Aldeia de Cablocos edição 49

Editorial

PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas: Chave - Âncora - Envelope

Amor - Período de reafirmar os relacionamentos, ótimo período para casamento e união. Nesse momento, procure falar mais dos seus sentimentos, seja mais amoroso e carinhoso com a pessoa amada, ou até mesmo com as pessoas próximas a você. Bases mais sólidas

afetivas nesse período. Comunicação entre você e a pessoa amada, fluirá muito melhor nesse período, desde que tenha sinceridade e transparência.

Profissional e Financeiro - Momento de novos contatos na parte profissional e financeira, abertura de novos caminhos. Agitação e comunicação no lado profissio-nal será algo muito forte nesse mês, oportunidades de trabalho, ou até mesmo você que pensa em montar seu próprio negócio esse é o período ideal. Batalhe em seus

novos projetos e sonhos antigos.

Saúde - Um cuidado em especial com a coluna e também com a parte respiratória, pois será um período de alguma dificuldade nessa parte física. Mantenha o bom hu-mor, pensamentos positivos e mais que isso, reserve seu momento de meditação e descanso nesse período.

TEMPLO DE UMBANDA ESTRELA DO ORIENTE CAROL AMORIMCONSULTA DE TARO E BARALHO CIGANO- ONLINE OU PRESENCIAL

fones: 11 23694241 ou 999226794 ou whatsapp 947393263Atendimento com hora marcada e totalmente personalizado.

Rua Bengali, 29, Parque Novo Oratório - Santo André – SP

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

Prezados irmãos de fé e caros leitores, aproveitamos a ocasião para destacar algo tão nobre e de máxima importância nas relações entre os seres humanos, e que, lamentavelmente, prejudicialmente, desafortu-nadamente, vem sendo diminuído, ignorado ou até mesmo esquecido pelas pessoas nas mais diversas atividades cotidianas, estamos falando do RESPEI-TO, do RESPEITO AO PRÓXIMO!

É certo e notório que o ser humano não tem como estabelecer boas relações se lhe faltar o respeito a to-dos aqueles que o cercam e que interagem consigo.

O desuso do respeito é uma marca negativa, amar-ga, e alarmante que a cada dia vem crescendo em nossa sociedade.

É dever de todos nós, primeiramente, demonstrar-mos efetivamente o respeito ao nosso próximo, em seguida destacarmos a importância do respeito, e explicitarmos o quão repugnante é a presença do desrespeito em todas as áreas imagináveis do mun-do em que vivemos.

Válido e cabível salientar o significado da palavra respeito em nossos dicionários: “Respeito é um substantivo masculino oriundo do latim respectus que é um sentimento positivo e significa ação ou efei-to de respeitar, apreço, consideração,deferência.O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na interação so-cial. O respeito impede que uma pessoa tenha atitu-des reprováveis em relação a outra. Muitas religiões abordam o tema do respeito ao próximo, porque o respeito mútuo representa uma das formas mais bá-sicas e essenciais para uma convivência saudável.”

Uma relação somente é boa e harmônica para ambas as partes quando há a necessária reciprocidade de respeito entre estas.

Importante frisar que o direito a liberdade de ex-pressão é sublime e deve ser defendido enfaticamen-te sempre, todavia, o direito a liberdade de expres-são, igualmente, deve coexistir harmoniosamente com o respeito ao próximo. Pois, se as exposições de pensamentos não forem seguidas pela serenidade,

respeito e educação na exposição dos respectivos en-tendimentos ou posicionamentos, estes claramente virão a ferir e a desrespeitar ao próximo, e então deixarão de ser liberdade de expressão e passarão a ser ofensa ou no mínimo notório desrespeito. Sendo certo que o desrespeito deve ser não somente conti-do, mas sim, afastado de nossas ações.

Liberdade de expressão sempre, porém, ne-cessariamente exteriorizada com amplo res-peito e educação ao próximo.

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!Alexandros Barros Xenoktistakis

página 3Ano 6 número 49

Às vezes me pego observando alguns comporta-mentos e atitudes de algumas pessoas, e fico pen-sando o que estão fazendo na Umbanda.

Definitivamente não sabem quase nada da religião que escolheram, ou não entenderam a mensagem que a Umbanda traz.

Sei que na maioria das vezes tudo é uma questão de referência, e a pessoa não tem culpa se ela apren-deu errado, e acabou por adotar equivocadamente conceitos não pertinentes à nossa religião.

Vejam bem, não estou falando de fundamentos, tampouco das influências de formação dos dirigen-tes (como sempre digo, não há um terreiro igual ao outro), mas sim de algumas atitudes totalmente descabidas e mais comuns do que se pensa.

Eu já vi e ouvi muitos absurdos, e tenho certeza de que os outros dirigentes também, e é muito difícil para nós estabelecer os limites de vestuário, guias, elementos, etc., porque simplesmente não podemos contar com o bom senso de todos, nem com as refe-rências que os médiuns trazem de suas experiências passadas.

Isso sem contar com os “inconscientes” que come-tem erros crassos, mas “não se lembram de nada”...

Será que essas pessoas acham que evolução é isso? Será que se apegam demais à forma e se esquecem do conteúdo? Ou será que escolheram a religião como um meio de “aparecer” e trazer à tona as ca-racterísticas de sua própria personalidade e atribuí--las covardemente às entidades?

Eu sei que apesar de raros ainda existem médiuns in-conscientes, mas para que fingir uma coisa que não é?

Qualquer médium que tenha noção para condu-

UmbandaLegal

FORMAX

CONTEÚDO

Escrito por:Valéria Siqueira

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zir a própria vida pode prestar a caridade de forma efetiva e satisfatória, desde que estude, se prepare e deixe o guia trabalhar.

Quando os médiuns irão entender que a incorpo-ração só é necessária por causa da nossa própria incapacidade de alcançar as divindades de forma direta, e que o ideal seria que tivéssemos uma sin-tonia tão grande com os Orixás, que passássemos a ser irradiadores de suas qualidades, sem precisar do mecanismo da incorporação?

O mesmo ocorre com a assistência, composta em sua maioria por pessoas que necessitam do contato com as entidades, nas quais depositam suas espe-ranças, a fim de que seus pedidos sejam atendidos.

Jesus era um irradiador da fé. Quem leu a bíblia sabe que, em todas as passagens em que ele curou as pessoas, ele perguntava antes: “você crê”?

Já vi entidades fazendo isso...a Umbanda não quer pessoas dependentes e que não possam caminhar sozinhas...a Umbanda ensina a pescar, ainda que nem todos os dirigentes ajam assim.

Nossa gira é longa, e acho lindo e admiro quan-do vejo algum consulente sentado desde o co-meço, sem se preocupar com o horário, de olhos fechados enquanto louvamos os Orixás, e meus guias me dizem que aquela pessoa tem mais fé do que muitos umbandistas.

Fico feliz por que vejo que essas pessoas rece-bem o Axé porque acreditam na força dos Orixás, enquanto muitos médiuns participam das giras de modo automático, e depois reclamam da vida.

Já ouvi histórias de dirigentes que ameaçam os filhos que querem sair, desrespeitando o sagra-do direito do livre-arbítrio, chegando ao cúmulo de dizer que vão “prender” os Orixás dos filhos, ou que eles voltarão um dia de joelhos...e outros desmandos bem mais graves, mas nem vale a pena nos aprofundar, pois nem é Umbanda.

Enquanto isso os guias espirituais, guardiões e mentores esperam pacientemente que os mé-diuns enxerguem além do próprio umbigo e acor-dem para as verdades do espírito.

Não se confunda humildade com voto de pobre-za. A humildade é uma questão de postura e se o dirigente não souber dosar corretamente pode virar refém no próprio terreiro.

Nem toda pessoa pobre é humilde, a humildade é um estado de consciência. E se um dirigente ti-ver que bater na mesa para mostrar quem manda ele vai fazer, e isso não é sinal de arrogância, mas sim uma atitude inerente à responsabilidade do cargo que ele ocupa, e isso só acontece quando algum filho se esquece que num terreiro existe apenas um cacique, e não vários.


Muitos querem o bônus, mas não querem o ônus; ao invés de buscar o crescimento se apegam à forma e acham que podem cobrar privilégios por antiguidade ou títulos, mas nada fazem para merecê-los.

A Umbanda é linda, sagrada, divina e surpreenden-te para quem consegue ver e sentir além, mas tem uma parte prática difícil de administrar, motivo pelo qual tantos terreiros fecham pouco tempo depois de abertos.

Quem tem filhos, imagine ter 30, 40, 100 adultos, te chamando de pai/mãe, cada um vindo de um lugar diferente, com personalidades diferentes, com influ-ências diferentes, e você ser responsável pela condu-ção da jornada espiritual de todos eles.

