12
Roma foi fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Central e ao redor de todo o Mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. Roma contribuiu muito para o desenvolvimento no mundo ocidental de várias áreas de estudo, como o direito, teoria militar, arte, literatura,arquitetura, lingüística, e a sua história persiste como uma grande influência mundial, mesmo nos dias de hoje. Meu nome é Obelix. Eu e meu amigo Asterix vamos contar um pouco da História de Roma para vocês História de ROMA por Obelix e Asterix Roma foi fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Central e ao redor de todo o Mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural.

Roma 090507125559-phpapp01

Embed Size (px)

Citation preview

Roma foi fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. Durante os seus

doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para

uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a

Europa Central e ao redor de todo o Mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. Roma contribuiu

muito para o desenvolvimento no mundo ocidental de várias áreas de estudo, como o direito, teoria militar, arte,

literatura,arquitetura, lingüística, e a sua história persiste como uma grande

influência mundial, mesmo nos dias de hoje.

Meu nome é Obelix. Eu e meu amigo Asterix vamos contar um pouco da História de Roma para vocês

História de ROMApor Obelix e Asterix

Roma foi fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Central e ao redor de todo o Mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural.

Roma contribuiu muito para o desenvolvimento no mundo ocidental de várias áreas de

estudo, como o direito, teoria militar, arte,

literatura,arquitetura, lingüística, e a sua história persiste como uma grande

influência mundial, mesmo nos dias de hoje.

Você sabia Asterix quais camadas sociais compunham a Antiga

roma???

• Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos. • Clientes: eram homens livres que se

associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da denominação política e militar dos patrícios. • Plebeus: eram homens e mulheres livres

que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Não possuíam qualquer tipo de direito ou participação política. • Escravos: Representavam uma

propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertados.

E os principais governantes ? Você se

lembra???

Mas teve muita revolta plebeia nessa

época

Com o estabelecimento da República, os plebeus ainda eram

uma classe desprovida de direitos políticos. Os primeiros

órgãos governamentais só contavam com os membros da

aristocracia romana.

Antes dessa revolta, os Plebeus eram chamados para irem para as guerras, deixando de produzir e

deixando para trás sua família. Quando voltavam, não recebiam nada e tinham perdido tudo pois não

produziam para sustentar sua família.

A partir do século V a.C., uma série de revoltas plebéias se instalaram na cidade de Roma. Plebeus das mais variadas condições econômicas exigiram a reforma das instituições políticas romanas. Compondo uma população bastante numerosa, os plebeus representavam uma grande ameaça aos interesses dos patrícios. Ao longo de três séculos, um conjunto de cinco principais revoltas plebéias conseguiu reorganizar o cenário político romano.

A primeira dessas revoltas, acontecida em 494 a.C., foi dada em um contexto no qual os plebeus aproveitaram de uma ameaça de invasão estrangeira à cidade de Roma. Esvaziando as tropas militares da cidade, os plebeus se refugiaram no Monte Sagrado exigindo a criação de um cargo político exclusivamente controlado por plebeus. Em resposta, o Senado Romano constituiu a magistratura dos Tribunos da Plebe, que poderiam vetar qualquer lei que ferisse o interesse dos plebeus.

O tribuno (em latim tribunus) era o magistrado que atuava junto ao Senado em defesa dos direitos e interesses da plebe. Os tribunos (a princípio dois; mais tarde

passaram a quatro, cinco e dez em 471 a.C.) eram os representantes da plebe, extremamente poderosos, eleitos pelos Conselhos da Plebe Diante dessas

assembléias populares, apresentavam proposições de caráter político, administrativo e militar. Com os tribunos, os plebeus ficavam garantidos contra a

arbitrariedade dos magistrados patrícios, pois os tribunos - cuja inviolabilidade pessoal lhes era conferida por lei sagrada - detinham o poder de vetar, exceto

durante guerras, ordens ou decisões dos magistrados patrícios (como o cônsul e os senadores), além de poderem interferir nas eleições, convocações dos

Comícios e outros atos de interesse público; podiam impedi-los, por exemplo. Só contra o ditador não podiam exercer o poder de veto. Esse veto, entretanto, podia ser neutralizado pela ação de outro tribuno mais dócil ao patriciado.

