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  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 ANOTADA

    Volume I Ttulo I Das Disposies Preliminares

    Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio, e Substituio.

    3 EDIO Braslia DF

    2016

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    MINISTRO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO

    Secretaria de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico

    Departamento de Normas e Benefcios do Servidor

    Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas

    LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    ANOTADA

    3 EDIO

    Atualizada at 17.05.2017

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Normalizao Bibliogrfica: CODIN/CGPLA/DIPLA

    B823l Brasil. Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto.

    Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990 anotada / Ministrio do Planejamento,

    Desenvolvimento e Gesto, Secretaria de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho

    no Servio Pblico. 3 ed. Braslia: MP, 2016-2017. 4 v.

    1. Servidor pblico - Legislao 2. Administrao pblica I. Ttulo

    CDU 342

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto

    Ministro-Interino do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto

    Dyogo Henrique de Oliveira

    Secretrio de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico

    Augusto Akira Chiba

    Departamento de Normas e Benefcios do Servidor

    Renata Vila Nova de Moura

    Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas

    Fremy de Souza e Silva

    EQUIPE DE TRABALHO RESPONSVEL PELA REEDIO DA LEI N 8.112/90 - Anotada

    Editorao:

    Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas - CGECS

    Diviso de Consolidao e Sistematizao da Legislao de Gesto de Pessoas - DILEG

    Equipe Tcnica de Reviso, Atualizao, Sistematizao e Consolidao da Lei n 8.112/90 - Anotada:

    Arthur Macedo Fac Bezerra

    Joaquina Barros Lima

    Lvia Adriano

    Lucivnia de Souza Belarmino

    Paula Pimentel e Silva

    Slvia Conceio de Souza de Almeida

    Tnia Jane Ribeiro da Silva

    Thas de Melo Queiroz

    Coordenao do Projeto:

    Tnia Jane Ribeiro da Silva

    Superviso do Projeto:

    Lucivnia de Souza Belarmino

    Editorao Grfica e Diagramao:

    Paula Pimentel e Silva

    Reviso Geral:

    Renata Vila Nova de Moura Diretora do Departamento de Normas e Benefcios do Servidor -

    DENOB/SEGRT/MP

    Fremy de Souza e Silva Coordenador-Geral de Elaborao Consolidao e Sistematizao das Normas

    CGECS/DENOB/SEGRT/MP

    Snia Cristina Brant Wolff Chefe da Diviso de Consolidao e Sistematizao da Legislao de Gesto de

    Pessoas - DILEG/DENOB/SEGRT/MP

    COLABORADORES:

    Mara Cllia Brito Alves - Diviso de Elaborao de Atos Normativos - DIEAN/CGECS/DENOB/SEGRT/MP

    Teomair Correia de Oliveira Diviso de Provimento, Vacncia e Benefcios da Seguridade Social

    DIPVS/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Mrcia Alves de Assis Diviso de Direitos, Vantagens e Afastamentos

    do Servidor DILAF/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Cleonice Sousa de Oliveira Diviso de Planos de Cargos

    e Carreiras DIPCC/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Ana Cristina S Teles Dvila Coordenao-Geral de

    Aplicao das Normas CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Carlos Czar Soares Batista Coordenao-Geral de

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Ateno Sade e Segurana do Trabalho CGSET/DENOB/SEGRT/MP; Luis Guilherme de Souza Peanha

    Coordenao-Geral de Previdncia e Benefcios CGPRE/DENOB/SEGRT/MP; Departamento de Carreiras,

    Concursos e Desenvolvimento de Pessoas - DECDP/SEGRT/MP

    EQUIPE DE TRABALHO RESPONSVEL PELA PRIMEIRA VERSO, DE 24/01/2012:

    Consolidao e Reviso Geral:

    Valria Porto e Danilo Ambrozio de Assis;

    Coleta de normas:

    Clever Pereira Fialho (in memorian)

    Lillian Maria Goepfert

    ngela Cristina Barreto Ribeiro

    Leandro da Silva Souza

    Frederico Dias Vasconcelos

    Jonas Ramalho

    Maria Costa Meneses

    Emeruda Borges Santos

    Vera Lucia Caliman

    Avaliao tcnica das normas coletadas:

    Otvio Corra Paes

    Rogrio Xavier Rocha

    Teomair Correia de Oliveira

    David Falco Pimentel

    Diego Soares Pereira

    Mara Cllia Brito Alves

    Mrcia Alves de Assis

    Daniela da Silva Peplau

    Equipe de Atualizao

    Cleide Maria Pereira de Freitas, Altair Barbosa de Almeida e ngela Cristina Barreto Ribeiro - Diviso de

    Sistematizao e Difuso da Legislao DISLE/CGNOR/DENOP/SRH/MP.

    Os Ttulos IV (Do Regime Disciplinar) e V (Do Processo Administrativo Disciplinar) foram revisados e

    atualizados pela Controladoria-Geral da Unio.

    EQUIPE DE TRABALHO RESPONSVEL PELA VERSO REVISADA E ATUALIZADA, DE 30 DE

    JUNHO DE 2014 A 09 DE MARO DE 2015

    Reviso Geral:

    Rogrio Xavier Rocha Diretor do Departamento de Normas e Procedimentos Judicias de Pessoal

    (Denop/Segep/MP); Daniel Picolo Catelli Coordenador-Geral de Elaborao Consolidao e Sistematizao

    das Normas (CGECS/Denop/Segep/MP).

    Coleta e avaliao tcnica de normas, exceto s referentes aos Ttulos IV (Do Regime Disciplinar) e V (Do

    Processo Administrativo Disciplinar):

    Jader de Sousa Nunes Dileg/Denop/Segep/MP; Luiz Coimbra Barbosa Dileg/Denop/Segep/MP; e

    Renata Martins Fernandes (Denop/Segep/MP).

    Coleta e avaliao tcnica das normas referentes aos Ttulos IV (Do Regime Disciplinar) e V (Do Processo

    Administrativo Disciplinar):

    Renato Machado de Souza Coras/CRG/CGU; Andr Luiz Silva Lopes Coras/CSMEC/CGU;

    Cludio Henrique Fernandes Paiva CORAS/CSMS/CGU; Danielle Dantas de Lima CGU; Diego Joffre

    Queiroz Monteiro CGU; Gilberto Frana Alves CGU; Gilberto Batista Naves Filho CGU; Jnia Bumlai

    Freitas Sousa CGU; Nelio do Amparo Macabu Junior CGU; Rondinelli Mello Alcantara Falco CGU.

    Editorao, reviso textual e reviso grfica:

    Maria Marta da R. Vasconcelos ENAP; Simonne Maria de Amorim Fernandes ENAP; Ana Carla Gualberto

    Cardoso ENAP; Bruno Silva Bastos MP.

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Apresentao

    A Secretaria de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico

    SEGRT, rgo Central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal SIPEC, lana

    a Reedio da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990 - Anotada, verso digital.

    A obra tem por misso institucional ser instrumento estratgico de promoo da

    atuao do rgo Central do SIPEC, na implementao de polticas e prticas de gesto de

    pessoas e o fortalecimento de suas competncias normativa e orientadora, acerca da legislao

    de pessoal civil no mbito da Administrao Pblica federal direta, suas autarquias, includas

    as em regime especial, e fundaes pblicas, nos termos do art. 25, III, do Anexo I ao Decreto

    n 8.818, de 21 de julho de 2016.

    Firme nesta misso institucional, o projeto de reedio objetiva sistematizar, consolidar

    e difundir os entendimentos do rgo Central do SIPEC e a legislao que rege a matria de

    recursos humanos do Poder Executivo federal, a fim de fomentar a autonomia dos rgos e

    Entidades integrantes do SIPEC em suas competncias e responsabilidades, de modo a

    propiciar o exerccio ativo e alinhado com as diretrizes centrais na gesto de pessoas no servio

    pblico.

