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BONACIC-KRESIC ESTEBA N C / EMBAJAD A D E L A REPÚBLIC A FEDERA L DE YUGOSLAVI A S / DESPIDO . S.C. B. 656, L. XXXIII. S u p r e m a C o r t e : I Surge d e la s actuaciones qu e e l Juzgado Naciona l d e 1 a Instanci a del Trabajo n ° 7, hiz o luga r a l redam o po r cobro d e remuneracione s e indemnizacione s iniciado po r el actor contra l a Embajad a d e l a Repúblic a Federa l d e Yugoslavia (cfse . fs. 123/4). El tribuna l rechazó , e n cambio , l a petició n d e embarg o preventiv o (v. fs . 131 ) y , má s tarde , definitivo , co n apoy o e n qu e l a nuev a realida d surgid a e n l a doctrina y jurisprudencia respect o d e l a inmunida d d e jurisdicción de l Estad o extranjero , no result a extensible a l a solicitud de medida s cautelares , puest o que, en estas hipótesi s -precisó- procede la aplicación analógica de la ley 3.952 de "Demandas contra la Nación", cuyo artículo 7 prevé que las sentencias condenatorias contra el Estado Naciona l tendrá n "carácter merament e declaratorio , limitándos e a l simpl e reconocimient o de l derech o qu e se pretenda." (fs. 147/8). Apelada dicha decisión (fs. 149/50), y requerida opinión al Ministeri o de Relacione s Exteriores , Comercio Internaciona l y Culto e n lo s términos de l art. 7° de l a L. 24.488 sobre la aplicación del artículo 32, apartado 4, de la Convención de Viena sobr e Relaciones Diplomáticas , a l a lu z d e l o dispuesto po r l a L . 24.44 8 y jurisprudenci a d e l a Corte Suprema in re "Manauta..." (fs. 166) -la que fue evacuada a fs. 169/75- la Sala II de la Cámara Naciona l de Apelaciones de l Trabajo confirmó, la decisión de la juez de grad o (fs. 177/80) . Adujo para ello, lo dispuesto po r los artículos 32, incisos 2° y 4°, d e la Convención de Viena sobre Relaciones Diplomáticas de 1961 y 6° de la ley 24.488; y, a mayor abundamiento, la s disposiciones en igual sentido de l a Convención Europe a sobr e Inmunidad d e lo s Estados ; l a "Le y d e Inmunida d d e lo s Estados " de l Rein o Unido , y l a "Ley de Inmunida d a l a Soberanía Extranjera " de los Estados Unidos . Hizo mérito, también, con arreglo a l a doctrina internacional, de qu e en el caso se omitió acreditar los fines a lo s que se encontrarían afectados los bienes, as í como la propiedad de la accionada sobre los automotores, a l o que añadió, lo establecido por los artículos 6 y 1 4 del decreto 1283/9 0 sobr e inmunidade s y Franquicia s Aduaneras , 1

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BONACIC-KRESIC ESTEBA N C / EMBAJAD A D E L A REPÚBLIC A FEDERA L DE YUGOSLAVI A S / DESPIDO .

S.C. B . 656 , L . XXXIII .

S u p r e m a C o r t e :

I Surge d e la s actuacione s qu e e l Juzgad o Naciona l d e 1 a Instanci a

del Trabaj o n ° 7 , hiz o luga r a l redam o po r cobr o d e remuneracione s e indemnizacione s iniciado po r e l acto r contr a l a Embajad a d e l a Repúblic a Federa l d e Yugoslavi a (cfse . fs . 123/4).

El tribuna l rechazó , e n cambio , l a petició n d e embarg o preventiv o (v. fs . 131 ) y , má s tarde , definitivo , co n apoy o e n qu e l a nuev a realida d surgid a e n l a doctrina y jurisprudencia respect o d e l a inmunida d d e jurisdicció n de l Estad o extranjero , no result a extensibl e a l a solicitu d d e medida s cautelares , puest o que , e n esta s hipótesi s -precisó- procede la aplicación analógica d e l a ley 3.952 d e "Demanda s contra l a Nación" , cuyo artículo 7 prev é qu e la s sentencia s condenatoria s contr a e l Estad o Naciona l tendrá n "carácter merament e declaratorio , limitándos e a l simpl e reconocimient o de l derech o qu e se pretenda. " (fs . 147/8) .

