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ATA DA 2.671ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte e quatro dias do mês de abril de 2013, às 10h35, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.671ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos Dissei, o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, os Procuradores Joel Tessitore e Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Extraordinária 2.670ª, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhores Virgílio Marcon Filho, Chefe de Gabinete, e Marco Antonio Fernandes, Chefe Financeiro, ambos da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo Prodam-SP S.A.; Senhora Pamela Flagon do Nascimento, estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; e Senhor Anselmo Nogueira Júnior, estagiário do curso de Direito da Universidade Paulista Unip. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 15 a 19 de abril: dia 15, no período da manhã, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência e realizou despachos administrativos. No período da tarde, analisou processos. Dia 16, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. Às 8h30, reuniu-se com o Secretário Especial de Relações Governamentais, João Antonio da Silva Filho. No período da tarde, analisou processos. Dia 17, às 10h30, presidiu a 2.669ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, foi relator na 2.670ª Sessão Extraordinária para julgamento das Contas da Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo. No período da tarde, assinou documentos. Dia 18, às 8h30, recebeu a visita do Prefeito de Embu-Guaçu, Clodoaldo Leite da Silva, do Vereador por São Paulo, Ricardo Nunes, do Vice-Prefeito de Embu-Guaçu, Manoel Santos Silva, da Presidente da Câmara de Vereadores de Embu-Guaçu, Maria do Céu Reis de Gouveia, e do Secretário de Educação, Ronaldo Aparecido Bueno. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "Prefeito de Embu-Guaçu e parlamentares visitam o TCM. O Presidente Edson Simões, acompanhado do Conselheiro Corregedor e dirigente da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas, Eurípedes Sales, recebeu a visita do Prefeito de Embu-Guaçu, Clodoaldo Leite da Silva, no dia 18 de abril. Também estiveram presentes, o Vereador por São Paulo, Ricardo Nunes, o Vice-Prefeito de Embu-Guaçu, Manoel Santos Silva, a Presidente da Câmara de Embu-Guaçu, Maria do Céu Reis de Gouveia, o Secretário de Educação, Ronaldo Aparecido Bueno, e o Chefe de Gabinete do TCM, José Camilo dos Santos. Na oportunidade, o Presidente Edson Simões falou sobre o trabalho desenvolvido pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas do TCM, direcionado ao treinamento e aprimoramento dos servidores públicos de São Paulo e dos diversos municípios conveniados. O Conselheiro dirigente da Escola colocou os cursos do Centro de Ensino à disposição do município de Embu-Guaçu, reafirmando o propósito de contribuir com o bom funcionamento da Administração Pública." No período da tarde, reuniu-se com Assessores de várias áreas do Tribunal para tratar de assuntos técnico-administrativos. Dia 19, às 10 horas, recebeu a visita do Presidente da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e Conselheiro do TCM da Bahia, Francisco de Souza Andrade Neto. No período da tarde, recebeu e avaliou os relatórios de atividades das várias áreas do TCM. Prosseguindo, a Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o TC 2.892.12-54 TCMSP Comissionamento Nilse Maria Costa Camillo Rehm Comissionamento "Pela deliberação dos Senhores

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ATA DA 2.671ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos vinte e quatro dias do mês de abril de 2013, às 10h35, no Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, realizou-se a 2.671ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros

Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício Faria e Domingos

Dissei, o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais

Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia,

os Procuradores Joel Tessitore e Francisco Carlos Collet e Silva. A Presidência: "Havendo

número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos

trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta

em discussão a ata da Sessão Extraordinária 2.670ª, a qual foi aprovada, assinada e

encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em

Plenário: Senhores Virgílio Marcon Filho, Chefe de Gabinete, e Marco Antonio Fernandes,

Chefe Financeiro, ambos da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do

Município de São Paulo – Prodam-SP S.A.; Senhora Pamela Flagon do Nascimento,

estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; e Senhor

Anselmo Nogueira Júnior, estagiário do curso de Direito da Universidade Paulista – Unip. A

seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do

Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 15 a 19 de abril: dia 15, no

período da manhã, reuniu-se com o Chefe de Gabinete da Presidência e realizou despachos

administrativos. No período da tarde, analisou processos. Dia 16, às 8 horas, reunião de pauta

com Assessores do seu Gabinete. Às 8h30, reuniu-se com o Secretário Especial de Relações

Governamentais, João Antonio da Silva Filho. No período da tarde, analisou processos. Dia

17, às 10h30, presidiu a 2.669ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, foi relator na 2.670ª

Sessão Extraordinária para julgamento das Contas da Fundação Museu da Tecnologia de São

Paulo. No período da tarde, assinou documentos. Dia 18, às 8h30, recebeu a visita do Prefeito

de Embu-Guaçu, Clodoaldo Leite da Silva, do Vereador por São Paulo, Ricardo Nunes, do

Vice-Prefeito de Embu-Guaçu, Manoel Santos Silva, da Presidente da Câmara de Vereadores

de Embu-Guaçu, Maria do Céu Reis de Gouveia, e do Secretário de Educação, Ronaldo

Aparecido Bueno. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e

internet: "Prefeito de Embu-Guaçu e parlamentares visitam o TCM. O Presidente Edson

Simões, acompanhado do Conselheiro Corregedor e dirigente da Escola Superior de Gestão e

Contas Públicas, Eurípedes Sales, recebeu a visita do Prefeito de Embu-Guaçu, Clodoaldo

Leite da Silva, no dia 18 de abril. Também estiveram presentes, o Vereador por São Paulo,

Ricardo Nunes, o Vice-Prefeito de Embu-Guaçu, Manoel Santos Silva, a Presidente da

Câmara de Embu-Guaçu, Maria do Céu Reis de Gouveia, o Secretário de Educação, Ronaldo

Aparecido Bueno, e o Chefe de Gabinete do TCM, José Camilo dos Santos. Na oportunidade,

o Presidente Edson Simões falou sobre o trabalho desenvolvido pela Escola Superior de

Gestão e Contas Públicas do TCM, direcionado ao treinamento e aprimoramento dos

servidores públicos de São Paulo e dos diversos municípios conveniados. O Conselheiro

dirigente da Escola colocou os cursos do Centro de Ensino à disposição do município de

Embu-Guaçu, reafirmando o propósito de contribuir com o bom funcionamento da

Administração Pública." No período da tarde, reuniu-se com Assessores de várias áreas do

Tribunal para tratar de assuntos técnico-administrativos. Dia 19, às 10 horas, recebeu a visita

do Presidente da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e

Conselheiro do TCM da Bahia, Francisco de Souza Andrade Neto. No período da tarde,

recebeu e avaliou os relatórios de atividades das várias áreas do TCM. Prosseguindo, a

Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o TC 2.892.12-54 – TCMSP – Comissionamento

– Nilse Maria Costa Camillo Rehm – Comissionamento "Pela deliberação dos Senhores

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Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Eurípedes Sales, Corregedor, Maurício

Faria e Domingos Dissei, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no

sentido de autorizar o comissionamento da Servidora Nilse Maria Costa Camilo Rehm,

Agente de Fiscalização, Registro TC 515, lotada neste Tribunal, para, com prejuízo das

funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar

serviços na Câmara Municipal de São Paulo, até 31 de dezembro de 2013." Dando

continuidade, o Conselheiro Presidente Edson Simões pronunciou-se como segue: "Com

pesar, participo o falecimento da Senhora Nair Marangoni, mãe da Servidora Rosana

Marangoni Gonçalves, lotada na Unidade Técnica de Serviços Gerais, ocorrido no dia 17

passado. Com pesar, participo, também, o falecimento do Senhor Amílcar Luís Vicente, pai

do Servidor Marcelo Vicente, lotado na Assessoria Jurídica de Controle Externo, ocorrido no

último dia 18. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte,

enviou ofícios de condolências às famílias enlutadas. Esgotados os assuntos do expediente,

concedo a palavra ao Conselheiro que a solicitar." Solicitando a palavra, o Conselheiro

Corregedor Eurípedes Sales manifestou-se nos seguintes termos: "Senhor Presidente,

como nós não teremos sessão na próxima quarta-feira, eu queria fazer dois comunicados, que

são muito importantes, da Escola de Contas. O primeiro comunicado é que, no próximo dia

30 de abril, agora, na semana que vem, o nosso Servidor Valmir Leôncio vai fazer uma

palestra sobre "Mudanças na Contabilidade Pública" na Fundação Prefeito Faria Lima, no

Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Pública Municipal – Cepam. O evento é

denominado "Jornada Municipal – Executivo: Desafios do Exercício de suas Competências"

e contará ainda com as seguintes palestras: "Município na Federação Brasileira", "Poder

Executivo: Atribuições", "Políticas Públicas Locais", "10 Dicas para Construir uma

Prefeitura Inovadora", "A Importância do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos". O evento é

direcionado aos Prefeitos e aos dirigentes municipais do Estado de São Paulo. Ademais,

como já se disse em Plenário, este tema vem em boa hora, uma vez que 2013 é o ano da

Contabilidade. Quero trazer ao conhecimento do Tribunal este evento do Cepam e, ao mesmo

tempo, convidar também algum colega do Tribunal que queira ir assistir ao evento que é

muito importante e dar, mais uma vez, os parabéns ao Valmir Leôncio que, aliás, no Brasil,

talvez seja o maior nome da Contabilidade que está sendo adotada agora, em 2013, como

norma da Administração Pública." Ao ensejo, o Conselheiro Presidente Edson Simões

assim se expressou: "Parabéns pela iniciativa, Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales, e

também à sua equipe." Ainda de posse da palavra, o Conselheiro Corregedor Eurípedes

Sales prosseguiu: "Agora, o segundo comunicado da Escola é uma palestra sobre "Colesterol

e Doenças do Coração". A Escola de Contas está promovendo um ciclo de debates sobre a

prevenção de doenças cardiovasculares e qualidade de vida no trabalho. Os principais temas

abordados serão: Tabagismo, Colesterol, Obesidade, Hipertensão, Depressão, Dependência

Química, Alcoolismo. A proposta deste ciclo de debates é municiar o servidor público

municipal de conhecimentos e hábitos saudáveis, proporcionando condições de

desenvolvimento pessoal do indivíduo, bem como o seu bem-estar. Aliás, o programa

japonês de Gestão pela Qualidade, que é o programa TQM, ele já dava o programa de 5s. O

primeiro 'S' era apenas o necessário; o segundo 'S' era organização; o terceiro 'S' era a

limpeza e o quarto 'S' era a saúde. Então, na verdade, nós estamos cuidando aqui do quarto 'S'

do programa de Gestão pela Qualidade Total. Este primeiro debate vai ter como figura

principal o Doutor André Árpád Faludi. E quem é o Doutor André Árpád Faludi? Ele é

Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP. Ele é Chefe da Seção Médica de

Dislipidemias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, portanto é um médico

preocupado com o colesterol. É Fundador do Departamento de Arteriosclerose da Sociedade

Brasileira de Cardiologia e é Presidente do Congresso de Arteriosclerose da Sociedade

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Brasileira de Cardiologia de 2013. Ele proferirá a palestra "Colesterol e Doenças do Coração"

no próximo dia seis de maio. Em trinta de abril, temos o Leôncio lá na Cepam e depois, seis

de maio, no Auditório da Escola de Contas, no período das 10 às 12 horas, a palestra.

Participarão deste evento como debatedores pelo TCM o Doutor Edmur Moura Sales Filho,

Chefe do Gabinete Médico, e os Doutores Ernesto Vicente Crenith e Alex Vatutin Hato, do

Gabinete Médico. Convidou-se também a nutricionista do TCM Cristina Mari Sototuka para

explanar sobre os melhores padrões de dieta para evitar o colesterol alto. Então, Senhor

Presidente, esses são os dois comunicados que eu tinha que fazer da Escola de Contas, nesta

semana." Continuando, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator "deu conhecimento ao

Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se de representação

interposta pela empresa Planet Print Black & Color Ltda. – EPP, em face do Edital do Pregão

Presencial 01/SPMO/2013, deflagrado pela Subprefeitura Mooca. Na Sessão Ordinária de

número 2.660, o Egrégio Plenário referendou a medida de suspensão temporária do referido

edital. Após análise da documentação encaminhada pela Origem, a Assessoria Jurídica de

Controle Externo entende que, com a alteração procedida, a representação perdeu o seu

objeto. Isto posto, submeto o presente à decisão dos demais pares, propondo seja revogada a

medida liminar de suspensão concedida, nos termos do artigo 31, parágrafo único, inciso

XVII, do Regimento Interno deste Tribunal. Diante da perda do objeto noticiada nos autos,

proponho, ainda, o arquivamento do feito, por medida de economia processual.' Afinal, o

Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a revogação da suspensão cautelar do Edital do

Pregão Presencial 01/SPMO/2013." (Edital do Pregão Presencial 01/SPMO/2013 –

Certidão) Na sequência, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator "deu conhecimento ao

Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se da análise do Edital da

Concorrência 001/2012, formulado pela São Paulo Transporte S.A. O objeto consiste na

contratação de serviços técnicos para solução integrada de tecnologia da informação do

Sistema de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único). Em face das conclusões alcançadas pelos

Órgãos Técnicos deste Tribunal, foi determinada, pelo Ilustre Conselheiro Roberto Braguim,

a suspensão "sine die" do procedimento licitatório. Diante da necessidade de nova publicação

do edital, devidamente saneado, entendeu o Nobre Conselheiro Relator que o fato

caracterizaria instauração de novo procedimento licitatório, ainda que mantido o objeto

original. Redistribuído o feito, determinei o encaminhamento dos autos à Assessoria Jurídica

de Controle Externo para manifestação sobre as justificativas apresentadas pela Origem.

