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/ / MAC; Terroristas Nos Estados Presos, Falta Lacerda Confessar Texto na putmj 10*10 HH UAIIIMA ANO III ²Ho dt Jon.no, itmono dt 19 o 25 dt jantlio dt 1947 NI 134 ------*-----*--1*"--**-*"*-**-**-**-**-**-**-*»*-**-**" '¦**'-.'***f».ffM&L * 'it.mil ,xJ>TÍMMMMM\\sf't æ. f>«ÍÉr.'^^^^H ifli if I f *~ Y r - "fjlVR Ô' 'lÀMmiàmm * Jm ml¦'J.., »4mí\m\ wt- ¦¦¦aJÊLi PVt-^H^^ft —MwsW Jr f ^^í^ÀAmmssàmmJm^AK 1 f^à7jZÂ*àlmm\mMMmà W—ZmmW.¦>''¦+E Bfed*fl IPJ æ*•§.. -.-¦ *_Í V. ¦>«*''•• ^^^^^^B^B^^B^^^^^,..•»^M•*----------*--»**¦»»*»-***,-*,",,1*-^^^^^^^^^¦ ^ Il . ' -> - - ¦ jmmmmmmã.-xMkZmmmWSSMm^. ¦~»v ac Arafi SBB1 1 IH ílp H WL i i ua lar* ttí N.TIJ3 Ba 3«_i»Va, PH^^L' .ff-^l^H* DALIIAUUKn TOMAM POSSE l, w , ,j ww »¦, t. y ,.t, f:- ¦ ¦....: i?asíteS?H^ DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl OE» A KKINIAO át r«n*ulla da OEA. «ur vai ler Inicio na prealmo dia ?!. irm pro. tarado t jiult repudio do* pote* da América latina. C nio poderia «er de oulra manri. ia. Qual tem rido. na realidade, o paprl denempenhado pela OKA? Até hoje, o que *r denomina Organluelo do, Cotados Ame- ricano»* nada maU rtprcwila do que um Inolrumenlo da poluíra de dominarão do (o. vérno út» K«lado-. Unido», sobre paute* do Continente, cm beneficio do» monopolista» norte-americano*. A«i roupagrn, com que ne apreocnla de defrmora do "sistema Interamr. ricano". baseado em "princípios comuns", enlre eles a democracia represrntallra. nio passa de travesti. O sUlrraa que na verdade defende i o da espoliação das rlquera* de nos»*» paises e do trabalho de nowo* povo» pelos gangsters de Wall Street. Manter eara situação é seu objetivo real. No raso dc Cuba, por exemplo, os senhores da OEA nun. ca se lembraram de mtver uma palha en- quanto dominava a sanguinária ditadura de Batista. Por qué ? Porque naquela época a pequena Ilha era saquearia pelos mono. pólios norte-americanos. Agora, o governo ianque movimenta os governos titeres do he- misrérlo, através da OEA, para uma inter. vençâo coletiva contra Cuba. Por qué? Porque o povo cubano, com a revolução vlto. riosa. depois de derrubar o ditador livrou o paU*da espoliação dos monopólios norte-amr. ricanos. A REUNIÃO de Punia iei Este foi convo- cada, assim, par» finalidade que merece a repulsa de todo* ta povos daa 'Américas. EU em ai etrasUM «ma tentativa tle intervenção em Cuba. de violação do princi. pio de autodeterminação, de dorcprlto a soberania dos povo», tina convocação, alia», da maneira como foi feita, revelou que. apr*ar dr lida a pressão do governo ianque, surgiram resistências ponderáveis. Como se sabe. os governos titeres qur a apoiaram, alrm de divorciado* de seu* próprios povo*., irprrrni uam *p, na* um terço da população da América Latina. Esse fato 'serve para confirmar que vivemos outros tempo*., que vai caminhando para desaparecrr r desa- parrrerá inrsnrávelmcnle a i-mun níi.s.i situação rm que o Imperialismo norlr.amr. ricano mandava r drsmamlava no Cnnlinru- tr. comu se fówmo* uma >ua colônia. ATRAVÉS da palavra do ministro Santiago It.iiuts, o governo brasileiro fixou a orientação que seguirá em Punta drl Este. Condenando o rreurso à aplicação dr sanções e drfrndrndo o dirrito de cada povo adotar o rrgime politico qur entender, a declaração da chancelaria brasileira se baseia nos priu. ciplos da autodeterminação e da não.intcr- vençio e na defesa da paz mundial. "Nâo chancelaria que nâo considere, nos dias de hoje afirmou o sr. Santiago Dantas a prrsrrvaçõo da paz mundial a primeira de suas responsabilidades." Depois de assinalar qur o povo cubano, adotando o rrgimr sócia, lista, "nâo fica exposto à intervenção unlla- teral ou coletiva", destacou que "não é mr. nor a soberania dos Estados americanos do que as de quaisquer outros Estados." Refe. rindo-se ao propósito do respeito pela sobe- rania dos Estados e pelo seu direito de auto. determinação, disse que a solução apontada •;s'r».*-«-riiw.' TRAI NA CNTI: FESTEJADO FIM DO LONGO IMPÉRIO DO PELEGUISMO fyS TRABALHADORES na *** indjiatria realizaram Brande festa no sábado, dia 13, em comemoração da posse da nova diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, fato que representou odes- moronamento de um longo império dos peiegos à fren- te da entidade máxima dos operários industriais. Com a presença do presidente da República, do primeiro-mi- nistro e do ministro Qa- briel Passos, foi empossado na presidência da entidade o líder sindical mineiro Cio- dsmith Riani, com Dante Pelffeani na vlce-presidên- cia e Benedito Cerqueira na secretaria geral. Na foto um aspecto da solenidade, rea. lizada no Palácio do Meta- lúrglco. Reportagem na oi- tava página. Prestes em São Paulo: Temos is ie 611 Assinaturas e Acreditamos oo taislro io RI Texto na 3* página \ Mangabeira Apresenta Programa Nacionalista Para a Texto na 3* página Líderes Sindicais Irão às Fabricas Explicar Por Que Gabinete Deve Mudar Texto na 2* página Alagoas: Governador Udenista Comandou Terror Policial Contra Comício Antifascista Texto na 7* página ^wpp.r,j..,juj.i.i ii iiKi I . 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Nao r srm motlra qur os lerrorittu da .MAC Umbém rii-rlnut-, nos muros da cidade, a rabeca do mlnbtra Exterior.., Tor outro lado. recrudesça ¦ prrvsno do* inverno dos Estados Unido»*, -fite insistirá em faier com que a OEA mali ama vez represente, em Punta dei Este, sei Ia. mrntávrl papel de Instrumento do domínio e da espoliação imperialisla sobre o Continente. Trava-se, assim, uma dura batalha. Nosso pais pode ter uma atuação decisiva, se nossa delr-raçáo se mantiver firme na defesa doa princípios anunciados como. orientadores da sua conduta. Em apoio dessa orientação é que devem ser mobilizada* as forcas do nosso povo. Defendendo o dirrito de autodetermi- narâo do povo cubano, opondo-noi a qual. qm-r medida Intervencionista, a qualquer sanção, estaremos dr*end*-ndo um dlrpIU qae é também nosso, do qual não abdicamos, porque queremos exercè.lo livremente ao ca- minho pela solução de nossos próprios pn- hletnas. Ferroviários: VI Congresso pede equiparação á Leopoldina f*ÊRCA de 250 delegados ***** representando seus com- panheiros ferroviários esti- veram reunidos de 11 a 14 de janeiro em Salvador, dis- cutindo, no VI Congresso Nacional dos Trabalhadores Ferroviários, as reWndic*- ções da corporação. Entre os problemas fundamentais foram debatido» a equipa- ração de todas as ferrovias à Leopoldina e a questão da extinção dos chamados ramais antieconômicos. Tw- to na 6a. página. Nos campos da Califórnia a miséria é americana Lewis Burnett, Jornalista norte-americano, relata, ea randente reportagem, quo NR publica com excluslvi- dade, a situação miserável era que vivem os trabalha - dores dos campos da, CaU- fórnia. Ao lado dos campos vcrilc.iantc.s e prósperos, o jornalista mostra a flslono- mia dramática da. pobreza e da fome que grassa prin- cipalmente entre os emi- grados. Texto na 5.* página. REALIZAM.-SE em vários pontos do ter- ritório nacional, com uma grande pro- gramação principalmente na Guanabara, Estado do Rio, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, inúmeras manifestações populares de apoio à Revolu- ção Cubana, cuja oportunidade é indiscuti- vel, agora que vai se realizar em Punta dei Este uma reunião extraordinária da OEA, de 22 a 29 de janeiro, exatamente para tra- tar do problema de Cuba. \ . **|"ÊRÇA-PE1RA, como parte das demons- 1 trações, numerosa delegação de traba- lhadores e dirigentes sindicais do Estado da Guanabara compareceu ao Palácio do Ita- marati, com faixas e cartazes de apoio à politica externa do govêrno federal, conde- nando a possibilidade de vir a ser. adotada na reunião da Organização dos Estados Americanos unia politica de intervenção em Cuba. e apelando ao Ministro das Relações Exteriores, sr. Santiago Dantas, que mante- nha firme a atitude do Brasil de respeito à autodeterminação cubana, NA ocasião foi entregue, para sc.r enca- minhado ao ministro, um abaixo-assi- nado de "patriotas e progressistas, integran- tes da classe operária, -intelectuais, estu- dantes e burguesia-nacional", acentuando a necessidade de manter nossa politica exter- na. Na foto, grupo de manifestantes à porta do Itamarati. Reportagem na 3a página. j Marítimos Defendem Seus Direitos Paralisando Navios ?.;::: 0 debate dos grandes temas do XXII Congresso Togliatti Analisa as Novas Denúncias de Culto de Stálin e a Lola Contra o Aotipartide No iclatprio que apiesentoü ao Comitê Ccíifrol dç> Parlido Comunijicj Italiano fôbiç o XXII Congu>so do PCUS, Togliatti analisou a qui-ilno dai no««n denunciai «ontio O* delitos de Stálin e apelou a todo-, os pa-tido» «.omunhta* .xim cju«- piomfjnm mt peiquisa dos problohias que >er apresenta in, hoja no movimento tomwni-to inteincitr». ¦ iwl. Tcxlo nn 4 pogina.','..,.;' NO PRÓXIMO MúHÉROÍs,l v , lJMtt Wmm .Ài^tó2S^4tó^tóIi^-vJ

