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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 1 4 R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 Ano 87 - Nº 23.814 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h55 Página 4 VAREJO: MAIS LOJAS, MAIS VENDAS. Comércio deve fechar fevereiro com crescimento de 3,2% em relação ao mesmo mês de 2012, principalmente por causa da expansão da rede, avalia Instituto para o Desenvolvimento do Varejo. Para março, avanço deve ser ainda maior. Pág. 17 Alan Marques/Folhapress Expo 2020 é a chance de SP ser mundial por seis meses Vice-presidente da ACSP, Alfredo Cotait (foto) incluiu SP entre as cinco metrópoles que podem sediar a Expo Universal de 2020. Agora, vai depender do prefeito Haddad. Pág. 13 Paulo Pampolin/Hype O sorriso baiano da blogueira cubana Vestiu-se de Feira de Santana, ontem. Hoje, dará um esticada (sob proteção) ao Congresso. Pág.7 Mário Bittencourt/Bapress/Estadão Conteúdo A presidente (e a candidata) atrás de miseráveis Em tom de campanha, Dilma anuncia ampliação do Bolsa Família e diz que falta pouco para um Brasil sem miséria. Pág.5 Renato Costa/Estadão Conteúdo 1,6 milhão de vezes a Renan: Fora! Brilhantes ladrões de diamantes Oito bandidos armados levaram US$ 50 milhões em pedras brutas e lapidadas de um avião que partiria de Bruxelas (Bélgica) para Zurique (Suíça). Pág. 8 Reprodução Que susto. Ah!, é o ET. Cena-show: Drew Barrymore, garota prodígio. Há muitas outras na pág. 15 E Renan fica transparente na véspera Arquivo DC 10 ANOS DE PODER. PT SAUDAÇÕES A presidente Dilma, o ex-presidente Lula e militantes-convidados dão início hoje, em São Paulo, à festa de 33 anos do PT e de seus 10 anos à frente do Executivo. Naturalmente sem mencionar o Mensalão e ainda atacando o período tucano, uma cartilha será distribuída com o resumo dos feitos do decênio que "mudou o Brasil de rota". FHC diz que PT gosta é de fazer "picuinha". Pág.5 Abaixo-assinado virtual pelo impeachment de Renan Calheiros será entregue ao Senado. Pág. 6 O presidente do Senado foi à tribuna ontem para prometer economias, clareza e transparência.

DC 20/02/2013

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Diário do Comércio

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VAREJO: MAIS LOJAS, MAIS VENDAS.Comércio deve fechar fevereiro com crescimento de 3,2% emrelação ao mesmo mês de 2012, principalmente por causa da

expansão da rede, avalia Instituto para o Desenvolvimento doVarejo. Para março, avanço deve ser ainda maior. Pág. 17

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Expo 2020 éa chance de SPser mundialpor seis mesesVice-presidente da ACSP,Alfredo Cotait (foto) incluiu SPentre as cinco metrópoles quepodem sediar a Expo Universalde 2020. Agora, vai dependerdo prefeito Haddad. Pág. 13

Paulo Pampolin/Hype

O sorriso baianoda blogueira cubanaVestiu-se de Feira de Santana, ontem. Hoje, dará umesticada (sob proteção) ao Congresso. Pág. 7

Mário Bittencourt/Bapress/Estadão Conteúdo

A presidente(e a candidata) atrás

de miseráveisEm tom de campanha, Dilma anuncia

ampliação do Bolsa Família e diz que faltapouco para um Brasil sem miséria. Pág. 5

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1,6 milhão de vezes a Renan: Fora!

Br ilhantesladrõesde diamantesOito bandidos armadoslevaram US$ 50 milhões empedras brutas e lapidadasde um avião que partiria deBruxelas (Bélgica) paraZurique (Suíça). P á g. 8

Reprodução

Que susto.Ah!, é o ET.Cena-show: Drew Barrymore,garota prodígio. Há muitasoutras na pág. 15

E Renan fica transparente na véspera

Arquivo DC

10 ANOSDE PODER.PT

SAUDAÇÕESA presidente Dilma, o ex-presidente Lula e

militantes-convidados dão início hoje, em SãoPaulo, à festa de 33 anos do PT e de seus 10

anos à frente do Executivo. Naturalmente semmencionar o Mensalão e ainda atacando o

período tucano, uma cartilha será distribuídacom o resumo dos feitos do decênio que

"mudou o Brasil de rota". FHC diz que PTgosta é de fazer "picuinha". Pág. 5

Abaixo-assinado virtualpelo impeachment deRenan Calheiros seráentregue ao Senado. P á g. 6

O presidente do Senadofoi à tribuna ontem paraprometer economias,clareza e transparência.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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Em tais condições, a elevação dos juros só virá em momento de quase desespero econômico.José Márcio Mendonça

OS JUROS E A REELEIÇÃO

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Paulo Pampolin/Hype

A questão é mais política. Jurosbaixos serão um dos mantras,juntamente com o emprego e o

salário, a serem levados noporta-estandarte da reeleição

de Dilma no ano que vem.

Depois de o governoter afinado seu dis-curso sobre juros,câmbio e inflação –

com o ministro Guido Mante-ga, de passagem pela Rússiapara uma reunião do G-20, de-clarando até que o valor do dó-lar não é política antiinflacio-nária e que os juros que o Ban-co Central administra são oinstrumento para o combateao aumento de preços, poden-do subir se o sinal amarelo dainflação piscar mais forte –,boa parte dos analistas econô-micos e mercadistas em geralpassaram a acreditar que o BCpoderá voltar a aumentar a ta-xa Selic nos próximos meses.Isso poderia ocorrer ainda nasreuniões do Copom de marçoou abril, segundo alguns. Es-taria assim exorcizado o "incô-modo" manifestado pelo pre-sidente do BC, AlexandreTombini, quando o IPCA de ja-neiro, de 0,86% foi divulgado.

Há um claro esforço verbor-rágico oficial nos últimos diaspara desfazer a sensaçãomais ou menos generalizadaentre os agentes econômicosde que o combate à inflaçãonão é a prioridade um do go-verno, e que alguma tolerân-cia com ela haverá, desde quenão exceda o teto da meta de6,5%. Havia o sentimento deque se combate mais o índicedo que propriamente o au-mento de preços, sentimentoeste reforçado por ações arti-ficiais como a contenção dopreço da gasolina e do óleodiesel – artifício ainda não to-talmente desfeito, de acordocom o próprio gosto da Petro-bras – e pelo pedido aos prefei-tos Fernando Haddad, de SãoPaulo, e Eduardo do Rio de Ja-neiro, e ao governador paulis-

ta Geraldo Alckmin, para adia-rem para épocas mais propí-cias os reajustes das tarifas deônibus, metrôs e trens de suasparóquias.

Aofensiva de convenci-mento do mercado –comandada pela presi-

dente Dilma Rousseff, deacordo com o bem informadojornalista Gustavo Patu, dojornal Folha de S. Paulo– pareceter surtido efeito. As expecta-tivas de inflação para esteano, medidas pela consultasemanal do Banco Central acerca de 100 especialistas dosetor no conhecido BoletimFocus, depois de sete sema-nas seguidas de alta, teve umligeiro recuo no levantamentoencerrado na sexta-feira pas-sada: baixou de 5,71% para5,70% em 2013. Os juros futu-ros começaram a subir.

Até economistas que tocamde ouvido com o governo, co-mo Luiz Gonzaga Beluzzo, umdos conselheiros econômicosda presidente Dilma Rousseff,sempre um defensor da estra-tégia de rebaixamento dos ju-ros, agora está em outra, mes-

mo com a cautela do "se": "Sefor o caso, o BC tem sim queusar a taxa de juros para con-ter a inflação que se generali-za, se espalha ou se difunde."

A questão é sabe quandochegará o "se for o caso". Paramuitos, já teria até chegado,tanto que as apostas estão aí

mesmo, nos juros futuros. Po-rém, em tempos de tanta in-formação religiosa, é precisocuidado com esse andor por-que o santo é de barro. A ques-tão é muito menos técnica emuito mais política.

Não adianta simplesmenterodar o modelo matemático e

pronto. Há a ocasião, aquelamesmo que segundo o vulgopopular faz o ladrão, há as cir-cunstâncias. E a ocasião e ascircunstâncias atendem pelonome de política e o sobreno-me de eleição.

Os juros baixos, "comonunca antes na históriadeste país", serão um

dos mantras, juntamento como emprego e o salário, a seremlevados no porta-estandarteda reeleição de Dilma Rous-seff no ano que vem. Aliás, noano que vem, desde já, pois acampanha já está na passare-la eleitoral.

Preste-se atenção no dis-curso que a presidente fará

hoje no evento comemorativodos 33 anos de fundação do PTe dos dez anos do partido nopoder federa, no ParqueAnhembi, em São Paulo. Revi-sado pelo marqueteiro JoãoSantana, fará, entre outras ce-lebrações, a exaltação diretada "Seliquizinha". Na Cartilhaque o PT distribuirá para seussimpatizantes, estará a mes-ma exaltação.

Em tais condições, a eleva-ção dos juros só virá em mo-mento de quase desesperoeconômico. O Banco Centraltem todo o direito de ser livre,desde que tenha "juízo".

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

DOMINGOS

ZAMAGNA

COMO FUNCIONAM A CÚRIA ROMANA E ADIOCESE DE ROMA NA VACÂNCIA DO PAPA

Com a morte ourenúncia do Papa,são imediatamente

acionados os dispositivosdo Direito da Igrejaprevistos para taiscircunstâncias, segundo aConstituição Pastor Bonus(1988), confirmada pelaConstituição UniversiDominici Gregis (1996),ambas de João Pauloº.

São produzidosos seguintes efeitos: todosos prefeitos e membrosdos dicastérios da CúriaRomana ficam impedidosde exercerem suas funções.Isso significa que oscardeais e demais preladosque presidem esses"ministérios" ousecretariados da SantaSé ficarão, a partir das20 horas do próximo dia 28,imediatamente suspensosde suas funções.

As únicas exceções são: oCamerlengo da Igreja (que éo atual Secretário de Estado,Cardeal Tarcisio Bertone); oPenitenciário-Mor (CardealManuel Monteiro de Castro,presidente do mais antigotribunal da Cúria); o Cardeal

Vigário-Geral de Roma(Cardeal Agostino Vallini,quem administra a Diocesede Roma em nome doPapa) e o Cardeal-Arcipresteda Basílica de São Pedroe Vigário-Geral para aCidade do Vaticano (CardealÂngelo Comastri).

Continuam também aexercer suas funçõesos representantes

pontifícios (nas embaixadas,legações etc); o Substitutoda Secretaria de Estado(Dom Giovanni AngeloBeciu, "ministro do interior")e o Secretário para asRelações com os Estados(Dom Dominique Mamberti);o Esmoler do Papa(Dom Guido Pozzo, quesupervisiona os serviçosfilantrópicos da Santa Sé); ossecretários dos dicastérios.

O princípio geral é:os oficiais que permanecemem suas funções sópodem praticar atosrotineiros. Todas asdecisões extraordináriossó poderão ser tomadascom autorizaçãodo colégio cardinalício.

O Camerlengo deve tomarposse do Palácio Apostólicodo Vaticano, dos Palácios deLatrão e Castel Gandolpho;ordena a destruição do "Aneldo Pescador" (com o qual ospapas sigilam documentos);providencia a lacraçãode todos os aposentospontifícios; comunica o fatoda renúncia ou morte doPapa ao corpo diplomáticojunto à Santa Sé e aoschefes supremos dasnações; convoca o conclavepara a eleição de um novopontífice; junto ao Governoda Cidade do Vaticanotoma as providências para

a realização da hospedagemdos eleitores emcondições de total reclusão(Hospedaria de Santa Marta,Capela Sixtina, Basílicade São Pedro, impressãode material de escritório,incineração de cédulasusadas e demaisapontamentos).

OCamerlengo elaboraa lista dos cardeais votantes,somente os com menosde 80 anos de idadecompletados até a data davacância, sem ultrapassaro número de 120 eleitores.

Outrora era possívela escolha do Papa poraclamação, por inspiraçãoou por consenso. JoãoPaulo 2º excluiu todas estasmodalidades, obrigandoo colégio eleitoral a escolhero Papa por escrutínio,voto escrito, secreto,após juramento invocandoo juízo divino.

Ficarão à disposiçãodos eleitores, fora do recintodo conclave: o secretáriodo colégio cardinalício,cerimoniários pontifícios,confessores em diversosidiomas, dois médicos para

eventuais emergências,funcionários paraalimentação e limpeza.Todos farão o juramentode guardar o segredoabsoluto sobre tudo o queacontecer na eleição.

Qualquer alteraçãonos procedimentos tornanula a eleição.

Durante o período devacância o governo da Igrejaé confiado aos cardeais, soba liderança do Camerlengo.

OCamerlengo seserve de trêsconselhos para o

exercício de suas funções:1) os cardeais presidentesdas três ordens cardinalícias(um cardeal-bispo; umcardeal-presbítero;um cardeal-diácono); 2) umoutro conselho eleitoa cada três dias, compostode representantes das trêsordens cardinalícias; 3) oconselho de todo o colégiocardinalício presente emRoma, que é quem toma,sempre por votação, asdecisões mais importantespara a vida da Igreja noperíodo de interstício de

governo entre opontífice renunciante oumorto e o pontífice eleito.Antes do início do conclavetodos os cardeaispresentes em Roma,mesmo os com mais de 80anos, podem participardeste amplo conselho.

Em caso de concílioecumênico ou sínodode bispos, os trabalhoscessam imediatamenteapós a renúncia ou mortedo pontífice.

Todas as decisõestomadas pelos cardeaisou demais oficiais da Cúriano período de vacânciaprecisam ser confirmadaspelo novo pontífice.

DOMINGOS ZA M AG N A É J O R N A L I S TA E

P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A .

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião ESTAMOS VIVENDO, CÁ NAS BANDAS TUP INIQUINS, UM JOGO DE APARÊNCIAS .

Così è(se vi pare)...

MANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOR

Manipulação nas contaspúblicas, subterfúgios para

cumprir metas, uma políticacambial tortuosa. Enfim,regredimos em termos

de confiança e credibilidade.

Ou, na tradução parao português, As si mé (se lhe parece). O tí-tulo é da peça tea-

tral, inspirada num conto(também de sua autoria), va-leu o prêmio Nobel de Literatu-ra de 1934 ao autor, Luigi Pi-randello, escritor italiano deorigem siciliana. A peça foiresponsável por uma profun-da renovação no gênero tea-tral. O próprio autor classifi-cou sua obra como "uma farsafilosófica". Encenada pela pri-meira vez em 1917, a comédiaaborda, de maneira singular, aquestão da verdade, transi-tando entre o verdadeiro e ofalso e no contraste entre rea-lidade e fantasia, ao abordar achegada de três forasteiros (ocasal Ponza e a Sra Frola, mãeda Sra Ponza) a uma cidadepequena, Valdana.

Logo os moradores de Val-dana começam a discutir so-bre a (in) sanidade do Sr Ponzae/ou de sua sogra, a Sra Frola,já que os hábitos dos forastei-ros levantavam esse tipo dedúvida. Na versão de seu gen-ro, é a Sra Frola a louca, pornão se confirmar com a morteda filha e, portanto, tratar a se-gunda esposa do Sr Ponza co-mo a própria filha, razão pelaqual, ainda na versão do gen-ro, o contato entre as mulhe-res desse trio esquisito ocorreapenas através de cartas.

Já na versão da sogra, loucoé o genro, que acredita ter secasado uma segunda vez,após a morte da "primeira" SraPonza – e que, para completara loucura, proíbe a mulher desair de casa, por conta de seuciúme doentio.

Toda a trama, portanto, sedesenvolve tendo como panode fundo a questão: com quemestá a verdade? Impedidos deter contato com a única pes-soa capaz de esclarecer o intri-gante mistério – a própria SraPonza – os habitantes de Val-dana vão tendo sua curiosida-de aumentada, uma vez que

os diálogos foram construídospara que, a cada solução deum mistério, outro maior am-pliasse o suspense, bem comopara mostrar que a verdadenão é um fato objetivo e isola-do, dependendo do ponto devista de quem analisa e inter-preta o fato.

Aproveitamos esta obraclássica para ilustrar o jogo deaparências em que vivemoscá nas bandas tupiniquins. Hápouco tempo, o então presi-dente Lula frequentava asreuniões do G-7 ( o grupo que

reúne as sete eco-nomias mundiais)e era chamado pe-lo presidente ame-ricano, Barack Oba-

ma, de "The Guy",ou seja, "O Cara"!

O Brasil exalavacrescimento e esta-

bilidade em umm u n d o c o msérias dificul-dades econô-

micas. Tapetes vermelhoseram desenrolados e choviamtítulos "Honoris Causa" para oentão presidente. Pois bem,esse momento passou.

Hoje, a credibilidadedo Brasil no exteriornão é a mesma.

Estamos mais para sercomparados com a Argentinade Lady Kirchner do que paraos tempos de outrora.Manipulação nas contaspúblicas, subterfúgios paracumprir metas, políticacambial tortuosa. Enfim,regredimos em termos deconfiança e credibilidade.

A inflação avançoucom apetite e, com operdão do infeliz trocadilho,especialmente no setorde alimentos. Farinha demandioca, por exemplo,mais que dobrou de preço,segundo o próprio IBGE.

A situação preocupa.Tanto é que o própriopresidente do Banco Centralveio a público admitir o“incômodo”. O manejo dapolítica cambial foi a páde cal no Brasil do “Cara”.Ainda considerada

"flutuante" pelasautoridades econômicas,mas de fato controlada deperto pelo Banco Central, ascotações oscilaram ao sabordos experimentalismos.

Em outubro passado,"confortável" era um câmbiode R$ 2,10 frente ao dólar.Arsenais foram mobilizadospara levar as cotaçõesa esse patamar. Coma aceleração da inflação, oscanhões retornaram aosquartéis e o dólar voltou aopatamar de R$ 2,00 emdezembro. E, surpresa, emjaneiro, o ministro Mantega,que noventa dias antesfalava em dólar em uma faixade R$ 2,10 como "nível deconforto", saiu a pregarque a cotação "boa" eraum dólar a R$ 1,85! Emépoca de carnaval, nadamais parecido com um"samba do crioulo doido"...

E, como estamosnum cenário italiano, ficaassim o resumo de nossaópera: crescimentoindustrial negativo namaioria dos setores; câmbioiô-iô; PIB crescendolentamente; aumento depreços nas gôndolas;ameaças veladas dedemissões e pressões dogoverno para retardaranúncios de aumento dospreços de transporte nas

capitais como forma desegurar a inflação.

Some-se a isso oinchaço da máquinapública, a sucessão

de escândalos e esqueletosque teimam em aparecera cada dia, ainstitucionalização da práticado fisiologismo, com o apoioao retorno de figuras deproa do atraso no campo dapolítica, e temos a receitaideal para explicar porqueDilma não virou "The Girl"e o Brasil jogou forao seu protagonismo.

A fantástica fábrica depropaganda, entretanto,martela "feitos e conquistas"a uma taxa muitas vezessuperior à capacidade damídia elencar escândalos.Vários setores, aqui e ali,são cotejados com benesses,renúncias fiscaistemporárias e outros mimos.

E nós, tal qual osmoradores de Verdana,a assistir o desenrolar datrama, intrigados não sóem saber onde está averdade, mas sobretudoonde vai parar essa história.E, para aqueles queacham que está tudobem, fica o recado da farsafilosófica de Pirandello:assim é, se lhe parece!

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O

(SABESP). FOI PRESIDENTE DA

EMPRESA PAU L I S TA DE

PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O

(EMPLASA) E SECRETÁRIO

DE PL A N E JA M E N TO DA

C I DA D E DE SÃO PAU L O.

familiar é impenhorávele não responderápor qualquer tipode dívida civil, comercial,fiscal, previdenciáriaou de outra natureza,contraída pelos cônjugesou pelos pais ou filhos quesejam seus proprietáriose nele residam". Essaprerrogativa não acontecesomente quando o devedorage de má-fé, ou seja,quando contrai dívidas eesvazia seu própriopatrimônio, colocandoos seus imóveis emnome de terceiros. Nãoera o caso aqui.

Porém, a parte usadacomo residênciaera a superior.

Na parte de baixo,efetivamente o que haviaera um estabelecimentocomercial. Como agir?

Nesse caso, foi realizadauma ação para pedir odesmembramento doimóvel, separando assim aparte que era usada comoresidência do restantedo imóvel, usado para finscomerciais. A ação foiacatada. Dessa forma,o imóvel da famíliacontinuou intacto, mas aparte de baixo pagou adívida que Alberto cobrava.

E quanto à casa deAlberto, deixada de herança

funcionam para uns e nãofuncionam para outros?

Na verdade, não é bemassim. É preciso entender ainterdependência dos fatos,mas também analisar casoa caso. Vamos à questão dodono da confecção e suadívida com Alberto: comojá foi dito, o devedore dono da confecção tinhaum único bem e era usadopela família. O artigo 1ºda lei nº 8.009/1990 diz que"o imóvel residencial própriodo casal, ou da entidade

IVONE

ZEGER

IMPENHORABILIDADE:PARA QUEM VALE, MESMO?

Quem já viveupelo menos trintaanos sabe que a vida

profissional e financeiranão é fácil de erguer e demanter. Altos e baixossão constantes, em especialem uma economia volátil.Alberto, meu cliente,com 32 anos, aprendeuisso a duras penas.

Ele herdou do pai umaempresa fabricante decrachás eletrônicos. É umaárea em que a tecnologiamuda depressa e queprecisa de constantesinvestimentos parase manter competitiva.

Alberto precisava decapital. Além disso, o paideixara o setor de cobrançapraticamente parado,"colecionando" clientesinadimplentes, o que geroudesequilíbrio considerávelno fluxo de caixa.Alberto decidiu entãoprocessar os devedores.

Um deles, proprietário deuma confecção, alegouimpossibilidade de recursospara pagar a dívida.Investira alto na colocaçãode suas peças em eventosde moda e não teve o retornoesperado. Alberto juntou-sea outros credores daconfecção e juntos pedirama penhora dos seus bens.

O devedor tinha um únicoimóvel, de esquina, com dois

pisos: na parte de cima,residia com a família, e naparte de baixo funcionava aconfecção. Ocorre que alei éclara em relação a imóveisque são a única residênciada família: são praticamenteimpenhoráveis.

Enquanto a situaçãoda empresa não seequilibrava, Alberto

decidiu economizar. E usou aseguinte estratégia: alugouseu excelente apartamentoe mudou-se para a casaque fora do pai e que,agora, pertencia a ele eaos dois irmãos. A casanecessitava reformas;Alberto pretendia fazê-lase ao mesmo tempo juntarcapital com a renda advindade seu imóvel alugado.

Nesse ínterim – surpresa! –descobriu que o pai deixarauma dívida em aberto nobanco, um financiamentopara compra de máquinas,que já atingia cifraspreocupantes. Em poucosmeses, o banco batiaà sua porta e a casa estavasendo penhorada.

Alberto lembrou queo pai havia protegido essacasa, em testamento, pormeio da cláusula deimpenhorabilidade. Mascom Alberto ela cláusula nãofuncionou. Por quê?Então há aspectos na lei que

pelo pai? Primeiramente,aqui estamos falando desituação bem diferente daanterior e diz respeitoàs leis de sucessão eherança. A cláusula deimpenhorabilidade é uminstituto que impedeque um bem seja usadocomo garantia e deveconstar, obrigatoriamente,na escritura de comprae venda ou doação. Ou,ainda, em testamento,normalmente, quando seuautor quer assegurar umimóvel para moradia deum membro da família ouvários membros. Com essacláusula, caso um dosherdeiros ou seus cônjugesfaçam dívidas e não possampagar, a casa herdada nãopode ser penhorada. Foio que fez o pai de Alberto.

Ocorre que, nessecaso, a dívida forafeita pelo pai e não

pelo filho. Nesse aspecto, alei também é bastante clara:se alguém falece e deixadívidas, elas devem serpagas com o espólio, que é oconjunto de bens e recursosdeixados pelo falecido.E como o pai de Alberto nãotinha outros bens, a nãoser a casa e a empresa, nãohavia alternativa.

Alberto até poderia sedesesperar. Mas percebeu

que na empresa as coisascomeçaram a dar certo.Na verdade, aconteceu omelhor: tendo colocado osetor de cobrança paratrabalhar e se dedicado comafinco, Alberto conseguiureaver um fluxo de caixae a empresa foi capaz dealcançar uma margem delucro interessante. Comisso, ele pode renegociara dívida e o prazo depagamento, livrando oimóvel da penhora.Terminou a reforma dacasa herdada do pai, voltoupara seu apartamento e,atualmente, a casa estáalugada e rendendo umaquantia mensal paraele e seus dois irmãos.

Para Alberto, entretanto,impenhorabilidadecontinua a ser um bichode sete cabeças!

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O. ME M B RO

E F E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB/SP É AU TO R A

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Um e outro333 Jorge Paulo Lemann conven-ceu Warren Buffett (eles seconheceram, há anos, naGilette) a se associar a ele nacompra da Heinz. Agora, Buffettestá propondo ao brasileiro doar

metade de sua fortuna para obras de caridade, participando de umprograma chamado The Giving Pledge, criado por Bill Gates quereúne bilionários dispostos a investir em causas sociais. Se topar,Lemann terá de comprometer com uma doação de cerca de US$10 bilhões. A 3G capital, até onde se sabe, não cuida muitonesse segmento. Em São Paulo, a Burger King, tão logo foicomprada por Lemann e seus sócios, cortou doação mensalpara uma entidade que cuida de deficientes mentais.

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Hoje, todos os principaispré-candidatos à presidente daRepública não tem tradiçãopolítica no principal colégioeleitoral do país, que é São

Paulo, com seus 31 milhões de eleitores (na capital, 8 milhões).São eles: Dilma Rousseff (no segundo turno de 2010, Serra levou12,3 milhões e ela, 10,4 milhões), Aécio Neves, Marina Silva eEduardo Campos, cuja situação é a mais difícil de todas porqueele ainda não construiu grande rede eleitoral em São Paulo. Dilmavai a cidade, com regularidade, devido às funções do cargo;os outros três, são considerados de fora. Em 2010, Marinateve 4,8 milhões de votos de paulistas, sendo 1,3 milhão dacapital. Só que isso não significa um volume efetivo de marineiros.

333 Amazonense, a modeloCamila Ribeiro, da Joy Models,é a nova atração das revistasde moda do Brasil e de fora,depois de Lea T (já operada) e

Carol Marra (ainda à espera de autorização para cirurgia). Ela caiunas graças dos fashionistas e aparece na edição de inverno2013 da revista Candy, moderninha que garante ser a primeira aquebrar preconceitos não só na moda, mas também na cultura,lifestyle, beleza e arte. Camila agora faz parte da lista de persona-gens que já passaram pela publicação, como James Franco(travestido em fotos de Terry Richardson) e Chloë Sevigny.

MAIS: Edvaldo Brito, hojevereador ocupou o cargopor oito meses. E foi secretárioda Justiça, em São Paulo,nos tempos de Celso Pitta.

MISTURA FINA

Com Lula e Dilma333 Pela primeira vez depoisque foi condenado a dez anose dez meses de prisão nojulgamento do mensalão, JoséDirceu participará de um eventopublico, hoje, ao lado do ex-presidente Lula e da presidenteDilma Rousseff, no Holiday Inn,no Anhembi, em São Paulo.Dirceu ficará entre os demaisconvidados, não discursará enão terá assento na mesaprincipal. Dirigentes de basesaliadas que comparecerempoderão falar: afinal, é um atopelos 10 anos do PT no poder.

SUPER-SALÁRIO333 Ela não é exatamente amais querida do pessoal datécnica que trabalha emGuerra dos Sexos e nem seimporta com sua fama de criarproblemas:LuanaPiovani,queestá longe de ser uma atriz doprimeiro time da Globo, recebepor novela. Hoje, ela ganha R$280 mil para gravar a noveladas 19h, ou seja, um saláriomuito maior do que o de ReginaDuarte, atriz exclusiva daemissora há quarenta anos.A titulo de comparação, a ex-BBB Grazi Massafera recebeR$ 65 mil mensais.

Spike Lee reclamouque a Bahia nunca tevegovernantes negros. Teve,sim: entre 1978 e 1979,um prefeito em Salvador.

Fotos: Mert Alas & Marcus Piggott

Marina na vice333 Grande bloco do PSB vemse esforçando para convencero governador de Pernambuco,Eduardo Campos, a lançar jásua candidatura: esse pessoalaposta que, na seqüência,entram 30 deputados no partido ea bancada federal ganha maiorfôlego. Por enquanto, Campos semantém escorregadio, emboratenha até criado um núcleo paracosturar palanques regionais.Agora, em sua caravana peloBrasil, tratará de recolhersubsídios para o que poderáser seu programa de governo.E adiante das incertezas dedecolagem do partido de MarinaSilva, acha que, se sairmesmo candidato, ela seria avice ideal (afinal, ela teve 20milhões de votos em 2010).

EX E ATUAL333 Num coquetel no SBT emhomenagem ao centenário deseu pai, Manoel de Nóbrega,criador do programa A Praça éNossa e que foi sócio de SilvioSantos no começo de suacarreira, Carlos Alberto deNóbrega, 76 anos, aproveitoupara criticar a participação desua ex-mulher Andrea noMulheresRicas2.“Viumavezsóefiquei trêsdiassemsairdecasadevergonha”. Elegarantequeestá feliz com sua namorada, adesigner de jóias JacquelineMeirelles, 49 anos, “cada um nasua casa porque ela tem filhos”.

Ninguém entende333 Nas conversas que vemtendo com aliados do governo,com vistas a uma reformaministerial, Dilma Rousseffainda não encontrou a formulacorreta para se fazer entender.Alguns partidos não sabem seela quer uma reforma com baseem mudanças administrativaspara destravar o governo ouuma reforma com vistas àreeleição, acomodandointeresses partidários (e comdireito a algum ministério). PDT,PR e PSD, por enquanto, nãoquerem se comprometer comapoio em 2014. Até lá muitaágua vai rolar e esses três estãonegociando diretamente com oPSB de Eduardo Campos.

LÁEMCIMA333 Depois de ter publicadogrande matéria sobre asfilas (17 quarteirões) que seformavam em Nova York defieis dispostos a comprar olivro Nada a Perder, de EdirMacedo, garantindo queele tem cinco milhões deseguidoresnoplaneta,oTheNew York Times saiu com umareportagem sobre o carnavalda Bahia, enaltecendo a idéiade Carlinhos Brown de criarum Afrodromo, novo circuitopara desfiles de grupo demusica afro (o projeto nãovingou). Já o site da revistaTime, nesses dias, tambémabordou o carnaval do Rio,exibindo foto de QuitériaChagas, como um dosgrandes destaques da folia.

“O partido de Marina é tão certinho que ela parece estar se candidatandoà vaga de Bento 16.”

Pessoalde fora

Éanovaqueridinha

Trio deouro

333 A nova mania das revistas demoda de todo o planeta é lançaredições com capas múltiplas:cada um que escolha a sua.Agora, é a vez de W Magazine,

bíblia do mundo fashion e que também dedica grande espaçoàs festas do beautiful people, de emplacar três poderosasmodelos em três capas diferentes. À esquerda, a ícone KateMoss, 39 anos, veste estola de cetim e sutiã da Prada (US$9 milhões de faturamento em 2012); no meio, Lara Stone, 29anos, US$ 4,5 milhões/ano e grávida pela primeira vez, usandomodelo de seda de Saint-Laurent (é das raras modelos debusto grande, 90cm); e à direita, Natalia Vodianova, 29 anos,US$ 5,5 milhões/ano, casaco de cetim de seda Burberry.

Dr. Rey 2014333 O cirurgião plástico (brasileiro de nascimento e que temcidadania americana também) Robert Rey, que cobriu camaro-tes e bailes mais quentes do carnaval, ao lado de João Kleber,na Rede TV!, onde seu programa Dr.Hollywood está de volta,quer se candidatar a deputado federal por São Paulo no ano quevem. E está conversando com Gilberto Nascimento, presidentedo PSC. Rey quer sair por um partido nanico, garante quepuxará votos e acha que será eleito sem grandes problemas.

333 PRÉ-candidato ao governodo Rio, o vice de Cabral, LuizFernando Pezão, está tratando demelhorar sua imagem: já perdeu15 quilos, num regime à base deproteínas e que permite ingestãode frutas. E deu uma repaginadae tanto na área dentária.

333 KATE Moss já confir-mou sua participação na 3rdInspiration Gala da amfAR,marcada para dia 5 de abril, emSão Paulo. A modelo doará umaroupa sua para o leilão do evento,que arrecada fundos parapesquisas para a cura da Aids.Também Sharon Stone e aestilista Kenneth Cole estarãopresentes, além da rainha doburlesco, Dita Von Teese.

333 O EX-governador do Ceará,Tarso Jereissati, que haviaanunciado que se dedicaria muitopouco à política, está voltando àcena mais do que disposto: elevai articular a candidatura deAécio Neves no Nordeste, aolado do deputado Sérgio Guerra(PSDB-PE), que está deixandoo comando da legenda.

