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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

JANDAIA DO SUL2012

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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

“O Projeto Político-Pedagógico busca um rumo, uma direção, é uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político, por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos... (...) Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.” (Veiga)

JANDAIA DO SUL2012

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SUMÁRIO1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................052. FILOSOFIA DO COLÉGIO..........................................................................................................053. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ..............................................................................................053.1. ASPECTOS HISTÓRICOS ........................................................................................................064. OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................................................075. MARCO SITUACIONAL .............................................................................................................085.1. DESEMPENHO ESCOLAR – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ..................................095.1.2. Renda Familiar ........................................................................................................................105.1.3. Escolarização dos Pais .............................................................................................................105.1.4. Profissão dos Pais ....................................................................................................................115.1.5. De onde vêm os alunos? ..........................................................................................................115.2. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E LEGAL SOBRE ENSINO FUNDAMENTAL..............115.3. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR ..........................................................115.4. QUADRO DEMONSTRATIVO DE PESSOAL ......................................................................135.5. CORPO DISCENTE ..................................................................................................................155.6. AGENTES EDUCACIONAIS ...................................................................................................155.7. EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS ....................................................................165.8. RELAÇÃO DE TRABALHO ....................................................................................................185.9. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ....................................................................................................185.10. PRÁTICA PEDAGÓGICA.......................................................................................................185.11.ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ...........................................................................................195.12. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ..........................................................................196. MARCO CONCEITUAL ..............................................................................................................206.1. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ..............................................................................................206.2. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE .............................................................................................206.3. CONCEPÇÃO DE MUNDO E DE HOMEM ...........................................................................206.4. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO E DE EDUCAÇÃO ...................................................216.5. CONCEPÇÃO DE ESCOLA .....................................................................................................216.6. CONCEPÇÃO CURRÍCULO................................ ....................................................................226.7. CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM......................................................................226.8. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .............................................................................................236.9. CONCEPÇÃO DE GESTÃO .....................................................................................................246.10. CONCEPÇÃO DE CULTURA.................................................................................................256.11.CONCEPÇÃO DE TRABALHO...............................................................................................266.12. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA.............................................................................................266.13. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA..........................................................................................266.14.ALFABETIZAÇÃO,LETRAMENTO, ADOLESCÊNCIA E INFÂNCIA .............................277. MARCO OPERACIONAL ...........................................................................................................277.1. AÇÕES PEDAGÓGICAS ..........................................................................................................287.2. AÇÕES DESENVOLVIDAS COM PARCERIAS ....................................................................287.3. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO ...........................................................................287.4. RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS ...................................................................................297.5. O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS .......................................................................298. AVALIAÇÃO, OBJETIVOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................309. PROGRESSÃO PARCIAL............................................................................................................3210. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ..............................................................................................3411. FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................................................................3512. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................3513. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR.............................................3514. DESENVOVIMENTO SOCIO EDUCACIONAL .....................................................................36

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14.1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS ..............................................................3614.2. VIOLÊNCIA NA ESCOLA .....................................................................................................3615. INDISCIPLINA NA ESCOLA ...................................................................................................3716. EDUCAÇÃO EM GÊNERO E DIVERSIDADE .......................................................................3717. AGENDA 21/EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...............................................................................3818. AGRINHO ...................................................................................................................................3819. PROVA BRASIL........ ................................................................................................................3920. PROFUNCIONÁRIO...................................................................................................................3921. OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA – OBMEP ..........................................................................3922. INCLUSÃO .................................................................................................................................4023. SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO.................................................................................4023.1. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ...............................................................................4023.2. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL (TIPO 1), PARA OFERTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS ÁREAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL , DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS FUNCIONAIS......................................................................................................40 24. CELEM ........................................................................................................................................4125. PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRA TURNO.............................................................................................................................................4126. PAS-UEM ....................................................................................................................................4227. TV MULTIMÍDIA E TV PAULO FREIRE ...............................................................................4228. DIA DO DESAFIO ......................................................................................................................4229. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FISCAL...................................................................................4330. PROINFO.....................................................................................................................................4331. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA...................................................................4332. PARANÁ ALFABETIZADO.......................................................................................................4333. ENEM...........................................................................................................................................4434. PROGRAMA LEITE DA CRIANÇAS........................................................................................4435. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................4436. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................45ANEXOS I .........................................................................................................................................4737. AÇÕES PEDAGÓGICAS A SEREM REALIZADAS NO COLÉGIO EM 2012 .....................4837.1. GINCANA DA SOLIDARIEDADE ........................................................................................4837.2. SIMBOLOGIA CRISTÃ ..........................................................................................................4837.3. DIA DO ENCAPAMENTO .....................................................................................................4837.4. RAÍZES AFRICANAS E ÍNDIGENAS ..................................................................................4937.5. JORNAL GAZETA DO ESTUDANTE ..................................................................................5137.6. PREPARATÓRIO PARA VESTIBULAR...............................................................................5337.7. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL................................................................5537.8. TREINAMENTO DE FUTSAL................................................................................................5837.9. TREINO DE ANDEBOL EM CONTRA-TURNO PARCERIA COM O DEPARTAMENTO DE ESPORTE DE JANDAIA DO SUL...........................................................................................59 ANEXOS II .......................................................................................................................................6038. PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .........................................................................6139. PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................ 6640. PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO ........................................................12741.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRÍCULARES.....................................................................................18942. MATRIZES CURRICULARES – ANO 2012...........................................................................215

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42.1 MATRIZ DO ENSINO FUNDAMENTAL.............................................................................21542.2 MATRIZ DO ENSINO MÉDIO .............................................................................................21743. CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012...........................................................................................218

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e Médio é um projeto construído e vivenciado em todos os momentos e por todos os envolvidos com o processo educativo, este projeto visa à organização do trabalho pedagógico da escola e da sala de aula incluindo sua relação no contexto social. É importante ressaltar que o mesmo busca a organização do trabalho pedagógico em sua globalidade, ou seja, passando pelo caráter educativo que deve estar presente em todos os seus setores.

Este projeto foi elaborado coletivamente, possibilitando o compartilhar de responsabilidades, a comunhão de compromissos e o desenvolvimento da autonomia dos envolvidos, buscando a melhoria da educação desta instituição. Entendemos que este documento tem que ter uma constante reformulação, com o apoio, análise e reflexão de todos.

O que pretendemos enfatizar nesse projeto é que devemos analisar e compreender a organização do trabalho pedagógico no sentido de planejar uma nova organização de trabalho e a partir dos objetivos comuns expressos através do Projeto Político-Pedagógico os envolvidos nessa elaboração possam redefinir o papel e o compromisso de cada um diante dos objetivos aqui definidos.

O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa é decorrente de um processo participativo da equipe escolar que tem como objetivo o fortalecimento de uma educação com qualidade que se preocupa em desenvolver saberes que farão de crianças e jovens cidadãos éticos, conscientes de seus direitos e deveres, sensíveis às causas sociais e atuantes na sociedade com senso crítico, criatividade, solidariedade e, sobretudo, com respeito à diversidade sócio-cultural e aos fenômenos naturais presentes no mundo atual.

2. FILOSOFIA DO COLÉGIO

Buscamos organizar o trabalho pedagógico em sua totalidade, passando pelo caráter educativo que deve estar presente em todos os seus setores, possibilitando assim, o compartilhamento de responsabilidades, a comunhão de compromissos e o desenvolvimento da autonomia dos envolvidos, pretendendo sempre o aperfeiçoamento na qualidade da educação.

Tendo por base os princípios da Gestão Democrática, o colegiado se propõe a trabalhar as relações interpessoais, de modo harmonioso em todos os setores, preservando o respeito, a solidariedade, a ética e a cooperação.

Busca-se trabalhar em consonância para que o objetivo maior da educação escolar que é a promoção do conhecimento, seja atingido, para isso prioriza-se os conhecimentos historicamente acumulados, de modo que os educandos possam assimilá-los, e assim, mudar a forma de se relacionarem com o mundo e entre si, através de uma visão mais ampla e profunda sobre os fatos e conhecimentos.

Priorizamos os conhecimentos científicos, a fim de instrumentalizar o alunado para que a partir desses conhecimentos, tornem-se cidadãos emancipados e críticos, capazes de construir novas práticas sociais.

Quanto ao conhecimento cultural, acreditamos que a escola e a cultura não podem ser concebidas como entre dois pólos interdependentes, mas sim como universos que se entrelaçam, como uma teia que é tecida cotidianamente, com os fios profundamente articulados.

Acreditamos que a escola só conseguirá cumprir com sua função social que é colaborar para a formação de sujeitos históricos, por meio de um espaço de sociabilidade que possibilite a

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construção do conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção, tendo a família como parceira, ou seja, cada uma das instituições possuem funções específicas e precisam dar conta destas

Vemos a educação como uma chave para que o desenvolvimento da sociedade ocorra e passe a ter cidadãos conscientes, bem como consideramos que é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento sustentável da democracia, da justiça, da igualdade e do desenvolvimento sócio-econômico, científico, tecnológico e cultural.

3. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO

Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e MédioRua Clementino Schiavon Puppi, 1125.Tel∕Fax: (43) 3432 - 1312 Site: www.jdsruibarbosa.seed.pr.gov.brE-mail: [email protected] 86900-000Jandaia do Sul – Paraná Código do Colégio: 00036Código do Município: 1220Dependência Administrativa: EstadualEntidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Código do NRE de Apucarana: 01 Localização do Colégio: Urbana

3.1. ASPECTOS HISTÓRICOS

Ato de Criação e Reconhecimento da Denominação do Estabelecimento: Decreto n° 25.494 de 16-09-1959. A Escola é uma instituição criada pela sociedade constituída, em função dela própria, para formação básica do indivíduo, que se modifica através da aquisição de conhecimentos e modifica a sociedade na qual está inserida.

Em 1948, foi dado o primeiro passo para a fundação do Grupo Escolar de Jandaia do Sul, hoje Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e Médio, sendo um ponto de referência quando se quer dizer educação em seu mais alto nível. O Grupo Escolar começou a funcionar mais precisamente no dia 01 de junho de 1948 com a freqüência de 480 alunos, em dois turnos e com 12 professores lecionando, tendo como 1ª diretora a Sra. Francisca de Lima Souza até o ano de 1950.

O Grupo Escolar de Jandaia do Sul foi construído no governo do Dr. Moisés Lupion e na prefeitura o Sr. Carlos Massareto. A autorização para funcionar como complexo Escolar “Zilda Cruz de Almeida” resultante da reorganização do Colégio Estadual de Jandaia do Sul, Escola de Aplicação, Marechal Arthur da Costa e Silva, - Grupo Escolar “Humberto de Alencar Castelo Branco”, obedeceu ao Decreto nº 3419, de 25/05/77. Com o decreto de 2482 de junho de 1980, passa a denominar-se Escola “Rui Barbosa” – Ensino de 1º Grau.

Através da Resolução n° 2.625/81, o Secretário de Estado da Educação, Sr. Edson Machado de Sousa, no uso de suas atribuições, resolve em 19/11/1981 reconhecer o então Curso de 1° Grau – Regular (Ensino Fundamental) da Escola Estadual Rui Barbosa, conforme publicação no Diário Oficial n° 1.184 de 04 de dezembro de 1981.

Em 04 de dezembro de 2007, foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio da então Escola Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, através da Resolução n° 4996/07, publicada no D.O.E., em 28 de janeiro de 2008. Após autorização o estabelecimento de ensino passou a denominar Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e Médio.

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De acordo com o parecer CEE/CEB Nº 407/11, foi aprovado em 26/05/11 a Implantação do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, sendo assim, a partir do ano letivo 2012, será aplicado a equivalência para a realização das matrículas dos alunos da etapa final, do Ensino Fundamental.

Atendendo ao Plano Nacional de Educação 2011-2020, Lei 10.172/01 implantaremos em 2013 a Educação Integral de forma gradativa. Legalmente a oferta de Educação Integral encontra respaldo na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 207; Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 9.089/90; LDB 9394/96, artigos 34 e 87; Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº 11.494/07, Resolução CNE/CEB nº 7/10.

A Secretaria de Estado de Educação, por meio da Coordenação do ensino fundamental, vinculada ao Departamento de Educação Básica-DEB, é o órgão institucional que responde pela implantação da oferta de Educação em Tempo Integral nas escolas da rede pública, e tem acompanhado e orientado a referida implantação por meio do Núcleo Regional de Educação de Apucarana.

Passaram pela Direção deste estabelecimento de ensino os seguintes professores:Francisca de Brito Lima Souza 1948 / 1954Thereza Fabris 1955 / 1957Neide Batista de Lima 1958Francisca de Brito Lima Souza 1959 / 1960Inês Fante de Oliveira 1961Maria José Pozza 1962 / 1963Terezinha Borim 1964Inês Dias Furrier 1965 / 1967Maria Bianco de Carvalho 1968 / 1975Estephânia Pintiá 1976Angelina Ferreira Parra 1977 / 1978Maria Julieta Monfredinho 1979 / 1980Evely de Almeida Leal Ramos 1981 / 1982Maria da Penha Domingues Kahali 1983 / 1987Italo Tasso 1987Sonia Maria Moreno de Freitas 1988 / 1989Italo Tasso 1990 / 1991Maria Eugenia Domingues Maximiano 1992 / 1995Shirlene Aparecida Sonni Pupio 1995 / 1999Sebastião Sergio Fabrício 1999 até hoje

4. OBJETIVOS GERAIS

São os seguintes os objetivos: reconhecer o direito de aprender do aluno como princípio fundamental que norteia toda a ação da escola; permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua transformação; buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade; melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno na escola, evitando a reprovação e a evasão escolar;

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criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com aprimoramento do processo pedagógico; promover a integração escola-comunidade; aprimorar as ações pedagógicas, privilegiando sempre os projetos realizados na escola, tendo em vista as mudanças não só econômicas e tecnológicas, mas também as relações sociais e culturais, enfim todas as esferas que incidem a vida humana; preocupar com adequações estruturais e metodológicas para o atendimento aos alunos portadores de necessidades pedagógicas especiais (educação inclusiva). identificar e incluir o aluno que apresenta necessidades educativas especiais, garantindo-lhes adaptações curriculares necessárias, facilidade de acesso, salas de aulas adequadas e com número de alunos compatível; estabelecer, em reuniões pedagógicas, as metas de aprendizagem que se espera que alcancem os alunos em cada série; garantir no processo de ensino e aprendizagem, através dos conteúdos, metodologias, formas de acompanhamento e avaliação, que o aluno compreenda a cidadania como participação social e políticas, assim como o exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito. ofertar Educação Integral, privilegiando o currículo disciplinar; estimular a integração da criança com o lugar onde mora e contribuir para o seu melhor rendimento escolar; propiciar a participação dos professores e funcionários nos cursos de aperfeiçoamento; intensificar a participação dos órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar e Conselho de Classe) para que haja compromisso de todos com a qualidade da educação do Colégio.

5. MARCO SITUACIONAL

A história da educação brasileira é marcada pela aculturação, predominando concepções e métodos pedagógicos importadas de outros países, que tinham como principal objetivo preparar a sociedade brasileira para aceitar de forma passiva a dominação imposta pelos países desenvolvidos. Trazido pelos jesuítas para o Brasil a educação formal era desenvolvida na concepção tradicional, a qual predominou por quatro séculos, e somente na década de 1930 deu lugar à concepção renovadora, destacando- se o “Manifesto dos Pioneiros”, como principal manifestação pública sobre os anseios da sociedade sobre a educação, neste contexto foi fundado o INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos), e iniciou- se o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A educação pública brasileira passa a ser ofertada amparada por Lei de Diretrizes e Bases em 1961, com a homologação de sua primeira versão, LDB 4024/61, para época representando a conquista de avanços quanto à oferta de educação para o povo. No entanto, na década de 70 o Brasil sofreu o Golpe Militar, e a educação passou a ser ofertada seguindo a LDB 5692/71, a qual pretendia moldar todo ensino brasileiro por meio da pedagogia tecnicista, na época predominando assim a concepção pedagógica produtivista, que tinha como base a Teoria do Capital Humano. Ainda sob a vigor da concepção produtivista, a LDB 9394/96 foi homologada com ideais do neoliberalismo, assim também ocorreu com o Plano de Educação de 2001. É importante salientar que em meio ao contexto apresentado, surgiram as concepções contra- hegemônicas, no início do século XX, com ideais socialistas e libertários buscam a democratização do conhecimento, desatacando- se a concepção pedagógica libertadora, formulada por Paulo Freire, na década de 70 e a concepção pedagógica histórico-crítica, difundida na década de 80.

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Atualmente a educação brasileira foi tema de planejamento nacional, iniciada no ano de 2009. A Conferência Nacional de Educação-2010, buscou a construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação, contando com a participação da sociedade civil, de agentes públicos, entidades de classe, estudantes, profissionais da educação e pais/mães (ou responsáveis) de estudantes, característica de uma concepção democrática de planejamento em educação.

O Estado do Paraná, por sua vez, iniciou em 2003 a construção de suas diretrizes curriculares, inspirado no materialismo histórico- dialético, trouxe as escolas públicas o entendimento de que os profissionais da educação são sujeitos epistêmicos e deles devem partir as reflexões acerca do planejamento do trabalho pedagógico, trabalho este que resultou na publicação das Diretrizes Curriculares Estaduais- 2008, que chegou as escolas públicas como documento oficial, trazendo em seu bojo ideais democráticos.

As conquistas alcançadas pela educação pública, no Estado do Paraná é fruto de muitas lutas da classe trabalhadora, que utiliza do espaço escolar como lugar privilegiado do trabalho com o conhecimento sistematizado, formando cidadãos capazes de criar novas práticas sociais, que primem pela formação de uma sociedade justa para seu povo.

O Colégio Estadual Rui Barbosa - Ensino Fundamental e Médio de Jandaia do sul, fundado em 1948, desde sua implantação procurou assegurar a todos à formação básica necessária para ampliar as oportunidades de aprendizagem.

O Colégio destaca-se atualmente por desenvolver seu trabalho pedagógico priorizando os currículo disciplinar da educação básica. Todas as esferas da instituição escolar desenvolvem suas atividades com o objetivo de subsidiar o fazer pedagógico, sendo a aprendizagem o cerne de todo o planejamento escolar. Priorizando o trabalho com os conteúdos curriculares, e planejando as ações pedagógicas a serem desenvolvidas de maneira que o aluno alcance a aprendizagem, independente de fatores sociais e econômicos individuais, o colégio afirma seu compromisso em buscar a emancipação de todos, através de uma educação de qualidade. Nos últimos anos o Colégio tem ofertado diversas atividades complementares, cursos de língua estrangeira moderna, e salas de apoio a aprendizagem, no entanto percebemos a necessidade de organizar as atividades educativas em uma modalidade de educação integral, pautada no currículo disciplinar. Embora haja muitos alunos no período da manhã, no período da tarde o Colégio possui cerca de dez salas de aula ociosas, e demais espaços já citados, por isso, é de interesse da comunidade escolar implantar a educação integral de forma gradativa.

Com a implantação da educação integral o colégio precisa de algumas adequações no espaço físico, tais como: bibliotecas, banheiros, sala de estudos, laboratório de ciências, sala de jogos, auditório, refeitório, cozinha, e outros. Há necessidade também de de aumentar o contingente de profissionais da educação no âmbito escolar, a fim de manter a qualidade do trabalho ofertado, entre eles, agentes educacionais I e II, pedagogos e professores.

O colégio possui ótimos equipamentos tecnológicos (computadores, data show, Tvs multimídia, nootbook, televisores, DVDs, internet wireless e fibra óptica, máquina fotográfica digital, sendo que a maioria dos professores também tem seus próprios equipamentos, tais como nootbooks e máquinas digitais, e tem grande interesse em elaborar novas práticas de sala de aula, utilizando as tecnologias de informação e comunicação, fator este que tem melhorado o interesse nos processos educativos e ampliado as condições para que a aprendizagem ocorra.

A comunidade escolar, principalmente as famílias participam da vida estudantil dos alunos, embora ainda existam alguns casos em que a família não se comprometa com o acompanhamento da vida escolar das crianças, são poucos, e para atendê-los buscamos auxilio do Conselho Tutelar e Promotoria de Justiça, conforme orienta o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Percebemos, no entanto, alto índice de comparecimento das famílias na escola, durante o período de aulas e reuniões, isto se deve ao fato de que a comunidade se sente cada vez mais parte indissociável da escola.

5.1. DESEMPENHO ESCOLAR – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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O Colégio Estadual Rui Barbosa, é uma instituição que integra o Sistema Estadual de Ensino, e apresenta bons resultados com relação à aprendizagem dos alunos. Veja os índices de Aprovação, Reprovação e Abandono, bem como, as médias da Prova Brasil, através das tabelas abaixo:

RENDIMENTO PROVA BRASIL (IDEB) – 2005Média 8ª série

Língua Portuguesa 216,68 Nota

Matemática 237,31 3,7

RENDIMENTO PROVA BRASIL (IDEB) – 2007Média 8ª série

Língua Portuguesa 220,82 Nota

Matemática 240,63 4,1

RENDIMENTO PROVA BRASIL (IDEB) – 2009Média 8ª série

Língua Portuguesa 242,43 Nota

Matemática 249,65 4,4RENDIMENTO PROVA BRASIL (IDEB) – 2011

Média 8ª sérieLíngua Portuguesa 253,70 Nota

Matemática 260,90 5

Fonte: Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)

Os índices escolares tem demonstrado que houve avanços, e as médias em avaliações externas tem melhorado. No entanto, há uma constante preocupação com os índices de reprovação e abandono, e o colégio tem implementado ações pedagógicas para minimizar cada vez mais esses índices. Então, direção e equipe pedagógica fazem um trabalho direcionado para a orientação do trabalho pedagógico em todas as séries, orientando os professores no que refere a inovações metodológicas, e possibilitando as famílias condições para acompanhar a vida escolar dos alunos, através de reuniões, impressão de boletins bimestrais, e atendimentos sempre que necessário.

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5.1.2. Renda Familiar

Há que se considerar também, que o rendimento escolar não depende exclusivamente do processo ensino-aprendizagem que acontece no interior da escola. Outros fatores contribuem também, entre eles as condições sócio-econômica e cultural das famílias. Constatamos que as famílias que integram a comunidade escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa apresentam um perfil sócio-econômico bastante variado, com predominância das famílias que sobrevivem com um a dois salários mínimos, sendo significativo os que são dependentes de algum tipo de benefícios do governo.

5.1.3. Escolarização dos Pais

A escolarização dos pais é um fator importante que pode contribuir para o desempenho do aluno na escola. Percebe-se que quanto maior o nível de escolaridade das famílias, maior seu interesse pelo conhecimento que a escola pode transmitir. Quanto menor a escolarização das famílias, menor sua compreensão sobre qual é este saber, e em que ele pode contribuir para sua vida.

5.1.4. Profissão dos Pais

Com relação à profissão dos pais dos nossos alunos, constatou-se que trabalham com agricultura, autônomos sem renda fixa, vendedores em comércio local e cidades vizinhas, funcionários em empresas, cooperativas, etc. Muitas mães ocupam-se das atividades domésticas e outras complementam a renda familiar, também trabalhando fora em serviços diversificados.

5.1.5. De onde vêm os alunos?

A comunidade escolar é formada por famílias que residem em diferentes localidades, como na zona rural e seu principal meio de transporte é o ônibus escolar. A grande maioria dos alunos moram na zona urbana, muitos necessitam do transporte escolar para se locomover.

5.2. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E LEGAL SOBRE O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS.

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, - LDBEN 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, admite a matrícula no Ensino Fundamental de nove a matrícula no Ensino Fundamental de nove anos de idade, sendo que em 9 de Janeiro de 2011, a Lei 10.172- aprovou o Plano Nacional de Educação/PNE, assim, o Ensino Fundamental de nove anos tornou- se meta progressiva da educação nacional.

Em 16 de maio de 2005, a Lei 11.114 tornou obrigatória matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental, e em 6 de Fevereiro de 2006, A Lei 11.275- amplia o Ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de implantação pelos sistemas até o ano de 2010.

Dessa forma o Conselho Nacional de Educação (CNE-CEB) indicou a nomenclatura para cada etapa de ensino, bem como a faixa etária prevista e a duração como segue:

ETAPA DE ENSINO FAIXA ETÁRIA PREVISTA DURAÇÃO

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EDUCAÇÃO INFANTILCRECHEPRÉ-ESCOLA

ATÉ 5 ANOS DE IDADEATÉ 3 ANOS DE IDADE4 E 5 ANOS DE IDADE

ENSINO FUNDAMENTALANOS INICIAISANOS FINAIS

ATÉ OS 14 ANOS DE IDADEDE 6 A 10 ANOS DE IDADEDE 11 A 14 ANOS DE IDADE

9 ANOS5 ANOS4 ANOS

5.3 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E LEGAL SOBRE A EDUCAÇÃO INTEGRAL.

Legalmente a oferta de Educação Integral encontra respaldo na Constituição Federal, artigos 205, 206, e 207; Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 9089/90; LDB 9394/96, artigos 34 e 87; PNE, Lei 10172/01; Fundo e Manutenção do Desenvolvimento da Educação e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº 11.494/07, Resolução CNE/CEB nº 7/1. A educação em tempo integral é um direito da criança e do adolescente, ofertada através da ampliação da jornada escolar como oportunidade de uma educação pública de elevada qualidade. Traz em seu bojo a superação de políticas assistencialistas, uma vez que é trabalhado o currículo disciplinar, bem como a formação omnilateral. O Colégio Estadual Rui Barbosa optou pela implantação da educação integral em 2013, de forma gradativa, sendo que será trabalhada em turno único, com matriz curricular disciplinar. Será vedada qualquer forma de atividade de cunho assistencialista, ou que não esteja de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. 5.3. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR

O colégio organiza o trabalho curricular por série, sendo que a partir do ano letivo 2012, será aplicado o critério de equivalência para os alunos de Ensino Fundamental – sendo que as séries passarão a ser denominadas: 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano, além da 1ª a 3ª Séries do Ensino Médio, conforme Parecer 407/11 do Conselho Estadual de Educação.

As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, (DCEs), documento construído pela Secretaria de Estado da Educação, apresentam o mesmo material para a 5ª série e para o 6º ano e assim para as séries/anos subsequentes, fato que não implica alterações na Matriz Curricular e conteúdos.

Com a implantação da educação integral de forma gradativa a partir de 2013, o Colégio ofertará diferentes organizações dos tempos escolares, de acordo com a série.

Para o 6º Ano do ensino fundamental o tempo será composto por 200 dias letivos, com atendimento em nove horas diárias, sendo 9 horas- aula (50 minutos) ; e 1 hora para almoço. No horário do almoço será garantido ao aluno o direito do convívio familiar, assim, as famílias que optarem por buscar seus filhos neste horário deverão fazer a opção no ato da matrícula.

Nas séries seguintes, o tempo é composto por 200 dias letivos e distribuídos em 800 horas anuais, sendo cinco horas-aulas diárias. O colégio funciona e atende a sua comunidade escolar nos períodos manhã, tarde e noite, conforme tabelas abaixo:

Ensino Fundamental e Médio- Turmas- 2012CURSOS OFERTADOS SERIES TURMAS PERÍODOS

Ensino Fundamental e

6° 1 Manhã6° 01 Tarde7° 3 Manhã7° 02 Tarde8° 2 Manhã

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Ensino Médio 8° 2 Tarde9° 03 Manhã9° 01 Tarde1º 4 Manhã2º 02 Manhã3º 2 Manhã

Educação Especial- Turmas- 2012CURSO OFERTADO TURMAS PERÍODOS

Centro de Atendimento Especializado (SURDEZ)

01 Tarde

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I 01 Manhã

Sala de apoio- Turmas- 2012CURSO OFERTADO TURMAS PERÍODOS

Atendimento 6˚ ano- Português 01 ManhãAtendimento 6˚ ano- Matemática 01 TardeAtendimento 9˚ ano- Português 01 Manhã

Atendimento 9˚ ano- Matemática 01 Tarde

Espanhol – CELEM- Turmas- 2012CURSOS OFERTADOS TURMAS PERÍODOS

1 Manhã

Espanhol - Básico4 Tarde

2 Noite

Espanhol – Aprimoramento 01 Noite

Complementação Curricular- Turmas- 2012

ATIVIDADES CURRICULARES

COMPLEMENTARES

TURMAS PERÍODOS/CONTRATURNO

Jornal Gazeta do Estudante 01 TardePreparatório para o

Vestibular01 Noite

Treinamento de Futsal 01 Tarde Treinamento de Handebol 01 TardeAtividade Complementar Permanente para o 7º Ano

1 Tarde

É um estabelecimento amplo, instalado em um terreno de 11.550m2 que conta com uma área construída de 3.018m2. O mesmo é composto por um espaço organizado de forma a propiciar um ambiente agradável e acolhedor, o que o torna favorável à aprendizagem e integração do aluno.

Possuindo: 17 (dezessete) salas de aulas; 01 (uma) sala da direção;

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01 (uma) sala de professores e funcionários, contendo 02(dois) sanitários (feminino e masculino); 01 (uma) sala de recepção; 01 (uma) secretaria; 01 (uma) sala da equipe pedagógica; 01 (uma) biblioteca; 01 (um) Laboratório de Informática; 01 (uma) cozinha; 01 (um) refeitório; 01 (um) depósito de merenda; 02 (duas) salas de almoxarifado; 01 (uma) cantina; 01 (uma) sala de materiais desportivos; 02 (duas) quadras esportivas cobertas; 01 (um) auditório; 01 (um) estacionamento; 01 (uma) casa para o permissionário (caseiro); 02 (dois) pátios internos cobertos; 01 (um) pátio amplo gramado e arborizado; 01 (um) banheiro masculino, contendo 05(cinco) sanitários e 03(três) bebedouros; 01 (um) banheiro feminino, contendo 05(cinco) sanitários e 03(três) bebedouros.A Direção tem a preocupação constante com a melhoria do espaço de modo geral,

fazendo reparos e reformas para manter este estabelecimento de ensino bem conservado.

5.4. QUADRO DEMONSTRATIVO DE PESSOALNOMES FUNÇÃO FORMAÇÃOAna Paula Gonçalves Santos Professora HistóriaAllan Marques do Rosário Professor HistóriaAmanda Claudia Barbosa Professora LibrasAmanda Goulart de Oliveira Professora Educação FísicaAna Carolina Dalava Fabrício Professora MatemáticaAnita Ribeiro de Lima Crivelari Ag. Educacional I Ens.Fund.CompletoAntonio Lopes Ag. Educacional I Ens. Fund. IncompletoAparecida Angela C. Filite Correa Ag. Educacional I Ens. Fund. CompletoAparecida de Fátima G. Bin Professora HistóriaCamila Vieira Teles Professora MatemáticaDalva Aparecida da Cruz Professora CiênciasDébora L. de Souza Fernandes Professora Soc. e Ens. ReligiosoDiva Mara da Silva Professora Ens.Rel/ GeografiaÉder Afonso de Oliveira Professor GeografiaElaine de Fátima Bolzani Professora CAEs-A./Sal.Rec. Mult.

Tipo 1Elisabet Gonçalves Martins Pontara Professora MatemáticaElisabete Pelissari Bispo Pontara Professora Ciências/Matemática Emilene Maria Andrade Navarro Professora QuímicaEvandro de Araújo Barbosa Ag. Educacional I Ens. Fund. CompletoFátima Francisco Vicente Franco Ag. Educacional I Ens.Fund. CompletoFranciele Cristina Buscariolo Nunes Professora ArteFrancismara Aparecida Faria Pires Professora Líng. PortuguesaHélio Rodrigo Gil Ag. Educacional II Tencólogo Agronegócio

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Henrique Machado Júnior Ag. Educacional II AdministraçãoIvanete Pinheiro Professora GeografiaIvanilda Souto Gonçalves Silva Professora CiênciasJorge Róbite de Almeida Professor FísicaJosé Marciano Ferreira Professor CiênciasJuliana Ruiz Kobayashi Professora GeografiaKeli Leandra Manchini Professora FilosofiaLaurizete Cassemiro da Costa Pedagoga PedagogiaLeia Aparecida Conti Martins Ag. Educacional II Letras/EspanholLílian Maria Ruiz Borim Ped. e Dir. Auxiliar PedagogiaLucilene Maria de Oliveira Professora Líng. Port. /S. ApoioLusvanete Colonhese Panice Professora Líng. Port. /S. ApoioLuzia Aparecida Borges Ravaneli Professora Líng. Port. /InglêsMarcos Cezar da Silva Professor Educação FísicaMargarete Ferle Professora HistóriaMaria Aparecida Lima dos Santos Pedagoga PedagogiaMaria Encarnacion Camacho dos Santos Professora Líng. Port./S. ApoioMaria Lúcia Bassani Secretária PedagogiaMaria Luiza da Silva Ag. Educacional II PedagogiaMaria Otaciana Boschini Sanches Professora Mat./S. de ApoioMarineti Goulart Marchezini Professora Inglês/S. ApoioMarisa Apda. Cavalari Bocamino Professora Ed. EspecialMarlene Alves de F. Biazin Professora MatemáticaNanci Domingues Alves Professora InglêsNeide Araujo dos S. Reche Professora BiologiaOlair Vitório Fabrício Professora Geog./E. Rel./SociologiaPaulo Henrique Valério Professor ArtePaulo Roberto de Almeida Professor QuímicaPrimo Donizete Maioli Professor Educação FísicaRodrigo Dorabiato Soncini Professor Educação Física Rosana Aparecida Ruiz Professora Líng. Portuguesa Rosana Mara da Silva Mochon Ag. Educacional I Ens. Médio CompletoRuceli Lopes Ferreira Cortez Ag. Educacional I Ens. Médio CompletoSandra Proenci Silva Professora EspanholSebastião Sergio Fabricio Diretor MatemáticaSidnéia Aparecida Bulgarão Pontara Professora MatemáticaSilvana Delli Colli Morales Professora L. Port./EspanholSilvane Fortunato Furlan Professora MatemáticaSueli Aparecida Fantachole Basdão Professora HistóriaSueli Aparecida Ros Fajardo dos Santos Professora Líng. PortuguesaTielin Martins Waldhelm Professora Interprete LibrasVera Lúcia Degaspere Professora Ed. FísicaVera Lúcia Malavasi Cardoso Ag. Educacional I Ens.Médio CompletoVilma Cavalaro Janólio Professora Química Viviane Correa Pedagoga PedagogiaWilian Aparecido da Cruz Professor Líng. Portuguesa

5.5. CORPO DISCENTE

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O corpo discente deste Estabelecimento de Ensino é constituído de alunos que frequentam os Períodos Manhã, Tarde e Noite.

5.6. AGENTES EDUCACIONAIS

Os Agentes Educacionais do Colégio Estadual Rui Barbosa atuam considerando as interações pessoais e profissionais, desenvolvendo suas atividades de forma a participar das ações educacionais conjuntamente com professores, equipe pedagógica e comunidade. Convergindo esforços coordenados de todos para a realização das ações pedagógicas, que é o cerne da escola, contribuindo assim com a efetivação da gestão democrática da escola pública.

O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II.

O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas pela Lei 123 de 09 de Setembro de 2008, e poderá realizar sua qualificação profissional em uma das seguintes áreas de concentração:

I – Manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente;II – Alimentação escolar;III – Interação com o educando.

Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino fundamental completo, sendo que a maioria dos 6 funcionários deste estabelecimento de ensino, possui a referida escolarização, somente um funcionário não possui a devida escolarização, e uma funcionária é acadêmica no ensino superior.

O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas por lei e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de concentração:

I – Administração escolar;II – Operação de multimeios escolares.III- BiblioteconomiaPara o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio completo,

sendo que os funcionários que compõe este segmento possuem curso em nível superior, e ainda 03 dos 05 agentes educacionais II possuem ainda pós-graduação.

A distribuição dos serviços que devem ser realizados por cada agente educacional é definida pela direção deste estabelecimento de ensino, e será realizada de acordo com a Lei 123 de 09 de Setembro de 2008. A organização dos serviços de prestados pelos agentes educacionais serão definidas de forma a atender a função social da escola pública, ou seja, a aprendizagem dos alunos.

A Integração com Comunidade Escolar num contexto geral é muito boa, não havendo grandes problemas de convivência no ambiente de trabalho, sendo que há abertura por parte da

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Direção do Estabelecimento para que todos possam participar da gestão, opinando/dialogando para a melhoria do trabalho. Inclusive participando das instancias colegiadas do Colégio.

A Direção incentiva a participação da qualificação profissional, visando à valorização do funcionário e à melhoria da qualidade do serviço público, com base no levantamento prévio das necessidades do Estabelecimento, e de acordo com o processo de capacitação (Semana Pedagógica, NRE Itinerante, Prófuncionário, etc.).

Há que se destacar que toda autonomia dos Agentes Educacionais esta vinculada à concepção da educação pública de qualidade – aquela que expressa as necessidades daqueles que dependem da educação escolar como via de acesso aos conhecimentos culturais, universais, científicos, artísticos e filosóficos. Neste sentido, o trabalho dos agentes educacionais esta inserido no Projeto Político Pedagógico expressando como este segmento deve se organizar em torno da intencionalidade da escola pública.

5.7. EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

Possui os seguintes materiais didáticos: 02 (dois) Vídeos cassetes 4 cabeças CINERAL; 01 (um) Vídeo cassete 5 cabeças FUNDEF; 02 (dois) Televisores coloridos de 20 polegadas CINERAL; 01 (um) Televisor colorido de 21 polegadas FUNDEF; 11 (onze) Televisores 29 polegadas tela plana c/ entrada USB CCE; 01 (um) Televisor colorido de 29(dois) polegadas; 01 (um) suporte para TV e vídeo; 01 (uma) Antena parabólica digital para TV; 01 (um) Aparelho de DVD; 03 (três) Retroprojetores; 01 (uma) Batedeira semi-industrial 12 litros FUNDEF; 01 (um) Bebedouro elétrico 110V; 02 (dois) Fogão semi industrial 4 bocas c/ forno C. TEC; 01 (um) Freezer horizontal 310 litros; 01 (um) Freezer horizontal 152 litros usado; - 01(um) Freezer 300 litros PLC; 01 (um) Freezer 305 litros PLC; 01 (um) Freezer Horizontal 300 litros SUDE; 01 (uma) Geladeira 280 litros ELETROLUX; 01 (uma) Geladeira 270 litros FUNDEF; 36 (trinta e seis) Ventiladores de parede FUNDEF; 02 (dois) Botijões de gás vazio 13 Kg; 03 (três) Cilindros de gás P-45; 11 (onze) Racks para TV 29 polegadas; 08 (oito) Estantes aço com 6 prateleiras; 06 (seis) Estantes aço com 6 prateleiras SUDE; 01 (um) Microscópio monocular; 01 (uma) Máquina escrever eletrônica OLIVETTI; 01 (um) Multiprocessador industrial SUDE; 01 (uma) Impressora jato de tinta monocromática; 12 (doze) Mesas de informática MDF cor argila; 01 (uma) Mesa para microcomputador; 01 (um) Microcomputador Pentium–T6; 01 (um) Receptor decodificador Mpeg-2 DVB; 02 (dois) Armários aço 16 portas; 05 (cinco) Arquivos aço 4 gavetas; 21 (vinte e uma) Cadeiras estofadas fixa C-1; 24 (vinte e quatro) Cadeiras estofadas giratória; 35 (trinta e cinco) Conjuntos esc. FDE/4 PROEM; 70 (setenta) Carteiras universitárias SUDE;

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04 (quatro) Mesas escrivaninhas com 2(duas) gavetas; 02 (duas) Mesas escrivaninhas com 3(três) gavetas; 07 (sete) Carteiras do professor verde; 02 (duas) Mesas Máquina esc. Mod. MM-FMI-1; 16 (dezesseis) Mesas p/refeitório com 2(dois) bancos; 15 (quinze) Mesas de leitura para biblioteca; 01 (uma) Mesa para reunião SUDE; 07 (sete) Armários aço 2(duas) portas; 02 (dois) Armários aço 2(duas) portas FUNDEF; 02 (dois) Armários aço 16(dezesseis) portas; 01 (um) Estadiômetro portátil; 01 (uma) Balança de plataforma s/coluna; 01 (um) liquidificador Industrial 8 litros; 02 (dois) Conjuntos sólidos geométricos; 01 (um) Conjunto barra de medida; 20 (vinte) Fantoches; 04 (quatro) Kit pancake – conj. C/05(cinco); 01 (um) TNT branco com 50 metros; 01 (um) TNT preto com 50 metros; 40 (quarenta) Baquetas madeira – par 32/39cm; 40 (quarenta) doce soprano plástico; 03 (três) Torres Hanói-1 base c/6 círculos; 08 (oito) Jogos alfabeto silábico 372 peças; 06 (seis) Jogos dominó assoc. idéias 28 peças; 06 (seis) Jogos vamos formar palavras 60 peças; 06 (seis) jogos sequência lógica 16 peças; 10 (dez) Jogos de memória c/ antônimos; 02 (dois) Conjuntos números e sinais 40 peças; 02 (dois) Conjunto dourado 611 peças madeira; 02 (dois) Conjuntos réguas numéricas 61; 02 (duas) Escalas Cuisinare c/294 barras; 50 (cinquenta) Tampo p/carteira escolar SUDE; 02 (dois) Dominós educ. subtração; 02 (dois) Dominós educ. multiplicação; 01 (um) Bloco lógico c/48 em madeira; 02 (dois) tangram em madeira; 01 (um) Relógio didático; 01 (um) Switch de 24 portas; 01 (um) No Break APC SMART; 01 (um) Trilho para No Break; 01 (uma) Impressora Kiocera+toner; 01 (um) Servidor TP2 ITAÚ (com CPU+teclado+mouse); 01(uma) Estação de Trabalho Tp2 ITAÚ (com CPU com leitor DVD+teclado+mouse+webcam+caixas de som+microfone+50 (cinquenta) CDs+10(dez) DVDs; 02 (dois) Monitores 17 pol. (estação e servidor); 03 (três) Impressoras Lazer Samsung+toner; 06 (seis) Toners de impressora avulso; 04 (quatro) Estação de Trabalho TP1 POSITIVO (com CPU+teclado+mouse); 01 (um) Estação de Trabalho TP3 POSITIVO (com CPU com gravador de CD+teclado+mouse+caixas de som; 05 (cinco) Monitores 17 pol. (estação e servidor); 18 (dezoito) Monitores 17 pol.; 01 (um) Acessórios (com 12(doze) hubs USB 2.0+18(dezoito) mouses; 01 (um) Acessórios (com 18(dezoito) teclados; 01 (um) Data-Show multimídia Epson; 01 (um) Projetor Proinfo LS-5580 04 (quatro) Balões de vidro de fundo chato;

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04 (quatro) Balões volumétricos de vidro; 06 (seis) Balões de vidro; 08 (oito) Copos de becker de vidro; 06 (seis) erlenmeyers de vidro; 05 (cinco) Funis de separação; 04 (quatro) Suportes universais com haste; 04 (quatro) Garras para bureta; 04 (quatro) Garras para balão; 04 (quatro) Anéis para funil; 01 (um) Telescópio; 01 (um) Manta aquecedora; 01 (um) Agitador magnético; 02 (dois) Balanças digitais; 01 (um) Phmetro portátil; 01 (um) Esqueleto em tamanho natural; 01 (um) Abdômen humano sintético; 01 (um) Microscópio; 01 (um) Balança de plataforma sem coluna; 01 (um) Estadiômetro Portátil; 01 (um) Telescópio; 06 (seis) Balanças de Precisão mecânica; 04 (quatro) Bicos de Bunsen; Vidrarias Diversas.

5.8. RELAÇÃO DE TRABALHO

Dentro da uma visão de Gestão Democrática em que o Colégio se propõe a trabalhar, as relações interpessoais, apresentam-se harmoniosas por parte dos setores, preserva-se um clima de respeito e de cooperação. Direção, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais, alunos e pais trabalham em consonância para que o objetivo seja atingido, para que o Colégio Estadual Rui Barbosa possa oferecer uma educação com qualidade.

5.9. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

A participação dos pais é feita, através do Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe e Reuniões Diversas. O acompanhamento dos pais e responsáveis na vida escolar dos alunos é satisfatório, as taxas de comparecimento em reuniões e Conselhos são de aproximadamente 80%, e em situações onde os pais são convocados sempre comparecem. São raros casos de não comparecimento dos responsáveis, sendo que esses são encaminhados ao Conselho Tutelar que prontamente atua na convocação e orientação aos responsáveis.

5.10. PRÁTICA PEDAGÓGICA

O Colégio valoriza e registra todos os eventos relevantes de sua história atual; o planejamento das atividades de sala de aula é elaborado de forma integrada e por disciplina, nas diferentes séries e entre as diferentes disciplinas.

Os desafios contemporâneos como: violência, drogas, sexualidade, entre outros, são trabalhados de forma interdisciplinar, constando no planejamento de ensino; há uma constante preocupação quanto às soluções para os problemas disciplinares, direção, equipe pedagógica e professores trabalham em parceria com os pais e/ou familiares, sempre que se julga necessário;

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quanto às dificuldades de aprendizagem, contamos com a Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática, que tem por objetivo sanar as defasagens na aprendizagem; a equipe pedagógica discute, juntamente com os professores, a melhor forma de organização curricular da instituição; o colégio desenvolve um ótimo trabalho de acompanhamento junto aos seus profissionais no atendimento de alunos com necessidades educativas especiais, aspecto este só possível porque a instituição possui um CAES (Centro de Atendimento Especializado) Área da Surdez, em necessidades especiais, em relação à surdez, possuindo professores especializados, que dão suporte total aos professores do ensino regular; e uma Sala de Recursos Multifuncional- Tipo I; os casos que necessitam de outra avaliações/ atendimentos o colégio encaminha para os órgãos responsáveis (Saúde, Assistência Social, Conselho Tutelar); há também vários projetos, que são desenvolvidos, para que o educando seja atendido em todos os aspectos: cognitivo, cultural e emocional.

5.11. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

A organização de turmas é feita de acordo com a Resolução n° 864/2001, sendo que também são analisadas as condições pedagógicas. Prevalecem os fatores qualitativos necessários para que a aprendizagem do aluno seja alcançada, por isso o Colégio organiza as turmas de forma a evitar o lotação de salas de aulas, considera os alunos com dificuldades e distúrbios de aprendizagem, sempre com o objetivo de garantir a qualidade pedagógica das aulas. Neste ano letivo de 2012, o Colégio conta com 18 (dezoito) turmas de manhã e 06 (seis) turmas à tarde.

5.12. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

LEI Nº 13807 - 30/09/2002Publicado no Diário Oficial nº 6338 de 16/10/2002A assembleia legislativa do Estado do Paraná aprovou, nos termos do§ 7º do artigo 71

da Constituição Estadual, a seguinte Lei:Art.1º fica instituído percentual de 20% de hora-atividade da jornada de trabalho para

todos os professores do estado do Paraná em efetiva regência de classe em estabelecimento de ensino da rede pública estadual, considerando a jornada do cargo efetivo, das aulas extraordinárias e das aulas pelo regime da CLT.

Art. 2º A hora-atividade será parte da jornada atribuída ao professor, incluída na carga horária de trabalho, e quando o resultado do cálculo da hora-atividade for número fracionado, igual ou superior a 0,5 eleva-se para número inteiro imediatamente superior.

Art. 3º A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.

Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 01 de janeiro de 2003.

Na organização do horário, há todo um esforço para propiciar o encontro dos professores da mesma disciplina com hora atividade concentrada nos mesmos dias. Porém, a falta de professores e a oferta de ampliação da carga horária e/ou professores que completam seu(s) padrão(s) em outras escolas, não conseguem conciliar os horários e isso prejudica esta organização.

O planejamento, execução e acompanhamento da hora-atividade dos professores são orientados e supervisionados pela Direção e Equipe Pedagógica deste estabelecimento de ensino.

A Secretaria de Estado da Educação (SEED) promete implantar a hora-atividade de 33% a partir de 2013, mas muitos professores já estão conseguindo na justiça o direito a 33% de hora-atividade prevista na Lei Nacional do Piso. A decisão está obrigando o governo do Paraná a cumprir imediatamente a liminar.

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6. MARCO CONCEITUAL

6.1. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Diante dos acontecimentos históricos em que o Brasil se constitui como país independente, e principalmente considerando o fato de ter sido um país colonizado, sofrendo um processo de aculturação de países “desenvolvidos”, podemos analisar que a atual da sociedade brasileira é fruto de um processo histórico extremamente excludente para a maioria do povo, que ainda é em sua maioria vítima de uma economia capitalista, onde a produção de bens de consumo acaba se sobressaindo com relação aos valores humanos, neste contexto, faz-se necessário repensar o processo ensino-aprendizagem, a fim de buscar caminhos para que a educação possa realmente mudar a realidade social em que vivemos.

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e Médio tem como função social, trabalhar com os conhecimentos historicamente acumulados de forma que os alunos possam incorporá-los, mudando inclusive sua forma de se relacionarem com o mundo e entre si, através da aquisição de uma visão mais ampla e profunda sobre os fatos e conhecimentos. A educação escolar deve se ater principalmente aos saberes científicos, instrumentalizando os alunos para que a partir destes conhecimentos, eles se tornem cidadãos emancipados e críticos, capazes de construir novas práticas sociais.

6.2. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades é contribuir com conhecimentos curriculares, que venham de encontro com os interesses sociais da classe trabalhadora, desmontando a dualidade no ensino que sempre esteve a serviço da manutenção de uma sociedade desigual.

A Educação é indispensável à humanidade na construção da paz, da liberdade e da justiça social. Deve ser encarada, como em uma via que conduz a um desenvolvimento social mais harmonioso e coerente. Dessa forma, a educação torna-se mais que um direito, é a chave para que a sociedade desenvolva cidadãos conscientes e um poderoso argumento em favor do desenvolvimento sustentável da democracia, da justiça, da igualdade e do desenvolvimento sócio-econômico, cientifico, tecnológico e cultural.

A sociedade contemporânea apresenta diferentes formas de organização familiar. A função social da escola pública se faz cada vez mais importante e urgente, pois é comum alunos que permanecem a maior parte das horas do dia sem a presença dos pais, e em muitos casos dependem da formação escolar como a principal forma de aquisição de saberes indispensáveis para sua formação e desenvolvimento. No entanto temos a preocupação de ofertar uma educação respaldada no conhecimento, não desviando do papel da instituição escolar, que é o trabalho pedagógico.

6.3. CONCEPÇÃO DE MUNDO E DE HOMEM

Vygotsky, inspirado no principio do materialismo dialético, considera o desenvolvimento da complexidade da estrutura humana como um processo de apropriação pelo homem da experiência histórico-cultural. Nesta perspectiva, a premissa e de que o homem constitui-se como tal, através de suas interações sociais, portanto, e visto como alguém que transforma e é transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura.

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No contexto em que o homem é um ser que interage socialmente no seu meio, faz-se necessário que ele tenha uma formação básica, com desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico, a fim de ter acesso ao mundo de trabalho, mas também vincular-se a pratica social, na qual o exercício da afetividade, da sensibilidade, da ética far-se-ão presentes em suas relações.

O homem é um ser complexo, a sua formação esta intimamente ligada ao meio sócio cultural. Afirma Vygotsky que as características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do individuo, nem são meras pressões do meio externo. Elas resultam da interpretação dialética do homem e seu meio sócio-cultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo.

6.4. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO E DE EDUCAÇÃO

O educando possui conhecimento adquirido através do senso comum, ou seja, o conhecimento empírico, que é constituído no cotidiano, de forma espontânea. Ao longo do desenvolvimento, aprende-se a abstrair e generalizar conhecimentos aprendidos espontaneamente, mas e bem mais difícil formalizá-los ou explicá-los em palavras porque, diferentemente da experiência escolar, não são conscientes, liberados ou sistemáticos. Já a aquisição do conhecimento científico é trabalho da escola, através de métodos de ensino proporcionar aos alunos a apropriação sistemática dos conteúdos curriculares da educação.

Na prática, o conhecimento espontâneo auxilia a dar significado ao conhecimento científico. O conhecimento científico reorganiza o conhecimento espontâneo e estimula o processo de sua abstração. Dessa forma a contextualização, um dos princípios da organização curricular, facilita a aplicação da experiência escolar para a compreensão da experiência pessoal em níveis mais sistemáticos e abstratos ao aproveitamento da experiência pessoal para facilitar o processo de concreção dos conhecimentos abstratos.

Cabe a escola desenvolver o conhecimento científico, encaminhando-o a níveis mais abstratos, formais, conscientes e sistematizados, com a utilização de métodos de ensino e recursos didáticos que desenvolvam nos alunos a compreensão de situações novas, que é a base para soluções de problemas. Assim, a educação é um processo de desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano.

Nos termos do Art. 32 da LDB no. 9.394/96, são os seguintes os objetivos da educação básica:

1. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.2. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.3. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.4. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social; 5. O domínio de conhecimentos que levem à consciência da cidadania e facilitem a melhor inserção do educando no ambiente social. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), reitera ainda os

princípios constitucionais (Art. 2º) e, prevê a ampliação progressiva da jornada escolar do ensino fundamental para o regime de tempo integral (Arts. 34 e 87), a critério dos estabelecimentos de ensino. Além disso, prevê que “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (Art. 1º), ampliando os espaços e práticas educativas vigentes. No entanto, é importante ressaltar que, quando a LDB aborda a questão do tempo integral, ela o faz no Art. 34, que trata da jornada escolar,

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considerada como o período em que a criança e o adolescente estão sob a responsabilidade da escola.

6.5. CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é uma instituição criada pela sociedade formalmente constituída, para a formação básica do individuo, que se modifica através da aquisição de conhecimento e modifica a sociedade na qual está inserido. A escola é um espaço constituído de diversas dimensões: a pedagógica, a administrativa, a política, a social e de ação. A pedagógica atende questões pertencentes ao processo ensino-aprendizagem; a administrativa cuida de questões de infraestrutura e de pessoal; a política, do processo decisório; a social, da relação escola/comunidade; a cultural confere identidade social-cultural; a humana se relaciona com sentimentos, conceitos e preconceitos de cada ser humano da comunidade escolar.

O eixo central da escola é o pedagógico e as questões administrativas são atividades-meios para sua realização, mas para que o pedagógico tenha êxito é preciso que todas as outras dimensões funcionem interligadas, visando a sua finalidade maior, que é a de garantir o direito ao saber científico, para a formação básica do educando.

À escola cabe a especificação nas intenções dos conteúdos curriculares de cada disciplina, bem como, definir suas próprias diretrizes juntamente com a classe de educadores das escolas públicas. Dessa forma, as diretrizes definirão os caminhos a serem percorridos no decorrer do curso, e os conteúdos, que estarão a serviço do desenvolvimento dos educandos, numa perspectiva participativa para a formação do cidadão crítico, autônomo e atuante.

Como os conteúdos estarão a serviço do objetivo maior que é a formação do cidadão democrático e participativo, não deverão ser tratados de maneira estanque, mesmo que os conteúdos não apresentem possibilidade de uso imediato, porque se revestirão de sentido se forem relacionados com questões de relevância social. Isto exige que o enfoque dos conteúdos não se restrinja a fatos e conceitos, mas que envolva o tratamento de outros aspectos como procedimentos, atitudes e valores.

A escola deve propiciar ao educando um conhecimento sistemático, possibilitando-lhe que tenha acesso ao conhecimento científico acumulado pela humanidade o que deve ocorrer por meio de uma organização curricular que considere os meios necessários para que a aprendizagem ocorra de forma linear.

6.6. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O colégio trabalha com o currículo disciplinar, de forma que os conteúdos e o tratamento que a eles devem ser dado assumem papel central, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola se realizam. Dessa forma, a seleção, a organização e o tratamento que será dado aos conteúdos devem ser precedidos de grande discussão pela equipe escolar, levando em conta sua relevância social. Os conteúdos de natureza conceitual envolvem a abordagem de conceitos, fatos e princípios, referem-se à construção em que esses conceitos estejam em jogo, para poder construir generalizações parciais que, ao longo das experiências, possibilitarão atingir contextualizações cada vez mais abrangentes. Os conteúdos procedimentais contribuem para que os alunos construam instrumentos para analisar e criticar, por si mesmos, os resultados que obtêm e os processos que colocam em ação para atingir as metas a que se propõem. Por exemplo, para compreender o que vem a ser um texto jornalístico é necessário que o aluno tenha contato com esse texto, use-o para obter informações, conheça seu vocabulário, conheça sua estrutura e sua função social.

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Os procedimentos metodológicos devem ser precedidos de decisões e planejamentos ordenados e não aleatório, de forma que os conteúdos curriculares estejam sempre presentes nos planejamentos de ensino, pois para realizar uma pesquisa, desenvolver um experimento, fazer um resumo, construir uma maquete, são proposições de ações presentes nas salas de aula.

É imprescindível que a equipe escolar adote uma posição crítica em relação aos valores que a escola transmite, explícita e implicitamente, por meio dos recortes de conteúdos. A consideração positiva de certos fatos ou personagens históricos em detrimento de outros é um posicionamento de valor, pois o curriculo escolar não é neutro.

6.7. CONCEPÇÃO DE ENSINO - APRENDIZAGEM

Os indivíduos constroem seus conhecimentos em interação com a realidade, com os demais indivíduos e colocando em uso seus conhecimentos empíricos. O que uma pessoa pode aprender em determinado momento depende em grande parte dos conhecimentos que já construiu anteriormente e das situações de aprendizagem vivenciadas. É, portanto, determinante o papel da interação que o indivíduo mantém com o meio social e, particularmente, com a escola. O processo de construção de conhecimento desenvolve-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura na qual vive. Situações escolares de ensino e aprendizagem são situações comunicativas, nas quais alunos e professores dialogam, concorrendo com influência igualmente decisiva para o êxito do processo.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam e devam contribuir para que a aprendizagem se realize nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele que vai modificar enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação.

Reconhecer e valorizar as diferenças e experiências dos educandos, bem como o contexto histórico em que ele esta inserido é fundamental frente à garantia do direito de todos à educação, pois, a diferença pode ser lançada na vala comum dos preconceitos, da discriminação e da exclusão. Para assegurar o direito à educação, portanto da aprendizagem, temos de estar sempre atentos de que aprender é uma ação humana criativa, individual, heterogênea e regulada pelo aprendiz, independente de sua condição social ser mais ou menos privilegiada.

São as diferentes ideias, opiniões, níveis de compreensão que nos enriquecem e que clareiam o nosso entendimento. Cabe a nós professores ensinar o aluno a ter uma postura positiva e recobrar-se diante de situações difíceis, principalmente, por sermos classe trabalhadora, onde os alunos e profissionais da educação encontram as mesmas dificuldades para realizar seus projetos de vida. Essa meta será alcançada mais facilmente à medida que propormos para todos os alunos experiências diversificadas de aprendizagem.

Acreditamos que não somente a aprendizagem de conhecimentos é necessária para a vida, mas também as atitudes como a cooperação, a ação positiva para a resolução de conflitos e de problemas, a postura firme de segurança e resistência para a tomada de decisão. Para isso, é necessário criar oportunidades para que todos participem e tenham responsabilidade.

No processo de aprendizagem o sujeito deve ser analisado e compreendido em sua totalidade, ou seja, aprende a partir do seu corpo, de suas emoções, de sua capacidade intelectual e do seu esquema de referências. Ao aprender o sujeito descobre a si mesmo, ao distinguir-se como um eu diferente dos demais e do mundo.

O professor tem um lugar importante na construção da aprendizagem, por isso a intervenção pedagógica para a construção individual do conhecimento é necessária. É por meio dessa relação que o professor acompanha o aluno para construir significados e dar sentido ao que aprende.

E no cerne da relação professor-aluno que ocorrem os processos de apropriação do conhecimento e da elaboração de novos saberes.

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Concordamos com os termos de Libâneo (apud LOPES, 2001,p.108) quando estipula. “a relação ensino-aprendizagem, revela-se através de atividades organizadas, dos professores e dos alunos, buscando a apropriação do saber acumulado historicamente”, bem como quando adverte que o ponto de partida dessa relação deve ser o nível atual de conhecimento, maturidade e experiência de vida dos alunos.

Na verdade, a relação ensino-aprendizagem que visamos, depende, sobretudo de um educador comprometido com uma escolarização transformadora que, no dizer de Moyses (1994), se expressa, pelo empenho de instrumentalizar política e tecnicamente o aluno, ajudando-o a construir-se como sujeito social.

6.8. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é concebida como instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte integrante do dia-a-dia, em sala de aula. A avaliação deve ser vista como controle de aprendizagem; deve ser contínua e centralizada no desempenho do aluno. Tem uma função permanente de diagnóstico e acompanhamento do processo pedagógico; avalia, portanto, o educando, o educador, a escola e o sistema escolar. O resultado obtido deverá indicar o ponto em que o conteúdo deve ser retomado e em que aspecto o processo pedagógico deve ser reformulando.

O clima de trabalho instalado na presença de que avaliação é um instrumento para ajudar o aluno a aprender, assegura espaço para os alunos arriscarem. E, ao arriscar-se, podem errar. O erro, não configura, portanto, pecado ou ameaça, mas uma pista valiosa que permite investigar quais problemas os processos de ensino- aprendizagem enfrenta e por quê. É a partir daí que devemos nos orientar melhor e transformar eventuais erros de percurso em situações de aprendizagem, resultando em avanços e eliminação de dificuldades. Dessa forma atendemos o que preconiza a LDB “obrigatoriamente de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar (art. 24, inciso V, alínea e)”.

Para avaliar é preciso ter em mente, as diretrizes curriculares estaduais, apreciando o que está sendo avaliado. Assim, cada professor deve explicitar claramente, para si próprio e para o aluno seus critérios de avaliação. É preciso assumir postura de constante observação e cuidadoso registro, analisando o desempenho e o aproveitamento dos alunos no desenvolvimento das atividades escolares. O registro em livro de classe, além de poderoso auxiliar de memória, ajuda a organizar o pensamento e estimula a reflexão sobre a prática pedagógica, propiciando uma visão geral do trabalho desenvolvido, direcionando a organização da sequência do ensino para toda a sala de aula. Permite, também, avaliar o processo de aprendizagem dos alunos e atuação do docente. Esse tipo de registro permite uma percepção crítica da situação docente, facilitando as mudanças de encaminhamento metodológico necessário.

Os resultados para fins de aprovação e no processo diagnóstico de ensino-aprendizagem servirão para reformulação de novas ações em sala de aula. Cabe ao professor ter sensibilidade ao avaliar seus alunado e ter bom senso de analisar o processo de interação e crescimento do educando Em suma, a avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua de sua prática, a criação de novos instrumentos de trabalho, a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo; o aluno é o instrumento de tomada de consciência de suas possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender; e para a escola possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos de ações educacionais demandam maior apoio.

6.9. CONCEPÇÃO DE GESTÃO

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A escola sempre tem a preocupação de desenvolver formas operacionais e ações a serem desenvolvidas por todos os envolvidos com o processo educativo visando um ensino com qualidade para garantir o acesso, permanência e sucesso dos alunos.

As instituições escolares vem repensando seu papel diante das transformações que ocorrem na sociedade, as quais ocorrem em escala mundial, decorrentes de um conjunto de acontecimentos e processos históricos, que desencadearam revolução tecnológica, exclusão social, crise moral e ética e despolitização da sociedade. Diante destes desafios qual e o papel da escola hoje? Qual papel dos professores e como proceder na gestão desta escola?

Aqui falaremos sobre a Gestão Escolar. Para muitos estudiosos, Gestão está relacionada à Administração e Organização Escolar. A administração escolar tem como objetivo: planejar, organizar, dirigir e controlar os serviços necessários à educação (Santos 1966). Organização são unidades sociais que existem para alcançar determinados objetivos (Chiavenato, 1989).

Afirma-se que o centro da organização e do processo administrativo é a tomada de decisão, os processos intencionais e sistemáticos de se chegar a uma decisão e de fazer a decisão funcionar como pratica denominamos de gestão.

A organização e os processos de gestão, incluindo a direção, assumem diferentes significados conforme a concepção que se tenha dos objetivos da educação em relação à sociedade e a formação dos alunos. A participação é o único meio de assegurar a gestão democrática da escola. Possibilitando o envolvimento de toda a comunidade escolar na tomada de decisões e no planejamento da organização escolar é possível proporcionar um maior conhecimento dos interesses públicos no que se refere à educação, definindo assim objetivos e metas, da estrutura organizacional e das relações da escola com a comunidade.

Entre as instâncias colegiadas mais conhecidas estão: os Conselhos de Classe, os Conselhos Escolares, APMFs, e Grêmio Estudantil, os quais ganham novo vigor a partir da LDB 9394/96, que manifesta a necessidade de os estabelecimentos escolares terem uma gestão democrática, referindo-se aos Conselhos Escolares como órgão máximo de deliberação dento da escola, sendo que estes devem funcionar de forma paritária e como instancias máximas de decisão dentro da escola no que diz respeito aos aspectos administrativos e principalmente pedagógicos.

No Estado do Paraná a Gestão Democrática da escola pública vem sendo construída principalmente a partir do processo de eleição para seus diretores, garantir o direito ao voto para aqueles que fazem parte da gestão da educação pública é uma forma de possibilitar a real participação da comunidade escolar na gestão.

Finalizando, podemos afirmar que uma Gestão Democrática só acontece com sujeitos compromissados com uma educação cujo objetivo é a construção da cidadania e a transformação da sociedade, para tanto é fundamental que o diretor eleito tenha clareza de que a escola é pública, e as decisões devem ser tomadas com a participação de todos que fazem parte da comunidade escolar. Cabe ainda ao Diretor eleito criar mecanismos, juntamente com equipe técnico- pedagógica de incentivar a cada vez mais o comprometimento de pais, alunos, comunidade e profissionais da educação com o ensino de qualidade.

A Lei 9394/96-LDB, em seus artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações:Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino

público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (...)Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação

básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.

Enfim, a gestão democrática apoia-se em alguns princípios:a) desenvolvimento de uma consciência crítica;

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b) envolvimento das pessoas;c) participação e cooperação;d) autonomia.E é baseado nestes princípios que o Colégio Estadual Rui Barbosa sempre primou pela

transparência em todos os seus atos. Todas as ações desenvolvidas envolvem os professores, funcionários, pais, alunos e comunidade num congregamento de esforços na tentativa de tornar a educação uma área forte na sociedade, desenvolvendo assim sua função social. A escola estimula e incentiva as atividades que os professores e alunos optam por realizar, por acreditar que destas ações conjuntas resultam melhorias para a escola, alunos, pais e comunidade.

Esta Instituição de Ensino utiliza mecanismos através do Fundo Rotativo, APMF/Conselho Escolar, para a capacitação de recursos materiais e financeiros que visem suprir as necessidades básicas do contexto escolar, bem como faz a prestação de contas à comunidade interna e externa em frequentes reuniões.

A formação da cidadania tem sido o fio condutor da gestão do Colégio, e tem o aluno como centro do processo educativo. Leva em conta que o conhecimento é construído e transformado coletivamente, dessa forma o processo de produção de conhecimento deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na democratização do conhecimento.

6.10. CONCEPÇÃO DE CULTURA

Cultura é o conceito que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro de uma determinada sociedade. A Cultura no ambiente escolar deve ser trabalhada conforme a concepção de mundo e de homem que a escola pretende defender. Entende- se por cultura o conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos alunos. A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da história, assim cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos.

No âmbito escolar a cultura vivenciada deve atender a legislação vigente, bem como os conteúdos curriculares previamente discutidos e planejados pelos professores, conforme Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina.

6.11. CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O conceito de trabalho deve imergir do pensar, planejar e executar, driblando a histórica divisão social do trabalho, que acaba por consolidar a divisão de classes, mantendo a pobreza e o acumulo de riquezas por poucas pessoas. Assim destaca- se a importância de tomá- lo como eixo articulador das propostas pedagógicas voltadas para o interesse da classe trabalhadora.Segundo Gramsci, 2000, faz- se necessário que a escola se constitua em espaço de potencialização dos processos de aprendizagem vivenciados fora dela e impregnados de saberes socialmente construídos, tal definição vai de encontro com o desafio de instituir uma escola unitária, capaz de formar para o exercício pleno da cidadania.

6.12. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A sociedade brasileira vive no regime da Democracia, tal conceito pressupõe um estado de direitos e deveres para o cada cidadão, sendo que a garantia de seus direitos está totalmente

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ligada ao cumprimento de deveres. Assim, cidadania é o exercício pleno dos direitos civis, políticos e sociais.

Nesse contexto a escola está para garantir ao cidadão a educação formal, ou seja, o conhecimento dos saberes elaborados e descobertos pela humanidade. As propostas pedagógicas escolares devem dar conta também de formar alunos capazes de interpretar a realidade histórica e social, entendendo que são sujeitos de transformação da mesma. A escola pública tem papel fundamental neste despertar para a cidadania, uma vez que atende a maior parte dos alunos brasileiros, oriundos da classe trabalhadora. 6.13. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Tecnologia são todas ferramentas e materiais utilizados no processo ensino- aprendizagem.

Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como o quadro de giz e os livros didáticos, e processos mais complexos como as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), é importante salientar que a tecnologia é fundamental para qualidade da educação escolar, pois desperta o interesse do aluno pelas atividades escolar. A tecnologia simplifica a transmissão dos conteúdos, e possibilita maiores possibilidades de interação do aluno com o conhecimento, melhorando assim a qualidade das aulas.

Atualmente utilização da tecnologia digital tem sido destaque no preparo das aulas, conforme mostra os Planos de Trabalho Docente dos professores, com a utilização dos Laboratórios de Informáticas e Tvs pen drive a demonstração dos conteúdos curriculares através de recursos áudio- visuais amplia a qualidade na aquisição do conhecimento. As redes de Internet também tem sido de grande valia no incentivo à pesquisa, com destaque para os sites educacionais como Portal Dia- a- Dia Educação do Estado do Paraná.

6.14. ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

O ensino fundamental de nove anos trouxe a necessidade de atualizadas reflexões acerca dos conceitos de letramento, adolescência, infância e alfabetização, considerando que eles devem estar interligados, de forma a melhorar o entendimento da aprendizagem do aluno, como ser único em um único processo, o ensino fundamental na educação básica.

Os sistemas de avaliação brasileiros tem comprovado que embora se tenha garantido a matrícula dos alunos no ensino fundamental de nove anos, ainda existe o problema da qualidade do ensino ofertado, talvez a falta de articulação entre os sistemas municipais, estaduais e federais, ou mesmo, a simples transferência de responsabilidades pela qualidade da aprendizagem dos alunos.

Desde os primórdios o sistema da escrita e as convenções, foi e é fundamental para a aquisição do conhecimento e a tecnologia para o desenvolvimento da humanidade.

O letramento é essencial para o desenvolvimento do indivíduo num todo. Não basta apenas a aquisição da tecnologia da escrita e da leitura para nos trazer o desenvolvimento de competências e práticas sociais, é necessário apropriar-se das formas adequadas e eficientes, com vários objetivos, em interações nas diversas situações em que a criança e adolescente enfrentam no dia-a-dia.

No processo de aprendizagem da criança é necessário que ela se aproprie da tecnologia da escrita pelo processo da alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando as diferentes práticas de leitura e de escrita. Desta forma, para que a criança se inteire do mundo se faz necessária a alfabetização e o letramento.

7. MARCO OPERACIONAL

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A sociedade globalizada vem sofrendo transformações, principalmente nas áreas científicas e tecnológicas. Todos os segmentos da sociedade devem acompanhar os avanços e a educação não pode ficar aquém desse processo.

A educação exige que se tenha uma visão democrática sobre ela, voltada para a evolução do sistema educacional, pois só assim conseguirá acompanhar os avanços provenientes das exigências do mundo moderno.

Há necessidade de inovar o ensino; afinal partes devem estar interligadas à globalização a fim de criar novas qualificações para o trabalho. Essas referidas atividades das práticas sociais e produtivas, permitem o exercício da cidadania e a atitude reflexiva em torno da cultura que rodeia o indivíduo. O papel da escola se fundamenta pelo compromisso que deve ter em formar um cidadão capaz de desenvolver e consolidar conhecimentos das áreas contextualizadas, objetivando assim o homem que interage no meio sócio-cultural.

A escola deve assumir-se como um espaço de vivência e de discussão dos referenciais éticos, não uma instância normatizadora, mas um local social privilegiado de construção dos significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação.

A escola, como entidade educacional, deve preparar o cidadão para enfrentar essa sociedade, sendo assim, o cidadão deve aprender os valores de uma vida vencedora, precisa ser incentivado a trabalhar em grupo, a valorizar a vida em família, a ser capaz de praticar ações de solidariedade, a respeitar o semelhante, e sobretudo necessita ter garantida a sua segurança.

Essa visão de educação gera a necessidade de uma gestão democrática, em que toda a sociedade deve estar envolvida no processo educacional de forma dinâmica e participativa.

7.1. AÇÕES PEDAGÓGICAS

Na tentativa de cumprir sua missão, o Colégio Rui Barbosa procura resgatar seus pontos fracos e reforçar seus pontos fortes. Para isso a definição coletiva de suas ações é imprescindível.

Sabemos que a defasagem de conteúdos, a reprovação e a evasão são pontos a serem superados, então direção, equipe pedagógica e professores buscam a implementação de ações que tragam a superação destas dificuldades, permitindo que o processo de aprendizagem dos alunos, se desenvolva sem muito sofrimento.

Ações a serem desenvolvidas: Esclarecimento sobre os direitos e deveres dos educandos, educadores e demais funcionários, (cumprimento do regimento interno); Escolha do professor coordenador e aluno representante de turma, no início do período letivo, para um melhor encaminhamento pedagógico na instituição; Realização de reuniões ordinárias e extraordinárias, com os pais dos alunos do Ensino Fundamental e Médio, para discutir possíveis ações para melhorar o rendimento escolar, incentivando para que acompanhem juntamente com a escola, o processo de aprendizagem dos educandos, sendo que as reuniões ordinárias referem-se às que ocorrem no início do ano letivo, para definição/decisão do uso do uniforme, entre outros assuntos, e às reuniões bimestrais. As reuniões extraordinárias ocorrem sempre que necessário. Incentivo total ao desenvolvimento de atividades educacionais; Aquisição de livros com novos títulos para facilitar a pesquisa na Biblioteca; Implementar novas ações de incentivo a leitura; Orientação vocacional: palestras com profissionais de diversas áreas, visitas a instituições de ensino superior, aos alunos do Ensino Médio; Restruturação do pátio interno e rampas de acessibilidade; Promoção de Curso Básico de LIBRAS (SEED);

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Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade; Através de reuniões pedagógicas, estimular os professores a buscar metodologias adequadas para a concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável em sala de aula. Implantar a educação integral, de forma progressiva a partir de 2013.

7.2. AÇÕES DESENVOLVIDAS COM PARCERIAS

Secretaria Municipal de Educação e Saúde do Município: transporte; palestras de prevenção relacionadas à Saúde; projetos referentes ao meio ambiente, assistência aos educandos com profissionais da saúde (psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos e assistente social); Secretaria Municipal de Cultura e Esportes – jogos escolares municipais; Secretaria Municipal de Obras – cortes de grama e poda de árvores; Centro Integrado de Estágios dos Estudantes (CIEE) – alunos estagiários nas empresas e indústrias do município; FAFIJAN – Parceria

7.3. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO

A Proposta Política Pedagógica, o Regimento Escolar e o Regulamento Interno legitimam e respaldam a organização interna do colégio nas dimensões administrativas, organizacionais e pedagógicas, tais como: Conselho Escolar, Direção, Direção Auxiliar, Secretaria, Equipe Administrativa, Equipe Pedagógica, APMF, Professores, Alunos, Serviços Gerais, Laboratório de Informática e Biblioteca.

A boa organização interna do colégio é fator determinante e necessário para o sucesso do desenvolvimento do trabalho escolar.

7.4. RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS

A escola como instituição se relaciona com uma série de outras instituições em termo de relações hierárquicas de poder e relações sociais e interinstitucionais que dão forma à sua ação e gestão.

O Colégio Rui Barbosa se relaciona com: Secretaria Estadual de Educação (SEED); N.R.E. de Apucarana; Conselho Escolar; Comunidade; Secretaria de Saúde; Família; Conselho Tutelar.

7.5. O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Além da transmissão, socialização e crítica da herança cultural acumulada, a função social e política da escola pública, também é colaborar para a produção de um novo saber, a fim de

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preparar o indivíduo para a vida da totalidade social. Isto implica em instrumentalizar o cidadão para ler, entender e reelaborar o mundo em suas contradições e possibilitar-se mudança na sua prática social.

Com base nesse pressuposto, a concepção de educação e projeto político-pedagógico, do Colégio Rui Barbosa, são definidas a partir das necessidades da escola e daqueles que dela precisam, através da mobilização dos segmentos de gestão de suas instâncias.

Sendo assim, as instâncias colegiadas desse colégio terão ao mesmo tempo a função de acompanhar o desempenho do processo educacional, pedagógico, administrativo, financeiro e político, como contribuir para que haja definição clara do tipo de escola que intenta, requerendo a definição de fins. Essa distinção clara entre fins e meios, é essencial para que as instâncias rompam com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer.

Conselho Escolar: é um órgão coletivo, consultivo e fiscalizador, e atua nas questões técnicas, pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade escolar. Como órgão coletivo, adota a gestão participativa e democrática da escola, a tomada de decisão consensual visando à melhoria da qualidade do ensino.

O Conselho Escolar deste Colégio se reúne em datas previstas no calendário escolar, estando sujeita a alterações que visem assegurar a qualidade do trabalho escolar em termos administrativos, financeiros e pedagógicos.

O Conselho Escolar é constituído a cada 2 (dois) anos, tendo como membros integrantes, professores e funcionários da escola, pais, alunos, direção e equipe pedagógica.

Ações realizadas pelo Conselho Escolar:- Colaborar com a elaboração e aprovação do PPP;- Aprovar o plano administrativo da escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros, propondo sugestões e alterações;- Ajudar na construção, alteração, realimentação do Regimento Interno da escola;- Acompanhar as ações educativas desenvolvidas na unidade escolar com o objetivo de identificar os problemas e propor alternativas para melhorar o desempenho no processo de ensino e aprendizagem;- Acompanhar as ações gerais no âmbito escolar, a fim de garantir sua legitimidade.Conselho de Classe: órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, em assuntos

didático-pedagógicos, com o objetivo de avaliar a apropriação dos conteúdos curriculares, bem como para refletir a relação professor-aluno e analisar a prática pedagógica, na busca de alternativas que garantam a efetivação do processo de ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe, oportuniza ao professor o redimensionamento da sua intervenção no processo de ensino, a revisão de metodologias, de alternativas de trabalho, a criação de novos recursos didáticos, no sentido de conhecer melhor o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF): É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários, com o objetivo de

discutir as ações de assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, apresentando sugestões para apreciação do conselho escolar e equipe pedagógica-administrativa.

Busca a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando a realidade da comunidade, bem como, gere e administra os recursos financeiros próprios, e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

Colabora com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

As eleições para Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF são realizadas a cada 2 (dois) anos, podendo serem reeleitos por mais dois mandatos. As reuniões acontecem periodicamente, de acordo com as necessidades, com a finalidade de atender às atribuições que lhe competem, conforme o Estatuto.

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8. AVALIAÇÃO, OBJETIVOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno e redimensionar o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores e equipe pedagógica.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser permanente e cumulativa, bem como, deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar tomado na sua melhor forma.

O processo avaliativo deve ser entendido como uma prática pedagógica que, ao nortear as ações do educador, indica-lhe caminhos e possibilita-lhe reflexão dessas ações com os educandos.

Sacristán (1998), refere-se à prática de avaliar, como uma ação esporádica ou circunstancial dos professores e do âmbito escolar, mas algo muito presente na prática pedagógica, e afirma que a prática da avaliação é explicitada pela forma como são realizadas as funções que a instituição escolar desempenha e, por isso, sua realização vem condicionada por numerosos aspectos e elementos pessoais, sociais e institucionais, ao mesmo tempo, ela incide sobre todos os demais elementos envolvidos na escolarização, como, a transmissão de conhecimento, as relações entre professores/as e alunos/as, as interações no grupo, os métodos que se praticam, a disciplina, as expectativas de alunos/as, professores/as e pais, a valorização do indivíduo na sociedade(...) (p.295).

Considerando estas inter-relações cabe-nos analisar sistematicamente as funções que a avaliação cumpre na prática educativa, para depois questionarmos os métodos e os resultados.

No Colégio Estadual Rui Barbosa, a avaliação de aproveitamento escolar do aluno tem por objetivo a verificação das aprendizagens qualitativa e quantitativa, com a preponderância do aspecto qualitativo sobre o aspecto quantitativo.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

É necessário assegurar condições e práticas que favoreçam a implementação de atividades de recuperação, por meio de ações significativas e diversificadas que atendam a pluralidade de demandas existentes na escola.

Tendo em vista que a recuperação se constitui num mecanismo que visa garantir a superação de dificuldades e/ou defasagens específicas encontradas pelos alunos durante o percurso escolar, deve ocorrer nas formas contínuas e paralelas.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de classe.

As avaliações serão bimestrais e as médias deverão ser igual ou superior a 6,0 para cada componente curricular no bimestre, conforme Regimento Escolar.

A recuperação paralela é, assim, um mecanismo que assegura o respeito e a singularidade de cada sujeito, e ao mesmo tempo do grupo social. Portanto, não constitui-se em um “favor dado”, mas em um direito assegurado, devendo o planejamento ser avaliado e adequado às condições, também, de quem não aprendeu.

O sistema de avaliação adotado por este Estabelecimento de Ensino é bimestral e será composto pela somatória das seguintes avaliações:

nota 5,0 (cinco vírgula zero) referente a atividades diversificadas; nota 5,0 (cinco vírgula zero) proveniente de prova(s) escrita ou oral.

São objetivos da avaliação:

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Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos; Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas; Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e contínuos; Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado; Repensar novas estratégias de trabalho em classe.

São Instrumentos de avaliação:

O Colégio utilizará diversos instrumentos no processo de avaliação e esta deverá ser constante e continua. O aluno deve ser avaliado passo a passo.

Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação. Toda proposta de atividade deve levar o aluno a estar em contato com a construção do conhecimento.

As verificações poderão ser informais (trabalhos, exercícios, seminários, debates, dinâmicas, observações diárias, registros de atividades interação com a família, interação dialógica com o aluno, autoavaliação, atividades culturais e projetos, participação, frequência, cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiais, procedimento de convívio social, fornecerão maior número de amostras.

Critérios de Avaliação:

O sistema de avaliação da Escola Estadual Rui Barbosa compreende os critérios de:- Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo;- Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.O aluno será avaliado, continuamente, pelo seu desempenho, na sala de aula, e por meio

de provas, trabalhos e tarefas.As notas serão de zero a dez e deverão refletir o desempenho global do aluno.Será promovido, o aluno com 75% de frequência do total das aulas e que obtiver média

final igual ou superior a 6,0 (seis) em cada componente curricular. Haverá recuperação (paralela), para o aluno que não obtiver média 6,0 (seis) em cada

componente curricular, e para todos os alunos interessados em participar do processo de recuperação, independente do rendimento escolar.

Atendendo o que preconiza a LDBEN 9394/96 “... obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelas ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.” (Art.24, inciso V, alínea E).

9. PROGRESSÃO PARCIAL

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até 03 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes, conforme artigo 17 da Deliberação nº 09/01 – CEE.

Este Estabelecimento de Ensino não adotará o Regime de Progressão Parcial, no entan-to, apresentamos a seguir os preceitos legais da Instrução Nº 02/09, que normatiza os procedimentos para registro em documentos escolares da Progressão Parcial no Ensino Fundamental e Médio, para os casos de recebimento de transferência de alunos com dependência em algumas disciplinas, ou seja, com Progressão Parcial.

1. Registro na documentação escolar (série/ano/período/semestre/etapa/bloco) em que o aluno ficou em dependência:

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a) Ficha Individual:- Campo Resultado Final: Progressão Parcial.- Campo das Dependências: o nome da disciplina em dependência.- Campo das Avaliações da disciplina: DPb) Relatório Final:- Campo Resultado: Progressão Parcial.

2. Registro da dependência cursada concomitantemente às séries subsequentes:a) Ficha Individual:- Campo das Dependências: registrar a disciplina em dependência.- Campo das Avaliações da disciplina: a nota.- Campo Organização: registrar a série/ano/semestre/período/etapa/bloco a que se refere a disciplinaem dependência.- Campo Resultado Final: APROVADO ou PROGRESSÃO PARCIAL.b) Relatório Final das Dependências: registrar o CGM, o nome do aluno e a disciplina em depen-dência.- Campo Organização: registrar a série/ano/período/semestre/etapa/bloco, a que se refere a depen-dência.- Campo Resultado: AP ou PP.

3. Registro de dependência cumprida após a última série/ano/semestre/período/etapa/bloco, do Ensi-no Fundamental ou Médio.a) Ficha Individual:- Campo das Dependências: registrar a disciplina em dependência.- Campo Organização: registrar a série/ano/período/semestre/etapa/bloco a que se refere a disciplina em dependência.- Campo das Avaliações da disciplina: a nota ou menção.- Campo Resultado Final: Aprovado ou Progressão Parcialb) Relatório Final: registrar o nome do aluno em uma das turmas da última série/ano/período/semes-tre/etapa/bloco do curso.- Campo Resultado, registrar: Matrícula apenas para cursar dependência.- Relatório Final das Dependências: registrar o CGM, o nome do aluno e adisciplina em dependência.- Campo Organização: registrar a série/ano/período/semestre/etapa/bloco a que se refere a depen-dência.- Campo Resultado: AP ou PP.c) Histórico Escolar:- Campo das Avaliações da disciplina em dependência: substituir DP pela avaliação antecedida pelo sinal +.- Campo Resultado: AP ou APROVADO- Campo Observações: + Dependência realizada no ano ......, da disciplina ................d) Campo Certificado de Conclusão: deverá ser preenchido, caso o aluno tenha sido aprovado em todas as dependências.

4. Registro de dependência cumprida após o último ano do Ensino Fundamental ou Médio em outro estabelecimento de ensino:a) Ficha Individual do estabelecimento em que cumpriu a dependência:- Campo das Dependências: registrar a disciplina em dependência.- Campo Organização: a série/ano/período/semestre/etapa/bloco a que se refere a dependência.- Campo das Avaliações: a nota ou menção.- Campo Resultado Final: Aprovado ou Progressão Parcial.

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b) Relatório Final: registrar o nome do aluno na última série/ano/período/semestre/ etapa/bloco do curso.- Campo Resultado, registrar: Matrícula apenas para cursar dependência.- Relatório Final das Dependências: registrar o CGM, o nome do aluno e a disciplina em dependên-cia.- Campo Resultado: AP ou PP.c) Histórico Escolar:- Campo Identificação do Estabelecimento: registrar os dados do estabelecimento onde o aluno con-cluiu a dependência.- Transcrever todos os estudos cursados.- Campo das Avaliações da disciplina: substituir o símbolo DP pelo resultado da avaliação alcança-da na disciplina, antecedido pelo símbolo +.- Campo Resultado: AP ou APROVADO- Campo Observações, registrar: + Dependência realizada no ano ...., nadisciplina...................- Campo Certificado de Conclusão: deverá ser preenchido, caso o aluno tenha sido aprovado em to-das as dependências.

5. Registro da Progressão Parcial da disciplina que não consta na Matriz Curricular do estabeleci-mento que oferta ou não matrícula com progressão parcial na série/ano/período/semestre/etapa/blo-co em que o aluno traz a dependência:a) Histórico Escolar:- Transcrever as avaliações das disciplinas da série/ano/período/semestre/etapa/bloco anteriores.- Campo das Avaliações da disciplina: substituir DP por VO19

6. Registro da dependência efetuado pelo estabelecimento de ensino que não contempla a progressão parcial em seu Regimento Escolar.O cumprimento da dependência deverá ocorrer na forma de adaptação ou plano especial de estudos e o registro será na forma de progressão parcial.a) Ficha Individual:- Campo das Dependências: registrar a disciplina em dependência.- Campo Organização: registrar a série/ano/período/semestre/etapa/bloco a que se refere a disciplina em dependência.- Campo das Avaliações da disciplina: a nota, menção ou DP.- Campo Resultado Final: Aprovado ou Progressão Parcialb) Relatório Final das Dependências: registrar o CGM, nome do aluno e a disciplina em dependência.- Campo Organização: registrar a série/ano/período/semestre/etapa/bloco, a que se refere a discipli-na em dependência.- Campo Resultado: AP ou PP.

7. Registro de dependência cumprida através de plano especial de estudos, em situação que envolva transferência para aluno que concluiu a dependência antes do término do período letivo.a) Escola de origem:- Arquivar o relatório do plano especial de estudos na pasta individual do aluno.- Encaminhar a cópia do plano especial de estudos juntamente com a transferência.b) Escola de destino:- Arquivar a cópia do plano especial de estudos na pasta individual do aluno.Quando a disciplina não consta na Matriz Curricular:- Relatório Final: Acessar a função da exceção Dependência com Plano Especial de Estudos, e o Sistema emitirá Relatório Específico de Dependência.

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8. Estabelecimento que oferta matrícula com Progressão Parcial:Aluno reprovado na série/ano/período/semestre/etapa/bloco, ao transferir-se para estabelecimento que oferte Progressão Parcial, não usufruirá desse benefício. Sua matrícula deverá ser feita na série em que ficou retido, cursando todas as disciplinas da série.

10. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Segundo a Lei nº11. 788, de 25 de setembro de 2008, Art. 1º, “Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos”.

O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e da proposta pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga horária e requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio não obrigatório é atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a compreensão dos princípios científicos-tecnológicos e históricos da produção moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no ambiente de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários para compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

11. FORMAÇÃO CONTINUADA

A Formação Continuada deve-se à necessidade dos profissionais da educação de buscar novos caminhos e/ou soluções para os desafios que se apresentam ao exercício do processo educativo, ao compromisso das instituições educacionais envolvidas com a formação continuada dos profissionais da educação e à necessidade de aprofundar cada vez mais as relações entre as discussões acadêmicas e as análises políticas com as práticas pedagógicas, sejam de gestão, sejam de metodologias de ensino. Esta a razão primeira para reunir profissionais, pesquisadores, estudantes, órgãos gestores e instituições da área da educação para, contribuindo com a sua atualização e aperfeiçoamento, chegar a uma maior qualificação do processo ensino-aprendizagem, o compromisso de todos aqueles que estão envolvidos com a educação escolar.

Estes eventos que compõe a Formação Continuada são organizados e desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), através do Núcleo Regional de Educação (NRE) e pelo próprio colégio.

Os profissionais deste Estabelecimento de Ensino participam de Cursos oferecidos pela SEED, Grupos de Estudos aos Sábados, também oferecidos por esta Secretaria; Reuniões Pedagógicas no colégio.

12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos internos, definidos pelo Colégio e externos, pelos órgãos colegiados.

A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe em reuniões especialmente

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convocadas, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação, se necessário, dos procedimentos pedagógicos, tendo como meta, o aprimoramento da qualidade do ensino, sustentada por procedimentos de observação e registros contínuos, permitindo o acompanhamento sistemático do processo de ensino e aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes no Projeto Político Pedagógico.

Será avaliado também, o desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional e a participação da comunidade escolar nas atividades propostas pelo Colégio.

A avaliação servirá como base para as mudanças no Projeto Político Pedagógico e deverá acontecer semestralmente, a princípio com a participação da comunidade interna e colocada à apreciação dos órgãos colegiados.

13. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR.

A Evasão Escolar é uma realidade em nossas escolas e precisa ser combatida por toda a sociedade e, em especial pela comunidade escolar e órgãos responsáveis por zelar pelo direito das crianças e adolescentes de frequentar a escola e ter acesso ao saber sistematizado.

Existe uma série de fatores de ordem social que podem levar à evasão e acabam repercutindo diretamente na escola, sendo assim, no Colégio Rui Barbosa, buscamos amenizar, essa situação, através de contatos diários da equipe pedagógica junto aos professores e demais funcionários, bem como através de contato com a família de alunos faltosos e ou evadidos, por meio de telefonemas e/ou de comunicados escritos, ou ainda utilizando o Programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida, através do encaminhamento de ofício ao Conselho Tutelar.

O Programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida, foi concebido pela Secretaria de Estado da Educação – SEED, em parceria com o Ministério Público, com o objetivo maior de garantir que nenhuma criança fique fora da escola.

O instrumento para encaminhamento do aluno ausente, é um dos mecanismos colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de combate à evasão escolar.

No sistema de operacionalização do referido instrumento, a atuação dos envolvidos, a atuação dos envolvidos no processo educativo é essencial, além da participação da família e das instituições educativas.

O principal agente desse processo é o professor, na medida em que, constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então, 07 (sete) alternados, sem justificativa, no período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica da escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno do aluno, conforme o Artigo 56, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Na escola, a direção, juntamente com a equipe pedagógica e com o Conselho Escolar, realiza, no prazo de cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar o retorno do aluno à escola. Caso não seja solucionado o caso, a ficha será encaminhada aos setores competentes da administração pública, serviços e programas de proteção existentes.

Obtendo êxito com retorno do aluno à escola, a ficha é ser arquivada em pasta própria.

14. DESENVOLVIMENTO SÓCIO EDUCACIONAL

14.1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

O uso de drogas tem sido uma prática disseminada em nossa sociedade e vem trazendo desestruturação familiar, profissional, pessoal e social.

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A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento sadio das crianças e adolescentes, pois contribui diretamente para a formação integral dos educandos.

A prevenção ao uso de drogas e à violência é uma atitude a ser adquirida desde a infância e promovida durante a vida. Assim, a função da escola na prevenção é colaborar para que os educandos busquem desenvolver sua identidade e subjetividade, incentivando a cidadania e a responsabilidade social, bem como assegurar que incorporem hábitos saudáveis no seu cotidiano.

Dessa forma, buscamos desenvolver atividades interdisciplinares, que promovam reflexões junto aos alunos, a fim de que percebam que a vida é prioridade absoluta e a qualidade de vida é um direito a ser escolhido e priorizado pelo ser humano. Entre os materiais utilizados para a fundamentação teórica, referente ao enfrentamento às drogas, encontra-se o caderno temático dos Desafios Educacionais Contemporâneos – Prevenção ao uso indevido de drogas.

14.2. VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Em nossa cultura, a violência é entendida como o constrangimento físico ou moral, o uso da força ou a coação.

Ainda, é próprio da violência, perturbar acordos e regras que pautam as relações, o que lhe confere uma carga negativa.

Em nossos dias, tem sido crescente as situações que expressam a violência “na” e “da” escola, sendo, associado, principalmente aos graves problemas sócio- econômicos, ao declínio da autoridade dos pais e desprestígio à função dos professores, à violência apresentada pelos meios de comunicação e pelos jogos eletrônicos.

Entendemos que é possível reduzir, até mesmo solucionar as situações que revelam violência “na” e “da” escola, mas para isso é preciso promover ações que estreitem os laços de convivência entre os atores da educação e a comunidade, pois quando a sociedade percebe que a escola é um patrimônio que está colaborando para a construção da cidadania e do bem comum, ela deixa de ser alvo, por exemplo, de roubo, de furto, de pichações. Referente aos papéis desempenhados pelos profissionais que atuam no contexto escolar, é preciso ter clareza das atribuições, da função do diretor, pedagogos, professores, funcionários, alunos e pais. Assim, o ponto central para o fortalecimento de ações para o enfrentamento à violência, pode iniciar, com a abertura da escola ao diálogo, bem como por meio da clareza sobre nosso lugar como educadores e da instituição realizadora do direito à educação.

Para a realização de ações de enfrentamento à violência, utilizamos diversos recursos pedagógicos, como vídeos, leituras diversas e o caderno temático dos Desafios Educacionais Contemporâneos – enfrentamento à Violência na Escola.

15. INDISCIPLINA NA ESCOLA

Vivemos uma época de transição na educação brasileira.Novas políticas educacionais, apontando novas visões teóricas e práticas pedagógicas,

tendo como centro a contextualização, a interdisciplinaridade, a construção da cidadania, bem como, a apresentação de novos papéis a serem exercidos pelos educadores, e a expectativa quanto ao desempenho dos alunos.

Nesse horizonte de mudanças desejadas, vemos um entrelaçamento de novos e antigos desafios que instigam educadores e sistemas educacionais, entre eles, a indisciplina.

As questões referentes à indisciplina têm sido discutidas por diversos teóricos, contudo, no Brasil, não há definição específica sobre o que é indisciplina escolar que é considerada uma das principais inquietações dos educadores no cotidiano escolar.

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A indisciplina vem afetando o contexto escolar em diversos aspectos, tais como as relações inter-pessoais, em sala de aula, o desdobramento do currículo, e podem transtornar as práticas educacionais.

Para planejar ações para superação da indisciplina na escola, é preciso uma comunicação clara, das normas que possibilitem a compreensão pelos alunos, das atitudes de disciplina estabelecidas através dos direitos, deveres, sanções e proibições dos alunos, constantes no Regimento Escolar e das atribuições contidas no Estatuto da Criança e do adolescente.

16. EDUCAÇÃO EM GÊNERO E DIVERSIDADE

As lutas pela igualdade de gênero, étnico-racial e pelo respeito à diversidade tem sido constantes, durante todo o século XX e inicio do século XXI, no entanto, ainda predominam atitudes e convenções discriminatórias, em todas as sociedades, sendo que se apresentam como uma realidade persistente e naturalizada.

Temos desafios imensos a vencer tanto do ponto de vista objetivo, como a ampliação de acesso à educação básica e de nível médio, quanto do ponto de vista subjetivo, como o respeito e a valorização da diversidade. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação sexual, como também a violência homofóbica, são produzidas em todos os espaços da vida social brasileira, inclusive na escola.

Além da existência de leis que assegurem a ampliação do acesso e exercício dos direitos aos cidadãos, é necessário promover discussões com vistas a transformação de mentalidades e práticas, motivando assim, a reflexão individual e coletiva para que haja superação e eliminação de qualquer tratamento preconceituoso.

A escola, para cumprir sua responsabilidade de colaborar para a formação de cidadãos e cidadãs, precisa oferecer mecanismo que levem ao conhecimento e respeito das culturas, das leis e normas, de modo desafiador e criterioso para que seus atores – aprendam a escutar, a formular argumentos; a avaliar argumentos e situações e a trabalhar em equipe.

Com base nesses pressupostos, ações diversas tem sido desenvolvidas por professores de modo interdisciplinar, buscando abrigar, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por abrigar distintas diversidades (de origem, de gênero, sexo, étnico-racial, cultural), caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias diversas.

17. AGENDA 21/EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

O artigo 2º, da Lei de Educação Ambiental, Nº 9795/99, defende que educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Sendo assim, buscamos desenvolver atividades de Educação Ambiental, por meio do que está defendido na Agenda 21 Escolar, pois os princípios da referida agenda defendem que a escola é uma comunidade que tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos de instrução a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares e moradores de seu entorno. A escola, em suas novas atribuições, estabelecidas passo a passo por técnicos do ensino, pode ser considerada o cérebro que comanda um corpo maior, constituído pelos

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lares dos alunos e pela comunidade em que está inserida, extrapolando em muito as estreitas divisas de seus muros e afetando diretamente a vida de um volume de pessoas extremamente maior do que o mero número de estudantes que a frequenta.

A Agenda 21 Escolar, constitui um marco de referência no percurso educativo, pois a partir de ações educativas pode colaborar com a comunidade educativa para a promoção e desenvolvimento de estratégias, onde se potencialize a cidadania. Para que isso seja possível, atuamos na re/organização curricular, buscando desenvolver atividades interdisciplinares diversas gestadas no âmbito da escola, bem como participamos das atividades promovidas e/ou oferecidas por meio de programas afins.

18. AGRINHO

O Programa Agrinho teve seu início no ano de 1995, e na ocasião priorizou-se a temática ambiental em decorrência da necessidade de responder aos problemas de extrema gravidade no meio rural – o da contaminação da população por agrotóxico, sendo que o primeiro material atendeu aos alunos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental.

Em 1996 iniciou-se a implementação do programa de forma piloto em cinco municípios paranaenses.

A cada ano tem sido ampliado e aprofundado os temas, desde os relativos ao Meio Ambiente (solo, biodiversidade, água e clima) como temas relativos a Cidadania, ao Trabalho, Consumo, Temas Locais e Civismo. O concurso é dirigido aos alunos de Ensino Fundamental regularmente matriculados, objetivando a elaboração de redações sobre o(s) determinados(s).

O Agrinho é um programa de responsabilidade social realizado pelo sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) em parceria com o governo do Estado do Paraná, com Secretarias, Ministérios entre outros, conforme explicitado em regulamento próprio.

19. PROVA BRASIL

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.

Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho. A partir das informações do SAEB e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias. As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

Além disso, os dados também estão disponíveis a toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No

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caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país.

Os dados dessas avaliações são comparáveis ao longo do tempo, ou seja, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo. Em 2011, as escolas rurais de ensino fundamental com mais de 20 alunos nas séries avaliadas também farão a Prova Brasil

20. PROFUNCIONÁRIO

O Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (ProFuncionário) promove a formação profissional técnica em nível médio de funcionários das instituições públicas de ensino. A formação é realizada a distância e tem duração média de dois anos, centrada em quatro habilitações: secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e infraestrutura escolar. O ProFuncionário segue a Política de Formação Técnica dos Profissionais da Educação, no segmento funcionários. É um programa do Ministério da Educação (MEC), realizado em parceria com os estados, municípios e Distrito Federal.

21. OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA – OBMEP

É um projeto que vem criando um ambiente estimulante entre alunos e professores de todo o país.

Voltada para a escola pública, seus estudantes e professores, a OBMEP, tem o compromisso de mostrar a importância da Matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil.

Os alunos participantes são divididos em 3(três) níveis, de acordo com o grau de escolaridade, conforme regulamento próprio.

22. INCLUSÃO

Garantido o acesso ao Ensino Fundamental e Médio através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96, as escolas públicas têm como desafio atender a todo o aluno, independente de suas diferenças individuais, de sua condição social, valorizando a diversidade humana.

O conceito de inclusão coerente com os interesses da educação pública, considera não só os alunos com deficiências como aqueles que por motivos diversos estão excluídos da sociedade, ou tiveram seus direitos humanos negados em determinados tempos históricos. Assim, a escola pública tem por dever criar condições para que todos se sintam sujeitos do processo de ensino e aprendizagem, valorizando o currículo básico e desenvolvendo ações educacionais que promovam a inclusão.

Partindo desse princípio, o Colégio Rui Barbosa, prima pela valorização do currículo disciplinar, nas séries finais do Ensino Fundamental e Médio, ofertando serviços especializados, como os que se apresentam a seguir na Proposta Pedagógica Curricular, no espaço destinado a esse fim, no corpo desse Projeto Político Pedagógico.

23. SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO

23.1. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

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As Salas de Apoio à Aprendizagem foram criadas com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6˚ ano e 9˚ ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, objetivando trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, respectivamente.

A carga horária é de 4 horas aulas semanais por disciplina, sendo trabalhadas por professores habilitados e com experiência de ensino nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Os alunos são selecionados através de avaliação diagnóstica inicial e/ou por indicação dos professores inclusive de outras disciplinas. O resultado tem sido positivo, pois alunos têm superado suas dificuldades e acompanhado seu grupo satisfatoriamente.

