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Conheça as principais conquistas da atual gestão até agora Publicação do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe) Ano 5 – nº. 6 – 2013 pág. 04 Bem Viver Nutrição e NutriAção, juntos para celebrar o Dia do Nutricionista pág. 10 e 11 CRN-5 AVANÇA

CRN-5 em Revista nº 6

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Page 1: CRN-5 em Revista nº 6

Conheça as principais conquistas da atual gestão até agora

Publicação doConselho Regionalde Nutricionistasda 5ª Região(Bahia e Sergipe)

Ano 5 – nº. 6 – 2013

pág. 04

Bem Viver Nutrição e NutriAção, juntos para celebrar o Dia do Nutricionista pág. 10 e 11

CRN-5 AVANÇA

Page 2: CRN-5 em Revista nº 6

Editorial

Passados dois anos de gestão, é bom saber

que avançamos, embora tenhamos ainda

muitos desafi os a superar no âmbito da valo-

rização e adequação do exercício profi ssional

de Nutricionistas e Técnicos em Nutrição

e Dietética. Superar metas nos alegra e nos

motiva a seguir adiante. Por isso, publicamos

nesta edição um resumo das conquistas que

acumulamos desde o início dos trabalhos do

atual Plenário. Também destacamos o projeto

“Fiscalização do cumprimento das atribuições

do nutricionista da alimentação escolar –

gestor público na Bahia”, que foi iniciado em

julho, com previsão de término até dezembro julho, com previsão de término até dezembro

deste ano. Nesta edição, esclarecemos dúvi-

das relacionadas ao Ato Médico, estimulamos

a atuação profi ssional responsável e a consideração da ética na pesquisa acadêmica. Divulgamos

eventos comemorativos importantes, tais como o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética (27 de

junho) e o Dia do Nutricionista (31 de agosto). Informamos sobre a terapia nutricional para pacientes junho) e o Dia do Nutricionista (31 de agosto). Informamos sobre a terapia nutricional para pacientes

oncológicos e as novidades sobre a prescrição de fi toterápicos por Nutricionistas, além de apresentar

o bom exemplo da Nutricionista pioneira em Sergipe, Drª Silvina Maria de Aquino Resende. Enfi m, o

conteúdo desta edição foi preparado especialmente para você. Esperamos que contribua para sua

atuação. Boa leitura!

Valquíria da Conceição Agatte (CRN-5/1830)

Presidente do CRN-5

Publicação do Conselho Regional de Nutri-

cionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe) - Ano

4 – nº. 6 – 2013

Salvador (BA): Rua Dr. José Peroba, 149, 10°

andar, sala 1001, Centro Empresarial Eldorado,

Stiep. CEP: 41770-235 – Telefax: (71) 3237-5652.

Aracaju (SE): Praça Tobias Barreto, Centro

Médico Odontológico, Sala 502, São José. CEP:

49.015-130 - Telefax: (79) 3211-8248.

Conselheiros efetivos: Valquíria da Conceição

Agatte (presidente); Gilcélio Gonçalves de Al-

meida (vice-presidente); Rita de Cássia Fer-

reira Silva (secretária); Rosemary Lima Barreto

(tesoureira); Joelma Claudia Silveira Ribeiro;

Lorenna Marques Fracalossi; Tamara Cristina

Ferreira Santos; Thais Majdalane Queiroz de

Oliveira e Karla Vila Nova de Araujo Figueiredo.

Conselheiros Suplentes: Ana Karina de Assis

Braga; Bárbara Eduarda Panelli Martins; Lin-

danor Gomes Santana Neta; Regiane Assunção

Campos e Maíra Patriarcha Leal.

Redação, Edição, Jornalista responsável:

Carla Santana – DRT 2563

Revisão Técnica:

Leny Strauch Ferreira (CRN-5/1580)

Fotos:

Arquivo do CRN-5 e sites de domínio público.

Editoração eletrônica:

Pipa Comunicação Integrada

Expediente

Page 3: CRN-5 em Revista nº 6

Nesta Edição

Interação

04Capa: Conheça as principais

conquistas da atual gestão

até agora.

......................................................

08Saúde em Dia

......................................................

10Comissão de Ética

......................................................

12Fiscalização: CRN-5 fiscalizará

atribuições do Nutricionista na

Alimentação Escolar

......................................................

15Fiscalização em Sergipe será

intensificada

......................................................

16Formação Profissional: CRN-5 e

SindNut Bahia celebrarão o dia do

Nutricionista

......................................................

20Formação Profissional: Qualidade na

Formação e Exercício Profissional,

Presente e Futuro

......................................................

21Espaço do Técnico

......................................................

23Eventos: Filme será tema de debate

promovido pelo CRN-5

......................................................

25Eventos: Lançamento da Cam-

panha “Alimentação Fora do Lar”

em Salvador

......................................................

26Atuação Profissional

......................................................

28Personalidade: Silvina Maria de

Aquino Resende

......................................................

30Legislação

Alguns links ao longo da revista são in-

terativos, basta clicar para acessá-los.

Caso deseje, é possível fazer o download

da Revista para o seu computador, tablet

ou celular. Para isso, ao abrir o site, logo

acima da descrição, no menu de opções,

clique em

*

Page 4: CRN-5 em Revista nº 6

Nas imagens: Nova Sede do CRN-5 em Salvador, no edf. Eldorado, 10º Andar (1), os funcionários Leny Strauch

(2), Robson Fiaes, Taís Cardoso (3), Élvia Nogueira, Maria Aurelina Barreiros (4), Andréa Rita de Almeida e Tatiana

dos Santos (5), os Conselheitos (parte do plenário) do CRN-5 Valquíria Agatte, Lorenna Fracalossi, Regiane Cam-

pos, Ana Karina Braga, Rosemay Barreto, Lindanor Santana, Gilcélio Almeida (6), e Rita de Cássia Ferreira (7), e os

funcionários Mariluze Bahia, Izabelle Gasparini, Patrícia Peixoto (8), Carla Santana e Euler Jamison dos Santos (9).

1

2 3

4 5

6

7 8 9

Page 5: CRN-5 em Revista nº 6

Em junho de 2011, antes do resultado das eleições que elege-

ram o atual Plenário do Conselho Regional de Nutricionistas

da 5ª Região (gestão 2011-2014), a então Chapa Avanço di-

vulgou para os eleitores (Nutricionistas da Bahia e Sergipe

regularmente inscritos no CRN-5) as suas propostas para os

próximos três anos. “Naquele momento, acreditamos que

poderíamos colaborar com a nossa categoria e melhorar o

Conselho representativo da classe, mas não imaginávamos

que iríamos superar as metas que estabelecemos. Estamos

felizes com o que foi conquistado até agora, pois as conquis-

tas nos estimulam a avançar ainda mais”, declarou a atual

presidente do CRN-5, Valquíria Agatte (CRN-5/1830), reeleita

para o cargo em junho deste ano.