333 QUEM passou o carnavalquase despercebida em Concei-ção da Barra, no Espírito Santo,foi a modelo sul-africana CandiceSwanepoel, angel da Victoria’sSecret. Ela namora o brasileiroHermann Nicoli, que nasceunaquela região (eles compraramuma casa lá). Desta vez, Candicetrouxe a mãe e a irmã paramostrar as belezas naturais.

333 OS 50 anos da Turma daMônica estão sendo bemfestejados: o criador Maurício deSousa, com seus personagens-bonecos, saiu até no trio elétricode Claudia Leitte, em Salvador.Agora, ele quer transformar aMônica em histórias para adultos(já existe a Mônica adolescente) epensa, depois de conversar comWalcyr Carrasco, “sem transformaro tema numa bandeira”, tambémnum novo personagem – gay.

333 O SENADO acaba deempenhar R$ 209 mil parareformar a cozinha do restau-rante dos senadores. Com essevalor, que será usado apenasna reforma de um ambiente,daria para comprar uma casade três quartos em Taguatingaou um apartamento de umquarto em Brasília.

IN OUTh

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Blazers de veludo.Blazers de algodão.

MARCELO TAS // do CQC, sobre o Rede Sustentabilidade.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Bradesco S.A.CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795

Ata da Reunião Extraordinária no 1.851, da Diretoria, realizada em10.12.2012

Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 51.301/13-1, em29.01.2013. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

política

O clima era de entusiasmada campanha eleitoral,mas a cerimônia tinha por finalidade anunciar novas

medidas para ampliar o 'Brasil sem Miséria'.

Apresidente DilmaRousseff disse, du-rante discurso on-tem, que "falta pou-

co" para o Brasil erradicar amiséria. Ao anunciar a amplia-ção do programa Bolsa Famíliapara quem vive com menos deR$ 70 por mês, disse que este éum dos momentos mais im-portantes de sua gestão.

"Não estamos dizendo quenão existem mais brasileirosextremamente pobres ou des-tituídos da condição de vidadigna. Infelizmente, aindaexiste. Nós sabemos disso. Énecessário inclui-los para querecebam o beneficio que têmdireito. Por isso falamos embusca ativa. É necessário en-contrá-los. O Estado deve iratrás. Não deve esperar queesse brasileiro bata a nossaporta. O que estamos garan-tindo aqui hoje é que o mais di-fícil já foi feito. Falta pouco pa-ra que não haja mais brasilei-ros mergulhados na miséria".

Dilma afirmou que a amplia-ção do Brasil Sem Miséria te mforça simbólica. "Com ele, oBrasil vira uma página decisi-va na nossa longa história deexclusão social". A presidentecomplementou que os 2,5 mi-lhões que receberão comple-mento de renda são "os últi-mos brasileiros extremamen-

te pobres inscritos no cadas-tro do Bolsa Famíliaa transpor aextrema miséria".

No discurso, Dilma citou ogoverno do ex-presidente LuizInácio Lula da Silva e disse quefoi a primeira gestão federal a"trazer a questão social para ocentro do debate nacional".

Ela disse que, após erradi-car a miséria, o Brasil precisaalcançar outras metas, comoemprego de qualidade.

Dilma pediu que os municí-pios continuem buscando osque ainda vivem abaixo da li-nha da pobreza. "Quero pro-por um grande campeonatopela justiça e pela igualdadeem nosso Pais. Vamos todosjuntos desvelar e varrer porcompleto a pobreza extremainvisível de nosso território.Vamos preencher as lacunasdo nosso cadastro único."

A busca ativa é o mote doBrasil Sem Miséria, principalprograma social do governoDilma e que engloba o Bolsa Fa-míliae o Brasil Carinhoso, entreoutros de combate à pobreza.

Em discurso, a ministra doDesenvolvimento Social, Te-reza Campello, disse que o go-verno não descuidará da bus-ca de mais famílias que vivamem situação de miséria.

"Estamos trabalhando mui-to para isso. Procurar todos os

brasileiros que devem fazerparte do Cadastro Único. Já lo-calizamos mais de 800 mil fa-mílias e juntos com os prefei-tos eleitos temos ambição delocalizar mais 700 mil. Nãodescuidaremos do nosso ca-dastro. Temos orgulho de ter

um dos cadastros mais focali-zados do mundo." Com a ini-ciativa, todos os 22 milhões debeneficiários cadastrados noBolsa Família ficarão acima dalinha de extrema pobreza –que é definida por quem vivecom até R$ 70 por mês, confor-me Tereza Campello.

A estimativa é de que aindaexistam cerca de 2,52 milhõesde brasileiros não identifica-dos e cadastrados nos progra-mas sociais vivendo em situa-ção de miséria.

Segundo informações doministério, a complementa-ção de renda aos 2,5 milhõesde brasileiros custará R$ 773milhões em 2013. O paga-mento começará a ser feitoem março deste ano.

Oposição critica – O senadorAloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) criticou, no Senado, o dis-curso de Dilma. Disse que apresidente revela um "profun-do desconhecimento" da his-tória do Brasil. "É muita pre-sunção imaginar que a lutacontra a pobreza começa coma chegada do presidente Lulaao governo." Ele citou a Cons-tituição de 1988 e o governodo ex-presidente tucano Fer-nando Henrique Cardoso, queinstituiu o Bolsa Escola. "Issonão foi inventado pelo PT".

Segundo Nunes o número

de miseráveis apresentadosnos governos de Lula e Dilma"aumenta e diminui ao sabordos governos do PT".

"Hoje, parece que voltamosàs estatísticas anteriores àchegada do governo do presi-dente Lula. A presidente afir-mou que Lula tirou 36 milhões(da linha de extrema pobre-za), e agora ela deseja ir além,quer encontrar mais 2,5 mi-lhões, que somados aos 19,5milhões que ela teria retiradoda pobreza, dá 58 milhões depessoas que se encontrariam,segundo diferentes versõesdo PT, em condições de extre-ma pobreza".

Procurado para explicar adiferença de números, o Mi-nistério do DesenvolvimentoSocial não se manifestou.

O líder do DEM no Senado,Agripino Maia (RN) advertiusobre a possibilidade de osprogramas assistenciais dogoverno federal resultaremem acomodação. "Com o lan-çamento de mais 2,5 milhõesde alistados, é uma coisa mui-to boa por um lado e muito pe-rigosa por outro, porque eu te-mo que a população muito po-bre que está deixando de serpobre se habitue aos favoresdo governo, que eu não sei atéquando serão concedidos, eperca o estímulo". (Agências)

Um time de peso – Henrique Alves (presidente da Câmara), Michel Temer (vice-presidente), Dilma Rousseff (presidente) e Renan Calheiros (presidente do Senado) – no 'Brasil Sem Miséria'.

Lula Marques/Folhapress

Dilma afirmou que os 2,5 milhões que receberãocomplemento de renda são "os últimos brasileirosextremamente pobres inscritos no Bolsa Família".

Garantimos queo mais difícil já foifeito. Falta poucopara que não hajamais brasileirosmergulhadosna miséria.

DILMA ROUSSEFF

PMDB: é Temer com Dilma de novo.

OPMDB paulista divulgou, no fim datarde de ontem, uma nota em querechaça as articulações para fazer

de Michel Temer, vice-presidente daRepública, candidato a governador de SãoPaulo em uma eventual aliança com o PT. Aproposta é ventilada por aliados de Lula natentativa de abrir espaço na chapa de 2014de Dilma Rousseff para o governadorEduardo Campos (PSB-PE) – que ensaia voosolo rumo ao Planalto em 2014.

A exemplo do que fez o PT-SP, emreunião no sábado passado, a cúpulapeemedebista no Estado realizou ontem oseu primeiro encontro do ano e reafirmou ocompromisso com a candidatura própriaao Bandeirantes. No comunicado, (leia aíntegra em www.dcomercio.com.br), aComissão Executiva Estadual sustentaque o vice-presidente já descartou ahipótese de se lançar ao governo:"Especulações neste sentido sãodesrespeitosas ao nosso partido".

"A prioridade do PMDB de São Paulo é amanutenção da aliança vitoriosaconstituída pela chapa Dilma-Temer para

presidente e vice-presidente da Repúblicanas eleições de 2014", destaca a nota.

A legenda ressaltou ainda que decidiu,de forma "irrevogável", que terá candidatopróprio à disputa da sucessão dogovernador Geraldo Alckmin (PSDB), umavez que se consolidou nas últimas eleiçõesmunicipais como a "terceira força em SãoPaulo". Entre os peemedebistas cotadospara a disputa estão o deputado federalGabriel Chalita e o atual presidente daFederação das Indústrias de São Paulo(Fiesp), Paulo Skaf.

A nota diz ainda que, à exemplo dadireção nacional, o diretório estadualnão será "refém de decisões de outrassiglas partidárias". O texto rebate oscomentários de alguns dirigentesdo PT que defendem a candidatura deTemer em São Paulo.

Em um recado direto aos defensores dacomposição Dilma-Campos para reeleiçãopresidencial e Temer em São Paulo, ospeemedebistas afirmam que só o vice-presidente e a Comissão Executiva Estadualestão credenciados para falar pela sigla.

FHC diz que PT faz picuinha

Oex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso(PSDB) criticou ontem

a comemoração organizadapelo PT ao completar 10 anosno governo federal e disse queos petistas fazem "picuinha"ao criticar a gestão tucana noPaís (1995-2002). Em vídeopublicado no site ObservadorPo l í t i c o , mantido pelo InstitutoFHC, o próprio diz que mudou"o rumo do Brasil" e que seussucessores não reconhecemos avanços de seu governo.

"Uma coisa engraçada é omodo de o PT comemorar. Emvez de ficar satisfeito com oque fez, não: ficam falando oque o outro não fez. Eles pen-sam que o Brasil começouagora. Não começou. No meugoverno, eu mudei o rumo doBrasil, que estava muito de-sorganizado".

No vídeo, o tucano afirma

que reconhece avanços do go-verno do PT, mas ataca falhasnas administrações de Lula eDilma. "Eu sei reconhecer oque no passado se fez de bomno Brasil. Cada vez que o PTacerta, é bom para o Brasil. Omal é quando ele erra. Quandoatrapalha a Petrobras, atrapa-lha a Eletrobrás. Aí, complica.Complica não é a mim, compli-ca o Brasil". Ele se diz que ma-duro o suficiente para "deixarpara lá" as críticas de seus ad-versários. "A gente deve co-memorar a vitória do Brasil, enão ficar o tempo todo olhan-do pra trás. Isso é coisa decriança, parece picuinha".

Ela, acandidata.

O presidente do PT, RuiFalcão, anunciou a pre-

sidente Dilma Rousseff co-mo candidata em 2014 edisse que "não se preocupa"com a eventual candidatu-ra do governador de Per-nambuco, Eduardo Cam-pos (PSB), às eleições pre-sidenciais do ano que vem.

"Eu me preocupo com acandidata do PT, a presi-dente Dilma. Ela é o nossonome. (A candidatura) seráhomologada no devido mo-mento, no encontro parti-dário convocado para essefim", disse. Ele negou, no en-tanto, que o evento de ama-nhã que celebrará os 10anos do partido na Presi-dência terá a finalidade decomeçar a delinear a candi-datura de Dilma. "Ela vai es-tar presente, mas objetivonão é lançar candidaturasnem falar de eleição, mascelebrar esses 10 primeirosanos que a gente tem quecomemorar", disse.

O PT prepara um docu-mento para distribuir hoje àmilitância. Ele deve servirde base para a campanhapresidencial de 2014. O tex-to foi produzido pelo Insti-tuto Lula e pela FundaçãoPerseu Abramo, e supervi-sionado pelo próprio presi-dente da sigla, Rui Falcão.

A cartilha não traz auto-crítica nem faz menções aoMensalão, tampouco ao jul-gamento que condenou àprisão alguns de seus líde-res. Dirigentes argumen-tam que também não fize-ram menção a escândalosde tucanos. Falcão tambémnegou que esteja planejadopara amanhã um ato de de-sagravo ao julgamento doMensalão.

Para celebrar os 10 anosà frente do governo fe-

deral, o PT restringiu o tradi-cional discurso de defesa deseus programas sociais paraenaltecer seu projeto ma-croeconômico. Em uma car-tilha de 15 páginas a ser dis-tribuída hoje aos militantesque se reunirão em São Pau-lo com a presidente DilmaRousseff e o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva, opartido ressalta o que cha-ma de "crescimento susten-tável" da última década, amobilidade social e a distri-buição de renda promovidasnos governos Lula-Dilma eque resultaram, segundo oPT, na "sensível prosperida-de econômica e social".

Segundo o texto, no decê-nio iniciado em 2003, o Bra-sil "mudou de rota". "A Fren-te Democrática e Popular, in-tegrada pelo PT e um grupode partidos aliados, consti-tuiu uma nova maioria políti-ca em que a inclusão socialde todos os brasileiros se tor-nou almejada e alavanca bá-sica do desenvolvimentis-mo." O livreto intitulado "ODecênio que mudou o Brasil -PT 10 anos de governo: do

povo, para o povo, pelo povo"traz as imagens de Lula e Dil-ma na capa. Intitulando-secondutor de um projeto de-senvolvimentista de um "de-cênio glorioso", em oposiçãoa um "projeto neoliberal", oPT traça uma narrativa posi-tiva de suas gestões compa-rando os dois modelos.

Partido emfesta

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Trata-se, sim, de fazermos mais com menos.Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.política

Eis quesurgeRenan, otransparente.Lista na web pedindo impeachment seráentregue hoje. Ontem, ele falou em clareza.

Pressionado por movi-mentos anticorrup-ção para deixar o car-go, o presidente do

Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), anunciou ontemuma reforma administrativana Casa para ampliar a trans-parência e cortar gastos.

Renan foi à tribuna para in-formar os senadores de umaeconomia estimada por eleem R$ 262 milhões por ano.

Curiosamente o anúncioocorreu na véspera da mobili-zação de movimentos anticor-rupção que hoje vão ao Con-gresso tentar entregar umapetição a favor do impeach-ment do presidente do Sena-do. O documento tem mais de1,58 milhão de assinaturas.

Alguns senadores promete-ram receber o grupo, mas ad-mitem que o pedido terá difi-culdades para tramitar.

Renan retornou à Presidên-cia cinco anos depois de re-nunciar ao cargo para escaparda cassação. Na época, elerespondeu a uma série de de-núncias no Conselho de Ética -– a principal foi a de usar recur-sos de uma empreiteira para

pagar pensão à filha com a jor-nalista Mônica Veloso.

Renan negou que o anúnciode reforma feito ontem sejaum resposta ao pedido de im-peachment. Disse que as me-didas são a "materialização"da sua proposta de campanhapara tornar a instituição mais"enxuta e transparente".

A reforma administrativa deRenan é diferente daquelaproposta pelo ex-presidenteJosé Sarney (PMDB-AP), quesugeriu mudanças na Casa de-pois do escândalo dos atos se-cretos, em 2009. Na época, oSenado gastou R$ 500 mil comuma consultoria da FGV.

Renan aproveitou apenastrechos desse texto, que se ar-rastou por três anos sem seraprovado pelos senadores.

Entre as medidas anuncia-das pelo presidente do Sena-do está o aumento de 6 para 7horas na jornada diária dosservidores do Senado para re-duzir o pagamento de horasextras (uma economia deR$ 160 milhões).

Renan também ordenou aextinção do serviço médico doSenado. Passam a funcionar

apenas serviços de emergên-cia. Os médicos e servidoresconcursados serão colocadosà disposição do governo o que,na prática, não representaeconomia para a instituição, jáque o Senado terá de arcarcom os salários.

Outra mudança sem impac-

tos orçamentários é a limita-ção para 55 no número de car-gos nos gabinetes dos sena-dores – chegam a 80. A verbadestinada para o pagamentopermanece a mesma.

Renan também extinguirá500 funções comissionadasdo Senado, um corte estimado

em 25% dos 2.121 servidorescom cargos de confiança.Ocorre que, desse total, 467cargos estão vagos hoje.

Ele prometeu ainda não re-novar parte dos contratos demão de obra terceirizada."Trata-se, sim, de fazermosmais com menos", resumiu.

Renan ainda anunciou acriação do Conselho de Trans-parência e Controle Social,com diretores da instituição emembros da sociedade civil.Parte das medidas foramaprovadas pela Mesa Direto-ra. Outras terão que passarpelo crivo do plenário.

Sérgio Lima/Folhapress - 19/02/2013

Renan, que já se viuobrigado a deixara presidência doSenado em 2007,agora cria medidaseficazes paradivulgar atransparência naCasa e cortes (nemtão rigorosos) paraenxugar gastos.Afinal, milhõespedem seuimpeachment.

Vetos: Barbosa acelera o passo.

Opresidente do STF(Supremo TribunalFederal) Joaquim

Barbosa indicou ontem quedará celeridade a ação quetrata do sistema de votaçãodos vetos pelo Congresso.Pressionados pelo Planalto,deputados e senadoressuspenderam a votação doOrçamento de 2013 até queo plenário do Supremo semanifeste. Ao chegar para asessão do CNJ (ConselhoNacional de Justiça), Barbosadisse que aguarda o ministroLuiz Fux, relator do caso,liberar a matéria parasubmetê-la ao plenário."Assim que liberar, eu coloco(na pauta)", disse Barbosa.

O sistema eletrônico deacompanhamento deprocessos do Supremoaponta que o processo nãofoi liberado. Anteontem, Fuxdisse que conversaria comcolegas para decidir anecessidade de levar a açãoao plenário e não deu umprazo para isso acontecer.

Em conversa com oministro Luís Inácio Adams(Advocacia-Geral da União),Fux indicou que atenderia ao

governo e deixaria para osdemais colegas chegarem auma conclusão sobre aobrigação de votar os vetosem ordem cronológica.

A polêmica começou nofim de 2012, quando oministro Fux decidiu que avotação dos vetos deveseguir a ordem cronológica –o que impede líderesgovernistas de priorizaralguns. Como a decisão foiindividual do ministro, cabeagora ao plenário da cortetomar uma posição final.

O governo teme quea votação do Orçamentopossa ser questionadajudicialmente se a corteentender que os vetostêm prioridade na pautado Congresso.

Os presidentes da Câmarae do Senado, HenriqueEduardo Alves (PMDB-RN) eRenan Calheiros (PMDB-AL),decidiram anteontempressionar Fux para levar ocaso ao plenário "o maisrápido possível". Fuxreiterou que não há vínculoentre os vetos e oOrçamento. Há ministros doSTF, porém, que admitem

nos bastidores apossibilidade dequestionamentos jurídicos.Se o STF demorar, Renan eAlves afirmaram que oCongresso vai buscar um"caminho de consenso" paraa análise dos vetos.

Ontem, líder do PMDB naCâmara, Eduardo Cunha,afirmou que o Orçamentonão deve ser votado napróxima semana. Segundoele, o início da discussão daproposta orçamentária deveocorrer no plenário doCongresso em 15 dias. Umdos motivos de não ser napróxima semana seria o fatode o STF (Supremo TribunalFederal) não estar com acomposição completa dosministros no plenário.

Renan voltou a firmar queo Congresso só votará oOrçamento quando oplenário do STF emitirdecisão sobre como deveráser realizada a votaçãovetos. No entanto, o senadordisse que, se não houverdecisão colegiada sobre oassunto, não haverá saídasenão analisar todos osvetos cronologicamente.

Joaquim Barbosa chega pas a sessão de ontem no Conselho Nacional de Justiça, em Brasíla.

José Cruz/ABr

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Só me resta pensar que essas pessoas nunca acessaram meus textos e que o ódio foi fomentado por terceiros.Yoani Sánchez, blogueira cubana.política

E a cubana conquista o CongressoA blogueira Yoani Sanchéz será recebida na Câmara. Material difamatório contra ela foi distribuído a militantes na embaixada cubana.

Ablogueira cubanaYoani Sánchez des-marcou a visita a Sal-vador e adiou o horá-

rio de ida a São Paulo, amboscompromissos previstos parahoje, para comparecer à Câma-ra dos Deputados, em Brasília,onde deve assistir Conexão Cu-b a -H o n du r a s, do cineasta DadoGalvão. O filme deveria ter sidoexibido anteontem em Feira deSantana (BA), mas isso nãoaconteceu em virtude de pro-testos de um grupo em defesado regime político em Cuba econtra a blogueira.

Ontem, em Feira de Santana,primeiro destino de Yoani apóssair de Cuba para uma viagemde 80 dias pelas Américas e Eu-ropa, a autora do blog Genera-cion Y agradeceu o reforço dasegurança. "Foi um gesto positi-vo, mas lamento que a situaçãotenha chegado a esse ponto.Sou uma pessoa pacífica, nãouso armas", disse Sánchez. "Osgritos, os insultos, foi como se ti-vessem sido orquestrados porterroristas (...) não tinha porquêtanta agressividade." "Só meresta pensar que essas pessoasnunca acessaram meus textose que o ódio foi fomentado porterceiros", concluiu.

O presidente da Câmara,Henr ique Eduardo A lves(PMDB-RN), comprometeu-sea pôr em votação na sessãodesta quarta requerimento so-licitando que a Polícia Federalproteja a blogueira cubana emterritório brasileiro. HenriqueAlves levará ao plenário umtexto alternativo ao requeri-mento original apresentadoontem pelo deputado Mendon-ça Filho (DEM-PE), que não foiaceito por setores governistas."Essa não é uma questão de

opinião não podem descambarpara manifestações de fanatis-mo retrógrado", afirmou a notado líder Rubens Bueno (PR). OPPS também condenou a "utili-zação do aparelho estatal e aparticipação de funcionários dogoverno, até do Palácio do Pla-nalto, na distribuição de dossiêdelirante contra a blogueira,que nada mais fez em seu paísdo que lutar pelos direitos bási-cos de liberdade de opinião emanifestação de um povo".

De acordo com o site ContasAbertas (w ww.c ont as ab er-tas.com.br), o servidor da Secre-

taria Geral da Presidência, Ri-cardo Augusto Poppi Martins,recebeu da União R$ 5.095,10para se hospedar em Havana,capital de Cuba, sete dias apóster participado de reunião naembaixada cubana em Brasília,quando foi distribuído CD comconteúdo difamatório sobre abloggueira Yoani Sánchez.

Martins trabalha na Secreta-ria desde maio de 2011 e ga-nha cerca de R$ 6,8 mil por mêscomo Coordenador de NovasMídias e outras Linguagens deParticipação. Ele viajou a Cubano dia 10/02 e reservou hospe-

dagem em hotel por oito dias,recebendo para tal diárias deU$ 320. Na ordem bancária ob-tida no Siafi (Sistema Integra-do de Administraçao Financei-ra da Secretaria do TesouroNacional) não está descrita anatureza da viagem.

A Secretaria confirmou queo servidor participou, quatrodias antes de viajar, no dia 6de fevereiro, de uma reuniãona embaixada cubana, emBrasilia, quando o foi entre-gue um CD que continha infor-mações sobre Yoani Sánchez.Entretanto, conforme repor-tagem de O Globo (19/02/13),o órgão não informou o con-teúdo do disco e apenas se li-mitou a dizer que Martins foi aCuba participar de um semi-nário sobre redes sociais.

A revista Vej a , que teveacesso ao CD, afirma que oconteúdo é difamatório e quea reunião foi coordenada peloembaixador de Cuba, CarlosZamora Rodríguez e pelo con-selheiro político da embaixa-da, Rafael Hidalgo, junto a al-guns representantes de orga-nizações políticas do PT, PC-doB e CUT. A reunião teriacomo objetivo disseminar fa-tos supostamente negativosrelacionados à blogueira.

A Secretaria Geral da Presi-dência informou ontem quePoppi Martins destruiu o CDque recebeu durante reuniãocom o embaixador de Cuba,Carlos Zamora, porque, aoabri-lo, "constatou que elenão continha informaçõespertinentes ao seu trabalho".

A Secretaria-Geral esclare-ce ainda que "não tomou co-nhecimento do conteúdo doCD" e considera o episódio"encerrado".

A blogueira cubana Yoani 'a caráter' em Feira de Santana (BA). Ela irá hoje a Brasília, para visitar o Congresso, e depois seguirá para São Paulo.

oposição ou de governo. (O tra-tamento a Yoani) está cons-trangendo o Brasil todo. Não étradição do povo brasileiro (es-se tipo de manifestação)", afir-mou Henrique Alves.

"Ela tem sido agredida noPaís e não aceitamos isso. YoaniSánchez é uma cidadã estran-geira, dissidente do regime di-tatorial cubano e que deve tertotal proteção do Estado demo-crático brasileiro", afirmouMendonça Filho. No requeri-mento, o deputado tambémpediu à PF que investigue aatuação deAugusto PoppiMar-

tins, assessor do ministro Gil-berto Carvalho (Secretaria-Ge-ral da Presidência), na partici-pação de suposto plano de es-pionagem e perseguição àblogueira, em articulação como governo de Raúl Castro.

O líder do PPS, Rubens Bueno(PR), divulgou nota de apoio aYoani, "símbolo da luta pela de-mocracia em seu país". Ele con-siderou "inadmissíveis" as ma-nifestações como a ocorridaem Feira de Santana, quandomilitantes do PT e do PC do B im-pediram a exibição do filme.

"Democracia e liberdade de

Mario Bittencourt/Estadão Conteúdo

Ex-judoca e vereador questiona os trâmites dos procedimentos de processo na Secretaria de Habitação

Miguel Schincariol/Estadão Conteúdo

Aurélio Miguel leva umwazari: sigilos quebrados.

AJustiça de São Pauloquebrou os sigilos ban-cário e fiscal do ex-judo-

ca e vereador paulistano Auré-lio Fernandes Miguel (PR). O pe-dido foi feito pela promotora dejustiça Eliana Vendramini Car-neiro, do Grupo Especial deCombate ao Crime Organizado(GAECO) de São Paulo, que in-vestiga o vereador por lavagemde dinheiro. Ela confirmou queo vereador teve os sigilos que-brados.

Aurélio Miguel manifestou-se ontem no plenário da Câ-mara Municipal de São Paulosobre quebra de seus sigilos.

"Em relação à minha ação eminha postura na minha casa,todos conhecem. Desde 2006,questiono os trâmites dos pro-cedimentos de processo nasecretaria de Habitação. Peçopara que a Câmara Municipalinvestigue aquele órgão queno meu entender é uma caixapreta", afirmou o vereador.

A promotora confirmou quefez "um pedido ao Judiciário"."Houve o pedido sim, e a deci-são judicial, mas não posso di-zer o conteúdo." Segundo ela,

a investigação conduzida peloGaeco "permanece a par" daação penal proposta na sema-na passada contra Aurélio Mi-guel. "Com relação à corrup-ção já houve denúncia".

De acordo com Eliana, aquebra de sigilo é importan-te porque se "há suspeita deque houve recebimento dedinheiro que não era para pa-gamento de serviços e con-tra a probidade pública, essedinheiro pode eventualmen-te ter sido desviado para ad-quirir bens e valores que nãotêm lastro."

Na sexta-feira (15), o Gaecoofereceu denúncia à Justiçacontra Aurélio Miguel por cor-rupção passiva por ter recebi-do, por seis vezes, propina deempreendedores imobiliáriospara não fiscalizar obras queacarretariam maior cobrançade impostos municipais deseus estabelecimentos.

Na ocasião, o Gaeco tam-bém solicitou à Justiça o se-questro de 16 imóveis queconstam da declaração debens do vereador e são avalia-dos em R$ 2,2 milhões.

O sequestro dos bens foi so-licitado "visando o ressarci-mento dos danos decorrentesda infração penal" pela qualAurélio Miguel foi denunciado.Segundo a o Ministério Públi-co, o vereador aproveitou-seda condição de relator da Co-missão Parlamentar de Inqué-rito (CPI) do IPTU para exigir deempresários vantagens inde-vidas em troca de deixar deexigir o cumprimento de re-gras que certamente acarre-tariam maiores despesas emrelação a outorgas onerosas.

Segundo os promotores,Aurélio Miguel recebeu propi-na no valor de R$ 120 mil paradeixar de citar no relatório daCPI as melhorias que deve-riam ter sido realizadas pelaempresa Brookfield no siste-ma viário do Viaduto Santa Ge-nerosa por conta da expansãodo Shopping Pátio Paulista.

Ainda segundo a denúncia,em 2009, Aurélio Miguel rece-beu cerca de R$ 1 milhão dosShoppings Vila Olímpia, Rapo-so, Higienópolis, Paulista eWest Plaza para deixar de exi-gir fiscalização. (Agências)

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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nternacional

Um tunisianofr ustradoO primeiro-ministro daTunísia, Hamadi Jebali,renunciou ontem apósnão ter conseguidoformar um governo detecnocratas e encerrara crise política no país.Após o anúncio, Jebalialertou que o povo tunisianose sente "frustrado" perantea classe política.Berço da chamada PrimaveraÁrabe, há dois anos, a Tunísiaviu a crise se agravar após oassassinato de um lídersecular no último dia 6.

Para acalmar os ânimos, opremiê propôs a formação deum gabinete de tecnocratasapolíticos. O projeto não só foinegado por outras siglas,como pelo seu próprio partido,o islâmico moderadoEnnahda. (Agências)

UM ASSALTO RELUZENTEEm cinco minutos, homens armados roubam carga de diamantes no valor de US$ 50 milhões do aeroporto de Bruxelas. Nenhum tiro foi disparado.

Em uma ação digna de Hollywood, oito homens armadosinvadiram, na noite de segunda-feira, o aeroportointernacional de Bruxelas, na Bélgica, e promoveramum dos maiores roubos de diamantes da história.

Dentro de poucos minutos, a quadrilha levou cerca de US$ 50milhões em pedras brutas e lapidadas de um avião com destino àSuíça. Nenhum tiro foi disparado pelos assaltantes.

As autoridades belgas, que procuram os responsáveis peloroubo, chamaram a ação de "ousada".

Segundo o porta-voz do aeroporto de Zaventem, Jan VanDer Crujsse, dois veículos levando os ladrões forçaram aentrada através de uma cerca de perímetro. A visão do localestava obstruída devido a duas áreas de construção. Aindanão há detalhes de como a cerca foi rompida.

Com metralhadoras e vestidos como policiais, osassaltantes dirigiram rumo ao avião comercial 20 minutosantes de seu horário previsto de partida. Funcionários daempresa de transportes de alta segurança Brinks haviamacabado de descarregar os diamantes, que vinham deAntuérpia, um dos maiores centros de comercialização dediamantes do mundo.

Os 120 pacotes de diamantes levados pelos bandidoseram endereçados a diversos compradores e revendedores.

Passageiros que estavam no aeroporto não perceberam aação, que durou apenas cinco

minutos. Em seguida, osladrões escaparam pelomesmo buraco na cerca quehaviam aberto, completando

a espetacular incursão, disseVan Der Crujsse. O voo, com

destino a Zurique e operado pelaHelvetic Airways, foi então cancelado.Uma van, que as autoridades belgas

acreditam ter sido usada na ação, foiencontrada incendiada perto do aeroporto.

Fragilidade - A ação trouxe à tona a vulnerabilidade doaeroporto belga, quando se pensava ter uma segurançapoderosa. A indústria dos diamantes na região, que se orgulhapela discrição e pela proteção, está lidando agora com osrelatos de quão fácil parece ter sido o roubo.

Diariamente, mais de US$ 150 milhões em pedras brutas elapidadas passam pela região.

O porta-voz de Zaventem não soube explicar como oaeroporto poderia ser tão vulnerável a roubo. "Respeitamos asregras mais rigorosas", disse ele.

Acredita-se que os assaltantes tenham optado por agir noaeroporto de Bruxelas porque seria arriscado deixar para agirem Antuérpia, a apenas 43 quilômetros dali.

Considerada a capital mundial da lapidação de diamantes,Antuérpia possui mais de 2 mil câmeras de vigilância ediversos controles de identidade para proteger as transaçõescom a pedra preciosa.

Circulam pela cidade oito em cada dez diamantes brutos doplaneta. Para os diamantes polidos, a proporção é de cinco acada dez das gemas.

"Isso é preocupante em termos de competitividade, uma vezque outros centros de diamantes (como a Índia) estão prontos

Allen foiinocentado dasacusações de"comunicaçõesinapropriadas"com Jill, em umcaso que levouà renúnciade Petraeusda CIA.

G e n e ra lsem estrelas

para tomar nossa posição", afirmou durante uma entrevista umporta-voz do Centro Mundial de Diamantes da Antuérpia.

O transporte aéreo de pequenos objetos de valor, comodiamantes, é em geral visto como o meio mais adequado e deseguro mais barato.

Para analistas de segurança, mais do que a entrada dosladrões no aeroporto internacional de Bruxelas, preocupa ademora na reação por parte das autoridades locais.

"Parece bastante preocupante que alguém tenha tido otempo de dirigir dois veículos até o aeroporto, efetuar o roubo esair de lá sem ser interceptado", afirmou Philip Baum, consultorde segurança em aviação, à Associated Press. (Agências)

GUERRA CIBERNÉTICAEmpresa de segurança acusa a China de realizar ataques virtuais aos EUA

Uma misteriosa unida-de militar chinesa, co-nhecida como "Grupo

de Xangai", foi apontada pelaempresa de segurança ciber-nética Mandiant, dos EstadosUnidos, como suspeita de co-meter ataques virtuais a pelomenos 141 alvos nos EUA, noCanadá e no Reino Unido des-de 2006.