    De incumbncia do Departamento de Normas e Benefcios do Servidor

    DENOB/SEGRT/MP, o projeto de reedio foi elaborado, desenvolvido e dirigido pela equipe

    da Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas -

    CGECS/DENOB/SEGRT/MP, cujo processo de trabalho pautou-se no esforo para estabelecer

    as condies necessrias ao fortalecimento das competncias dos rgos e Entidades na

    execuo das polticas institudas pelo rgo Central do SIPEC, com foco na gesto da

    informao e do conhecimento, no intuito de conferir qualidade, eficincia e eficcia s

    metodologias envolvidas, assim como propiciar o seu constante desenvolvimento e

    aprimoramento.

    A Lei n 8.112, de 1990 Anotada, afigura-se importante ferramenta dinmica de

    interlocuo com a SEGRT, motivo de satisfao para este Ministrio.

    Augusto Akira Chiba

    Secretrio de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico

    Renata Vila Nova de Moura

    Diretora do Departamento de Normas e Benefcios do Servidor

    Fremy de Souza e Silva

    Coordenador-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Disposies Gerais

    Este trabalho associa os artigos, seus pargrafos, incisos e alneas, da Lei n 8.112, de

    1990, aos instrumentos legais e infralegais que guardam relao com essa Lei, com destaque

    para os atos e entendimentos exarados pelo rgo Central do SIPEC, observando-se a seguinte

    disposio:

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    Entendimento dos rgos de Controle

    Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    Legislao Complementar e Correlata

    Informa-se que esta obra possui links para a maioria das normas que foram

    relacionadas aos artigos da Lei n 8.112, de 1990.

    Todos os atos e entendimentos expedidos pelo Ministrio do Planejamento,

    Desenvolvimento e Gesto esto disponveis no Sistema de Consulta de Atos Normativos da

    Administrao Pblica Federal CONLEGIS, disponvel no stio desta Pasta Ministerial,

    opo Legislao: https://conlegis.planejamento.gov.br

    Quanto aos atos expedidos pelos demais rgos, entidades ou poderes, considerando

    que a Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas no

    possui ingerncia sobre os respectivos sistemas de busca, alerta-se sobre a possibilidade de os

    links, que direcionam os atos em questo aos seus respectivos repositrios oficiais, no

    funcionarem adequadamente, pois esto sujeitos alterao sem prvio aviso, sugere-se a

    consulta tambm desses atos diretamente aos stios da Advocacia-Geral da Unio, do

    Ministrio da Transparncia, Fiscalizao e Controladoria-Geral da Unio, do Tribunal de

    Contas da Unio e dos Tribunais Superiores.

    Importante salientar que no caso de os rgos e Entidades do SIPEC possurem

    dvidas acerca da aplicao das normas em situaes funcionais especficas que sejam

    demandados, podem direcionar seus questionamentos, por meio de consultas formais,

    seguindo-se os critrios estabelecidos na Orientao Normativa SEGEP/MP n 7, de 17 de

    outubro de 2012, ao Departamento de Normas e Benefcios do Servidor DENOB.

    Por fim, destaca-se que sugestes para a melhoria e desenvolvimento desta obra, assim

    como o apontamento de eventuais equvocos, podem ser enviadas para o e-mail:

    [email protected]

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Sumrio

    Ttulo I Das Disposies Preliminares .................................................................................

    Captulo nico ..................................................................................................................... 10

    Artigo 1 .................................................................................................................... 10

    Artigo 2 ..................................................................................................................... 11

    Artigo 3 ..................................................................................................................... 11

    Artigo 4 ...................................................................................................................... 11

    Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio .................

    Captulo I Do Provimento ....................................................................................................

    Seo I Disposies Gerais .........................................................................................

    Artigo 5 ......................................................................................................... 12

    Artigo 6 ......................................................................................................... 14

    Artigo 7 ......................................................................................................... 14

    Artigo 8 ......................................................................................................... 14

    Seo II Da Nomeao ...............................................................................................

    Artigo 9 ......................................................................................................... 15

    Artigo 10 ......................................................................................................... 16

    Seo III Do Concurso Pblico ..................................................................................

    Artigo 11 ......................................................................................................... 17

    Artigo 12 ......................................................................................................... 19

    Seo IV - Da Posse e do Exerccio ..............................................................................

    Artigo 13 ......................................................................................................... 20

    Artigo 14 ......................................................................................................... 22

    Artigo 15 ......................................................................................................... 22

    Artigo 16 ......................................................................................................... 24

    Artigo 17 ......................................................................................................... 24

    Artigo 18 ......................................................................................................... 24

    Artigo 19 ......................................................................................................... 25

    Artigo 20 ......................................................................................................... 29

  • LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

    Seo V Da Estabilidade ............................................................................................

    Artigo 21 ......................................................................................................... 34

    Artigo 22 ......................................................................................................... 34

    Seo VI Da Transferncia .........................................................................................

    Artigo 23 ......................................................................................................... 36

    Seo VII Da Readaptao .........................................................................................

    Artigo 24 ......................................................................................................... 36

    Seo VIII Da Reverso ..............................................................................................

    Artigo 25 ......................................................................................................... 37

    Artigo 26 ......................................................................................................... 40

    Artigo 27 ......................................................................................................... 40

    Seo IX Da Reintegrao ...........................................................................................

    Artigo 28 ......................................................................................................... 41

    Seo X Da Reconduo .............................................................................................

    Artigo 29 ......................................................................................................... 43

    Seo XI Da Disponibilidade e do Aproveitamento ....................................................

    Artigo 30 ......................................................................................................... 45

    Artigo 31 ......................................................................................................... 45

    Artigo 32 ......................................................................................................... 46

    Captulo II Da Vacncia ...........................................................................................................

    Artigo 33 ..................................................................................................................... 47

    Artigo 34 ..................................................................................................................... 49

    Artigo 35 ..................................................................................................................... 50

    Captulo III Da Remoo e Redistribuio .............................................................................

    Seo I Da Remoo ....................................................................................................

    Artigo 36 ......................................................................................................... 50

    Seo II Da Redistribuio ..........................................................................................

    Artigo 37 ......................................................................................................... 54

    Captulo IV Da Substituio ....................................................................................................

    Artigo 38 ..................................................................................................................... 58

    Artigo 39 ..................................................................................................................... 62

  • TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

    P gin 1

    Ttulo I Das Disposies Gerais

    Captulo nico

    Das Disposies Preliminares

    Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da

    Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas

    federais.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    PORTARIA NORMATIVA SEGRT N 5, DE 31 DE AGOSTO DE 2016

    Estabelece procedimentos para a retificao dos atos de converso indevida do regime

    jurdico celetista dos beneficiados pela anistia de que trata a Lei n 8.878, de 11 de maio de

    1994, para o regime jurdico estatutrio previsto na Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

    e orienta os rgos e entidades da administrao pblica federal direta, autrquica e

    fundacional a instaurao de processo administrativo, de ofcio, para a regularizao do

    vnculo dos servidores ativos, aposentados e pensionistas que tenham sido beneficiados pela

    referida anistia.

    NOTA TCNICA N 120/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Impossibilidade jurdica de submeter os empregados dos conselhos profissionais ao regime

    jurdico nico dos servidores pblicos da Unio - RJU, no se enquadrando a entidade no

    modelo de uma autarquia tpica, assumindo um carter de paraestatalidade, motivo pelo qual

    o seu empregado submetido Consolidao das Leis do Trabalho.

