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Comércio Internaciona l 30h Instrutora Cíntia Sena

Comércio Internacional

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30hInstrutora Cíntia Sena

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Jurisdição Aduaneira

O termo jurisdição é derivado do latim jurisdicto e significa “todo poder ou autoridade conferida à pessoa, em virtude da qual pode conhecer de certos negócios públicos e os resolver”.A jurisdição dos serviços aduaneiros abrange todo o território aduaneiro, sendo que no Brasil, o território aduaneiro ocupa o mesmo espaço do território nacional. Isto significa que a extensão territorial na qual o Direito Aduaneiro é aplicável abrange todo o território nacional, não existindo áreas livres do exercício das funções aduaneiras. Não obstante, a expressão território aduaneiro é mais precisa quando se quer designar a base territorial na qual a alfândega aplica o Direito Aduaneiro, exercendo a jurisdição dos serviços aduaneiros.

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Conceitos de território aduaneiro

Território aduaneiro é todo o território nacional e a ele está estendida a jurisdição dos serviços aduaneiros, ou seja, a fiscalização e controle, em qualquer parte do País, da entrada e saída de mercadorias, pessoas, veículos e animais.

Importante lembrar que todos esses

pontos que compõem a zona

primária têm que ser autorizados a exercer o controle aduaneiro, ter autorização para

que neles a autoridade

competente exerça o controle aduaneiro.

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Conceitos de território aduaneiro

Divisão do território aduaneiroO território aduaneiro está dividido em duas zonas: primária e secundária.

Zona primáriaÉ a parte do território nacional por onde todas as mercadorias e veículos devem obrigatoriamente sair ou entrar no País. São pontos demarcados, com controle aduaneiro permanente e ostensivo.De acordo com o Art. 3º do Regulamento Aduaneiro, a Zona primária é constituída pelas seguintes áreas alfandegadas¹ :

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Conceitos de território aduaneiro

A. a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;

B. a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e

C. a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados.

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Conceitos de território aduaneiroZona secundáriaConforme definições do Regulamento Aduaneiro, zona secundária é o restante do território nacional, incluindo, também, as águas territoriais e o espaço aéreo.Enquanto que somente na zona primária ocorrem as saídas e as entradas de mercadorias do País, em qualquer uma das zonas poderá ocorrer à nacionalização² ou a desnacionalização³ dessas mercadorias, desde que a zona secundária seja também alfandegada.Dessa forma, mesmo após entrar no País pela zona primária, as mercadorias podem ser transferidas para a zona secundária, para depois sofrerem o processo de nacionalização. Por outro lado, as mercadorias que saem do País poderão ter o processo de desnacionalização feito na zona secundária e depois enviado à zona primária para envio ao exterior.O processo de transferência de mercadorias de uma zona para outra é permitido pela Secretaria da Receita Federal – SRF, por meio da emissão do Documento de Trânsito Aduaneiro – DTA.

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Recintos Alfandegados

Recintos alfandegados são locais situados tanto em zona primária quanto secundária, onde se realizam, sob controle aduaneiro, as atividades de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas; II - bagagens de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinadas; e III - remessas postais internacionais. Em zona primária, podem ser alfandegados recintos destinados à instalação de lojas francas.

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Recintos Alfandegados

0 Portos

Os portos são terminais alfandegados, de zona primária, destinados a navios, cujo alfandegamento está  regulados pela Lei n. 8.630/93, também conhecida como Lei dos Portos   e Dec. 1.912/96.

I – Porto Organizado: o construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação, da movimentação de passageiros ou da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária;

II – Operação Portuária: a de movimentação de passageiros ou a de movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado por operadores portuários;

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Recintos Alfandegados

0 AeroportosOs aerportos são terminais alfandegados, de zona primária, destinados a aviões, cujo alfandegamento depende de prévia autorização do Ministério da Aeronáutica e do Ministério da Fazenda. Os aeroportos alfandegados possuem algumas partes de destaque na organização da Alfândega que o jurisdiciona, entre as quais podemos destacar:0 PISTA – Setor exterior do aeroporto, para fiscalizar a chegada e saida de aeronaves,  orientando

o encaminhamento do que é doméstico e o que é internacional, fiscalizando a descarga da mercadoria e seu destino aos armazens, bem como a chegada de passageiros internaconais, encaminhando-os para o Setor de Bagagem.

0 BAGAGEM - Setor que fiscaliza o conteúdo das bagagens que chegam do exterior. 0 CONFERÊNCIA DE DESPACHO ADUANEIRO – Setor que fiscaliza os despachos aduaneiros,

divididos em de importação e de exportação.0 TRIBUTAÇÃO – que cuida dos processos em tramitação na repartição, assessorando o Chefe da

Alfândega na parte legal e decisória.0 REVISÃO DO DESPACHO – Setor que revisa a correta propositura dos despachos de

mercadorias já desembaraçadas, mas que não completaram 5 anos de sua propositura.0 ADMINISTRAÇÃO - Setor que cuida dos aspectos administrativos da Alfandega, como protocolo

e assessoria administrativa a todos os demais setores.