Algumas conquistas, como a aquisição de uma sede nova

em Salvador, mais moderna e funcional, não chegaram a

fazer parte da proposta inicial da Chapa. “No entanto, diante

da necessidade de melhor atender aos profissionais e do

crescimento do número de registros, percebemos que esta

deveria ser uma das nossas prioridades. Hoje, estamos sa-

tisfeitos com a mudança. Muitos profissionais, por sua vez,

também têm aprovado a novidade”, destaca Agatte.

Outros avanços que não foram

planejados inicialmente, mas que já

se configuram em realidade são os

convênios de cooperação técnica

com o Ministério Público do Estado

de Sergipe para o Programa Nacio-

nal de Alimentação Escolar (PNAE)

e com o Sindicato de Nutricionistas

do Estado da Bahia (Sindnut Bahia),

além do termo de mútua coopera-

ção com o Ministério Público Fe-

deral, para garantir a segurança ali-

mentar e nutricional em programas

federais como o PNAE e o Bolsa

Família. “Parcerias como estas são

muito importantes porque reforçam

a validade de nossa atuação e, so-

bretudo, nos ajudam a atingir nosso

objetivo maior, que é o de fiscalizar

o exercício profissional de Nutri-

cionistas e Técnicos em Nutrição e

Dietética”, pontua a presidente do

CRN-5.

Plenáriosupera metas estabelecidas para a gestão

05

Capa

Page 6: CRN-5 em Revista nº 6

06

A criação de um novo site, mais dinâmico e

funcional, a criação de uma Página no Face-

book (constantemente atualizados) e o lança-

mento da Revista eletrônica “CRN-5 em Revista”

otimizaram a comunicação do Regional. Já ini-

ciativas como o lançamento do Prêmio Drª An-

geolina Rossi pretendem incentivar a pesquisa

científica, tão importante para a qualificação

dos Nutricionistas e para o desenvolvimento da

ciência da nutrição.

Estamos felizes com o que foi conquistado

até agora, poisas conquistas nos

estimulam a avançar ainda mais

”Valquíria Agatte (CRN-5/1830)

Equipe de Fiscalização do CRN-5

Home do novo Site CRN-5

Diretores do CRN-5, Rita de Cássia Ferreira (CRN-5/1887) e Gilcélio de Almeida (CRN-5/2087)

Page 7: CRN-5 em Revista nº 6

07

Confira abaixo o resumo das propostas da chapa Avanço, divulgadas em 2011, que já foram cum-

pridas ou superadas:

> Intensificação da fiscalização do exercício profissional – foram contratadas duas novas fiscais, sen-

do uma exclusiva para o Estado de Sergipe;

> Manutenção dos Fóruns Itinerantes para atender às grandes regiões da Bahia e Sergipe;

> Integração com estudantes de Nutrição, através de Encontros de Concluintes;

> Reforma e reinauguração da Delegacia do CRN-5 em Sergipe;

> Valorização profissional – esclarecimento do papel e da importância do nutricionista para a socie-

dade através de ações, eventos e campanhas específicas e estímulo à participação do Nutricionista

na mídia;

> Criação de parceria com o Ministério Público, a fim de criar visitas fiscais conjuntas – em anda-

mento;

> Sensibilização de gestores municipais a respeito da importância do nutricionista na Alimentação

Escolar e na Saúde Pública – projeto específico para cumprir esta meta está sendo realizado até

dezembro deste ano. Saiba mais na página 12.

> Estreitamento das relações com Instituições de Ensino Superior (IES) e Técnico (IETs) – realização

de encontros regulares e oficinas com coordenadores de curso;

> Manutenção da luta pela presença do Nutricionista em restaurantes comerciais e afins – realização

de Ato Público na Câmara de Vereadores de Salvador e promoção de outras ações ligadas à Cam-

panha “Alimentação Fora do Lar”;

> Ampliação do quadro técnico administrativo – novos colaboradores foram contratados para me-

lhor atender aos profissionais e empresas na Sede e na Delegacia.

“Estamos acessíveis para receber comentários e

sugestões de novas ações que podemos imple-

mentar para continuar avançando. Para isso, dis-

ponibilizamos o e-mail [email protected]”, fi-

naliza a presidente do CRN-5, Valquíria Agatte

(foto à direita).

Page 8: CRN-5 em Revista nº 6

08

Saúde em Dia

Page 9: CRN-5 em Revista nº 6

Ato Médico preserva

atribuições do Nutricionista

Depois de 11 anos de tramitação, o projeto de lei 268/02, que regulamenta o exercício

da medicina no País, conhecido como Ato Médico, foi aprovado pelo Senado e sancio-

nado pela Presidente Dilma Rousseff. Esta, no entanto, vetou pontos polêmicos, como

a exclusividade dos diagnósticos. Os médicos continuam a ter competência exclusiva

para fazer procedimentos como cirurgias, biópsias e a sedação profunda de pacientes,

como a anestesia geral. Mas dez trechos da lei foram vetados.

Caiu, por exemplo, o item que dava aos médicos a exclusividade para formular diag-

nóstico de doenças e fazer a prescrição do tratamento; o que permitia somente aos

médicos prescrever e aplicar injeções e fazer acupuntura; e também o que garantia só

a eles os cargos de direção e chefia de serviços médicos. As entidades que representam

outros profissionais de saúde comemoraram. O Conselho Federal de Medicina (CFM)

fez campanha pela derrubada dos vetos no Congresso Nacional, mas sem êxito.

Os demais conselhos, inclusive o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e o CRN-

5, se mobilizaram ativamente para garantir a manutenção dos vetos presidenciais ao

Projeto, por entender que a prestação de serviços de saúde, centralizada na figura do

médico, desconsidera os princípios de equidade, integralidade e universalidade que

fundamentam o trabalho da equipe multiprofissional no Sistema Único de Saúde (SUS).

Page 10: CRN-5 em Revista nº 6

10

Devido a inúmeras inovações na área das Ciências da Saúde,

emerge a necessidade de pesquisas que possibilitem com-

preender o impacto destas inovações, validar conhecimen-

tos e produzir evidências que subsidiem sua aplicação.

Neste contexto, os princípios éticos que norteiam as pes-

quisas envolvendo seres humanos ou animais têm recebido

atenção constante dos nutricionistas nos últimos anos, fruto

da ampliação do domínio dos nutricionistas sobre a prática

de pesquisa e da expansão dos cursos de pós-graduação em

nutrição no país.

Atualmente, há três instrumentos nacionais com respaldo

legal que lidam com questões éticas nas pesquisas de nu-

trição envolvendo seres humanos ou animais, a saber: a Re-

solução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) versão

2012, a Lei Nº 11.794 de 2008 e a Resolução CFN 334/2004

(Código de Ética do Nutricionista), publicada pelo Conselho

Federal de Nutricionistas em 2004.

A Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)

versão 2012 destina-se a resguardar a integridade física, psi-

cológica, social e moral dos seres humanos que participam

como voluntários de uma pesquisa e está fundamentada

nos principais documentos internacionais sobre pesquisas

que envolvem seres humanos.

