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Faculdade Anhanguera Unidade Indaiatuba Graduação Serviço Social Atividades Práticas Supervisionadas – ATP`S. Disciplina: Serviço Social Contemporâneo Tutor à distância: Laura Tatiana Nogueira Prado Alunos: Elaine Cristina Volpi RA: 6501269514 Flávia Campregher da Silva RA: 6501258353 Kátia Regina Francisco de Souza RA: 6973492325 Wilmara Pereira RA: 6783332845

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Faculdade AnhangueraUnidade IndaiatubaGraduao Servio SocialAtividades Prticas Supervisionadas ATP`S.Disciplina: Servio Social ContemporneoTutor distncia: Laura Tatiana Nogueira PradoAlunos: Elaine Cristina VolpiRA: 6501269514Flvia Campregher da SilvaRA: 6501258353Ktia Regina Francisco de SouzaRA: 6973492325Wilmara PereiraRA: 6783332845Indaiatuba-SP1 Sem/2013Postagem em 12/06/2013ETAPA 1RelatrioMudanas que aconteceram na profisso ao longo dos anos e a ligao dessas mudanas com as questes sociais vivenciadas.

O Comit Nacional realiza e fortalece as aes de enfrentamento problemtica da violncia sexual de crianas e adolescentes, por meio de campanhas nacionais e apoio s aes dos comits estaduais/distrital e pontos focais pelo Brasil.A escolha da data uma lembrana a toda a sociedade brasileira sobre a menina seqestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, ento com oito anos, quando foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional famlia capixaba. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Explorao Sexual de Crianas e Adolescentes vem manter viva a memria nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis. De autoria da ento deputada Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criana e Adolescente do Congresso Nacional - o projeto foi sancionado em maio de 2000 como Lei 9.970: Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Explorao Sexual Infanto-juvenil. Desde 2007, entrou para a agenda do Conjunto CFESS-CRESS o tema da "inquirio de crianas e adolescentes, vtimas de violncia sexual", que resultou, em 2009, na Resoluo CFESS n. 554/2009, que veda a participao de assistentes sociais no depoimento sem dano, considerando no ser atribuio da profisso.Alm disso, tal tema tem se mantido na Agenda, conforme Deliberao do 40 Encontro Nacional, eixo tica e Direitos Humanos, Deliberao 6, na perspectiva de buscar articulaes e aes para o enfrentamento instalao, no Sistema de Justia brasileiro, revelia do debate pblico, metodologias de inquirio, por ns avaliadas como confrontadoras de direitos humanos de crianas e adolescentes que passam a ser tratados/as como objeto de prova para extrao da verdade e acusao do/a abusador/a. Deste modo, confunde a inquirio - esfera do/a magistrado/a - com a escuta, prpria da abordagem qualificada, humanizada, contextualizada e interdisciplinar de assistentes sociais e parte de nossas competncias e atribuies profissionais. O Movimento Antimanicomial, tambm conhecido como Luta Antimanicomial, se refere a um processo mais ou menos organizado de transformao dos Servios Psiquitricos, derivado de uma srie de eventos polticos nacionais e internacionais. O termo costuma ser usado de modo generalizante e pouco preciso. O Movimento Antimanicomial tem o dia 18 de maio como data de comemorao no calendrio nacional brasileiro. Esta data remete ao Encontro dos Trabalhadores da Sade Mental, ocorrido em 1987, na cidade de Bauru, no estado de So Paulo. Na sua origem, esse movimento est ligado Reforma Sanitria Brasileira da qual resultou a criao do Sistema nico de Sade - (SUS); est ligado tambm experincia de desinstitucionalizao da Psiquiatria desenvolvidas em Gorizia e em Trieste, na Itlia, por Franco Basaglia nos anos 60.Como processo decorrente deste movimento, temos a Reforma Psiquitrica, definida pela Lei 10216 de 2001 (Lei Paulo Delgado) como diretriz de reformulao do modelo de Ateno Sade Mental transferida o foco do tratamento que se concentrava na instituio hospitalar, para uma Rede de Ateno Psicossocial, estruturada em unidades de servios comunitrios e aberta.Nos sculos passados, quando ainda no havia controle de sade mental, a loucura era uma questo privada onde, as famlias eram responsveis por seus membros portadores de transtorno mental. Com o passar dos anos, comeou ento a discusso e luta pela implantao de servios de sade mental no Brasil. Foi ai ento que surgiram as primeiras instituies, no ano de 1841 na cidade do Rio de Janeiro, que era um abrigo provisrio, logo aps surgirem outras instituies como hospcios e casas de sade. Somente agora no final do sculo XX que as militncias por servios humanizados conseguiram s primeiras implantaes de Centros de Ateno Psicossocial os CAPS. Foi em 2001 que a Lei Paulo Delgado foi sancionada no pas. A Lei redireciona a assistncia em sade mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em servios de base comunitria, dispe sobre a proteo e os direitos das pessoas com transtornos mentais, mas no institui mecanismos claros para a progressiva extino dos manicmios. "Homofobia tem cura: educao e criminalizao". Esta foi chamada para a 3 Marcha Nacional contra a Homofobia, que