    Ver tambm: NOTA TCNICA N 38/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Entendimento dos rgos de Controle

    TCU - ACRDO N 1070/2016 - PLENRIO

    Pessoal. Transposio de regime jurdico. Enquadramento. Emprego pblico. Cargo em

    comisso. Livre exonerao. Livre nomeao. Contrato de trabalho. Para fins da transposio

    prevista no art. 243, 1 e 2, da Lei n 8.112/90, o emprego pblico de livre nomeao e

    exonerao, ou seja, ocupado por pessoa diretamente indicada pelas autoridades competentes

    e passvel de demisso ad nutum, no importando se o contrato de trabalho fora celebrado por

    tempo indeterminado, foi enquadrado como cargo em comisso no novo regime. Apenas os

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10489https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12746https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11639https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2016&numero=1070&colegiado=P

  • TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

    P gin 2

    empregos permanentes ocupados quando do advento do Regime Jurdico nico foram

    transformados em cargos estatutrios.

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em

    cargo pblico.

    Art. 3o Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas

    na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so

    criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres

    pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

    Legislao Complementar e Correlata

    ART. 48, INCISO X, DA CF/1988

    Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, exceo das

    hipteses previstas nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da

    Unio, inclusive criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas,

    observado o que estabelece o art. 84, VI, b; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 32,

    de 2001)

    ART. 61, 1, INCISO II, ALNEA A, DA CF/1988

    So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que disponham sobre criao

    de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de

    sua remunerao.

    ART. 84, INCISO VI, ALNEA B, DA CF/1988

    Compete privativamente ao Presidente da Repblica dispor, mediante decreto, sobre extino

    de funes ou cargos pblicos, quando vagos.

    Art. 4o proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em

    lei.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 3

    Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio

    Captulo I Do Provimento

    Seo I Disposies Gerais

    Art. 5 So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos polticos;

    III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

    IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;

    V - a idade mnima de dezoito anos;

    VI - aptido fsica e mental.

    1 As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos

    estabelecidos em lei.

    2 s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever

    em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam

    compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais pessoas sero

    reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    3 As universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais

    podero prover seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros,

    de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Includo pela Lei n

    9.515, de 20.11.97)

    I - a nacionalidade brasileira

    Legislao Complementar e Correlata

    ART. 37, INCISO I, DA CF/1988

    Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os

    requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redao dada

    pela Emenda Constitucional n 19, de 1998).

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 4

    V - a idade mnima de dezoito anos

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STJ RECURSO ESPECIAL N 1.462.659-RS

    possvel que candidato menor de idade, aprovado no concurso, tome posse em cargo

    pblico. O requisito etrio para ingresso em cargo pblico mediante concurso, deve ser

    aferido no momento da posse (Smula 266/STJ). Smula n 683/STF: "O limite de idade para

    a inscrio em concurso pblico s se legitima em face do art. 7, XXX, da Constituio,

    quando possa ser justificado pela natureza das atribuies do cargo a ser preenchido". O art.

    5, pargrafo nico, do CC, dispe sobre as hipteses de cessao da incapacidade para os

    menores de 18 anos - entre elas, a emancipao voluntria concedida pelos pais (caso em

    anlise) e o exerccio de emprego pblico efetivo, o que permite o acesso do menor de 18

    anos ao emprego pblico efetivo.

    1o As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros

    requisitos estabelecidos em lei.

    Legislao Complementar e Correlata

    ART. 27 DA LEI N 10.741, DE 1 DE OUTUBRO DE 2003 ESTATUTO DO IDOSO

    Veda a discriminao e a fixao de limite mximo de idade na admisso, inclusive para

    concursos, salvo excees quanto natureza do cargo. Em concurso pblico a idade ser o

    primeiro critrio de desempate, tendo preferncia o de idade mais elevada.

    2o s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se

    inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies

    sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais

    pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no

    concurso.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    OFCIO N 124 - COGLE/SRH/MP

    Esclarece que o nmero total de vagas reservadas para as pessoas com deficincia, caso

    resulte em nmero fracionado, dever ser elevado at o primeiro nmero inteiro subsequente,

    e que necessrio constar o quantitativo de vagas reservadas para deficiente em cada cargo.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htmhttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=5791https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=49677662&num_registro=201401511265&data=20160204&tipo=5&formato=PDF

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 5

    Entendimento dos rgos de Controle

    TCU - ACRDO N 1793/2014 - PLENRIO

    Quando h limitao de aprovados na listagem geral nos concursos pblicos, deve-se incluir

    ao final desta listagem os candidatos portadores de deficincia classificados em posio alm

    daquela considerada como limite para os demais candidatos.

    Legislao Complementar e Correlata

    DECRETO N 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999

    Regulamenta a Lei n 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispe sobre a Poltica Nacional para

    a Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia, consolida as normas de proteo, e d outras

    providncias.

    Art. 6 O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade

    competente de cada Poder.

    Legislao Complementar e Correlata

    DECRETO N 83.840, DE 14 DE AGOSTO DE 1979

    Delega competncia a Ministros de Estado e a outras autoridades, para praticar atos de

    provimento de cargo ou emprego; nomeao por acesso; promoo; aproveitamento no

    mbito do Ministrio; exonerao ou dispensa, a pedido; aposentadoria.

    Art. 7 A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

    Art. 8o So formas de provimento de cargo pblico:

    I - nomeao;

    II - promoo;

    III - ascenso; (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    IV - transferncia; (Execuo suspensa pela RSF n 46, de 1997) (Revogado

    pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptao;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/RSF/ResSF46-1997.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/1970-1979/D83840.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art18http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art18http://www.tst.jus.br/documents/guest/LEGISLA%C3%87%C3%83O/LEGISLA%C3%87%C3%83O%20DE%20PESSOAL/2014/M%C3%AAs%2007%20-%20Julho/TCU%20-%20AC%C3%93RD%C3%83O%20N%C2%BA%201793_2014%20-%20PLEN%C3%81RIO,%20DE%209_7_2014http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/d3298.htm

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 6

    VI - reverso;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegrao;

    IX - reconduo.

    Seo II Da Nomeao

    Art. 9o A nomeao far-se-:

    I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo

    ou de carreira;

    II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana

    vagos. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza

    especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo

    de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese

    em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da

    interinidade. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA TCNICA N 2096/2017-MP

    Possibilidade de servidor que detenha vnculo efetivo com o servio pblico ser nomeado

    para o exerccio de funo gratificada, abrangendo os servidores da esfera estadual e

    municipal.

    NOTA TCNICA N 4769/2016-MP

    No h vedao legal para que o servidor detentor de cargo efetivo e contratado

    temporariamente seja nomeado para o exerccio de cargo comissionado no mbito de seu

    rgo de origem e em relao ao cargo efetivo no qual investido, desde que as atividades

    guardem correlao com as atribuies do cargo efetivo.

    NOTA TCNICA N 904/2010/CGNOR/DENOP/SRH/MP

    No haver pagamento pelo exerccio do cargo comissionado em perodo anterior

    publicao da Portaria de nomeao, ato administrativo exercido por autoridade competente

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8146https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=13213&tipoUrl=linkhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12364

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 7

    que legitima e valida os atos do agente pblico nomeado, ainda que o servidor tenha de fato

    e no de direito, exercido as suas atribuies, por no existir ocupao de cargo pblico.

    NOTA TCNICA N 785/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

    A nomeao do titular do cargo em comisso implica a automtica e concomitante exonerao

    do interino, cuja nomeao est, desde a edio do ato correspondente, vinculada nomeao

    do titular. Portanto, no necessria a publicao de atos de exonerao de servidores

    nomeados para cargos em comisso na condio de interinos.

    INSTRUO NORMATIVA N 2, DE 7 DE JANEIRO DE 2010

    Dispe sobre o controle de nomeao de no servidores de carreira para cargos do Grupo-

    Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis de 1 a 4, no mbito da Administrao

    Pblica Federal.

    OFCIO N 252/2008-SRH

    A nomeao de estrangeiro para cargo em comisso carece de lei que discipline a matria,

    segundo a redao dada pela Emenda Constitucional n 19/1998 ao artigo 37, inciso I, da

    Constituio Federal de 1988, razo pela qual no possui aplicabilidade imediata.

