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FILIPE PICONE DICAS DE ADMINISTRATIVO
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PRINCPIOS ADMINISTRATIVOS
Legalidade administrativa Legalidade privada
Impessoalidade Interesse Pblico Isonomia
EXPLCITOS Moralidade Moral social (Ao popular)
(Art. 37 da CF) E No produz efeitos V Publicidade E
Eficincia ( EC 19/98) Qualidade + Quantidade PRINCPIOS Ex.: Concurso pblico, licitao, estgio probatrio Razovel durao do processo Supremacia do interesse pblico sobre o privado IMPLCITOS Smula 343 STJ Ampla defesa Smula Vinculante 5
Prvia/tcnica/duplo grau Auto-tutela Manter/ Revogar/ Anular/ Convalidar Militar Greve
Cvel Continuidade Inadimplemento
Art. 78, XV Lei 8.666/93
Vamos pegar os piolhos!!!
Piolho 1 - Legalidade administrativa Legalidade privada. A legalidade
privada nos ensina que: ningum obrigado a fazer, ou deixar de fazer algo
seno em virtude de lei, contudo esse conceito s se aplica no direito privado
(principio da no contradio a lei). No Direito Pblico o administrador s atua
quando a lei permite. Administrador no livre para fazer tudo que ele quer. O
povo define quando pode atuar e quando for atuar somente atuar nos limites
que a lei permitir.
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Piolho 2 Impessoalidade na vertente Isonomia significa dizer que a
atuao do Estado ser a mesma independente de quem ser atingido pelo
ato. IMPESSOALIDADE = NO-DISCRIMINAO. LNDEA Outro enfoque
dado ao princpio da impessoalidade de que Quem atua o estado, a
atuao do agente impessoal chamada Teoria do rgo atuao do
agente se confunde com a atuao do rgo. No a pessoa do agente que
est atuando, mas a Administrao Pblica, viso importada por Maria Silvia
Di Pietro.
Piolho 3 O princpio da Moralidade traz consigo a idia de uma atuao
honesta - no corrupo, proba, agindo de boa-f a doutrina chama de
moralidade jurdica. No confundir com a moral social no pode trabalhar
na repartio de bermuda, short curto, etc. O Art. 37, CF moralidade como
honestidade e no corrupo. LNDEA: Prova de concurso: A Lei 8112, no
seu artigo 182, prev como hiptese de demisso, a prtica conduta
escandalosa ou ato de incontinncia pblica na repartio. O servidor vai e
pratica sexo na repartio, Isso escandaloso?? Essa demisso ocorrer de
acordo com o princpio da LEGALIDADE e NO em decorrncia do princpio da
moralidade do art. 37 da CF. Essa proibio no a moral jurdica e sim moral
social.
Piolho 4 O princpio da publicidade traz em sua essncia a proibio de
edio de atos secretos. Serve como uma forma de se controlar a
administrao pblica, em virtude disso, se o ato no publico no pode
produzir efeitos. O Ato pblico s se torna eficaz coma publicidade. Exemplo:
Prefeito probe o estacionamento em determinada rua, mas enquanto no
houver uma placa proibindo no poder produzir efeitos. LNDEA: Muitas
provas tentam confundir o candidato dizendo que a publicidade elemento
informativo para prpria formao do ato. O ato j est formado ele serve
apenas para a produo de efeitos.
Piolho 5 O princpio da eficincia traz consigo a idia de que eficiente
aquele que consegue conciliar qualidade com quantidade. Foi introduzido como
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princpio explcito a partir da EC 19/98, que trouxe a reforma administrativa. Ex:
Concurso pblico, licitao, estgio probatrio e Razovel durao do
processo.
Piolho 6 - O princpio da Supremacia do Interesse Pblico sobre o Privado
vem para consagrar a idia de que o Estado possui Prerrogativas, por buscar o
interesse pblico, mas tambm se submete a certas Limitaes, com o intuito
de no aniquilar o direito do particular em prol do interesse pblico.
Prerrogativas X Limitaes.
Piolho 7 - Art.5, LV, da CF diz respeito ao contraditrio e ampla defesa nos
processos judiciais e administrativo, a Ampla Defesa se divide em:
A. Defesa Prvia o direito de se manifestar antes de uma sentena ou
deciso;
B. Defesa tcnica a defesa realizada por advogado. Hoje predomina o
entendimento de que a ausncia do advogado no PAD (Processo
Administrativo Fiscal) no ofende as garantias constitucionais
consagradas em nosso ordenamento jurdico, vide Smula Vinculante n
5. Contudo o STJ, ainda no cancelou a Smula 343, anterior a nossa
Constituio vigente. Essa Smula traz a idia de que para se proteger
as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditrio seria
necessrio a presena de um advogado em todas as fases do processo
administrativo disciplinar. LNDEA Lembre-se de que Processo
Administrativo gnero e que comporta inmeras espcies, como por
exemplo o processo administrativo, fiscal, dentre outros. A Smula s se
refere ao PAD!!!
C. Duplo grau (re-julgamento Smula Vinculante n 21 - leis exigem
depsito para fazer recurso no processo administrativo,
inconstitucional STF) exigncia de deposito viola a ampla defesa.
Restringir o direito a defesa violar a constituio federal, e a ampla
defesa.
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Piolho 8 o poder dever que a administrao tem de controlar seus
prprios atos. Smula 473, STF. No depende de provocao. O princpio um
poder dever >> pode e deve anular um ato. um poder que o estado goza.
Piolho 9 - o principio implcito talvez mais importante. Est expresso na
Lei e implcito na Constituio. Est previsto na Lei 8987. Prestao
ininterrupta do servio. Na prova o que eles podem perguntar :
Servidor pblico pode fazer greve? LNDEA!!!
Depende!!! Servidores militares no podem fazer greve nem sindicalizar.
Mas quando fala em servidores civis tem direito de greve nos termos de lei
especifica art.37, CF.
O problema que essa norma de eficcia limitada, ou seja, depende de
uma lei regulando tal direito, para que a sim, seja possvel exerc-lo
entendimento do STF. Em outras palavras: o direito de greve uma norma de
eficcia limitada, enquanto no vier norma especifica no poder exercer o seu
direito de greve.
Em 2008 foi impetrado mandado de injuno. O STF apesar de no poder
legislar, reconheceu que o direito existe e enquanto no vier uma lei especifica
para regulament-lo, os servidores pblicos, podero aplicar a lei geral de
greve, prpria do setor privado. Ou seja, ser licita desde que respeite as
regras da lei geral, at que a lei seja editada.
OLHA ESSA LNDEA!!!!! JURISPRUDNCIA NOVINHA DO STJ!!!
Essa lei concede ao servidor o direito de remunerao pelos dias
parados?
No concede a ele o direito de ser remunerado pelos dias em que tiver
parado. Mas o entendimento do STJ de que o Estado no pode durante a
greve reter as remuneraes para obrig-lo a voltar ao servio, pois estas
verbas so de natureza alimentar. Embora no tenha direito a remunerao
pelos dias parados, sob pena de enriquecimento sem causa, o servidor pblico
grevista, desde que a greve seja licita, ter direito de compensar os dias
parados pela greve.
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Pode haver a interrupo de um servio por inadimplemento?
LNDEA!!!
Por motivo de ordem tcnica pode interromper, no h discusso quanto a
isso.
Ateno: Usurio inadimplente: posso cortar a energia eltrica de quem
no est pagando a conta?
possvel desde que seja situao de urgncia, prvio aviso, pode
interromper a prestao de um servio. Discusso em razo do
inadimplemento:
Prova objetiva pode - art.6, 3 da Lei 8987:
LNDEA Prova discursiva no ser possvel se o servio for essencial
coletividade supremacia do interesse STJ 2009 Municpio no pagou a
conta de luz, a concessionria cortou a energia, s cortando a luz e
interrompendo os servios que ela no considerava essencial. Ou seja, cortou
apenas a iluminao pblica de todas as ruas. CONTUDO, o STJ entendeu
que iluminao pblica um servio essencial a coletividade. Supremacia do
interesse pblico sobre o privado, no seria possvel nestes casos. Pode cortar
energia desde que no cause a paralisao de um servio essencial.
possvel exceo de contrato no cumprido no direito
administrativo? LNDEA!!!
Exceo de contrato no cumprido se no cumprir com a sua parte no
sou obrigado a cumprir a minha. Art. 78, XV, Lei 8666 >> Exemplo:
Administrao contrata uma firma para limpeza de rua, e no paga. Poder
alegar o particular, exceo de contrato no cumprido. possvel no direito
administrativo, desde que a administrao seja inadimplente por mais de
90dias. Mantm a prestao por at 90dias suportando o encargo, e s depois
poder SUSPENDER a prestao do servio. LNDEA O particular no
pode rescindir o contrato, apenas suspender a prestao do servio.
Ato Administrativo
Conceito (Piolho 10)
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Manifestao de vontade que advm do Estado-Administrao capaz de
criar, modificar, extinguir ou declarar direitos e deveres. LNDEA Em todos os 3 Poderes h Funo Administrativa!!!! Veja o grfico abaixo!!
Poder Legislativo (Piolho 11)
Funo Tpica Legiferante Julgar Artigo 52, I, CF Funo Atpica Administra Licitao
Poder Judicirio
Funo Tpica Jurisdicional Legisla Regimento Interno Funo Atpica Administra Concurso Pblico
Poder Executivo
Funo Tpica Administra
Elementos do Ato Administrativo (Piolho 12)
COM - VINCULADO Excesso Abuso de Poder
FI VINCULADO Desvio FOR VINCULADO MO DISCRICIONRIO MOTIVAO (Teoria dos Motivos Determinantes) OB DISCRICIONRIO Situao de Fato o que ocorre na vida real Motivo Situao de Direito amparo legal ou constitucional
Piolho 13 Motivao a exposio dos motivos (situao de fato e de direito) que propiciaram a pratica do ato. No elemento do ato administrativo. Quais atos devem ser motivados?? Sobre o tema existem 3 correntes, mas, para a prova da OAB, o candidato deve ficar com a corrente que diz ser obrigatria a motivao apenas quando a lei exigir. Fundamentos que baseiam essa corrente: Artigo 93 da CF e Artigo 50 da Lei 8666/93!! Teoria dos Motivos Determinantes Resumidamente: Todas as vezes que o ato for motivado os argumentos vinculam o mesmo. Logo, Motivos Falsos Ato Nulo!!