23.2. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL (TIPO 1), PARA OFERTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS ÁREAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL , DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS FUNCIONAIS.

De acordo com a RESOLUÇÃO 4459/11, a partir do início de ano de 2012, foi alterada a denominação dos serviços de apoio pedagógicos especializados na modalidade da Educação Especial, autorizados a funcionar nas instituições pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino do Paraná, passando a denominar-se - Sala de Recursos Multifuncional (Tipo 1), para oferta na Educação Básica, nas áreas da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos específicos.

A Sala de Recursos Multifuncional (Tipo 1), na Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos funcionais específicos, matriculados na rede Pública de Ensino.

A Sala de Recursos Multifuncional (Tipo 1), possui como objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos funcionais específicos, matriculados na rede Pública de Ensino.

O alunado designado a frequentar a referida sala, são os alunos matriculados na rede pública de ensino com - Deficiência Intelectual, Deficiência física neuromotora, Transtornos globais do desenvolvimento e Transtornos funcionais específicos

Quanto à carga horária, a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1, na Educação Básica terá autorização para funcionamento de 20horas/aulas semanais, sendo 16 horas/aula para efetivo trabalho pedagógico e 4 (quatro) horas-atividade do professor, de acordo com a legislação vigente.

Referente ao número máximo de alunos é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma, O atendimento poderá ser individual ou em grupos, de modo a favorecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, consonante a área específica, favorecendo seu acesso ao conhecimento.

O horário de atendimento ao aluno deverá ser em período contrário ao que está matriculado e frequentando a classe comum.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1, na Educação Básica deverá atender os alunos matriculados da escola onde está autorizada, assim como alunos de outras escolas públicas da região.

O aluno frequentará a Sala o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.

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O número de atendimento pedagógico deverá ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas/aula diárias. O professor desta sala deverá registrar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio do sistema.

Questões quanto a documentação; matrícula e desligamento; critérios de organização pedagógica (ação pedagógica, avaliação de ingresso, processos de avaliação psicoeducacional no contexto escolar); acompanhamento; atribuições do professor da Sala e Recursos Multifuncional Tipo1, Educação Básica e Critérios para solicitação de autorização/renovação e/ou cessação de funcionamento da referida sala estão definidos também na instrução Nº 016/2011 – SEED/SUED.

24. CELEM

A partir do ano letivo de 2006, o colégio passou a ofertar o CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) de língua espanhola, como um ensino extracurricular, plurilinguista e gratuito para alunos da Rede Estadual Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. Sendo também extensivo à comunidade, professores e agentes educacionais.

O CELEM é regulamentado pela Resolução Nº 3904/2008 e pela Instrução Normativa Nº 019/2008, além de ser subordinado às determinações do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar.

Anexo a este PPP segue a Proposta Pedagógica do CELEM.

25. PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO

O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola, como complementação curricular, de forma periódica e permanente, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade objetiva viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicos do seu interesse, possibilitando maior integração à comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.

25.1. Atividade Complementar Periódica – Jornal Gazeta do Estudante

Macrocampo: Tecnologia da Informação, da Comunicação e uso de Mídias.

Turno: Vespertino

Com o objetivo de promover a integração da comunidade educativa, foi criado no ano de 2010, o Jornal “Gazeta do Estudante”, idealizado pelo professor Paulo Henrique Valério da disciplina de Artes e apoiado pelo coletivo escolar.

Além do incentivo ao hábito da leitura e à formação de escritores, busca-se aprimorar a capacidade de expressão, desenvolver o espírito crítico através do conhecimento e da reflexão sobre as notícias do colégio, do município, do estado e do mundo.

Acreditamos que esse jornal irá contribuir com o processo pedagógico, a promoção da cidadania e com a inclusão social por intermédio da leitura e da escrita.

Conteúdos:

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Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social e Elementos Formais (Linguagem: Artes Visuais)

Conteúdo Básico: Gênero Discursivo; Ponto; Linha; Forma; Cores.Conteúdo Específico: notícia; reportagem; editorial; entrevista; informação cultural;

entretenimento; anúncios; esfera de circulação jornalística; Composição Bidimensional.Dentro desses gêneros discursivos serão trabalhados: temas do texto; interlocutor;

finalidade do texto; argumentos do texto; papel do locutor e interlocutor; semântica; elementos composicionais do gênero; marcas linguísticas; adequação do discurso ao gênero; elementos extralinguístico; variações linguísticas; adequação do discurso ao gênero; elementos extralinguísticos; variações linguísticas; processo de formação de palavras; discurso direto e indireto; acentuação gráfica e ortográfica.

Objetivos:

A implementação da atividade de complementação curricular oferecerá aos alunos participantes a possibilidade de investigação do conhecimento produzido historicamente, associando- os aos discursos sobre a própria tecnologia científica de forma crítica e reflexiva. A construção do Jornal Gazeta do Estudante tem o papel de socializar o conhecimento produzido pelas várias Instâncias de Investigação, além de reconhecer e divulgar as diferentes linguagens de comunicação. O trabalho com o Jornal Gazeta do Estudante possibilitará aos alunos a aprendizagem sobre os gêneros discursivos, bem como diferentes formas de comunicação visual, e recursos tecnológicos.

A atividade viabilizará o acesso, permanência e participação dos educandos da Rede Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, ofertadas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados. Serão produzidos jornais de divulgação destinados aos meios escolares, com registros das atividades escolares, incentivando a pesquisa, bem como a leitura e a produção escrita dos alunos participantes do programa.

Encaminhamento Metodológico:

O Projeto Político Pedagógico da Escola incentiva diversas formas de políticas educacionais voltadas para a "formação integral do educando". Nesse intuito, o Colégio tem direcionado esforços no sentido de estimular a complementação dos estudos, em horários contra-turnos, oferecendo programas educacionais nas diversas áreas do conhecimento, utilizando a metodologia investigativa.

O Jornal Gazeta do Estudante será inteiramente produzido pelos alunos do programa, sob a orientação do professor responsável. Os alunos terão acesso aos conhecimentos necessários para pesquisa, entrevistas, e produção de textos, bem como as artes visuais através de fotos, desenhos, e designer gráfico do jornal.

Os textos do jornal serão produzidos pelos alunos e reeditados sob orientação do professor, observando os gêneros discursivos .

Avaliação:

A avaliação será processual, pois será realizada durante todos os momentos da prática pedagógica.

Servirá de parâmetro para o direcionamento da organização do trabalho docente, bem como o direcionamento da atividade por parte do Colégio.

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Resultados Esperados:

Alunos:

Participação em atividades extra-curriculares de alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem ou se encontrem em situação de vulnerabilidade social. Melhora na leitura e produção de texto.

Escola: Produção de jornal destinado aos meios escolares.

Comunidade:

Divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos e comunidade escolar em geral; interesse pela leitura e produção de texto.

Referencias Bibliográficas:

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Artes- 2009Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Língua Portuguesa- 2009

25.2. Atividade Complementar Periódica- Preparatório para o VestibularMacrocampo: Experimentação e iniciação científica

Turno: Noturno

Conteúdos:

Serão abordados no programa os conteúdos estruturantes, básicos e específicos de todas as disciplinas da matriz curricular do Ensino Médio, cobrados em concursos vestibulares e demais concursos, bem como aqueles que compõem substancialmente as propostas do ENEM e de outras avaliações oficiais. Esses conteúdos serão explicitados no decorrer do programa.

Objetivos:

Minimizar a desigualdade educacional no preparo de alunos da Rede Pública de Ensino quanto à sua participação em concursos vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio. Potencializar os conhecimentos dos alunos para que tenham as condições necessárias e adequadas para realizar os exames do ENEM e o vestibular. Complementar o currículo do Ensino Médio, explorando e reforçando conteúdos de todas as áreas do conhecimento, inclusive com a criação de grupos de estudos para a troca de experiências e maior interação dos educandos, sempre com a mediação do professor. Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos da Rede Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, ofertadas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados.

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Encaminhamento Metodológico:

O Projeto Político Pedagógico da Escola incentiva diversas formas de políticas educacionais voltadas para a "formação integral do educando". Nesse intuito, a Escola tem tentado direcionar esforços no sentido de estimular a complementação dos estudos, em horários extra-classe, oferecendo atividades de pesquisa, palestras, aulas diferenciadas e programas que priorizem o conhecimento como um meio de envolver os participantes para incentivá-los a dar continuidade a seus estudos e possam ingressar numa instituição de ensino superior. As Diretrizes Curriculares para a Educação Pública do Estado do Paraná traça estratégias que buscam garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública, e esta atividade é uma forma de se efetivar o compromisso com a qualidade do ensino ofertado a eles, caracterizando-se como mais um esforço para que estes tenham condições plenas de enfrentar os desafios do mundo fora da escola.

No processo ensino-aprendizagem, é importante partir do conhecimento prévio dos educandos, ou as concepções espontâneas, para que, desse modo, possa ser elaborado o conhecimento científico. Considerando o exposto, pretende-se trabalhar com aulas expositivas, experimentação, debates, valorização da pesquisa como instrumento de interação e e ensino dos educandos, resolução de exercícios, aplicação de simulados, questões de vestibulares, provas do ENEM, trabalho com diversos gêneros textuais de circulação na mídia. Uso de Internet, TV Pendrive, utilizando-se também do material produzido pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação, como o Programa Eureka (Apostilas e DVDs), TV Escola, TV Paulo Freire, entre outros. Produção de material de apoio das diversas disciplinas.

Avaliação:

A avaliação será processual, pois será realizada durante todos os momentos da prática pedagógica.

Servirá de parâmetro para o direcionamento da organização do trabalho docente, bem como o direcionamento da atividade por parte do Colégio.

Resultados Esperados:

Alunos:

Participação efetiva e responsável nas avaliações oficiais: ENEM, Olimpíadas de Matemática e de Português e outras. Participação efetiva e comprometida dos professores envolvidos. Ingresso nas Universidades (PROUNI). Aprovação em concursos vestibulares. Melhora no rendimento escolar. Desenvolvimento intelectual e cultural. Obtenção de bons resultados no ENEM e em concursos diversos.

Escola:

Aumento da qualidade de ensino, e melhora nos serviços prestados a comunidade.

Comunidade:

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Oferta do curso preparatório para vestibular, aumento de aprovação em vestibulares e concursos.

Referencias Bibliográficas:

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o Ensino Médio- 2009

25.3- Programa de Atividade Complementar Permanente- 7º e 8º Ano do Ensino Fundamental: A atividade complementar permanente é composta por cinco atividades, distribuídas em 20 horas- aulas semanais, no contra- turno. Os alunos são matriculados de acordo com a série/ ano que estudam. As atividades são: Clube de Ciências, Informática, Matemática, Português e Práticas Esportivas.

26. PROCESSO DE AVALIAÇÃO SERIADO

O Processo de Avaliação Seriado é uma modalidade de processo seletivo para ingresso no ensino superior, destinado aos alunos matriculados regularmente no Ensino Médio. O processo abrange todas as séries desse nível de ensino. Ao final de cada uma delas, o aluno presta exames e a pontuação obtida nessas provas é cumulativa às demais avaliações das séries subsequentes. Assim, ao invés do aluno fazer um só exame ao final do terceiro ano, como ocorre no concurso vestibular convencional, ele participa de avaliações seriadas, as quais contemplam conteúdos específicos da série em que o aluno está matriculado no Ensino Médio.

Nesse sistema de avaliação, o candidato tem a oportunidade de acumular os pontos obtidos em cada um dos exames prestados para a composição do escore final utilizado para a classificação ao curso pretendido. Apesar de já ser adotado em outros países, o Processo de Avaliação Seriada tornou-se uma nova alternativa de ingresso no Ensino Superior no Brasil, graças às mudanças educacionais garantidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.º 9394/96, respaldada por debates e discussões a respeito de alternativas diferentes para o ingresso no Ensino Superior.

27. TV MULTIMÍDIA E TV PAULO FREIRE

A Secretaria de Estado da Educação (SEED), desde 2003, vêm realizando diversas ações que tem promovido a integração das mídias impressa e televisiva e a rede mundial de computadores, a fim de estimular a produção de conteúdos educacionais e o contato de professores e alunos com diferentes linguagens.

Nas escolas do Paraná, a inclusão digital configura uma realidade por meio da ampliação da rede de inovações tecnológicas, que se efetiva num trabalho, que segue a política educacional do estado e da melhoria da qualidade da educação para todos.

Os Educadores (direção, professores e membros da equipe pedagógica) do Colégio Estadual Rui Barbosa, tem utilizado em larga escala esse valioso recurso didático, visando o aprimoramento de sua prática pedagógica, bem como tem acessado a TV Paulo Freire para a reflexão e o enriquecimento de suas atividades.

28. DIA DO DESAFIO

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Nos anos de 2009 e 2010, alunos, professores, equipe pedagógica, direção e demais funcionários participaram do “Dia do Desafio”.

Essa atividade propõe que as pessoas interrompam a rotina e pratiquem 15 minutos de atividade física. Nesse dia, cidades do mesmo porte estabelecem uma competição para tentar envolver nas atividades, a maior porcentagem possível de pessoas, em relação ao total de habitantes.

É uma disputa amiga que estimula a participação. No desafio, os vencedores são as cidades que, além do corpo, exercitam a integração, a criatividade, a liderança, o espírito comunitário e começam a compreender a importância de fazer da atividade física um hábito para os outros dias do ano.

No ano de 2010, educadores da área de Educação Física do Colégio Estadual Rui Barbosa estenderam o trabalho aos cidadãos das empresas, do comércio e demais moradores do município de Jandaia do Sul.

29. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FISCAL

O MINISTÉRIO DE ESTADO DA FAZENDA e o MINISTÉRIO DE ESTADO DA EDUAÇÃO, através DECRETO Nº 1143/99 E da Portaria Interministerial nº 413, de 31 de dezembro de 2002, implementaram a Educação Tributária por Programa Nacional de Educação Fiscal PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

O programa Estadual de Educação Fiscal, promove formação continuada a profissionais da educação para trabalhar esse tema em sala de aula. O objetivo é refletir sobre a função dos impostos e oferecer aos educandos conhecimento de administração pública, incentivando o acompanhamento das aplicações dos recursos públicos pela sociedade. Vinculado ao Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF), no Paraná é representado pelo Grupo de Educação Fiscal Estadual (GEFE/PR), composto pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), Centro de Treinamento da Escola de Administração Fazendária (Centro ESAF), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Controladoria Geral da União (CGU).

30. PROINFO

O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) promove o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino de todo o país, disponibilizando para as escolas computadores, recursos multimídia e conteúdos educacionais. A infraestrutura dos laboratórios de informática é mantida pelas secretarias de Educação dos estados e municípios.

O ProInfo Integrado oferece cursos de formação para professores e gestores das escolas públicas, que aprendem o uso didático pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). O ProInfo foi implantado em 1996 pelo Governo Federal do Brasil, com a colaboração do Ministério da Educação (MEC), do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (CONSED) e dos governos estaduais, por meio das secretarias de Educação.

31. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA

O Plano de Desenvolvimento da Escola é um programa federal voltado para o aperfeiçoamento da gestão escolar democrática e inclusiva. Ele busca auxiliar a escola a identificar

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os seus principais desafios e, a partir daí, desenvolver e implementar ações que melhorem seus resultados, oferecendo apoio técnico e financeiro para isso.

A Secretaria de Estado da Educação colabora com o Ministério da Educação (MEC) orientando e acompanhando as escolas na elaboração de todas as etapas do Plano.

32. PARANÁ ALFABETIZADO

O Paraná Alfabetizado é uma parceria entre o Governo do Estado do Paraná e o Ministério da Educação, Programa Brasil Alfabetizado, prefeituras municipais, demais organizações governamentais e sociedade civil, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação.

O programa foi criado para buscar a alfabetização de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade. O processo de alfabetização tem duração prevista de oito meses, com dez horas de aula por semana, e as turmas podem ser localizadas em escolas da rede estadual ou municipal, centros comunitários e outros espaços físicos.

33. ENEM

O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.

A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a restruturação dos currículos do ensino médio. As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;• Como primeira fase;• Combinado com o vestibular da instituição;• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

34. PROGRAMA LEITE DAS CRIANÇAS

Para milhares de pessoas o Paraná começou a mudar para melhor. O Governo do Estado do Paraná lançou o Programa “Leite das Crianças”, iniciando a distribuição de 1 litro de leite para cada criança que precisa, cumprindo, não como uma promessa de campanha, mas com a sua obrigação moral de levar a esperança para milhares de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, e não tem mais com o que contar, senão com a manifestação concreta da solidariedade paranaense através dos programas sociais do Governo.

O Programa “Leite das Crianças” é a união da sociedade civil organizada e o Governo do Paraná.

O Programa do Leite também assume um compromisso com o agricultor paranaense. O Governo se compromete a apoiar o produto local gerando renda, empregos e fortalecendo a agroindústria, devolvendo assim ao Estado do Paraná à sua verdadeira vocação de desenvolvimento.

35. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este documento representa a construção do pensamento coletivo de professores, equipe pedagógica, direção, pais, alunos e funcionários envolvidos no processo educativo desta instituição.

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Ele tem o objetivo de definir princípios, estabelecer políticas e estratégias que garantam a aprendizagem de todos os alunos, com formação ética e com compromisso social. Assim como as necessidades mudam, o pensamento em decorrência desta necessidade também muda. Portanto, este projeto acompanhará esta evolução, uma vez que o coletivo deste colégio está disposto a reflexão e discussões visando o cumprimento da função social da escola como espaço da construção do conhecimento, para formar o cidadão capaz de um olhar crítico sobre a sua realidade e da sociedade em que vive.

36. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PACHECO, Eliezer e ARAUJO, Carlos Henrique. Um novo instrumento de gestão da educação brasileira. O Globo. Dezembro 2005.GADOTTI, Moacir. Escola cidadã: uma aula sobre a autonomia da escola. São Paulo, Cortez, 1992.GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo, Cortez, 1995.Arroyo, Miguel. Prática Pedagógica e currículo - Simpósio do VIII ENDIPE. Florianópolis, INEP,1996.Perrenoud, Philippe. 10 novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental - Parecer n. 4/98 e Resolução n. 2/98.Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação do Campo. Versão preliminar. DELORS, J. Educação - um tesouro a descobrir. São Paulo/Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2000.PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.PIMENTA, Selma G. Formação de Professores – saberes da docência e identidade do professor. Revista da Faculdade de Educação de São Paulo, SP, v. 22, n. 2, p. 72-89, jul. / dez. 1996.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1997.

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PADILHA, Paulo Roberto Padilha. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo, Cortez/IPF. Gandin, Danilo e Gandin, Luís Armando – Temas para um projeto político-pedagógico – Editora Vozes: Petrópolis (RJ), 2003.VEIGA, Ilma P. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001. _______ . Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998. BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/gppp03.htm>. Acesso em: dia mês ano. Leis: questão racial e educacional. Lei n° 10639, que altera a lei n° 9394-96, de 09/01/2003. Disponível em: http://www.mec.gov.br/cne/pdf/res012004Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=98. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. 2009.Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/. TV Multimídia.Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpaulofreire/. TV Paulo Freire.Regimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e Médio.Lei de Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Resolução CNE/CP n° 1, junho de 2004.Resolução n° 1, de 15 de maio de 2009 – Introduz a Sociologia e a Filosofia no Currículo do Ensino Médio.Lei do Ensino de História do Paraná. INSTRUÇÃO 006/2009 – SUED/SEED-Pr. Orienta os procedimentos do Estágio dos estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos.Deliberação 06/2009 – CEE/PR. Normatiza a Implementação do Ensino da Língua Espanhola no Sistema de Ensino do Estado do Paraná.Lei que institui a Hora-Atividade no Estado do Paraná – Lei n° 13.807 de 30 de setembro de 2002.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Cadernos Temáticos – Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED-Pr., 2008.Gênero e Diversidade na Escola. Formação de Professores em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais.

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ANEXO I

37. AÇÕES PEDAGÓGICAS A SEREM REALIZADAS NO COLÉGIO EM 2013

37.1. GINCANA DA SOLIDARIEDADE

A Gincana da Solidariedade, terá no ano de 2013 a sua 8ª versão, sendo que inicialmente era denominada de Gincana da Pátria, porque ocorria na Semana da Pátria.

Desenvolve atividades culturais, recreativas, artísticas, educativas, acadêmicas e solidárias com os educandos dos períodos da manhã e tarde.

O ponto culminante da gincana ocorre com a apresentação de todas as provas, sendo que a principal atividade é a arrecadação de caixas de leite longa vida, óleo e papel higiênico; que são doadas ao Hospital do Câncer de Londrina.

Esta ação comunitária e solidária mobiliza diversos segmentos da sociedade que ao colaborar com a doação de caixa de leite, expressam grande satisfação e ressaltam que esta é uma atividade nobre e digna de apreço.

37. 2 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

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O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico.

O programa é inédito no País e foi criado através do Decreto nº 4.837/2012 e beneficia mais de 5,8 milhões de pessoas direta e indiretamente, entre profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar.

37.3 SIMBOLOGIA CRISTÃ

A escola pública brasileira nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior de estudantes, oriundos das diversas classes sociais e essa situação impulsionou a necessidade de discussões contínuas sobre o projeto de sociedade que se quer para o país.

O ser humano é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas e também, um ser singular, que atua no mundo a partir do mundo como o compreende e como dele lhe é possível participar.

A escola é lugar de socialização do conhecimento produzido pela humanidade que, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares, dessa forma, de modo contextualizado, incentivando a prática pedagógica fundamentada e diferentes metodologias, professores, com o apoio da direção e equipe pedagógica desenvolvem, de modo interdisciplinar, a ação pedagógica, denominada de SIMBOLOGIA CRISTÃ.

O trabalho de SIMBOLOGIA CRISTÃ tem início com o estudo de esboços de Símbolos Cristãos, que posteriormente são ampliados e desenhados em papel sulfitão. Na sequência, são pintados com tinta guache e/ou cobre-se os desenhos em mosaico com papel colorido.

No dia de Corpus Christi, realiza-se a montagem do tapete na rua, num total de aproximadamente 50 (cinquenta) metros de composição artística.

O referido trabalho objetiva a revelação de talentos por parte dos alunos e a construção da cidadania, bem como, uma reflexão sobre a Espiritualidade.

Os docentes de Educação Artística estudam com os alunos diversas técnicas (esboço, pintura, colagem, etc.) e a partir daí confeccionam, junto com outros docentes, grandes cartazes que reunidos formam um tapete com composições artísticas.

O trabalho é organizado de modo a possibilitar a colaboração e participação de todos os educandos de 5ªs a 8ª séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Do princípio ao término das atividades percebemos o respeito e a seriedade com que os alunos trabalham nessa oferta que é dedicada total e exclusivamente a Deus.

37.3. DIA DO ENCAPAMENTO

Pioneiros, são pessoas que abraçam uma ideia ainda que em fase inicial e levam-na a prática. Para isso, é necessária iniciativa e compromisso.

Esse propósito deu origem ao trabalho que prioriza, sobretudo a conscientização do aluno e da família quanto a conservação do livro didático, para que se perceba ativo no mundo que o rodeia.

São vários os caminhos, várias possibilidades, muitos programas novos. Mas o objetivo é único: lutar contra a desigualdade, promovendo uma educação digna e de qualidade para todos.

Para a conquista de um ensino melhor e mais igualitário, são imprescindíveis bons professores, boas escolas e bons livros. O Ministério da Educação está enfrentando esse desafio de diversas formas: ao investir na valorização e na formação de professores, ao ampliar o atendimento escolar, ao avaliar e distribuir livros didáticos e de leitura às escolas públicas.

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É certo que o livro didático não é, e não poderia ser o único material didático de apoio do trabalho pedagógico. Na verdade, nenhum material, por melhor que seja, é, por si mesmo, instrumento suficiente para subsidiar o trabalho pedagógico.

O cotidiano em sala de aula, o empenho do professor, estes sim, são inestimáveis e indispensáveis. Mas o livro didático é um importante aliado para que o professor por meio de uma boa escolha e uso, possa lutar para reduzir os índices de baixo aproveitamento escolar que ainda hoje ocorre.

Encarar o livro didático como auxiliar do trabalho docente implica especial atenção ao manual do professor. Assim, este manual não pode ser simplesmente o livro do aluno com as respostas aos exercícios. Deve explicitar a proposta curricular e metodológica, como contribuem para que sejam atingidos os objetivos do ensino, além de se preocupar com o aperfeiçoamento profissional do professor e em particular, diante da inquietação atual sobre as modalidades de avaliação da aprendizagem.

Para que o livro didático seja um bom auxiliar do professor, procedimentos, informações e conceitos devem estar corretos do ponto de vista das áreas do conhecimento a que se vinculam. Além disso, tais procedimentos, informações e conceitos devem ser apreciados à situação didático-pedagógica a que servem.

Também é importante que o livro contribua para a construção da ética necessária ao convívio social democrático, o que obriga ao “respeito à liberdade” e ao “apego a tolerância” (LDB, Título II, art. 3º, IV).

Com isso, entendemos que o livro didático pode construir referência importante para as pessoas envolvidas no processo ensino-aprendizagem, trazendo conteúdos e apresentando técnicas para o desenvolvimento do aprendizado.

A atividade do “Dia do Encapamento”, é um dia destinado à entrega dos Livros Didáticos aos alunos, acompanhados pelos seus pais, orientando-os e auxiliando-os sobre o procedimento de como encapá-los, para melhor conservação.

No início do ano letivo, reúne-se direção, equipe pedagógica e administrativa, professores, pais e alunos para realizar o encapamento dos livros didáticos, nos turnos, matutino, vespertino e noturno, sendo que, por meio dessa atividade, consegue-se maior aproximação junto às famílias dos educandos.

Por meio dessa atividade pretende-se proporcionar melhor relacionamento Professor/Aluno, Família/Escola, bem como, conscientizar pais e alunos sobre a importância da conservação do livro didáticos.

Para a realização da atividade do Dia do Encapamento é necessário, mesas, cadeiras, plástico, tesoura e durex.

37.4. RAÍZES AFRICANAS E INDÍGENAS:

A ação pedagógica - Raízes Africanas e indígenas, ocorre de modo interdisciplinar e vem atender os propósitos expressos na indicação CNE/CP 06/2002, bem como regulamentar a alteração trazida à Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela Lei 11.645 de 10 de março de 2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena na Educação Básica, como vertente de estudos em Língua Portuguesa - Literatura Brasileira e Literatura Afro-brasileira.

Uma atividade que propõe uma discussão sobre a identidade cultural entre culturas diferentes, construindo uma reflexão acerca do homem, tanto no que abrange a sua individualidade, quanto a sua posição no âmbito social e coletivo, além de proporcionar a pesquisas sobre a cultura afro-brasileira em suas mais variadas manifestações, dentro de uma perspectiva abrangente, ou seja, de modo a entrelaçar as diversas linhas do conhecimento: Língua Portuguesa, História, Geografia, Artes, Ciências, Educação Física etc.

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Por meio dessa atividade, pretende-se trabalhar a questão da diversidade cultural entre a África e o Brasil e o povo indígena, na busca de uma identificação com as nossas raízes culturais, no intuito de resgatar a cidadania e buscar entender os aspectos da cultura afro-brasileira e indígena em nosso meio.

Objetiva-se, ainda através desse trabalho, desenvolver e divulgar, na escola e na comunidade, estudos que propiciem o resgate da cultura afro-brasileira e indígena.

Demais objetivos desta atividade:- Identificar e analisar de forma crítica os elementos geradores das diferenças, objetivando o combate ao preconceito, ao racismo, fatores de exclusão do educando;- Incentivar a pesquisa para a divulgação da cultura afro-brasileira e indígena e da sua importância na formação histórica, cultural, étnica e econômica.- Possibilitar a construção de um “nós” entre a cultura africana e a brasileira, a cultura indígena e a brasileira, de uma história e de uma identidade, possibilitando a releitura e a valorização da cultura afro-brasileira, dos afrodescendentes e dos indígenas.- Promover a valorização da análise dos textos literários afro-brasileiros e a reflexão sobre conceitos e estereótipos acerca do negro e do indígena. - Promover a formação de opiniões, atitudes e valores que desenvolvem os cidadãos para a consciência étnico-racial. - Trabalhar a auto-estima no educando, para que o mesmo possa fazer suas considerações positivas no relacionamento social com os seus semelhantes.- Trabalhar no educador, a postura, a educação e a construção de uma auto-estima positiva.O ápice desse trabalho ocorre no dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra,

dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.Nessa data ocorre a apresentação de atividades artístico-culturais, como recitação de

poesias, danças, teatros, bem como, expõe-se em murais os cartazes, poesias e gráficos referentes ao estudo realizado.

Temas de estudos:

Cultura Africana: memória, valores e tradições; A participação dos africanos e de seus descendentes na formação histórico-cultural do Brasil; A Literatura Afro-brasileira e suas expressões significativas; O preconceito racial no Brasil; O negro na África; A religiosidade; Os quilombolas: a força e a resistência cultural dos negros; O cotidiano dos descendentes afro-brasileiros; A diversidade cultural, o multiculturalismo e o racismo.

Áreas de interdisciplinaridade:

Língua Portuguesa - História - Geografia - Artes - Educação Física - Ciências - Matemática.

Obs.: As atividades pedagógicas desenvolvidas pelos docentes das diversas disciplinas, referentes à cultura indígena ocorrerão durante o ano letivo, sendo que será intensificada no mês de abril, devido ao Dia do Índio e do Descobrimento do Brasil.

37.7. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

A Psicologia Escolar é uma área da Psicologia que tem acendido inúmeras cogitações acerca da identidade dos profissionais que nela atuam, especialmente a necessidade de uma redefinição do papel do psicólogo na escola e de reestruturação da formação acadêmica.

Uma das possibilidades de atuação da psicologia escolar se refere ao trabalho de Orientação Profissional para alunos. O programa utilizado para intervenção no Colégio Estadual Rui Barbosa fundamenta-se nos postulados do livro Orientação Profissional sob o enfoque da

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Análise do Comportamento, no qual, a autora Cyntia Borges de Moura, o elaborou a partir de pesquisas realizadas que obtiveram como resultados avanços significativos no processo de tomada de decisão profissional dos adolescentes participantes.

Embora problemas com decisões profissionais sejam comuns ao longo de toda a vida do individuo, é na adolescência que essas dificuldades ganham ênfase, pois é o momento em que o jovem se depara com a necessidade de escolher um curso para preparação profissional. Dessa maneira, além do enfrentamento das mudanças corporais, psicológicas e sociais, o adolescente ainda se confronta com o problema da decisão profissional.

Importante se faz destacar a diferença entre orientação profissional e testes vocacionais, salientando que a orientação é um processo de aprendizagem de fazer escolhas. O programa, para isso, definiu o problema da escolha profissional como sendo de aprendizagem de tomada de decisão, e não apenas de escolha de uma profissão.

MOURA (2008) lembra que escolher ou tomar uma decisão são comportamentos operantes que podem ser ensinados, e também aprendidos. A autora cita a definição de Skinner (1989), onde aprender a manipular uma decisão significa aprender a manipular variáveis:

Segundo ele, o comportamento de decidir é, essencialmente, um processo de criar condições que tornem um dado curso de ação mais provável do que outro. (...) Assim, “decidir-se” é, para Skinner, antes de tudo, um processo de manipulação de classes especificas de estímulos que pode ser efetuado pela própria pessoa que está se decidindo. (MOURA (2008), p. 33/34).

No contexto da orientação profissional, o tomar uma decisão pode ser entendido como o resultado de um processo de aprendizagem de habilidades de resolução de problemas. Toda decisão envolve dificuldade por implicar escolhas. Conhecer-se é um requisito essencial para a escolha ideal.

Após definir o problema da decisão, e identificar os fatores que dificultam a escolha, se faz necessário que os adolescentes discriminem suas características pessoais antes de analisar qualquer alternativa profissional. MOURA (2008) ressalta que a atividade de identificar e descrever as características pessoais, interesses e as habilidades, promove um aprofundamento do autoconhecimento, o que facilita a escolha das opções profissionais.

Ampliando seu repertório de autoconhecimento, e conhecendo quais são os seus reforçadores atuais, certamente os adolescentes farão escolhas que impliquem na presença de tais reforçadores no futuro. Dessa forma, há a tendência da satisfação com o envolvimento nos estudos preparatórios, e o sentimento de segurança quanto à escolha realizada.

Objetivos: • Analisar junto aos adolescentes as variáveis controladoras implicadas na escolha de uma carreira profissio-nal; • Levar o adolescen-te a observar e discriminar as relações existentes entre escolha profissional e historia de vida, e ainda como a escolha de uma profissão está diretamente ligada às escolhas que aprendemos a fazer ao longo da vida; • Desenvolver habi-lidades necessárias para a escolha, a partir do fortalecimento das respostas que com-põem o comportamento de tomada de decisão.• Definir o problema de escolha profissional do cliente.• Identificar fatores que estão dificultando sua tomada de decisão profissional. Assim sendo, a sessão objeti-

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va discriminar os fatores pessoais relacionados às dificuldades apresentadas. De forma que o cliente discrimine a que controles está respondendo e como isso está dificultando sua tomada de decisão.• Identificar e des-crever características pessoais, habilidades e atividades de interesse.• Discutir a relação entre interesses, habilidades e potencial de aprendizagem e suas implicações para o de-sempenho de qualquer atividade profissional.• Relacionar cara-cterísticas, capacidades e habilidades das pessoas frente ás exigências das profissões e áreas de atuação selecionadas;• Discutir a relação entre as profissões (profissão - profissão e individuo -profissão) e as diversas formas de classificação e combinação das profissões;• Refletir sobre os critérios para a seleção de alternativas profissionais e tomada de decisão;• Selecionar as pro-fissões de interesse para investigação e busca de informação.• Realizar leituras, em material informativo, sobre as profissões de interesse.• Discutir a impor-tância da pesquisa e da informação profissional sobre a seleção de critérios de tomada de decisão.• Aprofundar o co-nhecimento das profissões, desfazendo informações incorretas ou distorcidas sobre cur-sos e carreiras, por meio da realização e dramatização de entrevistas com profissionais de diversas áreas.• Tomar consciência de quais variáveis da realidade profissional devem compor os critérios individuas de es-colha profissional.• Proporcionar a vi-vencia para que o cliente aprenda a colocar-se no lugar do outro, vivenciando mesmo que de forma artificial, a condição de profissional de uma determinada área. Essa expe-riência pode proporcionar uma analise da condição de exercer essa profissão a partir da própria perspectiva, o que facilita o processo de incluir e excluir profissões.• Identificar ou defi-nir valores pessoais que comporão os critérios envolvidos na tomada de decisão (definir o que conta mais na hora de decidir).• Definir metas pes-soais ligadas ao alcance de metas profissionais a médio e longo prazo.• Discutir alternati-vas de resolução dos problemas relacionados a tomada de decisão: como operacionali-zar as informações obtidas em comportamentos direcionados à meta de escolha profis-sional.

Justificativa: Num contexto onde os jovens procuram sua profissionalização através de cursos superiores é natural que existam dúvidas relacionadas a sua escolha, uma vez que isso envolve inúmeros fatores que culminam na decisão final.

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Sendo assim, entende-se que o processo de realizar uma escolha envolve comportamentos que são frutos dos níveis de seleção ontogenético e cultural. Considerando a magnitude da tomada de decisão urge a necessidade do autoconhecimento, compreendendo habilidades e potencialidades que serão pilares para o sucesso no mundo profissional e na vida propriamente dita.

Diante da solicitação de trabalho realizada pela escola, considerando a demanda encontrada no campo do estágio, a maneira mais plausível para intervir, é a formação de um grupo de adolescentes para a execução de um trabalho de intervenção direcionado para um programa de Orientação profissional sob o enfoque da análise do comportamento.

Metodologia:

Este programa de orientação profissional então se subdivide em três etapas. A primeira denominada Autoconhecimento, que visa aumentar a reflexão dos adolescentes sobre si mesmos. A segunda, objetiva promover os conhecimentos das profissões existentes pelos materiais informativos. E a terceira etapa refere-se à integração das informações obtidas nas etapas anteriores, com o objetivo de restringir as opções profissionais selecionadas e favorecer a tomada de decisão.

O programa está organizado em oito sessões planejadas para o formato de orientação em grupo, somado a duas sessões (a primeira e a ultima) oferecendo atendimentos individuais. O publico enquadra adolescentes que se encontram no momento de fazer sua primeira opção profissional.

Referências bibliográficas:

MOURA, C. B. Orientação Profissional Sob o Enfoque da Análise do Comportamento. Campinas: Editora Alínea, 2008.

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37.8. TREINAMENTO DE FUTSAL EM CONTRA-TURNO

NRE: APUCARANA

MUNICÍPIO: JANDAIA DO SUL

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Nível de Ensino: Ensino fundamental e Médio

Macrocampo: Esporte e Lazer

Modalidade Esportiva: futsal

Turno: Vespertino

Conteúdos: Esporte

Objetivos:

Propiciar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas de futsal.

Encaminhamento Metodológico:

As aulas serão organizadas e sistematizadas de forma que possibilite a construção do conhecimento pela práxis, ou seja, será trabalhado a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias do fu-tsal e a reflexão sobre o movimento corporal.

Avaliação:

A avaliação será processual, pois será realizada durante todos os momentos da prática pedagógica.

Servirá de parâmetro para o direcionamento da organização do trabalho docente, bem como o dire-cionamento da atividade por parte do Colégio.

Resultados Esperados:

Alunos: Participação em atividades extra- curriculares preferencialmente para alunos que se encon-trem em situação de vulnerabilidade social. Melhora de condicionamento físico, bem como na saú-de dos alunos participantes.

Escola: Participação em eventos esportivos educacionais.

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Comunidade: Melhora na saúde dos participantes, participação em eventos esportivos educacionais.

Referencias Bibliográficas:

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Educação Física- 2009

37.9.TREINO DE HANDEBOL EM CONTRA-TURNO PARCERIA COM O DEPARTAMENTO DE ESPORTE DE JANDAIA DO SUL

Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Médio

Macrocampo: Esporte e Lazer

Modalidade Esportiva: Handebol

Turno: Tarde

Conteúdos: Esporte

Objetivos:Propiciar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas de handebol.

Encaminhamento Metodológico:As aulas serão organizadas e sistematizadas de forma que possibilite a construção do

conhecimento pela práxis, ou seja, será trabalhado a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias do andebol e a reflexão sobre o movimento corporal.

Avaliação:A avaliação será processual, pois será realizada durante todos os momentos da prática

pedagógica.Servirá de parâmetro para o direcionamento da organização do trabalho docente, bem

como o direcionamento da atividade por parte do Colégio.Resultados Esperados:

Alunos: Participação em atividades extra-curriculares preferencialmente para alunos que se encontrem em situação de vulnerabilidade social. Melhora de condicionamento físico, bem como na saúde dos alunos participantes.

Escola: Participação em eventos esportivos educacionais.

Comunidade: Melhora na saúde dos participantes, participação em eventos esportivos educacionais.

Referencias Bibliográficas:

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Educação Física- 2009

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ANEXOS II

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38. PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Apresentação:

Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental e MédioRua Clementino Schiavon Puppi, 1125 – CentroJandaia do Sul – ParanáNRE de Apucarana

NRE

Identificação do curso:

Professor orientador:

Justificativa:

Levando em consideração os preceitos legais da Lei 11.788/2008 e da Instrução 006/2009 – SUED/SEED que orienta e dispõe sobre os procedimentos do estágio dos estudantes, as Instituições de Ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o estágio não-obrigatório, assumido pela instituição a partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, com idade mínima de 16 anos, acrescida a carga horária regular e obrigatória, não interferindo na aprovação e reprovação do aluno.

Considerando que o “estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo” (Instrução nº 006/2009 SUED/SEED), o desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção do estudante, considerando os riscos decorrentes de fatores relacionados ao ambiente, condições e formas de organização do trabalho.

O estágio não-obrigatório contribuirá assim para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

Objetivos do estágio:

- Possibilitar o desenvolvimento de atividades práticas que contribuam para a formação profissional;- Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando.- Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas ao mundo do trabalho.- Oportunizar experiência profissional diversificada- Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências realizadas. - Ampliar a formação profissional, através da vivência em situações reais de vida e de trabalho em instituições públicas e privadas.

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Carga-horária e período de realização de estágio não-obrigatório:

O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, não podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

- 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;- 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino médio.

Atividades de estágio:

Atividades devem possibilitar:

- A integração social;- O uso das novas tecnologias;- Produção de textos;- Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;- Aperfeiçoamento da oralidade;- Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da instituição de ensino:

- Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório sobre a avaliação dos riscos.- Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento escolar do estudante;- possibilitar o desenvolvimento de atividades práticas que contribuam para a formação profissional;- Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que necessário,subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades desenvolvidas pelo estagiário.- Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.- Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.- Indicar professor orientador (pedagogo), responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio.

Atribuições Professor orientador de Estágio:

O Professor Orientador precisa analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido:

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

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- rendimento e aproveitamento escolar; - relatório elaborado pelo aluno;- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente. b) No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.

Caso o professor orientador constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

Compete ao professor orientador:

- Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;- Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período. - Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório das atividades.- Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;- Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;- Responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades, aferir mediante relatório, as condições para realização do estágio firmados no termo de Convênio e Plano de Estágio.

Atribuições da parte concedente:

Proporcionar ao estagiário atividades de aprendizagem social, profissional e cultural. Proporcionar à Instituição de Ensino, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio. Para estágio não-obrigatório, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do estagiário, auxílio transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da legislação vigente. Conceder ao estagiário recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses, ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório. Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas,com especificação dos períodos e da avaliação de desempenho. Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem. Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com a cumprida pelos valores de mercado. Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).

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Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de estágio.

Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente:

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino; Tomar conhecimento do Termo de Compromisso; Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; Manter contato com o Professor orientador da escola; Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do estagiário:

A jornada de trabalho deve ser compatibilizada com as atividades escolares, para não comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu estágio, comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo. Elaborar e entregar à Instituição de Ensino, relatórios sobre seu estágio; Observar e obedecer às normas internas da parte concedente e da Instituição de ensino, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes. Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das constantes no presente Termo. Respeitar as normas internas referentes à segurança.

Considerando a Concepção de Estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

Avaliação do estágio:

Avaliação do estágio pela instituição de ensino são instrumentos imprescindíveis à garantia do estágio como ato educativo.

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A cada seis meses o estagiário deverá apresentar ao Professor Orientador a Ficha de Avaliação – Aluno Professor Orientador, indicando as atividades que realizou na parte concedente, e o Professor Orientador vai analisar se o plano de estágio e Termo de compromisso está sendo cumprido. No mesmo período o Supervisor de estágio da parte Concedente deve encaminhar ao Professor Orientador o relatório de atividades realizadas pelo estagiário, bem como, relatar o desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinentes.

A avaliação do estágio também será efetivada através do Termo de Compromisso firmado entre a Parte Concedente, o Estudante ou seu representante legal, e a Instituição de Ensino, o qual descreve as condições do estágio e o que compete a cada segmento.

BRIGADA ESCOLAR E ABANDONO ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO

A brigada escolar é de grande importância no ambiente escolar para prevenção e proteção de alunos e profissionais que trabalham neste ambiente, desta forma para que isso ocorra de maneira correta e eficaz é necessário que algumas precauções sejam tomadas. Além da reparação e da manutenção preventiva e corretiva periódica, há necessidade de: adequações importantes por meio de melhorias e ampliações, para a padronização das edificações quanto ás normas e resoluções vigentes relacionadas á acessibilidade na Escola, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Códigos de Postura, conforme citações a seguir: a Norma Brasileira 9050/2004 (ABNT NBR 9050 2ed., 2004), que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando o projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços de acessibilidade é relativamente recente e apenas 87 prédios escolares do Estado (o que corresponde a 4,06%) foram construídos há menos de 10 anos . No contexto atual, 4,06% dos prédios escolares atendem á NBR 9050, enquanto os outros 95,94 % precisam ser adequados dentro dos critérios e parâmetros técnicos da resolução.

A Resolução Estadual SESA nº 318/2002, que dispõe sobre a normatização da estrutura física e do funcionamento de forma padronizada e os critérios sanitários mínimos para funcionamento das instituições de ensino fundamental, médio e superior no Estado do Paraná, também demanda atendimento específico em quase todos os estabelecimentos de ensino.

Norma Brasileira 9077/2011 (ABNT NBR 9077, 2001), que fica requisitos para as saídas de emergência em edifícios e a Portaria do Comando do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná nº 001/2009 que regulamenta a vistoria por parte do Corpo de Bombeiros em edificações, inclusive escolares, determinam adequações de segurança urgentes.

A execução deste eixo do Programa visa verificar a adequação das unidades escolares ás normas legais do Corpo de Bombeiros quanto à prevenção de incêndio e pânico. O início do trabalho se dá por meio de diagnóstico das unidades escolares quanto á prevenção de riscos a ser

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elaborado pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, em parceria com a SUDE-SEED e equipes diretivas das escolas.

CRONOGRAMA

PROFISSIONAIS DA ESCOLA ENVOLVIDOS NO PLANO DE AÇAO Diretor – Sebastião Sergio Fabricio

Pedagoga – Viviane ou CidinhaAgente Administrativo II – Léia Aparecida Conti Martins

Professora – Aparecida de Fátima G. BinProfessora – Vera Prof de Ed. Física

1º SEMESTRE FEVEREIRO A JULHO DE 2013 Verificação de Todos os itens abaixo relacionados e providências

para que as mesmas sejam executadas

Saídas de Emergência

Brigada de Incêndio

Iluminação de Emergência

Sinalização de Emergência

Sistema de Proteção por extintores de incêndio

- Instalar corrimãos, guarda-corpos, fitas antiderrapantes nos degraus das escadas.

- Formar, Implantar e treinar brigadas escolares de emergência com objetivo de orientar os ocupantes das edificações para a correta desocupação em caso de emergência e ainda para iniciar o combate inicial aos princípios de incêndio.

- Instalar blocos autônomos de iluminação de emergência em todas as rotas de fuga com distanciamento entre os mesmos e não superior a 15 metros, garantindo um nível mínimo de iluminação.

- Instalar placas fotoluminescentes de sinalização de emergência com o objetivo de orientar as ações de combate e facilitar a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

- Prever a instalação de extintores de incêndio, tipo ‘’ PÓ ABC’’, em número e capacidade extintora, adequadas ao risco a proteger, localizados em pontos estratégicos possibilitando o combate inicial aos princípios de incêndio pelos integrantes da brigada escolar.

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2º SEMESTRE DE AGOSTO A DEZEMBRO DE 2013- Palestra para os alunos: com profissionais da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros com explicação detalhadas sobre todo processo do programa brigada escolar e abandono escolar.

- Preparação dos professores e funcionários sobre abandono escolar:Orientação da equipe da brigada escolar explicando todas as mudanças realizadas na escola e de como agir caso necessite sair da escola em caso de urgência.

- Simulação de princípio de incêndio: disponibilizar um dia da semana para simulação de urgência na escola para orientação dos caminhos a serem seguidos, conforme indicação das setas.

- Reconhecimento de todos os espaços físicos da escola: Acompanhar alunos e professores para reconhecer todas as partes físicas da escola e os ajustes que foram realizados no ambiente escolar.

JUSTIFICATIVA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera aliviar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capaz de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede pública estadual tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para ações e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar os Estabelecimentos de Ensino do Estado do Paraná a construírem uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar; Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para enfren-tamento de situações emergências no interior das escolas, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres; Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com vistas a atender ás recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros; Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de De-fesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a preven-ção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;

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Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros, da Policia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de Educa-ção; Adequar às edificações escolares estaduais ás normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Paraná, acompa-nhamento os avanços legais e tecnológicas para preservação da vida dos ocupantes des-ses locais.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra para a Brigada Escolar.

O Coordenador Local do Programa será o Diretor do Estabelecimento de ensino.Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a

Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; Garantir a implementação do plano de abandono, que consiste na retirada de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da exe-cução de exercícios simulados, no mínimo por um semestre, a ser registrado em calen-dário escolar; Promover revisões periódicas do plano do plano de abandono; Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono; Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes à segurança do Estabelecimento de Ensino, com registro em livro Ata Especifico ao Programa; Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situa-ções inseguras, comunicando imediatamente o diretor para as providencias necessárias. Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de Bombeiros Militar na Modalidade de Ensino á Distancia- EaD e Presencial.

ATIVIDADES PERMANENTES

O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados e em tempos razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01(um) por semestre, e as datas deverão estar registradas em calendário escolar.

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39. PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA: ARTE /ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: FRANCIELE CRISTINA B. NUNES PAULO HENRIQUE VALÉRIO

II APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Na educação, o ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos e artísticos contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas expressões.A dimensão social das manifestações artísticas revela modos de perceber, sentir, articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre o indivíduo e a sociedade.A Arte não é uma produção fragmentada, é uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influenciam e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte.O Senso estético é uma maneira permanentemente válida de apreender o mundo e atuar sobre ele, através de uma atividade dotada de sentido. Isto é especialmente válido quando consideramos como objetivos da educação a realização das potencialidades do ser humano e sua preparação para a cidadania.Através da Arte e Educação é possível a prática verdadeira de respeitar, valorizar e garantir ao educando uma formação completa de conteúdos práticos em sua existência. A Arte humaniza.Segundo Luzia de Maria (1998),p.59) , o que a arte busca é justamente preservar a integridade dos homens, prover casa “SER” do alimento necessário para que ele se concretize no sentido de “HUMANO”. E se a busca é pela humanização, mais do que justo será unir arte e educação para que nosso mundo seja melhor.Na maioria das vezes, a escola é o primeiro espaço formal onde o aluno tem contato com o conhecimento sistematizado em arte, razão pela qual, deve ter acesso aos conteúdos específicos desta área.- Haverá a apresentação de dinâmicas com música, teatro, dança, pintura, artes manuais. Formação estética de artes manuais.- Industrialização – arte centrada em técnicas e habilidades.- Livre expressão, inspiração, expressão individual.- Escolinhas de arte – O ensino da arte como domínio de materiais, artes manuais.- Humanização dos sentidos, fazer artístico e conhecimentos históricos.

III OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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-Instrumentalizar o aluno como conjunto de saberes em arte que lhe permita utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.-Observar as relações entre a Arte e a realidade, investigando, indagando interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade, argumentando e apreciando a arte de modo criativo.-desenvolver no educando potencialidades crítico-expressivo, estruturando seu conhecimento, segundo sua percepção e consciência do mundo em que vive, aliando o ver, o pensar, o fazer e o criar.-Possibilitar a formação de um leitor de mundo mais crítico e eficiente dos seus posicionamentos e tomadas de atitudes.-Entender o homem como um todo : razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, buscando ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la.-Oportunizar ao aluno o conhecimento tanto erudito como popular, através dos movimentos artísticos, patrimoniais e seus precursores.

IV CONTEÚDOS ÁREA-MÚSICA

Elementos Formais:AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Composição:RitmoMelodiaEscalasGêneros: folclórico, indígena, popular, étnico, instrumental, etc.

Movimentos e PeríodosGrego romanaOrientalOcidentalAfricanaMúsica Popular e ÉtnicaIndústria CulturalEletrônicaRap, rock, tecno, etc

ÁREA-ARTES VISUAISELEMENTOS FORMAIS:PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

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COMPOSIÇÃO:BidimensionalFigurativaGeométricaSimétrica/AssimétricaTécnicas: pinturas, escultura, colagem, etc.

