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Pensamentos Filosóficos Componentes: Faviano Fornari Júnior, Augusto Souza, Matheus Guertner e Guilherme Colles; Série/Turma: 25TP; Disciplina: Filosofia e Sociologia; Professor: Alexandre Misturini; Bento Gonçalves, junho de 2015 Colégio Estadual Visconde de Bom Retiro

Filosofi e sociology

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Pensamentos Filosóficos

Componentes: Faviano Fornari Júnior, Augusto Souza, Matheus Guertner e Guilherme Colles;

Série/Turma: 25TP;

Disciplina: Filosofia e Sociologia;

Professor: Alexandre Misturini;

Bento Gonçalves, junho de 2015

Colégio Estadual Visconde de Bom Retiro

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Epicurismo

Epicurismo é um sistema filosófico, que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos criado pelo filósofo Epicuro de Samos no século IV a.C.

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Estoicismo O estoicismo é uma doutrina da filosofia nascida na Grécia,

que afirma que todo o universo é governado por uma razão universal divina que ordena todas as coisas, onde tudo surge a partir dele e de acordo com ele. O estoicismo propõe que os indivíduos vivam de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença, o fundador dessa antiga escola estóica é Zenão de Cítio (334-262 a.C.)

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Pirronismo A busca da verdade por meio da argumentação dialética,

iniciada por Platão (429-347 a.C.), encontrou a primeira sistematização na obra de Aristóteles (384-322 a.C.). Aristóteles elevou a episteme ao patamar mais alto de conhecimento. O conhecimento da verdadeira causa original deveria ser o objetivo principal da investigação epistemológica que constituía a metafísica como filosofia primeira.

Tal pesquisa deveria determinar qual seria a causa de todo movimento que dera origem às coisas existentes. A partir desse conhecimento, poder-se-ia definir o verdadeiro significado do ser e sua substância efetiva, aquela que permite destacá-lo de todo o resto.

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Porém, para chegar a esse domínio científico, o método adotado acaba por descartar tudo que fosse composto de matéria corruptível, sujeito à fragmentação e destruição. A causa primeira e necessária tem de ser eficaz, indivisível, única, imaterial e eterna. Sendo imóvel, no entanto, esta deveria ser capaz o suficiente para iniciar o movimento gerador de tudo. Fato que só seria possível se essa substância maravilhosa tivesse os superpoderes de um deus e, por meio de um ato de sua vontade de autocontemplação (puro pensamento), desse origem à existência.

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Os problemas argumentativos enfrentados por esse tipo de raciocínio dogmático – de crença da existência de uma conclusão verdadeira indubitável -, manifesto na Metafísica aristotélica, não impediu seus seguidores e mesmo teóricos rivais – acadêmicos, estoicos e epicuristas – procurassem superar as dificuldades e seguir em direção ao encontro da verdade em uma teoria do conhecimento consistente. As soluções apresentadas, no entanto, não satisfizeram as correntes de pensadores que duvidavam da capacidade de um raciocínio estruturado em dogmas chegar ao conhecimento da verdade última. Esse tipo de questionamento e investigação era chamado pelos antigos helenos de skepsis, termo que deu origem ao ceticismo filosófico.

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Suspensão do Juízo Esse contato com a cultura oriental teria impressionado

muito Pirro. De volta à Élida, Pirro adotou princípios acatalépticos (incompreensão) de incerteza completa a partir dos quais chegava à conclusão da necessidade de se suspender (epoche) qualquer julgamento sobre as coisas. As ações humanas, por conseguinte, não passariam de práticas guiadas pelos hábitos e convenções.

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Cinismo O cinismo foi uma corrente filosófica fundada por Antístenes,

discípulo de Sócrates e como tal praticada pelos cínicos. Para os cínicos, o propósito da vida era viver na virtude, de acordo com a natureza.

O primeiro filósofo a definir o cinismo foi Antístenes, ex-aluno de Sócrates no final do século V a.C. Ele foi seguido por Diógenes de Sinope que levou o cinismo aos seus extremos lógicos e passou a ser visto como o arquétipo de filósofo cínico, sua auto-suficiência e a apatheia perante as vicissitudes da vida eram os ideais do cinismo.

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O cinismo se espalhou durante a ascensão do Império Romano no século I quase se tornando um movimento de massa, e assim, os cínicos eram encontrados pedindo e pregando ao longo das cidades do império. A doutrina finalmente desapareceu no final do século V, embora alguns afirmam que o cristianismo primitivo adotou muitas de suas ideias ascéticas e retóricas.

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Por volta do século XIX, a ênfase sobre os aspectos negativos da filosofia cínica levou ao entendimento moderno de cinismo a significar uma disposição de descrença na sinceridade ou bondade das motivações e ações humanas4 e como caraterização de pessoas que desprezam as convenções sociais. Para encorajar as pessoas a renunciarem aos desejos criados pela civilização e convenções, os cínicos empreenderam uma cruzada de escárnio anti-social e assim mostrar as frivolidades da vida social.

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Antístenes

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Dualismo Platônico O Dualismo Platônico é dividido em duas partes: - Alma superior (a alma intelectiva): - Alma inferior e irracional (a alma do corpo). Esta, por sua vez, divide-se em duas partes: - A alma irascível, impulsiva, sede de coragem, localizada

no peito: - A alma concupiscível, centrada no ventre e sede do

desejo intenso de bens ou gozos materiais, inclusive o apetite sexual.

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Conhecimento científico e lógico

O estudo das categorias propostas por Aristóteles possui fundamental influência na elaboração do conhecimento científico. As categorias são gêneros supremos que classificam todas as coisas e as diferenciam umas das outras, com base no estudo das definições de gênero, espécie, diferença, próprio e acidente. A aplicação destes conceitos é a base do estudo da lógica aristotélica e fundamento para a elaboração de definições, empreendimento tão essencial ao conhecimento científico.

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Sofistas Reputados como grandes mestres, eram procurados por

jovens ricos para que em troca de muito dinheiro, ensinassem a eles o que sabiam. O jovem buscava a araté, uma qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.

A democracia em Atenas, a política dependia do bom uso da palavra e os sofistas eram os mestres na arte de bem falar.

Eles negam a existência da verdade e o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores.

Sócrates, o fundador, desenvolveu a dialética, um método de pesquisa envolvendo questões e respostas.

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Para Platão, Sócrates era o único educador, capaz de levar a araté, estabelecendo oposições entre Sócrates e os sofistas:

- O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não; - O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada saber; - O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética; - O sofista refuta para ganhar a disputa verbal, Sócrates

refuta para purificar a alma de sua ignorância.

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