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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
RELACIONAMENTO E FIDELIZAÇÃO
Por: Ricardo Mendes Vasco
Orientador
Prof. Ana Paula
Rio de Janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
RELACIONAMENTO E FIDELIZAÇÃO
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão em
Instituição Financeira.
Por: Ricardo Mendes Vasco
3
AGRADECIMENTOS
....aos meus pais pela educação e
família, a minha maravilhosa Martha
pelo estímulo e paciência e minha guru
Ana Paula pela colaboração e
orientação.......
4
DEDICATÓRIA
.....aqueles que colaboraram no meu
aprendizado e crescimento pessoal e
profissional quero dizer apenas uma
palavra sincera e relevante: OBRIGADO
5
RESUMO
Trata-se de uma exposição sobre o que é a segmentação de mercado e a
fidelização, quais são os seus objetivos e o que seria preciso para atingir este
resultado de forma consistente. Atualmente, observamos que os clientes estão
mais exigentes, querem rapidez no atendimento, menos tolerantes a erros e
falhas do Banco, mais informados quanto aos seus direitos, conhecedores das
características dos produtos e serviços e propensos a terem contas em várias
instituições (multibancarizados).Logo, para alcançar a fidelização esperada
pela organização e manter a satisfação do cliente, independente de sua
rentabilidade, há uma série de requisitos necessários para atender esta
demanda, onde destaco que o relacionamento estreito entre os seres humanos
através de atenção, conhecimento mútuo e sua disponibilidade, perfazem com
que os negócios concretizados ocorram com bases mais sólidas (confiança e
segurança) gerando, então, um relacionamento efetivo de resultados para
ambos os lados.
Palavras−−−−chaves:Clientes, atendimento, satisfação.
6
METODOLOGIA
Foi baseado na minha própria experiência de gerente de relacionamento
do Banco do Brasil, meu contato com colegas e de outras instituições
financeiras, leituras de jornais de circulação (Valor Econômico e O Globo),
sites da internet, pesquisa bibliográfica e relatos de profissionais da área.
A busca por maior participação de mercado e possibilidade de
crescimento das organizações embute um cumprimento de metas a todo custo
pelas agências. A segmentação de clientes, a capacitação técnica e os canais
de atendimento, cada vez mais ampliados, não são os suficientes para cumprir
os objetivos de rentabilidade e fidelização.
Existe a necessidade de um conhecimento e envolvimento entre o
correntista ou proponente e a equipe de atendimento, isto, demanda tempo e
disponibilidade humana, conforme observamos os relatos enviados.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Conhecendo o cliente 09
CAPÍTULO II - A segmentação comportamental 17
CAPÍTULO III – A fidelização e o retorno do relacionamento 25
CONCLUSÃO 33
ANEXOS 34
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 42
FOLHA DE AVALIAÇÃO 43
8
INTRODUÇÃO
As pessoas gostam de serem tratadas com exclusividade. Em alguns
casos essa necessidade de tratamento é mais importante que os negócios ou
problemas que procuram resolver. Assim, o cliente supõe que o banco e o
funcionário que a representa devam atendê-lo de forma especial. O correntista
sempre se acha mais importante que o outro, e espera que a instituição
financeira reconheça a importância de sua pessoa e de sua solicitação.
Quem presta o atendimento deve ter conhecimentos técnicos do
produto/serviço que vende, pois está intimamente ligado aos negócios que
uma organização pode ou não realizar, estabelecendo, portanto, uma relação
de dependência entre o colaborador e a empresa através da comunicação
interna e a capacitação.
A disponibilidade e a cortesia dizem respeito à maneira como o
funcionário se dirige àquele que deseja assistência, orientando-o e
conquistando sua simpatia. Este, sim, é um trabalho que depende unicamente
dele.Exatamente por isso, a preparação dos atendentes para o tratamento ao
cliente faz parte da preocupação dos gestores do negócio com o atendimento.
O atendimento diferenciado e competitivo engloba o tratamento único
que o gerente e sua equipe dispensam a cada proponente ou contratante. De
modo amigável e procurando transmitir-lhe o maior número possível de
informações corretas, vai conquistando e fidelizando-o através da aquisição de
valor percebida por ele.
Com o conhecimento e a estratégia, é capaz de identificar a
potencialidade e a propensão de cada um, satisfazer suas necessidades, gerar
negócios, rentabilizar e reter o foco principal da sobrevivência de sua empresa,
o cliente.
9
CAPÍTULO I
CONHECENDO O CLIENTE
O PÚBLICO INTERNO E EXTERNO
Como já dizia Mário Persona:
"No atendimento ao cliente, a primeira impressão é a que fica".
A segunda, a que vai embora.
(palestrante, escritor, professor e estrategista de comunicação e marketing)
1.1 – Novo cenário e seus números
O cenário atual traz cada vez mais desafios, estamos na época do
declínio do poder da marca, da diminuição das diferenças tecnológicas entre
os produtos e, principalmente, da grande concorrência onde os clientes estão
mais informados, sofisticados e exigentes. Neste contexto, o serviço de
atendimento ao cliente deixou de ser opção ou uma variação empresarial para
ser o principal diferencial competitivo. Atender tornou-se uma função de toda a
organização e não apenas dos representantes comerciais ou do marketing.
As empresas tiveram que se concentrar no cliente, criando
primeiramente uma estrutura interna que ligue os seus funcionários, em todos
os níveis, direta ou indiretamente aos clientes. Além disso, as organizações
tiveram que prestar maior atenção ao seu público interno, mantendo com eles
uma comunicação mais eficaz, "onde as informações, tanto passadas pela
empresa aos funcionários ou pelos funcionários a empresa, tornaram-se de
grande valor para a prestação de um bom atendimento". Conforme
LAPASTINA (2002):
[...] "nenhuma empresa pode trabalhar bem com seu cliente se antes não conhecer bem a si própria. Ou traduzindo: para poder ser uma empresa voltada para o mercado, o foco precisa ser, antes de mais nada, interno”.
10
LAPASTINA, Sérgio. A empresa voltada para o cliente focada nela mesma http://www.aberje.com.br, 24/05/2002.
O panorama econômico no Brasil, nos últimos dez anos, promoveu a
fusão e a incorporação de financeiras e bancos com a idéia de crescimento em
escala no mercado de massa, fortalecendo conglomerados e modificando e
aumentando ainda mais o perfil de clientes e não clientes para as instituições
financeiras. Percebemos também a chamada inclusão bancária, ou seja, a
entrada das classes D e E da pirâmide social, como citado na cartilha de
setembro de 2007 da FEBRABAN:
Rede de Atendimento
Os tradicionais canais dos bancos representados por suas agências e
pelos postos de atendimento instalado em empresas ou entidades públicas
permanecem praticamente estáveis nestes últimos oito anos.
O que vem possibilitando a expansão de suas rede de atendimento
são os caixas eletrônicos instalados em locais de grande circulação de público
e o bem sucedido canal representado pelos Correspondentes não Bancários
que apresentaram, em 2007, um expressivo crescimento de 15,5%.
