162
CORTICOTERAPIA E AINE EM REUMATOLOGIA Fernanda Ostrovski Sales ABRIL / 2015

Corticoterapia e AINE em Reumatologia.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • CORTICOTERAPIA E AINE EM REUMATOLOGIA

    Fernanda Ostrovski Sales

    ABRIL / 2015

  • METODOLOGIA

    ESTUDO DE GRUPOS FARMACOLGICOS:

    ! FISIOLOGIA; ! PATOLOGIA; ! FARMACOLOGIA.

  • DESAFIO...

    ! Vamos para o quadro relembrar a fisiopatologia Inflamatria (trade sintomtica)?

  • INFLAMAO Capacidade do organismo de desencadear

    uma resposta inflamatria fundamental sobrevivncia, em vista dos patgenos e leses ambientais, embora em algumas

    situaes e doenas a resposta inflamatria possa ser exagerada e persistente, sem qualquer benefcio

    aparente (GOODMAN, 2010)

  • INFLAMAO

    RESPOSTAS DE DEFESA DO ORGANISMO

    ORGANIZAO DESTAS RESPOSTAS

    PARA COMBATE

    REAO INFLAMATRIA / IMUNOLGICA AGUDA

  • ! Calor: Perceptvel nas superfcies corporais. Decorre da hiperemia e do aumento do metabolismo local;

    ! Rubor: Hiperemia /Reflexo axnico (diminuio de impulsos vasoconstrictores);

    ! "Tumor": Decorre do aumento da permeabilidade vascular (edema). Pode determinar aumento do volume hdrico local em at 5 ou 7 vezes.

    ! Dor: Causada pela irritao qumica nas terminaes nervosas e pela compresso mecnica (edema).

  • INFLAMAO

  • DOR u m a m a n i f e s t a o sensor ia l e emoc iona l desagradvel (nocicepo) associada a algo existente ou em potencial.

  • DOR u m c o m p o n e n t e

    importante da resposta ao t r a u m a , c i r u r g i a , patologia...

  • DOR ! CLASSIFICAO: Aguda Crnica

  • DOR ! AGUDA de manifestao recente e de durao limitada e, geralmente, tem uma causa identif icvel r e l a c i o n a d a c o m l e s o o u patologia.

  • DOR ! CRNICA

    Persiste por perodos prolongados, g e r a l m e n t e a l m d o t e m p o d e cicatrizao do tecido e para o qual no h, necessar iamente, uma causa identificvel. Hiperalgesia; Alodinia; Espasmos dolorosos.

  • DOR Tipos de dor

    Nociceptivas Inflamatrias (1)

    Neuropticas (2)

    Viscerais (3)

    Combinadas

    Aguda Ps-operatrio queimaduras

    Dores em clica por lcera pptica

    Aguda/ crnica intermitente/ incindental

    Cefalia(tensional) Enxaqueca

    Neuralgia do trigmeo

    Dismenorria Sndrome do clon irritvel

    Dores oncolgicas (tipos 1,2,3)

    Crnica Artrite reumatide Fibromialgia

    Esclerose mltipla Leses medulares Dor aps AVE

    Dores lombares

  • DOR NEUROPTICA

    qResulta de dano no sistema nervoso, podendo ter origem central ou perifrica.

    qUsualmente espontnea, em queimao, ardncia ou choque. qLeso por AVE; qLeso mecnica dos nervos perifricos; qAtividade espontnea nos neurnios sensoriais

    lesados. qReceptores adrenrgicos nos neurnios

    lesados dor de mediao simptica.

  • DOR NEUROPTICA

    qNeuralgia do trigmeo; qNeuropatia traumtica; qNeuralgia ps-herptica; qNeuropatia diabtica; qNeuropatia associada ao cncer; qNeuropatia induzida por AIDS; qSndromes regionais complexas.

  • DOR

    estmulo, stio e nvel de encefalinas e endorfinas percepo subjetiva da dor fatores emocionais e psicolgicos

  • DOR = NOCICEPO

    + REATIVIDADE EMOCIONAL

  • PRINCPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DA DOR

    ! Identificar a origem da dor ! Eliminar a dor com o tratamento da doena

    de base ! Iniciar com medicamentos menos potentes e

    com < efeito adverso; ! Em casos dolorosos claramente intensos

    no postergar o uso de analgsicos mais potentes

  • PRINCPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DA DOR

    ! Esquemas de administrao apropriados por tempo adequado

    ! Se houver falha teraputica usar a dose mxima do analgsico antes de substitu-lo

    ! Usar sempre a associao de analgsicos no opiides, associao com opiides e no-opiides, e finalmente opiides

    ! Monitorar efeitos adversos.

  • DOR ! A p e r c e p o d a d o r p o d e s e r

    compreendida como um processo de trs etapas:

    Ativao de receptores dor-especficos nos tecidos perifricos.

    Transferncia da informao da dor para a medula espinhal.

    Transferncia da informao da dor para os centros cerebrais superiores

  • DOR

    ! Fase 1: Ativao de receptores dor-especficos nos tecidos perifricos.

    Nociceptores = terminaes nervosas desnudas na pele, nos msculos e nas vsceras profundas.

