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     Associação Nacional de História – ANPUH

    XXIV SIMPÓSIO NACIONAL D HIS!Ó"IA # $%%&

    Política, conciliação e revolução passiva no Brasil:as concepções de Paulo Mercadante e José Honório Rodrigues

    Rodrigo Jurucê Mattos Gonçalves1

    Resumo: Em meio ao golpe de Estado (1964) e o imediato desencadeamento da repressãosurgiram interpretaç!es da "ist#ria pol$tica do %rasil &ue em vista da truculência do golpe

     passaram a pensar a conciliação como uma alternativa' emos a&ui dois intelectuais &ue pensaram de modo dierenciado a conciliação* +aulo Mercadante , &ue en-erga a "ist#ria do

    %rasil positivamente de um modo incruento e conservador en-ergou as pol$ticasconciliat#rias como o grande elemento de nossa ormação . e Jos/ 0on#rio Rodrigues , &ueatrav/s de uma visão cr$tica 2conciliação conservadora3 viu na possiilidade de umaconciliação ampliada a opção &ue denominou 2neoconciliação”' 5omo o conceito gramscianoda revolução passiva pode audar.nos a reletir a conciliação7Palavrasc!ave: 0ist#ria do %rasil , 5onciliação , Revolução +assiva

    "#stract: 8nder t"e violence o t"e 1964s coup appered interpretations aout %ra:ils politic"istor; t"in'?' @ênin em 2A Estado e a Revolução3 (@BC?C 19D*1F)

    A golpe de Estado de 1964 condu:iu o %rasil uma ase de cerceamento s

    lierdades civis de repressão aos movimentos e organi:aç!es populares do encarceramento

    do assass$nio e do e-$lio de opositores ao regime de im da lierdade de e-pressão e de

    imposição de um capitalismo suserviente aos 2interesses gerais dos industriais e an&ueiros

    multinacionais e associados3 (RE?H8II FF6*4KD)' Lssaltado o Estado a orça das armas

    1 Graduado em "ist#ria , licenciatura plena pela 8niversidade uiuti do +aran (8+) e mestrando em "ist#ria pela 8niversidade Estadual do Aeste do +aran (8C?AEIE) , lin"a de pes&uisa 2Estado e +oder3 orientado pelo pro' r' Gilerto G' 5alil' Marec"al 5Nndido Rondon FFD'

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    e a san"a dos golpistas trataram de colocar a intelectualidade rasileira no rumo do

    oscurantismo na ordem de suas primeiras aç!es' J em 1964 o terrorismo de Estado atingiu

    diversos peri#dicos , tornando.se emlemtico o cerceamento ao "orreio da #an$ã e ao seu

    então ovem ornalista 5arlos 0eitor 5on; . vrias organi:aç!es estudantis como a 8CE

    &ue teve suas instalaç!es incendiadas vrios universitrios oram suspensos eOou

    encarcerados muitos proessores perderam suas ctedras institutos de pes&uisa oram

    ec"ados ou tiveram seu uncionamento inviaili:ado , como o ?nstituto Cacional do 5Nncer

    &ue dei-ou de receer muitos recursos' Muitos intelectuais tiveram &ue comparecer s

    instNncias da repressão e responder perguntas como* o sen"or / mar-ista7 Pue livros costuma

    ler7 Lc"a &ue ulano de tal / comunista7 5omeçavam tam/m as devassas s iliotecas

     pQlicas e privadas (cf! IAR* 196)'Em meio s pol$ticas ditatoriais desenvolvidas pelo regime militar surgiram

    algumas interpretaç!es da "ist#ria do %rasil &ue analisaram as aç!es pol$ticas &ue

    aparentemente não priori:aram o emprego das armas &ue aparentemente divergiam da

    truculência e-ercida pelo golpe militar' +articularmente destacamos duas oras pulicadas no

    ano de 196S* 2 % consci&ncia conservadora no 'rasil( contriuição ao estudo da ormação

     rasileira3 (4 ed'  Rio de Janeiro* opoo

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    verdadeiro dom$nio eudal , com sua pr#pria mil$cia . mas voltadas para o com/rcio

    e-portador'