Segundo a Mandiant, omais provável é que os cibe-rataques tenham partido daUnidade 61398 do Exército,prédio de 12 andares locali-zado em Xangai, centro fi-nanceiro chinês.

A acusação motivou prontaresposta da China, que negoua autoria dos ataques, e afir-

mou ser vítima de hackersnorte-americanos.

O relatório da Mandiantaponta que, de todos os ata-ques, 115 foram realizadoscontra companhias dos EUA,incluindo fornecedores milita-res e empresas com acesso aredes de energia.

"De acordo com nossas ob-servações, é um dos gruposmais prolíficos de espionagemcibernética em termos dequantidade de informaçãoroubada", disse a Mandiant,acrescentando que os hackerstêm "apoio direto do governo"chinês para realizar uma "am-pla campanha de espionagemcibernética a longo prazo".

Segundo o jornal The New

York Times, outras empresasde segurança que rastrea-ram o "Grupo de Xangai" di-zem que também creem queos hackers são patrocinadospelo governo chinês.

O presidente dos EUA, Bara-ck Obama, confirmou uma or-dem executiva para que asagências federais dividam re-latórios sobre ciberataquescom empresas norte-america-nas e provedores da internet.

Além disso, Washington ini-ciou ontem uma "defesa maisagressiva" contra hackers chi-neses e planeja tomar açõesmais intensas e sofisticadas,que podem colocar em risco arelação bilateral, disse TheNew York Times. (Agências)

Ladrões entraram e saíram do aeroporto por um buraco na cerca

Uso de carro-forte não impediu roubo milionário

Seguranças doaeroporto nãoperceberam aação dosbandidos

Zoubeir Souissi/Reuters

Reuters - 10/10/12

Reprodução/Splash

Eric Vidal/Reuters Fotos: Julien Warnand/EFE

O comandante atingido por tabela em umescândalo envolvendo o general DavidPetraeus e sua amante renunciou ontemalegando questões de saúde na família.John Allen, de 59 anos, se aposenta semaceitar o cargo de comandante da

Organização do Tratado do Atlântico Norte(Otan). A indicação foi manchada por umainvestigação sobre a troca de e-mails com asocialite Jill Kelley, pivô da crise de ciúmes daamante de Petraeus, que levou à renúncia dodiretor da CIA. (Agências)

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 - 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento MercantilEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 47.509.120/0001-82Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Prata - 2º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 4.200.008 9.277.928 11.012.704Operações de Crédito ................................................................................................... 35.903 68.023 66.631Operações de Arrendamento Mercantil......................................................................... 1.832.528 3.802.768 4.214.238Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 2.331.577 5.407.137 6.731.835DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... 3.696.865 8.129.381 9.529.940Operações de Captações no Mercado (Nota 11c) ........................................................ 2.258.785 5.138.998 6.191.905Operações de Empréstimos e Repasses (Nota 12b) .................................................... 7.998 18.499 24.141Operações de Arrendamento Mercantil......................................................................... 1.434.430 2.960.578 3.229.844Provisão/(Reversão) para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 7f e g) ................... (4.348) 11.306 84.050RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 503.143 1.148.547 1.482.764OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS................................................. (45.048) (97.387) (53.280)Outras Despesas Administrativas (Nota 16).................................................................. (19.482) (35.934) (35.724)Despesas Tributárias (Nota 17) ..................................................................................... (29.147) (65.068) (83.977)Resultado de Participações em Coligadas (Nota 9a).................................................... 5.840 7.071 2.808Outras Receitas Operacionais (Nota 18)....................................................................... 25.481 51.903 186.080Outras Despesas Operacionais (Nota 19)..................................................................... (27.740) (55.359) (122.467)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 458.095 1.051.160 1.429.484RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 20) ............................................................ (27.955) (47.807) (24.701)RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 430.140 1.003.353 1.404.783IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 22) ................................... (182.758) (421.407) (422.893)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 247.382 581.946 981.890Número de ações (Nota 15a) ........................................................................................ 23.422 23.422 23.422Lucro por ação em R$................................................................................................... 10.561,95 24.846,13 41.921,70

1 - RECEITAS ......................................................... 4.174.142 908,8 9.215.359 862,5 10.967.566 736,71.1) Intermediação Financeira......................... 4.200.008 914,5 9.277.928 868,4 11.012.704 739,71.2) (Provisão)/Reversão para Créditos de

Liquidação Duvidosa.............................. 4.348 0,9 (11.306) (1,1) (84.050) (5,6)1.3) Outras ........................................................ (30.214) (6,6) (51.263) (4,8) 38.912 2,6

2 - DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃOFINANCEIRA ................................................... (3.701.213) (805,9) (8.118.075) (759,8) (9.445.890) (634,5)

3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (19.035) (4,1) (35.040) (3,3) (34.830) (2,3)Serviços de Terceiros......................................... (128) - (347) - (333) -Apreensão de Bens............................................ (1.442) (0,3) (2.847) (0,3) (3.456) (0,2)Serviços do Sistema Financeiro ........................ (1.464) (0,3) (2.375) (0,2) (1.731) (0,1)Propaganda, Promoções e Publicidade............. (985) (0,2) (1.361) (0,1) (1.285) (0,1)Transportes ........................................................ (62) - (150) - (309) -Jurídicas Processuais ........................................ (3.594) (0,8) (5.968) (0,6) (5.868) (0,4)Emolumentos Judiciais e Cartorários ................ (6.112) (1,4) (11.241) (1,1) (7.577) (0,5)Serviços Técnicos Especializados ..................... (3.824) (0,8) (7.784) (0,7) (10.179) (0,7)Processamento de Dados.................................. (1.373) (0,3) (2.806) (0,3) (3.906) (0,3)Outras ................................................................ (51) - (161) - (186) -

4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3).............. 453.894 98,8 1.062.244 99,4 1.486.846 99,9

5 - DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO ................. (447) (0,1) (894) (0,1) (894) (0,1)

6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDOPELA ENTIDADE (4-5) .................................... 453.447 98,7 1.061.350 99,3 1.485.952 99,8

7 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EMTRANSFERÊNCIA........................................... 5.840 1,3 7.071 0,7 2.808 0,2

Resultado de Equivalência Patrimonial.............. 5.840 1,3 7.071 0,7 2.808 0,2

8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7)..... 459.287 100,0 1.068.421 100,0 1.488.760 100,0

9 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 459.287 100,0 1.068.421 100,0 1.488.760 100,09.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 211.905 46,1 486.475 45,5 506.870 34,1

Federais ...................................................... 207.354 45,1 477.698 44,7 498.234 33,5Municipais ................................................... 4.551 1,0 8.777 0,8 8.636 0,6

9.2) Remuneração de Capitais Próprios ....... 247.382 53,9 581.946 54,5 981.890 65,9Juros sobre o Capital Próprio Pagos .......... - - - - 390.000 26,2Dividendos Provisionados........................... 58.753 12,8 138.212 12,9 - -Lucros Retidos ............................................ 188.629 41,1 443.734 41,6 591.890 39,7

Saldos em 30.6.2012................................................... 7.127.800 174.576 2.330.833 11 - 9.633.220Redução de Capital ...................................................... (5.500.000) - - - - (5.500.000)Ajustes de Avaliação Patrimonial.................................. - - - 8 - 8Lucro Líquido................................................................ - - - - 247.382 247.382Destinações: - Reservas............................................... - 12.369 176.260 - (188.629) -

- Dividendos Propostos........................... - - - - (58.753) (58.753)Saldos em 31.12.2012................................................. 1.627.800 186.945 2.507.093 19 - 4.321.857

Saldos em 31.12.2010................................................. 7.127.800 108.754 1.549.660 7.011 - 8.793.225Ajustes de Avaliação Patrimonial.................................. - - - (6.995) - (6.995)Lucro Líquido................................................................ - - - - 981.890 981.890Destinações: - Reservas............................................... - 49.094 542.796 - (591.890) -

- Juros Sobre o Capital Próprio - Pagos... - - - - (390.000) (390.000)Saldos em 31.12.2011................................................. 7.127.800 157.848 2.092.456 16 - 9.378.120

Redução de Capital ...................................................... (5.500.000) - - - - (5.500.000)Ajustes de Avaliação Patrimonial.................................. - - - 3 - 3Lucro Líquido................................................................ - - - - 581.946 581.946Destinações: - Reservas............................................... - 29.097 414.637 - (443.734) -

- Dividendos Propostos........................... - - - - (138.212) (138.212)Saldos em 31.12.2012................................................. 1.627.800 186.945 2.507.093 19 - 4.321.857

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................... 430.140 1.003.353 1.404.783Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................... 1.481.304 3.015.089 2.823.946Provisão/(Reversão) para Créditos de Liquidação Duvidosa .................................... (4.348) 11.306 84.050Depreciações e Amortizações ................................................................................... 1.416.979 2.930.558 3.203.973Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais ........................................... 39.805 47.215 40.922Resultado de Participações em Coligadas e Controladas......................................... (5.840) (7.071) (2.808)Insuficiência/(Superveniência) de Depreciação......................................................... 5.895 (16.442) (526.986)Perda na Venda de Bens não de Uso Próprio ........................................................... 7.781 15.234 20.468Provisão para Desvalorização de Bens não de Uso Próprio ..................................... 21.032 34.289 14.404Outros ........................................................................................................................ - - (10.077)

Lucro Líquido Ajustado antes dos Impostos ........................................................... 1.911.444 4.018.442 4.228.729(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................... 8.666.453 40.322.702 (12.108.612)(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. (3.983.941) (25.276.324) (254.704)

(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens............................. (18.580) (54.971) (70.655)(Aumento)/Redução em Operações de Arrendamento Mercantil................................ (13.841) (14.897) (34.841)Aumento/(Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses ........................... (44.620) (100.477) (10.236)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... (59.180) (135.067) 238.366Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (182.465) (379.768) (230.845)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... 6.275.270 18.379.640 (8.242.798)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:(Aumento)/Redução em Títulos Disponíveis para Venda ............................................ (5) (2) 4.769Aquisição de Imobilizado de Uso e de Arrendamento................................................. (1.500.459) (3.102.179) (3.892.489)Alienação de Imobilizado de Uso e de Arrendamento................................................. 476.369 941.086 975.337Aquisição de Bens não de Uso Próprio....................................................................... (27.265) (55.754) (66.394)Alienação de Bens não de Uso Próprio....................................................................... 20.665 35.513 53.584Alienação de Investimentos......................................................................................... - - 10.719Dividendos Recebidos................................................................................................. 2.891 2.891 346

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades de Investimentos............... (1.027.804) (2.178.445) (2.914.128)Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Redução de Capital ..................................................................................................... (5.500.000) (5.500.000) -Aumento/(Redução) em Recursos de Emissão de Debêntures .................................. 6.293.656 4.577.953 12.534.627Juros sobre o Capital Próprio Pagos ........................................................................... - - (390.000)Dividendos pagos ........................................................................................................ - (335.883) -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades de Financiamentos ........... 793.656 (1.257.930) 12.144.627Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ 6.041.122 14.943.265 987.701Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 9.889.957 987.814 113Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 15.931.079 15.931.079 987.814Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ 6.041.122 14.943.265 987.701

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais milATIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 62.302.281 28.327.025DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 180 567APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... 35.289.507 26.663.874Aplicações no Mercado Aberto ..................................................................................................................... 22.310.371 16.085.493Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... 12.979.136 10.578.381TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6) ......... 26.918.135 1.641.805Carteira Própria ............................................................................................................................................. 26.853.167 1.580.927Vinculados à Prestação de Garantias ........................................................................................................... 64.968 60.878OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Nota 7)....................................................................... (168.014) (250.784)Operações de Arrendamentos a Receber:- Setor Público ............................................................................................................................................... - 4.571- Setor Privado............................................................................................................................................... 2.903.992 3.194.134Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ........................................................................................... (2.786.555) (3.074.348)Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa .............................................. (285.451) (375.141)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 220.497 219.826Rendas a Receber......................................................................................................................................... 32 2.902Diversos (Nota 8)........................................................................................................................................... 220.553 217.006Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa............................................................................... (88) (82)OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ 41.976 51.737Outros Valores e Bens................................................................................................................................... 85.351 79.124Provisões para Desvalorizações ................................................................................................................... (43.375) (27.387)

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 5.118.856 39.139.113APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... 4.643.476 38.648.159Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... 4.643.476 38.648.159OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Nota 7)....................................................................... (213.470) (134.241)Operações de Arrendamentos a Receber:- Setor Privado............................................................................................................................................... 3.512.606 4.158.989Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ........................................................................................... (3.512.055) (4.158.178)Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa .............................................. (214.021) (135.052)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 688.156 624.604Diversos (Nota 8)........................................................................................................................................... 688.264 624.767Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa............................................................................... (108) (163)OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ 694 591Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. 694 591

PERMANENTE ............................................................................................................................................. 9.531.860 10.297.353INVESTIMENTOS (Nota 9) ........................................................................................................................... 45.144 38.093Participações em Coligadas:- No País........................................................................................................................................................ 38.329 31.278Outros Investimentos..................................................................................................................................... 26.394 26.394Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (19.579) (19.579)IMOBILIZADO DE USO (Nota 10)................................................................................................................. 5.610 6.503Imóveis de Uso.............................................................................................................................................. 11.117 11.117Reavaliações de Imóveis de Uso .................................................................................................................. 13.939 13.939Outras Imobilizações de Uso......................................................................................................................... 155 155Depreciações Acumuladas............................................................................................................................ (19.601) (18.708)IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO (Notas 7h e 10) ................................................................................ 9.481.106 10.252.757Bens Arrendados........................................................................................................................................... 13.762.008 14.148.596Depreciações Acumuladas............................................................................................................................ (4.280.902) (3.895.839)

TOTAL ........................................................................................................................................................... 76.952.997 77.763.491

PASSIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.014.659 6.848.486RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS (Nota 11)..................................................................................... - 4.415.559Recursos de Debêntures............................................................................................................................... - 4.415.559OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 12)...................................... 114.738 154.430FINAME......................................................................................................................................................... 114.738 154.430OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 1.899.921 2.278.497Sociais e Estatutárias (Nota 15d).................................................................................................................. 138.212 335.884Fiscais e Previdenciárias (Nota 14a)............................................................................................................. 535.201 526.518Diversas (Nota 14b)....................................................................................................................................... 1.226.508 1.416.095

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 70.616.481 61.536.885RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS (Nota 11)..................................................................................... 67.675.007 58.681.495Recursos de Debêntures............................................................................................................................... 67.675.007 58.681.495OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 12)...................................... 154.201 214.985FINAME......................................................................................................................................................... 154.201 214.985OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 2.787.273 2.640.405Fiscais e Previdenciárias (Nota 14a)............................................................................................................. 599.628 550.021Diversas (Nota 14b)....................................................................................................................................... 2.187.645 2.090.384

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 15)................................................................................................................ 4.321.857 9.378.120Capital:- De Domiciliados no País ............................................................................................................................. 1.627.800 7.127.800Reservas de Lucros....................................................................................................................................... 2.694.038 2.250.304Ajustes de Avaliação Patrimonial................................................................................................................... 19 16

TOTAL ........................................................................................................................................................... 76.952.997 77.763.491

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, da Bradesco Leasing S.A. -Arrendamento Mercantil (Bradesco Leasing), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

O bom desempenho da Empresa está sedimentado na forma de atuação plenamente integrada à Rede de Agências do Banco Bradesco S.A.,mantendo estratégias de diversificação dos negócios nos vários segmentos do mercado, bem como implementando acordos operacionais com grandesfabricantes, principalmente nos setores de veículos pesados e de máquinas e equipamentos, destacando-a como uma das principais arrendadoras nomercado nacional, e com marcante atuação no arrendamento de aeronaves executivas e helicópteros.

No período, a Instituição não fez aquisição de debêntures de sua própria emissão e não possui acordo de acionistas relativo à política dereinvestimento de lucros e distribuição de dividendos.

Em 12 de setembro de 2012, o Conselho de Administração aprovou a 7ª Emissão Pública de Debêntures nominativas, escriturais, nãoconversíveis em ações, em série única, da espécie subordinada, para distribuição pública, sob o regime de melhores esforços de colocação sob acoordenação do Banco Bradesco BBI S.A. A operação foi efetivada em 15 de outubro de 2012, nos termos da Instrução da CVM nº 400, no montantede R$ 10,0 bilhões, na data da emissão, disponibilizando-a nos sites da Instituição (www.shopinvest.com.br/bradescoleasing) e da Comissão deValores Mobiliários (CVM) (www.cvm.gov.br).

Em 10 de outubro de 2012, o Banco Central do Brasil aprovou a Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Administração de 8 de outubro de2012, propondo a Redução de Capital da Instituição, no montante de R$ 5,5 bilhões, a fim de ajustar o valor do capital próprio, que se mostra excessivo àssuas efetivas necessidades, mediante a restituição em dinheiro, ao Banco Bradesco S.A., único acionista da Sociedade.

No final do exercício, a Bradesco Leasing registrou Lucro Líquido de R$ 581,946 milhões, correspondendo a R$ 24.846,13 por ação e PatrimônioLíquido de R$ 4,322 bilhões, proporcionando rentabilidade de 8,93% sobre o PL médio.

Em 31 de dezembro, o total de Ativos somava R$ 76,953 bilhões, destacando-se R$ 39,933 bilhões em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez,R$ 6,288 bilhões em Operações de Arrendamento Mercantil de Leasing Financeiro, a valor presente.

O total de Captações, no final do exercício de 2012, estava representado por R$ 67,675 bilhões de Debêntures e R$ 268,939 milhões de FINAME.O saldo do Valor Residual Parcelado ou Antecipado representava R$ 3,311 bilhões.

No período, a Bradesco Leasing, em conformidade com a Instrução nº 381/03, da Comissão de Valores Mobiliários, não contratou e nemteve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa, em patamar superior a 5% do total doshonorários relativos a serviços de auditoria externa. Outros serviços prestados pelos auditores externos foram de assistência no atendimento derequerimentos relacionados a assuntos fiscais. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo comcritérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu clienteou promover os interesses deste. Resumo da exposição justificativa do Auditor Independente: no entendimento de nossos Auditores Independentes,a prestação dos serviços descritos acima não afeta a independência e nem a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de auditoriaexterna efetuada na Bradesco Leasing, conforme definições da regulamentação em vigor e da mencionada política.

Agradecemos aos nossos clientes o apoio e confiança e aos nossos funcionários e colaboradores a dedicação ao trabalho.

Osasco, SP, 25 de janeiro de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2012 2012 2011

Ajustes deAvaliação

Reservas de Lucros PatrimonialCapital Lucros

Eventos Social Legal Estatutárias Próprias Acumulados Totais

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2012 2012 2011

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2012 % 2012 % 2011 %

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS1) CONTEXTO OPERACIONALA Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (Bradesco Leasing ou Instituição) tem como objetivo, exclusivamente, a prática das operações dearrendamento mercantil, sendo observadas as disposições da legislação em vigor. É parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas operaçõesconduzidas de modo integrado a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiros e de capitais, utilizando-se dos recursos administrativos etecnológicos e na gestão de riscos. Suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.Em 12 de setembro de 2012, o Conselho de Administração aprovou a 7ª Emissão Pública de Debêntures nominativas, escriturais, não conversíveis emações, em série única, da espécie subordinada, para distribuição pública, sob o regime de melhores esforços de colocação sob a coordenação do BancoBradesco BBI S.A. A operação foi efetivada em 15 de outubro de 2012, nos termos da Instrução nº 400 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nomontante de R$ 10,0 bilhões, na data da emissão (Nota 11).Em 10 de outubro de 2012 o Banco Central do Brasil (BACEN) aprovou a Assembleia Geral Extraordinária de 8 de outubro de 2012 do Conselho deAdministração da Instituição, propondo ajustar seu capital próprio às suas necessidades mediante a redução em R$ 5,5 bilhões, sem cancelamento deações, nos termos do Artigo 173 da Lei nº 6.404/76, restituindo em dinheiro ao Banco Bradesco S.A., seu único acionista (Nota 15).

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários(CVM), quando aplicável. Incluem estimativas e premissas, tais como: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito e de arrendamentomercantil; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável(impairment) de títulos e valores mobiliários classificados na categoria de títulos disponíveis para venda e ativos não financeiros; e outras provisões. Osresultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 25 de janeiro de 2013.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Bradesco Leasing.

b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutorados respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com base nométodo exponencial.As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.As receitas de arrendamento mercantil são calculadas e apropriadas, mensalmente, pelo valor das contraprestações exigíveis no período (Portaria MFnº 140/84) e considera o ajuste a valor presente das operações de arrendamento mercantil.

c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros,cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo,que são utilizados pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

d) Aplicações interfinanceiras de liquidezAs operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas aocusto de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.

e) Títulos e valores mobiliários - Classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelocusto de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados pelo valor de mercado em contrapartidaao patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Sãoregistrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.

f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos)São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levando-se em conta se sua finalidade é para proteçãocontra riscos (hedge) ou não.As operações que envolvam instrumentos financeiros derivativos destinam-se a atender as necessidades próprias para administrar a exposição global daInstituição, no sentido de administrar suas posições. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivosinstrumentos financeiros.

g) Operações de arrendamento mercantilA carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria nº 140/84, do Ministério da Fazenda, que contém cláusulasde: a) não cancelamento; b) opção de compra; e c) atualização pós-fixada ou prefixada e são contabilizados de acordo com as normas estabelecidas peloBACEN, conforme segue:

I - Arrendamentos a receberRefletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente.

II - Rendas a apropriar de arrendamento mercantil e Valor Residual Garantido (VRG)Registrados pelo valor contratual, em contrapartida às contas retificadoras de rendas a apropriar de arrendamento mercantil e valor residual a balancear,ambos apresentados pelas condições pactuadas. O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações - Credores por Antecipação do ValorResidual até a data do término contratual. O ajuste a valor presente das contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantilfinanceiro é reconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento mercantil, objetivando compatibilizar as práticascontábeis. Nas operações que apresentem atraso igual ou superior a sessenta dias, a apropriação ao resultado passa a ocorrer quando do recebimento dasparcelas contratuais, de acordo com a Resolução nº 2.682/99 do CMN.

III - Imobilizado de arrendamentoÉ registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, com o benefício de reduçãode 30% na vida útil normal do bem, prevista na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para esta redução, são asseguintes: veículos e afins, 20%; móveis e utensílios, 10%; máquinas e equipamentos, 10%; e outros bens, 10% e 20%.

IV - Perdas em arrendamentosOs prejuízos apurados na venda de bens arrendados são diferidos e amortizados pelo prazo remanescente de vida útil normal dos bens, sendo demonstradosjuntamente com o Imobilizado de Arrendamento (Nota 7h).

V - Superveniência (insuficiência) de depreciaçãoOs registros contábeis das operações de arrendamento mercantil são mantidos conforme exigências legais, específicas para esse tipo de operação. Osprocedimentos adotados e sumariados nos itens “II” a “IV” acima diferem das práticas contábeis adotadas no Brasil, principalmente no que concerne ao regimede competência no registro das receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil. Em consequência, de acordo com a CircularBACEN nº 1.429/89, foi calculado o valor presente das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se uma receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente,registradas no Ativo Permanente (Nota 7h), com o objetivo de adequar as operações de arrendamento mercantil ao regime de competência.

Page 10: DC 20/02/2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 201310 -. DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento MercantilEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 47.509.120/0001-82Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Prata - 2º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Classificação por categoria e prazosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011

Valor de Valor Marcação Valor de Marcação1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de mercado/ de custo a mercado mercado/ a mercado

Títulos (1) dias dias dias 360 dias contábil (2) atualizado (5) contábil (2) (5)

Títulos para negociação (3) .............................................................. 26.561.801 46.219 50.996 259.071 26.918.087 26.918.078 9 1.641.762 3Letras financeiras do tesouro .............................................................. - 42.133 36.571 167.452 246.156 246.147 9 333.833 3Certificados de depósito bancário ....................................................... - 3.051 6.724 11.936 21.711 21.711 - 12.469 -Debêntures.......................................................................................... - 16 306 18.825 19.147 19.147 - 4.509 -Letras do tesouro nacional .................................................................. 15.394.898 1.019 - 9.133 15.405.050 15.405.050 - 7.081 -Notas do tesouro nacional................................................................... 11.166.903 - - - 11.166.903 11.166.903 - 1.246.832 -Notas promissórias.............................................................................. - - - - - - - 2.102 -Outros.................................................................................................. - - 7.395 51.725 59.120 59.120 - 34.936 -Títulos disponíveis para venda (4)................................................... 48 - - - 48 15 33 43 27Ações................................................................................................... 48 - - - 48 15 33 43 27Total em 2012 ..................................................................................... 26.561.849 46.219 50.996 259.071 26.918.135 26.918.093 42Total em 2011 ..................................................................................... 1.347.693 2.409 34.634 257.069 1.641.805 30

(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramento do período, os investimentos em fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavamR$ 26.853.119 mil (2011 - 1.580.884 mil). Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificações, modelos decotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas;

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante;(4) Em 2011 foram realizadas perdas que não temporárias de R$ 122 mil, para os títulos classificados na categoria de disponíveis para venda; e(5) A marcação a mercado dos títulos para negociação foram registradas em contas de resultado, enquanto a dos títulos disponíveis para venda, foram registradas no patrimônio, líquidos dos impostos.

b) Resultado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................................... 3.931.138 6.551.901Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 5.152 7.327Títulos de renda variável ......................................................................................................................... - 15.617Fundos de investimento........................................................................................................................... 1.470.847 156.990Total ........................................................................................................................................................ 5.407.137 6.731.835c) Instrumentos financeiros derivativosA Bradesco Leasing não possuía posição de instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011.

Análise de Sensibilidade - Instrução CVM nº 475/08Como boa prática de governança de gestão de riscos, o Banco Bradesco S.A. possui um processo contínuo de gerenciamento de suas posições, queengloba o controle de todas as posições expostas ao risco de mercado através de medidas condizentes com as melhores práticas internacionais e o NovoAcordo de Capitais - Basileia II. Destacamos, ainda, que as instituições financeiras possuem limites e controles de riscos e alavancagem regulamentadospelo Bacen.As propostas de limites de riscos são validadas em Comitês específicos de negócios e submetidas à aprovação do Comitê de Gestão Integrada de Riscose Alocação de Capital, observando os limites definidos pelo Conselho de Administração, conforme os objetivos das posições, as quais são segregadas nasseguintes Carteiras:Carteira Trading: consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação oudestinadas a hedge de outros da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intençãode negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem.Carteira Banking: operações não classificadas na Carteira Trading. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negócio daOrganização e seus eventuais hedges.De acordo com a natureza das suas atividades, a empresa Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil possui em seu portfólio apenas operaçõesBanking e não tem exposição a instrumentos financeiros derivativos.

Em 31 de dezembro - R$ milCarteira Banking (1)

2012 20111 2 3 1 2 3

Taxa de Juros Exposições sujeitas a variaçõesem Reais de taxas de juros prefixadas e

cupom de taxas de juros (358) (69.672) (135.402) (425) (109.373) (210.898)Renda Variável Exposições sujeitas à

variação do preço de ações - (7) (15) (95) (2.365) (4.729)Total sem correlação (358) (69.679) (135.417) (520) (111.738) (215.627)Total com correlação (358) (69.670) (135.398) (430) (109.242) (210.638)

(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas datas, sempre considerando as informações de mercadona época e cenários que afetariam negativamente nossas posições.Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBovespa, Anbima, etc.) foram aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de

variação para preços. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 31.12.2012 o Índice Bovespa foi de 60.343 pontos. Para o cenáriode juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2012 foi de 7,15% ao ano.

Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 31.12.2012 o ÍndiceBovespa foi de 45.714 pontos. Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2012 foi de 8,92% ao ano.Os cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas respectivas curvas ou preços.

Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 31.12.2012 o ÍndiceBovespa foi de 30.476 pontos. Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2012 foi de 10,71% ao ano.Os cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 50% nas respectivas curvas ou preços.

7) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL, OUTROS CRÉDITOS E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAa) Os contratos de arrendamento mercantil possuem atualização prefixada ou pós-fixada e podem ter as seguintes características:• Arrendamento financeiro, com cláusula de não-cancelamento e opção de compra; e• Arrendamento operacional, com cláusula que possibilita o cancelamento e asseguram ao arrendatário a opção pela aquisição do bem a qualquer

momento, pelo valor de mercado.

b) Conciliação da composição da carteira de arrendamento financeiro, a valor presente, com os saldos contábeisEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Arrendamentos financeiros a receber ..................................................................................................... 6.416.598 7.356.601(-) Rendas a apropriar de arrendamentos financeiros a receber ............................................................ (6.298.610) (7.231.433)Bens arrendados financeiros + perdas em arrendamentos (líquidas)..................................................... 13.762.008 14.140.079(-) Depreciação acumulada sobre bens arrendados financeiros:............................................................ (4.280.902) (3.887.472)

- Depreciações acumuladas............................................................................................................... (7.384.429) (6.994.077)- Superveniência de depreciação....................................................................................................... 3.103.527 3.106.605

(-) Valor residual garantido antecipado (Nota 14b).................................................................................. (3.310.699) (3.377.829)Total do valor presente ......................................................................................................................... 6.288.395 6.999.946

c) Carteiras e prazosEm 31 de dezembro - R$ mil

Curso normal1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de Total Totaldias dias dias dias dias 360 dias 2012 (A) 2011 (A)

Operações de arrendamentomercantil ................................ 320.249 300.484 251.718 735.769 1.211.586 2.894.467 5.714.273 6.464.063

Outros créditos (1)................... 256 254 252 741 1.420 3.613 6.536 8.156Total em 2012 ......................... 320.505 300.738 251.970 736.510 1.213.006 2.898.080 5.720.809Total em 2011 ......................... 367.456 309.302 291.815 809.290 1.387.530 3.306.826 6.472.219

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal

Parcelas vencidas1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 720 Total Totaldias dias dias dias dias 2012 (B) 2011 (B)

Operações de arrendamentomercantil ......................................... 26.604 22.352 14.145 24.118 18.325 105.544 88.992

Total em 2012 .................................. 26.604 22.352 14.145 24.118 18.325 105.544Total em 2011 .................................. 22.414 18.552 11.278 22.355 14.393 88.992

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISVI - Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosaA provisão estimada para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e levaem conta as normas e instruções do CMN e do BACEN, associadas às avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito.As operações de arrendamento mercantil são classificadas nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resoluçãonº 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação daAdministração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscosespecíficos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidosna Resolução nº 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes, da seguinte forma:

Período de atraso (1) Classificação do cliente

• de 15 a 30 dias................................................................................................................................................................ B• de 31 a 60 dias................................................................................................................................................................ C• de 61 a 90 dias................................................................................................................................................................ D• de 91 a 120 dias.............................................................................................................................................................. E• de 121 a 150 dias............................................................................................................................................................ F• de 151 a 180 dias............................................................................................................................................................ G• superior a 180 dias.......................................................................................................................................................... H

(1) Para as operações com prazos a decorrer superior a 36 meses é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso, conforme facultado pelaResolução nº 2.682/99 do CMN.

A atualização (accrual) das operações vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar, sendo que olreconhecimento em receitas só ocorrerá quando do seu efetivo recebimento.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando, então, são baixadas contra a provisãoexistente e controladas em contas de compensação por no mínimo cinco anos.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contraa provisão e que estavam controladas em contas de compensação são classificadas como nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociaçãosomente são reconhecidos quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização significativa da operação, ou quando novos fatos relevantesjustificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco.

h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e as provisões para as obrigações fiscais diferidas sobre superveniência de depreciação e ajustes a valor de mercado dostítulos e valores mobiliários é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”, sendo que para a superveniência de depreciação éaplicada somente a alíquota de imposto de renda.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucroé calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

i) Despesas antecipadasSão representas pelas aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodosfuturos. São registrados no resultado de acordo com o princípio da competência.Os custos incorridos que estão relacionados com ativos correspondentes, que gerarão receitas em períodos subsequentes, são apropriados ao resultadode acordo com os prazos e montantes dos benefícios esperados e baixados diretamente no resultado, quando os bens e direitos correspondentes já nãofizerem parte dos ativos da Instituição ou os benefícios futuros esperados não puderem ser realizados.

j) InvestimentosOs investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais no capital votante, são avaliados pelométodo de equivalência patrimonial.Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.

k) ImobilizadoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens para a entidade.É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômicaestimada dos bens, sendo: imóveis de uso/edificações - 4% ao ano; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10% ao ano; sistema de transportes -20% ao ano; e sistemas de processamento de dados - de 20% a 50% ao ano e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.

l) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria títulos disponíveis para venda e ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditostributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável (impairment), e caso sejadetectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder seu valor recuperável apurado pelo: (i) potencialvalor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculado pela unidade geradora de caixa, dos dois o maior.Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.

m) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 13a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 13b e c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 13b).

n) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias, auferidos (em basepro rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias, incorridos (em base pro rata dia).

o) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente que requer ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2012.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 180 567Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 180 567Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) .............................................................................................. 15.930.899 987.247Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 15.931.079 987.814

(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação, foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança devalor justo.

