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Workshops Meio Ambiente Convênio CETESB-CIESP Vicente de Aquino Neto Gerente do Setor de Áreas Contaminadas GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Workshops Meio Ambiente Convênio CETESB-CIESP 22/07/2010

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Workshops Meio AmbienteConvênio CETESB-CIESP

Vicente de Aquino NetoGerente do Setor de Áreas Contaminadas

GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

NO ESTADO DE SÃO PAULO

Gerenciamento de Gerenciamento de ÁÁreas Contaminadas reas Contaminadas -- ACAC

Histórico – Fatos marcantes

DÉCADA DE 1980

�Caso Rhodia�Aumento número de casos de emergências em postos de combustíveis – final década de 1980

DÉCADA DE 1990

� Projeto CETESB/GTZ – 1993� Lei 9999/98 - ZUPI - Descaracterização/ Contaminação� Publicação do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – 1999

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Histórico – Fatos marcantes

� Procedimento para ação corretiva em postos de combustíveis - 2000.� Definição de procedimentos de gerenciamento de áreas contaminadas – 2000� Publicação do documento Ações Corretivas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas com Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos - Procedimento – 2000� Publicação de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas – 2000

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Histórico – Fatos marcantes

� Licenciamento ambiental dos postos de serviço -Resolução CONAMA 273/01 e Resolução SMA 05/01

� Renovação das Licenças de Operação (Decreto 47397/2002)

� Decreto 47.400/02 - Encerramento de atividades

� Publicação de listas de ACs – 2002

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Histórico – Fatos marcantes

� Lei PMSP 13.564/03 - aprovação de projeto de parcelamento do solo e edificação em terrenos contaminados.

�Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis - 2003.

� Projeto de Lei 368/05 - do Executivo

� Termo de Cooperação CETESB – SVMA – 2005.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Histórico – Fatos marcantes

� ABNT - Comissão de Estudo Especial Temporária de Avaliação da Qualidade do Solo e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Avaliação de Risco à Saúde Humana– 2005

� Revisão do Procedimento de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – 2007 (DD nº 103/2007/C/E)

� Promulgação da Lei 13.577, em 08 de julho de 2009

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Decisão de Diretorianº 103/2007/C/E

22 de junho de 2007

Lei Estadual nº13577

08 de julho de 2009

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Lei 13577/2009

O órgão competente do SEAQUA poderáestabelecer procedimentos diferenciados para a identificação e remediação das áreas contaminadas, aglutinando etapas, em função das peculiaridades da atividade ou do empreendimento ou da extensão da contaminação, desde que garantidos os princípios e finalidades estabelecidos nesta lei (Artigo 45).

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – CETESB

(Decisão de Diretoria nº 103/2007/C/E)

(http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_ contaminadas/proced_gerenciamento_ac.pdf)

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Objetivos da Revisão do Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas

� Agilizar a implementação das medidas de intervenção

� Priorizar áreas contaminadas críticas

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Principais inovações da Revisão

� Auditoria como ferramenta para fiscalização do cumprimento das exigências previstas no procedimento

� Introdução da Declaração de Responsabilidade para o Responsável Legal e Responsável Técnico (em todos os relatórios – responsabilização administrativa, civil e penal)

� Introdução do Termo de Reabilitação da Área para o Uso Declarado

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Principais inovações da Revisão

� Criação do Grupo Gestor de Áreas Contaminadas Críticas (GAC)

� Apresentação de orientações para a definição das formas de intervenção (MR, MCI, MCE)

�� DefiniDefiniçção de uma polão de uma políítica da CETESB para tica da CETESB para desenvolvimento de Avaliadesenvolvimento de Avaliaçção de Riscoão de Risco

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – CETESB

(Decisão de Diretoria nº 103/2007/C/E)

• PROCEDIMENTO PARA TODAS AS FONTES DE CONTAMINAÇÃO EXCETO POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS

• PROCEDIMENTO PARA POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – CETESB

• estratégia de gestão constituída por etapas seqüenciais, onde a informação obtida em cada etapa é a base para a execução da etapa posterior

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – CETESB

OBJETIVOS

• Obter informações sobre as áreas contaminadas• Reduzir os riscos para níveis aceitáveis

(receptores humanos e ecológicos)• Subsidiar à tomada de decisão quanto às

formas de intervenção mais adequadas, sejam medidas de remediação, de controle institucional, de engenharia ou emergenciais

L

TA

LL

Responsável Legal

P ro c e s s o d eid e n tific a ç ã o d e A C s

D e fin iç ã o d a re g iã o d e

in te re s s e

Id e n tific a ç ã o d e á re a sc o m p o te n c ia l d e

c o n ta m in a ç ã o

C a d a s tro d e A C s

P r io riz a ç ã o 1

A v a lia ç ã o p re lim in a r

C la s s ific a ç ã o 2

C la s s ific a ç ã o 3

In v e s tig a ç ã oc o n firm a tó ria

P r io riz a ç ã o 2

E xc lu s ã o

E xc lu s ã o

P ro c e s s o d ere a b ilita ç ã o d e A C s

In v e s tig a ç ã od e ta lh a d a

A v a lia ç ã o d e r is c o

C o n c e p ç ã o d are m e d ia ç ã o

R e m e d ia ç ã o d a A C

C la s s ific a ç ã o 1

E xc lu s ã o

M o n ito ra m e n to

P ro je to d e re m e d ia ç ã o

A P

A S

A C

A P á re a s c om p o te n c ia l d e c o n tam in a ç ã o .

A S á re a s s us p e itas d e c o n ta m in a ç ã o .

A C á re a s c o n tam in a d as .

E x c lu s ã o á re a s e xc lu íd a s d o c a d as tro d e á re a s c o n ta m in a d a s .

A I

A R

A I á re a s c o n tam in a d as s o b in ve s tig a ç ã o .

