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FSS-UERJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICA SOCIAL II: MARXISMO, ESTADO E DIREITO VANIA MORALES SIERRA PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 4ª, DAS 18h às 21h O Estado se tornou central nos debates das ciências sociais, desde a crise do modelo fordista-keynesiano, que serviu de base para sustentação das políticas de bem- estar social. Além disso, o desmoronamento do bloco socialista e as mobilizações contra o autoritarismo acentuaram as críticas contra o Estado. Com relação à mobilização social, desde a década de 1980, os movimentos contestatórios ao Estado têm deslocado o foco da ação para a sociedade civil, reforçando as teses que contrariam o protagonismo do Estado na transformação social. Com o enfraquecimento das ideologias políticas de esquerda, estes movimentos fizeram da defesa dos direitos humanos a principal bandeira de luta. Não obstante, a positivação destes direitos nas Constituições Federais ao mesmo tempo que significa uma referência para sua defesa, também tem servido de justificativa para a limitação da soberania nacional. Os movimentos por direitos humanos que construíram sua luta contra o poder do Estado na busca pela emancipação social, acabaram se tornando sua fonte de legitimidade, ou como afirma Douzinas, uma modalidade de suas operações. Gerados na mobilização contra o poder, ingressaram na estrutura do Estado, e se tornaram programas de política. Na sociedade atual, a questão da luta de classes e do reconhecimento dos direitos individuais e de minorias reportam ao lugar do Estado e do direito nas sociedades democráticas, cada vez mais submetidas aos imperativos da internacionalização do capital. Os fundamentos jurídicos universais, que servem de base às democracias contemporâneas, têm restringido a autoridade das instituições e a força da ação coletiva, transferindo ao Judiciário o poder de deliberação sobre os conflitos sociais e de classe. Por conseguinte, a justiça torna-se politizada, recebendo progressivamente as diversas expressões da questão social. No âmbito desta proposta, são as mudanças instituídas no Estado Democrático de Direito que nos levam a revisar a literatura marxista do Estado e do direito. Cabe salientar que em Marx, o direito tem como fundamento a troca de mercadoria e o reconhecimento

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FSS-UERJ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICA SOCIAL II: MARXISMO,

ESTADO E DIREITO

VANIA MORALES SIERRA

PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 4ª, DAS 18h às 21h

O Estado se tornou central nos debates das ciências sociais, desde a crise do

modelo fordista-keynesiano, que serviu de base para sustentação das políticas de bem-

estar social. Além disso, o desmoronamento do bloco socialista e as mobilizações contra

o autoritarismo acentuaram as críticas contra o Estado.

Com relação à mobilização social, desde a década de 1980, os movimentos

contestatórios ao Estado têm deslocado o foco da ação para a sociedade civil, reforçando

as teses que contrariam o protagonismo do Estado na transformação social. Com o

enfraquecimento das ideologias políticas de esquerda, estes movimentos fizeram da

defesa dos direitos humanos a principal bandeira de luta. Não obstante, a positivação

destes direitos nas Constituições Federais ao mesmo tempo que significa uma referência

para sua defesa, também tem servido de justificativa para a limitação da soberania

nacional. Os movimentos por direitos humanos que construíram sua luta contra o poder

do Estado na busca pela emancipação social, acabaram se tornando sua fonte de

legitimidade, ou como afirma Douzinas, uma modalidade de suas operações. Gerados na

mobilização contra o poder, ingressaram na estrutura do Estado, e se tornaram programas

de política.

Na sociedade atual, a questão da luta de classes e do reconhecimento dos direitos

individuais e de minorias reportam ao lugar do Estado e do direito nas sociedades

democráticas, cada vez mais submetidas aos imperativos da internacionalização do

capital. Os fundamentos jurídicos universais, que servem de base às democracias

contemporâneas, têm restringido a autoridade das instituições e a força da ação coletiva,

transferindo ao Judiciário o poder de deliberação sobre os conflitos sociais e de classe.

Por conseguinte, a justiça torna-se politizada, recebendo progressivamente as diversas

expressões da questão social.

No âmbito desta proposta, são as mudanças instituídas no Estado Democrático de

Direito que nos levam a revisar a literatura marxista do Estado e do direito. Cabe salientar

que em Marx, o direito tem como fundamento a troca de mercadoria e o reconhecimento

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da propriedade privada, de modo que seu conteúdo é dado pela relação econômica.

