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Última | Cartaz Festas da Batalha : Pedro Abrunhosa, Suzana, Mickael e Tony Carreira Para além desta corrida de rolamentos, conheça ainda os ranchos que participaram em mais um Festival de Folclore e outros pormenores da festa. A reportagem fotográfica mais completa está no nosso blog , em jgolpilheira.blogspot.pt PUB Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB LMFerraz Preço 0,80 (IVA inc.) Morada Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Correio electrónico [email protected] Sítios na internet jgolpilheira.blogspot.pt facebook.com/jgolpilheira twitter.com/jgolpilheira Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 181 | Julho de 2012 P. 10 | Jornal da Golpilheira apoia causa pública contra a discriminação das famílias com filhos --------------------- Das 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos auto ---------------------- Gás (BP/REPsOL/GaLP) --------------------- Lavagem/aspiração ---------------------- e RAÇÕES para animais Desconto 5 CEnt/LitRO! em todos os combustíveis Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] P. 5 | Cartaz Festa na Golpilheira De 28 a 30 de Julho, a festa em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos traz à Golpilheira a Banda Kayene, o duo Zé Café e Guida e a Banda Selecção. A Missa do domingo será às 12h00, seguida de procissão. P. 6 | Cartaz Festa em São Bento De 18 a 20 de Agosto, a festa em honra de Nossa Senhora da Esperança traz a São Bento, Golpilheira, o agrupamento 100 XTA, a banda FV Music e o duo Zé Café e Guida. A Missa do domingo será às 12h00, seguida de procissão. www.jornaldagolpilheira.pt P. 3 e 4 | CRG celebrou 43.º aniversário da sua fundação Multidão aCoRReu às “Rodas de aço”

1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

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Edição de Julho de 2012 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

Última | CartazFestas da Batalha: Pedro Abrunhosa, Suzana, Mickaele Tony Carreira

Para além desta corrida de rolamentos, conheça ainda os ranchos que participaram em mais um Festival de Folcloree outros pormenores da festa. A reportagem fotográfica mais completa está no nosso blog,em jgolpilheira.blogspot.pt

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Caixa da Batalha

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Sítios na internetjgolpilheira.blogspot.ptfacebook.com/jgolpilheiratwitter.com/jgolpilheira

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 181 | Julho de 2012

P. 10 | Jornal da Golpilheira apoia causa pública contra a discriminação das famílias com filhos

---------------------Das 07h30 às 22h00---------------------Combustíveis---------------------Lubrificantes---------------------Produtos auto----------------------Gás (BP/REPsOL/GaLP)---------------------Lavagem/aspiração----------------------e RAÇÕESpara animais

Desconto

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P. 5 | CartazFesta na GolpilheiraDe 28 a 30 de Julho, a festa em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos traz à Golpilheira a Banda Kayene, o duo Zé Café e Guida e a Banda Selecção.A Missa do domingo será às 12h00, seguida de procissão.

P. 6 | CartazFesta em São BentoDe 18 a 20 de Agosto, a festa em honra de Nossa Senhora da Esperança traz a São Bento, Golpilheira, o agrupamento 100 X€TA, a banda FV Musice o duo Zé Café e Guida.A Missa do domingo será às 12h00, seguida de procissão.

www.jornaldagolpilheira.pt

P. 3 e 4 | CRG celebrou 43.º aniversário da sua fundação

Multidão aCoRReu às “Rodas de aço”

Manifesto: “UM filho Vale UM”

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Julho de 2012

Jornal da Golpilheira2 . abertura . actualidade .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

As escolas de música e dança do CRG organizaram, no passado dia 29 de Junho, a festa de encerramento do ano lectivo. Com a presença de alunos, pais e professores, as várias turmas passaram pelo palco a mostrar o seu talento numa audição final, antes da partida para férias.

Fotos: Manuel Carreira Rito

Dois membros da Mesa da Assembleia. Dois ele-mentos da Direcção. Um membro do Conselho Fis-cal. Um sócio. E o repórter. E com sete pessoas ape-nas se escreveu mais uma Assembleia (pouco) Geral do Centro Recreativo da Golpilheira.

Nesta sessão ordinária (quer dizer regular), foram apresentados, debatidos e aprovados os documen-tos relativos ao relatório e contas do exercício de 2011, bem como o parecer do Conselho Fiscal. (Ver páginas 18 e 19)

A propósito das contas da colectividade e do seu funcionamento, foi referido que há alguns sectores que precisavam de maior con-

trolo e voltou a referir-se a necessidade de contratar um gestor para acompa-nhar o dia-a-dia da sua ac-tividade, tanto a nível das secções comerciais, como na ajuda à acção cultural,

desportiva e recreativa.Apesar de ter ficado

já decidido em anterio-res assembleias que a di-recção deveria avançar com essa contratação, não foi ainda pensada a sua

concretização. Os pre-sentes voltaram a mani-festaram-se a favor dessa solução e foi pedido à di-recção que tomasse medi-das no sentido de encontrar a pessoa certa.

Assembleia geral do CRG

Necessidade de um gerente reforçada

Centro Recreativo da Golpilheira

Escolas de Música e Dança fecharam o ano em festa

...e foi assimLMF

Na última edição, partilhei com os leitores uma reflexão sobre as festas e romarias que marcam as nossas tradições e os nossos ritmos de Verão. Com ou sem reflexão, elas aí estão em força e há que usufruir, na medida das nossas possibili-dades, desses momentos de celebração, convívio e alegria.

Cá pela terrinha, pelo menos em quantidade, não faltam. Publicamos a reportagem do aniversário da colectividade, na semana passada, e anunciamos a festa da Golpilheira, na próxima semana, a festa da Batalha, daí por quinze dias, e a festa de S. Bento, três dias depois. Para quem achar pouco, pode ainda dar um salto à festa de S. Antão, mesmo aqui ao lado, no único fim-de-semana livre entre estas datas (4 a 6 de Agosto). Ou então à Torre, também pertinho, nesse mesmo fim-de-semana.

No final de Agosto, cá estaremos para contar como foi.

Programa das festas

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3Julho de 2012Jornal da Golpilheira . reportagem .>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

A festa do 43.º aniver-sário do Centro Recreati-vo da Golpilheira decorreu nos dias 14 a 16 de Julho. O restaurante encheu nos três serões e o arraial esteve composto, contando com a animação de Elisabete Ser-ra, Banda Rytmos e Duo Re-nascer, respectivamente. Na noite de abertura decorreu ainda o XXIII Festival de Folclore, organizado pelo rancho folclórico “As Lava-

deiras do Vale do Lena” des-ta colectividade. (Ver pág. 4)

Um dos momentos altos, à semelhança de anos ante-riores, foi a corrida “Rodas de Aço”, já de prego a fundo na sua 12.ª edição, trazendo emoção, adrenalina e mui-ta diversão a três rampas da nossa freguesia.

Várias centenas de pes-soas marcaram presença para assistir às proezas dos pilotos de cerca de 40 via-

turas, para todos os gostos e feitios. Apesar de alguns estampanços, nada de gra-ve a assinalar. Não houve stop para as muitas risadas provocadas e a boa dispo-sição andou a circular en-tre todos, participantes e público.

Mais do que as palavras, estacionamos aqui algumas imagens. No nosso blog ace-leram muitas mais...

Texto e fotos: LMFerraz

CRG celebrou 43.º aniversário da sua fundação

Multidão acorreu para ver as “Rodas de Aço”

Arraial relativamente composto

Todos à molhada Finalmente usaram a banheira FlintstoneVai um cafésinho?

Elisabete Serra Banda Rytmos Duo Renascer

Malhanço 1 Malhanço 2 Malhanço 3 Malhanço 4 - sequência

Malhanço 6 - sequênciaMalhanço 5 - sequência

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Julho de 2012

Jornal da Golpilheira4 . reportagem . >> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”Fundado em 12 de Julho de 1989 pelo Centro Recreativo da Golpilheira, está sedeado

no lugar e freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha e distrito de Leiria e representa a região da Alta Estremadura. Golpilheira foi, em tempos, um lugar vocacionado para a agricultura. Nas margens do rio Lena cultivava-se milho, hortas, vinho, azeite e legumes.

As danças e cantares foram recolhidos de pessoas nascidas na última década do século XIX. Eram as que “bailhavam” a céu aberto, nas alpendoradas e de portas a dentro – nas eiras; nas descamisadas; nos terreiros, pelos Santos Populares; nos serões dos enxovais; nos serões dos casamentos; nas adiafas da vindima e da azeitona e na “casa da brincadeira”.

Os trajes de trabalho, domingueiro ou de cerimónia eram os que se usavam a rigor na segunda metade do século XIX. As alfaias, ferramentas e pertences, correspondentes a cada actividade, estão representados no malhador, na ciranda, na vindimadeira, no lagareiro, no abegão, na jantareira, na lavadeira e no par de noivos pobres. Os instrumentos usados na tocata são os tradicionais da região.

Este rancho é sócio efectivo da Federação de Folclore Português desde Janeiro de 1996, sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura e filiado no INATEL. Em 2009, foi condecorado com a Medalha de Prata do Município da Batalha. Já teve mais de 800 actuações de Norte a Sul do País, tendo participado em alguns festivais internacionais, nomeadamente, em Espanha, França e Roménia, onde demonstrou toda a sua beleza de trajes, danças e cantares, preservando e divulgando a nossa cultura e tradição.

Grupo Folclórico do Centro Cultural de Santo IsidoroFoi fundado em 2 de Setembro de 1978 e é membro efectivo da Federação do Folclore

Português desde 12 de Dezembro de 1983, e do INATEL desde 1985. Santo Isidoro, bem como toda a região de Riba-Tâmega, integra-se na zona etno-folclórica de Entre Douro e Minho. Terra de gente simples e economicamente pobre, vivia essencialmente da agricultura.

É neste ambiente dos finais do século XIX que o grupo folclórico desenvolve a sua ac-tividade de pesquisa e recolha, com o objectivo de preservar os usos e costumes. Os trajes eram confeccionados em tecidos baratos: chitas, riscado, cotim, linho (produto da terra), deixando as fazendas e o armur para ocasiões especiais (festas, casamento…). Recriam cenas do dia-a-dia das pessoas em duas situações essenciais: o trabalho e a festa. As danças, essen-cialmente de roda (malhão, vira, verdegar, rusga), tinham a sua expressão máxima na chula.

A busca constante da autenticidade é o motor que move este grupo na sua caminhada, para a representatividade folclórica da região onde está inserido.

Rancho Folclórico de GouveiaFoi fundado em 29 de Junho de 1959, tendo sido sócio fundador da Federação do Folclo-

re Português. Assume hoje, de uma forma clara, as características de Grupo de Montanha, sendo um fiel intérprete dos usos e costumes dos pastores da Serra da Estrela, incluindo todas as actividade ligadas directa ou indirectamente à pastorícia, e aparecendo em público sempre acompanhado de um cão da raça Serra da Estrela.

Organiza e intervém em diversas actividades, nunca perdendo de vista aquele que é o seu primeiro objectivo: não deixar esquecer tudo aquilo que foi aprendendo ao longo dos anos, transmitindo aos mais novos a responsabilidade da sua continuação no tempo.

Para além dos trajes de pastor, exibe ainda os da queijeira, da vendedeira do queijo e o do leite, porta a porta, os de malhador, mulher da eira, domingueiro rico e pobre e o de romaria, todos eles copiados de modelos que remontam ao início do século XX.

Rancho Folclórico de ViegasViegas é uma localidade pertencente à freguesia da Alcanede, concelho e distrito de

Santarém, província do Ribatejo. Situa-se na base da Serra dos Candeeiros, entre pinhais e olivais, onde ainda se praticam diversas culturas agrícolas, regadas por dois aprazíveis ribeiros nascidos nas faldas da serra.

Este rancho, nascido no ano de 1962, representa a zona do Bairro Ribatejano, com ac-tuações em vários pontos do País e estrangeiro, como deslocações aos Estados Unidos da América, Polónia, Itália e diversas vezes a França e Espanha. Como em outras actividades, também este agrupamento sofreu as influências da imigração dos seus jovens para a Europa, na busca de melhores oportunidades de vida e na fuga à guerra colonial. Sofrendo então um interregno de 20 anos, reapareceu a 20 de Maio de 1990, através da Associação Cultural e Recreativa de Viegas. O seu renascimento resultou de uma profunda e atenta recolha junto da população mais idosa, na recuperação das danças e cantares da sua fase primitiva.

Este grupo enverga trajes que remontam ao século XIX. O rancho é constituído, na sua maioria, por jovens entusiasmados pela descoberta da cultura dos seus antepassados, que a transportam até aos nossos dias através da divulgação das suas tradições, do modo como se cantava e dançava nos momentos mais importantes, como seja nas festas e romarias e também durante os serões de Inverno e nos trabalhos do campo. Sendo um grupo rigoroso em todas as componentes da sua apresentação pública, é considerado um bom represen-tante do Bairro Ribatejano e está inscrito na Federação Portuguesa de Folclore.

XXIII Festival de Folclore da GolpilheiraOrganizado pelo Rancho Folclórico “As

Lavadeiras do Vale do Lena”, decorreu no dia 14 de Julho o XXIII Festival de Folclore da Golpilheira, integrado no 43.º aniversá-

rio do CRG. Este evento teve o apoio do Município da Batalha, Junta da Golpilhei-ra, Jornal da Golpilheira e Rádio Batalha.

Para além do agrupamento anfitrião,

que representa a região folclórica da Alta Estremadura, estiveram presentes os ran-chos de Gouveia, de Santo Isidoro e de Viegas. Cada um, respeitando o folclore

da respectiva região onde está inserido, efectuou uma excelente demonstração das danças e cantares tradicionais do nosso País.

Manuel Carreira Rito | Fotos: LMFerraz

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5Julho de 2012Jornal da Golpilheira . divulgação .

Page 6: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

Julho de 2012

Jornal da Golpilheira6 . eclesial . divulgação .

S. Bento acolheu missa e convívioProfessores de moralcelebraram final do ano

À semelhança do que aconteceu o ano passado, a igreja de S. Bento, na Golpilheira, foi o local escolhido para a celebração do final do ano lectivo dos professores de Religião e Moral Católica da diocese de Leiria-Fátima.

Sob a presidência do Bispo diocesano, D. António Marto, cerca de três dezenas de professores participaram na celebração eucarística, seguindo-se um beberete de convívio no adro daquele templo.

A Comissão da Igreja de S. Bento, em colaboração com a Comissão de Festas em Honra da Nossa Senho-ra da Esperança 2012, levou a efeito, no dia 1 de Julho, o encerramento no mês de Maria.

A realização um pou-co mais tardia do que o habitual ficou a dever-se às várias actividades que se realizaram na nossa fre-guesia, e é bom que assim continue permitindo dina-mizar a mesma. No entanto, cumpriu-se novamente esta tradição!

Este ano tivemos a pre-sidir à cerimónia um filho da nossa terra, o padre João da Felícia (actualmente a viver no Brasil), que nos en-cheu a nós e aos presentes de orgulho e felicidade. O padre João realçou a beleza

da capela de S. Bento e a preservação da mesma, pro-metendo que viria presidir à missa no domingo da festa em honra de Nossa Senhora

da Esperança, a realizar nos dias 18, 19 e 20 de Agosto.

