Tornozelo Calcaneo Pe

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TornozeloCalcâneo

Estudo Radiológico do Tornozelo

Rotina Básica◦AP◦Lateral

Incidências Complementares◦AP Manobra de Encaixe◦AP em Estresse - Inversão e Eversão◦Bróden◦Obliqua Interna 45°◦AP Axial Obliqua – Método de Isherwood

Indicações e Noções Básicas

Indicações◦Fraturas, luxações e rupturas ligamentares.

Noções Básicas◦As incidências são realizadas sem o benefício

da grade – fora do Bucky;◦Sempre que possível utilizar cilindro;◦Identificar lado - E (esquerdo) e D(direito);◦Usar proteção gonadal;◦Manter a estrutura a ser radiografada imóvel e,

se possível, usar suporte para manter o posicionamento.

Tornozelo AP

Chassi:◦18X24cm ÷2 ou

24X30cm ÷2◦Transversal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Perpendicular◦Orientado ao ponto

médio entre os maléolos

Tornozelo AP

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendidos. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé sem rotação.

A região plantar a 90° do filme.◦ Obs.: A dorsiflexão

pode gerar dor, por isso pode ser necessário manter o pé em posição natural.

Anatomia da Articulação do Tornozelo

Anatomia da Articulação do Tornozelo

Estruturas Visualizadas

Maléolo medialMaléolo lateralTíbia e Fíbula distalArt. Talofibular sobreposta (fechada)

Obs.: Na radiografia AP verdadeiro a art. Fibiotalar se apresentar aberta há o indício de lesão de ligamento.

TornozeloLateral

Chassi:◦18X24cm ÷2 ou

24X30cm ÷2◦Transversal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Perpendicular◦Orientado ao

maléolo medial

TornozeloLateral

Posição do Paciente Posição da Parte

DL, MI afetado flexionado para melhor posicionamento.

Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé em lateral.A região plantar a 90°

da perna.◦ Obs.: A dorsiflexão

pode gerar dor, por isso pode ser necessário manter o pé em posição natural.

Estruturas Visualizadas

oTerço distal da tíbia e fíbulaoPorção distal sobreposta (maléolo medial e lateral)oTálus e CalcâneooArt. Tibiotalar abertaoTuberosidade do quinto metatarsooNavicular e Cubóide visualizadosoObs.: O posicionamento

ideal e evidenciado pela sobreposição da fíbula na porção posterior da tíbia.

A região plantar a 90° da perna.

A região plantar não está em 90°.

TornozeloIncidência Complementar

Manobra de EncaixeChassi:

◦ 18X24cm ÷2 ou 24X30cm ÷2

◦ TransversalDFoFi:

◦ 1mRaio Central:

◦ Perpendicular◦ Orientado ao ponto

médio entre os maléolos

TornozeloManobra de Encaixe

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendidos. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação medial de 15 a 20°.◦ Linha intermaleolar

paralela ao filme.Dorsiflexão (leve).

◦ Região plantar entre 80 e 85°.

TornozeloManobra de Encaixe

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendidos. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação medial de 15 a 20°.◦ Linha intermaleolar

paralela ao filme.Dorsiflexão (leve).

◦ Região plantar entre 80 e 85°.

TornozeloManobra de Encaixe

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendidos. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação medial de 15 a 20°.◦ Linha intermaleolar

paralela ao filme.Dorsiflexão (leve).

◦ Região plantar entre 80 e 85°.

Estruturas Visualizadas

Epífise distal da tíbia e fíbulaMaleolo lateralPlatô tibial (distal)Tálus e Metatarsos (regiao proximal)Art. do encaixe do tornozelo deve estar aberta e bem-visualizada.

TornozeloIncidência Complementar

AP em EstresseInversão e Eversão

Chassi:◦ 18X24cm ÷2 ou

24X30cm ÷2◦ Transversal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ Perpendicular◦ Orientado ao ponto

médio entre os maléolos

TornozeloAP em Estresse - Inversão e Eversão

Posição do Paciente Posição da Parte

Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé sem rotação. Flexionar o pé dorsalmente

o mais próximo possível a formar um ângulo reto com a perna.

Sem rotação, aplicar pressão em direção a perna.

Girar o pé (superfície plantar)◦ Medialmente para inversão◦ Lateralmente para eversão

DD, MMII estendidos.

Estruturas Visualizadas

Art. do tornozeloPesquisa de luxação por ruptura ou estiramento ligamentar.

TornozeloIncidência Complementar

AP Axial ObliquaMétodo de Isherwood

Chassi:◦ 18X24cm ÷2 ou

24X30cm ÷2◦ Transversal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ 10° ascendente◦ Orientado 2,5cm abaixo

do maléolo medial.

Estruturas VisualizadasArticulação

subtalar posterior

TornozeloAP Axial Obliqua – Método de Isherwood

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendidos. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação lateral de 30°.

A região plantar a 90° do filme.◦ Obs.: A dorsiflexão pode

gerar dor, por isso pode ser necessário manter o pé em posição natural.

