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Economia ColonialAspectos Gerais

Prof. Delzymar Dias

O Brasil como uma colônia do tipo exploração apresenta as seguintes características:

- Economia integrada ao sistema capitalista.- Fornecedor de produtos vegetais tropicais, alimentos, matérias-primas e minérios. - Complementar – tudo o que se produzia aqui tinha como objetivo principal completar a economia portuguesa.- Especializada – fornecíamos a metrópole exatamente àquilo que ela necessitava.- Dependente – a colônia dependia do mercado consumidor metropolitano.

A produção colonial estava baseada em quatro pontos principais:

- A grande propriedade foi o denominado Latifúndio.

- A Escravidão foi a forma de trabalho predominante. No Brasil, a mão-de-obra escrava abrangeu dois tipos: a indígena e a negra africana.

- Produção baseada na grande propriedade Monocultora

- Toda a produção era voltada para a Exportação.

Economia ColonialO SISTEMA DE PLANTATION E O AÇÚCAR

PLANTATION:

LATIFÚNDIO: O sistema de Capitanias Hereditárias e as sesmaria determinou a posse de

grandes extensões de terra a uma só pessoa.

AGRO-EXPORTAÇÃO: A produção que atende ao interesse do mercado externo, sem levar em

consideração o interesse local.

MONOCULTURA: Cultivo de apenas um produto, no caso, o açúcar, produto lucrativo na Europa.

ESCRAVISMO: A necessidade de muitos braços, determina que Portugal opte por essa forma de

exploração do trabalho.

O TRABALHO NA LAVOURA CANAVIEIRA:

A questão mais séria, era a da mão-de-obra. Considerando a inviabilidade econômica do trabalho assalariado (oneraria o custo-produção) iniciou-se utilizando a mão de obra indígena, pois era barata e acessível, entretanto, diante das exigências operacionais da exploração indígenas (captura, coerção e controle) e devido ao fato de que esta mão-de-obra gerar lucros apenas para os colonos, o Estado português, diante da lucratividade do tráfico negreiro, logo optou pela mão-de-obra escrava.

ROTAS DO TRÁFICO NEGREIRO

A partir de 1560, intensificou-se a utilização da mão-de-obra africana,

rotulada de "peças" africanas para os engenhos. Oriundas de várias regiões como Guiné, Angola, eram

adquiridos geralmente mediante escambo de prisioneiros de guerra ( aguardente, tabaco,

tecidos etc.).Transportados pelos chamados Tumbeiros,

milhares de seres humanos foram violentamente

trazidos para a colônia portuguesa no novo mundo.

O NAVIO NEGREIROA viagem para o

Brasil era dramática, cerca de 40% dos

negros embarcados morriam durante a viagem nos porões

dos navios negreiros, que os

transportavam. Mas no final da viagem

sempre havia lucro. Os principais

portos de desembarque no

Brasil eram a Bahia, Rio de janeiro e Pernambuco, de

onde seguiam para outras cidades.

INTERESSES QUE LEVAM A ADOÇÃO DO TRÁFICO NEGREIRO

O Tráfico Negreiro interessa a três figuras importantes do sistema colonial:

AO ESTADO: Que passa a arrecadar mais impostos com esta atividade, já que o controle fiscal era efetivado nos portos da África.

AOS COMERCIANTES PORTUGUESES: Lucram com a atividade, já que o comércio de índios era mais lucrativo aos colonos.

À IGREJA: Que vive neste momento o processo da Reforma Prostestante e sente a perda de muitos fiéis. O tráfico de negros libera a mão-de-obra indígena para a realização da Catequese e a conquista de novos fiéis no Novo Mundo.

O ENGENHO

O PROCESSO DA PRODUÇÃO DO

AÇÚCAR.

Na moenda a cana era prensada para a extração da

garapa. Na casa das caldeiras fazia-se a apuração e a purificação

do caldo, que era aqui engrossado.

Na casa de purgar, o caldo era colocado em formas especiais de barro para

esfriar, até o mestre “dá o ponto”.

Depois desse processo, o açúcar era encaixotado e

transportado para metrópole. Daí, seguia para a Holanda,

onde era refinado.

Gravura de Jean-Batist Debret, 1835

OS “HOMENS LIVRES”

Os engenhos também mantinham alguns trabalhadores assalariados, ocupados em ofícios diversos e como supervisores do trabalho escravo, carpinteiros, mestre de açúcar etc. Importante frisar que estes “homens livres” eram totalmente dependente e subordinados ao Senhor de Engenho, tendo estes o poder de vida e morte sobre aqueles.

PIRÂMIDE SOCIAL DASOCIEDADE AÇUCAREIRA.

Em torno do engenho, um tipo de sociedade foi desenvolvida. Suas características:Patriarcalismo: o senhor de engenho era o patriarca (chefe masculino), cuja autoridade era inquestionável. Concentrava em suas mãos o poder econômico, político e ideológico.

CONDIÇÕES DE VIDA DO ESCRAVO

As condições de vida sub-humana dos

escravos, era identificada por três

“pês”: “Pão, Pano e Pau”.

Havia intensa exploração dos

negros que realizavam as tarefas

mais árduas no processo de

beneficiamento da cana-de-açúcar, além

de sofrerem inúmeros castigos

corporais. “Feitor” gravura de Jean Baptiste Debret

“Acoite” gravura de Jean Baptiste Debret

Gravura de Jean Baptiste Debret

Jean Baptiste Debret, artista francês, retratou inúmeras situações do Brasil colonial, entre elas, a condição do escravo.

A RESISTÊNCIA NEGRAAs formas de resistência opostas pelos

escravos à opressão que a escravidão lhes impunha, ia desde o descaso pelo trabalho e a danificação dos meios de produção, até a morte de seus algozes e a fuga para as matas em busca de liberdade.

As resistências podiam ser individuais como: fugas, aborto, suicídio, passividade no trabalho, assassinato, alcoolismo, banzo; ou ainda poderiam ser coletivas como as revoltas e formação de quilombos.