Reino dos contos - PerSe · branco, numa casinha toda feita de pedrinhas polidas. 7 A família era...

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Reino dos contos – Chocolate

2014, 1º Edição, Guarujá-SP

Copyright © Tatiana FG Brito

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meio ou qualquer fim, sem autorização prévia por escrito, do

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Autora, ilustradora e diagramadora:

Tatiana FG Brito

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Guarujá-SP

ISSO É UMA OBRA DE FICÇÃO E FANTASIA, NUNCA

ALIMENTE ANIMAIS COM CHOCOLATE E DOCES.

Agradeço a Denise Ravizzoni e Emerson

Machado, pela ajuda e orientações.

Dedico este livro à Ticiane, minha filha,

amiga e inspiração.

Agradeço ao meu marido Tomás pelo apoio e

incentivo, e a Deus pela concretização deste

sonho.

5

Era uma vez num lugar lindo e distante, uma

terra chamada Reino dos Contos. Era repleta de

paz e beleza, os animais, os humanos e os seres

encantados viviam felizes e em plena harmonia.

6

Neste reino havia um rio, que era muito diferente.

Não era de água, mas de chocolate: Chocolate de

todos os tipos, amargo, ao leite, branco...Hummm!

Era um rio realmente muito especial, e nas

margens havia muitas criaturinhas encantadoras.

Os Dogues eram uma família de cães e moravam

um pouco acima da correnteza de chocolate

branco, numa casinha toda feita de pedrinhas

polidas.

7

A família era formada por Doguita e Dogão, pais

orgulhosos do gracioso Pitoco, um filhotinho alegre

e esperto que adorava brincar com os vizinhos da

casinha que ficava mais adiante.

8

Esses vizinhos eram os Zorebas, uma família de

lindos coelhinhos, eles moravam em uma árvore

imensa e acolhedora. Dona Páscoa e Senhor

Orelhudo eram os pais da esperta Avelã e do

meigo Chocolate, amigos inseparáveis do cãozinho

Pitoco.

9

Todos os domingos as duas famílias se reuniam

para um delicioso piquenique repleto de

gostosuras: bolo de cenoura com cobertura de

chocolate, pirulitos, bombons, sanduíches e

cupcakes, tudo feito com muito amor e carinho

pela Dona Páscoa.

10

Avelã, Chocolate e Pitoco estavam alegres

brincando de pega-pega, mas um som estranho

vindo da floresta chamou a atenção deles, era um

ruído muito diferente e curiosos os três resolveram

investigar.

Aos poucos foram caminhando, e entrando cada

vez mais na floresta, quanto mais se distanciavam

do piquenique, mais alto o barulho ecoava.

A imaginação de cada um tomou conta, cada um

opinava sobre o que era o estranho ruído: um

pavoroso ogro, ou talvez um dragão assustador,

quem sabe um imenso dinossauro sedento de fome.

Eles relutavam em continuar, porém, a

curiosidade de Avelã foi maior e ela decidiu

continuar sozinha mais adiante.

11

Ela descobriu algo assustador, tremendo de susto,

correu de volta para Chocolate e Pitoco e contou o

que havia visto: Enormes máquinas, escavadeiras,

caminhões e vários homens desmatando e

roubando o chocolate do rio.

12

Eles voltaram para o piquenique o mais rápido

que podiam, precisavam contar aos seus pais o que

sabiam, porém, quando chegaram lá, levaram um

baita susto: Tudo estava destruído, as casas, o

piquenique, e o pior, todos os animais haviam

sumido.

Pitoco conseguiu farejar um rastro e identificar

algumas pegadas, eles as seguiram e chegaram em

um lugar repleto de jaulas cheias de animais e em

uma delas estavam os seus pais.

Avelã sorrateiramente foi até lá sem que nenhum

humano a avistasse, alguns minutos depois ela

voltou, o Senhor Orelhudo havia dito que

deveriam procurar ajuda da rainha Safira.

13

Eles tinham um longo caminho pela frente até

chegar ao castelo, esta seria a primeira vez que

iriam fazer um trajeto tão longo sozinhos, mas era

necessário, pois todos os animais que eles

conheciam estavam presos nas jaulas.

14

Os três amiguinhos seguiram pela estrada e logo

atravessaram o jardim das flores e chegaram à

Lagoa de Purpurina, ela era toda de Glitter furta-

cor brilhante, e do outro lado havia uma caverna

que levava até o castelo.

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Como atravessariam um lago de purpurina? Era a

dúvida que surgiu na mente de Pitoco e Avelã.

Chocolate porém, não tirava os olhos da suculenta

maçã vermelha, ele tentou inúmeras vezes subir

na imensa macieira, mas suas tentativas foram

em vão.

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