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Turismo Criativo - Projeto conceitual do Parque Turístico Ambiental da Integração

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Sebrae Paraná

Jefferson Nogaroli Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Paraná

Diretoria Executiva

Allan Marcelo de Campos Costa Diretor Superintendente do Sebrae Paraná

Júlio Cezar Agostini Diretor de Operações do Sebrae Paraná

Vitor Roberto Tioqueta Diretor de Gestão e Produção do Sebrae Paraná

Sebrae Paraná CDT-AL

Orestes Hotz Gerente Regional Oeste do Sebrae Paraná

Augusto Cesar Stein Consultor/Gestor do Sebrae CDT-AL

Luiz Antonio Rolim de Moura Consultor/Gestor do Sebrae CDT-AL

Sebrae Paraná – Regional Sudoeste

Joailson Antônio Agostinho Gerente Regional Sudoeste do Sebrae Paraná

Maria Áuria Mulhmann Consultora de Negócio – gestora do projeto de Turismo na Regional Sudoeste

Nézio José Silva Consultor de Negócio – gestor do projeto do Profronteira na Regional Sudoeste

PROJETO CONCEITUAL DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA

INTEGRAÇÃO

Barracão/PR, Dionísio Cerqueira/SC e Bernardo de Irigoyen/AR

1...CONCEITUAÇÃO DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

O papel do Parque na criação e reforço do senso de pertencimento

O Sudoeste do Paraná é riquíssimo em histórias que começam com as primeiras incursões das expedições espanholas - século XV - e as reduções Jesuíticas dos Guaranis. As investidas dos bandeirantes paulistas para preamento dos índios catequizados usavam a região como passagem. Os guaranis mantinham postos de vigia para defesa (La Espia) em vários pontos, inclusive nas proximidades dos morros próximos a Barracão.

Com a destruição das Reduções, a região ficou temporariamente abandonada e atraiu os Caigangs que tomaram conta dos campos e criaram enormes dificuldades aos novos colonizadores. O Campo Erê, nome de toda a região Sudoeste tornou-se uma zona de batalha permanente entre índios e brancos. A linha demarcatória, fronteira entre as possessões espanhola e portuguesa que começou a ser esboçada no Tratado de Tordesilhas, depois “arrumada” nos

tratados de Madrid (1750) e de Santo Ildefonso (1777) definia os limites pelos rios Peperi-Guaçu e Santo Antonio - o primeiro nasce dentro do Parque e o segundo nas imediações.

Após as independências da Argentina (1810) e do Brasil (1822), é que se começa a se pensar na demarcação definitiva. A Argentina pleiteava os limites nos rios Chopim e Chapecó e o Brasil, os limites no Rio Paraná. A questão foi para arbítrio internacional e o presidente dos Estados Unidos, Grover Stephen Cleveland, decidiu em 1895 os limites como estão hoje. Os marcos foram depois fixados e muitos deles estão dentro da área do Parque.

Tropeiros e ervateiros começam a tomar conta da região e implantam as primeiras colônias. Em 1924, Luiz Carlos Prestes sai do Rio Grande do Sul com 800 soldados e se instala em Barracão preparando-se para

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iniciar a sua marcha histórica. Batalhas são travadas na região.

As consequências da Guerra do Contestado (1912-1915), decorrentes do desastroso tratado da construção da ferrovia São Paulo-Porto Alegre, chegam aos moradores locais. Outras disputas de terras e a grande migração de gaúchos e catarinenses fazem nascer o sentido de independência com a criação do Estado das Missões (1914) e mais tarde do Território do Iguaçu (1943). Pretensões que foram dissolvidas aos poucos. A região ainda passaria por mais conflitos com a Revolta dos Posseiros (década de 50) e só iria se aquietar em meados de 1970.

Poucos lugares do Brasil lutaram tanto por terras e por tanto tempo quanto o Sudoeste do Paraná. É uma história pouco conhecida, até mesmo pelos moradores locais. As informações reunidas e documentadas podem fazer parte do Museu dos Povos e, com certeza, reforçam o senso de pertencimento à população local. Escolas de todos os níveis, inclusive as faculdades, terão no Parque atrativos permanentes que estimularão estudos de toda a região - história, geografia, antropologia, meio ambiente, etc.