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Vencimentos

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de Totaldias dias dias dias dias 360 dias 2012 2011

Aplicações no mercadoaberto:

Posição bancada (1).............. 4.036.144 1.774.854 1.502.143 13.378.346 1.308.034 310.850 22.310.371 16.085.493Debêntures.............................. 3.881.189 1.774.854 1.502.143 13.378.346 1.308.034 310.850 22.155.416 16.085.493Outros...................................... 154.955 - - - - - 154.955 -Aplicações em depósitosinterfinanceiros:................... 12.979.136 - - - - 4.643.476 17.622.612 49.226.540

Aplicações em depósitosinterfinanceiros ...................... 12.979.136 - - - - 4.643.476 17.622.612 49.226.540

Total em 2012 ......................... 17.015.280 1.774.854 1.502.143 13.378.346 1.308.034 4.954.326 39.932.983Total em 2011 ......................... 13.251.362 967.867 1.808.139 7.702.711 1.823.455 39.758.499 65.312.033

(1) Prazo dos papéis que estão lastreando as operações.

b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidezClassificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Rendas de aplicações em operações compromissadas:Posição bancada ..................................................................................................................................... 2.322.881 1.501.629Subtotal .................................................................................................................................................. 2.322.881 1.501.629Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros ............................................................................. 1.608.257 5.050.272Total (Nota 6b)........................................................................................................................................ 3.931.138 6.551.901

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal

Parcelas vincendas Total Total Geral1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de 2012 2011 2012 2011dias dias dias dias dias 360 dias (C) (C) (A+B+C) (A+B+C)

Operações de arrendamento mercantil ............................................... 25.627 26.873 23.393 66.240 108.042 218.403 468.578 446.891 6.288.395 6.999.946Outros créditos (1)............................................................................... - - - - - - - - 6.536 8.156Total em 2012 ..................................................................................... 25.627 26.873 23.393 66.240 108.042 218.403 468.578 6.294.931Total em 2011 ..................................................................................... 22.091 21.989 20.713 56.925 100.016 225.157 446.891 7.008.102

(1) A rubrica “Outros créditos” compreende devedores por compra de valores e bens.

d) Concentração de operações de arrendamento mercantil e outros créditosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 % 2011 %Maior devedor................................................................................... 38.385 0,6 34.739 0,5Vinte maiores devedores.................................................................. 432.257 6,9 411.873 5,9

e) Setor de atividade econômicaEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 % 2011 %Setor público................................................................................... - - 4.571 0,1

Intermediários financeiros ................................................................ - - 4.571 0,1

Setor privado .................................................................................. 6.294.931 100,0 7.003.531 99,9

Indústria .......................................................................................... 1.223.834 19,4 1.295.108 18,4

Alimentícia e bebidas ....................................................................... 171.410 2,7 212.271 3,0

Siderúrgica, metalúrgica e mecânica ............................................... 264.160 4,2 283.451 4,0

Química ............................................................................................ 82.747 1,3 63.890 0,9

Papel e celulose ............................................................................... 17.529 0,3 25.283 0,4

Veículos leves e pesados ................................................................. 13.794 0,2 13.615 0,2

Extração de minerais metálicos e não metálicos ............................. 115.773 1,8 103.811 1,5

Têxtil e confecções........................................................................... 59.385 0,9 66.130 0,9

Artigos de borracha e plásticos ........................................................ 96.771 1,5 119.046 1,7

Eletroeletrônica................................................................................. 42.997 0,7 44.073 0,6

Móveis e produtos de madeira ......................................................... 80.421 1,3 77.200 1,1

Autopeças e acessórios ................................................................... 48.398 0,8 41.642 0,6

Materiais não metálicos.................................................................... 86.611 1,4 90.595 1,3

Artefatos de couro ............................................................................ 15.089 0,2 15.778 0,2

Refino de petróleo e produção de álcool.......................................... 26.334 0,4 19.159 0,3

Edição, impressão e reprodução...................................................... 79.904 1,3 90.854 1,3

Demais indústrias............................................................................. 22.511 0,4 28.310 0,4

Em 31 de dezembro - R$ mil

2012 % 2011 %

Comércio ......................................................................................... 1.391.505 22,1 1.496.544 21,5Produtos em lojas especializadas .................................................... 443.905 7,1 459.681 6,6Produtos alimentícios, bebidas e fumo............................................. 178.450 2,8 194.598 2,8Artigos de uso pessoal e doméstico................................................. 60.857 1,0 68.587 1,0Veículos automotores ....................................................................... 47.322 0,8 61.846 0,8Vestuário e calçados ........................................................................ 60.271 1,0 55.254 0,8Varejistas não especializados .......................................................... 130.827 2,1 137.135 2,0Atacadista de mercadorias em geral ................................................ 46.771 0,7 53.158 0,8Reparação, peças e acessórios para veículos automotores ............ 119.059 1,9 137.841 2,0Resíduos e sucatas.......................................................................... 89.803 1,4 116.586 1,7Combustíveis.................................................................................... 51.407 0,8 65.899 0,9Produtos agropecuários ................................................................... 18.640 0,3 9.958 0,1Intermediário do comércio................................................................ 71.051 1,1 68.229 1,0Demais comércios ............................................................................ 73.142 1,1 67.772 1,0Intermediários financeiros............................................................. 24.948 0,4 15.878 0,2Serviços........................................................................................... 2.979.612 47,3 3.274.862 46,7Transportes e armazenagens........................................................... 1.036.468 16,5 1.187.889 17,0Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas.... 670.818 10,6 722.685 10,2Construção civil ................................................................................ 561.006 8,9 595.752 8,5Produção e distribuição de eletricidade, gás e água........................ 10.017 0,2 16.646 0,2Telecomunicações ............................................................................ 14.238 0,2 18.688 0,3Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social...... 136.492 2,2 162.967 2,3Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas .......... 144.318 2,3 123.022 1,8Atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial ................ 210.294 3,3 236.681 3,4Alojamento e alimentação ................................................................ 59.915 0,9 64.611 0,9Demais serviços ............................................................................... 136.046 2,2 145.921 2,1Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal ... 93.181 1,5 100.155 1,4Pessoa física................................................................................... 581.851 9,3 820.984 11,7Total ................................................................................................. 6.294.931 100,0 7.008.102 100,0

Page 11: DC 20/02/2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 - 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento MercantilEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 47.509.120/0001-82Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Prata - 2º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISf) Composição da carteira e da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco

Em 31 de dezembro - R$ mil% Mínimo

de provisio- Carteira Provisão mínima requeridanamento Curso Curso Específica 2012 2011

Nível de risco requerido normal anormal Total (1) % Vencidas Vincendas Genérica Total % Total %AA............................................................................... 0,0 81.646 - 81.646 1,3 - - - - - - -A ................................................................................. 0,5 497.460 - 497.460 7,9 - - 2.487 2.487 0,5 2.881 0,5B ................................................................................. 1,0 1.282.848 5.832 1.288.680 20,5 3 55 12.829 12.887 2,6 13.193 2,6C................................................................................. 3,0 3.513.095 81.129 3.594.224 57,1 224 2.210 105.393 107.827 21,6 126.957 24,9Subtotal ..................................................................... 5.375.049 86.961 5.462.010 86,8 227 2.265 120.709 123.201 24,7 143.031 28,0D................................................................................. 10,0 226.690 159.647 386.337 6,1 1.754 14.211 22.669 38.634 7,7 32.253 6,3E ................................................................................. 30,0 28.156 61.652 89.808 1,4 2.670 15.826 8.447 26.943 5,4 26.083 5,1F ................................................................................. 50,0 26.685 40.245 66.930 1,1 3.981 16.141 13.342 33.464 6,7 31.511 6,2G................................................................................. 70,0 9.127 32.272 41.399 0,7 5.130 17.460 6.389 28.979 5,8 41.276 8,1H................................................................................. 100,0 55.102 193.345 248.447 3,9 56.041 137.304 55.102 248.447 49,7 236.284 46,3Subtotal ..................................................................... 345.760 487.161 832.921 13,2 69.576 200.942 105.949 376.467 75,3 367.407 72,0Total em 2012 ............................................................ 5.720.809 574.122 6.294.931 100,0 69.803 203.207 226.658 499.668 100,0% ................................................................................ 90,9 9,1 100,0 13,9 40,7 45,4 100,0Total em 2011 ............................................................ 6.472.220 535.882 7.008.102 100,0 60.055 201.514 248.869 510.438 100,0% ................................................................................ 92,4 7,6 100,0 11,8 39,5 48,7 100,0

(1) Inclui o valor dos resíduos das contraprestações, dos residuais parcelados e final, dos contratos de arrendamento mercantil com cláusula de variação cambial, que estão sendo questionados judicialmente.

g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosaEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Saldo inicial............................................................................................................................................ 510.438 442.777Constituição líquida de reversões............................................................................................................ 11.306 84.050Baixas para prejuízo................................................................................................................................ (22.076) (16.389)Saldo final .............................................................................................................................................. 499.668 510.438- Provisão específica (1).......................................................................................................................... 273.010 261.569- Provisão genérica (2) ............................................................................................................................ 226.658 248.869Recuperação de créditos baixados como prejuízo (3) ...................................................................... 68.023 66.631Renegociação de créditos no exercício .............................................................................................. 175.345 128.224

(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias;(2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior; e(3) Registrada em receitas de operações de crédito, como previsto nas normas e instruções do BACEN.h) O imobilizado de arrendamento é composto como segue:

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Veículos e afins ....................................................................................................................................... 7.977.880 8.640.861Máquinas e equipamentos ...................................................................................................................... 3.852.383 3.824.847Outros...................................................................................................................................................... 1.785.464 1.532.509Perdas em arrendamentos a amortizar (líquida) (Nota 3g - IV) .............................................................. 146.281 150.379Total de bens arrendados ..................................................................................................................... 13.762.008 14.148.596Depreciação acumulada de bens arrendados......................................................................................... (7.384.429) (7.002.444)Superveniência de depreciação (Nota 3g - V)......................................................................................... 3.103.527 3.106.605Total da depreciação acumulada ......................................................................................................... (4.280.902) (3.895.839)Imobilizado de arrendamento............................................................................................................... 9.481.106 10.252.757

A Bradesco Leasing apurou no período insuficiência de depreciação no montante de R$ (3.078) mil (2011 - superveniência de R$ 508.716 mil) registradaem imobilizado de arrendamento, sendo R$ 19.520 mil (2011 - R$ 18.270 mil) classificada em bens não de uso próprio, em decorrência de reintegraçãode posse de bens arrendados e R$ 16.442 mil (2011 - R$ 526.986 mil) em resultado do período.

8) OUTROS CRÉDITOS

a) Rendas a receberEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Dividendos............................................................................................................................................... 32 2.902

Total ........................................................................................................................................................ 32 2.902

b) DiversosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Créditos tributários (Nota 22c)................................................................................................................. 331.445 319.268

Devedores por depósitos em garantia..................................................................................................... 477.273 410.031

Impostos e contribuições a compensar/recuperar................................................................................... 68.317 67.099

Pagamentos a ressarcir........................................................................................................................... 15.805 15.528

Devedores por compra de valores e bens............................................................................................... 6.536 8.157

Outros...................................................................................................................................................... 9.441 21.690

Total ........................................................................................................................................................ 908.817 841.773

9) INVESTIMENTOSa) Ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos, registrados em contas de resultado, sob a rubrica de “Resultado de participações em coligadas e controladas”:

Em 31 de dezembro - R$ milPatrimônio Quantidade de ações/cotas Participação Lucro Ajuste decorrente

Capital Líquido possuídas (em milhares) no Capital Líquido Valor contábil de avaliação (1)Empresas Social ajustado Ações Cotas Social % ajustado 2012 2011 2012 2011Aquarius Holdings Ltda. ...................................................................... 32.658 63.996 - 6.368 19,500 3.271 12.479 11.848 638 826Serel Participações em Imóveis S.A. .................................................. 165.500 1.481.321 257 - 1,781 361.298 25.850 19.430 6.433 1.982Total .................................................................................................... 38.329 31.278 7.071 2.808

(1) Ajuste decorrente de avaliação considera os resultados apurados, periodicamente, pelas companhias e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicável.

b) Outros investimentosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Aplicações por incentivos fiscais ............................................................................................................. 25.989 25.989Títulos patrimoniais ................................................................................................................................. 3 3Outros investimentos............................................................................................................................... 402 402Subtotal .................................................................................................................................................. 26.394 26.394Provisão para perdas em outros investimentos....................................................................................... (19.579) (19.579)Total ........................................................................................................................................................ 6.815 6.815

10) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTOEm 31 de dezembro - R$ mil

Valor residualTaxa Custo Depreciação 2012 2011

Imóveis de uso:- Terrenos.......................................................................................... - 2.714 - 2.714 2.714- Edificações..................................................................................... 4% 22.342 (19.446) 2.896 3.789Outras imobilizações de uso ............................................................ 20% 155 (155) - -Imobilizado de arrendamento ........................................................... - 13.762.008 (4.280.902) 9.481.106 10.252.757Total em 2012 .................................................................................. 13.787.219 (4.300.503) 9.486.716Total em 2011 .................................................................................. 14.173.807 (3.914.547) 10.259.260

11) RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS - DEBÊNTURESa) A sociedade mantém registros na CVM de emissão para distribuição pública de debêntures escriturais, não conversíveis em ações, da espéciesubordinada aos demais credores, remuneradas pela variação dos “Certificados de depósitos interfinanceiros”, conforme segue:

Em 31 de dezembro - R$ milValor da Valor contábil

Emissão operação Vencimento Remuneração 2012 2011Junho/2002 (*) ..................................................................... 1.200.000 2012 100% CDI - 4.415.559Fevereiro/2005 (1) ............................................................... 4.000.000 2025 100% CDI 9.896.860 9.128.829Fevereiro/2005 (2) ............................................................... 4.050.000 2025 100% CDI 10.020.571 9.242.940Fevereiro/2005 (3) ............................................................... 8.775.000 2025 100% CDI 21.711.237 20.026.371Janeiro/2008 (4) .................................................................. 6.750.000 2028 100% CDI 11.062.584 10.204.089Junho/2011 (5) .................................................................... 4.750.000 2016 100% CDI 5.463.629 5.039.633Junho/2011 (5) .................................................................... 4.750.000 2021 100% CDI 5.463.629 5.039.633Outubro/2012 (6) (Nota 1) ................................................... 4.000.000 2032 100% CDI 4.056.497 -Total .................................................................................... 38.275.000 67.675.007 63.097.054

(*) Emissão encerrada.(1) Sob nº CVM/SRE/PRO/2005/004, em 15 de abril de 2005, foi arquivado na CVM o Primeiro Programa de Distribuição Pública de Debêntures, com prazo

de duração de até 2 anos e limite de R$ 10,0 bilhões do qual foram realizadas, até 30 de setembro de 2005, as seguintes emissões:Sob nº CVM/SRE/DEB/2005/017, simples, 40.000.000 (1a emissão), com valor unitário de R$ 100,00, com data de emissão em 1º de fevereiro de 2005,perfazendo o valor total da emissão de R$ 4,0 bilhões com prazo de 20 anos, contando da data de emissão, com pagamento dos juros remuneratóriosna data de vencimento das debêntures;

(2) Sob nº CVM/SRE/DEB/2005/045, simples, 30.000.000 (3a emissão), com a utilização do excedente de 35%, com valor unitário de R$ 100,00, com datade emissão em 1º de fevereiro de 2005, perfazendo o valor total da emissão de R$ 4,05 bilhões, com prazo de 20 anos, contando da data de emissão,com pagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures;

(3) Sob nº CVM/SRE/PRO/2006/003, em 28 de junho de 2006, foi arquivado na CVM o Segundo Programa de Distribuição Pública de Debêntures, comprazo de duração de até 2 anos e limite de R$ 10,0 bilhões do qual foi realizada, até 18 de dezembro de 2006 a seguinte emissão:Sob nº CVM/SRE/DEB/2006/024, simples, 65.000.000 (4a emissão), com utilização do excedente de 35%, com valor unitário de R$ 100,00, com data deemissão em 1º de fevereiro de 2005, perfazendo o valor total da emissão de R$ 8,8 bilhões, com prazo de 20 anos, contados da data de emissão, compagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures;

(4) Sob nº CVM/SRE/PRO/2008/002, em 17 de janeiro de 2008, foi arquivado na CVM o Terceiro Programa de Distribuição Pública de Debêntures, comprazo de duração de até 2 anos e limite de R$ 10,0 bilhões do qual foi realizada, até 31 de março de 2008 a seguinte emissão:Sob nº CVM/SRE/DEB/2008/003, simples, 50.000.000 (5ª emissão), com utilização do excedente de 35%, com valor unitário de R$ 100,00, com datade emissão em 2 de janeiro de 2008, perfazendo o valor total da emissão de R$ 6,75 bilhões, com prazo de 20 anos, contados da data de emissão, compagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures;

(5) Simples, 190.000.000 (6ª emissão, duas séries, sendo 95.000.000 cada série), com valor unitário de R$ 50,00, com data de emissão em 20 de junho de2011, perfazendo o valor total da emissão de R$ 9,5 bilhões, com prazo de 5 anos a 1ª série e 10 anos a 2ª série, contados da data de emissão, compagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures; e

(6) Sob nº CVM/SRE/DEB/2012/023, em 17 de outubro de 2012, foi registrado na CVM a 7ª emissão de Debêntures simples, com valor total de R$ 10,0bilhões, do qual foi realizada, até 31 de dezembro de 2012, 400.000.000, com valor unitário de R$ 10,00, com data de emissão em 15 de outubro de2012, perfazendo o valor de R$ 4,0 bilhões, com prazo de 20 anos, contados da data de emissão, com pagamento dos juros remuneratórios na data devencimento das debêntures.

b) Repactuação de debênturesEm 2 de janeiro de 2013, houve a repactuação das debêntures, relativa à 5ª emissão com vencimento para 2028, conforme AGE do Conselho deAdministração, realizada em 4 de dezembro de 2012, deliberando:I - Juros Remuneratórios: a partir de 2 de janeiro de 2013 e até 2 de janeiro de 2028, as Debêntures renderão juros equivalentes à variação acumulada de100% (cento por cento) das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros - DI de um dia, Extra-Grupo (Taxas DI), expressas na forma porcentual aoano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculadas e divulgadas pela CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, incidente sobreo valor nominal da debênture, pro rata temporis; eII - Esclarecer que permanecem inalteradas todas as demais características das Debêntures.c) Despesas de DebênturesO montante de despesas de operações de empréstimos e repasses no período correspondeu a R$ 5.138.998 mil (2011 - R$ 6.191.905 mil), apropriadasem contas de resultado.

12) OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍSa) Obrigações por repasses

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 31 a 60 61 a 180 181 a 360 1 a 3 Acima dedias dias dias dias anos 3 anos 2012 2011

FINAME................................... 12.504 22.192 30.346 49.696 119.655 34.546 268.939 369.415Total em 2012 ......................... 12.504 22.192 30.346 49.696 119.655 34.546 268.939% ............................................. 4,7 8,2 11,3 18,5 44,5 12,8 100,0Total em 2011 ......................... 16.151 14.102 53.747 70.430 161.259 53.726 369.415% ............................................. 4,4 3,8 14,5 19,1 43,7 14,5 100,0b) Despesas de Operações de Empréstimos e RepassesO montante de despesas de operações de empréstimos e repasses no período correspondeu a R$ 18.499 mil (2011 - R$ 24.142 mil), apropriadas em contasde resultado.

13) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em curso cuja perspectiva de êxito é provável, tais como: a) Programade Integração Social - (PIS), que pleiteia a compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido nos termos dos Decretos Leis nº 2.445/88e nº 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor devido nos termos da Lei Complementar nº 07/70 (PIS Repique); e b) outros tributos, cuja legalidade e/ouconstitucionalidade está sendo questionada, que poderão ocasionar o ressarcimento dos valores recolhidos.b) Provisões classificados como perdas prováveis e Obrigações legais - fiscais e previdenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Bradesco Leasing entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação, representado por decisões judiciais, sobre as quais nãocaiba mais recursos, ou a sua prescrição.I - Processos trabalhistasSão ações ajuizadas por ex-empregados, visando a obter indenizações, em especial, o pagamento de “horas extras” em razão de interpretação do artigo224 da Consolidação das Leis do Trabalho. Nos processos em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões trabalhistasé constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médioapurado dos pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses.II - Processos cíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for analisadacomo provável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamentode Tribunais.Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multasque possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.III - Obrigações legais - Provisão para riscos fiscaisA Bradesco Leasing vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmenteprovisionados, não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazos, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.A principal questão é:- CPMF - R$ 106.232 mil (2011 - R$ 101.828 mil) pleiteia, isonomicamente às instituições financeiras, a aplicação da alíquota “zero” de CPMF sobre as

movimentações financeiras típicas de seu objeto social, relacionadas no artigo 3º das Portarias MF nos 06/97 e 134/99, incisos I, XIX e XXVI.IV - Movimentação das provisões

Em 31 de dezembro - R$ milFiscais e

Trabalhistas Cíveis Previdenciárias (1)No início do exercício de 2012 ............................................................... 498 62.790 218.739Atualização monetária............................................................................... 55 5.898 9.705Constituições líquidas de reversões.......................................................... (73) (1.336) 32.966Baixa/Transferências ................................................................................. (41) (4.081) -No final do exercício de 2012 (Nota 14) ................................................. 439 63.271 261.410

(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisA Bradesco Leasing mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora”ou “ré” e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Os principais processos com essa classificação relacionam-seao ISSQN de empresas de Arrendamento Mercantil, cuja totalidade dos processos corresponde a R$ 1.011.606 mil (2011 - R$ 436.153 mil), em que sediscute a exigência do referido tributo por municípios outros que não aqueles onde as empresas estão instaladas para os quais o tributo é recolhido na formada lei, havendo casos de nulidades formais ocorridas na constituição do crédito tributário.

14) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Provisão para riscos fiscais (Nota 13b) ................................................................................................... 261.410 218.739Provisão para impostos e contribuições diferidos (Nota 22c).................................................................. 836.404 825.704Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar...................................................................................... 25.320 15.972Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 11.695 16.124Total ........................................................................................................................................................ 1.134.829 1.076.539b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Credores por antecipação de valor residual (Nota 7b)............................................................................ 3.310.699 3.377.829Provisão para riscos - cíveis (Nota 13b).................................................................................................. 63.271 62.790Obrigações por aquisição de bens e direitos .......................................................................................... 20.485 31.479Provisão para riscos - trabalhistas (Nota 13b) ........................................................................................ 439 498Outras...................................................................................................................................................... 19.259 33.883Total ........................................................................................................................................................ 3.414.153 3.506.479

15) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social, no montante de R$ 1.627.800 mil (2011 - R$ 7.127.800 mil), totalmente subscrito e integralizado, dividido em 23.422 ações ordinárias,nominativas escriturais, sem valor nominal.b) Movimentação do capital social

Quantidade de ações R$ milEm 31 de dezembro de 2011................................................................................................ 23.422 7.127.800Redução de Capital - AGE de 8.10.2012 (1).......................................................................... - (5.500.000)Em 31 de dezembro de 2012................................................................................................ 23.422 1.627.800

(1) Homologação pelo BACEN da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Administração da Instituição, deliberando a redução do capital daInstituição no montante de R$ 5.500.000 mil, sem cancelamento de ações, a fim de ajustar o excesso de capital às suas necessidades (Nota 1).

c) Reservas de LucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Reservas de lucros................................................................................................................................ 2.694.038 2.250.304- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 186.945 157.848- Reservas Estatutárias (2)...................................................................................................................... 2.507.093 2.092.456

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do capital social integralizado.

d) Dividendos e Juros sobre o CapitalAos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a25% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos/juros sobre o capital próprio,intermediários, especialmente semestrais e mensais, utilizando-se das contas de lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendoainda, autorizar a distribuição de lucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adiçãoaos mesmos.Demonstrativo dos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro:

R$ mil2012 2011

Lucro Líquido......................................................................................................................................... 581.946 981.890(-) Reserva Legal - 5% sobre o lucro....................................................................................................... (29.097) (49.094)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 552.849 932.796Dividendos propostos........................................................................................................................... 138.212 -Juros sobre o capital próprio (1).............................................................................................................. - 390.000Percentual em relação à base de cálculo............................................................................................ 25,0% 41,8%

(1) Pagos em 28 de outubro de 2011, conforme Ata da Reunião da Diretoria de 30 de setembro de 2011.

16) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Emolumentos judiciais e cartorários........................................................................................................ 11.241 7.577Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 7.784 10.179Jurídicas processuais .............................................................................................................................. 5.968 5.868Processamento de dados........................................................................................................................ 2.806 3.906Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 2.375 1.731Depreciações e amortizações ................................................................................................................. 894 894Propaganda, promoções e publicidade ................................................................................................... 1.361 1.285Serviços de terceiros............................................................................................................................... 347 333Apreensão de bens ................................................................................................................................. 2.847 3.456Transportes.............................................................................................................................................. 150 309Outras...................................................................................................................................................... 161 186Total ........................................................................................................................................................ 35.934 35.724

17) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011COFINS................................................................................................................................................... 45.621 62.895PIS........................................................................................................................................................... 7.413 10.221ISS........................................................................................................................................................... 8.777 8.636Outras...................................................................................................................................................... 3.257 2.225Total ........................................................................................................................................................ 65.068 83.977

18) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Variações monetárias ativas.................................................................................................................... 37.872 40.541Receita de impostos a compensar .......................................................................................................... - 64.498Aditivos contratuais ................................................................................................................................. 7.429 9.516Reversão de outras provisões - fiscais.................................................................................................... 6.027 64.473Créditos Fiscais - FINSOCIAL................................................................................................................. - 4.467Outras...................................................................................................................................................... 575 2.585Total ........................................................................................................................................................ 51.903 186.080

19) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Variações monetárias passivas ............................................................................................................... 10.449 12.774Outras provisões operacionais (1)........................................................................................................... 5.899 77.342Indenizações pagas................................................................................................................................. 3.496 3.456Descontos concedidos ............................................................................................................................ 29.718 23.342Doações - Lei Rouanet............................................................................................................................ 5.714 2.600Outras...................................................................................................................................................... 83 2.953Total ........................................................................................................................................................ 55.359 122.467

(1) Inclui basicamente provisões para riscos fiscais.

20) RESULTADO NÃO OPERACIONALExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Resultado na alienação de outros valores e bens................................................................................... (15.234) (10.391)Provisão para desvalorização de outros valores e bens ......................................................................... (34.289) (14.551)Aluguéis................................................................................................................................................... 1.716 94Outros...................................................................................................................................................... - 147Total ........................................................................................................................................................ (47.807) (24.701)

21) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador e empresas coligadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011 2012 2011

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 180 567 - -Aplicações em depósitos interfinanceiros (i):Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 17.622.612 49.226.540 1.608.257 5.050.272Aplicações no mercado aberto (ii):Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 22.310.371 16.085.493 2.322.881 1.501.629Dividendos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (138.212) (335.884) - -Outras Coligadas.............................................................................. 20 2.891 - -Debêntures (Nota 11):Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (67.675.007) (63.097.054) (5.138.998) (6.191.905)Aluguel:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - 1.716 94

Page 12: DC 20/02/2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 201312 -.CIDADES & ENTIDADES DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento MercantilEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 47.509.120/0001-82Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Prata - 2º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

...continuação

b) Abertura por vencimento e taxaEm 31 de dezembro - R$ mil

Valor contábilVencimento Taxa 2012 2011i - Aplicações em depósitos interfinanceiros:2012........................................................................................................... PRÉ 12,9% - 10.197.6252012........................................................................................................... CDI 100% - 127.0622012........................................................................................................... CDI 103% - 253.6942013........................................................................................................... CDI 100% 12.979.136 -2016........................................................................................................... CDI 100% 4.642.803 -2016........................................................................................................... CDI 100,3% - 5.040.4002021........................................................................................................... CDI 100,3% - 4.464.8872025........................................................................................................... CDI 100,5% 673 939.6652025........................................................................................................... CDI 101% - 27.693.4712028........................................................................................................... CDI 101% - 509.736Total .......................................................................................................... 17.622.612 49.226.540ii - Aplicações no mercado aberto:2012........................................................................................................... CDI 100% - 1.379.7412013........................................................................................................... CDI 100% 1.259.657 1.209.0432014........................................................................................................... CDI 100% 2.903.924 1.731.2222015........................................................................................................... CDI 100% 2.914.687 1.944.8502016........................................................................................................... CDI 100% 2.671.346 2.588.8662017........................................................................................................... CDI 100% 2.564.718 590.9612018........................................................................................................... CDI 100% 3.026.852 1.901.0612019........................................................................................................... CDI 100% 1.067.368 -2020........................................................................................................... CDI 100% 2.363.427 2.958.1592021........................................................................................................... CDI 100% 2.805.844 1.781.5902022........................................................................................................... CDI 100% 528.144 -2024........................................................................................................... CDI 100% 204.404 -Total .......................................................................................................... 22.310.371 16.085.493c) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, a ser

paga aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social.A Instituição é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Instituição. Não há pagamento de remuneração de curto prazo a empregados e administradores.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termosCPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.

Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:

a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e

c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriaInstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

Participação acionáriaOs membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam, em conjunto, a seguinte participação acionária na Instituição:

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 (1) 2011

Ações ordinárias...................................................................................................................................... - 0,03%Ações preferenciais ................................................................................................................................. - -Total das ações...................................................................................................................................... - 0,03%

(1) No exercício de 2012 as ações ordinárias passaram a ser 100% do controlador.

22) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 1.003.353 1.404.783Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15% (1) ................... (401.341) (561.913)Efeitos das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em coligadas..................................................................................................................... 2.829 1.123Juros sobre Capital Próprios Pagos ........................................................................................................ - 156.000Despesas indedutíveis líquidas das receitas não tributáveis .................................................................. (28.640) (19.767)Outros valores ......................................................................................................................................... 5.745 1.664Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (421.407) (422.893)

(1) A alíquota da Contribuição Social para as empresas do segmento financeiro foi elevada para 15% de acordo com a Lei nº 11.727/08 (Nota 3h).

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (433.584) (393.926)Impostos diferidos:Constituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... 15.764 12.836Utilização de saldos iniciais de:Prejuízo fiscal .......................................................................................................................................... (3.587) (41.803)Total dos impostos diferidos................................................................................................................ 12.177 (28.967)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (421.407) (422.893)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2011 Constituição Realização 31.12.2012Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................................... 220.776 9.187 4.665 225.298Provisões cíveis...................................................................................... 23.725 3.750 2.167 25.308Provisões para contingências fiscais e trabalhistas ............................... 54.631 3.911 53 58.489Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ....................... 4.877 - - 4.877Provisão para desvalorização de bens não de uso................................ 10.169 13.716 7.321 16.564Outros valores ........................................................................................ 1.503 - 594 909Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias........... 315.681 30.564 14.800 331.445Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social........................ 3.587 - 3.587 -Total dos créditos tributários (Nota 8b).............................................. 319.268 30.564 18.387 331.445Obrigações fiscais diferidas (Notas 14a e 22e) ................................. 825.704 10.700 - 836.404Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas........ (506.436) 19.864 18.387 (504.959)d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e crédito tributário de contribuição social MP nº 2.158-35

Em 31 de dezembro de 2012 - R$ milDiferenças temporárias

Imposto Contribuiçãode renda social Total

2013........................................................................................................... 68.680 40.445 109.1252014........................................................................................................... 68.680 40.445 109.1252015........................................................................................................... 63.185 37.572 100.7572016........................................................................................................... 3.867 2.352 6.2192017........................................................................................................... 3.867 2.352 6.219Total .......................................................................................................... 208.279 123.166 331.445A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta R$ 316.699 mil(2011 - R$ 301.231 mil) de diferenças temporárias.e) Obrigações fiscais diferidasAs obrigações fiscais diferidas no montante de R$ 836.404 mil (2011 - R$ 825.704 mil) são relativas à superveniência de depreciação R$ 775.882 mil(2011 - R$ 776.652 mil), atualização monetária sobre depósitos judiciais R$ 59.649 mil (2011 - R$ 47.918 mil), ajuste a valor de mercado dos títulos e valoresmobiliários R$ 101 mil (2011 - R$ 96 mil) e reserva de reavaliação R$ 772 mil (2011 - R$ 1.038 mil), respectivamente.

23) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Conforme previsto no Ofício Circular CVM nº 01/07, a Bradesco Leasing está dispensada de apurar o valor de mercado das operações de arrendamentomercantil, os quais encontram-se registrados, a valor presente, de acordo com a Lei nº 6.099/74, substancialmente, como imobilizado de arrendamento.O valor contábil dos demais instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 equivale, aproximadamente, ao valorde realização desses instrumentos.b) O seguro dos bens arrendados está vinculado a cláusulas específicas dos contratos de arrendamento mercantil.Os bens de uso da sociedade não estão segurados, estando os possíveis riscos sob a responsabilidade da Instituição.c) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos, e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente dedecisões colegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualizaçãodos colaboradores em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, oque se faz necessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil de atividades da Organização Bradesco.A Bradesco Leasing, como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco decrédito, de mercado, de liquidez e operacional.d) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu algunsprocedimentos contábeis, suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores da

Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento MercantilOsasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercíciofindos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Base para conclusão com ressalvaA Instituição registra as suas operações e elabora as suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidaspelo Banco Central do Brasil, que requerem o registro do ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil na rubrica “provisão parasuperveniência ou insuficiência de depreciação”, classificada no ativo permanente, conforme mencionado nas Notas Explicativas às demonstraçõescontábeis nº 3 g V e 7b. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições daLei nº 6.099/74, para as rubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo, e rendas e despesas de arrendamento, mas resultam na apresentaçãodo resultado e do patrimônio líquido, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto quanto a não reclassificação de saldos mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações contábeis acima referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Instituição em 31 de dezembro de 2012, odesempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração da Instituição, para o semestree exercício findos em 31 de dezembro de 2012, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essademonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, emtodos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 25 de janeiro de 2013

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio SertórioCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0

DIRETORIA

PresidenteLázaro de Mello Brandão

Vice-PresidenteAntônio Bornia

MembrosMário da Silveira Teixeira JúniorLuiz Carlos Trabuco CappiCarlos Alberto Rodrigues GuilhermeMilton Matsumoto

Conselho de Administração

Célio Magalhães

Contador – CRC 1SP199295/O-5

Diretor-PresidenteLuiz Carlos Trabuco Cappi

Diretores Vice-PresidenteJulio de Siqueira Carvalho de AraujoDomingos Figueiredo de AbreuJosé Alcides MunhozAurélio Conrado BoniSérgio Alexandre Figueiredo ClementeMarco Antonio Rossi

Diretor Gerente e Diretor deRelações com InvestidoresLuiz Carlos Angelotti

Diretoria

INSPEÇÃOGovernador apoiainspeção veicularnas regiõesmetrop olitanas.

Á LCO O LPesquisa apontaefeitos do álcoolnas vítimas dea c i d e nte s.cidades

Vítimas também sofrem efeitos do álcoolEntre os envolvidos nos acidentes de trânsito, 21,4% dos pedestres, 17,7% dos passageiros e 22,3% dos condutores apresentavam sinais de consumo de bebida.

Uma entre cada cincovítimas de trânsitoatendidas em pron-tos-socorros brasilei-

ros ingeriu bebida alcoólica,aponta levantamento do Minis-tério da Saúde. O trabalho iden-tificou o consumo de álcooltambém em boa parte dos pa-cientes com ferimentos provo-cados por outros acidentes eviolência. Das vítimas de agres-são, 49% haviam bebido. Naslesões autoprovocadas (comoacidentes causados pela pró-pria pessoa, intencionalmenteou não), outros 36,5%.

A pesquisa foi feita a partir daanálise de atendimentos de47,4 mil pacientes em 71 servi-ços do Sistema Único de Saúde(SUS) do Distrito Federal e dascapitais brasileiras. Todos comferimentos provocados por vio-lência ou acidentes.

"O trabalho mostra que o ál-cool está associado não ape-nas ao agente da agressão ouao causador do acidente, mastambém às vítimas", disse osecretário de Vigilância emSaúde do Ministério da Saúde,Jarbas Barbosa.

Um exemplo claro está en-

tre os envolvidos nos aciden-tes de trânsito: 21,4% dos pe-destres, 22,3% dos conduto-res e 17,7% dos passageirosapresentavam sinais de con-sumo de bebida.

Prevenção – O ministro daSaúde, Alexandre Padilha,afirmou que os dados podemser usados para estabelecerpolíticas de prevenção e nor-tear ações de fiscalização, so-bretudo no trânsito. "Os indi-cadores mostram que os Esta-dos que apertaram o cerco, fi-zeram blitze para fiscalizar ocumprimento da lei seca, re-

duziram de forma expressivao número de acidentes", afir-mou. O ministro em exercíciodas Cidades, Alexandre Cor-deiro Macedo, também defen-deu maior fiscalização.

O estudo mostrou tambémque o consumo de bebida alco-ólica foi maior entre pacienteshomens: 54,3% dos que sofre-ram violência e 24,9% dos quese envolveram em acidentede trânsito tinham ingerido ál-cool. Entre as mulheres, osporcentuais foram de 31,5% e10,2%, respectivamente.

O ministro da Saúde e o mi-nistro interino das Cidades criti-caram o uso de aplicativos paraidentificar blitze no trânsito. Deacordo com Macedo, a criaçãode mecanismos para contornaro uso destas ferramentas estáem discussão, mas requer aaprovação de uma lei.

Segundo Padilha, a aplicaçãoda lei seca já começa a trazerresultado, pois houve uma re-dução no ritmo de aumento dasinternações provocadas poracidentes de trânsito, em rela-ção à frota de veículos. Em2012, foram 157 mil. Em 2011,153 mil. (Estadão Conteúdo)

Alckmin apoia inspeção no Estado

Ogovernador GeraldoAlckmin (PSDB) disseontem de manhã que

é favorável à implantação dainspeção veicular nas re-giões metropolitanas do Es-tado de São Paulo.

"Nós somos favoráveis,sim, mas precisamos deba-ter na Assembleia Legislati-va a abrangência e a melhormaneira de fazer", disse ogovernador, questionadosobre o assunto um dia de-pois do prefeito de São Paulo,Fernando Haddad (PT), de-fender a expansão da inspe-ção. Ontem, o governador e oprefeito participaram de umencontro com deputados fe-derais paulistas, no Paláciodos Bandeirantes.

Alckmin disse que concor-da com a medida que seráadotada pela Prefeitura deSão Paulo de cobrar a taxa dainspeção veicular de carrosque circulem pela cidade."Eu acho que a medida é cor-

reta, que o veículo de foraque passa quase meio anoaqui é um veículo pratica-mente de São Paulo", disse.

O governador disse que ogoverno estadual já tem tra-

balho em políticas para dimi-nuir a emissão de poluentes.Ele citou como exemplos aconstrução do Rodoanel, quepoderá tirar 18 mil caminhõesdas marginais. (Agências)

Alckmin e Haddad em encontro, ontem: apoio à inspeção veicular.

Helvio Romero/Estadão Conteúdo49%das vítimas de

a gr e s s ã oatendidas nos

hospitais públicoshaviam consumido

bebida alcoólica

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cotait: Expo 2020 é salto para São Paulo.Em evento realizado na ACSP, o ex-secretário municipal de Relações Internacionais, Alfredo Cotait Neto, defende empenho do governo para trazer o evento internacional.

Mariana Missiaggia

Agrande chance dacidade de São Paulose descortinar parao mundo está nas

mãos do atual prefeito, Fer-nando Haddad (PT), segundoa avaliação do vice-presiden-te da Associação Comercial deSão Paulo (ACSP) Alfredo Co-tait Neto.

Ontem, em reunião com oConselho de Política Urbana( C P U ) d aACSP, Cotaite l e n c o u a srealizaçõesde sua gestãocomo secre-tário de Rela-ções Interna-c i o n a i s d omunicípio deSão Paulo nagestão do ex-prefeito Gil-berto Kassabe falou sobrea importância de São Paulo se-diar a Expo 2020.

Para o ex-secretário, a parti-cipação de São Paulo como se-de da Exposição Universal de2020 deve ser uma das priori-dades da administração muni-cipal no primeiro semestredeste ano, já que o projeto decandidatura paulistana deveser apresentado até junho,com datas, temas e locais deexposições definidos.

Finalista – Como secretáriode Relações Internacionais,Cotait conseguiu incluir SãoPaulo entre as cinco cidadesfinalistas para sediar a Expo

2020. A capital paulista con-corre com outras quatro me-trópoles: Izmir (Turquia),Ayutthaya (Tailândia), Eca-terimburgo (Rússia) e Dubai(Emirados Árabes).

O evento acontece a cadacinco anos e tem duração deseis meses. A escolha da cida-de-sede da Exposição Univer-sal de 2020 será feita em no-vembro deste ano, em Paris.Desenvolvimento– "Torço mui-to para que essa gestão consi-ga trazer a Expo 2020. O Rio de

Janeiro estáse desenvol-vendo muitopor sediar asO l i m pí a da sde 2016 e omesmo acon-tecerá com anossa cidade.P re c is a mo st r a z e r o sg r a n d e seventos paraSão Paulo",disse Cotait.

A escolha da cidade de SãoPaulo será a mola propulsorapara a construção do Centrode Convenções, em Pirituba,na zona oeste. "Esse projetoasseguraria o desenvolvi-mento e alavancaria os inves-timentos de infraestrutura naregião de Pirituba. Forçaria aPrefeitura e o governo a fazeros investimentos na região",observou Cotait.

O local do novo centro deconvenções foi escolhido pordispor de uma área suficientepara a construção e estar loca-lizado próximo à Rodovia dosBandeirantes. Outro motivo é

a sua posição estratégica, en-tre os aeroportos de Cumbica,em Guarulhos, Congonhas, nazona sul de São Paulo, e Vira-copos, em Campinas (SP).

R o t ar y – De acordo com Co-tait, São Paulo tem potencialpara sediar convenções univer-sais e deve se empenhar maisnessa função. O vice-presiden-te recordou que, no ano passa-do, São Paulo foi confirmada co-mo sede da Convenção Mundialdo Rotary Club International,

em 2015. A capital paulista con-correu na última etapa comHouston e Phoenix, nos EstadosUnidos, e venceu por unanimi-dade. "Em 2007, o investimen-to direto estrangeiro na cidadesomava 1 bilhão e 300 milhõesde dólares. Em 2011, foram 10bilhões de dólares".

Nova Luz – Durante a reu-nião, o vice-presidente lamen-tou a interrupção do projetoNova Luz. "Levamos anos pla-nejando o projeto Nova Luz pa-

Paulo Pampolin/Hype

Alfredo Cotait Neto (em pé) durante reunião da CPU: Expo 2020 pode trazer benefícios para São Paulo, assim como as Olimpíadas para o Rio.

Torço muito paraque essa gestãoconsiga trazer aExpo 2020.Precisamos trazeros grandes eventospara São Paulo.

ALFREDO COTA I T NE TO

ra, posteriormente, ser des-cartado. Sem dúvida, a execu-ção do projeto transformaria obairro da Luz em um dos princi-pais de São Paulo", lamentou.

Já o coordenador da CPU,Antônio Carlos Pela, ressaltouo trabalho de Cotait para o de-senvolvimento da cidade deSão Paulo. "Ele (Cotait) pro-moveu São Paulo de maneirabrilhante na secretaria e aindatem muito a contribuir para anossa cidade", disse.

Além do vice-presidente daAssociação Comercial e do co-ordenador da CPU, compuse-ram a mesa de discussões om e m b r o d a C P U N e l s o nIbrahim Maluf El-Hage (ex-pre-sidente da CET), Renaldo Pizzi-menti, presidente do sindicatodo comércio atacadista de lou-ças, tintas e ferragens no Esta-do de São Paulo e o presidenteda Associação Comercial e In-dustrial de São José dos Cam-pos, Felipe Cury.

Eletropaulo deve explicar falhaapós chuva e pode ser multada

Temporal ontem atingiu toda a região metropolitana, como Carapicuíba. Novos alagamentos e semáforos apagados.

Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo

SO B RA Á G UA , FA LTA LUZ.

AAES Eletropaulo tem até hojepara encaminhar à Arsesp(Agência Reguladora de

Saneamento e Energia) osesclarecimentos para as falhasocorridas em decorrência das chuvasda última quinta-feira. Com base naresposta, a empresa poderá sernotificada e até multada.

De acordo com a agência, 44circuitos de distribuição de energiada Eletropaulo foram desligadosnaquele dia e o call center daconcessionária ficou fora do ar por 5horas e meia. Com isso, foi iniciado,no dia seguinte, um processo defiscalização, com a realização dereuniões com representantes daempresa de energia.

Na segunda-feira, a Arsespencaminhou uma série de

questionamentos para a Eletropaulo,que deverão ser respondidos até hojede manhã. A partir das respostaspoderá ser feito um termo denotificação e posteriormente geradouma advertência ou uma multa àempresa de energia.

Moradores de alguns bairrosestavam ontem prestes a completar24 horas sem energia elétrica porconta do forte temporal que atingiu aregião metropolitana na tarde desegunda-feira.

Segundo a concessionária,moradores da rua Alexandrino da SilvaBueno com Dom Pedro, no Ipiranga(zona sul), da alameda Casa Brancacom a alameda Lorena, nos Jardins(zona sul), e da rua Visconde deInhomerin, na Mooca (zona leste),estavam sem energia elétrica por

conta de árvores de grande porte queatingiram a fiação.

Os eletricistas aguardavamremoção e liberação do Corpo deBombeiros para reconstruir a rede.Apesar da Eletropaulo divulgar essestrês endereços, há moradores emoutras regiões que ainda estão semluz. Segundo a empresa, esses casossão "pontuais".

Em nota, a distribuidora afirmou que"segue prestando todas asinformações solicitadas pela agênciaaté a finalização do referido processo."

A Eletropaulo diz que 1.200 técnicosestavam trabalhando para fazer oreparo da rede, mas que conta com oapoio da Defesa Civil e do Corpo deBombeiros para remover as árvores eentão consertar o problema.(Fo l h a p r e s s )

Irmãos Cravinhos vãopara regime semiaberto

Os irmãos Cristian eDaniel Cravinhos vãocumprir o restante da

pena em regime semiaberto –onde o detento apenas dormena prisão. Eles foramcondenados, em 2006, juntocom Suzane von Richthofen,pelo assassinato dos pais dela,ocorrido em 2002. Os doisestão presos desde novembrode 2002. De acordo com oTribunal de Justiça, o MinistérioPúblico apresentou parecerfavorável à progressão.

Em sua decisão, a juízaSueli Zeraik de OliveiraArmani, da Vara dasExecuções Criminais deTaubaté, afirmou que Cristiane Daniel vêm mantendo "bomcomportamento carcerário" eque a boa disciplina dosirmãos foi atestada pelodiretor da penitenciária deTremembé (SP).

Cristian foi condenado a 38anos, um mês e 18 dias dereclusão enquanto Daniel,que namorava Suzane naépoca do crime, foicondenado a 38 anos, 11meses e 17 dias de prisão.Ainda segundo a juíza, otempo de cumprimento daspenas é suficiente paraconceder o benefício. OMinistério Público tambémapresentou parecer favorávelà progressão do regimefechado para o semiaberto.

Em junho de 2011, o STJ(Superior Tribunal de Justiça)negou pedido de progressão

para o regime semiabertoformulado pela defesa deSuzane. Com a decisão, elacontinua presa em regimefechado em Tremembé.

Rugai – O delegado RodolfoChiarelli, responsável emconduzir as investigações docaso Gil Rugai, disse que todasas provas comprovam que oex-seminarista é o culpadopelas mortes do empresárioLuis Carlos Rugai e da mulher,Alessandra Troitino.

Chiarelli foi a segundapessoa a ser ouvida ontem,no segundo dia dejulgamento no Fórum daBarra Funda (zona oeste). Eleé a última testemunha deacusação e, em seguida,devem começar odepoimentos dastestemunhas dedefesa de Gil Rugai.

O delegado disse que emnenhum momento dainvestigação apareceramoutros suspeitos ou outralinha a ser investigada. Elecitou as provas coletadaspela polícia. Entre elas, sobrea arma do crime, que foiencontrada em uma caixacoletora de águas pluviais emum condomínio onde GilRugai tinha um escritório.

Ao ser questionado pelopromotor Rogério LeãoZagallo se o réu era oresponsável pelas mortes, odelegado afirmou: "Eu nãotenho nenhuma dúvida."(Fo l h a p r e s s )

Daniel (D) e Cristian (E) deixando a penitenciária em novembro de 2005

Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

Levamos anos planejando o Nova Luz para, posteriormente, ser descartado.Alfredo Cotait Netocidades

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º C R E S C I M E N TOA ONG quer crescer, mudarpara uma nova sede e criar

cursos profissionalizantes quebeneficiem as famílias.

Novos olhos para o bem

Aos 6 anos,Beatriz Souza, aBia (nas fotos à

esquerda eabaixo), decidiuajudar crianças

que pediamdinheiro nos

semáforos. Dasua iniciativa

nasceu a ONGOlhar de Bia, que

hoje atendecrianças de até

11 anos decomunidadescarentes deGuarulhos.

Aestudante do 9ºano do ensino fun-damental, BeatrizSouza, tem 12 anos

e pratica as atividades co-muns aos adolescentes des-ta idade: adora ler, conver-sar, interagir nas redes so-ciais e passear com os seustrês cachorros. Mas ela se di-fere dos demais em um deta-lhe: idealizou a ONG Olhar deBia, que há seis anos funcio-na em sua própria casa.

Dirigida por seus pais, Ri-cardo e Jane Souza, empresá-rios do ramo de eventos, aONG atende crianças de até11 anos de comunidades deGuarulhos, na Grande SãoPaulo. "A Bia é uma criançacomo todas as outras, apesarde já ter muita responsabili-dade. Estuda, leva broncaquando tem que levar e viveem uma família que tem de-safios diários, como todas aspessoas", explica o pai.

O diferencial de Beatriz, ouBia, como prefere ser chama-da, em relação a outras garo-tas de sua idade é a vontade defazer sempre um pouco maispelas pessoas. A estudante,que se comunica muito bem esonha em ser jornalista, acre-dita que apenas uma palavrade carinho tem o poder de dei-xar alguém mais feliz. "Gostomuito de conversar, principal-mente com pessoas carentes.Elas têm fome não apenas decomida, mas de atenção, decarinho, de uma palavra ami-ga e de aprender. Gosto de cui-dar das pessoas", conta.

Balas – A ONG Olhar de Bia foicriada quando ela tinha ape-nas 6 anos. Bia ia frequente-mente à casa de um amigo deseu pai, perto de uma comuni-dade carente, e via criançascom roupas sujas, rasgadas edescalças pedindo dinheiro nosemáforo. Ela então, observa-dora, enchia o pai de pergun-tas, querendo saber porque vi-viam daquele jeito.

"Sempre que podia distribuiabalas para as crianças nas ruas.Mas confesso que quando elaperguntou porque aquelascrianças estavam sujas e vi-viam naquela situação, nãosoube direito o que dizer", afir-ma Ricardo. O pai achava difícilexplicar as diferenças sociais,de uma maneira tranquila, parauma menina de 6 anos. "Tentei,mas acho que não convenci.Ainda bem, porque foi a partirdai que surgiu a ONG”, diz.

Bia começou então a guar-dar, em segredo, os pirulitos eas balas que ganhava. Depoisde quatro meses e perto doNatal, Bia mostrou a seus paiso pote cheio e pediu para levaros doces para as crianças. Ri-cardo resolveu ampliar a açãoe, com a participação de clien-tes, amigos e vizinhos, juntou400 brinquedos e muitas gulo-seimas para presentear crian-ças no Natal de 2006.

"Eu comecei ajudando comuma balinha, sei que é pouco,mas se todos fizerem um pou-quinho será mais fácil acabarcom a miséria no mundo", dizBia. Na Páscoa seguinte, maisde duas mil crianças ganha-ram chocolate. O grupo, quese intitulava Olhar do Bem,passou então a se chamarOlhar de Bia, já que foi a garotaquem deu início a tudo.

"Quando vi aquele potecheio de doces fiquei com umnó na garganta. Me emocio-nei ao ver a minha meninatendo uma atitude tão linda.Reunimos mais amigos e co-meçamos a levar um poucode a l eg r i a pa ra aque lascrianças”, explica Ricardo.Para dar continuidade ao tra-balho, o grupo se reúne perio-

Fotos: Álbum de família/reprodução

Kelly Ferreira

Cursinho gratuito na zona leste

Pelo segundo anoconsecutivo, jovensda zona leste poderão

aderir a um serviço socialque permitirá a elescompetir em condições deigualdade por vagas nasuniversidades do País.Trata-se de um cursinhopré-vestibular criado porparceria entre o CIEE, aSubprefeitura de

Ermelino Matarazzo,a CPV Vestibulares eentidades locais.

A iniciativa beneficiará500 jovens, que terão aulasem dez polos: Artur Alvim,Ermelino Matarazzo, ItaimPaulista, Itaquaquecetuba,Itaquera, Jardim Helena,Jardim Robru, Kemel, Moocae São Miguel Paulista. Asmatrículas ficarão abertas

até o final do mês ou até opreenchimento das vagas.Os interessados podemse informar pelo telefone2547-2970.

De segunda a quinta-feira serão ministradasmatérias do currículoexigido pelosvestibulares. Às sextas-feiras, os alunos terãouma programação

especial, com atividadesvoltadas àempregabilidade,orientação profissional ecidadania. Este ano, oprojeto oferece a jovensque trabalham apossibilidadede fazer o cursinho aossábados, das 8h às 15h.O material didáticotambém é gratuito.

dicamente para pesquisar oslocais e decidir os eventosque serão preparados nasdatas comemorativas.

Futuro – Apesar de já ajudarmuita gente, a ONG quer irmais além. A expectativa paraeste ano é criar cursos profis-sionalizantes para as famíliasdas comunidades, preparan-do-as para o mercado de tra-balho. "Entregamos os pre-sentes na sexta-feira, mas nasegunda as crianças não têm oque comer porque os pais es-tão desempregados. Precisa-mos oferecer algo mais paraque eles possam viver comdignidade. E estamos lutandotambém por uma sede para aONG”, conta Ricardo.

Um dos projetos, ainda emfase de preparação, é a cria-ção de uma cozinha-escolapara formar padeiros e piz-zaiolos. "Estamos estudandopossibilidades e parcerias.Além da capacitação profis-sional, queremos oferecertambém uma ajuda de custo e

reforço escolar, com aulas deportuguês, matemática, infor-mática e inglês", afirma Ricar-do. "Precisamos de recursos,parceiros, isenção de impos-tos, para gerir o projeto comouma empresa. Já temos mui-tos voluntários, verdadeirosanjos da guarda, mas precisa-mos de mais", diz.

A ONG aceita doações de ali-mentos, roupas, sapatos e

brinquedos, novos ou usadosem bom estado de conserva-ção. Quem tiver interesse po-de ser voluntário na triagem eembalagem dos donativos ouna coordenação e distribuiçãoà comunidades. "Vamos gen-te, fazer o bem faz muitobem", garante Bia. O site daOlhar de Bia ainda está emconstrução, mas a ONG podeser encontrada no Facebook.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Abigail Breslin, de Pequena Miss Sunshine: concorreu ao Oscar de melhor atriz coadjuvante aos 10 anos.

Pequenas, mas notáveis.Atrizes mirins que fizeramsucesso. E ainda são mitos,

como Shirley Temple.

Aatriz mirim Qu-venzhane Wal-lis (no detalhe)

conseguiu o papel no fil-me A Indomável Sonha-dora mentindo a idadepara a produção do lon-ga-metragem. Na épo-ca, ela tinha somentecinco anos, mas partici-pou dos testes de elenco feitoscom meninas entre seis e nove.

A façanha da pequena podelhe render o título de mais jovemganhadora do prêmio de melhoratriz na 85ª edição do Oscar,marcada para o próximo domin-go (24). Até hoje quem ocupa es-se posto é a americana TatumO'Neal. Em 1973, com apenas 10anos, a garota levou o prêmio demelhor atriz coadjuvante pelopapel em A Lua de Papel. No filme,que marca a estreia dela na telo-na, Tatum contracena com o pai,o ator Ryan O'Neal, protagonista

do clássico ro-m a n c e L o v eStory (1970).

Outra crian-ç a p r o d í g i o ,considerada amais famosa dadécada de 1930e da história docinema, é Shir-

ley Temple. Aos três anos ela jáfrequentava aulas de dança e namesma época participou de di-versos filmes, como os clássicosA Pequena Orfã (1935) e P á s sa r oAzul (1938). Aos seis, Shirley ga-nhou um Oscar especial por tersalvo a Fox da bancarrota: era umfenômeno de público nos temposcruéis da Grande Depressão.

A garota canadense Anna Pa-quin também levou a estatuetapara casa. A bela conquistaaconteceu em 1994, quandovenceu o Oscar de melhor atrizcoadjuvante, aos 11 anos, pela

participação no drama O Piano.Foi também com um drama

(Encantadora de Baleias, 1992)que a atriz Keisha Castle-Hugheslevou, aos 12 anos, o prêmio demelhor atriz na maior festa do ci-nema. Assim como a esperta me-nina de A Indomável Sonhadora,Keisha mentiu nos testes para ofilme dizendo que sabia nadar.Em consequência da falsa infor-mação, uma dublê teve de serusada para substitui-la.

Mas nem sempre as criançasprodígio do cinema saíram dafesta do Oscar de mão cheia. Al-gumas nem sequer foram indi-cadas, como é o caso da atrizDrew Barrymore, do filme E.T. - OEx trat erre str e (1982). Quandoparticipou da cativante aventu-ra de Steven Spielberg, a atriz ti-nha apenas sete anos.

Já a carismática Abigail Bres-lin, conhecida por Pequena MissSunshine, de 2006, concorreu

ao Oscar de melhor atriz coad-juvante aos 10 anos. Além doprêmio da Academia, foi indica-da ao BAFTA, ao Screen ActorsGui ld (SAG), ao MTV MovieAwards, entre outros prêmiospela atuação no filme.

Outra que se destacou em di-versas premiações, inclusiveno Oscar de 2008, na categoriade melhor atriz coadjuvante,aos 13 anos, foi a irlandesaSaoirse Ronan. Ela coestrelou ofilme Desejo e Reparação (2007),do diretor Joe Wright. Apesar deo longa-metragem ter recebidonumerosas indicações da Aca-demia, só conquistou a estatue-ta de melhor trilha sonora.

As americanas Quinn Cum-mings e Mary Badham foram in-dicadas ao Oscar de melhor atrizcoadjuvante, ambas com 10anos, pelos filmes A Garota doAdeus (1977) e O Sol É para Todos(1962), respectivamente.

Rita Alves

Acima, ShirleyTemple,

estrela mirimda década de

1930. Aolado, TatumO'Neal, a

mais jovempremiada doOscar. E DrewBarrymore em

E.T. - OExtraterrestre.

Keisha Castle-Hughes: levou a estatueta aos 12 anos. Anna Paquin: premiada aos 11 anos.

A musicalidadecativante da poesiade Mariana Ianelli

Renato Pompeu

Fotos: Arquivo DC

Desde sua estreia em 1999,aos 20 anos, e desde que co-

meçou, por volta dos 25 anos, a al-cançar a maturidade técnica pro-priamente dita, a poeta paulista-na Mariana Ianelli, 33 anos, temavançado decisivamente no ru-mo de uma maior musicalidade,em relação ao reconhecido pro-saísmo de suas primeiras obras,e no sentido de uma maior riquezanos significados de suas trans-missões, que se tornam cada vezmais complexos. O preço a serpago por esse progresso não sótécnico como do que se pode cha-mar de conteúdo é uma bemmaior exigência imposta ao leitor,como é o caso do conjunto de com-posições curtas constituído pelovolume O Amor e Depois, lançado

no ano que passou pe-la Iluminuras (como to-dos os seis livros ante-riores da autora).Ainda mais porque um

aproveitamento pleno deseus belos versos, que se apre-

sentam como um calidoscópiode fragmentos sonoros, e não co-

mo uma sinfonia monista quese desdobrasse em varia-

ções a partir de um temaminimamente unifor-

me, exige, além deum mínimo de trei-

no em le i turaspoéticas requin-

tadas, também umasensibilidade toda especial parapoder alcançar o que ela quer ex-pressar. Paradoxalmente, o queMariana Ianelli expressa comsuas palavras e suas frases privi-legiadas, não podeser expressado empalavras, pelo leitor,pelo resenhista oupelo crítico.

Assim, o privile-giado é o leitor, pois,ao contrário do re-senhista ou do críti-co, ele não precisaexpressar em pala-vras o que os ver-s o s n e l e p r o v o-cam. Pois o que osversos deste livroexp ressam sãoestados de espíri-to, ou mais exatamente estadosd’alma, surpreendentementeemanados a partir de embatesdos sentidos com realidades ma-teriais, evocadas de modo quese transformem, de fatos “reais”externos que lidam com o corpo,em impressões fugidias – de mo-do que o que nos chega ao conhe-cimento racional são situaçõesambíguas, ou melhor, que sur-gem a partir de sensações fron-teiriças, ou paisagens vagamen-te esfumadas. Mas o importanteé o que nos chega ao conheci-mento emotivo.

Tentemos assimilar o que Ma-

riana Ianelli busca comunicar, porexemplo, no poema que abre aedição, Neste Lugar: “Nenhum tra-ço de delicadeza/ Só palavras ávi-das/E o tempo,/A devoração dotempo.//Um jardim entregue/àschuvas e aos ventos.//O que paraos cães/É febre de matança/E pa-ra um deus/Um dos seus inúme-ros/Prazeres.//Caminhos de san-gue,/Onde reina o amor primei-ro./Morada de súbita/Ausência demedo.//Um despenhadeiro, océu/E uma queda/Sem alívio deesquecimento.”

O título Neste Lugar e a referên-cia “um jardim entregue às chu-vas e aos ventos” (um prosaísmosuavizado pela insistência finalno “v” de “chuvas” e de “ven-tos”) parecem indicar uma pai-sagem física. Mas é uma paisa-gem de “caminhos de sangue”(uma inovadora expressão parti-cularmente poética), “onde rei-na o amor primeiro” (um prosaís-mo poetizado pela ambiguidadeentre os significados “onde reinao primeiro amor” e “onde o amorreina primeiro”). Ou seja, é uma“paisagem onde reina o amor”,sendo o amor, segundo a própriaautora, a grande força motriz desua poesia.

No entanto, nessa paisagem“onde reina o amor primeiro”, nãohá “nenhum traço de delicade-za”, porém nela existem “só pala-vras ávidas”. Aqui vemos um dosrecursos estilísticos mais mar-cantes de Mariana Ianelli, os gru-pos consonantais terminados em“r”, que dão uma rítmica forte anoções a que ela quer dar ênfase.

Por exemplo, ela usaem outro poemaa expressão “ti-gre branco” emque a agressivi-dade do “gr” e abraveza do “br”sublinham a suti-leza da imagemde um tigre todobranco, todo alvo,sem as listras ne-gras que caracteri-zam o animal real –uma imagem total-mente em branco,que imagem mais

poética pode haver?Pois, em “palavras ávidas”, a

par da revisitação à reiteração do“v”, que proporciona uma texturade maciez ao verso, temos aindaoutro grupo consonantal termi-nado em “r”, a perfeita lavra de“palavras”. Ainda mais, não setrata de umas palavras quais-quer, mas de “palavras ávidas”.Ávidas de quê? De serem ouvi-das, de serem entendidas. Maria-na Ianelli lança garrafas ao mar,mas ela quer avidamente que al-guém pegue cada garrafa e deci-fre a mensagem nela contida. Pri-meiro vem o amor – e depois?

Ícone do folk em SampaAdrew Bird realiza a primeira turnê dele na América Latina, marcando ponto na Cidade. O cantor

americano interpreta o trabalho mais recente, gravado no álbum Hands of Glory, com covers de cançõescountry e folk. Cine Joia. Praça Carlos Gomes, 82. Sábado (23). 24h. R$ 160. Censura: 18 anos.

Sessão da tardeO Centro Cultural Banco do Brasil continua a

exibir filmes de Quentin Tarantino. No programade hoje, Plantão Médico - Maternidade (Motherhood,EUA, 1995). É um filme curto, 44 minutos. Episódioda série de TV, destaca o desempenho de GeorgeClooney. CCBB. Rua Álvares Penteado, 112. Tel.:

3113-3652. w w w. c u l t u r a - 2 . c o m . b r . 15h.R$ 4. Censura: 14 anos.

Vozes seresteirasOs Demônios da Garoa

comemoram 70 anos de carreiracom um show à moda paulistana:

interpretando canções deAdoniran Barbosa. Mas, comobons vocalistas de sucessos

românticos, cantam, também,clássicos de Vinícius de Moraes.Quintal do Espeto. Avenida dosCarinás, 520. Tel.: 5092-5118.

Quinta (21). 21h30. R$ 40. Livre.

CIRCOMostra permanente conta a história do circo no Brasil.

Palhaços, malabaristas, artistas que são lembrados atéhoje. Maquetes explicam as diferentes artes circenses.

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De quarta a segunda. Das 10h às 20h. Grátis.

Pirandello 3 vezesNovo espaço teatral começa programação com amontagem de três monólogos de Luigi Pirandello,

interpretados por Cacá Carvalho. No palco, ospersonagens vivem crises de identidade (tema

característico do teatrólogo italiano).

As peças são: O Homem com a Flor na Boca;A Poltrona Escura e Umnenhumcemil. CentroInternacional de Teatro Ecum - Sala 1. Rua daConsolação, 1.623. Tel.: 3255-5922. Sexta, 21h.Sábado, 21h. Domingo, 21h. R$ 40. Censura: 16 anos.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

L IVROS

Como viviam nossos ancestrais?

A CESSÓRIO

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C IÊNCIA

Novo coronavíruspode ser tratado

Imagem de microscópiode elétrons mostra o novoNcoV, ou novocoronavírus. Surgido em2012 no Oriente Médio, oNcoV já matou cincopessoas, estando bemadaptado para infectar oshumanos, mas poderá sertratado com medicaçõesque reforçam o sistemaimunológico, disseramontem cientistas da Suíça,Grã-Bretanha e EUA.