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Piolho 14 Forma escrito (em regra) Ato Verbal Ex: Priso em Flagrante
Excees Ato Visual Ex: Sinal de Trnsito/Faixa de edestre/Placas
Ato Sonoro Ex: Apito do Agente de Trnsito/Sirenes Mediata Interesse Pblico Piolho 15 Finalidade Imediata Objetivos Ex: O Estado do Rio de Janeiro desapropria uma casa para construir uma escola.
Finalidade Mediata Interesse Pblico.
Finalidade Imediata Construir uma escola.
LNDEA Se violada a Finalidade Mediata do ato administrativo surge a figura do Abuso de Poder, na modalidade Desvio ou tambm chamada de Desvio de Finalidade. Concomitantemente, quando violado o elemento finalidade mediata do ato administrativo, fere-se o princpio da impessoalidade, pois o administrador abandona o interesse pblico e inicia uma busca por interesses pessoais. Piolho 16 - Competncia Esse elemento, em regra, violado quando o agente no agraciado com poderes legais para exercer tais funes. Se violada origina a figura do Abuso de Poder na modalidade Excesso. Ex: Por lei, quem deve lavrar o auto de priso o Delegado de Polcia, mas, por algum motivo, o agente de polcia, da referida delegacia, resolve lavrar o auto de priso em flagrante, nesse momento nasce a figura do Abuso de Poder, na modalidade Excesso.
Atributos do Ato Administrativo (Piolho 17)
Legalidade (de acordo com a lei)
Presuno Legitimidade (de acordo com o interesse pblico)
Veracidade (de acordo com a verdade)
Auto Executoriedade Pode ser praticado sem a autorizao do
Poder Judicirio. Exceo: Multa Resistida.
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Imperatividade O ato administrativo no um pedido, uma ordem
e deve ser cumprido independentemente da vontade do particular.
Exceo: Atos Declaratrios e Atos de Gesto. Ex: Agente Sanitrio.
Tipicidade O administrador s pode agir em consonncia com a lei.
Extino do Ato Administrativo (Piolho 18)
Anulao
a retirada do ato administrativo por vcio de ilegalidade.
Revogao
a retirada do ato administrativo por convenincia e oportunidade.
Caducidade
a retirada do ato administrativo por proibio posterior atravs, de uma nova lei, que probe atividade antes permitida. Ex: Circo possui autorizao para ficar na praa de um determinado bairro, posteriormente, aquele bairro vira rea residencial e com isso o circo obrigado a retirar-se.
Cassao
a retirada do ato administrativo por ilegalidade superveniente edio do ato administrativo em virtude de uma atitude do beneficirio. Ex: O administrado possui uma licena para ter um hotel, contudo em determinado momento resolve adapt-lo para um motel. Nesse caso, a Administrao Pblica ir cassar o ato.
Contraposio
a retirada do ato administrativo atravs de um novo ato contrrio ao anterior. Ex: Nomeao e Demisso. O servidor s foi demitido, pois a Administrao Pblica editou um novo ato contrrio ao anterior, a demisso.
LNDEA Na Lei 8987/95, que dispe sobre o regime de concesso e
permisso da prestao de servios pblicos, o ato administrativo pode ser
extinto de outras duas formas chamadas de Caducidade e Encampao. A
Encampao a retomada do servio pelo poder concedente durante o prazo
de concesso por motivo de interesse pblico, vide artigo 37 da referida lei. J
a Caducidade a retomada do servio pblico pelo poder concedente durante
o prazo de concesso por motivo de inadimplncia da concessionria, vide
artigo 38 e 2 da referida lei.
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ANULAO E REVOGAO
(Piolho 19) ANULAO REVOGAO
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Quem Pode??
Os rgos competentes para anular um ato administrativo so: - A prpria Administrao Pblica de ofcio (princpio da autotutela S. 473 do STJ) ou mediante provocao do administrado. O Poder Judicirio tambm pode extirpar do mundo jurdico um ato ilegal.
Quem Pode??
Nesse caso, s a Administrao Pblica pode extinguir um ato administrativo por motivos de convenincia e oportunidade, pois nesse mrito o poder judicirio no pode fazer controle. Mais uma vez invocamos a Smula 473 do STJ (princpio da autotutela).
Quais Efeitos??
No caso da Anulao, onde o ato j nasce com um vcio de legalidade, a retirada desse ato do mundo jurdico produz efeitos Ex Tunc, ou seja, efeitos retrospectivos, ressalvando-se os direitos adquiridos de 3 de boa f.
Quais Efeitos??
No caso da Revogao, onde o ato nasce perfeito e sua retirada s ocorre por convenincia e oportunidade, ou seja, livre convencimento da prpria Administrao, a retirada desse ato do mundo jurdico produz efeitos prospectivos, ressalvando-se que atos vinculados e consumados, no podem ser objeto de revogao.
Qual o Prazo para se Anular um
ato??
O direito que a Administrao Pblica possui de anular seus prprios atos DECAI em 5 anos, vide artigo 54 da Lei 9784/99. Entretanto, conforme o artigo 55 da Lei 9784/99, o ato pode ser convalidado desde que respeite alguns requisitos: - No acarrete leso ao interesse pblico, No acarrete prejuzo a terceiros e desde que o ato possua vcio passvel de ser sanado, ex: vcio de competncia e forma.
Qual o Prazo para se Revogar um
ato??
O direito que a Administrao Pblica possui de revogar seus prprios atos no possui prazo, pois aqui no h nenhum vcio, mas uma mera liberalidade que a Administrao Pblica possui de rever os seus prprios atos.
PODERES ADMINISTRATIVOS
Conceito (Piolho 20)
So chamados, pela doutrina majoritria, de poderes instrumentais, pois
so ferramentas utilizadas pela Administrao Pblica parra garantir o
interesse pblico.
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PODER NORMATIVO (Piolho 21)
Principais caractersticas
Poder capaz de criar NORMAIS GERAIS E ABSTRATAS.
Poder Normativo NO LEGISLAR.
Estas normas so produzidas com a FINALIDADE de INTERPRETAR A
LEI.
Esse PODER PRIVATIVO do CHEFE DO EXECUTIVO.
Surge aqui o que a doutrina chama de PODER REGULAMENTAR - LNDEA!!!
Executivo Autnomo Edita normas para a fiel execuo da lei (REGRA) Substituto da Lei nico ex. aceito art. 84, VI, a CF
PODER HIERRQUICO (Piolho 22)
Poder que a Administrao possui de organizar sua estrutura por feixes de
hierarquia. LNDEA S h hierarquia dentro de uma mesma estrutura!!! No
h hierarquia entre a Administrao Pblica Direta e Indireta, pois ambas no
pertencem mesma estrutura.
PODER DISCIPLINAR (Piolho 23)
Poder Punitivo (Sancionador)
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LNDEA Poder Disciplinar = Sano, MAS NEM TODA SANO
PODER DISCIPLINAR, pois s se caracteriza poder disciplina, quando existem
VNCULOS ESPECIAIS:
VIA HIERRQUICA E VIA CONTRATUAL.
PODER DE POLCIA (Piolho 24)
Conceito
Poder que a Administrao possui de restringir o exerccio da liberdade
e do uso da propriedade para garantir o interesse pblico. Pode ser: -
PREVENTIVO OU REPRESSIVO, - DISCRICIONRIO OU VINCULADO, -
GERAL OU INDIVIDUAL.
De No Fazer So obrigaes De Fazer De Tolerar ex: Obrigaes Acessrias Artigo 113, 2 do CTN
LNDEA O Poder de Polcia no pode ser delegado!! Mas a doutrina ptria
vem admitindo a delegao dos ASPECTOS MATERIAIS do Poder de Polcia.
FISCALIZAR EXECUTAR
BENS PBLICOS (Piolho 25)
Conceito
O CCB/2002, no art. 98, define como pblicos os bens pertencentes s
pessoas jurdicas de direito pblico interno (art. 41).
So pessoas jurdicas de direito pblico interno: a Unio, os Estados, o
DF, os Municpios, as autarquias, as associaes pblicas, as demais
entidades de direito pblico criadas por lei. Nos termos do estatuto civil, os
bens das empresas pblicas, das sociedades de economia mista e das
fundaes pblicas de direito privado no so considerados pblicos.
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Classificao (Piolho 26)
Quanto destinao ou afetao
Bem de uso comum (art. 99, I)
So aqueles bens pblicos afetados utilizao sem restries, desde
que observada a sua destinao normal. LNDEA A cobrana de quantia
em dinheiro para a utilizao do bem no descaracteriza a natureza do bem de
uso comum (art. 103 do CC). O bem no se transforma em bem de uso
especial.
Bens de uso especial
So bens afetados funo administrativa. Os bens administrativos
podem sofrer restries de vrias espcies, exemplo: vestimentas e horrios.
Bens dominicais ou dominiais
o bem pblico no afetado a nenhuma finalidade pblica. Integram o
patrimnio disponvel da Administrao Pblica. Trata-se de bens no-
afetados.
Principais caractersticas (Piolho 27)
Inalienabilidade
Os bens pblicos no podem ser alienados. A inalienabilidade diz
respeito aos bens de uso comum e os bens de uso especial (art. 100 do CC).
Logo, os bens dominicais, podem ser alienados (art. 101 do CC).
Alienao de bens pblicos = Bens mveis: modalidade de licitao ser
o leilo. Imveis: regra geral, por concorrncia, salvo aqueles adquiridos
judicialmente por dao em pagamento, artigo 19, III, da Lei 8666/93. Vide
tambm artigos: art. 17 e 23 da Lei 8.666/93.