No final, houve o ha-bitual convívio entre os presentes, com o leiloar das

ofertas acompanhada da boa sardinha e o carapau seco, regados com a boa pinga da região.Comissão da Igreja de S. Bento

Padre João da Felícia presidiu em S. BentoEncerramento do mês de Maria

divulgação

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D. António Marto presidiu

DR Procissão em volta da localidade

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7Julho de 2012Jornal da Golpilheira . desporto . lazer .

Tudo começou na con-centração motard de Faro de 2011. Estava um grupo de golpilheirenses à conversa e um deles, o Luís Guerra, co-mentou: “era engraçado um ano destes virmos à concen-tração em casaleiras!”. Ra-pidamente outros acharam piada à ideia e acertaram logo que seria já este ano.

O autor da ideia, curio-samente, não tinha nenhum desses míticos veículos Ca-sal Boss, mas nem por isso se negou. Foi à procura, encontrou um exemplar abandonado num palheiro e… mãos à obra! Fez dela uma “fera”, como referiu ao Jornal da Golpilheira.

A ele juntaram-se o Dionísio Monteiro e o Pedro

Pereira, com a certeza de que a promessa era para cumprir e apenas uma dúvi-

da em mente: “será que elas chegam lá?”. Mesmo sem a certeza de chegarem ao des-

tino, andaram todo o ano a preparar o evento épico.

Para marcar este fei-to, juntaram-se em frente à Junta de Freguesia para uma foto antes da partida. E, no dia 17 de Julho, lá fo-ram eles…

Não sabemos mais por-menores da viagem, porque até ao fecho da edição per-demos o contacto, mas deve ter corrido bem, a julgar pelo comentário que o Luís Guerra colocou no Facebook na quinta-feira, dia 19: “Já em Faro com a minha Ca-sal Boss! Foi brutal! Correu tudo bem! Só foram 15 ho-ras de viagem!”.

Parabéns aos aventu-reiros!

Futsal Sénior FemininoGolpilheira é a 3.ª equipa nacional

Terminou no pas-sado dia 30 de Junho a participação da nossa equipa de futsal sénior feminino na Taça de Portugal, que foi con-quistada pelo Vermoim.

Depois de ultra-passada a primeira fase com brilhantismo, fomos para a fase final, baten-do-nos de igual para igual com todas as equi-pas. Ficámos em terceiro lugar, com três vitórias, três derrotas, 25 golos marcados e 16 sofridos.

Por vezes, os resultados não espelham aquilo que se passou dentro do campo. E foi o que aconteceu em al-guns jogos da nossa equipa. As duas derrotas consentidas frente à equipa que acabaria por ser a campeã nacional ditaram a nossa sorte. Mas é de salientar uma vitória à Quinta dos Lombos, que era uma das favoritas à con-quista do título. Portanto, o balanço é bastante positivo, pois o CRG foi nesta época 2011/2012 a terceira melhor equipa a nível nacional.

Os resultados desta fase final foram os seguintes:03-06 – Golpilheira – 1 / Vermoim – 307-06 – Posto Santo (Terceira) – 1 / Golpilheira – 610-06 – Quinta dos Lobos – 4 / Golpilheira – 116-06 – Vermoim – 6 / Golpilheira – 323-06 – Golpilheira – 12 / Posto Santo – 130-06 – Golpilheira – 2 / Quinta dos Lombos – 1Pelo esforço, dedicação e espírito competitivo, o Jor-

nal da Golpilheira endereça os parabéns a toda a equipa. Agora são as merecidas férias. Que as aproveitem bem.

Manuel Carreira Rito

A empresa Victor Limousines vai realizar o II Encontro Anual de Carros Antigos e Clássicos na Vila da Batalha, no fim-de-semana de 1 e 2 de Setembro.

No dia 1, às 09h00, a recepção contará com diversas surpresas, incluindo palhaços, balões, gu-loseimas, pinturas e sorrisos para as crianças, mas também para os adultos, que poderão ainda apre-ciar filhós e café, a beber por uma chávena com o logótipo do encon-tro oferecida por cada carro.

A primeira iniciativa será uma “gincana de clássicos”, para quem desejar começar de imediato a divertir-se. Pelas 12h00 haverá visita à Garrafeira Scorpio, com prova de vinhos, e pelas 13h00 o almoço será servido na Aldeia de Santo Antão.

Às 14h45 é dada a partida para uma visita surpresa e um passeio divertido pelo Pinhal de Leiria até à beira-mar. De regresso, pelas 17h30, os ranchos folclóricos Rosas do Lena e do Penedo farão o acolhimento para o jantar de porco no espeto. Nessa altu-ra, haverá show aéreo, conduzido pelo. comandante Santiago, da Força Aérea, e demonstração de voo de pára-motor, pára-trike e pára-pente, caso as con-dições climatéricas o permitam. Entre as 18h00 e as 20h00, a empresa Victor Limousines oferecerá ainda às crianças que o desejarem uma volta de limusina pelos arredores.

A noite promete ser longa, com animação permanente no recinto: Paulo Ferreira e Companhia Lda., Di-nis Brites, 9 Ritmos, grupo infantil de kuduro e Terra Nova.

No segundo dia, 2 de Setembro,

o café da manhã será às 10h00, se-guindo-se outro passeio, com para-gem nos Pousos para visita ao centro de aventura Laserquest. Às 13h00, o almoço será no restaurante Mosteiro do Leitão, com animação dos Terra Nova. Às 15h00, já na Batalha, serão entregues as taças aos vencedores e as lembranças deste encontro. Haverá medalhas, canecas, isqueiros, fitas e outras lembranças para todos os par-ticipantes com clássicos. Os primeiros 100 inscritos receberão ainda pólos, t-shirts, bonés e coletes fluorescentes. Os primeiros 30 terão o prémio acrescido de um relógio.

Prémios e lembrançasQuanto a prémios, serão atribuídos

ao carro mais antigo e ainda aos carros mais originais e bem res-taurados de cada década (30, 40, 50. 60, 70, 80 e 90).

Haverá ainda distinções para a condutora mais jovem e para a mais idosa, para o condutor mais jovem e mais idoso, para a mais simpática e o mais simpático, para o clube com mais inscrições, para o particular com mais ins-crições, para o clube que venha de mais longe, para o carro que venha de mais longe, para o clás-sico mais “artilhado” dos anos 60 a 80, para a buzina mais engraça-da, para a camioneta mais origi-nal e engraçada e, ainda, para o melhor carro do encontro votado entre todos os participantes.

Haverá ainda sorteio por to-dos os clássicos inscritos de 10 almoços oferta do restaurante A Negra, 5 almoços oferta do res-taurante O Jota, 5 seguros ofer-

ta da seguradora Goldnap e um GPS oferta dos Seguros AXA.

Preços e inscriçõesOs preços para os dois dias (carro

e condutor) serão a 40 euros, sendo mais 20 euros para um acompanhante e mais 35 euros por cada passageiro adicional. No caso de inscrição só para um dos dias, será feito o desconto de 5 euros por cada acompanhante.

Estes preços serão para inscrições feitas até ao dia 26 de Agosto. Após essa data e durante o evento, será aplicada uma taxa suplementar de 10 euros por pessoa.

As inscrições podem ser feitas para [email protected] ou 934 090 386.

Classificação Geral1.º - CR Demó2.º - ARC Alcaidaria3.º - CR Rebolaria4.º - AR Amarense5.º - AR Batalhense6.º - SR Relvense7.º - ACR Calvaria Baixo

8.º - CR Golpilheira9.º - CCR Qª do Sobrado10.º - AT Shotokan K.11.º - CR Pinheiros12.º - AR Garruchas13.º - CR Alcanadas14.º - SR Jardoeira

Torneio de Futsal Município da BatalhaDemó venceu IX edição

A equipa do Centro Recreativo e Jardim Infantil da Demó, da freguesia de São Mamede, sagrou-se vence-dora da nona edição do Torneio de Futsal Município da Batalha. Num jogo bastante disputado e muito correcto sob o ponto de vista disciplinar, a final opôs a equipa de São Mamede à Associação Recreativa e Cultural de Alcaidaria, tendo resultado final sido de 3-2.

Num torneio em que a Golpilheira se situou a meio da tabela, o melhor jogador do torneio foi Alexandre Baptista (C. R. Demó) e a Taça Disciplina foi entregue à S. R. Jardoeira.

Conforme dita o regulamento da prova, a X edição do torneio será realizada em 2013 pela equipa vencedora, sendo que será a primeira vez que esta prova se desloca à freguesia de São Mamede.

Rumo à concentraçãoDa Golpilheira a Faro em Casal Boss

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Treinadora Teresa Jordãoestá de parabéns

DR Dionísio, Pedro e Luís

Page 8: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

Julho de 2012

Jornal da Golpilheira8 . cultura .

António José TeixeiraGeólogo/Arqueólogo

. museu de todos.

Fósseis de Elephas Antiquus (c. 30.000 anos)

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Comércio Grossista de Flores e Artigos de DecoraçãoFabrico de Artigos em Vime

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Decorreu no passado 26 de Junho, na Escola de Ho-telaria e Turismo de Lisboa, a cerimónia de entrega dos Prémios Turismo de Portu-gal, uma iniciativa que visou distinguir os projectos turís-ticos que mais contribuíram para o desenvolvimento e prestígio do sector em 2011.

O Museu da Comuni-dade Concelhia da Batalha (MCCB) candidatou-se ao prémio “Novo Projecto Pú-blico”, tendo ficado entre os finalistas, junto com o Oceanário de Lisboa. Nesta categoria, saiu vencedor o Chalet e Jardim da Condes-sa D’Elda, promovido por “Parques de Sintra – Monte

da Lua, S.A.”, tendo sido a menção honrosa atribuída ao projecto Valorização das Ruínas Romanas de Tróia, promovido pela Troiaresort – Investimentos Turísticos, S.A.

A preocupação com a

acessibilidade e a inclusão do “Museu de Todos” e a valorização da oferta tu-rística da região foram os principais critérios que co-locaram o MCCB entre os finalistas. Recorde-se que, em 2007, o projecto do Eco-

parque Sensorial da Pia do Urso, também no Conce-lho da Batalha, acarretou uma menção honrosa pelo Turismo de Portugal, nesta mesma categoria.

De referir ainda que à edição de 2011 concorreram 150 projectos às oito catego-rias a concurso: Novo Pro-jecto Privado; Novo Projec-to Público; Requalificação Projecto Privado; Requa-lificação Projecto Público; Serviços; Eventos; Sus-tentabilidade Ambiental; Qualidade do Serviço; às quais se acrescentou ainda o Prémio Especial Prove Portugal.

As peças que nos trazem hoje a esta nota estão ex-postas no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) e representam um dos últimos elefantes a ha-bitar a nossa região, há acerca de 30.000 anos.

Assim, os elefantes estão presentes em Portugal des-de o Miocénico (Terciário – 25 milhões de anos), até ao Pleistocénico (Quaternário – 30 mil anos). Existindo, então, dois tipos de estratificação paleo-ambientais em contextos com restos de elefantes do Pleistoceno, a par de vestígios arqueológicos.

Ora, como se disse atrás, os Proboscidae estão re-presentados desde há muito nos primeiros tempos no registro fóssil português. A maior parte destes registos fosseis encontra-se na região de Lisboa. Por outro lado, a permanência de elefantes no nosso país continua em pleno Quaternário – Plioceno / Pleistocénico – e está documentado por um fragmento de presa de uma Mas-todonte encontrado na região de Santarém. Durante o Quaternário, o Elephas Antiquus é registrado no Pleis-tocénico, em que algumas dessas evidências provêm de estratos em contexto arqueológico.

Quanto aos locais onde foram encontrados restos de Elephas Antiquus e os exemplares expostos no MCCB, eles são os seguintes: 1) Mealhada, um sítio localizado na região central de Portugal, a norte de Coimbra; 2) Santo Antão do Tojal (Loures), um sítio muito impor-tante na área de Lisboa, na margem direita do rio Tejo; 3) Foz do Enxarrique (Vila Velha de Rodão), um sítio localizado no Tejo superior perto de Espanha, que con-tém um único vestígio do Moustierense – 30.000 anos com as datas mais recentes para a presença de Elephas Antiquus; 4) O sitio da gruta da Figueira Brava, loca-lizado perto da cidade de Setúbal, na zona sul da Serra da Arrábida, onde existem também restos de Homo Neanderthalensis, associados com ossos, que têm sido atribuídos a Mammuthus – Elefantes Antigos.

Vai decorrer no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, nos dias 13 e 14 de Outubro, um colóquio/atelier sobre a Capela dos Sousas deste Mosteiro, com o mote “Da Investigação à Comunicação nos Monumentos”. Com organização conjunta do Mosteiro, do Museu da Comunidade Concelhia da Ba-talha e do CEPAE – Centro do Pa-trimónio da Estremadura, a inicia-tiva terá coordenação científica do historiador Saul António Gomes.

O Mosteiro da Batalha con-sagrou-se, em grande medida, como panteão régio, de D. João I a D. João II. Esta realidade levou a que quase se esquecesse ter sido esta também a última morada não apenas dos frades pregadores que o habitaram em vida, mas ainda de uma aristocracia de corte. O tes-temunho mais notável de um tão interessante aspecto da história portuguesa é a Capela dos Sousas, cujo património, hoje disperso, cobre um arco temporal de três séculos (XV a XVII).

Apesar de mal conhecida do público, a história desta capela foi já objecto de estudo por di-versos especialistas dos domínios da genealogia, da heráldica e da história da arte, que apresentarão os respectivos contributos num primeiro dia de colóquio.

O segundo dia será dedicado a exercitar competências e a aplicar estratégias comunicativas (visuais e textuais), com o objectivo de apresentar propostas de materiais interpretativos para a Capela dos Sousas. Deseja-se, assim, implicar os participantes na transmissão de conhecimento, dando-lhes um papel activo no resgate memorial deste importante património.

Este colóquio/atelier encon-tra-se aberto a todos, podendo in-teressar, em particular, a gestores e técnicos de património e museus, membros de associações culturais e de património, autarcas, estu-dantes e professores de história, história da arte, museologia e museografia, entre outros.

“Da Investigação à Comunicação nos Monumentos”Colóquio/atelier no Mosteiro

Prémios Turismo de PortugalMuseu da Batalha foi finalista

Page 9: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

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Pela segunda vez, o Ran-cho Folclórico Rosas do Lena vai participar, de 2 a 8 de Agosto, no Festival Na-cional da Relva e noutras manifestações etnográficas na ilha de São Miguel, nos Açores.

Esta mais uma activida-de deste agrupamento, entre tantas outras que organi-za durante o ano, uma das quais a Gala Internacional de Folclore da Batalha, que este ano decorre a 11 de Agosto (ver última página).

Mas nem só de espectá-culos se faz o folclore. Ao

longo do ano, por exemplo, têm decorrido cursos de concertina, de violão e de cavaquinho, ministrados tanto aos componentes do Rosas do Lena como de ou-tros grupos da região.

Outro âmbito impor-tante da sua actividade relaciona-se com o Mu-seu Etnográfico da Alta Estremadura. Entre fins de Maio e princípios de Julho, quatro alunos do Agrupa-mento de Escolas da Bata-lha estagiaram neste mu-seu, onde procederam ao inventário fotográfico das

peças expostas e realizaram visitas guiadas e actividades com crianças. No 7º Festiba-talha, a 8 de Julho passado, estiveram presentes com trabalhos de divulgação do museu e com jogos tradicio-nais infantis.