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MAC; Terroristas Nos Estados Presos, só Falta Lacerda Confessar Texto na7» putmj

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A KKINIAO át r«n*ulla da OEA. «ur vailer Inicio na prealmo dia ?!. irm pro.

tarado t jiult repudio do* pote* da Américalatina. C nio poderia «er de oulra manri.ia. Qual tem rido. na realidade, o paprldenempenhado pela OKA? Até hoje, o que*r denomina Organluelo do, Cotados Ame-ricano»* nada maU rtprcwila do que umInolrumenlo da poluíra de dominarão do (o.vérno út» K«lado-. Unido», sobre r» paute* doContinente, cm beneficio do» monopolista»norte-americano*. A«i roupagrn, com que neapreocnla de defrmora do "sistema Interamr.ricano". baseado em "princípios comuns",enlre eles a democracia represrntallra. niopassa de travesti. O sUlrraa que na verdadedefende i o da espoliação das rlquera* denos»*» paises e do trabalho de nowo* povo»pelos gangsters de Wall Street. Manter earasituação é seu objetivo real. No raso dcCuba, por exemplo, os senhores da OEA nun.ca se lembraram de mtver uma palha en-quanto lá dominava a sanguinária ditadurade Batista. Por qué ? Porque naquela épocaa pequena Ilha era saquearia pelos mono.pólios norte-americanos. Agora, o governoianque movimenta os governos titeres do he-misrérlo, através da OEA, para uma inter.vençâo coletiva contra Cuba. Por qué?Porque o povo cubano, com a revolução vlto.riosa. depois de derrubar o ditador livrou opaU*da espoliação dos monopólios norte-amr.ricanos.

A REUNIÃO de Punia iei Este foi convo-cada, assim, par» finalidade que merece

a repulsa de todo* ta povos daa 'Américas.EU em ai Já etrasUM «ma tentativa tle

intervenção em Cuba. de violação do princi.pio de autodeterminação, de dorcprlto asoberania dos povo», tina convocação, alia»,da maneira como foi feita, já revelou que.apr*ar dr lida a pressão do governo ianque,surgiram resistências ponderáveis. Como sesabe. os governos titeres qur a apoiaram,alrm de divorciado* de seu* próprios povo*.,irprrrni uam *p, na* um terço da populaçãoda América Latina. Esse fato

'serve para

confirmar que vivemos outros tempo*., quevai caminhando para desaparecrr — r desa-parrrerá inrsnrávelmcnle — a i-mun níi.s.isituação rm que o Imperialismo norlr.amr.ricano mandava r drsmamlava no Cnnlinru-tr. comu se fówmo* uma >ua colônia.

ATRAVÉS da palavra do ministro SantiagoIt.iiuts, o governo brasileiro fixou a

orientação que seguirá em Punta drl Este.Condenando o rreurso à aplicação dr sançõese drfrndrndo o dirrito de cada povo adotaro rrgime politico qur entender, a declaraçãoda chancelaria brasileira se baseia nos priu.ciplos da autodeterminação e da não.intcr-vençio e na defesa da paz mundial. "Nâohá chancelaria que nâo considere, nos diasde hoje — afirmou o sr. Santiago Dantas —a prrsrrvaçõo da paz mundial a primeira desuas responsabilidades." Depois de assinalarqur o povo cubano, adotando o rrgimr sócia,lista, "nâo fica exposto à intervenção unlla-teral ou coletiva", destacou que "não é mr.nor a soberania dos Estados americanos doque as de quaisquer outros Estados." Refe.rindo-se ao propósito do respeito pela sobe-rania dos Estados e pelo seu direito de auto.determinação, disse que a solução apontada

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TRAINA CNTI: FESTEJADO FIM DOLONGO IMPÉRIO DO PELEGUISMO

fyS TRABALHADORES na*** indjiatria realizaramBrande festa no sábado, dia13, em comemoração daposse da nova diretoria daConfederação Nacional dosTrabalhadores na Indústria,fato que representou odes-moronamento de um longoimpério dos peiegos à fren-te da entidade máxima dosoperários industriais. Com apresença do presidente da

República, do primeiro-mi-nistro e do ministro Qa-briel Passos, foi empossadona presidência da entidadeo líder sindical mineiro Cio-dsmith Riani, com DantePelffeani na vlce-presidên-cia e Benedito Cerqueira nasecretaria geral. Na foto umaspecto da solenidade, rea.lizada no Palácio do Meta-lúrglco. Reportagem na oi-tava página.

Prestes em São Paulo: já Temosis ie 611 Assinaturase Acreditamos oo taislro io RI

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Mangabeira ApresentaPrograma NacionalistaPara a

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Líderes Sindicais Irão àsFabricas Explicar Por QueGabinete Deve Mudar

Texto na 2* página

Alagoas: Governador UdenistaComandou Terror PolicialContra Comício Antifascista

Texto na 7* página

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pelo lo.êrnri brasileiro rl»a a prr«crvar "epnnripiu de nào.lntervem jo. cujo retpeiloinrondlrlonal é IndltpenM.el á manulenviado< ».inrulo> da ronri%nça reciproca entre o*F.-lado« amerlrano»."

QS ritivt 11'Ims rm que m baorla a orien-

Ur.m do covérno brasileiro, anunciadaprlo mlnltlro Santlaco Dantas, rorretpondera,nem dúvida alguma, aos Inle-ems 4c nossopovo. E a contraprova dr-Ma verdade ae en-ronlra no combate que e«»a orientarão estáiririiriiiio dr ronhrcido* cnipo- e correntes,our slstrmitiramente -e colocam, diante detndns ns problrma*, rm posiçio a mais rea-clonárla e entreculsla. Nao r srm motlraqur os lerrorittu da .MAC Umbém rii-rlnut-,nos muros da cidade, a rabeca do mlnbtrad» Exterior.., Tor outro lado. recrudesça ¦prrvsno do* inverno dos Estados Unido»*, -fiteinsistirá em faier com que a OEA mali amavez represente, em Punta dei Este, sei Ia.mrntávrl papel de Instrumento do domínio eda espoliação imperialisla sobre o Continente.Trava-se, assim, uma dura batalha. Nossopais pode ter uma atuação decisiva, se nossadelr-raçáo se mantiver firme na defesa doaprincípios anunciados como. orientadores dasua conduta. Em apoio dessa orientação éque devem ser mobilizada* as forcas do nossopovo. Defendendo o dirrito de autodetermi-narâo do povo cubano, opondo-noi a qual.qm-r medida Intervencionista, a qualquersanção, estaremos dr*end*-ndo um dlrpIU qaeé também nosso, do qual não abdicamos,porque queremos exercè.lo livremente ao ca-minho pela solução de nossos próprios pn-hletnas.

Ferroviários:VI Congresso

pedeequiparaçãoá Leopoldinaf*ÊRCA de 250 delegados***** representando seus com-panheiros ferroviários esti-veram reunidos de 11 a 14de janeiro em Salvador, dis-cutindo, no VI CongressoNacional dos TrabalhadoresFerroviários, as reWndic*-ções da corporação. Entreos problemas fundamentaisforam debatido» a equipa-ração de todas as ferroviasà Leopoldina e a questãoda extinção dos chamadosramais antieconômicos. Tw-to na 6a. página.

Nos camposda Califórniaa misériaé americana

Lewis Burnett, Jornalistanorte-americano, relata, earandente reportagem, quoNR publica com excluslvi-dade, a situação miserávelera que vivem os trabalha -dores dos campos da, CaU-fórnia. Ao lado dos camposvcrilc.iantc.s e prósperos, ojornalista mostra a flslono-mia dramática da. pobrezae da fome que grassa prin-cipalmente entre os emi-grados. Texto na 5.* página.