    Ver tambm: NOTA INFORMATIVA N 305/2016-MP.

    Art. 10. A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento

    efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de

    provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.

    Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do

    servidor na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar

    as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Federal e seus

    regulamentos. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STF - SMULA VINCULANTE N 43, DE 07 DE JULHO DE 2015

    inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem

    prvia aprovao em concurso pblico destinado ao seu provimento, em cargo que no

    integra a carreira na qual era anteriormente investido.

    STF - RECURSO EXTRAORDINRIO N 705.140 - RS

    nula a contratao de pessoal pela Administrao Pblica sem a observncia de prvia

    aprovao em concurso pblico, razo pela qual no gera quaisquer efeitos jurdicos vlidos

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28RE%24%2ESCLA%2E+E+705140%2ENUME%2E%29+OU+%28RE%2EACMS%2E+ADJ2+705140%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/abfypzrhttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7472https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8084http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=295196https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11905http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8194http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28RE%24%2ESCLA%2E+E+705140%2ENUME%2E%29+OU+%28RE%2EACMS%2E+ADJ2+705140%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/abfypzr

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 8

    em relao aos empregados eventualmente contratados, ressalvados os direitos percepo

    dos salrios referentes ao perodo trabalhado e ao levantamento dos depsitos efetuados no

    Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS.

    Seo III Do Concurso Pblico

    Art. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado

    em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano

    de carreira, condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado

    no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de

    iseno nele expressamente previstas. (Redao dada pela Lei n 9.527, de

    10.12.97).

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    ORIENTAO NORMATIVA N 3, DE 1 DE AGOSTO DE 2016

    Dispe sobre regras de aferio da veracidade da autodeclarao prestada por candidatos

    negros para fins do disposto na Lei n 12.990/2014, nos editais de concurso pblico.

    NOTA INFORMATIVA N 33/2016-MP

    Impossibilidade de se ofertar um cargo em edital de concurso pblico e levar o candidato, por

    qualquer razo que seja, a prover outro. Inexiste discricionariedade na elaborao do edital

    do certame, que deve ser relacionado com as normas que regem a Administrao Pblica e

    com a legislao aplicvel aos cargos ali ofertados.

    NOTA TCNICA N 190/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

    Impossibilidade de servidor, optando pela sua remunerao, perceber os auxlios alimentao

    e transporte durante curso de formao.

    ORIENTAO NORMATIVA SRH/MP N 2, DE 25 DE MARO DE 2002

    Esclarece aos rgos e entidades do SIPEC acerca de tempo de servio referente ao tempo de

    cursos de formao aps a posse dos candidatos em cargo pblico.

    ORIENTAO CONSULTIVA N 034 - DENOR/SRH/MARE, DE 03 DE ABRIL DE

    1998

    Concesso de frias e gratificao natalina aos candidatos matriculados em curso de formao.

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=6912https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12669http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=6447https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=5015https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=5015https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11904http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 9

    ORIENTAO CONSULTIVA N 003 - DENOR/SRH, DE 11 DE SETEMBRO DE

    1997

    Os candidatos aprovados em concurso pblico para provimento de cargos da Administrao

    Pblica federal, faro jus, durante o curso de formao e a ttulo de auxlio financeiro, a

    cinquenta por cento da remunerao da classe inicial do cargo a que estiver concorrendo.

    Entendimento dos rgos de Controle

    TCU - ACRDO N 3010/2014 - PLENRIO

    A utilizao de experincia profissional em atividade gerencial como quesito de pontuao

    em prova de ttulos requer que o edital do concurso pblico estabelea critrios objetivos que

    permitam identificar, mensurar e comparar os diferentes tipos de experincia profissional, sob

    pena de afronta aos princpios da isonomia, da ampla concorrncia, do julgamento objetivo e

    ao prprio interesse pblico.

    Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

    AGU - SMULA N 22, DE 05 DE MAIO DE 2006.

    No se exigir prova de escolaridade ou habilitao legal para inscrio em concurso pblico

    destinado ao provimento de cargo pblico, salvo se a exigncia decorrer de disposio legal

    ou, quando for o caso, na segunda etapa de concurso que se realize em duas etapas.

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STF - SMULA VINCULANTE N 44, DE 07 DE JULHO DE 2015

    S por lei se pode sujeitar a exame psicotcnico a habilitao de candidato a cargo pblico.

    STF ARE N 840592 - CE

    O limite mximo de idade, quando regularmente fixado em lei e no edital de determinado

    concurso pblico, h de ser comprovado no momento da inscrio no certame, tendo em vista

    a impossibilidade de se antever a data em que seria realizada a fase final do concurso, caso

    fosse fixada como parmetro para aferio do requisito etrio.

    Legislao Complementar e Correlata

    LEI N 12.990, DE 09 JUNHO DE 2014

    Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos pblicos para

    provimento de cargos efetivos e empregos pblicos no mbito da Administrao Pblica

    federal.

    DECRETO N 8.326, DE 13 DE OUTUBRO DE 2014

    Altera o Decreto n 6.944, de 21 de agosto de 2009, quanto autorizao para a realizao de

    concursos.

    https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlHighLight?key=41434f5244414f2d434f4d504c45544f2d3838363737&sort=RELEVANCIA&ordem=DESC&bases=ACORDAO-COMPLETO;&highlight=&posicaoDocumento=0&numDocumento=1&totalDocumentos=1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=481http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=295196http://www.agu.gov.br/page/atos/detalhe/idato/17783#ementahttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28840592%2ENUME%2E+OU+840592%2EACMS%2E%29+%28%28ROBERTO+BARROSO%29%2ENORL%2E+OU+%28ROBERTO+BARROSO%29%2ENORV%2E+OU+%28ROBERTO+BARROSO%29%2ENORA%2E+OU+%28ROBERTO+BARROSO%29%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/h2x8tkfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8326.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12990.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6944.htmhttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28840592%2ENUME%2E+OU+840592%2EACMS%2E%29+%28%28ROBERTO+BARROSO%29%2ENORL%2E+OU+%28ROBERTO+BARROSO%29%2ENORV%2E+OU+%28ROBERTO+BARROSO%29%2ENORA%2E+OU+%28ROBERTO+BARROSO%29%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/h2x8tkfhttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=481

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 10

    DECRETO N 6.944, DE 21 DE AGOSTO DE 2009

    Dispe sobre normas gerais relativas a concursos pblicos, organiza sob a forma de sistema

    as atividades de organizao e inovao institucional do Governo Federal.

    DECRETO N 6.593, DE 2 DE OUTUBRO DE 2008

    Regulamenta o art. 11 da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto iseno de

    pagamento de taxa de inscrio em concursos pblicos realizados no mbito do Poder

    Executivo federal.

    Art. 12. O concurso pblico ter validade de at 2 (dois) anos, podendo ser

    prorrogado uma nica vez, por igual perodo.

    1o O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero

    fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal

    dirio de grande circulao.

    2o No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em

    concurso anterior com prazo de validade no expirado.

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STF RE 598099 - MS

    Dentro do prazo de validade do concurso, a Administrao poder escolher o momento no

    qual se realizar a nomeao, mas no poder dispor sobre a prpria nomeao, a qual, de

    acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma,

    um dever imposto ao poder pblico.

    STF RE 837311 - PI

    O direito subjetivo nomeao do candidato aprovado em concurso pblico exsurge nas

    seguintes hipteses: a) quando a aprovao ocorrer dentro do nmero de vagas dentro do

    edital (RE 598.099); b) quando houver preterio na nomeao por no observncia da ordem

    de classificao (Smula 15 do STF); e c) quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo

    concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterio de candidatos de forma

    arbitrria e imotivada por parte da administrao nos termos acima.