MOVIMENTOS E PERIODOS:Arte Grego RomanaArte AfricanaArte OrientalArte Pré-históriaArte IndígenaArte PopularArte Brasileira e ParanaenseRenascimentoBarrocoIndústria CulturalArte no séc.XXArte ContemporâneaRealismoVanguardas

ÁREA-TEATROELEMENTOS FORMAIS:PersonagemExpressões: corporais, vocais, gestuais e faciais.AçãoEspaço

COMPOSIÇÃOEnredo, roteiro, espaço cênico, adereços.Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação, máscara, mímica, formas animadas.Gêneros: tragédia, comédia, circo, rua arena, caracterização, monólogo, direção, etc.Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica, etc.SonoplastiaFigurinoIluminaçãoCenografia

MOVIMENTOS E PERÍODOSComédia Dell ‘ArteTeatro PopularBrasileiro e paranaenseTeatro AfricanoIndústria CulturalRealismoExpressionismoCinema NovoTeatro EngajadoTeatro Oprimido

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Teatro PobreTeatro AbsurdoVanguardas

ÁREA-DANÇAELEMENTOS FORMAISMovimento CorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO:KinesferaEixoPonto de ApoioCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Movimentos:ArticularesFluxo (livre e interrompido, conduzido)Rápido e lentoFormação:Níveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)Dimensões (pequeno e grande)Técnica:ImprovisaçãoGênero:CircularIndústria CulturalEspetáculoSonoplastia

MOVIMENTOS E PERÍODOS:Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopMusicaisExpressionismoIndústria CulturalDança ModernaDança Contemporânea, etc

V - METODOLOGIA

Do ponto de vista metodológico, o ensino da arte priorizará a interação da percepção, identificação, do gerir, da forma de organização e interpretação de signos verbais e não verbais manifestos nos bens culturais materiais e imateriais.

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Buscar-se-á formas originais de expressar ideias com o grupo, promovendo observações, experimentações, discussões e análises para que se possa entrar em contato, não só com as formas de linguagens técnicas, mas também com ideias e reflexões propostas pelas diferentes linguagens artísticas.Devemos contemplar na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação; o trabalho artístico, que é a prática criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/ perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, direcionando o aluno a formação de conceitos artísticos.Entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade de produção artística, mas também compreender o que faz e o que fazem pelo desenvolvimento da percepção estética, no contato com o fenômeno artístico, visto como objeto de cultura na história, política e social, e com o conjunto das relações.Sabe-se que ao fazer e conhecer arte, o aluno percorre os trajetos da aprendizagem que proporcionam conhecimentos específicos sobre a sua relação com o mundo. Tal percepção possibilita leituras da realidade, permitindo uma reflexão mais ampla a respeito da sociedade em que o sujeito está inserido e de outras com as quais ele estabelece relações.Elementos da pratica pedagógica a serem utilizados.Os conteúdos estão organizados de forma que compõem uma unidade. Para isso foram selecionados enfoques a serem aprofundados em cada série para todas as áreas, Neste sentido, os trabalhos com a 8ª série e 1º ano do Ensino Médio, prosseguem aprofundando conteúdos vistos na série anterior, sendo agora oportuno relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e com o cotidiano do aluno.116 45/08 – altera a lei (9349 de 20 de dezembro de 1946 modifica que estabelece as diretrizes da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira”.

VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação da disciplina de arte é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos. É processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas e auto-avaliação do aluno.A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de mediação a apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. A ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção. Assim verifica-se o pensamento estético e leva-se em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.O método de avaliação proposto nas diretrizes inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. Aas propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção com os colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de arte.Critérios de Avaliação- Com este critério pretende-se avaliar se o aluno é capaz de observar e apreciar as diversas formas de teatro, espaços cênicos distintos (bonecos, sombras, circo, manifestação regional.Diferentes instrumentos de avaliação e recuperação: Os alunos serão avaliados através de prova escrita e oral os conteúdos básicos para a série estudados no bimestre e todo o empenho na busca da apropriação destes conteúdos (pranchas de atividades de cada aula, caderno-empenho, responsabilidade, pontualidades-tarefa de casa).

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VII - BIBLIOGRAFIA

FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. 9. Ed. Rio de janeiro: Guanabara, 1987.OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Superintendência da educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de educação Básica do Estado do Paraná: Ensino Fundamental- Arte. _______. Cadernos Temáticos: a inserção dos conteúdos de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.43p._______. Orientações Curriculares de Educação Artística. Texto preliminar, julho 2005. Versão preliminar, julho 2006.MARIA, Luzia de (2002): Drummond um olhar amoroso. Rio de Janeiro, Leo Christiano Editorial.PILETTI, Nelson (2001): Estrutura e funcionamento do Ensino Fundamental do Rio de janeiro, Editora Ática.PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Superintendência da educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Arte-Paraná, 2008.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – 2012.

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I - IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA/ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: PRIMO DONIZETE MAIOLI MARCOS CESAR DA SILVA

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história da Educação Física no Brasil nos remete à época do descobrimento e a escravidão de índios e negros, onde seus escravistas queriam impor hábitos e práticas diferentes a que sua cultura os habituava. Depois pela Ginástica Alemã, com a tentativa de dar a importância ao intelecto e ao

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físico do homem detinha-se a função higienista. Com a tentativa de buscar o interesse do aluno veio a escolanovismo. Mas com a ditadura militar, a educação baseou-se na Pedagogia Tecnicista com princípios racionais, e como meta a eficiência e produtividade com a finalidade de atingir uma melhor performance esportiva.

Na sociedade hodierna a Educação Física Escolar, entendida como área de conhecimento que introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento, tem como máxima proporcionar aos educadores atividades diversificadas das manifestações corporais, contribuindo desta forma na construção de uma autonomia que possibilitará ao aluno adaptar as atividades às realidades e possibilidades de suas características físicas, psíquicas, cognitivas, sociais e econômicas.

Sendo assim as diversas formar de manifestações da cultura corporal podem ser reproduzidas, transformadas e construídas, aumentando as possibilidades de inclusão nas aulas de Educação Física.

Verifica-se também como papel da disciplina, contribuir na construção de valores conceituais, entre eles: ética, higiene, identidade cultural, respeito ao meio ambiente, orientação sexual e relações de trabalho e consumo.

Percebe-se que a Educação Física Escolar, pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento integral do aluno, no entanto, é necessário que ela ratifique-se e assuma-se como área de conhecimento, como disciplina integrada e necessária para o sucesso da educação formal.

A Educação Física Escolar, nesse PPC tem a intenção que sua práxis busque a formação de indivíduos dotados de capacidade crítica e que esse por sua vez ajam de forma autônoma e crítica no mundo da cultura corporal de movimento e que sua vez possa transformá-la conforme as necessidades e entendimentos políticos, histórico, sociais, econômicos e filosóficos.

III - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL

Os conteúdos estruturantes “são os conhecimentos de grande amplitude conceito e ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos”. DCE (2008)

6º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; rugby adaptado, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha, elástico; 5 maria; stop; queimada; variações de pega-pega; polícia e ladrão, entre outras

Brincadeiras e cantigas de roda;

Escatumbararibe, gato e rato, lenço atrás, adoletá, entre outras.

Jogos de tabuleiros Xadrez; resta um; dama; trilha.Jogos dramáticos Improvisação; imitação; mímica.Jogos cooperativos Tato contato; cadeira livre;

danças das cadeiras cooperativas; futpar, entre outros.

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Ginástica ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte.

Ginástica circense MalabaresGinástica rítmica Arco; bola.

Lutas Capoeira angola; regional.Dança Danças criativas Vivenciar movimentos em que

envolvam a expressão corporal e o ritmo.

7ºANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; rugby adaptado, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha, elástico; 5 maria; stop; queimada; variações de pega-pega; polícia e ladrão, entre outras

Jogos de tabuleiros Xadrez; resta um; dama; trilha.Jogos cooperativos Tato contato; cadeira livre;

danças das cadeiras cooperativas; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte.

Ginástica rítmica Arco; bola.

Lutas Capoeira angola; regional.DANÇA Danças criativas Pesquisar e discutir a origem e

histórico das danças.

8ºANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; rugby adaptado, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

stop; queimada; variações de pega-pega;

Jogos de tabuleiros Xadrez; uno; resta um; dama; trilha.

Jogos cooperativos Tato contato; cadeira livre; danças das cadeiras

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cooperativas; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral rolamentos, paradas de mãos, estrela, rodante, ponte.

Ginástica rítmica Arco; bola.

Lutas Lutas que mantêm a distância KaratêDança Danças de rua Reconhecer a influência das

relações sócio-econômica na dança de rua

9ºANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; l; handebol; rugby, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

variações de pega-pega (utilização para o aquecimento).

Jogos de tabuleiros Xadrez; uno; resta um; dama; trilha.

Jogos cooperativos Jogos de imitação; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral rolamentos, paradas de mãos, estrela, rodante, ponte.

Ginástica rítmica Arco; bola.

Lutas Lutas que mantêm a distância KaratêDança Danças

CriativasRecorte histórico delimitandotempos e espaços na dança.Organização de festivais dedança.

IV- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Educação Física procurando a integração com o trabalho desenvolvido na escola, coloca o seu programa curricular de forma séria e compromissada com a produção de conhecimento que conduz o processo de ensino e aprendizagem. Este processo será caracterizado pela participação efetiva do aluno e do professor com trocas de experiências, conduzindo-os ao desenvolvimento do processo educativo que tem por finalidade conduzir o aluno a autonomia do mundo da cultura corporal. Na metodologia crítico-superadora, o conhecimento é transmitido, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que está inserido, seguindo as estratégias prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social.A PRÁTICA SOCIAL caracteriza-se como uma preparação (aluno) para a construção do conhecimento escolar.A PROBLEMATIZAÇÃO trata do desafio, é o momento em que a prática social é colocada em questão, analisada e interrogada.

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A INSTRUMENTALIZAÇÃO é o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado é colocado à disposição dos alunos para que assimilem e o recriem, ao incorpora-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional (Gasparim, 2002,p.53).A CARTASE é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que assimilou.O RETORNO A PRATICA SOCIAL é o ponto de chegada do processo pedagógico na perspectiva histórico-crítica, é quando o aluno(a) demonstra no seu dia-a-dia que incorporou o conhecimento construído e que o mesmo, agora, faz parte de sua prática social.

Nesse PPC também abordasse alguns aspectos das seguintes metodologias críticas da Educação física: METODOLOGIA DO ENSINO ABERTO : Idealizadores: Reiner Hildebrandt & Ralf Laging (Alemanha) - Grupo de Trabalho Pedagógico (Brasil) - Referencial Teórico:Teoria Sociológica do Interacionismo Simbólico (Mead/Blumer) - Teoria Libertadora (Paulo Freire).METODOLOGIA CONSTRUTIVISTA (*)Apesar de o trabalho não ser considerado totalmente construtivista, pelo próprio autor que não gosta de classificação, denominou-se o mesmo como tal por apresentar, dentro da área da Educação Física, a ligação mais próxima a esta metodologia educacional. A pessoa que iniciou esta tendência foi Emilia Ferreiro, seguida por Ana Teberosky. Hoje, vários grupos de educadores estão trabalhando nesta tendência com o propósito de redirecioná-la e aperfeiçoá-la. Na educação já se trabalha com a linha denominada de sócio construtivismo, um avanço, segundo os educadores, do construtivismo original.Idealizador: João Batista Freire (na Ed. Física) Referencial Teórico: Piaget, especialmente com as obras “O nascimento da inteligência na criança” e “O possível e o necessário, fazer e compreender”.Tendência Educacional: Construtivista (com tendência ao sociointeracionismo/ socioconstrutivismo)Objeto de Estudo: Motricidade Humana, entendida como o conjunto de habilidades que permitem ao homem produzir conhecimento e se expressar.Enfoque metodológico:Trabalha com a metodologia do conflito. A partir do que o sujeito sabe, sugerir mudanças no conteúdo, criando o conflito entre o que se sabe e o que é preciso ser aprendido. Do conflito viria a consciência do fazer. Relação Professor-Aluno:Todos participam do processo de construção do conhecimento.METODOLOGIA CRÍTICO-EMANCIPADORAIdealizador: Elenor Kunz ( 1994)Referencial Teórico: Teoria Sociológica da Razão Comunicativa (Habermas)Tendência Educacional: Progressista CríticaObjeto de Estudo: Movimento Humano - esporte e suas transformações sociais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO A SEREM DESENVOLVIDOS:

• propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido..• expor o campo de intervenção da educação física, para além das abordagens centradas na

motricidade.• construir os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam

de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno.• adicionar a inclusão.• superar da educação física o caráter de mera atividade de “prática pela prática”.• demonstrar a potencialização das formas de expressão do corpo.• Do contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama• Do grupo em estabelecer critérios que contemplem todos os participantes

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• Do respeito por aqueles que de alguma forma, não conseguem realizar o que foi proposto pelo próprio grupo, levando a reflexão das formas já naturalizadas de preconceitos, sobre a domesticação e violência em relação ao corpo.

• utilizar da leitura e da produção de textos que auxiliem o aluno a formar conceitos próprios a partir de seu entendimento da realidade bem como relatá-los com clareza e coerência, relacionando os referenciais trabalhados nas aulas de educação física e associando-os às outras áreas do conhecimento, partindo de análises próximas e suas relações com o mundo globalizado.

• aplicar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva que privilegie o coletivo.• Desenvolver atividades que construa junto aos alunos uma consciência ecológica

autônoma que saia do senso comum e seja rica em criticidade, buscando a superação da visão positivista e neoliberal.

• Buscar a desconstrução do processo de naturalização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou de orientação sexual, utilizando para tal os aspectos que envolvem o mundo do movimento humano.

• Refletir sobre a violência praticada pelos sujeitos sociais, dentro e fora da escola, utilizando para tal, as situações que ocorrem no dia-a-dia escolar e principalmente nas aulas de educação física.

• Desenvolver projetos que leve os alunos a construírem conhecimentos em relação as consequências do uso de drogas, levando-os a perceber o prejuízo físico, social, econômico e cultural.

ELEMENTOS ARTICULADORES• O corpo que brinca e aprende= manifestações lúdicas;• O desenvolvimento corporal e construção da saúde;• A relação do corpo com o mundo do trabalho;• O lazer como elemento essencial à promoção da qualidade de vida;• A diversidade étnico-racial e sua relação com o conhecimento do mundo esportivo;• A mídia e sua influência no esporte-espetacular.

V - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação estará vinculado à ação educativa que poderá ser individual ou coletiva, contínua, permanente, cumulativa, traduzida em forma de notas que serão registradas no livro de classe (PPP).Será uma avaliação diagnóstica num processo contínuo que servirá para registrar o processo desenvolvido para identificar lacunas na aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas nas diversas manifestações corporais, evidenciadas nas brincadeiras, jogos, ginásticas, esportes e danças.A avaliação será contínua, permanente e cumulativa e terá como prioridade os aspectos de participação, cooperação, responsabilidade, respeito para com o outro e companheirismo.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E RECUPERAÇÃO DAS AVALIAÇÕES:

A recuperação será feita de forma paralela a avaliação. Sendo assim toda avaliação será seguida, caso necessário de uma recuperação.Os instrumentos de avaliações terão como máxima os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.A recuperação de estudo ocorrerá paralelamente ao processo de ensino aprendizado e terá na sua intencionalidade, buscar que o aluno construa através de métodos diferenciados, conhecimentos relacionados ao conteúdo proposto.

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

• Trabalhos e pesquisas;• Avaliação teórica;• Avaliação prática nas atividades de desenvolvimento técnico e tático. • Avaliação da participação nos atividades propostas, considerando os aspectos: colaboração, respeito e companheirismo.Os instrumentos de avaliações terão como máxima os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRACHT, Valter, A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Cadernos CEDES, v.19 n.48. Campinas, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba- SEED, 1990. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Física para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Física para o Ensino Médio. 2008. Introdução às diretrizes curriculares. Prof. Yvelise F.S. Arco-Verde (Org) Curitiba- Pr. Projeto Político Pedagógico do Colégio Marques de Caravelas- Ensino Fundamental e Médio- Arapongas -Pr., 2006.COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1989.GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO. Visão didática da Educação Física: análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.GUILHERMETI, Paulo. Considerações sobre o entendimento da crise da Educação Física Escolar. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.2, n.1, p. 14-5, 1991.GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação Física Progressista. São Paulo: Loyola, 1989.HILDEBRANDT, Reiner & LAGING, Ralf. Concepões abertas no ensino da Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.----. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Associação Nacional da Educação - ANDE. São Paulo, ano 3, n.6, 1983.

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PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO RELIGIOSO

I - IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO RELIGIOSA/ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: OLAIR VITÓRIO FABRÍCIO

II - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir essa função, que historicamente justifica a

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existência da escola pública, intensificou-se a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino básico no projeto de sociedade que se quer para o país.A depender das políticas públicas em vigor, o papel da escola define-se de formas muito diferenciadas. Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar.Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.Nestas diretrizes, propõe-se uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da Religião Católica Apostólica Romana, religião oficial do Império conforme determinava a Constituição de 1824. Após a Proclamação da República o ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia até então o monopólio do ensino. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser admitido como disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa. Passou por reformulações no decorrer da história e em meado da década de 60, surgiram grandes debates, retomando a questão da liberdade religiosa devido à pressão das tradições religiosas e da sociedade civil organizada que partiu de diferentes manifestações religiosas. O Ensino Religioso, legalmente perdeu sua função catequética, nesse contexto, pois com a manifestação do pluralismo religioso na sociedade brasileira, o modelo curricular centrado na doutrinação passou a ser intensamente questionado. Contudo, as aulas ainda continuaram a ser ministradas por professores leigos e voluntários e culminava com o objetivo de converter outros para sua própria religião.A LDB 4024 / 61 determinava no Art. 97 que o Ensino Religioso seria de matricula facultativa, sem ônus para o poder público, devia ser ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno. Em decorrência da Lei nº 5692 / 71 o Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em 1972 no estado do Paraná, a partir da criação da Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC), sendo que a idéia dessa associação era arrecadar donativos para a criança pobre com o objetivo de promovê-lo na escola pública, mas justificavam que não bastava atender a criança carente em suas necessidades de alimentação, mas também favorecer sua dimensão religiosa. O Ensino Religioso, de acordo com os princípios dessa associação era formado por um pequeno grupo de caráter ecumênico.Com a promulgação da nova LDBEN 9394 / 96, foi elaborada uma nova concepção do Ensino Religioso, visando superar o caráter proselitista que marca a disciplina historicamente, conforme ficou expresso no artigo 33. Porém, o texto da Lei, em sua redação original, não contemplou todas as demandas da sociedade civil organizada, fazendo com que fosse alterado. A lei nº 9475 / 97 dá nova redação ao artigo 33 e reza que o Ensino Religioso é de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo.

“Pela primeira vez na história da inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de prática catequética nas salas de aula públicas. A perda do aspecto confessional rompeu com o modelo de ensino dos assuntos religiosos, vigente desde as primeiras formas de consideração da religião na educação brasileira, e impôs aos profissionais responsáveis pela disciplina de Ensino Religioso a tarefa de repensar a fundamentação teórica sobre a qual se apoiar, os conteúdos a serem trabalhados em sala, a metodologia a ser utilizada no ensino, etc. Surgiram, desde então, oriundas dos mais diversos setores da sociedade civil, propostas

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pedagógicas que pretendiam, cada uma delas, encerrar a melhor maneira de se planejar o Ensino Religioso laico previsto nas leis supracitadas.” (DCE.p.41)

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a deliberação 03 / 02 que regulamenta o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná e a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº 001 / 02 do DEF / SEED que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede pública estadual.No final de 2005, a SEED aprovou a Deliberação nº 01 / 06, em 10 / 02 / 2006, que visa instituir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual do Ensino do Paraná. Tendo em vista que o conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, o Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas e pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.

III - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de identificação e entendimento sobre as diferentes manifestações religiosas presentes na Sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito a diversidade religiosa, em suas relações éticas e morais, relacionando-as com as identidades culturais manifestadas pelos povos. A disciplina deve permitir que aos educandos as diferentes formas culturais e suas relações com o Sagrado. Um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade. O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política e o desenvolvimento da cidadania.É necessário, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores. Propõe-se então um ensino e aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica –, do confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa.

IV - CONTEÚDOS 6º E 7º ANO

1. Organizações Religiosas

As organizações religiosas estão baseadas nos princípios fundamentais legitimando a intenção original do fundador e os seus preceitos. Assim estabelecem fundamentos, normas e funções a fim de compor elementos mais ou menos determinados que unem os adeptos religiosos e definem o sistema religioso.

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As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo institucionalizado. Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o Sagrado. Poderão ser destacados:• os fundadores e/ou líderes religiosos;• as estruturas hierárquicas.Ao tratar dos líderes ou fundadores das religiões, o professor enfatizará as implicações da relação que eles estabelecem com o Sagrado, quanto a sua visão de mundo, atitudes, produções escritas, posições político-ideológica, etc.Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus respectivos líderes estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé), etc.

2. Lugares Sagrados

Lugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações diárias. Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de identidade onde o particular e histórico acontecem. O que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele, ou seja, onde ocorreram manifestações culturais religiosas. Assim, os lugares Sagrados são simbolicamente onde o Sagrado se manifesta. Destacam-se:• lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;• lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.No processo pedagógico, professor e aluno podem identificar lugares Sagrados para as diferentes tradições religiosas em função de fatos considerados relevantes, tais como morte, nascimento, pregação, milagre, redenção ou iluminação de um líder religioso. A peregrinação, a reverência, o culto e as principais práticas de expressão religiosa também consagram porções do espaço e as tornam lugares Sagrados. Os templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os cemitérios, as catacumbas, as criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza quando consagrados, constituem igualmente lugares Sagrados. Para as culturas indígenas e aborígines, por exemplo, os rios, montanhas, campos, etc são extensões das divindades e, por essa razão, são Sagrados.

3. Textos Sagrados orais ou escritos

São ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contadas pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hierógrifos egípcios, etc. Entre eles, destacam-se os textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al Corão e também os textos Sagrados das tradições orais das culturas africana e indígena. 4. Símbolos Religiosos

Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores, textos e outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:• dos ritos;• dos mitos;• do cotidiano.Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os paramentos, os objetos, etc.

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CONTEÚDOS BÁSICOS E ESTRUTURANTES DE ENSINO RELIGIOSO PARA A 7° ANO

Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte.Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso. As interpretações e experiências do Sagrado devem ser compreendidas racionalmente como resultado de representações construídas historicamente no âmbito das diversas culturas e tradições religiosas e filosóficas. Não se trata, portanto, de viver a experiência religiosa ou a experiência do Sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las, de problematizá-las. Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da experiência religiosa, ou seja, o Sagrado. Neste sentido, o restabelecimento do Sagrado enquanto categoria de análise passa a ser uma premissa de base, uma categoria de avaliação e classificação que nos permita reconhecer a objetividade do fenômeno religioso. Assim, o Sagrado é um conjunto de formas do sujeito, do homem religioso, e não do objeto. O fenômeno religioso deve como adverteELIADE (1977, p. 17):

Como vínculo produzido por um sentimento de dependência, que pode inclusive alcançar um estado de ‘temor’ (ou até ‘terror’) e fascínio; como intuição de certos valores considerados supremos: os valores de santidade; como reconhecimento racional de uma relação fundamental [...] ser apreendido dentro da sua própria realidade, isto é, de ser estudado à escala religiosa. Querer delimitar este fenômeno pela fisiologia, pela psicologia, pela sociologia e pela ciência econômica, pela linguística e pela arte, etc... é traí-lo, é deixar escapar precisamente aquilo que nele existe de único e irredutível, ou seja, o seu caráter Sagrado.

Nessa perspectiva, é fundamental que o estudo do Sagrado seja precedido de uma interpretação etimológica da religião e, para tal, tomamos a explicação de Ferrater Mora (2001), que apresenta duas interpretações distintas: religião como religare, ou religação, ou seja, no sentido propriamente religioso do termo; e religião como religiosus, que remete a uma concepção de caráter predominantemente ético-jurídico. Na primeira acepção “religião procede de religio, vocábulo relacionado com religatio que é a substantivação de religare (religar; vincular; atar)” (FERRATER MORA, 2001, p. 2506). A condição de ser religioso é estar religado a Deus e, portanto, subordinar-se à divindade. A subordinação, portanto, implica em dependência e, consequentemente em restrição da liberdade. A religião como religação se desdobra, por sua vez, em três vertentes, apresentadas: O autor problematiza o vínculo entre o homem e a realidade, mediado por uma religação (religare) de cunho radical ou ortodoxo. Para ele, esse grau de religação levaria, paradoxalmente, à ruptura da própria ideia de vínculo, tanto na religião dita imanente como na transcendente. No caso da religião imanente, para a qual “a realidade (divina) está no próprio homem”, a religação levada às últimas consequências, faria com que o objeto (divino) não se apresentasse como distinto, logo, não haveria necessidade da religação. Quando se trata da religião transcendente, para a qual “a realidade divina encontra-se infinitamente mais além do homem (absolutamente transcendente)” (FERRATER MORA, 2001, p. 2506), a dificuldade ou mesmo impossibilidade de se estabelecer um vínculo está exatamente na distância inatingível entre o homem e o objeto divino. O problema da primeira interpretação – religião como religação – consiste na ameaça da subsunção dos valores da moral pela religião, na subordinação da racionalidade moral aos domínios da fé. Na segunda acepção de religião, cujas origens remontam Cícero, “o termo decisivo é religens (acolher; cumprir) e que significa o contrário de negligens” (negligente). Essa interpretação reveste o termo religião de uma motivação ético-jurídica, uma vez que a religiosidade está relacionada ao “cumprimento dos deveres que se impõe ao cidadão no culto aos deuses da Cidade-Estado”

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(FERRATER MORA, 2001, p. 2506). Essa interpretação traz um problema para a religião, pois, na medida em que se assume integralmente o viés da moral racional, não haveria espaço para as especificidades que caracterizam o religioso e a fé. O fenômeno religioso revela, através dos símbolos Sagrados, a síntese do ethos de uma determinada comunidade. As disposições morais, mesmo as estéticas e o próprio devir da existência fazem parte da visão de mundo congeminada pela religião. Como coloca GEERTZ (1989), muito embora não seja novidade que a religião ajusta as atitudes humanas em uma ordem cósmica e projeta esta mesma ordem na experiência humana, há uma carência de um arcabouço teórico que dê conta de um estudo analítico dos diversos fenômenos resultantes da ação religiosa. Neste intuito, GEERTZ (1989) sugere uma definição de religião como reorientadora e estimuladora de uma nova abordagem do assunto. A saber, religião seria:

Entre a pessoa e a divindade. As três formas de religação não são necessariamente incompatíveis entre si. No entanto, o predomínio de uma delas costuma levar à atenuação das demais. Assim, a insistência no sentimento de dependência torna desnecessária uma consideração racional; em todo caso, racionalizar o sentimento de dependência é diferente de buscar uma razão entre a pessoa e a divindade, porque essa razão pode se encontrar em outra coisa que não num completo sentimento de dependência: por exemplo, num sentimento de interdependência. (FERRATER MORA, 2001, p. 2506 )

O parecer de Geertz coloca a religião como um sistema simbólico responsável por um determinado tipo de comportamento social. Neste sentido, o autor admite o quadro de referência que a religião representa e a ordem existencial que ela configura.Como a religião auxilia na construção da identidade humana, a pluralidade das confissões religiosas constitui um campo de interesse para aqueles que se dedicam ao estudo das religiões e do Sagrado e, por conseguinte, devem fazer parte dessas Diretrizes. É necessário, nesse sentido, admitir a existência de um elemento universal que perpassa as diversas e distintas tradições religiosas - o Sagrado, que se dá, justamente, em contraposição ao profano. Como contraponto, cabe observar que tal fundação de um “ponto fixo”, revelado como a ordenação da fundação do mundo real, não é atributo exclusivo do Sagrado, pode ser reivindicado também numa dimensão profana – a política. Profana, a política não pretende a permanência da vida numa homogeneidade caótica, pleiteia, diferentemente, uma perturbação do consenso existente no espaço sensível, onde se dá a vida humana, por meio de ações de dissenso que objetivam a cisão da homogeneidade e da ordem que policiam e mantém tacitamente relações de poder e de dominação. O dissenso como forma de emancipação é tratado por Rancière, nos seguintes termos:

O Sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no Mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem ao longo da sua história. [...] os modos de ser Sagrado e profano dependem das diferentes posições que o homem conquistou no Cosmos e, consequentemente, interessam não só ao filósofo mas também a todo investigador desejoso de conhecer as dimensões possíveis da existência humana. (ELIADE, 1992, p. 20) [...] a revelação de um espaço Sagrado permite que se obtenha um “ponto fixo”, possibilitando, portanto, a orientação na homogeneidade caótica, a “fundação do mundo”, o viver real. A experiência profana, ao contrário, mantém a homogeneidade e, portanto, a relatividade do espaço. Já não é possível nenhuma verdadeira orientação, porque o ponto fixo já não goza de um estatuto ontológico único, aparece e desaparece segundo as necessidades diárias. (ELIADE, 1992, p.27) É, mais fundamentalmente, o recorte do mundo sensível que define, no mais das vezes implicitamente, as formas do espaço em que o comando se exerce. É a ordem do visível e do dizível [...] um sistema de símbolos que atua para estabelecer poderosas, penetrantes e duradouras disposições e motivações nos homens através da formulação de conceitos de uma ordem de existência geral e vestindo essas

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concepções com tal aura de fatualidade que as disposições e motivações parecem singularmente realistas. (GEERTZ 1989, p. 104-105)

Filósofos como Espinosa, Kant, Marx e Feuerbach, preservadas, obviamente, as distinções de seus pensamentos, reivindicam a humanização e a racionalização desse espaço Sagrado pelo próprio homem. Não se trata nesse caso da homogeneização ou da relativização profana, nos termos referidos por Eliade ao homem religioso, mas, de sua racionalização e mesmo de sua politização, posição que não é necessariamente excludente da religiosidade. O tratamento da religião como objeto de estudo e não de fé, quase sempre foi matéria controversa e contribuiu para a desconstrução do paradigma da religião enquanto poder. Espinosa, Feuerbach e Marx, por exemplo, tomaram a palavra fazendo a exigência, ainda que por caminhos distintos, da desmistificação do caráter alienante da religião e da sua vinculação a esquemas de dominação, contra a emancipação humana. Feuerbach, em A essência do cristianismo, apresenta uma crítica aguda e consistente à religião, mas que não se efetiva, necessariamente, como uma desconstrução da ideia do Sagrado ou do religioso, outrossim, como sua potencialização, substituindo, no entanto, Deus pelo homem. O filósofo alemão sustentava que a emancipação humana se daria pela supressão da religião, entendida por ele como fator preponderante no processo da alienação humana. Segundo Feuerbach, o homem cria a representação da perfeição em um ser Absoluto − Deus, precisamente porque deseja a perfeição absoluta, mas tem consciência de que não poderá atingi-la. Assim, Deus passa a ser a única possibilidade de realização dos seus sonhos de perfeição inatingíveis. Feuerbach argumenta que, “o pensamento do ser absolutamente perfeito deixa o homem frio e vazio, porque ele sente e apercebe-se do fosso entre si e esse ser, isto é, contradiz o coração humano” (FEUERBACH, 2002, p. 49) e consequentemente, a essência e o potencial humano − sua razão, sua vontade e seu coração − passam a ser domínios de um imaginário divinizado e exterior ao homem. Ora, enfraquecido o homem, a religião passa a configurar como o meio através do qual ele pode projetar a realização dos seus sonhos de liberdade. Karl Marx compreendeu muito bem o alcance da teoria da alienação religiosa presente na obra de Feuerbach e a influência desse autor é nítida, particularmente nos textos de sua juventude como Crítica à Filosofia do Direito de Hegel (1844). Contudo, ele aponta os limites da filosofia feuerbachiana, na medida em que sua crítica deteve-se na perspectiva da teoria idealista, não compreendendo a dimensão da práxis. Marx, sob influência de Espinosa, atribui à filosofia um papel de crítica ao Estado não democrático, bem como à religião que, segundo a sua concepção, são fontes da alienação. A tarefa da filosofia seria a de fundamentar uma prática emancipadora contra as formas de dominação que, para Marx, estendem-se para além da religião, nos domínios da política e da economia. Em A questão judaica, Marx argumenta que a emancipação humana não se daria por meio da simples supressão da religião, mas pela consciência intelectual e política que passa pela superação do individualismo egoísta e pela conquista da cidadania, de membro ativo de uma comunidade. Max Weber, na obra A ética protestante e o “espírito” do capitalismo, analisa as influências das concepções religiosas no comportamento e na formação das sociedades. O autor busca demonstrar a relação de mútua influência existente entre o sistema de crença e o sistema econômico, com desdobramentos no âmbito da estratificação social.

Basta uma vista de olhos pelas estatísticas ocupacionais de um país pluriconfessional para constatar a notável frequência de um fenômeno por diversas vezes vivamente discutido na imprensa e na literatura católicas bem como nos congressos católicos da Alemanha: o caráter predominantemente protestante dos proprietários do capital e empresários, assim como das camadas superiores da mão-de-obra qualificada, notadamente do pessoal de mais alta qualificação técnica ou comercial das empresas modernas. Não só nos lugares onde a diferença de confissão religiosa coincide com uma diferença de nacionalidade e, portanto, com um grau distinto de desenvolvimento cultural, como ocorre no Leste da Alemanha entre alemães e poloneses, mas em quase toda parte onde o desenvolvimento do capitalismo (na época de sua expansão) esteve com as mãos livres para redistribuir a população em camadas sociais e profissionais em função de suas necessidades – e quanto mais

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assim se deu, tanto mais nitidamente esse fenômeno aparece estampado em números na estatística religiosa. Está claro que a participação dos protestantes na propriedade do capital, na direção dos postos de trabalho mais elevados das grandes empresas modernas industriais e comerciais, é relativamente mais forte, ou seja, superior à sua porcentagem na população total, e isso se deve em parte a razões históricas que remontam a um passado distante em que a pertença a uma confissão religiosa não aparece como causa de fenômenos econômicos, mas antes, até certo ponto, como consequência deles. (WEBER, 2004, p. 29 - 30)

Weber trabalha com a possibilidade de que a conduta religiosa influencia na transformação econômica das diversas sociedades, pois a atitude dos seres humanos nas diversas formas de organização social podem ser entendidas por meio das concepções que o Homem tem da sua própria existência. Kant, por sua vez, defende a religião coerente com as convicções fundamentais do Iluminismo (Aufklãrung), concebe-a racionalmente, considerando suas relações históricas e as necessárias implicações morais e políticas. Na Crítica da Razão Pura, Kant contrapõe à fé moral uma fé doutrinal:

[...] um grande número de regiões mais ricas do Reich, mais favorecidas pela natureza ou pelas rotas comerciais e mais desenvolvidas economicamente, mas sobretudo a maioria das cidades ricas, haviam se convertido ao protestantismo já no século XVI, e os efeitos disso ainda hoje trazem vantagens aos protestantes na luta econômica pela existência. Mas aí se levanta a questão histórica: qual a razão dessa predisposição particularmente forte das regiões economicamente mais desenvolvidas para uma revolução na Igreja? E aqui a resposta não é assim tão simples como à primeira vista se poderia crer. Com certeza, a emancipação entre o tradicionalismo econômico aparece como um momento excepcionalmente propício à inclinação a duvidar até mesmo da tradição religiosa e a rebelar contra as autoridades tradicionais em geral. Mas cabe atentar aqui para o que hoje muitas vezes se esquece: a Reforma significou não tanto a eliminação da dominação eclesiástica sobre a vida de modo geral, quanto a substituição de uma forma vigente por uma outra. E substituição de uma dominação extremamente cômoda, que na época mal se fazia sentir na prática, quase só formal muitas vezes, por uma regulamentação levada a sério e infinitamente incômoda da conduta de vida como um todo, que penetrava todas as esferas da vida doméstica e pública até os limites do concebível. [...] Não o excesso, mas uma insuficiência de dominação eclesiástico-religiosa da vida era justamente o que aqueles reformadores, que surgiram nos países economicamente mais desenvolvidos, acharam de criticar. (WEBER, 2004, p. 30-31) Mesmo neste contexto teórico pode-se dizer que creio firmemente num Deus; em seu significado rigoroso, no entanto, esta fé ainda assim não é prática, mas tem que ser intitulada uma fé doutrinal que a/teologia da natureza (Físico-Teologia) tem sempre e necessariamente que produzir. [...] Com efeito, tenho que conhecer o suficiente, pelo menos às suas propriedades, daquilo que admito, ainda que unicamente como hipótese, a fim de que possa inventar não o seu conceito, mas tão-somente a sua existência. A palavra fé, todavia, refere unicamente à guia que uma ideia me dá e ao influxo subjetivo sobre aquela promoção de minhas ações racionais que me confirma em tal ideia, apesar de que eu não esteja em condições de prestar contas, num sentido especulativo sobre a mesma. [...] Algo bem diverso se dá com a fé moral. Com efeito, neste caso é absolutamente necessário que tenha que ocorrer algo, a saber, que eu obedeça à lei moral em todos os seus pontos. Aqui o fim está inevitavelmente estabelecido, e segundo todo meu conhecimento só é possível uma única condição sob a qual este fim se interconecta com todos os outros fins, tendo assim validade prática: a saber, a de que existe um Deus e um mundo futuro. Também sei com toda certeza que ninguém conhece outras

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condições que conduzam à mesma unidade dos fins sob a lei moral. Mas já que, Ensino Religioso.

Em A religião nos limites da simples razão (1793), Kant analisa o conflito entre o sumo bem e o mal, considera suas implicações teológico-políticas e, faz a distinção entre o “estado jurídico-civil (político)” e o “estado ético-civil” Kant afirma que “o estado de natureza ética é uma luta mútua e pública contra os princípios da virtude e uma condição de imoralidade interior, da qual o homem natural deve esforçar-se por sair o mais rápido possível.”, e, por isso, “o homem deve sair do estado de natureza ética para tornar-se membro de uma comunidade ética” (KANT, 2006, p. 86-87).A constituição de uma comunidade política exige: portanto, o preceito moral é concomitantemente a minha máxima (pois a razão ordena que ele o deve ser), então crerei inevitavelmente na existência de deus e numa vida futura; estou certo que nada pode fazer vacilar esta fé; pois neste caso seriam postos por terra os meus próprios princípios morais, aos quais não posso renunciar sem me tornar abominável aos meus próprios olhos. (KANT, 1987-88, P. 232-233)

Um estado jurídico-civil (político) é a relação dos homens entre si, enquanto são regidos em comum por leis de direito de ordem pública (que são todas leis de opressão). Um estado ético-civil é um estado em que se encontram reunidos sob leis não opressivas, ou seja, simples leis de virtude. In: KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escala Educacional, 2006. p. 85. [...] que todos os indivíduos se submetam a uma legislação pública e que todas as leis que os unem possam ser consideradas como o mandamento de um legislador comum. Ora, se a comunidade a criar devesse ser de ordem jurídica, é a multidão que, ao unir-se numa totalidade, deveria ser ela própria legisladora (para essas leis constitucionais), porque a legislação parte do princípio de restringir a liberdade de cada um às condições que lhe permitem coexistir com a liberdade de outrem, segundo uma lei geral. Disso se segue que a vontade geral estabelece nesse caso uma obrigação legal exterior, mas se a comunidade deve ser ética, o povo, como tal, não pode ser considerado ele próprio legislador. [...] Assim, só pode ser concebido como legislador supremo de uma comunidade ética aquele com relação aos quais todos os verdadeiros deveres éticos devem ser representados como sendo ao mesmo tempo seus mandamentos. Esse deve, por conseguinte, conhecer também os corações para penetrar até mesmo no mais profundo íntimo das intenções de cada um e para levar cada um a obter, como deve ocorrer em toda comunidade, o que merecem suas obras. Ora, esse é o conceito de Deus enquanto soberano moral do Universo. Desse modo, não se pode conceber uma comunidade ética senão como um povo regido por leis divinas, ou seja, como um povo de Deus que obedece leis morais. [...] Ter-se-ia então uma sociedade jurídica em que Deus seria, na verdade, o legislador (sua constituição, seria, pois, teocrática), mas seriam homens que, enquanto sacerdotes, recebendo imediatamente dele suas ordens, dirigiriam um governo aristocrático. (KANT, 2006, p. 88-89)

Otfried Höffe conclui que, para Kant, “Deus não é nem de longe um objeto do saber, do conhecimento objetivo, mas da esperança, certamente não de uma esperança exaltada, mas de uma esperança fundada filosoficamente. Kant diz que Deus é um postulado da razão prática pura” (HÖFFE, 2005, p. 279).

Para finalizar esse breve exame do Sagrado e do religioso, no confronto com o pensamento racional, apresentamos uma passagem dos estudos de Pierre Clastres sobre os índios guarani, que demonstra como essa cultura equilibrou suas crenças religiosas e o respeito pelo Sagrado por meio das belas palavras4, sem deixar de vivenciar a experiência política5 e administrar o nascimento do seu pensamento. Belas palavras – denominação dos índios guarani às palavras que lhes servem para se dirigir aos deuses. Cfe. CLASTRES, P. A Fala Sagrada - Mitos e cantos Sagrados dos índios guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990. p.09. Sobre a experiência política dos índios guarani, de antes da descoberta do Brasil, consultar o capítulo denominado A

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sociedade contra o Estado in: CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado – pesquisas de antropologia política. Tradução Theo Santiago. São Paulo: Cosac & Naif, 2003.A substância da sociedade guarani é o seu mundo religioso. Se o seu ancoradouro nesse mundo se perder, então a sociedade desmorona. A relação dos guarani com seus deuses é o que os mantêm como Eu coletivo, o que os une em uma comunidade de crentes. [...] Esse desejo de abandonar um mundo imperfeito jamais deixou os guarani. Através de quatro séculos de dolorosa história, ele não cessou de inspirar os índios. Muito mais: tornou-se quase que um único eixo em torno do qual se organizam a vida e o pensamento da sociedade, a ponto dela determinar-se claramente como uma comunidade religiosa. [...] Pensamos, em outros termos, que pobres em mitos, os guarani são ricos em pensamento, que sua pobreza em mitos resulta de uma perda consecutiva ao nascimento do seu pensamento. Desabrochado no rico solo da mitologia antiga, esse pensamento desdobra-se por si próprio, livra-se da sua terra natal, a metafísica substitui o mitológico. Se os guarani têm menos mitos para nos contar, é porque dominam mais pensamento para nos opor. (CLASTRES, 1990, p. 11-13)As considerações sobre a religião e o Sagrado enunciadas acima exemplificam interpretações possíveis do fenômeno religioso. O propósito de sua menção não consiste em optar por uma defesa ou recusa da religião, mas procura, por outro lado, demonstrar que existem diversas formas de apreender o Sagrado e todas elas devem ser consideradas nas aulas do Ensino Religioso. Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso. Muitos dos acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às manifestações do Sagrado. Tais manifestações intervêm no andamento natural das coisas e são aceitas na medida em que trazem explicações que superam a realidade material ou que servem para responder a assuntos não explicados ou aceitos com facilidade, como por exemplo, a morte. O entendimento do Sagrado ajuda a compreender as explicações sociais que ignoram as leis da natureza e atribuem a um transcendente ou imanente a intervenção no andamento natural das coisas. Sagrado é, pois, o olhar que se tem sobre algo ou a forma como se vê determinado fenômeno. Aquilo que para alguns é normal e corriqueiro, para outros é encantador, sublime extraordinário, repleto de importância e, portanto, merecedor de um tratamento diferenciado como exemplo, um determinado objeto que pode ser Sagrado para uma pessoa ou na coletividade, para outros não passa de apenas mais um objeto. O mesmo ocorre com locais, templos, símbolos, textos orais ou escritos, manifestações, entre outros. Para que o Sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do Ensino Religioso é necessário buscar relações de conteúdos que possam traçar caminhos para atingir o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino Religioso como parte do sistema escolar.Assim, faz-se necessário definir os conteúdos da disciplina de Ensino Religioso, de modo que variados aspectos das mais diversas tradições religiosas possam ser estudados como saberes escolares e o aluno possa compreender a maneira pela qual se dá a manifestação religiosa. O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente no desenvolvimento histórico da humanidade. Legalmente, é instituído como disciplina escolar a fim de promover a oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de entender os movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento religioso colabore na constituição do sujeito. Sob tal perspectiva, o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão.

1. Temporalidade Sagrada

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são –

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apesar da possibilidade de serem sacralizados –, de maneira geral, semelhantes e podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui, por outro lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são, predominantemente, periódicos. O tempo profano, por sua vez, não pode nunca ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”. O passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao presente em que se está.O tempo profano está ligado, essencialmente, à existência humana. Inicia-se com o nascimento do homem e tem seu fim com a morte. O tempo do divino está, por outro lado, além da vida simplesmente animal do homem e, por isso, se caracteriza geralmente pela ideia de eternidade. Ao homem religioso está sempre aberta a possibilidade de parar a duração temporal profana e, por meio de ritos e celebrações, entrar em contato com o Sagrado. Essa ideia de tempo Sagrado é justamente no que fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca, essencialmente, as religiões.Pode-se trabalhar a temporalidade Sagrada apresentando nas aulas de Ensino Religioso o evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos). Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.

2. Festas Religiosas

Festas Religiosas são os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles, destacam-se:• peregrinações;• festas familiares;• festas nos templos;• datas comemorativas.Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).

3. Ritos

Ritos são celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um encontro interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento Sagrado anterior; servem à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades futuras decorrentes de transformações contemporâneas. Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços Sagrados. Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-se:• os ritos de passagem;• os mortuários;• os propiciatórios, entre outros.Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

4. Vida e morte

As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da morte, as respostas elaboradas nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o Sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da vida nas tradições e manifestações

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religiosas; a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras; ressurreição; apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dias especiais para tal relação.

5ª SÉRIE• Diferenciação entre aulas de religião e Ensino Religioso;• Identificação da diversidade religiosa para promoção do respeito à mesma;• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira como asseguradora da

liberdade religiosa;• Direito a professar a fé enquanto expressão e opinião individual e coletiva;• Direito à reunião e associação religiosa pacífica;• Direitos humanos e sua vinculação com a espiritualidade;• Ensinamentos orais e escritos transmitidos pelas diferentes culturas religiosas;• Caracterização dos lugares e templos sagrados, sendo eles naturais ou construídos pela

comunidade religiosa;• Identificação das instituições religiosas, abrangendo os sistemas, estrutura, dinâmica social,

fundadores, líderes e estruturas hierárquicas;

6ª SÉRIE• Os diferentes símbolos religiosos e o reconhecimento de seus significados;• Os rituais religiosos evidenciando as estruturas de culto e as transformações

apresentadas pelas mesmas no decorrer da História;• Preservação das diferentes identidades religiosas, suas tradições e manifestações;• As festividades religiosas: confraternização, culto dos símbolos, períodos e datas

importantes;• Peregrinações pelos locais sagrados;• Conhecimento das diferentes manifestações religiosas quanto a vida e a morte,

estabelecendo compreensão da reencarnação, ressurreição, além morte ancestralidade e outros.

V - METODOLOGIA

O Ensino Religioso deve ter por fundamento o constante repensar sobre as formas metodológicas. Assim, esta disciplina deve ser utilizada pelo professor a fim de valorizar o respeito às diversas manifestações religiosas. Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e ensino.A disciplina conduz ao rompimento do que seria uma aula de religião, propondo o conhecimento das várias visões sobre a espiritualidade, proporcionando o respeito ao outro.O Ensino Religioso propõe a integração das demais ciências sociais, mas sem deixar de lado o foco, ou seja, o Sagrado.A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso.Pretende-se evitar o estudo hegemônico de determinadas religiosidades. O que se espera é a maior quantidade possível de análises sobre a vasta gama de religiosidades existentes.Assim, os conteúdos devem visar a diversidade, não a imposição de uma crença. Dessa forma, gera-se a diminuição do preconceito e discriminação de qualquer expressão religiosa.

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VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.Deve-se elaborar “ferramentas” que auxiliem o registro contínuo de como o aluno está apropriando as diferentes formas de ver o Sagrado, identificando o quanto os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações religiosas.A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têmopções religiosas diferentes da sua?• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social?• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado?Instrumentos de avaliação:

• Fórum de discussão;• Trabalhos sobre vários temas contemporâneos;• Pesquisa;

O que se pretende com o Ensino Religioso é o respeito à diversidade cultural. Assim, o professor deve perceber os avanços nesta relação de integração social. Caso isto não venha ocorrer, muda-se o processo metodológico respeitando as diretrizes curriculares.Mesmo que a disciplina não haja aferimento através de notas ou conceitos que impliquem a aprovação ou reprovação do aluno, requer-se o registro formal do processo avaliativo, demonstrando a verificação dos progressos obtidos através da disciplina.

VII - BIBLIOGRAFIA

ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.COSTELLA, Domenico. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: Junqueira, Sérgio, Wagner, Raul. O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. Tratado de História das Religiões. trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa:Cosmos, 1977Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental – versão preliminar.2009Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso do Ensino Fundamental – versão preliminar.Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental.BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.BRASIL, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. in: CASTROGIOVANNI,A. C. (org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto

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Alegre: Mediação, 2003.CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani.Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990.WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional

PROPOSTA CURRICULAR – GEOGRAFIA

I - IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: GEOGRAFIA/ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: IVANETE PINHEIRO JULIANA RUIZ KOBAYASHI OLAIR VITÓRIO FABRÍCIO

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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“Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto da verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para as críticas às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se constituem”. (DCEs/PR.2008). Nestas Diretrizes Curriculares, o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996). .Estabelecer relações com a natureza faz parte das estratégias de sobrevivência dos grupos, que através da observação foram adquirindo um melhor entendimento da dinâmica dos elementos naturais, tais como: a dinâmica das estações do ano, a dinâmica dos ventos, o movimento das marés, as variações climáticas. Conhecimentos que o ajudaram numa relação maior com a natureza e modificá-la em benefício próprio. Os Mesopotâmicos e Egípcios, por exemplo, analisaram os regimes fluviais dos rios Tigre, Eufrates e Nilo respectivamente, associado aos estudos de geometria, para demarcar áreas de cultivo já que as cheias desses rios contribuíam para o processo de irrigação de áreas agricultáveis.As incursões marítimas pelo Mediterrâneo e posteriormente pelo Atlântico, também necessitaram de um maior conhecimento geográfico, com o intuito de expansão do Mundo Conhecido até a Antiguidade clássica, como forma de ampliação das fronteiras políticas e econômicas.Dessa forma a apropriação dos conhecimentos geográficos é muito mais que um saber escolar, pois o mesmo vincula-se diretamente com a vida do aluno, que detentor deste saber, pode sem dúvida utilizá-lo como ferramenta de transformações pessoal, e, principalmente social do Mundo no qual se insere. “Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em sociedade, em particular para o desempenho das funções de cidadão. Cada cidadão ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como as de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com a natureza na construção de seu espaço geográfico.”O papel da Geografia escolar e, portanto, a visão que os alunos têm dela vem sofrendo mudanças no sentido de se construir uma Geografia que dialogue com o espaço mais próximo do aluno, que pode variar do local ao global.A abordagem adotada, natureza e sociedade devem estar interligadas, proporcionando condições para investigações e entendimento. Espera-se com este enfoque conscientizar o aluno, que a natureza é transformada em produto através do trabalho humano e que seu relacionamento com ela é que assegura sua própria existência. Dessa forma, o estudo da Geografia promoverá a construção da cidadania tornando o aluno crítico participativo, atuante, responsável e comprometido com os valores humanos e com a sociedade onde está inserido.Paralelo aos conteúdos de Geografia, serão trabalhados também, conteúdos de Geografia do Paraná.

III - CONTEÚDOS BÁSICOS E ESTRUTURANTES

A disciplina de geografia deve relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, priorizar o desenvolvimento de conteúdos cientificamente produzidos e propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.Os conteúdos Estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem hierarquizados.