REALIZAM.-SE em vários pontos do ter-

ritório nacional, com uma grande pro-gramação principalmente na Guanabara,Estado do Rio, São Paulo, Paraná, SantaCatarina e Rio Grande do Sul, inúmerasmanifestações populares de apoio à Revolu-ção Cubana, cuja oportunidade é indiscuti-vel, agora que vai se realizar em Punta deiEste uma reunião extraordinária da OEA,de 22 a 29 de janeiro, exatamente para tra-tar do problema de Cuba. \ .**|"ÊRÇA-PE1RA, como parte das demons-1 trações, numerosa delegação de traba-lhadores e dirigentes sindicais do Estado daGuanabara compareceu ao Palácio do Ita-marati, com faixas e cartazes de apoio à

politica externa do govêrno federal, conde-nando a possibilidade de vir a ser. adotadana reunião da Organização dos EstadosAmericanos unia politica de intervenção emCuba. e apelando ao Ministro das RelaçõesExteriores, sr. Santiago Dantas, que mante-nha firme a atitude do Brasil de respeitoà autodeterminação cubana,

NA ocasião foi entregue, para sc.r enca-

minhado ao ministro, um abaixo-assi-nado de "patriotas e progressistas, integran-tes da classe operária, -intelectuais, estu-dantes e burguesia-nacional", acentuando anecessidade de manter nossa politica exter-na. Na foto, grupo de manifestantes à portado Itamarati. Reportagem na 3a página.

j Marítimos Defendem Seus Direitos Paralisando Navios ?.;:::

0 debate dos grandes temas do XXII Congresso

Togliatti Analisa as Novas Denúncias deCulto de Stálin e a Lola Contra o Aotipartide

No iclatprio que apiesentoü ao Comitê Ccíifrol dç> Parlido Comunijicj Italiano fôbiço XXII Congu>so do PCUS, Togliatti analisou a qui-ilno dai no««n denunciai «ontioO* delitos de Stálin e apelou a todo-, os pa-tido» «.omunhta* .xim cju«- piomfjnm mtpeiquisa dos problohias que >er apresenta in, hoja no movimento tomwni-to inteincitr». ¦iwl. Tcxlo nn 4 pogina. ','..,. • ;'

NO PRÓXIMO MúHÉROÍs, l v ,

lJMtt Wmm.Ài^tó2S^4tó^tóIi^-vJ

Page 2: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

-1 NOVOS RUMOS

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Líd«res Sindicais Irão àsFabricas Explicar Por qusGablnsts Dsvs Mudarém mrni CeateiKe és m-rviMiet • fm\ i§ mm) tojeeaa"tot»«a*»>eo por doaraOCiettat,eiogroM<»let • rtociofaolitlaMadaniíficodet C00a et inte**#MOt lit po.o e do. lio*•Mlhodoiftl, cm po.i.cwlo..• Co.n.noo Permononto do»Orçoniiofõet Sindicatt dnfalada do Guonoboio •»•<>pondo tm piotiio vm ptea*no pioauo d» or,uo 0 mo-vimento, como tivemot tptr*lun.ifodo Sa raowlpor. emnono tdjlfõt onltrler, luto,IguolmentO, pelt ceraian{uodo corettia do «ida t o roo-l.iocóo dot irloimot dtboi:-, tlom dt mu.Ioi oulratmedidat capote* do tmo*guiar oo povo brotiloiro otcontí.'or» de uira vido con-

IlitOil cem otooiftmioi dt tecei tMli*

Oajtre objetive itfiptntn.It é • mtnwtt«i(o« dtt li.sSfsssst SsSMCfstiCSI 9».ndicnii, ctm t imodaoiooimtfctiinlt éo% -nanifet-lojtti foiclMM, coanontO'doo ptr tecer-áo t tt gtl*^*wst, csAius#is>iiiwssi •¦*•tndo dt terreritme o.uo rfl*lro-M|wiliio • No(Ot.

ESCUUCMMNTO PINTOA Diretorias laocvtiao do

CPOS tato rotorooradondo olidot ot onlidodtt fíliodo»quo prtcodom ot molor oi-cloredmente dt» trabalho*doiot quanto ooi ob|tllvttda pietenlt componho. St-Ichiii, volanloi, cartaiet.

touoi tot olfum dt* rocui*•ot o terem uiodtt. Ha. po-i«m, uma r-uomandtfôo tt*Rttiol no tenlldt dt qutto|om rtoliiadot paUtiio»noi porta» do fabricai, tt*ptciolmonlt tndt tptramIrobalhodoitt vinculadot otttindlcotoi, qut integram otuiRtitittima Frente Domo-crdtico doi Sindicato» Livrei,comprometida com o qut hodt mai» roacitnáiit nt mo-vimtnto dirtitiita om ncttatorro.

MIMOUIAINt proalmo dio Io. no

todo do Sindicato dot Hoio-lolret, tora aprovado, omlídoiâo final, O documen-lo quo fixa ot motivo» o ru*mot do campanha. Milho*

Esso Pode Ter Presente0>

de Aniversário: GreveO qulnquagcslmo anlver*•.farto da i ¦-*• esse ano, po-

drre cer comemorado comuma greve geral dot em*pregados da empresa, noEâtacto da Guanabara. Esteter» o presente de anlver-sarto dos trabalhadores, seOt patrões não abandona-

rem mu» poslç&o reacionáriae intransigente com respel-to ás bases do acordo sala*nal a ter celebrado.

ARTICULAÇÃO DE GREVE

A diretoria do Sindicatodos Trabalhador! - cm Em-

PROFESSORES: LUTA CONTRADISPENSA E CAMPANHAPELO AUMENTO SALARIAL

Sao grandes a inquietação e descontentamento rei-pautes entre o professorado¦raallelro. em virtude dotefeitos nocivos da Lei ueDiretrizes e Bases, aprova-da recentemente. Segundoo ponto dc vista dos dlri.gentes do Sindicato dos Pro-Jessores do Ensino Secunda-rio. Primário e de Artes doEstado da Guanabara e daFederação Interestadual dosTrabalhadores em Estabe-leclmentos de Ensino, a ro-forma só beneficiou aos ne-goclstas do ensino privado,num verdadeiro atentado àcultura nacional.MMMPfttGO EM MASSA

Refletindo o pensamentodo professorado carioca, osr. Hélio Marques da Silva,presidente do Sindicato, emnome da diretoria da en.Udade. divulgou nota emque assinala, entre outrascoisas:'A diretoria do Sindicatodos Professores do Rio deJaneiro, com apoio unânimedos delegados sindicais daclasse, em reunião realizadaàs 15 boras do dia 10 pró-xlmo passado, deliberouconsignar publicamente seuprotesto veemente contra re-cente aprovação da Lei deDiretrizes e Bases da Edu-cação.""Em nota futura, após aasembléla que convocaremospara êsee flm especifico,apresentaremos a criticaminuciosa do nefasto do-cumento.""Pelo momento contenta-mo-nos a chamar a atençãoiJ.o povo brasileiro — o ma-glstério, oa estudantes, emparticular para três pontosImportantes: 1) a lei de Di-retrizes e Bases da Educa-ção é inteiramente contra-ria aos interesses da culturanacional.""Partindo do reacionárioprincipio de que se deve ro-bustecer a iniciativa priva-da do setor em pauta, oEstado, ao mesmo tempoque se desobriga sütilmen-te de um encargo qne lhe épróprio, entrega o destinoda educação da juventudebrasileira às conveniênciasparticulares dos Industriaisdo ensino, esses que Já hátanto tempo entravam osurgimento da escola técnl-ea pedagògicamente orga-nlsada, realmente progres-triste."

3) "Os que exercem omagistério particular, essesmilhares de abnegados, jàcomeçaram a sofrer os efel-tos do rude golpe desferido.""Aqui no Estado da Gua-nabara, por exemplo, deut-nas de professores estãosendo dispensados dos co-léglos e ginásios, e o lnstrn-mento dos srs. proprietáriosdos tatabeleclmentos da en*sino Já agora é -«eelsamen-te a Lei de Diretrlset e Ba*sas, qne eles impunham co-mo arma que vai servir àsua cupidez.""Aliás, a manobra "dadispensa em massa" tem cá-rftter alarmista e visa ar-refecer o ânimo dos profes-sores na luta pelo saláriocondigno, como se rós ain-dl Tivéssemos nos idos daRepública."

3) "O Sindicato dos Pro-fessóres do Rio c'.c Janeirocontinuará lutando por umareforma do ensino no Bra-sil, mas por uma reformaque atenda à nossa rcalida-de sóclo-econômica e às lc-gltimas aspirações do estu-dante brasileiro.""Não seria possível encer-rar a presente nota, sem

confessarmos nossa perple-xldadc diante da maneiraastuciosa em que a CâmaraFederal votou a Lei retro-grada, em poucas horas, desurpresa, chegando a alterara redação do último artigo,aquele respeltantr ao Inicioda vigência da Lei. Tudoestranho, multo estranhomesmo".AÇÃO JUDICIAL CONTRAO MEC

A nota. acima, foi ratlfl-cada pela assembléia.gersl(•os mestres, levada a efeitono dia 16 deste. Documentomais circunstanciado serádivulgado, nos próximosdias.

Na mesma oportunidade, adiretoria do Sindicato dosProfessores foi autorizada alevar às barras da Justiçao Ministério de Educação eCultura, em virtude disteórgão não haver pago, in-tcgralmente, a suplementa-cão salarial devida áos mes-três. Diante das criticas se-veras feitas pelos diligentessindicais, autoridades doMinistério resolveram en-salar um desmentido. Osprofessores demonstrarão averacidade das acusaçõesformuladas, movendo umaação judicial, a flm de queseja efetuado o pagamentodo restante da divida.AUMENTO SALARIAL

O prosseguimento das de-marches entre representan-tes das entidades sindicaisdos professores e dos pro-prietártos de colégios estána dependência do presi-dente do Tribunal Regionaldo Trabalho, desembargadorCelso Lanna. As negociaçõesdiretas entre empregados eempregadores chegaram aponto morto, em virtude damanobra destes últimos.Pretendiam condicionar a

concessão de qualquer au*mento salarial à majoraçãodas anuidades escolares. Amanobra foi repudiada pe-Ios professores, em confor- .midade com decisão de duasassembléias-gerals da corpo,ração.AUMENTO DE 65'/.