Nesses termos, o direito é a forma correspondente a determinadas relações sociais e

econômicas desenvolvidas na sociedade capitalista. A relação entre a produção e as

formas de dominação se efetua de acordo com determinado estágio de desenvolvimento

das forças produtivas, sendo o direito o elemento fundamental para reprodução da

estrutura de classe. Aliás, a estrutura jurídica nunca pode ser superior às estruturas

econômicas, por estar articulado culturalmente a ela.

Enquanto expressão das contradições da sociedade capitalista, o direito é ideologia,

visto que surge como expressão do interesse geral, mas atende prioritariamente aos

interesses da classe dominante. Em certo sentido, o direito é expressão da cultura, mas

da cultura produzida pelas classes, como resultado da dominação de classe. Sendo assim,

representa uma via para reprodução das relações sociais de produção que acentuam a

alienação, e tornam legal a exploração da classe trabalhadora.

A crítica de Marx sobre o direito e o Estado suscitou uma série de indagações ao

movimento socialista. Em Lenin (1978) podemos perceber a forma negativa como o

direito se identifica com o Estado. Em seu pensamento, a exploração capitalista não é

realizada sem o “poder especial de repressão” que é imposto à classe operária, sendo o

direito a instituição que permite, em nome da ordem, o exercício da repressão.

Diferente de Lenin, o direito em Luckács não expressa meramente o interesse da

classe dominante. Não se trata de um direito de conteúdo classista, mas de um direito

capaz de garantir a reprodução do complexo social total, se colocando como mediação.

Na Ontologia do Ser Social, o direito emerge como produto de um processo histórico,

em que a divisão do trabalho ao socializar a produção, diversificou as funções,

constituindo um conjunto complexo de especializações. O mundo socializado da

produção estabeleceu formas de sociabilidade próprias, inerentes. Ao constituir um

sistema cooperativo no processo de produção, mas competitivo no momento da circulação

da mercadoria produzida, a relação do sujeito singular com o complexo social total foi

tornada possível mediante as mediações, sendo o direito uma delas.

O significado do direito no pensamento marxista é controverso. A concepção

instrumental do Estado que entende o direito como mero reflexo das relações de produção

tem sido questionada devido a ausência da história e do entendimento do direito como

expressão de uma totalidade orgânica e contraditória.

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Numa perspectiva que relativiza o papel do direito na sociedade de classe,

Thompson concebe o jurídico como um campo de batalha. Entende que mesmo refletindo

os interesses da classe dominante, o direito é também mediação nas relações de

dominação. Destaca que a lei ao submeter também a classe dominante, disciplina, educa

além de dispor à classe trabalhadora possibilidades de limitar essa dominação.

Atendo as mudanças sociais que alteraram as formas de exercício do poder do

Estado, Gramsci reconheceu a redução da coerção no direito, entendendo que na

regulação da economia fordista o direito tornara-se central para a hegemonia da classe

dominante.

Na conjuntura atual, debater o Estado e o direito significa ingressar num campo

em que as contradições do capitalismo são nitidamente evidenciadas, permitindo a análise

do direito inserido numa sociedade como totalidade, o que permite analisar criticamente

as inovações no direito e no Estado, como mudanças que têm nos levado a uma situação

paradoxal de aumento dos direitos e simultaneamente da degradação da proteção social.

Nas condições atuais, a capacidade do direito realizar a integração social tem sido

questionada, considerando que a cidadania, desvinculada do mundo da produção, se

restringiu, trazendo à tona as dificuldades de compatibilizar a democracia com a justiça

social. A separação entre a regulação e a reprodução social tem sido traduzida em perda

de direitos para as classes trabalhadoras. Nestas condições, a dignidade da pessoa

humana, e não o trabalho, tem se tornado a referência para a realização da justiça social.

Aos necessitados a materialização de tal princípio tem significado o acesso a um mínimo

existencial.

Na democracia constitucional, a categoria “sujeito de direitos” tornou-se a base da

concepção de cidadania. Esta categoria chegou a ser criticada por Pachukanis, que a

identificou como um fetiche.

Enfim, o objetivo do curso é rever a concepção marxista do Estado, articulando

com a problemática do direito nas sociedades capitalistas. A pretensão é levar os alunos

a compreender o emprego de determinadas categorias jurídicas, fundamento das políticas

sociais, assim como o movimento de disseminação do jurídico sobre todas as suas áreas.

Trata-se de analisar criticamente as contradições do fenômeno da constitucionalização

dos direitos, como fonte para a legitimidade da democracia constitucional, num contexto

de limitação da soberania popular e adaptação do direito interno aos ditames da economia

internacional.

