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10º. Curso do Ciclo de Capacitação dos Auditores da SES/SP “Conhecendo a Tabela Unificada SUS”. “Um Novo Sistema de Informação” Benedicto Accacio Borges Neto Diretor Técnico de Departamento de Saúde Grupo Normativo de Auditoria e Controle de Saúde – GNACS - PowerPoint PPT Presentation
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10º. Curso do Ciclo de Capacitação dos Auditores da SES/SP
“Conhecendo a Tabela Unificada SUS”
“Um Novo Sistema de Informação”
Benedicto Accacio Borges NetoDiretor Técnico de Departamento de Saúde
Grupo Normativo de Auditoria e Controle de Saúde – GNACSSecretaria de Estado de Saúde de São Paulo
Outubro/2007
OBJETIVOS do CURSO
Familiarizar – se com o novo sistema de informação
Ressaltar a importância do cuidado com a qualidade da informação para a auditoria no SUS
UNIFICAR A TABELA
Transformar a Tabela de Procedimentos primordialmente em um Instrumento de Instrumento de Gestão Gestão para as ações de planejamento, programação, regulação, avaliação e auditoria em saúde.
A informação é um recurso gerencial fundamental.
Historicamente, as práticas, as estruturas e os instrumentos de controle, avaliação e auditoria das ações de saúde estiveram, predominantemente, associados ao faturamento
ATUALMENTE: além do faturamento, é necessário a comprovação da qualidade da atenção, o uso da verba pública, a veracidade da informação.
Conhecendo a Tabela Unificada SUS
Um sistema de informações sobre produção em saúde, com registros confiáveis, permite uma avaliação efetiva, podendo reordenar a execução das ações e de serviços, redimensionando-os de forma a contemplar as necessidades da população, dando maior racionalidade ao uso dos recursos
Uso da informação
Avaliação da atenção básica Alcance de metas dos serviços públicos Indicadores de avaliação de gestão Perfis nosológico e epidemiológico da
população Base para o processo de programação e
organização da assistência Desencadeamento de ações de controle Controle social. Repasse financeiro (faturamento)
Histórico Jurídico-Institucional do SUS e as Atividades de Controle e Avaliação
Constituição Federal de 1988
“Art. 198 – São de relevância pública as ações
e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou
através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.”
Lei 8.080/90
Auditoria no SUS: O § 4º do artigo 33 prevê, no âmbito do Ministério da Saúde, a existência de um sistema de auditoria incumbido de verificar a conformidade da aplicação de recursos repassados a Estados e Municípios à programação aprovada
NOAS-SUS 01/2001
Integra o Controle e Avaliação no fortalecimento da capacidade de gestão do SUS:
Coerência entre funções de controle e avaliação e processos de planejamento, programação e alocação de recursos em saúde, tendo em vista sua importância para a revisão de prioridades e diretrizes, contribuindo para um melhor impacto na saúde da população.
Fortalecimento das funções de controle e avaliação, principalmente nas seguintes dimensões: Avaliação da organização do sistema e do modelo de
gestão. Relação com os prestadores de serviços. Qualidade da assistência e satisfação dos usuários. Resultados e impacto sobre a saúde da população.
Produtos Esperados do Programa deMonitoramento, Avaliação e Controle
2
.
3Revisão/estudo com
vistas à possívelconsolidação dos
sistemas deinformação em saúde. 4
Apoio à gestãodescentralizada eparticipativa em
coordenação com osistema de
monitoramento,controle e avaliação.
6
Reorganização doSNA - Sistema
Nacional de Auditoriaem articulação com osistema de controle e
avaliação.
7
Consolidação, revisãoe atualização da
legislação aplicável aoSUS.
8
Revisão dosinstrumentos degestão: Agenda,
Plano de Saúde eRelatórios de Gestão -
1Desenvolvimento eimplementação do
sistema demonitoramento,
controle e avaliação,a ser utilizado pelos
componentes Federal,Estadual e Municipal
do SUS.10
Apoio a capacitação degestores, agentes
públicos e conselheirosde saúde dos sistemasestaduais e municipais
em gestão financeira doSUS, monitoramento,
avaliação controle.
9
Modelo decontratualização e
regulação no âmbitodo SUS.
