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SANT A CRUZ DO SUL, A NO 65, Nº 145 • T ERÇA- FEIRA14 DE JULHO DE 2009 R$ 2,00 WWW.GAZETADOSUL.COM.BR SANT AC RUZ Pressão impede análise do projeto sobre a água Funcionários da Corsan e membros do Sindiágua e do Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz pressionaram os vereadores, ontem à noite, e garantiram o adiamento da votação do projeto de lei que institui a política municipal de saneamento básico e abre a possibilidade de licitar o serviço. PÁGINA 3 Choque fron tal mata santa-cruzense PALIOconduzido pe lo fisi oterapeut a Joã o Henrique Dreyer ( no de talhe), 29 anos, se chocou cont ra um caminhão no q uil ômet ro 13 3 da BR-471 7TRÂNSITO 5VALEVERDE 11SAÚDE 10POLÍTICA 4ESTADO Plantão do posto  vo l ta a co nt ar com profissional Rio Grande do Sul tem mais uma morte pela gripe A Yeda culpa Tarso Genro por crise política no RS Indústria aponta caminhos para  ve ncer a cris e PAULOT igre (Fi erg s) falou na posse da A CI ESPAÇO AZ PÁGINAXX PÁGINA17 SUPLEMENTO de vi oloncelo com piano em reci tal no dia 21 Parceria M I X nos céus do Vale do Ri o Pa rdo Santos Dumont Z DO SUL, A NO 65, Nº 145 • T ERÇA- FEIRA JULHO DE 2009  Pós-graduação ESP AÇOAZ PÁGINA17 em Direito Municipal será oferecido pela Unisc comoEnsinoaDistância nt    F    O    T    O    S   :    R    O    D    R    I    G    O    /    A    G  .    A    S    S    M    A    N    N RODRIGO/AG. ASSMANN

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  • SANTA CRUZ DO SUL, ANO 65, N 145 TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009 R$ 2,00

    WWW.GAZETADOSUL.COM.BR

    SANTA CRUZ

    Presso impede anlise do projeto sobre a guaFuncionrios da Corsan e membros do Sindigua e do Sindicato dos Comercirios de Santa Cruz pressionaram os vereadores, ontem noite, e

    garantiram o adiamento da votao do projeto de lei que institui a poltica municipal de saneamento bsico e abre a possibilidade de licitar o servio. PGINA 3

    Choque frontal mata santa-cruzensePALIO conduzido pelo fisioterapeuta Joo Henrique Dreyer (no detalhe), 29 anos, se chocou contra um caminho no quilmetro 133 da BR-471

    7 TRNSITO

    5 VALE VERDE

    11 SADE

    10 POLTICA

    4 ESTADO

    Planto do posto volta a contar com profissional

    Rio Grande do Sul tem mais uma morte pela gripe A

    Yeda culpa Tarso Genro por crise poltica no RS

    Indstria aponta caminhos para vencer a crise

    PAULO Tigre (Fiergs) falou na posse da ACI

    ESPAO AZ

    PGINA XXPGINA 17 SUPLEMENTO

    de violoncelo com piano em

    recital no dia 21

    ParceriaMIX

    nos cus do Vale do Rio Pardo

    Santos Dumont

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    em Direito Municipal ser oferecido pela Unisc como Ensino a Distncia

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    Eles voltaram

    PANORAMA GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Em comemorao ao Dia Mundial do Rock, transcorrido ontem, o Colgio Mau promove hoje a segunda edio do Aulo de Histria Dia Mundial do Rock. A atividade ser no Teatro do Mau em duas sesses: a primeira comea s 10 horas e destinada aos alunos do Ensino Mdio e 8 srie do Ensino Fundamental. A segunda ser s 20 horas, aberta comunidade. A entrada um quilo de alimento no perecvel. O aulo buscar analisar o significativo contexto histrico da dcada de 1980 de uma forma dinmica e interativa, atravs de mltiplas linguagens como msica, teatro, dana, fotografia, televiso, cinema.

    J na Travessa Walter Kern, entre as ruas Ernesto Alves e Assis Brasil (foto abaixo), a concentrao de papeleiros em pleno Centro nos fundos da Polcia Civil e da 6 CRE e em frente ao Cemai que incomo-da. Ontem tarde havia muitos resduos espalhados pelo local.

    Leitor indignado com a situao do trnsito no Centro de Santa Cruz enviou para a coluna um registro feito no meio da tarde de sexta-feira passada. A foto mostra um caminho de entrega de bebidas parado longe do meio-fio, bem em frente a uma rea de carga e descarga. Na calada aparece um PM que, segundo o leitor, no teria autuado o motorista do caminho apesar dos transtornos causados pelo veculo, que deixou a quadra da Marechal Floriano entre as ruas Fernando Abott e Ramiro Barcelos com trnsito bastante lento em um dos horrios de maior movimento.

    O vereador Wilson Rabuske (PT), que levou ao Ministrio Pblico a denncia de superfaturamento na compra de uma rea de seis hectares pela Prefeitura de Santa Cruz em outubro do ano passado, comentou ontem na Cmara a deciso do Conselho Superior do MP, que homologou o arquivamento do inqurito civil. A investigao da Promotoria de Defesa Comunitria foi encerrada aps concluir que no houve irregularidades no negcio de R$ 900 mil. O imvel, s margens da RSC287, seria doado Germani Alimentos.

    Rabuske, que h trs semanas apresentou na tribuna um laudo do engenheiro Rogrio Zart atribuindo o valor de R$ 409 mil ao imvel, disse que o partido vai continuar contestando o negcio. No mandamos o laudo da percia para o Conselho Superior do Ministrio Pblico porque entendemos que, naquele momento, no seria o caminho mais adequado.

    Edmar Hermany (PP) acusou Rabuske de estar usando o negcio e o laudo da percia encomendada pelo PT apenas para criar um fato poltico e lembrou que, segundo o MP, o governo precisa dar um destino ao terreno. O tambm progressista Hildo Ney Caspary sugeriu que se instale o Pronto-Socorro Regional no local, que de fcil acesso para a maioria dos municpios da regio.

    A Cmara de Santa Cruz aprovou ontem noite a criao de uma nova pasta no governo. A Secretaria Municipal de Governo assumir o controle de setores que hoje esto ligados ao gabinete da prefeita Kelly Moraes (PTB), como a Coordenadoria para Assuntos de Segurana e a assessoria de comunicao. Marli Vieira ser a secretria. Com a pasta, fica extinto o cargo de assessor especial.

    A Secretaria Municipal de Sade, a 13 Coordenadoria Regional de Sade e o ncleo de epidemiologia do Hospital Santa Cruz promovem amanh a Conferncia Municipal Sobre Mitos e Verdades da Influenza A (a gripe H1N1). O evento acontece na Cmara, a partir das 13h30. O palestrante ser o mdico infectologista Marcelo Carneiro. A conferncia aberta comunidade.

    Moradores de rua voltaram a invadir os duplex em construo na esquina das ruas So Gabriel e Osvaldo Cruz, no Centro de Santa Cruz, que semanas atrs haviam sido cercados por tapumes jus-tamente para dificultar o acesso.

    Foto enviada por leitora (abaixo) mostra que, no domingo tarde, at a lareira de um dos sobrados foi utilizada. O problema incomoda os moradores da vizinhana, que j fo-ram ameaados ou tiveram objetos levados pelos andarilhos.

    Aulo de Histria

    Trnsito

    Nova gripe Nova secretaria

    DIVULGAO/GS

    JANANA ZILIO/AG. ASSMANN

    Terreno

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    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Repercutiu ontem noite, na sesso da Cmara, o debate sobre os nmeros da bilheteria da etapa da Stock Car no Autdromo In-ternacional de Santa Cruz do Sul, em maio deste ano. Em resposta a um pedido de informaes dos vereadores Edmar Hermany (PP) e Ilrio Keller (PTB), a Prefeitura informou que foram vendidos 6,9 mil ingressos e outros 1,8 mil distribudos de graa. No dia da prova os organizadores divulga-ram que 38 mil pessoas haviam acompanhado a prova.

    Na tribuna Hermany criticou a disparidade dos nmeros e o fato de o governo no ter cobrado dos organizadores a taxa pelo uso do autdromo. Um decreto de fevereiro de 2007, assinado pelo ento prefeito Jos Alberto Wenzel (PSDB), regula a co-brana e prev que a Stock Car pague R$ 25 mil para correr em Santa Cruz. O governo explicou que a locao deu-se atravs de permuta do valor, por melhorias no autdromo.

    tarde o deputado federal Srgio Moraes (PTB), que iniciou a obra em seu segundo mandato de prefeito (20012004) e auxilia o governo da esposa Kelly Mo-raes (PTB) na administrao do complexo, j havia explicado que ao invs de pagar a taxa a orga-nizao arcou com boa parte das melhorias no circuito exigidas previamente, que custariam mais de R$ 25 mil. Moraes frisou que as regras para uso do aut-dromo so do governo anterior e que em breve a prefeita assinar um decreto com novas taxas para uso do complexo.

    O atual prev, entre outros, que a Stock Car pague R$ 25 mil e a Frmula Truck R$ 55 mil. Isso vamos mudar, adiantou Moraes, defendendo regras e valores iguais para todos. No quero crer que esse valor tenha sido definido para prejudicar a

    Frmula Truck. Deve ter sido erro de digitao, disse Moraes, que atacou o lder da oposio. Eu como deputado entendo o cime dele (Hermany). Ele passou todo esse tempo que ficaram no go-verno e no conseguiram deixar nenhuma marca a no ser a da incompetncia.

    O deputado falou tambm sobre os custos de manuteno do complexo, que, segundo ele, so baixos. Hoje so dois vigias e a limpeza feita pela Central de Servios da Prefeitura. O governo anterior tinha contrato de R$ 9 mil mensais para quatro pessoas lim-parem o autdromo, denunciou, dizendo que para este ano est assegurada a liberao de R$ 7 milhes do governo federal para melhorias no local. Enquanto o governo federal oferecer R$ 7 milhes em investimento para o turismo, a Prefeitura ir garantir R$ 1 milho de contrapartida. Esse negcio vamos fazer sem-pre. O autdromo d retorno ao comrcio, ao setor de servios e imagem de Santa Cruz em todo o Brasil. Estamos buscando recursos em outras reas alm do turismo, frisou.