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O conteúdo do curso está dividido em três eixos:

1- A concepção marxista do Estado e do direito

2- A Economia política da forma jurídica

3- O direito na teoria da regulação francesa

4- Estado, Economia e Direito

Bibliografia:

Unidade I: Concepção Marxista do Estado e do direito

Concepção marxista do Estado

ENGELS, Friedrich. A origem da familia, da propriedade privada e do Estado. Rio de

Janeiro: Civilizacao Brasileira, 1982.

MANDEL, Ernest. Teoria Marxista do Estado. Lisboa: Edições Antídoto, 1977. pp. 9-

46.

EAGLETON, Terry. Marx Estava Certo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 2012. (Cap. 9)

Direito como alienação

Marx, Karl. Critica da Filosofia do Direito de Hegel. Sao Paulo: Boitempo, 2005.

______. Sobre a questão judaica. São Paulo: Boitempo, 2010.

Concepção instrumental do Estado e do direito

LENIN, Vladimir Ilitch. O Estado e a Revolucão: o que ensina o marxismo sobre o

Estado e o papel do proletariado na revolucçao. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

A Dialética das formas do Direito

STUTCHKA, Petr Ivanovich. Direito e Luta de Classes: teoria geral do direito. São

Paulo: Acadêmica, 1998.

Direito como mediação

LUKACS, Gyorgy. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de

Marx. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

THOMPSON, Edward Palmer. Senhores e caçadores: a origem da lei negra. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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Direito e Hegemonia

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. v. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2001.

Unidade II - A Economia Política da forma jurídica

Marx, Karl. Grundisse. São Paulo: Boitempo, 2011. (Cap. III - O Processo de Produção

do Capital)

PACHUKANIS, Evgeny Bronislavovich. Teoria geral do direito e marxismo. Sao Paulo:

Academica, 1988

Unidade IV - A concepção de Estado capitalista

OFFE, Claus e RONGE, Volker. Teses Sobre a Fundamentação do conceito de “Estado

Capitalista” e sobre a pesquisa política de orientação materialista. In: OFFE, Claus.

Problemas Estruturais do Estado Capitalista. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1984

POULANTZAS, Nicos. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Edicoes Graal,

1980.

Unidade III – Capitalismo, Estado e regulação

AGLIETTA, Michel. Regulacion Y Crisis Del Capitalismo: a experiencia de los Estados

Unidos. Espanha: Siglo XXI, 1979 .

BOYER, Robert . Teoria da Regulação – os fundamentos. São Paulo: Saraiva, 2013.

HISCH, Joachim. Teoria materialista do Estado. Rio de Janeiro: Revan, 2010.

Unidade IV- Estado, Direito e Economia

FARIA, José Eduardo. O Direito na Economia Globalizada. São Paulo: Saraiva, 2008.

DOUZINAS, Costa. O Fim dos Direitos Humanos. RS: Unisinos, 2009.

Bibliografia complementar:

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ALTAMIRA, César. Os marxismos do novo século. Trad. Leonora Corsini. Rio de

Janeiro, Civilização Brasileira, 2008.

COCCO, Giuseppe. Trabalho e cidadania. Produção e direitos na crise do capitalismo

global. 3a. ed. São Paulo: Cortez, 2012. HESPANHA, António Manuel Hespanha. A história do direito na história social. Lisboa,

Livros Horizonte, 1977

LIPIETZ, Alain. Miragens e milagres. São Paulo: Nobel, 1988.

LUGO, Rivera Castro. El tiempo del no-derecho. Youkali, nº 13.

MASCARO, Alyssom Leandro. Estado e Forma Política. São Paulo: Boitempo, 2012.

MOENCHEN, E. von (org.). Karl Marx e Friedrich Engels. Sobre o Direito e o Estado,

os juristas e a justiça. Moscou, São Paulo Munique, Paris:Editora da Escola de

Agitadores e Instrutores “Universidade J. M. SVERDLOV”.

NAVES, Márcio Bilharinho. Marxismo e direito. Um estudo sobre Pachukanis. São

Paulo: Boitempo,

2000.

NEGRI, Antonio. O direito do comum: o que existe na fronteira entre o público e o

privado? Disponível online: http://uninomade.net/tenda/o-direito-do-comum-o-que-

existe-na-fronteira-entre-o-publico-e-o-privado/

SERRANO, Antonio Salamanca. Iusmaterialismo. Teoria del derecho de los pueblos.