Imprescritibilidade
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Os bens pblicos so insuscetveis de usucapio.
Impenhorabilidade
Os bens pblicos no pode ser objeto de penhora por dois motivos: 1 -
porque a execuo contra a Administrao Pblica se d atravs da
sistemtica do art. 100, da CF/1988 e art. 730 e seguintes do CPC e 2 -
porque pelo princpio da continuidade os servios pblicos no podem sofrer
interrupo.
LNDEA Os bens particulares afetados prestao de servios
pblicos, segundo jurisprudncia do STF e do STJ, no podem ser
penhorados. O STF entendeu que a lei pode agregar a bens de entidades
privadas a caracterstica de bem pblico.
No-onerao
Os bens pblicos inalienveis no podem ser objeto de direito real de
garantia penhor, anticrese ou hipoteca.
QUESTES
1 Em determinado procedimento administrativo disciplinar, a Administrao
federal imps, ao servidor, a pena de advertncia, tendo em vista a
comprovao de ato de improbidade. Inconformado, o servidor recorre vindo a
Administrao, aps lhe conferir o direito de manifestao, a lhe impor a pena
de demisso, nos termos da Lei n 8112/90 e da Lei 9784/98. Com base no
fragmento acima, correto afirmar que a Administrao Federal:
A) agiu em desrespeito aos princpios da eficincia e da instrumentalidade,
autorizativos da reforma em prejuzo do recorrente, desde que no
imponha pena grave.
B) agiu em respeito aos princpios da legalidade e autotutela, autorizativos
da reforma em prejuzo do recorrente.
C) no observou o princpio da dignidade da pessoa humana, trazendo
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equivocada reforma em prejuzo do recorrente.
D) no observou o princpio do devido processo legal, trazendo equivocada
reforma em prejuzo do recorrente.
2 Com relao aos bens pblicos, assinale a opo correta.
A) A lei que institui normas para licitaes e contratos da administrao pblica
(Lei n. 8.666/1993) define regras para a alienao dos bens pblicos mveis e
imveis.
B) Ocorre a desafetao quando um bem pblico passa a ter uma destinao
pblica especial de interesse direto ou indireto da administrao.
C) Por terem carter tipicamente patrimonial, os bens de uso comum do povo
podem ser alienados.
D) A cobrana de quantia em dinheiro para a utilizao do bem descaracteriza
a natureza do bem de uso comum, convertendo-o em bem de uso especial.
3 Acerca das modalidades de extino dos atos administrativos, assinale a
opo correta.
A) A renncia modalidade de extino por meio da qual so extintos os
efeitos do ato por motivos de interesse pblico.
B) A cassao configura modalidade de extino em que a retirada decorre de
razes de oportunidade e de convenincia.
C) A caducidade configura modalidade de extino em que ocorre a retirada
por ter sobrevindo norma jurdica que tornou inadmissvel situao antes
permitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente.
D) A revogao configura modalidade de extino cuja retirada ocorre por
motivos de convenincia, oportunidade e ilegalidade.
4- A doutrina costuma afirmar que certas prerrogativas postas Administrao
encerram verdadeiros poderes, que so irrenunciveis e devem ser exercidos
sempre que o interesse pblico clamar. Por tal razo so chamados poder-
dever. A esse respeito correto afirmar que:
(A) o poder regulamentar amplo, e permite, sem controvrsias, a edio de
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regulamentos autnomos e executrios.
(B) o poder disciplinar importa administrao o dever de apurar infraes e
aplicar penalidades, mesmo no havendo legislao prvia.
(C) o poder de polcia se coloca discricionrio, conferindo ao administrador
ilimitada margem de opes quanto sano a ser, eventualmente,
aplicada.
(D) o poder hierrquico inerente idia de verticalizao administrativa, e
revela as possibilidades de controlar atividades, delegar competncia, avocar
competncias delegveis e invalidar atos, dentre outros.
Respostas: 1 B, 2 C, 3 D e 4 C.
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PROFESSOR ANTONIO PIMENTEL
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL
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PIOLHO 28: Galera, o assunto que est na moda o VETO, devido ao caso da
nova votao acerca dos Royalties do petrleo, instituto que contempla a
discordncia da Presidente da Repblica com o projeto de Lei aprovado pelo
Poder Legislativo e encaminhado para sua apreciao. Fiquem ligados que as
normas constitucionais referentes ao VETO so normas de observncia
obrigatria e por isso devem ser reproduzidas nas Constituies Estaduais e
nas Leis Orgnicas do DF e Municpios.
PIOLHO 29: Todo VETO tem por caractersticas: EXPRESSO (no existe veto
tcito), ESCRITO, FUNDAMENTADO, SUSPENSIVO (impede que a lei vetada
entre em vigor), IRRETRATVEL e, por ltimo, SUPERVEL ou relativo.
O Presidente da Repblica tem 15 DIAS TEIS a contar da data do
recebimento do projeto de Lei, para se manifestar sobre o VETO. Ocorrendo o
VETO, o Presidente tem prazo de 48 HORAS para comunicar ao Presidente do
Senado Federal o MOTIVO do VETO NO EXISTE VETO SEM
MOTIVAO.
Essa MOTIVAO do VETO pode ser:
JRIDICA em razo da inconstitucionalidade. Trata-se de controle preventivo
de constitucionalidade.
POLTICA por considerar o projeto contrrio ao interesse pblico.
No pode existir VETO de palavra ou grupo de palavras; O VETO PARCIAL
deve atingir o texto integral do artigo, pargrafo, inciso ou alnea.
PIOLHO 30: Minha aposta est no caso em que o Presidente do Senado
recebe o VETO no prazo do Presidente da Repblica, e passa a ter o prazo de
30 DIAS para submeter as razes do VETO ao CONGRESSO NACIONAL em
sesso conjunta, que, em votao secreta e por MAIORIA ABSOLUTA, ou
seja, a METADE MAIS UM dos membros do CONGRESSO NACIONAL (594
membros Maioria absoluta 298 membros), derrubar o VETO
Se esgotar o prazo de 30 DIAS, o VETO sobrestar a pauta do dia at ser
votado.
PIOLHO 31: NO EXISTE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE SOBRE
O VETO.
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Amigos, vamos falar de um assunto que sempre esteve presente no exame de
ordem, mas no cai tem dois exames, vamos falar de CPI (Comisso
Parlamentar de Inqurito).
PIOLHO 32: A CPI NO PODE:
ACUSAR OU PUNIR delitos, nem desrespeitar privilgios conta a
autoincriminao que assiste qualquer indiciado ou testemunha.
DECRETAR PRISO, salgo em flagrante.
VIOLAR privacidade, PUBLICAR dados sigilosos que requisitou a quebra.
DETERMINAR aplicao de MEDIADAS CAUTELARES (ex: indisponibilidade
dos bens, arrestos, seqestro, proibio de se ausentar-se do pas e etc.)
DETERMINAR BUSCA DOMICILIAR, INTERCEPTAO TELEFONICA
(somente por ordem JUDICIAL).
INTIMAR JUIZ para depor sobre o CONTEDO DE SENTENA PROFERIDA.
PIOLHO 33: NDIO PODE SER INQUIRIDO PELA CPI, DESDE QUE DENTRO
DA ALDEIRA INDGENA.
PIOLHO 34: ESPOSA DE INDICIADO, no precisa prestar o compromisso de
dizer a verdade.
PIOLHO 35: MINISTRO DE ESTADO pode ser CONVOCADO PARA DEPOR,
importando em crime de responsabilidade sua ausncia sem justificativa.
PIOLHO 36: SMULA VINCULANTE, um dos assuntos preferidos da atual
banca de Constitucional da FGV, gostaria de destacar, e pedir uma leitura
atenta do artigo 103-A da CRFB, artigo este que trasz os requisitos para a sua
edio.
PIOLHO 37: ATENO para o ARTIGO 3 da Lei n. 11.417 que combinado
com o artigo 103-A, 2 da CRFB, traz o rol de legitimados para propor a
edio, reviso e cancelamento das SMULAS VINCULANTES.
Lembrando que so os mesmo legitimados para propor a AO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE (segundo a CRFB)
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+
DEFENSOR PBLICO-GERAL DA UNIO, TRIBUNAIS SUPERIORES,
TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTNCIA (TJs, TRFs, TRTs, TREs e Tribunais
Militares)
+
Os MUNICIPIOS de forma INCIDENTALMENTE ao curso de processo em que
seja parte.
PIOLHO 38: Galera para no passar batido, vamos falar um pouco de direitos
humanos, abordando as CARACTERSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS
so:
UNIVERSALIDADE; INDIVISIBILIDADE; INTERDEPENDNCIA;
IMPRESCRITIBILIDADE; INALIENABILIDADE; IRRENUNCIABILIDADE;
HISTORICIDADE; RELATIVIDADE
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RAFAEL DIAS
DICAS DE CONSTITUCIONAL
Diretos e garantias fundamentais
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Conceito: Os diretos fundamentais so os diretos considerados necessrios
para uma vida digna de um ser humano. O termo direito e garantias
fundamentais esto previsto no titulo II da Constituio Federal.
Vejamos algumas dicas sobre tal assunto:
Piolho 39- Galera ficar ligado na parte final do artigo 5,XI da CF/88 onde
comenta que salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante dia, por determinao judicial. Na prova eles podem
colocar desse modo salvo na hiptese de flagrante delito ou para prestar
socorro, durante o dia, ou por ordem judicial.
Piolho 40- Vamos prestar ateno na parte final do artigo 5,XI da CF/88 onde
diz: A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem
o consentimento do morador. vedado o ingresso durante a noite, salvo no
cumprimento de mandado judicial de busca e apreenso, na forma da lei. Se a
frase fosse at a parte que diz vedado o ingresso durante a noite a frase
estaria correta, mas o que deixa a frase errada o salvo no cumprimento de
mandado judicial de busca e apreenso, na forma da lei.