aconteceu em, 16 de maio, na Esplanada dos Ministrios, em Braslia (DF). A mobilizao fez parte das atividades organizadas pela Associao Brasileira de Lsbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (ABGLT) pelos direitos LGBT. Quando se celebra o Dia Mundial de Combate Homofobia. Assistentes sociais e estudantes de Servio Social marcaram presena na Marcha, que teve o apoio de diversas entidades, inclusive do CFESS. O assistente Social de todo o Brasil tambm luta para os direitos, somando a este movimento em defesa dos direitos humanos. Em defesa do estado laico da criminalizao da homofobia com aprovao do projeto da Lei 122/06 manifestou a conselheira Marylucia Mesquita e pela assessora Adriane Dias reivindicando os direitos para a populao LGTB.O CFESS tomou posse em abril e esta disposto a lutar contra o combate a discriminao a (LGBT) para o Binio 2013-2015 objetivo fortalecer a luta e articulaes em defesa dos direitos humanos da populao. ETAPA 2Resumo: As mudanas no mercado profissional de trabalho.O desafio para o assistente social e a retrao do estado em suas responsabilidades e aes no campo social, manifesta na compreenso dos verbos oramentais e no deterioramento da prestao de servios sociais pblicos que vem implicando uma transferncia para a sociedade civil o que gera significativas alteraes no mercado profissional de trabalho contrata-se uma tendncia a refilantropizao social, em que grandes corporaes econmicas passam a se preocupar e a intervir na questo social.Recai a qualidade nos programas e projetos mantidos pelas organizaes dos servios prestados. O que se presencia e a filantropia de grande capital, resultante de um processo de prestao dos servios pblicos. Encontramos hoje as organizaes no governamentais (ONGs) um amplo e versificado campo de que necessita ser melhorado e qualificado.A reforma da previdncia um exemplo de como esta sendo enfrentada a questo social na ptica da privatizao. O governo pretende economizar com a reduo dos benefcios daqueles que tem de 5 a 10 salrios mnimo transferindo a iniciativa privada do mercado investimento do campo de seguros sociais, o quinto maior mercado da previdncia privada do mundo.Ora se o mercado vigente oligopolizado e excludente subordinar a democracia ao mercado inviabilizar um mnimo de igualdade e oportunidade que caberia a esfera publica que esta sendo destruda afetando diretamente as condies de trabalho de servio social que tem no estado o seu maior empregador.A mo-de-obra no Brasil esta ente a mais baixa no mundo. Ha umas obrigaes trabalhista, como 13 salrios, frias, fundo de garantia, resciso contratual, descanso semanal remunerado enfim benefcios associados ao trabalho e realizado que favorecem diretamente o trabalhador e representam conquistas scias trabalhistas j consolidadas. Os encargos sociais so voltados no s para o financiamento de gasto sociais do trabalhador, mas para o conjunto dos empregados e dos desempregado da sociedade. Os encargos englobam a porcentagem recolhida por meio da folha salarial que vai para o INSS, seguro acidentes, salario educao. INCRA e o sistema em partes dos recursos so utilizados para financiaras politicas publicas. O servio social sempre foi chamado pelas empresas para eliminar focos de tenses sociais, criar um comportamento produtivo da fora de trabalho reduzir o absentesmo ( usado para designar as ausncias dos trabalhadores no processo de trabalho ou estudantes nas escolas, seja por falta ou atraso, devido a algum motivo interveniente), viabilizar benefcios sociais. Embora essas demandas fundamentos se mantivsseis, elas ocorrem hoje sob novas condies sociais e importante com novas mediaes.Atualmente e o prprio trabalhador que mobiliza sua adeso ao processo criando um clima favorvel ao discurso da participao e da qualidade reduzida qualidade de venda. Mas esta retrica convive com a reduo dos postos de trabalhadores da empresa me dotada de contratos que asseguram direitos sociais e trabalhistas por outro lado os trabalhadores terceirizados no se dispem de direitos. Ainda em 1980 e ampliada algumas conquistas dos direitos sociais.As possibilidades novas de trabalho necessitam ser apropriadas e desenvolvidas se os assistentes sociais no fizerem, outros fazem e assim ficarem prisioneiros na viso burocrtica e rotineira considerada desprofissionalizado ou desvio de funo. A polivalncia a terceirizao a subcontratao, a queda de padro salarial a ampliao de contratos de trabalho temporrios, o desemprego so dimenses constitutivas da prpria feio atual do servio social e no uma realidade alheia e externa que afeta os outros.No campo do servio social hoje exige um tcnico em computao capaz de assessorar redes de comunicao on-line, com domnio fluente de ingls etc.O servio social na contemporaneidade muito mais que um ttulo forma .Exige-se um profissional qualificado , que reforce e amplie a sua competncia , critica , no s executiva, mais que analisar , pesquisar, e decifrar a realidade , um profissional critica e incentiva, capaz de entender o tempo presente, os homens presentes, a vida presente moldar os rumos de suas historias.