México: Revista Crítica Jurídica, nº 29, 2010.

RUSCHE, Georg; KIRCHHEIMER, Otto. Punição e estrutura social. Rio de Janeiro:

Revan, 2005.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM TRABALHO E REPRODUÇÃO SOCIAL II

Professor: Mario Duayer

PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 3ª, DAS 14h às 17h

PROGRAMA

O objetivo central da disciplina é o oferecer argumentos em defesa da ideia de que crítica

genuína é crítica ontológica. Com tal propósito, propõe iniciar pelo estudo aprofundado do

capítulo sobre o complexo do trabalho da obra póstuma de Lukács intitulada Para uma Ontologia

do Ser Social, onde o autor procura delinear o que seria a ontologia do ser social subjacente ao

pensamento marxiano. A gênese do ser social, com suas categorias específicas, pode ser flagrada

nessa análise ímpar do complexo do trabalho. O caráter fundamental e fundante do trabalho é

ali estabelecido com grande rigor. Esse caráter fundante do trabalho, que responde pela

emergência das categorias decisivas do ser social, parece sugerir uma crítica à ideia de

centralidade do trabalho freqüente na Do caráter teleológico do trabalho Lukács pode inferir,

sem postular, a historicidade específica do ser social, forma de movimento que o diferencia das

formas de movimento próprias do inorgânico e do orgânico. Talvez seja possível afirmar que

esse é o principal objetivo da obra. A simples existência do trabalho tem como pressuposto o

pôr finalidade, que pressupõe a separação sujeito/objeto, que pressupõe conhecimento do

objeto, que pressupõe consciência como momento operante da realidade, que pressupõe um

ser que se autopõe, que cria e recria suas condições materiais e espirituais de vida. Ao contrário

do que muitas vezes se sugere, o capítulo do trabalho mostra que a história é tema central da

Ontologia. Demonstrada a especificidade da historicidade do ser social do ser que se auto-

produz por meio de atos que sempre passam pela consciência, não há como deixar de constatar

o papel central da subjetividade na investigação do autor. Da mesma forma que Marx, Lukács é

um teórico da subjetividade, do sujeito que faz a sua história. Do sujeito que não está

definitivamente condicionado por suas próprias objetivações, mas que também não age de

maneira incondicionada, como subentende o voluntarismo.

Por esses e outros aspectos, o estudo do capítulo do trabalho possibilita uma interlocução crítica

com diferentes correntes da tradição marxista, além de, certamente, constituir a primeira etapa

do estudo da Ontologia em toda sua extensão e complexidade.

BIBLIOGRAFIA

Duayer, M. “Mercadoria e Trabalho Estranhado: Marx e a Crítica do Trabalho no Capitalismo,

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Margem Esquerda, 17, pp. 88-99, 2011. (xerox e digital)

Lukács, G. O Trabalho. Capítulo 1, Parte 2, de Para uma Ontologia do Ser Social, São Paulo:

Oldrini, G. Em Busca das Raízes da Ontologia (Marxista) de Lukács. In: Lukács e a Atualidade do

Marxismo. São Paulo: Boitempo Editorial. (xerox e digital)

Tertulian, N. “O Pensamento do Último Lukács”, Outubro, 16, 2007, pp. 219-48. (xerox e digital)

Tertulian, N. “Sobre o Método Ontológico-Genético em Filosofia”, Perspectiva, v. 27, n. 2, jul/dez

2009, pp. 375-408. (xerox e digital)

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GÊNERO, GERAÇÃO E ETNIA I

RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADES: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA OS ESTUDOS EM

SERVIÇO SOCIAL

Professores: Guilherme Almeida e Carla Lima de Almeida

PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 6ª, DAS 18h às 21h

PROPOSTA DE DISCIPLINA ELETIVA: TÓPICOS ESPECIAIS EM GENERO, GERAÇÃO E ETNIA

EMENTA: Contribuições dos Estudos de Gênero e Sexualidade para a produção do

conhecimento. Tensões constitutivas desses campos e suas relações com a episteme moderna

e contemporânea. Possibilidades analíticas decorrentes de distintos marcadores sociais, tais

como: classes sociais, raças/etnias, gêneros, sexualidades, geração entre outros. A emergência

de “novas” proposições conceituais: interseccionalidade, consubstancialidade e suas inflexões

para as discussões em torno da cidadania. As particularidades e desafios dos estudos de gênero

e sexualidade no Serviço Social.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS E