R EALEZA

Barriguinhasaliente

A duquesa deCambridge,Catherine,apareceu empúblico ontemexibindo suagravidez de 4meses. Ela visitoua Hope House, emLondres. O bebêdeve nascer em1º de julho.

C ELEBRIDADES

Prince Jacksonestreia na TV

O filho adolescente dofalecido rei do popMichael Jackson foicontratado comorepórter do programa detelevisão EntertainmentTo n i g h t . Aos 16 anos,Prince Jacksonfez sua primeirareportagem ontem,entrevistando os atoresJames Franco e ZachBraff e o cineasta SamRaimi sobre o filme Oz -Mágico e Poderoso.

H ACKERS

Apple, a bola da vez.AApple informou on-

tem que foi vítimade um ataque vir-tual parecido com o

sofrido pelo Facebook em ja-neiro, mas descartou que suasinformações internas tenhamsido expostas aos hackers.

A companhia disse que oataque ocorreu através de umponto fraco da extensão javados navegadores e afetou oscomputadores do tipo Mac de

vários funcionários da empre-sa. "A Apple identif icou osoftware malicioso que infec-tou um número limitado desistemas Mac. Este softwaremalicioso foi empregado emum ataque contra a Apple e ou-tras companhias e se expan-diu mediante um portal paradesenvolvedores de softwa-re", afirmou a empresa pormeio de um comunicado.

A Apple frisou que não há

evidências de que os hackersse apoderaram de dados daempresa. A companhia disseque estava colaborando comas autoridades para descobrira origem do ataque, mas nãoinformou quando ocorreu.

Na sexta-feira (15), o Face-book revelou que sofreu umataque virtual em janeiro. Nasegunda-feira, o Twitter doBurger King também foi vítimade hackers. (EFE)

Severino Silva/Estadão Conteúdo

VERÃO - Imagem mostra pescadores de lula durante o nascer do sol namanhã de ontem na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro. A previsão é deforte calor e clima mais seco, sem chuvas, na cidade nos próximos dias.

O jornal norte-americanoThe New York Times destacouontem o lançamento do livroNoble Savages ("NobresSelvagens") do antropólogoNapoleon A. Chagnon. Apósestudar por 35 anos as tribosde ianomamis da Venezuelae do Brasil, enfrentando os

tabus de uma cultura poucoconhecida, ele revela no livrocomo viviam nossosancestrais na transição dosgrupos de caçadores para associedades complexas. Nosite você pode ler um trechodo livro.

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L o goLogowww.dcomercio.com.br

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Primeiro sorteio01 11 13 21 32 33

Debaixo do geloImagens ao lado mostram

a preparação e o jogoentre as seleções da Alemanhae da Áustria durante ocampeonato de hockey emáguas geladas, ou UnderwaterIce Hockey. As competiçõesdeste ano acontecem no lagoWeissensee, na Áustria.O esporte é praticadonas águas de lagoscongelados.

Lady Gaga na pontaO sapato de 45 centímetros,

inspirado nas sapatilhas de bailarinas,feito pelo designer japonês NoritakaTatehana para Lady Gaga ficaráexposto no Museu de Tecnologia daModa de Nova York até abril.

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Uma mão biônicae sensível

Um morador de Roma decerca de 20 anos receberá o

primeiro transplante de uma mãobiônica sensível ao toque do mundo.

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é ligada ao sistema nervoso do paciente.http://bit.ly/XHdcoT

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designer gráficoAntoni Tudisco toca

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Fotos: Michael Dalder/Reuters

Mary Turner/Reuters

Reuters

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

COPA DO MUNDOReceita apreende200 mil bolas falsasda Copa e dasCo n fe d e ra ç õ e s

BMWEmpresa anunciourecall de 570 milcarros nos EUA eno Canadáeconomia

Otimiza BC é armacontra a burocracia

OBanco Central anunciouontem um conjunto demedidas para reduzir cus-

tos de observância e custos ope-racionais do sistema financeironacional. Segundo ele, o progra-ma batizado de "Otimiza BC" é umpontapé inicial a um projeto im-portante do Banco Central. Deacordo com Tombini, um dos fo-cos do programa é a avaliaçãopermanente para reduzir custostanto relacionados a questões in-t e r n a s d o B Cquanto das insti-t u i ç õ e s q u ecompõem o sis-tema financeiro.

E le a f i rmouque o BC melho-rará os novosprocessos e flu-xos de informa-ção com os ban-cos. De vigênciai m e d i a t a , a smedidas anun-ciadas por Tom-bini são a elimi-nação da obrigatoriedade do do-cumento de informações finan-ceiras trimestrais (IFT), reduçãode 40% dos códigos de classifica-ção das operações de câmbio, re-dução do número de tarifas dosistema de transferência de re-servas, modernização do siste-ma de transferências em reais,novo regulamento de comunica-ção de dados no sistema finan-ceiro nacional e a extinção domanual de normas e instruções.A segunda linha de ação, disseTombini, é o novo modelo de go-vernança de operação. O presi-dente informou que será criadoum comitê de governança da in-formação que terá como objetivoautorizar e avaliar novos pedidosde informação a ser solicitada

pelo sistema financeiro.AC S P – A medida foi considera-

da positiva pelo economista-chefe da Associação Comercialde São Paulo (ACSP), Marcel Soli-meo. Para ele, tudo o que reduzcustos e burocracia acaba bene-ficiando a sociedade como um to-do, já que, de uma forma ou deoutra, essas medidas acabamsendo transferidas para o consu-midor final. "Não dá para dimen-sionar quanto vai impactar no

spread ou emtarifas bancá-rias, mas a mu-dança acabarásendo benéfi-ca", afirma.

A eliminaçãodesses códigospelo BC, segun-do Marcel Soli-meo, decorre denão haver maisnecessidade decontrole porquea s i tuação doc â m b i o e s t á

"tranquila". Antes, explica, tudoo que se referia à questão cam-bial no País sempre era burocra-tizado devido às políticas para di-ficultar o envio de dólares ao ex-terior.

"Historicamente, o Brasil vi-veu diversas crises cambiais, e aúltima aconteceu no Plano Real,quando fizemos a renegociaçãofinal (da dívida externa) com o Fun-do Monetário Internacional(FMI). Mas a 'folga' começou apartir de 2000, com a elevaçãodo preço das commodities e o in-gresso elevado de investimen-tos estrangeiros", relembra. "Porisso não há mais sentido emmanter essa burocracia", concluio economista da ACSP. ( Ka ri naLignelli, com Agências).

Tombini não descarta ajustes

Elza Fiúza/ABr

Quandonecessário, seensejado pelocenárioprospectivopara a inflação,a postura doBC seráadequadamenteajustada.

AL E XA N D R E TOMBINI,PRESIDENTE DO BC

Não dá paradimensionarquanto vai impactarno spread ou emtarifas bancárias,mas a mudançaserá benéfica.

MAR CEL SO L I M E O, DA AC S P

A partir de agora,vendas no varejo

ganham força.O comércio deve faturar 3,2% a mais neste mês, segundo o IDV.

Em março, avanço esperado é de 6,5%.

As vendas no varejodevem registrar altade 3,2% em feverei-ro na comparação

com igual mês do ano passa-do, segundo o Índice Antece-dente de Vendas divulgadoontem pelo Instituto para De-senvolvimento do Varejo (IAV-IDV). De acordo com o levan-tamento mensal, a expansãoda rede de lojas no período éum dos principais motivos pa-ra a projeção dos varejistas.

Ainda de acordo com o estu-do, o mês de março deve mar-car uma maior aceleração doritmo de vendas em 2013. Opróximo mês deve ter cresci-mento de vendas de 6,5% eem abril, 9,5% quando compa-rados com os mesmos mesesdo ano passado. Segundo oIDV, essa estimativa é susten-tada pela expansão da rede delojas, já que o crescimento realnas mesmas lojas é estimadoem negativos 4,5% e 1,5% emfevereiro e março, respectiva-mente, e positivo 1,2% emabril de 2013.

Embora o setor de bensnão-duráveis tenha previsãode desaceleração em feverei-ro (0,4%), estima-se que amelhora para os meses se-guintes seja de aumento de9,2% em março e expressivos15,4% em abril. "As despesasdas famílias com as festas daPáscoa influenciarão positi-

vamente nas vendas do setornos meses de março e abril",acredita o presidente do IDV,Flávio Rocha.

Calçados – O setor de benssemiduráveis (vestuário, cal-çados, livrarias e artigos es-portivos) também apresenta-rá melhor desempenho a par-tir de fevereiro. Com a expec-t a t i v a d a c h e g a d a d a scoleções outono/inverno, asvendas devem ter expansãode 8,2% em fevereiro e 8,1% e9,4% em março e abril, res-pectivamente.

A pesquisa mostra quemesmo com o gradual au-mento das alíquotas do Im-posto sobre Produtos Indus-trializados (IPI) para a linhabranca e móveis, o setor debens duráveis (como móveis,eletrodomésticos, materialde construção e outros) apon-ta para alta de 4,5% e 8,1%entre fevereiro e março.

Co nsu mido res – As vendasno comércio varejista brasilei-ro registraram queda inespe-rada de 0,5% em dezembroante novembro, com os con-sumidores mostrando-semais contidos em suas com-pras diante de preços mais al-tos, mostraram dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia eEstatísticas (IBGE).

O recuo visto em dezembrofoi o primeiro resultado nega-tivo após seis meses consecu-

tivos de crescimento, e evi-dencia a dificuldade de recu-peração da economia. Em no-vembro, as vendas haviamsubido 0,3% e a última quedatinha sido registrada em maiode 2012, de 0,9%. Ainda as-sim, o setor fechou 2012 comalta nas vendas de 8,4%, aci-ma do avanço registrado em2011 de 6,7%.

"O comércio segurou a ondada economia em 2012", disseo economista do IBGE , Reinal-do Pereira, lembrando que aprojeção é de que o Produto In-terno Bruto (PIB) do País tenhacrescido apenas 1% em 2012.

Na comparaçãocom dezembrode 2011, o volu-me de vendasem dezembrosubiu 5%, apósavanço de 8,4%em novembro namesma comparação.

"O comércio vem resistindoe sobrevivendo à queda do rit-mo da economia. Dezembro éum resultado pontual e nãosignifica que 2013 vai serruim", disse.

Notebook– Apesar de ter ha-vido um recuo no volume devendas, a receita nominal devendas subiu 0,2% em relaçãoa novembro, indicando quehouve aumento de preços noperíodo. No acumulado doano, houve alta de 12,3% na

Leonardo Soares/Estadão Conteúdo

receita. Segundo o IBGE, cincodas oito atividades pesquisa-das registraram queda sobre omês anterior, com destaquepara Equipamentos e mate-riais para escritório, informáti-ca e comunicação, com recuode 15,5% após queda 13% emnovembro. "A venda de com-putadores, notebooks e celu-

lares cresceu assustadora-mente nos últimos anos. Podeser que o crescimento vertigi-noso aliado à inadimplênciatenha causado um arrefeci-mento nas vendas", disse oeconomista do IBGE.

Em relação às vendas do co-mércio varejista ampliado –que inclui o setor automotivo e

o de material de construção –,o IBGE informou que houvecrescimento de 8% em 2012sobre 2011.

Na comparação mensal, foiregistrada alta de 1,3% em de-zembro ante novembro, comdestaque para o avanço de8,3% nas vendas de Veículos emotos. (Agências)

Opresidente do Banco Central(BC), Alexandre Tombini,afirmou ontem que a atual

estratégia do banco segue válidaneste momento e que não há riscode descontrole da inflação, mas res-saltou que a política monetária seráajustada se for necessário.

"O BC tem comunicado sua estra-tégia, que permanece válida nestemomento, por outro lado evidente-mente isso não significa que os ci-clos monetários foram abolidos,conforme tenho repetidamentemencionado em fóruns nacionais eestrangeiros", disse Tombini ontemem discurso durante evento do BCem Brasília.

"Quando necessário, se ensejadopelo cenário prospectivo para a in-flação, a postura do BC em relação àpolítica monetária será adequada-mente ajustada", acrescentou.

Os comentários ocorrem em um

momento em que os mercados fi-nanceiros mostram crescente preo-cupação com a inflação e aumen-tam as apostas de que o BC terá queelevar o juro básico ainda neste se-mestre.

Às 12 horas de ontem, a curva deDI precificava 56% de chance de al-ta de 0,25 ponto porcentual da taxaSelic na reunião do Comitê de Políti-ca Monetária de abril. Para o encon-tro do Copom em maio, a curva pre-cificava 60% de chance de alta de0,50 ponto no juro básico.

Contribuíram para esse cenáriodeclarações recentes do próprioTombini dizendo que não estavaconfortável com o atual quadro dainflação – o índice oficial acumuladoem 12 meses chegou a 6,15% em ja-neiro, perto do teto da meta, de4,5% mais 2 pontos porcentuais.

Além disso, o ministro da Fazen-da, Guido Mantega, em um esforço

para refutar que o governo estejausando a taxa de câmbio para segu-rar a inflação, alimentou especula-ções sobre uma alta da Selic ao dizerque o instrumento para conter a ele-vação dos preços é o juro.

Tombini listou resultados alcan-çados nos últimos tempos – como ocumprimento da meta para inflaçãopor nove anos consecutivos e supe-rávits primários consistentes comuma tendência de queda da relaçãodívida/PIB – que contribuíram paralevar a Selic a sua atual mínima his-tórica, de 7,25% ao ano.

Apesar dos juros historicamentebaixos, o presidente do BC fez ques-tão de ressaltar de que "não existehoje no País risco de descontrole dainflação". E acrescentou que se fo-rem necessários ajustes na políticamonetária, "a taxa Selic oscilará empatamares mais baixos que no pas-sado". (Reuters)

IBGE aponta queda naprocura por itens de

informática emdezembro passado

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 201318 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 19: DC 20/02/2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estamos nos mobilizando para uma greve geral por tempo indeterminado na semana de votação da MP.Paulo Pereira da Silva, deputado (PDT-SP) e presidente da Força Sindicaleconomia

Portuáriosplanejamparalisaçãona sextaTrabalhadores vão intensificar os protestoscontra a Medida Provisória 595 que alterao marco regulatório portuário do Brasila ser votado pelo Congresso Nacional

Dirigentes de sindi-catos de trabalha-dores nos portos eos deputados Paulo

Pereira da Silva (PDT-SP), pre-sidente da Força Sindical, eMárcio França (PSB-SP), sereuniram com o presidente daCâmara, Henrique EduardoAlves (PMDB-RN), em buscade apoio nas negociações daMedida Provisória (MP) 595que muda as regras do siste-ma de portos no Brasil.

Os trabalhadores preparamuma greve nacional nos por-tos caso não sejam feitas mu-danças no texto encaminhadopelo governo ao Congresso.Os sindicalistas afirmam queos trabalhadores perderão di-reitos e alegam que há amea-ça de desemprego no setorcom as novas regras.

Greve geral – Os trabalhado-res do Porto de Santos, em SãoPaulo, marcaram paralisaçãode seis horas na próxima sex-ta-feira (22). "Estamos nosmobilizando para uma greve

geral por tempo indetermina-do na semana de votação daMP", disse o deputado Pauli-nho. Segundo ele, a votaçãodeve acontecer por volta dodia 21 de março.

O presidente da Câmara dosDeputados se dispôs a patro-cinar um encontro entre o rela-tor da MP na comissão mistaespecial, o líder do governo noS e n a d o , E d u a r d o B r a g a(PMDB-AM), e os sindicalistas,no qual os trabalhadores pre-tendem sensibilizá-lo em tor-no da necessidade de altera-ção no texto.

Mu da nça s – Os trabalhado-res não abrem mão da obriga-toriedade de portos privadoscontratarem mão de obra dostrabalhadores portuáriosatravés dos chamados Ogmos(Órgãos Gestores de Mão deObra). Pela lei anterior, em-presas que trabalham em por-tos públicos eram obrigadas acontratar trabalhadores doOgmo. Em porto privado, essacontratação era facultativa. A

MP em vigor manteve esta re-gra. A diferença é que antes osportos privados só podiam le-var carga da empresa que oconstruiu.

Agora, a MP abriu a possibi-lidade dos portos privadostransportarem qualquer tipode carga. "Pela MP, os termi-nais privados vão roubar car-ga dos portos públicos que é onosso mercado de trabalho",disse Mário Teixeira, presi-dente da Feincccovib, umadas federações de trabalha-dores do setor.

Para o deputado Paulinho, ogoverno está colocando a res-ponsabilidade da ineficiênciados portos nos trabalhadores,quando, para ele, o que au-menta os custos portuáriossão a burocracia e os proble-mas de transporte.

Paulinho afirmou ainda quea invasão ao navio de Xangaipor um grupo de trabalhado-res do Porto de Santos mostraque eles vão resistir fortemen-te à MP. (Agências)

Delamonica/Frame/ Estadão Conteúdo

Manifestantesque ocupavamo naviochinês KhenHua 10,no Portode Santos,suspenderama grevede fomee deixaramo local.

Manifestantesdeixam navio chinês

Oi busca forte disciplinaoperacional e financeira

AOi precisa manter uma"forte disciplina" naestratégia e nas

finanças para controlar seunível de endividamento,mantendo os rumos traçadospara seus negócios mesmoapós a saída de FranciscoValim da presidência dacompanhia, disse ontem odiretor financeiro do grupo,Alex Zornig.

A operadora apresentousuas estimativas financeiraspara 2013, prevendocrescimento na geração decaixa operacional e na receitalíquida e mantendo o plano deinvestimentos de R$ 6 bilhõespara o período, além dereafirmar programa dedistribuição de R$ 2 bilhões aacionistas neste ano.

"A companhia terá demanter uma forte disciplinaoperacional, financeira eestratégica ao mesmo tempoque continuaremos a olharpara opções definanciamento queaumentem a nossaflexibilidade financeira",disse Zornig.

"A Oi vem sendo capaz dealongar o prazo médio da suadívida, que em 2009 era 2,7anos e no final de 2012 situa-se nos 5 anos", afirmou.

O executivo acrescentouque a companhia possuifontes de recursosdiversificadas e boa situaçãode liquidez diante da baixanecessidade de rolagem dadívida em 2013 e pelo fato deque quase 60% doendividamento vence a partirde 2017.

Segundo Zornig, a Oi temrecursos suficientes pararemunerar acionistas,respeitando a relaçãomáxima de três vezes adívida líquida sobre o lucroantes de juros, impostos,depreciação e amortização(Ebitda) estabelecida emabril do ano passado. "Este

limite garante asustentabilidade dacompanhia e pressupõe avenda de ativos não core(não essenciais) ecompartilhamento deinvestimentos com outrosoperadores", disse oexecutivo, quandoquestionado se o grupoprecisaria aumentar a dívidapara pagar dividendos, apóslucro líquido de R$ 837milhões em 2012.

"Temos reservassuficientes no patrimôniolíquido que podem serdistribuídas", acrescentou. A

operadora tem umanecessidade derefinanciamento da dívida deR$ 2,8 bilhões em 2013, esegundo ele, "mantém aestratégia de avaliar oaproveitamento dasmelhores oportunidades domercado", para potencial decaptação de dívida.

Questionado se as metasestabelecidas até 2015 erammuito ambiciosas e daperspectiva de haver umarevisão, Zornig disse que a Oiquer agora concentração nodesempenho previsto para2013 . (Reuters)

Anatel aplica multasmilionárias a duas operadoras

AAgência Nacional deTelecomunicações(Anatel) multou duas

operadoras pordescumprimento das metasde qualidade na prestação deserviços. A Telefônica teráque pagar uma multa deR$ 3,9 milhões, enquanto aTelemar Norte Leste (Oi), foipunida em R$ 4,6 milhões. Asduas empresas prometemrecorrer da decisão do órgãofiscalizador.

A Superintendência deServiços Públicos da Anatelpuniu a Telefônica Brasil pordescumprimento dasobrigações de qualidade naprestação do serviço detelefonia fixa.

Reparos – A operadoradeixou de atender assolicitações de reparo deusuários residenciais e nãoresidenciais dentro dosprazos estipulados. Pararesidências, esse prazo é deaté 24 horas, contadas apartir da solicitação, e paranão residências, 8 horas,contadas a partir do pedidodo usuário. Essas metas

devem ser atendidas em, nomínimo, 98% dos casos.

A operadora também nãocumpriu a regra quedetermina que o usuário, aocomparecer a qualquer setorde atendimento público daempresa, deve ser atendidoem até 10 minutos em, nomínimo, 95% dos casos.

A Telemar Norte Leste (Oi)também foi multada pordescumprimento de metasde qualidade na prestaçãodos serviços de telefonia fixa.Essa é a segunda puniçãoaplicada pela Anatel contra aOi em menos deuma semana.

No último dia 15, aoperadora foi multada emR$ 34,2 milhões por terdesrespeitado uma série demetas de qualidade aolongo de 2009.

A Oi informou ontem, emnota, que está analisando oteor da medida anunciadapela Anatel. A companhiaafirmou que deverá recorrerjudicialmente da decisão. Aempresa ressaltou queconsidera necessário, no

caso de multas regulatórias,"observar a razoabilidadee a proporcionalidadedas multas".

A Telefônica Vivo informou,também por meio de nota,que "age sistematicamentepara oferecer a melhorqualidade nos serviços e noatendimento prestados aosseus clientes".

De acordo com a empresa,grande parte dosinvestimentos realizadostinham como objetivoexpandir e modernizar suainfraestrutura de redese sistemas.

"As razões que originarama instauração do processoadministrativo em questãoreferem-se ao ano de 2011 ejá foram superadas com osinvestimentos realizados. Aoperadora continua atuandopara oferecer níveis cada vezmaiores de qualidade",afirmou a empresa. Emrelação à autuação da Anatel,a Telefônica Vivo informa queestá tomando as"providências cabíveis".(Estadão Conteúdo)

Mario Miranda/ LUZ - 02.07.08

A Oi foi uma das operadoras multadas pela Anatel: R$ 4,6 milhões pelo descumprimento das metas.

Os trabalhadores portuários avulsosdo Porto de Santos fecharam umacordo na tarde ontem com os

donos do terminal Embraport e deixaram onavio de bandeira chinesa Khen Hua 10.

Cerca de 40 trabalhadores invadiram onavio na madrugada de terça paraprotestar contra a MP dos Portos, emdiscussão no Congresso Nacional. Elesalegam que a medida provisória reduz aoferta de trabalho para a categoria deportuários avulsos e que esvaziaos portos públicos.

Parte das negociações para a saída dostrabalhadores do convés do navio foiconduzida pelo delegado da Polícia Federalde Santos, Luís Carlos de Oliveira.

Os portuários também questionaram aEmbraport pelo uso de profissionaischineses para o desembarque da carga.

A empresa alegou que não podecontratar funcionários avulsos para o

serviço, por este ser considerado especial.A MP dos Portos, editada pelo governo

federal em 5 de dezembro, muda a formade gestão dos portos públicos no País eatinge a categoria de trabalhadoresavulsos em todos os complexos portuáriosno Brasil.

A principal mudança é o fim daobrigatoriedade dos terminais privativos,que não estejam dentro dos chamadosportos organizados, de contratar mão deobra avulsa para movimentação de carga.

Com a nova medida, esses terminaispoderão contratar 100% da força detrabalho de que precisam a partir daConsolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Os terminais instalados dentro dosportos públicos, assim como a categoriaportuária, questionam essa abertura da lei.Segundo os terminais, esse sistemaesvazia os portos públicos e cria umacompetição "não isonômica". ( Fo l h a p r e s s )

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 201320 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

De vilões do desempregoa heróis da economia

Pesquisadoresapontam relação

entre o ritmo daautomação nas

fábricas e odesemprego nosEstados Unidos,

mas professor derobótica contesta

e defende asmáquinas

inteligentes comoaliadas dos bons

profissionais.

Momento deinteração nafeira Automate2013,realizada emChicago. Asmáquinasinteligentescomeçam aocupar agorapostosadministrativos.

Um robôdesenvolvidopara trabalharcom pessoas éapresentadoao público.A federaçãonorte-americanaespera que 1,6milhão derobôs sejamproduzidospor anoaté 2015.

Fotos de Sally Ryan/The New York Times

A automaçãonos permitiu

competir numabase global.

Ela vemabsolutamente

criandoempregos nosudoeste deMichigan.

MAT T TYLER,PRESIDENTE DA VICKERS

ENGINEERING

Um robô está prestesa roubar seu empre-go, segundo recen-tes artigos e noticiá-

rios na televisão. A indústriade equipamentos robóticoscontesta fortemente essasprevisões. Durante uma apre-sentação na feira de negóciosAutomate 2013, realizada emChicago, nos Estados Unidosem janeiro, Henrik I. Christen-sen – professor da cátedra Ku-ka de Robótica da Faculdadede Computação do Institutode Tecnologia da Georgia – cri-ticou duramente o programa"60 Minutes" por sua recentereportagem sobre automa-ção. O programa da televisãoamericana foi baseado no tra-balho dos economistas An-drew McAfee e Erik Brynjolfs-son, do Instituto de Tecnologiade Massachusetts (MIT).

Em 2011, os dois econo-mistas escreveram "RaceAgainst the Machine" (corri-da contra as máquinas), umlivro que renovou o debatesobre a relação entre o ritmoda automação e o aumentodos empregos. Eles argu-mentam que o ritmo da auto-mação está se acelerando, eque a robótica está entrandoem novas áreas da força detrabalho – como empregosadministrativos, que anteseram vistos como além do es-copo dos computadores.

Segundo Christensen, du-rante sua apresentação, asevidências indicavam que arealidade era o oposto. Embo-ra a automação possa trans-formar a força de trabalho eeliminar certos empregos, elatambém cria novos tipos deempregos que geralmenteoferecem maiores salários eexigem trabalhadores de me-lhor qualificação.

"Hoje vemos que os EUAainda são o maior país fabri-cante em termos de valor dodólar", afirmou Christensen."Também é importante re-lembrar que a manufaturaproduz mais empregos emáreas assoc iadas do quequalquer outro setor."

Europa e Japão

Um representante da Fede-ração Internacional de Robóti-ca reconheceu que o debateda automação havia ressurgi-do dos mortos nos EstadosUnidos, mas disse que o paísestá sozinho em sua preocu-pação com robôs e a automa-ção. "Isso não está acontecen-do na Europa ou no Japão", ex-plicou Andreas Bauer, presi-d e n t e d o g r u p o d efornecedores de robôs indus-triais da federação e executi-vo da Kuka Robotics, fabrican-te de robôs alemã.

Para sustentar sua ideia deque a automação não é umamatadora de empregos, massim uma maneira para os Esta-dos Unidos reagirem contraconcorrentes estrangeiros ca-

da vez mais avançados, o gru-po industrial divulgou suasdescobertas de que a indús-tria, até 2020, terá criado dire-ta e indiretamente de 1,9 mi-lhão a 3,5 milhões de empre-gos no mundo todo.

A federação organizou umevento de imprensa onde doispresidentes de pequenos fa-bricantes americanos descre-veram como conseguiram au-mentar os empregos e concor-rer com empresas estrangei-ras baseando-se fortementena automação e em robôs.

"A automação nos permitiucompetir numa base global.

Ela vem absolutamente crian-do empregos no sudoeste deMichigan", argumentou MattTyler, presidente da VickersEngineering, uma fornecedo-ra de autopeças. "Não fossepela automação, não tería-mos superado nosso concor-rente japonês; não teríamossuperado nosso concorrentechinês; não teríamos supera-do nosso concorrente mexica-no. Isso é um fato."

Também apoiando a causaestava Drew Greenblatt, o am-plamente citado presidente eproprietário da Marlin Steel,um fabricante de produtos de

aço de Baltimore que cresceue criou empregos usando ro-bôs e outras máquinas paraaumentar a produtividade.

"Em dezembro, consegui-mos um contrato com umaempresa de Chicago que com-prava da China há mais deuma década", disse ele. "É umsuporte de chapa metálica;160 mil suportes, entra ano,sai ano. Eles eram feitos naChina. Agora são feitos emBaltimore, usando aço de umafábrica em Indiana, e o robô foiproduzido em Connecticut."

Um engenheiro de robóticaalemão argumentou que a au-

tomação é essencial para pre-servar empregos, e tambémvital para possibilitar que eco-nomias nacionais apoiem pro-gramas sociais.

"Países que possuem altaprodutividade podem se darao luxo de ter um sistema so-cial e um bom sistema de saú-de", afirmou Alexander Verl,chefe do Instituto para Enge-nharia de Produção, na Alema-nha. "Vemos isso até certoponto na Alemanha ou na Sué-cia. Esses são países altamen-te automatizados, mas que aomesmo tempo gastam dinhei-ro na assistência aos idosos e

no sistema de saúde."No relatório apresentado

pela federação, os EstadosUnidos ficam atrás da Alema-nha, Coreia do Sul e Japão nadensidade de robôs empre-gados na manufatura (men-surados como o número derobôs por 10 mil trabalhado-res humanos).

A Coreia do Sul, em particu-lar, aumentou acentuada-mente sua proporção robô-trabalhador nos últimos trêsanos, e a Alemanha possuiduas vezes a densidade de ro-bôs dos Estados Unidos, se-gundo uma apresentação rea-lizada por John Dulchinos,membro do conselho da RobotIndustries Association e presi-dente da Adept Technology,fabricante de robôs de Plea-santon, da Califórnia.

O relatório indica que, em-bora China e Brasil estejamaumentando o número de ro-bôs em suas fábricas, elesainda ficam muito atrás dospaíses avançados em manu-fatura.

Ce l u l a re s

Dulchinos afirmou que osEstados Unidos só podiam cul-par a si mesmos pelo declíniode seu setor de fabricação naúltima década.

"Posso dizer que, no final dadécada de 1990, o maior seg-mento de minha empresa erao mercado de celulares", ex-plicou ele. "Essa indústria de-sapareceu praticamente danoite para o dia, em parte por-que não realizávamos um tra-balho à altura do exigido paratornar aquela indústria com-petitiva."

John Dulchinos acrescentouque, se os robôs dos EUA fos-sem mais avançados na oca-sião, teria sido possível paraaquelas empresas manter omenor custo de produção nosEstados Unidos.

"Todos eles foram embala-dos e enviados à China", afir-mou Dulchinos, da Robot In-dustries Association. "Então vo-cê observa o mercado de hoje:há mais de um bilhão de celu-lares sendo produzidos porano, e nenhum deles é feitonos Estados Unidos."

Mesmo assim, em face dacrescente ansiedade sobre osefeitos da automação na eco-nomia, existem alguns pontosde luz. No momento, a indús-tria de robôs está gerando umtotal de US$ 25 bilhões em re-ceita anual.

A federação espera que 1,6milhão de robôs sejam produ-zidos por ano até 2015.

Segundo Greenblatt, umadas vantagens dos robôs é queeles não fazem pausas.

"Meu robôs trabalham du-rante o Super Bowl", disse ele."Você imagina como eu seriaamado se pedisse que meusfuncionários trabalhassemdurante o Super Bowl?"

* The New York Times

Meu robôs trabalham durante o Super Bowl.Drew Greenblatt, presidente da empresa Marlin Steel

John Markoff *

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

POLI CARGO LTDA., sociedade empresária, com filial na Rua Di Cavalcanti, nº 153, Colinas Anhanguera,CEP. 06500-000, Santana de Parnaíba/SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 02.241.324.0002-28 e CCMsob nº 14.934, incorporada pela empresa GAFOR S/A, devidamente inscrita no CNPJ/MF 61.288.940/0001-12, com sede à Avenida das Nações Unidas, nº 10.989, conjunto 31, 3ª andar, Vila Olímpia, SãoPaulo/SP, CEP. 04578-000, declara, para os devidos fins de direito, o extravio das notas fiscais deserviços sob o nºs 000.001 a 000.100, 000101 a 000.250, 000.251 a 000.400, 000.401 a 000.600 e000.601 a 000.850, as AIDFs referentes às respectivas notas, livros fiscais modelo 51, bem como guiasde recolhimento de ISS referentes ao período de funcionamento da empresa.

Requerente: Manetoni Distribuidora de Cimento, Cal e Produtos Siderúrgicos, Importação e Exportação Ltda. Requerido: Teto Construtora S/A. Avenida Lins de Vasconcelos, 2.479 - Sala 03 – Vila Mariana - 2ª Vara de Falências.Requerente: Manetoni Distribuidora de Cimento, Cal e Produtos Siderúrgicos, Im-portação e Exportação Ltda. Requerido: Sanesc Saneamento Construções Ltda.Avenida Ragueb Chohfi , 6.300 – Jardim Iguatemi - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 19 de fevereiro de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Teremos uma série de ajustes com as distribuidoras, como a definição mais clara dos padrões de qualidade.Nelson Hubner, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétricaeconomia

Governovai rever

contratos dedistribuidoras

Aneel anunciou quer renovar 44concessões que vencem até 2017

Ogoverno federalpretende concluirainda no primeirosemestre deste

ano as regras e condições paraa renovação dos contratos deconcessão de 44 distribuido-ras de energia que vencem en-tre 2014 e 2017, disse ontem odiretor-geral da Agência Na-cional de Energia Elétrica(Aneel), Nelson Hubner.

Diferentemente do queocorreu na renovação doscontratos de geração e trans-missão, porém, no caso dasdistribuidoras de energia o fo-co estará mais em questõescomo a qualidade dos serviçosdo que na queda do preço dastarifas.

