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Métodos físicos Métodos químicos

CALOR SECO

CALOR ÚMIDO

RADIAÇÃO

GASES

LÍQUIDOS

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Calor seco Estufa

SUA AÇÃO ESTERILIZANTE RESULTA EM DESTRUIÇÃO BACTERIANA QUE SE DÁ PELA OXIDAÇÃO CELULAR.

Para instrumentos cirúrgicos, o tempo de exposição é de 120 minutos à temperatura de 170 (C. Nunca ultrapassar essa temperatura. É pouco utilizado em hospitais, porém é mais utilizado em consultórios médicos e odontológicos.

Prazo de validade : Estéril por 10 dias.

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Calor umido AUTOCLAVE:SUA AÇÃO ESTERILIZADORA SE DÁ PELA

TERMOCOAGULAÇÃO DAS PROTEÍNAS BACTERIANAS. CALOR + UMIDADE .

○ (umidifica o microorganismo,amolecendo até a quebra capsular, destruindo os esporos).

Validade da esterilização: 7 à 15 dias. O perfeito funcionamento da Autoclave deve ser freqüentemente confirmado e serem sempre observadas:

Evitar abrir prematuramente a Autoclave.

Evitar abrir a Autoclave rapidamente.

Evite exceder a temperatura e o tempo recomendado para a esterilização.

Conta a partir do momento em que se atingiu a temperatura da esterilização.

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ESTERILIZAÇÃO POR

RADIAÇÃO SUA AÇÃO ESTERILIZANTE SE PROCESSA ATRAVÉS DA

ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS, AS QUAIS SOFREM PERDA OU ADIÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS (IONIZAÇÃO), FICANDO CARREGADAS NEGATIVA OU POSITIVAMENTE .

A esterilização por irradiação é obtida através dos Raios Gama Cobalto à 60°C. É um método eficaz e oferece como vantagens ser altamente penetrante, atravessando o invólucro dos materiais embalados em não tecido ou papel grau cirúrgico e não danifica o material submetido ao processo, por ser frio.

Ex: Peças cromadas e artigos termosensíveis.

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Gases ALDEÍDO FÓRMICO OU PARAFÓRMICO:

MECANISMO DE AÇÃO : COAGULAÇÃO DA PROTEÍNA POR CITOPLASMA.

Ex: PONTAS, LÂMINAS OU PINÇAS DO BISTURÍ ELETRICO, BISTURI À LASER, PEÇAS CROMADAS E INSTRUMENTOS ÓPTICOS (fibra óptica).

Este processo não é recomendado por não garantir a sua esterilidade, e em alguns casos agredir a integridade do instrumento .

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Gases FORMALDEÍDO À 2%:

Método totalmente automático. Tempo de exposição para esterilização 180 minutos à temperatura de 50°C `a 60°C.

ÓXIDO DE ETILENO: SUA AÇÃO ESTERILIZANTE SE DÁ POR ALTERAÇÃO NO DNA, ONDE OCORRE A MUTAÇÀO DAS

CÉLULAS.

É um gás tóxico, incolor, inflamável e obtido pela reação de cloridrina de glicol

2 à 7 horas de exposição, numa temperatura de 50°C à 60°C.

Conta-se 20 minutos à 240 minutos para aeração mecânica + 24 à 72 horas para aeração ambiental.

Prazo de validade: 3 mêses à 5 anos.

PONTAS, LÂMINAS OU PINÇAS DO BISTURÍ ELÉTRICO, PEÇAS CROMADAS E INSTRUMENTOS ÓPTICOS.

Excelente penetração, alto custo operacional, altamente tóxico para quem manipula e meio ambiente.

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Liquido ALDEÍDOS : GLUTACID, CIDEX, GLUTA-LABOR, etc.

Tempo mínimo de exposição do instrumental é de 30 minutos para desinfecção e 10 horas para esterilização.Altamente corrosivo.

ÁCIDO PERACÉTICO: Muito utilizado como desinfetante nas indústrias de alimentos, bebidas e sucos.

Unidade de tratamento de esgotos e utilizado em unidade de Hemodiálise - Tempo de exposição do instrumental é de 5 à 10 minutos para esterilização - Altamente corrosivo.

FORMALDEÍDO: Tempo de exposição do instrumental : 30 minutos para desinfecção e 10 horas para esterilização.

