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    ANEXO I

    CLASSIFICAO DOS VECULOS PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS,TIPO MICRO-NIBUS, CATEGORIA M2

    1. OBJETIVO

    Esse Anexo classifica os veculos tipo micro-nibus para o transporte de passageiros conforme o seu tipo,categoria, composio e aplicao, e estabelece o espaamento mnimo necessrio entre os assentos (ban-cos/poltronas) de acordo com a classificao a seguir definida, para efeito desta Resoluo.

    2. TIPO DO VECULO

    2.1 MICRONIBUS:veculo automotor de transporte coletivo com capacidade para at vinte passageiros.

    3. CATEGORIA DOS VECULOS

    3.1 Categoria M2: veculos para o transporte de passageiros dotados de mais de 8 lugares alm do condu-tor, com Peso Bruto Total inferior ou igual a 5,0 toneladas;

    4 COMPOSIO:

    4.1 SIMPLES:veculo da categoria M2 constitudo por uma (1) nica unidade rgida, com motor prprio esolidrio e o compartimento de passageiros situado em um piso nico. O compartimento do motorista podeser ou no intercomunicvel com o compartimento de passageiros.

    5. APLICAO ESPECFICA:

    5.1 ESCOLAR: veculo tipo micro-nibus, categoria M2 destinado exclusivamente ao transporte de esco-lares, com caractersticas especficas definidas pelo Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB.

    5.2 PARTICULAR: veculo tipo micro-nibus, da categoria M2, destinado ao transporte de passageirosque inclui as modalidades de fretamento, turismo e, ainda, aqueles sem finalidade mercantil, praticados porempresas privadas e/ou por rgo/entidade pblica desde que sem carter de linha.

    5.3 TRANSPORTE COLETIVO: veculo M2 poder ser utilizado excepcionalmente no transporte coletivode passageiros mediante autorizao do poder concedente e deciso fundamentada Considerando o interes-

    se local, respeitada a lotao, vedado o transporte de passageiros em p.6. DISPOSIO INTERIOR DOS ASSENTOS E LARGURA MNIMA DE CORREDOR CON-FORME TIPO DE VECULO, CATEGORIA E CLASSE DE APLICAO

    6.1 A disposio interna dos assentos deve garantir um espaamento mnimo entre os assentos bem como alargura mnima para os mesmos que esto definidos no Apndice deste Anexo.

    6.2 A largura mnima do corredor de circulao deve seguir as caractersticas definidas no Apndice desteAnexo.

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    APNDICE (Anexo I)

    1. DISPOSIO E REQUISITOS GERAIS PARA OS ASSENTOS EM VECULOS DA CATE-GORIA M2

    Este Apndice fixa os critrios e requisitos mnimos para definio do espao entre os assentos, dimenses

    dos assentos e largura do corredor de circulao nos veculos tipo micro-nibus, da categoria M2.

    2. REQUISITOS GERAIS E DIMENSES PARA VECULOS M2

    Os veculos tipo micro-nibus, da categoria M2 devero ser submetidos aos requisitos do presente Apndi-ce.

    Requisitos e Dimenses

    Requisitos e dimenses mnimas (mm) ESCOLAR PARTICULAR

    Espaamento entre a borda de um assento e o encostoda poltrona sua frente ou anteparo (1)

    250 250

    Largura dos assentos (simples e mltiplos) exceto osda ltima fila (2)

    simpl: 400duplo:800tripl: 1000

    simpl: 400duplo:800tripl: 1200

    Altura dos assentos medida verticalmente desde o pisoat a borda superior exceto nas caixas de rodas (1)

    380 380

    Largura efetiva do corredor deve ser realizada entre aspartes interiores mais salientes, medida horizontal-

    mente em qualquer ponto do seu percurso

    300 300

    (1) Estas dimenses devem ser tomadas na linha de centro das poltronas

    (2) A largura dos assentos da ltima fila pode variar at 10% em funo da combinao dosmesmos (simples, duplos, triplos, etc.)

    Nota:Todas as medidas devem ser realizadas com a poltrona na posio normal

    Legenda:

    I = Altura dos assentosM = Espao entre os assentos ou anteparosK= Profundidade do assento= mnimo 350 mm

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    Observao: Para a disposio a seguir deve ser respeitada a dimenso indicada

    3. ESPAAMENTO MNIMO ENTRE BANCO E CAIXA DE RODAS PARA VECULOS TIPOMICRO-NIBUS, CATEGORIA M2

    L = espao efetivo livre mnimo entre os pontos mais externos do banco e da caixa de rodas= mnimo 220 mm

    1300 mm mn

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    ANEXO II

    ENSAIO DE ESTABILIDADE

    APNDICE 1 (Anexo II)

    1. CAMPO DE APLICAO

    1.1 Este requisito obrigatrio para os veculos tipo micro-nibus, categoria M2 aplicao particular eopcional para a aplicao escolar.

    2. ESPECIFICAES E REQUISITOS GERAIS

    2.1 A estabilidade dos veculos deve ser tal que o ponto a partir do qual ocorre o capotamento no sejaultrapassado se a superfcie sobre a qual se encontra o veculo for inclinada para ambos os lados, alterna-damente, em um ngulo de 28 graus em relao horizontal.

    2.2 Para a realizao do ensaio acima descrito, o veculo deve apresentar-se com a sua massa em ordem de

    marcha, definida como sendo a massa do veculo com carroceria (includos lquidos, ferramentas e estepe,se instalados, o motorista e um membro da tripulao se o veculo dispe de assento para tal), acrescida de:

    2.2.1 Cargas iguais a Q de acordo com a tabela abaixo, colocadas no lugar de cada passageiro. Se o veculofor destinado a transportar passageiros em p ou se houver um membro da tripulao que no viaje senta-do, os centros de gravidade das cargas Q ou dos 75 kg que as representam devem estar uniformementedistribudos pela zona destinada aos passageiros em p ou pela zona da tripulao, respectivamente, a umaaltura de 875 mm. Se o veculo estiver equipado para o transporte de bagagem no teto, deve ser fixada nes-te ltimo, em representao da bagagem, uma massa declarada pelo fabricante, no inferior a 75 kg/muniformemente distribuda. Os outros compartimentos para bagagem no devem conter qualquer bagagem.

    (*): somar 3 kg para bagagem de mo, para veculos com bagageiro sobre os assentos

    2.2.2 Se o veculo tiver lotao varivel em lugares sentados ou estiver concebido para transportar uma oumais cadeiras de rodas, em qualquer rea do compartimento dos passageiros em que ocorra essa varivel, acarga a usar nos termos do item 2.2.1 do presente Apndice deve ser a maior das seguintes:

    2.2.2.1 massa representativa do nmero de passageiros sentados que podem ocupar a rea em questo, in-cluindo a massa dos eventuais bancos desmontveis, ou;

    2.2.2.2 massas das cadeiras de rodas, com os respectivos usurios, que podem ocupar a rea em questo, razo de 250 kg cada, colocadas a uma altura de 500 mm acima do piso, no centro de cada espao destina-do a uma cadeira de rodas (se aplicvel), ou;

    2.2.2.3 massa dos passageiros sentados, dos utilizadores de cadeiras de rodas (se aplicvel), e de qualquercombinao destes que possa ocupar a rea em questo.

    2.3 A altura dos degraus eventualmente utilizados para evitar que as rodas do veculo escorreguem lateral-

    mente no equipamento utilizado para o ensaio de inclinao no deve ser superior a dois teros da distn-cia entre a superfcie em que o veculo se encontra imobilizado antes de ser inclinado e a parte do aro da

    Tipo Q massa de um passageiro (kg)

    Micro-nibus 68

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    roda mais prxima dessa superfcie quando o veculo estiver carregado conforme previsto no item 2.2 dopresente Apndice.

    2.4 Durante o ensaio, no poder haver contato entre quaisquer partes do veculo no destinadas a entrarem contato na utilizao normal. Tambm no podero produzir-se danos ou avarias em qualquer parte doveculo.

    2.5 Em alternativa poder recorrer-se a um mtodo de clculo para demonstrar que o veculo no sofrecapotamento nas condies descritas nos itens 2.1 e 2.2 do presente Apndice. Um clculo desse tipo deveter em conta os seguintes parmetros:

    2.5.1 Massas e dimenses;

    2.5.2 Altura do centro de gravidade;

    2.5.3 Flexibilidade da suspenso;

    2.5.4 Elasticidade vertical e horizontal dos pneumticos;

    2.5.5 Caractersticas da regulagem da presso do ar na suspenso pneumtica;

    2.5.6 Posio do centro dos momentos;

    2.5.7 Resistncia da carroaria toro.

    2.6 Para a comprovao do ensaio de estabilidade no item 1.1 - alternativamente sero aceitos os procedi-mentos e resultados dos testes conforme as Diretivas 2001/85/CE ou Regulamento ECE R107.

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    APNDICE 2 (Anexo II)

    VERIFICAO DO LIMITE DE ESTABILIDADE EM CONDIESESTTICAS POR APLICAO DE UM MTODO DE CLCULO

    1 CAMPO DE APLICAO

    1.1 Este requisito obrigatrio para os veculos tipo micro-nibus, categoria M2 aplicao particular eopcional para a aplicao escolar.

    2 A verificao da conformidade de um veculo com os requisitos especificados no item 2 do Apndice 1do presente Anexo poder ser feita atravs de um mtodo de clculo. Todas as exigncias contidas no pre-sente Anexo devem ser certificadas pelo fabricante que possui capacitao tcnica e laboratorial ou medi-ante ensaios reconhecidos por autoridade competente, que por sua vez, emitir documento especfico cons-tando todos os valores registrados nos ensaios.

    3 O rgo tcnico oficial responsvel pela aceitao dos ensaios poder exigir a realizao de provas em

    determinadas partes do veculo para verificar os pressupostos do mtodo de clculo.