5
MONITORAMENTO,AVALIAÇÃO E CONTROLE
Apoio à estruturação Dos Fundos de Saúde Dos estados
Integração das ações de monitoramento no âmbito do SUS Revisão de indicadores de processo e resultados
Objetivo da Estratégia: Monitoramento, Avaliação e Controle da Gestão do SUS
Tornar eficiente e eficaz
o controle sistêmico
das ações e dos recursos financeiros
transferidos pelo Ministério da Saúde,
no âmbito do SUS,
sob a ótica do monitoramento e avaliação.
Auditoria
Auditoria
Auditoria = Ação Educativa
Validação da Ação ou Serviço
Invalidação – MEDIDA EDUCATIVA E CORRETIVA
“Atuação com perspectiva mais ampla,
para além das contas médicas”
“Nova” Auditoria
1983: INAMPS implanta a AIH para simplificar a auditoria
médico-hospitalar de contas.
“Auditoria de produção”
2008: AIH é fonte de informação e ferramenta de gestão.
“Auditoria de resultados”
“Nova” Auditoria
1. Auditoria de produção Auditoria de prontuário
2. Auditoria dos contratualizados Importante garantir a qualidade da informação
Auditoria sobre sistemas ou de gestão
Auditoria sobre ações e serviços de saúde ou
assistencial
AuditoriaPrincipais Problemas
Cobrança do usuário SUS (acesso ao atendimento)
Recusa de atendimento (escolha de pacientes)
Qualidade da Assistência
(Serviços e Prestadores com visão de prática de caridade) Crença na impunidade Produção dissociada do planejamento e da necessidade Falta de compromisso com a veracidade da informação
Auditoria Principais Problemas
Internações de Curta Permanência Duplicidade Prontuários e Laudos de Solicitação de Internação:
Incompletos Rasurados Ilegíveis
AIH Represadas
Dados Gerais - SUSDados Gerais - SUS
UmUm dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo... dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo...
Rede de serviços composta porRede de serviços composta por:
140.069 Unidades Ambulatoriais140.069 Unidades Ambulatoriais Realizam em média 153 milhões de procedimentos/ano
7.644 Unidades Hospitalares7.644 Unidades Hospitalares
total de 451.320 leitos mais de 900 mil internações por mês total de 11,7 milhões de internações/ano
Distribuição de estabelecimentos de Distribuição de estabelecimentos de Saúde, por faixa de leitosSaúde, por faixa de leitos
Leitos Freq.Freq. acum.
% % acum.
1 a 4 291 291 4% 4%5 a 10 475 766 6% 10%11 a 20 1.132 1.898 15% 25%21 a 30 1.128 3.026 15% 40%31 a 40 916 3.942 12% 52%41 a 50 763 4.705 10% 62%51 a 60 480 5.185 6% 69%61 a 70 358 5.543 5% 73%71 a 80 289 5.832 4% 77%81 a 90 213 6.045 3% 80%91 a 100 202 6247 3% 83%>100 1317 7564 17% 100%
Hospitais Brasil
Distribuição de estabelecimentos de saúde Distribuição de estabelecimentos de saúde brasileiros, por Unidade Federativa (UF)brasileiros, por Unidade Federativa (UF)
UF Unidades UF Unidades UF Unidades UF Unidades UF UnidadesAC 23 AL 104 DF 79 ES 121 RS 382AM 112 BA 643 GO 463 MG 761 PR 565AP 21 CE 305 MS 133 SP 1016 SC 249
PA 242 MA 351 MT 182 RJ 540
RO 110 PB 242
RR 17 PE 334
TO 65 PI 217
SE 69
RN 215N 590 (8 %) NE 2.483 (33 %) CO 857 (11 %) SE 2.438 (32 %) S 1.196 (16 %)
Total 7.564
Programas de Reestruturação da Rede Hospitalar do SUS
Hospitais de Ensino
Hospitais Filantrópicos
Plano Operativo
Instrumento no qual são apresentadas as ações,
os serviços, as atividades, as metas quantitativas
e qualitativas e os indicadores a serem pactuados
entre gestores e prestadores de serviços de saúde.
