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Empresários encerram participação na Couromoda otimistas

16/01/2009

Apesar do cenário de crise anunciada, os donos de pequenas empresas que participaram da 36ª Edição da Couromoda encerraram o evento dizendo-se satisfeitos com o resultado. A Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro aconteceu de 12 a 15 de janeiro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. “Fechamos negócios com lojistas do Brasil e do exterior”, afirma Tânia Cristina Alves Silva, 41, proprietária da Pathway, indústria de calçados femininos de Franca, cidade do interior de São Paulo reconhecida pela tradição no setor calçadista. “E já recuperamos o dinheiro investido no estande na própria feira mesmo”, complementa Gabriel Luis Alves Silva, 17, filho de Tania e que trabalhou como expositor durante o evento. Como a Pathway, outros 31 empresários de Franca participaram da Couromoda com o apoio do Sebrae-SP e da Prefeitura Municipal da cidade. O Sebrae-SP subsidiou 40% do custo do estande, o que incluía montagem e energia elétrica, enquanto a Prefeitura e cada empresa arcaram com 30% da despesa, cada uma. Os empresários de Franca ficaram em um estande coletivo de 1.000 metros quadrados. “Este ano, ficamos num local privilegiado, próximo à entrada do pavilhão, em um estande maior e bastante chamativo”, comemora Carlos Alberto de Araujo, analista do Sebrae-SP e que acompanhou os empreendedores durante o evento. Segundo Cássio Murilo Betine, coordenador da Incubadora de Empresas Sarkis Nakad, de Birigui, interior de São Paulo, o resultado foi além da expectativa. “Com a crise mundial, os empresários estavam contidos, mas nos quatro dias de feiras tivemos muitas visitas, contatos e fechamento de negócios”, diz Betine. Seis empresas incubadas participaram da feira no estande subsidiado do Sebrae-SP, ao lado de outras 15 do Arranjo Produtivo Local (APL). Conhecido pólo de calçado infantil do Estado, Birigui estava representado em um estande de 360 metros quadrados. “Os destaques foram os tênis infantis e as botinhas de inverno. No balanço das seis empresas, comercializamos 35 mil pares”, comenta o coordenador. Até mesmo quem participou pela primeira vez do evento, que é considerado o maior do setor na América Latina, se surpreendeu. “Teremos o retorno do investimento na feira no curto prazo, em uma ou duas semanas”, aponta Dogival Mendonça, diretor comercial da Laroche, indústria especializada em calçados masculinos de Franca. Mendonça aponta a parceria com o Sebrae-SP como essencial. “Só o apoio viabilizou a participação”, comenta. Ele sai da feira com contatos e boas perspectivas para fechar novos negócios. “Já começo a planejar a participação em 2010”, comenta.