Assim, toda pesquisa que envolva seres humanos deverá

necessariamente ser submetida à apreciação de Comitês

Nutricionistae a Éticaem Pesquisa

Ética

Por Clotildes Assis Oliveira

Page 11: CRN-5 em Revista nº 6

11

de Ética em Pesquisa (CEP), sob a coordena-

ção superior da Comissão Nacional de Ética

em Pesquisa (CONEP), e apresentar o Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) a ser

utilizado na investigação. O TCLE deve fornecer

informações acerca dos riscos e desconfortos,

dos benefícios e dos procedimentos que serão

executados, utilizando linguagem adequada ao

nível de compreensão dos participantes.

Para apresentar um projeto ao CEP, o pesquisa-

dor deverá acessar o endereço www.saude.gov.

br/plataformabrasil. Caso o pesquisador não

possua vínculo com instituições que possuem

CEP cadastrado, é necessário solicitar indica-

ção de CEP à CONEP ([email protected]) e

informar o título do estudo, o local onde será

realizada a pesquisa e o número da Folha de

Rosto registrada no SISNEP durante o cadastro

na Plataforma Brasil.

O uso de animais em pesquisas científicas está

regulamentado na Lei n° 11.794, de 8 de outu-

bro de 2008, que estabelece os critérios para

utilização de animais em atividades de ensino e

pesquisa científica em todo o território nacional

brasileiro. Todo projeto de pesquisa ou plano de

aula que envolva a utilização de animais deverá

ser submetido à apreciação de uma Comissão

de Ética no Uso de Animais (CEUA).

O Código de Ética do Nutricionista está pautado

nos princípios da ética e bioética, na abordagem

dos dilemas no cotidiano da prática profissio-

nal, e inclui normas relacionadas aos trabalhos

científicos e à pesquisa.

Por fim, cabe destacar que pesquisas envol-

vendo apenas dados de domínio público, re-

visão bibliográfica, ou mesmo pesquisas com o

objetivo de monitorar a satisfação e/ou de opi-

nião sobre um serviço, para fins de sua melhoria

ou implementação em benefício da população

e que não visam obter um conhecimento ge-

neralizável, mas apenas um conhecimento que

poderá ser utilizado por aquele serviço ao qual

se destina, não necessita de análise pelo Siste-

ma CEP/CONEP, desde que não identifiquem os

participantes da pesquisa.

Clotilde Assis Oliveira (foto acima, à esquerda) é

Nutricionista e Professora do Centro de Ciências

da Saúde da Universidade Federal do Recôncavo

da Bahia (UFRB).

Page 12: CRN-5 em Revista nº 6

12

Fiscalização

CRN-5 fiscalizará atribuições do

nutricionista na Alimentação

Escolar

“Fiscalização do cumprimento das atribuições

do nutricionista da alimentação escolar – ges-

tor público na Bahia” é o título do projeto que

o Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª

Região (CRN-5) realizará no Estado da Bahia

entre 15 de julho e 20 de dezembro deste ano.

Com recursos da ordem de R$ 50 mil oriundos

do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), “a

iniciativa tem como uma das metas mostrar aos

gestores que as atribuições do Nutricionista na

Alimentação Escolar vai muito além da prepara-

ção de cardápios”, esclarece a coordenadora da

Unidade de Fiscalização do CRN-5, Mariluze de

Pinho Bahia.

Através de visitas fiscais a 205 municípios baia-

nos pertencentes a 18 microrregiões, o projeto

pretende verificar a presença do nutricioni-

sta Responsável Técnico; checar a adequação e

compatibilidade do quadro técnico; verificar o

cumprimento das atribuições do nutricionista;

verificar o cadastramento do Município junto

ao Regional; informar ao Ministério Público (MP)

e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação (FNDE) as irregularidades apontadas;

orientar tanto os gestores no cumprimento das

ações do programa quanto os nutricionistas so-

bre sua atuação profissional; elaborar relatório

técnico e disponibilizá-lo para MP e CFN e ela-

borar artigo científico para publicação.

A iniciativa tem como uma das metas mostrar aos gestores

que as atribuiçõesdo Nutricionista na Alimentação

Escolar vai muito além da preparação

de cardápios

”Mariluze de Pinho Bahia

Page 13: CRN-5 em Revista nº 6

13

“Todas as ações do projeto subsidiarão asatuações do CRN-5 junto ao Ministério Público

Estadual e ao Ministério Público Federal a fim de que o Direito Humano à Alimentação Adequada do Escolar seja garantido”, destacou a presidente

do CRN-5, Valquíria Agatte.

Responsabilidade do Nutricionista

Segundo a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, Artigo

11, a responsabilidade técnica pela alimentação escolar

nos Estados, Distrito Federal, Municípios e escolas federais

cabe ao nutricionista, que deve respeitar as diretrizes pre-

vistas nesta Lei e na legislação pertinente, no que couber,

dentro das suas atribuições específicas.

Uma das atividades obrigatórias do nutricionista RT do

Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE), se-

gundo a Resolução nº 465/10, é a elaboração do cardápio

escolar, com o acompanhamento do Conselho de Alimen-

tação Escolar (CAE), que deverá ser programado de modo

a suprir, no mínimo, 30% das neces-

sidades nutricionais diárias dos alunos

das creches e escolas indígenas e das

localizadas em áreas remanescentes

de quilombos, e 15% (quinze por cen-

to) para os demais alunos matricula-

dos em creches, pré-escolas e escolas

do ensino fundamental, respeitando

os hábitos alimentares e a vocação

agrícola da comunidade. Sempre que

houver a inclusão de um novo produ-

to no cardápio, será indispensável à

aplicação de testes de aceitabilidade.

Page 14: CRN-5 em Revista nº 6

Atividades específicas

Vale a pena repetir: as atividades do nutricionista não se

resumem apenas a elaboração de cardápios. Afinal, este

profissional também deve realizar diagnóstico e acompa-

nhamento do estado nutricional, calculando os parâme-

tros nutricionais para atendimento da clientela; estimular

o atendimento aos indivíduos com necessidades nutri-

cionais específicas; propor e realizar ações de educação

alimentar e nutricional; elaborar fichas técnicas das pre-

parações que compõe o cardápio; planejar, orientar e su-

pervisionar a aplicações de teste de aceitabilidade junto

à clientela; interagir com os agricultores familiares e em-

preendedores familiares rurais e suas organizações; par-

ticipar do processo de licitação e compra direta da agri-

cultura familiar; orientar e supervisionar as atividades de

higienização de ambientes, armazenamento de alimen-

tos, veículos de transportes de alimentos, equipamentos

e utensílios.