HIPOCLORITO DE SÓDIO: Utilizado em unidade de Hemodiálise + Banco de sangue - Tempo de exposição do instrumental para desinfecção é de 30 minutos.

Altamente corrosivo.

FENOL SINTÉTICO: Tempo de exposição do instrumental para desinfecção é de 30 minutos.

QUATERNÁRIO DE AMÔNIA: Tempo de exposição do instrumental para desinfecção é de 30 minutos.

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BROMETO DE LAURIL: (GERDEX) Tempo de exposição do instrumental : 30 minutos para desinfecção e 04 horas

para esterilização.Passa pelo processo de limpeza manualmente com escova de cerdas macias com detergente enzimático.

Passar pelo enxagüe com água destilada ou desmineralizada. Colocar os instrumentos abertos, submersos no líquido esterilizante escolhido, pelo tempo determinado pelo fabricante. O enxagüe deve ser feito com água destilada esterilizada e efetaur a secagem com compresssas esterilizadas.

Ex: Instrumentos ópticos (fibra óptica, materiais termolábeis, termosensíveis, endoscópios, laparoscópios).

Este processo não é muito recomendado, pois para ter sua eficiência total, deveria ser feito em sala totalmente estéril e também há relatos de ação corrosiva do instrumental.

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MICROSCOPIA

Ciência que estuda os métodos e as

aplicações em que se usa o Microscópio

para observação de objectos, ou

pormenores de objectos, com

dimensões inferiores ao limite de

resolução do olho humano (0,1 mm).

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Classificação dos Microscópios em função do

número de sistemas de lentes:

Microscópio simples ou Lupa – apenas possui uma lente ou um sistema de lentes centradas;

Microscópio composto – possui dois sistemas de lentes centradas, ocular e objectiva, para produzir uma imagem ampliada

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Classificação dos Microscópios compostos

em função do princípio de iluminação que utiliza

Fotónico – em que o responsável pela

transmissão de imagem é um feixe de fotons

(luz visível, ultravioleta ou infra-vermelho).

Electrónico – emprega um feixe de

electrons para produzir imagens ampliadas.

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Robert Hooke, estudioso inglês, foi o primeiro (em 1665) a observar células. Para tal valeu-se de um rudimentar microscópio, idealizado anos antes por um outro estudioso, Anthony Van Leeuwenhoeck.

Hooke observou cortes finos de cortiça, que se apresentavam ao microscópio com um aspecto similar a pequenos favos de mel empilhados. A cada um destes favos Hooke atribuiu a designação de cellulae (células).

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A história do microscópio óptico começa na

antiguidade clássica, com a lente de

aumento simples, e apresenta um

“renascimento” no séc. XVII.

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Cerca de dez anos mais tarde o próprio Leeuwenhoeck observou pequenos seres vivos, que designou por “protozoários”, aos quais mais tarde foi dada a designação de bactérias.

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Em meados do nosso século, o aparecimento do microscópioelectrónico e, mais recentemente, do microscópio confocal laser,associados a sistemas computadorizados de análise de imagem,contribuíram para o avanço da biologia celular e molecular,continuando assim o conhecimento iniciado por Hooke.

Adaptado de Gonçalves et al, 2002

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MOC – Microscópio Óptico Composto

MET – Microscópio Electrónico de Transmissão

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Microscópio Óptico Composto

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Oculares

Ampliam a imagem

fornecida pelo sistema

de objectivas.

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Canhão ou tubo

Serve de

suporte ao

sistema ocular

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Braço

Serve de

suporte à

platina e ao

revólver.

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Revólver

Serve de suporte às

objectivas e permite

a sua mudança.

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Objectivas

Amplia a imagem

do objecto que está

a ser observado.

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Platina

Serve de suporte à

preparação a observar.

Tem uma abertura na

pane central (janela da

platina).

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Condensador

Distribui regularmente no

campo da preparação a

luz que atravessa o

diafragma

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Diafragma

Regula a intensidade da luz captada pelo espelho e que incide na preparação.

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Fonte de Luz

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Parafusos Macrométrico e

Micrométrico

Permite movimentos (de

maior ou menor amplitude)

de aproximação ou

afastamento entre a

preparação e as objectivas.

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Base ou péConstitui a base

de suporte de

todos os

elementos do

microscópio.

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