Piolho 41- Guerreiros ficar ligado no artigo 5, LXXIII que fala sobre Ao
Popular. Na prova ao invs de aparecer Qualquer cidado eles substituir por
qualquer pessoa. EX: A ao popular pode ser ajuizada por qualquer pessoa
para a proteo do patrimnio pblico estatal, da moralidade administrativa, do
meio ambiente e do patrimnio histrico e cultural.
Piolho 42 -Pessoal ficar ligado no artigo 5, XVIII da CF/88 que abrange sobre
criao de associaes e de cooperativas. Na prova eles transcrevem o inciso
todo, s alteram a parte que fala sobre Independem de autorizao. EX:
livre a criao de associaes e de cooperativas, na forma da lei, sujeitas
prvia autorizao estatal, sendo porm vedada a interferncia estatal em seu
funcionamento.
Piolho 43 - Ficar atento na parte final do artigo 5,XII da CF/88. Na prova, o
examinador lhe induzir ao erro, com a seguinte alternativa:
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A interceptao das comunicaes telefnicas pode ser decretada por ordem
judicial em processo de natureza penal, civil, ou administrativa, na forma da lei.
Conforme est exposto o artigo 5,XII da CF/88.
inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de
dados e das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem
judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigao criminal ou instruo processual penal.
Nacionalidade
Conceito: um vinculo jurdico- poltico estabelecido entre o indivduo e
determinado estado.
Seguem algumas dicas.
Piolho 44 - Fiquem atentos no artigo 123 da CF/88 que dispem sobre os
cargos de brasileiros natos.
Cabe ressaltar que o Ministro do Superior Tribunal de justia no faz parte
desse seleto rol. FIQUEM ATENTOS!!!!!!!
OBS: Galera lembrem-se da dica MP3.COM = Ministro do Supremo Tribunal
Federal, Presidente da Repblica e Vice Presidente da Repblica, Presidente
da Cmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Carreira
Diplomtica, Oficial das Foras Armadas e Ministro de Estado de Defesa.
Piolho 45 Vale a leitura artigo 12,I e II da CF/88.
Medida Provisria
Conceito = Em caso de relevncia e urgncia poder o Presidente da
Repblica editar medidas provisrias com fora de lei, que sero
imediatamente apreciadas pelo Congresso Nacional (Votao iniciada na
Cmara). importante ressaltar que a relevncia e urgncia so elementos
fundamentais para a edio de medida provisria. Editada medida provisria
fora desse parmetro, ter-se- uma norma inconstitucional, a qual no ser
suprida pela converso em lei.
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Piolho 46 - Conforme o artigo 621, I, a e b da CF/88 vedada a edio de
medidas provisrias em tais matrias.
A) Alunos tenha a mxima ateno, cabe em medida provisria legislar
sobre direito fundamentais, mas no cabe na lei delegada legislar sobre
direito fundamentais.
B) Na prova a banca colocar em alguma alternativa que no cabe
mediada provisria em matria de civil, no caia nessa pegadinha.!!!!!!
Piolho 47 - Conforme artigo 622 da CF/88.
Se a medida implicar instituio ou majorao de impostos, exceto os previstos
nos artigos 153, I, II, IV e V e 154, II, s produzir efeitos no exerccio
financeiro seguinte se houver convertido em lei at o ultimo dia daquele em que
foi editada. Contudo, admissvel medida provisria sobre matria tributria,
menos em lei complementar conforme o artigo 621, III da CF/88.
Piolho 48 - No deixem de ler o artigo 6210 da CF/88.
vedada a reedio, na mesma sesso legislativa, de medida provisria que
tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo.
Na prova poder aparecer em uma das alternativas que cabe a reedio na
mesma sesso legislativa de medida provisria que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo.
CNJ = Conselho Nacional de Justia
Piolho 48 - Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justia compe-se de 15
(quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma)
reconduo, sendo: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 61, de
2009)
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 61, de 2009)
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II - um Ministro do Superior Tribunal de Justia, indicado pelo respectivo
tribunal;
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo
tribunal;
IV - um desembargador de Tribunal de Justia, indicado pelo Supremo Tribunal
Federal;
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de
Justia;
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia;
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior
do Trabalho.
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.
X - um membro do Ministrio Pblico da Unio, indicado pelo Procurador-Geral
da Repblica.
XI um membro do Ministrio Pblico estadual, escolhido pelo Procurador-Geral
da Repblica dentre os nomes indicados pelo rgo competente de cada
instituio estadual.
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil.
XIII - dois cidados, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um
pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
Piolho 49 - O conselho ser presidido pelo presidente do Supremo Tribunal
Federal (conforme a EC 61/09) e na sua ausncia e impedimentos pelo vice-
Presidente do Supremo Tribunal Federal. Conforme artigo 103-B 1 da CF/88
Piolho 50 - Artigo 103-B 4 Compete ao conselho o controle da atuao
administrativa e financeira do poder judicirio e do cumprimento dos deveres
funcionais dos juzes, cabendo-lhe, alm de outras atribuies que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura.
Quando cai em prova a banca transcreve o texto do artigo mencionado a cima.
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Piolho 51 - Artigo 103-B, 4, V da CF/88 Rever de ofcio ou mediante
provocao, os processos disciplinares de juzes e membros de tribunais
julgados h menos de um ano.
Prestar ateno na seguinte expresso: h menos de um ano, pois o
examinador costuma modificar a data.
Piolho 52 - Os membros do CNJ no so vitalcio exerce um mandato de 2
anos prorrogveis por igual perodo.
Piolho 53 - O corregedor do CNJ o Presidente do STJ.
Questes Treinamento:
Questo 1
Considerando o Direito Fundamental de privacidade assegurado no artigo 5 da
Constituio Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
A) A casa asilo inviolvel do individuo, ningum nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo na hiptese de flagrante delito ou
para prestar socorro, durante o dia, ou por ordem judicial.
B) A casa asilo inviolvel do individuo, ningum nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinao
judicial.
C) A constituio s permite a interceptao das comunicaes telefnicas
nos casos de investigao de crimes de terrorismo, trfico de drogas,
lavagem de dinheiro e crimes contra a administrao pblica, por ordem
judicial, na forma de lei complementar.
D) A quebra de sigilo de movimentaes financeiras do individuo pode ser
decretada por ordem judicial, por deliberao das comisses
parlamentares de inquritos e pelo ministrio pblico, nas investigaes
de sua competncia.
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Questo 2
Analise as seguintes assertivas acerca dos direitos individuais e coletivos
previstos Constituio Federal:
I. O habeas data ser concedido para assegurar o conhecimento de
informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou
bancos de entidades de carter pblico.
II. O mandado de injuno ser concedido para a retificao de dados, quando
o cidado no faa a opo de processo sigiloso, judicial ou administrativo.
III. O cidado parte legtima para proposio de ao popular que vise anular
ato lesivo ao patrimnio histrico e cultural.
IV. O mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por qualquer partido
poltico devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral.
V. O brasileiro naturalizado poder ser extraditado em caso de crime comum,
praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico
ilcito de substncia entorpecente, na forma da lei.
Esto corretas as assertivas
A) I, II e IV
B) I, III e V
C) I, IV e V
D) II, III e IV
E) II, III e V
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Questo 3
Relativamente aos Direitos e Garantias Fundamentais, assinale a afirmativa
incorreta
A) livre a locomoo no territrio nacional no tempo de paz, podendo
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair
com seus bens.
B) assegurado a todos o acesso a informao e resguardado o sigilo da
fonte, quando necessrio ao exerccio profissional.
C) livre a criao de associaes e a de cooperativas, na forma da lei,
sujeitas a prvia autorizao estatal, sendo porm vedada a
interferncia estatal em seu funcionamento.
D) livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de
comunicao, independentemente de censura ou licena.
Questo 4
Assinale o cargo que no privativo de brasileiro nato
A) Carreira diplomtica.
B) Ministro de Estado da Defesa.
C) Ministro do Superior Tribunal de Justica.
D) Presidente da Cmara dos Deputados.
Questo 5
Assinale a alternativa correta
A) Segundo entendimento dominante na doutrina, os direitos fundamentais
podem ser regulamentados por medida provisria.
B) Os direitos constantes de tratados internacionais so intangveis, no
podendo ser alterados sequer por emenda constitucional.
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C) No sistema constitucional brasileiro, os direitos previstos em tratados
internacionais so dotados de fora de uma norma constitucional.
D) Os direitos constantes do catlogo de direito individuais e coletivos esto
elencados de forma exaustiva.
Questo 6
O CNJ
A) Compe-se integralmente de magistrados.
B) Ter seus membros nomeados pelo presidente do STF, depois de
aprovados por maioria absoluta no Senado Federal.
C) Poder rever de ofcio ou mediante provocao, os processos
disciplinares de juzes e membros de tribunal julgados h menos de um
ano.
D) Poder apreciar, de ofcio, a legitimidade dos atos administrativos
praticados por membros ou rgos do poder judicirio, mas no poder
desconstitu-los.
Gabarito
1- B 2- B 3- C 4- C 5 A 6- C
Direito Internacional
Permisso jurdica do estrangeiro no Brasil.
Piolho 54: Nenhum estado est obrigado a receber em seu territrio pessoas
que considere indesejveis. O passaporte permite que o estado exera o
controle do ingresso de estrangeiros no territrio nacional. Contudo havendo
ingresso regular, o no nacional, mesmo o no residente, goza de direito de
livre locomoo dentro do territrio nacional.
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VISTO Finalidade
Trnsito
Permitido ao estrangeiro que, para
atingir o pas de destino, tenha de
entrar em territrio nacional.
Vlido para s uma entrada e uma
estada de at 10 (dez) dias
improrrogveis.
No ser exigido do estrangeiro em
viagem contnua, com escalas
obrigatrias em razo do meio de
transporte utilizado.
Turista
Concedido ao estrangeiro que venha
ao Brasil em carter recreativo ou de
visita.
Pode ser dispensado se houver
reciprocidade em favor de brasileiro.
Vlido por at 5 (cinco) anos.
