DEFESA PSÍQUICA

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DEFESA PSQUICA 1. INTRODUO Este trabalho destina-se, de forma geral, a estudar os ataques psquicos a que um estudante do caminho esotrico gnstico est sujeito, bem como as alternativas de defesa que pode por em prtica. Buscamos estrutur-lo de forma a que os principais aspectos relacionados a este fenmeno tenham sido abordados, de forma a possibilitar ao estudante um conhecimento global sobre este tema: O que defesa psiquica; porque necessria Ataques de tenebrosos; tipos e formas de ataque Tipos e nveis de defesas Embasamento terico dos princpios de defesa e elementos que atuam/sofrem: os agregados psquicos, sua atuao nos centros da mquina humana; chacras; aura; pensamentos. O rgo kundartiguador e seus impactos nos centros da mquina humana. Armas de Defesa: Auto-observao/morte de defeitos: Arcano AZF; Conjuraes: dos 4, dos 7 e de Jpiter; Invocao de Salomo; Pai Nosso; Smbolos: pentagrama, pentculos, pantculos e outros; Runas; Sprays; Mantras Relao entre o trabalho interno e o Crculos Dantescos; Aplicaes prticas para o dia a dia do estudante

2. DEFINIES CONCEITUAIS

Conceitualmente, defesa um ato ou efeito de defender-se, de ter capacidade de resistir a ataque(s), guarda, resistncia. (1) Ataque a ao ou efeito de atacar; investida, acometimento.(1) No caso especfico deste trabalho, estamos focando os ataques do tipo psquicos a que o estudante est sujeito e que recebem esta denominao por justamente ser relativo psique ('alma', 'esprito', 'mente'), esfera mental ou ao comportamental do indivduo, aos seus aspectos psicolgico e mentais.(1) A contra-posio a este ataque, a defesa psquica, obviamente tambm estar relacionada psique e sua manifestao nos vrios planos da existncia.

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3. REFERNCIAS SOBRE A NECESSIDADE DE PROCEDER DEFESA PSQUICA A ocorrncia de foras contrrias ao desenvolvimento da espiritualidade naquele que busca o caminho da auto-realizao so bastante conhecidos na histria do homem neste planeta e normalmente associadas figura do Diabo. Na Bblia judaico-crist, por exemplo, est presente logo no incio, por meio da serpente tentadora que levou Eva a comer o fruto proibido. O Diabo e suas diversas formas e manifestaes foram muito mencionados tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Diversos princpios so citados como se fossem originados de uma mesma fonte. Vemos ento uma procisso de espritos de falecidos, larvas astrais e mentais, defeitos psicolgicos, energetismos negativos e seres perversos so fundidos numa nica entidade, e basta um descuido para interpretarmos as vrias passagens bblicas de forma incompleta ou errnea. (2) Existem vrios exemplos citados na Bblia judaico-crist, em diferentes contextos, como seguem:

Prticas Necromnticas (com mortos): praticadas pelos mesopotmios, fencios, filisteus etc. , e abominadas pelos sacerdotes hebreus.(2) Citaes bblicas: Deuteronmios 32:17 17. Sacrificaram a demnios, falsos deuses, a deuses que no haviam conhecido, deuses novos, recentemente chegados, que seus antepassados no temiam. Salmos 106:37 37 Sacrificaram aos demnios seus filhos e suas filhas

Foras Naturais: Surgem tambm no Antigo Testamento os maus espritos, muito mais como foras enviadas por Deus do que seres pessoais. (2) Citaes bblicas: 1 Samuel 16:14 a 23 DAVI SERVE E DOMINA SAUL 14. O esprito de Jehov afastou-se de Saul, e ele comeou a ficar agitado por um esprito mau enviado por Jehov. 15. Ento os servos de Saul lhe disseram: Voc est sendo agitado por um esprito mau enviado por Deus.

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16. D uma ordem, e ns, seus servos, vamos procurar algum que saiba tocar harpa, desse modo, quando o esprito maus enviado por Deus o atormentar, algum tocar para voc, e voc se sentir melhor. 17. Ento Saul ordenou: Procurem algum que saiba tocar bem e o tragam para mim. 18. Um dos servos disse: Conheo um filho do belemita Jess. Ele sabe tocar e valente guerreiro. Alm disso, fala bem, de boa aparncia e Jehov est com ele. 19. Ento Saul enviou mensageiros a Jess com esta ordem: Mandeme o seu filho Davi, que est com o rebanho. 20. Jess pegou cinco pes,uma vasilha com vinho e um cabrito, e mandou seu filho Davi levar tudo a Saul. 21. Davi chegou ao palcio e se apresentou a Saul; o rei ficou muito bem impressionado com ele, e o tornou seu escudeiro. 22. E Saul mandou dizer a Jess: Davi ficar a meu servio, porque eu gosto dele. 23. Todas as vezes que o esprito de Deus atacava Saul, Davi pegava a harpa e tocava. Ento Saul se acalmava, sentia-se melhor, e o esprito mau o deixava. 1 Samuel 19:9 9. Ora, um esprito mau, vindo da parte de Jehov, se apoderou de Saul, quando estava sentado em casa, com a lana na mo, enquanto Davi tocava harpa. 1 Reis 22:21 a 23 21. Ento um esprito se aproximou, ficou diante de Jehov, e disse: eu posso engan-lo. Jehov lhe perguntou: DE que modo? 22. Ele respondeu: Irei e me transformarei em orculo falso na boca de todos os profetas. Jac lhe disse: Voc conseguir engan-lo. V e faa isto. 23. Como voc pode ver, Jehov colocou orculos falsos na boca de todos esses profetas do rei, porque Jehov decretou a runa do rei. H no Salmo 91:5 e 6 a meno de 5 demnios assrios que infestam cada uma das horas do dia e esto sempre insidiando os homens: No temers Pahad (o terror noturno) nem Hets (a flecha mgica) nem Deber (a catstrofe) nem Queteb (a destruio) nem Shed-Tsohorayin (o demnio do meio-dia). (2) Em Isaas 28:2 e no Salmo 91, o demnio da tempestade destruidora nos d uma clara idia de que tais foras eram compreendidas como estando a servio da justia nos Tribunais de Deus.(2) Defesas Psiqucas: So comuns na Bblia judaico-crist as citaes referentes ao uso de tcnicas de defesa psquica:Defesa Psquica VGS Pag. 3