"Modicidade tarifária comcerteza não é o elemento fun-damental, como foi com gera-ção e transmissão", disse o di-retor Hubner.

Ganhos– Isso ocorre porque,no caso das distribuidoras, astarifas já são submetidas, a ca-da quatro ou cinco anos, a umprocesso de revisão que re-passa para os consumidoresos ganhos com investimentosjá amortizados.

E no caso das geradoras etransmissoras, a redução dastarifas ocorreu justamente noabatimento dos investimen-tos que já estavam quitados.

"Teremos uma série de ajus-tes com as distribuidoras, co-mo definição mais clara de pa-drões de qualidade e até con-dições mais objetivas, quandouma empresa não estiver ca-minhando bem, para ter ins-trumentos mais efetivos atépara tirar uma concessão",afirmou Hubner.

A Aneel também avalia for-mas de minimizar o impactodo acionamento das térmicas

no caixa das distribuidoras deenergia, mas quer evitar umarevisão extraordinária das ta-rifas, disse Nelson Hubner.

Uma das possibilidades ci-tada por Hubner seria a utiliza-ção de uma linha de crédito es-pecial para dar liquidez às em-presas afetadas pela compra

de energia mais cara das tér-micas.

Na semana passada, fontesdo governo federal haviam in-formado que a solução do cré-dito, via Banco Nacional deDesenvolvimento Econômicoe Social (BNDES), estava emanálise, mas que por outro la-

do estaria praticamente des-cartado repassar mensalmen-te o custo às tarifas pagas pe-los consumidores.

"Estamos discutindo for-mas de aliviar. Estão buscan-do até linhas de crédito espe-ciais. Estamos discutindo oque pode ser feito para dimi-

nuir esse impacto financeirodas distribuidoras", disse Nel-son Hubner ontem na sede daAneel.

O diretor-geral da Aneel res-saltou, porém, que o efeito docusto das térmicas varia dedistribuidora para distribuido-ra. (Reuters)

Argentina e Brasil deolho nos R$ 6 bi da Vale

Agência faz estudo sobre hidroviasOv o l u m e d e c a r g a s

transportado por riosnas seis maiores ba-

cias hidrográficas do País po-derá subir dos atuais 82 mi-lhões de toneladas ao ano pa-ra 463 milhões até 2030, umcrescimento de 460%. Na ba-cia do Paraná-Tietê, que cruzaSão Paulo, o volume atual decerca de 5,7 milhões de tone-ladas poderia crescer quaseoito vezes, passando para50,6 milhões. Isso equivaleriaa 3,3% de toda a carga a sertransportada para a região.

Estas são algumas proje-ções a que chegou o Plano Na-cional de Integração Hidroviá-ria (PNHI ), estudo encomen-dado pela Agência Nacional

de Transporte Aquaviário (An-taq) e realizado pelo Labtransda Universidade Federal deSanta Catarina, que foi apre-sentado ontem em Brasília.Mas, para chegar a esse volu-me, seria necessária uma sé-rie de intervenções do gover-no que elevariam de cerca de14 mil para 23 mil a extensãodas principais hidrovias nes-sas bacias, além da criação de65 terminais logísticos para adistribuição das cargas.

Segundo o superintendentede Navegação Interior da An-taq, Adalberto Tokarski, asobras foram relacionadas noPNHI, mas não foram levanta-dos seus custos porque, se-gundo ele, esta será uma tare-

fa dos governos federal e esta-duais. Tokarski afirmou que oestudo levantou todas as pos-sibilidades de transporte portodos os meios, inclusive ro-doviário e ferroviário, em cadaregião do País para chegar aum banco de dados.

A partir desse banco, serápossível pesquisar os meno-res custos de transporte emcada ponto. Segundo ele, aideia é deixar esse banco dedados público para permitirque empresários possam to-mar decisões de onde instalarsuas empresas ou terminaisde distribuição de carga. "Es-se estudo vai proporcionarque possamos comparar asrotas para escolher as de me-

nor custo e menor emissão",disse Tokarski.

André Ricarco Hadlich, quecoordenou o estudo pelo Lab-trans, afirmou que foram rea-lizadas pesquisas de campopara estimar a atual demandade carga de cada região equanto poderia ser transpor-tada pelos rios. Segundo ele, opotencial de transporte hidro-viário do País é grande porquegrande parte da produção,principalmente mineral e degrãos, é feita próxima aos riosmas não pode ser escoada poreles. "Identificamos uma de-manda projetada grande detransporte nessas regiões evamos precisar de investi-mentos", disse. ( Fo l h a p r e s s )

Depois darenovação nasconcessões dasgeradoras deenergia, agoraserá a vez dastransmissoras.Elas terãode oferecerserviço melhore preço menor.

Lucas lacaz Ruiz/A 13

Custo dastérmicas

pode vir jáPara tentar compensar o

descompasso entre ocusto da energia mais caradas térmicas para as distri-buidoras e as tarifas pagaspelos consumidores, a Agên-cia Nacional de Energia Elé-

trica (Aneel) fará uma reu-nião hoje com representan-tes do setor de distribuiçãopara estudar alternativas derecomposição do equilíbriofinanceiro dessas empresas.

Segundo o diretor da Ane-el, Romeu Rufino, uma delaspode ser a antecipação daentrada em vigor das bandei-ras tarifárias de cobrança.

Apesar de as distribuido-ras terem despesas maioresdevido à contratação de

energia das térmicas duran-te o período de seca, esse va-lor só é repassado para as fa-turas dos consumidores noano seguinte, nos reajustesanuais. Por esse motivo, di-versas distribuidoras vêmalegando dificuldades eco-nômicas. E o diretor acreditaque a antecipação das ban-deiras tarifárias possa ser degrande ajuda.

B an de ir a s – Desde janeirodeste ano, os consumidores

já recebem em suas contasde luz uma sinalização docusto atual de geração deenergia, considerando o usodas térmicas, em bandeirasnas cores amarelo, vermelhoe verde. Mas ainda não paga.A partir do ano que vem, estáprevisto que o consumidorpague mais sempre que abandeira estiver vermelhaou amarela e ele ultrapassarcertos limites de consumo.(Estadão Conteúdo)

Argentina e Brasil têmtentado salvar umprojeto de potássio

com investimentosprevistos de US$ 6 bilhõesda Vale, disse ontem oministro das RelaçõesExteriores argentino,Hector Timerman, depoisde a empresa paralisartemporariamente aconstrução da mina.

As obras de RioColorado, na província deMendoza, na Argentina,estão paradas desde ofinal de dezembro.

Fontes do governo e daindústria disseram nestemês que a Vale, a segundamaior mineradora domundo, condicionou ofuturo do projeto aisenções de impostos e auma taxa de câmbio maisfavorável do que a oficial.

"Estamos trabalhandoduro para que a Valecontinue na Argentina",disse Timerman ajornalistas após umareunião com seu colega

brasileiro, AntonioPatriota, no Rio de Janeiro.

O diplomata argentinonão entrou em detalhes,mas disse que asautoridades de ambos ospaíses estão envolvidasnas negociações para aVale "continuar com umprojeto que vai dar grandesatisfação para ambos:os investidorese a Argentina".

A Vale decidiu reverinvestimentos paraenfrentar a queda dopreço do minério de ferro,que representa 90% desua receita e é uma fontede capital para outrosprojetos. A gigantebrasileira ampliou orecesso de final de ano dostrabalhadores da minaenquanto analisa asvariações nosfundamentos econômicosde Rio Colorado.

A inflação na Argentina,estimada acima de 25% aoano, elevou os custos daVale. (Reuters)

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS - PROCESSO nº 0025202-53.2012.8.26.0100 - Pedidode Falência.ODoutor Caio Marcelo Mendes de Oliveira, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara de Falênciase Recuperações Judiciais, do Foro Central Cível, da Comarca de São Paulo, do Estado de SãoPaulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER aKriativa Grafica e Editora Ltda., CNPJ/MF nº 54.298.047/0001-2, que New Progress Factoring de Fomento Mercantil Ltda. ajuizou um Pedido de Falênciapor ser credora da quantia de R$ 389.687,60, representada pelo Instrumento de Confissão deDívida, devidamente protestado. Estando a ré em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital,para que em 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, apresente defesa, podendo, nos termos do art. 98,parágrafo único da Lei 11.101/2005, depositar a quantia correspondente ao total do crédito reclamado,acrescida de juros, correção monetária, custas, despesas processuais e honorários advocatíciosfixados em vinte mil reais sob pena de decretação da falência. Será o presente edital, por extrato,afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Praça João Mendes s/nº, 16ºandar - salas 1618/1624, Centro - CEP 01501-900, Fone: 2171-6506. São Paulo, 30 de janeiro de 2013.

Ligue:

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O Jornal do

Empreendedor

www.dcomercio.com.br

Fone: 113180-3175

As vendas de imóveis residenciais novos na Capital paulista devealcançar 28 mil unidades, alta de 3,5% a 5% ante 2012.economia

Venda de imóveis recua em 2012Capital paulista teve 4,8% menos transações com imóveis residenciais novos no ano passado em comparação com 2011.

As vendas de imóveisresidenciais novosna Capital paulistatotalizaram 26.959

unidades em 2012, uma que-da de 4,8% em comparaçãocom 2011, de acordo com da-dos divulgados ontem peloSindicato da Habitação de SãoPaulo (Secovi-SP). A comer-cialização dos imóveis movi-mentou R$ 13,6 bilhões no anopassado, volume 4,3% menordo que no ano anterior, deacordo com números já atuali-zados pelo Índice Nacional deCustos da Construção (INCC-DI), da Fundação Getulio Var-gas (FGV).

Os lançamentos de projetosno município de São Paulochegaram a 27.835 unidades,diminuição de 27% em com-paração com o desempenhode 2011. A velocidade dasvendas em 12 meses, encer-rados no mês de dezembro, foide 56,7% em 2012, resultadoigual ao do ano anterior.

201 3 – Mas para este ano, oSecovi-SP reiterou a estimati-va de que as vendas de imó-veis residenciais novos na Ca-pital paulista cheguem a apro-ximadamente 28 mil unida-des, uma alta entre 3,5% e 5%em comparação com 2012. Jáos lançamentos devem totali-zar 31 mil unidades, o que re-presenta uma perspectiva decrescimento de 10%.

A queda no volume de lan-

çamentos de imóveis residen-ciais em São Paulo no ano pas-sado foi resultante de um freionas operações das construto-ras e incorporadoras, ajustan-do o estoque ao patamar devendas, de acordo o econo-mista-chefe do Secovi-SP, Cel-so Petrucci.

"Os números de vendas elançamentos costumam an-dar próximos a cada ano, masem 2011 os lançamentos su-peraram as vendas em cercade 10 mil unidades", explicouo economista.

Em 2011, os lançamentoschegaram a 38,1 mil unida-des, enquanto as vendas tota-lizaram 28,3 mil unidades.Com o aumento do estoque deimóveis à venda, as empresasdiminuíram a oferta de novosprojetos no ano passado.

Na avaliação do presidentedo Secovi-SP, Cláudio Bernar-des, o processo foi saudável."O ajuste foi muito bem feito,porque houve um maior equi-líbrio entre oferta e demanda,levando a uma alta mais mo-derada dos preços", afirmou.De acordo com o levantamen-to do Secovi-SP, a variação no-minal média dos preços foi de10% no ano passado, um nú-mero próximo à variação de7,8% do IGP-M no período.Já no ano anterior, a expansãonominal média dos preçosfoi de 27%.

Dificuldades – Na opinião de

Bernardes, a queda nos núme-ros do mercado imobiliáriotambém se deve à escassezde outorgas onerosas – licen-ça para expandir o tamanhodas construções – e pelas difi-culdades para aprovação denovos projetos pelos órgãos

públicos.Além disso, o Sindicato da

Habitação alega que o eleva-do custo dos terrenos passou ainviabilizar determinados pro-jetos, tendo em vista as exi-gências de obras de contra-partida no local.

Já em relação aos conjuntoscomerciais, Petrucci explicouque a queda está relacionadaao desaquecimento da econo-mia brasileira, cuja previsãode crescimento do Produto In-terno Bruto (PIB) era maior nocomeço deste ano, no entanto

acabou se deteriorando. "Oslançamentos de imóveis co-merciais são mais sensíveis àvariação do PIB. Se continuarassim, devemos ter um mer-cado em crescimento nesteano", disse o economista doSecovi-SP. (Estadão Conteúdo)

Com o crescimento do estoque de imóveis à venda em São Paulo, as empresas diminuíram a oferta de novos projetos no ano passado.

Chico Ferreira/LUZ

Caixa quer US$ 2 bi para créditoACaixa Econômica Fede-

ral pretende captar ummínimo de US$ 2 bi-

lhões no primeiro semestre pa-ra financiar a expansão do cré-dito prevista para este ano, es-pecialmente em infraestrutu-ra, disse o vice-presidente deFinanças e Mercado de Capi-tais do banco, Márcio Percival.

O executivo afirmou tam-bém que o banco conseguirácaptar ao mesmo custo, paraos dois vencimentos, da ope-ração feita no ano passado,quando colocou US$ 1,5 bi-lhão em duas tranches (divi-são de pagamentos) de cincoe dez anos. Percival informouque uma das tranches será em

dívida subordinada.Segundo Percival, a Caixa

quer trabalhar junto com o go-verno no financiamento da in-fraestrutura e "pretende atuarnas concessões de ferrovias erodovias", sem detalhar. "Pre-tendemos ter um papel estra-tégico, não só nas conces-sões; temos participado deproject finances, por meio defundos de investimento, pormeio de debêntures de in-fraestrutura e linhas diretasde empréstimo", disse. Perci-val informou que atualmentea carteira de crédito para in-fraestrutura representa 10%da carteira total de crédito dobanco, de R$ 353,7 bilhões.

Durante a apresentação doresultado do banco em 2012, opresidente da Caixa, Jorge He-reda, destacou que os seg-mentos de infraestrutura e dehabitação serão o foco nesteano. "Queremos ser um dife-rencial para o governo nasáreas públicas, apoiando pro-gramas como PAC, Minha Ca-sa Minha Vida e na área de in-fraestrutura", afirmou.

Projeção – Hereda disse quea carteira de crédito do bancodeve crescer 35% neste ano,após expansão de 42% em2012. Percival acrescentouque a estimativa é uma previ-são inicial, explicando que aexpansão menor em relação

ao que foi visto no ano passadodeve-se ao fato de que a baseda carteira já é muito grande."Nos últimos anos, a carteirade crédito tem crescido à mé-dia de 40% ao ano", observou,acrescentando que a expecta-tiva média de expansão dasdemais instituições é de 16%.

O presidente da Caixa de-clarou também que a partici-pação do banco no mercadode crédito brasileiro deve su-bir para 18%. De acordo comHereda, a participação da ins-tituição financeira no merca-do de crédito teve crescimen-to de 12,3% em 2011 para15% no ano passado. (EstadãoConteúdo)

Lobão descartanovo aumento dopreço da gasolina

Oministro de Minas eEnergia, Edison Lo-bão, afirmou que o

governo federal não cogitaum novo aumento da gasoli-na nos próximos meses. Eleesteve na Câmara ontempara uma visita ao novo pre-sidente, deputado HenriqueEduardo Alves (PMDB-RN).O ministro da Agricultura,Mendes Ribeiro, tambémestava presente.

Lobão foi sintético ao ne-gar a possibilidade de outroaumento do preço do com-bustível para ajudar nas fi-nanças da Petrobras. "Esteé um assunto que nós nãoestamos cogitando", disse.Ele afirmou que a presiden-te da estatal, Graça Foster,tem dado explicações sobrea situação econômica daempresa e não teria proble-ma em comparecer ao Con-gresso, caso convidada.

O ministro afirmou que onovo marco regulatório damineração deverá ser con-cluído em março e enviadoao Congresso. Disse que es-te será o tema de principalinteresse da pasta no Legis-lativo ao longo do ano e queo Executivo faz as últimasconversas com governado-

res de Estados que possuemgrandes jazidas, para con-cluir as propostas.

Lobão e Mendes minimi-zaram a ameaça de grevedos portuários devido à Me-dida Provisória 595, editadapelo governo para alterar osetor. O ministro da Agricul-tura afirmou acreditar emum entendimento, enquan-to Lobão afirmou que suapasta não teria um prejuízo"tão grande" com eventualparalisação.

Mendes disse que a con-versa com Henrique Alvescentrou-se na situação doPMDB de comandar as duascasas legislativas. Para ele,o partido tem a oportunida-de de imprimir uma pautaque o aproxime da socieda-de. O ministro da Agricultu-ra quis afastar especula-ções sobre seu estado desaúde. Ele faz tratamentocontra um câncer. "Queromostrar que estou traba-lhando sem terminar com aminha vida", disse. Dentrodo PMDB há a expectativade mudança no comando dapasta da Agricultura na re-forma ministerial que a pre-sidente Dilma pretende rea-lizar. (Estadão Conteúdo)

Newton Santos/Hype

Ministroargumentou

que nãousaria outraelevação do

valor docombustívelpara ajudarnas finançasda Petrobras

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

AtivoAtivo CirculanteDisponibilidadesNumeráriosCaixaCaixa Geral 7,78 DCaixa 7,78 DBanco Conta MovimentoBanco Conta MovimentoRecursos ParceriaBco do Brasil - ag 4093-2 - c/c 2740-5 28,17 D

Banco Conta Movimento Recursos Parceria 28,17 DBanco Conta Movimento Recursos PrópriosSantander - ag 0118 - c/c 13007190-3 0,94 D

Banco Conta Movimento Recursos Próprios 0,94 DCréditosCréditos DiversosAdiantamentosAdiantamento - Fornecedores 224.411,25 DAdiantamentos 224.411,25 DContas CorrentesCBTUR 3.200,00 DCoobasa 12.290,36 DCoopemulti 18.789,85 DCoopermed 365.867,31 DCoopco 726.928,84 DRyu Consultoria Serviços Informática Ltda. 3.100,00 DIBDPH 33.944,26 DContas Correntes 1.164.120,62 D

Valores a Receber Termos de ParceriaValores a Receber Termos de ParceriaValores a Receber Termos de ParceriaPrefeitura Campo Limpo Paulista 495.997,73 DValores a Receber Termos de Parceria 495.997,73 D

Outros LançamentosContratos de ParceriasContratos de ParceriasTP Itupeva 25.600,00 DTP Campo Limpo Paulista 12.337.095,87 DTP Bertioga 706.539,11 DContratos de Parcerias 13.069.234,98 DParcerias ContratadasTP Itupeva 25.600,00 CTP Campo Limpo Paulista 12.337.095,87 CTP Bertioga 706.539,11 CParcerias Contratadas 13.069.234,98 C

Ativo PermanenteImobilizadoBens de UsoValor OriginalEquipamentos de Escritório 411,10 DValor Original 411,10 D(-) Depreciação Acumulada(-) Depreciação Acumulada(-) Deprec Acum Equipamentos de Escrit. 207,25 C(-) Depreciação Acumulada 207,25 C

Total do ATIVO 1.884.770,34 D

ASSOCIAÇÃO SOCIAL HUMANITAS - ASHCNPJ n º 44.389.690/0001-98

PassivoPassivo CirculanteFornecedores DiversosFornecedores de Bens e ServiçosFornecedores - MatrizGRH Ltda 200,00 CCoobed 1.228,11 CInstituto Veritas 1.195.951,79 CFornecedores - Matriz 1.197.379,90 CFornecedores de Bens e ServiçosCoopemulti 25.210,16 CFornecedores de Bens e Serviços 25.210,16 CFornecedores - TP Campo Limpo PaulistaCoopco 19.517,25 DBrascoop 158.344,27 CFornecedores - TP Campo Limpo Paulista 138.827,02 C

Projetos - CT em DesenvolvimentoProjeto ItupevaOrigem de RecursosValores Recebidos - Prefeitura Itupeva 25.600,00 COrigem de Recursos 25.600,00 C(-) Aplicação de Recursos(-) Apoio Técnico Operacional 24.146,50 D(-) Condução 10.665,13 DEmpréstimos e Financiamentos 9.211,63 C(-) Aplicação de Recursos 25.600,00 D

Projeto Campo Limpo PaulistaOrigem de RecursosVrs.Rec.-Pref. Campo Limpo Paulista 13.270.965,33 COrigem de Recursos 13.270.965,33 C(-) Aplicação de Recursos(-) Apoio Técnico Operacional 11.899.737,49 D(-) Bens de Uso 1.290,83 D(-) Despesas Bancárias 2.415,75 D(-) Despesas Financeiras 12.378,84 D(-) IRRF 115.443,73 D(-) Materiais de Consumo 2.639,76 D(-) Serviços Tomados de Pessoa Jurídica 1.177,11 D(-) Autenticações, Cópias e Reproduções 165,18 D(-) Combustíveis e Lubrificantes 8.296,49 D(-) Condução 20.273,47 D(-) Instalações 96,00 D(-) Pedágio 11.458,41 D(-) Postais e Telegráficas 111,60 D(-) Refeições e Lanches 40.908,54 D(-) Serviços de Edição de Áudio - Vídeo 775,00 D(-) Viagens e Estadias 49.246,29 D(-) Despesas Adm. e Infraestrutura 559.831,30 D(-) Despesas Operacionais 477.410,77 D(-) Outras Despesas 67.308,77 D(-) Aplicação de Recursos 13.270.965,33 D

Projeto BertiogaOrigem de RecursosValores Recebidos - Prefeitura Bertioga 706.539,11 COrigem de Recursos 706.539,11 C(-) Aplicação de Recursos(-) Apoio Técnico Operacional 706.539,11 D

(-) Aplicação de Recursos 706.539,11 DImp., Taxas, Contrib e Encargos a RecolhImp., Taxas, Contrib e Encargos a Recolh

Projeto Itupeva IRRF a Recolher 389,84 C Projeto Itupeva 389,84 C Projeto Campo Limpo Paulista INSS a recolher 250.857,41 C IRRF a recolher 120.121,02 D ISS a recolher 10.279,75 D Retenção Lei 10833/03 93.885,52 C Projeto Campo Limpo Paulista 214.342,16 CInstituições FinanceirasInstituições FinanceirasEmprestimose e FinanciamentosSantander - ag 0118 23.780,08 CSantander - ag 0118 - c/c 13-007190-3 20.374,86 DEmpréstimose e Financiamentos 3.405,22 COutros DébitosContas CorrentesContas CorrentesCoopco 7.942,75 CCoobed 26.098,65 CContas Correntes 34.041,40 C

Valores a Receber Termos de ParceriaValores a Receber Termos de ParceriaValores a Receber Termos de ParceriaPrefeitura Campo Limpo Paulista 495.997,73 CValores a Receber Termos de Parceria 495.997,73 CPatrimônio Social LíquidoPatrimônio Social LíquidoSuperavit / Deficit AcumuladoSuperavit/ Deficit AcumuladoSuperavit / Deficit Acumulado 678,30 CSuperavit do Período 10.141,05 CDeficit do Período 235.642,44 DSuperavit/ Deficit Acumulado 224.823,09 D

Total do PASSIVO 1.884.770,34 C

JULIANA JOICE CONRADO FORTUNATO SANTOS SILVAFUNÇÃO: DIRETORA-PRESIDENTE

CPF: 325.756.648-45

BALANÇO PATRIMONIAL EM 01/01/2011 a 31/12/2011

DOAR-Demonstração de Origem e Aplicação de RecursosDiscriminaçãoORIGEM DOS RECURSOSContribuições de associados ou sindicatos 0,00Receita da venda de bensou a prestação de servicos 5.450.962,28

Rendimentos de aplic. financ. de renda fixa 0,00Ganhos líq. auferidos no merc. de renda variável 0,00Doações e subvenções 0,00Outros recursos 0,00TOTAL 5.450.962,28APLICAÇÃO DOS RECURSOSOrdenados, gratificações e outros pagtos.,inclusive encargos sociais 4.857.089,42

IR retido sobre rendimentos deaplicações financeiras de renda fixa 0,00

IR retido ou pago sobre ganholíq. auf. no mercado de renda fixa 0,00

Impostos, taxas e contribuições 0,00Despesas de manutenção 0,00Outras despesas 593.872,86TOTAL 5.450.962,28Superavit/Deficit 0,00

Reconhecemos a exatidão do presente balanço encerrado em 31 de dezembro de 2011 conforme documentação apresentada.ASSOCIAÇÃO SOCIAL HUMANITAS - ASH

EURIPEDES MAGNO RODRIGUESFUNÇÃO: CONTADOR

CPF: 456.484.258-72 - TC/CRC: 1SP081043/O-5

Contratante: Prefeitura Municipal de Campo Limpo PaulistaContratada: Associação Social Humanitas - ASHEntidade Gerenciada: Hospital Municipal Nossa Senhora do RosárioEndereço: Av. D. Pedro nº 1.901 – Bairro Guanciale – CLP – SP – CEP 13.236-000Responsável pela Organização Social: Juliana Joice Conrado Fortunato Santos Silva e Nathalia Masselli EduardoObjeto do Contrato de Gestão: Operacionalização da gestão e execução das atividades e serviços de saúde no Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário.

Documento Data Vigência Valor R$Contrato de Gestão nº 135/08 18/09/2008 18/09/2010 6.550.000,00Aditamentos nºs 042/10, 118/10 - Termo de Prorrogação nº 141/10-17/09/2010 17/9/2010 18/9/2012 1.106.000,00Total 7.656.000,00

DEMONSTRATIVO DOS REPASSES PÚBLICOS RECEBIDOSValores

Valores Doc. de Crédito nº - Data Repassados R$Origem dos Recursos Período Previstos - R$ NF Data NF Data NF Data

Municipal 1º Trimestre 1.254.467,73 96 26/01/11 97 28/02/11 98 31/03/11 1.254.467,73Municipal 2º Trimestre 1.339.881,81 99 30/04/11 100 31/05/11 101 30/06/11 1.339.881,81Municipal 3º Trimestre 1.376.111,36 102 29/07/11 103 31/08/11 104 30/09/11 1.376.111,36Municipal 4º Trimestre 1.480.501,38 105 28/10/11 106 30/11/11 108 28/12/11 1.480.501,38

Subtotal 5.450.962,28 5.450.962,280,00

Total 5.450.962,28Recursos Próprios Aplicados pela Organização Social 0,00O(s) signatário(s), na qualidade de representante(s) da Organização Social Associação Social Humanitas - ASH vem indicar, na forma abaixo detalhada, a aplicação dos recursos recebidosno exercício supra mencionado, a importância total de R$ 5.450.962,28 - (cinco milhões, quatrocentos e cinquenta mil, novecentos e sessenta e dois reais e vinte e oito centavos).

DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS REALIZADASCategoria ou Finalidade da Despesa Origem dos Recursos 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Valores Aplicados R$Apoio Técnico Operacional (RH) Municipal 1.142.594,87 1.178.881,81 1.215.611,36 1.320.001,38 4.857.089,42Despesas Adm. e Infraestrutura MunicipalDespesas Operacionais Municipal 111.872,86 161.000,00 160.500,00 160.500,00 593.872,86Outras Despesas MunicipalTotal das Despesas 1.254.467,73 1.339.881,81 1.376.111,36 1.480.501,38 5.450.962,28Recurso Público Não Aplicado 0,00Valor Devolvido a Contratante 0,00Valor Autorizado para Aplicação no Exercício Seguinte 0,00Declaramos, na qualidade de responsável(is) pela entidade supra epigrafada, sob as penas da Lei, que a despesa relacionada comprova a exata aplicação dos recursos recebidos paraos fins indicados, conforme programa de trabalho aprovado, proposto ao Órgão Público contratante.

São Paulo, 31 de dezembro de 2011.Juliana Joice Conrado Fortunato Santos Silva Nathalia Masselli Eduardo Euripedes Magno Rodrigues

17º OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE SÃO PAULO-SPEDITAL

FRANCISCO VENTURA DE TOLEDO, Oficial do 17º Registro de Imóveis da Comarca de São Paulo,faz saber aos que o presente edital virem e interessar possa que, em data de 22 de janeiro de 2013, lhefoi apresentada para registro, por ABILIO FERNANDES PIRES, português, aposentado, portador dacédula de identidade de estrangeiro RNE W239368-S, CPF nº 185.509.248-49, e sua mulher SUELIFÁTIMA CERANTULA PIRES, brasileira, do lar, RG nº 6.424.930-X-SP, CPF nº 166.488.588-93,residentes e domiciliados nesta Capital, na Avenida Angelina nº 630; a escritura lavrada pelo 8º Tabeliãode Notas desta Capital em 17 de janeiro de 2013, às fls. 083 do livro 3393, prenotada sob nº 171.606 em22 de janeiro de 2013, neste Cartório, por meio da qual os mesmos os mesmos INSTITUIRAM EM BEMDE FAMÍLIA, em conformidade com os artigos 1.711 a 1.722 do Código Civil Brasileiro e 260 a 265 daLei nº 6.015/73, a casa situada na Avenida Angelina nº 630, e seu respectivo terreno constituído de partedo lote 16 da Vila Leonor, Vila Maria, medindo 5,79m de frente, por 27,45m da frente aos fundos, deambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 158,93m²,confinando do lado direito de quem da rua olha para o imóvel, com o imóvel nº 626, do lado esquerdocom o imóvel nº 642 fundos, e nos fundos com a casa 04 que tem entrada pelo nº 616 fundos da AvenidaAngelina, objeto da matrícula n° 46.837 deste Oficial de Registro. Pelo presente edital fica avisado a quemse julgar prejudicado que deverá, dentro do prazo de 30 dias, contados da data da publicação naImprensa Oficial, reclamar contra a instituição, por escrito, perante o 17º Oficial de Registro de Imóveisdesta Capital, sito na Rua Japurá, nº 43, das 09:00h às 16:00h. São Paulo, 19 de fevereiro de 2013.

17º OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE SÃO PAULO-SPEDITAL

FRANCISCO VENTURA DE TOLEDO, Oficial do 17º Registro de Imóveis da Comarca de São Paulo,faz saber aos que o presente edital virem e interessar possa que, em data de 18 de janeiro de 2013, lhefoi apresentada para registro, por ALBERTO FERNANDES GUILHERME, português, aposentado,portador da cédula de identidade de estrangeiro RNE W094586-L-SE/DPMAF/DPF, CPF nº 046.390.308-00, e sua mulher SALETE FERNANDES GUILHERME, RG nº 5.307.464-6-SP, CPF nº 257.825.498-23,brasileira, advogada, residentes e domiciliados nesta Capital, na Rua Paulina Gellerman nº 48; a escrituralavrada pelo 8º Tabelião de Notas desta Capital em 16 de janeiro de 2013, às fls. 363 do livro 3392,prenotada sob nº 171.556 em 18 de janeiro de 2013, neste Cartório, por meio da qual os mesmos osmesmos INSTITUIRAM EM BEM DE FAMÍLIA, em conformidade com os artigos 1.711 a 1.722 doCódigo Civil Brasileiro e 260 a 265 da Lei nº 6.015/73, o prédio residencial situado na Rua PaulinaGellerman nº 48, e seu respectivo terreno medindo 8,00m de frente, por 20,00m da frente aos fundos,onde mede 9,60m de largura, perfazendo a área de 176,00m², confrontando do lado esquerdo visto darua Paulina Gellerman, com a casa nº 56 dessa rua; do lado direito com a casa nº 74 da Rua Jacuna, enos fundos confina com a casa nº 1508, com frente para a Avenida Zacki Narchi, objeto da matrícula n°6.931 deste Oficial de Registro. Pelo presente edital fica avisado a quem se julgar prejudicado quedeverá, dentro do prazo de 30 dias, contados da data da publicação na Imprensa Oficial, reclamar contraa instituição, por escrito, perante o 17º Oficial de Registro de Imóveis desta Capital, sito na Rua Japurá,nº 43, das 09:00h às 16:00h. São Paulo, 19 de fevereiro de 2013.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOCONVENÇÃO REGIONAL - Mês de Março de 2013.

O Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH), usando das atribuiçõesque lhe são facultadas pelo artigo 14, § 2º, I, do Estatuto Social, CONVOCA TODOS OS ASSOCIADOS das seguintesEntidades Filiadas: Assoc. Catarinense de Criadores de Bovinos; Assoc. Goiana de Criadores de Bovinos da RaçaHolandesa; Associação dos Criadores do Estado do Rio de Janeiro; Assoc. Criadores de Gado Holandês de Alagoas;Assoc. Cearense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa; Assoc. de Criadores e Produtores de Leite do EspíritoSanto; Assoc. dos Criadores de Pernambuco e Sociedade Rural da Paraíba, para deliberarem sobre: 1. Votação demembro para representar, em comum, as Entidades Filiadas acima referidas junto a Diretoria da ABCBRH, emcumprimento ao disposto no Artigo 14 § 2º, in fine, do Estatuto Social. 2. Votação de membro para representar aEntidade Filiada acima referida junto ao Conselho Fiscal da ABCBRH como conselheiro ou suplente, em cumprimentoao disposto no Artigo 22 § 1º, do Estatuto Social. A CONVENÇÃO SERÁ REALIZADA, no dia 20 de março de 2013(Quarta-Feira), às 18:00 horas, na sede do Núcleo Regional da Associação Catarinense de Criadores deBovinos, Rua do Comércio, 655, (49) 3444-8479, em Concórdia/SC. A CONVENÇÃO instalar-se-á em 1ª (primeira)convocação, às 18:00 horas, com um número mínimo de 50% (cinquenta por cento) de seus associados e/ou 2ª(segunda) convocação, às 18:30 horas do mesmo dia, com qualquer número de associados presentes.

