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UTILIZAÇÃO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO Elka Priscyla Miranda Brito 1 Diala Alves de Sousa 2 RESUMO Pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva apresentam risco de desenvolver lesão por pressão, representando um grupo que requer cuidados padronizados e protocolados para uma melhor avaliação da assistência. O objetivo do estudo foi avaliar através da literatura a eficácia na utilização de protocolos assistenciais na prevenção e tratamento das lesões por pressão em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo revisão de literatura. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de 2017. O referencial teórico e a coleta de dados foram realizadas a partir das buscas nas bibliotecas virtuais e bases de dados científicas BIREME, LILACS e SciELO. Para o presente estudo foram selecionados dez artigos entre os anos de 2002 e 2017. Os resultados mostraram que em todos os estudos, o uso de protocolos assistenciais reduz quantitativamente a incidência de LPs dentro das unidades de cuidados críticos, melhorando a qualidade da assistência sendo um instrumento norteador para o profissional de saúde. Por fim, apesar do cuidado destinado ao enfermeiro, o trabalho multiprofissional é necessário pelas diversas perspectivas que podem qualificar a assistência, bem como a criação de instrumentos de assistência validados cientificamente com o objetivo de reduzir as divergências na literatura. 1 Enfermeira. Mestranda em Terapia Intensiva IBRATI/SOBRATI. 2 Enfermeira. Doutora em Terapia Intensiva IBRATI/SOBRATI.

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UTILIZAÇÃO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO

Elka Priscyla Miranda Brito1

Diala Alves de Sousa2

RESUMO

Pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva apresentam risco de desenvolver lesão por pressão, representando um grupo que requer cuidados padronizados e protocolados para uma melhor avaliação da assistência. O objetivo do estudo foi avaliar através da literatura a eficácia na utilização de protocolos assistenciais na prevenção e tratamento das lesões por pressão em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo revisão de literatura. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de 2017. O referencial teórico e a coleta de dados foram realizadas a partir das buscas nas bibliotecas virtuais e bases de dados científicas BIREME, LILACS e SciELO. Para o presente estudo foram selecionados dez artigos entre os anos de 2002 e 2017. Os resultados mostraram que em todos os estudos, o uso de protocolos assistenciais reduz quantitativamente a incidência de LPs dentro das unidades de cuidados críticos, melhorando a qualidade da assistência sendo um instrumento norteador para o profissional de saúde. Por fim, apesar do cuidado destinado ao enfermeiro, o trabalho multiprofissional é necessário pelas diversas perspectivas que podem qualificar a assistência, bem como a criação de instrumentos de assistência validados cientificamente com o objetivo de reduzir as divergências na literatura.

DESCRITORES: Lesão por pressão; Protocolos Clínicos; Cuidados Críticos.

1Enfermeira. Mestranda em Terapia Intensiva IBRATI/SOBRATI.

2Enfermeira. Doutora em Terapia Intensiva IBRATI/SOBRATI.

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ABSTRACT:

Critical patients interned in intensive care units have a risk of developing pressure lesions, representing a group requiring standardized and protocoled for better evaluation of assistance. The objective of the study was to evaluate through literature the effectiveness of the use of assistance protocols in preventing and treating pressure lesions in patients interned in intensive care units. This is a descriptive, qualitative study of the type of literature revision. The data collection was carried out in the months of July and August 2017. The theoretical referential and data collection were conducted from the searches in the virtual libraries and scientific databases BIREME, LILACS and SciELO. For this study, ten articles were selected between the years of 2002 and 2017. The results showed that in all studies, the use of assistive protocols quantitatively reduces the incidence of LPs within the critical care units, improving the quality of assistance being a guiding instrument for the healthcare professional. Finally, despite the care for the nurses, multiprofessional work is required by the various perspectives that can qualify the assistance, as well as the creation of scientifically validated assistance instruments aimed at reducing divergences in the Literature.