As campainhas na roupa do Sumo-Sacerdote (xodo 28:35), a prtica de soar a buzina feita de chifre de carneiro (Schofar) e a fumigao ou defumao (Levtico 16:12), bem como o uso de palavras, ritos e amuletos mgicos, so instrumentos usados para se purificar as pessoas e os ambientes.(2) Davi aparece como um exorcista e mago ao expulsar entidades do corpo do rei Saul, tocando harpa e cantando Salmos (1Samuel 18:10). (2) O Livro Atos dos Apostolos menciona que os apstolos curavam os doentes e os atormentados por espritos imundos. Ainda nos Atos lemos que Paulo expulsou o esprito adivinhador que se manifestava numa jovem (Atos 16:16 a 25).(2) No Apocalipse, a histria da Igreja representada como uma luta entre o Diabo, e suas legies, e Deus, e seu Coro, para a conquista da alma humana, representando a eterna luta entre a Magia Negra e a Magia Branca: Levtico 16:12 12. Ento encher um incensrio com brasas tiradas do altar diante de Jehov e pegar dois punhados de incenso aromtico em p. Levar tudo para trs do vu,

1Samuel 18:10 10. No dia seguinte, um esprito mau provindo de Deus tomou conta de Saul, que comeou a delirar dentro de casa. Como de costume, Davi estava tocando harpa e Saul tinha a lana na mo. Atos 16:16 a 18 16.Estvamos indo para a orao, quando veio ao nosso encontro uma jovem escrava, que estava possuda por um esprito de adivinhao, fazia orculos e obtinha lucro para seus patres. 17. Ela comeou a seguir Paulo e a ns, gritando: Esses homens so servos do Deus Altssimo e anunciam o caminho da salvao para vocs. 18. Isso aconteceu durante muitos dias. Por fim, no suportando mais a situao, Paulo voltou-se e disse ao esprito: Eu lhe ordeno em nome de Jesus Cristo: saia dessa mulher!. E o esprito saiu no mesmo instante. O Salmo 91 destaca a fora que concedida quele que se mantm fiel ao seu Senhor: Salmo 91 O JUSTO CONFIA EM DEUSDefesa Psquica VGS Pag. 4

1.Voc que habita ao amparo do Altssimo, e vive sombra do Onipotente 2. diga a Jehov: Meu refgio, minha fortaleza, meu Deus, eu confio em ti! 3. Ele livrar voc do lao do caador, e da peste destruidora. 4. Ele o cobrir com suas penas, e debaixo de suas asas voc se refugiar. O brao dele escudo e armadura. 5. Voc no temer o terror da noite, nem a flecha que voa de dia, 6. nem a epidemia que caminha nas trevas, nem a peste que devasta ao meio-dia. 7. Caiam mil ao seu lado e dez mil sua direita, a voc nada atingir. 8. Basta que voc olhe com seus prprios olhos, para ver o salrio dos injustos, 9. porque voc fez de Jehov o seu refgio e tomou o Altssimo como defensor. 10. A desgraa jamais o atingir, e praga nenhuma vai chegar sua tenda, 11. pois ele ordenou aos seus anjos que guardem voc em seus caminhos. 12. Eles o levaro nas mos, para que seu p no tropece numa pedra. 13. Voc caminhar sobre cobras e vboras, e pisar lees e drages. 14. Eu o livrarei, porque a mim se apegou. Eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele me invocar, e eu responderei. 15. Na angstia estarei com ele. Eu o livrarei e glorificarei. 16. Vou saci-lo de longos dias e lhe farei ver a minha salvao.

4. ATAQUES PSQUICOS H duas Lojas que se combatem mutuamente, a Branca e a Negra, a luz e as trevas! Aonde a luz brilha mais lmpida e mais intensa, tambm so mais espessas as trevas. A anttese de todo Anjo de Luz um Anjo das Trevas. Toda pessoa tem um duplo humano encarnado nela e que exatamente igual na fisionomia, nas atitudes, em certas capacidades etc. No se trata do duplo etrico ou do duplo astral, se trata de outro tipo de personalidade diferente, uma alma gmea, uma anttese.

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Assim tambm a Loja Branca, tem uma anttese, a Loja Negra. E os magos negros desta lutam por desviar o homem da senda. Ento necessrio que este se defenda dos ataques desses tenebrosos e que aprenda com urgncia a faz-lo.(3)

Os tenebrosos em sua ao malvola tm uma infinidade de recursos para atacar de diversas maneiras ao homem(3):

