APOSTILAPENTEFINO

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    FILIPE PICONE DICAS DE ADMINISTRATIVO

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    PRINCPIOS ADMINISTRATIVOS

    Legalidade administrativa Legalidade privada

    Impessoalidade Interesse Pblico Isonomia

    EXPLCITOS Moralidade Moral social (Ao popular)

    (Art. 37 da CF) E No produz efeitos V Publicidade E

    Eficincia ( EC 19/98) Qualidade + Quantidade PRINCPIOS Ex.: Concurso pblico, licitao, estgio probatrio Razovel durao do processo Supremacia do interesse pblico sobre o privado IMPLCITOS Smula 343 STJ Ampla defesa Smula Vinculante 5

    Prvia/tcnica/duplo grau Auto-tutela Manter/ Revogar/ Anular/ Convalidar Militar Greve

    Cvel Continuidade Inadimplemento

    Art. 78, XV Lei 8.666/93

    Vamos pegar os piolhos!!!

    Piolho 1 - Legalidade administrativa Legalidade privada. A legalidade

    privada nos ensina que: ningum obrigado a fazer, ou deixar de fazer algo

    seno em virtude de lei, contudo esse conceito s se aplica no direito privado

    (principio da no contradio a lei). No Direito Pblico o administrador s atua

    quando a lei permite. Administrador no livre para fazer tudo que ele quer. O

    povo define quando pode atuar e quando for atuar somente atuar nos limites

    que a lei permitir.

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    Piolho 2 Impessoalidade na vertente Isonomia significa dizer que a

    atuao do Estado ser a mesma independente de quem ser atingido pelo

    ato. IMPESSOALIDADE = NO-DISCRIMINAO. LNDEA Outro enfoque

    dado ao princpio da impessoalidade de que Quem atua o estado, a

    atuao do agente impessoal chamada Teoria do rgo atuao do

    agente se confunde com a atuao do rgo. No a pessoa do agente que

    est atuando, mas a Administrao Pblica, viso importada por Maria Silvia

    Di Pietro.

    Piolho 3 O princpio da Moralidade traz consigo a idia de uma atuao

    honesta - no corrupo, proba, agindo de boa-f a doutrina chama de

    moralidade jurdica. No confundir com a moral social no pode trabalhar

    na repartio de bermuda, short curto, etc. O Art. 37, CF moralidade como

    honestidade e no corrupo. LNDEA: Prova de concurso: A Lei 8112, no

    seu artigo 182, prev como hiptese de demisso, a prtica conduta

    escandalosa ou ato de incontinncia pblica na repartio. O servidor vai e

    pratica sexo na repartio, Isso escandaloso?? Essa demisso ocorrer de

    acordo com o princpio da LEGALIDADE e NO em decorrncia do princpio da

    moralidade do art. 37 da CF. Essa proibio no a moral jurdica e sim moral

    social.

    Piolho 4 O princpio da publicidade traz em sua essncia a proibio de

    edio de atos secretos. Serve como uma forma de se controlar a

    administrao pblica, em virtude disso, se o ato no publico no pode

    produzir efeitos. O Ato pblico s se torna eficaz coma publicidade. Exemplo:

    Prefeito probe o estacionamento em determinada rua, mas enquanto no

    houver uma placa proibindo no poder produzir efeitos. LNDEA: Muitas

    provas tentam confundir o candidato dizendo que a publicidade elemento

    informativo para prpria formao do ato. O ato j est formado ele serve

    apenas para a produo de efeitos.

    Piolho 5 O princpio da eficincia traz consigo a idia de que eficiente

    aquele que consegue conciliar qualidade com quantidade. Foi introduzido como

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    princpio explcito a partir da EC 19/98, que trouxe a reforma administrativa. Ex:

    Concurso pblico, licitao, estgio probatrio e Razovel durao do

    processo.

    Piolho 6 - O princpio da Supremacia do Interesse Pblico sobre o Privado

    vem para consagrar a idia de que o Estado possui Prerrogativas, por buscar o

    interesse pblico, mas tambm se submete a certas Limitaes, com o intuito

    de no aniquilar o direito do particular em prol do interesse pblico.

    Prerrogativas X Limitaes.

    Piolho 7 - Art.5, LV, da CF diz respeito ao contraditrio e ampla defesa nos

    processos judiciais e administrativo, a Ampla Defesa se divide em:

    A. Defesa Prvia o direito de se manifestar antes de uma sentena ou

    deciso;

    B. Defesa tcnica a defesa realizada por advogado. Hoje predomina o

    entendimento de que a ausncia do advogado no PAD (Processo

    Administrativo Fiscal) no ofende as garantias constitucionais

    consagradas em nosso ordenamento jurdico, vide Smula Vinculante n

    5. Contudo o STJ, ainda no cancelou a Smula 343, anterior a nossa

    Constituio vigente. Essa Smula traz a idia de que para se proteger

    as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditrio seria

    necessrio a presena de um advogado em todas as fases do processo

    administrativo disciplinar. LNDEA Lembre-se de que Processo

    Administrativo gnero e que comporta inmeras espcies, como por

    exemplo o processo administrativo, fiscal, dentre outros. A Smula s se

    refere ao PAD!!!

    C. Duplo grau (re-julgamento Smula Vinculante n 21 - leis exigem

    depsito para fazer recurso no processo administrativo,

    inconstitucional STF) exigncia de deposito viola a ampla defesa.

    Restringir o direito a defesa violar a constituio federal, e a ampla

    defesa.

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    Piolho 8 o poder dever que a administrao tem de controlar seus

    prprios atos. Smula 473, STF. No depende de provocao. O princpio um

    poder dever >> pode e deve anular um ato. um poder que o estado goza.

    Piolho 9 - o principio implcito talvez mais importante. Est expresso na

    Lei e implcito na Constituio. Est previsto na Lei 8987. Prestao

    ininterrupta do servio. Na prova o que eles podem perguntar :

    Servidor pblico pode fazer greve? LNDEA!!!

    Depende!!! Servidores militares no podem fazer greve nem sindicalizar.

    Mas quando fala em servidores civis tem direito de greve nos termos de lei

    especifica art.37, CF.

    O problema que essa norma de eficcia limitada, ou seja, depende de

    uma lei regulando tal direito, para que a sim, seja possvel exerc-lo

    entendimento do STF. Em outras palavras: o direito de greve uma norma de

    eficcia limitada, enquanto no vier norma especifica no poder exercer o seu

    direito de greve.

    Em 2008 foi impetrado mandado de injuno. O STF apesar de no poder

    legislar, reconheceu que o direito existe e enquanto no vier uma lei especifica

    para regulament-lo, os servidores pblicos, podero aplicar a lei geral de

    greve, prpria do setor privado. Ou seja, ser licita desde que respeite as

    regras da lei geral, at que a lei seja editada.

    OLHA ESSA LNDEA!!!!! JURISPRUDNCIA NOVINHA DO STJ!!!

    Essa lei concede ao servidor o direito de remunerao pelos dias

    parados?

    No concede a ele o direito de ser remunerado pelos dias em que tiver

    parado. Mas o entendimento do STJ de que o Estado no pode durante a

    greve reter as remuneraes para obrig-lo a voltar ao servio, pois estas

    verbas so de natureza alimentar. Embora no tenha direito a remunerao

    pelos dias parados, sob pena de enriquecimento sem causa, o servidor pblico

    grevista, desde que a greve seja licita, ter direito de compensar os dias

    parados pela greve.

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    Pode haver a interrupo de um servio por inadimplemento?

    LNDEA!!!

    Por motivo de ordem tcnica pode interromper, no h discusso quanto a

    isso.

    Ateno: Usurio inadimplente: posso cortar a energia eltrica de quem

    no est pagando a conta?

    possvel desde que seja situao de urgncia, prvio aviso, pode

    interromper a prestao de um servio. Discusso em razo do

    inadimplemento:

    Prova objetiva pode - art.6, 3 da Lei 8987:

    LNDEA Prova discursiva no ser possvel se o servio for essencial

    coletividade supremacia do interesse STJ 2009 Municpio no pagou a

    conta de luz, a concessionria cortou a energia, s cortando a luz e

    interrompendo os servios que ela no considerava essencial. Ou seja, cortou

    apenas a iluminao pblica de todas as ruas. CONTUDO, o STJ entendeu

    que iluminao pblica um servio essencial a coletividade. Supremacia do

    interesse pblico sobre o privado, no seria possvel nestes casos. Pode cortar

    energia desde que no cause a paralisao de um servio essencial.

    possvel exceo de contrato no cumprido no direito

    administrativo? LNDEA!!!

    Exceo de contrato no cumprido se no cumprir com a sua parte no

    sou obrigado a cumprir a minha. Art. 78, XV, Lei 8666 >> Exemplo:

    Administrao contrata uma firma para limpeza de rua, e no paga. Poder

    alegar o particular, exceo de contrato no cumprido. possvel no direito

    administrativo, desde que a administrao seja inadimplente por mais de

    90dias. Mantm a prestao por at 90dias suportando o encargo, e s depois

    poder SUSPENDER a prestao do servio. LNDEA O particular no

    pode rescindir o contrato, apenas suspender a prestao do servio.

    Ato Administrativo

    Conceito (Piolho 10)

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    Manifestao de vontade que advm do Estado-Administrao capaz de

    criar, modificar, extinguir ou declarar direitos e deveres. LNDEA Em todos os 3 Poderes h Funo Administrativa!!!! Veja o grfico abaixo!!

    Poder Legislativo (Piolho 11)

    Funo Tpica Legiferante Julgar Artigo 52, I, CF Funo Atpica Administra Licitao

    Poder Judicirio

    Funo Tpica Jurisdicional Legisla Regimento Interno Funo Atpica Administra Concurso Pblico

    Poder Executivo

    Funo Tpica Administra

    Elementos do Ato Administrativo (Piolho 12)

    COM - VINCULADO Excesso Abuso de Poder

    FI VINCULADO Desvio FOR VINCULADO MO DISCRICIONRIO MOTIVAO (Teoria dos Motivos Determinantes) OB DISCRICIONRIO Situao de Fato o que ocorre na vida real Motivo Situao de Direito amparo legal ou constitucional

    Piolho 13 Motivao a exposio dos motivos (situao de fato e de direito) que propiciaram a pratica do ato. No elemento do ato administrativo. Quais atos devem ser motivados?? Sobre o tema existem 3 correntes, mas, para a prova da OAB, o candidato deve ficar com a corrente que diz ser obrigatria a motivao apenas quando a lei exigir. Fundamentos que baseiam essa corrente: Artigo 93 da CF e Artigo 50 da Lei 8666/93!! Teoria dos Motivos Determinantes Resumidamente: Todas as vezes que o ato for motivado os argumentos vinculam o mesmo. Logo, Motivos Falsos Ato Nulo!!

