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Gestão de Projetos
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Avaliação de Viabilidade e Risco
Aula 3 – Plano de Ensino (PE)
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• A proposta inicial possui quatro finalidades:
1. introduzir o conceito;2. testar as reações dos potenciais interessados;3. obter apoio; 4. estabelecer uma base para avaliação da viabilidade.
• Explica a experiência, a necessidade, o propósito do projeto e apresenta um esboço geral dos custos e benefícios esperados;
• A proposta deve se concentrar nas questões fundamentais e evitar detalhes desnecessários da mecânica de planejamento e implementação;
A proposta inicial
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Propostas para participar• Propostas de projeto de um tipo ligeiramente diferente são
feitas por eventuais participantes, indivíduos ou empresas que se especializam no trabalho de projeto e buscam administrar, conduzir ou contribuir para o projeto mediante pesquisa, consultoria, fabricação ou algum outro serviço;
O estudo de viabilidade
• O modos de alcançar objetivos, opções de estratégia e metodologia e preverá os prováveis resultados, riscos e conseqüências de cada curso de ação;
• Um estudo bem conduzido mostrar-se-á um bom investimento e propiciará uma base segura para decisões, esclarecimento de objetivos, planejamento lógico, risco mínimo e um projeto de sucesso, economicamente eficaz;
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Pesquisando a viabilidade• O estudo de viabilidade é um reconhecimento de toda a área da
proposta do projeto. Deve apresentar um quadro equilibrado que incorpore todos os aspectos possíveis, isto é:
1. Dados existentes Muitos estudos beneficiam-se da experiência de operações
e dados similares anteriormente registrados em projetos ou operações semelhantes;
2. Escopo, objetivos e premissas Além de confirmar (ou não) a necessidade, intenção e
objetivos do projeto, o estudo deve testar as premissas expressas na proposta inicial;
3. Esboço de estratégia o que, quando, onde, como e por quem, e assim por diante;
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Pesquisando a viabilidade4. Análise financeira (fatores externos, quando
relevante) A economia do país ou região (por exemplo, estável, em
transição, em desenvolvimento), tendências, ameaças detalhadas, informações factuais e análise;
5. Análise financeira (base do projeto) As estimativas de custo devem ser realistas e o estudo
pode ser solicitado a investigar ou sugerir fontes de capital;
6. Avaliação do retorno sobre o investimento e o esforço
Avalie o retorno esperado do esforço e do investimento (RSI) do projeto e/ou outros benefícios, entre os quais a sustentação no caso de treinamento, mudança organizacional, ajuda internacional, projetos de desenvolvimento ou assistência;
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7. Avaliação de riscos Identificação e classificação de possíveis ameaças ou riscos
para o sucesso final; Uma avaliação de níveis de risco e conseqüências com uma
apreciação dos métodos de eliminação de riscos; avaliação do risco financeiro;
8. Fontes de apoio do projeto Relação dos apoiadores e defensores do projeto (possíveis ou
confirmados) e agências ou instalações especiais que poderiam ser vantajosos à aceitação ou implementação;
9. Avaliação tecnológica Tecnologia —viabilidade tecnológica — testada, em
desenvolvimento ou exploratória; nível de risco tecnológico — perigo (se existir) de estouro orçamentário devido a custos de desenvolvimento; tecnologia emergente — tendências e atenção a tecnologia relevantes que possam surgir.
Oportunidades para a aquisição de know-how por meio de fusão;
Pesquisando a viabilidade
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Pesquisando a viabilidade
10. Análise política (quando cabível) Avaliação política e quaisquer implicações sobre
aspectos do projeto (incluindo escolha de pessoal, segurança pessoal e assim por diante); áreas de possível apoio, conflito ou oposição;
Nível de estabilidade política, economia, inflação etc; Envolvimento do governo — participação do governo
federal, estadual ou regional no projeto, divisão dos custos — patrocínio; participação nos lucros — benefícios, incentivos etc;
Requisitos de legislação, aprovações, permissões e licenças;
Atitudes nacionalistas, facções ou grupos dissidentes, preconceitos contra interesses estrangeiros, operações internacionais ou multinacionais;
Oportunidade para envolvimento benéfico com áreas de influência;
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11.Avaliação de impacto ambiental (AIA) Natureza precisa e extensão do impacto ambiental do
projeto (se houver);
12.Avaliação de impacto sociológico (quando apropriada) e identificação de interessados (stakeholders)
Avaliação do impacto do projeto na estrutura social e identificação inicial de indivíduos ou grupos interessados afetados;
13.Estrutura gerencial e administração do projeto Esboço da estrutura de administração proposta; Pessoal-chave — qualificações especiais, esboço de
especificações de cargo etc; Administração, apoio para pessoal vindo de outros
lugares, proteção, alojamento, bem-estar e segurança;
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14.Recursos do projeto Reunião das necessidades importantes de recursos; Identificação das fontes de abastecimento; Tipo de contrato ideal; Detalhes de estimativas preliminares;
Quem conduzirá o estudo de viabilidade?• O estudo de viabilidade é um investimento em conhecimento;
