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CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES
Disciplina: Tecnologia da Construção
AULA 5
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FUNDAÇÕES
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FUNDAÇÕES
Chama-se fundação a parte de uma edificação que transmite ao terreno a carga da obra, também denominada de infraestrutura. São portanto elementos estruturais destinados a suportar a carga de pressão proveniente dos carregamentos de esforços do peso próprio da edificação, transmitida através dos elementos estruturais da supraestrutura, devidamente acrescidos dos carregamentos provenientes do uso (sobrecargas). Para uma perfeita decisão sobre o tipo de fundação a ser utilizado, é imprescindível não só o conhecimento das cargas atuantes no solo como também das características do solo, que vai suportar tais esforços. A capacidade de carga do solo e o comportamento que desempenha a partir dos diversos tipos de carregamentos são fundamentais para tal escolha.
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ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO Com os resultados das sondagens, de grandeza e natureza das cargas estruturais e conhecendo as condições de estabilidade, fundações, etc. das construções vizinhas, pode, o engenheiro, proceder a escolha do tipo de fundação mais adequada, técnica e economicamente. O estudo é conduzido inicialmente, pela verificação da possibilidade do emprego de fundações diretas. Mesmo sendo viável a adoção das fundações diretas é aconselhável comparar o seu custo com o de uma fundação indireta. E finalmente, verificando a impossibilidade da execução das fundações diretas, estuda-se o tipo de fundação profunda mais adequada.
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ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO Fundações Diretas
São aquelas em que as cargas são transmitidas para o terreno através do prolongamento do pilar abaixo do nível do solo com um alargamento em sua base. Elas podem ser executadas por intermédio de sapatas corridas, sapatas isoladas, blocos, radier ou artificial. Indicada para pequenas cargas e solos firmes nas primeiras camadas.
Fundações Indiretas
Se o terreno firme está a grande profundidade, a mais de 6 metros de fundo, não sendo econômico fazer a escavação até encontrá-lo, pode ser indicado o uso de estacas, ou seja, de fundações indiretas ou profundas. Indicam-se as estacas quando as cargas a suportar pelo terreno são grandes, o terreno é pouco resistente na superfície ou resistente a grande profundidade. Uma grande edificação está firmemente estaqueada. As estacas podem ser de madeira, concreto pré-moldado, aço ou moldadas “in loco”.
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TIPOS DE FUNDAÇÕES Os principais tipos de fundações podem ser reunidos em dois grandes grupos: fundações diretas e fundações indiretas.
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Fundações Rasas
Fundações Diretas
Fundações Superficiais
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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS OU FUNDAÇÕES RASAS
Não necessitam de equipamentos complexos para sua execução e por serem de pouca profundidade. Nesse grupo encontram-se os seguintes tipos:
Sapata; Bloco; Radier; Viga de fundação (viga baldrame)
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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS OU FUNDAÇÕES RASAS
• Sapatas isoladas e blocos armados São elementos estruturais cujos esforços não podem ser absorvidos somente pelo concreto e, para tanto, são usadas armaduras para suporte dos esforços de tração. Normalmente essas sapatas são assentadas sobre estacas de concreto ou simplesmente apoiadas no solo, de acordo com o carregamento ou o tipo de solo.
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São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear. Para edificações cujas cargas não sejam muito grandes, como residências, pode-se utilizar alvenaria de tijolos. Caso contrário, ou ainda para profundidades maiores do que 1,0 m, torna-se mais adequado e econômico o uso do concreto armado.
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• Sapatas corridas
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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS OU FUNDAÇÕES RASAS
• Blocos não armados São elementos de fundação em que os esforços de tração são por eles absorvidos e normalmente não possuem armadura. Podem ser feitos de concreto ou pedras.
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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS OU FUNDAÇÕES RASAS
• Radier Nada mais é do que uma “laje sobre o solo” a fim de receber todos os pilares de uma obra ou todos os carregamentos da edificação em terreno de pouca resistência de suporte para a execução de uma fundação direta tipo sapata. Muito utilizados em tanques, silos, terrenos de pouca consistência, depósitos, etc. Essas lajes possuem armadura dupla nas duas direções, e os pilares são distribuídos de tal forma que todos os esforços de carregamento sejam uniformemente distribuídos no solo. Os cuidados de execução são os mesmos pertinentes a todo tipo de fundação.
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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS OU FUNDAÇÕES RASAS
• Viga de fundação – Viga Baldrame Com formato de seção retangular, trapezoidal ou quadrado, onde são assentados num mesmo alinhamento de pilares e paredes de alvenaria. Essas vigas recebem armaduras de acordo com a necessidade e podem possuir apenas armadura inferior. Normalmente assentadas sobre estacas de concreto ou simplesmente apoiadas no solo de acordo com o carregamento e/ou tipo de solo. As recomendações são as mesmas para a execução de sapata.
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FUNDAÇÕES PROFUNDAS
São utilizadas quando o terreno firme, bom para a fundação, encontra-se em camadas mais profundas do solo. Os principais tipos de fundações profundas são as Estacas. Estacas são peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas, cravadas ou confeccionadas no solo utilizando concreto no mínimo 15 MPa, essencialmente para: a) Transmissão de carga a camadas profundas; b) Contenção de empuxos laterais (estacas pranchas); c) Compactação de terrenos. Podem ser: - Pré-moldadas - Moldadas in loco
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FUNDAÇÕES PROFUNDAS
• Estaca broca O primeiro passo para a execução e levantamento das brocas é a locação. Os pontos nos quais serão feitos os vãos serão demarcados e constarão em gabarito para que saiba exatamente onde colocar. Após a locação faz-se a perfuração com o auxílio do trado até a profundidade prevista em projeto. Após atingir a profundidade, é necessário limpar o fundo da perfuração completamente, tirando resquícios de terra e qualquer tipo de lama ou água que estejam no fundo. Após a limpeza, despeja-se o concreto com a ajuda de um funil. Após a concretagem do vão, prepara-se a armadura, que deverá ser feita tanto transversal quando longitudinalmente, prolongando a armadura até o bloco de coroamento.
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FUNDAÇÕES PROFUNDAS
• Estaca Strauss A estaca Strauss é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco, executada com revestimento metálico recuperável. Para sua execução, são empregados os seguintes equipamentos: – tripé de madeira ou de aço; – guincho acoplado a motor a explosão ou elétrico; – sonda de percussão, com válvula para retirada de terra na sua extremidade inferior; – soquete de 300 kg, aproximadamente; – tubos de aço com 2,0 a 3,0 m de comprimento, rosqueáveis entre si; – guincho manual para retirada da tubulação; – roldanas, cabos e ferramentas.
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• Estaca Strauss Cuidados de execução:
Locação das estacas; Profundidade de escavação; Verticalidade da camisa metálica; Velocidade de retirada da camisa; Tipo de solo encontrado (retirada de amostras); Cota de arrasamento da cabeça das estacas; Armadura, quando for o caso. Apiloamento do concreto para garantir continuidade do fuste, mantendo dentro
da tubulação uma coluna de concreto suficiente para ocupar o espaço perfurado e eventuais vazios do subsolo.
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• Estaca Franki As estacas tipo Franki apresentam grande capacidade de carga e podem ser executadas a grandes profundidades, não sendo limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores inconvenientes dizem respeito à vibração do solo durante a execução, área necessária ao bate-estacas e possibilidade de alterações do concreto do fuste, por deficiência do controle. Sua execução é sempre feita por firma especializada. Em situações especiais, sobretudo em zonas urbanas, pode-se atravessar camadas resistentes em que as vibrações poderiam causar problemas com construções vizinhas, por meio de perfuração prévia ou cravando-se numa primeira etapa o tubo com a ponta aberta e desagregando-se o material com a utilização de uma ferramenta apropriada e água
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• Estaca Franki Cuidados de execução
Locação do centro das estacas; Profundidade de cravação/escavação; Verticalidade do tubo e de sua retirada da camisa, para não haver
estrangulamento do fuste; Velocidade de execução; Armação das estacas; Nega; Cota de arrasamento da cabeça da estaca; Altura de queda do pilão; Volume de concreto empregado na execução do bulbo.