As reivindicações do pro-fessorado, além de outras,são as seguintes: 1) aumen-to geral de 65%; 2) estabe-leclmento de um salário pro-ftssional mínimo de CrS250,00 e Cr$ 150,00, respec-tlvamente, para o ensinomédio e primário; 3) assegu-rar os mesmos direitos,quanto à remuneração, aosprofessores Jovens.

presas Conirrcial*. de Ml-i.er:¦..-. e Cotiibuativcis Ml-ncrais do Ettado da Ouu-nnbara lem mantido varia»reuniões sccrcla.s com osmembros do Conselho rieDelegados Sindicais. Ape-sar do sigilo sobre as deli-i,i ui-...*>. a Imprensa apu-rou que está .sendo artlcu-lado um movimento grevls*La. que poderá cclodlr nodia 22 ou 23 do correntemes.

O futo é que tem provo-cado um clima dc revolta aInsistência das empresasem só concordarem com aconcessão do aumento de40*-;.

o« trabalhadores relvin-diram aumento geral de60'V. agora, e mais 20%, apartir do próximo mês deJulho.ULTIMA OPORTUNIDADE

Por ocasião da últimamesa-redonda, no Departa-mento Nacional do Traba-lho. o representante desteórgão formulou propostaconciliatória, à base de umaaamento dc 45^. No encon-tro posterior, os emprega-dores mostraram-se con-trárlos à proposta. Porém,terão uma última oportunl-dade para ser evitado o mo-vimento grevista: no dia 19deste, haverá nova mesa-redonda, quando a fórmulado D.N.T. voltará a debates.Consta que os patrões, re-ceosos de uma greve, tran-slgirào.

As empresas do setor degás liqüefeito já concorda- *ram em conceder o aumen-to de 45%.

ESTIVADEBATEREIVINDICAÇÕES

Do dia 15 a 17 reuniu-se,no Estado da Guanabara, oConselho de Representan.tes da Federação Nacionaldos Estivadores, do qualparttclpam delegados desessenta sindicatos, estru-turados cm todo territórionacional. Durante a reunião

, será feito um balanço daatividade da Federação nosúltimos meses, bem comoserão fixados os processosde luta em defesa de novasreivindicações da catego.ria.ALGUNS PROBLEMAS

Além de várias outras,' atualmente, os estivadoresestão empenhados na lutapela conquista das seguln.tes reivindicações: 1) extln-ção da chamada estiva II.vre. devçndo ficar assegu.rado o direito de contratarmão dt obra exclusivamen-te aob sindicatos de estiva-dores, 21 aprovação do pro.jeto de Lei 850/58, que mo-diflea a seção oitava daConsolidação das Leis do.Trabalho: 3) aprovação pe.lo Congresso Nacional do13.° mê3 de salário, a tltu.lo de abono de Natal; 4aadministração de caixas deacidentes do trabalho pnr' entidades sindicais dos es*tlvadores; 5i aposentadoriaespecial.

•ai do etoJnatiffM terio tt»li.ulüt. anuo ai ImbelKode*ioi o tevt lidtio» tindicaudot rnalt dlvertat •ti»a«Jo*dot • cenêmlioi. A Mansas*nho jo conta coan • «polodo prottiglotoi ontidod».eih-aJa-itlt. come ¦ UniãoNacional dot IttocMni*.bom come por entidodti popwloiet o cvltuf-alt

O documento, aantoi dttor encaminhado òi auto.¦•dodot competente-, mio(ovada è Pronta PaHamoavtar Naclonallita, a fim doove receba o tou imaoitan»to apoio.

MARCENEIROS INICIARÃO

No âmbito dai tlndlcatot,o cei Oficiaii Marconoirai aTrabalhodoret mi Inawi-triat do Carpintorta, Sena-ria o Tanaaria lord a prima*tia do inlcló-lo, na »ret*i-ma dia II, cam • raallia*(ãa do Importante «toam*biéia. Na oportunidade, to»ré planificada a farina camapoderão ter pett-ot am pró*tica ot delormlnofoet daCPOS.

No dia 19 déttt mot, aSindicato dat Trabalhadora!noi Indúttriai da Triga, Mi-lhe, Mandioca a MatoatAllmonliclat promoverá tuaoiiembléia, com a motmafinalidade. Doito forma, omovimento toma oaracttrit-tlcat praticai, ganhandocomiitlncia, om face daporfclpafão direta dai ba-ioi do lindicaliimo carioca.Eita campanha devore toroco no Congrotta Nacional,por ocaiião do periodo lo-giilativo extraordinário, ainiciar-se om ftvorolro.

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s^h ea. i¦íriss-f* «tw*""*"**"*','' pana.m*m!h»?-#»#**tmt*mtm»i <mtm*im+*mà*i** »*'»**

BSBSBFif^El ^A BSBSBSSr mMw ''MX *VsL. V ^^rn^MMmm BSBSlV_ ^^Hià' JbBbTBm W *7f~m mT asr «f ^S,m^-'SmmM mtLm^ KzlM\ Mr^t. ¦ tL-bbsbsbsbsbshFl '-Hf m^Ê ^mz í^h ¦*§¦ m\ MMmimmk«mmA^MmL^^^^umMMw^lsmmwsi mmsmmiMm Mm^ 1 mt¦ fafafn Mmm ¦*mm^^lm^^mmm^***mm^mmmmm,mm\H.?iLr^W» ^mWâ "PR1 '^rtfíaf AotOJa.'

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mHswW*™èf%'^''f.K2r,7*iâssti*iÊáâim&r&-*màpj - m^MJt.»'&**> é ±xMM Mmmm^^lí*mmmrJmkmMal mmYMm T^>*V. atM^mi aff Wi IPMwkWA^J^Ss^^^^Ajm WmjmwstJ. â Vi^- |M mm^mM^*^ *^Mm\.

FARADOSEm dlvern» portnt do Bratll, numerototnavlot nacionais te encontram paradot. Oamarítimos adoiar.uu o recurso da greve

lit fio Jono.io, tomo nu cie IV o .V. Jo |ontffO dt 1962 —

ImrttirtMntjtittstsm PrtptitiNlrtMl J

lo... m aalâa i.nttr» tfo Aaimi.....cI itotao do ltr»»ll au*•rrlt.ur!«, a »a*a*mfcUla fa-ral de nintluoio rosa ttoearl*»• i loa) rvv aeaowfj ¦ ^swmmmw%mpilronai »*oro a ooeMale..Uilal Aumfta é$ %ê%

Ítr «in mil rm-elrea) o Mala

• ¦'. aébro e nroaionle 4ooIa iniporiíiifi». o a eftrtail"> p*ll<f>

th IralaalhadatM roiríadlcam- Il aumoole sorai Aote*. 3l mínimo o mailmo,ftiprrltf.lllritu, é* o|lO •flnla* mil rrurrlro»; SijflaTè*tio do am »4**n.i wBmnal mínimo do Crf «ItiM.to.INTfNDIMINTOIPROSSIOUIM

A diretoria do Miwtka—foi autortrada a mMSSSjSkf<•» riiUiiillniriiloa fSÊSSSBmramo faier ronroooeoo: ao*inrin.. de i.o", alé «tos milrru.nro», o mola aaaaoalavt'i«vrl para a oico-tonlo,alô I5*V.

No raie de «uo m o-alen*dlmentM falhem, ea attatl*larln. rrrnrrvrao à Jotllaado Tratiathü. aotlrllonrlo aIntiauracaao de dlaaidlo eo*Irllvo.como último melo para receber m alratadot

noa teus pagamento*.

MarítimosDireitos Pi

Ooffonaom S#us

Desde o dia 10 .:<¦ t. vémirndO par:.'.;-.ni.. '!-.-..:¦navios cm vários porlo*. nuelonau. rm virtude de suasrcapecliva.*. :upu........ . mioterem recebido os atraundosrelativos ã Classificação cParidade. O movimento ten-dr a sr extinguir, no cursodesta .-r*inaiia. visto que asempré.siis, diante da mam-festação dc força dos tra-balhadores. tomaram as medldas necessária ao paga-mento devido.

NAVIOS PARALISADOS

Por motivo da sre\c. fl-curam retidos, entie ou.tro.-. cs seguintes navios:Slderurnirn Três, nn Inibituba: Siderúrgica Quatro,em Angra dos Reis: Santa

llrlrna. cujo comandante éti ir. Emílio Bonfante, tmRecife. AM«ro, em Fortaleza• cuas duas embarcaçõespertencem à Cia. Trantma-rltlmai.

A tripulação do navio Ml-randa. da Cia. Nacional deNavegação Costeira, parati*sou tuas atividades, em Ma-naus. por motlre do arbi-trariedadet praticadas peloImediato. A empresa agiuviolentamente, desembarcamdo M tripulantes pela 13.**cauu; posteriormente, osenquadrou na 14.* causa. Aforma de proceder da em-presa, arbitrária e Inseguraao mesmo tempo, provocouprotestos por parte da dl-retoria do Sindicato Nacio-nal dos Talfelrot. por Intermediu do sr. Sebastião Luiz

PELA PAZ E CONTRA O COLONIALISMOAntônio Perein da Silva Filho(Diretor do Sindicato dos Bancários,Delegado ao V Congresso da FSM)

O programa de ação shvydical para a defesa dos In-terésses o dlreltoa dos tra.balhadores, adotado peloV congresso Sindicai Mun-dial, reflete aa lutas, otéxi-tos, ss dificuldades a asei-peranças dos trabalhadoresde todo o mundo, definin-do. na etapa atual, os ob-jetlvos e as tarefas do mo-vimento sindical na lutacontra o capitalismo e o im-perialismo e pela paz.O programa de ação, pelasua importância e ensina-mentos valiosos, deve me-recer ampla divulgação queposlbillte a todos os traba-Ihadores o seu conhecimen-to e, por conseguinte, colo-que em suas mãos valiosoInstrumento de luta contraas várias formas de expio-ração capitalista.