    )!!!*+sso faia de seu proprietário um personagem original, solicitado

     simultaneamente por duas ordens de interesses diferentes! - sen$or de escravosbrasileiro era ao mesmo tempo um dominus, no sentido romano, e um comerciante

    no sentido $oland&s do século ./+++! (MER5LLCE FFK*91)

    +ara Mercadante o per$odo colonial teria sido marcado por esta l#gica* a

    coloni:ação teria sido eita por "omens de oa $ndole os sen"ores rurais &ue teriam uma

    nature:a especial pois eram dominus eudais (representando o antigo regime) e mercadores

    (representando o capitalismo)' >ale lemrar &ue @eandro Tonder (TACER 199*K6F.1)

    em sua tipologia das vertentes ideol#gicas dos intelectuais nos anos SF c"amou a atenção

     para as caracter$sticas do conservadorismo dentre as &uais destacamos a tUnica de elogio daselites e dos coloni:adores portugueses'

    @ançadas as ases te#ricas de sus tese Mercadante avança at/ a ?ndependência

    (1) &ue em sua acepção oi um 2tran&Vilo rompimento3 possiilitado pelo 2cuidado3

     pela orma 2cauta3 e 2serena3 das lideranças &ue preocuparam.se em e-cluir o povo' +ara

    este autor o povo / orça essencialmente violenta e negativa 2sem validade pQlica3

    (MER5LLCE FFK*16) e sua participação em atos importantes sempre proporcionaria

    2um doloroso saldo de trag/dia3 (MER5LLCE FFK*1F)' L aversão participação popular / mais uma caracter$stica do conservadorismo rasileiro'

    +ara o autor a ?ndependência seria o momento em &ue se revelaria o 2esp$rito

    nacional3 o acerto das elites em dei-ar o povo al"eio decisão em manter as relaç!es

    escravistas de produção e conservar a integridade do territ#rio enim a ?ndependência teria

    sido o coroamento da conciliação , acontecimento catalisador em &ue se desvelaria a #rmula

    conciliat#ria e &ue determinaria nossa "ist#ria a:endo toda a posterioridade rele-o deste

    momento' 2L tendência da madure:a precede o movimento da ?ndependência reali:a.o e

     proeta.se por toda a "ist#ria imperial3 (MER5LLCE FFK*14S.146)' Ca l#gica

    mercadantiana Jos/ %onicio teria protagoni:ado o processo de independência por encarnar

    o modus vivendi conciliatore sen"oril deinido na sentença* 2revolucionrio &uando analisa

    as suas relaç!es de produção com o mercado e-terno e conservador &uando reage a

    &uais&uer id/ias de aolição3 (id! ibid *1FS)'

    uas &uest!es importantes para entender esta ora são relacionadas maneira

     pela &ual o autor aorda a legislação imperial e a escravidão em seu processo "ist#rico at/ a

    aolição' L constituição de 14 teria como espin"a dorsal a conciliação &ue era aplicada

     "f! TACER 199'

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    &ual&uer processo ur$dico a:endo prevalecer a 2intuição paciicadora3 de tal orma &ue para

    o autor isso revelaria &ue a carta constitucional não possu$a &ual&uer e-pressão do dom$nio de

    uma classe' +ara Mercadante toda a ordem imperial ora erigida em unção da lei 2natural3

    2reacionria3 altamente ade&uada s necessidades do pa$s' (cf ' MER5LLCE FFK*1.

