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ANO VIII | NÚMERO 82 | JANEIRO 2013

Prepare-se para vender muito!

Fortaleza Liquida 2013

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twitter.com/cdlfortaleza Curta a CDL de Fortaleza no Facebook

E x p E d i E n t E

Conjuntura do Comércioé uma publicação mensal editada

pela CDL de Fortaleza.DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

PresidenteFrancisco Freitas Cordeiro

1° vice-presidentePio Rodrigues Neto

2° vice-presidenteFrancisco Deusmar de Queirós

Diagramação Antonio Henrique Silva Lima

Everton Sousa de Paula Pessoa

Produção textualFernanda Lima

Estagiária de jornalismoDaniele Andrade

Jornalista responsávelDégagé Assessoria

Tiragem10.000 exemplares

ImpressãoGráfica Cearense

Sugestões e comentá[email protected]

Rua 25 de Março, 882 – CentroCEP 60060-120 – Fortaleza – CE

Fone: (85) 3464.5572www.cdlfor.com.br

NOSSA MISSÃOCoordenar a integração e o

desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os

interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do

associativismo.

Palavra do Presidente

Faculdade cdlCompromissocom a educação 5

Responsabilidade socioambientalBigtainers e Ecotainers 7

especial bRasil 2014Futebol e comércio: Oportunidades para o varejo 8

case de sucessoCelebração aos sabores da vida 9

especialViver e trabalharlonge das capitais 10

matéRia de capaFortaleza Liquida 2013:O sucesso de vendas pode ser seu! 12

economia & meRcadoBaixo crescimento,alto nível de emprego 14

tecnologiaSelf checkout: inovação para o varejo 16

associativismoExpansão associativista 17

FedeRação em ação40 anos da Federaçãodas CDLs do Ceará 19

cdl JovemTraçando metas para 2013 20

lideRança & gestãoCenários e Tendências para 2013: As Competências que farão a diferença para Líderes e Empresas! 20

como FazeRExperimentação como ferramenta de marketing 21

apRendendo na pRáticaComo preparar sua empresa para a sucessão familiar 22

n E s ta E d i ç ã o

Consciência Ambiental Comprovada

mais: Aconteceu na CDL 4 O que vem por aí 4 Diálogo com o Empresário 6MISTOPapel produzido a partirde fontes responsáveis

www.fsc.org

novo ano, novas conquistasProntos PArA viver o novo Ano: é com essa disposição e entusiasmo que iniciamos 2013, com o sentimento de missão cumprida no ano que findou.

Mesmo com o crescimento do PIB aquém do esperado, em decorrência da crise mundial, a economia brasileira con-tabiliza avanços, com sinalizações positivas para o próximo ano. Índice de desemprego mais baixo da série histórica, aumento real do salário-mínimo, redução dos custos da energia elétrica, desoneração da folha de pagamentos do comércio varejista, prorro-gação de IPI menor para automóveis, linha branca e móveis nos dão a confiança para uma retomada do PIB nacional.

No âmbito local, a cidade de Fortaleza passou a apresentar o maior PIB da Re-gião Nordeste, o 9º maior do País. A eco-nomia do Ceará fecha o ano em franca expansão, ancorada no bom desempenho do comércio e serviços, sobretudo. Os in-vestimentos estruturantes, como a refina-ria e a siderúrgica, o Centro de Eventos

do Ceará, o Acquario, a ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, aliados à realização da Copa das Confe-derações, apontam para um futuro ainda mais promissor para a nossa economia.

Por fim, uma comitiva do Ceará, lidera-da pela CDL de Fortaleza e pela Federação das CDLs do Ceará, participará neste início de ano da 102ª. Convenção Mundial do Va-rejo, em Nova Iorque. O objetivo é conhecer os grandes temas e tendências do comércio varejista global, visando replicá-los para os empresários do nosso Estado no evento “Ce-nários do Varejo”, que acontecerá nos dias 21 e 22 de fevereiro, nos auditórios da CDL de Fortaleza. Desde já, contamos com a pre-sença dos nossos associados e parceiros.

[email protected]

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013 3

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Aconteceu na CDL

Leonardo de Araújo Almeida, da LJ Móveis, empresa localizada no bairro José Walter, foi o ganhador do carro 0 Km da Campanha “O Bom Amigo”. Iniciada em 1º de outubro até o dia 30 de novembro de 2012, a campanha teve a finalidade de incentivar os associados a indicar novas empresas dos segmentos de Comércio, Indústria e Serviços, para se associar à CDL de Fortaleza.

A cada adesão, o associado que indicou ganhava um cupom eletrônico para concorrer a um carro 0 Km. O sorteio foi realizado no dia 12/12/12 e a entrega da chave foi no último dia 14 de dezembro.

Aconteceu na CDL

Francimar Albuquerque recebe o Troféu Iracema

Amaior comenda do comércio cearense – o Troféu Iracema – para o Lojista do Ano 2012.

Assim foi laureado no último dia 7 de dezembro, no La Maison, o empresário Francimar Albuquerque. Proprietário da rede de lojas Baby Center, a qual dirige junto com toda a família, foi embargado de emoção que Francimar Albuquerque recebeu a homenagem.

“Estou altamente agradecido porque o Troféu Iracema representa o ‘Oscar’ do comércio cearense. Sinto-me muito lisonjeado por receber este prêmio, muito agradecido aos amigos lojistas por esta indicação. Esse prêmio dedico

à Sinhá, minha esposa, e aos meus três filhos, que trabalham comigo”, disse o homenageado.

Segundo o presidente da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro, a festa do Lojista do Ano é aguardada por todo o comércio, pois se trata também de uma grande confraternização. Freitas afirmou ainda que o evento é uma forma de reconhecer o lojista e homenagear toda a categoria.

O evento, que reuniu mais de 2 mil empresários cearenses e convidados, também prestigiou as festividades dos 40 anos da Federação das CDL’s do Ceará, entidade que colabora indiscutivelmente para o movimento lojista no interior do Estado.

“O Bom Amigo”: associado ganha carro 0km

O que vem por aí

Cenários do varejoCom o objetivo de replicar

para os associados da CDL o que será visto na Convenção Mundial do Varejo – NRF, o maior encontro do comércio, realizado de 13 a 16 de janeiro em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o evento Cenários do Varejo acontecerá nos próximos dias 21 e 22 de fevereiro na CDL de Fortaleza. Em pauta, as mais recentes tendências do comércio varejista, palestras e importantes debates. Uma oportunidade que você não pode perder. Aguarde!

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Outro dia fui surpreendido por um aluno concludente de um curso na Faculdade CDL, que

me agradeceu por termos uma institui-ção que ele classificou como de Primeiro Mundo. O comentário desse estudante diz muito sobre o compromisso que te-mos com o ensino de qualidade. Reputo esse mérito aos nossos professores, que são selecionados dentro de um rigoroso processo, porque compreendem a pro-posta da Faculdade CDL: aliar teoria à prática, garantindo aulas dinâmicas e de excelência para imediata aplicação dos conteúdos estudados na área de atuação dos alunos. Esse é o grande diferencial da Faculdade CDL.

O agradecimento recebido pelo aluno lembrou-me a dificuldade que tive para conciliar trabalho, família, estudo, e o

significado de poder – por meio da Edu-cação – conquistar metas que nunca me pareceram impossíveis. O resultado foi minha primeira graduação.

Hoje – com cinco anos de existência como Instituição de Ensino Superior e ancorada pela Câmara de Dirigentes Lo-jistas de Fortaleza, sua mantenedora –, a Faculdade CDL tem trilhado uma trajetó-ria de sucesso, pois todos os seus quatro cursos de graduação foram autorizados com conceito máximo pelo MEC, sen-do três deles com grau para Tecnólogos (Gestão Comercial, Logística e Marke-ting) e um Bacharelado (Administração).