Imagine o trabalho que dá fazê-los entender que você é apenas um orientador espiritual, um facilita-dor e que não pode resolver todos os problemas de

ordem financeira, emocional e intelectual que eles possam vir a ter, que nada mais são do que consequ-ências das decisões que eles mesmos tomaram.

Por outro lado, imagine quantas pessoas de boa fé colocam suas esperanças e a condução de suas vidas nas mãos de dirigentes despreparados, ou até mesmo que encontraram na religião um meio de ganhar dinheiro, o que também não é Umbanda, de forma alguma, onde por exemplo se cobra para falar com a “esquerda”, relegando nossos amados Guardi-ões e Guardiãs a espíritos de quinta categoria.

Com fé não se brinca. Seja na qualidade de pai ou de filho, seja coerente, consciente, desapegue-se da forma e invista no conteúdo. Torne-se um realizador e seja motivo de orgulho para seus Orixás e guias.

Estude para saber explicar sua religião de modo que as pessoas saibam e compreendam o que ela real-

mente é, e passem a admirá-la.

Menos guias no pescoço e mais consciência, respon-sabilidade e comprometimento. Menos melindre a mais atitudes. Menos achismo e mais estudos.

Não há outro caminho, do contrário vamos ficar pa-tinando na espiritualidade sem compreender o quan-to somos capazes e o quão longe podemos chegar.

A Umbanda é um universo, não se contente em con-templá-lo, mergulhe nele, Axé!

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas

e Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:

[email protected]

Por Mãe Valéria Siqueira



Ervas naAldeiaEscrito por:Adriano Camargo

A Umbanda é a religião da natureza. Temos nos elementos uma base fundamental, e no elemento humano e suas várias formas de ser. A nossa base arquetípica e paramétrica é vista na presença dos vários “tipos humanos” nas manifestações dos Guias espirituais.

Cada um, da sua forma, procura alcançar os cora-ções necessitados levando a palavra amiga, o abraço reconfortante, o puxão de orelha adequado à situ-ação, enfim, a espiritualidade traz a cada qual con-forme a oportunidade e necessidade. Dia desses, fui questionado por um consulente sobre uma reco-mendação que um Preto Velho havia feito, para que mandasse rezar uma missa para um ente querido já falecido.

O questionamento era sobre a real necessidade dessa prática, já que estava dentro de um Terreiro de Umbanda, e nas Giras e atendimentos vemos os Guias pedindo para que o consulente escreva nomes para serem colocados na corrente vibratória.

Não seria essa prática a verdadeira forma de um

umbandista se comportar diante da necessidade de orações para um familiar falecido? Qual o poder que a missa católica teria a mais que não poderia se al-cançado dentro do Terreiro?

A tradição, o poder do tempo que conta a seu favor, ou um poder maior por ser uma religião maior, mais forte, enfim, ser a Igreja Católica e trazer no seu bojo mil e tantos anos de história?

A princípio, pensamos em dar razão ao questiona-mento do irmãozinho, mas quando avaliamos fria-mente os trabalhos de Umbanda, vemos quanto te-mos dessa raiz que nos sustentou até hoje. É muito mais difícil encontrar Terreiros que não tenham uma imagem católica no congá, ou que não se servem de rezas consagradas por essa tradição. Eu mesmo, no livro RITUAIS COM ERVAS – BANHOS, DEFUMA-ÇÕES E BENZIMENTOS – tenho um capítulo falan-do das rezas tradicionais e do valor delas na nossa vida.

Voltando ao assunto, ao mandar rezar uma missa ou colocar um nome para que seja lembrado durante

o ritual católico é equivalente sim a fazer uma refe-rência a esse falecido num trabalho de Umbanda. A diferença está na vibração emitida por um ou outro sistema religioso. Vamos pensar no lado espiritual da vida, especificamente no espírito que está recebendo a intenção das orações e rituais: a morte não demoni-za e muito menos diviniza ninguém. O que se é aqui, será do outro lado, guardando o campo das afinida-des e magnetismo que atrai o ser para locais compa-tíveis com seu mental e emocional.

Algumas pessoas cujo padrão de entendimento está alicerçado em uma reza do Pai Nosso ou da Ave Ma-ria serão muito mais permeáveis a esse padrão ener-gético vibratório desencadeado por uma missa cató-lica, do que pelo toque do atabaque.

As energias e vibrações recebidas a partir de um trabalho de Umbanda não chegam até o espírito com um selo religioso, mas o espírito pode rejeitá-la se aqui no planeta era insensível às vibrações de ele-mentos da natureza.

E, além disso, quando um Guia espiritual recomen-

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A NOSSA MISSA É O TRABALHO


da algo assim, não é por incompetência religiosa como alguns podem pensar, mas porque emissor e receptor farão um bem enorme a si mesmos ao con-tato com ess as vibrações de campos de ação diferen-tes do costumeiro.

Lembro-me de uma ocasião que entrei em um Ter-reiro, antigo por sinal, mas que estava passando por várias mudanças direção, de filosofia religiosa, cor-tando do seu ritual alguns elementos tradicionais como o fumo, o uso de algumas bebidas (mesmo que em quantidade ínfima), cortando até o trejeito arquetípico de algumas entidades. Ao entrar nessa casa, cruzei o chão e fiz em mim o sinal da cruz, o que gerou um comentário infeliz e maldoso de que “pessoas”, no caso eu, que se intitulavam professo-res e coisa e tal, faziam um gesto católico para entrar num Terreiro, e isso mostrava falta de confiança no seu próprio ritual de Umbanda…

Penso que se isso fosse “pecado”, levando em consi-deração que a Umbanda não lida com o aspecto “pe-cado x pecador”, um Preto Velho, figura sagrada da nossa amada religião, ao chegar (baixar) no Terrei-ro, através do seu médium, não faria também o sinal da cruz no chão e no seu aparelho mediúnico, e não abençoaria em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, as três pessoas da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo.

Dá pra imaginar uma entidade espiritual da magni-tude de um Preto Velho abolindo tudo isso do seu re-pertório sagrado, divino mesmo, das coisas de Deus, das coisas boas e sábias que trazem pra nós? Porque alguns não entendem e querem purificar a religião? De jeito nenhum!

Então, mizifio, quando um Nêgo Véio recomendar que seja rezada uma missa para um ente querido, faça! Mesmo que isso custe alguns trocados, coisa que dificilmente você verá na Umbanda, alguém co-brar pra colocar um nome na corrente de orações.

Uma coisa bacana que pode ser feita também (que-brando um mito de que não podemos acender velas ou fazer qualquer referência aos falecidos em nossa casa): coloque uma vela branca, com o fundo colado (lado de baixo esquentado mesmo), em um prato branco. De-pois da vela fixa, derramar água de forma que a vela fique com a parte inferior um pouco dentro da água. Sobre essa água, colocar algumas pétalas de rosas bran-cas, cor de rosa, ou crisântemos… somente as pétalas.

Acenda, faça suas orações e, acima de tudo, mande mensagens mentais, como se estivesse deixando um re-cado numa secretária eletrônica, que você pode ter cer-teza que se o seu familiar não ouvi-lo na hora, sua men-sagem de Amor, Fé e Esperança ficará vibrando o tempo necessário até que esse irmãozinho espiritual puder ou-vi-lo. E isso faz um bem danado ao espírito, dos dois!

Coloque flores num vaso e ofereça sua energia e vibração como um bálsamo de cura para espíritos enfermos. Ofereça sua gratidão aos ancestrais e verá como sua vida irá se tornando plena e grata também.

Faça suas orações na natureza, junto a uma árvore, ao pé de uma cachoeira, na beira de um rio ou lago, numa pedreira ou à beira mar. Peça licença, bênçãos, amparo e proteção aos Sagrados Orixás e peça que enviem vibrações benéficas para seus entes queridos. E para isso não precisamos esperar o Dia de Finados. Podemos lembrar deles sempre, de mente e coração gratos por terem sido algo em nossa vida, mesmo que esse algo, no nosso ponto de vista humano, não tenha sido tão bom.

Se você não sabe rezar, cante um Ponto! A gente na Umbanda reza cantando! Cante a Pai Obaluaiyê, Mãe Nanã, Pai Oxalá e a todos os Orixás, cante o que você se sentir bem cantando!

Agradecer é uma arte e uma magia poderosíssima. Pratique e seja feliz.

Muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado, por hoje e por sempre!