    Mediadores da dor: Histamina (H) Bradicinina (BK) Serotonina (5-HT)

  • DOR

    ! Fase 2: Transferncia da informao da dor para a medula espinhal.

    Fibras mielinizadas (A) sensao de dor aguda, localizada;

    Fibras no mielinizadas (C) vaga queimao dolorosa.

  • PERCEPO DA DOR

  • Mecanismo

  • DOR

    ! Fase 3: Transferncia da informao da dor para os centros cerebrais superiores.

    I n f o r m a e s t r a n s m i t i d a s c o m conhecimentos sobre o estmulo doloroso

    Chegada da informao no tlamo e na formao reticular

    Chegada da informao no crtex cerebral e nos sistemas lmbicos.

  • Fisiopatologia da resposta inflamatria e dolorosa

    Estmulo lesivo celular (fsico, qumico, biolgico

    Leso celular e liberao de enzimas intracelulares

    Liberao e ativao de mediadores endgenos

    cininas: histamina, prostaglandinas, 5-HT peptdeos: angiot, subst P e BK

    acidose tecidual produo de ons K+ e H+

    Ativao do sistema do complemento

    Resoluo Cronificao

    Amstrong, 1952, 1953 Keeke e Amstrong, 1964 Guzman et al.., 1962 Lin e Guzman, 1968 Rocha e Silva, 1964 Rocha e Silva e Garcia Leme, 1972 Vane, 1971 Lewis e Whittle, 1977 Ferreira e Vane, 1979 Higgs et al.,1980 Di Rosa et al., 1971 Higgs et al., 1980 Higgs e Flower, 1981 Mobarok e Morley, 1980

    Sensibilizao seletiva por substncias algsicas durante a inflamao: BK, 5-HT e PGs*

    Reao inflamatria aguda alteraes morfofisiolgicas vasculares, infiltrado celular

    *PGI2,PGE1, PGE2

  • Sistema de termorregulao

    Temperatura corporal

    Receptores cutneos para frio e calor Efetuadores

    Centros Termorreguladores hipotalmicos (mediao e modulao: PGs, catecolaminas,

    cininas, acetilcolina)

    Fluxo sangneo Glndulas sudorparas Ventilao pulmonar

    Pirognios endgenos Leuccitos e outras clulas

    Pirognios exgenos Microorganismos

    Milton e Wendlant, 1971 (PGE1=febre) Cooper et al., 1967 Jackson, 1967 (pirognio endgeno) Feldberg e Saxena, 1971 (PGE1=hipotlamo) Vane, 1971 (aspirina inibe PGs) Milton, 1982 (febre PGs abortivo)

    Hipotlamo anterior: calor, sudorese, hipotlamo posterior: frio, tremor, arrepios

  • Fosfolipdios

    cido aracdnico

    cido 5-hidroxiperoxi eicosatetraenoico

    5-HEPTE

    5-HETE leucotrienos TxA2 PGE2, PGF2 PGI2

    Fosfolipase A2

    lipoxigenases

    cicloxigenases

    PGH2/PGG2

  • Mediadores da Inflamao

    Histamina Eicosanides (derivados c. Araquidnico) c. graxo 20

    carbonos Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos Lipoxinas Bradicinina xido ntrico Neuropeptideos Citocinas

  • c. Araquidnico

    ! Depende da clula: l Plaquetas TBX;

    l Endotlio PGI2;

    l Macrfagos PGE2;

    l Mastcitos PGD2.

  • ! LIPOXIGENASES: l Pulmes; l Plaquetas; l Mastcitos; l Leuccitos.

    MEDIADORES RECEPTORES EFEITOS (PG, Bradicinina) (Acoplados prot.G)

  • AUTACIDES PROSTAGLANDINAS

  • AUTACIDES

    ! Autos = prprio ! Akos = agente medicinal ou remdio

  • PROSTAGLANDINAS ! Biossntese Estmulos qumicos, fsicos, hormonais e neuro-

    humorais ativao da Fosfolipase A2

    cido araquidnico liberao pela fosfolipase A2

  • PROSTAGLANDINAS Sistema Efeitos biolgicos PGs

    Reprodutivo Induo de parto e aborto Lutelise Possvel papel na fecundao Possvel papel na ejeo do vulo

    F2, E2

    F2,E2 E2

    F2

  • PROSTAGLANDINAS Sistema Efeitos biolgicos PGs Sangue Inibio da agregao

    das plaquetas

    Estmulo de agregao de plaquetas

    Induo de eritropoiese

    ou a fragilidade das hemcias

    I2

    TXA2

    A2, E1, E2

    E1, E2

  • PROSTAGLANDINAS Sistema Efeitos biolgicos PGs Cardiovascular e Renal

    Relaxamento do msculo liso vascular

    Vasodilatao

    Hipotenso

    Liberao de renina no crtex renal

    I2, E2, A2

    I2, E2, A2

    I2, E2, A2 I2

  • PROSTAGLANDINAS Sistema Efeitos biolgicos PGs

    Digestivo Inibio da secreo gstrica de HCl

    secreo mucosa no estmago e intestino delgado

    I2, E, A

    E2, F2

  • PROSTAGLANDINAS Sistema Efeitos biolgicos PGs

    Nervos Aferentes e Dor

    da sensibilidade dos nervos aferentes

    E, I2

  • PROSTAGLANDINAS Sistema Efeitos biolgicos PGs Resposta Inflamatria e Imune

    Participao dos sinais e sintomas da inflamao Inibio dos mediadores pelos mastci tos nas reaes anafilticas