Uma das tarefas mais ur-gentes do movimento sin-dical (e, de modo geral, detoda a humanidade) é aluta pela paz. Nesse senti-do, o programa de açio su-bllnha que aa forças sindi-caia fiéis à claste trabalha-dora e preocupadas paioporvir da humanidade de-vem colocar, como centrode suas atividades, a defe-sa e a consolidação da paz.Por conseguinte, a classetrabalhadora, como forçadirgente de nona época, de-ve dar prova de incansávelvigilância para fazer barrarquaisquer tentativas bellcls-tas e mobilizar todas zaforças aptas a participaremda luta pelos princípios dacoexistência pacifica, e pe-lo relaxamento da tensãoInternacional, abrindo as-sim amplas possibilidadesde melhoria das relaçõesslnrlicals no plano interna-cional e o desenvolvimentoda unidade de todos os tra-balhadores.

No que se refere ao co.lonialismo. o programa deação afirma ser possível enecessário suprimir o reino

do detpotiumo e da fome,do trabalho escravo c ci.iopressão racial, do obscu-rantlsmo e da exploraçãoeconômica. A extirpa-ção completa e definitivado sistema colonial consti-tul, pois, uma tarefa pri-mordlal para todos os po-vos. Nos paises coloniais esubdesenvolvidi.i, us sindi-catos tém e devem desem-penhar um importante pa-pel na luta pela indepen-déncia de seus povos e peloprogresso social. No que dizrespeito aos trabalhadoresdos paísa da Asla, Áfricae América Latina, o pro-grama de ação asalnala anecessidade do reforçamen-to da unidade, da consoll-daçao da Independência na-cional, da preservação daintegridade de seus povosa a criação de condiçõesBara

um desenvolvimentovre e Independente. Ne.a-

te sentido, aos trabalhado-res e aos sindicatos dospaises capitalistas, em par-tlcular, cabe cumprir a ta-refa de pri«itar sua maisefetiva solidariedade a cs-sas nações, Impondo a seusgovernos o estabelecimentode novas relações sobre abase da igualdade, do res-peito à independência e dointeresse mútuo, levandoem conta as reais neccuai-dades do desenvolvimentoeconômico independen-te désaes países. É eviden-te que se impõe, em primei-ra linha, para o desenvol-vimento dessa luta, a pie-na independência das or-ganizações sindicais, comocondição esoencia) para tra-balhar em favor dos Inte-rèsses da classe trabalha-dora e do povo em geral, naluta contra o colonialismo,pela edificação de uma eco-nomia nacional de acordocom os Interesses da naçãoe pelo respeito á democrá-cia.

Ac»3 trabalhadores e ao

OperáriosDão

da LightPrazo Final: Dia IS

A verdade, cada ver maisdifundida entre as diver.sas camadas de assalaria-dos, de que os patrões e ogoverno só reconhecem asreivindicações operárias soba Irresistível pressão dasmassas, parece que serámais nma vez eonttrmadana presente campanha dostrabalhadores da Light, emdefesa do reajustamentosalarial, à base de 20 porcento. Após as demonstra,ções de força dos operário;da Light, levadas a cabocm São Paulo e no Estadoda Guanabara, por Inter.anndlo de assembléias con-juntas de todas as categp.rias, pelo menos o govêmo

se moitra acessível a uniapronta solução do impasse.

Milhares de trabalhado-res superlotaram o CineOberdã, em São Paulo, naúltima terça-feira, em as.sembléla conjunta convoca,da pelas seguintes entida.des: Sindicato dos Traba-Ihadores em Indústrias Ur.banas de Santos, São VIcen.te, Guarujá e Cubatão, Sin-dicato dos Trabalhadoresna Indústria do Oás de SãoPaulo, Sindicato dos Tra.balhadores na Indústria deEnergia Elétrica de S. Pau.lo e Sindicato dos Traba-Ihadores em Emorêsas Te-lef^nira*' de São Pr>t'ln

Num ambiente de vibra.

ção. os trabalhadores decl-diram confirmar o ultima,to de seus colegas cariocas,no sentido de que o lmpas-se seja resolvido até o dia19 do mês em curso. Tam-bém resolveram que, nãoatendidos, cada Sindicatoconvocará sua respectivaassembléia, a flm de que se.ja decretado um movimen.to grevista.

FORMULACONCILIATÓRIA

Diante do propósito firmedos operários em defendero reajustamento, no últimoencontro entre diritentessindicais, o ministro Fran-

co Montoro e o assessorsindical da Presidência daRepública, sr. Gilberto C.de Sá, sexta-feira última,surgiu a possibilidade deuma fórmula conciliatória.Os trabalhadores recebei iamo aumento, imediatamente,devendo ser compensado,quando da assinatura dopróximo acordo salarial. Namesma época, para a majo.ração tarifária das utillda-des da Light, seriam leva-das em conta as despesascom a concessão do rea.jus.lamento.

No transcurso desta se-mana, o ministro do Traba.lho submeterá a propostaaos empregadores.

movimento sindical cabe,pois, a histórica tarefa de:apoiar a luta do povoargelino pela sua Indepen-

(icncla nacional e a Integrl-dade de teu território;apoiar a açio dos po-vos sul-afrlcanos pela liber-dade e a igualdade;

apoiar os patriotas deAngola contra a repressãosangrenta;

lutar pela libertaçãode todos os povos aindasubmetidoa. ao Jugo colo-talai, pela liquidação defl-nltiva do colonialismo e astentativas Imperlalls-tas contra os novos Estadosindependentes comq o Con-go e (o Laus. '

Em outro ponto do pro-grama, referente á lutadossindicatos pelem reivindica-ções sociais c econômicasdos tracalhadoret, o do-cumento assinala que em-bora as riquezas do mundosejam fruto do labor dostrabalhadores, é uma pe-quena minoria de capltalls-tas e monopolistas que' aeapropria dessas riquezasproduzidas por milhões dehomens e mulheres en-quanto a fome, a miséria, aindlgèncla, o analfabetismoe a discriminação racial de-vastam uma grande partedo globo. Em decorrênciadessa «situação, de extremamiséria e de exploração ca-p 11 a 11 s t a, desenvolvem--se em numerosos paises,vigorosas lutas da classetrabalhadora, que assim de-monstra sua combatlvldadee sua consciência de cias-se. Teorias como a do 'ca-pttall3mo popular" ede"re-laçôes humanas" e "colabo-ração de classes", nâo témImpedido que a classe tra-balhadora adquira maiorconsciência das contradl-ções exkatentes entre asclasses trabalhadora e pa-tronai e do verdadeiro con-teúdo dos processos econô-micos e sociais, em curso,nos paisot capitalistas.

Tais lutas tém permitidoa obtenção de importantesêxitos. Partindo de relvin-clicaçòe3 econômicas, ostra-balhadores impõem condi-ções que asseguram o res-peito e a extensão dos di-reltos sindicais, presemn-do a independência dossindicatos e o direito dediscutir suas reivindicações.A unidade do movimentosindical se amplia e possl-blllta uma ação unitárianão só em torno de suasreivindicações vitais, mas«obretudo na luta pelas 11-berdades democráticas.

Diante das constantestentativas da reação nósentido de frear o ascensodo movimento sindical, atarefa dos sindicatos nomundo capitalista consteem mobilizar mais ativa-mente a classe trabalhado*ra em defesa.de seus direi-tos sindicais e das liberda-de.s democráticas, contratoda e qualquer dlscrlml-nnçilo. pela salvaguarda daindependência dos sindica-tos e oua preservação dasingerências "atronais eíO-vemamentais.

«tora Santos, um do» dtrigrn.tes da entidade.

IIO-NITilOIOa transportes da Canta-

reira. frotas Barreto - Ca*noca nio foram paralisado».em virtude de o superinten*dente, comandante HeitorPlayaant. ter se comprome-tido a eonclnlr o pagamento, ao dia 15.ITIIN01 HOUICIOOS

Mais uma vez ficou pa-tenteado que oa aposentadossâo os verdadeiros esqueci-

, dos. Até o dia 15. nem se*quer o Llojrd psgou o rea-Justamente conseqüente daCla*a|flcaçlo e Paridade.Aqueles que, durante longosanos, sacrificaram sua ju-ventude a serviço da Marl-nha Mercante, sio espolia,dc* em seus direitos, es-quecldos e ultrajados. Niohi exagero. Sio numerososos que chegaram a um es-tado de quase penúria to-tal. Os prejudicados r*mea-çam fazer concentração denrotesto na sede do LloydBrasileiro.OFICIAI! Dl NÁUTICA

Até agora, o governo nãose manifestou a respeito dagreve decretada, pelo Sin-dicato Nacional dos Oficiaisde Náutica, para o dia oitode fevereiro. Aquela catego-ria marítima exige o cum-prlmento do Decreto 47 871,oue lhe assegurou o« bene-ficlo*. do Contrato Coletivorie Trabalho e do AcordoSMarial, assinndos por sin-dtcatOS de outras cornora-cões marítimas e entidadesdos armadores e estatui*,em 7 de novembro de 1959.