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• Estaca tipo hélice contínua monitorada
Cada vez mais utilizadas em áreas urbanas, as estacas tipo hélice contínua monitoradas são produzidas a partir da perfuração do terreno por meio de um trado helicoidal contínuo, que retira o solo sem desconfinamento. Uma vez atingida a profundidade de projeto, o concreto é bombeado por dentro do trado a partir da cota de ponta da estaca. O trado é, então, sacado simultaneamente ao bombeamento de concreto. O método exige a colocação da armação após a concretagem. Para controlar a pressão de bombeamento do concreto, o sistema possui instrumento medidor digital que informa todos os dados de execução da estaca.
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FUNDAÇÕES PROFUNDAS
• Estaca Ômega
De execução semelhante à hélice contínua monitorada, as estacas Ômega permitem o deslocamento lateral do terreno sem o transporte de solo à superfície, resultando numa melhora do atrito lateral. Os diâmetros disponíveis iniciam com 270 mm, e depois de 320 mm a 620 mm.
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Estaca Ômega
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• Estaca-raiz
São estacas escavadas com perfuratriz, executadas com equipamento de rotação ou rotopercussão com circulação de água, lama bentonítica ou ar comprimido. Dependendo do equipamento utilizado, as estacas podem ser executadas em ângulos diferentes da vertical (0° a 90°).
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• Estacas-barrete
Com seção retangular, as estacas-barrete são escavadas com uso de lama bentonítica, executadas com equipamentos de grande porte, como o clam-shell e hidrofresas. A técnica, de rápida execução, permite atingir profundidades de até 70 m, bem como executar a estaca em praticamente todos os tipos de terreno, com nível de água ou não, e atravessar matacões. As estacas-barrete são indicadas quando é necessário atravessar camadas de grande resistência.
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• Estacas injetadas As estacas injetadas são aquelas produzidas a partir da injeção sob pressão de produtos aglutinantes, normalmente calda de cimento. Elas podem ser executadas com maiores inclinações (0º a 90º), apresentar resistência de fuste superior, se comparada aos demais tipos de estaca com mesmos diâmetros, e resistir a esforços de compressão e tração, desde que convenientemente armadas. Dentre as suas aplicações, destacam-se a estabilização de encostas, o reforço de fundações, a execução de fundações em terrenos com blocos de rocha ou antigas fundações, e a execução de fundações em obras offshore.
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• Estacas tipo Trado helicoidal
Trata-se de uma evolução da broca, mas em vez da escavação manual, é utilizado um trado mecânico. Com isso, torna-se possível atingir profundidades maiores, porém, ainda acima do nível da água. A escavação com trado sem lama bentonítica é indicada para obras de pequeno porte e para solos com boa resistência, para garantir que a escavação permaneça estável durante a inserção da armação e da concretagem.
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• Estacas escavadas de grande diâmetro (estacões)
Indicados para uso em obras sujeitas a cargas elevadas, os estacões são escavados mecanicamente, normalmente com emprego de lamas bentoníticas, e têm seção circular, normalmente com diâmetros entre 0,7 m e 2,5 m. O comprimento das estacas é bastante variável, atingindo até 70 m. Essa tecnologia permite a inspeção do solo à medida que se escava, oferece rápida execução e pouca vibração, podendo ser executada junto a construções existentes. Além disso, as estacas escavadas de grande diâmetro podem ser construídas em presença de lâmina d'água, o que ocorre em obras marítimas e em construção de pontes. Nesse caso, a escavação mecânica e a concretagem submersa são precedidas da cravação de camisa metálica por meio de martelo vibratório na maior parte das vezes.
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• Tubulões
Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-cônica a uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro. De acordo com o método de sua escavação, os tubulões se classificam em: -Tubulões a céu aberto -Tubulões ar-comprimido
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• Tubulões
1. A partir do gabarito, faz-se a marcação do eixo da peça utilizando um piquete de madeira. Depois, com um arame e um prego, marca-se no terreno a circunferência que delimita o tubulão, cujo diâmetro mínimo é de 70cm.
2. Inicia-se a escavação do poço até a cota especificada em projeto. No caso de escavação manual usa-se vanga (tipo de pá), balde e um sarrilho para a retirada de terra. Nas obras com perfuração mecânica o aparelho rotativo acoplado a um caminhão retira a terra. Na fase de escavação pode ocorrer a presença de água. Nestas casos, a execução da perfuração manual se fará com um bombeamento simultâneo da água acumulada no poço.
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• Tubulões
Poderá ocorrer, ainda, que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no caso de solos arenosos). Então, será necessário o encamisamento da peça ao longo dessas camadas. Isto poderá ser feito através de tubos de concreto com o diâmetro interno igual ao diâmetro do fuste do tubulão. 3. Faz-se o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto.
4. Verificação das dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base, e ainda
o tipo de solo na base. Certifica-se, também, se os poços estão limpos.
5. Procede-se a colocação da armadura.
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• Tubulões 6. A concretagem é feita lançando-se o concreto da superfície (diretamente do caminhão
betoneira, em caso de utilização do concreto usinado) através de um funil (tremonha), com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro, de modo a evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra, prejudicando a concretagem.
O concreto se espalhará pela base pelo próprio impacto de sua descarga, porém, durante a concretagem, é conveniente sua interrupção de vez em quando e descer para espalhá-lo, de modo a evitar que fiquem vazios na massa de concreto.
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Cuidados de execução – locação do centro do tubulão; – cota do fundo da base do tubulão; – verticalidade da escavação; – alargamento da base; – posicionamento da armadura, quando houver, e da armadura de ligação; – dimensões (diâmetro) do tubulão; – concretagem (não misturar o solo com o concreto e evitar que se formem vazios na base
alargada; – tubulão a ar comprimido: pressão do ar no interior do tubulão, risco de acidentes.
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• Estacas Pré moldadas Estas estacas podem ser de concreto armado ou protendido e, como decorrência do problema de transporte e equipamento, têm limitações de comprimento, sendo fabricadas em segmentos, o que leva em geral à necessidade de grandes estoques e requerem armaduras especiais para içamento e transporte. Costumam ser pré-fabricadas em firmas especializadas, com suas responsabilidades bem definidas, ou no próprio canteiro, sempre num processo sob controle rigoroso. O comprimento de cravação real às vezes difere do previsto pela sondagem, levando a duas situações: a necessidade de emendas ou de corte.
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• Estacas Pré moldadas No caso de emendas, geralmente constitui-se num ponto crítico, dependendo do tipo de emenda: luvas de simples encaixe, luvas soldadas, ou emenda com cola epóxi através de cinta metálica e pinos para encaixe, este último tipo mais eficiente Quando o comprimento torna-se muito grande, há um limite para o qual não há comprometimento da linearidade da estaca, o que exige certo controle. Por outro lado, quando há sobra, o corte ou arrasamento deve ser feito de maneira adequada no sentido de evitar danos à estaca. O processo de cravação mais utilizado é o de cravação dinâmica, onde o bate-estacas utilizado é o de gravidade da estaca.
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• Estacas Pré moldadas Este tipo de cravação promove um elevado nível de vibração, que pode causar problemas a edificações próximas do local. O processo prossegue até que a estaca que esteja sendo cravada penetre no terreno, sob a ação de um certo número de golpes, um comprimento pré-fixado em projeto:a “nega”, uma medida dinâmica e indireta da capacidade de carga da estaca. Em campo,“tira-se” a “nega” da estaca através da média de comprimentos cravados nos últimos 10 golpes do martelo. O objetivo de verificação da nega para as diferentes estacas é a uniformidade de comportamento das mesmas.