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Princípios a serem seguidos

Os princípios que subsidiaram o trabalho de pesquisa e as sugestões ao Parque Turístico Ambiental da Integração foram:

Pessoas não compram produtos,

compram histórias. Ter histórias a serem contadas. Ele não será apenas um equipamento de lazer das cidades de Barracão, Dionísio Cerqueira e Bernardo de Irigoyen e do Consórcio Intermunicipal da Fronteira (CIF). Ser pensado num contexto regional. O parque atenderá demandas do entorno - todos os municípios do Sudoeste PR, Oeste SC e Argentina, servindo de elemento indutor ao fluxo turístico regional. Seu uso deve

contemplar um fluxo de turistas regionais - 1,2 milhões de pessoas -

público potencial a visitar a região. Integrar um roteiro turístico regional. Sozinho é difícil atrair fluxo turístico. Ser um espaço aberto para contemplação e interação por meio do conceito da integração dos povos. Sintetizar o conceito de “consórcio” dos parceiros e principalmente da união de dois países: Brasil e Argentina. Servir de uso para a população local: lazer, entretenimento, oportunidades comerciais, formação profissional, educação e cultura.

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Conceito inicial

O conceito que norteia o trabalho

TUDO ACONTECE NA FRONTEIRA

A fronteira Brasil/Argentina – municípios de Barracão/PR, Dionísio Cerqueira/SC e Bernardo de Irigoyen/ Missiones – apresenta poucos atrativos turísticos. Além do comércio fronteiriço, o espaço é usado apenas como um ponto de passagem. No entanto, os melhoramentos urbanísticos do Parque Turístico Ambiental da Integração aliados à criação de cenários apropriados, equipamentos para uso público e resgate das histórias regionais poderão atrair visitantes de acordo com sua capacidade e disponibilidade de atendimento. Querer transformá-la em

grande pólo de atração turística é irreal e ambicioso.

Porém, nem só cenários são suficientes para atrair visitantes, há necessidade de serviços e atrativos de experiência. Propomos o conceito “tudo acontece na fronteira” para poder dizer à região (dois países e dois estados – 1,5 milhões de habitantes de entorno) que visitando o Parque haverá atrações suficientes para um final de semana emocionante. Por isso os equipamentos sugeridos - torre de escalada acoplada ao mirante, campos de futebol e de jogos diversos, museu da história regional, mercado de produtos típicos locais, arenas para shows de médio porte,

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local para oficinas de aprimoramento e pequenas feiras -, se bem administrados, poderão gerar grande movimento nas cidades em finais de semana e feriados prolongados.

Por outro lado, poderão se tornar pontos de parada para os turistas que passam pela região.

As prefeituras podem disponibilizar seus equipamentos urbanos e oferecer apoio técnico e logístico. A iniciativa privada deve dar conta das dezenas de

acontecimentos que ocorrerão durante o ano. Pequenos festivais poderão ser montados: viola, dança de todos os tipos (folclóricas, circulares), teatro, festival de bonecos, campeonatos de escalada, futebol, exposições, mágicos, bandas, etc. Serão necessárias coordenação e curadoria, para definir que tipos de eventos produzir.

Os moradores da região, Paraná, Santa Catarina e Argentina saberão sempre que haverá um bom programa na fronteira o ano todo.

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Segmentos turísticos reais A região da fronteira, em especial a cidade de Barracão, possui um fluxo turístico (aproximadamente três mil pessoas/mês) que busca em sua viagem a realização de compras no lado argentino, na cidade de Bernardo de Irigoyen. Esse fluxo permanece pouco tempo na região – vai e volta.

O segmento do turismo de compras é evidente e real, mas mal aproveitado. As três cidades da região da fronteira não possuem estrutura adequada e facilidades ao turista de compra. Oportunidade de negócios aos empresários locais. Romaria de Santa Emília de Rodat e caminhada até a gruta da santa. Fluxo de visitantes motivados pela religiosidade. Há acontecimento programado nesse espaço, como a Cavalgada de Santa Emília.

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Segmentos turísticos potenciais Turismo de lazer – o Parque será um novo atrativo turístico para a região da fronteira. Seu aproveitamento terá caráter de lazer à comunidade local e aos turistas regionais. Haverá uma diversidade de elementos disponibilizados em todo percurso do Parque - equipamentos de lazer. Turismo de eventos – organização de calendário de atividades e eventos de pequeno e médio porte (ex. encontro de motoqueiros, festivais de música, campeonatos esportivos, encontro de universitários, entre outros).