São Paulo, 01 de fevereiro de 2013. HANS JAN GROENWOLD - Presidente da ABCBRH.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DEBOVINOS DA RAÇA HOLANDESA

Av. Brig. Luis Antonio, 1.930 - Sala 7 - Cep: 01318-909 - Bela Vista - São Paulo - SP.Tel./Fax: (011) 3285-1018 / 3262-3586 - e-mail: [email protected]

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEdital nº 15/2013–TomadadePreçosnº 02/2013.

Objeto: Execução da obra de fundação de reservatório metálico emaço carbono, cilíndrico vertical do tipo tubular, com fornecimento deequipamentos, mão de obra e materiais, conforme Memorial Descritivo,Planilha Orçamentária, Cronograma Físico-financeiro e Projetoelaborado pela Secretaria de Serviços Públicos, Água e Esgoto eRelatório de Sondagens de Reconhecimento de Solos elaborado pelaempresa Oeste Engenharia Ltda.. Prazo de entrega dos documentospara cadastro: até 08/03/2013. Encerramento e Abertura:- 13/03/2013,às 08h30min. O Edital na íntegra encontra-se disponível gratuitamenteno site www.birigui.sp.gov.br. ou na Seção de Licitações pelo valor deR$ 30,00, até o dia 08/03/2013. Informações: Seção de Licitações,Rua Santos Dumont, 28 ou pelos telefones (18) 3643.6125/3643 6126,Birigui, 19/02/2013,PedroFelícioEstradaBernabé, PrefeitoMunicipal.

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.CNPJ/MF Nº 01.637.895/0001-32 - NIRE 35300370554

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 30 DE NOVEMBRO DE 2012.1. HORÁRIO E LOCAL: às 14h00 (quatorze horas), na sede social situada na capital do Estado deSão Paulo, na Praça Professor José Lannes, nº 40, 9º andar, Cidade Monções. 2. PRESENÇA: acio-nistas representando a totalidade do capital social conforme assinaturas lançadas no livro “Presençade Acionistas”. A Sociedade não tem Conselho Fiscal instalado. 3. MESA DIRIGENTE: Luiz Albertode Castro Santos, como presidente e Marcelo Chamma, como secretário. 4. CONVOCAÇÃO: dis-pensada em virtude do comparecimento unânime dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA: I – examinar edeliberar sobre os termos e condições do “Protocolo e Justificação de Incorporação” de Sociedades;II – ratificar a nomeação prévia efetuada pelos administradores da Sociedade incorporadora, dosperitos responsáveis pela elaboração do competente Laudo de Avaliação; III – examinar e deliberarsobre os Laudos de Avaliação apresentados; IV – aprovar e declarar efetivada as operações deincorporação; V – autorizar ou dispensar eventual aumento de capital social da incorporadora; VI– outros assuntos correlatos e de interesse social. 6. DELIBERAÇÕES: Submetidos os referidosdocumentos à exame e discussão e, logo depois, à votação os presentes, sem o voto dos legalmenteimpedidos e à unanimidade, deliberaram: I - aprovar todos os termos e condições do “Protocolo eJustificação de Incorporação”, datado de 31/10/2012, firmado entre esta Sociedade, na qualidadede incorporadora e a MINERAÇÃO MARULIS LTDA., (“MARULIS”) pessoa jurídica de direito privado,com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida José Cesar de Oliveira, nº 111– bairro da Jaguaré, inscrito no CNPJ/MF sob n.º 04.007.338/0001-26, com seus atos constitutivosarquivados na Junta Comercial de São Paulo NIRE 35216474531; e TP MINERAÇÃO LTDA., (“TP”)pessoa jurídica de direito privado, com sede social situada no Município de Itupeva, Estado de SãoPaulo, na Estrada Municipal IVA 354, bairro do Quilombo, denominado Fazenda Olaria, 1, inscritano CNPJ/MF sob o nº 12.648.296/0001-30 e na JUCESP sob o NIRE 35224716521, na qualida-de de incorporadas, o qual regula a toda a operação, mediante versão do patrimônio Líquido dasincorporadas para a incorporadora, bem como os demais atos relativos a operação, integrando apresente ata na qualidade de ANEXO I e II ; II – ratificar a nomeação prévia feita pelos administrado-res da Sociedade, dos 3 (três) peritos, os contadores Edison Caetano, divorciado, Clovis AparecidoFernandez Marcos, casado, e Renato Gonçalves Benatti, solteiro, todos brasileiros e devidamenteregistrados no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, respectivamente sob osnúmeros CRC 1SP150920/O-7, CRC 1SP161175/O-0, CRC 1SP224278/O-9 e estabelecidos na RuaPedro de Toledo, 164 – 8º andar – sala 01, cidade de São Paulo – SP, responsáveis pela avaliação,com base nos valores escriturados nos registros contábeis, do ativo, do passivo e do patrimônio líqui-do a ser incorporado, cujo “Laudo de Avaliação” previamente concluído e ora apresentado, passa aintegrar a presente ata como ANEXO IV; III – aprovar, sem ressalvas, o Laudo de Avaliação datado de20/11/2012, apresentado pelos peritos nomeados, tudo de conformidade com o respectivo BalançoPatrimonial da Sociedade, datado de 30/10/2012, que serviu de base para a operação de incorpora-ção, tendo como resultado um Patrimônio Líquido de R$ 2.421.973,31 (dois milhões, quatrocentose vinte e um mil, novecentos e setenta e três reais e trinta e um centavos) para a “MARULIS” e R$1.000,00 (mil reais), para a “TP”, integralmente vertidos para esta Sociedade; IV – aprovar e declararefetivada a incorporação das retromecionadas sociedades, com a consequente extinção, medianteabsorção de seus ativos, passivos e patrimônios líquidos por esta Sociedade a qual lhes sucederáem todos os seus bens, direitos e obrigações, abrangendo, mas não se limitando a integral e irrestritaresponsabilidade por todas as obrigações judiciais e administrativas fiscais, tributárias, ambientais,trabalhistas, previdenciárias, comerciais, minerárias, contratuais, marcas e patentes, bens ou direitosde qualquer outra natureza atinente e de responsabilidade das empresas incorporadas, as quais sesub-roga para todos os fins; bem como a responsabilidade pela guarda e conservação dos livros e do-cumentos das empresas incorporadas; V – tendo em vista que a incorporadora é titular da totalidadedo capital social das incorporadas, as quotas correspondentes serão extintas, não gerando aumentode capital na incorporada, ocorrendo, tão somente a substituição, em seu ativo, do valor correspon-dente a essas quotas pelo valor patrimonial avaliado; VI – autorizar os administradores da Sociedadea praticarem todos os atos decorrentes da operação ora aprovada, inclusive a promover o arquiva-mento e/ou comunicação nos registros e órgãos públicos competentes e a publicação na imprensa,dos atos da incorporação, bem como cumprir as formalidades necessárias à transmissão dos bens,direitos e obrigações para o nome da incorporadora. 7. INFORMAÇÕES: a) nenhum credor será pre-judicado em seus direitos, que continuarão até o pagamento integral de seus créditos, com as mesmasgarantias que lhes eram asseguradas pela incorporada; b) a sociedade incorporada realizou sua res-pectiva Alteração de Contrato Social, nesta data, aprovando, dentre outros, o Protocolo e Justificaçãode Incorporação, o Laudo de Avaliação e autorizando os administradores a promoverem todos os atosuteis e necessários a efetivação da operação. 8. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foilavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. São Paulo, 30 de novem-bro de 2012. (aa) Luiz Alberto de Castro Santos, presidente e Marcelo Chama, secretário. Pela sóciaVOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.: Alexandre Silva D’Ambrosio e João Carvalho de Miranda, diretores;INECAP INVESTIMENTOS S.A.: Raul Calfat e Gilberto Lara Nogueira, diretores; LATIN AMERICACEMENT INVESTMENTS LIMITED: Nelson Koichi Shimada, diretor. A presente transcrição é cópiafiel da ata lavrada no livro próprio. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIAE TECNOLOGIA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico oRegistro sob o nº 72.346/13-9 em 15.02.2013 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – JUNTACOMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº68.883/13-4 em 07.02.2013 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

BV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 08.959.996/0001-79 - NIRE 35.300.386.329

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, REALIZADA EM 27 DE DEZEMBRO DE 20121. Data, Horário e Local – Dia 27 de dezembro de 2012, às 09:00 horas, na sede social, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A,6º andar, Conjunto 604, Sala A, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, na Capital do Estado de São Paulo. 2. Presença e Convocação - Acionistasrepresentando a totalidade do capital social, ficando dispensados, consequentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o Parágrafo4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. 3. Mesa Dirigente – João Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária.4. Publicações – Os documentos previstos no Parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76 foram publicados nos jornais “Diário Oficialdo Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, em 22 de dezembro de 2012. 5. Ordem Do Dia – Tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31/12/2011 e deliberar sobre a destinação doresultado.6. Deliberações – Foi aprovado, por unanimidade de votos, o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, a Demonstração doResultado e as demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2011. Consequentemente, foi aprovadaa seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 61.048.627,94 (sessenta e um milhões, quarenta e oito mil, seiscentose vinte e sete reais e noventa e quatro centavos): (a) R$ 3.052.431,40 (três milhões, cinquenta e dois mil, quatrocentos e trinta e um reais equarenta centavos) foram destinados para a Reserva Legal; (b) R$ 57.996.196,54 (cinquenta e sete milhões, novecentos e noventa e seismil, cento e noventa e seis reais e cinquenta e quatro centavos) foram destinados para a “Reserva de Expansão”. 7. Observações Finais - OSr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavraturada presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) JoãoRoberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Sra.Marta Cibella Knecht, Secretária. BVIA Fundo de Investimento em Participações, p. Robert Johnvan Dijk e Reinaldo Holanda de Lacerda. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 27 de dezembro de2012.Marta Cibella Knecht - Secretária. Arquivo na JUCESP em 16.01.13, sob nº 29.231/13-9.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE

ÁGUAS DE SÃO PEDROTOMADA DE PREÇOS 09/2013

A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à PraçaPrefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimentode interessados, que se acha aberta a Tomada de Preços 09/2013, que objetiva a contratação deempresa para prestação de serviços de exames laboratoriais. O edital poderá ser retiradodiretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. Seráexigido cadastramento prévio. Os envelopes com a documentação e a proposta deverão serprotocolados até as 12:30 horas do dia 12/03/2013 sendo que a abertura dos mesmos será nestemesmo dia às 13:00 horas.

Águas de São Pedro/SP, 19/02/2013. Paulo César Borges – Prefeito Municipal.

COMUNICADO (8) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Mooca) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (9) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Brás) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0015-97 - I.E: 116.124.489.113. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (10) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Filial 08) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0016-78 - I.E: 116.923.994.116. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (11) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (SBC) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0017-59 - I.E: 635.516.018.112. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (12) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (São Miguel) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0018-30 - I.E: 117.068.086.116. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (13) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Filial 09) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0019-10 - I.E: 117.057.206.117. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (14) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Santo André) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0020-54 - I.E: 626.735.519.115. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OS

TALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2007/2008/2009/2010/2011 e 2012).Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado

como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (15) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Lapa) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0021-35 - I.E: 149.982.164.119. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2008/2009/2010/2011 e 2012).Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado

como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (16) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Ipiranga) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0023-05 - I.E: 147.046.337.111. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2010/2011 e 2012). Motivados pelo

Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado como:ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (17) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (CD MoocaClark) - ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0024-88 - I.E: 147.106.739.110. ReferentesNOTAS FISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMOOS TALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2010/2011 e 2012), Motivadospelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado como:

ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (18) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Santo Amaro) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0025-69 - I.E: 147.480.082.113. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2010/2011 e 2012). Motivados pelo

Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado como:ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (19) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Osasco) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0026-40 - I.E: 492.608.166.115. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OS

TALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (03/ 2012 a 12/2012), Motivados peloIncêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado como:

ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (1) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Guarulhos) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0022-16 - I.E: 336.837.311.110. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2008/2009/2010/2011 e 2012).Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca), identificado

como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114.

COMUNICADO (2) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Matriz) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0001-91 - I.E: 109.667.825.118. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (3) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Filial 03) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0002-72 - I.E: 110.024.250.113. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (4) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (CD Trilhos) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0007-87 - I.E: 111.121.932.118. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (5) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Tatuapé) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0009-49 - I.E: 111.160.770.110. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (6) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Filial 02) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0010-82 - I.E: 111.294.109.114. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

COMUNICADO (7) - Comunicamos os extravios dos seguintes documentos fiscais da Loja (Depósito 25) -ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0011-63 - I.E: 112.621.752.116. Referentes NOTASFISCAIS DE FORNECEDORES E CLIENTES E NOTAS FISCAIS DE TRANSFERÊNCIAS, BEM COMO OSTALONÁRIOS DE NFS EM BRANCO E EM USO DOS PERÍODOS DE (2006/2007/2008/2009/2010/2011 e

2012). Motivados pelo Incêndio ocasionado em 07/01/2013 no estabelecimento da Loja (Mooca),identificado como: ARMARINHOS FERNANDO LTDA, CNPJ: 48.076.228/0014-06 - I.E: 113.336.021.114

Brascod - Comércio, Importação e Exportação S.A.CNPJ nº 05.399.489/0001-30

Ata de AGE de Acionista para alteração do Estatuto Social da Brascod - Comércio, Importação e Exportação S.A.1. Data e Local: 05/8/08, às 11hs, na sede, R.Campos Vergueiro, 20, Lapa/SP. 2. Presenças: Totalidade 3. Subscritores: TodosnomeadosequalificadosnoLivrodePresençasdeAcionistas.4.Mesa:Presidente:Sr.PauloHerculanoMarquesdeAmaral.Secretário:Sr.Gilberto Lério.5. Ordem do Dia: (a) alteração do Art. 12º do Estatuto Social para a exclusão do sub-item (f) do § 1º; (b) alteraçãodo Art. 11º do Estatuto Social incluindo seu § Único; (c) autorização para que a Diretoria pratique todos os atos necessários para acontratação,alteração,modificação,adaptaçãoouconstituiçãodeobrigações, incluindo financiamento;(d)aprovaçãodoEstatutoSocialreformulado; e (e) outros assuntos de interesse da Cia.. 6. Deliberações:Os sócios aprovaram, expressamente e por unanimidade,sem restriçõesou ressalvas, o quesegue:6.1.AalteraçãodoEstatutoSocial daBrascodComércio, ImportaçãoeExportaçãoS.A.,de acordo com o art. 135 e seguintes da Lei nº 6.404, de 15/12/76, por meio da alteração da redação do Art. 12º, com a exclusão dosub-item (f) do§1º, oqual limitavaasoperações financeiraspermitidasàDiretoria.AssimpassaoArt.12ºaseraseguinte redação:Art.12º.A representação daCia., em Juízo e fora dele, ativa ou passivamente, perante terceiros em geral e todas e quaisquer repartiçõese autoridades federais, estaduais emunicipais será exercida pelos Diretores ou um procurador nomeado nos termos deste estatuto.§1º.A prática direta ou indireta de quaisquer dos atos abaixo listado estará sujeita à autorização prévia dos Acionistas representando80% do capital social: a) quaisquer contratações ou operações envolvendo qualquer dos acionistas ou seus afiliados, bem como acontratação ou operação de atividade e negócios diversos daquele observados no curso normal das atividades da Cia.;b) aquisiçãode participação em sociedade de qualquer tipo, grupos de sociedades e consórcios; c) constituição de sociedades de qualquer tipo,grupos de sociedades e consórcios;d) alienação ou qualquer forma de transferência de participação em sociedades de qualquer tipo,grupos de sociedades e consórcios ou em qualquer outra entidade detida pela Cia.; e) alienação, oneração e/ou arrendamento debens do ativo permanente em valor superior a R$ 20.000,00, e de bens imóveis de qualquer valor; f) orientação dos Diretores paravotação em assembléias de acionistas e/ou reuniões de sócios de sociedades na qual a Cia.detenha participações;g) celebração deacordos de acionistas e/ou de quotistas sociedades na qual a Cia. detenha participações;h) proposta e providências relacionadas àdistribuiçãode lucros, jurossobrecapital próprioedividendos; i) fixaçãoda remuneraçãoglobaldosDiretores;j)prestaçãodequaisquergarantias, concessãode fianças, avais endossosoucauçõesemnomedaCia., em favor de terceiros;k)nomeaçãodeprocuradores;el) contratação de auditores independentes.6.2.A Alteração do Art. 11º para a devida inclusão de seu § Único, autorizando a Diretoriapara que pratique todos os atos necessários para a contratação, alteração, modificação, adaptação ou constituição de obrigações,incluindo financiamentos, e principalmente pagamentos de operações de importação e exportação, sem limitação de valores.Assim,passa oArt.11º a ter a seguinte redação:Art.11º.ADiretoria temampla autonomia deação visandoa realizaçãodos negócios sociaise prática dos atos necessários ao normal funcionamento da Cia..§ Único.

pADiretoria tem ainda ampla autonomia para praticar todos

os atos necessários para a contratação, alteração, modificação, adaptação ou constituição de obrigações, incluindo financiamento,e principalmente pagamentos de operações de importação e exportação, sem limitação de valores. 6.3. A expressa autorizaçãopara que a Diretoria pratique todos os atos necessários para a contratação, alteração, modificação, adaptação ou constituição deobrigações, incluindo financiamentos e principalmente pagamentos de operações de importação e exportação, sem limitação devalores.Esta autorização estende-se perante toda e qualquer instituição financeira e bancária atuante em território nacional brasileiroe internacional.6.4.Aaprovação doEstatutoSocial que regerá aCia., de acordo comoprojeto previamente elaborado emdocumentopróprio, inclusive com as deliberações e as modificações previstas nesta AGE, que é rubricado por todos os subscritores (Anexo nº2).7.Encerramento:Todososdocumentosapresentados sãoautenticadospelaMesaearquivadosnasededaCia..Os termosdestaata foram lidos e aprovados pelos acionistas da Cia..Mesa: Presidente: Paulo Herculano Marques de Amaral, Secretário: GilbertoLério.Acionistas:Rui Manuel Fernandes da Costa e Sousa-p.p.Paulo Herculano Marques de Amaral, Sérgio Manuel Fernandes daCosta e Sousa-p.p.Paulo HerculanoMarques de Amaral e Rui Costa e Sousa & Irmão S/A-p.p.Paulo HerculanoMarques de Amaral.Jucesp nº 363.918/09-7 em 18/09/09.Kátia R.Bueno de Godoy-Secretária Geral.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE ADITAMENTO CONTRATUAL. PROCESSO Nº 77/11 - TOMADADE PREÇOS Nº 09/11. OBJETO: Contratação de empresa especializada parapavimentação asfáltica, tipo CBUQ, área de 9.512,80 m² e construção de guiase sarjetas, área de 2.162,60 m. CONTRATANTE: Prefeitura do Município deAndradina. CONTRATADO: CONSDON ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA.Fica ajustado entre as partes que o contrato em vigor será suprimido no valor deR$ 17.350,28 (Dezessete mil, trezentos e cinquenta reais e vinte e oito centavos).As demais cláusulas e condições do contrato supra permanecem inalteradas.DATA: 19 de fevereiro de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAAviso de Abertura de Licitação. Processo 18/13 - Tomada de Preços02/13. Objeto: Contratação de empresa especializada para implantação deRede de Distribuição de Energia Elétrica no Parque Empresarial. Tipo: MenorPreço. Regime: Empreitada por preço global. Prazo: 10(dez) horas, do dia 12de março de 2013. Edital por meio magnético - taxa no valor de R$ 38,66.Informações: Prefeitura - Rua Dr. Orensy Rodrigues da Silva n°341, fone/fax(18) 3702-1029, de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 16h. Andradina, 19 de fevereirode 2013. Jamil Akio Ono – Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 06/13 - PREGÃO 03/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 06/13, na modalidade dePregão 03/13, na forma presencial, para aquisição de peças para manutenção da máquina varredoracoletora, marca CMV, modelo VC 2.200 – Série: 005/010 - amarela. Data: 06 de março de 2013, às 14horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça da Matriz, 247, Castilho.Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail:[email protected] A Debitar (20.02.13)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 04/13 - PREGÃO 01/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 04/13, na modalidade dePregão 01/13, na forma presencial, para aquisição de gêneros alimentícios, gás e utensílios de cozinha,destinados a atender a Merenda Escolar e Creches. Data: 07 de março de 2013, às 14 horas. O edital, naíntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informaçõescomplementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail:[email protected] A Debitar (20.02.13)

Page 24: DC 20/02/2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 201324 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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DECLARAÇÃO DE PROPORCIONALIDADE DO INSSFuncionário não sofre o desconto do INSS se encaminhar uma declaraçãodo outro vínculo informando o desconto (integral ou parcial),existe baselegal em aceitar a declaração emitida de próprio punho pelo funcionário?Como proceder? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao].

FALECIMENTO DE FUNCIONÁRIO SEM INDICAÇÃO DE BENEFICIÁRIOEmpresa teve funcionário solteiro que veio a falecer.No livro de emprega-dos não constou que os beneficiários eram os pais.É obrigatório indicaros pais ou se ficou em branco também está correto? Caso seja colocadodepois da morte tem alguma irregularidade desde que a família venhaa solicitar? Saiba mais: [www.empresario.com.br/legislacao].

BASE PARA O DESCONTO DO VALE-TRANSPORTEPara o empregado que recebe salário fixo mais comissão, qual basedeve ser utilizada para o cálculo do desconto do vale-transporte?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

FUNCIONÁRIO COM SEIS MESES DE TRABALHO FOI DEMITIDO COMAVISO INDENIZADO E NÃO COMPARECEU NO MÉDICO PARA O EXAMEDEMISSIONAL. COMO DEVO PROCEDER NESTES CASOS?

Informamos que não há previsão legal expressa, porém, entendemosque o empregado que se recusar a fazer o exame médico demissionaldeverá o empregador encaminhar ao empregado um telegrama comAviso de Recebimento informando o dia e a hora do exame, bemcomo solicitando que compareça à empresa com sua CTPS para baixae assinar a rescisão e que caso o empregado não comparece será desua responsabilidade (empregado) as consequências.

EMPRESÁRIO CONTRIBUI PARA O INSS EM VÁRIAS EMPRESASATRAVÉS DE PRÓ-LABORE. ESSES VALORES SÃO SOMADOS PARAEFEITOS DE APOSENTADORIA?

Informamos que a Previdência Social se utilizará dos 80 maiores saláriosde contribuição do segurado para efetuar o cálculo do valor do benefíciode aposentadoria. Base Legal – Art.32 e 39 do Decreto nº3.048/99.

OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO DO SAT E TERCEIROSEmpresa enquadrada na lei da desoneração da folha de pagamento epassou a recolher INSS sobre o faturamento, a mesma deve continuarpagando SAT e Terceiros ou somente Terceiros? Saiba mais acessandoa íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

CONTAGEM DE TEMPO PARA APOSENTADORIAUma pessoa que tenha trabalhado como“Trabalhador Rural”por algunsanos e após trabalhou como“Trabalhador Urbano”.Para aposentadoria portempo de serviço,somam-se as duas condições? Como é feita essa conta-gem de tempo? Saiba mais: [www.empresario.com.br/legislacao].

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economia

Entrega dadeclaração

começa dia 1º

Quem nãoentregar a

declaração doImposto de Renda

(IR) está sujeito àmulta com valor

mínimo deR$ 165,74 e

máximo de 20%do tributo devido.

AReceita Federal doBrasil (RFB) publicouontem as normas eos procedimentos

para o preenchimento da de-claração do Imposto de RendaPessoa Física (IRPF) 2013. Osupervisor nacional do Impos-to de Renda da Receita Fede-ral, Joaquim Adir, informouque o download do programade declaração estará disponí-vel a partir do dia 25 de feve-reiro, às 8 horas. Os contri-buintes têm de 1º de marçoaté 30 de abril para enviar osdados ao fisco. Os informes derendimentos devem ser enca-minhados até 28 de fevereiro.

A entrega da declaração po-derá ser feita pela internet, nosite da Receita (w w w. re c e i-t a .f a z e nd a . g o v. b r ). Os contri-buintes poderão baixar o pro-grama, fazer a declaração eenviá-la ao fisco. A declaraçãotambém poderá ser entregueem disquete nas agências daCaixa Econômica Federal oudo Banco do Brasil (BB).

Neste ano, devem ser entre-gues entre 25,5 milhões e 26milhões de declarações (em2012, a Receita esperava 25milhões e recebeu 25,244 mi-lhões). "O número de decla-rantes cresce porque há cres-cimento de empregos e deajuste dos valores recebidospelas pessoas", afirmou Adir.Quem não entregar a declara-ção está sujeito à multa comvalor mínimo de R$ 165,74 emáximo de 20% do Imposto deRenda devido.

Obrigados– Estão obrigadosa declarar os contribuintesque receberam rendimentostributáveis cuja soma foi supe-rior a R$ 24.556,65 na declara-ção de 2012. O valor foi corri-gido em 4,5% em relação aoano anterior. Também deve

fazer a declaração quem rece-beu rendimentos isentos, nãotributáveis ou tributados ex-clusivamente na fonte, cujasoma foi superior a R$ 40 mil.

A apresentação da declara-ção é obrigatória para quemobteve, em qualquer mês, ga-nho de capital na alienação debens ou direitos, sujeito à inci-dência do imposto, ou realizouoperações em bolsas de valo-res, de mercadorias, de futu-ros e assemelhadas ou obtevereceita bruta com a atividadeagropecuár ia super ior aR$ 122.783,25.

Quem tinha, até 31 de de-zembro de 2012, posse debens ou propriedade, inclusi-ve terra nua, com valor supe-rior a R$ 300 mil também tem aobrigação de declarar.

Os valores para dedução fo-ram ajustados. Para depen-dentes , o va lo r sub iu deR$ 1.889,64 para R$ 1.974,72.Para gastos com educação, oabatimento é de R$ 3.091,35.A dedução de despesas comempregada doméstica agoraé de R$ 985,96.

Preenchimento Automático –Este deverá ser o último anode apresentação da declara-ção simplificada. A Receita Fe-deral pretende concluir o pro-jeto da declaração pré-preen-chida e aumentar o número decontribuintes beneficiados.

O projeto inicial do fisco eraatender apenas os contribuin-tes com uma única fonte derenda. Os dados passariam aconstar em um documentopreenchido previamente pelaReceita para ser confirmadopelos contribuintes. A novida-de deve começar a valer em2014, conforme declarou on-tem o secretário da ReceitaFederal, Carlos Alberto Barre-to. (Agências)

Previdência privada cresce 31,5%Omercado de

previdênciacomplementar

aberta arrecadou R$ 70,4bilhões em 2012, aumentode 31,5% ante o valorregistrado no ano anterior,de R$ 53,5 bilhões.

O índice é o maior desde2004, quando o volumecresceu 28,5% em relação a2003, segundo dadosdivulgados ontem pelaFederação Nacional dePrevidência Privada e Vida(Fenaprevi).

Na opinião do presidenteda Fenaprevi, OsvaldoNascimento, o cenário dejuros baixos, que impõe umanecessidade maior depoupança de longo prazo – jáque se torna mais difícilobter rentabilidade por meiodos juros – e o baixodesemprego no Paíscontribuíram para o

expansão do mercado. "Ocrescimento maisacentuado ocorreu primeiroporque o cenário propiciou –juros baixos remetem a(necessidade de uma)poupança de longo prazo –,segundo, mais pessoasinteressadas em formar apoupança de longo prazo emfunção do crescimento darenda e, terceiro, numcenário de juros baixos, aspessoas têm uma percepçãomais clara da vantagemtributária", afirmou opresidente da federação.

Com a alta nos depósitos,a carteira de investimentos,valor total das diversasmodalidades de ativosadquiridos, alcançouR$ 338,5 bilhões,ultrapassando a meta que aentidade traçou para oacumulado do ano, deR$ 300 bilhões.

A expansão na carteira foide 25,8% em comparaçãocom o desempenho de 2011,quando atingiu R$ 269,1bilhões. A previsão é que,em 2013, o valor passeR$ 400 bilhões e, em 2018,chegue a R$ 1 trilhão.

Tipos de planos – De acordocom informações da

entidade, o VGBL (VidaGerador de Benefício Livre),indicado para quem faz adeclaração simplificada deImposto de Renda (IR), tevemelhor desempenho entreos tipos de planos, comR$ 59,5 bilhões em novosdepósitos, alta de 37,3%ante os depósitosregistrados em 2011.

Os planos VGBL tambémmantiveram a liderança novolume de provisões(reservas), com 64,3%do total.

O PGBL (Plano Gerador deBenefício Livre), ideal paraquem declara o Imposto deRenda pelo modelocompleto, teve R$ 7,4bilhões em depósitos,variação de 7,6%.

Os planos tradicionaistiveram crescimento de5,48%, fechando o ano comR$ 3,4 bilhões. (Fo l h a p r e s s )

Multimercados têm melhor resultado

Acaptação líquida (apli-cações menos resga-tes) da indústria de fun-

dos de investimento atingiuR$ 21,6 bilhões em janeiro, re-corde para o período, de acor-do com dados da AssociaçãoBrasileira das Entidades dosMercados Financeiro e de Ca-pitais (Anbima).

Puxado pelo segmento "po-der público", o ingresso líqui-do ficou concentrado nas ca-tegorias renda fixa e curto pra-zo. O movimento é típico des-sa época do ano, por causa da

arrecadação de impostos, deacordo com a entidade.

Em um cenário marcado pe-la alta da inflação – o Índice dePreços ao Consumidor Amplo(IPCA) subiu 0,86% em janei-ro, maior valor para o mês des-de 2003 –, os fundos multimer-cados long and short direcio-nal, que adotam estratégiasmais sofisticadas, se destaca-ram no mês. Eles registraramganhos de 1,51%, seguidospelos multimercados long andshort – neutro, com 1,18%, epelos multimercados trading,

com 1,02%.Fundos de inflação – Apesar

da alta do IPCA, os fundos derenda fixa índices, que inves-tem em papéis atrelados aodesempenho de indicadorescomo os de inflação, rende-ram apenas 0,45% no mês.

A boa performance dessesprodutos não se deve somen-te ao aumento da inflação,mas principalmente à quedado juro básico (taxa Selic). AsNTN-Bs, por exemplo, os prin-cipais papéis em que essesfundos investem, são títulos

do Tesouro Direto remunera-dos pela variação do IPCA maisuma taxa (cupom de juros),cuja oscilação é proporcional àda Selic.

Pela regra desses investi-mentos, quando os juroscaem, o preço de revenda dostítulos sobe, o que contribuipara aumentar a rentabilida-de dos fundos que detêm ospapéis, cujo valor aumenta.

Já quando os juros sobem, opreço dos títulos cai e, conse-quentemente, o ganho dosfundos. (Fo l h a p r e s s )

59,5bilhões de reais foramaplicados em novos

depósitos do VGBL, omelhor desempenhoentre todos os tipos

de planos deprevidência privada.

Dados de saúde e educação serão importados

Neste ano a Receita Fe-deral do Brasil (RFB)vai permitir que a pes-

soa física importe outros da-dos informados no ano ante-rior na declaração de Impos-to de Renda (IR) de 2013,além daqueles que já eramimportados (endereço, CPF).Por exemplo, será possívelrecuperar os dados de paga-mentos como CNPJ do dentis-ta, do médico e da escola.

"O contribuinte que guar-dou seu arquivo de IR do anoanterior vai poder importaralguns ou todos os pagamen-tos realizados no ano passa-

do", disse o supervisor nacio-nal do Imposto de Renda daReceita, Joaquim Adir. O su-pervisor afirmou que a im-portação de dados é vantajo-sa para a pessoa física pois,normalmente, todos os anos,o contribuinte mantém omesmo plano de saúde, es-cola dos filhos, entre outrospagamentos que podem serdeduzidos. "A tabela de pa-gamentos efetuados já esta-rá pronta, o contribuinte sótem que alterar os dados quenão são mais os mesmos",explicou Adir.

Fumdac – Outra novidade

no Imposto de Renda PessoaFísica (IRPF) neste ano é queo contribuinte poderá doar3% dos impostos devidos nomomento da declaração. Odinheiro irá para um projetosocial voltado à criança e aoadolescente. Para receber adoação, o projeto precisa es-tar credenciado no Fumdac(Fundo Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adoles-cente). É necessário tam-bém que a instituição tenhase cadastrado na Secretariade Direitos Humanos até 10de janeiro deste ano.

O contribuinte já possuía a

opção de doar 6% dos impos-tos devidos ao longo do anode 2012, ano-base para a de-claração do IR 2013. Quemnão doou o máximo permiti-do, será informado pelo pro-grama da Receita e poderáemitir um boleto que deveser pago até 30 de abril.

Se a doação for feita no mo-mento da declaração, só po-derão ser doados até 3% dosimpostos devidos.

Só podem deduzir a doa-ção de seus tributos contri-buintes que optarem peladeclaração completa. (Fo l h a -press)