Hoje, os Correspondentes não Bancários representam mais de 80%
do total de dependências físicas disponibilizadas pelos bancos.
Fonte: Banco Central do Brasil / Desig
Período 2000 a 2007, sendo a variação 2007/2006
N° de agências de: 16.396 para 18.308 1,3%
Postos tradicionais: 9.495 para 10.427 2,0%
Postos eletrônicos: 14.453 para 34.790 6,1%
11
Correspondentes não bancários:
13.731 para 84.332 15,5%
Total de dependências: 54.075 para 147.857 10,3%
(http://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes%20de%20melhoria
%20no%20Atendimento).
Número de contas, cartões de débito e clientes com internet banking
Em 2007, houve crescimento de 9,3% no número de contas correntes
que totalizaram 112,1 milhões. Desse montante, 69% são contas ativas, ou
seja, tiveram alguma movimentação no período de seis meses. O número de
contas de poupança somou 82,1 milhões, que representou uma expansão de
6,9%.
Significativa contribuição ao processo de bancarização deu-se através
das contas correntes simplificadas, destinadas à população de baixa renda e
que exigem documentação mínima, destinando-se às movimentações
financeiras de até R$ 1.000,00.
Em 2007, verificou-se um crescimento de 12,2% na quantidade destas
contas, que totalizaram 7,6 milhões. Se considerarmos que ao final de 2007, a
população de usuários ativos da Internet com mais de 16 anos era de 40
milhões (IBOPE / NetRatins), o número de clientes Pessoas Físicas de Internet
Banking, que superou a cifra de 25 milhões de usuários, representa cerca de
dois terços dos internautas e um número ainda mais expressivo se
considerarmos que parte da população jovem ainda não possue conta
bancária.(http://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes%20de%20melhori
a%20no%20Atendimento).
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes%20de%20melhoria%20no%20Atendimentohttp://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes%20de%20melhoria%20no%20Atendimento
12
Com a implementação da Lei n° 8.078, de 11.09.1990 que trata o CDC –
Código de Defesa do Consumidor – os correntistas e proponentes ficaram
mais atentos e passaram a reclamar mais sobre seus direitos e serviços
prestados. Demorou muito, mas em 2001 o Banco Central publicou no dia 30
de julho a Resolução 2878. O CDCB – Código de Defesa do Cliente Bancário
– é o documento que institui um código que descreve os deveres das
instituições bancárias e os seus direitos enquanto cliente, criando um padrão
de atendimento para as instituições e agências bancárias brasileiras. Um dos
pontos chave do código (acessibilidade) dita a forma com que deverão ser
atendidos os portadores de necessidades especiais, que foi aprimorado pela
Resolução 2891 do mesmo ano.
Diante disso, entre o período de novembro de 2005 a dezembro de
2008, foi verificado no site do BACEN que o número de reclamações
procedentes em referência a RESOLUÇÃO CMN 2.878/012878 vem
aumentando, destacando-se o atendimento como o mais relevante e
constante entre os três primeiros lugares em todos os meses.
Com exceção dos meses de maio, junho e julho de 2007 devido a
problemas operacionais, não foram registradas as denúncias encerradas
naqueles meses.
1.2 – Comunicação interna e externa
A importância da comunicação interna centrada na informação torna-se
fundamental, pois permitirá o funcionário assumir responsabilidades se ele estiver
bem informado e desempenhar suas atividades valorizando sua instituição. A
empresa que acredita em seus funcionários e mantém com eles um canal aberto
de comunicação, tende a ter uma maior aceitação de seu público interno, o qual
trabalha mais satisfeito obtendo sempre melhores resultados. Com esse processo,
o colaborador adquire maior confiança na empresa mantendo com ela um fluxo
13
maior de informações, que serão preciosas para um melhor atendimento ao
público externo. Segundo LUZ (2002):
"As empresas esquecem que a satisfação dos seus clientes externos passa antes pela satisfação dos clientes internos. Poucas são as que têm interesse em ouvir os seus clientes internos, em conhecer suas expectativas profissionais e pessoais, suas reclamações com relação ao salário; ao trabalho que realizam; à integração entre os diferentes setores da empresa; à supervisão que recebem de seus superiores imediatos e mediatos; à comunicação existente na empresa; à sua estabilidade; às suas possibilidades de progresso profissional; à disciplina; aos benefícios; às suas condições de segurança e higiene; ao processo decisório etc. Além de ouvir os seus funcionários sobre o que pensam em relação a essas variáveis internas, as empresas deveriam também conhecer a realidade familiar, social e econômica, em que os mesmos vivem. Só assim poderão encontrar outros fatores do clima organizacional que justificam a qualidade dos atendimentos".(LUZ, Ricardo Silveira. A qualidade do atendimento e o clima organizacional. www.gestaoerh.com.br/visitante/artigos/gead_011.php, 06/05/2001.
Quando a organização começa a perceber que seu diferencial são as
pessoas, passa a haver preocupação com o desenvolvimento e o
fortalecimento das relações entre elas. A partir do momento que o crescimento
organizacional está atrelado à satisfação dos funcionários no ambiente de
trabalho, a criação de meios de comunicação começa a ser pensada de melhor
forma. Sintonizar os funcionários, divulgando informações de caráter
corporativo, visando reforçar as estratégias de negócio são os objetivos das
empresas modernas. Por isso que Sanches (2002) ressalta que:
"Os veículos de comunicação interna vêm ocupando espaço cada vez maior como um meio de manter o funcionário informado sobre tudo que acontece na organização. De notas sociais a questões econômicas,
14
passando pelas campanhas de saúde e de educação básica, o objetivo maior das políticas de comunicação interna é despertar nos colaboradores o interesse pelos negócios da empresa e mantê-los informados sobre todos os passos e o caminho seguido pela organização nesta fase de globalização. Geralmente trabalhando em conjunto com a área de RH, que atua como parte importante no processo de comunicação interna por estar em contato direto com os colaboradores da organização, o departamento de Comunicação Interna tem ocupado lugar de destaque nas empresas". SANCHES, Cristina. Esforço para manter o funcionário informado e envolvido com a empresa. http://www.gestaoerh.com.br/visitante/artigo/cmmk_002.php, 06-05-2001.
Quanto a comunicação com o cliente externo, destaco os recortes de
artigos publicados na internet em setembro de 2008 e abril de 2002 onde
confirmam a necessidade de ajuste por parte das empresas face as exigências
dos consumidores, vide anexos 1 e 3.
1.3 – Relação de expectativas
Cada vez mais, as instituições financeiras tomam consciência de que a
relação colaboradores e clientes são de suma importância para o sucesso ou
insucesso neste mercado de economia aberta e acirrada. Uma outra
constatação evidenciada é que tão somente a qualidade dos produtos, as
instalações modernas e padronizadas, mídia em propaganda, sistemas de
interatividade, a apresentação impecável dos colaboradores, a marca ou até
mesmo a criação de um departamento/ambiente especializado em
atendimento/vendas não serão suficientes ou necessários para o
encantamento de clientes, se o relacionamento humano, diferencial maior da
empresa na modernidade, não estiver funcionando em toda sua capacidade,
conforme apresentado no anexo 2.