Após minuciosa análise, aquela especializada entende que a concorrência em causa poderá

ter seu prosseguimento autorizado e, em sendo liberada a sua continuidade, deverá o prazo de

divulgação ser devolvido, a partir da republicação do edital, tendo em vista diversas

alterações procedidas pelos Boletins de Esclarecimentos e Comunicados e o tempo decorrido

da suspensão. Isto posto, submeto o presente à decisão dos demais pares, propondo seja

revogada a medida liminar de suspensão concedida, nos termos do artigo 31, parágrafo único,

inciso XVII, do Regimento Interno deste Tribunal.' Afinal, o Egrégio Plenário, à

unanimidade, referendou a revogação da suspensão cautelar do Edital da Concorrência

001/2012." (Edital da Concorrência 001/2012 – Certidão) A seguir, o Conselheiro

Eurípedes Sales – Relator "deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do

seguinte despacho: 'Trata-se de representação interposta pela Construtora Brasfort Ltda., em

face do Edital da Concorrência Pública 001/13/SIURB, deflagrado pela Secretaria Municipal

de Infraestrutura Urbana e Obras. O objeto consiste na contratação de obras e serviços de

drenagem urbana no Município de São Paulo, no âmbito do PRA – Programa de Redução de

Alagamentos, subdivididos em um total de 05 (cinco) Lotes. Aduz a representante que a

licitação não foi devidamente precedida da audiência pública, nos termos do artigo 39 da Lei

Federal 8.666/93. Questiona também o critério de julgamento a ser aplicado. À vista da

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manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo e diante da presença do "fumus boni

juris" e do "periculum in mora", determinei "ad cautelam" a suspensão temporária do Edital

da Concorrência 001/13/SIURB, com fundamento no artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei

Municipal 9.167/80, e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal.

Determinei, ainda, a remessa de cópia da representação e da manifestação jurídica à

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb para conhecimento e

apresentação das justificativas cabíveis. Dada a urgência conferida a esta licitação por parte

da Origem, já no dia 22 próximo passado, técnicos da Secretaria, juntamente com o

Ilustríssimo Senhor Secretário da Pasta estiveram em meu Gabinete para entender a

suspensão do certame e promover as medidas corretivas necessárias. Na oportunidade, a

Origem fez juntar aos autos os documentos de fls. 49-87. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, após exame, entende que, de fato, a Audiência Pública foi realizada no dia

15/2/2012. Relativamente à questão do critério de julgamento, entende que as justificativas

trazidas pela Secretaria legitimam o procedimento pretendido, nos termos do Comunicado

divulgado em 23/3/2013. Conclui, ao final, pelo recebimento da presente representação e, no

mérito, pela sua improcedência. Nos termos do artigo 196 do Regimento Interno deste

Tribunal, submeto a decisão monocrática de suspensão temporária do Edital da Concorrência

001/13/SIURB aos nobres pares para referendo, propondo, de imediato, sua revogação, nos

termos do artigo 31, parágrafo único, inciso XVII, também do Regimento Interno deste

Tribunal, eis que não remanescem dúvidas a respeito do prosseguimento do certame.' Afinal,

o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a revogação da suspensão cautelar do Edital

da Concorrência Pública 001/13/SIURB, bem como acompanhou a proposta de arquivamento

da representação, pela perda do objeto, sugerida pelo Conselheiro Maurício Faria." (Edital

da Concorrência Pública 001/13/SIURB – Certidão) Passou-se à Ordem do dia. –

JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO

VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a) Contratos: 1) TC 660.11-17 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e LV Distribuidora de Materiais Ltda. – Contrato

187/SME/2010 R$ 73.140.000,00 – Aquisição de "kits" de Uniformes Escolares

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando a

gravidade com que se apresentam as irregularidades – aderência à ata de registro de preços de

outro município, inadequação do parâmetro eleito e ausência de comprovação de

economicidade – apontadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte, em julgar irregular o

Contrato 187/SME/2010, decorrente da Ata de Registro de Preços 006/2010 do Município do

Rio de Janeiro. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto

Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Maurício Faria, em não aceitar os efeitos

financeiros da contratação. Vencido, em parte, o Conselheiro Domingos Dissei, que aceitou

os efeitos financeiros. Acordam, ainda, à unanimidade, em aplicar ao responsável a multa no

valor de R$ 542,00 (quinhentos e quarenta e dois reais), com fundamento nos artigos 52,

inciso II, da Lei Municipal 9.167/80 e 86, inciso II, e 87 do Regimento Interno deste

Tribunal. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do relatório,

voto e do presente Acórdão aos Excelentíssimos Senhores Prefeito e Presidente da Câmara

Municipal de São Paulo, para conhecimento; ao Senhor Secretário Municipal de Educação de

São Paulo, ao Senhor Secretário Municipal de Educação do Rio de Janeiro e ao Ministério

Público do Estado de São Paulo, para conhecimento e adoção das medidas cabíveis.

Acordam, outrossim, à unanimidade, nos termos da proposta do Conselheiro Maurício Faria,

inserta na sua declaração de voto, em determinar o envio de cópia do relatório, voto e do

presente Acórdão a todos os Secretários Municipais e Presidentes de Órgãos da

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Administração Indireta – Fundações, Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de

Economia Mista – do Município de São Paulo, a fim de que a Administração seja orientada

quanto à posição deste Tribunal para a questão – a utilização indevida da ata de registro de

preços pelo instituto do "carona" – tratada nos presentes autos. Relatório: Trata-se da análise

do Contrato 187/SME/2010, atrelado à Ata de Registro de Preços 006/2010 do Município do

Rio de Janeiro, cujo objeto consiste na aquisição de "kits" de uniformes escolares, no valor de

R$ 73.140.000,00 (setenta e três milhões e cento e quarenta mil reais). De início, esclareço

que relatarei a matéria em ordem cronológica para que se possa alcançar com maior clareza

por que foi utilizada a Ata de Registro de Preços do Município do Rio de Janeiro.

Primeiramente tramitou nesta Casa o TC 2.962.10-76, no qual se examinou Representação

formulada pela Indústria de Equipamentos de Segurança MAC Ltda., questionando a

legalidade do Edital do Pregão 37/SME/2010, que objetivava o fornecimento dos "kits" de

uniformes escolares com serviços de operação logística de montagem, embalamento,

transporte, distribuição e entrega. O Certame foi suspenso por este Tribunal, porém, após o

encaminhamento de nova minuta reformando o edital, foi liberado o seu prosseguimento.

Ocorre que a Secretaria Municipal de Educação deliberou não dar continuidade à Licitação,

preferindo utilizar a Ata de Registro de Preços do Município do Rio de Janeiro. Desse modo,

a Representação foi julgada prejudicada, por maioria, pela perda de seu objeto, em face da

revogação do Certame Licitatório, com determinação de instauração em outro processo – o

que ora se analisa – de Procedimento Fiscalizatório para verificar a legalidade e regularidade

do Contrato 187/SME/2010, firmado entre a Secretaria e LV Distribuidora de Materiais

Ltda., detentora da Ata de Registro de Preços 006/2010 do Município do Rio de Janeiro. Daí

decorre que os pontos cruciais na presente análise referem-se à legalidade da utilização da

Ata de Registro de Preços mencionada e à existência ou não de economicidade dela

decorrente. Quanto ao primeiro tema, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ao avaliar

os artigos 7º1 da Lei Municipal 13.278/02 e 8º

2 do Decreto Federal 3.931/01, entendeu ser

taxativa a disposição da lei municipal, de sorte que somente as Atas de Registro de Preços

dos Governos Federal e Estadual de São Paulo é que poderiam ser utilizadas por este

Município, concluindo ser irregular a utilização da referida Ata do Município do Rio de

Janeiro. Em relação ao segundo ponto, asseverou que a Secretaria deveria providenciar

ajustes nas questões de logística, já que esta não fora prevista na Ata utilizada. Além disso, a

pesquisa de preços realizada em outubro de 2010 (prévia ao Pregão 37/SME/2010) e similar à

relativa ao "kit" da Ata de Registro de Preços 006/2010 do Rio de Janeiro, revelou majoração

em razão da alta do preço do algodão, de modo que não havia, nos presentes autos, condições

de saber se uma pesquisa de preços, caso fosse realizada, obteria preços maiores do que os

apurados na pesquisa de mercado anteriormente realizada. Também foram objeto de

questionamento pelo Órgão Técnico: a) o desrespeito ao princípio da legalidade, por não

haver previsão legal de "duas bermudas de tactel" incluídas no "kit"; b) a infringência ao §

1º3 do artigo 54 e ao inciso I

4 do artigo 55 da Lei Federal 8.666/93, pela divergência entre o

1 "Art. 7º Fica facultada a utilização, pelos órgãos municipais, dos registros de preços do Governo Federal e do

Governo do Estado de São Paulo, obedecidas as condições estabelecidas nas respectivas legislações". 2 "Art. 8º A Ata de Registro de Preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou

entidade da Administração que não tenha participado do certame licitatório, mediante prévia consulta ao órgão

gerenciador, desde que devidamente comprovada a vantagem".

"§ 1º Os órgãos e entidades que não participaram do registro de preços, quando desejarem fazer uso da Ata de

Registro de Preços, deverão manifestar seu interesse junto ao órgão gerenciador da Ata, para que este indique os

possíveis fornecedores e respectivos preços a serem praticados, obedecida a ordem de classificação". 3"Art. 54, § 1º. Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução,

expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade

com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam".

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objeto consignado no Contrato, no Termo de Referência da Ata de Registro de Preços

006/2010 do Rio de Janeiro, e o tratamento informal com a detentora dessa Ata para adaptar

os itens do "kit" de uniforme escolar aos alunos da Rede Municipal de Ensino do Município

de São Paulo; c) o desrespeito ao artigo 415 da Lei Federal 8.666/93, pela divergência entre o

prazo de entrega estabelecido no Contrato e o consignado na Ata adotada e em seu Termo de

Referência, sendo que deveriam ser observados os prazos da Ata; d) a desobediência ao § 1º

do artigo 54 e inciso II6 do artigo 55 da Lei de Licitações, em razão da divergência entre a

execução do objeto descrita no Contrato, consubstanciada na Ordem de Fornecimento 02/10,

o consignado no Termo de Referência da Ata e o que está sendo tratado em outro Processo

Administrativo direcionado à contratação dos Correios para a distribuição dos "kits"; e) a

infringência ao artigo 41 da Lei Federal 8.666/93, em face do descumprimento das normas e

condições do edital, ao qual a Administração acha-se estritamente vinculada, bem como em

razão das cláusulas de sanções administrativas serem genéricas e sem previsão das situações

de sua aplicabilidade, em desrespeito ao inciso VII7

do artigo 55 da Lei de Licitações; f) a

não disponibilização, no "site" da Prefeitura do Município de São Paulo, das informações

relativas ao Contrato, ferindo a Lei Municipal 13.226/2001. De sua parte, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo concordou com aquela Subsecretaria no sentido de ser ilegal a

adesão à Ata de outro Município, que, ademais, deveria ser precedida da demonstração da

devida vantajosidade, de modo que a contratação se mostrou irregular. Lembrou, ainda, que a

Ata utilizada não coincidia com as necessidades da Secretaria Municipal de Educação,

especialmente no tangente às peças fornecidas e à logística de distribuição dos uniformes aos

alunos, que não constavam do contrato firmado. Sugeriu, no entanto, a oitiva da Secretaria

para prestar esclarecimentos em nome do princípio do contraditório e da ampla defesa.

Oficiada em duas oportunidades, no tocante à adesão à Ata do Rio de Janeiro e à

economicidade na contratação, a Secretaria aduziu que a primeira se mostrou como a única

opção viável para a distribuição dos "kits" de uniformes escolares, em razão da suspensão

"sine die" do Pregão 037/SME/2010 pelo Tribunal de Contas, ressaltando que ela representou

um preço inferior ao valor aferido na pesquisa de mercado, ainda que considerada a

contratação separadamente dos custos com logística e distribuição, razão pela qual esta se

mostrou vantajosa e econômica. Rebateu, ainda, os demais itens enumerados pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle. Em pronunciamento acerca dessa manifestação, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle manteve seu parecer pela irregularidade do Contrato

187/2010/SME. A Assessoria Jurídica de Controle Externo foi, então, instada a se manifestar,

inclusive no que se refere à legalidade da aderência à Ata do Rio de Janeiro e acerca da

existência ou não de economicidade na aquisição dos "kits" de uniformes escolares. Em

parecer de peso, a Assessoria aduziu que o mecanismo do "carona" foi instaurado pelo

Decreto Federal 3.931/01, permitindo que órgãos ou entidades que não participaram do

registro de preços pudessem se utilizar de ata registrada em âmbito federal. Apontou, porém,

que, em âmbito municipal não havia esta possibilidade, em virtude do disposto no artigo 7º

da Lei 13.278/02, motivo pelo qual a adesão questionada mostrou-se inadequada. Destacou

que esta Corte de Contas já decidira desta forma nos TCs 1.561.10-90 e 2.394.09-51. Em

4 "Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos

característicos". 5 "Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente

vinculada". 6 "Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) II - o regime de execução ou a

forma de fornecimento". 7 "Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) VII - os direitos e as

responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas".

7

relação à economicidade, asseverou não ser possível aferir se, realmente, a utilização do

instituto do "carona" foi o mais adequado e isto porque não foram considerados, na

comparação de preços efetuada pela Secretaria, itens como o seguro, a segurança patrimonial

e outras obrigações, ressaltando que "a SME não instruiu os autos com informações

suficientes que corroborassem a comparação entre a Ata de Registro de Preços do Rio de

Janeiro e os dados que utilizou como justificativa para a alegada economicidade". Por fim,

concordou com a manifestação da Auditoria, com exceção, apenas, da matéria relativa à

pesquisa de mercado (fls. 102/112), – uma vez que os itens apresentados pelas empresas

tiveram por base os mesmos constantes da Ata de Registro de Preços carioca – e no que se

refere às sanções administrativas (Cláusula Décima Quarta), pois em razão da adesão à Ata

mencionada foram necessárias algumas adaptações nesta Cláusula, feitas pela Secretaria, em

relação ao que constava originalmente na minuta do Contrato, sem, contudo, modificar o teor

daquelas sanções. Opinou, pois, pela irregularidade do Contrato, podendo ser relevados os

itens mencionados. Em seguida, o Sr. Alexandre Alves Schneider, Secretário Municipal de

Educação, à época, responsável pelas falhas apontadas, foi várias vezes oficiado para

apresentar defesa deixando, nessas oportunidades, transcorrer "in albis" os prazos

concedidos, findando por intervir nos autos para utilizar-se dos argumentos já lançados pela

Secretaria. Quanto ao instituto do "carona", defendeu sua legalidade por constituírem, as

regras do Decreto Federal 3.931/01, normas gerais sobre licitação e contratos administrativos,

de competência privativa da União, consoante artigo 22, XXVII8, da Constituição Federal.

