Balanço Social 2009 - BCA4b5b1f0f-005c-4caa-bb29-f0f2b57e5e72}.pdf · V – CARACTERIZAÇÃO DO EFECTIVO 1. EVOLUÇÃO DO EFECTIVO O BCA, no final do ano de 2009, contava com 453

Banco Comercial do Atlântico

Balanço Social

2009

O seu Banco cada vez mais perto de si.

Balanço Social 2009

2

ÍNDICE Introdução ................................................................................................................................ 4

I - ÓRGÃOS SOCIAIS ................................................................................................................... 5

Assembleia Geral .................................................................................................................. 6

Conselho de Administração ................................................................................................... 6

Comissão Executiva ............................................................................................................... 6

Conselho Fiscal...................................................................................................................... 6

II - CAPITAL SOCIAL ................................................................................................................... 7

III - ESTRUTURA ORGÂNICA ....................................................................................................... 7

IV – REDE DE BALCÕES .............................................................................................................. 9

V – CARACTERIZAÇÃO DO EFECTIVO........................................................................................ 11

1. EVOLUÇÃO DO EFECTIVO............................................................................................. 11

2. Repartição por Grandes Grupos Funcionais ................................................................. 13

3. Repartição por Nível de Habilitações Literárias ............................................................ 14

4. Estrutura Etária ........................................................................................................... 15

5. Antiguidade ................................................................................................................. 15

6. Repartição por Unidades Orgânicas. ............................................................................ 15

6.1 Repartição por Agências ............................................................................................ 16

6.2 Repartição pelos Serviços Centrais............................................................................. 17

7. SAIDAS ........................................................................................................................ 17

8. ADMISSÕES ................................................................................................................. 18

9. Progressões, Promoções, Reclassificações e Diuturnidades ......................................... 18

10. Colaboradores Sindicalizados ................................................................................... 19

VI – POTENCIAL DE TRABALHO ................................................................................................ 19

1. Regime de Trabalho..................................................................................................... 19

2. Assiduidade e Absentismo ........................................................................................... 19


3

3. Avaliação de Desempenho .......................................................................................... 20

4. Trabalho Extraordinário ............................................................................................... 20

5. Sanções Disciplinares................................................................................................... 22

VII – FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................... 22

1. Acções de Formação Frequentadas ............................................................................. 22

2. Comparticipação na Formação Académica dos Colaboradores ..................................... 23

3. Estágios Proporcionados.............................................................................................. 24

VIII – ENCARGOS COM O PESSOAL .......................................................................................... 24

IX – PREVIDÊNCIA SOCIAL........................................................................................................ 25

Sistema Privativo................................................................................................................. 25

1. Beneficiários ............................................................................................................ 25

2. Assistência médica e medicamentosa ...................................................................... 25

3. Reserva para Pensões .............................................................................................. 27

XI – REGALIAS AOS COLABORADORES ..................................................................................... 27

1. Créditos concedidos aos Colaboradores ...................................................................... 27

2. Outras ......................................................................................................................... 28

XII – RESPONSABILIDADE SOCIAL............................................................................................. 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 29


4

Introdução

O Banco Comercial do Atlântico, durante 2009, empenhou-se em ampliar e fortalecer a sua

posição no mercado, sendo de destacar o aumento do seu capital social, através da Oferta

Pública de Subscrição e de Admissão à Negociação na Bolsa de Cabo Verde, de 324.765

(Trezentos e vinte e quatro mil, setecentos e sessenta e cinco) acções ordinárias, realizado no

primeiro trimestre.

O relacionamento, a preocupação e o compromisso com os stakeholders (clientes,

colaboradores, parceiros, fornecedores e sociedade civil que directa ou indirectamente estão

ligadas à sua actuação), espelhados nos princípios éticos e deontológicos que conduzem a

postura profissional dos colaboradores, continuaram a nortear a linha de acção do banco,

tendo sido formalizados, no decorrer desse ano, com a entrada em vigor do Código de

Conduta.

De entre esses princípios, destacam-se:

O respeito pela independência entre os interesses do BCA e os dos Clientes;

O respeito pela independência entre os interesses pessoais dos colaboradores e os do

BCA e dos clientes, evitando situações susceptíveis de originar conflitos de interesse;

O respeito pela absoluta independência dos interesses dos clientes entre si;

A isenção, honestidade e integridade pessoal;

A lealdade para com o BCA e seus clientes;

A actuação discreta, guiada por elevados padrões de ética profissional;

O cumprimento de todas as disposições legais e regulamentares em vigor;

A transparência na conduta;

O sigilo relativamente a informação a que têm acesso; e

O respeito consciencioso dos interesses que lhes estão confiados.