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    Piolho 14 Forma escrito (em regra) Ato Verbal Ex: Priso em Flagrante

    Excees Ato Visual Ex: Sinal de Trnsito/Faixa de edestre/Placas

    Ato Sonoro Ex: Apito do Agente de Trnsito/Sirenes Mediata Interesse Pblico Piolho 15 Finalidade Imediata Objetivos Ex: O Estado do Rio de Janeiro desapropria uma casa para construir uma escola.

    Finalidade Mediata Interesse Pblico.

    Finalidade Imediata Construir uma escola.

    LNDEA Se violada a Finalidade Mediata do ato administrativo surge a figura do Abuso de Poder, na modalidade Desvio ou tambm chamada de Desvio de Finalidade. Concomitantemente, quando violado o elemento finalidade mediata do ato administrativo, fere-se o princpio da impessoalidade, pois o administrador abandona o interesse pblico e inicia uma busca por interesses pessoais. Piolho 16 - Competncia Esse elemento, em regra, violado quando o agente no agraciado com poderes legais para exercer tais funes. Se violada origina a figura do Abuso de Poder na modalidade Excesso. Ex: Por lei, quem deve lavrar o auto de priso o Delegado de Polcia, mas, por algum motivo, o agente de polcia, da referida delegacia, resolve lavrar o auto de priso em flagrante, nesse momento nasce a figura do Abuso de Poder, na modalidade Excesso.

    Atributos do Ato Administrativo (Piolho 17)

    Legalidade (de acordo com a lei)

    Presuno Legitimidade (de acordo com o interesse pblico)

    Veracidade (de acordo com a verdade)

    Auto Executoriedade Pode ser praticado sem a autorizao do

    Poder Judicirio. Exceo: Multa Resistida.

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    Imperatividade O ato administrativo no um pedido, uma ordem

    e deve ser cumprido independentemente da vontade do particular.

    Exceo: Atos Declaratrios e Atos de Gesto. Ex: Agente Sanitrio.

    Tipicidade O administrador s pode agir em consonncia com a lei.

    Extino do Ato Administrativo (Piolho 18)

    Anulao

    a retirada do ato administrativo por vcio de ilegalidade.

    Revogao

    a retirada do ato administrativo por convenincia e oportunidade.

    Caducidade

    a retirada do ato administrativo por proibio posterior atravs, de uma nova lei, que probe atividade antes permitida. Ex: Circo possui autorizao para ficar na praa de um determinado bairro, posteriormente, aquele bairro vira rea residencial e com isso o circo obrigado a retirar-se.

    Cassao

    a retirada do ato administrativo por ilegalidade superveniente edio do ato administrativo em virtude de uma atitude do beneficirio. Ex: O administrado possui uma licena para ter um hotel, contudo em determinado momento resolve adapt-lo para um motel. Nesse caso, a Administrao Pblica ir cassar o ato.

    Contraposio

    a retirada do ato administrativo atravs de um novo ato contrrio ao anterior. Ex: Nomeao e Demisso. O servidor s foi demitido, pois a Administrao Pblica editou um novo ato contrrio ao anterior, a demisso.

    LNDEA Na Lei 8987/95, que dispe sobre o regime de concesso e

    permisso da prestao de servios pblicos, o ato administrativo pode ser

    extinto de outras duas formas chamadas de Caducidade e Encampao. A

    Encampao a retomada do servio pelo poder concedente durante o prazo

    de concesso por motivo de interesse pblico, vide artigo 37 da referida lei. J

    a Caducidade a retomada do servio pblico pelo poder concedente durante

    o prazo de concesso por motivo de inadimplncia da concessionria, vide

    artigo 38 e 2 da referida lei.

    PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ANULAO E REVOGAO

    (Piolho 19) ANULAO REVOGAO

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    Quem Pode??

    Os rgos competentes para anular um ato administrativo so: - A prpria Administrao Pblica de ofcio (princpio da autotutela S. 473 do STJ) ou mediante provocao do administrado. O Poder Judicirio tambm pode extirpar do mundo jurdico um ato ilegal.

    Quem Pode??

    Nesse caso, s a Administrao Pblica pode extinguir um ato administrativo por motivos de convenincia e oportunidade, pois nesse mrito o poder judicirio no pode fazer controle. Mais uma vez invocamos a Smula 473 do STJ (princpio da autotutela).

    Quais Efeitos??

    No caso da Anulao, onde o ato j nasce com um vcio de legalidade, a retirada desse ato do mundo jurdico produz efeitos Ex Tunc, ou seja, efeitos retrospectivos, ressalvando-se os direitos adquiridos de 3 de boa f.

    Quais Efeitos??

    No caso da Revogao, onde o ato nasce perfeito e sua retirada s ocorre por convenincia e oportunidade, ou seja, livre convencimento da prpria Administrao, a retirada desse ato do mundo jurdico produz efeitos prospectivos, ressalvando-se que atos vinculados e consumados, no podem ser objeto de revogao.

    Qual o Prazo para se Anular um

    ato??

    O direito que a Administrao Pblica possui de anular seus prprios atos DECAI em 5 anos, vide artigo 54 da Lei 9784/99. Entretanto, conforme o artigo 55 da Lei 9784/99, o ato pode ser convalidado desde que respeite alguns requisitos: - No acarrete leso ao interesse pblico, No acarrete prejuzo a terceiros e desde que o ato possua vcio passvel de ser sanado, ex: vcio de competncia e forma.

    Qual o Prazo para se Revogar um

    ato??

    O direito que a Administrao Pblica possui de revogar seus prprios atos no possui prazo, pois aqui no h nenhum vcio, mas uma mera liberalidade que a Administrao Pblica possui de rever os seus prprios atos.

    PODERES ADMINISTRATIVOS

    Conceito (Piolho 20)

    So chamados, pela doutrina majoritria, de poderes instrumentais, pois

    so ferramentas utilizadas pela Administrao Pblica parra garantir o

    interesse pblico.

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    PODER NORMATIVO (Piolho 21)

    Principais caractersticas

    Poder capaz de criar NORMAIS GERAIS E ABSTRATAS.

    Poder Normativo NO LEGISLAR.

    Estas normas so produzidas com a FINALIDADE de INTERPRETAR A

    LEI.

    Esse PODER PRIVATIVO do CHEFE DO EXECUTIVO.

    Surge aqui o que a doutrina chama de PODER REGULAMENTAR - LNDEA!!!

    Executivo Autnomo Edita normas para a fiel execuo da lei (REGRA) Substituto da Lei nico ex. aceito art. 84, VI, a CF

    PODER HIERRQUICO (Piolho 22)

    Poder que a Administrao possui de organizar sua estrutura por feixes de

    hierarquia. LNDEA S h hierarquia dentro de uma mesma estrutura!!! No

    h hierarquia entre a Administrao Pblica Direta e Indireta, pois ambas no

    pertencem mesma estrutura.

    PODER DISCIPLINAR (Piolho 23)

    Poder Punitivo (Sancionador)

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    LNDEA Poder Disciplinar = Sano, MAS NEM TODA SANO

    PODER DISCIPLINAR, pois s se caracteriza poder disciplina, quando existem

    VNCULOS ESPECIAIS:

    VIA HIERRQUICA E VIA CONTRATUAL.

    PODER DE POLCIA (Piolho 24)

    Conceito

    Poder que a Administrao possui de restringir o exerccio da liberdade

    e do uso da propriedade para garantir o interesse pblico. Pode ser: -

    PREVENTIVO OU REPRESSIVO, - DISCRICIONRIO OU VINCULADO, -

    GERAL OU INDIVIDUAL.

    De No Fazer So obrigaes De Fazer De Tolerar ex: Obrigaes Acessrias Artigo 113, 2 do CTN

    LNDEA O Poder de Polcia no pode ser delegado!! Mas a doutrina ptria

    vem admitindo a delegao dos ASPECTOS MATERIAIS do Poder de Polcia.

    FISCALIZAR EXECUTAR

    BENS PBLICOS (Piolho 25)

    Conceito

    O CCB/2002, no art. 98, define como pblicos os bens pertencentes s

    pessoas jurdicas de direito pblico interno (art. 41).

    So pessoas jurdicas de direito pblico interno: a Unio, os Estados, o

    DF, os Municpios, as autarquias, as associaes pblicas, as demais

    entidades de direito pblico criadas por lei. Nos termos do estatuto civil, os

    bens das empresas pblicas, das sociedades de economia mista e das

    fundaes pblicas de direito privado no so considerados pblicos.

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    Classificao (Piolho 26)

    Quanto destinao ou afetao

    Bem de uso comum (art. 99, I)

    So aqueles bens pblicos afetados utilizao sem restries, desde

    que observada a sua destinao normal. LNDEA A cobrana de quantia

    em dinheiro para a utilizao do bem no descaracteriza a natureza do bem de

    uso comum (art. 103 do CC). O bem no se transforma em bem de uso

    especial.

    Bens de uso especial

    So bens afetados funo administrativa. Os bens administrativos

    podem sofrer restries de vrias espcies, exemplo: vestimentas e horrios.

    Bens dominicais ou dominiais

    o bem pblico no afetado a nenhuma finalidade pblica. Integram o

    patrimnio disponvel da Administrao Pblica. Trata-se de bens no-

    afetados.

    Principais caractersticas (Piolho 27)

    Inalienabilidade

    Os bens pblicos no podem ser alienados. A inalienabilidade diz

    respeito aos bens de uso comum e os bens de uso especial (art. 100 do CC).

    Logo, os bens dominicais, podem ser alienados (art. 101 do CC).

    Alienao de bens pblicos = Bens mveis: modalidade de licitao ser

    o leilo. Imveis: regra geral, por concorrncia, salvo aqueles adquiridos

    judicialmente por dao em pagamento, artigo 19, III, da Lei 8666/93. Vide

    tambm artigos: art. 17 e 23 da Lei 8.666/93.

    Imprescritibilidade

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    Os bens pblicos so insuscetveis de usucapio.