á re a s re a b ilita d as p a ra o u s o d e c la ra d o .

A R

A M R

A M R á re a s e m p ro c e ss o d e m o n ito ram e n to p a ra re a b ilita ç ã o .

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Responsável Legal (RL): pessoa(s) física(s) ou jurídica(s), de direito público ou privado, responsável(is), direta ou indiretamente, pela contaminação, ou pela propriedade potencial ou efetivamente contaminada e, consequentemente, pelos estudos necessários a sua identificação, investigação, avaliação de risco e pela implementação da intervenção, visando a reabilitação da área para o uso declarado.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Responsável Técnico: pessoa física ou jurídica contratada por um dos Responsáveis Legais para a elaboração ou apresentação de laudos, estudos, relatórios ou informações relacionadas às diferentes etapas do processo de gerenciamento de uma determinada área.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Artigo 13 - São considerados responsáveis legais e solidários pela prevenção, identificação e remediação de uma área contaminada: I - o causador da contaminação e seus sucessoresII - o proprietário da áreaIII - o superficiárioIV - o detentor da posse efetivaV - quem dela se beneficiar direta ou indiretamente

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Área com potencial de contaminação (AP): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria onde são ou foram desenvolvidas atividades que, por suas características, apresentam maior possibilidade de acumular quantidades ou concentrações de matéria em condições que a tornem contaminada.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Área suspeita de contaminação (AS):área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria com indícios de ser uma área contaminada (AC), normalmente verificado por meio de uma avaliação preliminar.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Área contaminada sob investigação (AI): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria onde há comprovadamente contaminação, constatada em investigação confirmatória, com a investigação detalhada e Avaliação de Risco em execução.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Área contaminada (AC): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria, anteriormente classificada como área contaminada sob investigação (AI) na qual, após a realização de avaliação de risco, foram observadas quantidades ou concentrações de matéria em condições que causem ou possam causar danos àsaúde humana. A critério da CETESB, uma área poderá ser considerada contaminada (AC) sem a obrigatoriedade de realização de avaliação de risco àsaúde humana quando existir um bem de relevante interesse ambiental a ser protegido.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Área em processo de monitoramento para reabilitação (AMR): AC ou AI, na qual foram implantadas medidas de intervenção e atingidas as metas de remediação definidas para a área, ou na qual os resultados da avaliação de risco indicaram que não existe a necessidade da implantação de nenhum tipo de intervenção para que a área seja considerada apta para o uso declarado, estando em curso o monitoramento para encerramento.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DEFINIÇÕES

Área reabilitada para o uso declarado (AR): AMR que, após a realização do monitoramento para encerramento, for considerada apta para o uso declarado.

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

DOIS PROCESSOS PRINCIPAIS

O processo de identificação de áreas contaminadas-constituído de 4 etapas:definição da região de interesse; identificação de áreas com potencial de contaminação; avaliação preliminar; e investigação confirmatória

O processo de reabilitação de áreas contaminadas-constituído de 6 etapas: investigação detalhada; avaliação de risco; concepção da remediação; projeto de remediação; remediação; e monitoramento

L

TA

LL

Responsável Legal

P rocesso deidentificação de AC s

Defin ição da região de

interesse

Identificação de áreascom potencial de

contam inação

C adastro de AC s

Priorização 1

Avaliação p relim inar

C lassificação 2

Classificação 3

Investigaçãoconfirm atória

Priorização 2

E xclusão

E xc lusão

P rocesso dereabilitação de AC s

Investigaçãodetalhada

Avaliação de risco

Concepção darem ediação

R em ediaç ão da AC

C lassificação 1

Exclusão

M onitoram ento

P rojeto de rem ediação

AP

AS

AC

AP áreas com potenc ia l de contam inação.

AS áreas suspeitas de contam inação.

AC áreas contam inadas.

Exclusão áreas exc luídas do cadastro de áreas contam inadas.

AI

AR

AI áreas contam inadas sob investigação.

áreas reabilitadas para o uso dec larado.

AR

AM R

AM R áreas em processo de m onitoram ento para reabilitação.

DefiniDefiniçção da Região de Interesseão da Região de Interesse

Definição da região de interesse

Levantamento das bases para a definição doslimites da região de interesse e o posicionamento

dos bens a proteger

Considerar as atribuições e interesses do órgãogerenciador

AC

AS

AP

Cadastro de ACs

Representação gráfica da região de interesse ebens a proteger

Definição dos objetivos do gerenciamento de ACs

DefiniDefiniçção da Região de Interesseão da Região de Interesse

DefiniDefiniçção da Região de Interesseão da Região de Interesse

Região de Jurubatuba -Santo Amaro

Antiga ZUPI em processo de mudança de uso com extensa contaminação no aquifero fraturado e uso intenso da água subterrânea

IdentificaIdentificaçção de ão de ÁÁreas com Potencial reas com Potencial de Contaminade Contaminaççãoão

Identificação de ÁreasPotencialmente Contaminadas

Levantamentode dados

existentes einvestigaçõesem fotografias

aéreas

Definição dasatividades

potencialmentecontaminadoras

Recebimento dedenúncias ereclamações

Ficha Cadastral de ACs

Atendimentoinicial

AC

AS

AP

Cadastro deACs

IdentificaIdentificaçção de ão de ÁÁreas com Potencial reas com Potencial de Contaminade Contaminaççãoão

Histórico indica que as principais industrias causadoras da contaminação do solo são :• QUÍMICAS

• PETROQUÍMICAS

• FARMACEUTICAS

• METALÚRGICAS

Tipo de atividade :• Substâncias manuseadas• Produtos produzidos• Resíduos gerados•Históricos de geração de contaminação

IdentificaIdentificaçção de ão de ÁÁreas com Potencial reas com Potencial de Contaminade Contaminaççãoão

Região de Jurubatuba -Santo Amaro

Atividades com potencial de contaminação levantadas na região -Método Posh aplicado ao cadastro de fontes de poluição da CETESB -2490 áreas com potencial elevado

IdentificaIdentificaçção de ão de ÁÁreas com Potencial reas com Potencial de Contaminade Contaminaççãoão

CETESB solicitará a realização das demais etapas do gerenciamento de AC nas APs

•APs indicadas como fontes prioritárias pela CETESB;

•APs cuja atividade foi considerada como fonte prioritária pela CETESB;

•APs localizadas em região onde ocorreu ou estáocorrendo mudança de uso do solo;

•APs localizadas em região com evidências de contaminação regional de águas subterrâneas;

•APs cuja atividade foi considerada prioritária para o licenciamento renovável pela CETESB.