SERVIÇO SOCIAL IV

SAÚDE, MOVIMENTOS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL

PROFESSORA: MARIA INÊS SOUZA BRAVO

PERIODO: 2015.01 HORÁRIO: 5ª, DAS 18h às 21h

PROGRAMA

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A presente disciplina eletiva tem por objetivo analisar a interface do Serviço Social com

a Saúde e debater a proposição de Reforma Sanitária Brasileira e seus desdobramentos

na atual conjuntura. Pretende também enfocar a relação da Saúde com o Capitalismo e

os desafios atuais para os trabalhadores da saúde, movimentos sociais e assistentes

sociais. A disciplina estrutura-se ainda como um espaço coletivo de orientação

acadêmica aos discentes que têm por objeto a temática.

II. EMENTA

Saúde e Sociedade; Crise do Desenvolvimento Capitalista e Reformas nos Sistemas de

Saúde; Reforma Sanitária Brasileira e Contra-Reforma, Seguridade Social ,Desafios ao

Serviço Social na Saúde, Movimentos Sociais e Saúde; Outros temas relacionados às

dissertações e teses dos alunos.

III. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS E AVALIAÇÃO

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A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas dialogadas, seminários

pelos estudantes inscritos e conferências de convidados sobre determinadas temáticas

sendo absolutamente indispensável a leitura prévia da bibliografia indicada.

O processo de avaliação constará de:

a) Problematização das aulas expositivas, das conferências e participação e

apresentação nos seminários.

b) Trabalho escrito sobre o conteúdo do programa relacionado com a dissertação de

mestrado e tese de doutorado dos alunos.

IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade 1 – Saúde e Capitalismo

1.1. Alterações das Práticas de Saúde com o Capitalismo

1.2. Principais Marcos

1.3. Autores Significativos e Propostas

Unidade 2 – Crise do Desenvolvimento Capitalista e Reformas nos Sistemas de Saúde

2.1.Estado de Bem-Estar Social

2.2. Crise do Desenvolvimento Capitalista

2.3. Reformas nos Sistemas de Saúde

Unidade 3 – Seguridade Social no Brasil e o Protagonismo do Serviço Social

3.1 Construção da Seguridade Social

3.2 Protagonismo do Serviço Social

3.3 Desmonte da Seguridade Social

3.4 Resistência do Serviço Social

Unidade 4 – Reforma Sanitária Brasileira e Contra-Reforma

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4.1. Processo de Construção do Projeto de Reforma Sanitária e Principais Influências

Teóricas

4.2. Contra-Reforma na Saúde

4.3. Governos Lula e Dilma

Unidade 5 – Saúde no Estado do Rio de Janeiro

5.1. Política de Saúde no Estado

5.2 Crises da Saúde

Unidade 6 – Serviço Social e Saúde

6.1 Autores Significativos

6.2 Desafios à Profissão

Unidade 7 – Movimentos Sociais e Saúde

7.1. Movimentos Sociais na Atualidade

7.2. Movimentos Sociais e Saúde

7.3. Conselhos de Saúde e Esfera Pública

7.4. Assessoria aos Movimentos Sociais

Unidade 8 – Tema das Dissertações e Teses dos Alunos

V. BIBLIOGRAFIA BÁSICA –

Unidade 1 – Saúde e Capitalismo

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AROUCA, Sérgio. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e

crítica da medicina preventiva. São Paulo: Editora UNESP; Rio de Janeiro:

Editora FIOCRUZ, 2003. (Cap. VI e VII)

BERLINGUER, Giovanni. Medicina e Política. São Paulo: HUCITEC/CEBES, 1988.

BRAVO, Maria Inês Souza. Práticas Profissionais na Saúde: a Medicina e o

Serviço Social. In: [Syn] Thesis: Cadernos do Centro de Ciências Sociais.-

Vol. III, n° 1. Rio de Janeiro: UERJ, CCS, 1998.

_______. Principais Marcos e Características da Atenção à Saúde nos Países Centrais.

In: Em Pauta-Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 13. Rio de

Janeiro: UERJ, 1998.

_______. O Serviço Social e a Saúde na Europa e Estados Unidos: Trajetória Histórica.

In: Superando Desafios – Cadernos de Serviço Social do Hospital Universitário

Pedro Ernesto, n. 5. Rio de Janeiro: UERJ, 1996.

DONNANGELO, Maria Cecília Ferro & PEREIRA, Luiz. Medicina e Estrutura Social. In:

Saúde e Sociedade. São Paulo: Duas Cidades, 1976.