Bodas de OuroEntretanto, o progra-

ma das comemorações do cinquentenário do Rosas do Lena, em 2013, está prati-camente elaborado. Entre outras iniciativas, estão previstos colóquios com et-nógrafos, etno-musicólogos,

historiadores, jornalistas e sociólogos, exposições repartidas por vários espa-ços na Batalha e na Rebo-laria, evocação de mestre António Pereira Marques e, evidentemente, novas edi-ções da Gala Internacional de Folclore da Batalha, do Festibalatalha, do Encontro Nacional de Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais, do Museu ao Vivo, da Adiafa da Cultura, dos Cânticos da Quaresma, dos jogos tradicionais e dos espectáculos etnográficos, etc.

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No dia 21 de Julho, a Batalha voltou a evocar o aniversário da Batalha de Macontene e a homena-gear o nascimento de Joa-quim Augusto Mouzinho de Albuquerque, que foi o principal dos heróis dessa batalha. A sessão contou com a organização conjun-ta do Município e da Esco-la Prática de Cavalaria, de quem este ilustre militar batalhense foi adoptado como patrono.

Na praça com o mes-mo nome e que alberga o monumento do seu busto, Mouzinho de Albuquerque foi lembrado pela capacida-de de táctica militar, mas também como exemplo de português que amava a sua pátria e não vacilava peran-

te os desafios que lhe eram impostos para a sua defesa.

Para assinalar este acto, perante a formatura militar,

as autoridades civis e algu-mas dezenas de pessoas que ali se juntaram, foi deposta uma coroa de flores junto

ao busto e descerrados os sabres de bronze na placa de homenagem.

Manuel Carreira Rito

Estágio Internacional de OrquestraMosteiro acolhe encerramento

As Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha aco-lhem, no dia 29 de Julho, domingo, às 18h00, o con-certo de encerramento do 9.º Estágio Internacional de Orquestra da Região de Leiria/ Fátima.

O repertório a interpretar inclui composições de De-bussy (Prélude à l’après-midi d’un faune, Nocturnes I e II (Nuages e Fêtes) e Berlioz (Symphonie fantastique).

As duas primeiras obras serão dirigidas por alunos de Direcção de Orquestra que integram este estágio, enquanto que a Sinfonia Fantástica será conduzida pelo conceituado maestro Jean-Sébastien Béreau, respon-sável pelos estágios de orquestra do Orfeão de Leiria.

A entrada é gratuita.

Música nos MosteirosHot Clube de Portugal na Batalha

No âmbito da Rede de Mosteiros Portugueses Patri-mónio da Humanidade (RMPPH), a Direcção-Geral do Património Cultural apresenta até Setembro um ciclo de concertos denominado “Música nos Mosteiros”.

Este ciclo inscreve-se no plano estratégico da RM-PPH, apresentando como parceiros os municípios de Alcobaça, Batalha, Lisboa e Tomar, e contando com co-financiamento comunitário, através do QREN, PO-Centro e POLisboa e Vale do Tejo.

Neste âmbito, o Mosteiro da Batalha vai receber um concerto de jazz pelo quinteto do Hot Club Portugal, no próximo dia 4 de Agosto, sábado, às 18h00.

A entrada é livre, condicionada à capacidade da sala.

Aniversário do Centro Paroquial do ReguengoFado com Joana Amendoeira

Inserida nas comemorações dos 500 anos da paróquia e freguesia do Reguengo do Fetal, realiza-se no dia 27 de Julho, a festa anual do Centro Paroquial de Assistência da paróquia, com os seguintes actos: 17h00 - Eucaristia com coro litúrgico CPA|SAMP; 18h00 – Lanche de convívio; 21h30 – Actuação do CAO da CERCILEI; 22h00 – Grande Noite de Fados com Joana Amendoei-ra. Inclui ceia com caldo verde, grelhados mistos, bom vinho, filhós e café.

Já em funcionamentoPiscinas do Reguengo do Fetal

Estão abertas entre Julho e Setembro as piscinas des-cobertas do Reguengo do Fetal. Os horários de utilização são os seguintes: terça a sexta-feira, das 14h00 às 19h00; sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 19h00.

Município e Escola de Cavalaria organizaramHomenagem a Mouzinho

Bodas e Ouro a caminhoRosas do Lena vai aos Açores

MCR Forças a cavalo em parada saúdam as autoridades

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Julho de 2012

Jornal da Golpilheira10 . sociedade . campanha .

Assinalando o Dia Mun-dial da População, foi apre-sentado em Lisboa, no pas-sado dia 11 de Julho, o Ma-nifesto “Um Filho Vale Um”, que chama a atenção para o facto de os filhos serem discriminados, não sendo em muitas dimensões legais considerados como uma pessoa.

Preparado com a cola-boração de diversas orga-nizações, personalidades e famílias, o texto do mani-festo refere que “o Estado reconhece as crianças como cidadãos mas, muitas ve-zes, ignora a sua existência ou considera-as como uma percentagem variável”. Nes-te sentido, pede-se que “a capitação dos rendimentos familiares para efeitos fiscais e de acesso aos serviços so-ciais” seja a regra e termina afirmando: “para os pais um filho vale tudo; para o Esta-do um filho deve valer um”.

Durante a apresentação, os jornalistas Gabriela Oli-veira e João Miguel Tava-res identificaram as várias situações em que sentiram algumas das discriminações como pais. João Miguel Tavares comentou mesmo

que “não sou muito de assi-nar manifestos”, mas neste caso “assino este porque é um manifesto que não pede apoio nem benefícios, a única coisa que pede é que não nos discriminem”. E concluiu que “este ma-nifesto é um passo na di-recção correcta”. Também Gabriela Oliveira afirma que “as famílias, não só não são apoiadas, como ainda são penalizadas” e pergun-ta: “Como é possível uma criança não valer um?”. A sua declaração pública foi peremptória: “Se é uma criança, é um cidadão por inteiro! A verdade é que não. As nossas crianças são inteiras e perfeitas, mas o Estado faz o favor de as re-talhar, porque não as consi-dera por inteiro quando faz o saldo anual entre o que deve pagar ou reaver”.

O casal Inês e Francis-co, ainda sem filhos, fez também uma declaração na ocasião. Apoiam “porque tem um impacto directo na nossa vida e no nosso futuro e, principalmente, na nossa decisão de ter filhos e das condições para os termos”. Certos de representarem

muitos “jovens da nossa ge-ração”, querem “antecipar um problema que vamos ter” quando decidirem ter filhos, “problema este que não devia ser problema”, defendem.

O manifesto contava nessa altura com a adesão de mais de três centenas de personalidades, famí-lias e organizações, entre as quais Luis Villas Boas, Pedro Strecht, Luís Baena, João Miguel Tavares, Luísa Anacoreta Correia, Miguel Palha, Pedro Lomba, Nuno Markl, Ana Galvão, Ruy de Carvalho, Tareca, Santana Lopes, Rosário Carneiro, António Pinto Leite, Miguel Poiares Maduro, Teresa Ri-

beiro, José Ribeiro e Castro, Helena Roseta e Tozé Marti-nho. E também o Jornal da Golpilheira!

Ma s o nú m ero de apoiantes tem vindo a cres-cer a galope, sendo já 491 no dia do fecho da nossa edição, 21 de Julho. A ideia é continuar e fazer deste um grande movimento que ajude, pelo menos, a criar uma nova consciência para esta questão, tanto na po-pulação, como nos decisores políticos.

Veja toda a informa-ção e inscreva-se entre os apoiantes em: www.umfi-lhovaleum.org.

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Contra a discriminação das famíliasManifesto “Um Filho Vale Um”

EnquadramentoComo todos sabemos, Portu-

gal está a envelhecer a um ritmo preocupante. Desde há 30 anos que não conseguimos assegurar a renovação das gerações! Nascem cada vez menos crianças e estamos a caminho de ser o 2.º país mais envelhecido do mundo, superado apenas pela Bósnia!

Os estudos sobre pobreza em

Portugal mostram que as famílias com filhos são as que têm maiores índices de pobreza e as crianças são o grupo etário que sofre de maior privação.

O Estado considera as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua existência ou consi-dera-as como uma percentagem variável. Vejamos o que se passa em vários domínios:- Taxa do IRS – 1 filho vale zero;

- Deduções personalizantes do IRS – cada filho vale cerca de 75%;

- Deduções de educação, saúde… (3.º a 6.º escalão do IRS) – cada filho vale 10%;

- Abono de família – cada filho vale meia pessoa – 50%;

- Taxas moderadoras – filho vale 0;- Passe Social Mais – cada filho

vale 25%.Estas situações revestem-se de

uma enorme injustiça e acarre-

tam ao País graves consequências, pois comprometem o crescimento económico e a coesão social, no-meadamente, a sustentabilidade da segurança social e do sistema de saúde.

Quando se olha para o ren-dimento, é justo não esquecer quantas pessoas esse rendimento alimenta e veste. Será que esse rendimento sustenta 2 pessoas? Ou sustentará 3 (pai + mãe + 1

filho), ou 4 (pai+ mãe + 2 filhos), ou 5 (pai + mãe + 3 filhos) ou muitas mais? Justo seria que o ren-dimento da família fosse avaliado em função do número de pessoas que sustenta. Ou seja, que fosse dividido pelo número de elemen-tos da família! Isso sim, seria justo.

É por essa razão que um grupo de cidadãos e organizações se jun-tou para lançar o Manifesto “Um Filho Vale Um”. (Ver acima)

ManifestoTodos os dias a sociedade pede mais às famílias.

Mais impostos. Mais tempo. Mais responsabilidade e dedicação.

Afinal as famílias são aquela estrutura que está sem-pre lá. Conta-se com ela para o dia-a-dia e para os mo-mentos extraordinários. É a solidez das famílias que con-fere resiliência às sociedades. E o que distingue muitas vezes uma crise de uma catástrofe é apenas a existência de redes familiares suficientemente fortes e funcionais para absorverem e reagirem aos diversos problemas e desafios que marcam cada geração.

Mas para que as famílias possam cumprir a sua missão é preciso darmos-lhes condições para que possam resistir, crescer e ter os filhos que desejam. Se a decisão de ter filhos for feita com verdadeira liberdade e responsabili-dade, teremos mais crescimento económico, mais capa-cidade de pagar melhores reformas, saúde e educação.

O nascimento de um filho representa um momen-to muito especial. Para os pais, um filho tem um valor incomensurável, valerá sempre muito mais do que um. Verdadeiramente o seu valor é tanto que não é possível contabilizá-lo. Sempre assim foi e assim continua a ser. O nosso manifesto, porém, não exige tanto. Pede apenas que cada filho possa ser visto e considerado como aquilo que é: um filho. Um filho tem de valer um!

O Estado reconhece as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua existência ou considera-as como uma percentagem variável. Esse equívoco deve ser corrigido. Essa injustiça tem de ser reparada. A capitação dos rendimentos familiares para efeitos fiscais e de aces-so aos serviços sociais deve ser a regra. Para os pais um filho vale tudo. Para o Estado um filho deve valer um.

DR Momento da apresentação

Page 11: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

11Julho de 2012Jornal da Golpilheira . sociedade . campanha .

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A Cap Magellan orga-nizou uma conferência de imprensa de apresentação da campanha “Sécur’été 2012”, no dia 6 deste mês, Consulado Geral de Portu-gal em Paris, com a presen-ça de José Carlos Malato, o “padrinho” deste ano.

Como referimos na pas-sada edição, trata-se do 10.º ano desta campanha de dirigida aos portugueses e luso-descendentes resi-

dentes em França, que se deslocam de carro a Portu-gal durante as férias de Ve-rão. Decorre em três países – França, Espanha e Portu-gal – e tem como principal objectivo a redução do nú-mero de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas.

Entre as medidas de-fendidas, procura-se sen-sibilizar o público para os perigos das viagens longas

(fadiga, excesso de velocida-de...) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar...). Há ainda a in-formação aos automobilistas sobre os códigos da estrada dos países atravessados (ve-locidades autorizadas, ál-cool, coletes reflectores...). Por último, são alertados os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de

drogas, nomeadamente du-rante as saídas nocturnas.

Como habitual, seguiu-se nessa noite o arranque oficial da campanha, na discoteca La Costa. Foi uma ocasião de convívio entre os lusófonos e também de sensibilização para os ob-jectivos da campanha, com distribuição de testes de alcoolemia no fim da noite, bem como o “Guia do Verão 2012” editado anualmente.

Jornal da Golpilheira apoia Cap MagellanCampanha “Sécur’été 2012” já rola

Agenda em PortugalDurante as duas primeiras semanas de Agosto, a Cap Magellan con-tinuará a sua campanha, durante o dia, em locais de forte presença de emigrantes portugueses, e durante a noite, à saída de várias discotecas. As principais datas são as seguintes:- 26 de Julho: acção logística em Viana do Castelo- 27 de Julho: acção logística em Chaves e Fafe- 28 e 29 de Julho: Fronteiras Valença, Vila Verde Raia, V. Formoso- 30 de Julho: Guarda, V. Formoso, Almeida e Fig. Castelo Rodrigo- 3 de Agosto: Praias e zona Centro Litoral (Peniche, Óbidos...)- Noite de 3 de Agosto: Bares da praça histórica de Guimarães

(Encontro Europeu de Jovens Luso-descendentes)- 4 de Agosto: Zona Centro (Batalha, Alcobaça, Nazaré) ou Coimbra- 5 de Agosto: Praias Centro (S. Pedro Moel, Vieira Leiria, Pedrógão)- 10 de Agosto: Figueira da Foz- Noite de 10 de Agosto: Discoteca Looks – Chaves- 11 de Agosto: Praias (S. Pedro Moel, Vieira Leiria, Pedrógão)- 12 de Agosto: Fátima- Noite de 13 de Agosto: Discoteca Lagars – Braga- Noite de 14 de Agosto: Discoteca Palace Kiay – Pombal- Noite de 14 de Agosto: Discoteca Platz – Chaves- Noite de 17 de Agosto: Discoteca The Club – Fafe

José Carlos Malato é dos mais conhecidos apresen-tadores de televisão portu-gueses. Aceitou o convite da Cap Magellan para ser padrinho da campanha de segurança rodoviária 2012 e esteve presente no seu lan-çamento, em Paris. Nessa ocasião deu uma entrevista à equipa organizadora, de que publicamos em seguida alguns excertos.

O que o fez aceitar o convite para apadrinhar a campanha “Sécur’été” deste ano?

Conheci a Cap Ma-gellan através do seu pre-sidente, Hermano Sanches Ruivo, quando apresentava o Portugal no Coração na RTP, já lá vão alguns ani-nhos. A Associação pas-sou a ser o nosso principal interlocutor sempre que ví-nhamos a Paris – por repre-

sentar e defender muito bem a comunidade portuguesa em França – e criámos uma amizade que já ultrapassou o campo estritamente pro-fissional. Essa é uma das mo-tivações que me fez aceitar este convite, que muito me honra, aliado ao facto de me preocupar muito o número de vidas que se perdem nas estradas portuguesas, no-meadamente, de emigrantes que se deslocam ao nosso país nesta altura de férias.