    Inibio dos linfcitos T e B n a s r e a e s d e h i p e r s e n s i b i l i d a d e retardada

    E

    E1

  • Via cicloxigenase (COX) C O X 1

    (CONSTITUTIVA) - e n c o n t r a d a e m muitas clulas como enzima

    COX2- induzida nas clulas inflamatrias p o r u m e s t m u l o inflamatrio

  • PROSTAGLANDINAS

  • Via lipoxigenase ! LEUCOTRIENOS cido araquidnico via 5-lipoxigenase

    5-HPETE 5-HEPE LTA4 (leucotrieno instvel)

    LTA4 (hidrolases) LTB4 LTA4 (glutation-S-transferase) LTC4 L T C 4 L T D 4 e L T E 4 ( p o t e n t e s

    vasoconstritores )

  • Via lipoxigenase

    Aceita-se atualmente que o LTC4 e o

    LTD4 correspondem a substncia de reao lenta da anafilaxia (SRS-A)

  • GLICOCORTICIDES

    So esterides supra-renais

  • Hipotlamo e Hipfise Anterior

    Cada hormnio da hipfise anterior regulado por um fator de liberao especfico do hipotlamo;

    O controle de liberao desses fatores realizado por mecanismos de retroalimentao;

    Fator de liberao da CORTICOTROPINA (ACTH);

    ACTH secretado pela hipfise anterior regula a liberao de glicocorticides pelo crtex da supra renal

  • Rang & Dale, 2001

    Mec. Regulao da Sntese de Glicocorticides

  • Corticotropina e Esterides Supra-renais

    A corticotropina (ACTH) estimula a sntese e a liberao de glicocorticodes (p. ex hidrocortisona) do crtex supra-renal

    O fator de liberao da corticotropina (CRF) do hipotlamo regula a liberao de corticotropina, que regulado por fatores neurais e pelos mecanismos de retroalimentao negativa dos glicocorticides plasmticos.

    A liberao de mineralocorticides (aldosterona) do crtex da supra-renal controlada pelo sistema de renina-angiotensina.

  • BIOSSNTESE ! So sintetizados e liberados de acordo

    com as necessidades ! Corticotropina (ACTH) secretada pela

    hipfise anterior estmulo secreo glicocorticides pelo crtex da supra renal

    ! Colesterol Glicocoticides ! Pregnenolona intermedirio dos

    esterides e precurssor dos hormnios esterides

    ACTH

  • FARMACOCINTICA

    ! Absoro e vias de Administrao Por via oral, via intramuscular ou intra-articular e

    via tpica So secretados rapidamente, (pequeno

    armazenamento) Atravs da circulao atinge os diferentes rgos

    alvos. Ligao s protenas plasmticas globulinas de ligao dos glicocorticides (CGB) no sangue penetram nas cels por difuso.

    Metabolizados pelo fgado, sofrem conjugao e so excretados pelos rins

  • VIAS DE ADMINISTRAO

  • FARMACODINMICA

    ! Os efeitos dos glicocorticides podem ser

    observados em todo o organismo j que influenciam a funo da maioria das clulas;

  • FARMACODINMICA

  • FARMACODINMICA

    ! Aps atravessarem a membrana, combinam-se

    com seus receptores proticos formando o conjunto corticosteride-receptor que, aps modificao conformacional na sua molcula, adquire a capacidade de penetrar no ncleo da clula.

    ! Tal complexo formado vai se transformar reversivelmente com locais especficos da cromatina. Aps se ligar ao DNA este complexo promove a sntese de protenas (enzimas) especficas.

  • Mecanismo de Ao dos Glicocorticides

    AES METABLICAS

    As protenas mediadoras so, em sua maioria, enzimas

    AES ANTIINFLAMATRIAS E IMUNOSSUPRESSORAS

    Inibio da transcrio dos genes COX-2, de citocinas (interleucinas), molculas de adeso celular e forma induzida da sintetase do xido ntrico.

    Bloqueio da induo mediada pela vitamina D3 do gene da osteocalcina nos osteoblastos e modificao da transcrio dos genes da colagenase

  • Mecanismo de Ao dos Glicocorticides

    AES ANTIINFLAMATRIAS E IMUNOSSUPRESSORAS

    inibio da transcrio dos genes COX-2, de citocinas (interleucinas), molculas de adeso celular e forma induzida da sintetase do xido ntrico.

    bloqueio da induo mediada pela vitamina D3 do gene da osteocalcina nos osteoblastos e modificao da transcrio dos genes da colagenase;

    aumento da sntese da lipocortina-1, que importante na retroalimentao negativa do hipotlamo e da hipfise anterior, podendo exercer aes antiinflamatrias.