NUNES, Everardo Duarte (org.). Juan César Garcia: Pensamento Social em Saúde na

América Latina. São Paulo: Cortez, 1989. (Parte I)

ROSEN, George. Da Política Médica à Medicina Social. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

Unidade 2 – Crise do Desenvolvimento Capitalista e Reformas nos Sistemas de Saúde

ALMEIDA, Célia Maria de. Crise Econômica, Crise do Welfare State e Reforma

Sanitária. In: GERSCHMAN, Silvia & VIANNA, Maria Lúcia Werneck (Org.). A

Miragem da Pós-Modernidade – democracia e políticas sociais no contexto da

globalização. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1997.

_________. Reforma do Estado e Reforma de Sistemas de Saúde: experiências

internacionais e tendências de mudança. In: Ciência & Saúde Coletiva 4 (2), 1999.

CHESNAIS, François. Capitalismo mundializado: o momento atual da crise financeira.

In: Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea. Nº. 21. Rio de

Janeiro: UERJ/Faculdade de Serviço Social, 2008.

DÁVALOS, Pablo. Geopolítica de La deuda externa latinoamericana.

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GRANEMANN, Sara. Políticas Sociais e Financeirização dos Direitos do Trabalho. In:

Em Pauta-Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 20. Rio de

Janeiro: UERJ, 2007.

LEHER, Roberto. Um novo senhor da educação? A política do Banco Mundial para a

periferia do capitalismo. In: Revista do Instituto de Estudos Socialistas. São Paulo,

Maio de 1999.

SIMIONATO, Ivete & NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro. Dilemas do Mercosul: Reforma

do Estado, Direito à Saúde e Perspectivas da Agenda Social.Florianópolis: Lagoa

editora, 2004.

SOARES, Laura Tavares. (2000). Os custos sociais do ajuste neoliberal na América

Latina, Coleção Questões da Nossa Época, n 78, São Paulo,Cortez.

Unidade 3 – Seguridade Social no Brasil e o Protagonismo do Serviço Social

FLEURY, Sônia. Estado sem Cidadãos- Seguridade Social na América Latina. Rio de

Janeiro, Editora Fiocruz, 1994.

VIANA, Ana Luiza d’ Ávila; ELIAS, Paulo Eduardo M; IBAÑEZ, Nelson. Proteção Social:

dilemas e desafios. São Paulo: Hucitec, 2005. (Parte I)

VIANNA, Maria Lúcia W. A Americanização (perversa) da Seguridade Social no Brasil.

Rio de Janeiro, IUPERJ/UCAM: Revan, 1998.

_______. O Silencioso desmonte da Seguridade Social no Brasil. In: BRAVO, Maria I.

e PEREIRA, Potyara, A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. São Paulo,

UERJ/ Cortez, 2001.

MOTA, Ana Elizabete. Cultura da Crise e Seguridade Social. São Paulo: Cortez, 1995.

Unidade 4 – Reforma Sanitária Brasileira e Contra-Reforma

Processo de Construção da Reforma Sanitária

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BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas Sociais e

Práticas Profissionais. São Paulo: Cortez/ UFRJ, 1996. (Cap. I)

PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuições para a compreensão e

crítica. Salvador: EDUFBA ; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.

TEIXEIRA, Sonia Fleury (Org.). Reforma Sanitária: em busca de uma teoria.

São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Pós-

Graduação em Saúde Coletiva, 1989.

Anos 1990

BRAVO, Maria Inês Souza. & MATOS, Maurílio Castro de. A Saúde no Brasil:

Reforma Sanitária e Ofensiva Neoliberal. In: BRAVO, Maria I. e PEREIRA,

Potyara, A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. São Paulo, UERJ/

Cortez, 2001.

CECILIO, Luiz Carlos de Oliveira (Org.). Inventando a Mudança na Saúde. 2ª ed. São

Paulo: Hucitec, 1997.

FLEURY, Sonia. (Org.). Saúde e Democracia: a luta do CEBES. São Paulo:

Lemos Editorial, 1997.

MENDES, Eugênio Vilaça. Uma Agenda para a Saúde. São Paulo: Editora

HUCITEC, 1996.

MERHY, Emerson Elias & ONOCKO, Rosana (Orgs.). Agir em Saúde: um desafio para

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Governo Lula

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Unidade 8 – Tema das Dissertações e Teses dos Alunos

Bibliografia a definir a partir dos temas das dissertações e teses dos alunos.