E n q u a n t o a p re s e n t a d o r televisivo bastante famoso em Portugal e nas comunidades portuguesas, acha que ser a figura desta campanha terá um efeito positivo?

Eu quero acreditar que sim! A minha posição privi-legiada nos meios de comu-nicação permite-me ampliar certas medidas preventivas

que considero elementares para quem conduz e que são, no fundo, as preocupações de todos nós. No entanto, muitas vezes pensamos que o mal só acontece aos outros e temos tendência a dimi-nuir cuidados e atenção. O entusiasmo de chegar também concorre para que se descurem certos porme-nores que são vitais para a segurança na estrada. Acre-dito que tudo vai correr me-lhor este ano.

Quais as precauções que adopta normalmente ao volante?

Para além das questões mais técnicas – revisão do carro dentro dos prazos, atenção especial aos pneus, luzes e travões – tento não carregar no acelerador. Ando cada vez mais deva-gar! A velocidade é a prin-cipal causa dos acidentes,

aliada ao cansaço, ao consu-mo de álcool, ao mau estado e ao mau desenho de algu-mas estradas. Se andarmos mais devagar, temos mais tempo de reacção a alguma situação inesperada.

Que conselhos pode dar aos outros condutores e sobretudo aos jovens?

A vida, em geral, é uma corrida, ou melhor, uma correria. A velocidade dá muita adrenalina e os jo-vens gostam disso. Nesta vertigem do mundo em que vivemos é difícil abrandar, mas se não o fizermos po-demos sofrer acidentes e ter deixar a corrida a meio. E arrastar connosco os que mais gostamos num grande sofrimento. Há muitas ma-neiras de ter adrenalina sem pormos a nossa vida e a dos outros em risco!

Entrevista a José Carlos Malato“Há muitas maneiras de ter adrenalinasem pormos a nossa vidae a dos outros em risco”

A caminho de PortugalDe 27 de Julho a 1 de

Agosto, decorre a fase da campanha nas estradas en-tre França e Portugal. Vá-rios voluntários e membros da equipa da Cap Magellan desenvolverão acções de sensibilização junto dos automobilistas em várias estações de serviço e nas fronteiras, também com a colaboração da associação “Chama”, de Estrasburgo.

Em França, o último fim-de-semana deste mês é anunciado como “negro”

em termos de tráfego rodo-viário com destino ao Sul do país, nomeadamente, à fronteira com a Espanha. A campanha estará presente nas fronteiras de Vila Verde da Raia e Valença, nos dias 28 e 29 de Julho, das 09h00 às 17h00, e em Vilar For-moso no mesmo período e ainda no dia 30. Nesta últi-ma, no dia 29, pelas 11h00, está agendada a visita do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.

Luís Miguel Ferraz

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Julho de 2012

Jornal da Golpilheira14 . educação .

O acordo ortográficoe o futuro dalíngua portuguesa

Tem-se falado muito do Acordo Orto-gráfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pen-sando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais mo-derna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.

Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.

É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmen-

te, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.

Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das lei-turas diferentes qe pode ter a mesma letra.

Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s”?

Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser dife-rentes se eliminássemos liminarmente o “ç”.

Por isso, proponho qe o próximo acor-do ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som.

Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s”.

Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequênsias económicas, designa-damente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mes-mo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z”.

Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z”.

Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portu-gueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k”.

Não pensem qe me esqesi do som “ch”.O som “ch” pasa a ser reprezentado pela

letra “x”. Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não? O “x” xama-se “xis”. Poix é iso mexmo qe fiqa.

Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitu-ra da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x”.

Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex. O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural.

No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qon-sideravelmente.

Vejamox o qaso do som “j”. Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”. Para qê qomplicar?!?

Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j”. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox.

É impresionante a quantidade de ambi-valênsiax e de letras inuteix qe a língua por-tugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqa-sõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtan-te se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?

Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam!

Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox.

A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se

não ouver alternativa, pasiênsia.É o qazo da letra “a”. Umax vezex lê-se

“á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado. Nada a fazer.

Max, em outrox qazos, á alternativax.Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”,

outrax vezex lê-se “u” e outrax, ainda, lê-se “ô”. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o “u”? Para u uzar, não? Se u som “u” pasar a ser sempre repre-zentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu.

Já nu qazu da letra “e”, também pude-mux fazer alguma qoiza: quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e”. U mexmu para u som “ê”. Max quandu u “e” se lê “i”, deve-rá ser subxtituídu pelu “i”. I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a”.

Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.Pudemux ainda melhurar maix alguma

qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” - pur “ainx” i “õix” pur “oinx”.

Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.

Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.

Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?

Fonte: abibliotecadejacinto.blogspot.com

Maria Clara AssunçãoBibliotecária

. líng

ua .

Olá a todos!As despedidas são difíceis,mas… tudo começa e tudo termina.No passado dia 6 de Julho, assistimos ao finalde uma etapa que começou no primeiro diaem que chegaram a este Jardim-de-Infância.Muitos conhecimentos e muitas histórias ficaram guardados na nossa memória como doces recordações. Fomos aprendendo dia após dia, crescendo, tanto vocês como nós, tentando sempre encontrar a harmonia.Desfrutámos experiências, partilhámos, solucionámos problemas, promovendo o diálogo, o respeito e a capacidade de escutar o outro. Assim, estreitámos laços e criámos vínculos sãos. Por isso, muitas das amizades que surgiram aqui, entre as crianças, educadoras, assistentes operacionais e monitoras, se prolongarão no tempo.Sabemos que são fortes e têm a energia suficiente para enfrentar e superar os desafios que a vida lhes irá pondo no caminho. E, com essa força, continuarão a crescer!Recordemos que, uma vez, alguém disse:“Tudo o que tinha que saber,aprendi-o no Jardim de Infância”.Esperamos que assim tenha sido também para todos vocês finalistas.Aos que este ano deixam o nosso Jardim, desejamos as maiores FELICIDADES!Aos que connosco continuam, votos de umas boas férias e até Setembro!As Educadoras, assistentes operacionais e monitoras

Page 15: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

15Julho de 2012Jornal da Golpilheira . educação . economia .

Na passada edição, de-mos conta de algumas ini-ciativas do comércio tra-dicional batalhense para atrair clientes e combater, de alguma forma, as campa-nhas agressivas das grandes superfícies comerciais. Para além de serem um sinal de criatividade e dinamismo comercial, sobretudo em épocas de crise como a que atravessamos, estas acções têm o factor muito positivo de unir os comerciantes em torno de causas e campa-nhas comuns.

É com satisfação que voltamos a este assunto, a propósito de uma outra ini-ciativa do género. Trata-se da Feira de Stocks que um conjunto de comerciantes vai organizar nos dias 4 e 5

de Agosto, na praça do Mu-nicípio, no centro da Célula B. Com descontos anuncia-dos “até aos 70%”, será uma boa oportunidade para os consumidores adquirirem produtos de moda, calçado, acessórios, artigos de be-leza, papelaria, decoração e até serviços de cafetaria e restauração, cabeleireiro e estética, lavandaria, or-topedia, informática e via-gens, etc.

Como se vê, mais varia-do não podia ser. Será, mes-mo, uma raridade encontrar um evento organizado por um grupo de lojistas tão di-versificado, o que é, só por si, um motivo de curiosidade para a visita dos potenciais clientes.

Mas há mais motivos de

interesse. Durante o fun-cionamento da feira – dia 4 das 10h00 às 23h00 e dia 5 das 10h00 às 21h00 – ha-verá insufláveis e animação infantil, para que os mais pequenos estejam entretidos enquanto os pais espreitam as compras. Além disso, no primeiro dia, às 21h00, será apresentada uma demons-tração pelo Ginásio O2 e, no segundo dia, das 15h00 às 17h00, actuará o duo Vaski-nho e Jony. E mais surpresas haverá, com certeza …

Fica, pois, mais este exemplo de como é impor-tante ser criativo e não bai-xar os braços em momentos de maior dificuldade para o negócio. E não deixar de confiar que melhores dias virão para todos.

Empresa de decoração com raízes na GolpilheiraEspaço Libris: 8 anos feitos e o olhar no futuro

“Ainda há pouco tempo nasceu e já lá vão 8 anos de decoração, profissionalismo, criativi-dade, inovação e design… com a finalidade princi-pal da satisfação total dos clientes”, refere o golpilheirense Marco Ferraz, um dos sócios gerentes da Espaço Libris – Decoração de Interiores, Lda.

Desde 24 de Julho de 2004, a empresa tem vindo a cumprir os objectivos traçados, “numa estratégia de crescimento paulatino e sustentado, sempre com o cuidado de acom-panhar tendências e antecipar formas de ultrapassar as adversidades sócio-económicas de cada época”, acrescenta Paulo Cruz, o outro gerente da sociedade, residente nos Andreus. Presentemente, com dois espaços de atendimento e exposição em Leiria e Lisboa, a Espaço Libris é já uma marca de referência no sector da decoração, actuando em vários âmbitos desde mercado, nomeadamente, na habitação, espaços de público e hotelaria.

Nestes 8 anos de existência, a aposta foi na criação de uma cultura de imagem pró-pria e em conceitos que se tornassem característicos do seu trabalho, mas sem descurar a perspectiva de expansão, tanto a nível nacional, como internacional. Prova disso é a forte campanha de marketing que iniciou este mês e irá decorrer até ao final do ano, em vários meios de comunicação espalhados pelas principais cidades do País.

A participação anual assídua na FIL – Feira Internacional de Lisboa, tem projectado o nome da empresa ao nível do que de melhor existe no País. E, actualmente, o horizonte projecta-se já além fronteiras, em especial, no mercado francês e angolano. Estes passos são “naturais neste rumo de sucesso, na senda de levar a marca e imagem Espaço Libris tão longe quanto possível, sempre com a distinção qualitativa e inovadora com que muitos já nos conhecem”, consideram os gerentes.

Centro Infantil Moinho de VentoMais de 27 anosde excelência

O Centro Infantil Moinho de Vento, propriedade da Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, é uma IPSS que funciona na vila da Batalha desde 1985. “Considerado por muitos uma instituição de referência, tem sido por diversas vezes apontado como exemplo pelos serviços da Segurança Social e outras entidades ligadas ao sector da educação pré-escolar”, afirmam os seus responsáveis .

Com uma capacidade global para cerca de 140 crianças, distribuídas pelas valências de creche, pré-escolar e CATL, acrescenta ao seu dia-a-dia diversas actividades inte-gradas, como o ensino do inglês, a ginástica e a música. O seu corpo profissional é cons-tituído por técnicas devidamente formadas (educadoras de infância), auxiliares e tam-bém por uma psicóloga a tempo inteiro, que dá apoio em todas as valências.

As centenas de crianças que por ali pas-saram ao longo de mais de 27 anos, “são o testemunho vivo da qualidade do serviço de educação que é prestado no Moinho de Vento”, acrescenta a direcção da instituição, assegurando que “profissionalismo, simpatia, empenho e os sorrisos das crianças e satisfa-ção dos pais são as marcas mais visíveis de todo o trabalho desenvolvido”.

Dinamismo do comércio tradicionalFeira de Stocks na Batalha

J.C.Ferraz Segurosamplia instalações

A empresa J. C. Ferraz - Media-ção de Seguros, Lda., com sede na Golpilheira, inaugurou no dia 18 deste mês um escritório totalmen-te renovado, junto à sua anterior sede, na rua do Outeirinho, paredes meias com o Café Fidalgo. Segundo José Carlos Ferraz, um dos sócios gerentes, esta mudança prendeu-se coma necessidade de “ampliar o espaço para um atendimento ainda mais acolhedor aos clientes”, e dar resposta ao crescimento da empresa.

Tendo iniciado a actividade segu-radora como mediador em nome in-dividual a 29 de Junho de 1989, este empresário cimentou a sua carteira como agente principal da companhia GENERALI. Mais recentemente constituiu a empresa com a esposa, Cristina Fernandes, e o crescimento do negócio veio confirmar o serviço de “aconselhamento e gestão pro-fissional de seguros com a melhor qualidade de serviço, atendimento personalizado e a melhor resposta em caso de sinistro”, refere.

Os sócios referem que este é mais um passo no cumprimento da sua missão de sempre: “Fazer to-dos os possíveis para que os nossos clientes possam dizer «No fim tudo acaba bem!»”.

divulgação / apoio

Page 16: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

Julho de 2012

Jornal da Golpilheira16 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Téc. Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha daLiga dos Combatentes

Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

. economia .

Desigualdades sociais

Casta de uvas GrenacheJá temos uma encomenda desta casta de uvas

tintas para a plantação do próximo ano de 2013, para a zona de Alpiarça. É uma casta que se adap-ta bem em solos arenosos, calcários, graníticos. É também uma casta que suporta climas secos e quentes, de preferência bem drenados, podendo ser solos fracos no que respeita aos seus nutrientes.

Esta casta, que produzimos em parceria com multiplicadores da nossa vizinha Espanha, é pro-veniente da região litoral da Catalunha, segundo dados recolhidos, sendo “uma das mais cultivadas no mundo, mas também das menos conhecidas”. Este paradoxo, pouco compreensível, deve-se ao facto de ser uma casta sem problemas, devido à sua versatilidade, quer em aguentar solos ligeiros e quentes, com altas temperaturas, quer produzindo vinhos com elevado grau, vinhos rosés, de sobreme-sa e de mesa. São em geral vinhos aromáticos com baixa acidez e poucos taninos, segundo os enólogos.

O seu rendimento é fraco, mas dá bons lotes, como os famosos vinhos Rioja e Châteuneuf-du-Pape e “GSM”! Portanto, não é famosa como a Cabernet Sauvignhon, ou Merlot e outras, mas quase todos levam Grenache.

Como é uma casta com vigor, tem de ser bem podada, nomeadamente a desponta, pois o seu abrolhamento é precoce e longo, continuando a crescer até à vindima.

A partir de 2013, famílias podem deduzir no IRSaté 250 euros de IVA

A partir de 2013, as famílias poderão deduzir, na declaração de IRS, 5% do IVA pago, com o tecto má-ximo a ser fixado nos 250 euros por família. Cabeleirei-ros, empresas de manutenção e reparação automóvel, alojamento, restauração e similares serão os primeiros sectores a serem incluídos nas alterações.

Com esta medida, o Governo pretende combater a fraude e a evasão fiscal. Por isso, pedir factura quando se compram produtos ou se contratam serviços pode-rá valer benefícios fiscais. O objectivo é “promover a equidade e justiça fiscal” e “reduzir a concorrência desleal”, afirmou Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Esta reforma entrará em vigor no próximo dia 1 de Janeiro de 2013, para que os prestadores de servi-ços e os contribuintes se possam “preparar” para as alterações que serão introduzidas. A intenção de im-plementar este tipo de medidas já é conhecida desde Outubro do ano passado, quando foi solicitado um pedido de autorização legislativa para o efeito. Assim, o Governo optou por implementar de forma gradual e faseada estas alterações, pelo que no primeiro ano, em 2013, “apenas se aplicará aos sectores de manutenção e reparação de automóveis, alojamento, restauração, cabeleireiros e similares”, explicou o responsável.

Ausência de factura vale multa de até 3.750 euros

Outra medida será “a obrigatoriedade de factura, independentemente da sua solicitação”, sendo que “qualquer agente económico passa a estar obrigado à emissão de factura”, sublinhou Paulo Núncio.

