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O IMPOSTO
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Definio de Imposto
Vejamos a definio que contempla todas ascaractersticas fundamentais dos impostos:
O Imposto uma prestao tributriacoactiva, pecuniria, unilateral, criada por leia favor do Estado ou entidade pblica (sujeito
activo), sem carcter de sano, para darcobertura s despesas pblicas comobjectivos de ordem econmica e social.
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Natureza do Imposto Encontramos nesta definio os vrios elementos que
caracterizam a natureza do imposto.
NaturezadoImposto
Prestao Tributria CoactivaPrestao Pecuniria
Prestao UnilateralPrestao Estabelecida por LeiPrestao Sem Carcter de Sano
Finalidades Fiscais e Extra Fiscais
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O Imposto: uma prestao tributria coactiva,
porque o Estado obriga o seu pagamento a todos oscidados que se encontram nas situaes previstas na lei.
uma prestao pecuniria,
porque entregue em dinheiro (s pode ser em bens muitoexcepcionalmente - imposto sucessrio).
uma prestao unilateral, porque o sujeito activo Estado recebe o valor e no
retribui directa ou imediatamente com algo em troca.
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uma prestao estabelecida por lei, porque a lei, e s a lei, que atribui ao Estado o poder de
tributar o imposto que , portanto, uma obrigao legal.
uma prestao sem carcter de sano, porque no tributado como resultado de qualquer
infraco ou ilegalidade cometida.
tem finalidades fiscais e extra fiscais, porque o Estado cobra para fazer face aos encargos
pblicos (finalidades fiscais) mas tambm com o intuito depromover o bem-estar social e a ordem econmica.
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IMPOSTOS vs TAXAS Os IMPOSTOSso as chamadas receitas fiscais, e so devidos ao
Estado sem qualquer contrapartida, ou seja, sem que o Estadotenha de entregar ou fazer algo de concreto em troca.
claro que sobretudo com estas receitas fiscais que o Estado
pode fazer face s despesas pblicas em geral. So exemplos de Impostos:
O IVAImposto Sobre o Valor Acrescentado,
O IRCImposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas,O IRSImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares,
entre muitos outros (IS, IMI, IA, IEC, ISP etc.)
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As TAXAS so receitas coactivas do Estado masdevidas em contrapartida de um servio prestado,
directa ou indirectamente. So exemplos de Taxas:
As Propinas pagas pelos estudantes que frequentamestabelecimentos de ensino pblico
As Taxas Moderadoras pagas pela maioria dosutentes dos servios pblicos de sade
Entre muitas outras (Taxa municipal de direitos de passagem, taxade tratamento de resduos slidos, taxa de saneamento etc.)
As MULTAS e as COIMAS so tambm receitascoactivas do Estado impostas como penalizao ainfraces cometidas pelos cidados ou sociedades.
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DistinoImpostos / Outras receitas
J vimos que existem outras receitas coactivas almdas receitas fiscais (dos impostos ), tais como: As taxas As multas
As Coimas O que distingue o Imposto destas receitas a sua
natureza, concretamente:
A unilateralidade(face s taxas, que so bilaterais) O carcter no sancionatrio (face s multas e scoimas, que so sanes)
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Assim temos:
As taxas so prestaes coactivas que resultam decontratos bilaterais.
ou seja, do lugar a que o Estado receba, total ouparcialmente, uma prestao ou retribuio em troca deum servio prestado.
A taxa tem uma utilidade individualizada, ao contrrio doimposto que se destina a aplicar em funo de todos. S aplicada ou cobrada a quem pretenda utilizar o respectivoservio.
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As multas e as coimas so prestaes coactivasque resultam de um facto ilcito e tm um fimpunitivo.
As multas tm natureza no fiscal e destinam-se apenalizar as infraces cometidas pelos cidados eempresas
Por exemplo uma multa de trnsito paga GNR ou uma multa porlanamento de resduos poluentes num rio paga Inspeco Geraldo Ambiente.
As Coimasj tm natureza fiscal uma vez que sedestinam a penalizar pela falta de cumprimento dumaprestao tributria
Por exemplo uma coima pela falta do pagamento do IRS ou IRC
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Sujeitos do Imposto Sujeito Activo do Imposto
aquele que recebeo valor do Imposto. Portanto sempre o Estado que a quem a lei atribui o
direito de cobrar impostos.
Sujeito Passivo do Imposto
So os que pagamo valor do imposto. sempre o contribuinte que a quem a lei exige o
pagamento dos impostos. Os contribuintes podem ser pessoas singulares ou
colectivas, ou seja, so sujeitos passivos os cidadosindividuais e as empresas
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Fases do Imposto Sabemos da noo de Direito Fiscal que este ramo
regula os impostos em cada um dos seus momentos; istoaponta para a distino de vrios momentos ou fases
Consideram-se quatro fases na relao jurdica do
imposto, a saber:
1 - Incidncia 2 - Lanamento
3 - Liquidao
4 - Cobrana
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A incidncia do imposto afinal o saber sobre QUEMouO QUse aplicam as normas desse imposto.