    K)'

    L outra &uestão o escravismo , sem dQvida um dos dilemas sociais mais

    relevantes da "ist#ria do %rasil . / vista por +aulo Mercadante da seguinte maneira* os

    interesses dos sen"ores proprietrios de terras , &ue dependiam da continuidade da escravidão

     , eram os interesses de toda sociedade e antes de &ual&uer mudança deveriam ser

    respeitados os direitos de propriedade' Ll/m de tudo acaar suitamente com a instituição

    escravocrata poderia gerar graves crises ao ?mp/rio e nesta concepção nada importam ae-ploração dos escravos e suas p/ssimas condiç!es de vida'

    importante atentar uma &uestão relacionada estruturação da ora de

    Mercadante* encontramos inQmeras citaç!es estruturadas de ontes de autoria dos

    representantes dos sen"ores rurais não encontramos por/m o mesmo com a vertente

    aolicionista' L&ui o silêncio / mais um ator revelador de sua concepção* para o autor

    &ual&uer alternativa ao escravismo era um asurdo um desprop#sito lutar pelo im do

    escravismo apenas atestaria a irrealidade a irresponsailidade e o radicalismo asa&ue doaolicionista' Autra caracter$stica a ser oservada / a concepção incruenta da "ist#ria com a

    conciliação Mercadante usca esconder a luta de classes os duros epis#dios de repressão s

    vrias lutas populares &ue ocorreram no s/culo W?W e principalmente a violência diria

    contra os escravos' >emos desta maneira &ue o livro do autor e-pressa sua visão de mundo

    conservadora segundo a &ual o povo / mera massa violenta'

    José Honório Rodrigues e a neoconciliação: uma crítica ( )conciliação conservadora*

    Jos/ 0on#rio Rodrigues trata da conciliação de maneira &ualitativamente

    dierenciada de +aulo Mercadante' J no in$cio de sua ora argumenta &ue as pol$ticas

    conciliat#rias sempre oram eitas no interior dos grupos dominantes sem concess!es

    maioria rasileira &ue oi mantida s margens e a&u/m de ene$cios sociais' 5omo dissemos

    anteriormente esta ora oi pulicada em 196S mas / interessante notar o &ue di: o autor na

    introdução da reedição de 19* 2Em 1964 "ouve a inconciliação e a imoderação da cQpula

    militar &ue dominou o +oder e tutelou a nação' +ela primeira ve: na "ist#ria rasileira a orça

    dominante não se conciliou com ningu/m nem com seus iguais X'''Y3 (RAR?G8EI

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    19*14)' ierentemente Mercadante airmou no mesmo ano &ue os militares estariam

    declaradamente comprometidos com a democracia e o golpe signiicava o 2triuno do em3

    (cf! Mercadante FFK*4D.S6)'

    +ara Rodrigues segundo as circunstNncias pol$ticas econUmicas e culturais a

    minoria dominante colonial ora agiu de maneira violenta e intransigente ora de orma

    transigente e conciliadora' ?sto durou at/ o im do s/culo W>?? &uando principalmente pela

    miscigenação e pela tolerNncia racial oi derrotado o tipo &ue agia apenas pela violência e o

    modo conciliador tornou.se preponderante'

    Iegundo Jos/ 0on#rio Rodrigues apesar de prevalecer no povo o 2esp$rito de

    conciliação3 . &ue se e-pressa na unidade lingV$stica na mestiçagem na tolerNncia racial .

    seria also airmar &ue seu comportamento oi sempre conormista e &ue sempre agiu demaneira resignada' Ca verdade nossa "ist#ria colonial oi marcada por muitas lutas sociaisZ

     para e-empliicar Rodrigues enumera as diversas contendas &ue ocorreram nos s/culos W>??

    e W>???' Cão temos espaço neste artigo para citar as muitas peleas sociais mas podemos

     perceer a seguinte caracter$stica* este intelectual não esconde os c"o&ues sociais

    sanguinrios &ue ocorreram dierentemente de Mercadante'

    8ma &uestão "ist#rica &ue revela a diversidade e-istente entre a visão dos nossos

    autores / a ?ndependência' Iegundo +aulo Mercadante tudo ora 2um tran&Vilo rompimento3e 2de orma soremodo conciliat#ria ora o movimento entre os ultramarinos3

    (MER5LLCE FFK*96)' J para Jos/ 0on#rio Rodrigues 2L 0uerra da +ndepend&ncia

    tem sido apoucada para valori:ar a ora da 5asa de %ragança para sorear o papel dos

     rasileiros e inalmente para avorecer o congraçamento luso.rasileiro3 (RAR?G8EI

    19*41)(grios nossos)'