    4 PREPARATIVOS PARA OS CLCULOS:

    4.1 O veculo deve ser representado por um sistema de eixos tridimensional.

    4.2 Devido posio do centro de gravidade da carroaria do veculo e s diferentes flexibilidades da sus-penso e dos pneumticos, a elevao dos eixos num dos lados do veculo em resultado de uma aceleraolateral no , em geral, simultnea. Nestas circunstncias, a inclinao lateral da carroaria sobre cada eixodeve ser verificada Considerando-se que as rodas do eixo ou dos outros eixos permanecem no solo.

    4.3 Para simplificar, pressupe-se que o centro de gravidade das massas no suspensas situa-se no planolongitudinal do veculo, na reta que passa pelo centro do eixo de rotao das rodas. O pequeno desvio docentro de rolamento devido deflexo do eixo pode ser desprezado. O comando da suspenso pneumticano ser considerado.

    4.4 Os parmetros a serem considerados so, no mnimo, os seguintes:

    4.4.1 Caractersticas do veculo, como a distncia entre-eixos, a largura dos pneus, as massas suspen-sas/no suspensas, a posio do centro de gravidade do veculo, a contrao, alongamento e a flexibilidadeda suspenso do veculo e ainda a no linearidade, a elasticidade horizontal e vertical dos pneus, a toro

    da superestrutura e a posio do centro de rolamento dos eixos.5 VALIDADE DO MTODO DE CLCULO:

    5.1 A validade do mtodo de clculo deve ser estabelecida segundo os critrios do rgo tcnico oficialresponsvel, por exemplo com base no ensaio comparativo de um veculo similar.

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    ANEXO III

    PROCEDIMENTO PARA AVALIAO ESTRUTURAL DE CARROARIAS DE VECU-LOS TIPO MICRO-NIBUS, DA CATEGORIA M2

    1 CAMPO DE APLICAO

    1.1 Os veculos tipo micro-nibus, da categoria M2 devero ser submetidos aos requisitos do presenteAnexo, conforme definidos no ANEXO I desta Resoluo.

    Requisito obrigatrio: 100% PBT sobre o teto

    1.2 Para a comprovao do ensaio de avaliao estrutural de carroarias - alternativamente sero aceitos osprocedimentos e resultados dos testes conforme os Regulamentos ECE R52 ou ECE R66.

    2 GENERALIDADES QUANTO ESTRUTURA

    2.1 A estrutura da carroaria poder ser constituda de perfis metlicos ou qualquer outro material que ofe-rea resultado similar quanto a sua resistncia e segurana;

    2.2 Qualquer que seja o material utilizado na estrutura da carroaria do veculo dever apresentar, nas par-tes que a compem, slida fixao entre si atravs de solda, de rebites ou de parafusos, visando evitar ru-dos e vibraes do veculo, quando em movimento, alm de garantir, atravs dos reforos necessrios, re-sistncia suficiente para suportar, nos pontos de concentrao de carga (apoios, suportes, aberturas, unies,etc), a todo tipo de esforos a que venham ser submetidos;

    2.3 Ser admitida a substituio do conjunto chassis-carroaria por uma estrutura autoportante' construda base de reticulado de perfis ou tubos metlicos. Essa estrutura dever conter iguais ou melhores caracte-

    rsticas de solidez, resistncia e segurana que o conjunto chassis-carroaria original;2.4 Os veculos das categorias M2 devem cumprir com as condies impostas pelos ensaios de resistnciadescritos no Apndice 1 do presente Anexo .

    2.5 Todas as exigncias contidas no presente Anexo devem ser certificadas, por parte do fabricante, medi-ante ensaios reconhecidos por autoridade competente, que por sua vez emitir documento especfico cons-tando todos os valores registrados nos ensaios.

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    APNDICE 1 (Anexo III)

    1 CONDIES DE RESISTNCIA FRENTE AO CAPOTAMENTO:

    1.1 Carga vertical para os veculos da categoria M2:

    Para os veculos desta categoria, este requisito verificado mediante clculo ou por outro mtodo apropri-ado, que a estrutura do veiculo suficientemente slida para suportar uma carga esttica uniformementedistribuda sobre o teto equivalente ao Peso Bruto Total do veculo.

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    ANEXO IV

    PRESCRIES RELATIVAS AOS BANCOS DOS VECULOS DAS CATEGORIAS M2 NO QUESE REFERE S SUAS ANCORAGENS

    1 CAMPO DE APLICAO

    1.1 Este Anexo se aplica aos bancos dos veculos tipo micro-nibus da categoria M2

    1.1.1 Os bancos para os passageiros voltados para frente;

    1.1.2 As ancoragens dos bancos presentes no veculo e destinados aos bancos citados no item 1.1 do pre-sente Anexo ou qualquer outro tipo de banco que pode ser fixado a estas ancoragens;

    1.1.3 Para a comprovao dos ensaios referentes s prescries relativas aos Bancos dos veculos no que serefere s suas ancoragens, alternativamente sero aceitos os procedimentos e resultados dos testes confor-me ECE R80 ou ECE R17.

    2 DEFINIES ESPECFICAS

    2.1 Homologao de um banco: a homologao de um tipo de banco enquanto componente, no contexto daproteo dos ocupantes dos bancos voltados para frente, no que se refere s suas resistncias e conforma-o dos encostos;

    2.2 Homologao de um veculo: a homologao de um tipo de veculo no que se refere resistncia daspartes da estrutura do veculo s quais vo fixados os bancos e tambm montagem dos mesmos;

    2.3 Tipo de banco: bancos que no diferem substancialmente entre si no que se refere s seguintes caracte-rsticas que podem incidir sobre suas resistncia e periculosidade:

    2.3.1 Estrutura, forma, dimenses e materiais das partes que suportam a carga;

    2.3.2 Tipos e dimenses dos sistemas de regulagem e de bloqueio dos encostos;

    2.3.3 Dimenses, estrutura e materiais das ancoragens e dos suportes (por exemplo, os ps).

    2.4 Tipo de veculo: veculos que no diferem substancialmente entre si no que se refere s seguintes ca-ractersticas:

    2.4.1 as caractersticas construtivas relevantes aos objetivos do presente Anexo;

    2.4.2 o eventual tipo ou tipos de bancos homologados, instalados sobre o veculo;

    2.5 Banco: uma estrutura suscetvel de ser ancorada estrutura do veculo, com os seus acabamentos eacessrios, destinada a ser usada em um veculo e a acolher um ou mais ocupantes adultos sentados;

    2.6 Banco individual: um banco projetado e construdo para acolher um passageiro sentado;

    2.7 Banco duplo: um banco projetado e construdo para acolher dois passageiros sentados lado-a-lado; dois

    bancos no unidos entre si so considerados como dois bancos individuais;

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    3 PRESCRIES RELATIVAS AOS BANCOS

    3.1 Sob pedido do construtor, cada tipo de banco esta sujeito s prescries de prova estabelecidas noApndice 1 (prova dinmica) ou nos Apndices 5 e 6 (prova esttica).

    3.2 Cada dispositivo de regulagem ou de movimentao deve incorporar um sistema de bloqueio que entreem funcionamento automaticamente;

    3.3 No necessrio assegurar que os dispositivos de regulagem ou de movimentao e bloqueio estejamem perfeito estado de funcionamento depois da realizao das provas.

    4 PRESCRIES RELATIVAS S ANCORAGENS DOS BANCOS DE UM TIPO DEVECULO

    4.1 As ancoragens dos bancos de um tipo de veculo devem ser capazes de atender:

    4.1.1 prova prescrita no Apndice 2 do presente Anexo;

    4.1.2 ou, se o banco montado sobre a parte da estrutura do veculo objeto de prova, s provas prescritasno Apndice 1 do presente Anexo.

    4.2 A deformao permanente, includa a ruptura, de uma ancoragem ou da zona circundante permitida,desde que a fora prescrita seja mantida por todo o perodo previsto;

    4.3 No caso em que no veculo exista mais de um tipo de ancoragem, e para que a homologao seja obti-da, cada variao tipo deve ser submetida prova;

    4.4 Uma nica prova pode ser utilizada para homologar simultaneamente um banco e um veculo;

    4.5 Se considerar que as ancoragens de um banco cumprem com o disposto nos itens 4.1 e 4.2 se todas asancoragens do(s) cinto(s) de segurana deste banco esto incorporadas diretamente a ele, e no estruturado veculo em que a banco ser instalado, e estas ancoragens cumprem com os requisitos do item 3 doAnexo V desta Resoluo.

    4.6 Nos veculos em que esteja previsto um espao especial para cadeira de rodas, o sistema de reteno damesma deve cumprir com os requisitos especificados no Apndice 9.

    5 PRESCRIES RELATIVAS MONTAGEM DOS BANCOS EM UM TIPO DE VECULO

    5.1 Todos os bancos voltados frente montados sobre o veculo devem ser homologados conforme asprescries do item 3 do presente Anexo e apresentarem as seguintes caractersticas:

    5.1.1 O banco deve ter uma altura de referncia de pelo menos um metro;

    5.1.2 A altura do ponto H do banco situado imediatamente atrs do banco em prova no deve superar 72mm em relao ao ponto H do banco em prova; se a diferena for maior que 72 mm, o banco posteriordeve ser submetido prova e homologado para a montagem nesta posio.