    Uma forte mobilizao dos funcionrios da Corsan, lidera-dos pelo Sindigua e Sindicato dos Comercirios de Santa Cruz do Sul, impediu, ontem noite, a Cmara de Vereadores de vo-tar o projeto de lei que institui a poltica municipal de sanea-mento bsico. Durante o dia de hoje, o governo dever decidir, com a sua base no Legislativo, o encaminhamento que ser dado matria.

    Cerca de uma centena de tra-balhadores e sindicalistas acom-panharam a sesso e, em vrios momentos, interromperam os discursos dos vereadores com vaias e gritos. O presidente da Cmara, Francisco Carlo Smidt (PTB), em quatro ocasies pre-cisou interromper a sesso para pedir silncio no plenrio.

    Por volta das 21 horas, quando o lder do governo Ilrio Keller

    (PTB) confirmou o pedido para a votao da matria, os nimos se acirraram mais e o vereador Andr Scheibler (PTB) chegou a ser atingido, na cabea, por uma moeda que foi jogada do meio da assistncia. Os vereadores mais visados eram Ari Thessing e Wilson Rabuske, ambos do PT. Entre os manifestantes estavam alguns ex-petistas e filiados da ala que foi contra a coligao do Partido dos Trabalhadores com o PTB.

    O vereador Edmar Hermany (PP), que levantou a possibilida-de de a Corsan no poder parti-cipar de uma eventual licitao no setor de gua e esgoto, por ser um rgo pblico, tentou adiar a votao da matria, para permitir a realizao de uma au-dincia pblica sobre o assunto. No entanto, seus argumentos no tiveram sucesso. Ele questionou

    o porqu da pressa do governo em votar a matria sem uma discusso mais ampla.

    VOTAOAs 23 horas, Smidt fez nova

    tentativa para votao. Os mani-festantes, no entanto, se posicio-naram em volta dos vereadores, gritando palavras de ordem e pedindo a convocao de uma audincia pblica para avaliar o plano. Sem condies de conti-nuidade dos trabalhos, o presi-dente encerrou a sesso.

    Na avaliao do Sindigua, no momento em que a Prefeitura abrir licitao, a Corsan estar fora do processo. A base gover-nista, no entanto, sustenta que a estatal poder concorrer e efetuar uma proposta que garanta o pleno abastecimento de gua e a expanso da rede de esgoto.

    Presso impede a votaodo projeto de saneamentoSANTA CRUZ > SINDICALISTAS OCUPAM GALERIAS E TUMULTUAM A CMARA

    O projeto de lei que institui a Poltica Municipal de Saneamen-to Bsico provocou polmica na sesso de ontem da Cmara.

    A mobilizao foi coordenada pelo Sindicato dos Comercirios. Conforme o presidente Afonso Schwengber, h duas semanas a entidade props, ao Legislativo, a realizao de audincia pblica para analisar o projeto. Sem respostas, tivemos que nos mobi-lizar. No entender dele, o projeto tem pontos obscuros, que devem ser clareados.

    O Sindigua, entidade que congrega os funcionrios da Corsan, tambm acompanhou a sesso e pediu a retirada do projeto. O secretrio Rogrio

    Ferraz comentou que o plano de saneamento necessrio e todos os municpios devem elabor-lo. No entanto, frisou que no pre-cisa tratar da licitao para ver quem cuidar dos abastecimento de gua.

    No artigo 15, o texto prev a realizao de licitao pblica para a outorga de concesso de gua e esgoto. Segundo Ferraz, em um processo como este, o servio vai ficar com quem ofe-recer o menor preo e isso ele entende que um risco. No se trata de comprar uma pea para um carro, mas sim do gerencia-mento do bem mais precioso da comunidade que a gua.

    Comentou que sua entidade

    contra a privatizao da gua. Para ele, no momento em que a Prefeitura prope a concesso por licitao, porque deseja trazer a iniciativa privada. Se o interesse for em preservar como bem pblico, disse que no h necessidade de licitao. Basta que seja renovado o contrato com a Corsan, com clusulas que ga-rantam um servio de qualidade para Santa Cruz.

    Para Afonso Schwengber, o projeto contm cartas mar-cadas. Lembrou que a Corsan, por quatro dcadas, investiu no municpio. Agora, querem que entre em uma licitao para ad-ministrar aquilo que ela prpria construiu. Isso um absurdo.

    Sindicatos no querem licitao

    TURISMO

    Gesto do autdromo vira polmica na Cmara

    Terceirizao

    Substituindo o vereador Alceu Crestani (PSDB), o suplente e ex-secretrio municipal de Turismo, Gerson Trevisan (PSDB), defendeu ontem na Cmara que o autdromo deve ser terceirizado. Fizemos um levantamento nos dois anos anteriores e dois anos aps a inaugurao do autdromo. A arrecadao municipal cresceu R$ 500 mil com o complexo, ou seja, um investimento muito alto para um retorno nem tanto. A populao no tem que pagar essa conta. O dinheiro pblico tem que ser investido em outras prioridades, defendeu Trevisan.

    SINDICALISTAS, aps cercarem os vereadores, comemoram a deciso do presidente da Cmara de adiar a votao

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  • 4O que diz Paulo Tigre

    Diretoria 2009/2011

    [email protected]

    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Presidente - Srgio Bremm (Profigen do Brasil) Vice-presidente - urea Binz (Sulprint Embalagens Industriais) Diretor tesoureiro e coordenador do Comit Tributrio Permanente de Santa Cruz do Sul - Ernani Baier (Profigen do Brasil) Diretora-secretria - Maria Fernanda Preussler Vice-presidente de Assuntos do Comrcio - Carlos Khler (Cindapa) Vice- presidente de Assuntos da Indstria - Ednei Fabiano de Aquino (Mercur) Vice-presidente de Assuntos Prestao de Servios - Fbio Borba (Borba Imveis) Diretor de Assuntos Micro e Pequenas Empresas - Aldo Schiestl (Via Gryfs) Diretora de Jovens Empresrios (Ajesc) - Roberta Kirst (KDesign) Diretor da Qualidade - Vilmar de Oliveira (L. T. Venncio Aires) Diretora da Cultura e Turismo - Mara Garske (Mega Comunicao) Diretora de Recursos Humanos - Fernanda Haas (Hospital Santa Cruz) Diretor das Demandas do Arroio Grande - Pedro Cardoso (Pedro Cardoso Novos e Usados)

    Dejair [email protected]

    Os reflexos da crise econmica mundial, que eclodiu h cerca de um ano com a quebra do banco norte-americano Lehman Bro-thers, ainda esto bem presentes e, ao que tudo indica, vo levar tempo para serem revertidos no Brasil. No Estado, entretanto, passaram a ser adotadas alter-nativas para contornar esses problemas, por meio de aes desenvolvidas pela Federao das Indstrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

    Dentre as medidas propostas esto o planejamento de inicia-tivas setorizadas, que podem facilitar a busca por crdito e novos mercados. Os detalhes foram apresentados ontem pelo presidente da entidade, Paulo Tigre, que esteve em Santa Cruz do Sul para a cerimnia de posse de Carlos Bremm e urea Binz na presidncia da Associao Comercial e Industrial (ACI).

    Embora ainda no tenha con-dies de medir os danos causa-dos, Tigre aponta que todos os setores foram afetados, mesmo que indiretamente, e por isso necessrio um tratamento praticamente individualizado. No podemos sentar e falar de uma crise geral. Temos que avaliar cada nvel em que ela se apresenta, recomenda. Assim, segundo Tigre, poder ser pos-svel garantir acesso ao crdito tanto junto ao governo estadual quanto federal.

    Nesse contexto, aes de pla-nejamento estratgico, como o Santa Cruz Novos Rumos, se tornam importantes. Durante a coletiva, ocorrida no Quiosque da Praa, Tigre reconheceu a importncia de iniciativas desse tipo, que seguem os moldes da Agenda 2020, que visa a estrutu-rao de aes de nvel estadual. Antes do almoo de posse o pre-sidente conversou com a impren-sa. Confira ao lado os principais trechos da entrevista:

    Indstria define aes para reduzirimpactos da crise

    Um convnio assinado entre a ACI e a superintendncia do Servio de Apoio s Micro e Pe-quenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) vai garantir um melhor atendimento aos empreendedores da regio. A partir da parceria, a associao vai ceder por comodato um prdio localizado na esquina das ruas Venncio Aires e Jlio de Castilhos.

    A construo vai ser refor-mada e contar com um novo sistema de orientaes para os usurios. A parceria foi anuncia-

    da no incio de 2009 e a previso de que a reforma fique pronta dentro de um ano. O diretor superintendente, Marcelo Car-valho Lopes, explicou que est sendo definido um planejamento estratgico para 2010. A ideia que possamos trazer uma srie de novas iniciativas para Santa Cruz. Elas esto sendo projetadas dentro de nosso planejamento e devem contemplar setores como comrcio, indstria, servios e agronegcio, frisou. Atualmente o Sebrae atende em uma sala no prdio da ACI.