Turismo cultural – atividades de interação com elementos de caráter histórico e cultural e dos eventos culturais para aproveitar a história e cultura da região – hoje não contada. Pode-se explorar os elementos culturais inseridos no Parque, como museu, painéis dos poetas, cartunistas e grafiteiros, entre outros elementos. Ecoturismo – cachoeiras em Bom Jesus do Sul e Dionísio Cerqueira, passeios de barco pela região de Capanema (Rio Floriano e Silva Jardim), atividades como caminhadas na Serra da Fartura, na linha do divisor de águas Iguaçu-Uruguai, visita ao Parque Nacional do Iguaçu, lado argentino e brasileiro.

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Turismo para melhor idade – o município de Bom Jesus do Sul tem uma população de terceira idade que gerou a construção de estruturas adequadas. Oportunidade para atração de fluxo de turistas da melhor idade.

Turismo religioso – aproveitamento do fluxo religioso à visitação as duas santas – Nossa Senhora Aparecida e Virgem de Luján. Necessidade de estrutura adequada. Turismo técnico-científico – visitas técnicas às agroindústrias da região e sua produção.

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Fluxos turísticos

Atualmente, existe um fluxo norte-sul e outro oeste-leste, e vice versa. Sul-norte, principalmente os gaúchos indo em direção ao centro-oeste e norte do país; norte-sul, são os desbravadores gaúchos que retornam à terra natal (rota migratória); oeste-leste, argentinos e estrangeiros que viajam em direção ao litoral paranaense e catarinense; leste-oeste, brasileiros que viajam para a Argentina.

Estes fluxos são pouco utilizados como de turistas potenciais em toda a região da fronteira. Oportunidade de aproveitamento – criar elementos que favoreçam a permanência desses passantes na região, seja com pernoite ou não – atividades de lazer, pontos de parada, programação cultural, gastronomia variada, equipamentos de hospedagem de qualidade. Estimativas de que haja um fluxo de dois mil caminhoneiros ao mês na Aduana. Pode-se atender esse fluxo já existente para que o mesmo seja também consumidor e promotor do Parque e dos municípios de fronteira.

Os fluxos turísticos existentes para a região da fronteira podem ser

ilustrados com a imagem de uma Rosa dos Ventos.

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PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

Temáticas do Parque É importante o parque ter uma personalidade definida. Os turistas precisam compreender facilmente o objetivo do mesmo, bem como a estrutura disponível. Com as intervenções apresentadas mais à frente, sugere-se os seguintes temas:

Arte & Cultura Esporte & Lazer Meio ambiente Exposição/comercialização dos produtos regionais

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Considerações sobre o nome do Parque

O nome do parque pode ser repensado. Seu caráter mais abrangente permite que tenha um nome diferenciado. Inclusive para o futuro plano de marketing e vendas torna-se essencial um nome forte que esteja bem alinhado com o conceito do parque e que atinja diferentes públicos e mídias.

Sugere-se que não se utilize siglas em sua denominação. Direto ao ponto e com clareza. Que o nome tenha significado e se venda. Não é necessário especificar demais as características do parque no próprio nome do equipamento. O nome deve ser simples, abrangente e comercial. Sugestões de nomes - Parque da Fronteira, Parque Caminhos da Fronteira, Parque dos Oito pontos, Parque Peperi-Guaçu.

Parque da

Fronteira

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Função do Parque para a região Servirá como elemento indutor da integração entre os municípios do Consórcio Intermunicipal da Fronteira (CIF) e demais municípios de interesse no desenvolvimento do turismo da região. Parque para uso da comunidade, caráter social do novo equipamento. Estrutura adequada para o aproveitamento daqueles que moram no entorno. Parque com elementos turísticos que induzam a um fluxo de visitantes regionais e atraia turistas de segmentos variados.

Parque como estrutura para realização de acontecimentos programados para gerar fluxo de visitantes de forma constante – calendário de eventos – além de beneficiar a população local. Parque com apelo mais cultural. Um complexo a céu aberto com circuito cultural – permanente e temporário – que conte a história da região. Parque que favoreça o comércio local e regional. Que sirva de vitrine às indústrias e comércio da região.

