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Teste de Urina Confirma que intoxicação por mercúrio causa autismo. Tradução de Renata Shieh. Washington, D.C.- Uma nova revisão médico-científica confirma que muitas crianças com transtorno do espectro autista sofrem de intoxicação por mercúrio. O novo artigo, "Estudo dos marcadores tóxicos nos transtornos do espectro autista", por Mr. David A. Geier e Dr. Mark R. Geier foi publicado no mais recente exemplar da "Revista de Toxicologia e Saúde Ambiental" , parte A(Vol 70, exemplar 20, págs.1723-1730). Este estudo utiliza porfirina da urina para avaliar a carga de mercúrio no organismo de crianças diagnosticadas com ASDs,e seus efeitos fisiológicos. Usando UPPA, Geier e Geier(2007) examinaram 71 crianças diagnosticadas com ASD, irmãos neurotípicos e a população em geral forma usados como controle. Os pesquisadores estudaram os padrões de porfirina urinaria usando resultados fornecidos pelo norte-americano Laboratory Corporation of America(LabCorp) e pelo francês Labotatoire Philippe Auguste. Os resultados demonstraram que: * Somente os pacientes não quelados, diagnosticados com ASD, tiveram padrões de porfirina indicativos de intoxicação clínica de mercúrio. * O tratamento de pacientes, diagnosticados com ASD, com agente queladores, resultou em porfirina urinária de mercúrio mais baixa. * Os valores relatados foram consistentes entre os dois laboratórios participantes do estudo. Os resultados do presente estudo confirmam e ampliam observações anteriores feitas por Nataf et at.(2006) e Geier e Geier (2006) sobre o uso do teste UPPA para estabelecer a causa/papel do mercúrio em ASDs. Além disso, os achados atuais são consistentes com aqueles observados por muitos outros médicos que tratam de pacientes diagnosticados com ASDs e intoxicação por mercúrio.

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Teste de Urina Confirma que intoxicação por mercúrio causa autismo.

Tradução de Renata Shieh.

Washington, D.C.- Uma nova revisão médico-científica confirma que muitas crianças com transtorno do espectro autista sofrem de intoxicação por mercúrio. O novo artigo, "Estudo dos marcadores tóxicos nos transtornos do espectro autista", por Mr. David A. Geier e Dr. Mark R. Geier foi publicado no mais recente exemplar da "Revista de Toxicologia e Saúde Ambiental" , parte A(Vol 70, exemplar 20, págs.1723-1730).

Este estudo utiliza porfirina da urina para avaliar a carga de mercúrio no organismo de crianças diagnosticadas com ASDs,e seus efeitos fisiológicos. Usando UPPA, Geier e Geier(2007) examinaram 71 crianças diagnosticadas com ASD, irmãos neurotípicos e a população em geral forma usados como controle. Os pesquisadores estudaram os padrões de porfirina urinaria usando resultados fornecidos pelo norte-americano Laboratory Corporation of America(LabCorp) e pelo francês Labotatoire Philippe Auguste.Os resultados demonstraram que:* Somente os pacientes não quelados, diagnosticados com ASD, tiveram padrões de porfirina indicativos de intoxicação clínica de mercúrio.* O tratamento de pacientes, diagnosticados com ASD, com agente queladores, resultou em porfirina urinária de mercúrio mais baixa.* Os valores relatados foram consistentes entre os dois laboratórios participantes do estudo.

Os resultados do presente estudo confirmam e ampliam observações anteriores feitas por Nataf et at.(2006) e Geier e Geier (2006) sobre o uso do teste UPPA para estabelecer a causa/papel do mercúrio em ASDs. Além disso, os achados atuais são consistentes com aqueles observados por muitos outros médicos que tratam de pacientes diagnosticados com ASDs e intoxicação por mercúrio.

Em vista disso, o teste de porfirina urinária vem sendo utilizado com sucesso para:* Demonstrar o papel do mercúrio na população ASD.* Identificar aquelas crianças e adultos que estão com intoxicação por mercúrio, e* Acompanhar a excreção de mercúrio de crianças afetadas e sob tratamento.

Nos últimos anos tem havido uma grande controvérsia quanto ao fato de que o dramático aumento na taxa de crianças diagnosticadas com ASD se deve, ou não, ao mercúrio encontrado em medicamentos, principalmente vacinas. Muitos especialistas insistem que ASD é causado por um gene ainda não identificado. Um documento do Natural Genetics descreveu os resultados de um estudo genético multimilionário (mais de mil famílias, com pelo menos 2 criancas diagnosticadas com ASD, foram estudadas)usando um teste genético

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detalhado. Os autores concluíram que: ... "Nenhum dos nossos resultados podem ser interpretados como estatisticamente significante..."(The Autism Genome Project Consortium 2007).

Com os resultados dos estudos atuais, os técnicos em saúde pública deveriam admitir publicamente o que eles têm dito, em particular,nos em seus documentos internos: o mercúrio de vacinas contendo thimerosol ,e de outros medicamentos é a grande causa de casos de ASD, que, baseado em recentes estimativas do CDC(CDC2007), podem exceder a taxa de 1 em cada 100 crianças.

Hoje, qualquer pai/mãe, médico, ou provedor de serviços de saúde pode, facilmente, confirmar se uma criança não quelada, com diagnóstico de ASD, está intoxicada por mercúrio, através do uso do teste UPPA, feito em qualquer um dos laboratórios.Website do CoMed's:http//www.Mercury-FreeDrugs.org contém:-informações de como encomendar o teste.- Cópias completas dos estudos de Nataf et al.(2006), Geier e Geier (2006) e Geier e Geier(2007) e- Alguns dos muitos documentos publicados validando o uso do teste UPPA.

ContatosCoMeD President [Rev. Lisa K. Sykes ( Richmond , VA ) 804-364-8426] CoMeD Sci. Advisor [Dr. King ( Lake Hiawatha , NJ ) 973-997-1321]

Resumo:Porfirinas são substâncias formadas ao longo do processo da síntese do heme, as porfirinas fornecem uma quantificável exposição xenóbica. As etapas no caminho da heme mais vulneráveis à inibição por metais pesados são a uroporfirina e as reações da decarboxilase (UROD) e do coproporfirinogenio oxidase(CPOX). A intoxicação por mercúrio foi associada a elevados índices de coproporfirina(cP), pentacarboxi porfirina(5cxP) e precoproporfirina(prcP)(tambem conhecido como ceto isocoproporfirina) na urina. Dois grupos de pacientes autistas, nos UA e na Franca, tiveram os níveis de porfirina associados à intoxicação por mercúrio. Um estudo prospectivo foi realizado, testando a porfirina da urina, no Labcorp(USA) e no Laboratoire Philippe Auguste(Franca), envolvendo 71 pacientes com ASD, irmãos neurotípicos e população em geral usados como grupo controle. Os paciente ASD tiveram aumentos significantes, dos níveis de cP, 5cxP, e prcP ,na urina, em relação ao grupo controle, e mais de 50% dos pacientes com ASD tiveram níveis de cP na urina 2 vezes maiores do que nos desvios padrão, acima dos valores dos irmãos neurotípicos. Reduções significativas dos níveis de 5cxP e cp na urina foram observados após tratamento por quelação. Uma correlação significativa foi encontrada entre porfirina da urina medida na LabCorp ,e aquela medida no Laboratoire Philippe Auguste, em casos individuais de pacientes com ASD.O desenvolvimento neurotóxico estabelecido e atribuído ao mercúrio, e a evidência bioquímica/genômica para a susceptibilidade/toxicidade do mercúrio em indivíduos com ASDs, apontam o mercúrio como sendo o agente causal.

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O teste de porfirina da urina já está clínicamente disponível, é relativamente barato e não- invasivo. As porfirinas precisam ser medidas rotineiramente em indivíduos com ASD, para estabelecer se a intoxicação por mercúrio é o fator causador, e para avaliar a efetividade da terapia de quelação.

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ALERGIAS POR DR. PAULO MACIEL

As alergias são doenças complexas, que possuem ainda muitos aspectos a serem desvendados quer pela ciência oficial, quer pelas outras correntes de pesquisa sobre a saúde humana. Mas vamos nos ater para esta pergunta apenas no ponto de vista da medicina alopática, oficial, que já nos trará alguns esclarecimentos e também novos horizontes. 

 Definição de alergia: "Alergia é uma reação imunológica excessiva ou inapropriada do organismo em sua defesa contra uma determinada substância, denominada antígeno". Esta reação exacerbada torna o indivíduo hipersensível à substância, daí a alergia também ser chamada de "hipersensibilidade". É interessante observar também que esta substância é inofensiva para os não-alérgicos e pode ser tanto externa (poeira, comida, remédios, etc.), como também ser parte integrante do próprio organismo (tireóide, fígado, etc., nas doenças auto-imunes).  O termo "alergia" foi criado por Clements von Pirquet em 1903, proveniente de "allos" (outro) e "ergon" (trabalho, ação), indicando uma "ação dirigida contra algo estranho". Já a palavra "antígeno" provém de "anti" (contra) e "geno" (que gera), indicando "qualquer substância que induza a formação de outra substância específica contra ela"; esta segunda s ubstância gerada chama-se "anticorpo", ou "contra o corpo".  Os anticorpos são imunoglobulinas, glicoproteínas sintetizadas e excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, presentes no sangue, tecidos e secreções que atacam as proteínas consideradas estranhas ao corpo (antígenos), realizando assim a defesa do organismo. Há cinco classes de imunoglobulinas com função de anticorpos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM.  O principal ponto de discussão em relação às alergias e em especial ao glúten, é que muitos profissionais consideram como "alergia" apenas aquelas doenças enquadradas na Reação de Hipersensibilidade imediata do Tipo I, mediadas pela IgE e não pelas outras imunoglobulinas e outros tipos de reações imunologicamente mediadas. Acontece que meio século depois de Pirquet surgiu o conceito das doenças "auto-imunes", que não foram entendidas inicialmente como uma forma de "alergia". Mas os dois conceitos de "alergia" e "auto-imunidade" são vistos atualmente como imperfeições dos mecanismos da imunidade. Podemos entrar neste item mais à frente.  Uma pergunta interessante para ser feita neste ponto é porque algumas pessoas reagem tão intensamente a uma substância inócua enquanto outras pessoas não reagem assim mesmo diante dos vírus e bactérias? Existem várias hipóteses para explicar a origem das alergias. Citaremos as quatro teorias mais importantes, mas elas podem estar relacionadas dinâmica e simultaneamente entre si: 1. Hipótese genética: Esta hipótese defende que a alergia seria provocada por fatores genéticos individuais. As várias evidências que comprovam esta teoria são:

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O primeiro locus no cromossoma 5q é a região que codifica uma variedade de citocinas, incluindo as interleucinas IL-3, IL-4, IL-5, IL-9, IL-13 e os fatores GM-CSF, que induzirão os sintomas da alergia. O segundo locus, no cromossoma 11q é a região onde ocorre a codificação da cadeia β da IgE, essencial para a ligação ao receptor Fc. Provavelmente estão envolvidos outros loci pois a atopia é multigênica. 20 a 30 % da população apresenta rinite e 10 a 15 % das crianças são atópicas. A atopia tem uma forte predisposição familiar. Quando ambos os pais são atópicos, a criança apresenta 50% de probabilidade de ser atópica. Quando ambos os pais apresentam a mesma manifestação alérgica (rinite, asma ou dermatite), as probabilidades aumentam para 72% da criança também desenvolver a mesma manifestação alérgica. 2. Hipótese do linfócito T supressor: O linfócito T supressor é um tipo de linfócito T regulador, que inibe respostas imunológicas exageradas. Nos processos alérgicos, haveria uma redução no número de linfócitos T supressores – de origem desconhecida ou genética – o que ocasionaria uma exacerbação da resposta imunológica. 3. Hipótese da população ambiental: O número de casos de alergias e doenças auto-imunes está aumentando no mundo; assim postula-se que esse aumento seja devido ao incremento da população industrial, provocado pelo aumento populacional e pela crescente industrialização. 4. Hipótese da higiene: Esta hipótese tem ganho cada vez mais adeptos. Defende que o excesso de higiene, a melhora das condições de higiene e de saúde das populações o uso excessivo de antibióticos e vacinas estariam na origem do aumento dos casos de alergia. Pensa-se que uma vez que o sistema imunológico ativo não está em contacto com vírus ou bactérias, este vai "atacar" e responder exageradamente a antígenos comuns.  Vou me ater, agora, apenas à teoria genética, pois é a mais aceita pela medicina oficial. O sistema imunológico tem marcadores genéticos chamados "HLA" (Human Leukocyte Antigen) ou "Antígenos Leucocitários Humanos", que fazem parte do assim chamado "MHC" (Major Histocompatibility Complex) ou "Complexo de Histocompatibilidade Maior" que são "responsáveis pelo reconhecimento, ataque e destruição dos agentes invasores, físicos, químicos e biológicos, representados por bactérias, vírus e outros microorganismos além de células e tecidos estranhos". Observe que a definição é exatamente a mesma empregada para "alergia", só que aqui inclui as doenças auto-imunes e o câncer, já que as células malignas, que começam a se desenvolver em qualquer parte de nosso corpo devem também ser consideradas estranhas e, da mesma forma, reconhecidas e destruídas.  Todas as pessoas têm marcadores genéticos localizados na superfície das células brancas (leucócitos). Já se conhecem no sistema HLA mais de 200 genes, os quais são responsáveis pela presença dos antígenos HLA na superfície da membrana de nossas células. Como todos herdamos nosso conjunto de HLA de nossos pais, é possível identificar qual conjunto de informações são provenientes do pai e qual conjunto é herdado da mãe, se a tipagem for realizada para a família (lembre-se da atopia familiar descrita acima).

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 Existem 04 tipos de respostas alérgicas ou de hipersensibilidade:- Tipo I - Hipersensibilidade imediata: envolve a IgE e é a reação alérgica mais comum e possui um mecanismo mais conhecido. A combinação de um alérgeno com a IgE (alérgeno específico), fixados ao mastócito tecidual ou ao basófilo circulante, causa liberação de mediadores químicos, incluindo a histamina, serotonina, cininas entre outras substâncias. Quando esses mediadores são liberados, podem causar coceira, contração da musculatura lisa, vasoconstrição, secreção de muco e migração de células inflamatórias.  - Tipo II – Hipersensibilidade citotóxica dependente de anticorpo: quando é desencadeada uma reação alérgica desse tipo, anticorpos IgG e IgM estão presentes reagindo contra os antígenos na superfície celular. Esta associação ativa a reação cascata do complemento ou da fagocitose pelos macrófagos. Este é um mecanismo normal de eliminação da circulação de antígenos alimentares absorvidos. Uma subclasse IgG, a IgG4, tem sido identificada como responsável pela gênese da alergia alimentar, pela propriedade de se ligar a basófilos de modo semelhante ao da IgE. Este tipo de alergia prevalece em lactentes, em pacientes com doença inflamatória crônica do tubo digestivo ou a doença celíaca. Este tipo de reação é igualmente responsável pela imcompatibilidade ABO nas transfusões sanguíneas e pela rejeição hiperaguda a transplantes de órgãos. Aparecem aqui também as doenças auto-imunes: 1- Destrutivas: o autoanticorpo reage com o próprio antígeno ao nível da superficie celular – como é o caso das anemias hemolíticas autoimunes (oposto das hereditárias ou das que envolvem algum tipo de deficiência enzimática); 2- Bloqueadoras: o autoanticorpo bloqueia o receptor sobre a superfície da célula correspondente, impedindo a sua atuação como ligante natural do dito receptor, ex: Miastenia gravis. 3- Ativadoras: ou estimuladoras, pois aqui os autoanticorpos funcionam como agonistas, ex.: Hipertiroidismo.  - Tipo III – reação mediada por complexo imune, Reação de Arthus: neste tipo de alergia são reconhecidas duas formas de reações clínicas anormais. A reação do tipo generalizado ocorre quando os complexos antígeno/anticorpos escapam à varredura retículo endotelial e são depositados nos tecidos. Podem ser detectados complexos imunes circulantes. A ativação do complemento induzida pela interação antígeno/anticorpo gera fragmentos, ou também anafilotoxinas que podem liberar histamina, simulando reação de hipersensibilidade do tipo I. Tipicamente, após uma semana a quinze dias da exposição ao antígeno o indivíduo começa a manifestar sintomas chamados de "serum sikness" (febre, debilidade, edemas, eritemas e artrites). Este doença contudo depende da quantidade de imunocomplexos formados, causando dano tecidular caracterizado pela presença do infiltrado linfocitário. Alguns exemplos de respostas a reações do tipo III: Doenças auto imunes (artrite reumatóide e Síndrome de Goodposture). Reação a medicamentos (alergia à penicilina). Doenças infecciosas (meningite, hepatite, malária e doença do sono).  - Tipo IV – Hipersensibilidade mediada por células: essa reação manifesta-se pela infiltração de linfócitos T e macrófagos no lugar onde o alérgeno está presente com liberação de linfocinas. Trata-se de uma reação retardada, pois apenas se manifesta 24 a 72 horas após o contacto com o antígeno. Estas

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reações levam a lesões inflamatórias nos tecidos que podem ser irreversíveis (rejeição de transplantes e alergia cutâneas). Entre todas as reações imunológicas às luvas de látex, 84% são do Tipo IV. No desenvolvimento das enteropatias com perda protéica, gastroenterites eosinófilas e distúrbios intestinais inflamatórios, como a colite ulcerativa, por sensibilidade do alimento têm sido responsabilizados os mecanismos celulares.  Vamos agora diferenciar "Alergia alimentar" de "Intolerância alimentar": Alergia alimentar: É sempre causada por reações de hipersensibilidade, dos tipos I, II, III ou IV, amplamente descritas acima, envolvendo anticorpos e antígenos. Intolerância alimentar: Embora possua sintomas muito semelhantes aos da alergia alimentar, a intolerância não envolve a ação dos antígenos nem dos anticorpos. Pode ser causada por vários mecanismos: 1. Ausência de uma determinada enzima para digerir o alimento em questão, p. ex. a Intolerância à lactose, pela deficiência da lactase. 2. Determinados componentes ou aditivos dos alimentos atuam diretamente sobre os mastócitos, levando os a libertar histamina, p. ex.: Alimentos (chocolate, tomates, espinafres, morangos, mariscos, ruibarbo, queijo, arenque, bananas, cavala, bacalhau, pimenta, nozes, vinho, couve fermentada e atum); Corantes (E 102, E 107, E 110, E 122, E 123, E 124, E 128 e E 15 1); Aromatizantes (cinamato (canela), anetol (alcaçuz), baunilha, eugenol (cravinho) e mentol); Conservantes (E 2 10, E 219, E 200, E 203) e Antioxidantes (E 311, E 3 20 e E 32 1). 2. Determinadas substâncias causadoras de sintomas, chamadas "mediadoras" (tiramina, serotonina, dopamina, etc.), já existem nos alimentos ingeridos (chocolate, tomates, espinafres, morangos, ovos, peixe, mariscos, ananás e especiarias (canela).  Além disso, o fato da doença celíaca ser uma doença alérgica do Tipo II, envolvendo imunoglobulinas do tipo IgG, IgM e IgA, não se exclui a possibilidade de uma pessoa ter uma alergia do Tipo I, com hipersensibilidade imediata por IgE às proteínas do trigo. A prova disso são os testes chamados "Rast" (Radioallergosorbent Test), por IgE para Trigo! Os alimentos que mais comumente causam alergia tipo imediata por IgE são: Leite de vaca, Ovos, Peixes e Crustáceos, Nozes, Trigo, Amendoins, Soja e Chocolate. A sensibilização a estes alimentos (formação de anticorpos IgE) depende dos hábitos alimentares da população. O amendoim, os crustáceos, o leite de vaca e as nozes são os alimentos que com maior freqüência provocam reações graves (anafiláticas). Os alimentos podem provocar reações cruzadas, ou seja, alimentos diferentes podem induzir respostas alérgicas semelhantes no mesmo individuo. O paciente alérgico ao camarão pode não tolerar outros crustáceos. Da mesma forma, pacientes alérgicos ao amendoim podem também apresentar reação ao ingerir a soja, ervilha ou outros feijões.  

Autismo

Se a criança por exemplo tem alergia do tipo IgE à soja, as conseqüências são muito variadas e em diversos graus, inclusive agravação do próprio autismo pelas questões intestinais de inflamação, permeabilidade e hipersensibilização.

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Veja alguns sintomas associados às alergias alimentares: Sistema Gastrointestinal: Cólica. Vômito. Diarréia. Sangue nas fezes. Constipação. Gases. Colite. Náuseas. Sistema Respiratório: Nariz escorrendo. Espirros. Tosse. Asma. Congestão. Bronquite. Coceira no nariz. Sintomas de gripe. Respiração pela boca. Respiração difícil. Olhos: Olhos lacrimejantes. Olhos vermelhos. Círculos escuros. Coceira. Conjuntivite.Sistema Nervoso Central: Irritabilidade. Perda de sono. Tontura prolongada. Cansaço Pele: Eczema. Dermatite. Urticária. Vermelhidão. Vermelhidão no reto. Coceira. Inchamento dos lábios, boca, língua e garganta. Outros sintomas: Infecção no ouvido. Perda de peso. Suar em excesso. Baixo rendimento escolar. Dificuldade de convivência. Depressão. Choque anafilático.  

Autismo

Eis mais alguns sintomas ligados à alergia e ao Sistema Nervoso central:1. Déficit de atenção.2. Ansiedade.3. Síndrome de pânico.4. Diminuição de coordenação motora. 5. Agressividade, inquietação e gagueira.6. Certas formas de autismo e esquizofrenia.7. Depressão e crises de choro.8. Hiperatividade em crianças e adultos.9. Voz sussurrada.

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EVIDENCIA FORTE DE ALTERAÇÕES EM AMOSTRAS DO SANGUE DE CRIANÇAS AUTISTAS

Tradução de Airto Madalozzo Os cientistas divulgam a evidencia forte de alterações imunes e da proteína nas amostras do sangue de crianças com autismo, levantando a esperança de uma análise de sangue de um diagnóstico mais cedo ( em relação a idade).Oferecendo uma nova e emocionante direção no esforço de desenvolver uma prova de diagnóstico para o autismo na infância, os cientistas do instituto M.I.N.D, da universidade Davis da Califórnia, apresentaram a nova evidência que indica hoje que os componentes do sistema imune e das proteínas e os metabólitos encontrados no sangue das crianças com autismo, são diferentes dos encontrados nas crianças típicas.Os investigadores do instituto acreditam no descobrimento, anunciado hoje na quarta reunião internacional para a investigação do Autismo(IMFAR) em Boston, poderia ser um passo importante até desenvolver uma análise de sangue rotineiro que permitiria que o autismo fosse detectado em recém nascidos e o tratamento de prevenção que se iniciaria bem cedo da vida do bebe.Durante a ultima década, ocorreu um aumento dramático e incompreensível do autismo e tem alarmado os educadores, os cientistas e os pediatras e agora afetam 1 em cada 166 crianças. O autismo, uma desordem do cérebro que deixa as crianças em isolamento evidente de suas famílias e comunidades, se consegue atualmente diagnosticar através de uma série de observações do comportamento que não são confiáveis até que uma criança tenha entre 2 e 3 anos. Encontrar um marcador biológico sensível e exato para o autismo que se pode revelar por uma análise de sangue simples, teria implicações enormes para diagnosticar, tratando e entendendo mais sobre as causas subjacentes do autismo, disse David G. Amaral, diretor da investigação no instituto UC de Davis M.I.N.D. Não poder detectar o autismo até que a criança tenha cerca de 3 anos, elimina uma janela valiosa da oportunidade do tratamento durante os primeiros anos de vida em que o cérebro está tendo um enorme desenvolvimento.Amaral junto com o neuropsicologista pediátrico Blythe Corbertt e outros colegas do instituto M.I.N.D. pegaram amostras do sangue de 70 crianças com autismo que tinham de 4 a 6 anos de idade e de 35 crianças com a mesma idade que não tinham a desordem. As amostras então foram analisadas por um laboratório na Califórnia que desenvolveu uma tecnologia que pode identificar diferenças no numero e tipos de células, de proteínas, de peptídeos e de metabólitos imunes em quantidade pequena de sangue.O estudo tem gerado uma quantidade enorme de dados e os cientistas do instituto M.I.N.D. dizem que levará meses antes que todas as informações sejam avaliadas completamente, mas afirmam que os resultados iniciais demonstram claramente diferenças no sistema imune, assim como nas proteínas e outros metabolitos das crianças com autismo:- O anticorpo que produz as células B está aumentado em 20%;- As células matadoras naturais estão aumentadas em 40%;- Mas de expressão diferenciada significativa, demonstra 100 proteínas entre os autistas e o grupo típico, que se alteraram;- Outras moléculas pequenas ( metabolitos) também demonstram muitas diferenças.

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Este é uma experiência importante, uma prova do inicio, disse Amaral. Destes resultados que pensamos que é altamente provável que haja diferenças podemos detectar no sangue serão indicios da desordem, embora  seguimos ainda alguns anos longe de ter uma análise de sangue de diagnostico real para o autismo.Os cientistas haviam suspeitado que tinha componentes biológicos diferentes do autismo mas a tecnologia necessitada para revelar chegou e somente recentemente esta disponível.Os estudos futuros da investigação necessitam ser feitos para confirmar os resultados em um grupo maior e com crianças mais jovens. Por exemplo, os cientistas poderão retirar amostras de sangue de recém nascidos e depois ver se os resultados que predizem o autismo são confirmados mais adiante por um diagnóstico de comportamento. Outros estudos também utilizariam aproximações de bioinformatica para juntar o  numero de proteínas e metabolitos que necessitariam ser provados para demonstrar uma aproximação mais forte ao autismo.Descobrir uma prova de diagnostico cedo é um foco importante da investigação, disse Amaral. Há uma visão cada vez maior entre experts que condenam a idéia que todas as crianças nasçam com autismo. Pode ser que algumas crianças tenham uma vulnerabilidade tal como anormalidade genética e que algo acontece depois de nascer, também em seu ambiente, disparadores da desordem.Estudar as amostras biológicas do autismo podia conduzir a novas maneiras que a desordem ocorra sempre.Ainda que não pode ser prevenida, intervindo cedo, logo depois do nascimento pode melhorar muito a perspectiva de uma vida normal a crianças com autismo, particularmente os que agora respondem mal a terapia quando tem três ou mais anos de idade. O instituto UC de Davis M.I.N.D, é um centro de colaboração única para a investigação das causas e dos tratamentos do autismo, reunindo, pais, cientistas, clínicos e educadores. Para maiores informações: ucdmc.ucdavis.edu/mindinstitute  

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Uma entrevista com o Dr Dan Dantini (ETN - alergia e imunologia), expert na pesquisa de alergias alimentares tardias.

Tradução de Marie Dorion Schenck.

Depois de assistir o Oprah Show com Jenny MacCarthy e Holly Robsson houveram varias suposições feitas sobre as vacinas contribuiram para a causa do autismo.

Jenny também falou que dietas, especificamente a dieta sem glúten e sem caseína (GCF) ajudaram seu filho enormemente.

Como um conceituado pesquisador sobre alergias alimentares tardias você poderia comentar sobre esse assunto com suas próprias teorias. 

Dr.: Claro! Assisti ao programa e eu realmente acredito que o autismo é uma síndrome auto-imune.

Eu acho que se inicia pela vacinação infantil, e essa vacinação leva para a formação de complexos imunológicos que causam desenvolvimento anormal do cérebro.

O sistema imunológico nessas crianças é super estimulado. Nessas crianças os órgãos alvos são o cérebro e o intestino. E inflamações nessas áreas levam a problemas.

Eu acho que a vacinação é necessária. Eu não tenho problemas com as vacinas, mas eu acho que a época que essas crianças são vacinadas é critica.

Como a Jenny falou “o que vale para muitos pode não valer para um”. Algumas crianças precisam ser vacinadas cedo, mas outras certamente não deveriam ser imunizadas até muito mais tarde.

Pela genética e desenvolvimento, algumas crianças não conseguem tolerar este super estimulo imunológico em uma idade tão precoce. 

Entrevistador: O que você pessoalmente pensa sobre a dieta GCF?

Dr.: Eu certamente penso que o glúten e a caseína são parte do problema. De novo, como a Jenny falou: “é importante, mas não é tudo” mas isso é certamente verdade para esses problemas de alergia alimentar.

Minhas pesquisas mostram que qualquer comida pode causar qualquer tipo de inflamação e qualquer formação complexa imunológica em qualquer criança ou pessoa.

Para conseguir um melhor resultado você tem que identificar todos os agentes alérgenos que possam estar causando o problema. Nós podemos fazer isso no nosso laboratório. 

Entrevistador: Como o teste de alergia alimentar pode ajudar? 

Dr.: Primeiro nos podemos identificar quais alimentos que ativaram o sistema imunológico. Isso é o que o nosso teste faz. Segundo eliminando estes agentes

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alimentares daninhos, nós podemos reduzir a carga alergênica ou sobre estímulo do sistema imunológico daquela criança.  A sensibilidade a comida mantém o sistema sobrecarregado, este sistema sobrecarregado impede a formação das sinapses cerebrais e com isso não há boa comunicação neurológica do cérebro, e essa comunicação neurológica é necessária para o bom funcionamento do cérebro. 

TUDO COMECA COM O INTESTINO.  Existe uma explicaçãomuito boa para este mal funcionamento do intestino e o autismo. Eu não posso detalhar agora, mas se você visitar minha pagina na internet, Dr. Andrew Wakefield tem um vídeo de aproximadamente ½ hora aonde ele revê todas as recentes teorias que ligam as inflamações intestinais com as inflamações cerebrais em crianças.

Quando você elimina esses alimentos que causam alergias, pára o ciclo inflamatório gastro-intestinal permitindo que todo o sistema imunológico perca a sobrecarga e sua criança passa a funcionar normalmente.   

Entrevistador:  Existe uma brecha de oportunidade para reduzir estes sintomas?  

Dr.: Eu acho que sim. Minhas pesquisas e de outros tem mostrado que os melhores resultados de qualquer tratamento, ou protocolo, qualquer que seja, qualquer intervenção deve começar antes dos 3 anos se for possível, por isso o diagnóstico precoce é tão importante.   

Depois dos 4 ou 5 anos os padrões normais neurológicos aparentes se tornam fixos, e infelizmente qualquer resposta as terapias não são máximas, mas sempre há meios e esperanças e existem melhoras, mas não tão grandes.

Entrevistador: Bem, uma vez que as pessoas estão envolvidas nisto, como os pais podem realmente ajudar?   

Dr.: Bem, eu acho que eles tem que ser pró-ativos eles tem que ser defensores (brigar) de seus filhos .  

No primeiro sinal de qualquer característica de autismo devem parar com a imunização.

Eu acho que os filhos necessitam de teste de alergia para alimentos. Eu acho que eles precisam destes testes que identificam complexos imunológicos porque eu acho que estas são as causas das inflamações. 

Entre na internet, a internet é sua amiga, siga seus instintos, se seu médico desconsidera o fato de que seu filho tem um problema de autismo, não lhe de ouvidos como a única fonte de informação. 

Use suas próprias fontes, use a internet, pegue informações com outras famílias que tenham filhos com autismo.   

Entrevistador: Jenny MacCarthy fez muito disto, pesquisou por conta própria, o que é muito desgastante. O que pais podem fazer agora?   

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Dr.: Sim, é desgastante, mas você tem que começar.  Não espere por um diagnóstico formal, provavelmente vira muito tarde. Médicos, normalmente não fecham um diagnóstico antes dos 4 anos.  Tempo é crucial. Você precisa fazer algo antes dos 3 anos. Não espere!

Erre no lado conservativo. Se você estiver errado, não vai prejudicar seu filho investigando esta questão. Se fizer um teste de alergia alimentar e ele tiver alguma alergia, provavelmente curará algum problema intestinal, assaduras (inflamações na pele), cólicas, cocô, que seu filho tem e você não sabia que era relacionado a comida.  Mas faça o teste, ligue para o Sage Medical Lab, nós podemos ajudá-lo.  

Entrevistador:  Obrigado Dr. Dan, estas foram informações extremamente valiosas.  Se você quiser outras informações ligue para 1 877 SAGE-LAB ou visite www.sagemedlab.com 

Dr.: Obrigado eu ficarei contente em ajudar qualquer um que ligue.   

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Recomendações aos pais: Protocolo do Nutrilink Group – Inglaterra, Reino Unido.

Traduzido por Haydée Freire Jacques

Em função das especificidades bioquímicas únicas de cada indivíduo, que se manifestam em distintos padrões comportamentais, os programas de intervenção nutricional devem ser, também, individualizados.

O uso de nutrientes ( vitaminas, ácidos graxos, minerais, aminoácidos, etc)deve se basear na história do paciente, nos sintomas e nos exames laboratoriais. Dessa forma teremos benefícios máximos, com riscos mínimos. A suplementação nutricional deve ser cuidadosa, sempre observando os sintomas. A estratégia de intervenção deve ser planejada e a interpretação de eventos que ocorram deve ser cuidadosa, tanto do ponto de vista objetivo quanto subjetivo, de tal modo que eventuais ajustes na conduta sejam implementados.

Nunca se deve esquecer que, em algumas ocasiões, o uso de medicamentos pode vir a ser necessário. 

Impactos no desenvolvimento de crianças pertencentes ao espectro autista: 

o que está desequilibrado/alterado nessas crianças? 

- níveis de IgA secretora diminuídos

- doença inflamatória intestinal

-deficiências nutricionais

- refluxo gastro-esofágico

- intestino permeável

-acúmulo de metais pesados

- trombofilia

- disfunção sensorial

- alterações cromossômicas (X frágil,Rhett, alterações congênitas-mais raras,etc)

- sarampo recorrente

- presença de opióides

- deficiência de melatonina

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- déficits nutricionais

- alergias alimentares

- autoimunidade cerebral

- alteração na perfusão

- alteração nos níveis de dopamina

- CMIS alterado

- gastrite

- disbiose

- nível de amônia elevado

- alteração nos níveis de purina

- alteração nos níveis de serotonina

- alteração nos mecanismos de sulfatação

- deficiência nos níveis de ômega 3 

O que isso nos informa? 

°  uma gama de desequilíbrios bioquímicos podem originar problemas, especialmente quando ocorrem todos em um indivíduo

° existência de sub-grupos dentro do espectro

° identificação do impacto bioquímico que acontece dentro do organismo

° estabelece uma conexão entre intestino & cérebro 

Agentes desencadeantes: 

° para que a história pregressa faça sentido há necessidade de um acontecimento marcante, que leve à alterações no intestino e, depois, ao cérebro

° o que pode ser?

° toxinas, viroses, metais, antibióticos, alterações imunes são algumas possibilidades

° combinações sinérgicas de todos esses fatores são muito possíveis 

Esses Fatores Necessitam Ser Listados – Estabelecendo prioridades: 

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° a prioridade é específica para cada criança

° o sucesso requer atenção aos detalhes

° todos os fatores, eventualmente, serão contemplados

° entretanto, o melhor ponto de partida, geralmente é o intestino (CMIS) 

Seqüência de Tratamento: 

Seu médico lhe orientará baseado na história do paciente, nos exames laboratoriais e nos sintomas. Essa é uma sugestão de programa de tratamento. 