KEYWORDS: Pressure Ulcer; Clinical Protocols; Critical Care.

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1 INTRODUÇÃO

No campo da estomaterapia e suas tecnologias, um dos assuntos

mais debatidos na literatura é o tratamento e a prevenção das lesões por

pressão no ambiente hospitalar.

Visando uma melhor significância e classificação, em abril de 2016 a

National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) organização norte-americana

dedicada à prevenção e tratamento das lesões por pressão (LP)definiu este

termo como:Um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. (...) pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.

Com base nas sociedades que estudam as LPs, tendo como

referência principal a NPUAP são desenvolvidos protocolos assistenciais em

todo o mundo. Tais protocolos consistem em diretrizes embasadas em

pesquisa científicas que auxiliam na padronização de cuidados com a

finalidade de promover a prevenção da ocorrência LPs bem como, tratamento

das lesões já instaladas nos pacientes hospitalizados.

Dentre os inúmeros setores hospitalares, se encontra a unidade de

terapia intensiva (UTI) onde estão pacientes mais vulneráveis devido sua

alteração do nível de consciência, uso de ventilação mecânica, infusão de

drogas vasoativas e além dessas características a longa permanência restrita

ao leito (VASCONCELOS; CALIRI, 2017).

Coma associação de fatores de risco e a mobilidade prejudicada do

paciente na UTI, o desenvolvimento das lesões por pressão é um grave

problema constantemente vivenciado pelas equipes de saúde deste setor,

prolongando os dias de internação e gerando custos no tratamento das LPs.

Devido esta incidência, é de fundamental importância a manutenção da

integridade da pele bem como sua constante avaliação pela equipe

multiprofissional (BRASIL, 2013).

Sobre a incidência de lesão por pressão nas UTIs, estudos

realizados nesse local mostram que a incidência varia de 22% a 62,5%

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(BORGHARDTI et al., 2016; FERNANDES; CALIRI, 2008). Desse modo, estas

estatísticas demonstram a importância do debate sobre a implementação de

protocolos assistenciais, pois visam orientar os profissionais de saúde no

tocante as condutas necessárias ao paciente que possua risco ou que

apresente LPs.

Visto a importância e escassez na literatura pertinente à utilização

de protocolos assistenciais na prevenção de LPs na UTI, o presente estudo

trás a relevância no debate sobre este tema incentivando novas pesquisas.

Portanto, objetiva-se avaliar através da literatura a eficácia na utilização de

protocolos assistenciais na prevenção e tratamento das lesões por pressão em

pacientes internados em unidades de terapia intensiva.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo revisão de

literatura. Segundo Vosgerau e Romanowski (2014), os estudos de revisão têm

a finalidade de organizar, esclarecer e explanar sobre as principais obras,

fornecendo um panorama das publicações mais recentes e relevantes sobre o

tema em questão.

A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de

2017. Assim, os artigos foram selecionados a partir de uma busca criteriosa

nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da

Saúde (LILACS); Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca

Virtual em Saúde (BIREME) na qual foram utilizados os seguintes descritores

para busca: lesão por pressão; protocolos clínicos; e cuidados críticos. Para

uma maior abrangência na pesquisa foram utilizados cruzamentos destes

descritores com os Operadores Booleanos AND e OR.

Utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão na seleção dos

estudos: artigo completo disponível e estudo com metodologia detalhada.

Devido escassez de pesquisas sobre o tema abordado, o pesquisador não

delimitou tempo de publicação. Ao final, para o resultado foram selecionados

dez artigos entre os anos de 2002 a 2017.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Fisiopatologia da lesão por pressão

A pele é um órgão extenso que promove um completo revestimento

do corpo. Composta pela epiderme, derme e hipoderme, além de seus

arcabouços acessórios – unhas, pelos e glândulas – esta complexa estrutura

forma a primeira barreira do corpo protegendo músculos, ossos e órgãos

subjacentes. Além da proteção, atua na percepção sensorial da dor,

temperatura e o tato e na síntese de vitamina D (SPENCE, 1991).