    5.2 Se a homologao baseada sobre o Apndice 1, sero realizadas as provas 1 e 2, com as seguintesexcees:

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    5.2.1 No se executa a prova 1 quando a parte posterior de um banco no pode ser atingida por um passa-geiro no protegido por um cinto de segurana (ou seja se imediatamente atrs do banco a ser submetido prova no existir um banco voltado frente);

    5.2.2 No se executa a prova 2:

    5.2.2.1 Se a parte posterior do banco no pode ser atingida por um passageiro com o cinto de segurana

    travado, ou

    5.2.2.2 Se o banco est de acordo com as prescries constantes no Apndice 6 do presente Anexo.

    5.3 Se as homologaes so feitas conforme os Apndices 5 e 6 do presente Anexo, devem ser executadastodas as provas, com as seguintes excees:

    5.3.1 A prova indicada no Apndice 5 no executada quando a parte posterior de um banco no pode seratingida por um passageiro no protegido por um cinto de segurana (ou seja se imediatamente atrs dobanco a ser submetido prova no existir um banco voltado frente);

    5.3.2 A prova indicada no Apndice 6 no executada:

    5.3.2.1 Se a parte posterior do banco no pode ser atingida por um passageiro com o cinto de seguranatravado.

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    APNDICE 1 (Anexo IV)

    PROCEDIMENTO DE PROVA PARA BANCOS MENCIONADOS NO ITEM 3 E/OU ANCORA-GENS MENCIONADAS NO ITEM 4.1.2 DO PRESENTE ANEXO

    1 PRESCRIES

    1.1 As provas devem determinar:

    1.1.1 Se o ocupante ou os ocupantes esto corretamente presos ao banco ou aos bancos situados frentedos eixos e/ou dos cintos de segurana;

    1.1.1.1 tal condio considerada atendida se o movimento frente de qualquer parte da cabea ou dotronco do manequim no ultrapassa o plano transversal vertical situado a uma distncia de 1,6 m do pontoR do banco auxiliar;

    1.1.2 se o ocupante ou os ocupantes do banco no so feridos gravemente;

    1.1.2.1 esta prescrio considerada atendida se so respeitados os seguintes critrios de aceitabilidadebiomecnica relativos ao manequim munido de instrumentos, definido em conformidade com o Apndice4, ou seja:

    1.1.2.1.1 o critrio de aceitabilidade da cabea (CAT) inferior a 500;

    1.1.2.1.2 o critrio de aceitabilidade do trax (CATo) inferior a 30g com exceo de perodos em totaisinferiores a 3ms (g = 9,81m/s2);

    1.1.2.1.3 o critrio de aceitabilidade do fmur (CAF) inferior a 10kN e o valor de 8 kN no superadopor perodos em total superiores a 20 ms;

    1.1.3 o banco e os seus suportes so suficientemente resistentes;

    1.1.3.1 Tal prescrio considerada atingida se:

    1.1.3.1.1 durante a prova, nenhuma parte do banco, dos suportes ou dos acessrios se solta completamente;

    1.1.3.1.2 o banco permanece firmemente ancorado, mesmo se uma ou mais ancoragens soltam-se parcial-

    mente, e todos os sistemas de bloqueio permanecem fixos durante toda a prova;1.1.3.1.3 depois da prova, nenhuma parte estrutural do banco ou dos acessrios apresenta rupturas ou can-tos vivos ou pontiagudos que possam ferir os ocupantes.

    1.2 Todos os elementos que constituem a parte posterior do banco e os respectivos acessrios devem serconstrudos de tal modo a no provocar ferimentos nos passageiros em caso de impacto. Esta prescrio considerada atendida se cada parte que pode entrar em contato com uma esfera de 165 mm de dimetroapresentar um raio de curvatura de pelo menos 5 mm;

    1.2.1 Se uma parte qualquer dos elementos ou dos acessrios cuja superfcie seja constituda de um materi-

    al de dureza inferior a 50 Shore A sobre um suporte rgido, as prescries indicadas no item 1.1.3.1.3 apli-cam-se ao suporte rgido;

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    1.2.2 As partes do encosto, bem como os dispositivos de regulagem do banco e os acessrios, no estosujeitos s prescries indicadas no item 1.1.3.1.3 se, em posio de repouso, encontram-se abaixo de umplano horizontal situado 400 mm acima do plano de referncia, tambm no caso de o ocupante poder entrarem contato com estes componentes.

    2 PREPARAO DO BANCO DE PROVA

    2.1 O banco a ser submetido prova deve ser montado:

    2.1.1 sobre uma plataforma de prova representativa da carroceria do veculo;

    2.1.2 ou sobre uma plataforma rgida de prova.

    2.2 As ancoragens colocadas sobre a plataforma de prova para o(s) banco(s) devem ser idnticas ou ter asmesmas caractersticas daquelas utilizadas no veculo ao qual o banco destinado;

    2.3 O banco a ser submetido prova deve estar completo, com estofamento e acessrios. Se o banco mu-nido de mesinha, este deve encontrar-se na posio recolhida;

    2.4 Sendo regulvel lateralmente, o banco deve estar em sua extenso mxima;

    2.5 Sendo regulvel, o encosto deve estar regulado de modo que a inclinao do tronco do manequim usa-do para determinar o ponto H e o ngulo real de inclinao do tronco para os bancos seja a mais prximapossvel daquela recomendada pelo construtor para utilizao normal ou, na falta de instrues precisas daparte do construtor, o mais prximo possvel a 25 para trs em relao vertical;

    2.6 Se o encosto munido de apia-cabea regulvel em altura, este deve encontrar-se na posio maisbaixa;

    3 PROVAS DINMICAS

    3.1 PROVA 1

    A plataforma de prova deve estar montada sobre um tren;

    3.2 Banco auxiliar

    O banco auxiliar pode ser do mesmo tipo daquele submetido prova e deve ser colocado diretamente atrsdeste, na posio paralela; os dois bancos devem ser instalados na mesma altura e regulados em modo

    idntico, a uma distncia de 750 mm;3.3 Manequim

    3.3.1 o manequim, livre de qualquer sistema de reteno, deve ser colocado sobre o banco auxiliar de mo-do que o seu plano de simetria corresponda ao do banco em questo;

    3.3.2 as mos do manequim devero estar apoiadas sobre suas coxas com os seus ombros tocando no en-costo; as pernas devem estar estendidas ao mximo e, se possvel, paralelas; os calcanhares devero estarapoiados sobre o pavimento;

    3.3.3 O manequim deve ser colocado sobre o banco de acordo com o seguinte procedimento;

    3.3.3.1 O manequim deve ser colocado sobre o banco na posio mais prxima possvel daquela desejada;

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    3.3.3.2 Uma superfcie plana rgida de 76 mm x 76 mm deve ser colocada na posio mais baixa possvelcontra a parte anterior do tronco do manequim;

    3.3.3.3 A superfcie plana deve ser apoiada horizontalmente contra o tronco do manequim exercendo umafora entre 250 e 350 N;

    3.3.3.3.1 o tronco deve ser movido frente pelos cotovelos at que atinja uma posio vertical apoiado noencosto; esta operao deve ser repetida duas vezes;

    3.3.3.3.2 sem mover o tronco, deve-se colocar a cabea em posio tal que a superfcie que sustenta osinstrumentos de medio montados na cabea esteja em posio horizontal e que o plano mdio da cabeaseja paralelo a aquele do veculo;

    3.3.3.4 a superfcie plana deve ser removida com precauo;

    3.3.3.5 o manequim deve ser movimentado frente sobre o banco, repetindo o procedimento anterior;

    3.3.3.6 se necessrio, deve-se corrigir a posio dos membros inferiores;

    3.3.3.7 os instrumentos de medio instalados no devem de maneira alguma incidir sobre o movimento domanequim durante o impacto;

    3.3.3.8 a temperatura dos instrumentos de medio deve ser estabilizada antes da prova e mantida entre19C e 26C.

    3.4 SIMULAO DE IMPACTO

    3.4.1 A velocidade de impacto do tren deve estar situada entre 30 e 32 km/h;

    3.4.2 A desacelerao do tren durante a prova de impacto determinada conforme figura 1. Exceto paraos intervalos de durao total inferior a 3ms, a evoluo temporal da desacelerao do tren deve estarcompreendida entre os limites das curvas da figura 1;

    3.4.3 A desacelerao mdia deve ser compreendida entre 6,5 e 8,5 g;

    3.5 PROVA 2

    3.5.1 A prova 1 repetida com o manequim sentado sobre o banco auxiliar; o manequim deve ser preso

    por um cinto de segurana montado e regulado segundo as instrues do construtor. 3.5.2 O banco auxiliarpode ser do mesmo tipo submetido prova ou de um tipo diferente, cujas caractersticas devem ser regis-tradas;

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    t (ms) g (m/s2)A 10 0B 20 8C 70 8D 80 0E 0 12F 90 12G 150 0

    Figura 1

    t (ms)

    g (m/s2)

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    APNDICE 2 (Anexo IV)

    PROCEDIMENTO DE PROVA - ANCORAGENS DE UM VECULO

    1 APARELHAGEM DE PROVA

    1.1 s partes da estrutura a ser submetida prova fixada, utilizando elementos de fixao fornecidos

    pelo construtor, uma estrutura rgida suficientemente representativa do banco a ser montado no veculo;

    1.2 Se sobre a mesma ancoragem podem ser montados outros tipos de bancos diferentes entre si no que serefere distncia que separa as extremidades anteriores e posteriores das guias, a prova deve ser realizadautilizando a menor distncia indicada.

    2 PROCEDIMENTO DE PROVA

    2.1 Uma fora F deve ser aplicada:

    2.1.1 A uma altura de 750 mm acima do plano de referncia e num plano vertical contendo o centro geo-mtrico da superfcie limitada pelo polgono cujos vrtices constituem os pontos de ancoragem ou, se for ocaso pelas ancoragens extremas da poltrona, por intermdio da estrutura rgida definida no item 1.1 desteapndice.

    2.1.2 Na direo horizontal e no sentido de marcha do veculo;

    2.1.3 De forma rpida, devendo ser mantida no valor especificado por pelo menos 0,2 s.

    2.2 A fora F determinada pela seguinte frmula:

    Sendo 'F' expressa em newton (N) e 'i' representando o nmero de assentos para os quais as ancoragensesto sendo ensaiadas.

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    APNDICE 3 (Anexo IV)

    MEDIES A SEREM EFETUADAS

    1 Todas as medies necessrias devem ser efetuadas com sistemas de medio que atendam s especifi-caes da Norma Internacional ISO 6487 'Tcnicas de Medio em Ensaios de Impacto: Instrumentao',publicada em 1987 ( qual corresponde a NBR 7335:1982).