    STF - RE N 607.590-PR

    Apenas o candidato aprovado entre as vagas previstas no edital de concurso pblico tem

    direito lquido e certo nomeao. A jurisprudncia desta Corte pacfica ao afirmar se tratar

    http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=3819392http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6944.htmhttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28837311%2ENUME%2E+OU+837311%2EACMS%2E%29+%28%28LUIZ+FUX%29%2ENORL%2E+OU+%28LUIZ+FUX%29%2ENORV%2E+OU+%28LUIZ+FUX%29%2ENORA%2E+OU+%28LUIZ+FUX%29%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/hqgvejwhttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28598099%2ENUME%2E+OU+598099%2EACMS%2E%29+%28%28GILMAR+MENDES%29%2ENORL%2E+OU+%28GILMAR+MENDES%29%2ENORV%2E+OU+%28GILMAR+MENDES%29%2ENORA%2E+OU+%28GILMAR+MENDES%29%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/jg8sfmvhttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=6403

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 11

    de deciso discricionria da administrao a questo relativa prorrogao ou no de

    concurso pblico.

    STF - MS N 31.790-DF

    Candidato aprovado em certame para formao de reserva no tem direito subjetivo

    nomeao, mas mera expectativa.

    STF SMULA n 15

    Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito nomeao,

    quando o cargo for preenchido sem observncia da classificao.

    Legislao Complementar e Correlata

    ART. 37, INCISO II, DA CF/1988

    O prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual

    perodo.

    ART. 27 DA LEI N 10.741, DE 1 DE OUTUBRO DE 2003 ESTATUTO DO IDOSO

    Em concurso pblico a idade ser o primeiro critrio de desempate, tendo preferncia o de

    idade mais elevada.

    Seo IV Da Posse e do Exerccio

    Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero

    constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao

    cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das

    partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.

    1o A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de

    provimento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de

    provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas

    hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do

    art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento. (Redao dada pela

    Lei n 9.527, de 10.12.97)

    http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4342843http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htmhttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1456http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 12

    3o A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    4o S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao. (Redao

    dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que

    constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro

    cargo, emprego ou funo pblica.

    6o Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo

    previsto no 1o deste artigo.

    2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de

    provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado

    nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX

    e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento. (Redao

    dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA TCNICA N 12.458/2016-MP

    Servidora pblica em gozo de licena gestante que for nomeada para outro cargo pblico

    tem o direito posse, que poder ocorrer observando-se tanto o prazo especial previsto no

    2 do art. 13 da Lei n 8.112/90, como o prazo geral estabelecido pelo 1 do art. 13 da mesma

    Lei, sem prejuzo, nesta ltima hiptese, da continuidade do usufruto do perodo restante da

    licena.

    NOTA TCNICA N 28/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Considerando os objetivos constitucionais da licena gestante e tendo em vista o direito

    subjetivo da servidora nomeada durante o gozo da referida licena, entende-se que o direito

    posse encontra-se resguardado aps vencido o perodo licena, devendo a vaga ficar

    reservada para este fim.

    NOTA TCNICA N 121/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    O prazo para a posse de servidora que teve o ato de provimento publicado durante o perodo

    de gozo da Licena Gestante ou da prorrogao desta dever ter incio aps o encerramento

    da referida prorrogao, conforme o art. 13 da Lei n 8.112/90 c/c a Constituio Federal e

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10836http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=9806http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12747https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12747http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 13

    com o Estatuto da Criana e do Adolescente, com vistas a conferir mxima efetividade ao

    comando constitucional que trata da proteo criana.

    NOTA TCNICA N 214/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP

    Servidor deve tomar posse em at 30 dias aps o trmino da licena para tratamento de sade

    quando essa licena estiver em vigor na data da publicao de seu ato de nomeao.

    5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores

    que constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de

    outro cargo, emprego ou funo pblica.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    PORTARIA INTERMINISTERIAL MP/CGU N 298, DE 06 DE SETEMBRO DE 2007

    Dispe sobre a adoo de medidas para desburocratizar o processo de declarao de bens e

    valores que compem o patrimnio privado do agente pblico, exigido no art. 13 da Lei n

    8.429/1992 e na Lei n 8.730/1993, para torn-lo mais eficiente, econmico e racional.

    Art. 14. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

    Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e

    mentalmente para o exerccio do cargo.

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STJ - AGRG NO RECURSO ESPECIAL N 1.414.990 DF

    O candidato a cargo pblico federal pode ser eliminado em exame mdico admissional, ainda

    que a lei que discipline a carreira no confira carter eliminatrio ao referido exame, visto

    que a matria disciplinada, de forma ampla e para todos os rgos da Unio, pela Lei n.

    8.112/1990, que exige, para o ingresso no servio pblico, a aptido fsica e mental (arts. 5,

    inciso VI e 14, pargrafo nico).

    Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou

    da funo de confiana. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.stj.jus.br/SCON/decisoes/doc.jsp?livre=%28%22HUMBERTO+MARTINS%22%29.min.&processo=1.414.990&b=DTXT&p=true&t=JURIDICO&l=10&i=1#DOC1http://www.stj.jus.br/SCON/decisoes/doc.jsp?livre=%28%22HUMBERTO+MARTINS%22%29.min.&processo=1.414.990&b=DTXT&p=true&t=JURIDICO&l=10&i=1#DOC1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=5775https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8474

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    P gin 14

    1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar

    em exerccio, contados da data da posse. (Redao dada pela Lei n 9.527, de

    10.12.97)

    2o O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua

    designao para funo de confiana, se no entrar em exerccio nos prazos

    previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redao dada pela Lei

    n 9.527, de 10.12.97)

    3o autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou

    designado o servidor compete dar-lhe exerccio. (Redao dada pela Lei n

    9.527, de 10.12.97)

    4o O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de

    publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou

    afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro

    dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a trinta dias da

    publicao. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico

    entrar em exerccio, contados da data da posse. (Redao dada pela Lei n

    9.527, de 10.12.97)

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA INFORMATIVA N 287/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    A exonerao de ofcio efetuada em face de servidor, por no ter esse entrado em exerccio

    no prazo estabelecido pelo 1 do art. 15 da Lei 8.112/90, durante o perodo eleitoral,

    estabelecido pelo inciso V do art. 73 da Lei n 9.504/97, constitui-se ato legal, que em nada

    interfere na liberdade de escolha por parte do servidor do candidato em que deseja votar, no

    caracterizando conduta arbitrria do agente pblico.

    OFCIO N 150 /2006/COGES/SRH/MP

    O 1 dos arts. 13 e 15 da Lei n 8.112, de 1990, facultam ao servidor o prazo de 30 dias para

    posse e 15 dias para exerccio, respectivamente, contados da publicao do ato de nomeao.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=9906http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=2684http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 15

    Art. 16. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero

    registrados no assentamento individual do servidor.

    Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo

    competente os elementos necessrios ao seu assentamento individual.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    PORTARIA NORMATIVA N 199, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015

    Cria o Assentamento Funcional Digital - AFD para os servidores pblicos federais efetivos,

    comissionados ou a estes equiparados, no mbito dos rgos e entidades integrantes do

    Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, como forma de agilizar o acesso

    informao, subsidiar a tomada de deciso, resguardar os direitos e os deveres dos rgos,

    entidades e de seus agentes.

    NOTA INFORMATIVA N 45/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    O art. 2 da Portaria n 233, de 2010 apresenta um rol exemplificativo para a utilizao do

    nome social, cabendo aos rgos e entidades integrantes do SIPEC a sua incluso, tambm,

    para fins de inscrio e certificao de cursos de capacitao, assim, como em outros

    documentos funcionais equivalentes. O nome social dever ser anotado no anverso, e o nome

    civil no verso dos documentos mencionados, em conformidade com o 1 do art. 2 da

    Portaria n 233, de 2010.