  • EFEITOS

    ! Metabolismo dos carboidratos

    Estimulam a gliconeognese heptica a partir de aminocidos provenientes da inibio da sntese protica perifrica

    Ocorre elevao da glicemia e glicosria Na insuficincia supra-renal, em que h

    deficincia de glicocorticides, os nveis glicmicos caem nos intervalos das refeies

  • EFEITOS

    ! Metabolismo das protenas

    l Inibio da incorporao de aminocidos em protenas, de modo a inibir a sntese proteica nos tecidos perifricos como msculo, pele, tecido linfide, adiposo ou conjuntivo

    l Estimulam o catabolismo protico nas clulas desses tecidos, de forma que ocorre aumento dos aminocidos plasmticos para a gliconeognese e a sntese protica hepticas

    l Essas aes levam a um balano nitrogenado negativo l A excreo urinria de aminocidos e cido rico est

    aumentada

  • EFEITOS

    ! Metabolismo dos Lipdios lAumentam a liplise atravs da inibio

    de cidos graxos de cadeia longa e so necessrios atividade dos hormnios lipolticos

    lLiberao de cidos graxos e glicerol fonte de energia (gliconeognese)

  • EFEITOS

    ! Outros efeitos Inibio do hormnio antidiurtico Ao direta sobre os tbulos renais F u n c i o n a m e n t o n o r m a l d o s

    msculos lisos e estriados

  • EFEITOS FARMACOLGICOS

    INFLAMAO ! Produo e liberao de protenas que

    inibem a fosfolipase A2 inibio da resposta inflamatria

  • EFEITOS FARMACOLGICOS

    INFLAMAO ! Dificultam a deposio de fibrina e

    proliferao de fibroblastos ! Reduzem a permeabilidade capilar,

    evitando o extravasamento de lquidos e protenas para fora do endotlio

    ! Inibem a marginalizao e migrao de leuccitos para a rea lesada

  • EFEITOS FARMACOLGICOS

    ALERGIA E IMUNIDADE ! Inibem os sintomas de hipersensibilidade ! suprimem a inflamao em pacientes

    transplantados inibindo a destruio tissular correspondente

    ! Inibem a sntese do interferon

  • USOS TERAPUTICOS NA EMERGNCIA

    ! Reduo da resposta inflamatria nos traumas de medula

    ! A d j u v a n t e n o t r a t a m e n t o d o broncoespasmo

    ! Estimulao da maturao pulmonar no feto

  • EVIDNCIAS SOBRE INDICAES DE GLICOCORTICIDES

    SISTMICOS

    ! AVALIAO RISCO-BENEFCIO l Artrite reumatide l Dermatite atpica

    ! SUGERIDA INEFICCIA/RISCO l Sndrome da fadiga crnica

  • GLICOCORTICIDES Corticosterides usados na Clnica Ao Curta Potncia Antiinflamatria (8-12 horas) Hidrocortisona 1 (IM;IV; IA) CORTIZOL FLEBOCORTIDE

  • GLICOCORTICIDES Ao Intermediria Potncia Antiinflamatria (12-36 horas) Metilprednisolona 5

    (IM; IV; IA) DEPO-MEDROL ; SOLU-MEDROL Prednisolona 4

    (IM) PRED-FORT

    Triancinolona 5 (IM; IA) TRIANCIL

  • GLICOCORTICIDES Ao Longa Potncia Antiinflamatria (36-72horas) Betametasona 25-30

    (IM; IV; IA) CELESTONE Dexametasona 25-30

    (IM; IV; IA) DECADRONAL ; DECADRON

  • Denominao genrica Apresentao

    acetato de betametasona + fosfato dissdico de betametasona

    suspenso injetvel (3 mg + 3 mg)/mL

    dexametasona comprimido 4 mg

    fosfato dissdico de dexametasona soluo injetvel 4 mg/mL

    succinato sdico de hidrocortisona

    p para soluo injetvel 100 mg e 500 mg

    fosfato sdico de prednisolona

    soluo oral 1,34 mg/mL (equivalente a 1 mg prednisolona/mL) soluo oral 4,02 mg/mL (equivalente a 3 mg/ mL de prednisolona)

    prednisona comprimido 5 mg e 20 mg

    RENAME 2013

  • Principais indicaes clnicas

    Terapia antiinflamatria e imunossupressora -- na asma (por inalao, ou, nos casos graves, por via sistmica)

    - topicamente, em condies inflamatrias da pele, dos olhos, ouvidos e nariz.

    - nos estados de hipersensibilidade (p. ex., reaes alrgicas graves a drogas ou ao veneno de insetos)

    - em doenas auto-imunes (lupus eritematoso sistmico, artrite reumatide, anemia hemoltica, prpura trombocitopnica idioptica)

    - na preveno da doena de enxerto - versus -hospedeiro aps transplante de rgos

  • Principais indicaes clnicas

    Terapia de doenas neoplsicas - em combinao com agentes citotxicos no tratamento de malignidade especifcas (p.ex., Doena de Hodgkin, leucemia linfoctica aguda)

    - para reduzir o edema cerebral em pacientes com tumores cerebrais primrios e metastsicos (dexametasona)

    - como componente do tratamento antiemtico em combinao com a quimioterapia

    QUANDO UTILIZADOS COM AG ANTIINFLAMATRIOS E IMUNOSSUPRESSORES, AS AES METABLICAS TORNAM-SE EFEITOS INDESEJVEIS

  • EFEITOS ADVERSOS ! SNC

    l alteraes do comportamento l pseudotumor cerebral l psicose l convulses l dependncia