RCRC

TornozeloIncidências Complementares

Obliqua Interna 45°Chassi:

◦ 18X24cm ÷2 ou 24X30cm ÷2

◦ TransversalDFoFi:

◦ 1mRaio Central:

◦ Perpendicular◦ Orientado ao ponto

médio entre os maléolos

TornozeloObliqua Interna

Posição do Paciente Posição da Parte

Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação medial de 45°.

Dorsiflexão (leve).◦ Região plantar entre 80 e

85°.

DD, MMII estendidos.

Estruturas Visualizadas

•Epífise distal da fíbula sem sobreposição•Epífise distal da tíbia e fíbula•Maléolo lateral•Tálus•Maléolo medial sobreposto ao tálus

TornozeloIncidências Complementares

Método de BródenChassi:

◦ 18X24cm ÷2 ou 24X30cm ÷2

◦ TransversalDFoFi:

◦ 1mRaio Central:

◦ Ascendente 10°, 20°, 30° e 40°

◦ Orientado 2,5cm abaixo do maléolo lateral.

TornozeloBróden

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendidos. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação medial de 30°.

A região plantar a 90° do filme.◦ Obs.: A dorsiflexão

pode gerar dor, por isso pode ser necessário manter o pé em posição natural.

Estruturas Visualizadas

Articulação TalocalcâneaTúnel do Tálus

Estudo Radiológico do Calcâneo

Rotina Básica◦Lateral◦Axial

Axial Plantodorsal◦Axial Ínferosuperior ◦Método de Harris Beath

Axial Dorsoplantar◦Axial Superoinferior

Indicações e Noções Básicas

Indicações◦Fraturas, luxações,rupturas e calcificações

ligamentares e/ou tendíneas.

Noções Básicas◦As incidências são realizadas sem o benefício da

grade – fora do Bucky;◦Sempre que possível utilizar cilindro;◦Identificar lado - E (esquerdo) e D(direito);◦Usar proteção gonadal;◦Manter a estrutura a ser radiografada imóvel e,

se possível, usar suporte para manter o posicionamento.

CalcâneoLateral

Chassi:◦18X24cm ÷2◦Transversal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Perpendicular◦Orientado 2,5cm

abaixo do maléolo medial

CalcâneoLateral

Posição do Paciente Posição da Parte

DL, MI afetado flexionado para melhor posicionamento.

Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé em lateral.A região plantar a 90°

da perna.◦ Obs.: A dorsiflexão

pode gerar dor, por isso pode ser necessário manter o pé em posição natural.

Eixo longitudinal do pé paralelo ao filme.

Estruturas Visualizadas

•Calcâneo•Tálus•Epífise distal da tíbia e da fíbula•Navicular•Espaço articular entre o calcâneo e o cubóide abertos

CalcâneoAxial Ínferosuperior

Chassi:◦18X24cm ÷2◦Transversal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Ascendente 40°◦Orientado ao meio da

estrutura (plano médio do pé) ao nível do maléolo lateral.

RC

CalcâneoAxial Ínferosuperior

Chassi:◦18X24cm ÷2◦Transversal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Ascendente 40°◦Orientado ao meio da

estrutura (plano médio do pé) ao nível do maléolo lateral.

CalcâneoAxial ÍnferosuperiorMétodo de Harris Beath

Posição do Paciente Posição da Parte

DD, MMII estendido. Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé sem rotação.Flexionar o pé

dorsalmente o mais próximo possível a formar um ângulo reto com a perna.

CalcâneoAxial Dorsoplantar

Posição do Paciente Posição da Parte

Ortostase, MMII estendido.

Centralizar a articulação no filme e ao RC.

Perna e pé sem rotação.Manter o pé o mais

próximo possível a formar um ângulo reto com a perna.

RC

Estruturas Visualizadas

•Calcâneo•Art. Talocalcânea•Tuberosidade•Sustentáculo do tálus

Estudo Radiológico do pé

Rotina Básica: Pé e Pododáctilos◦AP◦Obliqua

Incidências Complementares◦Lateral

Láteromedial ou médiolateral◦Com Carga

AP Lateral

◦Axiais de Sesámoides Método de Holly Método de Lewis

Indicações e Noções Básicas

Indicações◦Fraturas, luxações, processos degenerativos (artrite e

artrose) e gota.

Noções Básicas◦As incidências são realizadas sem o benefício da

grade – fora do Bucky;◦Sempre que possível utilizar cilindro (pododáctilos);◦ Identificar lado - E (esquerdo) e D(direito);◦Usar proteção gonadal;◦Manter a estrutura a ser radiografada imóvel e, se

possível, usar suporte para manter o posicionamento. Suportes radiotransparentes (cunhas, ataduras,

separadores)

PéAP

Chassi:◦24X30cm ÷2◦Longitudinal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Ascendente

10° a 15° Perpendicular aos

metatarsos◦Orientado a base do

3° metatarso

PéAP

Posição do Paciente Posição da Parte

DD ou sentado, MMII flexionados.

MI afetado flexionado de maneira que a superfície plantar fique sobre o chassi.

Centralizar o pé no filme e ao RC.

Perna e pé sem rotação.