Em nova manifestação, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle ratificou seu entendimento

pela irregularidade do Contrato em comento, destacando, ainda uma vez e quanto à

economicidade, que o demonstrativo elaborado pela Secretaria não abrangia itens como

seguro, segurança patrimonial e outras obrigações que compuseram as normas do Pregão

037/SME/2010 e realçando que "não há nos autos pesquisa de preços ou cópias de contratos

dos serviços de armazenagem, logística e distribuição, de forma a embasar os valores

constantes do referido demonstrativo", não havendo fundamentação para a alegação da

Secretaria de que teria ocorrido economia de 30% (trinta por cento) na aquisição dos "kits" de

uniformes escolares por meio da Ata do Rio de Janeiro. Uma vez mais a Assessoria Jurídica

de Controle Externo ratificou seu parecer anterior pela irregularidade da contratação. A

Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez, em manifestação conclusiva, endossou

integralmente as manifestações da Administração Pública, na busca de demonstrar que o

Contrato em foco, no seu aspecto formal, encontrava-se adequado. Quanto à economicidade,

destacou o acerto da conduta da Secretaria, em razão da relevante finalidade pública que a

distribuição dos "kits" de uniformes escolares representa. Sucessivamente, na hipótese de

rejeição, requereu o reconhecimento dos efeitos financeiros decorrentes do Contrato, por

razões de segurança jurídica. A Secretaria Geral, por seu turno, acompanhou "in totum" o

defendido pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, opinando, assim, pela irregularidade

do Contrato 187/SME/2010. É o relatório. Voto: Registro, por primeiro, a falta de previsão e

de cautela da Secretaria neste caso, pois a abertura do Pregão 037/SME/2010 – que antecedeu

à adesão à Ata do Rio de Janeiro – foi marcada para o dia 12 de novembro de 2010, quando

já havia pouco tempo hábil para a realização de todo o procedimento – considerado complexo

– e voltado à distribuição dos "kits" de uniformes no início do ano futuro aos alunos da rede

municipal, sendo certo que à Administração não é permitido desconhecer os percalços que

uma Licitação desse porte pode ensejar. Assim, não há como prevalecer a justificativa 8 "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXVII – normas gerais de licitação e

contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da

União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecendo ao disposto no art. 37, XXI, e para as empresas

públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III".

8

oferecida pela Pasta, no sentido de que se viu tangida a aderir à Ata disponível em razão da

suspensão do certame licitatório que esta Corte determinara. Efetivamente, a Secretaria, ao

depois desses anos todos em que vem distribuindo uniformes escolares, já deveria estar

adequadamente aparelhada para desenvolver, com recomendável folga temporal, os

procedimentos exigidos para tanto. Acresce que da leitura dos autos decorre, que mesmo

antes do encaminhamento a esta Casa da versão corrigida do Pregão 37/2010 (1º/12/2010), a

Secretaria já havia solicitado autorização para utilização da Ata do Rio de Janeiro

(24.11.2010), tudo a corroborar o entendimento de que a Pasta não mostrou zelo no

encaminhamento de aquisição que se repete todos os anos. Na sequência, aduzo que as

principais questões discutidas nos autos, como já mencionado no relatório, dizem respeito à

análise da legalidade da adesão à Ata de Registro de Preços do Município do Rio de Janeiro e

à verificação da existência de economicidade na utilização desse instrumento para o

fornecimento de "kits" de uniformes escolares. Tangentemente à possibilidade de uso de Ata

registrada por Município diverso, os Órgãos Técnicos e a Secretaria Geral foram uníssonos

em considerá-la irregular em face das expressas disposições insculpidas no artigo 8º do

Decreto Federal 3.931/01 e no artigo 7º da Lei Municipal 13.278/02. Determina o artigo 8º do

Decreto Federal 3.931/01: "A Ata de Registro de Preços, durante sua vigência, poderá ser

utilizada por qualquer órgão ou entidade da Administração que não tenha participado do

certame licitatório, mediante prévia consulta ao órgão gerenciador, desde que devidamente

comprovada a vantagem. § 1º. Os órgãos e entidades que não participaram do registro de

preços, quando desejarem fazer uso da Ata de Registro de Preços, deverão manifestar seu

interesse junto ao órgão gerenciador da Ata, para que este indique os possíveis fornecedores e

respectivos preços a serem praticados, obedecida a ordem de classificação". Isso significa que

tanto a União quanto outros órgãos ou entidades não participantes do certame licitatório

poderão utilizar a Ata de Preços Registrada no restrito âmbito federal devendo, para tanto,

demonstrar o interesse em aderir aos seus termos. Em seara municipal, no entanto, há

regramento específico manifestado no artigo 7º da Lei 13.278/02, que estabelece: "Fica

facultada a utilização, pelos órgãos municipais, dos registros de preços do Governo

Federal e do Governo do Estado de São Paulo, obedecidas as condições estabelecidas nas

respectivas legislações". (grifei) Resulta claro, portanto, que o Município de São Paulo pode

se utilizar de Ata do Governo Federal ou Estadual de cuja elaboração não participou, não se

admitindo, entretanto, a adesão à Ata de outro Município. Este entendimento, aliás, como

bem ponderou o então Agente de Fiscalização, Wellington Urbano Marinho, em brilhante

parecer, foi ratificado nos autos dos TCs 1.561.10-90 e 2.394.09-51 desta Corte, ambos de

Relatoria do Conselheiro Maurício Faria, considerando-se ilegal a adoção do instituto do

"carona" em nível estritamente municipal. Assim decidiu o E. Plenário, no acórdão prolatado

no TC 1.561.10-90, por votação unânime, com suporte em voto assim expresso: "No entanto,

resta, a meu juízo, um impedimento insuperável ao reconhecimento da legalidade dos atos

praticados pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social quando da

utilização da Ata de Registro de Preços da Prefeitura de Mongaguá. Tal como já reconhecido

à unanimidade por este Tribunal Pleno, quando do julgamento do TC 2.394.09-51, em Sessão

Ordinária realizada em 06 de outubro de 2010, a legislação municipal sobre licitação não

permite a adesão a atas de registro de preço de outros Municípios (...). De acordo com a

legislação municipal sobre o assunto, não há, a princípio, ilegalidade na utilização do

expediente administrativo denominado ‘carona em sistema de registro de preços’. No

entanto, a Lei Municipal prescreve a possibilidade de utilização de atas de registro de

preços apenas dos órgãos e unidades da União e do Estado de São Paulo, restando

9

excluída, de início, a utilização de ata de outro Município, como ocorreu "in casu".9

(grifei) De todos esses argumentos deflui a impossibilidade do Município aderir à Ata de

Registro de Preços de outro ente da mesma esfera, isto por expressa determinação legal.

Passo a examinar na sequência as condicionantes do chamado "carona" ou participante

extraordinário. No que tange aos pressupostos da adesão, ressalto que, a meu sentir, aderir à

Ata implica aceitá-la exatamente do modo que ela foi elaborada, não só em relação às

quantidades10

e ao preço11

como, sobretudo, no tocante ao seu conteúdo e características,

notadamente se se considerar a natureza do objeto registrado, cuja escolha fica intimamente

condicionada ao clima da cidade adquirente. Valho-me nesse particular de trecho do artigo

intitulado "Sistema de registro de preços: aspectos controvertidos da figura do ‘carona’", de

Helena Alves de Souza Dias, Juliana Cristina Lopes de Freitas Campolina e Juliana Gazzi

Veiga de Paula que, reproduzindo citação constante da Consulta 862.974, de 25 de maio de

2012, sendo Relator o Conselheiro Mauri Torres, do Tribunal de Contas do Estado de Minas

Gerais, assim se pronunciam: "Finalmente, cumpre registrar que a aplicabilidade do

Registro de Preços é notável quanto a bens uniformes e padronizados, entendidos como

tais aqueles cujo preço seja o único elemento de comparação, como é o caso de

medicamentos, em que deverão ser observados para a escolha os componentes das fórmulas

e não os laboratórios fornecedores, os quais, como se sabe, apresentam os mais variados

preços"12

(grifei). Vale dizer, para utilizar o sistema de carona, a Prefeitura do Município de

São Paulo deveria manter a padronização do objeto, não podendo adaptá-lo às suas

necessidades específicas, como ocorreu "in casu". Nesse particular, de ser conferido o Ofício

002/SME-GAB/2002, pelo qual a Secretaria encaminha à detentora da Ata consulta

direcionada à realização de modificações naquele instrumento, alcançando substituição do

emblema do Rio de Janeiro pelo paulistano; adaptação da bermuda de forma a igualar o item

à peça de vestuário "calça" de acordo com as especificações da bermuda; troca do cabedal do

tênis para poliuretano ao invés de PVC; adequação das camisetas e das meias e inclusão de

listras laterais na blusa, na calça e na bermuda. Ademais não se poderia admitir o acréscimo

da questão da logística, que não constava da Ata carioca. Desse modo, houve uma completa

desconfiguração da Ata de Registro de Preços utilizada, com a introdução de uma mobilidade

que o sistema não comporta. Na verdade, o que a Prefeitura Paulistana fez foi apenas

suportar-se na designação "kit" para uniforme escolar" a fim de aderir a uma Ata não da

forma como ela foi registrada e sim de acordo com as suas necessidades. A legalidade da

conduta da Secretaria Paulistana aderindo à Ata do Rio de Janeiro foi submetida ao Egrégio

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos da Ação Popular 0001075-

32.2011.8.26.005313

nos quais a liminar foi indeferida, entendendo o MM. Juiz de Direito,

que a Administração Pública não teve alternativa que não a adesão à Ata carioca, uma vez

que o processo licitatório fora suspenso pelo Tribunal de Contas e liberado posteriormente,

sem que houvesse tempo hábil para a realização de uma nova licitação. Consigno, no entanto,

9 Acórdão prolatado no TC 1.561.10-90. Relator Conselheiro Maurício Faria. Votação unânime. Representação

improcedente por ausência de fundamento legal para a utilização do instituto do "carona" de outro Município. 10

Quantidade: 750.000 (setecentos e cinquenta mil) "kits" de uniformes escolares adquiridos pela Prefeitura de

São Paulo. 11

Preço: R$ 73.140.000,00 (setenta e três milhões e cento e quarenta mil reais) foi o preço total de aderência à

Ata do Rio de Janeiro. 12

DIAS, Helena Alves de Souza; CAMPOLINA, Juliana Cristina Lopes de Freitas; PAULA, Juliana Gazzi

Veiga de. Sistema de registro de preços: aspectos controvertidos da figura do ‘carona’. Revista do TCE/MG.

Jul-ago-set. 2012. p. 253. 13

Ação Popular. Juiz de Direito Randolfo Ferraz de Campos. 14ª Vara da Fazenda Pública. Liminar indeferida.

Autos arquivados em face de ter sido considerado extinto o processo sem o julgamento do mérito. Julgado em

03 de agosto de 2008 e publicado em 30 de agosto de 2008.

10

que referida ação foi extinta sem julgamento do mérito em razão da desistência do autor, de

modo que não se enfrentou a validade da adesão à Ata de um Município por outro. Na

decisão interlocutória proferida na ação mencionada, em sua argumentação e citando obra de

Jorge Ulisses Jacoby Fernandes intitulada "Carona em sistema de registro de preços: uma

opção inteligente para redução de custos e controle"14

, indagou o MM. Juiz qual seria a

natureza jurídica do procedimento do carona, assim firmando: "A resposta é a extensão da

proposta mais vantajosa a todos os que necessitam de objetos semelhantes, em quantidade

igual ou menor do que o máximo registrado (...). Desse modo, é juridicamente possível

estender a proposta mais vantajosa conquistada pela Administração Pública como amparo a

outros contratos. O fornecedor do carona é uma empresa que assegurando ao órgão

gerenciador a certeza da disponibilidade do objeto, ainda pode, se for da sua conveniência,

suportar a demanda de outros órgãos, pelo mesmo preço declarado na licitação como

proposta mais vantajosa. O carona no processo de licitação é um órgão que antes de proceder

à contratação direta sem licitação ou a licitação verificada já possuir, em outro órgão público,

da mesma esfera ou de outra, o produto desejado em condições de vantagem de oferta sobre o

mercado já comprovadas. Permite-se ao carona que diante da prévia licitação do objeto

semelhante por outros órgãos, com acatamento das mesmas regras que aplicaria em seu

procedimento, reduzir os custos operacionais de uma ação seletiva. É precisamente nesse

ponto que são olvidados pressupostos fundamentais da licitação enquanto processo: a

finalidade não é servir aos licitantes, mas ao interesse público; a observância da

isonomia não é para distribuir demandas uniformemente entre os fornecedores, mas

para ampliar a competição visando a busca de proposta mais vantajosa"15

(grifei). Ou

seja, a utilização do procedimento do "carona" exige, obrigatoriamente, que a proposta seja a

mais vantajosa para a Administração ou, em outras palavras, requer-se que ela seja mais

econômica para o ente que a deseja utilizar. E a economicidade comprova-se com a

realização de pesquisa de preços. Sobre o tema da economicidade, destaca o MM. Juiz de

Direito da 14ª Vara da Fazenda Pública, na mesma decisão mencionada, ainda citando Jorge

Ulisses Jacoby Fernandes16

que: "Uma das vigas mestras da possibilidade de ser carona em

outro processo licitatório é o dever do órgão interessado em demonstrar a vantagem da

adesão sobre o sistema convencional. Logo, aderir como carona implica necessariamente

em uma vantagem ainda superior a um novo processo. Essa vantagem se confirma por

pesquisa e pode até mesmo ser considerada, quando em igualdade de condições entre o preço

registrado e o de mercado, pelo custo indireto da licitação"17

(grifei). "In casu", a

economicidade não restou devidamente comprovada porque a adesão à Ata carioca não

considerou itens como o seguro, a entrega, a segurança patrimonial e outras obrigações

necessárias na aquisição dos "kits" de uniformes escolares pelo Município de São Paulo, não

tendo sido encontrada pela Auditoria, no Processo Administrativo, qualquer pesquisa de

preços ou cópia de contratos que pudessem embasar os valores alegados pela Secretaria.