O Nutricionista do PNAE também deve elaborar e implan-

tar o Manual de Boas Práticas de Fabricação e controle para

Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) e o plano anual

de trabalho do Programa de Alimentação Escolar (PAE); as-

Saiba mais

> O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) possui como um de seus parceiros o

Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). Cabe ao FNDE e ao Conselho de Alimentação Escolar (CAE)

fiscalizar a execução do programa, sem prejuízo da atuação dos demais órgãos de controle interno

e externo, ou seja, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Secretaria Federal de Controle Interno

(SFCI) e do Ministério Público.

> O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), gerenciado pelo FNDE, visa à transferência,

em caráter suplementar, de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios

destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos

maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com atendimento univer-

salizado.

> O objetivo do PNAE é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência

em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendi-

mento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.

sessorar o CAE; coordenar, executar e

supervisionar ações de educação per-

manente em alimentação e nutrição

para a comunidade escolar; participar

do processo de avaliação técnica dos

fornecedores de gêneros alimentícios;

participar da avaliação técnica nos

processos de aquisição de utensílios e

equipamentos, produtos de limpeza e

desinfecção, bem como na contrata-

ção de prestadores de serviços que

interfiram diretamente na execução

do PAE; participar de equipes multi-

disciplinares na área de alimentação

escolar; contribuir na elaboração de

normas regulamentadoras da alimen-

tação escolar; supervisionar estágio;

participar de programas de aper-

feiçoamento, capacitação e qualifica-

ção; e capacitar e coordenar as ações

das equipes de supervisores das uni-

dades da entidade executora relativas

ao PAE.

14

Page 15: CRN-5 em Revista nº 6

A partir do mês de agosto, a fiscal do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5), Diva

Menezes Moniz de Aragão, será alocada em Sergipe. Sob a orientação de intensificar a fiscalização no

Estado, a Nutricionista vai começar o seu trabalho fiscalizando hospitais, clínicas, asilos e entidades

onde atuem nutricionistas da área clínica de Aracaju e cidades do interior.

Logo em seguida, as visitas fiscais serão direcionadas aos Nutricionistas que atuam no Programa

Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), nos diversos municípios sergipanos. “É possível que neste

âmbito sejam encontrados Municípios que, descumprindo a lei, não tenham contratado Nutricionis-

ta para atuar na Alimentação Escolar. Neste caso, tomaremos as devidas providências, quais sejam a

notificação do Município e o repasse das inadequações ao Ministério Público e ao Fundo Nacional

de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, explica a Coordenadora da Unidade de Fiscalização do

CRN-5, Mariluze de Pinho Bahia.

Vale destacar, ainda, que a partir de agosto, mediante agendamento prévio através do e-mail fiscal1@

crn5.org.br, será possível esclarecer dúvidas na Delegacia do CRN-5 diretamente com a fiscal Diva

Moniz de Aragão nos dias de seu plantão semanal in loco.

Fiscalizaçãoem Sergipe será intensificada

15

Page 16: CRN-5 em Revista nº 6

Formação Profissional

Page 17: CRN-5 em Revista nº 6

O Bem Viver Nutrição, tradicional evento comemorativo ao Dia do Nutricionista promovido anu-

almente pelo Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe) desde 2005, está

repleto de novidades este ano. Para começar, ele será realizado juntamente com o NutriAção, evento

organizado anualmente pelo Sindicato dos Nutricionistas no Estado da Bahia desde 2010. O encontro

compartilhado será realizado no dia 31 de agosto (sábado), das 7h30 às 17h30, no Hotel Fiesta (Fiesta

Convetion Center), em frente ao Shopping Itaigara, em Salvador. A presença de renomados palestran-

tes já está confirmada.

No evento, a primeira edição do Prêmio “Drª Angeolina Rossi – categorias trabalhos científicos”, lan-

çado pelo CRN-5 em homenagem à Nutricionista Drª Angeolina Rossi*, valorizará a pesquisa cientí-

fica de autoria de nutricionistas e estudantes dos cursos de graduação em Nutrição. As inscrições de

trabalhos foram encerradas no dia 31 de julho. Confira no site do CRN-5 os nomes dos classificados

“A qualificação profissional, principal objetivo do evento, é muito importante para a valorização da

categoria. Por isso, incentivamos a participação do maior número possível de colegas nutricionistas”,

convida o presidente do Sindnut Bahia, Walter Moraes. O nutricionista acrescenta que um dos impor-

tantes momentos da celebração será a entrega do Prêmio “Edith Tolentino” à Nutricionista Drª Neide

de Jesus, aposentada do Hospital das Clínicas da Bahia. A premiação, organizada a cada dois anos

pelo Sindnut Bahia desde 2011, tem como objetivo valorizar nutricionistas atuantes no Estado da

Bahia que contribuíram com o crescimento da profissão. “A homenageada é indicada pelo Sindicato

e aclamada pela categoria”, explica.

Inscrições

As inscrições devem ser efetuadas até 27 de agosto. A taxa de inscrição para profissionais e estu-

dantes é de R$ 80. Para associados ao Sindnut Bahia, esta taxa é reduzida para R$ 70.

CRN-5 e Sindnut Bahia celebrarão

juntos o Dia do Nutricionista

17

Page 18: CRN-5 em Revista nº 6

“Com o intuito de incentivar a participação no

Prêmio Drª Angeolina Rossi, nutricionistas e es-

tudantes que inscreveram seus trabalhos cientí-

ficos pagaram apenas R$ 20 pela inscrição. Além

disso, premiaremos o primeiro colocado com

um cheque no valor R$ 1.000, o segundo com R$

750 e o terceiro colocado com R$ 500. Vale re-

gistrar que a participação na Premiação é impor-

tante para quem deseja investir em uma carreira

acadêmica promissora”, pontua a presidente do

CRN-5, Nutricionista Valquíria Agatte.

Os participantes do evento que não inscreveram

trabalhos devem fazer sua inscrição até 27 de

agosto através do preenchimento da ficha de

inscrição disponível no site do Sindnut Bahia

(www.sindnutba.org.br). Para se inscrever, é ne-

cessário preencher a ficha de inscrição e enviá-

la juntamente com o comprovante de depósito

bancário para o e-mail nutriacao@sindnutba.

org.br. Seguem abaixo os dados bancários para

depósito:

Banco do Brasil/ Ag. 3456-8 /

Conta Corrente: 36273-5

Sindicato dos Nutricionistas no Estado da Bahia

CNPJ: 10.861.192/0001-84

Prêmio Drª Angeolina Rossi

Os trabalhos concorrentes ao Prêmio Drª Angeo-

lina Rossi (foto à direita) – Categoria Trabalhos

Científicos poderão se encaixam nas seguintes

categorias: Nutrição e Saúde Pública; Nutrição

Clínica e Esportiva e Alimentação Coletiva. Todos

foram avaliados no sistema de anonimato pela

Comissão Científica, composta por nutricionis-

tas especialistas, mestres ou doutores, com ex-

periência em docência e avaliação de trabalhos

científicos, convidados pelo CRN-5 ad hoc.