Estruturas Visualizadas

•Metatarsos•Pododáctilos•Cuneiformes•Cubóide•Navicular•Sesamóides

PéOblíqua

Chassi:◦24X30cm ÷2◦Longitudinal

DFoFi:◦1m

Raio Central:◦Perpendicular◦Orientado a base do

3° metatarso

PéOblíqua

Posição do Paciente Posição da Parte

DD ou sentado, MMII flexionados.

MI afetado flexionado de maneira que a superfície plantar fique sobre o chassi.

Centralizar o pé no filme e ao RC.

Perna e pé com rotação de 40° a 45°.

Estruturas Visualizadas

•Metatarsos•Pododáctilos•Cuneiformes•Cubóide•Navicular•Sesamóides

Incidências Complementares

Pés/Pé com CargaChassi:

◦ 24X30cm ÷2◦ Longitudinal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ Ascendente

10° a 15° Perpendicular aos

metatarsos◦ Orientado a base do 3°

metatarso

O estudo pode ser realizado unilateral ou bilateral.

PéAP com Carga

Posição do Paciente Posição da Parte

Centralizar o pé no filme e ao RC.

Pés alinhados e paralelos.

Peso distribuídos igualmente entre os pés (bilateral) ou no pé em estudo (unilateral).

Ortostase.

PéLateral com Carga

Pés/Pé com CargaChassi:

◦ 24X30cm ÷2◦ Longitudinal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ Horizontal◦ Perpendicular◦ Orientado a base do 3°

metatarso

PéLateral com Carga

Posição do Paciente Posição da Parte

Ortostase de lado para o feixe de raios X.

Centralizar o pé no filme e ao RC.

Pés alinhados e paralelos ao filme.

Peso sobre o pé em estudo (a radiografia lateral é unilateral).◦ Projeção láteromedial.

Estruturas Visualizadas

•Incidência lateral é imprescindível para determinar o ângulo do arco longitudinal.•Ossos do tarso parcialmente sobrepostos.

Incidências Complementares

LateralChassi:

◦ 24X30cm ÷2◦ Longitudinal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ Perpendicular◦ Orientado a base do 3°

metatarso

PéLateral – lateromedial ou mediolateral

Posição do Paciente Posição da Parte

DL ao lado de estudo. Centralizar o pé no filme e ao RC.

Pés alinhados e paralelos ao filme.◦ Pode ser necessário

utilizar o filme na diagonal.

Incidências Complementares

Axial de SesamóidesChassi:

◦ 13X18 ou 18X24cm ÷ 2◦ Longitudinal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ Perpendicular◦ Orientado a cabeça do

1° metatarso

Axial de Sesamóide

Método de Lewis Método de Holly

Paciente◦ DV, MMII estendidos.

Parte◦ Flexão do pé e dorsiflexão

do hálux. Superfície planar entre 15° e 20° do eixo vertical.

Paciente◦ DD, MMII estendidos.

Parte◦ Flexão do pé e dorsiflexão

do hálux (usar atadura). Superfície planar entre 15° e 20° do eixo vertical.

Axial de Sesamóide

Método de Lewis Método de Holly

Parte◦ Flexão do pé e dorsiflexão

do hálux. Superfície planar entre 15° e 20° do eixo vertical.

Parte◦ Flexão do pé e dorsiflexão

do hálux (usar atadura). Superfície planar entre 15° e 20° do eixo vertical.

PododáctilosAP, Obliquas e Lateral

Chassi:◦ 13X18 ou 18X24cm ÷ 3◦ Transversal

DFoFi:◦ 1m

Raio Central:◦ AP◦ Ascendente 10° a 15°◦ Obliqua e Lateral◦ Perpendicular◦ Orientado a articulação

metatarsofalangica em estudo.

PododáctilosAP, Obliquas e Lateral

Posição do Paciente Posição da Parte

DD ou sentado, MMII flexionados.

MI afetado flexionado de maneira que a superfície plantar fique sobre o chassi.

Centralizar a estrutura no filme e ao RC.

PododáctilosAP, Obliquas e Lateral

Posição da Parte

MI afetado flexionado de maneira que a superfície plantar fique sobre o chassi.

Centralizar a estrutura no filme e ao RC.

Posição da Parte

PododáctilosAP, Obliquas e Lateral

Posição da Parte

MI afetado flexionado de maneira que a superfície plantar fique sobre o chassi.

Centralizar a estrutura no filme e ao RC.

Posição da Parte

Escanometria dos MMII

Ela permanece,há mais de meio século, como um método amplamente utilizado para diagnóstico da diferença entre os membros inferiores e seu respectivo tratamento pelos especialistas de diversas áreas.

Contudo, detalhes na técnica do exame e na avaliação das medidas costumam ser ignorados ou negligenciados, comprometendo o resultado final.

Dr. Juan Farill

Posição do Paciente / Parte

•DD, membros inferiores estendidos.

•Alinhar os MMII e manter os pés juntos.

Raio Central

Realizar 3 radiografias.

•1 – Art. Coxofemural•2 – Joelhos•3 - Tornozelos

Filme

•Chassi• 35X43cm ÷ 3• Longitudinal