“Os agentes económicos deixam de poder emitir documentos que não sejam facturas para titular qual-quer tipo de serviço. A emissão que não seja uma factura determinará uma violação da lei e ficará su-jeita às penalidades previstas na lei”, acrescentou este responsável, sendo que a legislação determina que “a violação ficará sujeita a penalidades legais que podem ascender a 3.750 euros por infracção”.

Quanto ao impacto destas medidas, Paulo Núncio afirmou que “o Governo está convencido de que esta reforma terá um impacto significativo no combate à evasão e que, a longo prazo, poderá ter um impacto significativo no acréscimo da base tributável”.

Parece que, assim, os dias em que fazer o pedido de uma factura trazia por acréscimo um “comboio” de problemas, terão chegado ao fim. Finalmente, não são as pessoas que são obrigadas a pedir a factura; quem presta o serviço é que fica obrigado a emiti-la.

Fonte: www.jornaldenegocios.pt

Não pretendendo meter-nos em política, a verdade é que, nos tempos que correm, devido à tão apregoada (e bem sentida…) crise que nos assola, e que tem servido de pretexto para nos irem ao “bolso” descaradamente, é difícil fugirmos ao tema, porque os combatentes também têm sido duramente atingidos pelo flagelo.

Com efeito, se é verdade que os funcionários públicos, ainda no activo ou já aposentados, têm sido os mais atingidos, devido aos cortes nos vencimentos, subsídios de natal e de férias, no privado a situação não está muito melhor, com o desemprego galopante que se observa e onde já se encontra cerca de um milhão de portugueses.

Esta situação vai deixando a nossa sociedade cada vez mais de-primida e também possuída por um certo sentimento de revolta, quando se constata que, ao contrário do que nos vai sendo dito, a crise, de facto, não afecta todos por igual.

Com efeito, enquanto centenas de milhares de cidadãos têm de recorrer à “sopa dos pobres” para terem uma refeição diária minimamente decente, continua a haver um grupo de privilegia-dos, quase todos ligados à política, com ordenados de centenas de milhares e até de milhões de euros por ano, ou aposentados que, apesar de já auferirem reformas douradas, muitos deles continuam a beneficiar de mordomias de milhares de euros, a pretexto de se-rem cérebros imprescindíveis às empresas, mas que só lá vão meia dúzia de vezes por ano, não se sabe bem fazer o quê… a não ser receber o “cacau”, claro!...

E uns quantos destes ainda têm o despautério de irem apare-cendo na televisão a dizer-nos que temos de continuar a apertar o cinto e que os ordenados têm de baixar ainda mais!

Que descaramento! É preciso não ter um pingo de vergonha!Ah! E também não nos podemos esquecer das subvenções vita-

lícias! Todas elas mensais, de mais de um a vários milhares de euros!O curioso é que quem as recebe não é qualquer cidadão que

descobriu ou fez algo de transcendente em favor das nossas gen-tes ou do desenvolvimento do nosso País; não é um soldado que cometeu actos de bravura numa guerra, salvando até a vida de muitos camaradas!

Tanto quanto sabemos, estas subvenções são todas auferidas por políticos que, descaradamente, as atribuíram a si próprios!...

Políticos estes que, na sua maioria, têm grande quota parte de responsabilidade pela situação em que o nosso Pais e os seus cida-dãos se encontram.

Pois é: quanto confrontamos este regabofe com os milhões de portugueses, incluindo milhares de combatentes, que não conse-guem satisfazer as suas necessidades básicas e dos seus; quando somos confrontados, por camaradas nossos, com pedidos de ajuda para comprar medicamentos, imprescindíveis à sua sobrevivência, porque as comparticipações são cada vez menores, as taxas mode-radoras subiram cegamente e ainda por cima têm de tentar ajudar um filho desempregado e à subsistência dos netos; para além da tristeza, assola-nos a revolta, que temos dificuldade em calar… Como é o caso de hoje!

E, caros concidadãos, isto não tem a ver com quem nos governa no presente, nem com partidarite política. A nossa triste realidade é que de há mais de trinta e cinco anos a esta parte tem sido cada vez mais difícil separar o trigo do joio.

Só os facciosos ou os “boys” conseguirão sentir-se em paz com o turbilhão que nos rodeia!

Aos nossos cidadãos em geral e aos combatentes em particular, tentem usufruir, os que ainda o podem fazer, de uns dias calmos, à beira-mar ou no campo, recarregando as “baterias” para enfrentar-mos os próximos tempos, que ainda irão ser piores que os actuais.

BEM HAJAM!

DR

Page 17: 1207 Jornal da Golpilheira Julho 2012

17Julho de 2012Jornal da Golpilheira . saúde .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

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Lesões e envenenamentosUma importante causa de morte, que depende in-

teiramente da nossa actuação, são os acidentes e enve-nenamentos. A única maneira de evitar este flagelo da nossa sociedade é a prevenção, e múltiplas campanhas chegam até nós. Ninguém pode afirmar que não sabe as medidas de prevenção rodoviária, por exemplo. Já o envenenamento, é menos comum, mas igualmente preocupante, pois pode ser prevenido e a actuação deve ser rápida e esclarecida.

A prevenção rodoviária está bem presente no nos-so imaginário, com anúncios televisivos emocionantes e histórias arrepiantes. A única maneira de diminuir a sinistralidade nas nossas estradas é conduzir com se-gurança, sem distracções, no pleno das suas capacida-des e com muito respeito pelo outro. Estes pilares aqui mencionados não são novidade, mas parece que existe sempre algo mais importante (“horários a cumprir”, “um copo não faz mal” ou “mais um pouco e tomo outro café”). Além destas regras para o condutor, é importante relembrar que as crianças precisam de cuidados especiais e que o cinto de segurança é sempre obrigatório, mesmo em autocarros.

Outra fonte de lesões graves são os acidentes de tra-balho. Muita legislação foi escrita e muito equipamento foi fornecido, mas sem a adesão dos trabalhadores os acidentes continuam a acontecer. Botas, fatos, luvas, capacete, máscaras e protecções auriculares fazem parte do muito equipamento que pode servir para salvar vidas no trabalho. É da responsabilidade do empregador vigiar o seu uso, mas é responsabilidade do trabalhador usá-lo.

Os envenenamentos podem ser causados por diver-sos agentes, mas os mais frequentes são os detergentes em casa, medicamentos e os produtos agrícolas. Regras básicas são fundamentais para prevenir estes aconteci-mentos: nunca guardar estes produtos em locais acessí-veis às crianças, estes devem estar sempre acondiciona-dos na embalagem original e bem fechados.

Em caso de acidente, uma rápida actuação pode sal-var vidas. O principal é identificar precocemente que existe uma intoxicação e identificar o agente (o frasco). O contacto imediato para o centro de intoxicações e envenenamentos (808250143) direcciona logo a actu-ação possível, sendo que a primeira actuação é dirigir-se ao serviço de urgência mais próximo com o frasco ou o rótulo do agente causador da intoxicação. Muito im-portante é não tentar fazer nada até entrar em contacto telefónico com o centro, pois uma actuação em boa fé pode ter consequências terríveis.

Estas duas doenças são de carácter diferente e, mais importante, dependem unicamente da nossa actuação para serem forte-mente diminuídas na reali-dade do nosso país.

Decorreu no passado dia 24 de Junho uma sardinhada no Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, da Santa Casa da Mise-ricórdia da Batalha. Foi um anima-do convívio em que participaram os utentes, familiares, pessoal médico e de enfermagem, pessoal auxiliar, administrativo e gerência.

Depois das sardinhas, bolos e bebidas, ainda houve tempo para ver desfilar uma improvisada mar-cha popular. Toda a gente mar-chou. Até as cadeiras de rodas se juntaram.

Foi um dia diferente, especial-mente para os utentes desta uni-dade de cuidados continuados das Brancas. Parabéns à organização.

Texto e fotos: Manuel Carreira Rito

Centro Hospitalar de Nossa Senhora da ConceiçãoSardinhada e marchas nas Brancas

DR

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Julho de 2011

Jornal da Golpilheira18 . institucional .

Centro Recreativo da GolpilheiraRelatório e Contas de 2011

1 – introdução

No dia cinco do mês de Março do ano de mil novecentos e sessenta e nove, um con-junto de pessoas residentes na Golpilhei-ra decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados.

Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma altera-ção aprovada pela Assembleia Geral, con-forme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta.

Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por des-pacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trin-ta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associa-ção foi declarada de utilidade pública.

Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associa-ção do Centro Recreativo da Golpilheira re-gistou-se na Conservatória do Registo Co-mercial da Batalha como Instituição de Utili-dade Pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de gestão e de representação.

O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos as-pectos, em especial na protecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habi-tantes com residência permanente na fre-guesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, promoção cultural, desportiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equilíbrio ambiental e paisagístico da re-gião, promover a formação profissional de qualificação, reconversão, aperfeiçoamento ou especialização com vista ao aumento da qualidade de vida dos trabalhadores e a sua realização profissional e humana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e sócio - culturais referentes à Golpilheira e zonas limítrofes.

2 – actividades sócio-Culturais e desportivas

Ao longo do exercício de 2011, o Cen-tro Recreativo da Golpilheira, conjuntamen-te com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas actividades de carác-ter sócio-cultural e desportivo. Todas as sec-ções inerentes ao Centro Recreativo da Gol-pilheira participaram de bom grado nas ac-tividades, sendo de destacar as seguintes:

- Aniversário do Clube- Tasquinhas/FIABA- Semana Cultural- T.T. – Todo Terreno- Passeio Pedestre

O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções:

- Bar- Futebol 11- Futsal- Veteranos- Escola Música

- Jornal da Golpilheira- Rancho Folclórico- Sociedade Inserção (Restaurante)- Escolas de Futebol- Direcção Escritório

Merecem especial realce os projectos em curso no CRG, que trarão à nossa colectivi-dade um grande acréscimo no seu dinamis-mo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural, so-cial e até financeiro.

Somente o bom empenho de alguns as-sociados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer compromissos e colmatar necessidades que foram surgindo.

Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considera-ções que não se podem descurar, para me-lhor compreensão do que expomos.

Os gastos e rendimentos foram repartidos (conforme mapas em anexo) em função dos rendimentos próprios de cada uma das sec-ções;

As amortizações estão processadas segun-do o método das quotas constantes à taxa mínima;

O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – actividades Financeiras

3.1 - Resultados Líquidos do ExercícioAnálise dos Resultados por Secção:

Centros de Custo RLE (€)Bar 3.729,26Futebol 11 309,95Futsal -1.655,95Veteranos 3.449,13Escola Música 2.475,34Jornal 154,95Rancho Folclórico -252,67Festa Aniversário 2.839,89Semana Cultural 1.129,62Sociedade Inserção -20.913,79Tasquinhas 2.840,21Escolas de Futebol 2.835,31T.T. 2.938,32Passeio Pedestre 1.835,00Direcção/Escritório -39.968,11Imposto s/ Rendimento -2.579,49TOTAL -40.833,03

3.2 - Rendimentos e GanhosEm termos de rendimentos, o Centro Re-

creativo da Golpilheira gerou um total de 440.759,46 €, oriundos das actividades de-senvolvidas ao longo do ano de 2011 em todas as secções.

A repartição do tipo de rendimentos obti-dos encontra-se conforme os pontos seguin-tes, sendo que é feito sempre o comparativo com o período homólogo de 2010.

a) Vendas

2010 2011Jornal 26.232,22 17.114,69Bar 66.788,15 72.270,38Restaurante 204.162,26 249.176,33Receitas Bilhar 0,00 1.073,95Total 297.182,63Em relação ao exercício anterior, regista-

se um acréscimo de 13,92% nas vendas, au-mento este verificado a nível do Restauran-te e do Tabaco.

b) Outros Rendimentos e Ganhos- Rendimentos Suplementares

2010 2011Serviços Sociais 11.773,92 15.679,68Aluguer Equipamentos 391,46 0,00Outros 2.386,04 6.646,10Total 14.551,42 22.325,78Estes rendimentos ascendem a 22.325,

78€, sendo na sua larga maioria respeitantes a serviços sociais, referentes a comissões de água e à cedência de Salas ATL.

- Descontos de Pronto Pagamento Obtidos

2010 2011Bar 702,51 16,02Jornal 0,85 30.29

Veteranos 0,00 0,20Festa de Aniversário 0,00 67,99Direcção 0,00 0,02Total 703,36 114,52

- Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros

2010 2011Alienações (Terreno) 20.450,86 0,00Correcções exerc. ant. 5,24 150,00Subsídios investimento 2.224,11 2.224,11Rappel 0,00 280,61Quotas 1.713,75 1.565,75Receitas Eventos 45.519,24 51.818,78Diferença de impostos 0,02 0,04Total 69.913,20 56.039,25Relativamente a estes rendimentos, des-

tacam-se as receitas obtidas de eventos efectuados durante ambos os anos.

- Donativos

2010 2011Junta Freg. Golp. 400,00 300,00Câm. M. Batalha 39.212,08 14.170,42Junta Freg. Batalha 0,00 100,00Junta Freg. Reg. Fetal 0,00 300,00Junta Freg. S. Mamede 0,00 200,00Fed. Port. Futebol 403,20 0,00Ent. Privadas 10.455,70 7.297,50Total 50.470,98 22.367,92Estes donativos dizem respeito às diversas

secções do Centro Recreativo da Golpilhei-ra pelo que, em anexo, é possível verificar a sua discriminação.

Na sua totalidade, os donativos revelam um decréscimo de 55,68% ao montante auferido em 2010. Tal deve-se à diminuição significativa da Câmara Municipal da Bata-lha e das Entidades Privadas.

