Programa de Proteção Respiratória

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  • 1. PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA RECOMENDAES SELEO E USO DE RESPIRADORES

2. PRESIDENTE DA REPBLICA Fernando Henrique Cardoso MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO Paulo Jobim Filho FUNDACENTRO PRESIDENTE DA FUNDACENTRO Humberto Carlos Parro DIRETOR EXECUTIVO Jos Gaspar Ferraz de Campos DIRETOR TCNICO Joo Bosco Nunes Romeiro DIRETOR DE ADMINISTRAO E FUNANAS Antonio Srgio Torquato ASSESSORIA ESPECIAL DE PROJETOS Sonia Maria Jos Bombardi 3. PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA RECOMENDAES SELEO E USO DE RESPIRADORES Coordenador Tcnico: Maurcio Torloni Equipe Tcnica: Antonio Vladimir Vieira Jos Damsio de Aquino Eduardo Algranti 2002 4. DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAO NA PUBLICAO DB-FUNDACENTRO T637p Torloni, Maurcio Programa de proteo respiratria, seleo e uso de respiradores/coordenao de Maurcio Torloni; So Paulo: FUNDACENTRO, 2002. __ p. Publicao baseada na ANSI Z88.2-1992 American National Standard for Respiratory Protection e no Code Federal Regulations, Title 29 1910.1001, e 1910.134. 1. Proteo respiratria Programa 2. Proteo respiratria Normas e recomendaes 3. Respiradores, seleo e uso Equipamento de proteo I. Vieira, Antonio Vladimir II. Aquino, Jos Damsio III. Algranti, Eduardo IV. Ttulo CDU 614.894(083.96) CIS Ti Zua NDICES PARA CATLOGO SISTEMTICO 1. Proteo respiratria Programa 614.894(083.86)* Ti Zua** 2. Proteo respiratria Normas e recomendaes 614.894(083.96)* Ti Zua** 3. Respiradores, seleo e uso Equipamento de proteo 614.894(083.96)* Ti Zua** 4. Programa Proteo respiratria 614.894(083.96)* Ti Zua** 5. Normas e recomendaes Proteo respiratria 614.894(083.96)* Ti Zua** 6. Equipamento de proteo Respiradores, seleo e uso 614.894(083.96)* Ti Zua** * Classificao Decimal Universal ** Classificao do Centre International dInformations de Scurit et dHygine du Travail 5. APRESENTAO Esta publicao divulga prticas aceitveis para usurios de respiradores, fornece informaes e orientao sobre o modo apropriado de selecionar, usar e cuidar dos respiradores, alm de conter os requisitos para o estabelecimento e melhoria de um PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA (PPR). As recomendaes abrangem o uso de equipamento de proteo respiratria, cuja finalidade a de dar proteo contra a inalao de contaminantes nocivos do ar e contra a inalao de ar com deficincia de oxignio na atmosfera do ambiente de trabalho. O Item 1 desta publicao apresenta, em linhas gerais, como se deve elaborar e administrar um Programa de Proteo Respiratria. Do Item 2 at o 8 so apresentados mais pormenores sobre alguns dos elementos do programa. Os Anexos, quando de carter informativo, procuram auxiliar a compreenso do texto principal e dar informaes pormenorizadas de como cumprir alguns dos requisitos recomendados num programa de proteo respiratria. No Anexo 7 apresentada a I.N. n. 1, de 11/4/1994, que torna obrigatrias as recomendaes contidas nesta publicao. ___________ Nesta terceira edio, com a finalidade de tornar mais fcil a leitura e a interpretao, e levando em conta as informaes obtidas nos Cursos de Proteo Respiratria da FUNDACENTRO, em que j foram treinados quase cinco mil profissionais, foram introduzidos os itens Referncias Bibliogrficas e Bibliografia Complementar, alteraes no texto principal e em alguns dos sete Anexos j existentes nas edies anteriores. Assim, por exemplo, no Anexo 5, sobre Ensaios de Vedao, foi includo o ensaio qualitativo com a Bitrex. Nos ensaios de vedao quantitativos foi permitida a utilizao de outros mtodos, alm do mtodo que emprega aerossol de cloreto de sdio, ou leo de milho. O Anexo 6, Avaliao Mdica, tambm sofreu alteraes. Alm disso, foram acrescentados sete ovos Anexos: Deficincia de Oxignio; Classificao e 6. Descrio sumria dos respiradores; Uso de respiradores em ambientes com baixas temperaturas; Uso de respiradores em ambientes com altas temperaturas; Comunicao Verbal; Avaliao do PPR; Questionrio para exame mdico. Os Anexos de cater informativo procuram auxiliar a compreenso. Esta publicao baseada na ANSI Z88.2-1992 AMERICAN NATIONAL STANDARD FOR RESPIRATORY PROTECTION e no CODE OF FEDERAL REGULATIONS, TITLE 29 Part 1910.1001 Apendix C Qualitative and Quantitative Fit Testing Procedures Mandary, e no CODE OF FEDERAL REGULATIONS, TITLE 29, Part 1910.134 (1998) Apendix A Fit Testing Procedures (Mandatory). Participaram da elaborao desta 3 edio o Coordenador Tcnico, Dr. Maurcio Torloni, e os membros da equipe tcnica da FUNDACENTRO, Antonio Vladimir Vieira, Jos Damsio de Aquino e Dr. Eduardo Algranti. 7. AGRADECIMENTOS Agradecemos a colaborao dos membros da Comisso De Proteo Respiratria, indicada pela SST do TEM, Na elaborao da Instruo Normativa que criou o PPR. Luis Carlos E. Osrio SSST/MTb Carlos r a cio Clemente FORA SINDICAL Luis Antonio Valente DIESAT Ansio Magalhes Ferreira SESI Sideneo Walter T. Rios ANIMASEG 8. SUMRIO 1. ELABORAO, EXECUO E ADMINISTRAO DE UM PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA 13 1.1 Introduo 13 1.2 Requisitos de um Programa de Proteo Respiratria 13 2 ADMINISTRAO DO PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA 18 2.1 Introduo 18 2.2 Qualificaes 18 2.3 Responsabilidades 18 3. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS 20 3.1 Procedimentos operacionais escritos para o uso rotineiro de respiradores 20 3.2 Procedimentos operacionais escritos para o uso em situaes de emergncia e de salvamento 20 4. SELEO, LIMITAES E USO DE RESPIRADORES 21 4.1 Fatores que influem na seleo de um respirador 21 4.2 Seleo de respiradores para uso rotineiro 22 4.3 Seleo de respiradores para uso em atmosfera IPVS, espaos confinados ou atmosferas com presso reduzida 28 4.4 Operaes de jateamento 30 5. OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEO DE UM RESPIRADOR 30 5.1 Plos faciais 30 5.2 Comunicao 32 5.3 Viso 32 5.4 Problemas de vedao nos respiradores 32 5.5 Uso de respiradores em ambientes com baixas temperaturas 32 5.6 Uso de respiradores em ambientes com altas temperaturas 33 9. 6. TREINAMENTO 33 6.1 Treinamento para empregados 33 6.2 Freqncia do treinamento 33 6.3 Registros 35 7. ENSAIOS DE VEDAO 35 7.1 Requisitos de um ensaio de vedao 35 7.2 Problemas de vedao e solues alternativas 37 7.3 Consideraes sobre os ensaios de vedao 38 7.4 Registros dos ensaios de vedao 38 8. MANUTENO, INSPEO E GUARDA 39 8.1 Limpeza e higienizao 39 8.2 Inspeo 39 8.3 Substituio de partes e reparos 40 8.4 Guarda 40 9. AR RESPIRVEL PARA AS MSCARAS AUTNOMAS E OS RESPIRADORES DE LINHA DE AR COMPRIMIDO 40 9.1 Qualidade do ar comprimido 40 9.2 Riscos de uso de oxignio 42 9.3 Ponto de orvalho 42 9.4 Ar respirvel proveniente de compressores 42 9.5 Ar respirvel proveniente de cilindros 44 9.6 Ponto de orvalho do ar respirvel dos respiradores de aduo de ar 44 9.7 Conexo do respirador de aduo de ar com a mangueira de suprimento de ar comprimido 45 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 47 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 49 ANEXOS 51 ANEXO 1 Definies 53 ANEXO 2 Monitoramento dos riscos respiratrios 59 ANEXO 3 Sugesto de procedimentos para limpeza e higienizao de respiradores 60 ANEXO 4 Recomendaes para a verificao da vedao no local de trabalho 62 10. ANEXO 5 Procedimentos para a realizao dos ensaios de vedao qualitativos e quantitativos 64 Introduo 67 I Ensaio qualitativo com vapor de acetato Deisoamila (leo de banana) 68 II Ensaio qualitativo com aerossol de sacarina 71 III Ensaio qualitativo com aerossol De soluo de Bitrex 74 IV Ensaio qualitativo com fumaa irritante 77 Ensaios de vedao quantitativos 79 1. Ensaios de vedao quantitativos que empregam gerao de aerossis 79 2. Ensaio de vedao quantitativo com aerossis do ambiente que utiliza o contador de ncleos de condensao (CNC) 83 3. Ensaio de vedao quantitativo pelo mtodo do controle da presso negativa (CNP) 85 ANEXO 6 Avaliao mdica de trabalhadores Candidatos utilizao de equipamentos de proteo respiratria 89 ANEXO 7 Instruo Normativa n 1, de 11 de abril de 1994 91 ANEXO 8 Deficincia de oxignio 97 Introduo 97 Deficincia de oxignio IPVS 98 Consideraes sobre nveis reduzidos de oxignio 99 ANEXO 9 Classificao e descrio sumria dos equipamentos de proteo respiratria segundo o modo de operao e consideraes sobre o seu uso 103 ANEXO 10 Uso de respiradores em ambientes Com baixas temperaturas 110 ANEXO 11 Uso de respiradores em ambientes com altas temperaturas 111 11. ANEXO 12 Comunicao verbal 112 ANEXO 13 Avaliao do PPR 114 ANEXO 14 Questionrio mdico para candidatos ao uso de equipamentos de proteo respiratria 120 12. 1 ELABORAO, EXECUO E ADMINISTRAO DE UM PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA 1.1 INTRODUO O Item 1 apresenta as recomendaes e requisitos mnimos para a elaborao, execuo e administrao de um programa sobre seleo e utilizao corretas dos equipamentos de proteo respiratria. Do Item 2 at o 8 so apresentados mais pormenores sobre alguns dos elementos do programa. Estas recomendaes referem-se a proteo de trabalhadores contra a inalao de ar com deficincia de oxignio nos locais de trabalho, pelo uso de respiradores. Estas recomendaes no cobrem os respiradores para mergulho, os sistemas com oxignio para aviao, o uso de respiradores em combates militares e os inaladores ou ressuscitadores utilizados na rea mdica. No Anexo 1 esto definidos os termos tcnicos utilizados nesta publicao. 1.2 REQUISITOS DE UM PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA 1.2.1 PRTICAS PERIMITIDAS No controle das doenas ocupacionais provocadas pela inalao de ar contaminado com, por exemplo, poeiras, fumos, nvoas, gases e vapores, o objetivo principal deve ser minimizar a contaminao do local de trabalho. Isto deve ser alcanado, tanto quanto possvel, pelas medidas de controle de engenharia (enclausuramento, ventilao, ou substituio de substncias por outras menos txicas). Quando as medidas de controle no so viveis, ou enquanto esto sendo implantadas ou avaliadas, ou em situaes de emergncia, devem ser usados respiradores apropriados em conformidade com os requisitos apresentados nesta publicao. 