15
Ter o produto disponível na prateleira, a marca ou o status desejados
são valores obrigatórios, pois apenas atendem as expectativas básicas. Assim,
outros fatores assumem grande importância nessa disputa, tais como:
flexibilidade, consistência, confiabilidade, pontualidade e presteza nas
entregas; facilidade de fazer negócio e permitir contatos; suporte pós-venda;
respostas rápidas e consistentes as demandas e reclamações. Oferecer um
serviço diferenciador ao cliente significa exceder as suas expectativas básicas.
Embora reconheçam a necessidade de princípios de legalidade,
transparência, marketing, sustentabilidade e o contato pessoal, as
organizações ainda permeiam seus negócios pelas tendências abaixo
relacionadas, por motivos estratégicos e econômicos:
1 - Foco no cliente: a instituição deverá aumentar essa estratégia por
meio do estreitamento do relacionamento; o cliente passará a obter as
informações de que necessita de forma rápida, simples e barata;
2 - Canais múltiplos: o cliente terá acesso ao banco e aos serviços por
diversos meios (que se complementarão e não concorrerão entre si como
telefone, computador, cartões inteligentes, Internet e outras tecnologias;
3 - Cesta de produtos: o cliente disporá de uma gama de produtos e
serviços personalizados;
4 - Sistema de informação sofisticado: o banco deverá criar facilidades
para o cliente [de forma a controlar] os riscos de cada operação e/ou transação
bancária efetuada à distância, sem a necessidade de presença física no
banco;
5 - Agências virtuais: deverá haver mudança radical nas agências
tradicionais de rua, que serão menores e totalmente informatizadas.
Os bancos estão sendo ameaçados pelas forças do mercado, pelo
surgimento de novas tecnologias e por problemas organizacionais; também
16
sofrem pressão para reduzirem os custos, além de se depararem com
concorrentes fora do segmento bancário.
Os grandes bancos de varejo chegam a deter 6, 20, 30 milhões ou
mais de clientes. Apesar de todo cliente querer ser tratado como o único, é
impossível dispensar atendimento personalizado a todos os clientes sem se
comprometer os custos e o tempo de atendimento.
Há, portanto, a necessidade de agrupar os clientes utilizando-se da
teoria de segmentação. Os bancos estão utilizando a teoria para se aproximar
e também proteger a base de clientes do assédio da concorrência.
17
CAPÍTULO II
A SEGMENTAÇÃO COMPORTAMENTAL
SEGMENTOS E SEUS MERCADOS
A segmentação é o processo de identificação de grupos de
consumidores com suficientes características em comum, de modo a tornar
possível o projeto e a oferta de um produto ou serviço que atenda às
necessidades específicas de cada grupo.
2.1 – Segmentos e sua base
Segundo KOTLER (2000), segmentação de mercado é um esforço
para aumentar a precisão do marketing da empresa. O ponto de partida de
qualquer discussão sobre segmentação é o “marketing de massa”. No
marketing de massa, o vendedor se dedica à produção, distribuição e
promoção em massa de um produto para todos os compradores.
O argumento de marketing de massa é que ele cria um maior mercado
potencial, o que gera custos mais baixos, que por sua vez levam a preços mais
baixos ou a margens mais altas. No entanto, muitas pessoas ressaltam que
esta havendo uma fragmentação crescente no mercado, o que torna o
marketing de massa mais difícil. De acordo com REGIS MCKENNA (1999). Já
WENDELL SMITH ( ), vê a segmentação como condição indispensável para
o crescimento da empresa.
Afirma ainda que a segmentação é baseada em desdobramentos do
lado da oferta de mercado e representa um ajuste mais racional e preciso de
produto, e do esforço mercadológico às exigências do consumidor. O
fundamento da segmentação de mercado baseia-se na idéia de que um
produto comum não pode satisfazer necessidades e desejos de todos os
consumidores.
18
O motivo é simples: os consumidores são muitos, têm hábitos de
compra variados, gostos diferenciados e variam em suas necessidades,
desejos e preferências.
Assim sendo, não se pode tratar todos da mesma forma, bem como
não se pode tratar todos de forma diferente. O que se pode fazer é tentar
reunir grupos de pessoas com características, preferências e gostos
semelhantes, e tratá-los como se fossem iguais. Como se percebe, o centro de
toda a discussão é que existem diferenças entre os consumidores, diferenças
essas que devem ser consideradas no processo decisório da empresa. Daí a
importância da segmentação de mercado como instrumento estratégico.
2.2 – Tipos de segmentação
Os mercados consistem em compradores e os compradores diferem uns
dos outros de uma ou mais maneiras. Eles podem deferir em seus desejos,
recursos, localidades, atitudes e práticas de compra. Por meio da
segmentação, as empresas dividem mercados grandes e heterogêneos em
segmentos menores, que podem ser atingidos de maneira mais eficiente e
efetiva com produtos e serviços que atendam as suas necessidades
singulares.
A proliferação de meios de propaganda (mídia) e canais de distribuição está
tornando difícil a pratica do marketing de “tamanho único”. Alguns afirmam que
o marketing de massa está com os dias contados. Não é surpresa que muitas
empresas estejam se voltando para o micromarketing em um dos quatro níveis:
segmento, nicho, local e individual. Afirma KOTLER (2000). Assim, podemos
descrever:
• Marketing de Segmento: Segundo KOTLER (2000), um segmento
de mercado consiste em um grande grupo que é identificado a partir de suas
19
preferências, poder de compra, localização geográfica, atitudes de compra e
hábitos de compras similares. Comparado ao marketing de massa, o marketing
de segmento oferece vários benéficos a mais. A empresa pode criar um
produto ou serviço mais adequado e oferecê-lo a um preço apropriado ao
público alvo. A escolha de canais de distribuição e de comunicação torna-se
mais fácil. A empresa também enfrenta menos concorrentes em um segmento
específico.
• Marketing de nicho: O marketing de nicho é muito semelhante ao
marketing segmentado, com a única diferença de que os segmentos são
menores, um nicho é um segmento pequeno e distinto, que pode ser atendido
com exclusividade. De acordo com KOTLER (2000), um nicho é um grupo
definido mais estritamente, um mercado pequeno cujas necessidades não
estão sendo totalmente satisfeitas. Em geral, os profissionais de marketing
identificam os nichos subdividindo um segmento ou definindo um grupo que
procura por um mix de benefícios distintos.
• Marketing local: ARMSTRONG e KOTLER (2004) afirmam que o
marketing local implica desenvolver marcas e promoções sob medida para
atender as necessidades e os desejos de grupos e clientes locais como,
cidade, bairros e até mesmo lojas específicas. Esses fatores locais fazem com
que o departamento de marketing das empresas veja a propaganda em nível
nacional como perda de tempo, porque não atende as exigências locais. De
qualquer maneira, as empresas se deparam cada vez mais com o mercado
desfragmentado, com as novas tecnologias de suporte desenvolvidas, as
vantagens do marketing local muitas vezes superam as desvantagens. O
marketing local, ajuda a empresa a trabalhar de maneira mais eficiente diante
das diferenças locais e regionais das comunidades no que diz respeito a estilo
de vida e a características demográficas. Ele também atende as necessidades
dos principais clientes de uma empresa: os varejistas, que preferem produtos
que tenham mais haver com a região em que atuam.