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“Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de geografia, porque demarcam e articulam o que é próprio do conhecimento geográfico” (DCEs/PR).Os mesmos são:-Dimensão econômica do espaço geográfico.-Dimensão política do espaço geográfico.-Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.-Dimensão socioambiental do espaço geográfico

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO:-Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração produção.-A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.-A distribuição espacial das atividades produtivas e a re (organização) do espaço geográfico.-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.-As diversas regionalizações do espaço geográfico.-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

7ºANO:-As diversas regionalizações do espaço brasileiro.-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.-Movimentos migratórios e suas motivações.-O espaço rural e a modernização da agricultura.-A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.-A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8ºANO:-As diversas regionalizações do espaço.-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.-O comércio em suas implicações socioespaciais.-A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.-O espaço rural e a modernização da agricultura.-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.-Os movimentos migratórios e suas motivações.-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.-A formação, localização e utilização dos recursos naturais.

9ºANO:-As diversas regionalizações do espaço geográfico.-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.-A revolução tecno-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.-O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

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-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.-Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.-A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico.-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.-O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

IV - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao trabalhar o conteúdo, recomenda-se que o professor crie uma situação problema, instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento. Por isso, deve se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem (VASCONCELOS, 1993).Outro pressuposto metodológico para a construção do conhecimento em sala de aula é a contextualização do conteúdo. Na perspectiva teórica destas Diretrizes, contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida pelo aluno é, principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas. Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da Geografia. Nas relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada disciplina escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de modo que o aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de estudo das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise próprio. O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de Geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.Ao considerar esses pressupostos metodológicos, o professor organiza o processo de ensino de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e formem os conceitos dessa disciplina de maneira cada vez mais rica e complexa.A geografia é uma ciência que se ocupa da análise da formação das diversas configurações espaciais, distinguindo-se das demais ciências na medida em que se preocupa com a localização de processos espaciais. Realiza, portanto o estudo da sociedade pela organização espacial.Todo conteúdo, ao ser trabalhado, deve levar em conta sua conexão, ligação com os outros fatos, fenômenos e conteúdos que lhe dizem respeito.Deve-se trabalhar, na medida do possível, a sociedade, a economia, a política, a natureza de forma articulada, considerando, que cada conceito geográfico se constitui em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas. O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos com a avaliação. (CAVALCANTI, 1998).É importante o aluno perceber que as informações sobre o mundo podem ser registradas por meio de diferentes linguagens, e que um mesmo assunto pode ser tratado sob diferentes pontos de vista.As atividades serão realizadas de modo que permitam a compreensão da integração existente entre o mundo físico e o social, coordenado, para que os educando consolidem seus conhecimentos.O estudo da Geografia tem como meta oferecer ao aluno os estímulos para que eles desenvolvam sua capacidade de análise crítica sobre a realidade que o cerca. Para isso é necessário que a

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Geografia forneça ferramentas, que são conceitos e definições sobre os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. É preciso que o aluno aprenda a manipulá-la na observação do problema e adquira uma habilidade específica na sua resolução. Portanto, entende-se na abordagem acima que os métodos utilizados nas aulas de geografia são: Método Expositivo, Método Analítico, Problematização, Método de Ensino Socializado, Método de Ensino Individualizado, Método Dialógico.Para alcançar os objetivos propostos pretende-se utilizar diferentes recursos como: estudos de textos, confecções e leituras de mapas (cartografia), exposições de temas, relatórios de filmes, estudo de caso, pesquisas individuais ou em grupos, resoluções de exercícios, apreensão de conceitos, debates, elaboração de sínteses e interpretação de gráficos e tabelas, jogos diversos, exposições orais, etc. As tecnologias que serão utilizadas são: TV, pen drive, rádio, quadro-de-giz, jogos online, hipertexto, PPT, recortes colagens, pesquisas, fotografias, leitura de imagens, DVD, CD, etc.Pretende-se contemplar na disciplina de geografia o que consta na legislação vigente, quanto às ações de inclusão dos Desafios Educacionais Contemporâneos e através de atividades diversas oportunizar a implementação da Lei nº 11.645/08-História e Cultura dos Povos Indígenas, Lei nº 10.639- História e Cultura Brasileiras e Africanas e Lei 9795/99- Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e Direitos humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

V - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.A avaliação é um instrumento cuja finalidade não é simplesmente aferir ao aluno uma classificação numérica, ou seja, através de notas ou menções, mas sim tem o intuito da formação integral do mesmo. Onde as notas são meramente indicadoras para retomada da prática pedagógica adotada pelo docente.A partir dos levantamentos obtidos através do processo de avaliação cabe ao professor uma análise minuciosa das maiores dificuldades e potencialidades no contexto da sala de aula.Cabe ao professor utilizar a avaliação em geografia, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. A avaliação é um precioso meio pelo qual o professor pode acompanhar as manifestações de aprendizagem de seus alunos, examinar a validade de sua prática pedagógica e, ainda, a sua atuação docente a fim de respeitar as diferentes formas de expressão que um grupo heterogêneo de alunos apresenta, o professor pode se valer de vários instrumentos de avaliação.Toda avaliação deve ser registrada através de testes objetivos e subjetivos, pesquisas, relatórios, empenho e criatividade. O professor deverá também verificar de forma reflexiva todo o seu trabalho pedagógico se houve ou não assimilação e compreensão dos alunos em relação ao que foi trabalhado. Neste processo também será necessário, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação. Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor pode usar técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:• interpretação e produção de textos de Geografia;• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;• pesquisas bibliográficas;

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• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, estudos de texto, confecção e leitura de mapas, exposição de temas, relatórios, estudos de casos, pesquisa em livros e revistas, resolução de exercícios, elaboração de sínteses, elaboração e interpretação de gráfico e tabelas, provas escritas e orais. A recuperação é o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem.

VI - REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso – Geografia e Participação – Volume 4, Editora Spione. GUIMARÃES, Raul Borges – Construindo a Geografia – - Diretrizes curriculares de Geografia para o ensino fundamental – Versão 2008.- Diretrizes curriculares para a educação das relações étnica – raciaisLei nº 10.609 de 09 de janeiro de 2003.- Diretrizes curriculares da educação inclusiva.Projeto Araribá – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série – Obra coletiva, desenvolvida e produzia pela Editora Moderna.

PROPOSTA CURRICULAR – HISTÓRIA

I - IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: HISTÓRIA/ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: ALLAN MARQUES DO ROSÁRIO APARECIDA DE FÁTIMA GASPARELLO BIN MARGARETE FERLE

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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A História, enquanto disciplina escolar terá como espaço de tempo abordado os anos de 1970 até os dias atuais. Através deste recorte, objetiva-se expor as principais características do currículo da disciplina, suas permanências e mudanças, juntamente com a inserção da produção historiográfica nas práticas escolares. Além disso, as sugestões para os conteúdos estruturantes devem privilegiar campos da investigação da historia cultural, social, econômica e política, com significativa tematização dos esmos e à luz da Nova História Cultural, inserindo, assim, conceitos relativos à consciência histórica e a reflexão.A intenção e objetivo da história é o aluno desenvolva a capacidade de observar, extrair informações e interpretar características da realidade do seu entorno, estabelecendo relações entre as conjunturas atuais e históricas, pois quando nos propomos a levar aos alunos os vastos conteúdos históricos, o mesmo não pode se limitar a uma simples enumeração cronológica dos fatos ou pertencer ao modelo eurocentrista de estudo sobre a História.Dessa forma, o ensino de História favorece a formação do aluno como cidadão, construindo sua ética e sua cidadania, e possibilitando, de certa forma, que assuma a participação nas esferas sociais, políticas, econômicas, através de uma atitude crítica da realidade na qual se insere, além de possibilitar ao aluno refletir sobre os seus valores e suas práticas cotidianas e relacioná-las com as problemáticas históricas, proporcionando, por sua vez, uma interligação entre passado e o presente.Paralelo aos conteúdos de História, serão trabalhados, conteúdos de História do Paraná.

III - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para seleção dos conteúdos a serem trabalhados no Ensino Fundamental, deve-se levar em conta que os conceitos utilizados na disciplina de história são historicamente construídos, tendo por sua vez, uma forte relação com o processo de surgimento e constituição das diversas formações sociais. Estes conceitos são instrumentos que permitem ao professor e ao aluno refletir sob a prática, construindo assim, a percepção da formação da consciência histórica nesses sujeitos.Os conteúdos estruturantes da história foram definidos em três dimensões:

• Dimensão Política• Dimensão Econômica Social• Dimensão Cultural

Os mesmos deverão ser trabalhados dentro de uma perspectiva que permitira a abordagem da historia em diferentes épocas e espaços físicos, mas com relações reflexivas semelhantes no processo de conhecimento histórico. É importante destacar que tais dimensões visam a busca de grandes sínteses.

CONTEÚDOS 6º ANO

• Introdução aos estudos históricos• As origens do ser humano• O povoamento da América• Civilizações fluviais: Mesopotâmia e Egito• Civilizações Fluviais: China e Índia• Fenícios e hebreus• A Civilização Grega• A Civilização Romana• A crise do Império Romano

CONTEÚDOS 7º ANO

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• A Formação da Europa feudal.• O mundo além da Europa.• Mudanças na Europa.• Mudanças na Arte e na Religião.• O encontro entre dois mundos.• Exploração dos impérios coloniais.• O nordeste colonial• A expansão colonial.

CONTEÚDOS 8º ANO

• A Inglaterra absolutista e as Treze Colônias• A época do ouro no Brasil• Revolução Industrial• Revoluções na América e na Europa• A Era de Napoleão e a Independência da América Espanhola• A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado• Revoluções agitam a Europa• Brasil: da Regência ao Segundo Reinado• História do Paraná

CONTEÚDOS 9º ANO

• A era do Imperialismo.• A República chega ao Brasil.• A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa.• A crise do Capitalismo e a Segunda Guerra Mundial.• A Era Vargas.• O Mundo Bipolar.• Democracia e Ditadura no Brasil.• A Nova Ordem Mundial

IV - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Por possuir como princípio a recusa de uma concepção de história tida como pronta e definitiva, sem diálogo com outras vertentes historiográficas, as Diretrizes Curriculares de Historia, elaboradas por uma equipe de professores da SEED, possuem como fundamentação teórico-metodológicas suporte na historiografia intitulada Nova Historia Cultural ou Nova Esquerda Inglesa, que realizam as críticas aos modelos das “verdades”, das generalizações e dos determinismos. Essa nova proposta metodológica norteia o trabalho dos professores de história para que aborde com maior ênfase, em sala de aula, a história cultural, a história “vista de baixo para cima”, a utilização de documentos históricos, tematização entre o macro e a micro história, amenizando, desta forma, os modelos eurocêntricos e pré-estabelecidos.Na investigação histórica, considera-se importante a utilização de fontes documentais expressas em gravuras, desenhos, gráficos, mapas, fotografias, filmes e discursos orais pesquisados nos trabalhos de campo, que ajudam a buscar informações sócio-econômicas e culturais no passado e as

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relacionar com o presente, identificando as permanências e as transformações no desenvolvimento da humanidade como um todo e não de forma centralizadora (europeia).A interdisciplinaridade da História com as demais Ciências Humanas deve ser encarada como forma de contribuição para pó saber histórico, essas ciências auxiliares, tais como a geografia, sociologia, antropologia, etc; ajudam o aluno a uma maior compreensão da diversidade cultural e das diferentes formas de linguagem e expressões com a qual a História trabalha.É importante ressaltar também, a valorização da Cultura Indígena e seus saberes, que se faz com conteúdos que se relacionam à sua formação e organização no território brasileiro, que instrumentalize os alunos a compreenderem o mundo em que vivem.Será de grande importância trabalhar conteúdos de História do Paraná, voltados para a análise dos fatos históricos que se estendem desde as primeiras expedições exploradoras, no século XVI, até os dias atuais.Referente à Cultura Afro-brasileira, o ensino de História procura demonstrar a possibilidade do convívio pacífico dos diversos grupos étnico-raciais, reforçando a auto estima dos alunos negros e procurando demonstrar a importância de seus antepassados para a formação da nação brasileira. Tudo isso possui o objetivo primordial de desconstruir o mito da democracia racial, que é a condição necessária para se alterar a produção e o ensino da história do negro no Brasil.

V - AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica e contínua, através do desenvolvimento das atividades em sala de aula e fora dela, pesquisas, textos, relatórios, questões de múltipla escolha, cruzadas e outras, que possibilitarão uma análise crítica do processo de ensino-aprendizagem tanto do professor quanto dos alunos.Esse método avaliativo, articulado com os conteúdos estruturantes, deverá privilegiar todos os educando e não apenas aqueles que possuem facilidade e memorização, minimizando a competição e o individualismo e promovendo a socialização do conhecimento.

VI - BIBLIOGRAFIABRASIL. Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares: o que diz as leis. Lei nº. 10.639. Brasília, 2003.PARANÁ. Diretrizes curriculares: Ensino Médio – História. Curitiba: SEED, 2006PROJETO ARARIBÁ – Obra Coletiva – Ed. Moderna.HISTORIA DO PARANÁ – Cadernos Pedagógicos, SEED – PR, 2008

PROPOSTA CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA

I - IDENTIFICAÇÃO

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DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA/ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: FRANCISMARA APARECIDA FARIAS PIRES LUCILENE MARIA DE OLIVEIRA

LUZIA APARECIDA BORGES RAVANELI SUELI APARECIDA ROS FAJARDO DOS SANTOS

WILIAN APARECIDO DA CRUZ

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito organizado o sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX. Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que alicerçam a discussão sobre o ensino da Língua Portuguesa requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção da proposta.A nossa proposta tem como base a concepção sociointeracionista de linguagem. Em outras palavras, mais do que uma representação do pensamento ou um instrumento de comunicação, entendemos linguagem como o produto da interação do sujeito com o mundo e com os outros.Nesse sentido, linguagem e sociedade são realidades indissociáveis: de um lado, é a linguagem que possibilita ao homem apreender o mundo e posicionar-se criticamente perante os outros. Por outro lado, são as atividades sociais e históricas dos homens que geram a linguagem, suas renovações e alterações. É no espaço social que a linguagem garante sua própria existência e significação.Dentro dessa mesma perspectiva, concebemos língua como um sistema de signos histórico-social que permite ao homem a (re)construção da realidade. Assim, apropriar-se de uma língua significa também apreender seus significados culturais.É válido assinalar que uma língua não se encontra isolada de outros aspectos da cultura, como valores, normas e atitudes. Pelo contrário, a língua é um todo coerente e o sujeito, imerso nela desde seu nascimento, aprende a captar sutis diferenças no tom de voz, na atitude corporal, nos gestos e em outros elementos não-verbais. Por isso, apesar da predominância do trabalho linguístico, sustentamos a importância de valorizar a pluralidade de linguagens, já que essas também veiculam valores, ideologias, estereótipos e diferentes visões de mundo.A concepção sociointeracionista da linguagem contrapõe-se às visões conservadoras da língua, que a tem como um objeto autônomo, sem história e sem interferência de elementos sociais. Tal concepção reconhece um sujeito que é ativo em sua produção linguística, que realiza um trabalho que é resultado da exploração, consciente ou não, dos recursos formais e expressivos que a língua coloca à disposição do falante. Além disso, também considera a presença do outro, ou seja, percebe que a linguagem não é um ato individual, o outro se inscreve tanto no ato de recepção/decodificação da mensagem, como no ato de sua emissão/codificação, pois no momento em que a mensagem está sendo construída pelo emissor, o outro é condição necessária para a existência do texto. À medida que o produtor imagina leituras não-desejadas pelos eventuais leitores, mais clareza e pistas tende a deixar em sua produção.O professor adepto da concepção sociointeracionista não concebe a língua como um sistema fechado, portanto, não tenta fazer com que seus alunos se apropriem dela, seu trabalho é possibilitar aos alunos o contato com diversos textos/contextos em que a linguagem se faz necessária, para que o aluno aprenda a adequá-la às diversas situações que encontra em seu dia-a-dia, situações formais e informais, orais e escritas. Para as produções, há um levantamento de ideias relacionadas ao assunto proposto, com discussões que possibilitem argumentações a favor ou contra as ideias enfocadas. Em decorrência desse trabalho, aparece nos textos a heterogeneidade de vozes, que não reproduzem simplesmente a palavra dita pela escola ou as palavras alheias, mas a palavra do próprio aluno.

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Desse modo, o professor se coloca como um interlocutor, encarando o aluno como sujeito de seu discurso. Com esse procedimento, o professor questiona, sugere, provoca reações, exige explicações sobre as informações ausentes no texto, contrapõe à palavra do aluno uma contra-palavra, refutando, polemizando, concordando e negociando sentidos mediante as pistas deixadas no texto. Tudo isso para que o texto alcance o efeito de sentido proposto pelo autor. O texto não é visto como um produto, mas como um processo, como um trabalho que deve ser explorado, valorizado e vinculado aos usos sociais.

III - OBJETIVOS

Mostrar a importância do domínio da língua padrão para o acesso a todo tipo de saber, conhecimento e informação.

Sensibilizar o educando sobre a importância do ato de ler. Melhorar as condições de expressão oral e escrita. Possibilitar a interpretação de textos com a identificação das ideias básicas, de suas

especialidades, com reconhecimento das intenções e objetivos. Criar condições para a montagem de textos com coerência, fluência de ideias e logicidade. Fornecer subsídios para uma correta ortografia, pontuação e emprego de noções gramaticais.

IV - CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 6ºANO

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA, LEITURA E ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Adivinhas Anedotas Bilhetes Cantigas de roda Cartão Convites Aviso Biografias Autobiografia Contos de fadas Tirinhas Lendas Cartazes Músicas Piadas Quadrinhas Receitas

• Tema do texto;• Papel do locutor e interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala. • Variações linguísticas; • Contexto de produção; • Informatividade; • Divisão do texto em parágrafo; • Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica/ortografia;• Concordância verbal/nominal;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função

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Trava-língua Poemas Cartum Tiras Classificados Regras de jogo Rótulos/embalagens Fábulas História em Quadrinho Narrativas de Enigmas

das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 7ºANO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Narrativa de aventura/ fantásticas/míticas Narrativas de humor Crônica de ficção Fábulas Músicas/Letras de Música Paródias Lendas Diário Exposição oral Debate Causos Comunicado Provérbios Notícia Reportagem Horóscopo Manchete Manchete Classificados Fotos Placas Pinturas Propagandas/slogan Histórias em quadrinhos Bulas

Tema do texto; Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Intertextualidade; Ambiguidade; Informações explícitas e implícitas ; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, gírias, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Semântica.

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 8ºANO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Contos populares Contos Memórias

Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto;

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Resumo Debate Palestras Pesquisa Relatório Exposição oral Mesa redonda Abaixoassinado Entrevista (oral e escrita) Seminário Carta ao leitor Carta do leitor Depoimento Artigo de opinião Cartum Charge Classificados Anúncios Crônica jornalística Diálogo/discussão argumentativa Cartazes Comercial para TV Filmes Resenha crítica Sinopses de filmes Vídeo Clip Blog Chat Fotoblog

Argumentos do texto; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Ambiguidade; Informações explícitas e implícitas ; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, gírias, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto. Semântica.- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido figurado;- significado das palavras; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 9ºANO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Crônicas de ficção Literatura de cordel Memórias Pinturas Romances Poesias Músicas Resumo Paródias

Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Argumentos do texto; Conteúdo de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos extralinguísticos: entonação,

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Relatório Cartazes Resenha Seminário Texto de opinião Diálogo/discussão argumentativa Carta ao leitor Editorial Entrevista Notícia/reportagem E-mail Carta de reclamação Carta de solicitação Depoimentos Ofício Procuração Leis Requerimento Telejornal Telenovela Teatro

pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala. Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Sintaxe de regência; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Semântica- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIOGÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS NO ENSINO MÉDIO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Contos Crônicas Contos de fada contemporâneos Textos dramáticos Narrativas em Geral Romance Sinopses de Filmes Charge Cartum Tiras Novela Fantástica Poemas Fábulas Textos argumentativos Diários

− Conteúdo temático− Papel do locutor e interlocutor; − Intencionalidade do texto; − Finalidade do texto;− Informatividade; − Referência textual;− Argumentos do texto;− Conteúdo de produção;− Intertextualidade;− Discurso ideológico no texto;− Vozes sociais presentes no texto;− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, expressões facial, corporal e gestual, entre outros; − Discurso direto e indireto;− Elementos composicionais do gênero;

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Testemunhos Biografia Artigos de opinião Carta de leitor Carta ao leitor Reportagem/Notícia Manchete Editorial Letras de Música Paródia Propaganda/Slogan Carta de emprego Carta de reclamação Carta de solicitação Curriculum Vitae Resumo Resenha Relatório Científico Debate regrado Diálogo/discussão argumentativa Júri simulado Telejornal Teatro Blog Chat Fotoblog E-mail Vídeo Clip

− Contexto de produção do texto literário− Progressão referencial; − Léxico;− Adequação do discurso ao gênero; − Turnos de fala; − Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras)− Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;− Partículas conectivas do texto;− Progressão referencial do texto;− Divisão do texto em parágrafo; − Processo de formação de palavras;− Acentuação gráfica/ortografia;− Concordância verbal/nominal;− Sintaxe de regência;− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.;− Semântica- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia− Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, conectivos, etc.);− Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito; − Vícios de linguagem;− Elementos semânticos.

Observação: Os gêneros textuais servirão como ponto de partida para o trabalho com a Literatura.

- Utilização das novas tecnologias de informação e de comunicação: televisão, rádio, informática, as formas de uso dessas tecnologias e as relações existentes entre elas e o homem.- Inclusão do tema: CULTURA AFRO-BRASILEIRA nas aulas de Língua Portuguesa, trabalhando-se com diversos tipos de textos, filmes e músicas que abordem esse tema. Proposição de debates sobre os textos lidos, produção de textos sobre temas como: o racismo no Brasil, cotas nas universidades para afrodescendentes, mercado de trabalho, etc. Discussões, pesquisas e outras atividades que tenham como foco a criança e o jovem negro, a sua família em diferentes contextos sociais e profissionais, o espaço dos afrodescendentes e de sua cultura nos meios de comunicação em massa, interpretação de letras de músicas relacionadas à questão racial, acesso aos gêneros musicais do samba e rap, produção de poemas referentes ao povo afro descendente e sua cultura.- No âmbito da educação do campo, o objetivo é de que o estudo tenha a investigação corno ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares, de forma que possa valorizar as singularidades regionais e localizar as características nacionais, tanto em termos da identidade social e política dos povos do campo, quanto em termos da valorização da cultura construída nos

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diferentes lugares do país. É uma educação que deve ser no e do campo - No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”; Do, pois “o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais.” (CALDART, 2002, p. 26).- Com relação à temática do Gênero e da Diversidade na Escola, temos como desafio provocar as/os diferentes sujeitos da comunidade escolar a perceber, questionar e interpretar, por meio de conhecimentos específicos, as relações de preconceito existentes no seu interior e na sociedade e construir coletivamente encaminhamentos metodológicos para essas questões na escola, por meio de ações de enfrentamento a esse preconceito e à discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. Os conhecimentos de relações de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais incluídos no currículo da escola são fundamentais. São conhecimentos que contribuem para a promoção da igualdade de condições de acesso e permanência dos diferentes sujeitos na medida em que promovem o respeito à diversidade cultural. O trabalho com esses conhecimentos no cotidiano da sala de aula instrumentaliza a reflexão e desnaturaliza a exclusão social. Reconhecer a sociedade, suas relações e a historicidade das mesmas é um passo importante na busca de um posicionamento crítico e transformador diante da realidade.

V - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Língua Portuguesa e de Literatura segue os princípios de interação, baseando-se nas Diretrizes Curriculares apresentando maneiras possíveis de se trabalhar atendendo assim a uma perspectiva sociointeracionista, baseada nas teorias de Bakhtin.Dessa forma, busca-se trabalhar a clareza de objetivos dos seus conteúdos estruturantes e encaminhamentos necessários para uma prática contextualizada e significativa para o aluno, considerando que a sala de aula é um laboratório onde muitas coisas podem acontecer.A prática de ensino está baseada na oralidade, leitura e escrita e análise linguística sendo necessário trabalhar com temas a partir de leituras e estudos de diferentes gêneros textuais, aproveitando o conhecimento intuitivo de maneira a despertar o interesse, utilizando assim estratégias com o propósito de atingir uma meta determinada visando à interdisciplinaridade e à contextualização.O trabalho com a Literatura no Ensino Médio segue os pressupostos teóricos apresentados no Método Recepcional, elaborado pelas professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira Aguiar, o qual é sugerido pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná como encaminhamento metodológico.O método recepcional está alicerçado na Estética da Recepção, que valoriza o papel do leitor como parte do processo de produção da obra, isto é, o leitor passa a ser encarado como co-autor, uma vez que vem dele a possibilidade real de interpretação e de constituição do significado dos mais diversos textos. O autor fornece índices para que o leitor possa desenvolver bem o seu papel, mas não apresenta nenhuma resposta pronta. É por meio da experiência do leitor, estimulada pelo próprio texto, que o efeito da obra se fará sentir no leitor, dando-lhe condições de atribuir sentido ao que lê; daí a leitura apresentar-se como uma relação dialógica. Desse modo, fundem-se os horizontes trazidos pela obra e os horizontes trazidos pelo leitor, efetivando-se, assim, a concretização da obra ou dos sentidos dela, já que o sentido do texto é construído pela consciência imaginativa do leitor que é quem pode atualizá-lo; todavia, não se pode pensar que o leitor é livre para imaginar qualquer coisa. Para a Estética da Recepção, a atividade de leitura é aquela que insistentemente desafia a compreensão do leitor, por fundar seus pressupostos no alargamento do seu horizonte de expectativa, ou seja, levar o leitor a uma nova consciência crítica de seus códigos e expectativas habituais. Por então consolidar suas bases no leitor, a Estética da Recepção deixa ainda um legado muito significativo: faz cair por terra a ideia de uma única leitura possível. Se há diferentes leitores, há, portanto, diferentes leituras para um mesmo texto, e cada leitura, por consequência, torna-se

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objeto para outras leituras. Como método de abordagem do texto literário, a estética da recepção exige que por um lado o professor esteja preparado para selecionar textos referentes à realidade do aluno e, ao mesmo tempo, romper com ela; e, por outro, aponta para a importância do desenvolvimento da capacidade de refletir sobre a literatura e seus fatores estruturais. Tendo em vista que a Estética da Recepção tem o leitor como elemento atuante no processo de leitura, o método recepcional de ensino firma-se na atitude participativa do aluno em contato com os mais diferentes textos. Partindo do horizonte de expectativa do grupo, em termos de interesses literários, o professor oferece, num segundo momento, leituras que propiciem o questionamento desse horizonte, incitando-o assim a refletir e instaurando a mudança através de um processo contínuo. Nesse sentido, o método recepcional de ensino da literatura enfatiza a comparação entre o familiar e o novo, entre o próximo e o distante no tempo e no espaço.Os critérios de avaliação a serem empregados pelo professor abrangem a dinâmica do processo e cada leitura do aluno, que deve evidenciar a capacidade de comparar e contrastar todas as atividades realizadas, questionando a sua atuação e a do grupo. A resposta final deve ser uma leitura mais exigente que a inicial, em termos estéticos e ideológicos.

VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação, entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos ou entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos. Por isso, deve ser contínua, diagnóstica e dialógica. Contínua, porque deve ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem; diagnóstica porque tem, como finalidade, detectar dificuldades que possam gerar ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas ao ensino que se oferece.Os procedimentos relacionados a seguir podem ser usados para efetivar o processo de avaliação.Auto-avaliação: os alunos, no final de cada unidade ou de cada atividade, podem registrar seu desempenho nos trabalhos realizados, suas dificuldades e progressos em atividades consideradas importantes. Assim, aos poucos, pretende-se que o próprio aluno tome consciência do que sabe, do que deve aprender, do que precisa fazer para aprender, controlando, dessa forma, sua própria aprendizagem. Essas auto-avaliações constituem, por outro lado, instrumento diagnóstico de grande valor pedagógico para o professor.Avaliação longitudinal: o professor pode, no final de um determinado período, comparar os textos (ou diferentes versões de um mesmo texto) produzidos por um mesmo aluno e verificar os avanços e problemas que apresentam. Assim, o professor, se for o caso, poderá reorganizar suas estratégias de abordagem ou procedimentos em relação a determinados conteúdos.Avaliação tradicional: a avaliação tradicional, a “prova” individual, deve ser considerada como apenas mais um dentre os vários instrumentos de diagnóstico. Mais do que atribuir notas, é importante que tal avaliação permita, ao aluno, ser informado qualitativamente sobre o que precisa aprender. Anotações e comentários do professor devem oferecer indicações claras que possibilitem progressos efetivos.Avaliação formativa: considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa o professor e o aluno acerca do ponto em que se encontram, ajuda-os a refletir. Faz o professor procurar caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas. Sob essa perspectiva, pode ser realizada levando em consideração os seguintes aspectos:Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos

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diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado. Espera-se que o aluno:− Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal)− Reconheça a intenção do discurso do outro− Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias.− Identifique as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral.Leitura: ao ser avaliada, deve-se considerar as estratégias que os estudantes empregaram em seu decorrer, a compreensão do texto lido, o sentido construído, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que a avaliação deve considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.Espera-se que o aluno:- Identifique o tema e a finalidade do texto- Estabeleça relações dialógicas entre diferentes textos- Reconheça diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, considerando as condições de produção e recepção.- Interprete textos com o auxílio de material gráfico diverso (propaganda, gráficos, mapas, infográficos, fotos...).- Identifique informações implícitas nos textos- Identifique informações em textos com alta complexidade linguística.Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Na produção textual, os critérios e parâmetros de avaliação devem estar bem claros para o professor e definidos para o aluno, que precisa estar inserido em contextos reais de interação comunicativa. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto do seu próprio.É preciso considerar que as sugestões dadas anteriormente para procedimentos avaliativos não esgotam as possibilidades de valorização dos alunos e de diagnóstico da prática escolar. É o professor que, em sala de aula, irá elaborar as formas de registro mais eficientes e adequadas para garantir uma ação educativa efetivamente transformadora.Espera-se que o aluno:− Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...)− Adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal− Elabore argumentos consistentes− Produza textos respeitando o tema− Estabeleça relações entre partes dos textos, identificando repetições ou substituições- Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-laAnálise Linguística:Espera-se que o aluno:- Distinga o sentido metafórico do literal nos textos orais e escritos- Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes.− Identifique marcas de coloquialidade em textos que usem a variação linguística como recurso estilístico.− Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de comparação etc.).

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− Reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições argumentativas.- Amplie o horizonte de expectativas.É preciso considerar que as sugestões dadas anteriormente para procedimentos avaliativos não esgotam as possibilidades de valorização dos alunos e de diagnóstico da prática escolar. É o professor que, em sala de aula, irá elaborar as formas de registro mais eficientes e adequadas para garantir uma ação educativa efetivamente transformadora.Quanto à recuperação de conteúdos, será realizada de modo paralelo aos estudos, sempre que houver necessidade.

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.BAKHTI N, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Trad. Yara Frateschi Vieira. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 2002._____ Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec (original russo de 1929), 1986._____ Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1993.BARROS, Diana Luz Pessoa de. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso. In Diálogos com Bakhtin. Editora da UFPR: Curitiba, 1998.BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral. Campinas: Pontes, 1991.COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – Projeto Político Pedagógico – Versão 2009.CRUZ, R. L. Trindade da e HELLOU, Giórgia. Coleção Mosaico do Conhecimento – Língua Portuguesa. 1ª. ed. São Paulo. IBEP, 2006.ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1989.KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 8 ed. São Paulo: contexto, 1996. (Col. Repensando a língua portuguesa)._____ e TRAVAGLIA, Luiz Caos. Texto e coerência. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa – 2008PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação - Caderno Temático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2005PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Caderno Temático – Gênero e Diversidade Sexual na Escola. 2009.

PROPOSTA CURRICULAR – MATEMÁTICA

I - IDENTIFICAÇÃO

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA/ENSINO FUNDAMENTAL

DOCENTE RESPONSÁVEL: SHIRLENE APARECIDA SONNI PUPIO SIDNÉIA APARECIDA BULGARÃO

SILVANE FORTUNATO FURLAN SINDERLEI APARECIDO PIMENTA

II - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino Fundamental de matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna e tem como objetivo apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos para a formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas; exercendo assim plenamente a cidadania.A Ciência Matemática desenvolveu-se desde os tempos antigos como uma criação humana construída por diferentes culturas, em diversos momentos históricos, para, assim, estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente. O alto nível de abstração matemática de algumas culturas antigas leva o aluno a compreender que o avanço tecnológico de hoje não seria possível sem a herança cultura de gerações passadas. Dessa forma é possível entender as razões que levam alguns povos a respeitar e a conviver com práticas antigas de calcular ao lado de computadores de última geração. O objeto de estudo da matemática ainda está em construção, porém está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, aprender matemática não é apenas aprender a resolver problemas, é preciso então apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos matemáticos, para saber aplicá-los em novas situações e no cotidiano. Assim, é fundamental que tais conceitos e procedimentos sejam trabalhados com a total compreensão de todos os significados associados a ele, clareando as idéias, ajudando a pensar e a construir conhecimentos, isto é fundamental para compreender o mundo a sua volta e nele se situar.

III - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Números e Álgebra

Propõe-se o estudo dos números, tendo como meta primordial, no campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito de quantidade e com o cotidiano dos alunos.

Grandezas e MedidasPropõe-se o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria; a ideia principal é a de que medir é comparar.

GeometriasPropõe-se a partir da realidade explorar o espaço para situar-se nele e analisa-lo, percebendo os objetos neste espaço para poder representá-los, através da construção de formas e medições.

Tratamento da Informação (Propõe-se o uso de conceitos e métodos para coletar, organizar, interpretar e analisar dados, que permitem ler e compreender uma realidade).CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 5ª SÉRIE/6° ANO

Números e Álgebra Sistema de Numeração

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Números Naturais Múltiplos e divisores Potenciação e radiciaçãoNúmeros fracionáriosNúmeros Decimais

Grandezas e MedidasMedidas de comprimento Medidas de massaMedidas de áreaMedidas de volumeMedidas de tempoMedidas de ângulosSistema monetário

GeometriasGeometria plana Geometria Espacial

Tratamento de InformaçãoDados, tabelas e gráficosPorcentagem

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - DE 7° ANONúmeros e ÁlgebraNúmeros Inteiros Números RacionaisEquações e Inequações do 1º GrauRazão e ProporçãoRegra de três simples

Grandezas e MedidasMedidas de temperatura Medidas de ângulo

GeometriasGeometria planaGeometria espacial Geometria não-euclidiana

Tratamento da Informação Juros simplesPesquisa estatísticaMédia AritméticaModa e mediana CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICO - 8° ANO Números e ÁlgebraNúmeros Racionais e IrracionaisSistema de equações do 1º GrauPotências Monômios e Polinômios

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Produtos Notáveis

Grandezas e MedidasMedidas de comprimentoMedidas de área Medidas de volumeMedidas de ângulo

GeometriasGeometria PlanaGeometria EspacialGeometria analítica Geometrias não-euclidianas

Tratamento da InformaçãoGráfico e informaçãoPopulação e amostra

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 9° ANONúmeros e ÁlgebraNúmeros reais Propriedades dos radicais Equação do 2° grauTeorema de Pitágoras Equações IrracionaisEquações biquadradas Regras de três composta

Grandezas e MedidasRelações métricas no triângulo retângulo Trigonometria no triângulo retângulo

Funções Noção intuitiva de Função AfimNoção intuitiva de Função Quadrática

GeometriasGeometria PlanaGeometria Espacial Geometria Analítica Geometrias não-euclidianas

Tratamento da InformaçãoNoções de Análise combinatória Noções de probabilidade Estatística Juros compostos

IV - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Para que o ensino da Matemática contribua para a formação global do aluno, a qual tem como objetivo maior à conquista da cidadania, é fundamental explorar temas que de fato encontrem na matemática uma ferramenta indispensável para serem compreendidos. Assim, o aluno percebe a real necessidade dessa ciência para sua vida.Os conteúdos que serão explorados juntamente com as atividades propostas permitirão que o professor aborde aspectos da vida do aluno ligados a outras áreas de conhecimento. Os temas serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais que valorizem o conhecimento prévio do aluno, estimulando-o a agir reflexivamente e privilegiando a criatividade e a autonomia na busca de soluções para os mais diversos problemas.No decorrer dos conteúdos serão utilizados materiais manipuláveis, que permitem ao aluno o desenvolvimento do raciocínio lógico, a construção e a generalização de conceitos e o aprendizado significativo. Também será utilizado como recursos pedagógicos o livro didático, livros paradidáticos, recortes de jornais, revistas científicas, TV Pen Drive, computadores, DVD, etc, e atividades diversificadas objetivando a integração entre o saber e o fazer. O mundo está em constante mudança, dado o grande e rápido desenvolvimento da tecnologia, máquinas de calcular, computadores, internet, etc., são assuntos do dia-a-dia. A tecnologia da sociedade contemporânea deve ser utilizada na escola como recurso didático. A calculadora, por exemplo, utilizada no momento certo e com objetivos bem definidos, pode ser uma excelente ferramenta, é bom lembrar que tão importante quanto realizar cálculos corretamente é saber elaborar estratégias de resolução para os problemas propostos. As pesquisas liberam os alunos dos cálculos, conseguindo se concentrar melhor nos dados.A proposta do trabalho é ampliar as experiências do professor e dos alunos, para que, na exploração das ideias, possam, além de desenvolver a capacidade de pensar e inventar, fazer do processo de ensino algo dotado de significado e alegria.Ressaltamos que a matemática deverá trabalhar com os desafios educacionais contemporâneos, tais como: História e Cultura dos povos indígenas, história e cultura afro-brasileira e africana, educação ambiental, cidadania e direitos humanos, educação fiscal, violência na escola e prevenção das drogas; nos momentos adequados trabalhando através da porcentagem, tratamento da informação, entre outros. A autora Beatriz D’ Ambrósio (1989) elege algumas tendências metodológicas que procura alterar a maneira pela qual se ensina matemática, como: Resolução de Problemas, Modelagem Matemática, Uso das Mídias Tecnológicas, Etnomatemática e a História da Matemática. E faremos algumas considerações a seguir:

Resolução de Problemas

Uma das razões de se ensinar matemática é abordar os conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução de problemas, o estudante precisa ter condições de buscar várias alternativas que almejam a soluções.

Etnomatemática

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento matemático.

Esta tendência leva em consideração que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro. As manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas, que emergem dos ambientes culturais. Sendo assim prioriza um ensino que valoriza a historia dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes.

Modelagem Matemática

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Essa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem da matemática podem ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano.

A modelagem matemática, ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.

De acordo com Barbosa (2001, p.6) a modelagem matemática é entendida como sendo “um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia;os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas circunstâncias”.

Para Bassanezi (2002, p.16), “a modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real”.

Diante das possibilidades de situações diferenciadas de aprendizagem oriunda da modelagem matemática, esta tendência contribui para a formação do estudante ao possibilitar maneiras pelas quais os conteúdos de matemática sejam abordados na prática docente, cujo resultado será um aprendizado significativo.

Mídias Tecnológicas

No contexto da educação matemática, os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da aprendizagem.

Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a TV Pendrive, as calculadoras, os aplicativos da internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. O trabalho realizado com as Mídias tecnológicas são formas diferenciadas de ensinar e aprender e valoriza o processo de produção de conhecimento.

História da Matemática

Considera-se a História da Matemática como elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações - problema, na fonte de busca, na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilitam o levantamento e a discussão das razões para aceitação de certos fatos, raciocínios e procedimentos por parte do estudante.

Elaborar, problemas, partindo da História da Matemática, é oportunizar ao aluno conhecer a matemática como campo do conhecimento que se encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em resolver exercícios repetitivos e padronizados. É uma possibilidade de dividir com eles as dúvidas e questionamentos que levam à construção da Ciência Matemática.

Agir reflexivamente e privilegiando a criatividade e a autonomia na busca de soluções para os mais diversos problemas.

V - AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento para fornecer informações sobre como está sendo realizado o processo ensino-aprendizagem como um todo, tanto para o professor conhecer e analisar o resultado do seu trabalho, como para o aluno verificar seu desempenho.A avaliação deve ser vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico tornando-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, que realmente o aluno aprenda, portanto, é preciso avaliar o conhecimento matemático, ou seja, sua capacidade de usar a informação para

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raciocinar, pensar criativamente e para formular problemas, resolvê-los e refletir corretamente sobre eles.Sendo assim, a avaliação deve analisar até que ponto os alunos integraram e deram sentido à informação, se conseguem aplicá-los em situações que requeiram raciocínio e pensamento criativo e que são capazes de utilizar a Matemática para comunicar ideias em suas tomadas de decisões.A avaliação deve ocorrer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, de modo a propiciar aos alunos múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado e acontecerá através provas, trabalhos e atividades individuais e em grupos, simulados, pesquisas, utilização de jogos, entre outros. A recuperação será processual, ou seja, dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, baseada na revisão dos conteúdos que o aluno não se apropriou e será através de teste escrito, atividades, trabalhos e/ou pesquisas, não sendo pontual.

VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GIOVANNI, José Rui, Benedito Castruci, José Rui Giovanni Júnior. A Conquista da Matemática: A mais nova; São Paulo: FTD, 2002BONJORNO, José Roberto, Regina Azenha Bonjorno. Matemática: fazenda a diferença. São Paulo: FTD, 2006. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – 1ª Edição – São Paulo: Ed.Ática, 2004.IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade. São Paulo: Atual Editora, 2000.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

40. PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: ARTE

I - IDENTIFICAÇÃO: ARTES

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Docentes Responsáveis: MARGARETE MAZETTO PERON PAULO HENRIQUE VALÉRIO

II - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Na educação, o ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos e artísticos contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas expressões.A dimensão social das manifestações artísticas revela modos de perceber, sentir, articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre o indivíduo e a sociedade.A Arte não é uma produção fragmentada, é uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influenciam e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte.O Senso estético é uma maneira permanentemente válida de apreender o mundo e atuar sobre ele, através de uma atividade dotada de sentido. Isto é especialmente válido quando consideramos como objetivos da educação a realização das potencialidades do ser humano e sua preparação para a cidadania.Através da Arte e Educação é possível a prática verdadeira de respeitar, valorizar e garantir ao educando uma formação completa de conteúdos práticos em sua existência. A Arte humaniza.Segundo Luzia de Maria (1998), p.59) , o que a arte busca é justamente preservar a integridade dos homens, prover casa “SER” do alimento necessário para que ele se concretize no sentido de “HUMANO”. E se a busca é pela humanização, mais do que justo será unir arte e educação para que nosso mundo seja melhor.Na maioria das vezes, a escola é o primeiro espaço formal onde o aluno tem contato com o conhecimento sistematizado em arte, razão pela qual, deve ter acesso aos conteúdos específicos desta área.

III - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Instrumentalizar o aluno como conjunto de saberes em arte que lhe permita utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.- Observar as relações entre a Arte e a realidade, investigando, indagando interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade, argumentando e apreciando a arte de modo criativo.- Desenvolver no educando potencialidades crítico-expressivo, estruturando seu conhecimento, segundo sua percepção e consciência do mundo em que vive, aliando o ver, o pensar, o fazer e o criar.- Possibilitar a formação de um leitor de mundo mais crítico e eficiente dos seus posicionamentos e tomadas de atitudes.- Entender o homem como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, buscando ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la.- Oportunizar ao aluno o conhecimento tanto erudito como popular, através dos movimentos artísticos, patrimoniais e seus precursores.

IV- CONTEÚDOS

ÁREA- MÚSICAElementos Formais:AlturaDuraçãoTimbre

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IntensidadeDensidade

Composição:RitmoMelodiaEscalasGêneros: folclórico, indígena, popular, étnico, instrumental, etc.

Movimentos e Períodos:Grego romanaOrientalOcidentalAfricanaMúsica Popular e ÉtnicaIndústria CulturalEletrônicaRap, rock, tecno, etc

ÁREA- ARTES VISUAISELEMENTOS FORMAIS:PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO:BidimensionalFigurativaGeométricaSimétrica/ AssimétricaTécnicas: pintura, escultura, colagem, etc.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:Arte Grego RomanaArte AfricanaArte OrientalArte Pré – históriaArte IndígenaArte PopularArte Brasileira e ParanaenseRenascimentoBarrocoIndústria CulturalArte no séc.XXArte ContemporâneaRealismo

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Vanguardas.

ÁREA- TEATROELEMENTOS FORMAIS:PersonagemExpressões: corporais, vocais, gestuais e faciais.AçãoEspaço

COMPOSIÇÃO:Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação, máscara, mímica, formas animadas.Gêneros: tragédia, comédia, circo, rua arena, caracterização, monólogo,direção, etc.Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica, etc.SonoplastiaFigurinoIluminaçãoCenografia

MOVIMENTOS E PERÍODOS:Comédia Dell ‘ArteTeatro PopularBrasileiro e paranaenseTeatro AfricanoIndústria CulturalRealismoExpressionismoCinema NovoTeatro engajadoTeatro OprimidoTeatro PobreTeatro AbsurdoVanguardas

ÁREA -DANÇAELEMENTOS FORMAISMovimento CorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO:KinesferaEixoPonto de apoioCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Movimentos:ArticularesFluxo (livre e interrompido, conduzido)Rápido e lento

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Formação:Níveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)Dimensões( pequeno e grande)Técnica:ImprovisaçãoGênero:CircularIndústria CulturalEspetáculoSonoplastia

MOVIMENTOS E PERÍODOS:Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopMusicaisExpressionismoIndústria CulturalDança ModernaDança Contemporânea, etc

V - METODOLOGIA

Do ponto de vista metodológico, o ensino da arte priorizará a interação da percepção, identificação, do gerir, da forma de organização e interpretação de signos verbais e não verbais manifestos nos bens culturais materiais e imateriais.Buscar-se-á formas originais de expressar ideias com o grupo, promovendo observações, experimentações, discussões e análises para que se possa entrar em contato, não só com as formas de linguagens técnicas, mas também com ideias e reflexões propostas pelas diferentes linguagens artísticas.Devemos contemplar na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação; o trabalho artístico, que é a prática criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/ perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, direcionando o aluno a formação de conceitos artísticos.Entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade de produção artística, mas também compreender o que faz e o que fazem pelo desenvolvimento da percepção estética, no contato com o fenômeno artístico, visto como objeto de cultura na história, política e social, e com o conjunto das relações.Sabe-se que ao fazer e conhecer arte, o aluno percorre os trajetos da aprendizagem que proporcionam conhecimentos específicos sobre a sua relação com o mundo. Tal percepção possibilita leituras da realidade, permitindo uma reflexão mais ampla a respeito da sociedade em que o sujeito está inserido e de outras com as quais ele estabelece relações.

VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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A Avaliação da disciplina de artes é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos. É processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas e auto-avaliação do aluno.A avaliação em artes supera o papel de mero instrumento de mediação a apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. A ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção. Assim verifica-se o pensamento estético e leva-se em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.O método de avaliação proposto nas diretrizes inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção com os colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes.

VII - BIBLIOGRAFIA

FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. 9. Ed. Rio de janeiro: Guanabara, 1987.OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Superintendência da educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de educação Básica do Estado do Paraná: Ensino Fundamental- Arte. Curitiba, 2004._______.Cadernos Temáticos: a inserção dos conteúdos de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.43p._______Orientações Curriculares de Educação Artística. Texto preliminar, julho 2005. Versão preliminar, julho 2006.MARIA, Luzia de (2002): Drummond um olhar amoroso. Rio de Janeiro, Leo Christiano Editorial.PILETTI, Nelson (2001): Estrutura e funcionamento do Ensino Fundamental do Rio de janeiro, Editora Ática.PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Superintendência da educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Arte- Paraná, 2008.

DISCIPLINA: BIOLOGIA I – IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: BIOLOGIA/ENSINO MÉDIO

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DOCENTE RESPONSÁVEL: Simone de Araujo Barbosa Oribes da Silva.

II – JUSTIFICATIVA;

O objeto de estudo da Biologia é o FENÔMENO VIDA. Observa-se que em cada momento da história da humanidade ocorreram diferentes concepções do Fenômeno Vida. Na antiguidade, vemos o Pensamento Biológico descritivo, influenciado pela religião.Neste período, ocorreu o desenvolvimento da zoologia, botânica e medicina. O conhecimento estava voltado para a compreensão da natureza, surgem então as primeiras universidades.Os nomes que se destacaram foram Aristóteles e Liné.A vida é vista como “expressão da natureza idealizada pelo sujeito racional” O pensamento Biológico Mecanicista é observado no século XV.Destacam-se Descartes, Redi e Newton. O foco da discussão era a origem da vida.Período que se inicia o fracionamento dos organismos para estudar e compreender. No século XVIII e XIX, influenciado pelas ideias de Erasmus Darwin, Lamark, Charles Dawin, Mendel, Schleiden e Schwan, surge o Pensamento Biológico Evolutivo.A descoberta de fósseis, coleta de animais, estudo da anatomia e embriologia trazem maior interesse pela evolução. No século XVIII e XIX, o uso da Biologia na medicina e na agricultura estimularam a pesquisa, principalmente na área de bioquímica, biofísica e biologia molecular.Surge o Pensamento Biológico da Manipulação Genética.Com desenvolvimento aumenta a preocupação das implicações sobre o Fenômeno Vida.Dentro desta perspectiva temos a história do currículo escolar brasileiro. Em 1838, abre no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro o primeiro curso deEnsino Médio no Brasil.O ensino era pautado no Pensamento Mecanicista descritivo, com livros importados da França.Em 1930 os primeiros cursos superiores de Ciências Naturais priorizavam o ensino descritivo, livresco, teórico e memorístico.Em 1946, pós-guerras mundiais, ocorreram muitas produções científicas.As aulas práticas eram meramente ilustrativas.Em 1946, o Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura (IBECC) se preocupou com a qualidade do ensino. Nesse ano também teve a produção de materiais didáticos.Com a corrida espacial em 1950, o interesse pelas ciências aumentou. Em 1960, o Biological Sciences Curriculum Study (BSCS) construiu o material curricular com conteúdos de bioquímica, ecologia e biologia celular, com a intenção de formar futuros cientistas. No Brasil a escola era elitista.Ainda em 1960, ocorrem mudanças no ensino.Em 1961, a LDB 4024 apresentou a ciência como fator de desenvolvimento.Em 1970, as questões ambientais, as implicações do desenvolvimento tecnológico e científico começaram a se destacar no cenário mundial.Com a reformulação do Ensino Básico, com a Lei 5692/71, as escolas deixaram de formar o futuro cientista ou profissional liberal para formar o trabalhador.Em 1980, ocorreu a redemocratização do Brasil e dos movimentos Pedagógicos.Uma década após a influência do construtivismo, ainda se observava, em sala de aula características tradicionais.Nas décadas de 80 e 90, a Secretaria da Educação do Estado do Paraná iniciou um programa de reestruturação do ensino de 2°grau.Embasada na teoria histórico-crítica, a nova proposta estabelece seis temas:

1. relações dos seres vivos e seu meio ambiente;2. organização dos seres vivos;3. classificação dos seres vivos;

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4. hereditariedade e ambiente;5. desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia;6. saúde Humana.