ETAPA 3Projeto Profissional de 1980 e suas bases legais e tericas.Projeto tico-Poltico do ServioSocial e sua Relao com a Reforma SanitriaO texto relata a trajetria da Sade e a sua correlao com o Servio Social durante cada momento poltico econmico e social da sociedade brasileira. Que se inicia na dcada e segue at a atualidade.No primeiro momento os autores relatam o incio da poltica de sade no Brasil que foi na dcada de 30 e consolidada de 1945 1964 e o surgimento do Servio Social no Brasil e a sua relao com a sade e aspectos ideolgicos da conjuntura.No perodo compreendido de 1930 a 1979 tivemos como caractersticas essenciais da poltica de sade e o servio social:Poltica de sade embasada no setor privado de carter mdica curativa, cheia de burocratizao, neste perodo foi criada o complexo mdico-industrial e composto de um atendimento diferenciado clientela.30 a 45: Surgimento do Servio Social no Brasil, de influncia europeia, a sade j tinha disciplinas includas e a rea de sade ainda no era o lcus da maioria dos profissionais.

Tendo como interveno as campanhas sanitrias, combate endemias e criao dos IAPs, at os anos 60.Devido a expanso capitalista que acarretou necessidades e ps guerra, o Servio Social recebe a partir de 45 influncia norte americana. A rea de sade absorveu muitos profissionais em decorrncia do novo conceito de sade de 48 da OMS onde amplia a abrangncia deste e enfoca os aspectos biopsicossociais dos indivduos, alm de nfases no trabalho em equipe multidisciplinar. O assistente social enfatizou a prtica educativa com interveno normativa no modo de vida da clientela com relao aos hbitos de higiene e sade, e atuou nos programas prioritrios estabelecidos pelas normatizaes da poltica de sade.

Consolidao da Poltica Nacional de Sade, esta por sua vez tida como excludente e seletiva por no ser universal.Os assistentes sociais trabalhavam nos hospitais como mediadores entre instituio e populao, com a finalidade de viabilizar o acesso aos servios e benefcios populao usuria. E para tal dispunhas de metodologia como planto social, triagem, encaminhamento, concesso de benefcios e orientao previdenciria. Aes no mbito curativo hospitalar e de participao individual. Na dec. de 60 comea a surgir que4stionamentos de alguns assistentes sociais quanto ao conservadorismo da profisso. Esse processo de crtica foi abortado pelo golpe militar de 64, com a neutralizao dos protagonistas scio-polticos comprometidos com a democratizao da sociedade e do Estado..

Aps 64 O Estado vai intervir na questo social por meio do binmio represso-assistncia, burocratizando e modernizando a mquina estatal com a finalidade de aumentar o poder de regulao sobre a sociedade, de reduzir as tenses sociais e de conseguir legitimidade para o regime..Difuso pelo CBCISS da perspectiva modernizadora. O Servio Social foi adequado s exigncias da ditadura com o propsito de ser integrador no processo de desenvolvimento, sedimentando sua ao na prtica curativa, psicologizao das relaes sociais, alm da burocracia e na concesso de benefcios.

