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Aula6_Cinética_Química
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Cintica Qumica
Bacharelado em Cincia & Tecnologia
BC 0307 Transformaes Qumicas
1 quadrimestre de 2015
Prof. Fernando Joey Bartoloni
Etanol
C2H5OH(l) + 3 O2 (g) 2 CO2(g) + 3 H2O(l) G < 0
A reao de combusto do etanol exotrmica!
Porm, etanol pode ser armazenado por tempo indeterminado em ar e no h combusto.
Termodinmica vs. cintica
A rapidez com que uma transformao qumica acontece no dependente da diferena de energia entre reagentes e produtos. Ou seja, no h relao entre os parmetros termodinmicos de uma reao e sua velocidade!
Carbono
GRAFITE, DIAMANTE e FULERENO
Qual a forma alotrpica de carbono mais estvel?
Carbono
O grafite a forma alotrpica de carbono mais estvel. Sendo assim, do ponto de vista termodinmico, o DIAMANTE TENDE A SE TRANSFORMAR EM GRAFITE. Da mesma maneira,o FULERENO TENDE A SE TRANSFORMAR EM GRAFITE.
Por que estes processos no ocorrem?
A CINTICA DE TRANSFORMAO DESFAVORVEL.
As estruturas rgidas de diamante e fulereno no encontram mobilidade cintica suficiente para que a transformao termodinamicamente favorvel ocorra.
Cintica qumica
CINTICA QUMICA Estudo das Velocidades de Reao
Cintica qumica
Existem duas maneiras de medir a velocidade da reao A B:
a velocidade na qual o produto formado (por exemplo, a variao na quantidade de matria de B por unidade de tempo);
a velocidade na qual os reagentes so consumidos (por exemplo, a variao na quantidade de matria de A por unidade de tempo).
Cintica qumica - velocidade instantnea
C4H9Cl(aq) + H2O(l) C4H9OH(aq) + HCl(aq)
A v e l o c i d a d e instantnea dada pela derivada da curva no ponto de interesse.
Cintica qumica
Variao da concentrao com o tempo
A velocidade mdia diminui com o tempo.
Representamos graficamente [C4H9Cl] versus tempo.
A velocidade a qualquer instante de tempo (velocidade instantnea) a inclinao da tangente da curva.
A velocidade instantnea diferente da velocidade mdia.
Uma possvel unidade para a velocidade mdia mol L-1 s-1 (M s-1)
Cintica qumica
Velocidade de reao e a estequiometria
Para a reaoC4H9Cl(aq) + H2O(l) C4H9OH(aq) + HCl(aq)
sabemos que
Em geral, paraaA + bB cC + dD
(velocidade mdia nica de reao)
Cintica qumica
Em geral, as velocidades aumentam medida que as concentraes aumentam.
NH4+(aq) + NO2-(aq) N2(g) + 2H2O(l)
Cintica qumica - lei de velocidade Para a reao
NH4+(aq) + NO2-(aq) N2(g) + 2H2O(l)
observamos que medida que a [NH4+] duplica com a [NO2-]
constante, a velocidade dobra,
medida que a [NO2-] duplica com a [NH4+] constante, a velocidade dobra,
conclumos que a velocidade [NH4+][NO2-].
A constante k a constante de velocidade.
Cintica qumica - lei de velocidade
Expoentes na lei de velocidade
Para uma reao geral com a lei da velocidade
dizemos que a reao de ordem m no reagente 1 e n no reagente 2.
Ordem global da reao m + n + Uma reao pode ser de ordem zero se m, n,
so zero. Observe que os valores dos expoentes (ordens)
tm que ser determinados experimentalmente. Eles no esto relacionados com a estequiometria.
Cintica qumica - lei de velocidade
A expresso completa chamada de lei de velocidade.
As le is de ve loc idade devem ser de terminadas experimentalmente; s vezes, elas so simples, mas podem ser muito complicadas.
Cintica qumica - ordem de reao
v = k [A]x[B]y
Assim, para o reao geral abaixo, envolvendo A e B como reagentes:
A + B Produtos
A ordem de reao (OR) a soma dos expoentes da equao de velocidade:
(OR) = x + yA ordem de reao pode ser inteira ou fracionria. Seu valor obtido por meio dereaes qumicas executadas em laboratrio, ou seja, um parmetro emprico.