Com o objetivo de superar o ensino tradicional e tecnicista, com a pedagogia histórico-crítica em 1998, temos as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) com estudos em áreas de conhecimento de Biologia – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.Nos PCN temos uma tendência neoliberal, focalizando as competências e habilidades dos alunos, na qual os projetos são vistos como necessários para a vida do aluno. Os conteúdos são apresentados de forma reducionista, com ênfase nos resultados da Ciência e omissão do seu processo de produção histórica.As DCEs fundamentam-se na concepção histórica da Ciência articulada aos princípios da Filosofia da Ciência.Nesta perspectiva, são definidos os Conteúdos Estruturantes e encaminhamentos metodológicos, a partir da dimensão histórica da Biologia e de marcos conceituais da construção do pensamento biológico.A Biologia, como parte do processo de construção científica deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano e determinada pelas necessidades materiais deste em cada momento histórico. Sofrendo a influência das exigências do meio social e das ingerências econômicas dele decorrentes ao mesmo tempo em que nelas interfere.É objetivo de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda a sua diversidade de manifestação, assim como as ciências a Biologia não é um saber neutro, mas sim, um conjunto de fatos científicos socialmente produzidos numa sociedade historicamente determinada. Com crescente valorização do conhecimento e a capacidade de inovar exige pessoas capazes de aprender continuamente. Para tanto, a Biologia deve permitir a compreensão dos avanços tecnológicos, considerando a Bioética, a diversidade cultural, étnico-racial e o desenvolvimento sustentável, visando bens coletivos priorizando a conservação da vida e do ambiente, usufruindo sem destruir.

III – OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver no educando o conhecimento científico e tecnológico objetivando uma postura crítica, reflexiva e investigadora, com autonomia de pensamento e ação, formação de hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável e ética científica.Reconhecer o ser humano como agente de transformações intencionais por ele produzidas em seu ambiente, sabendo que todo conhecimento científico produzido é fruto do estudo e tecnologias de cada época histórica.Desenvolver no aluno o espírito de conhecimento da história da biologia no desenvolvimento da humanidade. Igualmente conhecer a organização, a classificação e a distribuição dos seres vivos, bem como os mecanismos biológicos e funcionamento dos sistemas biológicos.Promover o domínio do conhecimento relativo a biodiversidade e as relações ecológicas. Da mesma forma, estabelecer uma visão analítica referente a variabilidade genética, a origem e evolução dos seres vivos e, das Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida. Elaborar uma análise critica sobre a pesquisa científica, dos avanços científicos e tecnológicos. Desta forma poderá ter clareza sobre as transformações sociais e da bioética. Estabelecer ideias sobre a Educação ambiental e o desenvolvimento humano, social, político e econômico sem esquecer a Saúde pública, escolar, orientação sexual, embriologia, formação humana e medidas preventivas contra as doenças mais comuns.

IV – CONTEÚDO ESTRUTURANTE

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A disciplina de Biologia deve relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento; priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.Os Conteúdos Estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem hierarquizados.

1-Organização dos Seres vivos:

Conhecer modelos teóricos.Compreender e conhecer a diversidade biológica de maneira a agrupar e caracterizar as espécies extintas e existentes.Descritivo.Classificação, estudos microscópicos, avanços no campo da Biologia Celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas, nas abordagens genética, evolutiva, ecológica e da Biologia Molecular.Este Conteúdo Estruturante parte do pensamento biológico descritivo para conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no entanto, desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes, introduzindo-se o estudo das características e fatores que as determinam.

2 -Mecanismos Biológicos:

Analisa o funcionamento dos sistemas orgânicos dos seres vivos.Estuda a locomoção, digestão, respiração, componentes celulares e suas funções.Faz uma comparação evolutiva.Visão mecanicista do pensamento biológico, macroscópica, descritiva e fragmentada da natureza.

3- Biodiversidade: Possibilita o estudo, a análise e a indução para a busca de novos conhecimentos.Organização natural dos seres vivos.Pensamento biológico evolutivo.Entende a Biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações.

4- Manipulação genética: Conceito biológico Vida como fato natural, independente da ação do homem.Implicações dos conhecimentos de biologia molecular.Aplicações do conhecimento biológico, este que interfere e modifica o contexto de vida e da humanidade, e requer a participação crítica de cidadãos responsáveis pela Vida.

V – CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos estão articulados aos conteúdos estruturantes, tendo em vista uma abordagem teórico – metodológica que atinja as expectativas de aprendizagem as quais estão atrelados. DCEs 2008.

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V – METODOLOGIA.

Apresenta a articulação entre os meios e os conteúdos, na perspectiva de retomada histórica e da disciplina escolar, seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.Selecionar conteúdos específicos e relacioná-los com outros conteúdos, com outras áreas do conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes.Dentro do conhecimento biológico temos quatro paradigmas metodológicos que são o descritivo, o mecanicista, o evolutivo e o da manipulação genética. De cada um desses paradigmas definem-se os conteúdos estruturantes.Um mesmo conteúdo específico pode ser estudado em cada um dos conteúdos estruturantes.Conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias dos alunos é fundamental, pois são esses elementos, se são trabalhados adequadamente, poderão gerar obstáculos para aprendizagem.Os debates em sala oportunizam a análise e formação de um sujeito investigativo e interessado. Este procedimento deve ser utilizado a fim de conhecer e compreender a realidade ao qual os alunos estão inseridos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Organização dos Seres vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

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Os conteúdos de biologia necessitam apoiar-se em um processo pedagógico:· prática social;· problematização;· instrumentalização;· catarse;· retorno à prática social.Para cada conteúdo estruturante, propõe-se trabalhar os seguintes aspectos: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

· metodologia descritiva;· observação e descrição dos seres vivos· discussões;· metodologia que permita uma abordagem na tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, considerando a história;· pensamento biológico evolutivo.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Paradigma mecanicista para explicar os MECANISMOS biológicos (como os sistemas biológicos funcionam).

BIODIVERSIDADE

Paradigma evolutivo;Parte das contribuições de Lamark e Darwin para superar as ideias fixistas;Relaciona os conceitos da genética, evolução e ecologia para explicar a diversidade dos seres vivos.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Paradigma manipulação genética;Análise sobre as implicações dos avanços biológicos;Ênfase na problematização, em provocações e na mobilização do aluno por busca de conhecimentos necessários para resolver problemas;Leituras críticas;Imagens em vídeo, transparências, fotos, textos de apoio;Aulas dialogadas, experimentação, demonstrações, estudo do meio, jogos didáticos podem ser algumas metodologias para todos o conteúdos.Essas metodologias deverão ser aplicadas no decorrer do ano letivo em todos os conteúdos trabalhados.Resguardando as leis 10639/03 e 11645/08, a história da cultura afro-brasileira e africana bem como as dos povos indígenas serão oportunamente trabalhados em concordância com os conteúdos específicos.Em relação a lei 9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a mesma deve estar cotidianamente incorporada aos conteúdos específicos.Os desafios contemporâneos ou seja as diversidades no ambiente escolar serão metodologicamente analisados para uma correta adequação de abordagem.

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VI – AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento cuja finalidade prática é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela interferir e reformular os processos de aprendizagem é indispensável uma vez que permite ao professor recolher, analisar e julgar dados sobre a prática pedagógica e ao mesmo tempo verificar a qualidade do desempenho de seu trabalho. A avaliação deve ser: diagnóstica, diária e contínua ( LDB 9394/96 ), onde se analisa a participação do aluno em sala de aula e interesse nas atividades propostas pelo professor.A avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que mais se faz necessária para uma retomada da ação pedagógica, favorecendo a uma reflexão crítica de ideias e comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO, 2001).Conceber e utilizar a avaliação em Biologia, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Toda avaliação deve ser registrada também, através de testes objetivos e subjetivos, pesquisas, relatórios.É assim que o professor verificará de forma reflexiva todo o seu trabalho pedagógico se houve ou não assimilação e compreensão dos alunos em relação ao que foi trabalhado.A recuperação será continua as avaliações processuais tendo direito a mesma todos os alunos que não atingirem a nota máxima no processo.

VII – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Espera-se que o aluno:- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;- Estabeleça as características específicas dos microrganismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos.- Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);- Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;– Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;– Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;- Compare e estabelece diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia).- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;– Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;– Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; – Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes como meio em que vivem.

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– Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; – Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;- Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;– Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.SAVIANI, D. Pedagogia Histórico- crítica: primeiras aproximações. Campinas/ SP: Autores Associados, 1997.SEED, GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba. 2008

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

IDENTIFICAÇÃO

Disciplina: Educação Física/Ensino fundamentalDocentes responsáveis: PRIMO DONIZETE MAIOLI MARCOS CESAR DA SILVA

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I – Apresentação da Disciplina

A história da Educação Física no Brasil nos remete à época do descobrimento e a escravidão de índios e negros, onde seus escravistas queriam impor hábitos e práticas diferentes a que sua cultura os habituava. Depois pela Ginástica Alemã, com a tentativa de dar a importância ao intelecto e ao físico do homem detinha-se a função higienista. Com a tentativa de buscar o interesse do aluno veio a escolanovismo. Mas com a ditadura militar, a educação baseou-se na Pedagogia Tecnicista com princípios racionais, e como meta a eficiência e produtividade com a finalidade de atingir uma melhor performance esportiva.Na sociedade hodierna a Educação Física Escolar, entendida como área de conhecimento que introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento, tem como máxima proporcionar aos educadores atividades diversificadas das manifestações corporais, contribuindo desta forma na construção de uma autonomia que possibilitará ao aluno adaptar as atividades às realidades e possibilidades de suas características físicas, psíquicas, cognitivas, sociais e econômicas. Sendo assim as diversas formar de manifestações da cultura corporal podem ser reproduzidas, transformadas e construídas, aumentando as possibilidades de inclusão nas aulas de Educação Física.Verifica-se também como papel da disciplina, contribuir na construção de valores conceituais, entre eles: ética, higiene, identidade cultural, respeito ao meio ambiente, orientação sexual e relações de trabalho e consumo.Percebe-se que a Educação Física Escolar, pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento integral do aluno, no entanto, é necessário que ela ratifique-se e assuma-se como área de conhecimento, como disciplina integrada e necessária para o sucesso da educação formal.A Educação Física Escolar, nesse PPC tem a intenção que sua práxis busque a formação de indivíduos dotados de capacidade crítica e que esse por sua vez ajam de forma autônoma e crítica no mundo da cultura corporal de movimento e que sua vez possa transformá-la conforme as necessidades e entendimentos políticos, histórico, sociais, econômicos e filosóficos.

II - Conteúdos Estruturantes Ensino Fundamental

Os conteúdos estruturantes “são os conhecimentos de grande amplitude conceito e ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos”. DCE (2008)

6º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; rugby adaptado, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha, elástico; 5 maria; stop; queimada; variações de pega-pega; polícia e ladrão, entre outras

Brincadeiras e cantigas de roda;

Escatumbararibe, gato e rato, lenço atrás, adoletá, entre outras.

Jogos de tabuleiros Xadrez; resta um; dama; trilha.Jogos dramáticos Improvisação; imitação; mímica.Jogos cooperativos Tato contato; cadeira livre;

danças das cadeiras

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cooperativas; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte.

Ginástica circense MalabaresGinástica rítmica Arco; bola.

Lutas Capoeira angola; regional.DANÇA Danças criativas Vivenciar movimentos em que

envolvam a expressão corporal e o ritmo.

7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; rugby adaptado, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha, elástico; 5 maria; stop; queimada; variações de pega-pega; polícia e ladrão, entre outras

Jogos de tabuleiros Xadrez; resta um; dama; trilha.Jogos cooperativos Tato contato; cadeira livre;

danças das cadeiras cooperativas; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte.

Ginástica rítmica Arco; bola.

Lutas Capoeira angola; regional.DANÇA Danças criativas Pesquisar e discutir a origem e

histórico das danças.

8º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; rugby adaptado, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

stop; queimada; variações de pega-pega;

Jogos de tabuleiros Xadrez; uno; resta um; dama; trilha.

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Jogos cooperativos Tato contato; cadeira livre; danças das cadeiras cooperativas; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral rolamentos, paradas de mãos, estrela, rodante, ponte.

Ginástica rítmica Arco; bola.

Lutas Lutas que mantêm a distância KaratêDANÇA Danças de rua Reconhecer a influência das

relações sócio-econômica na dança de rua

9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivos Futsal; voleibol; basquetebol; l; handebol; rugby, vôlei de praia.

Individuais Atletismo; tênis de mesa

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

variações de pega-pega (utilização para o aquecimento).

Jogos de tabuleiros Xadrez; uno; resta um; dama; trilha.

Jogos cooperativos Jogos de imitação; futpar, entre outros.

Ginástica ginástica geral rolamentos, paradas de mãos, estrela, rodante, ponte.

Ginástica rítmica Arco; bola.

Lutas Lutas que mantêm a distância KaratêDANÇA Danças

CriativasRecorte histórico delimitandotempos e espaços na dança.Organização de festivais dedança.

III. – Metodologia da disciplina

A Educação Física procurando a integração com o trabalho desenvolvido na escola, coloca o seu programa curricular de forma séria e compromissada com a produção de conhecimento que conduz o processo de ensino e aprendizagem. Este processo será caracterizado pela participação efetiva do aluno e do professor com trocas de experiências, conduzindo-os ao desenvolvimento do processo educativo que tem por finalidade conduzir o aluno a autonomia do mundo da cultura corporal. Na metodologia crítico-superadora, o conhecimento é transmitido, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que está inserido, seguindo as estratégias prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social.A PRÁTICA SOCIAL caracteriza-se como uma preparação (aluno) para a construção do conhecimento escolar.A PROBLEMATIZAÇÃO trata do desafio, é o momento em que a prática social é colocada em questão, analisada e interrogada.

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A INSTRUMENTALIZAÇÃO é o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado é colocado à disposição dos alunos para que assimilem e o recriem, ao incorpora-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional (Gasparim, 2002,p.53).A CARTASE é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que assimilou.O RETORNO A PRATICA SOCIAL é o ponto de chegada do processo pedagógico na perspectiva histórico-crítica, é quando o aluno(a) demonstra no seu dia-a-dia que incorporou o conhecimento construído e que o mesmo, agora, faz parte de sua prática social.

Nesse PPC também abordasse alguns aspectos das seguintes metodologias críticas da Educação física: METODOLOGIA DO ENSINO ABERTO : Idealizadores: Reiner Hildebrandt & Ralf Laging (Alemanha) - Grupo de Trabalho Pedagógico (Brasil) - Referencial Teórico: Teoria Sociológica do Interacionismo Simbólico (Mead/Blumer) - Teoria Libertadora (Paulo Freire).METODOLOGIA CONSTRUTIVISTA (*)Apesar de o trabalho não ser considerado totalmente construtivista, pelo próprio autor que não gosta de classificação, denominou-se o mesmo como tal por apresentar, dentro da área da Educação Física, a ligação mais próxima a esta metodologia educacional. A pessoa que iniciou esta tendência foi Emilia Ferreiro, seguida por Ana Teberosky. Hoje, vários grupos de educadores estão trabalhando nesta tendência com o propósito de redirecioná-la e aperfeiçoá-la. Na educação já se trabalha com a linha denominada de sócioconstrutivismo, um avanço, segundo os educadores, do construtivismo original.Idealizador: João Batista Freire (na Ed. Física) Referencial Teórico: Piaget, especialmente com as obras “O nascimento da inteligência na criança” e “O possível e o necessário, fazer e compreender”.Tendência Educacional: Construtivista (com tendência ao sociointeracionismo/ socioconstrutivismo)Objeto de Estudo: Motricidade Humana, entendida como o conjunto de habilidades que permitem ao homem produzir conhecimento e se expressar.Enfoque metodológico:Trabalha com a metodologia do conflito. A partir do que o sujeito sabe, sugerir mudanças no conteúdo, criando o conflito entre o que se sabe e o que é preciso ser aprendido. Do conflito viria a consciência do fazer. Relação Professor-Aluno:Todos participam do processo de construção do conhecimento.METODOLOGIA CRÍTICO-EMANCIPADORAIdealizador: Elenor Kunz ( 1994)Referencial Teórico: Teoria Sociológica da Razão Comunicativa (Habermas)Tendência Educacional: Progressista CríticaObjeto de Estudo: Movimento Humano - esporte e suas transformações sociais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO A SEREM DESENVOLVIDOS:

• propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido..• expor o campo de intervenção da educação física, para além das abordagens centradas na

motricidade.• construir os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam

de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno.• adicionar a inclusão.• superar da educação física o caráter de mera atividade de “prática pela prática”.• demonstrar a potencialização das formas de expressão do corpo.• Do contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama• Do grupo em estabelecer critérios que contemplem todos os participantes

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• Do respeito por aqueles que de alguma forma, não conseguem realizar o que foi proposto pelo próprio grupo, levando a reflexão das formas já naturalizadas de preconceitos, sobre a domesticação e violência em relação ao corpo.

• utilizar da leitura e da produção de textos que auxiliem o aluno a formar conceitos próprios a partir de seu entendimento da realidade bem como relatá-los com clareza e coerência, relacionando os referenciais trabalhados nas aulas de educação física e associando-os às outras áreas do conhecimento, partindo de análises próximas e suas relações com o mundo globalizado.

• aplicar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva que privilegie o coletivo.• Desenvolver atividades que construa junto aos alunos uma consciência ecológica

autônoma que saia do senso comum e seja rica em criticidade, buscando a superação da visão positivista e neoliberal.

• Buscar a desconstrução do processo de naturalização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou de orientação sexual, utilizando para tal os aspectos que envolvem o mundo do movimento humano.

• Refletir sobre a violência praticada pelos sujeitos sociais, dentro e fora da escola, utilizando para tal, as situações que ocorrem no dia-a-dia escolar e principalmente nas aulas de educação física.

• Desenvolver projetos que leve os alunos a construírem conhecimentos em relação as consequências do uso de drogas, levando-os a perceber o prejuízo físico, social, econômico e cultural.

ELEMENTOS ARTICULADORES• O corpo que brinca e aprende= manifestações lúdicas;• O desenvolvimento corporal e construção da saúde;• A relação do corpo com o mundo do trabalho;• O lazer como elemento essencial à promoção da qualidade de vida;• A diversidade étnico-racial e sua relação com o conhecimento do mundo esportivo;• A mídia e sua influência no esporte-espetacular.

VI – Critérios de Avaliação

O processo de avaliação estará vinculado à ação educativa que poderá ser individual ou coletiva, contínua, permanente, cumulativa, traduzida em forma de notas que serão registradas no livro de classe (PPP).Será uma avaliação diagnóstica num processo contínuo que servirá para registrar o processo desenvolvido para identificar lacunas na aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas nas diversas manifestações corporais, evidenciadas nas brincadeiras, jogos, ginásticas, esportes e danças.A avaliação será contínua, permanente e cumulativa e terá como prioridade os aspectos de participação, cooperação, responsabilidade, respeito para com o outro e companheirismo.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E RECUPERAÇÃO DAS AVALIAÇÕES:

A recuperação será feita de forma paralela a avaliação. Sendo assim toda avaliação será seguida, caso necessário de uma recuperação.Os instrumentos de avaliações terão como máxima os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.A recuperação de estudo ocorrerá paralelamente ao processo de ensino aprendizado e terá na sua intencionalidade, buscar que o aluno construa através de métodos diferenciados, conhecimentos relacionados ao conteúdo proposto.

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

• Trabalhos e pesquisas;• Avaliação teórica;• Avaliação prática nas atividades de desenvolvimento técnico e tático. • Avaliação da participação nos atividades propostas, considerando os aspectos: colaboração, respeito e companheirismo.Os instrumentos de avaliações terão como máxima os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

VII – Referências Bibliográficas

BRACHT, Valter, A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Cadernos CEDES, v.19 n.48. Campinas, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba- SEED, 1990. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Física para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Física para o Ensino Médio. 2008. Introdução às diretrizes curriculares. Prof. Yvelise F.S. Arco-Verde. (Org) Curitiba- Pr. Projeto Político Pedagógico do Colégio Marques de Caravelas - Ensino Fundamental e Médio- Arapongas -Pr., 2006.COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1989.GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO. Visão didática da Educação Física: análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.GUILHERMETI, Paulo. Considerações sobre o entendimento da crise da Educação Física Escolar. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.2, n.1, p. 14-5, 1991.GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação Física Progressista. São Paulo: Loyola, 1989.HILDEBRANDT, Reiner & LAGING, Ralf. Concepções abertas no ensino da Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.----. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Associação Nacional da Educação - ANDE. São Paulo, ano 3, n.6, 1983.

DISCIPLINA: FILOSOFIA

I – IDENTIFICAÇÃO

Docentes Responsáveis: ZENAIDE LOPES CAMARGO

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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A disciplina de Filosofia no ensino médio esteve oficialmente fora dos currículos escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do General Emilio Garrastazu Médici, a lei 5692/71 substitui essa disciplina por outras que interessavam o sistema vigente; nesta substituição se pretendia a formação de cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial.O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980, não conseguiu reconduzir a disciplina de Filosofia a grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)”... é importante para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. (ARANHA,2002,pg 01).A discussão sobre a constituição que a Filosofia podia dar a construção do Brasil do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a critica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso Nacional, como medida paliativa. O CNE publicou em 2006 resoluções orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB, no art. n°36, determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, na pratica, no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina. Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia ao espaço que nunca deveria ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu garantir. A sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais valores e leis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1* do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao “exercício da cidadania”, agora se “lê” IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio”. Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer. Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente se repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia contribuirá decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão filosófica para o alargamento da consciência critica, para o exercício da capacidade humana de se interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um posicionamento fundamentado diante dos novos problemas que o mundo tecnológico apresenta. É Necessário dar à reflexão ética a mesma velocidade que as transformações cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades.O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste momento de transição, como carência de material didático e dificuldades na formação acadêmica e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema educacional um filosofar de qualidade. “Quando uma civilização atinge seu auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade.

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O ensino de Filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a leitura de mundo como sujeito e agente de transformação.

III - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento Ética Filosofia Política Filosofia da Ciência (ou epistemologia) Estética (ou Filosofia da Arte)

Conteúdos Básicos:

O que é Filosofia Importância do Estudo da Filosofia A Mitologia e o aparecimento da Filosofia Mitologia e Religião Nascimento da Filosofia Períodos históricos da Filosofia Ocidental

Filosofia AntigaFilosofia no Período MedievalFilosofia da RenascençaFilosofia ModernaFilosofia IluministaFilosofia Contemporânea

Grandes Temas da FilosofiaOntologia ou MetafísicaLógicaEpistemologia ou Filosofia da CiênciaTeoria do ConhecimentoÉticaFilosofia PolíticaFilosofia da HistóriaFilosofia da Arte ou EstéticaFilosofia da LinguagemFilosofia da Religião

TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento O conhecimento e os primeiros filósofos O problema do conhecimento no período Moderno. Racionalismo

Descartes Empirismo

John LockeDavid Hume

Kant e a teoria do conhecimento A METAFÍSICA

Cosmogonia e metafísica

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Nascimento do problema MetafísicoPré-socráticosPlatãoAristóteles

Metafísica no Mundo CristãoSanto Agostinho Santo Tomas de Aquino

Decadência do Problema Metafísico Metafísica na filosofia contemporânea

LÓGICAO nascimento da LógicaElementos da LógicaA lógica simbólica

FILOSOFIA DA CIÊNCIA Atitude cientifica A ciência na História O Ideal científico e a razão instrumental

FILOSOFIA DA ARTE OU ESTÉTICA Arte entre os Gregos Arte na Idade Média Arte no Renascimento Arte no mundo contemporâneo

ÉTICASenso Moral e consciência moralÉtica e ViolênciaMoralidade no Período Clássico da Filosofia GregaMoral IluministaA liberdade em Jean SartreBioética

O PROBLEMA POLÍTICO Política na Grécia Clássica

Sofistas Platão Aristóteles

O PROBLEMA POLITICO NA IDADE MODERNATomás Hobbes (1588-1679)Pensamento Político de John LockeNicolau Maquiavel

IV- METODOLOGIA

Diante do desafio de resgatar uma proposta de ensino de filosofia para o Ensino Médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão sobre os problemas que perpassam

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sua própria existência. Pra tanto entendemos que se faz necessários abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualizá-lo; é necessário ir ao texto filosófico ou a história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia.Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, TV etc., garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos conceitos. Entendemos que o trabalho do Professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando. Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.

V- AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem e também classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita quantificar o resultado obtido pelo educando.Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças quantitativas verificadas no educando. Esta diversidade de instrumentos é representada por seminários, debates, painéis, entre outro, e conforme estabelecido no projeto político pedagógico da escola corresponderá a um percentual de avaliação formal, avaliação escrita bimestral e outro percentual através de trabalhos de pesquisa, seminários, debates, relatórios, murais etc. sendo que todos os critérios avaliativos devem estar claros ao educando no inicio de cada período bimestral.

VI – BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2* Edição SP. Ed Moderna, 1993.CHAUÍ, M. 2000. Convite a Filosofia. São Paulo, Ática.CERLETTI, Alejandro; Kohan, Walter Omar. A filosofia no ensino médio. Brasília: UnB, 1999.COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Editora Saraiva 1996.Diretrizes Curriculares de Filosofia, Secretária de Estado de Educação, versão 2009.FILOSOFIA Ed. SEED PR, vários autores, 2006. HORN Geraldo Balduino (org). Textos filosóficos em discussão (I): Platão.Maquiavel, Descartes e Sartre Editora Elenco, Curitiba, 2006.MODIM, Battista, Introdução a Filosofia, 2*Edição Edições Paulinas São Paulo. 1980. I – IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: FÍSICA/ENSINO MÉDIO

DOCENTES RESPONSÁVEIS: Josiani Romani Rabassi; Sinderlei Pimenta

II – Apresentação da disciplina

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A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalta-se que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza. (DCE, 2009)Desde a Antiguidade, a humanidade interessa-se por conhecer a natureza, desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir suas necessidades. Suas motivações iniciais teria sido a curiosidade, o simples prazer de conhecer; o medo das doenças ou dos fenômenos da natureza, a necessidade de obter alimentos e materiais para a construção de abrigos, o feitio do vestuário, a preparação para a guerra etc... Hoje as pesquisas feitas no campo da física estão situadas na fronteira do conhecimento e muitos dos novos equipamentos usados por nós são a materialização destas pesquisas. Desde a constituição das partículas elementares ate a própria formação do universo, do eletromagnetismo e a fissão nuclear, a física continua ampliando suas áreas de pesquisa, passando pelo uso do raio x, do chip de computador e no tratamento de doenças através da energia nuclear.Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, o conhecimento da Física tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. Entende-se que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para a cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

III – Conteúdos Estruturantes

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo – doravante serão denominadas “conteúdos estruturantes”. Os conteúdos estruturantes devem permear todas as séries.A lei no 10.639/2003; a deliberação no 04/06 CEE e a instrução no 017/2006 SUED que estabelece a obrigatoriedade da temática “história e cultura afro-brasileira”MOVIMENTO: No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as ideias de conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e leis de conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia.TERMODINÂMICA: No campo da termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a partir das Leis da termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor (entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de energia, sobretudo os trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs.ELETROMAGNETISMO: Estudar o eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético, o que leva às equações de Maxwell. O trabalho sobre o eletromagnetismo enseja, ainda, tratar conteúdos relacionados a circuitos elétricos e eletrônicos, responsáveis pela presença da eletricidade e dos aparelhos eletroeletrônicos no cotidiano, com a presença da eletricidade em nossas casas. Esses temas ainda são objetos de estudo em muitas pesquisas, sejam relativas à tecnologia incorporada aos sistemas produtivos ou aos novos materiais e técnicas. Ao serem abordados na escola, é preciso considerar, também, seu papel nas mudanças econômicas e sociais da sociedade contemporânea, bem como o fato de não serem acessíveis para todos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSMovimento - Momentum e inércia

- Conservação de quantidade de movimento(momentum)- Variação da quantidade de movimento = Impulso- 2ª Lei de Newton- 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio- Energia e o Princípio da Conservação da energia- Gravitação

Termodinâmica Leis da Termodinâmica:- Lei Zero da Termodinâmica: - 1ª Lei da Termodinâmica - 2ª Lei da Termodinâmica

Eletromagnetismo - Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas- Força eletromagnética- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.- A natureza da luz e suas propriedades

V – Metodologia da Disciplina

A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, pois no seu dia-a-dia e na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, muitas concepções são elaboradas.Numa sala de aula, o processo ensino-aprendizagem ocorre com a reunião de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e ideias que dependem da sua vivencia cotidiana. Isso torna impossível a utilização de um único tipo de encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a aprendizagem.Desta forma considerando os conhecimentos que o aluno traz, é necessário proporcionar condições para a construção de conhecimentos científicos, através de uma linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos físicos.

A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar. Além da experimentação, podemos citar como metodologias de ensino a resolução de problemas; uso da história no ensino de Física; leituras científicas; modelos científicos; as tecnologias no ensino de Física e a informática na educação.Estas ações pedem maior engajamento do professor com a abordagem de temas relevantes, primando sempre pelo rigor conceitual. Estes temas abordados corretamente devem intervir positivamente na qualidade de vida das pessoas e da sociedade.

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As ações pedagógicas podem ser auxiliadas por recursos como leitura de textos diversificados (jornais, revistas, livros didáticos, livro didático público, manuais de instalação, tc) como elemento motivador para a aprendizagem da Física, contribuindo para a criação do hábito da leitura; utilização de material áudio-visual; sites disponíveis na internet; demonstrações experimentais que propiciem aos alunos uma reflexão sobre a teoria e a prática, visando a construção e elaboração dos conceitos.Serão desenvolvidos alguns temas que contemplem as relações étnico-raciais da cultura afro-brasileira e africana.

VI – Avaliação

A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se, de forma que seja contínua e sistemática. É importante não apenas diagnosticar o que o educando aprendeu sobre teorias, fatos e conceitos, mas sobre tudo verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu conhecimento para novas situações, se ele é capaz de analisar situações complexas, de chegar a soluções apropriadas, de criticar hipóteses e teorias.Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

− A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino eaprendizagem planejada;

− A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;− A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;− A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as

leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.Não podemos deixar de considerar que um aluno, mesmo tendo um resultado menos favorável, pode, contudo, ter progredido muito mais do que outro que apresentou um resultado melhor.Alguns instrumentos de avaliação que serão utilizadas no decorrer do processo de aprendizagem:− Atividades desenvolvidas em sala de aula.− Provas escritas, testes e simulados− Relatórios− Elaboração de painéis, cartazes e murais.− Leitura e interpretação de textos, produção de textos− Exercícios, pesquisas.− Tarefas de casa− TrabalhosA recuperação de estudos ocorrerá bimestralmente e todos os alunos poderão fazê-la. Antes da avaliação de recuperação o conteúdo será revisado em sala.

VII – Referências Bibliográficas

AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Livro Didático Público de Estado do Paraná: Física. Curitiba: SEED, 2006.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Física, 2008GONÇALVES FILHO, Aurélio & TOSCANO, Carlos. Física. Volume Único. Ensino Médio. Scipione. 2007.

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DISCIPLINA: GEOGRAFIA

I - IDENTIFICAÇÃO

DOCENTES RESPONSÁVEIS: Ivanete Pinheiro Olair Vitório Fabrício Juliana Ruiz Kobayashi Fajardo

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II - JUSTIFICATIVA

Somente cidadãos conscientes da realidade que os cerca têm condições de atuar de forma participativa na busca de mudanças. Mudanças que melhorem as condições socioeconômicas e ambientais de grandes parcelas da população excluída dos benefícios que o desenvolvimento tecnológico das últimas décadas tem proporcionado.“Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em sociedade, em particular para o desempenho das funções de cidadão. Cada cidadão ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como as de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com a natureza na construção de seu espaço geográfico.”Para entendermos necessitamos de conhecimentos de geografia e também de todas as outras disciplinas escolares e áreas do conhecimento cada vez mais articulado, mais interdisciplinar. É importante aprender a pesquisar, selecionar as informações necessárias, desenvolver espírito de trabalho em equipe e estimular cada vez mais a criatividade. É isso que lhes permitirá enfrentar como cidadãos um mundo em constante mudança.A abordagem adotada, natureza e sociedade devem estar interligadas, proporcionando condições para investigações e entendimento. Espera-se com este enfoque conscientizar o aluno, que a natureza é transformada em produto através do trabalho humano e que seu relacionamento com ela é que assegura sua própria existência. Dessa forma, o estudo da Geografia promoverá a construção da cidadania que é também o sentimento de pertencer a uma realidade onde as relações entre sociedade e natureza formam um todo integrado do qual o aluno também faz parte e precisa agir de modo participativo, atuante, responsável e comprometido com os valores humanísticos.“Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto da verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para as críticas, às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se constituem”. (DCEs/PR.2006).O objetivo do estudo de geografia é o planeta Terra, bem como, as alterações provocadas por fatores naturais, e, principalmente pelo homem.Estabelecer relações com a natureza faz parte das estratégias de sobrevivência dos grupos, que através da observação foram adquirindo um melhor entendimento da dinâmica dos elementos naturais, tais como: a dinâmica das estações do ano, a dinâmica dos ventos, o movimento das marés, as variações climáticas. Conhecimentos que o ajudaram numa relação maior com a natureza e modificá-la em benefício próprio. Os Mesopotâmicos e Egípcios, por exemplo, analisaram os regimes fluviais dos rios Tigre, Eufrates e Nilo respectivamente, associado aos estudos de geometria, para demarcar áreas de cultivo já que as cheias desses rios contribuíam para o processo de irrigação de áreas agricultáveis.As incursões marítimas pelo Mediterrâneo e posteriormente pelo Atlântico, também necessitaram de um maior conhecimento geográfico, com o intuito de expansão do Mundo Conhecido até a Antiguidade clássica, como forma de ampliação das fronteiras políticas e econômicas.Dessa forma a apropriação dos conhecimentos geográficos é muito mais que um saber escolar, pois o mesmo vincula-se diretamente com a vida do aluno, que detentor deste saber, pode sem dúvida utilizá-lo como ferramenta de transformações pessoal, e, principalmente social do Mundo no qual se insere. Paralelo aos conteúdos de Geografia, serão ofertados também, os conteúdos de Geografia do Paraná.

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III - OBJETIVOS GERAIS

1- Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou espacializados.2- Desenvolver no educando a capacidade de observação do senso crítico e da participação, através da contextualização dos conteúdos, elementos e fatos existentes em sua realidade, identificando como a Geografia pode relacionar-se com as diferentes áreas do conhecimento.3- Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográfica, como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos.4- Compreender o que é Geografia e a importância de seu estudo nas sociedades atuais, a fim de adquirir uma visão global e diferenciada da superfície terrestre, com suas características e problemas próprios, entendendo que o homem é um ser social e participa do processo de organização do espaço.5- Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre a preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos, e políticos queIncidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.6- Desenvolver a capacidade de observação do espaço, visando compreender, descrever e representar de forma organizada o mundo e m que vivemos.7- Compreender os desníveis econômicos entre os povos de diferentes etnias, culturas e regiões.8- Desenvolver o conhecimento científico e tecnológico objetivando uma postura crítica, reflexiva e investigadora, com autonomia de pensamento e ação, formação de hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável e manutenção de seu habitat.10- Reconhecer o ser humano como agente de transformações intencionais por ele produzidas em seu ambiente, sabendo que todo conhecimento científico é fruto do estudo e tecnologia de cada época histórica.11- Estabelecer ideias sobre a educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico.12- Identificar as relações entre problemas ambientais e situação geopolítica.13- Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruído por toda a humanidade. Este, porém, é um assunto que deve ter um tratamento interdisciplinar, pois ultrapassa o âmbito da geografia.14- Compreender as mudanças que ocorreram e ocorrem no espaço geográfico no decorrer do tempo histórico.

IV - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A disciplina de geografia deve relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, priorizar o desenvolvimento de conteúdos cientificamente produzidos e propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.Os conteúdos Estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem hierarquizados.“Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de geografia, porque demarcam e articulam o que é próprio do conhecimento geográfico” (DCEs/PR).Os mesmos são: 1. Dimensão econômica do espaço geográficoDeve-se possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões socioambientais, políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico.

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2. Dimensão política do espaço geográfico.Possibilitar que o aluno compreenda o espaço onde vive a partir das relações estabelecidas entre os territórios institucionais e os territórios que a eles se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas.3. Dimensão Cultural demográfica do Espaço GeográficoPerceber a construção cultural singular e também a coletiva, que pode caracterizar se tanto pela massificação da cultura quanto pelas manifestações culturais de resistência.4. Dimensão socioambiental do Espaço GeográficoCompreender a gênese da dinâmica da natureza bem como as alterações nela causadas pelo homem, abordar também as questões da pobreza, da fome, do preconceito, materializadas no espaço geográfico.

V- CONTEÚDOS BÁSICOS - CONTEÚDOS POR SÉRIE - 1º ANO 1. Fronteiras naturais: a questão ambiental2. Espaço geográfico, lugar e paisagem3. A representação do espaço geográfico4. A formação do espaço natural: placas tectônicas e estrutura geológica5. A evolução geológica da Terra6. A formação do espaço natural: dinâmica interna e externa7. O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica.8. A erosão a contaminação dos solos:9. As fronteiras naturais do mundo:10. As fronteiras naturais do Brasil:11. Impactos ambientais em biomas brasileiros:12. A atmosfera e a poluição do ar atmosférico13. O espaço natural brasileiro: clima14. Água: escassez e poluição15. O espaço brasileiro: a hidrografia16. Desenvolvimento sustentável: problema global17. Fronteiras políticas: Estado-nação18. Estado-Nação, território e fronteiras políticas19. Nacionalismo, separatismo e minorias étnicas20. Fronteiras políticas: O Estado-nação21. Terrorismo, religião e soberania22. Oriente Médio: território e territorialidade23. A formação do território brasileiro24. O território brasileiro: posição geográfica e territorialidade25. Organização político-administrativa e divisão regional do Brasil

CONTEÚDOS POR SÉRIE - 2º ANO1. Fronteiras humanas: A população do Brasil e do mundo2. Crescimento demográfico3. Características da população mundial4. A globalização da pobreza: desigualdades e novas migrações5. Características da população brasileira6. Brasil: migrações internas e internacionais7. O processo de urbanização no mundo e no Brasil8. Urbanização e crescimento urbano: metrópoles, megalópoles e megacidades 9. Fronteiras econômicas: As marcas das desigualdades10. O capitalismo e a divisão internacional do trabalho (DIT)11. O mundo bipolar: a guerra fria

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12. A economia-mundo13. O subdesenvolvimento14. América Latina15. África16. As economias em transição e os últimos socialistas17. China: potência de século XXI?18. Austrália e Nova Zelândia19. Estados Unidos, a superpotência mundial.

CONTEÚDO POR SÉRIE - 3º ANO1. Fronteiras tecnológicas: progresso e exclusão2. A evolução da atividade industrial no mundo3. A indústria nos países desenvolvidos: Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Canadá e Japão4. Países subdesenvolvidos industrializados 5. Brasil, país subdesenvolvido industrializado6. A indústria no Brasil7. Uso da energia no mundo8. O problema energético no Brasil9. Os recursos minerais do Brasil e do mundo10. A agricultura, a pecuária e os sistemas agrários.11. A agricultura e a pecuária no Brasil: estruturas fundiárias12. Fronteiras supranacionais: um novo poder13. Os organismos internacionais e as transnacionais14. O comércio multilateral e os blocos regionais15. O comércio exterior brasileiro16. Europa: o continente dos blocos econômicos17. A CEI e a herança da URSS18. Outros blocos econômicos19. Os transportes e as telecomunicações20. Transportes e telecomunicações no Brasil

VI - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O estudo da Geografia tem como meta oferecer ao aluno os estímulos para que eles desenvolvam sua capacidade de análise crítica sobre a realidade que o cerca. Para isso é necessário que a Geografia forneça ferramentas, que são conceitos e definições sobre os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. É preciso que o aluno aprenda a manipulá-la na observação do problema e a habilidade específica na sua resolução. Nesta perspectiva, ele poderá compreender as relações entre as diferentes sociedades humanas, os diversos grupos no interior de cada uma dessas sociedades e principalmente as relações entre cada um desses grupos e o meio ambiente. Para isso, o aluno deverá inteirar-se sobre as regiões do mundo, do Brasil e do estado do Paraná, através de estudos de textos, confecções e leituras de mapas, exposições de temas, relatórios de filmes, estudo de caso, pesquisas individuais e/ou em grupos, resoluções de exercícios apreensão de conceitos, debates, elaboração de sínteses e interpretação de gráficos e tabelas, exposições orais, etc. A geografia é uma ciência que se ocupa da análise da formação das diversas configurações espaciais, distinguindo-se das demais ciências na medida em que se preocupa com a localização de processos espaciais. Realiza, portanto o estudo da sociedade pela organização espacial.Todo conteúdo, ao ser trabalhado, deve levar em conta sua conexão, ligação com os outros fatos, fenômenos e conteúdos que lhe dizem respeito.

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Deve-se trabalhar, na medida do possível, a sociedade, a economia, a política, a natureza de forma articulada, considerando, que cada conceito geográfico se constitui em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas. O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos com a avaliação. (CAVALCANTI, 1998).O conteúdo ao ser trabalhado deverá proporcionar a elaboração dos conceitos básicos da disciplina por parte do aluno, mas considerando que esse é um processo que não se encerra a cada final de bimestre e a cada final de conteúdo.É importante o aluno perceber que as informações sobre o mundo podem ser registradas por meio de diferentes linguagens, e que um mesmo assunto pode ser tratado sob diferentes pontos de vista.As atividades serão realizadas de modo que permitam a compreensão da integração existente entre o mundo físico e o social, coordenado, para que os educandos consolidem seus conhecimentos.A metodologia utilizada pretende contemplar a legislação vigente e assim oportunizar a implementação da Lei nº 11.645/08-História e Cultura dos Povos Indígenas, Lei nº 10.639- História e Cultura Brasileiras e Africanas e Lei 9795/99- Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e Direitos humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, acompanhando e fortalecendo as ações de inclusão dos Desafios Educacionais Contemporâneos nas escolas da rede pública estadual.

VII - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento cuja finalidade não é simplesmente aferir ao aluno uma classificação numérica, ou seja, através de notas ou menções, mas sim tem o intuito da formação integral do mesmo. Onde as notas são meramente indicadoras para retomada da prática pedagógica adotada pelo docente.A partir dos levantamentos obtidos através do processo de avaliação cabe ao professor uma análise minuciosa das maiores dificuldades e potencialidades no contexto da sala de aula. A avaliação deve ser: diagnóstica, diária e contínua, onde se analisa a participação do aluno em sala de aula e o interesse nas atividades propostas pelo professor.Conceber e utilizar a avaliação em geografia, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Através da avaliação o professor pode acompanhar as manifestações de aprendizagem de seus alunos, examinar a validade de sua prática pedagógica e, ainda, a sua atuação docente a fim de respeitar as diferentes formas de expressão que um grupo heterogêneo de alunos apresenta. O professor pode se valer de vários instrumentos de avaliação para acompanhar a aprendizagem dos alunos e o seu trabalho pedagógico para que ambos percebam seu grau de envolvimento no processo ensino aprendizagem e o acompanhamento de sua dinâmica. .O processo de avaliação deve estar articulado com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e global.A avaliação é um processo contínuo e sistemático que visa verificar em que medida os objetivos pedagógicos estão sendo atingidos e deve ser vista não como um fim, mas como um meio de o professor identificar os avanços e as dificuldades do seu trabalho e reorientar sua prática pedagógica em processo diagnóstico e contínuo.Em consonância com Luckesi, acreditamos que a avaliação da aprendizagem deve ser um “ato amoroso”, tendo dois objetivos principais: contribuir para o desenvolvimento pessoal do educando, a partir do processo de ensino – aprendizagem, e responder pelo seu mandato social de educar as novas gerações.Pode-se considerar a participação do aluno no trabalho didático, seu desenvolvimento em debates, discussões em sala de aula, sua habilidade no uso de novas tecnologias, frequência, pontualidade,

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higiene, apresentação de registros e sua capacidade de apreensão de informações. Toda avaliação deve ser registrada também através de testes objetivos e subjetivos, pesquisas, relatórios, empenho e criatividade. O professor deverá também verificar de forma reflexiva todo o seu trabalho pedagógico se houve ou não assimilação e compreensão dos alunos em relação ao que foi trabalhado. Neste processo também é preciso levar em conta os estudos de texto, confecção e leitura de mapas, exposição de temas, relatórios, estudos de casos, pesquisa em livros e revistas, resolução de exercícios, elaboração de sínteses, elaboração e interpretação de gráfico e tabelas, provas escritas e orais.A avaliação deve ser encarada como uma das etapas do processo ensino-aprendizagem.A aprendizagem entendida dessa forma é dinâmica e se dá entre essas três categorias: o sujeito, a realidade e os outros. Ao se considerar a avaliação como uma etapa do processo de ensino-aprendizagem, destaca-se o conhecimento e a formação do aluno, assim como os do professor, que estará preparado para reformular seus projetos educativos. Esta é a avaliação formativa. O sujeito deixa de ser somente o indivíduo aluno. Acresce-se a ele o grupo de alunos, e o professor, A avaliação, entendida assim, inicia-se com a investigação do conhecimento prévio de cada aluno, suas experiências vividas, a próxima etapa será elaborar desafios maiores, propondo atividades que necessitem de trocas mais significativas entre o professor, o aluno e o grupo-classe.A avaliação formativa é permanente e continuada, devendo abordar conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais para que os alunos consigam atingir uma gama maior de habilidades e competências, segundo suas reais possibilidades. Na avaliação dos conteúdos conceituais através de provas escritas os conceitos devem ser utilizados como elementos que apontem soluções para problematizações ou conflitos propostos.Os conteúdos procedimentais representam a incorporação, pelos alunos, dos procedimentos utilizados pela geografia tais como: observação, descrição, comparação, leitura e compreensão de textos e de diferentes tipos de imagem: mapas, gráficos, tabelas, e outras fontes, relações, análises e sínteses, que auxiliam a interpretação da realidade vivida. Para a avaliação dos conteúdos atitudinais o professor deverá observar o comportamento de cada um dos alunos e estimular a solidariedade, o respeito, o cumprimento de compromissos, o repúdio à discriminação racial e cultural.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUIMARÃES, Raul Borges – Construindo a Geografia – Diretrizes curriculares de Geografia para o ensino fundamental – Versão 2008.Diretrizes curriculares da educação do campo do Estado do Paraná.Diretrizes curriculares para a educação das relações étnica – raciaisLei nº 10.609 de 09 de janeiro de 2003.Diretrizes curriculares da educação inclusiva.Diretrizes curriculares da educação do campo do Estado do Paraná.ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de – Geografia geral e do Brasil – Volume único,Editora Ática, 1ª Edição, São Paulo, 2008.

DISCIPLINA: HISTÓRIA

I – IDENTIFICAÇÃO

DOCENTE RESPONSÁVEL: Allan Marques do Rosário

II- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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A partir da primeira metade do século XIX houve a preocupação de criar uma genealogia ou história da nação, porém, com base numa matriz curricular nitidamente eurocêntricas, partindo da Antiguidade clássica como berço do cristianismo, da formação das nações européias: desde as primeiras monarquias à história política e biográfica moderna e contemporânea. O ensino enfatizava a história política de Portugal e sua relação com o Brasil. Em linhas gerais, o ensino de história ao longo da República Velha tendeu a se voltar mais para o estudo da história política européia e brasileira, desconsiderando os movimentos de resistência popular. Refletindo assim a política da República das Oligarquias, na qual a questão social foi tratada como caso de polícia.Já nas décadas de 1930 e 1940, em pleno momento de forte intervenção do Estado varguista em todos os setores da sociedade brasileira, difundiu-se a tese da “democracia racial” expressa principalmente em programas e livros didáticos de ensino de História. Esta tese, proposta por alguns intérpretes da obra histórica de Gilberto Freire, defendia que na constituição sócio-genética do povo brasileiro predominava a miscigenação e a ausência de preconceitos raciais e étnicos.No pós-guerra e no contexto da democratização do país (1945-1960), com o fim da ditadura Vargas, a disciplina de história passou a ser novamente objeto de debates quanto as suas finalidades e relevância na formação política dos alunos. Vale lembrar que foi também um período muito rico na produção historiográfica, na esteira da década 30 e 40, de se pensar o Brasil, presente nos estudos de Celso Furtado, que levantou a questão dos ciclos econômicos.Como vivíamos sob a política nacional-desenvolvimentista de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart, o ensino tende também aos estudos históricos da economia brasileira, no entanto, transmitindo de forma reducionista e mecânica a análise dos ciclos econômicos do açúcar, mineração e do café. No entanto, a história factual, linear e política herdada do século XIX ainda se mantinham presente nas escolas, pois estas ficaram gradualmente mais acessíveis aos filhos dos trabalhadores a partir da década de 1960.Neste momento discutido acima, podemos considerar, contudo, um avanço, mesmo tímido, a entrada em cena do povo brasileiro no ensino da história. Pois o contexto era de grande mobilização e de organização social através do sindicalismo, das ligas camponesas, do movimento estudantil e das camadas médias urbanas, em torno das reformas sociais propostas. Mesmo assim, em linhas gerais o ensino ainda continuava tradicional, factual e linear.Com a deflagração e institucionalização da ditadura militar a partir de 1964, houve uma grande retração da organização social fruto da repressão e da censura. Neste momento, o povo foi retirado da cena política brasileira, e o ensino de história, que tímida e pontualmente, procurava contrapor-se ao tradicionalismo foi contido pela ideologia militar da ordem, do civismo, e da segurança nacional no contexto maniqueista da guerra fria. Em decorrência disto várias reformas educacionais foram implementadas com um caráter tecnicista, em conformidade com a inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho da década de 60 e 70 enquanto economia primário-exportadora. Nesse sentido, a partir da década de 1970, o ensino de história e de geografia foi preterido em nome da implementação da generalidade dos Estudos Sociais, bem como de uma formação profissional superficial, que acabou causando fortes prejuízos na formação dos alunos. O ensino de Estudos Sociais e de Educação Moral e Cívica (EMC) enfatizava o estudo via círculos concêntricos (do local para o universal), a história patriótica, tradicional, excluindo o aprofundamento dos conflitos de classes sociais, ao longo da História Geral e do Brasil, principalmente mais recente.A partir da década 80, com a derrubada política da ditadura militar e o início do processo de redemocratização da sociedade brasileira, o ensino de Estudos Sociais, que já era radicalmente contestado na década anterior, tanto pela academia, quanto pela sociedade organizada, passa lentamente a ser substituído pela instituição da disciplina de História. Agora, procurando aproximar o ensino da investigação histórica com o universo da sala de aula.Posteriormente à segunda metade da década de 1980 e anos 1990 crescem os debates em torno das reformas democráticas na área educacional, que acabam estimulando propostas de revisões no ensino de História, contrárias às tendências eurocêntricas, factuais, cívicas e positivistas do

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tradicionalismo na área. Essa discussão entre a academia de História e o ensino foi resultado da restauração das liberdades individuais e coletivas no país, levando à produção diferenciada tanto de materiais didáticos, paradidáticos e principalmente de novas propostas curriculares na área. Propostas estas, como o Currículo Básico do Ensino Fundamental e particularmente de História para o Ensino Médio do Paraná, embasadas claramente na pedagogia histórico-crítica dos conteúdos desenvolvida por Demerval Saviani entre outros, a partir da sua interpretação do materialismo histórico e dialético.Nesse contexto, a proposta curricular de História para o Ensino Médio apontava para a organização dos conteúdos, a partir do estudo da formação do capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil neste quadro, de forma integrada. A disposição mantinha, contudo, a linearidade e a cronologia através de um recorte histórico voltado ao aluno (a) que na sua grande maioria, entendia-se, já estava incorporado ao mundo do trabalho. Objetivando o aluno (a) compreender a formação social do capitalismo ocidental e intervir na sua realidade, enfim tornando-se um sujeito histórico.Em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), especificamente o de História, apesar de serem impostos ao sistema escolar nacional e paranaense, por uma política educativa baseada no ideário neoliberal, tiveram o mérito de incorporar na sua proposta curricular a abordagem referente à Nova História e, mais especificamente à Nova História Cultural. Valorizou, assim, problemáticas referentes ao cotidiano, à memória, à cultura voltada para as práticas culturais e identidades coletivas e individuais. Contudo, ao tentar articular estes elementos históricos com as competências e habilidades da Área de Ciências Humanas, os PCNEM entram em contradição, pois apontam para que a disciplina seja somente um instrumento de uma interdisciplinaridade sem uma história nem referenciais teóricos definidos, causando o esvaziamento de seus conceitos e conteúdos. Além disso, os conceitos históricos estão desarticulados entre si fazendo com que o ensino de História, nestes moldes, perca, em boa medida, o seu caráter de produção do conhecimento histórico realizada por sujeitos sociais (alunos [as] e professores [as]).A partir de 2003 e 2004, propõe-se como uma crítica e uma busca da superação em relação à proposta advinda dos PCNEM, pois ele entende que o conhecimento histórico é selecionado e construído na relação entre as experiências sociais dos sujeitos (acontecimentos, comportamentos, apropriações) e as estruturas sócio-históricas, a partir da utilização rigorosa de conceitos historiográficos no processo de investigação que permitam compreender os espaços de atuação social destes agentes históricos. Entenda-se que este rigor deve estimular a criação de novas significações ou sentidos no universo da disciplina de História através da produção de narrativas históricas.A partir da definição teórico-metodológica que norteou o ensino da História no Paraná, iniciou-se o processo de elaboração das diretrizes curriculares, processo esse que teve a participação de todos os professores do Estado. Através de cursos, capacitação e formação continuada e discussão entre todos os profissionais da educação tivemos uma contribuição democrática nessa construção.Destina-se ainda, a inclusão nas diretrizes curriculares a Lei 106397/03, trazendo a valorização da Cultura afro-brasileira, contemplando a diversidade cultural. O novo documento também apresenta a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná, regulamentado pela Lei 13381/01.Paralelo aos conteúdos de História, serão trabalhados também, História do Paraná.