    ! Sistema Imunitrio l disseminao de infeces

  • EFEITOS ADVERSOS ! Aparelho digestivo

    l lcera pptica l perfurao intestinal l pancreatite

    ! Olhos l elevao da presso intraocular l glaucoma l catarata l exacerbao de infeces (herpes simples,

    bactrias e fungos) l cegueira

  • EFEITOS ADVERSOS ! Sistema endcrino e metablico

    l retardo do crescimento l diabetes l sndrome de Cushing (iatrognica)

    ! Sistema cardiovascular l hipertenso l infarto do miocrdio l acidente vascular cerebral l fragilidade capilar

  • EFEITOS ADVERSOS ! Sistema musculoesqueltico

    l perda de massa muscular l miopatia l osteoporose l fraturas espontneas

    ! Sangue l aumento do nmero de leuccitos l diminuio do nmero de linfcitos l eosinfilos e basfilos l aumento do nmero de neutrfilos l plaquetas e hemceas l hipercoagulubilidade sangnea l tromboembolismo

  • EFEITOS ADVERSOS ! Pele

    l atrofia l estrias cutneas l acne l equimoses l cicatrizao lenta

    ! gua e eletrlitos l depleo de potssio l hipocalcemia l edema

  • SNDROME DE CUSHING

  • INTERAO COM OUTRAS DROGAS

    ! Rifampicina, Difenilidantona e Fenobarbital aceleram o metabolismo dos glicocorticides por induo de enzimas microssomais hepticas

    ! P r o g e s t e r o n a a p r e s e n t a a t i v i d a d e antiglicocorticide

    ! Insulina exerce efeito contrrio ao dos glicocorticides tendo sua liberao aumentada em resposta hiperglicemia

  • EVIDNCIAS SOBRE INDICAES DE GLICOCORTICIDES

    SISTMICOS ! BENEFCIO DEFINIDO

    l Leso medular aguda diminuio de seqelas

    l Asma aguda ! BENEFCIO PROVVEL

    l Polimialgia reumtica e arterite temporal l Anafilaxia e reaes alrgicas graves l Artrite gotosa aguda

  • ANALGSICOS ANTIPIRTICOS E ANTIINFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS

    AINEs

  • INTRODUO

    ! I n i b i o d a c i c l o x i g e n a s e araquidnica, com conseqente i n i b i o d a p r o d u o d e prostaglandinas e tromboxanos

  • Mecanismo de Ao Analgsica

    ! Inibio da Ciclooxigenase

  • Mecanismo de Ao Antiinflamatria

    ! Inibio da Ciclooxigenase

  • Mecanismo de Ao Antipirtica

    ! Inibio da produo de Prostaglandinas no hipotlamo

  • CIDOS CARBOXLICOS Salicilatos ! So substncias derivadas do cido

    saliclico pela substituio de diversos grupos.

    FARMACOCINTICA ! cidos fracos ! A aspirina hidrolizada por estearases

    no plasma e nos tecido, produzindo salicilato.

  • CIDOS CARBOXLICOS ! Salicilatos EFEITOS ADVERSOS ! Locais = gastrite com eroses e

    sangramentos focais, ! Sistmicos =

    1.Salicismo = uma sndrome que consiste em t innitus (zumbidos), tonteiras, diminuio da audio e por vezes tambm nuseas e vmitos. 2.Erupes cutneas; piora a asma de pacientes sensveis.

  • CIDOS CARBOXLICOS Salicilatos EFEITOS ADVERSOS

    3. Associao com a sndrome de Reye: distrbio heptico e encefalopatia (distrbios no SNC), que pode seguir-se a uma doena virtica aguda e tem mortalidade de 20 a 40% dos casos. 4.Alteraes metablicas como no equilbrio cido-base e o equilbrio eletroltico. 5.Distrbios na homestasia principalmente em decorrncia de uma ao sobre a agregao plaquetria.

  • CIDOS CARBOXLICOS Salicilatos INDICAES CLNICAS ! Ac. Saliclico = agente ceratoltico

    q u a n d o a p l i c a d o t o p i c a m e n t e , associado ao coldio pode ser usado na remoo de calos e verrugas;

    ! Salicilatos so usados no tratamento de alguns tipos de dores inespecficas: enxaqueca e outras cefalias, artrite, dismenorria, nevralgias e mialgias;

  • CIDOS CARBOXLICOS

    Salicilatos INDICAES CLNICAS ! Nos resfriados para baixar a

    temperatura, reduzir dores de cabea e musculares;

    ! Antipirticos. ! Ant i i n f l ama t r i os , na a r t r i t e

    reumatide, artrite, bursite, tendinite.

  • SALICILATOS

    COOH

    OCOCH3

    COOCH3

    OH

    AAS salicilato de metila

  • SALICILATOS

    Diflunisal F

    3OCOCH

    COOH

    F

  • CIDO PROPINICO Ibuprofeno FARMACOCINTICA ! rapidamente absorvido aps

    administrao oral, sendo que a presena de alimentos no estmago retarda a absoro.

    ! Tem vida de aproximadamente 2 horas.

    ! Sofre biotransformao heptica e sua eliminao renal rpida e completa.