° intolerâncias alimentares ( i.e. glúten, caseína)

° imunidade intestinal ( IgAS)

° flora intestinal/integridade da membrana celular de revestimento intestinal

° desintoxicação e eliminação de toxinas do intestino

° digestão

° absorção

° fortalecimento do parênquima hepático para a desintoxicação

° reposição nutricional ( vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, aminoácidos)

° desintoxicação dos metais pesados  

Desequilíbrio do Intestino – Fulcro do Tratamento 

° inflamação na parte interna do intestino (sarampo, vírus, etc)

° opióides

° mobilidade intestinal alterada constipação, diarréia, refluxo

° intestino permeável

° disbiose (micróbios indesejáveis no intestino: fungos, bactérias ,parasitas)

° é imperativo a mudança do meio ambiente intestinal para que os microorganismos não voltem a proliferar. Se bem que se consiga eliminar os fungos ou parasitas, provavelmente eles recolonizarão o intestino se o meio não se alterar. Com a alteração do meio intestinal eles não conseguem sobreviver. 

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Anormalidades Gástricas: 

° refluxo superior e inferior

° gastrite

° ativação alterada da secretina

° inflamação intestinal

° produção inadequada de enzimas digestivas

° produção inadequada de ácido clorídrico 

Opióides Exógenos: 

° o glúten não é corretamente digerido. Essa digestão incompleta converte o glúten em opióides

° os opióides em crianças do espectro causam problemas nos receptores de opiatos no cérebro

° a caseína, proteína de laticínios, faz o mesmo

° plano dietético inicial:

*interromper o consumo de todos os produtos lácteos

*ao mesmo tempo preparar para ingressar na dieta sem glúten

*ir para a dieta sem glúten (SGSC)

° 80% das crianças beneficiam-se muito da dieta 

Seqüência do Tratamento Continuação: 

° todas as crianças do espectro devem retirar produtos lácteos da dieta em função de alterações  em seu sistema imunológico

° não há limite de idade para aderir à dieta, quanto mais cedo melhor 

Intestino Permeável: 

° funções normais do intestino

digestão assimilação/absorção defesa neutralização e prevenção de absorção de toxinas (CMIS) o CMIS é o órgão com maior extensão do corpo (400m2)

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°as funções normais do intestino estão alteradas nas crianças do espectro

° inflamação intestinal e ativação imunológica inadequada são comuns, com efeitos nocivos ao cérebro

° a inflamação intestinal leva ao intestino permeável ( aumenta a permeabilidade intestinal). 

O que podemos fazer para ajudar o intestino: 

° se existe refluxo gastroesofágico deve-se verificar se há alergia/intolerância alimentar

° corrigir pequenos desequilíbrios na flora bacteriana intestinal

° corrigir a constipação e impactação fecal para ajudar a diminuir a autointoxicação

/ resolver problemas de diarréia  

Fazer cocô ou não fazer cocô! É vital para reduzir os níveis de toxinas entre as crianças autisatas. Os seguintes tópicos estão presentes em cruanças do espectro com problema intestinais: 

° dor

° constipação

°diarréia

°pouco interesse em comer

°falta de sono à noite

°refluxo

°respiração com cheiro de podre 

Quando há cocô normal, uma criança feliz e saudável ( mas não curada)tem um desenvolvimento melhor! 

Deficiências nutricionais podem estar ligadas a: 

° falhas no desenvolvimento

° ciclos de várias enzimas com falhas ( p.ex. sulfatação, fase II das enzimas hepáticas, enzimas do metabolismo dos ácidos graxos)

° perda de energia, deficiências mitocondriais 

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Problemas intestinais – o que testar? 

° exame dos ácidos orgânicos da urina (organix, via IWDL)

° análise de fezes completa (CSA, via IWDL), e verificar a parasitologia

° exame dos peptídeos opióides da urina (exame do IAG, via Universidade de Sunderland)

°perfil de alergias alimentares ( FACT, via IWDL) 

Problemas intestinais – o que implementar? 

° estimular o sistema imunológico inespecífico da mucosa (CMSI em inglês)

° estimular IgA S ( secretório)

° estimular o nível dos probióticos/prebióticos

° estimular a digestão com enzimas, quando necessário

°  então....verificar fungos, bactérias e/ou parasitas 

Tratamentos para um intestino desequilibrado: 

° saccharomices boulardii

°lactobacilo GG &outros probióticos

° pó imunológico completo

°colostro & lactoferrina com colostro

° enzimas digestivas

° antifúngicos ( não medicamentosos)

° fibras para solucionar o problema da constipação 

Diarréia: 

° uma criança pode fazer de 1 a 6 vezes por dia, cocô amarelo e fétido

° isso nos informa que há um problema digestivo no intestino!

° tratamentos: eliminar glúten e caseína ( i.é. SGSC), adicionar S. Boulardii, Lactobacilo GG como prioridades

° também considerar: enzimas digestivas, probióticos, fibras, hidratação adequada, magnésio, seguir o protocolo do intestino, vitamina A e zinco. Considerar a

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possibilidade do uso de antifúngicos, anti-parasitários, colostro e lactoferrina. A seqüência de implementação é importante para evitar efeitos adversos. Seu médico deve lhe orientar. 

Constipação inclui: 

° fezes grandes e duras ou granulada

° infrequentes, variando entre 2 dias a 1 semana

° malcheirosa

° em forma de bolinhas 

Tratamentos para a constipação – restauração da mobilidade intestinal: 

° refeição de linho orgânico ( allergy research) – melhor pulverizar antes do consumo

°enema

°supositório de glicerina

° citrato de magnésio ( 600 – 800 mg/dia  -  um efeito colateral pode ser a diarréia)

° cálcio e zinco

° glicinato de magnésio ( ajuda na hiperatividade)

°pó de vitamina C tamponada ( allergy research)atua como um laxante suave, quando doses crescentes são possíveis  

Má digestão e Má absorção: 

° muitas crianças autistas têm pequena quantidade de enzimas digestivas que quebrariam a comida ingerida

° faça o exame total de fezes para analisar os desequilíbrios digestivos e da flora intestinal, incluindo a diminuição na produção de enzimas digestivas

° comece com doses pequenas ½ cápsula antes das refeições –há uma grande variedade de enzimas no mercado 

Probióticos : 

° as bactérias úteis que vivem dentro do intestino têm um papel muito importante. O lactobacilo GG ( culturelle) é o probiótico mais pesquisado, ele estimula a IgA S e limita o nível das toxinas que podem ultrapassar a barreira da membrana intestinal, penetrando na corrente sanguínea.

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° os probióticos criam um ambiente fisiológico que é muito inóspito para as leveduras e bactérias não fisiológicas

° boas fontes: culturelle, allergy research, biotics research  

Colostro: 

° pode ser considerado como um fator de transferência

° parece ser tóxico aos fungos e vírus, para reparar o intestino

° na lactoferrina tem, naturalmente, grande concentração

° sem caseína 

Disfunções imunológicas: 

°citocinas ( mensageiros imunológicos de inflamação) Quando há inflamação crônica existe produção de citocinas. Os problemas intestinais são os de maior importância .

° TH1 e TH2 – são os dois braços do sistema imune.Precisam estar equilibrados.O TH1 combate bactérias, vírus e fungos. O TH2 combate o câncer, as alergias e determina a resposta dos anticorpos.

°As crianças autistas provavelmente têm um desequilíbrio entre ambos,o que causa um desequilíbrio no sistema imune. O sistema imunológico de muitas dessas crianças não consegue combater algo simples como uma infecção a vírus, ou bacteriana, ou fúngica, contribuindo, consequentemente, para o aumento da carga tóxica no cérebro.

° produção inadequada que Tr1 e TH3, que são mediadores da inflamação. 

Citocinas: 

° marcadores inflamatórios

° uma das primeiras ligações na interação cérebro-intestino

°crianças com convulsões têm uma produção de citocinas aumentada

° o excesso ou desequilíbrio das citocinas leva ao intestino permeável  

Ligação entre o Intestino e o Cérebro: 

° sistema imune, nervo vago, toxinas & fígado e peptídeos, e citocinas 

Eliminação de Ácidos Graxos Essenciais: 

° há necessidade de suplementar o ácido graxo essencial ômega 3

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° os ácidos graxos são fundamentais no desenvolvimento cerebral, além disso podem reduzis a reação de inflamação em cascata  

As alterações nutricionais podem surgir devido à uma dieta restrita, muito freqüente em crianças autistas, e a uma função digestiva insuficiente. 

Outras alterações importantes: 

° nível de amônia elevado

° deficiências na sulfatação ( sal de Epsom pode ser muito eficiente) e traços de molibdênio podem vir a necessitar de suplementação. A sulfatação relies do molibdênio.

° autoimunidade à mielina ( corpo atacando a si próprio – implica em falha no sistema imune)

° anticorpos dos vasos sanguíneos

° trombofilia

° convulsões

° alterações nutricionais

° toxicidade dos metais pesados

° alergias alimentares  

Alergias Alimentares: 

° IgE: reação às alergias ( coceira nos olhos, no nariz, prurido) – são geralmente conhecidas, pois a reação é imediata.

° IgG: as reações são denominadas de intolerância, e podem se manifestar em até 72h depois, podendo ser de difícil identificação.

° a reação imune à comida não envolve somente IgG e IgE, assim pode ser indicada a realização do Food Allergen Cellular test, pelo Individual Wellbeing.

° Não existe um teste que determine com 100% de precisão reações adversas aos alimentos.

° Deve-se eliminar as alergias/intolerâncias alimentares por 3 meses.Então deve-se instituir a rotação daqueles alimentos que não são tão irritantes. Rotação significa ingerir o alimento em questão por 3 dias e ficar 4 dias sem ingeri-lo.

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° o glúten deve ser evitado por, no mínimo, 9 meses, e a caseína deve ser evitada ao menos por 3 meses. 

Alterações Cromossômicas: 

° padrão genético indefinido

° no mínimo 20 áreas cromossômicas podem estar envolvidas no autismo. 

Infecções viróticas persistentes: 

° detectar e sequenciar os vírus de sarampo em pacientes com infecções intestinais.

° determinar o genoma do vírus do sarampo nos casos de hiperplasia e enterocolite

°  já foi detectada a presença de vírus de sarampo no intestino de crianças com infecções intestinais e desordens de desenvolvimento. 

Resultados da infecção intestinal recorrente: 

° autoimunidade ao cérebro e intestino

° ferimentos no intestino ( i.é. há produção de citocinas)

° incapacidade de eliminar os patógenos do intestino

° ativação da coagulação

° ativação da resposta inflamatória

° possível alteração da barreira sanguínea do cérebro 

Autoimunidade dos vasos sanguíneos do cérebro: 

° proteína básica anti-mielina ( similar ao que acontece na esclerose múltipla)

° TH1/TH2 – são os dois braços do sistema imune. Precisam estar equilibrados. TH1 age contra bactérias, fungos e vírus. TH2 age contra câncer, alergias e resposta dos anticorpos.

° parece que as vacina criam um desequilíbrio entre TH1 e TH2 em crianças autistas. TH1 aumenta e TH2 diminui. – há um desequilíbrio no sistema imunológico. Muitos dos sistemas imunológicos dessas crianças não conseguem lidar com vírus, bactérias, fungos, consequentemente há um aumento na carga de toxinas no cérebro.

° assim as crianças autistas parecem ficar alérgicas ao mundo devido ao desequilíbrio do sistema imune e de sua condição de autoimunidade.

° estes fatos estão documentados em revistas médicas sobre crianças autistas. 

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Solução possível: administrar, antes da vacinação, vitamina A e suplemento SacroB 

Hiperamonemia leve: 

° a amônia é derivada do metabolismo de aminoácidos e proteínas

° as crianças autistas podem ter uma enzima disbiótica, a urease, produzida por fungos e bactérias

° 70% das crianças autistas têm esse desequilíbrio

° essa condição leva a um aumento no comportamento auto-estimulador

° excesso de amônia causa brain fog 

Diminuição da atividade da Melatonina: 

° pode afetar crianças autistas do subgrupo que tem problemas com o ciclo do sono. 

Dados de trombofilia: 

° coagulação acelerada

° pode causar derrames em pacientes muito jovens

° pode causar certa falta de energia, lentidão na circulação sanguínea

° muitos pais/irmãos têm esse problema

° inflamações e viroses podem deflagrar esses problemas

° esses problemas são significativos e podem determinar o curso do tratamento

°  a Nattokinase pode ajudar 

Anormalidades da perfusão no cérebro ( essas alterações precisam de acompanhamento médico): 

° o exame spect magnético pode evidenciar a circulação sanguínea cerebral

° Nemotope/ Trental ( medicações norte-americanas) são drogas que auxiliam a circulação sanguínea e estimulam a a distribuição do sangue 

Secretina: 

° é um hormônio natural produzido no intestino delgado

° a secretina avisa ao pâncreas para produzir bicarbonato que irá neutralizar a comida parcialmente digerida e acidificada que vem do estômago, permitindo que o próximo passo da digestão se inicie

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° a secretina é um dos muitos hormônios envolvidos na digestão

° fatores que, provavelmente, devem ser considerados, são as enzimas digestivas. 

Tratamento dos níveis de amônia: 

° alfa cetoglutarato 

Suplementos: 

° a primeira meta da suplementação é otimizar a fisiologia normal

° aumentar os níveis de S IgA

° estimular o funcionamento gastrintestinal ( i.é: digestão & absorção de minerais, tais como o zinco, ferro, selênio e cálcio). O exame Red Cell Mineral determinará as necessidades específicas – via IWDL, e seu médico receitará as doses corretas dos minerais necessários

°  estimular e equilibrar as funções imunes do intestino

°  estimular a função do sistema imune

°  desenvolver habilidades cognitivas

°  estimular as funções das membranas das células vermelhas

°  reduzir comportamentos autísticos

°  reduzir, se necessário, os níveis de cobre ( é fácil que esteja aumentado devido à baixa concentração de glutationa). 

Apoio ao crescimento normal e desenvolvimento neural  

Deficiência protéica: 

° pó de proteína de arroz ( Biotics Research)- 1 colher de sobremesa/dia para ciranças com idade de 4 a 6 anos. Para crianças com 7 a 10 anos, 1 3/4colher de sobremesa/dia.

° há necessidade de zinco para metabolizar as proteínas e para produzir ácido hidroclorídrico.

° fontes de proteína  ; produtos lácteos, soja, peixe, pó de proteína de arroz = o arroz é a fonte preferencial devido ao fato de ter um menor risco de desenvolver intolerâncias.

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° ácidos graxos essenciais ( ômega 3 e 6 podem ser muito necessários). O teste sanguíneo RBC, do IWDL, pode determinar a necessidade ou não. Entretanto, a suplementação desses ácidos graxos pode ser estabelecida, sem contra-indicações.

° Todas as crianças do espectro precisam de ômega 3, mas muitos dos suplementos de óleo de peixe estão contaminados com metais indesejáveis e PCBs, portanto recomenda-se o uso de produtos puros, destilados molecularmente, como o Super EPA, EPA Lemon, DHA Morango, produzidos pelo Allergy Research. Todos contêm EPA e DHA.

° O óleo de semente de linho não contém EPA ou DHA e o seu beneficiamento não leva à formação desse ácido graxo de cadeia de carbono longa tão importante.

° Os óleos não podem ser aquecidos. 

Excesso/deficiência de ferro: 

° Existem muitos marcadores para determinar a concentração de ferro: a contagem RBC, ferro sérico, hemoglobina, ferritina sérica e capacidade total de ferro ligado são os ideiais. A deficiência de ferro , ou anemia, pode ser resultado de problemas digestivos, não sendo necessária a suplementação desse elemento, principalmente quando o ferro estimula as bactérias intestinais.

° a lactoferrina associada a um aumento nas funções digestivas pode restaurar os níveis de ferro.

° o molibdênio é necessário para promover a estocagem de ferro a partir do fígado. A suplementação desse elemento pode vir a ser necessária, principalmente por que ele é essencial na sulfatação, processo que geralmente se encontra deficitário em crianças autistas. 

Todos esses suplementos podem ser difícieis de engolir!!Esse é um dos motivos pelos quai é vital estabelecer prioridades – determinar os suplementos que são mais necessários em uma determinada época.Seu médico lhe informará qual suplemento usar e quando.

° composto de suplementos líquidos

° dividir as doses ao longo do dia.

° pequenas cápsulas já podem ser ingeridas a partir dos 5 anos.

° incline a cabeça da criança para trás e as cápsulas escorregarão para o fundo da garganta, sendo então engolidas. 

Deficiências calóricas: 

° algumas crianças autistas simplesmente não comem, vindo a se tornar mal nutridas calóricamente.

° o mais importante nesses casos é inplementar uma dieta com micronutrientes.

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° adicione calorias nos alimentos e bebidas da criança, como óleo de oliva ou outro óleo puro e não processado , não esquente os ácidos graxos das bebidas. ( ex. óleo de coco). 

Excesso de carboidrato: 

° lembre-se, os carboidaratos são simpelsmente açúcares complexos.

° é necessário diminuir as quantidades de açícar e carboidratos,

° a criança pode implorar por açúcar, que poderá (ou irá) alterar seu comportamento.

° é importante lembrar que as refeições devem ser equilibradas entre proteínas, carboidratos e gorduras, assim auxiliando no equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

° O cromo é um dos metais mais importantes para promover o equilíbrio nos níveis de glicose no sangue. O Biotics research produz um suplemento líquido de cromo com dosagem determinada pelo seu médico.  

Traços de deficiência mineral:  

° é extremamente comum em toda a população, não somente em autistas

° vários exames podem identificar as necessidades específicas: dois exemplos são o organix (exame de ácidos orgânicos na urina), e o Packed Mineral  Screen ( via IWDL).  

Aumento da função do sistema imune: 

° aumentar os níveis de IgA S com o uso de S. Boulardii & Wholly Immune

° Vitamina A

° Vitamina C ( 250 – 500 mg/dia)

° Vitamina E (100-200UI)

° Vitamina B6 e sua forma ativada P-5-P ( 25-50 mg/dia)

° Ácidos graxos (ômega 3 & ômega 6) 

Ciclo de Metilação:  

° iniciar com doses pequenas, aumentando até 250-500mg/dia de TMG (trimetilglicina)

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° já se demonstrou que o TMG é tão efetivo como o Prozac para as oscilações de humor ( funciona como o suplemento SAMe)

° o TMG auxilia a absorção correta dos ácidos graxos e auxilia na remoção das toxinas depositadas no cérebro.

° tente o DMG e o TMG, um deles funcionará, cada um deles auxilia na fala.  

Ciclo de Sulfatação:  

° pessoas autistas, em princípio, não conseguem metabolizar corretamente o enxofre. Banhos com Sal de Epson ( ½ xícara por banho) ajudam.

° a N-acetilcisteína ( NAC) pode ser usada, com cautela, em doses altas, já que ela aumenta o nível de enxofre no organismo, fornecendo substrato para a sulfatação. NAC é também um dos mais importantes precursores da glutationa.

° de forma similar, cuidado no uso de qualquer produto com enxofre ( p.ex. sulfato de glucosamina) em ciranças autistas, e sempre fornecer adequada quantidade de molibdênio.

° os sais de Epson podem ser muito efetivos para resolver “dias ruins”.

° exames: sulfito na urina – proporção de sulfito ou baixa concentração de sulfato na urina ( veja Organix – teste de urina) 

Ácido Alfa-lipóico: 

° é um anti-oxidante muito potente que elimina os radicais livres

° comece com doses pequenas, aumentando lentamente, pois ele pode produzir reações semelhantes às crises de “desentoxicação”em algumas crianças autistas. Provavelmente tem relação com seu papel na desentoxicação dos metais pesados.  

Leite de Cardo :  

° fitoterápico que protege o fígado, especialmente auxiliando durante a fase 1 do ciclo da desentoxicação

° usar, de preferência, com outras plantas sinérgicas, dandelion e phyllanthus ( i.é. Phyllanthus Complex da Allergy Ressearch)

° toxicidade muito baixa

° dose sugerida: 250-300mg/dia  

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Desenvolvendo as Habilidades Cognitivas:  

° complexo B – B6 ,B12 e magnésio

° muitas crianças respondem bem as vitaminas do complexo B

/ muitas crianças respondem aos suplementos com  B6/B12

° ácidos graxos essenciasi ( Super EPA, EPA Lemon, DHA Strawberry da Allergy Ressearch ou, para suplementar ômega 6,  Blackcurrent Seed Oil da Biotics

° minerais

° Co Q10 ( Allergy Ressearch) 30-300mg/dia

° NADH

° TMG/DMG

° Gingko Biloba

° DMAE

° AKA ( ácido alfacetoglutárico)  

Estimular a função do GI : 

° secretina – endovenosa ou transdérmica : pode normalizar as funções do intestino, se bem que, ultimamente, acredit-se que beneficia somente uma pequena porcentagem de crianças autistas.   

Acessos de raiva, agressões e problemas de transição:  

° falhas na dieta SGSC

° observar existência de um agente desencadeante: mofo? Produtos químicos? Luzes fluorescentes?

° verifique a dieta!! Excitotoxinas, MSG, batatas, tomates, berinjela, xarope de milho, proteínas vegetais hidrolisadas, aditivos e corantes ( batata doce não tem problema, é de outra família)

° taurina 500-2000 mg/dia ( Allergy Ressearch)

° GABA 500-1000 mg/dia ( considerer o ZEN, da Allergy Ressearch, o qual combina GABA e L- tionina)

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° zinco 10-20 mg/dia em forma líquida ( Aqueous  Zinc da Biotics)

° Cálcio 500-1000 mg ( Pó  C/Cal/Mag – 2 Cal/2 Mag)

° carvão ativado  

Toxicidade dos Metais:  

° a maior parte das crianças autistas tem intoxicação por metais pesados ( 75%) devido à exposição aos metais tóxicos das vacinas associada à deficiência na desentoxicação desses metais feita pelo fígado.

° fontes de exposição:

  . ar

  . comida ( ex:peixe)

  . bebidas

  . através da placenta

  . vacinas

° a toxicidade dos metais pode ser um dos problemas das crianças autistas. Há, no entanto, muito a se fazer antes de se relacionar os metais diretamente ao autismo.  

Metais tóxicos:  

° unidos aos grupos sulfúricos

° interfere com as enzimas 

Intoxicação por chumbo pode causara os seguintes problemas: 

° desequilíbrio no sistema GI

° distúrbios no cérebro e SNC

° baixo nível de inteligência

° retardo no crescimento

° perda de cabelo

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° mudanças comportamentais, incluindo hiperatividade.  

Intoxicação por Mercúrio pode causar os seguintes problemas: 

° SNC

° problemas neuropsíquicos

°irritabilidade, insônia, depressão, instabilidade emocional

° resistência aos antibióticos

° confusão visual

° mudanças educacionais 

Irmãos podem não ter autismo, mas podem ser afetados da mesma forma. Frequentemente há relação com toxicidade dos metais . 

Tratamento para intoxicação por mercúrio: 

°exames: exame dos anticorpos salivares, análise elementar do sangue, exame das

mudanças da urina ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar.

 

Tratamento da intoxicação por mercúrio:

° exames: exame de anticorpos na saliva, análise dos elementos do sangue, exame de alterações urinárias ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar

°  a eliminação da intoxicação por metais pesados demanda não pequeno esforço preparatório, de outro modo reações adversas poderão ocorrer:

- restaurar a função digestiva

-normalizar a flora intestinal

-promover a integridade da parede interna de revestimento do intestino, dar apoio aos processos de desintoxicação realizados pelo fígado, e restaurar as concentrações de vitaminas e minerais. Essa preparação inclui a dieta SGSC.

° qualquer que seja o programa de eliminação de metais pesados será adequadamente aplicado por um nutricionista treinado e deverá ser monitorado, na medida do possível, pelos exames disponíveis.

° um concentrado de clorofila é o PorphyraZyme, da Biotics Ressearch

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° para quelar o mercúrio pode-se utilizar o Selênio, o qual consegue atravessar a barreira hemato-encefálica.

° fornecer quantidades apropriadas de suplementos: vitamina C, selênio e zinco são cruciais, e os banhos com Sal de Epsom também podem ser de grande auxílio.

° metais danosos:

Mercúrio, cobre, alumínio, chumbo, cádmio, antimônio

 

Prevenção da toxicidade:

 ° ingerir algum peixe, mas não muito

° não usar restaurações dentais de amálgama, só de porcelana

° não usar vacinas com mercúrio/timerosal

° usar selantes em lugar de fluoretos na prevenção da cárie dental

 

O que há nas vacinas?

 ° mercúrio

° alumínio

° substratos moleculares ( proteína básica mielínica)

° toxóides in natura

° vírus vivos

° antibióticos ( neomicina)

° são equacionadas para induzir um excesso na função TH2

° são equacionadas para um hipotético indivíduo mediano, não é um tratamento individualizado

 

Observação Importante:

Todas as crianças autistas apresentam uma combinação muito particular de características que devem ser estudadas cuidadosamente e individualmente. O que pode

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não funcionar para uma criança, pode ser excelente para outra. Esse é o motivo pelo qual um nutricionista qualificado auxilia muito nas seguintes decisões:

- quais exames realizar primeiramente

- quais desequilíbrios corrigir e em qual seqüência

- quais suplementos específicos utilizar e quando

Os profissionais da NutriLink são treinados para fazer essas escolhas pois tem um conhecimento detalhado da bioquímica e dos desequilíbrios nutricionais comuns em crianças autistas.

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Respostas para perguntas freqüentes sobre ARI e DAN! 

Tradução de Haydée Freire Jacques.

1. O que ARI faz? Posso levar meu filho até vocês?

ARI é uma organização sem fins lucrativos, de pesquisa, recursos e referência, a qual conduz e financia pesquisas que fazem a diferença na descoberta das causas , desenvolvimento seguro e tratamentos efetivos para o autismo. Nós não atuamos com pacientes. Para mais informações veja: Fundação “ Pesquisa que faz a Diferença” desde 1967.

2.  O que é Derrote o Autismo Agora! ( DAN!®)?

Desde  1995 ARI  recorre a congressos de médicos, pesquisadores e cientistas, comprometidos com a descoberta de tratamentos efetivos para o autismo, os quais são cuidadosamente selecionados . Seu trabalho tornou-se conhecido como Derrote o Autismo Agora! (DAN!®). 

3. Quais são as exigências para um médico usar o Protocolo DAN?

    Normalmente o médico precisa participar pelo menos de uma conferência DAN!, e/ou seminário médico, de modo a ser adicionado à lista dos clínicos que utilizam o protocolo DAN!. 

4. Porquê o pediatra de meu filho, ou centro de atendimento para autistas,  não conhece o Protocolo DAN!?

Nós percebemos que muitos médicos considerados formadores de opinião, são lentos em reconhecer  os tratamentos biomédicos. O projeto ARI/DAN! está sempre trabalhando para capacitar  médicos, mas há alguma resistência, já que muitos desses profissionais aprenderam nas escolas de medicina que o autismo é um problema sem tratamento, ou que o único tratamento é feito através de medicamentos de grandes laboratórios da indústria farmacêutica. Nós encorajamos os pais a fornecer material sobre o Protocolo DAN! aos seus médicos. DAN!/ARI disponibiliza gratuitamente recursos on line para esclarecimento. Os médicos também podem adquirir os materiais dos seminários da ARI.

ABA e outras terapias

1. O que é ABA? Como posso encontrar um bom profissional? ABA é a Análise Comportamental Aplicada. É considerada um tratamento “educacional” para o autismo. Experiências científicas demonstraram que  ABA é uma intervenção válida e eficiente para crianças autistas, e demonstraram também que uma porcentagem de crianças se recuperou sómente com a aplicação da ABA.

 Muitas dessas pesquisas foram feitas quando os tratamentos biomédicos estavam surgindo.

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A combinação de tratamento interno de uma criança enquanto se usa ABA  para sanar déficits ou falhas no aprendizado, igualando-a aos seus pares, pode aumentar a porcentagem de crianças recuperadas. 

O valor de um bom profissional reside no fato de que ABA pode ser um programa muito complexo, e ter a prática de um bom profissional que tenha um conhecimento profundo do método não tem preço. Graças aos avanços em todos os tratamentos, atualmente  a recomendação é que se use uma combinação de abordagens ( ex. biomédica e ABA,RDI, etc).ABA sozinho não pode resolver os problemas médicos , e uma abordagem médica não consegue eliminar os déficits de seus filhos em relação aos seus iguais. Muitos pais percebem que uma abordagem abrangente supre todas as necessidades. 

2. Onde está a melhor escola para meu filho autista?

Não existe uma escola que seja “a melhor” para todas as crianças autistas. ARI recomenda que se utilizem de grupos locais de pais e de grupos de consultores para encontrar o melhor programa educacional/colocação para seu filho.Para encontrar o capítulo ( sucursal) local da Sociedade de Autismo da América procure em: Sociedade de Autismo da América. Também é possível procurar na internet pelo Yahoo Groups na área desejada - os pais geralmente são as melhores fontes de informação sobre educação –por exemplo “autismo+ (sua localidade ). 

Gatilhos do Autismo 

1. O que posso fazer para PREVENIR o autismo em futuros filhos?

O autismo é uma desordem complexa, com muitos fatores etiológicos. Apesar de não termos todas as respostas atualmente, sempre podemos diminuir o risco para os bebês e futuras gestações, protegendo a família de perigos conhecidos, como as toxinas ambientais. 

2. Meu médico afirma que “ o timerosol das vacinas é em quantidade tão pequena que nada há a se temer em relação a ele”. Êle/ela está correto? 

Boyd Haley, Professor Catedrático do Departamento de Química da Universidade de Kentucky afirma: “ O nível seguro de exposição ao mercúrio, na dieta, segundo a EPA , é de 0,1mcg/2,2 libras de peso ( libra equivale a aproximadamente 453g, portanto 2,2 libras seriam algo em torno de 1kg, cálculo muito aproximado) e as vacinas conservadas com timerosol tem 12,5mcg de mercúrio, ou seja, 125 vezes o limite de tolerância aceitável pela EPA. Assim a vacinação só não traria riscos se o bebê tivesse um peso de 275 libras ( aproximadamente 124kg ). Além do mais o timerosol é injetado, não deglutido, e isso o torna ainda mais tóxico, sendo que ele é administrado com alumínio,o que aumenta ainda mais a neurotoxicidade. Sendo assim, é surpreendente que um médico seja tão displicente a ponto de considerar como inócua tal concentração de timerosol.

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2. Quais os outros produtos químicos ambientais, além de mercúrio e metais pesados, que podem afetar nossas crianças? Existem numerosos  estudos mostrando a relação entre produtos químicos ambientais e atraso no desenvolvimento, disfunção tireoidiana, etc. Uma das melhores fontes de informação sobre os efeitos dos produtos químicos ambientais é: Grupo de Trabalho Ambiental. Outra fonte é : Herança sem Toxinas.

Dietas 

1. As dietas restritivas, como a SGSC e DCE realmente ajudam crianças autistas? Onde posso conseguir provas e mais informações?

1. Existem evidências empíricas consistentes de que as dietas especiais ajudam indivíduos autistas. Por favor pesquise em:

Dieta livre de glúten e caseína:

Gfcg.com

www.gluten-free.org

www.talkingaboutcuringautism.org

www.glutensolutions.com

www.autismndi.com

3. As crianças se recuperam após retirar o glúten, a caseína e a soja de suas dietas?

Pesquisas recentes demonstram que muitos casos de autismo são conseqüência de uma disfunção no sistema imunológico, a qual afeta a capacidade do organismo de quebrar certas proteínas e combater leveduras e bactérias. Muitos pais estão convencidos da eficácia da intervenção dietética para indivíduos autistas, mas não tem recursos para prová-la por si mesmos, principalmente aqueles com crianças que tem alimentação muito restrita, ou aqueles com cônjuges céticos. Veja um caso bem sucedido em: A estória de Karyn Seroussi. 

4. Meu filho não apresenta alterações digestivas ou qualquer dos outros sintomas descritos pelos pais. Mesmo assim devemos insistir na intervenção biomédica?

Sim. Muitas crianças assintomáticas responderam bem à intervenção dietética, em termos comportamentais.

5. Como posso convencer meu cônjuge e minha família a apoiarem a intervenção biomédica e dietética para ASD? 

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Muitos clínicos e pais publicaram resumos, escreveram narrativas das extraordinárias melhoras, e, mesmo, recuperação, de seus filhos, e postaram on line gratuitamente ( em inglês  , algumas traduções  das fontes abaixo podem ser encontradas – ARI não tem traduções desses artigos). Imprimir e divulgar essas histórias pode auxiliar sua família a entender melhor os seus esforços.

  Selected Chapters from the book, Recovering Autistic Children  o Dr. Green's "Joining Hands to Overcome Autism"  o Natasha Campbell-McBride - "My Son"  o Lynn Hamilton - "There is Hope"  o Amy Holmes - "The King of Metals"  o Amy Lansky - "A Homeopathic Cure"  o Kelli Miller - "Hope Renewed"  o Diane Savage - "Matthew's Story"  o Karen Seroussi - "We Rescued Our Child from Autism"  o Robin and George Young, MD - "A story about Nicolai Young"  • Edward Arranga: Autism Treatment and Recovery  • Christina Adams: More Than Enough I Can't See Anything Else  • Generation Rescue Testimonials  • Recovered From Autism  • Treating Autism (UK)

Capítulos selecionados do livro Recuperando Crianças Autistas

o “ Unindo as Mãos para Superar o Autismo”- Dr.Green

o  Meu Filho-Natasha Campbell-McBride

o Há Esperança- Lynn Hamilton

o O Rei dos Metais – Amy Holmes

o Uma Cura Homeopática – Amy Lansky

o Esperança Renovada – Kelli Miller

o A Estória de Matthew – Diane Savage

o Nós Resgatamos Nosso Filho do Autismo – Karen Seroussi

o  Uma História sobre Nicolai Young – Robin e George Young

o  Tratamento e Recuperação do Autismo – Edward Arranga

o Mais do que Suficiente, Eu não Posso Ver Nada Diferente – Christina Adams

o Testemunhos gerais de Resgate

o  Recuperação do Autismo

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o Tratando o Autismo ( UK).

 

6.Meu filho precisará ficar em uma dieta restrita para sempre?

Talvez. Algumas crianças tem condições de sair da dieta depois de um certo espaço de tempo. Outros não. A reação de seu filho não é previsível. Alguns pais tem relatado que reintroduzem alimentos, lentamente, um de cada vez, para determinar se seu filho está pronto para expandir a dieta. Deve-se consultar um médico para mais informações sobre eventuais mudanças na dieta. 

7. O que posso fazer sem um médico – existe alguma intervenção biomédica que seja segura sem a supervisão de um medico? 

Muitas famílias  tem contactado ARI nesses últimos 40 anos relatando sucesso em intervenções iniciais domésticas, utilizando uma variedade de estratégias, incluindo:

eliminação de toxinas do meio ambiente da criança uso de dietas restritivas do tipo sem glúten, sem caseína, sem soja, carboidratos

específicos, etc. usando suplementos

Você pode iniciar a dieta e o uso de alguns suplementos sem supervisão médica, no entanto, não existe um “protocolo” para tratar crianças autistas com sucesso, a chave é educar-se a si próprio. Palestras abertas e orientação sobre as últimas conferências DAN! estão disponíveis on line. Encontre um “anjo da guarda” através da Generation Rescue. (Generation Rescue é um grupo de pais voluntários mais experientes em tratamentos biomédicos, que apadrinham pais/famílias inexperientes e os guiam nos tratamentos).

8. Qual é a melhor maneira de administrar os suplementos? Meu filho percebeu quando colocamos os suplementos em sua comida e não quer toma-los – o que devemos fazer?

Isso não é incomum. Se a criança rejeita suplementos escondidos na comida e bebida, provavelmente uma nova abordagem é necessária. Quando uma criança começa a fazer progressos ela demonstra preferências e opiniões com muito mais frequência. 