Outro aspecto indiscutível é o que de na Faculdade CDL sempre temos buscado nos aprimorar, motivo pelo qual iniciamos 2013 lançando novos Cursos de Extensão, Graduação e de Pós-Graduação.

Faculdade CDL

Compromisso com a educaçãoOs cinco anos de existência da Faculdade CDL refletem o crescimento da entidade, que já faz parte da história profissional de muitos cearenses

SErvIçOwww.faculdadecdl.edu.brFacebook: Faculdade CDL Telefones: (85) 3464.5514 ou 3433.3045

Os cursos in company (fechados para uma empresa), com um novo formato, têm sido cada vez mais procurados por lojistas que buscam melhor qualificação no mercado e aprender estratégias para crescer. Como acreditamos na importân-cia da capacitação de pessoas nos pontos de venda, a Loja Conceito ampliou seus serviços: além das aulas práticas, temos gerado consultorias direcionadas ao cli-ma, layoutização, finanças, logística, po-sicionamento de mercado e gestão. Já os cursos de MBA são realizados em finais de semana alternados, com duração de um ano e meio, possibilitando que o exe-cutivo programe sua agenda antecipada-mente, o que viabiliza, inclusive, a parti-cipação de lojistas do interior.

Faculdade CDL: uma instituição que respira Educação, transpira a realidade do mercado profissional e que tem sido aprimorada especialmente para você. Faça parte da nossa história!

Honório PinheiroDiretor Geral da Faculdade CDL

Loja Conceito: diferencial da Faculdade CDL.

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O ano de 2013 será um dos mais importantes para a contabilidade brasileira. Lideranças e órgãos ligados à profissão estão se unindo para que toda a sociedade reconheça o verdadeiro papel do profissional da Contabilidade.

Para isso, o Conselho Federal de Contabilidade lançou a campanha “2013: Ano da Contabilidade no Brasil”, que visa mostrar à sociedade, empresas, órgãos públicos, estudantes de Contabilidade e do Ensino Médio, os benefícios e as oportunidades que a profissão contábil oferece àqueles que fazem uso dela, seja como profissionais da área atuando nas diversas dimensões

da profissão ou como usuários das informações geradas.

Como objetivos basilares da campanha, citamos: Informar a sociedade quais

são os serviços prestados pelo profissional da Contabilidade.

Conscientizar sobre a importância do profissional da Contabilidade para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Fortalecer a imagem do profissional da Contabilidade, perante a  sociedade, como parceiro dos empresários quanto à gestão do negócio e do Estado, e a execução da prestação de contas fiscais.

2013: Ano da Contabilidade no Brasil

Cassius regis Coelho

Presidente do Conselho Regional de

[email protected]

Incentivar a demanda por profissionais contábeis nas instituições públicas, privadas e sociedade civil.

Estimular a procura por cursos de Ciências Contábeis em Instituições de Ensino Superior.

Fortalecer a demanda de Auditores em organizações públicas e privadas.

Acreditamos que a sociedade e os segmentos empresariais têm muito a ganhar com o fortalecimento da profissão contábil e dos que nela atuam e contribuem para o desenvolvimento do nosso Estado e País por meio do conhecimento.

Diálogo com o Empresário

(85) [email protected]

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AGORA VOCÊ PODE ANUNCIAR NA CONJUNTURA DO COMÉRCIO,

A REVISTA MENSAL DA CDL DE FORTALEZA.

Os resultados aparecem quando você divulga sua empresa.

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Responsabilidade Socioambiental

Bigtainers e EcotainersUma tecnologia do futuro a favor de um meio ambiente mais saudável

Fortaleza, uma das cidades que mais gera empregos no setor de Comércio e Serviços do Brasil, confirma sua

forte vocação para o varejo. Entretanto, o crescimento econômico gera grande quan-tidade de lixo, especialmente onde há in-tensa circulação de pessoas. É por isso que a EcoFor Ambiental e a Secretaria Execu-tiva Regional do Centro de Fortaleza têm implantado bigtainers e ecotainers, equi-pamentos tecnológicos que tem revolucio-nado a coleta de lixo na capital cearense.

Projetados pela empresa portuguesa TNT, os bigtainers compactam resíduos em contêineres com 16 metros cúbicos de espaço, ficando invisíveis no subsolo, mas visíveis no nível do solo por meio de lixei-ras menores (ecotainers), com abertura que conduz o lixo ali depositado para os bigtai-ners. Estes foram instalados em três grandes praças de Fortaleza: José de Alencar, Praça do Ferreira e Murilo Borges, beneficiando lojistas, ambulantes e moradores de cada região. “As principais vantagens do uso dos bigtainers para quem trabalha diretamente no comércio no Centro de Fortaleza é a sua grande capacidade de armazenar resíduos, mantendo um aspecto agradável, discreto e integrado na área de operação”, explica Hugo Nery, diretor da Ecofor Ambiental.

O tipo de sistema utilizado nos bigtai-ners e ecotainers é impermeável à água e elimina o vazamento de resíduos para as ruas ou calçadas, pois é mantido tranca-do dentro de um recipiente metálico com borracha, cuja tampa só abre mediante uso de um cartão magnético. “Assim o comerciante terá um local adequado de acondicionamento dos resíduos produ-zidos, próximo ao seu estabelecimento, podendo colocar seus resíduos a qualquer hora do dia, evitando o acúmulo e ocupa-ção de espaço em suas lojas e restauran-tes”, relata Hugo Nery.

Tecnologia já utilizada em países como Portugal, Uruguai, Chile e Argentina, Fortaleza é a primeira cidade do nordeste brasileiro a receber os equipamentos. “Os resultados são muito bons. Já foi possível

perceber um aumento significativo dos tra-balhos de conscientização sobre as corretas formas de destinação dos resíduos sólidos no centro da cidade, bem como um estí-mulo maior à reciclagem, devido à parceria da EcoFor e Sercefor com a população”, reforça Hugo Nery, que adianta: “Serão instalados mais quatro bigtainers no novo projeto da Beira-Mar e estamos desenvol-vendo um projeto para a Praia do Futuro”.

Com a implantação de bigtaineres e ecotainers, a capital cearense ganha um melhor aspecto estético ao erradi-car, em curto prazo, uma maior quan-tidade de lixo das ruas, evitando in-clusive proliferação de doenças. Desta forma, Fortaleza progride na forma de coletar resíduos, preservar o meio am-biente e proporcionar maior bem-estar à população.

Caso o bigtainer fique cheio antes da coleta, o sistema avisará à central e o caminhão antecipará a coleta.

Como funciona?A parte visível fica no nível do solo, como lixeiras menores, que conduzem os resíduos para os bigtainers

os bigtainers ficam submersos e tem capacidade para 16 m³ de resíduos.

A abertura da tampa das lixeiras menores se dá por meio de um cartão magnético. Lojistas do Centro de Fortaleza podem ter acesso ao cartão, para depositar seus resíduos.

a coleta acontece a noite, por meio de um sistema hidráulico, que troca o "bigtainer" cheio de lixo por outro vazio.

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o patrocínio é só uma das formas de investimento no futebol.

Ofutebol, esporte mais popular do mundo, não faz somente a alegria do povo, mas também

de muitas empresas que lucram com os campeonatos. Além de esporte, o futebol virou oportunidade de negó-cio e, com a proximidade do Mundial de 2014, agora é o momento de se pre-parar para as chances de rentabilidade que vem pela frente.

