35
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ANTIBIÓTICOTERAPIA

Page 2: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Quinolonas

As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade antipseudomonas ou Gram-positivos, com uso limitado ao trato urinário. As de 2° geração ampliam o espectro contra pseudomonas, com atividade limitada para os tratos urinário e intestinal. Quinolonas de 3° geração atuam contra Gram-negativos (incluindo pseudomonas) e estafilococos, estendendo sua atuação para tratamentos sistêmicos. Com o advento das quinolonas de 4° geração, amplia-se o espectro de ação também para estreptococos hemolíticos, pneumococos e anaeróbios.

Page 3: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Mecanismo de Ação e Resistência

As quinolonas possuem atividade bactericida, inibindo a ação das subunidades A da DNA-girase, enzima responsável pela divisão da dupla cadeia do DNA cromossômico.

Page 4: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Ação e Farmacocinética

As quinolonas são ativas contra enterobactérias, neissérias (gonococo e meningococo) e hemófilos. Com exceção das quinolonas de 1° geração, as demais são ativas contra pseudomonas, com destaque para a ciprofloxacina.

Page 5: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais relacionam-se com o trato GI; trato urinário (disúria, nefrite intersticial, cristalúria e ↑ creatinina); trato cardiovascular (taquicardia, hipotensão); pele (fotossensibilidade, rash cutâneo, urticária); SNC (sonolência, ansiedade, convulsões) e alterações hepáticas (↑ transaminases).

Page 6: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Potenciais Indicações em Pediatria

infecções recorrentes ou crônicas por pseudomonas na fibrose cística;

 ITU por germes multirresistentes; otite média crônica supurativa com

duração ↑ 6 semanas, cujo agente provável seja a pseudomonas;

Page 7: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Potenciais Indicações em Pediatria

 infecções do SNC, como ventriculites e meningites por Gram-negativos;

infecções em pacientes imunocomprometidos ;

infecção neonatal, nas situações de falência terapêutica em infecções graves (sepse, meningite, abscesso cerebral, PN hospitalares) por Gram-negativos;

Page 8: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Potenciais Indicações em Pediatria

infecções GI: nas infecções por cepas multirresistentes de salmonela, shigela, cólera e E. coli enterotoxigênica;

infecções osteoarticulares, nos casos de osteomielites subagudas ou crônicas, com a possibilidade de terapia oral prolongada;

profilaxia para contactantes de meningite por meningococo ou hemófilos tipo B;

Page 9: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Cefalosporinas

Assim como as penicilinas, as cefalosporinas pertencem família dos betalactmicos, antibiticos que têm em comum um anel betalactmico. A estrutura básica das cefalosporinas constituda por uma cadeia lateral derivada do cido D-alfaaminoadpico condensada a um anel betalactâmico diidrotiaznico, o cido 7-aminocefalospornico.

Page 10: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Mecanismo de ação

As cefalosporinas estão entre os agente antimicrobianos que inibem a síntese da parede celular bacteriana. Como se sabe, a integridade da parede celular essencial para o crescimento e desenvolvimento bacteriano. Tanto as bactrias Gram-positivas quanto as Gram-negativas apresentam na parede bacteriana camadas de uma substancia chamada peptidoglicano.

        O mecanismo principal de inibição da síntese da parede bacteriana ocorre no nível da reação da transpeptidase, durante a fase final da biossíntese do peptidoglicano.

Page 11: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Alvos adicionais de ação, tanto de penicilinas como de cefalosporinas, são as chamadas "protenas ligadoras de penicilinas" (PLPs). O mecanismo de ação ao nível de cada PLP varia, incluindo a alteraão em relação a forma da bactéria e formação de septo durante a divisão bacteriana. Sabe-se que as bactérias possuem diversas PLPs, com diferentes graus de afinidade para os vários antibióticos betalactmicos.

Page 12: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

        A resistência das cefalosporinas pode ocorrer por:

Diferenças estruturais intrínsecas nas PLPs que são alvos dessas drogas;

Desenvolvimento de PLPs com menor afinidade pelo antimicrobiano;

  Destruição enzimática do anel betalactâmico por enzimas betalactamases. Este, aliás, é o principal mecanismo de resistência às cefalosporinas. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas são capazes de produzir tais enzimas em diferentes graus. Do mesmo modo, as diversas cefalosporinas existentes apresentam suscetibilidade variada às diferentes betalactamases.