20
• Marketing individual: Os autores ARMSTRONG e KOTLER (2004)
afirmam que o extremo do micromarketing nos leva ao marketing individual que
consiste no desenvolvimento de produtos e programas de marketing sob
medida para atender às necessidades e às preferências dos clientes em base
individual. É também chamado de marketing um-pra-um, marketing
customizado e marketing de segmento de um. O extenso uso do marketing de
massa fez com que praticamente esquecêssemos que durante séculos os
consumidores foram atendidos em uma base individual. Hoje, novas
tecnologias estão permitindo que muitas empresas voltem para o marketing
customizado. Computadores poderosos, bancos de dados detalhados,
produção robotizada, fabricação flexível, e meios de comunicação interativos e
imediatos, como email, o fax e a internet; tudo isso tem se combinado para
promover a “customização em massa”. A customização em massa é o
processo por meio do qual as empresas interagem em uma base um pra um
como massas de clientes para desenvolver produtos e serviços sob medida,
afim de atender as suas necessidades especificas.
2.3 – Bases
Alguns pesquisadores tentam formar segmentos observando as
características dos consumidores: geográficas, demográficas e psicográficas.
Depois, examinam se esses segmentos de clientes possuem diferentes
necessidades ou respostas em relação ao produto.
• Segmentação Geográfica: ARMSTRONG e KOTLER (2004)
dizem que a segmentação geográfica implica em dividir o mercado em
diferentes unidades geográficas, como: paises, regiões, estados, cidades ou
bairros. A empresa pode decidir atuar em uma, em algumas ou em todas as
áreas, prestando atenção nas diferenças geográficas relacionadas às
necessidades e aos desejos. Hoje em dia, muitas empresas estão
21
regionalizando seus produtos, campanhas publicitárias, promoções e esforços
de vendas para atender às necessidades de cada região, cidade ou mesmo
bairro.
• Segmentação Demográfica: Na segmentação demográfica, o
mercado é subdividido idade, sexo, o tamanho da família, a renda, a profissão,
a instrução, o ciclo de vida da família, a religião, a nacionalidade ou a classe
social. Mesmo quando os segmentos de mercado são definidos utilizando-se
em primeiro lugar outras bases, como busca de benefícios e comportamento,
suas características demográficas devem ser conhecidas em geral para se
avaliar o tamanho do mercado alvo e para atingi-lo de maneira eficiente.
Assegura AMSTRONG e KOTLER (2004). Os autores afirmam também que,
os desejos e as habilidades dos consumidores mudam com a idade. Mas a
idade tornou-se um previsor fraco do tempo dos eventos da vida, assim como
é o de saúde, o status no trabalho, status na família e até mesmo de
interesses, preocupações e necessidades pessoais. Existem várias imagens
de pessoas com a mesma idade: há de 70 anos na cadeira de balanço e a de
70 anos na quadra de tênis. Assim como, existem as de 35 anos enviando as
crianças para a faculdade e a de 35 anos procurando uma baba para seus
recém-nascidos, com avós na faixa de 35 a 75 anos.A segmentação por sexo
tem sido bastante aplicada a roupas, cosméticos e revistas. Ocasionalmente,
outros profissionais de marketing identificam alguma oportunidade para a
segmentação por sexo. A segmentação por renda é uma prática bastante
utilizada em varias categorias de produtos e serviços, como automóveis,
barcos, roupas, cosméticos e viagens, Contudo, a renda nem sempre prevê o
melhor cliente para o produto.Muitos pesquisadores estão se voltando para
segmentação por gerações.
Cada geração é profundamente influenciada pela época em quem foi
criada, pela musica, filmes, política e eventos daquele período.A classe social
exerce uma forte influencia quanto á preferência por carros, roupas, mobília,
atividades de lazer, hábitos de leitura e compras de varejo. Muitas empresas
oferecem produtos, e serviços para classes sociais especificas.
22
• Segmentação Psicográfica: Segundo KOTLER (2000) na
segmentação psicográfica, os compradores são divididos em diferentes
grupos, com base em seu estilo de vida, sua personalidade e seus valores.
Pessoas do mesmo grupo demográfico podem ter perfis psicográficos
diferentes. As pessoas possuem mais estilos de vida do que sugerem as sete
classes sociais. Os bens consumidos expressão estilo de vida que elas
possuem. As empresas de cosméticos, de bebidas alcoólicas e de móveis
estão sempre procurando oportunidades na segmentação por estilo de vida,
embora esse tipo de segmentação nem sempre funcione.Os profissionais de
marketing têm usado variáveis de personalidade para os mercados
segmentados. Eles dotam seus produtos com personalidade de marca, que
correspondem às personalidades dos consumidores.Alguns segmentos de
mercado são baseados em valores centrais, crenças que determinam atitudes
e comportamento de consumo. Valores centrais são mais profundos do que
comportamentos e atitudes e determinam, em nível básico, as escolhas e os
desejos das pessoas ao longo prazo.
• Segmentação Comportamental: AMSTRONG e KOTLER (2004)
explicam que a segmentação comportamental divide os compradores em
grupos com base no conhecimento em relação a determinado produto, nas
atitudes direcionadas a ele, no uso que se faz desse produto e nas respostas.
Os compradores podem ser identificados de acordo com a ocasião em
que sentem uma necessidade, adquirem um produto ou o utilizam. A
segmentação por ocasião pode ajudar empresas a expandir o uso de seu
produto, por exemplo, suco de laranja é geralmente consumido no café da
manhã. Uma empresa de suco de laranja pode tentar promover seu consumo
em outras ocasiões, no almoço, no jantar, no lanche da tarde.Os compradores
também podem ser classificados de acordo com os benefícios que procuram.
Cada grupo que procura por um benefício tem características
demográficas, comportamentais e psicográficas especificas.Os mercados
podem ser segmentados em não-usuários, ex-usuários, usuários potenciais,
23
usuários iniciantes e usuários regulares de um produto. A posição de uma
empresa no mercado também influencia seu foco.
As lideres de participação de mercado enfocam os clientes potenciais,
enquanto as empresas pequenas tentam atrair os clientes das lideres de
mercado.Os consumidores têm graus de fidelidade variados em relação as
marcas especificas, lojas e outras organizações. Os compradores podem ser
divididos em quatro grupos, de acordo com o status de fidelidade a marca.
Fiéis Convictos: consumidores que compram sempre a mesma marca.
Fiéis Divididos: consumidores que são fiéis a duas ou três marcas.
Fiéis Inconstantes: consumidores que mudam constantemente de uma
marca pra outra.
Infiéis: consumidores que não são fiéis a nenhuma marca.
Cada mercado é composto de diferentes quantidades desses quatro
tipos de clientes. Um mercado fiel a marca é formado por uma alta
porcentagem de compradores convictos.O que parece ser fidelidade a marca
pode ser, na verdade, hábito, indiferença, preço baixo, alto custo de mudança
ou indisponibilidade de outras marcas.