Se se define uma pessoacomo sujeito de um imposto,diz-se que se trata duma incidncia pessoal ousubjectiva
Quando, ao invs, se define algo que passvel desseimposto, ento fala-se em incidncia real ou objectiva
1 - Incidncia
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Definio:
A INCIDNCIA a definio legal dos actos ousituaes sujeitos a imposto e das pessoas sobre asquais recai o dever de os prestar
Exemplo: a incidncia real do Imposto Municipal SobreImveis (IMI) so os prprios imveis e a incidnciapessoalso os proprietriosdesses imveis.
INCIDNCIA
REAL(0bjectiva)
O QUEestsujeito ao imposto
PESSOAL(Subjectiva) QUEMest sujeitoao imposto
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2 - Lanamento Ao lanamento corresponde apenas um processo
administrativo que levado a cabo pelos servios fiscais. Olanamento originado por um facto tributrio, ou seja, umfacto gerador da obrigao de pagar o imposto.
Exemplo: Rendimento auferido/ transaco comercial Definio: O LANAMENTO do imposto um conjunto de
procedimentos que levam identificao do sujeito passivo eao apuramento do valor sobre o qual ir incidir esse imposto.
A esse valor d-se o nome de Matria Colectvel.
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3 - Liquidao
Nesta fase processa-se aplicao da taxalegal aovalor (matria colectvel) sobre o qual ela incide.
Este processamento feito pelos servios daAutoridade Tributria (AT), que tambm comunica aosujeito passivo a Colectaapurada, ou seja, o montantea pagar.
a partir da liquidao que se estabelece a relaojurdico-tributria obrigatria.
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Definio:
A LIQUIDAOdo imposto traduz-se na aplicao dataxa legal matria colectvel para determinar o valorde imposto a pagar (a colecta).
Exemplo de como se procede liquidao do IVA de
uma operao: Base de incidncia 10.000,00
(matria colectvel) Taxa de Imposto aplicvel 23 %
(IVA taxa normal) Valor do IVA 10.000,00 X 0,23 =
(colecta) = 2.300,00
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J agora:
Para achar o montante liquido , ou seja sem
IVA 12.300,00 / 1.23 = 10.000,00
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Podemos ento, a partir do exemplo,
clarificar os significados de matriacolectvel e de colecta. Definio:
A MATRIA COLECTVEL o valor sobre o qual irincidir a taxa do imposto.
ACOLECTA o valor que resulta da aplicao da taxade imposto matria colectvel.
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4 - Cobrana
A cobrana a ltimadas 4 fases da vida do impostoe, quando ela se concretiza, extingue-se o seu efeitopois cumpriu-se a prestao tributria.
A cobrana efectuada atravs das Tesourarias daFazenda Pblica, ou seja, nas Reparties de Finanas.
A cobrana de dvidas fiscais faz-se em duasmodalidades:
Pagamento VoluntrioCobrana Coerciva
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Definio:
A COBRANA o pagamento do imposto por parte docontribuinte sujeito passivo e a entrada do valor doimposto nos cofres do Estado
O pagamento voluntriosempre que o contribuinte ocumpre dentro do prazoestabelecido na lei.
Se o pagamento no for efectuado at ao final desseprazo, legalmente estabelecido, a cobrana passa a sercoerciva.
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Assim, aps expirado o prazo legal para o pagamento do
imposto, a AT instaura um processo de execuo
fiscal. A partir do dia seguinte ao final do prazo para o
pagamento voluntrio, comeam a vencer-se juros
moratrios(de mora). Definio:
Os Juros Moratriosso os juros devidos pelo atrasode pagamento das obrigaes fiscais, cujas taxas (de
juro) esto fixadas na lei.
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Classificao dos Impostos Os impostos podem ser classificados de acordo com
vrios critrios.
O critrio mais generalista aquele que os divideem impostos directose indirectos
So Directos os impostos que incidemsobre o rendimento e o patrimnio.
So Indirectos aqueles impostos querecaem sobre a utilizao desse
rendimento ou seja o consumo ou despesa
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Por definio, impostos directos so aqueles cuja
base de incidncia o rendimento, isto , tributamdirectamente o rendimentonacional. Ao invs, osimpostos indirectos reduzem o rendimentodisponvel onerando os preos dos bens eservios.
Um exemplo do primeiro caso o j familiar IRS que todos nstemos de declarar atravs dos tambm familiares Mod. 3, nosquais declaramos os rendimentos auferidos no ano anterior e
onde aproveitamos para deduzir despesas dentro dos limiteslegais.No caso dos impostos indirectos temos, por exemplo, o nosso, nomenos familiar IVA, que onera em 23% os preos de muitos bense que pagamos quase sem nos apercebermos.