3.3 - Gastos e PerdasPor sua vez, o Centro Recreativo da Golpi-

lheira incorreu em gastos superiores ao ve-rificado no exercício anterior no desenvolvi-mento de todas as suas actividades nas suas variadas secções.

a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias ConsumidasO custo das mercadorias vendidas e das

matérias consumidas apresentou um valor li-geiramente superior ao verificado no exercí-cio anterior. Este gasto representa 32,52% do total dos gastos da empresa.

b) Fornecimentos e Serviços Externos

2010 2011Subcontratos 0,00 6.425,27Serviços Especializados

Trabalhos Especializados 24.460,89 5.426,54Public. e Propaganda 144,00 588,92Vigilância e Segurança 429,20 226,00Honorários 2.800,00 1.167,09Conserv. e Reparação 2.977,65 9.330,48Serviços Bancários 722,09 904,91

Materiais Ferramentas e Utensílios 2.881,42 3.533,45Material de Escritório 1.549,16 3.099,89Livros e Doc. Técnica 0,00 29,64Artigos para Oferta 2.180,21 927,15Outros

Jornais/Revistas/Imp. 967,82 673,02Fardamentos 967,82 1.695,30

Energia e Fluídos Electricidade 13.441,02 14.314,78Combustíveis 3.580,82 6.920,66Água 307,28 833,75

Desloc., Estadas e Transp. Deslocações e Estadas 2.180,71 4.740,96

Serviços Diversos Rendas e Alugueres 3.455,62 1.141,71Comunicação 4.806,54 5.161,65Seguros 1.467,55 1.277,25Contencioso e Notariado 25,50 295,59Limp., Higiene e Conforto 1.238,89 4.178,35

Outros Fornecimentos 3.379,65 7.019,95Total 72.996,02 79.912,31Nesta rubrica assistimos a um acréscimo

deste tipo de gastos de 9,47% face a 2010, manifestando-se mais significativamente, ao nível dos subcontratos, que não apresenta-vam qualquer valor em 2010.

c) Gastos com o Pessoal

2010 2011Remunerações do Pessoal

Vencimentos 62.066,01 67.577,16Subsidio Férias 5.134,25 6.428,64Subsidio Natal 9.697,19 5.613,64Férias não gozadas 0,00 1.236,30Ajudas de Custo 1.322,00 1.202,89Prémios 11.939,82 15.108,99Subsidio Refeição 1.727,57 3.109,78Comp. Ut. Viat. Própria 652,40 2.523,50Rescisão Contrato 0,00 582,12

Enc. s/ Remunerações 15.225,84 19.093,00Seguros AT, DP e Outros 1.845,88 1.712,19Outros Gastos c/ Pessoal 532,50 525,00Total 110.143,46 124.713,21Estes gastos registaram um acréscimo de

13,23%, derivado à rotatividade de pesso-al. Os Gastos com o Pessoal representam 25,90% do total de gastos registado em 2010.

d) Gastos de Depreciação e de Amortiza-ção

2010 201135.504,19 34.966,68

No exercício de 2011, a empresa incor-reu em gastos com amortizações dos acti-vos fixos no montante de 34.966,68€, o que face a 2010 representa um decréscimo de 1,51%.

e) Outros Gastos e Perdas

2010 2011Impostos

Imp. s/ Valor Acres.o 0,00 0,02Imposto Selo 65,00 1.828,76Taxas 249,24 633,53

Outros Correcções Rel. Ex. Ant. 126,76 407,71Donativos 250,00 450,00Quotizações 1.004,15 1.296,59Ofertas e A. Inventários 2.037,66 0,00Insuf. Estim. p/ Impostos 346,82 379,59Outros não especificados 477,80 111,03Outras Entidades 60.658,20 47.320,33

Total 65.215,63 52.427,56

f) Gastos e Perdas de Financiamento

2010 2011Juros suportados 4.714,60 30.363,47Na globalidade, o Centro Recreativo da

Golpilheira apresenta gastos no total de 481.592,49€ e rendimentos na soma de 440.759,46€, pelo que no final de 2011 o resultado líquido apurado regista o valor ne-gativo de 40.833,03€.

4 – activo, Passivo e Fundo social

Seguidamente apresentamos mapas que permitem apreciar a evolução dos investi-mentos realizados ao longo do exercício de 2011, bem como a discriminação dos mes-mos.

Evolução dos Investimentos 2010/2011:

2010 2011 VariaçãoActivos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais 86.790,84 86.790,84 0,00 Edifícios e Outras Construções 797.552,35 797.552,35 0,00 Equipamento Básico 113.062,69 117.552,69 4.490,00 Equipamento de Transporte 42.222,95 46.222,95 4.000,00 Equipamento Administrativo 82.162,87 83.465,31 1.302,44 Outros Activos Fixos Tangíveis 101.680,08 101.680,08 0,00 Amortizações Activo Fixo Tangível -560.748,30 -595.714,98 -34.966,68Activos Intangíveis Projectos de Desenvolvimento 25.210,00 25.210,00 0,00 Amortizações Activo Fixo Intangível -25.210,00 -25.210,00 0,00Investimentos Financeiros Participações Capital - Outros Métodos 249,40 249,40 0,00Total de Activo Não Corrente 662.972,88 637.798,64 -25.174,24Durante o exercício de 2011, tal como nos

anteriores, o Centro Recreativo da Golpi-lheira investiu, contudo em menor dimensão que habitualmente. Tendo sempre como ob-jectivo melhorar o seu funcionamento e ga-nhar mais prestígio junto dos seus actuais e futuros associados.

Evolução do Activo Corrente:

2010 2011 VariaçãoInventários 5.797,37 6.612,19 814,82Clientes 72.490,74 40.132,53 -32.358,21Estado e Outros Entes Públicos 3.725,00 743,77 -2.981,23Outras Contas a Receber 240,70 2.482,10 2.241,40Diferimentos (Seguros) 749,54 1.445,11 695,57Caixa 16.185,95 17.548,05 1.362,10Depósitos Bancários 8.140,58 13.743,05 5.602,47Total 107.329,88 82.706,80 -24.623,08Relativamente às rubricas que compõem

o activo corrente, nomeadamente as dívidas de terceiros e caixa e equivalentes, verifica-se um significativo decréscimo de 22,94% face a 2010. Tal deve-se essencialmente à diminuição bastante acentuada nos Clien-tes.

Evolução do Passivo:

2010 2011 VariaçãoFinanciamento Obtidos 240.540,30 230.324,92 -10.215,38Fornecedores 35.889,49 39.562,82 3.673,33Estado Outros Entes Públicos 10.919,36 13.003,16 2.083,80Outras Contas a Pagar 136.659,88 134.377,95 -2.281,93Diferimentos (Subsídios Investimento) 14.173,27 11.949,16 -2.224,11Total 438.182,30 429.218,01 -8.964,29Como se constata pelo quadro acima,

registou-se uma diminuição do passivo de 2,05% comparativamente com o exercício de 2010, que se verifica essencialmente ao nível dos Financiamentos Obtidos junto de Instituições Bancárias.

No que toca à rubrica de Outras contas a pagar, é importante referir que é compos-ta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessida-des de tesouraria.

5 – evolução Previsível da associação

A título de conclusão, espera-se que perse-verem no incremento dos diversos departa-mentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia potencialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.

6 – Plano de actividades

Quanto ao desenvolvimento do Plano de Actividades para o próximo mandato, o mesmo será apresentado separadamente pela Direcção da Associação.

7 – Proposta de aplicação dos Resultados

Apesar do bom desempenho da associa-ção, esta gerou um prejuízo contabilístico, ou seja, incorreu em gastos superiores aos rendimentos obtidos. Deste modo, a direc-ção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe deixar ficar o Resultado Apurado no exercício de 2011, no montante negativo de 40.833,03€ (quarenta mil, oitocentos e trin-ta e três euros e três cêntimos) na conta de "Resultados Transitados".

Golpilheira, 7 de Julho de 2012A Direcção

NotaA Direcção do Centro Recreati-vo da Golpilheira agradece a to-das as pessoas que, pela sua dedi-cação, donativos ou qualquer outra forma, contribuíram para o bom re-sultado das actividades desenvolvi-das durante o ano de 2011. Lembra-mos em especial os membros direc-tivos das várias secções, os seus co-laboradores, participantes nas activi-dades e patrocinadores, bem como a todos os sócios que marcaram pre-sença nas nossas actividades e a to-dos os amigos em geral.

A Direcção

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19Julho de 2011Jornal da Golpilheira . institucional .

Exmos. Senhores Associados:De acordo com os estatutos e demais legis-

lação aplicável, o conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o relatório da Direcção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

Examinamos as demonstrações finan-ceiras do Centro Recreativo da Golpilhei-ra as quais compreendem o Balanço em 31/12/2011, (que evidencia um total de 720.505,44 euros e um total de Fundo So-cial de 291.287,43 euros), as demonstra-ções dos resultados por naturezas e os cor-respondentes anexos.

É da responsabilidade da Direcção a pre-paração das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropria-da a posição financeira da Associação, o re-sultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado.

É da responsabilidade do Conselho Fiscal, expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras.

O exame a que procedemos foi efectua-do de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável e se as demonstra-ções financeiras estão isentas de distorções

materialmente relevantes. Para tanto o refe-rido exame inclui:

A verificação, numa base de amostragem do suporte das quantias e divulgações cons-tantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção uti-lizadas na sua preparação;

A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstân-cias;

A verificação da aplicabilidade do princí-pio da continuidade; e

A apreciação sobre se é adequada, em ter-mos globais, a apresentação das demonstra-ções financeiras.

O nosso exame abrangeu também a veri-ficação da concordância da informação fi-nanceira constante do relatório de gestão e da Direcção, com as demonstrações finan-ceiras.

Entendemos que o exame efectuado pro-porciona uma base aceitável para a expres-são da nossa opinião.

OPINIÃO:Em nossa opinião as referidas demonstra-

ções financeiras apresentam de forma ver-dadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição finan-ceiras do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2011, o resultado das suas ope-

rações no exercício findo naquela data, em conformidade com o Sistema de Normaliza-ção Contabilístico (S.N.C.).

PARECER:No âmbito das competências legal e

estatutariamente conferidas, acompanha-mos a gestão da Associação, tendo proce-dido às verificações dos livros, registos e do-cumentos e à conformidade da sua escritu-ração com o S.N.C. e com observação dos requisitos legais.

A Direcção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilida-de prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos.

O balanço, a demonstração de resulta-dos por naturezas e o respectivo anexo, as-sim como o relatório de gestão estão elabo-rados de acordo com a lei vigente, reflec-tindo com exactidão, não só a situação da Associação como também os resultados do exercício.

Em conclusão somos do parecer que:Sejam aprovados o relatório de gestão e

da Direcção, o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respectivo ane-xo referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados.

Golpilheira, 7 de Julho de 2012O Conselho Fiscal

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

DEMONSTRAÇãO DE RESULTADOS GERALRENDIMENTOS E GASTOS 2011 2010

Vendas de Mercadorias 339.635,35 297.182,63

Prestação de Serviços 0,00 0,00

Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) 339.635,35 297.182,63

Subsídios à exploração 276,60 0,00

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -156.629,77 -136.368,28

Fornecimentos e serviços externos -79.912,31 -72.996,02

Gastos com o pessoal -124.713,21 -110.143,46

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Provisões (aumentos/reduções)

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortiza-ções (perdas/reversões)

Aumentos/reduções de justo valor

Outros rendimentos e ganhos 100.847,51 135.638,98

Outros gastos e perdas -67.828,71 -65.215,63

Resultado antes de depreciações,gastos de financiamentos e impostos 11.675,46 48.098,22

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -34.966,68 -35.504,19

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Resultado operacional(antes de gastos de financiamento e impostos) -23.291,22 12.594,03

Juros e rendimentos similares obtidos 0,00 0,00

Juros e gastos similares suportados -14.962,32 -4.714,60

Resultado antes de impostos -38.253,54 7.879,43

Imposto sobre o rendimento do período -2.579,49 -3.030,01

Resultado líquido do período -40.833,03 4.849,42Ass.: Técnico Oficial de Contas n.º 15038 e Conselho Fiscal

BALANÇO ANALíTICORubricas 2011 2010ACTIVO

Activo não corrente Activos fixos tangíveis 637.549,24 662.723,48 Activos Intangíveis 0,00 0,00 Participações Financeiras - outros métodos 249,40 249,40

637.798,64 662.972,88Activo corrente Inventários 6.612,19 5.797,37 Clientes 40.132,53 72.490,74 Estado e outros entes públicos 743,77 3.725,00 Outras contas a receber 2.482,10 240,70 Diferimentos 1.445,11 749,54 Caixa e depósitos bancários 31.291,10 24.326,53 82.706,80 107.329,88

Total do ACTIVO 720.505,44 770.302,76FUNDO SOCIAL

Fundo Social Capital Resultados Aplicados 394.410,73 394.410,73 Outras reservas 102.184,14 102.184,14 Resultados Transitados -164.474,41 -169.323,83 Resultado liquido do exercício -40.833,03 4.849,42

Total do Fundo Social 291.287,43 332.120,46PASSIVO

Passivo não corrente Financiamentos Obtidos 215.583,78 233.954,60 Outras contas a pagar 105.782,44 107.981,44 321.366,22 341.936,04Passivo Corrente Fornecedores 39.562,82 35.889,49 Estado e outros entes públicos 13.003,16 10.919,36 Financiamentos Obtidos 14.741,14 6.585,70 Outras Contas a Pagar 28.595,51 28.678,44 Diferimentos 11.949,16 14.173,27 107.851,79 96.246,26

Total do Passivo 429.218,01 438.182,30Total do Fundo Social e Passivo 720.505,44 770.302,76Ass.: Técnico Oficial de Contas n.º 15038 e Conselho Fiscal

estatuto editoRialJornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social

regional, de periodicidade mensal, que visa oferecer informa-ção, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira.

O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã.

O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, tem na recolha e inves-tigação das raízes e vivências desta freguesia uma das mais vincadas linhas da sua orientação temática, constituindo ele próprio um legado às gerações futuras, proporcionando-lhes uma leitura acessível sobre os seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.

O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna da voz e eco dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na ela-boração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, enquanto manifestarem a riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir.

O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

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Julho de 2012

Jornal da Golpilheira20 . sugestões de leitura .

os Primos– a Mensagem secreta de lisboaMafalda MoutinhoIlust. Umberto StagniDom Quixote / LeyaEste é já o décimo volume da fantástica colecção “Os Primos”, recomendada pelo Plano Nacional de Leitura “Ler+”. Na véspera do Grande Terramoto e tsunami de Lisboa de 1755, António Miranda e o seu filho Pedro escondem uma cápsula do tempo com diversos objectos e uma mensagem secreta dentro de uma parede, na sua velha casa em Alfama. Mais de duzentos e cinquenta anos depois, pelo Natal, OS PRIMOS Ana, Maria e André, o brasileiro Miguel e a inglesa Charlotte, deparam-se com este misterioso Baú Histórico. Depressa descobrem que não são os únicos a tentar desvendar a mensagem secreta de Lisboa. Já no século XIX, um serial killer se dedicara à mesma busca, e agora um estranho grupo de escavadores desconhecidos decide retomá-la, escavando cinco monumentos com algo em comum: todos eles são construções magníficas, encomendadas pelo rei D. João V numa altura em que os cofres portugueses estavam a abarrotar de ouro e diamantes descobertos nas minas do Brasil; todos eles resistiram misteriosamente incólumes ao terramoto que devastou a cidade; e todos eles escon-dem uma coroa real, uma frase em latim e um triângulo. Mas um dos cinco esconde algo mais…

YouCat- agenda 2013P. Norbert Fink (org.)PaulusDando continuidade ao pro-jecto do YOUCAT, o Catecis-mo da Igreja Católica adapta-do aos públicos adolescente e jovem, a editora Paulus apresenta agora YOUCAT - Agenda 2013, “uma agenda em sintonia com a Igreja”. Em formato A5 e com 160 páginas, surge recheada de explicações sobre tempos litúrgicos, temas bíblicos diversos e questões de fé que povoam o universo juvenil. Além disso, apresenta su-gestões para a oração, para o lazer e até para uma ida men-sal ao cinema. Mas, acima de tudo, é uma companhia para todo um ano de vida cristã, ajudando a compreender melhor as festas da Igreja e a ganhar ânimo para participar nelas! Segue o mesmo design e estilo do YOUCAT, muito dinâmico e apelativo.

oraçõestradicionaisda religiosidade popularP. Senra Coelho (org.)PaulusEste livro apresenta uma recolha de diversas orações tradicionais da religiosidade popular que ficaram quase esquecidas no tempo. O seu objectivo principal é que estas orações ajudem os leitores a encontrarem-se com o teste-munho vivo daqueles que nos precederam na Fé e nos lega-ram estas vivências de auten-ticidade na simplicidade. Em formato de bolso e compacto, apesar das suas cerca de 256 páginas com cerca de duas centenas de orações, poderá facilmente acompanhar o orante até à Igreja, numa peregrinação ou num simples passeio contemplativo pela natureza. Será uma interes-sante descoberta de como em palavras simples, muitas vezes em forma de verso, o povo exprimia a sua relação com o divino.