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NORMAS TÉCNICAS NBR 16.258 - Estacas Pré-fabricadas de Concreto - Requisitos NBR 6.118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento NBR 6.122 - Projeto e Execução de Fundações NBR 9.062 - Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-moldado CHECKLIST Ao receber as estacas, cheque se suas características correspondem ao solicitado
em projeto; O projeto de fundação também deve pautar a execução, indicando a locação das
estacas, as características geométricas de cada seção, os comprimentos estimados, as cargas de projeto e as faixas de peso dos martelos a serem utilizados;
Durante a cravação, controle rigidamente repiques e negas; Antes de iniciar o serviço, promova a inspeção do equipamento de cravação (bate-
estacas).
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ARRASAMENTO DE ESTACA Há necessidade de se preparar a cabeça das estacas para sua perfeita ligação com os elementos estruturais. O concreto da cabeça da estaca geralmente é de qualidade inferior, pois ao final da concretagem há subida de excesso de argamassa, ausência de pedra britada e possibilidade de contaminação com o barro em volta das estacas. Por isso, a concretagem da estaca deve terminar no mínimo 20 cm acima da cota de arrasamento. É uma operação manual com auxílio de um ponteiro e marreta e o sentido do corte deve ser de baixo para cima.
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BLOCO DE COROAMENTO DAS ESTACAS
Os blocos de coroamento das estacas são elementos maciços de concreto armado que solidarizam as "cabeças" de uma ou um grupo de estacas, distribuindo para ela as cargas dos pilares e dos baldrames. Os blocos de coroamento têm também a função de absorver os momentos produzidos por forças horizontais, excentricidade e outras solicitações
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CIMENTO PORTLAND
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APÓS A HIDRATAÇÃO DA PARTÍCULA DE CIMENTO
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APÓS A HIDRATAÇÃO DA PARTÍCULA DE CIMENTO
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CONCRETO
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RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO (a/c) LEI DE ABRAMS → relaciona a resistência do concreto com a relação água/cimento “Dentro do campo dos concretos plásticos, resistência aos esforços mecânicos, bem
como as demais propriedades do concreto endurecido, variam na razão inversa da relação água/cimento.”
(Duff Abrams, 1918)
CONCRETO
A e B = constantes que dependem das características dos materiais a/c = relação água/cimento fcj = resistência à compressão aos “j” dias
CURVA DE ABRAMS
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• Preparo do concreto NBR 5732 – Cimento Portland Comum – Especificação NBR 7211 – Agregados para Concreto – Especificação NBR 7217 – NM 248 - Determinação da composição granulométrica de
agregados NBR 11768 – Aditivos para Concreto de Cimento Portland – EB NBR 12655 – Concreto - Preparo, controle e recebimento – Procedimento
• Ensaio de abatimento NBR NM 67 – Concreto – Determinação de Consistência pelo Abatimento do
Tronco de Cone
• Ensaio à compressão NBR 5738 – Confecção e Cura de Corpos-de-prova de Concreto Cilíndricos ou
Prismáticos – Método de ensaio NBR 5739 – Ensaio de Compressão de Corpos-de-prova Cilíndricos de Concreto
– Método de ensaio
CONCRETO
CONTROLE, RECEBIMENTO E ENSAIOS COM CONCRETO
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CONCRETO
CONDIÇÕES DE PREPARO –NBR 12655/1996
Condição A (aplicável às classes C 10 até C 80): o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados. Condição B (aplicável às classes C 10 até C 25): o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados em massa combinada com volume. A umidade do agregado miúdo é determinada pelo menos três vezes ao dia. O volume do agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado. Condição C (aplicável somente para os concretos de classe C 10 e C 15): o cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto. Sd = 7,0 MPa
Sd = 5,5 MPa
Sd = 4,0 MPa
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REQUISITOS PARA A DOSAGEM
Trabalhabilidade
Resistência físico-mecânica
Permeabilidade/Porosidade
Condição de exposição
Custo
DOSAGEM CONCRETO
RESISTÊNCIA ESPECIFICADA Em todos os projetos Projetos especiais
Compressão simples
Tração por compressão diamentral Tração na flexão Módulo de deformação Desgaste por abrasão
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A resistência de dosagem deve atender às condições de variabilidade prevalecentes durante a construção. Esta variabilidade medida pelo desvio-padrão Sd é levada em conta no cálculo da resistência de dosagem, segundo a equação:
fcj = fck + 1,65 Sd
DOSAGEM CONCRETO
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE DOSAGEM
Exercício: A dosagem do concreto que será realizada em laboratório deve atender a um fck 25MPa. Calcule a resistência de cálculo aos 28 dias para a definição da dosagem do traço e materiais, considerando a condição de preparo B.
fcj =25 + 1,65 x5,5 fcj =34 MPa
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1. Variação dos materiais Umidade da areia; Mudança na origem dos materiais;
2. Dosagem
Quantidade de água Material pulverulento Manutenção do “slump”
3. Mistura
Tempo; Sequencia de colocação dos materiais na betoneira; Enchimento das padiolas;
4. Medida de resistência
Moldagem dos CPs; Ensaios;
5. Dispersão dos resultados através do desvio-padrão do sistema de produção
DOSAGEM CONCRETO
PORQUE O CONCRETO APRESENTA VARIAÇÕES NA RESISTÊNCIA?
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DOSAGEM EXPERIMENTAL Baseia-se em regras e procedimentos práticos para obtenção do traço, sendo testada em laboratório. Existem diversos métodos, alguns mais trabalhosos, exigindo grande número de ensaios em laboratório. DOSAGEM EMPÍRICA Baseada na experiência pessoal, em bases arbitrárias, em obras similares ou materiais da mesma região.
DOSAGEM DE CONCRETO
DOSAGEM CONCRETO
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Método IPT
Desenvolvido na Escola Politécnica da USP e no IPT Não requer ensaios demasiados e é de fácil execução, podendo inclusive ser executado em
obra. Sua principal característica é permitir o uso de agregados disponível na obra, sem muitas
preocupações com a composição granulométrica
CONCEITOS FUNDAMENTAIS:
a) A relação a/c é o parâmetro mais importante do concreto estrutural; b) Para uma dada relação a/c e materiais definidos, a resistência e a durabilidade passam
a ser únicas; c) O concreto é mais econômico quanto maior a dimensão máxima característica do
agregado graúdo e menor o abatimento pelo tronco de cone (slump); d) Leis de comportamento:
• LEI DE ABRAMS • LEI DE LYSE • TEOR DE ARGAMASSA SECA (a) • CONSUMO DE CIMENTO POR m³ • DIAGRAMA DE DOSAGEM • CUSTO DO CONCRETO POR m³
DOSAGEM DE CONCRETO - EXPERIMENTAL
DOSAGEM CONCRETO
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Método ABCP Desenvolvido com base nos métodos do ACI e Portland Cement Institute (PCI) e adaptado as condições brasileiras. CONCEITOS FUNDAMENTAIS:
a) Recomendado para dosagens de concretos com trabalhabilidade adequada para moldagem in loco, ou seja, com consistência semi-plástica e fluída e não é aplicável a concretos com agregados leves
b) O método fornece em 1ª aproximação a quantidade de materiais, sendo OBRIGATÓRIA a execução de mistura experimental para verificar se as qualidades desejadas foram atingidas
DOSAGEM DE CONCRETO - EXPERIMENTAL
DOSAGEM CONCRETO
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DOSAGEM EMPÍRICA
DOSAGEM CONCRETO
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CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES
Disciplina: Tecnologia da Construção
AULA 7
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A vida útil de uma construção é diretamente influenciada pela presença dos
sistemas de impermeabilização, que, protegem as estruturas contra a ação
nociva da água.