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Mas o que o rendimento?O rendimento por definio a remunerao dos
factores de produo.E o que so os factores de produo?Os principais factores de produo so: o Trabalho; oCapital; o Risco empresarial e aPropriedade/Terra.,Propriedade/Patrimnio.
Ento, que rendimento, o que remunera este factorde produo?As Rendas!... Mais conhecidas por Rendimentos
Prediais Catg F.Assim, se eu for detentor de determinada propriedadee a puser disposio para ser fruda por outrem, esseoutrem pagar-me- um Rendimento Rendaque irser directamente tributada em sede de IRS.
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Esquematicamente:
Incidncia Exemplos
ClassificaoDos
Impostos
ImpostosDirectos
Incidemsobre o
rendimento esobre
patrimnio
IRSIRCIMI
ImpostosIndirectos
Incidemsobre oconsumo
IVAIAIEC
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Na categoria de impostos sobre o rendimento e,portanto, impostos directos, inclumos os querecaem sobre os salrios, ordenadosou honorrios
como formas de rendimento das pessoassingulares, que so sujeitos a IRS.
Os rendimentos das pessoas colectivas podemassumir a forma de lucros ou dividendos sobre osquais se aplica o IRC.
Dos impostos, igualmente directos, que incidemsobre o patrimnio destaca-se, entre outros, o IMI(imposto municipal sobre imveis) que o que seaplica aos contribuintes, singulares ou colectivos,
que tm imveis.
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Na categoria dos impostos indirectos, temos
actualmente o imposto especial de consumo IEC oimposto do selo ISe o mais importante e comum, oimposto sobre o valor acrescentado IVA.
Os impostos especiais de consumo incluem ainda oimposto automvel - IA - o imposto que recai sobreprodutos petrolferos e energticos ISPo impostosobre o tabaco IT e o imposto que se aplica aolcool e s bebidas alcolicas IABA.
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Impostos Directos Osimpostos directos, visam atingir faculdades contributivaspermanentes, estveis.
So impostos directos, aqueles cujo lanamento se baseia naelaborao prvia de um rol nominativo de contribuintes;
Aqueles que incidem sobre uma manifestao imediata dacapacidade contributiva, isto , os que incidem directamentesobre o rendimento ou o patrimnio dos contribuintes. Soexemplos de impostos directos : (IRS / IRC, e Imposto deselo(antigo Imposto sobre Sucesses e Doaes).
O pagamento dos impostos directos feito com referncia aum perodo de tempo delimitado, normalmente umano.
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Impostos Indirectos Impostos indirectos,visam atingirfaculdades contributivas intermitentes,
instveis, passageiras.
os impostos indirectos (tambm designadosvulgarmente por impostos sobre a despesaou o consumo, embora sejam um pouco maisabrangentes) incidem no sobre o
rendimento propriamente dito, mas sobre autilizao que dele feita, ou seja, sobre asdespesas de consumo efectuadas pelosagentes econmicos.
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Os principais ImpostosPortugueses
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Impostos sobre o rendimento IRS- Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares IRC- Imposto sobre o Rendimento de pessoas Colectivas Impostos sobre a despesa IVA- Imposto de Valor Acrescentado IS- Imposto do Selo (tambm sobre o patrimnio) Impostos sobre o patrimnio IMI- Imposto Municipal sobre Imveis IMT- Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas de Imveis IS- Imposto do Selo (tambm sobre a despesa) Impostos especiais sobre o consumo So trs os impostos abarcados pelo IEC- Imposto Especial sobre o Consumo: IABA- Imposto sobre o lcool e as Bebidas Alcolicas; ISP- Imposto Sobre os Produtos Petrolferos e energticos; IT- Imposto sobre o Tabaco. Tributao automvel ISV- Imposto Sobre Veculos IUC- Imposto nico de Circulao
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_o_Rendimento_de_pessoas_Singulareshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_o_Rendimento_das_pessoas_Colectivashttp://pt.wikipedia.org/wiki/IVAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_do_Selohttp://pt.wikipedia.org/wiki/IMIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/IMThttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_do_Selohttp://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_(imposto)http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IABA_(imposto)&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=ISP_(imposto)&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IT_(imposto)&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imposto_sobre_Ve%C3%ADculos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imposto_%C3%9Anico_de_Circula%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imposto_%C3%9Anico_de_Circula%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imposto_sobre_Ve%C3%ADculos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IT_(imposto)&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=ISP_(imposto)&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IABA_(imposto)&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_(imposto)http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_do_Selohttp://pt.wikipedia.org/wiki/IMThttp://pt.wikipedia.org/wiki/IMIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_do_Selohttp://pt.wikipedia.org/wiki/IVAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_o_Rendimento_das_pessoas_Colectivashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_o_Rendimento_de_pessoas_Singulares8/13/2019 02_fiscalidade
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Os beneficios fiscais
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Benefcios fiscais Decreto-Lei n. 215/89alterado peloDecreto-Lei n 108/2008, de 26/06 que
introduziu alteraes ao EBF (Estatuto dosbeneficios fiscais)
CONCEITO DE BENEFCIO FISCAL Consideram-se benefcios fiscais, as
medidas de carcter excepcional institudas
para tutela de interesses pblicos extra-fiscais relevantes que sejam superiores aosda prpria tributao que impedem (n. 1 doart. 2. do EBF).