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Potencial a ser trabalhado Espaço para realização de eventos regionais – campeonatos esportivos, apresentações culturais, mostra de produtos regionais, cursos para qualificação profissional, festivais, exposições e show diversos. Espaço para mostra da cultura local e dos dois países – galeria com exposição ao ar livre de grafiteiros, cartunistas e poetas argentinos e brasileiros, museu dos povos, espaço das línguas (português e espanhol) e curiosidades sobre o “portunhol”, espaço das personalidades que

marcaram a região e a história de conquistas, lutas e povoamento da região. Área para exposição e fomento dos produtos locais – agronegócio, vestuário e comércio em geral. Venda, promoção e qualificação técnica. O parque propiciará uma maior qualificação urbana dos municípios envolvidos – aspecto visual, paisagístico, ampliação das vias de acesso e circulação, pontos de parada, adequação do mobiliário urbano, aumento e diversificação do comércio local , entre outros.

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Intervenções sugeridas

Seguindo os princípios e o conceito definidos ao parque, algumas intervenções são sugeridas. Para facilitar a compreensão, dividimos o parque em oito áreas, representado no mapa ao lado. Essas intervenções serão separadas a cada área do parque, com a apresentação de seus detalhamentos.

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Área 1 – Lago do Parque

Show de águas

Na área correspondente ao lago artificial do Parque, pode-se ter o aproveitamento do tema água com a instalação de equipamentos adequados a show de águas. Este show poderá ser realizado com jatos d’água que podem ser vistos a uma distância razoável. Outro elemento

que pode ser complementado para ampliar a atratividade do show de águas é a iluminação cênica. Pode-se brincar com as cores dos países Brasil e Argentina.

Em ocasiões especiais, datas comemorativas, encontros e eventos em geral, os jatos d’água podem ser iluminados de forma personalizada com cores e formas. Música e projeção de imagens podem ser algo a acrescentar.

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Área 2 – Nascente do rio Peperi-Guaçu Centro do Aquífero Guarani

O divisor de águas - Aquífero Guarani e fronteira

A nascente do rio Peperi-Guaçu fica próxima ao centro do Aquífero Guarani, um dos principais reservatórios subterrâneos de água doce do mundo. Sua valorização proporciona a intervenção no entorno da nascente do rio Peperi-Guaçu.

Criar um painel com informações sobre as microbacias hidrográficas, rios, divisores de águas, a importância das bacias hidrográficas da região. O Aquífero Guarani como maior reserva

de água doce abaixo de nossos pés, aumenta a importância do debate sobre a preservação dos recursos hídricos e naturais da região da fronteira. Inserir texto explicativo “Aqui nasce o rio Peperi-Guaçu que desagua no Rio Uruguai...”.

Informações também sobre a sua existência como fronteira entre o Brasil e Argentina.

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Na nascente do rio, ao redor da fonte que o alimenta, a implantação de um Jardim de copos de leite, cujas raízes são propícias à filtragem biológica, servirá de filtro natural e espaço propício à recuperação do rio, que sofre ações de degradação ambiental.

O Jardim de copos de leite deve estar em caixas em estrutura retangular localizadas nas passagens das valetas, nela são colocadas areia e pedras com diversas bitolas e filtros. Na superfície plantam-se as flores, planta resistente, de fácil rotação, rápido crescimento e bem adaptadas às condições climáticas da região.

O jardim pode seguir o percurso do rio até próximo à área dos lagos. Neste trecho pode-se criar um espelho d’água com trilhas suspensas para observação do curso inicial do rio Peperi-Guaçu.

A preocupação com o meio ambiente é um ponto que deve ser explorado não apenas na área do parque, mas também nos demais pontos, onde o circuito do parque pode ser percorrido em meio ao paisagismo com flora natural da região, recuperação de espécies, jardim das sensações, etc.

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Área 3 – Exposição ao ar livre

O labirinto das artes foi concebido com o objetivo de trazer cultura e arte para o Parque. A ideia é reunir artistas brasileiros e argentinos para que explorem seus trabalhos no labirinto. São intervenções nos espaços ao ar livre para artes em geral distribuídas em todo o circuito do parque. Além de painéis (muros) pode-se pensar em formas diferentes – palitos, bolas ou outras figuras, para receber intervenções de artistas diversos.

