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TUBER CULOS E Outubro / 2012

Tuberculose

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TUBERCULOSE

Outubro / 2012

História da Tuberculose (Eliane)A tuberculose não era identificada como uma única doença

até à segunda década do século XIX, e não era chamada de tuberculose até ser batizada em 1839 por J.L. Schoenlein. Algumas formas da doença provavelmente eram conhecidas desde a Grécia antiga.

O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch, ele não acreditava que a tuberculose bovina e humana fossem similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais tarde, esta fonte foi eliminada graças à pasteurização.

Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um "remédio" para a doença em 1890, chamando-o de tuberculina.

Foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, e criado por Albert Calmette e Camille Guerin em 1906. Era a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guerin). Ela foi usada pela primeira vez em humanos em 18 de julho de 1921 na França , apesar de arrogâncias nacionais terem impedido a disseminação de seu uso, seja nos Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha até o final da Segunda Guerra Mundial.

A preocupação com a disseminação foi tanta em alguns países, como os EUA, que chegou a surgir um movimento contrário a que se “escarrasse” em público, exceto em locais com escarradeiras.

Somente após 1946, com o desenvolvimento do antibiótico estreptomicina é que o tratamento, e não apenas a prevenção, se tornaram possíveis. Antes disso, somente a intervenção cirúrgica era possível como tratamento (além dos sanatórios), incluindo a técnica do pneumotórax: provocar o colapso de um pulmão infectado para deixá-lo "descansar"

Introdução (Rute) A tuberculose - chamada antigamente de "peste

cinzenta",e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito". É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo podendo afetar também outras áreas do nosso organismo, por exemplo, laringe,os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso, e a "meningite tuberculosa".

Sintomas mais comunsTosse com secreção, febre , suores, falta de

apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue(Hemoptise) e acúmulo de pus na pleura pulmonar são características em casos mais graves.

Notificação A notificação é obrigatória (compulsória),

qualquer caso confirmado tem que ser obrigatoriamente notificado.

Infecção

O bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver. A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos, levando à formação de um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos de tuberculose são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose.

Evolução (Tárcilla)O bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema

imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %). Algumas situações aumentam o risco de progressão da tuberculose,como:HIV; o abuso de drogas injetáveis; infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos; raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões fibróticas e nódulos); diabetes mellitus, silicose, terapia prolongada com corticosteróides e outras terapias imuno-supressivas, câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou reticuloendoteliais (leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em estágio avançado, gastrectomia, síndromes de mal-absorção crônicas, ou baixo peso corporal.

Resistência a medicamentos

A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microorganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito.

Diagnóstico (Gislane)Inclui um histórico médico, um exame físico, a baciloscopia de

escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A prova tuberculínica (também conhecida como teste tuberculínico ou teste de Mantoux) está indicada para o diagnóstico da infecção latente.

Baciloscopia

É um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não cuspir, mas sim escarrar. Esse exame está disponível no SUS e pode ser solicitado por enfermeiros e médicos.

Estudos microbiológicosAnálises de amostras de escarro e culturas

microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. Se não estiver produzindo-a, uma amostra coletada na laringe, uma broncoscopia ou uma aspiração por agulha fina podem ser consideradas.

Exame Físico (Adrielly)É feito para avaliar a saúde geral do paciente e descobrir outros

fatores que podem afetar o plano de tratamento da tuberculose. Não pode ser usado como diagnosticador da Tuberculose.

Radiografia do tóraxUma radiografia postero-anterior do tórax é a tradicionalmente

feita; outras vistas (lateral ou lordótico) ou imagens de tomografia computadorizada podem ser necessárias.

Nódulos e cicatrizes fibróticas podem conter bacilos de tuberculose em multiplicação lenta, com potencial para progredirem para uma futura tuberculose ativa. Indivíduos com estas características em seus exames, se tiverem um teste positivo de reação subcutânea à tuberculina, devem ser considerados candidatos de alta prioridade ao tratamento da infecção latente, independente de sua idade. De modo oposto, lesões granulares calcificadas apresentam baixíssimo risco de progressão para uma tuberculose ativa.

Teste de Mantoux

O teste intradérmico de Mantoux é usado no Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá. O derivado de proteína purificada (ou PPD), que é um precipitado obtido de culturas filtradas e esterilizadas, é injetado de forma intradérmica (isto é, dentro da pele) e a leitura do exame é feita entre 48 e 96 horas (idealmente 72 horas) após a aplicação do PPD. Um paciente que foi exposto à bactéria deve apresentar uma resposta imunológica na pele, a chamada "enduração".

Classificação da reação tuberculina (Mônica)

Um teste positivo não indica doença ativa, apenas que o indivíduo teve contato com o bacilo.

Não há relação entre a eficácia da vacina BCG e um teste de Mantoux positivo.

Uma BCG é suficiente; a revacinação não é útil. Uma vacinação prévia por BCG dá, por vezes, resultados falso-positivo. Isto torna o teste de Mantoux pouco útil em pessoas vacinadas por BCG.

Teste de Heaf

O Teste de Heaf é usado no Reino Unido, e também injeta a proteína purificada (PPD) na pele, observando-se a reação resultante.

Tratamento (Socorro)As opções de tratamento são diferentes para

quem tem a infecção latente e para quem tem a doença ativa.

Tratamento de infecção latente de tuberculose

O tratamento da infecção latente é essencial para o controle e eliminação da TB, pela redução do risco de a infecção vir a tornar-se doença ativa. Uma avaliação para descartar TB ativa é necessária antes que um tratamento para tuberculose latente seja iniciado.

Tratamento de tuberculose ativa

Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

Incluem uma combinação de drogas e remédios, às vezes num total de quatro, que são reduzidas após certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenas uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a esta primeira droga. Alguns medicamentos matam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação. O tratamento pode durar até 5 anos.

Prevenção (Natanael)-A imunização com a vacina BCG.

Os percursores da hidroterapiaÉ famosa a história do modo como o jovem Sebastian Kneipp

curou da tuberculose um colega de estudos, regando-o secretamente, de noite, no pátio do Seminário Georgiano de Munique, com baldes de água fria. A ação curativa fundamenta-se na diferença de temperatura existente entre o corpo e a água. Distingue-se entre hidroterapia fria ou quente. Entre as formas de hidroterapia contam-se os banhos de imersão, duches, vapores, lavagens, etc.

Uma das características da Hidroterapia de Kneipp é a prescrição de duches frios ou alternadamente quentes e frios, que mais tarde se vieram a chamar de «ESCOCESES», sendo considerado método de cura.

Transmissão

A tuberculose é transmitida por aerossóis produzidos por um indivíduo contaminado quando este tosse, fala, espirra ou cospe.

ALGUMA

PERGUNTA?

COMPONENTESAdrielly nº:01 / Gislane nº:12

Socorro nº:26 / Eliane nº:27

Mônica nº:30 / Natanael nº:34

Rute Larisse nº:38 / Tárcilla nº:41

“OBRIGADA PELA ATENÇÃO”!