Temporrio
Ao estrangeiro que venha em viagem
cultural, de estudos ou de negcios
como artista, desportista, estudante,
cientista, professor, tcnico ou
profissional de outra categoria, sob
regime de contrato ou a servio do
Governo brasileiro, como
correspondente de jornal, revista,
rdio, televiso ou agncia noticiosa
estrangeira, como ministro de
confisso religiosa ou membro de
instituto de vida consagrada e de
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congregao ou de ordem religiosa.
Permanente
Estrangeiro que quer se fixar de forma
definitiva no Brasil.
Concesso pode ser condicionada, por
prazo no superior a 5 (cinco) anos,
ao exerccio de atividade certa e a
fixao em regio determinada do
territrio nacional.
Cortesia
Definidos pelo Ministrio das relaes
Exteriores.
Prazo 90(noventa) dias, prorrogvel
uma vez.
Oficial
Definidos pelo Ministrio das Relaes
Exteriores.
Prazo 90(noventa) dias, prorrogvel
uma vez.
Diplomtico
Definidos pelo Ministrio das Relaes
Exteriores.
Prazo 90(noventa) dias, prorrogvel
uma vez.
QUESTO
Marque a alternativa incorreta
A) A entrada no territrio nacional far-se- somente pelos locais onde
houver fiscalizao dos rgos competentes dos Ministrios da justia,
fazenda e sade.
B) Os espanhis impedidos de entrar no territrio brasileiro podero
retomar ao Brasil, desde que apresentem a documentao exigida.
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C) O passaporte um documento de propriedade da Unio, cabendo a
seus titulares a posse direta e o uso regular.
D) Como forma de incentivo ao turismo e ao setor imobilirio, o estrangeiro
que adquirir o imvel no Brasil, desde que comprovada esta aquisio,
ter direito ao visto temporrio e permanecer no territrio brasileiro.
Gabarito
1 - D
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EMERSOM FERNANDES
DICAS DE TRIBUTRIO
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TAXAS E CONTRIBUIO DE MELHORIAS:
Piolho 55 -Taxas e Contribuies de melhoria so tributos RETRIBUTIVOS,
CONTRA-PRESTACIONAIS, VINCULADOS. So tributos de COMPETENCIA
COMUM(Conforme art. 145, II e III da CRFB/88) aos quatro entes, cobrados
pela tcnica do LANAMENTO DE OFCIO e criados por LEI
ORDINRIA(cabendo MEDIDA PROVISRIA se houver relevncia e
urgncia).
Piolho 56 - O fato gerador da contribuio de melhoria a obteno da
melhoria imobiliria decorrente da obra realizada pelo poder pblico. Fiquem
atentos nas provas, pois o fato que gera o direito de tributar por parte do ente
federativo no apenas fazer a obra pblica. fundamental que da obra
decorra a valorizao imobiliria. O tributo no uma contribuio de obra e
sim uma contribuio de melhoria. Logo, so requisitos CUMULATIVOS!!!!!
Piolho 57 - O sujeito passivo o proprietrio do imvel valorizado.
Piolho 58 - o tributo institudo para fazer face ao custo de obras pblicas de
que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada
e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada
imvel beneficiado. A contribuio de melhoria pode ser cobrada pelos 4 entes,
no mbito de suas respectivas atribuies. (Vale a leitura dos Arts. 81 e 82 do
CTN).
Piolho 59 - Ponto muito importante o limite da contribuio de melhoria.
Existem dois limites que norteiam a cobrana da contribuio. De um lado, o
chamado limite geral ou global, e, por outra perspectiva, o chamado limite
individual ou personalizado.
Piolho 60 - Pelo primeiro limite, o limite geral, se determina que a
Administrao no pode arrecadar mais do que gastou com a obra. Logo, a
soma de todas as contribuies de melhorias cobradas no pode ultrapassar o
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limite do custo total com a obra. No pode ocorrer arrecadao em limite que
extrapole a despesa suportada.
Piolho 61 - J no segundo limite,o limite individual, se fixa que nenhum
contribuinte ficar sujeito a uma cobrana em valor superior ao quantum de
melhoria individualmente obtida. Logo, nenhum ente arrecadar mais do
que gastou com a obra e nenhuma pessoa pagar mais do que obteve a
ttulo de melhoria.
FICAR MEGA LIGADO, na seguinte questo: RECAPEAMENTO ASFLTICO.
Piolho 62 - A questo envolve a obra de recapeamento asfltico, ou, na
linguagem popular, a obra de tapar buracos das ruas ou de recauchutamento
de asfalto. Essa obra no gera valorizao imobiliria. Quando o ente
federativo (em regra o Municpio) faz esse tipo de obra, os proprietrios de
imveis na rea circunscrita tm a falsa noo de que seus imveis esto
sendo valorizados. Na verdade, quando a Administrao Pblica faz uma obra
como essa, tapando os buracos, est apenas conservando e recuperando o
patrimnio pblico, e, quando muito, devolvendo aos imveis o seu real valor, o
qual se encontrava depreciado em razo da omisso de conservao das vias
pblicas. Tanto o STF como o STJ uniformizaram entendimento no sentido que
no ocorre valorizao nos imveis em razo de obras de recapeamento, mas
apenas, quando muito, a devoluo de um valor que estava inferiorizado.
Piolho 63 - No se confunde, entretanto, a obra de recapeamento com a obra
de primeira pavimentao de uma via que jamais foi asfaltada. No avano do
urbanismo se promove o primeiro calamento, a pavimentao asfltica
originria de certas vias, as vezes at ento de terra, de barro, de
paraleleppedo. Inegvel que quando ocorre esse tipo de obra, os imveis da
regio se valorizam. Nesses termos, cabe a contribuio de melhoria.
Piolho 64 - Portanto, para a prova meus guerreiros, fiquem atentos: CABE
contribuio de melhoria quando se realiza a obra de pavimentao asfltica
originria (primeiro calamento), mas NO CABE a cobrana do tributo quando
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a obra a de recapeamento, j que, nesse ltimo caso, no ocorre fato
gerador.
Piolho 65 -Caractersticas diferentes entre taxas e contribuio de melhoria
A taxa pode ser dividida em duas espcies:
* Taxa de Polcia: Advm do poder de polcia, ou seja, poder de fiscalizao
direcionado somente a algumas pessoas. Portanto o Estado pode requerer do
fiscalizado que fomente a retributividade ao errio publico da verba despendida
para exercer o poder de polcia, poder de fiscalizao.
*Taxa de Servio: Advm da utilizao de servios pblicos especficos e
divisveis, no sendo necessria a utilizao efetiva do servio, bastando
apenas que ele esteja a disposio do particular.
1 DIFERENA: As contribuies de melhoria visam vedar a perpetuao do
enriquecimento sem causa, ou seja, possui um plus finalstico, um grande
motivo para a criao da contribuio de melhoria. J as taxas no viso vedar
essa perpetuao e sim receber uma contraprestao do particular, seja por
servios prestados (taxa de servio), ou por exercer o poder de polcia (taxa de
polcia).
2 DIFERENA: Essa segunda diferena est diretamente ligada ao fato
gerador do tributo. Nas taxas o fato gerador se divide em fato gerador da taxa
de polcia (FG: exerccio do poder de polcia), e fato gerador da taxa de servio
(FG:Prestao do servio publico especfico e divisvel). J na contribuio de
melhoria o fato gerador decorre da obteno de valorizao imobiliria
decorrente de obra publica.
Piolho 66 - Duas diferenas podem ser apontadas. A primeira, como j
informado, reside no plus finalstico que a contribuio de melhoria tem e a taxa
no, qual seja, o objetivo de atuar como instrumento de vedao manuteno
do enriquecimento sem causa. A segunda diferena se constata na anlise dos
fatos geradores de cada uma dessas espcies tributrias. No so iguais. H
diferena entre os fatos tpicos para que esses tributos possam incidir. O fato
que gera a obrigao de se pagar uma contribuio de melhoria a obteno
de valorizao imobiliria decorrente de obra pblica. Esse o fato que permite
a tributao. O ganho da melhoria. No esse o fato que gera a obrigao de
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pagar uma taxa. O fato gerador de taxa de polcia o exerccio do poder de
polcia pela Administrao. J na taxa de servio o fato gerador a prestao
do servio pbico especfico e divisvel. Portanto, observe-se que o grande
trao que distingue as espcies tributrias o fato gerador, pois cada um dos
tributos possui o seu, em individual singularidade. Vale, inclusive, remisso
leitura do art.4 do CTN que afirma que o que determina a natureza jurdica
especfica dos tributos o seu fato gerador, ou seja, a anlise do fato gerador
permite identificar a espcie tributria.
OBS: PRESTAR ATENO!!!
Piolho 67 - Taxas NO PODEM ter BASE DE CLCULO prpria de Impostos!
E realmente no podem! Tal expressa proibio est no art.145,2 da
CRFB/88 e no art. 77 pargrafo nico do CTN.
Taxa de polcia:
Piolho 68 - O fato gerador da taxa de polcia O EXERCCIO DO PODER DE
POLCIA e no a conduta que provoca a fiscalizao.
Piolho 69 - Para haver o exerccio do poder de polcia NO necessrio que
seja realizada uma diligncia de fiscalizao in locu no estabelecimento,
basta que se comprove que o rgo/autarquia fiscalizadora esteja em regular
funcionamento. S haver fiscalizao no local se houver algum sinal de
lesividade em evidncia.
Sujeito passivo: quem a pessoa que est sendo fiscalizada.
SMULAS IMPORTANTES:
Smula n 665 STF- constitucional a Taxa de Fiscalizao dos Mercados de
Ttulos e Valores Mobilirios instituda pela Lei 7.940/89.
Smula n 667 STF- Viola a garantia constitucional de acesso jurisdio a
taxa judiciria calculada sem limite sobre o valor da causa.
Smula n 670 STF -O servio de iluminao pblica no pode ser
remunerado mediante taxa;
Smula Vinculante N 29- constitucional a adoo, no clculo do valor de
taxa, de um ou mais elementos da base de clculo prpria de determinado
imposto, desde que no haja integral identidade entre uma base e outra.
