203
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA POLITÉCNICA - EPUFBA MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA - MEAU SANDRA HELENA MIRANDA DE SOUZA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO NOS MICROCLIMAS DAS PRAÇAS: PIEDADE E VISCONDE DE CAYRÚ, SALVADOR/ BA Salvador 2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA

ESCOLA POLITÉCNICA - EPUFBA MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA - MEAU

SANDRA HELENA MIRANDA DE SOUZA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO NOS MICROCLIMAS DAS

PRAÇAS: PIEDADE E VISCONDE DE CAYRÚ, SALVADOR/ BA

Salvador

2010

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SANDRA HELENA MIRANDA DE SOUZA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO NOS MICROCLIMAS DAS

PRAÇAS: PIEDADE E VISCONDE DE CAYRÚ, SALVADOR/ BA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação

em Engenharia Ambiental Urbana, Stricto-sensu, nível

mestrado, da Escola Politécnica da Universidade Federal

da Bahia.

Orientadora: Profª. Drª. Telma Côrtes Q. de Andrade

Co-orientadora: Profª. Drª. Cira Souza Pitombo

Salvador

2010

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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE

TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA

FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

S729 Souza, Sandra Helena Miranda de

Avaliação do desempenho térmico nos microclimas das praças: Piedade e Visconde de Cayrú, Salvador/BA. /Sandra Helena Miranda de Souza. – Salvador, 2010.

203 f. : il. color.

Orientadora: Profa. Dra. Telma Côrtes Quadros de Andrade Co-orientadora: Profa. Dra. Cira Souza Pitombo.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, 2010.

1. Avaliação. 2. Conforto térmico. 3. Equilíbrio térmico (Engenharia). 4. Regiões metropolitanas – Influencia do clima. I. Andrade, Telma Côrtes Quadros de. II. Pitombo, Cira Souza. III. Universidade Federal da Bahia. IV. Título.

CDD.:628

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Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

À minha mãe Miranize, ao meu pai Gercino, ao meu filho Nícolas e meus irmãos: Betânia,

Ana Paula, Sérgio, Gercino José, Verônica, Flávio e Gerlaine, pelo amor que nos une.

Ao Prof°. Wellington Figueiredo, pelo sonho do mestrado tornar-se realidade e por tudo o que

aprendi no Centro de Estudos de Transporte e Meio Ambiente - CETRAMA.

Ao Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, Frei Carlos Murion e Antônio Borba, pelos

auxílios diários de bom ânimo e por caminharmos juntos no venturoso caminho da caridade.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

AGRADECIMENTOS

Inicio os agradecimentos me reportando à essa energia maior, que representa justiça, ética e

amor incondicional - a quem Allan Kardec conceitua como “Caminho, Verdade e Vida”,

agradeço a Jesus por essas pessoas nesta fase de minha caminhada...

-Restony de Alencar Ribeiro, pelas Normas ISO, pelo respeito, reconhecimento e por todo o

apoio - decisivo para mais esta conquista.

-Profª. Ilce Marília Dantas Pinto de Freitas, pelas contribuições valiosas e pelos exemplos de

respeito à vida e à equidade social.

-Minha orientadora, Profª. Telma Côrtes, por acreditar em mim, pela dedicação nas

orientações e, principalmente, por sempre ter me transmitido segurança.

-Minha co-orientadora, Profª. Cira Pitombo, pelos ensinamentos das técnicas estatísticas de

Análise Multivariada de Dados e como executá-las no SPSS.

-Profº. Emerson Andrade, Profa. Virgínia Araújo e Profa. Iara Brandão, pelas contribuições

valiosas e decisivas.

-Profª. Jussana Nery, pelas contribuições, atenção e, principalmente, paciência.

-Profª. Márcia Freire e Profª. Tereza Moura, pelas contribuições valiosas e atenção.

-Profª. Eleonora Sad de Assis e Simone Q. da Silveira Hirashima, pelas colaborações valiosas

e pelo apoio.

-Profº. Roberto Bastos Guimarães, pelo brilhantismo como professor e orientador dos alunos,

preparando-os para a profissão e para a vida.

- Meteorologista Atílio Aguilera Moreira, do 4° SEOMA/INMET de Salvador, pelas

contribuições valiosas.

-Tia Lili, da Quitanda Santa Bárbara, pelo carinho e solidariedade.

-Alice Santos, secretária do MEAU e minha amiga, pelas tantas palavras de incentivo.

-Carla Pimentel (DT) e Martinha (copiadora), pela atenção e parceria.

-Prof. Sandagno Duarte, pela colaboração em procedimentos matemáticos no Excel.

-Professores Ricardo Carvalho e Sandro Machado, ex-coordenador e atual coordenador do

MEAU, respectivamente, pela dedicação, dinamismo e empenho incansáveis.

-Francisco Muniz, UFBA em Pauta, pela atenção e eficiência com as divulgações das

pesquisas de campo para chamada de colaboradores no portal da UFBA na internet.

-Meus amigos queridos do MEAU que sempre me transmitiram entusiasmo e confiança:

Juarez Guerreiro, Joaz Batista, Débora Celes, Sílvia Miranda, Denize Francisca, Glauber

Cartaxo, Maiara Macêdo, Maria Jesuína (Gigi), Camila Bagano, Joana Darc, Jorge Cerchiaro,

Denise Vaz, Gustavo Muñoz, Átila Santos, Gislayne Galdino, Pedro Rocha, Milai Cordeiro,

Sara Boaventura, Carla Simões, Raimundo César, Juliana Guedes, Lucimary Gomes, Renato

Wokaman, Osny Bonfim, José Augusto Saraiva e Ângela (GERMEN), Patrícia Farias e

Antônio Alves, em especial pelas críticas.

-Meus amigos de Recife e Salvador: Júlia Maria, Aírton Cassimiro, Mônica Portella, Híngrid

Souto, Wilmária Leite, Eliana Rafael, Adriana Pontes, Karole Valente, Lúcia de Karenin,

Cybelle Fechine, Patrícia Ferreira e Patrícia Cantalice.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

-Meu irmão Flávio Antônio Miranda de Souza, pela tradução do resumo e correções.

-Colaboradores voluntários da pesquisa:

Adriana Cerqueira, Adriele Teixeira, Alessandro Borges, Alline Galvão, Alisson Muniz,

Américo Souza, Ana Cristina Barbosa, Bruno Moreira, Caê Carvalho, Camila Machado,

Chirlene West, Crislane Carvalho, Cristiane Bonfim, Diego dos Santos, Eduardo Tavares Jr,

Eric Dias, Fábio Araújo, Felipe Silva, Fernanda Bittencourt, Fernando Barbosa Jr, Gabriel

Araújo, Geraldo Bezerra, Igor Souza, Ingrid Melo, Ivan Silva Jr, Jéssica Hurbath, Larissa

Monteiro, Leonardo Polli, Lilia Bispo, Luciana Oliveira, Jacqueline Almeida, Janine Weber,

Jéssica dos Santos, Joana Darc Morais, Joance Coelho, Jorge Silva, Juliana Coura, Jussania

Amaro, Kleber Santos, Laís Santos, Leonardo Viana, Leonardo Owadokun, Lorena Cerqueira,

Lucas Malandra, Lucília Gomes, Lucimary Gomes, Maicon Silva, Maíra Machado, Manuela

Ribeiro, Marcel Coura, Marcela de Jesus, Marcelo Cayres, Márcia de Jesus, Maria Clara

Falcón, Marília Gabriela Libório, Miguel Carlos Costa Jr, Mirian Adorno, Myrna Rocha,

Nadja Pessoa, Patrícia Farias, Paula Cordeiro, Poliana Neves, Priscilla Almeida, Raija de

Jesus, Rodrigo Felix, Samanda Silva, Saulo Neves, Sérgio Borges, Tiago Nunes, Videlma

Santos, Viviane Santos, Viviane Neves e Wilton Batista.

-Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental Urbana e Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pela bolsa de estudos.

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

“... A demanda é de resistência. A força nasce da convicção de que não se pode parar. A

perseverança é o motor a impulsionar sempre para adiante...”

(Dr. Bezerra de Menezes, através do médium José Medrado,

em 14/12/2010 - Cidade da Luz, Salvador/BA).

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

RESUMO

Índices de conforto térmico ou biometeorológicos vêm sendo testados ou calibrados para

populações de regiões com diferentes características climáticas, no intuito de servirem como

ferramenta para avaliação e predição do desempenho térmico em estruturas urbanas

consolidadas. Assim sendo, este estudo promoveu a calibração dos índices de conforto

térmico: Physiological Temperature Equivalent – PET (°C) e Predicted Mean Vote – PMV

(adimensional) para a população da Cidade de Salvador / BA, e posterior avaliação do

desempenho térmico de dois espaços abertos urbanos: Praça Piedade e Praça Visconde de

Cayrú. A variável resposta, norteadora da pesquisa, foi a opinião de sensação térmica relatada

pela população pesquisada, utilizada em escala gradativa por sete categorias: +3 (muito calor);

+2 (calor); +1 (pouco calor); 0 (conforto térmico); -1 (pouco frio); -2 (frio) e -3 (muito frio),

abordada pela Norma ISO 7730 (2005). O presente estudo concluiu que a população de

Salvador / BA tem suas funções fisiológicas equilibradas para as faixas dos índices de

conforto térmico entre 26°C e 29°C (PET) e de 1,0 a 2,0 para o PMV. Seus limites para o

estresse térmico positivo foram delimitados a partir de 34°C (PET) e a partir de 3,0 (PMV)

para a classificação de muito calor; entre 29°C e 34°C (PET) e entre 2,0 e 3,0 (PMV) para

calor. Para as demais classificações de sensação térmica não houve valores classificados.

Quanto à avaliação do desempenho térmico das praças estudadas, pode-se considerar que a

utilização do porte arbóreo é necessária para filtrar os raios solares e promover sombra, mas

contanto que haja afastamento facilitador entre as construções, no intuito de favorecer a

captação do vento, pois este promove a diminuição das temperaturas pela convecção, afim de

colaborar para a sensação de conforto térmico, pois os dados indicam que sombra e vento em

associação foram os fatores que mais influenciaram para a sensação de conforto térmico.

Entretanto, há insatisfação da maioria dos entrevistados na avaliação do desempenho térmico

das áreas de estudo, mesmo diante da predominância das entrevistas à sombra, o que aponta

para uma inadequação das estruturas urbanas para a saúde e bem-estar da população.

Palavras-Chave: Avaliação; Desempenho Térmico; Microclima; Áreas Abertas Urbanas;

Calibração; Índice de Conforto Térmico.

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ABSTRACT

Thermal comfort or biometeorological indexes have being tested or calibrated for populations

of regions with different climatic characteristics in order to serve as a tool to evaluate and

predict the thermal performance in consolidated urban structures. Therefore, this study

promoted the calibration of thermal comfort indices: Physiological Equivalent Temperature -

PET (°C) and Predicted Mean Vote - PMV (dimensionless) for the population of the city of

Salvador, Bahia, in order to evaluate the thermal performance of two urban open spaces:

Praça Piedade and Praça Visconde de Cayru. The response variable, guiding the research was

the respondents’ opinions on thermal sensation, by gradual scale used in seven categories: 3

(hot), 2 (warm) 1 (slightly warm), 0 (neutral) - 1 (slightly cool), -2 (cool) and -3 (cold),

addressed by ISO 7730 (2005). This study concluded that the population of Salvador, Bahia

has balanced its physiological functions for the bands of thermal comfort indices between

26°C and 29°C (PET) and 1.0 to 2.0 for the PMV. Its limits for heat stress were defined

positive from 34° C (PET) and from 3.0 (PMV) for classification of very hot, between 29°C

and 34°C (PET) and between 2.0 and 3.0 (PMV) for hot. For all other ratings of thermal

sensation it was not encountered ranked values. As for the evaluation of thermal performance

of the case studies of public squares, one can consider that the use of trees is necessary to

filter the sunlight and to promote shade, but as long as there is considerable setbacks between

buildings in order to encourage the uptake of wind because it causes a decrease in temperature

by convection, in order to contribute to the sensation of more favorable thermal comfort, since

data analysis indicate that shade and wind in combination were the key variables for the

sensation of thermal comfort. However, there is dissatisfaction among respondents in

evaluating the thermal performance of the study areas, despite the predominance of the

interviews undertaken in the shade, which points out to an inadequacy of urban infrastructure

for the health and welfare of the population.

Keywords: Evaluation; Thermal Performance; Microclimate; Open Urban Areas; Calibration;

Thermal Comfort Index.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01 Calibração dos índices PET (°C) e PMV (adimensional) para

indivíduos aclimatados ao clima temperado

57

Quadro 02 Cronograma da pesquisa de campo

79

Quadro 03 Síntese da metodologia adotada na pesquisa

85

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 Categorias Taxonômicas da organização geográfica do clima e

suas articulações com o clima urbano

42

Tabela 02 Variáveis do conforto térmico

48

Tabela 03 Conversão da nebulosidade, entre décimos e oitavas de Céu

50

Tabela 04 Valores adotados para atividade metabólica

50

Tabela 05 Valores para o cálculo do clo

51

Tabela 06 Dados individuais coletados através dos questionários

72

Tabela 07 Variáveis ambientais medidas e variável calculada (Trm)

72

Tabela 08 População de Salvador para as faixas etárias consideradas

74

Tabela 09 Referencial das coordenadas geográficas adotado pelo RayMan®

v.1.2

81

Tabela 10 Quantitativo de opiniões na Praça Piedade

113

Tabela 11 Quantitativo de opiniões na Praça Cayrú

113

Tabela 12 Correspondência entre sensação térmica e preferência térmica

119

Tabela 13 Primeira aproximação para a calibração de PMV (adimensional)

124

Tabela 14 Casos excluídos - observações atípicas da amostra

125

Tabela 15 Características das inferências estatísticas das variáveis

ambientais - antes da exclusão das observações atípicas

128

Tabela 16 Características das inferências estatísticas das variáveis

individuais - antes da exclusão das observações atípicas

129

Tabela 17

Características das inferências estatísticas do banco de dados

(após exclusão das observações atípicas) - variáveis ambientais

129

Tabela 18

Características das inferências estatísticas do banco de dados

(após exclusão das observações atípicas) - variáveis individuais

129

Tabela 19

Percentagem dos intervalos de PET (°C) classificados na AD

135

Tabela 20

Percentagem dos intervalos de PMV (adimensional)

classificados na AD

137

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

Tabela 21

Intervalos da calibração de PET (°C) no box-plot

139

Tabela 22

Percentagem de PET (°C) na regressão logística ordinal

140

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01

Orientação sob três vetores da evolução urbana de Salvador

28

Figura 02

Evolução urbana de Salvador, de 1600 a 2002

29

Figura 03 Praça Piedade e seu entorno

30

Figura 04 Faculdade de Economia/UFBA

31

Figura 05 Igreja de São Pedro

31

Figura 06

Catedral Nossa Sra. da Piedade

31

Figura 07

Gabinete Português de Leitura

31

Figura 08

Estátua do Visconde de Cayrú. Ao fundo: O Elevador Lacerda

32

Figura 09

Mercado Modelo na Praça Cayrú

32

Figura 10

Vista aérea da Praça Visconde de Cayrú com o Mercado Modelo

33

Figura 11

Características microclimáticas das ilhas de calor

35

Figura 12

As três fachadas litorâneas de Salvador

36

Figura 13

Normais Climatológicas - temperatura média do ar (°C)

37

Figura 14

Falha geológica da região histórica de Salvador

38

Figura 15

Croqui representativo das camadas topográficas de Salvador

39

Figura 16

Anemogramas de freqüência e velocidades predominantes de

vento para Salvador

40

Figura 17

Ventos predominantes na Cidade de Salvador

41

Figura 18 Representação da turbulência de ventos na Cidade Baixa

41

Figura 19 Mecanismos hipotalâmicos e do tronco cerebral para a regulação

da temperatura corporal

45

Figura 20 Ilustração dos meios de troca de calor entre o corpo humano e o

ambiente

47

Figura 21 Representação esquemática: duas concepções distintas do espaço

construído

53

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

Figura 22

Esquema de uma Árvore de Decisão e Classificação

61

Figura 23

Estação meteorológica WID600+FS40H

65

Figura 24

Termômetro de globo cinza de diâmetro 0,04m

65

Figura 25

Anemômetro Minipa MDA11

65

Figura 26

Anemômetro de aspiração

66

Figura 27

Anemômetro de caneca com biruta

66

Figura 28

Fluxograma da Etapa Preparatória

69

Figura 29

Croqui esquemático da disposição das praças em relação à falha

geológica da BTS

70

Figura 30

Distância entre as áreas de estudo marcada sobre a maquete da

Cidade de Salvador

71

Figura 31

Mapa dos pontos de medições na Praça Piedade

75

Figura 32

Mapa dos pontos de medições da Praça Visconde de Cayrú

76

Figura 33

Fluxograma da Etapa de Execução

79

Figura 34

Distâncias das áreas de estudo em relação às fachadas da cidade

86

Figura 35

Corte esquemático - diferenças geomorfológicas das áreas de

estudo

87

Figura 36

Desenho esquemático de sombra na Praça Cayrú, nos

Equinócios, às 15:00h

89

Figura 37

Desenho esquemático de sombra na Praça Cayrú, Solstício de

verão, às 15:00h

89

Figura 38

Desenho esquemático de sombra na Praça Cayrú, Solstício de

inverno, às 15:00h

90

Figura 39

Anemogramas de freqüência e velocidade dos ventos - Praça

Cayrú

91

Figura 40

Representação gráfica dos ventos predominantes na Praça Cayrú

92

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

Figura 41

Desenho esquemático de sombra na Praça Piedade, nos

Equinócios, às 15:00h

92

Figura 42

Arborização na Praça Piedade, outubro de 2009

93

Figura 43

Desenho esquemático de sombra na Praça Piedade, Solstício de

verão, às 15:00h

93

Figura 44

Arborização na Praça Piedade, janeiro de 2010

94

Figura 45

Desenho esquemático de sombra na Praça Piedade, Solstício de

inverno, 21 de junho, às 15:00h

94

Figura 46

Anemogramas de freqüência e velocidade dos ventos - Praça

Piedade

95

Figura 47

Representação gráfica dos ventos predominantes na Praça

Piedade

96

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01

Percentagem de entrevistas por área de estudo

96

Gráfico 02

Representação em box-plot da amplitude e maior concentração

das respostas de sensação térmica por área de estudo

97

Gráfico 03

Quantitativos de sensação térmica nas áreas de estudo

98

Gráfico 04

Box-plot de PET (°C) em relação às áreas de estudo

99

Gráfico 05

Representação em box-plot das freqüências predominantes de Ta

(°C) nas áreas de estudo

100

Gráfico 06

Valores predominantes de Ta (°C) na estação meteorológica

convencional do INMET

100

Gráfico 07

Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa

e no INMET. Primeira campanha – agosto de 2009

101

Gráfico 08

Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa

e no INMET. Segunda campanha – outubro de 2009

102

Gráfico 09

Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa

e no INMET. Terceira campanha – janeiro de 2010

103

Gráfico 10

Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa

e no INMET. Quarta Campanha – maio de 2010

104

Gráfico 11

Valores predominantes de UR (%) em cada área de estudo

105

Gráfico 12

Valores predominantes de UR (%) na estação do INMET

105

Gráfico 13

Valores predominantes de Vv (m/s) nas áreas de estudo

106

Gráfico 14

Valores predominantes de Vv (m/s) na estação do INMET

107

Gráfico 15

Intervalo predominante da Ta (°C) para as classificações de

sensação térmica

108

Gráfico 16

Intervalo predominante da UR (%) para as classificações de

sensação térmica

109

Gráfico 17

Intervalo predominante da Vv (m/s) para as classificações de

sensação térmica

110

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

Gráfico 18

Intervalo predominante de Trm (°C) para as classificações de

sensação térmica

111

Gráfico 19

Percentagem - localização dos entrevistados por área de estudo

112

Gráfico 20

Percentagem entre conforto e desconforto térmico na Praça

Cayrú

113

Gráfico 21

Percentagem entre conforto e desconforto térmico na Praça

Piedade

113

Gráfico 22

Quantitativo das entrevistas válidas e inválidas por campanha e

percentagem das entrevistas válidas

115

Gráfico 23

Quantitativos quanto ao gênero por campanha

116

Gráfico 24

Quantitativos das entrevistas por intervalos de hora nas áreas de

estudo

117

Gráfico 25

Quantitativos entre localização do entrevistado por intervalo de

hora nas áreas de estudo

118

Gráfico 26

Percentagem da sensação térmica

119

Gráfico 27

Quantitativos da sensação térmica por gênero

120

Gráfico 28

Quantitativos de sensação térmica por gênero nas áreas de

estudo

121

Gráfico 29

Quantitativos de sensação térmica por gênero, localização e área

de estudo

122

Gráfico 30

Comparativo setorizado da correlação entre sensação térmica,

gênero, localização do entrevistado e área de estudo

123

Gráfico 31

Primeira aproximação para a calibração de PET (°C) em box-

plot

124

Gráfico 32

Percentagem das observações atípicas excluídas por área de

estudo

128

Gráfico 33

Percentagem de sensação térmica após a exclusão das

observações atípicas

130

Gráfico 34

Percentagem entre conforto e estresse térmico positivo antes da

exclusão das observações atípicas

131

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

Gráfico 35

Percentagem entre conforto e estresse térmico positivo após a

exclusão das observações atípicas

131

Gráfico 36

Árvore de Decisão e Classificação para a calibração do PET (°C)

134

Gráfico 37

Árvore de Decisão e Classificação para a calibração do PMV

136

Gráfico 38

Calibração de PET (°C) em box-plot

138

Gráfico 39

Calibração de PET (°C) com regressão logística ordinal

140

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AD Árvore de Decisão e Classificação

AM Análise Multivariada de Dados

BTS Baía de Todos os Santos

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

E1 Estação Meteorológica 1

E2 Estação Meteorológica 2

FAUFBA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da

Bahia

hab habitantes

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INMET Instituto Nacional de Meteorologia

ISO International Organization for Standardization

Km² Quilômetros quadrados

LabCon Laboratório de Conforto Ambiental/ UFMG

LACAM Laboratório de Conforto Ambiental/ UFBA

m² metros quadrados

PET Physiological Equivalent Temperature (°C)

PMV Predicted Mean Vote (adimensional)

SEDHAM Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e

Meio Ambiente

SEOMA Seção de Observação e Meteorologia Aplicada

SPSS Statistical Package for the Social Sciences

Ta Temperatura do ar (°C)

Tg Termômetro de globo (°C)

Trm Temperatura radiante média (°C)

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

Ts Temperatura superficial (°C)

UFBA Universidade Federal da Bahia

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UR Umidade relativa do ar (%)

Vv Velocidade do vento (m/s)

W Watts

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

25

1.1 Objetivo Geral

26

1.2 Objetivos Específicos

26

1.3 Estrutura do Trabalho

27

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

28

2.1 Breve Histórico: Crescimento Urbano de Salvador e Áreas de Estudo

28

2.2 Clima Urbano e Ilha de Calor

33

2.2.1 O Clima de Salvador

36

2.2.2 O Microclima

42

2.3 O Conforto Térmico

43

2.3.1 Trocas Térmicas entre o Corpo e o Ambiente

46

2.3.2 As Variáveis do Conforto Térmico

47

2.3.3 A Importância das Praças e Arborização para o Conforto Térmico

53

2.3.4 Índices de Conforto Térmico ou Biometeorológicos

54

2.3.5 O Índice Physiological Temperature Equivalent – PET (°C)

55

2.3.6 O Índice Predicted Mean Vote – PMV (adimensional)

56

2.3.7 Modelo de Balanço de Energia do Corpo Humano

58

2.4 Técnicas Estatísticas

59

2.4.1 Análise Multivariada de Dados – AM

59

2.4.1.1 Árvore de Decisão e Classificação - AD

60

2.4.2 Box-Plot

62

2.4.3 Regressão Logística Ordinal

62

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

3 INSTRUMENTOS DA PESQUISA 64

3.1 As Pesquisas de Campo

64

3.2 Instrumentos Meteorológicos

65

3.3 Os Questionários

66

4 METODOLOGIA

68

4.1 Descrição das Etapas da Metodologia

69

4.1.1 Etapa Preparatória

69

4.1.2 Escolha e Delimitação das Áreas de estudo

69

4.1.2.1 Justificativa do Universo da Pesquisa

71

4.1.2.2 Cálculo da Amostra de Questionários

71

4.1.3 Adaptação dos Questionários

74

4.1.4 Definições: Pontos para Medições e Entrevistas

74

4.1.5 Coleta das Variáveis Ambientais

77

4.1.6 Elaboração dos Procedimentos para Coleta de Dados

77

4.2 Etapa de Execução

79

4.2.1 Pesquisa de Campo

79

4.2.2 Análise dos Dados Coletados

80

4.2.3 Preparação do Banco de Dados

82

4.2.4 Calibração dos Índices PET (°C) e PMV (adimensional)

82

4.2.5 Avaliação do Desempenho Térmico das Praças Cayrú e Piedade

83

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

86

5.1 Caracterização Geomorfológica das Áreas de Estudo

86

5.1.1 Desempenho Térmico das Áreas de Estudo e Suas Peculiaridades

Microclimáticas

88

5.1.1.1 A Praça Visconde de Cayrú

89

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

5.1.1.1.1 Representação Gráfica da Sombra

89

5.1.1.1.2 Representação Gráfica dos Corredores de Vento

90

5.1.1.2 A Praça Piedade

92

5.1.1.2.1 Representação Gráfica de Sombra

92

5.1.1.2.2 Representação Gráfica dos Corredores de Vento

94

5.2 Análise Descritiva – A Pesquisa de Campo e os Entrevistados

114

5.3 Preparação do Banco de Dados para a Calibração dos Índices PET (°C) e

PMV (adimensional)

125

5.4 Características Estatísticas e Apresentação do Banco de Dados

128

5.5 Calibração dos Índices PET (°C) e PMV (adimensional) para a Cidade de

Salvador/BA

132

5.5.1 Árvore de Decisão e Classificação - AD

132

5.5.2 Box-Plot

137

5.5.3 Regressão Logística Ordinal

139

5.6 Componentes Urbanos que Qualificam o Ambiente e o Microclima

140

6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

141

7 CONCLUSÃO

144

REFERÊNCIAS

147

APÊNDICE A - Planilhas de texto utilizadas no modelo RayMan® v.1.2 para

cálculo dos Índices PET (°C) e PMV (adimensional)

152

APÊNDICE B – Planilha com os 1.002 casos a serem estudados

161

APÊNDICE C – Modelos dos questionários

198

ANEXO A – Descrição de montagem do termômetro de globo cinza de

0,04m de diâmetro

202

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

25

1 INTRODUÇÃO

Diante das transformações antrópicas do espaço natural promovidas para

finalidade habitacional e desenvolvimento das atividades humanas, os elementos naturais

tem sido relocados para áreas adjacentes ou reservas, distanciados do espaço público

frequentado diariamente pela população urbana. Tal procedimento tem colaborado para a

segregação espacial entre ambiente construído e elementos naturais, não havendo

integração entre ambos, resultando em extensas áreas densamente construídas.

Nesse sentido, a urbanização tem provocado consequências quanto a alterações

nas características termodinâmicas do ar atmosférico, que se originam na superfície

(camada de ar junto ao solo), com microclimas distintos e indesejáveis do ponto de vista

termohigrométrico. A soma dos microclimas repercute na atmosfera, resultando em um

clima regional atípico com peculiaridades específicas e distorcidas, caracterizando o clima

urbano.

O clima urbano, por sua vez, origina as ilhas de calor: resultado da liberação da

energia térmica armazenada nos materiais de construção diariamente, ao pôr do sol,

quando há a diferença de temperatura entre superfícies construídas e ar atmosférico. As

ilhas de calor se tornam mais intensas e prejudicias à saúde com o adensamento

construtivo, que funciona como barreira para a circulação dos ventos e dispersão dos

poluentes à escala humana.

As preocupações com as alterações térmicas nas cidades adquirem maiores

proporções frente à atual realidade de diversos fenômenos, como: el niño, la niña e

mudanças climáticas globais. Esta última, por sua vez, tem sido objeto de estudo de

pesquisadores de áreas relacionadas à qualidade de vida urbana em todo o mundo, por

serem entendidas como a causa para debilidades e morte de vidas mais sensíveis na cidade,

por ser o local onde os indivíduos passam a maior parte de suas vidas e convivem

diariamente com formações de ilhas de calor (WMO, 1999).

O crescimento urbano desordenado promove a substituição de áreas naturais

por áreas densamente construídas e colabora para a geração de problemas de cunho

ambiental. Dentre esses problemas está o desconforto térmico. A expectativa tem sido por

mitigar os efeitos nocivos do clima urbano responsáveis pelas insatisfações dos indivíduos.

Esta pesquisa promove uma investigação sobre a sensação térmica da

população de Salvador/BA nos microclimas das Praças: Piedade e Visconde de Cayrú,

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

26

doravante denominada neste trabalho de Praça Cayrú, calibrando dois índices de conforto

térmico: Physiological Equivalent Temperature - PET (°C) e Predicted Mean Vote – PMV

(adimensional).

Este estudo é parte integrante do projeto de cooperação bilateral entre Brasil e

Alemanha, Edital CNPq 04/2007, denominado “Clima Urbano, Planejamento Urbano e

Mudanças Climáticas” (Urban Climate, Urban Design and Global Climate Changes). São

integrantes desse projeto a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal

de Minas Gerais (UFMG), a Universität Kassel (Alemanha) e Universität Freiburg

(Alemanha). Este projeto bilateral possibilitou o desenvolvimento conjunto dos

procedimentos metodológicos empregados, os quais foram embasados não apenas na

experiência européia, mas também nas normas internacionais ISO e na vivência do grupo

brasileiro com atividades de pesquisa de campo, promovendo a coleta de variáveis

qualitativas e quantitativas.

1.1 Objetivo Geral

Este estudo tem como objetivo geral avaliar o desempenho térmico nos

microclimas de dois espaços abertos urbanos na Cidade de Salvador/BA através da

calibração dos índices de conforto térmico Physiological Equivalent Temperature - PET

(°C) e Predicted Mean Vote - PMV (adimensional).

1.2 Objetivos Específicos

a- Analisar as diferenças geomorfológicas das duas áreas de estudo escolhidas;

b- Determinar as faixas dos índices PET (°C) e PMV (adimensional) nos

microclimas estudados;

c- Avaliar o desempenho térmico das áreas de estudo, estabelecendo as suas

características microclimáticas.

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

27

1.3 Estrutura do Trabalho

Este trabalho está estruturado em sete capítulos. Este primeiro, o introdutório,

aborda os principais problemas relacionados com o tema, o objeto do estudo, os objetivos e

apresenta a estrutura do trabalho.

O segundo capítulo, a Fundamentação Teórica, apresenta os principais assuntos

relacionados com o estudo, tais como: o crescimento urbano de Salvador, fatores físicos e

climatológicos, fatores fisiológicos de conforto térmico, balanço termofisiológico humano,

modelos termofisiológicos e, finalmente, os índices biometeorológicos estudados.

O terceiro capítulo, Instrumentos da Pesquisa, apresenta os instrumentos que

possibilitaram a coleta dos dados, iniciando-se pelas pesquisas de campo, com as quatro

campanhas sazonais, e seus componentes, os instrumentos meteorológicos e os

questionários aplicados.

No quarto capítulo, Metodologia, são apresentadas e descritas as etapas que

foram adotadas para o atendimento ao objetivo geral. A metodologia empregada para o

desenvolvimento deste estudo foi, portanto, estabelecida conjuntamente entre as

instituições participantes, compostas por duas etapas: preparatória e de execução.

O quinto capítulo, Apresentação e Análise dos Resultados, relatam os estudos

realizados, e discute a elaboração dos procedimentos estatísticos previstos na metodologia.

O sexto capítulo, Discussão dos Resultados, promove uma reflexão teórico-

metodológica entre os assuntos abordados, em conjunto com os dados apresentados no

capítulo anterior.

O sétimo capítulo, Conclusão, apresenta as conclusões obtidas a partir dos

resultados apresentados, incluindo as suas relevâncias teóricas por meio da inserção desses

à literatura abordada nessa dissertação. Finalmente, esse capítulo apresenta recomendações

para estudos futuros.

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

28

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Breve Histórico: Crescimento Urbano de Salvador e Áreas de Estudo

A Cidade de Salvador teve o início de sua formação após a chegada de Tomé de

Souza, o primeiro governador geral do Brasil. Sua fundação está datada de 29 de março de

1549. A cidade iniciou seu processo de ocupação no alto de um morro, com altitude

aproximada de setenta metros, por estratégia de segurança, visando dificultar o acesso de

inimigos estrangeiros e indígenas hostis (SANTOS et al., 2003).

Logo em seguida, nos anos de 1600, o primeiro povoado de Salvador se

consolidou na região do Comércio. A partir dos anos de 1900 a cidade apresentou suas

primeiras expansões, ocupando e se estendendo pelo litoral, nos arredores adjacentes ao

núcleo inicial do Comércio. O progresso comercial fez-se crescente e avanços de infra-

estrutura mostraram-se promissores à nova terra, caracterizando-se como um núcleo

comercial próspero ao crescimento populacional e urbano (SANTOS et al., 2003).

Somente a partir dos anos de 1940 o crescimento populacional se intensificou, originando

os três vetores que direcionaram o crescimento urbano. Os três vetores de crescimento

urbano foram originados pelo relevo acidentado, comporto por três camadas topográficas

dispostas no território no sentido nordeste-sudoeste, representados por: Subúrbio

ferroviário, Miolo e Orla atlântica norte (CARVALHO e PEREIRA, 2009) (Figura 01):

Figura 01: Orientação sob três vetores da evolução urbana de Salvador FONTE: Carvalho e Pereira (2009). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

29

A expansão da ocupação urbana de Salvador resultou em uma cidade

densamente construída, com áreas verdes restringidas, mais expressivas na região norte da

cidade (representadas pelas áreas brancas do mapa), Figura 02:

Figura 02: Evolução urbana de Salvador, de 1600 a 2002 FONTE: Carvalho e Pereira (2009). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

As abordagens históricas referentes às áreas de estudo foram compostas a partir

de levantamento documental dos alunos da disciplina: conforto ambiental II, do

LACAM/FAUFBA, semestre 2009.02 e informações pertencentes ao acervo da SEDHAM.

A origem do nome Praça Piedade se deu pelo enforcamento dos mártires da

Conjuração Baiana e posterior exposição de suas cabeças nesta praça, em novembro de

1799. Os nomes dos mártires foram lapidados nos pisos em granito dos portões de acesso.

No início do século XX houve uma preocupação em tornar os bairros

neocoloniais menos insalubres. O Bairro da Piedade, onde a praça está inserida, foi um dos

bairros que foi reformado. Parte do seu patrimônio histórico arquitetônico foi demolida

para alargamento das vias e plantio de árvores de grande porte. Foi neste momento

histórico que a Avenida Sete de Setembro, que dá acesso à praça, entre os anos de 1912 a

1915, passou a ser mais arborizada.

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

30

Em 1940, o Bairro da Piedade foi um dos bairros onde residiam os 281.000

soteropolitanos da época. Sua concepção inicial foi para um bairro residencial, com

serviços e comércio, abrigando famílias com diferentes níveis de renda.

Atualmente, a Praça Piedade possui gradil de ferro cercando-a por todo o seu

perímetro, criado pelo artista plástico Carybé, com 250 metros lineares. É largamente

utilizada para convivência social, encontro para reivindicações de grupos sociais, lazer e

contemplação. A Praça Piedade encontra-se no miolo da cidade (Cidade Alta) e é cercada

por edificações em toda circunvizinhança (Figura 03):

Figura 03: Praça Piedade e seu entorno FONTE: GOOGLE EARTH, [200-]. Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

O seu entorno é composto por importantes edificações, como: a Faculdade de

Economia da Universidade Federal da Bahia – UFBA, a Igreja de São Pedro, a Catedral de

Nossa Senhora da Piedade, o Gabinete Português de Leitura, dentre outras edificações de

destaque, além do comércio popular (Figuras 04, 05, 06 e 07):

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31

Figura 04: Faculdade de Economia/UFBA Figura 05: Igreja de São Pedro

Figura 06: Catedral Nossa Sra. da Piedade Figura 07: Gabinete Português de Leitura

A Praça Visconde de Cayrú recebeu este nome em homenagem ao monumento

de destaque localizado na sua área principal, entre o Mercado Modelo e o Elevador

Lacerda: uma estátua de bronze representando o Visconde de Cayrú - economista,

parlamentar, orador e político em Salvador. O Visconde de Cayrú escreveu obras

científicas, econômicas, literárias e políticas. É considerado, atualmente, fundador do

Direito Mercantil em Portugal. Foi amigo de D. Pedro I e deputado às Cortes

Constituintes, tornou-se participativo no movimento político que resultou à independência

do Brasil e a fundação do Primeiro Reinado. Pela sua participação, foi agraciado no

governo de D. Pedro I com o título de Visconde de Cayrú e eleito senador do novo

império. Em posição sentada, a referida estátua simboliza a vitória (Figura 08):

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

32

Figura 08: Estátua do Visconde de Cayrú. Ao fundo: O Elevador Lacerda FOTO: Sandra Souza

A praça está inserida no Bairro do Comércio (Cidade Baixa). A região

representa um cenário histórico que remete o espectador ao período colonial pela

proximidade ao Porto de Salvador, contextualizando um palco de circulação de

mercadorias e escambo. A Praça Cayrú, atualmente, representa um espaço reservado às

atividades comerciais e turísticas, onde circulam por dia cerca de 2.000 pessoas, compostas

por turistas, estudantes e funcionários de lojas e bancos. A praça serve como ligação entre

dois importantes modos de transporte utilizados por turistas e baianos: o transporte vertical

Elevador Lacerda; e os transportes hidroviários que saem do porto à Ilha de Itaparica e

outras ilhas da Baía de Todos os Santos. A praça abriga em seu centro o edifício do

Mercado Modelo (Figura 09):

Figura 09: Mercado Modelo na Praça Cayrú FOTO: Sandra Souza

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

33

O Mercado Modelo é composto por lojas de artesanato, roupas e bordados, além

de restaurantes com comidas típicas. Na maior área externa da praça funciona uma feira

livre com barracas de artesanato, o que a faz uma praça dinâmica para a finalidade

turística, e ainda possui uma paisagem privilegiada, atraindo turistas e moradores. A Praça

Cayrú é um dos cartões postais da cidade (Figura 10):

Figura 10: Vista aérea da Praça Visconde de Cayrú com o Mercado Modelo FONTE: GOOGLE EARTH, [200-]. Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

2.2 Clima Urbano e Ilha de Calor

O clima urbano é uma alteração antrópica do clima, considerado, portanto, uma

anormalidade para o estudo da climatologia. A sua formação e caracterização dependem da

relação entre pavimentação do solo e áreas verdes, ainda da composição entre a volumetria

construída e sua distribuição espacial. Os impactos nocivos à saúde e bem-estar também

variam de acordo com os materiais de revestimento e suas características físicas para

absortividade e refletância (OKE, 1978). Os fatores de uso e ocupação do solo em conjunto

com materiais de revestimento das superfícies construídas representam uma grande

importância para a qualidade de vida urbana e para o conforto térmico.

Segundo Höppe (2002), a poluição do ar e as alterações das características

climáticas à escala humana, microclimática, são as principais consequências provocadas

pela intervenção antrópica no ambiente.

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

34

Sendo considerado de origem antrópica, o clima urbano tem sido tema de

discussão para estudiosos pertencentes às áreas relacionadas com a cidade e a qualidade de

vida urbana em todo o mundo. A maior proporção para as áreas construídas em relação à

massa vegetal no ambiente urbano tem promovido aumento das temperaturas, colaborando

com o aumento da quantidade de insatisfeitos por calor. Este fato tem ocasionado o

aumento de ocorrências de doenças respiratórias e não-respiratórias, de leves a crônicas

(MATZARAKIS e MAYER, 2000; COELHO, 2007).

O clima urbano tem despertado interesse principalmente pelo seu agravamento

com as mudanças climáticas globais, e desde então, cresceu o número de interessados em

entender o seu sistema e os seus impactos. O clima urbano é um reflexo específico de

reações termodinâmicas entre radiação solar e materiais construtivos, que atua e compõem

a cidade, respectivamente e simultaneamente. Os efeitos adversos dessa integração podem

ultrapassar o perímetro urbano, repercutindo para regiões adjacentes, com menor densidade

construtiva (Katzschner, 2007).

As pesquisas relacionadas ao clima urbano datam do início do século XX.

Segundo Landsberg (1981), o estudo sobre o clima urbano teve um especial incentivo e

obteve rapidamente importância após uma publicação de Kratzner, em 1937, que reuniu

225 referências sobre o assunto. Em 1956 este autor reuniu, em sua segunda edição, 533

referências. Em 1970, Tony Chandler elaborou uma compilação com 1800 títulos para

World Meteorological Organization – WMO. A partir desse momento, as pesquisas sobre

clima urbano tiveram um crescente incentivo. Em 1978, Oke publicou Boundary Layer

Climates, bibliografia utilizada em pesquisas até os dias atuais, na qual congrega 434

referências com citações (LANDSBERG, 1981).

Eventos internacionais e nacionais, em prol do meio ambiente, são realizados

desde o início da década de 1960, reunindo representantes de diversos países no intuito de

entender o comportamento da natureza quando exposta às intensivas intervenções

humanas, referentes às queimadas, ao setor da construção civil, dos transportes e das

indústrias. Convenções e tratados foram e continuam sendo elaborados com o objetivo de

ensinar ao homem a respeitar os limites de capacidade de resiliência (capacidade de

autorrefazimento) da natureza, e as condições para a sua própria sobrevivência, sem perder

o objetivo de viver com qualidade. O mau gerenciamento da cidade propicia riscos

ambientais em áreas urbanas, que resultam em desastres, como: enchentes, poluição do ar e

das águas, ilhas de calor e domus de poeira. Considerando os processos: progressivo e

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

35

acumulativo, podem devastar ecossistemas e ameaçar a continuidade de vidas mais

sensíveis.

Da forma como as grandes cidades brasileiras crescem, as insatisfações são

compreensíveis, pois as estruturas urbanas adensadas favorecem o superaquecimento do ar,

originando as ilhas de calor.

A ilha de calor nas cidades, fenômeno característico de áreas com alta taxa de

urbanização, tem ocorrido com maior intensidade, provocando insatisfação e até morte de

pessoas e destruição de ecossistemas mais sensíveis.

A Ilha de calor é o resultado da absorção da radiação solar nos materiais

construtivos de revestimento e posterior evaporação em forma de energia térmica (calor)

para o ar atmosférico, promovendo o aumento da temperatura do ar próxima ao solo, bem

como a temperatura da superfície (OKE, 1978). Pode ocorrer em vários locais ao mesmo

tempo na vasta volumetria do ambiente construído. As ilhas de calor são componentes do

clima urbano e se caracterizam por altas temperaturas do ar e baixas incidências de vento

(KATZSCHNER, 2007) (Figura 11):

Figura 11: Características microclimáticas das ilhas de calor FONTE: Katzschner (2007). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

36

2.2.1 O Clima de Salvador

A noção de clima é sempre abstrata, sendo determinado após sucessivos

cálculos das variáveis ambientais medidas e observados a periodicidade de seus

comportamentos repetidos entre episódios considerados previsíveis e episódios

considerados extraordinários (GEIGER, 1961). Decorrente da observação contínua, o

clima é determinado através do comportamento uniforme das variáveis ambientais no

período de um ano. Ele atribui características peculiares a cada região, dependendo da

latitude e da circulação atmosférica.

A cidade de Salvador/ BA está situada na costa nordeste brasileira. Possui uma

peculiaridade que a distingue das demais cidades brasileiras, estando conformada sobre

uma península, que avança no Oceano Atlântico como uma ponta, o que confere à cidade

três fachadas continentais (NERY et al., 1997). No sentido leste está o mar aberto; no

sentido sul, mar aberto; e no sentido oeste, a Baía de Todos os Santos.

As três fachadas continentais da cidade de Salvador são representadas pela

imagem da Figura 12:

Figura 12: As três fachadas continentais de Salvador FONTE: Souza (2009). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

Salvador encontra-se situada entre as latitudes: 12°45’00” e 13°7’30”Sul; e

longitudes: 38°22’30” e 38°37’30”Oeste. A característica climática regional é tropical

quente e úmido, com médias anuais de 25,2°C de temperatura do ar; 80,8% de umidade

relativa e cerca de 3,1 m/s de velocidade do vento (NERY et al., 1997). De acordo com o

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37

modelo de classificação climática de abordagem empírica, desenvolvido por Köppen entre

1900 e 1936, a região estudada se enquadra como clima tropical quente e úmido, tipologia

climática: Af (KÖPPEN, 1936 apud OKE, 1978). As características gerais do clima de

Salvador se configuram por pequenas variações de temperatura durante o dia, ou seja,

pouca amplitude térmica. Além de dias quentes e úmidos e noites com temperaturas mais

amenas e umidade mais elevada. Possui basicamente duas estações anuais: verão e inverno,

com pequena variação de temperatura entre elas. Os ventos predominantes se originam dos

sentidos Sudeste e Sul, mas a cidade se beneficia com ventilação de outras direções o ano

todo, pela característica peninsular sobre o Atlântico. A proximidade da cidade ao equador

geográfico permite uma exposição à radiação solar, aproximadamente perpendicular à sua

superfície durante grande parte do ano.