Para a diretora de Advertising e Brand Management da TIM Brasil, Lí-via Marquez, “o apoio ao esporte mais popular do Brasil é um bom caminho para criar uma aproximação da mar-ca com um público estratégico”. Atu-almente, a operadora patrocina nove grandes times brasileiros e acredita na premissa de que o torcedor apaixona-do é uma das chaves para que o  fu-tebol  seja um investimento rentável. “O torcedor, principalmente no caso do  futebol, é fanático e faz tudo pelo clube. Se ele entender que determina-da empresa patrocina o clube para o qual ele torce e investe para que esse clube seja melhor, a transferência de fidelidade é possível. Pode ser um caminho eficiente para alcançar esse

Especial Brasil 2014

Empresas que investem em futebol, por meio de marcas e patrocínios, mostram que essa parceria pode dar certo

Futebol e comércio: Oportunidades para o varejo

consumidor”, explica Lívia, que tam-bém aponta os fatores norteadores a escolha por uma instituição: “Para definir o investimento, a observação de algumas variáveis é fundamental. A primeira delas é saber os locais que a companhia quer atingir. Partindo desse princípio, a representatividade do clube, seja por títulos ou história, além do número de torcedores, são fa-tores decisivos para a escolha”.

Vale ressaltar que o patrocínio é só uma das formas de investimento no futebol. Em Fortaleza, por exemplo, a empresa de vestuário esportivo Falô Sports Premium descobriu um merca-do promissor no futebol amador cea-rense: desde 2010 fabrica uniformes para cerca de 100 escolas, entre elas Ari de Sá, Irmã Maria Montenegro, Santo Inácio, Imaculada Conceição, Espaço

Aberto e Colégio Batista. A empresa também é parceira do Uniclinic, time que disputa a 2ª Divisão do Campeo-nato Cearense, e já teve como clientes o time de futsal do Ferroviário e a Seleção Cearense de Basquete. “Se não somos a principal empresa do ramo, trabalha-mos bastante para estar entre elas”, co-menta Renara Oliveira, vendedora in-terna da Falô, que revela a inauguração de mais duas lojas até 2014. “Acredita-mos que em alguns anos já teremos a estrutura necessária para trabalharmos com vários times profissionais”, afirma.

A exemplo dessas histórias de su-cesso, o momento é de se atualizar no varejo e administrar o seu negócio, com competência, para alcançar bons resultados. Afinal, Copa do Mundo 2014 e Comércio é uma parceria que tem tudo para marcar muitos gols!

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Case de Sucesso

Celebração aos sabores da vidaDe pizzaria à primazia como melhor espaço gastronômico de Fortaleza, hoje o Grupo Geppos é um exemplo de gestão empresarial

Tratar oportunidades de negócios como empreendimentos. É assim que Francisco de Assis Bezerra de

Menezes (o Crica) tem conseguido cons-truir o melhor espaço gastronômico de Fortaleza: o Grupo Geppos.

Composto pelos restaurantes Geppos (sede Jardins Open Mall e Beira Mar), Mi-saki e Cabaña Del Primo, o Grupo Geppos tem um cardápio variado – que vai desde saladas até massas, incluindo também car-nes, frutos do mar, pizzas, sobremesas – e satisfaz, com requinte e qualidade, os pa-ladares mais exigentes. Ao inaugurar os restaurantes Misaki e o Cabaña Del Primo, por exemplo, o empresário se preocupou em personalizá-los, proporcionando en-cantamento aos que frequentam cada casa. “O fundamental é saber ouvir os clientes, captar o que cada um deseja e se antecipar às exigências deles”, explica Crica Bezerra.

O Misaki oferece iguarias com ingre-dientes exóticos e pratos, em sua maioria, compostos por peixes e frutos do mar, mes-

clando gastronomia japonesa com toques regionais. Já o Cabaña Del Primo faz uma autêntica parrilla argentina, oferecendo ainda cortes especiais de carnes, pratos dife-rentes para homens e mulheres, mais de 20 tipos de cervejas nacionais e importadas e seleta carta de vinhos. “O cliente gosta de ir onde é bem tratado, dispõe de boa comida e ambiente agradável, com uma boa relação de custo/benefício”, ensina Crica Bezerra.

Formado em Estatística pela Universida-de Federal do Ceará, foi durante uma viagem a São Paulo – ao apreciar uma pizza diferen-ciada e de massa crocante – que Crica Be-zerra percebeu uma demanda a ser suprida em Fortaleza. Ao firmar parceria com uma empresa paulistana, especializada em pizza no forno a lenha, inaugurou uma franquia na capital cearense: a pizzaria Micheluccio. Com os bons resultados, Crica decidiu abrir seu próprio negócio – Geppetos –, reinaugu-rando-o depois com o nome Geppos.

Os 24 anos de contínuo trabalho têm gerado frutos: o Grupo Geppos já con-

quistou 16 vezes consecutivas o Selo de Qualidade do Sebrae; o Misaki foi premia-do como melhor restaurante japonês de Fortaleza pela Revista Veja em 2010 e em 2012; e o Cabaña Del Primo foi estrelado pelo Guia Quatro Rodas de 2010 e selecio-nado pela Veja Fortaleza Comer e Beber – edições de 2008/2009 e 2011/2012 – como o melhor restaurante de carne da cidade.

Ciente de que uma boa administração nos negócios e constante inovação são premissas que também fazem a diferença, Crica Bezerra cuida para que os restauran-tes do Grupo Geppos reflitam conceitos de uma atmosfera de conforto por meio da iluminação, música e disposição das mesas e de uma competente equipe que presta atendimento personalizado. E para quem quer trabalhar com empreendedorismo, Crica aconselha: “Sonhe e acredite. Tenha fé, e busque ajuda de profissionais nos as-suntos que não dominar plenamente”.

O Grupo Geppos é associado da CDL de Fortaleza.

Geppos Beira Mar: atendimento e serviço de primeira qualidade garantem casa sempre lotada.

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Especial

Acordar cedo, escutar o canto dos pássaros, saborear um frugal café da manhã e ir ao trabalho.

Na rua, um trânsito moderado. Na volta para casa, oportunidade de tempo e se-gurança para fazer cooper ou estar com os filhos e, quem sabe ainda, estudar ou realizar qualquer outra atividade além--trabalho. Esse é um desejo constante dos profissionais brasileiros: aliar carreira à qualidade de vida. Para isso, vale até as-sumir uma decisão aparentemente radi-cal: migrar das grandes metrópoles para cidades interioranas em busca de melho-res empregos. Mas será que vale a pena?

Uma pesquisa elaborada pelo Cadas-tro Geral de Empregados e Desempre-gados confirma essa tendência, quando demonstra que, em 2007, o consumo das famílias nas 27 capitais estava em 33,1% e, em 2012, recuou para 32,4%. Ou seja, uma parcela de indivíduos tem migrado das capitais para o interior, especialmente pelas boas ofertas de emprego de empre-sas que, situadas distantes dos grandes centros econômicos, valorizam uma mão de obra capacitada, oferecendo inclusive salários mais atrativos. “Preocupadas em reduzir os custos de produção, tem sido cada vez mais comum empresas e com-panhias deslocarem fábricas para cidades interioranas. Essa migração fez que as ci-dades do interior se transformassem em polos de atração de pessoas em busca de emprego”, declara Marcos Pazzini, dire-tor da IPC Marketing.

Trabalhar no interior: uma nova realidade

Não tem sido diferente no interior do Ceará, onde muitas cidades têm alavan-

viver e trabalhar longe das capitaisCidades interioranas aumentam a competitividade no mercado e disputam profissionais das grandes metrópoles

cado a economia do Estado. Com a refor-mulação de estruturas – que vão desde a instalação de novas estradas, aeroportos, shopping centers, escolas, construção de imóveis e hospitais –, tem crescido não apenas o fluxo econômico, mas o interes-se de indústrias e empresas ampliarem se-des de lojas e novos empreendimentos em regiões estratégicas. Suely Chacon, eco-nomista, doutora em Desenvolvimento Sustentável e coordenadora do mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentá-vel na UFC, no Cariri, declara que “esse é um momento em que a dinâmica econô-mica é muito positiva, fazendo que todas as atividades econômicas em cidades de médio porte sejam beneficiadas. Mais que isto: permite que as localidades menores, vizinhas, também sejam contempladas, o que é favorável para o Estado como um todo, inclusive para a Região Metropoli-tana de Fortaleza (RMF), que vê a pressão populacional relativamente diminuída”.