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Recintos Alfandegados

0 Pontos de fronteira EADI’s

Regulamento Aduaneiro (dec. 6.759/090 aponta o Ponto de Fronteira como zona primária:Art. 3o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange (Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33, caput):I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; ec) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados;

Ponto de Fronteira é local alfandegado de fronteira, localizado em cidade limítrofe com países vizinhos, por onde podem entrar no país pessoas, veículos e mercadorias. Ingressar no país por qualquer outra área que não seja zona primária tipifica contrabando ou descaminho, sujeito à perda do veículo e da mercadoria, ademais de processo penal contra a pessoa física autora da proeza.

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Recintos Alfandegados

0COLLIS POSTEAUXO Collis Postaux nada mais é do que um recinto  alfandegado situado nos Correios. É uma seção do Departamento de Correios e Telégrafos   destinada a receber pequenos volumes de  importação e exportação de bens (normalmente pesando no máximo 20 quilos) onde atua um setor da Alfândega para controle dessa operação. A Portaria MF 156/99 estabelece requisitos e condições para aplicação do regime de tributação simplificada nas remessas ou encomendas (inclusive postal).

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Recintos de despacho de exportação REDEX

Redex é um recinto de exportação não alfandegado de uso público, destinado à movimentação de mercadorias para a exportação, sob controle da fiscalização aduaneira. 0 Conceitos GeraisO Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação é o recinto não alfandegado de ZS, onde se processa o despacho aduaneiro de exportação no estabelecimento do exportador (ou para uso comum de vários exportadores da mesma URF). São recintos para cargas de exportação em container e alfandegados mediante ato declaratório da Receita Federal.

A prestação de serviços aduaneiros, no REDEX, fica condicionada ao cumprimento da IN SRF nº 114/2001.

Os serviços de fiscalização aduaneira, no REDEX, serão prestados em caráter eventual ou em caráter permanente,  quando,  a demanda justificar a adoção dessa medida.

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Recintos de despacho de exportação REDEX

0 Objetivos Um Redex tem como objetivo facilitar o acompanhamento e a operacionalização da logística de exportação, o que permitirá uma maior agilização nas atividades, centralizando todos os processos de exportação e aduaneiros no próprio Redex, obtendo, assim, redução de custos administrativos e operacionais, para os embarques dos exportadores que adentrarem no recinto, com seus produtos para o desembaraço.

A essência da implantação de um  Redex é instituir, na região metropolitana onde é instalado, um grande pólo exportador e gerador de serviços do país e efetivar a conquista social, através do trabalho, para gerar riquezas e perpetuar o desenvolvimento sustentável da região onde se situa o Redex.

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SISCOMEX

O Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, instituído pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, é um sistema informatizado responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único e automatizado de informações. O SISCOMEX permite acompanhar tempestivamente a saída e o ingresso de mercadorias no país, uma vez que os órgãos de governo intervenientes no comércio exterior podem, em diversos níveis de acesso, controlar e interferir no processamento de operações para uma melhor gestão de processos. Por intermédio do próprio Sistema, o exportador (ou o importador) trocam informações com os órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização.

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SISCOMEX

Resumidamente, destacam-se as seguintes vantagens do Sistema: harmonização de conceitos e uniformização de códigos e nomenclaturas; ampliação dos pontos do atendimento; eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta de dados; simplificação e padronização de documentos; diminuição significativa do volume de documentos; agilidade na coleta e processamento de informações por meio eletrônico; redução de custos administrativos para todos os envolvidos no Sistema; crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio exterior.

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SISCOMEX

O módulo Exportação do Siscomex foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil e lançado em 1993. O módulo Importação, desenvolvido pelo Serpro, foi lançado em 1997. Em 2007 e 2008 foram lançados, respectivamente, o Drawback Suspensão Web e o Drawback Verde-Amarelo Web, que estão vinculados ao SISCOMEX Exportação e Importação e  cujos dados servem de apoio para a efetivação e baixa do Ato Concessório. Em abril de 2010 entrou em operação o módulo Drawback Integrado Web na forma da nova regulamentação jurídica do Drawback, isto é, aquela que abrange os regimes Verde-Amarelo, Suspensão Comum e o próprio Integrado na sua forma original. Apenas os Atos Concessórios dos regimes de Drawback para Embarcação e Fornecimento no Mercado Interno continuam sendo registrados e mantidos no módulo inicial conhecido como Drawback Suspensão

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SISCOMEX