Homenagem à Angeolina Rossi

Oriunda da quarta turma da Escola de Nutrição

da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na épo-

ca denominada de “Escola de Nutricionistas”, a

nutricionista Angeolina Rossi (in memorian),

que dá nome ao Prêmio do CRN-5, focou sua

vida profissional na área de Administração de

Serviços de Alimentação. A homenageada foi

uma das primeiras nutricionistas da Bahia a atu-

ar em cozinhas industriais, assumindo o restau-

rante da conceituada Chadler, famosa fábrica de

chocolates de Salvador.

Destacou-se por seu trabalho como professora

da Escola de Nutrição da UFBA (ENUFBA), onde

assumiu a chefia do Departamento de Ciências

dos Alimentos e atuou como Diretora. Angeo-

lina Rossi foi, ainda, pioneira na organização,

A participação na premiação é

importante para quem deseja investir em uma

carreira promissora

”Valquíria Agatte (CRN-5/1830)

Page 19: CRN-5 em Revista nº 6

estruturação e direção de importantes serviços

de nutrição, com destaque para a Maternidade

Climério de Oliveira e o Hospital Santa Izabel.

Por dez anos, esteve à frente do Restaurante

Universitário da UFBA, onde enfrentou grandes

desafios, saindo vitoriosa. Mesmo após sua apo-

sentadoria, a Nutricionista assumiu o Departa-

mento de Nutrição da Fundação Cidade Mãe,

onde atuou por nove anos, superando metas.

Angeolina recebeu em vida homenagens e re-

conhecimentos por seus feitos. Um ano após

sua morte, vários colegas de profissão prestam

homenagem à sua memória ao participar da

premiação que leva o seu nome.

19

Confira a programação completa do “Bem Viver” e “NutriAção”:

Sábado (31.08) Manhã

7h30 - Credenciamento

8h00 - Abertura

8h50 - A gênese do programa de incentivo fiscal à alimentação do trabalhador (PIFAT/PAT)

Palestrante: Dr. Jamacy Costa Souza (BA)

9h30 - Fitoterápicos na Prática Clínica

Palestrante: Dra. Lucyanna Kalluf (SP)

10h10 - Intervalo

10h30 - Mesa Redonda: Atividade Física e Uso de Suplementos

Mediador: Dr. João Paulo Coelho Mendes (BA)

Uso de suplementos alimentares no processo de hipertrofia muscular

Palestrante: Dr. Thiago Onofre (BA)

Suplementos emagrecedores: o que há de novo na ciência?

Palestrante: Dra. Desire Coelho (BA)

11h50 - Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas e seu diálogo com

Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional

Palestrante: Dra. Amélia Reis (BA)

Sábado (31.08.) Tarde

14h00 - Polimorfismo e Obesidade

Palestrante: Dra. Márcia Magalhães (BA)

14h40 - Tendência da aplicação da ISO 14000 e ISO 22000 na área de Food Service

Palestrante: Dra. Rita Akutsu (DF)

15h20 - Intervalo

15h40 - Desafios na gestão em busca de resultados: Como estimular um crescimento susten-

tável e garantir maior rentabilidade e competitividade.

Palestrante: Dra. Adriana Furquim (DF)

16h20 - Apresentação de Trabalhos Científicos

Entrega do Prêmio Drª Angeolina Rossi

17h10 - Entrega do Prêmio Edith Tolentino

Nutricionista Neide de Jesus

17h20 - Sorteios de Brindes

18h00 - Encerramento

Page 20: CRN-5 em Revista nº 6

No dia 13 de junho, a Comissão de Formação

Profissional do CRN-5, atendendo ao Oficio Cir-

cular CFN Nº 11/2013 do Conselho Federal de

Nutricionistas (CFN), promoveu Oficinas com o

tema “Qualidade na Formação e Exercício Profis-

sional, Presente e Futuro”, na Faculdade Maurício

de Nassau, em Salvador.

Participaram do evento 53 pessoas, entre estu-

dantes e professores, sendo 16 coordenadores

de cursos de graduação em Nutrição da UFBA,

UNEB, Unifacs, Faculdades Ruy Barbosa, Está-

cio/FIB, Unijorge, Unime, FTC Salvador, Maurício

de Nassau e UNIRB, de Salvador; Faculdade de

Guanambi, Faculdade Nobre de Feira de San-

tana (FAN) e Faculdade Regional de Alagoinhas,

do interior da Bahia; e Universidade Tiradentes

(UNIT) e Faculdade Estácio/FASE, de Aracaju-SE.

CLIQUE AQUI para conferir o resumo detalhado

deste evento.

20

Qualidade na Formação

e Exercício Profissional,

Presente e Futuro

+

Page 21: CRN-5 em Revista nº 6

Cerca de 100 pessoas, entre Técnicos em

Nutrição e Dietética (TNDs) e estudantes dos

cursos técnicos, participaram da comemora-

ção ao Dia do TND (27 de junho), celebrado

pelo Conselho Regional de Nutricionistas

da 5ª Região (CRN-5) no dia 10 de julho, no

Auditório da Faculdade Maurício de Nassau

(Unidade Mercês), em Salvador.

Após a abertura do evento, feita pela presi-

dente do CRN-5, Nutricionista Valquíria Aga-

tte, os participantes assistiram à palestra “A

parceria entre o Técnico em Nutrição e Di-

etética e o Nutricionista para atuação na rede

hospitalar”, ministrada pela Nutricionista Drª

Margarida Paim. Após apresentar as áreas de

atuação dos Técnicos em Nutrição e falar

sobre os limites e desafios da atuação deste

profissional, Paim destacou as atividades

específicas dos TNDs na rede hospitalar, as

quais podem ser encontradas na Resolução

CFN nº 312/2003.

21

CRN-5 celebra Dia do

Técnico em Nutrição

e Dietética

Espaço do Técnico

Nilda Pereira Matos e Valquíria Agatte, presidente do CRN-5

Page 22: CRN-5 em Revista nº 6

22

Sindicato

Diante da inexistência de um Sindicato

que represente os Técnicos em Nutrição

e Dietética na Bahia, a Nutriciniosta Dra.

Kathya Guerra, diretora do Sindicato dos

Nutricionistas do Estado da Bahia (Sind-

nut Bahia), destacou a importância da

criação de uma entidade sindical para

a valorização e o fortalecimento da ca-

tegoria.

A fim de subsidiar a possível criação

de um sindicato dos TNDs no Estado,

a Nutricionista falou sobre o início do

sindicalismo brasileiro, conceitos e

funções; explicou para que servem as

contribuições sindicais, federativas e

confederativas; entre outras questões

relacionadas. Na ocasião, a diretora do

perguntou se havia na plateia interessa-

dos em constituir a diretoria do possível

novo sindicato. Cerca de 15 pessoas le-

vantaram a mão. “Espero que esses real-

mente se mobilizem na luta pela valorização da catego-

ria dos TNDs. Não será fácil, mas valerá a pena”, resumiu

Kathya.

Ela faz a diferença!