Quanto a fisiologia da pele, a mesma é revestida por uma delgada

película líquida que tende a acidez variando seu pH entre 4 a 6,9. É na derme

onde se encontram os capilares sanguíneos com uma pressão média de 15 a

32 mmHge em sua maioria células do tipo fibroblastos produtores de colágeno,

uma proteína fibrosa essencial no processo de cicatrização (POTTER; PERRY,

2009). Portanto, manter a integridade da pele é um importante meio de prevenir

que organismos invasores comprometam a saúde do paciente.

Como descrito anteriormente, a lesão por pressão é um dano

causado à pele ocasionado por uma pressão contínua comprometendo seu

suprimento sanguíneo. Geralmente os locais de proeminências ósseas são os

mais afetados devido à intensa pressão e fricção/atrito que são submetidos na

acomodação do paciente (SOBEST, 2016).

Com a definição da lesão por pressão, a NPUAP classifica ainda as

LPs em quatro estágios. No estágio 1 a pele se encontra íntegra com eritema

que não embranquece; no estágio 2 ocorre exposição da derme; no estágio 3

há uma perca da espessura total com visibilidade de tecido adiposo; e no

estágio 4 músculo, tendão e ossos se tornam visíveis. Há ainda a lesão não

classificável, sendo aquela coberta por esfacelo ou escara tornando difícil sua

classificação e a lesão tissular profunda apresentando-se como descoloração

vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não embranquece

(NPUAP, 2016; SOBEST, 2016).

Inúmeros fatores contribuem para o desenvolvimento das LPs,

dividindo-se em fatores intrínsecos e extrínsecos. Os fatores extrínsecos

incluem a pressão exercida, o cisalhamento e a fricção, podendo estes agir

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isoladamente ou em combinação. Já os fatores intrínsecos estão relacionados

com o estado geral do paciente, idade, mobilidade prejudicada, estado

nutricional, incontinência urinária e fecal. Estes fatores podem ser exacerbados

pelo tempo de permanência na mesma posição, déficit de higiene corporal e

uso de drogas sedativas e vasoativas (MALAGUTTI; KAKIHARA, 2014).

Segundo Brasil (2013) as taxas de incidência e prevalência

apresentam variações relacionadas ao nível de cuidado:Nos cuidados de longa permanência as taxas de prevalência variam

entre 2,3% a 28% e as taxas de incidência entre 2,2 % a 23,9%. Nos

cuidados agudos, as taxas dea prevalência estão em torno de 10

a 18% e de incidência variam entre 0,4% a 38%.

Conhecendo os fatores causadores, é possível garantir através da

literatura que a maioria das LPs são evitáveis, no entanto, as elevadas taxas de

incidência e prevalência, mesmo em países desenvolvidos,demonstram que

existem dificuldades sérias neste campo, sugerindo uma lacuna entre o

conhecimento científico e a aplicação clínica do conhecimento.

3.2 Protocolos assistenciais de Lesão por pressão

Com o objetivo de padronizar as ações desenvolvidas frente ao

paciente com risco de desenvolver LPs, associações de grande relevância e

referência em estudos situadas em diversos locais no mundo contribuem com

estudos e pesquisas para elaborar e atualizar as diretrizes sobre a prevenção e

tratamento das LPs.

Em 2014 a National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) e a

European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) com o apoio da Pan Pacific

Pressure Injury Alliance (PPPIA) desenvolveram o Preventionand Treatmentof

Pressure Ulcers: Quick Reference Guide (Prevenção e Tratamento de Úlceras

por Pressão: Guia de Consulta Rápida, conforme tradução da Escola Superior

de Enfermagem de Coimbra)que sumariza as recomendações da evidência

disponível sobre a prevenção e o tratamento das lesões por pressão, as quais

podem ser utilizadas por profissionais de saúde em todo o mundo. O mesmo

guia recomenda as Diretrizes da Prática Clínica para uma análise e leitura mais

profunda sobre o assunto.