    ESTADO > FIERGS APONTA ORGANIZAO SETORIAL

    Crise econmicaA crise est tendo seus efeitos em diferentes setores de diferentes maneiras. Dependendo do segmento e do mercado dessa economia, seja interno ou externo, h resultados distintos. Sentimos que as condies, de uma maneira geral, no esto piorando, e cada setor procura resolver seus problemas. Tambm se v o crdito fluir mais. Sabemos que a crise est muito mais localizada na indstria de transformao, que quem gera a maioria dos empregos. O setor de servios e o mercado esto se mantendo e o crdito fluindo. AlternativasTemos trabalhado junto aos governos estadual e federal sobre segmentos mais localizados. Acredito que no podemos sentar e falar de uma crise geral. Precisamos avaliar cada nvel em que ela se apresenta. Um exemplo o setor automobilstico, que teve o IPI zerado e tem se mantido aquecido e garantindo empregabilidade. Dentro dessa viso sabemos que uma Volkswagen, quando desemprega 200 funcionrios, impacta muito mais que a demisso de 200 pessoas em uma cidade do interior. Hoje mostramos ao governo setores e segmentos para trazer melhorias. Sabemos que os impostos pesam muito e o crdito est estabilizado. Outro aspecto a modernizao da mquina, principalmente nas empresas menores. Esse setor o que mais tem dificuldades para ter acesso ao crdito e por isso precisa ser ajudado. ExportaesSabemos que o setor exportador gacho muito ligado renda familiar, como o caso do fumo na regio. So cadeias muito fortes e por isso temos

    que defender a realidade do Estado. Quando o setor exportador sofre, sabemos que vamos ter cada vez mais que adotar medidas e oferecer mais ferramentas ao pequeno porque gesto, tecnologia e financiamento so fundamentais em qualquer tamanho de empresa. Precisamos possibilitar que o empresrio tenha acesso a esse crdito e isso vai garantir um futuro melhor. Novos Rumos Santa Cruz est numa regio extremamente poderosa para o Rio Grande do Sul. Com o projeto Santa Cruz Novos Rumos observamos que se est no caminho com o planejamento

    estratgico. Em 1987 a Fiergs contratou um trabalho com o ex-ministro do Planejamento, Joo Sayad, que mostrou que se no fossem tomadas medidas no Rio Grande do Sul teramos um quadro de funcionrios pblicos inativos quase igual aos ativos e a economia sofreria pelo aspecto previdencirio. Foi mostrada uma srie de medidas a serem tomadas, mas que no aconteceram. Ento isso comprova que sem planejamento, por melhor que se viva no presente, no se chega a lugar nenhum. Aqui estamos numa regio boa que tem condies resolver seus problemas ou saber quais deles devem ser atacados. Poltica e economiaAcredito que impasses polticos sempre geram uma situao ruim para qualquer Estado. Porm, temos sempre que pensar no que bom para o Estado, mas que s vezes no bom para o governo. Temos hoje o governo sancionando uma lei de inovao e isso foi uma grande vitria para o Rio Grande do Sul, pois traz vantagens e auxlio para as empresas. Essa lei foi aprovada por unanimidade e isso demonstra que poltica e economia podem estar associadas.

    A busca por aes voltadas a atender os cerca de 500 associados e a adoo de iniciativas que possibilitem a expanso da economia de Santa Cruz do Sul esto entre as prioridades da ACI para os prximos dois anos. A nova diretoria da entidade (veja quadro) tomou posse ontem e j comeou a definir seus planos, que ainda tero como foco a continuidade do trabalho que vinha sendo executado por Gustavo Posser de Moraes, o ocupante do cargo nos ltimos dois anos.

    O novo presidente, Srgio Bremm, anunciou que havia um projeto o qual ele tambm ajudou a elabo-rar durante o perodo que foi vice-presidente que vai focar o planejamento estratgico envolvendo a oferta de melhorias ao associado e tambm a integrao da entidade pelos prximos cinco anos.

    Queremos procurar associar algo que sirva ao nosso associado, pequeno empresrio e indstria que tenha dificuldade de chegar a um banco para pedir financiamento. Pensamos em ter um pequeno escrit-rio para dar essa orientao, pois dinheiro existe, mas quem est buscando crdito para empreender e crescer no consegue capital de giro, afirma. Esse, segundo o presidente, o maior problema das micro e pequenas empresas.

    O desenvolvimento da tecnologia outro foco da nova direo. Em parceria com a Unisc, a ACI preten-de dar apoio universidade nesse projeto. Hoje uma das aes importantes que estamos fazendo envolve o levantamento das necessidades de seus associados e o que eles precisam para o desenvolvimento de suas empresas, aponta.

    A partir desse trabalho Bremm acredita que ser possvel encontrar novas oportunidades para o desen-volvimento econmico. Essa busca, aponta, poder ser feita dentro do Santa Cruz Novos Rumos, que tambm poder focar aes de logstica para estimular a economia local. Uma das propostas seria promover a integrao entre Santa Cruz e Rio Pardo para ocupar a malha ferroviria a fim de escoar a produo.

    Sebrae vai ampliar suaunidade em Santa Cruz

    POSSE da nova diretoria da ACI ocorreu durante almoo para os associados

    Nova diretoria da ACI anuncia planos

    POSSER ( esquerda), Srgio Bremm e urea Binz

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    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Integrantes da comisso que acompanha o trabalho para renovao do contrato de servi-os prestados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no municpio de Venn-cio Aires, conheceram o modelo de parceria firmado entre a Pre-feitura de Santa Rosa e a estatal, na ltima sexta-feira. O contrato, assinado no ms passado, apre-sentou conquistas importantes para Santa Rosa que, com 64 mil habitantes, tem porte econmico parecido ao da Capital Nacional do Chimarro.

    Naquele municpio, a comiti-va venncio-airense, composta pelo vice-prefeito e secretrio municipal do Planejamento, Giovane Wickert, e vereadores Marcolino Coutinho e Wilson da Silva Puthin, foi recepcionada pelo secretrio do Meio Am-biente de Santa Rosa, Luis Leal Girardon, e pelo engenheiro de recursos hdricos, Giuliano Da-ronco. Aps apresentar detalhes do documento, o secretrio local esclareceu dvidas sobre o pero-

    A Associao dos Municpios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), em parceria com o Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA), promove hoje o primeiro de trs cursos regionais voltados para polticas pblicas de apoio diversificao em municpios fumicultores. O primeiro en-contro ocorre hoje e amanh, a partir das 8 horas, na Cmara de Vereadores de Pantano Grande, e envolver tambm representan-tes de Rio Pardo, Encruzilhada do Sul, Candelria e Passo do Sobrado.

    O objetivo dos cursos apoiar os municpios no acesso a polti-cas de desenvolvimento susten-tvel, por meio da qualificao de seus representantes nas reas de produo, comercializao, desenvolvimento rural, sade, educao, entre outras existentes no mbito federal. Gestores p-blicos, lideranas, membros de organizaes que atuam junto

    agricultura familiar ou trabalha-dores da fumicultura so os parti-cipantes inscritos para o primeiro encontro em Pantano.

    Hoje, s 9 horas, a represen-tante do programa de diversifica-o Dater/SAF/MDA, Adriana Gregolin, ministra palestra sobre o Programa Nacional de Diversi-ficao em reas Cultivadas com Tabaco: contexto nacional e in-ternacional, parceiros e projetos. Logo depois, s 10h30, aborda o Sistema Descentralizado de Assistncia Tcnica e Extenso Rural: poltica, operacionaliza-o, entraves e perspectivas.

    tarde, o representante da superintendncia regional da Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab/RS), Joo Flix Gimino, orienta os participantes sobre o Programa de Aquisio de Alimentos (PAA). O primeiro dia do encontro se encerra com a explanao de Srgio Feltraco e de Rogrio Ern.

    Organizada pela Confede-rao Nacional de Municpios (CNM), tem incio hoje a Marcha a Braslia de todos os prefeitos do Pas. Trata-se do maior espao nacional de debates para tratar das reivindicaes das adminis-traes municipais. um espao aberto para a discusso de ques-tes que influenciam diretamente o dia a dia dos municpios e dos cidados dos quatro cantos do Brasil, afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. O evento acontece no Hotel Alvorada, na capital federal, segue at quinta-feira e deve reunir, somente do Estado, 400 lderes municipais.

    Conforme Ziulkoski, uma das principais conquistas dos ltimos anos foi a consolidao do au-mento de 1% na transferncia do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados para o Fundo de Participao dos Municpios (FPM). Em 2008, este acrscimo de 1% foi creditado aos municpios no dia 10 de dezem-bro e trouxe flego s finanas municipais. O auxlio serviu para o pagamento do 13 salrio dos funcionrios e outras despesas de fim de ano.

    A regio estar representada pela vice-presidente da Associa-o dos Municpios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e prefeita de Vera Cruz, Rosane Petry. De acordo com o presidente da Federao das Associaes de Municpios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Sentinela do Sul, Marcus Vincius Vieira de Almeida, o objetivo da viagem pressionar pela regulamentao da Emenda Constitucional 29, que tem como finalidade defi-nir as competncias da Unio, estados e municpios no que diz respeito s aes da sade.

    O evento tambm ter como foco a anlise do pacto federativo a partir dos efeitos provocados pela crise econmica. A progra-mao da Marcha dos Prefeitos a Braslia em defesa dos Muni-cpios comea s 10 horas. As demandas abordadas no evento resultaro numa carta que ser entregue ao presidente Lula. O encerramento das atividades se dar nesta quinta-feira, ao meio-dia.

    Depois de semanas de procura, a Prefeitura de Vale Verde encontrou o mdico para assumir os servios no planto do posto de sade do municpio, que atende os moradores das 18h30 s 22h30, de segundas a sextas-feiras. Agora, o responsvel pelo setor municipal o profis-sional Carlos Moacir de Oliveira, de Santa Cruz do Sul, com 35 anos de experincia em plantes pela regio e que atende desde sexta-feira.

    O atendimento no posto de sade estava sendo realizado, de for-ma provisria, por um clnico geral que aceitou trabalhar at que a Prefeitura encontrasse um profissional. Segundo o prefeito Emir Rosa da Silva, vrios mdicos entraram em contato aps a divulgao do episdio.

    O chefe do Executivo muni-cipal esclarece que seu com-promisso com a populao de Vale Verde, devendo administrar de acordo com os recursos que dispe. Ao Simers (Sindicato Mdico do Rio Grande do Sul) compete a defesa da classe. Contudo, no deveriam faz-lo de forma acintosa e ofensiva a qualquer pessoa, disse ele so-

    bre um possvel impasse entre o poder pblico municipal e o sindicato.

    Registra ainda que os valo-res so condizentes com o que o Estado e outros municpios pagam por profissionais da categoria. E exemplifica com o governo federal, que repassa R$ 5.400,00 para a Estratgia de Sade da Famlia (PSF), onde a carga horria dos mdicos de 40 horas semanais, enquanto no planto a carga de trabalho soma apenas 20 horas. Isso permite ao profissional o exerccio de outras atividades.

    Cidade conhece modelo de Santa RosaVENNCIO AIRES > NOVO CONTRATO COM A CORSAN PREV A CRIAO DE UM FUNDO COMPARTILHADO

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    do de negociaes e as conquistas alcanadas. Apesar de tantas possibilidades, estamos conven-cidos de que um bom acordo com a empresa estatal ser o melhor negcio para Venncio Aires. J trabalhamos nas bases desse acordo e devemos confirmar esse contrato nos prximos dias. Em muitos aspectos, nosso documen-to parecido com o de Santa Rosa e em outros at melhor, relata

    o vice-prefeito de Venncio Aires, Giovane Wickert.