    Impenhorabilidade

    Os bens pblicos no pode ser objeto de penhora por dois motivos: 1 -

    porque a execuo contra a Administrao Pblica se d atravs da

    sistemtica do art. 100, da CF/1988 e art. 730 e seguintes do CPC e 2 -

    porque pelo princpio da continuidade os servios pblicos no podem sofrer

    interrupo.

    LNDEA Os bens particulares afetados prestao de servios

    pblicos, segundo jurisprudncia do STF e do STJ, no podem ser

    penhorados. O STF entendeu que a lei pode agregar a bens de entidades

    privadas a caracterstica de bem pblico.

    No-onerao

    Os bens pblicos inalienveis no podem ser objeto de direito real de

    garantia penhor, anticrese ou hipoteca.

    QUESTES

    1 Em determinado procedimento administrativo disciplinar, a Administrao

    federal imps, ao servidor, a pena de advertncia, tendo em vista a

    comprovao de ato de improbidade. Inconformado, o servidor recorre vindo a

    Administrao, aps lhe conferir o direito de manifestao, a lhe impor a pena

    de demisso, nos termos da Lei n 8112/90 e da Lei 9784/98. Com base no

    fragmento acima, correto afirmar que a Administrao Federal:

    A) agiu em desrespeito aos princpios da eficincia e da instrumentalidade,

    autorizativos da reforma em prejuzo do recorrente, desde que no

    imponha pena grave.

    B) agiu em respeito aos princpios da legalidade e autotutela, autorizativos

    da reforma em prejuzo do recorrente.

    C) no observou o princpio da dignidade da pessoa humana, trazendo

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    equivocada reforma em prejuzo do recorrente.

    D) no observou o princpio do devido processo legal, trazendo equivocada

    reforma em prejuzo do recorrente.

    2 Com relao aos bens pblicos, assinale a opo correta.

    A) A lei que institui normas para licitaes e contratos da administrao pblica

    (Lei n. 8.666/1993) define regras para a alienao dos bens pblicos mveis e

    imveis.

    B) Ocorre a desafetao quando um bem pblico passa a ter uma destinao

    pblica especial de interesse direto ou indireto da administrao.

    C) Por terem carter tipicamente patrimonial, os bens de uso comum do povo

    podem ser alienados.

    D) A cobrana de quantia em dinheiro para a utilizao do bem descaracteriza

    a natureza do bem de uso comum, convertendo-o em bem de uso especial.

    3 Acerca das modalidades de extino dos atos administrativos, assinale a

    opo correta.

    A) A renncia modalidade de extino por meio da qual so extintos os

    efeitos do ato por motivos de interesse pblico.

    B) A cassao configura modalidade de extino em que a retirada decorre de

    razes de oportunidade e de convenincia.

    C) A caducidade configura modalidade de extino em que ocorre a retirada

    por ter sobrevindo norma jurdica que tornou inadmissvel situao antes

    permitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente.

    D) A revogao configura modalidade de extino cuja retirada ocorre por

    motivos de convenincia, oportunidade e ilegalidade.

    4- A doutrina costuma afirmar que certas prerrogativas postas Administrao

    encerram verdadeiros poderes, que so irrenunciveis e devem ser exercidos

    sempre que o interesse pblico clamar. Por tal razo so chamados poder-

    dever. A esse respeito correto afirmar que:

    (A) o poder regulamentar amplo, e permite, sem controvrsias, a edio de

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    regulamentos autnomos e executrios.

    (B) o poder disciplinar importa administrao o dever de apurar infraes e

    aplicar penalidades, mesmo no havendo legislao prvia.

    (C) o poder de polcia se coloca discricionrio, conferindo ao administrador

    ilimitada margem de opes quanto sano a ser, eventualmente,

    aplicada.

    (D) o poder hierrquico inerente idia de verticalizao administrativa, e

    revela as possibilidades de controlar atividades, delegar competncia, avocar

    competncias delegveis e invalidar atos, dentre outros.

    Respostas: 1 B, 2 C, 3 D e 4 C.

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    PROFESSOR ANTONIO PIMENTEL

    DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL

    Dicas de Direito Constitucional:

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    PIOLHO 28: Galera, o assunto que est na moda o VETO, devido ao caso da

    nova votao acerca dos Royalties do petrleo, instituto que contempla a

    discordncia da Presidente da Repblica com o projeto de Lei aprovado pelo

    Poder Legislativo e encaminhado para sua apreciao. Fiquem ligados que as

    normas constitucionais referentes ao VETO so normas de observncia

    obrigatria e por isso devem ser reproduzidas nas Constituies Estaduais e

    nas Leis Orgnicas do DF e Municpios.

    PIOLHO 29: Todo VETO tem por caractersticas: EXPRESSO (no existe veto

    tcito), ESCRITO, FUNDAMENTADO, SUSPENSIVO (impede que a lei vetada

    entre em vigor), IRRETRATVEL e, por ltimo, SUPERVEL ou relativo.

    O Presidente da Repblica tem 15 DIAS TEIS a contar da data do

    recebimento do projeto de Lei, para se manifestar sobre o VETO. Ocorrendo o

    VETO, o Presidente tem prazo de 48 HORAS para comunicar ao Presidente do

    Senado Federal o MOTIVO do VETO NO EXISTE VETO SEM

    MOTIVAO.

    Essa MOTIVAO do VETO pode ser:

    JRIDICA em razo da inconstitucionalidade. Trata-se de controle preventivo

    de constitucionalidade.

    POLTICA por considerar o projeto contrrio ao interesse pblico.

    No pode existir VETO de palavra ou grupo de palavras; O VETO PARCIAL

    deve atingir o texto integral do artigo, pargrafo, inciso ou alnea.

    PIOLHO 30: Minha aposta est no caso em que o Presidente do Senado

    recebe o VETO no prazo do Presidente da Repblica, e passa a ter o prazo de

    30 DIAS para submeter as razes do VETO ao CONGRESSO NACIONAL em

    sesso conjunta, que, em votao secreta e por MAIORIA ABSOLUTA, ou

    seja, a METADE MAIS UM dos membros do CONGRESSO NACIONAL (594

    membros Maioria absoluta 298 membros), derrubar o VETO

    Se esgotar o prazo de 30 DIAS, o VETO sobrestar a pauta do dia at ser

    votado.

    PIOLHO 31: NO EXISTE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE SOBRE

    O VETO.

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    Amigos, vamos falar de um assunto que sempre esteve presente no exame de

    ordem, mas no cai tem dois exames, vamos falar de CPI (Comisso

    Parlamentar de Inqurito).

    PIOLHO 32: A CPI NO PODE:

    ACUSAR OU PUNIR delitos, nem desrespeitar privilgios conta a

    autoincriminao que assiste qualquer indiciado ou testemunha.

    DECRETAR PRISO, salgo em flagrante.

    VIOLAR privacidade, PUBLICAR dados sigilosos que requisitou a quebra.

    DETERMINAR aplicao de MEDIADAS CAUTELARES (ex: indisponibilidade

    dos bens, arrestos, seqestro, proibio de se ausentar-se do pas e etc.)

    DETERMINAR BUSCA DOMICILIAR, INTERCEPTAO TELEFONICA

    (somente por ordem JUDICIAL).

    INTIMAR JUIZ para depor sobre o CONTEDO DE SENTENA PROFERIDA.

    PIOLHO 33: NDIO PODE SER INQUIRIDO PELA CPI, DESDE QUE DENTRO

    DA ALDEIRA INDGENA.

    PIOLHO 34: ESPOSA DE INDICIADO, no precisa prestar o compromisso de

    dizer a verdade.

    PIOLHO 35: MINISTRO DE ESTADO pode ser CONVOCADO PARA DEPOR,

    importando em crime de responsabilidade sua ausncia sem justificativa.

    PIOLHO 36: SMULA VINCULANTE, um dos assuntos preferidos da atual

    banca de Constitucional da FGV, gostaria de destacar, e pedir uma leitura

    atenta do artigo 103-A da CRFB, artigo este que trasz os requisitos para a sua

    edio.

    PIOLHO 37: ATENO para o ARTIGO 3 da Lei n. 11.417 que combinado

    com o artigo 103-A, 2 da CRFB, traz o rol de legitimados para propor a

    edio, reviso e cancelamento das SMULAS VINCULANTES.

    Lembrando que so os mesmo legitimados para propor a AO DIRETA DE

    INCONSTITUCIONALIDADE (segundo a CRFB)

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    +

    DEFENSOR PBLICO-GERAL DA UNIO, TRIBUNAIS SUPERIORES,

    TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTNCIA (TJs, TRFs, TRTs, TREs e Tribunais

    Militares)

    +

    Os MUNICIPIOS de forma INCIDENTALMENTE ao curso de processo em que

    seja parte.

    PIOLHO 38: Galera para no passar batido, vamos falar um pouco de direitos

    humanos, abordando as CARACTERSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS

    so:

    UNIVERSALIDADE; INDIVISIBILIDADE; INTERDEPENDNCIA;

    IMPRESCRITIBILIDADE; INALIENABILIDADE; IRRENUNCIABILIDADE;

    HISTORICIDADE; RELATIVIDADE

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    RAFAEL DIAS

    DICAS DE CONSTITUCIONAL

    Diretos e garantias fundamentais

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    Conceito: Os diretos fundamentais so os diretos considerados necessrios

    para uma vida digna de um ser humano. O termo direito e garantias

    fundamentais esto previsto no titulo II da Constituio Federal.

    Vejamos algumas dicas sobre tal assunto:

    Piolho 39- Galera ficar ligado na parte final do artigo 5,XI da CF/88 onde

    comenta que salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar

    socorro, ou, durante dia, por determinao judicial. Na prova eles podem

    colocar desse modo salvo na hiptese de flagrante delito ou para prestar

    socorro, durante o dia, ou por ordem judicial.

    Piolho 40- Vamos prestar ateno na parte final do artigo 5,XI da CF/88 onde

    diz: A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem

    o consentimento do morador. vedado o ingresso durante a noite, salvo no

    cumprimento de mandado judicial de busca e apreenso, na forma da lei. Se a

    frase fosse at a parte que diz vedado o ingresso durante a noite a frase

    estaria correta, mas o que deixa a frase errada o salvo no cumprimento de

    mandado judicial de busca e apreenso, na forma da lei.

    Piolho 41- Guerreiros ficar ligado no artigo 5, LXXIII que fala sobre Ao

    Popular. Na prova ao invs de aparecer Qualquer cidado eles substituir por

    qualquer pessoa. EX: A ao popular pode ser ajuizada por qualquer pessoa

    para a proteo do patrimnio pblico estatal, da moralidade administrativa, do

    meio ambiente e do patrimnio histrico e cultural.