    2 ENSAIO DINMICO

    2.1 MEDIES NO TREN

    As caractersticas de desacelerao do tren devem ser obtidas com base nas aceleraes medidas na suaestrutura rgida, utilizando-se sistemas de ensaios com CFC (classe de freqncia) igual a 60.

    Definio de CFC (classe de freqncia do canal de medio): seu valor equivalente mxima freqn-cia em Hz, na qual o canal de medio possui uma resposta de freqncia com atenuao mxima de 1dB eganho mximo de 0,5 dB.

    2.2 MEDIES NOS MANEQUINS

    As leituras dos aparelhos de medio devem ser registradas atravs de canais de dados independentes, comas seguintes CFC:

    2.2.1 CABEA:

    A acelerao triaxial resultante, do centro de gravidade r (1), deve ser medida com uma CFC igual a 600.

    (1) Expressa em g = 9,81 m/s2cujo valor escalar calculado aplicando a seguinte frmula:

    2t

    2v

    2l

    2r yyyy ++=

    Onde:

    ly = valor instantneo de acelerao longitudinal;

    vy = valor instantneo de acelerao vertical;

    ty = valor instantneo de acelerao transversal.

    2.2.2 TRAX

    A acelerao resultante no baricentro deve ser medida com uma CFC de 180.

    2.2.3 FMUR

    A fora de compresso axial deve ser medida com uma CFC de 600.

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    APNDICE 4 (Anexo IV)

    DETERMINAO DOS CRITRIOS DE ACEITABILIDADE

    1 DETERMINAO DOS CRITRIOS DE AVALIAO INDICE DE LESO CRANIANA(HIC) (HIC = HEAD INJURY CRITERION)

    1.1 Este ndice de leso craniana (HIC) calculado com base da acelerao triaxial resultante expressa emg, medida conforme o item 2.2.1 do Apndice 3, por meio da seguinte expresso:

    ( )2,5

    t12

    121t

    2tt

    1ttHIC

    = dtYr

    Onde:- t1e t2representam qualquer valor de tempo expresso em segundos durante o ensaio, sendo HIC o valormximo durante o intervalo t1, t2.- Os valores de t1e t2so expressos em segundos;

    2 CRITRIO DE AVALIAO PARA O TRAX (ThAC)

    2.1 Este critrio determinado pelo valor absoluto da acelerao resultante, expresso em g e medido deacordo com o item 2.2.2 do apndice 3 e pelo perodo de acelerao expresso em ms.

    3 CRITRIO DE AVALIAO PARA O FMUR (FAC)

    3.1 Este critrio determinado pela carga de compresso expressa em kN, exercida axialmente sobre cadafmur do manequim e medida de acordo com o item 2.2.3 do apndice 3 e pelo tempo de durao da cargade compresso expressa em ms.

    Nota: Para maiores detalhes consultar NBR 7335: de 1982.

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    APNDICE 5 (Anexo IV)

    PRESCRIES E PROCEDIMENTO RELATIVOS PROVA ESTTICA

    1 PRESCRIES

    1.1 As prescries relativas aos bancos submetidos prova segundo o presente apndice visam verificar:

    1.1.1 Se os ocupantes do banco esto corretamente presos aos bancos situados frente dos eixos;

    1.1.2 Se os ocupantes do banco no so feridos gravemente;

    1.1.3 Se o banco e os seus suportes so suficientemente resistentes.

    1.2 As prescries citadas no item 1.1.1 so consideradas atingidas se o deslocamento mximo do pontocentral de aplicao de qualquer fora conforme 2.2.1, medido no plano horizontal e no plano medianolongitudinal da regio considerada, no supera 400 mm;

    1.3 As prescries citadas no item 1.1.2 so consideradas atingidas quando as seguintes condies so ve-rificadas:

    1.3.1 O deslocamento mximo do ponto central de aplicao de cada uma das foras citadas no item 2.2,medido conforme item 1.2, no inferior a 100 mm;

    1.3.2 O deslocamento mximo do ponto central de aplicao de cada uma das foras citadas no item 2.2.2,medido conforme item 1.2, no inferior a 50 mm;

    1.3.3 Todos os elementos que constituem o encosto do banco e os seus acessrios devem ser projetados demodo a no provocar ferimentos nos passageiros em caso de impacto. Esta prescrio considerada aten-dida se cada parte que pode entrar em contato com uma esfera de 165 mm de dimetro apresenta um raiode curvatura de pelo menos 5 mm;

    1.3.4 Se qualquer parte dos elementos ou dos acessrios acima constituda de um material de dureza infe-rior a 50 Shore A sobre suporte rgido, as prescries citadas em 1.3.3 se aplicam somente ao suporte rgi-do;

    1.3.5 As partes do encosto, bem como os dispositivos de regulagem do banco e dos acessrios, no sosubmetidos s prescries constantes em 1.3.3 se, em posio de repouso, encontram-se abaixo de um pla-no horizontal situado a 400 mm acima do plano de referncia, mesmo no caso em que o ocupante possa

    entrar em contatos com estas partes;1.4 As prescries do item 1.1.3 so consideradas atendidas se:

    1.4.1 nenhuma parte do banco, dos seus suportes ou acessrios, se destacam completamente durante a pro-va;

    1.4.2 o banco permanece firmemente ancorado, mesmo se uma ou mais ancoragens so parcialmente des-tacadas, e todos os sistemas de bloqueio permanecem travados durante toda a prova;

    1.4.3 depois da prova, nenhuma parte estrutural do banco ou dos seus acessrios poder apresentar ruptu-

    ras ou cantos vivos ou ngulos agudos que possam causar leses.

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    2 PROVAS ESTTICAS

    2.1 APARATOS DE ENSAIO

    2.1.1 Os aparatos de ensaio consistem de corpos cilndricos com um raio de curvatura igual a 82 mm +3mm e

    2.1.1.1 Para o aparato superior, uma largura que seja pelo menos igual largura do encosto de cada posi-o da poltrona a ser ensaiada;

    2.1.1.2 Para o aparato inferior, uma largura de 320mm - 0mm + 10mm conforme a figura 1 deste Apndi-ce;

    2.1.2 A superfcie voltada contra as partes da poltrona deve consistir de um material com dureza no infe-rior a 80 Shore A.

    2.1.3 Cada superfcie cilndrica deve ser equipada com pelo menos um dinammetro para medir as forasaplicadas na direo definida no item 2.2.1.1 deste apndice.

    2.2 PROCEDIMENTO DE ENSAIO:

    2.2.1 Uma fora de ensaio de 1000/H1 + 50 N deve ser aplicada com aparato descrito no item 2.1 desteapndice, sobre a parte traseira da poltrona correspondente a cada assento.

    2.2.1.1 A direo da fora deve situar-se no plano mdio vertical do assento, ser horizontal e aplicada nosentido de marcha do veculo.

    2.2.1.2 Esta direo na qual a fora aplicada deve situar-se na altura H1, entre 0,70 m e 0,80 m acima doplano de referncia. A altura exata deve ser determinada pelo fabricante.

    2.2.2 Uma fora de ensaio de (2000/H2) + 100 N deve ser aplicada simultaneamente sobre a posterior dapoltrona correspondente a cada assento, no mesmo plano vertical, com a mesma direo e sentido alturaH2, entre 0,45 e 0,55 m acima do plano de referncia, com o aparato conforme o item 2.1 deste apndice.A altura exata deve ser determinada pelo fabricante.

    2.2.3 Durante a aplicao das foras especificadas nos itens 2.2.1 e 2.2.2 deste apndice, os aparatos deensaio devem, na medida do possvel, ser mantidos em contato com a traseira da poltrona, devendo tam-bm ser capazes de girar num plano horizontal.

    2.2.4 No caso de uma poltrona dupla ou mltipla, as foras correspondentes a cada assento devem ser apli-cadas simultaneamente, devendo haver um aparato superior e um inferior para cada assento.

    2.2.5 A posio inicial da poltrona deve ser determinada encostando-se os aparatos de ensaio na poltrona eaplicando-se uma fora de no mnimo 20 N.

    2.2.6 As foras indicadas nos itens 2.2.1 e 2.2.2 devem ser aplicadas de modo rpido e mantidas simulta-neamente nos valores especificados por pelo menos 0,2 segundo, independentemente do tipo da deforma-o.

    2.2.7 Se o ensaio for realizado com uma ou mais foras maiores que as especificadas nos itens 2.2.1 e 2.2.2

    (porm, todas as foras no podem ser simultaneamente maiores que as especificadas) e a poltrona atenderaos requisitos, o ensaio ser considerado satisfatrio.

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    (dimenses em mm)

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    APNDICE 6 (Anexo IV)

    CARACTERSTICAS DE ABSORO DE ENERGIA DA PARTE POSTERIOR DO ENCOSTODOS BANCOS DOS VECULOS DAS CATEGORIAS M2

    Os elementos da parte posterior dos encostos situados na zona de referncia, conforme definio do item

    2.21 do presente Anexo, podem ser verificados a critrio do fabricante em conformidade com as prescri-es de absoro de energia previstas no Anexo 4 do Regulamento ECE R 21. Para tal finalidade, todos osacessrios devem ser submetidos a prova em todas as posies de uso, exceto as mesinhas que so exami-nadas em posio recolhida.

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    APNDICE 7 (Anexo IV)

    PROCEDIMENTO PARA DETERMINAO DO PONTO 'H' E DO NGULO REAL DO TOR-SO PARA OS BANCOS DOS VECULOS

    1FINALIDADE

    Este procedimento destina-se a determinar a posio do ponto 'H' e do ngulo real do torso para assentosde um ou mais lugares em um veculo, e a verificar as especificaes do projeto fornecidas pelo fabricante.