Alguns pais  descobriram que seus filhos estavam simplesmente frustrados pois a maior parte de sua alimentação diária estava repleta de suplementos que mudavam sua textura ou sabor. Se você tentou esconder os suplementos de muitas maneiras sem sucesso, provavelmente está na hora de tentar uma nova abordagem . Uma criança que recusa suplementos escondidos na comida talvez precise tomar esses suplementos diretamente, talvez aprendendo a tomar pílulas, ou colocando os suplementos em pó em uma seringa com um pouco de líquido. Usando os princípio da análise comportamental  você pode recompensar seu filho por ingerir os suplementos pela seringa. É de se esperar que uma criança torça o nariz para remédios com gosto amargo, mas a persistência geralmente é bem sucedida. 

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Para uma criança especialmente resistente, mas também altamente carente de nutrientes, algumas das vitaminas e minerais podem ser administradas pela via EV, por um período de tempo pequeno.Você deve  perguntar ao seu médico sobre essa opção. Você também pode verificar com o seu médico se algum dos suplementos pode ser aviado em modo transdérmico, assim seria administrado via pele.

Outras possibilidades:

Para alguns pais a abordagem gentil, porém firme, é o melhor meio de administrar suplementos ao filho – o mesmo modo de administração de medicamentos  para diabéticos e cardíacos – não há possibilidade de negociação. A personalidade de seu filho e o estilo dos pais é individual, e você é que decide quão importante é assegurar que seu filho receba os suplementos que necessita. 

Você pode inventar uma história social para seu filho, na qual você lhe dá uma orientação passo-a-passo, preparando-o para tomar os suplementos, mostrando, além disso, a recompensa por tomá-los.

- Você pode criar um programa comportamental e recompensá-lo ao ingerir os suplementos.

9. Meu filho não dorme – a abordagem DAN! pode melhorar esse fato?

 Muitos indivíduos autistas tem problemas de sono. Noites em claro podem ser decorrência de refluxo gastro-esofágico. A melatonina é usada  com bons resultados. Outra intervenção muito frequente inclui o uso de 5-HTP e implementação de um programa comportamental alterado de modo a induzir o sono. Exercícios virgorosos podem ajudar crianças a dormir. Outro auxílio seria um cobertor com algum peso, ou um saco de dormir que passe a sensação de segurança do tipo abraço-da-mamãe.

10. Meu filho está muito pior desde que iniciamos o tratamento biomédico – devo parar?

As crianças reagem de formas distintas ao tratamento biomédico, pois cada criança é um indivíduo. Não perca a coragem! Há muitas opções de tratamento e um médico DAN! pode trabalhar com você para encontrar um plano de tratamento adequado ao seu filho. Outros pais em sua comunidade podem ser boas fontes de informação, bem como a pesquisa no Yahoo Groups de sua região.

Sintomas e tratamentos

1. Quais são algumas pistas que indiquem que meu filho tem problemas biomédicos que se manifestam como comportamento autístico?

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Como o jornalista Dan Olmsted  sucintamente relatou em um artigo no verão de 2005, enfermidades físicas  acompanham os sintomas do autismo tão frequentemente que não mencioná-los seria uma omissão trágica. Médicos que seguem a abordagem DAN!® focalizam o tratamento dos aspectos médicos ( biológicos) da doença.

2. O que é tratamento “biomédico”?

Desde 1995, ARI tem feito seguidos encontros para médicos, pesquisadores e cientistas, cuidadosamente selecionados, comprometidos com o desenvolvimento de tratamentos efetivos para o autismo. Seu trabalho tornou-se conhecido como Derrote o Autismo Agora! ( DAN!®). Essa abordagem generalista do tratamento do autismo , geralmente é denominada de abordagem biomedica, significando a combinação de várias estratégias para eliminar os sintomas físicos e comportamentais do autismo.

3. Meu médico não acredita que o tratamento biomédico possa auxiliar meu filho. Ele/a prescreve medicações. O que posso fazer?

Desafortunadamente  os pais geralmente nos informam que os pediatras usuais de seus filhos não apoiam as intervenções biomédicas, nossas pesquisas e nossa filosofia.Alguns pais nos contaram que iniciaram as intervenções básicas por conta própria, sem comunicar ao pediatra, e, a medida que as melhoras foram aparecendo o pediatra foi se tornando mais receptivo, iniciando uma investigação da abordagem DAN!Alguns médicos  não mudam e, nesses casos, nós encorajamos uma troca de medicos, veja: Derrote o Autismo Agora! Você também pode fornecer ao seu medico uma relação da efetividade dos tratamentos do ARI.

4.Os virus das vacinas estão relacionados ao autismo?

Muitos pais e pesquisadores afirmam que os vírus, das vacinas e do ambiente, podem estar relacionados ao autismo. O Dr. Andrew Wakefield ,da Grã-Bretanha, foi quem primeiro alertou que a vacina MMR (caxumba, sarampo e rubéola) pode causar autismo, nos anos noventa, e o debate continua até hoje. O jornalista Dan Olmsted abordou o assunto,ao longo de 2006,na série publicada pela United Press International, “ A Idade do Autismo”.Essa informação é só para fins educativos,não tem caráter de alerta médico. Para aconselhamento médico, por favor, consulte um profissional de saúde, habilitado.

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Corantes e Aditivos Químicos X DDAH e Autismo

Corantes podem causar hiperatividade em crianças, diz estudo

http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2007/09/06/297610994.asp

Uma pesquisa feita pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, concluiu que corantes e conservantes encontrados em alimentos infantis e refrigerantes podem ser relacionados a hiperatividade e distúrbios de concentração em crianças.

O estudo - encomendado pela Food Standards Agency, a Vigilância Sanitária da Grã-Bretanha, e publicado na revista científica Lancet - oferecia três tipos diferentes de bebidas a um grupo de 300 crianças de 3, 8 e 9 anos de idade.

Uma das bebidas continha uma forte mistura de corantes e conservantes, outra tinha a quantidade média de aditivos que as crianças ingerem por dia, e a última era um placebo, sem nenhum aditivo.

Os níveis de hiperatividade foram medidos antes e depois de as crianças beberem um dos líquidos aleatoriamente.

O grupo que ingeriu a mistura A, com alto nível de aditivos, teve "efeitos adversos significativos" em comparação com o que bebeu o placebo.

O pesquisador responsável pelo estudo, Jim Stevenson, defendeu que algumas misturas de corantes artificiais e benzoato de sódio, um conservante usado em sorvetes e doces, estavam ligadas a um aumento de hiperatividade.

"No entanto, os pais não devem achar que é possível prevenir problemas de hiperatividade completamente apenas retirando esses aditivos da comida", explicou ele. "Sabemos que há muitos outros fatores nessa questão, mas pelo menos este (a ingestão de aditivos) é um que a criança pode evitar."

Entre 5% e 10% das crianças em idade escolar sofrem algum tipo de desordem de atenção, com sintomas como impulsividade, dificuldade de concentração e atividade excessiva.

Mais meninos que meninas são diagnosticados com o problema e as crianças afetadas pela condição geralmente tem dificuldades acadêmicas, com um desempenho fraco na escola.

Médicos dizem que fatores como a genética, o nascimento prematuro, o ambiente e a criação também podem ser associados à hiperatividade.

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O mesmo estudo divulgado em outra matéria

http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=37170

... Estudo mostra que entre as substâncias prejudiciais estão conservantes utilizado em refrigerantes como Pepsi, Fanta e Sprite e corantes artificiais presentes em muitas balas e doces

Os corantes e aditivos artificiais utilizados normalmente em produtos alimentícios infantis exacerbam a hiperatividade nas crianças, inclusive naquelas que não sofrem do transtorno, segundo um artigo publicado hoje na revista médica "The Lancet"...

... Entre as substâncias estão o conservante benzoato de sódio (E211), utilizado em refrigerantes como "Pepsi Max", "Fanta" e "Sprite", e os corantes artificiais E110, E102, E122, E124, E129 e E104, presentes em muitas balas e doces consumidos diariamente pelas crianças britânicas.

O E110, por exemplo, é utilizado no salgadinho "Doritos" e o E122 na "Fanta".

Essa não foi a primeira pesquisa a estabelecer ligação entre os aditivos e a hiperatividade nas crianças, mas desta vez foram estudados maiores de três anos e nem todos sofriam com o transtorno de conduta.

Os especialistas detectaram indícios de hiperatividade nas crianças que tinham consumido as bebidas que incluíam aditivos, como um comportamento inquieto, perda de concentração, incapacidade para brincar com só um brinquedo ou completar uma tarefa e passaram a falar muito...

...A Agência de Controle Alimentício britânica (FSA, na sigla em inglês) rejeitou os apelos à proibição desses aditivos, mas fez uma advertência aos pais sobre os riscos desses ingredientes se seus filhos mostrarem indícios de hiperatividade...

... O negócio mundial de aditivos está avaliado em mais de US$ 25 bilhões anuais, segundo o jornal britânico "The Guardian"...

Alguns fatos sobre a Hiperatividade

http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=847

A equipe abc de saúde relata que embora muitos pais de crianças enérgicas perguntem aos médicos sobre a hiperatividade, ela não é problema comum. De acordo com um artigo publicado no British Journal of Psychiatry, apenas 3% das crianças são realmente diagnosticadas com a desordem do déficit de atenção. A hiperatividade é dez vezes mais comum nos meninos do que nas meninas.

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A causa ou causas exatas da hiperatividade é desconhecida. A comunidade médica teoriza que a desordem pode ser resultado de fatores genéticos; desequilíbrio químico; lesão ou doença na hora do parto ou depois do parto; ou um defeito no cérebro ou sistema nervoso central, resultando no mau funcionamento do mecanismo responsável pelo controle das capacidades de atenção e filtragem de estímulos externos. Metade das crianças hiperativas tem menos problemas comportamentais quando seguem uma dieta livre de substâncias como flavorizantes, corantes, conservantes, glutamato monossódico, cafeína, açúcar e chocolate.

Aditivos Alimentares - O que é e como evitar

http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/753.pdf

Aditivo alimentar é considerado pela legislação brasileira como a substância intencionalmente adicionada ao alimento coma finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades,desde que não prejudique seu valor nutritivo. A definição é, de alguma forma, criticável, pois ao admitir a modificação das propriedades, mesmo não prejudicando seu valor nutritivo, induz ou favorece o engano. Essa situação é evidentemente contrária às regras educativas ou de comportamento frente à criança. A definição da FAO/WHO 18 é mais explícita e parece mais adequada, considerando aditivo como a substância não nutritiva adicionada intencionalmente ao alimento, geralmente em quantidades pequenas, para melhorar sua aparência, aroma, sabor, textura e conservação.

O aditivo intencional na nutrição infantil tem sido objeto de preocupações universais, notando-se, atualmente, uma tendência em maior restrição e controle mais rigoroso. Nesse sentido, é agora recomendado que:

1. O ideal seria a não inclusão de qualquer aditivo nos alimentos usualmente consumidos pelo lactente, particularmente no primeiro trimestre de vida, tais como: leites, farinhas e cereais e sucos de frutas.

2. Nos alimentos chamados para "bebê" e "júnior", os aditivos deveriam ser eliminados no máximo possível, tolerando-se apenas aqueles, como os agentes conservadores, cujas vantagens compensam largamente os possíveis riscos.

3. O uso do aditivo deveria ser precedido, pela comprovação de sua ¡nocuidade, em pesquisas laboratoriais realizadas em animais jovens.

4. Os nitratos e nitritos deveriam ser evitados.

5. Os amidos deveriam ser preferidos como espessantes e estabilizadores.

A relação entre aditivos alimentares e hipercinesia passou a ser objeto de atenção após um relato de que 40% das crianças hiperativas ou que apresentavam distúrbios de aprendizagem melhoravam quando submetidas a uma dieta sem corantes e aromatizantes artificiais e sem alimentos contendo salicilatos.

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Gravidez e o crescimento de distúrbios em bebês

http://sacrocraniana.no.sapo.pt/gravidez.html

A má alimentação ou a alimentação com poucas substâncias nutritivas e muitas das vezes cheia de produtos químicos não consegue nutrir o corpo de elementos químicos importantes para a saúde física e mental quer da mãe quer da futura criança.

Os produtos químicos que hoje em dia fazem parte quer dos aditivos alimentares quer dos conservantes, quer mesmo dos pesticidas, herbicidas, fungicidas e outros ..idas agravam e debilitam todo o funcionamento do corpo. Não nos podemos esquecer que estamos no topo da cadeia alimentar e assim ingerimos doses reforçadas de substâncias tóxicas.

Como se isto não bastasse temos uma agricultura intensiva que se faz em solos pobres de nutrientes uma vez que já se encontram esgotados devido ao uso desta dita agricultura cada vez mais afastada da lógica e do bom senso.

Os erros alimentares que se cometem quer por comodidade quer por desconhecimento ou mesmo devido a ideias erradas muitas vezes difundidas por “técnicos credenciados” agravam ainda mais todos os erros que já se cometem.

...Depois disto tudo ainda se admiram porque é que cada vez existem mais problemas a nível de bebés e crianças?

Asma, bronquite, problemas respiratórios, alergias, rinites, sinusites, constipações frequentes, sistema imunitário que não responde, vírus resistentes, problemas de olhos, dislexia, autismo, paralisia e muitas outras condições deveriam ser suficientes para nos fazerem parar e pensar um pouco naquilo que estamos a fazer e naquilo que queremos para os nossos filhos.

O que interessa não é corrigir as consequências mas sim evitar que elas surjam ou corrigir aquilo que lhes dá origem.

A solução sempre foi e sempre será a prevenção. Custa menos prevenir do que remediar.

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Falando sobre "Recuperação"

Tradução de Haydée Freire Jacques

Stephen M. Edelson, PhD.

Há um divisor de águas emergindo na comunidade autista: a certeza de nossa capacidade para definir nossas crenças fundamentais sobre o que é viver com essa doença.

O autismo é uma alteração definitiva no desenvolvimento neurológico, com um prognóstico desolador, dizem aqueles de um lado desse divisor de águas. É predeterminado, tem pouco tratamento, e permanece ao longo de toda a vida.

“ Pré-determinado, pouca intervenção terapêutica, permanência ao longo de toda a vida …” pais e profissionais do outro lado dessa linha suspeitam desses termos. Ao invés, eles usam uma palavra nova no vernáculo do mundo do autismo, uma simples palavra que resume esse grande debate em cinco sílabas: recuperação. Mais e mais pais estão escolhendo esse lado , a cada criança que retorna do misterioso mundo do autismo.O Dr. Bernard Rimland trabalhou exaustivamente para encontrar tratamentos biomédico e comportamental efetivos, e os tornou conhecidos de todos aqueles que quisessem varrer essa desordem devastadora da face da Terra. O nome do Projeto Derrote o Autismo Agora! ( DAN! – em inglês) demonstra o seu profundo desejo de derrotar o autismo, e de fazê-lo de imediato.

Inicialmente esse propósito assemelhava-se a castelos de areia para muitas pessoas. A maioria acreditava em um dogma do Determinismo do Autismo: a criança progrediria somente até o ponto em que suas potencialidades inatas o permitissem, além disso muito pouco havia a ser feito, a não ser preparar a família para internar a criança em uma instituição.Esse modo de pensar refletia a realidade daquela época, pois antes do início do movimento DAN!, ARI havia recebido somente uns poucos relatos de recuperação do autismo ao longo de todos os 40 anos de história do Instituto.

Entretanto, a tragédia que o crescimento exponencial do autismo, ao longo dessas duas últimas décadas, significa, levou muitas mentes brilhantes ao debate, abrindo novos campos de estudo. A partir de 2003, pais e médicos começaram a nos relatar o grande sucesso, conseguido com um expressivo número de crianças autistas, usando uma terapia combinada de tratamentos biomédico e terapêutico. Muitas dessas crianças, clínicamente diagnosticadas como autistas, não mais se enquadravam nos critérios diagnósticos, e seus médicos, pais e professores, ficaram encantados em não mais considerá-las como incapazes.

Quando os primeiros relatos chegaram ao nosso consultório nós ficamos céticos. A recuperação do autismo clássico era muito rara (claro, há 20 anos atrás o próprio autismo era muito raro!).

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Entretanto, depois de muitas conversas com pais e médicos, e depois de assistir a muitos vídeos de antes e depois e ver a documentação, o Dr. Rimland percebeu, para seu grande contentamento, que algumas daquelas crianças estavam, realmente, recuperadas do autismo.E, como o repórter Dan Olmsted mostrou em sua série, A Idade do Autismo, que o Dr. Rimland admirava muito, até uma das 11 crianças que foram objeto da descrição original do Dr. Kanner, Donald T., teve uma boa recuperação, aos 12 anos, quando foi tratado com Golden Salts que pode atuar como agente quelante – para alterações auto-imunes associadas a artrite reumatóide. Talvez as causas profundas do autismo, e a possibilidade de recuperação, na verdade estejam todo tempo bem defronte de nós, não percebidas, mas bem reais.

A medida que a frequência de relatos positivos crescia, ARI começou a rastrear esse incremento, indagando aos pais sobre recuperação de crianças, ou quase recuperação, para registrar em seu web-site.

O Dr. Rimland não usa o termo “cura” para denominar os casos dessas crianças. Na verdade, ele usa o termo “recuperação”, mais apropriado. Ele gosta de usar a analogia, criada pos Stan Kurtz, diretor da Escola Infantil Corner, de Van Nuys, Califórnia, cooperador do ARI e DAN!, para ilustrar o que significa “recuperado”:

“Suponhamos que uma pessoa sofra uma batida de um carro. Suas pernas se quebram e sofre lesão cerebral. Nessas condições tal pessoa é considerada incapaz.”

”Depois de intensa reabilitação essa pessoa é capaz de caminhar novamente, com uma ligeira claudicação, e tem pequenas seqüelas neurológicas, mas pode viver uma vida normal, então,ela reagiu tão bem que não se pode dizer que ela se acidentou. Isso é recuperação.”

“A única diferença entre esse exemplo e o autismo é que nossas crianças são, de alguma maneira, mais susceptíveis a batidas de carro e alguns dos estilhaços do carro geralmente permanecem em seus corpos. Nós precisamos ajudar essas crianças a removerem esses estilhaços, e devemos mantê-las fora das ruas, a fim de lhes proporcionar a melhor oportunidade de recuperação”.

De forma similar, muitas crianças outrora diagnosticadas como autistas, atualmente apresentam somente traços de seus comportamentos anteriores; por exemplo, algumas têm leves estereotipias, ou um foco exagerado em tópicos preferenciais.

Apesar do lento progresso, as crianças recuperadas podem, em muitos casos, viver de forma independente e feliz, ter uma carreira produtiva e desenvolver relacionamentos gratificantes com outras pessoas. Elas podem não estar curadas, mas certamente estão recuperadas daqueles sintomas incapacitantes que, um dia, bloquearam seu caminho rumo a um futuro normal.

Inevitavelmente, a idéia de que a recuperação do autismo é possível aumenta a controvérsia. Os críticos falam em informação de segunda classe, afirmando que a recuperação é impossível. Alguns afirmam que as citadas “crianças recuperadas” nunca foram autistas, ou então, que essas crianças simplesmente tiveram uma “recuperação espontânea”.

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Os pais dessas crianças convidam esses céticos a tomarem coragem e assistir aos vídeos, inclusive a seção de arquivos, no www.autism-recoveredchildren.org

Um dos vídeos desse web-site é narrado pela Drª. Caroline Gomez. Co-diretora do Centro de Autismo da Universidade de Auburn. O vídeo foi feito com um de seus pacientes, Slater, que recebeu intervenções biomédicas DAN!. A Drª. Gómez afirma que, em todos os seus 20 anos de clínica, Slater foi o único paciente que ela viu perder o diagnóstico de autismo. No vídeo se vê a Drª. Gómez administrando o ADOS (parâmetro para o diagnóstico do autismo), antes e depois da intervenção Dan! Esse documentário mostra, cabalmente, que Slater se recuperou do autismo em apenas 10 meses.

No ARI nós somos muito cuidadosos em relação a fornecer falsas esperanças para os pais, mas é um grande erro não oferecer esperança, já que a recuperação, ou algo muito próximo a isso, é possível. No ARI nos esforçamos para dar esperanças realísticas, através da afirmação: “O autismo é tratável, e a recuperação é possível para muitos”.

Certamente não podemos garantir a recuperação total ou parcial para todas a crianças com autismo, mas esperamos que um dia isso seja uma realidade.

Essa esperança certamente não está tão distante. Um exemplo excelente é o caso da PKU, uma das mais freqüentes causas de retardo mental. Crianças com PKU tinham retardo mental de moderado a severo, e, naquela época, não havia esperança de recuperação. Entretanto, uma vez que os pesquisadores descobriram a causa dessa alteração, desenvolveram um teste simples para identificação em recém-nascidos e, então, imediatamente se instituía o regime alimentar apropriado. Como resultado, atualmente existem muito poucas crianças com PKU nos E.U. O autismo também poderá, um dia, ser completamente tratável ou mesmo, prevenido.

Nos seus últimos meses de vida o Dr. Rimland geralmente conversava sobre as crianças recuperadas cujos pais, felicíssimos, haviam relatado suas histórias para ARI. Sua fisionomia claramente mostrava como ele estava orgulhoso ao reconhecer que um grande número de crianças melhorara, dramaticamente, de um mal que, há poucas décadas atrás, era considerado sem esperança.

Devemos, principalmente, agradecer ao Dr. Himland pelo esforço de uma vida que nos possibilitou abandonar o “sem esperanças” pelo “esperança para muitos”. Com muito trabalho e sorte nós conseguiremos atingir nossa meta: “prevenção e recuperação para todos”.

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Últimas Estatísticas sobre Autismo

Tradução de Renata Shieh

O propósito deste documento/web link é prover as últimas estatísticas sobre Autismo.

Quando possível serão fornecidas as informações estatísticas e os protocolos relacionados. Favor consultar a fonte original para mais detalhes.

Ocorrência do Autismo:

Uma em cada 150 criancas nascidas nos EUA tem autismo. Estima-se que aproximadamente 1 milhão de indivíduos, nos EUA, tenham esta síndrome.

Nota: Este número não inclui PDD(Pervaside Developmental Disorder= Transtorno Invasivo do Desenvolvimento), Síndrome de Asperger, e outros transtornos dentro do espectro. Estas estatísticas são endossadas pelo CDC(Center for Disease and Control= Centro de Controle de Doenças), Academia Norte Americana de Pediatria e outras organizações federais.

Realidade nos EUA:

Um novo caso de autismo é diagnosticado a cada 20 minutos.

Há 24000 novos casos diagnosticados nos EUA a cada ano. O impacto econômico supera 90 bilhões de dólares e espera-se que duplique dentro da próxima década.

O autismo recebe menos de 5% dos fundos reservados para pesquisa, em relação a muitas outras doenças infantis menos comuns.

Não há tratamento (admitido) de prevenção, ou cura, para o autismo.

Comparação do autismo com outros transtornos:

Autismo é a síndrome de transtorno do desenvolvimento que cresce mais rapidamente nos EUA.

Estatísticas sobre Autismo na California:

- 8 novos casos a cada dia, 7 dias por semana , sòmente na Califórnia.

- De 1987 a 1998 houve um aumento de 633% em casos diagnosticados de autismo (DSM IV) no estado da Califórnia. (Nota: Em 1998 os programas mandatory's de imunização e a vacina MMR foram introduzidos);

- De 1998 a 2002 houve um crescimento adicional de 96% nos casos de autismo (DSM IV) no estado da Califórnia. Em dezembro de 2003 surgiram 20277 novos casos de autismo.

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- O autismo representa mais de 12% dos casos registrados no Regional Center= Centro de Saúde regional.

- O orçamento anual para tratamento da síndrome do Espectro Autista é superior a 171 milhões de dólares.

Em instituições administradas pelo governo há 3436 indivíduos com diagnóstico de autismo.

Número atual de diagnósticos de autismo, por trimestre:

Número total de crianças de 3 a 5 anos por trimestre:

Primeiro trimestre de 2003 4228

Segundo trimestre de 2003 4466

Terceiro trimestre de 2003 4558

Quarto Trimestre de 2003 4611

Primeiro trimestre de 2004 4793

Segundo trimestre de 2004 4894

Terceiro trimestre de 2004 4997

Quarto Trimestre de 2004 5156

Primeiro trimestre de 2005 5307

Segundo trimestre de 2005 5446

Terceiro trimestre de 2005 5539

Financiamentos para Pesquisa:

Nos fins de 1990 o NIH(Instituto Nacional de Saúde) financiou somente 5 milhões de dólares para pesquisa sobre autismo.

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Atualmente a alocação de fundos do NIH é essa:

Fundos totais do NIH: 29 bilhões de dólares ;

5 bilhões de dólares para departamentos relevantes do NIH: Saúde infantil, Saúde Mental, Doenças Neurológicas.

Menos de 100 milhões, dos 5 bilhões alocados , vão ,direta ou indiretamente, para pesquisa sobre autismo. Isto representa 0.3% dos fundos totais do NIH.

São necessários muito mais financiamentos/fundos.

Comparação da incidência de outras doenças infantis e do autismo:

- Leucemia: 1 em cada 25000 crianças - Fundos alocados: 300 milhões de dólares;

- Distrofia muscular: 1 em cada 20000 - Fundos: 160 milhões de dólares;

- Fibrose Cística: 1 em 5000 - Fundos: 75 milhões de dólares;

- Diabetes juvenil: 1 em 500 - Fundos: 140 milhões de dólares;

- Autismo: 1 em cada 150 - fundos: 15 milhões de dólares

( Os valores em dólares são fundos anuais estimados, levantados por grupos privados de consultoria).

Nota: É importante ressaltar que os números acima não são uma sugestão para privilegiar uma doença sobre outra. Essa informação sobre os fundos é só para demonstrar a disparidade de fundos em relação ao autismo.

Informação sobre a idade dos autistas:

No estado da Califórnia 7 entre 10 indivíduos autistas tem menos de 13 anos.

Será que o diagnóstico melhorou?

Alguns sugerem que o autismo é melhor diagnosticado hoje em dia em comparação há 10 anos atrás, e que muitos casos diagnosticados como retardo mental, no passado, são diagnosticados atualmente como autismo. Isto significa que, antigamente, os especialistas que diagnosticavam autismo não sabiam o que estavam fazendo. Isto NÃO é verdade. O autismo é o único transtorno que está crescendo drasticamente, enquanto que o número de casos de retardo mental, Síndrome de Down, Fibrose Cística , continua, relativamente, o mesmo.

Meninas versus Meninos:

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O autismo ocorre mais frequentemente em meninos do que em meninas. É 4 vezes mais comum em meninos. Estatísticamente há 1 caso de autismo em cada 166 crianças, ou 1 caso de autismo em cada 41 meninos.

Fonte de informação: http://www.tacanow.com/latest_autism_statistics.htm

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Notícias da 1ª Conferência Biomedicina e Autismo no RJ

Resumo feito por Claudia Marcelino

1ª Palestra - Dra. Lilia Negron

Dra. Lilia é uma psiquiatra Venezuelana, especialista em diagnósticos, praticante do protocolo DAN.

Iniciou sua palestra com a pergunta de muitos pais que chegam aos consultórios: - Dr. o que tem meu filho?

Falou que essas crianças geralmente são chamadas de impossíveis, intratáveis e insuportáveis e geralmente é isso que acontece mesmo se não utilizarmos estratégias e tratamentos adequados p/ instruí-los.

As causas do transtorno são a predisposição genética, a disfunção imunológica e a contaminação ambiental. Por se tratar de um espectro a gama de variações é imensa e cada criança tem uma combinação única.

Logicamente existem padrões presentes em todos e são esses padrões que viabilizam um diagnóstico cada vez mais precoce.

Atualmente nos EUA, 1 criança em cada 150 nascidas é diagnosticada pertencente ao espectro. Em New Jersey, essa taxa é de 1 em 94 nascimentos e a cada 20 minutos, 1 criança recebe o diagnóstico. Os médicos DAN incluem o TDA (transtorno do déficit de atenção) dentro do Espectro do Transtorno Global do Desenvolvimento, mas isso falaremos mais adiante.

Foram apresentados slides que pontificam o desenvolvimento normal de bebês.

Aos 3 meses: Inicia o sorriso social, levanta a cabeça, olha p/ as caras das pessoas, sorri ao ouvir a voz da mãe.

Aos 7 meses: Vira a cabeça ao chamá-lo, sorri p/ outras pessoas, responde ao som com sons, gosta do jogo de escondê-lo.

Com 1 ano: Diz adeus com a mão, faz sons "ma" - "pa", imita ações como aplaudir por ex., responde quando lhe dizem "não".

Aos 18 meses: Tem brincadeiras adequadas como falar ao telefone, aponta o que interessa, olha os objetos que você aponta, a Lua por ex., usa algumas palavras.

Aos 2 anos: Diz frases de 2/4 palavras; mostra interesse em outras crianças, segue ordens simples, aponta uma figura ou objeto quando é nomeado.

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Aos 3 anos: Mostra afeição por companheiros, usa orações de 4/5 palavras, imita os adultos e os amiguinhos, tem brincadeiras imaginárias.

Conheça os sinais de alerta

NAS ESCOLAS DE MEDICINA NÃO ENSINAM SOBRE AUTISMO.

- 95% dos pais observam transtornos do desenvlvimento aos 12 meses.

- 83% procuram ajuda aos 22 meses ( isso no centro de atendimento onde ela trabalha).

Mostrou algumas tabelas dividida por níveis. A 1ª tabela é a descrição das situações acima e a ausência de qualquer uma delas é motivo para alerta.

A tabela nº 2 é indicação absoluta p/ uma avaliação mais ampla.

- Não balbucia aos 12 meses;

- Não faz gestos com a mão como apontar ou dar adeus aos 12 meses;

- Não fala palavras simples aos 16 meses;

- Não diz frases simples de 2 palavras (atenção, não é ecolalia/repetição) aos 24 meses;

- Q U A L Q U E R perda em Q U A L Q U E R linguagem ou habilidade social em Q U A L Q U E R idade.

A tabela nº 3 é de sintomas físicos que devem ser levados em consideração:

- Intolerância ao leite de fórmula, gastrite;

- Refluxo esofágico, colite;

- Crises de diarréia e prisão de ventre, cólicas;

- Infecções respiratórias (otite, amigdalite, sinusite)ou alergias (asma, eczema, rinite);

- Flatulência;

- Seletividade com alimentos, somente querem comer um tipo de alimentos e rejeitam outros;

- Cílios longos e círculos/olheiras ao redor dos olhos;

- Pálpebras inchadas e bochechas vermelhas.

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Também foram mostradas como podemos identificar diferenças entre o autismo, o retardo mental, retardo de linguagem, disfasia e hipocusia. Diferenças no diagnóstico de autismo e Síndrome de Asperger e Autismo e Síndrome de Rett.

Terminou explicando q uma intervenção educacional adequada deve levar em consideração os pontos fortes dessas crianças que são:

- A perseverança;

- As habilidades motoras finas e grossas;

- O gosto pelas rotinas;

- A boa memória a longo prazo;

- E a precisão

2ª Palestra: "Alergias respiratórias e alimentares e o comportamento". Dr. Javier Hernandez

Dr. Javier é um alergista mexicano praticante do protocolo DAN e daquele tipo de médico que gostaríamos de ver um em cada quarteirão. Faz um trabalho de formiguinha de conscientização e trata a família inteira, não só o paciente.

40 milhões de pessoas nos EUA são alérgicas o que corresponde a duas cidades do México.

Ensinou a identificar traços de alergias alimentares nas crianças desde a idade intrauterina e deixou muito claro que T O D A S as pessoas/crianças com déficit de atenção possuem alergias alimentares que provocam o seu comportamento.

Os sintomas ficam muito claros e se confundem com as queixas das famílias com autistas. Duvido que uma única família aqui não tenha passado pelo que ele descreve.

Mostrou fotos de famílias inteiras com as mesmas características de olheiras, aspecto cansado, bochechas e orelhas vermelhas, línguas completamente brancas cobertas de candida.

As reações alérgicas se dividem em 2 grupos dependendo do tipo de antígeno que o sistema imunológico produz.

Reações causadas por IgE são as conhecidas como obstrução nasal, coriza, espiros em série, urticárias, eczemas... e que as vezes são reações tão fortes que causam choque anafilático, levando o indivíduo à morte.

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Mas as reações alérgicas que nos interessam são as reações causadas pelo antígeno IgG, essas são as desconhecidas.

Sintomas e Sinais de reações alérgicas na idade intrauterina:

- Hiperatividade extrema

- Soluço prolongado

- se mexem muito e dão chutes tão fortes que a mãe fica toda dolorida.

Sintomas e Sinais de reação alérgica no lactante:

- cólica excessiva e prolongada

- salivação excessiva

- vômito repetitivo

- diarréia e/ou prisão de ventre

- hiperatividade

- choro prolongado ou gritos

- não gostam de ser abraçados

- suam muito

- batem a cabeça

- caminham muito cedo entre os 7/9 meses

- tem otite de repetição

- manipulam muito os genitais

- detestam estar ou serem vestidos

Reações alérgicas em idade pré e escolar.

NOTA: Reparem que na agenda seus filhos vocês verão observações de que algumas vezes já chegou na escola agitado e em outras tantas que permaneceu o 1º tempo tranquilo e virou um foguete depois do recreio.Se a professora não escrever a respeito, não diga o porque, mas peça para observar e anotar ocomportamento de seu filho antes e depois do recreio.

- Lóbulos das orelhas e bochechas vermelhas

- Olheiras

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- Edemas na pálpebra inferior

- Prega Dennis Morgan (olho enpapussado)

- Olhos que parecem de vidro

- Olhar perdido

- Movimentos contínuos das pernas

- Repulsa ao ser tocado ou abraçado

- Mau hálito

- Dor nas pernas

- Refluxo, tosse seca, pigarro

E AINDA

- Gritos e berros

- Parecem macacos se pendurando nos adultos ou querendo colo

- Hiperatividade

- Agressão: mordem, cospem, beliscam, batem, chutam

- Repetem as mesmas frases toda hora

- Tem desejos por algum alimento ou tipo de alimento em particular (e esses geralmente são os alergênicos, eles ficam viciados)

- Não param de falar e o fazem sem sentido

- Não sorriem

- Depressão

- Repudiam serem ou estar vestidos

- Se recluem em cantos ou sob os móveis

Geralmente tudo começa com a Candidiase e torna-se um ciclo vicioso pois começa com a infecção e você dá antibióticos, que destrói os lactobacilus (a flora boa intestinal), que gera mais candidíase com o aumento das bactérias más, que provoca o intestino permeável, gerando mais alergias... e só tem fim se você quebrar o ciclo interrompendo o causador inicial.

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Tratamento

- Imunoterapia (nessa hora ele mostrou vídeos impressionantes de crianças autistas num programa de tv em que a criança se apresentava calma, aí ele provocava a reação alérgica, a criança imediatamente se descontrolava e então ele injetava um antídoto onde ela novamente voltava ao seu estágio inicial.

- Medidas higieno-dietéticas (com a retirada dos alergénicos e prevenção com novos hábitos de higiene e consumo)

- E depois do equilíbrio alcançado a dieta rotatória, onde você pode voltar a dar alguns alimentos esporadicamente por não mais do que 5 dias, não provocando assim o retorno da reação alérgica.

Outras dicas p/ verificar alergias alimentares

Dr. Javier também deu mais duas dicas ótimas p/ verificarmos se a criança reage mal a algum alimento.

Uma outra técnica para determinar se tem alergia, é a seguinte:

Medir a pulsação antes de dar um determinado alimento (que você desconfia). Após 30, 60 e 90 minutos você mede a pulsação novamente. Segundo o alergista, A pulsação irá aumentar gradualmente conforme passa o tempo (maior que 84 pulsações...o alimento provoca alergia).

Apresentou também uma terceira técnica, também infalível e simples.

Antes de dar o alimento que você desconfia, peças a ele para desenhar alguma coisa que ele gosta. Após 1 hora do alimento ministrado, peças a ele para desenhar novamente. Não necessita desenhar a mesma coisa.