Portanto, uma empresa deve interpretar com cuidado o que esta por
trás dos modelos de compras observados.Um mercado é formado por pessoas
de diferentes níveis pela compra de um produto. Alguns desconhecem o
produto, outros o conhecem ou estão informados a respeito, alguns estão
interessados, alguns desejam o produto e outros pretendem comprá-lo. Os
números relativos a cada um desses grupos fazem uma grande diferença na
hora de planejar o programa de marketing.Cinco grupos de atitudes podem ser
encontrados em um mercado: entusiasta, positivo, indiferente, negativo e
hostil.
24
CAPÍTULO III
A FIDELIZAÇÃO E O RETORNO DO RELACIONAMENTO
MODELOS DE RELACIONAMENTO
A atual conjuntura brasileira aliada às mudanças que estão ocorrendo
no comportamento do consumidor ou cliente, quanto aos seus desejos,
necessidades e expectativas, exige uma nova abordagem para o Marketing,
dito por Bretzke (2004). Continuando, ela cita que: Marketing de
Relacionamento constitui-se na filosofia empresarial com base na aceitação da
orientação para o cliente e para o lucro por parte de toda a empresa e no
reconhecimento de que se deve buscar novas formas de comunicação para
estabelecer um relacionamento profundo e duradouro com os clientes, clientes
potenciais (prospects), e todos os agentes da infra-estrutura. Tem-se por
redução de custo ou diferenciando os serviços.
Recentemente, passou-se a utilizar a ferramenta tática denominada
Database Marketing, a qual permite sustentar a vantagem competitiva pelo
profundo conhecimento dos clientes atuais e dos "prospects", além de
sistematizar uma série de atividades de comunicação dirigida, como o uso do
telemarketing e mala direta na consecução dos objetivos de Marketing.
3.1 – Envolvendo o cliente
Dentro do contexto do Marketing de Relacionamento, os Programas de
Fidelização, seja qual for a sua amplitude, são considerados de extrema
importância na construção de relacionamentos estáveis e duradouros.
McKenna` , autor do livro Relationship Marketing, coloca todo o
sucesso dos anos 90 na construção de relacionamento com toda a infra-
estrutura, mas principalmente com os clientes.
Continuando, McKenna (1999) afirma que o Marketing moderno é uma
batalha para obter a fidelidade dos clientes.
25
A fidelização do consumidor é um dos determinantes mais importantes
para o sucesso do Marketing Direto. Esse tipo de programa tem influência
direta na análise de valor a longo prazo para a aquisição de cada novo cliente.
Para ele, compras repetidas, baseadas em desconto e oferta, não representam
o conceito de fidelização.
A decisão de repetir a compra pode estar baseada em fatores objetivos
e subjetivos. A fidelização pode resultar de características intrínsecas e
extrínsecas dos produtos ou de valores. Nos dois casos a fidelidade se
relaciona com a satisfação com o produto ou seus atributos - essa satisfação
pode ser real ou apenas uma percepção.
Estimular a repetição da compra por meio de um círculo vicioso de
desconto e promoções faz com que os consumidores comprem o produto ou
serviço por razões periféricas às qualidades deles.
Para construir a fidelização é essencial entender as necessidades,
desejos e valores, pois constantemente a comunicação deve reforçar a
percepção sobre o produto ou serviço, com a mensagem certa, na hora certa.
Fidelização nasce do Marketing de Relacionamento, vendas repetidas
do esforço de vendas.
Para Bob Stone (2004), o coração de um programa de fidelização é a
persuasão customizada ("Customized persuasion"), que parte da premissa que
nem todos os clientes são iguais - aproximadamente 80% de todas as compras
repetidas de produtos e serviços vêm de 20% da base de clientes.
Os programas de fidelização realizam esforços de Marketing
específicos por segmentos de mercado ou público-alvo para esses 20% dos
clientes mais rentáveis do seu database.
O diálogo sistemático com os clientes facilita à empresa obter dados
relevantes para a formação do Database de Clientes que, agregados aos
dados de compra, permitem desenvolver Estratégias de Marketing
26
customizadas e programas para indivíduos ou pequenos grupos de clientes,
criando uma forte afinidade com a empresa.
Existem algumas regras básicas para a fidelização de clientes e que
consistem em:
1. Desenvolver um ciclo de comunicação com o cliente.
Isto significa que se deve ter uma estratégia de comunicação, onde as
ações para os clientes sejam planejadas desde o contato inicial e se finalizem
buscando obter uma resposta do cliente, dentro de um período pré-
estabelecido. Esse período depende do produto, do tipo de cliente e dos
objetivos da empresa.
2. Fazer coisas juntos.
Este é o melhor meio de interação entre empresa e cliente, mas de
difícil implementação. São poucas as atividades que a empresa pode realizar
com seus clientes. Um dos melhores exemplos se encontra no mercado
"business-to-business" quando empresa e cliente desenvolvem pesquisa em
conjunto.
3. Ouvir cuidadosamente.
Esse aspecto está ligado ao serviço de "Customer Service"
(atendimento ao cliente), que ao registrar as reclamações e sugestões pode
ser pró-ativo na solução de problemas.
Outra maneira de ouvir cuidadosamente consiste em empregar as
técnicas de pesquisa como "Focus Group" para buscar conhecer as
necessidades, percepções e desejos dos clientes. Ouvir os fornecedores
também é bastante produtivo e cria relacionamentos estáveis.
4. Pesquisar respeitosamente.
27
A base do aperfeiçoamento de um Database Marketing está em
desenvolver pesquisas sistemáticas junto à base de clientes. Mas deve ser
feita de tal forma que não irrite o cliente e sempre que ele se dispuser a
cooperar deve-se recompensá-lo emocionalmente ou com algum tipo de
benefício, como, por exemplo, um pequeno brinde.
5. Descobrir a força da propaganda de resposta direta.
A propaganda de resposta direta permite que o cliente se comunique
em busca de mais informações ou declare sua opinião sobre a empresa, a
própria propaganda ou empreenda a ação incitada. Como o próprio nome
indica o cliente pode se comunicar com a empresa iniciando o relacionamento.
6. Transformar compradores em adeptos.
Segundo os modelos de decisão, um cliente torna-se um adepto do
produto após a segunda compra.
O processo de adoção é muito importante porque irá auxiliar no
planejamento do ciclo de comunicação. Isso quer dizer que o ideal é que o
ciclo de comunicação transforme o cliente em adepto e portanto considere o
tempo de recompra para calcular o período de sua duração.
As regras acima são auto-explicativas, mas, apesar de óbvias, exigem
por parte da empresa o reconhecimento da validade delas e o compromisso
para a sua efetiva implementação fornecendo os recursos para que se
cumpram.
3.2 – Modelos de Relacionamento
A partir dos pontos apresentados acima, podem ser desenvolvidos os
programas de fidelização de acordo com os modelos de relacionamento, que
são:
28
1. O Modelo de Recompensas
Este modelo procura recompensar o relacionamento do cliente e a
repetição da compra por meio de prêmios, bônus, incentivos.