HôVOGOLPE NOPELEGUISMO

Nôro r poderoso golpe;dever* ter sauettado no pt..Ii-gulimo brasileiro, dentrodc algumas semanas. Com'efeito, a rhapa de oposição, jqur perrtpu as eleições fta..lixadas na ConfederaçãoNacional dos Trabalhado.tf no Comercio, ..raça, amanobras ministeriais de.verá obter ganho de causano recurso Impetrado con.tra a. validade do plefo.Este ponto de vista foi b« 'tante reforçado, em facado parecer dos srs. Alyriode Ssle*. Coelho e Machão»Paupérios, favorável ao ra.cano,

Rev*Mda..:P' que o pelegoPannlgh.i.i teve maioria na.rleiv**ai graças às manobra-;.'oir-ru-s e Ilegais do enti >diretor da Divisão de Orl.rntaçio e Assistência «¦•*.rtical. «r. Luiz Carlos Plnt...7*el cassado o direito do vo.to. de maneira slmplesmen.te vergonhosa, de um do*rr>prrsentantea da Pedera.cão dos Trabalhadores emímpresas Comerciais de'MLnerlos e Combustíveis Munerala.MINISTRO PMSSIONADO

Náo é segredo que o mi-nlstro do .Trabalho, •**.Franco Montoro, vem ratar.dando seu pronunciamentosobre o recurso, acumpllela-do que está com a políticado pelegulsmo. Há, porém,forte pressão sobre éle, demodo que dificilmente po.tíerá ser contrário ao recur.so. sem que cala no des.prestígio total perante omovimento sindical brasi.leiro. que realmente repre.senta os trabalhadores datodo o Pais.

FUNCIONALISMO FEDERALEXIGE O AUMENTODE 50%, IMEDIATAMENTE

Os servidores públicos (cl-vis e militares) e autárqui-cos exigirão do Poaer bxc-cutívo a remessa de mensa-gem ao Congresso Nacional,solicitando a votação de umaumento geral de 50%. Estafoi a decisão tomada peloConselho de Representantesda Federação Carioca deServidores Públicos, em suaúltima reunião, realizada nodaa 12 deste n.és. o sr. Car-Ios Taylor, presidente daConfederação Nacional deServidores Públicos, que es-teve presente á reunião, afir-mou que Igual providênciaserá adotada pelas Federa-ções dc todos os Estados.MOBILIZAÇÃO

Na mesma oportunidade,foi deliberada a adoção detodas as medidas concernen-tes à mobilização dos servi-dores, pois è pretensão dofuncionalismo conseguir queo aumento seja votado du-rante a convocação extra-ordinária do Congresso Na-cional, no próximo mês defevereiro. Foram criadas co-missões dc publicidade epropaganda, com este obje-tivo.

Somente em Brasília, se-rão afixados dois mil carta-zes, na Praça dos Três Po-deres. Por outro lado, osdirigentes da Federação eda Confederação pretendemdiscutir o problema com opresidente da República, sr.João Goulart, e com cadaum dos ministros, a fim deque seja feita uma minu-ciosu exposição dos motivosda campanha.ENTENDIMENTOS

O sr. Alace Mendes Tava-res, presidente da Federa-ção dos Servidores Cariocas,declarou à nossa reporta-gem que serão mantidos en-tendimentos com represen-tantes das entidades asso-clatlvas dos servidores ml-lltares. tais como Clube Milltar. Clube Naval e ClubeAe-^páutlco. além dp ou-tra*-.

Por outro lado, já está ha-

vendo completo entrosamen'to das entidades dos servi-dores civis da União com oPacto Intersindical dos Tra-balhadores em Transportes.Sabe-se que a maioria doemarítimos, ferroviários eportuários terá direito aoaumento em perspectiva, emface de sua condição deautárquicos.

CAMPANHA NACIONALNo próximo dia 20, estará

reunido o Conselho de Re-presentantes da Confedera-ção Nacional das Associa-ções dc Servidores Públicos,no Estado da Guanabara,a fim dc serem tomadas asmedidas concernentes á ar-tlculaçáo nacional do mo-vimento em defesa dos 50%.Essa reunião está sendoaguardada pelo funclonalis-mo com grandes esperançasde que surjam providênciascapazes de tirir o Governoda pre3u,to aratia no quediz respeito k importantereivindicação dos barnabés.TERRORISMO

Por ocasião da reunião daFederação Carioca dbs Ser-vidores Públicos, foi votadauma mensagem de solida*riedade a União Nacionaldos Estudantes e a "ÚltimaHora" de São Paulo, em fa-ce dos atm-tados terroristas,de que foram vítimas. Mo-cões de solidariedade Idên-tir-a partem nllás, do todosos setores dp **lr!a nacional,numa manifesta condena-ção aos processos fn<--cist"sque estão sendo nostos r»mprática pela reação sob aorientação do exvernadorLacerda.CONFERÊNCIA ESTADUAL

Nos dias 3 dc marco a 6de abril de 1C62. será rp-ali-zada á Conferência dns S"r-vidores do Estado dn Ptr "a-bara ido serviço fede!*."*!,quando serão estudado- *o-dos os problemas vim* ''a-dos aos interesses do fim-cionalismo carioca. Os d'ri-trentes dos barnabés já ini-rlaram os preparativos do ;importante certame.

Page 3: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

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•*- "O w* tnnmteo, m» 19 o 13 dt |o*t*o d* 19Ô? NUrfOS RUMOS

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Prestes: Temos 60 MilAssinaturas e Confiamosno Registro do PCB

» 1'Attzi 1D4 Rurursah— Tendo vindo a wia Capi.lal a fim de pronunciar umaconferência sobre o XXHContra**» do ParUdo Co*tnunUt* dn União Soviéti.ra. do qual participou comorepreteniante üm comunl».Ui brasileiro», o ex-ienadorLuis Cartel Prestei conce.deu. nu tarde do dia 12, uaresidência do vereador nioBranco Paranhos. uma en.ticvitta coletiva a impren-»a de Sio Paulo, na qualabordou Inúmeros assuntosreferantet k situação inter.

nacional e a política Inler-na.

Inicialmente declarouPrestei que era com prazerque recebia a imprensa, co-mo o í:i.- sempre que

'tem a

oportunldodr de visitar acapital paulista.

"Mos — pi.. ¦. cum _as minhas primeiras paia.vroj sáo dc protesto contraos atentados terroristas ini.ciados na Radio Farroupl-lha e na UNE e. agora. con.tra o Jomnl 'Ultima Hora".Minha prõpria residência,no Rio. foi vitima dessesatentados".

A SITUAÇÃO BRASILEIRA

"Nós, comunistas, — afir-mou respondendo a umapergunta sobre a situaçãopolitica do Pais — vemos asituação brasileira como deavanço do processo demo-crátlco, dc ampliação e re.

vigoramento das forças pro-gressistas. As forças reacio.nárias e o imperialismonorte-americano .temem .ese preocupam com esse pro-cesso e tentam barra.lo. Is-to ocorreu quando da mor-te de Vargas, no 11 de no-vembro de 1955, e, há pou.co, no episódio da renúnciado Presidente Jânio Qua-dos. Nos acontecimentos deagosto, os três ministrosmilitares falavam até emprisão do sr. João Goulartse este descesse no Brasil.Entretanto, o movimentodemocrático foi tio forte —considerado maior mesmoque o de 1030 —- que asse-gurou a posse do sr. Oou.Jart, muito embora esta setenha realizado à base deum compromisso. Êsse rro-vimento demonstra a radi-calização das massas e asua lncoercivel tendênciademocrática, que resulta In-eluatre da crescente influên-cia dos êxitos alcançadospela URSS e, mais recente-mente, do exemplo da re-volução cubana.

"O governo brasileiro —esclareceu — é um governoheterogêneo, formado -porelementos pró.lmperiallstascomo o sr. Moreira Salles enacionalistas como osr. Ga-briel Passos. Entretanto,não Impede a luta salarial,reviu os níveis do salário,mínimo, restabeleceu rela.ções diplomáticas com aURSS e respeita a opiniãopública nacional no que serefere a Cuba. colocando-se em posição de respeito à

autodeterminação Contu.do, a política de compro,mino nào i »u»ieniavei pormuilo tempo, Elemento* daextrema direita e militarescomprometido» nu» aconie-cimentai de agosto comi.II i .. :i: rm l> -"..--. HatrCom a política de concei*sôe» aos itupcrialulas t> àextrema direita, ot reacio.n.it iu.-. pisvam a açôei ter.rortitas. Nao tendo maisnai maoi oi três mlniitc*rio» mtlllares. a* forçai noi*i-¦¦¦). procui.m darumua*lanço em suai poMiuilida-drs e verificar até ondeencontram repercussão nogoverno".

"Por icui atos de triror— continuou Prrstes —procuram responsabilizaros comunistas, como rstra.nliamcnte afirmam algunsjornais qur parreem sérios.Faitem o papel do ladrão

3in- rouba e grita "pega Ia.

tio".

MODIFICAÇÃO 'NO

MINISTÉRIO

"Somos contrários a êsseConselho dc Ministros —declarou ainda Luis CarlosPrestes — e lutaremos den-tro da lei para inodKlcá.loc substitui.lo por um Con-selho de Ministros naciona.lista e democrai.cn. querealize a defesa da Indús-trla nacional, a reformaagrária radical e uma po.litica externa Independeu,te. Isto tudo nos coloca aa-ma do terrorismo. Somosrevolucionários c não con..-ídcrainos que a re.o.uçaoseja somente violência. Lu-tamos pelo caminho pací-fico, mas não tememos aguerra civil. Quanto a essesterroristas, devem cies pcn.sar nos acontecimentos deagosto, pois qualquer tenta-tiva dc golpe, hoje. levará opais ã guerra civil. Grandessetores militares estão aolado do povo. Cremos serpossivel resolver pacifica-mente a situação, sem umbanho de sangue. Êsse é onosso desejo. Entretanto,não somos nós que decidi,mos... O exemplo de Cubatambém ectá ai: ao terro-rismo de Batista a respostafoi Fidel Castro!