    PORTARIA N 233, DE 18 DE MAIO DE 2010

    Assegura aos servidores pblicos, no mbito da Administrao Pblica Federal direta,

    autrquica e fundacional, o uso do nome social adotado por travestis e transexuais. Entende-

    se por nome social aquele pelo qual essas pessoas se identificam e so identificadas pela

    sociedade.

    Art. 17. A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no

    novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que

    promover o servidor. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Art. 18. O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter

    sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ou posto em exerccio

    provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo, trinta dias de prazo, contados da

    publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10081https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7796https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11348

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 16

    cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova

    sede. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    1o Na hiptese de o servidor encontrar-se em licena ou afastado legalmente,

    o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do

    impedimento. (Pargrafo renumerado e alterado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    2o facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no

    caput. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Art. 19. Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das

    atribuies pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a durao mxima do

    trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mnimo e mximo

    de seis horas e oito horas dirias, respectivamente. (Redao dada pela Lei n

    8.270, de 17.12.91)

    1o O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a

    regime de integral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120,

    podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

    (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    2o O disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida em

    leis especiais. (Includo pela Lei n 8.270, de 17.12.91)

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    OFCIO-CIRCULAR N 58/2017-MP

    Avaliao pericial para fins de cumprimento do disposto no 3 do art. 98 da Lei n 8.112, de

    1990.

    NOTA INFORMATIVA N 1265/2016/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP

    A Portaria SRH n 1.100/2006 e suas alteraes (Portaria n 97/2012) elencam taxativamente

    os cargos admitidos pela Administrao Pblica Federal com jornada de trabalho inferior a

    40 horas semanais, por essa razo outros cargos ou atividades desenvolvidas por servidores

    alm daqueles ali elencados no encontram abrigo da legislao para reduo de jornada de

    trabalho sem a respectiva reduo proporcional da remunerao.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8270.htm#art22http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8270.htm#art22http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8270.htm#art22http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=13214http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12499

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    P gin 17

    NOTA TCNICA N 238/2016-MP

    Impossibilidade da reduo da jornada de trabalho para o cargo de Tcnico em Comunicao

    Social, tendo em vista que o permissivo legal abrange apenas a rea de Jornalismo com

    especialidade em redao, reviso e reportagem, nos termos da Portaria SRH n 1.100/2006

    e suas alteraes.

    NOTA TCNICA SEI N 1929/2015 - MP

    No h previso legal autorizando a diferenciao da jornada de trabalho aos servidores com

    mais de 60 (sessenta) anos de idade, sendo o nico instrumento possvel para tal benefcio, a

    mudana na legislao funcional.

    NOTA INFORMATIVA N 131/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    A flexibilizao da jornada de trabalho, de que trata o art. 3 do Decreto n 1.590/95, confere

    prerrogativa ao dirigente mximo do rgo de autorizar excepcionalmente os servidores a

    cumprirem jornada de 6 (seis) horas dirias e carga horria de 30 (trinta) horas semanais,

    somente nos casos em que os servios exijam atividades contnuas de regime de turnos ou

    escalas, em perodo igual ou superior a 12 (doze) horas ininterruptas, em funo da

    necessidade de atendimento ao pblico ou de trabalho no perodo noturno, no sendo

    permitida sua aplicao indistintamente.

    NOTA TCNICA N 58/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Impossibilidade da flexibilizao da jornada diria de trabalho fora do contexto do art. 3 do

    Decreto n 1.590/95 e dos casos especficos e individuais em que se reduz a jornada de

    trabalho com a respectiva reduo proporcional de remunerao, nos termos da Medida

    provisria n 2.174-28/2001.

    Ver tambm: NOTA INFORMATIVA N 11/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    NOTA TCNICA N 150/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    NOTA TCNICA N 667/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

    NOTA TCNICA N 40/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Possibilidade de reduo de jornada, com reduo proporcional de remunerao, lastreada na

    MP n 2174/2001, aos servidores submetidos dedicao exclusiva, inclusive os que recebem

    por subsdio, exceo: (i) daqueles cuja dedicao exclusiva seja um regime de trabalho

    optativo e ensejador de acrscimo remuneratrio; (ii) dos ocupantes dos cargos taxativamente

    arrolados no 1 do art. 5 da MP 2174/2001 e (iii) daqueles submetidos jornadas

    diferenciadas dispostas em leis especiais e na Portaria SRH n 1.100/2006 e suas alteraes.

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11379https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10230https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11428https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=9002https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12498https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12498https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7361https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10046https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10165

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    P gin 18

    NOTA INFORMATIVA N 32/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Obrigatoriedade do intervalo intrajornada para refeio e descanso no cumprimento da

    jornada diria de trabalho do servidor, no podendo ser inferior a uma hora e nem superior a

    trs horas, nos termos do 2 do artigo 5 do Decreto n 1.590, de 1995, salvo as hipteses

    especficas e excepcionais previstas no artigo 3 do mesmo Decreto e na Medida Provisria

    n 2.174-28/2001.

    NOTA TCNICA N 392/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Impossibilidade de concesso de reduo de jornada de trabalho, direito ou vantagem

    previstos no estatuto dos servidores a empregados pblicos anistiados, pois no h na

    Consolidao das Leis do Trabalho, ou na legislao aplicvel, amparo para tal concesso.

    PORTARIA N 97, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2012

    Relao de cargos cuja jornada de trabalho, em decorrncia de leis especficas, inferior a

    quarenta horas semanais. Altera o Anexo da Portaria n 1.100, de 6 de julho de 2006, e anula

    a Portaria 3.353, de 20 de dezembro de 2010.

    Ver tambm: PORTARIA N 1.100, DE 6 DE JULHO DE 2006

    Entendimento dos rgos de Controle

    TCU - ACRDO N 1159/2016 - PLENRIO

    A autonomia das instituies federais de ensino superior no autoriza a reduo da carga

    horria de seus servidores para patamar inferior ao estabelecido pela legislao de regncia.

    TCU - ACRDO N 1677/2005 - PLENRIO

    Considera-se procedente representao para determinar entidade que regularize a jornada

    de trabalho dos servidores. Alerta-se que a jornada de trabalho de seis horas dirias e a carga

    horria de trinta horas semanais s devero ser facultadas quando os servios exigirem

    atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a doze

    horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico.

    Legislao Complementar e Correlata

    DECRETO N 1.590, DE 10 DE AGOSTO DE 1995

    Dispe sobre a jornada de trabalho dos servidores da administrao pblica federal direta,

    das autarquias e das fundaes pblicas federais, e d outras providncias.

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=9173https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8308&tipoUrl=voltarhttps://contas.tcu.gov.br/juris/SvlHighLight?key=41434f5244414f2d434f4d504c45544f2d3233373738&sort=RELEVANCIA&ordem=DESC&bases=ACORDAO-COMPLETO;&highlight=&posicaoDocumento=0&numDocumento=1&totalDocumentos=1https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2016&numero=1159&colegiado=Phttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10066https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8889http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1590.htm

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    P gin 19

    MEDIDA PROVISRIA N 2.174-28, DE 24 DE AGOSTO DE 2001

    Jornada de trabalho reduzida com reduo proporcional de remunerao no mbito da

    Administrao Pblica federal direta, autrquica e fundacional.

    1o O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se

    a regime de integral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120,

    podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA TCNICA N 231/2016-MP

    O servidor detentor de cargo submetido ao regime de dedicao exclusiva no se afasta de tal

    regime quando sujeito ao regime de dedicao integral por fora de investidura em cargo em

    comisso, em razo de o regime de D.E. no se confundir, prima facie, com jornada de

    trabalho.