    Para negociar as bases finais do contrato com a Corsan, a ad-ministrao municipal aguarda visita do presidente da Compa-nhia, Mrio Freitas, nos prximos dias. Depois de muitas negocia-es e duas audincias pblicas com a comunidade, o acordo de 25 anos entre a Corsan e a Capital Nacional do Chimarro

    deve conter, entre suas clusulas, reviso contratual a cada quatro anos; criao de um fundo de gesto compartilhada, onde at 10% do valor arrecadado deve ser usado para recuperao de mananciais; campanhas educati-vas e uma nova poltica de sanea-mento rural; coleta e tratamento progressivo do esgoto sanitrio (90% em 12 anos); poltica de recuperao das nascentes; ser-vios de lavagem e instalaes de caixas dgua; definio de prazo mximo para execuo de obras e outros.

    Venncio Aires est sob re-gime de contratao provisria com a Corsan. O atual contrato, j prorrogado, tem vencimento em setembro deste ano. Aps assinatura de novo documento, o municpio ter at 2010 para a formatao do Plano Municipal de Saneamento, que ser elabo-rado em conjunto com a comu-nidade e pretende organizar o abastecimento de gua, esgoto sanitrio, tratamento de resduos slidos e drenagem urbana.

    PANTANO GRANDE

    Amvarp inicia hoje os cursos de diversificao

    Vale Verde O setor de Fiscalizao e Arrecadao da Prefeitura de Vale Verde iniciou na semana passada a entrega dos editais de contribuio de melhoria, os quais se referem cobrana da pavi-mentao asfltica das ruas da cidade. Conforme consta no edital, os proprietrios de imveis nas ruas pavimentadas tero um prazo de 30 dias para comparecerem na Prefeitura, com o objetivo de negociar o pagamento do dbito lanado. Se o contribuinte optar pelo pagamento vista, ter 15% de desconto. Quem quiser parcelar, poder faz-lo em at 48 meses. O valor a ser pago proporcional ao terreno e suas respectivas construes.

    Prefeitura entrega editais de pavimentao

    VALE VERDE

    Planto do posto volta a contar com profissional

    OLIVEIRA iniciou atendimento na sexta-feira

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    MARCHA A BRASLIA

    Prefeitos reivindicam ateno

    EXEMPLO de Santa Rosa motiva a renovao da parceria com a empresa estatal

  • En passantCartas6

    Cidadania cultural (parte 1)

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    MARIA ROSILANE ZOCH ROMEROCHEFE DE REDAO

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    Num vestido vinho tomara-que-caia, ela balanou os cabelos loiros, subiu alguns degraus e atravessou diante de Obama e Sarkozy. Foi o suficiente para balanar os alicerces dos pode-rosos do G-8 e virar notcia na mdia mundial no mais recente encontro da cpula, na Itlia, na semana passada. Sua presena mais precisamente do seu der-ri colocou em segundo plano as discusses sobre o futuro do mundo. Assuntos como: as mu-danas climticas no planeta, os apelos contra o protecionismo, a fome dos africanos, o proble-ma nuclear do Ir e da Coria do Norte, ficaram em segun-do plano, pelo menos naquele momento, onde os presidentes deixaram a razo de lado e in-vestiram nos seus instintos, mais precisamente, nos seus instintos bsicos. Uma olhadela polmica sem dvida, que no escapou das cmeras e dos fotgrafos e que deve ter deixado de cabelos em p a Carla Bruni e a Michelle

    Obama. Barack e Nicolas, por certo, dormiram aquela noite de sexta-feira no sof da sala.

    Mas os instintos so podero-sos, sos disposies inatas que, nos humanos, so respostas s emoes, so, como se costuma dizer, nosso lado animal. Contra os instintos quase nada podemos, nem mesmo Barack e Sarkozy, que podem quase tudo, resisti-ram a eles. O cheiro da fmea, num sacolejo brasileiro capaz de por defunto em p, com os cabelos ao vento, tudo isso junto

    num lapso de segundo, derrubou as duas naes ali representa-das. E a lio disso tudo : por mais envergadura e poder que possa ter um homem, ele pode facilmente se dobrar diante de mecanismos capazes de evocar um homem para agir. O olhar dos presidentes seguiu a trajetria de Mayara, a carioca de 17 anos, e, como um co que corre para o prato de comida vazio quando v o seu dono, o pescoo de ambos girou para a direita em busca da viso do paraso. Os homens so

    todos iguais, eles no sabem dissi-mular, e, na maioria das vezes so derrotados pelos desejos, pelas foras motivacionais humanas, quase sobre-humanas.

    Mas Mayara tem uma causa, e sua atitude no parece ter sido premeditada, simplesmente acon-teceu e, no estranhem os leitores, ela deve posar para alguma revis-ta brasileira num futuro breve. Moradora da Zona Oeste do Rio, ela porta-voz de moradores envoltos em problemas sociais, mais especificamente da carncia educacional da sua comunidade, Urucnia, na cidade do Rio de Ja-neiro. Seu derri veio tona e sua causa deve vir de carona. assim, muitas vezes, de forma inusitada, os fatos tomam forma e se agigan-tam no seio do acaso. Os instintos de Obama e Sarkozy estavam certos, escolheram uma boa causa mesmo que de en passant, no Sarkozy? Certo Obama?

    Srgio Peixoto Mendes/[email protected]

    Entre 1989 e 1992 o Partido dos Trabalhadores (PT) esteve no governo municipal de So Paulo. Foi a primeira vez nos cinco sculos da histria do pas e da cidade que um partido de origem fortemente popular, nascido de movimentos sociais e sindicais, chegava ao poder. Alm de ter sido responsvel por grande parte da democratizao do Brasil, o PT trouxe uma gran-de inovao do ponto de vista da cultura poltica do pas ao estimular formas de autoorgani-zao da sociedade e sobretudo das camadas populares, criando o sentimento e a prtica da cida-dania participativa.

    Da maior importncia para isso foi o trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cul-tura de So Paulo (dirigida pela filsofa e professora Marilena Chau), que tinha como diretriz fundamental a Cidadania Cultu-ral. Para suscitar nos indivduos, grupos e classes a percepo de que so sujeitos sociais e polticos e tornar evidente que carncias, privilgios, excluses e opresso no so coisas naturais nem impostas pela vontade divina, a secretaria trabalhou na contra-

    corrente tanto do modo como a tradio oligrquica autoritria opera com a cultura a partir do Estado, como da relao cliente-lstica que os produtores e agen-tes culturais procuram manter com o Estado, que visto como grande balco de subsdios e patrocnios financeiros.

    Contrapondo-se a esse con-junto de prticas, a cultura foi pensada como direito dos cida-dos e a poltica cultural como cidadania cultural, buscando afirmar os direitos culturais dos cidados. Conforme a secretria Chau (CHAU, Marilena. Estu-dos Avanados, 9 (23), 1995, p. 82-83, Edusp), eram quatro os direitos que se procurava afirmar com a Cidadania Cultural:

    Direito de acesso e de fruio dos bens culturais por meio dos

    servios pblicos de cultura (bibliotecas, arquivos histricos, escolas de arte, cursos, oficinas, seminrios, gratuidade dos es-petculos teatrais e cinematogr-ficos, gratuidade das exposies de artes plsticas, publicao de livros e revistas etc.), enfatizando o direito informao, sem a qual no h vida democrtica;

    Direito criao cultural, en-tendendo a cultura como trabalho da sensibilidade e da imaginao na criao das obras de arte e como trabalho da inteligncia e da reflexo na criao das obras de pensamento; como trabalho da memria individual e social na criao de temporalidades di-ferenciadas nas quais indivduos, grupos e classes sociais possam reconhecer-se como sujeitos de sua prpria histria e, portanto,

    como sujeitos culturais.Direito a reconhecer-se como

    sujeito cultural, graas amplia-o do sentido da cultura, criando para isso espaos informais de encontro para discusses, troca de experincias, apropriao de co-nhecimentos artsticos e tcnicos para assegurar a autonomia dos sujeitos culturais, exposio de trabalhos ligados aos movimentos sociais e populares.

    Direito participao nas de-cises pblicas sobre a cultura, por meio de conselhos e fruns deliberativos nos quais as asso-ciaes artsticas e intelectuais, os grupos criadores de cultura e os movimentos sociais, atravs de representantes eleitos, pudessem garantir uma poltica cultural distanciada dos padres do clien-telismo e da tutela.

    Como se ver na segunda parte deste artigo, baseada nestes direitos, a poltica cultural daquele perodo colocou-se na perspectiva da democratizao da cultura como direito fruio, experi-mentao, informao, mem-ria e participao. (continua)

    Caco Baptista/Professor, participante do Frum da Cultura

    Cabea em pNasci em Rinco do Sobrado,

    onde vivi at os meus 10 anos, quando meu pai transferiu-se para Venncio Aires e, mais tarde, mudei-me para Londrina onde vivo at hoje. Minhas frias na infncia eram passadas nas casas dos meus tios em Santa Cruz do Sul (famlias Thier e Agnes). A cidade me marcou muito, pois era l que tambm ia assistir aos jogos do glorioso Grmio.

    At hoje, sempre que ouo no-tcias de Santa Cruz do Sul, fico atento, pois a cidade me muito familiar e querida.

    Infelizmente, nos ltimos meses as notcias veiculadas cidade no so nada recomendveis para uma populao que sempre se caracterizou pelo carter de seus habitantes.

    Seu representante na Cmara de Deputados, o sr. deputado federal Srgio Moraes, infelizmente, est conseguindo denegrir a imagem da cidade com atitudes nada recomen-dveis, tendo em vista que passou a ser um grande defensor do colega Edmar Moreira, de Minas Gerais, tambm conhecido como o homem do castelo de 25 milhes de reais.

    O dito popular, que conheci nos meus bons e inesquecveis tempos de Rio Grande do Sul, dizia: burro coa burro e vem a calhar como nunca nesta defesa frentica que o deputado santa-cruzense, que j foi apeado da presidncia do Con-selho de tica, vem fazendo para proteger o seu colega, sugerindo inclusive que ele andasse de pes-coo em p.