Durante o sono: aqueles que percorrem a Senda, costumam ser atacados pelos tenebrosos quando se entregam ao repouso do sono. Nos mundos internos existem templos de magia negra e de l seus tenebrosos membros enviam certas magas negras, belssimas e sedutoras, com o nico propsito de fazer o estudante cair sexualmente. Eles e elas sabem que se houver o derrame do lquido seminal, o Kundalini desce e o dbil e incauto estudante perde seu poder. Quando em estado de viglia: o estudante atacado sexualmente por pessoas do sexo oposto (tentao), que so empregadas com este objetivo por magos negros, de forma consciente ou no. Com trabalhos de magia negra: tcnicas diversas de magia negra so empregadas malfica e perseverantemente por magos negros para prejudicar a suas vtimas. Com frequncia, concorrem aos consultrios mdicos certos pacientes com males misteriosos e dizem que esto embruxados. Um dos mais aborrecidos procedimentos e dos mais comuns usado pelos magos negros para causar danos s suas vtimas o dos bonecos. A pessoa atacada por meio de bonecos facilmente reconhecida: sente uma grande angstia, intensas palpitaes no corao, depresso de nimo, dores pungentes no crebro e externamente nas fontes, dores no corao, bem como em outras regies do corpo. Com obsesses psquicas: Os magos negros tambm sabem criar obsesses em suas vtimas atravs de idias fixas. No prprio evangelho fala-se de numerosos casos de possesses. comum mdiuns espritas serem obsessionados por larvas que pululam nas baixas regies do mundo astral e tambm por demnios. Com inimizades: os magos negros criam inimizades entre as pessoas, induzindo os inimigos a ataques. Se o discpulo no sabe ser moderado, no sabe reprimir-se, vencer a si mesmo, fracassa e se afasta da Senda. Com enfermidades orgnicas.

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Por meio do vcio: Os tenebrosos usam a tendncia do homem para vicios, para afast-lo da Senda: com o uso de bebidas, drogas, prticas de fornicao, jogos, etc. Todo discpulo ou Mestre da Loja Branca deve abster-se disto. Quanto aos licores, alguns deles tem se permitido brindar ou provar at trs clices ou trs pequenos copos de cerveja. Se tomam quatro, estaro violando a Lei. Nos teatros abundam as imagens e atos de magia negra, j que esta os mantm sob sua influncia: por exemplo, cenas pornogrficas ou palavras de duplo ou mal sentido. Estes tenebrosos elementos de diverso insana ferem a retina e o ouvido e passam para a mente. Ento, o Eu Psicolgico de cada um cria no plano mental uma efigie VIVA absolutamente igual quela que captou. Esta efgie est dotada de CONCINCIA e se converter num verdadeiro "DEMONIO MENTAL" com o qual fornicar, no poucas vezes, o espectador, durante o sono, sobrevindo, como natural, as poluces noturnas. Os cinemas so ainda piores, os discpiulos no devem comparecer a salas cinematogrficas.Os teatros e os cinemas, hoje em dia, infelizmente, so centros que se converteram, por sua audcia e perverso, em verdadeiros e inconfundveis templos de magia negra. Suas espertas ou declaradas prticas de magia negra so nocivas ao plano mental das pessoas. Mediante certos aspectos da cultura: Os tenebrosos so terrivelmente intelectuais. Conhecemos magos negros de faiscante talento, fulgurantes em intelectualidade. Esses tenebrosos usam o intelecto do estudante esotrico como instrumento para o afastar do real Caminho da Luz. Os lucferes, ao mesmo tempo em que so extraordinariamente intelectuais, so perversamente fornicrios. Muitos aspectos da cultura oficial, da cultura militante, revelam a interveno ou influncia dos tenebrosos intelectualizantes. Por meio de falsos profetas: Todo falso profeta fornicrio. Assim, todo profeta que aconselhar a ejaculao do licor seminal um falso profeta que est s ordens da Loja Negra e dos tenebrosos. Com interveno dos elementares: Os elementares costumam causas danos s pessoas que caem vtimas deles. Existem vrios tipos de elementares: caballis, fantasmatas, ncubos, scubos, drages, basiliscos, aspis, leos. Os ncubos so gerados peas mulheres que derraman o lcor seminal. Os scubos so gerados pelo varo que ejacula o licor seminal. Os ncubos so masculinos e os scubos so femininos. Estes elementares incitam a seus progenitores a repetir o ato que lhes deu vida e vivem s custas do corpo vital de seus progenitores, os quais se debilitam fisicamente.Os fantasmatas perambulam pelas noites e se introduzem nos leitos dos fornicrios para fecundar o smen derramado de onde saem inumerveis larvas de todos os tipos. A larvaVGS Pag. 7

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chamada drago invade muito os quartos das prostitutas; forma-se do licor seminal.

importante observar que muitos dos ataques psquicos esto relacionados a aspectos de manipulao mental para fins puramente pessoais, ainda que no necessariamente de modo deliberadamente mal, sendo que so cada vez mais comuns as escolas de poder mental que ajudam a desenvolver estas tcnicas de manipulao. (4) A essncia de um ataque psquico pode ser encontrado nos princpios e operaes da sugesto teleptica. Se reunirmos o que sabemos de telepatia e o que sabemos de sugesto, entenderemos seu modus operandi. H trs tipos de sugesto: Auto-sugesto Sugesto Consciente Sugesto Hipntica A distino, no entanto, no to bsico como parece primeira vista; a meta de todas as sugestes na mente subconsciente a mesma, e no funcionam at que esta seja alcanada. A sugesto se distingue das ameaas e dos apelos razo pelo fato de que estas visam um alvo na mente consciente. Se tem xito, devem isto aquiescncia da personalidade consciente, por coero ou voluntariamente. Porm, a sugesto no apela conscincia, mas sim busca a por as mos sobre os brotes da ao na subconscincia e a manipulalos desde a. Os diferentes tipos de sugesto se distinguem, no pela diferena com relao ao resultado final, mas sim pela porta atravs da qual entram na mente subconsciente. A auto-sugesto se origina em nossa prpria conscincia; a sugesto consciente se origina na mente do outro e transmitida a nossa mente pelos canais ordinrios da palavra falada ou escrita; a sugesto hipntica entra direto na mente sub-consciente, sem incidir em absoluto sobre a conscincia. A auto-sugesto s d pela prpria mente consciente de um a sua prpria mente sub-consciente. E porque algum no pode dar ordens diretamente sua mente subconsciente sem precisar recorrer aos recursos da sugesto? A mente subconsciente pertence a uma fase de evoluo muito mais primitiva que a mente consciente. Dirigir-se a ela com palavras como falar com um homem em uma linguagem que no entende. A fim de tratar com ele temos que recorrer linguagem dos sinais, o mesmo ocorre com a mente sub-consciente. A sugesto hipntica (que significa, literalmente, a sugesto feita durante o sono) de trs tipos:Defesa Psquica VGS Pag. 8