Muros da Latinidade

Muros e paineis com poemas sobre a “latinidade”. Poemas de escritores latinos, escolhidos por meio de uma curadoria. Muros com poesias escolhidas dos principais poetas da América Latina – cada país, uma poesia. Textos sobre latinidade, união, integração, luta, personagens e história da América Latina. Com destaque para alguns poetas locais. A ideia é contratar um curador para fazer esse trabalho. Um exemplo é o Poeta Thiago de Mello, que é o tradutor dos grandes poetas latinos. Acreditamos que a produção de tal obra poderá obter recursos da Lei Rouanet. Um espaço onde a população e turistas podem circular, observar e ler com tranquilidade as poesias ali expostas. Um ponto de parada e contemplação. Ideal como espaço de descanso aos visitantes.

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Espaço Grafite

Muros, formas e espaços pintados por grafiteiros (preferencialmente brasileiros e argentinos, sugere-se Os Gêmeos e Blu) que podem dar cor, impacto, inovação e imagem ao labirinto das artes. A ideia é que os muros e paineis estejam dispostos de forma harmônica em trechos que permeiam a linha da fronteira, dando a ideia da integração dos povos e das artes.

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Caminho dos cartunistas e desenhistas

Alguns paineis e espaços podem também ser pintados e trabalhados por desenhistas conhecidos. Desenhos dos artistas de expressão: o argentino Quino com desenhos da Mafalda e do brasileiro Maurício de Souza com a turma da Mônica. Na inauguração convidar os dois para o evento, criando motivo para mídia nacional nos dois países. Trazer bom humor, histórias e atratividade ao parque.

O parque pode abrigar eventos da área do desenho, como festivais, workshops, oficinas de arte, de ilustração, entre outros. A produção de tal obra poderá ser feita com recursos do Ministério da Cultura, Lei Rouanet.

Espaços temporários

Espaços, muros e formas que sejam temporários para receber artistas de todos os cantos para contribuir com o labirinto das artes da fronteira. Exposições, promoção de novos artistas, lançamento de produtos, farão parte desse espaço. Um espaço onde as pessoas podem deixar seu recado, sua arte, seu desenho. Uma forma de chamar a atenção e inovar com frequência.

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Área 4 – Museu dos Povos

Histórias, lendas, personagens famosos, lutas, batalhas e fatos históricos tão presentes nesta região podem compor um museu dos povos. Um espaço para tratar de assuntos brasileiros e argentinos. Um pouco de cada. Mais uma exposição do que um museu e um espaço para conhecimento, história e arte para a população local, regional e nacional.

Assuntos que seriam abordados no Museu dos Povos: A ocupação da região Curiosidades Os idiomas e o portunhol Personagens que passaram A origem indígena

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O museu teria formato de quatro pontos, como se fossem os povos convergindo para a região onde hoje se localiza o parque. Teria um pátio interno – tipo pátio espanhol – com figuras e personagens da região para incentivar o turismo.

Os três povos – brasileiro – argentino e guarani

História do Centro-Oeste brasileiro e argentino. Como a região foi colonizada - desde os guaranis/jesuítas até nossos dias. A passagem da Coluna Prestes, de Che Guevara representados por estátuas em tamanho natural. Possibilidade de bonecos de cera de personagens argentinos e brasileiros.

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Área 5 – Marco dos Oito Pontos

O nome do Parque deve dizer tudo. E pelo conceito que traz o fio condutor do trabalho – Tudo acontece na fronteira – marcar esse espaço com algo que represente os oito pontos que fazem essa fronteira única – fronteira de dois países, divisa de três estados e limite de três municípios. De uma forma diferente do tradicionalmente visto em pontos de fronteira quando se observam marcos sem nenhum significado e com formas que não indicam nada.

Uma figura gigante do número oito em cor de destaque (ou colorido) que possa servir como um ponto de parada, contemplação e fotografia. O oito representa os oito pontos de convergência da fronteira. A ideia é despertar a atenção dos turistas, mídias e eventos.

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Em turismo é importante tentar algo notável, caso não se disponha de

recursos naturais ou produtos turísticos de destaque.

Algo que chame a atenção das pessoas, seja pelo design, estrutura, tema, cores, entre outros. Um ponto onde as pessoas podem não apenas tirar fotos, mas tocar com as mãos,

brincar subindo e descendo. O próprio souvenir (8 em miniatura) pode ser destaque e os postais com o “8 gigantesco” podem se tornar artigos de venda para comerciantes locais.