http://www.dgci.min-financas.pt/NR/rdonlyres/9FDCC597-0D9C-45FC-8E6C-C4838CDFC7CD/0/DecretoLei_1082008.pdfhttp://www.dgci.min-financas.pt/NR/rdonlyres/9FDCC597-0D9C-45FC-8E6C-C4838CDFC7CD/0/DecretoLei_1082008.pdfhttp://www.dgci.min-financas.pt/NR/rdonlyres/9FDCC597-0D9C-45FC-8E6C-C4838CDFC7CD/0/DecretoLei_1082008.pdfhttp://www.dgci.min-financas.pt/NR/rdonlyres/9FDCC597-0D9C-45FC-8E6C-C4838CDFC7CD/0/DecretoLei_1082008.pdf8/13/2019 02_fiscalidade
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So benefcios fiscais as isenes, as redues detaxas, as dedues matria colectvel e colecta,
as amortizaes e reintegraes aceleradas eoutras medidas fiscais institudas para tutela deinteresses pblicos extra-fiscais relevantes (n. 2do art. 2. do EBF).
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O Benefcio Fiscal um regime especial detributao que envolve uma vantagem ousimplesmente um desagravamento fiscal perante oregime normal, assumindo-se como uma forma de
iseno, reduo de taxas, dedues matriacolectvel, amortizaes e/ou outras medidasfiscais desta natureza.
Os benefcios fiscais tanto podem ser deduzidosdos rendimentos declarados, como subtrairem-sedirectamente do montante da colecta.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa8/13/2019 02_fiscalidade
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Exemplos Exemplos de benefcios fiscais mais relevantesabatidos do montante da colecta : Educao que engloba despesas de educao do
agregado familiar; Habitao,que implica os juros e as amortizaesou as rendas de habitao permanentes; Sade, que englobas as despesas incluindojuros
de dividas. Exemplos de benefcios fiscais abatidos aorendimento: Aplicaes a prazo (inclusive os PPR),
Aces, Penses, Quotas Sindicais e Donativos ainstituies.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/PPRhttp://pt.wikipedia.org/wiki/PPRhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde8/13/2019 02_fiscalidade
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Atribuio dos beneficiosfiscais
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Beneficios Fiscais automticos
Os benefcios fiscais so automticos
quando resultam directamente eimediatamente da lei (n. 1 do art. 4. doEBF).
B fi i fi i d d t
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Beneficios fiscais dependentesde reconhecimento Os benefcios fiscais dependentes dereconhecimento pressupem um ou mais
actos posteriores de reconhecimento. Estepode ser concedido por acto administrativoou por acordo entre a Administrao e osinteressados, tendo em ambos os casos,efeito meramente declarativo, salvo quando
a lei dispuser o contrrio (n. 1 e 2 do art.4. do EBF)
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E ti d b fi i
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Extinao dos beneficiosfiscais Os benefcios extinguem-se: - Quando os benefcios so temporrios,
caducam pelo decurso do prazo por queforam concedidos (n. 2 do art. 12. do EBF)
- Quando condicionados, caducam pelaverificao dos pressupostos da respectiva
condio resolutiva, ou pela inobservnciadas obrigaes impostas, imputvel aobeneficirio (n. 2 do art. 12. do EBF).
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As obrigaes Fiscais
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DECLARATIVAS
De Registo
Peridicas DE PAGAMENTO
CONTABILSTICAS
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Obrigaes Declarativas
R i t I i i d A ti id d
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IRS IRC
Categoria B(RendimentosEmpresarias eProfissionais)
-SSociedadesComerciais-SSociedades Civis-OOut. PessoasColectivasIVA
SEGURANASOCIALAt 12 meses aps
o incio deactividade
At 30 dias aps adata de incio deactividade
(Antes de Iniciar a Actividade)
Registo: Inicio de ActividadeDe registo - INCIO DE ACTIVIDADE
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Registo: Alteraes
Sempre que existam alteraes nos elementosj declaradosA efectuar no prazo de 15 diasSituaes aplicveis mais frequentes :
PESSOAS SINGULARES
-Nome-Morada-rea de Actividade-Enquadramento em IVA(Vol. Negcios)-Opo Regime deTributao (IVA/IRS)-Opes e definiesrelativas Contabilidade
SOCIEDADES
-Designao Social-Domiclio Social-Objecto Social-Enquadramento em IVA(Vol. Negcios)-Opo Regime deTributao (IVA/IRC)-Alteraes relativas Contabilidade-Alteraes nos corpossociais
De registo - ALTERAES
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De registo - CESSAO
Registo: Cessao
A apresentar no prazo de 30 dias aps a
verificao da cessao
Pessoas Singulares - Quando encerrar a actividade
Sociedades - Quando estiver encerrada aLiquidao
P idi A i
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Peridicas- Anuais
IRS Modelo 3De 1 de Fevereiro a 15 de Maro Rend. Cat. A e HDe 16 de Maro a 30 de Abril Rend. Outras Cat.
