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7/27/2019 1228597121_velhice_-_ciclo_vital (1)
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Velhice: Ciclo Vital e Aspectos Sociais
Ana Rita Sousa
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Ciclo vital
Todo o ser vivo nasce, reproduz-se e morre
Ou seja, o ciclo vital comea com concepo e terminacom a morte!!!
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Ciclo vital
O aumento da esperana mdia de vida gerou umcrescimento acentuado da populao idosa, o que criouproblemas, devido falta de preparao da sociedadepara esta realidade. Como se pode verificar, porexemplo, ao nvel dos sectores social e da sade.
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Ciclo vital
Para melhor compreender-mos esta realidade importante perceber as diversas etapas dedesenvolvimento do ser humano, que se caracterizampor tarefas biopsicossociais.
Tarefas de desenvolvimento so aquelas que a pessoadeve cumprir para garantir o seu desenvolvimento econsequente ajustamento psicolgico e social.
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Ciclo vital
So tarefas com as quais as pessoas satisfazem as suasnecessidades pessoais e garantem o desenvolvimento emanuteno de padres sociais e culturais. Desta formado sustentao ao progresso social e cultural e em
consequncia ao bem-estar do indivduo.
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Ciclo vital
Segundo Netto, so lies que as pessoas devemaprender ao longo da sua existncia para sedesenvolverem de forma satisfatria e terem xito navida.
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Ciclo vital
As tarefas no so estanques em cadaetapa, embora algumas sejampreferencialmente tpicas de umadeterminada fase. Em cada fase todas serelacionam entre si e o prejuzo numa das
tarefas pode comprometer odesenvolvimento futuro dessa tarefa ou deoutras.
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Ciclo vital
Assim, como o individuo, a famlia passa por estgios dedesenvolvimento, conduzindo ao crescimento e
transio para um novo nvel necessrio e importante nociclo vital:
Formao do Casal
Famlia com filhos Pequenos;
Famlia com Filhos na Escola;Famlia com Filhos Adolescentes
Famlia com Filhos Adultos
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Velhice e as Tarefas do
Desenvolvimento Psicolgico
As tarefas so bsicas em cada sequncia do ciclo de
vida; H uma expectativa social de que as pessoas em cada
sequncia cumpram com xito as suas tarefas;
Na ltima parte do ciclo tambm a pessoa idosa temtarefas de desenvolvimento a cumprir, de modo a ser
feliz e a ter qualidade na sua vida.
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Velhice e as Tarefas do
Desenvolvimento Psicolgico
Infncia
Tarefa Bsica:
Dominar a leitura e a escrita
, Servir de instrumento para a suaindependncia, para uma comunicaomais ampla e efectiva, queposteriormente facilitaro as escolhas deformao e profissionalizao, entreoutras possibilidades.
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Velhice e as Tarefas do
Desenvolvimento Psicolgico
Adolescncia
Tarefa Bsica:
Formao Pessoal, Emancipao
Relacionam-se com a fase anterior e
prolongam-se para o perodosubsequente.
permite a autonomia e independncia.
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Velhice e as Tarefas do
Desenvolvimento Psicolgico
Adulto
Tarefa Bsica: Responsabilidades cvicas e sociais;
Estabelecer e manter um padro econmico de vida;
Ajudar os filhos a serem futuros adultos responsveis efelizes;
Desenvolver actividades de lazer;
Relacionamento com o(a) esposo(a)
Aceitar e ajustar-se s mudanas fsicas da meia-idade eajustar-se aos pais idosos.
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Velhice e as Tarefas do
Desenvolvimento Psicolgico
Velhice
Tarefas Bsicas: Ajustar-se ao decrscimo da fora e sade;
Ajustar-se reforma;
Ajustar-se morte do(a) esposo(a)
Estabelecer filiao a um grupo de pessoas idosas; Manter obrigaes sociais e cvicas assim como investir no
exerccio fsico satisfatrios para viver bem a VELHICE.
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Velhice e as Tarefas do
Desenvolvimento Psicolgico
Educao para o envelhecer
Cumprir todas as tarefas importante, como importantetambm que o idosos conte com o apoio da famlia, dasociedade e dos profissionais que actuam na rea. dessaforma, ele poder ter uma velhice bem sucedida e usufruir doprazer de ser e de viver, contribuindo para o bem de todos
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Velhice: Ciclo Vital e Aspectos Sociais
Envelhecimento
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Teorias sobre o envelhecimento psicossocial
Segundo Papaleo Netto:
O envelhecimento um processo;
A velhice uma fase da vida;
E o velho ou idoso o resultado final.