Adriano Camargo / Erveiro da [email protected]

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Falando de UmbandaEscrito por:Pai Ronaldo Linares

Carta Magnada Umbanda

AO CONTRÁRIO do que muitos pensam, a Carta Magna NÂO TEM A INTENÇÃO DE ESTABELECER OU ELABORAR RE-GRAS DE PARA TRABALHOS RITUALÍSTICOS.

A proposta da Carta Magna é de apenas "escrever" seus fun-damentos, é a de trazer as palavras de Zélio Fernandino de Mo-raes e do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Toda religião (de acordo com as regras sociais em que vive-mos) deve se posicionar em relação às questões éticas e morais que envolvam a mesma sociedade. Nesse sentido, a Carta Mag-na explicita sua posição em relação aos diversos temas de forma que qualquer pessoa, leiga ou não, possa pesquisar sobre a re-ligião, seus fundamentos, suas filosofia e como pensam os um-bandistas, assim como existem os livros sagrados dos cristãos (Bíblia), dos hinduístas (Vedas), dos judeus (Torá), islâmicos (Alcorão) budistas (Tripitaka), etc. Portanto, a Carta Magna da Umbanda é a elaboração de um documento unificado, elabora-do através de diversos fóruns e com a participação da comuni-dade umbandista.

Isso não significa que a Umbanda será mudada, que seus ri-tuais serão modificados, que as pessoas tenham que mudar a forma como trabalham espiritualmente. Nada disso! A Carta Magna será um instrumento de pesquisa, para orientar e nor-tear aqueles que dela recorrerem para entender seus funda-mentos. Enquanto não tivermos um documento que oficialize a Umbanda como uma religião onde os interessados possam pesquisar, continuaremos sendo vítimas de pessoas que acham que a Umbanda é uma seita, como aquele Juiz que teve que se retratar. Para nos posicionarmos sobre um assunto, temos que conhecê-lo. Conhecendo o assunto podemos ser a favor ou con-tra, mas, temos que saber o porquê.

O livre arbítrio é um presente divino ao homem que Oxalá ofereceu como a "cereja do bolo" no momento da sua criação. Em sua sabedoria divina e, talvez para nos testar, nos encheu de sentimentos ambíguos: amor x ódio; alegria x tristeza; sor-riso x choro; bondade X maldade; agressividade x compaixão; humildade x soberba; curiosidade x desinteresse; e assim se-guem uma infinidade de sentimentos que os homens podem escolher quais utilizar nas diversas situações que são expostos.

O SACERDÓCIO É UM CHAMADO DIVINO, A ENTREGA DE UM DOM AOS ESCOLHIDOS PARA QUE PERPETUEM OS ENSINAMENTOS DE OXALÁ E QUE SEJAM FORMADO-

RES DE OPINIÃO NO SEGMENTO QUE ATUAM UNINDO AS PESSOAS AOS GUIAS E ORIXÁS E, ATRAVÉS DE SEUS RI-TUAIS POSSAM APROXIMÁ-LAS DO SAGRADO, PRATICAN-DO A CARIDADE, A COMPREENSÃO E AMOR AO PRÓXIMO - SÍMBOLOS DA RELIGIÃO.

VOCÊ, SACERDOTE UMBANDISTA, MÉDIUM, OGÃ, CAM-BONE E SIMPATIZANTE QUE SE IMPORTA COM O SENSO COMUM, QUE É CONTRA O PRÉ-JULGAMENTO SEM CO-NHECIMENTO, QUE SE DESAGRADA COM AS MÁS ATI-TUDES INSPIRADAS EM VALORES DE GRUPOS SOCIAIS IMPREGNADOS POR FALSAS IDÉIAS, COMPAREÇA E PAR-TICIPE. É TAMBÉM SUA RESPONSABILIDADE DAR SUA CONTRIBUIÇÃO E ACRESCENTAR EM SUA VIDA A EXPE-RIÊNCIA DE UM MOMENTO HISTÓRICO PARA SUA RELI-GIÃO, ESSA ATITUDE SERÁ UMA RESPOSTA AO CHAMA-DO DIVINO, SERÁ SUA ACEITAÇÃO DA MISSÃO QUE LHE FOI DESTINADA.

◊ Data: 13/ Nov/ 15 - 19h00

Sessão Solene: Câmara Municipal de São Paulo – Salão Nobre Viaduto Jacareí, 100 – São Paulo - SP

◊ Data: 15/ Nov/ 15 - 09h30

Cerimônia religiosa: SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA-Estrada do Montanhão, 700 – Parque do Montanhão – Santo André - SP

Todos os inscritos receberão um Certificado de Participação e uma cópia da Carta Magna Promulgada, por isso é necessário que todos os participantes façam a inscrição para o evento,

O custo será apenas o da taxa de manutenção do SANU (R$ 10,00 por pessoa) que serão pagos na entrada. Para os filiados da FUGABC (com carteirinha) a entrada será da forma habitual.

Faça sua inscrição agora: www.congcartamagna.wix.com

Pai Ronaldo Antônio Linares, presidente da Federação Umbandista do

Grande ABC é responsável pelo Santuário Nacional da Umbanda.

[email protected]

www.facebook.com/santuariodaumbanda.fugabc



Durante todo o mês de setembro, a Câmara Municipal de São Paulo teve a iluminação externa do prédio na cor azul, em defesa dos Surdos. Foi resultado de uma solicitação que o Vereador Quito Formiga encaminhou à Presidência da Casa porque nesse mês é comemorado o ‘Setembro Azul’.

O ‘Setembro Azul’ representa um momento de reflexão e de defesa dos direitos dos Surdos e de adesão às lutas pela aplicação da acessibilidade às pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

Quito Formiga tem desenvolvido junto com sua assessoria, em especial as assessoras Karina Zonzini e Elsa de Oliveira um trabalho voltado para os Surdos e Surdocegos.

Diversos eventos ocorreram durante o mês que tem dias muito importantes para os Surdos, como:

10 de setembro - Dia Mundial das Línguas de Sinais;

26 de setembro - Dia Nacional do Surdo;

30 de setembro - Dia Internacional do Surdo.

Em 10 de setembro é comemorado o Dia Mundial das Línguas de Sinais – LIBRAS como meio de comunicação e expressão da Comunidade Surda. A finalidade da data é promover o respeito e a valorização das Línguas de Sinais em diferentes países e lembrar o dia 10 de setembro de 1880, quando ocorreu um episódio que deixou marcas na his-tória dos surdos: o congresso de Milão proibiu as Línguas de Sinais e impôs a oralidade.

No Brasil, o reconhecimento de LIBRAS surgiu com a Lei Federal nº 10.436 de 2002, depois regulamentada, em 22 de dezembro de 2005, através do Decreto nº 5.626. Mas ainda há muito a ser feito pela Comunidade Surda.

Estão em tramitação na Câmara diversos Projetos de Lei de autoria do Vereador Quito Formiga relacionados aos Surdos.

PL 388/2015 - Altera a Lei Nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a finalidade de ins-tituir a ‘Semana de Conscientização e Divulgação do Símbolo Internacional de Surdez’, a ser comemorado na semana do dia 08 de janeiro.

PL 387/2015 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de Intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em todos os eventos públicos oficiais do Município de São Paulo.

Projeto de Resolução 12/2015 que dispõe sobre a obrigatoriedade de presença de intér-

prete de Libras, na recepção da Câmara Municipal de São Paulo.

PL 486/2015 que dispõe sobre o acesso de pessoas com deficiência aos cargos e empre-gos públicos da Prefeitura de São Paulo. Sugere disposições que deverão ser aplicadas às pessoas com deficiência.

O Vereador Quito Formiga foi também autor de três indicações ao Prefeito Fernando Haddad aprovadas e encampadas pela Comissão de Educação, Cultura e Esportes da qual é integrante. Uma sugere ao Prefeito que coloque em cada creche de nossa cidade um profissional de Libras, que é a língua materna do Surdo. As outras duas são as seguin-tes: uma defende que a Guarda Civil Metropolitana tenha em seus quadros pessoas com conhecimento em Libras e a outra mostra a necessidade da existência de profissionais em Libras em cada unidade de atendimento médico, como hospitais, Postos de Saúde, AMAs, UBSs, entre outros.

O Setembro Azul e o trabalho do Vereador Quito Formiga junto à Comunidade Surda

ArtigoEquipe Vereador Quito Formiga



O AMOR DE MÃE OXUM

ArtigoEscrito por Diamantino Fernandes Trindade

Mãe Oxum ocupa o Trono Feminino do Amor, re-presentando a manifestação do amor divino, e o ir-radia a toda a criação, alcançando a tudo e a todos.

De todas as forças que movem o mundo, creio que o amor seja a maior. Somos capazes de feitos incríveis por amor.