• Para uma nova visão imparcial, conhecimento ou experiência específicos, pode ser que a melhor opção sejam os assessores profissionais ou consultores administrativos;
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• O tipo de projeto e a natureza da atividade determinarão a composição da equipe e a seleção de seus membros;
• Os problemas técnicos serão imediatamente previstos;
• Dados anteriormente registrados estarão disponíveis para aplicação a muitas tarefas e processos;
Equipes de pesquisa para propostas baseadas na lógica
Termos de referência para o estudo• Os termos de referência normalmente se baseiam nos antecedentes
descritos na proposta de projeto conforme qualificados por discussão, objetivos, direção, escopo e foco de estudo;
• Em caso de dúvida ou preocupação com respeito a determinado aspecto da proposta, como viabilidade técnica, capacidade da mão-de-obra estrangeira ou a capacidade de sustentação das melhorias do projeto, devem ser definidas as questões a serem respondidas;
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• A qualidade das reuniões de instrução determinará a eficácia do estudo e a direção em que será conduzido;
• Sessões formais de instrução devem ser respaldadas por documentação apropriada. Pode ser necessária autorização escrita para conduzir o estudo;
• As instruções devem incluir:
1. Esboço do conceito do projeto e avaliação inicial de sua necessidade;
2. Antecedentes do projeto (incluindo a proposta inicial);
3. Escopo, propósito e objetivos do estudo e quando e onde ele terá lugar (área geográfica);
4. Composição da equipe e áreas de responsabilidade individual;
Instruindo a equipe de pesquisa
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5. Orçamento do estudo, autoridade para envolver ou cooptar pessoal;
6. Fontes de informação (lugares, pessoas, processos, estabelecimentos etc.): abordagens prévias na busca de informações; possíveis fontes de oposição;
7. Parâmetros ou limites para o projeto — tempo, condições financeiras, políticas, climáticas, mercadológicas etc;
8. Necessidade de avaliação de impacto tecnológico, político, sociológico ou ambiental e áreas de preocupação especial (confidencialidade, sigilo etc.);
9. Formato do relatório; a quem deve ser dirigido; número de cópias necessárias;
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Conduzindo estudos e viabilidade • Princípios básicos que podem ser úteis ao estudo de viabilidade:
Obtenha o máximo possível de informações antes de começar o estudo;
Faça um plano de estudo — quem consultar, o que perguntar, aonde ir, o que procurar etc. — e revise-o regularmente;
Teste preconceitos e idéias preconcebidas. Escute opiniões, mas teste sua validade;
Não se deixe influenciar erroneamente pelo sucesso aparente de alguém;
Saiba diferenciar fato e opinião;
Esteja atento à natureza e força de opiniões e sentimentos intensamente defendidos que poderiam resultar em oposição ou atraso na consecução do projeto;
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• Princípios básicos que podem ser úteis ao estudo de viabilidade:
Obtenha e registre fatos sempre que for possível;
Esteja ciente dos possíveis riscos; considere suas conseqüências e o modo como estas dificuldades podem ser superadas;
Lembre-se de que você é um embaixador do projeto e que sua cortesia, aceitabilidade e imagem podem produzir um efeito poderoso no sucesso futuro;
Não tenha medo de considerar alternativas; dê uma opinião honesta e imparcial.
Conduzindo estudos e viabilidade
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Abrangência de relatório de viabilidade • A abrangência e layout do relatório de um estudo de viabilidade
é uma questão de bom senso e será determinada pelas circunstâncias do estudo.
• Na prática, uma lista de subtítulos, via de regra, incluiria:
1. Informações de identificaçãoTítuloLugar e data do estudoComposição da equipe do estudoTermos de referência e objetivos do estudo
2. Resumo executivoBreve descrição das atividades do estudoResumo das conclusõesResumo das recomendações
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3. Corpo do relatórioSumárioLista de anexos e demonstrativosTermos de referênciaRelato detalhado de investigações para cada aspecto do estudo
4. ConclusõesConclusões relativas à viabilidade, conseqüências, benefícios, custos prováveis, problemas previstos, perigos e possibilidade de fracasso em alguma área, avaliação de probabilidades de sucesso e alternativas possíveis
5. RecomendaçõesRecomendações para prosseguirDuração proposta do projetoComo prosseguirEsboço dos objetivos para cada área do projetoRecursos que serão requeridosFinanciamento do projetoAdministração e pessoalEstrutura para controle e revisão do projetoPropósito e objetivos dos cargos-chave
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Anexos e demonstrativosPrincipais diagramas dos eventos propostos no projetoCópias de dados relevantesMapas, diagramas, tabelas etc.Esboço de descrições de função para pessoal-chaveEstimativas financeiras e previsão de fluxo de caixaAvaliação de ameaças e riscos
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Riscos do projeto
• A administração dos riscos é um processo contínuo ao longo da vida de todos os projetos, a começar pelo estágio da viabilidade, quando os riscos previsíveis são identificados, classificados e avaliados;
• A administração de riscos ocorre em quatro fases:
1. identificação;2. avaliação;3. análise; 4. eliminação.