Plano Operativo
Contempla as seguintes áreas:
1. Atenção à Saúde2. Políticas prioritárias do SUS3. Gestão Hospitalar4. Formação e Educação5. Pesquisa e Avaliação Tecnológica em Saúde6. Financiamento
Plano Operativo
6 – Financiamento
Divisão do valor Total em Parte Fixa (85%) Parte Variável (15%)
Pagamento da parte variável
vinculada ao cumprimento das metas estabelecidas avaliadas pela comissão de acompanhamento
Contratualização
O processo de Contratualização aparece O processo de Contratualização aparece como...como...
... um mecanismo de planejamento, avaliação,
controle e de regulação que tenta superar a dicotomia
Estado X Mercado integrando as capacidades públicas
(estatais e não estatais) e
privadas de forma sinérgica.
E por que Contratualizar?
Maior transparência na relação com o gestor local do SUSMaior transparência na relação com o gestor local do SUS
Melhor inserção institucional na rede de serviços de saúdeMelhor inserção institucional na rede de serviços de saúde
Ampliação dos mecanismos de participação e controle socialAmpliação dos mecanismos de participação e controle social
Maior comprometimento do corpo de colaboradores da Maior comprometimento do corpo de colaboradores da
instituiçãoinstituição
Necessário: HOSPITAL + Corpo Clínico = contratualizaçãoNecessário: HOSPITAL + Corpo Clínico = contratualização
Definição de metas (lógica da necessidade)Definição de metas (lógica da necessidade)
““FIM” do faturamentoFIM” do faturamento
Vantagens da Contratualização
Pactuação de metas físicas e qualitativasPactuação de metas físicas e qualitativas
Revisão do modelo de financiamentoRevisão do modelo de financiamento
Pagamento valor fixoPagamento valor fixo
Fortalecimento da gestão hospitalarFortalecimento da gestão hospitalar
Planejamento e gestão da rede e do hospitalPlanejamento e gestão da rede e do hospital
Melhora do relacionamento com o gestor do SUSMelhora do relacionamento com o gestor do SUS
Permite ajuste de leitos e adequação ao perfil assistencial da regiãoPermite ajuste de leitos e adequação ao perfil assistencial da região
e/ou instituiçãoe/ou instituição
Hospital de EnsinoRecursos Financeiros
Média Complexidade - valor fixo, com a seguinte composição:
Valor da produção de Média Complexidade antes da contratualização
FIDEPS INTEGRASUS Outros incentivos existentes Incentivo à contratualização (portaria GM/MS nº. 1703/2004)
Hospitais de Ensino Participação na Produção do Estado de São Paulo
Na rede hospitalar:
6 % da rede SUS (33 dos 618 hospitais)
19 % dos leitos (12826 dos 67121 leitos SUS)
39 % dos leitos de UTI (1412 dos 3658)
21 % das AIH (516121 das 2.431.106)
19 % da Média Complexidade (424.293 das 2.269.105 AIH)
57 % da Alta Complexidade (91.828 das 162.001 AIH)
Hospitais de Ensino Participação na Produção do Estado de São Paulo
Na rede ambulatorial:
12 % da produção total (74.139.005 de 643.445.503)
24 % das consultas especializadas
(5.926.068 de 24.852.571)
16 % da produção de procedimentos cobrados através de APAC (25.099.210 de 159.831.198)
Hospitais FilantrópicosRepasse de Recursos Financeiros
Alta Complexidade e Estratégicos pagos por produção
Média Complexidade - valor fixo, com a seguinte composição para os contratualizados pelo MS
Valor da produção de Média Complexidade antes da contratualização
INTEGRASUS IAPI Outros incentivos existentes Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC) – internações
pagas de MC - Ano de 2004 (sem órtese e prótese) Recursos financeiros repassados ao estabelecimento pelos
municípios ou estado
Hospitais FilantrópicosParticipação na Produção do Estado de São Paulo
Na rede hospitalar:
62,45 % da rede SUS (386 dos 618 hospitais)
47,35 % dos leitos (31.781 dos 67.121 leitos SUS)
50,38 % das AIH (1.221.535 das 2.431.106)
50,71 % da Média Complexidade (1.148.028 das 2.269.105 AIH)
45,75 % da Alta Complexidade (91.828 das 162.001 AIH)