CONFERINCIA DOSCHANCELERES

PETROBRÁS TBM NOVO PRESIDENTE

Intervenção e baiiea partiiodo* oi palies d* Americalatina".

riGISTRO 00 PCMASIUIRO

li» um «¦•-•.¦.. demo-cratico no Brasil - adtuuu— corno ji mr referi ante.rior mente. A Irl eleitoralexige que. para regutrar.se um partido politico. aionecessárias 60 mil OMlnaturai acompanhando o pr-dido ao Tribunal. Temo*,conforme o rrcenle balançoqur fizemos, cerca de Mmil assinaturas ji colrla.da*. O processo e um tantomoroso, pois cada lista drvereceber a chancela do juizde cada zona eleitoral. Maiacreditamos que. ate abril,tudo ji estará mais claro eque os juizes cumprirão aIrl e registrarão o PartidoComunista Brasileiro, cujosestatutos atendem is rxl-Rênctas Irgals. Se tal ocor.rer. como pensamos, depu.taremos as eleições com Ir-grnda própria, ma», sem rx.cluslvlsmos r elegendo. In.cluslvr. prMon* nâo romu*nlstai".

FRACIONISMO NO PCB

•Sobre o tio falado fia.clonlsmo no movimento co.munista — afirmou o rn-trevlstado — tenho a Infor.mar que éle nio existe. Nãohá também dois partidoscomunistas. Há um pequenogrupo que romnru com aunidade e a dlv|niina e foiexcluído porque nosso mo.vimento é centralizado. Ês-ses elementos, que nâo che.gam a dez. lutam con*:a aunidade. Alegam que a dl.vergêncla é sobre o rcc's-tro do Partido ComunistaBrasileiro. Não obstante. Is.so é simplesmente um pre.texto. A posição desse pe-queno grupo vem sendo to.mada desde 1957. ourandoda realização do XX Con- |gresso do PCUS. que iniciouo combate ao culto á perso-nalidadc. Por vaidade ouauto.suílclêncla. não acel-tam as resoluções do movi-mento comunista e querem)

Imoor á maioria os seus Ipontos de vista dogmáticos

e sectários.

OUTRAS QUESTÕES

"Todos os povos da Amé-rica Latina _ prosseguiu,falando agora sôbre a poli-tica exterior — estão comas suas atenções voltadas

para a Conferência de Chan-céleres em Punta dei Este,que será instalada no dia22. Essa conferência é con-

vocada com o propósito de"Julgar" a revolução cuba.na. Vemos com certa apre.ensão a sua realização. Masacreditamos que o governode Washington não temgrandes possibilidades deêxito em seus intentos, poisa revolução de Cuba é avanguarda da revolução la-tlno.amerlcana. Esperamosque o Brasil mantenha-secontra qualquer condena-cão ou medida contra Cuba.O próprio governo Frondl.zl mudou de posição e aArgentina não está disnos-ta a particiraar de sançõescontra aquele pais. A não

O ex-senador e lider doscomunistas brasileiros fêzdeclarações ainda sobre o"caso" de Ooa, Damão eDiu, afirmando que a lógi.ca, por si só, já evidenciaque esses territórios sem'oparte integrante da Índiadevem pertencer à UniãoIndiana.

Quanto às eleições que se jrealizarão no ano corrente,em São Paulo, Informouque os comunistas mantémentendimentos com outrasagremiações, não tendo, aln.da, contudo, ponto de vis-ta firmado sôbre o apoio aeste ou aquele candidato.

Sôbre o parlamentarismo, IPrestes frisou oue os comu.nistas consideram per.nieio.sa a discussão sôbre a for-ma de governo porque "osproblemas do povo podemser resolvidos também sobeste sistema de governo". 1

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Josué Almeida i

Café : vendemos maise recebemos menos

Situaram-se em pouco men,os dev17 mi.Ihões de sacas as exportações totais de ca.fé do Brasil no ano que passou, consoantedados preliminares do Instituto Brasileirodo Café. Considerado sob o ponto de vistado volume exportado, não foi um ano mau,tendo mesmo superado as vendas ao exte.rior efetuadas em 1960"em mais de 100 milsacas. Entretanto, examinada a questãosob outro ângulo, o do valor do café ex.portado, verifica-se que 1961 caracterizou-sepor uma nova deterioração do preço donosso principal produto que, ao findar oano, apresentava-se com um preço inferiorem cerca de 3 cents dé dólar por libra--peso,, vale dizer, quatro dólares a menosem saca.

As conseqüências de uma baixa tãoacentuada no preço do café —- 10 porcento no espaço de um ano — têm reper.cussão imediata sôbre a economia nacio-«ai. Significam uma diminuição de cercade 70 milhões de dólares na já insuficientereceita cambial do pais, ou seja, o agrava,mento das nossas contas com o exterior.O fato de que tal fenômeno não se tenhafeito sentir com maior força, agora, deve-seapenas aos créditos concedidos ao Brasilpelo Fundo Monetário e pelo governo nor-te-americano. os quais estão sendo usadospara compensar as perdas no comércio ex-terior. Isto quer dizer que o problema nãoestá sendo resolvido. Pelo contrário, estáeendo agravado e amanhã, quando os cré-ditos estiverem já utilizados, ressurgirá comagudeza.

Conquanto não se conheçam os totaisdas exportações brasileiras no ano passado,tudo leva a crer que a participação docafé no valor das mesmas deve ter-se si.tuado acima de 50 por cento, talvez 55por cento, mais ou menos no nível habitual.

Ora, foi justamente nos meses finais doano que se intensificaram as vendas docafé, sobretudo de outubro a dezembro. Efoi também exatamente nesses meses queocorreu a maior quebra do preço. De tal«aaneira, se em 1961, para uma exportação

de 16 milhões e .950 mil sacas foi obtidauma receita de 703 milhões de dólares(contra 16 milhões e 818 mil sacas e 713milhões de dólares, respectivamente, em1980), este ano, para obter a mesma receitacom o café será necessário exportar cercade 18 milhões e 500 mil sacas. Como épouco provável que essa cifra seja atingida,a conclusão a tirar é que a receita cam-bial proporcionada pelo café no ano de1962 será Inferior à do ano passado. Istoocorrerá, certamente, se persistir a tendèn.cia baixista, contra a qual, apesar dosanunciados bons propósitos dos EstadosUnidos — principal mercado consumidordo mundo — nenhuma providência foi ado-tada pelo governo de Washington paracontrabalançar aquela tendência,

Há cerca de um mês, os jornais noticia,ram que estaria concluído um anteprojetode acordo do café, que contaria com a ade-são dos paises consumidores (que ditam ospreços). Todavia, ainda que este antepro-jeto venha a efetivar.se, não o seria antesde setembro, quando expira o atual Con-vênio Internacional do Café firmado entreos países produtores. Mas, e até lá? Con-tinuará o café, produto de Importância de.cislva nas economias de 14 países subdesen-volvidos da América Latina e da África,exposto às manobras baixistas de um gru-po de monopólios norte-americanos? Seassim fôr, no momento em que o antepro-jeto se transformar em acordo os preçosdo produto estarão tão baixos que a van.tagem de sua estabilização será sumamenteprecária.

Ainda neste particular, no que se refereà defesa de preços dos produtos primários,o exemplo vem de Cuba: e>;tá vendendo seuaçúcar aos países socialistas em grandesquantidades e a preços superiores aos domercado internacional. Isto mostra queatualmente Já é possível a um país subde-senvolvldo, mesmo a um pequeno país, de.fender seus* interesses, desde que adoteuma política de fato independente.

MANGABEIRA APRESENTAPROGRAMA NACIONALISTA

Pai, finalmente, nomeado• nÔIO prraldrlll* dl Prltu.i.»»». na pe**o* do xr. Fran-rUco Mangabeira, Durantecerca de «l».i« mt»w, dradrqur foi '•miiraitiu o tropa*«Ho do governo 4* xubati-iuir a tr. i.ruimio Barro**,a grande eafprtea Mataivinha tenda tumultuada•ua vida inlrrna, iulinin.ndo rom a ire ir decretadana Rahla. Ape*ar do namedo xr. KranrUco Mangabel-ra nio ler figurado enlrr

o% numeroso* aparecido» naImprcnxa com a apoio da»fun*» nacionalistas aua»opiliiuc» s.it.rr a priihlriiuda petróleo, reafirmadas na»declarações que prextou ao»Jornais esta xemana, faiemcom que sua nomeaçio te*nha sido rccrblda oom umaripectatlva favorivel pormuilo» nacionalistas e dcmocratas.