    2 DEFINIES

    Neste Anexo so utilizados os seguintes termos:

    2.1 PARMETROS DE REFERNCIA:

    Uma ou mais caractersticas relacionadas a cada assento;

    2.1.1 O ponto 'H', o ponto 'R' e a relao entre os mesmos;

    2.1.2 O ngulo real, o ngulo projetado do torso e a relao entre os mesmos;

    2.2 Dispositivo tridimensional do ponto H (Dispositivo 3 DH): dispositivo utilizado para determinar o pon-to 'H' e o ngulo real do torso. Este dispositivo descrito no Apndice 1 do presente Anexo;

    2.3 Ponto H: centro de rotao entre o torso e as coxas do dispositivo tridimensional instalado no assentodo veculo conforme item 4 deste apndice. O ponto 'H' situa-se no centro do eixo deste dispositivo, quepassa entre as marcas de visualizao do ponto 'H' em cada lado do dispositivo tridimensional. O ponto 'H'corresponde teoricamente ao ponto 'R' (tolerncias admissveis, ver o item 3.2.2 deste apndice). Uma vezdeterminado o ponto 'H' de acordo com o procedimento descrito no item 4 deste apndice, ele ser consi-derado fixo em relao almofada do assento, movendo-se junto com o mesmo, quando este deslocado.

    2.4 Ponto R ou ponto de referncia do ocupante sentado: ponto definido de acordo com o projeto do fabri-cante para cada assento, estabelecido com relao ao sistema de referncia tridimensional.

    2.5 Linha do torso: eixo da rgua graduada do dispositivo tridimensional na posio totalmente recuada.

    2.6 ngulo real do torso: ngulo medido entre uma linha vertical que passa pelo ponto 'H' e a linha do tor-

    so, utilizando-se a escala de medio do ngulo dorsal no dispositivo tridimensional (tolerncias admiss-veis, ver item 3.2.2).

    2.7 ngulo projetado do torso: ngulo entre a linha vertical que passa pelo ponto 'R' e a linha do torso,medido na posio do encosto estabelecida pelo fabricante.

    Nota:Para maiores detalhes consultar NBR 6549, de 2008.

    2.8 Plano mediano do ocupante (PMO): plano mediano do dispositivo tridimensional colocado sobre umassento. definido pelas coordenadas do ponto 'H' no eixo Y. Para poltronas individuais, o plano medianoda poltrona coincide com o plano mediano do ocupante. Para as demais poltronas, o plano mediano da

    poltrona coincide com o plano do ocupante. Para as demais poltronas, o plano mediano do ocupante podeser especificado pelo fabricante.

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    2.9 Sistema de referncia tridimensional: sistema conforme descrito no Anexo VII.

    2.10 Marcas de referncia: pontos externos (furos, superfcies marcas ou entalhes) aplicados na carroariado veculo, conforme definido pelo fabricante.

    2.11 Posio de medio do veculo: posio do veculo pelas coordenadas das marcas de referncia nosistema de referncia tridimensional.

    3 REQUISITOS

    3.1 Apresentao dos resultados

    Os seguintes parmetros de referncia para cada assento devem ser apresentados de acordo com o Apndi-ce 1 do Anexo VII.

    3.1.1 As coordenadas do ponto 'R' no sistema de referncia tridimensional;

    3.1.2 O ngulo projetado do torso;

    3.1.3 Todas as indicaes necessrias para o ajuste da poltrona (se esta for ajustvel) na posio de medi-o definida no item 4.3 deste apndice.

    3.2 Relaes entre os dados medidos e as especificaes de projeto.

    3.2.1 As coordenadas do ponto 'H' e o valor do ngulo real do torso, obtido pelo procedimento descrito noitem 4, devem ser comparados, respectivamente, com as coordenadas do ponto 'R' e o valor do ngulo pro-

    jetado do torso, indicado pelo fabricante do veculo.

    3.2.2 O ponto 'H' deve localizar-se num quadrado de lado igual a 50mm, cujas diagonais se cruzam noponto R. O ngulo real do torso pode deferir em at 5 graus em relao ao ngulo projetado do torso.

    3.2.3 Se estas condies forem atendidas, o ponto 'R' e o ngulo projetado do torso devem ser utilizadospara demonstrar a conformidade com as disposies deste documento.

    3.2.4 Se o ponto 'H' ou ngulo real do torso no atendem aos requisitos do item 3.2.2, eles devem ser de-terminados mais duas vezes (trs ao todo). Se os resultados de duas das trs medies atendem aos requisi-tos, ento aplica-se o item 3.2.3.

    3.2.5 Se os resultados de pelo menos duas das trs medies definidas no item 3.2.4 no atendem aos re-

    quisitos do item 3.2.2, ou se a verificao no puder ser efetuada em virtude da falta de especificaes dofabricante (ponto 'R' e o ngulo projetado do torso), os valores mdios dos trs pontos e dos trs ngulosmedidos devem ser utilizados em todos os casos onde o ponto 'R' e o ngulo projetado do torso so menci-onados.

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    4 PROCEDIMENTO PARA DETERMINAO DO PONTO 'H' E DO NGULO REAL DOTORSO.

    4.1 O veculo deve ser pr-condicionado a uma temperatura definida pelo fabricante, situada entre 10 grausC e 30 graus C, a fim de se assegurar que o material das poltronas atinja a temperatura ambiente. Se a pol-trona a ser ensaiada nunca foi utilizada, uma pessoa ou um dispositivo de 70 a 80kg deve sentar-se duasvezes na mesma por um minuto, para comprimir a almofada do assento e o encosto. A pedido do fabrican-

    te, as poltronas devem permanecer sem carga por um perodo mnimo de 30 minutos antes da instalao dodispositivo tridimensional.

    4.2 O veculo deve estar na posio de medio definida no item 2.11.

    4.3 Se ajustvel, a poltrona deve ser colocada na posio normal mais recuada, indicada pelo fabricante doveculo, Considerando-se somente o ajuste longitudinal da poltrona e excluindo-se os ajustes da poltronaque no sejam da sua posio normal de utilizao. Outros tipos de ajuste da poltrona (vertical, angular, doencosto, etc.), devem seguir as especificaes do fabricante. Para poltronas com suspenso, a poltrona de-ve ser travada na posio normal de utilizao, definida pelo fabricante.

    4.4 A superfcie da poltrona em contato com o dispositivo tridimensional deve ser coberta com tecido demusselina de tamanho suficiente e textura apropriada (tecido de algodo liso com 18,9 fios por cm2e pe-sando 0,228 kg/m2, ou outro tecido com as mesmas caractersticas). Se o ensaio realizado em uma pol-trona fora do veculo, o piso no qual a poltrona colocada deve ter as mesmas caractersticas essenciais(ngulos de inclinao, diferentes alturas de fixao da poltrona, textura superficial, etc.) do piso do vecu-lo.

    4.5 O assento e dorso do dispositivo tridimensional devem ser dispostos de tal maneira que o plano media-no do ocupante (PMO) coincida com o plano mediano do dispositivo. A pedido do fabricante, o dispositivotridimensional pode ser movido para dentro em relao ao PMO, caso o dispositivo esteja posicionado toexternamente que a borda do assento no permita o ajuste horizontal do dispositivo tridimensional.

    4.6 As pernas devem ser fixadas ao assento do dispositivo tridimensional individualmente a uma barra emT interligando as mesmas. A reta passando pelas marcas de visualizao do ponto 'H' deve estar paralela aopiso e perpendicular ao plano longitudinal mdio da poltrona.

    4.7 As posies dos ps e das pernas do dispositivo tridimensional devem ser ajustadas como a seguir:

    4.7.1 Assento do motorista e do acompanhante junto janela dianteira.

    4.7.1.1 Ambos os conjuntos de p e perna devem ser movidos para a frente de tal maneira que os ps ocu-

    pem suas posies naturais do assoalho, se necessria, entre os pedais. Se possvel, os ps devem situar-seaproximadamente mesma medida distncia do plano mediano do dispositivo tridimensional. O nvel debolha de ar para ajuste da inclinao transversal do dispositivo tridimensional deve permanecer horizontal,se necessrio, deve reajustar-se ao assento do dispositivo ou deslocar-se os conjuntos de p e perna paratrs. A reta que passa atravs das marcas de visualizao do ponto 'H' deve ser mantida perpendicular aoplano longitudinal mdio da plataforma.

    4.7.1.2 Se a perna esquerda no puder ser mantida paralela perna direita e o p esquerdo no puder sersuportado pela estrutura, este dever ser motivo at encontrar apoio. O alinhamento das marcas de visuali-zao do ponto 'H' deve ser mantido.

    4.7.2 Assentos localizados na extremidade traseira do veculo: Nas poltronas traseiras ou auxiliares, aspernas ficam dispostas conforme especificado pelo fabricante. Se os ps repousam em partes do assoalhocom nveis diferentes, ento o p ao tocar primeiro na poltrona da frente como referncia, sendo que o ou-

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    4.13 Para reter a barra em T, a fim de impedir o deslizamento para frente do dispositivo tridimensionalsobre o assento da poltrona, deve-se proceder da seguinte forma:

    a) Retornar o dorso do dispositivo tridimensional ao encosto.

    b) Aplicar e liberar alternadamente uma fora horizontal e com sentido contrrio ao de marcha do veculo,no superior a 25 N, sobre a rgua graduada do ngulo dorsal a uma altura aproximadamente do centro

    lastros do torso, at a escala de medio do ngulo dos quadris indicar que uma posio estvel foi atingidasem aplicao da fora. Deve-se cuidar para que nenhuma fora externa lateral ou vertical para baixo sejaaplicada sobre o dispositivo tridimensional. Se for necessrio novo ajuste do nvel do dispositivo, inclinaro dorso do mesmo para a frente, nivelar novamente e repetir o procedimento descrito no item 4.12.

    4.14 Todas as medies devem ser efetuadas como segue:

    4.14.1 As coordenadas do ponto 'H' so medidas com base num sistema de referncia tridimensional.

    4.14.2 A leitura do ngulo real do torso efetuada na escala de medio do ngulo dorsal do dispositivotridimensional, com a rgua graduada em sua posio mais recuada possvel.

