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Apresentação em slides sobre o CAP. 8 do livro Economia Internacional de Paul Krugman.
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Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Instrumentos de Política Comercial
BIBLIOGRAFIA:
KRUGMAN, Paul; OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. 8.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. CAP 8. pp. 137-158.
CAPÍTULO
8
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Introdução
• Nos capítulos anteriores discutiu-se: “por que as nações fazem comércio?”
• Mas outras questões são relevantes:• Qual deveria ser a política comercial das nações?
• Quem se beneficiará e quem perderá com políticas de cotas de importação?
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Análise das Tarifas
• A mais simples das políticas comerciais.
• Consiste de um imposto cobrado por um bem importado.
• Tarifas• Específicas.
• Ad valorem.
• Propósito das tarifas:• Fonte de receita.
• Proteção dos produtores domésticos.
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Oferta, Demanda e Comércio Internacional Com Um Só Setor• Hipóteses:
• Dois países (Local e Estrangeiro).• Um produto (trigo).• Setor competitivo.• Os preços de ambos os mercados em termos da moeda
local.
• O comércio surgirá se os preços forem diferentes na ausência de comércio.• Sem comércio, trigo fica mais caro no Local.• Tarifa considerada como um custo de transporte de trigo
do Estrangeiro para o Local.
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Oferta, Demanda e Comércio Internacional Com Um Só Setor• Preço do trigo:
• Aumenta no Estrangeiro.• Diminui no Local.
• Duas curvas novas:• Curva de demanda por importações do Local.• Curva de oferta de exportações do Estrangeiro.
• Demanda por importações do Local:• Excesso do que o consumidores do Local demandam sobre o
que os produtores do Local ofertam.
• Oferta de exportações do Estrangeiro:• Excesso do que os produtores do Estrangeiro ofertam sobre o
que o consumidores do Estrangeiro demandam.
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Fig. 8.1 – p. 138
Preço, P
Quantidade, Q
Demanda por importações do Local
O
D
Preço, P
Quantidade, Q
DM
O¹ O² D² D¹ D²-O² D¹-O¹
Mercado Local Demanda Por Importações
PA
P²
P¹
A
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iaskio@gmail.com
Fig. 8.2 – p. 139
Preço, P
Quantidade, Q
Oferta de Exportações do Estrangeiro
O*
D*
D*² D*¹ O*¹ O*²
Mercado Estrangeiro
P²
P¹
P*A
Preço, P
Quantidade, QO*¹-D*¹ O*²-D*²
Oferta de Exportações
OX
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Fig. 8.3 – p. 140
Preço, P
Quantidade, Q
Equilíbrio Mundial
OX
DM
Pw
Qw
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Efeitos de Uma Tarifa
• Do ponto de vista de quem envia bens, as tarifas são custos de transporte.
• Se o local impuser uma tarifa de $2 sobre cada tonelada de trigo importado, os exportadores não estarão dispostos a transportar trigo, a não ser que a diferença de preços entre os dois mercados seja pelo menos $2.
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iaskio@gmail.com
Fig. 8.4 – p. 140Demanda por importações do Local
QwQT
Mercado Local Mercado Mundial
Quantidade, Q
Preço, P
O
D
PT
Pw
Mercado do Estrangeiro
Preço, P
Quantidade, Q
D*
O*Preço, P
Quantidade, Q
DM
OX
1
2
3P*T
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Importações depois da tarifa:
D²-O²
Fig. 8.5 – p. 141
Preço, P
Quantidade, Q
Uma Tarifa em um País Pequeno
O
D
Pw
O¹ D¹
Pw+t
D²O²
Importações antes da tarifa:
D¹-O¹
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Custos e Benefícios das Tarifas
• As tarifas elevam o preço de um bem no país importador e diminuem o preço desse bem no exportador.
• Os consumidores perdem no país importador e ganham no exportador.
• Os produtores ganham no importador e perdem no exportador.
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Fig. 8.9 – p. 144
Preço, P
Quantidade, Q
Efeitos das Tarifas nos Excedentes do Consumidor e do Produtor
O
D
PW
O¹ D¹
PT
D²O²
P*T
a b c d
e
Com a tarifa:
Preços domésticos aumentam de PW para PT.
Preços dos exportadores reduzem de PW para P*T.
Produtores ganham “a”
Consumidores perdem “a+b+c+d”
Governo ganha “c+e”
Produto doméstico aumenta de O¹ para O²
Consumo doméstico cai de D¹ para D²
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Fig. 8.10 – p. 145
Preço, P
Quantidade, Q
Efeito Líquido da Tarifa Sobre o Bem Estar
O
D
PW
O¹ D¹
PT
D²O²
P*T
a b c d
e
EL = perda do consumidor – perda do produtor – perda do governo.