    Piolho 42 -Pessoal ficar ligado no artigo 5, XVIII da CF/88 que abrange sobre

    criao de associaes e de cooperativas. Na prova eles transcrevem o inciso

    todo, s alteram a parte que fala sobre Independem de autorizao. EX:

    livre a criao de associaes e de cooperativas, na forma da lei, sujeitas

    prvia autorizao estatal, sendo porm vedada a interferncia estatal em seu

    funcionamento.

    Piolho 43 - Ficar atento na parte final do artigo 5,XII da CF/88. Na prova, o

    examinador lhe induzir ao erro, com a seguinte alternativa:

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    A interceptao das comunicaes telefnicas pode ser decretada por ordem

    judicial em processo de natureza penal, civil, ou administrativa, na forma da lei.

    Conforme est exposto o artigo 5,XII da CF/88.

    inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de

    dados e das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem

    judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de

    investigao criminal ou instruo processual penal.

    Nacionalidade

    Conceito: um vinculo jurdico- poltico estabelecido entre o indivduo e

    determinado estado.

    Seguem algumas dicas.

    Piolho 44 - Fiquem atentos no artigo 123 da CF/88 que dispem sobre os

    cargos de brasileiros natos.

    Cabe ressaltar que o Ministro do Superior Tribunal de justia no faz parte

    desse seleto rol. FIQUEM ATENTOS!!!!!!!

    OBS: Galera lembrem-se da dica MP3.COM = Ministro do Supremo Tribunal

    Federal, Presidente da Repblica e Vice Presidente da Repblica, Presidente

    da Cmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Carreira

    Diplomtica, Oficial das Foras Armadas e Ministro de Estado de Defesa.

    Piolho 45 Vale a leitura artigo 12,I e II da CF/88.

    Medida Provisria

    Conceito = Em caso de relevncia e urgncia poder o Presidente da

    Repblica editar medidas provisrias com fora de lei, que sero

    imediatamente apreciadas pelo Congresso Nacional (Votao iniciada na

    Cmara). importante ressaltar que a relevncia e urgncia so elementos

    fundamentais para a edio de medida provisria. Editada medida provisria

    fora desse parmetro, ter-se- uma norma inconstitucional, a qual no ser

    suprida pela converso em lei.

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    Piolho 46 - Conforme o artigo 621, I, a e b da CF/88 vedada a edio de

    medidas provisrias em tais matrias.

    A) Alunos tenha a mxima ateno, cabe em medida provisria legislar

    sobre direito fundamentais, mas no cabe na lei delegada legislar sobre

    direito fundamentais.

    B) Na prova a banca colocar em alguma alternativa que no cabe

    mediada provisria em matria de civil, no caia nessa pegadinha.!!!!!!

    Piolho 47 - Conforme artigo 622 da CF/88.

    Se a medida implicar instituio ou majorao de impostos, exceto os previstos

    nos artigos 153, I, II, IV e V e 154, II, s produzir efeitos no exerccio

    financeiro seguinte se houver convertido em lei at o ultimo dia daquele em que

    foi editada. Contudo, admissvel medida provisria sobre matria tributria,

    menos em lei complementar conforme o artigo 621, III da CF/88.

    Piolho 48 - No deixem de ler o artigo 6210 da CF/88.

    vedada a reedio, na mesma sesso legislativa, de medida provisria que

    tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo.

    Na prova poder aparecer em uma das alternativas que cabe a reedio na

    mesma sesso legislativa de medida provisria que tenha sido rejeitada ou que

    tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo.

    CNJ = Conselho Nacional de Justia

    Piolho 48 - Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justia compe-se de 15

    (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma)

    reconduo, sendo: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 61, de

    2009)

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redao dada pela Emenda

    Constitucional n 61, de 2009)

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    II - um Ministro do Superior Tribunal de Justia, indicado pelo respectivo

    tribunal;

    III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo

    tribunal;

    IV - um desembargador de Tribunal de Justia, indicado pelo Supremo Tribunal

    Federal;

    V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de

    Justia;

    VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia;

    VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior

    do Trabalho.

    IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

    X - um membro do Ministrio Pblico da Unio, indicado pelo Procurador-Geral

    da Repblica.

    XI um membro do Ministrio Pblico estadual, escolhido pelo Procurador-Geral

    da Repblica dentre os nomes indicados pelo rgo competente de cada

    instituio estadual.

    XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos

    Advogados do Brasil.

    XIII - dois cidados, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um

    pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

    Piolho 49 - O conselho ser presidido pelo presidente do Supremo Tribunal

    Federal (conforme a EC 61/09) e na sua ausncia e impedimentos pelo vice-

    Presidente do Supremo Tribunal Federal. Conforme artigo 103-B 1 da CF/88

    Piolho 50 - Artigo 103-B 4 Compete ao conselho o controle da atuao

    administrativa e financeira do poder judicirio e do cumprimento dos deveres

    funcionais dos juzes, cabendo-lhe, alm de outras atribuies que lhe forem

    conferidas pelo Estatuto da Magistratura.

    Quando cai em prova a banca transcreve o texto do artigo mencionado a cima.

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    Piolho 51 - Artigo 103-B, 4, V da CF/88 Rever de ofcio ou mediante

    provocao, os processos disciplinares de juzes e membros de tribunais

    julgados h menos de um ano.

    Prestar ateno na seguinte expresso: h menos de um ano, pois o

    examinador costuma modificar a data.

    Piolho 52 - Os membros do CNJ no so vitalcio exerce um mandato de 2

    anos prorrogveis por igual perodo.

    Piolho 53 - O corregedor do CNJ o Presidente do STJ.

    Questes Treinamento:

    Questo 1

    Considerando o Direito Fundamental de privacidade assegurado no artigo 5 da

    Constituio Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

    A) A casa asilo inviolvel do individuo, ningum nela podendo penetrar

    sem consentimento do morador, salvo na hiptese de flagrante delito ou

    para prestar socorro, durante o dia, ou por ordem judicial.

    B) A casa asilo inviolvel do individuo, ningum nela podendo penetrar

    sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou

    desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinao

    judicial.

    C) A constituio s permite a interceptao das comunicaes telefnicas

    nos casos de investigao de crimes de terrorismo, trfico de drogas,

    lavagem de dinheiro e crimes contra a administrao pblica, por ordem

    judicial, na forma de lei complementar.

    D) A quebra de sigilo de movimentaes financeiras do individuo pode ser

    decretada por ordem judicial, por deliberao das comisses

    parlamentares de inquritos e pelo ministrio pblico, nas investigaes

    de sua competncia.

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    Questo 2

    Analise as seguintes assertivas acerca dos direitos individuais e coletivos

    previstos Constituio Federal:

    I. O habeas data ser concedido para assegurar o conhecimento de

    informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou

    bancos de entidades de carter pblico.

    II. O mandado de injuno ser concedido para a retificao de dados, quando

    o cidado no faa a opo de processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    III. O cidado parte legtima para proposio de ao popular que vise anular

    ato lesivo ao patrimnio histrico e cultural.

    IV. O mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por qualquer partido

    poltico devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral.

    V. O brasileiro naturalizado poder ser extraditado em caso de crime comum,

    praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico

    ilcito de substncia entorpecente, na forma da lei.

    Esto corretas as assertivas

    A) I, II e IV

    B) I, III e V

    C) I, IV e V

    D) II, III e IV

    E) II, III e V

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    Questo 3

    Relativamente aos Direitos e Garantias Fundamentais, assinale a afirmativa

    incorreta

    A) livre a locomoo no territrio nacional no tempo de paz, podendo

    qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair

    com seus bens.

    B) assegurado a todos o acesso a informao e resguardado o sigilo da

    fonte, quando necessrio ao exerccio profissional.

    C) livre a criao de associaes e a de cooperativas, na forma da lei,

    sujeitas a prvia autorizao estatal, sendo porm vedada a

    interferncia estatal em seu funcionamento.

    D) livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de

    comunicao, independentemente de censura ou licena.

    Questo 4

    Assinale o cargo que no privativo de brasileiro nato

    A) Carreira diplomtica.

    B) Ministro de Estado da Defesa.

    C) Ministro do Superior Tribunal de Justica.

    D) Presidente da Cmara dos Deputados.

    Questo 5

    Assinale a alternativa correta

    A) Segundo entendimento dominante na doutrina, os direitos fundamentais

    podem ser regulamentados por medida provisria.

    B) Os direitos constantes de tratados internacionais so intangveis, no

    podendo ser alterados sequer por emenda constitucional.

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    C) No sistema constitucional brasileiro, os direitos previstos em tratados

    internacionais so dotados de fora de uma norma constitucional.

    D) Os direitos constantes do catlogo de direito individuais e coletivos esto

    elencados de forma exaustiva.

    Questo 6

    O CNJ

    A) Compe-se integralmente de magistrados.

    B) Ter seus membros nomeados pelo presidente do STF, depois de

    aprovados por maioria absoluta no Senado Federal.

    C) Poder rever de ofcio ou mediante provocao, os processos

    disciplinares de juzes e membros de tribunal julgados h menos de um

    ano.

    D) Poder apreciar, de ofcio, a legitimidade dos atos administrativos

    praticados por membros ou rgos do poder judicirio, mas no poder

    desconstitu-los.

    Gabarito

    1- B 2- B 3- C 4- C 5 A 6- C

    Direito Internacional

    Permisso jurdica do estrangeiro no Brasil.

    Piolho 54: Nenhum estado est obrigado a receber em seu territrio pessoas

    que considere indesejveis. O passaporte permite que o estado exera o

    controle do ingresso de estrangeiros no territrio nacional. Contudo havendo

    ingresso regular, o no nacional, mesmo o no residente, goza de direito de

    livre locomoo dentro do territrio nacional.

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    VISTO Finalidade

    Trnsito

    Permitido ao estrangeiro que, para

    atingir o pas de destino, tenha de

    entrar em territrio nacional.

    Vlido para s uma entrada e uma

    estada de at 10 (dez) dias

    improrrogveis.

    No ser exigido do estrangeiro em

    viagem contnua, com escalas

    obrigatrias em razo do meio de

    transporte utilizado.

    Turista

    Concedido ao estrangeiro que venha

    ao Brasil em carter recreativo ou de

    visita.

    Pode ser dispensado se houver

    reciprocidade em favor de brasileiro.