Assim, este Balanço Social, reflecte as principais transformações verificadas durante o ano

2009, fornecendo um conjunto de indicadores da situação do BCA, nas áreas dos recursos

humanos e dos recursos financeiros a estes afectos, do sistema privativo de segurança social e

dos projectos e acções sociais direccionados à sociedade civil.


5

Ao nível da gestão dos recursos humanos, o ano foi de continuidade e melhoria da política

adoptada nos últimos anos, nomeadamente:

De atrair, mobilizar, desenvolver e reter os colaboradores, investindo nos seus talentos

e aperfeiçoando as suas competências;

De impulsionar práticas de gestão capazes de motivar e aumentar os níveis de

satisfação dos colaboradores, de forma a reforçar o compromisso de cada um com os

objectivos traçados pelo Banco; e

De valorizar o mérito profissional de cada Colaborador.

O presente documento, para além da Introdução e das Considerações Finais, está estruturado

em 11 capítulos:

Capítulo I – Órgãos Sociais;

Capítulo II – Capital Social;

Capítulo III – Estrutura Orgânica;

Capítulo IV – Rede de Balcões;

Capítulo V – Caracterização do Efectivo;

Capítulo VI – Potencial de Trabalho;

Capítulo VII – Formação e Capacitação Profissional;

Capítulo VIII -Encargos com o Pessoal;

Capítulo IX – Previdência Social;

Capítulo X – Regalias aos Colaboradores; e

Capítulo X – Responsabilidade Social.

I - ÓRGÃOS SOCIAIS

Os órgãos sociais compreendem a Assembleia Geral, composta por um Presidente, um Vice-

Presidente e um Secretário; o Conselho de Administração, um Presidente e quatro

Administradores; a Comissão Executiva, constituída por três elementos do Conselho de

Administração; e o Conselho Fiscal que compreende o fiscal único e o suplente.


6

Assembleia Geral

A Assembleia-geral é composta pelos representantes dos accionistas com direito a voto, sendo

que à cada 100 acções corresponde um voto.

Presidente – Amaro Alexandre da Luz (em representação do Estado de Cabo Verde)

Vice-presidente – David Hopffer Almada

Secretário – Victor Lilaia

Conselho de Administração

O Conselho de Administração é nomeado pela Assembleia-Geral e é constituído por um

Presidente e quatro Administradores, dois dos quais sem funções executivas.

Presidente – João Henrique Real Pereira (em representação da CGD)

Administrador – Fernando Jorge Livramento Santos Moeda (em representação do Estado de

Cabo Verde)

Administrador – Paulo António Arsénio Lopes (em representação da CGD)

Administradores não Executivos - João Manuel Tubal Gonçalves

Avelino Bonifácio Fernandes Lopes

Comissão Executiva

A Comissão Executiva é nomeada pelo Conselho de Administração e é composta por três

elementos da Administração.

Presidente – João Henrique Real Pereira

Administrador – Fernando Jorge Livramento Santos Moeda

Administrador – Paulo António Arsénio Lopes

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é composto por:

Fiscal Único – Deloitte & Touche

Fiscal Único Suplente – A indicar pela Delloite & Touche


7

II - CAPITAL SOCIAL

O Capital Social do BCA em 31/12/2009 era de 1.324.765.000 CVE (um bilhão, trezentos e vinte

e quatro milhões, setecentos e sessenta e cinco mil escudos), sendo a distribuição das acções a

seguinte:

Tabela 1: Estrutura Accionista Actual

Accionistas Valor %

CGD/Interatlântico 697.446.000 52,6

Garantia 166.058.000 12,5

Estado de Cabo Verde 132.476.000 10

Público em Geral 328.785.000 24,8

Total 1.324.765.000 100

III - ESTRUTURA ORGÂNICA

No que ao Organograma diz respeito, não houve alterações em relação a 2008. Procedeu-se

sim, à implementação/concretização de algumas estruturas criadas no ano anterior.

Na página seguinte, apresenta-se o Organograma.


C.E. Comissão Executiva GMR

Gabinete de Marketing e Relações Públicas

SCA Secretariado

GAI Gabinete de

Auditoria e Inspecção

DOI Direcção de

Organização e Inovação

DC (N/S) Direcção

Comercial Norte e Sul

DSO Direcção Suporte

Operacional

DGR Direcção de

Gestão de Risco

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Função Compliance

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Crédito Habitação

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Figura 1 C.E.

