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Reino dos contos – Chocolate
2014, 1º Edição, Guarujá-SP
Copyright © Tatiana FG Brito
Todos os direitos reservados
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer
meio ou qualquer fim, sem autorização prévia por escrito, do
autor.
Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
Autora, ilustradora e diagramadora:
Tatiana FG Brito
Facebook: tatianafgbrito
Skype: tati.guilhermebrito
Whatsapp: 1398105.7034
Guarujá-SP
ISSO É UMA OBRA DE FICÇÃO E FANTASIA, NUNCA
ALIMENTE ANIMAIS COM CHOCOLATE E DOCES.
Agradeço a Denise Ravizzoni e Emerson
Machado, pela ajuda e orientações.
Dedico este livro à Ticiane, minha filha,
amiga e inspiração.
Agradeço ao meu marido Tomás pelo apoio e
incentivo, e a Deus pela concretização deste
sonho.
5
Era uma vez num lugar lindo e distante, uma
terra chamada Reino dos Contos. Era repleta de
paz e beleza, os animais, os humanos e os seres
encantados viviam felizes e em plena harmonia.
6
Neste reino havia um rio, que era muito diferente.
Não era de água, mas de chocolate: Chocolate de
todos os tipos, amargo, ao leite, branco...Hummm!
Era um rio realmente muito especial, e nas
margens havia muitas criaturinhas encantadoras.
Os Dogues eram uma família de cães e moravam
um pouco acima da correnteza de chocolate
branco, numa casinha toda feita de pedrinhas
polidas.
7
A família era formada por Doguita e Dogão, pais
orgulhosos do gracioso Pitoco, um filhotinho alegre
e esperto que adorava brincar com os vizinhos da
casinha que ficava mais adiante.
8
Esses vizinhos eram os Zorebas, uma família de
lindos coelhinhos, eles moravam em uma árvore
imensa e acolhedora. Dona Páscoa e Senhor
Orelhudo eram os pais da esperta Avelã e do
meigo Chocolate, amigos inseparáveis do cãozinho
Pitoco.
9
Todos os domingos as duas famílias se reuniam
para um delicioso piquenique repleto de
gostosuras: bolo de cenoura com cobertura de
chocolate, pirulitos, bombons, sanduíches e
cupcakes, tudo feito com muito amor e carinho
pela Dona Páscoa.
10
Avelã, Chocolate e Pitoco estavam alegres
brincando de pega-pega, mas um som estranho
vindo da floresta chamou a atenção deles, era um
ruído muito diferente e curiosos os três resolveram
investigar.
Aos poucos foram caminhando, e entrando cada
vez mais na floresta, quanto mais se distanciavam
do piquenique, mais alto o barulho ecoava.
A imaginação de cada um tomou conta, cada um
opinava sobre o que era o estranho ruído: um
pavoroso ogro, ou talvez um dragão assustador,
quem sabe um imenso dinossauro sedento de fome.
Eles relutavam em continuar, porém, a
curiosidade de Avelã foi maior e ela decidiu
continuar sozinha mais adiante.
11
Ela descobriu algo assustador, tremendo de susto,
correu de volta para Chocolate e Pitoco e contou o
que havia visto: Enormes máquinas, escavadeiras,
caminhões e vários homens desmatando e
roubando o chocolate do rio.
12
Eles voltaram para o piquenique o mais rápido
que podiam, precisavam contar aos seus pais o que
sabiam, porém, quando chegaram lá, levaram um
baita susto: Tudo estava destruído, as casas, o
piquenique, e o pior, todos os animais haviam
sumido.
Pitoco conseguiu farejar um rastro e identificar
algumas pegadas, eles as seguiram e chegaram em
um lugar repleto de jaulas cheias de animais e em
uma delas estavam os seus pais.
Avelã sorrateiramente foi até lá sem que nenhum
humano a avistasse, alguns minutos depois ela
voltou, o Senhor Orelhudo havia dito que
deveriam procurar ajuda da rainha Safira.
13
Eles tinham um longo caminho pela frente até
chegar ao castelo, esta seria a primeira vez que
iriam fazer um trajeto tão longo sozinhos, mas era
necessário, pois todos os animais que eles
conheciam estavam presos nas jaulas.
14
Os três amiguinhos seguiram pela estrada e logo
atravessaram o jardim das flores e chegaram à
Lagoa de Purpurina, ela era toda de Glitter furta-
cor brilhante, e do outro lado havia uma caverna
que levava até o castelo.
15
Como atravessariam um lago de purpurina? Era a
dúvida que surgiu na mente de Pitoco e Avelã.
Chocolate porém, não tirava os olhos da suculenta
maçã vermelha, ele tentou inúmeras vezes subir
na imensa macieira, mas suas tentativas foram
em vão.