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Teorias sobre o envelhecimento psicossocial
Envelhecimento um processo dinmico e progressivo, commodificaes morfolgicas, funcionais, bioqumicas epsicolgicas que determinam perda da capacidade deadaptao do indivduo ao meio ambiente ocasionando maiorvulnerabilidade e maior incidncia de processos patolgicosque terminam por lev-lo morte.
Envelhecimento so as mudanas morfofuncionais ao longo da
vida, que ocorrem aps a maturao sexual e que,progressivamente, comprometem a capacidade de respostados indivduos ao estresse ambiental e manuteno dahomeostasia.
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Teorias sobre o envelhecimento
Diversas Teorias tem sido desenvolvidas sobre oenvelhecimento.
Julga-se que o envelhecimento fsico resultante da ao devrios mecanismos: disfuno do sistema imunolgico;programao gentica e leses celulares; modificaes dasmolculas de DNA e de radicais livres; e controleneuroendcrino da atividade gentica e neurofumico.
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Teorias Biolgicas sobre o envelhecimento
Envelhecer um fenmeno natural dos seres humanos. Asterias biolgicas tentam encontrar determinantes oumarcadores dessa fase da vida. Os bilogos definem esta fase,como uma srie de mudanas letais que diminuem asprobabilidades de sobrevivncia do indivduo.
As primeiras teorias fundamentavam-se em aspectosfisiolgicos e, mais tarde, bioqumicos. Hoje, com o advento da
gentica, consideram-se os aspectos moleculares. Asprincipais teorias biolgicas so: imunolgica, gentica, erro dasntese protica, uso e desgaste, radicais livres e neuro-endcrina.
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Teorias Biolgicas sobre o envelhecimento
Teoria Imunolgica
Defende que as transformaes imunolgicas resultantesdo envelhecimento resultam na formao de anticorposque atacam as clulas ss do organismo. Portanto, osistema imunolgico no conseguiria distinguir as clulas
ss existentes no organismos das substncias estranhas.
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Teorias Biolgicas sobre o envelhecimento
Teoria do Uso e Desgaste
Os tericos crem que o organismo humano funcionacomo uma mquina, cujas partes se estragam com ouso. Esse desgaste provocaria anomalias que parariamos seus mecanismos.
Embora desatualizada, a teoria persiste, pelo fato de sereforar nas observaes quotidianas. Exemplo: para osidosos - o exerccio da mente.
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Teorias Biolgicas sobre o envelhecimento
Teoria dos Radicais Livres O princpio desta teoria que a longevidade seria
inversamente proporcional extenso do dano oxidativo ediretamente proporcional actividade das defesasantioxidantes.
De acordo com essa teoria, o envelhecimento e a morte celularprovm de efeitos nefastos causados pela formao dosradicais livres a biomolculas diferentes.
Essa teoria estimula o uso de frmacos e a prtica de terapiassupostamente antienvelhecimento, difundidas na dcada de1990 no Ocidente e que at hoje refletem aces individuais decrenas e consumismo voltados para o rejuvenescimento.
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Teorias Biolgicas sobre o envelhecimento
Teorias neuroendcrinas
Grupo de teorias que postulam a falncia progressiva dasclulas com funes integradoras entre o organismo e osistema nervoso, levando ao colapso da homeostasia corporal,a senescncia e morte.
Para os pesquisadores, a longevidade seria regulada por umrelgio biolgico que agiria sobre as glndulas endcrinas,sobretudo na hipfise, a fim de provocar falhas nos sistemasimunolgico e circulatrio. Os relgios hipofisrios ou celularesdesencadeariam processos humanos como crescimento,puberdade, menopausa e envelhecimento.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
So classificadas de acordo com as geraes, para que seja possvel
conhecer as suas origens intelectuais e a contribuio das teoriasanteriores para novas explicaes.
A primeira gerao compreende teorias elaboradas entre 1949 e1969. A anlise incide no indivduo, sendo abordados os papissociais e as normas para explicar o ajustamento ao inevitvel declnio
decorrente do envelhecimento - nvel microssocial.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
A segunda gerao abrange teorias elaboradas entre 1970 e 1985,
que se concentram nas transformaes das condies sociais, asquais influenciam o processo de envelhecimento e a situao socialdos idosos - nvel macrossocial.