Apelada dich a decisió n (fs . 149/50) , y requerid a opinió n a l Ministeri o de Relacione s Exteriores , Comerci o Internaciona l y Cult o e n lo s término s de l art . 7 ° d e l a L. 24.488 sobr e l a aplicación de l artícul o 32 , apartado 4 , d e l a Convención d e Vien a sobr e Relaciones Diplomáticas , a l a lu z d e l o dispuest o po r l a L . 24 .44 8 y jurisprudenci a d e l a Corte Suprema i n re "Manauta..." (fs . 166 ) - la qu e fue evacuada a fs . 169/75 - l a Sal a I I d e la Cámar a Naciona l d e Apelacione s de l Trabaj o confirmó , l a decisió n d e l a juez d e grad o (fs. 177/80) .

Adujo par a ello , l o dispuesto po r lo s artículo s 32 , inciso s 2 ° y 4° , d e la Convención d e Viena sobr e Relacione s Diplomática s d e 196 1 y 6° de l a ley 24.488; y , a mayor abundamiento , la s disposiciones e n igua l sentid o de l a Convenció n Europe a sobr e Inmunidad d e lo s Estados ; l a "Le y d e Inmunida d d e lo s Estados " de l Rein o Unido , y l a "Ley de Inmunida d a l a Soberanía Extranjera " de lo s Estado s Unidos .

Hizo mérito , también , co n arregl o a l a doctrina internacional , d e qu e en e l caso s e omitió acreditar lo s fines a lo s que s e encontraría n afectado s lo s bienes , as í como l a propiedad de l a accionada sobr e lo s automotores, a l o que añadió , l o establecid o por lo s artículos 6 y 1 4 de l decret o 1283/9 0 sobr e inmunidade s y Franquicia s Aduaneras ,

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que prev é la s misma s tanto e n benefici o d e la s representacione s extranjera s com o d e lo s funcionarios en ell a enumerados .

II-Contra dich a resolució n deduc e recurs o extraordinario l a actor a (cf .

fs. 182/7) .

Sostiene e n l a ocasión que l a sentencia atacad a priv a a s u parte de l derecho a ejecuta r l a decisión d e mérit o d e maner a definitiva , y a qu e e l juez d e grad o d e ninguna maner a autorizarí a u n embarg o e n condicione s distinta s a la s impuesta s po r l a alzada, y qu e l a mism a encuadr a e n l o dispuesto po r e l artícul o 14 , incis o 3° , de l a le y n ° 48.

Aduce, e n es e sentido , l a inconstitucionalidad de l artícul o 6 ° de l a L 24.448, po r se r contrarí o a lo s artículo s 1 4 bi s d e l a C . Nacional ; 8 d e l a Declaració n Universal de lo s Derecho s Humano s y 2 5 de l Pact o d e Sa n Jos é d e Cost a Rica . Tambié n que l a Convenció n d e Vien a n o s e encuentr a incluid a entr e lo s tratados -según e l art . 75 , inciso 22, d e l a C.N.- co n jerarquía superio r a la s leyes .

Refiere qu e d e adherirse , si n más , a l principi o d e inviolabilida d d e los bienes d e la s misione s diplomáticas , toda s la s teorías elaborada s par a fundamenta r l a "inmunidad restringid a d e jurisdicción" resultaría n vanas , porqu e s e consagrarí a l o qu é e l Alto Tribuna l pretendi ó evita r a l falla r "Manauta..." , a saber , obliga r a l trabajado r a l a cas i quimérica ocurrenci a ant e l a jurisdicció n de ! Estad o extranjero ; l o qu e determin a result e procedente -d ice - l a vía extraordinari a par a qu e s e resuelv a s i aquél criteri o e s extensibl e a l a ejecución d e sentencia .

S e agravia , además , d e qu e s e l e imponga , par a accede r a l dictad o de un a medid a precautoria , qu e acredit e io s fines a qu e l a accionad a destin a e l bie n y s u titularidad registra! , siend o qu e dich a carg a conciern e e n todo caso a l deudor, puest o qu e resulta virtualment e imposibl e a l acto r acredita r lo s fines a qu e s e encuentra n afectado s los biene s d e l a Embajada , y qu e l a segund a exigenci a n o condic e co n l o dispuest o po r los arts. 53 8 y 573 , incis o 4 o , de l C.P.C.N . Ataca , también , l a invocación de l decret o 1283 / 90 , pue s refier e qu e e l mism o n o pud o dictars e si n menoscaba r e l articul o 1 4 bi s d e l a Constitución y l a exención po r é l formalizada nad a añad e a l a cuestión d e cuand o u n act o

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de l a legación extranjera e s de simpl e gestión; ni se relacion a con la ejecución de bienes de un país extranjero.