Page 13: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Primeira Geração

 Cefalexina: disponvel para administrao por via oral, tem espectro antimicrobiano semelhante ao das outras cefalosporinas de primeira geração, especialmente a cefalotina. Os picos de concentração plasmtica obtidos são suficientes para permitir a inibição de grande parte dos patógenos Gram-positivos e negativos sensíveis cefalotina. A quantidade da droga excretada na urina em sua forma ativa corresponde a 70-100% da dose administrada.

Page 14: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Segunda Geração

 Cefaclor: utilizada por via oral, mais ativa do que as cefalosporinas de primeira gerao contra H. influenzae e Moraxella catarrhalis, embora certas cepas produtoras de betalactamases possam ser resistentes.

Page 15: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Terceira Geração

  Ceftazidima: apresenta 25% a 50% da atividade da cefotaxima contra agentes Gram-negativos. Sua atividade contra Enterobacteriaceae muito similar dessa mencionada cefalosporina. Sua principal caracterstica, entretanto, a boa atividade contra Pseudomonas, melhor que a da cefoperazona ou piperacilina em estudos in vitro. Possui pouca atividade contra B. fragilis. Sua meia-vida de 1,5 hora e a droga não metabolizada.

Page 16: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Terceira Geração

  Cefepima: no tratamento de pacientes pediátricos com infecção adquirida na comunidade ou sobretudo em hospitais, a cefepima assegura uma configurção antibitica com vantagens principais: a) rápida penetração na membrana externa das bactérias Gram-negativas, b) alta potência bactericida contra agentes Gram-negativos e Gram-positivos e c) excelente tolerabilidade tanto por via IM como por via IV. Por ser estável diante de diversas betalactamases, ativa contra muitas enterobactrias que se mostram resistentes a outras cefalosporinas.

Page 17: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Efeitos Colaterais

 As reações de hipersensibilidade as cefalosporinas constituem o efeito colateral mais comum; diarréia, mais associada ao uso da cefoperazona;

Page 18: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Carbapenens

  Os carbapenens constituem uma nova classe de b -lactâmicos.

Ex.: Imipenem e Meropenem. Os ATBs carbapenêmicos possuem atividade bactericida de amplo espectro e melhor estabilidade diante das b -lactamases, o que os diferencia dos outros b -lactâmicos. Ligam-se às proteínas fixadoras de penicilina presentes na parede bacteriana, provocando a lise osmótica da bactéria.

Page 19: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Carbapenens

  Farmacocinética

  Esse grupo de ATBs possui amplo espectro, agindo contra Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios, principalmente em infecções hospitalares. Tem sido o grupo de escolha para as infecções por Acinetobacter baumannü, pseudomonas, campilobacter e bacteróides.

Page 20: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Efeitos Colaterais

        Reações alérgicas com rash cutâneo, prurido, febre, reação anafilática e reação cruzada à penicilina podem ocorrer como com qualquer outro b -lactâmico. O imipenem relaciona-se com maior neurotoxicidade e convulsões em 1% dos pacientes, em lactentes e idosos.

Page 21: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Carbapenens

 A principal indicação dos ATBs desse grupo são infecções hospitalares graves, com falência terapêutica a outras drogas decorrente de resistência bacteriana.

Page 22: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Monobactâmicos

 Os monobactâmicos pertencem também aos b -lactâmicos. O aztreonam é o único monobactâmico disponível no Brasil. O aztreonam é bactericida, agindo na síntese da parede celular. Os monobactâmicos são altamente resistentes à inativação por b -lactamases, tendo sua principal indicação nas falências terapêuticas com cefalosporinas de 3° geração, nas infecções por Gram-negativos.

Page 23: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Efeitos Colaterais        Reações de hipersensibilidade como

rash cutâneo, febre, prurido e eosinofilia são observadas em 1% dos pacientes. Com menor freqüência são relatados: distúrbios GI; alterações metabólicas, com ↑ transaminases, ↑ fosfatase alcalina e alterações hematológicas, com plaquetopenia e leucopenia.

Page 24: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

INDICAÇÕES

O aztreonam destaca-se por ser isento de nefrotoxicidade e ototoxicidade, podendo ter preferência, em alguns casos, sobre os aminoglicosídios.