Para fechar o evento com chave de ouro, a Técnica em

Nutrição e Dietética Nilda Pereira Matos, culinarista e

escritora, compartilhou um pouco da sua experiência

no quadro “Uma TND de sucesso: eu faço a diferença!”.

“O curso de formação de TNDs aperfeiçoou meu traba-

lho como culinarista porque me abriu os olhos para as-

pectos importantes, antes desconhecidos. Me apropriei

de aspectos conhecimentos relacionados à segurança

dos alimentos”, declarou.

Após explicar como se especializou em criar receitas

alternativas e saudáveis, Nilda proporcionou aos par-

ticipantes a degustação de uma receita vegetariana: Sa-

mosa (pastel vegetariano). Além disso, apresentou dois

volumes do livro “Faça você mesmo com amor – Cu-

linária lactovegetariana. Por fim, ao ler uma bela men-

sagem para reflexão dos seus pares, foi aplaudida por

todos. Para encerrar o Encontro, um singelo coquetel de

congraçamento da categoria foi oferecido pelo CRN-5

aos participantes.

(Acima, Nilda Pereira Matos e a Nutricionista Margarida

Paim, palestrantes do evento. À esquerda, a Nutricionista

Dra. Kathya Guerra falou sobre a importância da criação

do sindicato dos TNDs para fortalecimento da categoria)

“Muito Alémdo Peso”

será tema de debate

promovido pelo CRN-5

Page 23: CRN-5 em Revista nº 6

23

“Muito Alémdo Peso”

será tema de debate

promovido pelo CRN-5

Eventos

No dia 22 de agosto, das 16h às 18h,

como parte das comemorações pelo Dia

do Nutricionista, o Conselho Regional

de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5)

promoverá o Vídeo-Debate “Muito Além

do Peso”, no Centro de Cultura da Câma-

ra Municipal de Salvador. O evento terá

dois importantes momentos: primeiro

será exibido o documentário que trata

da maior epidemia infantil da história, a

obesidade. Em seguida, especialistas no

tema apresentarão comentários a fim

de estimular o debate, que envolve a in-

dústria, o governo, os pais, as escolas e

a publicidade. Outro objetivo do evento

é conscientizar o público presente a

respeito da importância da prevenção

deste problema de saúde pública.

Page 24: CRN-5 em Revista nº 6

“Doenças no coração, hipertensão e diabetes

ocorriam tipicamente em adultos até o início des-

ta epidemia (de obesidade infantil). No entanto,

estes males associados à obesidade revelam que

o sedentarismo e, sobretudo, a alimentação ina-

dequada precisam ser repensados. Afinal 33%

das crianças brasileiras, segundo o Ministério

da Saúde, estão pesando mais do que deviam”,

afirma a Nutricionista Lorenna Fracalossi, con-

selheira do CRN-5 e facilitadora do vídeo-debate

que enfocará o tema do ponto de vista clínico

e epistemológico. Após sua apresentação no

evento, será a vez da psicóloga Viviane Oliveira

abordar a obesidade com foco comportamental.

Sobre o filme

O documentário de 83 minutos, dirigido por

Estela Renner, aborda como principal causa da

obesidade a alimentação baseada em junkfood

(“comida lixo” ou “besteiras”). Além da presença

de vários especialistas nacionais e internaciona-

is que debatem o caminho para mudar a atual

situação da saúde infantil no mundo, o filme

apresenta crianças que desconhecem e nem

mesmo conseguem identificar vegetais simples

que deveriam fazer parte de seu dia a dia. Pais e

professores também ganham voz na produção

da Maria Farinha Produções. Saiba mais: www.

muitoalemdopeso.com.br

Como participar

Para participar, é preciso enviar nome completo,

profissão e e-mail para assessoriatecnica@crn5.

org.br, até o dia 19 de agosto. Apenas aqueles

que receberem a confirmação de inscrição por

e-mail poderão participar do evento, devido ao

limite de vagas disponíveis (150). Além disso, na

entrada do Centro de Cultura, será necessário

entregar pelo menos um quilo de alimento não

perecível (exceto sal, óleo e açúcar), que será

doado pelo CRN-5 a uma entidade filantrópica.

Saiba mais: www.crn5.org.br

24

+

Page 25: CRN-5 em Revista nº 6

25

No dia 1º de abril, a presidente do CRN-5, Drª Valquíria Agatte

(CRN-5 1830), marcou presença na Tribuna Popular da Câmara

Municipal de Vereadores de Salvador (CMVS) para lançar, pri-

meiramente para o poder público e para a imprensa, a Cam-

panha anual do Sistema CFN/CRNs “Alimentação Fora do Lar”.

“Também promoveremos ações voltadas para Nutricionistas

e Técnicos em Nutrição e Dietética, para que estes profissio-

nais também se envolvam, e para a sociedade em geral, com

o intuito de conscientizar a população acerca da importância

da adoção de hábitos alimentares saudáveis”, declarou a presi-

dente.

Após as palavras proferidas pela Nutricionista na CMVS, três

vereadores fizeram uso da palavra para apoiarem a “causa”

apresentada pelo CRN-5 na plenária: Léo Prates, Aladilce Souza

e Fabiola Mansur. Na ocasião, a presidente do CRN-5 foi con-

vidada para participar como colaboradora nas reuniões da

Comissão de Saúde da Câmara e integrar a mesa de abertura

do evento comemorativo ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril).

As propostas centrais da Campanha “Alimentação Fora do Lar”

foram apresentadas para a população através de entrevistas

concedidas às TVs Itapoan (Record), Aratu (SBT), Baiana (Rede

Aparecida), Câmara, entre outras, além das Rádios CBN e Edu-

cadora. A TV Band também gravou entrevista com a Conselhei-

ra do CRN-5, Drª Ana Karina Braga (CRN-5/1090) sobre o tema.

Lançamentoda campanha “AlimentaçãoFora do Lar”em Salvador

Page 26: CRN-5 em Revista nº 6

A terapia nutricional em pacientes oncológicos é uma inter-

venção primária fundamental no acompanhamento do estado

nutricional e efetividade do tratamento, seja ele quimioterápico,

radioterápico ou cirúrgico. “O nutricionista, preferencialmente

especializado em Terapia Nutricional, é o profissional com ca-

pacitação técnica para realizar o diagnóstico nutricional e ade-

quar as necessidades de energia e nutrientes, com o objetivo de

evitar a progressão para o quadro de caquexia e de contribuir

para uma melhora da qualidade de vida do paciente”, esclarece a

Nutricionista Gildete Fernandes (CRN-5/0433), que atua no aten-

dimento deste público em um grande hospital de Salvador.

A especialista, que é pós-graduada em Nutrição Clínica e em Te-

rapia Enteral e professora do curso de bacharelado em Nutrição

da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), explica que a in-

dicação da terapia nutricional deve observar, além das necessi-

dades individuais, os hábitos alimentares, o estágio da doença, as

condições socioeconômicas, os efeitos do tratamento e a função

gastrointestinal do paciente.