A terceira gerao agrupa teorias que criticam e sintetizam as
proposies das anteriores a aliam os nveis micro e macrossocial deanlise.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Teoria do afastamento Cumming e Henry (1961)
Esta teoria representa a primeira tentativa de explicar o processo deenvelhecimento e as mudanas nas relaes entre o indivduo e asociedade, com base nas proposies do funcionalismo estrutural
anlise da condio do idoso e de suas reaes psicolgicas e sociaisdiante da velhice. Ela prope que o afastamento seja consideradonatural e espontneo, reforando a idia de que o decrscimo nasinteraes sociais inerente ao processo de envelhecimento e, porisso, inevitvel.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Teoria do afastamento Cumming e Henry (1961)
O afastamento proposto como um pr-requisito funcional para aestabilidade social. A teoria admite que, para manter o equilbrio, todosistema social precisa promover o afastamento de seus idosos, da a
idia de universalidade do processo.
A teoria aborda o processo de envelhecimento apenas sob a pticadas demandas e dos requisitos da sociedade, ou seja, o idoso vistocomo agente passivo do sistema social.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Teoria da actividade Havighurst (1968)
Segundo esta teoria, o declnio das atividades fsicas e mentaisassociado velhice um fator determinante das doenas psicolgicase da retraco social do idoso. O interesse em manter os mesmosnveis de actividade dos estgios anteriores da vida adulta contribui de
forma significativa para um envelhecimento bem sucedido. Para amanuteno do autoconceito positivo, os idosos devem substituir ospapis sociais perdidos com o processo de envelhecimento por novospapis, de modo que o bem-estar na velhice seja o resultado doincremento de actividades relacionadas a esses novos papis sociais.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Teoria da actividade Havighurst (1968)
A teoria refora o poder do pensamento positivo, que, por sua vez,enfatiza o senso comum sobre o envelhecimento bem-sucedido.Questiona-se o exagero deste reforo, segundo o qual o idoso nopode queixar-se, sentir ou verbalizar suas dificuldades, para no se
comportar como velho nos grupos de terceira idade. preciso estimular o pensamento positivo, mas no reprimir asdificuldades da vida.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Teoria da actividade Havighurst (1968)
A teoria da actividade continua a influenciar os movimentos sociais deidosos e orienta proposies nas reas do lazer e da educao noformal, afirmando que eles so veculos privilegiados para a promoodo bem-estar na velhice.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Modernizao Cowgill e Holmes (1972)
O conceito de modernizao refere-se ao processo de industrializaoque conduz a mudanas estruturais particulares a cada contextohistrico e cultural. O argumento central que o estatuto dos idosos
est diretamente ligado ao grau de industrializao da sociedade. Eladefine como declnio do estatuto a reduo nos papis de liderana,no poder e na influncia, bem como o afastamento do idoso da vida eda sua comunidade. Essa teoria preocupa-se com a excluso dosidosos.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Modernizao Cowgill e Holmes (1972)
H quatro fatores destacados pelo autor para explicar assuasproposies:
1. Tecnologia cientfica: leva criao de novas ocupaes profissionais
em contextos urbanos, absorvendo os jovens e tornando obsoletos osconhecimentos e as aptides das pessoas mais velhas. Esse facto foirealmente muito marcante no processo de industrializao, no qual serompe com o trabalho artesanal passado de gerao em gerao pelosmais velhos e se inicia o trabalho mecnico, em srie e grande escala.
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Teorias Sociolgicas sobre o envelhecimento
Teorias sociolgicas da 1 gerao:
Modernizao Cowgill e Holmes (1972)
H quatro fatores destacados pelo autor para explicar as suasproposies:
2. Urbanizao: inclui a separao entre trabalho e a vida domstica e o
distanciamento geogrfico entre os jovens migrantes urbanos e suasfamlias, acarretando mudanas profundas nas relaes intergeracionais.Atualmente, vive-se o drama da diminuio do ncleo familiar (do nmero defilhos) e da sada da mulher do lar para o trabalho; dessa forma, a mesmamulher que cuidava dos mais velhos comeou a ser substituda peloscuidadores informais ou, como so conhecidos, pelos acompanhantes deidosos.