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Curso Técnico em Segurança do Trabalho Psicologia do Trabalho

Psicologia do Trabalho - Parte III

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Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Psicologia do Trabalho

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Ao trabalhador devem ser dadas condições

(capacitação e abertura) para PENSAR, SENTIR e

AGIR considerando os riscos aos quais está

exposto e as melhores formas de controlá-los.

Coerência entre pensamento, sentimento, ação e

objetivo final é o que se chama popularmente de

consciência.

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Percepção de Risco

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A imagem anterior vislumbra a possibilidade

de riscos?

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Logicamente, responder esta questão não é tão simples como parece. Afinal existem outras variáveis importantes que não estão sendo levadas em contas nesta análise, por exemplo: nível de saúde, estado emocional, conhecimento técnico e operacional, ...diferença entre:Técnico - perito em um ofícioOperacional – estar em condições...capacidade de reconhecer os riscos existentes, bem como a própria atitude deles neste ambiente. Assim, olhar apenas a probabilidade distorce, muitas vezes, a nossa percepção.

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Desta forma, o processo de percepção do risco pelo homem nem sempre é objetivo, ou quem sabe racional,... quando considera probabilidades ...mas fortemente influenciado por fatores diversos que variam de indivíduo para indivíduo, em função de sua estrutura mental e do seu repertório adquirido.

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Por meio do mapeamento... qual âmbito estou? ...da Percepção de Risco dos trabalhadores é possível mensurar a capacidade dos trabalhadores em identificar os perigos e riscos. Neste mapeamento é considerado não apenas a atividade-fim do profissional, mas todo o entorno que compõe cenário no qual o trabalho ocorre.

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Ahhh!!

Tá!!!!

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E daí?

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Uma das ferramentas utilizadas pela Psicologia da Segurança no Trabalho para este mapeamento é um questionário com diversos tipos de perigos e riscos de acidentes. Seu formato permite avaliar a percepção e a noção de risco dos trabalhadores. Inicialmente o trabalhador constrói o seu cenário de trabalho e, em seguida, ele identifica as situações a que está exposto no seu dia-a-dia.

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Mas afinal, para que se preocupar com a Percepção de Risco dos Trabalhadores?

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Muitas vezes, o trabalhador comete comportamentos de risco por não conhecer de fato quais os perigos aos quais está exposto. Sem esta informação (que em Análise do Comportamento recebe o nome de “estímulo discriminativo”) dificilmente ele consegue reconhecer os riscos da tarefa, assim a probabilidade de se expor ao perigo fica aumentada e por conseqüência seus comportamentos tendem a ser inseguros. Onde o trabalhador não percebe o risco é justamente onde ele mais se expõe aos perigos (desvios/incidentes), aumentando o risco de suas atividades e como conseqüência têm-se as ocorrências de acidentes.

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Em última análise, quem não percebe os riscos dificilmente tem condições de escolher o meio mais seguro de agir, pois ela é pré-requisito para um comportamento seguro consciente (escolhido e não “por acaso”). Alguém que não identifica os riscos da sua tarefa tem alta probabilidade de agir de forma arriscada. Mas vale deixar claro: percepção de riscos e comportamento seguro não são sinônimos! É possível que a pessoa perceba que pode se machucar e escolha fazer o serviço assim mesmo. Se existir pressão desmedida por produção, heroísmo, condições de trabalho precárias, despreparo, o fato de perceber os riscos não levará, isoladamente, a uma mudança de atitudes. O comportamento seguro é um resultado de fatores (internos ao indivíduo e do ambiente de trabalho) que permitem às pessoas agir de maneira preventiva no trabalho.

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Percepção de Risco

Partindo do entendimento de que o Comportamento Seguro é definido por “identificar e controlar riscos”, a Percepção de Risco tem um importante “status” nas

recentes pesquisas em Psicologia da Segurança no Trabalho. Este conceito é tido como mais um

elemento importante para a compreensão dos aspectos psicossociais relacionados à prevenção dos

acidentes de trabalho. Na prática há uma evidente lacuna por parte das organizações por não buscarem conhecer o nível em que se encontra a percepção de

risco dos trabalhadores de seus quadros.

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Para explorar o conceito de percepção de risco é preciso lembrar que o contato que o ser humano estabelece com o mundo externo é mediado pelos seus sentidos (tato, olfato, audição, gustação, visão), por meio dos quais os dados da realidade são recebidos e ganham significados. O processo de receber o estímulo externo é chamado de sensação. Já o processo de atribuição de sentido à informação recebida é chamado de percepção.

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Em prevenção o processo perceptivo é fundamental uma vez que, quando lidamos com preservação da saúde, estamos vinculados à capacidade das pessoas de se relacionar com os perigos de forma cuidadosa, evitando danos à integridade física e psíquica dos indivíduos, isto é, prevenir acidentes e doenças.A percepção de risco diz respeito à capacidade da pessoa em identificar a freqüência na qual está exposta a situações ou condições de trabalho que possam causar dano (perigos) e reconhecer os riscos que este oferece, não só na sua atividade imediata, mas também em todo o contexto de trabalho.

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As necessidades que uma empresa possui, de um programa de treinamento, são

basicamente de três tipos: 1º - Necessidade de preparação prévia e de adaptação inicial. Esta necessidade pode ser atribuída ao antigo empregado que passa a outras funções ou ao novo empregado. O treinamento pode ocorrer antes do exercício do cargo ou função ou durante a fase inicial do trabalho, quando muitas dúvidas surgem.

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2º - Necessidade de correção, isto é, de eliminação de desempenhos tais como erros, imperfeições e atrasos de produção que, no caso de segurança do trabalho, levam ao acidente. Os desempenhos observáveis, que levam a essa necessidade, são: erros e imperfeições, problemas de relacionamento, rotatividade de pessoal, acidentes, redução da produtividade, reclamações do consumidor, etc. 3º - Necessidade de desenvolvimento, ou seja, preparação dos indivíduos para o futuro e para a satisfação pessoal.

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São oito os passos apontados para a implantação de um processo de treinamento:

1º passo - Levantamento de necessidades. 2º passo - Definição de objetivos específicos: descrever a função e o

comportamento desejável. 3º passo - Análise do trabalho: identificar pontos críticos nas tarefas e

no pessoal a ser treinado. 4º passo - Determinação do modelo de treinamento: do tipo formal

ou informal. 5º passo - Determinação dos métodos e processos: informativos,

comportamentais, centrados na pessoa, etc. 6º passo - Implantação e custo: local , pessoal docente, participantes,

material, equipamento, etc. 7º passo - Execução: observação progressiva dos efeitos.

8º passo - Avaliação: estudo sobre os resultados obtidos, pessoal e material utilizados.