    Autro ponto &ue permite.nos cotear as duas oras / veriicar como os autores

    interpretam a atuação de Hrei 5aneca' +ara +aulo Mercadante ele representava umlieralismo tardio 2serUdio3 com o Hrei 2amais esteve o lieralismo radical mais distante

    dos interesses do pa$s3 (MER5LLCE FFK*1K) Em Rodrigues 5aneca / visto como

    deensor dos interesses nacionais e acima disso do povo* 2os interesses a elicidade e a

    gl#ria do ?mp/rio são e serão sempre os interesses a elicidade e a gl#ria deste rioso povo'3

    (RAR?G8EI 19*4S.46 . citando discurso do rei)'

    >imos antes &ue Mercadante coloca os sen"ores rurais em posição privilegiada

    como os protagonistas de nossa "ist#ria 2na enorme rea dos latiQndios agr$colas s# os

    grandes sen"ores rurais e-istem3 (MER5LLCE 19D*KS)' 5"ega mesmo airmar &ue eles

    eram as v$timas do escravismo e não os escravos (cf! id' ?id'* 4S.SF)' J Jos/ 0on#rio de

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    orma mais cr$tica di: &ue não somos um povo de latiundirios mas um povo dominado por

    eles' 2As interesses vitais do pa$s estavam na agricultura e esta era dominada pela grande

     propriedade territorial &ue pedia vassalos oedientes3 (RAR?G8EI 19*S4)'

    L escravidão / uma &uestão essencial para entender o carter da conciliação'

    Iegundo Rodrigues no processo "ist#rico &ue se inicia no ano da ?ndependência (1) e

    culmina na Lolição da Escravatura (1) predomina o  gradualismo como estrat/gia

     pol$tica sen"orial para retardar ao m-imo a liertação dos escravos' L mentalidade

     gradualista dos sen"ores começou a e-pressar.se na ?ndependência &uando os escravos não

     eneiciaram.se de maneira alguma do acontecimento' A gradualismo conciliador protelou a

    aolição por mais de meio s/culo e &uando con&uistada não oi levada s suas Qltimas

    conse&Vências ou sea não oi reali:ada a reorma agrria' udo reali:ou.se de tal orma aredu:ir ao m-imo os poss$veis ene$cios provenientes de con&uistas sociais'

    Jos/ 0on#rio Rodrigues mant/m uma postura cr$tica com a classe dominante

    rural e suas pol$ticas conciliat#rias' Co entanto o autor vê em uma versão ampliada da

    conciliação , a neoconciliação . a possiilidade de gerar ene$cios s camadas populares'

    +ara Rodrigues GetQlio >argas seria o modelo , em escala redu:ida , da neoconciliação por

    ter inclu$do na pauta governamental reivindicaç!es populares apesar de ter tido seus per$odos

    2inconciliados3 como no Estado Covo' 2L neoconciliação / o acordo de interesse entre aminoria e a maioria / o atendimento s aspiraç!es da grande maioria sempre aastada dos

     ene$cios do seu traal"o em toda a "ist#ria do %rasil X'''Y3 (RAR?G8EI 19*1S)' Au

    sea na visão deste intelectual a neoconciliação teria um carter distinto em relação

    conciliação conservadora pois atenderia os interesses das classes sualternas'

    " revolução passiva e a necessidade das classes populares superarem a conciliação5om a e-posição da concepção de cada autor podemos perceer claramente &ue

    +aulo Mercadante mant/m uma postura de apologia s elites imperiais e s suas pol$ticas

    conciliat#riasZ Jos/ 0on#rio Rodrigues atrav/s de uma cr$tica s classes dominantes e sua

    2conciliação conservadora3 en-erga na neoconciliação a solução "ist#rica' neste ponto &ue

    temos o nosso prolema* como podemos entender a neoconciliação se ela surge de uma

    negação da conciliação conservadora sem no entanto superar a conciliação em geral 7