Mas afinal o que é o amor? Será que o amor que ma-nifestamos é realmente semelhante ao amor irradia-do por Mãe Oxum?

Somos falhos no amor. Ainda que o que mais se aproxime do amor verdadeiro seja o da mãe com seu filho nos braços, estamos longe de amadu-recer no amor ao próximo, no amor a Deus e a tudo que Ele criou.

Muitos chamam de amor a atração, a paixão, o apego e até mesmo a possessividade, mas esses sen-timentos não nos aproxima do amor divino – pelo contrário, nos afasta dele.

O amor divino nos une com o Criador e com toda a Sua Criação; nele não há separação.

A mãe que ama seu filho incondicionalmente, mas não é capaz de amar os filhos dos outros, espelha par-te do amor divino, mas não o representa totalmente.

Amar o próximo como a si mesmo significa cuidar dele como se fosse você, fazer por ele o que gostaria que fizes-sem por você, e quem realmente é capaz disso?

Amar ao próximo é orar por todos, e não somente por nossos familiares. É sentir a dor do outro como se fosse sua, se pondo no lugar dele e agindo como gos-taria que agissem se você estivesse naquela situação.

Se amássemos mais e com menos preconceito, não seria o mundo um lugar melhor?

As pessoas matam por “amor” à pátria, por “amor” à religião, por “amor” a um ideal, mas onde cabe o amor ao próximo nisso tudo? Sim-plesmente não há lugar pra ele.

Deus fez o planeta Terra pra todos nós, os que vie-ram antes, os que estão aqui agora e os que virão de-pois de nós. Os homens fizeram fronteiras, divisões por raça, cor, credo, e hoje minguém é livre pra andar pelo mundo...cadê o amor?

Toleramos que nossos irmãos morram de sede, de fome, de tristeza, de solidão, por falta de dinheiro, cadê o amor?

E o que dizer do amor romântico, que prende, que domi-na, que desconfia, e que às vezes até mata? Cadê o amor?

Mãe Oxum representa o verdadeiro amor. O que re-faz, que cura, que apóia, que perdoa, que ajuda.

Nas suas cachoeiras são bem-vindos tanto os encarna-dos como os desencarnados, para que possam se refa-zer, se renovar na força dessa Mãe que a todos acolhe.

Mãe Oxum quer de nós o amor saudável, leve, sem amarras. O amor que permite que o próximo escolha a religião que quiser, use a roupa que quiser, faça as escolhas que quiser, ou seja, o amor que respeita o uso do livre-arbítrio como cada um bem entender.

Ela quer de nós o amor à Mãe Terra, que nos sus-tenta, nos ampara, nos alimenta. O amor à natureza, à vida em todas as suas formas. O amor à fauna, à flora, ao sol, à lua, às estrelas, ela quer de nós o amor em forma de gratidão.

E o que falar da Umbanda? Como fazer uma ofe-renda sem amor? Como ajudar o próximo sem amor? Como louvar a Pai Olorum e os Sagrados Orixás sem amor? Impossível.

Precisamos nos aperfeiçoar nesse sentido da vida. O único sentido que muitas vezes faz tudo valer a pena.

Por amor, a Umbanda existe. Por amor guardiões, mestres, guias e mentores que poderiam ter partido pra planos melhores continuam aqui; por amor, mui-tos deles que já estão em planos melhores voltam pra nos orientar e conduzir aqui na terra.

Por amor erramos todos os dias e somos perdoados.

Decepcionamos nossos Orixás e guias com atitudes mesquinhas, muitas vezes impensadas, outras não, mas sempre somos atendidos quando clamamos por ajuda.

Por amor a misericórdia divina pacientemente nos ampara até que possamos compreender as leis que regem nossa existência.

Por amor o sol continua a brilhar sobre bons e maus, ricos e pobres, sem a ninguém excluir.

Que a expansão das consciências nos leve à com-preensão do verdadeiro amor para que possamos ser seres humanos melhores.

Que o amor divino irradiado por Mãe Oxum nos imante, que nos façamos merecedores desse amor e passemos a irradiá-lo também a tudo e todos, num ciclo cósmico perfeito.

Que nenhum de nós jamais duvide da capacidade do amor em transformar, transmutar, evoluir e equi-librar nossas vidas.

Como diz a sábia Vó Catarina: só vêm pela dor, aqueles que não conhecem as leis do amor...Axé!

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas

e Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:

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Escrito por:Valéria Siqueira


Antônio Eliezer Leal de Souza nasceu em Livramen-to (antiga Santana do Livramento), Rio Grande do Sul, em 24/12/1880. Quando jovem, foi Alferes do Exército Brasileiro e participou da Guerra de Canu-dos. Cansado de sofrer prisões por combater o gover-no de Borges de Medeiros, desligou-se do quartel. Ao deixar o Exército, dedicou-se ao jornalismo, tendo sido redator de A Federação de Porto Alegre. Depois de algum tempo, foi para o Rio de Janeiro, onde cur-sou Direito, sem concluí-lo, porém. Nessa mesma ci-dade, teve destaque como diretor da revista Careta e dos jornais A Noite, Diário de Notícias e A Nota. Foi poeta parnasiano, descoberto por Olavo Bilac, e ta-belião.

Foi o precursor de um ensaio de codificação, ou me-lhor, foi o primeiro que tentou definir, em diversos artigos, o que era Umbanda ou o que viria a ser no futuro esse outro lado que já denominava de Linha Branca de Umbanda. Nessa época, para os fanáticos religiosos e espíritas sectaristas, tudo era apenas ma-cumbas...

Participou ativamente, durante 10 anos, da Tenda Nossa Senhora da Piedade, dali se afastando, por or-dem e em boa paz, a mando do Caboclo das Sete En-cruzilhadas, para dirigir a Tenda Nossa Senhora da Conceição.

Em 1932 tentava classificar, segundo o seu conheci-mento de então, as Sete Linhas da Umbanda, sincre-tizada com os Santos da Igreja Católica:

LINHA DE OXALÁ (Nosso Senhor do Bonfim)

LINHA DE OGUM (São Jorge)

LINHA DE EUXOCE (São Sebastião)

LINHA DE SHANGÔ (São Jerônimo)

LINHA DE NHAN-SAN (Santa Bárbara)

LINHA DE AMANJAR (Nossa Senhora da Conceição)

LINHA DAS ALMAS ou LINHA DE SANTO

O Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda, realizado em 1941, no Rio de Janeiro, aprovou essa classificação das Sete Linhas.

W.W. da Matta e Silva escreveu na obra “Umbanda e o Poder da Mediunidade”:

Leal de Souza, poeta, jornalista e escritor, foi o pri-meiro umbandista que enfrentou a critica mordaz, os-tensiva e pública, em defesa da Umbanda do Brasil, ou seja, daquele movimento inicial preparado pelo Cabo-clo das Sete Encruzilhadas, inegavelmente o primeiro marco oficial do surgimento da Umbanda, lá em Ni-terói.

Ele o fez numa época que era quase um crime de he-resia se falar de tal assunto. Foi também o precursor de em ensaio de codificação, ou melhor, foi o primei-ro que tentou definir, em diversos artigos, o que era a Umbanda ou o que viria a ser no futuro esse outro lado que já denominava de Linha Branca de Umban-da.

Uma série de artigos de Leal de Souza no jornal Di-ário de Notícias deu origem ao livro O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas da Umbanda, editado em 1933, com 118 páginas, nas oficinas gráficas do Liceu de Artes e Ofícios, na Avenida Rio Branco, 174, Rio de Janeiro.

Esse livro foi reeditado, em 2009, pela EDITORA DO CONHECIMENTO com apresentação de Dia-

mantino Fernandes Trindade.

Nove anos antes, 1924, o Jornal A Noite, também do Rio de Janeiro, promoveu o inquérito sobre o Es-piritismo, organizado pelo mesmo jornalista, que deu origem ao livro No Mundo dos Espíritos, obra publi-cada em 1925 com 425 páginas.

O inquérito foi realizado por Leal de Souza e colabo-radores por meio de inúmeras visitas aos centros es-píritas cariocas, além de alguns terreiros de Umban-da, geralmente registrados como Tenda Espírita ou Centro Espírita. Essas visitas eram relatadas, como artigos, no Jornal A Noite. Estávamos em 1924 e Leal de Souza pouco conhecia da Umbanda até então. Foi nesse ano que ele conheceu a Tenda Nossa Senhora da Piedade e Zélio de Moraes, em uma visita descri-ta por ele no livro. Ao contrário da obra de 1933, as práticas umbandistas foram pouco divulgadas neste livro. A palavra Umbanda aparece poucas vezes ao longo da obra. A palavra macumba aparece três ve-zes. Os termos Caboclo e Preto Velho são registrados ocasionalmente e o termo Orixá não é mencionado.