Por último, considera prudente , dada l a complejidad de l tema por la gran cantidad de sistemas jurídicos -dice- referidos a l trato que se deben recíprocament e los Estados , qu e l a ejecució n s e hag a efectiv a sobr e cualquie r bie n afectad o a l a tare a que efectuab a e l actor , o a l pag o d e cualquie r servici o -incluidos haberes - relacionado s con aquella.

A fs. 198, obra la resolución que concede el remedio extraordinario .

Ill En mi opinión, el recurso federal resulta formalmente admisible. Ello

es así , pue s ta l pronunciamient o h a puest o e n tel a d e juicio disposiciones d e naturalez a federal, y la decisión recaída e n l a causa h a sido contraría a l derecho que en ella s fundó el apelante (artícul o 14 , inc. 3°, L. 48). Po r otra parte, el tenor de la cuestión planteada -e l reconocimiento de l privilegi o d e inmunida d d e ejecució n d e u n Estad o extranjero - hace , también, a u n principi o de l a le y de la s nacione s (doctrin a d e Fallos : 125:40) , qu e po r lo mismo, revel a su inequívoc o carácte r federa l y determin a qu e su inteligenci a deb a se r establecida po r esa Corte .

En cuanto a l a definitividad de l fallo apelado , V.E . h a sostenido , d e manera reiterada , que a lo s fines dispuestos por el art. 1 4 de la L. 48, sentenci a definitiv a no es sól o l a que concluy e e l pleito , sino también aquella con consecuencia frustratoria s respecto del derecho federal invocado , por su tardía o imposible reparació n ulterio r (cfse. Fallos: 300:1.273; 311:1.414 , 1.835 ; 312:426 , entr e otros) ; criterio este últim o aplicable a la causa , habid a cuent a qu e l o decidido import a priva r al actor , e n forma definitiva , de l a jurisdicción de los tribunales nacionale s par a hace r valer de maner a efica z su s derechos reconocidos por sentencia firme.

IV Previo a examina r e n estricto l a cuestió n traída a dictamen , estim o

conveniente señala r que, como tuvo ocasión de enfatizarlo e l Juez Fay t en e l precedent e de Fallos : 317:1.880, considerand o 8 o , y má s tarde, e l propio Tribunal en S.C . S . 304 , L .

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XXXIII, "Recurs o de hech o deducido po r la demandada e n l a causa Saravia , Gregori o c. / Agencia d e Cooperació n Internaciona l de l Japó n -Asociació n civi l si n fine s d e lucro-" , considerando 7 o , de l 1 o de septiembr e de l corriente año , n o existen tratado s referente s a la demandabilida d d e lo s estados extranjeros , a diferenci a d e l o que ocurr e respect o d e determinados agentes diplomáticos (Convención de Viena sobr e Relacione s Diplomática s de 196 1 y Convenció n d e Vien a sobr e Relacione s Consulare s d e 1963 , aprobada s po r los decs.-leyes 7672/6 3 y 19.081/67 , respectivamente ) y de cierto s entes internacionale s especializados (cfse . Convenció n sobr e Prerrogativa s e Inmunidade s d e lo s Organismo s Especializados, adoptad a po r resolución n° 179 de l a Asamblea Genera l d e la s Nacione s Unidas del 21 d e noviembre de 1947) .

En tal sentido , l a doctrina jurisprudencial establecid a po r e l Máxim o Tribunal reconocí a desd e antiguo l a tesis absoluta sobr e inmunida d de jurisdicción po r l a cual se impedía que en cualquier tipo de causas un Estado extranjero pudiera ser llevado , s¡n su consentimiento, a los tribunales de otro país (cfse. Fallos : 123:58; 125:40; 178:173 ; 292:461; entr e otros); en l a convicción de que debía actua r "según principios del derech o de gentes; de modo que no resulten violadas la s bases del orden público internacional... " (cfse. Fallos : 295:176), pues el desconocimiento d e lo s principios que rigen las relacione s diplomáticas internacionale s -enfatizaba V.E. - no tendría otr o desenlac e qu e conduci r a l aislamiento d e nuestr o paí s e n e l conciert o d e la s nacione s (considerand o 9 ° en: Fallos : 317:1.880; y considerandos 1 3 y 15 del voto del juez Fayt) .