    4.15 Desejando-se repetir o procedimento da instalao do dispositivo tridimensional, o assento do mesmodeve permanecer sem carga por um perodo mnimo de 30 minutos antes da reinstalao. O dispositivotridimensional no deve permanecer com os lastros por um tempo maior do que o necessrio execuodo ensaio.

    4.16 Caso as poltronas de uma fileira possam ser consideradas semelhantes, somente um ponto 'H' e umngulo real do torso devem ser determinados para cada fileira. O dispositivo tridimensional deve ser posi-cionado no lugar considerado caracterstico para esta fileira. Este lugar deve ser:

    4.16.1 A poltrona do motorista, no caso de fileira dianteira;

    4.16.2 O assento junto janela, no caso das fileiras traseiras.

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    APNDICE 8 (Anexo IV)

    DESCRIO DO DISPOSITIVO TRIDIMENSIONAL DO PONTO 'H'

    1 ELEMENTOS REPRESENTATIVOS DO TORSO E DAS NDEGAS

    Estes elementos so construdos de material plstico reforado e metal, simulando do torso e das coxas de

    um ser humano e sendo articulados mecanicamente no ponto 'H'. Uma escala circular e fixada rgua gra-duada acoplada ao ponto 'H' para medir o ngulo real do torso. A barra ajustvel da coxa, fixada ao ele-mento representativo das ndegas, estabelece a linha de centro das coxas e serve de linha de refernciapara a escala de medio do ngulo dos quadris.

    2. ELEMENTOS REPRESENTATIVOS DO CORPO E DAS PERNAS

    As pernas so conectadas ao elemento representativo das ndegas pela barra em T que une os joelhos, que uma extenso lateral da barra ajustvel da coxa. As pernas possuem escalas para medir os ngulos dos

    joelhos. Os ps so graduados para medir o ngulo dos mesmos. Dois nveis de bolha de ar permitem que odispositivo seja posicionado no espao. Lastros so colocados nos respectivos centros de gravidade, com o

    objetivo de simular uma pessoa adulta de 76kg sentada. Todas as unies articuladas do dispositivo tridi-mensional devem movimentar-se livremente, sem encontrar nenhum atrito significativo.

    Nota:Para maiores detalhes consultar NBR 6549, de 2008.

    Figura: COMPONENTES DO DISPOSITIVO TRIDIMENSIONAL

    Figura: DIMENSES E MASSAS DO DISPOSITIVO TRIDIMENSIONAL

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    COMPONENTE MASSAS (kg)

    Elementos representativos do torso e das ndegas 16,6Massas do torso -a 31,2Massas das ndegas -b 7,8Massas das coxas -c 6,8Massas das pernas -d 13,2Total 75,6

    Onde:

    A = 417 mmB = 432 mm

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    ANEXO V

    PRESCRIES REFERENTES INSTALAO DE CINTOS DE SEGURANA EM VECU-LOS TIPO MICRONIBUS, DA CATEGORIA M2.

    1 CAMPO DE APLICAO

    1.1 Os cintos de segurana dos veculos da categoria M2 devero ser submetidos aos requisitos do presenteAnexo, descritos na tabela abaixo.

    1.1.1 Veculos da categoria M2 devem ser equipados com os seguintes tipos e quantidades de cintos desegurana:

    Veculos M2Banco do condutor: cinto de 3 pontos conforme item 3.1.Banco simples do acompanhante: cinto de 3 pontos conforme 3.1Banco duplo de acompanhante: cinto de 3 pontos para acompanhante lateral conforme item3.1 e cinto de 2 pontos para acompanhante central conforme item 3.2.Bancos de passageiros: cinto de 2 pontos conforme item 3.2

    2 DEFINIES

    2.1 Neste documento, a nomenclatura adotada ser conforme a que constar nas normas adotadas para pres-crever os requisitos referentes a instalao dos cintos de segurana em veculos de transporte de passagei-ros, que esto listadas no item 3 a seguir.

    3 REQUISITOS DE RESISTNCIA E MONTAGEM

    3.1 Cinto de segurana de 3 pontos:

    3.1.1 Caractersticas do componente:

    3.1.1.1 Dever ser retrtil e atender norma NBR 7337:2011 Veculos rodovirios automotores Cintosde segurana Requisitos e ensaios. Esta norma prescreve as caractersticas desejveis para a construodo cinto de segurana como componente.

    3.1.1.2 Alternativamente, podero ser utilizados cintos de segurana que estejam em conformidade com aDiretiva 77/541/EEC e sua atualizao 2000/3/CE, ou mesmo com a norma ECE R16.

    3.1.2 Caractersticas da ancoragem do cinto de 3 pontos:

    3.1.2.1 A resistncia da ancoragem do cinto de segurana de 3 pontos dever atender ao prescrito na normaNBR 6091-2009 'Veculos rodovirios - Ancoragem de cintos de segurana - Localizao e resistncia trao'.

    3.1.2.2 Alternativamente, a resistncia da ancoragem poder estar em conformidade com a Diretiva76/115/EEC e sua atualizao 96/38/CE, ou mesmo com a norma ECE R14.

    3.2 Cinto de segurana de 2 pontos:

    3.2.1 Caractersticas do componente:

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    3.2.1.1 Dever atender norma NBR 7337:2011 Veculos rodovirios automotores Cintos de segurana Requisitos e ensaios. Esta norma prescreve as caractersticas desejveis para a construo do cinto desegurana como componente.

    3.2.1.2 Alternativamente, podero ser utilizados cintos de segurana que estejam em conformidade com aDiretiva 77/541/EEC e sua atualizao 2000/3/CE, ou mesmo com a norma ECE R16.

    3.2.2 Caractersticas da ancoragem do cinto de 2 pontos:

    3.2.2.1 A resistncia da ancoragem do cinto de segurana de 2 pontos dever atender ao prescrito na normaNBR 6091-2009 'Veculos rodovirios - Ancoragem de cintos de segurana - Localizao e resistncia trao'.

    3.2.2.2 Alternativamente, a resistncia da ancoragem poder estar em conformidade com a Diretiva76/115/EEC e sua atualizao 96/38/CE, ou mesmo com a norma ECE R14

    3.3 Localizao das ancoragens:

    3.3.1 O cinto poder ser fixado em sua totalidade na estrutura do veculo, ou dividido entre pontos na es-trutura do veculo e pontos na prpria poltrona, ou por fim todos os pontos podem estar fixados diretamen-te na poltrona. Para cada um destes casos, dever ser levado em conta o prescrito na norma NBR6091/2009 ou alternativamente na Diretiva 76/115 ou sua atualizao 96/38/CE ou na norma ECE R 14.

    3.3.2 Se as ancoragens do(s) cinto(s) de segurana da poltrona esto incorporadas diretamente ela, e no estrutura do veculo em que a poltrona ser instalada, e estas ancoragens cumprem com os requisitos des-critos nos itens 3.1.2 e 3.2.2 do presente Anexo, se considerar que as ancoragens de dita poltrona cum-prem com o disposto no item 4.1 do Anexo IV da presente Resoluo.

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    ANEXO VI

    ESTABILIDADE E SISTEMA DE RETENO DA CADEIRA DE RODAS E SEU USURIOPARA VECULOS TIPO MICRO-NIBUS, DA CATEGORIA M2

    1 CAMPO DE APLICAO

    1.1 Este Anexo aplica-se opcionalmente aos veculos tipo micro-nibus, da categoriaM2, dotados de reareservada para cadeira de rodas.

    1.2 Para a comprovao dos ensaios referentes a estabilidade e sistema de reteno de cadeira de rodas eseu usurio, alternativamente sero aceitos os procedimentos e resultados dos testes conforme a Diretiva2001/85/CE, Avexo VII item 3.8 ou a norma ECE R107, Anexo VIII item 3.8.

    2 SISTEMA DE RETENO DA CADEIRA DE RODAS E USURIO:

    2.1 Cadeira de rodas voltada para frente (sentido de marcha do veculo): O sistema de reteno e suas an-coragens devem resistir a foras equivalentes as quais devem resistir as poltronas normais e cintos de segu-

    rana para passageiros.

    Ser realizado um ensaio esttico conforme o disposto a seguir:

    a) sero aplicadas as foras mencionadas para frente e para trs, de forma separada e no prprio sistema dereteno;

    b) as foras devem ser mantidas pelo menos por 0,2 segundos;

    c) o sistema de reteno deve resistir o ensaio. O sistema ser considerado aprovado se resistir a fora pelotempo estipulado, mesmo se houver deformao permanente, desgaste ou ruptura parcial. Mas, quandoaplicvel, o dispositivo de desbloqueio para liberao da cadeira deve poder ser acionado manualmenteaps a retirada da fora.

    2.1.1 Para frente, no caso de sistemas separados de reteno da cadeira de rodas e de seu usurio:

    2.1.1.1 Para veculos da categoria M2

    a) 11100 N 200 N no caso de cinto sub-abdominal. Aplicar-se- a fora sobre o sistema de reteno dousurio da cadeira de rodas no plano horizontal do veculo no sentido de marcha caso o sistema no estejafixado ao piso do veculo. Se o sistema estiver fixado ao piso do veculo, se aplicar a fora em um ngulo

    de 45 10 em relao horizontal e no sentido de marcha do veculo;b) 6750 N 200 N no plano horizontal no sentido de marcha sobre a parte sub-abdominal e 6750 N 200N no plano horizontal no sentido de marcha sobre a parte abdominal do cinto quando trata-se de um cintocom trs pontos de ancoragem;

    c) 17150 N 200 N em um ngulo de 45 10 em relao a horizontal no sentido de marcha sobre o sis-tema de reteno da cadeira de rodas.

    d) As foras sero aplicadas simultaneamente.