Comissão Executiva GMR Gabinete de Marketing e

Relações Públicas

SCA Secretariado

GAI Gabinete de

Auditoria e Inspecção

DOI Direcção de

Organização e Inovação

DC (N/S) Direcção

Comercial Norte e Sul

DSO Direcção Suporte

Operacional

DGR Direcção de

Gestão de Risco

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9

IV – REDE DE BALCÕES

Materializando o lema “O Seu Banco cada vez mais perto de si”, o BCA tem apostado na

ampliação da rede de Balcões e na modernização das suas Agências, salientando, a criação do

Gabinete Empresas Sal.

Conforme se pode constatar na figura abaixo, o BCA opera com uma extensa rede de balcões,

com forte presença em todas as ilhas e quase todos os concelhos, dispondo em 31/12/2009 de

29 Balcões, sendo que:

Boa Vista e Maio - um balcão;

Santo Antão, São Nicolau e Fogo - 2 balcões cada;

Sal - 4 balcões;

São Vicente – 5 balcões; e

Santiago – 11 balcões.

No final de 2009 contava com 36 máquinas ATM e 126 POS´s instalados.


10

Figura 2- Rede de Balcões

Sal Espargos

Santa Maria Aeroporto

Gabinete de Empresas

São Vicente Rua de Lisboa

Praça Nova Monte Sossego

Fonte Filipe Gabinete de Empresas

São Nicolau Ribeira Brava

Tarrafal

Santo Antão Porto Novo

Ribeira Grande

Maio

Porto Inglês

Boa Vista

Sal Rei

Santiago Plateau

Achada S. António Achada S. António II

Avenida Palmarejo Grande

Gabinete de Empresas Prolong. Empresas Plateau

São Domingos Santa Catarina

Santa Cruz Tarrafal

Fogo

São Filipe

Mosteiros

Brava

Nova Sintra


11

V – CARACTERIZAÇÃO DO EFECTIVO

1. EVOLUÇÃO DO EFECTIVO

O BCA, no final do ano de 2009, contava com 453 colaboradores, dos quais 442 estavam no

activo e 11 em situação de inactividade.

Figura 3

Dos colaboradores em situação de inactividade, 10 encontravam-se de Licença sem

Vencimento, e 1 em situação de doença prolongada.

Figura 4


12

Dos 442 colaboradores no activo, 372 (84%) pertenciam ao quadro de pessoal e 70 eram

contratados a termo certo (16%).

Figura 5

Desses, 164 eram do sexo masculino (37%) e 278 do sexo feminino (63%).

Figura 6

Comparativamente ao ano de 2008, verificou-se um aumento de 7 colaboradores ao serviço e

uma diminuição de 3 em situação de inactividade, tendo sido 421 o número médio de

colaboradores ao serviço.

Foram admitidos, através de contratos a termo certo, 15 novos colaboradores, número inferior

ao ano transacto. Em média estiveram 71 contratados ao serviço.


13

Tabela 2: Distribuição por Situação de Actividade ou Inactividade e Sexo

2008 2009

Activos H M TOTAL % H M TOTAL %

Do Quadro 147 228 375 86 146 226 372 84

Contratados 18 42 60 14 18 52 70 16

Subtotal 165 270 435 100 164 278 442 100

Inactivos H M TOTAL % H M TOTAL %

Licenças 5 6 11 79 5 5 10 91

Ausência por doença 0 2 2 14 0 1 1 9

Comissão de Serviço 1 0 1 7 0 0 0 0

Subtotal 6 8 14 100 5 6 11 100

Total Global 171 278 449 100 169 284 453 100

2. Repartição por Grandes Grupos Funcionais

Em relação à distribuição dos activos por grandes grupos funcionais, verifica-se que 38% dos

colaboradores desempenhavam funções técnicas, seguido dos que desempenhavam funções

auxiliares, 22%, funções de chefia/gerência, 18%, funções administrativas, 11%, Multifunções,

10% e funções de Direcção, 2%.

Figura 6


14

Tabela 3: Distribuição dos Activos pelos Grupos Funcionais

Grupos Funcionais 2008 2009

H M TOTAL % H M TOTAL %

Direcção 4 5 9 2,1 3 5 8 2

Chefia/Gerência 30 46 76 17,5 30 48 78 18

Técnica 62 101 163 37,5 63 104 167 38

Multifunções 12 31 43 9,9 13 30 43 10

Administrativa 13 36 49 11,2 12 35 47 11

Auxiliar 44 51 95 21,8 43 56 99 22

Total 165 270 435 100 164 278 442 100

Observa-se uma predominância do sexo feminino em todos os grupos funcionais.