A verdadeira sugesto hipntica feita quando se faz o sujeito insensvel por passes magnticos ou fixao dos olhos sobre um objeto brilhante; Sugesto ocorrida durante o sonho normal; A sugesto teleptica;

Todos esses modos de sugesto entram na mente por detrs do censor; quer dizer, so independentes da conscincia , a qual no tem o poder de inibi-las. (4) Por outro lado, sabemos que os defeitos psicolgicos encontram-se nos 49 nveis do sub-consciente, o que d vazo aos efeitos sugestivos. Nos profundos nveis do sub-consciente o Ego desenvolve continuamente suas pelculas que adormecem a nossa conscincia.(5) Na maioria dos casos, as sugestes feitas dessa maneira nunca so reconhecidas como vindas de fora e somente so descobertas depois que amadurecem na sub-conscincia e esto comeando a ter efeito. No vemos s semente invisvel, que foi plantada na nossa mente, mas apenas no curso da germinao e o brote de forte crescimento aparece por cima do umbral da conscincia. Para que as sementes do pensamento cresam, devem encontrar um solo com o qual se identifique. aqui onde se faz a fora da defesa. Podemos no ser capazes de impedir que as mentes dos outros nos enviem sugestes, porm podemos purificar de tal modo o solo de nossa prpria natureza que nenhuma sugesto daninha possa encontrar um leito de semeio para compartilhar.

5. DEFESA PSQUICA Dion Fortune em seu livro Psychic Self-Defense avisa seus estudantes quanto aos ataques psiquicos: Sou de opinio que os ataques psiquicos so muito mais comuns doque se compreende atualmente, inclusive pelos ocultistas. certo que o publico em geral no tem nenhuma idia da classe de coisas que so feitas por gente que tem o conhecimento da mente humana, e se pe a trabalhar para explor-los. Estou convencida que este fator em grande parte gerado pelo culto s bruxas e foi a causa real do horror universal s bruxas. Estes poderes sempre foram conhecidos pelos estudantes de ocultismo, mas hoje em dia so conhecidos por gente que ficaria surpresa em saber quem so seus companheiros praticantes. No atoa somos incessantemente instigados a estudar e aprender meditao, deixando a mente limpa para podermos escutar a voz do ntimo, alm dosDefesa Psquica VGS Pag. 9

livros dos mestres que conheceram a fundo a arte de dominar a mente. A Mente Liberta de Takuan Soho um exemplo. Exitem vrias formas de proceder defesa psquica. Existem armas que podem ser utilizadas em vrias situaes, existem outras que so de uso especfico, mas para o estudante que realmente quer, no apenas se defender, mas se aprofundar e se desenvolver efetivamente no caminho da Senda existem aspectos importantes que devem ser seguidos e respeitados sempre para que, inclusive, estas armas ou escudos tenham eficcia: Morte Interna

Como j citamos anteriormente, sabemos que os defeitos psicolgicos (Egos) encontram-se nos 49 nveis do sub-consciente. Assim, nos profundos nveis do sub-consciente o Ego desenvolve continuamente suas pelculas que adormecem a nossa conscincia. Precisamos converter o subconsciente em consciente e isto s possvel com a aniquilao do eu. Quando o consciente passa a ocupar o posto do subconsciente, adquirimos isso que se chama conscincia contnua. A aniquilao do eu, por sua vez, s possvel aps compreend-lo, mas no apenas pela compreenso intelectual: faz-se necessrio submergir em profunda meditao interior para apanhar o defeito em outros nveis da mente. Enquanto no tivermos compreendido um defeito em todos os nveis mentais, nada teremos feito e ele continuar existindo como um demnio tentador no fundo do nosso prprio subconsciente. Mas quando um defeito compreendido integralmente em todos os nveis da mente, este se desintegra...ao se desintegrar, se reduz poeira csmica o eu que o caracteriza. Precisamos estudar nossa dialtica: emoes, aes, pensamentos, de instante a instante, sem justificar nem condenar. Precisamos compreender integralmente a todos e a cada um de nossos defeitos em todas as profundidades da mente. Devemos ser impiedosos com ns mesmos e fazer a dissecao do eu com o tremendo bisturi da auto-crtica. (5) necessrio compreender o que o trabalho da dissoluo do ego. Indubitavelmente, ao nos submergirmos, por meio da meditao, em nossos prprios infernos atmicos, com o propsito de compreender tais ou quais defeitos psicolgicos, inquestionvel que nos pomos em contato com tal ou qual infradimenso natural (S.A.W., 6) Sendo a quinta regio submersa a seo fundamental da ira, obviamente, ao tratar de compreender de forma ntegra os diversos processos da zanga, daDefesa Psquica VGS Pag. 10

coragem, da violncia, da soberba, etc., etc., etc., pomo-nos em contato com o citado quinto crculo dantesco.(6)

Enquanto o corpo fsico dorme na cama, o ego, envolto em seus corpos lunares, anda com a conscincia dormida como um sonmbulo, movend-se pela regio molecular e podendo ser alvo de ataques psquicos: o ego nesta regio projeta sonhos e vive neles. No existe lgica alguma entre seus sonhos, continuidade, causas, efeitos, todas as funes psquicas trabalham sem direo, aparecem e desaparecem imagens subjetivas, cenas incoerentes, vagas, imprecisas, etc. urgente saber que o buddhata, a essncia, est depositada dentro dos corpos lunares com os quais se veste o ego (S.A.W, 5). E precisa ser libertada. O exerccio retrospectivo a ser feito quando se acorda nos permite fazer-nos conscientes de nosso prprio ego lunar, de nossos prprios erros. Recordemos que o ego um monte de recordaes, desejos, paixes, cobias, luxrias, orgulhos, preguias, gulas, amor prprio, ressentimentos, vinganas. Se queremos dissolver o ego, devemos primeiro estuda-lo. (5) O ego a raiz da ignorncia e da dor e so o principal sustentculo dos ataques psquicos. Incluir a atuao dos egos nos centros da mquina humana