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A Constituio Federal expressa no sentido que o Imposto de Renda, o IPTU
e o ITR podero ter suas alquotas progressivas.
ALQUOTA PROGRESSIVA
Representa a possibilidade de a alquota de determinado tributo progredir na
medida em que sua base de clculo tambm aumenta (quanto maior a
base de clculo, tambm maior ser a alquota).
Vejamos um pouco sobre esses 3 impostos.
Piolho 70 - IR- Imposto de Renda- (Art. 153, III da CF)
a) O IR tributo de competncia da Unio (artigo 153, III, da CF) informado por
critrios de generalidade, universalidade e progressividade e pessoalidade.
b) O fato gerador do imposto a aquisio da disponibilidade econmica ou
jurdica de renda decorrente do capital, do trabalho ou da conjugao de
ambos e de proventos de qualquer natureza, nos termos do artigo 43 do CTN.
c) O sujeito passivo do IR pessoa fsica ou jurdica, titular de renda ou
provento de qualquer natureza, podendo a lei atribuir fonte pagadora da
renda a responsabilidade pela reteno e recolhimento do imposto.
d) A base de clculo do imposto o montante real, arbitrado ou presumido da
renda ou provento de qualquer natureza.
e) As alquotas do IR sero necessariamente progressivas, nos termos do
artigo 153, 2, I, da CF.
f) Com a Emenda Constitucional n 42/2003, a majorao do IR no observa o
princpio da anterioridade nonagesimal, mas somente aquela do exerccio
seguinte, nos termos do artigo 150, 1, da CF.
Piolho 71 - ITR IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (Art. 153, VI, da CF).
a) O ITR tributo de competncia da Unio (artigo 153, VI, da CF).
b) Nos termos do artigo 29 do CTN, sero fatos geradores do ITR: a
propriedade, o domnio til ou a posse de imvel por natureza, localizado fora
da zona urbana do Municpio. Insta mencionar que o conceito de zona rural se
d por excluso, considerando-se a zona urbana do Municpio.
c) So sujeitos passivos do ITR, igualmente segundo o artigo 31 do CTN, o
proprietrio, o titular do domnio til e o possuidor.
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d) A base de clculo do ITR ser o valor fundirio do imvel, nos termos do
artigo 30 do CTN. As alquotas do imposto sero progressivas (artigo 153, 4
I, da CF), de forma a desestimular a manuteno de propriedades
improdutivas.
e) O ITR no incide sobre pequenas glebas rurais quando as explore o
proprietrio que no possua outro imvel, nos termos do artigo 153, 4 II, da
CF.
f) Todavia, a EC n 42/2003 conferiu aos Municpios que assim optarem a
possibilidade de arrecadarem e fiscalizarem o ITR, nos termos da lei, desde
que tais atividades no impliquem renncia de receita da Unio.(Vide artigo
153, 4 III da CF).
Piolho 72-IPTU IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO
a) O IPTU imposto municipal, de competncia dos Municpios e Distrito
Federal (Art. 156, I, c/c Art. 147, in fine, ambos da CF);
b)O IPTU pode ter alquotas diferenciadas por 4 tipos.
1-Desrespeito funo social da propriedade. (Art. 182, 4, II,
CRFB/88).(Progressividade Sano).
2-Pela diferena de valor venal do imvel (Art. 156 1 ,I,).Entretanto cabe-se
ressaltar que somente a aps a EC n 29/00.
3-Pela Localizao (art. 156, 1 ,II)
4-Pelo uso(art. 156, 1, II)
Piolho 73 - OBS:TODAVIA, s poder aplicar a PROGRESSIVIDADE
SANO se o municpio tiver o PLANO DIRETOR(mesmo que o municpio no
possua mais de 20.000 habitantes)
c) O fato gerador dar-se- com a propriedade, o domnio til ou com a posse de
bem imvel localizado na zona urbana
d) Conceito de zona urbana: art. 32, 1, I a V, do CTN necessrio
preencher dois dos cinco incisos discriminados, com os melhoramentos
respectivos, para que a rea possa ser considerada zona urbana;
e) A base de clculo o valor venal do bem imvel. possvel atualiz-la
(ndices oficiais de correo monetria) por instrumento infralegal (Ex.:
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decreto); todavia, a atualizao que represente aumento de tributo (ndices
acima da correo monetria do perodo) somente poder se dar por meio de
lei (Art. 97, 1 e 2, CTN);
F) PROGRESSIVIDADE DE ALQUOTAS:
- Antes da EC 29/2000: o nico critrio de progressividade era aquele
respaldado na funo social da propriedade (Art. 156, 1, c/c Art. 182, 4, II,
ambos da CF vide Smula 668, STF). Era a progressividade calcada na
busca do adequado aproveitamento da propriedade, onerando-se mais
gravosamente, ano a ano, o proprietrio que mantivesse a propriedade
subaproveitada. Portanto, tal variao poder-se-ia dar de modo gradualstico
era a progressividade no tempo. Dessa forma, subsistia a progressividade
extrafiscal para o IPTU, antes da EC 29/2000.
- APS A REFERIDA EMENDA: passamos a ter quatro critrios de
progressividade localizao, valor, uso e a funo social conforme se
depreende do art. 156, 1, I e II c/c Art. 182, 4, II, CF).
SMULAS IMPORTANTES-IPTU
Smula n 160 STJ- defeso, ao Municpio, atualizar o IPTU, mediante
decreto, em percentual superior ao ndice oficial de correo monetria.
Smula n 397 STJ- O contribuinte do IPTU notificado do lanamento pelo
envio do carn ao seu endereo.
Smula n 399 STJ- Cabe legislao municipal estabelecer o sujeito passivo
do IPTU.
Smula n 724 STF- Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao
IPTU o imvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI,
c, da Constituio, desde que o valor dos aluguis seja aplicado nas atividades
essenciais de tais entidades.
QUESTES PARA TREINAMENTO:
1-O Imposto de Renda, conforme previso constitucional (artigo 153, 2),
dever ser norteado pelos critrios da generalidade, universalidade e
progressividade. Com fundamento nos aludidos critrios, analise as seguintes
afirmativas:
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I. A tributao, pelo Imposto de Renda, da pessoa fsica e jurdica residente no
Brasil poder recair sobre fatos econmicos concretizados no exterior.
II. Os no-residentes (pessoas fsicas ou jurdicas) no Brasil so tributados pelo
Imposto de Renda em bases universais (renda global).
III. A tributao de fatos econmicos originados em outro pas somente ser
juridicamente vivel se houver acordo de bitributao (Tratado Internacional
Bilateral em Matria de Imposto de Renda), pois seria ilegal a incidncia de um
tributo brasileiro sobre fato ocorrido em territrio estrangeiro, sob pena de
violao de soberania deste pas.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
2- Assinale, dentre os impostos abaixo, aquele que no obedece ao princpio da
progressividade.
a)IPTU
b)ITBI
c)IR
d) ITR
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3- O imposto sobre propriedade territorial rural
a) ser progressivo e ter suas alquotas fixadas a fim de estimular a
manuteno de propriedades improdutivas.
b) ser fiscalizado e cobrado pelos Municpios que assim optarem, na forma da
lei, desde que no implique reduo do imposto ou qualquer outra forma de
renncia fiscal.
c) institudo pela Unio, sendo que a competncia legislativa para sua
instituio ou aumento pode ser delegada aos Municpios.
d) no incidir sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, mesmo quando
o proprietrio possua outros imveis.
4- Assinale a opo correta.
a) O IPTU um imposto de competncia municipal e somente pode ser criado por
lei municipal ou, na hiptese de existncia de territrio federal, pelo governo do
prprio territrio.
b) A lei pode estabelecer progressividade do IPTU em razo da renda do
proprietrio do imvel tributado.
c) Em caso de falecimento do proprietrio do imvel, o IPTU ser cobrado pelo
municpio em que se processar o inventrio.
d) A competncia para instituio do IPTU regulada por lei complementar, no
caso de o proprietrio ter domiclio ou residncia no exterior.
e) O IPTU pode ser progressivo no tempo, sendo essa uma das formas de
apenao em caso de descumprimento de exigncia pelo poder pblico
municipal de adequado aproveitamento de solo urbano no-edificado,
subutilizado ou no-utilizado.
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5- Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuies de melhoria
o fato de que as taxas
a) Remuneram servios pblicos especficos e indivisveis, ao passo que as
contribuies de melhoria remuneram servios pblicos especficos e divisveis.
b) No dizem respeito a nenhuma atividade estatal especfica, ao passo que as
contribuies de melhoria apresentam o atributo da referibilidade.
c) Remuneram servios pblicos, ao passo que as contribuies de melhoria tm
como contrapartida a realizao de obras pblicas e a conseqente valorizao
imobiliria.
d) So cobradas pela prestao de servios pblicos, ainda que apenas postos
disposio do usurio, ao passo que o pagamento das contribuies de melhoria
facultativo.
e) Remuneram servios pblicos, ao passo que as contribuies de melhoria tm
como contrapartida apenas a valorizao imobiliria.
GABARITO
1-A
2-B
3-B
4-E
5-C
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Professor: Rodrigo Gil Spargoli
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Processo Civil Piolho 75 Jurisdio Contenciosa x Jurisdio Voluntria
Jurisdio Contenciosa - aquela em que existe lide, conflito de interesses caracterizado pela pretenso de uma das partes e pela resistncia da outra. - H partes contrapostas. - Faz em regra coisa julgada material e coisa julgada formal.
Jurisdio Voluntria - aquela em que no existe lide. - No h partes, mas sim interessados em um justa tutela jurisdicional. - No faz coisa julgada material. Somente faz coisa julgada formal.
Piolho 76 - As Condies da Ao. As condies para o Regular Exerccio do
Direito de ao esto previstas no art. 267, VI do CPC. Para lembrar LIP:
Legitimidade das Partes, Interesse Processual e Possibilidade Jurdica do
Pedido.