Esse é um momento em que a dinâmica econômica é muito positiva, fazendo que todas as atividades econômicas em cidades de médio porte sejam beneficiadas.

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É desta forma que, no estado Ceará, Fortaleza e cidades vizinhas têm deixa-do de ser o único foco dos setores pú-blicos e privados quando o assunto é investimento. Os profissionais, por sua vez, têm migrado da capital para o in-terior, em um movimento inverso ao de quem, geralmente, sai do interior para a metrópole a fim de tentar melho-res chances de trabalho. Cidades como Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte (no Cariri), Quixeramobim (na região Cen-tral), Sobral (na região Norte) e Igua-tu (no Centro-Sul) se firmam cada vez mais como grandes eixos que inflamam o crescimento econômico cearense.

Outro bom exemplo é o da cidade de Limoeiro do Norte, onde em 2012 hou-ve aumento de 500% na geração de em-pregos, especialmente no setor de co-mércio varejista. “Essas novas lojas que estão se instalando no município esti-mulam as demais a investirem em seus comércios, ampliando e diversificando a variedade de produtos. Isso aumenta a concorrência e o número de empregos”, explica Risete Nogueira, coordenadora da Regional Leste do Sine/IDT, com a ressalva de que os setores de eletrodo-mésticos e de calçados são os que mais têm contratado novos profissionais no centro comercial da cidade.

“Para algumas pessoas a questão de ter mais tempo, qualidade de vida e segurança não é atrativa, porque elas preferem viver em grandes centros onde há acesso mais fácil e rápido a cultura, a cursos e a um lazer mais sofisticado”, orienta Lucilaine Burdin Bellacosa, Gerente de Desenvolvimento de Pessoas da CPFL, maior companhia privada do setor elétrico brasileiro. “Por isso que essa questão é muito particular, mas do ponto de vista de mudar para cidades menores e prejudicar a carreira, isso não ocorre, já que manter o network e estar atualizado é necessário independente de onde você esteja localizado fisicamente”.

Antes de o profissional optar por qualquer mudança para tentar a vida

em uma cidade que não seja a capital, é necessário pesar os prós e contras como: o porte da empresa na qual se pretende trabalhar; a função a ser desempenhada; o retorno financeiro; e, claro, em qual patamar ficará a qualidade de vida após a mudança. Fatores como esses prestam um suporte a quem começa uma etapa profissional em outra cidade, seja sozinho ou acompanhado, e auxilia, inclusive, para que haja um maior rendimento por parte do profissional contratado e maior lucratividade para a empresa empregadora.

Se determinadas cidades interioranas de médio ou grande porte foram escolhidas como novo nicho industrial ou

comercial, certamente há ali condições necessárias para que as pessoas se desenvolvam profissionalmente. Essa recente realidade amplia o comércio que, ao expandir-se para territórios onde antes ainda não atuava, fortalece o setor varejista e agrega valor a favor da sociedade, gerando oportunidades de trabalho para os que moram nas cidades interioranas ou para aqueles que saem das capitais em busca de novos empregos. Afinal, a decisão de iniciar uma nova história profissional cabe unicamente aos que têm coragem para assumir esse desafio, já que, quem tem competência e muita vontade de vencer, consegue construir uma carreira seja onde for. Basta querer.

Prós e contras de trabalhar no interior

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013 11

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Matéria de Capa

Imagine a satisfação de um consumi-dor ao adquirir, por um preço promo-cional, o produto que ele queria. Ago-

ra, imagine que, com a compra, ele tenha a chance de concorrer a uma Mercedes Benz zero quilômetro, dez TVs de 51 pole-gadas ou a cinco caminhões, com diversos móveis e eletrodomésticos. Com atrações como essas, difícil é não triplicar as vendas em sua loja. Gostou da ideia? Pois se pre-pare: a Fortaleza Liquida 2013 vem aí!

Programada para ocorrer do dia 28 de fevereiro a 10 de março, e considerado o segundo maior momento do varejo na capital após a data natalina, a Fortaleza Liquida se consolidou no calendário ce-arense em um período que antes era con-siderado de baixas vendas. Se durante os meses de janeiro a março o consumidor ainda tinha receio para realizar maiores gastos, devido às compras de fins de ano, a Fortaleza Liquida tem colaborado para mudar essa realidade. “Além de propor-cionar a chance de o consumidor adqui-rir o produto que ele quer, por um valor bastante acessível, ele concorrerá a uma premiação digna de quem quer iniciar o ano novo com vida nova”, afirma o presi-dente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza, Freitas Cordeiro.

Fortaleza Liquida: linha de crédito de r$ 1 bilhão para os comerciantes

Em 2012 o evento foi um sucesso e, para 2013, as perspectivas são ainda melhores. No ano passado, foram en-tregues quase R$ 6 milhões de cupons para os consumidores concorrerem a prêmios e 3.168 lojistas aderiram à Fortaleza Liquida. Em 2013, na sua

Fortaleza Liquida 2013O sucesso de vendas pode ser seu!A megapromoção está de volta, com muitas novidades e premiações incríveis: prepare-se para vender muito!

segundo maior momento do varejo na capital após a data natalina, a Fortaleza Liquida se consolidou no calendário cearense em um período que antes era considerado de baixas vendas.

12 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013

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quarta edição, a previsão é aumentar as vendas em 20% e ultrapassar em fatu-ramento R$ 260 milhões, colaborando significativamente para o crescimento da economia do Estado.

E, para esse ano, a Fortaleza Liquida já conseguiu um feito inédito: o mon-tante de R$ 1 bilhão em linhas de cré-dito, com taxas diferenciadas, oferecido pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. O obje-tivo é que os recursos fornecidos pos-sam ser utilizados pelos comerciantes, a fim de que renovem seus estoques até o início da promoção. Freitas Cordei-ro reitera: “A parceria entre a CDL de Fortaleza e os bancos oficiais denota a credibilidade que a Fortaleza Liquida tem adquirido ano após ano. A partir do momento que os comerciantes se apoiam no crédito extra – que poderão obter com os bancos antes da Fortaleza Liquida –, aumentarão o seu estoque e as chances de superarem o faturamento ao atenderem às expectativas do con-sumidor. O ideal é que, durante a pro-moção, os produtos tenham descontos reais. Tem que estar com o preço dife-renciado. O fiscal dessa campanha é o consumidor”, reforça Freitas.

O que você está esperando? Não per-ca tempo! Faça já sua adesão a Fortaleza Liquida 2013: esta é a grande chance para aumentar suas vendas!

Benefícios para os lojistas que aderem a Fortaleza Liquida 2013 Aumento de Vendas Grande divulgação na mídia Muitos prêmios para seus

clientes Kit de decoração de loja Capacitação dos funcionários

do comércio Tablets para os vendedores, se

os clientes forem sorteados. Parcelamento ICMS.

O kit de decoração de loja é composto por: Bandeirolas: 25 unidades Cartelas de preço: 75 unidades Faixas de vitrine: 5 unidades Cartazes: 5 unidades Cupons: 500 unidades Para lojas de até 50m²

E mais: O valor da adesão é de R$ 350.

Para associados CDL: R$ 200. Não perca esta oportunidade!

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CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013 13

Page 14: Fortaleza Liquida 2013

Economia & Mercado

Baixo crescimento, alto nível de emprego

Aessa altura dos acontecimentos muitos analistas estão se per-guntando como é possível um

desempenho econômico fraco estar as-sociado a um dos níveis de desemprego mais baixo da história do Brasil.