Dever Csmico do Homem

Na sua luta pela eliminao dos egos e despertar da consciencia visando criar uma barreira natural aos ataques psquicos, o homem precisa praticar o que o Mestre Samael define como o seu dever csmico:1. No permitir que os conceitos intelectuais passem por nossa

mente de forma mecanicista; ou seja, fazer-nos conscientes de todos os dados intelectivos que vem da mente, por meio da meditaco. Si lemos um livro, meditar no mesmo, compreend-lo. [Centro Intelectual]2. Emoes. Debemos fazer-nos conscientes de todas as atividades

do centro emocional. Nos debemos fazer auto-conscientes de todas as emoes e no deixarmo-nos mover de forma mecanicista sob o impulso de baixas emoes. [Centro Emocional]3. Hbitos, costumes do centro motor. Nos debemos fazer-nos auto-

conscientes de todas as atividades, de todos nossos movimentos, de todos nossos hbitos. No fazer nada de forma mecnica. [Centro Motor]Defesa Psquica VGS Pag. 11

4. Devemos nos apropriar de nossos prprios instintos e subjug-

los. [Centro Instintivo] 5. Devemos compreend-los a fundo integralmente.6. Transmutar a energa sexual. Mediante o Sahaja Maithuna

transmutaremos incesantemente nossas energias sexuais. [Centro Sexual] Esta conscincia contnua sobre os 5 centros da mquina humana permitir ao caminhante manter o seu censor consciente, minimizando o mecanismo das sugestes citadas anteriormente e criando uma barreira para os ataques psquicos. Arcano AZF

Este trabalho no pretende explorar com detalhes os aspectos da magia sexual, mas ressaltar a importncia desta prtica como uma das defesas mais poderosas contra o ataque psquico. O grande escudo do guerreiro gnstico a Sagrada Me Divina e atravs poderosa energia gerada atravs da sagrada Magia Sexual que a Me atua na eliminao de nossos defeitos psicolgicos e fortalece nosso escudo de proteo. Ao buscarmos compreender a ao da alquimia sexual na transmutao interna e na fabricao dos corpos solares, importante entendermos este mecanismo que envolve os principais planetas do sistema solar: Ento, necessrio se observar a ordem dos mundos para se compreender qual o trabalho da alquimia sexual: 1. Saturno O Ancio dos Dias, a Espada da Justia 2. Jpiter Estrondoso e Guerreiro, entrega o Cetro aos Reis ou o pau ao mendigo. Influencia 3. Marte Belicoso e terrvel; d forma concreta ao lar, o trabalho interno. Influencia dos 42 aos 49 anos. 4. Sol Centro Gravitacional, d vida a todos os planetas. A vocao se define mediante o que temos de ser sob a luz do sol. Influencia dos 21 aos 42 anos. 5. Venus O amor, a ternura. A inquietude sexual. Influencia dos 14 aos 21 anos. 6. Mercrio O Gnio vivo do Terceiro logos. A escola, o estudo. Influencia dos 7 aos 14 anos. 7. Lua O menino de beleza inefvel. A felicidade do lar. Influncia do nascimento aos 7 anos. IDADE INFLUENCIA Nascimento aos 7 anos LuaDefesa Psquica VGS Pag. 12

Dos 7 aos 14 anos Dos 14 aos 21 anos Dos 21 aos 42 anos Dos 42 aos 49 anos Dos 49 aos 56 anos Dos 56 aos 63 anos

Mercrio Vnus Sol Marte Jpiter Saturno

Estes planetas tm seus expoentes no nosso sistema seminal, no Ens-Semini, dentro do nosso organismo, aqui e agora. E os extremos se correspondem mutuamente. O velho venervel Saturno, o Ancio dos Cus, mediante a alquimia sexual se converte dentro de ns na Lua, no menino de beleza cativante que deve nascer em ns, o menino amoroso que se move nos templos da Fraternidade Universal Branca. O Jpiter estrondoso, o Terceiro Logus inefvel, cuja esposa a Vaca Sagrada, Devi Kundalini Shakti, mediante a alquimia sexual, se transforma no Mercrio da filosofia secreta, o Deus da eloquncia: o corpo astral surge, ento esplndido, o que significa uma mudana magnfica na nossa psique. O Mercrio advm das transformaes do esperma sagrado, o resultado da magia sexual. como o vapor que se levanta do poo, como a nuvem que surge do caos metlico. o gnio vivo que resplandece no cropo astral do Arhat Gnstico, o mesmo Terceiro Logos, convertido e transformado, mediante o sexo, no filho do homem. Marte, o guerreiro, o senhor do ferro, se deve converter em Venus: esse Marte belicoso e terrvel, que todos carregamos em nossas prprias profundidades, esse Marte guerreiro e briguento, deve transformar-se na Vnus do amor. E o Sol fica como centro, dando vida a toda nossa constituio gnea. Assim, a alquimia sexual produz em ns as permutaes dos planetas metlicos, a transformao dos metais de um em outro, os cmbios radicais que originam uma nova criatura transcendente e transcendental. Sem o Sahaja Maithuna seria absolutamente impossvel realizar mudanas deste nvel. A glndula pineal, que irradia a fora mental, e as glndulas sexuais esto intimamente unidas. Mas quando a glndula pineal houver sido debilitada pelo abuso sexual no irradia com potncia nossas ondas psquicas e fracassamos (profissionalmente, na luta pelo po de cada dia). Se entramos na luta pela vida com debilidade, se no possumos as foras psquico-mentais-erticas potentes para abrirmos passo na existncia, teremos que sofrer (de fome, de misria). O Jpiter terrvel d o cetro aos reis, a vara aos Patriarcas, a abundncia a quem o merece; mas, se ns no tivermos lutado de verdade durante o ciclo deDefesa Psquica VGS Pag. 13