    2.1.2 Para frente, no caso de sistemas combinados de reteno da cadeira de rodas e de seu usurio:

    2.1.2.1 Para veculos da categoria M2

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    a) 11100 N 200 N em um ngulo de 45 10 em relao horizontal e no sentido de marcha sobre osistema de reteno do usurio da cadeira de rodas no caso de um cinto subabdominal;

    b) 6750 N 200 N em um ngulo de 45 10 em relao a horizontal no sentido de marcha sobre a partesubabdominal e 6750 N 200 N no plano horizontal no sentido de marcha sobre a parte abdominal docinto quando trata-se de um cinto com trs pontos de ancoragem;

    c) 17150 N 200 N em um ngulo de 45 10 em relao a horizontal no sentido de marcha sobre o sis-tema de reteno da cadeira de rodas.

    d) As foras sero aplicadas simultaneamente.

    2.1.3 Para trs:

    a) 8100 N 200 N em um ngulo de 45 10 em relao a horizontal no sentido contrario de marcha doveculo sobre o sistema de reteno da cadeira de rodas.

    2.2 Em alternativa aos requisitos do item 2.1, o espao para cadeira de rodas ser concebido de forma queseu usurio permanea na rea reservada, com a cadeira de rodas voltada para a traseira (contrria ao sen-tido de marcha do veculo) e apoiada em um suporte ou encosto, em conformidade com as seguintes dispo-sies:

    a) um dos lados do espao longitudinal para a cadeira de rodas dever estar apoiado e um lado ou a umaparede do veculo;

    b) no extremo dianteiro do espao para cadeira de rodas dever ser previsto um suporte ou encosto perpen-dicular ao eixo longitudinal do veculo;

    c) o suporte ou encosto dever ser concebido de forma que as rodas ou as costas da cadeira de rodas fi-quem apoiadas no suporte ou encosto, a fim de evitar que a cadeira de rodas tombe;

    d) o suporte ou encosto da fila de poltronas a frente dever poder resistir a uma fora de 2500 N 200 Npor cadeira de rodas. A fora ser aplicada no plano horizontal do veculo e no sentido de marcha do ve-culo, no meio do suporte ou encosto. A fora ser mantida durante um perodo no inferior a 1,5 segundos.

    e) dever ser instalado no lado ou na parede do veculo um corrimo ou pega-mos, de forma a permitirque o usurio da cadeira de rodas se agarre ao mesmo facilmente;

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    ANEXO VII

    SISTEMA TRIDIMENSIONAL DE PLANOS DE REFERNCIA EM VECULOS TIPO MICRO-NIBUS, DA CATEGORIA M2

    1 CAMPO DE APLICAO

    1.1 Este Anexo se aplica aos veculos da categoria M2 que no possuam chassi e carroceria produzidospelo mesmo fabricante.

    2 DEFINIES E PROCEDIMENTOS

    2.1 definido por trs planos ortogonais estabelecidos pelo fabricante na fase de anteprojeto do veculo,para determinar a posio de qualquer ponto relativo ao veculo (ver fig. 1).

    2.2 O ponto de medio do veculo determinado posicionando-se o mesmo sobre a superfcie de apoio detal maneira que as coordenadas das marcas de referncia correspondam aos valores indicados pelo fabri-

    cante.

    2.3 As coordenadas dos pontos 'H' e 'R' so determinadas em funo das marcas de referncia definidaspelo fabricante do veculo.

    2.4 O sistema de referncia corresponde ao sistema definido na norma NBR ISO 4130-2007.

    Figura 1: Sistema de Referncia Tridimensional

    Superfcie de apoio

    Plano Z zero

    (Plano de referncia horizontal)

    Plano X zero(Plano de referncia transversal vertical)

    Plano Y zero(Plano de referncia longitudinal vertical)

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    APNDICE 1 (Anexo VII)

    1 CODIFICAO DOS PARMETROS DE REFERNCIA

    Os parmetros de referncia so enumerados consecutivamente para cada assento. Estes assentos so iden-tificados por um cdigo composto de dois caracteres. O primeiro caracter um algarismo arbico e desig-

    na a fileira de poltronas, contando da frente para a traseira do veculo. O segundo caracter constitui umaletra maiscula que designa o assento numa fileira; observando-se o sentido de marcha do veculo, devemser usados os seguintes caracteres:

    L = esquerdaC = centroR = direita

    2 DESCRIO DA POSIO DE MEDIO DO VECULO

    2.1 Coordenadas das marcas de referncia

    X...............................................................................................................................................Y...............................................................................................................................................Z...............................................................................................................................................

    3 RELAO DOS DADOS DE REFERNCIA

    3.1 Assento.............................................................................................................................

    3.1.1 Coordenadas do ponto 'R':

    X...............................................................................................................................................Y...............................................................................................................................................Z...............................................................................................................................................

    3.1.2 ngulo projetado do torso:

    3.1.3 Especificaes para o ajuste das poltronas *)

    Horizontal: ...............................................................................................................................Vertical: ...................................................................................................................................

    Angular: ...................................................................................................................................ngulo do torso: ......................................................................................................................

    Riscar o que no se aplica

    Nota:Relacionar os dados de referncia para outros assentos usando-se a numerao 3.2, 3.3, etc.

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    ANEXO VIII

    DISPOSITIVO PARA DESTRUIO DOS VIDROS EM JANELAS DE EMERGNCIA DE VE-CULOS DA CATEGORIA M2

    1 OBJETIVO

    1.1 Estabelecer os critrios a serem observados na construo do dispositivo Martelo de Segurana, ououtro dispositivo equivalente, para veculos da categoria M2 definidos no Anexo I desta Resoluo, comvistas a garantir condies de segurana e funcionamento.

    2 CONDIES GERAIS

    2.1 Tais dispositivos para destruio dos vidros devero estar localizados nas proximidades das janelas deemergncia, em locais visveis e de fcil acesso ao alcance dos passageiros. Sua instalao no deve ofere-cer nenhuma dificuldade para sua utilizao, entretanto deve impedir seu acionamento acidental ou invo-luntrio no interior do veculo.

    2.2 A janela de emergncia de vidro destrutvel estando ou no identificada por cortina ou display deve terum adesivo instrutivo nela fixado, indicando a posio onde est montado o dispositivo de segurana ecom instrues de como acess-lo e utiliz-lo, em caso de necessidade.

    3 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS MARTELO DE SEGURANA

    3.1 O martelo de segurana, para atuar como dispositivo de emergncia, deve apresentar as seguintes ca-ractersticas:

    3.1.1 Material: ao ABNT 1010 ou 1020 ou composto com polmero e ao

    3.1.2 Peso mnimo:- Para martelo de ao: duzentos e noventa e cinco gramas (295 g)- Para martelo com material composto: setenta gramas (70 g)

    3.1.3 Dimenses aproximadas:

    a) Comprimento total: 220mm (duzentos e vinte milmetros);

    b) Cabea: dimetro entre 22,5mm (vinte e dois e meio milmetros) e 25mm (vinte e cinco milmetros);

    c) Cabo: dimetro 12mm (doze milmetros).3.1.3.1 Outras formas geomtricas e dimensionais podero ser adotadas como alternativa tanto para a ca-bea e para o cabo do martelo desde que cumpram com as demais condies estabelecidas neste anexo.

    3.2 A cabea do martelo de segurana dever ser pontiaguda, pelo menos em uma extremidade, provida deinserto metlico em material que permita o tratamento trmico com a finalidade de romper os vidros comfacilidade;

    3.3 O cabo do martelo de segurana dever ser dotado de superfcie antideslizante, preferencialmente re-cartilhado em sua extremidade inferior;

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    3.3.1 Outras formas geomtricas podero ser adotadas como alternativa para o cabo do martelo, principal-mente relacionadas com a empunhadura, desde que cumpram com as recomendaes indicadas nas figurasilustrativas e das tabelas 1 e 2 deste anexo.

    3.4 A unio entre o cabo e a cabea do martelo de segurana dever ser do tipo ajuste mecnico firmemen-te soldada. (Ver figura ilustrativa abaixo);

    3.4.1 O ngulo formado entre o cabo e cabea do martelo poder ser diferente de 90.

    4 DISPOSITIVOS DE SEGURANA EQUIVALENTES

    4.1 Alternativamente ao martelo de segurana descrito no item 3, poder ser utilizado um outro dispositivode segurana para funo equivalente, com caractersticas distintas, apresentando formato, material, di-menses e peso diferentes ao estabelecido;

    4.2 A comprovao da eficincia para o uso de outros dispositivos de segurana equivalentes citado noitem 4.1 deste Anexo se dar mediante a apresentao de ensaios laboratoriais pelo fabricante desde queacompanhados por uma terceira parte reconhecida pelo Denatran ou e Inmetro ou por laboratrio devida-

    mente credenciado, ou ainda conforme citado no Art 2 desta Resoluo.

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    Tabela 1: referncias dimensionais para o martelo de segurana

    Nota: Essa medida B* podevariar de acordo com o tipo de seo da empunhadura, como por exemplo, ailustrao indicada na Seco AA abaixo:

    Referncia Dimenso mxima (mm) Dimenso mnima (mm)

    G 15 8

    H 35 25

    J 20 10

    Tabela 2: referncias dimensionais para a empunhadura do martelo de segurana

    A cabea do martelo pode ter inclinaes ou ponteiras em ambas as extremidades, conforme mostrado aseguir

    Referncia Dimenso mxima Dimenso mnima

    F 130 90

    Tabela 3: referncias dimensionais para a inclinao da cabea do martelo de segurana

    Referncia Dimenso mxima (mm) Dimenso mnima (mm)

    A 250 150

    B* 25 10

    C 110 70

    D 75 40E 25 18

    K 30 20

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    ANEXO IX

    APLICAO DE DISPOSITIVO REFLETIVO EM VECULOS TIPO MICRO NIBUS, DA CA-TEGORIA M2 NOVOS E EM CIRCULAO

    1 OBJETIVO

    1.1 Este anexo estabelece os critrios para aplicao de dispositivo refletivo para prover melhores condi-es de visibilidade diurna e noturna em veculos de transporte de passageiros novos e em circulao.