Eles cumprem a função de formar uma barreira física que contém a
propagação da umidade e evitam infiltrações.
Consequentemente, previnem também o aparecimento de manchas de
bolor, desplacamento de azulejos, surgimento de goteiras, corrosão de
armaduras, entre outros.
IMPERMEABILIZAÇÃO
PROTEÇÃO → VIDA ÚTIL
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Os impermeabilizantes são usados em praticamente todas as partes da construção,
como fundações, subsolos, áreas molháveis, lajes, piscinas, reservatórios, paredes
de contenção.
As soluções disponíveis no mercado são variadas. Os fabricantes estão presentes em
todo o Brasil, e seus catálogos técnicos contêm dezenas de produtos para atender a
diferentes necessidades na construção.
Para tanto, a NBR 9575:2010 - Impermeabilização – Projeto e Seleção estabelece as
exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização,
para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a
passagem de fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de
forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
IMPERMEABILIZAÇÃO
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NBR 7200:1982 – Revestimento de paredes e tetos com argamassas – Materiais, preparo, aplicação e manutenção – Procedimento;
NBR 7211:2009 – Agregados para concreto - Especificação NBR 8214:1983 – Assentamento de azulejos – Procedimento; NBR 9574:2008 – Execução de Impermeabilização; NBR 9575:2010 – Elaboração de Projetos de Impermeabilização; NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimento cerâmico – Procedimento; NBR 9952:2014 – Manta Asfáltica Para Impermeabilização NBR 13755:1996 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou piso externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; NBR 14081:2015 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas
de cerâmica – Especificação; NBR 14992:2004 – Argamassa a base de cimento Portland para rejuntamento de
placas cerâmicas – Requisitos e métodos de ensaios.
IMPERMEABILIZAÇÃO
REFERENCIAS NORMATIVAS:
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Seleção e Projeto
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Rígido
A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
b) argamassa modificada com polímero;
c) argamassa polimérica;
d) cimento cristalizante para pressão negativa;
e) cimento modificado com polímero;
f) membrana epoxídica.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2003 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Flexível
A impermeabilização do tipo flexível deve ser de:
a) membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
b) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico;
c) membrana de emulsão asfáltica;
d) membrana de asfalto elastomérico em solução;
e) membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado;
f) membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R), em solução;
g) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.);
h) membrana de poliuretano;
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2003 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Flexível
i) membrana de poliuréia;
j) membrana de poliuretano modificado com asfalto;
l) membrana de polímero modificado com cimento;
m) membrana acrílica;
n) manta asfáltica;
o) manta de acetato de etilvinila (E.V.A.);
p) manta de policloreto de vinila (P.V.C.);
q) manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.);
r) manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
s) manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R).
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2003 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Cimentícios
a) argamassa com aditivo impermeabilizante;
b) argamassa modificada com polímero;
c) argamassa polimérica;
d) cimento modificado com polímero.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Asfálticos
a) membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
b) membrana de asfalto elastomérico;
c) membrana de emulsão asfáltica;
d) membrana de asfalto elastomérico, em solução;
e) manta asfáltica.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Poliméricos
a) membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado;
b) membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.l.R), em solução;
c) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.);
d) membrana elastomérica de estireno-butadieno-eçtireno-ruber (S.B.R.);
e) membrana de poliuretano;
f) membrana de poliuréia;
g) membrana de poliuretano modificado com asfalto;
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Poliméricos
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
h) membrana de polímero acrílico com ou sem cimento;
i) membrana acrílica para impermeabilização;
j) membrana epoxídica;
k) manta de acetato de etilvinila (E.V.A.);
I) manta de policloreto de vinila (P.V.G.);
m) manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.);
n) manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monomero (E.P.D.M.);
o ) manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (1.l.R).
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Substrato a ser impermeabilizado
O substrato a ser impermeabilizado pode ser, entre outros, os seguintes:
a) alvenaria;
b) concreto;
c) fibrocimento ou fibra sintética;
d) gesso acartonado;
e) madeira;
f) metal;
g) plástico;
g) solo.
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
IMPERMEABILIZAÇÃO
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Serviços auxiliares Os serviços auxiliares da impermeabilização são classificados segundo a sua função, como:
a) preparo do substrato (ver ABNT NBR 9574);
b) preenchimento de juntas:
- cordão de poliestireno; - cordão de polietileno; - cordão de sisal; - cordão de náilon; - elemento de poliestireno; - elemento de lã de vidro; - elemento de lã de rocha; - lâminas metálicas; - mastiques asfálticos;
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NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Serviços auxiliares c) tratamento estanque de juntas:
- faixas de mantas asfáltica; - faixas de mantas elastoméricas de poliisobutileno isopreno (I.I.R.); - faixas de mantas elastoméricas de etilenopropilenodieno-monhro (E.F)D.M.); - perfil de policloropreno; - perfil de policloreto de vinila (PV.G.); - selantes (mastiques); - membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R.), em solução, estruturada;
d) tratamento por inserção:
- injeções de silicatos; - injeções de resinas poliméricas; - bloqueadores hidráulicos para tamponamento
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NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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Serviços complementares a) camada de imprimação:
- solução; - emulsão; - cimentícia;
b) camada-berço:
- adesivo elastomérico; - asfaltico; - geotêxtil de poliéster ou polipropileno; - manta asfáltica; -poliestireno expandido ou extrudado (E.PS.);
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Serviços complementares c) camada de amortecimento:
- composta por areia, cimento e emulslo asfáltica; - geotêxtil de poliéster ou polipropileno; - emulsão asfhltica com borracha moída; -poliestireno expandido ou extrudado (E.P.S.);
d) camada drenante:
- geotêxtil; - geocomposto; -polipropileno;
e) camada separadora:
- filme polietileno; - papel Kraft aplicado sobre camada geotêxtil; -papel Kraft betumado;
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Serviços complementares f) camada de proteção mecânica:
- argamassa; - concreto; - geotextil; - metal; - solo; - agregado;
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g) camada de proteção térmica:
- concreto celular; - lá de rocha; - lá de vidro; - mineral expandi - poliestireno; - poliuretano; - solo.
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Seleção a) imposta pela água de percolação;
b) imposta pela água de condensação; c) imposta pela umidade do solo;
d) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral
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Qual o tipo de impermeabilização ideal? O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. Na NBR 9575:2003 o tipo de tratamento dado estão descritos nos itens: 5.1 Impermeabilização contra água de percolação 5.2 Impermeabilização contra água de condensação 5.3 Impermeabilização contra umidade do solo 5.4 Impermeabilização contra fluidos que atuam sob pressão unilateral ou bilateral Todavia essa versão da NBR despreza os novos tratamentos e materiais, essa inovação é tão constante que a NBR 9575:2010 não discrimina mais esses serviços
IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
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A impermeabilização deve ser projetada de modo a: a) evitar a passagem de fluidos evapores nas construções, pelas partes que requeiram
estanqueidade, podendo ser integrados ou não outros sistemas construtivos, desde que observadas normas específicas de desempenho que proporcionem as mesmas condições de estanqueidade;
b) proteger os elementos e componentes construtivos que estejam expostos ao intemperismo, contra a ação de agentes agressivos presentes na atmosfera;
c) proteger o meio ambiente de agentes contaminantes por meio da utilização de sistemas de impermeabilização;
d) possibilitar sempre que possível acesso a impermeabilização, com o mínimo de intervenção nos revestimentos sobrepostos a ela, de modo a ser evitada, tão logo sejam percebidas falhas do sistema impermeável, a degradação das estruturas e componentes construtivos.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Requisitos de projeto
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Estudo preliminar: a) relatório contendo a qualificação das áreas; b) planilha contemplando os tipos de impermeabilização aplicáveis ao
empreendimento, de acordo com os conceitos do projetista e incorporador contratante.