O Produto Interno Bruto deve apre-sentar um crescimento em torno de 1%, em 2012, um desempenho pífio mesmo quando comparado à média da América Latina. É também o pior resultado entre os BRICS, sigla dada aos países conside-rados emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul).

A renda per capita em reais deve se manter constante, já que a população tem apresentado crescimento similar. Toda-

via, em virtude da desvalorização do Real, a redução da renda em dólares deverá ser superior a 9%, caindo para US$ 11.670,00. Isso representa uma das maiores quedas nos últimos 10 anos.

A crise externa é um fator impor-tante para explicar a redução da renda interna, mas a redução dos investimen-tos privados é outro aspecto relevante desse baixo desempenho este ano. Se-gundo o economista Marcelo Moura, do Insper, a incerteza regulatória tem sido um obstáculo aos investimentos privados, que se mantém abaixo de 16% do PIB, quando o ideal seria se fosse su-perior a 22%. Há, portanto, um longo caminho a percorrer.

Com o desemprego em baixa, o mercado interno brasileiro aponta crescimento significativo, fortalecendo a economia do País

Emprego em altaEm contraponto ao baixo desempe-

nho econômico, a taxa de desemprego de 4,9%, em novembro, divulgada pela Pes-quisa Mensal do Emprego, surpreende a todos. É a menor taxa para o mês desde 2002 e a segunda menor da série históri-ca, já que a menor bateu 4,7%, em dezem-bro de 2011.

Segundo a pesquisa, os setores de ser-viços prestados às empresas, de constru-ção e de varejo, lideraram a geração de empregos nos primeiros 15 dias de no-vembro.

O setor de serviços prestados a em-presas foi o maior gerador de oferta de empregos, com 55 mil novos postos de trabalho, trazendo a taxa de desocupação média de 5,3% para 4,9%, em novembro.

A explicação mais plausível para esse pequeno descolamento entre o cresci-mento econômico e a geração de emprego pode ser o fenômeno de terceirização da economia brasileira, ou seja, o setor terciá-

FOTO: ARqUIVO/ABR

14 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013

Page 15: Fortaleza Liquida 2013

5,78%inflação (ipCa-15) em 12 meses até

novembro/12:

7,25%taxa de Juros

sELiC

4,9%taxa de

desemprego em novembro/12

52,6%Relação Crédito/ piB em novembro

de 2012

R$ 2,04dólar em

27/12/2012

De olho nos números

4,4%Crescimento da inadimplência de Janeiro a

novembro/2012

Crescimento do PIB Crescimento de 3,5%, puxado pelos

setores de infraestrutura, comércio e serviços e construção civil.

Desemprego Taxa média de anual de 5,0%, uma das

mais baixas desde ano de 2002.

Inflação Taxa de inflação estável em 5,5%, com

tendência de redução em 2014.

Investimento direto externo (IED) Situando-se em torno de US$ 65 bilhões.

Balança comercial Previsão de superávit da ordem de US$

20 bilhões.

Varejo nacional Expansão de 9%.

Varejo cearense Expansão de 10%.

Macrocenário da economia brasileira em 2013

7.410

8.860

8.600

11.229

12.830

2007 2008 2009 2010 2011

FONTE: BACEN

Renda per capita em dólar (em US$)

rio crescendo rápido, enquanto os setores primário (agricultura e pecuária) e secun-dário (indústria) caminham lentamente.

Aliás, destravar os investimentos do setor secundário será o grande desafio da equipe econômica em 2013, ou pode-se correr o risco de mais um ano de cresci-mento medíocre do atual governo, o qual tem apostado fortemente no investimen-to em infraestrutura e construção civil.

Cenário para 2013/2014Para 2013 a expectativa é de que a eco-

nomia volte ao ritmo de 3% a 4% de ex-pansão. Segundo o Ministro Mantega, as condições para a retomada do crescimen-to estão dadas e o governo ainda pretende adotar medidas de desoneração fiscal.

No longo prazo, o crescimento do PIB brasileiro foi revisto para menos de 4%, enquanto o PIB do México e da Alema-nha teve uma revisão para cima.

Para 2013, as expectativas do governo e do mercado são mais otimistas, desde que sejam encontradas soluções para o abismo fiscal americano e a Alemanha possa retomar o seu crescimento de ma-neira mais firme e estável.

A retomada do crescimento da China deve se manter, repercutindo positiva-

mente na balança comercial brasileira. O desemprego ficará em baixa, ajudando a manter o mercado interno brasileiro pu-jante no próximo ano.

Análise do Setor de Comércio Segundo dados da Pesquisa Mensal

do Comércio, do IBGE, o Comércio Va-rejista brasileiro apresentou um cresci-mento de 9,1%, em outubro/12, sobre o mesmo mês do ano anterior.

Os dados acumulados dos dez primei-ros meses do ano revelam uma expansão de 8,9%, um resultado favorável conside-rando que o desempenho do setor indus-trial foi negativo, da ordem de (-2,9%), no mesmo período.

No varejo nacional os segmentos de melhor desempenho em volume de ven-das foi o de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comuni-cação, com 16,6% de expansão, seguido do segmento de Outros Artigos de uso pessoal e doméstico, com 13,6%. O pior desempenho veio do segmento de Teci-dos, Vestuário e Calçados, com 4,5% de crescimento.

Olhando o desempenho estadual, o varejo cearense apresentou um cresci-mento forte, da ordem de 11,7%, em ou-

tubro/12, cerca de 20% superior à taxa nacional. No período de janeiro a ou-tubro/12, o volume de vendas do varejo cearense cresceu 9,6% e deverá se manter nesse ritmo até o fim do ano, confirman-do uma tendência de desempenho supe-rior em 20% ao varejo nacional.

O varejo cearense tem sido beneficia-do pelos investimentos em infraestrutura e construção civil no Estado, o qual deve-rá crescer cerca de 5%, em 2012, desco-lando da economia brasileira.

Desoneração fiscal e aumento do salário mínimo beneficia varejo

Percebendo a importância do varejo na dinâmica do PIB nacional, o Governo anunciou, em dezembro/12, a desonera-ção da folha de pagamentos do comércio varejista, a partir de abril de 2013, repre-sentando uma renúncia fiscal de R$ 1,27 bilhão em 2013.

Com as medidas, o setor pagará alí-quota de 1% sobre o faturamento, subs-tituindo a contribuição sobre a folha de pagamento. Os benefícios serão senti-dos por menor pressão sobre a inflação. Além disso, o novo salário-mínimo de R$ 678,00 deverá beneficiar também o con-sumo interno.

11.670

2012

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013 15

Page 16: Fortaleza Liquida 2013

Tecnologia

Self checkout:inovação para o varejo

O self checkout é uma das mais atuais ferramentas para uso do setor varejista brasileiro. Esse

sistema de autoatendimento permite que o consumidor pese o produto, confira o preço e efetue o pagamento, evitando as filas nos caixas nos horários de pico.

Na prática, o cliente deposita os pro-dutos em um compartimento no caixa de autoatendimento, que identificará todos os itens. Na tela de um computador, sensível ao toque, o consumidor indica a quantida-de a ser comprada, se vai pagar com cartão de débito ou crédito (esse sistema permite apenas pagamento com cartão) e se será à vista ou parcelado. Após inserir o cartão na máquina, e digitar a senha, a nota fiscal é emitida e, a compra, concluída. Em segui-da, o sistema dá “baixa” do item no estoque, desativa automaticamente o sensor de alar-me do produto e o cliente finaliza a compra. “Não se trata apenas de mais um benefício ao cliente, mas de uma mudança na forma

com que ele se comporta na hora de con-cluir uma compra, passando de expectador para agente de todo o processo”, diz o di-retor da Super Muffato, Everton Muffato, maior rede varejista do Paraná e pioneira ao inaugurar o primeiro self checkout no País.