1.2.2 RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR Para que a sade do usurio seja preservada, o empregador devem no mnimo: a) fornecer o respirador, quando necessrio, para proteger a sade do trabalhador; b) fornecer o respirador conveniente e apropriado para o fim desejado; c) ser responsvel pelo estabelecimento e manuteno de um programa de uso de respiradores para proteo respiratria, cujo contedo do mnimo est no Item 1.2.4; 13. d) permitir ao empregado que usa o respirador deixar a rea de risco por qualquer motivo relacionado com o seu uso. Essas razes pode incluir, mas no se limitam s seguintes: falha do respirador que altere a proteo por ele proporcionada; mau funcionamento do respirador; deteco de penetrao de ar contaminado dentro do respirador; aumento da resistncia respirao; grande desconforto devido ao uso do respirador; mal-estar sentido pelo usurio do respirador, tais como nusea, fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura, vmito, febre; lavar o rosto e a pea facial do respirador, sempre que necessrio, para diminuir a irritao da pele; trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessrio; descanso peridico em rea no contaminada; e) investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providncias para san-la. Se o defeito for de fabricao, o empregador dever comunic-lo ao fabricante e ao rgo oficial de competncia na rea de EPI. 1.2.3 RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO Para que as medidas implantadas surtam efeito o usurio deve, no mnimo: a) Usar o respirador fornecido de acordo com as intrues de treinamento recebidos. b) Guardar o respirador, quando no estiver em uso, de modo conveniente para que no se danifique ou deforme. c) Se observar que o respirador no est funcionando bem, dever deixar imediatamente a rea contaminada e comunicar o defeito pessoa responsvel indicada pelo empregador nos Procedimentos operacionais escritos (ver Item 3). d) Comunicar pessoa responsvel qualquer alterao do seu estado de sade que possa influir na capacidade de uso do respirador de modo seguro. 1.2.4 PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA: MNIMO ACEITVEL No texto do programa de proteo respiratria deve haver referncia explcita, no mnimo, aos tpico: administrao do programa, existncia de procedimentos operacionais escritos, exame mdico do candidato ao uso 14. de respiradores, seleo de respiradores, treinamento, uso de barba, ensaios de vedao, manuteno, higienizao e guarda dos respiradores, uso de respiradores para fuga, emergncias e resgates e avaliao peridica do programa. 1.2.4.1 Administrao do programa O empregador deve atribuir a uma s pessoa a responsabilidade e a autoridade pelo programa de uso de respiradores. Essa pessoa deve possuir conhecimentos de proteo respiratria suficientes para administrar de modo apropriado o programa. A responsabilidade do administrador (ver Item 2.3) pelo programa inclui, entre outros, a preparao dos procedimentos operacionais escritos, o monitoramento dos riscos respiratrios, a atualizao dos registros e a realizao da avaliao do PPR. 1.2.4.2 Procedimentos operacionais escritos Em toda empresa cujo uso de respiradores necessrio, devem existir procedimentos operacionais escritos abrangendo o programa completa de uso respiradores, os quais devero ser cumpridos (ver Item 3). 1.2.4.3 Limitaes fisiolgicas e psicolgicas dos usurios de respiradores Cabe ao mdico determinar se uma pessoa tem ou no condies mdicas de usar um respirador. O contedo e a freqncia desse exame mdico esto especificados no Anexo 6. Com a finalidade de auxiliar o mdico na sua avaliao, o administrador do programa deve inform-lo sobre: a) o tipo de respiradores para uso rotineiro e de emergncias; b) as atividades tpicas no trabalho; condies ambientais, freqncia e durao da atividade que exige o uso do respirador; c) as substncias contra as quais o respirador deve ser usado, incluindo a exposio provvel a uma atmosfera com deficincia de oxignio. 1.2.4.4 Seleo de respiradores A seleo do(s) tipo(s) de respirador(es) (ver Item 4), deve ser feita considerando-se: a) a natureza da operao ou processo perigoso; b) o tipo de risco respiratrio (incluindo as propriedades fsicas, deficincia de oxignio, efeitos fisiolgicas sobre o organismo, concentrao do material txico, ou nvel de radioatividade, limites de exposio estabelecidos para os materiais txicos, concentrao permi- 15. tida para o aerossol radioativo e a concentrao IPVS estabelecida para o material txico); c) a localizao da rea de risco em relao rea mais prxima que possui ar respirvel; d) o tempo durante o qual o respirador dever ser usado; e) as atividades que os trabalhadores desenvolvem na rea de risco; f) as caractersticas e as limitaes dos vrios tipos de respiradores; g) o Fator de Proteo Atribudo para os diversos tipos de respiradores, conforme indicado na Tabela 1. 1.2.4.5 Treinamento Cada usurio de respirador deve receber treinamento (e reciclagem), que deve incluir explanao e discusso sobre: a) o risco respiratrio e o efeito sobre o organismo humano se o respirador no for usado de modo correto; b) as medidas de controle coletivo e administrativo que esto sendo adotadas e a necessidade do uso de respiradores para proporcionar a proteo adequada; c) as razes que levaram seleo de um tipo especfico de respirador; d) o funcionamento, as caractersticas e as limitaes do respirador selecionado; e) o modo de colocar o respirador e de verificar se ele est colocado corretamente no rosto; f) o modo correto de usar o de usar o respirador durante a realizao do trabalho; g) os cuidados de manuteno , inspeo e guarda, quando no estiver em uso; h) o reconhecimento de situaes de emergncia e como enfrent-las; i) as exigncias legais sobre o uso de respiradores para certas substncias (ver Anexo 7). 1.2.4.6 Ensaio de vedao Antes de ser fornecidos um respirador para uma pessoa, ela deve ser submetida ao ensaio de vedao para verificar se aquele respirador proporciona boa vedao ao rosto (ver Item 7). Aps este teste preliminar, toda vez que for colocar ou ajustar o respirador no rosto, ela deve fazer a verificao da vedao (ver Anexo 4). 1.2.4.7 Manuteno, inspeo, higienizao e guarda A manuteno deve ser realizada de acordo com as instrues do fabri- 16. TABELA 1 FATORES DE PROTEO ATRIBUDOS (a) (ADAPTADO DO QUADRO I DA IN N 1 DE 11/4/1994) Tipos de coberturas das vias respiratrias Com vedao facial Sem vedao facial (f) Tipo de respirador Pea semifacial (b) Pea facial inteira Capuz e capacete Outros A Purificador de ar no motorizado motorizado 10 50 100 1000(d) 1000 25 B De aduo de ar B1 linha de ar comprimido de demanda sem presso positiva de demanda com presso positiva de fluxo contnuo B2 mscara autnoma (circuito aberto ou fechado) de demanda sem presso positiva de demanda com presso positiva 10 50 50 10 ------- 100 1000 1000 100 1000 ------ 25 ------ Observaes sobre a Tabela 1: a) O fator de Proteo Atribudo no aplicvel para respiradores de fuga. b) Inclui a pea quarto facial, a pea semifacial filtrante (PFF) e as peas semifaciais elastmeros. c) A mscara autnoma de demanda no deve ser usada para situaes de emergncia, como de incndios. d) Os Fatores de Proteo apresentados so de respiradores com filtros P3 ou sorbentes (cartuchos qumicos pequenos ou grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar Fator de Proteo Atribudo 100, devido s limitaes do filtro. e) Embora esses respiradores de presso positiva sejam considerados os que proporcionam maior nvel de proteo, alguns estudos que simulam as condies de trabalho concluram que nem todos os usurios alcanaram o Fator de Proteo 10.000. Com base nesses dados, embora limitados, no se pode adotar um Fator de Proteo definitivo para esse tipo de respirador. Para planejamento de situaes de emergncia, nas quais as concentraes dos contaminantes possam ser estimadas, deve-=se usar um Fator de Proteo Atribudo no maior que 10.000. f) Ver definio no Anexo I. Nota: Para combinao de respiradores, como, por exemplo, respirador de linha de ar comprimido equipado com um filtro purificador de ar na pea facial, o Fator de Proteo a ser utilizado o do respirador que est im uso. 17. Cante e obedecer a um procedimento que garanta a cada usurio um respirador limpo, higienizado e em boas condies de uso. O usurio deve examinar o respirador antes de coloc-lo, para verificar se est em boas condies de uso. O respirador deve ser guardado em local adequado e limpo (ver Item 8). 1.2.4.8 Respiradores de fuga Numa rea em que podem ocorrer situaes de emergncia devido a riscos potenciais, os usurios do respirador de fuga devero ser treinados quanto ao seu uso. As pessoas que no realizam tarefas nessa rea, ou os visitantes, devem receber instrues breves sobre o seu uso. Para estas pessoas, no so obrigatrios o treinamento detalhado e o exame mdico para verificar a compatibilidade com o respirador. 2 ADMINISTRAO DO PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA 2.1 INTRODUO A responsabilidade e a autoridade pelo programa de proteo respiratria devem ser atribudas a uma s pessoa. prefervel que seja da rea de Higiene Ocupacional da prpria empresa, da Medicina do Trabalho ou do departamento de Engenharia de Segurana. Nas empresas em que essas reas ou departamentos no existem, o administrador do programa pode ser uma pessoa qualificada responsvel pela superviso da fbrica. 2.2 QUALIFICAES Para assumir as responsabilidades da administrao do programa, a pessoa deve ter conhecimentos de proteo respiratria, bem como conhecer e estar atualizada no que se refere s publicaes e aos regulamentos legais vigentes. 2.3 REPONSABILIDADES As responsabilidades do administrador do programa devem incluir: a) preparao dos procedimentos operacionais escritos; 18. b) medies, estimativas ou informaes atualizadas sobre a concentrao do contaminante na rea de trabalho, antes de ser feita a seleo do respirador, e periodicamente durante o uso de respiradores, com a finalidade de garantir que o respirador apropriado est sendo usado; c) seleo do tipo ou classe de respirador apropriado que proporcione proteo adequada para cada contaminante presente ou em potencial; d) manuteno de registros e procedimentos escritos, de tal maneira que o programa fique documentado e permita uma avaliao da sua eficcia; e) avaliao da eficcia do programa. O programa, por mais abrangente que seja, ter pouco valor se no for mantido e executado conforme planejado, Portanto, alm de ter acompanhado o seu desenvolvimento, ele deve ser avaliado periodicamente para verificar se: a) os procedimentos contidos no programa atendem aos requisitos dos regulamentos legais vigentes aplicveis e os padres aceitveis da indstria; b) o programa executado reflete os procedimentos operacionais escritos. Para ser objetiva, a avaliao do PPR deve ser realizada por pessoa conhecedora do assunto, no ligada ao programa nem ao seu administrador. A lista de pontos a serem verificados deve ser preparada e atualizada, quando necessrio, e deve abranger as seguintes reas: a) administrao do programa; b) treinamento; c) avaliao mdica d) ensaios de vedao; e) avaliao da exposio; f) seleo e distribuio do respirador; g) monitoramento do uso; h) limpeza, manuteno e inspeo; i) fontes de ar respirvel; j) guarda dos respiradores; k) procedimentos para emergncia; l) problemas especiais. A avaliao mdica, quando realizada, pode incluir ensaios biolgicos conduzidos periodicamente para verificar se o usurio do respirador est -do protegido adequadamente. Os requisitos de um programa de avaliao mdica devem ser determinados por um mdico da rea de Sade Ocupacio-nal. As falhas ou deficincias detectadas durante a avaliao do PPR deve ser corrigidas. A situao encontrada durante a avaliao do PPR deve ser docu- 19. mentada, inclusive os planos para correo das falhas observadas, bem como os prazos para sua correo. No Anexo 13 apresentada uma sugesto de avaliao de um programa de proteo respiratria. 3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS O administrador do programa deve estabelecer procedimentos operacionais para o uso correto dos respiradores em situaes de rotina e de emergncia. Cpias destes procedimentos devem estar disponveis para que os usurios as possam ler. O administrador deve ler e revisar os procedimentos periodicamente, se necessrio. 