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Baseando-se em diretrizes nacionais e internacionais

(principalmente das associações supracitadas), em 2013 o Ministério da Saúde

elaborou o Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão, como um

instrumento de consulta para as intervenções adotadas por todos os

profissionais de saúde envolvidos no cuidado de pacientes e de pessoas

vulneráveis, que estejam em risco de desenvolver LPs e que se

encontrem em ambiente hospitalar, em cuidados continuados, em lares,

independentemente de seu diagnóstico ou das necessidades de cuidados

de saúde (BRASIL, 2013).

Vale ressaltar que além do protocolo nacional, várias instituições

hospitalares elaboram seus instrumentos de consulta para tratamento e

prevenção de LP no qual em sua maioria tem como base as diretrizes da

NPUAP e EPUAP.

As diretrizes são recomendadas através de três principais

parâmetros de comparação, são estes: Níveis de Evidência, Força da

Evidência e Força das Recomendações.

O nível de evidência é classificado de 1 a 5, no qual o primeiro

relaciona-se a um alto índice de confiança e o segundo um índice inferior de

confiança científica. O nível 1 prevalecem estudos de ensaio clínico e revisões

sistemáticas. O nível 2 estão estudos de ensaio clínico com resultado incerto,

estudos transversais e de Coorte. Os níveis 3 ao 5 prevalecem estudos menos

precisos e estudos de caso.

Entende-se quanto à forca da evidência, um processo de votação

consensual onde participaram todos os especialistas envolvidos formalmente

no desenvolvimento das guidelines com o intuito de designar uma"força da

recomendação". Esta força da evidência classifica-se decrescentemente em A,

B e C. A recomendação A é suportada por uma evidência científica direta de

estudos controlados (estudos de nível 1), a recomendação B é suportada por

evidência científica direta de estudos clínicos (estudos de nível 2,3,4 e 5) e a

recomendação C é suportada por uma evidência indireta (ou seja, estudos em

sujeitos humanos saudáveis, sujeitos humanos com outro tipo de feridas

crônicas ou modelos animais).

A força de recomendação relaciona-se a parte prática e classifica-se

conforme o quadro a seguir:

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Fonte: NPUAP; EPUAP; PPPIA, 2014.

Tendo como base os supracitados parâmetros, a tabela a seguir lista

algumas ações de prevenção baseados nas diretrizes da NPUAP, EPUAP e

PPPIA (2014):

Ações preventivasForça daEvidência

Força daRecomendação

Rastreio do estado

nutricional de cada indivíduo

em risco de desenvolver ou

com uma LP

C Provavelmente fazer

Providenciar/incentivar os

indivíduos com úlceras por

pressão a consumir uma

dieta equilibrada que inclua

boas fontes de vitaminas e

sais minerais.

B Definitivamente fazer

Reposicionar todos os

indivíduos que estejam em

risco de desenvolver ou que

já tenhamdesenvolvido LP, a

menos que contraindicado.

A Definitivamente fazer

Considerar a superfície de

apoio de redistribuição da

pressão em uso para

determinar a freqüênciado

reposicionamento.

A Provavelmente fazer

Estabelecer planos de

reposicionamento onde

C Provavelmente fazer

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constem a frequência e a

duração da alternância

dosposicionamentos

Incentivar os indivíduos

capazes de se reposicionar a

dormirem deitados de lado

entre 30° a40° ou na

horizontal se tal não for

contraindicado.

C Provavelmente fazer

Evitar posicionar o indivíduo

sobre proeminências ósseas

que apresentem eritema não

branqueável.

C Definitivamente fazer

Utilizar dispositivos de

suspensão dos calcâneos

que os elevem

completamente numa

totalausência de carga de

forma a distribuir o peso da

perna ao longo da parte

posterior sem colocarpressão

sobre o tendão de Aquiles.

