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Simbolismo, Impressionismo,
Pós Impressionismo e Expressionismo
Professora: Carolina Lara Kallas UNIP 2010
Simbolismo
• Século XIX • Oposição ao realismo e naturalismo
• Refletia o Intercambio das religiões orientais
• Diferentes formas de ver o mundo
• Misticismo • Sinestesia
Gustav Klimt • A vida de Klimt coincidiu com a
época do esplendor e decadência de Viena.
• Tema: eterno feminino.
• Sensualidade e erotização.
• Ambigüidade da época: atração e repulsa.
• Antecipa e inspira os movimentos modernistas que influenciaram a arte, a arquitetura, as artes aplicadas e a criação da Bauhaus.
Peixes dourados (1901 – 1902) Aos meus críDcos
• A pintura despertou a ira de setores conservadores e da imprensa.
• Medicina – A imagem de Higia, mulher ameaçadora mais próxima a uma feiticeira do que a uma deusa da saúde.
• A maior parte de seus desenhos eróticos foi publicada após a sua morte.
• Emprego de ornamentos. • Mulheres nuas provocantes. • Espírito de liberdade. • Simbologia egípcia • Conflito da presença da • maquina e perda do artesanal.
• Natureza (orgânica) ornamentos que inspiram a arte Nouveau.
• O corpo como caminho para a morte.
• “o trajeto da vida para a morte e a intensidade do amor"
• Alegoria sobre a busca da felicidade.
• Inspirada na 9ª sinfonia de Beethoven
• 3 paredes
• As forças inimigas
• O gigante Tifeu
• Sua filhas: as Gorgonas
• Doença, loucura e Morte.
• Luxuria, Voluptuosidade e Intemperança. (satisfação dos sentidos)
• Aflição
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Impressionismo e Arte Nouveau Frida Kahlo • Faz parte do partido comunista
mexicano • Sofre de doenças graves e acidentes • Ativista • 1907 -‐ 1954
Impressionismo
“O impressionismo nasce com a ligação de Monet e Renoir, que, entre 1869 e 1874, freqüentemente
trabalhavam juntos às margens do Sena, em plein-‐air, decididos a acabar com as regras de ateliê (perspectiva, composição, chiaroscuro, tema histórico) e a descobrir uma pintura que nascesse da impressão visual na sua
imediaticidade e flagrante). ARGAN, p.102
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“O pintor trabalha com as cores, assim como o poeta trabalha com as palavras.”
• O espaço do quadro não é a projeção da perspectiva do espaço real, tendo exatamente a extensão e a profundidade definidas pelas gamas claras e brilhantes das cores.
• As figuras não passam de aparências geradas por esse espaço e essa luz: não é o conteúdo que gera a forma, mas a forma que, em sua plenitude, evoca um conteúdo.
• O ideal não é a bela natureza e sim a bela pintura
• A idéia do belo, permanece • A técnica como estilo
• Fazer uma pintura pura significava concentrar a pesquisa em uma técnica cuja finalidade era produzir um objeto.
• Combater: a decadência pelo gosto e a perda da espiritualidade do trabalho, geradas pelo mecanicismo da técnica e pelo utilitarismo da produção industrial
• A pintura só podia se justificar na realidade concerta de sua própria historia, não era a historia das idéias expressas com a pintura, mas a forma como ela era representada
* A PINTURA DEVE REGISTRAR AS TONALIDADES QUE OS OBJETOS ADQUIREM AO REFLETIR A LUZ SOLAR NUM DETERMINADO MOMENTO, POIS AS CORES DA NATUREZA SE MODIFICAM CONSTANTEMENTE, DEPENDENDO DA INCIDÊNCIA DA LUZ DO SOL.
* AS FIGURAS NÃO DEVEM TER CONTORNOS NÍTIDOS, POIS A LINHA É UMA ABSTRAÇÃO DO SER HUMANO PARA REPRESENTAR IMAGENS.