    Est na hora de o povo altaneiro de Santa Cruz do Sul manifestar-se e dizer que no concorda com as posies assumidas pelo seu representante e mostrar que sabe sim andar de cabea erguida. Te-nho certeza que a resposta, se no dada agora, o ser nas prximas eleies.

    Enio Luiz Sehn/Empresrio em Londrina (PR)

    AgradecimentoO Centro de Ateno Psicossocial

    Infncia e Adolescncia (Capsia) agradece a generosidade da As-sociao de Moradores do Bairro Higienpolis que, com muita boa vontade, contribuiu para adoar a sua festa junina. Muito obriga-do!

    Equipe e usurios do Capsia

    OPINIO

    Contrapondo-se a esse conjunto de prticas, a cultura foi pensada como direito dos cidados e a poltica cultural como cidadania cultural, buscando afirmar os direitos culturais dos cidados

    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

  • 7A Delegacia de Polcia de Pronto-Atendimento (DPPA) registrou ontem dois assaltos a pedestre que ocorreram em Santa Cruz do Sul. No primeiro deles a vtima foi Jos Augusto Rocha, de 34 anos. O ataque foi promovido na Avenida Euclides Kliemann. Rocha voltava para casa caminhando por volta das 17h40 quando cinco homens atravessaram a rua e foram em direo a ele, na frente da Lot-rica P Quente. Sem dizer nada, eles teriam agredido Jos e feito ameaas. Os bandidos levaram a carteira, contendo R$ 100,00.

    O outro assalto aconteceu na

    Travessa do Carmo, prximo Parada Dois, no Centro da cida-de. Ruben Assis Rosa, 62 anos, estava chegando em casa e foi abordado por dois homens, um deles segurando um punhal. A vtima teve R$ 130,00 roubados.

    [email protected]

    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Jansle Appel [email protected]

    A paixo pelo basquete aju-dou a definir e profisso do jovem Joo Henrique Dreyer. Acostumado com as rotinas fsi-cas do esporte, o ex-jogador do Corinthians de Santa Cruz do Sul cursou fisioterapia e passou a se dedicar cada vez mais rea nos ltimos anos. Para um futuro breve, planejava abrir o prprio consultrio. Mas o sonho foi cei-fado de maneira brutal na tarde desta segunda-feira.

    Joo Henrique, 29 anos, ou Pili, como o chamavam os ami-gos mais prximos, foi mais uma das vtimas do trnsito na regio. Morreu depois de colidir o carro contra uma carreta na BR-471, por volta das 14h15 de ontem. O acidente ocorreu no quilmetro 133 da rodovia, poucos metros depois do trevo que d acesso a Cerro Alegre.

    Segundo apurado pela Polcia Rodoviria Federal, que atendeu ao acidente junto com o Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Santa Cruz Rodovias, o rapaz seguia no sentido Santa Cruz-Rio Pardo com o Plio cinza de placas JTX 0103. Ele teria perdido o controle e invadido a pista con-trria, por onde vinha a carreta Volvo (foto abaixo) com placas IOO 3056, de Cruzeiro do Sul. O caminho estava carregado com matria-prima para a produo de farinha.

    O caminhoneiro Lus Alfredo Labres, 51 anos, diz que ainda tentou desviar, mas no teve tempo suficiente. Ele no se feriu. A carreta foi manobrada para a direita, bateu em uma placa de sinalizao e voltou para a pista poucos metros antes de atingir uma parada de nibus. Antes disso, foi atingida na lateral dian-

    teira esquerda pelo Plio, que com o impacto foi jogado para um barranco na lateral direita da rodovia.

    MAL SBITOO carro teve a frente compac-

    tada com o choque. Dreyer ficou preso nas ferragens e morreu na hora. A identificao do cor-po demorou quase uma hora. Isso porque os documentos do rapaz no foram encontrados. O reconhecimento foi feito pelo tio, Reinaldo Carlos Matte, que esteve no local e ficou muito emo-cionado, necessitando inclusive de atendimento mdico.

    A suspeita da polcia de que a vtima tenha sofrido um mal sbito, que a fez perder o controle e pender a direo para a pista da esquerda. Joo Henrique estava sozinho no automvel. Aps o acidente, o trnsito ficou em meia pista durante mais de uma hora na BR-471. O velrio do jovem est sendo realizado na capela da Funerria Martin no Centro. O sepultamento ocorre s 16 horas de hoje, no Cemitrio Catlico So Joo Batista.

    O santa-cruzense Joo Hen-rique, que completou 29 anos h pouco mais de uma semana, tinha uma grande paixo desde a infncia: o basquete. Com 1,90 metro de altura, foi mais fcil se destacar no esporte. A dedicao o levou ao time titular do Corinthians, onde atuou por vrios anos, e em seguida no Ceat/Bira, de Lajeado. Cruxen, que foi seu tcnico em Santa Cruz durante dois anos, define o incansvel atleta como o cara que iria marcar o melhor do outro time.

    Em 2006, Pili se formou em Fisioterapia na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). J em Porto Alegre, buscou uma

    ps-graduao em acupuntura e depois retornou cidade natal, onde estava morando com os pais e exercendo a profisso. Em sua pgina no site de re-lacionamentos Orkut, o rapaz postava fotos com seu co pas-tor alemo, outras do tempo de jogador e vdeos que mostravam o gosto pelo basquete.

    L tambm esto clipes de msica eletrnica, outro de seus gostos que seguiu at o fim da vida. Dentro do carro com o qual ele sofreu o acidente a po-lcia encontrou ontem um CD com msicas do gnero. A morte repercutiu pela internet, com mensagens pstumas dos mui-tos amigos que mantinha. Eles o

    definiam como um rapaz alegre, brincalho e paciente, sempre disposto a ouvir e compartilhar de bons momentos.

    Joo filho de Esther Matte Dreyer e Joo Walter Dreyer. A me foi a primeira rainha da Festa Nacional do Fumo (Fenaf) e o pai foi durante muitos anos gerente da Caixa Econmica Estadual. A famlia uma das proprietrias da Matte Viagens e concessionria da rodoviria de Santa Cruz do Sul. Ele tambm deixa dois irmos, Joo Walter, o mais velho, e Joo Francisco, o caula. Os vereadores de Santa Cruz fizeram um minuto de si-lncio em homenagem ao jovem na sesso da noite de ontem.

    Acidente mata fisioterapeuta santa-cruzenseTRNSITO > JOO HENRIQUE DREYER, O PILI, MORREU APS COLIDIR O CARRO CONTRA CARRETA NO QUILMETRO 133 DA BR-471

    Pili, um apaixonado pelo basqueteCARRO teve a frente compactada com o choque e motorista ficou preso nas ferragens, vindo a falecer na mesma hora

    JOO Henrique Dreyer, o Pili, 29 anos

    CAMINHO com placas de Cruzeiro do Sul tinha a carreta carregada com matria-prima para a produo de farinha

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    SANTA CRUZ

    Dois assaltos so registrados na cidade

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    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZAVISO DE LICITAO

    EDITAL DE TOMADA DE PREOS N 016/2009O Municpio de Vera Cruz torna pblico, que estar realizando licitao na modalidade Tomada de Preos, atravs do Edital 016/2009, s 9h30 do dia 29/7/2009, visando a aquisio produtos qumicos para a estao de tratamento de gua deste Municpio. O Edital e maiores informaes podero ser obtidos na Secretaria de Administrao Setor de Licitaes, Av. Nestor Frederico Henn 1645. Fone (51) 3718-1222 ramal 243, horrio 7h30 s 11h30 e das 13 horas s 16 horas.

    PREFEITURA MUNICIPAL DE ELDORADO DO SULPROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    TOMADA DE PREOS 108/2009. Data: 29/7/09, s 10 horas. Objeto: contra-tao de empresa especializada em engenharia e arquitetura para a execuo de servios tcnicos, compreendendo a elaborao de anlises, especifi caes, estudos de viabilidade tcnica, oramentos, levantamentos e projetos. Maiores informaes podero ser solicitados pelos fones: 3499.22.38, 3499.16.43 e/ou atravs da pgina www.eldorado.rs.gov.br.

    Secretaria de Planejamento

    Prefeitura Municipal de Santa Cruz do SulAviso de Liberao de Recursos

    A Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul - RS comunica, para efeitos do art. 2. da lei 9.452/97, aos partidos polticos, sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais com sede neste Municpio, a liberao dos seguintes recursos:Piso Transio Mdia Complexidade (10/7/2009) ............................................R$ 8.716,13Piso Alta Complexidade I (10/7/2009)................................................................R$ 9.000,00

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    publicaes legais

    anncio fnebre

    So Paulo A Bovespa no se deixou entusiasmar pelo bom desempenho das bolsas norte-americanas neste incio de semana e fechou em queda de 0,07%. Numa sesso marcada pela volati-lidade, oscilou entre altas e baixas, influenciada pelo desempenho frgil das blue chips Vale e Petro-bras. As siderrgicas tambm no ajudaram, mas o setor financeiro foi destaque de ganhos e ajudou a equilibrar o desempenho. Os papis dos bancos acompanha-ram o comportamento de seus pares em Wall Street, favorecidos pela elevao da recomendao das aes do Goldman Sachs e pela expectativa de balanos no to fracos na safra do segundo trimestre.

    O Ibovespa terminou aos 49.186,93 pontos. Na mnima, registrou 48.262 pontos (-1,95%) e, na mxima, os 49.644 pontos (+0,86%). No ms, acumula per-das de 4,43% e, no ano, ganho de 30,99%. O giro financeiro somou

    R$ 4,877 bilhes.Ontem, a queda do petrleo na

    Nymex, que registrou recuo de 0,33% nos contratos para agosto (US$ 59,69 barril) refletiu nas aes da Petrobrs. No final da sesso, Petrobras ON terminou em -0,19% e PN, em +0,40%.

    No exterior, os investidores em Nova York se entusiasmaram com a recomendao de compra para o Goldman Sachs pela respeitada analista Meredith Whitney. Com seu aval, as aes do Goldman acabaram subindo, tambm espera do balano trimestral que sai hoje. Dow Jones terminou o dia em alta de 2,27%, aos 8.331,68 pontos, S&P avanou 2,49%, aos 901,05 pontos, e Nasdaq terminou em 2,12%, em 1.793,21 pontos. O setor financeiro foi destaque de elevao.