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• Os riscos podem ter origem:
no próprio projeto; em ocorrências não planejadas; em causas externas.
• As conseqüências de uma variação de risco entre o mínimo e o traumático afetarão:
o resultado do projeto e a consecução dos objetivos (o projeto fracassará em parte ou completamente);
a duração;
• As técnicas de identificação de risco incluem pesquisa histórica ou “revisões em retrospecto”. Outras técnicas incluem “lista de checagem” e simulações do projeto e sessões intensas de brainstorming baseadas nas maneiras em que poderiam surgir condições adversas;
Identificação do risco
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Avaliação de risco
• Uma avaliação de risco leva em conta:
a natureza do(s) possível(is) risco(s); a probabilidade do risco; as conseqüências do risco; recursos, custos e conseqüências de se minimizarem ou
subscrever riscos (underwriting risks).
• A dificuldade de avaliação do risco aumenta exponencialmente com o prazo;
Análise de risco• Os benefícios de uma análise de risco incluem:
maior confiança na lógica e no planejamento mais sistemático; inclusão de táticas e métodos alternativos para reduzir as
conseqüências de trauma ocorrido durante a implementação do projeto; e
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Análise de risco quantificação dos riscos e conseqüências que influenciarão
decisões estratégicas;
• As técnicas de avaliação de riscos incluem:
análise de redes de atividade (PERT, COM, redes de precedência etc.)
árvores de decisão; estimativa de valor esperado; análise de sensibilidade
Redes e análises e atividades• As redes de atividades de riscos são usadas principalmente para
isolar atividades e eventos que possam causar demora significativa e para estimar o custo do processo de “compressão” ou aceleração para levar o projeto de volta ao cronograma;
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• A maioria dos cronogramas de projeto utiliza a Técnica de Avaliação e Revisão de Programas (PERT), o Método do Caminho Crítico (COM) ou uma forma de rede de precedência;
• Esse métodos traçam a seqüência lógica de atividades do projeto, mostrando interdependências, e a duração esperada de cada atividade;
Utilizando árvores de decisão e valores esperados• As árvores de decisões e valores esperados traçam caminhos
alternativos utilizando custos e valores conhecidos e estimados sob uma classe de circunstâncias possíveis;
• São freqüentemente utilizadas com relação a valores esperados e tornam-se progressivamente eficazes à medida que melhora a exatidão das informações estatísticas e a previsão;
Redes e análises e atividades
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Análise de sensibilidade
• No trabalho de projeto, a análise de sensibilidade se concentra no efeito de risco derivado de mudanças que poderiam acontecer durante a implementação do projeto;
• Os fatores para análise do projeto podem variar desde a instabilidade econômica regional até a efervescência política;
Administrando riscos• Tratar primeiro as ameaças graves
Os erros de prioridade 1, são de dois tipos: aqueles com potencial de danos mais graves, e aqueles individualmente menos traumáticos, porém mais numerosos e dotados de um coeficiente de alta probabilidade de ocorrência;
Ao lidar com essas ameaças deve-se considerar:
• uma mudança de estratégia para reduzir a probabilidade ou amenizar seu impacto potencial;
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• planos de contingência para lidar com as conseqüências, caso ocorram;
• organização de planos para que os problemas previsíveis surjam logo no início do ciclo de vida do projeto;
• medidas especiais para fornecer alerta antecipado do perigo; • previsão de tempo adicional para acomodar as conseqüências da
variação;
• Reduzir as ameaças de nível inferior por meio do planejamento
Minimizar a ameaça na fase de planejamento mediante a eliminação dos riscos que podem ser evitados a um custo moderado;
• As áreas de pequenos problemas – riscos de prioridade 3
Se não for contido, o efeito cumulativo de muitas dificuldades de baixo impacto pode tornar-se bastante grave;
Administrando riscos
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• Projetos internos para reorganização, introdução de novos métodos ou rotinas são freqüentemente suscetíveis a resistência inesperada por parte dos empregados ou organizações de empregados que prevêem uma ameaça ao emprego, condições de trabalho ou rotina pessoal;
Equipes de pesquisa para novos projetos
• A viabilidade de uma proposta que abre novos caminhos ou exige o desenvolvimento de novos conceitos ou métodos não testados merece exame detalhado e especializado;
• A equipe de estudo deve contar com o melhor know-how profissional disponível;
Antecipando o risco externo
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Prevendo a sustentabilidade (ou auto-sustentação)
• A probabilidade de benefício residual e prolongado resultante de um desenvolvimento dispendioso é preocupação constante de prestadores de assistência nacionais e internacionais, que têm uma consciência aguda de que os benefícios de projetos em países em desenvolvimento são, quase sempre, de vida curta;
• A capacidade de auto-sustentação (sustentabilidade) é objeto de importante consideração para ser incluído em recomendações de viabilidade e pode exigir a formulação cuidadosa de estratégia que garanta o benefício duradouro do projeto.