Vinde a mimtodos – orações a Jesus eucaristiaPaulusEste livro devocional apresen-ta sete roteiros para a Adora-ção Eucarística, com um tema específico para cada dia da se-mana. Apresenta ainda o rito para bênção do Santíssimo Sacramento. Trata-se da apli-cação do método do beato Tiago Alberione (1884-1971), fundador da Família Paulista, que ele chamou de “caminho-verdade-vida”, composto por três partes, de 10 ou 20 minutos cada uma: o primeiro momento é dedicado a Jesus Verdade e destina-se a aco-lher a Palavra, lida e meditada; o segundo passo é dedicado a Jesus Caminho, em que a Palavra serve de ponto de partida para o exame de cons-ciência sobre a nossa própria caminhada; finalmente, a oração a Jesus Vida leva-nos a transformar a Palavra em vida nova.

lukas, umaaventura bíblicaDVD interactivoPaulus“Lukas, uma aventura bíblica” é um DVD interactivo, ba-seado em algumas histórias do Antigo Testamento: “A Criação”, “Os Dez Manda-mentos”, “A Arca de Noé” e “Daniel e os Leões”. Cada história é contada através de desenhos animados, recor-rendo a duas personagens o Lukas e a Sofí. Para aprofundar o conhecimento de cada his-tória o DVD é acompanhado por jogos e um Karaoke. Com uma narração inovadora, este projecto destina-se a crianças entre os 3 e os 8 anos de idade. A criança irá divertir-se enquanto aprende, criando uma maior proximidade à fé da Igreja, de acordo com os processos educacionais na família e na escola ou catequese. Para PC com Win-dows ou MAC.

Novas cartassobre a oraçãoHenri CaffarelPaulusVivemos num mundo que arranca o homem a si mesmo. Não é espantoso ver tantos contemporâneos aspirarem à introspecção? Esta é uma re-acção vital. Este livro relembra que a busca da interioridade não é um exclusivo da cultura oriental. Desde as origens cristãs, os grandes mestres espirituais sempre falaram da necessidade que o homem tem de descer ao mais íntimo do seu ser, onde se encontra o coração, essa cripta luminosa onde cada um é convidado a unir-se às três pessoas divinas e a celebrar a liturgia interior. O presente livro gravita nesse universo, apre-sentando uma série de cartas de forte cunho espiritual, com orientações para um caminho de crescimento espiritual e vivência profunda da fé.

o segredode sophiaSusanna KearsleyAsaCarrie McClelland é uma escritora de sucesso a bra-ços com o pior inimigo de qualquer artista: um blo-queio criativo. Em busca de inspiração, decide mudar de cenário e visitar a Escócia, onde se apaixona pelas belas paisagens e pelas ruínas do Castelo de Slain. Tudo parece atraí-la para aquele lugar, até mesmo o seu coração, que vacila sempre que encontra Graham Keith, um desconhe-cido estranhamente familiar. Com o castelo como cenário e uma das suas antepassadas - Sophia - como heroína, Carrie começa o seu novo romance, numa escrita de ra-pidez invulgar que lhe parece ser algo mais do que a sua imaginação. Depois de três séculos de esquecimento, o «segredo de Sophia» começa a ser revelado…

“Escola de Dança” é o título desta colecção juvenil, escrita por uma antiga bailarina profissional, que conta a emocionante vida diária de Violeta e seus amigos – as paixões, as amizades, as conquistas e as aventuras. De leitura aconselhada a partir dos 9 anos, nas últimas páginas de cada livro encontra-se o Diário de Violeta, com ilustrações a cores, onde se destacam os conselhos da protagonista para os aspirantes a bailarinos e uma mão-cheia de dicas e informações sobre a história da dança e sobre bailarinas famosas.“A Noite da Grande Gala” é o terceiro volume. O teatro está ao rubro com os preparativos para a Grande Gala, um fabuloso espectáculo em que participarão as maiores estrelas da dança, mas também todos os alunos da escola! Para além dos ensaios, Violeta e os seus amigos têm muitas outras coisas em que pensar: porque quer Júlio, depois de ter recebido uma carta da mãe, deixar de dançar? E como conseguir manter escondido o gatinho que Rebeca encontrou na rua? Só quem ler descobrirá.“Passeio em ritmo de dança” é a quarta e mais recente aventu-ra. Vêm aí tempos difíceis para os alunos: já falta pouco para a avaliação do primeiro período e o volume de trabalho continua a aumentar. Mas a recompensa para tanto esforço será um passeio fantástico! Violeta e os amigos terão três dias de liberdade, longe da escola e do estudo, durante os quais se misturarão fugas nocturnas, novos amores e, naturalmente, muita dança!

“A Cozinha dos Monstros” é uma nova colecção, com histórias asquerosamente divertidas e receitas ‘nojentas’, a que os mais novos (a partir dos 8 anos) não resistirão. São as divertidas e assustadoras aventuras de Malaquias, o Chef Zombi, que teima em cozinhar os pratos mais impossíveis a partir dos ingredientes mais nojentos e perigosos. Graças aos seus cozinhados, zombis, múmias, vampiros e lobisomens surgem na cantina da escola e semeiam o terror entre os alunos do colégio de S. Lázaro. Cada livro inclui: um jogo e cartas para jogar, receitas fedorentas mas comestíveis, actividades monstruosas, testes aterradores, passatempos e anedotas de meter medo…“Macarrão com Zombis” é o primeiro volume. O cozinheiro Malaquias não suporta miúdos... nem zombis. No entanto, por causa de uma sopa estragada, encheu a cidade de mortos-vivos. Os únicos que podem ajudá-lo são uma malvada ratazana e dois alunos bastante asquerosos.“Talharim de Múmia” é o 2.º volume. Depois de visitar o museu egípcio, Malaquias lembra-se de cozinhar um insólito prato cujo ingrediente principal são as faixas de uma múmia. Claro que antes terá de as roubar do museu… e enfrentar a fúria das outras múmias.

Bem-vindo aocérebro do seu filho Sandra AamodtSam WangPergaminhoO desenvolvimento mental, emo-cional e intelectual das crianças é um dos mistérios que mais intriga os pais. Na tentativa de educarem filhos para serem os mais inteligen-tes, fortes e felizes, os pais tentam de tudo, desde suplementos de vitaminas a DVD educativos. Mas como se pode identificar o que fun-ciona de verdade? O que acontece realmente ao cérebro do seu filho à medida que cresce – na primeira infância, na escola e ao longo da adolescência? Sandra Aamodt e Sam Wang, neurocientistas de renome apresentam uma explicação clara e abrangente das diversas facetas e do desenvolvimento do cérebro, discu-tindo temas que preocupam os pais, tais como os problemas de aprendi-zagem, as dificuldades de sono, a relevância das diferenças de género e o processo de socialização. Um livro que vai ajudar os pais a saber quando devem preocupar, como devem reagir e, mais importante, quando podem simplesmente relaxar!

longe da Vista, Perto do CoraçãoMaria do Rosário DiasIlust. Sara MaiaCoisas de LerP e d r o , u m j o v e m pré-adolescente de 12 anos, filho único de um casal de invisuais, é levado à con-sulta pelos pais, por motivo de um manifesto insucesso escolar. Com a apresentação deste estudo de caso clínico em formato de livro ilustra-do, pretende-se equacionar como o recurso a um padrão comportamental adultomorfo e a um discurso mentiroso do paciente escamoteava a raiva sentida por uma parentalidade invertida imposta à nascença e vivenciada pelo jovem como tirânica. Questiona-se, por outro lado, em termos de prognóstico evolutivo, os limites e a viabilidade de uma intervenção psicoterapêutica suficientemente capaz de quebrar, através da busca da verdade, os códigos mentiro-sos de uma cegueira familiar inconsciente.

escola de dança– a Noite da Grande Gala– Passeio em ritmo de dançaAurora MarsottoIlust. Donata PizzatoPlaneta Júnior

a Cozinha dos Monstros– Macarrão com Zombis– talharim de MúmiaMartín PiñolIlust. VotricPlaneta Júnior

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21Julho de 2012Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura .

Colecção Bis da leyaEstes são mais três novos volumes da BIS, da Leya, a colecção de livros de pequeno formato que integra os grandes títulos clássicos e contemporâneos da literatura nacional e mundial, livros de leitura recomendada e best-sellers de autores portugueses e estrangeiros, disponíveis em livrarias, supermercados e outros pontos de venda por todo o país, com preços acessíveis a todas as bolsas. Uma colecção que é líder de mercado no seu segmento. Apresentamos aqui uma breve descrição de cada um, podendo os leitores conhecer toda a colecção no blog: www.bisleya.blogs.sapo.pt.

o Complexode PortnoyPhilip RothEste clássico moderno da experiência judaica america-na gira à volta de um certo Alexander Portnoy, jovem advogado nova-iorquino, que no divã do psicanalista confessa tudo, desde a sua preocupação de adolescente com a masturbação até à sua subjugação pela mãe dominadora. Como desde o início fica bem claro, Portnoy é dotado de uma inteligência privilegiada, mas também de uma capacidade ilimitada de se encarar a si mesmo com realismo e ironia. Contudo, o protagonista é totalmente incapaz de se livrar da ligação paralisante com a mãe.

um Rio Chamado tempo, uma Casa Chamada terraMia CoutoUm jovem estudante univer-sitário regressa à sua ilha-na-tal para participar no funeral do seu avô Mariano. Enquan-to aguarda pela cerimónia é testemunha de estranhas visitações na forma de pesso-as e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo. São reveladores de um uni-verso dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra. A pretexto do relato das extraordinárias peripé-

cias que rodeiam o funeral, este romance de Mia Couto traduz, de uma forma irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.

Más Maneiras de sermos Bons PaisEduardo SáNão é verdade que a infância seja o melhor dos mundos. Se a infância de todos os pais tivesse sido feliz talvez eles não precisassem de a idea-lizar. Simplesmente, porque sempre que somos felizes o melhor do mundo é o futuro. É caso para ser que, afinal, bons pais são aqueles que crescem com a ajuda de más maneiras.

a sereiaCarolyn TurgeonPlanetaA princesa Margrethe está escondida num convento porque o seu reino está em guerra e um dia testemunha um milagre: uma sereia emer-ge das ondas com um homem nos braços, moribundo. A sereia desaparece e a prin-cesa trata do belo estranho, que descobre ser o príncipe filho do grande rival do pai. Certa de que aquele encontro não foi por acaso, Margrethe engendra um plano para acabar com a guerra. Mas terá uma rival inesperada: a sereia, princesa Lenia, volta para conquistar o coração do homem que salvou do mar e está disposta a trocar o seu mundo por ele... É uma versão surpreendente da história clássica, que manterá o leitor em suspenso até à última página e o fará esquecer as histórias de fadas que ouviu na infância…

Por tiFaria Mil VezesIsabel SartoriusPlanetaIsabel Sartorius, de 47 anos, é uma mulher famosa em Espanha. Neste livro, em estilo misto de biografia e auto-ajuda, conta como se libertou de um romance que foi belo mas doloroso com o herdeiro do trono espanhol, Felipe. Mas, sobretudo, de um amor mais profundo, mas doentio e co-dependente, em relação à mãe. No fim da obra, ficamos a saber que Isabel faria mil vezes o que fosse preciso pela mãe. Mas faria diferente. “Psicologica-mente, estive casada com a minha mãe e era impossível investir tanto noutra relação. Já tive boas relações, mas tenho problemas com a ideia de relações para toda a vida porque a minha relação de toda a vida foi com a minha mãe”. E agora? Agora… “sou uma pessoa feliz”.

a estranhaviagem dosenhor daldry Marc LevyContrapontoAlice leva uma existência tranquila entre o seu trabalho como criadora de perfumes, que a apaixona, e o seu grupo de amigos, todos eles artistas nas horas vagas. No entanto, na véspera de Natal, a sua vida vai sofrer um abanão. Durante um passeio a uma feira em Brighton, uma vi-dente prediz que irá viver uma aventura, em busca de um passado misterioso. Alice não acredita nela, mas também não consegue esquecer as suas palavras; subitamente as suas noites passam a ser povoadas de pesadelos, que lhe parecem tão reais como incompreensíveis. O seu vizinho, o senhor Daldry, um gentleman excêntrico e celibatário empedernido, convence-a a levar a sério a predição da vidente e a en-contrar as seis pessoas que a conduzirão ao seu destino. De Londres a Istambul, Alice e o senhor Daldry partem na sua estranha viagem…

as histórias de terror dotio Montague Chris PriestleyArte PluralAs histórias de terror do tio Montague reúne vários contos ilustrados, todos eles cheios de suspense e com uma única intenção: arrepiar o público mais jovem. Este livro conta a história de Edgar, um menino que se refugia na casa do tio para ouvir as suas histórias de terror. Para Edgar, os contos são apenas invenções fantás-ticas do excêntrico tio, mas para Montague, são narrativas que deveriam não apenas assustar o sobrinho, mas ensiná-lo que, quando o assunto é o além, todo o cuidado é pouco. Mas haverá alguma ligação do seu tio a estas histórias sinistras? Um livro assustador! Vai ter coragem de lê-lo?

Ninguémquis saber Mari JungstedtContrapontoO fotógrafo Henry Dahlström aparece assassinado na até então adormecida e invernal ilha de Gotland, após ter recebido uma avultada soma das apostas nas corridas de cavalos. A resolução do caso parece ser fácil, pois tudo indica que o crime foi cometido por alguém do círculo social de Dahlström, com o intuito de ficar com o seu dinheiro. Enquanto isto, uma jovem de catorze anos, Fanny, desaparece e a polícia começa a investigar um suposto sequestro. O rumo das investigações dá, porém, uma reviravolta quan-do o porteiro do edifício onde morava Dahlström descobre uma caixa com fotografias pedófilas, nas quais aparece a jovem Fanny. Anders Knutas vai precisar de todo o seu talento e da ajuda do seu amigo, o jornalista Johan Berg, para descobrir o que se esconde por detrás deste terrível caso.

Novo relaciona-mento procura-se Giab GonzagaArte PluralO jogo pode ou não ter mudado desde o seu último encontro romântico. E encontrar um novo relacionamento não pre-cisa de ser assustador. Aqui verá dicas úteis e conselhos àqueles que estão de volta ao “jogo dos relacionamentos”, abordando diversas temáticas para quem pretende voltar a ter uma relação amorosa. Des-de aprender a como evitar os padrões da relação anterior à etiqueta do primeiro encontro e a quando apresentar o novo namorado aos filhos, este guia não deixa nada de fora. Baseado em anos de pesquisa sobre o que torna os relacionamentos bem-sucedidos a longo prazo, este livro, muito prático, ajuda a identificar as qualidades-chave que é preciso procurar num po-tencial parceiro e fornece ainda as ferramentas necessárias para encontrar um amor verdadeiro e duradouro.