Empero a partir de la precitada "Manauta..." (Fallos: 317:1880), V.E . entendió que la práctica de la inmunidad absoluta de jurisdicción no constituye una norm a absoluta de derecho internacional general porque no se practica de modo uniforme n i hay convicción jurídica d e su obligatoriedad; circunstancia e n razó n d e l a cual , s e apart ó d e dicho criterio y adhirió al de inmunidad restringida , que distingue entre actos "iure imperii" -respecto d e lo s cuales se mantiene e l reconocimiento de l a inmunidad- y "iure gestionis" -respecto d e lo s que s e decidi ó qu e debía n se r juzgados e n e l Estad o co n aptitu d par a dirimirla controversia - (v . "Saravia...", considerando 8 o; y , S.C. C 131 , L XXXII , "Cereale s Asunción el Administració n Naciona l de Navegación y Puertos de l a república paraguay a s./ daño s y perjuicio s (incumplimient o de l contrato)", de l 2 9 d e septiembr e d e 1998 ; 4 o

Considerando). Hizo mérito , particularmente , par a ello -amén d e lo anterior- d e qu e

una interpretació n opuest a de l principi o conducirí a ".. . a l injust o resultad o d e obliga r a l

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trabajador a un a cas i quimérica ocurrenci a ant e i a jurisdicción de l Estad o extranjer o o a requerir e l auxili o diplomátic o argentin o po r vía s letrada s generalment e onerosa s y extrajudiciales"; tod o l o cua l conducirí a a u n grav e peligr o d e s u derech o human o a l a jurisdicción, ".. . peligr o qu e e l derech o internaciona l actua l tiend e a preveni r y n o precisamente a inducir" (Considerando 1 3 en: Fallos: 317:1.880) a lo que se añadió -voto del Juez Fayt , considerand o 18 - que dada s la s actuales circunstancia s d e la s relacione s internacionales, n o s e vulneraría n principio s de l derech o d e gente s n i s e conducirí a a l aislamiento de nuestr o país en l a comunidad internaciona l por aplicar la teoría restrictiva ; máxime, tratándose del cumplimiento de obligaciones laborales y provisionales en las que debe reconocerse al Estado plena jurisdicción.

Dicha tesitura , val e señalarlo , fu e má s tard e receptada , d e maner a expresa, por la ley 24.488, vigente desde julio de 199 5 (cfse . articulo 2°, inciso d, de l a L . 24.488).

V Dicha inteligenci a d e l a normativ a de l derech o d e gentes , empero ,

no obstant e lo s indicio s qu e razonablement e cab e entende r prove e a est e respecto , n o alcanza e n s í mism a par a responde r a l interrogant e abiert o en esto s actuados , relativ o a si, obtenida una sentencia contra un Estado extranjero en jurisdicción nacional (fs. 123/4) , dicho estado resulta (o no) inmune a la ejecución de la misma.

A propósit o d e ello , n o obstant e lo s término s d e lo s agravio s qu e fueron expuestos , deb e recordars e nuevament e qu e e n tant o s e encuentr a e n discusió n el alcance que cabe asignar a previsiones de derecho federal, el Alto Tribunal no se haya limitado en su decisión por los argumentos de las partes o del a quo, sino que le incumb e realizar una declaratoria sobre el punto disputado (Fallos : 308:647 y sus citas).

En este sentido , resulta digno de destacarse , que ya e n ocasión de fallar el varías veces citado "Manauta", e l Juez Fay t dejó anotado que , l a discusión actua l en el tema parte, en verdad, de una aceptación de la teoría condiciona l para polemizar e n otras distinciones que presuponen su aceptación, "..como son las alternativas que rodea n a l a inmunidad de ejecución... " (cfse. Fallos : 317:1.880 , considerand o 17° , voto de l Jue z Fayt).