1974- Poltica de sade, neste perodo, enfrentou permanente tenso entre os interesses dos setores estatal e empresarial e a emergncia do movimento sanitrio. 1974-1979: A categoria se organiza em busca de um novo paradigma luz da teoria marxista que destes 65 vem debatendo a respeito do Movimento de Reconceituao, todavia ainda orientado pela viso modernizadora. H uma presente abordagem da planificao da sade, participao em comunidades e o debate do Movimento Sanitrio.

Na redemocratizao poltica (dec. 80) a sociedade brasileira passa por um rebolio de mobilizao poltica e em especfico o movimento na sade coletiva, alm de debates em torno da vertente marxista sobre as polticas sociais e o Estado. Considerado como marco histrico da poltica de sade brasileira, a 8 Conferncia Nacional de Sade (1986), onde foram discutidos os aspectos de suma importncia de um modelo de sade, ou seja, uma Reforma Sanitria. Em 1988 estabelecida a Constituio Cidad que determina de mais importante que a Sade: um direito de todos e dever do Estado. E estatuem a integrao dos servios de sade de forma regionalizada e hierrquica, constituindo um sistema nico . Alm disso, a Sade tida com um dos trips da Seguridade Social que composta tambm pela Assistncia Social e Previdncia Social. O Servio Social neste cenrio de reformulao de sade, tambm passa por reviso, do tradicional renovao. Os autores alegam que neste perodo, principalmente dentro das Universidades, para o Servio Social significa o incio da maturidade da tendncia atualmente hegemnica na academia e nas entidades representativas da categoria-inteno de ruptura- e, com isso, a interlocuo real com a tradio marxista. E apesar dessa vertente de ruptura , h uma lacuna no fazer profissional que repercute at hoje.Chega-se a dcada de 90 e o que se tem o modelo poltico-econmico do neoliberalismo e suas vertentes ideolgicas que ferem aos princpios do Movimento de Reforma Sanitria, pois nesta conjuntura o Estado posto como um garantidor de mnimos aos que no podem pagar, ficando para o setor privado o atendimento aos cidados consumidores. (p.35-36), ou seja, uma desresponsabilizaco do Estado aos direitos sociais. E nessa dicotomia entre os projetos de Reforma Sanitria e o Neoliberal, as demandas do Servio Social tambm se tornam antagnicas, pois a privatista requisita o assistente social para reforar a ideologia e manuteno de um assistencialismo, focalizao das polticas, aconselhamentos, abordagem individual, etc. J as demandas do projeto de Reforma Sanitria visa democratizao de acesso s unidades e aos servios de sade coma realidade, interdisciplinaridade, nfase nas abordagens grupais, acesso democrtico s informaes e estmulo participao cidad..No final dos anos 90 o Servio Social produziu conhecimentos tericos a partir da reflexo deste na rea de sade. Foram considerados na academia a Reforma Sanitria e o projeto tico-poltico e controle social na sade. Nos conselhos: h poucos trabalhos dos assistentes sociais e participao, mas o CFESS na arena da sade, tal qual nas outras reas das polticas sociais pblicas, possui reconhecimento como entidade que tem como estratgia o fortalecimento da poltica pblica, na perspectiva da democratizao do Estado e da sociedade brasileira. E atravs dos trabalhos desenvolvidos nos servios, Vasconcelos (1999) concluiu que h uma diferena muito grande entre a inteno e o discurso dos Assistentes Sociais e o trabalho desenvolvido., ou seja, vestem a camisa da instituio por cima dos princpios tico-poltico da categoria. E fica o desafio de se consolidar a ruptura com o servio Social tradicional, para tanto se faz necessrio fortalecer o projeto de inteno de ruptura , responsvel pela construo do atual projeto tico-poltico profissional e, em especial, avana-lo para os servios, para o cotidiano de trabalho do assistente social.Os desafios no param, o governo Lula em seu programa de governo aponta a sade como um direito de grande importncia com nfase nos princpios da Reforma Sanitria, todavia a estrutura econmica hegemnica (projeto privatista) acaba colidindo com este. O atual governo ora fortalece o primeiro projeto, ora mantm a focalizao e o desfinanciamento, caracterstica do segundo projeto.Os autores consideram dentro do Servio Social em frente a este contexto. Na sade, onde esse embate claramente se expressa, a crtica ao projeto hegemnico de profisso passa pela reatualizaro do discurso da ciso entre o estudo terico e a interveno, pela descrena na possibilidade da existncia de