Salvador apresenta indicações de aumento das médias de temperatura do ar ao

longo dos anos. Através da análise das Normais Climatológicas de Salvador para as médias

de temperaturas do ar, acompanhadas entre dois intervalos de 30 anos consecutivos: de

1931 a 1960 e de 1961 a 1990, percebe-se aumento nas médias de temperatura do ar em

pouco mais de 0,5°C para 2/3 dos meses (Figura 13):

Figura 13: Normais Climatológicas - temperatura média do ar (°C) FONTE: INMET (1992)

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38

A cidade ainda possui uma peculiaridade que a distingue em relação às outras

cidades do Nordeste do Brasil, pois possui uma falha geológica que a divide em duas

camadas: Cidade Baixa e Cidade Alta. A diferença de altitude nos limites da faixa litorânea

da BTS é em torno de setenta metros (SANTOS et al., 2003) (Figura 14):

Figura 14: Falha geológica da região histórica de Salvador FOTO: Manu Dias

O miolo da cidade ou área de planalto apresenta altitudes que variam de 60,00 a

100,00 m; enquanto a planície atlântica, que compõe a fachada leste, possui uma extensão

de 22,0 Km de borda litorânea e cerca de 2,5 Km de profundidade (NERY et al., 1997). A

seguir é apresentado um croqui representativo das três camadas topográficas de Salvador

(Figura 15):

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39

Figura 15: Croqui representativo das camadas topográficas de Salvador FOTO: Souza (2009). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

O regime de ventos na cidade se faz de forma constante durante quase todo o

ano, apresentando baixos percentuais de calmaria (NERY et al., 1997). A partir da análise

do comportamento do vento com base nos anemogramas de frequência e velocidades

predominantes por direção, pode-se verificar que o vento Sudeste indica maior potencial,

com velocidade de até 6,00 m/s, na primavera e verão, e frequências correspondentes de

até 55%. Sendo a direção Sul predominante no outono e inverno, apresentando velocidades

de até 3,00 m/s e frequências de até 50%. A velocidade média é cerca de 3,00 m/s, porém

as velocidades máximas podem ultrapassar 18,00 m/s, equivalentes a 64,80 km/h (Figura

16):

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40

Figura 16: Anemogramas de frequência e velocidades predominantes de vento para

Salvador FONTE: LabEEE (2005)

Na faixa litorânea da Baía de Todos os Santos destaca-se a falha geológica que

condiciona à cidade a existência de dois planos com altitudes diferentes e separados por

uma parede viva de cerca de 70,00 m de altitude. O desnível resultante da falha geológica

funciona como uma barreira para o vento sudeste, que tem sua origem na fachada oposta,

onde se localiza a Planície Atlântica. A diferença de altitude entre a Cidade Alta e a Cidade

Baixa resulta para a Cidade Baixa em uma área com pressões negativas aos ventos, ou de

sucção, ocasionando turbulências na Cidade Baixa. A Cidade Alta é mais favorecida pelos

ventos de sudeste. Também auxiliados pelo movimento diário das brisas marítimas. A

Figura 17, a seguir, ilustra as direções predominantes dos ventos na cidade de Salvador. A

espessura da seta representa uma proporcionalidade de predominância dos ventos.

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

41

Figura 17: Ventos predominantes na Cidade de Salvador FONTE: Nery et al., 1997. Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

Na Cidade Baixa, a falha geológica gera uma encosta ao sudeste, que funciona

como barreira para o vento sudeste, direção principal dos ventos. Neste contexto, a Cidade

Alta se configura para a Cidade Baixa como um plano convexo, favorecendo-lhe uma

ventilação cíclica (Figura 18):

Figura 18: Representação da turbulência de ventos na Cidade Baixa FONTE: Nery et al., 1997

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42

2.2.2 O Microclima

O microclima pode ser entendido por proporcionar a fragmentação do ar junto

ao solo, portanto a expressão “camadas” é a melhor representação imaginária do

microclima. Desta forma, o microclima pode ser entendido como a formação de volumes

geométricos imaginários no espaço habitado ou não, podendo ser mensurado a cada

medida de altura de até 2,00 m do nível do solo; e 0,50 m a 10,00 m de comprimento na

horizontal (GEIGER, 1961).

Dependendo da heterogeneidade volumétrica do espaço construído, podem

existir inúmeros microclimas. Confortáveis ou desconfortáveis termicamente, à medida

que as intervenções humanas conservem ou não as áreas verdes no espaço público sejam

para uma rua, uma quadra, um bairro, uma região, uma cidade ou demais multiplicidades

de suas decorrências, na composição da circunvizinhança. O microclima pode se

caracterizar como artificial, a partir do surgimento de cada intervenção construída. As

conseqüências deste tipo de microclima é a degradação da qualidade de vida.

Considerando a relação entre o espaço geográfico e as escalas climáticas

correspondentes, recorreu-se à tabela de categorias taxonômicas da organização geográfica

do clima e suas articulações com o clima urbano, mostrada na Tabela 01, segundo Tricart e

Cailleux apud Monteiro e Mendonça (2003). Os autores definem o clima local como

unidade básica de observação meteorológica, sendo as demais frações de caracterização

climática subdivisões que compõem a unidade básica. A referida tabela aproxima o

entendimento quanto às diversas escalas existentes na análise do clima no habitat humano,

e como as relações sentidas podem apresentar escalas diferentes na percepção sensitiva.

Tabela 01: Categorias Taxonômicas da organização geográfica do clima e suas articulações

com o clima urbano

Unidade de

Superfície

Escalas

Cartográficas

de

Tratamento

Espaços

Climáticos

Espaços

Urbanos

Estratégias de

Abordagem –

Meios de

observação

Estratégias

de

Abordagem -

Fatores de

Organização

Estratégias de

Abordagem –

Técnicas de

análise

(milhões de Km)

1:45.000.000 1:10.000.000

Zonal

---

Satélites Nefanálises

Latitude

Centros de ação

atmosférica

Caracterização

geral comparativa

(milhões de

Km)

1:5.000.000

1:2.000.000

Regional

---

Cartas

sinóticas

Sondagens

aerológicas

Sistemas meteorológicos

(Circulação

secundária)

Redes

transectos

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

43

(centenas de

Km)

1:1.000.000

1:5.000.000

Sub-Regional

(fácies)

Megalópole

Grande área metropolitana

Rede

meteorológica

de superfície

Fatores

geográficos

Mapeamento

sistemático

(dezenas de

Km)

1:250.000

1:100.000

Local

Área

metropolita

na

Metrópole

Posto

meteorológico

Rede

complementar

Integração

geológica

Ação

antrópica

Análise

espacial

(centenas de

Km)

1:50.000

1:25.000

Mesoclima

Cidade grande

bairro ou subúrbio de metrópole

Registros

móveis

(Episódios)

Urbanismo

Especiais

Dezenas de metros

1:10.000 1:5.000

Topoclima

Pequena cidade

Fácies de bairro/

Subúrbio de cidade

(Detalhe)

Arquitetura

Especiais

Metros

1:2.000

Microclima

Grande edificação Habitação Setor de

habitação

Bateria de

instrumentos

especiais

Habitação

Especiais

FONTE: Monteiro e Mendonça, 2003

Esta é a classificação que foi adotada nesse trabalho, sendo que o enfoque será

dado ao topoclima e ao microclima.

2.3 O Conforto Térmico

As informações que seguem foram baseadas em Guyton (1988), com as

excessões registradas.

O ser humano é um animal homeotérmico. A temperatura interna do corpo

humano é controlada pelo Hipotálamo, através de centros nervosos que constituem o

Termostato Hipotalâmico, sendo responsável pela estabilização térmica interna do corpo

entre 36,6°C e 37°C, através da perda e produção de calor, agindo simultaneamente e

continuamente com o ambiente externo, se quente ou frio, respectivamente (GUYTON,

1988). Para que aconteça o conforto térmico, é preciso que todo calor produzido pelo

organismo seja eliminado na mesma proporção, permanecendo o organismo em

temperatura estável, sem que precise ativar os mecanismos de troca de calor. A Equação 1,

equação de balanço de energia, envolve uma aplicação da primeira lei da termodinâmica e

descreve as trocas de calor envolvidas entre o organismo e o ambiente. Esta equação

representa o balanço termo-fisiológico do corpo humano (HÖPPE, 1999), elaborando as

condições para o estado de conforto térmico. Considera todos os parâmetros

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44

meteorológicos significativos, em associação aos valores de atividade metabólica,

vestimenta e parâmetros individuais (HÖPPE, 1993). A equação de balanço energético

humano, segundo Höppe (1999):

A energia térmica produzida pelo organismo humano é resultado de reações

químicas internas. A principal fonte energética vem da reação do Carbono, captado através

de alimentos, com o Oxigênio, captado do ar através da respiração (FROTA e SCHIFFER,

1988).

A pele é o principal órgão e de maior extensão do corpo humano. Por estar em

contato direto com o meio externo funciona como termorreceptor, reconhecendo a

temperatura externa e colaborando com as adequações térmicas promovidas pelo

Hipotálamo. Que o faz através de reações internas, equilibrando o organismo termicamente

para o intervalo acima mencionado, entre 36,6°C e 37°C (GUYTON, 1988).

No caso do ambiente externo estar muito frio, há a contração dos vasos

sanguíneos, ou seja, vasoconstricção, aumentando o fluxo sanguíneo e os batimentos

cardíacos. Consequentemente, aumenta o ritmo do metabolismo e a carga de trabalho no

organismo, através do aumento do tônus muscular e níveis proporcionais de tremores

musculares. Essas reações, conjuntamente, permitem a produção de energia térmica,

aquecendo o corpo internamente. Esse aumento das combustões internas chama-se

termogênese. E acontece através do sistema glandular endócrino (GUYTON, 1988).

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No caso do ambiente externo estar muito quente e as perdas de calor forem

inferiores às necessárias para a manutenção da temperatura interna constante, em equilíbrio

com o ambiente externo, automaticamente há a dilatação dos vasos sanguíneos,

vasodilatação, diminuindo o trabalho do organismo internamente com a diminuição do

fluxo sanguíneo e batimentos cardíacos. As trocas de energia térmica entre o corpo e o

ambiente são favorecidas através da diminuição do tônus muscular e da sudorese

(exsudação). Essa redução das combustões internas chama-se termólise. E acontece através

do sistema glandular endócrino (GUYTON, 1988).

Para a condição do conforto térmico, é necessário que os mecanismos ativados

pela Termólise e Termogênese, controlados pelo Sistema Glandular Endócrino, estejam em

repouso (GUYTON, 1988). Esta afirmação implica em considerar que: se o indivíduo não

estiver em conforto térmico, seu organismo desempenhará mecanismos físicos no intuito

de compensar as influências térmicas adversas do meio externo. Sempre no intuito de

retornar à condição de equilíbrio térmico entre indivíduo e ambiente.

Na figura 19, a seguir, pode-se observar a representação dos componentes

hipotalâmicos e suas atribuições:

Figura 19: Mecanismos hipotalâmicos e do tronco cerebral para a regulação da

temperatura corporal FONTE: Guyton, 1988

No caso do organismo sadio, a temperatura corporal normal pode sofrer

variação de até um grau. É certo que mecanismos termorreguladores estão sempre em

atividade, equilibrando a perda de calor e a produção de calor. O conforto térmico

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46

representa a estabilização entre os mecanismos de troca de calor entre o corpo e o

ambiente, tendo como objetivo permanecer estável a temperatura corporal entre 36,6°C e

37°C. Em casos de exercícios intensos, pode conferir ao organismo uma variação de

aumento na temperatura corporal de até 2°C a 3°C. Esse aumento, depois de cessado o

exercício, tende à normalização após 20 a 30 minutos. Em casos de forte impacto

emocional, o sistema simpático pode sofrer um estímulo excessivo, levando a um aumento

de produção de calor capaz de elevar a temperatura corporal em até 0,6°C.

Podem ocorrer algumas situações em que o organismo seja submetido a

aumento ou diminuição excessiva de temperatura interna. Representando danos à saúde e

bem-estar, como, por exemplo: para o organismo que tem sua temperatura aumentada há

42°C e 43°C, seja por febre ou fatores externos, ocorre perda celular significativa desse

organismo por combustão. Dificultando os mecanismos de regulação e normalização dos

valores térmicos, pela quantidade excessiva de produção de calor. As células se aquecem

excessivamente, havendo a destruição delas. O caso extremo de produção excessiva de

calor acontece quando o corpo atinge as temperaturas de 44°C a 45°C, levando a

destruição permanente das células, onde as mais preocupantes são as neuronais do cérebro.

Nestes casos, pode acontecer a morte do indivíduo (GUYTON, 1988).

Para casos de temperaturas corporais muito baixas: pode-se admitir que o

organismo suporte uma temperatura interna mínima de 33°C a 29°C, não causando danos

significativos ao organismo. Embora o organismo passe a reagir de forma muito reduzida

aos estímulos e a capacidade de resposta celular entre em um ciclo vicioso de apatia. O que

pode levar o organismo à morte, caso não seja por tempo limitado. Normalizado através de

aquecimento suficiente para a sua regulação. No caso do organismo baixar sua temperatura

até 24°C, a morte do organismo ocorre (GUYTON, 1988).

2.3.1 Trocas Térmicas entre o Corpo e o Ambiente

Há alguns mecanismos de trocas térmicas entre organismo humano e ambiente.

Estes mecanismos permitem intercâmbios de diferentes níveis de energia térmica entre

corpo e ambiente. Atuando, principalmente, para a homeostase, que do grego quer dizer:

homeo (similar ou igual) e stasis (estático). As trocas térmicas podem ser: a) secas: quando

acontecem por condução, convecção e/ou radiação, denominados calor sensível,

dependendo da diferença de temperatura entre corpo e ambiente; e b) úmidas: por

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47

evaporação, denominado calor latente e se faz através da mudança de estado do suor

(líquido) para o gasoso (vapor) (GUYTON, 1988).

Segundo Andrade (2002), que descreve os meios de troca de calor humanos, o

meio de troca de calor por condução ocorre através do contato molecular entre corpos ou

em um mesmo corpo. Por convecção, quando há o contato entre o corpo e o ar, promovido

pela renovação do ar e diferença de densidade (convecção natural) ou por outra causa

externa (convecção forçada). O meio de troca de calor por radiação ocorre quando há uma

transferência de calor de um corpo com mais energia térmica para outro corpo com menos

energia térmica, através do ar. O meio de perda de calor por evaporação ocorre quando a

superfície do corpo está úmida e a pressão de vapor d’água do ar é menor que a pressão de

vapor saturado à temperatura da superfície desse corpo (ANDRADE, 2002).

Segundo Guyton (1988), a troca de calor por radiação é o principal meio de

troca de calor entre organismo e ambiente construído. Na figura 20 estão representados,

esquematicamente, os meios de troca de calor entre o corpo humano e o ambiente e o

percentual de ocorrência para cada mecanismo. Os valores percentuais expressam a

proporção de cada um, adotando uma pessoa despida em um quarto à temperatura de 21°C

(70°F).

Figura 20: Ilustração dos meios de troca de calor entre o corpo humano e o ambiente FONTE: Guyton (1988). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

2.3.2 As Variáveis do Conforto Térmico

Segundo Frota e Schiffer (1988), as variáveis do conforto térmico são diversas,

quando consideradas as possibilidades de combinação entre seus fatores de influência.

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48

Podem-se considerar alguns fatores principais relevantes e classificá-los sob dois aspectos:

variáveis medidas e variáveis pessoais. As variáveis medidas se referem às variáveis

ambientais; e as variáveis pessoais, às características individuais humanas. E combiná-los.

As variáveis medidas podem ser compostas por: temperatura do ar, umidade relativa do ar,

velocidade do vento e temperatura radiante do ambiente; as variáveis pessoais: a) variáveis

individuais, que são as características dos indivíduos: altura, idade, peso, gênero, atividade

metabólica e vestimenta; e b) variáveis subjetivas, que são acrescentadas integralmente ou

parcialmente às variáveis individuais, de acordo com o interesse da pesquisa. São as

sensações térmicas (ou percepções térmicas) e preferências térmicas; sabendo-se que os

estados emocionais, hábitos alimentares e estados de saúde podem influenciar sobre as

percepções e preferências térmicas (Tabela 02):

Tabela 02: Variáveis do conforto térmico

VARIÁVEIS AMBIENTAIS VARIÁVEIS PESSOAIS

VARIÁVEIS

INDIVIDUAIS

VARIÁVEIS

SUBJETIVAS

Temperatura do ar Altura Percepção térmica

(sensação térmica)

Umidade relativa do ar Idade Preferência térmica

Velocidade do vento Peso Estados emocionais

Temperatura radiante média Gênero Hábito alimentar

Nebulosidade Atividade Metabólica Estado de saúde

Vestimenta

FONTE: Norma ISO 7726 (1998)

Segundo Ayoade (2001), a temperatura experimentada pelo organismo depende

da temperatura do ar e da taxa de perda de calor gerada pelo organismo, sendo denominada

de temperatura fisiológica e varia para cada indivíduo. Depende das características de

constituição física geral, peso, vestuário, atividades físicas ou trabalhos realizados, dieta

alimentar, estado de saúde, idade, gênero, estado emocional, e do grau de aclimatação do

indivíduo ao clima local.

As variáveis do conforto térmico são definidas a seguir:

Temperatura do ar (°C): grandeza física resultante do balanço energético

entre a superfície terrestre e a atmosfera; a temperatura do ar varia de acordo com o lugar e

com o decorrer do tempo em localidade específica e particular. Vários fatores influenciam

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49

a distribuição da temperatura do ar sobre a superfície da terra, como: a insolação, a

natureza da superfície, a localização do ambiente de referência em relação aos corpos

hídricos, o relevo, a natureza dos ventos predominantes e as correntes oceânicas

(AYOADE, 2001).

Umidade relativa do ar (%): refere-se à quantidade real de vapor d’água

existente em um dado volume de ar, para a quantidade máxima presente se o ar estiver

saturado à mesma temperatura e pressão. Representada em percentagem, por se tratar da

relação entre pressão parcial do vapor d’água e pressão parcial de saturação do vapor

d’água (COELHO, 2007). Há uma relação desta variável ambiental que é relevante para o

conforto térmico: quanto maior a umidade relativa do ar, menor é a velocidade do vento e

maior é a temperatura do ar. A umidade relativa do ar tem relação direta com a

proximidade a corpos d’água.

Velocidade do vento (m/s): esta variável pode ser considerada como

imprevisível, adotando-se perfis de caráter de interdependência entre suas ocorrências. É

descrita por sua magnitude, direção e sentido.

Temperatura radiante média (°C): permite o estudo de trocas radiativas entre

o homem e o ambiente em que se encontra. Pressupõe aos efeitos térmicos que o homem

está submetido: seja no ambiente real, geralmente heterogêneo, ou no ambiente ideal,

definido como homogêneo (Norma ISO 7726/1998). A temperatura radiante média (Trm) é

o parâmetro meteorológico mais importante para a obtenção do balanço energético humano

e para a análise do conforto térmico, consequentemente, obtém maior influência em índices

de conforto térmico, índices biometeorológicos ou termofisiológicos (MAYER, 1993, apud

MATZARAKIS, 2002). A Trm é função da temperatura do ar, temperatura de globo,

emissividade do globo e velocidade do vento. Sendo, portanto, uma variável calculada.

Para o cálculo da Temperatura radiante média com o globo de 0,04m foi

adotada a equação da Trm que considera o diâmetro do globo (D=0,04m), e a Emissividade

do globo cinza E=0,9 (Norma ISO 7726, 1998; OKE, 1978), pela compensação relativa ao

tom de cinza médio utilizado para o globo e porosidade da superfície do globo. A descrição

da montagem do Termômetro de globo cinza de diâmetro 0,04m encontra-se no Anexo A.

A equação adotada encontra-se na Etapa de Execução da Metodologia. A adoção do globo

de 0,04m de diâmetro, cor cinza médio, está de acordo com as recomendações da Norma

ISO 7726 (1998). O globo cinza foi adaptado para substituir o globo negro de cobre de

0,15m - sendo este indicado apenas para ambientes internos, por superestimar a

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temperatura de globo, causada pela maior absorção de radiação de ondas curtas e longas,

em decorrência da cor e material.

Nebulosidade (oitavas de céu): representa quantas partes de céu estão

encobertos por nuvens, após fracionar uma visão de 360° de um setor do céu em oito partes

iguais (para oitavas de céu) ou em dez partes iguais (para décimos de céu). O INMET

mede a nebulosidade em décimos de céu. O modelo utilizado para calcular os índices PET

e PMV, o RayMan® 1.2, abordado na subseção 2.3.7, requer como dados de entrada

valores de nebulosidade em oitavas de céu. A seguir é apresentada a Tabela 03, adotada

para conversão:

Tabela 03: Conversão da nebulosidade, entre décimos e oitavas de Céu

Décimos Oitavas

1/10 1/8

3/10 2/8

4/10 3/8

5/10 4/8

6/10 5/8

7/10 ou 8/10 6/8

9/10 7/8

10/10 8/8

FONTE: www.inmet.gov.br

Atividade Metabólica (W): Para todo movimento humano ou atividade física

desenvolvida ou desempenhada equivale a um valor correspondente atribuído para a

quantidade de energia produzida. A todo o momento o ser humano está produzindo e

desprendendo energia. A atividade física corporal desenvolvida quantifica a energia que o

corpo produz. Esta energia tem sua unidade em W (Watts). Na Tabela 04 encontram-se os

valores considerados para a atividade metabólica:

Tabela 04: Valores adotados para atividade metabólica

Atividade Metabólica Valor (W)

Sentado; Calmo 115 W

Parado, em Pé 125 W

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Trabalho manual leve; Escrevendo;

Caminhada casual, andando a menos

de 2,5 m/s

180 W

Trabalho médio manual; Caminhando a

mais de 2,5 m/s

295 W

Trabalho intenso com material pesado;

Concretando; Caminhada com velocidade

entre 5,5 m/s a 7 m/s.

415 W

Trabalho intenso; Subindo rampa ou

ladeira; Correndo a mais de 7 m/s.

520 W FONTE: Norma ISO 8996 (2004)

Vestimenta (clo): Representa a barreira térmica existente entre o ambiente e o

organismo. Dependendo do material e espessura, a vestimenta acumula mais ou menos

calor produzido e liberado pelo corpo, desempenhando um papel importante nas trocas

térmicas entre corpo e ambiente. O clo é a unidade de vestimenta, que representa o quanto

um indivíduo está isolando seu corpo às trocas térmicas com o meio externo. É um valor

estabelecido que expressa o quanto parte do corpo coberto esteja aprisionando o calor que

está produzindo, evitando ou dificultando as trocas térmicas com o meio externo.

Existem diferenciados valores de clo, dependendo da combinação da

vestimenta. Uma unidade de clo, que corresponde a uma vestimenta leve, equivale a uma

resistência térmica de 0,15°C m²/W (Norma ISO 9920, 2007). O clo é abordado na referida

norma e seus valores representam a combinação integrada de peças associadas na

composição da vestimenta, relacionados na Tabela 05:

Tabela 05: Valores para o cálculo do clo

CLO Roupa Masculina Roupa Feminina

0,05 Roupa de banho/piscina,

chinelo

Roupa de banho/ piscina, chinelo

0,15 Bermuda e chinelo Biquini e Canga, chinelo

0,19 Short, camiseta e chinelo Short ou Saia e camiseta, ou vestido

curto, e sandália

0,25 Bermuda, camiseta e sapato

fechado

Bermuda ou saia longa e camiseta,

ou vestido longo, e sapato fechado

0,31 Camisa de manga curta,

bermuda e sapato fechado.

Camisa de manga curta, bermuda e

sapato fechado, ou vestido longo de

tecido mais grosso e pesado.

0,50 Camisa de manga curta, calça

jeans e sapato fechado.

Camisa de manga curta, calça jeans

e sapato fechado.

0,69 Camisa de manga comprida,

calça jeans e sapato fechado.

Camisa de manga comprida, calça

jeans e sapato fechado.

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52

0,79 Camisa de manga comprida, calça jeans e sapato fechado.

Camisa de manga comprida de frio, calça jeans e sapato fechado.

0,99 Terno ou blusa de frio mais

grossa.

Roupa de frio (2 camisas de mangas

compridas) ou blusa mais grossa.

1,4 Roupa de frio, cachecol e Sobretudo (em frio intenso).

Roupa de frio, cachecol e Sobretudo (em frio intenso).

FONTE: Norma ISO 9920 (2007)

Percepções e Preferências Térmicas: Embora as sensações e as preferências

térmicas dos indivíduos ao ar livre não possam ser inteiramente explicadas pelo balanço de

energia do corpo humano, por serem afetadas igualmente por fatores psicológicos e

comportamentais ou pela adaptação térmica do organismo ao meio (LIN, DEAR e

HWANG, 2010), admite-se equivalência das respostas pela maioria dos indivíduos

pesquisados, pela particularidade intrínseca do organismo humano em responder de forma

semelhante aos estímulos (GUYTON, 1988).

As variáveis do conforto térmico, em ambientes urbanos de clima tropical

quente e úmido, dependem muito da relação entre as massas construídas (altura e

afastamentos entre as edificações). As edificações podem funcionar como barreiras para os

ventos, diminuindo suas velocidades e, consequentemente, suas frequências. Dificultam a

troca térmica por convecção, importante meio de troca térmica entre indivíduo e ambiente

em regiões com essas características climáticas (GUYTON, 1988). A ausência de espaços

abertos urbanos diminui a possibilidade de captação e fluência dos ventos à escala

microclimática (GEIGER, 1961). Outro fator que colabora para o conforto térmico é a

presença da arborização, em especial às de porte arbóreo, pelas sombras, diminuindo a

intensidade da radiação solar na superfície e absorvendo parte dela através da fotossíntese.

Proporcionando, ainda, a purificação do ar atmosférico (ASSIS, 2010). Oke (1981), apud

Lombardo (1985), considera a verticalização das edificações como responsável por

problemas diversos no meio urbano, por exemplo: sobrecarga das vias de tráfego, da rede

de esgoto, da rede de água, ocasionados por maiores concentrações populacionais,

residentes ou não. E ainda por apresentar à atmosfera várias alterações climáticas, além do

meio físico, resultando em corredores de edifícios que formam um verdadeiro canyon

urbano (OKE, 1981, apud LOMBARDO, 1985).

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2.3.3 A Importância das Praças e Arborização para o Conforto Térmico

Os espaços abertos urbanos e áreas verdes cedem espaço às edificações. Nas

grandes cidades os indivíduos se acostumaram a viver em espaços públicos cada vez mais

escassos de área livre para contemplação da paisagem, lazer público e integração social

(GONÇALVES et al., 2010). As praças são espaços elaborados para desempenharem um

papel importante para a socialização, além de representarem os espaços indicados para

atividades físicas e de recreação. A arborização ou porte arbóreo pode melhorar a

qualidade do ar, já que as árvores funcionam como pulmões para o ambiente urbanizado,

utilizando a radiação solar para a purificação do ar atmosférico através da fotossíntese

(MATZARAKIS e MAYER, 2000).

Lombardo (1990) enfatiza que a vegetação desempenha importante papel nas

áreas urbanizadas no que se refere à qualidade ambiental.

O conforto térmico em ambientes urbanos pode ser proporcionado mediante

utilização da arborização, pois dificulta a passagem da radiação solar direta na superfície,

amenizando a troca de calor por radiação, também amenizando as temperaturas do ar e

superficial. A Figura 21 demonstra, esquematicamente, a diferença espacial entre dois

setores urbanos com concepções distintas de uso e ocupação do solo. A primeira adota

áreas verdes extensivas, cria espaços abertos com vegetação na malha urbana; a segunda,

compostas por lotes reservados apenas para edificações. Os fatores climáticos influentes a

esses dois ambientes urbanos serão configurados de forma a beneficiar a primeira

composição urbana (Figura 21):

Figura 21: Representação esquemática: duas concepções distintas do espaço construído FONTE: Produzida pela autora

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Diante de uma análise termohigrométrica, segundo Milano (1992), a vegetação

pode colaborar intrinsecamente para a regulação bioclimática, pois promove a absorção da

água pelas raízes, reconstituindo o ar pela evapotranspiracão, amenizando a temperatura do

ar com uma redução significativa de 3° a 5º C (nos dias de verão); e redução de 3° a 4º C

(nos dias de inverno). A evapotranspiração das árvores permite que o ar fique susceptível à

expansão, aquecendo-o à escala microclimática. Essa propriedade da evapotranspiração

colabora para formação de uma zona de baixa pressão, deslocando massas de ar mais frias,

que se encontra em camadas mais altas, de alta pressão, o que gera movimentação de ar.

Esse movimento garante o fluxo de ar à escala microclimática, colaborando para o conforto

térmico na diminuição da temperatura do ar. Os benefícios da vegetação podem ser

inúmeros, pois a vegetação ainda promove o aumento da retenção de água no solo,

colaborando para a alimentação hídrica do lençol freático, imprescindível para as épocas

mais secas (MILANO, 1992).

2.3.4 Índices de Conforto Térmico ou Biometeorológicos

Os índices de conforto térmico podem ser classificados em três grupos: 1) o

grupo dos índices de conforto térmico biofísicos, que se baseiam nas trocas de calor entre o

corpo e o ambiente, correlacionando os elementos do conforto térmico com as trocas de

calor que dão origem aos elementos de conforto térmico; 2) o grupo de índices de conforto

térmico fisiológicos, que se baseiam nas reações fisiológicas originadas pelos parâmetros

meteorológicos: temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do vento e

temperatura radiante média do ambiente; e 3) o grupo dos índices de conforto térmico

subjetivos, que se baseiam nas sensações subjetivas de conforto experimentadas em

condições em que os elementos do conforto térmico variam (FROTA e SCHIFFER, 1988).

Os índices de conforto térmico surgiram no início do século XX a partir das

necessidades de melhorar as estratégias em ocasiões de guerra, no intuito de se entender as

reações metabólicas aos diversos locais com diferentes características climáticas para os

soldados de guerra. E também diante da necessidade em se deter o conhecimento a respeito

da influência das condições termohigrométricas sobre o desempenho do trabalho físico

operário, para o atendimento aos interesses da Revolução Industrial.

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Nesta época, as variáveis do conforto térmico eram conhecidas e havia o

entendimento que existia uma relação direta do conforto térmico com as variáveis

ambientais, acontecendo a iniciativa de se promover testes com seres humanos em câmaras

climatizadas, que simulavam características climáticas diferentes perfeitamente (FROTA e

SCHIFFER, 1988).

Foi assim que em 1916 a Comissão Americana de Ventilação desenvolveu

estudos e pesquisas a respeito, com o objetivo de padronizar, em um único parâmetro,

respostas humanas iguais quando expostas às condições de desempenho físico.

Padronizando também as condições de vestimentas, em unidade de vestimenta “clo”

(FROTA e SCHIFFER, 1988).

Os índices de conforto térmico têm sido utilizados frequentemente para estimar

o desempenho térmico dos ambientes. Estes índices foram baseados em simples ou

compostos parâmetros meteorológicos, tais como a temperatura isobárica ou a temperatura

equivalente (MATZARAKIS e MAYER, 2000).

Os índices ou indicadores traduzem, em unidades equivalentes ou escalas

numéricas, as reações ou resultados de parâmetros quando correlacionados, obedecendo a

equações matemáticas, com variáveis significativas específicas. Este estudo adotou dois

índices de conforto térmico de base fisiológica, PET (°C) e PMV (adimensional).

2.3.5 O Índice Physiological Temperature Equivalent – PET (°C)

O índice Physiological Temperature Equivalent – PET (°C) é um índice de

conforto térmico proposto por Höppe e Mayer (1987) apud Höppe (1999). Tem como

referência um lugar determinado (ao ar livre ou ambientes fechados), sendo equivalentes

para a temperatura do ar representativo a um típico ambiente interno (sem vento e radiação

solar), em equilíbrio térmico com o corpo humano (atividade metabólica de 80 W:

atividade leve, adicionado ao metabolismo basal, resistência térmica da roupa de 0,9 clo),

mantendo temperaturas internas do corpo e da pele iguais, em condições de ser avaliado.

As seguintes suposições de metabolismo e vestimenta são feitas para o clima interno de

referência: temperatura radiante média igual a temperatura do ar (Trm=Ta). Velocidade do

vento igual a 0,1 m/s. A pressão de vapor é definida como 12 hPa (hectopascal)

(aproximadamente equivalente a uma umidade relativa do ar de 50%, a uma temparatura

do ar de 20°C) (HÖPPE, 1999).

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56

Desta forma, o PET (°C) permite que um leigo compare, a partir de sua própria

experiência, os efeitos integrados do seu organismo com o ambiente externo e com as

condições térmicas internas, de sua própria casa. Em dias quentes de verão, por exemplo,

com radiação solar direta, o valor de PET (°C) pode ser maior que 20 K (293,15°C), maior

que a temperatura de ar. E em um dia de inverno ventilado, até 15 K (288,15°C) mais

baixos (HÖPPE, 1999).

O fato do índice PET (°C) ser definido com valores de atividade metabólica e

vestimenta constantes para seu cálculo, o faz um índice climático, isto é, que descreve o

ambiente climático através dos parâmetros meteorológicos: temperatura do ar, umidade do

ar, velocidade do vento e temperatura radiante média do ambiente, porém de uma maneira

termofisiologicamente ponderada. Segundo Höppe (1999), o PET (°C) avalia o efeito real

dessas variáveis ambientais sobre os processos de regulação e sobre o estado térmico do

corpo humano.

2.3.6 O Índice Predicted Mean Vote – PMV (adimensional)

O Predicted Mean Vote – PMV (FANGER, 1972) ou sensação analítica de

conforto térmico é um índice de conforto térmico adimensional. Foi proposto por Fanger,

em 1970. Trata-se de uma Escala de Likert que ordena as possíveis respostas por números

consecutivos, passando pelo 0 (zero), onde o zero representa uma situação de neutralidade.

Este índice avalia e prevê a sensação térmica para qualquer combinação entre a atividade

metabólica de uma pessoa, vestimenta, quatro parâmetros meteorológicos: temperatura do

ar, umidade relativa, velocidade do vento e temperatura radiante média do ambiente;

associados às características físicas de cada indivíduo (variáveis individuais). O PMV

(adimensional) é abordado na Norma ISO 7730 (2005) e utiliza uma escala adimensional

que varia de -3 (muito frio) a +3 (muito quente), adotando o zero como neutro (para

representar o estado de conforto térmico). Sendo: +3 (com muito calor); +2 (com calor); +1

(com um pouquinho de calor); 0 (bem, nem com calor, nem com frio); -1 (com um

pouquinho de frio); -2 (com frio); -3 (com muito frio).

A calibração dos índices PET (°C) e PMV (adimensional), para nove

classificações de sensação térmica, correspondem aos valores demonstrados no Quadro 01.

O estudo adota indivíduos com produção de calor interna de 80 W, barreira térmica de

vestimenta 0,9 clo. Os limites dos índices PET (°C) e PMV (adimensional) para o clima

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57

temperado correspondentes para “muito frio”, os valores menores que -3.5 (para PMV) e

menores que 4°C (para PET); para a classificação “frio”, valores entre -3.5 e -2.5 (para

PMV) e valores entre 4°C e 8°C (para PET); para a classificação “fresco”, valores entre -

2.5 e -1.5 (para PMV) e valores entre 8°C e 13°C (para PET); para a classificação

“levemente fresco”, valores compreendidos entre -1.5 e -0.5 (para PMV) e entre 13°C e

18°C (para PET); para a classificação “confortável”, valores compreendidos entre o

intervalo -0.5 e 0.5 (para PMV) e entre 18°C e 23°C (para PET); para a classificação

“levemente morno”, valores entre 0.5 e 1.5 (para PMV) e entre 23°C e 29°C (para PET);

para a classificação “morno”, valores entre 1.5 e 2.5 (para PMV) e entre 29°C e 35°C (para

PET); para a classificação “quente”, valores entre 2.5 e 3.5 (para PMV) e entre 35°C e

41°C (para PET); para a classificação “muito quente”, valores maiores que 3.5 (para

PMV); e maiores que 41°C (para PET) (MATZARAKIS e MAYER, 2000):

Quadro 01: Calibração dos índices PET (°C) e PMV (adimensional) para indivíduos

aclimatados ao clima temperado

Os índices PET (°C) e PMV (adimensional) foram testados para alunos

frequentadores da Biblioteca Raul Seixas– BRS, do Centro Federal de Educação

Tecnológica– CEFET, na Cidade de Salvador/BA. Seus valores encontrados foram os

limites superiores de conforto térmico: + 0,9 (PMV) e de 26,6°C (PET) (LYRA, 2007).

A calibração do índice de conforto térmico PET (°C) foi feita para a Cidade de

Belo Horizonte, em Minas Gerais. A pesquisa utilizou metodologia semelhante ao presente

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58

estudo e obteve os seguintes resultados: para os entrevistados que se consideraram com

muito calor, o limite inferior de 35°C; para aqueles em conforto térmico, o limite superior

de 30,5°C; para aqueles com calor, o intervalo entre 30,5 a 35°C. Os valores mínimos e

máximos obtidos na pesquisa corresponderam a 20 e 41°C (PET) (HIRASHIMA, 2010).

2.3.7 Modelo de Balanço de Energia do Corpo Humano

Alguns estudiosos começaram a desenvolver os índices fisiológicos nos anos

70, do século XX. Dentro da categoria dos índices fisiológicos estão os índices estudados,

que são derivados do balanço de energia humano para a avaliação do comportamento

térmico humano em interação com as estruturas arquitetônicas (HÖPPE, 1993, apud

MATZARAKIS e MAYER, 2000). Em 1998, houve uma revisão no modelo de radiação a

partir do VDI-3789, Parte II, dando origem ao modelo RayMan®, proposto por Matzarakis

et al. (2000). O modelo de balanço de energia de Munique para indivíduos – MEMI é o

modelo de predição dos índices PET (°C), PMV (adimensional) e SET (°C) (sendo que

este último não correspondeu aos interesses dessa investigação).

Para a obtenção dos valores correspondentes dos índices de conforto térmico:

PET (°C) e PMV (adimensional), o modelo RayMan® (2000), desenvolvido por

Matzarakis, A; Rutz, F; Mayer, H;, do Instituto Meteorológico, Universität Freiburg,

elabora a predição de fluxos de radiação e os efeitos da nebulosidade nos fluxos de

radiação de ondas curtas. O modelo considera estruturas urbanas complexas, sendo

apropriado para finalidades de uso do solo e de planejamento urbano. O modelo também

fornece como dado de saída a temperatura radiante média, calculada e exigida no balanço

de energia para seres humanos, condição para a avaliação do bioclima urbano e dos índices

de conforto térmico, como, por exemplo: o PMV - Predicted Mean Vote (adimensional) e

PET - Physiological Equivalent Temperature (°C).

O modelo desenvolvido se baseou nas VDI - Diretrizes alemãs 3789, parte II: Meteorologia ambiental, interações entre a

atmosfera e superfícies; Cálculo da radiação e do VDI-3787 de

ondas curtas e longas: Meteorologia ambiental, métodos para a

avaliação biometeorológica humana do clima e qualidade do ar

para o planejamento urbano e regional na cidade. Parte I: Clima

(MATZARAKIS e MAYER, 2000).

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59

O modelo RayMan® v.1.2 dispõe de um recurso que facilita e elabora uma

predição da sensação térmica através dos índices para cada entrevistado, correlacionados

aos valores medidos das variáveis ambientais em seus horários - caso o usuário opte por

inserir a planilha completa dos horários medidos das variáveis ambientais requeridas pelo

modelo em extensão de texto.

Para a experimentação das análises com os resultados PET (°C) e PMV

(adimensional) no modelo RayMan® v.1.2 é esperado que as faixas de conforto para cada

período sazonal seja diferente das estabelecidas para o clima temperado. Os indicadores

serão as respostas dos entrevistados acerca da sensação térmica momentânea à entrevista e

seu posicionamento no momento da entrevista: se ao sol ou à sombra, sendo combinadas a

cada horário aproximado das medições das variáveis ambientais.

2.4 Técnicas Estatísticas

As técnicas estatísticas descritas a seguir se referem àquelas escolhidas como

ferramenta de apoio à análise, a fim de atingir os objetivos do trabalho.

As técnicas de Análise Multivariada de Dados foram utilizadas por se tratar de

banco de dados com múltiplas variáveis: variáveis numéricas (discretas e contínuas),

categóricas e dicotômicas.

2.4.1 Análise Multivariada de Dados – AM

A Análise Multivariada de Dados – AM, segundo Hair et al. (1998), é definida

como um conjunto de técnicas estatísticas utilizadas com o objetivo de explicar e prever o

grau de relações existentes entre diversas variáveis independentes (inclusive entre si) e a

variável dependente.

A AM é indicada para análise de banco de dados com múltiplas variáveis:

numéricas e categóricas. Além disso, permite ao pesquisador simplificar a complexidade

dos dados, mediante suas escolhas prioritárias de correlações. Auxilia no desenvolvimento

de hipóteses e modelos adequados. A AM se classifica em dois grandes grupos: a)

Técnicas de AM Tradicionais, que são técnicas confirmatórias; e b) Técnicas de AM

“Emergentes” – mineração de Dados (Data Mining - DM), que são técnicas exploratórias

(HAIR et al., 1998 apud PITOMBO, 2007).

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60

a) As Técnicas de AM Tradicionais são consideradas extensões de técnicas

estatísticas tradicionais, como univariadas ou bivariadas (Regressão Linear Simples –

Regressão Linear Múltipla; ANOVA – MANOVA. Este grupo está composto de muitas

outras técnicas: Análise Fatorial e Análise de Aglomerados (Cluster Analysis ou Análise de

Cluster - AC), que são técnicas essencialmente exploratórias. Além das técnicas

exploratórias, há um grupo de técnicas confirmatórias (Regressão Linear Múltipla,

Regressão Logística, por exemplo) onde a inferência estatística é a sua base principal

(PITOMBO, 2007).

b) As Técnicas de AM “Emergentes” (Data Mining- DM ou Mineração de

Dados) são o conjunto de técnicas que tem como o objetivo principal extrair informação

válida, a priori desconhecida, de um grande banco de dados. São exemplos de técnicas de

AM “Emergentes”: Redes Neurais, Algoritmos Genéticos e Árvore de Decisão e

Classificação.

2.4.1.1 Árvore de Decisão e Classificação - AD

O próprio nome sugere a sua forma. Em uma árvore de decisão:

- Cada segmento da árvore é denominado nó e todo o banco de dados se situa no nó raiz

que se localiza na parte superior da estrutura;

- O nó raiz contém todos os dados e podem ser subdivididos dentro de outros sub-nós,

chamados nós filhos;

- Do nó raiz só há um caminho para cada nó;

- Quando os dados do nó não podem mais ser subdivididos dentro de outro subconjunto,

denomina-se nó terminal ou folha;

- Esta técnica fornece alternativas de regressão e classificação;

- O resultado é uma hierarquia de classificação dos dados do tipo “Se... então...”, utilizadas

para classificar os dados.

Uma Árvore de Decisão pode ser definida como um modelo acíclico e direto

que satisfaz as seguintes propriedades (SAFAVIAN e LANDGREBE, 1991, apud

PITOMBO, 2003):

-A hierarquia é denominada árvore e cada segmento é denominado nó;

- Há um nó chamado raiz que contém toda a base de dados;

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61

- Este nó contém os dados que podem ser subdivididos dentro de outros sub-nós, chamados

de nós-filhos;

- Existe um único caminho entre nó raiz e cada nó;

- Quando os dados do nó não podem ser mais subdivididos dentro de outro subconjunto ele

é considerado um nó terminal ou folha.

Segundo Hair et al. (1998), trata-se de uma partição sequencial do conjunto de

dados a fim de evidenciar diferenças em uma variável dependente.

A Figura 22 representa um exemplo de Árvore de Decisão, demonstrada em

Hair et al. (1998), onde a variável dependente é: comprador versus não-comprador, na

forma de variável dicotômica; e as variáveis independentes: idade, gênero e renda. O

objetivo é identificar quais das três variáveis independentes fornecem a melhor

classificação entre compradores versus não-compradores. Como a variável dependente é

dicotômica, as respostas correspondem a percentuais (HAIR et al., 1998). Considerando

todos os indivíduos, 40% da amostra apresentam potencial para consumir. A melhor

classificação do grupo inteiro é em relação ao gênero, onde 30% dos homens e 60% das

mulheres consomem. A partir dessa divisão, as próximas classificações serão derivadas

desses dois grupos, onde cada repartição será a prioritária, a que melhor definirá cada

grupo. As próximas definições são aleatórias, por exemplo: homens são divididos por

idade; enquanto mulheres, por renda. O procedimento prossegue até que não existam mais

variáveis independentes ou que não haja mais divisão significativa para ser feita. O

resultado final é a formação de um conjunto de grupos mutuamente excludentes de clientes

com perfis variados, em percentual. Segue esquema de estrutura de árvore (Figura 22):

Figura 22: Esquema de uma Árvore de Decisão e Classificação FONTE: Hair et al. (1998). Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

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62

Observa-se a grande facilidade em se trabalhar com as árvores de decisão e

classificação, pela fácil leitura de suas relações com as variáveis, podendo facilmente

visualizar quais as variáveis mais importantes e como elas se relacionam em proporção

com as demais.