Este livro também foi publicado recentemente pela EDITORA DO CONHECIMENTO com apresentação de Diamantino Fernandes Trindade.

Apresento a seguir uma matéria, que não foi publi-cada nos livros de Leal de Souza. Está contida, junto com outras matérias inéditas em livros, na minha obra “História da Umbanda no Brasil”, da EDITORA DO CONHECIMENTO.

Leal de Souza

ArtigoEscrito por Diamantino Fernandes Trindade


Tenda Nossa Senhora da Piedade. Sala de oito me-tros de comprimento sobre três de largura. Os tra-balhos, com a assistência de quinze pessoas, correm serenos com a regularidade harmoniosa de sempre, sob a direção espiritual do Orixá Malet, da falange de Ogum, incorporado em seu médium.

Um cavalheiro estabelecido em rua do Centro, na Capital Federal, porem morador no subúrbio, em Engenho de Dentro, recorrera aquele espírito, quei-xando-se, ao mesmo tempo, de males no corpo e de-sorientação nos negócios e atribuindo a causas espi-rituais esses infortúnios.

O trabalhador, isto é, o chefe superior das falanges de Demanda das Tendas de Maria, estabeleceu, com precisão rigorosa, as causas espirituais desses malefí-cios, confirmando as suspeitas da vitima deles: trata-va-se de um caso de magia.

Continuando a investigar, determinou quem a en-comendara, a razão desse recurso às forças ocultas, o preço ajustado e pago para desfechar o golpe, o indi-viduo com que se fez o negócio macabro, as entidades do espaço que o realizaram, o local onde foi executado.

Era necessário neutralizá-lo, desfazendo-o, e esse trabalho não comportava demora ou atraso. E o Ori-xá começou imediatamente a realizá-lo, sem ferir as atenções, pois todos os presentes estavam mais ou menos habituados a esse gênero defensivo de prati-cas de caridade.

A sessão durava uma hora. Súbito, o Orixá declarou:

– É preciso um sapo.

Não era possível, àquela hora, naquela sala, ar-ranjar um sapo. Visse se podia fazer o trabalho com outro meio, pediram as pessoas de responsabilidade na Tenda.

– É indispensável um sapo: repetiu o delegado de São Jorge.

Algo irritado, um dos auxiliares humanos exclamou:

– Mas, Orixá, onde é que vamos arranjar um sapo a esta hora?

Outro acrescentou:

– O Orixá deveria ter pedido antes de começar o trabalho.

– Também o senhor R... vem a ultima hora fazer a consulta, e quer logo fazer o trabalho, admoes-tou outro.

Severo, erguendo-se, o Orixá circungirou o olhar pe-los circunstantes, e impondo-lhes silencio, mandou--os que se alinhassem em duas filas, da porta da rua, à janela fechada do fundo. Pediu um copo de vidro, e colocou-o no chão, entre as duas fileiras, no extremo interior, e sentando-se no soalho, solicitou e acendeu um charuto.

– Abram a porta. Escancarem-na ordenou.

Aberta a porta explicou:

– Vamos esperar o sapo. Ninguém sai do seu lugar, ninguém fala. Concentração.

– Concentrar no sapo, Orixá?

Num gesto violento de negação contrariada, sacudiu a cabeça, e, depois, alçando a mão, indicou o alto.

– Deus.

E completou:

– E chamo o sapo...

Quedaram-se, todos, num silencio cheio de vibra-ções mentais, olhos postos no chão, alguns, outros as pálpebras caídas, muitos mirando, fora, as ramagens das árvores em oscilação sob o sussurro leve da brisa, enquanto, o olhar no copo, o busto do médium apoia-do nas mãos espalmadas no soalho, o charuto à boca, o Orixá baforava, envolvendo-se em fumaça.

Transcorreram dez, quinze, quase vinte minutos, e de dentro da noite, como se brotasse da terra, um sapo, aos saltos, chegou à porta, e, transpondo lhe a soleira, entrou na sala, e, coaxando e pulando, passou entre as duas filas de pessoas, até chegar ao extremo do aposento, para, no salto final, meter-se no copo.

O Orixá, sem espanto, sem espalhafato, disse aquele em cuja defesa trabalhava:

– Pegue esse copo, e na primeira encruzilhada, de-volva esse sapo a quem lh’o mandou. E acabou-se o seu mal. Tudo vai melhorar: a saúde e os negócios.

E assim foi de fato. Para o cavalheiro em questão, tudo melhorou: da saúde aos negócios.

Maiores detalhes sobre a biografia e obra de Leal de Souza podem ser encontrados nos livros “Antonio Eliezer Leal de Souza: o primeiro escritor da Umban-da” e “História da Umbanda no Brasil”, de Diamanti-no Fernandes Trindade, ambos publicados pela EDI-TORA DO CONHECIMENTO.

http://edconhecimento.com.br

Leal de Souza Ação de um Espírito Sobre um Sapo




HISTÓRIA DA UMBANDANO BRASIL – VOL. 3

Memórias de uma religiãoDepois do grande sucesso de História da Umbanda

no Brasil e História da Umbanda no Brasil - volume 2: A Umbanda nos jornais do Rio de Janeiro, Dia-mantino Fernandes Trindade nos presenteia com o terceiro volume desta preciosa obra que dá continui-dade ao resgate da memória umbandista após novas e profundas pesquisas. Neste volume resgata impor-tantes imagens e matérias dos seguintes periódicos: Correio da Manhã, Província de São Paulo, O Estado de São Paulo, Diário de Notícias, Jornal de Umban-da, O Mundo Ilustrado, Ultima Hora, O Semanário, Revista Fatos & Fotos Gente, Jornal do Brasil, Folha da Manhã, Umbanda em Revista, Jornal Aldeia de Ca-boclos, Jornal de Umbanda Sagrada, Revista Ideais, O Globo, O Cruzeiro, Mundo Ilustrado, Magia, Misté-rio e Umbanda, Revista da Semana, Revista Planeta,

Revista Careta, Revista Fon Fon, Revista O Malho e Jornal Aruanda. O autor trás à luz textos maravilhosos de Zélio Fernandino de Moraes, Capitão Pessoa, Chico Xavier, Benjamim Figueiredo, Tata Tancredo, Attila Nunes, Lilia Ribeiro e outros baluartes da religião um-bandista. Ao completar estra trilogia, Diamantino trás mais luz sobre a grandiosa tarefa do Exu das Sete En-cruzilhadas Rei da Lira e sua médium Cacilda de As-sis. Outros médiuns famosos, da década de 1970, que praticavam milhares de curas são abordados no livro. Entre eles citamos: Isaltina dos milagres e o famoso “Marinheiro” com sua médium Dora. Uma maravilho-sa galeria de imagens encerra este trabalho. É um livro direcionado para os umbandistas e espiritualistas em geral que desejam conhecer os escaninhos da memó-ria umbandista.



Queridos participantes do grande evento em desta-que, o sucesso deste tão aguardado encontro, evento positivismo que engrandece a cultura Umbandista, é fruto, notoriamente, do trabalho, das excelentes apre-sentações e do empenho de todas as pessoas que com sua fé, dança, união, coreografia, figurino, toques e cantos abrilhantaram a emocionante confraterniza-ção que fez vibrar a todos que estavam presentes.

Destacamos que a essência deste Grande festival é fazer com que a nossa amada Umbanda seja cada dia mais forte, unida, e tenha maior representatividade perante a sociedade, fazendo desta forma se a am-pliar o respeito e a valorização a cultura Umbandista. O alicerce deste Festival é o respeito mútuo entre os participantes, o respeito entre o público presente e o respeito com a organização e com os dignos jurados, tudo sempre amparado aos princípios da Umbanda, ou seja, tendo com base o amor e caridade.

Frisamos com muita clareza e serenidade que este grande encontro visa primordialmente fortalecer, va-lorizar, harmonizar, confraternizar e ressaltar a cultu-ra Umbandista, os seus filhos e as raízes afro-brasilei-ras em sua essência.

A magnitude deste evento, assim concebido por to-dos que estiveram presentes, somente foi possível pela vontade maior das pessoas que ali estavam em passar algo de bom, frutífero, harmonioso e sincero

aos seus semelhantes.

O grande êxito conseguido com o imenso vibrante público, que se encantava e se maravilhava intera-gindo uns com os outros, todos como irmãos de fé, se deve, frise-se, igualmente, e em grande escala, às be-líssimas, contagiantes e fenomenais apresentações de todos vocês, repita-se, DE TODOS VOCÊS!