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Avaliação Preliminar

Coleta de dadosexistentes

Inspeção dereconhecimento da

área

Estudohistórico

Estudosobre

meio físico

Vistoria(observ. em

campo)Entrevistas

Classificação 1

exclusão

Modelo conceitual 1

AC

AS

AP

Cadastro de ACs

Ficha Cadastral deACs

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Objetivo

Constatar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área sob avaliação, por meio do levantamento de informações disponíveis sobre o uso atual e pretérito da área.

• Executor : Responsável Legal

• Quando: Na prática, sempre que for solicitada a investigação confirmatória

(Lei 13577) Artigo 15 - O responsável legal, ao detectar indícios ou suspeitas de que uma área esteja contaminada, deverá imediatamente comunicar tal fato aos órgãos ambiental e de saúde competentes.

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Atividades

• levantamento da documentação disponível sobre a área (Histórico);

• levantamento aerofotogramétrico temporal;• levantamento de informações coletadas em inspeções de

reconhecimento;• levantamento de informações coletadas em entrevistas

com funcionários e moradores do entorno;• preenchimento da “Ficha Cadastral de Áreas

Contaminadas”;• elaboração de modelo conceitual.

Estudo Histórico

• Reconstituição da maneira como foram desenvolvidas as atividades de manejo, produção, armazenamento e disposição de substâncias em uma área.

• Identificar as matérias primas, produtos e resíduos manejados na área, os locais onde são ou foram manipulados

• Verificar a ocorrência de vazamentos ou outros acidentes

• Reconstituir a evolução do uso e ocupação do solo nas adjacências

• Posicionar os bens a proteger localizados dentro ou fora da área.

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

FONTES DE INFORMAÇÃO

PARA O ESTUDO HISTÓRICO

F o n te s d e in fo rm a ç ã o T ip o s d e in fo rm a ç õ e s D o c u m e n to s a c o n s u lta r

P ro p r ie tá r io o ure sp o n sá v e l p e la á re a

H is tó r ia o p e ra c io n a l ea m b ie n ta l d a á re a

R e g is t ro s d e p ro d u ç ã o ,a rm a z e n a m e n to e d is p o s iç ã od e su b s tâ n c ia s e re s íd u o s n aá re a , f lu x o g ra m a s e p la n ta sin d u s t r ia is

Ó rg ã o d e c o n tro lea m b ie n ta l

H is tó r ic o a m b ie n ta l eo p e ra c io n a l d a á re a , d a d o ss o b re o m e io f ís ic o

P ro c e s so s , re la tó r io s ec a d a s t ro s

M in is té r io p ú b l ic o In fo rm a ç õ e s s o b re a s itu a ç ã ole g a l d a á re a

P ro c e s so s

P re fe itu ra U t i l iz a ç ã o a tu a l/ fu tu ra d a á re ae v iz in h a n ç a

P la n o d ire to r , p la n ta s d aá re a

E m p re s a s d ep la n e ja m e n to d o u s o eo c u p a ç ã o d o so lo

In fo rm a ç õ e s s o b re o s b e n s ap ro te g e r lo c a liz a d o s p ró x im o sà á re a , h is tó r ic o o p e ra c io n a ld a á re a

M a p a s , fo to g ra f ia s a é re a s ere la tó r io s

E m p re s a s p re s ta d o ra s d ese rv iç o s e s p e c ia l iz a d o sc o m o p e r f u ra d o ra s d ep o ç o s , a e ro fo to g ra m e tr ia ,f i rm a s d e e n g e n h a r iac iv i l , e m p re sa s d ea b a s te c im e n to d e á g u a

D e sc r iç ã o g e o ló g ic a e h id ro -g e o ló g ic a d a á re a , h is tó r ia d ou s o d o so lo e u t i l iz a ç ã o d aá re a , d re n a g e n s , b e n s ap ro te g e r , h is tó r ic o d a so p e ra ç õ e s n a á re a , d isp o s iç ã od e s u b s tâ n c ia s , “L a y o u t ” d aá re a , in fo rm a ç õ e s g e o té c n ic a s

R e la tó r io s c o n te n d o m a p a sp e rf is d e s c r i t iv o s d e p o ç o s eso n d a g e n s , f o to g ra f ia sa é re a s m u lt i te m p o ra is ,p la n ta s d a s e d if ic a ç õ e s ,m a p a s c o m u t i l id a d e s

M e io s d e c o m u n ic a ç ã o O c o rrê n c ia s d e fa to s m a rc a n -te s re la c io n a d o s à á re a

J o rn a is , re v is ta s e l iv ro s

C o rp o d e B o m b e iro s M a p a s h is tó r ic o s e p la n ta s d es e g u ra n ç a c o n t ra in c ê n d io ,m e d id a s d e s e g u ra n ç ato m a d a s n a á re a

R e la tó r io s , m a p a s , c ro q u is

E n tre v is ta s c o mm o ra d o re s , f u n c io n á r io s ,té c n ic o s d a a g ê n c ia a m -b ie n ta l e p re fe itu ra , e tc .