Apesar dessa primeira conquista, a tradição oral nas leis romanas, controladas pelos patrícios, prejudicavam

enormemente os plebeus. Fazendo pressão contra os patrícios, os plebeus conseguiram a formulação de uma lei

escrita dentro de Roma. Essas leis, criadas em 450 a.C., ficaram conhecidas como as Leis das Doze Tábuas. Cinco

anos depois, outra revolta exigiu a permissão do casamento entre plebeus e patrícios. Através da Lei da Canuléia, que

liberou os casamentos, os plebeus puderam ascender socialmente e ampliar sua participação política.

Por volta de 367 a.C., uma nova lei foi estabelecida mediante revoltas plebéias. A extensão das grandes propriedades

patrícias gerava uma desleal concorrência com os plebeus que eram pequenos proprietários de terra. Não resistindo à

concorrência econômica dos patrícios, muitos plebeus endividavam-se e eram transformados em escravos. Nesse contexto, a Lei Licínia Sextia promoveu o fim da escravidão por dívida e ainda garantiu a participação dos plebeus nas

demais magistraturas e cargos públicos romanos.

Em cerca de 450 a.C., depois de uma revolta plebéia, uma comissão de dez membros

(decênviros) publicou pela primeira vez um código de leis válido para todos. Em 445 a.C., com a Lei de Canuleio, foi autorizada a união

matrimonial entre patrícios e plebeus. Mas no ano seguinte, com o fim de impedir que os

plebeus conseguissem o direito de se tornar cônsules, essa magistratura foi abolida pelos

patrícios.

O consulado, entretanto, foi restabelecido em 366 a.C., e o acesso a ele foi permitido aos plebeus pelas Leis de Licínio e Sextio, ambos tribunos da plebe. Foram ainda criadas duas

novas magistraturas (funções políticas) – a dos pretores e a dos censores –, reservadas com exclusividade aos patrícios e às

quais foi transferida parte dos poderes do antigo consulado. Os plebeus, contudo, continuaram sua luta, exigindo acesso a

todas as magistraturas, o que lhes foi concedido em 300 a.C. Por fim, em 286 a.C., através da Lei Hortênsia, os plebiscitos

tornaram-se leis válidas também para os patrícios. A partir de então passou a ocorrer o comício das tribos ou assembléia

tribal, com a participação de patrícios e plebeus. Em 326 a.C., outra medida importante abolira a escravidão por dívidas que

pesava sobre os plebeus empobrecidos.

Com as revoltas plebéias, foram obtidos os seguintes direitos:Tributos da Plebe,

Assembléia da Plebe, Lei das Doze Tabuas, Lei Canuléia, Lei Licinia Sextia e ascensão nas

magistraturas. Deixaram de ser escravos por dívidas e recebiam terras conquistadas por

Roma.

Nos anos 200 a.C., os ataques das tribos bárbaras da Germânia começaram a ameaçar o Império Romano. Com a

dificuldade que existia para um Imperador defender e governar a vasta extensão do seu império, em 285,

Diocleciano, decidiu dividi-lo em dois. Assim, Diocleciano, governou a parte oriental, com a capital em Nicomedia, na

Ásia Menor e o General Maximiliano, governou a parte ocidental como Imperador, a partir de Milão.

Em 324, Constantino, reunifica o Império, mas em 364 é de novo dividido. De 364 a 395 foi mais uma vez unificado por

Teodósio I, e depois dividido pela última vez.

A parte ocidental, teve sempre na sua dirigência uma sucessão de Imperadores fracos, estando o primeiro, Honório, sob a influência de

um General vândalo, Estilicão. Sob a ameaça de contínuos ataques dos Visigodos e outros Bárbaros,

os Romanos, começaram a abandonar as zonas fronteiriças do Império pela Britânia, que evacuaram em 407. Três anos decorridos,

os Visigodos, sob o comando de Alarico, saquearam Roma. Em 451, os Romanos recuperaram o controlo e expulsaram Atila e os

Hunos na Batalha de Châlons-sur-Maine, mas em 455 uma onda Vândala, saqueou Roma, e a partir daí, foram cada vez mais os

Bárbaros que se instalaram em Itália. O último Imperador Ocidental foi Rómulo Augusto, deposto em 476.

Essa foi um pouca da História de Roma...

Um abraço!!!