As pessoas querem ver coisas incríveis, originais e diferentes...

25...CONCEITUAÇÃO DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

Área 6 – Feira da Fronteira e Espaço Esportivo

Centro comercial - feira com produtos da região e centro de ofícios

Um lugar onde os produtores locais podem vender seus produtos, queijos, vinhos, artesanato, roupas, entre outros. Pode-se ter também salas para abrigar cursos de aperfeiçoamento - queijos, vinho, produção de leite, estratégias de venda, marketing, formação de redes, criatividade, fotografia, etc.

Espaço para mostrar, expor e vender produtos gerados na região – preços melhores – direto do produtor e das fábricas. Um grande espaço de desconto de produtos locais para incentivo à produção e comércio de itens do Brasil e da Argentina (respeitando regras internacionais de fronteira Brasil/Argentina). Indústrias locais podem colaborar financeiramente patrocinando esse espaço junto às prefeituras.

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Os critérios para a seleção dos produtos que podem ser comercializados neste local deverão ser definidos em acordo comum entre os municípios participantes do CIF para não infligir regras internacionais de comércio e aduana, além da Vigilância Sanitária.

Espaço Esportivo - Equipamento de convívio dos moradores locais e turistas

Na linha da fronteira, espaços para jogos de dama, xadrez, dominó, bocha, espaço de ginástica e meditação, yoga, tai chi chuan e equipamentos para recreação e desafios. Destinados aos moradores locais, desde crianças à terceira idade para passarem tempo e manter convívio social. A linha da fronteira passa no meio dos jogos. Alguns espaços devem ser protegidos do tempo para questão de manutenção.

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Alguns equipamentos Mesas para xadrez/dama Mesas para dominó, cartas e outros jogos Cancha de bocha Praça ou gramado para ginástica, meditação, yoga, tai chi chuan Quadra de tênis, vôlei, basquete, futsal (poliesportiva) Pista de skate e rolimã Equipamentos variados para diversão, desafios, exercícios, leitura, descanso em estruturas e formatos inovadores

28...CONCEITUAÇÃO DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

Área 7 – Maquete e Rosa dos Ventos

Maquete da região em relevo e no chão

Uma maquete em relevo da região da fronteira abrangendo um raio de mil quilômetros. Desde o Oceano Atlântico até as principais cidades argentinas. Cidades como Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Buenos Aires, Assunção e várias outras serão identificadas. O objetivo é mostrar os acidentes geográficos, as bacias hidrográficas da região, suas principais cidades e rodovias.

A maquete será construída com material resistente e numa escala grande que favoreça a interação dos visitantes. Nela os visitantes poderão identificar e localizar as diversas cidades, andar por ela e fotografar.

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Rosa dos Ventos e Marco das Distâncias

No meio da linha de fronteira o desenho de uma grande Rosa dos Ventos - desenhada em pastilhas, apontará as direções de Buenos Aires, Mendonza, Santiago, Brasília, Manaus, Salvador, Rio, São Paulo, Florianópolis, Curitiba, Foz do Iguaçu, Assunção,

Porto Alegre, entre outras. O Marco das Distâncias mostrará a distância das principais cidades a partir do marco zero da fronteira. Uma forma de atrair a atenção dos turistas e complementar a maquete.

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Jardim Botânico e das Sensações

Servirá como uma ligação entre as áreas 7 e 8 do Parque e estará em meio a alguns pontos de todo o circuito. Uma maneira agradável e sustentável de percorrer o circuito do parque de forma contemplativa e interativa, com o jardim das sensações e observação de plantas de diversas espécies locais e regionais.

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Área 8 – Mirante La Espia/Torre de escalada e campos de futebol

Mirante La Espia

Um mirante que tenha não apenas a função de contemplação da vista da região em um local privilegiado, mas também um ponto de parada para turistas, eventos culturais e esportivos e área de lazer para a população.

Para aproveitar a belíssima vista da região - uma torre. Servirá como um mirante inovador e também como uma torre de escalada para prática de esporte e ao mesmo tempo para atrair turistas, eventos e mídia para a região. Uma torre para o benefício da população local, para praticantes e profissionais.