    NOTA TCNICA N 2923/2016-MP

    O servidor ocupante de cargo efetivo com jornada inferior a 40 horas semanais, quando

    investido em cargo em comisso ou funo de confiana, submete-se ao regime de dedicao

    integral a que se refere o 1 do art. 19 da Lei n 8.112/90, situao que se sobrepe jornada

    de trabalho especfica que por ventura tivesse em razo do cargo efetivo.

    2o O disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida

    em leis especiais.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA INFORMATIVA N 176/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Impossibilidade de flexibilizao de jornada de trabalho com reduo proporcional de

    remunerao para os cargos que j detenham carga horria diferenciada estabelecida em leis

    especficas que integrem o conjunto normativo atinente ao regime estatutrio e na Portaria

    SRH n 1.100/2006 e suas alteraes (Portaria n 97/2012), consoante vedao disposta no

    art. 6, inc. I, da Medida Provisria n 2.174-28/2001.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2174-28.htmhttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=13123https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10216https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/lei8112anotada/index.htmhttps://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12085

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    P gin 20

    Art. 20. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento

    efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro)

    meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para

    o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC n 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    1 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser

    submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho

    do servidor, realizada por comisso constituda para essa finalidade, de acordo

    com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem

    prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V

    do caput deste artigo. (Redao dada pela Lei n 11.784, de 2008.

    2o O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se

    estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no

    pargrafo nico do art. 29.

    3o O servidor em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de

    provimento em comisso ou funes de direo, chefia ou assessoramento no

    rgo ou entidade de lotao, e somente poder ser cedido a outro rgo ou

    entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em

    comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, de nveis 6, 5

    e 4, ou equivalentes. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    4o Ao servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidas as

    licenas e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem

    assim afastamento para participar de curso de formao decorrente de aprovao

    em concurso para outro cargo na Administrao Pblica Federal. (Includo pela

    Lei n 9.527, de 10.12.97)

    5o O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os afastamentos

    previstos nos arts. 83, 84, 1o, 86 e 96, bem assim na hiptese de participao

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 21

    em curso de formao, e ser retomado a partir do trmino do impedimento.

    (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA INFORMATIVA N 287/2016-MP

    requisito indispensvel para a aquisio de estabilidade o cumprimento do estgio

    probatrio, que se dar no cargo para o qual o servidor foi nomeado. Sempre que o servidor

    tomar posse e entrar em exerccio em um novo cargo, ser submetido a estgio probatrio,

    no importando o tempo de exerccio que o servidor tenha prestado em outros cargos na

    Administrao.

    Ver tambm: NOTA TCNICA N 214/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    ORIENTAO NORMATIVA N 7, DE 27 DE JULHO DE 2015

    Altera a Orientao Normativa n 4, de 15 de junho de 2015: Art. 7 Compete ao rgo ou

    entidade cessionria: (...) II - avaliar o desempenho no cargo do servidor cedido ou requisitado

    em estgio probatrio, nos termos do art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, observando os critrios

    e procedimentos estabelecidos pelo rgo cedente."

    OFCIO-CIRCULAR N 16/SRH/MP DE 27 DE JULHO DE 2004

    Tendo em vista a alterao trazida pela Emenda Constitucional n 19, de 1998, que

    estabeleceu o perodo de trs anos para aquisio da estabilidade, o perodo de durao do

    estgio probatrio tambm deve ser de trs anos.

    Entendimento dos rgos de Controle

    TCU - ACRDO N 1446/2017 PRIMEIRA CMARA

    No possvel a concesso de aposentadoria em cargo no qual o servidor no implementou

    o estgio probatrio, tendo em vista que ele no se tornou titular do cargo no qual busca a

    inativao. (Aposentadoria, Relator Ministro Vital do Rgo)

    Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

    NOTA DECOR/CGU/AGU N 190/2007- TMC

    Estgio probatrio e Estabilidade. Prazo para aquisio. Servidor pblico federal. Reviso do

    Parecer n AGU/MC-01/2004. As alteraes havidas por meio da Emenda Constitucional n

    19/1998 alteraram no s o prazo para a aquisio da estabilidade em cargo pblico, como

    tambm o prprio prazo de cumprimento do estgio probatrio ou confirmatrio.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=2057https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11257https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11990https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12781https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12781https://contas.tcu.gov.br/pesquisaJurisprudencia/#/detalhamento/11/%252a/NUMACORDAO%253A1446%2520ANOACORDAO%253A2017%2520COLEGIADO%253A%2522Primeira%2520C%25C3%25A2mara%2522/DTRELEVANCIA%2520desc/false/1https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10720

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 22

    PARECER AGU N MC-01 - 2004

    Estgio probatrio de servidores pblicos investidos em cargo pblico de modo efetivo inicia-

    se aps o processo legal de seleo. A alterao do prazo de aquisio da estabilidade no

    servio pblico, de dois para trs anos (art. 41, Constituio Federal com redao da Emenda

    Constitucional n 19, de 1998) importa na dilatao do perodo de prova ou confirmao

    tambm para trs anos, constatao que de resto se confirma pela interpretao dos demais

    preceitos do 1 do art. 41 da Constituio Federal que referem avaliao peridica e especial

    para aquisio da estabilidade, requisitos que so tambm exigncias do estgio consoante o

    art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, e art. 22 da Lei Complementar n 73, de 1993.

    1 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser

    submetida homologao da autoridade competente a avaliao do

    desempenho do servidor, realizada por comisso constituda para essa

    finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da

    respectiva carreira ou cargo, sem prejuzo da continuidade de apurao dos

    fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redao dada

    pela Lei n 11.784, de 2008.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA TCNICA N 529/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

    O servidor dever cumprir estgio probatrio ou confirmatrio pelo perodo de 3 (trs) anos

    e as respectivas avaliaes peridicas sero realizadas pela sua chefia imediata, at a edio

    de norma regulamentadora especfica para cada carreira ou cargo, que aps cada etapa da

    avaliao, encaminhar Unidade de RH as fichas de avaliaes do servidor, e quatro meses

    antes do trmino do estgio em tela, estas sero submetidas homologao da autoridade

    competente.

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STJ - AGRg NO RMS 24.782/MG

    Consolida o entendimento de que, em procedimento de avaliao de estgio probatrio, deve

    ser assegurado ao servidor o contraditrio e a ampla defesa, garantias constitucionais

    consignadas no art. 5, LV, da Constituio Federal.

    STJ - MS 19.179/DF

    Consoante entendimento consolidado nesta Corte Superior, ainda que se encontre em estgio

    probatrio, ao servidor concursado e nomeado para cargo efetivo deve ser garantido o devido

    http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?livre=estagio+probatorio+servidor+federal+ampla+defesa&b=ACOR&p=true&l=10&i=7https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7240http://www.agu.gov.br/atos/detalhe/8436http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?livre=estagio+probatorio+servidor+federal+ampla+defesa&b=ACOR&p=true&l=10&i=1

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 23

    processo legal, a ampla defesa e o contraditrio. Nesse sentido, alis, o entendimento do

    Colendo Supremo Tribunal Federal, consolidado na Smula n. 21, verbis: "Funcionrio em

    estgio probatrio no pode ser exonerado nem demitido sem inqurito ou sem as

    formalidades legais de apurao de sua capacidade".

    2o O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se

    estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto

    no pargrafo nico do art. 29.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA INFORMATIVA SEI N 333/2015-MP

    Efeitos financeiros decorrentes da anulao do ato de exonerao de servidor, em face de no

    aprovao no estgio probatrio e orientao acerca dos procedimentos cabveis. A

    exonerao advinda do estgio probatrio no tem cunho punitivo, caracterizvel como

    penalidade disciplinar, razo pela qual sua anulao, em consequncia de recurso

    administrativo, no se confunde com reintegrao. condio insupervel para a percepo

    de remunerao o efetivo labor, salvo as hipteses expressas em contrrio.