Exemplos típicos deste modelo é o programa de "Frequent Flyer",
realizado pelas companhias aéreas; "Comprador Freqüente", desenvolvido
pelas lojas de departamento e o "Frequent Travelers Program", realizado pelas
cadeias de hotéis nos Estados Unidos.
2. O Modelo Educacional
Neste modelo o ciclo de comunicação é mantido com um programa de
comunicação interativo que coloca à disposição do cliente um conjunto de
materiais informativos. Eles podem ser enviados periodicamente aos clientes
ou mediante solicitação.
A principal característica deste programa consiste em "educar" o
cliente para o uso ou consumo do produto.
3. O Modelo Contratual
O modelo contratual é um clube de clientes, no qual ele paga uma taxa
para se tornar membro e usufruir de uma série exclusiva de benefícios.
4. O Modelo de Afinidade
O modelo de afinidade é um clube de clientes que agrupa pessoas
segundo algum tipo de interesse. Normalmente o elemento básico é uma
publicação, como uma revista ou tablóide.
A essência de um clube de afinidades é a extrema pertinência gerada
pelo interesse ou afinidade, trazendo um alto nível de resposta.
29
5. O Modelo do Serviço de Valor Agregado (ou adicional)
Neste tipo de modelo o cliente é reconhecido por algum serviço que é
agregado à compra do produto, ou o uso do serviço.
Redes de hotelaria e locadoras de carro utilizam este modelo,
prestando o serviço de transporte do aeroporto para o hotel ou até o centro de
locação, mediante a cobrança de uma taxa ínfima de seus clientes.
6. O Modelo de Aliança
Este modelo é utilizado por empresas não concorrentes que fazem
uma aliança para prestar um serviço aos seus clientes comuns. Um exemplo
típico são as companhias aéreas, que fazem a reserva de carros com as
locadoras de veículos.
Cada um desses modelos busca formas diferenciadas de criar e
manter um relacionamento duradouro e estável com o cliente, usando um
conceito específico de reconhecimento. Cada empresa deve escolher o
modelo que mais se adapte aos desejos e expectativas de seus clientes.
3.3 −−−− A retenção que gera a rentabilidade
É comum o questionamento quanto aos benefícios do Marketing de
Relacionamento para a empresa. Entre eles, destaca-se os seguintes
resultados positivos: (1) maior qualidade de produtos e serviços; (2) maior
satisfação do cliente; (3) lealdade do cliente e (4) maior lucratividade.
A maior qualidade de produtos e serviços é alcançada através do
conhecimento do valor demandado pelo cliente. A oferta de valor adequado
30
leva à maior satisfação e maior probabilidade para a manutenção de um
relacionamento de longo prazo. A lealdade, por sua vez, leva à maior
lucratividade.
Berry (1995) diz que o impacto da lealdade sobre a lucratividade deve-
se não somente à geração de maior receita por mais tempo, mas acontece
também porque a retenção de clientes custa menos do que conquistar novos
clientes. O autor relata uma pesquisa realizada por Reichheld e Sasser (1991),
na qual os resultados mostram que a redução da perda de clientes em 10%
dobrou a média de duração do relacionamento do cliente com a empresa de 5
para 10 anos e mais que dobrou o valor presente de lucros cumulativos de
$135 para $300. Se a taxa de perda de clientes declinasse para 15%, a
duração do relacionamento dobraria novamente e os lucros aumentariam em
75% - de $300 para $525.
Fidelizar e reter clientes é um objetivo difícil de ser alcançado em
qualquer segmento, principalmente no varejo do mercado bancário que no
fundo é uma atividade distribuidora de produtos iguais aos produtos
distribuídos pela concorrência. A criação de valor é um enorme desafio para o
varejista.
A oferta cada vez maior de pontos-de-venda, aliada à pouca
diferenciação entre algumas redes e ao baixo envolvimento do consumidor
com o processo de compra em alguns tipos de compra, dificultam
consideravelmente a retenção dos clientes. Para reter seus clientes o banco
precisa conhecer o consumidor com um grau de profundidade que lhe permita
planejar estratégias eficientes no gerenciamento do seu ponto-de-venda e do
seu relacionamento com os clientes.
É importante que as instituições compreendam que a retenção de
clientes não pode ser reduzida a um programa de prêmios ou bonificação. O
elemento-chave é o conhecimento profundo da sua base de clientes:
comportamento, aspirações, experiência de compra e muitos outros fatores de
mercado. As informações que descrevem o perfil do cliente como sexo, classe
31
e idade são úteis, porém insuficientes. É preciso ir mais fundo e compreender
como e por que cada pessoa compra. Geralmente este conhecimento mais
profundo exige pesquisas específicas, tempo, retorno da base operacional e
seus resultados, além de técnicas apropriadas para captar a subjetividade
envolvida no processo de compra.
Assim as empresas poderão empreender esforços para oferecer a
seus clientes maior valor, ou seja, um conjunto de benefícios desejados por um
custo total menor do que aquele cobrado pela concorrência. Reichheld, F. F.
lembra de forma bastante apropriada que: Não se pode construir uma base de
clientes altamente leal como um acessório. É preciso que a lealdade seja parte
integrante da estratégia de negócios básica da empresa. As líderes em
lealdade [...] são bem-sucedidas porque desenvolveram seus sistemas de
negócios inteiros em torno da lealdade do cliente; porque reconhecem que
uma empresa conquista a lealdade do cliente oferecendo-lhe consistentemente
valor superior.
32
CONCLUSÃO
Acredito que mesmo com toda: a evolução em TI, a pressão por
resultados econômicos (sempre) positivos para as instituições financeiras, a
procura de uma maior fatia no market share, a busca pela excelência na
prestação de serviços e produtos, a disponibilidade, a capacitação e o
treinamento constante de pessoal, os programas de relacionamento e o
atendimento segmentado nos espaços das agências bancárias, nada disto
será maior e de grande valor que o diferencial competitivo para a empresa,
ou seja, o melhor relacionamento entre o cliente interno e o externo.
É de extrema importância o funcionário entender que o seu
atendimento é relevante porque pode ser que ele seja responsável por
metas de vendas e atendimento, ou, por uma equipe e suas metas; por estar
querendo obter um certificado ou apenas porque o seu superior disse que se
trata de um assunto muito importante. Talvez seja ainda muito importante
porque seu emprego depende da sobrevivência da empresa e que o
atendimento ao cliente é um elemento vital para sobrevivência da
organização.
Além desses motivos, afirmo que existem alguns outros, para os quais
banco e colaborador devem considerar na prospecção, manutenção, e
fidelização:
Clientes satisfeitos provocam menos estresse e tomam menos tempo.
São poucos os que, tendo que lidar com um cliente insatisfeito, não conhecem
as pressões que tais situações causam, pois lidar com queixas e problemas
pode consumir muito tempo (escassez de recursos e disponibilidade).Inclusive,
são seres humanos que falam de sua satisfação a outras pessoas, o que
amplia a boa reputação – é natural querer proporcionar um atendimento
atencioso, prestativo e eficiente.