    No Brasil, alm de Petrobras, Vale tambm titubeou. Alm da queda de alguns metais, tambm pesou sobre as aes a greve dos funcionrios da subsidiria da

    empresa no Canad, a Vale Inco.

    CMBIO O dlar iniciou a semana nos

    mercados vista e futuro abaixo do nvel psicolgico de R$ 2,00 em meio retomada do apetite por risco no mercado internacional. No comeo do dia, as cotaes da moeda ultrapassaram esse pata-mar de preo, refletindo compras principalmente de investidores estrangeiros que saram da Bo-vespa. Contudo, a elevao da recomendao para compra de aes do banco Goldman Sachs amparou firme melhora das Bolsas na Europa e nos EUA com reflexos no segmento de cmbio.

    No fechamento, o dlar vista estava em queda, cotado a R$ 1,980 no balco (-1,00%) e na mnima da BM&F (-1,05%). A mnima do pronto no balco foi de R$ 1,979 (-1,05%). As mximas, registradas pela manh, foram de R$ 2,010 (+0,50%) no balco e na BM&F (+0,45%). (AE)

    Braslia O presidente do Su-premo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, negou carter de urgncia do pedido feito pelos bancos para suspender todos os processos que pedem a reposi-o de supostas perdas dos dep-sitos do sistema financeiro geradas pelos planos Cruzado, Bresser, Vero, Collor I e II, que ocorreram entre 1986 a 1991. Com a deciso, a questo ser julgada apenas pelo plenrio do Supremo.

    A deciso do STF mantm po-sio anunciada em 12 de maro pelo ministro Ricardo Lewando-wski, que tambm havia negado liminar pleiteada pelo Consif. Com as negativas, o processo ser

    decidido no Plenrio que est em recesso e s retomar as atividades no incio de agosto.

    De acordo com o argumento da Confederao Nacional do Sistema Financeiro (Consif), o custo poten-cial das aes que pedem a correo que tramitam atualmente na Justia somam R$ 180 bilhes Desse valor, cerca de R$ 35 bilhes se referem exclusivamente s operaes da Caixa Econmica Federal.

    Alm de levantar preocupao sobre a sade financeira do siste-ma, os bancos argumentam que as instituies apenas cumpriram todas as determinaes dadas, na poca, pelo governo federal e Banco Central. Por isso, diz a

    entidade, no so procedentes as aes judiciais dos poupadores contra as instituies financeiras para recebimento de diferencial de correo da poupana.

    Uma vez que o Estado pode mudar indexadores de contratos, quando o objetivo zelar pela moeda nacional, as regras antigas passam a no valer mais. Ou seja, no h direito adquirido sobre n-dices de correo de cadernetas de poupana, diz a instituio.

    O argumento dos bancos lem-bra, ainda, que j existem decises do prprio Supremo sobre a inexis-tncia de direito adquirido a regras econmicas que mudaram com os planos. (AE)

    Porto Alegre O Banco do Brasil j liberou R$ 300 milhes aos produtores do Rio Grande do Sul nos primeiros dias de julho em recursos do Plano Agrcola e Pecurio 2009/10, que comeou a ser operado este ms. A maior parte da verba foi contratada em operaes de pr-custeio de soja, milho e arroz, disse o superinten-dente do BB no Estado, Clenio Severio Teribele.

    O vice-presidente de Agrone-gcios do BB, Lus Carlos Guedes Pinto, explicou que o objetivo da instituio aplicar 95% dos

    recursos de custeio da agricultura empresarial at 30 de setembro e o mesmo porcentual ao produtor familiar at 31 de outubro, j que nesta categoria os contratos so mais pulverizados. A liberao mais cedo melhora o planejamen-to do produtor, avaliou Guedes Pinto.

    O BB prev financiar R$ 7,8 bilhes no Rio Grande do Sul no ciclo 2009/10, incluindo R$ 2,2 bi-lhes para a agricultura familiar. O valor 30% maior que no perodo 2008/09, quando foram contrata-dos R$ 6,124 bilhes, sendo R$ 4,4

    bilhes para o produtor empresa-rial. Em todo o Pas, o BB empres-tou R$ 30,5 bilhes no perodo 2008/09, dos quais R$ 7,5 bilhes para a agricultura familiar.

    Guedes Pinto fez ontem um balano da execuo do Plano Agr-cola e Pecurio 2008/09 no Estado e apresentou novos mecanismos que sero adotados no prximo ciclo. Ele lembrou que a alterao na classificao de risco dos tomado-res de crdito rural, aprovada pelo Conselho Monetrio Nacional ter efeito sobre as operaes de 94 mil produtores rurais no BB. (AE)

    Bovespa ignora alta das bolsas americanas e recuaMERCADO > DLAR INICIOU A SEMANA EM QUEDA, ABAIXO DE R$ 2,00

    BANCOS

    AGRONEGCIO

    STF julgar suspenso de processos

    BB aplicou R$ 300 mi na safra do RS

    Participao de Falecimento e Convite para Enterro

    Pais Joo Walter Dreyer, Esther Matte Dreyer, irmos Joo Walter Dreyer Filho, Joo Francisco Dreyer, e demais parentes, comunicam com profundo pesar o falecimento do fi lho, irmo, sobrinho e primo

    Joo Henrique Dreyerocorrido tragicamente nesta segunda-feira. O corpo est sendo velado na capela da Funerria Martin - Centro e o sepultamen-to ocorre nesta tera-feira, s 16 horas, no Cemitrio Catlico So Joo Batista.Funerria Martin

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    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Braslia Acuado politica-mente, o presidente do Senado, Jos Sarney (PMDB-AP), decidiu divulgar a anulao de 663 atos administrativos secretos, menos de um ms depois de garantir que esses boletins no existiam. Eu no sei o que ato secreto. Aqui, ningum sabe o que ato secreto, disse, da tribuna, no dia 16 de junho. O anncio de ontem no representar, porm, o cance-lamento imediato de todas essas medidas. A deciso de Sarney foi muito mais poltica do que prti-ca. Tcnicos do Senado avisaram o senador que grande parte dos atos secretos ter de ser convalidada nos prximos 30 dias para evitar problemas jurdicos.

    A existncia de atos secretos no Senado foi revelada no dia 10 de junho pelo jornal O Estado de S.Paulo. Inicialmente, uma comis-so avaliaria cada boletim sigiloso e a perspectiva de anulao do seu contedo. A estratgia de Sarney foi inverter o processo: cancelou todos os atos e a equipe de traba-lho decidir em 30 dias qual ser convalidado. Uma ttica de maior impacto externo, embora de pou-co resultado prtico do ponto de vista interno. Ao anunciar a medi-da, o presidente do Senado tenta diminuir a presso causada por denncias de irregularidades ad-ministrativas na Casa, nepotismo e desvio de verbas da Petrobras pela Fundao Jos Sarney.

    O senador acabou se desdizen-do ao anular os atos secretos. Em meio revelao dessa prtica,

    ele chegou a afirmar que todos os atos estavam na rede interna do Senado. O que no era verdade. O Sarney tomou uma providn-cia cobrada pela imprensa, disse o primeiro-secretrio, Herclito Fortes (DEM-PI). Se no causar efeito, a deciso apenas poltica, caso contrrio, prtica, avalia Renato Casagrande (PSB-ES).

    O simples cancelamento das exoneraes secretas criaria uma situao inusitada: tais funcio-nrios voltariam aos quadros do Senado, que ficaria devendo salrios a esses servidores. Por isso, a interpretao da cpula administrativa que essas me-didas embora sob sigilo por vrios anos devem ser mantidas para evitar problemas desse tipo. Um neto de Sarney enquadra-se neste caso: Joo Fernando Michels Gonalves Sarney foi nomeado em ato pblico, mas exonerado

    Braslia O Ministrio Pblico Federal (MPF) vai investigar a Fundao Jos Sarney. O procu-rador da Repblica Tiago Sousa Carneiro decidiu apurar as rela-es da entidade mantida pelo presidente do Senado, Jos Sarney (PMDB-AP) , com a Petrobras. Carneiro vai solicitar hoje ao Mi-nistrio da Cultura as prestaes de contas do convnio da fundao com a estatal.

    A partir dessas notas fiscais, ele pretende buscar indcios de desvio de recursos pblicos por parte da entidade, alm da no execuo do projeto, que previa a digitalizao do acervo e a informatizao do acesso aos documentos. A deciso do procurador foi tomada depois que o jornal O Estado de S.Paulo revelou, na quinta-feira, que a Fundao Jos Sarney no exe-cutou o projeto e desviou R$ 500 mil da verba de R$ 1,3 milho da Petrobras para empresas fantas-mas, com endereos fictcios, e da famlia do senador. (AE)

    Braslia O presidente Luiz Incio Lula da Silva determi-nou ontem aos ministros que sigam estritamente os limites de gastos que foram definidos tanto para este ano quanto para 2010. O relato foi feito pelo mi-nistro do Planejamento, Paulo Bernardo, no final de reunio ministerial que durou mais de nove horas. Bernardo disse que mnima a margem de ajuste no Oramento deste ano e que no h como fazer negociaes adi-cionais para os limites de gastos estabelecidos para 2010.

    Segundo Bernardo, Lula com-parou a situao econmica ao oramento familiar. Se tem menos salrio, menos renda, tem que gastar menos. a mesma coisa no governo. Se tem menos receita, temos que fazer adapta-es e gastar menos, disse.

    Diante da recomendao de Lula, Bernardo disse que dificilmente sero atendidas as demandas de outras pastas para alterar o Oramento. Ele

    lembrou que houve uma dimi-nuio expressiva da receita neste ano, que levou o governo a reduzir as metas fiscais e limites oramentrios dos ministrios.

    O ministro garantiu, no en-tanto, a manuteno integral da execuo do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) e de programas sociais, prioritrios do governo, como o Minha Casa, Minha Vida, para

    a construo de casas populares. Em relao ao Bolsa Famlia, Bernardo disse que haver uma reunio na prxima semana para analisar como ser feito o reajus-te do benefcio que ser implan-tado ainda nesse semestre.