* AS SOMBRAS DEVEM SER LUMINOSAS E COLORIDAS, TAL COMO É A IMPRESSÃO VISUAL QUE NOS CAUSAM, E NÃO ESCURAS OU PRETAS, COMO OS PINTORES COSTUMAVAM REPRESENTÁ-LAS NO PASSADO.
• * Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-‐escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
• * As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
Edgar Degas
• Valorizava também o desenho e não só a cor, devido a sua formação acadêmica
• O pintor das bailarinas
• Luz artificial
• Registrar o instante da vida das pessoas
• Movimento ou expressão de um corpo
Fotografia e Pintura
• Como na fotografia, a pintura deve deixar visíveis coisas que o olho não vê.
• “Mas a fotografia apresenta um instante, e a pintura uma síntese do movimento; por isso , ela não pode ser substituída pela fotografia.
• Seu grande achado é ter justamente descoberto que a sensação visual não é um fenômeno de superfície, mas sim, uma verdadeira estrutura do pensamento.
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• “Opõe ao impressionismo de Monet e Renoir uma objeção de fundo: a sensação propriamente dita é um fato mental, mais do que visual, e
não pode existir um novo modo de ver sem um novo modo de pensar.”
• A pintura, ou mesmo a escultura de Degas não é contemplação.
• Não é apenas um ponto de vista, mas um ponto de mão de todo ser físico e psíquico que arrebata algo do real e se apropria dele num gesto rápido.
• “O espaço de Degas, embora seja um espaço absolutamente concreto, não é “natural” (ele não gostava de pintar paisagens).
• O espaço retratado é psicológico e social.
• Mundo presente (e não historico)
• Tecnica de tomada (captar) e não de representação.
• Desenho rápido
• Apropriação do espaço
Seurat-‐ Mestre do ponDlhismo
• “Os estudos experimentais de Helmholtz (1878) e Rood (1881) desenvolveram as descobertas de Chevreul sobre o contraste simultâneo e as cores complementares que deram fundamento (1839) ao Impressionismo.”
• Em 1880, Sutter sustenta que a arte e a ciência devem manter um entendimento interdisciplinar.
• “Na segunda metade do século XIX, a fisiologia e a psicologia da percepção são objetos de intensa pesquisa cientifica: é importante averiguar o funcionamento dos processos com que se efetua a experiência do real e verificar sua confiabilidade.
Arte, Ciência e Percepção Visual
www.espacofotografico.com.br/Dicasfotografiateoriadascores.htm
• Seurat elabora uma teoria própria da pintura.
• Problema central: divisão dos tons: como a luz é resultante da combinação de diversas cores (a luz branca, de todas), o equivalente da luz na pintura não deve ser um tom unido, nem ser obtido com a mistura das tintas, e sim resultar da aproximação de vários pontinhos coloridos, que a certa distancia compõe a unidade do tom e tornam a vibração luminosa.
Processo pictórico X processos da visão.
Seurat e Paul Gignac
Neo Impressionismo
Arte-‐Ciência
Pós Impressionismo • De 1886 ate o surgimento
do cubismo.
• A representação não precisa ser tridimensional
• A tinta pode ser usada pura
• Campos de cor bem limitados por linhas e contornos visíveis
• Formas planas e as sombras desaparecem
• Estudos das estampas e da arte japonesa
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ArDstas • Gauguin (uso arbitrário da
cor)
• Cézanne (estrutura da natureza e a estrutura da sensação)
• Tauloisse Lautrec (traços rápidos, poucas cores) Reflexo da situação humana da época – sensação como estimulo psicologico)
• Van Gogh (emoção e cor)
A diTcil sociedade da época
• “Com Van Gogh, inicia-‐se o dama do artista que se sente excluído de uma sociedade que não utiliza seu trabalho, fazendo dele um desajustado, candidato a loucura e ao suicídio.
• Uma sociedade pragmatista que atribui ao trabalho a finalidade exclusiva do lucro.
• Não é pintor por vocação, mas por desespero.
• Questionamentos sobre o significado da existência.
• Coloca-‐se ao lado dos deserdados e das vitimas, trabalhadores explorados e camponeses, do qual a industria a espiritualidade do trabalho.