2.4.2 Box-Plot

O box-plot é uma técnica estatística exploratória bivariada, que possui as

mesmas finalidades do histograma para representar os dados. O box-plot fornece

informações sobre as características de posição, dispersão, assimetria, comprimentos das

caudas e outliers (observações atípicas) de um conjunto de dados. A estrutura do box-plot

está definida por valor mínimo, o primeiro quartil, a mediana, o terceiro quartil e o valor

máximo. O box-plot foi uma das técnicas estatísticas adotadas para calibrar o índice de

conforto térmico PET (°C), além de avaliar o desempenho térmico das áreas estudadas,

pela característica intrínseca que o torna singular em representar com fácil leitura, em

forma de caixa, a faixa dos valores delimitados dos 50% da sua frequência, além de que

foram consideradas as afirmativas do Departamento de Estatística da UFBA (2001),

atestando que “como a mediana revela uma tendência central, ao passo que os quartis

indicam a dispersão dos dados (através do cálculo do intervalo interquartil), os box-plot

têm a vantagem de não serem tão sensíveis a valores extremos como outras medidas

baseadas na média e no desvio-padrão.”

2.4.3 Regressão Logística Ordinal

Os modelos de regressão logística ordinal têm a característica de promover

análise dos dados mediante criação de categorias com ordenação, através de escores

(ABREU et al., 2009), com a variável resposta original numérica contínua. A regressão

logística ordinal, dependendo dos interesses da pesquisa, fornece a probabilidade de

ocorrência de um evento. Atualmente, está sendo muito utilizada em estudos

epidemiológicos. Para o presente estudo, as respostas categorizadas referem-se às

sensações térmicas relatadas pelos entrevistados.

Dentre os vários modelos de regressão logística ordinal, utilizou-se o Modelo de

Odds Proporcionais (MOP), à qual são considerados (K-1) pontos de corte das categorias.

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63

O j-ésimo (J=1, ..., K-1), ponto de corte é baseado na comparação de probabilidades

acumuladas (ABREU et al., 2009 apud HIRASHIMA, 2010). A EQUAÇÃO 4 representa a

forma funcional do modelo.

Onde:

αj é o intercepto do modelo, um para cada categoria j;

β1, β2, ..., βp, são os coeficientes de regressão associados a cada variável independente

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64

3 OS INSTRUMENTOS DA PESQUISA

De acordo com a indicação de Cervo, Bervian e Silva (2007), foi criado um

capítulo para apresentar os instrumentos da pesquisa.

3.1 As Pesquisas de Campo

As pesquisas de campo foram divididas em quatro etapas e denominadas de

campanhas.

Sendo 04 (quatro) campanhas, escolhidas em datas parcialmente equidistantes

no intervalo de 12 meses. As campanhas ocorreram nas seguintes datas:

Campanha 1 – Agosto, 2009 – dias 24 (Praça Piedade) e 25 (Praça Cayrú);

Campanha 2 – Outubro, 2009 – dias 29 (Praça Piedade) e 30 (Praça Cayrú);

Campanha 3 – Janeiro, 2010 – dias 28 (Praça Piedade) e 29 (Praça Cayrú);

Campanha 4 – Maio, 2010 - dias 13 (Praça Piedade) e 14 (Praça Cayrú).

As pesquisas de campo definitivas foram precedidas de uma atividade

exploratória, para treinamento dos coordenadores. Foi denominada de PE – Pesquisa

Exploratória.

Para padronização e posterior identificação de cada atividade de campo, foram

criadas siglas no intuito de representar cada dia de pesquisa, referenciadas às suas

respectivas áreas de estudo:

C1PP- Campanha 1 - Praça Piedade;

C1PC- Campanha 1 - Praça Cayrú;

C2PP- Campanha 2 - Praça Piedade;

C2PC- Campanha 2 - Praça Cayrú;

C3PP- Campanha 3 - Praça Piedade;

C3PC- Campanha 3 - Praça Cayrú;

C4PP- Campanha 4 - Praça Piedade;

C4PC- Campanha 4 - Praça Cayrú.

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65

3.2 Instrumentos Meteorológicos

Os instrumentos utilizados foram disponibilizados pelo Laboratório de Conforto

Ambiental – LACAM, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA, e estão

relacionados nas Figuras 23, 24, 25, 26 e 27 a seguir:

- 02 (duas) mini estações meteorológicas automáticas WID600+FS40H;

Figura 23: Estação meteorológica WID600+FS40H FOTO: Sandra Souza

- 02 (dois) termômetros de globo cinza de 0,04m acoplados a transdutor digital para leitura

manual;

Figura 24: Termômetro de globo cinza de diâmetro 0,04m FOTO: Sandra Souza

- 01 (um) anemômetro Minipa MDA11;

Figura 25: Anemômetro Minipa MDA11 FOTO: Sandra Souza

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66

- 01 (um) anemômetro de aspiração;

Figura 26: Anemômetro de aspiração FOTO: Sandra Souza

- 01 (um) anemômetro de caneca com biruta;

Figura 27: Anemômetro de caneca com biruta FOTO: Sandra Souza

3.3 Os Questionários

Os questionários foram compostos por 3 modelos diferentes. Foram adotados os

modelos das equipes parceiras e adaptados para a pesquisa local. O primeiro contém as

perguntas eliminatórias (Questionário 1); o segundo contem os dados referentes a sensação

e preferência térmicas (Questionário 2); e o terceiro contem os dados observacionais, de

informação das variáveis individuais e de localização ou posição de cada entrevistado: se

ao sol ou à sombra (Questionário 3).

O Questionário 1 se refere a uma avaliação seletiva para a composição da

amostra, descritos no início do item Justificativa do Universo da Pesquisa, etapa

Preparatória da Metodologia.

Os Questionários 2 e 3 apresentam a parte de coleta de dados utilizados neste

estudo e complementares para estudos futuros.

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67

O Questionário 2 consiste de perguntas referentes a sensação térmica e

preferência térmica, além do conhecimento e distinção acerca das variáveis ambientais. As

perguntas referentes à sensação térmica e preferência térmica foram norteadas pelos

princípios estabelecidos, segundo recomendações da Norma ISO 10551 (1995), que

especifica três escalas de julgamento subjetivo de ambientes do ponto de vista térmico: a

escala de percepção (pergunta número 3), a escala de avaliação (pergunta número 5) e a

escala de preferência (pergunta número 4).

O Questionário 3 se refere aos dados observacionais, ou seja, sem a participação

direta do entrevistado. Os dados são obtidos a partir da observação do entrevistador ao

entrevistado, para coleta adicional ao banco de dados. Estes são relativos à permanência do

entrevistado no momento da entrevista: se ao sol ou à sombra (para relacionar o

entrevistado ao conjunto de dados da estação ao sol ou à sombra naquele momento da

entrevista); Se sentado, andando ou em pé parado (para determinação da atividade

metabólica); e quanto à vestimenta, para quantificação do clo. Os modelos dos

questionários encontram-se no Apêndice C.

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68

4 METODOLOGIA

Este estudo obedeceu à classificação sugerida por Cervo (2007), ou seja,

Pesquisa Pura ou Básica, pois “o pesquisador teve como meta o saber, buscando satisfazer

uma necessidade intelectual por meio do conhecimento” e também obedeceu aos princípios

da Pesquisa Aplicada, pois “o investigador foi movido pela necessidade de contribuir para

fins práticos mais ou menos imediatos, buscando soluções para problemas concretos”

(CERVO, 2007).

Buscou-se a atualização de conhecimentos na avaliação da aplicabilidade de

índices de conforto térmico em espaços abertos na malha urbana da Cidade de Salvador/

BA no intuito de colaborar com uma nova tomada de posição, aliado a uma preocupação

latente de transformar em ação concreta os resultados do trabalho. Para especificar quanto

aos procedimentos adotados, este estudo está enquadrado nas categorias: a) Pesquisa

Bibliográfica, à medida que procurou explicar um problema a partir de referências teóricas

publicadas em artigos, livros, dissertações e teses; b) Pesquisa Descritiva, pois obedeceu à

fase da observação para o fortalecimento do seu pressuposto. Assumiu e desempenhou as

formas: a) Pesquisa de opinião: procurando saber pontos de vista quanto à sensação

térmica da população; b) Estudo de caso: obedecendo a uma quantidade representativa da

população da cidade para desenvolver a pesquisa de opinião, com nível de confiança de

95%. Vale ressaltar que no estudo de caso os resultados obedecem à análise de dados

apoiados em respostas empíricas da população.

Para o cumprimento da metodologia, foram elaborados dois fluxogramas que

representam as etapas da pesquisa: a primeira denominada de Preparatória, com ênfase na

caracterização das áreas de estudo e dos instrumentos da pesquisa; a segunda refere-se à

etapa prática, denominada de Execução, que engloba toda a fase de tratamento dos dados

até a conclusão. A composição da Etapa Preparatória pode ser verificada no fluxograma da

Figura 28:

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69

Figura 28: Fluxograma da Etapa Preparatória FONTE: Produzida pela autora

4.1 Descrição das Etapas da Metodologia

4.1.1 Etapa preparatória

4.1.2 Escolha e Delimitação das Áreas de Estudo

Para avaliar a aplicabilidade de índices de conforto térmico na análise do

desempenho térmico de microclimas de espaços abertos na Cidade de Salvador foi

observado, em comum acordo com as equipes parceiras, que: as duas áreas de estudo

estivessem localizadas em pontos distintos da cidade e possuíssem características distintas

entre si, no intuito de promover maior amplitude nas respostas dos entrevistados quanto à

sensação térmica.

Por Salvador ter uma conformação peninsular que avança no Oceano Atlântico,

possuindo três fachadas continentais, sendo duas opostas: uma para o nascente e outra para

o poente, optou-se por estudar duas praças localizadas em lados distintos, inseridas em

diferentes ambientes e com diferentes potencialidades naturais. A justificativa das escolhas

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

70

se deu, a priori, por apresentarem distintas características geomorfológicas, afastamentos

entre edificações vizinhas e arborização (porte arbóreo).

As áreas de estudo escolhidas foram: a Praça Piedade, situada no Bairro da

Piedade, localizada no miolo da cidade, com altitude média de 60,00m, cercada por prédios

de médio porte e presença de arborização de médio a grande porte; e a Praça Cayrú,

situada no Bairro do Comércio, na faixa litorânea da Baía de Todos os Santos, localizada a

Oeste, onde uma falha geológica local confere à região a diferença de 70,00m de altitude

entre os dois planos resultantes (SANTOS et al., 2003). Estes planos dividem esta região

em: Cidade Baixa e Cidade Alta, onde cada área de estudo se localiza (Figura 29):

Figura 29: Croqui esquemático da disposição das praças em relação à falha geológica da

BTS FONTE: Produzida pela autora

A Praça Cayrú está situada na Cidade Baixa, possui altitude de 8,00m em

relação ao nível do mar, orientada para Oeste (poente). A praça está parcialmente cercada

por edificações, sendo estas com afastamentos maiores em relação ao seu eixo, pois à

Oeste encontra-se a faixa litorânea da BTS. Possui porte arbóreo apenas na sua área

voltada para a falha geológica, na direção do Elevador Lacerda.

As praças Piedade e Cayrú possuem distância linear entre si de 1.140m no

sentido leste – oeste (Figura 30).

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71

Figura 30: Distância entre as áreas de estudo marcada sobre a maquete da Cidade de

Salvador FOTO: Joana Darc M. de Morais. Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

4.1.2.1 Justificativa do Universo da Pesquisa e Cálculo da Amostra de Questionários

O universo da pesquisa foi composto por:

a) indivíduo residente em Salvador há 01 (um) ano ou mais, e pertencente à

faixa etária entre 20 e 59 anos (padrão escolhido através das faixas etárias do IBGE para

contagem da população); para a garantia que o entrevistado estivesse aclimatado ao clima

local da cidade e com o organismo sem interferência de condicionantes capazes de alterar a

percepção de sensação térmica momentânea, alguns procedimentos para a seleção foram

adotados, como: que o entrevistado estivesse em ambiente natural há mais de 15 minutos;

não permanecesse em ambiente com ar condicionado 08 horas ou mais por dia; não tivesse

ingerido bebida gelada ou alcoólica, comida gordurosa ou apimentada há menos de uma

hora; não estivesse gripado, resfriado ou gestante; e b) parâmetros climáticos significativos

para a pesquisa.

Para a população pesquisada de Salvador, foi coletada uma amostra de opiniões

acerca da sensação térmica através de questionários, além da coleta de informações

individuais necessárias para o cálculo dos índices biometeorológicos de cada entrevistado,

pertencentes ao grupo das Variáveis Individuais: altura (m), peso (kg), Gênero (feminino

ou masculino), idade (anos), atividade metabólica (W) e vestimenta (clo) (Tabela 06).

Foram avaliadas as opiniões de sensação térmica predominantes dos entrevistados por área

de estudo, obedecendo à escala de sensação térmica, abordada na Norma ISO 7730 (2005).

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72

Tabela 06: Variáveis individuais coletadas através de questionário

Sensação e Preferência térmicas:

Percepção da sensação momentânea e preferência térmica

Altura (m): Altura do entrevistado

Peso (Kg): Peso do entrevistado

Idade: Entre 20 e 59 anos

Gênero: Feminino ou masculino

Atividade Metabólica (W): Segundo Norma ISO 8996 (2004)

Vestimenta (clo): Barreira térmica, segundo Norma ISO 9920 (2007)

Os parâmetros climáticos significativos foram medidos simultaneamente à

aplicação dos questionários, das 14:00 às 17:00h, horário escolhido por ser o de maior

influência para a transmissão de calor e por antecipar a formação de ilhas de calor no

ambiente construído, considerado ideal para promover a identificação de fatores relevantes

para a diferenciação ou similaridade das características termohigrométricas entre os

ambientes urbanos estudados (Tabela 07):

Tabela 07: Variáveis ambientais medidas e variável calculada (Trm)

Temperatura superficial Ts (°C)

Temperatura do Ar Ta°C)

Umidade relativa do ar UR (%)

Velocidade do vento Vv (m/s)

Temperatura de globo cinza, de diâmetro 0,04mm Tg (°C)

Temperatura radiante média, calculada segundo Norma ISO 7726 (1998) Trm (°C)

FONTE: Matzarakis e Mayer (2000)

4.1.2.2 Cálculo da Amostra de Questionários

A amostra, segundo conceito de Barbetta (1994), é o conjunto de elementos que

forma um universo da pesquisa, passível de ser observada e representativa para os

interesses da pesquisa.

Para calcular a amostra, utilizou-se a equação de Amostragem Sistemática,

descrita por Barbetta (1994), abaixo representada pela EQUAÇÃO 5.

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73

n= N.n₀/ N+n₀ (Eq.5)

Sendo:

N – tamanho (número de elementos) da população;

n – tamanho (número de elementos) da amostra;

n₀ - uma primeira aproximação do tamanho da amostra;

E₀² - erro amostral tolerável.

Para o cálculo da amostra, considerou-se a população total de Salvador com

idade entre 20 e 59 anos, o que corresponde a 1.355.806 habitantes, segundo o Censo

Demográfico (IBGE, 2000), representada pela EQUAÇÃO 6.

n₀ = 1 / 0,03² (onde 0,03 é o percentual de tolerância do erro da amostra). (Eq.6)

tendo:

n₀ = 1.111

Para o tamanho da população acima mencionado, 1.355.806 habitantes, teve-se,

portanto:

n = 1.355.806 x 1.111 / 1.355.806 + 1.111 ; n = 1.110

A amostra foi dimensionada para 1.110 questionários válidos. Considerou-se o

erro amostral de 3%, por ser tolerável diante de uma população de grande porte de

Salvador. O que colaborou para um nível de confiança de 95%, representada pela

EQUAÇÃO 7:

Nível de confiança = n / N (Eq. 7)

As faixas etárias da população adotadas para a pesquisa foram transcritas na

Tabela 08 a seguir:

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74

Tabela 08: População de Salvador para as faixas etárias consideradas

Idade Total

20 - 24 275.117

25 - 29 227.408

30 - 34 207.711

35 - 39 190.980

40 - 44 164.256

45 - 49 127.545

50 - 54 96.728

55 - 59 66.061

TOTAL 1.355.806

FONTE: IBGE, 2000

4.1.3 Adaptação dos Questionários

Para a coleta das variáveis individuais e respostas subjetivas foram aplicados

três questionários adaptados, baseados na Norma ISO 10551 (1995). Os questionários

foram elaborados em comum acordo com a equipe do LabCon/UFMG, e adaptados para a

pesquisa local. As mudanças foram basicamente em relação à disposição das perguntas e

respostas no papel, a fim de evitar equívocos no momento da marcação das respostas.

4.1.4 Definições: Pontos para Medições e Entrevistas

As medições das variáveis ambientais foram realizadas em pontos pré-

determinados e fixos nos dias de medições para as quatro campanhas, com registros de 10

em 10 minutos, entre 14:00h e 17:00h. Em cada praça foram utilizadas duas estações

meteorológicas WID600+FS40H, sendo uma fixada à sombra e outra ao sol, no intuito de

relacionar o conjunto das variáveis ambientais medidas aos entrevistados correspondentes,

se à sombra e ao sol.

Embora a variável temperatura superficial (°C) não esteja diretamente

relacionada com o cálculo do índice PET (°C), foi medida em oito pontos distribuídos

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75

pelas praças para ser utilizada em estudos futuros que abordem os fluxos energéticos nos

materiais de revestimento. Ressalta-se que a temperatura superficial está implícita em um

parâmetro calculado, a Trm, obtida através de cálculo (Equação 8), apresentando-se como

uma variável capaz de fornecer maior precisão para o atendimento ao objetivo geral, por

representar a influência térmica proveniente da radiação solar de ondas longas (proveniente

de todas as superfícies do ambiente estudado). A Trm além de considerar as influências

termodinâmicas de todas as superfícies adjacentes, ainda considera a velocidade do vento.

Ambas as variáveis são importantes para a percepção de sensação térmica.

Na Figura 31 encontram-se localizadas as estações meteorológicas na Praça

Piedade, com a Estação 1 (à sombra) representada pelo ponto de medição E1 e a Estação 2

(ao sol), representada pelo ponto E2.

ESCALA: 1/ 3.000

Figura 31: Mapa dos pontos de medições na Praça Piedade

Quanto à localização dos pontos de medições da Praça Cayrú, nas quatro

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campanhas, a Estação 1 (à sombra) permaneceu fixa no ponto E1, e a Estação 2 (ao sol)

ficou localizada no Ponto E2 (Figura 32):

ESCALA: 1/ 3.000

Figura 32: Mapa dos pontos de medições da Praça Visconde de Cayrú

Os dados medidos das variáveis ambientais foram comparados com os dados da

Estação de Ondina (INMET) nos mesmos dias. Vale ressaltar que, a estação convencional

da Estação de Ondina encontra-se a uma altitude de 51,40m do nível do mar e, segundo

Monteiro e Mendonça (2003), medem as variáveis ambientais para área geográfica local,

representada para uma dimensão de extensão de território de centenas de quilômetros,

servindo para este estudo como referencial na análise e visualização das implicações que o

ambiente construído pode acarretar nas características das variáveis ambientais quando

medidos à escala microclimática, de convívio humano.

Para a realização das medições das variáveis ambientais, obedeceu-se a

recomendação do INMET, quanto à observação dos dias como representativos das

características sazonais. O qual foi atendido, comparando-se os valores das variáveis

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ambientais medidas com os valores divulgados das respectivas variáveis ambientais no site

do INMET diariamente, durante 15 dias anteriores e posteriores, e nas Normais

Climatológicas, séries de 1931 a 1960 e de 1961 a 1990. As recomendações foram feitas,

por e-mail, através de Moreira (2009), do 4° Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional

de Meteorologia (4º DISME/INMET) de Salvador.

4.1.5 Coleta das variáveis ambientais

Os equipamentos utilizados foram disponibilizados pelo LACAM, da Faculdade

de Arquitetura da UFBA. Para as medições das variáveis ambientais significativas para a

pesquisa foram adotados: 02 (duas) mini estações meteorológicas WID600+FS40H, que

mediram a temperatura do ar e umidade relativa do ar; 02 (dois) termômetros de globo

cinza de 0,04m (ligados, cada um, a um transdutor digital para leitura manual), fornecidos

pela equipe do LabCon/ UFMG, que mediram a temperatura de globo; 01 (um)

anemômetro Minipa MDA11 e 01 (um) anemômetro de aspiração, que mediram a

velocidade do vento e 01 (um) anemômetro de caneca com biruta, que indicou a direção do

vento.

As estações meteorológicas foram aferidas mediante teste comparativo com

instrumento da equipe do LabCon/UFMG, parceira da pesquisa. O anemômetro Minipa

MDA11 foi devidamente calibrado para a atividade.

4.1.6 Elaboração dos Procedimentos para Coleta de Dados

Para os procedimentos da coleta dos dados, ficou estabelecido que os

instrumentos meteorológicos fossem utilizados de forma padronizada. As estações

WID600 + FS40H e os termômetros de globo cinza de 0,04m foram fixados em tripé,

aguardando-se 30 minutos para o inicio das medições, com finalidade de garantir a

estabilização das suas funções a uma altura de 1,50m, em abrigo próprio da estação

meteorológica. Estando o sensor de temperatura do ar protegido pelo equipamento, que

possui aberturas horizontais e perfurações que permitem a passagem do ar, medindo sua

temperatura. Substituindo o abrigo convencional de madeira pintada na cor branca provido

de coberturas laterais, denominado de abrigo de Stevenson (Stevenson screen) (AYOADE,

2001). Os anemômetros possuem leitura manual, foram posicionados a 2,00m de altura,

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perpendicularmente à direção do vento, conforme indicação da seta do aparelho, pois este

procedimento evita influências de obstáculos próximos, como por exemplo, o próprio

operador.

Um dia de ensaio amostral antecedeu às campanhas, em 07/08/2009, das 14:00h

às 17:00h, para aprimoramento dos procedimentos em campo, sendo denominado de

Pesquisa Exploratória. A escolha do horário para as pesquisas de campo é decorrente do

fato que este período antecede à formação de ilhas de calor.

A cada pesquisa de campo foi divulgada uma chamada para colaboradores na

aplicação de questionários e para auxiliar as medições das variáveis ambientais, através do

portal da instituição, no UFBA em Pauta, no qual alunos de graduação, pós-graduação e

técnicos de áreas afins puderam participar como colaboradores. No ensaio amostral que

antecedeu às pesquisas de campo, houve treinamento técnico para a padronização da

atividade, tanto para os coordenadores: 01 (um) coordenador para as medições; e 01 (um)

coordenador para a aplicação dos questionários, como para os aplicadores dos

questionários.

Aos coordenadores couberam:

- a organização geral dos trabalhos no dia das pesquisas;

- o ajuste dos relógios antes de iniciado o levantamento de campo.

Ao coordenador das medições das variáveis:

- a montagem e desmontagem dos equipamentos na área de medição;

- a medição dos dados climáticos de 10 (dez) em 10 (dez) minutos;

- a responsabilidade pela guarda dos equipamentos.

Ao coordenador da aplicação dos questionários:

- a distribuição dos crachás de identificação, pranchetas, lápis e borracha aos

entrevistadores;

- a distribuição dos questionários aos entrevistadores;

- a conferência da presença de todos os aplicadores e o preenchimento da planilha de

controle dos questionários;

- a conferência e recolhimento dos questionários aplicados.

A segunda etapa da metodologia, a Etapa de Execução, refere-se aos

procedimentos práticos de levantamento em campo, tratamento de dados e análises

conclusivas, definidos no fluxograma da Figura 33:

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Figura 33: Fluxograma da Etapa de Execução FONTE: Produzida pela autora

4.2 Etapa de Execução

4.2.1 Pesquisa de Campo

A pesquisa de campo foi realizada em quatro campanhas, em dois dias

consecutivos, de forma sazonal, das 14:00h às 17:00h, segundo cronograma do Quadro 02:

Quadro 02: Cronograma da pesquisa de campo

Praça Piedade

Praça Cayrú

Horário

Pesquisa

Exploratória

07/08/2009 --- 14:00h às 17:00h

Campanha 1 24/08/2009 25/08/2009

14:00h às 17:00h Campanha 2 29/10/2009 30/10/2009

Campanha 3 28/01/2010 29/01/2010

Campanha 4 13/05/2010 14/05/2010

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Em seguida à coleta de dados, foi feita a tabulação com o cuidado de informar e

classificar se o entrevistado estava localizado ao sol ou à sombra no momento da

entrevista. Para relacionar cada entrevistado com o conjunto de dados climáticos da

estação meteorológica: à sombra ou ao sol, respectivamente, e no mesmo tempo.

Segundo a Norma ISO 7726 (1998), quanto menor o diâmetro do termômetro

de globo, maior a imprecisão dos resultados- sendo necessário considerar, portanto, a

temperatura radiante média resultante como uma aproximação do real, mediante as

diferenças existentes entre a forma esférica de um globo e a forma de uma pessoa. Mesmo

ciente desta consideração, foram utilizados termômetros de globo cinza com diâmetro de

0,04m, por serem mais apropriados para ambientes externos e apresentarem menores

tempos de resposta à estabilização da temperatura, o que se apresentou mais adequado a

esta pesquisa para coincidir com o tempo das entrevistas, que foi de cerca de 3 minutos. O

tempo de resposta do termômetro de globo preto de diâmetro 0,15 m está compatível com

cerca de 15 minutos, e deve ser utilizado em ambientes internos (Norma ISO 7726, 1998).

Para o cálculo da Trm utilizou-se a (Equação 8) da referida norma internacional, para

convecção forçada, conforme EQUAÇÃO 8:

(Eq.8)

Onde:

Trm = Temperatura radiante média (°C)

Tg = Temperatura de globo (°C)

Ta = temperatura do ar (°C)

Vv = Velocidade do vento (m/s)

Ɛ = Emissividade do globo, adotando-se 0,9 (OKE, 1978).

D = Diâmetro do globo (m)

4.2.2 Análise dos dados coletados

A seguir será descrita, para cada objetivo especifico proposto, a metodologia

aplicada para a análise dos dados.

A partir dos valores medidos para os parâmetros climáticos: temperatura do ar

(Ta, °C), umidade relativa do ar (UR, %), velocidade do vento (Vv, m/s) e temperatura

radiante média (Trm, °C), juntamente com as variáveis individuais e parâmetros subjetivos

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adotados. Para o cálculo dos índices, fez-se necessário introduzir dados de entrada no

modelo RayMan® v. 1.2 (2000), como: valores dos parâmetros climáticos ou variáveis

ambientais em planilha com extensão .txt (de texto), ordenados em colunas separadas por

tabulação. Seguindo a orientação: Data (dia/mês/ano), Dia do ano, Hora local (h),

Temperatura do ar (°C), Umidade relativa do ar (%), Velocidade do vento (m/s),

Nebulosidade (oitavas) e Temperatura radiante média (°C). (As planilhas formatadas,

utilizadas para os cálculos dos índices PET (°C) e PMV no modelo RayMan® v.1.2,

encontram-se no Apêndice A). Além de, na janela principal do modelo, informar as

coordenadas geográficas locais, com o referencial Norte (para a latitude) e Leste (para a

longitude), Altitude (m), Fuso-horário (UTC+h). E, para cada entrevistado, as

características individuais: Altura (m), Peso (Kg), Idade (a), Gênero (M ou F), valor da

barreira térmica ou vestimenta (clo); Atividade metabólica realizada no momento da

entrevista (W). Essas informações foram retiradas dos questionários.

A utilização do modelo RayMan® foi recomendada por um de seus criadores,

Prof. Andreas Matzarakis, apenas para uso pessoal e pesquisas acadêmicas, através de

contato pessoal por correio eletrônico (MATZARAKIS, 2009).

Para o cálculo dos índices PET (°C) e PMV (adimensional), foram necessárias

algumas informações para dados de entrada no programa, quanto às coordenadas

geográficas do local, sendo utilizado o referencial no sentido negativo, à qual seguiu à

orientação do 4° DISME/ INMET, cuja conversão encontra-se na Tabela 09:

Tabela 09: Referencial das coordenadas geográficas adotado pelo RayMan® v.1.2

FONTE: Produzida pela autora, 2010, a partir de informação adquirida via contato telefônico com o 4º

DISME/INMET

Outros dados de entrada foram referentes às informações individuais, de cada

entrevistado da amostra, como: altura (m), peso (kg), idade (a), vestimenta (clo) e atividade

metabólica (W), associadas ao conjunto de parâmetros climáticos: Temperatura do ar (°C),

Umidade relativa (%), Velocidade do vento (m/s) e Temperatura radiante média (°C), nos

horários simultâneos. Assim se processou para cada um dos 1056 entrevistados,

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correlacionados ao conjunto de parâmetros climáticos de acordo com a hora e com a

posição do entrevistado no momento da entrevista: se à sombra ou ao sol. Os entrevistados

à sombra, correlacionados com os parâmetros climáticos da estação meteorológica à

sombra; os entrevistados ao sol, com os parâmetros climáticos da estação meteorológica ao

sol.

4.2.3 Preparação do Banco de Dados

É imprescindível esclarecer que, na fase de preparação do banco de dados para

o tratamento estatístico, houve a preparação das variáveis, codificação, inclusive

transformação de variáveis categóricas em dicotômicas, como, por exemplo, as áreas de

estudo, exposição ao sol ou sombra; transformação de variável numérica em categórica,

como, por exemplo, criando os intervalos de PET (°C) e de hora.

Para a calibração dos índices fez-se uma verificação quanto à ocorrência de

observações atípicas (objetos muito diferentes de todos os outros), pois

“as observação atípicas podem representar observações

verdadeiramente “absurdas” que não são representativas da

população geral ou uma amostragem de grupos reais na

população que provoca uma sub-representação dos grupos na

amostra. Em ambos os casos, as observações atípicas distorcem

a verdadeira estrutura da população” (HAIR et al., 1998).

A eliminação de registro e ou observações atípicas permite uma amostra mais

homogênea, ao tempo em que reduz os casos a serem estudados.

4.2.4 Calibração dos Índices PET (°C) e PMV (adimensional)

O índice de conforto térmico PET (°C) corresponde a valores numéricos

contínuos, assim como valores de temperatura; ao passo que o PMV (adimensional)

corresponde a valores de escala, onde cada valor está atrelado a um significado de

sensação térmica.

Para a calibração do índice de conforto térmico PET (°C) foi utilizado três

técnicas: Árvore de Decisão e Classificação - AD, Box-plot e Regressão Logística Ordinal,

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o que permitiu uma comparação entre os resultados obtidos. Para a calibração do índice de

conforto térmico PMV (adimensional) foi utilizada a técnica: Árvore de Decisão e

Classificação, pois a calibração com o box-plot não seria recomendada, por convenção,

pelas duas variáveis analisadas serem categóricas; para a utilização da técnica, recomenda-

se correlacionar uma variável numérica, para representação no eixo das ordenadas; e uma

variável categórica, para o eixo das abscissas. As técnicas adotadas foram executadas no

programa estatístico SPSS®.

Para a calibração com regressão logística ordinal, foram gerados no SPSS®, valores de

pontos de corte (cut points) e do coeficiente de regressão (β). Os procedimentos

metodológicos seguintes procederam igualmente às realizadas pela equipe parceira do

LabCon / UFMG, mediante descreve Hirashima (2010):

Posteriormente à geração dos resultados da regressão ordinal

logística no programa computacional SPSS®, os parâmetros

estimados foram inseridos em uma planilha de trabalho denominada Logit Post Estimation e desenvolvida por Simon

Cheng e J. Scott Long¹ para uso no programa Excel®. Essa

planilha estima as probabilidades de resposta em cada uma das

categorias de sensação térmica em função dos valores de PET

(°C).

Nessa planilha, valores provenientes da análise descritiva como

média, máximo, mínimo e desvio padrão são considerados para

as variáveis: sensação térmica e PET (°C). Também são dados

de entrada os valores dos pontos de corte e do coeficiente de

regressão (β). Finalmente, as probabilidades estimadas nessa

planilha acima mencionada foram copiadas para uma nova

planilha do Excel® para geração das curvas resultantes da análise, considerando os valores de PET (°C) no eixo X e os

valores de probabilidade predita no eixo Y.

4.2.5 Avaliação do desempenho térmico das Praças Cayrú e Piedade

Após a calibração dos índices PET (°C) e PMV (adimensional), foi avaliado o

desempenho térmico dos microclimas das áreas de estudo, através de box-plot,tabulações

cruzadas (crosstabulation), os anemogramas de predominância e freqüência dos ventos e

estudos de sombra, com a intenção de revelar os componentes particulares de cada área de

estudo que justificasse as respostas predominantes dos entrevistados, seja para a satisfação

ou insatisfação térmica. Foram também avaliados dados combinados entre si, gerando-se

gráficos únicos, na intenção de revelar tendências de grupo, como por exemplo, na

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combinação das variáveis: sensação térmica, localização do entrevistado (sol ou sombra) e

área de estudo.

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Os procedimentos metodológicos podem ser sintetizados no Quadro 03 a seguir:

Quadro 03: Síntese da Metodologia Adotada na Pesquisa

Objetivo Geral: Avaliar o desempenho térmico nos microclimas de dois espaços abertos urbanos na Cidade de Salvador/ BA através da

calibração dos índices de conforto térmico Physiological Equivalent Temperature - PET (°C) e Predicted Mean Vote - PMV

(adimensional).

Objetivos Específicos

Metodologia

Atividades Fonte de Dados Coleta de Dados Finalização

1- Analisar as diferenças geo- morfológicas das duas áreas de estudo escolhidas

a) Levantamento histórico e geomorfológico das áreas de estudo. b) Justificativa do universo da pesquisa e cálculo da amostra;

SEDHAM; mapas; estudos anteriores sobre o clima de Salvador: artigos, dissertações e teses;

bibliografia.

Seleção bibliográfica, visitas Técnicas e Levantamento Fotográfico.

Desenhos esquemáticos, fotografias, adaptação de imagens e mapas.

2- Determinar os limites dos índices PET (°C) e PMV em cada microclima estudado

a) Adaptação dos questionários para a coleta das variáveis

individuais (biotipo e sensação térmica);

b) Definição das variáveis ambientais significativas para a

pesquisa;

c) Estruturação da pesquisa de campo: escolha dos pontos para

medição das variáveis ambientais; período e tempo para a

aplicação dos questionários e medições simultâneas das

variáveis ambientais;

d) Aferição dos equipamentos;

e) Delimitação e zoneamento da área para a pesquisa de

campo;

f) Cálculo dos índices de conforto térmico PET (°C) e PMV;

g) Tratamento estatístico.

Banco de dados medidos e

questionários aplicados

Tabulação dos dados coletados com as pesquisas de campo, cálculos dos índices no modelo RayMan® v . 1.2 e tratamento estatístico utilizando o programa SPSS®.

Tabelas e gráficos contendo: balanço de energia, resultados das análises através de técnicas de Análise Multivariada de

Dados- Mineração de Dados (Árvore de Decisão e Classificação); Box-plot e Regressão Logística Ordinal.

3- Avaliar o desempenho térmico das áreas de estudo, estabelecendo as suas características microclimáticas.

Avaliação do desempenho térmico das áreas de estudo com base nos resultados obtidos.

Banco de dados do INMET; Anemogramas da cidade; dados tratados

estatisticamente.

Características climáticas da cidade e dados obtidos nas pesquisas de campo.

Resultado da avaliação da aplicabilidade dos índices

de conforto térmico PET (°C) e PMV (adimensional) na análise do desempenho térmico de microclimas de espaços abertos na Cidade de Salvador/BA

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5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

As caracterizações referentes ao clima de Salvador se compuseram a partir de

avaliações às Normais Climatológicas e dados coletados através do sítio eletrônico do

INMET durante o período estudado. Os dados coletados pelo INMET foram os da estação

meteorológica convencional localizada em Ondina/Salvador. Também foram feitas

consultas em uma publicação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da

Bahia (1998), referente à análise dos atributos climáticos do Estado da Bahia.

5.1 Caracterização Geomorfológica das Áreas de Estudo

A Praça Visconde de Cayrú encontra-se no Bairro do Comércio, na faixa

litorânea da Baía de Todos os Santos, fachada Oeste da cidade, e sua distância à costa é de

30,0m. Sua principal característica é a proximidade à falha geológica de Salvador, que

possui, aproximadamente, 70,0m de altitude. A Praça Cayrú dista da falha geológica,

aproximadamente, 125,0m na direção Leste. Esta falha geológica confere à cidade dois

planos: Cidade Alta e Cidade Baixa (SANTOS, 2003).

A Praça Cayrú encontra-se totalmente voltada para a fachada Oeste e suas

distâncias lineares, em relação às demais fachadas continentais, são aproximadamente: em

relação à fachada Leste: 10.900,0m, em relação à fachada Sul: 4.200,0m. Enquanto a Praça

Piedade dista da fachada Leste, aproximadamente, 9.250,0m; da fachada Sul: 3.000,0m e

da fachada Oeste: 708,0m (Figura 34):

Figura 34: Distâncias das áreas de estudo em relação às fachadas da cidade FONTE: GOOGLE EARTH, [200-]. Imagem adaptada pela autora para composição da figura, 2010.

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As áreas de estudo estão localizadas na região histórica da cidade. Elas possuem

distintas características geomorfológicas e usos pela população, descritas a seguir:

A Praça Piedade é inserida em um contexto urbano consolidado, cercada por

prédios entre 12,0 a 18,0m de altura e predominantemente arborizada. Sua área é de

5.976,0m², composta por quatro canteiros laterais simétricos, com uma fonte em mármore

ao centro. Os canteiros são contornados por uma arborização caracterizada,

principalmente, pela presença de árvores que podem atingir até 12,0m de altura,

proporcionando sombra em seu centro e seu perímetro.

O mobiliário é composto por bancos contínuos em granito, que acompanham o

perímetro dos quatro canteiros. O piso da praça é todo em granito, possui telefones

públicos, lixeiras e monumentos de personagens históricos em quatro pontos simétricos da

fonte central.

A região que abriga a Praça Piedade é denominada miolo da cidade, por estar há

uma altitude média de 60,0m do nível do mar.

A Praça Cayrú encontra-se localizada a 8,0m do nível do mar da fachada Oeste,

possui uma área de 10.858,0m², com o Mercado Modelo em seu centro. Fragmentando-a

em duas partes: uma que fica entre o Mercado Modelo e o Porto de Salvador e outra que

fica entre o Mercado Modelo e o Elevador Lacerda. Na segunda parte se formam as

maiores áreas de sombra nos horários da tarde, e é onde ficam localizadas as barracas de

artesanato.

A praça possui 10 árvores de pequeno a médio porte, variando entre 8,0m a

12,0m de altura e com copas pouco densas. O piso da praça é de cimento com algumas

partes em pedras portuguesas. Para ilustrar as diferenças geomorfológicas e a disposição

das praças no eixo Oeste-Leste da cidade, segue corte esquemático (Figura 35):

Figura 35: Corte esquemático - diferenças geomorfológicas das áreas de estudo

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5.1.1 Desempenho Térmico das Áreas de Estudo e Suas Peculiaridades

Microclimáticas

Apresentando as condições sinópticas das áreas de estudo, pode-se caracterizar

o estado temporal em que a população estava submetida durante o momento das pesquisas

de campo, segundo observação in loco e consulta ao banco de dados do INMET:

A Campanha 01 ocorreu no mês de agosto, período de inverno. Ambos os dias

(24 e 25 de agosto 2009) estavam com tempo nublado a parcialmente nublado. O primeiro

dia da pesquisa, na Praça Piedade, foi sob ameaça de chuva, com nebulosidade variando de

1/10 (ou 1/8) no horário das 12:00h, à 4/10 (ou 3/8) no horário das 18:00h. No segundo

dia, na Praça Cayrú, também sob ameaça de chuva, com nebulosidade variando de 6/10 (ou

5/8) às 12:00h, à 4/10 (ou 3/8) às 18:00h. Ambas as tardes foram muito ventiladas.

A Campanha 02 ocorreu no mês de outubro, na primavera. No primeiro dia

desta campanha (29 de outubro 2009), na Praça Piedade, o tempo estava com o céu

encoberto por nuvens. A nebulosidade variou de 10/10 (ou 8/8) às 12:00h à 9/10 (ou 7/8)

às 18:00h. No segundo dia (30 de outubro de 2009), na Praça Cayrú, o tempo estava com o

céu claro, porém com presença de nuvens. A nebulosidade variou de 4/10 (ou 3/8) às

12:00h à 8/10 (ou 6/8) às 18:00h. Ambas as tardes foram ventiladas.

A Campanha 03 ocorreu no mês de janeiro, no período do verão. No primeiro

dia desta campanha (28 de janeiro 2010), na Praça Piedade, o tempo estava com o céu

claro a nublado com possibilidade de chuva durante o período. A nebulosidade

permaneceu invariável durante toda a tarde, até as 18:00h, estimada em 3/10 (ou 2/8). No

segundo dia (29 de janeiro 2010), na Praça Cayrú, o tempo também esteve com o céu claro

a nublado com possibilidade de chuva durante o período. A nebulosidade permaneceu

invariável durante toda a tarde até as 18:00h, estimada em 4/10 (ou 3/8). Ambas as tardes

estavam com tempo estável. Tardes semelhantes e ventiladas.

A Campanha 04 ocorreu no mês de maio, no outono. No primeiro dia desta

campanha (13 de maio 2010), na Praça Piedade, o tempo estava instável: com o céu claro

no início da tarde e nublado a partir das 15:00h, até o final das medições. A nebulosidade

variou de 3/10 (ou 2/8) às 12:00h, à 4/10 (ou 3/8) às 18:00h. No segundo dia (14 de maio

de 2010), na Praça Cayrú, o tempo estava instável na maior parte do período: céu claro a

nublado. A nebulosidade variou de 9/10 (ou 7/8) às 12:00h, à 8/10 (ou 6/8) às 18:00h.

Ambas as tardes foram ventiladas.

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5.1.1.1 A Praça Visconde de Cayrú

5.1.1.1.1 Representação Gráfica de Sombra

O horário adotado como referência para representação gráfica de sombra foi às

15:00h, por ser o horário próximo à média do período pesquisado. O outono e a primavera,

representados pelos equinócios, em 21 de março e 21 de setembro, respectivamente,

promoveram projeções de sombra quase que perpendicular à orientação Norte e resultou

um percentual de sombra de 40% do seu total de área (Figura 36):

Figura 36: Desenho esquemático de sombra na Praça Cayrú, nos Equinócios, às 15:00h

Adotando-se como referência o solstício de verão, 21 de dezembro, para

representação da sombra na Praça Cayrú, observa-se que cerca de 30% da sua área se

beneficiou com sombra no horário das 15:00h (Figura 37):

Figura 37: Desenho esquemático de sombra na Praça Cayrú, Solstício de verão, às 15:00h

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No estudo da sombra na Praça Cayrú no solstício de inverno, em 21 de junho,

observa-se o percentual de sombra em torno de 60% em sua área (Figura 38):

Figura 38: Desenho esquemático de sombra na Praça Cayrú, Solstício de inverno, às

15:00h

5.1.1.1.2 Representação Gráfica dos Corredores de Vento

De acordo com os anemogramas da pesquisa para a Praça Cayrú, houve

predominância dos ventos Sul e Norte, respectivamente. Os ventos Sul apresentaram

valores de até 3,0m/s no outono e inverno, sendo suas freqüências para essas estações de

10%; na primavera, houve medição de velocidade do vento sul de até 5,0m/s, sendo sua

freqüência de 40%; no verão, o vento da direção Sul chegou a medir 7,0m/s, sua frequência

também foi de 40%. Os ventos vindos da direção Norte apresentaram valores de até 2,0m/s

no outono e até 3,0m/s no inverno, suas freqüências foram de 10%; na primavera, o vento

de direção Norte mediu até 4,0m/s; e no verão até 5,0m/s, suas freqüências também foram

de 10%. A Praça Cayrú apresentou captação de ventos o ano todo, mesmo não aparecendo

dentro das escalas dos anemogramas. Ainda houve a medição de ventos das direções

Sudoeste, com velocidade de até 7,0m/s; e Noroeste, com velocidades de até 4,0m/s; suas

frequências máximas foram de 50% para Sudoeste (no outono) e 30% para Noroeste (no

verão) (Figura 39):

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Figura 39: Anemogramas de frequência e velocidade dos ventos - Praça Cayrú FONTE: Produzida pela autora

Desta forma, as direções dos ventos que predominaram na Praça Cayrú, em

velocidade e frequência, foram: Sul, Norte, Sudoeste e Noroeste, respectivamente,

tornando a praça frequentemente beneficiada pelos ventos (Figura 40):

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Figura 40: Representação gráfica dos ventos predominantes na Praça Cayrú FONTE: Produzida pela autora

5.1.1.2 A Praça Piedade

5.1.1.2.1 Representação Gráfica de Sombra

O horário adotado como referência para representação gráfica da sombra

também foi às 15:00h, por ser o horário próximo à média do intervalo pesquisado e para

sistematizar a avaliação do estudo de sombra com a Praça Cayrú.