33
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Recorte de artigo do site:
http://www.tudocom.com.br/ci_tudocom/artigo/titulo/oportunidade-para-investir-
em-relacionamento
Anexo 2 >> Recorte de artigo do site: http://www.ipnews.com.br/voip/referencas/corporacoes/banco-do-brasil-aposta-na-interatividade-para-massificar-sua-oferta.html Anexo 3 >> Reportagem do site:
http://www.conjur.com.br/2002-abr-08/bb_oferecer_atendimento_pessoal_agencia
http://www.tudocom.com.br/ci_tudocom/artigo/titulo/oportunidade-para-investir-em-relacionamentohttp://www.tudocom.com.br/ci_tudocom/artigo/titulo/oportunidade-para-investir-em-relacionamentohttp://www.ipnews.com.br/voip/referencas/corporacoes/banco-do-brasil-aposta-na-interatividade-para-massificar-sua-oferta.htmlhttp://www.ipnews.com.br/voip/referencas/corporacoes/banco-do-brasil-aposta-na-interatividade-para-massificar-sua-oferta.htmlhttp://www.conjur.com.br/2002-abr-08/bb_oferecer_atendimento_pessoal_agencia
34
ANEXO 1
REPRODUZINDO O MATERIAL
Oportunidade para investir em relacionamento
Por Nelise Zymberg
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto no dia 31 de
julho com as novas regras para melhorar o atendimento nos Call Centers. As
regras visam acabar com a dor de cabeça dos consumidores que dependem
deste serviço para falar com as empresas.
O decreto será uma boa oportunidade para as empresas acordarem
frente ao mercado. Os produtos estão cada vez mais parecidos, quase não
existe diferenciação, e as empresas precisam entender que o atendimento com
excelência consegue criar valor e fidelizar o cliente e que este canal é
fundamental. Porque o cliente que reclama tem interesse no relacionamento,
portanto, quando ele chega ao ponto de pedir o cancelamento dos serviços ou
devolução do produto, mostra que nada foi feito por ele até o momento e a
chance de ouvi-lo foi desperdiçada.
As organizações investem fortunas em lançamentos de produtos, mas
falham quando não alocam verbas para as estratégias de retenção de clientes.
O CRM (Relacionamento com o Cliente) hoje é mais do que uma ferramenta é
uma filosofia de negócios. Um dos pilares da ferramenta é a integração dos
dados disponíveis, permitindo que a qualquer momento todos possam ter
acesso, identificando o cliente como único, independentemente do canal de
contato.
O principal fator gerado nesse sistema é o conhecimento do histórico
dos contatos anteriores realizados pelos clientes, oferecendo a possibilidade
de dar continuidade ao atendimento sem a necessidade de solicitar
35
informações já retidas anteriormente, somente assim será possível atender as
novas regras.
Estamos na era do relacionamento e flexibilidade é a palavra
fundamental. As empresas ainda caminham para a visão foco no produto,
deixando para trás o foco no cliente. O foco do cliente é destinado a saber o
que ele quer para, daí sim, a empresa tomar a sua decisão. Portanto, acredito
que estas novas regras só têm a contribuir, fazendo com que as empresas, de
um modo geral, invistam para melhorar seu atendimento.
A partir de agora mais treinamento e investimento serão necessários
para o setor. Como a maioria das empresas visa o lucro, isto sempre acabou
ficando em segundo plano. Quando falamos em atendimento via call center,
hoje precisamos menos de “robôs” e mais de atendentes bem preparados que
resolvam os problemas dos consumidores. Como eles seguem um script,
acabamos ficando presos a uma decisão que está na tela do computador,
gerando esse descontentamento maciço.
Em 120 dias as empresas terão que mudar para que o atendimento ao
consumidor seja mais ágil. Entre elas estão a proibição de que um consumidor
espere mais de 60 segundos quando a ligação tiver que ser transferida, a
exigência de que o menu eletrônico tenha como primeira opção a possibilidade
de falar diretamente com um atendente e que também haja no menu a opção
de cancelamento do serviço.
Por isso, ressalto: os investimentos em banco de dados integrados
deixam de ser necessidade e passam a ser prioridade. Não adianta investir em
campanhas publicitárias e não investir em serviços aos clientes. Estava
demorando a acontecer, devido à passividade dos nossos consumidores e à
implantação lenta das normas e leis. Agora as empresas terão que se adaptar
à nova condição: tecnologia, treinamento e mudança de cultura e atitude. Ou
perderão clientes para os mais competentes.
36
ANEXO 2
REPRODUZINDO O MATERIAL
Banco do Brasil aposta na interatividade para massificar sua oferta
Por Rodrigo Conceição Santos 28 de novembro de 2008
Instituição espera a aprovação oficial do padrão de middleware brasileiro, Ginga, para oferecer interatividade pela TV Digital. E também investe no IP como oportunidade para cativar clientes.
Nesta manhã de sexta-feira, 28/12, o BB demonstrou, em uma de suas agências, na capital paulista, as tecnologias que pretende adotar para melhorar o atendimento e o relacionamento com clientes. Segundo José Luis Prola Salinas, vice-presidente de tecnologia e logística do Banco, o uso destas ferramentas está alinhado à alta tendência evasão das agências bancárias, dado que 90% das transações são feitas fora das agências.
Entre as soluções demonstradas estão a interatividade pela TV Digital, que poderá ser disponibilizada tão logo o Ginga (middleware brasileiro) seja aprovado, já que o BB, segundo Salinas, selou parcerias com desenvolvedores para oferecer a tecnologia.
Pelo mesmo aparelho de televisão, ainda de acordo com o executivo, o cliente também poderá acessar à sua conta utilizando a rede de internet, a partir de serviços de IPTV oferecidos pelas operadoras de telecomunicações ou TV a Cabo.
Salinas também destaca o atendimento virtual por caixas eletrônicos. "Aliás, estamos migrando os nossos ATMs da tecnologia AS2 para a plataforma Linux até o fim de dezembro", complementa, ao dizer que os novos produtos serão suportados por uma rede IP multiserviços.
Para Glória Guimarães, diretora de tecnologia do Banco do Brasil, a rede multisserviço ajudará a instituição a oferecer uma "butique" de serviços bancários para cativar os clientes que preferem atendimentos personalizados. "Sem intenção, criamos barreiras de aproximação com o cliente nos anos 1990, caso das portas giratórias, e hoje identificamos que precisamos retomar esse tratamento com atendimento pessoal dentro e fora das agências", intervém José Francisco Alvarez Raya, gerente geral de infra-estrutura tecnológica do BB.
http://www.ipnews.com.br/voip/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=15277http://www.ipnews.com.br/voip/index2.php?option=com_content&task=view&id=15277&pop=1&page=0&Itemid=85http://www.ipnews.com.br/voip/index2.php?option=com_content&task=emailform&id=15277&itemid=85
37
ANEXO 3
REPORTAGEM
TJ-SC obriga Banco do Brasil a oferecer atendimento pessoal
Os bancos não devem ter atendimento totalmente eletrônico em suas agências. Eles são obrigados a oferecer aos clientes a opção de atendimento pessoal. O entendimento é da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que mandou o Banco do Brasil oferecer atendimento pessoal para os clientes em uma agência.