III – OBJETIVO GERAL

O objetivo de ensino de História no Ensino Médio é facilitar aos alunos a compreender e a apreender as formas de produção desses conhecimentos através da abordagem dos conteúdos estruturantes dessa disciplina. Partindo do princípio de que a História é um conhecimento construído socialmente, que tem como objeto de estudo os processos históricos construídos pelas ações e pelas suas relações humanas no trabalho, na sua dimensão de poder e culturas praticadas no tempo. Através de um método científico que possibilite a construção de uma narrativa histórica bem como, sua problematização, interpretação, investigação e questionamento dos acontecimentos que cercam a sua realidade e em diferentes temporalidades, para que os alunos possam perceber-se

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como sujeitos históricos que estão inseridos em grupos sociais distintos na divisão social do trabalho e dessa forma combater preconceitos.

IV - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Relações de Trabalho (Este conteúdo permite aprofundar a compreensão das relações no mundo contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se constitui em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos de classe e intra-classes).

• Relações de Poder (Este conteúdo estruturante permite ao aluno aprofundar a compreensão sobre como as relações de poder encontram-se em todos os espaços sociais, e também permite identificar, localizar as arenas decisórias e os mecanismos que a constituíram).

• Relações culturais (Este conteúdo estruturante permite ao aluno reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. E, ainda, entender como se constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo, detectando as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sócias)

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

Tema 1 Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

Tema 2 Urbanização e industrialização

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas histórica. • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;

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• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS Tema 3 O Estado e as relações de poder

Tema 4 Os sujeitos, as revoltas e as guerras

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. • Pretende perceber como os estudantes compreendem: os Estados teocráticos; os Estados na antiguidade clássica; o poder descentralizado e a Igreja Católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo; o Iluminismo e os processos de independência da América Colonial; o Paraná no contexto da sua emancipação; o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas. • Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

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• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. • A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. • Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: (mulheres, crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; relações de dominação e resistência na sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); as relações de resistência na sociedade ocidental moderna; as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; [...] • Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS Tema 5 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Tema 6 Cultura e religiosidade

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. • Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; • deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; • os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; • os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

AVALIAÇÃO

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• A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. • Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras mundiais no século XX; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas • [...]. • Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas. • A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. • Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões( hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo); os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; o modernismo brasileiro; representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; as etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; as festas populares no Brasil : congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo e outras; • [...] • Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. • No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

V - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partindo do princípio de que a concepção histórica não se apresenta pronta e definitiva, mas é resultado de debates entre várias vertentes teóricas que serão as referências para a construção do pensamento histórico. Tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos históricos e suas relações, abre-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos que se tornam mais abrangentes. A metodologia do Ensino Médio a ser utilizada no ensino da História, tem a finalidade de fazer o educando sentir-se o agente transformador da própria história. Objeto de estudo da disciplina esta vinculado aos processos históricos relativos às ações e relações humanas praticadas mo tempo, o método baseia-se na explicação e interpretação dos fatos do passado, sendo a problematização constituída a partir de documentos históricos e da experiência do historiador com vistas à produção de uma narrativa histórica. A disciplina tem por finalidade a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos sujeitos por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento ( consciência histórica) Este trabalho norteia-se pelas contribuições das correntes historiográficas identificadas como Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa como referencias teóricos das Diretrizes Curriculares de História. As correntes historiográficas apontadas permitem que o princípio defendido por este

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documento seja colocada em prática, pois as mesmas fazem uma critica aos modelos de ¨verdades¨, de explicações globalizantes e deterministas. Entendem de forma dialética o processo e o conhecimento histórico, buscando uma explicação da História que leve em conta a diversidade,, a polissemia, a totalidade, e excluem a verdade como algo pronto e definido.Considerou-se a importância das discussões dessa produção historiográfica e suas contribuições para o ensino de história na Escola.Contribuições:O estudo da História Cultural;

A análise das experiências dos sujeitos e dos sentidos que o mesmo dá a elas; A sua síntese apresenta a ideia de consciência histórica (construção do sentido da

experiência histórica) Supera modelos pré-estabelecidos de evolução/etapismo do processo histórico; A utilização de um conceito amplo de documento histórico; o resgate da história dos

diferentes sujeitos, possibilitando a história vista de baixo¨ A articulação entre a macro e a micro-história;

VI - AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem está associada ao Projeto Político Pedagógico da escola. No entanto, entende-se como coerente, dentro desta concepção de Diretriz Curricular, que a avaliação seja colocada a serviço da aprendizagem, isto é, que venha a subsidiá-la e não constituí-la como um elemento externo. Em outras palavras, refutam-se aqui avaliações de caráter classificatório, autoritário e desvinculado dos conteúdos e concepções pedagógicas, em que a mesma venha retratar e consolidar um modelo excludente de escola e de sociedade, que se quer superar.É importante lembrar que o aprendizado e a avaliação são entendidos aqui como um fenômeno compartilhado entre professores e alunos, de modo contínuo, processual e diversificado, em que o trabalho de ambos (professor e aluno) possa ser constantemente ressignificados. Tal forma de avaliar permite o trabalho em grupo, enfatiza a responsabilidade social e a solidariedade, a experiência de aprendizado entre os educandos e a dinâmica da democracia participativa. A avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos. Esses aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve utilizar diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisa bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.

VII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABREU, Marta; SOIHET, Rachel (orgs.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 2004.BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 2002BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996.BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história. Campinas: Campus, 1997.CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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CERRI, Luis Fernando (org.). O ensino de história e a ditadura militar. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na frança do Antigo Regime. São Paulo: UNESP, 2004.CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995. DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. São Paulo: Graal, 1986.DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.DOSSE, François. A História à prova do tempo: da História em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Unesp, 2001.DUBY, Georges. O domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. V. 1. São Paulo: Zahar, 1993a._____. O processo civilizador: formação do Estado e da civilização. V. 2. São Paulo: Zahar, 1993b.FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 1989.FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e ensino de história. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artmed, 1993.FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis, Vozes, 1996._____. A arqueologia do saber. São Paulo: Forense Universitária, 2004a._____. A microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2004b._____. A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2004c.GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.GRAMSCI, Antônio. Escritos Políticos, v. I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. Brasília: Unb, 2003.HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.HOBSBAWN, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 2000a._____. Mundos do trabalho: novos estudos sobre a história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000b.HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. CADERNOS TEMÁTICOS-LEI Nº 10.639/03-A inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

I – IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIODOCENTES RESPONSÁVEIS: Francismara Aparecida Faria Pires Lucilene Maria de Oliveira Luzia Aparecida Borges Ravaneli Sueli Aparecida Ros Fajardo dos Santos Wilian Aparecido da Cruz

II - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito organizado o sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX.Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que alicerçam a discussão sobre o ensino da Língua Portuguesa requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção da proposta.A nossa proposta tem como base a concepção sociointeracionista de linguagem. Em outras palavras, mais do que uma representação do pensamento ou um instrumento de comunicação, entendemos linguagem como o produto da interação do sujeito com o mundo e com os outros.Nesse sentido, linguagem e sociedade são realidades indissociáveis: de um lado, é a linguagem que possibilita ao homem apreender o mundo e posicionar-se criticamente perante os outros. Por outro lado, são as atividades sociais e históricas dos homens que geram a linguagem, suas renovações e alterações. É no espaço social que a linguagem garante sua própria existência e significação.Dentro dessa mesma perspectiva, concebemos língua como um sistema de signos histórico-social que permite ao homem a (re)construção da realidade. Assim, apropriar-se de uma língua significa também apreender seus significados culturais.É válido assinalar que uma língua não se encontra isolada de outros aspectos da cultura, como valores, normas e atitudes. Pelo contrário, a língua é um todo coerente e o sujeito, imerso nela desde seu nascimento, aprende a captar sutis diferenças no tom de voz, na atitude corporal, nos gestos e em outros elementos não-verbais. Por isso, apesar da predominância do trabalho linguístico, sustentamos a importância de valorizar a pluralidade de linguagens, já que essas também veiculam valores, ideologias, estereótipos e diferentes visões de mundo.A concepção sociointeracionista da linguagem contrapõe-se às visões conservadoras da língua, que a tem como um objeto autônomo, sem história e sem interferência de elementos sociais. Tal concepção reconhece um sujeito que é ativo em sua produção linguística, que realiza um trabalho que é resultado da exploração, consciente ou não, dos recursos formais e expressivos que a língua coloca à disposição do falante. Além disso, também considera a presença do outro, ou seja, percebe que a linguagem não é um ato individual, o outro se inscreve tanto no ato de recepção/decodificação da mensagem, como no ato de sua emissão/codificação, pois no momento em que a mensagem está sendo construída pelo emissor, o outro é condição necessária para a existência do texto. À medida que o produtor imagina leituras não-desejadas pelos eventuais leitores, mais clareza e pistas tende a deixar em sua produção.O professor adepto da concepção sociointeracionista não concebe a língua como um sistema fechado, portanto, não tenta fazer com que seus alunos se apropriem dela, seu trabalho é possibilitar aos alunos o contato com diversos textos/contextos em que a linguagem se faz necessária, para que o aluno aprenda a adequá-la às diversas situações que encontra em seu dia-a-dia, situações formais e informais, orais e escritas. Para as produções, há um levantamento de ideias relacionadas ao assunto proposto, com discussões que possibilitem argumentações a favor ou contra as ideias enfocadas. Em decorrência desse trabalho, aparece nos textos a heterogeneidade de vozes, que não reproduzem simplesmente a palavra dita pela escola ou as palavras alheias, mas a palavra do próprio aluno. Desse modo, o professor se coloca como um interlocutor, encarando o aluno como sujeito de seu discurso. Com esse procedimento, o professor questiona, sugere, provoca reações, exige explicações sobre as informações ausentes no texto, contrapõe à palavra do aluno uma contra-palavra, refutando, polemizando, concordando e negociando sentidos mediante as pistas deixadas no texto. Tudo isso para que o texto alcance o efeito de sentido proposto pelo autor. O texto não é visto como um produto, mas como um processo, como um trabalho que deve ser explorado, valorizado e vinculado aos usos sociais.

II - OBJETIVOS

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Mostrar a importância do domínio da língua padrão para o acesso a todo tipo de saber, conhecimento e informação.

Sensibilizar o educando sobre a importância do ato de ler. Melhorar as condições de expressão oral e escrita. Possibilitar a interpretação de textos com a identificação das ideias básicas, de suas

especialidades, com reconhecimento das intenções e objetivos. Criar condições para a montagem de textos com coerência, fluência de ideias e logicidade. Fornecer subsídios para uma correta ortografia, pontuação e emprego de noções gramaticais.

III – CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 6º ANO

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA, LEITURA E ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Adivinhas Anedotas Bilhetes Cantigas de roda Cartão Convites Aviso Biografias Autobiografia Contos de fadas Tirinhas Lendas Cartazes Músicas Piadas Quadrinhas Receitas Trava-língua Poemas Cartum Tiras Classificados Regras de jogo Rótulos/embalagens Fábulas História em Quadrinho Narrativas de Enigmas

• Tema do texto;• Papel do locutor e interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto;• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos e outros;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala. • Variações linguísticas; • Contexto de produção; • Informatividade; • Divisão do texto em parágrafo; • Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica/ortografia;• Concordância verbal/nominal;• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

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GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 7º ANO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Narrativa de aventura/ fantásticas/míticas Narrativas de humor Crônica de ficção Fábulas Músicas/Letras de Música Paródias Lendas Diário Exposição oral Debate Causos Comunicado Provérbios Notícia Reportagem Horóscopo Manchete Manchete Classificados Fotos Placas Pinturas Propagandas/slogan Histórias em quadrinhos Bulas

Tema do texto; Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Intertextualidade; Ambiguidade; Informações explícitas e implícitas ; Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

repetição, gírias, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Semântica.

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 8º ANO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Contos populares Contos Memórias Resumo Debate Palestras Pesquisa Relatório Exposição oral Mesa redonda Abaixoassinado Entrevista (oral e escrita) Seminário Carta ao leitor Carta do leitor Depoimento

Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Ambiguidade; Informações explícitas e implícitas ; Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto; Léxico; Adequação do discurso ao gênero;

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Artigo de opinião Cartum Charge Classificados Anúncios Crônica jornalística Diálogo/discussão argumentativa Cartazes Comercial para TV Filmes Resenha crítica Sinopses de filmes Vídeo Clip Blog Chat Fotoblog

Turnos de fala; Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

repetição, gírias, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto.

Semântica.- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido figurado;- significado das palavras; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 9º ANO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Crônicas de ficção Literatura de cordel Memórias Pinturas Romances Poesias Músicas Resumo Paródias Relatório Cartazes Resenha Seminário Texto de opinião Diálogo/discussão argumentativa Carta ao leitor Editorial Entrevista Notícia/reportagem E-mail Carta de reclamação Carta de solicitação

Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Argumentos do texto; Conteúdo de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala. Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódias entre outras) Relação de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Divisão do texto em parágrafo;

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Depoimentos Ofício Procuração Leis Requerimento Telejornal Telenovela Teatro

Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Sintaxe de regência; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Semântica- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia

Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIOGÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS NO ENSINO MÉDIO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA

Contos Crônicas Contos de fada contemporâneos Textos dramáticos Narrativas em Geral Romance Sinopses de Filmes Charge Cartum Tiras Novela Fantástica Poemas Fábulas Textos argumentativos Diários Testemunhos Biografia Artigos de opinião Carta de leitor Carta ao leitor Reportagem/Notícia Manchete Editorial Letras de Música Paródia Propaganda/Slogan Carta de emprego

− Conteúdo temático− Papel do locutor e interlocutor; − Intencionalidade do texto; − Finalidade do texto;− Informatividade; − Referência textual;− Argumentos do texto;− Conteúdo de produção;− Intertextualidade;− Discurso ideológico no texto;− Vozes sociais presentes no texto;− Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, expressões facial, corporal e gestual, entre outros;

− Discurso direto e indireto;− Elementos composicionais do gênero;− Contexto de produção do texto literário− Progressão referencial; − Léxico;− Adequação do discurso ao gênero; − Turnos de fala; − Variações linguísticas (lexicais, semânticas,

prosódias entre outras)− Relação de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;− Partículas conectivas do texto;− Progressão referencial do texto;− Divisão do texto em parágrafo;

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Carta de reclamação Carta de solicitação Curriculum Vitae Resumo Resenha Relatório Científico Debate regrado Diálogo/discussão argumentativa Júri simulado Telejornal Teatro Blog Chat Fotoblog E-mail Vídeo Clip

− Processo de formação de palavras;− Acentuação gráfica/ortografia;− Concordância verbal/nominal;− Sintaxe de regência;− Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.;

− Semântica- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia− Adequação da fala ao contexto (uso de gírias,

repetições, conectivos, etc.);− Diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e escrito; − Vícios de linguagem;− Elementos semânticos.

Observação: Os gêneros textuais servirão como ponto de partida para o trabalho com a Literatura.

- Utilização das novas tecnologias de informação e de comunicação: televisão, rádio, informática, as formas de uso dessas tecnologias e as relações existentes entre elas e o homem.- Inclusão do tema: CULTURA AFRO-BRASILEIRA nas aulas de Língua Portuguesa, trabalhando-se com diversos tipos de textos, filmes e músicas que abordem esse tema. Proposição de debates sobre os textos lidos, produção de textos sobre temas como: o racismo no Brasil, cotas nas universidades para afrodescendentes, mercado de trabalho, etc. Discussões, pesquisas e outras atividades que tenham como foco a criança e o jovem negro, a sua família em diferentes contextos sociais e profissionais, o espaço dos afrodescendentes e de sua cultura nos meios de comunicação em massa, interpretação de letras de músicas relacionadas à questão racial, acesso aos gêneros musicais do samba e rap, produção de poemas referentes ao povo afro descendente e sua cultura.- No âmbito da educação do campo, o objetivo é de que o estudo tenha a investigação corno ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares, de forma que possa valorizar as singularidades regionais e localizar as características nacionais, tanto em termos da identidade social e política dos povos do campo, quanto em termos da valorização da cultura construída nos diferentes lugares do país. É uma educação que deve ser no e do campo - No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”. Do, pois “o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais.” (CALDART, 2002, p. 26).- Com relação à temática do Gênero e da Diversidade na Escola, temos como desafio provocar as/os diferentes sujeitos da comunidade escolar a perceber, questionar e interpretar, por meio de conhecimentos específicos, as relações de preconceito existentes no seu interior e na sociedade e construir coletivamente encaminhamentos metodológicos para essas questões na escola, por meio de ações de enfrentamento a esse preconceito e à discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. Os conhecimentos de relações de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais incluídos no currículo da escola são fundamentais. São conhecimentos que contribuem para a promoção da igualdade de condições de acesso e permanência dos diferentes sujeitos na medida em

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que promovem o respeito à diversidade cultural. O trabalho com esses conhecimentos no cotidiano da sala de aula instrumentaliza a reflexão e desnaturaliza a exclusão social. Reconhecer a sociedade, suas relações e a historicidade das mesmas é um passo importante na busca de um posicionamento crítico e transformador diante da realidade.

IV – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Língua Portuguesa e de Literatura segue os princípios de interação, baseando-se nas Diretrizes Curriculares apresentando maneiras possíveis de se trabalhar atendendo assim a uma perspectiva sociointeracionista, baseada nas teorias de Bakhtin.Dessa forma, busca-se trabalhar a clareza de objetivos dos seus conteúdos estruturantes e encaminhamentos necessários para uma prática contextualizada e significativa para o aluno, considerando que a sala de aula é um laboratório onde muitas coisas podem acontecer.A prática de ensino está baseada na oralidade, leitura e escrita e análise linguística sendo necessário trabalhar com temas a partir de leituras e estudos de diferentes gêneros textuais, aproveitando o conhecimento intuitivo de maneira a despertar o interesse, utilizando assim estratégias com o propósito de atingir uma meta determinada visando à interdisciplinaridade e à contextualização.O trabalho com a Literatura no Ensino Médio segue os pressupostos teóricos apresentados no Método Recepcional, elaborado pelas professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira Aguiar, o qual é sugerido pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná como encaminhamento metodológico.O método recepcional está alicerçado na Estética da Recepção, que valoriza o papel do leitor como parte do processo de produção da obra, isto é, o leitor passa a ser encarado como co-autor, uma vez que vem dele a possibilidade real de interpretação e de constituição do significado dos mais diversos textos. O autor fornece índices para que o leitor possa desenvolver bem o seu papel, mas não apresenta nenhuma resposta pronta. É por meio da experiência do leitor, estimulada pelo próprio texto, que o efeito da obra se fará sentir no leitor, dando-lhe condições de atribuir sentido ao que lê; daí a leitura apresentar-se como uma relação dialógica. Desse modo, fundem-se os horizontes trazidos pela obra e os horizontes trazidos pelo leitor, efetivando-se, assim, a concretização da obra ou dos sentidos dela, já que o sentido do texto é construído pela consciência imaginativa do leitor que é quem pode atualizá-lo; todavia, não se pode pensar que o leitor é livre para imaginar qualquer coisa. Para a Estética da Recepção, a atividade de leitura é aquela que insistentemente desafia a compreensão do leitor, por fundar seus pressupostos no alargamento do seu horizonte de expectativa, ou seja, levar o leitor a uma nova consciência crítica de seus códigos e expectativas habituais. Por então consolidar suas bases no leitor, a Estética da Recepção deixa ainda um legado muito significativo: faz cair por terra a ideia de uma única leitura possível. Se há diferentes leitores, há, portanto, diferentes leituras para um mesmo texto, e cada leitura, por consequência, torna-se objeto para outras leituras. Como método de abordagem do texto literário, a estética da recepção exige que por um lado o professor esteja preparado para selecionar textos referentes à realidade do aluno e, ao mesmo tempo, romper com ela; e, por outro, aponta para a importância do desenvolvimento da capacidade de refletir sobre a literatura e seus fatores estruturais. Tendo em vista que a Estética da Recepção tem o leitor como elemento atuante no processo de leitura, o método recepcional de ensino firma-se na atitude participativa do aluno em contato com os mais diferentes textos. Partindo do horizonte de expectativa do grupo, em termos de interesses literários, o professor oferece, num segundo momento, leituras que propiciem o questionamento desse horizonte, incitando-o assim a refletir e instaurando a mudança através de um processo contínuo. Nesse sentido, o método recepcional de ensino da literatura enfatiza a comparação entre o familiar e o novo, entre o próximo e o distante no tempo e no espaço.Os critérios de avaliação a serem empregados pelo professor abrangem a dinâmica do processo e

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cada leitura do aluno, que deve evidenciar a capacidade de comparar e contrastar todas as atividades realizadas, questionando a sua atuação e a do grupo. A resposta final deve ser uma leitura mais exigente que a inicial, em termos estéticos e ideológicos.

V – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação, entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos ou entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos. Por isso, deve ser contínua, diagnóstica e dialógica. Contínua, porque deve ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem; diagnóstica porque tem, como finalidade, detectar dificuldades que possam gerar ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas ao ensino que se oferece.Os procedimentos relacionados a seguir podem ser usados para efetivar o processo de avaliação.Auto-avaliação: os alunos, no final de cada unidade ou de cada atividade, podem registrar seu desempenho nos trabalhos realizados, suas dificuldades e progressos em atividades consideradas importantes. Assim, aos poucos, pretende-se que o próprio aluno tome consciência do que sabe, do que deve aprender, do que precisa fazer para aprender, controlando, dessa forma, sua própria aprendizagem. Essas auto-avaliações constituem, por outro lado, instrumento diagnóstico de grande valor pedagógico para o professor.Avaliação longitudinal: o professor pode, no final de um determinado período, comparar os textos (ou diferentes versões de um mesmo texto) produzidos por um mesmo aluno e verificar os avanços e problemas que apresentam. Assim, o professor, se for o caso, poderá reorganizar suas estratégias de abordagem ou procedimentos em relação a determinados conteúdos.Avaliação tradicional: a avaliação tradicional, a “prova” individual, deve ser considerada como apenas mais um dentre os vários instrumentos de diagnóstico. Mais do que atribuir notas, é importante que tal avaliação permita, ao aluno, ser informado qualitativamente sobre o que precisa aprender. Anotações e comentários do professor devem oferecer indicações claras que possibilitem progressos efetivos.Avaliação formativa: considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa o professor e o aluno acerca do ponto em que se encontram, ajuda-os a refletir. Faz o professor procurar caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas. Sob essa perspectiva, pode ser realizada levando em consideração os seguintes aspectos:Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado. Espera-se que o aluno:− Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal)− Reconheça a intenção do discurso do outro− Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias.− Identifique as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral.Leitura: ao ser avaliada, deve-se considerar as estratégias que os estudantes empregaram em seu decorrer, a compreensão do texto lido, o sentido construído, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que a avaliação deve considerar as diferenças de leituras de mundo e o

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repertório de experiências dos alunos. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.Espera-se que o aluno:- Identifique o tema e a finalidade do texto- Estabeleça relações dialógicas entre diferentes textos- Reconheça diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, considerando as condições de produção e recepção- Interprete textos com o auxílio de material gráfico diverso (propaganda, gráficos, mapas, infográficos, fotos...)- Identifique informações implícitas nos textos- Identifique informações em textos com alta complexidade linguística.Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Na produção textual, os critérios e parâmetros de avaliação devem estar bem claros para o professor e definidos para o aluno, que precisa estar inserido em contextos reais de interação comunicativa. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto do seu próprio.É preciso considerar que as sugestões dadas anteriormente para procedimentos avaliativos não esgotam as possibilidades de valorização dos alunos e de diagnóstico da prática escolar. É o professor que, em sala de aula, irá elaborar as formas de registro mais eficientes e adequadas para garantir uma ação educativa efetivamente transformadora.Espera-se que o aluno:− Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,

finalidade...)− Adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal− Elabore argumentos consistentes− Produza textos respeitando o tema− Estabeleça relações entre partes dos textos, identificando repetições ou substituições- Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-laAnálise Linguística:Espera-se que o aluno:- Distinga o sentido metafórico do literal nos textos orais e escritos- Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes.− Identifique marcas de coloquialidade em textos que usem a variação linguística como recurso

estilístico.− Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de comparação etc.)− Reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições

argumentativas.- Amplie o horizonte de expectativas.É preciso considerar que as sugestões dadas anteriormente para procedimentos avaliativos não esgotam as possibilidades de valorização dos alunos e de diagnóstico da prática escolar. É o professor que, em sala de aula, irá elaborar as formas de registro mais eficientes e adequadas para garantir uma ação educativa efetivamente transformadora. Quanto à recuperação de conteúdos, será realizada de modo paralelo aos estudos, sempre que houver necessidade.

VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

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BAKHTI N, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Trad. Yara Frateschi Vieira. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 2002._____ Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec (original russo de 1929), 1986._____ Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1993.BARROS, Diana Luz Pessoa de. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso. In Diálogos com Bakhtin. Editora da UFPR: Curitiba, 1998.BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral. Campinas: Pontes, 1991.COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – Projeto Político Pedagógico – Versão 2009.CRUZ, R. L. Trindade da e HELLOU, Giórgia. Coleção Mosaico do Conhecimento – Língua Portuguesa. 1ª. ed. São Paulo. IBEP, 2006.ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1989.KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 8 ed. São Paulo: contexto, 1996. (Col. Repensando a língua portuguesa)._____ e TRAVAGLIA, Luiz Caos. Texto e coerência. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa – 2008PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação - Caderno Temático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2005PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Caderno Temático – Gênero e Diversidade Sexual na Escola. 2009.

DISCIPLINA: MATEMÁTICA

DOCENTES RESPONSÁVEIS: Sinderlei Aparecido Pimenta

I - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A matemática surgiu da necessidade do homem interferir na sua realidade, seja ela social, econômica, afetiva, cultural etc. Isso garantiu uma utilidade prática por muitos anos, seguida por uma fase de grande sistematização que teve seu auge na Grécia com “Os elementos” de Euclides.

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Na sequência a matemática passou por um período de grande progresso científico. Dentro os destaques citamos: Descartes, Leibniz e Newton. Por volta de 1850, surgiram as primeiras geometrias não euclidianas, o que serviu de base para futuras teorias científicas (teoria da relatividade), apesar de um excessivo formalismo, levando a matemática a ser vista como uma verdade absoluta.No início do século XX surgiu movimentos como o construtivista e a tendência sócio-cultural que não foram bem recebidas. Na década de 50 predominou a chamada “matemática moderna”, que se caracterizou pela forma expositiva, centrada no professor e com alunos reproduzindo fielmente o que foi exposto.Com o fracasso da matemática moderna toma corpo a tendência de disponibilizar aos alunos de classes menos favorecidas a escola tradicional, a chamada tendência sócioetnocultural.Nos dias atuais a matemática é vista como uma ciência essencial para o desenvolvimento da humanidade. Porém, nota-se que a maioria dos conteúdos são desinteressante para o aluno e sem uma aplicação imediata. O ensino centrado em conteúdos fragmentados e sem significado, leva os alunos a não estruturarem seus pensamentos. É claro que a abstração não está presente apenas em matemática e sim nas várias áreas da ciência fazendo parte do processo. Assim precisamos na medida do possível utilizar no ensino da matemática a sua aplicabilidade, dependendo principalmente do contexto que se está inserido.O objeto de estudo da matemática ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Como educadores devemos contribuir com a formação crítica de nossos alunos, intervindo entre os conhecimentos matemáticos abstratos e os conhecimentos matemáticos aplicáveis.É importante a demonstração matemática, através de teoremas e métodos que levam os nossos alunos a compreensão da sua aplicabilidade, porém não devemos exigir o rigor dessas abstrações.Nossa sociedade exige uma informação globalizada, então a matemática não deve ser vista como um instrumento de forma isolada nas outras áreas da ciência, mas sim, “ser inserida num contexto mais amplo: auxílio importante na formação de capacidades” (Adilson Longem - autor Coleção Nova Didática Matemática - Ensino Médio).É através da história das civilizações que os primitivos conhecimentos matemáticos vieram compor a Matemática de hoje. As ideias eram provenientes de observações dentro das condições humanas de reconhecer configurações físicas e geométricas, compararem formas, tamanhos e quantidades.Enfim, devido à necessidade de se romper com as atuais práticas pedagógicas e propor novas teorias e metodologias que levem o aluno a compreender conceitos, estabelecer relações e resolver problemas.

II - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

Números e ÁlgebraA matemática não possui apenas aplicação prática, mas também desenvolve a abstração. Essa abstração, ao longo da história, recebe o nome de álgebra e sofre influências egípcia, babilônica, pré-diofantica, chinesa, hindu, árabe, entre outras. Cada cultura expressa a álgebra de sua maneira, porém todas à utilizam para resolver problemas de alta complexidade.O conhecimento algébrico não pode ser concebido como conceito de variável ou conceito de incógnita, isso ocorre quando no seu desenvolvimento e dado grande atenção na manipulação de regras e macetes, deixando de lado sua significação.Paralelo a álgebra os conteúdos estruturantes apresentam os números. Presentes desde tempos remotos, ela surge da necessidade do homem contar a natureza. Lentamente surgem símbolos para representar a contagem e que foram evoluindo até chegar a um sistema de numeração.

Grandezas e Medidas

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Desde as primeiras civilizações, as medidas se tornaram a linguagem fundamental à realização de negócios no mundo do comércio e, devido às dificuldades entre as relações comerciais surgiu a necessidade de uma padronização entre os povos. Com Grandezas e Medidas é possível trabalhar com marcações de tempo (dia, noite, mês, hoje, amanhã, hora, etc) e com as medidas de massa, capacidade, temperatura, etc, sendo que, estes conteúdos podem ser associados facilmente no cotidiano do aluno.

FunçõesÉ um instrumento que pode ser utilizado em várias áreas do conhecimento humano, modelando situações que passam a ser resolvidas pela matemática. O conceito de funções leva o aluno a constatar regularidades e generalizações, desenvolvendo a capacidade de leitura e interpretação de linguagem.

GeometriasA observação de formas geométricas na natureza, influência o desenvolvimento do homem. Os povos mais antigos utilizavam a geometria na medição de terrenos, construções de canais para irrigação e construções como as pirâmides no Egito. O conhecimento geométrico recebe grande desenvolvimento quando Euclides sistematizou todo o conhecimento acumulado pela humanidade através de axiomas e teoremas. Essa sistematização influencia a geometria até o século XVII, quando surge a geometria analítica que passa a resolver problemas complexos na área da astronomia e da mecânica.No final do século XVIII uma nova maneira de conceber o conhecimento geométrico e apresentado por Lobachevsky, Riemann e outros. Surgia assim a geometria não euclidiana que derruba conceitos, até então imutáveis, da geometria de Euclides.Nos dias atuais, a geometria deve ser trabalhada de forma a contemplar a aritmética e a álgebra. Ela deve permitir que o aluno desenvolva a percepção visual, o raciocínio e a linguagem geométrica.

Tratamento da InformaçãoAo longo do desenvolvimento humano, o homem busca resolver problemas através de leituras críticas de fatos e da interpretação de informações coletadas através de gráficos, tabelas, indicadores e na ocorrência de eventos.Com a estatística é possível, quantificar, qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, incorporando-as ao dia a dia. A probabilidade apresenta a possibilidade ao aluno de ter várias visões de um mesmo problema, sem a exatidão tradicional. A matemática financeira surge como conteúdo com a ideia de auxiliar nas decisões pessoais e da sociedade em geral.Hoje, o momento vivido, caracteriza-se pela grande quantidade de informação, pela rapidez e facilidade com que ela é absorvida pelos alunos. Portanto o espírito crítico e a capacidade de analise é fundamental para tomada de decisões.Propõe-se o uso de conceitos e métodos para coletar, organizar, interpretar e analisar dados, que permitem ler e compreender uma realidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS Números e Álgebra

Números reais Números complexos Sistemas lineares Matrizes e Determinantes Polinômios Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares

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Grandezas e Medidas Medidas de área Medidas de volume Medidas de grandezas vetoriais Medidas de informática Medidas de energia Trigonometria

Geometria Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometrias não-euclidianas

Funções Função Afim Função Quadrática Função Polinomial Função Exponencial Função Logarítmica Função Trigonométrica Função Modular Progressão Aritmética Progressão Geométrica

Tratamento de Informação Análise Combinatória Binômio de Newton Estudo das Probabilidades Estatística Matemática Financeira

III. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para o desenvolvimento dos conteúdos propostos o docente deve fazer uso das mais diversas metodologias disponíveis para a aula ou até mesmo fora dela. O docente deve permitir e estimular a interação dos alunos uns com os outros, que sejam participantes ativos de todo o processo da construção do conhecimento matemático e, ao mesmo tempo deve haver lugar para a exploração individual quando se fizer necessário. Devemos propor atividades que estimulem o raciocínio lógico propondo questões com intenção de estimular os alunos a refletirem sobre seus próprios pensamentos e seus próprios argumentos, No processo de desenvolvimento dos conteúdos deve-se explorar diversos recursos pedagógicos e/ou tecnológicos tais como livro didático e paradidático, recortes de jornais e revistas, revistas científicas, tv pendrive, DVD, laboratório de informática, etc. O docente deve partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de cada conteúdo específico, garantindo, através das tendências da modelagem, etnomatemática, resolução de problemas, uso das tecnologias e história da Matemática o crescimento de possibilidades da aprendizagem sem fragmentações, levanto a autoconfiança.

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Essas tendências fundamentam a prática docente, onde uma completará a outra, pois todas têm um único fim, aprendizagem.A prática docente, de acordo com cada conteúdo poderá utilizar de diversas abordagens, como:

- Resolução de Problemas: Não consiste na resolução automática de exercícios, mas, questões desafiadoras que levem o aluno a buscar várias alternativas que almejam soluções;

- Etnomatematica: As manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e práticas que emergem dos ambientes culturais;

- Modelagem Matemática: Busca a problematização de situações do cotidiano, transformando problemas reais em problemas matemáticos;

- Mídias Tecnológicas: Os recursos tecnológicos, sejam eles os softwares, a tv pendrive, as calculadoras, a internet, entre outros, favorecem as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas;

- História da Matemática: Não se trata de apenas retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim, vincular a matemática aos fatos sociais e políticos e as circunstancias históricas para melhor compreender seus conceitos.

IV - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser planejada como parte do processo ensino aprendizagem, permitindo utilizar-se de entrevistas, discussões, trabalhos em grupos, maquetes, construções de material facilitador da aprendizagem matemática, resolução com cálculos de atividades aplicativas, integração da abstração quando possível com o cotidiano e caso contrário, saber que por muitas vezes a abstração é presente nas várias áreas científicas.A avaliação fará parte integrante do processo do ensino aprendizagem permitindo continuidade ou uma nova abordagem, com alternativas na forma de encaminhar a aprendizagem como um todo.Então a avaliação contemplará os diferentes momentos do ensino da matemática com oportunidade de análise pedagógica da metodologia utilizada e através de erros constatados, possibilitar o aluno novas formas de estudo, ou seja, avaliação será instrumento de medida na aquisição de conhecimento, tornando o aluno responsável e interessado pelo que deve aprender.Antes de mais nada, a avaliação deverá ser uma orientação para o professor, como ponto de partida, para a continuidade de sua prática docente levando o aluno a organizar suas ideias, relacionar conceitos e tomar decisões, ou seja, contínua diversificada. Considerando não somente uma formação matemática dirigida para o desenvolvimento social intelectual do aluno, como também seu esforço individual, sua cooperação com os colegas, a construção de sua personalidade.Assim quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir interpretá-la como um meio para analisar se juntamente com os alunos está conseguindo alcançar os objetivos propostos, mais ele se aproximará de um novo tipo de avaliação que leva em conta os sonhos e projetos dos alunos, até mesmo a auto-avaliação.Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; compreende, por meio da leitura, o problema matemático; elabora um plano que possibilite a solução do problema; encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático e ainda, se realiza o retrospecto da solução de um problema. A recuperação dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, baseada na revisão dos conteúdos que o aluno não se apropriou e será através de teste escrito e/ou oral, trabalhos ou pesquisas.

V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Gueli, Oscar - Matemática série Brasil - 1ª edição - São Paulo: Ed. Ática, 2003PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008. Longen, Adilson, Matemática- Coleção Nova Didática - Ensino Médio - 1ª edição Curitiba: Ed.Positivo, 2004Marcondes, C; Gentil N; Greco S - Matemática - São Paulo: Ed.Ática, 2000Paiva. Manoel – Matemática - 2ª edição - São Paulo: Ed.ModernaBarreto, Benigno; Silva, Claudino - São Paulo: Ed. FTDDante, Luis Roberto – Matemática: Contexto e Aplicações – Volume Único –São Paulo: Ática, 2000Santos, C.H. Matemática: In Kuenzer. A.Z.(org) - Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho - São Paulo: Cortez, 2002Youssef, Antonio Nicolau; Soares, Elizabeth; Fernandez, Vicente Paz – Matemática de olho no mundo do trabalho - Ensino Médio - Volume Único – São Paulo: Scipione, 2005Walter, Spinelli; Souza, M. Helena S. - Matemática Comercial e Financeira Volume Único - São Paulo: Ática, 1998Marcondes, Carlos Alberto dos Santos; Gentil, Nelson; Greco, Sérgio Emílio - Matemática - Novo Ensino Médio - Volume Único - São Paulo: Àtica, 2003.

DISCIPLINA: QUÍMICA

I – IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: QUÍMICA/ENSINO MÉDIODOCENTES RESPONSÁVEIS: Josiani Romani Rabassi, Vilma Janólio Cavalaro

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II – Apresentação da disciplina

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento. Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII.No século XVIII, por Lavoisier, deu início à fase moderna dessa ciência. A química ganhou não só uma linguagem universal, mas também conceitos fundamentais.Os conhecimentos e as práticas dessa ciência estão presentes no nosso cotidiano, através da procura de novos produtos nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos.O objeto de estudo da Química (Substâncias e Materiais) encontra-s sustentado pela tríade Composição, Propriedades e Transformações.A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu equilíbrio. Para tanto a Química e a Tecnologia Química devem colocar-se dentro de um contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreende-los como um todo, para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da qualidade de vida.Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportuniza-se o desenvolvimento de sua capacidade de investigação crítica, posicionando-se junto, os problemas que são advindos da Química, em seus aspectos econômicos, industriais, sanitários, ambientais,... O desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a discussão da função da Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

III – Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes para o estudo da Química foram colocados de forma que fossem representativos do campo de conhecimento da disciplina, constituído historicamente. Selecionaram-se, então, os seguintes conteúdos estruturantes: Matéria e sua natureza; Biogeoquímica e Química sintética. MATÉRIA E SUA NATUREZA: estuda os aspectos macroscópicos e microscópicos da matéria, a essência da matéria e caracteriza-se pelo “trabalho” com modelos e representações.BIOGEOQUÍMICA: caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera.QUÍMICA SINTÉTICA: caracteriza-se pela síntese de novos materiais: produtos farmacêuticos, indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos. Avanços tecnológicos, obtenção e produção de materiais artificiais que podem substituir os naturais

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Matéria e sua naturezaCONTEÚDOS BÁSICOS: MATÉRIA SOLUÇÃO LIGAÇÃO QUÍMICA REAÇÕES QUÍMICAS

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BiogeoquímicaCONTEÚDOS BÁSICOS: RADIOATIVIDADE VELOCIDADE DAS REAÇÕES

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Química SintéticaCONTEÚDOS BÁSICOSGASES FUNÇÕES QUÍMICAS EQUILÍBRIO QUÍMICO

V – Metodologia da Disciplina

A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, pois no seu dia-a-dia e na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, muitas concepções são elaboradas.Numa sala de aula, o processo ensino-aprendizagem ocorre com a reunião de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e ideias que dependem da sua vivencia cotidiana. Isso torna impossível a utilização de um único tipo de encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a aprendizagem.Desta forma considerando os conhecimentos que o aluno traz, é necessário proporcionar condições para a construção de conhecimentos científicos, através de uma linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos químicos. É importante salientar que a química possui um caráter experimental e interdisciplinar. A experimentação desempenha uma função essencial na consolidação e compreensão de conceitos, propiciando uma reflexão sobre a teoria e a prática. Muitas vezes, para a assimilação destes conceitos é necessário que ela atue em conjunto com outras ciências. Estas ações pedem maior engajamento do professor com a abordagem de temas relevantes, primando sempre pelo rigor conceitual. Estes temas abordados corretamente devem intervir positivamente na qualidade de vida das pessoas e da sociedade.As ações pedagógicas podem ser auxiliadas por recursos como: filmes, TV multimídia, internet, músicas, documentários, revistas, jornais, livros de apoio, leitura de textos diversificados, que podem constituir elemento motivador para a aprendizagem da Química contribuindo para a criação do hábito da leitura; demonstrações experimentais que propiciem aos alunos uma reflexão sobre a teoria e a prática, visando a construção e elaboração dos conceitos.Serão desenvolvidos alguns temas que contemplem as relações étnico-raciais da cultura afro-brasileira e africana, história e cultura dos povos indígenas e educação ambiental.

VI – Avaliação

A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se, de forma que seja contínua e sistemática. É importante não apenas diagnosticar o que o educando aprendeu sobre teorias, fatos e conceitos, mas sobre tudo verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu conhecimento para novas situações, se ele é capaz de analisar situações complexas, de chegar a soluções apropriadas, de criticar hipóteses e teorias.Não podemos deixar de considerar que um aluno, mesmo tendo um resultado menos favorável, pode, contudo, ter progredido muito mais do que outro que apresentou um resultado melhor.Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno,

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para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.Dentre os instrumentos de avaliação utilizados, podemos citar: provas escritas, relatórios, simulados, exercícios, tarefas de casa, trabalhos, atividades em sala, leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras.

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VII - Referências Bibliográficas:

- AXT,R. O papel da Experimentação no Ensino de Ciências, In: Moreira, M.A.- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Livro Didático Público de Estado do Paraná: Química. Curitiba: SEED, 2006.- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Química, 2008.- FELTRE, Ricardo, Química, São Paulo, Moderna, 2004.- FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química. São Paulo: FTD, 2001- SARDELLA, Antonio. Química: série Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, 2003.

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VII - Referências Bibliográficas:

- AXT,R. O papel da Experimentação no Ensino de Ciências, In: Moreira, M.A.- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Livro Didático Público de Estado do Paraná: Química. Curitiba: SEED, 2006.- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Química, 2008.- FELTRE, Ricardo, Química, São Paulo, Moderna, 2004.- FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química. São Paulo: FTD, 2001- SARDELLA, Antonio. Química: série Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, 2003.

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

I - Apresentação Geral da Disciplina

O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista.Essas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais, políticas, culturais, econômicas e ecológicas as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica para uma melhor compreensão e atuação no mundo em que vivemos, como também das formas de dominação da sociedade, Ideologias e preconceitos. Os conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: os clássicos, a saber Comte, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.Contemporaneamente, Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes entre outros, que também buscam responder as questões surgidas nos diferentes contextos das sociedades, pensando as relações sociais e políticas .É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, refletindo as pré-noções e pré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.

II - Conteúdos Estruturantes / Básicos da disciplina1ª ANO

• O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas / Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx Weber; O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

• Processo de Socialização e as Instituições Sociais / Processo de socialização; Instituições Sociais: Familiares, Escolares e Religiosas; Instituições de Reinserção: prisões. Manicômios, educandários, asilos, etc.

2ª ANO • Cultura e Indústria Cultural / Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua

contribuição na análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas.

• Trabalho, Produção e Classes / O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; trabalho no Brasil.

3ª ANO • Poder, Política e Ideologia / Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia,

autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder; Conceitos de ideologia, Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões de violência nas sociedades contemporâneas.

• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais / Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Movimentos sociais; Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONGS.

III- Metodologia da disciplina

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Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa. O ensino da Sociologia pressupõe metodologia que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importa se o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, analise de filmes, imagens ou charges, mas importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

IV – Avaliação:

O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja seus critérios devem ser discutidos por todos os envolvidos na disciplina.A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência articulados com a pratica social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e coerência na exposição das ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios possíveis de serem verificados no decorrer do ano letivo.A mudança na forma de olhar para os problemas sociais assim como a iniciativa e a autonomia de tomar atitudes diferentes e criativas que rompam com a acomodação e o senso comum, informarão aos professores , o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunosAs formas de avaliação em Sociologia acompanham as praticas de ensino e da aprendizagem disciplina, sendo garantida ao longo do processo a recuperação concomitante dos conteúdos.Reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filmes, participação nas pesquisas de campo, produção de textos.Devem demonstrar a capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser diferentes formas, desde que se tenha como perspectiva ao seleciona-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.Por fim, entendemos que não só o aluno mas também os professores e a instituição escolar devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões praticas e discursivas e principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e a democracia.

V - Bibliografia

MEUCCI, Simoni. A Institucionalização da Sociologia no Brasil: os primeiros manuais e cursos. Campinas ; Ed. UNICAMP, 2000.MORAES, Amaury César. GUIMARÃES, Elizabeth da Fonseca.OLIVEIRA, Pérsio Santos – Introdução à Sociologia. Ática – SP – 2000.TOMAZI, Nelson Dácio, Orientações Curriculares de Ensino Médio- Sociologia- MEC-SEB- Departamento de Políticas de Ensino Médio, 2000.Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio – versão atualizada.Livre Didático Público para o Ensino Médio- Secretaria do Estado da Educação

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41. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - PROGRAMA DE ATIVIDADESCOMPLEMENTARES CURRÍCULARES.

IDENTIFICAÇÃO: CELEM

I-IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA:CELEM

DOCENTES RESPONSÁVEIS: SILVANA DELLI COLLI MORALES SANDRA PROENCI SILVA

COORDENADOR: LILIAN MARIA RUIZ BORIM

II-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A nossa proposta pedagógica para o CELEM – curso básico de Língua Espanhola tem como embasamento a concepção sócio-interacionista de linguagem, pois aprender uma língua na escola é muito mais que aprender regras ou memorizar nomenclaturas.A língua espanhola, sendo a segunda língua de comunicação no mundo, tem grande importância nas escolas brasileiras. Essa importância, não é só de saber outro idioma, mas também, de contribuir para o processo educacional do aluno. A língua estrangeira, em especial a espanhola, ajudará o aluno a entender o funcionamento de sua própria língua materna, através de comparações entre os dois idiomas.Além da compreensão do português, a língua estrangeira proporcionará aos alunos o conhecimento de outras culturas, e isso, irá enriquecê-los não somente como alunos, mas também como seres humanos, dando-lhes a oportunidade de responderem as exigências do novo mundo, tanto na área educacional, como também, na área profissional.Sabemos que linguagem e sociedade são realidades indissociáveis: de um lado, é a linguagem que possibilita ao homem perceber o mundo e posicionar-se criticamente perante os outros. Por outro lado, são as atividades sociais e históricas dos homens que suscitam a linguagem, suas renovações e alterações. Sendo assim, é no espaço social que a linguagem garante sua própria existência e significação.A aprendizagem de um novo idioma, o espanhol em questão, traz a possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e também como cidadão. Aprender uma nova língua é sentir-se no meio de um mundo funcional, onde o aluno poderá desenvolver uma consciência crítica em relação à linguagem adquirida e os aspectos sócio-políticos da aprendizagem de Língua Estrangeira. Sendo que, através da aprendizagem de outra língua os alunos conhecem outras culturas e sua própria identidade. Dessa forma, as Diretrizes Curriculares primam sobre a importância do ensino de LEM como construção de identidades.A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão, sendo assim, é de suma importância que os alunos tenham a oportunidade de aprender uma nova língua. Uma vez que se sabe que um adolescente que tem contato com outro idioma certamente terá mais facilidade para se adequar ao “mundo moderno”, isto é, conhecer outro idioma é ter um passaporte para o ingresso na sociedade da informação e do conhecimento. É o ensino centrado na cidadania e na inclusão social.Então, concebemos língua como um sistema de signos histórico-social que permite ao homem a (re) construção da realidade. Assim, apropriar-se de uma língua significa também entender seus significados culturais.É válido assinalar que uma língua não se encontra isolada de outros aspectos da cultura, como valores, normas e atitudes.

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Atualmente, além do interesse particular que o espanhol pode despertar, vivemos uma época de relações político-comercial que nos convida a este encontro. Entender e comunicar-se sem idiomas intermediários é hoje uma necessidade primordial, posto que, saber a língua do outro é ir muito além, é se reiterar-se de uma nova cultura e até mesmo da nossa.Além disso, deve-se considerar também o papel da língua espanhola, cuja importância cresce em função da ampliação das trocas econômicas entre os países que integram o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Podemos notar que a língua espanhola não está presente na sala de aula somente como objeto de ensino, mas também, como um idioma que está aproximando países da América Latina, tanto em negócios como em suas culturas. Portanto, as aulas de LEM devem ser significativas para o aluno se reconhecer como participante ativo na sociedade em que vive.

III-OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O aluno deverá tomar conhecimento da importância da Língua Estrangeira Moderna, para que ele aprenda a usar esses conhecimentos adquiridos através das habilidades de compreensão, produção oral e escrita, possibilitando a expansão de suas capacidades críticas. Os objetivos que permeiam as diretrizes curriculares são flexíveis devido às particularidades regionais, mas específicos em um direcionamento comum. Sendo assim é fundamental que o aluno adquira condições para compreender e ser compreendido na LEM.Então, quando o aluno terminar o Curso Básico deverá ter tido a oportunidade de ampliar a visão de mundo através das habilidades oral e escrita; conhecer e valorizar as diferentes culturas e suas manifestações; usar os conhecimentos adquiridos para a interpretação da realidade; avaliar as diferenças sócio-culturais entre os países Brasil e Espanha e Hispano-América; conscientizar-se da importância de saber outro idioma para seu crescimento intelectual e fazer da escrita e da leitura um momento de prazer, nos dois diferentes idiomas.Segundo as Diretrizes Curriculares, a língua materna deverá estar presente nas aulas de LEM, por se tratar de uma fase inicial de aprendizado.