  • CIDO PROPINICO Ibuprofeno EFEITOS ADVERSOS ! Efeitos gastrintestinais so menos

    freqentes do que os observados com a aspirina. Em um pequeno nmero de paciente foi relatado lcera, portanto deve-se ter cuidados.

    ! Trombocitopenia, erupes cutneas, tontura, viso turva, reteno de lquido, edema.

  • CIDO PROPINICO Ibuprofeno INDICAES CLNICAS ! A n a l g s i c o , a n t i p i r t i c o e

    antiinflamatrio. ! Dismenorria, dor ps-operatria

    moderada, cefalia. Mais eficaz nas dores agudas.

    ! Precauo: inibidor da agregao plaquetria

  • CIDO PROPINICO Naproxeno ! Mais potente do grupo (10 a 20X mais

    potente que o AAS) ! M a i s e f i c a z q u e o s d e m a i s

    representantes do grupo no tratamento de artrite reumatide

  • CIDO PROPINICO OH

    O

    ibuproprofeno

    OH

    O

    O

    naproxeno

  • CIDO PROPINICO Cetoprofeno ! Ant i - reumt ico, ant i in f lamatr io,

    analgsico, antigotoso e supressor da cefalia

  • CIDO PROPINICO O

    OH

    O

    cetoprofeno

  • CIDO FENMICO (C. ANTRANLICO)

    cido Mefenmico FARMACOCINTICA ! Sofre rpida absoro intestinal

    alcanando o pico mximo em 2 a 4 horas.

    ! metabolizado no fgado e sofre eliminao conjugado pelos rins (80%) e sem conjugao pelas fezes (20%).

  • CIDO FENMICO (C. ANTRANLICO)

    cido Mefenmico EFEITOS ADVERSOS ! Dispepsia, constipao, nuseas, dor abdominal,

    vmito, cefalia, vertigem e mal estar. ! Anemia hemoltica, agranulocitose, prpura,

    anemia megaloblstica.

    OBS: o tratamento no deve exceder uma semana, e no devem ser empregados em crianas

  • CIDO FENMICO (C. ANTRANLICO)

    cido Mefenmico

    INDICAES CLNICAS ! Analgsico, antiinflamatrio e antipirtico.

  • CIDO MEFENMICO O OH

    NH

  • OXICANS (Carboxiamidas heterocclicas)

    Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam FARMACOCINTICA ! Rapidamente absorvido aps adm. oral ou retal,

    sofre hidroxilao e eliminado pelos rins e fezes. ! T1/2 vida prolongado, permitindo uma dose diria EFEITOS ADVERSOS ! lcera pptica, mal estar, zumbido, edema, prurido,

    vertigem insnia, nervosismo, confuso mental. ! Prpura, anemia, leucopenia, eosinofilia.

  • OXICANS (Carboxiamidas heterocclicas)

    INDICAES CLNICAS ! Ao antiinflamatria, analgsica e

    antipirtica. ! Artrite reumatide, osteoartrite, ! Dor ps-parto e traumatismos leves de

    prtica desportiva.

  • PIROXICAM

    S

    OH

    N CH3

    NCONH

    O O

  • MELOXICAM OH

    S

    O O

    CH3

    O

    NHNS

    CH3

  • PIRAZOLONA ! Frmacos de ao analgsica e

    antipirtica: Antipirina, Aminopirina e Dipirona.

    ! F r m a c o s c o m a o p r i n c i p a l ant i in f lamatr ia : Fen i lbutazona, Oxifenbutazona, Sulfinpirazona.

  • PIRAZOLONA

    FARMACOCINTICA ! Absorv idos rap idamente pe lo t ra to

    gastrointestinal. ! Antipirina - biotransformao no sistema

    enzimtico dos microssomas hepticos ; excretada na urina.

    ! Aminop i r ina (aminofenazona) e da metamizol (dipirona) so biotransformadas mais rapidamente e sofrem excreo renal na forma livre ou conjugada.

  • PIRAZOLONA

    EFEITOS ADVERSOS ! Metamizol, Aminofenazona, Fenazona

    Agranulocitose fatal, prpura, trombocitopenia, anemia aplsica, anemia hemoltica, edema, tremores, nuseas vmitos, hemorragia gastrintestinal, reaes alrgicas como asma e angiodema.

    ! Fenilbutazona Nuseas, vmitos, desconforto epigstrico, diarria, formao ou perfurao de lcera pptica, fenmenos hemorrgicos.

  • PIRAZOLONA

    INDICAES CLNICAS ! A n a l g s i c o , a n t i p i r t i c o s e

    antiinflamatrios ! Fenilbutazona / Aminofenazona = artrite

    reumatide, osteoartrite, bursite, tendinite.

    ! Metamizol = convulses febris em crianas

    ! Fenazona = dor de ouvido

  • PIRAZOLONA (metamizol)

    NN

    O

    CH

    CH3

    3

    N CH3

    CH2SO

    3-

    Na+

    H O2

  • FENILBUTAZONA

    NN

    O

    O

    C H4 9

  • CIDO ACTICO Diclofenaco ! 20 a 30X mais potente que o AAS FARMACOCINTICA ! Sofre rpida absoro por administrao

    parenteral e oral , com um pico de concentrao plasmtica de 2 a 3 horas.