Projeto básico de impermeabilização:
a) definição das áreas a serem impermeabilizadas e equacionamento das interferências existentes entre todos os elementos e componentes construtivos;
b) definição dos sistemas de impermeabilização; c) planilha de levantamento quantitativo; d) estudo de desempenho; e) estimativa de custos.
Requisitos de projeto
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Projeto executivo de impermeabilização:
a) plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
b) detalhes específicos e genéricos que descrevam graficamente todas as soluções de impermeabilização;
c) detalhes construtivos que descrevam graficamente as soluções adotadas no projeto de arquitetura;
d) memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização; e) memorial descritivo de procedimentos de execução; f) planilha de quantitativos de materiais e serviços.
Requisitos de projeto
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Serviços complementares ao projeto executivo de impermeabilização:
a) metodologia para controle e inspeção dos serviços; b) metodologia para controle dos ensaios tecnológicos de produtos
especificados; c) diretrizes para elaboração de manual de uso, operação e manutenção.
Requisitos de projeto
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
Características específicas Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender a uma ou mais das seguintes exigências: a) resistir as cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob e sobre a
impermeabilização, b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato e
revestimentos, ocasionados por variações térmicas, c) resistir a degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas
ou biológicas, d) resistir as pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d'água e umidade de
solo, bem como descolamento ocasionado por perda de aderência; e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica
compatíveis com as solicitações previstas nos demais projetos; f) resistir ao ataque e agressão de raízes de plantas ornamentais.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos O projeto executivo de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser definida após estudos de
escoamento, sendo no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%;
b) os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. Os coletores devem ser rigidamente fixados a estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado aos coletores que atravessam vigas invertidas;
c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 19 cm do nível máximo que a água pode atingir;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e áreas internas, deve
haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contra-marcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados ao tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contra-marcos, batentes e outros elementos de interferência;
e) toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da
impermeabilização, deve possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;
f) toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e
possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos g) as tubulações hidráulica, elétrica, de gás e outras que passam paralelamente sobre
a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. Estas tubulações, quando aparentes, devem ser executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos;
h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção
adequada para a fixação da impermeabilização; i) as tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos
verticais no mínimo 16 cm; j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente
fixadas a estrutura;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos k) quando houver tubulações de água quente embutidas ou sistema de aquecimento
de pisos, deve ser prevista isolação térmica adequada destas para execução da impermeabilizações;
l) todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes
específicos da impermeabilização; m) os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com
elementos rigidamente solidarizados às estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários;
n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob o enchimento.
Recomenda-se também executá-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos o) as arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser
arredondados sempre que a impermeabilização assim requerer; p) as proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de
retração e trabalho térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de diferentes planos;
q) as juntas de dilatação devem ser divisoras de água, com cotas mais elevadas no
nivelamento do caimento, bem como deve ser previsto detalhamento específico, principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção mecânica e nos pisos posteriores;
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9575:2010 Impermeabilização – Projeto e Seleção
6.4 Detalhes construtivos r) todas as áreas onde houver desvio devem receber impermeabilização na laje
superior e recomenda-se também na laje inferior; s) nos locais onde a impermeabilização for executada sobre contrapiso, este deve
estar perfeitamente aderido ao substrato.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
O executante das obras de impermeabilização deve obedecer rigorosamente ao
projeto, principalmente aos detalhes e às especificações.
As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos com
argamassa de cimento e areia traço volumétrico (1:3), com ou sem aditivos.
As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma compatível com o sistema de
impermeabilização a ser empregado.
As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a necessidade do
sistema de impermeabilização a ser empregado, cabendo a decisão ao executante.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
O substrato a ser impermeabilizado não deve apresentar cantos e arestas vivos, os
quais devem ser arredondados com raio compatível com o sistema de
impermeabilização a ser empregado.
As superfícies devem estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas de restos de
forma, pontas de ferro, partículas soltas, etc.
Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento d’água deve ter
um caimento mínimo de 1,0% em direção aos cloretos.
A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de protuberâncias e com
resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização a ser
empregado.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
Caso não sejam atendidos os requisitos das seções 5.7 e/ou 5.8, deve ser
executada uma regularização, com argamassa de cimento e areia traço volumétrico
(1:3), granulometria de areia de 0 mm a 3 mm sem adição de aditivos
impermeabilizantes.
A camada de regularização deve estar perfeitamente aderida ao substrato.
Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como, juntas, ralos, rodapés,
passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc.
Caso o sistema de impermeabilização necessite, deve ser providenciado durante
sua execução proteção adequada contra a ação das intempéries.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento, estranhos ao
processo de impermeabilização, durante a sua execução.
Devem ser observadas as normas de segurança quanto ao fogo no caso das
impermeabilizações que utilizam materiais asfálticos a quente da mesma forma
quando utilizados processos moldados no local, com solventes, cuidados especiais
deverão ser tomados em ambientes fechados, no tocante ao fogo, explosão e
intoxicação, a que o pessoal estiver sujeito, devendo ser prevista uma ventilação
forçada.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR 9574:2008 Execução de Impermeabilização
5. Condições específicas
Após a execução da impermeabilização, recomenda-se ser efetuada uma prova de
carga com lâmina d’água, com duração mínima de 72 h para verificação da
aplicação do sistema empregado.
Caso seja necessário interromper os serviços de impermeabilização, devem ser
seguidos os critérios do sistema para uma posterior continuidade destes.
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De maneira geral, na grande maioria das impermeabilizações, salvo casos excepcionais, os serviços/camadas que fazem parte de um sistema de impermeabilização são:
• Regularização • Primer • Camadas impermeabilizantes • Proteção mecânica • Camada separadora • Proteção armada/revestimento • Rufo/calha/algeroz
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IMPERMEABILIZAÇÃO
O isolamento térmico sobre a impermeabilização
O isolamento térmico sob a impermeabilização
Para o isolamento térmico de lajes o EPS é dos mais baratos e eficientes. Sua fixação é fácil e se obtém o isolamento desejado com espessuras bem delgadas. Não se admite hoje em dia lajes de cobertura expostas ao sol sem isolamento térmico. Seja pela dilatação que destruirá a impermeabilização rapidamente, seja pelo desconforto que isso ocasiona.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Apesar de que a nova NBR 9575:2010 não discriminar mais a relação
solicitação imposta X tipo de serviço, a maioria dos produtos para
impermeabilização encontrados no mercado ainda são classificados pelo tipo
de impermeabilização: em rígida e flexível.
Com base nisso, apresentamos as técnicas mais conhecidas nas lâminas a
seguir.
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IMPERMEABILIZAÇÃO
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
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São vendidos como:
Argamassas industrializadas,
Produtos bicomponentes ou como
Aditivos químicos para argamassa ou concreto.
Esses produtos incorporam-se à estrutura protegida e, com uma cura
adequada, apresentam baixa porosidade e grande estanqueidade.
Podem ser encontrados, ainda, em forma de pinturas que formam um
revestimento impermeável.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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A especificação do impermeabilizante correto, depende de alguns fatores,
como por exemplo:
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
Movimentação estrutural;
Exposição aos fenômenos climáticos;
Existência ou não de trânsito de
veículos e pessoas;
Exposição a agentes químicos.
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Na impermeabilização rígida, os produtos normalmente incorporam-se às
estruturas tratadas (revestimentos de argamassa, pisos de concreto,
fundações, etc.), adquirindo suas características.
Sua eficácia depende, sobretudo, da integridade do sistema.
Até pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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Como os impermeabilizantes rígidos não resistem a movimentações
intensas, seu emprego se dá principalmente em elementos enterrados, mais
estáveis, como proteção contra a umidade proveniente do solo.