3.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS PARA O USO ROTINEIRO DE RESPIRADORES Os procedimentos operacionais devem ser escritos e cobrir o programa completo de uso de respiradores para proteo respiratria. Deve incluir, no mnimo: a) poltica da empresa na rea de proteo respiratria; b) seleo; c) ensaios de vedao; d) treinamento dos usurios; e) distribuio dos respiradores; f) limpeza, inspeo, higienizao, guarda e manuteno; g) monitoramento do uso; h) monitoramento do risco. 3.2 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS PARA O USO EM SITUAES DE EMERGNCIA E DE SALVAMENTO Embora no seja possvel prever todas as situaes de emergncia e de salvamento para cada tipo de operao industrial, podem-se prever muitas condies nas quais ser necessrio o uso de respiradores. A anlise cuidadosa dos riscos potenciais devidos a enganos na conduo do processo industrial ou a defeitos ou falhas no funcionamento permite a escolha de respiradores apropriados para uma situao concreta. 20. Os procedimentos escritos para emergncia ou salvamento devem: a) definir os provveis respiradores a serem usados, considerando os materiais e as substncias utilizados, os equipamentos, a rea de trabalho, o processo e as pessoas envolvidas em cada operao; b) com base nesta anlise preliminar, verificar se os respiradores disponveis podem proporcionar a proteo adequada quando os usurios necessitarem de entrar na rea potencialmente perigosa. Existem situaes que podem impedir usurios de respiradores de entrar em uma atmosfera IPVS (por exemplo, ambientes onde haja o risco potencial de atmosferas inflamveis ou explosivas). c) selecionar os respiradores apropriados e distribu-los em quantidade adequada para uso nas situaes de emergncia ou salvamento; d) indicar como esses respiradores devem ser mantidos, inspecionados e guardados de modo que sejam acessveis e estejam em condies de uso imediato, quando necessrio. Os procedimentos devem ser revistos por pessoa que esteja familiarizada com o processo em particular ou com a operao. Deve-se levar em conta as ocorrncias passadas que exigiram o uso de respiradores para situaes de emergncia e de salvamento e as conseqncias que resultaram do seu uso. Devem ser levadas em considerao as possveis conseqncias provocadas por falhas eventuais dos respiradores, falta de energia, ocorrncia de reaes qumicas no controlveis, fogo, exploso, falhas humanas e os riscos potenciais que podem resultar do uso desses respiradores. 4 SELEO, LIMITAES E USO DE RESPIRADORES 4.1 FATORES QUE INFLUEM NA SELEO DE UM RESPIRADOR 4.1.1 Atividade do usurio Na seleo de um respirador deve ser considerada a atividade do usurio e a sua localizao na rea de risco. Por exemplo: se permanece continuamente ou no na rea de risco durante o turno de trabalho, se o trabalho leve, mdio ou pesado. Em casos de extremo esforo, a autonomia de uma mscara autnoma fica reduzida pela metade, ou mais. 4.1.2 Condies de uso do respirador importante, na seleo, atentar para o tempo durante o qual ele deve 21. estar sendo usado. Cada tipo de respirador tem as caractersticas que o tornam apropriado para uso rotineiro, no rotineiro, emergncias ou resgate. 4.1.3 Localizao da rea de risco Na seleo deve-se levar em conta a localizao da rea de risco relativamente a reas seguras que tenham ar respirvel. Isso permite planejar a fuga na ocorrncia de uma emergncia, a entrada de pessoas para a realizao dos servios de manuteno ou reparos ou para as operaes de resgate. 4.1.4 Caractersticas e limitaes dos respiradores Tambm devem ser consideradas as caractersticas fsicas e funcionais dos respiradores, bem como as suas limitaes. Os diversos tipos de respiradores esto descritos resumidamente no Anexo 9. 4.1.5 Caractersticas da tarefa As condies do ambiente e o nvel de esforo exigido do usurio de um respirador podem reduzir drasticamente a vida til do respirador. Por exemplo, em casos de extremo esforo, a autonomia de uma mscara autnoma fica reduzida pela metade, ou mais. 4.2 SELEO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO 4.2.1 Uso de respiradores aprovados Devem ser usados somente respiradores aprovados, isto , com Certificado de Aprovao emitido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego. Qualquer modificao, mesmo que pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador e invalidar a sua aprovao. 4.2.2. A seleo de um respirador exige o conhecimento de cada operao, para determinar os riscos que possam estar presentes e, assim, selecionar o tipo ou a classe de respirador que proporcione proteo adequada. 4.2.2.1 Etapas para identificao do risco A natureza do risco respiratrio deve ser determinada do seguinte modo: a) determinar o(s) contaminante(s) que pode(m) estar presente(s) no ambiente de trabalho; b) verificar se existe limite de tolerncia, ou qualquer outro limite de exposio, ou estimar a toxidez do(s) contaminante(s). Verificar se existe concentrao IPVS (ver definio no Anexo I) para o(s) contaminante(s); 22. c) verificar se existem regulamentos ou legislao especfica para o(s) contaminante(s) (exs.: asbesto, slica, etc.). Se existir, a seleo do respirador depender dessas indicaes; d) se existir risco provvel de deficincia de oxignio, medir o teor de oxignio no ambiente; e) medir ou estimar a concentrao do(s) contaminante(s) no ambiente; f) determinar o estado fsico do contaminante. Verificar se a presso de vapor da partcula significativa na mxima temperatura prevista no ambiente de trabalho; g) verificar se o contaminante presente absorvido pela pele, produz sensibilizao da pele, se irritante ou corrosivo para os olhos ou a pele; h) se o contaminante vapor ou gs, verificar se conhecido o limiar de odor, de paladar ou de irritao da pele. 4.2.2.2 Etapas para seleo do respirador O respirador apropriado deve ser selecionado conforme o seguinte procedimento: a) se no for possvel determinar qual o contaminante potencialmente perigoso que possa estar presente no ambiente, ou a sua concentrao, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no Item 4.3. Se no for IPVS, continuar no Item (b); b) se no existir limite de exposio ou valores de orientao da exposio ocupacional disponveis, e se no puder ser feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no Item 4.3. Se no for IPVS, continuar no Item ; c) se existir regulamento ou legislao especfica para a seleo de respirador para um contaminante especfico, siga- Se no existir, continuar no Item (d); d) se a atmosfera for deficiente de oxignio, o respirador selecionado depender da presso parcial de oxignio: se a concentrao de oxignio for menor que 12,5 %, ao nvel do mar (95 mmHg), continuar no Item 4.3; se a concentrao de oxignio for maior que 12,5 %, ao nvel do mar (95 mmHg), continuar no Item 4.3.4.2; se a concentrao de oxignio for maior que 18 %, ao nvel do mar (137 mmHg), continuar no Item (e); e) se a concentrao medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS, continuar no Item 4.3. Se no for IPVS, continuar no Item (f); f) dividir a concentrao medida ou estimada de cada contaminante pelo limite de exposio ou valor de orientao para obter o Fator de proteo Requerido. Se mais uma substncia estiver presente, consi- 23. derar os efeitos sinrgicos ou efeitos combinados em vez de considerar o efeito isolado de cada substncia. Com base na Tabela 1, selecionar um respirador ou tipo de respirador que possua Fator de Proteo Atribudo maior que o Fator de Proteo Requerido. Se o respirador selecionado for do tipo purificador de ar, continuar no Item (g); g) se o contaminante for somente um gs ou vapor, escolher o filtro qumico apropriado. As seguintes condies devem ser satisfeitas simultaneamente: 1) a concentrao do contaminante no ambiente deve ser menor que a sua concentrao IPVS; 2) a concentrao do contaminante no ambiente deve ser menor que a MCU do filtro, conforme Tabela 2; 3) o filtro qumico deve ser compatvel com a pea facial do respirador selecionado no Item (f); 4) para algumas substncias ver tambm o Item (m). Se tambm estiver presente contaminante do tipo aerossol, continuar no Item (h); h) se o contaminante for base de tinta, esmalte ou verniz, contendo solvente orgnico, escolher filtro combinado: filtro qumico contra vapores orgnicos e filtro mecnico classe P1* (ou filtro qumico de baixa capacidade FBC1 para vapor orgnico combinado com pea semifacial filtrante para partculas PFF1*, se o Fator de Proteo Requerido for menor que 10). Se no for, continuar no Item (i); i) se o contaminante for um agrotxico, e veculo orgnico, usar filtro combinado: filtro qumico contra vapores orgnicos e filtro mecnico classe P2 (ou filtro qumico de baixa capacidade FBC1 para vapor orgnico combinado com pea semifacial filtrante para partculas PFF2, se o Fator de Proteo Requerido for menor que 10); se o contaminante for um agrotxico em veculo gua, usar filtro mecnico classe P2 (ou pea semifacial filtrante para partculas PFF2, se o Fator de Proteo Atribudo for menor que 10). Se no for, continuar no Item (j); j) se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (por exemplo, poeiras e nvoas), usar filtro classe P1* (ou pea semifacial filtrante para partculas PFF1*, se o fator de Proteo Requerido for menor que 10). Se no for, continuar no Item (k); k) se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (por exemplo, fumos metlicos), usar filtro classe P2* (ou pea semifacial filtrante para partculas PFF2*, se o Fator de Proteo Atribudo for menor que 10). Se no for, continuar no Item (l); l) se o contaminante for um aerossol que contenha slica cristalizada ou asbesto, a seleo deve ser feita de acordo com as Tabelas 3 e 4, respectivamente, adaptadas do Anexo 7; 24. TABELA 2 MXIMA CONCENTRAO DE USO DE UM FILTRO QUMICO Classe do filtro Tipo Concentrao mxima (b) (c) (ppm) Tipo de pea facial compatvel FBC 1 Vapor orgnico(a) Gases cidos (a) (c) 50 50 Semifacial filtrante, quarto facial e semifacial FBC 2 Vapor orgnico(a) Cloro 1.000 10 Semifacial, facial inteira ou conjunto bocal 1 Cartucho pequeno Vapor orgnico (a) (b) (c) Amnia Metilamina Gases cidos(a) (b) cidos clordrico Cloro 1.000 300 100 1.000 50 10 Quarto facial, semifacial, facial inteira ou conjunto bocal 2 Cartucho mdio Vapor Orgnico(a) (b) (c) Amnia Metilamina Gases cidos(a) (b) 5.000 5.000 5.000 5.000 Facial inteira 3 Cartucho grande Vapor orgnico(a) (b) (c) Amnia Gases cidos(a) (c) 10.000 10.000 10.000 Facial inteira Fonte: ABNT/NBR 13696/1996. Observaes sobre a Tabela 2: (a) No usar contra vapores orgnicos ou gases cidos com fracas propriedades de alerta, ou que geram alto calor de reao com o contedo do cartucho. (b) A concentrao mxima de uso no pode ser superior concentrao IPVS. (c) Para alguns gases cidos e vapores orgnicos, esta concentrao mxima de uso mais baixa. 25. TABELA 3 RECOMENDAES DE EPR PARA SLICA CRISTALIZADA (Adaptado do quadro II da IN N 1 de 11/4/1994 e terminologia atualizada de acordo com a NBR 12543/1999) Nvel de exposio Equipamento At 10 vezes o limite de tolerncia Respirador purificador de ar com pea semifacial com filtro P1, P2 ou P3, ou pea semifacial filtrante (PFF1, PFF2 ou PFF3), de acordo com o dimetro aerodinmico das partculas (a) . At 50 vezes o limite de tolerncia Respirador purificador de ar com pea facial inteira com filtro P2 ou P3(a) . Respirador purificador motorizado com pea semifacial e filtro P2. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contnuo e pea semifacial. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva e pea semifacial. At 100 vezes o limite de tolerncia Respirador purificador de ar com pea facial inteira com filtro P2 ou P3(a) . Respirador de linha de ar comprimido de demanda sem presso positiva com pea facial inteira. Mscara autnoma de demanda sem presso positiva com pea facial inteira. At 1000 vezes o limite de tolerncia Respirador purificador de ar motorizado com pea facial inteira e filtro P3. Capuz ou capacete motorizado com filtro P3. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contnuo e pea facial inteira. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva e pea facial inteira. Mscara autnoma de demanda com presso positiva e pea facial inteira. Maior que 1000 vezes o limite de tolerncia Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva com cilindro auxiliar de fuga e pea facial inteira. Mscara autnoma de demanda com presso positiva e pea facial inteira. Observao sobre a Tabela 3: (a) Para dimetro aerodinmico mdio mssico maior ou igual a 2 micra podem-se usar filtros classe P1, P2 ou P3. Para dimetro menor que 2 micra deve-se usar o de classe P3. 26. TABELA 4 RECOMENDAES DE EPR PARA ASBESTO (Adaptado do quadro III da IN N 1 de 11/4/1994 e terminologia atualizada de acordo com a NBR 12543/1999) Nvel de exposio Equipamento At 2 fibras/cm Respirador purificador de ar com pea semifacial com filtro P2 ou pea semifacial filtrante (PFF2) At 10 fibras/cm Respirador purificador de ar com pea semifacial com filtro P3. Respirador purificador de ar motorizado com pea semifacial e filtro P2. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva e pea semifacial. At 100 fibras/cm Respirador purificador de ar com pea facial inteira com filtro P3. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contnuo e pea facial inteira. Respirador de linha de ar comprimido de demanda sem presso positiva e pea facial inteira. Mscara autnoma de demanda sem presso positiva e pea facial inteira. At 200 fibras/cm Respirador purificador de ar motorizado com pea facial inteira e filtro P3. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contnuo e pea facial inteira. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva e pea facial inteira. Capuz ou capacete motorizado com filtro P3. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contnuo com capuz ou capacete. Maior que 200 fibras/cm Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva com cilindro auxiliar de fuga e pea facial inteira. Mscara autnoma de demanda com presso positiva e pea facial inteira. 27. m) se o contaminante for um gs ou vapor com fracas propriedades de alerta, recomendado, de modo geral, o uso de respiradores de adulo de ar; Se estes no puderem ser usados por causa da inexistncia de fonte de ar respirvel, ou por causa da necessidade de mobilidade do trabalhador, o respirador purificador de ar poder ser usado somente quando: o filtro qumico possuir um indicador confivel de fim de vida til que alerte o usurio antes de o contaminante comear a atravessar o filtro; existir um plano de troca de filtro que leve em conta a vida til do filtro, bem como a dessoro (a no ser que a substituio seja diria), a concentrao esperada, o modo de usar e o tempo de exposio forem estabelecido, e que o contaminante no possua um Limite de Tolerncia Valor Teto. (*) Se o aerossol for de substncia altamente txica ou de toxidez desconhecida, dever ser selecionado filtro classe P3 (ou pea semifacial filtrante PFF3 se o Fator de Proteo Requerido for menor que 10). 4.3 SELEO DE RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERAS IPVS, ESPAOS CONFINADOS OU ATMOSFERAS COM PRESSO REDUZIDA 4.3.1 Atmosfera IPVS Um local considerado IPVS quando ocorres qualquer uma das seguintes situaes: a) a concentrao do contaminante maior que a concentrao IPVS, ou suspeita-se que esteja acima do limite de exposio IPVS; ou b) um espao confinado com teor de oxignio menor que o normal (20,9% em volume), a menos que a causa da reduo do teor de oxignio seja conhecida e controlada; ou c) o teor de oxignio menor que 12,5%, ao nvel do mar; ou d) a presso atmosfrica do local menor que 450 mmHg (equivalente a 4.240 m de altitude) ou qualquer combinao de reduo na porcentagem de oxignio ou reduo na presso que leve a uma presso parcial de oxignio menor que 95 mmHg. 4.3.2 Respiradores para uso em condies IPVS na presso atmosfrica normal O respirador que deve ser usado em condies IPVS provocadas pela presena de contaminantes txicos, ou pela reduo do teor de oxignio, como descrito nas condies a, b e c em 4.3.1, a mscara autnoma de de- 28. manda com presso positiva, com pea facial inteira, ou um respirador de linha de ar comprimido de demanda compresso positiva, com pea facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para escape. Enquanto o trabalhador estiver no ambiente IPVS, uma pessoa, no mnimo, deve estar de prontido, num local seguro, com o equipamento, pronto para entrar e efetuar o resgate se for necessrio. Deve ser mantida comunicao contnua (visual, voz, telefone, rdio ou outro sinal conveniente) entre o trabalhador que entrou na atmosfera IPVS e o que est de prontido. Enquanto permanecer na rea IPVS, o usurio deve estar com cinturo de segurana e cabo que permita a sua remoo em caso de necessidade. Podem ser usados outros recursos tambm, no lugar do cinturo e cabo para resgate, desde que equivalente. 4.3.3 Consideraes sobre os espaos confinados Os espaos confinados so causas de numerosas mortes e de srias leses. Portanto, qualquer espao confinado com menos que 20,9% de oxignio deve ser considerado IPVS, a menos que a causa da reduo do teor de oxignio seja conhecida e controlada. Esta restrio imposta porque qualquer reduo do teor de oxignio , no mnimo, uma prova de que o local no adequadamente ventilado. Pode ser permitida a entrada sem o uso de respiradores em espao confinado que contenha de 18% at 20,9% em volume de oxignio ao nvel do mar, somente quando forem tomadas precaues extraordinrias, quando conhecida e entendida a causa da reduo do teor de oxignio e ainda quando se tem certeza de que no existem reas mal ventiladas nas quais o teor de oxignio possa estar abaixo da referida faixa. No se conhecendo a causa do baixo teor de oxignio, ou se ela no for controlada, a atmosfera do espao confinado deve ser considerada IPVS. 4.3.4 Presso atmosfrica reduzida Mesmo mantendo a concentrao em 20,9%, quando a presso atmosfrica reduzida, a presso parcial de oxignio (ppO2) pode atingir valores muito baixos (ver Tabela 5). Por isso, quando so realizados trabalhos em presso atmosfrica reduzida, deve-se exprimir a concentrao de oxignio em termos de presso parcial de oxignio e no em porcentagem em volume. 4.3.4.1 Deficincia de oxignio IPVS envolvendo presso atmosfrica reduzida Quando a presso parcial de oxignio de um dado ambiente igual ao menor que 95 mmHg, a situao deve ser considerada IPVS. Essa deficincia de oxignio pode ser causada pela reduo do teor de oxignio abaixo de 20,9%, 29. Pela reduo da presso atmosfrica at 450 mmHg (equivalente a uma altitude de 4.240 m), ou pela combinao da diminuio da porcentagem de oxignio e da presso atmosfrica. A Tabela 5 indica as condies nas quais deve ser usada a mscara autnoma de demanda com presso positiva, com pea facial inteira, ou o respirador de linha de ar comprimido, de demanda com presso positiva, com pea facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para escape. 4.3.4.2 Deficincia de oxignio no IPVS Um ambiente cuja presso parcial de oxignio est entre 95 e 122 mmHg deve ser considerado atmosfera com deficincia de oxignio no IPVS. Esse ambiente pode afetar de modo adverso pessoas com baixa tolerncia a nveis reduzidos de oxignio, ou pessoas no aclimatadas desempenhando tarefas que requeira grande acuidade mental ou tarefas muito pesadas. Nestas condies, com a finalidade de atenuar esses efeitos, deve-se usar respiradores de aduo de ar, conforme indicado na Tabela 5. Deve ser levada em considerao qualquer condio mdica adversa que afete a tolerncia de um indivduo a nveis reduzidos de oxignio. Para esses indivduos pode ser recomendvel o uso de respiradores de aduo de ar a partir da presso parcial de oxignio mais elevada que os valores indicados. Esta deciso deve ser tomada durante o exame mdico que antecede a atribuio daquela tarefa. 4.4 OPREES DE JATEAMENTO Para operaes de jateamento deve-se selecionar respiradores especificamente aprovados para este fim. O jateamento em espaos confinados pode gerar nveis de contaminao que ultrapassam a capacidade de qualquer respirador, exigindo a adoo de outras medidas de controle de modo a diminir o Fator de Proteo Requerido abaixo do Fator de Proteo Atribudo para aquele respirador. Deve-se estar atento obrigatoriedade do uso de ar respirvel (ver Item 9). 5 OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEO DE UM RESPIRADOR 5.1 PLOS FACIAIS Um respirador com pea facial, seja de presso positiva ou negativa, no deve ser usado por pessoas cujos plos faciais (barba, bigode, costeletas ou 30. TABELA 5 EFEITOS COMBINADOS: ALTITUDE E PORCENTAGEM DE OXIGNIO(a) . RESPIRADORES RECOMENDADOS Altitude (m) Presso (mmHg) Oxignio no ambiente (%) PPO2 (mmHg) Teor de oxignio abaixo do qual exigido o uso de resp. de aduo de ar O2 PPO2 % mmHg Teor de oxignio abaixo do qual exigida mscara autnoma(d) ou respirador de linha de ar com cilindro auxiliar O2 PPO2 % mmHg Nvel do mar 760 20,9 159 16 122 12,5 95 757 694 20,9 145 17,5 122 13,7 95 1.500 632 20,9 133 19,3 122 15 95 2.270 575 20,9 121 < 20,9 - 16,5 95 3.030 523 20,9 110 (b) - 18,2 95 3.287 474 20,9 99 (b) - < 20,9(b) - 4.240 450 20,9 94 (b) - < 20,9(b) - Observaes sobre a Tabela 5: a) A ppO2 = 95 mmHg, que dita a necessidade de mscara autnoma de demanda com presso positiva, com pea facial inteira, ou respirador de linha de ar combinado com cilindro auxiliar, exige que o usurio seja saudvel. Deve ser levada em considerao qualquer condio clnica que afete desfavoravelmente a tolerncia individual reduo de teor de O2. Para estes indivduos, maior a ppO2 a partir da qual necessrio o uso dos respiradores indicados. Esta uma deciso mdica. Mais informaes sobre o uso de respiradores em atmosferas com deficincia de oxignio consultar o Anexo 8. b) Observe que em 3.030 m e acima desta altitude, qualquer respirador de aduo de ar que fornea ar com 20,9 % de oxignio no consegue atingir a ppO2 de 122 mmHg e assim evitar os seguintes sintomas: aumento da freqncia respiratria e do batimento cardaco, diminuio da ateno e do raciocnio e reduo da coordenao motora (ver Anexo 8). Portanto, neste casos que exigem o uso de respirador porque o teor de O2 est abaixo de 20,9 %, deve-se escolher um respirador especial. Aprovado, do tipo de aduo de ar que fornea oxignio enriquecido ou mscara autnoma de circuito fechado. A 3.030 m de altitude deve-se usar ar com no mnimo 23 % de O2 e a 4.240 m o ar deve conter 27 % de O2 (ppO2 = 122 mmHg). c) Ver definies no Anexo 1. d) De demanda com presso positiva e pea facial inteira. Nota: A NR-6 especifica que um ambiente deve ser considerado como deficiente de oxignio quando a concentrao de oxignio de 18%. Como se v, uma situao no IPVS. Os respiradores purificadores de ar somente devem ser usados quando a concentrao de oxignio no ambiente estiver acima de 18%. 