3. Repartição por Nível de Habilitações Literárias

Relativamente as habilitações literárias dos colaboradores ao serviço, constata-se que a maior

parte continuou a deter o Ensino secundário (35%), embora tenha-se verificado uma ligeira

diminuição em relação ao ano transacto (37%). Os colaboradores com o grau de Licenciatura

aumentaram em relação ao ano transacto, passando de 29% para 31%.

Esse facto pode ser explicado não só pelos novos recrutamentos, mas também pela obtenção

desse grau por parte dos colaboradores do quadro permanente, que têm vindo a ingressar nas

Universidades com a comparticipação do BCA nos custos dessa formação.

Dos restantes colaboradores no activo, 21% possuíam o Ensino Básico, 9% Ensino Técnico

Profissional e 3% Bacharelato.


15

Tabela 4: Distribuição dos Activos pelas Habilitações Literárias

Nível de Habilitações Literárias

2008 2009

H M TOTAL % H M TOTAL %

Ensino Básico 47 44 91 21 47 47 94 21

Ensino Secundário 52 111 163 37 50 106 156 35

Ens. Técnico Profissional 15 26 41 9 14 25 39 9

Ens. Superior Politécnico 6 10 16 4 5 9 14 3

Ens. Superior Universitário 44 80 124 29 48 91 139 31

Total 164 271 435 100 164 278 442 100

4. Estrutura Etária

No que diz respeito à Estrutura Etária, constata-se que 20,8% dos activos se encontravam no

escalão etário de 45-49, com um total de 92 colaboradores, sendo 42 do sexo masculino e 50

do sexo feminino. Seguindo-se o escalão etário entre 30-34 anos, com um total de 77

colaboradores, sendo 30 homens e 47 mulheres, representando 17,4% dos activos.

A média de idades dos colaboradores ao serviço em 31/12/2009 era de 41 anos.

5. Antiguidade

Em relação aos anos de serviço prestados ao Banco, BCV/BCA, constata-se que em

31/12/2009, os colaboradores tinham em média 14 anos de serviço.

6. Repartição por Unidades Orgânicas.

Dos colaboradores em efectividade de serviço a 31/12/2009, 240 (54%) estavam afectos às

Agência e 202 (46%) aos Serviços Centrais, conforme se pode verificar na figura abaixo.


16

Figura 7

6.1 Repartição por Agências

O total de colaboradores afectos às Agências era de 240. Desses, 92 (38%) eram do sexo

masculino e 148 (62%) do sexo feminino.

Tabela 5: Distribuição dos Activos por Agências

AP

A

AS

V

AS

A

AF

G

AT

A

AS

C

AP

N

AR

G

AB

R

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G

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M 17 11 16 3 5 6 4 5 3 4 8 5 2 8 5 9 6 4 7 1 2 5 3 3 3 3

∑ 22 23 21 9 10 11 10 10 5 10 11 9 7 10 7 9 8 6 7 3 5 6 8 6 3 4

% 9,2 9,6 8,8 3,8 4,2 4,6 4,2 4,2 2,1 4,2 4,6 3,8 2,9 4,2 2,9 3,8 3,3 2,5 2,9 1,3 2,1 2,5 3,3 2,5 1,3 1,7


17

6.2 Repartição pelos Serviços Centrais

Nos Serviços Centrais, o número de colaboradores ao serviço em 31/12/2009, era de 202,

sendo 37% homens e 63% mulheres.

Tabela 6: Distribuição dos Activos pelos Serviços Centrais

GMR CA DAN DOI DCS DSO DFI DCN GAI DGR GFC DCH DSI ∑

H 1 1 19 3 1 21 3 0 4 8 1 1 11 74

M 5 5 30 9 2 40 16 4 0 3 2 8 4 128

∑ 6 6 49 12 3 61 19 4 4 11 3 9 15 202

% 3 3 24 6 1 30 9 2 2 5 1 4 7 100

7. SAIDAS

Em 2009 ocorreram 11 saídas: 1 desvinculação por iniciativa do colaborador; 4 desvinculações

por iniciativa da Empresa; 5 reformas, sendo 4 por velhice/antiguidade e 1 antecipada; e 1

falecimento de um colaborador que se encontrava na situação de doença prolongada.