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Y e s qu e - a m i mod o d e ver - exist e u n ciert o paralelism o entr e e l privilegio d e "inmunidad de jurisdicción" y el d e "inmunida d d e ejecución" , po r e l que , e n ausencia de l primero -dadas las razones expuestas a ese respecto - no resulta irrazonabl e que un Estado extranjero pueda ser objeto de medidas tendientes a asegura r l a ejecució n de u n resultad o juzgad o e n contr a suyo , s o consecuenci a d e qu e ta l pronunciamiento , despojado d e lo que constituye l a esencia mism a de l a jurisdicción, esto es, l a posibilida d de qu e l a sentenci a pued a se r ejecutad a contr a d e l a volunta d d e l a condenada , qued e reducido a un a simpl e declaración d e deseos , extrañ a a l a efectivida d qu e requiere n lo s derechos consagrado s constitucionalment e (cfse . Fallos : 317:1.880 , vot o de l Jue z Fayt , considerando 21 y su cita).

Ello e s así , si n perjuici o d e la s obvia s limitacione s qu e - e n rigor -aparecen impuesta s en l a materia po r la necesidad de garantizar e l desempeño efica z d e las funciones de las representaciones diplomáticas (cfse . Preámbulo de l a Convención d e Viena sobr e Relaciones Diplomática s de Viena de 1961 y artículo 25 de l citado convenio) ; particularmente, las impuestas por su artículo 22, apartado 3 y concordantes, que prohib e todo tipo de registro, requisa, embargo o medida de ejecución, sobre el o los locales de la misión, su mobiliari o y demá s biene s situado s e n ellos , as í com o sobr e lo s medio s d e transporte de la embajada (cfse . artículo 6 d e la L . 24.488); y de las que se desprenden -además- d e l a necesida d d e n o colocar en situación de riesg o a l a existencia mism a de l Estado contr a quie n se pronunci ó l a decisión , argumento e n e l que , po r regla , s e apoya , finalmente, este privilegio. (Dichas limitaciones, obvio es señalarlo, son una expresión de l conjunto d e compromiso s qu e s e deriva n de l a necesaria inserció n de l Estad o argentin o en e l concierto de l a naciones; y de las que, por cierto, no cabría prescindi r si n el peligr o de ver gravemente afectada su regularidad).

No result a ajen o a esta s disquisiciones , l a jurisprudencia reiterad a de V.E . vinculad a co n lo s alcances d e l a garantí a constituciona l d e l a defens a e n juici o consagrada po r e l artículo 1 8 d e l a Constitución Nacional , l a que , segú n dich a doctrina , supone, elementalmente , l a posibilida d de ocurri r ante u n órgano jurisdiccional y obtene r de ellos sentencia úti l relativa a lo s derechos de los litigantes (cf . Fallos : 193:135; 246:87; 305:2150; 311:700 ; 315:1179 , vot o de l juez Fayt) , calificativo que , ausent e l a inmunida d de jurisdicción y la probable afectación de los intereses soberanos a que s e hizo ut-supr a referencia, difícilment e s e pueda predica r de negars e l a posibilidad de s u ejecución; má s aún en el caso de trabajadores, respecto de quienes incumb e especialmente u n propósito

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protectorio (art . 1 4 bis , Constitución Nacional ) y a quienes , en general , resultaría tambié n quimérica l a ocurrencia ante l a jurisdicción de l Estad o extranjero a esto s efectos (Fallos : 317:1.880).

Recuérdese qu e aquell a garantía , as í com o l a de l debid o proceso , no s e agotan e n e l cumplimient o forma l d e lo s trámites previsto s e n la s leye s adjetivas , sino que s e extiende a la necesidad de obtener una rápida v eficaz decisión judicial (cfse. Fallos: 298:312; 305:913 ; y , má s recientemente , S.C . A . 539 , L . XXXIII , "Ardanaz , Lui s y Rodríguez, J . c/ Asoc. de Obras Sociales de San Juan s/ ordinario - inconstitucionalidad" , del 25 de agosto del comente), que evite una dispendiosa y eventualmente inúti l actividad jurisdiccional, como lo exige, por lo demás, el propósito de "afianzar l a justicia" enunciado en e l Preámbul o d e l a C. Naciona l (cfse . Fallos : 317:1880, considerand o 2 1 de l vot o de l juez Fayt) .

También que en ocasión de pronunciarse i n re "Manauta...", V.E., al concluir inaplicable la ratio del artículo 24, inc . 1, del dec.-ley 1285/58 , V.E. hizo mérito de que no se encontraba en tela de juicio un acto de gobierno, en tanto la contienda, relativ a al cumplimiento d e obligaciones laborale s y provisionales , e n mod o alguno podí a afecta r el norma l desenvolvimiento d e un a representació n diplomática; poniend o énfasi s e n que , según e l Institut o d e Derech o Internacional , n o exist e inmunida d jurisdicciona l respect o de controversia s qu e s e basa n e n relacione s d e buen a f e y segurida d jurídica respect o del foro y del derecho local como las de trabajo (cfse. Fallos : 317:1.880, considerand o 12 ; y considerandos 1 6 y 18 del voto del juez Fayt) .