    Vlido por at 5 (cinco) anos.

    Temporrio

    Ao estrangeiro que venha em viagem

    cultural, de estudos ou de negcios

    como artista, desportista, estudante,

    cientista, professor, tcnico ou

    profissional de outra categoria, sob

    regime de contrato ou a servio do

    Governo brasileiro, como

    correspondente de jornal, revista,

    rdio, televiso ou agncia noticiosa

    estrangeira, como ministro de

    confisso religiosa ou membro de

    instituto de vida consagrada e de

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    congregao ou de ordem religiosa.

    Permanente

    Estrangeiro que quer se fixar de forma

    definitiva no Brasil.

    Concesso pode ser condicionada, por

    prazo no superior a 5 (cinco) anos,

    ao exerccio de atividade certa e a

    fixao em regio determinada do

    territrio nacional.

    Cortesia

    Definidos pelo Ministrio das relaes

    Exteriores.

    Prazo 90(noventa) dias, prorrogvel

    uma vez.

    Oficial

    Definidos pelo Ministrio das Relaes

    Exteriores.

    Prazo 90(noventa) dias, prorrogvel

    uma vez.

    Diplomtico

    Definidos pelo Ministrio das Relaes

    Exteriores.

    Prazo 90(noventa) dias, prorrogvel

    uma vez.

    QUESTO

    Marque a alternativa incorreta

    A) A entrada no territrio nacional far-se- somente pelos locais onde

    houver fiscalizao dos rgos competentes dos Ministrios da justia,

    fazenda e sade.

    B) Os espanhis impedidos de entrar no territrio brasileiro podero

    retomar ao Brasil, desde que apresentem a documentao exigida.

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    C) O passaporte um documento de propriedade da Unio, cabendo a

    seus titulares a posse direta e o uso regular.

    D) Como forma de incentivo ao turismo e ao setor imobilirio, o estrangeiro

    que adquirir o imvel no Brasil, desde que comprovada esta aquisio,

    ter direito ao visto temporrio e permanecer no territrio brasileiro.

    Gabarito

    1 - D

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    EMERSOM FERNANDES

    DICAS DE TRIBUTRIO

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    TAXAS E CONTRIBUIO DE MELHORIAS:

    Piolho 55 -Taxas e Contribuies de melhoria so tributos RETRIBUTIVOS,

    CONTRA-PRESTACIONAIS, VINCULADOS. So tributos de COMPETENCIA

    COMUM(Conforme art. 145, II e III da CRFB/88) aos quatro entes, cobrados

    pela tcnica do LANAMENTO DE OFCIO e criados por LEI

    ORDINRIA(cabendo MEDIDA PROVISRIA se houver relevncia e

    urgncia).

    Piolho 56 - O fato gerador da contribuio de melhoria a obteno da

    melhoria imobiliria decorrente da obra realizada pelo poder pblico. Fiquem

    atentos nas provas, pois o fato que gera o direito de tributar por parte do ente

    federativo no apenas fazer a obra pblica. fundamental que da obra

    decorra a valorizao imobiliria. O tributo no uma contribuio de obra e

    sim uma contribuio de melhoria. Logo, so requisitos CUMULATIVOS!!!!!

    Piolho 57 - O sujeito passivo o proprietrio do imvel valorizado.

    Piolho 58 - o tributo institudo para fazer face ao custo de obras pblicas de

    que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada

    e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada

    imvel beneficiado. A contribuio de melhoria pode ser cobrada pelos 4 entes,

    no mbito de suas respectivas atribuies. (Vale a leitura dos Arts. 81 e 82 do

    CTN).

    Piolho 59 - Ponto muito importante o limite da contribuio de melhoria.

    Existem dois limites que norteiam a cobrana da contribuio. De um lado, o

    chamado limite geral ou global, e, por outra perspectiva, o chamado limite

    individual ou personalizado.

    Piolho 60 - Pelo primeiro limite, o limite geral, se determina que a

    Administrao no pode arrecadar mais do que gastou com a obra. Logo, a

    soma de todas as contribuies de melhorias cobradas no pode ultrapassar o

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    limite do custo total com a obra. No pode ocorrer arrecadao em limite que

    extrapole a despesa suportada.

    Piolho 61 - J no segundo limite,o limite individual, se fixa que nenhum

    contribuinte ficar sujeito a uma cobrana em valor superior ao quantum de

    melhoria individualmente obtida. Logo, nenhum ente arrecadar mais do

    que gastou com a obra e nenhuma pessoa pagar mais do que obteve a

    ttulo de melhoria.

    FICAR MEGA LIGADO, na seguinte questo: RECAPEAMENTO ASFLTICO.

    Piolho 62 - A questo envolve a obra de recapeamento asfltico, ou, na

    linguagem popular, a obra de tapar buracos das ruas ou de recauchutamento

    de asfalto. Essa obra no gera valorizao imobiliria. Quando o ente

    federativo (em regra o Municpio) faz esse tipo de obra, os proprietrios de

    imveis na rea circunscrita tm a falsa noo de que seus imveis esto

    sendo valorizados. Na verdade, quando a Administrao Pblica faz uma obra

    como essa, tapando os buracos, est apenas conservando e recuperando o

    patrimnio pblico, e, quando muito, devolvendo aos imveis o seu real valor, o

    qual se encontrava depreciado em razo da omisso de conservao das vias

    pblicas. Tanto o STF como o STJ uniformizaram entendimento no sentido que

    no ocorre valorizao nos imveis em razo de obras de recapeamento, mas

    apenas, quando muito, a devoluo de um valor que estava inferiorizado.

    Piolho 63 - No se confunde, entretanto, a obra de recapeamento com a obra

    de primeira pavimentao de uma via que jamais foi asfaltada. No avano do

    urbanismo se promove o primeiro calamento, a pavimentao asfltica

    originria de certas vias, as vezes at ento de terra, de barro, de

    paraleleppedo. Inegvel que quando ocorre esse tipo de obra, os imveis da

    regio se valorizam. Nesses termos, cabe a contribuio de melhoria.

    Piolho 64 - Portanto, para a prova meus guerreiros, fiquem atentos: CABE

    contribuio de melhoria quando se realiza a obra de pavimentao asfltica

    originria (primeiro calamento), mas NO CABE a cobrana do tributo quando

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    a obra a de recapeamento, j que, nesse ltimo caso, no ocorre fato

    gerador.

    Piolho 65 -Caractersticas diferentes entre taxas e contribuio de melhoria

    A taxa pode ser dividida em duas espcies:

    * Taxa de Polcia: Advm do poder de polcia, ou seja, poder de fiscalizao

    direcionado somente a algumas pessoas. Portanto o Estado pode requerer do

    fiscalizado que fomente a retributividade ao errio publico da verba despendida

    para exercer o poder de polcia, poder de fiscalizao.

    *Taxa de Servio: Advm da utilizao de servios pblicos especficos e

    divisveis, no sendo necessria a utilizao efetiva do servio, bastando

    apenas que ele esteja a disposio do particular.

    1 DIFERENA: As contribuies de melhoria visam vedar a perpetuao do

    enriquecimento sem causa, ou seja, possui um plus finalstico, um grande

    motivo para a criao da contribuio de melhoria. J as taxas no viso vedar

    essa perpetuao e sim receber uma contraprestao do particular, seja por

    servios prestados (taxa de servio), ou por exercer o poder de polcia (taxa de

    polcia).

    2 DIFERENA: Essa segunda diferena est diretamente ligada ao fato

    gerador do tributo. Nas taxas o fato gerador se divide em fato gerador da taxa

    de polcia (FG: exerccio do poder de polcia), e fato gerador da taxa de servio

    (FG:Prestao do servio publico especfico e divisvel). J na contribuio de

    melhoria o fato gerador decorre da obteno de valorizao imobiliria

    decorrente de obra publica.

    Piolho 66 - Duas diferenas podem ser apontadas. A primeira, como j

    informado, reside no plus finalstico que a contribuio de melhoria tem e a taxa

    no, qual seja, o objetivo de atuar como instrumento de vedao manuteno

    do enriquecimento sem causa. A segunda diferena se constata na anlise dos

    fatos geradores de cada uma dessas espcies tributrias. No so iguais. H

    diferena entre os fatos tpicos para que esses tributos possam incidir. O fato

    que gera a obrigao de se pagar uma contribuio de melhoria a obteno

    de valorizao imobiliria decorrente de obra pblica. Esse o fato que permite

    a tributao. O ganho da melhoria. No esse o fato que gera a obrigao de

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    pagar uma taxa. O fato gerador de taxa de polcia o exerccio do poder de

    polcia pela Administrao. J na taxa de servio o fato gerador a prestao

    do servio pbico especfico e divisvel. Portanto, observe-se que o grande

    trao que distingue as espcies tributrias o fato gerador, pois cada um dos

    tributos possui o seu, em individual singularidade. Vale, inclusive, remisso

    leitura do art.4 do CTN que afirma que o que determina a natureza jurdica

    especfica dos tributos o seu fato gerador, ou seja, a anlise do fato gerador

    permite identificar a espcie tributria.

    OBS: PRESTAR ATENO!!!

    Piolho 67 - Taxas NO PODEM ter BASE DE CLCULO prpria de Impostos!

    E realmente no podem! Tal expressa proibio est no art.145,2 da

    CRFB/88 e no art. 77 pargrafo nico do CTN.

    Taxa de polcia:

    Piolho 68 - O fato gerador da taxa de polcia O EXERCCIO DO PODER DE

    POLCIA e no a conduta que provoca a fiscalizao.

    Piolho 69 - Para haver o exerccio do poder de polcia NO necessrio que

    seja realizada uma diligncia de fiscalizao in locu no estabelecimento,

    basta que se comprove que o rgo/autarquia fiscalizadora esteja em regular

    funcionamento. S haver fiscalizao no local se houver algum sinal de

    lesividade em evidncia.

    Sujeito passivo: quem a pessoa que est sendo fiscalizada.

    SMULAS IMPORTANTES:

    Smula n 665 STF- constitucional a Taxa de Fiscalizao dos Mercados de

    Ttulos e Valores Mobilirios instituda pela Lei 7.940/89.

    Smula n 667 STF- Viola a garantia constitucional de acesso jurisdio a

    taxa judiciria calculada sem limite sobre o valor da causa.

    Smula n 670 STF -O servio de iluminao pblica no pode ser

    remunerado mediante taxa;

    Smula Vinculante N 29- constitucional a adoo, no clculo do valor de

    taxa, de um ou mais elementos da base de clculo prpria de determinado

    imposto, desde que no haja integral identidade entre uma base e outra.