Tabela 7: Motivos das saídas

Motivos Quadro

Permanente

Contratado

Iniciativa do Colaborador 0 1

Iniciativa da Empresa 1 3

Mútuo Acordo 0 0

Despedimento Colectivo 0 0

Reforma por Invalidez 0 0

Reforma por Velhice 4 0

Reforma Antecipada 1 0

Falecimento 1 0

Total 7 4


18

8. ADMISSÕES

Em 2009 foram admitidos 15 colaboradores, dos quais 11 eram do sexo feminino e 4 do sexo

masculino.

Em relação à afectação, 5 ficaram afectos às agências. Desses, 3 eram do sexo feminino e 2 do

sexo masculino.

Nos serviços centrais, dos 10 admitidos, 8 eram mulheres e 2 eram homens.

Tabela 8: Admissões

2008 2009

Admissões H M Total H M Total

Serviços Centrais 9 21 30 2 8 10

Agências 4 12 16 2 3 5

Total 13 33 46 4 11 15

Comparativamente ao ano anterior, verificaram-se menos 31 admissões.

9. Progressões, Promoções, Reclassificações e

Diuturnidades

Durante o ano em análise, conforme demonstra a tabela abaixo, 30 colaboradores

progrediram nas suas carreiras, 5 foram reenquadrados em outras carreiras e 34 ganharam

diuturnidades.

Tabela 9: Promoções/Progressões e Reclassificações

Promoções/Progressões 2007 2008 2009

Por Antiguidade 49 63 30

Por Mérito 0 0 0

Outras 0 0 0

Reclassificações 14 6 5

Total 63 69 35

Diuturnidade 17 30 34


19

10. Colaboradores Sindicalizados

Em 31/12/2009 o número de colaboradores sindicalizados era de 285, correspondendo a 65%

dos colaboradores no activo.

VI – POTENCIAL DE TRABALHO

1. Regime de Trabalho

Dos colaboradores no activo durante 2009, à excepção de 4 que trabalharam em horário de

turno e 4 em horário reduzido por determinação da Junta de Saúde, todos laboraram em

horário normal.

2. Assiduidade e Absentismo

Registaram-se 1.636,50 horas de ausências contra as 25.159,50 horas verificadas no ano

anterior.

Conforme tabela abaixo, que confronta as taxas de absentismo verificadas nos últimos 3 anos,

constatou-se uma diminuição substancial (2,53%) da taxa de 2008 para 2009, facto explicado

pela redução dos casos de evacuações de colaboradores e de acompanhamento de

beneficiários evacuados.

Tabela 10: Taxas de Absentismo

Absentismo 2007 2008 2009

Taxa 2 2,7 0,17

As ausências justificadas deveram-se à doença; ao nojo; ao casamento; ao parto; à suspensão

por aplicação de sanções disciplinares; à realização de exames; à assistência a familiar; ao

internamento; ao desporto e cultura e à preparação de exames, sendo a maior parte por

motivo de doença, parto e nojo.

Quanto às ausências injustificadas, registou-se um aumento de 49 em 2008 para 54 em 2009.


20

3. Avaliação de Desempenho

Não estando disponíveis, ainda, as avaliações relativas à 2009, procedemos à análise das

avaliações de 2008, como tem sido hábito nos Balanço Sociais dos anos anteriores.

Assim, dos colaboradores avaliados 26,8% obtiveram a menção de Muito Bom, 52.8% Bom e

20.4% Satisfatório. De frisar que nenhum dos avaliados viu a sua performance considerada

insatisfatória.

Da análise da tabela abaixo e, comparativamente ao ano anterior, não se verificam grandes

oscilações.

Tabela 11: Avaliações de Desempenho

Classificação 2006 % 2007 % 2008 %

Muito Bom 119 30,2 108 26,6 114 26,8

Bom 251 63,7 215 52,9 225 52,8

Satisfatório 24 6,1 82 20,2 87 20,4

Não Satisfatório 0 0 1 0,3 0 0

Total 394 100 406 100 426 100

4. Trabalho Extraordinário

Em 2009 foi realizado um total de 3.061,5 horas extraordinárias, verificando assim um

aumento de 14,9% relativamente ao ano anterior.

Conforme se verifica na tabela abaixo, a Agência de São Vicente continuou a ser a Unidade

Orgânica que mais trabalho extraordinário faz (1536,5 horas), representando 50, 2% do total

das horas efectuadas.

De realçar ainda outras unidades orgânicas que, em 2009, realizaram trabalho extraordinário

e que nos últimos dois anos não constavam da lista da lista das unidades que efectuavam esse

trabalho, designadamente: Direcção de Organização e Inovação (43 horas); Gabinete de

Marketing e Relações Públicas (17,5 horas); Agência de Santa Catarina (108 horas); Agência da

Boavista (6 horas); Agência da Avenida (231 horas); Agência da Praia (28 horas); Agência de


21

Achada Santo António (7 horas); Agência de Achada Santo António (7 horas); Gabinete de

Empresas Sul (14 horas); Direcção Comercial Sul (38,5 horas); e Direcção de Crédito Habitação

(30,5 horas).