Parabéns a todos os grupos participantes, pois vo-cês proporcionaram um Memorável, um Magistral Espetáculo a toda Nação Umbandista. A felicidade e empolgação nos rostos de todo o público presente, bem como a nossa devoção ao s Guias e Orixás, Oxalá e Zambi, e o nosso AMOR À UMBANDA nos mantém com chama acesa em realizar este sensacional e moti-vante Festival a cada ano!

Agradecemos imensamente aos dignos e honrados jurados pela exemplaridade, compromisso e enorme seriedade do trabalho desenvolvido.

Portanto, uma vez mais explicito o nosso Muito Obrigado de Coração a todos vocês, sigam firmes, uni-dos e alegres, com muito amor e principalmente fé e serenidade na arte de levar a magnífica cultura Um-bandista a todos os cantos do nosso amado Brasil. Aos ilustres e queridos amigos um forte abraço em nome da honrada, digna, agregadora, amiga leal e guerreira equipe da Aldeia de Caboclos.

Engels de Xangô da Aldeia

Agradecimentos aos Grupos e Curimbas Participantes doNosso Fenomenal 6º Festival De Curimba da Aldeia de

Caboclos – “Um Grito De Liberdade”







Decanos

“Olá, senhoras e senhores!!!! Expressar a minha gratidão se torna muito difícil para esse irmão que vos fala, pois tenho certeza que jamais poderei com a voz expressar o que meu coração sente.

Amigos irmãos que tão brilhantemente compõem a mesa, Ilustríssimo Vereador Laércio Benko e mui digna deputada Clélia.

E os demais amigos que se estenda esta plêiade as mais íntima razão da minha amizade.

Estou completando 50 anos de Sacerdócio, e para mim representa um grande dia, uma grande opor-tunidade de estarmos juntos, agradecendo pelo que fizemos, fazemos e podemos vir a fazer.

A trajetória foi hora árdua, hora complicada, mais ainda temos muito a agradecer e a fazer.

Prezados irmãos!!!! Todos que aqui se encontram fazem parte desta caminhada, onde nós nos encon-tramos em trabalhos internos nos templos, reuniões, convenções, festividades e compromissos, lá estamos exercendo nossa missão Sacerdotal.

Me faz obrigatório também dedicar esta homena-gem a todos que caminharam, caminham e possam vir a caminhar comigo.

Fui aluno dedicado dos ensinamentos dos meus e dos nossos Orixás.

Procurei fazer o que estava ao meu alcance sempre pensando em fazer o melhor.

Prezado Sr. Vereador Laércio Benko, Ogum na sua fortaleza o direcionou para que fosse dada essa opor-tunidade por seu intermédio, eis uma família Um-bandista nesta casa de lei onde nos coloca diante de nossas obrigações e deveres Cívicos para com nossa cidade.

Isto é um orgulho para este irmão, mas também para toda família Umbandista.

A nossa missão também inclui na luta contra o des-

caso do poder público para com a saúde, educação, assistência social, nosso povo, portanto, somos lucro, impostos e acima de tudo úteis a tudo e a todos.

A Umbanda traz o arquétipo da submissão, da or-dem e da obediência. Aqui estamos nesta casa de Lei com o povo do nosso povo que em nome dos Orixás e em nome da Lei defende a família do Axé.

Comecei em Natal Rio Grande do Norte – fui para Fortaleza onde lá fui ordenado Sacerdote Umbandis-ta pela Mãe Julia Contande presidente da Federação Espírita de Umbanda do Ceará, de lá vindo para São Paulo esta cidade onde me estabeleci por 43 anos.

Como todos lutando muito em bairro carente e aos poucos contribuímos para que o nosso bairro das en-chentes se tornasse bem elevado.

Agradeço aos Orixás por permitir que eu fique no Jardim Cabuçu – Jaçanã - São Paulo.

Sou embaixador da Umbanda e fiz vários trabalhos por vários Países e quase todas as capitais do Brasil.

Tenho amigos em várias cidades e estados, alguns estão aqui, porque o trabalho é nosso.

Citar nomes!!! Eu me perderia e cometeria injusti-ças com alguém, portanto generalizo a todos e a to-das, no meu aperto de mão e no meu abraço.

Quero também dizer aos meus amigos que já estão na verdadeira morada, que agradeço por me ajuda-rem a caminhar, respeitar e ser respeitado, a você borboleta minha eterna Morubixaba, mãe Idala Va-rela, João Batista Menezes Ladessa, Pai Sebastião Campos, Pai Mario Paulo, Pai Francelino Xapanã, Pai Pércio de Xangô, Olívio Michete, Caetano Ber-taze, Pai Cido D’Eym, Milton de Paiva Tupinambá, Pai Durval, Pai João Ferreira, Pai Rubens Saraceni, Sandra Epega, e muitos outros que por intermédio da vibração destes citados sejam lembrados.

Estivemos 38 anos juntos do nobre deputado Edson Ferreira no Ginásio do Ibirapuera fazendo a prece fi-

nal em louvor ao nosso querido Ogum. Fui articula-dor na reforma da Constituição Brasileira na luta pela inclusão de direito da categoria oficial da religião, a nossa querida Umbanda.

Participamos das injúrias e Blasfémias causadas por outra religião (pseudo imperialista) por também fa-zer parte da comissão do direito de resposta confian-do sempre na Lei de Xangô.

Fizemos com muito orgulho a reforma do túmulo do Bento do Portão tornando-o um Santuário.

Reunimos milhares de crianças em festividades a Cosme Damião que foram vistas por ilustres perso-nalidades do nosso País. Até presidentes, senadores, deputados estaduais e federais e por grandes perso-nalidades de nossa sociedade.

Sendo comendador de várias ordens fundei também a ORNAVE, Organização Nacional de Valorização a Espiritualidade, (Tributo aos Grandes Líderes) por intermédio me foi dada a oportunidade de homena-gear mais de 380 dos nossos ilustres dirigentes Espi-rituais e diversas Etnias e cargos de destaque.

Tudo que fiz até hoje é pouco por tudo que pode-mos fazer. Ainda espero que meu sonho se realize em um dia poder ver pelo menos a pedra fundamental do maior Templo de Umbanda da América Latina.

Templo Nobre da Umbanda onde o ministério será de Ogum e a direção é de Xangô e a obediência será de todos os Orixás, e também mentores guias e prote-tores, aí então posso dizer aos meus irmãos: fiz uma boa luta, combati um bom combate.

Juntos poderemos dizer muito obrigado Meu Deus, São Paulo muito obrigado ao meu País.

Luz e Paz a Todos.” - Pai Varela

Toda Luz, Longevidade, Saúde e Prosperidade ao queridíssimo Pai Varela!!!

JUBILEU DE OURO - PAI VARELA - 50 ANOS DE UMBANDA



Nunca pensei que o projeto chegasse aos 10 anos, embora o trabalho fosse feito para chegar...nao ima-ginava iniciar uma nova década, e iniciamos um novo ciclo, com humildade, garra, determinação, perseve-rança e fé.

Hoje tenho a certesa de que o projeto não é meu, é daqueles que zelam, daqueles que tem compromisso e responsabilidade com a cultura de nossos ances-trais, daqueles que o troféu nao é o mais importante, mas sim osucesso do movimento, que me desculpem nao dá pra negar...o prêmio escreveu seu nome na história desse movimento, reaqueceu ele em estados, que nem imaginavam ser elo de uma corrente, que cresce.

O futuro está nas mãos dos orixás, pois nao gover-namos, somos governados e instrumento do divino, assim acredito.

Mais de uma decada de registro de melodias, cam-peães, são mais de 170 musicas registradas de uma seleção de em torno de mais de 4.000 cantigas, não conheço, ninguém, nenhum museu, pesquisador, an-tropologo que tenha este acervo, se houver me apre-sente pois ficarei feliz em conhecer pra somar o tra-balho e sermos mais forte.

Não vou citar nomes, mas quero agradecer, a todos que nos meus momento de fraquesa me fortaleceram, com palavras, atitudes, honestidade e integridade.

Chorei em muitos momentos no 11 primeiro premio, de emoção, de felicidade, como vi muitos chorarem...choro de verdade, de soluçar, arrepiar e contagiar com emoção...

São paulo, paraná, goiás, mato grosso, sem pala-vras....

Hoje já inicio o trabalho pro próximo ano, mais uma vez obrigado q sejamos iluminados!!!!!

Eventos

11 PRÊMIO ATABAQUE DE OURO, TODOS FORAM VENCEDORES



Eventos

Mais um dia importante para a comunidade umbandista

30 de setembro, dia de São Jerônimo ou Xangô, Ori-xá da Justiça, foi mais um dia de trabalho na cidade Praia Grande.