Se o alimento provoca alergia, o desenho que ele fará, ou as cores que ele utilizar será péssimo e normalmente agressivo.

Dr. Shaw - Oxalatos e autismo

Os oxalatos ou ácido oxálico são subprodutos das bactérias como o Aspergillus e a Candida, mas também estão presentes em muitos ítens alimentares consumidos diariamente e ainda são produzidos pelo organismo.

O que ele tem haver com autistas?

Os exames de ácidos orgânicos mostram que muitos autistas tem um alto nível de ácido oxálico no organismo agravados pelas suas alergias e disbiose intestinal. Muitas vezes temos a falsa impressão que nossos filhos são saudáveis, mas esse tipo de informação só é obtida através de exames. Dr. Shaw já sabia dessa incidência, mas foi a pesquisadora Susan Owens que descobriu que uma dieta baixa em oxalatos poderia também

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beneficiar alguns autistas que mesmo com a dieta SGSC não vinham obtendo resultados. Os oxalatos exacerbam os comportamentos assim como o glúten e a caseína e a dieta é particularmente benéfica p/ as crianças com baixo tônus muscular, dores nas pernas, no corpo, caimbras...

As moléculas de oxalato podem se unir a moléculas de cálcio e formar cristais/pedras que podem viajar na corrente sanguínea e se alojar em qualquer parte do corpo, inclusive nos membros e no cérebro. Dr. Shaw mostrou o caso de um menino autista que aos 3 anos não andava e foi descoberto que ele tinha cristais de oxalatos nos pés, seu caso foi resolvido com dieta.

Nessa hora ele mostrou uma tabela com os alimentos que possuem oxalatos, foi um rebuliço e alvoroço só, pois muitos alimentos saudáveis estavam na lista. Ele quase não conseguiu seguir adiante com o falatório rsrs

Foi quando ele disse: - Essa lista está difícil? Então passe pra essa (uma com alimentos de alto índice), mais rebuliço rsrs

- Essa ainda está difícil? Então passe pra essa (alimentos com níveis altíssimos de oxalatos) e retire os dois primeiros elementos que já está bom. Esses elementos são o espinafre e a soja, as duas fontes de maiores níveis de oxalatos.

Tratamento:

- Dieta, muita água, suplementação com citrato de cálcio, vitamina B6 e muito lactobacilos. Mais informações e a lista de alimentos vocês encontram nesse link http://www.linca.org/tratamiento.html#oxalatos

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Sulfatação - Enxofre no Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de Nível Avançado.

Tradução de Haydée Freire Jacques

Sulfatação: Susan Owens substituiu Rosemarie Raring, e apresentou os dados do Dr. Waring sobre enxofre no autismo.

Basicamente as pessoas com autismo excretam duas vezes mais sulfatos em suas urinas que as pessoas sem autismo. Elas tem somente 1/5 do nível normal de sulfatos em seus organismos. O enxofre é um mineral essencial, sendo necessário paras muitos processos orgânicos.

Os pacientes com AIDS também tem uma perda elevada de enxofre através de sua urina, levando a uma diminuição de estruturas sulfúricas extra-celulares no cérebro. Esse fato ainda não foi estudado no autismo, mas deve ser similar. Nos pacientes com AIDS o tratamento com N-acetilcisteína tem resultados positivos.

No autismo o fator tumoral de necrose ( FTN) é elevado e pode inibir a conversão de cisteína para sulfato.

Baixos níveis de enxofre podem causar vários problemas:

- o enxofre é necessário para sulfatizar o hormônio CCK, que estimula os neurônios oxitocinérgicos à produzir oxitocina. Uma perda de enxofre pode explicar o baixo nível de oxitocina no autismo, e esse hormônio é importante para a socialização.

- o sulfato é importante para desintoxicar o organismo de metais e outras toxinas.

- a sulfatização requer enxofre ativo, o que requer magnésio.

- meninos excretam mais enxofre do que meninas, assim eles podem ser mais susceptíveis aos problemas de sulfatização.

- o grupo de Wakefield verificou que o íleo (uma das partes do intestino) perde enxofre, o que pode levar ao intestino poroso.

- o sulfato é necessário para produzir as enzimas digestivas pancreáticas.

- muitas enzimas podem deteriorar se os níveis de enxofre forem baixos.

- a rede perineural ( situada ao longo dos neurônios) que modula a função dos neurônios, é fundamentalmente formada por condoitrimsulfúrico. Baixo nível de enxofre pode assim levar a uma modulação ineficaz dos neurônios.

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Sumário:

Quase todas as pessoas com autismo tem níveis muito baixos de enxofre em sua circulação sanguínea, o que pode causar muitos dos problemas associados ao autismo. O enxofre pode ser re-adicionado através de banhos com sal de Epson, cremes de sulfato, ou possívelmente com cisteína ou n-acetil cisteína ( Pangborn relaciona o uso de cisteína e n-acetil cisteína). Uma vez que o sulfato é eliminado da corrente sanguínea em 4-8 horas, ele pode ser usado no mínimo 1x/dia, possivelmente mais frequentemente.

Waring verificou que pessoas autistas tem somente 1/5 do valor máximo de enxofre normal em seu sistema circulatório. Tal fato pode causar vários problemas, tais como:

1) neurotransmissores não são processados depois de seu uso

2) habilidade reduzida para eliminar metais

3) intestino poroso

4) proliferação de leveduras intestinais.

Os pesticidas organofosforados agem bloqueando o funcionamento de enzimas em insetos. Provavelmente também bloqueiam o funcionamento de enzimas nos seres humanos, causando uma alteração nos níveis de IAG.

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Peptídeos Opióides

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de Nível Avançado.

Tradução de Haydée Freire Jacques

Peptídeos Opióides : Karl Reichelt, PhD, apresentou um sumário de muitos anos de trabalho pessoal e de outros autores, sobre o papel dos peptídeos opióides no autismo. As proteínas são constituídas por peptídeos, os quais são constituídos por aminoácidos.

Basicamente o seu trabalho e de vários outros cientistas, publicados na forma de inúmeros artigos em várias revistas científicas, relatam o achado de proteínas e peptídeos raros na urina de pessoas com autismo. Essas proteínas e peptideos são provenientes da caseína (laticínios) e glúten (trigo e grãos relacionados a ele) e tem um efeito similar ao dos opióides dentro do cérebro, e sua potencia é muitas vezes maior que a da morfina.

Os peptídeos entram na corrente sanguínea através de duas grandes falhas biológicas:

1 – a incapacidade do sistema digestivo quebrar/digerir completamente as moléculas de caseína e glúten em aminoácidos;

2 – um intestino poroso, que permite às proteínas/peptídeos não digeridas penetrarem na circulação sanguínea. A incapacidade do intestino digerir corretamente as proteínas provavelmente é decorrente de uma diminuição na quantidade de peptidases (enzimas digestivas), hipótese que pode ter como causa uma falha genética ( outros autores pensam também em problemas ambientais e causas nutricionais).Um trabalho recente do Dr.Cade (1999) encontrou anticorpos ( IgA) de glúten e de caseína na membrana mucosa de 19 entre 44 indivíduos com autismo.Esses peptídeos opióides podem causar muitos efeitos comportamentais e físicos, que explicariam muitos dos sintomas do autismo.

Um estudo simples-cego de dois anos de duração constatou que crianças autistas submetidas a uma dieta sem glúten e sem caseína tem melhoras, as quais são perdidas quando se interrompe a dieta. E uma pesquisa recente ( 2001)do Dr.Cade verificou que as enzimas digestivas auxiliam , mas que, se comparadas à dieta SGSC sua efetividade é de 50%.

Como a maioria dos laboratórios tem em média de 5 a 10 % de falso positivo e falso negativo, é interessante que todos aqueles que tem autismo implementem a dieta SGSC.

Sumário:

O glúten e a caseína, provenientes dos laticínios e do trigo parecem ter um efeito opióide no autismo, assim sendo tentar sua remoção total da dieta é altamente recomendável.

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Paul Shattock dissertou sobre o grande aumento na incidência de autismo, que afeta, atualmente 1 a cada 150 crianças. A hipótese é que esse crescimento se deve a uma combinação de susceptibilidade genética e um aumento nas toxinas ambientais. Tais toxinas vão de vacinas, pesticidas, mudanças na dieta, disbioses intestinais, metais pesados, gases tóxicos, aditivos alimentares até os resíduos de drogas nos alimentos e água.

Em seus estudos nos exames de urina de pessoas autistas geralmente eram encontrados peptídeos similares aos opióides, muitas vezes tão potentes quanto a morfina. Os opióides, sabe-se, são responsáveis pela diminuição da sociabilidade, diminuição da memória e da habilidade de aprendizado, aumento de estereotipias e hiperatividade, causa constipação e diminui a temperatura corporal. Esses peptídeos podem interferir no SNC (Sistema Nervoso Central), afetando muitas funções, incluindo a percepção, cognição, comportamento, humor, emoções, desenvolvimento do SNC, sistema imunológico e função intestinal.

Baseado nos níveis de um tipo de peptídeo (IAG), parece haver dois tipos de autismo:

Tipo 1 : aumento de todos os peptídeos, incluindo o IAG

Tipo 2 : aumento de todos os peptídeos, menos o IAG, que permanece normal.

O tipo 2 é mais recente, ocorrendo em 10% dos casos no Reino Unido, e em 50% dos casos nos EUA, provavelmente devido ao fato de as vacinações serem mais numerosas nos EUA. As crianças com o autismo tipo 2 são mais sociáveis, tem uma sede e marcha anormais, e tem problemas intestinais.

Freeman encontrou dermofina em algumas crianças autistas, sendo esta um peptídeo opióide 2000 vezes mais potente que a morfina.

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Alterações no Metabolismo dos Metais

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de Nível Avançado.

Tradução de Haydée Freire Jacques

William Walsh primeiro discutiu seus dados de 503 crianças com autismo que tinham uma elevada relação Cobre/Zinco. 85% tinham uma razão Cu/Zn muito elevada, 8% estavam recebendo suplementos de Zn, portanto tinham somente um desequilíbrio moderado, 6% tinham uma severa alteração nos níveis de Cu, indicando uma perda acentuada de Zn, e somente 4 das 503 crianças não tinham um grave desequilíbrio na relação Zinco/Cobre.

A razão da relação Cu/Zn é de 1,63 em autistas e 1,15 no grupo controle, e é estatisticamente significante ( p< 0,0001).Esse é um achado muito importante de um estudo muito grande.

Walsh pressupõe que o desequilíbrio Cu/Zn se deva a um defeito na função da metalotioneina, uma vez que a proteína metalotioneina regula os níveis de Cu e Zn. As principais funções da metalotioneina incluem: desenvolvimento dos neurônios cerebrais, transcrição celular, regulação da relação Zn/Cu, eliminação de metais pesados, maturação do trato gastro-intestinal, poderoso antioxidante, função imune, transporte do Zn para o interior da célula.

É a primeira defesa do organismo contra os metais pesados. Se há um defeito na metalotioneina pode ser devido a erro genético, ou dano ambiental.

Existem quatro tipos da proteína metalotioneina: MT-I e MT-2 estão presentes em todas as células desde o cérebro até a periferia do corpo. MT-3 é um inibidor de crescimento neuronal, encontrado principalmente no cérebro, MT-4 encontrada principalmente na pele e trato gastro-intestinal.

Uma alteração na metalotioneina pode explicar muito dos sintomas do autismo, incluindo a sensibilidade aos metais pesados, perda de Zn, acúmulo de cobre, redução do volume de ácidos gástricos, quebra incompleta das proteínas. Uma vez que a produção de metalotioneina é estimulada em presença de estrogênio e progesterona, durante o início do desenvolvimento, as mulheres devem ter uma proteção melhor contra os metais pesados que os homens.

Pesquisadores estudaram um rato MT-sem ( um rato sem nenhuma metalotioneina) e perceberam que eles tinham um sistema imune muito frágil, e uma grande incidência de epilepsia.

A atividade da MT é primeiramente estimular o zinco, glutationa, selênio, e n-acetil cisteína. Como benefício secundário temos as vitaminas B6,A,C,D,E, genistein, biochanin A, e glucorticoides.

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Na doença de Wilson, a sobrecarga de cobre pode ser tratada pela remoção do excesso de cobre e uma terapia a longo prazo para estabilizar o zinco. Esses procedimentos podem auxiliar no autismo, podem reduzir os problemas GI, melhorar o comportamento e a cognição, e reduzir a vulnerabilidade aos metais pesados. O seu laboratório (Pfeiffer Labs) está investigando uma intervenção nutricional para estimular a metalotioneina e, assim, reduzir os sintomas do autismo. seu laboratório verificou que 45% das crianças com autismo são sub-metilados ( precisam de folatos e DMAE), enquanto 15% são super-metilados.

Conclusão:

Em um estudo muito grande, com 503 crianças com autismo, uma razão muito alta da relação Cu/Zn foi verificada. Esse achado pode ter um enorme significado, uma vez que o cobre e o zinco tem um papel muito importante no organismo. Especula-se que o desequilíbrio na relação Cu/Zn se deva a um erro na metalotioneina, e tal erro poderia explicar muitas das anormalidades bioquímicas existentes nos autistas. Intervenções nutricionais com suplementação de Zn e outros elementos é recomendada para sanar esse desequilíbrio.

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Testes laboratoriais e o Tratamento do Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de Nível Avançado Ano 2007.

Tradução de Haydée Freire JacquesJon

Pangborn conversou sobre os diferentes tipos bioquímicos de autismo.

Várias desordens metabólicas muito técnicas foram relacionadas. Para cada uma das desordens relacionadas, foi descrito um diagrama de como cada uma delas pode afetar o metabolismo. Também foi listado os testes laboratoriais específicos para hiperfenilalaninemia, hiperfenilalaninemuria ,histidinemia, X frágil, Síndrome de Rett, Síndrome de Lesch-Nyhan, e autismo por carência de Purina.

Foi brevemente discutido os muitos fatores que podem enfraquecer a DPPIV, a enzima necessária para a digestão do glúten e da caseína. Também foi mencionado um estudo aberto (não cego) sobre a EnZymAid e como ela auxilia na melhora de muitos sintomas do autismo.

Finalmente foram abordados os dados mais comuns em análises elementares de amostras de sangue (série vermelha) e cabelos, testes de aminoácidos, perfis de desintoxicação, análise digestiva completa de fezes, sensibilidade ao trigo, sensibilidade bacteriana, e análise de ácidos graxos. Todos esses assuntos estão mais bem detalhados no novo protocolo DAN! do qual ele é co-autor.

Tratamentos

Woody McGinnis ( da 1ª sessão de treinamento para praticantes):

O autismo e o TDAH são similares, com múltiplos problemas correlatos, e o intestino e a nutrição são de imensa importância. Há uma extensa bibliografia sobre os problemas das IG. Especificamente, 85% das crianças com distúrbios do sono tem refluxo gastro-esofágico, o ácido clorídrico do estômago flui para o esôfago quando elas estão deitadas, queimando-o.

Os problemas das IG acarretam pouca absorção e nutrição no processo digestivo, levam ao intestino poroso, super crescimento microbiano, possivelmente uma sinalização inadequada ao cérebro (80% dos nervos do vago vão do intestino para o SNC).

Baixa concentração de zinco pode levar a uma baixa concentração de ácidos gástricos, o que é crítico para a digestão. 45% da população com TDAH têm baixos níveis de ácidos gástricos, sendo, provavelmente, similar com o autismo. É comum um grande stress oxidativo. Por isso é aconselhável ministrar vitaminas C,E, A, zinco, selênio e taurina. Tanto o cérebro quanto o intestino são muito sensíveis ao stress oxidativo.

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Para auxiliar na desintoxicação, é aconselhável o uso de B6, B12, folato, magnésio, zinco, selênio, ácido lipóico, e metionina.

Possíveis tratamentos incluem: dieta (SGSC), redução de açúcar, produtos orgânicos (principalmente carne), água purificada, não usar o adoçante nutrasweet (aspartame), enzimas digestivas, probióticos, suplementos vitamínicos e minerais ( especialmente o zinco e vitamina C), óleo de fígado de bacalhau ( vitaminas A e D), óleo de peixe ( ômega 3 e 6), medicação anti-viral, secretina, DMSA/alfa, ácido lipóico ( para remover os metais pesados), e betanecol ( auxílio para a mucosa intestinal, estimulação às enzimas digestivas).

Recomenda-se um teste nutricional completo. Inclui: verificação do pH das fezes ( fácil de se fazer em casa), teste do IgG ou IgE alimentar, e PYROLES urinário ( 25% dos autistas tem toxinas nocivas, um possível laboratório seria o Vitamin Diagnostics).

Para os problemas de constipação recomenda-se o citrato de magnésio, fibras, vitamina C e betanecol. A glutamina é bom na nutrição do intestino, mas deve-se tomar cuidado se o nível de amônia sanguíneo está alto.

Extra: Jeff Bradstreet

Primeiro Jeff revelou seu plano de criar um campus integrado para auxiliar nas necessidades comportamentais, biológicas e nutricionais das pessoas com autismo. Ele espera arrecadar de 20-30 milhões de dólares em fundos privados para executá-lo.

Então começou-se a discutir os problemas biológicos no autismo e como tratá-los. As vacinas e as vacinas aditivadas podem alterar o sistema imune do TH1 e TH2. Em alguns casos esses aditivos são especificamente colocados para estimular a produção de anticorpos. Mas, no caso dos autistas, isso pode causar uma super-estimulação, causando problemas de auto-imunidade.

Depois se discutiu a etiologia do autismo nos seguintes casos:

1) autistas com enterocolite tem um meio ambiente anormal, para fungos, bactérias nocivas e parasitas.

2) a exposição ao mercúrio altera a qualidade de microorganismos no intestino ( o mesmo ocorre quando DMSA é usado para a excreção de Hg).

3) em um pequeno estudo comparativo ele verificou que crianças autistas excretam 5 vezes mais mercúrio que crianças normais.( 8,63mcg/24h vs 1,48mcg/24h). Assim, ou as crianças tinham sido expostas a doses altas de Hg, e/ou elas tinham uma habilidade reduzida para eliminar o Hg. O Hg pode ter vários efeitos, inclusive inibir completamente a enzima DPPIV, essencial para a digestão do glúten e da caseína.

4) anormalidades nutricionais:

a – a deficiência de Zn está presente em quase 90% dos autistas

b – cobre em excesso ocorre em quase 90% dos autistas

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c – deficiências de cálcio e magnésio são frequentes

d – deficiência de ômega 3 existe em quase 100% dos autistas

e – a deficiência de fibras existe em quase 100% dos autistas

f – deficiência de antioxidantes chega a quase 100%

Os resultados são:

a – deficiência nos aminoácidos essenciais

b – super-alimentação para as bactérias nocivas, produzindo altos níveis de amônia (toxina) substâncias que reduzem a amônia também reduzem a confusão mental ( uma opção é o ácido alfa keto glutárico)

c – presença de peptídeos de glúten e caseína que agem como opióides

d – presença de proteínas mal digeridas que causam reações alérgicas sanguíneas e intestinais.

Algumas opções de tratamento que foram lembradas. Incluem:

- Tratamento das infecções viróticas;

- Tratamento para Sistema Imune Debilitado:

- Zinco e Selênio;

- Beta-glucanos: ativa os macrófagos, que é a fração do sangue responsável pela eliminação de corpos estranhos

. . Atenção: muito fácilmente o beta glucano fica rançoso, é necessário certificar-se que a marca adquirida é confiável.

- IP-6: da Terapia Enzimática – ativa as células Natural Killer ( seriam os macrófagos??): 1-2/dia com estômago vazio.

- Fator de tranferência de Chisolm

Imunoglobulina oral – somente com prescrição médica

Tratamento para eliminação de Mercúrio e outros metais pesados(ver tratamento de consenso para eliminação de metais das crianças com autismo ).

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- DMSA – pode causar uma regressão temporária provavelmente devido à grande quantidade de alimento não digerido pelas bactérias intestinais.

- Ácido Alfa- lipóico – cautela pois pode levar algumas crianças a piorarem.

- Glutationa – oral, transdérmica ou endovenosa

- Colostro – Kirkman’s Super Colostrum Gold

- Monolauril

- Vancomicina ou Flagil – para eliminar as bactérias ruins.

- Fibras – Miralax é uma opção

- Diminuição de açúcar

- Comer vegetais

- Ácidos graxos essenciais

Tratamento para problemas na digestão de proteínas

- Cortar os alimentos – mastigar os alimentos cortados em pequenos pedaços, assim teremos uma superfície maior exposta aos ácidos digestivos.

- Enzimas digestivas: as opções incluem EnzymAid, Creon, e outros para todos os tipos de alimentação e petiscos.

Tratamento para o excesso de Amônia

É uma neurotoxina.

Para testá-la a amostra de sangue sempre deve ser transportada em gelo seco.

Para tratar o excesso de amônia deve-se seguir o tratamento para ma-digestão de proteínas. Também deve-se reduzir/eliminar as glutaminas. Finalmente usar ácido alfa keto glutárico.

Tratamento para Deficiências Nutricionais

- Suplementos multivitamínicos e minerais

- Ácidos graxos essenciais

- Alimentação de alta qualidade ( não junk-food, refrigerantes, etc)

- Pequenas porções em refeições mais frequentes.

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Tratamento para Alergias Alimentares

- Fazer um exame para alergias alimentares em um laboratório idôneo. Retirar os alimentos alergênos.

- Fazer uma rotação nos alimentos componentes da dieta. Não comer sempre a mesma coisa.

- Enzimas digestivas

- A imunoglobulina EV e a desintoxicação do mercúrio podem ajudar.

Tratamento para a Desintoxicação

- Enxofre oral: taurina, sulfato de glucosamina, MSM, n-acetil cisteína

- Sulfato de magnésio trans-dérmico, banhos de sal de Epson.

- Glutationa – trans-dérmica ou EV.

- Leite de cardo (milk Thistle) – para auxiliar o fígado.

Sumário:

1) danos intestinais criam um meio propício ao grande crescimento de bactérias patogênicas e fungos

2) o mercúrio causa problemas gastrointestinais

3) autistas apresentam muitas deficiências nutricionais

4) digestão incompleta das proteínas causa deficits nutricionais e provem um bom substrato para as bactérias patogênicas.

Tratamentos efetivos para essas condições existem e podem ajudar muito.

TRATAMENTOS DAS LEVEDURAS - Dr. Sidney Baker

O Dr. Baker falou sobre a importância de avaliar a severidade de cada sintoma na primeira consulta, usando uma escala muito simples:

3=baixo,6=moderado, 9=severo, 12=incapacitante.

Então seriam tentados diferentes tratamentos, sendo os seus efeitos avaliados. Isto é, trataríamos a criança, não os exames.

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Também foi mencionada a dieta SGSC, tratamentos anti-fúngicos,suplementos vitamínicos e minerais, e suplementação de ácidos graxos essenciais.

Foi discutido, especificamente, um tratamento anti-fúngico não usual, com a sacaromices boulardi ( disponível em 1-800-426-2831), o qual é um fungo que ataca outros fungos. Esse fungo produz ácido lático, que induz a formação de uma flora útil. Como qualquer tratamento anti-fúngico eficiente, esse tratamento pode causar uma reação de die-off ( quando os fungos morrem todas as suas toxinas são eliminadas de uma só vez) e o carvão vegetal ativado pode ser útil para absorver essas toxinas ( aviado em farmácia, 4x/dia).

Também foram discutidos vários tratamentos anti-fúngicos não recomendáveis, como o ácido caprílico, ácido undecelínico, extrato de sementes de citrus, oleo de orégano e alho. Os exames de ácidos orgânicos e de fezes podem, as vezes, ser contraditórios e desorientadores.

Alto nível de ácido metilmalônico é um indicador de deficiência de vitamina B12. Nesses casos a injeção intramuscular de vit. B12 é indicado, pois a absorção via oral é muito lenta. Só nos Exames para verificação de Vitaminas se encontra um teste específico para vit.B12. As injeções de vit. B12 podem ser de auxílio de horas até dias.

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Anormalidades Imunológicas no Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de Nível Avançado.

Tradução de Haydée Freire Jacques

Imunologia - Dr. Gupta fez uma palestra muito detalhada sobre as anormalidades imunológicas no autismo.

Basicamente o sistema imune é composto pelas Células T ( combate vírus e fungos), Células B ( combatem bactérias), Natural Killer Cells.

As células T consistem das células TH1 e TH2. No autismo há uma concentração maior de células TH1 que da TH2. A diminuição das células TH1 pode explicar a maior susceptibilidade às infecções por vírus e fungos no autismo. O aumento nas células TH2 pode explicar o aumento da autoimunidade, assim como a descoberta de anticorpos da proteína básica da mielina (MBP) e de filamentos de axônios neuronais no cérebro.

Além disso há um aumento no fator de necrose tumoral (TNF) no autismo, que pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, uma perda das células de Purkinje ( geralmente percebido em autópsias), alterações em neurotransmissores e neuropeptídeos, e, possivelmente, desmielinização, como a encontrada na esclerose múltipla .

A diminuição das células TH1 pode explicar o intestino poroso do autismo, pois mais vírus determinam um desenvolvimento maior das células linfóides ( como foi encontrado pelo dr. Wakefield em muitos casos), possibilitando uma maior absorção de peptídeos ( conforme encontrado pelo Dr. Reichelt ).

Mercúrio

O mercúrio também pode exercer um papel importante, já que ele pode envenenar a mitocôndria (organela celular responsável pela produção de energia), causando apoptose (morte celular). Em um teste laboratorial constatou-se que doses muito pequenas de timerosol ( na ordem de micromols ou micomoles)causaram a morte celular , no entanto, a adição de glutationa bloqueou a ação do timerosol, diminuindo o risco de morte celular.

Uma possível terapia para o autismo é a injeção intravenosa de imunoglobulina, que pode neutralizar bactérias e vírus, e ainda estimular os fagócitos a atacarem os fungos e bactérias.

Sumário: No autismo há uma maior alteração no sistema imune,tornando as pessoas autistas mais vulneráveis às bactérias fungos e vírus, levando o sistema imune a atacar o próprio organismo ( auto-imune). Possivelmente o mercúrio é causa desses fenômenos.

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Naturopatia, Dieta e medicação

Tradução de Claudia Marcelino

Traduzido do site http://www.donnawilliams.net/naturopathy.0.html

A incidência de salicilato acontece em 80% da alimentação diária. É alta nos corantes, flavorizantes, preservativos e no glutamato monossódico. Estes ítens são especificamente encontrados em alimentos processados, doces, refrigerantes, aperitivos e salgadinhos. O salicilato também é encontrado nas frutas cítricas (com excessão do limão), Frutas silvestres, morangos, amoras, framboesas... (tanto em geléias como em bebidas) assim também como em condimentos, pimentas e tomate.

A intolerância ao salicilato afeta 60% das pessoas do espectro autista. Isso causa um efeito parecido com o da ingestão da cocaína, agitação, ansiedade, desbalanceamento do humor e percepção visual fragmentada - percebendo o ambiente em pedaços ou flashes. A intolerância ao salicilato é mantida sob controle com dieta, mas mantida também com ajuda de suplementação que inclui banhos de sal amargo (para absorver o sulfato de magnésio através da pele) e glutamina assim também como óleo de peixe para reduzir os efeitos inflamatórios no corpo.

Quando a criança desenvolve um estado de ansiedade aguda, os níveis altos de stress mudam o ambiente alcalino do estômago. Um estômago alcalino, é um estômago com níveis insuficientes de ácidos para digerir o alimento adequadamente. Suco de limão antes das refeições ajuda a incrementar os níveis de ácidos estomacais.

Os alimentos mais difíceis de digerir são os que contém glúten e caseína. 80% das pessoas dentro do espectro autista não conseguem digerir apropriadamente o glúten e a caseína (Shattock). Os efeitos da intolerância ao glúten e a caseína no cérebro é como se o mantivessem drogado. Imita o efeito do ópio e são chamados de efeitos opiatos.

Um estômago alcalino é aquele onde os mensageiros para reconhecer as substâncias alimentícias - Conhecidos como secretórios IgA - são insuficientes, então muitos alimentos não são digeridos. Isso significa que mesmo com uma dieta adequada, a criança fica mal nutrida ou desnutrida.

Esta é a razão de multi-vitamínicos, minerais e aminoácidos serem usados para ajudar pessoas com autismo e compensar essa disfunção nutricional. Foi descoberto que 80% das pessoas com autismo tem atividades elétricas cerebrais anormais e cerca de 30% são diagnosticadas com epilepsia (incluindo formas de epilepsia discretas nas quais as crianças não tem convulsões ou entram em colapso) e a maioria dessas pessoas são deficientes em magnésio, zinco e manganês. Deficiência de IgA no intestino significa que o organismo não vai lutar contra as infecções que chegam aos intestinos, incluindo a infecção fundica causada por Candida. A Candida (que é uma bactéria oportunista) vive do açúcar da dieta de uma criança, então a Candida sempre faz a criança procurar por açúcar, mas ela também rouba o açúcar necessário para o desenvolvimento da criança, causando alterações frequentes de humor e aumentando a atividade epilética (incluindo as crises imperceptíveis) quando o cérebro torna-se intermitentemente faminto pela glucose sanguínea.

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A única maneira de matar a Candida é aumentar a imunidade intestinal, sempre tratando também da má nutrição e ansiedade ou estresse, e parar de alimentar a Candida com açúcar (o que também acelera a perda de zinco através do fígado). Existem suplementos para combater a Candida incluindo óleo de alho, ácido caprílico (ascorbato de cálcio e muita água são necessários para ajudar na excreção nesse tipo de programa de combate à Candida) assim também como a reposição da flora bacteriana benéfica com probióticos e acidófilos (tomados separadamente). Óleo de peixe também é importante.

Quando a Candida não pode roubar açúcar do organismo, ela vai roubar vitamina B. Isso faz com que o cérebro precise muito dessa vitamina - importante para processar e guardar as informações. Esta é a importância de crianças tomarem suplementos de complexo B.

Em pessoas com imunidade deficitária, a Candida contribui para o "intestino permeável" fazendo com que os furos fiquem tão grandes que os alimentos mal digeridos e as bactérias do intestino cheguem a corrente sanguínea efetivamente envenenando o cérebro. Altos níveis de estresse baixam a integridade da barreira hematoliquórica - a membrana do cérebro que tem a função de barrar todas as substâncias que sejam nocivas à ele. Existe um suplemento que ajuda essa barreira - chamado glutamina.

Quando alimentos não digeridos chegam a corrente sanguínea, a pessoa geralmente desenvolve alergias alimentares que podem afetar o cérebro e alergias comuns cerebrais incluem, entre outras, as alergias a glúten e caseína.

Medicações tais como doses baixas de risperidona (ex. 0.5mg) são usadas para tratar daqueles com ansiedade crônica. Esses medicamentos estabilizam os neurotransmissores - os menssageiros do cérebro envolvidos no sistema de luta/fuga e no controle de impulsos. A risperidona tem um impacto positivo no intestino porque tratando a ansiedade crônica e usada regularmente, vai ajudar o corpo a estabilizar e reduzir o meio alcalino do intestino, restaurar a produção ácida do estômago e indiretamente aumentar a imunidade intestinal de formas que a pessoa progressivamente se recupere do intestino permeável. Isso seria particularmente efetivo quando usado em conjunção com abordagens da medicina natural como uma dieta correta e suplementação de formas que o indivíduo se recupere do desequilíbrio que progressivamente causou ou exacerbou o autismo.

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HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL

Hiper-permeabilidade intestinal significa que as nossas vilosidades intestinais (pequenos cílios que revestem todo o intestino),deixam passar toxinas e macromoléculas(alimentos mal digeridos) que vão prejudicar o organismo de uma forma geral, gerando alergias escondidas. Nosso intestino deixa de ser impermeável e seletivo, permitindo a passagem de várias substâncias prejudiciais.

Nem sempre se sabe o que iniciou o processo:

1) devido a inflamações intestinais crônicas causadas por fungos e parasitas houve alteração da permeabilidade, e isto permitiu a passagem de alimentos não digeridos para a corrente sanguínea, gerando alergia pelo ataque do sistema imunológico.

2) devido a alergia alimentar, nosso corpo não digere bem estes alimentos (por deficiência de enzimas) que ficam liberando toxinas na parede intestinal, gerando a hiperpermeabilidade intestinal.

Seja por um motivo ou por outro, o que acaba acontecendo é o desenvolvimento de um círculo vicioso, que gera uma série de sintomas desagradáveis, que tendem a ficar piores com o decorrer do tempo. Por isso é tão importante adquirir bons hábitos alimentares.

- má digestão das proteínas (em função da baixa acidez gástrica) associado à mastigação inadequada o que resulta em macromoléculas que vão ser putrefadas no intestino por uma flora intestinal desequilibrada.

- menor disponibilidade de nutrientes levando à microdesnutrição em função da hiperpermeabilidade intestinal, que interfere na síntese e absorção destes, além de um ambiente inadequado, como excesso de gases, produtos e derivados de putrefação, resíduos de alimentos mal digeridos (macromoléculas), toxinas, subprodutos e fragmentos bacterianos, além dos produtos resultantes das inflamações da mucosa.

- maus hábitos alimentares como monotonia alimentar, excesso de carboidratos refinados, que dá suporte ao crescimento de leveduras.

- alto consumo de cafeína, o que pode aumentar a recirculação de substâncias tóxicas. Alta ingestão de proteína animal (leite e carne) e gorduras saturadas e trans. Baixa ingestão de fibras e micronutrientes.

O que fazer para corrigir a hiper-permeabilidade?

Antes de tudo, tratar da DISBIOSE, gerado pela desequilíbrio entre os microorganismos que povoam nosso intestino. Para isso pode ser usado um vermífugo (com orientação médica) ou ainda fazer uso de recursos naturais como: alho, semente de abóbora, semente de laranja e bergamota, elas podem ser secas e trituradas: usar 1 colher de sopa ao dia.

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Além disso,fazer uso de bactérias probióticas, que podem ser encontradas em suplementos nutricionais.

Ainda:

- Evitar os líquidos junto às refeições, pois atrapalham o processo digestivo pela diluição do suco gástrico.

- Incluir alimentos integrais, que sejam fonte de fibras, pois as fibras servirão de substrato energético p/ as bactérias que povoam a flora intestinal, além de acelerar o trânsito do bolo fecal - amido resistente.

- Frutoligossacarídeos: banana, chicórea, alho

- Incluir fontes de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas, que fornecerá ácidos graxos essenciais como ômega 3 e ômega 6. Estes ácidos exercerão atividade antiinflamatória, melhorarão a fluidez das membranas celulares dos enterócitos.

- azeite de oliva extra virgem,

- semente de linhaça e gergelim,

- oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)

- peixes d água salgada,

- reduzir consumo de gorduras saturadas e trans (biscoitos, frituras, pratos prontos)

- Aumentar o consumo de vegetais e frutas que serão fonte de fibras, minerais, vitaminas e fitoquímicos

- Aumentar o consumo de brássicas (brócolis, couve,couve-flor, repolho, rúcula) que servirão como prébióticos e reduzirão o índice glicêmico,

- Aumentar o consumo de ervas e especiarias p/ fornecer maiores níveis de substâncias antioxidantes (cúrcuma, alecrim, sálvia, orégano, alho, curry, gengibre, tomilho)

- Melhorar a hidratação aumentando o consumo de água,chás de ervas

- Eliminar os laticínios: leite, queijos, requeijão, molho branco, manteiga, nata.

- Eliminar produtos que contém cafeína, café preto, refrigerante, chocolate.

- Eliminar os embutidos como salsicha, lingüiça e salsichão.

- Eliminar alimentos que contém glúten: pães, massas, biscoitos, aveia e centeio.