Ainda no tocante à economicidade, ressalte-se que a Ata do Município do Rio de Janeiro

registrou a quantidade estimada de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) "kits" de uniformes 14

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Carona em sistema de registro de preços: uma opção inteligente para

redução de custos e controle. Disponível em: http://www.jacoby.pro.br/carona.pdf. Acesso em 21 de janeiro de

2013. 15

Ação Civil Pública 0001075-32.2011.8.26.0053. Juiz de Direito Randolfo Ferraz de Campos. 14ª Vara da

Fazenda Pública. Decisão em sede de liminar. 16

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Carona em sistema de registro de preços: uma opção inteligente para

redução de custos e controle. Disponível em: http://www.jacoby.pro.br/carona.pdf. Acesso em 21 de janeiro de

2013. 17

Ação Civil Pública 0001075-32.2011.8.26.0053. Juiz de Direito Randolfo Ferraz de Campos. 14ª Vara da

Fazenda Pública. Decisão em sede de liminar.

11

escolares ao valor unitário de R$ 97,52 (noventa e sete reais e cinquenta e dois centavos)

totalizando o preço de R$ 73.140.000,00 (setenta e três milhões e cento e quarenta mil reais)

(fls. 53 e 55). Por seu turno, o Município de São Paulo aderiu à Ata mencionada para adquirir

exatamente aquela quantidade, pelo mesmo preço final (fls. 228 e 268/275). Isto quer dizer

que, se os quantitativos de São Paulo fossem considerados para a composição da Ata carioca,

provavelmente teria havido uma economia em função de escala e o valor unitário do "kit"

poderia ter sido menor. Ademais, o Pregão 037/SME/2010 – que foi revogado pela Secretaria

Paulistana – estimava a compra total de 727.711 (setecentos e vinte e sete mil e setecentos e

onze) "kits" de uniformes escolares, estimativa que chegava a 800.482 (oitocentos mil e

quatrocentos e oitenta e dois)18

, com o acréscimo de uma reserva técnica de 10%19

(dez por

cento), desconsiderada por ocasião da adesão mencionada. Verifica-se que também nos

quantitativos, a Secretaria quis, na verdade, adequar a Ata carioca às suas necessidades,

desconfigurando-a. Entendo, portanto, que as irregularidades expressadas – aderência à Ata

de outro Município, inadequação do parâmetro eleito e ausência de comprovação de

economicidade –, dada à gravidade com que se apresentam, maculam o Contrato

187/SME/2010, de modo que o exame das demais falhas apontadas pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle no Relatório de fls. 442/456v, não merecem aprofundamento. Isto

posto, e com suporte nas manifestações dos Órgãos desta Casa, que passam a integrar o

presente, e considerando as decisões precedentes invocadas, julgo irregular o Contrato

187/SME/2010, decorrente da Ata de Registro de Preços 006/2010 do Município do Rio de

Janeiro. Aplico ao responsável a multa no valor de R$ 542,00 (quinhentos e quarenta e dois

reais), com fundamento nos artigos 52, inciso II da Lei Municipal 9.167/80 e 86, inciso II, e

87 do Regimento Interno. Oficie-se ao Sr. Prefeito e ao Presidente da Câmara Municipal para

conhecimento, ao Sr. Secretário Municipal de Educação de São Paulo, ao Sr. Secretário

Municipal de Educação do Rio de Janeiro e ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

para conhecimento e adoção das medidas cabíveis. Oficie-se, outrossim, a todos os

Secretários Municipais, Presidentes de Órgãos da Administração Indireta, Fundacional,

Autarquias e Sociedades de Economia Mista. Declaração de voto apresentada pelo

Conselheiro Maurício Faria: Eu acompanho o ilustre Relator e aduzo apenas o seguinte: Na

Sessão Ordinária realizada em 13 de julho de 2011, portanto poucos meses antes desta

contratação, este E. Tribunal Pleno reconheceu, por unanimidade, a irregularidade de

contrato celebrado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social em

razão da utilização de Ata de Registro de Preços do Município de Mongaguá. Naquela

oportunidade, considerando já a reincidência da conduta, este Plenário determinou a remessa

de ofício à Procuradoria Geral do Município e ao Sr. Prefeito Municipal, os quais foram

devidamente recebidos em 26 e 25 de agosto de 2011, respectivamente. Assim, a conduta

ilegal praticada pela Secretaria Municipal da Educação não se apresenta como inédita e já foi

devidamente censurada por esta Corte, oportunidade na qual o Tribunal de Contas teve a

cautela de encaminhar cópia da decisão para as autoridades competentes com o objetivo de

impedir a reincidência em toda a administração municipal conforme documentado nos autos

do TC 1.561.10-90. Por outro lado, é incontestável que a utilização de Ata de Registro de

Preços de ente que não integra a estrutura administrativa do Município de São Paulo fica

condicionada à demonstração da vantajosidade econômica. Aliás, a utilização das atas dos

órgãos do próprio Município só será possível quando comprovada essa situação, conforme

estabelece o artigo 28 do Decreto Municipal 44.279/03. Eu concordo com as medidas

propostas pelo Relator, mas eu sugeriria que elas fossem aprofundadas e ampliadas no

18

Fl. 11 do TC 2.962.10-76 que analisou Representação em face do Pregão 037/SME/2010. 19

Fl. 76 do TC 2.962.10-76.

12

sentido de que seja uma diretriz, uma orientação para toda a administração municipal, porque

esta questão da utilização indevida de Ata de Registro de Preços por "Carona" nós já temos

uma jurisprudência que está consolidada. Já houve um esforço anterior de comunicar à

administração exatamente deixando claro qual é a posição do Tribunal de Contas e, no

entanto, a irregularidade voltou a se repetir. A minha proposição é que haja um destaque, ou

seja, um ofício ao Senhor Prefeito, ao Senhor Secretário dos Negócios Jurídicos, a todos os

Secretários Municipais com o envio do Acórdão desta matéria e do voto condutor do

Conselheiro Roberto Braguim porque ele faz um apanhado amplo de posicionamento, um

critério jurídico do Tribunal de Contas em relação à Ata de Registro de Preços. Eu entendo

que isso enriqueceria esse julgado, no sentido, exatamente, de orientar a administração,

sobretudo, em se tratando, agora, de uma administração ainda com poucos meses de

implantação. É importante que se saiba e que a administração saiba, qual é a diretriz, qual é a

jurisprudência do Tribunal de Contas para este tipo de matéria. Participaram do julgamento

os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)

Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – a) Recursos: 1) TC 3.914.03-30 – Recursos "ex

officio", da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos

contra a R. Decisão de 30/11/2005 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans e Micron Sistemas e Comércio Ltda. – Aquisição de

equipamentos de informática ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora

em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante

notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer dos recursos interpostos, por terem sido

preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte.

Acordam, ademais, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes

Sales – Relator, Roberto Braguim – Revisor e Domingos Dissei, em negar-lhes provimento,

uma vez que os recorrentes apenas repisaram aspectos e argumentos já conhecidos e

apreciados no julgamento, mantendo-se, na íntegra, a R. Decisão recorrida, por seus próprios

e jurídicos fundamentos. Vencido, no mérito, o Conselheiro Maurício Faria, que, nos termos

do voto apresentado em separado, deu provimento aos recursos. Voto em separado

apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: Como já tive oportunidade de me

manifestar por ocasião do voto proferido no julgamento que resultou na decisão recorrida, a

falta de instauração plena de processo administrativo não obstruiu a fiscalização dos

procedimentos, tendo sido possível a verificação documental acerca das formalidades

indispensáveis ao regular desenvolvimento do certame. Destaco, de início, e apenas para

consolidar meu posicionamento acerca do tema, que o processo administrativo constitui

instrumento de garantia dos direitos individuais, sendo um dos pilares do sistema

democrático. É através dele que se torna viável o controle dos atos da Administração, que

devem ser motivados. Contudo, na oportunidade em que proferi o voto retromencionado,

apesar de haver consignado a relevância e inafastabilidade da instauração plena de processo

administrativo, bem como a submissão da Administração Indireta às regras procedimentais

inseridas não só na legislação infraconstitucional, mas, da mesma forma na obrigatoriedade

decorrente dos princípios constitucionais norteadores da ação administrativa, considerei que,

na situação concreta analisada, estava presente documentalmente uma sequência lógica e

organizada de atos que demonstraram registro razoável de condução administrativa do

certame e, da mesma forma, a observância dos princípios regedores do procedimento

licitatório. Assim, consignei que, diante da ausência de processo administrativo pleno, há de

13

se verificar em cada caso concreto o prejuízo ou comprometimento da finalidade para a qual

o mesmo se destinaria. No caso ora em julgamento, igualmente percebe-se que a falta de

autuação completa não inviabilizou o controle externo dos atos da Administração, tampouco

há indícios de tratamento discriminatório dos participantes ou de prejuízo ao erário, podendo-

se constatar que tal irregularidade resultou em falha formal, passível de relevação. Nesses

termos, acompanho o relator pelo conhecimento dos recursos apresentados e, no mérito,

julgo-os procedentes para considerar regulares a licitação e o contrato, bem como para tornar

insubsistente a multa aplicada aos responsáveis. Participaram do julgamento os Conselheiros

Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora

Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales

– Relator." b) Diversos: 2) TC 397.08-98 – Maria José dos Santos Reis – Secretaria

Municipal de Educação – SME – Denúncia acerca de possíveis irregularidades no Gabinete

da Secretaria Municipal de Educação ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas

insertas nos autos, em não conhecer da denúncia, por considerar ausentes os requisitos de

admissibilidade, previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste

Tribunal. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de

2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 3) TC 154.10-00 –

Sidney Graciano Franze – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Representação, com

pedido de suspensão liminar, em face do edital da Concorrência 02/SES/09, cujo objeto é a

prestação de serviços de implantação e operação de central de atendimento telefônico à

população, específica para o Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer da

representação, em virtude de estarem presentes os requisitos de admissibilidade, constantes

do Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade, no mérito, em julgá-la

improcedente, considerando: - não haver, no instrumento editalício, as irregularidades

apontadas pelo representante, isto é, a Administração adotou a modalidade por ser esse ato

discricionário seu; - com relação ao fracionamento do objeto, existir vantajosidade em

contratarem-se tais serviços, em editais distintos, uma vez que, dessa forma, se obtém maior

competitividade no certame. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o cumprimento

do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Participaram do julgamento os

Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)

Eurípedes Sales – Relator." c) Contratos: 4) TC 1.810.07-97 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 054/SES/06 R$ 44.397.442,18 –

Serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo, compreendendo:

varrição manual de vias e logradouros públicos, varrição mecanizada de vias e logradouros

públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de logradouros

públicos, limpeza de monumentos, varrição manual, lavagem e desinfecção de vias públicas

após as feiras livres e os serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias

pertencentes ao Agrupamento I – Subprefeitura Sé ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

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discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante

notas taquigráficas insertas nos autos, em julgar regular o Contrato 054/SES/06. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do V. Acórdão ao Departamento de

Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária, Dipo-3, Divisão de Processamento I, do Complexo

Judiciário Ministro Mário Guimarães, como também à 5ª Promotoria de Justiça do

Patrimônio Público e Social, em atendimento ao pedido formulado nos autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." 5) TC 2.447.07-54 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Associação de Moradores Vale Verde – Convênio 069/SME/2007-RP

R$ 372.136,00 – Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação Infantil/Creche,

segundo as diretrizes técnicas da Secretaria Municipal de Educação e de acordo com o Plano

de Trabalho aprovado pela Coordenadoria de Educação ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante

notas taquigráficas insertas nos autos, em julgar irregular o Termo do Convênio

069/SME/2007-RP, considerando as seguintes infringências apontadas pelos Órgãos

Técnicos desta Corte: a) Ausência de justificativa do valor do convênio, por não ser

apresentado o estudo sobre o qual se baseou a SME para estipular os valores "per capita" e de

adicional berçário. Trata-se de infração ao inciso III do parágrafo único do artigo 26, em

cotejo com o "caput" do artigo 116 da Lei Federal 8.666/93, e ao inciso X do artigo 93 da

Constituição Federal. b) Não conformidade do Plano de Trabalho com as regras aplicáveis,

por não se apresentar a contrapartida da Associação de Moradores na consecução do

convênio e não haver descrição clara das metas a serem atingidas. Com efeito, há

contrariedade ao artigo 2º, em cotejo com o "caput" do artigo 116, e § 1º, inciso II, do

referido artigo 116 da Lei Federal 8.666/93. c) Ausência de justificativa para a celebração do

convênio, em infração ao artigo 116, "caput", da Lei Federal 8.666/93, em cotejo com o

artigo 2º, inciso I, do Decreto Municipal 44.279/03. d) Contrariedade ao princípio da

isonomia para a celebração do convênio e ao artigo 6º do Decreto Municipal 40.384/2001. e)

Ausência de notificação à Câmara Municipal sobre a celebração do convênio. Acordam,

ademais, à unanimidade, em destacar que não foram enviadas as informações sobre o

convênio, por meio do Sistema Eletrônico de Informações – Seri, contrariando a Instrução

TCMSP 01/2002. Acordam, afinal, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes

Sales – Relator, Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria, em determinar: a) A devolução

da importância de R$ 372.136,00 (trezentos e setenta e dois mil e cento e trinta e seis reais),

devidamente corrigida. b) Aplicação de multa de R$ 512,28 (quinhentos e doze reais e vinte e

oito centavos), prevista no artigo 2º da Resolução 03/11, ao responsável pelo convênio. c)

Remessa de cópia dos presentes autos ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para

apuração de responsabilidade. Vencido o Conselheiro Domingos Dissei, que aceitou os

efeitos financeiros do instrumento. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto

Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales –

Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA –

a) Contratos: 1) TC 3.496.03-71 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação para o

Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia – FDTE – Contrato 2003/078 R$ 867.982,00 e

TA 01/2003 R$ 198.000,00 (prorrogação de prazo e modificação qualitativa do objeto

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contratual) – Serviços de arquitetura e engenharia para desenvolvimento do conceito

arquitetônico das estações de transferência destinadas ao Sistema Integrado de Transporte

Coletivo Urbano de Passageiros do Município de São Paulo, englobando elaboração do

projeto executivo completo e definição de soluções tecnológicas e projetos que viabilizem

operacionalmente a integração. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria –

Relator julgou regular o Contrato 2003/078, recomendando à São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans que, nos demais casos, a caracterização de serviços complementares de natureza

operacional seja expressamente prevista no próprio instrumento contratual. Sua Excelência,

ainda, quanto ao TA 01/2003 deixou de determinar a análise formal, considerando sua

natureza acessória ao contrato principal, nele incidindo por decorrência os efeitos da decisão

a ser alcançada pelo Egrégio Plenário desta Corte. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei

– Revisor, nos termos de seu voto apresentado em separado, julgou irregular o contrato, uma

vez que a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia – FDTE

subcontratou todos os projetos de arquitetura e também os projetos complementares. Sua

Excelência, entretanto, aceitou os efeitos financeiros do ajuste. Ainda, o Conselheiro Roberto

Braguim acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, porém,

não aceitou os efeitos financeiros produzidos. Outrossim, o Conselheiro Eurípedes Sales,

consoante notas taquigráficas insertas nos autos, considerando a infringência constante nos

presentes autos e a não pertinência entre a contratação e a finalidade, bem como não foi

provada a razoabilidade do preço ajustado, julgou irregular a contratação direta promovida

pela SPTrans com a FDTE, não aceitando os efeitos financeiros do referido ajuste. Afinal, o

Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento

Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de

desempate." (Certidão) 2) TC 2.943.03-00 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e

Consórcio Monitor – TA 68/2003 (alteração da data base do contrato, estabelecida no item

4.1, de 9/5/2003 para 24/10/2001, conforme dispunha o edital), relativo ao Contrato 49/2003,

no valor de R$ 48.366.000,00, julgado em 17/11/2010 – Prestação de serviços de detecção,

registro e processamento de imagens de infrações de trânsito referentes ao desrespeito à

velocidade regulamentada para o local, através da utilização de equipamento/sistema estático

de detecção e registro automático de imagens e dados da infração, além de outros dados de

tráfego do local fiscalizado ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em julgar irregular o Termo Aditivo 68/2003, considerando que é acessório ao

Contrato 49/2003, julgado irregular por esta Egrégia Corte de Contas. Relatório: Trata-se do

exame do Termo de Aditamento 68/2003 ao Contrato 49/03, celebrado entre a Companhia de

Engenharia de Tráfego e o Consórcio Monitor, objetivando a prestação de serviços de

detecção, registro e processamento de imagens de infração de trânsito referentes ao

desrespeito à velocidade regulamentada através da utilização de equipamento/sistema

estático. O Contrato, embora não acolhido por este Pleno, por decorrer de licitação julgada

irregular, teve seus efeitos financeiros reconhecidos, nos termos do Acórdão de fl. 179. Sem a

oposição de qualquer recurso, a r. decisão veio a transitar em julgado, conforme certificado à

fl. 179v°. Quanto ao Termo de Aditamento que ora se julga, este teve por finalidade

substancial única a alteração formal do item 4.1. da Cláusula Quarta do Contrato, para

corrigir erro formal respeitante à data-base do valor total ajustado, a fim de guardar

consonância com o disposto no Edital da Licitação. A Auditoria, no Relatório de Avaliação

de fls. 224/227, manifestou-se no sentido de que o Aditamento 68/2003 não apresentou

qualquer infringência legal ou regulamentar. Contudo, concluiu pela sua irregularidade, em

razão de o Contrato aditado haver sido julgado irregular. Considerando a índole meramente

16

formal do Termo de Aditamento, bem como a conclusão alcançada pela Especializada, os

presentes autos foram diretamente remetidos à Procuradoria da Fazenda Municipal, que

requereu o reconhecimento da regularidade do referido ajuste, asseverando que o princípio do

Direito Contratual Civil, segundo o qual "a sorte do acessório acompanha a do principal", não

deve ser aplicado como regra absoluta, sobretudo quando se analisa o complexo campo da

contratação administrativa. A Secretaria Geral discordou do entendimento expressado pelo

Órgão Fazendário e, calcada na manifestação da Auditoria, opinou pelo não acolhimento do

Termo de Aditamento. Fez destaques para julgados do Tribunal de Contas do Estado, no

sentido de ser consenso daquela Corte de Contas o princípio segundo o qual o acessório

segue sempre o principal, emprestando a definição dos bens reciprocamente considerados do

artigo 92 do novo Código Civil, eis que acessório é aquele cuja existência supõe a do

principal. É o relatório. Voto: É cristalino que se apresenta ao julgamento deste feito matéria

eminentemente de direito, tendo em vista o objeto do aditamento e o trânsito em julgado do

Acórdão que declarou a irregularidade do Contrato 49/03. Assim, à vista dos elementos

constantes dos autos e tendo por analogia o disposto na legislação processual civil

brasileira20

, passo a tecer os seguintes comentários: É incontroversa a natureza de

acessoriedade inerente aos aditamentos contratuais, uma vez que são instrumentalizados com

a única finalidade de alterar formalmente condições e/ou termos estabelecidos no contrato,

ato principal ao qual aderem. Os aditamentos são, pois, atos que não possuem existência

autônoma, sendo sempre dependentes do principal. Essa inteligência decorre da linha adotada

pelo Código Civil Brasileiro, no artigo 92, ao repetir o disposto no artigo 58 do direito

anterior, no sentido de que "Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente;

acessório, aquele cuja existência supõe a do principal". Adverte Silvio Rodrigues ser "Mister

distinguir no negócio jurídico a sua parte substancial da parte acessória. Se a nulidade afeta a

primeira, todo o negócio perece, porque, como a existência do acessório supõe a do principal

(Código Civil Art. 58), é incabível a sobrevivência daquele sem a deste" (Direito Civil –

Parte Geral. 20ª. ed., São Paulo, Saraiva, 1985, p. 321). E no campo dos Contratos da

Administração Pública, o princípio da acessoriedade está expressamente contemplado pelo

artigo 49, § 2º, da Lei Federal 8.666/93, ao enunciar que "A nulidade do procedimento

licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei".

Assim é que, a par das decisões da Corte de Contas Estadual referenciadas pela Secretaria

Geral, vale destacar que este Tribunal, não apenas no âmbito deste próprio TC, já teve

oportunidade de afirmar a aplicação do princípio da acessoriedade aos contratos

administrativos, podendo ser mencionados os julgados proferidos, dentre outros, nos TCs

1.019.00-29 e 5.008.01-35. Feitas estas considerações, e à vista dos elementos constantes dos

presentes autos, julgo irregular e deixo de acolher o Termo de Aditamento 068/2003,

consectário do Contrato 49/2003, julgado irregular pelo v. aresto de fls. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – a) Diversos: 1) TC 1.499.08-01 – Autoplan

Locação de Veículos Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face

da dispensa de Licitação 181/2008 – SMG.G, cujo objeto é a prestação de serviços de

locação de veículos de transportes para pessoas, bens e documentos, com fornecimento de

20

CPC - "Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido

proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida

sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada" (incluído pela Lei 11.277, de 2006).

17

motoristas e combustível, para atender o Gabinete da Secretaria e a Coordenadoria de

Vigilância em Saúde – Covisa (Acomp. TC 2.596.08-95) 2) TC 2.596.08-95 – Autoplan

Locação de Veículos Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face

de supostas ilegalidades cometidas na manutenção de contrato emergencial, ausência de

licitação, inobservância do prazo legal para contratações emergenciais, prática de preços

superfaturados e desobediência de ordem judicial, relacionadas com as contratações firmadas

com a empresa TB – Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos

Ltda., para prestação de serviços de locação de veículos de transporte para pessoas, bens e

documentos, com fornecimento de motoristas e combustível, para atender o Gabinete da

Secretaria e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde – Covisa (Acomp. TC 1.499.08-01)

ACÓRDÃOS: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer das

representações interpostas pela empresa Autoplan Locação de Veículos Ltda., ante a presença

dos requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos

votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em

julgá-las improcedentes, haja vista que os fatos relatados pela representante, por si só, não

são suficientes para configuração da ilegalidade do agir administrativo. Vencido o

Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que, consoante voto apresentado em separado, julgou

procedentes as representações. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o

cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno, arquivando-se os autos. Relatório

englobado: Em julgamento a Representação interposta pela empresa Autoplan Locação de

Veículos Ltda., em face da contratação emergencial firmada por meio do Contrato

040/SMS.G/2008, que tem por objeto a prestação de serviços de locação de veículos de

transporte para pessoas, bens e documentos, com fornecimento de motoristas e combustível,

para atender o Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde e a Coordenadoria de Vigilância

em Saúde. Sustentou a Representante que a presente contratação emergencial, fundamentada

no art. 24, IV, da Lei 8.666/93, está eivada de irregularidades, razões pelas quais requereu a

suspensão do ajuste para que fosse utilizado procedimento legal viabilizando a competição

entre diversas empresas. Em síntese, arguiu o quanto segue: O caso em tela extrapola seu

fundamento legal por não configurar emergência ou calamidade pública, uma vez que havia

tempo hábil para se realizar uma licitação, haja vista ser esta a terceira contratação, sob o

mesmo fundamento e com a mesma contratada. Ademais, a contratação ignorou o prazo

improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias, pois a Secretaria Municipal da Saúde, desde

04/07/07, vinha autorizando a contratação direta da empresa TB Serviços – transporte,

limpeza, gerenciamento e RH Ltda., pactuando novos ajustes emergenciais como se fossem

prorrogações de contratos já exauridos. Esclareceu que, ao tomar conhecimento da expiração

do prazo do contrato anterior, protocolou junto a Covisa pedido administrativo, colocando-se

à disposição para oferecer proposta de preço com melhores condições de execução do objeto,

caso fosse necessário firmar outro ajuste emergencial, inclusive com valor inferior ao

contratado. Alega que referido pedido teria sido ignorado e a presente contratação foi

efetivada sem qualquer publicidade e com valor considerado excessivo pela representante,

prejudicando, sobremaneira, o erário municipal. Concluiu afirmando que, alternativamente à

contratação emergencial, a Covisa poderia ter utilizado as Atas de Registros de Preços

celebradas por outros órgãos da municipalidade, evitando a formação de sucessivos ajustes

com a mesma empresa. Como o contrato em questão foi formalizado, a representante

apresentou, nesta Corte, nova Representação, desta vez em face da manutenção do mesmo,

com idêntico objeto, autuada no TC 2.596.08-95, que passou a acompanhar o presente

processo. A Coordenadoria IV entendeu procedente a Representação pelas seguintes razões:

18

1. Não elaboração de edital, durante o período da contratação emergencial, para a promoção

de regular procedimento licitatório. 2. Não foram pesquisados os preços da representante que,

previamente se colocou à disposição da Administração, sinalizando a possibilidade de

melhores condições para o ajuste, no procedimento que antecedeu a contratação. O Sr.

Subsecretário de Fiscalização e Controle endossou as conclusões da Coordenadoria IV e

enfatizou que a contratação emergencial estava caracterizada pela inércia da administração

em não elaborar o edital de concorrência, quer seja para Ata de Registro de Preços, quer seja

para regular contratação. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo

conhecimento da Representação e, quanto ao mérito, acompanhou as conclusões da

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, manifestando-se pelo seu provimento em razão de

ter-se caracterizado a inércia da Pasta em não elaborar o edital da concorrência e, também,

pela ausência de pesquisa dos preços da Representante. Instada a se manifestar, a Origem

esclareceu que a contratação emergencial se efetivou em razão da essencialidade do serviço e

porque a anterior contratada – Loccar Locação de Veículos Ltda. – sofrera a aplicação da

pena de inidoneidade para licitar e contratar com o Poder Público. Argumentou que o ajuste

continha cláusula de rescisão imediata, tão logo fosse formalizado o procedimento licitatório.

Ademais, arguiu que, mesmo se a representante fosse chamada a oferecer proposta, não há

como se afirmar que a mesma ofertaria menores preços. E, tal fato não ocorreu em razão de

um desencontro de tramitação, pois o seu pedido não foi protocolado junto ao órgão

competente. A Coordenadoria IV e a Assessoria Jurídica de Controle Externo ratificaram

suas anteriores conclusões pela irregularidade do ajuste. Não obstante, a Assessora Subchefe

de Controle Externo entendeu que o fato de a Administração ter desprezado o interesse da

representante em ofertar proposta na contratação não é suficiente para comprovar que a

mesma ofertaria preço inferior ao contratado. O fato de se tratar do terceiro ajuste

emergencial, sem a publicação do edital para a contratação regular, também não pode, por si

só, ser fundamento para impedir o acolhimento do termo contratual, mesmo porque a Origem

realizou todos os procedimentos legais exigidos para a contratação em tela. Opinou pelo

acolhimento da Representação apenas para determinar à Origem que procedesse à

instauração do competente processo para apuração de responsabilidades em relação aos atos

questionados na inicial, ou seja, o não chamamento da Representante para ofertar proposta. A

Procuradoria da Fazenda Municipal, preliminarmente ao exame de mérito, sugeriu nova

oitiva da Origem não só em razão dos novos pareceres dos órgãos especializados desta Corte,

mas também para informar se o termo contratual ainda permanecia em vigência, haja vista o

teor da liminar judicial concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Em outro momento,

solicitou, também, o retorno dos autos aos Órgãos Técnicos e especializados desta Corte, pois

tomara conhecimento que a Pasta Municipal havia providenciado os atos necessários para a

realização do certame. Em face do indeferimento dos pleitos mencionados, o Órgão

Fazendário, preliminarmente, apresentou Agravo objetivando a reapreciação da matéria

impugnada em sede de juízo de retratação. No mérito, encampando as justificativas da

Origem, sustentou a legalidade dos atos praticados e opinou pela improcedência da

Representação. A Secretaria Geral, preliminarmente, manifestou-se pelo não recebimento da

Representação, pois o requerente não juntou aos autos o Termo do Contrato

040/SMS.G/2008. Sobre o mérito entendeu que a Origem não comprovou eficientemente a

ocorrência da emergência. E, o simples fato de não terem sido apreciados os preços da

representante, é insuficiente para gerar, por si só, a anulação do ajuste, pois a Origem

observou os parâmetros legais para a contratação por emergência, ou seja, realizou pesquisa

de mercado e contratou o menor preço, cumprindo as exigências do art. 26, parágrafo único,

da Lei 8.666/93. Opinou, ao final, pela procedência parcial da representação, apenas para

determinar a apuração da responsabilidade relacionada ao não chamamento da representante

19

para oferecer sua proposta. É o relatório. Voto englobado: Os questionamentos levantados

nestas Representações cingem-se, especificamente, a duas questões: a) violação do

fundamento legal para contratação por emergência, em razão da sucessividade de ajustes com

a mesma contratada e com idêntico objeto e; b) irregularidade da pesquisa de preços na

terceira contratação, uma vez que a representante, ao cientificar-se do termo do segundo

ajuste, protocolou junto à Origem pedido administrativo, colocando-se à disposição para

ofertar melhores condições contratuais. Quanto à existência ou não da emergência no caso

em tela necessário se faz o seguinte esclarecimento: a) de tudo que dos autos consta, é

possível inferir-se a real necessidade da contratação para o atendimento de um serviço

público que foi interrompido em razão da rescisão imediata do ajuste firmado anteriormente

com a empresa Loccar Locadora de Veículos Ltda. b) não há como sustentar que houve

emergência fabricada em razão da inércia do agente público responsável pela contratação,

pois restou provado nos autos que a Origem, desde a primeira contratação, tentou realizar o

procedimento licitatório, porém, primeiro por razões administrativas e, depois, em virtude de

decisão liminar, o certame não prosperou. Evidencia-se, destarte, a existência concreta e

efetiva da potencialidade de dano na primeira contratação, bem como restou provado que a

contratação direta era a via adequada para se eliminar o risco caso o serviço viesse a sofrer

uma interrupção. Ensina Marçal Justen Filho que "O que é necessário é verificar se a

urgência existe efetivamente e, ademais, se a contratação é a melhor possível nas

circunstâncias". E, segue esclarecendo: "a desídia administrativa não poderá redundar na

concretização de danos irreparáveis ao interesse público, mas se resolverá por outra via"

(Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, página 341). No que tange às

contratações sucessivas é necessário apurar se as mesmas ocorreram por razões atreladas à

Administração ou se derivaram de uma situação que independia da vontade administrativa.