    Apesar das preocupaes ma-nifestadas por Lula na reunio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, ao deixar o encontro, que a rea fiscal

    est estruturada. E rebateu as crticas de analistas que vem manifestando crescente preo-cupao com o crescimento dos gastos pblicos. So infunda-das as anlises que dizem que estamos caminhando para um desequilbrio fiscal, disse aos jornalistas.

    Mantega admitiu que o go-verno reduziu sua meta de su-pervit primrio, dinheiro que o governo economiza para pagar os juros da dvida, para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, mas garantiu que o desempenho fiscal do Brasil ser superior ao de todos os pases que compem o G-20.

    Ele estimou que o dficit no-minal (diferena entre receitas e despesas, incluindo juros) ficar prximo de 2% do PIB este ano, enquanto o dos Estados Unidos, por exemplo, dever chegar a 13,7%. China, ndia e Rssia, que so pases mais parecidos com o Brasil, tambm tero dfi-cit maior que o nosso. (AE)

    Braslia Quase dois meses de-pois de ter sido criada, a Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI) que pretende apurar eventuais irregularidades na Petrobras e na Agncia Nacional do Petrleo (ANP) dever ser instalada hoje. Mas, s vsperas do incio do recesso parlamentar, a CPI s vai comear a funcionar em agosto, quando os parlamentares voltam a trabalhar. Com o aval de parte da oposio, os lderes dos partidos governistas estudam no eleger nesta tera-feira o presidente da co-misso nem indicar o relator. Esta a quarta tentativa de instalao da CPI da Petrobras.

    uma manobra protelatria no eleger o presidente. um tiro no p porque quanto mais adiarem mais vo empurrar a CPI para perto do perodo eleitoral, disse o senador lvaro Dias (PSDB-PR), ao explicar que o inqurito tem o prazo de 180 dias (seis meses), que podero ser prorrogados. Assim que a CPI for instalada, Dias vai apresentar 25 requerimentos com pedidos de envio de documentos do Tribunal de Contas da Unio (TCU) e a convocao do diretor de Comunicao da Petrobras, Wilson Santarosa, e da ex-secretria da Re-ceita Federal Lina Maria Vieira.

    Alm da CPI, o Conselho de ti-ca do Senado poder ser instalado tambm hoje. Assim como na co-misso de inqurito, o governo in-dicou parlamentares da sua tropa de choque para o Conselho a fim de blindar o presidente do Senado, Jos Sarney (PMDB-A). (AE)

    Jos Sarney cancela 663 atos secretos CONGRESSO > MAS TCNICOS ALERTAM QUE DECISO ANUNCIADA ONTEM NO TER EFEITO IMEDIATO

    por meio de uma deciso secreta em outubro do ano passado do gabinete do senador Epitcio Cafeteira (PTB-MA), durante o cumprimento da deciso judicial antinepotismo.

    COMISSOOs 663 atos secretos edita-

    dos nos ltimos 15 anos foram identificados por uma comisso de servidores. Diante do impasse sobre a anulao de fato dessas medidas, a soluo mais provvel o cancelamento dos boletins que tratam de criao de cargos dos gabinetes de parlamentares e da diretoria-geral, alm das medidas referentes a benesses a servidores e senadores que tenham efeitos presentes e futuros. Quem foi nomeado por meio de ato secreto e ainda trabalha no Senado deve perder o cargo temporariamente, embora haja controvrsias quanto

    a essa interpretao.No caso, caberia ao senador

    ao qual o servidor presta servio solicitar a renomeao do funcio-nrio. No h ainda uma estima-tiva de quantas pessoas estejam nesta situao. Uma sobrinha de Sarney, Maria do Carmo Macieira, e Nathalie Rondeau, filha do ex-ministro Silas Rondeau, aliado do senador, encaixam-se nesse perfil.

    Em um ato unilateral, Sarney pede ainda que a diretoria-geral avalie o ressarcimento aos cofres pblicos do que foi pago indevi-damente. A misso considerada quase impossvel pelo depar-tamento jurdico do Senado. A tarefa comprovar que algum recebeu sem trabalhar, j que, segundo interpretao jurdica da Casa, no h como cobrar devolu-o de salrio do funcionrio que trabalhou mesmo que tenha sido sob efeito de nomeao secreta.

    A iniciativa de Sarney segue ainda uma recomendao do Ministrio Pblico Federal (MPF), que pediu a nulidade dos atos. O rgo e a Polcia Federal j abriram investigaes em torno do caso. A PF busca indcios de formao de quadrilha, insero de dados falsos e prevaricao.

    J a procuradora Anna Caroli-na Resende deve apresentar at o comeo de agosto uma ao por improbidade administrativa con-tra os ex-diretores Agaciel Maia e Joo Carlos Zoghbi, acusados de comandar o esquema de atos secretos dentro do Senado. (AE)

    SARNEY: depois de dizer que desconhecia atos, senador anulou os mesmos

    Lula manda ministros cumprirem limites de gastosREUNIO MINISTERIAL

    LULA comandou ontem reunio ministerial que durou mais de nove horas

    Aps 2 meses,CPI deve ser instalada hoje

    PETROBRAS

    MPF investiga relaes entre Petrobras e Sarney

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    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Ministro respondePorto Alegre A governado-

    ra do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), associou a crise poltica de seu governo a supos-tas aes do ministro da Justia, Tarso Genro, virtual candidato do PT sua sucesso em 2010. Dizendo-se vtima de um massa-cre quase dirio desde que tomou posse, a tucana reiterou que h uma tentativa de golpe no Estado e afirmou que a disputa eleitoral do ano que vem foi an-tecipada pelos seus adversrios polticos.

    Sem citar o nome de Tarso, Yeda deu a entender que v a mo do ministro por trs do vazamento das denncias que tem sofrido. Comeou antes a campanha que tem ministro ga-cho candidato e que antecipa nas suas reas aes que impedem ou reduzem ou do mais trabalho para a governadora e seu gover-no fazerem coisas boas para o Estado, ressaltou, em entrevista divulgada ontem pelas emissoras da Rede Record.

    H alguns meses Yeda vem demonstrando seu desconten-tamento com o vazamento para a imprensa de informaes do processo contra os 33 rus da fraude de R$ 44 milhes no Detran, descoberta pela Polcia Federal em novembro de 2007, e dos 13 inquritos decorrentes da Operao Solidria, que investiga em segredo de Justia superfatu-

    ramento e beneficiamento de em-presas em licitaes de merenda escolar e de obras pblicas.

    A pea mais recente uma carta que o empresrio Lair Ferst, ru do caso Detran, encaminhou ao Ministrio Pblico Federal (MPF) em possvel ato de acordo de delao premiada, enumeran-do irregularidades que teriam sido cometidas na campanha eleitoral de 2006 e na atual gesto, divulgada h uma semana por um jornal da Capital.

    Em alguns trechos, o texto de Ferst, que participou da campa-nha tucana em 2006, diz que a prpria Yeda e seu marido Carlos Crusius pagaram por fora par-te do valor da aquisio de um imvel ao final da disputa elei-toral daquele ano e que interme-dirios da prpria governadora

    Rio Nascido de uma dissi-dncia do PT em 2004, o PSOL tem uma minscula bancada de trs deputados, mas vive uma crise digna de partido grande. Irritada com o colega Ivan Valen-te (SP), lder do trio na Cmara, a gacha Luciana Genro enviou carta direo partidria, na quinta-feira passada, acusando-o de machismo e desequil-brio. Valente reagiu dizendo que Luciana est isolada e tornou pblica sua insatisfao em um ato de desespero.

    No meio da confuso est o deputado Chico Alencar (RJ), que tenta apagar o incndio e esfriar o sangue quente dos dois companheiros. Somos to jovens e ainda incipientes que no suportamos uma desavena nesses termos. H elementos de temperamento e de personalida-de de cada um. Eles no precisam ser amigos, se tratar com ternura, mas preciso se colocar no pata-mar da boa relao poltica, diz Alencar.

    Nem mesmo a coeso do PSOL nas votaes em plenrio sobreviveu. A bancada se dividiu na votao de um dos itens da reforma eleitoral: Luciana foi a favor da liberao do uso de ou-tdoors nas campanhas; os outros dois deputados foram contrrios. Por causa dessa divergncia, a relao entre Luciana e Valente azedou de vez. Reunida na sexta-feira, a executiva reiterou apoio e confiana integral em seu lder na Cmara dos Deputados.

    Yeda culpa Tarso por crise poltica no RSPOLMICA > GOVERNADORA GACHA ACREDITA EM TENTATIVA DE GOLPE CONTRA O SEU GOVERNO

    Em Braslia, o Ministrio da Justia reagiu manifestao de Yeda divulgando uma nota imprensa. O texto sustenta que a Polcia Federal age sempre a partir de mandados do Ministrio Pblico e do Poder Judicirio e jamais intervm em polmicas polticas e jamais assume posio de parte nos debates entre partidos e personalidades polticas. No terceiro dos cinco itens, a nota diz que necessrio reafirmar que a Polcia Federal, no cumprimento de seu dever constitucional, investiga fatos supostamente delituosos, no pessoas nem partidos. (AE)

    recebiam valores de propinas do esquema Detran, fatos que so negados pelos Crusius.

    Alm disso, na semana passada, a Polcia Federal confirmou que o secretrio da Irrigao, Rogrio Porto, foi indiciado num inqurito que investiga tentativa de benefi-ciamento em licitao para a cons-truo de duas barragens na regio sul do Rio Grande do Sul.