polticas pblicas e, sobretudo, na suposta necessidade da contrio de um saber especfico na rea de sade, que caminha tanto para a negao da formao original em Servio Social como deslancha para um trato exclusivo de estudos na perspectiva da diviso clssica da prtica mdica.Os autores tambm pontuam que um problema os assistentes sociais em seus estudos na rea de sade perderem o foco de suas atividades e acabarem exercendo outras atividades que no so identificadas com a profisso. O exerccio profissional no pode ser reduzido a questes subjetivas vividas pelo usurio e nem pela defesa de uma suposta particularidade do trabalho desenvolvido pelos assistentes sociais nas diferentes especialidades da medicina pelo contrrio, este trabalho precisa estar articulado com de projeto de Reforma Sanitria e com o do da profisso e com isto se obter uma noo das respostas deste profissional frente aos usurios, alm de estar unindo foras com outros segmentos que so a favor do SUS. Em suma, os assistentes sociais esto desafiados a encarar a defesa da democracia, das polticas pblicas e a consubstanciar um trabalho no cotidiano e na articulao com outros sujeitos que partilhem destes princpios- que faa frente ao projeto neoliberal, j que este macula direitos e conquistas defendidos pelos seus fruns e pelas legislaes normativas da profisso.Objetivo: Este artigo teve como objetivo levantar algumas consideraes sobre a vivncia do sofrimento tico-poltico de trabalhadores da Sade da Famlia em seu processo de trabalho. Os resultados apresentam a impotncia dos trabalhadores perante o cuidado dos usurios como o sofrimento emblemtico da pesquisa, ocasionado pela precarizao das condies de trabalho. Para superar essa impotncia ocasionada pela precarizao, os trabalhadores se valem de jeitinhos que a contornem e possibilitem realizar o cuidado com o usurio. Concluso: O estudo aponta que a potencialidade crtica do sofrimento tico-poltico encontra-se soterrada sob um dever moral assistencialista e imediatista. Por fim, retomado o aspecto crtico do sofrimento tico-poltico como um importante fator de mobilizao social em defesa da reforma sanitria brasileira.

ETAPA 4O Servio Social e a Contemporaneidade Reflexo sobre o servio social e os limites da aplicao do direito.Desde o movimento de reconceituao marcou os caminhos da profisso de servio social , movimento anti-imperialista , luta pelos direitos sociais a ser uma bandeira de segmentos importantes da categoria.na forma de leis Documentos importantes produzidos pela categoria profissional nos ltimos 25 anos encontra-se referencias a justia social aos direitos sociais, aos direitos humanos, entre outros conceitos. No servio social por uma postura que nos aproxima muito mais da ideia de que uma justia emanada por Deus do que uma justia construda pelos homens, isto conceitos de direitos sociais e de justia social so utilizados como premissas universais.A ideia de justia por sua vez permanecia como fundamento tico da profisso, nos primeiros anos do movimento de reconceituao latino americano.A influencia dos marxistas sobre a prtica dos profissionais, nos primeiros anos do movimento de reconceituao da luta contra a ditadura, ainda era possvel desenvolver propostas de ao profissional.J num segundo momento, a luta pela democratizao substitui a ditadura, os movimentos alcanam um status de legalidade o exerccio profissional no institucionalizado perde sua razo de ser.No marco de uma sociedade democrtica o Direito na forma de leis torna-se na categoria profissional um instrumento de defesa de cidadania .Entretanto os limites so poucos compreendidos pelos Assistentes sociais .Boa parte do Estatuto da criana e do adolescente ECA (Brasil 1990), no so compreendidos por profissionais, para citar um entre vrios exemplos de legislao social, com dificuldades de implementao.Neste sentido cremos ser de fundamental importncia aproximar os Assistentes sociais do debate acerca do Direito de sua natureza.O mundo globalizado e os limites da aplicao das leis. Pensamos como alternativa ao sistema capitalista, como objetivo de avanar no sentido da construo de um modo mais humano de organizar a existncia das pessoas dando origem a o que Jos Paolo Netto chama de crise global.Nessa crise global os caminhos para superar o capitalismo se mostram impotentes. s alternativas do socialismo no se apresentam hoje aos trabalhadores como se apresentam meio sculo atrs.A chamada de scio democrata da qual representada Tony Blair, na