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    A Constituio Federal expressa no sentido que o Imposto de Renda, o IPTU

    e o ITR podero ter suas alquotas progressivas.

    ALQUOTA PROGRESSIVA

    Representa a possibilidade de a alquota de determinado tributo progredir na

    medida em que sua base de clculo tambm aumenta (quanto maior a

    base de clculo, tambm maior ser a alquota).

    Vejamos um pouco sobre esses 3 impostos.

    Piolho 70 - IR- Imposto de Renda- (Art. 153, III da CF)

    a) O IR tributo de competncia da Unio (artigo 153, III, da CF) informado por

    critrios de generalidade, universalidade e progressividade e pessoalidade.

    b) O fato gerador do imposto a aquisio da disponibilidade econmica ou

    jurdica de renda decorrente do capital, do trabalho ou da conjugao de

    ambos e de proventos de qualquer natureza, nos termos do artigo 43 do CTN.

    c) O sujeito passivo do IR pessoa fsica ou jurdica, titular de renda ou

    provento de qualquer natureza, podendo a lei atribuir fonte pagadora da

    renda a responsabilidade pela reteno e recolhimento do imposto.

    d) A base de clculo do imposto o montante real, arbitrado ou presumido da

    renda ou provento de qualquer natureza.

    e) As alquotas do IR sero necessariamente progressivas, nos termos do

    artigo 153, 2, I, da CF.

    f) Com a Emenda Constitucional n 42/2003, a majorao do IR no observa o

    princpio da anterioridade nonagesimal, mas somente aquela do exerccio

    seguinte, nos termos do artigo 150, 1, da CF.

    Piolho 71 - ITR IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (Art. 153, VI, da CF).

    a) O ITR tributo de competncia da Unio (artigo 153, VI, da CF).

    b) Nos termos do artigo 29 do CTN, sero fatos geradores do ITR: a

    propriedade, o domnio til ou a posse de imvel por natureza, localizado fora

    da zona urbana do Municpio. Insta mencionar que o conceito de zona rural se

    d por excluso, considerando-se a zona urbana do Municpio.

    c) So sujeitos passivos do ITR, igualmente segundo o artigo 31 do CTN, o

    proprietrio, o titular do domnio til e o possuidor.

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    d) A base de clculo do ITR ser o valor fundirio do imvel, nos termos do

    artigo 30 do CTN. As alquotas do imposto sero progressivas (artigo 153, 4

    I, da CF), de forma a desestimular a manuteno de propriedades

    improdutivas.

    e) O ITR no incide sobre pequenas glebas rurais quando as explore o

    proprietrio que no possua outro imvel, nos termos do artigo 153, 4 II, da

    CF.

    f) Todavia, a EC n 42/2003 conferiu aos Municpios que assim optarem a

    possibilidade de arrecadarem e fiscalizarem o ITR, nos termos da lei, desde

    que tais atividades no impliquem renncia de receita da Unio.(Vide artigo

    153, 4 III da CF).

    Piolho 72-IPTU IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO

    a) O IPTU imposto municipal, de competncia dos Municpios e Distrito

    Federal (Art. 156, I, c/c Art. 147, in fine, ambos da CF);

    b)O IPTU pode ter alquotas diferenciadas por 4 tipos.

    1-Desrespeito funo social da propriedade. (Art. 182, 4, II,

    CRFB/88).(Progressividade Sano).

    2-Pela diferena de valor venal do imvel (Art. 156 1 ,I,).Entretanto cabe-se

    ressaltar que somente a aps a EC n 29/00.

    3-Pela Localizao (art. 156, 1 ,II)

    4-Pelo uso(art. 156, 1, II)

    Piolho 73 - OBS:TODAVIA, s poder aplicar a PROGRESSIVIDADE

    SANO se o municpio tiver o PLANO DIRETOR(mesmo que o municpio no

    possua mais de 20.000 habitantes)

    c) O fato gerador dar-se- com a propriedade, o domnio til ou com a posse de

    bem imvel localizado na zona urbana

    d) Conceito de zona urbana: art. 32, 1, I a V, do CTN necessrio

    preencher dois dos cinco incisos discriminados, com os melhoramentos

    respectivos, para que a rea possa ser considerada zona urbana;

    e) A base de clculo o valor venal do bem imvel. possvel atualiz-la

    (ndices oficiais de correo monetria) por instrumento infralegal (Ex.:

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    decreto); todavia, a atualizao que represente aumento de tributo (ndices

    acima da correo monetria do perodo) somente poder se dar por meio de

    lei (Art. 97, 1 e 2, CTN);

    F) PROGRESSIVIDADE DE ALQUOTAS:

    - Antes da EC 29/2000: o nico critrio de progressividade era aquele

    respaldado na funo social da propriedade (Art. 156, 1, c/c Art. 182, 4, II,

    ambos da CF vide Smula 668, STF). Era a progressividade calcada na

    busca do adequado aproveitamento da propriedade, onerando-se mais

    gravosamente, ano a ano, o proprietrio que mantivesse a propriedade

    subaproveitada. Portanto, tal variao poder-se-ia dar de modo gradualstico

    era a progressividade no tempo. Dessa forma, subsistia a progressividade

    extrafiscal para o IPTU, antes da EC 29/2000.

    - APS A REFERIDA EMENDA: passamos a ter quatro critrios de

    progressividade localizao, valor, uso e a funo social conforme se

    depreende do art. 156, 1, I e II c/c Art. 182, 4, II, CF).

    SMULAS IMPORTANTES-IPTU

    Smula n 160 STJ- defeso, ao Municpio, atualizar o IPTU, mediante

    decreto, em percentual superior ao ndice oficial de correo monetria.

    Smula n 397 STJ- O contribuinte do IPTU notificado do lanamento pelo

    envio do carn ao seu endereo.

    Smula n 399 STJ- Cabe legislao municipal estabelecer o sujeito passivo

    do IPTU.

    Smula n 724 STF- Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao

    IPTU o imvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI,

    c, da Constituio, desde que o valor dos aluguis seja aplicado nas atividades

    essenciais de tais entidades.

    QUESTES PARA TREINAMENTO:

    1-O Imposto de Renda, conforme previso constitucional (artigo 153, 2),

    dever ser norteado pelos critrios da generalidade, universalidade e

    progressividade. Com fundamento nos aludidos critrios, analise as seguintes

    afirmativas:

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    I. A tributao, pelo Imposto de Renda, da pessoa fsica e jurdica residente no

    Brasil poder recair sobre fatos econmicos concretizados no exterior.

    II. Os no-residentes (pessoas fsicas ou jurdicas) no Brasil so tributados pelo

    Imposto de Renda em bases universais (renda global).

    III. A tributao de fatos econmicos originados em outro pas somente ser

    juridicamente vivel se houver acordo de bitributao (Tratado Internacional

    Bilateral em Matria de Imposto de Renda), pois seria ilegal a incidncia de um

    tributo brasileiro sobre fato ocorrido em territrio estrangeiro, sob pena de

    violao de soberania deste pas.

    Assinale:

    a) se somente a afirmativa I estiver correta.

    b) se somente a afirmativa II estiver correta.

    c) se somente a afirmativa III estiver correta.

    d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

    e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

    2- Assinale, dentre os impostos abaixo, aquele que no obedece ao princpio da

    progressividade.

    a)IPTU

    b)ITBI

    c)IR

    d) ITR

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    3- O imposto sobre propriedade territorial rural

    a) ser progressivo e ter suas alquotas fixadas a fim de estimular a

    manuteno de propriedades improdutivas.

    b) ser fiscalizado e cobrado pelos Municpios que assim optarem, na forma da

    lei, desde que no implique reduo do imposto ou qualquer outra forma de

    renncia fiscal.

    c) institudo pela Unio, sendo que a competncia legislativa para sua

    instituio ou aumento pode ser delegada aos Municpios.

    d) no incidir sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, mesmo quando

    o proprietrio possua outros imveis.

    4- Assinale a opo correta.

    a) O IPTU um imposto de competncia municipal e somente pode ser criado por

    lei municipal ou, na hiptese de existncia de territrio federal, pelo governo do

    prprio territrio.

    b) A lei pode estabelecer progressividade do IPTU em razo da renda do

    proprietrio do imvel tributado.

    c) Em caso de falecimento do proprietrio do imvel, o IPTU ser cobrado pelo

    municpio em que se processar o inventrio.

    d) A competncia para instituio do IPTU regulada por lei complementar, no

    caso de o proprietrio ter domiclio ou residncia no exterior.

    e) O IPTU pode ser progressivo no tempo, sendo essa uma das formas de

    apenao em caso de descumprimento de exigncia pelo poder pblico

    municipal de adequado aproveitamento de solo urbano no-edificado,

    subutilizado ou no-utilizado.

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    5- Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuies de melhoria

    o fato de que as taxas

    a) Remuneram servios pblicos especficos e indivisveis, ao passo que as

    contribuies de melhoria remuneram servios pblicos especficos e divisveis.

    b) No dizem respeito a nenhuma atividade estatal especfica, ao passo que as

    contribuies de melhoria apresentam o atributo da referibilidade.

    c) Remuneram servios pblicos, ao passo que as contribuies de melhoria tm

    como contrapartida a realizao de obras pblicas e a conseqente valorizao

    imobiliria.

    d) So cobradas pela prestao de servios pblicos, ainda que apenas postos

    disposio do usurio, ao passo que o pagamento das contribuies de melhoria

    facultativo.

    e) Remuneram servios pblicos, ao passo que as contribuies de melhoria tm

    como contrapartida apenas a valorizao imobiliria.

    GABARITO

    1-A

    2-B

    3-B

    4-E

    5-C

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    Professor: Rodrigo Gil Spargoli

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    Processo Civil Piolho 75 Jurisdio Contenciosa x Jurisdio Voluntria

    Jurisdio Contenciosa - aquela em que existe lide, conflito de interesses caracterizado pela pretenso de uma das partes e pela resistncia da outra. - H partes contrapostas. - Faz em regra coisa julgada material e coisa julgada formal.

    Jurisdio Voluntria - aquela em que no existe lide. - No h partes, mas sim interessados em um justa tutela jurisdicional. - No faz coisa julgada material. Somente faz coisa julgada formal.

    Piolho 76 - As Condies da Ao. As condies para o Regular Exerccio do

    Direito de ao esto previstas no art. 267, VI do CPC. Para lembrar LIP:

    Legitimidade das Partes, Interesse Processual e Possibilidade Jurdica do

    Pedido.