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Intestino permeável e autistas

Muitos indivíduos autistas têm intervalos intestinais permeáveis, e isto é referido frequentemente como leaky gut = ‘intestino permeável’. Parece haver muitas razões para o problema do intestino permeável em indivíduos autistas, tais como infecções por vírus, (por exemplo, o vírus do sarampo), infecção da levedura (isto é, um crescimento anormal da candida albicans), e uma redução na transferase do enxôfre do fenol (PST; que linhas o intervalo intestinal e o protege da permeabilidade). Há também algumas especulações que os metais pesados no intervalo intestinal podem enfraquecer as membranas; e isto, por sua vez, pode causar o intestino permeável.

Para tratar as potenciais causas do intestino permeável:

• Viral -- Não há nenhuma droga que pode destruir os vírus no corpo, mas há as drogas anti-virais que podem “retardar” os vírus.

• Candida Albicans -- Muitas crianças testaram positivo ao super crescimento da candida albicans e foram tratadas com medicamentos contra fungos.

• Níveis baixos do PST -- Alguns pais dão a suas crianças banhos de Sais de Epson para aumentar o nível do PST.

• As crianças estão recebendo também procedimentos de desentoxicação dos metais para livrar seu corpo de metais pesados em excesso.

Disbiose intestinal - Como acontece?

Que fatores propiciam seu desenvolvimento?

Tudo começa no parto. Está extensamente documentado que crianças nascidas de parto cesáreo tem conteúdo de lactobacilos e bifidobactérias (bactérias probióticas) significativamente inferior ao das crianças nascidas de parto normal.

Após este evento, inicia-se a alimentação. Crianças amamentadas exclusivamente ao peito tem um conteúdo de probióticos muito superior em seu intestino, bem como menor número de diversas bactérias patogênicas que aquelas que se utilizam de fórmulas lácteas.

Somando a estes dados a hospitalização e o uso de antibióticos são dois grandes agravantes da disbiose intestinal já no recém nascido. Além disso, é importante salientar que as bactérias que primeiro colonizarão a criança, após o nascimento, vêm do canal de parto, fezes maternas e do meio ambiente em que ela está. Imagine então uma criança que nasce em um hospital (ambiente), de parto cesáreo (canal de parto), de uma mãe com disbiose (uma candidíase crônica - que é intestinal - por exemplo)! Não fosse pouco, desde cedo algumas mães introduzem alimentos ricos em dissacarídeos e monossacarídeos, como mel, xarope de frutose e açúcar (sacarose) na alimentação de seus filhos. Estes alimentos são conhecidos promotores da disbiose intestinal, em qualquer idade.Em muitos casos, inicia-se nesta tenra idade um tortuoso processo que se agrava com o passar dos anos, levando aos mais diversos quadros patológicos.

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Glutationa

Glutationa e um dos anti-oxidantes mais importantes para o figado. Nós destruímos a glutationa quando tomamos Tylenol. A glutationa é um amino-acido complexo composto de cisteina, acido glutamico e glicina.

- As fontes de glutationa em nossa dieta estão em: frutas frescas e vegetais, carnes cozidas e peixes, cebolas e alhos, e brotos. Brotos de alfafa (feno) são particularmente bons para as funções do fígado e auxiliam na digestão. Todos os brotos são muito ricos em enzimas, vitaminas e minerais, possuindo um valor nutritivo superior. Uma semente brotada adiciona proteína em nossa dieta e energia essencial. Ela e uma fonte viva de forca vital. AGREGAR BROTOS EM SUA DIETA É FACIL, DIVERTIDO E SABOROSO

- Glutationa é encontrada na maioria das células e é uma parte importante do sistema de defesa antioxidante interna do corpo e funciona como um potente antioxidante e apóia (e sustenta) a atividade antioxidante, vitamina C e E.

- Glutationa está envolvida na desintoxicação — ela se liga as toxinas, como metais pesados, solventes, e pesticidas, e os transforma em uma forma que pode ser excretada pela urine ou bile.

Qual o papel da glutationa na desintoxicação?

A glutationa encontra-se em sua maior concentração no fígado.

O fígado é o orgão desintoxicante do nosso organismo. As toxinas produzidas internamente e externamente são transformadas de químicas solúveis em gordura, em compostos solúveis em água para que possam ser eliminadas pelos rins ou emulsificadas pela bile nos intestinos, onde se misturam com o alimento digerido e fibras para formar as fezes que eliminamos.

As toxinas ambientais e alimentares requerem muito esforço do nosso fígado.

Por este motivo e essencial removermos todas as fontes de toxinas que não somente sobrecarregam nosso fígado, como também afetam nosso sistema imunológico. Incluem-se ai, aditivos, corantes, ceras, flavorizantes, preservativos, pesticidas e herbicidas.

Suplemento de glutationa

Existem no mercado suplementos de glutationa, mas estudiosos não recomendam o seu uso via oral, pois o organismo não absorve a glutationa ingerida. Ela só tem efeito antioxidante se for absorvida pelas células e participar do processo metabólico. Deve-se utiliza-la por via transdérmica, intravenosa ou sublingual.

A vitamina C e o ALA (ácido alpha lipóico) ajudam a aumentar a produção de glutationa no organismo.

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A saúde do fígado

O fígado é provavelmente um dos órgãos mais importantes quando se trata de saúde. O fígado é o lugar para o metabolismo da proteína, da gordura e do carboidrato, para o depósito de vitaminas e minerais e dos mecanismos reguladores do açúcar do sangue e dos níveis de hormônio.

A produção da bílis, que é necessária para as reações de eliminação também ocorre no fígado. Além disso, e talvez o mais importante, o fígado é o lugar para a desintoxicação do corpo. Um problema central na inflamação neurológica é a função e saúde do fígado. Se o fígado for saudável, ele pode fabricar enzimas suficientes para a desintoxicação do corpo. O fígado contém altos níveis de enzimas, e os sistemas de enzima que são necessários para os processos de desintoxicação.

Além dos níveis altos de aminoácidos excitantes, níveis baixos de glutathiona têm sido associados com um certo número de doenças neuro-degenarativas. O fígado contém um dos níveis mais altos de glutathiona. A GLUTATHIONA é um dos mais poderosos antioxidantes encontrados no corpo. A glutathiona é essencial para os sistemas de desintoxicação do fígado. A Phenolsulphotransferase (PST) é uma outra enzima que contém enxofre que desintoxica os hormônios restantes e as moléculas tóxicas, bem como as cores dos alimentos e os produtos químicos. Os níveis extracelulares altos de glutamato excitotóxico causam a expulsão de cisteína intracelular resultando em depleção de glutathiona. Níveis baixos de magnésio também resultam em níveis diminuídos de glutathiona, assim como a infecção ou inflamação que causam elevações no mediador inflamatório TNF alpha.

Os indivíduos deveriam ter mais enxofre/glutathiona no sistema de tantas maneiras saudáveis quanto possível. Embora a glutathiona não possa ser tomada oralmente, ela pode ser tomada transdermicamente e sublingualmente. Também há vários suplementos que aumentarão os níveis de glutathiona, estes incluem: milk thistle, ácido alfalipóico, N-acetylcysteine/vitamina C, entre outros. Enquanto o glutamato (ou ácido glutâmico ou glutamina) e a cisteína são precursores na formação de glutathiona, eles também são excito-toxinas e ativarão mais inflamação no cérebro; assim é melhor não usar estes itens diretamente como suplementos para aumentar os níveis de glutathiona. Os alimentos/suplementos que contêm mais enxofre incluem o alho, o brócolis, cebolas.

Se o fígado for saudável ele pode fabricar glutathiona o suficiente, que é um dos mais importantes anti-oxidantes do corpo. O fígado é também crítico já que é o lugar de desintoxicação dos produtos descartados pelo corpo. Tudo o que torna o fígado mais saudável ajudará, isto incluiria alguns dos suplementos já mencionados tais como milk thistle, carnitina, NAC, dandelion (também com grande quantidade de vitamina A), bem como SAMe e as vitaminas B.

Os indivíduos deveriam considerar suplementos que ajudem a desintoxicar o excesso de glutamato no sistema. Estes poderiam incluir cadeia de aminoácidos ramificados, pycnogenol, e extrato de semente de uva.

Alimentos que tem glutationa

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Abacate, a melancia crua; o aspargo fresco e cozido; a laranja crua e descascada; a abóbora assada; as batatas fervidas com a casca; o morango congelado; e o quiabo fresco e cozido.

Além disso é importante saber:

- Entre os 40 e 60 anos de idade os níveis de glutationa no sangue caem cerca de 17%.

- Pessoas com nível baixo de glutationa no sangue tem 1/3 a mais de chance de desenvolver doenças crônicas, sensação de fraqueza, funções deficientes e morte prematura.

- O consumo de gordura saturada aumenta a necessidade de glutationa; isso significa q, quanto mais gordura a pessoa ingerir, maior poderá ser a deficiência de glutationa em seu sangue.

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Glutamato x GABA

O Glutamato é o principal neurotransmissor excitatório no corpo. É essencial para aprendizagem e para a memória de curto e longo prazo. É também o precursor do neurotransmissor inibidor, GABA. O GABA é um neurotransmissor calmante e é essencial para a fala.

Os problemas ocorrem se o processo normal de regularização das funções do glutamato apresentam irregularidades e se os níveis tóxicos deste neurotrnasmissor excitatório se desenvolvem nas junções sinápticas. O cérebro requer níveis suficientes de oxigênio e energia para remover o excesso de glutamato.

O glutamato tem 6 tipos diferentes de receptores aos quais ele pode se ligar ao cérebro. Um destes receptores, os receptores NMDA, está ligado ao transporte de cálcio ao seu modo de ação. No caso dos receptores de NMDA, a liberação do excesso de glutamato estimula uma cascata inflamatória que resulta na morte dos neurônios por um influxo maior de cálcio para o nervo até que isto resulta na morte da célula neural. Os níveis normais de cálcio resultam em funcionamento normal do neurônio. No entanto, os níveis excessivos de cálcio tornam impossível o descanso do neurônio; o neurônio continua a queimar sem parar causando a liberação de mediadores inflamatórios, a liberação de mais glutamato, resultando assim em mais influxo de cálcio.

Embora estes receptores sejam chamados “receptores de glutamato”, quaisquer dos aminoácidos excitantes são capazes de ligar-se aos receptores e causar danos excitotóxicos. O potencial tóxico destes aminoácidos excitantes é proporcional a sua habilidade de excitar os neurônios. Estes aminoácidos excitantes incluem glutamato, aspartato e em menor grau a cisteína e a homocisteína.

Glutamato e a alimentação

O glutamato e o aspartato são comuns como aditivos alimentares bem como componentes naturais de um grande número de alimentos. Nas células o glutamato e o aspartato podem ser sintetizados um do outro. Os dois principais aditivos que são fonte para as excitotoxinas são o MSG (glutamato de monosódio) e a aspartame (nutrasweet). Altos níveis de glutamato e aspartato são encontrados naturalmente em alimentos ricos em proteínas, incluindo níveis muito altos no glúten do trigo e na caseína do leite. Enquanto estes aminoácidos são necessários para o normal funcionamento do cérebro, quantidades excessivas dele criam uma série ampla de danos ao corpo.

Níveis excessivos de glutamato têm sido definitivamente implicados numa série de doenças neurodegenerativas, incluindo doença de Alzheimer, de Parkinson, Coréia de Huntington, derrame cerebral, esclerose múltipla e AL5. no caso do autismo irregularidades relacionadas ao glutamato têm sido observadas.

Estudos mostram que crianças autistas têm receptores extras de glutamato. Se pensarmos nos receptores como varas de pescar na superfície das células, e o glutamato como peixes, então as crianças têm maior capacidade de “pescar” e ingerir glutamato. Por isso, devemos ficar atentos quanto às fontes exteriores de glutamato para não acusar uma “inundação” de glutamato no corpo.

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O Que é o GABA?

GABA é um neurotransmissor calmante. Você pode pensar no glutamato e GABA sendo lados opostos de uma gangorra. A maioria das crianças tem muita atividade de glutamato e a atividade GABA não suficiente. Ajudará imensamente equilibrar esses sistemas.

Um grande problema com a inflamação neurológica são os desequilíbrios entre o glutamato e GABA. Enquanto o glutamato estimula a neurotransmissão e pode excitar os nervos até a morte, o GABA é o neurotransmissor calmante. O GABA está envolvido com a habilidade social, o controle de ansiedade e é essencial para a fala. Os neurônios GABA abafam a propagação dos sons a fim de que uma distinção possa ser feita entre o começo de um som e o barulho de fundo. (O GABA é frequentemente usado para ajudar a restaurar a fala nos indivíduos que sofreram derrames cerebrais.)

Normalmente, os níveis excessivos do glutamato excitotóxico podem converter-se em GABA. Parece haver uma interrupção neste processo nos indivíduos com inflamação neurológica para que a neurotransmissão excitante (ou estimulante) seja alta e a neurotransmissão calmente seja baixa, onde novamente vê-se a necessidade de súlfur contendo proteínas ou amino ácidos neste processo. A enzima que converte o glutamato em GABA está localizada no pâncreas. Isto implica no trato GI no processo de inflamação neurológica.

Exames de laboratório que indicam necessidade de equilibrar glutamato/GABA:

Glutamato elevado

Glutamina elevada

Ácido glutâmico elevado no exame de urina AA

Aspartale elevado

Ácido aspártico elevado no exame de urina AA

GABA baixo (acido gama amino butirico) no exame de urina AA

GABA baixo no exame de neurotransmissor

Quinolina elevado no exame OAT/Metabólico

Convulsões

Estereotipias

Não mantém contato ocular

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Ajuda para equilibrar glutamato e GABA:

- Extrato de semente de uva ajuda a controlar o glutamato protegendo os receptores de glutamato e a reparar os nervos de cérebro. Funciona bem em conjunto com pycnogenol. Comece com uma cápsula até três vezes ao dia.

- Pycnogenol – Pode ser usado para ajudar a controlar o glutamato protegendo os receptores de glutamato, bem como para ajudar a reparar os nervos. Pycnogenol também ajuda a fortalecer as veias.

- GABA – Comece com ¼ a ½ cápsula de GABA pura até 2 – 3 por dia, se tolerado. Se você ficar mole/sonolento/cansado durante o dia, então pare. Pode não ser necessário "se encontramos quantidades adequadas no exame de urina AA".

Não se esqueça da importância da dieta no controle do glutamato.

- MSG e Aspartame devem ser evitados.

- Um outro benefício da dieta SGSC é que as comidas altas em glúten e caseína são altas em glutamato.

Afaste-se de qualquer coisa que tenha no rótulo: glutamina, glutamato, ácido glutâmico, ligadores de amino ácido, aspartame, aspartate, ácido aspártico, nutrasweet, ou MSG. Um outro nome do MSG é "sabor natural de..."

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Ácidos graxos essenciais

Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3 como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer quantidade suficiente de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. Grande parte do cérebro é feito de substancias gordurosas. A bainha de mielina que envolve as células cerebrais contém ácidos graxos que estão diretamente envolvidos em transmitir e receber as mensagens no cérebro. Esses ácidos graxos mantém o cérebro funcionando no seu melhor nível.

Estudos em indivíduos com desordem de atenção, problemas de aprendizado, depressão e demência mostraram uma forte correlação com deficiências de ácidos graxos. Um estudo em 1996 feito pela Purdue University descobriu que meninos com níveis baixos de ácidos graxos essências omega-3 tem uma maior tendência a ter problemas de comportamento e aprendizado. Dietas típicas são deficientes de omega-3.

Pesquisadores acreditam que dietas que mantém um equilíbrio de ácidos graxos essenciais (omega 3 e omega 6) fazem com que as redes do cérebro funcionem como deveriam, num padrão automático. Se há uma falta de omega 3, a rede de neurônios precisa compensar e criar pseudo-padrões de reação, geralmente criando uma resposta menos eficiente e mais lenta. Como a maioria das pessoa não obtém omega 3 suficiente, outros tipos de gorduras são incorporadas no cérebro, mas elas não funcionam tão bem porque têm o formato errado.

A IMPORTÂNCIA DOS ÁCIDOS GRAXOS

Os ácidos graxos são essenciais para a vida e o funcionamento normal das nossas células. A membrana celular permite a passagem dos sais minerais e das moléculas necessárias para dentro e para fora de nossas células. A membrana celular saudável dificulta a entrada na célula de substâncias químicas perigosas e de organismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Essa membrana também tem receptores químicos para os hormônios, que são os principais mensageiros do corpo. Os ácidos graxos participam de incontáveis processos químicos de nosso corpo e são utilizados como "tijolos" na fabricação de alguns hormônios.

Há dois tipos de ácidos graxos - ômega-3 e ômega-6 - que não podem ser fabricados pelo organismo, e assim precisam ser obtidos através dos alimentos. São os chamados "ácidos graxos essenciais" (EFAs, em inglês), e quando existem em quantidade suficiente no corpo são usados para fabricar os outros ácidos graxos de que precisamos.

A suplementação de EFAs na alimentação tem ajudado muitas pessoas com alergias, anemia, artrite, câncer, candidíase, depressão, pele seca, eczemas, fadiga, doença cardíaca, inflamações, esclerose múltipla, tensão pré-menstrual, psoríase, retardamento do metabolismo, infecções virais etc.

Os dois tipos de ácidos graxos essenciais são necessários para o desenvolviemento correto dos tecidos do feto e do bebê, especialmente o sistema nervoso. Segundo John Finnegan, em "Fatos

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sobre a gordura", os ômega-3 afetam especialmente as partes do cérebro ligadas à capacidade de aprendizado, à ansiedade ou depressão e à percepção auditiva e visual. Também ajudam a equilibrar o sistema imunológico.

O EQUILÍBRIO ENTRE OS EFAS E A NOSSA SAÚDE

Os dois grupos de ácidos graxos essenciais - ômega-3 e ômega-6 - recebem este nome por causa de sua configuração molecular e do lugar onde aparece a primeira ligação "insaturada" na cadeia de átomos de carbono da molécula.

Os óleos ômega-6 são encontrados principalmente nos vegetais e nas sementes. São convertidos em prostaglandinas E1 (já mencionadas) depois de vários processos quimicos. A maioria das pessoas ingere quantidade suficiente desses ácidos graxos, mas algumas têm dificuldade de convertê-los nas prostaglandinas ativas. Este bloqueio costuma ser causado pelo excesso de gorduras "trans", por medicamentos anti-inflamatórios como aspirina ou Tylenol e por deficiências de vitamina B6 ou de magnésio. A insuficiência de ácidos graxos ômega-6 pode provocar problemas no sistema auto-imune, dor e caroços nos seios, eczema, hiperatividade em crianças, hipertensão, inflamações e tensão pré-menstrual. A suplementação alimentar com óleo de sementes de borragem, prímula ou uva pode compensar o bloqueio e fornecer os elementos essenciais para a fabricação da prostaglandina necessária.

O Dr. Siguel descobriu que a deficiência de ômega-3 é mais comum em nossa dieta ocidental. Por causa da industrialização dos alimentos e da preferência cultural, a dieta ocidental média contém apenas um sexto da quantidade de ácidos graxos ômega-3 necessários para o funcionamento saudável do organismo - em vez do equilíbrio de 100 anos atrás. Tudo indica que a deficiência de ácidos graxos ômega-3 está associada à artrite e a problemas nas articulações, à síndrome do intestino irritado, à tensão pré-menstrual, a problemas de próstata, a várias afecções de pele e à depressão, às fobias e à esquizofrenia.

Ácidos Graxos Essenciais

- Deficiências de ácidos graxos essenciais são associadas com perda de cabelo, resecamento da pele, diarréia, eczema, fadiga, agressão, cabelo seco e frágil, comer demais, sede excessiva, atraso no crescimento, deficiência imunológica, hiperatividade, mal cicatrização das feridas.

Ácidos graxos essenciais podem ser deficientes por causa de dieta inadequada, diarréia, fezes moles, produção inadequada de enzimas pancreáticas, ou produção inadequada de ou secreção da bile ou sais da bile.

O padrão geralmente observado em crianças com autismo e a deficiência de ácidos graxos Omega-3, especialmente ácido alfa-linocênico com elevações de ácido araquidônico e ácidos graxos trans. O Ácido Araquidônico é extremamente importante uma vez que é convertido em substâncias regulatórias chamadas prostaglandinas. Grãos e carnes de animais que se alimentam de grãos podem ser muito ricas em ácido araquidônico.

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Ácidos graxos trans são ácidos graxos não naturais produzidos por hidrogenação de ácidos graxos não saturados. Ácidos graxos trans podem ser especialmente prejudiciais quando a pessoa é deficiente em ácido alfa-linocênico. Ácidos graxos trans podem afetar fluência neuronal por virtude das diferentes dimensões comparadas com ácidos graxos cis. Ácidos graxos trans são altos em comidas como batata frita, chips de batata, margarina, biscoitos e bolo.

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Pesquisa atribui autismo ao nível de mercúrio no corpo

Uma nova pesquisa sugere que crianças autistas desenvolveram a doença devido a uma dificuldade em processar o mercúrio, um metal tóxico.

Cientistas americanos investigaram o nível de mercúrio no cabelo de crianças que, mais tarde, se tornaram autistas. Descobriu-se que os cabelos dessas crianças tinham um nível de mercúrio muito mais baixo do que os das outras que não sofriam do mal.

O motivo do baixo nível de mercúrio nos cabelos, segundo os cientistas, pode ser o fato de que as crianças autistas não conseguiram usar o mercúrio propriamente ou tiveram dificuldade em expelir o metal do corpo.

O autismo afeta a maneira como alguém se comunica e interage com outras pessoas.

Suspeita antiga

Já havia suspeitas de que o mercúrio tinha ligação com o autismo.

Um grupo de pais do Canadá e dos Estados Unidos está processando autoridades de saúde porque eles acreditam que o timerosal, uma substância que tem como base o mercúrio e é usada em vacinas, pode ter sido o responsável pelo autismo de seus filhos.

Especialistas se dividem sobre a existência de uma ligação entre mercúrio e autismo.

Alguns dizem que é preciso haver mais estudos antes de se estabelecer essa relação.

Outros, como Amy Holmes, de Louisiana (sul dos EUA), que chefiou essa última pesquisa, acreditam que há correspondência.

Holmes coletou amostras de cabelo de crianças com 18 meses de idade.

Dessas crianças, 94 foram diagnosticadas mais tarde como autistas. Outras 45 não sofriam do mal.

O nível médio de mercúrio no cabelo das autistas era de 0,47 parte por milhão, comparado com 3,63 partes por milhão nas outras crianças.

Quanto mais severa era a condição da criança, menor era o nível de mercúrio no cabelo.

Deficiências

As crianças receberam a maior parte do mercúrio das próprias mães, que tomaram injeções contendo timerosal ou comeram muito peixe.

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No grupo de crianças não-autistas, os níveis de mercúrio foram maiores se a exposição de suas mães ao metal foi maior.

Mas os níveis no cabelo das crianças autistas eram baixos mesmo quando a exposição da mãe era alta.

Os pesquisadores dizem que uma explicação pode ser o fato de que o organismo das crianças autistas não consegue usar o metal propriamente.

Então, elas poderiam ser deficientes também em metais necessários para o desenvolvimento do cérebro, como zinco, ferro e cobre.

Os cientistas sugerem também que algumas crianças podem ter problemas para expelir o mercúrio.

A maioria dos metais é eliminada através da urina e das fezes.

Entrentanto, os pesquisadores sugerem que a falta de mercúrio no cabelo das crianças poderia ocorrer devido ao fato de o metal estar retido nas células, em vez de chegar ao sangue.

Um porta-voz da Sociedade Nacional sobre o Autismo do Reino Unido afirma que "as descobertas deste estudo são intrigantes e encorajam futuras investigações sobre os fatores que causam essa complexa desordem".

Os resultados da pesquisa devem ser publicados no International Journal of Toxicology em setembro.

PORQUE NÃO TODOS?

Um pequeno texto retirado dos resumos dos estudos da Dra. Amy Yasko.

Eu penso que qualquer explicação para o autismo deveria atingir a questão do porque todo mundo que é vacinado não se torna autista. Este tem sido um dos argumentos considerando o envolvimento da vacina de MMR e o thimerosal no autismo. Eu acredito que há certos fatores que tornam uma criança em particular suscetível ao autismo depois da vacinação com a MMR. Estes fatores da predisposição incluem níveis altos de glutamato, disfunção do fígado, certos tipos de sangue, uma história familiar de alcoolismo, problemas de fígado ou inflamação neurológica, níveis de metal pesado da mãe, e infecções bacterianas ou virais crônicas da mãe, entre outros. Eu acredito que um fator chave é uma infecção por estreptococo básica. Virtualmente, todas as crianças com que eu trabalho tiveram incidentes ou infecções de ouvido ou infecções por estreptococo cedo na infância. Há evidências de que indivíduos com certos tipos de sangue ou com uma composição genética particular são mais suscetíveis à infecção por estreptococo. Isto pode explicar alguma “seletividade” vista com respeito ao autismo.

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Mercúrio e Autismo

Resultados da Conferência exclusiva para Praticante DAN de Nível Avançado.

Tradução de Haydée Freire Jacques

Mercúrio : Jim Laidler discutiu as últimas estatísticas do Departamento de Educação dos E.U. sobre o número de pessoas com autismo, que mostram um enorme aumento nos casos de autismo nos últimos 7 anos. Além disso ele mostra que , como em outras patologias, o crescimento é mais consistente nas idades mais baixas.( duas vezes mais no grupo de 6-11 anos contra o grupo 12-17 anos).

Algumas similaridades entre autismo e intoxicação por mercúrio incluem campo visual restrito ( visão em túnel), anomalias auto-imunes, e outros sintomas.

A eliminação do mercúrio é melhor realizada com DMSA. A clorela e o Cilantro devem ser evitadas, pois, se bem que elas recolham mercúrio do meio ambiente, elas não se ligam tão fortemente ao mercúrio quanto o tecido humano, assim elas tenderão a eliminar mercúrio no organismo.

A quelação deve ser interrompida sempre que a excreção de metais não é perceptível, ou quando não se observa qualquer melhora. Uma vez que pessoas com autismo tem uma melhora sensível com a administração de DMSA mesmo quando pouco metal é excretado, o DMSA deve ter outros efeitos , tais como agir como poderoso antioxidante, removendo cisteína ou ligando-se à gliotoxina ( toxina derivada do trigo que afeta os neurônios).

Também foi discutida possível conexão entre o receptor NMDA ( n-metil d aspartat)e o autismo. O bloqueio desse receptor pode levar á diminuição da sensibilidade dolorosa, visão em túnel, dificuldade de atenção, problemas auditivos, comportamentos repetitivos, pupilas dilatadas e problemas de linguagem. A razão é que ela controla a poda dos neurônios durante o desenvolvimento, modula a sensibilidade dolorosa, e modula a serotonina e dopamina.

Sumário:

Muitos sintomas do autismo podem ser explicados pela toxicidade do mercúrio.DMSA, seguido por DMSA e ácido alfa lipóico são efetivos na diminuição dos níveis de mercúrio e pode levar a uma melhora dos sintomas do autismo em alguns casos.

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A DIETA ESSENCIAL PARA OS PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Por Natasha Campbell Macbride

A Dra. Natasha é pediatra, pesquisadora da Universidade de Cambridge em neurologia e nutrição, tem um filho com TEA e escreveu um livro: "Gut and Psychology Syndrome: Natural Treatment for Autism, ADD/ADHD, Dyslexia, Dyspraxia, Depression, Schizophrenia" , " O intestino e as Síndromes psicológicas: Tratamento Natural p/ Autismo, TDAH, Dislexia, Disprasia, Depressão, Esquizofrenia".

Tradução de Claudia Marcelino

Uma dieta livre de glúten e caseína é bastante conhecida e tem bases científicas sólidas por trás. No entanto, existe muito mais que você pode fazer pela nutrição de seu filho, do que simplesmente cortar glúten e caseína.

Vamos então ao começo.

Eu acredito na natureza. A natureza nos fez e ao mesmo tempo nos provem com todo tipo de alimento necessário p/ nos alimentar e nos manter saudáveis, ativos e cheios de energia. Nós devemos consumir esses alimentos da forma em que a natureza os proporciona. É quando começamos a adulterar esses alimentos, é que começamos a ter problemas. Qualquer processo que submetemos o alimento, muda a sua estrutura química e biológica. Nossos corpos não foram planejados p/ consumir alimentos modificados. Quanto mais o alimento é processado, mais quimicamente alterado e com menos nutrientes eles ficam. Além de perder o seu valor nutricional, alimentos processados perdem as suas principais características de sabor e cor. Então, p/ compensar, várias químicas são adicionadas: enriquecedores de sabor, corantes e todos aqueles aditivos e preservativos, que finalmente tem sido mostrados como coadjuvantes nos problemas de aprendizado, desordens psiquiátricas e outros problemas de saúde. Se nós olharmos atentamente as prateleiras de supermercados, nós vamos perceber que a maioria dos alimentos processados são carboidratos. Todos aqueles cereais matinais, biscoitos, pães, massas, chocolates, doces, geléias, açúcares, frutas em calda, alimentos pré-cozidos cheios de misturas, são carboidratos altamente processados.

Todo carboidrato da alimentação ao ser digerido se transforma em glicose. A natureza nos provem com uma grande quantidade de carboidratos na forma de frutas, vegetais e cereais. Quando nós os ingerimos em sua forma original, esses carboidratos são absorvidos vagarosamente produzindo um aumento gradual da glicose no sangue, o qual o nosso corpo foi planejado suportar. Carboidratos processados são absorvidos muito rapidamente, produzindo um rápido aumento da glicose no sangue. Agora, a glicose no sangue é um daqueles fatores onde o nosso corpo produz picos bioquímicos p/ lidar com a situação porque seus valores altos ou baixos são perigosos. Um aumento rápido de glicose no sangue é chamado hiperglicemia, coloca o pâncreas em

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estado de choque p/ bombear muita insulina rapidamente pra lidar com esse aumento. Como resultado, depois de uma hora a pessoa chega a um nível muito baixo de glicose sanguínea, chamado hipoglicemia. Algum de vocês já percebeu que após ingerir um desses cereais matinais no café da manhã, após 1 hora estão com fome de novo? Isso é hipoglicemia. E o que essas pessoas geralmente fazem nessas horas em que estão com fome? Comem biscoitos, uma barra de chocolate, um café ou qualquer coisa parecida e todo ciclo de hiper/hipo glicemia começa novamente. Essa ciranda de glicose alta e baixa no sangue é extremamente perigosa pra todo mundo, podemos deixar de lado um pouco a nossa criança autista. Tem sido provado que muito da hiperatividade, agressividade e outros problemas comportamentais em crianças de idade escolar, são resultados da ciranda de glicose. A fase hiperglicêmica produz as tendências de hiperatividade e auto-estimulação em nossas crianças, enquanto na fase hipoglicêmica eles se sentem mal, geralmente com dores de cabeça, mau humor, furor ou fadiga geral com suor excessivo.

Muitos alimentos já foram apontados pelo seu índice glicêmico - um indicador de como esses alimentos podem aumentar a glicose no sangue depois de ingeridos. Carboidratos processados incluindo o açúcar, alcançaram os maiores índices glicêmicos, assim como o arroz branco, batatas, cenouras cozidas e ervilhas cozidas. É melhor dar aos autistas carboidratos com baixos índices glicêmicos - frutas e vegetais crus, e alguns cereais integrais cozidos e preparados por você mesmo. Frutose tem um baixo índice glicêmico.

Outro ponto importante sobre os carboidratos processados são os seus efeitos nocivos na flora intestinal. Carboidratos processados alimentam as bactérias patogênicas e os fungos no intestino, promovendo o seu crescimento e proliferação. Fora isso eles produzem um efeito parecido com uma cola onde vários parasitas hospedeiros se agarram e se desenvolvem. Todas essas criaturas microscópicas produzem substâncias tóxicas que seguem na corrente sanguínea "envenenando" literalmente a criança. Quanto mais carboidratos processados você der a sua criança, mais "intoxicado" ela vai ficar e mais sintomas autísticos você verá.

Evidências científicas recentes sugerem que o autismo pode ser uma desordem auto-imune. Um desequilíbrio entre os dois braços do sistema imune mais importantes: o Th1 e o Th2, com uma super-produção de Th2 e uma supressão de Th1. A mesma situação é encontrada em muitas doenças crônicas - em doenças virais, parasíticas, câncer, alergias, asma e outras condições auto-imunes. Alimentos processados, particularmente carboidratos processados e açúcar, enfraquecem diretamente a função de células exterminadoras e dos glóbulos brancos e mina a resistência sistêmica p/ todas as infecções. Um controle nutricional apropriado é uma peça chave p/ controlar o desbalanceamento do sistema imune. A flora intestinal tem uma função importante no controle do sistema imune. Um probiótico potente, não vai só restaurar a flora intestinal, mas vai também equilibrar a função imune do Th1 e do Th2.

Vamos dar uma olhada nas várias formas desses carboidratos processados.

Vamos começar com os cereais matinais. Eles são considerados saudáveis, não são? Infelizmente a verdade é justamente o contrário. Cereais matinais são carboidratos altamente processados, cheios de açúcar e outras substâncias. Eles tem um alto índice glicêmico e são péssimos para o equilíbrio da flora intestinal. A fibra desses alimentos é cheia de fitatos - substâncias que se ligam as minerais essenciais e os colocam para fora

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do sistema, contribuindo para a deficiência mineral. Não tem nada de saudável neles para uma criança autista.

Salgadinhos e aperitivos (incluindo a pipoca), um hit nas dietas das crianças hoje em dia, também são carboidratos processados com alto índice glicêmico. Mas isso não é tudo sobre esses alimentos. Eles são saturados de gorduras vegetais q foram aquecidas a alta temperatura. Qualquer óleo q tenha sido esquentado, passa a adquirir substâncias chamadas ácidos trans. Esses são gorduras insaturadas que foram alteradas quimicamente. O que essas gorduras fazem é tomar o lugar do ômega3 e do ômega6 na estrutura da célula, tornando-as incapacitadas. Consumir gorduras trans, vai aumentar a atividade de Th2 e enfraquecer a imunidade de Th1. Como você deve se lembrar, a imunidade de Th1 em crianças autistas já é baixa e Th2 - já é super ativada.

Trigo. A dieta livre de glúten é amplamente recomendada e muitas famílias com filhos autistas a avaliam como uma grande ajuda. Mas, vamos dar uma olhada no trigo como um todo, com ou sem glútem. Ninguém compra os grãos de trigo para cozinhá-lo em casa. Nós compramos alimentos feitos de farinha de trigo. A farinha chega as padarias por exemplo, em embalagens pré-prontas de misturas variadas para pães, biscoitos e tortas. Essas misturas já foram processadas e perderam os melhores nutrientes. Depois elas são "enriquecidas" com preservativos, pesticidas para manterem os insetos longe, substâncias químicas para prevenir a absorção de umidade, corantes e flavorizantes, amaciantes, somente para mencionar um pouco deles. Depois o padeiro fabrica pães, tortas, bolos, biscoitos... cheios desses coquetéis químicos para nós comermos. Os produtores rapidamente produziram as misturas sem glúten e fizeram os produtos livres de glúten. Então, você vai consumir todos os carboidratos processados com todos esses aditivos químicos nele, mas só que agora livre de glúten. Uma vez consumido, um pedaço de pão branco se transforma numa massa grudenta, que alimenta parasitas, bactérias patogênicas e fungos no intestino, contribuindo para o aumento da toxicidade que sua criança já tem. Eu acredito firmemente, que uma criança autista não deve consumir trigo de nenhuma maneira ou forma. Trigo é uma matéria-prima do mundo ocidental e também o causador nº1 de alergias e intolerâncias alimentares.