Por outro lado, é de salientar a diminuição significativa das horas extras realizadas pela

Direcção de Apoio ao Negócio (que diminuiu de 361 horas realizadas em 2008 para 3, em

2009) e pela Direcção de Suporte Operacional (de 192 horas, em 2008, para 72,5 em 2009).

Tabela 12: Horas Extras Por Unidade Orgânica

Unidade Orgânica 2007 2008 2009

DOI 0 0 43

DSI 54,5 186 281

DAN 1182 361 3

DSO 380,5 192 72.,5

DCN 73 33 0

ASA 359 268,5 447

ASV 654 1405 1536,5

DFI 47,5 13,5 13

GMR 0 0 17,5

ASC 0 0 108

ABV 0 0 6

APA 0 0 28

AVE 0 0 231

ASTI 0 0 7

ASTII 0 0 7

AFG 0 30 0

GES 0 0 14

DCS 0 0 38,5

DCH 0 0 30,5

SCA 59,5 175,5 178

Total 2810 2664,5 3061,5


22

5. Sanções Disciplinares

Quanto às sanções disciplinares, foram aplicadas cinco sanções, mais três que nos dois últimos

anos, conforme se pode verificar na tabela abaixo.

Tabela 13: Sanções Aplicadas

Sanções Disciplinares 2007 2008 2009

Despedimento 1 0 1

Suspensão 0 2 0

Multa 0 0 3

Admoestação 1 0 1

Total 2 2 5

VII – FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

1. Acções de Formação Frequentadas

Durante o ano verificou-se, conforme os dados constantes da tabela abaixo, um

aumento significativo do número das acções de formação frequentadas, tanto no país

como no estrangeiro, bem como o número dos colaboradores abrangidos em relação

aos dois últimos anos.

De destacar, durante 2009, a contratação do IFB – Instituto de Formação Bancária,

Portugal, para fornecer, em cabo Verde, serviços de formação na área Bancária, no

âmbito de uma parceria entre o BCA e o Banco Interatlântico.

Internamente (IN EMPRESA) o BCA realizou 6 formações, nos vários concelhos do país,

tendo sido abrangidos 274 colaboradores.

No País (OUT EMPRESA), foram frequentadas 26 acções de formação, abarcando um

total de 142 colaboradores.

Ainda, 12 colaboradores participaram em 9 acções de formação no exterior.


23

Tabela 14: Formações Frequentadas

Formações

2007 2008 2009

Acções Participantes Acções Participantes Acções Participantes

No País

In Empresa

Out Empresa

4

20

49

144

16

21

289

73

6

26

274

142

No Exterior 4 7 4 3 9 12

Total 28 200 41 365 41 428

O investimento nessas acções de formação atingiu um montante de 4.152.676 CVE (quatro

milhões cento e cinquenta e dois mil seiscentos e setenta e seis escudos), valor que não

engloba as ajudas de custo, as despesas com deslocações, alimentação e materiais

consumíveis.

2. Comparticipação na Formação Académica dos

Colaboradores

Com o intuito de promover a melhoria da qualificação académica dos seus colaboradores, o

BCA tem vindo a comparticipar em 50% do valor da propina mensal dos colaboradores que

queiram participar em cursos de formação académica e profissional, desde que sejam do

interesse da instituição e se forem frequentados no país.

Assim, ao longo do ano, 21 colaboradores beneficiaram do apoio do Banco, através da

comparticipação nas propinas anuais dos cursos, num total de 1.312.038 CVE (um milhão,

trezentos e doze mil e trinta e oito escudos).

Também, com o objectivo de promover o domínio da língua inglesa, em 2009, foi aprovada a

comparticipação do BCA em 75% do custo das propinas, aos colaboradores que queiram

participar em cursos de inglês ministrados no País.


24

3. Estágios Proporcionados

Foram proporcionados 9 estágios a finalistas e recém-formados dos cursos

técnicoprofissionais, bacharelato e licenciatura, sendo 6 remunerados e 3 não

remunerados.

Os estagiários, entre os quais um colaborador, foram acolhidos pelas Direcções

Comerciais Norte e Sul, Direcção Financeira e Internacional e Direcção de Sistemas

Informáticos.