Piolho 77 Procedimento Ordinrio Petio Inicial Distribuio Juiz recebe a petio inicial Citao Indeferimento da P.I. Art. 285 A ( art. 284, nico do CPC) CPC Respostas do Ru ( Contestao, Excees e Reconveno)
O Procedimento Ordinrio o maior procedimento dentre aqueles
previstos no Cdigo de Processo Civil. Ele se inicia atravs da distribuio da
petio inicial para um dos juzos cveis. Distribuda a petio inicial, se
considera proposta a ao nos termos do art. 263 do CPC - Considera-se
proposta a ao, tanto que a petio inicial seja despachada pelo juiz, ou
simplesmente distribuda, onde houver mais de uma vara. A propositura da
ao, todavia, s produz, quanto ao ru, os efeitos mencionados no art. 219
depois que for validamente citado. Essa ao ser entregue a um dos juzos
cveis que ficar responsvel pela instruo processual. O juiz que receber a
petio inicial dever se manifestar sobre seu contedo, dever verificar se
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esto presentes as condies da ao do art. 267, VI do CPC: Art. 267.
Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito: Vl - quando no concorrer
qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade
das partes e o interesse processual; Se no estiverem presentes as condies
da ao o juiz deve extinguir o processo sem resoluo de mrito.
Caso a petio inicial esteja de acordo com as condies da ao, o juiz deve
determinar a citao do ru. A citao o ato pelo qual o juiz chama o ru a
juzo para se defender. Est no art. 213 do CPC - Citao o ato pelo qual se
chama a juzo o ru ou o interessado a fim de se defender. H 4 modalidades
de citao do ru: citao por correio, citao por oficial de justia, citao por
hora certa e citao por edital. A regra que a citao seja feita por correio.
Nas hipteses do art. 222 do CPC a citao ser feita por oficial de Justia.
Caso haja requerimento do autor, a citao tambm ser feita por oficial de
justia. O oficial de justia vai a residncia do ru para entregar o mandado.
Caso o oficial de justia no encontre o ru, poder adotar a citao por hora
certa, marcando horrio para a entrega do mandado. Excepcionalmente, se
admite que a citao seja feita por meio de edital. As citaes por hora certa e
por edital so consideradas fictas, pois no h uma certeza quanto a efetiva
citao do ru. H uma presuno de citao do ru. Nesses casos o juiz
poder determinar curador especial para o ru, que o defender por negativa
geral.
O prazo para resposta do ru se inicia a partir da juntada aos autos judiciais do
mandado de citao devidamente cumprido.
Piolho 78 Citaes Reais x Citaes Presumidas
Citaes Reais Citaes Fictas
Citao por correio Regra. Por Aviso
de Recebimento.
Citao por hora certa (o oficial aps 3
diligncias, marca horrio para citar o
ru)
Citao por Oficial de Justia (a
requerimento do autor ou nas
hipteses do art. 222 do CPC)
Citao por Edital.
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Piolho 79 - As defesas do ru esto previstas no art. 297 do CPC. So a
contestao, a exceo e a reconveno.
A contestao a principal defesa do ru. Atravs da contestao o ru deve
alegar toda a sua matria defensiva. Regem a contestao o princpio da
concentrao: se concentra toda a matria de defesa na contestao; e o
princpio da impugnao especificada dos fatos: o ru deve impugnar fato por
fato. Fato no impugnado importa em fato presumido como verdadeiro.
A reconveno defesa do ru que importa em uma ao do ru em face do
autor. O ru formula ao pedindo algo contra o autor. A ao principal e a
ao reconvencional sero julgadas na mesma sentena.
A Exceo a terceira modalidade de defesa do ru. A exceo defesa que
tem por objetivo afastar do juzo o julgamento daquele processo. Acontecer
em 3 situaes: em caso de incompetncia relativa do juzo, suspeio do juiz
e impedimento do juiz. Normalmente, a exceo que de cai em prova a
exceo de incompetncia. A incompetncia que ser atacada por exceo
ser a incompetncia relativa. A exceo de incompetncia somente atacar a
incompetncia relativa, conforme art. 112 do CPC. A incompetncia absoluta
ser atacada atravs de preliminar de contestao, conforme art. 301,II do
CPC.
Incompetncia Relativa Incompetncia Absoluta
arguida atravs de exceo (art.
112, caput do CPC)
arguida atravs da contestao. (
Art. 301, II do CPC)
Caso no seja alegada no tempo de
defesa do ru levar a prorrogao da
competncia. (Art. 114 do CPC)
Pode ser alegada em qualquer tempo
e grau de juridio. (art. 113 do CPC)
No pode ser alegada de ofcio pelo
juiz, exceto a clusula de eleio de
foro em contrato de adeso. (art. 112,
nico CPC)
Pode e deve ser alegada de ofcio
pelo juiz. (Art. 113 do CPC.)
No gera nulidade, caso no seja
alegada. Haver a prorrogao da
competncia.
Gera a nulidade dos atos posteriores.
A incompetncia absoluta torna nulos
todos os atos decisrios posteriores
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ao momento de fixao da
competncia. (art. 113, 2 do CPC)
Em regra o prazo para a resposta do ru ser de 15 dias, contados do
mandado de citao devidamente cumprido. De acordo com art. 297 do CPC -
Art. 297. O ru poder oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petio
escrita, dirigida ao juiz da causa, contestao, exceo e reconveno. A lei
pode estabelecer outro prazo para resposta diferente dos 15 dias que so regra
geral.
Piolho 80 - Tutela antecipada e tutela cautelar.
Diferenas
Tutela Antecipada Tutela Cautelar
- Tutela Satisfativa - Tutela Protetiva, permite a satisfao
de um direito ao final do processo.
- Requisitos: Art. 273, caput, I, II e 2
do CPC
1) Verossimilhana das alegaes
2) Prova Inequvoca
3) Fundado receio de dano irreparvel
ou de difcil reparao ou manifesto
propsito protelatrio do ru
4) Possibilidade de reverso do
provimento antecipado.
- Requisitos:
1) Fumus boni iuris (probabilidade de
existncia do direito)
2) Periculum in mora (risco de leso ao
direito de difcil ou incerta reparao.)
- Requerimento da parte
Art.273, caput: Art. 273. O juiz poder, a
requerimento da parte, antecipar, total
ou parcialmente, os efeitos da tutela
pretendida no pedido inicial, desde que,
existindo prova inequvoca, se
convena da verossimilhana da
alegao e;
- Tutela cautelar pode ser concedida de
ofcio pelo juiz. Art. 798 do CPC. (poder
geral de cautela)
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- Requerimento da tutela antecipada
incidental, sendo nos prprios autos
do processo em curso.
- Requerimento da tutela cautelar:
pode ser incidental nos prprios autos
do processo em curso ou por ao
cautelar autnoma.
Piolho 81- Semelhanas entre a tutela cautelar e a antecipao dos efeitos da
tutela
Ambas so provisrias, podem ser concedidas a qualquer momento do
procedimento e podem ser revogadas tambm a qualquer momento.
Ambas so concedidas com base em juzo de probabilidade. So tutelas
concedidas na probabilidade de eventual leso a direito ocorrer:
cognio sumria.
OBS: Se aplica subsidiariamente para a tutela antecipada as normas gerais do
procedimento cautelar, exceto aquelas que versem sobre a ao cautelar
autnoma.
Piolho 82 - Principais Tutelas Cautelares Tpicas ou Nominadas:
Arresto: procedimento cautelar que busca garantir a efetividade de futura
execuo de quantia certa. Consiste na apreenso de um nmero
indeterminado de bens penhorveis do patrimnio do devedor que garantam a
execuo de quantia certa. O bem apreendido objeto de penhora.
Seqestro: procedimento cautelar que busca garantir a efetividade de futura
execuo de entrega de coisa. Consiste na busca e apreenso de determinado
bem ou bens do patrimnio do requerido. A apreenso ser do bem que
objeto da obrigao de entrega de coisa. O bem apreendido objeto de
depsito.
Arresto Sequestro
Garante execuo de quantia certa. Garante Execuo de entrega de
coisa.
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Busca e apreenso de um nmero
indeterminado de bens do patrimnio
do requerido, que cujo valor satisfaa
o valor do dbito.
Busca e apreenso de bem ou bens
determinados no patrimnio do
requerido.
Sujeita o bem a penhora. Sujeita o bem apreendido a depsito.
Cauo: Garante a eficcia do resultado de um processo atravs de um bem
ou uma quantia em dinheiro
Busca e Apreenso: Consiste na procura de determinado bem ou pessoa e na
sua apropriao judicial.
Produo antecipada de provas: Cautelar consistente na produo de uma
prova antes do momento processual adequado que a audincia de instruo
e julgamento. O objetivo garantir que a prova seja produzida, pois h
manifesto perigo de no ser produzida a prova.
Recursos
Piolho 83: Juzo de Admissibilidade: O juiz ou o desembargador relator ir
verificar se esto presentes os requisitos recursais. Dentre eles o preparo, os
documentos indispensveis para o julgamento do recurso. So os aspectos
formais do recurso.
Piolho 84: Recurso adesivo: Trata-se de uma maneira de interposio.
aplicvel para os recursos de Apelao, Embargos Infringentes, Recurso
Especial e Recurso Extraordinrio. Existe requisito para a sua interposio:
sucumbncia recproca. Sucumbncia recproca quando tanto o autor quanto
o ru so sucumbentes, quando existem perdas para os dois lados. Os dois
poderiam recorrer da deciso, mas apenas uma das partes recorre, a princpio.
O juiz recebe o recurso e determina que a outra parte se manifeste em contra
razes ao recurso. Quando o recorrido estiver no prazo para se manifestar,
poder este recorrido interpor o recurso no prazo de sua defesa recursal. Esse
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recurso na verdade ser o mesmo recurso interposto pelo recorrente, ou seja,
se for apelao o recurso adesivo ser de apelao. Se for recurso de
embargos infringentes, o recurso adesivo tambm ser de embargos
infringentes. H identidade entre os recursos. O recurso adesivo ir pedir a
reforma da deciso em favor do recorrido, mas ficar vinculada nos termos do
recurso principal. No poder reformar mais do que foi impugnado no recurso
principal.