31. Cabelos) possam interferir no funcionamento das vlvulas, ou prejudicar a vedao na rea de contato com o rosto. 5.2 COMUNICAO Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nvel de rudo do ambiente e a necessidade de comunicao. Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peas faciais (ver Anexo 12). 5.3 VISO 5..3.1 Quando o usurio necessitar usar lentes corretivas, culos de segurana, protetor facial, mscara de soldador ou outro tipo de proteo ocular ou facial, eles no devem interferir na vedao do respirador. 5.3.2 No devem ser usados culos com tiras ou hastes que passem na rea de vedao do respirador do tipo com vedao facial, seja de presso negativa ou positiva. 5.3.3 O uso de lentes de contato somente permitido quando o usurio do respirador est perfeitamente acostumado ao uso desse tipo de lente. 5.4 PROBLEMAS DE VEDAO NOS RESPIRADORES 5.4.1 No devem ser usados gorros ou bons com abas que interfiram na vedao dos respiradores do tipo com vedao facial. 5.4.2 Os tirantes dos respiradores com vedao facial no devem ser colocados ou apoiados sobre hastes de culos, capacetes e protetores auditivos circum-auriculares. 5.4.3 O uso de outros equipamentos de proteo individual, como capacetes ou mscara de soldador, no deve interferir na vedao da pea facial. 5.5 USO DE RESPIRADORES EM AMBIENTES COM BAIXAS TEMPERATURAS Como o desempenho dos respiradores pode ficar prejudicado quando usados em baixas temperaturas, essa varivel deve ser considerada na sele- 32. o e na manuteno do equipamento. Tambm deve merecer cuidado especial a qualidade do ar respirvel (ver Item 8). Para mais informaes, ver o Anexo 10. 5.6 USO DE RESPIRADORES EM AMBIENTES COM ALTAS TEMPERATURAS Como o desempenho dos respiradores pode ser afetado quando usados em altas temperaturas, alm de aumentar o estresse trmico devido ao trabalho nessas condies, essa varivel deve ser considerada na seleo, bem como na avaliao mdica. Para mais informaes, ver o Anexo 11. 6 TREINAMENTO 6.1 TREINAMENTO PARA EMPREGADOS Com a finalidade de garantir o uso correto dos equipamentos de proteo respiratria, devem receber treinamento adequado e reciclagem peridica: o supervisor, os usurios, a pessoa que distribui o respirador e as equipes de emergncias e salvamento. O treinamento deve ser dado por uma pessoa qualificada, devendo ser registrados, por escrito, os nomes das pessoas que foram treinadas, o assunto, o nome do instrutor e as datas do treinamento. 6.1.1 Supervisor O supervisor, isto , aquele que tem a responsabilidade de acompanhar a realizao do trabalho de uma ou mais pessoas que necessitam usar respirador, deve receber treinamento adequado que inclua, no mnimo, os seguintes temas: conhecimentos bsicos sobre prticas de proteo respiratria; natureza e extenso dos riscos respiratrios a que as pessoas que esto sob sua superviso podero ficar expostas; reconhecimento e resoluo dos problemas decorrentes do uso de respiradores; princpios e critrios de seleo de respiradores usados pelas pessoas que esto sob sua superviso; treinamento de usurios de respiradores; 33. verificao de vedao, ensaio de vedao e distribuio dos respiradores; inspeo de respiradores; uso e monitoramento do uso de respiradores; manuteno e guarda dos respiradores; regulamentos e legislao relativos ao uso dos respiradores. 6.1.2 Pessoa que distribui o respirador A pessoa indicada para distribuir os respiradores deve receber treinamento adequado, a fim de garantir que o trabalhador receba o respirador adequado para a tarefa, definido pelos procedimentos operacionais escritos. 6.1.3 Usurio do respirador Para garantir o uso correto do respirador adequado, todo usurio deve receber treinamento que inclua, obrigatoriamente, no mnimo, os seguintes temas: a necessidade do uso da proteo respiratria; a natureza, extenso e os defeitos dos riscos respiratrios encontrados no ambiente de trabalho; a necessidade de informar o seu supervisor de qualquer problema que tenha ocorrido consigo ou com seus colegas de trabalho devido ao uso do respirador; explicao do porque de a proteo coletiva no estar sendo realizada, ou no ser adequada, e o que est sendo feito para diminuir ou eliminar a necessidade de uso de respiradores; explicao do porque de ter sido escolhido aquele tipo de respirador contra aquele risco respiratrio; explicao sobre o funcionamento, a capacidade e as limitaes do respirador selecionado; exerccios prticos sobre inspeo, colocao e uso dos respiradores, o respirador colocado ou ajustado, bem como a necessidade do ensaio de vedao de acordo com o Anexo 5; explicaes sobre manuteno e guarda dos respiradores; instrues sobre procedimentos em caso de emergncia e uso de respiradores em situao de escape; normas e regulamentos sobre o uso de respiradores. 6.1.4 Equipes de emergncia e salvamento Devem ser criadas pelo empregador e treinadas sobre o uso de respiradores equipes de atendimento para casos de emergncia e de salvamento, co- 34. mo brigadas de incndio. Deve ser estabelecido um programa conveniente de treinamento que inclua a simulao de emergncia para assegurar a eficincia e a familiaridade dos membros da equipe no uso de respiradores durante as tarefas realizadas nas operaes de emergncia e salvamento. 6.2 FREQUENCIA DO TREINAMENTO Todo usurio deve receber treinamento inicial, quando designado para uma atividade que exija o uso de respirador, que dever se repetir, no mnimo, a cada 12 meses. 6.3 REGISTROS Deve ser mantido registro para cada usurio no qual conste a data, o tipo de treinamento recebido, a avaliao do resultado obtido (se realizado) e o nome do instrutor. 7 ENSAIOS DE VEDAO Todo usurio de respirador com vedao facial deve ser submetido a um ensaio de vedao qualitativo, ou quantitativo, para determinar se o respirador selecionado conforme o Item 4.2.2.2 se ajusta bem ao rosto. O resultado do ensaio de vedao deve ser usado, entre outros parmetro, na seleo de tipo, modelo e tamanho do respirador para cada usurio. Os ensaios de vedao considerados aceitveis e os procedimentos que devero ser obedecidos esto descritos no Anexo 5. Os respiradores com vedao facial para fuga ou emergncia tambm devem ser submetidos ao ensaio de vedao. 7.1 REQUISITOS DE UM ENSAIO DE VEDAO 7.1.1 Critrio para aceitao de um respirador de presso negativa Se o ensaio de vedao utilizado for quantitativo, o valor do fator de vedao para os respiradores de presso negativa, com pea semifacial, quarto facial ou semifacial filtrante, que se pretende fornecer ao usurio deve ser no mnimo 100, e para os de pe facial inteira, 500. Se o ensaio de vedao for qualitativo, somente devem ser considerados aprovados os respiradores que passaram nos exerccios realizados. 35. 7.1.2 Critrio para aceitao de um respirador de presso positiva O ensaio de vedao dos respiradores de presso positiva tem por finalidade detectar grandes vazamentos porventura existentes, que podero diminuir o nvel de proteo desses respiradores, ou, ento, diminuir a autonomia, no caso das mscaras autnomas. O ensaio de vedao dos respiradores de aduo de ar e dos respiradores purificadores de ar motorizados, ambos com cobertura das vias respiratrias com vedao facial, pode ser feito pelos mtodos quantitativos ou qualitativos, mas deve sempre se realizado operando o respirador no modo presso negativa, independentemente do modo de operao quando em uso para proteo do usurio. Quando o ensaio de vedao adotado for qualitativo, o respirador de presso positiva deve ser convertido temporariamente em um respirador de presso negativa com filtro apropriado, ou ser usada uma pea facial idntica de um respirador de presso positiva que vai ser ensaiado. Quando o ensaio de vedao adotado for quantitativo, a pea facial do respirador deve ser modificada de modo a permitir a colocao de uma sonda dentro da pea facial na zona respiratria, entre o nariz e a boca. Para a colocao temporria da sonda pode ser usado tambm um adaptador. Qualquer modificao na pea facial do respirador com a finalidade de permitir o ensaio de vedao deve ser removida completamente aps o ensaio, de modo que o respirador fique novamente nas mesmas condies nas quais obteve o Certificado de Aprovao. O fator de vedao mnimo aceitvel para os respiradores de presso positiva com pea semifacial 100, e para os com pea facial inteira 500. 7.1.3 Pea facial Quando a cobertura das vias respiratrias com vedao facial de um respirador de presso positiva for modificada (por exemplo, retirada da traquia e colocao de um filtro apropriado) para a realizao do ensaio de vedao: a modificao no dever afetar a vedao normal do respirador; a modificao no dever alterar significativamente o seu peso, ou provocar um desbalanceamento significativo; o fluxo de ar no dever sofrer restries; a pea facial modificada dever ser testada preliminarmente na cabea de um manequim ou equivalente para verificar vazamentos; a pea facial modificada somente dever ser usada durante a realizao do ensaio de vedao. 36. 7.1.4 Freqncia O ensaio de vedao deve ser realizado para cada usurio de respirador com cobertura das vias respiratrias com vedao facial, no mnimo, uma vez a cada 12 meses. 7.1.5 Repetio do ensaio O ensaio de vedao deve ser repetido toda vez que o usurio apresente uma alterao de condio que possa interferir na vedao facial, como, por exemplo, alterao de 10% ou mais no peso, aparecimento de cicatriz na rea de vedao, alterao na arcada dentria (perda de dente, prteses, etc.), cirurgia reconstrutiva, etc. 7.1.6 Uso simultneo de outros equipamentos de proteo individual O ensaio de vedao deve ser realizado com a pessoa equipada com todos os EPIs que deve usar para a realizao do seu trabalho e que possam interferir na vedao: culos, proteo facial, mscara de soldador, etc. O respirador deve ser ensaiado com o filtro da mesma classe (filtro qumico tamanho pequeno, mdio ou grande) que ser usado na realizao da tarefa. 7.1.7 Limpeza Os respiradores usados por mais de uma pessoa nos ensaios de vedao devem ser limpos e higienizados de acordo com as indicaes do Item 8.1 e Anexo 3. 7.2 PROBLEMAS DE VEDAO E SOLUES ALTERNATIVAS No deve ser permitido o uso de respirador com vedao facial por pessoa que possua cicatriz, ossos da face excessivamente protuberantes, fronte cncava, rugas profundas na face, ausncia de dentes ou de dentadura, ou configurao facial que prejudique a vedao. Se no for possvel conseguir vedao satisfatria com um respirador com vedao facial, recomenda-se: Fornecer pessoa um respirador do tipo que no exija vedao perfeita na face (capacete ou capuz), mas que possua Fator de Proteo Atribudo apropriado para o risco previsto; Transferir a pessoa para outra atividade que no exija o uso de respirador. 37. 