H is tó r ic o g e ra l d a á re a ,p ro c e ss o s , o p e ra ç ã o ,d is p o s iç ã o d e su b s tâ n c ia s

R e g is t ro s d a s e n tre v is ta se x e c u ta d a s .

In s t i tu to s (g e o ló g ic o ,a g ro n ô m ic o , q u ím ic a ,p e d o ló g ic o ,m e te re o ló g ic o , e tc .) ,u n iv e rs id a d e s

C o m p o r ta m e n to d o sc o n ta m in a n te s , g e o lo g ia ,h id ro g e o lo g ia , m e te re o lo g ia d aá re a e tc .

te x to s d e re v is ta se s p e c ia liz a d a s , te se s ,d is se r ta ç õ e s , l iv ro s .

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

• Dados de investigações realizadas durante a implantação

• Fluxogramas de produção• Registros de produção• Matérias primas utilizadas• Produtos produzidos• Resíduos gerados• Alterações no lay-out ao

longo do tempo• Registros de ocorrências de

vazamentos, acidentes

• Entrevistas com funcionários e ex-funcionários

• Identificar em planta todas as fontes com potencial de contaminação produção, armazenamento de matéria prima, produtos e resíduos, tubulações, etc).

• Identificar em cada uma, as substâncias químicas de interesse.

Levantamento de Informações Disponíveis com o Proprietário ou responsável pela área

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Fluxograma de Produção ferro e sucata

areia eresinafenólica 1- molde crú

2-ECP3-escória

4-areia

óleo 5-limalhas

6-óleo

sais de cianeto 7-embalagem

8-lodo

9-embalagem

PREPARO DE MOLDES

STAR

EXPEDIÇÃO

CROMEAÇÃO

TRATAMENTO TÉRMICO

USINAGEM

DESMOLDAGEM

MOLDAGEM

FUNDIÇÃO

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Variação temporal no Lay-Out

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

• Fluxogramas de produção• Registros de produção• Matérias primas utilizadas• Produtos produzidos• Resíduos gerados• Alterações no lay-out ao longo do tempo• Registros de ocorrências de vazamentos,

acidentes

Levantamento de Informações Disponíveis nos Processos CETESB

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Resolução SMA 66 de 17.12.96

• Os órgãos da administração direta, indireta e fundacional vinculados a SMA ficam obrigados a permitir o acesso público aos processos administrativos que tratem de matéria ambiental

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

• Consulta deverá ser efetuada diretamente na Agência Ambiental onde a área está inserida

• Levantamento de todas as áreas que deseja pesquisar os processos.– Endereço– Razão social se disponível

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

ÀC E T E S B – C O M P A N H IA D E T E C N O L O G IA D E S A N E A M E N T O A M B IE N T A L

V enho po r m e io desta so lic ita r v is tas ao P rocesso n º xxxxxxxxxx, da em presaX X X X X X X X X X , pa ra fin s , exc lus ivam en te , acadêm icos , nos te rm os da R eso luçãoS M A nº 66 /96 , com prom etendo -m e a não u tiliza r as in fo rm ações ob tidas pa ra fin scom erc ia is , sob as penas da le i c iv il, pena l, de d ire ito au to ra l e de p rop riedadeindustria l, bem com o re fe rir-m e à fon te , em caso de d ivu lgação

D ocu m en to P R O C E S S O

T elefon e:

E m p resa

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Levantamento Aerofotogramétricos Temporais

• Tamanho da área• Formato da malha de drenagem• Área de aterros e/ou cavas• Lagos e reservatórios• Locais de armazenamento de tambores• Localização de tanques• Áreas abertas de armazenamento• Evidências de stress na vegetação• Rotas de acesso e obstáculos

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Levantamento Aerofotogramétricos Temporais

A re a re s idenc ial

A re a I ndus trial

E s c o la

D ren age ns

A re a indus trialdes ativad a

LE G E N D A

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Levantamento Aerofotogramétricos Temporais

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Levantamento Aerofotogramétricos Temporais

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Modelo Conceitual [Utilizar as siglas P (com potencial), S (com suspeita) e C (confirmado)]Fontes

primáriasMecanismosprimários de

liberação

FontesSecundárias

Mecanismossecundários de

liberação

Vias detransporte doscontaminantes

Receptores /pontos de

contato

área deprodução

(s)

infiltração pelosfraturas no piso

(s)

solocontaminado

(s)dispersão

(s)

solo e águasubterrânea

(s)

solo (s)água subter.(s)poço (s)represa (s)horta (s)moradores (s)

infiltração deefluente (c)

infiltração empoços (c)

solocontaminado (s)

dispersão (s) solo e águasubterrânea (s) Idem

disposição deresíduos (s)

infiltração nosolo ou

escoamentosuperficial (s)

solocontaminado epoeira (s)

dispersão (s) solo e águasubterrânea

ar (s)

idem

depósito dematérias primase produtos (p)

infiltração nosolo (p)

solocontaminado (p)

dispersão (p) solo e águasubterrânea (p)

Idem (p)

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

C R O Q U I D A Á R E A / M O D E L O C O N C E IT U A L

C roq u i/S eç ão E squ em á tica

A ’

B ’

B

C

C ’

A

REPR ESA

casaca sa

esc r itório

Área deProd uçã o

Infilt raçãode efluente

D isp . d eres íd uos

poço

poço

poço

poço

re sid ênc ia s

re sid ênc ia s

D epósitod e M P e P

x x x x x xx x x xx x x x x

horta

x x x x xx x x x xx x x x x

horta

corte A -A ’

co rte B -B ’

co rte C -C ’

NA

A A ’

NA

B

B ’

NAC

C ’

?

?

?

?

???

??

?

?

??