A ello debe agregarse -tratándose l a presente de una cuestión que, como se expuso, no compromete, dada su índole, aspectos considerados en los términos del brocárdico par in parem non habet imperíum- qu e no resulta irrazonable sostene r qu e una solució n contrari a a l a anticipada, po r l a qu e s e l e confirier a u n alcance merament e declarativo a un a sentenci a firme , n o podrí a sino , injustificadamente , afecta r l a igualda d jurídica entr e la s partes, inherent e a tod o proces o jurisdiccional, en ausencia , l o reitero -superadas las limitaciones a que s e hizo referencia en el 5° párrafo de este íte m V- de un fundamento que permita situar la cuestión en el marco del proceder "iure imperíum" de los estados.

Dicha conclusión, a mi entender, máxim e en ausencia de precepto s convencionales de derecho internaciona l que de maner a nítid a imponga n un a conclusió n distinta (v . supra íte m IV , párraf o 1°) , resulta respaldad a po r diversos preceptos de orde n

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internacional -todos ellos revestidos con la jerarquía conferida por el artículo 75, inciso 22 de l a C. Nacional - en los que s e pone énfasis en l a protección efectiv a de lo s derechos y las libertades , com o po r ejemplo, lo s artículos 5 5 d e l a Cart a d e la s Nacione s Unidas ; 8 de l a Declaració n Universa l de lo s Derecho s Humanos ; 2 o , inciso s 2 o y 3 o , ítem s a ) y b) , del Pacto Internaciona l de Derecho s Civiles y Políticos; y 2, ap. 1 o , del Pacto Internaciona l de Derecho s Económicos , Sociales y Culturales, entre otros.

A ell o debe agregarse , qu e n o resulta convincent e l a interpretació n de l a Alzada po r la que funda l a inmunidad de ejecució n en l a normativa d e lo s artículo s 32, incis o 4, de la Convención de Viena sobre Relaciones Diplomática s de 196 1 y 6P d e la L. 24.488; dispositivos que prevén que la renuncia a l a inmunidad de jurisdicción respect o de la s acciones civiles o administrativas n o ha de entenders e renunci a a l a inmunidad e n cuanto a l a ejecución del fallo -para l o cual será necesari o un a nueva - y qu e la s norma s de la ley 24.488 no afectarán la s inmunidades o privilegios de la s Convenciones de Vien a de 196 1 y 1963 .

En efecto, la referencia estricta del art . 32 d e dicho tratado, atañ e a la inmunidad de jurisdicción de los agentes diplomáticos y demás personas que gocen d e inmunidad conforme a su art. 37; previéndose a su respecto, l a posibilidad de su renunci a expresa po r el Estad o acreditante (cfse . ítem s 1 , 2 y 4). Nad a dice , en cambio , respect o de la s hipótesi s e n qu e s e demand a a l propi o Estad o extranjero , desd e qu e l a hipótesi s de su asimilació n a lo s agentes diplomático s tropieza , amé n d e co n e l tenor litera l d e l a norma, co n l a afirmació n d e V.E . relativ a a l a ausenci a d e tratado s qu e s e refiera n a l a demandabilidad de los estados (cfse . supra ítem IV , párraf o 1) , lo que torna por de pront o razonable afirma r qu e l a convención agota su contenido - en est e aspecto , a l menos - e n las personas de los miembros del personal de la misión.

En tale s condiciones , l a alegació n d e invalide z constituciona l de l art. 6° de l a L . 24.48 8 -referida , ciertamente , a la inteligencia conferida por la Sala a qu o a l a citada disposición, relacionada con el art. 32, ap. 4, de l a Convención de Viena sobr e Relaciones Diplomáticas - prescind e d e que ell a n o ampara , e n rigor, ningun a inmunida d inherente a los Estados en cuanto tales, sino que protege, limitadamente, a ciertos bienes de su s legaciones , co n arreglo a l principi o d e que correspond e garantiza r e l desempeñ o eficaz d e la s funciones diplomática s (cfse. : Preámbulo d e l a Convenció n d e Vien a sobr e relaciones diplomáticas de 1961) .