Marte, ou se lutamos com desvantagens devido ao abuso sexual, ento a influncia Jupiteriana, em ves se se tornar positiva, em vez de por em ns o cetro dos reis, vem a por em ns a misria. Cada planeta tem um duplo aspecto, positivo e negativo, Se Jpiter tem o anjo Zachariel como regente, tem tambm sua anttese tenebrosa, que Sanagabril: o chifre da abundncia (cornucpia) ou a vara do mendigo. Quem gasta sua potncia sexual, quem gasta seus valores vitais, seu capital csmico, colhe os resultados: misria, pobreza, humilhao, no ciclo de Jpiter. assim importante para o estudante gnstico a compreenso destes ciclos planetrios pois das chaves mestra que suportam as principais armas de defesa psquica, os ciclos planetrios esto sempre presentes. Conduta Reta

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Conjurar quer dizer jurar com, falar em nome de. Conjurar uma forma de afastar tenebrosos e invocar proteo. Em Magia Branca existem duas grandes conjuraes: A Conjurao dos 4 e a Conjurao dos 7. Vamos apresentar com detalhes estas conjuraes para que o estudante compreenda o seu significado e a invoque conscientemente. o Conjurao dos Quatro Caput mortuum, imperet tibi Dominus per vivum et devotum serpentem. Kerub, imperet tibi Domins per Adam Jot-Chavah. Aquila errans, imperet tibi Dominus per alas tauri. Serpens, imperet tibi Dominus Tetragramatom per angelum et leonem. Mikael, Gabriel, Raphael, Anael. Fluat udor per spiritum Elohim. Maneat terra per Adam Jot-Chavah. Fiat firmamentum per Jeovah Sabaoth. Fiat judicium per ignem in virtute Mikael. Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta gua santa (+). Touro alado, trabalha ou volta terra se no queres que te aguilhe com esta espada! guia acorrentada, obedece a este sinal (+) ou retira-te com este sopro (+). Serpente mvel, arrasta-te aos meus ps ou sers atormentada com o fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo (+). Que a gua volte a gua! Que o fogo arda! Que o ar circule! Que a terra caia sobre a terra pela virtude do pentagrama, a Estrela da Manh, e em nome do Tetragrama que est escrito no centro da cruz de luz! Amm, Amm, Amm. Esta uma das conjuraes mais importantes que existem desde a antigidade, a qual tem por objetivo colocar os Elementais do Ar, gua, Terra e Fogo em seus lugares e ser servido por eles, tanto os externos como os internos. O Microcosmos homem tambm formado por estes elementos e participa da Natureza. Os espritos elementais so como crianas, atormentam com maior intensidade quem deles se apossa, a menos que os domine por uma nobre razo e com firmeza, severidade, Raphael, Anael. Determinam frequentemente nossos sonhos, produzem movimentos ou rudos em paredes ou mveis; reproduzem indiferentemente o bem e o mal porque carecem de livre arbtrio e, por conseguinte, de responsabilidade.

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No so condenados nem culpados, so curiosos e inocentes, se pode usar ou abusar deles como dos animais ou das crianas; assim o tergo assume uma grande responsabilidade, por que deve pagar por todo o mal que os faa causar. Para dominar os Elementais, preciso primeiro ter passado as 4 provas das iniciaes, vencendo a si mesmo: O homem que tenha medo da gua no reinar jamais sobre as Ondinas; o que tema o fogo, no poder mandar nas Salamandras; o que tenha pavor das alturas, necessitar deixar em paz aos Silfos e no irritar aos Gnomos, porque os espritos inferiores s obedecem a um poder provado. Quando se tenha adquirido pela audcia e prtica este poder, necessrio impor aos elementos o verbo de sua vontade por consagraes especiais do ar, do fogo, da gua e da terra, e este o comeo indispensvel de todas as operaes mgicas. Atravs da Conjurao dos Quatro se conjuram os quatro elementos , terra, gua, ar e fogo, tanto exteriores como interiores, e em suas vertentes positivas e negativas. No pode haver dvida de que para poder nos convertermos em reis dos elementos externos e das criaturas elementais que ali vivem, imprescindvel, de antemo, controlar ou nos fazermos donos de nossos prprios elementos atmicos. A Gnose, neste sentido, recomenda que sejamos prontos e ativos como os Silfos; flexveis e atentos s impresses como as Ondinas; enrgicos e fortes como as Salamandras; e laboriosos e pacientes como os Gnomos. Uma pessoa torpe e caprichosa jamais governar aos Silfos e Slfides do elemento ar; uma pessoa de natureza branda, fria e volvel nunca poder reger s Ondinas da gua; igualmente, um sujeito irritvel, colrico e passional, de forma alguma mandar nas Salamandras do fogo. Da mesma forma, uma pessoa preguiosa, concupiscente [que tem luxria carnal, desejos materiais] e gulosa nunca imperar sobre os Gnomos da terra. Apenas e somente quando algum tiver adquirido domnio sobre seus elementais atmicos, a Natureza se pe a seu servio e o Teurgo, em tais condies, pode cruzar a tempestade sem que a chuva toque seu corpo, e sem que o vento mova uma nica prega de seu traje; pode cruzar o fogo sem queimar-se; pode caminhar sobre as guas, etc.