VIII – ENCARGOS COM O PESSOAL

A tabela abaixo apresenta os encargos com o pessoal, cujo total se situa em 982.486.726 CVE

(novecentos oitenta e dois milhões, quatrocentos oitenta e seis mil e setecentos e vinte e seis

escudos). Verificou-se um aumento dos encargos, comparativamente ao ano anterior,

explicado, essencialmente, pelas admissões ocorridas durante o ano, pelas

promoções/progressões, nomeações e reenquadramentos e pela actualização salarial.

Tabela 15: Encargos

Encargos 2007 2008 2009

Remunerações Directas 601.750.280 718.362.476 821.722.074

Encargos Sociais Obrigatórios 119.366.311 125.637.790 138.966.171

Encargos Sociais Facultativos 9.442.602 9.023.058 10.559.492

Outros Custos c/ Pessoal 10.040.925 14.160.290 11.238.989

Total 740.600.118 867.183.614 982.486.726

Para além desses encargos, a Comissão Executiva deliberou atribuir aos colaboradores um

prémio de produtividade extraordinário, à semelhança do ano anterior, pelo seu importante

contributo no alcance do excelente desempenho do Banco no exercício de 2008, num

montante de 28.635.871 CVE (vinte e oito milhões, seiscentos e trinta e cinco mil, oitocentos e

setenta e um escudos).


25

IX – PREVIDÊNCIA SOCIAL

Em 31 de Dezembro, 246 colaboradores, incluindo 4 que se encontram de licença registada,

encontravam-se adstritos ao Sistema Privativo de Previdência Social do BCA e 203 ao Sistema

Nacional de Segurança Social – INPS.

Ambos os sistemas são comparticipados em 23% da remuneração bruta de cada colaborador,

sendo 8% assegurado por este e 15% pelo Banco.

Sistema Privativo

1. Beneficiários

O Sistema Privativo de Previdência Social do BCA cobria, em 2009, um total de 1.263

beneficiários, dos quais 349 eram titulares (trabalhadores e reformados), e 914 eram

familiares com direito às prestações.

A composição dos beneficiários do Sistema, é retratada na tabela abaixo.

Tabela 16: Beneficiários do Sistema

Nº de Beneficiários 2008 2009

Colaboradores 255 246

Reformados 99 103

Pensionistas 13 15

Cônjuges 164 167

Filhos 622 595

Outros 15 13

Ascendentes 130 124

Total 1298 1263

2. Assistência médica e medicamentosa

O BCA suporta a assistência médica e medicamentosa dos beneficiários do Sistema Privativo

de Segurança Social, designadamente:

Comparticipação em 75% do custo de medicamentos receitados;

Intervenções cirúrgicas e tratamentos de especialidade;


26

Serviços de enfermagem e hospitalização;

Comparticipação, mediante prescrição médica, de lentes de correcção, próteses

dentárias, aparelhos e próteses ortopédicas, cadeira de rodas e aparelhos de

ortodontia; e

Passagens e subsídio de doença em casos de evacuações.

Neste sentido, o Banco mantém avenças com clínicas, médicos, centros médicos e

enfermeiros. Durante o ano de 2009 os colaboradores do Sistema Privativo de Segurança

Social do Banco e reformados, bem como os seus agregados familiares, beneficiaram, no País,

de exames clínicos de diagnóstico, consultas de clínica geral e de especialidade, fornecimento

de próteses oculares, auditivas e estomatológicas, tratamentos de enfermaria, cirurgias e

internamentos hospitalares.

Mantém, igualmente, protocolos com os SAMS - Serviços de Apoio Médico e Social dos

Sindicatos dos Bancários do Sul e Ilhas, de Portugal, e com a Embaixada de Cabo Verde em

Portugal, para os serviços de intermediação nos processos de evacuação.

No âmbito desse protocolo existente entre o BCA e os SAMS, os colaboradores beneficiaram

de 621 tratamentos (consultas, intervenções cirúrgicas e internamentos hospitalares).

Ocorreram, durante o ano, 5 evacuações de beneficiários do Sistema Privativo.

Os custos com a assistência médica-medicamentosa ascenderam ao montante de 58.481.871

CVE (sendo os custos com os SAMS de 7.885.764 CVE, o valor das avenças de 5.741.000 CVE,

dos subsídios de doença de 2.718.718 CVE, e demais assistência médica no país de 42.136.389

CVE).


27

3. Reserva para Pensões

É ilustrado, na tabela abaixo, a evolução das reservas para pensões, despesas para tratamento

no exterior, fundo de reestruturação e responsabilidade com saúde dos colaboradores.