O self checkout em lojas de varejo é possível graças ao uso de etiquetas com identificação via radiofrequência (RFID), que traz muita praticidade no ponto de venda e permite o controle de estoque em tempo real, aumentando a produtividade. Uma pesquisa da Business Marketing So-lution (BMS), com o objetivo de diagnos-ticar quais as tecnologias mais usadas por varejistas, afirma que das 150 empresas brasileiras analisadas, 96% concordam que usar tecnologias móveis ajuda a atender melhor os clientes, enquanto 95% afirmam que reduz custos para o setor varejista.

Outra empresa que aposta no self che-ckout é a marca de roupas memove, da companhia Valdac Global Brands (VGB),

A tecnologia, recente no Brasil, permite que o consumidor realize sozinho todas as etapas de uma compra

dona também da Crawford e da Siberian. A memove, além de tornar o pagamento de compras mais ágil, pretende se alinhar às expectativas de um público jovem, “muito antenado, que está em redes sociais e em um contexto muito diferente do público tradicional”, diz Emerson Mattos Santan-gelo, diretor de tecnologia do grupo. “Bus-camos algumas tecnologias e serviços para ofertar a esse público algo que tivesse a ver com a vida dele e que também fosse inova-dor”, reitera.

O investimento em tecnologia móvel e automação, mais do que um diferencial competitivo, hoje é uma necessidade. Os consumidores estão cada vez mais infor-mados e exigentes, priorizando bom aten-dimento com rapidez e praticidade. A tec-nologia self checkout, que veio para ficar, é mais um auxílio para ajudar os varejistas a terem maior controle de estoque, dos custos investidos e, principalmente, uma estratégia para fidelizar clientes.

Consumidores aderiram a praticidade do self checkout na Super Muffato.

FOTOS: DIVULGAÇãO

16 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013

Page 17: Fortaleza Liquida 2013

Empresas que se unem em prol de um objetivo comum já é uma rea-lidade no comércio. A boa notícia

é a comprovação de que a cultura asso-ciativista tem ganhado força no interior do Brasil, garantindo trabalho, renda e sustento para pequenos empreendedores de norte a sul do País.

O Complexo Artesanal de Aquiraz (CE), por exemplo, é uma das principais associações que movimenta o turismo no município. A Casa das Rendeiras, que integra o Complexo, comercializa renda de filé, bilro e renascença e vende artigos manualmente produzidos, como roupas, redes de dormir e acessórios para decora-ção. “Quem valoriza mais a renda é o tu-rista”, afirma Lucielda de Freitas, uma das rendeiras das 72 lojinhas da associação.

Desde 2001 o Complexo funciona e, em 2012, ganhou uma lanchonete e uma cachaçaria, perfil diferente de 1980, quan-do algumas rendeiras na cidade ponti-lhavam agulhas em bilro por tradição e entretenimento. “Temos contatos fre-quentes com empresas turísticas. O Com-plexo Artesanal de Aquiraz já é destino certo de quem almeja conhecer o Ceará. Nossa renda é um grande atrativo”, expli-ca o gerente Dionathan Pacheco.

Já em Porto Alegre (RS), pequenos comerciantes formaram a Associação Porto Alegre Rural. Ao firmar parceria com as secretarias municipais de Turis-mo, Produção, Indústria e Comércio, a Associação POA Rural instituiu um novo formato de trabalho coletivo por meio da Rota Caminhos Rurais, que funciona des-de 2006 e hoje abrange onze bairros onde estão distribuídos diversos sítios, granjas, chácaras e floriculturas.

A Rota Caminhos Rurais é mantida por meio de 21 empreendimentos rurais que compõe uma área de serviços para

Associativismo

Expansão associativistaEmpreendedores no interior de estados brasileiros se unem e se fortalecem no comércio por meio de associações e parcerias

Renda de bilro no Complexo Artesanal de Aquiraz.

FOTO: AGENCIA SEBRAE

receber turistas, onde os visitantes podem passar um dia no campo, degustar frutas e produtos coloniais e hospedar-se em chá-caras típicas da região. Ricardo de Fontou-ra, produtor rural, montou com a família uma pousada com 38 leitos, que só abre mediante reserva e, nos fins de semana, oferece aos hóspedes sua grande atração gastronômica: uma costela assada por oito horas. “Em 2011, cerca de 900 pessoas per-noitaram aqui”, afirma Fontoura, que re-cebe turistas do Brasil e do exterior. Certo

de que associar-se à POA Rural foi a me-lhor escolha para trabalhar e obter renda, o produtor rural não pensa em mudar de opção. “Pela qualidade de vida que temos, vale a pena viver e trabalhar aqui”, assegu-ra, agora, o novo empreendedor.

De norte a sul do Brasil, a cultura as-sociativista tem mudado a realidade dos comerciantes, sejam eles microempresá-rios ou administradores de grandes redes varejistas. Diversas negociações têm sido realizadas, empregos têm sido gerados e, com a certeza de que a união é o melhor negócio, o comércio brasileiro só tende a ganhar e se fortalecer cada vez mais por meio do associativismo.

o Complexo artesanal de aquiraz já é destino certo de quem almeja conhecer o Ceará. nossa renda é um grande atrativo.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013 17

Page 18: Fortaleza Liquida 2013

Federação em Ação

Em 05 de dezembro de 1972 ocor-reu um marco histório para o mo-vimento lojista cearense: a fun-

dação da Federação das CDLs do Ceará. Naquele momento, em reunião realizada no então Clube de Diretores Lojistas de Fortaleza – com as presenças de Clóvis Rolim, Gustavo Silva, Gervásio Pegado, Inácio Gomes Parente Filho, Valdemir Correia, Darcy Costa, Expedito Leite e Newton Pedroza, empresários abnegados pelo ideal lojista –, foram traçados os pri-meiros passos para a expansão cedelista no interior do Estado do Ceará.

Passadas quatro décadas, a FCDL tem realizado diversas iniciativas que fortaleceram a entidade como um firme referencial de apoio ao setor varejista ce-arense. Nos anos 80, por exemplo, a enti-dade realizou em 1983 a 24ª Convenção Nacional no Centro de Convenções Ed-son Queiroz. Já em 1985 foi instituído o Troféu Clovis Rolim, homenagem a um dos grandes líderes do movimento lojista cearense e um dos fundadores da Federa-

ção, comenda que anualmente homena-geia líderes empresariais e personalidades públicas, que tenham prestado relevantes serviços à comunidade lojista cearense.

Após a 1ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, em 1986 (evento que já alcançou 25 edições e no qual a FCDL consolidou de vez sua expansão no inte-rior do Ceará), em 1990 foram instituídas 33% das CDLs do Estado. Esse empenho fez a entidade adentrar o novo milênio com conquistas memoráveis, como a inauguração da sede própria da FCDL, no ano de 2004, no Centro de Fortaleza, na Rua 25 de Março.

Nessa dinâmica de realizações, a Fe-deração tem realizado cursos em todo o Ceará, implementando um cronograma de treinamento empresarial e funcional nas CDLs, que já qualificou mais de 11 mil pessoas, inserindo-as no mercado de trabalho. O Guia do Comércio Vare-jista do Ceará (catálogo completo com mais de 8.500 empresas cearenses) e a realização de eventos em parceria com

a CDL de Fortaleza e a CNDL – como a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em 2011, na cidade de Fortaleza (CE) –, demonstram a matu-ridade e primor que a entidade tem al-cançado diante do comércio e sociedade cearense ao longo dos anos.