Inglaterra ressurge nas ltimas dcadas e tem como paradigmas a luta pelos direitos de cidadania e pela democratizao da sociedade em todos os nveis.Autores de outra vintete poltica, como Jos Pulo Netto tambm reconhecem que essa luta dos trabalhadores pela democracia e pelos direitos da cidadania essencial.Entretanto os balanos dessa luta no tm sido positivos. A luta pela democratizao da sociedade uma necessidade para preservar mecanismo que garantem um mnimo de vida civilizada e avanar na construo de novos patamares de progresso social.Nos fins da dcada de 70 e inicio dos anos 80 ns brasileiros vimos essa luta ganhar expresso.Esses movimentos abriram espaos para segmentos populares (greves. passeatas manifestaes) e tambm tentativas legais de alterao na legislao.O movimento criou possibilidades de um novo perodo da histria brasileira, inaugurado com a constituio de 1988.Vivemos a partir de ento uma sensao de vitria conquistada pelas foras progressivas do pas, pelo fim da ditadura.Do ponto de vista poltico, passados mais de dez anos daquele momento histrico, o Brasil seguiu a tendncia de levar ao poder governos que se apresentam como de inspirao socialdemocrata, primeiramente com Fernando Henrique Cardoso PSDB, recentemente com a chegada do PT Partido dos trabalhadores ao poder.Do ponto de vista institucional, o perodo inaugurado pela constituio de 1988 foi marcado por alguns avanos no sentido da ampliao e das garantias dos direitos de cidadanias. ex: SUS Sistema nico de sade , a lei orgnica da Assistncia social e a proteo da infncia e da juventude com o Estatuto da criana e do adolescente .Mesmo sem hegemonia, encontramos aqueles que buscam realizar aes sintonizadas como estado de direito um exemplo claro que o ministrio pblico brasileiro vem assumindo a denuncia de aplicao, ou aplicao desviante da lei constitucional.Cabe ao poder judicirio interpretar a lei maior, definindo que , quando esta desrespeitada e quais senses cabem a quem o fizer temos que compreender seus mecanismos de ao bem como as influencias , presses que sofre e as modalidades de respostas a elas, so essncias para estabelecermos com clareza os reais limites do estado de direitos e com caminhos para a ao politica no sentido da garantia dos interesses dos trabalhadores.A compreenso do papel do poder judicirio na estrutura poltica da sociedade deve partir de uma anlise geral da sociedade globalizada. As consequncias das transformaes mundiais que sobrepem mecanismo transacional como o fundo monetrio Internacional. Organizaes mundiais do comercio aos interesses nacionais estabelecido na carta constitucional, esto levando o poder judicirio no Brasil, pelos outros pases perifricos .Sistemas paralelos de normas so criados e legitimados por organismos que detm o poder do judicirio se verifica o crescimento sistemtico do numero de aes, julgamentos, procedimentos, enfim um volume crescente de pessoas ocorrendo nos tribunais de justia em todo o pas.O crescimento da demanda esta marcada por sentimento de credibilidade na lei. A populao ocorre ao judicirio em busca de seus direitos.Houve uma ampliao da estrutura fsica administrativo do poder judicirio, as reformas, as construes de edifcios para abrigar fruns, a criao de tribunais com tudo isso, o poder judicirio continua lento e inoperante. O poder judicirio no passa por uma crise ou necessita de uma reforma o que existe a ausncia de um efetivo poder organizado.De nada adiantaria a criao de outras instancias ou tribunais especiais, se o sistema de justia esta ocorrida na sua base que o direito, a doutrina do direito mais precisamente .O poder judicirio executa uma justia apropriada para um momento de crise e no uma justia que busca garantir os direitos como mecanismo democrtico, como mecanismo que atinge a sua forma mais avanada justamente no marco do capitalismo. Referncias bibliogrficas.No Facebook: http://www.facebook.com/CfessOficial No Twitter: https://twitter.com/#!/CfessOficialNo Youtube: http://www.youtube.com/user/CFESSvideos Conselho Federal de Servio Social - CFESSGesto Tempo de Luta e Resistncia 2011/2014Comisso de ComunicaoRafael Werkema - JP/MG 11732Assessoria de [email protected]

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Alunos:Alunos: Elaine Cristina VolpiRA: 6501269514E- mail: [email protected] Campregher da SilvaRA: 6501258353E-mail: [email protected] Regina Francisco de SouzaRA: 6973492325E-mail: [email protected] PereiraRA: 6783332845E-mail: jo17. [email protected]