Desafios

São muitas as dificuldades do profissional que atua nesta área.

Para começar, “há as limitações impostas por grande parte dos

convênios de saúde, os quais determinam quais pacientes de-

verão receber a terapia nutricional com elaboração de relatóri-

os para cobertura dos suplementos, independente do critério

Terapia Nutricional em paciente oncológicos

26

Atuação Profissional

Page 27: CRN-5 em Revista nº 6

clínico”, pontua Gildete. “Infelizmente, as equi-

pes multiprofissionais de terapia nutricional são

inexistentes em várias instituições de saúde”,

completa.

Gildete Fernandes destaca, ainda, que na tria-

gem dos pacientes, o Nutricionista deve con-

siderar indicadores de qualidade da assistência

para identificar precocemente os pacientes em

risco e proceder a indicação adequada da Tera-

pia Nutricional. Neste sentido, é preciso adotar

estratégias especiais “quando a ingestão calórica

estiver menor que 60% das necessidades diárias,

quando o Índice de Massa Corporal (IMC) for

menor do que 20Kg/m² e quando houver perda

de peso maior do que 10% em até seis meses”.

Vale destacar que a deterioração do estado

nutricional impacta no prognóstico, diminui a

tolerância ao tratamento, aumenta o risco de in-

fecção e o tempo de internação, além de refletir

de forma negativa sobre a qualidade e expecta-

tiva de vida de pacientes oncológicos.

Recomendações

Todas as recomendações nutricionais, tanto

para pacientes oncológicos internados como

para os pacientes atendidos em ambulatório,

seguem o Consenso Nacional de Nutrição On-

cológica (INCA, 2009). Neste documento

reúnem-se informações desde a definição do

diagnóstico clínico (pela equipe de oncologia),

triagem nutricional e avaliação do estado nu-

tricional até a indicação da terapia nutricional,

com definição da via de acesso e seleção do ali-

mento/suplemento, além do acompanhamento

do planejamento dietoterápico.

Gildete Fernandes é Nutricionista Clínica e Coor-

denadora do Departamento de Nutrição de um

renomado Hospital da capital baiana, onde atua

como membro tanto da Comissão de Ética em

Pesquisa quanto da Comissão de Acreditação

Hospitalar. A Nutricionista participa como mem-

bro da Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e

Parenteral (SBNPE), da Associação Brasileira para

estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica

(ABESO) e do Departamento de Nutrição da So-

ciedade de Terapia Intensiva da Bahia (SOTIBA),

além de ser sócia fundadora do Departamento

de Nutrição da Sociedade de Cardiologia da Ba-

hia (SBC/BA). É autora do livro “Manual de Dietas”

(Salvador-BA, Egas, 2001).

27

+

Page 28: CRN-5 em Revista nº 6

Silvina Maria de Aquino Resende (CRN-5/0026) (foto acima) graduou-se pela Universidade Federal

da Bahia (UFBA), em Salvador. Enquanto cursava a Escola de Nutrição, conheceu o seu marido, um

médico sergipano também formado pela UFBA. Para acompanhá-lo no retorno à sua terra natal, a

Nutricionista se mudou para a capital sergipana, sendo uma das primeiras profissionais atuantes no

Estado de Sergipe a se inscrever no Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Ser-

gipe). Com quase 50 anos de profissão, recentemente a Nutricionista aceitou o convite do Regional

para ser representante da autarquia no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de

Sergipe (Consean-SE). Nesta breve entrevista, Silvina compartilha um pouco da sua experiência de

vida e opiniões sobre sua profissão.

CRN-5 em Revista – Verificamos em nosso Sistema que a senhora foi a quinta Nutricionista de Ser-

gipe a solicitar o registro junto ao CRN-5. Deve ter sido uma das primeiras a atuar no Estado, certo?

Drª Silvina Resende - Realmente, fui a primeira Nutricionista a atuar no estado de Sergipe. Não tive

dificuldades na aceitação do meu trabalho, pois meu marido era médico e por isso tive acesso faci-

litado ao corpo clínico do Hospital. Como era também professor da Faculdade de Medicina, todos os

anos ele me convidava para dar uma aula sobre o trabalho do Nutricionista para as turmas do sexto

ano.

CRN-5 - Quando e como foi o início de sua atuação como Nutricionista em Aracaju? Em que área da

Nutrição começou sua carreira?

Drª Silvina Resende - Foi no ano de 1964. No hospital de Cirurgia, eu tinha como secretárias duas

estudantes de Medicina, o que facilitava a minha atuação. Na ocasião, eu fazia administração do Ser-

viço de Nutrição e Dietética e Dietoterapia.

CRN-5 - Quais as principais dificuldades neste início?

Drª Silvina Resende - Administrar um serviço coordenado por leigos, com funcionários de meia

idade acostumados a hábitos inadequados, carentes de conhecimentos importantes e marcados por

tabus os mais diversos, não foi nada fácil. Lembro-me de que ao comer abacaxi após um dos meus

28

Pioneirismo em Sergipe

Personalidade

Page 29: CRN-5 em Revista nº 6

partos, a cozinheira me disse que eu iria morrer!

CRN-5 – Quais são suas melhores lembranças

dos primeiros anos de atuação como Nutri-

cionista?

Drª Silvina Resende – É gratificante me apre-

sentar como a primeira Nutricionista do Estado

de Sergipe. Tenho ótimas recordações das pes-

soas que conheci, que trabalharam comigo e

que até hoje se alegram ao me encontrar. Sinto

saudades dos que se foram, especialmente do

meu marido, o qual muito me apoiou no início

da minha carreira.

CRN-5 – Onde trabalhou ao deixar o Hospital

de Cirurgia?

Drª Silvina Resende – Depois desta experiên-

cia, eu fui para o Hospital Santa Izabel e Ma-

ternidade Carlos Firpo; Clínica e Hospital Santa

Lúcia; Instituto Lourival Fontes; Restaurante da

Caixa Econômica Federal e Secretaria de Estado

da Saúde. Fiquei à disposição do Ministério da

Saúde, por quase 11 anos, como Coordenadora

de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e

Fronteiras até, finalmente, atuar como Gerente

de Alimentos. Posteriormente, trabalhei como

Assessora Técnica Administrativa da Diretoria de

Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da

Saúde. No âmbito da Nutrição Clínica, sempre

tive Consultório de Atendimento Nutricional e

Dietoterapia.

CRN-5 – O que a senhora faz atualmente?

Drª Silvina Resende - Hoje estou engajada em

cursos presenciais e à distância na área de Ma-

nipulação de Alimentos, englobando curso bási-

co para manipuladores, Inspetores de Vigilância

Sanitária e Auditoria em Alimentação.

CRN-5 - Como a senhora avalia a evolução da

profissão e a valorização do Nutricionista ao

longo dos últimos anos no Brasil e, em especial,

no Estado de Sergipe?