PequenosPrazeres Arthur de PinsContrapontoArthur é um rapaz um pouco tímido, mas bem-disposto, desportista ocasional, fu-mador (também) ocasio-nal, amigo do seu amigo, divertido, girinho, segundo as amigas, e obcecado por mulheres. Mas tudo muda no dia em que conhece Cla-ra, uma miúda respondona e muito dona do seu nariz apanhou-o pelo coração, e outros órgãos. Será que eles conseguem prescindir dos prazeres da vida de solteiros? Esta é uma obra em banda desenhada, para maiores de 18 anos, que conta já com mais de 250 mil exemplares vendidos. O autor é um conceituado ilustrador de publicidade e autor da curta-metragem de animação “La Révolution des Crabes”, que conheceu imenso sucesso em festivais internacionais.

safira Kerstin GierContrapontoNo primeiro volume desta série – Rubi – Gwen des-cobre que herdou da família um invulgar gene que lhe permite viajar no tempo e a obriga a ir ao passado con-sertar alguns erros. Neste segundo volume – Safira – o seu companheiro de viagens, Gideon, está a dar com ela em doida: primeiro beija-a apaixonadamente e depois ignora-a. Felizmente, Gwen tem Leslie, a sua melhor amiga; James, o fantasma; e Xemenius, uma gárgula muito irreverente, para a aju-darem com os altos e baixos amorosos, e também para a ensinarem a comportar-se como uma verdadeira dama do século XVIII. Os seus objectivos passaram a ser: ir a uma soirée no ano 1782, salvar o mundo e, mais do que tudo, não dar nas vistas…

a ilha Elin HilderbrandContrapontoBirdie Cousins é uma mulher que se orgulha de estar sempre preparada para todas as eventu-alidades, mas o telefonema da sua filha Chess, a anunciar que rompeu o noivado nas vésperas do casamento, é algo que nem ela poderia prever. Este é apenas o primeiro sinal de que o verão será um período de grandes revelações, ao qual se seguem notícias bem mais trágicas, que levam Chess a entrar numa espiral de desespero. Com o intuito de ajudar a filha, Birdie leva-a para a casa de família na bela e rústica ilha de Tuckernuck, ao largo da costa de Nantucket, juntamente com a filha mais nova, Tate, e a sua própria irmã, Índia. Aqui, cada uma delas pensa escapar aos seus proble-mas; mas quando irmãs, filhas, ex-amantes e segredos bem guardados se juntam numa ilha remota, o que poderia parecer uma fuga pacífica transforma-se em algo mais…

Manual deProcedimentosde atendimentoà VítimaSusana Monteiro eCristina Soeiro (coord.)Coisas de LerO presente Manual centra-se essencialmente no atendi-mento a prestar a vítimas adultas mas, não obstante, são feitas algumas consi-derações sobre as pessoas idosas, com características de vulnerabilidade e expos-tas a diferentes processos de vitimização, tal como são apresentadas algumas considerações sobre o aten-dimento a crianças. Com o objectivo de melhor compre-ender a vítima e incentivá-la a colaborar com o profissional/técnico de ajuda no processo de atendimento, são descri-tos princípios orientadores no estabelecimento da relação vítima-profissional de ajuda, sendo dado especial ênfase ao processo de comunicação verbal, à escuta activa e à comunicação não-verbal.

desporto e Peda-gogia – Formação e investigaçãoSociedade Científica de Pedagogia do DesportoCoisas de LerEsta colecção da editora Coi-sas de Ler e da Sociedade Científica de Pedagogia do Desporto pretende divulgar trabalhos – de conteúdo científico – no âmbito da pedagogia do desporto. Este é, aliás, um dos objectivos da SCPD, de forma a transmitir à sociedade a importância des-ta disciplina das Ciências do Desporto, na qual se situam preocupações sérias e profun-das no que concerne à for-mação, ao treino desportivo (nos seus vários campos e aplicações) e a outros contex-tos onde a relação pedagógica tem um efeito visível. Neste volume publicam-se alguns dos trabalhos apresentados no seu primeiro congresso, organizados em três partes temáticas: formação, treino desportivo e outros contextos da relação pedagógica.

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Olá Luís!Já estou cá em Portu-

gal e está a ser excelente reencontrar a família e os amigos.

Estive a ler o nosso jor-nal, que está muito bom. Vocês fazem um trabalho excelente. Nunca deveriam deixar esse trabalho de pro-moção da nossa terra, que é boa em muita coisa, até na bola.

Vou estar pela Golpilhei-ra durante alguns períodos este Verão. Já tive o gosto de celebrar com vocês algumas vezes e voltarei na altura das festas de S. Bento. Por agora, vou até Itália para formação.

Deixo alguns material sobre o meu trabalho novo e mando também mais uma carta que trouxe de São Paulo, com o agradecimen-to pela colaboração para as crianças mais carentes da nossa paróquia mais pobre do Jardim Peri. A escola chama-se Padre Bernardo Gora, um sacerdote alemão muito meu amigo que já fa-leceu e deixou aquela obra que a Consolata assumiu como trabalho social com

os mais pobres.Acredito que, a partir de

agora, o que vier como ajuda da comunidade da Golpi-lheira podemos encaminhar para a nova obra onde eu es-tou agora inserido, ou seja, as três casas para as crian-ças, adolescentes e jovens com sida. Temos umas trin-ta, os gastos são enormes e a paróquia dá mensalmente metade do que se recolhe.

Vale a pena este sacrifí-cio, porque estas crianças, adolescentes e jovens não têm ninguém no mundo. Só têm mesmo a nós. A fé sem obras é morta e por isso vamos continuar com esta obra onde a sociedade local pode ver concretamente a nossa fé, olhando para a nossa obra. Ainda nos falta uma outra casa, para quem resiste aos vírus e já tem mais que 22 anos. Não po-demos deitá-los fora, na rua, desamparados. Viveram vá-rios anos connosco e agora? Esse vai ser outro desafio di-fícil) para nós, os dois padres missionários da Consolata que ali trabalhamos.

Aproveito esta carta para agradecer a todos os

colaboradores, amigos, fa-miliares, que têm ajudado mensalmente a campanha “Pão para as crianças do P. João”. Podeis ficar cer-tos de que a oração ligada às obras é um testemunho visível desta Igreja invisível que continua a sua missão na simplicidade e com mui-ta coragem, convencida da proposta de Jesus “não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita”.

Em Setembro voltarei para esta minha nova re-alidade e vou cheio de es-perança, porque confio que na retaguarda ficam muitos amigos e que a realidade da Igreja missionária vai salvando pessoas, corpo e alma.

Mando, com muita ale-gria, a minha bênção sacer-dotal a todos e todas.

Amigo P. João, missionárionas terras do Brasil

Julho de 2012

Jornal da Golpilheira22 . solidariedade . eclesial . obituário .

. obituário .

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685

[email protected] • 96 702 7733

s e r v i Ç o s F Ú n e b r e s

pub

Agradecimento

Madalena da ConceiçãoMatos LealN: 20-06-1960 • F: 08-05-2012Golpilheira – Batalha

Seu marido, filhos, netos e restante família agradecem a todas as pessoas pelo carinho prestado neste momento tão difícil, pela perda desta nossa querida. Agradecer ainda a todas as pessoas que a acompanharam até à sua última morada, esperando agora que descanse em paz. Nunca esqueçais que depois da morte vos receberá o Amor. E no amor de Deus encontrareis, além do mais, todos os amores limpos que tenhais tido na terra.Deus a aguarde no Céu, como nós a guardamos no co-ração. Por tudo e a todos, bem-hajam.

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata na-tural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhi-mento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.Desde 2006, já enviámos um total de 5230 euros.Este mês recebemos:- Vítor Martins - 100 euros

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

Agradecimento

Manuel Grosso dos SantosN. 13-02-1931F. 10-07-2012Cova do Picoto

Suas filhas, Margarida Domingues dos Santos e Isabel Domingues dos Santos Meca, netos e restantes familia-res, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer a todos os que os acarinharam nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como a todos os que acom-panharam o Sr. Manuel até à última morada.

Por tudo e a todos, muito obrigados.

Carta do padre João Caríssimos familiares e amigosdo Pe. João Monteiro,

Eu, padre Luiz Andriolo, em nome dos Missioná-rios da Consolata, agradeço de coração a doação de 2.820 euros para manutenção e educação de crianças carentes. Esta doação é através do Pe. João Monteiro da Felícia, que religiosamente re-passou à Creche Pe. Bernardo Gora.

Esta creche mantida pelos Missionários da Consolata atende 100 crianças da periferia de São Paulo para que as mães possam trabalhar e sair da situação de pobreza e dar uma vida melhor para seus filhos. O papel da cre-che é auxiliar as famílias e dar uma educação formando o cidadão.

Peço a Deus que abençoe cada um de vocês com paz, segurança, alegria e prosperidade.

Com as bênçãos de Nossa Mãe Consolata,Pe. Luiz AndrioloEcónomo Regional

No passado dia 7 Junho, o 6.º ano da catequese da Golpilheira celebrou a sua Profissão de Fé e a Comu-nhão Solene, na missa do-minical.

Este grupo de 26 crian-ças, nascidas no ano 2000, já caminha junto desde o 1.º ano, embora tenha alguns elementos novos incorpo-rados ao longo destes seis anos. Destacamos, neste caso, o José Miguel, que fez também nesta cerimónia a sua Primeira Comunhão, já que entrou este ano na

catequese, juntando-se este ano ao nosso grupo.

À nossa comunidade, pais, crianças e ao pároco

agradecemos toda a colabo-ração, não só neste momen-to, mas também durante estes anos, esperando con-

tinuar juntos a contribuir para a caminhada de fé des-tas crianças.

Isabel Costa

Celebração na GolpilheiraProfissão de Fé e Comunhão Solene

DR

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23Julho de 2012Jornal da Golpilheira . a fechar .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023)Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395)Composição . Paginação . Luís Miguel FerrazClube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Sofia Ferraz, Vanessa Silva.Outros colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carina Pereira, Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Fi-lomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Belarmino Videira dos Santos AlmeidaSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170Tiragem desta edição . 1500 exemplaresSítio: www.jornaldagolpilheira.ptBlog: www.jgolpilheira.blogspot.ptFacebook: www.facebook.com/jgolpilheiraTwitter: www.twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. foto do mês. LMFerraz

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ficha Técnica

Sr. Dr.?!Que raio élá isso?!

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

Gostas de cantar?sabes tocar um instrumento?

Queres usar esses dons para louvar deus?Junta-te a nós, no grupo coral da comunidade da Golpilheira!

Telefona para o 965 022 333ou manda um email para [email protected]

Vigiar de mantinha...Conta-se que nos bailes de antigamente as mães se sentavam com as mantinhas nos joelhos a vigiar as suas filhas... Ainda há quem tente, mas, como se vê, a malta mais nova não já não respeita a tradição.Ou, se calhar, era só porque estava fria esta noite de festa no CRG...

divulgação / apoio

...e eles responderam:“Damos, sim, senhor!‘Tá licenciado!”

Sr. Dr.

Bom dia, Manel!

. :) .As torradas A mãe leva o filho ao médi-co, pois a pilinha dele é muito pequena. O médico examina o rapaz receita-lhe muitas torradas. No dia seguinte, a mulher faz monte de tor-radas. Quando o rapaz vai tomar o pequeno-almoço, a mãe grita-lhe:- Tira só duas!... O resto é para o teu pai.

A religiosaMiquelina estava atrasada para o trabalho e não conse-guia um lugar para estacionar. Desesperada, faz uma oração:- “Meu Deus, tem pena de mim. Se me arranjares um lugar para estacionar passarei a ir à missa todos os domingos até ao fim dos meus dias e não farei mais sexo, nem fumarei, nem beberei álcool!”Como que por milagre, apa-rece um lugar. Ela olha então para o céu e diz:- “Esquece o que eu disse! Já encontrei um!”

Sr. Dr. Manel,se faz favor!...

Então, fui à Universidadeinscrever o meu neto.Cheguei à secretaria, perguntei: “Dá licença?”...

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. divulgação . Jornal da Golpilheira24Julho de 2012

Apesar de algumas al-terações no seu modo de funcionamento, as Festas da Batalha, em Agosto deste ano, vão manter o figurino habitual, com um cartaz recheado de artistas de topo a nível nacional: Gala de Folclore, Mickael Carreira, Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, Suzana (Susana Pragosa) e Tony Carreira. Qualquer deles dispensa apresentações.

Destaque ainda para a presença de DJ da rádio 94FM a prolongar a festa nas noites de 13 e 14.

Com o recinto a transi-tar para o antigo campo de futebol, na zona desportiva da vila, as entradas pagas nos concertos foram a forma encontrada pelo Município

para garantir essa manu-tenção, uma exigência dos tempos de austeridade que atravessamos e que afectam também as autarquias.

Esta fórmula garante a redução de custos “muito aquém dos mais de 100 mil euros do ano passado”, ga-rante o presidente António Lucas, referindo que “os municípios não podem su-portar este tipo de gastos, atendendo à queda da recei-ta e à apertada legislação”.

Os bilhetes custarão 4 euros por pessoa (aci-ma dos 10 anos de idade) e poderão ser adquiridos nas bilheteiras do campo, ou, antecipadamente, na Câmara e no Quiosque da Batalha. A lotação máxima deste espaço está estimada

em 15.000 pessoas.Sem necessidade de bi-

lhete, pois as entradas são gratuitas, o primeiro serão estará reservado à Gala Internacional de Folclore da Batalha, no Largo do Condestável. (Ver ao lado)

Serão mantidas também outras iniciativas regula-res destas festas, como as cerimónias no Mosteiro e a sessão solene do Dia do Município (14), o encontro de emigrantes, o Torneio de Futebol 11 Inter-Fregue-sias, as provas de atletismo “Mestre de Avis” e Batalha Jovem”, uma caminhada, a V Mostra de Actividades Económicas do Concelho, tendas de comes e bebes e outras animações de rua.

+ info: www.cm-batalha.pt

Pedro Abrunhosa, Suzana, Mickael e Tony Carreira

Festas da Batalha com alto nível

Gala internacional de FolcloreNo âmbito das Festas da Batalha, o Rancho Folclórico Rosas do Lena vai organizar

a XXVII Gala Internacional de Folclore da Batalha, no dia 11 de Agosto, a partir das 21h30, com entradas livres.

Tendo como pano de fundo o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, esta edição da Gala será num local diferente dos restantes festejos, deslocando-se ao Largo do Condestável, junto à estátua equestre de São Nuno Álvares Pereira.

Para além do conjunto anfitrião, para este ano foram convidados: Grupo de Música e Danças “Tradiciones” (Venezuela), Rancho Folclórico de Silvares (Fundão – Beira Baixa), Grupo Folclórico “Utauta” (Lituânia), Rancho Regional das Lavradeiras de Carreço (Viana do Castelo – Alto Minho), Grupo Folclórico “Atabara” (Tenerife – Espanha) e Grupo “Cossacos do Volga” (Samara – Rússia).

Antes das actuações destes grupos, será apresentado pelo Rosas do Lena o espec-táculo etnográfico “A Batalha a Cantar e a Dançar da Quaresma a Santo António”, que tem conquistado diversos prémios de originalidade e riqueza folclórica.

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Com o selo do melhor folclore de todo o mundo

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