O nome do mirante La Espia é uma referência à história da região, em que pela proximidade com o “rio Peperi-Guaçu - lado do Brasil - os jesuítas espanhóis construíam postos de vigia, para detectar antecipadamente a possível presença de bandeirantes. Faziam isso na forma de uma torre de vigia com paliçadas, a qual denominavam la Espia. (Paraná Sudoeste:

ocupação e colonização - Rui Chistovam

Wachowicz pag. 27).

32...CONCEITUAÇÃO DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

Por dentro da torre, sobe-se por escada e elevador; por fora, por várias vias de escaladas em rocha artificial de diferentes níveis e com a segurança necessária. Campeonatos regionais, nacionais e até internacionais de escalada artificial poderão ser realizados e isso atrairá visitantes de todas as regiões. Ela será provavelmente a torre mais alta do Brasil e com a melhor vista. Poderá ser inaugurada pelo alpinista Waldemar Niclevicz, primeiro alpinista a escalar o Everest e que é natural da região (Foz do Iguaçu).

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Campo de futebol

Campos de futebol para as disputas de campeonatos locais entre os municípios, estados e países. Campeonatos bem organizados (modelo peladeiros futebol clube) que poderão atrair muitos peladeiros e visitantes ao Parque. Os campeonatos poderão ser divulgados em várias cidades por diversos meios.

Construção de um campo principal (tamanho oficial de futebol society) que tenha a sua linha divisória central do gramado (meio de campo) exatamente na linha da fronteira entre Brasil e Argentina. Desta maneira joga-se ao mesmo tempo nas duas nações. Mais uma forma de demonstrar os laços de amizade entre os povos com criatividade e estratégia para atrair a atenção de todos. O campo principal deverá conter pequena arquibancada nas laterais para receber os expectadores. Também uma estrutura de apoio – vestiários, áreas para alimentação, abrigos, para que campeonatos regionais possam acontecer com equipamentos mínimos necessários.

Além do campo principal, é interessante que haja outros dois campos complementares para realização de jogos preliminares. Nestes, a estrutura pode ser básica, pois pode utilizar a de apoio do campo principal.

Cada vez que as duas seleções principais de futebol do Brasil e da Argentina forem jogar, a grande imprensa se interessará em fazer reportagens no local. Isto ampliará em muito a divulgação do Parque e da região. Uma forma de atrair mídia e turistas.

As prefeituras cedem o espaço e a estrutura e empresas de promoção cuidam do patrocínio e da realização dos campeonatos específicos.

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Outros equipamentos

Espaço aberto - show e festivais

Estrutura do tipo arena aberta, com capacidade para 300 a 500 pessoas, constituindo-se em um espaço multi-uso para receber eventos de variados tipos. Shows de música regional, apresentações teatrais e circenses, eventos corporativos e eventos sociais e culturais diversos. A estrutura deve estar adequada para atender aos diversos formatos e clientes.

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Planejamento do Parque

O planejamento do parque não se restringe apenas ao seu plano conceitual e arquitetônico. Deve-se prever antecipadamente ao início de operações:

plano de uso e operações plano de marketing e vendas

Estes são os documentos que subsidiarão a otimização dos recursos, viabilidade e o melhor uso turístico do parque.

Considerações adicionais Instalação de um posto de

informação turística do Parque Serviços de atendimento ao turista e

ao viajante - fraldário, banheiros, área de descanso, lanchonete, sinal wi-fi

Estacionamento para ônibus, vans e carros

Folheto informativo – orientações gerais, segurança, regras da fronteira, horários, entre outros

Equipamentos e instalações com

acessibilidade aos visitantes com mobilidade reduzida

Mapa turístico com o circuito do parque e seus produtos e serviços

Uniformidade na comunicação e identidade do Parque e seus atrativos e produtos

Sinalização em relevo em todas as áreas

Treinamento para gestão e atendimento

36...CONCEITUAÇÃO DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

INSERIR O MAPA

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Página em branco, verso do mapa

38...CONCEITUAÇÃO DO PARQUE TURÍSTICO AMBIENTAL DA INTEGRAÇÃO

Contribuições gerais

“Bom Jesus do Sul - a Suicinha do Sudoeste"

Pela organização, limpeza, atendimento público diferenciado e porque não pelos vales e montanha onde está localizada. E também pelo queijo que é produzido lá como um dos principais produtos. Bom Jesus do Sul pode ser um bom local para visitação, compra de queijo e

descanso. Esses elementos fazem com que a cidade fique com cara de uma Suíça brasileira.