Cintica qumica - ordem de reao
Exemplos:
A produtos A + B produtos A produtos
1a. Ordem
Ordem 1 com relao a A
2a. Ordem
Ordem 2 com relao a A
2a. Ordem
Ordem 2, sendo 1 com relao a A e 1 com relao a B
k representa as constantes de velocidade e os expoentes das expresses cin@cas representam as ordens de reao
Cintica qumica
Reao de isomerizao do isocianato de metila
Cintica qumica
[A]t = [A]0 x e-kt
Cintica qumica - lei de velocidade integrada
[A]t = [A]0 x e-kt ln[A]t = ln[A]0 - kt
Cintica qumica - lei de velocidade integrada
A P Primeira ordem
Cintica qumica - segunda ordem
A + B C + D de segunda ordem (ordem global da reao = 2), se:
Segunda ordem s em relao a UM dos
reagentes
Segunda ordem, com participao dos DOIS
reagentesou
Cintica qumica - segunda ordem
[A]t = [A]0/(1+[A]0 kt)
Leis integradas de velocidade
Meia-vida
Meia-vida o tempo que a concentrao de um reagente leva para diminuir para a metade do seu valor inicial.
Para um processo de primeira ordem, t o tempo gasto para [A]0 alcanar [A]0.
1a ordem: t = ln2/k
2a ordem: t = 1/k[A0]
Uso das meias-vidas
O decaimento de compostos radioativos segue uma cintica de primeira ordem, e utilizado como relgio para dataes de amostrar biolgicas e minerais.
Alguns relgios:
Transformao t (anos)
14C 14N + e + energia 5.730
40K 40Ca + 40Kr + ... 1.248.000.000
238U 206Pb 4.470.000.000
232Th 206Pb 14.050.000.000
14C
Modelo de coliso
Modelo de coliso
Uma vez que a lei da velocidade no contm nenhum termo de temperatura, a constante de velocidade deve depender da temperatura.
Considere a reao de primeira ordem CH3NC CH3CN. medida que a temperatura aumenta de 190 C para 250 C a constante de
velocidade aumenta de 2,52 10-5 s-1 para 3,16 10-3 s-1.
Modelo de coliso
Objetivo: desenvolver um modelo que explique o motivo pelo qual a velocidade das reaes aumenta com o aumento da concentrao e da temperatura.
O modelo de coliso: para que as molculas reajam, elas devem colidir. Quanto maior o nmero de colises, maior a velocidade da reao. Quanto mais molculas estiverem presentes, maior a probabilidade de
coliso e maior a velocidade.
Modelo de coliso
Energia de ativao
Energia de ativao
Considere o rearranjo da isonitrila de metila:
Na H3C-NC, a ligao C-NC dobra-se at que a ligao C-N se quebre e a parte NC esteja perpendicular parte H3C. Esta estrutura denominada complexo ativado ou estado de transio.
A energia necessria para a dobra e a quebra acima a energia de ativao, Ea.
Uma vez que a ligao C-N quebrada, a parte NC pode continuar a girar formando uma ligao C-CN.
Energia de ativao
Energia de ativao
Energia de ativao
A energia de ativao a diferena de energia entre os reagentes e o estado de transio
A velocidade depende da Ea Observe que se uma reao direta exotrmica (CH3NC CH3CN),
ento a reao inversa endotrmica (CH3CN CH3NC).
A partir da teoria cintica molecular, sabemos que, medida que a temperatura aumenta, a energia cintica total aumenta.
Podemos mostrar que a frao de molculas, f, com energia igual ou maior do que Ea
onde R a constante dos gases (8,314 J/mol K).
Energia de ativao
Energia de ativao
Arrhenius
Equao de Arrhenius
k a constante de velocidade, Ea a energia de ativao, R a constante dos gases (8,314 J/K mol) e T a temperatura em K.
A chamada de fator pr-exponencial.
A uma medida da probabilidade de uma coliso favorvel.
Tanto A como Ea so especficos para uma determinada reao.
Determinando a energia de ativao
Se tivermos muitos dados, podemos determinar Ea e A graficamente reformulando a equao de Arrhenius:
A partir da reao acima, um grfico de ln k versus 1/T ter uma inclinao de Ea/R e interceptao de ln A.
Arrhenius
Arrhenius
catlise por ligao preferencial ao ET
A ligao destas enzimas ao estado de transio (ET) tem maior afinidade do que a ligao desta com o subtrato ou produto, o que provoca estabilizao deste ET e
consequentemente aumento da velocidade da reao.
Catlise
Catlise
Catlise
Catlise