7.3 CONSIDERAES SOBRE OS ENSAIOS DE VEDAO 7.3.1 Nmero de respiradores praticamente impossvel que um s tamanho e modelo de respirador se adapte bem a todos os tipos e tamanhos de face de um grupo de pessoas. aconselhvel ter disposio um nmero de tamanhos e modelos, para que seja escolhido o mais apropriado para cada uma. O nmero de modelos e tamanhos pode variar com o local de trabalho. Por exemplo, num local com quatro trabalhadores, um nico modelo e tamanho poder servir para os quatro, mas num local com uma centena de trabalhadores, sero necessrios diversos modelos e tamanhos. 7.3.2 Aceitao pelo usurio O conforto do usurio um fato importante na aceitao de um respirador. Outros fatores que influem so: resistncia respirao, interferncia no campo visual, dificuldade de comunicao e peso do respirador. A aceitao de um dado modelo de respirador pelo usurio deve ser levada em conta durante a seleo do respirador, uma vez que isso pode influir no uso correto, e diminuir o tempo de omisso de uso. Se o ensaio de vedao mostrar que a vedao satisfatria com dois ou mais modelos de respiradores, a escolha final deve ser a do usurio. 7.4 REGISTROS DOS ENSAIOS DE VEDAO Os registros escritos dos ensaios de vedao devem conter as seguintes informaes: procedimento operacional escrito sobre o ensaio de vedao, incluindo critrio de aceitao/rejeio; ensaios de vedao adotados pela empresa e a indicao daquele empregado no ensaio; equipamento e instrumentao usados para a realizao do ensaio; calibrao, manuteno e reparos dos equipamentos e instrumentos usados, quando aplicvel; nome ou identificao do operador do ensaio; identificao completa do respirador ensaiado (modelo, tamanho, fabricante); nome ou identificao da pessoa que vai usar o respirador; data do ensaio; resultado do ensaio de vedao, incluindo: fator de vedao obtido (quando o ensaio quantitativo), aceitao/rejeio (quando o ensaio qualitativo), observaes ou caractersticas individuais que in- 38. terferem na vedao (uso de lentes de contanto ou culos, dentadura, cicatrizes, verrugas, etc.) 8 MANUTENO, INSPEO E GUARDA O programa de manuteno dos respiradores deve incluir os itens: a) limpeza e higienizao; b) inspeo de defeitos; c) manuteno e reparos; d) guarda. 8.1 LIMPEZA E HIGIENIZAO O respirador usado por uma s pessoa deve ser limpo e higienizado regularmente. Os usados por mais de uma pessoa devem estar limpos e higienizados aps cada uso. Os respiradores utilizados nos ensaios de vedao devem ser limpos e desinfetados aps cada ensaio. Os respiradores de emergncia devem ser limpos e higienizados aps cada utilizao. No Anexo 3 so apresentadas sugestes sobre procedimentos de limpeza e higienizao. 8.2 INSPEO Com a finalidade de verificar se o respirador est em boas condies, todo respirador usado rotineiramente deve ser inspecionado imediatamente antes de cada uso e durante a operao de limpeza. Aps a limpeza e higienizao, cada respirador deve ser inspecionado para verificar se est em condies apropriadas de uso, se necessita de substituio de partes, reparos, ou se deve ser inutilizado. Os respiradores para emergncias ou resgate devem ser inspecionados, no mnimo, uma vez por ms, de acordo com as recomendaes do fabricante, e deve-se verificar se esto funcionando corretamente antes de cada uso. Os respiradores de fuga devem ser inspecionados antes de serem levados para a rea de trabalho. A inspeo deve incluir: verificao de vazamento nas conexes; condies da cobertura das visas respiratrias, dos tirantes, vlvulas, traquia, tubos flexveis, correias, mangueiras, filtros, indicador do fim de vida til, componentes eltricos e datas de vencimento em prateleira; funcionamento dos reguladores, alarmes ou outros dispositivos de alerta. Todo componente de borracha ou de outro elastmero deve ser inspecionado para verificar a sua elasticidade e sinais de deteriorao. Os cilindros de ar comprimido ou oxignio devem ser inspecionados para assegurar que este- 39. jam totalmente carregados de acordo com as instrues do fabricante. Os cilindros de oxignio ou ar devem ser mantidos totalmente cheios. Para os respiradores de emergncia e resgate deve ser mantido registro com as datas de cada inspeo. Os que no satisfazem os critrios da inspeo devem ser imediatamente retirados de uso, enviados para reparo ou substitudos. 8.3 SUBSTITUIO DE PARTES E REPAROS Somente pessoas treinadas na manuteno e montagem de respirador devem fazer a substituio de peas ou realizar reparos. Devem ser usadas apenas peas de substituio indicadas para aquele respirador. O ajuste ou reparo de vlvulas, reguladores e alarmes dever ser efetuado somente pelo fabricante ou tcnico por ele treinado. 8.4 GUARDA Os respiradores devem ser guardados de modo que estejam protegidos contra agentes fsicos e qumicos, tais como vibrao, choque, luz solar, calor, frio excessivo, umidade elevada ou agentes qumicos agressivos. Deve ser guardados de modo que as partes de borracha ou outro elastmero no se deformem. No devem ser colocados em gavetas ou caixas de ferramentas, a menos que estejam protegidos contra contaminao, distoro ou outros danos. Os respiradores para uso em emergncia que permanecem na rea de trabalho, alm de obedecerem s recomendaes anteriores, devem ser facilmente acessveis durante todo o tempo e devem estar em armrios ou estojos marcados de modo que sua identificao seja imediata. 9 AR RESPIRVEL PARA AS MSCARAS AUTNOMAS E OS RESPIRADORES DE LINHA DE AR COMPRIMIDO 9.1 QUALIDADE DO AR COMPRIMIDO A qualidade do ar comprimido gasoso utilizado nas mscaras autnomas e nos respiradores de linha de ar comprimido deve ser respirvel, isto , satisfazer, no mnimo, aos requisitos indicados na Norma Brasileira ABNT/NBR 12543/1999, transcritos na Tabela 6. Ele correspondente ao ar respirvel grau D, da norma ANSI Z86.1/CGA G-7.1/1989. 40. TABELA 6 QUALIDADE DO AR RESPIRVEL (De acordo com a norma ABRN/NBR 12543/1999) Componente Quantidade mxima para o ar gasoso (em ppm) (v/v) (mol/mol), a menos que indicada de outro modo Oxignio (% em volume) (o restante, com predominncia de N2). (1) Atm 19,5 a 23,5 gua (2) Ponto de orvalho (C) (2) leo (condensado) (mg/m nas CNTP) 5 (3) Monxido de carbono 10 (4) e (5) Odor (6) Dixido de carbono 1000 (5) Observao sobre a Tabela 3: (1) O termo atm (atmosfrico) indica o teor de oxignio normalmente presente no ar atmosfrico; os valores numricos indicam os limites de oxignio para o ar sinttico. (2) O ar comprimido, para qualquer verificao de qualidade relativa umidade, pode variar com o uso a que se destina, desde saturado at muito seco. O ponto de orvalho do ar respirvel das msaras autnomas, usadas em condies extremamente frias, deve ser tal que impea a condensao e o congelamento do vapor de gua, e deve estar abaixo de 45,6 C (63 ppm), ou estar 10 C abaixo da mnima temperatura esperada. Se for necessrio especificar um limite para a umidade, ele deve ser expresso em termos da temperatura de orvalho ou de concentrao em ppm (v/v). O ponto de orvalho deve ser expresso em C, na presso absoluta de 1 atm (760 mmHg). A norma ABNT/NBR 14372/1999 apreseta tabela de converso de ponto de orvalho para ppm e mg/L. (3) Para ar sinttico, quando o O2 e o N2 so produzidos por liquefao de ar, este requisito no necessita verificao. (4) No requerido para ar sinttico quando o componente N2 foi previamente analisado e satisfaz o National Formulary (The United States Pharmacopeia/National Formulary, ltima edioi, United States Pharmacopeia Convention Inc., 12601 Twinbrook Parkway, Rockville, MD 20852). (5) No requerido para ar sinttico quando o componente O2 foi produzido por liquefao do ar e satisfaz as especificaes da United States Pharmacopeia (USP). (6) O ar normalmente pode ter um ligeiro odor, porm, se for pronunciado, imprprio para consumo. No existe procedimento para medir o odor. verificado cheirando-se o ar que escoa em baixa vazo. N~]ao colocar o nariz na frente do jato de ar que sai da vlvula, mas sim cheirar o ar recolhido entre as mos colocadas em forma de concha. 41. 9.2 RISCOS DO USO DE OXIGNIO O ar comprimido pode conter vapores de leo em baixas concentraes introduzidos pelos equipamentos usados para a compresso. Se num orifcio contaminado por leo ou graxa passar oxignio em alta presso, pode ocorrer exploso ou fogo. Portanto, oxignio gasoso comprimido no deve ser usado em respiradores de linha de ar, ou em mscaras autnomas de circuito aberto que tenham sido usadas previamente com ar comprimido. Ar enriquecido com concentrao de oxignio acima de 23,5% somente deve ser usado em equipamentos projetados para operarem com oxignio. 9.3 PONTO DE ORVALHO O ponto de orvalho do ar usado para recarga do cilindro da mscara autnoma deve ser de 54 C, na presso de uma atmosfera, ou mais baixo (menos 25 ppm de vapor de gua). As mscaras autnomas que sero usadas abaixo de 32 C devem ser carregadas com ar com ponto de orvalho de 73 C, ou menos. 9.4 AR RESPIRVEL PROVENIENTE DE COMPRESSORES O ar respirvel fornecido aos respiradores pode provir de compressores fixos ou mveis. 9.4.1 Os compressores devem ser construdos e localizados de modo que: a) previnam a entrada de contaminantes no sistema de distribuio de ar; b) tenham elementos purificadores convenientes e filtros que possam ser mantidos e substitudos periodicamente de modo que assegurem a qualidade do ar; c) quando lubrificados a leo, tenham alarme de monxido de carbono, ou permitam o monitoramento do monxido de carbono a intervalos de tempo convenientes; d) as conexes ou engates rpidos sejam incompatveis com os usados nas linhas de outros gases no respirveis. A manuteno do compressor e a substituio dos filtros purificadores, ou partes do sistema, devem ser realizados por pessoa treinada, seguindo as instrues e recomendaes do fabricante. 9.4.2 Como parte dos testes iniciais de aceitao do compressor, e antes do seu uso, deve ser feita amostragem representativa do ar que sai, para verificao da concordncia com os requisitos dos Itens 9.1 e 9.4. Para ga- 42. rantir sempre a qualidade do ar respirvel e verificar qualquer entrada de contaminao no sistema de distribuio, tambm devem ser retiradas amostras representativas do ar nos diversos pontos de uso do ar. As amostras devem ser retiradas periodicamente, conforme indicado no programa de proteo respiratria existente. Na Tabela 7 esto indicados alguns ensaios recomendados. TABELA 7 AMOSTRAGEM PERIDICA DO AR PARA COMPRESSO AMOSTRA TIPO DE COMPRESSOR LUBRIFICADO A LEO NO LUBRIFICADO A LEO COPLADO A MOTOR DE COMBUSTO Vapor de gua X X X Monxido de Carbono X _ X Hidrocarbonetos condensados X _ X Dixido de Carbono _ _ X Odor Notas: a) Quando do uso de compressor de ar, importante localizar corretamente a aspirao do ar, bem como monitorar a qualidade do ar que alimenta o compressor. b) Devido grande variedade de tipos de compressores e de condies ais e da experincia de operao, a freqncia da verificao da qualidade do ar no indicada na tabela. c) No necessrio o monitoramento contnuo da temperatura do ar e do teor de CO. d) Para compressores no lubrificados a leo operados a menos que 2,2 bar, no necessria a determinao do vapor de gua. e) Esses requisitos so aplicveis para sistemas projetados para uso de ar respirvel. Outros respiradores de aduo de ar necessitam avaliao caso a caso para se fixada a freqncia e o tipo de teste. 