B Definitivamente fazer

Utilizar colchões de espuma

reativa e de alta

especificidade em vez de

colchões de espuma

reativaque não sejam de alta

especificidade em indivíduos

avaliados como estando em

risco de desenvolverLPs.

A Provavelmente fazer

Fonte: NPUAP; EPUAP; PPPIA, 2014.

Percebe-se que nas ações preventivas o cuidado com a mobilização

precoce é de fundamental importância tendo força de evidência A, comprovada

com estudos de grande complexidade e alto padrão de confiabilidade. Além da

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mobilização, a avaliação do estado nutricional bem como o cuidado com uma

dieta rica em nutrientes contribui na prevenção das LPs.

Para avaliação do risco de desenvolvimento de LPs, faz-se

necessário a utilização de instrumentos que classifiquem e preditem a

ocorrência desse dano. Desse modo, duas escalas se destacam na literatura: a

escala de Braden e Waterlow.

A escala de Braden (ANEXO I), amplamente utilizada nos Estados

Unidos, foi validada no Brasil em pacientes de UTI pela primeira vez por

Paranhos e Santos (1999). A escala classifica o paciente pelo risco de

desenvolvimento de LP sendo sem risco (escore de 19 a 23), com risco baixo

(escore de 15 a 18), moderado (escore de13 a 14), alto (escore de 10 a 12) ou

muito alto (escore de 6 a 9) (BRASIL, 2013).Ela é composta de seis itens:

percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição,fricção e

cisalhamento. Cada item é pontuado de 1 (menos favorável) a 4 (mais

favorável); o item fricção e cisalhamento, é pontuado de 1 a 3. Cada item tem

um título e um conceito que descreve os atributos a serem avaliados (BLANES;

AUGUSTO, 2016).

A escala de Waterlow (ANEXO II) foi criada pela enfermeira Judy

Waterlow, em 1985. O objetivo desta escala é conhecer sobre os fatores

causais, oferecer um método de avaliação de risco e grau de lesão, além de

prevenir e/ou tratar ativamente, conforme necessário. Para a classificação, os

pacientes são estratificados em três grupos conforme a pontuação: em risco

(escore de 10 a 14); alto risco (escore de 15 a 19) e altíssimo risco de

desenvolvimento de lesão por pressão (escore> 20). Se o paciente entrar em

uma categoria de risco, então é sugestivo implementação de medidas

preventivas (BORGHARDT et al., 2015).

A literatura mostra que ainda não é consenso sobre qual a melhor

escala a ser utilizada na prevenção das lesões. Em um estudo de coorte

prospectivo realizado com pacientes internados em unidades de terapia

intensiva mostrou que quanto ao desempenho das escalas, de Braden e de

Waterlow, ambas apresentaram alta sensibilidade e baixa especificidade na

detecção do risco para desenvolvimento de LPs, porém a escala de Waterlow

se mostrou com bom índice preditivo e a escala de Braden se mostrou como

um bom método para triagem (BORGHARDTet al., 2015).

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Já em outro estudo, que trouxe uma revisão integrativa sobre

escalas de avaliação de risco concluiu que a escala de Braden possui uma

maior preditividade e sensibilidade em comparação a outras escalas, pois a

sua utilização na prática clínica é bastante útil para predizer o desenvolvimento

de UP ou sua recidiva, permitindo conhecer o risco individual de cada paciente

e implementar, precocemente, ações de enfermagem preventiva e condizentes

com esse risco (SANTOS; NEVES; SANTOS, 2013).