Açúcar e nada que seja feito com ele. Açúcar é comumente chamado de "a morte branca". Ele merece 100% desse título. O consumo de açúcar no mundo cresceu em enormes proporções no último século. É estimado que uma pessoa ocidental comum consuma uma média de 73 a 92kg dessa substância artificial em um ano. Açúcar está em todo lugar e é difícil encontrar qualquer alimento processado que não o tenha. Mesmo deixando de lado o sobe/desce de glicose no sangue e o efeito nocivo que ele causa no intestino, já foi mostrado que ele age mal diretamente no sistema imune ( o qual já é comprometido nas nossas crianças). No topo de todas as questões, para lidar com o consumo exagerado de açúcar, o corpo tem que usar os minerais disponíveis, as vitaminas e as enzimas em níveis alarmantes, terminando em tornar-se enfraquecido dessas substâncias. Uma criança autista não deveria consumir açúcar sob forma alguma. Bolos, doces e outras guloseimas são feitos com açúcar e trigo, como seus principais ingredientes, adicionados de várias outras químicas como corantes, preservativos, flavorizantes... Não precisa dizer que isso tudo deveria estar fora da dieta da criança (com ou sem glúten). Para os aniversários e outras ocasiões raras, podemos fazer bolos caseiros feitos com mel ao invés de açúcar e farinha de amêndoas ( ou qualquer outra castanha moída). Eu recomendo o livro de Elaine Gottschall "Breaking The Vicious Cicle". Ele tem ótimas receitas assim como ótimas dicas de nutrição.

Refrigerantes são umas das maiores fontes de açúcar na dieta de uma criança, para não

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mencionar todos os aditivos químicos. Sucos de frutas são cheios de açúcar processado e fungos. Ao menos que seja de fruta fresca, eles também não devem fazer parte da dieta de sua criança. Aspartame, um repositor do açúcar em muitas bebidas, foi descoberto que é cancerígeno e deve ser evitado. Ele é convertido em metanol no nosso corpo. Metanol é muito bem conhecido como um veneno. Água mineral ou água filtrada com uma fatia de limão é a melhor bebida para nossas crianças. Beber água tratada com cloro futuramente irá comprometer a flora intestinal de sua criança, simplesmente porque o cloro está lá para matar bactérias em primeiro lugar.

Resumindo, uma criança autista não deveria ter alimentos processados na sua dieta. Toda comida deveria ser apresentada-as da forma mais próxima da natureza possível. Peixes frescos, carnes frescas, ovos, verduras frescas, castanhas e sementes, alho e azeite extra virgem, quinua, devem ser preparados em casa com complementos também frescos.

Frutas e vegetais deveriam ser comidos crús quantas vezes possível na forma de saladas, sticks, pedaços... Frutas frescas e vegetais não são apenas uma boa fonte de vitaminas, minerais, antioxidantes e outros nutrientes, eles são também uma excelente fonte de enzimas vitais, as quais as crianças autistas tem falta. Essas enzimas são essenciais na desentoxicação do corpo. Comer vegetais crús com carnes vai dar um suporte na digestão das carnes e dos cereiais. Vegetais e frutas cozidos perdem muito dos seus valores nutricionais: enzimas e vitaminas são destruídas, carboidratos mudam a sua estrutura. Cenoura, pepino, couve-flor, brócolis, aipo são deliciosos na forma de palitos com um molho de maionese; abacate amassado com bastante azeite extra virgem e um pouco de suco de limão. Abacate é uma fruta maravilhosamente nutritiva e deveria fazer parte regularmente da dieta de seu filho.

Falando sobre frutas, existe muita confusão nessa área. Você não pode transferir achados laboratoriais científicos feitos com um nutriente isolado para um pedaço de alimento, feito pela natureza. Existem vários exemplos para ilustrar esse ponto de vista. A propósito, nós todos sabemos que a cianida é um veneno. Entretanto, ela é uma parte importante da molécula da vitamina B12 e todos nós sabemos, que nós não podemos viver sem a vitamina B12. Outro bom exemplo é o leite de peito. Leite de peito tem uma grande quantidade de caseína. Entretanto, é um dos melhores alimentos para crianças autistas. Todos os pais reportam o quanto as suas crianças se desenvolvera normalmente enquanto só eram alimentadas com leite de peito. Na verdade, no 5º tópico do "Autism File" tem um artigo nomeado "O milagre do leite de peito", onde uma mãe conseguiu um enorme desenvolvimento do seu menino autista ministrando-lhe leite de peito (felizmente, ela estava amamentando seu bebê mais novo nesta época). Eu não acredito em limitar as frutas na dieta de uma criança. Um fato importante para lembrar, no entanto, é de prover a maior variedade de frutas possíveis e não cair na armadilha de comer bananas todos os dias. Frutas silvestres frescas ou congeladas deveriam ser comidas sempre que possíveis. Lembre-se, nada de açúcar para acompanhar! Dentre várias substâncias benéficas, contém nitrilosides (?), essencial para a desentoxicação do corpo. Abacaxi irá lhe prover de enzimas proteolíticas, a qual nossas crianças tem falta. Frutas devem ser consumidas sozinhas, nunca com as refeições, como elas tem um padrão de digestão muito diferente, elas podem dificultar o trabalho do estômago. Sirva frutas como lanche entre as refeições com suas cascas e sementes ( peles e sementes tem um grande valor nutricional). Nunca cozinhe frutas!

Carnes, peixes, aves domésticas, carnes orgânicas e ovos caipira deveria ser a maior parte da alimentação da sua criança. Eles devem ser comprados frescos, ou os orgânicos, e cozidos em casa. Carnes, peixes e ovos são as maiores fontes de nutrientes

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para nós, seres humanos. Ao contrário do que popularmente se acredita, a maioria das vitaminas, dos minerais, dos aminoácidos e gorduras essenciais vem da carne, peixe e ovos. Os alimentos vegetais, como os cereais, verduras e vegetais, são cheios de vitaminas e minerais, mas a bio disponibilidade desses alimentos para nós humanos, é muito menor do que nas fontes animais. Nós não somos ruminantes, que tem bactérias especiais no estômago para digerir plantas. O nosso trato digestivo foi desenhado para consumir amplamente as carnes. Os esquimós por exemplo, vivem basicamente de peixe, carne e gordura animal. Eles são comprovadamente um dos povos mais saudáveis do planeta.

Ovos frescos merecem uma explicação mais detalhada. De acordo com a sua facilidade em ser digerido e absorvido pelo intestino humano, o ovo é o único alimento que pode ser equiparado ao leite de peito. Gema de ovo crú é uma das maiores fontes de aminoácidos essenciais, vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais da forma mais pura possível. Você deve ter um fornecedor seguro de ovos caipira. A clara deve sempre ser cozida, pois consumi-la crua pode bloquear a síntese de biotina no intestino. Mas a gema é melhor crua! No entanto, se você se sentir inconfortável em comer gema crua, então cozinhe da forma que desejar. É melhor comer gemas cozidas do que não comê-las de forma alguma. Dois ovos no café da manhã irá prover sua criança com muitas vitaminas, incluindo vitamina B, A, E e D, assim como também com todos os aminoácidos que nossas crianças são deficientes. Ao invés de cereais matinais no café da manhã, dê a elas dois ovos (pochê, mexidos, cozidos ou de qualquer outra maneira) com caldo de carne puro, cebolas fritas ou vegetais crús de todas as formas. Regue com uma boa quantidade de azeite extra-virgem e sirva.

É importante você usar muita cebola e alho quando estiver cozinhando. Cebola tem muitas propriedades imuno-estimulantes, cozida ou crua. Alho é conhecido por ter propriedades anti-fundicas, anti-parasíticase anti-virais assim como habilidades para estimular o Th1. No entanto, essas propriedades são destruídas facilmente ao serem cozidos. Esta é a razão de adicioná-lo aos alimentos somente no final da cocção (3-4 min antes de desligar o fogo). Adicione alho crú as saladas e pratos já preparados. Para começar, você pode somente esfregar um pouco de alho no fundo do prato de seu filho antes de por a comida. Conforme o seu filho for se acostumando ao gosto do alho crú, lentamente vai introduzindo mais quantidade. Comer alho crú ou cozido regularmente, vai fazer muito bem a ele ou ela.

Óleo de oliva tem muitas propriedades parecidas com as do alho assim também como é uma excelente fonte de ácido oleico - um ácido graxo essencial monoinsaturado, que vai incrementar a o braço de Th1 do sistema imunológico de seu filho. Certifique-se de que ele seja prensado a frio e virgem e use-o bastante nos pratos prontos. Não é uma boa idéia cozinhar com ele, pelo fato dele ter muita quantidade de ácidos graxos insaturados que iram se transformar com o calor em perigosas gorduras trans. É melhor cozinhar com gorduras que não insaturam como, ghee ( um tipo de manteiga muito pura usada por chefes de cozinha da culinária francesa), óleo de côco, porco, simplesmente porque elas não alteram suas estruturas quando são aquecidas. Elas podem até serem reutilizadas. Nós precisamos muitos de gorduras saturadas na nossa alimentação. O ponto importante aqui é que nós devemos consumir gorduras naturais. Por exemplo, manteiga é muito mais saudável do que qualquer substituto sintético. Todo óleo vegetal foi aquecido a altas temperaturas no processo de produção e estão de cheios de gorduras trans. Consuma gorduras que a natureza nos proporciona que você não estará errado. Eu gostaria de enfatizar que a criança autista necessita muito de gorduras naturais. Deixe-a comer a gordura das carnes, a pele do frango, muito azeite ao servir os seus pratos,

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ministre-a um bom óleo de bacalhau ou qualquer outra fonte de ômega3 com ácidos graxos essenciais EPA/DHA todos os dias. Ácidos graxos ômega3 encontrado em peixes de águas geladas reduz o IL-6 (a citikina Th2) a imunidade de Th1. Ao contrário do que acreditam, a gordura é a principal fonte de energia do corpo humano. O cérebro e todo o restante do sistema nervoso são feitos de gordura.

O que falar dos cereais? Os cereais geralmente são muito indigestos, particularmente para um sistema digestivo que já não é muito bom. Crianças autistas não tem um sistema digestivo saudável então trigo, aveia, centeio, arroz, milho, particularmente os processados, devem ser mantidis fora da sua dieta. No entanto, existem alguns cereais os quais comidos uma ou duas vezes na semana, podem ser benéficos. Estes são o trigo sarraceno, painço e a quinua. Eles tem relativamente uma alta porcentagem de proteínas e não são processados a um mesmo nível dos outros cereais. Trigo sarraceno e painço em particular tem substâncias chamadas nitrilosidas, que são essenciais para o processo de desintoxicação do organismo. Existem mais de 1500 alimentos que contém nitrilosidas. Os mais importantes são: sementes de damasco, sementes de pêssego, sementes de uva, sementes de maçã, amoras, morangos, brotos e nozes macadâmia. Não se esqueça que cereais são basicamente constituídos de amido, o que irá alimentar a colônia de Candida no intestino e possivelmente outras bactérias também. Esta é a razão de até estes ótimos cereais serem eliminados na dieta até a flora intestinal melhorar.

Castanhas e sementes são ótimas fontes de muitos nutrientes. elas são as melhores fontes de magnésio, zinco, selênio e outros minerais essenciais na sua forma mais natural e disponível, que toda criança tem falta. Evite os amendoins, ao menos que você os compre com cascas. Todas as castanhas são melhores quando compradas nas suas cascas e quebradas somente na hora de comê-las. Desta forma elas são excelentes formas de ácidos graxos essenciais e estão livres de mofos e fungos. Você pode utilizar castanhas moídas para fabricar o seu próprio pão, panquecas e bolos. Nozes e sementes deveriam fazer parte regular da dieta de seu filho.

Não é fácil persuadir as crianças a se alimentarem de uma forma saudável. A maneira mais fácil que encontrei para introduzir novas comidas na dieta de meu filho foi colocá-las calmamente na frente dele enquanto assistia TV. Tudo fica muito mais fácil quando ele está absorvido pelos programas de televisão. A ABA também tem boas maneiras de introduzir novos alimentos. Isso tudo pode parecer completamente enfadonho e cansativo, mas o que é fácil com nossas crianças?! Então, por favor, não fique desapontado com as falhas, persevere. Afinal de contas você está fazendo uma mudança de vida. Então siga a sua estrada devagar, no ritmo que você e seu filho precisam. Se jogar de cabeça em coisas que você não domina é um passo para o fracasso. Introduza os alimentos um de cada vez, desenvolvendo a sua própria maneira de fazê-los e serví-los. Lembre-se que a regra nº 1 é cozinhe tudo o mínimo possível, não cozinhe nada que possa ser comido crú.

Um probiótico eficiente, vai ajudar a seu filho digerir e absorver a boa alimentação que você preparou pra ele. Eu acredito que esta dieta irá providenciar a nutrição que seu filho tanto precisa como merece.

Boa sorte!

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ENTREVISTA Dra. Jaquelyn MacCandless

Resumo : Autismo é tratável e quanto mais cedo pudermos começar, melhor. Entretanto , nunca é muito tarde para começar a ajudar estas crianças medicamente doentes a ter uma saúde melhor. Vacinas com toxinas e antibióticos danificaram seus sistemas imunológico e gastrointestinal.Nós aprendemos que a saúde do intestino é fundamental no caminho da cura destas crianças e uma dieta de restrição( sem caseína, glutén , soja e açúcar) é a primeira e melhor estratégia que os país podem utilizar para iniciar a recuperação de seus filhos.Uma vez que interrompemos a ingestão de alimentos que mantem seus intestinos inflamados e utilizamos testes laboratoriais para nos guiar, conseguimos dar a eles os nutrientes necessários para nutrir seus "cérebros famintos" podendo tratar e prevenir infecções intestinais que causam tantos problemas nas fezes. Podemos começar a corrigir a metilação e o metabolismo dos folatos com novos e excitantes tratamentos tais como injeções de metilcobalamina que ajudam os mecanismos de desintoxicação e metilação a funcionarem de forma mais efetiva. Nós aprendemos maneiras de quelar metais pesados de seus corpos com agentes moderados que ajudam na desintoxicação como o TTFD até substâncias mais potentes porem seguras como o DMSA e atualmente o DMPS numa forma transdêrmica ,muito efetiva e não invasiva. Estas e outras estratégias para aumentar a imunidade nos ajudam a controlar as infecções virais que acompanham as alterações tóxicas frequentemente sem a utilização de remédios. Este amplo protocolo biomédico está trazendo grande desenvolvimento e até mesmo recuperação sem precedentes para um grande número de crianças situadas no Espectro de Doenças Relacionadas ao Autismo.

© Copyright 2005, Pearblossom Private School, Inc–Publishing Division. All rights reserved. Keywords: autism treatments, autism spectrum disorder, methylcobalamin injections, heavy metal chelation agents

É uma honra dar as Boas Vindas a Dra Jaquelyn McCandless , autora do livro " Crianças com Cerebros Famintos: Um guia de tratamento médico para o Espectro de Doenças Relacionadas ao Autismo." Dra. McCandless é uma médica experiente e com certificação pela Academia Americana de Psiquiatria e Neurologia. Bem vinda, Dra. McCandless e muito obrigado por se juntar a nós no Austism One Radio e Autism, Help Hope and Healing.

- É um prazer , Teri. Estou contente de estar com vocês.

Dra. McCandless, qual a importância de reconhecermos que as crianças com diagnostico de autismo estão medicamente doentes?

R - O mais importante é que estas crianças não podem nos dizer se alguma coisa as incomoda. Elas podem estar com muita dor ou uma terrível infecção

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intestinal ou ainda uma grave infecção de ouvido. Podem ficar irritados mas não conseguem apontar o ouvido, não conseguem realmente nos dizer o que há . Desta forma, é extremamente importante para nós que suspeitemos que estão medicamente doentes assim podemos tratá-las.

Existe algum problema em considerar o autismo por uma perspectiva predominantemente genética?

R - Isto é um grande problema porque milhões de dólares foram gastos em pesquisas genéticas na busca de um gene que causasse o autismo – ninguém foi capaz de localizá-lo. Certamente que sabemos que há predisposição genética em muitas destas crianças mas não há um padrão claro e epidemias não são genéticas. A maioria de nós acredita que existam de 4 a 6 genes envolvidos. Destas forma, uma visão de uma doença primariamente genética é, na minha opinião, uma perda de tempo e dinheiro. Eu acredito que uma parte das pesquisas e dinheiro poderia ser direcionado para esta causa porém eu penso que o principal problema é que não estamos tratando adequadamente todas as centenas de milhares de crianças que estão doentes neste momento e que precisam de tratamento imediato. Eu acredito que o tratamento é a maior necessidade - muito mais do que gastar recursos financeiros e esforços em pesquisas genéticas que não ajudam a todas as crianças atualmente doentes.

Estas são considerações muito boas, Dra. McCandless. Que fatores a senhora acredita serem responsáveis pelo desencadeamento do autismo?

R - Eu acredito que o gatilho primário para o desencadeamento do autismo é o Thimerorsal presente nas vacinas e o número de vacinas que as crianças recebem atualmente. O super uso de antibióticos tem também um papel e a falta de conhecimento adequado em nutrição nas crianças sensíveis a leite e outros alimentos tais como farinhas e soja tambem desempenham um papel importante neste grupo particular de crianças. Mas, principalmente, eu acredito que o principal fator desencadeante é o Thimerosal presente nas vacinas e o número de vacinas que as crianças recebem muito precocemente antes que seu sistema imunológicos consiga lidar com todas estas toxinas.

Existem testes laboratoriais e outras ciências que confirmam estes achados?

R - Sim e as pesquisas estão andando rapidamente. Especificamente, somente focando os estudos no aumento da incidência de autismo que ocorreu paralelamente ao aumento do número de vacinas, a evidência epidemiologica é bastante forte de que com o aumento do número de vacinas, ocorreu aumento no número de casos de autismo. Em 1980 – 1985 , uma em dez mil crianças tinham autismo. Com o incremento do programa de vacinação cresceu o número de crianças autistas. Evidências mostram que de 1/10.000 este número passou a 1/166 nos Estados Unidos.

Além de evidências epidemiológicas que dão substrato a certos desencadeadores, também temos testes laboratoriais e outras ciências biológicas?

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R - Sim, nós temos cientistas maravilhosos vindo participar e nos ajudar Apenas nos últimos dois anos, o Dr. Richard Deth e o Dra. Jill James forneceram a pesquisa científica de alta-ponta, mostra de evidências dos danos que Thimerosal (mercúrio) faz aos neurônios no cérebro. O trabalho deles revelou a evidência de defeitos na metilação e como o sulfhydryl reativa metais como o mercúrio, o chumbo, o arsênico e o cádmio parecem ser "disparadores" para muitos sintomas que vemos em nossas crianças do espectro autista. A Dra. James em seu grupo de estudo sobre autismo nos ajudou a ver como a glutationa diminuída como efeito destas neurotoxinas resulta no stress oxidativo e na morte das células dos neurônios. A capacidade celular reduzida da metilação gera então a redução da metilação do DNA; seu trabalho mostrou como os nutrientes certos poderiam ajudar a estes desorganizados caminhos a recuperar os níveis da glutationa e a capacidade antioxidante. Pesquisas básicas assim conduzem a intervenção emocionante de tratamento, estratégias novas que estão ajudando a muitas crianças agora. O Dr. Mady Hornig fêz pesquisa com ratos e deu aos ratos estas mesmas toxinas e os ratos mostram realmente o mesmo tipo das características que nossas crianças autistas. O Dr. Boyd Haley contribuiu com a pesquisa sobre a desativação do mercúrio nas células do cérebro. Assim, a pesquisa está vindo , mais e mais com demonstrações diárias que Thimerosal (mercurio) é uma neurotoxina para o cérebro; aí começam uma série de eventos que são muito consistentes com todos os sintomas e sinais que nós vemos em nossas crianças autistas.

Eu gostaria de perguntar, qual o problema em confiar unicamente em terapias comportamentais e educacionais, às vezes com drogas psicoativas usadas também?

R - O que nós sentimos é que o cérebro quando saudável e um sistema metabólico que esteja funcionando, ajudará a uma criança responder muito melhor a nossas terapias educacionais e comportamentais. Nós sabemos que há determinadas crianças que não estão tão danificadas, que realmente melhoram muito apenas com terapia comportamental porque nós sabemos que a estimulação do cérebro aumenta o crescimento neural e enquanto as crianças crescem elas começam a ter o intestino mais saudável. Mas o que nós sentimos é que as combinações dos tratamentos comportamental + educacional com o biomédico, faz com que as crianças tenham um intestino saudável e um sistema imunológico saudável, o que ajuda a obter melhor progresso total assim como terem a saúde melhor.

Este é um ponto muito importante, Dr. McCandless. Porque você colocou o nome "Crianças com cérebros Famintos" no seu livro?

R - O que eu aprendi, começando com meus estudos e esforços para tratar minha neta Chelsey 8 anos atrás, foi que estas crianças têm deficiências nutritivas e problemas de absorção de modo que não obtem os nutrientes que o cérebro necessita para funcionar e operar normalmente. Então, basicamente isto é o que o nome do livro diz. Estas crianças, com seus intestinos danificados e por causa de seus

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sistemas imunes danificados, não absorvem os nutrientes que o cérebro necessita para funcionar corretamente.

Que sistemas fisiológicos estão afetados na maioria dos pacientes autistas?

R - Praticamente todos. Eu não sei se existem muitas crianças que não têm esses problemas. De fato, poderia-se mesmo dizer que o autismo é uma doença gastrointestinal porque estas crianças, quando submetidas a endoscopia, são encontrados quase sempre inflamação no intestino e nós de nódulos lymphóides ampliados, um intestino claramente danificado sem obter o tipo de nutrientes do alimento e sem digerir os nutrientes necessários para um corpo saudável. Assim eu diria que o intestino é o principal e o primeiro orgão afetado. E o que nós sabemos é que o mercúrio que é injetado através das vacinas,causam problemas intestinais e danificam o sistema imune. Assim os dois sistemas fisiológicos principais que são afetados pelas toxinas que eles recebem são o intestino e o sistema imunológico. Cría-se um ciclo vicioso; o sistema imunológico é danificado e assim as crianças começam a ter muitas infecções. Muitas crianças autistas têm uma história de muitas infecções de ouvido quando eram bebês e tomaram muitas doses de antibióticos. O antibiótico é um outro fator que prejudica o intestino e danifica o sistema imunológico. O intestino inflamado é suscetível à invasão pelos patógenos como fungos e a clostridia, e então os antibióticos vêm e inflamam mais ainda o intestino e matam as bactérias protetoras do mesmo, assim que nós começamos um ciclo de ferimento do intestino, sistema imunológico deficiente, mais antibióticos, mais ferimentos no intestino que não podem absorver nutrientes apropriados, e um sistema imunológico que não consegue manter a criança bem.

Qual é a primeira coisa, em sua opinião, que um pai deve fazer se suspeitar um diagnóstico do Espectro Autista, mesmo que seja antes da consulta programada com o médico?

R - Eu penso auto-instrução-leia, converse com outros pais. Eu penso que um pai necessita começar o uso da Internet e encontrar a riqueza de informações que está disponível. (Em inglês existem muitas web sites ótimas desde receitas livre de gluten e de caseina até Quelação) –Naturalmente, eu acho que eles devem ler meu livro que é uma ferramenta que explica o que se pode fazer e como começar. Podem fazer muitas coisas antes que tenham a consulta com o médico. E a coisa principal, a primeira coisa, é retirar o leite, o trigo e a soja. Nós sabemos que estas crianças não podem digerir os grandes peptideos do leite, do trigo e da soja. São venenos ao cérebro e a coisa número um que os pais necessitam fazer é removê-los da dieta da sua criança.

É importante o tipo de médico que os pais consultem para tratar o autismo?

R - Sim, eu diria que você pode tentar começar um DAN! (Derrote/ Desafie Autismo Agora) um doutor que foi treinado no protocolo, seria o ideal, mas nem sempre é possível. O tipo de doutor que você necessita é um doutor que esteja

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disposto a investigar o intestino, o sistema imunológico, os problemas que nós sabemos que nossas crianças têm. Você precisa de um médico que entenda que estas crianças estão doentes e necessitam de uma investigação para verificar o status do intestino, ver se têm infecções fundicas ou uma infecção bacteriana, e o médico precisa estar disposto a fazer os tratamentos necessários pro intestino, tais como antifungicos e os nutrientes necessários para eles melhorarem.

Então os pais fazem as coisas que você sugeriu, antes da consulta com o médico, eles vão ao médico e as suspeitas podem ser confirmadas. Qual é a primeira coisa os pais devem fazer quando recebem o diagnóstico?

R - Preparar-se para trabalhar muito, 24 horas, 7 dias por semana, porque o esforço em conseguir que estas crianças fiquem bem é um tremendo esforço para os pais. E eu dou forças para eles fazerem isso e pensarem que não será para sempre, mas neste momento eles realmente têm que prestar uma grande atenção no que esta criança necessita para ficar bem. Eu penso que uma das coisas mais duras para os pais que não foram expostos a este tratamento é realizar que não podem alimentar sua criança com o que a maioria de crianças comem. Não podem comer pizza, sorvete, frango frito. Não podem comer os alimentos que a maioria deles gostam. Têm que ser postos em uma dieta restrita. Isso é o número um que as crianças necessitam para melhorar. Quando eu começei a trabalhar com crianças, eu tive dois grupos dos pais. Um, os pais eram muito conscientes, eles fizeram tudo que tiveram que fazer: removeram o trigo, removeram o leite, removeram a soja, e finalmente removeram o açúcar. Estas crianças estavam começando a melhorar e melhorar e melhorar. Eu tive um outro grupo onde os pais eram resistentes. Não poderiam acreditar que só um pouquinho de açúcar feriria, ou um pouco do pão, ou uma bolachinha de vez em quando. As crianças destes pais constantemente tinham infecções fundicas, infecções com clostridia e regressões. Finalmente, depois que eu me tornei boa e conhecida podendo ter todos os pacientes que eu quissesse, eu simplesmente dizia, "eu não aceitarei nenhum pai que não esteja disposto a ser estrito com a dieta e realmente trabalhar com a dieta." Se nós não tivermos o intestino em boa forma, nós não chegaremos em lugar algum com estas crianças. A melhora do intestino é a prioridade numero 1. Este é um ponto bom. Eu ouvi que a dieta é tudo ou nada. E alguns pais fizeram com que a escola colocasse no plano educacional individual, para garantir que na escola a criança seguisse a dieta. Sim, eu penso que é extremamente importante para as escolas aonde vão para os avós e as babás que tomam conta destas crianças para que estejam muito bem informados que estes alimentos são realmente veneno para estas crianças. Às vezes você apenas tem que dizer que são alérgicos a estes alimentos. Você diz as escolas que sua criança é alérgica a estes alimentos e as escolas são responsáveis se sua criança tiver uma reação alérgica. Não é uma alergia verdadeira, mas é tão ruim como se fosse. Eu digo que eu não desperdiçarei dinheiro dos pais para testar se a criança pode ingerir trigo e leite porque muitos exames dão ok e as crianças não melhoram até que estejam postos na dieta e não terão perdido tempo precioso.

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Assim 100% dos meus pacientes começam a dieta no dia 1, Primeiro o leite e depois o glúten depois a soja porque a soja é tão ruim quanto o leite e o glúten. E finalmente o açúcar que é o criminoso que permite que as infecções fundicas cresçam mais e mais, repetidamente. Infecções fundicas amam o açúcar, seu alimento favorito. Cada vez que você dá uma bolachinha pro seu filho você está convidando as infecções fundicas para crescer. E até que nós realmente conseguirmos passar esta mensagem para os pais, a melhora vai se atrasando.

O que nos diz sobre coisas como cores artificiais ou sabores artificiais?

R - Sim, algumas crianças são extremamente sensíveis aos fenóis. Nossos pequenos têm problemas com desentoxificacção. O que é uma das características das crianças autistas - eles não podem se livrar das toxinas como a maioria das pessoas podem. E nós temos que livrar os alimentos e o ambiente destas crianças da maior quantidade de toxinas possível para permitir que seus sistemas se recuperem realmente.

Quais são as primeiras coisas que você determina quando recebe um novo paciente?

R - Eu vejo se a criança olhar realmente doente, embora estes pequenos possam ter uma boa aparência e estar e ser muito doentes. Muitos deles têm a expressão maravilhosa, como anjos. Alguns deles não parecem doentes de forma alguma no entanto, quando eu faço os testes eles tem deficiências nutritivas numerosas, alguns com infecções fundicas, às vezes por anos. É surpreendente. Assim procuro ver como os pais estão, qual é a atitude dos pais e quanto esforço estão dispostos a fazer pra tratar sua criança. Quando eu estava em minha curva de aprendizagem com crianças, eu primeiramente testava o intestino, eu testava para ver se tivessem fungus(candida) e eu trataria isso 1o. Então eu faria testes para ver quais eram as deficiências nutritivas. Mas agora eu sinto que a melhor coisa para fazer, é testar tudo, o intestino, o sistema imune, os sistemas metabólicos, as toxinas. Eu quero obter a condição completa desta criança. Eu planejo o plano de tratamento para esta criança baseada nos testes. Apesar de ser um grande investimento financeiro, realmente vale a pena porque você faz o plano de tratamento sabendo o que a criança necessita por muito tempo com estes exames preliminares.

Você falou sobre exames simultâneos. Mas é melhor tratar múltiplas classes dos sintomas de uma vez em um paciente autista, ou há uma ordem preferida para a eficiência máxima e a recuperação?

R - É uma pergunta complicada porque nós temos que curar o intestino. E isso pode envolver primeiramente tratar uma infecção fundica ou clostridia, mas nós necessitamos também dar os nutrientes. Assim eu diria que o processo número um seria remover alimentos da dieta que estão causando inflamação; a dieta seria o número um antes que qualquer coisa é necessario remover aqueles alimentos que prejudicam a criança. Daí nós necessitamos tratar todas as infecções do intestino. Assim

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eu diria que tratar o instestino é número 2 e dar os nutrientes múltiplos que eles necessitam, e logo no começo você pode começar as injeções de metil-cobalamina para começar a equilíbrar e corrigir o sistema metabólico, isso tudo funciona junto. Assim eu diria que é um continuum, primeiramente recuperar o intestino e estaria substituindo os nutrientes e em segundo estaria começando a restituir o metabolismo, mas basicamente há a necessidade de acontecer simultaneamente. Depois disso, quando temos a criança em boas condições, a terceira coisa é a remoção dos metais pesados. Então começamos a pensar no processo de quelação ou desentoxificação. Muitas crianças tem infestações de vírus mas na minha escala este é o número quarto, apesar de que eu testo os virus logo no começo para ter uma visão geral da situação da criança. Eu diria que curando o intestino, repondo os nutrientes corrigindo o sistema metabólico removendo os metais pesados e então tratando os vírus, muitas vezes quando removemos os metais pesados os vírus se acabam também. Todos nós temos vírus, mas há vezes em que é necessário tratamentos especificos com antivirus.

Quando você ve um novo paciente, existe uma correlação direta entre quantas áreas da fisiologia da criança estão afetadas com quantos sintomas eles mostram, e o que você pode prever para aquela criança?

Esta é a pergunta mais díficil. Eu diria que é muito difícil fazer uma correlação. Depois de um tempo, depois de já ter visto centenas de crianças eu sei os problemas que eles tem. Eu sei que quase todos eles tem inflamação no intestino, eu sei que eles tem deficiências nutricionais. Mas isso nem sempre é vísivel. Muitas vezes eles tem aparência saudável e a gente não consegue saber só pelas manias ou compulsões o que eles tem. Não há como fazer uma clara correlação. Alguns tem inflamações ou sistemas desorganizados sem equilíbrio algum e não demostram nenhum sintoma particular. Outros mostram muitos sintomas, eles deitam no sofá e estão sempre buscando pressão nos seus abdomens que é óbvio que estão com dores na barriga. O que eu sempre posso prever á a determinação dos pais de fazer tudo que podem para obter a melhor resposta possível do tratamento.

Quais são os testes de laboratório que são importantes? Acho que já falou um pouco deles.Eu tenho um sistema, geralmente eu peço uns dez ou onze numa avaliação inicial. Posso falar quais são? Ok.

1) Eu peço o exame de alergias 90-alimentos IgG (Todos já estão na dieta – eu não testo se não estão na dieta) Estas crianças podem melhorar com a dieta no começo e depois eles seguem em linha reta ou até pode haver regressão. Precisamos do teste porque as vezes eles desenvolvem sensibilidade a alimentos como ovos ou milho ou algum outro que nós não suspeitariamos. Alguns pais dizem "esta dieta não funciona", mas eles nao retiraram ou o leite ou o glúten ou a soja ou o milho ou algo que não iriamos imaginar então este teste é imporante somente depois que já estão na dieta.

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2) Eu peço o teste dos Elementos do Cabelo, para checar os metais (nao toxinas do cabelo) e sim para ter uma idéia da excreção das toxinas. Algumas pessoas não usam este teste - hair elements; Eu tenho usado os mesmos por 6 anos e eu acho que eles são úteis para mim. No entanto, é necessário experiência para interpretá-los.

3) Eu peço A Analise compreensiva das Fezes com Parasitologia e este é para saber qual é a situação do intestino, quais tipos de probióticos eles necessitam. Todas estas crianças precisam de probióticos – eles são as "bactérias amigas do intestino".

4)Eu peço uma análise dos Amino ácidos. A deficiência em digerir os grandes peptideos faz com que muitas crianças tenham deficiência em alguns dos seus mais importantes aminoácidos. E estes são os que criam os caminhos para os neuroransmissores do cérebro. Quase todas as criancas precisam de suplementar os amino ácidos. Através do teste de amino ácido, eu receito formulas customizadas que contém exatamente o que estas crianças necessitam.

5) O próximo é o exame para Homocisteina. Este parcialmente nos ajuda a acessar o estatus do metabolismo da metilação e do folato.

6) Checamos o ( RBC) Eritrograma e os minerais e as toxinas. Este teste é importante para checar o nível intracelular de importantes minerais e e metais tóxicos, importante antes e durante a quelação.

7) Eu peço o Painel das Vitaminas para saber quais importantes anti-oxidantes e vitaminas eles estão precisando.

8) Eu peço a Análise dos ácidos graxos. Os omega-3 e 6 são quase sempre deficientes nestas crianças. Os ácidos graxos são muito importantes para as células do cérebro. 9) Eu peço o exame de Ácidos Orgânicos – análise da Urina. Este me deixa saber as deficiências metabólicas e se a criança tem infecções fundicas ou clostridia. Este é melhor que o exame de fezes porque mostra os fungos. Muitas vezes no processo do exame das fezes os fungos são destruidos.

10) O próximo exame é um Autismo Painel com estatus da metilação feito pelo Immunosciences Labs em Beverly Hills, CA. Este exame consiste em 17 testes do sistema immune e de virus. Este exame também fala se a crianca está se desentoxificando bem.por si mesma. Testa o nível de anticorpos e o nível de anticorpos contra o cérebro. É um exame muito importante.

11) E o útimo é o basico CBC, (exame de sangue completo), um painel químico, checando o fígado, as enzimas, o ferro e a tiróide. Problemas comuns nas nossas crianças. É assim que faço a avaliação dos novos pacientes.

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Você poderia repetir a lista dos exames para os ouvintes?

Claro, vamos lá: (1) teste de alergias 90-alimentos IgG,(2) Elementos do Cabelo,, (3) compreensiva das Fezes com Parasitologia, (4) análise dos Amino Acidos,(5) teste Homocisteina, (6) O ( RBC) Eritrograma, (7) Painel das Vitaminas, (8) Análise dos ácidos graxos, (9) Ácidos Orgânicos – analise da Urina, (10) Autismo Painel com estatus da metilação , (11) CBC, (exame de sangue completo) fígado, ferro, tiróide.