Nos equinócios de outono e primavera, em 21 de março e 21 de setembro,

respectivamente, pode-se perceber sombra com projeção perpendicular à orientação Norte,

totalizando um percentual de sombra de 60% da área total da praça (Figura 41):

Figura 41: Desenho esquemático de sombra na Praça Piedade, nos Equinócios, às 15:00h

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Estes períodos do ano se beneficiaram com sombras geradas pelo porte arbóreo,

pela presença das folhas, havendo limitação para a incidência direta da radiação solar na

superfície da praça (Figura 42):

Figura 42: Arborização na Praça Piedade, outubro de 2009 FOTOS: Sandra Souza

No solstício de verão, em 21 de dezembro, observou-se mais da metade da praça

exposta à incidência direta da radiação solar. O percentual de sombra foi de 30% (Figura

43):

Figura 43: Desenho esquemático de sombra na Praça Piedade, Solstício de verão, às

15:00h

As árvores que compõem a Praça Piedade se apresentaram como o principal

obstáculo para a incidência direta da radiação solar na superfície, logo, nos indivíduos.

Mas, no mês de janeiro essas árvores se apresentaram com poucas folhas, permitindo uma

maior incidência da radiação solar direta (Figura 44):

Page 94: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

94

Figura 44: Arborização na Praça Piedade, janeiro de 2010 FOTOS: Sandra Souza

A representação gráfica da sombra no solstício de inverno, em 21 de junho, na

Praça Piedade, resultou em um percentual de sombra em torno de 70% (Figura 45):

Figura 45: Desenho esquemático de sombra na Praça Piedade, Solstício de inverno, 21 de

junho, às 15:00h

5.1.1.2.2 Representação Gráfica dos Corredores de Vento

De acordo com os anemogramas de ventos para a Praça Piedade, percebeu-se

predominância dos ventos de Sudeste, com valores de até 5,0m/s na primavera e verão,

sendo: 20% de frequência na primavera, e 30% no verão. Ainda houve registro para a

direção Sudeste com valores de até 3,0m/s no outono e inverno, sendo a freqüência no

outono de 60%, e no inverno 20%. Os ventos de direção Sul também predominaram, com

valores de até 5,0m/s na primavera e no verão; e freqüência de 30 e 20%, respectivamente.

Além de valores de 3,0m/s no inverno, com frequência de 30%. Também se percebeu

Page 95: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

95

predominância dos ventos de Nordeste, apenas no verão e inverno, com velocidades de até

6,0 e 2,0m/s, respectivamente; e frequências de 40 e 30% (Figura 46):

Figura 46: Anemogramas de frequência e velocidades dos ventos - Praça Piedade FONTE: Produzida pela autora

Desta forma, as direções que predominaram na Praça Piedade, em velocidade e

frequência, foram: Sudeste, Sul e Nordeste (Figura 47):

Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

96

Figura 47: Representação gráfica dos ventos predominantes na Praça Piedade

Para análise do desempenho térmico das áreas de estudo através das opiniões

dos entrevistados, recorreu-se às respostas de sensação térmica relatadas pelos mesmos. A

variável “sensação térmica” foi considerada a variável dependente ou resposta; e as

“variáveis ambientais”, as variáveis independentes.

Inicialmente, fez-se um gráfico de proporcionalidade para verificar se ocorreu

equilíbrio quantitativo das entrevistas nas áreas de estudo. O estudo constatou que houve

equivalência na quantidade das entrevistas (Gráfico 01):

Gráfico 01: Percentagem de entrevistas por área de estudo FONTE: Produzida pela autora

Praça Piedade

(533)50%

Praça Cayru(523)

50%

Percentagem de Entrevistas por Área de Estudo

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97

A opinião de sensação térmica relatada pelos entrevistados em cada praça

apresentou equivalência quantitativa. Em ambas as praças, a maior quantidade das

respostas coincidiu entre calor e conforto térmico, tendo a classificação de pouco calor

como mediana, ou seja, a classificação mais presente nas respostas. Percebeu-se que a

Praça Piedade apresentou menor amplitude das respostas, concentrando 100% das

respostas entre muito calor e pouco frio. O limite superior da caixa, que contém as

classificações de sensação térmica de maiores ocorrências da Praça Piedade, ficou logo

abaixo da classificação de conforto térmico na ordenada; enquanto o limite superior da

caixa correspondente às classificações de sensação térmica da Praça Cayrú aproximou-se

mais do conforto térmico na ordenada. A Praça Cayrú ainda apresentou maior amplitude

das opiniões de sensação térmica, com os 100% dos entrevistados se considerando entre

muito calor a frio (Gráfico 02):

Gráfico 02: Representação em box-plot da amplitude e maior concentração das respostas

de sensação térmica por área de estudo FONTE: Produzida pela autora

Para comparar o quantitativo entre as opiniões de calor, conforto térmico ou frio

por área de estudo, foram agrupadas as classificações de sensação térmica em três grupos:

a) estresse térmico positivo (muito calor, calor e pouco calor); b) conforto térmico; e c)

estresse térmico negativo (pouco frio, frio e muito frio). Observando o gráfico, percebeu-se

Page 98: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

98

que a Praça Piedade apresentou maior número de entrevistados em estresse térmico

positivo (360), enquanto a Praça Cayrú, (327). As respostas para conforto térmico

predominaram na Praça Cayrú, com 189; enquanto a Praça Piedade obteve 164 opiniões

(Gráfico 03):

Gráfico 03: Quantitativos de sensação térmica nas áreas de estudo FONTE: Produzida pela autora

Para conhecer a amplitude dos valores de PET (°C) por área de estudo, fez-se

um gráfico em box-plot com as variáveis “PET” (°C) e “área de estudo”. Observando o

gráfico, percebe-se que a Praça Piedade promoveu maior amplitude dos valores de PET

(°C), com valor mínimo de 22,0°C e valor máximo de 38,0°C, sendo a predominância de

suas ocorrências entre 25,0 e 31,0°C; e mediana 28,0°C. A Praça Cayrú apresentou a

amplitude dos valores de PET (°C): 24,0°C (valor mínimo) e 33,0°C (valor máximo). A

predominância de suas ocorrências entre 27,0 e 30,0°C, com mediana também de 28,0°C

(Gráfico 04):

360327

164189

9 70

50

100

150

200

250

300

350

400

Praça Piedade

Praça Cayrú Praça Piedade

Praça Cayrú Praça Piedade

Praça Cayrú

Estresse Térmico Positivo Conforto Estresse Térmico Negativo

Quantitativos de Sensação Térmica nas Áreas de Estudo

Page 99: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

99

Gráfico 04: Box-plot de PET (°C) em relação às áreas de estudo FONTE: Produzida pela autora

No intuito de conhecer o desempenho térmico dos microclimas gerados pelas

características geomorfológicas das áreas de estudo, recorreu-se à análise dos dados através

de aplicação conjunta de técnicas bivariadas, apresentadas a seguir:

Inicialmente, foi feita uma comparação entre os valores máximos e mínimos das

variáveis ambientais medidas in loco: Ta (°C), UR (%), Vv (m/s), acrescentando a Trm

(°C), com o PET (°C): índice adotado para análise, pela propriedade de possuir a mesma

unidade da Ta e Trm (graus Celsius), facilitando o entendimento. Cada análise

compreendeu uma correlação entre uma variável numérica, representada por uma das

variáveis ambientais, com a variável categórica “área de estudo”, através de box-plot. O

box-plot apresenta facilidade de leitura entre as correlações, por concentrar os valores

predominantes em sua caixa.

As duas áreas de estudo possuem características morfológicas distintas e

encontram-se localizadas em pontos da cidade com peculiaridades ambientais

diferenciadas. Diante destas condicionantes, observou-se que, em relação às características

microclimáticas, a Ta (°C) apresentou predominância de suas ocorrências entre os valores

de 28,0 a 31,5°C na Praça Piedade, mediana 29,5°C; e na Praça Cayrú, 29,5 a 31,5°C,

mediana 30,0°C. A Praça Piedade apresentou maior amplitude térmica para a Ta, com

valores de mínimo e máximo que abrangeram, respectivamente, 26,0 e 36,0°C; enquanto a

Page 100: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

100

Praça Cayrú, apresentou valores de mínimo e máximo, respectivamente, de 27,0 e 34,0°C

(Gráfico 05):

Gráfico 05: Representação em box-plot das frequências predominantes de Ta (°C) nas

áreas de estudo FONTE: Produzida pela autora

Comparando os valores de Ta medidos nas áreas de estudo com a estação

meteorológica do INMET/Ondina, estação de referência, esta mediu valores de Ta entre

23,0 e 31,0°C. Os valores predominantes em ocorrência foram entre 25,8 a 28,4°C,

mediana de 27,0°C (Gráfico 06):

Gráfico 06: Valores predominantes de Ta (°C) na estação meteorológica convencional do

INMET FONTE: Produzida pela autora

Page 101: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

101

A estação meteorológica localizada em Ondina/Salvador mede as variáveis

ambientais para uma abrangência territorial equivalente a centenas de quilômetros e

encontra-se situada a uma altitude de 51,40m, em superfície composta por uma extensa

área verde, em solo natural, em frente ao mar. Os valores de Ta foram menores, quando

comparados aos valores de Ta medidos nas estações meteorológicas localizadas entre

edificações, à escala microclimática. Percebeu-se que, à escala microclimática, o

desempenho térmico ambiental pareceu ser mais severo.

A relação da Ta entre as duas estações de cada área de estudo e a estação de

referência na primeira campanha, em agosto de 2009, as maiores diferenças de valores

estiveram entre 14:00 e 15:00h. Na Praça Piedade houve um decréscimo neste horário de

29,5 a 27,0°C, para ambas as estações; enquanto no INMET a Ta variou de 27,0 a 26,0°C.

Na Praça Cayrú a Ta iniciou às 14:00h com valor de 30,0°C nas duas estações. Às 15:00h a

estação à sombra mediu 29,0°C e a estação ao sol, 33,0°C. Logo, a diferença entre sombra

e sol, na mesma praça e no mesmo momento, foi de 4,0°C; enquanto a estação de

referência mediu cerca de 27,0°C, às 15:00h. A diferença entre estação ao sol na Praça

Cayrú e estação de referência, às 15:00h, foi de 6,0°C (Gráfico 07):

Gráfico 07: Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa e no INMET.

Primeira campanha – agosto de 2009

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102

Na segunda campanha, os valores de Ta medidos nas estações meteorológicas

das áreas de estudo também foram superiores que os valores de Ta medidos na estação de

referência. As estações à sombra e ao sol da Praça Piedade mediram, às 15:00h, os valores

de 28,0 e 29,0°C, respectivamente, enquanto a estação de referência mediu em torno de

26,0°C no mesmo momento; as estações à sombra e ao sol da Praça Cayrú mediram 30,0 e

33,0°C, respectivamente, às 15:00h, enquanto a estação de referência mediu em torno de

27,0°C. Percebeu-se homogeneidade entre os valores da estação de referência nos dois dias

de pesquisa; enquanto entre as praças pesquisadas, a diferença entre as estações localizadas

à sombra e ao sol foi de 4,0°C (Gráfico 08):

Gráfico 08: Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa e no INMET.

Segunda campanha – outubro de 2009

Na terceira campanha, os valores de Ta medidos nas estações das áreas de

estudo tiveram valores mais elevados, enquanto na estação de referência os valores foram

menores. Ressaltando que às 16:00h em ambas as praças, à sombra, os valores de Ta se

igualaram com o valor de Ta da estação de referência: 31,5°C. As estações da Praça

Piedade mediram valores entre 33,5 a 37,5°C ao sol, entre 14:00 e 15:00h; enquanto à

sombra, 31,5°C constantes no mesmo intervalo de tempo. Portanto, no mesmo ambiente

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103

urbano, às 15:00h, a diferença de Ta entre sol e sombra foi de 6,0°C. A Praça Cayrú mediu

32,0 a 34,0°C ao sol, e 32,0 a 31,0°C à sombra, entre 14:00 e 15:00h. Houve uma diferença

de Ta, às 15:00h, de 3,0°C. A estação do INMET mediu 31,0°C regularmente no mesmo

intervalo de tempo. Percebeu-se que entre sol na Praça Piedade e estação do INMET, às

15:00h, a diferença foi de 6,5°C. E entre sol na Praça Cayrú e estação do INMET, às

15:00h, a diferença foi de 3,0°C. As condições microclimáticas da Praça Cayrú, à sombra,

de acordo com a variável ambiental em análise, a Ta, se mostraram mais próximas às

condições climáticas equivalentes para a cidade (Gráfico 09):

Gráfico 09: Valores de Ta medidos nas estações meteorológicas da pesquisa e no INMET.

Terceira campanha – janeiro de 2010

Na quarta campanha, a Praça Piedade mediu entre 30,0 a 34, 5°C ao sol; e 30,0

a 32,0°C à sombra. Enquanto a estação de referência, no mesmo intervalo de tempo, entre

14:00 às 15:00h, mediu 29,0°C. A Praça Cayrú mediu à sombra 31,5 a 29,0°C; e ao sol

32,0 a 30,0°C. A estação de referência mediu 28,0 a 26,0°C, no mesmo intervalo de tempo

ainda considerado. A Praça Piedade apresentou diferença de Ta de 2,5°C, às 15:00h, entre

Page 104: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

104

sol e sombra. E a diferença de Ta entre Praça Piedade ao sol e INMET, às 15:00h, foi de

5,5°C; enquanto a Praça Cayrú apresentou, às 15:00h, uma diferença de Ta entre sol e

sombra de 1,0°C; e entre a estação ao sol e INMET, na mesma hora, de 4,0°C. A Praça

Cayrú demonstrou mais proximidade aos valores da estação de referência, inclusive a

estação posicionada ao sol nesta praça (Gráfico 10):

Gráfico 10: Valores de Temperatura do ar medidos nas Estações Meteorológicas da

pesquisa e no INMET. Quarta Campanha – maio de 2010

Para o conhecimento do comportamento dos valores de UR (%) nas praças e na

estação de referência, recorreu-se ao gráfico em box-plot. Percebeu-se que a Praça Cayrú

apresentou predominância dos valores de UR entre 62,0 a 76,0%, mediana de 66,0%. Os

valores tiveram amplitude de 53,0 a 78,0%. A Praça Piedade apresentou predominância

dos valores de UR entre 67,0 a 77,0%, mediana de 72,0%. A amplitude de seus valores foi

de 50,0 a 82,0% (Gráfico 11):

Page 105: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

105

Gráfico 11: Valores predominantes de UR (%) em cada área de estudo FONTE: Produzida pela autora

O valor da mediana de UR (%) na Praça Piedade foi mais elevado que o valor

da mediana de UR (%) na Praça Cayrú, embora a Praça Cayrú esteja localizada às margens

do Oceano Atlântico, na BTS.

Enquanto na estação de referência os valores da UR (%) apresentaram-se

semelhantes aos valores de UR (%) da Praça Piedade: com predominância entre 67,0 a

78,0%, e mediana 72,0%. A amplitude dos valores de UR (%) foi de 59,0 a 92,0% (Gráfico

12):

Gráfico 12: Valores predominantes de UR (%) na estação do INMET FONTE: Produzida pela autora

Page 106: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

106

Os valores de Vv (m/s) apresentaram mais intensidades na Praça Cayrú, com

predominância dos valores entre 1,0 a 2,6 m/s, mediana de 1,8 m/s; o valor mínimo foi de

0,0 m/s e o valor máximo foi de 4,5 m/s; enquanto na Praça Piedade a predominância dos

valores de Vv (m/s) foi entre 1,2 a 2,2 m/s, mediana de 1,4 m/s. O valor mínimo foi de 0,0

m/s e o valor máximo foi de 4,0 m/s (Gráfico 13):

Gráfico 13: Valores predominantes de Vv (m/s) nas áreas de estudo FONTE: Produzida pela autora

Na estação meteorológica do INMET, a Vv (m/s) apresentou valores

predominantes entre 0,5 a 2,0 m/s, mediana de 1,0 m/s. O valor mínimo foi de 0,0 m/s e o

valor máximo foi de 3,0 m/s. A estação do INMET encontra-se fixa em frente ao mar,

conforme descrito anteriormente, e na principal fachada da cidade para a captação dos

ventos alísios, a Leste, e obteve a predominância dos valores de Vv (m/s) inferiores à Praça

Piedade, que ficou localizada entre edificações de médio porte. No Gráfico 14 pode-se

observar a predominância dos valores de Vv (m/s) da estação do INMET.

Page 107: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

107

Gráfico 14: Valores predominantes de Vv (m/s) na estação do INMET FONTE: Produzida pela autora

A avaliação a seguir refere-se à estimativa dos intervalos dos parâmetros

climáticos para as classificações de sensação térmica relevantes para os entrevistados.

Recorrendo-se aos gráficos em box-plot, as variáveis numéricas: Ta (°C), UR (%), Vv

(m/s) e Trm (°C) foram correlacionadas, respectivamente, com a variável categórica

“sensação térmica”.

Para a estimativa dos valores de Ta (°C) para os entrevistados que se

consideraram com muito calor, predominou o intervalo entre 29,5 e 33°C; mediana de

31,5°C. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 26,1°C e 37,0°C. Para os

entrevistados que se consideraram com calor, predominou o intervalo entre 29,0 e 32,0°C;

mediana de 30,8°C. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 26,1°C e

35,0°C. Para os entrevistados que se consideraram com pouco calor, predominou o

intervalo entre 28,5 e 31,0°C; mediana de 29,2°C. Os valores de mínimo e máximo foram,

respectivamente, 26,1°C e 34,3°C. Para os entrevistados que se consideraram em conforto

térmico, predominou o intervalo entre 28,0 e 30,4°C; mediana de 29,0°C. Os valores de

mínimo e máximo foram, respectivamente, 26,1°C e 34,0°C. Para os entrevistados que se

consideraram com pouco frio, predominou o intervalo entre 27,6 e 28,9°C; mediana de

27,8°C. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 26,1°C e 30,4°C.

Para a classificação de frio, houve apenas um entrevistado, na qual a Ta foi de 29,8°C

(Gráfico 15):

Page 108: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

108

Gráfico 15: Intervalo predominante da Ta para as classificações de sensação térmica FONTE: Produzida pela Autora

Para a estimativa dos valores de UR (%) para os entrevistados que se

consideraram com muito calor, predominou o intervalo entre 62,0 e 72,0%; mediana de

65,0%. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 50,0% e 82,0%. Para os

entrevistados que se consideraram com calor, predominou o intervalo entre 62,0 e 75,0%;

mediana de 67,0%. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 50,0% e

82,0%. Para os entrevistados que se consideraram com pouco calor, predominou o

intervalo entre 65,0 e 77,0%; mediana de 72,0%. Os valores de mínimo e máximo foram,

respectivamente, 52,0% e 82,0%. Para os entrevistados que se consideraram em conforto

térmico, predominou o intervalo entre 64,0 e 77,0%; mediana de 72,0%. Os valores de

mínimo e máximo foram, respectivamente, 55,0% e 82,0%. Para os entrevistados que se

consideraram com pouco frio, predominou o intervalo entre 68,0 e 73,0%; mediana de

72,0%. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 61,0% e 78,0%. Para a

Page 109: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

109

classificação de frio, houve apenas um entrevistado, na qual a UR foi de 75,0% (Gráfico

16):

Gráfico 16: Intervalo predominante da UR para as classificações de sensação térmica FONTE: Produzida pela Autora

Para a estimativa dos valores de Vv (m/s) para os entrevistados que se

consideraram com muito calor, predominou o intervalo entre 1,4 e 3,0m/s; mediana de

1,8m/s. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 0,0m/s e 5,9m/s. Para os

entrevistados que se consideraram com calor, predominou o intervalo entre 1,2 e 2,8m/s;

mediana de 1,5m/s. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 0,0m/s e

4,5m/s. Para os entrevistados que se consideraram com pouco calor, predominou o

intervalo entre 1,2 e 2,7m/s; mediana de 1,6m/s. Os valores de mínimo e máximo foram,

respectivamente, 0,0m/s e 4,1m/s. Para os entrevistados que se consideraram em conforto

térmico, predominou o intervalo entre 1,2 e 2,8m/s; mediana de 1,4m/s. Os valores de

mínimo e máximo foram, respectivamente, 0,0m/s e 4,3m/s. Para os entrevistados que se

consideraram com pouco frio, predominou o intervalo entre 1,2 e 2,6m/s; mediana de

Page 110: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

110

1,3m/s. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 0,0m/s e 2,9m/s. Para a

classificação de frio, houve apenas um entrevistado, na qual a Vv foi de 1,8m/s (Gráfico

17):

Gráfico 17: Intervalo predominante da Vv para as classificações de sensação térmica FONTE: Produzida pela Autora

Para a estimativa dos valores de Trm (°C) para os entrevistados que se

consideraram com muito calor, predominou o intervalo entre 29,0 e 37,0°C; mediana de

34,0°C. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 20,0°C e 43,0°C. Para os

entrevistados que se consideraram com calor, predominou o intervalo entre 28,0 e 36,0°C;

mediana de 29,0°C. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 20,0°C e

42,0°C. Para os entrevistados que se consideraram com pouco calor, predominou o

intervalo entre 28,0 e 31,0°C; mediana de 29,0°C. Os valores de mínimo e máximo foram,

respectivamente, 26,0°C e 38,0°C. Para os entrevistados que se consideraram em conforto

térmico, predominou o intervalo entre 27,0 e 29,0°C; mediana de 28,0°C. Os valores de

mínimo e máximo foram, respectivamente, 24,0°C e 36,0°C. Para os entrevistados que se

Page 111: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

111

consideraram com pouco frio, predominou o intervalo entre 27,0 e 29,0°C; mediana de

28,0°C. Os valores de mínimo e máximo foram, respectivamente, 26,0°C e 36,0°C. Para a

classificação de frio, houve apenas um entrevistado, na qual a Trm foi de 29,0°C (Gráfico

18):

Gráfico 18: Intervalo predominante de Trm para as classificações de sensação térmica FONTE: Produzida pela Autora

Para determinação do percentual dos entrevistados quanto à localização (se

à sombra ou ao sol) no momento da entrevista por área de estudo, fez-se um estudo de

proporção que revelou a maioria dos entrevistados à sombra, tanto na Praça Piedade (36%

dos entrevistados), como na Praça Cayrú (40% dos entrevistados). As entrevistas ao sol na

Praça Piedade foram de 15%, enquanto na Praça Cayrú foram de 9% (Gráfico 19):

Page 112: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

112

Gráfico 19: Percentagem - localização dos entrevistados por área de estudo FONTE: Produzida pela autora

Para verificar a relação entre satisfação com as condições microclimáticas que

cada ambiente proporcionou no momento das campanhas através das respostas diretas com

os itens correspondentes do questionário 02, recorreu-se a tabulação cruzada

(crosstabulation) entre sensação térmica momentânea e preferência térmica, no intuito de

verificar a insatisfação ou satisfação com os ambientes urbanos estudados. Consideraram-

se, na presente análise, as três categorias de calor (pouco calor, calor e muito calor) como

um único parâmetro para desconforto térmico por estresse térmico positivo, representado

por “calor”; da mesma forma para as três categorias de frio (pouco frio, frio e muito frio),

representado por “frio”. A classificação de conforto térmico continuou da mesma forma,

representando o equilíbrio de troca térmica entre os organismos e os ambientes. As tabelas

revelaram maiores quantidades de insatisfeitos por calor nas duas praças, embora a Praça

Cayrú tenha desempenhado melhor condição favorável ao conforto térmico, considerando

as escalas aproximadas de sensação e preferência térmicas (Tabela 10 e Tabela 11):

Praça Piedade Sol

15%

Praça Piedade Sombra

36%

Praça Cayrú Sol 9%

Praça Cayrú Sombra

40%

Percentagem quanto a localização dos entrevistados: Sol ou Sombra por área de estudo

Page 113: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

113

Tabela 10: Quantitativo de opiniões na Praça Piedade

Tabela 11: Quantitativo de opiniões na Praça Cayrú

Considerando a aproximação das categorias de sensação térmica, fez-se uma

análise considerando o relato dos entrevistados em conforto e desconforto térmico para

cada praça. Observou-se que a Praça Cayrú obteve 5% de opiniões a mais para o conforto

térmico (Gráfico 20 e Gráfico 21):

Gráfico 20: Percentagem entre conforto

e desconforto térmico na Praça Cayrú

Gráfico 21: Percentagem entre conforto

e desconforto térmico na Praça Piedade

Page 114: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

114

5.2 Análise Descritiva - A Pesquisa de Campo e os Entrevistados

Pelo tempo adotado de três horas para cada campanha em pesquisa de campo,

ficou estabelecido que o critério para abordagens nas entrevistas fosse de forma

instantânea. A justificativa se aplica pelo tempo curto de pesquisa de campo em cada área

estudada e o nível de confiança a cumprir, de 95%, correspondendo a 1.110 questionários

válidos ou 1.056, por aproximação. Considerando, também, as inevitáveis entrevistas

inválidas e exclusões de observações atípicas, no intuito de homogeneizar a amostra, para a

calibração dos índices.

Em toda a pesquisa foram entrevistadas 1.435 pessoas, sendo que considerados

válidos 1.056 questionários, devido aos critérios de validação adotados. Segundo

desacordo com os 1.110 questionários previstos no subitem 4.1.2.2, com erro amostral de

3%, esclarece-se que a quantidade obtida de 1.056 em nada interfere, quando aproximados

os valores, para o nível de confiança de 95%.

Foram aplicados 271 questionários na Campanha 1, sendo na Praça Piedade:

108 válidos e 22 inválidos; e na Praça Cayrú: 118 válidos e 23 inválidos. Na Campanha 2

foram aplicados o total de 343 questionários, sendo 124 válidos e 58 inválidos na Praça

Piedade; e na Praça Cayrú: 104 válidos e 57 inválidos. Na Campanha 3 foram aplicados

um total de 344 questionários, sendo na Praça Piedade: 130 válidos e 49 inválidos; e na

Praça Cayrú: 135 questionários válidos e 30 inválidos. Na Campanha 4, 477 questionários;

sendo na Praça Piedade: 171 questionários válidos e 85 inválidos; e na Praça Cayrú: 166

válidos e 55 inválidos. Assim, o total de entrevistas válidas foi de 1.056, distribuídas pelas

campanhas, conforme Gráfico 22:

Page 115: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

115

Gráfico 22: Quantitativo das entrevistas válidas e inválidas por campanha e

percentagem das entrevistas válidas FONTE: Produzida pela autora

Foram entrevistadas 463 pessoas do sexo feminino e 593 do sexo masculino,

todos na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, também segundo os critérios adotados neste

trabalho. A divisão por gênero em cada campanha pode ser conferida no Gráfico 23, a

seguir, predominando os entrevistados do sexo masculino nas quatro campanhas.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Válidos (226)

Inválidos (45)

Válidos (228)

Inválidos (115)

Válidos (265)

Inválidos (79)

Válidos (337)

Inválidos (140)

Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4

Qu

anti

dad

e (U

n)

Entrevistas por Campanha

Quantitativo das Entrevistas Válidas e Inválidas por Campanha e Percentagem das Entrevistas Válidas

21% 22%25%

32%

Page 116: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

116

Gráfico 23: Quantitativos quanto ao gênero por campanha FONTE: Produzida pela autora

Quanto ao perfil do entrevistado em toda a pesquisa de campo, predominou o

sexo masculino, com 56% do total; altura média de 1,70m; peso de 69 Kg; idade de 36

anos; vestimenta 0,4 clo; desenvolvendo atividade metabólica de 144 W (o equivalente a

uma pessoa em pé com movimentos leves).

Foi dividido o período de tempo pesquisado, de 14:00 às 17:00h, em dois

intervalos: das 14:00 às 15:30h; e das 15:31 às 17:00h, considerando toda a pesquisa de

campo. No intuito de visualizar em qual intervalo da pesquisa de campo aconteceram mais

entrevistas. A divisão adotada representa períodos de tempo de maior incidência direta dos

raios solares, das 14:00 às 15:30h; enquanto o segundo, das 15:31 às 17:00h, de maior

sombreamento proveniente do porte arbóreo e das edificações circunvizinhas. Procedendo

desta forma, pode-se observar que nas duas praças as quantidades foram equivalentes para

os dois intervalos citados, sendo que no primeiro intervalo, das 14:00 às 15:30h,

aconteceram mais entrevistas: na Praça Piedade, 317 (59% do total desta praça). Enquanto

na Praça Cayrú, 290 entrevistas (55% do total desta praça) (Gráfico 24):

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Feminino (85)

Masculino (141)

Feminino (92)

Masculino (136)

Feminino (131)

Masculino (134)

Feminino (155)

Masculino (182)

Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4

Qu

anti

dad

e (

Un

)

Gênero por Campanha

Quantitativo quanto ao Gênero por Campanha

Page 117: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

117

Gráfico 24: Quantitativos das entrevistas por intervalos de hora nas áreas de estudo FONTE: Produzida pela autora

Em relação aos quantitativos das entrevistas realizadas à sombra e ao sol (de

acordo com a posição ou localização dos entrevistados), em relação aos grupos de hora nas

áreas de estudo, pode-se observar que predominaram as entrevistas à sombra, tanto para os

grupos de hora, como para as praças, sendo preferência dos entrevistados permanecerem à

sombra para participar da atividade (Gráfico 25):

0

50

100

150

200

250

300

350

14:00/15:30h (317)

15:31/17:00h (216)

14:00/15:30h (290)

15:31/17:00h (233)

Praça Piedade Praça Cayrú

Qu

anti

dad

e (U

n)

Intervalo de Hora por Área de Estudo

Quantitativo das Entrevistas por Intervalo de Hora

Page 118: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

118

Gráfico 25: Quantitativos entre localização do entrevistado por intervalo de hora nas áreas

de estudo FONTE: Produzida pela autora

Em relação à proporção total de sensação térmica relatada pelos entrevistados,

tem-se que: 206 (20% dos entrevistados) responderam estar com muito calor; 279 (26%

dos entrevistados) responderam estar com calor; 202 (19% dos entrevistados) responderam

pouco calor; 353 (34% dos entrevistados) em conforto térmico; 15 (1% dos entrevistados)

com pouco frio; e 01 (0%) com frio. As classificações de sensação térmica: de pouco frio e

frio, bem como seus valores numéricos correspondentes de PET (°C) podem não ser

relevantes em algumas análises, por não terem apresentado proporções significativas na

amostra (Gráfico 26):

Page 119: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

119

Gráfico 26: Percentagem da sensação térmica FONTE: Produzida pela autora

Analisando o grau de satisfação térmica em toda a pesquisa, fez-se uma

tabulação cruzada entre as variáveis: sensação e preferência térmica, os que mais se

destacaram foram os entrevistados em conforto térmico, com preferência a continuar desta

forma (241 entrevistados); aqueles que estavam com calor, mas optaram por um pouco

mais de frio como preferência térmica (148); e também aqueles que responderam calor,

com preferência em continuar desta forma (89); assim como outra parcela que

responderam pouco calor, com preferência em continuar desta forma (89) (Tabela 12):

Tabela 12: Correspondência entre sensação térmica e preferência térmica

Preferência térmica (Você gostaria que estivesse...)

Total

Bem

mais

quente

Mais

quente

Pouco

mais

quente

Como

está

Pouco

mais

frio

Mais

frio

Bem

mais

frio

Sensação

térmica

monentânea

Muito

Calor

2

5

2

59

85

30

23

206 Calor 1 5 3 89 148 27 6 279

Pouco

Calor

1

2

6

89

85

14

5

202 Conforto

2

8

20

241

58

20

4

353 Pouco

Frio

1

1

5

7

1

0

0

15 Frio 0 0 0 1 0 0 0 1

Total 7 21 36 486 377 91 38 1056

Muito Calor (206)

20%

Calor (279)26%Pouco

Calor (202)19%

Conforto (353)34%

Pouco Frio (15)1% Frio (1)

0%

Percentagem de Sensação Térmica Relatada

Page 120: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

120

Quanto aos quantitativos entre sensação térmica e gênero, o sexo feminino

obteve 463 opiniões válidas; enquanto o sexo masculino obteve 593, resultando em 130

entrevistas a mais para o sexo masculino. Em toda a pesquisa, os homens predominaram

com a opinião para o conforto (224), embora ambos os sexos tenham predominado com as

classificações de estresse térmico positivo (calor): mulheres (328), e homens (359)

(Gráfico 27):

Gráfico 27: Quantitativos da sensação térmica por gênero FONTE: Produzida pela autora

Em relação à sensação térmica relatada pelos entrevistados por gênero e por

área de estudo, o sexo masculino predominou com a opinião de conforto térmico em ambas

as praças, sendo 103 na Praça Piedade e 121 na Praça Cayrú. Enquanto o sexo feminino

predominou com opinião de calor na Praça Piedade (79); e conforto na Praça Cayrú, (68)

(Gráfico 28):

Page 121: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

121

Gráfico 28: Quantitativos de sensação térmica por gênero nas áreas de estudo FONTE: Produzida pela autora

Correlacionando a variável sensação térmica com: gênero, localização do

entrevistado e área de estudo, percebeu-se que a Praça Piedade continuou predominando

com estresse térmico positivo (junção das três classificações para o calor) para o sexo

feminino, totalizando 61 opiniões de estresse térmico positivo ao sol, e 129 à sombra.

Enquanto para o sexo masculino obteve, na mesma Praça Piedade, 65 entrevistados em

estresse térmico positivo ao sol, e 105 à sombra. Já na Praça Cayrú, 41 entrevistados do

sexo feminino optaram pelas classificações de estresse térmico positivo ao sol, e 97 à

sombra. O sexo masculino, na mesma Praça Cayrú, obteve 34 respostas para as

classificações de estresse térmico positivo ao sol, enquanto 155 à sombra. Os entrevistados

do sexo feminino predominaram com calor na Praça Piedade (190), enquanto o sexo

masculino totalizou 170 nesta mesma praça. Na Praça Cayrú, predominaram os

entrevistados do sexo masculino com calor (189), enquanto o sexo feminino obteve 138

respostas. Ainda na análise do estresse térmico positivo (calor), mas adotando a variável

Page 122: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

122

área de estudo, a Praça Piedade revelou maiores ocorrências de opiniões para o calor (360).

Enquanto a Praça Cayrú obteve 327 respostas. Considerando a classificação conforto

térmico, as respostas predominantes foram na Praça Cayrú, à sombra, com os entrevistados

do sexo masculino (110); e na Praça Piedade, à sombra, com entrevistados do sexo

masculino (81) (Gráfico 29):

LEGENDA:

Fem: Entrevistados do sexo feminino

Masc: Entrevistados do sexo masculino

Sol: Localização do entrevistado ao sol no momento da entrevista

Som: Localização do entrevistado à sombra no momento da entrevista

Gráfico 29: Quantitativos de sensação térmica por gênero, localização e área de estudo FONTE: Produzida pela autora

Outro gráfico foi elaborado para melhor compreensão visual do Gráfico 29.

Trata-se de uma correlação composta por quatro setores de gráfico de barras, onde cada

setor corresponde ao resultado da combinação entre as variáveis escolhidas para a análise,

Page 123: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

123

promovendo rápida assimilação comparativa das características existentes entre cada área

de estudo às opiniões e especificidades dos entrevistados por gênero (Gráfico 30):

Gráfico 30: Comparativo setorizado da correlação entre sensação térmica, gênero,

localização do entrevistado e área de estudo FONTE: Produzida pela autora

Após a primeira campanha, que aconteceu em 24 e 25 de agosto de 2009,

fez-se uma primeira aproximação para a calibração dos índices: PET (°C) e PMV

(adimensional), considerando apenas a classificação de conforto térmico. O resultado

parcial para a calibração de PET (°C) foi feito em box-plot, através de uma análise entre a

variável categórica “sensação térmica” representada no eixo das abscissas (considerando

apenas os entrevistados que se consideraram em conforto térmico) e a variável numérica

“PET” (°C), representada no eixo das ordenadas. O resultado da calibração parcial de

inverno foi o intervalo entre 26,0 a 28,0°C, com mediana 26,0°C. Os valores de mínimo e

máximo foram, respectivamente, 22,0°C e 31,0°C (Gráfico 31):

Page 124: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

124

Gráfico 31: Primeira aproximação para a calibração de PET (°C) em box-plot

Como o PMV representa, através de escala adimensional, categorias de

sensação térmica de muito calor a muito frio, e, não sendo recomendada a técnica de box-

plot, utilizou-se uma tabulação cruzada (crosstabulation), no SPSS®, entre sensação

térmica (classificação: conforto térmico) e os valores calculados de PMV para os

entrevistados da primeira campanha, no intuito de realizar, experimentalmente, uma

calibração da primeira campanha. Se para o clima temperado o intervalo de conforto

térmico está entre -0,5 a +0,5 (conforme Quadro 01), para Salvador essa parcela da

amostra demonstrou o intervalo de conforto entre 0 (zero) e 1. Para o clima temperado este

intervalo representa conforto térmico a levemente morno. A amplitude total dos valores

obtidos de PMV na primeira campanha foi entre 0 a 2 (Tabela 13):

Tabela 13: Primeira aproximação para a calibração de PMV

Page 125: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

125

5.3 Preparação do Banco de Dados para a Calibração dos Índices PET (°C) e PMV

Em decorrência da exclusão das observações atípicas, esclarece-se que as

análises promovidas por esta pesquisa, para a calibração dos índices de conforto térmico

PET (°C) e PMV, seguiram a recomendação sugerida por Hair et al (1998). Para amostras

maiores que 80 casos a serem estudados, fez-se verificação dos escores padrões das

variáveis do banco de dados, excluindo-se os casos com escore padrão maior ou igual a 3.

Esse critério foi adotado com a finalidade de padronizar a amostra, evitando observações

discrepantes à análise para a maioria dos casos. Essa verificação foi feita tanto para as

variáveis ambientais, como para as variáveis individuais. Assegurando maior

homogeneidade para os casos com características físicas e fisiológicas dentro de uma

amplitude de valores controlada.

Após esse procedimento no SPSS®, de 1.056 casos a serem estudados, a

amostra foi reduzida para 1.002 casos. Os casos excluídos foram representados pelas

variáveis: Temperatura do ar: cinco casos com valores de 36,4°C e um caso com valor de

36,9°C; totalizando seis casos. Velocidade do vento: cinco casos com valores de 5,7 m/s,

cinco casos com valores de 5,9 m/s, um caso com 6,0 m/s, três casos com 6,5 m/s e dois

casos com 9,0 m/s; totalizando dezesseis casos. Temperatura radiante média: seis casos

com 50,0°C, quatro casos com 52,0°C, três casos com 77,0°C e dois casos com 80,0°C;

totalizando quinze casos. Altura: dois casos: 1,98m e 2,05m; Peso: dois casos com 115 Kg,

um caso com 120 Kg, um caso com 125 Kg, um caso com 132 Kg e um caso com 136 Kg,

totalizando seis casos. Vestimenta (clo): três casos com 0,8°C m²/W, um caso com 1,0 °C

m²/W e um caso com 1,5 °C m²/W; totalizando cinco casos. Atividade metabólica: dois

casos com 180 W e dois casos com 520 W; totalizando quatro casos (Tabela 14):

Tabela 14: Casos excluídos - observações atípicas da amostra

Camp Ár Nº H.G Local Ta UR Vv Trm Alt P Gên clo AM pet pmv Sensação

C3 PP 43 1 Sol 36,9 51 0,7 28 1,6 58 Masc 0,3 180 34 4 Muito Calor

C3 PP 41 1 Sol 36,4 51 1 27 1,7 65 Masc 0,5 125 33 3 Pouco Calor

C3 PP 49 1 Sol 36,4 51 1 27 1,7 65 Fem 0,2 180 33 4 Calor

C3 PP 55 1 Sol 36,4 51 1 27 1,6 93 Fem 0,5 180 33 3 Muito Calor

C3 PP 77 1 Sol 36,4 51 1 27 1,6 55 Fem 0,4 125 33 3 Muito Calor

C3 PP 90 1 Sol 36,4 51 1 27 1,6 55 Fem 0,4 180 33 3 Muito Calor

C2 PC 23 2 Sol 31,5 63 9 50 1,8 76 Fem 0,3 180 32 3 Conforto

C2 PC 72 2 Sol 31,5 63 9 50 1,7 72 Masc 0,3 180 33 4 Conforto

Page 126: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

126

C2 PC 21 2 Sol 31,9 63 6,5 42 1,8 66 Masc 0,5 180 32 3 Calor

C2 PC 22 2 Sol 31,9 63 6,5 42 1,7 60 Masc 0,5 180 32 3 Pouco Calor

C2 PC 62 2 Sol 31,9 63 6,5 42 1,8 51 Masc 0,3 125 32 3 Pouco Calor

C2 PC 31 1 Sol 32,8 61 6 50 1,7 58 Fem 0,3 180 36 4 Conforto

C3 PP 15 1 Sol 35,1 52 5,9 33 1,9 80 Masc 0,4 125 35 3 Calor

C3 PP 16 1 Sol 35,1 52 5,9 33 1,7 60 Fem 0,3 125 34 3 Pouco Calor

C3 PP 17 1 Sol 35,1 52 5,9 33 1,6 49 Fem 0,4 125 34 3 Calor

C3 PP 59 1 Sol 35,1 52 5,9 33 1,6 57 Fem 0,3 180 34 4 Calor

C3 PP 72 1 Sol 35,1 52 5,9 33 1,7 60 Masc 0,3 115 35 4 Muito Calor

C2 PC 3 1 Som 31 65 5,7 30 1,5 59 Fem 0,3 115 26 1 Conforto

C2 PC 17 1 Som 31 65 5,7 30 1,8 80 Masc 0,3 115 27 2 Calor

C2 PC 27 1 Som 31 65 5,7 30 1,6 62 Masc 0,3 180 26 3 Conforto

C2 PC 46 1 Som 31 65 5,7 30 1,7 84 Masc 0,3 115 27 2 Conforto

C2 PC 67 1 Som 31 65 5,7 30 1,6 55 Fem 0,3 115 26 1 Conforto

C2 PC 65 1 Sol 33,3 60 4 80 1,7 69 Masc 0,2 115 55 8 Calor

C2 PC 74 1 Sol 33,3 60 4 80 1,7 72 Fem 0,5 180 52 6 Calor

C2 PC 75 1 Sol 33,9 58 4 77 1,6 54 Fem 0,3 125 53 7 Muito Calor

C2 PC 76 1 Sol 33,9 58 4 77 1,8 75 Masc 0,3 115 53 7 Pouco Calor

C2 PC 84 1 Sol 33,9 58 4 77 1,7 63 Fem 0,4 180 52 6 Calor

C2 PC 8 1 Sol 32,6 60 3,4 52 1,8 104 Masc 1 125 38 3 Muito Calor

C2 PC 29 1 Sol 32,6 60 3,4 52 1,7 74 Fem 0,5 180 39 4 Muito Calor

C2 PC 30 1 Sol 32,6 60 3,4 52 1,6 69 Fem 0,4 125 39 4 Calor

C2 PC 95 1 Sol 32,6 60 3,4 52 1,9 49 Masc 0,4 180 39 4 Conforto

C4 PP 35 1 Sol 34,2 63 1,4 50 1,6 61 Masc 0,5 180 41 5 Muito Calor

C4 PP 36 1 Sol 34,2 63 1,4 50 1,7 87 Masc 0,3 125 42 5 Calor

C4 PP 45 1 Sol 34,2 63 1,4 50 1,7 85 Masc 0,5 180 41 4 Conforto

C4 PP 67 1 Sol 34,2 63 1,4 50 1,7 81 Masc 0,5 125 41 4 Calor

C4 PP 91 1 Sol 34,2 63 1,4 50 1,6 49 Fem 0,3 115 41 5 Calor

C4 PP 141 1 Sol 34,2 63 1,4 50 1,9 98 Masc 0,3 180 42 5 Calor

C3 PC 94 2 Som 30,8 67 1,9 34 2,1 88 Masc 0,3 125 30 2 Conforto

C2 PC 10 2 Som 29,3 70 1,9 30 2 108 Masc 0,6 125 28 2 Pouco Calor

C1 PC 51 1 Som 28,8 62 0,5 29 1,8 136 Masc 0,2 180 28 1 Conforto

C3 PP 37 1 Som 31,4 63 4,3 35 1,8 132 Masc 0,5 115 30 2 Conforto

C1 PC 90 1 Som 28,8 62 0,5 29 1,9 125 Masc 0,6 125 28 2 Calor

C2 PP 69 2 Sol 27,3 77 3,7 35 1,9 120 Masc 0,3 115 25 0 Conforto

C1 PC 94 2 Sol 32 58 2,1 26 2 115 Masc 0,5 115 29 2 Conforto

C4 PP 142 1 Sol 34,3 64 2 45 1,7 115 Fem 0,4 180 39 4 Calor

C4 PP 27 2 Som 29,5 77 1,8 28 1,7 67 Fem 1,5 180 29 2 Muito Calor

C1 PP 90 1 Som 27,9 71 3 29 1,7 60 Masc 1 125 26 2 Conforto

C2 PP 4 1 Sol 28,7 72 1,3 35 1,8 71 Masc 0,8 125 30 2 Conforto

C2 PP 3 1 Sol 28,7 72 1,3 35 1,8 70 Masc 0,8 125 30 2 Conforto

C4 PC 122 2 Som 29,6 76 0,6 29 1,7 70 Masc 0,8 125 29 2 Calor

C3 PC 38 1 Som 31,5 62 3,1 37 1,6 72 Masc 0,3 520 31 8 Muito Calor

C4 PC 91 1 Som 29,6 75 0 30 1,7 60 Fem 0,2 520 34 6 Pouco Calor

Page 127: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

127

C3 PC 113 1 Sol 33,5 57 2,5 47 1,7 54 Masc 0,2 180 39 5 Pouco Calor

C4 PP 143 1 Sol 34,3 63 1,5 36 1,5 53 Fem 0,1 180 37 5 Calor

FONTE: Produzida pela autora

FONTE: Produzida pela autora

A exclusão das observações atípicas permitiu que a amostra permanecesse

proporcional em quantidade para cada área de estudo, além da homogeneização das

características físicas e fisiológicas do banco de dados. Em relação às origens dos casos

excluídos (observações atípicas), 25 foram procedentes da Praça Piedade e 29 da Praça

Cayrú (Gráfico 32):

Page 128: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

128

Gráfico 32: Percentagem das observações atípicas excluídas por área de estudo FONTE: Produzida pela autora

5.4 Características Estatísticas e Apresentação do Banco de Dados

O banco de dados é composto por 22 variáveis. 16 variáveis métricas: 07

variáveis numéricas contínuas e 09 variáveis numéricas discretas; e 06 variáveis não-

métricas (variáveis categóricas). São apresentadas as características estatísticas das

variáveis ambientais da pesquisa com os 1.056 casos a serem estudados (Tabela 15):

Tabela 15: Características das inferências estatísticas das variáveis ambientais - antes da

exclusão das observações atípicas

Inferências Estatísticas das Variáveis Ambientais

Mínimo Máximo Média

Desvio Padrão

Ta (°C) 26,1 36,9 30,2 2,0

RH (%) 50 82 68,4 6,8

Vv (m/s) 0,0 9,0 1,9 1,2

Trm (°C) 13 80 31 6,1

FONTE: Produzida pela autora

Da mesma forma, para as variáveis individuais (Tabela 16):

Praça Piedade(25)

46%Praça

Cayru(29)54%

Percentual das Observações Atípicas Excluídas por Área de Estudo

Page 129: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

129

Tabela 16: Características das inferências estatísticas das variáveis individuais - antes da

exclusão das observações atípicas

Inferências Estatísticas das Variáveis Individuais

Mínimo Máximo Média

Desvio Padrão

Altura (m) 1,40 2,05 1,7 0,1

Peso (Kg) 33 136 70 14

Idade 20 65 36 9,7

Roupa (Clo)

0,1 1,5 0,4 0,1

Atividade (W)

115 520 144 35,4

PET (°C) 21,2 54,5 29 3,8

PMV -1 8 2 1,0

FONTE: Produzida pela autora

Com a exclusão das observações atípicas, para o procedimento da calibração

dos índices PET (°C) e PMV (adimensional), percebeu-se pequena alteração das

características das inferências estatísticas das variáveis numéricas. As alterações

corresponderam às médias, que variaram de, no máximo, em 0,89, para a atividade

metabólica.