    Piolho 77 Procedimento Ordinrio Petio Inicial Distribuio Juiz recebe a petio inicial Citao Indeferimento da P.I. Art. 285 A ( art. 284, nico do CPC) CPC Respostas do Ru ( Contestao, Excees e Reconveno)

    O Procedimento Ordinrio o maior procedimento dentre aqueles

    previstos no Cdigo de Processo Civil. Ele se inicia atravs da distribuio da

    petio inicial para um dos juzos cveis. Distribuda a petio inicial, se

    considera proposta a ao nos termos do art. 263 do CPC - Considera-se

    proposta a ao, tanto que a petio inicial seja despachada pelo juiz, ou

    simplesmente distribuda, onde houver mais de uma vara. A propositura da

    ao, todavia, s produz, quanto ao ru, os efeitos mencionados no art. 219

    depois que for validamente citado. Essa ao ser entregue a um dos juzos

    cveis que ficar responsvel pela instruo processual. O juiz que receber a

    petio inicial dever se manifestar sobre seu contedo, dever verificar se

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    esto presentes as condies da ao do art. 267, VI do CPC: Art. 267.

    Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito: Vl - quando no concorrer

    qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade

    das partes e o interesse processual; Se no estiverem presentes as condies

    da ao o juiz deve extinguir o processo sem resoluo de mrito.

    Caso a petio inicial esteja de acordo com as condies da ao, o juiz deve

    determinar a citao do ru. A citao o ato pelo qual o juiz chama o ru a

    juzo para se defender. Est no art. 213 do CPC - Citao o ato pelo qual se

    chama a juzo o ru ou o interessado a fim de se defender. H 4 modalidades

    de citao do ru: citao por correio, citao por oficial de justia, citao por

    hora certa e citao por edital. A regra que a citao seja feita por correio.

    Nas hipteses do art. 222 do CPC a citao ser feita por oficial de Justia.

    Caso haja requerimento do autor, a citao tambm ser feita por oficial de

    justia. O oficial de justia vai a residncia do ru para entregar o mandado.

    Caso o oficial de justia no encontre o ru, poder adotar a citao por hora

    certa, marcando horrio para a entrega do mandado. Excepcionalmente, se

    admite que a citao seja feita por meio de edital. As citaes por hora certa e

    por edital so consideradas fictas, pois no h uma certeza quanto a efetiva

    citao do ru. H uma presuno de citao do ru. Nesses casos o juiz

    poder determinar curador especial para o ru, que o defender por negativa

    geral.

    O prazo para resposta do ru se inicia a partir da juntada aos autos judiciais do

    mandado de citao devidamente cumprido.

    Piolho 78 Citaes Reais x Citaes Presumidas

    Citaes Reais Citaes Fictas

    Citao por correio Regra. Por Aviso

    de Recebimento.

    Citao por hora certa (o oficial aps 3

    diligncias, marca horrio para citar o

    ru)

    Citao por Oficial de Justia (a

    requerimento do autor ou nas

    hipteses do art. 222 do CPC)

    Citao por Edital.

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    Piolho 79 - As defesas do ru esto previstas no art. 297 do CPC. So a

    contestao, a exceo e a reconveno.

    A contestao a principal defesa do ru. Atravs da contestao o ru deve

    alegar toda a sua matria defensiva. Regem a contestao o princpio da

    concentrao: se concentra toda a matria de defesa na contestao; e o

    princpio da impugnao especificada dos fatos: o ru deve impugnar fato por

    fato. Fato no impugnado importa em fato presumido como verdadeiro.

    A reconveno defesa do ru que importa em uma ao do ru em face do

    autor. O ru formula ao pedindo algo contra o autor. A ao principal e a

    ao reconvencional sero julgadas na mesma sentena.

    A Exceo a terceira modalidade de defesa do ru. A exceo defesa que

    tem por objetivo afastar do juzo o julgamento daquele processo. Acontecer

    em 3 situaes: em caso de incompetncia relativa do juzo, suspeio do juiz

    e impedimento do juiz. Normalmente, a exceo que de cai em prova a

    exceo de incompetncia. A incompetncia que ser atacada por exceo

    ser a incompetncia relativa. A exceo de incompetncia somente atacar a

    incompetncia relativa, conforme art. 112 do CPC. A incompetncia absoluta

    ser atacada atravs de preliminar de contestao, conforme art. 301,II do

    CPC.

    Incompetncia Relativa Incompetncia Absoluta

    arguida atravs de exceo (art.

    112, caput do CPC)

    arguida atravs da contestao. (

    Art. 301, II do CPC)

    Caso no seja alegada no tempo de

    defesa do ru levar a prorrogao da

    competncia. (Art. 114 do CPC)

    Pode ser alegada em qualquer tempo

    e grau de juridio. (art. 113 do CPC)

    No pode ser alegada de ofcio pelo

    juiz, exceto a clusula de eleio de

    foro em contrato de adeso. (art. 112,

    nico CPC)

    Pode e deve ser alegada de ofcio

    pelo juiz. (Art. 113 do CPC.)

    No gera nulidade, caso no seja

    alegada. Haver a prorrogao da

    competncia.

    Gera a nulidade dos atos posteriores.

    A incompetncia absoluta torna nulos

    todos os atos decisrios posteriores

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    ao momento de fixao da

    competncia. (art. 113, 2 do CPC)

    Em regra o prazo para a resposta do ru ser de 15 dias, contados do

    mandado de citao devidamente cumprido. De acordo com art. 297 do CPC -

    Art. 297. O ru poder oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petio

    escrita, dirigida ao juiz da causa, contestao, exceo e reconveno. A lei

    pode estabelecer outro prazo para resposta diferente dos 15 dias que so regra

    geral.

    Piolho 80 - Tutela antecipada e tutela cautelar.

    Diferenas

    Tutela Antecipada Tutela Cautelar

    - Tutela Satisfativa - Tutela Protetiva, permite a satisfao

    de um direito ao final do processo.

    - Requisitos: Art. 273, caput, I, II e 2

    do CPC

    1) Verossimilhana das alegaes

    2) Prova Inequvoca

    3) Fundado receio de dano irreparvel

    ou de difcil reparao ou manifesto

    propsito protelatrio do ru

    4) Possibilidade de reverso do

    provimento antecipado.

    - Requisitos:

    1) Fumus boni iuris (probabilidade de

    existncia do direito)

    2) Periculum in mora (risco de leso ao

    direito de difcil ou incerta reparao.)

    - Requerimento da parte

    Art.273, caput: Art. 273. O juiz poder, a

    requerimento da parte, antecipar, total

    ou parcialmente, os efeitos da tutela

    pretendida no pedido inicial, desde que,

    existindo prova inequvoca, se

    convena da verossimilhana da

    alegao e;

    - Tutela cautelar pode ser concedida de

    ofcio pelo juiz. Art. 798 do CPC. (poder

    geral de cautela)

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    - Requerimento da tutela antecipada

    incidental, sendo nos prprios autos

    do processo em curso.

    - Requerimento da tutela cautelar:

    pode ser incidental nos prprios autos

    do processo em curso ou por ao

    cautelar autnoma.

    Piolho 81- Semelhanas entre a tutela cautelar e a antecipao dos efeitos da

    tutela

    Ambas so provisrias, podem ser concedidas a qualquer momento do

    procedimento e podem ser revogadas tambm a qualquer momento.

    Ambas so concedidas com base em juzo de probabilidade. So tutelas

    concedidas na probabilidade de eventual leso a direito ocorrer:

    cognio sumria.

    OBS: Se aplica subsidiariamente para a tutela antecipada as normas gerais do

    procedimento cautelar, exceto aquelas que versem sobre a ao cautelar

    autnoma.

    Piolho 82 - Principais Tutelas Cautelares Tpicas ou Nominadas:

    Arresto: procedimento cautelar que busca garantir a efetividade de futura

    execuo de quantia certa. Consiste na apreenso de um nmero

    indeterminado de bens penhorveis do patrimnio do devedor que garantam a

    execuo de quantia certa. O bem apreendido objeto de penhora.

    Seqestro: procedimento cautelar que busca garantir a efetividade de futura

    execuo de entrega de coisa. Consiste na busca e apreenso de determinado

    bem ou bens do patrimnio do requerido. A apreenso ser do bem que

    objeto da obrigao de entrega de coisa. O bem apreendido objeto de

    depsito.

    Arresto Sequestro

    Garante execuo de quantia certa. Garante Execuo de entrega de

    coisa.

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    Busca e apreenso de um nmero

    indeterminado de bens do patrimnio

    do requerido, que cujo valor satisfaa

    o valor do dbito.

    Busca e apreenso de bem ou bens

    determinados no patrimnio do

    requerido.

    Sujeita o bem a penhora. Sujeita o bem apreendido a depsito.

    Cauo: Garante a eficcia do resultado de um processo atravs de um bem

    ou uma quantia em dinheiro

    Busca e Apreenso: Consiste na procura de determinado bem ou pessoa e na

    sua apropriao judicial.

    Produo antecipada de provas: Cautelar consistente na produo de uma

    prova antes do momento processual adequado que a audincia de instruo

    e julgamento. O objetivo garantir que a prova seja produzida, pois h

    manifesto perigo de no ser produzida a prova.

    Recursos

    Piolho 83: Juzo de Admissibilidade: O juiz ou o desembargador relator ir

    verificar se esto presentes os requisitos recursais. Dentre eles o preparo, os

    documentos indispensveis para o julgamento do recurso. So os aspectos

    formais do recurso.

    Piolho 84: Recurso adesivo: Trata-se de uma maneira de interposio.

    aplicvel para os recursos de Apelao, Embargos Infringentes, Recurso

    Especial e Recurso Extraordinrio. Existe requisito para a sua interposio:

    sucumbncia recproca. Sucumbncia recproca quando tanto o autor quanto

    o ru so sucumbentes, quando existem perdas para os dois lados. Os dois

    poderiam recorrer da deciso, mas apenas uma das partes recorre, a princpio.

    O juiz recebe o recurso e determina que a outra parte se manifeste em contra

    razes ao recurso. Quando o recorrido estiver no prazo para se manifestar,

    poder este recorrido interpor o recurso no prazo de sua defesa recursal. Esse

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    recurso na verdade ser o mesmo recurso interposto pelo recorrente, ou seja,

    se for apelao o recurso adesivo ser de apelao. Se for recurso de

    embargos infringentes, o recurso adesivo tambm ser de embargos

    infringentes. H identidade entre os recursos. O recurso adesivo ir pedir a

    reforma da deciso em favor do recorrido, mas ficar vinculada nos termos do

    recurso principal. No poder reformar mais do que foi impugnado no recurso

    principal.