Obrigada pela informação.. As crianças com problemas intestinais mais graves na sua opinião tem o autismo mais severo? R - Com certeza, eles não estão obtendo os nutrientes que precisam e o metabolismo deles não funciona bem. Então fica muito difícil para qualquer coisa funcionar. De novo, o intestino é o primeiro desafio.

Porque tantas crianças estão com o intestino doentes e quais são os problemas que surgem depois que o primeiro insulto acontece e como você examina e trata os problemas do intestino? R - A habilidade de absorver os ingredientes, nós aprendemos através dos exames que eu enumerei. Se eles tem deficiência de amino ácidos e muitos deles tem baixo amino ácidos, nós sabemos que há algo errado no intestino. Geralmente é uma enorme inflamação que impede a absorção dos nutrientes que são necessários. Muitas das coisas que fazemos com estes exames iniciais são: pelo exame de fezes podemos dar a eles os probióticos apropriados, que são as boas bactérias, que tratam de retirar as ruins. Checamos o exame orgânico da urina para ver se tem fungos e/our clostridia, e quando necessário damos anti-fundicos e medicamentos. E muitas destas crianças precisam de medicamentos para fungos. Se eles ainda nao foram tratados e não estão em uma dieta excelente tem infecção fundica. Se voce tem infeccao fundica, parasitas, que mantem o intestino inflamado isso causa diarréia ou contipção. Eu diria que 2 terços das crianças no espectro tem diarréia causada pelos fungus e um terço tem constipação, e ocasionalmente teremos crianças com fezes normais aparentemente e sem diarréia ou constipação e mesmo assim eles tem fungus nas partes mais profundas e a parte baixa do intestino irá formar as fezes. Então não se pode dizer que se as fezes são normais a crianca não tem fungos ou infecção do clostridium. Mas eu diria que geralmente estes dois patógenos causam diarréia, constipação, gases,

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distensao abdominal e mal estar geral.

Infecções fundicas ou fungos causam comportamentos anormais?

Oh, sim. Quando as crianças estão bem e chega a época de festas e dão a eles doces e coisas que não deveriam, nós vemos regressão. Geralmente começa com uma infecção fundica. Eles dão risadas sem razão aparente, eles tem movimentos repetitivos, ficam irritados, quebram coisas, e se sentem mal. Então, definitivamente comportamento e problemas do intestino estão relacionados.

Existem muitas criancas com metabolismo anormal e como você examina e trata isso?

R - Eu diria que todas as crianças tem anomalidades no sistema metabólico e tratar estas anomalidades foi uma das mais importantes coisas que descobrimos no ultimo ano e meio. O Dr. James Neubrander foi o pioneiro em enfatizar quão importante era dar a estas criancas as injeções de metilcobalamina e a melhor forma de fazer isso. Uma das coisas que nossos cientistas mostraram é que o dano no intestino destes pequenos afeta a química do folato no cérebro deles e destrói a habilidade deles obterem a Vitamina B-12 chamada metilcobalamina, ou MB-12. Esta é a única forma que pode entrar no sistema nervoso central e é melhor quando injetada. Pode-se administrar via oral ou transdérmica, mas realmente estas crianças tem um problema metabólico tão grande no ciclo do folato que para muitos deles só mesmo a injeção é que vai ajudar. Milhares de pais estão dando esta injeção eles mesmos, é uma coisa que as crianças respondem rápido. Dr. Neubrander reporta que 85 a 90% respondem positivamente a metilcolamida (as vezes podem ter algum efeito colateral); uma química equilibrada efetiva é essencial para um funcionamento apropriado do cérebro.

Como você determina a acumulação tóxica e como você trata este problema?

R - Nós acreditamos que a maioria das crianças tem acumulação de toxinas porque eles não tem um sistema de glutationa normal. Muitas das coisas que eu falei, como vacinas, toxinas, afeta a glutationa que é o meio que o corpo tem para detoxificar ele mesmo. Então para testar as toxinas eu peço 3 exames. O RBC elementos/minerais, o teste do cabelo, e eu peço o Immunosciences Metalotioneína (metilação) estes testes mostram quão problemático são as toxinas para esta criança. A maioria não está excretando nada do mercúrio o que é uma real indicação que estão retendo metais. Dr. Amy Holmes, Mark Blaxill e Dr. James Adams fizeram um estudo nos cabelos de bebês novinhos e a diferença em autistas e neurotípico e a excreção do mercurio é muito diferente. As crianças no espectro não tem a habilidade para excretar mercúrio; eles retêm e acumulam o mesmo. Eu faço os exames e preparo as crianças primeiro cuidando do intestino, e tendo a certeza que seus corpos tem os nutrientes em niveis saudáveis , aí eu estou pronta pra começar a remoção dos metais. No entanto, alguns médicos dizem que a remoção do mercúrio é absolutamente prioritário, e até acreditam que deve ser feito antes mesmo de

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tratar do intestino. Eu não concordo com isso. Eu acho que colocar a criança no processo de quelação sem tratar do intestino e sem a reposição dos nutrientes pode provocar stress no corpinho já doente. Aí tentamos repor a glutationa o que acontece com as reposições que estamos dando a eles com os nutrientes da B-12. Nós temos um agente desentoxificante mais suave que é o creme allathiamine, chamado de TTFD. Quando as crianças são bem pequenas e eu consigo curar o intestino e colocar o sistema metabólico em ordem alguns se recuperam apenas usando TTFD. Eu receito este creme para TODOS os meus pacientes. Mesmo os que estão usando agentes queladores. Dr. Derrick Lonsdale fez um estudo mostrando que TTFD é um desentoxicante. Ele é "fraco", ele não vai e pega os metais como os agentes fortes fazem como o DMSA ou DMPS, mas sempre começo com o TTFD porque é um creme e agora foi feito numa fórmula chamada Authia e os pais podem comprar pela internet é seguro e não é necessário exames antes de usá-lo. Os pais podem aplicar este creme 2 x por dia para começar a remoção do arsênico, cádmio, alumínio, e eventualmente mercúrio também nenhuma ordem particular. Entretanto, nós geralmente não confiamos no TTFD para a quelação total, mas é um bom lugar para começar.

Ok. Você falou sobre reposição da glutationa e uso do TTFD, ou Authia. Você também falou do DMSA. Você poderia descrever outros tipos de queladores, e os testes necessários para monitorar durante o processo de quelação e os suplementos nutricionais adicionais para ajudar antes e durante a quelação?

R - Sim. Antes da quelação, além dos fatores que eu já citei como o tratamento do intestino, a suplementação dos nutrientes, sempre preciso de um teste básico para saber se as enzimas do fígado estão ok a também antes de começar checamos para que os níveis dos minerais especialmente o zinco, esteja em um nivel bom. Quelação da maneira que fazemos é segura. Eu nunca tive nenhum problema médico com DMSA, só é ruim que DMSA da apoio a infecção fundica, os fungos amam todas as fórmulas contendo enxofre, e com DMSA temos que cuidar para não haver super crescimento de fungos. Antes que eu tivesse todo o conhecimento em relação as dietas e de saber que não poderiam comer açúcar, a quelação descarrilhava uma infecção maciça dos fungos--onde a criança ficava doente. Nós tínhamos que parar a quelação para curar o intestino outra vez, tratar com antifungos e depois que a criança estivesse estável começavamos a quelar.O DMSA é aprovado pela FDA para envenenamento com chumbo. Uma vez que a droga é aprovada nós médicos temos o direito de usá-las para outras coisas aprovadas que nós achamos que seja apropriado. Apesar de ser aprovado para remoção de chumbo, nós usamos DMSA para remoção do mercúrio. Também é usado para remoção de chumbo, é um quelador excelente para chumbo e para mercúrio. Este é o quelador que os DAN (Derrote o Autismo Agora) recomendam mais e nós usamos isso com muito cuidado. A única maneira de realmente testar o envenenamento por mercúrio é o que nós chamamos de teste de desafio. Nós damos uma dose de DMSA oral baseados no peso da criança e coletamos a urina antes e depois do DMSA para fazer uma comparação. Este é o único teste definitivo, podemos ter

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bases com outros testes mas o que nos dará a certeza de quão grande é o problema, é o teste de desafio. Então nós fazemos o teste para mostrar que a criança está de fato contaminada pelo mercúrio, mas nem sempre é essencial a não ser que os pais queiram saber com certeza. Aí começamos o processo de quelação e nós usamos a seguinte fórmula, com o DMSA é: usa-se por 3 dias e não se usa por 11 dias. Por 3 dias usamos a dose que é relativa ao seu peso em doses divididas. Alguns dizem a cada 4 horas ou a cada 8 horas para crianças muito pequenas. Minha tendência é usar com mais frequência doses menores a cada 4 horas um fim de semana sim e outro não. E para crianças maiores geralmente o intestino deles já está melhor e podemos dar doses maiores a cada 8 horas, 3 dias usa-se 11 dias não se usa. Para dar tempo pro corpo repor os minerais.

Existe um outro forte quelador, DMPS.Diferente do DMSA, esta droga não é aprovada pelo FDA, mas podemos usá-lo numa fórmula, mandando manipular atrtavés de uma prescrição médica.O DMPS é aprovado na Europa por mais de 50 anos, é utilizado por lá e considerado um quelador melhor que o DMSA. Ele não fortalece os fungos da forma que o DMSA faz. Na conferência do Autism One no ano passado, Dr. Rashid Buttar mostrou um método de utilização do DMPS de forma transdérmica e ele elaborou uma fórmula que inclui glutationa e DMPS. Ele utiliza um protocolo onde a fórmula é aplicada em forma de gotas ou creme em dias alternados. As gotas novamente são ministradas de acordo com o peso da criança. Esse é um método não invasivo e muito fácil de fazer quelação em crianças.A suplementação de minerais é muito importante tanto na utilização de DMSA ou DMPS. O zinco é muito importante. Para a utilização do DMPS, o zinco e o magnésio são os mais importantes. Então o protocolo deve ser bastante observado e os minerais cuidadosamente monitorados para que a criança não fique desmineralizada.

E é feita a monitoração regularmente, correto? R - Sim. Antes que nós façamos qualquer coisa, nós verificamos as enzimas do fígado, o hemograma (CBC), o ferro, os elementos de RBC, e estes testes são necessários regularmente cada dois ou três meses durante todo o processo de quelação; o Dr. Buttar sugere o teste dos elementos do cabelo todas as vezes que você testar as outras por "medida de segurança."

E quanto tempo deve uma criança estar em suplementação de nutrientes antes de começar a quelação?

R - Cada criança é única. Depende de quão danificado estão; pode ser semanas ou meses. O teste do ácido orgânico é maravilhoso para ver os níveis, e um painel de vitaminas para ver quais as necessidades da criança. E naturalmente se a criança tem uma boa dieta, ou se já estão adiantados no tratamento, podemos começar mais rapidamente. Apesar de que o Dr. Buttar no início disse que tudo que nós necessitamos é retirar o

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mercúrio do organismo, alguns pais que cometeram o erro de não seguir a dieta terminaram com algumas crianças muito doentes. Então, ele mesmo dirá, "se você estiver já em uma dieta, continue nela." O Dr. Buttar também recomenda que todas as crianças tomem as injeções MB-12 junto com a quelação. Nós somos afortunados se nós pudermos começar o tratamento desde os 2 anos e meio ou 3 anos. Porque nos aprendemos que as crianças mais novas melhoram muito mais rápido do que as mais velhas que infelizmente já estão envenenados por mais tempo. Mas o que nós acreditamos que seja o melhor é seguir uma dieta , monitorando com muito cuidado com testes de sangue para se certificar que os minerais estão ok, e dando-lhes os agentes queladores que nós escolhermos regularmente até que se recuperarem.

Dr. McCandless, existem categorias diferentes de anormalidades imunes e autoimunes que estas crianças podem ter. O que podem causá-las?

R - Frequentemente há processos autoimunes nos cérebros das crianças no Espectro Autista – Dr. VK Singh já realizou alguns extensivos estudos mostrando que 80 a 85% das crianças têm processos autoimunes no cérebro. No painel viral que eu faço, nós verificamos os anticorpos básicos da proteína de mielina, e nós vemos que os níveis virais e os processos auto-imunes são um aspecto extremamente importante do autismo. Os vírus do sarampo (vacina) que podem estar vivo nos intestinos destas crianças são extremamente difíceis de tratar. Algumas crianças tem autoimunidade severa que necessitam IVIG, ou tratamento com immunoglobulina intravenosa, embora somente uns 30% deles respondem ao tratamento. A coisa mais importante é conseguir colocar seus intestinos em boas condições, proporcionar equilíbrio metabólico, retirar os metais, e tratar vírus óbvios com os medicamentos anti-virais. Por falar nisso, todos os meus pacientes tomam Lauricidin que é um antiviral natural e ajuda o intestino. É um anti-viral natural, anti-bacterial, anti-fungal, não tóxico e eficaz. Na minha opinião esta é uma coisa muito importante que os pais podem fazer sozinhos. Podem comprar pela internet www.lauricidin.com E se a criança não puder engolir estes comprimidos com sabor ruim, pais podem comprar a marca Ecological Formulas que são cápsulas do monolaurin. Este é um bom antivirus e os antivirus ajudam o processo autoimune. E se as crianças tem grande quantidades de vírus infestados, como os vírus do herpes, então eu receito antivirus como Valtrex ou Famvir por um longo período de tempo. O antivírus não é um tratamento que você faz apenas por uma semana ou 3 semanas como você faz com o fungo. Com os antivirus, geralmente você tem que tratar por meses até que os níveis começem a baixar.

Você já falou sobre isso mas qual é a importancia dos suplementos? Tenho a impressão que a doutora pensa que sao vitais. E o que acontece quando há restrição de minerais ou de probióticos?

R - Eu penso que será devastador para nossa população. Eu penso que os

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nutrientes são os tratamentos e que estes são acessíveis aos pais. Os Pais podem descobrir quais os que seus filhos precisam e algumas companhias que compõem as fórmulas cobrem os principais para muita das crianças. Eu prefiro usar nutrientes individuais quando eu começo a trabalhar com a criança, porque usando um múltiplo, você pode não saber o que a criança está reagindo. Eu dou os nutrientes individuais sempre quando começo o tratamento e somente depois que eles estão indo muito bem é que eu passo para as multivitaminas. Porém muitos pais não podem pagar pelo número extensivo de testes que estou falando, então eles devem colocar suas crianças no multivitaminas. Super NuThera da Kirkman e Brnchild são excelentes multivitaminas. A Dr. Mary Megson tem algumas múltiplas vitaminas excelentes do Spectrum Biogenics. Se os pais puderem começar testando, e dar somente um por dia eu acredito que é o melhor no começo assim os pais saberão o que sua criança necessita e o que responde. Estas crianças são tão únicas e tão sensíveis, que dando um múltiplo, se a criança tiver uma reação nós não saberemos o que é no múltiplo que está causando esta reação. Mas ainda é muito melhor do que nada se você não puder pagar tantos testes. E quando você me perguntou antes o que é a primeira coisa quenós fazemos, nós tiramos tudo o que não é bom da dieta deles e também colocamos eles numa multivitamina até que você possa encontrar um médico que indique os testes que sua crianca como única necessita.

A Sra. mencionou várias opções de tratamento. Quais são as mais recentes opções de tratamento que foram adicionadas aos vários protocolos? A Sra. mencionou o Authia e eu acho que tem algo chamado NDF. Qual é a mais recente opção de tratamento?

R - A mais recente opção de tratamento e bastante eficaz são as injeções de metilcobalamina. E Dr. Neubrander já trabalhou com milhares de pessoas até agora. Quando as crianças eram levadas até à ele, logo começava a ministrá-las a metilcobalamina enquanto ele fazia outros exames para verificar outros ingredientes que ela necessitava, só para ver os efeitos que a metilcobalamina lhes trazia. Ele e todos nós tivemos algumas histórias surpreendentes sobre os muitos efeitos da metil em muitas crianças. Então eu diria, um dos benefícios mais recentes e poderosos atualmente que nós temos, são as injeções de metilcobalamida e eu seguramente recomendo que todos considerem a possibilidade de utilizá-la e procurem um médico que possa recomendá-la, pois ela é manipulada por algumas farmácias. Eu também acho que AUTHIA, que é uma forma muito suave e segura de quelação, também seja muito importante. A aplicação de DMPS transdérmica utilizada pelo Dr. Buttar, é outra recente descoberta importante e eu acredito que o trabalho da Dra. Jill James mostrando o poder e o impacto dos nutrientes para ajudar o ciclo do folato, também é outro quesito importante. Nós sabemos agora que combinando o ácido folínico com a metilcobalamina e algumas vezes o TMG é provavelmente uma das melhores coisas que possamos fazer por todas as nossas crianças. Existem outras formas de ácido folínico ou ácido fólico que podem ajudar nossas crianças, mas 85% delas irão responder bem a combinação de metilcobalamina com ácido folínico.

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Dra McCandless , a senhora se referiu a isto antes: As crianças podem apresentar períodos de regressão durante os tratamentos?

R - Sim e eu acredito que a causa primária das regressões seja a transgressão da dieta – onde eles recebem alguma quantidade de farinha, leite ou açúcar e desenvolvem uma infecção fungica. Quase todas as regressões são causadas por uma infecção intestinal, onde ocorre uma infecção por fungos, clostridium ou ambos. As toxinas fungicas causam distúrbios e problemas de absorção e esta é provavelmente a principal causa. Ocasionalmente pode ocorrer por crianças que são sensíveis a morte dos fungos, toxinas domésticas, exposição a roupas de cama com antimônio - eu aconselho todos os pais a lavarem todas as roupas novas antes de colocar em contato com a pele por causa do antimônio que é colocado para retardar acidentes por fogo. Dessa forma algumas vezes as regressões são causadas por exposição a ambientes tóxicos ou ao fornecimento de alimentos que causam reação – causando sobrecrescimento de fungos ou clostridium. Estas regressões realmente tiram do rumo – temos que parar tudo e tratar a causa primária.

Existe alguma relação entre a morte dos fungos e reações a isto?

R - Sim. Fungos criam toxinas incríveis e quando tratamos a criança existe uma "reação à morte ". Mas nunca tivemos uma criança que não superasse esta fase. Apesar de alguns pais darem carvão ativado para neutralizar algumas das toxinas, esta reação é parte do tratamento. De certa forma é um bom sinal ainda que seja quase insuportável passar por ela. Mostra que você ainda tem muitos fungos lá e que está matando todos.

Dra. McCandless, quanta esperança a senhora pode oferecer para pais de crianças com 6, 9, ou 12 anos de idade? R - Bom, esta é uma pergunta muito importante. Não há dúvidas que quanto mais cedo começarmos os tratamentos, mais fácil a melhora e mais rápido será a resposta deles ao tratamento. Mas eu diria que há muita esperança para qualquer um, até para os adultos. E eu trato os adultos exatamente da mesma maneira que eu trato das crianças – não importa a idade do paciente. Eu peço todos os testes, trato do intestino, corrijo as deficiências, nos livramos das toxinas e trato os vírus.E nós vemos coisas maravilhosas acontecerem.Nós não podemos realmente prometer. Eu as vezes quase posso prometer que se eu começar atratar uma criança bem novinha, eu diria a maioria das vezes eu tenho eles recuperados antes deles entrarem na escola. Eu não posso dizer o mesmo para uma criança mais velha. Minha neta tem 11 anos agora. Ela ainda tem difculdades porque eu não começei todos estes tratamentos - eu demorei um longo tempo para realmente encontrar todas estas possibilidades. Eu aprendi que tudo isso e nesta sequência precisava ser feito. Mas ela continua a melhorar e é sempre recompensador fazer este esforço Hercúleo dando tudo que possamos para conseguirmos o melhor possível. E ainda que não possamos sempre prometer que seremos capazes de trazê-los de

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volta, podemos prometer sempre que os deixaremos muito melhores. Isto é justificado pelo fato de que se uma criança está doente e seu intestino está inflamado de modo que eles não podem se alimentar – nós devemos ajudá-lo não importa como. Então sim, sempre há esperança e nós nunca paramos de tentar.

A senhora poderia por favor nos dar um resumo de qual seria a melhor ordem, na sua opinião, para tratar-mos dos problemas psicológicos?

R - Sim. Eu diria que a primeira coisa é fazer uma dieta restrita. E algumas crianças que não respondem, mesmo que os pais sejam muito conscientes a respeito da dieta livre de caseína e livre de glúten, talvez necessitem de uma dieta ainda mais restritiva, a dieta dos Carboidratos Especifícos.Esta ja mudou o nível do autismo de algumas crianças com intestinos muito problemáticos e algumas pessoas são realmente proponentes da dieta. Então eu repito mais uma vez que a primeira tarefa que nossas crianças tem é realmente uma dieta restritiva e consciente. Se possível, eu sugiro que a família toda faça a mesma dieta. Ë mais saudável para todos , e se outras crianças estiverem comendo pizza e sorvete na frente da criança com autismo seria cruel porque todos nós gostamos destas comidas. Eu também sugiro que os pais não gastem o seu dinheiro com exames se não forem capazes de dar uma dieta restritiva a suas crianças. Vale a pena experimentar e colocar a criança numa dieta restritiva.O segundo passo, é dar as vitaminas, enzimas e probióticos que eles precisam para ajudar o intestino a recuperar-se e para ajudar na nutrição.Terceiro, evite toxinas, faça a quelação para se livrar das toxinas que estão acumuladas no corpo, mantenha o corpo saudável enquanto você está fazendo isso. E ai se for necessário, nós vamos investigar a situação viral e descobrimos que as vezes eles precisam de um antivírus.Este é o meu trajeto de recuperação: a dieta restrita, tratar o intestino, dar os nutrientes, balancear o metabolismo, desentoxicar, e medicação contra vírus se necessário.

Qual é a mais importante mensagem que você gostaria de deixar para os pais com uma criança pequena que recentemente foi diagnosticada ou para os pais de uma criança mais velha que recem começa a jornada do tratamento biomédico? R - Eu acho que devem manter uma atitude positiva em relação as restrições que serão feitas e aos esforços que serão feitos – é extremamente difícil para os pais mudarem seus hábitos alimentares – e mudarem suas vidas completamente – para evitar que a criança seja envenenada, mas é extremamente necessário. Mas se eu puder, ressalto para os pais que não será para sempre, é agora para que a criança melhore, fique bem, porque eles são crianças medicamente doentes. O intestino deles precisa ser tratado. Nós temos que reconstruir sua saúde e seu cérebro e mantê-los saudáveis. Então, eu diria que o mais importante é estar diposto a fazer a isso, fazer o que for necessário para curar o intestino, fazer a dieta – é um trabalho duro, mas que vale a pena. Depois disso as outras coisas são mais fáceis e virão naturalmente.

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Gostaríamos que a senhora reinterasse os 11 exames necessários e que foram falados anteriormente.

R - Claro, e eu sugiro que você leve esta lista com você no médico e tente encontrar um médico que esteja disposto a pedir estes exames, desde que você possa pagar por eles. Não são baratos e o seguro médico não vai ajudar muito com os exames, mas deixe eu dar a lista que eu peço quando avalio uma criança com autismo:

1) O IgG teste de Hipersensibilidade à 90 alimentos .Estas não são alergias verdadeiras no sentido que você não terá uma reação como um choque anafilático a penicilina, ovo, frutos do mar ou algo assim. O intestino desenvolve hipersensibilidade se a criança come as mesmas coisas todos os dias. O intestino não gosta disso, ele gosta de variedades. 2) Elementos do cabelo que checa toxicidade – para verificar o que as toxinas fazem aos minerais do corpo (não peça o teste de tóxicos)3) Analise de Fezes com parasitológico. Sempre inclua um exame de parasitas, porque estas crianças colocam tudo na boca e muitos deles tem parasitas que precisam ser tratados. 4)Analise de 40 aminoácidos. Os peptídeos são degradados em aminoácidos que são precursores dos neurotransmissores cerebrais e regulam o humor os neurotransmissores comportamentais e a função cerebral. 5) A Homocisteína é um importante marcador da metilação e do ciclo do folato. 6) O Eritrograma e o teste de Minerais nos dão importantes indicações de toxinas e nível de minerais dentro das células.. 7) Painel de Vitaminas. Serve para checar os níveis de Vitamina A, E, beta caroteno e etc. Precisamos repô-los a níveis antioxidante.. 8) Análise de ácidos Graxos. A maioria das crianças tem níveis baixos de Omega 3 e 6. Nós não queremos as gorduras ruins. Não frite as comidas, não deixe sua criança comer salgadinhos. Todos são fritos. A gordura que vem nos salgadinhos envolve a membrana celular e os nutrientes não conseguem entrar na célula. Corte os salgadinhos, corte o açúcar.9) Dosagem de Ácidos Orgânicos na urina da a maioria das informações. Isto irá dizer quando a criança tem infecção por fungos, clostridium e irá fornecer indicações da maioria dos defeitos metabólicos e dos nutrientes que serão necessários. 10) Painel Imunológico e Viral. É importante checar as imunoglobulinas, peptideos streptocócicos , gliadina, caseina, anticorpos à fibrilarina( que indica que algumas crianças são alérgicas ao mercúrio) dipeptildipeptidase (dá uma indicação se seu filho necessita de enzimas), proteínas anti mielina, anticorpos anti- neurofilamentos (indicador de doença auto immune) Metalotionina celular , atividade das celulas NK, Anticorpo contra sarampo, e pesquisa antiviral completa – varicela , citomegalovirus ,Epstein Barr, e Herpes Vírus Tipo 1 , 2 e 6. 11) Exames que são feitos em quaisquer laboratórios e tem cobertura : hemograma, bioquímica completa, dosagem de ferro e hormônios tiroideanos.

Nota daDra. McCandless

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Os testes mencionados acima são para uma completa avaliação inicial. Seis dos testes acima estão incluídos no ionograma completo da Metametrix, e como um painel você economiza e obtém maiores informações. Porém, se os pais não tem condições financeiras e não podem fazer todos os exames de uma vez, abaixo eu sugiro os exames para a maioria das crianças em ordem de prioridade e por categoria. Pode haver casos onde homocisteina, painel de vitaminas, e análise de ácidos graxos são importantes no começo, mas geralmente podemos esperar até a próxima bateria de testes para determinar o seu programa de nutrientes.

1) Metametrix Organix (Análise urinária dos ácidos orgânicos) 2) Hemograma, bioquímica e hormônios tireoideanos 3) Análise completa das fezes 4) (Metametrix) análise de aminoácidos (40 ao inves 20) Quando já estiverem com a dieta restritiva 5) Metametrix 90 – teste de hipersensibilaidade alimentar IgG para 90 alimentos Quando terminar a quelação 6) Eritrograma ( não hemograma completo) 7) Análise do Cabelo ( não toxicológico) 8) Imunotestes de Metalotionina intracelular Teste imunologicos e virais

Para maiores informações nestes e em outros tópicos, incluindo teorias das causas, pesquisas atuais com múltiplas referências e adicionais formas de tratamento, por favor veja: Children with Starving Brains, www.starvingbrains.com.

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Intestino e a Síndrome Psicológica (GAP ou GAPS )

OU SÍNDROMES PSICOLÓGICAS E INTESTINAIS

Tradução de Haydée Freire Jacques

Nós vivemos em um mundo repleto de epidemias. As desordens do espectro autista, as desordens do déficit de atenção e hiperatividade ( DDA-H), a esquizofrenia, a dislexia, a dispraxia, a depressão, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC ou transtorno bipolar), e outros problemas neuro-psicológicos e psiquiátricos, em crianças e jovens adultos, estão se tornando cada vez mais comuns.

Na prática clínica essas condições, mais do nunca, sobrepõem-se umas as outras.

Uma criança com autismo geralmente é hiperativo e dispráxico. Há uma sobreposição da ordem de 50% entre dislexia e dispraxia, e de 25-50% entre hiperatividade,dislexia e dispraxia.

Crianças nessas condições geralmente são diagnosticadas como sendo depressivas e, quando crescem, elas estão mais predispostas a se tornar dependentes de drogas e álcool do que as crianças com desenvolvimento típico. Um adulto jovem diagnosticado como esquizofrênico, muito frequentemente sofria de dislexia, dispraxia e/ou TDA-H na infância.

Crianças com TOC são, geralmente, hiperativas, com tendências autistas, e, na verdade, elas quase sempre recebem esses dois diagnósticos, antes de serem re-diagnosticadas como bi-polar. A esquizofrenia e o transtorno bipolar geralmente são descritos como as duas faces de uma mesma moeda.

Nós criamos diferentes padrões diagnósticos para encaixar nossas crianças. Mas, uma criança atual não se enquadra em nenhum desses padrões.

A criança atual, na maioria das vezes, enquadra-se, de preferência, em um quadro irregular de alterações psiquiátricas e neurológicas que se sobrepõem.

Esse quadro nos conduz à conclusão de que essas alterações estão relacionadas umas as outras devido ao fato de terem etiologias similares. Vamos, aqui, discutir quais podem ser esses agentes causais.

Qual é o quadro típico, visto por nós, na prática clínica? Antes de examinar a criança devemos pesquisar o histórico de saúde de seus pais. Sempre que os pais são mencionados, as pessoas imediatamente pensam em genética. No entanto, além da genética, há algo muito importante que os pais, a mãe principalmente, passa aos seus filhos, que é a sua microflora intestinal, inteiramente particular. Poucas pessoas sabem, mas um adulto tem, em média, 2kg de bactérias em seu intestino. Há mais células nessa massa microbriana do que no corpo humano inteiro. É um microcosmos altamente organizado, onde algumas espécies de bactérias devem predominar para que tenhamos saúde física e mental. Seu papel em nossa saúde é tão imenso que nós, simplesmente, não podemos nos dar ao luxo de ignorá-las.

Falaremos posteriormente, em detalhes, sobre a flora bacteriana intestinal

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infantil. Agora voltaremos à fonte da flora intestinal das crianças, isto é, seus pais.

Após estudar centenas de casos de alterações neurológicas e psiquiátricas, em crianças, um quadro característico da saúde de suas mães emergiu.

Uma típica mãe de hoje em dia provavelmente não foi amamentada no peito quando bebê, pois nasceu nos anos 60-70, quando a amamentação estava fora de moda. Por que esse fato é importante?

Porque é bem sabido, atualmente, que bebês não amamentados no peito desenvolvem uma flora microbiana intestinal completamente diferente daquela de bebês amamentados no peito.

Bebês alimentados com mamadeira têm uma flora microbiana intestinal alterada, flora essa que, futuramente, trará uma predisposição à inúmeras alterações de saúde.

Tendo, desde o começo, uma flora intestinal alterada, uma típica mãe da atualidade, provavelmente, terá tido alguns episódios de uso de antibióticos em sua infância e juventude, devido ao fato de ter contraído inúmeras infecções.

É bem sabido que os antibióticos causam grande dano à flora intestinal pois eliminam as cepas bacterianas que são úteis e necessárias.

Com a idade de 16 anos, ou, em alguns casos, antes disso, a mãe atual inicia o uso de anticoncepcionais, que serão usados por alguns anos antes que ela constitua sua família. As pílulas anticoncepcionais tem um efeito devastador nas bactérias benéficas da flora intestinal.

Uma das principais funções das bactérias benéficas é controlar cerca de 500 diferentes espécies de bactérias patogênicas ( ruins) e oportunistas, já descritas na literatura médica.

Quando as bactérias benéficas são eliminadas, as bactérias oportunistas encontram uma ótima oportunidade para crescer em grandes colônias, ocupando grande espaço no trato intestinal.

A dieta moderna, de alimentos processados e fast foods,fornece a nutrição perfeita para esses patógenos. E esta é a dieta que a mãe de hoje em dia teve quando criança e como adulta jovem. Como resultado de todos esses fatores a mãe atual tem uma flora intestinal sériamente comprometida à época em que está apta a ter seus filhos. Na realidade, os sinais clínicos de disbiose ( flora intestinal anormal) estão presentes em 100% das mães cujos filhos apresentam problemas neurológicos e psiquiátricos.

Os problemas de saúde mais comuns das mães são: alterações digestivas, alergias, auto-imunidade, TPM, fadiga crônica, dor de cabeça e problemas na pele.

Um bebê nasce com o intestino estéril. Nos primeiros 20 dias de vida, a mais ou a menos, as paredes intestinais virgens do bebê são colonizadas por uma mescla de bactérias. É a flora intestinal do bebê, que terá um efeito tremendo em sua saúde pelo resto de sua vida.

De onde vem essa flora intestinal? A maior parte da mãe. Assim, qualquer que seja a flora intestinal da mãe, ela a transmitirá a seu filho recém-nascido.

A flora intestinal é algo com a qual não nos preocupamos. No entanto o número

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de funções que a flora intestinal executa é tão vital que, se algum dia, nosso trato digestivo fosse esterilizado, provavelmente não sobreviveríamos.

A primeira e mais importante função do intestino é digerir e absorver corretamente os alimentos. Se uma criança não adquire uma flora intestinal equilibrada, então ela não conseguirá digerir e absorver corretamente os alimentos, desenvolvendo deficiências nutricionais múltiplas. E isso é o que geralmente vemos em crianças com déficit de aprendizagem, alterações psiquiátricas e alergias.

Muitas dessas crianças são mal-nutridas. Mesmo aquelas que parecem ter um desenvolvimento físico adequado, quando submetidas a exames laboratoriais, observa-se que tem deficiências em importantes minerais, vitaminas, ácidos graxos essenciais, muitos aminoácidos e outros nutrientes.

As deficiências mais frequentes nessas crianças, em relação aos minerais, são : magnésio, zinco, selênio, cobre, cálcio, manganês, enxofre, fósforo, ferro, potássio, vanádio, boro.

Em relação às vitaminas: B1,B2,B3,B12,C, A, D, ácido fólico,ácido pantotênico.

Em relação aos ácidos graxos essenciais e aminoácidos: ômega 3,6 e 9, taurina, ácido alfa-cetoglutárico, glutationa e muitos outros aminoácidos.

Essa lista de deficiências nutricionais, frequentemente encontrada nessas crianças, inclui nutrientes fundamentais para o desenvolvimento normal do cérebro, sistema imunológico e o restante do corpo.

Além da digestão e absorção normais dos alimentos, a flora saudável sintetiza vários nutrientes: vitamina K, ácido pantotênico, ácido fólico, tiamina (vitamina B1), riboflavina ( vitamina B2), niacina ( vitamina B3), piridoxina ( vitamina B6), cianocobalamina ( vitamina B12), vários aminoácidos e proteínas. Na verdade, quando indivíduos com disbiose são examinados sempre há deficiência desses nutrientes.

A experiência clínica demonstra que a reposição das bactérias funcionais no trato intestinal é a melhor opção para resolver essas deficiências.

A maior parte das crianças com alterações neurológicas e psiquiátricas têm aparência pálida e emaciada. Seus exames mostram vários graus de anemia, o que não é de se admirar, pois para ter sangue saudável há necessidade de vários nutrientes: vitaminas (B1,B2,B3,B6,B12,K,A,D,etc) ácidos graxos e aminoácidos essenciais.

Essas crianças não somente não conseguem absorver esses nutrientes a partir da alimentação, mas também a própria produção de muitos deles é ineficiente. A maioria das pessoas com flora intestinal alterada tem grupos específicos de bactérias patogênicas ferro-dependente crescendo em seu intestino (actinomices spp,micobacterium spp,cepas patogênicas de E.coli, corinebacterium spp, e muitas outras).Essas bactérias consomem todo o ferro que o indivíduo obtenha da dieta, levando a uma deficiência . Infelizmente a suplementação do ferro somente faz as bactérias crescerem ainda mais e não resolve o problema da anemia.