Além disso, como a cidade tem estrutura adequada ao público de idosos, pode-se adaptá-la ao fluxo turístico do segmento da melhor idade. O ambiente é propício e tranquilo, tudo aquilo que o segmento busca e exige em suas viagens.

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Parador - descanso para viajantes

Milhares de viajantes que andam pela América Latina passam pela região e não param. Se houver um local, bem divulgado, para eles pararem com certeza ficarão um dia a mais na região.

O parador deve possuir estrutura adequada e acessível. Um lugar para descansar, pouso, banho, alimentação, trocar ideias com outros viajantes sobre trajetos, informações sobre rotas, macetes de viagem, aduanas, costumes de cada país, etc. Informações sobre oficinas e manutenção de veículos e motos.

Os viajantes podem gravar vídeos sobre suas experiências e sugerir rotas e macetes para os que continuam o trecho. O vídeo fica armazenado em um computador e será de acesso gratuito. O mesmo poderá ser distribuído via internet.

Dessa maneira todo viajante que for passar pelo local saberá que ali existe um lugar para parar e que poderá ser bem recebido. Só isso já coloca Barracão e região no mapa dos viajantes. Com o tempo servirá de referência entre os que viajam que com certeza preferirão esta rota pelos seus caminhos da América Latina. O mesmo vale para o lado argentino.

Organizar passeios à fronteira com grupos de motociclistas de vários lugares do Brasil e Argentina. Promover eventos.

Poderá ser criada com a BR Distribuidora (que tem interesse na Argentina) – programas de viagem de motos até a fronteira.

Divulgação em sites de viajantes, jornais que abordam o tema turismo.

Parador aos caminhoneiros

Ao mesmo estilo do parador aos turistas, a estrutura de apoio aos caminhoneiros oferecerá serviços e produtos aos dois mil caminhoneiros que passam mensalmente pela região.

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Planejamento urbano

A implantação do Parque oportunizará o desenvolvimento dos municípios de seu entorno. O crescimento trará inúmeros benefícios em diversos aspectos – social, econômico, turístico, ambiental, urbano, comercial, entre outros. Mas toda moeda tem duas faces. Aliados aos benefícios existem os malefícios. Importante prever estes pontos fracos e tentar minimizá-los. O plano B é sempre importante no processo de planejamento.

O crescimento inevitável exigirá uma revisão do ordenamento territorial dos municípios. A infraestrutura urbana precisa acompanhar o desenvolvimento que acontecerá. Novas ruas e vias de acesso, estacionamentos adequados, mobiliário urbano, equipamentos com acessibilidade aos visitantes com mobilidade reduzida, estabelecimento de novo código de uso e ocupação do solo, zoneamento das regiões de entorno do parque, incentivos aos novos investimentos aos municípios, entre outras situações serão exigidas pela sociedade.

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Agradecimentos

Joarez Lima Henrichs - Prefeito Municipal de Barracão Altair Cardoso Rittes - Prefeito Municipal de Dionísio Cerqueira

Jorge Gandulla - Intendiente de Bernardo de Irigoyen Paulo Deola – Prefeito Municipal de Bom Jesus do Sul Orasil Cezar Bueno da Silva - Vice-Prefeito de Bom Jesus do Sul Antenor Dal Vesco - Secretário Executivo do CIF Luciano Basilio Pilatti - Secretário de Turismo de Barracão Augusto Cesar Stein - Sebrae-PR/CDT Joailson Antônio Agostinho - Sebrae-PR Regional Pato Branco Maria Áuria Mülhmann - Sebrae-PR Regional Pato Branco Nézio José Silva - Sebrae-PR Regional Pato Branco Claudia Ferronato Nunes – Diretora do Departamento de Turismo da

Prefeitura Municipal de Capanema Guilherme Nizer Neto – Associação de Turismo Doce Iguassu

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Equipe técnica

Eloi Zanetti – coordenador geral, comunicação, marketing e vendas Jean Sigel – comunicação, turismo e eventos Lívia Kohiyama – turismo, administração e gestão pública Elisa Carneiro – jornalismo e administração Anery Junior Baggio – turismo, eventos e administração Vinícius Oliveira Bom – assistente de comunicação e redes sociais Grazielle Ricetti – assistente em comunicação Kátia Koti – ilustradora Cesar Marchesini - ilustrador

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Bastidores

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