Drª Silvina Resende - Nossa profissão passou a

ser realmente valorizada há uns 10 anos, quando

os programas do governo federal começaram a

identificar a alimentação como fator de saúde

para a população. O estado de Sergipe tem

acompanhado moderadamente este processo e

com a inclusão do Nutricionista nos planos de

saúde, ficamos mais valorizados. Porém, o custo

da consulta para nós ainda é irrisório e deses-

timulante.

CRN-5 - Que aspectos relacionados à profissão

precisam de melhorias prioritariamente?

Drª Silvina Resende - Em primeiro lugar, é pre-

ciso elevar o piso salarial dos Nutricionistas

que atuam na área de Produção. O reajuste dos

preços das nossas consultas (na área clínica)

também é importante. Ainda há muitas empre-

sas que trabalham com alimentos que ainda não

contratam Nutricionistas. Há muitos espaços

em aberto precisando da nossa presença profis-

sional.

CRN-5 - Quais as expectativas da senhora em

relação à profissão de Nutricionista?

Drª Silvina Resende – Nutricionista é a profissão

do presente e do futuro. É fácil perceber isso ao

observarmos os espaços que temos conquis-

tado nos últimos anos. Falta muito ainda, mas

chegaremos lá.

CRN-5 - A senhora incentivaria estudantes que

gostam da área a optar pela Nutrição como foco

de sua carreira profissional?

Drª Silvina Resende - Sim, sem dúvida, inclusive

tenho uma neta que passou no vestibular para

Nutrição. Outras profissões ainda possibilitam

ganhos financeiros maiores, mas a nossa nos dá

uma satisfação muito grande. É muito bom sa-

ber lidar com o alimento como meio de manter

a saúde e elevar a qualidade de vida das pessoas.

Amo a minha profissão. E espero que os colegas

que estão na linha de frente das Políticas Públi-

cas a elevem até o patamar que nós e a nossa

população merecemos.

29

Page 30: CRN-5 em Revista nº 6

30

No dia 28 de junho, o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) publicou no Diário Oficial da União

a Resolução CFN nº 525/2013, que regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista. “A melhor

parte desta nova legislação está no artigo 3º, o qual determina que a competência para prescrição de

fitoterápicos e de preparações magistrais* será atribuída exclusivamente ao nutricionista portador

de título de especialista ou certificado de pós-graduação lato sensu nessa área. Isso significa que a

prescrição feita pelo Nutricionista poderá ter maior respaldo científico sobre a eficácia comprovada

do princípio ativo, mecanismos de ação, efeitos colaterais, interações com alimentos ou medicamen-

tos, contraindicações e potencial de toxicidade”, destaca a assessora técnica do Conselho Regional de

Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5), Leny Strauch. “O cumprimento deste artigo será exigido a partir

de 28 de junho de 2016, tempo suficiente para os profissionais se adequarem”, acrescenta.

Apenas a prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais poderá ser feita pelo nutricionista sem

o título especialização. Para Tanto, o artigo 3º sugere: “é recomendado aos Cursos de Graduação

em Nutrição que incluam em sua matriz curricular conteúdos com carga horária compatível com

CFN regulamenta prática da fitoterapia pelonutricionista

Legislação

Page 31: CRN-5 em Revista nº 6

31

a capacitação para a prescrição de plantas me-

dicinais e drogas vegetais”.

A Resolução CFN nº 525/2013 estabelece que

“o Nutricionista poderá adotar a fitoterapia para

complementar a sua prescrição dietética so-

mente quando os produtos prescritos tiverem

indicações de uso relacionadas com o seu cam-

po de atuação e estejam embasadas em estudos

científicos ou em uso tradicional reconhecido”. E

aponta, ainda, que “ao adotar a Fitoterapia, o nu-

tricionista deve basear-se em evidências cientí-

ficas quanto a critérios de eficácia e segurança,

considerar as contra indicações e oferecer ori-

entações técnicas necessárias para minimizar

os efeitos colaterais e adversos das interações

com outras plantas, com drogas vegetais, com

medicamentos e com os alimentos, assim como

os riscos da potencial toxicidade dos produtos

prescritos”.

Já o artigo 4º destaca que a competência do

nutricionista para atuar na Fitoterapia não inclui

a prescrição de produtos sujeitos à prescrição

médica, seja na forma de drogas vegetais, de fi-

toterápicos ou na de preparações magistrais.

Detalhes da Prescrição

A prescrição de plantas medicinais ou drogas

vegetais deverá ser legível, conter o nome do pa-

ciente, data da prescrição e identificação com-

pleta do profissional prescritor (nome e número

do CRN, assinatura, carimbo, endereço e forma

de contato), além de conter todas as seguintes

especificações quanto ao produto prescrito: I -

nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a

indicação do nome popular; II - parte utilizada;

III - forma de utilização e modo de preparo; IV

- posologia e modo de usar e V - tempo de uso.

“Na prescrição de plantas medicinais e drogas

vegetais, há de se considerar que estas devem

ser preparadas unicamente por decocção, ma-

ceração ou infusão, conforme indicação, não

sendo admissível que sejam prescritas sob for-

ma de cápsulas, drágeas, pastilhas, xarope, spray

ou qualquer outra forma farmacêutica, nem uti-

lizadas quando submetidas a outros meios de

extração, tais como extrato, tintura, alcoolatura

ou óleo, nem como fitoterápicos ou em prepa-

rações magistrais” (artigo 6º). Em seu parágrafo

único, o artigo 6º destaca que partes de vegetais

quando utilizadas para o preparo de bebidas

alimentícias, sob forma de infusão ou decocção,

sem finalidades farmacoterapêuticas, são defini-

das como alimento e não constituem objeto da

referida Resolução.

Ainda sobre a prescrição, o artigo 7º aponta que

a prescrição de preparações magistrais e de fi-

toterápicos far-se-á exclusivamente a partir de

matérias-primas derivadas de drogas vegetais,

não sendo permitido o uso de substâncias ativas

isoladas, mesmo as de origem vegetal, ou das

mesmas associadas a vitaminas, minerais, ami-

noácidos ou quaisquer outros componentes.

O nutricionista, ao prescrever os produtos ob-

jeto da Resolução 525/2013, deverá recomen-

dar os de origem conhecida e com rotulagem

adequada às normas da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA). “A prescrição dos

produtos objeto desta Resolução exige pleno

conhecimento do assunto, cabendo ao nutri-

cionista responsabilidade ética, civil e criminal

quanto aos efeitos da sua prescrição na saúde

do paciente, considerando as reações adversas,

efeitos colaterais e interação com outras plantas,

medicamentos e alimentos assim como os ris-

cos da potencial toxicidade dos produtos pres-

critos” (artigo 9º).

* Preparação magistral é aquela preparada na

farmácia, a partir de uma prescrição de profis-

sional habilitado, destinada a um paciente indi-

vidualizado, e que estabeleça em detalhes sua

composição, forma farmacêutica, posologia e

modo de usar.

Page 32: CRN-5 em Revista nº 6