    Para tentar neutralizar a opo-sio, que tem o PT se mobili-zando para criar uma Comisso

    Parlamentar de Inqurito (CPI) na Assembleia e o PSOL pedindo impeachment a cada nova mat-ria de irregularidades publicada pela imprensa, o governo do Estado decidiu partir para o contra-ataque. A nova estratgia tambm pautar o debate po-ltico, misturando ataques aos adversrios, como o que Yeda fez a Tarso com a divulgao de notcias boas, como anncios de investimentos e inauguraes de obras. (AE)

    YEDA: campanha antecipada

    So Paulo O Hospital Srio-Libans divulgou ontem um novo boletim mdico sobre o estado de sade do vice-presidente da Repblica, Jos Alencar. Segundo a equipe mdica, Alencar se recu-pera de cirurgia para tratamento de obstruo intestinal, realizada na ultima quinta-feira. Essa foi a 14 cirurgia para tratamento de cncer a que o vice-presidente foi

    submetido. De acordo com o chefe de gabinete da Vice-Presidncia, Adriano Silva, Alencar est bem disposto, j caminha pelo quarto e faz fisioterapia. Ele foi exami-nado pelo mdico que o operou, e passa bem. Jos Alencar recebe soro intravenoso, pois no pode se alimentar at a cicatrizao da ci-rurgia no intestino, de onde foram retirados dez tumores. (AE)

    Alencar se recupera bem de cirurgia

    Apesar da pouca idade, PSOL j enfrenta crise

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    GAZETA DO SUL TERA-FEIRA 14 DE JULHO DE 2009

    Genebra O Instituto Butant ter de doar 10% de sua produ-o de vacinas contra o vrus influenza A (H1N1) Organiza-o Mundial da Sade (OMS). Ontem, a agncia de Sade da ONU alertou que a disseminao da gripe suna incontrolvel e que todos os pases precisaro comprar a vacina para sua po-pulao. Mas alerta: no haver vacinas para todos e 1,8 bilho de doses j foram adquiridas de forma antecipada por pases ricos.

    Ontem, a entidade anunciou recomendaes para a produo de vacinas e quem deve ser os primeiros a ser vacinados Dian-te do fato de que consideramos

    a disseminao do vrus como incontrolvel, a vacina ser ne-cessria em todos os pases, alertou a OMS em sua recomen-dao oficial. O documento foi apresentada como concluso da reunio do Comit de Especia-listas de Vacinas da OMS, que se reuniu especialmente para tratar do assunto na semana passada.

    Hoje, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, vai anunciar que no haver maneira de produzir vacinas para os 6,8 bilhes de habitantes do planeta. Para ela, a questo das patentes voltar ao centro dos debates. Sem vacinas para todos, a OMS apresentou es-tratgias que podero ser usadas pelos pases.

    Profissionais da rea de sa-de devem ser priorizados na imunizao, alm do pessoal do setor de infraestrutura essencial, como seguranas e funcionrios de aeroportos. Eles so os mais expostos, disse Marie-Paule Kieny, diretora de vacinas da OMS. Segundo ela, a preservao da infraestrutura bsica de um pas fundamental.

    A vacina s ficar pronta em outubro, mas chegar ao merca-do apenas em dezembro, depois de testes clnicos. Dentro da OMS, o temor de que chegue tarde, j que a segunda onda da gripe no hemisfrio norte possa comear com a chegada do in-verno. (AE)

    Mangua O presidente depos-to de Honduras, Manuel Zelaya, lanou nesta segunda-feira um ultimato ao presidente designado hondurenho Roberto Micheletti, ao dizer que no mais tardar, na prxima semana espera ser restitudo ao poder, do qual foi derrubado por um golpe de Estado no final do ms passado.

    Enquanto isso, em Tegucigalpa, Micheletti disse que as conversa-es podero ser retomadas no sbado. Estamos prontos para outra convocao do mediador (o presidente da Costa Rica) do pro-blema, afirmou o lder interino.

    Zelaya disse que, se Micheletti no lhe devolver o poder at o prazo estipulado por ele, dar por fracassadas as negociaes em cur-so na Costa Rica e adotar outras medidas. Ele no detalhou quais seriam essas medidas.

    Em virtude do no cumpri-mento das resolues da Orga-nizao dos Estados Americanos (OEA) e das Naes Unidas, a respeito do restabelecimento da ordem constitucional e ao retorno institucional da sua pessoa ao governo, damos um ultimato ao regime golpista para que no mais tardar na prxima reunio que se realizar em San Jos, na Costa rica, sejam cumpridos os manda-tos expressos pelas organizaes internacionais e da constituio hondurenha, leu Zelaya. (AE)

    Rio O Banco Mundial (Bird) elevou ontem sua estimativa sobre o nmero de pessoas que retornaro pobreza por causa da crise na Amrica Latina. De acordo com a vice-presidente da instituio para a Amrica Latina e Caribe, Pamela Cox, at 13 milhes de latino-americanos voltaro pobreza. Em abril, Pamela havia estimado um contingente de 4 a 6 milhes a mais de pobres por causa da crise, na regio. No incio deste ms, o Bird havia informado que o nmero total poderia ser superior a 8 milhes.

    De 2002 a 2008, lembrou Pame-la, 60 milhes de latino-americanos saram da pobreza. De acordo com ela, isso foi possvel por causa da implementao de medidas de controle da inflao, taxas de cm-bio flexveis e sistemas financeiros mais fortes nos pases da regio.

    A Amrica latina entrou nessa crise com economias mais fortes que as crises passadas. Mesmo se a crise tiver impacto na regio, espe-ramos que seja mais uma recesso e no um colapso econmico afir-mou Pamela, que participou nesta tarde de um seminrio sobre inves-timentos pblicos na promoo do desenvolvimento econmico e social, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), no centro do Rio. (AE)

    Confirmada 3 morte por gripe sunaALERTA > CRIANA DE 9 ANOS MORREU NO DIA 5, NO RIO GRANDE DO SUL. ELE CONTRAIU VRUS DO IRMO

    A terceira morte por gripe su-na no Brasil foi confirmada hoje no Rio Grande do Sul. Trata-se de um garoto de 9 anos, de Sapucaia do Sul, regio metropolitana de Porto Alegre. O menino faleceu no dia 5 deste ms aps passar trs dias internado no Hospital de Clnicas, na capital gacha. o segundo bito causado pela doena no Estado.

    As autoridades sanitrias do Rio Grande do Sul afirmaram que o garoto era portador de uma doena neurolgica que pode dificultar a recuperao e admitem a hiptese de que tenha contrado o vrus A (H1N1) do irmo adolescente, que tambm contaminou os pais. O jovem comeou a apresentar os sinto-mas da gripe suna no dia 27 de junho e seu irmo menor, dois dias depois.

    Segundo o secretrio de Estado da Sade, Osmar Terra, o fato de ser portador de uma doena neu-rolgica pode ter agravado o qua-dro clnico do garoto. Sabemos que algumas doenas neurolgicas dificultam a respirao, o que faci-lita as complicaes, diz Terra.

    Na escola em que o adolescen-

    te estuda, um surto da doena foi identificado aps uma professora retornar de Crdoba, na Argenti-na. Tanto ela quanto um familiar tambm tiveram a doena confir-mada por exame laboratorial. possvel que seja essa a forma de transmisso, afirma o secretrio. Porm, o nexo epidemiolgico s foi identificado depois.

    A terceira morte de um pacien-te brasileiro foi anunciada menos de uma semana aps So Paulo confirmar o bito de uma menina de 11 anos, em Osasco, na sexta-

    feira. Ela morreu menos de seis horas aps chegar ao hospital. O pai da menina tambm foi con-taminado e segue internado no Instituto de Infectologia Emlio Ribas.

    Com um ndice de letali-dade de 0,45% nos pases que registram os maiores nmeros de mortes, como Mxico e os Estados Unidos, os especialistas brasileiros esperam que mais bitos sejam registrados aqui em decorrncia da doena. A letalidade do vrus no Brasil, at

    o momento, de 0,29%.No Rio Grande do Sul, se-

    gundo Terra, a situao deve se complicar devido proximidade com a Argentina e o fluxo entre os pases. Todos os dias, milhares de caminhoneiros vindos da Ar-gentina, Uruguai e Chile entram no Brasil por aqui, sem contar os mais de mil que partem para l, diz. Em breve, vamos ter mais casos do que So Paulo.

    PREVISO Na semana passada, o minis-

    tro da Sade, Jos Gomes Tempo-ro, esteve em Porto Alegre, onde se reuniu com o secretrio para anunciar o repasse de verbas para o Estado utilizar na preveno da doena. Na ocasio, ao contrrio de Terra que tem afirmado que a epidemia inevitvel no Estado , Temporo afirmou que a situa-o est sob controle. O ministro no quis fazer a mesma previso, mas com a evoluo dos casos na Argentina e no Uruguai, a doena deve se propagar mais rpido aqui tambm, diz. Segundo ele, a pasta tomou medidas necess-rias para que a famlia do garoto seja monitorada. (AE)

    TERRA alertou que situao pode piorar devido proximidade com a Argentina

    Pases ricos compram estoque de vacina

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    Crise eleva a previso sobre nmero de pobres

    Zelaya d ultimato para Roberto Micheletti

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  • 1 IMVEIS 1.1 Aluguel 1.2 Compra/Venda 1.3 Consrcio 1.4 Chcaras/Stios/Fazendas 1.5 Outras Cidades 1.6 Praias2 VECULOS 2.1 Auto-peas/Acessrios 2.2 Fiat 2.3 Ford

    2.4 Chevrolet 2.5 Volkswagen 2.6 Peugeot 2.7 Renault 2.8 Citron 2.9 Honda 2.10 Toyota 2.11 Mercedes-Benz 2.12 Importados 2.13 Caminhonetes 2.14 Caminhes

    2.15 Motos 2.16 Tratores/Implementos 2.17 Consrcios 2.18 Outras marcas3 SERVIOS 3.1 Servios profi ssionais 3.2 Tcnicos 3.3 Teleservios 3.4 Profi ssionais liberais 3.5 Aulas particulares 3.6 Creches/Berrios

    4 EMPREGOS 4.1 Domsticos 4.2 Comrcio 4.3 Indstria 4.4 Outras funes 4.5 Empregados que se oferecem5 DIVERSOS 5.1 Negcios/Oportunidades 5.2 Informtica 5.3 Eletrodomsticos/Mveis

    5.4 TV/Vdeo 5.5 Som/Instrumentos musicais 5.6 Telefones 5.7 Mquinas/Equipamentos 5.8 Materiais de Construo 5.9 Decorao 5.10 Camping/Caa/Pesca 5.11 Ttulos Sociais 5.12 Animais e Veterinrios 5.13 Pronta entrega

    5.14 Cursos/Concursos 5.15 Turismo 5.16 Recados 5.17 Acompanhantes 5.18 Bares/Restaurantes 5.19 Pessoas chamadas 5.20 Achados e Perdidos 5.21 Preces e Oraes 5.22 Utilidade pblica 5.23 Outros

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    Tera-feira, 14 de julho de 2009.

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