O banco havia instituído, em uma de suas agências em Balneário Camboriú, o serviço chamado BB Office Banking, com atendimento totalmente eletrônico. Um grupo de clientes considerou a medida abusiva e entrou na Justiça. Os clientes pediram para ter atendimento pessoal garantido. Conseguiram ganhar em primeira instância.
O BB recorreu ao TJ-SC com um Agravo de Instrumento mas não conseguiu reverter a decisão. Segundo o relator do agravo, desembargador César Abreu, não é lícito ao banco transformar em "alternativa de uso obrigatório" o auto-atendimento eletrônico, que sempre foi e continua sendo opcional.
"Qualquer medida da instituição financeira que cerceie essa facultatividade viola o artigo 15 da resolução 2.878/01 do Banco Central", afirmou. De acordo com o desembargador, admitir a possibilidade de impor ao consumidor - contra sua vontade - serviço não solicitado, implica evidentemente em afronta a legislação de defesa do consumidor.
Agravo de Instrumento 2001.008518-6
38
BIBLIOGRAFIA
1 − LAPASTINA, Sérgio. A empresa voltada para o cliente focada nela mesma
http://www.aberje.com.br, 24/05/2002.
2 − http://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes% 20de%20melhoria%
20no %20Atendimento). Cartilha 2007 – FEBRABAN
3 − http://www3.bcb.gov.br/ranking/ranking.do?method=doReclamacoes.
Ranking dos motivos de reclamações procedentes do site do BACEN
4 − LUZ, Ricardo Silveira. A qualidade do atendimento e o clima
organizacional. www.gestaoerh.com.br/visitante/artigos/gead_011.php,
06/05/2001.
5 − SANCHES, Cristina. Esforço para manter o funcionário informado e
envolvido com a empresa.
http://www.gestaoerh.com.br/visitante/artigo/cmmk_002.php, 06-
6 − MADILL, J. J.; FEENEY, L.; RIDING, A.; HAINES JR., G. H. Determinants
of SME owners’ satisfaction with their banking relationships: a Canadian study.
International Journal of BankMarketing, v. 20, n.2, p. 86-98, 2002.
7 – PHILIP KOTLER. Administração de Marketing. 10ºEdição. São Paulo.
PRENTICE Hall. 2000.
8 − KOTLER e ARMSTRONG. Princípios de Marketing. 9º Edição. São Paulo:
PRENTICE Hall. 2004
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes%%2020de%20melhoria%%2020no%20%20Atendimentohttp://www.febraban.org.br/Arquivo/Cartilha/Acoes%%2020de%20melhoria%%2020no%20%20Atendimentohttp://www3.bcb.gov.br/ranking/ranking.do?method=doReclamacoes
39
9 − http://www.webprofessores.com/novo/artigos/impressao.php?autor=39&
artigo= 176&tipo_autor=aluno. Matéria sobre segmentação.
10 – McKENNA, Regis. Marketing de Relacionamento. 9ª edição. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
11 – Banco do Brasil.Gerenciando o cliente – Apostila do Treinando. Brasília:
UFRH, 2000.
12 – www.vezdomestre.com.br. Pedagogia Inclusiva. 1-4, 2004.
13 − Mario Persona www.mariopersona.com.br é escritor, palestrante e
consultor de comunicação e marketing.
14 − STONE, Bob. Marketing Direto: A Bíblia do marketing direto. Ed Studio
Nobel, 2004.
15 − http://www.bretzke-marketing.com.br/textos/artigos09.htm. Recorte de
publicação do site da empresa Bretzke Marketing de Relacionamento.
16 − http://www.bretzke-marketing.com.br/textos/artigos08.htm. Recorte de
publicação do site da empresa Bretzke Marketing de Relacionamento.
17 − BRETZKE, Miriam. Marketing de relacionamento, integração entre
marketing e informática na busca da vantagem competitiva. Dissertação de
mestrado apresentada no Curso de pós-graduação da FGV/EAESP, São
Paulo, 1992.
18 − BRETZKE, Miriam. O Marketing de relacionamento transformando a
organização para competir em tempo real. Tese de doutorado apresentada no
Curso de pós-graduação da FGV/EAESP, São Paulo, 1992
http://www.webprofessores.com/novo/artigos/impressao.php?autorhttp://www.vezdomestre.com.br/http://www.mariopersona.com.br/http://www.bretzke-marketing.com.br/textos/artigos09.htmhttp://www.bretzke-marketing.com.br/textos/artigos08.htm
40
19 − BRETZKE, Miriam. Marketing de relacionamento e competição em tempo
real com CRM (Customer Relatioship Management). 1a. ed, São Paulo, Atlas,
2000.
20 − BERRY, L. Relationship marketing of services: growing interest emerging perspectives. Journal of Academy of Marketing Science, v. 23, nº4, pp. 236-245, 1995.
21 − REICHELD, Frederick and SASSER, Earl W. Zero defections: Quality
comes to services. Harvard Business Review, v. 68, pp.105-111, Sept-Oct.
1991.
41
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
CONHECENDO O CLIENTE 09
1.1 − Novo cenário e seus números 09
1.2 − O novo cenário e seus números 12
1.3 − Relação de expectativas 15
CAPÍTULO II
A SEGMENTAÇÃO COMPORTAMENTAL 17
2.1 – Segmentos e sua base 17
2.2 – Tipos de segmentação 18
2.3 – Bases 20
CAPÍTULO III
A FIDELIZAÇÃO E O RETORNO DO RELACIONAMENTO 25
3.1 – Envolvendo o cliente 25
3.2 – Modelos de relacionamento 29
3.3 – A retenção que gera a rentabilidade 31
CONCLUSÃO 33
ANEXOS 34
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 42
42
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito:
AGRADECIMENTOSDEDICATÓRIARESUMOMETODOLOGIASUMÁRIOCAPÍTULO I - Conhecendo o cliente 09CAPÍTULO II - A segmentação comportamental 17CAPÍTULO III – A fidelização e o retorno do relacionamento25
CONCLUSÃO33ANEXOS34BIBLIOGRAFIA39ÍNDICE42FOLHA DE AVALIAÇÃO43INTRODUÇÃOCAPÍTULO IO PÚBLICO INTERNO E EXTERNO
Período 2000 a 2007, sendo a variação 2007/2006A SEGMENTAÇÃO COMPORTAMENTALA FIDELIZAÇÃO E O RETORNO DO RELACIONAMENTOMODELOS DE RELACIONAMENTOCONCLUSÃOANEXOSÍndice de anexos
Anexo 1 >> Recorte de artigo do site: http://www.tudocom.com.br/ci_tudocom/artigo/titulo/oportunidade-para-investir-em-relacioANEXO 1REPRODUZINDO O MATERIALOportunidade para investir em relacionamentoANEXO 2REPRODUZINDO O MATERIALANEXO 3REPORTAGEM
TJ-SC obriga Banco do Brasil a oferecer atendimento pessoalBIBLIOGRAFIAÍNDICE
FOLHA DE ROSTO2AGRADECIMENTO3FOLHA DE AVALIAÇÃO