Com 65 CDLs afiliadas, distribuídas em 85 municípios cearenses, a Federação segue firme sob a gestão do empresário Honório Pinheiro, que está presidente desde 2009 e conduzirá a classe até 2014. Com o objetivo de facilitar a interlocução com as CDLs, uma das principais ini-ciativas do presidente da FCDL-CE foi dividir o Estado em sete bases regionais. “Assim”, declara Honório Pinheiro, “re-alizamos reuniões por base para partilhar informações e demandar projetos que vi-sem o desenvolvimento e crescimento do comércio e serviços do Ceará”.

Federação das CDLs do Ceará: uma entidade a serviço do comércio que, há 40 anos, constrói uma história de garra, união e labor, a favor do varejo cearense!

40 anos da Federação das CDLs do CearáUma história de garra, união e labor, a favor do comércio cearense

honório Pinheiro entrega troféu em homenagem aos ex-presidentes da entidade: Jehovah Alves Damasceno e Gervásio Pegado.

18 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013

Page 19: Fortaleza Liquida 2013

Traçando metas para 2013

CDL Jovem

AFederação das Indústrias do Es-tado do Ceará (FIEC) e o Cen-tro de Indústria do Ceará (CIC)

organizou no dia 10 de dezembro um evento de boas-vindas a Roberto Cláu-dio, prefeito eleito de Fortaleza. Estive-ram presentes representantes de diversas entidades, como o presidente da FCDL, Honório Pinheiro; a presidente da ALFE, Fátima Duarte; o presidente da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro; Pablo Guter-res, presidente da CDL Jovem de Fortale-za, além de representantes da Fecomér-cio, ABIH, AJE, FAJECE e FACIC.

O momento de boas-vindas ao pre-feito eleito foi o marco inicial de um re-lacionamento, que se pretende construir de forma permanente e profícua, entre o Poder Executivo Municipal e todos os setores produtivos locais. Roberto Cláu-dio compôs a mesa juntamente com o presidente da FIEC, Roberto Macedo, e a presidente do SINE, Nicolle Barbosa. Os discursos giraram em torno das expecta-tivas sobre as mudanças e melhorias que a população e as entidades esperam da nova gestão para a cidade de Fortaleza.

O presidente da CDL Jovem, Pablo Guterres, relembrou em discurso a mis-são da CDL Jovem – criar um ambiente de capacitação de jovens lideranças e em-

Em solenidade na FIEC para acolher Roberto Cláudio, prefeito eleito de Fortaleza, a CDL Jovem de Fortaleza reforça os compromissos da entidade para o ano que se inicia

preendedores da cidade de Fortaleza –, ressaltando que atualmente a entidade é segunda maior CDL Jovem do País. “Es-tamos, há um ano e meio, sensibilizando o Setor Privado e os Órgãos Públicos sobre as oportunidades e desafios gerados pela Copa das Confederações, em 2013, e pela Copa do Mundo, em 2014, eventos que

ocorrerão em nosso País e em nossa cida-de”. Diante desse cenário, Pablo Guterres enfatizou ser imprescindível que os profis-sionais do setor de Comércio e Serviços e autoridades responsáveis preparem-se em três pontos cruciais: a comunicação em outros idiomas, o bom serviço/atendimen-to e a higiene por toda Fortaleza.

Ao rememorar a 4ª Big Trip, durante o evento na FIEC, Pablo Guterres validou a Missão Empresarial Internacional (re-alizada pela CDL Jovem de Fortaleza em setembro de 2012) como uma iniciativa que muito colaborou para qualificar o em-presariado jovem da capital cearense, a fim de prepará-lo para os eventos internacio-nais que estão por vir. Além disso, Guter-res anunciou a parceria com a Faculdade CDL para o lançamento, em 2013, do Selo Comércio na Copa, salientando ainda que, mediante os respectivos eventos que ocor-rerão, “Teremos uma oportunidade única de tornar nossa cidade uma vitrine para o mundo. Nosso maior legado será preparar a cidade para que o turista volte”.

Lisonjeado pela homenagem e pelas sinceras palavras do presidente da CDL Jovem de Fortaleza, o prefeito eleito Ro-berto Cláudio agradeceu a homenagem e se comprometeu com melhorias para o futuro da cidade.

Estamos, há um ano e meio, sensibilizando o setor privado e os Órgãos públicos sobre as oportunidades e desafios gerados pela Copa das Confederações, em 2013, e pela Copa do Mundo, em 2014.

Page 20: Fortaleza Liquida 2013

Marcos Braun FilhoLiderança & Gestão

Cenários e Tendências para 2013: as Competências que farão a diferença para Líderes e Empresas!

C aro Leitor, é hora de refletirmos sobre o que passou e trabalharmos para crescer em 2013. Mais um

ano se foi, com um detalhe: o mundo não acabou! Pelo contrário, o mundo não vai parar de se reinventar.

Aposto que muita gente tenha traçado seus objetivos e concluído, mas também tenho a convicção de que foram poucos os que realmente conseguiram realizar seus planos com êxito. E é sempre é bom olharmos para trás para planejarmos o que está por vir.

Na Economia, 2012 foi um ano difícil, marcado por ações do Governo para blindar a economia brasileira dos efeitos da crise europeia e dos EUA. Tivemos, também, o período de menor taxa básica de juros (Selic) da história do País. O ano apresentou um fraco desempenho da economia, especialmente da indústria. Porém, os índices de confiança e de emprego/renda se mantiveram estáveis e deram suporte ao mercado. A demanda interna tem sustentado o PIB brasileiro, que por meio dos estímulos de crédito tem destacado o consumo das famílias para alavancar o crescimento.

Os acessos à internet têm crescido e devem progredir em 2013, bem como a utilização de dispositivos móveis, banda larga e o comércio eletrônico. Hoje, somos mais de 80 milhões de usuários trafegando na web. Em 2012, vimos a consolidação da internet como meio fundamental para pesquisa, discussão e decisão de compra em diversas categorias de produtos e serviços, ou seja, estar presente de forma ativa e impactante na rede é fundamental às marcas. Já as redes sociais devem continuar como a grande vedete do momento, pois ninguém vive sem o “Google” ou outra ferramenta de busca, fazendo que a exposição seja maior e o risco de imagem também.

Industrial, quando os empresários perceberam que fazia mais sentido colocar indivíduos trabalhando em seus ativos e imóveis, pagando pelas horas trabalhadas, em vez de comprar os produtos oferecidos por essas mesmas pessoas. Esse modelo teve um impacto extremamente positivo nos modelos de produção, na evolução dos produtos, na tecnologia, na escalabilidade e na criação das grandes corporações. No entanto, as pessoas perderam a individualidade, passando a “pertencer” à organização na qual trabalhavam, realizando atividades mecânicas e repetitivas.

Desta forma, o que se espera de Líderes e Empresas em 2013 é um maior alinhamento das pessoas com os processos que realmente agregam valor ao negócio, proporcionando maior satisfação aos clientes, maior rentabilidade e crescimento do sustentável. Pense nisso e tenha um excelente 2013!

Marcos Braun Filho é consultor empresarial, professor de MBA e coach. MB Consultoria e Educação [email protected]

Face ao cenário apresentado, e em analogia ao ano que se inicia, espera-se do empresário e gestor brasileiro uma mudança no perfil de gestão, com grande foco na busca por melhorias da Gestão de Negócios quanto à Gestão de Finanças mais profissionalizadas, Gestão de Riscos e Controles Internos. Ter uma boa plataforma de Tecnologia da Informação (T.I.) e Comunicação, somada às mudanças dos meios de pagamentos, garantirá o aumento de Segurança da Informação.