A Deputada Estadual Leci Brandão atendendo a so-licitação para representar as mais antigas e principais Federações de Umbanda do Estado de São Paulo, reuniu-se com a Promotora de Justiça, Dra. Ana Ma-ria Frigerio Molinari, para verificação das exigências e condições de segurança da Festa de Iemanjá 2015.

A Promotora, amável e de forma muito precisa, res-pondeu a todos os questionamentos da comissão e ainda aceitou as sugestões de Pai Edson dos Anjos e Ogan Juvenal que coordenam esse grandioso evento há mais de 40 anos.

A Douta Promotora informou que as exigências for-muladas visavam a segurança dos Umbandistas, sim-patizantes e turistas que participam dos festejos, que em 2014 reuniu aproximadamente 500.000 pessoas na orla da Cidade de Praia Grande.

Esclareceu ainda, que aquela Prefeitura já havia respondido todas as exigências e dúvidas, via ofício, acrescentou que o Ten. Cel. Eduardo Nocetti Holms do Corpo de Bombeiros, evidenciou a realidade sobre a parte técnica e estrutural.

Discutidas todas as exigências, sanadas as dúvidas, a Promotora informou que as normas têm sido cum-pridas e que não haveria nenhuma objeção ao tradi-cional festejo de Iemanjá.

Vitória da Comunidade Umbandista, em razão do trabalho árduo das Antigas Federações e a articulação política da Deputada Leci Brandão e toda sua equipe.

Na sequência, aconteceu na SECTUR, reunião com o senhor Secretário de Cultura e Turismo, Dinho Vi-cente, o Subsecretário Itamar Marciano e o Coorde-nador de Eventos da secretaria, Adelino Júnior, que mais uma vez ratificaram a parceria com as Federa-ções e os umbandistas.

Boas ideias surgiram e mais trabalho e projetos vêm por ai, em conjunto com a SECTUR, que tem demonstrado um trabalho incansável ao longo desta gestão, e que temos acompanhado continuadamente.

Vale a pena lembrar que a Festa de Iemanjá existe há 50 anos, e desde o inicio foram coordenadas com brilhantismo pela Associação Paulista de Umbanda e União de Tendas.

Em reconhecimento a esse trabalho, em 2014 du-rante a Semana da Umbanda, as supracitadas orga-nizações religiosas e o Primado do Brasil foram ho-menageadas em Sessão Solene na Câmara Municipal de Praia Grande, ocasião que foram exaltados as lide-

ranças que construíram os alicerces e fazem parte da História da Umbanda Paulista.

Não podemos deixar de citar e agradecer, além dos que já foram nominados, ao gabinete do Deputado e Presidente da ALESP, Dr. Fernando Capez, e, em espe-cial, à Deputada Estadual Leci Brandão, e aos membros do seu gabinete, pelo comprometimento e por não me-direm esforços para atender aos pleitos das Religiões de Matriz Afro-Brasileira, dentro e fora da ALESP.

Gratidão as Federações co-irmãs: União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil; Associação Pau-lista de Umbanda; ABUCESP - Associação Brasileira dos Umbandistas e Candomblecistas; AUEESP - Asso-ciação Umbandista e Espiritualista do Est. de SP; FU-CESP - Federação de Umbanda e Candomblé do Est. de SP; Primado Organização Federativa do Brasil; FU-CABRAD - Federação de Umbanda e Cultos Afro Bra-sileiros; Federação e Organização Social Ycaraí; União Regional Umbandista da Zona Oeste e Grande SP. e União Municipal Umbandista de Guarulhos.

Por tudo isso: Deputada Leci Brandão, VOCÊ NOS REPRESENTA!

Kaô Cabecilê por esse dia, salve Senhor da Justiça!

alve Iemanjá, a Rainha do Mar!

Reunião com a Promotora de Praia Grande



Eventos

Nosso mês de outubro começou mais doce que o normal...

Realizamos no primeiro fim de semana nossa festa em homenagem a linha das crianças, nossos Erês. No domingo fizemos nossa tradicional entrega das saco-linhas de doce de Cosme e Damião, mas não sim-plesmente entregamos esses doces para as crianças, organizamos durante todo o domingo um dia especial para as crianças carentes de São Mateus. Eles come-ram diversos tipos de bolos, cachorro quente, toma-ram refrigerantes, participaram de sorteio de diver-sos brinquedos e no final todas as crianças receberam uma sacolinha recheada de doces e um brinquedo.

Tanto sorriso, olhar de esperança, lágrimas de emo-ção, surpresa, alegria, gratidão foi o que vimos refle-tidos no semblante de cada criança. Nada paga o que vivenciamos nesse dia....

Faz anos que organizamos essa festa para as crian-ças e sempre a lição ensinada por eles é diferente, motivacional, nos faz ter a certeza que não importa o

quanto trabalhamos na organização dessa festa, todo esforço é valido.

A caridade é um dos atos mais necessários na vida do ser humano....E é com base na afirmação, que nos-sa associação organiza e mantém obras sociais em favor dos mais necessitados, ajudamos não apenas as crianças num dia especial, mas sim, auxiliamos muitas famílias com nossos projetos: doação de ces-tas básicas, doação de remédios, doação de roupas, agasalhos e brinquedos constantemente...

Como “Uma andorinha só não faz verão”, preci-samos nos manter unidos e conquistando o apoio sempre de mais pessoas que possam nos ajudar nes-sa tarefa diária e gratificante! Obrigada a todos que doaram brinquedos, doces e dinheiro, com os quais compramos mais brinquedos e mais doces.

Obrigada a todos que colaboraram na organização da festa. Enfim, obrigada a cada um que contribuiu de alguma forma para que nosso projeto fosse em mais um ano, um sucesso.

Esperamos ter a oportunidade nos próximos anos de multiplicar a quantidade de crianças em nossa tra-dicional festa de Cosme e Damião.

Que Oxalá abençoe a todos. Paz, luz e amor é o que desejamos a cada um.

Não há sentido na vida sem amor. Não há amor sem doação, sem entrega, sem dedicação. Ame ao próximo como a si mesmo. Doe-se mais a cada dia. Pratique e seja Umbandista diariamente, em todos os sentidos da vida!

Axé irmãos,

ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGAEndereço: Rua Augusto Giorgio, 222 São Mateus

São Paulo - SP Telefone: 11 2018-0879

E-mail: [email protected]/contate-nos/

Facebook: www.facebook.com/alfa.eomega.56Fpage: www.facebook.com/AssociacaoEspiritaAlfaOmega

ASSOCIAÇÃO ALFA & OMEGA HOMENAGEANDOSÃO COSME E SÃO DAMIÃO



Eventos

Festa de 20 anos de Casa Aberta, sendo 10 anos no Japão e 10 anos aqui no Brasil do Templo Espírita Maria João de Deus.

No dia 1 de Setembro de 2015, o Templo Espírita Maria João de Deus foi homenageado pelo CONSEG (Conselho de segurança) de Guarulhos, por serviços prestados para população doando remédios nos tra-balhos fitoterápicos, atendendo e auxiliando a popu-lação nos trabalhos kardecista e de umbanda, e pela distribuição de 11.000 brinquedos na festa dos Erês. Ressalta-se que Mãe Márcia, igualmente, foi home-nageada na Câmara Municipal de Guarulhos.

Yalorixá Márcia Okano

Babalorixá Marcos F. Kinukawa

HOMENAGEM AOS 20ANOS DE CASA ABERTA

BRASIL \ JAPÃO



Eventos

De um modo geral, podemos dizer, que a Festa de Cosme e Damião em Osasco, teve inicio á 34 anos atrás em (1981), quando o ainda médium, da Tenda de Umbanda Negro Tobias, localizada em Osasco, Pai Cícero, movido pela sua fé, perante ao desengano dos médicos, que disseram que seu filho, Leandro, não passaria do primeiro ano de idade, fez uma promes-sa à Cosme e Damião. No caso prometeu que: Se seu filho tivesse saúde para sobreviver, ele, Cícero, ofe-receria um bolo para sete crianças carentes, em todo dia vinte e sete de setembro.

E assim, seu pedido foi atendido, e no ano de 1988 Pai Cícero juntamente com sua esposa Beth fundaram o Templo de Umbanda Ogum Beira Mar, hoje, responsável

pela já tradicional Festa de Cosme e Damião em Osasco.

No ano de 2003 o Templo de Umbanda Ogum Bei-ra Mar teve a oportunidade de realizar uma festa de Cosme e Damião em um espaço "aberto" ( público ), para que as pessoas pudessem ver o que era um ritual de Umbanda. Leandro, agora com 22 anos, foi o coor-denador e responsável por todo o evento.