IRC Modelo 22At 31 de Maio
Peridicas: outras
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Peridicas: outrasperiodicidades
IVA - Declaraes PeridicasMensal:
At ao dia 10 do 2 ms seguinte quele a que
respeitam as operaes Se o Volume de Negcios for igual ou superior a650.000 Euros
Trimestral:
At ao dia 15 do 2 ms seguinte ao final do trimestrea que respeitam as operaes Se o Volume de Negcios for inferior a 650.000
Euros
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Obrigaes de Pagamento
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IRSLiquidao efectuada pelos servios( anual)Pagamentos por conta (Cat. B)
Calculados em funo do 2 ano civil anteriorEfectuam-se em:
- Julho- Outubro- Dezembro
Retenes na fonte
Cat. A / H - Trabalho Dependente / Penses-Efectuadas pela entidade patronal/entidadepagadora com base em tabelas
-Tm que ser entregues nos cofres do Estado atao dia 20 de cada ms seguinte.
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Obrigaes Contabilisticas
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Escriturao SOCIEDADES
- So obrigadas a possuir Contabilidade organizada,independentemente do regime de tributao
- So obrigados a manter os livros obrigatrios(selados) actualizados
- As declaraes fiscais tm que ser assinadas por umTcnico Oficial de Contas
PESSOAS SINGULARES (CAT. B)- So obrigadas a possuir Contabilidade Organizada, se
no estiverem no Regime Simplificado de Tributao- Se estiverem no Regime Simplificado tm que possuirlivros de registo (IVA)
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Faturao
As pessoas singulares titulares da Categoria B RendimentosProfissionais
As pessoas colectivas que exeram actividades de produo,comrcio ou servios
So obrigadas a emitir factura ou documento equivalente,
nos termos do Art 35 do Cdigo do IVA
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CARACTERIZAO DE DOISIMPOSTOS PORTUGUESES:
- IRS- IVA
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O IRS
IRS
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IRSImposto Sobre o Rendimento das
Pessoas Singulares IRS o imposto directo que incide sobre o rendimento
das pessoas singulares, ou seja, sobre os rendimentosobtidos pelas famlias.
Vigora em Portugal desde 1989 e tem como suportelegal o CIRSCdigo do Imposto sobre o Rendimentodas Pessoas Singulares.
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Caracterizao do IRS
Quanto s suas caractersticas o IRS umimposto:
1-Directo 2-Pessoal 3-Estadual
4- Peridico 5- Ordinrio e 6-Progressivo Definio:
Para efeitos de IRS, considera-se titulardos rendimentos o contribuinte que sejasujeito do imposto.
Um imposto: Porque :
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Um imposto Porque
O
IRS
:
Directo Incide sobre o rendimento
Pessoal Incide sobre as pessoassingulares
Estadual tributado pelo EstadoPeridico apurado anualmente
Ordinrio No se trata de um impostoEspecial
Progressivo proporcional aos
rendimentos tributados
Incidncia
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Incidncia O IRS incide sobre o rendimento global e anual dos
sujeitos passivos, que so os contribuintes (agregadosfamiliares)
Sobre esses rendimentos so, no entanto, feitas asdeduese abatimentos.
As bases do imposto esto tipificadas em seiscategoriasidentificadas pelas letras A, B, E, F, G e H,de acordo com o tipo de rendimento sobre o qual o IRS
vai incidir Cada categoria tem diferentes normas.
R di d b lh
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Categorias
De
IRS
Categ. A Rendimentos do trabalhodependente (ordenados, salrios)
Categ. B Rendimentos empresariais eprofissionais (ENI e liberais)
Categ. E Rendimentos de Capitais(juros, lucros, prmios de aces)
Categ. F Rendimentos Prediais(rendas de imveis arrendados)
Categ. G Incrementos Patrimoniais(prmios de jogos, algumas indemnizaes)
Categ. H Penses(penses vrias)
Incidncia Real
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Incidncia Real Categoria A: Nesta categoria incluem-se todo o tipo deremuneraesauferidas pela prestao de trabalho
dependente, nomeadamente:
Ordenados, salrios, vencimentos, gratificaes,percentagens, comisses, participaes, senhas depresena, subsdios, abonos ou prmios.
So tributados os rendimentos resultantes detrabalho por conta de outrem, funo ou cargopblico, pr-reforma ou reserva, bem como, osauferidos pelos rgos sociaisdas empresas.