A escassez de grandes estudos comparativos entre escalas para

observar sua eficácia e a divergência entre os resultados de estudos acabam

dificultando a decisão sobre qual instrumento classificatório utilizar pelos

profissionais de saúde. Desse modo, o conhecimento sobre fatores de risco e a

classificação das lesões por pressão se tornam imprescindíveis ao profissional

que oferta a assistência ao paciente crítico.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Utilização de protocolos assistenciais de prevenção e tratamento de LP na UTI

A partir da seleção dos dez artigos pertinentes ao tema em questão,

pode-se traçar o perfil desses estudos. Com isso, observou-se que os anos das

publicações variaram de 2002 a 2017, sendo dois destes publicados em

espanhol e inglês e os demais em português. Quanto à profissão, todos os

artigos foram elaborados por enfermeiros e suas demais especialidades, além

de mestrado e doutorado. Por fim, a metodologia variou nas diversas

categorias de estudos sendo os estudos quantitativos mais prevalentes e em

seguida estudos qualitativos, de revisão de literatura e revisão integrativa.

Conforme a busca nas bases de dados e para uma melhor

observação dos estudos e seus resultados,os artigos utilizados no presente

estudo foram organizados e descritos na tabela a seguir:

Ano Autores Área Tipo de Estudo Titulo Resultado

2017 VASCONCELS; CALIRI.

Enfermagem Estudo prospectivo/

Ações de enfermagem

Após a avaliação de

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quantitativo.

antes e após um protocolo de prevenção de lesões por pressão em terapia intensiva

risco em 22 (57,9%) pacientes antes do protocolo e 34 (77,3%) após, mostrou que as ações de prevenção e avaliação só aconteceram com a implementação do mesmo reduzindo a incidência de LPs.

2016 CAVALCANTE et al. Enfermagem Revisão

integrativa

Atualização de protocolo assistencial para prevenção de úlceras Por pressão: prática baseada em evidências

Os estudos constataram que para prevençãode úlcera por pressão recomenda-se ações referentes à identificação de fatores de risco, instrumentos de avaliação de risco para úlcera por pressão e utilização de protocolos assistenciais.

2015 LIMA et al. Enfermagem Estudo de caso/quantitativo

Custos da implantação de um protocolo de prevenção de úlceras por pressão em um hospital universitário

O custo para a implantação dos protocolos assistenciais é em torno de 60 mil dólares porém, o mesmo diminui os custos com

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farmacoterapia e reduz o tempo de hospitalização.

2012 ROGENSKI; KURCGANT Enfermagem

Estudo prospectivo/quantitativo

Incidência de úlceras por pressão após a implementação de umprotocolo de prevenção

Houve uma redução da incidência das úlceras por pressão comparada aos valores antes do protocolo (41,2%) e após (23,1%).

2012 ESTILO et al. Enfermagem Revisão de literatura

Úlceras de pressão na unidade de cuidados intensivos:Novas perspectivas sobre um problema antigo

Com as comorbidades do paciente crítico na UTI, os cuidados com a pele são deixados em segundo plano e o aumento do custo com cuidados em UP sãorazões suficientes para prevenção.

2011 STUDART et al.

Enfermagem Estudo transversal/quantitativo

Tecnologia de enfermagem na prevenção da úlcera porpressão em pessoas com lesão medular

Utilizando-se a Escala de Waterlow, 75% dos pacientes tinham escore alto. Após dez dias de internação, 68,3% dos pacientes apresentavam UP, na qual a mobilidade física

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prejudicada foi o principal fator desencadeante.

2010 SILVA et al. EnfermagemEstudo prospectivo/ quantitativo

Aplicabilidade do protocolo de prevenção de úlcera de pressão em unidade de terapia intensiva

Aplicação simultânea da escala de Braden com pacientes em UTI apresentou entre 8 a 21 coincidências nas respostas avaliadas. Sugerindo que a escala utilizada é um bom instrumento avaliativo.

2007 MENEGON et al. Enfermagem

Estudo prospectivo/qualitativo

Implantação do protocolo assistencial de prevenção e tratamento de Úlcera de pressão no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Através de capacitação/sensibilização dos profissionais de enfermagem utilizando-se metodologia ativa, o Protocolo Assistencial foi implantado trazendo inovações e tecnologias no cuidado.