No ano de 2009, na sétima edição da Festa de Cosme e Damião em Osasco, Leandro e sua esposa Valéria, re-ceberam o que acreditam ser um presente de Cosme e Damião, o seu filho Miguel, que nasceu prematuro com apenas 32 semanas de gestação e 2 quilos. Leandro pe-rante a dificuldade da sobrevivência do seu filho, assim como seu pai Cícero, TAMBÉM MOVIDO PELA FÉ,

prometeu para Cosme e Damião, que continuaria com a Festa em espaço publico até completar a 30ª edição.

Neste ano, (2015), completaremos a 13ª edição da Festa de Cosme e Damião em Osasco, e esperamos em breve oficializar este evento no calendário oficial da cidade.

E com imensa alegria, amor e satisfação realizamos no dia 20 de setembro, às 14 horas, no Ginásio de Es-portes do Clube dos Sargentos do Exército da ª Festa de Cosme e Damião em Osasco.

O nosso Muito Obrigado a todos os presentes e Salve as Crianças!

13ª FESTA DE COSME E DAMIÃO EM OSASCOREALIZAÇÃO: TEMPLO DE UMBANDA OGUM BEIRA MAR



Eventos35ª Formatura deSacerdotes da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do BrasilAconteceu no dia 06 de setembro as 15:00 hs a 35ª Formatura de Sacerdotes da União de Tendas de Umbanda e Can-domblé do Brasil, belo evento que se desenvolveu sob o comando o com toda maestria de seu queridíssimo presidente Pai Jamil Rachid!


Eventos

No dia 30/08/2015 tivemos um dia muito especial, com a formatura de mais uma turma do Instituto Cultural e Núcleo de Curimba Tambor de Orixá.

Cada olhar de atenção dedicado a nós, certamente nos fortalece a participar, de forma mais minuciosa possível, do alcance dos objetivos de quem tanto con-fia em nosso trabalho.

Como disse no dia da formatura: "Vocês, alunos, fa-zem parte de mim".

Aqui deixo minha gratidão por tudo o que vocês, formandos e irmãos, nos proporcionaram e os me-lhores votos de que sigam um caminho de muita luz e evolução.

Parabéns a todos pelo grau alcançado!

Formandos - Ogãs:

Célio Andrade do Nascimento Francisco Gonzaga do Vale NetoLuiz Miguel Maia Bilio Gustavo Guinatto de Oliveira

João Felipe Consales Pereira da Silva Leandro Fracaro Leonardo Augusto Guerreiro RizzatoMarcela Faustino Marcella Alves de LimaMorales Henrique Siqueira de Oliveira Stephanie Campos SilvaWagner José da RochaFormanda - Instrutora de Toque e Canto:Silmara Moura Gomes

Ogã Severino Sena

FORMATURA DO NÚCLEO DE CURIMBA TAMBOR DE ORIXÁ


25 de outubro2º Evento doSamba do ZéData: 25/10/2015

Horário: 13:00 hs às 20:00 hsLocal: Templo Divina LuzRua Silva Jardim, nº 402, Metro Belém,São Paulo – SP.Informações [email protected]\Samba-do-Zé

2 de novembroXI ENCONTRO DE MÉDIUNSE CURIMBAS - FENUGData: 02/11/ 2015Horário 12:00 hsLocal : Teatro Adamastor Endereço: Avenida Monteiro Lobato, nº 412,

Guarulhos - SP Organização: FenugInformações: 11 - 2403-5597

8 de novembro 7º FESTIVAL DE MÚSICA

DANÇA E CURIMBAAFRO BRASILData: 08 de novembro de 2015Horário: 14:00 hs Local: Chácara Victoria Endereço: Avenida do Paiol, nº 5308,Cambiri, Ferraz de Vasconcelos - SPRealizador: Genildo ty OxossiInformações: 11 - 9 4636-2781

07 de novembro7º FESTIVAL DE CURIMBAE DANÇA – UDUData: 07 de novembro de 2015Horário: 14:00 hsLocal: Local: Quadra da X-9 Paulistana

Endereço: Avenida Paulo Silva Araújo, nº 25,São Paulo – SP.Realizadora: Revista Espírita de Umbanda \ UDU

Informações: 11 - 3951-0109

CalendárioDatas e Eventos


Eventos

Eventos

No último dia 04 de julho, mais uma casa de Axé foi inaugurada na zona leste de São Paulo.

Trata-se do Núcleo Cultural Caminhos de Seo Zé pelo Mundo.

Situado no bairro da Mooca, a casa apresenta uma

proposta de trabalho que inclui, além dos rituais de umbanda, atendimentos com terapias alternativas (reike, cone hindu, acupuntura entre outras técni-cas) cursos, palestras e workshops.

O acolhimento espiritual acontece às sextas feiras, sempre às 20 horas, sob a responsabilidade dos di-

rigentes Leo Usui e Domingos Biondi.

O Núcleo Cultural Caminhos de Seo Zé pelo Mun-do está localizado na Rua da Mooca, 2940.

Site: www.seozepelomundo.com.br

INAUGURAÇÃO DO NÚCLEO CULTURAL CAMINHOS DE SEO ZÉ PELO MUNDO

1º Festival deCurimba de Cuiabá22 de agosto 2015Realização: Centro Espirita Caboclo FlecheiroResponsável : Marcelo Passos


Amor aoPróximoPor: Associação Espirita Alfa & Omega

"FAÇA UMA CRIANÇA FELIZ NESSE NATAL"Se você quer fazer a diferença nesse Natal na vida

de alguém, nós podemos te ajudar com isso. Nossa associação realiza há alguns anos o projeto de fim de ano "Apadrinhe uma criança nesse Natal".

Todo dia 12 de outubro fazemos o cadastro de crianças carentes, em torno de 1000 (mil) crianças que são desde recém nascidas ate 10 anos de idade, elas devem estar estudando em escola publica e estar com a vacinação em dia.

Após realizado o cadastro vamos em busca de "pa-drinhos" para essas crianças, os quais devem se com-prometer a entregar na associação seu presente até dia 10 de dezembro, visto que a festa de Natal para essas crianças realizamos sempre no último sábado de dezembro antes do Natal.

Fazemos uma festa durante o dia inteiro para todas as crianças, eles comem, se divertem e recebem seus presentes!

É uma verdadeira festa Natalina recheada de ale-gria, emoção, presentes, amor, dedicação. Num úni-co dia conseguimos vivenciar aquilo que Nosso Pai nos ensinou: amar ao outro como a si mesmo. Faça o bem sem olhar a quem, sem julgamento. Pratique a caridade. Não com aquilo que te sobra, mas dividin-do o que você possui.

A gratidão estampada na alegria dessas crianças é tão intensa que quem participa desse dia, tem a cer-teza que deveria ter feito mais por aqueles que ne-cessitam. Agradar e ajudar uma criança te faz perce-ber que existirá um futuro melhor, que você plantou uma semente, que você mudou a história de alguém.

Se desejamos mudança no país, devemos começar a mudar nossas atitudes em relação às crianças de hoje, chega de pensar que tudo esta perdido, tente ser você a mudança que espera do mundo.

Diante disso, é fácil dar o primeiro passo, "apadri-nhe" uma de nossas crianças nesse Natal e vá a uma loja comprar a roupa, calcado e se quiser comple-mentar, um brinquedo. Compre algo que você gos-taria de ganhar. Imagine-se no lugar de alguém que não tem expectativas e de repente sua vida num dia será transformada.

Essa é a magia Natalina que nos impulsiona nessa longa jornada de praticar a caridade. Juntos somos mais fortes para mudar um pouco da realidade dura dessas crianças.

Eles não esquecem o que vivenciaram nesse dia e

nossa sensação de ter feito nossa parte também não sai de nossa memória, aquele sorriso cheio de grati-dão e esperança é nossa motivação para fazer cada dia mais pelo próximo, principalmente quando o próximo é uma criança.

Se você estiver disposto a nos ajudar e apadrinhar uma ou mais crianças desse projeto, abaixo relacio-namos todos os meios de comunicação com nossa associação.

Caso você não possa colaborar de jeito nenhum apadrinhando, somos gratos também se você divul-gar para seus parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos. Desde já agradecemos toda forma de ajuda em nosso projeto.

Que Oxalá abençoe a cada um, dando-lhes sempre sabedoria, amor, paciência, generosidade e saúde.

ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGAEndereço: Rua Augusto Giorgio, 222 São Mateus

São Paulo - SP Telefone: 11 2018-0879

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Aldeia de Cablocos edição 49