Outro ponto importante seria reforçar os sistemas humanos organizacionais, enfatizando programas de retenção e capacitação eficientes e priorizando a competitividade empresarial. Precisamos repensar os modelos de gerenciamento, compensação e promoção de pessoas nas organizações que ainda são arcaicas, não estimulam a criatividade e favorecem as pessoas que agradam os “chefes” ou mais se parecem com eles. O modelo adotado é a “compra” de algumas horas das pessoas para ficarem dentro do ambiente corporativo, cumprindo funções pré-estabelecidas. Esse modelo vem da 2ª Revolução

gestãoestratégiasorganização

processos

visãocontrole alinhamento

promoçãodesafios

tecn

olog

ia

cria

ção

pertencer inovação

futuro

20 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013

Page 21: Fortaleza Liquida 2013

Como Fazer

Experimentação como ferramenta de marketing

Antes as lojas pediam aos clientes que não tocassem nos produtos. Agora, pelo contrário: a experi-

mentação – como ferramenta de Marke-ting, por meio do Varejo 3.0 – tem cativa-do consumidores e gerado vendas.

O conceito de Varejo 3.0 propõe a construção de um relacionamento com quem vai ao ponto de venda para que, no futuro, essa pessoa se torne um cliente. Nesse contexto, sobressai-se a estratégia do “boca a boca”, dando a entender que a busca pela venda imediata já não está mais em primeiro plano.

Marcelo Cherto, CEO do Grupo Cher-to (consultoria especializada no desenvol-vimento e implementação de estratégias de canais de marketing), afirma que “o boca a boca gera venda porque a primeira pessoa pode até não comprar, mas ela induz ou-tras a conhecerem o ponto de venda. Além disso, a primeira visita pode não gerar uma venda, mas certamente essa pessoa retorna

em outra ocasião. Gerar experiências é um conceito muito interessante”.

É o que tem feito a Polishop. Fundada como uma marca de comércio de produ-tos pela TV, internet e telefone, a empresa percebeu uma oportunidade de mostrar aos clientes as qualidades dos produtos, o que não era possível apresentar por meio dos outros canais. Na prática, quem vai à loja é convidado a experimentar tudo o que está exposto, desde pranchas de cabe-lo e equipamentos de ginástica até cafetei-ras e fritadeiras.

A experimentação ainda pode ser esti-mulada a partir do atendimento. Em For-taleza, lojas como a Ibyte, Boticário, Yes Cosmetics e a Livraria Cultura são alguns exemplos de empresas que também ado-taram esse conceito: quem passa em cada ponto de venda é estimulado a tocar e testar os produtos. No caso, da Livraria Cultura, os possíveis compradores podem folhear livros e levá-los até o café para uma leitura, independente de comprarem algum exem-plar ou simplesmente devolvê-lo à estante.

“Não existe uma saída genérica no sen-tido de promover inovação, mas o Varejo 3.0 pode ser uma alternativa para certos perfis de empresa”, declara o estrategista de Marketing Digital, Gabriel Rossi. Po-rém, atenção: em se tratando de experi-mentação, Rossi ensina que “Deve-se ge-rar valor e trazer algo que seja relevante para o consumidor”, avalia o especialista, que destaca ainda ser necessária “pesquisa, aprendizado e entendimento das necessi-dades de público-alvo” para aplicar o con-ceito de experimentação em uma empresa.

No Varejo 3.0, quando o consumidor sente-se à vontade para interagir com pro-dutos, ele entende melhor o conceito do que está sendo vendido e o manuseio pro-porciona um sentido de pertença àquele que é um comprador em potencial. Assim, a experimentação se torna uma grande oportunidade para que você, comerciante, reforce a identidade da sua marca e forta-leça uma ponte de relacionamento entre sua empresa e os clientes. Estratégia para o varejo na qual vale à pena investir!

Aprenda com empresas que investem no Varejo 3.0 e cativam clientes por meio de práticas que geram vendas

Loja Polishop: exemplo de varejo 3.0.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013 21

Page 22: Fortaleza Liquida 2013

Como preparar sua empresa para a sucessão familiar

d ados de pesquisas mostram que 50% das empresas brasileiras “morrem” antes de completar dois anos de vida.

Isto ocorre devido à falta de plano de negócios ou capital de giro, despreparo dos empreendedores, dificuldade de acesso ao crédito, etc. Porém, muitos creditam esse alto índice de mortalidade ao fato da maioria destas novas empresas serem familiares. Mas será que isto é verdade?

No Brasil elas têm uma participação do PIB em 12% no segmento de agronegócios, 34% na indústria e 54% de serviços. Além das estatais e multinacionais, 95% das maiores empresas são familiares. Temos, então, entre seis e oito milhões de empresas, sendo 90% empresas familiares.

O Panorama Mundial também não é diferente. Segundo a Revista Fortune, das 500 maiores empresas americanas, 35% são familiares e, nestas, são gerados 75% dos empregos do país. Já na Alemanha, as pequenas e médias empresas possuem 100% de controle familiar e são responsáveis por 2/3 dos empregos do país.

Constatamos que as empresas familiares possuem um papel fundamental na sociedade do mundo inteiro, pois a preocupação em mantê-las é grande: de cada 100 empresas familiares brasileiras, 30% alcançam a 2ª geração, 12% a terceira, 3% a quarta e várias não conseguem sobreviver a esta passagem ou chegam lá com muita dificuldade. A única forma de garantir a perpetuidade de um negócio é preparando-o para a sucessão. Mas como fazê-lo? Segundo

nossa experiência, alguns pontos devem ser observados para que este processo seja bem-sucedido.

Toda empresa deverá prever quem poderá assumir sua gestão em caso

Eduardo Gomes de MatosAprendendo na Prática

de impedimento (temporário ou permanente) do gestor principal.

No momento em que o(s) herdeiro(s) sucessor(es) tiver(em) condições de discernir sobre seu futuro – havendo um que se interesse por continuar a obra do fundador – , deverá (o candidato) ser preparado para os estudos teóricos e exercícios práticos.

A empresa deverá tomar o cuidado e manter um colaborador permanentemente integrado ao processo gestor, conhecendo todos os detalhes atinentes à administração e à inter-relação da “empresa-família”.

Tão logo os membros da família estejam preparados para discutir o assunto, o empreendedor deverá reuni-los com o apoio e contratação

de consultoria externa, a fim de redigir um termo de “Acordo Entre Herdeiros, Sucessores e Acionistas”, onde deverá pautar o regulamento pelo qual se regerá a

sucessão (e a partilha da herança), seja ela natural, programada ou motivada por fator fortuito e inesperado.

Paralelamente à redação do Acordo de Acionistas, deve-se prever a confecção de um “Código de Etica Familiar” a ser firmado e ratificado perante os membros da família, inclusive os da família estendida.

A administração deve dirigir documento regulador do uso do patrimônio pertencente à empresa por parte de terceiros e para uso não empresarial, evitando-os ou até proibindo-os por completo.

No caso específico dos herdeiros (potenciais sucessores), deve-se redigir documento formal e legal, que os impeça de celebrar matrimônio ou união marital informal em regime de comunhão (parcial ou total) de bens.

Para conhecer casos bem-sucedidos de sucessão familiar leia sobre as empresas Gerdau, Coteminas, Casas Bahia e Caloi.

Um forte abraço!

Eduardo Gomes de Matos é pós-graduado em Administração de Empresas. Diretor-presidente da Gomes de Matos Consultores Associados.www.gomesdematos.com.br

A única forma de garantir a perpetuidade de um negócio é preparando-o para a sucessão. 61% DOS CLIENTES

INADIMPLENTES REGISTRADOS NO SPC PAGAM A DÍVIDA EM ATÉ 60 DIAS.

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22 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Janeiro 2013

Page 23: Fortaleza Liquida 2013

61% DOS CLIENTES INADIMPLENTES REGISTRADOS NO SPC PAGAM A DÍVIDA EM ATÉ 60 DIAS.

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