2005 BARRIENTOS et al.

Enfermagem Estudo transversal/ quantitativo

Efeitos da implementaçãode um protocolo de prevenção da úlcera de pressão emPacientes em estado crítico de saúde

Ao aplicar a escala de risco, 64% dos pacientes tinha alto risco para desenvolvimento de UP. Após a aplicação do

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protocolo em 40% dos pacientes por 2 dias, 98% permaneceu com a pele íntegra.

2002 BARROS et al. Enfermagem Estudo quantitativo

Aplicação de protocolo para prevenção de úlcera de pressão emUnidade de Terapia Intensiva

Observou-se que 57% pacientes do estudo tinham risco para desenvolver UP, destes, 41% apresentaram alterações na pele. Tal diagnóstico só foi realizado com segurança,devido a utilização de protocolo instituído.

Fonte: Autor

Com a leitura rígida dos artigos supracitados, foi possível observar a

importância e eficácia da utilização dos protocolos de prevenção e tratamento,

do qual reduziu significativamente a incidência e gravidade das LPs durante a

assistência ao paciente crítico na UTI. Além disso, apesar de gerar custos para

a instituição, a implementação de um protocolo assistencial mostrou-se mais

efetiva em comparação com os gastos relacionados ao tratamento das lesões

por pressão já instaladas.

Foi possível observar ainda, que a literatura diverge quanto à

efetividade das escalas, porém as escalas de Braden e Waterlow nos estudos

da presente pesquisa foram as mais utilizadas apresentando maior

sensibilidade e capacidade preditiva no desenvolvimento de LPs.

Após a aplicação das escalas de avaliação para risco para o

desenvolvimento de lesões, faz-se necessário o tratamento dos fatores de risco

encontrados. O cuidado com estes fatores é fundamental para a prevençãoou

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diminuição do agravo na LP, sendo função de toda a equipe de saúde presente

nas unidades de terapia intensiva.

A manutenção da integridade da pele acaba sendo um cuidado

voltado à enfermagem. Isto pode ser constatado com o grande número de

publicações e pesquisas sobre estomaterapia tendo como autores somente

profissionais enfermeiros. Porém, para o tratamento do paciente que possui LP

dentro da UTI, o mesmo deve ser avaliado em todos os aspectos que vão além

do conhecimento de uma só profissão necessitando uma avaliação ampla e

multidisciplinar.

Desse modo, a utilização de protocolos tem o objetivo de não só

padronizar a assistência, mas de nomear as atribuições no atendimento ao

paciente proporcionando mais otimização do trabalho reduzindo a sobrecarga

dos profissionais atuantes no setor.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar da assistência em estomaterapia em sua maioria ser

realizada por enfermeiros, faz-se necessário um trabalho multi e

interdisciplinar, sendo abordado por diferentes perspectivas objetivando uma

melhor qualidade ao paciente na UTI. Assim, ao padronizar e protocolar a

assistência, a mesma deve sempre ter como base a evidência científica.

Portanto, ainda faz-se necessário mais estudos sobre a temática a

fim de evitar discordâncias sobre quais melhores escalas de avaliação e

tratamentos mais eficazes. Desse modo, criar um instrumento para a

assistência e prevenção de LPs validado cientificamente é cada vez mais

necessário devido à grande quantidade de pacientes críticos internados em

UTIs do Brasil e do mundo.

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REFERÊNCIAS

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ANEXO I – Escala de Braden

Fonte: WECHI, 2013.

Interpretação da escala de Braden

SemRisco

BaixoRisco

RiscoModerado

AltoRisco

AltíssimoRisco

19 a 23 15 a 18 13 a 14 10 a 12 6 a 9

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ANEXO II – Escala de Waterlow

Fonte: WECHI, 2013.