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Infelizmente, devido aos egos, as Salamandras atmicas do sangue e do sexo ardem espantosamente com nossas paixes animais. Os Silfos atmicos de nossos ares vitais, a servio de nossos horripilantes agregados e de nossa imaginao mecnica e grosseira, jogam com nossos pensamentos lascivos e grosseiros. As Ondinas atmicas do Sagrado Esperma originam espantosas tempestades sexuais. Os Gnomos atmicos da carne e dos ossos gozam indolentes com a preguia, a gula, a concupiscncia, etc. Sabemos que A Lei dos Trs crea e a Lei dos Sete organiza. Porm devemos acrescentar que a Lei dos Quatro serve de base Creao. A Conjurao dos Quatro se executa invocando aos quatro elementos: gua, Terra, Ar e Fogo. Est elaborada e dividida em trs grupos de quatro rondas, nos quais se invocam aos citados quatro elementos em seus diferentes atributos ou manifestaes. Se inicia esta conjurao com o exorcismo dos quatro elementos como entidades malignas, em sua forma negativa, para afugent-las. Ao mesmo tempo, serve para o rogar veemente e para impedir algum dano ou possvel perigo.

Interpretao da Conjurao dos Quatro: Caput mortuum, imperet tibi Dominus per vivum et devotum serpentem. (gua) Cabea de morto, impere sobre ti o Senhor pela viva e devota serpente. Se conjura a cabea de morto com a serpente ascendente ou Kundalini (a viva e devota serpente) A expresso cabea do morto se refere, quando conjuramos aos quatro elementos em sua forma negativa, ao smbolo da cabea da Esfinge milenar , alegoria do elemento gua. Kerub, imperet tibi Domins per Adam Jot-Chavah. (Terra) Querubim, impere sobre ti o Senhor por Ado e Eva. Se nomeia divindade cada (alada e com face de touro), para que o Senhor a mande e ordene atravs do Adam Celestial, o Adam Kadmon do Gnesis. O touro representa o elemento Terra, o mundo fsico. Adam, como um dos Dez Sublimes Patriarcas Antediluvianos, representa a todos os milhes de habitantes da Lemria. Aquila errans, imperet tibi Dominus per alas tauri. (Ar) guia errante, impere sobre ti o Senhor pelas asas do touro.

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A guia errante representa o Mundo Mental, o elemento Ar, porm desordenado dentro de ns. As asas do touro representam a Imaginao Objetiva, faculdade consciente do discernimento, a Terra Filosofal Pura. Serpens, imperet tibi Dominus Tetragramatom per angelum et leone. (Fogo) Serpente, impere sobre ti o Senhor Tetragrammaton pelo anjo e pelo leo (...). A serpente, neste caso a descendente, o abominvel rgo kundartiguador, como fogo infernal, conjurada com o nome de Deus (Tetragrammaton), pelo Fogo Anglico. Os anjos so Ministros do Fogo, Delegados de Deus, quem, por sua vez, o Fogo Devorador. O leo simboliza, tambm, o Fogo. O Tetragrammaton simboliza o domnio do Homem Solar sobre os quatro elementos da Natureza. Tambm um mantra sagrado. Mikael, Gabriel, Raphael, Anael. (Fogo, gua, Ar e Terra) Aps se haver conjurado a parte negativa dos elementos, se invoca seguidamente aos Gnios ou Anjos Regentes de cada um deles: Mikael (o Fogo), Gabriel (a gua), Rafael (o Ar) e Anael (a Terra). Mikael Arcanjo e Cosmocrator. Regente do Sol. Pertence ao Raio da Sabedoria. Executou a misso de expulsar a todos os magos negros dos planos superiores da conscincia Gabriel Arcanjo e Cosmocrator, regente da Lua Rafael Arcanjo e Cosmocrator, regente do planeta Mercrio. Rege a Medicina. Revesa neste trabalho de ajuda a humanidade com outros Anjos. Ele o leva a cabo na primavera. Anael um Anjo de grande sabedoria, chamado o Anjo do Amor. Tem como duplo tenebroso astral a Lilith. Fluat udor per spiritum Elohim. (gua) Flua o perfume pelo esprito dos Elohim. Este perfume ou Quinta Essncia, se refere ao elemento gua. Tambm pode entender-se este perfume como o resultado mesmo da Creao dos Elohim, realizada partindo da matria grosseira ou catica. Os Deuses Santos (Elohim) fecundam as guas Caticas pra que surja a vida. Maneat terra per Adam Jot-Chavah.(Terra) Permanea a terra por Ado e Eva. Adam Jot Chavah , em ns, Adam-Eva, o Andrgino Divino, nosso Real Ser. Ele o nico capaz de ordenar nossa terra filosofal (o homem terreno constitudo pelo quatro corpos solares). Fiat firmamentum per Iahuvehu Sabaoth.(Ar) Faa-se o firmamento por Jehovah Sabaoth.Defesa Psquica VGS Pag. 18

Refere-se ao elemento Ar (o Firmamento) e creao realizada por Zabaoth, o Exrcito da Voz, a Grande Palavra. Para isso se utiliza a fora sexual masculina-feminina: IOD (o Varo), HE (a Mulher), VAU (a Fora Positiva), HE (a Fora Negativa). Hiod ou Iod o princpio masculino, o Jehovah ntimo de cada pessoa, Hev o princpio feminimo, nossa Divina Me Kundalini particular. Jehovah tambm uma Hierarquia Angelical. regente da Lua e Chefe Supremo do Raio Positivo desse astro que governa o den, o Paraso. Ensina a Magia Sexual Branca. Fiat judicium per ignem in virtute Mikael. (Fogo) Faa-se o juzo pelo fogo na virtude de Mikael. Esta expresso pode entender-se como uma purificao que deve realizar-se com o fogo e em virtude dos poderes que foram conferidos a Mikael, o Regente do Sol.

Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta gua santa (+). (gua) O anjo de olhos mortos se referem s guas mortas, anteriormente mencionadas. Se ordena que se dissipem com as guas puras da vida, quer dizer, com as guas transmutadas, purificadas. Touro alado, trabalha ou volta terra se no queres que te aguilhe com esta espada! (Terra) O touro representa o elemento Terra. O Touro Alado simboliza a Espiritualidade, a Inteligncia e a Fora. Se ordena que trabalhe, dentro de ns mesmos, utilizando o poder da Vontade. A Espada da Vontade o resultado do trabalho sexual alqumico.

guia acorrentada, obedece a este sinal (+) ou retira-te com este sopro (+). (Ar) Esta frase constitui uma ordem de liberar a guia (representa o elemento Ar), eliminando as cadeias que nos impedem de chegar ao Esprito, ao Ser. Pra isto se deve trabalhar com a Cruz Sexual (o Lingam-Yoni) e com o Sopro Divino, o Grande Alento. Serpente mvel, arrasta-te aos meus ps ou sers atormentada com o fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo (+).(Fogo) A serpente mvel o fogo voluptuoso e passional, o fogo negativo-sexual, a serpente tentadora. Ela deve arrastar-se a nossos ps, ao conjuro do Fogo Sagrado e das virtudes da Alma (os Perfumes) que surgem do trabalho com este mesmo Fogo.Defesa Psquica VGS Pag. 19

Que a gua volte a gua! Que o fogo arda! Que o ar circule! Que a terra caia sobre a terra Esta parte da Conjurao dos Quatro se explica por si mesma visto que ordena aos aspectos negativos dos quatro elementos a se integrar-se ou transmutar-se nas suas correspondentes condies positivas. Pela virtude do pentagrama, a Estrela da Manh, O Pentagrama simboliza o Homem Solar, o Homem Auto-realizado. A Estrela de Cinco Pontas ou Estrela Flamgera, com seu ngulo superior para cima e os dois inferiores para baixo, nos permitem defender-nos dos ataques dos tenebrosos que ante seu poder fogem amedrontados. A Estrela da Manh, Vnus, alegoriza ao que cada um se converte quando branqueia o diabo, a Lcifer. e em nome do Tetragrama Em nome de Deus. que est escrito no centro da cruz de luz! O Cristo Amm, Amm, Amm Em hebreu esta palavra est formada pelas letras A, M e N cujos valores cabalsticos so 1, 40 e 50. Estes valores somados cabalisticamente formam 91, ou seja, 10. Esta palavra uma metfora de Jehovah-Adonai. Tambm em hebreu esta voz equivale palavra Verdade e, em linguagem comum, se traduz como Assim Seja , porm no esoterismo significa O oculto, o que est escondido. 6) Pentculos e pantculos; Ellos sirven para rechazar las ilusiones y los espejismos de la luz. Los espritus errantes tiemblan ante ellos porque son smbolos fijos, caracteres del Verbo que es por s mismo y que manda victoriosamente a todos los espritus. (Levi, Eliphas. Chaves Maiores e Clavculas. P.2) Ao que o mesmo autor faz um alerta; Pero, para usar correctamente estas claves, es necesario mantener una gran lucidez de espritu y una gran pureza de corazn. De otro modo ellos se convertiran en los instrumentos de un maleficio del que el operador imprudente o culpable seria la prier vctima.

6.1) O ESQUEMA-HAMPHORASCH

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O conjunto da cincia est em uma palavra e toda a fora em um nome. A inteligncia deste nome a cincia de Salomo, e a luz de Abrao. Ningum conhece Deus em sua essncia, seno ele mesmo... Mas a cincia absoluta est no conhecimento dos nomes divinos que se formam todos de um s nome. Esta cincia o que extrai o Esquema-Hamphorasch ou nome explicado. O regime ou o nome incomunicvel consiste de quatro letras. Todo o poder (fora) uma s, Iod. Seu reflexo esta em outro, He. Explica-se pelo terceiro. Vau. Fertilizado pelo quarto He. Forma-se com vinte e quatro pontos que so as vinte e quatro antigas (velhas) alegorias de So Joo... Cada ponto tem trs listras. H, em seguida, sessenta e duas listras. Eles formam sessenta e dois nomes e esto escritos em pares sobre trinta e seis talisms.

BIBLIOGRAFIA: Livros: (1) Dicionrio Houaiss (2) Samael Aun Weor. A Revoluo de Bel. verso digital, 2002: (3) Samael Aun Weor. Logos, Mantra e Teurgia. Campo Grande, MS: Editorial Moria, 1999: (4) Fortune, Dion. Autodefensa Psquica. Verso digital: (5) Samael Aun Weor. A Revoluo da Dialtica, Ed. Mria, 2005: (6) Samael Aun Weor. Sim h inferno, sim h diabo, sim h carma. Traduo: Waldemar Francisco Wagner. So Paulo: Movimento Gnstico Cristo Universal do Brasil na Nova ordem, 1992: (7) Samael Aun Weor. Los Planetas Metlicos de La Alquimia. 1. Ed, 1974: (8) Apostila Arcano 5 MAGIA BRANCA. Curitiba, PR: Fundasaw, p. (9) Eliphas Levi. Dogma y Ritual de la Alta Magia Segunda Parte, Escaniado e corrigido por Frater Alastor, 2004, (10)Martinez, Jos Manuel. Las Conjuraciones y La Invocacion Del Sabio Salomn, site Gnosis 2002

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Apresentaes em Powerpoint:

a) Apresentao Pr-Segunda Cmara, Fundasaw, Ago/2007, slides:Zimmerman SS, Gildea JH, eds. Tratamento Intensivo em Pediatria. Rio de

)

Janeiro:Medsi,1988:642

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