    2 CAMPO DE APLICAO

    2.1 Os veculos tipo micro-nibus, da categoria M2, definidos no Anexo I desta Resoluo devero sersubmetidos aos requisitos do Apndice do presente Anexo, conforme os seguintes critrios:

    2.1.1 Veculo de aplicao particular: deve cumprir com os itens 2.2 e 2.3 do Apndice; o item 2.4 doApndice facultativo;

    2.1.2 Veculo de aplicao escolar: deve cumprir com os itens 2.2 e 2.3 do Apndice; o item 2.4 do Apn-dice facultativo.

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    APNDICE (Anexo IX)

    1 REQUISITOS E PROCEDIMENTOS

    1.1 Este Apndice fixa os critrios e requisitos mnimos para aplicao de dispositivo refletivo nos vecu-los das categorias M2 definidos no Anexo I desta Resoluo.

    2 LOCALIZAO

    2.1 Os dispositivos refletivos devero ser afixados nas laterais e no pra-choque traseiro do veculo, alter-nando os segmentos de cores vermelha e branca, dispostos horizontalmente, distribudos de forma unifor-me, conforme indicado nas figuras 1 e 2.

    2.2 Nas laterais: Os dispositivos devero ser afixados, no sentido horizontal, ao longo das laterais, inician-do na extremidade traseira e pela cor vermelha a uma altura no inferior a 500mm e no superior a1500mm do solo, observando as seguintes quantidades mnimas em cada lateral:

    -um dispositivo refletivo no balano dianteiro;

    -trs dispositivos refletivos distribudos simetricamente no entre-eixos;-dois dispositivos refletivos no balano traseiro;

    Nota:Quando o espao disponvel na regio do balano traseiro for menor ou igual a 700mm, ser admi-tido um dispositivo refletivo.

    2.3 No pra-choque traseiro: Dois dispositivos refletivos devero ser afixados no pra-choque traseiro, umem cada extremidade, e a cor vermelha direcionada para a lateral do veculo disposto horizontalmente auma altura no inferior a 500 mm.

    2.3.1 Nos casos onde o pra-choque esteja situado a uma altura inferior a 500mm ou no seja possvel ainstalao, os dois dispositivos refletivos previstos em 2.3 podero ser instalados na traseira do veiculo.

    2.4 Na Traseira: Este requisito no obrigatrio.

    Caso existente(s) nos veculos, o(s) dispositivo(s) deve(m) ser afixado(s) na traseira, horizontalmente ouverticalmente, a uma altura no inferior a 500mm do solo, sempre dispostos simetricamente, inclusive,podendo ser de uma nica cor (faixa contnua vermelha de no mnimo 35mm de altura), cobrindo no m-nimo 70% (setenta por cento) da largura ou altura da traseira.

    2.4.1 As especificaes de cor (diurna) para o dispositivo refletivo (faixa contnua vermelha), devem se-

    guir o item 4.2 do Apndice.

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    Veculos de comprimento at 7400 mm:

    Figura 1

    Veculos com comprimento maior que 7400 mm:

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    3 AFIXAO

    3.1 Nos veculos, cujas superfcies sejam lisas nos locais de afixao e que garantam perfeita aderncia, osdispositivos refletivos podem ser auto adesivados e opcionalmente colados diretamente na superfcie dacarroceria.

    4 CARACTERSTICAS TCNICAS DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANA

    4.1 Retrorefletor

    a) Dimenses:

    b) Especificaes de cor (diurna):

    Os quatro pares de coordenadas de cromaticidade devero determinar a cor aceitvel nos termos da CIE1931 sistema colorimtrico estndar, de padro com iluminante D65. Mtodo ASTME - 1164 com valoresdeterminados em um equipamento 'Hunter Lab Labscan II 0/45 spectrocolorimeter' com opo CMR559.

    Computao realizada de acordo com E-308.

    c) Especificao do coeficiente mnimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado(orientao 0 e 90).

    Os coeficientes de retrorefletividade no devero ser inferiores aos valores mnimos especificados. As me-dies sero feitas de acordo com o mtodo ASTME-810. Todos os ngulos de entrada, devero ser medi-dos nos ngulos de observao de 0,2 e 0,5. A orientao 90 definida com a fonte de luz girando namesma direo em que o dispositivo ser afixado no veculo.

    d) O retrorrefletor dever ter suas caractersticas, especificadas por esta Resoluo, atestada por uma enti-dade reconhecida pelo DENATRAN e dever exibir em sua construo uma marca de segurana compro-

    batria desse laudo com a gravao das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm. de altura e50mm. de comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor.

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    4.2 Alternativa de especificaes de cor (diurna) para o dispositivo refletivo (faixa contnua vermelha),indicada no item 2.4 do Apndice.

    a) Especificao dos limites de cor (diurna)

    Os quatro pares de coordenadas de cromaticidade devero determinar a cor aceitvel nos termos da CIE1931 sistema colorimtrico standard padro com iluminante D65. Mtodo ASTME - 1164 com valoresdeterminados em um equipamento 'Hunter Lab Labscan II 0/45 spectrocolorimeter' com opo CMR559.Computao realizada de acordo com E-308.

    b) Especificao do coeficiente mnimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado(orientao 0 e 90).

    Os coeficientes de retrorefletividade no devero ser inferiores aos valores mnimos especificados. As me-dies sero feitas de acordo com o mtodo ASTME-810. Todos os ngulos de entrada, devem ser medi-dos nos ngulos de observao de 0,1, 0,2 e 0,5. A orientao 90 definida com a fonte de luz girandona mesma direo em que o dispositivo ser afixado no veculo.

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    ANEXO X

    IDENTIFICAO DA CARROCERIA DE VECULOS TIPO MICRO-NIBUS,CATEGORIA M2

    1 OBJETIVO

    1.1 Este procedimento fixa os critrios de identificao das carroarias dos veculos da categoria M2, con-forme definio dada no Anexo I desta Resoluo.

    1.2 Para os veculos da categoria M2 que possuam chassi e carroceria produzidos pelo mesmo fabricante, aidentificao ser feita somente atravs do nmero VIN.

    2 CONDIES GERAIS

    2.1 Para identificao das carroarias, somente sero usados os caracteres numricos e/ou alfabticos con-forme especificado abaixo:

    a) Numricos - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0b) Alfabticos - A B C D E F G H J K L M N P R S T U V W X Y Z

    Nota:as letras I, O e Q no podem ser usadas.

    2.2 Disposies do nmero de identificao das carroarias Quando gravada ou impressa tal numerao,dever estar disposta em uma nica linha sem espaos em branco e sem divisores entre cada algarismo.

    2.3 Caractersticas da plaqueta e localizao

    2.3.1 Localizao / fixao

    O nmero de identificao dever ser gravado a critrio do fabricante, na carroaria ou em plaqueta fixadana parte frontal interna acima do pra-brisa ou na parte superior da divisria da cabina de comando, aolado do condutor.

    2.3.2 Profundidade de gravao e altura

    Os dgitos alfanumricos devero ter no mnimo 0,2mm de profundidade e 2,4mm de altura, podendo serem alto ou baixo relevo sem a necessidade de contraste de cor.

    3 CONDIES ESPECFICAS3.1 Contedo bsico da identificao

    O nmero de identificao ser composto de 4 sees sendo:a) A primeira seo, composta de trs dgitos (BUS) usados para identificao da categoria do produto.

    b) A segunda seo, composta de 8 dgitos, indicar as caractersticas especficas da carroaria (SDC) (do4. ao 11. dgitos).

    c) A terceira seo, composta de 6 dgitos indicar a numerao seqencial de produo (SSP) ( do 12. ao

    17. dgitos).d) A quarta seo, composta de 4 dgitos, designar o identificador do fabricante da carroaria (IFC) (do18. ao 21. dgitos).

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    3.2 Identificao do produto (BUS)

    3.2.1 composto de 3 caracteres sendo o 1. a letra B, o 2. a letra U e o 3. a letra S, indicando tratar-se deveculos de transporte coletivo de passageiros.

    3.3 Seo descritiva (SDC)

    3.3.1 composta de 8 caracteres, cada um dos quais alfabticos ou numricos e deve identificar as caracte-rsticas gerais da carroaria. Tais como: Tipo de nibus, carroaria quanto utilizao e comprimento.

    3.3.2 A codificao e a seqncia desta seo so estabelecidas pelo Departamento Nacional de Trnsito,devendo conter na descrio os itens que identificam o comprimento e o tipo de veculo de transporte cole-tivo de passageiros.

    Os espaos no usados devero ser preenchidos por caracteres alfanumricos da escolha do fabricante.

    O dcimo caractere que compe a seo SDC corresponder ao ano de fabricao ou ano modelo da carro-

    aria, conforme tabela abaixo;

    ANOCDI-

    GOANO

    CDI-GO

    ANOCDI-

    GOANO

    CDI-GO

    2001 1 2011 B 2021 M 2031 12002 2 2012 C 2022 N 2032 22003 3 2013 D 2023 P 2033 32004 4 2014 E 2024 R 2034 42005 5 2015 F 2025 S 2035 52006 6 2016 G 2026 T 2036 6

    2007 7 2017 H 2027 V 2037 72008 8 2018 J 2028 W 2038 82009 9 2019 K 2029 X 2039 92010 A 2010 L 2030 Y 2040 A

    3.4 Seo Seqencial de Produo (SSP)

    3.4.1 composto de 6 caracteres numricos: do 12 ao 17, seguindo a numerao seqencial de produoda carroaria.

    3.5 Identificador do Fabricante da Carroaria (IFC)

    3.5.1 composto de quatro caracteres, do 18 ao 21, cada um dos quais alfabticos ou numricos, com afuno de identificar o encarroador.

    3.5.2 O cdigo IFC designado a um fabricante ser determinado pelo Departamento Nacional de Trnsito,no devendo ser concedida a qualquer outro fabricante, pelo menos durante trinta anos aps o mesmo tersido usado pela ltima vez.