Neste caso, houve provimentos administrativos e judiciais impeditivos da conclusão da

licitação e que acabaram por desdobrar na necessidade das contratações apreciadas. Sobre a

celeuma em torno da pesquisa de preços, elucida-se que, na contratação direta, pela sua

própria natureza, a mesma é descabida, uma vez que, nos termos do art. 26, parágrafo único,

III, da Lei 8.666/93, a exigência é de que o preço seja justificado. Portanto, não se deve

imputar à Origem uma obrigação não prevista em lei. Sob tal prisma, razão assiste a Sra.

Assessora Subchefe de Controle Externo ao sustentar que o fato de não terem sido

conhecidos os preços da representante, por si só, não conduz à ilegalidade do comportamento

administrativo. Ademais, foram autuados nesta Corte processos específicos onde são

analisados os aspectos formais dos contratos firmados entre a Secretaria Municipal da Saúde

e a empresa TB Serviços – Transporte, Limpeza, Gerenciamento e RH Ltda., contra os quais

se insurge a representante e, nos quais, tais aspectos foram apreciados. Por todo o exposto,

conheço das Representações e, no mérito, julgo-as improcedentes, haja vista que os fatos

relatados pela representante, por si só, não são suficientes para configuração da ilegalidade

do agir administrativo. Não cabível, portanto, de apuração da responsabilidade do agente

envolvido pelo não chamamento da representante para oferecer proposta de preços, dada a

natureza da contratação direta. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. Voto em

separado englobado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: Pelo conhecimento

das Representações, ante a presença dos requisitos de admissibilidade. No mérito, pela

procedência de ambas as Representações, considerando a ausência de amparo legal para as

contratações emergenciais realizadas pela Secretaria da Saúde para o objeto em questão, ante

a não caracterização da situação emergencial, conforme já me posicionei no voto por mim

proferido no âmbito do TC 315.08-23, em sua fase recursal, ocasião em que retratei a

sequência das inúmeras contratações emergenciais celebradas com a TB Serviços de

Transporte, Limpeza e Gerenciamento de Recursos Humanos Ltda., desde 2007 até 2012,

20

período em que compreendido o Contrato 40/2008. Quanto ao pedido formulado de

suspensão do Contrato, a medida encontra obstáculo constitucional em face do artigo 71, §

1°, da Carta Magna. Em face do exposto, restrito ao âmbito do objeto destes TCs, julgo

procedentes as Representações. Participaram dos julgamentos os Conselheiros Maurício Faria

– Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator."

3) TC 2.993.11-80 – Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda. – Secretaria

Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do edital do Pregão Presencial

431/2008, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de

transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de 748 veículos, com combustível e

manutenção, quilometragem livre, com e sem motorista, para atender as necessidades da

Secretaria ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer da representação, visto que todos os requisitos legais e regimentais para sua

admissibilidade foram devidamente preenchidos, e, no mérito, em julgá-la prejudicada, pela

perda de seu objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento das

providências estabelecidas no artigo 58 do Regimento Interno. Relatório: Em análise os

termos da Representação formulada pela empresa Brasil Dez Locadora de Veículos e

Transportes Ltda., contra os procedimentos adotados pela Secretaria Municipal da Saúde, no

curso do Pregão Presencial 431/2008/SMS, cujo objeto é a prestação de serviço de transporte

de pessoas e cargas, com fornecimento de 622 veículos com combustível, manutenção,

quilometragem livre e motorista. Na exordial, a representante narra os seguintes fatos: 1. Que

se sagrou vencedora para os Lotes 01 e 02 do Pregão em comento, que resultou no Contrato

058/2009-SMS-1, formalmente firmado em 12/05/2010. 2. Ocorre que, decorridos 12 (doze)

meses, a contratante tornou nulo o despacho que homologou e adjudicou parte do objeto

licitado à ora representante, e consequentemente, atingiu o ajuste decorrente. 3.

Sequencialmente, a Pasta firmou o Contrato 041/2011/SMS-1/CONTRATOS, com a segunda

colocada no certame, implicando clara prorrogação do Pregão 431/2008/SMS. 4. Neste

ínterim, o Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, cautelarmente, determinou à Pasta que

restabelecesse o contrato firmado com a representante, decisão esta ignorada, razão que a

motivou propor junto ao Superior Tribunal de Justiça a Reclamação 6.493/SP que determinou

o imediato restabelecimento daquele ajuste. 5. A Administração municipal deixou de cumprir

essa nova determinação, sustentando que havia restado apenas um dia do contrato, o que

defendeu em Embargos de Declaração, julgados procedentes, mas, para aclarar a

determinação de que cabia à embargante renovar o contrato com a primeira colocada e pelo

prazo fixado no ajuste firmado com a segunda colocada. 6. Sustentou a representante que,

novamente, a decisão judicial não foi cumprida, pois fora formalizada a renovação por

apenas três meses. Requereu, ao final, que este Tribunal determinasse à Origem o

cumprimento da decisão judicial, formalizando a prorrogação do seu contrato até 08/06/2012,

data em que ocorreria o término do ajuste com a segunda colocada. Oficiada, a Secretaria

Municipal da Saúde informou ter realizado diversas reuniões com a contratada e a

Procuradoria Geral do Município, nas quais restou assentado que a forma correta de cumprir

o julgado do Superior Tribunal de Justiça seria a formalização da renovação do ajuste com a

representante até o dia 07/06/2012, quando se daria o término da prestação do serviço da

segunda colocada. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento da

Representação e, no mérito, concluiu pela perda de seu objeto, tendo em conta que a Origem

havia cumprido o julgado, conforme demonstra o despacho publicado no Diário Oficial da

21

Cidade em 22/10/2011. Neste mesmo sentido se pronunciou o órgão fazendário. A Secretaria

Geral sustentou que ocorreu a perda do interesse de agir da representante, por fato

superveniente à inicial, o que reitera a admissibilidade e impede a apreciação do mérito. É o

relatório. Voto: Conheço da presente Representação, visto que todos os requisitos legais e

regimentais para sua admissibilidade foram devidamente preenchidos. No mérito, na esteira

da manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, que adoto

como razões de decidir, julgo-a prejudicada, pela perda de seu objeto. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a) Edson Simões –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 4) TC 1.164.12-61 – Brasil Dez Locadora de

Veículos e Transportes Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em

face do Pregão Presencial 431/2008, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na

prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de veículos, com

combustível e manutenção, quilometragem livre, com motorista, para atender as necessidades

da Secretaria ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em não conhecer da representação, por não estarem preenchidos os requisitos de

admissibilidade, pelas razões a seguir expostas: - No que tange ao item "a", não cabe ao

Tribunal de Contas dar exequibilidade às decisões emanadas do Poder Judiciário. - Em

relação ao item "b", trata-se de simples solicitação para que esta Corte proceda à análise do

Pregão Presencial 431/2008, sem, contudo, apontar qualquer irregularidade ou ilegalidade do

edital, não observando o disposto no inciso III do artigo 55 do Regimento Interno. Ademais,

já existem processos autuados neste Tribunal tratando da análise da licitação, da contratação

e do acompanhamento da execução contratual. - Quanto ao item "c", verifica-se a

impossibilidade de atendimento do pedido, em razão da inexistência de Ministério Público

atuante junto a esta Corte de Contas. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após o

cumprimento das medidas consubstanciadas no artigo 58 do Regimento Interno deste

Tribunal, o arquivamento dos presentes autos. Relatório: Em julgamento a representação

apresentada pela Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda., em face de

ilegalidades que teriam sido cometidas pela Secretaria Municipal da Saúde no procedimento

do Pregão Presencial 431/2008, cujo objeto consiste na prestação de serviços de transporte de

pessoas e cargas, com fornecimento de veículos. A autora da representação requer que o

Tribunal de Contas: a) determine, liminarmente, à Secretaria Municipal da Saúde que atenda

a decisão judicial da 9ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça, que determinou o

restabelecimento do seu contrato com a representada; b) realize um exame acurado do Pregão

431/2008; c) remeta os autos ao Ministério Público atuante na Corte de Contas. A Origem

defendeu a legalidade do ato de rescisão e esclareceu que, em cumprimento à decisão

judicial, notificou a empresa para providenciar a retomada dos serviços, juntando cópia de

Ofício devidamente recebido pela contratada. A Assessora Jurídica de Controle Externo

opinou pelo não conhecimento do pedido do item "a", uma vez que não cabe ao Tribunal dar

exequibilidade às decisões emanadas do Poder Judiciário; quanto ao pedido do item "b"

esclareceu que já existem processos autuados no Tribunal tratando da análise da licitação,

contratação e do acompanhamento da execução contratual, deixando, a critério superior,

eventuais determinações e; quanto ao pedido do item "c", considerou prejudicado à vista da

inexistência de Ministério Público atuante junto à esta Corte de Contas. O Assessor Subchefe

e a Assessora Chefe de Controle Externo manifestaram-se pelo não conhecimento do pedido

do item "a" e entenderam prejudicados os demais. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a

22

Secretaria Geral opinaram pelo não conhecimento da representação quanto ao item "a", pelo

conhecimento da representação quanto aos itens "b" e "c" e, quanto ao mérito, manifestaram-

se pela perda do seu objeto. É o relatório. Voto: Não conheço da representação, visto não

estarem preenchidos os requisitos de admissibilidade, pelas razões a seguir expostas: No que

tange ao item "a", não cabe ao Tribunal de Contas dar exequibilidade às decisões emanadas

do Poder Judiciário. Em relação ao item "b", trata-se de simples solicitação para que esta

Corte proceda à análise do Pregão 431/2008, sem, contudo, apontar qualquer irregularidade

ou ilegalidade do edital, não observando o disposto no inciso III, do artigo 55, do Regimento

Interno. Ademais, já existem processos autuados no Tribunal tratando da análise da licitação,

da contratação e do acompanhamento da execução contratual. Quanto ao item "c", verifica-se

a impossibilidade de atendimento do pedido, em razão da inexistência de Ministério Público

atuante junto a esta Corte de Contas. Por fim, após o cumprimento das medidas

consubstanciadas no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e

Eurípedes Sales. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24 de abril de 2013. a)

Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS DE

REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente,

o Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá

posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 2.329.08-09 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da Secretaria Municipal da Saúde –

SMS interpostos contra o V. Acórdão de 23/9/2009 (Convênio 20/2008-SMS.G R$

2.804.610,14) – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal da Saúde – SMS

e Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Implantação do

desenvolvimento de ações relativas à Assistência Médica Ambulatorial – AMA 2) TC

2.010.09-28 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da

Secretaria Municipal de Educação – SME interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular

de 14/3/2011 – Julgador Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Educação –

SME – Mary Elisabeth de Mello Mandina – Prestação de contas de adiantamento bancário –

julho/2006 (R$ 8.000,00) 3) TC 3.079.07-06 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS,

Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e Associação Paulista para o Desenvolvimento

da Medicina – SPDM – Convênio 003/2007-SMS-G R$ 2.282.965,97 – Implantação,

implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Jardim Peri

4) TC 1.859.09-48 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,

da Secretaria Municipal de Educação – SME e de Marlene Martins interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 9/8/2010 – Julgador Conselheiro Edson Simões – Secretaria

Municipal de Educação – SME (Coordenadoria de Educação da Freguesia/Brasilândia) –

Marlene Martins – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2006 (R$ 5.000,00)

5) TC 2.849.07-68 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,

de Alexandre Alves Schneider e da Secretaria Municipal de Educação – SME interpostos

contra a R. Decisão de Primeira Câmara de 24/11/2010 – Relator Conselheiro Rui Corrêa –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Loja do Teatro Luz e Som Ltda. – ME –

Contratação emergencial de serviços de operacionalização e manutenção preventiva dos

equipamentos de som dos 21 CEUs – Centros de Educação Unificada 6) TC 2.653.03-12 –

Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e SP Produtos

Alimentícios e Serviços Ltda. – Contrato 117/SEMAB-DAS/2003 R$ 2.168.898,36 e TA

76/SEMAB/DAS/2003 R$ 177.960,00 (aumento de 166.800 refeições) – Serviços de preparo

e fornecimento estimado de 1.896.578 refeições, com fornecimento de todos os gêneros

alimentícios e demais insumos, distribuição nos locais de consumo, logística, supervisão,