Para tratar a anemia o indivíduo precisa de todos os nutrientes mencionados até aqui, muitos deles são fornecidos pela própria flora intestinal, desde que seja saudável.

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Além de uma ação direta na nutrição do organismo, as bactérias fisiológicas do trato digestivo funcionam como faxineiras. Elas recobrem totalmente a superfície interna do intestino, protegendo-a de invasores e de toxinas, constituindo uma barreira natural e produzindo grande quantidade de substâncias anti-bacterianas, anti-viróticas e anti-fúngicas. Ao mesmo tempo essas bactérias fornecem nutrição à camada epitelial de revestimento do intestino (N.T. = epiteliais são as células que revestem e protegem os órgãos, como a pele, boca, bexiga, etc. Na pele é um epitélio seco, no intestino é um epitélio úmido; essa camada, no intestino, geralmente é constituída por poucas camadas de células epiteliais, na pele, p.ex., são várias camadas de células. O epitélio não é vascularizado, portanto a nutrição tem que vir de outro lugar, geralmente a camada subjacente de tecido conjuntivo, mas no intestino a nutrição vem de fora, das bactérias que estão acima das células epiteliais). Estima-se que de 60-70% da energia da camada de revestimento intestinal provenha da atividade bacteriana que habita essa camada. Portanto, não é de se estranhar que, estando a flora intestinal alterada, o próprio trato intestinal fique alterado.

Na verdade muitas crianças com déficit de aprendizagem, alterações psiquiátricas e alergias apresentam problemas digestivos.

Em muitos casos os problemas são suficientemente graves para os pais falarem sobre eles.

Em alguns casos não são tão severos, mas quando fazemos perguntas diretas aos pais eles respondem que seu filho nunca teve fezes normais, que seu filho sofre com as cólicas desde bebê, e que dor de barriga e flatulência são freqüentes.

Nesses casos, quando a criança é examinada por um gastroenterologista evidencia-se um processo inflamatório, com impactação fecal.

A pesquisa mais recente foi realizada no Royal Free Hospital, em Londres, pelo Dr. Wakefield e equipe. Eles afirmam que uma situação de inflamação no intestino com flora funcional é um auxílio para nosso sistema imunológico.

As bactérias benéficas do intestino possibilitam a produção correta de várias células imunológicas, imunoglobulinas e outros componentes do sistema imune. Mas, o mais importante, elas mantém o sistema imune equilibrado.

O que ocorre geralmente em pessoas com disbiose intestinal é que os dois mais efetivos compostos do sistema imune Th1 e Th2 ficam desequilibrados, com o Th1 deprimido e o Th2 superativado.Como resultado temos o sistema imune reagindo aos mais distintos estímulos do meio ambiente de forma alérgica ou atópica.

Um bebê nasce com o sistema imunológico imaturo. O estabelecimento de uma saudável flora intestinal equilibrada, nos primeiros dias de vida, tem um papel crucial no amadurecimento apropriado do sistema imunológico. Se o bebê não desenvolve uma flora intestinal adequada ele virá a ter problemas imunológicos.

O resultado será uma série de infecções seguidas por uma sequência de antibióticoterapias, que causam danos tanto a flora intestinal quanto ao sistema imune.

As infecções mais freqüentes, nas crianças com alterações psicológicas,

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neurológicas e atópicas, em seus dois primeiros anos de vida, são: infecções de ouvido, infecções nas vias respiratórias, inflamações de garganta e impetigo. Ao mesmo tempo, nesses primeiros dois anos de vida, a criança recebe muitas vacinas. Uma criança com o sistema imune comprometido não reage de modo padrão às vacinas. Em muitos casos as vacinas aumentam o dano pré-existente no sistema imune e cria uma fonte de infecções virais persistentes e problemas autoimunes.

Existe um volume considerável de pesquisas publicadas sobre o estado do sistema imune em crianças com déficits de aprendizagem e alterações psiquiátricas. As pesquisas mostram muitas anomalias em todos os grupos celulares mais importantes.

Os anti-anticorpos encontrados com mais freqüência são contra a proteína da mielina básica (MBP –em inglês) e contra a proteína do filamento do neuro-axônio (NSFP – em inglês). Esses anticorpos atacam o cérebro da criança e o restante de seu Sistema Nervoso.

Assim, a criança de hoje em dia, da qual estamos falando, não tem, de saída, uma flora intestinal normal e, com o passar do tempo, lhe causa ainda mais danos devido às múltiplas terapias com antibióticos e vacinações. Resulta daí que essas crianças, geralmente, sofrem de problemas digestivos, asma, alergias e eczema.

Mas, além disso, nas crianças que vão desenvolver alterações neurológicas e psiquiátricas, algo ainda mais terrível acontece.

Sem o controle das bactérias benéficas várias bactérias oportunistas e patogênicas, vírus e fungos, tem uma boa chance de colonizar grandes áreas no trato digestivo, crescendo em grandes colônias. Dois grupos são os mais frequentemente encontrados nos testes: leveduras ( incluindo a Cândida) e a família Clostrídia.

Esses micróbios patogênicos iniciam digerindo o alimento e produzem grandes quantidades de variadas toxinas, que são absorvidas pelo intestino, passando à corrente sanguínea, e chegam ao cérebro, passando através da barreira hemato-encefálica. O número e composição de toxinas pode ser muito particular, causando diferentes sintomas neurológicos e psicológicos.

Devido à ausência, ou grande diminuição, de bactérias benignas na flora intestinal, o sistema digestivo dessas crianças passa a ser a maior fonte de intoxicação do organismo, ao invés de ser a fonte primordial de nutrição.

Assim, de que tipo de toxinas estamos falando? Há muitas toxinas, as quais ainda não estudei bastante, mas algumas delas já tem uma quantidade razoável de pesquisas. Vamos dar uma olhada nelas.

Acetaldeído & álcool. O que essas substâncias podem causar às crianças?

Os micróbios patogênicos que mais comumente apresentam um super-desenvolvimento no sistema digestivo de crianças com alterações neuro-psicológicas e alergias são as leveduras, particularmente a Cândida. As leveduras fermentam os carbohidratos da dieta, produzindo álcool e seu sub-produto acetaldeído.

Vejamos o que a contínua exposição ao álcool e acetaldeído pode causar:

* danos hepáticos, com a diminuição da capacidade de desentoxicar o

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organismo mediante a eliminação de drogas, poluentes e outras toxinas.

* degeneração pancreática, reduzindo a capacidade de produção de enzimas pancreáticas que aceleram o processo digestivo.

* redução da capacidade de produção de ácido gástrico pela parede estomacal.

* danos ao sistema imune.

* dano cerebral com perda de auto-controle, prejuízo na coordenação, prejuízo no desenvolvimento da linguagem, agressividade, retardo mental, perda de memória e estupor.

* danos aos nervos periféricos, com alteração na sensibilidade e fraqueza muscular.

* danos ao tecido muscular, causando alteração na capacidade de contração e relaxamento, bem como fadiga muscular.

* deficiencias nutricionais devidas ao efeito danoso na digestão e absorção de muitas vitaminas, minerais e aminoácidos. Muito comuns são as avitaminoses B e A.

* o álcool tem a capacidade de aumentar a toxicidade das drogas mais comuns, poluentes e outras toxinas.

* alteração no metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídeos.

* incapacidade do fígado em eliminar neurotransmissores e hormônios antigos, bem como outros sub-produtos comuns do metabolismo. Tais substâncias vão se acumulando no organismo, levando a anomalias comportamentais, e muitos outros problemas.

O acetaldeído é considerado o mais tóxico sub-produto do álcool. É a substância química que nos dá a sensação de ressaca. Qualquer um que já tenha experimentado uma ressaca pode dizer como a sensação é terrível. As crianças que tem uma flora bacteriana intestinal alterada desde o princípio, com muitas leveduras, provavelmente nunca conheceram outra sensação que não a de ressaca. O acetaldeído pode agir de diferentes formas tóxicas no organismo. Uma de suas formas de ação mais devastadora é a sua capacidade de alterar a estrutura das proteínas. Essas proteínas alteradas pelo acetaldeído possivelmente são as responsáveis por muitas reações auto-imune. E as crianças com alterações neuro-psicológicas geralmente apresentam anticorpos contra si mesmos.

Neurotoxinas da Clostrídia:

Existem cerca de 100 espécies conhecidas de clostrídia até agora. Elas estão presentes nas fezes de pessoas com autismo, esquizofrenia, psicose, depressão severa, paralisia muscular, anormalidades de tonicidade muscular e outras anomalias psiquiátricas e neurológicas. Muitas espécies de clostrídio são hospedeiros normais do trato intestinal humano. Por exemplo, o Clostridio tetani é encontrado rotineiramente no intestino de pessoas e animais saudáveis.

Todos sabem que o tétano é uma doença mortal, devido a neurotoxina muito tóxica que o clostrídium tetani produz. O clostridium tetani que habita o intestino é controlado, geralmente, pelas bactérias benéficas, nãos nos causando danos, já que sua toxina não consegue atravessar a parede de

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revestimento interno do intestino. Infelizmente, essas crianças das quais estamos falando, não tem essa parede de revestimento interno saudável. Em intestinos com disbiose essas neurotoxinas podem ser absorvidas pela parede intestinal lesada, penetrar na corrente sanguínea e atravessar a barreira cérebro-sanguínea, afetando o desenvolvimento cerebral infantil.

Muitas outras espécies de clostridio ( perfringens, novyi,septicum, histolyticum, sordelli, aerofoetidum,tertium, sporogenes, etc) produzem toxinas similares à toxina tetânica, bem como de muitas outras toxinas.

O Dr. William Shaw, do Laboratório Great Plains, descreve com detalhes o número de crianças autistas que apresentam grande progresso em seu desenvolvimento e em seus exames bioquímicos quando estão sob efeito de medicação anti-clostrídia. Infelizmente, quando a medicação é interrompida as crianças retornam ao autismo, já que essas crianças não tem uma flora intestinal saudável, capaz de controlar a clostrídia, impedindo que suas toxinas penetrem no sistema circulatório através da membrana de células de revestimento do intestino. Em muitos casos não é possível identificar o clostrídio nas fezes do indivíduo, pois é um anaeróbio estrito, sendo de difícil observação. Precisamos testá-la através de seu potente patógeno.

As leveduras e o Clostrídio receberam uma oportunidade muito boa nessa idade do antibiótico. Antibióticos de largo espectro não os alcançam, enquanto eliminam as bactérias benéficas do intestino, que deveriam controlá-los. Sendo assim, depois de vários episódios de antibióticoterapia, esses dois grupos patogênicos ficam fora de controle e começam um super-crescimento. Essas crianças a que nos referimos recebem muitas terapias antibióticas desde o início de suas vidas.

Gluteomorfina & Caseomorfina, ou opiatos do glutem e da caseína.

Os opiatos são drogas, como o ópio, morfina, heroína, que são comumente usadas por viciados em drogas. O que elas fazem com as crianças?

O glúten é uma proteína presente em grãos, principalmente trigo, centeio, aveia e cevada. A caseína é a proteína do leite, de vaca, cabra, ovelha, humana, e todos os outros leites e derivados dele.

No organismo de crianças e adultos, autistas ou esquizofrênicos, essas proteínas não são adequadamente digeridas devido ao fato de seus sistemas digestivos abrigarem uma flora microbiana anormal, portanto, insalubre. O resultado dessa má digestão seria a formação, a partir do glúten e da caseína, de substâncias com estrutura química semelhante à dos opiatos, como a morfina e heroína.

Há uma quantidade substancial de pesquisas nessa área, feitas por Dohan, Rechelt, Shattock, Cade e outros, nas quais os peptídeos do glutem e da caseína, denominados gluteomorfina e caseomorfina, são encontrados na urina de pacientes esquizofrênicos e de crianças autistas. Incidentalmente, tais substâncias também são encontradas em pacientes com depressão e artrite reumatóide. Esses opiatos, derivados do trigo e do leite, atravessam a barreira hemato-encefálica e bloqueiam certas áreas do cérebro, exatamente como a morfina e a heroína fazem,causando variados sintomas neurológicos e psicológicos.

Baseada nessas pesquisas, a dieta sem glúten e sem caseína (SGSC) foi

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desenvolvida, auxiliando muitas crianças e adultos com autismo e esquizofrenia.

Dermorfina & Deltorfina:

São duas assustadoras substâncias tóxicas com estrutura de opiatos, as quais foram observadas em crianças autistas, pelo bioquímico Alan Friedman, PhD. A dermorfina e a deltorfina foram primeiramente identificadas na pele de rãs venenosas da América do Sul.

Os povos nativos costumam mergulhar seus dardos no tecido mucoso dessas rãs,envenenando-os, a fim de paralisar seus inimigos, já que tanto a dermorfina quanto a deltorfina são neurotoxinas muito poderosas. O Dr. Friedman acredita que não é a rã que produz essas neurotoxinas, mas sim fungos, que crescem na pele delas. É possível que esses fungos cresçam no intestino de crianças autistas, fornecendo aos seus organismos dermorfina e deltorfina.

Os testes de Ácidos Orgânicos, disponíveis em muitos laboratórios ao redor do mundo, identificam muitos metabólitos da atividade bacteriana no intestino, os quais são absorvidos e acabam sendo eliminados pela urina da criança. Muitos desses metabólitos são substâncias altamente tóxicas.

Baixa concentração de sulfato sérico é frequente nessas crianças, e pode ser um indício de intoxicação orgânica, pois os sulfatos são essenciais em muitos processos de desentoxicação, bem como para o metabolismo normal dos neurotransmissores cerebrais. Em muitos casos a criança está recebendo um bom suprimento de sulfatos através da dieta, mas todo ele é consumido pela cadeia de desintoxicação poderosa que tenta remover todas inúmeras substâncias tóxicas formadas no organismo a partir do intestino da criança.

Ao mesmo tempo um outro grande grupo de bactérias geralmente tem um super crescimento nos casos de disbiose intestinal. São as bactérias sulfato-redutoras, que produzem enxofre impróprio para consumo do organismo. Essas bactérias metabolizam os sulfatos, provenientes da alimentação, em sulfitos, muitos deles são tóxicos como o sulfito de hidrogênio, p.ex., que é o gás do ovo podre.

Alguns pais de crianças autistas, hiperativas e com outras alterações, falam que seus filhos tem fezes com esse cheiro característico. A mescla de toxicidade em cada criança é muito particular e diferente. Mas o que todos tem em comum é a disbiose intestinal.

A toxicidade, que é produzida pela massa microbiana anormal dessas crianças, estabelece uma ligação entre o intestino e o cérebro. É por isso que parece lógico agrupar essas desordens sob um nome: Síndrome Psicológica e Intestino (GAP).

As crianças com GAP podem apresentar sintomas de autismo, TDAH, ADD, TOC, dislexia, dispraxia, esquizofrenia, depressão,alterações do sono, alergias, asma e eczema em todas as possíveis combinações.

Essas são as crianças que se enquadram na gap, de acordo com nossa experiência médica. Qualquer criança com déficits de aprendizagem, alterações neurológicas ou psicológicas e alergias, devem ser completamente examinadas para detectar disbiose intestinal.

O restabelecimento da flora intestinal normal e o tratamento do sistema

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digestivo dessas crianças deve ser a primeira intervenção para essas desordens, antes de se considerar a possibilidade de qualquer outro tratamento com drogas ou outro método.

Tratamento Biomédico passo-a-passo

Informações passadas na 1ª Conferência Internacional de Autismo do RJ:

Resumo feito por Claudia Marcelino

1º PASSO: - DIETA

Nenhum pai que esteja interessado em seguir o protocolo biomédico estará apto a seguir os outros passos se seus filhos não forem postos em dieta adequada.A dieta deve ser SEM GLÚTEN, SEM CASEÍNA, SEM AÇÚCAR E SEM ADITIVOS QUÍMICOS.Os aditivos químicos da alimentação moderna são verdadeiros venenos p/ nossas crianças que devido a alterações metabólicas não conseguem detoxicar (botar pra fora) essas substâncias, enfraquecendo o seu organismo e trazendo cada vez mais comportamentos autísticos. DÊ PREFERÊNCIA AOS ALIMENTOS ORGÂNICOS!

Mais informações sobre a dieta vocês podem encontrar no site http://autismoemfoco.googlepages.com

Benefícios da dieta:

- Maior concentração;- Melhoria linguagem expressiva e receptiva;- Diminuição de sintomas gastrointestinais;- Melhoria do contato visual e comunicação;- Melhoria das sensibilidades (com diminuição da auto-agressão);- Diminuição de estereotipias e hiperatividade.

2º PASSO: - Combate a leveduras/fungos/Candidas

O combate é feito com:- Dieta;- Antifúndicos;- lactobacilos e enzimas digestivas.

Quando o combate é bem feito e os fungos morrem, eles liberam grande quantidade de toxinas no organismo podendo gerar uma reação de regressão no tratamento conhecida como DIE-OFF.Esses sintomas podem se dividir entre:Regressão no Comportamento:- Agressão, hiperatividade, insônia, indisciplina, obsessões, morder, gritar,

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pontapés, birras, isolamento, chorar sem motivo...

Regressão biológica:- Sintomas estomacais e intestinais, enfermidades respiratórias, sensibilidades, distensão abdominal, diarréia, vômito, flatulências, soluço, arrotos, febre, pele pálida, erupção cutânea...

Soluções p/ combater o DIE-OFF:

- Fazer um exame coproparasitoscópico (teste em fezes);- Utilizar suplemento de carvão ativado;- Utilizar uma mistura de bicarbonato de sódio, potássio e cálcio em partes iguais. Diluir 1/2 colher de chá em meio copo de água. Beber após as refeições.

Como Tratar levedura efetivamente:

- Evitar açúcar e carboidratos refinados (farinhas e tudo o que é feito de farinhas);- Açúcares ou adoçantes permitidos são somente estévia pura e xilitol;- Evitar fermentos, alimentos fermentados ou combinações alimentares que fermentem (consulte um nutricionista, é um profissional de extrema necessidade no tratamento);- Fazer rotação de antifúndicos naturais a cada 5 dias (A levedura começa a ser resistente depois de 7 dias);- Tratar agressivamente com antifúndicos receitados. Nistatina é o mais recomendado e seguro, mas usa-se também e dependendo dos casos: fluconazol, itraconazol, terbinafine, ketokonazol.- Seguir com uma terapia agressiva com probióticos. De 7 a 10 bilhões de unidades/dia. Fazendo rotação de probióticos a cada 5 meses.

Vantagens e Desvantagens de Agentes contra leveduras

Agentes prescritos: - Nistatina por ex.VANTAGENS:- Funciona agressivamente;- Não afeta as bactérias boas;DESVANTAGENS:- Risco de toxidade do fígado (tenha sempre um acompanhamento médico qualificado);- A levedura geralmente retorna rápido;- Possibilidades de efeito de Die-off;- Abre espaço p/ a clostridia.

Agentes naturais: - Extrato de alho, extrato de folha de oliva, óleo de orégano, Candex por ex.VANTAGENS:- Funciona gentilmente;- Não maltrata o fígado;- Impulsiona o sistema imunológico;- Pode ser usado com frequência;

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- Muitos são anti-bactericidas, alguns também são anti-viróticos.

DESVANTAGENS:- Resultados podem demorar mais;- Precisa rotar continuamente;- Muitos agentes tem gosto horrível;- Podem matar as bactérias boas.

SEGUIR SEMPRE OS PASSOS DO TRATAMENTO DA DISBIOSE INTESTINAL:

- Evitar os líquidos junto às refeições, pois atrapalham o processo digestivo pela diluição do suco gástrico.- Incluir alimentos integrais, que sejam fonte de fibras, pois as fibras servirão de substrato energético p/ as bactérias que povoam a flora intestinal, além de acelerar o trânsito do bolo fecal - amido resistente.- Frutoligossacarídeos : banana, chicórea, alho- Incluir fontes de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas, que fornecerá ácidos graxos essenciais como ômega 3 e ômega 6. Estes ácidos exercerão atividade antiinflamatória, melhorarão a fluidez das membranas celulares dos enterócitos.- azeite de oliva extra virgem,- semente de linhaça e gergelim,- oleaginosas (castanhas,nozes,amêndoas) - peixes de água salgada,- reduzir consumo de gorduras saturadas e trans (biscoitos, frituras,pratos prontos)- Aumentar o consumo de vegetais e frutas que serão fonte de fibras, minerais, vitaminas e fitoquímicos - Aumentar o consumo de brássicas (brócolis,couve,couve-flor, repolho,rúcula) que servirão como prébióticos e reduzirão o índice glicêmico,- Aumentar o consumo de ervas e especiarias p/ fornecer maiores níveis de substâncias antioxidantes (cúrcuma,alecrim,sálvia, orégano, alho, curry, gengibre, tomilho)- Melhorar a hidratação aumentando o consumo de água,chás de ervas - Eliminar os laticínios: leite, queijos, requeijão, molho branco, manteiga, nata.- Eliminar produtos que contém cafeína, café preto, refrigerante, chocolate.- Eliminar os embutidos como salsicha, lingüiça e salsichão. - Eliminar alimentos que contém glúten: pães, massas, biscoitos, aveia e centeio.

3º PASSO: - Suplementação de Nutrientes

SUGESTÕES:

- A sequência e a combinação são importantes (consulte sempre o seu médico);- Seja paciente, alguns nutrientes só funcionam depois de certo tempo;

- As reações adversas podem ter outra origem;- Avançe passo-a-passo, não corra;- Use só nutrientes sem alergênicos (corantes, açúcar, conservantes). Até as

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cápsulas coloridas são prejudiciais. Se preferir, faça em farmácias de manipulação, saem também mais baratos.

Por que a suplementação nutricional?

- Deficiências dietéticas devido a dieta especial restrita;- Problemas de má absorvição devido a falta de enzimas digestivas e/ou flora intestinal anormal;- Necessidade de quantidade acima do normal devido a metabolismo anormal ou erros inatos do metabolismo;- Ajudar a desintoxicar químicos;- Prevenir estresse oxidativo;- Contribuir p/ a saúde geral do paciente.

Iniciando com o básico:

- Multi-vitamínico incluindo o complexo B;- Minerais (cálcio e zinco devem ser tomados adicionalmente);- Antioxidantes (níveis altos necessários);- Ácidos graxos essenciais (ômega 3);- Probióticos (Alta-dose e rotatividade);- Enzimas digestivas ( para os problemas de digestão).

VITAMINAS:Essencial p/ o funcionamento normal de cérebro e sistema nervoso.

ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU - Melhor fonte de vitaminas A e D

- Vitamina A (2500-5000UI recomendáveis)... Ajuda na atenção visual.- Vitamina D (400-800 UI recomendáveis)... Reduz inflamação, ajuda com a absorção de cálcio, importante p/ a saúde dos ossos e rins.... Requer suplementação adicional com ômega 3;... O óleo de fígado de bacalhau pode requerer adição de enzima lipasa p/ pessoas com digestão inadequada de gorduras.

DOSES RECOMENDADAS

- Tiamina (B1) - 10-50mg- Riboflavina (B2) - 10-50mg- Niacina/Niacinamida - 20-60mg- Ácido Fólico (B9) - 400-800mcg- Metilcobalamina (B12) - 100-300mcg (a fórmula biológica mais ativa)- Biotina - 150-450mcg- Ácido Pantotênico (B5) - 20-80mg- Piridoxina (B6) - 10-20mg

MINERAIS

Informações importantes:

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- Cálcio compete com outros minerais p/ ser absorvido, especialmente o zinco;- Cálcio precisa de magnésio e vitamina D p/ absorvição ideal;- Quantidades maiores são necessárias se exames mostram níveis baixos;- Evitar cobre e ferro ao menos que o paciente esteja com níveis baixos dos mesmos;- Cálcio é crítico quando o paciente esta em dieta SGSC;- Deve-se aumentar a suplementação de minerais quando o paciente está na fase de desintoxicação de metais.

Doses Recomendadas

- Cálcio (citrato, quelato, iônico) - 500-1000mg- Magnésio - 150-400mg- Selênio - 50-300mcg- Zinco (picolinato, quelato, iônico) - 2mg/lb + 50mg- Crômio - 30-75mcg- Manganês - 2-5mg- Milibideno - 50-300mcg- Iodino - 100-150mcg- Lítio - 250-1000mcg (Adicionar se estiver baixo no exame de sangue ou mineralograma)

ANTIOXIDANTES

Informações importantes:- Estudos mostram que crianças com autismo estão sob estresse oxidativo severo;- Antioxidantes ajudam a retirar radicais livres produzidos por metais, químicos e estresse;- Antioxidantes precisam ser dados 2 ou mais vzs por dia por serem usados rapidamente pelo organismo;- Oral L-Glutationa, Oral N-Acetil L-Cisteína (NAC) e Ácido Lipóico, podem agravar casos de levedura;- É importante tomar extras antioxidantes quando o paciente está em fase de desintoxicação de metais.

Doses Recomendadas:

- Vitamina C (neutralizada) - 1000mg- Vitamina E - 100-400 UI- Vitamina A - 1000-3000 UI- Picnogenol - 25-100mg- Betacaroteno - 5000-50000 UI- Co-Enzima Q10 - 50-200mg- Glutationa - 100-250mg- N-Acetil Cisteína - 100-300mg

ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS - ÔMEGA 3

Informações Importantes:

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- Ômega 3 é principalmente encontrado em óleo de peixe de água doce e óleo de linhaça;- Os 3 componentes de Ômega 3 são: EPA, DHA e ALA;

- Crítico p/ a fluidez das membranas celulares, afetando a expressão dos genes e funcionamento perfeito do cérebro. É também afinante do sangue e anti-inflamatório;- Tem um papel importante na prevenção de doenças crônicas;- 80% da população é deficiente;- Vários estudos mostram melhoras na aprendizagem, concentração, humor e comportamento;- Considerado o mais importante p/ crianças com autismo e todas as desordens de atenção;- A dosagem recomendada é de 1 -3mg por dia.

Sintomas de Deficiências de Ácidos Graxos Essenciais:

- Pele ressecada;- Cabelos secos;- Asma;- Sede excessiva;- Enurese noturna;- Nariz entupido, escorrendo e coçando sempre;- Mal temperamento;- Caspas;- Unhas duras;- Eczemas;- Hiperatividade;- Caroços pequenos, duros e brancos nos braços, cotovelos, coxas e nádegas.

PROBIÓTICOS

Informações importantes:

- São bactérias boas, ajudam a manter ou restabelecer o equilíbrio da flora intestinal;- Precisa ser considerado o uso a longo prazo p/ manter um intestino saudável;- Mais do que um "tipo" de probiótico pode ser tomado ao mesmo tempo;- É recomendado de 10 à 30 bilhões de unidades/dia; - Intensidades múltiplas de lactobalilus e bifdums é importante;- Rotação de marcas com intensidades diferentes são recomendadas a cada 4-5 meses;- Lactobacillos GG é efetivo p/ a Clostrídia;- Sacharomyces Boulardii (levedura benéfica que não vira colônia) é recomendada p/ Clostrídia resistente;

- Nunca tomar dentro de duas horas de diferença do consumo de agentes anti-fúndicos;- Alguns produtos podem ter traços de caseína;- Não deve ser tomado perto de coleta de fezes;

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- Exame completo de fezes é bem útil p/ determinar o estatus da flora intestinal.

ENZIMAS DIGESTIVAS

Informações Importantes:

- Digestão apropriada é esencial p/ a saúde;- A maioria das crianças com TEA tem má digestão;- Ajuda com problemas de tolerância a alimentos;- Enzimas tem propriedades anti-inflamatórias.

- As enzimas digestivas ajudam a quebrar proteínas, gordura, açúcar, reduzir gases e inchação, ganhar peso;- Fornece liberdade p/ situações envolvendo contaminação de alimentos por glúten ou caseína e p/ ocasiões especiais;- Um exame de fezes completo ajuda ao médico na prescrição das enzimas necessárias.

SUPLEMENTOS DE AMINO ÁCIDOS

L-Taurina- Aumenta os sais da bile;- Ajuda na luta contra a Candida;- Ajuda com tonteiras;- Melhora o funcionamento do cérebro;- Ajuda com os oxalatos.

5-HTP- Estabilizador do temperamento (depressão, ansiedade);- Melhora o nível do sono;- 5-hidroxiindoleacético baixo é o marcador no exame de ácidos orgânicos que indica a necessidade desse suplemento;- Triptofan baixo no exame de amino ácidos é o indicador da necessidade desse suplemento.

GABA- Inibidor de neurotransmissor;- Trata ansiedade, estresse e hiperatividade;- Ajuda com desordem no sono;- Ajuda na concentração e foco de atenção.

L-Carnitina- Ajuda no metabolismo dos ácidos graxos;- Aumenta a produção de energia;- Ajuda no tônus baixo do músculo;- No exame de ácidos orgânicos os marcadores que indicam a sua necessidade são: subérico alto, adípico, sebácico

L-Teanina- Aprovado clinicamente p/ reduzir o estresse sem sonolência;

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- Antioxidante excelente.

OUTROS SUPLEMENTOS ÚTEIS

Inositol - Ajuda a reduzir o comportamento obcessivo compulsivo;AKG - Reduz a amônia;Melatonina - Ajuda com problemas de sono;DMAE - Para focalizar e restabelecer atenção;DMG e TMG - Melhora de metilação, Pode ajudar com a lnguagem, Experimente ambos p/ ver o efeitoPrime Colostrum - Fortalece o sistema imunológico, Ajuda no controle de leveduras;Sais de Epsom - Adiciona sulfato p/ ajudar na desintoxicação;

LEMBRETES IMPORTANTES

- Suplementos nutricionais são apenas um pedacinho do quebra-cabeça;- A bioquímica de cada criança é única - Exames podem determinar as suas deficiências;- Compre somente suplementos de qualidade e atenção com corantes ou açúcares;- Experimente um suplemento por vez a cada 3 dias;- Muitos não devem iniciar com uma dose completa;- Esteja preparado p/ experimentar até encontrar o melhor.

SUGESTÕES ÚTEIS P/ DAR SUPLEMENTOS A CRIANÇAS PEQUENAS

- 1º eles devem engolir ou tomar o suplemento, depois eles podem fazer o que quiser (comer, assistir TV, brincar...);- Abrir as cápsulas e misturá-las a pequenas quantidades de maçã, pêra, purê, ou misture em uma pequena quantidade de suco;- Premie imediatamente seu filho imediatamente após com alguma guloseima permitida;- Não é uma boa idéia esconder na comida;- Não deixe ele vencer. Ele vai parar de resistir se eles souberem que é uma batalha perdida.

4º E ÚLTIMO PASSO: QUELAÇÃO OU DESINTOXICAÇÃO DE METAIS

Lembre-se sempre que esse é um procedimento seguro, mas o último passo.O tratamento de desintoxicação se inicia com a optimização da dieta e da nutrição, redução à exposição a toxinas ambientais e suporte para as funções digestivas e imunes conforme o Protocólo DAN.A suplementação deve ser reforçada nessa fase, exames periódicos p/ avaliação geral do paciente devem ser feitos e o procedimento deve ser feito por médico gabaritado.

Maiores informações:

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?

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noticiaid=1698&assunto=Medicina%20Ortomolecular/Biomolecular

http://www.autismwebsite.com/ari/portuguese/pt_chelationtherapy.htm

EXAMES ÚTEIS RECOMENDADOS PELA DRA. MAcCANDLESS NOS EUA

1) Eu peço o teste de alergias 90-alimentos IgG(Todos já estão na dieta – eu não testo se não estão na dieta) Estas crianças podem melhorar com a dieta no começo e depois elas seguem em linha reta ou

até pode haver regressão. Precisamos do teste porque as vezes eles desenvolvem sensibilidade a alimentos como ovos ou milho ou algum outro que nós não suspeitaríamos. Alguns pais dizem "esta dieta não funciona", mas eles nao retiraram ou o leite ou o glúten ou a soja ou o milho ou algo que não iriamos imaginar então este teste é importante somente depois que já estão na dieta.

2) Eu peço o teste dos Elementos do Cabelo - MineralogramaPara checar os metais (não toxinas do cabelo) e sim para ter uma idéia da excreção das toxinas. Algumas pessoas não usam este teste - hair elements; Eu tenho usado os mesmos por 6 anos e eu acho que eles são úteis para mim. No entanto, é necessário experiência para interpretá-los.

3) Eu peço A Analise compreensiva das Fezes com ParasitologiaEste é para saber qual é a situação do intestino, quais tipos de probióticos eles necessitam. Todas estas crianças precisam de probióticos – eles são as "bactérias amigas do intestino".

4)Eu peço uma analise dos Amino ácidos. A deficiência em digerir os grandes peptídeos faz com que muitas crianças tenham deficiência em alguns dos seus mais importantes Amino ácidos. E estes são os que criam os caminhos para os neurotransmissores do cérebro. Quase todas as crianças precisam de suplementar os amino ácidos. Através do teste de amino ácido, Eu receito fórmulas customizadas que contém exatamente o que estas crianças necessitam.

5) O próximo é o teste Homocisteína. Este parcialmente nos ajuda a acessar o estatus do metabolismo da metilação e do folato.

6) Checamos o ( RBC) Eritrograma e os minerais e as toxinas. Este teste é importante para checar o nível intracelular de importantes minerais e metais tóxicos, importante antes e durante a quelação.

7) Eu peço o Painel das VitaminasPara saber quais importantes anti-oxidantes e vitaminas eles estão precisando.

8) Eu peço a Análise dos ácidos graxos. Os ômega-3 e 6 são quase sempre deficientes nestas crianças. Os ácidos

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graxos são muito importantes para as células do cérebro.

9) Eu peço o teste do Ácido Ôrganico – análise da Urina. Este me deixa saber as deficiências metabólicas e se a criança tem infecções fundicas ou clostrídia. Este é melhor que o exame de fezes porque mostra os fungos. Muitas vezes no processo do teste das fezes os fungos são destruídos.

10) O próximo teste é um Autismo Painel com estatus da metilação Feito pelo Immunosciences Labs em Beverly Hills, CA. Este teste consiste em 17 testes do sistema immune e de vírus. Este teste também fala se a criança está se desentoxificando bem, por si mesma. Testa o nível de anticorpos e o nível de anticorpos contra o cérebro. É um teste muito importante.

11) E o numero 11 é o basico CBC, (exame de sangue completo) - HemogramaUm painel químico, checando o fígado, as enzimas, o ferro e a tiróide. Problemas comuns nas nossas crianças. É assim que faço a avaliação dos novos pacientes.

EXAMES RECOMENDADOS PELA DRA. GEÓRGIA NO BRASILEsses exames são recomendados em comparação aos exames pedidos pela Dra. MacCandless nos EUA.

1)Alergias Alimentares IgE e IgG

2) Análise das fezes:Eu peço: pesquisa de substâncias redutoras, pesquisa de trofozoítos, SAF/EPC, pesquisa de muco, leveduras, hemácias, eosinófilos. Esteatócrito. Digestibilidade (resíduo alimentar). Se a criança tem muita diarréia gordurosa peço dosagem de alfa1antitripsina.

3) Homocisteína é dosada no sangue.

4) Vitaminas no Brasil se dosam B1,B12,B6,C,D,A e E.

5) Se faz teste de ácidos orgânicos em urina congelada, mas não dosa a arabinose pois ela não é aceita como participante de nenhum Erro Inato.

6) Hemograma completo e avaliação de fígado, tireóide e ferro também existe.

7)Várias coisas do autism panel náo existem aqui pois só são feitas em laboratórios de pesquisa como * hidroxiguanina, neopterina, biopterina, isoprostano, auto anticorpos MPB, nmetilhistamina. Do painel aqui só tem o ASO, a antiDNASEb ( que serve para ver se teve infecção recente por bactérias), as subclasses de imunoglobulinas e as porfirinas.

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