    Piolho 85- Recurso de Apelao: Trata-se de recurso voltado para atacar

    decises que extinguem o processo com ou sem julgamento do mrito (arts.

    267 e 269 do CPC). Segundo o art. 162, 1 do CPC - Art. 162. Os atos do juiz

    consistiro em sentenas, decises interlocutrias e despachos. 1o Sentena

    o ato do juiz que implica alguma das situaes previstas nos arts. 267 e 269

    desta Lei. O recurso de apelao ataca sentenas definitivas e terminativas de

    mrito. Considera-se definitiva a sentena que julgar o processo com resoluo

    de mrito, fazendo coisa julgada material, tornando aquela deciso imutvel.

    Considera-se terminativa a sentena que finalizar o processo, mas sem

    resolver o mrito do processo. O recurso de apelao est sujeito a duplo juzo

    de admissibilidade. Quer dizer o recurso ser analisado em sua admissibilidade

    tanto pelo juiz que proferiu a sentena quanto pelo Tribunal que ser

    responsvel pelo julgamento do recurso. O prazo para o recurso de apelao

    de 15 dias conforme art. 508 do CPC.

    Piolho 86 - Recurso de Agravo de Instrumento: Trata-se de recurso voltado

    contra decises interlocutrias proferidas no decorrer do processo. Segundo

    art. 162, 2 do CPC - Os atos do juiz consistiro em sentenas, decises

    interlocutrias e despachos. 2o Deciso interlocutria o ato pelo qual o juiz,

    no curso do processo, resolve questo incidente. So decises que no

    possuem carga de resolver o processo com ou sem julgamento do mrito,

    resolvem questo incidente do processo. Exemplo: deciso que indefere a

    tutela antecipada ou a tutela cautelar. O agravo de instrumento inclusive se

    volta contra decises que causem dano irreparvel ou de difcil reparao. O

    agravo de instrumento sofre apenas juzo de admissibilidade, pois interposto

    diretamente no Tribunal. O prazo do Agravo seja na modalidade retida seja na

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    modalidade de instrumento ser de 10 dias. O recurso de agravo de

    instrumento pode ser nos termos do art. 527, I e 557 do CPC indeferido

    liminarmente. Nesse caso h a possibilidade de interposio de um novo

    agravo contra a deciso do relator. Caso o relator receba o recurso este ser

    julgado pelo colegiado (Turma ou Cmara)

    Piolho 87 - Diferenas entre Agravo de Instrumento e Apelao:

    Apelao Agravo de Instrumento

    Prazo de 15 dias Prazo de 10 dias

    Duplo juzo de Admissibilidade Juzo nico de Admissibilidade

    Impugna decises terminativas ou

    definitivas, que julgam o processo

    sem ou com julgamento de mrito.

    Impugna decises interlocutrias,

    proferidas no curso do processo.

    QUESTES PARA TREINAMENTO:

    (1) Questo 38 Exame 2010.1

    Considere que Laura, menor absolutamente incapaz, representada por sua

    me, ajuze ao de investigao de paternidade no foro de seu domiclio.

    Nessa situao hipottica, caso more em outro estado da Federao, o ru

    poder

    A apresentar exceo de incompetncia de juzo, no prazo da resposta, uma

    vez que a competncia para o conhecimento da ao, nesse caso, do foro do

    domiclio do ru.

    B apresentar exceo de incompetncia de juzo, a qualquer tempo, desde que

    o faa antes da sentena, visto que a competncia, na referida hiptese, do

    foro do domiclio do ru.

    C apenas contestar a ao, visto que a competncia para o conhecimento da

    ao, nessa hiptese, do foro do domiclio de Laura, haja vista ser

    absolutamente incapaz.

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    D alegar a incompetncia do juzo, mediante simples petio, a qualquer

    tempo, independentemente de exceo, haja vista tratar-se de incompetncia

    absoluta.

    (2) Questo 42 Prova 2010.1

    Ajuizada ao de indenizao por danos morais, o autor foi devidamente

    intimado para apresentar emenda inicial, haja vista no estarem presentes os

    requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC. O autor, contudo, no

    apresentou a devida emenda, tendo sido indeferida a petio inicial. Nessa

    situao, caso entenda que sua petio inicial preenche os requisitos, o autor

    poder interpor:

    A agravo retido, com a determinao de citao do ru, sendo possvel a

    retratao pelo juiz.

    B apelao, processada independentemente da citao do ru, sendo possvel

    a retratao da deciso pelo juiz.

    C agravo de instrumento, independentemente da citao do ru, sendo

    possvel a retratao pelo juiz.

    D apelao, processada com a determinao de citao do ru e sem

    possibilidade de retratao pelo juiz.

    ( 3) Questo 34 Prova 2010.2 (FGV)

    As medidas cautelares esto expressamente previstas no CPC como forma de

    instrumentalizar a tutela, tendo natureza eminentemente acessria.

    Assinale a alternai va que apresente uma regra que disciplina a concesso de

    medidas cautelares.

    (A) o Juiz, como regra, deve deferir medidas cautelares sem a prvia

    audincia do requerido.

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    (B) o direito brasileiro admite apenas medidas cautelares incidentais, sendo

    vedado o uso de medidas prvias.

    (C) interposto recurso nos autos principais, ca vedado o requerimento de

    cautelares.

    (D) salvo deciso em contrrio, a cautelar conserva sua eccia mesmo

    durante o perodo de suspenso do processo principal.

    (4) Questo 38 do Exame 2009.2 (39 Exame)

    38 - So modalidades de citao ficta

    A - a citao por oficial de justia e a citao por meio eletrnico.

    B - a citao com hora certa e a citao por oficial de justia.

    C - a citao por via postal e a citao por edital.

    D - a citao com hora certa e a citao por edital.

    ( 5) Questo 26 42 Exame da 2010.2

    Nos autos de ao indenizatria ajuizada por Alfredo em face de Thales,

    prolatada sentena de procedncia do pleito autoral, condenando o ru ao

    pagamento de determinada quantia em dinheiro. Ainda na pendncia do

    julgamento da apelao interposta contra a sentena, Alfredo constata que

    Thales est adotando uma srie de providncias destinadas a alienar todos os

    seus bens, o que poder frustrar o cumprimento da sentena, caso esta seja

    confirmada pelo tribunal. A medida cautelar especfica que dever ser

    requerida por Alfredo o(a)

    (A) justificao.

    (B) sequestro.

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    (C) arresto.

    (D) produo antecipada de provas.

    Respostas

    (1) A

    (2) B

    (3) D

    (4) D

    (5) C

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    Chrystian Picone www.chrystianpicone.com.br

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    Piolho 89 - A antiga LICC, Lei de introduo ao Cdigo Civil Brasileiro, em

    31/12/10 foi alterada pela Lei 12.376, passando a se chamar Lei de Introduo

    s normas do Direito Brasileiro, uma vez que parte da doutrina alega que a

    referida lei no trata to somente do direito civil, mas tambm de outros ramos

    do direito, como o direito Internacional e o Direito Pblico.

    Piolho 90 - Vacatio Legis O perodo entre a edio de uma lei e sua entrada

    em vigor (art. 1 Lindb).

    Piolho 91 - Ficar de olho nos artigos 2 ao 4, pois a banca do exame de

    ordem geralmente cobra tais artigos, no entanto a FGV ainda no os usou nos

    certames.

    Ab-rogao a revogao total de uma lei.

    Derrogao a revogao parcial de uma lei.

    Repristinao quando uma lei revogada volta a valer, pelo fato de sua lei

    revogadora ter sido revogada por uma outra nova lei (Ex. Lei A revogada pela

    Lei B e Lei C revoga a lei revogadora B, fazendo com que a Lei A voltasse a ter

    eficcia . No entanto, tal fato deve vir expressamente disposto em lei (art. 2,

    1 LINDB).

    Piolho 92 - Efeito Repristinatrio - Diferentemente da repristinao, tal efeito

    efetivado pelo Supremo Tribunal Federal, quando em uma ADIN, declara a

    inconstitucionalidade de uma lei revogadora, fazendo com que a lei revogada

    volte a sua perfeita validade.

    Ex:

    Lei A foi revogada pela Lei B.

    A Lei B foi considerada inconstitucional pelo STF, quem em sua deciso na

    ADI, faz com que a Lei A anteriormente revogada, volte a ter sua plena

    eficcia.

    Piolho 93 - Princpios/Diretrizes fundamentais do Cdigo Civil:

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    a) Eticidade O cdigo valoriza a tica, a boa-f, a lealdade, honestidade,

    entre os participantes da relao jurdica, como forma de controle, para que

    no haja violao de direitos.

    b) Socialidade Querendo acabar com o individualismo do cdigo de 16, o

    novo Cdigo Civil de 2002 procura ser mais social, buscando atender os

    interesses dos particulares juntamente com os interesses individuais, dessa

    maneira, a funo social dos institutos de direito civil mostram-se de suma

    importncia.

    c) Operabilidade - O Cdigo Civil de 2002 busca sempre simplificar a

    interpretao e aplicao das normas jurdicas, assim, preservando sua

    segurana jurdica.

    Piolho 94 - Dilogo das Fontes a Teoria desenvolvida pelo Alemo Erick

    Jayme e trazida para o Brasil pela Prof. Cludia Lima Marques, nos revelando

    que uma norma no exclui uma outra norma jurdica, somente por ser de um

    outro ramo do direito. Segundo tal teoria, as norma de ramos diferentes, se

    completam.

    Piolho 95 - Direito da Personalidade um direito intransmissvel,

    irrenuncivel, inalienvel, indisponvel e absoluto, admitindo excees quando

    no for desrespeitado a dignidade da pessoa humana, os costumes, no haja

    abuso de direito e et cetera (art. 11 cc).

    Teoria Natalista O nascituro segundo tal teoria no considerado pessoa

    natural at o seu nascimento com vida.

    Teoria da Personalidade Condicional Para a referida teoria, a

    personalidade civil somente comea com o nascimento com vida e o direito do

    nascituro est ligado a uma condio suspensiva.

    Teoria Concepcionista Sendo protegidos pela lei, o nascituro considerado

    uma pes