43. 9.5 AR RESPIRVEL PROVEIENTE DE CILINDROS O ar respirvel fornecido aos respiradores pode provir de cilindros. Os cilindros devem ser marcados em portugus, ensaiados e mantidos de acordo com a legislao aplicvel (por exemplo, ABNT/NBR 12790-1993, que couber, pelas exigncias contidas no Code of Federal Regulations, Title 49, Part 173 e Part 178, usado nos Estados Unidos), e que contemplam os cilindros de composite, que so cilindros confeccionados em liga de alumnio revestidos com fibra de carbono ou fibra de vidro e impregnadas com resina. Alguns ensaios recomendados esto indicados na Tabela 8. TABELA 8 GUIA PARA AMOSTRAGEM PERDICA NA COMPRA DE AR RESPIRVEL MTODO DE PREPARAO DE AR ANLISE RECOMENDADA Compresso: o fornecedor no enche cilindros com outros gases. Verificar em 10% dos cilindros de cada lote o teor de CO (ppm) e odor. Compresso: o fornecedor enche cilindros com outros gases. Verificar em todos os cilindros a % de O2; verificar em 10% dos cilindros de cada lote o teor de CO (ppm) e odor. Reconstituio Verificar em todos os cilindros a % de O2; verificar em 10% dos cilindros de cada lote o teor de CO (ppm) e odor. 9.6 PONTO DE ORVALHO DO AR RESPIRVEL DOS RESPIRADORES DE ADUO DE AR O ponto de orvalho do ar respirvel usado pelos respirador de aduo deve ser mais baixo que a menor temperatura ambiente na qual vai ficar exposto o regulador ou a vlvula de controle do respirador. 44. 9.7 CONEXO DO RESPIRADOR DE ADUO DE AR COM A MANGUEIRA DE SUPRIMENTO DE AR COMPRIMIDO A conexo do respirador de aduo de ar e a da mangueira de suprimento de ar comprimido deve ser compatvel com as utilizadas para outros gases no respirveis, a fim de evitar que ocorra ligao em linha imprpria. As tomadas de ar respirvel devem estar convenientemente identificadas. 45. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE. ANSI Z88.2/1992 American National Standard for Respiratory Protection. Nova York: ANSI; 1992. AMERICAN THORACIC SOCIETY. Standardization of spirometry- 1987 update. Am. Rev. Respir. Dis. 1987;136:1285-98. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 12543 Equipamentos de Proteo Respiratria Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT; 1999. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 12790 Cilindro de ao especificado, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a alta presso. Rio de Janeiro: ABNT; 1993. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 12791 Cilindro de ao, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a alta presso. Rio de Janeiro: ABNT; 1993. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 13243 Cilindros de ao para gases comprimidos hidros- tticos pelo mtodo camisa dgua. Rio de Janeiro: ABNT; 1995. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Bra- sileira 13694 Equipamentos de Proteo Respiratria Peas se- mifacial e um quarto facial. Rio de Janeiro: ABNT; 1996. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Bra- sileira 13695 Equipamentos de proteo respiratria Pea facial inteira. Rio de Janeiro: ABNT; 1996. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 13696 Equipamentos de Proteo Respiratria Filtros qumicos e combinados. Rio de Janeiro: ABNT; 1996. 46. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 13697 Equipamentos de Proteo Respiratria Filtros mecnicos. Rio de Janeiro: ABNT; 1996. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 13698 Equipamentos de Proteo Respiratria Pea semifacial filtrante para partculas. Rio de Janeiro: ABNT; 1996. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 13716 Equipamentos de proteo respiratria Mscara autnoma de ar comprimido com circuito aberto. Rio de Janeiro: ABNT; 1996. ASSOCIAO BRASILEIRA DE.NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 14372 Equipamentos de Proteo Respiratria Res- pirador de linha de ar comprimido para uso com pea facial inteira ou semifacial. Rio de Janeiro: ABNT; 1999. BROSSEAU, L. M. & MAY, M. G. Program Surveillance and Evaluation. In: COLTON, C. E.; BIRKNER, L. R. & BROSSEAU, L. M. Respiratory protection: a manual and guideline, 2. ed. Akron, EUA: American Industrial Hygiene Association; 1991. COMPRESSED GAS ASSOCIATION. ANSI CGA G 7.1/1989 Com- modity specification for air. Arlington, EUA: Compressed Gas As- sociation, Inc.; 1989. MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora 09 Programa de preveno de riscos ambientais. Disponvel em URL: http://mtb.gov.br/sit/nrs/nr09/nr09.htm [ 19 jul. 2001 ]. NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH. Pocket Guide to Chemical Hazards. Cincinnati, EUA: NIOSH Publications; 1997. PEREIRA, C. C. (coord.). I Consenso Brasileiro sobre Espirometria. J. Pneumol., 22, n 3, 1996. 47. UNITED STATES OF AMERICA. Code of Federal Regulations: TITLE 29 Part 1910.134 Apendix A Fit Testing Procedures Mandatory. Washington: National Archives and Records Administration; 1998. UNITED STATES OF AMERICA. Code of Federal Regulations: TITLE 29 Part 1910. 1001 Apendix C Qualitative and Quantitative Fit Testing Procedures Mandatory. Washington: National Archives and Records Administration; 1992. UNITED STATES OF AMERICA. Code of Federal Regulations: TITLE 49 Part 173 Shippers General Requirements fr Shipments and Packagings. Washington: National Archives and Records Adminis- tration; 1980. UNITED STATES OF AMERICA. Code of Federal Regulations: TITLE 49 Part 178 Shipping Container Specifications. Washington: National Archives and Records Administration; 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 1999 TLVs e BEIs Limites de exposio para substncias qumicas e agentes fsicos e ndices biolgicos de exposio. So Paulo: BHO (Traduo); 1999. AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION. Monograph series Respiratory protection. Akron, EUA: American Industrial Hygiene Association; 1985. AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE. ANSI 8.611984 American National Standard for Respiratory Protection Respirator use Physical qualifications for personnel. Nova York: ANSI; 1984. BOLLINGER, N. J. & Schutz, R. H. Guide to Industrial Respiratory Protection. Cincinnati, EUA: NIOSH; 1987. 48. COLTON, Craig E. (editor) e outros. Respiratory protection: a manual and guideline. 2. ed. Akron, EUA: AIHA; 1991. EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION. Cen Report Guidelines for selection and use of respiratory protective devices. Oslo: CEN/TC 79/SGI; mar. 1990. JOHNSTON, Alan R. e outros. Manual 3M para la protectin respira- toria. Madri: Fundacin Mapfre; 1992. NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HE- ALTH. Guide to industrial respiratory protection. Cincinnati, EUA: US De- partment of de Health and Human Service; 1987. PRITCHARD, J. A. 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AVALIAO MDICA DE TRABALHADORES CANDIDATOS UTILIZAO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEO RESPIRATRIA 7. INSTRUO NORMATIVA N. 1, DE 11 DE ABRIL DE 1994 8. DEFICINCIA DE OXIGNIO 9. CLASSIFICAO E DESCRIO SUMRIA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEO RESPIRATRIA SEGUNDO O MODO DE OPERAO E CONSIDERAES SOBRE O SEU USO 10. USO DE RESPIRADORES EM AMBIENTES COM BAIXAS TEMPE- RATURAS 11. USO DE RESPIRADORES EM AMBIENTES COM ALTAS TEMPE- RATURAS 12. COMUNICAO VERBAL 13. AVALIAO DO PPR 14. QUESTIONRIO MDICO PARA CANDIDATOS AO USO DE EQUIPA- MENTOS DE PROTEO RESPIRATRIA 50. ANEXO 1 DEFINIES (NORMATIVO) Para fins desta Publicao so definidos os seguintes termos: 1. Aerossol: suspenso de partculas slidas ou lquidas no ar. O mesmo que aerodisperside. 2. Ar respirvel: ar adequado para a respirao. Deve obedecer aos requisitos especificados na Norma Brasileira ABNT/NBR 12543 e transcritos na Tabela 6. 3. Atmosfera perigosa: atmosfera que contm um ou mais contaminantes em concentrao superior ao Limite de Exposio, ou que deficiente de oxignio. 4. Capacete: componente de um equipamento de proteo respiratria que protege o crnio contra impactos e pode, ou no, ter um capuz incorporado. Utiliza ar respirvel em quantidade suficiente para evitar a penetrao de contaminantes. 5. Capuz: componente de um equipamento de proteo respiratria que envolve a cabea e o pescoo, podendo cobrir parte dos ombros. Utiliza ar respirvel em quantidade suficiente para evitar a penetrao de contaminantes. 6. Cobertura das vias respiratrias: parte do respirador que cobre as vias respiratrias do usurio. Pode ser uma pea facial, capacete, capuz, bluso, roupa inflvel ou conjunto bocal. 7. Cobertura das vias respiratrias com vedao facial: tipo de cobertura das vias respiratrias projetada para proporcionar vedao completa na face. A pea semifacial (inclusive a quarto facial e a pea semifacial filtrante) cobre o nariz e a boca; a facial inteira cobre o nariz, a boca e os olhos. 8. Cobertura das vias respiratrias sem vedao facial: tipo de cobertura das vias respiratrias projetada para proporcionar vedao parcial na face. No cobre o pescoo e os ombros, podendo ou no proporcionar proteo da cabea contra impacto e penetrao. 9. Conjunto bocal: equipamento de proteo respiratria constitudo de bocal preso pelos dentes com vedao nos lbios do usurio, atravs 51. do qual o ar inalado e exalado, enquanto o nariz fechado com uma pina nasal. 10. Contaminante: agente qumico ou biolgico, em suas diversas formas (gases, vapores, aerodispersides), presente em um determinado ambiente que tenha algum potencial de causar efeito adverso direto ou indireto a um sistema biolgico, dependendo de sua concentrao no ambiente. 11. Dimetro aerodinmico: dimetro de uma partcula esfrica com densidade unitria que possui a mesma velocidade terminal que a partcula considerada. 12. Dimetro aerodinmico mdio mssico: ponto na distribuio de tamanho das partculas, na qual a metade da assa das partculas tem dimetro menor que o dimetro aerodinmico mdio mssico, e a outra metade tem dimetro maior. 13. Ensaio de vedao: ensaio realizado com a finalidade de avaliar a vedao de um respirador especfico no rosto de um dado indivduo. 14. Ensaio de vedao qualitativo: ensaio do tipo aprova/reprova baseado na resposta sensorial substncia utilizada no ensaio. 15. Ensaio de vedao quantitativo: ensaio que utiliza instrumento para a medida da concentrao da substncia de ensaio, dentro e fora do respirador, ou para a medida ou controle de outra grandeza, como, por exemplo, a presso dentro da pea facial. 16. Espao confinado: espao fechado com as seguintes caractersticas: a) sua principal funo no a ocupao humana; b) possui entrada e sada de pequenas dimenses. Exemplos de espaos confinados: tanques, silos, vasos, poos, redes de esgoto, tubulaes, carros-tanque, caldeiras, fossas spticas e cavernas. Tanques e estruturas em construo, enquanto no estiverem completamente fechados, no podem ser considerados espaos confinados. Entrada e sada de pequenas dimenses significa que, para passar, necessrio o uso das mos ou contoro do corpo. 17. Fator de Proteo Atribudo: nvel mnimo de proteo respiratria que se espera alcanar no local de trabalho, para uma porcentagem especificada de usurios treinados, proporcionado por um respirador apropriado (ou classe de respirador) em bom estado e ajustado cor- 52. retamente no rosto, usado durante todo o tempo que o usurio permanece na rea contaminada. 