EL = (a+b+c+d) – a – (c+e) = b+c+e
Efeito Líquido
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Fig. 8.10 – p. 145
Preço, P
Quantidade, Q
Efeito Líquido da Tarifa Sobre o Bem Estar
O
D
PW
O¹ D¹
PT
D²O²
P*T
b d
e
b+d = perda de eficiência (provocada pela tarifa)
e = ganho nos termos de troca
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Outros Instrumentos de Política Comercial• Subsídios à exportação.
• Cotas de importação.
• Restrições voluntárias à exportação.
• Necessidades de conteúdo local.
• Outros.
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Subsídios à Exportação
• É um pagamento a uma empresa ou indivíduo que envia bens ao exterior.
• Quando o governo oferece subsídios, os exportadores exportam o bem até o ponto em que o preço doméstico excede o estrangeiro pelo montante do subsídio.
Prof. Emerson L. S. Iaskio
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Fig. 8.11 – p. 146
Preço, P
Quantidade, Q
Efeitos dos Subsídios à Exportação
O
D
PW
PS
P*S
Com Subsídios:
Preço no exterior aumenta de PW para PS.
Preço no país exportador cai de PW para P*S.
Consumidores são prejudicados
Produtores ganham
Governo perde (gasta com subsídios)
Exportações
Sub
síd
ios No país exportador:
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Fig. 8.11 – p. 146
Preço, P
Quantidade, Q
Efeitos dos Subsídios à Exportação
O
D
PW
PS
P*S
Perda do consumidor: “a+b”
Ganho do produtor: “a+b+c”
Subsídio pago pelo governo: “b+c+d+e+f+g”
a b c d
e f g
Exportações
Sub
síd
ios
No país exportador:
b+d: perdas provocadas pela distorção
O subsídio à exportação piora os termos de troca na medida em que baixa o preço das exportações no mercado estrangeiro de PW para P*S
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Fig. 8.11 – p. 146
Preço, P
Quantidade, Q
Efeitos dos Subsídios à Exportação
O
D
PW
PS
P*S
a b c d
e f g
Exportações
Sub
síd
ios Perda adicional nos termos de
troca: e+f+g.(PW-P*S) x Q EXPORTADA c/ SUBSÍDIO
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Cotas de Importação
• Constitui uma restrição direta sobre a quantidade de algum bem que pode ser importado.
• Licenças de importação de determinados produtos apenas para alguns grupos.
• “Uma cota de importação sempre eleva o preço doméstico do bem importado” (p. 145).
• Quando as importações são limitadas, o resultado imediato é que, ao preço inicial, a demanda pelo bem excede a oferta doméstica mais as importações.
• QD > (QS + QM).
• Os preços sobem até que o mercado esteja em equilíbrio.
• A cota de importação eleva os preços no montante da tarifa que limita as importações no mesmo nível.
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Cotas de Importação
• Diferença entre as cotas e tarifas:• Ao impedir uma cota, o governo não recebe nenhuma
receita.• A soma de dinheiro que, com as tarifas, seriam
arrecadadas pelo governo, vão para os detentores das cotas.
• Ao avaliar o benefício das cotas, é necessário determinar quem as recebe.
• Quando o detentor de uma cota é o governo de um país estrangeiro, a transferência de rendas para o exterior torna os custos substancialmente mais altos que os de uma tarifa equivalente.
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Restrições Voluntárias à Exportação• Restrição Voluntária à Exportação (RVE), também
conhecido como acordo de restrição voluntária (ARV).
• “(Bem-vindo ao mundo burocrático da política comercial, onde tudo tem um símbolo com três letras!)” (p. 147).
• RVE constitui uma cota imposta pelo país exportador, e não pelo importador.• Ex: RVE de automóveis do Japão para os EUA após 1981.
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Restrições Voluntárias à Exportação• As RVEs são impostas a pedido do importador, com
a concordância do exportador, a fim de evitar restrições comerciais.• Muito adotada nos últimos anos como política comercial
preferida.
• Efeito: igual ao das cotas.
• O prejuízo da RVE ao importador é maior que o das tarifas.
• Nos EUA:• Acordo multifibras: limitou as exportações de têxteis de
2 países até o início de 2005.
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Necessidade de Conteúdo Local
• Exigência de que determinada fração de um bem seja produzida domesticamente.
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Outros Instrumentos de Política Comercial• Subsídios de Crédito à Exportação.
• Semelhante ao subsídio à exportação, com a diferença que este constitui de um crédito subsidiado ao comprador.
• Aquisição Nacional de Bens.• Preferência por compras nacionais de empresas estatais
ou fortemente regulamentadas.
• Barreiras Burocráticas• Procedimentos sanitários, de segurança e alfandegários.
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