C t i B
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Categoria B Nesta categoria encontram-se todos os rendimentos
empresariais e profissionais, destacando-se osseguintes: Os obtidos pelo exerccio de uma actividade comercial,
industrial, agrcola, silvcola ou pecuria (os 3 ltimospodem estar excludos se no atingirem determinadosmontantes) ;
Obtidos pela prestao de servios por conta prpria,incluindo os cientficos, artsticosou tcnicos;
Derivados da propriedade intelectual (direitosde autor)ou industrial (patentes);
Entre outros, em situaes mais especficas.
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Incidncia Pessoal
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Incidncia Pessoal O IRS devido pelas pessoas singulares que
residam no territrio nacional e pelas que aquiobtenham rendimentos.
Quando h agregado familiar o imposto devidopelo conjunto dos rendimentosdas pessoas desseagregado. O agregado constitudo pelos cnjuges no separados
(ou por pai ou me solteiros ou adoptante) e pelos
dependentesa cargo. Cada pessoa no pode fazer parte de mais de um
agregado familiar. O agregado aquele que se verifica a 31/12 do ano a que
respeita o imposto.
Apuramento do Rendimento Global
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Apuramento do Rendimento GlobalLquido O Rendimento Global Lquido apura-se subtraindo aosrendimentos brutos as dedues especficas de cada
categoria:
Rendimento Rendimento DeduesLquido = Bruto -Especficas
Rendimento bruto o valor declarado em cadacategoria de rendimentos.
Os Sujeitos passivos do mesmo agregado familiar
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Os Suje tos pass vos do mesmo agregado fam l arpodem optar pelo englobamento.
O englobamento o acto de agrupar todos osrendimentos brutos auferidos no ano, nas diferentescategorias, pelo mesmo agregado familiar.
As dedues especficas so os valores, legalmente
estabelecidos, e que podero subtrair-se porcategoria, ao rendimentobrutodeclarado.
Portanto, o valor da deduo especfica diferente
consoante a categoria.
Apuramento do rendimento
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Apuramento do rendimentocolectvel O Rendimento Colectvelapura-se com a deduo dosabatimentos ao rendimento global lquido:
Rendimento RendimentoColectvel = Lquido - Abatimentos
Ento, atente-se que os abatimentos sodeduzidos ao rendimento global lquido e asdedues especficasso deduzidas ao rendimentobruto.
Abatimentos so portanto os valores definidos pelo
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Abatimentos so, portanto, os valores definidos peloCIRS que se diminuem directamente ao rendimentolquido.
Os abatimentos mais frequentes que se podem deduzirso penses de alimentos pagas e decretadas
judicialmente.
As dedues especficas so, como o nome indica,especficas de cada categoria.
Na categoria Apode deduzir-se 72%do salrio mnimo
nacional anual e ainda o montante que ultrapasse ascontribuies obrigatrias para a segurana social.
Determinao da Colecta
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Determinao da Colecta Antes de se apurar a colecta poder ter de se corrigir
o rendimento colectvel de acordo com a situaofamiliar.
Assim, os contribuintes casados dividem por 2 orendimento colectvel e chegam ao rendimentocolectvel corrigido.
A esta diviso por 2, chama-se a aplicao doquociente conjugal=2.
Os contribuintes solteiros no aplicam qualquerquociente.
Esta correco faz se apenas para aplicar a taxa pois a
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Esta correco faz-se apenas para aplicar a taxa, pois aseguir, volta-se a multiplicar por 2, para chegar colecta total.
Ento, se temos quociente conjugal = 2:
Rendimento Rendimento Colectvel
Colectvel : 2 = Corrigido
a este valor que se vai aplicar a taxado imposto,consoante o escalo.
Os contribuintes solteiros aplicam a taxa logo aorendimento colectvel.
A li t l t
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Ao aplicar a taxa apura-se a colecta.
As taxas podem ser de trs tipos: Gerais, liberatriase especiais. Actualmente, as taxas gerais podem ir ataos 42%, nos escales de rendimentos mais elevados.
Mas, os contribuintes casados, s tm a colecta total(do casal) depois de voltar a multiplicaresse valor peloquociente 2.
Rendimento
Colectvel X Taxa = Colecta SolteirosCorrigido X 2 Casados
Dedues colecta retenes na
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Dedues colecta, retenes nafonte e pagamentos por conta Mas, a colecta geralmente no ainda o imposto apagar ou a recuperar.
O imposto a pagar - se for positivo - ou a recuperar -
se for negativo o resultado da subtraco colectadas:
Dedues colecta
Retenes na fontePagamentos por conta
Colecta (VALOR APURADO ATRS)
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Colecta (VALOR APURADO ATRS)
Dedues colecta (ex.: sade, educao, formao energias renovveis, seguros)
Retenes na fonte (valores retidos ao longo do ano por quem paga os rendimentos)
Pagamentos por (pagamentos feitos ao longo doConta anopor alguns sujeitos ENI)
=
IRS a PAGARou (Quando positivo a pagar, se aRECUPERAR negativo a recuperar, logo o fisco que devolve o valor )
Obrigaes
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Obrigaes Alm da obrigao de pagar o imposto, os
contribuintes tm mais obrigaes, entre outras, asdeclaratrias.