• Compreende que a arte não deve ser um instrumento, mas um agente de transformação da sociedade.
• Arte: ativismo geral.
• A técnica da pintura deve ser oposta a técnica da mecanização imposta pela industrialização.
De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?
• Gauguin (1897-‐1898) • Óleo sobre tela • 4 metros de base. • Gauguin tinha decidido se matar e
antes queria fazer um “grande quadro”
• Diferentes imagens que compõe a evolução de uma pessoa.
• Elementos da religião oriental. • Felicidade do Eden na vida
simples • A deidade (deusa polinesia Hina –
Mãe Terra) Morte e Ressureição • As anunciadores: arvore da ciencia • O fim (esquerda anciã) O inicio
(bebe)
Campo de trigo com corvos Van Gogh (1890)
• Tema: colheita • Interpretado como pressagio de sua
morte. • Angustia modelada nos campos
solitários repletos de corvos, com caminhos que não levam a lugar nenhum.
• A impotência diante da imensidão
• Van Gogh
• Espressava paixões e sentimentos que brotavam de sua mente
• Pinceladas expressivas e carregadas de energia
• Vendeu apenas uma obra – A vinha vermelha
• Descobriu seu talento bem tarde
• Autodidata
• Suicidou-‐se aos 37 anos
Toulouse Lautrec Arte Contemplação – Arte Comunicação
• Marco da Comunicação: Cartazes
• Publicidade
• Renuncia a arte contemplação
• A arte que tende a se inserir na sociedade – ligação intriseca com a Arte Nouveau
Movimentos de Vanguarda do Século XX
Em seu sentido literal, vanguarda (que vem do francês Avant Garde, "guarda avante") faz referência ao batalhão
militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha.
Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente".
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Expressionismo
• Denominam-se genericamente expressionistas os vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século
XX que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que em sua exteriorização, projetando na obra de arte
uma reflexão individual e subjetiva.
Expressionismo • Esse movimento artístico
teve origem na Alemanha entre 1904 e 1905 com um grupo chamado Die Brucke “A ponte”
• Reação ao Impressionismo.
• Procurava retratar as inquietações do ser humano no início do século XX
• Inspiração: Edward Munch “O grito”
Contexto Social • Assim como a Revolução
Russa (1917),
• as teorias psicanalíticas do austríaco Sigmund Freud,
• • a evolução da ciência e a
filosofia do alemão Friedrich Nietzsche
• o expressionismo está inserido no ambiente conturbado que marca a virada do século
• Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.
• Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
• Expressionismo é a arte do instinto, trata-‐se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos.
• Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição.
• Deforma-‐se a figura, para ressaltar o sentimento.
Principais caracterísDcas * pesquisa no domínio
psicológico;
* cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
* dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
* pasta grossa, martelada, áspera;
* técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
* preferência pelo patético, trágico e sombrio
• Descrença na utopia do progresso universal
• Solução dialética conclusiva da contradição histórica entre o clássico e o romântico.
• Ideal e Real.
• Compromisso de enfrentar a situação histórica presente.
Die Brucke • Alemão
Fauves • Frances
Expressão é o contrario de impressão.
A impressão é um movimento do exterior para o interior
A expressão é um movimento do interior para o exterior.
Ambos os movimentos são realistas e exigem a dedicação total do artista a Realidade
Influencia e recusa do simbolismo – arte engajada – iniciados Expressionismo: comunicação
Nasce no interior das correntes modernistas.
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Fauvismo • Movimento das artes plásticas caracterizado pela rejeição da perspectiva linear, pelo uso arbitrário de cores puras e contrastantes e pelas formas simplificadas e pouco semelhantes às da natureza
• o objetivo do fauvismo não é retratar fielmente a realidade.
• A idéia é causar impacto exprimindo sensações e emoções.
• Por isso, além de contrário à arte tradicional, é uma reação ao impressionismo
• Abre alas para a arte abstrata
Fauvismo • Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica.
• A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume.
• Tornou-‐se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores com objecto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras.