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AULA 7 e 8
CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES
Disciplina: Tecnologia da Construção
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A vida útil de uma construção é diretamente influenciada pela presença dos
sistemas de impermeabilização, que, protegem as estruturas contra a ação
nociva da água.
Eles cumprem a função de formar uma barreira física que contém a
propagação da umidade e evitam infiltrações.
Consequentemente, previnem também o aparecimento de manchas de
bolor, desplacamento de azulejos, surgimento de goteiras, corrosão de
armaduras, entre outros.
IMPERMEABILIZAÇÃO
PROTEÇÃO → VIDA ÚTIL
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Os impermeabilizantes são usados em praticamente todas as partes da construção,
como fundações, subsolos, áreas molháveis, lajes, piscinas, reservatórios, paredes
de contenção.
As soluções disponíveis no mercado são variadas. Os fabricantes estão presentes em
todo o Brasil, e seus catálogos técnicos contêm dezenas de produtos para atender a
diferentes necessidades na construção.
Para tanto, a NBR 9575:2010 - Impermeabilização – Projeto e Seleção estabelece as
exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização,
para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a
passagem de fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de
forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
IMPERMEABILIZAÇÃO
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NBR 7200:1982 – Revestimento de paredes e tetos com argamassas – Materiais, preparo, aplicação e manutenção – Procedimento;
NBR 7211:2009 – Agregados para concreto - Especificação NBR 8214:1983 – Assentamento de azulejos – Procedimento; NBR 9574:2008 – Execução de Impermeabilização; NBR 9575:2010 – Elaboração de Projetos de Impermeabilização; NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimento cerâmico – Procedimento; NBR 9952:2014 – Manta Asfáltica Para Impermeabilização NBR 13755:1996 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou piso externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; NBR 14081:2015 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas
de cerâmica – Especificação; NBR 14992:2004 – Argamassa a base de cimento Portland para rejuntamento de
placas cerâmicas – Requisitos e métodos de ensaios.
IMPERMEABILIZAÇÃO
REFERENCIAS NORMATIVAS:
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Seleção e Projeto
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Rígido
A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
b) argamassa modificada com polímero;
c) argamassa polimérica;
d) cimento cristalizante para pressão negativa;
e) cimento modificado com polímero;
f) membrana epoxídica.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2003 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Flexível
A impermeabilização do tipo flexível deve ser de:
a) membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
b) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico;
c) membrana de emulsão asfáltica;
d) membrana de asfalto elastomérico em solução;
e) membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado;
f) membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R), em solução;
g) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.);
h) membrana de poliuretano;
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2003 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Flexível
i) membrana de poliuréia;
j) membrana de poliuretano modificado com asfalto;
l) membrana de polímero modificado com cimento;
m) membrana acrílica;
n) manta asfáltica;
o) manta de acetato de etilvinila (E.V.A.);
p) manta de policloreto de vinila (P.V.C.);
q) manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.);
r) manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
s) manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R).
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
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Cimentícios
a) argamassa com aditivo impermeabilizante;
b) argamassa modificada com polímero;
c) argamassa polimérica;
d) cimento modificado com polímero.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Asfálticos
a) membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
b) membrana de asfalto elastomérico;
c) membrana de emulsão asfáltica;
d) membrana de asfalto elastomérico, em solução;
e) manta asfáltica.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Poliméricos
a) membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado;
b) membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.l.R), em solução;
c) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.);
d) membrana elastomérica de estireno-butadieno-eçtireno-ruber (S.B.R.);
e) membrana de poliuretano;
f) membrana de poliuréia;
g) membrana de poliuretano modificado com asfalto;
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
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Poliméricos
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
h) membrana de polímero acrílico com ou sem cimento;
i) membrana acrílica para impermeabilização;
j) membrana epoxídica;
k) manta de acetato de etilvinila (E.V.A.);
I) manta de policloreto de vinila (P.V.G.);
m) manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.);
n) manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monomero (E.P.D.M.);
o ) manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (1.l.R).
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Substrato a ser impermeabilizado
O substrato a ser impermeabilizado pode ser, entre outros, os seguintes:
a) alvenaria;
b) concreto;
c) fibrocimento ou fibra sintética;
d) gesso acartonado;
e) madeira;
f) metal;
g) plástico;
g) solo.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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Serviços auxiliares Os serviços auxiliares da impermeabilização são classificados segundo a sua função, como:
a) preparo do substrato (ver ABNT NBR 9574);
b) preenchimento de juntas:
- cordão de poliestireno; - cordão de polietileno; - cordão de sisal; - cordão de náilon; - elemento de poliestireno; - elemento de lã de vidro; - elemento de lã de rocha; - lâminas metálicas; - mastiques asfálticos;
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Serviços auxiliares c) tratamento estanque de juntas:
- faixas de mantas asfáltica; - faixas de mantas elastoméricas de poliisobutileno isopreno (I.I.R.); - faixas de mantas elastoméricas de etilenopropilenodieno-monhro (E.F)D.M.); - perfil de policloropreno; - perfil de policloreto de vinila (PV.G.); - selantes (mastiques); - membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R.), em solução, estruturada;
d) tratamento por inserção:
- injeções de silicatos; - injeções de resinas poliméricas; - bloqueadores hidráulicos para tamponamento
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Serviços complementares a) camada de imprimação:
- solução; - emulsão; - cimentícia;
b) camada-berço:
- adesivo elastomérico; - asfaltico; - geotêxtil de poliéster ou polipropileno; - manta asfáltica; -poliestireno expandido ou extrudado (E.PS.);
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Serviços complementares c) camada de amortecimento:
- composta por areia, cimento e emulslo asfáltica; - geotêxtil de poliéster ou polipropileno; - emulsão asfhltica com borracha moída; -poliestireno expandido ou extrudado (E.P.S.);
d) camada drenante:
- geotêxtil; - geocomposto; -polipropileno;
e) camada separadora:
- filme polietileno; - papel Kraft aplicado sobre camada geotêxtil; -papel Kraft betumado;
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Serviços complementares f) camada de proteção mecânica:
- argamassa; - concreto; - geotextil; - metal; - solo; - agregado;
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g) camada de proteção térmica:
- concreto celular; - lá de rocha; - lá de vidro; - mineral expandi - poliestireno; - poliuretano; - solo.
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Seleção a) imposta pela água de percolação;
b) imposta pela água de condensação; c) imposta pela umidade do solo;
d) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Qual o tipo de impermeabilização ideal? O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. Na NBR 9575:2003 o tipo de tratamento dado estão descritos nos itens: 5.1 Impermeabilização contra água de percolação 5.2 Impermeabilização contra água de condensação 5.3 Impermeabilização contra umidade do solo 5.4 Impermeabilização contra fluidos que atuam sob pressão unilateral ou bilateral Todavia essa versão da NBR despreza os novos tratamentos e materiais, essa inovação é tão constante que a NBR 9575:2010 não discrimina mais esses serviços
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A impermeabilização deve ser projetada de modo a: a) evitar a passagem de fluidos evapores nas construções, pelas partes que requeiram
estanqueidade, podendo ser integrados ou não outros sistemas construtivos, desde que observadas normas específicas de desempenho que proporcionem as mesmas condições de estanqueidade;
b) proteger os elementos e componentes construtivos que estejam expostos ao intemperismo, contra a ação de agentes agressivos presentes na atmosfera;
c) proteger o meio ambiente de agentes contaminantes por meio da utilização de sistemas de impermeabilização;
d) possibilitar sempre que possível acesso a impermeabilização, com o mínimo de intervenção nos revestimentos sobrepostos a ela, de modo a ser evitada, tão logo sejam percebidas falhas do sistema impermeável, a degradação das estruturas e componentes construtivos.
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Requisitos de projeto
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Estudo preliminar: a) relatório contendo a qualificação das áreas; b) planilha contemplando os tipos de impermeabilização aplicáveis ao
empreendimento, de acordo com os conceitos do projetista e incorporador contratante.
Projeto básico de impermeabilização:
a) definição das áreas a serem impermeabilizadas e equacionamento das interferências existentes entre todos os elementos e componentes construtivos;
b) definição dos sistemas de impermeabilização; c) planilha de levantamento quantitativo; d) estudo de desempenho; e) estimativa de custos.
Requisitos de projeto
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Projeto executivo de impermeabilização:
a) plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
b) detalhes específicos e genéricos que descrevam graficamente todas as soluções de impermeabilização;
c) detalhes construtivos que descrevam graficamente as soluções adotadas no projeto de arquitetura;
d) memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização; e) memorial descritivo de procedimentos de execução; f) planilha de quantitativos de materiais e serviços.
Requisitos de projeto
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Serviços complementares ao projeto executivo de impermeabilização:
a) metodologia para controle e inspeção dos serviços; b) metodologia para controle dos ensaios tecnológicos de produtos
especificados; c) diretrizes para elaboração de manual de uso, operação e manutenção.
Requisitos de projeto
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NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Características específicas Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender a uma ou mais das seguintes exigências: a) resistir as cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob e sobre a
impermeabilização, b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato e
revestimentos, ocasionados por variações térmicas, c) resistir a degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas
ou biológicas, d) resistir as pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d'água e umidade de
solo, bem como descolamento ocasionado por perda de aderência; e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica
compatíveis com as solicitações previstas nos demais projetos; f) resistir ao ataque e agressão de raízes de plantas ornamentais.
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6.4 Detalhes construtivos O projeto executivo de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser definida após estudos de
escoamento, sendo no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%;
b) os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. Os coletores devem ser rigidamente fixados a estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado aos coletores que atravessam vigas invertidas;
c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 19 cm do nível máximo que a água pode atingir;
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NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e áreas internas, deve
haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contra-marcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados ao tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contra-marcos, batentes e outros elementos de interferência;
e) toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da
impermeabilização, deve possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;
f) toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e
possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;
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NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos g) as tubulações hidráulica, elétrica, de gás e outras que passam paralelamente sobre
a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. Estas tubulações, quando aparentes, devem ser executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos;
h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção
adequada para a fixação da impermeabilização; i) as tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos
verticais no mínimo 16 cm; j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente
fixadas a estrutura;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos k) quando houver tubulações de água quente embutidas ou sistema de aquecimento
de pisos, deve ser prevista isolação térmica adequada destas para execução da impermeabilizações;
l) todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes
específicos da impermeabilização; m) os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com
elementos rigidamente solidarizados às estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários;
n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob o enchimento.
Recomenda-se também executá-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos o) as arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser
arredondados sempre que a impermeabilização assim requerer; p) as proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de
retração e trabalho térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de diferentes planos;
q) as juntas de dilatação devem ser divisoras de água, com cotas mais elevadas no
nivelamento do caimento, bem como deve ser previsto detalhamento específico, principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção mecânica e nos pisos posteriores;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos r) todas as áreas onde houver desvio devem receber impermeabilização na laje
superior e recomenda-se também na laje inferior; s) nos locais onde a impermeabilização for executada sobre contrapiso, este deve
estar perfeitamente aderido ao substrato.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
O executante das obras de impermeabilização deve obedecer rigorosamente ao
projeto, principalmente aos detalhes e às especificações.
As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos com
argamassa de cimento e areia traço volumétrico (1:3), com ou sem aditivos.
As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma compatível com o sistema de
impermeabilização a ser empregado.
As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a necessidade do
sistema de impermeabilização a ser empregado, cabendo a decisão ao executante.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
O substrato a ser impermeabilizado não deve apresentar cantos e arestas vivos, os
quais devem ser arredondados com raio compatível com o sistema de
impermeabilização a ser empregado.
As superfícies devem estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas de restos de
forma, pontas de ferro, partículas soltas, etc.
Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento d’água deve ter
um caimento mínimo de 1,0% em direção aos cloretos.
A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de protuberâncias e com
resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização a ser
empregado.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
Caso não sejam atendidos os requisitos das seções 5.7 e/ou 5.8, deve ser
executada uma regularização, com argamassa de cimento e areia traço volumétrico
(1:3), granulometria de areia de 0 mm a 3 mm sem adição de aditivos
impermeabilizantes.
A camada de regularização deve estar perfeitamente aderida ao substrato.
Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como, juntas, ralos, rodapés,
passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc.
Caso o sistema de impermeabilização necessite, deve ser providenciado durante
sua execução proteção adequada contra a ação das intempéries.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento, estranhos ao
processo de impermeabilização, durante a sua execução.
Devem ser observadas as normas de segurança quanto ao fogo no caso das
impermeabilizações que utilizam materiais asfálticos a quente da mesma forma
quando utilizados processos moldados no local, com solventes, cuidados especiais
deverão ser tomados em ambientes fechados, no tocante ao fogo, explosão e
intoxicação, a que o pessoal estiver sujeito, devendo ser prevista uma ventilação
forçada.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
Após a execução da impermeabilização, recomenda-se ser efetuada uma prova de
carga com lâmina d’água, com duração mínima de 72 h para verificação da
aplicação do sistema empregado.
Caso seja necessário interromper os serviços de impermeabilização, devem ser
seguidos os critérios do sistema para uma posterior continuidade destes.
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De maneira geral, na grande maioria das impermeabilizações, salvo casos excepcionais, os serviços/camadas que fazem parte de um sistema de impermeabilização são:
• Regularização • Primer • Camadas impermeabilizantes • Proteção mecânica • Camada separadora • Proteção armada/revestimento • Rufo/calha/algeroz
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Apesar de que a nova NBR 9575:2010 não discriminar mais a relação
solicitação imposta X tipo de serviço, a maioria dos produtos para
impermeabilização encontrados no mercado ainda são classificados pelo tipo
de impermeabilização: em rígida e flexível.
Com base nisso, apresentamos as técnicas mais conhecidas nas lâminas a
seguir.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
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São vendidos como:
Argamassas industrializadas,
Produtos bicomponentes ou como
Aditivos químicos para argamassa ou concreto.
Esses produtos incorporam-se à estrutura protegida e, com uma cura
adequada, apresentam baixa porosidade e grande estanqueidade.
Podem ser encontrados, ainda, em forma de pinturas que formam um
revestimento impermeável.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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A especificação do impermeabilizante correto, depende de alguns fatores,
como por exemplo:
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
Movimentação estrutural;
Exposição aos fenômenos climáticos;
Existência ou não de trânsito de
veículos e pessoas;
Exposição a agentes químicos.
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Na impermeabilização rígida, os produtos normalmente incorporam-se às
estruturas tratadas (revestimentos de argamassa, pisos de concreto,
fundações, etc.), adquirindo suas características.
Sua eficácia depende, sobretudo, da integridade do sistema.
Até pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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Como os impermeabilizantes rígidos não resistem a movimentações
intensas, seu emprego se dá principalmente em elementos enterrados, mais
estáveis, como proteção contra a umidade proveniente do solo.
Cada produto tem seus próprios métodos de preparo e aplicação. Por isso, é
fundamental seguir à risca os procedimentos indicados pelo fabricante e
suas especificações sobre o consumo de material, tempo de secagem e
necessidade ou não de proteção mecânica.
A seguir, os impermeabilizantes mais tradicionais e suas aplicações.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
2 - Reboco com aditivo impermeabilizante
1 - Chapisco com resina
sintética 3 - Tinta asfáltica
4 - Tubulação drenante com geomanta
5 - Impermeabilizante polimérico
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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São encontrados em forma de mantas pré-fabricadas ou moldadas no local,
que, depois de secas, formam uma membrana protetora.
Esses produtos garantem a estanqueidade das estruturas ao mesmo tempo
que, por serem mais elásticos, se adaptam às movimentações a que elas
estão sujeitas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Um dos materiais mais usados nas impermeabilizações é a manta asfáltica,
que é um impermeabilizante flexível.
Trata-se de um sistema flexível pré-fabricado, formado por um elemento
estruturante central - filamentos de poliéster ou fibra de vidro, que
conferem ao produto grande resistência mecânica - recoberto em ambas as
faces por um composto asfáltico.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Manta Asfáltica
Mantas são aderidas à superfície com asfalto oxidado a quente ou com maçarico a gás
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A manta é indicada para estruturas sujeitas a movimentação e fissuras, e
normalmente em dimensões superiores a 50 m2.
Pode ser usada em espaços menores, porém, quanto menor a área para
aplicar a manta, maior a possibilidade de falhas de execução, devido à
necessidade de recortes e emendas.
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A norma técnica NBR 9952:2014 - Manta Asfáltica Para Impermeabilização,
classifica as mantas em quatro categorias conforme as características de tração,
alongamento, flexibilidade e espessura, que vai de 3 mm a 5 mm.
As mantas também têm acabamentos diferentes, que variam segundo o tipo de
aplicação (maçarico ou asfalto quente) e a exposição ao sol e à chuva.
E diferenciam-se com relação ao asfalto usado na fabricação, que pode ser
elastomérico ou plastomérico.
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Primer Manta Asfáltica
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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Manta Asfáltica (Colocação com maçarico a gás)
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Manta Asfáltica (Colocação com maçarico a gás)
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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Manta Asfáltica (Teste hidrostático)
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Manta Asfáltica (Teste hidrostático)
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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Manta Asfáltica (Procedimento de instalação)
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Manta Asfáltica (Procedimento de instalação)
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Manta Asfáltica (Detalhamento: Caimento, rodapé e ralo)
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Papel Kraft (Camada separadora entre a manta e a proteção mecânica)
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Filme de polietileno (Camada separadora entre a manta e a proteção mecânica)
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Tela de galinheiro (Estruturação do reboco)
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Manta Asfáltica Aluminizada (áreas sem tráfego)
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Manta Asfáltica Aluminizada (áreas sem tráfego)
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Impermeabilizantes moldados in loco
A impermeabilização moldada in loco é obtida pela aplicação, a frio ou a quente,
de sucessivas demãos de um impermeabilizante líquido na superfície a ser tratada,
que forma depois de seco, uma membrana flexível e sem emendas. Os produtos
desse sistema variam em relação à flexibilidade, à resistência aos raios solares e
aos procedimentos de aplicação, entre outros aspectos.
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Asfalto a quente Emulsões e soluções asfálticas
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Membrana de poliuretano Membrana acrílica
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Os sistemas moldados in loco são indicados para espaços menores ou de acesso
mais difícil, como áreas molháveis e pequenas lajes, onde o uso de mantas
asfálticas é contraindicado.
Sobretudo no caso das membranas líquidas aplicadas a frio, é preciso respeitar o
consumo do produto indicado na embalagem, assim como o número de demãos, já
que a economia nesse serviço pode resultar em uma impermeabilização deficiente.
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Mantas pré fabricadas
As mantas pré-fabricadas à base de diferentes tipos de materiais sintéticos (PEAD,
PVC, etc...) também podem ser utilizados nos sistemas impermeabilizantes.
Feitas de ligas elásticas e flexíveis, adaptam-se com facilidade a locais sujeitos a
movimentações e vibrações. Também são resistentes aos raios ultravioletas e a
ataques químicos, dependendo de sua formulação.
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Geomembrana PEAD Manta de PVC
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O uso das geomembranas de PEAD são mais indicadas para obras de maior porte,
como lagos artificiais, aterros sanitários e tanques.
Além de proteger as estruturas, a impermeabilização nesses casos também tem o
objetivo de preservar o meio ambiente.
Elas criam uma barreira física que evita a contaminação do solo e de lençóis freáticos
por material orgânico decomposto, óleos e combustíveis.
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As mantas de PVC, também são bastante utilizadas em obras de edificações,
principalmente na impermeabilização de coberturas. Há produtos disponíveis na
cor branca, que, reflete os raios solares e, com isso, ajuda a diminuir a temperatura
no interior da edificação e no seu entorno.
Atualmente, a procura por essas mantas tem aumentado bastante em função das
certificações para edifícios sustentáveis, como os selos Leed e Aqua.
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Profª Engª Civil Alexandra Müller Barbosa
Dúvidas:
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