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

FICHA CADASTRAL

• informações cadastrais (item 1)

• fontes de contaminação (disposição de resíduos, fontes industriais,fontes comerciais, postos de serviço, outras fontes, fontes não conhecidas – itens 2, 3 e 4)

• bens a proteger localizados na área e adjacências (item 5)

• presença ou não de contaminação na área e adjacências (item 5)

• vias de propagação dos contaminantes (item 5 e 6)

• possibilidade dos contaminantes atingirem bens a proteger (item 5 e 6)

• etapas do gerenciamento executadas (item 7)

• fontes de informação utilizadas (item 8)

• gerais/histórico/fluxograma de produção (item 9)

• modelo conceitual da área (item 10)

AvaliaAvaliaçção Preliminarão Preliminar

Documentos a serem consultados

• Capítulo V do Manual de Gerenciamento de áreas Contaminadas (http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp)

• Ficha Cadastral de Áreas Contaminadas (http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/anexos/download/5101.pdf)

• Guia para Avaliação do Potencial em Imóveis - Câmara Ambiental da Indústria da Construção para o Estado de São Paulo - (http://www.cetesb.sp.gov.br/)

• Norma ABNT 15515-1. Passivo Ambiental em Solo e Água Subterrânea Parte 1- Avaliação Preliminar (10/12/2007).

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

OBJETIVO

A etapa de investigação confirmatória tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação nas ASs prioritárias ou nas APs prioritárias para as quais essa investigação foi exigida.

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

Objetivo

A etapa de investigação confirmatória tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação nas ASs prioritárias ou nas APs prioritárias para as quais essa investigação foi exigida.

•Executor : Responsável Legal

•Quando : Área Classificada como Suspeita, Desativação, Renovação da Licença (Atividade),

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

AC

AS

AP

Cadastro deACs

Investigaçãoconfirmatória Modelo

conceitual 1Plano de

amostragem

Coleta deAmostras

Realizaçãodas análises

Interpretaçãodos

resultados

Classificação 2

Métodosgeofísicos e de

"screening"

Valores naturais

Listas depadrões

Modeloconceitual 2exclusão

Ficha Cadastral deACs

Definição doresponsável

pelacontaminação

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

Ações

• Coleta de amostras de solo e água subterrânea representativas das fontes potenciais/primárias de contaminação identificadas na avaliação preliminar

•O plano de amostragem é definido com base no modelo conceitual desenvolvido ao final da avaliação preliminar

• localização de todas as fontes potenciais/primárias atuais e passadas;• identificação das substâncias químicas de interesse (SQIs);• mecanismos de liberação das SQIs;• comportamento das SQIs;• análise química das amostras coletadas;• comparação com os valores orientadores de intervenção.

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

Lista de Valores Orientadores para Solo e Água Subterrânea no Estado de São Paulo (2005). *Documento em revisão

• 80 substâncias

Ações Corretivas Baseadas em Risco (ACBR) Aplicadas a Áreas Contaminadas Com Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo. *Documento já revisado (lista emitida)

• 18 substâncias

USEPA - Preliminary Remediation Goals (2009)• 720 substâncias

InformaInformaçções do Modelo Conceitualões do Modelo Conceitual

Fontes Potenciais/Primárias Mais Comuns

Área de produção:

• Área de tratamento de superfícies (galvanoplastia)• Linhas de condução de materiais: dutos enterrados e aéreos

(produtos matérias primas e efluentes), correias transportadoras• Área de produção de peças metálicas (Usinagem, de Trefilagem,

de Tornearia, de Retífica, de Fresagem, de Fundição, de Injetoras de plástico e peças metálicas, Soldas).

• Área de produção de produtos químicos (reatores, cubas, torres, diafragma, torres de lavagem, área de conversores, fornos, áreas de decantação);

• Área de acabamento: polimento físico, químico e físico-químico, Pintura, Decapagem e Desengraxe;

InformaInformaçções do Modelo Conceitualões do Modelo Conceitual

Fontes Potenciais/Primárias Mais Comuns

•área de armazenamento de matérias primas•áreas de armazenamento de resíduos•área de disposição de resíduos•tancagem aérea e subterrânea de armazenamento de produtos•caixas de passagem de esgoto industrial,•fontes de emissão de particulados•sistema de tratamento de efluentes•sistemas de tratamento de resíduos•fossas de infiltração, sistema de drenagem, etc;

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

RUA UM

RU

A D

OIS

RUA SEIS

RU

A T

S

RU

A C

INC

O

RUA QUATRO

RU

A S

ET

E

RUA SEIS

REPRESA

* * * * * * * * * * * *

* * * * * * * * * * * *

* * * * * * * * * * * *

* * * * * * * * * * * *

* * * * * * * * * * * *

* * * * * * *

* * * * * * *

Rachadurasno piso

Escoamentosuperficial de

resíduos

Investigaçãogeofísica

30 µS/m60 µS/m90 µS/m

Depósito dematériasprimas eprodutos

Área dedisposição deresíduos

Área de produção

Área deinfiltração deefluentes

Escritório

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

Documentos a serem consultados

• Capítulo VI do Manual de Gerenciamento de áreas Contaminadas. (http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp);

• Procedimento para identificação de passivos ambientais em estabelecimentos com sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis. (http://www.cetesb.sp.gov.br/Servicos/licenciamento/postos/documentos/S701.pdf)

• Norma ABNT 15495-1 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e Construção.

• Norma ABNT 15495-2 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 2: Desenvolvimento.

• Norma ABNT NBR 15.492 – Sondagem de Reconhecimento para Fins de Qualidade Ambiental - Procedimento.

• Norma ABNT 15515-2. Passivo Ambiental em Solo e Água Subterrânea Parte 2- Investigação Confirmatória - Norma encaminhada para consulta pública.

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

Ações Necessárias

• O relatório da investigação detalhada deverá ser apresentado à Agência Ambiental da CETESB em papel e em meio eletrônico.

• Acompanhado de Declaração de Responsabilidade (Anexo 1) onde o Responsável Legal e o Responsável Técnico atestem que as informações apresentadas são verdadeiras, completas e que todas as exigências da CETESB foram atendidas.

InvestigaInvestigaçção Confirmatão Confirmatóóriaria

Ações Necessárias

• O relatório de investigação detalhada deverá conter um novo modelo conceitual para a área, registrando todas as incertezas remanescentes ao final desta etapa e discutir a aceitabilidade das mesmas na execução da etapa seguinte do gerenciamento da área

• Quando o Responsável Legal realizar espontaneamente a investigação confirmatória e apresentar os resultados àCETESB, esta atitude poderá ser considerada como atenuante nas ações corretivas decorrentes da comprovação da existência de contaminação no local.

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Objetivo

A etapa de investigação detalhada tem por objetivo definir os limites da pluma de contaminação, determinar as concentrações das substâncias ou contaminantes de interesse e caracterizar o meio físico onde se insere a AI.

• Executor : Responsável Legal

• Quando : Início imediatamente após a confirmação da contaminação. Os prazos passam a contar da data dos laudos analíticos da Investigação Confirmatória.

• Prazo : 120 dias. Negociável em função da complexidade de cada caso.

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Investigação detalhada

Coleta de dados

Caracterizaçãohidrogeológica

AC

AS

AP

Cadastro deACs

Plano de investigação

Modeloconceitual 2

Caracterizaçãoda fonte de

contaminação

Mapeamentoda pluma de

contaminação

MonitoramentoModelagemmatemática

Interpretação dos resultados

Modeloconceitual 3

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

• Investigação Detalhada de uma área é um processo interativo e contínuo de refinamento do modelo conceitual com as novas informações obtidas.

• O objetivo da investigação e a disponibilidade de recursos para execução afetam diretamente este processo interativo de investigação

• Executar esta etapa com diversas mobilizações temporalmente espaçadas aumenta consideravelmente os custos da investigação.

• Deve atender às exigências da agência reguladora, e primordialmente possibilitar um planejamento adequado das medidas de remediação a serem implantadas.

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Exigências da CETESB

• caracterização da fonte de contaminação primária e secundária

• dimensão• distribuição das concentrações• quantificação da massa de contaminantes

• caracterização das plumas de contaminação • delimitação tridimensional (valores orientadores de

intervenção)• sentido e taxa de propagação• distribuição das concentrações• quantificação da massa de contaminantes• mapeamento das plumas de contaminação

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Exigências da CETESB

• Caracterização do meio físico• geologia e hidrogeologia local

• identificação e caracterização de todas as camadas importantes para a movimentação das SQIs no local investigado e consolidação do modelo conceitual da área.

• elaboração do modelo conceitual geológico e hidrogeológico justificando a rede de monitoramento implantada.

• uso e ocupação do solo no entorno com a identificação de todos os receptores

• Modelagem matemática com a simulação do comportamento futuro do comportamento da contaminação

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Legenda:

1

2

3

4

5

6

Posto de combustível

Área Residencial

Área Comercial

Escola

Clube

PT -01 Poço tubular

Terreno desocupado

Posto de combustível bandeira branca

Área verde

7 Clínicas médicas

Posto de combustível

5

2

3

2

3

2

4

2

2

3

3

4

3

5

4

2

7

2

2

5

5

2

3

2

3

7

3

5

7

73

3

2

2

7

3

3

2

2

27

2

7

3

4

2

7

3

3

2

72

3

2

3

2

2

3

22

3

3

7 2

3 2 7 2

2

3

7

3

7

2

1

32

3

37

23

6

3

2

2

2 33

2

3

7

3

232

3

72

33

2

3

3

2

3

23

32

2

X

X

X

X

X

Rua

Avenida

Avenida

Avenida

Rua

Rua

Rua

Ru

a

Ru

a

Figura 4.1. Uso e ocupação do solo

Escala Gráfica

0 50 100(m)PT-04 PT-03

PT-05

PT-01

PT-02

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Diagnóstico

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

InvestigaInvestigaçção Detalhadaão Detalhada

Documentos a serem consultados

• Capítulo VIII do Manual de Gerenciamento de áreas Contaminadas. (http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/Capitulo_VIII.pdf)

• Roteiro para investigação detalhada e elaboração de plano de intervenção em postos e sistemas retalhistas de combustíveis. Decisão de Diretoria nº263/2009 de outubro de 2009. (http://www.cetesb.sp.gov.br/noticentro/2009/11/05_camaras.pdf)

• Norma ABNT 15495-1 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e Construção.

• Norma ABNT 15495-2 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 2: Desenvolvimento.

• Norma ABNT NBR 15.492 – Sondagem de Reconhecimento para Fins de Qualidade Ambiental - Procedimento.

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

A etapa de avaliação de risco constitui uma ferramenta utilizada para definir a necessidade de implementação de medidas de intervenção em uma área contaminada e para estabelecer as metas de remediação a serem atingidas, visando sua reabilitação para o uso declarado.

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Gerenciamento do risco

Avaliação de risco

AC

AS

AP

Cadastro deACs

Modeloconceitual 3

Coleta eavaliação de

dados

Avaliaçãoda

toxicidade

Avaliaçãoda

exposição

Caracterizaçãodo risco

Forma deintervenção?

RemediaçãoCompatibilização

do uso do solo

Modeloconceitual 4

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Exigências da CETESB

• Deverão ser utilizadas as planilhas para avaliação de risco para áreas contaminadas sob investigação desenvolvidas pela CETESB.

• Caso outro software seja utilizado:• Necessariamente deverão ser utilizados os dados adotados

nas planilhas da CETESB, para os parâmetros que constam dos campos fechados, assim como assumidos os dados toxicológicos e os dados relativos às características físico-químicas dos diferentes contaminantes.

• Os resultados obtidos serão avaliados pela planilha CETESB, não devendo haver diferenças significativas nos cálculos.

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Exigências da CETESB

• Deverão ser considerados necessariamente os cenários de exposição atuais e potenciais.

• Deverão ser apresentados os mapas do risco da área contaminada, onde serão indicados e delimitados os locais onde foi verificado cada tipo de risco acima do nível aceitável.

• modelo conceitual deverá conter uma proposta de gerenciamento do risco que indique as intervenções necessárias para os locais onde foi verificada a existência de risco acima dos níveis considerados aceitáveis (Plano de Intervenção).

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Risco - probabilidade de ocorrência de um efeito adverso à saúde como resultado de uma exposição à substâncias tóxicas.

Avaliação de risco - estimativa da exposição de uma população a uma determinada substância e a avaliação do efeito adverso à saúde em decorrência desta exposição.

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

DOIS ELEMENTOS DE RISCO ∝ RISCOEXPOSIÇÃO

(Contato)PERIGO

(Toxicidade)x

PERIGO – IMPÕE UM DANOEnvenenamento, Câncer, Ecológico

EXPOSIÇÃO - SUJEITO A UM PERIGOIngestão, Absorção, Inalação

RISCO BAIXO RISCO ALTO

EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO

PERIGOPERIGO

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Contaminantes Receptores

Vias de Exposição

Risco

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Coleta de D ados

A valiação daExposição

A valiação Prelim inarInvestigação C onfirm atóriaInvestigação D etalhada

O rganização e A valiação dos D ados ExistentesIdentificação da N ecessidade de D ados A dicionaisV erificação de Parâm etros N ecessários à M odelagemD efinir Estratégia para C oleta de A m ostrasEstabelecer M edidas de Q A /Q CIdentificar N ecessidade de A nálises Especiais

C O LETA D E D A D O S

A valiaçãode D ados

C aracterização do R isco

A valiação daToxicidade

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

C o le ta de D ados

A v aliação daE x posição

C arac terizar o E spaço F ísicoIden tificar P opu lações P o tenc ia lm en te E xp ostasIden tificar o s C am inhos P o tenc ia is de E xposiçãoE stim ar as C o ncen trações de E xp osiçãoE stim ar a A bso rção d as S ubstânc ias Q u ím icas

A V A L IA Ç Ã O D A E X P O S IÇ Ã O

A valiaçãode D ado s

C arac te rização do R isco

A v aliação daT o x ic idad e

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Intrusão de Vapores em uma construçãoà partir da água subterrânea

D

LDF

L DLD

L DFD

1 H

1

1

cVF

effws

GWesp GW

effcrack

effws

GWesp

effws

eff

3

3

indoor

crack

×

++

=

η

aircm

waterm

H eff = constante da lei de Henry LGW = profundidade da fonte na água sub. (cm )L crack = espessura da fundação (cm )ηηηη = área de fraturamento da fundação (cm 2/cm 2)D eff

ws = coeficiente de difusão efetiva dos vapores na zona vadosa (cm 2/s)D eff

crack = coeficiente de difusão efetiva através das fraturas (cm 2/s)D eff

cap = coeficiente de difusão efetiva na franja capilar (cm 2/s)DFesp = fator de dispersão para espaço fechado = ER x LB(cm /s)ER = taxa de renovação de ar (s-1)LB = volum e da área fechada/área de infiltração (cm 3/cm 2)

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

I CC R E F E D

B W A Tn i

n= ×× ×

×1

In (M /M .T ) - D ose de in g resso p a ra a v ia d e e xp o s içã o n ; C i (M /M ) - C on ce n tra çã o do com p os to q u ím ico i; C R n (M /T ) - T a xa d e co n ta to p a ra a v ia d e expo s içã o n ; E F (T /T ) - F req ü ên c ia d a expo s içã o ; E D (T ) - D u ração d a expo s ição ; B W (M ) - M a ssa co rp ó rea d o ind iv ídu o ; A T (T ) - T e m po m é d io d e ava lia çã o ;

T - U n id a de d e tem p o ; M - U n id a de d e m a ssa .

Q u an tificação d a E x p o sição

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

C o le ta d e D a d o s

A v a lia ç ã o d aE x p o s iç ã o

C o le ta r In fo rm a ç õ es so b re T o x ic id a d e d a s S u b s tâ n c ia sId e n tif ic a r P e río d o s d e E x p o s iç ã o à s S u b s tâ n c ia sD e te rm in a r D o se s d e R e fe rê n c iaD e te rm in a r F a to re s d e C a rc in o g e n ic id a d e

A V A L IA Ç Ã O D A T O X IC ID A D E

A v a liaç ã od e D ad o s

C a ra c te riz a çã o d o R isc o

A v a lia ç ã o d aT o x ic id a d e

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Coleta de Dados

Avaliação daExposição

Avaliação PreliminarInvestigação ConfirmatóriaInvestigação Detalhada

Quantificar os riscos de substâncias individuais para cada via de exposiçãoQuantificar os riscos de substâncias conjuntamenteAvaliar e apresentar as incertezasConsiderar estudos epidemiológicos específicos para o local

CARACTERIZAÇÃO DO RISCO

Avaliaçãode Dados

Seleção da RemediaçãoProjeto de RemediaçãoRemediação

Caracterização do Risco

Avaliação daToxicidade

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

In (M/M.T) - Dose de ingresso para a via de exposição n; Ci (M/M) - Concentração do composto químico i; CRn (M/T) - Taxa de contato para a via de exposição n; EF (T/T) - Freqüência da exposição; ED (T) - Duração da exposição; BW (M) - Massa corpórea do indivíduo; AT (T) - Tempo médio de avaliação; Risco (-) - Risco ToxicológicoSF (M/M-T) - Fator de Carcinogenicidade