A indicação do aztreonam limita-se às infecções causadas por Gram-negativos, especialmente para os multirresistentes e indutores de b -lactamases. Este ATB não deve ser considerado como 1° escolha, reservando seu uso para falências terapêuticas, principalmente para infecções hospitalares.

Page 25: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Carbacefemas

As carbacefemas constituem uma nova classe de b -lactâmicos. O loracarbef constitui o representante desse grupo. Como os outros b -lactâmicos, atua inibindo a síntese dos peptidoglicanos formadores da parede celular, portanto, como bactericida.

Page 26: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Efeitos Colaterais

        É uma droga bem tolerada, com poucos relatos de distúrbios GI, bem como cefaléia e tontura. São raras as reações de hipersensibilidade como rash cutâneo, prurido, eosinofilia, ↑ transaminases e trombocitopenia.

Page 27: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

INDICAÇÕES

     Uso Clínico

        O loracarbef pode ser indicado nas infecções de vias aéreas superiores e inferiores de pequena e moderada gravidade, nas infecções de pele por estreptococos e estafilococos meticilinossensíveis e nas ITUs por E. coli, klebsiela e proteus.

Page 28: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Inibidores de b -lactamases

     Logo após o advento da penicilina, as bactérias já mostraram mecanismos de resistência mediados pela produção de b -lactamases. Essas são enzimas presentes em bactérias dotadas de plasmídeos. Os plasmídeos que transportam genes de b -lactamases podem ser transferidos para diferentes cepas ou espécies, facilitando a disseminação da resistência aos ATBs.

Page 29: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

     As b -lactamases ocorrem em uma grande variedade de microrganismos, incluindo Gram-positivos. O mecanismo de ação das b -lactamases é a hidrólise do anel b -lactâmico, com a perda da atividade da droga.         Apesar do desenvolvimento de novos b -lactâmicos, continuou-se à procura de substâncias que pudessem resistir à ação das b -lactamases através da inativação ou inibição da produção dessas enzimas, pesquisando-se ainda a possibilidade de associação desses inibidores com um ATB b -lactâmico para preservar sua atividade.

Page 30: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

     Os 3 inibidores atualmente em uso clínico encontram-se associados com b -lactâmicos: ácido clavulânico; sulbactam e o tazobactam.

Page 31: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

INDICAÇÕES

 Ácido Clavulânico

        O ácido clavulânico é um ATB constituído por um anel b -lactâmico. Apesar do amplo espectro contra Gram-positivos, Gram-negativos e anaeróbios, sua atividade é ↓

Page 32: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

INDICAÇÕES

Associação Ácido Clavulânico e Amoxicilina. Seu espectro abrange os germes sensíveis à

amoxicilina, incluindo os produtores de b -lactamases. A associação amoxicilina-clavulanato está indicada nas infecções de vias aéreas superiores e inferiores, como otite média crônica e recorrente, sinusite crônica e PNs.

Page 33: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

INTERAÇÕES E EFEITO COLATERAL

Sulbactam        Apresenta pouca atividade ATB e o mesmo

mecanismo de ação do ácido clavulânico, funcionando como um inibidor b -lactâmico do tipo suicida e irreversível. O sulbactam é um inibidor menos potente que o ácido clavulânico. Sua atividade clínica depende da associação com b -lactâmicos, resgatando a atividade dessas drogas contra determinados produtores de b -lactamase. Atualmente encontra-se comercializado em associação com a ampicilina.

Page 34: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Resumo:

Antibióticos – bacteriostáticos e/ou bactericidas.Bacteriostáticos: afetam a síntese protéica,

provocando a morte da bactéria por impedir o crescimento bacteriano. Ex: cloranfenicol, macrolídios e tetraciclinas.

Bactericidas: afetam a parede celular e a membrana citoplasmática, provocando a morte da bactéria, são eles: aminiglicosídeos, cefalosporinas, penicilinas, polipeptídeos, rifanpicina e vancomicina.

 

Page 35: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade

Resumo:

Penicilina: Principal efeito colateral é a hipersensibilidade, pode causar choque anafilático.

Cefalosporina:como principal efeito colateral pode causar tromboflebite no local da aplicação EV.

Anfenicois: não devem ser usados em RNs. (anoxia)

Aminoglicosídeos: Podem ser nefrotóxicos e ototóxicos

Lincosaminas(clindamicina) podem causar parada cardiorespiratória se administrado muito rápido.