23

mão de obra, prestação de serviços de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos e

utensílios, alimentação escolar tipo "Refeição" – Grupo 1 7) TC 1.940.08-83 – Recursos "ex

officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Frederico Victor Moreira

Bussinger interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 4/2/2010 – Julgador

Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Frederico

Victor Moreira Bussinger – Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2005

(R$ 1.100,11) 8) TC 2.494.05-72 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Centro de

Nefrologia e Urologia da Penha S/C Ltda. – Cenupe – Contrato 021/2004/SMS

R$ 1.262.203,50 – Serviços de Terapia Renal Substitutiva aos usuários do Sistema Único de

Saúde – SUS 9) TC 1.420.07-62 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras

– SMSP (Superintendência das Usinas de Asfalto – SPUA) e Soebe Construção e

Pavimentação Ltda. – Contrato 01/SMSP/SPUA/2007 R$ 785.995,00 – Locação de Rolo

Compactador pneumático de pressão variável de, no mínimo, 21,3 toneladas (3.500 horas) e

de Vibro Acabadora de asfalto autopropelida sobre rodas de capacidade mínima de 3,5 m de

largura de esparramento variável de 3 a 5 metros (3.500 horas), no prazo de 1 mês, incluindo

operadores, combustível e transporte para os locais de trabalho 10) TC 2.028.08-02 –

Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Brasil Arquitetura Ltda. – Contrato

07/2006/DPH/SMC R$ 1.100.000,00 est., TAs 03/2007 (alteração de cronograma físico-

orçamentário) e TA 3-A/2007 (prorrogação do prazo) – Serviços técnicos especializados para

elaboração do Projeto Básico e Complementares para o Conjunto denominado Praça das

Artes e do Projeto Executivo de Restauro para o edifício tombado do Conservatório

Dramático e Musical de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 1.618.08-90) 11) TC

1.618.08-90 – Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo – Secretaria

Municipal de Cultura – SMC – Representação solicitando a apuração de notícia veiculada no

jornal "Folha de São Paulo" do dia 29/5/2008, que trata da implantação da chamada Praça das

Artes, como intervenção urbana a ser realizada no Centro da Cidade de São Paulo (Tramita

em conjunto com o TC 2.028.08-02) 12) TC 359.07-18 – Recursos "ex officio", de Sidnei

Leriano e da Subprefeitura Ipiranga interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

18/9/2007 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Ipiranga – Sidnei Leriano

– Prestação de contas de adiantamento bancário – março/2005 (R$ 1.500,00) –

CONSELHEIRO CORREGEDOR EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.463.95-03 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Alfredo Mario Savelli e de

Marcia Heloisa Pereira da Silva Buccolo interpostos contra o V. Acórdão de 5/3/2008 –

Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Companhia

Auxiliar de Viação e Obras – Cavo – Serviços de limpeza de vias e logradouros públicos,

coleta e transporte de resíduos domiciliares, de varrição, de feiras livres e de todos aqueles

resultantes dos serviços de limpeza nas áreas e vias pertencentes às Administrações

Regionais de Vila Mariana, Ipiranga e Vila Prudente – Agrupamento V (Acomp. TC

2.342.97-42). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido."

(Certidão) 2) TC 2.491.09-08 – Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda. –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do Pregão Presencial

431/2008, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com

fornecimento de veículos, para atender às necessidades da Secretaria. "O Conselheiro

Eurípedes Sales devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora

concedida na 2.543ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso –

Relator, à época, recebeu a representação interposta pela empresa Brasil Dez Locadora de

Veículos e Transportes Ltda., por preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e, no

24

mérito, nos termos da conclusão da Assessoria Jurídica de Controle Externo, julgou-a

procedente, quanto ao direito da referida empresa ser contratada para a prestação de serviços

no tocante ao lote 2, nos termos da medida liminar concedida. Sua Excelência, contudo, não

exarou determinação à Secretaria Municipal da Saúde – SMS, tendo em vista que o contrato

foi firmado com a representante, tomando o nº 58/2009, em análise neste Tribunal no

processo TC 452.11-08, bem como determinou o arquivamento dos autos, após o

cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Outrossim, o

Conselheiro Maurício Faria – Revisor, consoante voto apresentado em separado,

acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Relator quanto ao

seu elemento dispositivo, pela inexistência de qualquer determinação à SMS, com a ressalva

de que, no seu entendimento, não compete ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo

determinar a prática de atos para o cumprimento de decisões judiciais, embora possa atuar, no

controle de legalidade, para que atos administrativos já praticados guardem correspondência

com decisões judiciais que tenham sido proferidas. Ademais, na presente sessão, o

Conselheiro Roberto Braguim conheceu da representação e, quanto ao mérito, julgou-a

improcedente. Também, o Conselheiro Eurípedes Sales acompanhou o voto proferido pelo

Conselheiro Roberto Braguim. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos

do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe

fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 3) TC 7.073.99-81 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de João Octaviano Machado Neto

interpostos em face do V. Acórdão de 27/6/2007 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –

Secretaria Municipal de Serviços – SES – Cliba Ltda. – Execução dos serviços de operação,

manutenção e vigilância da Estação de Transbordo Vergueiro e transporte de resíduos sólidos

urbanos da Estação de Transbordo ao Aterro Sanitário São João ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo

Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.548ª S.O.,

ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros

do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos, ante o preenchimento dos requisitos de

admissibilidade. Acordam, ainda, no mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros

Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Domingos Dissei, em negar-lhes

provimento, mantendo o V. Acórdão recorrido, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Vencido, quanto ao mérito, o Conselheiro Maurício Faria, que, nos termos de seu voto

apresentado em separado, deu provimento parcial ao recurso da Procuradoria da Fazenda

Municipal e integral ao apelo do Senhor João Octaviano Machado Neto. Relatório: Este TC

focaliza, neste segmento processual, Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal e do

ex-Secretário de Obras, João Octaviano Machado Neto, interpostos, respectivamente, às fls.

523/529 e 556/567, e analisados pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela

Secretaria Geral, ambos opinando pelo seu conhecimento, por presentes os requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, por seu improvimento, a míngua de fatos novos capazes de

modificar a R. Decisão atacada (fls. 570/572 e 573 e fl. 586). A Procuradoria da Fazenda

Municipal se manifestou à fl. 574, tutelando pelo conhecimento e provimento dos Recursos.

No rigor da síntese, os recorrentes buscam a reforma do V. Acórdão de 27/06/2007, que

julgou irregulares os Termos Aditivos nºs 001/1999 e 002/2000, atrelados ao Contrato nº

16/Limpurb/1999, sustentando sua validade e eficácia, visto cuidarem apenas da prorrogação

do ajuste originário. Nesses Recursos, eles se reportam aos mesmos argumentos de suas

defesas pretéritas, amplamente analisadas e rebatidas pelo v. Acórdão originário, que julgou

irregular o ajuste aditado. É o relatório abreviado. Voto: Conheço dos Recursos, ante o

preenchimento dos requisitos de admissibilidade, porém, no mérito, nego-lhes provimento.

25

Com efeito, o V. Acórdão recorrido, projetado às fls. 521/522, considerou, à unanimidade,

irregulares os Termos Aditivos nºs 001/1999 e 002/2000, ante a contaminação do Contrato nº

16/Limpurb/1999, razão pela qual não poderia a Administração prorrogar a avença, em face

dos vícios que aquele portava. O mesmo Julgado decidiu, majoritariamente, pela inaceitação

de seus efeitos financeiros e pela não aplicação de multa aos responsáveis, por ausentes a má-

fé e prejuízos à Administração. Os Termos Aditivos julgados foram alcançados pelos efeitos

reflexos dos vícios originários, detectados no ajuste primitivo, não cabendo, destarte, o

revolvimento de matéria já amplamente apreciada, discutida e decidida pelo V. Acórdão de

fl. 167. Nessa linha de pensamento, amplamente prestigiada pela Assessoria Jurídica de

Controle Externo (fls. 570/572) e pela Secretaria Geral (fl. 586), nego provimento aos

Recursos focados, mantendo o V. Acórdão de fls. 521/522, pelos seus próprios e jurídicos

fundamentos (2.548ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Maurício

Faria: Conheço dos recursos apresentados pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pelo

Sr. João Octaviano Machado Neto contra o Acórdão proferido em 27 de junho de 2007, por

meio do qual o Tribunal pleno julgou irregulares os Termos de Aditamento 01/99 e 02/00,

sem aceitar os respectivos efeitos financeiros. No mérito, dou parcial provimento ao Recurso

da PFM e integral provimento ao Recurso do Sr. João Octaviano Machado Neto, para aceitar

os efeitos financeiros produzidos pelos Termos de Aditamento 01 e 02, uma vez que a

rejeição dos mesmos decorreu única e exclusivamente do fato de terem sucedido contrato

julgado irregular por esta Corte, reiterando o voto por mim proferido quando do julgamento

original dos referidos Termos. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24

de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC

2.379.03-72 – Agravo Regimental interposto contra o R. Despacho do Conselheiro Antonio

Carlos Caruso, publicado no DOC de 28/1/2011, indeferindo o Recurso interposto pela

Cohab-SP contra o V. Acórdão de 2/12/2009 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso –

Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Balanço referente ao

exercício de 2002 (Acomp. TCs 3.742.02-03, 5.238.02-76, 5.239.02-39, 1.212.03-11,

1.949.03-43 e 2.000.03-89) 5) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de Transportes –

SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB

R$ 26.000.000,00 – TA 01/2002 R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002

R$ 40.542.638,00 (prorrogação de prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de

prazo) – Prestação de serviços de administração e engenharia, voltados à operacionalização,

gerenciamento, fiscalização, planejamento, supervisão e coordenação e administração de todo

o Sistema de Transporte Urbano na Cidade de São Paulo 6) TC 2.218.10-62 – Secretaria

Municipal de Participação e Parceria – SMPP e Instituto de Organização Racional do

Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

279/SMPP/2009 (R$ 36.316.936,00), cujo objeto é a prestação, pela Contratada, de serviços

de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio para gerenciamento do Programa de

Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo executado de acordo com as normas

legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 7) TC

1.813.06-02 – Recursos de Maria Aparecida Perez e de Carlos Eli Gonçalves interpostos

contra o V. Acórdão de 29/7/2009 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Secretaria Municipal de

Educação – SME – Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente – (Convênio

314/SAS-SME-RT/2002 R$ 282.568,00, TAs 240/SME/2003 R$ 311.948,00, 010/04

Subprefeitura VP/SB/2004, 047/2006-RI R$ 321.648,00) – Atendimento às crianças de 0 a 6

anos e 11 meses de idade por meio do Centro de Educação Infantil Parque Santa Madalena II

26

8) TC 1.403.10-49 – Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP)

– Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação solicitando a apuração de eventuais

irregularidades no Contrato de Gestão 009/2008 (R$ 46.022.280,00), firmado entre a

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e o Serviço Social da Construção Civil do Estado de

São Paulo – Seconci, cujo objeto é a prestação de serviços médicos especializados na área de

Medicina Ambulatorial com recursos para a realização de exames complementares, cuja

prestação se dará na circunscrição da microrregião Penha/Ermelino Matarazzo. "O

Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso

III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 9) TC 143.02-84

– Secretaria Municipal de Serviços – SES e Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA

001/2002 R$ 31.916.013,10 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), relativo

ao Contrato 43/LIMPURB/01, no valor de R$ 31.916.043,11, julgado em 13/12/2006 –

Serviços e obras de operação, manutenção, monitoramento e recuperação ambiental do

Aterro Sanitário Bandeirantes. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos

do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que

foi deferido." (Certidão) 10) TC 1.643.08-38 – Subprefeitura São Mateus e Construtora

Anastácio Ltda. – Pregão 023/SMSP/SP-SM/2007 – Contrato 018/SP-SM/2007

R$ 4.872.000,00 – Prestação de serviços para limpeza e desassoreamento com remoção de

material não inerte para destino final, conservação de áreas do reservatório compreendendo

áreas ajardinadas, caiação de muretas e elementos de concreto, limpeza com equipamentos de

alta pressão e desinfecção de áreas contaminadas por inundações dos reservatórios de

amortecimento de cheias da Subprefeitura, através de empresa especializada. "O Conselheiro

Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 11) TC 3.278.01-39 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege – Pavimentação e

Construção Ltda. – Concorrência 001/00/SVP – Contrato 006/SIURB/2001

R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras

complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município

de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os

valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários

de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 1 (Tramita em conjunto com os

TCs 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31,

3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 12) TC 3.279.01-00 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Araguaia Construtora Brasileira de Rodovias S.A. –

Contrato 007/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação

asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em

vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana

Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente

por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 2

(Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06,

3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 13) TC 3.280.01-80 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e CONSTRUCAP CCPS –

Engenharia e Comércio S.A. – Contrato 008/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das

obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento

e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

27

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 3 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.281.01-

43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 14) TC

3.281.01-43 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e SOEBE –

Construção e Pavimentação Ltda. – Contrato 009/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução

das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos

gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do

Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços

custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias

públicas beneficiadas – Área 4 (Tramita em conjuntos com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00,

3.280.01-80, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53)

15) TC 3.282.01-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e

Consórcio Pavipar – Contrato 010/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de

pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 5 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-

80, 3.281.01-43, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 16) TC

3.283.01-79 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Serveng-

Civilsan S.A. – Empresas Associadas de Engenharia – Contrato 011/SIURB/2001

R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras

complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município

de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os

valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários

de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 6 (Tramita em conjunto com os

TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.284.01-31,

3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 17) TC 3.284.01-31 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Queiróz Galvão – DUCTOR – Contrato

012/SIURB/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e

serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias

públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária

– PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados

e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 7 (Tramita em

conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06,

3.283.01-79, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 18) TC 3.285.01-02 – Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavimentação Comunitária

– Contrato 013/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação

asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em

vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana

Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente

por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 8

(Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43,

3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.484.01-20 e 793.06-53) 19) TC 3.484.01-20 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavimentação

São Paulo – Contrato 027/SIURB/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de

pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e

comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de

Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados

28

parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas

beneficiadas – Área 9 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-

80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 793.06-53) 20) TC

793.06-53 – Vereador José Ferreira dos Santos – Vereador Paulo Roberto Fiorilo (Câmara

Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação de auditoria nos contratos oriundos

do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, firmados a partir de 2005 pelas

Subprefeituras e Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP (Tramita

em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06,

3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20) "O Conselheiro Eurípedes Sales –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 21) TC 796.04-80 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – ATECH –

Contrato 2003/106 R$ 8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e

validação da integração do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle

Operacional Integrado de Transporte e Trânsito 22) TC 1.712.06-97 – Recurso da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 23/9/2009 –

Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação

Comunitária Monte Azul – (Convênio 003/2006-SMS.G/PSF R$ 24.510.321,80, TAs

001/2006 e 002/2006) – Continuidade das atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde da

Família em conjunção de esforços da Secretaria com a conveniada. "O Conselheiro

Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 23) TC 2.265.07-47 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda. –

CDR – Contrato 14/SES/07 R$ 5.334.660,00 – Prestação de serviços de recebimento de

resíduos provenientes da coleta de varrição e das Subprefeituras. "O Conselheiro Eurípedes

Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 24) TC 1.170.02-92 –

Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET –

TA 1º/2002 (red. de R$ 7.963.844,89 – remanejamento dos recursos entre os anexos e

redução do valor contratual), relativo ao Contrato 02/02 – SMT.GAB, no valor de

R$ 108.800.000,00, julgado em 29/11/2006 – Serviços de engenharia de tráfego e educação

de trânsito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente

sessão pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, após vista que lhe fora concedida na

2.666ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei, em acolher, em

caráter excepcional, o Termo Aditivo 1º/2002, relevando eventuais falhas ou impropriedades

no seu processamento. Vencido o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor, que, considerando

que o Contrato 02/02-SMT/GAB se encontra viciado, julgou irregular o termo de aditamento.