Risco I SFn i= × C

Risco BW AT

SF CR EF EDi

i n

=× ×

× × ×

Quantificação do Risco Carcinogênico

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Quantificação do Risco Não Carcinogênico

In (M/M.T) - Dose de ingresso para a via de exposição n; Ci (M/M) - Concentração do composto químico i; CRn (M/T) - Taxa de contato para a via de exposição n; EF (T/T) - Freqüência da exposição; ED (T) - Duração da exposição; BW (M) - Massa corpórea do indivíduo; AT (T) - Tempo médio de avaliação; HQ (-) - Índice de PericulosidadeRfD (M/M-T) - Dose de Referência

CHQ RfD BW AT

CR EF EDi

i

n

=× × ×

× ×HQ

I

RfD

n

i

=

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS ou NÃO

RISCO = concentração no pontode exposição/meta de remediação

AvaliaAvaliaçção de Riscoão de Risco

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE RISCO

• Riscos tóxicos ou carcinogênicos inferiores aos máximos aceitáveis - AI é classificada como AMR e é iniciado o monitoramento para encerramento.

• Riscos tóxicos ou carcinogênicos superiores aos máximos aceitáveis - AI é classificada como AC.

• O Responsável Legal deverá implementar medidas de intervenção independentemente do conhecimento da situação ou manifestação prévia, por parte da CETESB, sobre o relatório de avaliação de risco.

• Somente nas áreas classificadas como críticas o Responsável Legal deverá aguardar a aprovação do relatório de avaliação de risco para implantação das medidas de intervenção propostas

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

M ed idas de In te rvenção

Técn icas de R em ed iação

C ontenç ão T ra tam e ntoA ção

em erg enc ia lM on ito ram en to pa raencerram ento

P erig oR isco à sa úd eR isco ace itáve l

G eren ciam en to d o R isco

M onito ram en to da e fic iênc ia

C o ntro leInstitu c ion al

R eab ilitação pa ra uso dec la rado

C o ntro le deE n gen haria

R isco eco lóg ic o

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

Medidas Emergenciais

• Isolamento da área (proibição de acesso à área)• Ventilação /exaustão de espaços confinados• Monitoramento do índice de explosividade• Monitoramento ambiental• Remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)• Fechamento/interdição de poços de abastecimento• Interdição de edificações• Proibição de escavações• Proibição de consumo de alimentos

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

Técnicas de Remediação

• Bombeamento e tratamento• Extração de vapores do solo (SVE)• Air sparging• Biosparging• Bioventing• Extração multifásica• Desclorinação redutiva• Oxidação/redução química • Barreiras reativas

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

Técnicas de Remediação

• Lavagem de solo • Remoção de solo/resíduo• Recuperação de fase livre• Encapsulamento geotécnico• Cobertura de resíduo/solo contaminado• Barreira física• Barreira hidráulica• Biorremediação• Fitorremediação• Biopilha• Atenuação natural monitorada

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

MEDIDAS DE CONTROLE INSTITUCIONAL

• Restrição de uso do solo• Restrição de uso de água subterrânea• Restrição de uso de água superficial• Restrição ao consumo de alimentos• Restrição ao uso de edificações

Gerenciamento do RiscoGerenciamento do Risco

MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA

• Pavimentação da superfície do solo (por exemplo: concreto, asfalto, manta sintética, solo limpo, etc.)

• Impermeabilização de edificações de modo a evitar a migração de vapores para o interior das mesmas

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Observação

• Qualquer documento apresentado à CETESB, com os resultados de cada uma das etapas de Gerenciamento de AC deverá necessariamente vir acompanhado da Declaração de Responsabilidade (Anexo 1), onde o Responsável Legal e o Responsável Técnico atestem que as informações apresentadas são verdadeiras, completas e que todas as exigências da CETESB foram atendidas. Essa declaração deve estar acompanhada de ART recolhida pelo Responsável Técnico ou declaração do respectivo conselho profissional.

Gerenciamento de ACGerenciamento de ACProblemas detectados nos estudos apresentados

• Estudos incompletos• Plumas não mapeadas• Plumas mapeadas de forma incorreta• Plano de intervenção não apresentado• Modelo conceitual único para todas as áreas• Desconhecimento do meio físico• Laudos analíticos falsificados• Limitação em investigar adequadamente a

contaminação no solo• Indefinição das fontes primárias • Indefinição do centro de massa das plumas de

contaminação

Gerenciamento de ACGerenciamento de AC

Problemas detectados nos estudos apresentados

• Técnicas de investigação inadequadas e não recomendadas pela CETESB

– construção dos poços de monitoramento– procedimentos de coleta de solo e água subterrânea– descrição das amostras em campo

• Estudos de avaliação de risco– parametrizados de forma incorreta– desenvolvidos com base em dados parciais– modelo conceitual de exposição incompleto– confusão entre meta de remediação x concentração máxima no

ponto de exposição• Remediação

– Sistemas de remediação projetados sem um conhecimento adequado da contaminação e do meio físico

Gerenciamento de Gerenciamento de ÁÁreas reas ContaminadasContaminadas

RECOMENDAÇÕES

• Desenvolver processo de qualificação de profissionais e empresas de consultoria para a área ambiental.

• Contratar profissionais com experiência comprovada na atuação de gerenciamento de áreas contaminadas, com demonstração curricular desta experiência.

• Verificar relatórios submetidos à CETESB e pareceres técnicos emitidos sobre os mesmos.

• Ajustar o orçamento às necessidades do projeto. Experiência indica que várias remobilizações aumentam o custo total.

• Investigações deficientes resultam em gastos exponencialmente maiores de remediação.

Vicente de Aquino Neto

[email protected]

Workshops Meio AmbienteConvênio CETESB-CIESP