Cada produto tem seus próprios métodos de preparo e aplicação. Por isso, é
fundamental seguir à risca os procedimentos indicados pelo fabricante e
suas especificações sobre o consumo de material, tempo de secagem e
necessidade ou não de proteção mecânica.
A seguir, os impermeabilizantes mais tradicionais e suas aplicações.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
2 - Reboco com aditivo impermeabilizante
1 - Chapisco com resina
sintética 3 - Tinta asfáltica
4 - Tubulação drenante com geomanta
5 - Impermeabilizante polimérico
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES RÍGIDOS
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São encontrados em forma de mantas pré-fabricadas ou moldadas no local,
que, depois de secas, formam uma membrana protetora.
Esses produtos garantem a estanqueidade das estruturas ao mesmo tempo
que, por serem mais elásticos, se adaptam às movimentações a que elas
estão sujeitas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Um dos materiais mais usados nas impermeabilizações é a manta asfáltica,
que é um impermeabilizante flexível.
Trata-se de um sistema flexível pré-fabricado, formado por um elemento
estruturante central - filamentos de poliéster ou fibra de vidro, que
conferem ao produto grande resistência mecânica - recoberto em ambas as
faces por um composto asfáltico.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Manta Asfáltica
Mantas são aderidas à superfície com asfalto oxidado a quente ou com maçarico a gás
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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A manta é indicada para estruturas sujeitas a movimentação e fissuras, e
normalmente em dimensões superiores a 50 m2.
Pode ser usada em espaços menores, porém, quanto menor a área para
aplicar a manta, maior a possibilidade de falhas de execução, devido à
necessidade de recortes e emendas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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A norma técnica NBR 9952:2014 - Manta Asfáltica Para Impermeabilização,
classifica as mantas em quatro categorias conforme as características de tração,
alongamento, flexibilidade e espessura, que vai de 3 mm a 5 mm.
As mantas também têm acabamentos diferentes, que variam segundo o tipo de
aplicação (maçarico ou asfalto quente) e a exposição ao sol e à chuva.
E diferenciam-se com relação ao asfalto usado na fabricação, que pode ser
elastomérico ou plastomérico.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Primer Manta Asfáltica
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
Manta Asfáltica (Colocação com maçarico a gás)
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
Manta Asfáltica (Colocação com maçarico a gás)
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
Manta Asfáltica (Teste hidrostático)
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Manta Asfáltica (Teste hidrostático)
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
Manta Asfáltica (Procedimento de instalação)
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Manta Asfáltica (Procedimento de instalação)
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Manta Asfáltica (Detalhamento: Caimento, rodapé e ralo)
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Papel Kraft (Camada separadora entre a manta e a proteção mecânica)
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
Filme de polietileno (Camada separadora entre a manta e a proteção mecânica)
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Tela de galinheiro (Estruturação do reboco)
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
Manta Asfáltica Aluminizada (áreas sem tráfego)
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Manta Asfáltica Aluminizada (áreas sem tráfego)
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Impermeabilizantes moldados in loco
A impermeabilização moldada in loco é obtida pela aplicação, a frio ou a quente,
de sucessivas demãos de um impermeabilizante líquido na superfície a ser tratada,
que forma depois de seco, uma membrana flexível e sem emendas. Os produtos
desse sistema variam em relação à flexibilidade, à resistência aos raios solares e
aos procedimentos de aplicação, entre outros aspectos.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Asfalto a quente Emulsões e soluções asfálticas
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Membrana de poliuretano Membrana acrílica
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Os sistemas moldados in loco são indicados para espaços menores ou de acesso
mais difícil, como áreas molháveis e pequenas lajes, onde o uso de mantas
asfálticas é contraindicado.
Sobretudo no caso das membranas líquidas aplicadas a frio, é preciso respeitar o
consumo do produto indicado na embalagem, assim como o número de demãos, já
que a economia nesse serviço pode resultar em uma impermeabilização deficiente.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Mantas pré fabricadas
As mantas pré-fabricadas à base de diferentes tipos de materiais sintéticos (PEAD,
PVC, etc...) também podem ser utilizados nos sistemas impermeabilizantes.
Feitas de ligas elásticas e flexíveis, adaptam-se com facilidade a locais sujeitos a
movimentações e vibrações. Também são resistentes aos raios ultravioletas e a
ataques químicos, dependendo de sua formulação.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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Geomembrana PEAD Manta de PVC
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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O uso das geomembranas de PEAD são mais indicadas para obras de maior porte,
como lagos artificiais, aterros sanitários e tanques.
Além de proteger as estruturas, a impermeabilização nesses casos também tem o
objetivo de preservar o meio ambiente.
Elas criam uma barreira física que evita a contaminação do solo e de lençóis freáticos
por material orgânico decomposto, óleos e combustíveis.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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As mantas de PVC, também são bastante utilizadas em obras de edificações,
principalmente na impermeabilização de coberturas. Há produtos disponíveis na
cor branca, que, reflete os raios solares e, com isso, ajuda a diminuir a temperatura
no interior da edificação e no seu entorno.
Atualmente, a procura por essas mantas tem aumentado bastante em função das
certificações para edifícios sustentáveis, como os selos Leed e Aqua.
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZANTES FLEXÍVEIS
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CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES
Disciplina: Tecnologia da Construção
AULA 8
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ARGAMASSAS E CONCRETOS
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ARGAMASSAS E CONCRETOS
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AGLOMERANTES
DEFINIÇÃO
Material ligante, geralmente pulverulento, que promove a união entre os
grãos dos agregados.
Os aglomerantes são utilizados na obtenção de pastas, argamassas, e
concretos.
Os principais aglomerantes são:
Cimento Portland;
Cal Aérea;
Cal Hidráulica;
Gesso.
ARGAMASSAS E CONCRETOS
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Propriedades dos Aglomerantes
Pega
Definida como sendo o tempo de início do endurecimento. A pega
se dá, quando a pasta começa a perder sua plasticidade.
Fim de Pega
O fim da pega se dá quando a pasta se solidifica totalmente, não
significando, no entanto, que ela tenha adquirido toda a sua
resistência, o que só será conseguido após anos.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Coeficiente de Rendimento
Rendimento é o volume de pasta obtido com uma unidade de
volume de aglomerante.
a
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Classificação dos Aglomerantes
Hidráulico Simples
Hidráulico Composto
Misto
Aéreos
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Classificação Quanto a Pega
Aglomerantes Aéreos
Endurecem pela ação química ao CO2 do ar.
Ex.: Cal Aérea e Gesso.
Aglomerantes Hidráulicos
Endurecem pela ação exclusiva da água, esse fenômeno é denominado
hidratação.
Ex.: Cal Hidráulica, Cimento Natural e Cimento Portland.
Aglomerantes Inertes
Endurecem por secagem.
Ex.: Argilas e Betumes.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Hidráulicos Simples
São aglomerantes que reagem em presença de água.
São constituídos de um único aglomerante, podendo ser
misturados a outras substâncias, em pequenas quantidades, com a
finalidade de regular sua pega.
Exemplo:CPC –Cimento Portland Comum, Cal Hidráulica.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Cimento Portland
O aglomerante mais utilizado é o Cimento Portland, que é um material
ativo, ligante, em geral pulverulento, com a principal finalidade é formar
uma pasta que promove a união entre os grãos dos agregados, obtendo-
se as argamassas e concretos.
É obtido pela moagem do clinquer, ao qual são adicionados durante a
moagem, quantidades de sulfato de cálcio - gesso.
As matérias-primas empregadas na fabricação são o calcário, a argila,
minério de ferro e o gesso.
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ARGAMASSAS E CONCRETOS
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TIPOS DE CIMENTO
ARGAMASSAS E CONCRETOS
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TIPOS DE CIMENTO Tipos de cimento portland (CP) Principais Características
Comum CP I Uso geral, quando não há exposição a sulfatos do solo ou de águas subterrâneas.