Tabela 17: Características das inferências estatísticas do banco de dados (após exclusão

das observações atípicas) - variáveis ambientais

Inferências Estatísticas das Variáveis Ambientais

Mínimo Máximo Média

Desvio Padrão

Ta (°C) 26,1 35,8 30 1,9

RH (%) 50 82 69 6,6

Vv (m/s) 0,0 5,4 1,8 1,0

Trm (°C) 13 49 30 4,7

FONTE: Produzida pela autora

Tabela 18: Características das inferências estatísticas do banco de dados (após exclusão das

observações atípicas) - variáveis individuais

Inferências Estatísticas das Variáveis Individuais

Mínimo Máximo Média

Desvio Padrão

Altura (m) 1,40 1,93 1,7 0,1

Peso (Kg) 33 110 69 13

Idade 20 65 36 9,6

Page 130: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

130

Roupa (Clo) 0,1 ,8 0,4 0,1

Atividade (W)

115 415 144 31,5

PET (°C) 21,2 39,3 29 3,2

PMV -1 5 2 0,8

FONTE: Produzida pela autora

A planilha com os 1.002 casos a serem estudados encontra-se no Apêndice B.

Após as exclusões das observações atípicas, as proporções quantitativas entre as

classificações de sensação térmica não se alteraram. Comparando o Gráfico 32 abaixo ao

Gráfico 26, apresentado anteriormente, percebeu-se que os percentuais entre as

classificações de sensação térmica permaneceram os mesmos (Gráfico 33):

Gráfico 33: Percentagem de sensação térmica após a exclusão das observações atípicas FONTE: Produzida pela autora

Considerando as três classificações de sensação térmica para o calor (pouco

calor, calor e muito calor) um grupo único “estresse térmico positivo”, e a classificação de

conforto térmico outro grupo único, já que foram as classificações predominantes da

pesquisa, compararam-se, segundo esse agrupamento, os percentuais antes da exclusão das

Muito Calor(195)

20%

Calor(261)26%

Pouco Calor(194)

19%

Conforto(336)34%

Pouco Frio(15)2%

Frio(01)0%

Percentagem de Sensação Térmica

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131

observações atípicas e após. Percebeu-se que as proporções dos grupos predominantes

permaneceram (Gráfico 34):

Gráfico 34: Percentagem entre conforto e estresse térmico positivo antes da exclusão das

observações atípicas FONTE: Produzida pela autora

E após a exclusão das observações atípicas (Gráfico 35):

Gráfico 35: Percentagem entre conforto e estresse térmico positivo após a exclusão das

observações atípicas FONTE: Produzida pela autora

Estresse Positivo (687)

66%

Conforto (353)34%

Percentagem entre Conforto e Estresse Térmico Positivo

Conforto (335)34%Estresse

Positivo (650)66%

Percentagem entre Conforto e Estresse Térmico Positivo

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132

5.5 Calibração dos Índices PET (°C) e PMV para a Cidade de Salvador/ BA

Para cada classificação de sensação térmica relatada pelo entrevistado

correspondeu a um valor de índice de conforto térmico, em graus Celsius, para o PET (°C)

e para o PMV (adimensional). A relação entre a “sensação térmica” e os valores de “PET”

(°C) representou a tradução da correlação entre o conjunto das variáveis ambientais de um

dado período do ano às variáveis individuais dos pesquisados vivenciando um referido

ambiente.

Considerando que o conhecimento científico se constitui da combinação do

conhecimento filosófico (a inquietude indagadora do pesquisador diante dos problemas),

em conjunto ao conhecimento empírico (opinião da população que vivencia o problema), a

variável “sensação térmica”, relatada pela população entrevistada, foi considerada a

variável dependente ou responsável para efetivar a calibração dos índices de conforto

térmico, por estes se tratarem de índices de base fisiológica (FANGER, 1972). A partir

dessa consideração, a variável categórica “sensação térmica” foi utilizada nas

metodologias estatísticas como variável dependente ou resposta, por ser, a priori, a

variável norteadora, capaz de traduzir os limites numéricos dos índices biometeorológicos

da população aclimatada (ASSIS, 2010), que, por consequência, revela as características

físicas ambientais correlacionadas aos seus valores limites encontrados para os índices,

permitindo recriar as condições temporais compositivas para a maioria das ocorrências de

cada classificação de sensação térmica calibrada.

Para a calibração dos índices de conforto térmico PET (°C) e PMV para a

Cidade de Salvador /BA foram utilizadas três metodologias distintas, de acordo com a

possibilidade de utilização: Árvore de Decisão e Classificação – AD, Box-plot e Regressão

logística ordinal. Os procedimentos estatísticos foram realizados no programa estatístico

SPSS®, fornecido pela equipe parceira da Universität Kassel, Alemanha. A primeira

técnica utilizada para a calibração foi a Árvore de Decisão e Classificação, da Análise

Multivariada de Dados – AM.

5.5.1 Árvore de Decisão e Classificação – AD

O algoritmo do tipo CART – Classification and Regression Tree (BREIMAN et

al, 1984) utilizado na Árvore de Decisão e Classificação – AD, técnica de mineração de

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133

dados (Data Mining – DM), promoveu uma divisão dos dados classificando-os de acordo

com a relação de máxima segregação dos dados entre si, agrupando-os segundo as

semelhanças nas suas características primárias.

A Árvore de Decisão identifica predominância de categorias da variável

dependente “sensação térmica” segundo valores de PET (°C). As características da AD,

que calibrou o índice de conforto térmico PET (°C), foram: 13 nós no total, sendo 01 nó

raiz, 05 nós e 07 nós terminais ou folhas (cada nó representa o banco de dados formado a

partir das características semelhantes classificadas pela mineração de dados); e apresentou

profundidade igual a 4 (a profundidade representa o conjunto de dados selecionados por

prioridade de predominância e, visualmente, origina as ramificações da estrutura da

árvore); o desvio correspondente à primeira profundidade foi de 0,025; à segunda

profundidade foi de 0,004; à terceira profundidade foi de 0,000 a 0,001 e à quarta

profundidade foi de 0,000. A AD foi elaborada com a variável dependente ou resposta

“sensação térmica” e variável independente “PET” (°C). A AD apresentou a seguinte

classificação (Gráfico 36):

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134

Gráfico 36: Árvore de Decisão e Classificação para a calibração do PET (°C)

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135

De acordo com a calibração do índice PET (°C) para o algoritmo CART, têm-se

os seguintes resultados: para a sensação térmica de Muito calor, valores de PET (°C)

maiores que 34,0°C; para a classificação de Calor, valores de PET (°C) compreendidos

entre 29,0 e 34,0°C; e para a sensação de conforto térmico, os valores de PET (°C)

compreendidos entre 26,0 e 29,0°C.

Os intervalos de PET (°C) para os grupos de sensação térmica que foram

classificados pela AD correspondem aos percentuais de 52% para os entrevistados em

conforto térmico, intervalo de PET (°C) entre 26,0 e 29,0°C; 50% para os entrevistados

com calor, intervalo de PET entre 29,0 e 34,0°C; e 19% para os entrevistados com muito

calor, intervalo de PET (°C) maiores que 34,0°C (Tabela 19):

Tabela 19: Percentagem dos intervalos de PET (°C) classificados na AD

FONTE: Produzida pela autora

Para a calibração do índice de conforto térmico PMV, na Árvore de Decisão e

Classificação - AD, percebeu-se que a árvore apresentou 19 nós no total, sendo 01 nó raiz,

08 nós e 10 nós terminais ou folhas, profundidade igual a 5 e desvio entre as classificações

na primeira profundidade de 0,018; na segunda profundidade de 0,005 e 0,006; na terceira

profundidade de 0,001; na quarta profundidade de 0,001 e na quinta de 0,000 e 0,001.

Obtiveram-se os valores para Muito Calor: a partir de 3,0; Calor: entre 2,0 e 3,0; Conforto

térmico: entre 1,0 e 2,0 (Gráfico 37):

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136

Gráfico 37: Árvore de Decisão e Classificação para a calibração do PMV

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137

Os intervalos de PMV foram classificados pela AD correspondem aos

percentuais de 84% para os entrevistados em conforto térmico, intervalo de PMV entre 1 e

2 (valores positivos da escala, significando indicadores de calor para o clima temperado,

do Quadro 01, que possui o intervalo de -0,5 a +0,5 com o eixo simétrico no valor zero

para representação do conforto térmico) ; 75% para os entrevistados com calor, intervalo

de PMV entre 2 e 3; e 32% para os entrevistados com muito calor, intervalo de PMV

maiores que 3 (Tabela 20):

Tabela 20: Percentagem dos intervalos de PMV classificados na AD

FONTE: Produzida pela autora

É importante esclarecer que a calibração dos índices PET (°C) e PMV adotando

o procedimento de exclusão das observações atípicas proporcionou o intervalo mais

preciso dos índices para as classificações de sensação térmica. Diferente do realizado com

o banco de dados original, contendo os valores discrepantes.

5.5.2 Box-Plot

O Box-Plot permite a visualização gráfica (em caixa) da predominância das

ocorrências (mais frequentes) da amostra; os valores de máximo e mínimo de cada

classificação da variável sensação térmica e suas respectivas medianas. Para a técnica do

box-plot, também foi utilizado o banco de dados com 1.002 casos, sem as observações

atípicas. Para promoção da experiência, primeiramente fez-se a representação gráfica do

box-plot com a classificação de sensação térmica original, como relatada pelos

entrevistados (Gráfico 38):

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138

Gráfico 38: Calibração de PET (°C) em box-plot FONTE: Produzida pela autora

Verificou-se que as faixas de PET (°C) foram delimitadas: para a sensação

térmica de Muito Calor, valores entre 28,0 e 32,0°C, mediana 30,0°C, valor mínimo

23,0°C e máximo, delimitado pelo box-plot, de 37,0°C; Calor, intervalo entre 28,0 e

31,0°C, mediana 29,0°C, valor mínimo de 23,0°C e máximo de 36,0°C; Pouco Calor, entre

27,0 e 30,0°C, mediana 28,0°C, valor mínimo de 22,0°C e máximo de 34,0°C; Conforto

térmico, entre 27,0 e 29,0°C, mediana 28,0°C, valor mínimo de 22,0°C e máximo de

33,0°C; Pouco Frio, entre 26,0 e 28,0°C, mediana 26,0°C, valor mínimo de 24,0°C e

máximo 29,0°C. Houve, portanto, semelhança entre a amplitude dos valores obtidos entre

muito calor e calor; da mesma forma procedendo para pouco calor e conforto térmico.

Para a classificação de Frio não foi possível identificar as ocorrências mais

frequentes, por ter obtido apenas um representante para essa categoria. As percentagens

referentes à ocorrência de cada intervalo de PET (°C), estabelecido na calibração deste

com box-plot, encontram-se na Tabela 21 a seguir; para a sensação térmica de muito calor,

o intervalo encontrado de 28,0 a 32,0°C, equivaleu a 54% das ocorrências desta

classificação; da mesma forma para o calor, intervalo entre 28,0 a 31,0°C, equivaleu a 53%

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139

das ocorrências dessa classificação; para pouco calor, intervalo entre 27,0 a 30,0°C,

equivaleu a 46% das ocorrências; para o conforto térmico, intervalo entre 27,0 a 29,0°C,

com 36%; e, por fim, para pouco frio, intervalo entre 26,0 a 28,0°C, com frequência de

33% das ocorrências dessa classificação (Tabela 21):

Tabela 21: Intervalos da calibração de PET (°C) no box-plot

FONTE: Produzida pela autora

5.5.3 Regressão Logística Ordinal

A calibração do índice PET (°C) com regressão logística ordinal permitiu a

geração de um gráfico com sete curvas que representou as sete categorias de sensação

térmica. Ao se interceptarem, respectivamente à graduação da escala, promoveram a

calibração do índice PET (°C). A variável dependente utilizada foi “sensação térmica” e a

variável independente, os valores de “PET” (°C). Desta forma, os resultados obtidos

ficaram delimitados segundo Gráfico 39:

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140

Gráfico 39: Calibração de PET (°C) com regressão logística ordinal FONTE: Produzida pela autora

Os intervalos de PET (°C) para os grupos de sensação térmica delimitados pelo

diagrama da regressão ordinal corresponderam aos percentuais de: 96% para os

entrevistados em conforto térmico, com valores de PET (°C) entre 22,0 e 31,0°C; 44% para

os entrevistados com pouco calor, valores de PET (°C) entre 28,0 e 31,0°C; 57% para os

entrevistados com calor, valores de PET (°C) compreendidos também entre 28,0 e 31,0°C;

e 28% para os entrevistados com muito calor, com valores superiores a 31,0°C. A Tabela

22 representa os percentuais informados para cada intervalo, segundo a classificação de

sensação térmica calibrada para a população entrevistada.

Tabela 22: Percentagem de PET (°C) na regressão logística ordinal

FONTE: Produzida pela autora

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141

6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com a amostra obtida durante as pesquisas de campo (campanhas),

verificou-se que dos 1.056 questionários válidos, o maior número de coleta de dados

individuais foi entre o intervalo de hora das 14:00 às 15:30h, em ambas as praças

estudadas, sendo 59% do total de entrevistas realizadas na Praça Piedade e 55% do total de

entrevistas realizadas na Praça Cayrú.

O perfil do entrevistado foi sexo masculino, com 1,70m de altura, peso 69 Kg,

idade 36 anos, vestimenta equivalente a 0,4 clo e desenvolvendo uma atividade metabólica

correspondente a 143 W.

Através da relação entre a localização dos entrevistados por intervalo de hora

em cada praça estudada, a Praça Piedade predominou com entrevistas à sombra, 378 (71%)

das 533 entrevistas desta praça. Sendo seu maior número, 208 (55%), entre o intervalo de

tempo das 14:00 às 15:31h. No intervalo de tempo das 15:31h às 17:00h, as entrevistas à

sombra predominaram, 170 (45%), pelas sombras geradas pelas árvores e edificações.

Na Praça Cayrú também predominaram as entrevistas à sombra, 427 (82%) das

523 entrevistas desta praça. Sendo seu maior número, 228 (44%) dos entrevistados no

primeiro intervalo de hora, das 14:00 às 15:30h, e 199 (38%) no segundo intervalo de hora,

15:31 às 17:00h, na qual a sombra também foi representativa e concentrada na área da

praça entre Mercado Modelo e Elevador Lacerda, onde se beneficiou com a sombra gerada

pelas árvores e pelo Mercado Modelo. As entrevistas ao sol da Praça Cayrú representaram

o total de 96, apenas 18% do total. Em toda a pesquisa, dos 1056 entrevistados, 805 (76%

do total), participaram da atividade à sombra, principalmente na Praça Cayrú, conforme

descrito. No primeiro intervalo de hora, das 14:00 às 15:30h, os entrevistados

encontravam-se à sombra por opção. Mesmo estando a maioria à sombra, as classificações

para o calor predominaram.

A percentagem de sensação térmica, para toda a pesquisa, foi de 20% para

muito calor, 26% para calor, 19% para pouco calor, 34% para conforto térmico e 1% para

pouco frio. Correlacionando gênero e sensação térmica, o sexo masculino se apresentou

com predominância em todas as classificações de sensação térmica, exceto para muito

calor, predominando o sexo feminino nesta classificação.

Ambas as praças predominaram com a opinião para as classificações de calor,

tanto para o sexo masculino, como para o feminino. O conforto térmico à sombra

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142

predominou para ambas as praças, principalmente para o sexo masculino. Os entrevistados

da Praça Piedade predominaram com a opinião para o calor, ao sol e à sombra, totalizando

155 e 378 respostas, respectivamente.

Na Praça Cayrú houve um desequilíbrio maior entre as entrevistas realizadas ao

sol e à sombra, sendo 96 (18%) de entrevistas ao sol e 427 (82%) de entrevistas à sombra,

o que favoreceu a predominância para o conforto térmico.

A Praça Piedade se destacou com 360 opiniões dos entrevistados para o calor,

68% das respostas dessa praça. A Praça Cayrú obteve 327 dos entrevistados para o calor,

63% das respostas dessa praça. As respostas para o conforto térmico representaram 189

(36%) das respostas na Praça Cayrú, sendo a Praça Piedade com 164 das respostas (31%).

As respostas para o calor na Praça Piedade superaram em quantidade às opiniões obtidas

na Praça Cayrú, com 196 entrevistas a mais.

A Praça Cayrú obteve maior número de respostas para o conforto térmico (189),

36% do total, tornando-a mais propícia ao conforto, sendo a que mais obteve também

ventilação o ano todo, em velocidades e freqüências. A Praça Piedade se destacou por

favorecer condições ambientais ao calor.

A calibração resultante foi a que o algoritmo CART considerou relevante na

amostra. As classificações não delimitadas podem ser entendidas pelo fato de regiões de

clima tropical quente e úmido apresentar amplitudes térmicas sazonais pequenas, em torno

de 3,0 a 5,0°C, difíceis de serem diferenciadas pelos indivíduos em graduações de

percepção de sensação térmica; diferente de regiões de clima temperado, onde os índices

foram originados. As regiões de clima temperado podem apresentar amplitude térmica

sazonal de até 60,0°C, o que possibilita a diferenciação quanto às graduações de percepção

de sensação térmica (ASSIS, 2010).

A calibração em regressão logística ordinal promoveu uma reflexão quanto à

hipótese levantada por Hirashima (2010), pela semelhança obtida nas calibrações de PET

(°C) para Belo Horizonte. Ambas as calibrações, Belo Horizonte e Salvador, resultaram em

uma tendência a consideração de apenas duas categorias de sensação térmica referentes às

condições de calor. Hirashima (2010) sugere, a priori, uma avaliação quanto aos pontos da

escala de sensação térmica abordados na norma internacional ISO 10551 (1995) para a

realidade climática local ao estudo. A diferença entre a calibração de PET (°C) para as

duas cidades foi por Salvador ter obtido intervalo definido para o frio.

Page 143: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

143

O conhecimento quanto aos benefícios na inclusão e aproveitamento da

arborização, principalmente o porte arbóreo, no ambiente construído, vão desde o

sombreamento à ação purificadora do ar atmosférico. A Praça Cayrú predominou com as

respostas de conforto térmico, ao passo que apresentou sua maior quantidade de respostas à

sombra. A Praça Cayrú se caracterizou como a área de estudo mais ventilada, em

velocidade e frequência dos ventos.

Percebeu-se que há elementos no ambiente urbano que necessitam ser

reavaliados. Esta pesquisa encontrou mais da metade dos entrevistados em desconforto

térmico por calor e insatisfeitos, de acordo com o resultado da pesquisa acima discutido. A

sombra foi uma variável definitiva para a sensação de conforto térmico, podendo ser

promovida por árvores de médio a grande porte.

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144

7 CONCLUSÃO

Diante das transformações do espaço natural com a formação e consolidação

das estruturas urbanas, as alterações do ar atmosférico resultantes das reações

termodinâmicas e da incidência direta da radiação solar nas superfícies construídas tem

provocado impactos adversos na saúde e bem-estar dos indivíduos que estabelecem seus

cotidianos nesses ambientes urbanos.

Algumas das consequências dessas reações energéticas entre radiação e

materiais de construção e asfalto envolve o aumento das temperaturas, sobretudo na

camada de ar junto ao solo, à escala humana, microclimática, originando o clima urbano. O

clima urbano representa alterações das características climáticas locais, podendo ser

adversa para a saúde e bem-estar e desfavorecer o conforto térmico humano. Como

resultado, o clima urbano pode originar as ilhas de calor, intensificadas de acordo com a

configuração tridimencional do espaço construído.

Índices de conforto térmico ou biometeorológicos estão sendo testados ou

calibrados para populações de regiões com diferentes características climáticas, no intuito

de servirem como ferramenta para avaliação e predição do desempenho térmico em

estruturas urbanas consolidadas.

Este estudo promoveu a calibração dos índices de conforto térmico: PET (°C) e

PMV (adimensional) para a população da Cidade de Salvador/BA, e posterior avaliação do

desempenho térmico de dois espaços abertos urbanos: Praça Piedade e Praça Visconde de

Cayrú. Foram medidas as variáveis ambientais: temperatura do ar (°C), umidade relativa

(%), temperatura de globo (°C), velocidade do vento (m/s) e direção do vento (azimute) e

calculada a temperatura radiante média (°C). Foram, também, coletadas as opiniões dos

usuários quanto a sensação térmica simultaneamente as medições das variáveis ambientais.

A variável resposta, norteadora da pesquisa, foi a opinião de sensação térmica relatada pela

população, utilizada em escala gradativa por sete categorias: +3 (muito calor); +2 (calor);

+1 (pouco calor); 0 (conforto térmico); -1 (pouco frio); -2 (frio) e -3 (muito frio), abordada

pela Norma ISO 7730 (2005). Através de análises estatisticas, o presente estudo concluiu

que a população de Salvador / BA tem suas funções fisiológicas equilibradas para as faixas

dos índices de conforto térmico PET (°C) entre 26 e 29°C e de 1,0 a 2,0 para o PMV. Seus

limites para o estresse térmico positivo foram delimitados a partir de 34°C de PET (°C) e a

partir de 3,0 de PMV para a classificação de muito calor; entre 29 e 34°C de PET (°C) e

Page 145: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

145

entre 2,0 e 3,0 de PMV para calor. Para as demais classificações de sensação térmica não

houveram valores classificados.

Foi correlacionada a variável sensação térmica dos usuários em relação ao

gênero concluindo-se que houve equivalência nos resultados dos índices para ambos os

sexos.

Neste estudo, os fatores que influenciaram para a sensação de conforto térmico

foram sombra e vento, principalmente quando associados.

A Praça Piedade está localizada em região central da cidade (miolo), a uma

altitude aproximada de 60,00 m, propícia à captação dos ventos principais da cidade

peninsular de Salvador/BA. É fechada por porte arbóreo por toda a sua extensão e

enclausurada por edificações de porte médio circunvizinhas por todo o seu perímetro. Esta

praça apresentou tendência a menores valores de temperatura do ar, maiores valores de

umidade relativa e menores valores de velocidade e frequência do vento, colaborando para

um resultado maior de insatisfeitos por calor.

A Praça Visconde de Cayrú, disposta totalmente a Oeste, limitada pelos ventos

predominantes de Sudeste e Leste por conta da falha geológica, com pouco porte arbóreo e

livre de edificações vizinhas apresentou tendência a maiores valores de temperatura do ar,

menores valores de umidade relativa e maiores valores de velocidade e frequência do

vento, no qual 18% dos entrevistados responderam estar em conforto térmico, enquanto

16% dos entrevistados da Praça Piedade responderam conforto térmico. A proporção das

entrevistas à sombra nas duas praças foram: Praça Piedade (71%) e Praça Visconde de

Cayrú (82%), equivalentes entre si. E entrevistas ao sol: Praça Piedade (29%) e Praça

Visconde de Cayrú (18%). Considerando as 1.056 entrevistas, as duas praças

predominaram com a opinião para o estresse térmico positivo (calor): a Praça Piedade

obteve 34%, enquanto a Praça Cayrú, 31%. As opiniões de conforto térmico foram: Praça

Piedade, 16%; enquanto a Praça Cayrú, 18%. Revelando a insatisfação por calor da

maioria dos entrevistados na avaliação do desempenho térmico das áreas de estudo, mesmo

diante da predominância das entrevistas à sombra.

Os parâmetros climáticos para o conforto térmico, mediante calibração da AD,

foram: Temperatura do ar, entre 28 a 30°C (mediana de 29°C); Umidade relativa, entre 67

a 77% (mediana de 73%); Velocidade do vento, entre 0,0 m/s a 1,0 m/s (mediana de 1,0

m/s); e Temperatura radiante média, entre 27 a 29°C (mediana de 28°C).

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146

Quanto à avaliação do desempenho térmico das praças estudadas, pode-se

considerar que, por ser a radiação o meio de troca de calor mais influente no processo da

termorregulação humana é preciso minimiza-la em regiões de clima tropical quente e

úmido. Como alternativa pode-se utilizar o porte arbóreo nos espaços públicos

frequentados pelos indivíduos, para filtrar os raios solares e promover sombra, e, em

associação ao afastamento facilitador entre construções, que favorece a captação dos

ventos, ocorre a diminuição das temperaturas pela convecção, colaborando para a

sensação de conforto.

Considerando os benefícios do porte arbóreo em áreas frequentadas pela

população - tanto para a qualificação do ar, como para o equilíbrio do balanço térmico

humano, objeto deste estudo - a partir dos resultados aqui apresentados, com

predominância para o desconforto térmico por calor (66%), percebeu-se que o porte

arbóreo no espaço público frequentado pela população encontra-se insuficiente.

As respostas apontam para ambas as áreas de estudo desconfortáveis, com

predominância para o calor, inclusive com os entrevistados à sombra. Porém, observa-se

que as respostas para o conforto térmico predominaram à sombra para as duas áreas de

estudo. O que propõe uma reflexão que, neste estudo, considerando as áreas públicas

estudadas, com características geomorfológicas distintas e definidas, o conforto térmico

certamente está condicionado ao tratamento ambiental, fortemente vinculado à sombra.

Considerando-a, portanto, não como uma variável pontual, mas extensiva no percurso do

indivíduo que utiliza o espaço público.

Ressalta-se a importância que cada região precisa levar em conta as

especificidades do clima urbano e elaborar proposições, metas e indicadores para o

atendimento à qualidade ambiental urbana, com morfologias arquitetônicas e urbanas

diferenciadas e específicas, de acordo com as suas características climáticas regionais.

Para estudos futuros, recomenda-se o aproveitamento dos dados e resultados

desta pesquisa para investigações quanto à relação entre tipologias arquitetônicas em

padrões de ocupação urbana, de forma que se procure avaliar os impactos desses padrões

no clima urbano e, consequentemente, na qualidade da cidade. Reportando o estudo às

influências desse impacto na captação da ventilação à escala microclimática, recomendam-

se estudos preditivos quanto ao porte arbóreo, afastamentos entre edificações e uso do solo

que possam promover o conforto térmico, colaborando para o bem-estar de todos no

ambiente construído.

Page 147: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

147

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152

APÊNDICE A – Planilhas de texto utilizadas no modelo RayMan v.1.2 para cálculo dos

índices PET (°C) e PMV (adimensional)

Campanha 01 - Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 24/08/2009 236 14:07 29.2 65 0 2 28.6

2 24/08/2009 236 14:10 29.2 65 0.9 2 26.3

3 24/08/2009 236 14:20 28.9 68 1.2 2 27.2

4 24/08/2009 236 14:30 28.8 69 1 2 26.3

5 24/08/2009 236 14:40 28.3 69 0.6 2 27.1

6 24/08/2009 236 14:50 27.7 71 1.5 2 28.9

7 24/08/2009 236 15:00 27.2 71 1.6 2 27.8

8 24/08/2009 236 15:10 27.2 71 1.6 2 27.2

9 24/08/2009 236 15:20 27.9 71 3 2 28.8

10 24/08/2009 236 15:30 27.8 70 1.2 2 26.7

11 24/08/2009 236 15:40 27.5 72 1.7 2 28.2

12 24/08/2009 236 15:50 27.2 73 2.6 2 28

13 24/08/2009 236 16:00 27.5 73 1.1 2 28

14 24/08/2009 236 16:10 27.6 73 1.5 3 25.1

15 24/08/2009 236 16:20 27.2 72 1.5 3 27.2

16 24/08/2009 236 16:30 27 71 0.8 3 26.5

17 24/08/2009 236 16:40 26.8 74 0.9 3 25.8

18 24/08/2009 236 16:50 26.5 75 0.7 3 26.5

19 24/08/2009 236 17:00 26.4 75 1 3 26.4

Campanha 01 - Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 24/08/2009 236 14:07 29.5 67 1.8 2 29.5

2 24/08/2009 236 14:15 29.5 67 0.6 2 28.7

3 24/08/2009 236 14:20 28.8 68 1.2 2 31

4 24/08/2009 236 14:30 28.7 69 1.6 2 30

5 24/08/2009 236 14:40 28.8 69 0.8 2 28.8

6 24/08/2009 236 14:50 27.8 70 2.8 2 26.1

7 24/08/2009 236 15:00 27.5 71 2.8 2 29.2

8 24/08/2009 236 15:10 27.4 71 2.3 2 30.4

9 24/08/2009 236 15:20 27.5 72 2.9 2 34.3

10 24/08/2009 236 15:30 27.7 70 0.8 2 29.5

11 24/08/2009 236 15:40 27.6 72 1.3 2 31

12 24/08/2009 236 15:50 27 74 1.5 2 28.9

13 24/08/2009 236 16:00 27.3 75 1.5 2 32.2

14 24/08/2009 236 16:10 27.4 74 0.8 3 29.2

Page 153: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

153

15 24/08/2009 236 16:20 27.3 73 0.8 3 29.6

16 24/08/2009 236 16:30 27 72 0.5 3 28.8

17 24/08/2009 236 16:42 26.6 75 0.6 3 29

18 24/08/2009 236 16:50 26.4 76 1.1 3 30.6

19 24/08/2009 236 17:00 26.2 76 0.5 3 29.1

Campanha 01 - Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 25/08/2009 237 14:00 30.1 59 1.8 5 32.1

2 25/08/2009 237 14:10 30.2 59 1.8 5 26.8

3 25/08/2009 237 14:20 30.2 59 2.9 5 32.7

4 25/08/2009 237 14:30 30 61 1.4 5 32.3

5 25/08/2009 237 14:40 29.2 61 1.1 5 26.5

6 25/08/2009 237 14:50 28.9 63 2.2 5 28.2

7 25/08/2009 237 15:00 29.2 61 2.2 5 26.9

8 25/08/2009 237 15:10 29 62 1.8 5 26.9

9 25/08/2009 237 15:20 28.8 62 0.5 5 28.8

10 25/08/2009 237 15:30 28.9 62 1.4 5 27.1

11 25/08/2009 237 15:40 29.4 62 1.8 5 31.4

12 25/08/2009 237 15:50 29.6 60 1.7 4 26.3

13 25/08/2009 237 16:00 28.9 61 0.5 4 26.1

14 25/08/2009 237 16:10 28.9 62 1.9 4 26.1

15 25/08/2009 237 16:20 28.3 64 0.8 4 27.4

16 25/08/2009 237 16:30 27.9 64 0 4 27.4

17 25/08/2009 237 16:42 27.5 66 0.6 4 26.3

18 25/08/2009 237 16:50 27.1 68 0 4 26.9

19 25/08/2009 237 17:00 27 68 0 4 26.9

Campanha 01 - Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 25/08/2009 237 14:04 30 62 1 5 35.3

2 25/08/2009 237 14:10 30.4 62 1.2 5 32

3 25/08/2009 237 14:20 31.1 60 1 5 36.9

4 25/08/2009 237 14:30 31.2 57 0.9 5 32.6

5 25/08/2009 237 14:40 30.4 59 0.9 5 32.7

6 25/08/2009 237 14:48 32.5 79 1 5 29

7 25/08/2009 237 15:00 32.4 53 2.9 5 18.1

8 25/08/2009 237 15:10 31.6 56 0.8 5 32.9

9 25/08/2009 237 15:20 30.4 57 0.9 5 30.4

10 25/08/2009 237 15:30 30.3 59 1.8 5 32.9

11 25/08/2009 237 15:40 32 58 2.1 5 26.2

12 25/08/2009 237 15:50 30.3 57 2.2 4 34.6

Page 154: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

154

13 25/08/2009 237 16:00 29.6 58 1.6 4 25.1

14 25/08/2009 237 16:10 28.7 61 1.2 4 29.8

15 25/08/2009 237 16:20 27.7 65 1.6 4 30.9

16 25/08/2009 237 16:30 27.4 65 1.7 4 30

17 25/08/2009 237 16:40 26.6 70 1.8 4 30.6

18 25/08/2009 237 16:50 26.6 70 1 4 29.6

19 25/08/2009 237 17:00 26.5 71 1.2 4 29.8

Campanha 02- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 29/10/2009 302 14:07 29.5 67 1.8 2 29.5

2 29/10/2009 302 14:15 29.5 67 0.6 2 28.7

3 29/10/2009 302 14:20 28.8 68 1.2 2 31

4 29/10/2009 302 14:30 28.7 69 1.6 2 30

5 29/10/2009 302 14:40 28.8 69 0.8 2 28.8

6 29/10/2009 302 14:50 27.8 70 2.8 2 26.1

7 29/10/2009 302 15:00 27.5 71 2.8 2 29.2

8 29/10/2009 302 15:10 27.4 71 2.3 2 30.4

9 29/10/2009 302 15:20 27.5 72 2.9 2 34.3

10 29/10/2009 302 15:30 27.7 70 0.8 2 29.5

11 29/10/2009 302 15:40 27.6 72 1.3 2 31

12 29/10/2009 302 15:50 27 74 1.5 2 28.9

13 29/10/2009 302 16:00 27.3 75 1.5 2 32.2

14 29/10/2009 302 16:10 27.4 74 0.8 3 29.2

15 29/10/2009 302 16:20 27.3 73 0.8 3 29.6

16 29/10/2009 302 16:30 27 72 0.5 3 28.8

17 29/10/2009 302 16:42 26.6 75 0.6 3 29

18 29/10/2009 302 16:50 26.4 76 1.1 3 30.6

19 29/10/2009 302 17:00 26.2 76 0.5 3 29.1

Campanha 02- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 29/10/2009 302 14:02 28.4 73 1.4 2 35.9

2 29/10/2009 302 14:10 28.5 72 1.3 2 39.9

3 29/10/2009 302 14:20 28.7 72 0.5 2 34.4

4 29/10/2009 302 14:30 28.7 72 1.3 2 34.8

5 29/10/2009 302 14:40 28,0 75 2.2 2 36.6

6 29/10/2009 302 14:50 28.2 73 1 2 33.1

7 29/10/2009 302 15:00 27.7 77 0.6 2 28.5

8 29/10/2009 302 15:10 27,0 79 0.5 2 28.1

9 29/10/2009 302 15:20 26.6 80 0.6 2 29.4

10 29/10/2009 302 15:30 27,0 79 0.6 2 35.1

Page 155: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

155

11 29/10/2009 302 15:40 27.7 75 1.2 2 36.2

12 29/10/2009 302 15:50 28.1 71 0.8 2 34.7

13 29/10/2009 302 16:00 28.2 71 1.2 2 34.1

14 29/10/2009 302 16:10 28.1 72 2.8 3 37.9

15 29/10/2009 302 16:20 28.4 72 2.4 3 34.5

16 29/10/2009 302 16:30 28.1 73 1.9 3 30.8

17 29/10/2009 302 16:42 27.6 75 1.4 3 32.9

18 29/10/2009 302 16:50 27.4 76 4.9 3 36.3

19 29/10/2009 302 17:00 27.3 77 3.7 3 35,0

Campanha 02- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 30/10/2009 303 14:10 32 64 1.8 5 28

2 30/10/2009 303 14:20 31.3 65 1.9 5 30.6

3 30/10/2009 303 14:30 31 65 5.7 5 29.8

4 30/10/2009 303 14:40 31.3 64 1.4 5 32.5

5 30/10/2009 303 14:50 30.7 66 1.5 5 29.5

6 30/10/2009 303 15:00 30.6 66 0 5 30.8

7 30/10/2009 303 15:10 30.2 67 3.3 5 30.2

8 30/10/2009 303 15:20 30 67 1.7 5 30.6

9 30/10/2009 303 15:30 29.8 69 2.9 5 30.7

10 30/10/2009 303 15:40 29.8 69 2.9 5 31.5

11 30/10/2009 303 15:50 29.8 68 1.2 5 30.3

12 30/10/2009 303 16:00 29.3 70 1.9 6 30

13 30/10/2009 303 16:10 29.2 70 1.4 6 29.8

14 30/10/2009 303 16:20 29 70 1.9 6 30.4

15 30/10/2009 303 16:30 28.8 72 1 6 29.8

16 30/10/2009 303 16:40 28.5 72 2.5 6 29.3

17 30/10/2009 303 16:50 28.3 73 5 6 28.3

18 30/10/2009 303 17:00 27.9 74 4.5 6 30.1

Campanha 02- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 30/10/2009 303 14:10 31.8 64 1.8 5 48.2

2 30/10/2009 303 14:20 33.3 60 4 5 79.9

3 30/10/2009 303 14:30 33.9 58 4 5 77

4 30/10/2009 303 14:40 34.6 56 2 5 56.6

5 30/10/2009 303 14:50 34.4 56 4.5 5 42.4

6 30/10/2009 303 15:00 33.2 58 5 5 48.7

7 30/10/2009 303 15:10 32.6 60 3.4 5 37.9

8 30/10/2009 303 15:20 32.6 60 3.4 5 51.7

9 30/10/2009 303 15:30 32.8 61 6 5 49.9

Page 156: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

156

10 30/10/2009 303 15:40 32.8 60 2.2 5 53.1

11 30/10/2009 303 15:50 32.4 61 3 5 46

12 30/10/2009 303 16:00 31.9 63 6.5 6 41.8

13 30/10/2009 303 16:10 31.5 63 9 6 50.1

14 30/10/2009 303 16:20 31.1 64

5 6 40.8

15 30/10/2009 303 16:30 30.1 66 1.6 6 36.2

16 30/10/2009 303 16:40 30 67 3.4 6 37.2

17 30/10/2009 303 16:50 29.4 68 7.2 6 36.2

18 30/10/2009 303 17:00 29 69 2.7 6 33.9

Campanha 03- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 29/01/2010 29 14:05 33.8 58 4.5 3 27.3

2 29/01/2010 29 14:10 33.8 58 3 3 25.9

3 29/01/2010 29 14:20 33 59 1.5 3 31.8

4 29/01/2010 29 14:30 32.2 61 0.5 3 31.5

5 29/01/2010 29 14:40 32.6 60 4 3 30.6

6 29/01/2010 29 14:50 32.5 62 1.6 3 31.3

7 29/01/2010 29 15:00 31.6 63 4.4 3 31.6

8 29/01/2010 29 15:10 31.4 62 1.4 3 32

9 29/01/2010 29 15:20 31.4 63 4.3 3 34.5

10 29/01/2010 29 15:30 31.4 63 2.2 3 32.1

11 29/01/2010 29 15:40 31.1 64 1.1 3 30.6

12 29/01/2010 29 15:50 31.1 64 3 3 33.7

13 29/01/2010 29 16:00 30.8 66 2 3 34.2

14 29/01/2010 29 16:10 30.6 65 2.9 3 35.5

15 29/01/2010 29 16:20 30.5 64 2.2 3 35.5

16 29/01/2010 29 16:30 30.5 66 2.1 3 34.7

17 29/01/2010 29 16:42 30.4 67 2.7 3 36

18 29/01/2010 29 16:50 30.3 65 1.6 3 30.9

19 29/01/2010 29 17:00 30.1 66 1.3 3 30.1

Campanha 03- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 29/01/2010 29 14:05 34 58 3.8 3 45.7

2 29/01/2010 29 14:10 35 55 1 3 32.6

3 29/01/2010 29 14:20 35.1 56 1.5 3 35.7

4 29/01/2010 29 14:30 36.4 51 1 3 27

5 29/01/2010 29 14:40 35.5 52 0.6 3 40.3

6 29/01/2010 29 14:50 34.8 55 0.8 3 34.8

7 29/01/2010 29 15:00 36.9 51 0.7 3 27.7

Page 157: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

157

8 29/01/2010 29 15:10 35.8 50 0.8 3 25.5

9 29/01/2010 29 15:20 35.1 52 5.9 3 32.7

10 29/01/2010 29 15:30 34.6 55 3 3 39.5

11 29/01/2010 29 15:40 34.3 55 3.5 3 26.8

12 29/01/2010 29 15:50 33.6 57 3.3 3 35.4

13 29/01/2010 29 16:00 32.6 62 5.4 3 47.8

14 29/01/2010 29 16:10 32.8 60 1.4 3 41.1

15 29/01/2010 29 16:20 31.8 61 4.1 3 35.8

16 29/01/2010 29 16:30 31.8 62 5.2 3 39.6

17 29/01/2010 29 16:42 32 62 4.2 3 36

18 29/01/2010 29 16:50 31.5 61 3.8 3 39

19 29/01/2010 29 17:00 31.5 62 2.8 3 34.8

Campanha 03- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 29/01/2010 29 14:00 32.5 59 6.9 3 47.4

2 29/01/2010 29 14:10 32.3 58 1.4 3 30.6

3 29/01/2010 29 14:20 31.5 62 3.1 3 37.4

4 29/01/2010 29 14:30 31.5 62 3.5 3 35.2

5 29/01/2010 29 14:40 31.3 63 2.2 3 34.2

6 29/01/2010 29 14:50 31.4 65 2.2 3 36.4

7 29/01/2010 29 15:00 32 64 1.4 3 34.8

8 29/01/2010 29 15:10 31.5 65 3.1 3 34.1

9 29/01/2010 29 15:20 30.9 65 3.9 3 35.7

10 29/01/2010 29 15:30 30.8 65 2.1 3 34.3

11 29/01/2010 29 15:40 31 65 2.1 3 35.2

12 29/01/2010 29 15:50 31.1 65 2.5 3 38.6

13 29/01/2010 29 16:00 31.1 64 1.9 3 34.4

14 29/01/2010 29 16:10 31.1 65 4 3 30.1

15 29/01/2010 29 16:20 30.8 67 1.9 3 33.5

16 29/01/2010 29 16:30 30.3 67 3 3 32.9

17 29/01/2010 29 16:42 30.5 67 4.1 3 38.4

18 29/01/2010 29 16:50 30.8 68 3 3 35.9

19 29/01/2010 29 17:00 30.4 68 3.4 3 30.4

Campanha 03- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 29/01/2010 29 14:00 32.1 58 3.6 3 40.2

2 29/01/2010 29 14:10 32.2 59 2.4 3 53.4

3 29/01/2010 29 14:20 33.4 57 3.1 3 47.1

4 29/01/2010 29 14:30 33.5 57 2.5 3 47.1

5 29/01/2010 29 14:40 33.2 57 3.4 3 49.1

Page 158: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

158

6 29/01/2010 29 14:50 34 58 3.7 3 44.7

7 29/01/2010 29 15:00 34.2 58 1.2 3 40.3

8 29/01/2010 29 15:10 34.3 58 1.3 3 39.1

9 29/01/2010 29 15:20 34 57 1.5 3 38

10 29/01/2010 29 15:30 34.2 56 2.5 3 45.1

11 29/01/2010 29 15:40 33 60 0.6 3 39.3

12 29/01/2010 29 15:50 32.7 61 0.4 3 38.7

13 29/01/2010 29 16:00 32.4 60 3.9 3 45.3

14 29/01/2010 29 16:10 33 59 2.8 3 34.6

15 29/01/2010 29 16:20 32.6 62 3.8 3 22.5

16 29/01/2010 29 16:30 31.8 62 2.6 3 40.1

17 29/01/2010 29 16:42 31.5 63 2.4 3 40.3

18 29/01/2010 29 16:50 31 66 3.5 3 41.7

19 29/01/2010 29 17:00 31 66 2.8 3 37.5

Campanha 04- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 13/05/2010 133 14:00 30.4 74 0.8 2 28.5

2 13/05/2010 133 14:10 30.4 74 0.3 2 29.5

3 13/05/2010 133 14:20 30.5 72 0.3 2 29.2

4 13/05/2010 133 14:30 30.6 73 0.7 2 28.2

5 13/05/2010 133 14:40 30.8 73 0.8 2 28.1

6 13/05/2010 133 14:50 30.5 74 1.1 2 28.8

7 13/05/2010 133 15:00 30.8 75 0.7 2 29.1

8 13/05/2010 133 15:10 30.4 75 0.5 3 27.9

9 13/05/2010 133 15:20 30.2 75 0.7 3 28.3

10 13/05/2010 133 15:30 30.1 76 0.3 3 28.6

11 13/05/2010 133 15:40 30.1 77 0.8 3 27.9

12 13/05/2010 133 15:50 29.6 77 1 3 28.3

13 13/05/2010 133 16:00 29.5 77 1 3 28.2

14 13/05/2010 133 16:10 29.5 77 0.3 3 27.5

15 13/05/2010 133 16:20 29.2 77 0.9 3 27.9

16 13/05/2010 133 16:30 29 78 1 3 28.3

17 13/05/2010 133 16:42 28.9 80 0.7 3 27.4

18 13/05/2010 133 16:50 28.9 80 0.4 3 28

19 13/05/2010 133 17:00 28.8 81 1.3 3 27.3

Campanha 04- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Piedade - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 13/05/2010 133 14:00 30.2 73 0.6 2 29.5

2 13/05/2010 133 14:10 32.6 67 0.6 2 45.7

3 13/05/2010 133 14:20 34.2 63 1.4 2 49.5

Page 159: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

159

4 13/05/2010 133 14:30 34.3 64 2 2 44.6

5 13/05/2010 133 14:40 34.1 62 1.4 2 42.8

6 13/05/2010 133 14:50 35 61 2.1 2 39.1

7 13/05/2010 133 15:00 34.3 63 1.5 2 36

8 13/05/2010 133 15:10 32.6 66 1.5 3 20

9 13/05/2010 133 15:20 33.2 65 2.4 3 46.6

10 13/05/2010 133 15:30 32.4 69 1.6 3 37.2

11 13/05/2010 133 15:40 31.8 70 2.4 3 22.2

12 13/05/2010 133 15:50 31.1 71 1.5 3 25.5

13 13/05/2010 133 16:00 30.5 73 1.6 3 24.1

14 13/05/2010 133 16:10 30 74 1.2 3 25.6

15 13/05/2010 133 16:20 30 74 1.9 3 26.5

16 13/05/2010 133 16:30 31.1 74 2.8 3 13

17 13/05/2010 133 16:42 29.5 76 2.4 3 24.7

18 13/05/2010 133 16:50 29.2 77 0.6 3 27.6

19 13/05/2010 133 17:00 28.9 79 2.2 3 26.6

Campanha 04- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 01 (à Sombra)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 14/05/2010 134 14:00 30.4 73 0.9 7 29.9

2 14/05/2010 134 14:10 30.2 75 0.9 7 29.2

3 14/05/2010 134 14:20 30 75 1.6 7 29.4

4 14/05/2010 134 14:30 29.7 75 2.5 7 28.1

5 14/05/2010 134 14:40 29.6 75 0 7 29.5

6 14/05/2010 134 14:50 29.8 75 1.8 7 28.5

7 14/05/2010 134 15:00 29.6 75 1.3 7 28.5

8 14/05/2010 134 15:10 29.8 76 0.7 7 29.4

9 14/05/2010 134 15:20 30.2 75 1.2 7 28.6

10 14/05/2010 134 15:30 29.9 75 1.5 7 28.7

11 14/05/2010 134 15:40 29.8 76 1.1 7 28.8

12 14/05/2010 134 15:50 29.6 76 0.6 7 29.2

13 14/05/2010 134 16:00 29.6 76 1 7 28.6

14 14/05/2010 134 16:10 29.6 76 2 7 26.7

15 14/05/2010 134 16:20 29.4 78 1.7 7 27.4

16 14/05/2010 134 16:30 29.2 77 0.7 7 28.3

17 14/05/2010 134 16:42 29.2 77 1 7 28.2

18 14/05/2010 134 16:50 29.1 78 0.8 7 28.6

19 14/05/2010 134 17:00 29 78 1.1 7 28.5

Campanha 04- Variáveis Ambientais Referentes à Praça Cayrú - Estação 02 (ao Sol)

Nº Ordem Data

Dia do Ano Hora

Ta (°C)

UR (%)

Vv (m/s)

Nebulosidade (Oitavas)

Trm (°C)

1 14/05/2010 134 14:00 31.5 70 1.5 7 29.7

Page 160: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

160

2 14/05/2010 134 14:10 32 70 1.5 7 29

3 14/05/2010 134 14:20 32 69 1.8 7 25.2

4 14/05/2010 134 14:30 31.6 69 3.4 7 20

5 14/05/2010 134 14:40 31.9 70 2.8 7 25.1

6 14/05/2010 134 14:50 31.5 69 1.3 7 24.6

7 14/05/2010 134 15:00 31.4 69 2.9 7 23.5

8 14/05/2010 134 15:10 33.3 68 3 7 37.4

9 14/05/2010 134 15:20 34.2 62 1.7 7 15.8

10 14/05/2010 134 15:30 32.4 67 1.8 7 21.4

11 14/05/2010 134 15:40 32.6 67 2.2 7 30.4

12 14/05/2010 134 15:50 32 68 1.9 7 22.1

13 14/05/2010 134 16:00 30.9 71 2.6 7 21.7

14 14/05/2010 134 16:10 31.6 71 1.4 7 26.9

15 14/05/2010 134 16:20 30.5 73 2.1 7 23.8

16 14/05/2010 134 16:30 30.5 74 2.6 7 29.7

17 14/05/2010 134 16:42 30.5 73 0 7 29.4

18 14/05/2010 134 16:50 29.8 74 1.8 7 24.3

19 14/05/2010 134 17:00 29.2 76 1.5 7 24.8

Page 161: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

161

APÊNDICE B – Planilha com os 1.002 Casos a Serem Estudados

Camp Ár Nº Hora Hgr Hpet Loc Ta UR P Vv G Trm Alt P Id Gên clo AM pet pmv Sens

C1 PC 52 15:40 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,7 76 40 2 0,5 415 27,9 5 3

C1 PC 47 14:52 1 14:48 1 32,5 59 10 1 335 29 1,73 70 40 2 0,4 180 30,9 3 2

C1 PC 63 14:31 1 14:30 1 30 61 10 1,4 364 32 1,69 68 40 2 0,5 180 31,3 3 4

C1 PC 44 14:33 1 14:30 1 30 61 10 1,4 364 32 1,74 75 40 2 0,5 180 31,3 3 3

C1 PC 64 14:33 1 14:30 1 30 61 10 1,4 364 32 1,8 74 40 2 0,5 180 31,3 3 4

C1 PC 46 14:47 1 14:48 1 32,5 59 10 1 335 29 1,93 94 40 2 0,4 180 31 3 3

C1 PP 57 15:12 1 15:10 2 27,2 71 10 1,6 438 27 1,75 76 40 2 0,5 295 23,9 3 4

C1 PC 66 14:48 1 14:48 1 32,5 59 10 1 335 29 1,63 78 40 1 0,3 180 30,7 2 4

C1 PC 65 14:37 1 14:39 1 30,4 59 10 0,9 348 33 1,78 85 40 2 0,5 180 30,6 2 2

C1 PC 45 14:41 1 14:39 1 30,4 59 10 0,9 348 33 1,54 62 40 1 0,3 180 30,3 2 2

C1 PC 81 14:02 1 14:04 1 30 62 10 1 402 36 1,62 62 40 1 0,4 115 31,2 2 4

C1 PC 70 15:26 1 15:30 1 30,3 59 10 1,8 257 33 1,6 56 40 1 0,5 180 29,1 2 2

C1 PC 4 14:28 1 14:03 1 31,2 57 10 0,9 364 33 1,8 110 40 2 0,5 125 31,2 2 3

C1 PP 49 14:06 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,6 58 40 1 0,5 180 30,1 2 3

C1 PC 84 14:25 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,65 70 40 2 0,8 125 29,2 2 2

C1 PC 99 14:03 1 14:00 2 30,1 59 10 1,8 407 32 1,64 52 40 2 0,5 125 29,1 2 4

C1 PP 74 14:17 1 14:15 1 29,5 67 10 0,6 574 29 1,64 78 40 2 0,3 180 28,4 2 4

C1 PP 75 14:22 1 14:20 1 28,8 68 10 1,2 563 31 1,87 63 40 2 0,5 180 28,1 2 3

C1 PP 4 14:41 1 14:39 1 28,8 69 10 0,8 517 29 1,63 70 40 2 0,4 180 27,6 2 4

C1 PC 72 15:42 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,56 48 40 1 0,5 180 27,5 2 4

C1 PC 71 15:35 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,52 49 40 1 0,4 180 27,5 2 4

C1 PC 34 15:55 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,63 72 40 2 0,7 180 27,2 2 3

C1 PC 32 15:35 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,5 48 40 1 0,3 180 27,2 2 2

C1 PP 78 14:46 1 14:39 2 28,3 69 10 0,6 517 27 1,75 50 40 2 0,5 180 27 2 4

C1 PC 104 14:31 1 14:30 1 30 61 10 1,4 364 32 1,69 95 40 1 0,6 125 31,2 2 1

Page 162: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

162

C1 PC 105 14:35 1 14:30 1 30 61 10 1,4 364 32 1,7 63 40 1 0,4 125 31,1 2 1

C1 PC 3 14:15 1 14:10 1 30,4 62 10 1,2 393 32 1,67 80 40 2 0,5 125 30 2 2

C1 PC 69 15:16 1 15:20 1 30,4 57 10 0,9 277 30 1,61 70 40 1 0,5 180 29,3 2 1

C1 PP 15 14:12 1 14:10 1 29,5 67 10 0,6 574 29 1,84 90 40 2 0,5 180 28,6 2 2

C1 PC 59 16:46 2 16:49 2 27,1 68 10 0 99 27 1,69 60 40 2 0,5 180 28,3 2 4

C1 PC 54 15:55 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,65 68 40 2 0,5 180 27 2 3

C1 PC 53 15:47 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,78 74 40 2 0,6 180 26,6 2 4

C1 PP 77 14:35 1 14:30 1 28,7 69 10 1,6 540 30 1,71 68 40 2 0,5 180 26,4 2 1

C1 PC 75 16:06 2 16:10 2 28,9 62 10 1,9 201 26 1,66 63 40 2 0,5 180 25,3 2 3

C1 PP 11 15:44 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,67 52 40 2 0,5 180 24,9 2 4

C1 PC 42 14:13 1 14:10 1 30,4 62 10 1,2 393 32 1,79 73 40 2 0,5 115 30 2 4

C1 PP 41 14:06 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,65 53 40 2 0,5 115 30 2 3

C1 PC 22 14:19 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,7 90 40 2 0,5 125 28,5 2 4

C1 PC 103 14:21 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,59 70 40 2 0,5 115 28,5 2 2

C1 PC 62 14:18 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,63 59 40 2 0,5 115 28,5 2 4

C1 PC 118 17:19 2 17:00 2 26,5 71 10 1,2 74 30 1,72 69 40 2 0,5 180 28,3 2 3

C1 PC 83 14:14 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,6 60 40 2 0,6 125 27,4 2 3

C1 PC 56 16:19 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,75 62 40 2 0,5 180 26,7 2 4

C1 PC 78 16:22 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,66 73 40 2 0,5 180 26,7 2 2

C1 PP 18 14:43 1 14:39 2 28,3 69 10 0,6 517 27 1,65 57 40 2 0,3 180 26,7 2 4

C1 PP 50 14:18 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,69 80 40 2 0,5 180 26,6 2 2

C1 PC 67 14:52 1 15:00 1 32,4 53 10 2,9 314 18 1,76 87 40 2 0,3 180 25,5 2 2

C1 PC 37 16:10 2 16:10 2 28,9 62 10 1,9 201 26 1,64 68 40 2 0,5 180 25,3 2 3

C1 PP 38 13:58 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,54 81 40 1 0,4 180 30,1 2 3

C1 PC 96 15:45 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,69 63 40 2 0,5 125 28 2 2

C1 PC 50 15:18 1 15:20 2 28,8 62 10 0,5 277 29 1,77 74 40 2 0,2 180 28 2 4

C1 PP 76 14:32 1 14:30 1 28,7 69 10 1,6 540 30 1,9 80 40 2 0,5 180 27 2 2

C1 PC 36 16:03 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,71 76 40 2 0,4 180 26,9 2 5

Page 163: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

163

C1 PC 38 16:15 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,8 65 40 2 0,4 180 26,5 2 4

C1 PC 73 15:49 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,79 74 40 2 0,4 180 26 2 1

C1 PP 40 14:03 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,83 87 40 2 0,4 115 30,1 2 3

C1 PP 39 14:00 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,72 72 40 2 0,4 115 30,1 2 2

C1 PC 91 15:22 1 15:20 1 30,4 57 10 0,9 277 30 1,65 80 40 2 0,3 115 29,3 2 2

C1 PC 79 16:25 2 16:30 2 27,9 64 10 0 150 27 1,68 58 40 1 0,4 180 29 2 4

C1 PC 43 14:22 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,85 90 40 2 0,5 115 28,5 2 4

C1 PP 16 14:22 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,7 99 40 2 0,4 180 26,4 2 4

C1 PP 82 15:36 2 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,79 72 40 2 0,5 180 25,3 2 4

C1 PP 81 15:30 1 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,74 67 40 2 0,5 180 25,3 2 4

C1 PP 9 15:32 2 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,75 63 40 2 0,4 180 25,1 2 4

C1 PP 8 15:11 1 15:10 1 27,4 71 10 2,3 438 30 1,65 79 40 2 0,5 180 24,8 2 3

C1 PP 95 16:21 2 16:19 2 27,2 72 10 1,5 199 27 1,68 67 40 2 0,5 180 24,5 2 4

C1 PP 67 15:05 1 15:00 1 27,5 71 10 2,8 466 29 1,68 76 40 2 0,5 180 23,9 2 4

C1 PP 56 15:03 1 15:00 1 27,5 71 10 2,8 466 29 1,65 72 40 2 0,5 180 23,9 2 3

C1 PP 99 14:58 1 15:00 1 27,5 71 10 2,8 466 29 1,64 61 40 2 0,5 180 23,4 2 4

C1 PP 13 14:02 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,72 72 40 2 0,2 115 30,2 2 2

C1 PC 57 16:25 2 16:30 2 27,9 64 10 0 150 27 1,75 80 40 2 0,6 125 28,8 2 4

C1 PC 95 15:43 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,7 72 40 2 0,5 115 28,1 2 4

C1 PP 46 14:25 1 14:20 1 28,8 68 10 1,2 563 31 1,7 60 40 2 0,5 115 28,1 2 2

C1 PC 2 14:12 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,65 63 40 2 0,4 125 26,9 2 3

C1 PP 51 14:25 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,76 54 40 1 0,5 180 26,5 2 2

C1 PC 77 16:15 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,46 46 40 1 0,2 180 26 2 2

C1 PC 93 15:33 2 15:30 2 28,9 62 10 1,4 257 27 1,81 70 40 2 0,3 180 25,7 2 4

C1 PC 55 16:12 2 16:10 2 28,9 62 10 1,9 201 26 1,75 64 40 2 0,3 180 24,6 2 4

C1 PP 14 14:07 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,79 68 40 1 0,5 125 30,1 2 2

C1 PP 37 13:37 1 14:07 2 29,2 65 10 0 590 29 1,75 70 40 1 0,4 125 30,1 2 3

C1 PC 60 16:49 2 16:49 2 27,1 68 10 0 99 27 1,72 50 40 1 0,2 180 28,7 2 4

Page 164: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

164

C1 PC 113 16:46 2 16:49 2 27,1 68 10 0 99 27 1,54 56 40 2 0,3 125 28,5 2 5

C1 PC 117 17:12 2 17:00 2 26,5 71 10 1,2 74 30 1,7 76 40 2 0,5 125 28,3 2 4

C1 PC 107 15:40 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,8 81 40 2 0,5 125 27,8 2 3

C1 PC 12 15:41 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,9 82 40 2 0,4 125 27,8 2 4

C1 PC 41 14:05 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,76 90 40 2 0,5 115 27,1 2 4

C1 PC 82 14:12 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,56 46 40 1 0,5 125 26,9 2 2

C1 PC 61 14:09 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,65 94 40 2 0,4 125 26,9 2 4

C1 PC 86 14:37 1 14:39 2 29,2 61 10 1,1 348 27 1,65 70 40 2 0,6 115 26,8 2 1

C1 PP 28 14:50 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,6 54 40 1 0,4 180 25,2 2 3

C1 PC 49 15:10 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,74 64 40 2 0,2 180 24,8 2 1

C1 PP 10 15:39 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,62 47 40 1 0,4 180 24,4 2 2

C1 PC 1 14:08 1 14:10 1 30,4 62 10 1,2 393 32 1,65 75 40 1 0,3 115 29,6 1 2

C1 PC 16 16:25 2 16:30 2 27,9 64 10 0 150 27 1,85 74 40 2 0,3 125 29 1 1

C1 PC 17 16:32 2 16:30 2 27,9 64 10 0 150 27 1,85 85 40 2 0,4 125 28,9 1 4

C1 PC 115 17:04 2 17:00 2 26,5 71 10 1,2 74 30 1,69 75 40 2 0,5 125 28,4 1 4

C1 PC 114 17:00 2 17:00 2 26,5 71 10 1,2 74 30 1,68 70 40 2 0,5 125 28,4 1 4

C1 PP 88 14:46 1 14:39 2 28,3 69 10 0,6 517 27 1,65 76 40 2 0,5 115 27 1 3

C1 PC 102 14:15 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,76 71 40 2 0,4 115 26,9 1 4

C1 PC 98 16:25 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,74 70 40 2 0,5 125 26,7 1 4

C1 PP 86 14:26 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,68 60 40 2 0,5 115 26,6 1 4

C1 PC 97 15:54 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,7 70 40 2 0,5 115 26,4 1 4

C1 PC 68 15:07 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,63 62 40 2 0,5 115 25,9 1 4

C1 PC 58 16:40 2 16:42 2 27,5 66 10 0,6 119 26 1,55 57 40 1 0,4 180 25,7 1 4

C1 PP 55 14:56 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,65 58 40 1 0,4 180 25,2 1 3

C1 PP 36 15:56 2 15:50 1 27 74 10 1,5 320 29 1,8 79 40 1 0,4 180 24,7 1 4

C1 PP 79 15:02 1 15:00 2 27,2 71 10 1,6 466 28 1,7 65 40 2 0,3 180 23,9 1 3

C1 PP 80 15:07 1 15:00 2 27,2 71 10 1,6 466 28 1,76 60 40 2 0,3 180 23,9 1 3

C1 PP 12 15:57 2 15:50 2 27,2 73 10 2,6 320 28 1,82 85 40 2 0,5 180 23,4 1 4

Page 165: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

165

C1 PC 20 16:52 2 16:49 2 27,1 68 10 0 99 27 1,85 53 40 2 0,3 125 28,5 1 4

C1 PC 21 14:16 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,55 55 40 1 0,3 115 27,7 1 5

C1 PP 70 15:35 2 15:30 1 27,7 70 10 0,8 381 30 1,75 84 40 2 0,5 115 27,2 1 4

C1 PC 35 16:00 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,89 91 40 2 0,6 115 27,1 1 2

C1 PC 14 16:00 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,84 110 40 2 0,5 125 27,1 1 1

C1 PP 85 14:15 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,82 83 40 2 0,5 115 26,9 1 3

C1 PP 42 14:10 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,76 82 40 2 0,5 115 26,9 1 4

C1 PP 97 14:39 1 14:39 2 28,3 69 10 0,6 517 27 1,83 66 40 2 0,5 125 26,9 1 2

C1 PP 105 15:46 2 15:40 1 27,6 72 10 1,3 351 31 1,79 62 40 2 0,5 115 26,8 1 2

C1 PC 25 14:37 1 14:39 2 29,2 61 10 1,1 348 27 1,67 92 40 2 0,5 115 26,6 1 3

C1 PP 17 14:31 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,72 75 40 2 0,5 115 26,5 1 2

C1 PC 13 15:50 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,85 110 40 2 0,5 125 26,4 1 4

C1 PC 89 15:12 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,72 89 40 2 0,5 125 25,9 1 4

C1 PC 27 14:50 1 14:50 2 28,9 63 10 2,2 331 28 1,69 84 40 2 0,5 115 25,9 1 4

C1 PC 7 14:54 1 14:50 2 28,9 63 10 2,2 331 28 1,82 77 40 2 0,5 125 25,9 1 4

C1 PC 9 15:12 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,8 73 40 2 0,5 125 25,9 1 3

C1 PP 22 15:22 1 15:20 2 27,9 71 10 3 410 29 1,62 62 40 2 0,5 125 24,2 1 3

C1 PP 84 16:08 2 16:10 2 27,6 73 10 1,5 228 25 1,58 53 40 1 0,5 180 23,6 1 3

C1 PC 80 16:33 2 16:30 2 27,9 64 10 0 150 27 1,59 64 40 1 0,4 125 29 1 4

C1 PP 53 14:39 1 14:39 1 28,8 69 10 0,8 540 29 1,7 66 40 1 0,5 125 27,7 1 2

C1 PP 27 14:39 1 14:39 1 28,8 69 10 0,8 540 29 1,5 42 40 1 0,3 115 27,4 1 1

C1 PC 100 14:07 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,69 106 40 2 0,3 115 26,6 1 4

C1 PP 3 14:29 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,52 65 40 2 0,4 115 26,3 1 4

C1 PP 47 14:35 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,62 55 40 2 0,3 115 26,1 1 4

C1 PP 52 14:35 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,65 68 40 1 0,4 180 25,9 1 3

C1 PC 106 15:32 2 15:30 2 30 61 10 1,4 364 32 1,65 60 40 2 0,3 125 25,7 1 1

C1 PP 68 15:24 1 15:20 2 27,9 71 10 3 410 29 1,63 60 40 2 0,5 115 24,2 1 3

C1 PC 24 14:25 1 14:30 2 30 61 10 1,4 364 32 1,68 78 40 1 0,3 115 29 1 4

Page 166: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

166

C1 PC 116 17:08 2 17:00 2 26,5 71 10 1,2 74 30 1,69 58 40 1 0,4 125 28,4 1 4

C1 PC 23 14:21 1 14:20 2 30,2 59 10 2,9 379 33 1,58 49 40 1 0,2 115 27,4 1 4

C1 PC 74 15:58 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,8 70 40 2 0,3 125 26,9 1 4

C1 PP 2 14:23 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,57 62 40 1 0,5 125 26,5 1 4

C1 PP 5 14:47 1 14:39 2 28,3 69 10 0,6 517 27 1,75 63 40 1 0,2 180 26,5 1 4

C1 PC 39 16:15 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,7 70 40 2 0,3 125 26,4 1 4

C1 PP 62 14:23 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,78 70 40 2 0,3 125 26,2 1 5

C1 PP 73 14:09 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,65 66 40 1 0,2 180 26,2 1 3

C1 PC 19 16:45 2 16:42 2 27,5 66 10 0,6 119 26 1,72 82 40 2 0,5 125 25,9 1 4

C1 PP 107 16:00 2 16:00 2 27,5 73 10 1,1 288 28 1,78 78 40 2 0,5 115 25,8 1 4

C1 PP 19 14:50 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,76 80 40 2 0,5 115 25,7 1 5

C1 PP 98 14:50 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,78 78 40 2 0,5 115 25,7 1 4

C1 PP 104 15:36 2 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,74 60 40 2 0,5 115 25,4 1 5

C1 PP 91 15:46 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,71 66 40 2 0,5 115 25 1 4

C1 PP 24 15:47 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,7 59 40 2 0,5 115 25 1 2

C1 PC 76 16:11 2 16:10 2 28,9 62 10 1,9 201 26 1,63 54 40 2 0,3 125 24,7 1 4

C1 PC 85 14:33 1 14:30 2 30 61 10 1,4 364 32 1,65 69 40 1 0,2 115 28,9 1 4

C1 PC 108 15:45 2 15:40 2 29,4 62 10 1,8 237 31 1,6 48 40 1 0,2 125 27,2 1 4

C1 PP 1 14:14 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,63 58 40 1 0,5 115 26,8 1 4

C1 PC 40 16:21 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,7 82 40 2 0,5 180 26,4 1 3

C1 PC 15 16:21 2 16:19 2 28,3 64 10 0,8 176 27 1,72 85 40 2 0,3 125 26,4 1 4

C1 PP 63 14:30 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,58 50 40 1 0,5 125 26,1 1 2

C1 PC 11 15:33 2 15:30 2 28,9 62 10 1,4 257 27 1,74 95 40 2 0,4 115 26 1 4

C1 PP 54 14:53 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,83 85 40 2 0,5 115 25,7 1 1

C1 PC 87 14:47 1 14:50 2 28,9 63 10 2,2 331 28 1,62 59 40 1 0,5 125 25,7 1 1

C1 PC 48 15:07 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,73 90 40 2 0,4 115 25,6 1 1

C1 PP 103 15:30 1 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,72 93 40 2 0,5 115 25,4 1 3

C1 PC 10 15:14 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,6 69 40 2 0,3 115 25,3 1 4

Page 167: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

167

C1 PP 69 15:30 1 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,72 80 40 2 0,4 125 25,2 1 3

C1 PP 34 15:42 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,8 92 40 2 0,5 125 25 1 3

C1 PP 58 15:20 1 15:20 2 27,9 71 10 3 410 29 1,58 60 40 1 0,7 115 24,9 1 4

C1 PP 100 15:07 1 15:00 2 27,2 71 10 1,6 466 28 1,53 57 40 2 0,4 115 24,3 1 4

C1 PP 71 15:50 2 15:50 2 27,2 73 10 2,6 320 28 1,56 54 40 1 0,3 180 22,1 1 4

C1 PC 31 15:18 1 15:20 2 28,8 62 10 0,5 277 29 1,5 70 40 1 0,3 115 28 1 4

C1 PP 45 14:21 1 14:20 2 28,9 68 10 1,2 563 27 1,63 58 40 1 0,5 125 26,3 1 2

C1 PP 93 16:02 2 16:00 2 27,5 73 10 1,1 288 28 1,59 47 40 1 0,5 115 25,7 1 4

C1 PC 8 15:06 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,53 58 40 1 0,4 125 25,4 1 1

C1 PP 23 15:41 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,82 83 40 2 0,5 115 25 1 4

C1 PP 94 16:12 2 16:10 2 27,6 73 10 1,5 228 25 1,74 69 40 2 0,5 115 24,2 1 4

C1 PP 7 15:05 1 15:00 2 27,2 71 10 1,6 466 28 1,57 52 40 1 0,2 180 23,3 1 4

C1 PC 111 16:01 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,65 55 40 1 0,3 125 26,8 1 4

C1 PC 101 14:10 1 14:10 2 30,2 59 10 1,8 393 27 1,85 85 40 2 0,2 115 26,4 1 4

C1 PP 48 14:50 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,62 56 40 1 0,5 115 25,6 1 2

C1 PP 102 15:08 1 15:10 2 27,2 71 10 1,6 438 27 1,78 85 40 2 0,5 115 24,4 1 3

C1 PP 31 15:13 1 15:10 1 27,4 71 10 2,3 438 30 1,7 52 40 2 0,3 115 24,1 1 1

C1 PP 21 15:11 1 15:10 2 27,2 71 10 1,6 438 27 1,65 78 40 2 0,4 125 24 1 4

C1 PP 35 15:52 2 15:50 2 27,2 73 10 2,6 320 28 1,83 67 40 2 0,5 115 23,5 1 4

C1 PP 106 15:57 2 15:50 2 27,2 73 10 2,6 320 28 1,7 70 40 1 0,5 180 22,8 1 2

C1 PC 112 16:03 2 16:00 2 28,9 61 10 0,5 226 26 1,65 48 40 1 0,2 125 26,7 1 4

C1 PP 44 14:17 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,56 60 40 1 0,3 115 26,5 1 4

C1 PP 43 14:13 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,67 58 40 1 0,3 125 26,4 1 1

C1 PP 26 14:33 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,68 63 40 1 0,4 115 26,2 1 4

C1 PC 26 14:43 1 14:39 2 29,2 61 10 1,1 348 27 1,58 59 40 1 0,3 125 26,1 1 4

C1 PC 33 15:45 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,57 51 40 1 0,3 115 25,7 1 3

C1 PC 28 14:55 1 15:00 2 29,2 61 10 2,2 314 27 1,6 62 40 1 0,4 115 25,3 1 4

C1 PP 30 15:10 1 15:10 1 27,4 71 10 2,3 438 30 1,7 78 40 1 0,3 180 23,9 1 2

Page 168: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

168

C1 PP 87 14:33 1 14:30 2 28,8 69 10 1 540 26 1,58 98 40 1 0,4 125 26,2 1 3

C1 PC 6 14:43 1 14:39 2 29,2 61 10 1,1 348 27 1,88 75 40 2 0,2 115 26 1 2

C1 PP 108 16:06 2 16:00 2 27,5 73 10 1,1 288 28 1,78 95 40 2 0,3 115 25,4 1 2

C1 PC 30 15:12 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,55 61 40 1 0,3 125 25,1 1 4

C1 PP 61 14:10 1 14:10 2 29,2 65 10 0,9 584 26 1,7 65 40 1 0,4 115 26,5 1 4

C1 PC 18 16:42 2 16:42 2 27,5 66 10 0,6 119 26 1,65 70 40 1 0,4 125 25,8 1 5

C1 PC 92 15:27 1 15:30 2 28,9 62 10 1,4 257 27 1,53 70 40 1 0,3 125 25,7 1 2

C1 PP 33 15:30 1 15:30 2 27,8 70 10 1,2 381 27 1,76 65 40 2 0,2 125 24,6 1 2

C1 PP 20 15:07 1 15:00 2 27,2 71 10 1,6 466 28 1,62 65 40 1 0,2 180 23,4 1 3

C1 PC 88 15:09 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,62 55 40 1 0,3 115 25,2 0 4

C1 PC 29 15:07 1 15:10 2 29 62 10 1,8 296 27 1,58 60 40 1 0,3 115 25,2 0 4

C1 PP 83 16:00 2 16:00 2 27,5 73 10 1,1 288 28 1,63 72 40 1 0,5 115 25,6 0 2

C1 PP 60 15:42 2 15:40 2 27,5 72 10 1,7 351 28 1,6 54 40 1 0,4 125 24,2 0 3

C1 PP 96 16:27 2 16:19 2 27,2 72 10 1,5 199 27 1,8 82 40 2 0,3 115 24 0 5

C1 PP 32 15:15 1 15:10 2 27,2 71 10 1,6 438 27 1,57 78 40 1 0,2 180 23,2 0 4

C1 PP 65 14:50 1 14:50 1 27,8 70 10 2,8 492 26 1,6 49 40 1 0,5 115 22,8 0 3

C1 PP 25 14:25 1 14:20 1 28,8 68 10 1,2 563 31 1,75 75 40 1 0,2 115 27,5 0 1

C1 PC 110 15:55 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,6 58 40 1 0,2 115 25,4 0 4

C1 PP 92 15:51 2 15:50 2 27,2 73 10 2,6 320 28 1,6 60 40 1 0,5 115 23 0 4

C1 PP 29 15:00 1 15:00 2 27,2 71 10 1,6 466 28 1,85 57 40 1 0,4 115 24,3 0 1

C1 PP 89 15:11 1 15:10 1 27,4 71 10 2,3 438 30 1,65 55 40 1 0,3 115 24,1 0 1

C1 PP 64 15:00 1 15:00 1 27,5 71 10 2,8 466 29 1,65 72 40 1 0,4 115 23,6 0 1

C1 PP 59 15:50 2 15:50 2 27,2 73 10 2,6 320 28 1,63 65 40 1 0,4 115 23 0 4

C1 PP 66 14:53 1 14:50 1 27,8 70 10 2,8 492 26 1,76 55 40 1 0,5 115 22,8 0 4

C1 PC 109 15:51 2 15:50 2 29,6 60 10 1,7 251 26 1,53 100 40 1 0,2 125 25,5 0 4

C1 PP 6 14:54 1 14:50 2 27,7 71 10 1,5 492 29 1,7 51 40 1 0,2 115 24,8 0 2

C1 PC 5 14:39 1 14:39 2 29,2 61 10 1,1 348 27 1,78 75 40 1 0,2 115 26 0 4

C1 PP 72 16:25 2 16:19 2 27,2 72 10 1,5 199 27 1,72 80 40 1 0,4 115 24,2 0 4

Page 169: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

169

C1 PP 101 15:11 1 15:10 2 27,2 71 10 1,6 438 27 1,7 76 40 1 0,3 115 23,8 -1 4

C2 PC 83 14:15 1 14:10 1 31,8 64 1002 1,8 479 48 1,7 80 27 2 0,2 180 38,1 4 1

C2 PC 58 14:39 1 14:39 2 31,3 64 1004 1,4 432 33 1,6 58 35 1 0,2 295 30,2 4 2

C2 PC 15 14:14 1 14:10 1 31,8 64 1002 1,8 479 48 1,62 71 56 1 0,3 125 37,7 4 3

C2 PC 73 14:10 1 14:10 1 31,8 64 1002 1,8 479 48 1,6 70 21 1 0,4 180 37,7 4 1

C2 PC 14 14:06 1 14:10 1 31,8 64 1002 1,8 479 48 1,66 57 24 1 0,4 125 37,7 4 3

C2 PC 60 15:07 1 15:10 1 32,6 60 1001 3,4 378 38 1,78 78 40 2 0,2 115 33 3 3

C2 PC 93 14:39 1 14:39 2 31,3 64 1004 1,4 432 33 1,68 66 21 2 0,3 180 30,7 3 3

C2 PC 28 14:37 1 14:39 2 31,3 64 1004 1,4 432 33 1,7 60 27 2 0,2 180 30,5 3 1

C2 PC 36 15:10 2 15:10 1 32,6 60 1001 3,4 378 38 1,71 65 24 1 0,2 125 32,6 3 2

C2 PC 90 16:19 2 16:19 1 31,1 64 1002 5 189 41 1,85 94 30 2 0,4 125 31,2 2 3

C2 PC 68 14:43 1 14:39 2 31,3 64 1004 1,4 342 33 1,7 55 27 2 0,4 125 30,8 2 4

C2 PC 47 14:46 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,82 70 27 2 0,6 180 29,2 2 3

C2 PC 53 15:47 2 15:50 2 29,8 68 1003 1,2 295 30 1,75 64 28 2 0,5 180 28,8 2 3

C2 PP 49 14:00 1 14:04 2 28,4 72 1001 0,5 248 29 1,53 54 53 2 0,4 180 28,2 2 1

C2 PC 89 16:10 2 16:10 2 29,2 70 1003 1,4 209 30 1,67 59 25 2 0,5 180 27,8 2 4

C2 PC 52 15:44 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,69 69 29 2 0,5 180 27,7 2 2

C2 PC 48 14:56 1 15:00 2 30,6 66 1004 0 397 31 1,74 61 30 2 0,5 125 31,7 2 3

C2 PP 51 14:13 1 14:10 1 28,5 72 999 1,3 584 40 1,59 68 39 1 0,5 180 31,3 2 4

C2 PC 41 16:41 2 16:40 1 30 67 1002 3,4 150 37 1,63 55 37 1 0,4 180 29 2 4

C2 PP 53 14:37 1 14:39 1 28 75 999 2,2 517 37 1,7 65 49 2 0,5 180 28,2 2 3

C2 PC 34 16:02 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,69 60 35 2 0,5 180 27,4 2 4

C2 PC 32 15:42 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,67 72 41 2 0,4 180 27,4 2 4

C2 PC 86 15:00 1 15:00 2 30,6 66 1004 0 397 31 1,65 64 47 2 0,3 125 31,8 2 2

C2 PP 35 14:13 1 14:10 1 28,5 72 999 1,3 584 40 1,72 64 45 2 0,5 125 31,6 2 2

C2 PC 4 14:37 1 14:39 2 31,3 64 1004 1,4 432 33 1,68 82 52 2 0,5 125 31 2 3

C2 PC 45 14:17 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,67 72 27 2 0,5 125 29,7 2 1

C2 PC 64 14:15 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,7 61 27 2 0,5 125 29,7 2 1

Page 170: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

170

C2 PP 93 14:53 1 14:50 1 28,2 73 998 1 492 33 1,54 53 26 1 0,5 180 28,7 2 1

C2 PP 50 14:07 1 14:10 1 28,5 72 999 1,3 584 40 1,68 87 43 2 0,5 115 31,6 2 4

C2 PP 90 14:25 1 14:20 1 28,7 72 999 0,5 563 34 1,68 70 40 2 0,4 125 30,9 2 2

C2 PC 44 14:07 1 14:10 2 32 64 1005 1,8 479 28 1,75 78 43 2 0,6 115 29,9 2 3

C2 PC 66 14:22 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,8 80 30 2 0,5 125 29,9 2 3

C2 PC 92 14:25 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,84 93 24 2 0,5 125 29,9 2 4

C2 PC 1 14:07 1 14:10 2 32 64 1005 1,8 479 28 1,65 80 42 2 0,4 115 29,5 2 2

C2 PP 78 14:45 1 14:39 1 28 75 999 2,2 517 37 1,89 70 40 2 0,5 180 28,2 2 3

C2 PC 49 15:15 1 15:20 2 30 67 1004 1,7 358 31 1,65 74 44 2 0,2 180 27,9 2 3

C2 PC 35 16:08 2 16:10 2 29,2 70 1003 1,4 209 30 1,79 79 29 2 0,5 180 27,8 2 4

C2 PC 100 16:19 2 16:19 2 29 70 1003 1,9 189 30 1,74 72 50 2 0,5 180 27,2 2 4

C2 PP 66 16:34 2 16:30 1 28,1 73 997 1,9 170 31 1,7 62 37 2 0,5 180 26,4 2 2

C2 PP 84 15:52 2 15:50 2 27,6 72 1000 1,5 150 31 1,64 60 22 2 0,5 180 26,3 2 3

C2 PC 56 16:52 2 16:49 2 28,3 73 1004 5 129 28 1,7 70 30 2 0,8 180 24,7 2 4

C2 PC 59 14:57 1 15:00 2 30,6 66 1004 0 397 31 1,79 65 55 2 0,2 115 31,9 2 4

C2 PP 59 15:31 2 15:30 1 27 79 998 0,6 381 35 1,65 58 26 1 0,4 180 29,7 2 2

C2 PC 55 16:44 2 16:40 2 28,5 72 1003 2,5 150 29 1,7 64 45 2 0,5 180 25,6 2 4

C2 PP 63 16:00 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,72 62 22 2 0,5 180 25,6 2 5

C2 PC 77 14:55 1 15:00 2 30,6 66 1004 0 397 31 1,65 70 26 1 0,4 125 31,9 2 4

C2 PP 13 15:45 2 15:50 1 28,1 71 998 0,8 320 35 1,67 83 46 2 0,6 125 30 2 3

C2 PP 61 15:45 2 15:50 1 28,1 71 998 0,8 320 35 1,6 67 28 1 0,3 180 29,6 2 1

C2 PC 63 14:09 1 14:10 2 32 64 1005 1,8 479 28 1,6 60 20 1 0,5 115 29,5 2 1

C2 PC 2 14:24 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,77 69 23 2 0,2 115 29,3 2 4

C2 PC 88 15:50 2 15:50 2 29,8 68 1003 1,2 295 30 1,7 68 22 1 0,4 180 28,5 2 2

C2 PC 50 15:22 1 15:20 2 30 67 1004 1,7 358 31 1,63 65 23 2 0,4 125 28,4 2 3

C2 PC 24 16:30 2 16:30 2 28,8 72 1003 1 170 30 1,7 48 37 1 0,5 180 27,6 2 4

C2 PP 67 16:43 2 16:42 1 27,6 75 997 1,4 135 33 1,74 80 47 2 0,5 180 27,5 2 3

C2 PP 104 14:30 1 14:30 2 28,5 72 1001 1,2 228 29 1,66 62 27 1 0,7 180 27,3 2 4

Page 171: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

171

C2 PC 98 15:55 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,78 79 53 2 0,4 180 27,1 2 3

C2 PP 77 14:26 1 14:30 2 28,5 72 1001 1,2 228 29 1,75 82 44 2 0,5 180 27 2 3

C2 PP 96 15:48 2 15:50 1 28,1 71 998 0,8 320 35 1,63 79 59 1 0,5 180 29,7 2 4

C2 PP 12 15:41 2 15:40 1 27,7 75 998 1,2 351 36 1,66 70 47 2 0,5 125 29,4 2 4

C2 PC 5 14:47 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,8 98 38 2 0,5 115 29,1 2 4

C2 PP 38 14:51 1 14:50 1 28,2 73 998 1 492 33 1,56 65 53 1 0,5 180 28,6 2 3

C2 PP 92 14:43 1 14:39 1 28 75 999 2,2 517 37 1,55 70 30 1 0,4 180 27,7 2 1

C2 PC 91 16:32 2 16:30 2 28,8 72 1003 1 170 30 1,73 76 34 2 0,2 180 27,5 2 4

C2 PC 20 15:14 1 15:10 2 30,2 67 1004 3,3 378 30 1,65 54 55 2 0,4 125 27,2 2 2

C2 PP 41 15:22 1 15:20 1 26,6 80 998 0,6 410 29 1,79 69 24 2 0,5 180 26,8 2 4

C2 PP 79 14:51 1 14:50 2 28,1 73 1000 1 211 29 1,7 80 42 2 0,5 180 26,6 2 4

C2 PC 102 16:36 2 16:40 2 28,5 72 1003 2,5 150 29 1,73 82 52 2 0,5 180 25,6 2 4

C2 PP 85 16:03 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,74 78 22 2 0,5 180 25,6 2 3

C2 PP 65 16:23 2 16:19 2 27,8 73 1000 2,9 115 29 1,72 60 37 2 0,5 180 24,1 2 4

C2 PC 16 14:22 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,55 62 29 1 0,3 115 29,3 2 3

C2 PC 57 14:21 1 14:20 2 31,3 65 1004 1,9 464 31 1,74 80 58 2 0,2 115 29,3 2 4

C2 PC 6 14:52 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,75 96 55 2 0,5 115 28,9 2 3

C2 PP 75 14:13 1 14:15 2 28,4 72 1001 0,5 240 29 1,63 49 47 2 0,5 115 28,2 2 4

C2 PP 15 16:07 2 16:10 1 28,1 72 998 2,8 228 38 1,69 72 30 2 0,5 115 28 2 2

C2 PC 40 16:29 2 16:30 2 28,8 72 1003 1 170 30 1,62 61 43 1 0,4 180 27,7 2 4

C2 PP 83 15:24 1 15:30 2 26,5 81 1000 0,5 172 30 1,85 93 45 2 0,5 180 27,4 2 1

C2 PC 80 16:00 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,69 60 55 2 0,5 125 27,4 2 4

C2 PP 94 15:03 1 15:00 1 27,7 77 998 0,6 466 29 1,68 58 28 1 0,5 180 27,2 2 2

C2 PC 51 15:36 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,61 79 55 1 0,5 180 27,1 2 2

C2 PP 37 14:39 1 14:39 1 28 75 999 2,2 517 37 1,56 54 46 1 0,2 180 27,1 2 4

C2 PC 33 15:56 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,49 67 26 1 0,3 180 26,6 2 2

C2 PP 97 16:00 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,68 69 29 2 0,3 180 24,9 2 4

C2 PP 98 16:15 2 16:19 2 27,8 73 1000 2,9 115 29 1,71 68 53 2 0,5 180 24,1 2 3

Page 172: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

172

C2 PP 114 16:30 2 16:30 2 27,6 74 1000 4,5 103 29 1,59 47 31 1 0,6 180 22,7 2 3

C2 PP 52 14:19 1 14:20 1 28,7 72 999 0,5 563 34 1,75 89 20 1 0,4 125 30,8 2 1

C2 PP 43 15:49 2 15:50 1 28,1 71 998 0,8 320 35 1,66 68 49 2 0,3 115 29,7 2 2

C2 PC 19 14:53 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,65 78 30 2 0,2 115 28,5 2 2

C2 PC 82 16:30 2 16:30 2 28,8 72 1003 1 170 30 1,76 77 34 2 0,5 125 28 2 4

C2 PC 61 15:27 1 15:30 2 29,8 69 1004 2,9 338 31 1,69 89 59 2 0,5 115 27,5 2 3

C2 PC 9 15:40 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,66 74 43 2 0,4 115 27,4 2 4

C2 PC 11 16:14 2 16:10 2 29,2 70 1003 1,4 209 30 1,67 63 24 2 0,3 125 27,4 2 4

C2 PP 46 16:36 2 16:42 1 27,6 75 997 1,4 135 33 1,64 63 34 1 0,5 180 27,1 2 4

C2 PC 96 15:30 1 15:30 2 29,8 69 1004 2,9 338 31 1,75 66 28 2 0,4 115 27,1 2 4

C2 PC 38 15:51 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,65 54 31 1 0,2 180 26,3 2 1

C2 PP 57 15:03 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,63 49 21 1 0,5 180 25 2 2

C2 PP 23 14:55 1 15:00 2 28,1 73 1000 1 202 29 1,5 47 20 1 0,4 180 24,8 2 2

C2 PP 99 16:34 2 16:30 2 27,6 74 1000 4,5 103 29 1,7 56 27 1 0,7 180 23,3 2 3

C2 PP 68 16:51 2 16:49 1 27,4 76 997 4,9 112 36 1,75 63 25 2 0,3 180 23,1 2 1

C2 PP 60 15:37 2 15:40 1 27,7 75 998 1,2 186 36 1,67 50 27 1 0,5 115 29,3 2 3

C2 PC 85 14:45 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,56 59 32 1 0,4 125 28,5 2 3

C2 PC 94 14:50 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,7 90 36 2 0,2 115 28,5 2 2

C2 PP 19 14:01 1 14:04 2 28,4 72 1001 0,5 248 29 1,84 102 39 2 0,5 125 28,2 2 4

C2 PP 74 14:03 1 14:04 2 28,4 72 1001 0,5 248 29 1,67 70 31 2 0,4 115 28,2 2 4

C2 PP 70 14:02 1 14:04 2 28,4 72 1001 0,5 248 29 1,66 58 45 2 0,4 115 28,2 2 2

C2 PC 78 15:20 1 15:20 2 30 67 1004 1,7 358 31 1,51 56 29 1 0,4 115 28,2 2 1

C2 PC 101 16:30 2 16:30 2 28,8 72 1003 1 170 30 1,53 76 40 1 0,3 180 27,5 2 1

C2 PP 71 14:45 1 14:50 2 28,1 73 1000 1 211 29 1,6 61 21 2 0,5 115 26,8 2 4

C2 PP 55 14:52 1 14:50 2 28,1 73 1000 1 211 29 1,62 58 27 1 0,3 180 26,3 2 2

C2 PP 48 16:55 2 17:00 1 27,4 76 997 4,9 83 36 1,79 75 23 2 0,3 180 23,9 2 2

C2 PP 31 16:38 2 16:40 2 27,4 76 999 2,9 117 29 1,75 76 51 2 0,5 180 23,8 2 4

C2 PP 116 16:51 2 16:49 2 27,1 77 999 4,1 104 30 1,78 76 36 2 0,5 180 22,6 2 4

Page 173: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

173

C2 PP 36 14:26 1 14:30 1 28,7 72 999 1,3 540 35 1,61 60 43 1 0,5 115 29,3 1 2

C2 PC 18 14:47 1 14:50 2 30,7 66 1004 1,5 415 30 1,68 78 40 1 0,4 125 28,8 1 3

C2 PC 7 15:10 1 15:10 2 30,2 67 1004 3,3 378 30 1,68 79 40 1 0,6 115 27,7 1 4

C2 PP 1 14:20 1 14:20 2 28,5 72 1001 0,6 236 29 1,58 77 20 1 0,3 115 27,6 1 4

C2 PC 54 15:56 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,65 57 35 1 0,5 125 27,3 1 1

C2 PC 71 15:58 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,82 92 30 2 0,5 125 27,2 1 3

C2 PP 21 14:35 1 14:30 2 28,5 72 1001 1,2 228 29 1,67 88 41 2 0,5 115 27,1 1 3

C2 PC 97 15:40 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,83 74 25 2 0,3 115 27,1 1 2

C2 PP 117 16:55 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,63 50 22 1 0,4 180 24,1 1 2

C2 PP 121 15:20 1 15:20 2 26,1 82 1000 1,3 182 26 1,68 70 41 2 0,5 180 23,4 1 2

C2 PP 81 15:09 1 15:10 2 26,5 82 1000 1 192 24 1,72 73 39 2 0,5 180 23,4 1 4

C2 PP 118 14:39 1 14:39 2 28 72 1000 2,7 220 26 1,7 68 33 2 0,3 180 22,7 1 3

C2 PP 20 14:10 1 14:15 2 28,4 72 1001 0,5 240 29 1,72 71 44 2 0,3 115 28,1 1 3

C2 PP 76 14:20 1 14:20 2 28,5 72 1001 0,6 236 29 1,64 64 58 2 0,3 115 27,6 1 4

C2 PP 11 15:26 1 15:30 2 26,5 81 1000 0,5 172 30 1,8 98 38 2 0,5 125 27,5 1 4

C2 PP 106 14:47 1 14:50 2 28,1 73 1000 1 211 29 1,81 93 25 2 0,5 115 26,8 1 3

C2 PC 12 16:19 2 16:19 2 29 70 1003 1,9 189 30 1,78 72 27 2 0,3 125 26,7 1 4

C2 PP 109 15:36 2 15:40 2 26,5 81 1000 0,5 161 30 1,78 65 29 2 0,5 115 26,2 1 3

C2 PP 110 15:41 2 15:40 2 27,2 76 1000 1,9 161 33 1,65 55 39 2 0,5 125 25,9 1 3

C2 PP 123 16:00 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,74 64 26 2 0,5 115 25,7 1 4

C2 PP 87 16:57 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,55 58 28 1 0,4 180 24,1 1 4

C2 PP 33 16:49 2 16:49 2 27,1 77 999 4,1 104 30 1,55 51 42 1 0,4 180 21,6 1 4

C2 PC 69 15:20 1 15:20 2 30 67 1004 1,7 358 31 1,55 60 27 1 0,3 115 28 1 4

C2 PC 37 15:40 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,67 70 54 1 0,4 125 27,3 1 2

C2 PC 70 15:33 2 15:30 2 29,8 69 1004 2,9 338 31 1,7 66 28 1 0,4 125 27 1 1

C2 PP 122 15:50 2 15:50 2 27,6 72 1000 1,5 150 31 1,6 50 25 1 0,6 115 26,5 1 3

C2 PC 87 15:30 1 15:30 2 29,8 69 1004 2,9 338 31 1,73 82 37 2 0,2 125 26,4 1 4

C2 PP 27 15:39 2 15:40 2 27,2 76 1000 1,9 161 33 1,73 62 52 2 0,5 115 26,2 1 4

Page 174: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

174

C2 PP 16 16:27 2 16:30 1 28,1 73 997 1,9 170 31 1,6 58 20 2 0,3 115 25,8 1 2

C2 PP 28 15:41 2 15:40 2 27,2 76 1000 1,9 161 33 1,52 68 39 1 0,4 180 25,3 1 3

C2 PP 111 16:02 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,6 62 29 1 0,3 180 24,7 1 3

C2 PP 30 16:23 2 16:19 2 27,8 73 1000 2,9 115 29 1,66 56 42 2 0,5 115 24,2 1 4

C2 PP 103 14:19 1 14:20 2 28,5 72 1001 0,6 236 29 1,76 81 45 2 0,2 125 27,5 1 4

C2 PP 26 15:35 2 15:30 2 26,5 81 1000 0,5 172 30 1,66 76 39 2 0,3 115 27,3 1 4

C2 PP 62 15:52 2 15:50 2 27,6 72 1000 1,5 150 31 1,73 50 44 1 0,6 115 26,5 1 4

C2 PP 7 14:55 1 14:50 2 28,1 73 1000 1 211 29 1,71 62 21 2 0,3 115 26,5 1 4

C2 PC 79 15:40 2 15:40 2 29,8 69 1003 2,9 317 32 1,65 49 22 1 0,2 125 26,5 1 4

C2 PP 8 15:04 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,75 72 25 2 0,5 125 25,1 1 4

C2 PP 119 14:57 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,83 82 24 2 0,5 125 25,1 1 4

C2 PP 39 15:04 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,75 68 25 2 0,5 115 25,1 1 4

C2 PP 113 16:22 2 16:19 2 27,8 73 1000 2,9 115 29 1,69 69 40 2 0,5 115 24,2 1 2

C2 PP 45 16:17 2 16:19 2 27,8 73 1000 2,9 115 29 1,7 59 39 2 0,5 115 24,2 1 5

C2 PP 5 14:41 1 14:39 2 28 72 1000 2,7 220 26 1,73 75 33 2 0,5 125 23,8 1 4

C2 PP 108 15:16 1 15:20 2 26,5 82 1000 1 182 24 1,6 61 20 2 0,2 180 22,4 1 3

C2 PP 102 14:10 1 14:15 2 28,4 72 1001 0,5 240 29 1,68 54 23 1 0,3 115 28 1 3

C2 PC 13 16:34 2 16:30 2 28,8 72 1003 1 170 30 1,7 62 30 1 0,3 125 27,6 1 5

C2 PP 88 16:59 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,86 66 25 2 0,5 115 24,7 1 4

C2 PP 6 14:42 1 14:39 2 28 72 1000 2,7 220 26 1,81 68 29 2 0,5 115 23,8 1 3

C2 PC 25 16:45 2 16:49 2 28,3 73 1004 5 129 28 1,73 68 32 2 0,5 125 22,6 1 2

C2 PP 32 16:47 2 16:49 2 27,1 77 999 4,1 104 30 1,69 74 46 1 0,5 180 22,4 1 4

C2 PP 40 15:16 1 15:20 1 26,6 80 998 0,6 410 29 1,65 64 24 1 0,5 115 26,8 1 3

C2 PC 39 16:00 2 16:00 2 29,3 70 1003 1,9 228 30 1,52 60 31 1 0,4 115 26,8 1 2

C2 PP 95 15:50 2 15:50 2 27,6 72 1000 1,5 150 31 1,6 55 42 1 0,4 125 26 1 3

C2 PP 18 16:59 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,6 64 49 2 0,4 115 24,4 1 2

C2 PP 100 16:52 2 16:49 2 27,1 77 999 4,1 104 30 1,79 80 26 2 0,5 125 22,7 1 2

C2 PC 26 17:00 2 17:00 2 27,9 74 1004 4,5 109 30 1,78 69 49 2 0,2 180 22 1 3

Page 175: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

175

C2 PP 2 14:24 1 14:20 2 28,5 72 1001 0,6 236 29 1,84 74 22 1 0,5 115 27,7 1 4

C2 PP 9 15:10 1 15:10 2 26,5 82 1000 1 192 24 1,69 69 40 2 0,5 115 23,5 1 4

C2 PP 58 15:22 1 15:20 2 26,1 82 1000 1,3 182 26 1,65 53 25 1 0,3 180 22,6 1 4

C2 PP 112 16:07 2 16:10 2 27,7 72 1000 4,3 127 31 1,53 55 50 2 0,3 115 22,6 1 4

C2 PC 103 16:45 2 16:49 2 28,3 73 1004 5 129 28 1,52 61 27 2 0,3 115 22,2 1 4

C2 PC 43 17:03 2 17:00 2 27,9 74 1004 4,5 109 30 1,66 51 30 1 0,2 180 21,2 1 4

C2 PP 54 14:47 1 14:50 2 28,1 73 1000 1 211 29 1,7 57 42 1 0,4 115 26,6 1 4

C2 PP 120 15:10 1 15:10 2 26,5 82 1000 1 192 24 1,69 72 48 2 0,5 115 23,5 1 3

C2 PP 91 14:35 1 14:39 2 28 72 1000 2,7 220 26 1,79 80 45 1 0,4 180 23,1 1 3

C2 PP 107 15:05 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,58 50 35 1 0,5 115 24,9 1 3

C2 PP 56 14:58 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,75 86 43 2 0,3 125 24,8 1 4

C2 PP 44 15:59 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,65 58 47 2 0,2 115 24,7 1 4

C2 PP 34 16:55 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,68 60 41 2 0,3 115 24,1 1 4

C2 PP 101 17:00 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,7 80 35 1 0,3 180 23,9 1 2

C2 PP 73 15:20 1 15:20 2 26,1 82 1000 1,3 182 26 1,85 80 24 2 0,5 115 23,4 1 5

C2 PP 105 14:37 1 14:39 2 28 72 1000 2,7 220 26 1,75 80 50 2 0,5 115 23,4 1 3

C2 PP 64 16:15 2 16:19 2 27,8 73 1000 2,9 115 29 1,73 85 23 1 0,3 180 23 1 4

C2 PC 42 16:55 2 16:49 2 28,3 73 1004 5 129 28 1,75 72 41 1 0,3 180 21,6 1 3

C2 PC 81 16:15 2 16:19 2 29 70 1003 1,9 189 30 1,5 62 33 1 0,2 115 26,3 1 4

C2 PP 29 16:00 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,62 83 55 1 0,2 180 24,5 1 4

C2 PP 124 16:39 2 16:42 2 27,4 76 999 2,9 117 29 1,68 68 36 2 0,3 115 23,1 1 4

C2 PC 104 17:02 2 17:00 2 27,9 74 1004 4,5 109 30 1,64 58 30 1 0,4 125 22,8 1 4

C2 PP 17 16:48 2 16:49 2 27,1 77 999 4,1 104 30 1,56 66 34 1 0,3 115 21,9 1 3

C2 PP 89 17:03 2 17:00 2 27,1 78 999 1,7 87 28 1,64 55 20 1 0,4 115 24,3 0 4

C2 PP 22 14:43 1 14:39 2 28 72 1000 2,7 220 26 1,8 67 46 2 0,3 115 23,1 0 2

C2 PP 115 16:42 2 16:42 2 27,4 76 999 2,9 117 29 1,78 78 25 2 0,3 115 23,1 0 4

C2 PP 82 15:20 1 15:20 2 26,1 82 1000 1,3 182 26 1,62 60 23 1 0,2 180 22,3 0 1

C2 PP 42 15:38 2 15:40 2 27,2 76 1000 1,9 161 33 1,66 87 22 1 0,4 115 25,8 0 5

Page 176: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

176

C2 PP 25 15:20 1 15:20 2 26,1 82 1000 1,3 182 26 1,65 64 43 1 0,5 125 23,4 0 3

C2 PC 99 16:10 2 16:10 2 29,2 70 1003 1,4 209 30 1,65 88 25 1 0,2 115 27,1 0 2

C2 PP 24 15:05 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,65 58 26 1 0,3 115 24,8 0 4

C2 PP 10 15:14 1 15:10 2 26,5 82 1000 1 192 24 1,6 49 24 1 0,3 125 22,9 0 4

C2 PP 86 16:45 2 16:49 2 27,1 77 999 4,1 104 30 1,66 100 40 1 0,3 180 21,6 0 3

C2 PP 80 14:58 1 15:00 2 27,5 77 1000 0,7 202 25 1,65 75 45 1 0,3 115 24,8 0 4

C2 PP 47 16:47 2 16:49 1 27,4 76 997 4,9 112 36 1,7 66 54 1 0,3 115 23,6 0 1

C2 PP 72 15:12 1 15:10 2 26,5 82 1000 1 192 24 1,63 65 23 1 0,4 115 23 0 4

C2 PP 14 16:01 2 16:00 2 27,7 71 1000 2 138 31 1,64 78 27 1 0,2 115 24,7 -1 4

C3 PC 78 15:36 2 15:30 1 34,2 56 1004 2,5 456 45 1,53 56 44 1 0,2 180 38,5 5 1

C3 PC 40 14:47 1 14:39 1 33,2 57 1004 3,4 581 49 1,6 62 55 2 0,3 180 38,7 5 4

C3 PC 112 14:20 1 14:20 1 33,4 57 1004 3,1 624 47 1,6 50 22 1 0,2 180 37,9 5 1

C3 PC 118 15:28 1 15:30 1 34,2 56 1004 2,5 456 45 1,62 47 20 1 0,3 180 38,5 4 2

C3 PC 119 15:33 2 15:30 1 34,2 56 1004 2,5 456 45 1,85 77 25 2 0,3 180 38,8 4 4

C3 PC 68 15:02 1 15:00 1 34,2 58 1004 1,2 535 40 1,5 45 34 1 0,2 180 37,2 4 1

C3 PC 41 15:03 1 15:00 1 34,2 58 1004 1,2 535 40 1,53 52 28 1 0,2 180 37,2 4 1

C3 PP 2 14:24 1 14:20 1 35,1 56 998 1,5 624 36 1,65 63 26 2 0,3 180 36 4 1

C3 PP 3 14:41 1 14:39 1 35,5 52 997 0,6 581 40 1,54 53 23 1 0,3 125 38,5 4 1

C3 PC 49 14:41 1 14:39 1 33,2 57 1004 3,4 581 49 1,55 85 35 1 0,4 115 38,2 4 1

C3 PP 68 14:05 1 14:00 1 34 58 998 3,8 652 46 1,78 76 21 2 0,5 180 38 4 2

C3 PP 28 15:37 2 15:30 1 34,6 55 997 3 456 40 1,6 45 23 1 0,2 115 36,3 4 1

C3 PP 74 16:06 2 16:00 1 32,6 62 998 5,4 370 48 1,5 48 20 1 0,4 180 35,4 4 1

C3 PP 91 14:41 1 14:39 1 35,5 52 997 0,6 581 40 1,8 84 27 2 0,5 180 38,5 4 1

C3 PC 48 14:24 1 14:20 1 33,4 57 1004 3,1 624 47 1,6 62 27 1 0,4 125 37,8 4 1

C3 PC 4 15:00 1 15:00 1 34,2 58 1004 1,2 535 40 1,65 75 50 2 0,5 180 37,2 4 3

C3 PP 89 14:26 1 14:20 1 35,1 56 998 1,5 624 36 1,7 69 22 2 0,5 180 36 4 1

C3 PC 117 15:20 1 15:20 1 34 57 1004 1,5 483 38 1,8 85 23 2 0,3 180 35,8 4 1

C3 PP 4 14:53 1 14:50 1 34,8 55 997 0,8 559 35 1,8 66 20 2 0,3 180 35,3 4 1

Page 177: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

177

C3 PP 67 14:01 1 14:00 1 34 58 998 3,8 652 46 1,8 65 20 2 0,5 115 38 4 3

C3 PP 92 15:34 2 15:30 1 34,6 55 997 3 456 40 1,6 67 50 1 0,4 180 36,3 4 2

C3 PC 31 15:54 2 15:50 1 32,7 61 1005 0,4 400 39 1,55 53 39 1 0,2 180 36 4 1

C3 PC 24 15:22 1 15:20 1 34 57 1004 1,5 483 38 1,7 70 26 2 0,5 180 35,9 4 1

C3 PP 34 14:49 1 14:50 1 34,8 55 997 0,8 559 35 1,76 72 27 2 0,3 180 35,4 4 1

C3 PC 81 15:55 2 15:50 1 32,7 61 1005 0,4 400 39 1,58 73 39 1 0,1 180 36 4 1

C3 PP 75 16:07 2 16:00 1 32,6 62 998 5,4 370 48 1,63 50 26 1 0,3 125 35,6 4 1

C3 PC 131 15:42 2 15:40 1 33 60 1004 0,6 428 39 1,6 60 42 2 0,3 125 36,3 3 2

C3 PP 12 14:24 1 14:20 1 35,1 56 998 1,5 624 36 1,65 49 44 2 0,5 125 36 3 2

C3 PC 133 15:55 2 15:50 1 32,7 61 1005 0,4 400 39 1,8 89 23 2 0,3 180 36 3 2

C3 PP 56 14:48 1 14:50 1 34,8 55 997 0,8 559 35 1,75 85 44 2 0,5 180 35,4 3 2

C3 PC 60 15:24 1 15:20 1 34 57 1004 1,5 483 38 1,72 59 28 2 0,5 125 35,8 3 1

C3 PP 79 14:48 1 14:50 1 34,8 55 997 0,8 559 35 1,68 60 37 2 0,3 115 35,3 3 2

C3 PP 23 14:13 1 14:10 1 35 55 998 1 643 33 1,72 85 28 2 0,6 180 34,6 3 1

C3 PC 23 15:11 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,6 50 25 2 0,3 180 30,2 3 1

C3 PC 79 15:40 2 15:40 1 33 60 1004 0,6 428 39 1,63 89 34 1 0,4 180 36,2 3 1

C3 PP 73 16:02 2 16:00 1 32,6 62 998 5,4 370 48 1,81 95 20 2 0,5 125 36 3 3

C3 PP 20 14:10 1 14:10 1 35 55 998 1 643 33 1,62 62 27 1 0,1 125 34,2 3 1

C3 PC 22 15:05 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,7 58 28 2 0,5 180 32,7 3 2

C3 PP 106 14:30 1 14:30 2 32,2 61 1001 0,5 603 32 1,5 60 27 2 0,3 180 31,9 3 2

C3 PP 93 15:43 2 15:40 1 34,3 55 997 3,5 428 27 1,79 55 42 2 0,5 180 31,7 3 4

C3 PC 20 14:22 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,74 58 25 2 0,3 180 31,5 3 1

C3 PP 61 15:46 2 15:40 1 34,3 55 997 3,5 428 27 1,6 51 22 1 0,3 180 30,8 3 1

C3 PP 21 16:15 2 16:10 1 32,8 60 998 1,4 340 41 1,87 75 45 2 0,5 125 36,1 3 2

C3 PP 30 16:11 2 16:10 1 32,8 60 998 1,4 340 41 1,75 98 30 2 0,6 115 36 3 4

C3 PP 32 14:14 1 14:10 1 35 55 998 1 643 33 1,56 96 37 1 0,3 180 34,3 3 2

C3 PC 65 16:32 2 16:30 1 31,8 62 1005 2,6 278 40 1,6 57 22 1 0,4 180 33,2 3 2

C3 PP 76 14:10 1 14:10 1 35 55 998 1 643 33 1,6 85 34 1 0,4 125 34,4 3 1

Page 178: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

178

C3 PP 40 14:24 1 14:20 2 33 59 1001 1,5 624 32 1,61 65 59 2 0,7 180 32,5 3 2

C3 PC 120 15:48 2 15:50 2 31,1 65 1007 2,5 400 39 1,65 69 33 2 0,6 180 32,4 3 4

C3 PC 33 16:15 2 16:10 1 33 59 1005 2,8 340 35 1,65 73 30 1 0,2 180 32,1 3 3

C3 PP 60 15:39 2 15:40 1 34,3 55 997 3,5 428 27 1,75 86 54 2 0,5 180 31,7 3 3

C3 PP 107 14:39 1 14:39 2 32,6 60 1001 4 581 31 1,72 73 31 2 0,3 180 30 3 2

C3 PC 84 16:44 2 16:42 1 31,5 63 1005 2,4 240 40 1,61 48 35 2 0,5 125 33,5 3 2

C3 PC 63 16:14 2 16:10 1 33 59 1005 2,8 340 35 1,6 80 31 1 0,2 180 32,1 3 1

C3 PP 36 15:10 1 15:10 1 35,8 50 997 0,8 509 26 1,86 78 24 2 0,5 180 32 3 2

C3 PP 57 15:10 1 15:10 1 35,8 50 997 0,8 509 26 1,58 60 40 1 0,2 180 31,6 3 1

C3 PC 69 15:14 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,64 72 37 2 0,6 180 30,9 3 1

C3 PP 112 15:34 2 15:30 2 31,4 63 1000 2,2 456 32 1,68 60 31 2 0,7 180 30,7 3 2

C3 PC 75 16:45 2 16:42 2 30,5 67 1008 4,1 240 38 1,72 59 21 2 0,6 180 30,5 3 2

C3 PP 45 15:36 2 15:30 2 31,4 63 1000 2,2 456 32 1,66 62 22 2 0,5 180 30,3 3 1

C3 PP 48 16:17 2 16:10 2 30,6 65 1000 2,9 340 36 1,65 59 40 2 0,5 180 30,1 3 4

C3 PC 88 15:12 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,5 49 27 1 0,3 180 29,8 3 1

C3 PC 66 16:34 2 16:30 1 31,8 62 1005 2,6 278 40 1,68 90 31 1 0,4 180 33,3 3 2

C3 PC 29 14:45 1 14:41 1 33,2 57 1004 3,4 240 49 1,62 80 50 1 0,2 180 32,9 3 1

C3 PC 132 15:50 2 15:50 2 31,1 65 1007 2,5 400 39 1,83 95 26 2 0,5 180 32,3 3 1

C3 PP 33 14:28 1 14:20 2 33 59 1001 1,5 603 32 1,6 45 33 1 0,4 180 31,9 3 2

C3 PP 122 14:55 1 14:50 2 32,5 62 1000 1,6 559 31 1,59 52 27 1 0,7 180 31,6 3 1

C3 PP 58 15:15 1 15:10 1 35,8 50 997 0,8 509 26 1,65 62 39 1 0,2 180 31,6 3 2

C3 PC 96 15:16 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,7 75 49 2 0,6 180 30,9 3 3

C3 PP 94 15:47 2 15:40 1 34,3 55 997 3,5 428 27 1,69 78 43 1 0,2 180 30,7 3 2

C3 PC 127 15:07 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,7 66 21 2 0,3 125 32,4 3 3

C3 PP 84 15:43 2 15:40 1 34,3 55 997 3,5 428 27 1,83 82 30 2 0,4 125 31,6 3 4

C3 PC 67 14:46 1 0,854 2 31,3 63 1008 2,2 581 34 1,73 73 56 2 0,5 180 31 3 1

C3 PP 11 14:15 1 14:10 2 33,8 58 1001 3 643 26 1,62 53 32 2 0,5 125 30,8 3 1

C3 PP 124 15:13 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,78 76 21 2 0,5 180 30,8 3 2

Page 179: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

179

C3 PC 97 15:28 1 15:30 2 30,8 65 1008 2,1 456 34 1,78 64 35 2 0,6 180 30,7 3 2

C3 PC 70 15:16 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,72 76 56 2 0,5 180 30,7 3 1

C3 PP 22 14:02 1 14:05 2 33,8 58 1001 4,5 652 27 1,65 64 49 2 0,3 125 30,7 3 2

C3 PP 113 15:42 2 15:40 2 31,1 64 1000 1,1 428 31 1,7 59 54 2 0,7 180 30,4 3 4

C3 PP 47 16:11 2 16:10 2 30,6 65 1000 2,9 340 36 1,71 78 30 2 0,5 180 30,2 3 1

C3 PC 42 15:18 1 15:20 2 30,9 65 1008 3,9 483 36 1,65 78 38 2 0,5 180 30 3 3

C3 PC 107 15:13 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,65 50 23 1 0,3 180 29,8 3 2

C3 PC 45 16:29 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,55 78 44 1 0,2 180 27,5 3 4

C3 PC 59 14:59 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,7 50 50 2 0,6 115 32,7 3 4

C3 PC 106 15:03 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,73 74 28 2 0,4 125 32,4 3 1

C3 PC 14 15:03 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,73 73 20 2 0,4 115 32,4 3 4

C3 PC 18 15:50 1 15:50 2 31,1 65 1007 2,5 400 39 1,8 52 52 2 0,5 125 32,3 3 2

C3 PC 30 14:59 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,69 70 48 1 0,3 180 32,3 3 4

C3 PC 92 15:50 2 15:50 2 31,1 65 1007 2,5 400 39 1,67 64 42 1 0,4 180 31,9 3 1

C3 PC 99 15:43 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 428 35 1,65 110 32 2 0,5 180 31,2 3 2

C3 PP 31 14:05 1 14:05 2 33,8 58 1001 4,5 652 27 1,72 70 53 2 0,5 115 31 3 2

C3 PP 53 14:06 1 14:05 2 33,8 58 1001 4,5 652 27 1,8 80 49 2 0,4 125 31 3 1

C3 PC 7 15:37 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 456 35 1,67 92 46 2 0,6 180 30,7 3 2

C3 PP 97 14:39 1 14:39 2 32,6 60 1001 4 581 31 1,65 59 24 2 0,5 125 30,6 3 4

C3 PC 43 15:22 1 15:30 2 31,5 62 1008 3,5 483 35 1,79 83 31 2 0,5 180 30 3 1

C3 PP 9 16:10 2 16:10 2 30,6 65 1000 2,9 340 36 1,75 71 43 2 0,4 180 29,7 3 1

C3 PC 135 16:25 2 16:19 1 32,6 62 1005 3,8 309 23 1,72 75 37 2 0,5 180 28,1 3 2

C3 PC 50 15:03 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,68 92 41 2 0,4 115 32,4 3 4

C3 PC 108 15:51 2 15:50 2 31,1 65 1007 2,5 400 39 1,7 65 28 2 0,3 115 32 3 1

C3 PC 10 14:24 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,89 63 53 2 0,5 125 31,9 3 4

C3 PC 115 14:48 1 14:50 2 31,4 65 1008 2,2 559 36 1,7 66 24 2 0,4 115 31,9 3 1

C3 PC 56 14:25 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,7 60 23 2 0,5 115 31,7 3 4

C3 PP 118 15:10 1 15:10 1 35,8 50 997 0,8 509 26 1,61 62 29 1 0,2 125 31,7 3 2

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180

C3 PC 102 14:17 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,73 70 32 2 0,3 125 31,5 3 1

C3 PP 108 14:49 1 14:50 2 32,5 62 1000 1,6 559 31 1,76 67 26 1 0,5 180 31,2 3 1

C3 PP 63 16:30 2 16:30 2 30,5 66 1000 2,1 278 35 1,92 74 24 2 0,6 180 30,6 3 3

C3 PC 98 15:36 2 15:30 2 30,8 65 1008 2,1 456 34 1,8 97 32 2 0,5 180 30,6 3 2

C3 PC 12 14:32 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,65 58 39 2 0,3 125 30,4 3 3

C3 PC 34 16:21 2 16:19 2 30,8 67 1007 1,9 309 34 1,59 52 35 1 0,4 180 30 3 4

C3 PP 123 14:58 1 15:00 2 32,5 62 1000 1,6 535 31 1,65 62 28 1 0,7 180 29,6 3 2

C3 PP 44 15:24 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,75 100 44 2 0,4 180 29,5 3 4

C3 PP 54 14:18 1 14:20 2 33,8 58 1001 3 624 26 1,76 87 24 1 0,4 115 32 2 2

C3 PC 87 14:52 1 14:50 2 31,4 65 1008 2,2 559 36 1,8 83 46 2 0,3 125 31,8 2 4

C3 PP 129 15:12 1 15:10 1 35,8 50 997 0,8 509 26 1,6 87 30 1 0,2 125 31,7 2 1

C3 PP 98 14:51 1 14:50 2 32,5 62 1000 1,6 559 31 1,73 74 56 2 0,5 125 31,6 2 2

C3 PC 109 15:55 2 15:50 2 31,1 65 1007 2,5 400 39 1,45 50 53 1 0,2 125 31,6 2 1

C3 PC 80 15:46 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 428 35 1,72 65 25 2 0,6 115 31,3 2 2

C3 PC 91 15:39 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 428 35 1,68 67 48 2 0,5 125 31,2 2 3

C3 PC 104 14:35 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,72 70 24 2 0,5 125 30,8 2 2

C3 PC 44 16:03 2 16:00 2 31,1 64 1007 1,9 370 34 1,64 65 31 2 0,3 125 30,8 2 1

C3 PC 114 14:41 1 14:39 2 31,3 63 1008 2,2 581 34 1,65 50 20 2 0,3 115 30,7 2 1

C3 PC 86 14:45 1 14:39 2 31,3 63 1008 2,2 581 34 1,64 70 40 1 0,4 180 30,6 2 2

C3 PP 127 15:58 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,65 62 25 1 0,4 180 30,2 2 2

C3 PP 10 14:02 1 14:05 2 33,8 58 1001 4,5 652 27 1,55 51 35 1 0,2 115 30,1 2 4

C3 PC 101 16:23 2 16:19 1 32,6 62 1005 3,8 309 23 1,6 52 28 1 0,3 180 26,8 2 2

C3 PC 105 14:39 1 14:39 2 31,3 63 1008 2,2 581 34 1,84 82 32 2 0,5 125 31 2 2

C3 PC 58 14:35 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,8 72 54 2 0,5 115 30,8 2 3

C3 PP 83 15:12 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,72 69 21 2 0,5 125 30,8 2 2

C3 PC 93 16:06 2 16:00 2 31,1 64 1007 1,9 370 34 1,7 73 28 2 0,3 125 30,8 2 2

C3 PC 6 15:16 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,73 78 43 2 0,5 125 30,7 2 2

C3 PP 121 16:41 2 16:40 1 32 62 997 4,2 240 36 1,68 52 46 1 0,3 125 30,7 2 2

Page 181: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

181

C3 PP 69 14:16 1 14:10 2 33,8 58 1001 3 643 26 1,73 50 44 1 0,5 115 30,6 2 4

C3 PP 24 14:17 1 14:10 2 33,8 58 1001 3 643 26 1,65 53 30 1 0,4 115 30,4 2 1

C3 PC 9 16:45 2 16:40 2 30,5 67 1008 4,1 240 38 1,67 66 32 2 0,5 125 30,3 2 3

C3 PP 70 15:07 1 14:10 2 33,8 58 1001 3 509 26 1,6 70 24 1 0,3 180 30,3 2 1

C3 PP 71 15:15 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,67 67 24 1 0,3 180 30,3 2 2

C3 PC 5 15:07 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,7 70 51 2 0,3 125 30,3 2 2

C3 PC 128 15:15 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,7 72 23 2 0,3 115 30,3 2 3

C3 PP 119 15:26 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,73 56 41 2 0,5 115 30,1 2 2

C3 PP 6 15:22 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,75 79 26 2 0,5 115 30,1 2 1

C3 PP 1 14:15 1 14:10 2 33,8 58 1001 3 643 26 1,5 46 47 1 0,3 115 30,1 2 3

C3 PC 95 15:11 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,6 84 46 1 0,3 180 29,9 2 3

C3 PP 96 16:48 2 16:49 2 30,3 65 1000 1,6 214 31 1,78 80 35 2 0,5 180 29,1 2 4

C3 PC 46 16:34 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,79 86 36 2 0,5 180 28,8 2 1

C3 PC 73 16:30 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,65 53 24 1 0,4 180 28,1 2 1

C3 PC 64 16:18 2 16:19 1 32,6 62 1005 3,8 309 23 1,6 50 40 1 0,2 180 26,4 2 2

C3 PC 126 15:00 1 15:00 2 32 64 1008 1,4 535 35 1,64 73 40 1 0,2 115 32,2 2 4

C3 PP 78 14:30 1 14:30 2 32,2 61 1001 0,5 603 32 1,78 65 22 1 0,4 125 31,9 2 2

C3 PC 39 14:24 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,65 69 31 1 0,3 125 31,3 2 1

C3 PC 121 16:07 2 16:00 2 31,1 64 1007 1,9 370 34 1,78 87 31 2 0,5 115 31,1 2 4

C3 PC 13 14:41 1 14:39 2 31,3 63 1008 2,2 581 34 1,8 90 30 2 0,5 115 31 2 4

C3 PC 111 14:13 1 14:10 2 32,3 58 1008 1,4 643 31 1,75 85 31 2 0,3 115 30,9 2 2

C3 PP 82 15:11 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,83 95 26 2 0,5 125 30,8 2 2

C3 PP 125 15:15 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,8 90 20 2 0,5 125 30,8 2 2

C3 PC 19 14:15 1 14:10 2 32,3 58 1008 1,4 643 31 1,75 89 52 2 0,3 125 30,8 2 3

C3 PC 25 16:00 2 16:00 2 31,1 64 1007 1,9 370 34 1,75 78 37 2 0,3 125 30,8 2 1

C3 PC 62 15:42 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 428 35 1,67 59 56 2 0,2 115 30,7 2 1

C3 PC 134 16:19 2 16:19 2 30,8 67 1007 1,9 309 34 1,7 70 58 2 0,5 125 30,5 2 3

C3 PC 103 14:28 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,85 70 23 2 0,3 115 30,4 2 2

Page 182: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

182

C3 PC 124 16:38 2 16:42 2 30,5 67 1008 4,1 240 38 1,6 79 52 2 0,5 115 30,3 2 3

C3 PP 120 15:30 1 15:30 2 31,4 63 1000 2,2 456 32 1,64 85 30 2 0,5 115 30,3 2 3

C3 PC 110 16:21 1 16:19 2 30,8 67 1007 1,9 309 34 1,66 70 26 2 0,5 125 30,3 2 2

C3 PC 11 14:31 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,6 56 31 1 0,4 125 30,3 2 1

C3 PC 53 16:48 2 16:49 2 30,8 68 1007 3 214 36 1,53 45 21 1 0,4 125 30,1 2 3

C3 PC 17 15:26 1 15:20 2 30,9 65 1008 3,9 483 36 1,83 87 25 2 0,5 125 30 2 2

C3 PP 13 15:01 1 15:00 2 31,6 63 1000 4,4 535 32 1,81 79 46 2 0,6 125 29,7 2 2

C3 PP 50 15:02 1 15:00 2 31,6 63 1000 4,4 535 32 1,8 65 20 2 0,5 115 29,4 2 3

C3 PC 37 16:44 2 16:40 2 30,5 67 1008 4,1 240 38 1,53 77 36 1 0,2 180 29 2 1

C3 PP 42 15:00 1 15:00 2 31,6 63 1000 4,4 535 32 1,76 68 28 1 0,5 180 28,7 2 2

C3 PP 35 15:05 1 15:00 2 31,6 63 1000 4,4 535 32 1,67 76 23 1 0,4 180 28,7 2 3

C3 PP 25 15:07 1 15:00 2 31,6 63 1000 4,4 535 32 1,68 65 40 1 0,3 180 28,3 2 1

C3 PC 35 16:27 2 16:30 2 30,8 67 1007 1,9 278 34 1,7 55 22 1 0,4 180 28,1 2 3

C3 PC 32 16:07 2 16:10 2 31,1 65 1007 4 340 30 1,83 84 38 2 0,3 180 27,6 2 2

C3 PC 82 16:20 2 16:19 1 32,6 62 1005 3,8 309 23 1,68 63 21 1 0,4 180 27,3 2 1

C3 PC 1 14:17 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,72 54 34 1 0,2 115 31,1 2 4

C3 PC 85 14:16 1 14:20 2 32,3 58 1008 1,4 624 31 1,61 74 21 1 0,2 115 31,1 2 1

C3 PP 80 14:50 1 14:50 2 32,5 62 1000 1,6 559 31 1,52 62 21 1 0,2 115 31 2 2

C3 PC 54 14:14 1 14:10 2 32,3 58 1008 1,4 643 31 1,88 82 35 2 0,3 115 30,9 2 4

C3 PP 5 15:12 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,72 65 34 2 0,4 115 30,6 2 2

C3 PC 71 15:42 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 428 35 1,6 50 23 1 0,3 125 30,6 2 1

C3 PP 110 15:13 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,79 78 44 2 0,3 125 30,6 2 4

C3 PP 115 16:06 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,53 48 38 1 0,5 125 30,3 2 3

C3 PP 126 15:45 2 15:40 2 31,1 64 1000 1,1 428 31 1,65 80 31 2 0,5 115 30,2 2 2

C3 PP 46 16:00 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,53 42 50 1 0,5 125 30,2 2 1

C3 PC 61 15:28 1 15:30 2 31,5 62 1008 3,5 456 35 1,76 72 52 1 0,4 180 30,2 2 2

C3 PP 88 14:17 1 14:10 2 33,8 58 1001 3 643 26 1,69 72 28 1 0,3 115 30,2 2 1

C3 PC 116 15:09 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,82 70 50 2 0,2 115 30,1 2 2

Page 183: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

183

C3 PP 7 15:37 2 15:30 2 31,4 63 1000 2,2 456 32 1,65 65 48 2 0,3 115 30 2 2

C3 PP 65 16:40 2 16:40 2 30,4 67 1001 2,7 240 36 1,73 61 22 2 0,3 115 29,9 2 4

C3 PC 72 16:23 2 16:19 2 30,8 67 1007 1,9 309 34 1,7 70 40 1 0,3 180 29,8 2 4

C3 PP 27 15:20 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,78 85 35 2 0,3 115 29,6 2 1

C3 PP 130 15:20 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,6 56 31 1 0,4 125 29,5 2 1

C3 PC 89 15:20 1 15:20 2 30,9 65 1008 3,9 483 36 1,76 90 28 2 0,3 125 29,5 2 2

C3 PP 95 16:11 2 16:10 2 30,6 65 1000 2,9 340 36 1,7 72 39 1 0,3 180 29,4 2 2

C3 PP 81 15:00 1 15:00 2 31,6 63 1000 4,4 535 32 1,56 49 30 1 0,4 125 28,8 2 1

C3 PC 74 16:32 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,6 60 45 1 0,4 180 28,1 2 1

C3 PC 55 14:21 1 14:20 2 31,5 62 1008 3,1 624 37 1,68 78 48 1 0,2 115 31,1 2 2

C3 PC 51 15:40 2 15:40 2 31 65 1007 2,1 428 35 1,6 70 50 1 0,4 125 30,8 2 4

C3 PC 57 14:30 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,75 68 59 1 0,4 115 30,4 2 1

C3 PP 64 16:36 2 16:30 2 30,5 66 1000 2,1 278 35 1,77 83 26 2 0,3 115 30 2 3

C3 PP 85 16:03 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,53 45 20 1 0,2 125 29,8 2 1

C3 PC 83 16:38 2 16:42 2 30,5 67 1008 4,1 240 38 1,6 57 27 1 0,4 125 29,7 2 1

C3 PP 52 15:55 2 15:50 2 31,1 64 1000 3 400 34 1,72 86 43 2 0,3 115 29,6 2 1

C3 PP 99 15:20 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,58 67 42 1 0,4 125 29,5 2 2

C3 PC 76 15:24 1 15:20 2 30,9 65 1008 3,9 483 36 1,85 95 29 2 0,4 115 29,5 2 3

C3 PC 123 16:29 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,73 73 47 2 0,5 125 28,8 2 4

C3 PC 122 16:23 2 16:19 1 32,6 62 1005 3,8 309 23 1,77 92 40 2 0,5 125 28,2 2 2

C3 PC 100 16:15 2 16:10 2 31,1 65 1007 4 340 30 1,65 63 40 1 0,3 180 27,2 2 3

C3 PP 109 15:08 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,69 74 28 1 0,4 115 30,6 2 1

C3 PP 39 16:27 2 16:19 2 30,5 64 1000 2,2 309 36 1,59 56 57 1 0,5 115 30,4 2 2

C3 PP 62 16:00 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,63 64 20 1 0,5 115 30,3 2 2

C3 PP 19 16:00 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,65 70 48 1 0,4 125 30,3 2 2

C3 PP 102 16:03 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,69 64 23 1 0,4 125 30,3 2 1

C3 PP 104 16:19 2 16:19 2 30,5 64 1000 2,2 309 36 1,56 49 50 1 0,4 115 30,2 2 4

C3 PP 105 16:23 2 16:19 2 30,5 64 1000 2,2 309 36 1,73 82 57 2 0,4 115 30,2 2 2

Page 184: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

184

C3 PC 21 14:32 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,68 75 40 1 0,3 115 30,2 2 3

C3 PP 14 15:08 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,55 53 23 1 0,2 125 30,2 2 2

C3 PP 8 16:02 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,63 60 30 1 0,3 125 30,1 2 1

C3 PP 51 15:36 2 15:30 2 31,4 63 1000 2,2 456 32 1,55 53 43 1 0,4 115 30 2 1

C3 PC 2 14:27 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,58 60 26 1 0,2 115 29,9 2 2

C3 PP 18 15:48 2 15:50 2 31,1 64 1000 3 400 34 1,63 59 28 1 0,4 125 29,6 2 1

C3 PC 26 16:10 2 16:10 2 31,1 65 1007 4 340 30 1,8 82 31 2 0,5 115 28,4 2 3

C3 PC 47 14:14 1 14:10 2 32,3 58 1008 1,4 643 31 1,65 110 40 1 0,3 115 30,7 2 1

C3 PC 77 15:30 1 15:30 2 31,5 62 1008 3,5 456 35 1,65 75 22 1 0,3 125 30 2 1

C3 PC 90 15:32 2 15:30 2 30,8 65 1008 2,1 456 34 1,68 64 43 1 0,3 125 30 2 1

C3 PC 3 14:33 1 14:30 2 31,5 62 1008 3,5 603 35 1,55 70 29 1 0,2 115 29,9 2 2

C3 PP 86 16:04 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,65 59 21 1 0,2 125 29,9 2 1

C3 PC 15 15:08 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,55 65 24 1 0,2 115 29,8 2 4

C3 PP 116 16:11 2 16:10 2 30,6 65 1000 2,9 340 36 1,6 72 41 1 0,4 125 29,7 2 3

C3 PP 103 16:12 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 340 34 1,66 67 33 1 0,4 125 29,7 2 2

C3 PP 38 15:55 2 15:50 2 31,1 64 1000 3 400 34 1,6 59 47 1 0,4 115 29,6 2 4

C3 PC 129 15:22 1 15:20 2 30,9 65 1008 3,9 483 36 1,7 63 22 1 0,4 115 29,5 2 4

C3 PP 26 15:13 1 15:10 2 31,4 62 1000 1,4 509 32 1,55 62 26 1 0,2 115 30,2 2 1

C3 PP 114 16:00 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,77 85 24 1 0,3 125 30,1 2 3

C3 PC 16 15:15 1 15:10 2 31,5 65 1008 3,1 509 34 1,67 70 38 1 0,2 115 29,8 2 1

C3 PP 101 15:51 2 15:50 2 31,1 64 1000 3 400 34 1,7 52 24 1 0,2 125 29,1 2 1

C3 PP 66 16:51 2 16:49 2 30,3 65 1000 1,6 214 31 1,62 64 47 2 0,4 115 28,7 2 4

C3 PC 28 16:19 2 16:19 1 32,6 62 1005 3,8 309 23 1,68 80 45 1 0,2 180 26,6 2 2

C3 PC 125 14:45 1 14:39 2 31,3 63 1008 2,2 581 34 1,75 68 38 1 0,2 115 30,3 2 1

C3 PC 8 16:23 2 16:19 2 30,8 67 1007 1,9 309 34 1,75 98 52 1 0,4 115 30,2 2 3

C3 PP 29 16:02 2 16:00 2 30,8 66 1000 2 370 34 1,7 75 51 1 0,3 115 30,1 2 1

C3 PP 117 14:45 1 14:39 2 32,6 60 1001 4 428 31 1,55 55 42 1 0,2 115 29,7 2 4

C3 PC 130 15:30 1 15:30 2 30,8 65 1008 2,1 456 34 1,6 50 20 1 0,1 115 29,6 2 1

Page 185: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

185

C3 PP 100 15:41 2 15:40 2 31,1 64 1000 1,1 428 31 1,76 64 26 1 0,2 125 29,7 2 2

C3 PP 111 15:20 1 15:20 2 31,4 63 1000 4,3 483 35 1,55 94 41 1 0,2 125 29 2 4

C3 PC 52 16:32 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,68 80 29 1 0,4 115 28,4 1 1

C3 PP 87 16:10 2 16:10 2 30,6 65 1000 2,9 340 36 1,66 83 39 1 0,2 125 29,3 1 1

C3 PC 36 16:35 2 16:30 2 30,3 67 1007 3 278 33 1,6 40 55 1 0,2 115 27,7 1 1

C3 PC 27 16:11 2 16:10 2 31,1 65 1007 4 340 30 1,5 65 31 1 0,2 125 27 1 1

C3 PP 128 16:48 2 16:49 2 30,3 65 1000 1,6 214 31 1,6 84 28 1 0,2 115 28,4 1 4

C4 PP 15 14:15 1 14:10 1 32,6 67 997 0,6 548 46 1,65 91 29 1 0,2 125 39,3 4 1

C4 PP 166 14:29 1 14:30 1 34,3 64 996 2 506 45 1,8 90 26 2 0,3 180 39 4 3

C4 PP 90 14:14 1 14:10 1 32,6 67 997 0,6 548 46 1,58 83 28 1 0,2 180 39,3 4 2

C4 PP 167 14:41 1 14:39 1 34,1 62 996 1,4 483 43 1,83 80 23 2 0,3 180 38,3 4 3

C4 PP 59 14:35 1 14:39 1 34,1 62 996 1,4 506 43 1,71 70 32 2 0,6 180 38,8 4 4

C4 PP 93 14:55 1 14:50 1 34,3 63 995 1,5 459 36 1,58 55 53 1 0,3 180 37,1 4 2

C4 PP 72 14:07 1 14:10 1 32,6 67 997 0,6 548 46 1,55 66 47 1 0,4 125 39,2 4 3

C4 PP 82 14:28 1 14:30 1 34,3 64 996 1,2 506 45 1,83 65 41 2 0,6 180 38,8 4 4

C4 PP 81 14:10 2 14:10 1 32,6 67 997 0,6 548 46 1,87 83 26 2 0,5 180 39,2 4 1

C4 PP 57 14:13 1 14:10 1 32,6 67 997 0,6 548 46 1,65 75 49 1 0,5 180 39,2 4 2

C4 PP 132 15:24 1 15:20 1 33,2 65 999 2,4 338 47 1,73 86 34 2 0,5 180 38,2 4 1

C4 PP 14 14:07 1 14:10 1 32,6 67 997 0,6 548 46 1,69 78 54 2 0,5 125 39,2 4 1

C4 PP 92 14:37 1 14:39 1 34,1 62 996 1,4 483 43 1,58 78 58 1 0,4 180 38 4 1

C4 PP 118 14:54 1 14:50 1 34,3 63 995 1,5 459 36 1,4 58 47 1 0,6 180 37 4 1

C4 PP 106 15:24 1 15:20 1 33,2 65 999 2,4 338 47 1,78 89 54 2 0,5 115 38,1 4 2

C4 PP 22 14:52 1 14:50 1 35 61 995 2,1 459 39 1,77 64 41 2 0,5 125 37,2 4 2

C4 PP 69 14:50 1 14:50 1 35 61 995 2,1 459 39 1,76 65 32 2 0,5 125 37,2 4 1

C4 PP 18 14:52 1 14:50 1 35 61 995 2,1 459 39 1,69 83 23 2 0,5 125 37,2 4 2

C4 PC 8 15:15 1 15:10 1 33,3 68 1005 3 183 37 1,64 57 21 1 0,2 180 33,7 4 2

C4 PP 46 15:05 1 15:00 1 34,3 63 995 1,5 434 36 1,72 86 43 2 0,5 180 35,4 4 4

C4 PP 6 15:05 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 434 20 1,65 56 48 1 0,4 125 35,2 3 1

Page 186: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

186

C4 PP 51 15:36 2 15:30 1 32,4 69 976 1,6 313 37 1,72 84 40 2 0,5 180 34 3 4

C4 PP 50 15:31 2 15:30 1 32,4 69 976 1,6 313 37 1,72 75 45 2 0,5 180 34 3 3

C4 PP 23 14:58 1 15:00 1 34,3 63 995 1,5 434 36 1,85 85 38 2 0,7 125 35,4 3 3

C4 PP 84 15:02 1 15:00 1 34,3 63 995 1,5 434 36 1,75 62 30 2 0,6 115 35,4 3 2

C4 PC 139 15:44 2 15:40 1 32,6 67 1005 2,2 145 30 1,7 67 21 2 0,5 180 31,2 3 4

C4 PC 150 15:18 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,5 33 21 1 0,5 180 28,4 3 1

C4 PP 156 15:28 1 15:30 1 32,4 69 976 1,6 313 37 1,7 68 39 2 0,5 115 33,9 3 2

C4 PP 77 15:35 2 15:30 1 32,4 69 976 1,6 313 37 1,66 78 43 1 0,2 125 33,6 3 2

C4 PC 9 15:40 2 15:40 1 32,6 67 1005 2,2 145 30 1,6 64 32 1 0,4 180 30,7 3 4

C4 PP 37 14:33 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,7 52 20 2 0,4 180 29,1 3 2

C4 PC 19 14:46 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,6 68 41 2 0,3 180 31,1 3 1

C4 PP 140 14:20 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,52 45 28 1 0,2 180 30 3 2

C4 PP 138 14:05 1 14:00 2 30,4 74 1001 0,9 568 29 1,6 77 43 2 0,6 180 29,2 3 2

C4 PP 131 15:15 1 15:10 2 30,4 75 1000 1 363 28 1,77 60 32 2 0,5 180 29,2 3 4

C4 PC 5 14:41 1 14:39 1 31,9 70 1006 2,8 217 26 1,7 89 26 2 0,5 180 28,3 3 1

C4 PC 104 14:59 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,6 54 20 2 0,3 180 27,4 3 4

C4 PP 165 14:22 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,83 88 27 2 0,6 180 30,2 2 2

C4 PP 139 14:11 1 14:10 2 30,4 74 1001 0,9 548 30 1,85 68 20 2 0,3 180 30,2 2 2

C4 PP 105 15:03 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,73 85 48 2 0,6 180 29,9 2 2

C4 PP 34 14:05 1 14:00 1 30,2 73 999 0,6 568 30 1,73 72 46 2 0,5 180 29,6 2 2

C4 PP 98 16:15 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,69 70 21 2 0,6 180 28,7 2 2

C4 PC 80 14:45 1 14:39 1 31,9 70 1006 2,8 217 25 1,75 91 40 2 0,6 180 28,6 2 4

C4 PC 106 15:20 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,7 71 45 2 0,5 180 28,6 2 2

C4 PC 23 15:30 1 15:30 2 29,7 75 1009 2,5 158 28 1,73 69 36 2 0,7 180 28,4 2 2

C4 PP 146 15:41 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,68 60 21 2 0,4 180 28,4 2 3

C4 PC 107 15:26 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,6 62 40 2 0,3 180 28,2 2 4

C4 PC 57 16:48 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,65 60 40 2 0,5 180 28,1 2 4

C4 PC 109 15:53 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,6 47 40 1 0,5 180 29 2 2

Page 187: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

187

C4 PP 83 14:49 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 459 29 1,87 60 23 2 0,3 180 28,7 2 2

C4 PC 81 14:50 1 14:50 1 31,5 69 1005 1,3 206 25 1,78 83 31 2 0,5 180 28,1 2 1

C4 PC 94 15:40 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,75 61 25 2 0,3 180 28,1 2 2

C4 PP 147 16:00 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,69 68 28 2 0,5 180 28 2 2

C4 PC 162 16:00 2 16:00 2 29,6 76 1009 1 118 29 1,7 58 27 2 0,3 180 27,9 2 4

C4 PP 150 16:32 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,69 58 42 2 0,5 180 27,6 2 2

C4 PP 54 16:33 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,75 54 24 2 0,5 180 27,6 2 4

C4 PC 20 14:58 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,58 68 22 2 0,3 180 27,4 2 1

C4 PC 89 14:33 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,6 60 34 2 0,4 180 26 2 4

C4 PP 71 14:02 1 14:00 1 30,2 73 999 0,6 568 30 1,58 60 22 2 0,5 125 29,6 2 2

C4 PP 145 15:30 2 15:30 2 30,1 76 1000 0,5 313 29 1,62 56 32 1 0,4 180 29,6 2 1

C4 PP 44 14:32 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,8 100 42 2 0,5 180 29,3 2 2

C4 PP 94 15:18 1 15:20 2 30,2 75 1000 1,6 338 28 1,58 52 34 1 0,4 180 28,8 2 2

C4 PC 110 16:03 2 16:00 2 29,6 76 1009 1 118 29 1,76 82 29 2 0,5 180 28,2 2 2

C4 PC 43 16:38 2 16:40 2 29,2 77 1009 1 58 28 1,68 72 44 2 0,6 180 27,9 2 3

C4 PC 28 16:41 2 16:40 2 29,2 77 1009 1 58 28 1,78 70 36 2 0,6 180 27,9 2 4

C4 PC 56 16:39 2 16:40 2 29,2 77 1009 1 58 28 1,68 70 53 2 0,5 180 27,7 2 4

C4 PC 44 16:46 2 16:40 2 29,2 77 1009 1 58 28 1,72 70 28 2 0,5 180 27,7 2 1

C4 PC 134 14:43 1 14:39 1 31,9 70 1006 2,8 217 26 1,58 65 21 1 0,4 180 27,7 2 1

C4 PC 131 14:20 1 14:20 1 32 69 1006 1,8 237 25 1,58 56 23 1 0,2 180 27,7 2 2

C4 PP 122 16:04 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,58 40 31 1 0,3 180 27,5 2 4

C4 PP 39 15:15 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 363 20 1,78 96 36 2 0,5 180 27,4 2 2

C4 PP 47 15:08 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 363 20 1,82 98 23 2 0,5 180 27,4 2 2

C4 PP 48 15:10 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 363 20 1,55 45 35 1 0,2 180 26,3 2 2

C4 PC 156 14:39 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,7 70 30 2 0,5 125 30,7 2 2

C4 PC 72 14:41 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,69 66 28 2 0,5 125 30,7 2 1

C4 PC 63 14:41 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,68 52 41 2 0,5 115 30,7 2 4

C4 PC 147 14:46 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,6 65 44 2 0,5 125 30,7 2 2

Page 188: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

188

C4 PP 2 14:17 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,58 76 48 1 0,5 180 30,1 2 2

C4 PP 152 14:23 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,56 59 44 1 0,2 180 30 2 4

C4 PP 24 15:16 1 15:10 2 30,4 75 1000 1 363 28 1,78 80 41 2 0,3 180 29,1 2 4

C4 PP 61 15:14 1 15:10 2 30,4 75 1000 1 363 28 1,92 78 27 2 0,3 180 29,1 2 4

C4 PC 159 15:15 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,69 98 42 2 0,3 180 29 2 2

C4 PP 148 16:07 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,82 95 31 2 0,5 180 28,7 2 2

C4 PP 149 16:14 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,85 90 21 2 0,5 180 28,7 2 1

C4 PC 127 14:41 1 14:39 1 31,9 70 1006 2,8 217 25 1,77 83 37 2 0,6 125 28,6 2 1

C4 PP 85 15:40 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,65 55 28 1 0,4 180 28,4 2 2

C4 PC 143 16:30 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,69 85 41 2 0,5 180 28,2 2 4

C4 PC 55 16:30 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,72 88 33 2 0,5 180 28,2 2 4

C4 PC 42 16:29 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,75 90 31 2 0,5 180 28,2 2 2

C4 PC 112 16:29 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,81 84 24 2 0,5 180 28,2 2 4

C4 PC 93 15:24 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,83 78 22 2 0,3 180 28,2 2 3

C4 PC 84 15:41 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,83 70 23 2 0,3 180 28,1 2 3

C4 PP 120 15:37 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,65 45 20 1 0,2 180 28,1 2 4

C4 PP 121 15:51 2 15:50 1 31,1 71 988 1,5 261 26 1,62 63 37 1 0,6 180 28 2 4

C4 PP 87 15:48 2 15:50 2 29,6 77 1000 1,7 261 28 1,65 48 35 1 0,4 180 27,8 2 4

C4 PP 100 16:45 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,69 87 32 2 0,6 180 27,7 2 2

C4 PP 41 16:03 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,72 68 25 2 0,3 180 27,7 2 4

C4 PP 42 16:32 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,69 70 49 2 0,5 180 27,6 2 1

C4 PC 144 16:43 2 16:40 2 29,2 77 1009 1 58 28 1,58 51 22 1 0,5 180 27,6 2 3

C4 PC 132 14:39 1 14:39 1 31,9 70 1006 2,8 217 26 1,58 68 34 1 0,4 180 27,3 2 2

C4 PP 123 16:23 2 16:19 2 29,2 77 1000 1,6 178 28 1,5 48 22 1 0,3 180 27,2 2 2

C4 PC 26 16:23 2 16:19 2 29,4 78 1008 1,7 89 27 1,72 75 41 2 0,5 180 26,9 2 4

C4 PC 142 16:19 2 16:19 2 29,4 78 1008 1,7 89 27 1,76 82 24 2 0,5 180 26,8 2 1

C4 PC 98 16:19 2 16:19 2 29,4 78 1008 1,7 89 27 1,7 60 25 2 0,3 180 26,3 2 3

C4 PC 157 14:45 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,68 89 37 2 0,7 115 30,6 2 4

Page 189: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

189

C4 PP 127 14:10 1 14:10 2 30,4 74 1001 0,9 548 30 1,71 78 58 2 0,5 115 30,3 2 1

C4 PP 17 14:13 1 14:10 2 30,4 74 1001 0,9 548 30 1,65 75 32 2 0,5 115 30,2 2 4

C4 PP 114 14:09 1 14:10 2 30,4 74 1001 0,9 548 30 1,68 60 32 2 0,3 115 30,2 2 3

C4 PP 168 15:04 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,75 75 45 2 0,5 115 29,9 2 2

C4 PP 144 15:07 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,78 70 42 2 0,5 115 29,8 2 4

C4 PP 7 15:30 1 15:30 2 30,1 76 1000 0,5 313 29 1,71 74 40 1 0,5 180 29,6 2 1

C4 PC 15 14:06 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,76 70 21 2 0,4 125 29,5 2 2

C4 PP 38 14:57 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 434 29 1,66 68 24 1 0,2 180 29,4 2 1

C4 PC 47 14:04 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,56 50 21 2 0,2 115 29,3 2 4

C4 PC 92 15:17 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,63 62 21 1 0,3 180 28,9 2 3

C4 PP 28 16:14 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,75 94 63 2 0,5 180 28,7 2 3

C4 PP 99 16:30 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,69 40 36 2 0,6 125 27,8 2 4

C4 PC 166 16:48 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,72 72 40 2 0,3 180 27,8 2 1

C4 PC 22 15:24 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,5 52 46 1 0,2 180 27,8 2 4

C4 PC 138 15:30 1 15:30 2 29,7 75 1009 2,5 158 28 1,65 57 27 1 0,4 180 27,6 2 2

C4 PC 158 15:06 1 15:00 1 31,4 69 1005 2,9 195 24 1,6 64 35 1 0,4 180 26,4 2 4

C4 PC 51 14:40 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,8 78 48 2 0,5 115 30,7 2 4

C4 PC 36 14:43 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,87 85 32 2 0,5 115 30,7 2 2

C4 PP 155 15:00 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,68 78 31 2 0,3 115 29,7 2 4

C4 PP 5 14:57 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,78 68 22 2 0,3 115 29,7 2 2

C4 PC 2 14:07 1 14:10 1 32 70 1006 1,5 247 29 1,68 50 21 1 0,2 125 29,6 2 2

C4 PC 30 14:00 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,75 67 29 2 0,3 125 29,4 2 1

C4 PC 52 15:14 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,73 80 43 2 0,6 115 29,3 2 2

C4 PP 21 14:43 1 14:39 2 30,8 73 1000 1,2 483 28 1,75 85 32 2 0,5 125 29,3 2 3

C4 PC 120 15:17 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,68 70 32 2 0,5 115 29,2 2 2

C4 PP 113 14:05 1 14:00 2 30,4 74 1001 0,9 568 29 1,69 78 39 2 0,5 125 29,1 2 3

C4 PP 75 14:55 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 459 29 1,78 110 32 2 0,5 125 29,1 2 4

C4 PP 49 15:17 1 15:20 2 30,4 75 1000 1 338 28 1,74 60 43 2 0,5 115 29 2 3

Page 190: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

190

C4 PP 136 16:15 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,7 68 25 2 0,5 125 28,8 2 4

C4 PP 171 16:14 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,5 75 38 2 0,5 125 28,7 2 3

C4 PP 53 16:11 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,63 62 29 1 0,4 180 28,7 2 1

C4 PC 161 15:56 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,55 60 32 1 0,2 180 28,7 2 4

C4 PP 169 15:26 1 15:20 2 30,2 75 1000 1,6 338 28 1,6 60 29 1 0,2 180 28,5 2 2

C4 PP 40 15:45 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,68 62 32 1 0,4 180 28,4 2 2

C4 PC 87 16:03 2 16:00 2 29,6 76 1009 1 118 29 1,58 68 46 2 0,5 125 28,3 2 4

C4 PP 43 16:49 2 16:49 2 28,9 80 1000 0,8 94 28 1,52 56 23 1 0,2 180 28,1 2 3

C4 PP 64 15:58 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,7 55 33 2 0,5 125 28 2 2

C4 PC 145 14:20 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,77 95 49 2 0,3 180 27,9 2 2

C4 PC 115 17:00 2 17:00 2 29 78 1009 1,1 34 29 1,83 92 30 2 0,5 180 27,5 2 3

C4 PP 19 15:15 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 363 20 1,78 59 22 2 0,5 115 27,5 2 2

C4 PC 27 16:33 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,5 46 28 1 0,1 180 27,5 2 3

C4 PP 29 16:23 2 16:19 2 29,2 77 1000 1,6 178 28 1,63 52 25 1 0,4 180 27,4 2 2

C4 PP 78 15:43 2 15:40 1 31,8 70 976 2,4 287 22 1,77 67 26 2 0,5 125 27,3 2 4

C4 PC 54 16:11 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,63 82 35 2 0,3 180 25,9 2 3

C4 PC 121 14:39 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,5 58 46 1 0,4 125 30,8 2 4

C4 PC 50 14:39 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,8 64 20 1 0,6 115 30,7 2 2

C4 PP 164 14:12 1 14:10 2 30,4 74 1001 0,9 548 30 1,56 49 25 1 0,3 115 30,2 2 4

C4 PC 46 14:00 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,65 65 41 2 0,3 115 29,4 2 3

C4 PC 40 15:53 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,84 90 38 2 0,5 125 29,1 2 1

C4 PC 105 15:13 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,76 98 22 1 0,5 180 29,1 2 1

C4 PP 8 15:45 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 483 28 1,72 62 22 2 0,4 115 29,1 2 4

C4 PP 117 14:43 1 14:39 2 30,8 73 1000 1,2 483 28 1,75 70 20 2 0,3 115 29,1 2 3

C4 PC 33 14:14 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,65 57 55 2 0,3 125 28,9 2 3

C4 PP 4 14:47 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 459 29 1,68 62 24 2 0,3 115 28,8 2 4

C4 PP 58 14:27 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 506 29 1,65 68 27 1 0,2 180 28,8 2 1

C4 PP 153 14:32 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,55 69 23 1 0,1 180 28,7 2 4

Page 191: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

191

C4 PC 83 15:18 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,6 75 52 2 0,5 115 28,6 2 4

C4 PP 111 16:47 2 16:49 2 28,9 80 1000 0,8 94 28 1,67 85 46 2 0,7 125 28,5 2 2

C4 PC 123 16:01 2 16:00 2 29,6 76 1009 1 118 29 1,77 94 38 2 0,6 125 28,4 2 4

C4 PC 116 14:19 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,7 76 54 2 0,5 125 28,4 2 2

C4 PC 53 15:42 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,68 82 50 2 0,5 125 28,4 2 3

C4 PC 39 15:39 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,75 80 34 2 0,5 125 28,4 2 4

C4 PP 95 15:40 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,58 83 26 1 0,4 180 28,4 2 2

C4 PP 86 15:45 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,65 63 44 1 0,3 180 28,3 2 2

C4 PP 33 16:52 2 16:49 2 28,9 80 1000 0,8 94 28 1,58 60 23 1 0,3 180 28,2 2 3

C4 PP 158 15:50 2 15:50 1 31,1 71 988 1,5 261 26 1,67 70 45 2 0,5 115 28 2 2

C4 PC 21 15:03 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,63 80 35 1 0,6 180 27,9 2 1

C4 PP 125 16:46 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,74 65 56 2 0,7 125 27,8 2 3

C4 PP 96 15:49 2 15:50 2 29,6 77 1000 1,7 261 28 1,58 60 43 1 0,3 180 27,7 2 4

C4 PP 25 15:50 2 15:50 2 29,6 77 1000 1,7 261 28 1,67 61 22 1 0,3 180 27,7 2 4

C4 PC 86 15:55 2 15:50 1 32 68 1005 1,9 131 22 1,7 100 56 2 0,5 125 27,6 2 4

C4 PC 90 14:39 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 217 30 1,6 78 49 1 0,4 125 30,9 2 1

C4 PP 102 14:17 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,76 73 52 1 0,5 115 30,1 2 1

C4 PP 128 14:23 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,46 62 45 1 0,4 115 30,1 2 4

C4 PC 79 14:03 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,75 60 34 1 0,5 115 29,5 2 4

C4 PC 100 14:00 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,66 102 55 2 0,3 115 29,4 2 4

C4 PP 88 14:00 1 14:00 1 30,2 73 999 0,6 568 30 1,58 70 37 1 0,1 180 29,2 2 3

C4 PP 74 14:30 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,6 50 21 1 0,4 125 29,1 2 1

C4 PC 16 14:16 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,67 72 39 2 0,3 115 28,9 2 3

C4 PP 89 14:04 1 14:00 2 30,4 74 1001 0,9 568 29 1,69 81 35 2 0,3 125 28,9 2 2

C4 PP 66 14:03 1 14:00 2 30,4 74 1001 0,9 568 29 1,6 78 57 2 0,3 125 28,9 2 4

C4 PC 48 14:11 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,83 71 26 2 0,3 125 28,9 2 2

C4 PP 170 15:43 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,78 92 58 2 0,5 115 28,7 2 4

C4 PC 119 15:22 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,78 80 32 2 0,5 115 28,5 2 4

Page 192: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

192

C4 PC 13 16:34 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,7 83 20 2 0,5 125 28,2 2 3

C4 PC 66 15:28 1 15:30 2 29,7 75 1009 2,5 158 28 1,76 64 59 2 0,5 115 28,1 2 4

C4 PC 95 15:42 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,6 68 40 2 0,3 125 28,1 2 2

C4 PC 65 14:59 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,6 56 28 2 0,4 115 27,7 2 4

C4 PC 133 14:48 1 14:50 1 31,5 69 1005 1,3 206 25 1,69 93 27 2 0,3 125 27,7 2 3

C4 PC 160 15:30 1 15:30 2 29,7 75 1009 2,5 158 28 1,75 59 21 2 0,3 125 27,6 2 3

C4 PP 32 16:45 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,65 57 42 1 0,4 180 27,4 2 1

C4 PP 135 15:59 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,68 56 20 1 0,2 180 27,3 2 3

C4 PP 56 16:45 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,6 52 22 1 0,2 180 27,1 2 4

C4 PP 159 16:06 2 16:00 1 30,5 73 988 1,6 233 24 1,7 77 26 2 0,5 125 26,8 2 4

C4 PP 119 15:13 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 363 20 1,59 65 35 1 0,2 180 26,4 2 1

C4 PP 73 14:16 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,54 57 51 1 0,2 125 30 2 2

C4 PP 133 15:35 2 15:30 2 30,1 76 1000 0,5 313 29 1,61 60 23 1 0,4 115 29,6 2 2

C4 PC 1 14:00 1 14:00 1 31,5 70 1006 1,5 255 30 1,62 54 20 1 0,2 115 29,4 2 4

C4 PP 129 14:30 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,55 66 33 1 0,4 125 29,1 2 2

C4 PP 154 14:55 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 459 29 1,55 74 33 1 0,5 115 29 2 2

C4 PC 6 15:10 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,55 55 32 1 0,4 125 29 2 3

C4 PP 70 14:47 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 459 29 1,5 57 28 1 0,3 125 28,6 2 1

C4 PC 149 15:18 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,75 80 36 2 0,3 125 28,3 2 2

C4 PC 113 16:48 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,75 83 59 2 0,5 125 28,1 2 2

C4 PC 82 15:07 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,89 78 32 2 0,5 115 27,9 2 3

C4 PC 3 14:19 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,65 63 40 2 0,3 115 27,9 2 3

C4 PC 49 14:25 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,68 75 39 2 0,3 125 27,9 2 2

C4 PP 10 16:01 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,62 55 25 2 0,3 115 27,7 2 4

C4 PC 125 14:56 1 14:50 2 29,8 75 1009 1,8 206 29 1,8 100 35 2 0,5 125 27,6 2 4

C4 PC 45 16:57 2 17:00 2 29 78 1009 1,1 34 29 1,73 66 25 2 0,5 115 27,6 2 3

C4 PP 110 16:36 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,68 57 54 2 0,5 115 27,6 2 5

C4 PC 163 16:06 2 16:00 2 29,6 76 1009 1 118 29 1,55 67 31 1 0,2 180 27,6 2 3

Page 193: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

193

C4 PP 31 16:42 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,71 66 33 2 0,4 125 27,5 2 1

C4 PC 135 15:01 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,69 70 26 2 0,3 125 27,5 2 4

C4 PC 85 15:51 2 15:50 1 32 68 1005 1,9 131 22 1,68 93 37 2 0,3 125 27 2 2

C4 PC 117 14:32 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,7 88 51 2 0,5 125 26,8 2 3

C4 PC 35 14:35 1 14:39 2 29,6 75 1009 0 228 30 1,77 68 32 2 0,5 115 26,8 2 2

C4 PP 134 15:45 2 15:40 1 31,8 70 976 2,4 287 22 1,77 105 20 1 0,4 180 26,8 2 2

C4 PP 62 15:40 2 15:40 1 31,8 70 976 2,4 287 22 1,69 62 35 2 0,3 115 26,7 2 4

C4 PC 124 16:15 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,64 70 46 2 0,5 125 26,6 2 1

C4 PC 10 16:00 2 16:00 1 30,9 71 1006 2,6 118 22 1,78 81 37 2 0,5 125 26 2 1

C4 PC 11 16:15 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,64 68 31 1 0,4 180 26 2 3

C4 PP 101 14:07 1 14:10 2 30,4 74 1001 0,9 548 30 1,6 66 45 1 0,2 125 30,1 2 1

C4 PP 1 14:05 1 14:00 1 30,2 73 999 0,6 568 30 1,6 80 40 1 0,4 125 29,5 2 1

C4 PP 116 14:33 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,87 84 54 2 0,3 115 29,1 2 2

C4 PC 31 14:05 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,5 60 31 1 0,2 125 29,1 2 3

C4 PC 148 15:12 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,55 70 55 1 0,4 125 29 2 1

C4 PP 16 14:30 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,5 59 27 1 0,3 115 29 2 2

C4 PC 97 15:55 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,6 50 48 1 0,4 115 28,9 2 4

C4 PC 24 15:55 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,75 85 24 1 0,2 180 28,7 2 2

C4 PP 157 15:42 2 15:40 2 30,1 77 1000 1,2 287 28 1,58 50 34 1 0,4 115 28,5 2 1

C4 PC 137 15:20 1 15:20 2 30,2 75 1008 1,2 171 29 1,58 68 29 1 0,4 125 28,3 2 1

C4 PC 88 16:35 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,78 85 47 2 0,5 115 28,2 2 4

C4 PC 75 15:42 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,61 57 25 1 0,4 125 28,2 2 4

C4 PC 108 15:39 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,68 90 51 2 0,3 125 28,1 2 4

C4 PC 96 15:45 2 15:40 2 29,8 76 1008 1,1 145 29 1,89 72 40 2 0,3 125 28,1 2 4

C4 PC 61 14:23 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,64 59 29 1 0,4 125 28 2 3

C4 PC 130 14:25 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,65 70 52 2 0,3 115 27,9 2 3

C4 PP 63 15:52 2 15:50 2 29,6 77 1000 1,7 261 28 1,74 80 37 2 0,3 125 27,8 2 4

C4 PP 52 15:57 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,46 46 65 1 0,4 125 27,7 2 4

Page 194: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

194

C4 PC 67 15:33 2 15:30 2 29,7 75 1009 2,5 158 28 1,52 50 46 1 0,4 125 27,7 2 1

C4 PC 154 16:53 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,56 80 33 1 0,3 180 27,7 2 4

C4 PP 13 16:43 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,65 78 57 2 0,5 115 27,6 2 4

C4 PP 137 16:36 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,67 81 41 2 0,5 115 27,6 2 4

C4 PP 12 16:29 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,78 97 50 2 0,5 125 27,6 2 3

C4 PC 136 15:05 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,69 65 40 2 0,4 125 27,5 2 4

C4 PP 30 16:29 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,6 75 35 1 0,3 180 27,1 2 3

C4 PC 64 14:48 1 14:50 2 29,8 75 1009 1,8 206 29 1,65 63 27 2 0,3 115 27,1 2 1

C4 PC 18 14:30 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,7 66 49 2 0,5 125 26,5 2 4

C4 PC 25 16:17 2 16:19 2 29,4 78 1008 1,7 89 27 1,62 75 40 1 0,4 180 26,4 2 3

C4 PC 111 16:15 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,63 52 27 1 0,2 180 25,3 2 2

C4 PP 115 14:20 1 14:20 2 30,5 72 1001 0,7 528 29 1,61 79 25 1 0,2 115 30 1 2

C4 PP 60 14:57 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,66 69 43 1 0,2 125 29,5 1 1

C4 PC 101 14:02 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,57 104 43 1 0,4 115 29,4 1 4

C4 PP 3 14:30 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,72 73 50 1 0,4 125 29,1 1 2

C4 PC 70 14:12 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,68 72 40 1 0,4 115 29 1 4

C4 PC 74 15:13 1 15:10 2 29,8 76 1009 0,7 183 29 1,78 67 22 1 0,4 115 29 1 2

C4 PP 163 16:56 2 16:49 2 28,9 80 1000 0,8 94 28 1,52 51 21 1 0,4 115 28,3 1 2

C4 PC 164 16:30 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,6 45 27 1 0,4 115 28 1 2

C4 PC 60 14:18 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,49 63 26 1 0,4 115 28 1 4

C4 PC 17 14:20 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,82 80 52 2 0,4 115 28 1 3

C4 PC 155 14:20 1 14:20 2 30 75 1009 1,6 237 29 1,75 98 56 2 0,3 125 28 1 2

C4 PP 55 16:39 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,86 70 52 2 0,5 115 27,6 1 3

C4 PC 73 14:52 1 14:50 2 29,8 75 1009 1,8 206 29 1,6 52 29 1 0,4 125 27,2 1 1

C4 PP 76 15:14 1 15:10 1 32,6 66 1022 1,5 363 20 1,6 59 24 1 0,3 125 26,8 1 2

C4 PC 41 16:11 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,74 78 53 2 0,5 125 26,3 1 3

C4 PC 140 16:00 2 16:00 1 30,9 71 1006 2,6 118 22 1,69 63 34 2 0,3 125 25,2 1 2

C4 PP 151 16:39 2 16:42 1 29,5 76 1003 2,4 116 25 1,6 72 32 1 0,4 180 24,8 1 3

Page 195: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

195

C4 PC 128 14:37 1 14:30 1 31,6 69 1006 3,4 228 20 1,65 70 24 1 0,2 180 24,4 1 4

C4 PP 130 15:02 1 15:00 2 30,8 75 1000 1,3 434 29 1,55 69 43 1 0,2 115 29,5 1 4

C4 PC 14 14:02 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,65 62 24 1 0,2 115 29,2 1 5

C4 PC 69 14:07 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,78 78 42 1 0,4 115 29 1 3

C4 PP 108 16:15 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,6 64 38 1 0,4 115 28,7 1 1

C4 PC 151 15:52 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,61 56 32 1 0,2 125 28,7 1 1

C4 PP 107 15:47 2 15:50 2 29,6 77 1000 1,7 261 28 1,76 48 23 1 0,4 115 27,9 1 2

C4 PC 153 16:48 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,79 65 57 2 0,3 115 27,9 1 4

C4 PP 65 16:01 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,65 66 26 1 0,4 125 27,8 1 3

C4 PC 99 16:47 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,64 85 25 1 0,2 180 27,6 1 4

C4 PC 37 15:05 1 15:00 2 29,6 75 1009 1,3 195 29 1,8 100 35 2 0,3 125 27,5 1 4

C4 PP 79 16:07 2 16:10 1 30 74 998 1,2 206 26 1,83 79 40 2 0,3 125 26,8 1 1

C4 PC 141 16:15 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,58 60 40 1 0,5 125 26,4 1 4

C4 PC 34 14:29 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,7 70 29 2 0,3 115 26,1 1 4

C4 PP 97 16:00 2 16:00 1 30,5 73 988 1,6 233 24 1,58 76 30 1 0,2 180 25,8 1 3

C4 PP 103 14:32 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,6 61 28 1 0,2 115 28,9 1 2

C4 PC 59 14:11 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,57 54 31 1 0,2 115 28,7 1 3

C4 PC 102 14:14 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,6 52 46 1 0,2 115 28,7 1 4

C4 PP 112 16:55 2 16:49 2 28,9 80 1000 0,8 94 28 1,64 74 40 1 0,4 125 28,3 1 4

C4 PC 12 16:30 2 16:30 2 29,2 77 1008 0,7 75 28 1,78 66 22 1 0,4 125 28 1 4

C4 PC 29 16:56 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,67 52 30 1 0,4 115 27,9 1 3

C4 PC 165 16:48 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,65 70 35 1 0,4 125 27,9 1 2

C4 PP 9 15:55 2 15:50 2 29,6 77 1000 1,7 261 28 1,65 63 26 1 0,4 115 27,9 1 2

C4 PC 118 14:51 1 14:50 2 29,8 75 1009 1,8 206 29 1,7 54 30 1 0,4 115 27,3 1 6

C4 PC 129 14:30 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,73 98 37 2 0,4 125 26,2 1 2

C4 PC 152 16:07 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,68 65 20 1 0,2 180 25,3 1 2

C4 PP 161 16:30 2 16:03 1 31,1 74 1009 2,8 150 13 1,85 78 25 2 0,5 115 23,6 1 2

C4 PC 146 14:49 1 14:50 2 29,8 75 1009 1,8 206 29 1,6 60 20 1 0,3 125 27 1 1

Page 196: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

196

C4 PC 126 14:48 1 14:50 2 29,8 75 1009 1,8 206 29 1,63 60 27 1 0,3 125 27 1 3

C4 PC 62 14:35 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,64 57 21 1 0,4 115 26,3 1 3

C4 PC 71 14:27 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,71 84 48 2 0,3 115 26,2 1 4

C4 PC 77 16:11 2 16:10 2 29,6 76 1009 2 104 27 1,55 49 55 1 0,4 115 26,1 1 1

C4 PC 58 14:03 1 14:00 2 30,4 73 1009 0,9 255 30 1,6 64 35 1 0,1 115 29 1 2

C4 PP 162 16:41 2 16:42 2 28,9 80 1000 2,2 116 27 1,66 62 29 1 0,4 115 27,4 1 3

C4 PC 7 15:06 1 15:00 1 31,4 69 1005 2,9 195 24 1,85 98 30 1 0,2 180 25,8 1 2

C4 PP 20 14:32 1 14:30 2 30,6 73 1000 1,4 506 28 1,6 72 39 1 0,1 125 28,8 1 3

C4 PC 32 14:10 1 14:10 2 30,2 75 1009 0,9 247 29 1,7 68 47 1 0,2 115 28,7 1 3

C4 PP 11 16:11 2 16:10 2 29,5 77 1000 1 206 28 1,69 72 32 1 0,2 115 28,6 1 4

C4 PP 104 14:47 1 14:50 2 30,5 74 1000 1,3 459 29 1,62 57 22 1 0,1 115 28,3 1 4

C4 PC 68 15:56 2 15:50 2 29,6 76 1009 0,6 131 29 1,62 92 52 1 0,2 125 28,8 1 3

C4 PC 114 16:55 2 16:49 2 29,1 78 1009 0,8 47 29 1,7 60 30 1 0,2 125 27,6 1 1

C4 PP 160 16:19 2 16:19 2 29,2 77 1000 1,6 178 28 1,63 57 42 1 0,2 125 27,2 1 2

C4 PC 4 14:33 1 14:30 2 29,7 75 1009 2,5 228 28 1,68 68 50 1 0,4 115 26,4 1 4

C4 PP 126 16:55 2 16:49 2 28,9 80 1000 0,8 94 28 1,64 90 37 1 0,2 125 28,2 1 3

C4 PP 80 16:34 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,67 58 29 1 0,2 125 27 1 2

C4 PC 78 16:17 2 16:19 2 29,4 78 1008 1,7 89 27 1,62 64 32 1 0,3 115 26,3 1 4

C4 PP 109 16:26 2 16:19 2 29,2 77 1000 1,6 178 28 1,6 64 32 1 0,2 115 27,2 1 1

C4 PP 26 16:00 2 16:00 2 29,5 77 1000 1,8 233 28 1,62 100 23 1 0,2 125 27,5 1 2

C4 PC 38 15:32 2 15:30 2 29,7 75 1009 2,5 158 28 1,6 89 47 1 0,2 125 27,3 1 1

C4 PP 124 16:35 2 16:30 2 29 78 1000 2,1 150 28 1,6 67 58 1 0,2 115 27,1 0 2

C4 PC 103 14:29 1 14:30 1 31,6 69 1006 3,4 228 20 1,65 87 60 1 0,2 125 24,9 0 1

C4 PP 68 14:45 1 14:50 1 35 61 995 2,1 116 39 1,55 62 30 1 0,2 115 24,2 0 1

C4 PC 76 15:58 2 16:00 1 30,9 71 1006 2,6 118 22 1,75 84 34 1 0,2 115 24,9 0 4

Page 197: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

197

LEGENDA

Camp Identificador da campanha

Ár Área de estudo

N° Nº ordinal da entrevista

Hora Hora de início da entrevista

Hgr de 14:00h às 15:30h= grupo 1; de 15:31h às 17:00h=grupo 2

Hpet Hora referente ao cálculo PET na planilha gerada pelo RayMan

Loc Localização do entrevistado no momento da entrevista: 1=ao sol; 2=à sombra

Ta Temperatura do ar (°C)

UR Umidade Relativa (%)

P Pressão atmosférica (hPa)

Vv Velocidade do vento (m/s)

G Radiação Solar (W/m²)

Trm Temperatura radiante média (°C)

Alt Altura (m)

P Peso (Kg)

Id Idade

Gên 1="Feminino"; 2= "Masculino"

clo Roupa (Clo)

AM Atividade Metabólica (W)

pet PET (°C)

pmv PMV

Sens Sensação térmica (1="Muito calor"; 2= "Com calor"; 3= "Pouco calor"; 4="Bem"; 5="Pouco frio"; 6="Com frio"; 7="Muito frio"

Page 198: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

198

APÊNDICE C – Modelos dos Questionários

Page 199: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

199

Page 200: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

200

Page 201: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

201

Page 202: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ESCOLA …

202

ANEXO A – Descrição de montagem do termômetro de globo cinza de 0,04m de diâmetro

O termômetro de globo portátil desenvolvido pela UFMG, específico para medição de

temperatura de globo realizada em ambientes externos, foi desenvolvido da seguinte

maneira:

Utilizou-se o sensor de temperatura da Farnell Newark Brasil Distribuidora de Produtos

Eletrônicos Ltda, código 41K4848. Este sensor foi instalado no interior de uma bola de

ping-pong, por meio de um porta-LED de 5mm enroscado em um furo feito com furadeira

elétrica na bola de ping-pong.

A bola de ping-pong de 40mm, totalmente branca originalmente, foi pintada com tinta

Grafite Claro, código 11202401404, Coral Dulux Metais. Para a pintura das bolinhas, estas

foram furadas com um prego quente e imersas na tinta, após, foram espetadas em isopor

para início do processo de secagem. Utilizou-se somente uma demão de tinta para a

pintura.

Os sensores foram então ligados a um Amplificador Operacional Quádruplo LM324, de

ganho 5 (cinco), para amplificar o sinal elétrico do proveniente do sensor, visto que o

HOBO somente realiza leituras de valores entre 0 e 2,5 V, com uma precisão de

aproximadamente 2mV.

O Amplificador foi ligado, em uma de suas extremidades, a um conector P2 que se ajusta

ao canal externo do HOBO, e em sua outra extremidade, a um terminal para bateria

portátil de 9V. A alimentação do sensor deve ser de 9 a 15V de input.

Abraçadeiras tipo tied-up, foram utilizadas para a fixação da bateria no amplificador.

Em testes realizados com baterias novas de 9V, alcalinas, concluiu-se que estas duram,

aproximadamente, 4h de medição contínua.

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Projeto inicial do Termômetro de globo de 0,04m

FONTE: LabCon / UFMG