IV- CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS

Segundo a DCE (2006) “os conteúdos estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente”. (p.37). Por isso, a língua, deve ser entendida como interação verbal e produtora de sentidos, marcada por relações pragmáticas e contextuais de poder. Desse modo, o “discurso” vai ser entendido como “prática social”, realizada por meio das práticas discursivas que envolvem a compreensão auditiva, a leitura de mundo, a prática escrita nas múltiplas formas e a interação verbal como processo comunicativo.Se não existissem gêneros e se não os dominássemos, seria necessário que criássemos pela primeira vez no processo da fala, ou a comunicação verbal seria quase impossível (Bakhtin, 1998). Sabedores de que os Gêneros do discurso organizam nossa fala, e de que aprendemos a moldar nossa fala às formas de gêneros que encontramos no dia a dia, é fundamental que se apresente ao aluno diferentes textos textuais, mas sem categorizá-los.

Portanto, o objetivo deste projeto será de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. Apresentar ao aluno textos pertencentes aos vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., de suma importância para o crescimento educacional do aluno, sempre aproveitando o conhecimento prévio que o aluno já possui.O trabalho com diferentes gêneros textuais deve levar o aluno a perceber a gama de discursos existentes nos mais variados contextos, bem como, as vozes que permeiam as relações sociais e as relações de poder.

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Os conteúdos específicos para o CELEM serão desdobrados a partir do trabalho com gêneros textuais (verbais e não-verbais), considerando seus elementos linguístico-discursivos (fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos), manifestados nas práticas discursivas (leitura, escrita, oralidade). Portanto, os gêneros escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos básicos e específicos, bem como as praticas discursivas a serem trabalhadas. Dessa maneira será trabalhada a Lei n°. 10.639/03, que trata das Relações étnico-raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na escola. Esta temática será trabalhada através de ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendente, dentro da Língua Espanhola, culminando em exposições de obras literárias de escritores negros, documentários, filmes com temáticas sobre o racismo e preconceito, procurando destacar a contribuição da cultura dos povos negros.Ao se trabalhar os textos propõem-se uma análise linguístico-discursiva dos elementos não só de natureza linguística, mas, principalmente, os de fins educativos, visando à abordagem de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária, conforme os interesses dos alunos. Vale ressaltar a importância de se trabalhar os gêneros textuais, com diferentes graus de complexidade da estrutura linguística, pois os mesmos estarão presentes no aprendizado e no desenvolvimento dos alunos como cidadãos inseridos numa sociedade multicultural.É importante destacar que os conteúdos gramaticais serão definidos a partir das escolhas temáticas e textuais, enfatizando a interpretação do conteúdo, pois o uso do texto é fundamental para o desenvolvimento da compreensão da leitura, da escrita, da oralidade e da compreensão auditiva. Além disso, os textos trabalhados serão enriquecidos por músicas, filmes, debates, pesquisas, jogos, teatros, danças entre outras atividades que serão desenvolvidas visando o crescimento do aluno.Para o desenvolvimento deste diferenciados textos serão observados os diferentes níveis de aprendizagem e bagagem de conteúdos dos alunos, considerando quaisquer peculiaridades que venham a ser detectadas.Sabemos que no curso do CELEM temos alunos de diferentes faixas etárias e, consequentemente, séries educacionais, o que torna o trabalho de seleção de material mais rigoroso e difícil, pois atendemos alunos que estão cursando desde a 5ª série até o ensino Médio e, também, da comunidade local que nem sempre concluíram o Ensino Médio. Por isso, para o 1º e 2° anos do CELEM serão trabalhados os gêneros discursivos que estão dentro das esferas sociais de circulação que são: cotidiana, literária e artística, científica, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo e midiática, mas sem “seguir” exatamente série a série como está dividido o quadro dos conteúdos básicos do Departamento de Educação Básica (DEB), pois como foi citado acima temos alunos de diferentes níveis de escolaridade e idade. E, ainda, o curso básico do CELEM é de apenas dois anos, sendo que para trabalhar os conteúdos de modo seriado, teríamos que ter o curso básico do CELEM com quatro anos de duração, ou seja, o mesmo tempo correspondente ao Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e mais três anos para corresponder ao Ensino Médio. Será trabalhada a leitura no que diz respeito ao tema dos textos, a finalidade, léxico, os elementos de composição de gênero, a aceitação do tema, repetição de palavras e outras. Sendo que, as práticas de leitura devem propiciar um entendimento e contextualização do tema com os conhecimentos prévios de cada aluno. Na oralidade será trabalhado o tema proposto e sua finalidade, seus elementos extralinguísticos, coerência e coesão, o papel do interlocutor/locutor e outros. Dentro da oralidade, da escrita e da leitura serão trabalhados conteúdos gramaticais e semânticos dentro dos textos por meio de análise linguística, para que o aluno possa entender que cada palavra exerce uma função diferente, dependendo, de como é empregada num texto e numa situação real de comunicação. Seguem os possíveis conteúdos básicos programados para a 1ª e 2ª séries do Curso Básico de língua espanhola, tendo como base os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais de circulação e em consonância com as Práticas Discursivas de leitura, oralidade e escrita.

Conteúdos para o 1º ano de língua estrangeira moderna

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Esfera cotidiana de circulação:BilheteCarta pessoalCartão felicitaçõesCartão postalConviteLetra de músicaReceita culináriaÁlbum de famíliaCartão postal Trava línguasRótulosExposição oralAdivinhas

Esfera publicitária de circulação:AnúncioComercial para radio e TVFolderPlacasPublicidade ComercialSlogan

Esfera produção de circulação:BulaEmbalagemPlacaRegra de jogoRótulo

Esfera jornalística de circulação:Anúncio classificadosAnúncio de empregoCartumChargeEntrevistaHoróscopoReportagemSinopse de filme Tiras

Esfera artística de circulação:AutobiografiaBiografia Contos Fábulas História em quadrinhosNarrativasPoemasLetras de música

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Esfera escolar de circulação:CartazDiálogoExposição oralMapasResumo Esfera literária de circulação:ContoCrônicaFábulaHistória em quadrinhosPoema

Esfera midiática de circulação:Correio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)TelejornalTelenovelaVideoclipeDesenho animadoFilme

Esfera científica de circulação:Pesquisa ResumoVerbetes

Conteúdos para o 2º ano de língua estrangeira modernaEsfera cotidiana de circulação:ComunicadoCurriculum VitaeExposição oralFicha de inscriçãoLista de comprasPiadaTelefonema AdivinhasAnedotaProvérbiosParlendasQuadrinhasReceitasTrava línguasConviteExposição oralCarta pessoal

Esfera publicitária de circulação:AnúncioComercial para televisãoFolder

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Inscrições em muroPropagandaPublicidade Institucional E-mail

Esfera produção de circulação:Instrução de montagemInstrução de usoManual técnicoRegulamento

Esfera jornalística de circulação:Artigo de opiniãoBoletim do tempoCarta do leitorEntrevistaNotíciaReportagem Esfera jurídica de circulação:Boletim de ocorrênciaContratoLeiOfícioProcuraçãoRequerimento Regras escolares

Esfera escolar de circulação:Aula em vídeoExposição oralPalestraResenhaTexto de opinião

Esfera literária de circulação:Narração de históriaContoPeça de teatroRomancePoemaFábulaLendasHistorias em quadrinhos

Esfera midiática de circulação:Aula virtualConversação chatCorreio eletrônico (e-mail)VideoclipeBlogChat

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PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centrada no texto:·Intertextualidade;·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto;·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos·Acentuação gráfica;·Ortografia;·Concordância verbal e nominal.

Fatores de textualidade centrada no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centrada no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centrada no texto:·Intertextualidade;

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·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto;·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos

PRÁTICA DISCURSIVA: OralidadeFatores de textualidade centrada no texto:·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

V-METODOLOGIA Ensinar Língua Estrangeira implica pensar nas ações pedagógicas, fundamentadas na construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na realidade, privilegiando a relação teoria-prática, na busca do entendimento das diferentes formas do saber.Visando a nova versão das Diretrizes Curriculares, a metodologia seguirá alguns aspectos que irão influenciar na escolha das atividades, como por exemplo, o número de alunos em sala de aula, tempo, material disponível, etc. Deve-se considerar o aluno como agente ativo no processo de aprendizagem. O ensino da Língua Estrangeira, assim como a língua materna, deve ter o texto como material linguístico articulador da metodologia. Portanto, as aulas terão como ponto básico o trabalho com o texto, entendido como um material verbal, produto de uma determinada visão de mundo, de uma intenção e de um momento de produção, para que o aluno desenvolva um novo pensar sobre o idioma que está aprendendo. Dessa forma, considera-se a linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as práticas de linguagem – leitura, análise linguística e produção textual.Durante a prática da oralidade, o professor deve desenvolver um trabalho gradativo, que permita ao aluno conhecer e usar também a variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso e determinados contextos sociais, tendo o entendimento de que poderá usar o dialeto que lhe é peculiar.A prática da leitura compreende a análise de diferentes linguagens na forma verbal e não-verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges, outdoors), cinética (sonora, olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética. Os diferentes níveis de leitura possibilitam identificar os elementos da construção do texto, localizar as informações explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do educando e o texto e estabelecer relações intertextuais.Como vimos nas aulas de Língua Estrangeira Moderna deverão ser abordados vários gêneros textuais, em atividades diversas, para que seja analisada a função de que cada texto exerce. Para que haja uma efetiva aprendizagem deve-se levar em consideração a composição de cada texto, a distribuição de informações, o grau de informação, a intertextualidade, os elementos coesivos, a coerência e por último, mas não menos importante, a gramática. O ensino não deve priorizar a gramática para trabalhar com o texto, mas também, não pode abandoná-la.É importante ressaltar que não adianta disponibilizar textos aos alunos sem uma intenção, isto é, levar texto por levar para a sala de aula não é o bastante. É imprescindível que o professor saiba provocar a imaginação de seus alunos, que enfatize a reflexão sobre o uso de cada um deles e avalie o contexto em que está sendo inserido.

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Por esse motivo é importante que sejam privilegiados os gêneros discursivos como textos jornalísticos, literários, informativos, instrucionais entre outros em sala de aula, por sua grande importância para o trabalho na escola e desenvolvimento de seus interlocutores no processo de aprendizagem. Bakhtin traz a heterogeneidade, o dialogismo (entenda-se por diálogo entre interlocutores e diálogo entre discursos). Ele afirma que a linguagem é dialógica, pois o ser humano precisa de outro para comunicar-se, ainda segundo Bakhtin “a vida é dialógica por natureza”.Sendo assim, o discurso não é individual, porque para haver diálogo precisa-se de pelo menos dois interlocutores, e para haver diálogo entre discursos é necessário que haja relações com outros discursos, entendidas aqui como textos. Então, os gêneros do discurso constituem as falas e se organizam historicamente a partir de novas situações de interação verbal.Fazendo uso dos mais variados textos para uma real aprendizagem recomenda-se a elaboração de tarefas diversificadas como: leitura de poemas em jogral, jogos, músicas, filmes, entre outras, pois quando esse aluno interagir com textos diversos perceberá que as formas linguísticas não são idênticas e não assumem o mesmo significado, isto é, são flexíveis e variam de acordo com o contexto e situação em que o discurso, entendido como fala, é utilizado. Sendo assim, para que haja uma aprendizagem eficaz temos que fazer uma sondagem e assim levar textos significativos para os alunos para que eles se sintam parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Em cada texto escolhido deverá levar em consideração o gênero, ou seja, onde e para que cada tipo de texto é utilizado, para que ele serve. Por exemplo, uma noticia de jornal é um texto informativo, uma reportagem, um texto midiático? Enfim, caberá ao professor mostrar a aplicabilidade de cada texto e em que contexto ele está inserido. Além do gênero deverá observar o aspecto cultural e interdiscurso que cada texto possui qual sua influência na nossa cultura e de outros países, para quem foi escrito, quem escreveu, com qual objetivo, etc. Quanto à variedade linguística e a análise linguística devemos tomar o cuidado para não transformar o texto em pretexto para ensinar gramática que não é o objetivo das mesmas. Analisar linguisticamente um texto é produzir significados por meio das palavras num todo e não palavra por palavra ou frase por frase como a gramática “pede”. Ainda como formas de aprendizagem podem fazer pesquisas que possibilitem ao aluno saber mais sobre o assunto, discussões para aprimoramento do idioma e valorização da pesquisa feita e produção textual em que o aluno produzirá seu texto em língua estrangeira com ajuda do professor.

RECURSOS DISPONÍVEIS

Para o curso básico em língua espanhola serão utilizados Rádio, DVD, TV Pen drive, laboratório de informática, Livro Didático Público, textos midiáticos, literários e outros, sempre que houver a necessidade de uma adequação a aula ministrada.

VI-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Quanto às avaliações é recomendável considerar as diversas formas, como a diagnóstica, a somativa, contínua e a dialógica de acordo com a situação específica.É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação diagnóstica, contínua e dialógica. Contínua, porque pode ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem; diagnóstica porque tem como finalidade detectar dificuldades que possam gerar ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas principalmente ao ensino que se oferece. A avaliação deve ser articulada com os objetivos específicos e conteúdos definidos pela escola, respeitando as diferenças individuais. A diversidade nos formatos da avaliação deve oferecer oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso.

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Sendo assim, avaliar é recolher informações que devem servir para duas finalidades básicas: apresentar aos alunos seus progressos, avanços, dificuldades e possibilidades no processo ensino-aprendizagem, e fornecer subsídios que possibilitem ao professor analisar sua prática em sala de aula, procurando melhorá-la dia após dia.Serão feitas avaliações nos quatro bimestres, com atribuição de notas e posteriormente de uma média. Sendo as avaliações divididas em oralidade, audição, leitura, escrita, pesquisas em sala de aula, trabalhos em grupos ou individuais para progressão dos alunos de acordo com o estabelecido pelo projeto político pedagógico da escola em acordo com a DCE. Na escrita será avaliado a clareza em que o educando expressa suas ideias, organiza textos com coerência e coesão atendendo as situações propostas como gênero, interlocutor e consiga utilizar adequadamente os recursos linguísticos como pontuação, substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, etc. Na leitura será avaliada a compreensão do texto lido, as informações implícitas e explicitas no texto, a ideia principal do texto e todas as formas que são pertinentes ao uso do discurso. Na oralidade será avaliada a entonação, pausas, gestos, a coerência em que apresentará sua ideia, a utilização da linguagem formal ou informal, os diálogos, gêneros orais trabalhados entre outros. E na audição será avaliada a maneira como o educando consegue entender os recursos sonoros de uma música, filme ou um diálogo em sala. Dessa maneira, as notas serão divididas em quatro avaliações: escrita valor 4,0 (quatro vírgula zero), audição valor 2,0 (dois vírgula zero), leitura e oralidade valor 2,0 (dois vírgula zero) e trabalhos valor 2,0 (dois vírgula zero), totalizando uma escala de 0 a 10 (zero a dez). Para a promoção e certificação a média final mínima exigida será de 6,0 (seis vírgula zero). A recuperação será oferecida de forma contínua a todos os alunos com revisão de conteúdos e aplicação de uma nova avaliação mantendo a nota de maior valor. Para a progressão e certificação dos alunos será exigida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento).

BIBLIOGRAFIA: BARROS, Diana Luz de. Contribuições de Bakhtin às teorias do discurso. In: Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Beth Brait (org.) Campinas: UNICAMP, 1997.DIRETRIZES CURRICULARES, Educação Básica, LEM, Curitiba, 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Superintendência da Educação. Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Orientações Curriculares de Língua Estrangeira Moderna – Ensino Médio. Fevereiro/2006PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Ensino Médio. PAZ, Rodriguez Luz. La Expresión en la clase de E/LE. Santiago de Compostela. Espanha. 23-6. Set.1998.

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IDENTIFICAÇÃO: SALA DE APOIO

I - IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA / SALA DE APOIOCURSO: ENSINO FUNDAMENTALDOCENTE: SILVANA DELLI COLLI MORALES.MESES: FEVERIRO, MARÇO, ABRIL, MAIO, JUNHO, JULHO, AGOSTO, SETEMBRO,OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO.PERÍODO: FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 2010COORDENADOR: MARIA APARECIDA LIMA DOS SANTOS

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito organizado o sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX. Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que alicerçam a discussão sobre o ensino da Língua Portuguesa requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção da proposta.A nossa proposta tem como base a concepção sociointeracionista de linguagem. Em outras palavras, mais do que uma representação do pensamento ou um instrumento de comunicação, entendemos linguagem como o produto da interação do sujeito com o mundo e com os outros.Nesse sentido, linguagem e sociedade são realidades indissociáveis: de um lado, é a linguagem que possibilita ao homem apreender o mundo e posicionar-se criticamente perante os outros. Por outro lado, são as atividades sociais e históricas dos homens que geram a linguagem, suas renovações e alterações. É no espaço social que a linguagem garante sua própria existência e significação.Dentro dessa mesma perspectiva, concebemos língua como um sistema de signos histórico-social que permite ao homem a (re)construção da realidade. Assim, apropriar-se de uma língua significa também apreender seus significados culturais.É válido assinalar que uma língua não se encontra isolada de outros aspectos da cultura, como valores, normas e atitudes. Pelo contrário, a língua é um todo coerente e o sujeito, imerso nela desde seu nascimento, aprende a captar sutis diferenças no tom de voz, na atitude corporal, nos gestos e em outros elementos não-verbais. Por isso, apesar da predominância do trabalho linguístico, sustentamos a importância de valorizar a pluralidade de linguagens, já que essas também veiculam valores, ideologias, estereótipos e diferentes visões de mundo.A concepção sociointeracionista da linguagem contrapõe-se às visões conservadoras da língua, que a tem como um objeto autônomo, sem história e sem interferência de elementos sociais. Tal concepção reconhece um sujeito que é ativo em sua produção linguística, que realiza um trabalho que é resultado da exploração, consciente ou não, dos recursos formais e expressivos que a língua coloca à disposição do falante. Além disso, também considera a presença do outro, ou seja, percebe que a linguagem não é um ato individual, o outro se inscreve tanto no ato de recepção/decodificação da mensagem, como no ato de sua emissão/codificação, pois no momento em que a mensagem está sendo construída pelo emissor, o outro é condição necessária para a existência do texto. À medida que o produtor imagina leituras não-desejadas pelos eventuais leitores, mais clareza e pistas tende a deixar em sua produção.

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O professor adepto da concepção sociointeracionista não concebe a língua como um sistema fechado, portanto, não tenta fazer com que seus alunos se apropriem dela, seu trabalho é possibilitar aos alunos o contato com diversos textos/contextos em que a linguagem se faz necessária, para que o aluno aprenda a adequá-la às diversas situações que encontra em seu dia-a-dia, situações formais e informais, orais e escritas. Para as produções, há um levantamento de ideias relacionadas ao assunto proposto, com discussões que possibilitem argumentações a favor ou contra as ideias enfocadas. Em decorrência desse trabalho, aparece nos textos a heterogeneidade de vozes, que não reproduzem simplesmente a palavra dita pela escola ou as palavras alheias, mas a palavra do próprio aluno. Desse modo, o professor se coloca como um interlocutor, encarando o aluno como sujeito de seu discurso. Com esse procedimento, o professor questiona, sugere, provoca reações, exige explicações sobre as informações ausentes no texto, contrapõe à palavra do aluno uma contra-palavra, refutando, polemizando, concordando e negociando sentidos mediante as pistas deixadas no texto. Tudo isso para que o texto alcance o efeito de sentido proposto pelo autor. O texto não é visto como um produto, mas como um processo, como um trabalho que deve ser explorado, valorizado e vinculado aos usos sociais.

III - OBJETIVO GERAL

* Desenvolver práticas discursivas: oralidade, leitura e escrita, bem como análise linguística.* Mostrar a importância do domínio da língua padrão para o acesso a todo tipo de saber, conhecimento e informação. * Sensibilizar o educando sobre a importância do ato de ler.* Melhorar as condições de expressão oral e escrita.* Possibilitar a interpretação de textos com a identificação das ideias básicas, de suas especialidades, com reconhecimento das intenções e objetivos.* Criar condições para a montagem de textos com coerência, fluência de ideias e logicidade.Fornecer subsídios para uma correta ortografia, pontuação e emprego de noções gramaticais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

* Proporcionar condições para que as dificuldades de aprendizagem sejam superadas.

IV-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

* O discurso como prática social. * Oralidade, leitura e escrita.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS * As diferenças básicas entre a oralidade e a escrita; * Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, ritmo (leitura com relativa fluência); * Noções básicas de argumentação, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;

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* Linguagens culta e coloquial, adequação vocabular, considerando o contexto de uso e as variantes lingüísticas.

V - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOO ensino de Língua Portuguesa e de Literatura segue os princípios de interação, baseando-se nas Diretrizes Curriculares apresentando maneiras possíveis de se trabalhar atendendo assim a uma perspectiva sociointeracionista, baseada nas teorias de Bakhtin.Dessa forma, busca-se trabalhar a clareza de objetivos dos seus conteúdos estruturantes e encaminhamentos necessários para uma prática contextualizada e significativa para o aluno, considerando que a sala de aula é um laboratório onde muitas coisas podem acontecer.A prática de ensino está baseada na oralidade, leitura e escrita e análise linguística sendo necessário trabalhar com temas a partir de leituras e estudos de diferentes gêneros textuais, aproveitando o conhecimento intuitivo de maneira a despertar o interesse, utilizando assim estratégias com o propósito de atingir uma meta determinada visando à interdisciplinaridade e à contextualização.O ensino de língua portuguesa deverá promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, leitura, escrita e análise linguística, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, desenvolvendo a emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Para isso será utilizado o laboratório de informática, biblioteca, materiais impressos (revistas, jornais, livros, panfletos, cartões), e também jogos pedagógicos.

VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação, entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos ou entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos. Por isso, deve ser contínua, diagnóstica e dialógica. Contínua, porque deve ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem; diagnóstica porque tem, como finalidade, detectar dificuldades que possam gerar ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas ao ensino que se oferece, em suma, buscamos acima de tudo a superação da(s) dificuldade(s) do educando.

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.BAKHTI N, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Trad. Yara Frateschi Vieira. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 2002._____ Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec (original russo de 1929), 1986._____ Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1993.BARROS, Diana Luz Pessoa de. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso. In Diálogos com Bakhtin. Editora da UFPR: Curitiba, 1998.BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral. Campinas: Pontes, 1991.COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – Projeto Político Pedagógico – Versão 2009.CRUZ, R. L. Trindade da e HELLOU, Giórgia. Coleção Mosaico do Conhecimento – Língua Portuguesa. 1ª. ed. São Paulo. IBEP, 2006.

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ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1989.KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 8 ed. São Paulo: contexto, 1996. (Col. Repensando a língua portuguesa)._____ e TRAVAGLIA, Luiz Caos. Texto e coerência. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa – 2008PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação - Caderno Temático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2005PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Caderno Temático – Gênero e Diversidade Sexual na Escola. 2009.

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IDENTIFICAÇÃO: SALA DE APOIO

I - IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: MATEMÁTICA / SALA DE APOIOCURSO: ENSINO FUNDAMENTALDOCENTE: IVANILDA SOUTO GONÇALVES SILVAMESES: FEVERIRO, MARÇO, ABRIL, MAIO, JUNHO, JULHO, AGOSTO, SETEMBRO,OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO.PERÍODO: FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 2010COORDENADOR: MARIA APARECIDA LIMA DOS SANTOS

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No momento atual, valoriza-se uma nova visão de Matemática e de Educação Matemática, a qual conduz ao entendimento de que o conhecimento matemático não está restrito à esfera acadêmica, mas também às práticas cotidianas dos diversos grupos culturais, conforme os preceitos da Etnomatemática. Trata-se de uma visão considerada muito mais ampla, pois a valorização de aspectos sociais e culturais no ensino de Matemática resulta em mudanças de concepções de ciência, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de práticas pedagógicas e valores, logo, a Matemática tratada na escola não pode estar alheia a esta abordagem,isto é deve conceber essa ciência como atividade própria do ser humano e fruto espontâneo das relações sociais e políticas do meio, no qual o indivíduo está inserido.

III - OBJETIVO GERAL

■ Reconhecer e explorar os números naturais em diferentes contextos.■ Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as operações fundamentais com números

naturais, seus significados e aplicações na resolução de problemas.■ Identificar o conceito de múltiplo e de divisor de um número natural e sua

relevância na Matemática e em problemas do cotidiano.■ Reconhecer e interpretar números racionais na forma fracionária em diferentes

contextos, aplicando os conhecimentos sobre frações para representar e resolver situações-problema.

■ Estender as regras do sistema de numeração decimal para representar números racionais na forma decimal, compreendendo esses registros.

■ Reconhecer a forma decimal dos números em diferentes contextos, aplicando-os na representação e na resolução de situações – problema.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Efetuar adição, subtração, multiplicação e divisão envolvendo números naturais, reconhecendo elementos e aplicando as ideias associadas a cada operação.

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Reconhecer e utilizar propriedades das operações. Relaciona adição e subtração, multiplicação e divisão como operações

inversas. Estabelecer e registrar estratégias para resolver problemas por meio das

operações com números naturais. Desenvolver o cálculo mental. Ler e calcular potências. Determinar raízes quadradas de número natural Resolver expressões envolvendo as operações com números inteiros. Reconhecer e escrever os múltiplos e divisores de um número natural. Determinar o M.M.C de dois ou mais números naturais. Representar partes especiais de um todo e certos resultados de medida por

meio de frações. Ler e escrever frações, identificando e dando significado ao numerador e ao

denominador. Conhecer o contexto histórico ligado à criação das frações. Calcular uma fração de uma quantidade. Operar com frações. Resolver problemas envolvendo frações e suas operações. Escrever frações decimais na forma de número decimal e vice-versa. Ler números decimais. Operar com números decimais e estimar resultados. Resolver problemas envolvendo números decimais.

IV-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números naturais. Múltiplos e divisores. Frações. Números decimais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Compreensão da tabuada Adição e subtração de números naturais Problemas envolvendo adição e subtração de números naturais Multiplicação de números naturais. Problemas envolvendo a multiplicação de números naturais Divisão de números naturais. Potenciação e radiciação de números naturais Problemas envolvendo a divisão de números naturais. Revisando as operações envolvendo números naturais. Inteiro e partes do inteiro. Frações de uma quantidade. Números mistos e frações impróprias. Frações equivalentes. Comparação de frações. Operações com frações. Potenciação e raiz quadrada de frações. A notação decimal.

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Adição e subtração de números decimais. Multiplicando e dividindo por 10,100,1000. Multiplicação e divisão de números decimais.

V - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino da Matemática deve se voltar para o desenvolvimento de competências habilidades, promovendo assim a aquisição de conhecimento .Para se alcançar é necessário que seja utilizados todos os recursos disponíveis .Criando assim momentos de interação entre educador e educando. Diante disso, propõem – se várias possibilidades de trabalho.

− Aula expositiva− Atividade extra-classe− Pesquisa em panfletos e revistas de preços de produtos− Aulas no laboratório de informática− Atividades práticas− Material concreto: ábaco material dourado, embalagens diversas, palitos de sorvete,

tampinha de garrafa, panfletos.− Jogos

VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino – aprendizagem, em que o objetivo não é verificado através de uma medição a quantidade de informações retidas pelo aluno ao longo de um determinado período. Ela deve servir como instrumento de diagnóstico do processo de ensino – aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo.O conhecimento é construção humana e social e o nosso não é construído de um dia para o outro, de uma situação para a outra, do não saber ao saber tudo. Cada indivíduo trabalha e reelabora as informações recebidas, daí a necessidade de se considerar, na avaliação, não somente o produto, mas principalmente o processo. Só a consideração conjunta do resultado e do processo nos permite estabelecer interpretações significativas.Deste modo o aluno será avaliado através de debates, trabalhos em classe e extraclasse, participação ativa nas atividades propostas e, principalmente, o desenvolvimento do mesmo servirá como um diagnóstico do processo

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

CARACOL - ENSINO FUNDAMENTAL – Matemática 4 série – Maria Tereza , Maria do Carmo , Maria Elisabete , Armando coelho. Editora Scipione. 2009PRATICANDO MATEMÁTICA 5 SÉRIE – Andrini Álvaro, Vasconcellos Maria José .Editora do Brasil.2006.ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS _ SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino Fundamental. 2005.

− MATEMÁTICA. ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR – SAEB/Prova Brasil.2009.− ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS – Orientações Pedagógicas para os Anos

Iniciais _ Secretária de Estado da Educação do Paraná. 2010.

PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CELEM - APRIMORAMENTO

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IDENTIFICAÇÃO: CELEM - ESPANHOL APRIMORAMENTO

I – IDENTIFICAÇÃO

DOCENTE RESPONSÁVEL: SILVANA DELLI COLLI MORALES COORDENADORA: LILIAN MARIA RUIZ BORIM

II - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO ensino de língua estrangeira moderna no Brasil, desde a sua colonização com a chegada da família real em 1808, sofreu muitas mudanças devido à organização social, política e econômica. No inicio era privilegiado o ensino do latim e grego, pois primavam pelo pensamento e pela literatura. Mas com o passar do tempo e com as transições ocorridas na educação brasileira, outras línguas tiveram seu espaço como: inglês, francês, italiano, alemão, espanhol.Tais idiomas tiveram espaço com a criação do Centro de Línguas Estrangeiras pelo Colégio Estadual do Paraná em 1982, em que foi quebrada uma hegemonia que só ensinava a língua inglesa nas escolas públicas do Paraná, dando a opção dos alunos estudarem outro idioma no contra turno. A partir deste Centro e da diversidade de línguas estrangeiras ofertadas pelos vestibulares, veio o reconhecimento da importância de se ensinar várias línguas nas escolas públicas. Sendo assim, o CELEM foi criado em agosto de 1986 “como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a historia paranaense” (DCE, p.46, 2009), porque o ensino de línguas deve ir além, deve-se o lugar propicio para aprender novas culturas. A LDB n. 9.394 determinou que fosse ofertado pelo menos uma língua estrangeira moderna nas escolas públicas de todo país e outra que fosse optativa pela comunidade escolar. Já a lei 11.161 de 5 de agosto de 2005 tornou obrigatório a oferta do ensino de Língua Espanhola no Ensino Médio em todas as escolas brasileiras com matrícula facultativa para o aluno. Esta lei veio ao encontro dos interesses socioeconômicos e políticos do Brasil e os países que fazem parte do Mercosul.A nossa proposta pedagógica para o CELEM - Curso de Aprimoramento em Língua Espanhola - tem como embasamento a concepção sócio-interacionista de linguagem, pois aprender uma língua na escola é muito mais que aprender regras ou memorizar nomenclaturas. Neste sentido, o Aprimoramento vem para enriquecer o que já foi estudado no curso básico com mais ênfase na oralidade. A língua espanhola, sendo a segunda língua de comunicação no mundo, tem grande importância nas escolas brasileiras. Essa importância, não é só de saber outro idioma, mas também, de contribuir para o processo educacional do aluno. A língua estrangeira, em especial a espanhola, ajudará o aluno a entender o funcionamento de sua própria língua materna, através de comparações entre os dois idiomas.Além da compreensão do português, a língua estrangeira proporcionará aos alunos o conhecimento de outras culturas, e isso, irá enriquecê-los não somente como alunos, mas também como seres humanos, dando-lhes a oportunidade de responderem as exigências do novo mundo, tanto na área educacional, como também, na área profissional.Sabemos que linguagem e sociedade são realidades indissociáveis: de um lado, é a linguagem que possibilita ao homem perceber o mundo e posicionar-se criticamente perante os outros. Por outro lado, são as atividades sociais e históricas dos homens que suscitam a linguagem, suas renovações e alterações. Sendo assim, é no espaço social que a linguagem garante sua própria existência e significação.A aprendizagem de um novo idioma, o espanhol em questão, traz a possibilidade de aumentar a auto-percepção do aluno como ser humano e também como cidadão. Aprender uma nova língua é sentir-se no meio de um mundo funcional, onde o aluno poderá desenvolver uma consciência crítica em relação à linguagem adquirida e os aspectos sócio-políticos da aprendizagem de Língua Estrangeira. Sendo que, através da aprendizagem de outra língua os alunos conhecem outras

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culturas e sua própria identidade. Dessa forma, as Diretrizes Curriculares primam sobre a importância do ensino de LEM como construção de identidades.A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão, sendo assim, é de suma importância que os alunos tenham a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos em língua espanhola uma nova língua. Uma vez que se sabe que um adolescente que tem contato com outro idioma certamente terá mais facilidade para se adequar ao “mundo moderno”, isto é, conhecer outro idioma é ter um passaporte para o ingresso na sociedade da informação e do conhecimento. É o ensino centrado na cidadania e na inclusão social. Então, concebemos língua como um sistema de signos histórico-social que permite ao homem a (re) construção da realidade. Assim, apropriar-se de uma língua significa também entender seus significados culturais.É válido assinalar que uma língua não se encontra isolada de outros aspectos da cultura, como valores, normas e atitudes.Atualmente, além do interesse particular que o espanhol pode despertar, vivemos uma época de relações político-comercial que nos convida a este encontro. Entender e comunicar-se sem idiomas intermediários é hoje uma necessidade primordial, posto que, saber a língua do outro é ir muito além, é se reiterar-se de uma nova cultura e até mesmo da nossa.Além disso, deve-se considerar também o papel da língua espanhola, cuja importância cresce em função da ampliação das trocas econômicas entre os países que integram o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Podemos notar que a língua espanhola não está presente na sala de aula somente como objeto de ensino, mas também, como um idioma que está aproximando países da América Latina, tanto em negócios como em suas culturas. Portanto, as aulas de LEM devem ser significativas para o aluno se reconhecer como participante ativo na sociedade em que vive.O curso em questão tem por finalidade, por meio da oralidade e da escrita, possibilitar que o aluno possa fazer uso da língua estrangeira em seu real uso como em viagens, trabalho e traduções para empresas. Por isso, a necessidade de se aprimorar constantemente, buscando novos caminhos para aprender e usar o idioma espanhol de forma expressiva e eficaz. Sendo assim, o objeto de estudo desta língua para o Aprimoramento deve contemplar as relações com a cultura, o sujeito e a identidade de cada aluno em contato com mundo linguisticamente constituído. Espera-se que o aluno use a língua em situações reais de uso em comunicação oral e escrita e que vivencie na aula de língua estrangeira formas de participação que possam estabelecer relações entre ações individuais e coletivas e, acima de tudo, reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural em situações de comunicação.

III – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Sabe-se que toda língua está em constante transformação devido à história e principalmente a cultura que a envolve. Sendo um mecanismo de transformação a língua é dinâmica, dialógica, heterogênea, plural e opaca.Bakhtin traz a heterogeneidade, o dialogismo (entenda-se por diálogo entre interlocutores e diálogos entre discursos). Ele afirma que a linguagem é dialógica, pois o ser humano precisa de outro para comunicar-se, portanto a vida é dialógica por natureza. Sendo assim, o discurso não é individual, porque para haver diálogo precisa-se de pelo menos dois interlocutores, e para haver diálogo entre discurso é necessário que haja relações com outros discursos, (entendidas como textos). Para Bakhtin, o sujeito surge de seu conhecimento e é fundamental no discurso que produz então esse sujeito não está acabado, pois busca novas perspectivas. Dessa maneira, o dialogismo age dentro de uma sociedade e em qualquer produção cultural, porque não há produção cultural fora da linguagem.

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Por isso, através de uma visão crítica e social esse aluno deverá tomar conhecimento da importância da Língua Estrangeira Moderna no seu cotidiano, porque todo discurso está vinculado à história e ao mundo social de que somos parte integrante.Para uma aprendizagem significativa é importante que o aluno saiba usar seus conhecimentos adquiridos por meio de atos de compreensão, produção oral e escrita, possibilitando assim a expansão de suas capacidades críticas. Os objetivos que permeiam as diretrizes curriculares são flexíveis devido às particularidades regionais, mas específicos em um direcionamento comum. Devem primar pela aprendizagem expressiva, isto é, que os educandos possam realmente fazer uso da língua em estudo em momentos reais de comunicação. Sendo assim é fundamental que o aluno adquira condições para compreender e ser compreendido em LEM.O objetivo do Curso de Aprimoramento é, portanto, de oportunizar e de ampliar a visão de mundo através das habilidades oral e escrita; conhecer e valorizar as diferentes culturas e suas manifestações; usar os conhecimentos adquiridos para a interpretação da realidade; avaliar as diferenças sócio-culturais entre os países Brasil e Espanha e Hispano-América; conscientizar-se da importância de saber outro idioma para seu crescimento intelectual e fazer da escrita e da leitura um momento de prazer, nos dois diferentes idiomas.No Aprimoramento o objetivo é que os alunos possam se comunicar de maneira fluente tanto na escrita como na fala, com auxílio de diferentes mecanismos de comunicação e estudo como: textos, músicas, filmes, revistas e jornais em língua espanhola. Por meio dessas atividades os educandos farão debates, seminários, testes com questões de vestibulares, simulações de conversas impessoais e comerciais utilizando estritamente o idioma espanhol.

IV - CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS

Segundo a DCE (2009) “os conteúdos estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente”. (p.61). Por isso, a língua, deve ser entendida como interação verbal e produtora de sentidos, marcada por relações pragmáticas e contextuais de poder. Desse modo, o “discurso” vai ser entendido como “prática social”, realizada por meio das práticas discursivas que envolvem a oralidade, a leitura de mundo, a prática escrita nas múltiplas formas e a interação verbal como processo comunicativo.Seguem os possíveis conteúdos básicos programados para do Curso de Língua Estrangeira, tendo como base os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais de circulação e em consonância com as Práticas Discursivas de leitura, oralidade e escrita.

Esfera cotidiana de circulação:BilheteCarta pessoalCartão felicitaçõesCartão postalConviteLetra de músicaReceita culináriaÁlbum de famíliaCartão postal Trava línguasRótulosExposição oralAdivinhas

Esfera publicitária de circulação:

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AnúncioComercial para radio e TVFolderPlacasPublicidade ComercialSlogan

Esfera produção de circulação:BulaEmbalagemPlacaRegra de jogoRótulo

Esfera jornalística de circulação:Anúncio classificadosAnúncio de empregoCartumChargeEntrevistaHoróscopoReportagemSinopse de filme Tiras

Esfera artística de circulação:AutobiografiaBiografia Contos Fábulas História em quadrinhosNarrativasPoemasLetras de música

Esfera escolar de circulação:CartazDiálogoExposição oralMapasResumo Esfera literária de circulação:ContoCrônicaFábulaHistória em quadrinhosPoema

Esfera midiática de circulação:Correio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)

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TelejornalTelenovelaVideoclipeDesenho animadoFilme

Esfera científica de circulação:Pesquisa ResumoVerbetes

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centrada no texto:·Intertextualidade;·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto;·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos·Acentuação gráfica;·Ortografia;·Concordância verbal e nominal.

Fatores de textualidade centrada no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centrada no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;

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·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centrada no texto:·Intertextualidade;·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto;·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrada no texto:·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

V- METODOLOGIA

Se não existissem gêneros e se não os dominássemos, seria necessário que criássemos pela primeira vez no processo da fala, ou a comunicação verbal seria quase impossível (Bakhtin, 1998). Sabedores de que os Gêneros do discurso organizam nossa fala, e de que aprendemos a moldar nossa fala às formas de gêneros que encontramos no dia a dia, é fundamental que se apresente ao aluno diferentes textos textuais, mas sem categorizá-los. Portanto, o objetivo do aprimoramento será de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. Apresentar ao aluno textos pertencentes aos vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., de suma importância para o crescimento educacional do aluno, sempre aproveitando o conhecimento prévio que o aluno já possui.O trabalho com diferentes gêneros textuais deve levar o aluno a perceber a gama de discursos existentes nos mais variados contextos, bem como, as vozes que permeiam as relações sociais e as relações de poder.Os conteúdos específicos para o CELEM serão desdobrados a partir do trabalho com gêneros textuais (verbais e não-verbais), considerando seus elementos linguístico-discursivos (fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos), manifestados nas práticas discursivas (leitura, escrita, oralidade). Portanto, os gêneros escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos básicos e específicos, bem como as praticas discursivas a serem trabalhadas. Dessa maneira será trabalhada a Lei n°. 10.639/03, que trata das Relações étnico-raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na escola. Esta temática será trabalhada através de ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendente, dentro da Língua Espanhola, culminando em exposições de obras literárias de escritores negros, documentários, filmes com temáticas sobre o racismo e preconceito, procurando destacar a contribuição da cultura dos povos negros.

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Ao se trabalhar os textos propõem-se uma análise linguístico-discursiva dos elementos não só de natureza linguística, mas, principalmente, os de fins educativos, visando à abordagem de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária, conforme os interesses dos alunos. Vale ressaltar a importância de se trabalhar os gêneros textuais, com diferentes graus de complexidade da estrutura linguística, pois os mesmos estarão presentes no aprendizado e no desenvolvimento dos alunos como cidadãos inseridos numa sociedade multicultural.É importante destacar que os conteúdos gramaticais serão definidos a partir das escolhas temáticas e textuais, enfatizando a interpretação do conteúdo, pois o uso do texto é fundamental para o desenvolvimento da compreensão da leitura, da escrita, da oralidade e da compreensão auditiva. Além disso, os textos trabalhados serão enriquecidos por músicas, filmes, debates, pesquisas, jogos, teatros, danças entre outras atividades que serão desenvolvidas visando o crescimento do aluno.Para o desenvolvimento deste diferenciados textos serão observados os diferentes níveis de aprendizagem e bagagem de conteúdos dos alunos, considerando quaisquer peculiaridades que venham a ser detectadas. Será trabalhada a leitura no que diz respeito ao tema dos textos, a finalidade, léxico, os elementos de composição de gênero, a aceitação do tema, repetição de palavras e outras. Sendo que, as práticas de leitura devem propiciar um entendimento e contextualização do tema com os conhecimentos prévios de cada aluno. Na oralidade será trabalhado o tema proposto e sua finalidade, seus elementos extralinguísticos, coerência e coesão, o papel do interlocutor/ locutor e outros. Dentro da oralidade, da escrita e da leitura serão trabalhados conteúdos gramaticais e semânticos dentro dos textos por meio de análise linguística, para que o aluno possa entender que cada palavra exerce uma função diferente, dependendo, de como é empregada num texto e numa situação real de comunicação. Ensinar Língua Estrangeira implica pensar nas ações pedagógicas, fundamentadas na construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na realidade, privilegiando a relação teoria-prática, na busca do entendimento das diferentes formas do saber. Deve-se considerar o aluno como agente ativo no processo de aprendizagem.Visando a nova versão das Diretrizes Curriculares, a metodologia seguirá alguns aspectos que irão influenciar na escolha das atividades, como por exemplo, o número de alunos em sala de aula, tempo, material disponível, etc. Deve-se considerar o aluno como agente ativo no processo de aprendizagem. O ensino da Língua Estrangeira, assim como a língua materna, deve ter o texto como material linguístico articulador da metodologia. Portanto, as aulas terão como ponto básico o trabalho com o texto, entendido como um material verbal, produto de uma determinada visão de mundo, de uma intenção e de um momento de produção, para que o aluno desenvolva um novo pensar sobre o idioma que está aprendendo. Dessa forma, considera-se a linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as práticas de linguagem – leitura, análise linguística e produção textual.Durante a prática da oralidade, será desenvolvido um trabalho gradativo, que permita ao aluno conhecer e usar também a variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso e determinados contextos sociais, tendo o entendimento de que poderá usar o dialeto que lhe é peculiar.A prática da leitura compreende a análise de diferentes linguagens na forma verbal e não-verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges, outdoors), cinética (sonora, olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética. Os diferentes níveis de leitura possibilitam identificar os elementos da construção do texto, localizar as informações explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do educando e o texto e estabelecer relações intertextuais.Como vimos nas aulas de Língua Estrangeira Moderna deverão ser abordados vários gêneros textuais, em atividades diversas, para que seja analisada a função de que cada texto exerce. Para que haja uma efetiva aprendizagem deve-se levar em consideração a composição de cada texto, a distribuição de informações, o grau de informação, a intertextualidade, os elementos coesivos, a

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coerência e por último, mas não menos importante, a gramática. O ensino não deve priorizar a gramática para trabalhar com o texto, mas também, não pode abandoná-la.É importante ressaltar que não adianta disponibilizar textos aos alunos sem uma intenção, isto é, levar texto por levar para a sala de aula não é o bastante. É imprescindível que o professor saiba provocar a imaginação de seus alunos, que enfatize a reflexão sobre o uso de cada um deles e avalie o contexto em que está sendo inserido. Por esse motivo é importante que sejam privilegiados os gêneros discursivos como textos jornalísticos, literários, informativos, instrucionais entre outros em sala de aula, por sua grande importância para o trabalho na escola e desenvolvimento de seus interlocutores no processo de aprendizagem. Bakhtin traz a heterogeneidade, o dialogismo (entenda-se por diálogo entre interlocutores e diálogo entre discursos). Ele afirma que a linguagem é dialógica, pois o ser humano precisa de outro para comunicar-se, ainda segundo Bakhtin “a vida é dialógica por natureza”.Sendo assim, o discurso não é individual, porque para haver diálogo precisa-se de pelo menos dois interlocutores, e para haver diálogo entre discursos é necessário que haja relações com outros discursos, entendidas aqui como textos. Então, os gêneros do discurso constituem as falas e se organizam historicamente a partir de novas situações de interação verbal.No Aprimoramento será feito uso dos mais variados textos para uma real aprendizagem como a elaboração de tarefas diversificadas como: leitura de poemas em jogral, jogos, músicas, filmes, entre outras, pois quando esse aluno interagir com textos diversos perceberá que as formas linguísticas não são idênticas e não assumem o mesmo significado, isto é, são flexíveis e variam de acordo com o contexto e situação em que o discurso, entendido como fala, é utilizado. Sendo assim, para que haja uma aprendizagem eficaz temos que fazer uma sondagem e assim levar textos significativos para os alunos para que eles se sintam parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Em cada texto escolhido deverá levar em consideração o gênero, ou seja, onde e para que cada tipo de texto é utilizado, para que ele serve. Por exemplo, uma noticia de jornal é um texto informativo, uma reportagem, um texto midiático? Enfim, caberá ao professor mostrar a aplicabilidade de cada texto e em que contexto ele está inserido. Além do gênero deverá observar o aspecto cultural e interdiscurso que cada texto possui qual sua influência na nossa cultura e de outros países, para quem foi escrito, quem escreveu, com qual objetivo, etc. Quanto à variedade lingüística e a análise lingüística, devemos tomar o cuidado para não transformar o texto em pretexto para ensinar gramática que não é o objetivo das mesmas. Analisar linguisticamente um texto é produzir significados por meio das palavras num todo e não palavra por palavra ou frase por frase como a gramática “pede”. Ainda como formas de aprendizagem podem fazer pesquisas que possibilitem ao aluno saber mais sobre o assunto, discussões para aprimoramento do idioma e valorização da pesquisa feita e produção textual em que o aluno produzirá seu texto em língua estrangeira com ajuda do professor.

VI - RECURSOS DISPONÍVEIS

Para o Aprimoramento em língua espanhola serão utilizados Rádio, DVD, TV Pen drive, laboratório de informática, Livro Didático Público, textos midiáticos, literários e outros, sempre que houver a necessidade de uma adequação a aula ministrada.

VII - AVALIAÇÃO

Quanto às avaliações é recomendável considerar as diversas formas, como a diagnóstica, a somativa, contínua e a dialógica de acordo com a situação específica.

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Contínua, porque pode ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem; diagnóstica porque tem como finalidade detectar dificuldades que possam gerar ajuste ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas principalmente ao ensino que se oferece. A avaliação deve ser articulada com os objetivos específicos e conteúdos definidos pela escola, respeitando as diferenças individuais. A diversidade nos formatos da avaliação deve oferecer oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso. Sendo assim, avaliar é recolher informações que devem servir para duas finalidades básicas: apresentar aos alunos seus progressos, avanços, dificuldades e possibilidades no processo ensino-aprendizagem, e fornecer subsídios que possibilitem ao professor analisar sua prática em sala de aula, procurando melhorá-la dia após dia.Serão feitas avaliações nos quatro bimestres, com atribuição de notas e posteriormente de uma média. Sendo as avaliações divididas em audição, leitura, escrita, pesquisas em sala de aula, trabalhos em grupos ou individuais para progressão dos alunos de acordo com o estabelecido pelo projeto político pedagógico da escola em acordo com a DCE. Na escrita será avaliado a clareza em que o educando expressa suas ideias, organiza textos com coerência e coesão atendendo as situações propostas como gênero, interlocutor e consiga utilizar adequadamente os recursos linguísticos como pontuação, substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, etc. Na leitura será avaliada a compreensão do texto lido, as informações implícitas e explicitas no texto, a ideia principal do texto e todas as formas que são pertinentes ao uso do discurso. Na oralidade será avaliada a entonação, pausas, gestos, a coerência em que apresentará sua ideia, a utilização da linguagem formal ou informal, os diálogos, gêneros orais trabalhados entre outros. Será avaliada a maneira como o educando consegue entender os recursos sonoros de uma música, filme ou um diálogo em sala. Dessa maneira, as notas serão divididas em quatro avaliações: escrita valor 4,0 (quatro vírgula zero), audição valor 2,0 (dois vírgula zero), leitura e oralidade valor 2,0 (dois vírgula zero) e trabalhos valor 2,0 (dois vírgula zero), totalizando uma escala de 0 a 10 (zero a dez). Para a promoção e certificação a média final mínima exigida será de 6,0 (seis vírgula zero). A recuperação será oferecida de forma contínua a todos os alunos com revisão de conteúdos e aplicação de uma nova avaliação mantendo a nota de maior valor. Para a progressão e certificação dos alunos será exigida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento).

VIII - BIBLIOGRAFIA BARROS, Diana Luz de. Contribuições de Bakhtin às teorias do discurso. In: Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Beth Brait (org.) Campinas: UNICAMP, 1997.DIRETRIZES CURRICULARES, Educação Básica, LEM, Curitiba, 2009.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Superintendência da Educação. Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Orientações Curriculares de Língua Estrangeira Moderna – Ensino Médio. Fevereiro/2006PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Ensino Médio. PAZ, Rodriguez Luz. La Expresión en la clase de E/LE. Santiago de Compostela. Espanha. 23-6. Set.1998.

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42. MATRIZES CURRICULARES – ANO 2012

42.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 01-APUCARANA MUNICÍPIO: 1220- JANDAIA DO SULEstabelecimento: 00036 - Colégio Estadual Rui Barbosa - Ensino Fundamental e Médio ENDEREÇO: Rua Clementino Schiavon Puppi, 1125 TELEFONE: (43) 3432-1312ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º AnoTURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS/ ANOS

6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 / 96.

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Jandaia do Sul, 09 de Agosto de 2011.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 01-APUCARANA MUNICÍPIO: 1220- JANDAIA DO SULEstabelecimento: 00036 - Colégio Estadual Rui Barbosa - Ensino Fundamental e Médio ENDEREÇO: Rua Clementino Schiavon Puppi, 1125 TELEFONE: (43) 3432-1312ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º AnoTURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS/ ANOS

6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 / 96.

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Jandaia do Sul, 09 de Agosto de 2011.

42.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 01 – Apucarana MUNICÍPIO: 1220 – Jandaia do Sul

Estabelecimento: 00036 - Colégio Estadual Rui Barbosa - Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Clementino Schiavon Puppi, 1125 – BAIRRO: Centro – CEP: 86.900 – 000

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FONE: (43) 3432-1312

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Curso: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Manhã

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS SÉRIES

1ª 2ª 3º

Base

Nacional

Comum

Arte 2 - -

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 3 4 4

Matemática 4 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

Sub-Total 25 23 23

Parte

Diversificada

LEM – Espanhol *4 4 4

LEM – Inglês-

2 2

SUB -TOTAL 4 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

TOTAL CARGA HORÁRIA (horas-aula) 1000 1000 1000

Observações:Matriz Curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96.* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.

Jandaia do Sul, 27 de junho de 2011._______________________

_______________________ Conselho Escolar43. CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012