Piolho 85- Recurso de Apelao: Trata-se de recurso voltado para atacar
decises que extinguem o processo com ou sem julgamento do mrito (arts.
267 e 269 do CPC). Segundo o art. 162, 1 do CPC - Art. 162. Os atos do juiz
consistiro em sentenas, decises interlocutrias e despachos. 1o Sentena
o ato do juiz que implica alguma das situaes previstas nos arts. 267 e 269
desta Lei. O recurso de apelao ataca sentenas definitivas e terminativas de
mrito. Considera-se definitiva a sentena que julgar o processo com resoluo
de mrito, fazendo coisa julgada material, tornando aquela deciso imutvel.
Considera-se terminativa a sentena que finalizar o processo, mas sem
resolver o mrito do processo. O recurso de apelao est sujeito a duplo juzo
de admissibilidade. Quer dizer o recurso ser analisado em sua admissibilidade
tanto pelo juiz que proferiu a sentena quanto pelo Tribunal que ser
responsvel pelo julgamento do recurso. O prazo para o recurso de apelao
de 15 dias conforme art. 508 do CPC.
Piolho 86 - Recurso de Agravo de Instrumento: Trata-se de recurso voltado
contra decises interlocutrias proferidas no decorrer do processo. Segundo
art. 162, 2 do CPC - Os atos do juiz consistiro em sentenas, decises
interlocutrias e despachos. 2o Deciso interlocutria o ato pelo qual o juiz,
no curso do processo, resolve questo incidente. So decises que no
possuem carga de resolver o processo com ou sem julgamento do mrito,
resolvem questo incidente do processo. Exemplo: deciso que indefere a
tutela antecipada ou a tutela cautelar. O agravo de instrumento inclusive se
volta contra decises que causem dano irreparvel ou de difcil reparao. O
agravo de instrumento sofre apenas juzo de admissibilidade, pois interposto
diretamente no Tribunal. O prazo do Agravo seja na modalidade retida seja na
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modalidade de instrumento ser de 10 dias. O recurso de agravo de
instrumento pode ser nos termos do art. 527, I e 557 do CPC indeferido
liminarmente. Nesse caso h a possibilidade de interposio de um novo
agravo contra a deciso do relator. Caso o relator receba o recurso este ser
julgado pelo colegiado (Turma ou Cmara)
Piolho 87 - Diferenas entre Agravo de Instrumento e Apelao:
Apelao Agravo de Instrumento
Prazo de 15 dias Prazo de 10 dias
Duplo juzo de Admissibilidade Juzo nico de Admissibilidade
Impugna decises terminativas ou
definitivas, que julgam o processo
sem ou com julgamento de mrito.
Impugna decises interlocutrias,
proferidas no curso do processo.
QUESTES PARA TREINAMENTO:
(1) Questo 38 Exame 2010.1
Considere que Laura, menor absolutamente incapaz, representada por sua
me, ajuze ao de investigao de paternidade no foro de seu domiclio.
Nessa situao hipottica, caso more em outro estado da Federao, o ru
poder
A apresentar exceo de incompetncia de juzo, no prazo da resposta, uma
vez que a competncia para o conhecimento da ao, nesse caso, do foro do
domiclio do ru.
B apresentar exceo de incompetncia de juzo, a qualquer tempo, desde que
o faa antes da sentena, visto que a competncia, na referida hiptese, do
foro do domiclio do ru.
C apenas contestar a ao, visto que a competncia para o conhecimento da
ao, nessa hiptese, do foro do domiclio de Laura, haja vista ser
absolutamente incapaz.
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D alegar a incompetncia do juzo, mediante simples petio, a qualquer
tempo, independentemente de exceo, haja vista tratar-se de incompetncia
absoluta.
(2) Questo 42 Prova 2010.1
Ajuizada ao de indenizao por danos morais, o autor foi devidamente
intimado para apresentar emenda inicial, haja vista no estarem presentes os
requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC. O autor, contudo, no
apresentou a devida emenda, tendo sido indeferida a petio inicial. Nessa
situao, caso entenda que sua petio inicial preenche os requisitos, o autor
poder interpor:
A agravo retido, com a determinao de citao do ru, sendo possvel a
retratao pelo juiz.
B apelao, processada independentemente da citao do ru, sendo possvel
a retratao da deciso pelo juiz.
C agravo de instrumento, independentemente da citao do ru, sendo
possvel a retratao pelo juiz.
D apelao, processada com a determinao de citao do ru e sem
possibilidade de retratao pelo juiz.
( 3) Questo 34 Prova 2010.2 (FGV)
As medidas cautelares esto expressamente previstas no CPC como forma de
instrumentalizar a tutela, tendo natureza eminentemente acessria.
Assinale a alternai va que apresente uma regra que disciplina a concesso de
medidas cautelares.
(A) o Juiz, como regra, deve deferir medidas cautelares sem a prvia
audincia do requerido.
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(B) o direito brasileiro admite apenas medidas cautelares incidentais, sendo
vedado o uso de medidas prvias.
(C) interposto recurso nos autos principais, ca vedado o requerimento de
cautelares.
(D) salvo deciso em contrrio, a cautelar conserva sua eccia mesmo
durante o perodo de suspenso do processo principal.
(4) Questo 38 do Exame 2009.2 (39 Exame)
38 - So modalidades de citao ficta
A - a citao por oficial de justia e a citao por meio eletrnico.
B - a citao com hora certa e a citao por oficial de justia.
C - a citao por via postal e a citao por edital.
D - a citao com hora certa e a citao por edital.
( 5) Questo 26 42 Exame da 2010.2
Nos autos de ao indenizatria ajuizada por Alfredo em face de Thales,
prolatada sentena de procedncia do pleito autoral, condenando o ru ao
pagamento de determinada quantia em dinheiro. Ainda na pendncia do
julgamento da apelao interposta contra a sentena, Alfredo constata que
Thales est adotando uma srie de providncias destinadas a alienar todos os
seus bens, o que poder frustrar o cumprimento da sentena, caso esta seja
confirmada pelo tribunal. A medida cautelar especfica que dever ser
requerida por Alfredo o(a)
(A) justificao.
(B) sequestro.
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(C) arresto.
(D) produo antecipada de provas.
Respostas
(1) A
(2) B
(3) D
(4) D
(5) C
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Chrystian Picone www.chrystianpicone.com.br
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Piolho 89 - A antiga LICC, Lei de introduo ao Cdigo Civil Brasileiro, em
31/12/10 foi alterada pela Lei 12.376, passando a se chamar Lei de Introduo
s normas do Direito Brasileiro, uma vez que parte da doutrina alega que a
referida lei no trata to somente do direito civil, mas tambm de outros ramos
do direito, como o direito Internacional e o Direito Pblico.
Piolho 90 - Vacatio Legis O perodo entre a edio de uma lei e sua entrada
em vigor (art. 1 Lindb).
Piolho 91 - Ficar de olho nos artigos 2 ao 4, pois a banca do exame de
ordem geralmente cobra tais artigos, no entanto a FGV ainda no os usou nos
certames.
Ab-rogao a revogao total de uma lei.
Derrogao a revogao parcial de uma lei.
Repristinao quando uma lei revogada volta a valer, pelo fato de sua lei
revogadora ter sido revogada por uma outra nova lei (Ex. Lei A revogada pela
Lei B e Lei C revoga a lei revogadora B, fazendo com que a Lei A voltasse a ter
eficcia . No entanto, tal fato deve vir expressamente disposto em lei (art. 2,
1 LINDB).
Piolho 92 - Efeito Repristinatrio - Diferentemente da repristinao, tal efeito
efetivado pelo Supremo Tribunal Federal, quando em uma ADIN, declara a
inconstitucionalidade de uma lei revogadora, fazendo com que a lei revogada
volte a sua perfeita validade.
Ex:
Lei A foi revogada pela Lei B.
A Lei B foi considerada inconstitucional pelo STF, quem em sua deciso na
ADI, faz com que a Lei A anteriormente revogada, volte a ter sua plena
eficcia.
Piolho 93 - Princpios/Diretrizes fundamentais do Cdigo Civil:
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a) Eticidade O cdigo valoriza a tica, a boa-f, a lealdade, honestidade,
entre os participantes da relao jurdica, como forma de controle, para que
no haja violao de direitos.
b) Socialidade Querendo acabar com o individualismo do cdigo de 16, o
novo Cdigo Civil de 2002 procura ser mais social, buscando atender os
interesses dos particulares juntamente com os interesses individuais, dessa
maneira, a funo social dos institutos de direito civil mostram-se de suma
importncia.
c) Operabilidade - O Cdigo Civil de 2002 busca sempre simplificar a
interpretao e aplicao das normas jurdicas, assim, preservando sua
segurana jurdica.
Piolho 94 - Dilogo das Fontes a Teoria desenvolvida pelo Alemo Erick
Jayme e trazida para o Brasil pela Prof. Cludia Lima Marques, nos revelando
que uma norma no exclui uma outra norma jurdica, somente por ser de um
outro ramo do direito. Segundo tal teoria, as norma de ramos diferentes, se
completam.
Piolho 95 - Direito da Personalidade um direito intransmissvel,
irrenuncivel, inalienvel, indisponvel e absoluto, admitindo excees quando
no for desrespeitado a dignidade da pessoa humana, os costumes, no haja
abuso de direito e et cetera (art. 11 cc).
Teoria Natalista O nascituro segundo tal teoria no considerado pessoa
natural at o seu nascimento com vida.
Teoria da Personalidade Condicional Para a referida teoria, a
personalidade civil somente comea com o nascimento com vida e o direito do
nascituro est ligado a uma condio suspensiva.
Teoria Concepcionista Sendo protegidos pela lei, o nascituro considerado
uma pes