Relatório: Nesta vertente processual, examina-se o Termo Aditivo 01/2002 ao Contrato

02/2002 – SMT.GAB firmado entre a Secretaria Municipal de Transportes – SMT e a

Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, reduzindo o valor inicial de R$ 108.800.000,00

(cento e oito milhões e oitocentos mil reais) para R$ 100.836.155,11 (cem milhões,

oitocentos e trinta e seis mil, cento e cinquenta e cinco reais e onze centavos), com o

remanejamento de recursos, na forma instrumentada na cópia de fls. 157/162. Na análise

corporificada no relatório de fls. 174/176, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu

29

por sua irregularidade, em razão dos vícios do ajuste primitivo, assinalados pelo v. Acórdão

de fls. 147/148 (infringência ao artigo 195, § 3º, da Constituição Federal21

, e ao artigo 2º da

Lei Federal 9.012/199522

). O ex-secretário da Pasta, Carlos Alberto Rolim Zarattini, e a

Chefe de Gabinete, Sandra Grapella, sustentaram a regularidade do instrumento em exame,

nas defesas encartadas às fls. 184/192 e 223/230, respectivamente, ambas analisadas pela

Auditoria, às fls. 199/200 e 235/236, que, todavia, manteve sua conclusão inicial, em razão

do vício originário. Esse entendimento foi acompanhado pela Assessoria Jurídica de Controle

Externo e pela Secretaria Geral, que, no entanto, deixou a critério desta Relatoria a aceitação

de seus efeitos financeiros (fls. 239/241 e 244/245), enquanto a Procuradoria da Fazenda

Municipal pugnou pela acolhida do Termo Aditivo com base no princípio da razoabilidade,

sem descartar a possibilidade da aceitação de seus efeitos (fls. 242/243). É o relatório

abreviado. Voto: Registro, em princípio, que o ajuste primitivo, ao qual está atrelado o

Aditivo em julgamento, foi declarado irregular por maioria de votos, pelo v. Acórdão de fls.

147/148, em virtude da não comprovação da regularidade fiscal com o Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS,

caracterizando ofensa ao artigo 195, § 3º, da Constituição Federal. O mesmo v. Julgado, no

entanto, aceitou, pelo voto de desempate do então Presidente Conselheiro Antonio Carlos

Caruso, os efeitos financeiros da avença originária, relevando a ausência da justificativa de

preço, por seu caráter formal, e diante da inocorrência de má-fé e de prejuízos ao erário (fls.

147/148). Em situações similares este Egrégio Tribunal tem entendido, em reiterados

julgados, que o vício originário, quando grave, repercute em todos os ajustes vinculados ao

contrato matriz, por força do princípio da acessoriedade, segundo o qual o "acessorium

sequitur suum principale" (o acessório segue o principal), como, a propósito, lembram as

Unidades Técnicas e a Secretaria Geral, nas suas manifestações de fls. 235/236, 239/241 e

244/245. Entendo, todavia, que essa regra sofre exceções decorrentes dos princípios afins da

proporcionalidade e razoabilidade, mormente quando o instrumento aditivo traduz uma

vantagem para o Poder Público, como é o caso em tela, em que o preço inicial é

sensivelmente reduzido de R$ 108.800.000,00 (cento e oito milhões e oitocentos mil reais)

para R$ 100.836.155,11 (cem milhões, oitocentos e trinta e seis mil, cento e cinquenta e

cinco reais e onze centavos), conforme se verifica da cópia de fls. 157/162. No estudo desses

princípios, o conceituado publicista Marçal Justen Filho reportando-se aos ensinamentos de

J.J. Gomes Canotilho (Direito Constitucional) e Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Direito

Administrativo), transmite esta memorável lição de Direito: "A Administração está

constrangida a adotar alternativa que melhor prestigie a racionalidade do procedimento e de

seus fins. Não seria legal encampar decisão que impusesse exigências dissociadas da

realidade dos fatos ou condições de execução impossível. O princípio da proporcionalidade

restringe o exercício das competências públicas, proibindo o excesso. A medida limite é a

salvaguarda dos interesses públicos e privados em jogo. Incumbe ao Estado adotar a medida

menos danosa possível, através da compatibilização entre os interesses sacrificados e aqueles

que se pretende proteger". (Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos,

21

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da

lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá

contratar com o poder público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 22

Art. 2º As pessoas jurídicas em débito com o FGTS não poderão celebrar contratos de prestação de serviços

ou realizar transação comercial de compra e venda com qualquer órgão da administração direta, indireta,

autárquica e fundacional, bem como participar de concorrência pública.

30

Dialética, 7ª edição, 2000, pág. 78, nº 16-4). É ainda o mesmo autor que complementa: "Os

princípios da proporcionalidade e razoabilidade acarretam a impossibilidade de impor

consequências de severidade incompatível com a irrelevância dos defeitos". Disto decorre, a

meu juízo, que o princípio da acessoriedade ou da vinculação não é absoluto, admitindo, em

situações excepcionais, temperamentos, sobretudo quando os instrumentos aditivos reduzem

o âmbito de onerosidade do ajuste matriz ou acarretam vantagens à Administração Pública

contratante. De resto, o Contrato 02/2002-SMT teve seus efeitos financeiros preservados pelo

v. Acórdão que proclamou sua irregularidade (fls. 147/148). Assim, sob essa ótica e linha de

raciocínio, ACOLHO, em caráter excepcional, o Termo Aditivo em julgamento, refletido na

cópia de fls. 157/162, relevando eventuais falhas ou impropriedades no seu processamento

(2.666ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 24

de abril de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." –

CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 – Empresa Municipal de

Urbanização – Emurb (atual São Paulo Obras – SP-Obras/São Paulo Urbanismo – SP-

Urbanismo) – Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 006970100 –

EMURB, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução

do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi,

incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à

operacionalização do Complexo Viário Real Parque, foi elaborado de acordo com os

dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com o TC 2.007.07-51) 2) TC

2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. – Empresa Municipal de

Urbanização – Emurb (atual São Paulo Obras – SP-Obras/São Paulo Urbanismo – SP-

Urbanismo) – Representação em face do Edital de Concorrência 006970100 – EMURB, cujo

objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do

remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo

o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do

Complexo Viário Real Parque (Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC

2.976.10-80 – Secretaria Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a

regularidade do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação

de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar,

visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-

sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos

alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino,

mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários,

fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos

equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos

alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários

das unidades educacionais, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita

em conjunto com os TCs 3.066.10-51, 123.11-68 e 127.11-19) 4) TC 3.066.10-51 – Stillus

Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação, com pedido

de suspensão liminar, em face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo

objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e

alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em

condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e

dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais

da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e

demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e

31

manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de

obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização

de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os

TCs 2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-19) 5) TC 123.11-68 – Fernanda de Oliveira Caldeira

– Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do edital do Pregão

Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a

prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de

alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos

padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em

unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os

gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística,

supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento

de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e

higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em

conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19) 6) TC 127.11-19 – E. B.

Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em

face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando

ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias

adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos

regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante

o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento

dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos

utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 123.11-68) 7)

TC 2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da empresa

Consladel Construtora e Laços Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos

contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria

Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Alusa – Consladel – Start –

Serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação

Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação

nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09)

(Julgados os autos, retorno à pauta, por ter sido relatado englobadamente com o Processo TC

3.510.03-09) 8) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,

de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto Reis, Aurélio Pavão de

Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator

Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –

Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/SIURB, cujo objeto é a prestação de serviços

técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública,

estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas

Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32). "O

Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso

III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –

CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC 3.849.06-12 – Secretaria Municipal da

Saúde – SMS, Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e Associação Paulista para o

Desenvolvimento da Medicina – SPDM – Convênio 23/2006-SMS.G R$ 1.508.471,78 –

Implantação, implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e Ambulatorial

32

Perus 2) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Sampa Org –

Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos especializados para

implantação do projeto "Portal do Céu" 3) TC 1.915.05-93 – Secretaria Municipal da Saúde

– SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Convênio 019/SMS.G/2004 R$ 486.591.965,40 e

TA 001/2005 R$ 902.504,05 (modificação dos valores de repasses, custeados pelo Fundo

Nacional da Saúde para introdução de cobertura para o Paba) – Execução de serviços

médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a serem

prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de referência e

contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema Regulador da

Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 1.822.05-04) 4) TC 1.822.05-04 – Secretaria

Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Convênio 019/SMS.G/2004 (R$ 486.591.965,40), cujo

objeto é a execução de serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de

ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a

sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo

do Sistema Regulador da Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em

conjunto com o TC 1.915.05-93) 5) TC 1.377.07-35 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Ação

Informática Brasil Ltda. – Pregão 12.008/05 – Contrato CO-05.06/06 R$ 2.545.000,00, TA

CO/TA-02.11/06 R$ 599.782,66 (acrescer aproximadamente em 23,57% o valor inicial do

contrato original para a contratada fornecer mais 21 lâminas de "Servidor Blade", bem como

os demais produtos constantes de sua proposta) – Aquisição de "Servidores Blade" 6) TC

6.373.04-19 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Japy

Engenharia e Comércio Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder ao

acompanhamento do Contrato 015/SEME/2004 (R$ 637.940,00), cujo objeto é a prestação de

serviços de locação e operação de equipamentos de grande porte, com infraestrutura

necessária para a realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2004 no Autódromo

Municipal José Carlos Pace – Interlagos 7) TC 377.03-76 – Secretaria Municipal de

Transportes – SMT – Acompanhamento – Analisar o edital de Concorrência 13/2002, cujo

objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de Transporte Coletivo Público

de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado

pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender as necessidades atuais e futuras de

deslocamento da população, quanto aos aspectos legais e formais (Acomp. TCs 651.03-16,

695.03-91, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 8) TC 651.03-16 – Wellington

Guilherme de Morais – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face

do edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos

serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do

subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de

atender as necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-

76, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 9) TC 695.03-91 – Ademilson

Cunha – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do edital de

Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos serviços de

Transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema

local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender as

necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-76,

651.03-16, 726.03-13, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-61) 10) TC 726.03-13 – Rosa Ana da

Silva Garcia e Francisco dos Santos Garcia – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –

Representação em face do edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a

delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela

33

de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal

13.241/01, com a finalidade de atender as necessidades atuais e futuras de deslocamento da

população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 727.03-86, 851.03-05 e 959.03-

61) 11) TC 727.03-86 – Ana Paula Romiti – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –

Representação em face do edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a

delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela

de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal

13.241/01, com a finalidade de atender as necessidades atuais e futuras de deslocamento da

população (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 851.03-05 e 959.03-

61) 12) TC 851.03-05 – Associação dos Transportadores em Autolotação do Estado de São

Paulo – Assesp – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – Representação em face do

edital de Concorrência 13/2002, cujo objeto da permissão é a delegação da prestação dos

serviços de transporte Coletivo Público de Passageiros em parcela de cada uma das áreas do

subsistema local, conforme autorizado pela Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de

atender as necessidades atuais e futuras de deslocamento da população (Acomp. TCs 377.03-

76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86 e 959.03-61) 13) TC 959.03-61 – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT – Acompanhamento – Verificar se o procedimento

licitatório, desde a abertura até a homologação, da Concorrência 13/2002, cujo objeto da

permissão é a delegação da prestação dos serviços de transporte Coletivo Público de

Passageiros em parcela de cada uma das áreas do subsistema local, conforme autorizado pela

Lei Municipal 13.241/01, com a finalidade de atender as necessidades atuais e futuras de

deslocamento da população, foi conduzido de acordo com a legislação vigente e respectivo

edital (Acomp. TCs 377.03-76, 651.03-16, 695.03-91, 726.03-13, 727.03-86 e 851.03-05).

"O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do

artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Por

derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para as Sessões Ordinárias

2.673ª e 2.674ª, a realizarem-se no próximo dia 8 de maio, às 10 horas. Nada mais havendo a

tratar, às 12h40, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai

subscrita por mim, Murilo Magalhães Castro, ____________________________, Secretário

Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e

pelos Procuradores. São Paulo, 24 de abril de 2013.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

_________________________ __________________________ ROBERTO BRAGUIM EURÍPEDES SALES Vice-Presidente Corregedor

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_________________________ __________________________ MAURÍCIO FARIA DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

_________________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda

_____________________________ __________________________________ JOEL TESSITORE FRANCISCO CARLOS COLLET E SILVA

Procurador da Fazenda Procurador da Fazenda

LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.671ª SESSÃO (ORDINÁRIA)