Tabela 17: Evolução das Reservas

Descrição 2008 2009

P/ Pensões Reforma e Sobrevivência/Fundo Reestruturação 4.808.424.077 5.112.699.062

P/ Despesas Tratamento Pessoal N/Exterior 146.293.383 162.162.270

P/Responsabilidade Saúde Dos Colaboradores 6.134.604 6.134.604

Total 4.960.852.064 5.280.995.936

X – REGALIAS AOS COLABORADORES 1. Créditos concedidos aos Colaboradores

O Banco continuou a apoiar os seus colaboradores e reformados através da política de

concessão de créditos, nomeadamente, para aquisição ou construção de habitação própria

permanente e abonos fiscais, bem como adiantamentos de vencimento para educação, saúde,

encargos extraordinários, reparações e benfeitorias de habitação e aquisição de viatura

própria, tendo o montante global atingido os 272.263.715 CVE, conforme se pode constatar na

tabela abaixo.

Tabela 18: Créditos Concedidos

2008 2009

Tipologia de Créditos Nº

Beneficiários

Montante Nº

Beneficiários

Montante

Aquisição/Remod./Reparações de Habitação 42 152.425.520 30 124.413.071

Encargos Extraordinários 115 90.420.812 144 93.843.264

Saúde 36 22.845.233 33 23.073.080

Educação 7 3.711.100 7 5.385.800

Viaturas 19 37.790.198 15 25.848.500

Total 219 307.192.863 229 272.263.715


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2. Outras

No decorrer de 2009, os benefícios sociais proporcionados aos colaboradores e aos seus

dependentes abrangeram as mais variadas vertentes, nomeadamente:

A realização da festa de Natal aos filhos dos colaboradores até 14 anos, no valor de

2.745.500 CVE, abrangendo um total de 411 crianças;

Comparticipação em 903.000 CVE nos convívios alusivos ao dia 1º de Maio, no valor

correspondente a 3.000 CVE por cada colaborador;

Seguro de vida, aos colaboradores efectivos e contratados, sendo o prémio total de

11.314.507CVE; e

Comparticipação em 50% do valor das mensalidades, aos associados do Grupo

Desportivo do BCA – Praia que frequentaram o Ginásio “Kagim” e “Korpore”.

XI – RESPONSABILIDADE SOCIAL

O BCA, durante 2009, manteve a sua acentuada actuação social, apoiando iniciativas sociais,

nomeadamente, festivais, eventos musicais, actividades desportivas, totalizando um montante

de 21.858.400 CVE., conforme se pode constatar da tabela abaixo,

Tabela 19: Beneficiários do Apoio Social

Beneficiários 2009

Desporto 4.966.900

Poder Local 2.650.000

Cultura (música e festival) 5.943.000

Educação 848.000

Cariz Social 7.450.500

Total 21.858.400

Por outro lado, continuou-se a promover a consciencialização dos colaboradores para as mais

variadas causas sociais, nomeadamente, através da:

Sensibilização dos colaboradores à campanha nacional de combate ao mosquito Aedes

Aegypit, transmissor da Dengue, aquando da epidemia que assolou Cabo Verde;


29

Realização de uma ampla campanha de doação de sangue, feita junto dos

Colaboradores, em parceria com os bancos de sangue; e

Campanha de sensibilização dos colaboradores na prevenção da Gripe A (H1N1),

nomeadamente, através da aprovação de um plano de contingência com o objectivo

de minimizar o impacto da pandemia com medidas informativas, preventivas e de

primeiros socorros num esforço conjunto BCA, seus colaboradores e clientes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese, pode-se considerar que em 2009, na linha de actuação dos anos anteriores, que

tem os Colaboradores como as principais forças impulsionadoras da implementação da sua

estratégia, o BCA, no que à parte social diz respeito, focalizou-se, essencialmente:

No desenvolvimento, na capacitação e na motivação das pessoas, através da

promoção e do desenvolvimento contínuo das capacidades e competências dos

colaboradores;

Na valorização cada vez mais do mérito individual e do conjunto;

No comportamento socialmente responsável, através de uma gestão comprometida

com os vários desafios que se colocam à sociedade e às comunidades; e

Na procura constante do caminho da excelência organizacional, no contexto da

competitividade suportada no desenvolvimento das pessoas.

Documents

Balanço Social 2009 - BCA4b5b1f0f-005c-4caa-bb29-f0f2b57e5e72}.pdf · V – CARACTERIZAÇÃO DO EFECTIVO 1. EVOLUÇÃO DO EFECTIVO O BCA, no final do ano de 2009, contava com 453