    Lntonio Gramsci deine &ue 2X'''Y a conciliação oi encontrada na concepção de

    2revolução.restauração3 Xrevolução passivaY ou sea num conservadorismo reormista

    temperado3 (GRLMI5? FF(a)*9K)' Ca perspectiva do intelectual italiano os "istoricistas

    (corrente "istoriogrica notadamente conservadora) vêem na orça inovadora um elemento

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    do passado e a inovação / em certo sentido o passado' L orça inovadora / conservação e

    inovação na palavra de Gramsci* conciliação' L conciliação usca no processo "ist#rico a:er

    com &ue a tese sea conservada pela ant$tese a:endo a tese repetir.se ao ininito'

    Gramsci acentua ainda &ue a revolução passiva tem o papel "ist#rico de manter

    no poder as vel"as classes dominantes e conse&Ventemente de seus privil/gios' Cas

    revoluç1es passivas apenas certas e-igências &ue vêm de ai-o são acol"idas por isso muitas

    das antigas ma:elas sociais permanecem (cf ' GRLMI5? FF(a)*K9K)' +ortanto cae s

    orças populares o papel de ant$tese de posicionarem.se como antagonistas radicais da tese

    2tendo mesmo o oetivo de destru$.la e sustitu$.la completamente3 (GRLMI5?

    FF(a)*K96)' Ls orças populares se visarem sua completa emancipação devem impor s

    classes dominantes e seu apassivamento 2X'''Y uma verdadeira 2revolução ativa3 capa: de sedeender de seus inimigos e at/ partir para a oensiva com grande consenso popular3

    (GRLMI5? FF()*KD1)'

    Jos/ 0on#rio Rodrigues possui uma visão apenas aparentemente cr$tica &uanto

    conciliação pois não supera os marcos da concepção urguesa e acredita na mel"ora das

    condiç!es de vida das classes traal"adoras so uma neoconciliação 2 imposta pelo dom$nio

     urguês' Mercadante e-pressa um conservadorismo mais reacionrio Rodrigues um

    2conservadorismo reormista temperado3 , como diria Gramsci .Z amos se mant/m nosmarcos do pensamento urguês e representam a sua limitada diversidade' Iegundo o autor dos

    3uaderni, as classes populares devem uscar sua emancipação atrav/s da superação do

    apassivamento , e da conciliação . atrav/s da luta por uma revolução ativa guiada por uma

    consciência nacional.popular visando alcançar a ant$tese de todas as teses at/ a&ui postas* o

    socialismo' +ortanto a conciliação ampliada , a neoconciliação  , não pode emancipar a

    classe traal"adora'

    Re+erncias #i#liogr-+icas:

    E%R8C Mic"el' 2 A “Conciliação” e outras estratégias”! Ião +aulo* %rasiliense 19K'RE?H8II Ren/ Lrmand' 21964: a conquista do Estado: ação política, poder e golpe declasse”! 6 ed' +etr#polis* >o:es FF6'GRLMI5? Lntonio' 2Cadernos do cárcere” >olumes 1 (a) e S ()' K ed' Rio de Janeiro*5ivili:ação %rasileira FF' 

     [[[[[' 2Concepção dialética da !ist"ria”! 1F\ ed'' Rio de JaneiroZ 5ivili:ação %rasileira199S'TACER @eandro'  4ist5ria dos +ntelectuais nos %nos 67! ?C* HRE?LI Marcos 5e:ar'

     !istoriogra#ia $rasileira e% perspectiva! Ião +aulo* 5onte-to 199' p' KSS.KD4

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    @BC?C >ladimir ?litc"' 2& Estado e a 'evolução - que ensina o mar8ismo sobre o 9stadoe o papel do proletariado na :evolução”! Ião +aulo* 0ucitec 19D'MER5LLCE +aulo' 2 A consci(ncia conservadora no )rasi l( contribuição ao estudo da

     formação brasileira3' 4 ed' Rio de Janeiro* opooL 5arlos Hrancisco ei-eira daZ et alii' 2 *icionário cr.tico do pensa%ento da direita:id/ias instituiç!es e personagens3' Rio de Janeiro* HL+ERJ* Mauad FFF'IAR Celson ^erneco:es 196'

    ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007.