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Con ta l alcance, est e precept o n o resulta , obviamente , irrazonable , examinado en un contexto destinado a posibilita r y facilitar la inserción de la Argentina, e n tanto sujet o d e derech o públic o internacional , e n e l conciert o d e la s naciones ; máxime , cuando ello no obsta a que , excepción hech a de l limitado conjunto de bienes alcanzado s por l a citada protecció n (artícul o 22 , ap . 3 , d e l a Convenció n d e Vien a sobr e Relacione s Diplomáticas), e l interesad o pued a eventualment e dirigi r s u empeñ o precautori o sobr e otros bienes del Estad o extranjero, l o que desacredita, igualment e -siempre a m i ver- l a pretensión de apreciarlo en pugna con lo dispuesto por el artículo 1 4 bis de la C. Naciona l y la restante normativa internacional citada por el apelante.

En efecto, l a propia declaración inicia l de l a ya, varías veces, citad a Convención d e Vien a d e 1961 , cuando enfatiz a -entr e otros - lo s propósito s relativo s a l mantenimiento de la paz y de l a segurida d internacionales y al fomento de la s relacione s de amistad entr e toda s la s Naciones , puntualiz a qu e u n convenio internaciona l d e esta s características contribuir á al desarrollo de las relaciones entre los Pueblos, prescindiend o de sus diferencias de régime n constitucional y social; lo que ha de entenderse, también -siempre e n m i opinión- com o u n declarado propósit o d e compatibilizació n o conciliació n de instrumentos legales internos e internacionale s en aras de la consecución de aquello s objetivos, aú n a l preci o d e introduci r cierta s limitacione s -com o pued e se r l a ampliació n del espectro de bienes inembargables- respecto de algunas instituciones tradicionales de l derecho interno.

Corresponde desestimar , entonces , el agravio relativ o a l a invalide z constitucional del art. 6o d e la L. 24.488.

VI A esta altura de la exposición, y explicitada, con las limitaciones que

se puntualizaron , un a posició n en línea s generale s favorabl e a l a posibilida d d e ejecuta r decisiones judiciales contra lo s Estados extranjeros , as í com o a la adopción de medida s precautorias o conservatoria s sobr e alguno s d e su s bienes , estim o oportun o entra r a analizar la admisibilidad en concreto de las medidas peticionadas a ese respecto en estos actuados.

Debo destacar, previ o a todo, que intimada la accionada a deposita r la suma por la que prosperó la demanda (v . fs. 136,143 y 145) , dicha parte se abstuvo d e cumplimentarlo, a lo que s e añade que , anoticiada de l tenor de l debate suscitad o acerc a

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de l a existencia y/o eventuales alcance s d e s u inmunidad de ejecució n (fs . 15 5 y 160) , l a parte, igualmente , se abstuvo de concurrir (v . escrito de fs. 10) .

En tal sentido, de las presentaciones efectuadas a fs. 131 y 134 , s e desprende qu e e l reclamante peticion a e l embargo d e 2 (dos ) automotores qu e é l mism o reconoce com o de propiedad de l a Embajad a d e l a Repúblic a d e Yugoslavia -inscriptos , por ta l motivo , en e l Ministeri o d e Relacione s Exteriores , Comerci o Internaciona l y Cult o de la Nación- (cfse. fs. 131) .

En tales condiciones, con arreglo a lo expuesto y, particularmente, a lo previsto por el art. 22, apartado 3°, de la Convención sobr e Relacione s Diplomática s d e Viena d e 196 1 y artículo 6 o , L 24.48 8 -cuya inconstitucionalida d correspond e desestima r en orde n a l o expuesto- , result a qu e dicho s biene s s e encuentra n comprendido s e n l a prohibición d e registro , requisa , embarg o o ejecució n establecid a po r l a mencionad a Convención internacional , circunstanci a qu e dad o s u carácte r d e Le y Suprem a d e l a Nación (artículo 31 , CN. ) autoriza a desestimar lo peticionado y, por ende, a confirmar , e n este aspecto -sin que resulte necesario expedirse sobre los restantes agravios reseñado s en íte m II - la decisión de la alzada labora l que por este acto se impugna.

A mérit o d e ello , consider o qu e correspond e declara r formalment e admisible la apelación extraordinaria y confirmar la sentencia impugnada, con arreglo a l o expresado.

Buenos Aires, %>0 d e diciembre de 1998 .

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