Todos os contribuintes, sujeitos passivos de IRS,esto obrigados a entregar uma declarao anual derendimentos.
com esta declarao de modelo oficial, Mod 3, queinformam a administrao fiscal dos rendimentos
obtidos no ano anterior e a sua situao contributiva.
Uma vez que existem vrias categorias derendimentos sujeitos a IRS a Mod 3 constituda
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rendimentos sujeitos a IRS, a Mod 3 constitudapor diferentes anexos,tambm usados para outrasinformaes.
Os mais comuns, os rendimentos das categorias A(de trabalho dependente) e H (de penses), sodeclarados no anexo A, enquanto que os da
categoria B (de trabalho independente) utilizam oanexo B, da Mod 3.
Quem tem rendimentos da categoria B tem ainda
que apresentar as declaraes de incio ecessaode actividade, quando estas ocorram, e umadeclarao anual de informao contabilstica efiscal no caso de possurem contabilidadeorganizada.
A declarao anual de rendimentos tem de ser
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A declarao anual de rendimentos, tem de serentregue nos seguintes prazos:
Categoria A e H:de 1 de Fevereiro at15 de Maro
Restantescategorias:de 16 de Maro at30 de Abril.
Os prazos de entrega por via electrnica so maisdilatados (Internet).
Est dispensado de entregar a Mod 3 quemapenas tenha tido rendimentos de penses devalor inferior ao salrio mnimo nacional maiselevado,desempregados,rendimentos inferiores
ao SMN
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O IVA
Imposto Sobre o Valor
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Imposto Sobre o ValorAcrescentado O IVA um imposto indirecto que incide sobre o
consumo de bens e servios, em todas as fases docircuito econmico mas, como o seu nome indica, a suabase tributvel limita-se ao valor acrescentado emcada fase.
Vigora em Portugal desde 1986 e tem como suportelegal o CIVA Cdigo do Imposto sobre o ValorAcrescentado
Umimposto:
Porque :
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imposto:
O
IVA
:
IndirectoIncide sobre o consumo (despesa)
e no sobre o rendimento
Plurifsico
Recai sucessivamente sobre ovalor acrescentado em todas asfases do circuito econmico, da
produo ao retalho
NeutroEmbora seja liquidado por cadaagente econmico nas vrias
fases, acaba por s ser pago peloconsumidor final ainda um imposto que liquidado e pagopelos agentes econmicos sem interveno
directa da administrao fiscal O mecanismo de funcionamento do IVA simples: ao longo do circuito econmico as empresas entregam ao
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ao longo do circuito econmico as empresas entregam aoEstado o seu valor, que s pago pelo consumidor final
Assim, cada empresa s entrega ao Estado a diferenaentre o que recebeu dos seus clientes - IVALIQUIDADO - e o IVA que entregou aos seusfornecedores - IVA DEDUTVEL.
IVA IVA IVA
LIQUIDADO -DEDUTVEL = APURADO
IVA LIQUIDADO o valor do imposto aplicado e
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IVA LIQUIDADO o valor do imposto aplicado, eque se recebe dos clientes, nas vendas que a empresaefectua.
IVA DEDUTVEL o valor do imposto aplicado, quese entrega aos fornecedores, nas compras que aempresa efectua.
IVA APURAMENTO o valor a pagarou a receberdo Estado que a empresa apura aps as suas vendas ecompras.
Genericamente, quando o IVA Liquidado maior que oDedutvel, a empresa tem a pagar a diferena aoEstado
Assim se: Liquidado > Dedutvel IVA a pagar
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Liquidado Dedutvel IVA a pagar Dedutvel > Liquidado IVA a receber Dedutvel = Liquidado no paga no recebe
Exemplo:
Fornecedor
Mat.Primas Venda
Empresa
Industrial Venda
Retalhista
Supermercado Venda
Consumidor
final
P.Custo= 1.000,00
Iva 23%= 230,00
1.230,00
P. Custo = 1.500,00
Iva 23%= 345,00
1.845,00
P.Custo = 2.000,00
Iva 23%= 460,00
2.460,00
Entrega ao Estado:
230,00
Entrega ao Estado:
345,00-230,00=115,0
Entrega ao Estado:
460,00-345,00=115,0
Paga o total
420,00
Incidncia Real
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Incidncia Real A incidncia real do IVA baseia-se no princpio da
territorialidade, ou seja, genericamente, estosujeitas ao imposto todas as transmisses que ocorremem territrio nacional, a saber:
Transmisses de bensPrestao de serviosImportao de bensOperaes intracomunitria sempre que
efectuadas em territrio nacional
Incidncia Pessoal
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Incidncia Pessoal So sujeitos passivos do imposto as pessoas singulares
ou colectivasque, independentee regularmenteexeramactividades:
De produo Comrcio ou prestao de servios Actividades extractivas ou agrcolas Profisses livres De importao de bens Operaes intracomunitrias
Est tambm sujeito ao imposto quem mencioneindevidamente o IVA, em facturas ou documentoequivalente.