Comum com Adição CP I-S Idem acima, porém com adição de 50% de material pozolânico.
Composto com Escória CP II-E Apresenta baixo calor de hidratação, recomendado para estruturas que exijam desprendimento
de calor moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos.
Composto com Pozolana CP II-Z Maior impermeabilidade e mais durável.
Composto com Fíler CP II-F Para aplicações gerais e recomendado para concreto-massa (grandes volumes)
Alto-Forno CP III Possui maior impermeabilidade e durabilidade, apresentando baixo calor de hidratação, alta
resistência à expansão , e resistente a sulfatos. Vantajoso em obras de concreto-massa.
Pozolânico CP IV
Indicado em obras sujeitas à ação de água corrente e ambientes agressivos. É mais impermeável,
apresenta resistência à compressão superior ao cimento Portland comum, a idades avançadas.
Apresenta, também, baixo calor de hidratação.
Alta Resistência Inicial CP V –
ARI
Adquire elevada resistência à compressão nos primeiros dias (26 MPa a um dia de idade),
recomendado no preparo de concreto e argamassa para a produção de artefatos de cimento e de
todas as aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida.
Resistente a Sulfatos CP RS Indicado para meios agressivos, estação de tratamento de águas e esgoto, redes de esgoto de
águas servidas ou industriais, água do mar, e em alguns tipos de solos.
Baixo Calor de
Hidratação CP BC
Esse tipo de cimento retarda o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto,
evitando o aparecimento de fissuras.
Branco CPB
Pode ser estrutural e não estrutural. O estrutural é aplicado em concretos brancos para fins
arquitetônicos, similares aos demais tipos de cimento. Já o não estrutural não tem indicações de
classe e é aplicado, por exemplo, em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Hidráulicos Compostos
São aglomerantes simples, com adição de materiais com
propriedades cimentícias, tais como a Pozolana, Escórias, etc.
Exemplo: CPZ -Cimento Portlan Pozolânico
Misto
É a mistura de dois ou mais aglomerantes simples.
Exemplo: Cimento + cal
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
CAL
É o produto que se obtém com a calcinação, à temperatura elevada de
pedras calcárias.
Há dois tipos de cal utilizados em construções:
Cal hidratada/Cal comum/Cal aérea e
Cal hidráulica.
→ CO2
→ H2O
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Cal Viva ou Cal Virgem
A partir da "queima" da pedra calcária em fornos, obtemos a "cal
viva" ou "cal virgem".
Esta não tem aplicação direta em construções, sendo necessário
antes de usá-la, fazer a "extinção" ou "hidratação" pelo menos com
48 horas de antecedência.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Extinção da Cal
A hidratação consiste em adicionar dois ou três volumes de água
para cada volume de cal.
Há forte desprendimento de calor e após certo tempo as pedras
se esfarelam transformando-se em pasta branca, a que se dá o
nome de "CAL HIDRATADA" .
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Cal Hidratada
É nesta forma que tem sua aplicação em construções, sendo
utilizada em argamassas na presença ou não de cimento para
assentamento de tijolos ou para revestimentos.
A cal hidratada (ou cal comum ou cal aérea) endurece em contato
com o CO2 do ar ao contrário da cal hidráulica, que exige o contato
com a água.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Classificação:
As cales aéreas se classificam segundo dois critérios:
1) Quanto à composição química classificam-se em:
Cal Cálcica – teor de MgO<20%
Cal Magnesiana – teor de MgO>20%
• Em ambos os casos, a soma de CaO e MgO deve ser maior
que 95% e os componentes argilosos como a SiO2 (sílica),
Al2O3 (alumina) e Fe2O3 (óxido de ferro) somam no
máximo 5%.
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AGLOMERANTES
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Classificação:
As cales aéreas se classificam segundo dois critérios:
2) Quanto ao rendimento da pasta podem ser classificadas em:
• Cal gorda – são necessários menos de 550kg de cal virgem
para produzir 1m³ de pasta, ou seja, 1m³ de cal produz
mais de 1,82m³ de pasta;
• Cal magra – são necessários mais de 550kg de cal virgem
para produzir 1m³ de pasta, ou seja, 1m³ de cal produz
menos de 1,82m³ de pasta;
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AGLOMERANTES
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Propriedades da cal aérea:
Cor branca;
Endurece com o tempo pela ação do CO2;
Aumenta de 2 a 3 vezes de volume com a extinção;
= 0,5kg/dm³
= 2,2kg/dm³
Endurecimento lento
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AGLOMERANTES
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Utilização da cal:
Argamassa simples e mista em alvenarias e revestimentos;
Preparo de tintas;
Tratamento de água;
Correção de acidez do solo (agricultura);
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AGLOMERANTES
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CAL HIDRÁULICA
Extinção
Depois do cozimento, as pedras são umedecidas para a extinção
(hidratação), com uma temperatura controlada na faixa de 150º C
(o controle da extinção é bastante rigoroso caso contrário, a água
em excesso combina-se com os silicatos e aluminatos).
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CAL HIDRÁULICA
Classificação:
Grau de Hidraulicidade →
AGLOMERANTES
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CAL HIDRÁULICA
Pode-se classificar as cales em:
Grau de Hidraulicidade < 0,1 ⇒ Cal Aérea ⇒ Tempo de Endurecimento > 30 dias;
Grau de Hidraulicidade de 0,1 a 0,15 ⇒ Cal Fracamente Hidráulica ⇒ Tempo
Endurecimento de 15 a 30 dias;
Grau de Hidraulicidade de 0,15 a 0,30 ⇒ Cal Medianamente Hidráulica ⇒ Tempo
Endurecimento de 10 a 15 dias;
Grau de Hidraulicidade de 0,30 a 0,40 ⇒ Cal Hidráulica ⇒ Tempo Endurecimento
de 5 a 10 dias;
Grau de Hidraulicidade de 0,40 a 0,50 ⇒ Cal Eminentemente Hidráulica ⇒
Tempo Endurecimento de 2 a 4 dias;
AGLOMERANTES
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GESSO
É encontrado sob as formas de gipsita (CaSO4.2H2O), hemidrato ou bassanita
(CaSO4.0,5H2O) e anidrita (CaSO4).
É obtido a partir da desidratação total ou parcial das mesmas.
A Gipsita natural é calcinada (queimada) em diferentes temperaturas
dependendo do uso pretendido, classificando o gesso em:
• Gesso rápido ou gesso de estucador: obtido através da calcinação da gipsita
a uma temperatura entre 150° e 250° C, através da equação:
• Gipsita: Após a calcinação as pedras são moídas e confeccionadas as pastas
para utilização:
AGLOMERANTES
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GESSO
O processo de pega do gesso inicia com 2 a 3 minutos após a mistura com a água
e termina 15 a 20 minutos após. Esse processo ocorre com liberação de calor
(processo exotérmico). O processo de ganho de resistência do gesso pode durar
semanas e é influencia do por:
• Tempo e temperatura de calcinação da gipsita;
• Finura do gesso;
• Quantidade de água de amassamento (água utilizada na mistura);
• Presença de impurezas.
AGLOMERANTES
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GESSO
A gipsita é o tipo estrutural de gesso mais consumido na indústria cimenteira,
encontra-se no estado natural em grandes jazidas sedimentares, geologicamente
denominadas de evaporitos. As principais jazidas economicamente exploradas
encontram-se:
• Na Serra de Araripina, em região confrontante dos estados do Ceará,
Pernanbuco e Piauí;
• Na região de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte; e
• Nas regiões de Codó, Balsas e Carolina, no Estado do Maranhão.
AGLOMERANTES
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AGREGADOS
Materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de
formatos e tamanhos quase uniformes.
Função: é atuar como material inerte nas argamassas e concretos
aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo.