    NOTA TCNICA N 758/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

    O servidor poder retornar ao cargo anteriormente ocupado desde que haja expressa

    desistncia do estgio probatrio ao qual est submetido. Esse retorno ao cargo anteriormente

    ocupado, somente poder ocorrer antes que o servidor adquira estabilidade neste novo cargo,

    sob pena de extino do vnculo com o cargo anterior, o que impossibilitaria sua reconduo.

    NOTA TCNICA N 697/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

    Impossibilidade da reconduo de servidor ao cargo anteriormente ocupado, caso no exista

    estabilidade comprovada no cargo a que se pretende retornar.

    NOTA TCNICA N 243/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

    A desistncia durante o estgio probatrio configura espcie de inabilitao que tambm d

    ensejo reconduo ao cargo federal anteriormente ocupado.

    Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

    SMULA AGU N 16, DE 19 DE JUNHO DE 2002

    Servidor estvel investido em cargo pblico federal em virtude de habilitao em concurso

    pblico poder desistir do estgio probatrio e ser reconduzido ao cargo inacumulvel de que

    foi exonerado, a pedido.

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8024http://www.agu.gov.br/atos/detalhe/9595https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11372https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=8070https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7637

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 24

    Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

    STF MANDADO DE SEGURANA N 24543 / DF

    O direito de o servidor, aprovado em concurso pblico, estvel, que presta novo concurso e,

    aprovado, nomeado para cargo outro, retornar ao cargo anterior ocorre enquanto estiver

    sendo submetido ao estgio probatrio no novo cargo. Enquanto no confirmado no estgio

    do novo cargo, no estar extinta a situao anterior. No caso, o servidor somente requereu a

    sua reconduo ao cargo antigo cerca de trs anos e cinco meses aps a sua posse e exerccio

    neste, quando, inclusive, j estvel: C.F., art. 41.

    4o Ao servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidas as

    licenas e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96,

    bem assim afastamento para participar de curso de formao decorrente

    de aprovao em concurso para outro cargo na Administrao Pblica

    Federal.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA INFORMATIVA N 287/2016-MP

    No poder ser concedida licena capacitao a servidor em estgio probatrio, mesmo que

    estabilizado em outro cargo, em face de no se encontrar expressamente no rol das licenas

    ou afastamentos concedidos aos servidores que se encontram neste perodo de avaliao,

    conforme estabelece o art. 20 da Lei n 8.112, de 1990.

    NOTA INFORMATIVA SEI N 684/2015-MP

    Possibilidade de solicitao de interrupo de licena para participar de curso de formao,

    por falta de interesse em assumir o cargo objeto da licena.

    NOTA TCNICA N 40/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

    Possibilidade de afastamento de servidor em estgio probatrio para participar de curso de

    formao decorrente de aprovao em concurso para outro cargo na Administrao Pblica

    federal. A finalidade desse dispositivo o afastamento das atribuies do cargo de forma a

    possibilitar a participao no curso.

    NOTA TCNICA N 540/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11374https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7266https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=7532http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%2824543%2ENUME%2E+OU+24543%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/j6wog73https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11990

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 25

    Afastamentos para realizao de programas de mestrado, doutorado e ps-doutorado somente

    sero concedidos aos servidores aprovados em estgio probatrio e titulares de cargos efetivos

    no respectivo rgo ou entidade h pelo menos 3 (trs) anos para mestrado e 4 (quatro) anos

    para doutorado e ps-doutorado.

    Ver tambm: NOTA TCNICA N 16/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    5o O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os

    afastamentos previstos nos arts. 83, 84, 1o, 86 e 96, bem assim na hiptese

    de participao em curso de formao, e ser retomado a partir do trmino

    do impedimento.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA TCNICA N 118/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Somente as hipteses taxativamente arroladas no 5 do art. 20 da Lei n 8.112, de 1990 tm

    o condo de suspender o estgio probatrio, de forma que as licenas e afastamentos

    considerados como de efetivo exerccio na referida lei, no impedem a estabilizao do

    servidor no cargo pblico, desde que observadas as regras avaliativas de desempenho.

    Ver tambm: NOTA INFORMATIVA SEI N 137/2015-MP

    Seo V Da Estabilidade

    Art. 21. O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de

    provimento efetivo adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 2

    (dois) anos de efetivo exerccio. (prazo 3 anos - vide EMC n 19)

    Art. 22. O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial

    transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja

    assegurada ampla defesa.

    Entendimento do rgo Central do SIPEC

    NOTA INFORMATIVA N 214/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Para aquisio de estabilidade necessrio o cumprimento do estgio probatrio, que se dar

    no cargo para o qual o servidor foi nomeado. A regra sistmica para atribuir estabilidade a

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10719http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11026https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10091https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=11257

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 26

    servidor pblico, em especial aos que passaram por outros rgos em cargos com a mesma

    nomenclatura, no possibilita somar o tempo de servio anterior, para fins de aquisio de

    estabilidade.

    NOTA TCNICA N 118/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

    Somente as hipteses taxativamente arroladas no 5 do art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, tm

    o condo de suspender o estgio probatrio/confirmatrio, de forma que as licenas e

    afastamentos considerados como de efetivo exerccio na Lei n 8.112, de 1990, no impedem

    a estabilizao do servidor no cargo pblico, desde que observadas as regras avaliativas de

    desempenho. A avaliao de desempenho de servidor cedido ou requisitado ser efetivada

    pelo rgo cessionrio/requisitante, a partir das orientaes do rgo de origem do servidor.

    OFCIO-CIRCULAR N 16/SRH/MP, DE 27 DE JULHO DE 2004

    Tendo em vista a alterao trazida pela Emenda Constitucional n 19, de 1998, que

    estabeleceu o perodo de trs anos para aquisio da estabilidade, o perodo de durao do

    estgio probatrio tambm deve ser de trs anos. Torna insubsistente o Ofcio-Circular n 41

    - 2001 - 23/07/2001.

    ORIENTAO NORMATIVA N 72, DE 1 DE FEVEREIRO DE 1991

    Servidor estrangeiro, sem estabilidade no servio pblico, no poder integrar a tabela em

    extino, regida pela Consolidao das Leis do Trabalho.

    ORIENTAO NORMATIVA N 03, 20 DE DEZEMBRO DE 1990

    O servidor que no tinha estabilidade sob o regime trabalhista no a adquiriu aps ser

    submetido ao regime jurdico institudo pela Lei n 8.112, de 1990.

    Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

    PARECER/MP/CONJUR/GAN/N 0665-3.6/2008

    Estabilidade no servio pblico. A efetivao depende de concurso. Transposio

    inadmissvel. Art. 19 do ADCT, que deve ser interpretado em conjunto com o Art. 37, II, da

    Constituio Federal. Pelo indeferimento do pleito (REF. PROCESSO N

    00190.005279/2008-93)

    NOTA DECOR/CGU/AGU N 190/2007- TMC

    Reviso do Parecer n AGU/MC-01/2004. As alteraes havidas por meio da Emenda

    Constitucional n 19/1998 alteraram no s o prazo para a aquisio da estabilidade em cargo

    pblico, como tambm o prprio prazo de cumprimento do estgio probatrio ou

    confirmatrio.

    https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=10719https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12781https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=927https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=6261https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=2057https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=12781https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacaoAvancada/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=999

  • TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    P gin 27

    Legislao Complementar e Correlata

    ART. 41 DA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

    So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de

    provimento efetivo em virtude de concurso pblico.

    Seo VI Da Transferncia

    Art. 23. (Revogado pela Lei n. 9.527/1997).

    Seo VII Da Readaptao

    Art. 24. Readaptao a investidura do servidor em cargo de atribuies e

    responsabilidades compatveis com a limitao que ten


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