Aplicao no Tempo (exigibilidade)
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Aplicao no Tempo (exigibilidade)
O IVA devido e torna-se exigvel a partir domomento em que os bens so colocados disposiodo comprador
No caso das prestaes de servios o IVA
devido e exigvel a partir do momento da suarealizao.
Nas transmisses em que h obrigao de emitirfactura, o IVA exigvel no momento da emissoou quando termina o prazo para o fazer 5 diasaps a entregados bens ou prestao do servio.
o Direito Aduaneiroque dispe quando se aplica
o IVA nas importaes
Isenes
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Isenes O CIVA prev um conjunto de isenes que
podem ser: simples o sujeito passivo noliquida nem deduz - ou completa quando noliquida mas pode deduzirnas compras.
A iseno de IVA significa que o agenteeconmico est dispensado de liquidar o IVAaos outros agentes.
A iseno apenas uma excepo regra deincidncia, pois neste imposto, o sujeito passivo sujeito de IVA(pressuposto de sujeio) mas
est dele isento por lei
Isenes nas Operaes Internas
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Isenes nas Operaes Internas So muito extensasas operaes internas isentas, mas
esto enumeradas no CIVA.
Estas operaes internas beneficiam de isenessimples.
H profisses isentas, mas a maioria das isenesaplica-se prestao de servios:
Transporte de doentes/feridos; transmisso de rgos,
leite e sangue humanos; creches, tempos livres e lares;ensino ou formao profissional; explicaes; visitas amuseus; aluguer de livros; aluguer de imveis; seguros;segurana e assistncia social; remoo de lixos; etc.
Taxas de IVA
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O IVA tem apenas trs diferentestaxas:
Taxa normal, que se aplica grande parte dosprodutos e servios transaccionados.
Taxa intermdia, com menor aplicao a que seaplica restaurao, cafetaria e alguns produtosnaturais.
Taxa reduzida, que aplicada maioria dosprodutos considerados de primeira necessidade etambm aos de educao, informao e cultura.
As nossas taxas so das mais elevadas da UE.
O valor das taxas no o mesmo desde a entradaem vigor do imposto pois tm tido vrias
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em vigor do imposto, pois tm tido vriasalteraes.
As taxas aplicadas nas regies autnomas daMadeira e dos Aores so mais baixas que nocontinente.
Presentemente esto em vigor as seguintes taxasem Portugal:
Continente Reg. Autnomas
Tx normal 23% 16%
Tx Intermdia 13% 9%
Tx Reduzida 6% 4%
Apuramento do Imposto
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p p O apuramento do IVA obtm-se pela diferenaentre o
IVA Liquidado e o IVA dedutvel corrigido dasregularizaes.
IVA IVA IVA
IVAApuramento = Liquidado DedutvelRegularizaesLiquidado >Dedutvel IVA A PAGAR
+ Reg. a favor + Reg. a favordo Estado do Suj. Passivo
Dedutvel >Liquidado IVA A RECUPERAR
O IVA liquidado o que suportado pelos clientes nas
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q q p pvendas ou prestaes de servios e despesas associadasque conste das factura emitidas. No se aplica aos
descontos, abatimentos ou bnus.O Iva dedutvel calcula-se com base nas aquisies dosujeito passivo (apenas dos que no usufruem de isenessimples). Conferem direito deduo apenas as operaessujeitas ao imposto e dele no isentas e ainda asexportaes.
O Iva regularizaes resulta de correces devido a
liquidaes ou dedues incorrectas. Pode ser a favor doEstado ou da Empresa.
Periodicidade e Aplicao Temporal
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p p As empresas podem enquadrar-se em dois regimes de
apuramento do IVA:
Regime Normal Mensal, se o volume de vendas for superiora 500.000,00
Regime Normal Trimestral, se o volume de vendas forinferior a 500.000,00.
A entrega das declaraes tem que ser feita nosseguintes prazos, aps o apuramento:
Mensalat dia 10 do 2 msseguinte Trimestralat dia 15 do 2 msseguinte
Se as empresas tm IVA a Recuperarpodem optarpor
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p p p p puma de duas situaes:
A diferena reporta e deduzidanos perodos seguintes,ou A diferena reembolsada pelo Estado a pedido da
empresa.
Obrigaes do Sujeito Passivo De declarao peridica e anual e ainda de inicio,
alterao e cessao de actividade.
De facturaoefectuar facturao. De contabilizao dispor de contabilidade adequada
verificao do imposto.