18. Fator de Proteo Requerido: quociente entre a concentrao do contaminante no ambiente e o seu limite de exposio. 19. Fator de Vedao: medida quantitativa de vedao obtida no uso de um dado respirador por um dado indivduo. Por exemplo, o quociente entre a concentrao da substncia utilizada no ensaio, fora e dentro do respirador, enquanto so executados exerccios especificados. 20. Filtro: parte do equipamento de proteo respiratria, destinado a purificar o ar inalado. 21. Filtro de Baixa Capacidade: classe de filtro qumico para uso em ambientes com baixas concentraes de certos contaminantes e que satisfaz os requisitos da ABNT/NBR 13696-1996 22. Filtro Mecnico: filtro destinado a reter partculas em suspenso no ar. Pode ser de classe P1, P2 ou P3, conforme a ABNT/NBR 13697/96. 23. Filtro Qumico: filtro destinado a reter gases e vapores contidos no ar. Pode ser da classe FBC, classe 1, classe 2 ou classe 3, conforme ABNT/NBR 13696/96. 24. Fracas propriedades de alerta: caracterstica de substncias cujo odor, sabor ou efeitos irritantes no so detectveis, ou no so persistentes em concentrao abaixo do limite de exposio. 25. Fumos: aerodispersides, gerados termicamente, constitudos por partculas slidas formadas por condensao de vapores, em geral aps volatilizao de substncia fundida (por exemplo, solda), freqentemente acompanhada de reao qumica, tal como a oxidao. 26. Gs: substncia que nas condies normais de presso e temperatura est no estado gasoso. 27. Higienizao: remoo de contaminantes e inibio da ao de agentes causadores de infeces ou doenas. 28. IPVS (Imediatamente Perigoso Vida ou Sade): condio considerada imediatamente perigosa vida ou sade. Refere-se a exposio respiratria aguda, que supe uma ameaa direta de morte ou conseqncias adversas irreversveis sade, imediatas ou retarda- 53. das, ou exposio aguda aos olhos que impea a fuga da atmosfera perigosa. Os valores da concentrao IPVS so obtidos sob o ttulo IDHL (Immediately Dangerous to Health and Life) apresentados pelo NIOSH na publicao Pocket Guide to Chemical Hazards. 29. Limite de exposio: mxima concentrao permitida de um contaminante no ar qual um indivduo pode estar exposto. Podem ser o Limite de Tolerncia Mdia Ponderada, o Limite de Tolerncia Valor Teto, ou os Limites de Curta Exposio. 30. Limite de Tolerncia Mdia Ponderada Pelo Tempo: Limite de Tolerncia baseado na concentrao mdia ponderada pelo tempo, para uma jornada de trabalho normal de 8 horas dirias e de 48 horas semanais, na qual praticamente todos os trabalhadores podem estar expostos continuamente, dia aps dia, sem efeito adverso. 31. Limite de Tolerncia Valor Teto: representa a concentrao mxima que no pode ser excedida em momento algum da jornada de trabalho. 32. Mscara autnoma: equipamento de proteo respiratria no qual o usurio transporta o prprio suprimento de ar respirvel, ou oxignio, o qual independente da atmosfera ambiente. Pode ser de circuito aberto ou fechado. 33. Mxima Concentrao de Uso (MCU): mxima concentrao no ar que um filtro para gases e vapores pode ser usado. 34. Nvoa: aerodisperside, gerado mecanicamente, constitudo por partculas lquidas formadas pela ruptura mecnica de um lquido. 35. NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health. 36. Pea facial: parte do equipamento de proteo respiratria que cobre as vias respiratrias, podendo, ou no, proteger os olhos. 37. Pea facial inteira: pea facial que cobre a boca e o nariz, e se apia sob o queixo. 38. Pea semifacial: pea facial que cobre a boca e o nariz, e se apia sob o queixo. 39. Pea semifacial filtrante (PFF): pea facial constituda, parcial ou totalmente, de material filtrante. O mesmo que mscara descartvel. Pode ser classe PFF1, PFF2 ou PFF3, conforme ABNT/NBR 13698/96. 54. 40. Pea um quarto facial: pea facial que cobre a boca e o nariz, e se apia sobre o queixo. 41. Poeira: aerodisperside, gerado mecanicamente, constitudo por partculas slidas formadas por ruptura mecnica de um slido. 42. Respirador: equipamento que visa a proteo do usurio contra a inalao de ar contaminado ou de ar com deficincia de oxignio. O mesmo que mscara ou equipamento de proteo respiratria. No Anexo 9 so apresentadas a classificao e uma descrio sumria dos diversos tipos de respiradores. 43. Respirador de aduo de ar: equipamento de preoo respiratria constitudo de cobertura das vias respiratrias interligada por meio de mangueira ao sistema de fornecimento de ar respirvel, que pode ser obtido por simples depresso respiratria, forado por meio de ventoinha ou ar comprimido respirvel proveniente de compressor ou de cilindros. Pertencem a essa categoria: as mscaras autnomas, os respiradores de linha de ar comprimido, os respiradores de linha de ar comprimido com cilindro para fuga e os respiradores de ar natural. 44. Respirador aprovado: equipamento considerado bom, aps ensaio que comprove o atendimento aos requisitos mnimos exigidos pela norma correspondente. Deve possuir o Certificado de Aprovao. 45. Respirador de ar natural: respirador de aduo de ar cuja pea facial inteira conectada, atravs de uma traquia, a uma mangueira de ar, de comprimento limitado, pela qual o ar atmosfrico ambiente conduzido, pela depresso provocada durante a inalao, at as vias respiratrias do usurio e liberado ao ambiente por vlvula de exalao. Alguns modelos possuem ventoinha auxiliar. 46. Respirador de demanda sem presso positiva: respirador de aduo de ar no qual o ar respirvel admitido pea facial somente quando a presso dentro dela se torna negativa, em relao ao ambiente, devido inalao. 47. Respirador de demanda com presso positiva: respirador de aduo de ar no qual o ar respirvel admitido pea facial somente quando a presso dentro dela reduzida pela inalao, mas permanecendo sempre positiva em relao ao ambiente. 55. 48. Respirador de fluxo contnuo: respirador de aduo de ar no qual o ar respirvel admitido de modo contnuo cobertura das vias respiratrias. 49. Respirador de fuga: equipamento de proteo respiratria que protege o usurio, durante o escape, contra a inalao de ar contaminado, ou de ar com deficincia de oxignio, em situaes de emergncia. 50. Respirador de linha de ar comprimido: respirador de aduo de ar no qual o ar respirvel provm de um compressor ou de cilindros. 51. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva com cilindro auxiliar: equipamento de proteo respiratria constitudo por um respirador de linha de ar comprimido de demanda com presso positiva, com pea facial inteira incorporando um cilindro auxiliar para fuga. Quando o cilindro est em operao o equipamento de proteo respiratria funciona de modo semelhante ao da mscara autnoma de demanda com presso positiva. 52. Respirador purificador de ar: respirador no qual o ar ambiente, antes de ser inalado, passa atravs de filtro para remoo dos contaminantes. 53. Respirador purificador de ar motorizado: respirador purificador d ear equipado com bateria, motor e ventoinha para forar o ar ambiente at a cobertura das vias respiratrias. 54. Respirador de presso negativa: respirador no qual a presso, dentro da cobertura das vias respiratria, fica negativa, em relao ao ambiente externo, durante a inalao. 55. Respirador de presso positiva: respirador no qual a presso, dentro da cobertura das vias respiratrias, normalmente positiva em relao ao ambiente externo, durante a inalao. 56. Usurio: indivduo que usa equipamento de proteo respiratria independentemente da natureza da sua relao de trabalho com quem o forneceu. 57. Vapor: fase gasosa de uma substncia que existe normalmente no estado lquido ou slido, na condio ambiente de temperatura e de presso. 58. Verificao da vedao: ensaio realizado pelo usurio com a finalidade de verificar se o respirador est adaptado corretamente no rosto. 56. ANEXO 2 MONITORAMENTO DOS RISCOS RESPIRATRIOS (INFORMATIVO) Segundo o pargrafo 9.3.7 da Norma Regulamentadora 09, do Ministrio do Trabalho e Emprego, para o monitoramento da exposio dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dado risco, visando introduo ou modificao das medidas de controle, sempre que necessrio. possvel determinar o nvel de exposio ao risco respiratrio a que o usurio de respirador est submetido pelo uso de instrumentos que medem a concentrao dos contaminantes na zona respiratria, ou do oxignio no ar. Para conhecer o risco potencial ou efetivo a que estar exposto o usurio do respirador, devem ser coletadas amostras e feitas anlises convenientes, ou clculos apropriados para determinar a concentrao mdia ponderada no tempo e, quando cabvel, a concentrao de curta exposio. A concentrao de uma substncia no ar pode ser influenciada por mudanas nas operaes do processo, alteraes da velocidade e direo do vento, mudanas da temperatura ambiente entre o dia e a noite, e pela estao do ano. Por essas razes, ao se elaborar um programa para monitoramento dos riscos respiratrios, esses fatores devem ser levados em conta. Para que a determinao da concentrao do contaminante no local de trabalho seja exata, essencial que o volume de ar amostrado contenha quantidade suficiente da substncia responsvel pelo risco. O volume de ar a ser coletado, ou a durao da amostragem, depende dos seguintes fatores: Concentrao estimada da substncia no ar; Sensibilidade do instrumento e procedimentos de amostragem; Valores estabelecidos para a concentrao mdia ponderada no tempo e limite de exposio para curta durao. Embora se reconheam as dificuldades para medir ou calcular a concentrao da substncia txica no ambiente numa emergncia, deve-se colocar todo empenho para estim-la. recomendvel o uso do monitoramento contnuo com alarme, a fim de alertar o usurio de respiradores em caso do aparecimento sbito de alta concentrao da substncia txica. 57. ANEXO 3 SUGESTO DE PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAO DE RESPIRADORES (INFORMATIVO) Para limpeza e higienizao podem ser seguidos os procedimentos indicados pelo fabricante. Desde que sejam to eficientes quanto os recomendados neste Anexo. Esses mtodos devem garantir que os respiradores fiquem limpos e desinfetados, e que no se danifiquem nem representem perigo para o usurio. I. Procedimentos para limpeza e higienizao dos respiradores a) Remover filtros mecnicos e qumicos. Desmontar a pea facial, isto , remover o diafragma de voz, membrana das vlvulas, vlvulas de demanda e qualquer outro componente recomendado pelo fabricante. Descartar ou reparar qualquer componente com defeito. b) Lavar a cobertura das vias respiratrias com uma soluo aquosa de detergente para limpeza normal a 43C, ou com a soluo recomendada pelo fabricante. Usar escova para remover a sujeira. No usar escova com fios metlicos. c) Enxaguar com gua morna limpa (no mximo 43C), preferivelmente gua corrente. d) Quando o detergente no contm agente desinfetante, os componentes do respirador devem ficar por 2 minutos numa das seguintes solues: d.1 Soluo de hipoclorito (50 ppm de cloro) preparada pela mistura de aproximadamente 1 ML de gua sanitria em 1 litro de gua a 43 C; d.2 Soluo aquosa de iodo (50 ppm de iodo) preparada pela mistura de 0,8 mL de tintura de iodo (6 a 8 gramas de iodeto de amnia, ou io