    ! Sofre o fenmeno de primeira passagem. ! Eliminado na urina (65%) e na bile (35%).

  • CIDO ACTICO Diclofenaco EFEITOS ADVERSOS ! Sangramento, ulceraes e perfurao da

    parede intestinal. ! Elevaes reversveis de transaminases

    que podem evoluir para hepatite ! SNC e visuais = insnia, irritabilidade,

    convulses, viso borrada e diplopia.

  • CIDO ACTICO Diclofenaco INDICAES CLNICAS ! A n a l g s i c o , a n t i p i r t i c o e

    antiinflamatrio. ! Antiinflamatrio: artrite, osteoartrose, ! Analgsico: dores da coluna vertebral,

    dor ps-traumtica aguda, dor ps operatria, dismenorria.

  • CIDO ACTICO Diclofenaco ! F o r m a s d e s a l s d i c o ,

    p o t s s i c o , r e s i n a t o e dietilamnio

  • DICLOFENACO

    NH

    Cl Cl

    O

    OH

  • C. INDOLACTICO Indometacina ! Potncia semelhante ao diclofenaco ! Frmaco de escolha para espondilite

    anquilosante, osteoartrite, gota, bursite e tendinite.

  • INDOMETACINA

    N

    Cl

    O

    O

    OH

    O-

  • DERIVADOS DO P-AMINOFENOL

    Acetaminofeno ou Paracetamol. FARMACOCINTICA ! bem absorvido por via oral,

    atingindo concentrao plasmtica mxima em 30-60 minutos.

    ! Sofre inativao pelo fgado e excreo renal.

  • DERIVADOS DO P-AMINOFENOL

    Acetaminofeno ou Paracetamol. EFEITOS ADVERSOS ! Intoxicao aguda: nuseas vmitos,

    anorexia e dor abdominal. ! Leso heptica. INDICAES CLNICAS ! Analgsico e antipirtico; cefalia,

    mialgia, artralgia, dor do ps-parto, etc.

  • PARACETAMOL

    OH

    NHCOCH3

  • COMPARANDO...

  • INIBIDORES PREFERENCIAIS DA COX 2

    Nimesulida e Meloxicam ! Inibidores relativamente seletivo da

    COX2 ! Pode produzir menor incidncia de

    efeitos adversos

  • INIBIDORES SELETIVOS DA COX 2

  • GRUPOS DE RISCO PARA EFEITOS ADVERSOS DOS AINE

    NO-SELETIVOS ! Idosos: deve-se evitar fenilbutazona,

    salicilatos, piroxicam, indometacina ! Pacientes com disfuno renal pr-

    existentes ou comprometimento da funo renal

    ! Os AINEs podem produzir efeito antidiurtico, aumentando a volemia e p r e d i s p o n d o a e d e m a e descompensao de IC

  • GRUPOS DE RISCO PARA EFEITOS ADVERSOS DOS AINE

    NO-SELETIVOS ! Hipertensos: os AINE reduzem o efeito

    de anti-hipertensivos (diurticos, betabloqueadores, alfa-agonistas centrais e outros)

    ! Hepatopatas: tratamento prolongado pode causar hepatite crnica (fenilbutazona, indometacina, ibuprofeno, naproxeno, e outros)

  • GRUPOS DE RISCO PARA EFEITOS ADVERSOS DOS AINE

    NO-SELETIVOS ! Discrasias sanguneas: raras

    (derivados pirazolnicos, indometacina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam)

    ! Asmticos: principalmente associado com AAS e derivados

  • AINE

  • Evidncias sobre interveno com AINE

    BENEFCIO DEFINIDO ! Artrite reumatide ! Dismenorria BENEFCIO PROVVEL ! Condies dolorosas agudas e crnicas

  • Evidncias sobre interveno com AINE

    NECESSIDADE DE AVAL IAO BENEFCIO/RISCO

    ! Osteoartrite no-responsiva a analgsicos no opiides com componente inflamatrio

    ! Lombalgia, dor citica, dor ps-operatria

  • Evidncias sobre interveno com AINE

    BENEFCIO DESCONHECIDO ! Condies dolorosas agudas e crnicas ! Sndromes do lorosas mscu lo-

    esquelticas (tornozelo e ombro) como analgsicos

  • Evidncias sobre interveno com AINEs

    SUGERIDA INEFICCIA/RISCO ! Altas doses de AINEs em pacientes

    no-responsivos a doses usuais ! Interao entre dois AINEs

  • INTERAES MEDICAMENTOSAS

  • Interaes

    ! Muitos AINEs ligam-se firmemente s protenas plasmticas

    ! Essas interaes ocorrem principalmente com:

    Salicilatos e Fenilbutazona

    X Varfarina

    Agentes hipoglicemiantes (sulfonilurias) Metotrexato

  • Interaes Drogas Efeitos

    Anticoagulantes orais Atividade Ltio Concentrao

    sangunea e toxicidade

    Anti-hipertensivos Antagonizam o efeito Insulina com Salicilatos (altas doses)

    Possvel do efeito hipoglicmico

  • DOSES E PARMETROS FARMACOCINTICOS DE AINEs USADOS

    EM URGNCIA E EMERGNCIA

    AINE Pr-dose oral(mg)