CLASSIFICAÇÃO
–Quanto a Origem: Naturais:
Ex.: areia de rio e seixos. Artificiais:
Ex.: britas, argilas expandidas, escória granulada de alto forno e vermiculita.
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AGREGADOS
– Quanto ao Massa Unitária
Agregados leves: < 1120 kg/m³;
Ex. agregados artificiais como vermiculita expandida e escória expandida.
Agregados normais: 1500 e 1800 kg/m³;
Ex. areia lavada de rio, britas graníticas e calcárias.
Agregados pesados: > 1800 kg/m³;
Ex. Barita e hematita.
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AGREGADOS
– Quanto a dimensão das partículas
Granulometria » Agregado miúdo: 0,075 mm < f< 4,8 mm.
Exemplos: pó de pedra, areia e siltes. Esses fragmentos passam na peneira com 4,8 mm de abertura.
» Agregado graúdo: f≥ 4,8 mm.
Exemplo: seixo rolado, brita e argila expandida. Esses fragmentos são retidos na peneira com abertura de 4,8 mm.
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AREIAS
Podem ser classificadas, pela granulometria, em: areia grossa, média e fina.
Deve ser sempre isenta de sais, óleos, graxas, materiais orgânicos, barro,
detritos e outros.
Podem ser usadas as retiradas de rio e ou do solo (jazida).
Não devem ser usadas: a areia de praia e a areia com matéria orgânica, que
provocam trincas nas argamassas e prejudicam a ação química do cimento.
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Areias para concreto
Utiliza-se nesse caso a areia retirada de rio (lavada), principalmente para o
concreto armado, com as seguintes características:
Grãos grandes e angulosos (areia grossa);
Limpa: quando esfregada na mão deve ser sonora e não fazer poeira e
nem sujar a mão.
Observar também: umidade, pois quanto maior a umidade destas,
menor será o seu peso específico.
AREIAS
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Areia para alvenaria
Na primeira camada do revestimento de paredes (emboço) usa-se a areia
média.
Para o revestimento final chamado reboco ou massa fina, areia fina.
Para assentamento de alvenaria deve-se utiliza areia média ou grossa.
Obs: é difícil encontrar uniformidade nas dimensões de grãos de areia de
mesma categoria. Essa desigualdade é conveniente, pois contribui para
obtenção de melhores resultados em seu emprego, já que diminui a
existência de vazios na massa e para a diminuição do volume dos
aglomerantes, cimento e cal, na mistura, que são materiais de maior
custo.
AREIAS
ARGAMASSAS E CONCRETOS
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AREIAS
Substâncias Nocivas
As substancias nocivas nas areias, não devem exceder aos seguintes
limites:
Torrões de argila: 1,5 %;
Materiais carbonácios: 1,0 %;
Material pulverulento passando na peneira n°200 (abertura da malha
igual a 0,074 mm);
Impurezas orgânicas: realizado de acordo com a NB-10. Caso a
solução que esteve em contato com o agregado apresentar coloração
mais escura que a solução padrão, será o agregado considerado
suspeito;
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AREIAS
Procedência das Areias
Dos Rios: mais puras, portanto as preferidas;
De Minas: encontram-se à superfície da terra em camadas, em
filões ou em covas, quando expurgadas de certas impurezas,
torna-se melhor que a de rio.
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AREIAS
Classificação (Série de Taylor)
Grossa
areia que passa em malha de 4,8 mm e ficam retidas na de 1,2 mm
(alvenaria de pedra e concreto);
Média
passa na peneira de 1,2 mm e fica retida na de 0,3 mm. (alvenaria de
tijolo e nos emboços).
Finas
passa na peneira de 0,3 mm (reboco de paredes e teto).
ARGAMASSAS E CONCRETOS
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AREIAS
Requisitos da Areia
Não conter terra, o que se conhece por não crepitar ou ranger quando
apertada na mão, e não turvar a água em que for lançada.
Possuir grãos de dimensões variadas, e angulosos.
Função
Entra na composição das argamassas, e contribuem para diminuição da
contração volumétrica da argamassa, tornando-a mais econômica.
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AGREGADOS
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Agregado Grosso ou Graúdo:
Agregados Grossos são todos os materiais granulosos de diâmetro
superior a 4,8 mm.
Os principais agregados grossos são: seixos rolados, pedras britadas,
argilas expandidas, escórias, etc.
Terminologia
DE MÃO
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AGREGADOS
Provêm da desagregação das rochas em britadores e após passar em
peneiras selecionadoras são classificadas de acordo com sua dimensão
média, variável de 4,8 a 76 mm.
São normalmente utilizadas para a confecção de concretos, podendo ser
obtidas de pedras graníticas e ou calcárias.
Britas calcárias apresentam menor dureza e normalmente menor preço.
Para concreto armado a escolha da granulométrica baseia-se no fato de
que o tamanho da brita não deve exceder 1/3 da menor dimensão da peça
a ser concretada. As mais utilizadas são as britas número 1 e 2.
Concreto auto adensável (graute) pode usar brita 0.
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As britas são comercializadas de acordo com seu diâmetro máximo, sendo
classificadas:
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AGREGADOS
As principais características determinadas para esses agregados são
granulometria, massa unitária, massa específica e capacidade absorção.
A determinação da granulometria do agregado graúdo é realizada da mesma
maneira que a realizada para o agregado miúdo, mudando apenas a série de
peneiras utilizadas e a amostra mínima que deve ser determinada pela Norma
NBR 7215.
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Série Normal Intermediária
76,0 mm 50,0 mm
38,0 mm 32,0 mm
25,00 mm 19,0 mm
12,50 mm 9,50 mm
6,30 mm 4,80 mm
max (mm) Massa Mínima (kg)
4,8 a 6,3 3,0
9,5 a 25,0 5,0
32,0 a 38,0 10,0
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AGREGADOS
BRITA CORRIDA
É a mistura de britas, sem classificação prévia, com pó de pedra, onde
todos os tamanhos estão misturados.
CASCALHO OU PEDRA-DE-MÃO
É o agregado com grãos de maiores dimensões sendo retidos na
peneira 76 mm (pode chegar até a 250 mm). Utilizados normalmente
na confecção de concreto ciclópico e calçamentos.
SEIXOS ROLADOS
Encontrado em leitos de rios deve ser lavado para serem utilizados
em concretos. O concreto feito com esse material apresenta boa
resistência, inferior, porém, ao feito com brita.
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AGREGADOS
Classificação Seixos:
Qualidades exigidas das britas:
Limpeza: ausência de matéria orgânica, argila, sais, etc.;
Resistência: no mínimo possuírem a mesma resistência à compressão
requerida do concreto;
Durabilidade: resistir às intempéries e às condições adversas;
Serem angulosas ou pontiagudas:para melhor aderência.
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Ensaios:
Massa específica (ou massa específica real)
• NBR/NM 52:2009 - Agregado miúdo - Determinação da massa específica
e massa específica aparente
Massa unitária (específica aparente)
• NBR/NM 45:2006 - Agregados - Determinação da massa unitária e
volume de vazios
Teor de umidade
• NBR 9939/2011: Determinação da umidade total – Método de ensaio
• NBR/NM 53/2011 - Agregado graúdo - Determinação da massa
específica, massa específica aparente e absorção de água
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AGREGADOS
Ensaios:
Inchamento
• NBR 6467 – Determinação do Inchamento de Agregado Miúdo
Granulometria
• NBR – 5734: Peneiras para ensaio - Especificação.
• NBR – 7211: Agregados para concreto - Especificação.
• NBR – 7216: Amostragem de agregados – Procedimento.
• NBR – 7219: Agregados – Determinação do teor de materiais
pulverulentos.
• NBR – 9941: Redução da amostra de campo de agregados para ensaio de
laboratório – Procedimento.
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Profª Engª Civil Alexandra Müller Barbosa
Dúvidas:
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