    Dose mx.(mg)

    Intervalo (h)

    Pico (h)

    diclofenaco 50 150 8 2-3

    ibuprofeno 300-600 2400 6 0,5

    cetoprofeno 50-75 300 6 1-2

    paracetamol 500 4000 4 1-2

    dipirona (metamizol)

    500 1250 6 1-2

  • RENAME 2013 Antiinflamatrios, Analgsicos e Antipirticos

    cido acetilsaliclico comprimido 500 mg dipirona sdica comprimido 500 mg soluo oral gotas 500 mg/mL soluo injetvel 500 mg/mL (H) Ibuprofeno comprido 200mg comprido 300mg comprido 600mg soluo oral 50mg/mL naproxeno comprido 250mg comprido 500mg paracetamol comprimido 500 mg soluo oral gotas 200 mg/mL

  • FARMACOTERAPIA DA GOTA

  • RESOLUO DE CASOS

  • DVIDAS SOLICITADAS...

    ! Discuta cada situao a seguir, a respeito da conduta de um farmacutico perante dvidas apresentadas por usurios de AINE:

    a) Pode-se tomar um AINE com leite? Por qu? b) Um paciente fazendo uso de Disgren, pode usar um Doril para dor

    de cabea? Por qu? c) Um paciente apresentando sintomas: rouquido, chiado no peito ,

    falta de ar, provavelmente com asma, se apresentar um processo doloroso pode usar um Diclofenaco? Por qu?

    d) Um paciente com catapora pode fazer uso de AAS como antitrmico/analgsico? Por qu?

    e) Um paciente fazendo uso de Lasix 40mg (furosemida), pode usar um AINE para um problema inflamatrio? Por qu? Explique o mecanismo.

    f) Paciente fazendo uso de METHOTREXATE 2,5mg 01cpr ao dia apresentou um problema inflamatrio e queria se automedicar com Voltaren. Qual a sua opinio sobre o caso?

  • Caso Clnico 01 ! Paciente, sexo feminino, hipertenso

    controlada com captopril passou a fazer tratamento simultneo para osteoartrite. Desde que iniciou o uso de glucosamina, condroitina e meloxicam sua presso arterial apresenta piora significativa. O que pode estar acontecendo?

  • Antagonismo

    l Fisiolgico AINEs X Anti-hipertensivos

  • Estimativa (EUA) l Entre 12 e 20 milhes de pessoas

    fazem uso concomitante de antiinflamatrios no-esterides e anti-hipertensivos

    l Alguns AINEs elevao da PA em at 5 mmHg

    l Diminuio da PA em 5 mmHg diminui o risco de AVC em 45%

  • Caso Clnico 02

    ! Paciente do sexo masculino, 75 anos, portador de osteoartrite, relata dor intensa na articulao do joelho esquerdo. Tendo em vista os relatos de dores intensas o mdico que o acompanha prescreve diclofenaco potssico, 50 mg trs vezes ao dia e nimesulida, 100 mg duas vezes ao dia. Qual a sua opinio sobre esta prescrio?

  • Caso Clnico 03 ! Uma paciente fazendo uso de varfarina

    solicitar ao mdico que lhe indique um antiinflamatrio no-esteroidal para alvio de um torcicolo. Qual procedimento voc adotaria neste caso?

  • REFERNCIAS ! LABAUNE,J.P. Farmacocintica. Andrei Ed. So Paulo.

    ! Goodman & Gilman, A. As bases farmacolgicas da teraputica. 11 Ed. Mc Graw Hill, 2010.

    ! Rang, P.H.; Dale, M.M.; Ritter, J.M.; Moore, P.K.. Farmacologia. 6 ed. Elsevier, 2012, Rio de Janeiro.

    ! Katzung. Farmacologia: bsica e clnica. 9a ed. Guanabara Koogan, 2014.

    ! Fuchs, FD; Wannmacher, L; Ferreira, MBC. Farmacologia clinica : fundamentos da teraputica racional. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012.

  • REFERNCIAS ! SILVA, Penildon. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,

    2006.

    ! PAGE, C. P. Farmacologia integrada. So Paulo: Manole, 1999.

    ! Theoharides, T. Appendix B. Drug Interaction. In: ESSENTIALS OF PHARMACOLOGY. Little, Brown and Company, Boston. 2a ed. 1996. 435-439.

    ! Jacobs, L. S. Pharmacology. 4a ed. William & Wilkins, 1996. Chapter 13: Principles of drugs interactions. 329-336.

    ! THOMAS, G. Qumica Medicinal uma introduo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2003.

  • REFERNCIAS Anvisa: www.anvisa.gov.br/

    Conselho Federal de Farmcia www.cff.org.br Acesso ao Medline, Lilacs e Scielo -

    www.bireme.br United States Pharmacopeia www.usp.org/ O r g a n i z a o M u n d i a l d a S a d e

    www.who.int/medicines Pan- American Health Organization www.paho.org/ Food and Drug Administration www.fda.gov/ Drug Information association www. diahome.org/ European Agency for the Evaluation of Medicinal

    Products http://eudra.org/emea.html American Society of Health System Pharmacists

    www.ashp.org

  • OBRIGADA!

    [email protected] [email protected]