MIRITO DACRISE

Tem tido muito destaca,do por certoi Jornais reco*nhecidamente contrários aomonopólio estatal a fato deque durante os dias de gre*ve na Bahia deixaram deser extraído», de 800 mil a1 milhão de barris de óleo.De fato. Isto talvez obrigueo pais a aumentar na mr-dlda correspondente a quan-tldade de petróleo a serim-portada este ano, com oconseqüente aumento nodispcndlo de divi-as. Mas,também poderá ocorrer que,sem desrespeito ás normastécnicas, a extração de óleobaiano seja aumentada demodo a compensar os diasde greve. No que se refereà diminuição do refino, emMataripe, a mesmo racloci-nio pode ser aplicado. tan>ta mais quanto a refinariade Duque de Caxias estátrabalhando sensivelmenteabaixo da sua capacidade,devido & problemas de mer*cada. - *

Entretanto, se há esseslados que poderiam ser con-siderados negativos, acre-dita-se que o saldo que acrise esta deixando é am-piamente positivo. Com efel.to, uma série de problemasimportantíssimos, qne vi-nham sendo ocultados àgrande opinião pública —como a política de pesqul-aas a exploração de novas

JaiidM, •« irregularidade*inlrma* na rmpreu, ande*ílrlri,. u, Ur u|l.„ qua.llu,po»la* rm |...-.i«w. ,iu)rrir. — «leram a lona du-rartie a rri*e. Itaje. e am-pUmrnlr conhecida pelaopinião publira a fato drqur exMrm imiuiur drn-Ire da Prlrobrá*. até mr»mo rm «ua diretoria, ramoé a ra«o do tr. Irnark doAmaral, pr»*oa» que drfrn*iinii a i».ni..itr -.nu do »rWaller Una. xegundn o qualiu.. tale a pena qur o Ha >-u ronlinur bu»raiida pr-irulra dentro dr »uax Iron.Irlra*. mat «Im qur •«¦ »ol*Ir para a exterior, para ou-Iro» pai>r». rom é»lr oble.tiro Rahe-xe um- itr\«4 apl*ni... i. i.i.tiu o próprio fun-ritmaria da Pelrnhràx qurchrfla o »rrvlro rnrarrrga.do de rtr.rohrir petróleo. »r.FrrtlrHco Lance...

Oulra a»peclo altamenirpo«lt|to e tsudivrl do mo.timrnio foi Irr rrvrladoqur a imensa maioria do»funcionário», da empresa,notadamrnte no» escalõesmédios e Inferiores, é ron»-tlluida de nacionalistascombativos, que «e Irlrnllfl*cam com a rau»a da Prlro-bri*. E. mais ainda, qur oBrasil Já possui, em nume*ro apreciável, pcs«oal de aliacapacitada nos diferente»«elorex da complexa Indús-Iria petrolífera.

DECtAUArôESDO NOVOPRÍ5IPENTE

Os der ponto* em que o«r. Francisco Mangahrirasintetizou «ru pen^mrnlnsobre_ os problemas da Pe.Irohrás rolncid*m com aopinião das forças naciona*llsta*i e demnrrátiras. Se-gundo o» jornais, sua alua-ção á frente da emprr^aobedecerá aos seguintes pnn-tos:

"I. — Defesa dos prinri-pios nacionalistas relativosao monopólio estatal dope-tróleo e pleno cumprimen.to da lei número 2 001. nasua letra e no seu espirito.

2. — Intensificação daprodução, dos estudas epiwspeceões da petróleo, pa-ra se alcançar a meta daautosuficiéncla. Na realiza-ção de tal objetivo, poderáa Petrobrás fazer contratoscom organizações em paisesestrangeiros, para aquisi-cão de material e utilização,de técnicos, com a coiabo-ração direta e permanentedos técnicos brasileiros, afim de que, assimilando oknowhow estrangeiro, con-tinuem posteriormente tais

llal.alt,.,, por flr» liirill.,..e pela* |.. ..t, par êle*mMiutria*. t is»« mrdianlra» ut..-. am. rurdida» eroulrlat porá a «ecurancanariorul,

3. — i ii»...- .» pela Crii..i.i4» da iaadánrn i»-"¦»•.|.ini.i. 4 de .. .r r, rrn t< iral. da» imtu»iri4» do» dr-rivado» dr pei miro

t — s ,|i (4. 4.. dal» ...ii.4...r, d» i:«udo .1.

n.n.4 4ur lem dado auli. .>.l lodo .1 »ru prlrulr»e qur drvr, par um primi*pio dr .'u-ii.,4. -rr atrndiilurm iu. ídthidiraçôr*, in-rlu*ivr. imrdlaiamrntc, naprlarlitadr para a» InMala-còrt da» in.v 4- iniiiisiru-, aqur tr rrferr o liem anlr.n»r O prnsamrnto nado-nslltia é o da Integraçãonacional, r nunca o dr srdrlxar qualquer K»lado daFederação lnJu»llçai!o nurestrnlldo.

5. — A Prlrobra» drvrp..--uir o monopólio da Im-parlarão do petróleo r dr-rivadox. plena llbrrdadr drot adquirir rm qualqurrinrrradn. levando táo-so*menle em ronsitlrraçao osinteresses nacionais.

8. — Organização pelaPrlrobra*. na mrdlda emqur permitirem as suas dis-pnnibllidade*. da distribui,cão da gasolina e demaisderivados do petrrilro.

7 — Cnmh.ile an emprr-rul»mn. á política dr rlirn-Iria, ao partidarismo poli-tim iiri.ir.i da empresa. Rr-durão dos gastos Improdutl-vos. Inclusive no exterior.

R — Constituição de umacomissão prrmanrnlr drrrpresrntantrs dr oprra-rins. rmprrgailos e Ircniros,através dr seus sindicatos cria manrira que melhnr rr.flita o pensamento rnnjun-to dos trahalhadnrrs. paraestar em permanente rn-tendimenlo rom a direrãnda Petrobrás. em questõesde trabalho, de remunera-ção, de assistência e obrassociais, 'de aumento da pro-duçâo e da produtividadeda empresa em seus divrr-sos setores. Elaboração deprojeto de lei. criando naPetrobrás o cargo de umnovo diretor — o diretorsocial — cujo nome deveser Indicado em lista Irinli.ce oelo conjunto de traba-lliadores. Tudo isso confor-me os princípios consagra-dos nas grandes enríclirassociais, especialmente a Ma-.ter et Magistra.

9. — Recuperação da con-fiança pública na Petro-

Manifestações em Todoo País: Apoio a Cubae¦-Repúdio à OEA ...Convocada por uma co-

missão ampla da qual par.ticipam deputados, o vice-prefeito Freitas Nobre, ve-readores, lideres estudan.tis e sindicais, realizar-se-ána capital paulista, no próximo dia 22, grande ato pú.blico de solidariedade aopovo cubano e de repúdioàs manobras intervencio-nistas contra Cuba.

O manifesto de convoca-ção do ato público, que fa.Ia entre outras coisas nodireito de cada povo à au-todetermlnaçáo, na neces-sidade de defender êsse di.reito como condição paraconcretizar a independênciapolitica e econômica dospaíses latinos da América,está assinado pelas eeguin-tes personalidades: vice-prefeito Freitas Nobre,deputados estaduais ArrudaCastanho, Jalro de Azevedo,Eduardo Barnabé, JoaquimLeite, Farabullnl Júnior,Jethero de Faria Cardoso,Miguel Jorge Nicolau, Lu.ciano Lcpera, José Santil-11, José Magalhães de Al-meida Prado, Bocha MendesFilho e Armindo Leite, ve.reador João Louzada, de-sembargador Dacio de Ar-ruda Campos, dirigentessindicais Aldo Lombardi,Armando Piani, José Bustos,]Luis Cristofolettl e José Xa.vier dos Santos, e dirigen-tes estudantis José AugustoMedeiros, Sérgio Rosemberg,José Carlos Seixas e outros.

Numerosos atos públicosde solidariedade a Cubatêm sido realizados em SãoPaulo, manifestações quecontaram com a nresencade grande número de popu-lares.

SINDICATOS DELAJES: SC

Entidades sindicais destacidade, em telegrama aopresidente João Goulart, ex.pressar^m seu Integral apoioà política externa do govèr.

no, de não intervenção eem defesa da autodetermi-nação dos povos. A mensa.gem exorta o governo a quefaça defender, na próximareunião de chanceleres, es-sa política, "para. preserva-çáo da paz mundial e tran.quilldade do continente".

Assinaram o telegramaos presidentes dos seguin-tes Sindicatos: Alfaiates,Costureiras e Trabalhadoresem Confecção de Roupas;Trabalhadores na Constru-ção e Mobiliário; Emprega,dos no Comércio Hoteleiro;Viajantes e Vendedores Co-merciais de Santa Catarina;

Contabilistas e ComércioVarejista.

No último dia 2, foi rea-lizada uma conferência só.bre Cuba no Sindicato dosBancários, proferida pelodeputado estadual Gullher-me do Valle, que visitou re-centemente aquele pais. Ossalões do Sindicato estavamrepletos e a palestra foitransmitida pela rádio local.

Em toda a cidade estásendo programados atos dcrepúdio às tentativas de in.tervenção em Cuba e peladefesa da autodeterminaçãona próxima conferência daOEA.

15 DE FEVEREIRO:ENCERRAMENTO DA CAMPANHAPRÓ-REGISTRO DO PCB

A Comissão Patrocinado-ra da Campanha pró-Regis-tro Eleitoral do Partido Co.munista Brasileiro comunl-ca que decidiu adiar parajodia 15 de fevereiro vindou-ro o encerramento da cam-panha de coleta de assina-turas. Essa decisão resultadas sugestões que, nesseBentldo, chegaram à Comis-são Patrocinadora por par-te de alguns municípios dointerior do país onde as lis-tas e outros materiais dacampanha chegaram comrelativo atraso. Apesar dis-so, mais de 60 mil assina-turas foram até agora re-colhidas.

Tendo em vista êsse adia-mento, a Comissão Nacio-nal apela às Comissões Es-taduais e Municipais nosentido de que replanifi-quem a campanha a fimde que, nessa última e;apa,sejam coletadas novas de-

zenas de milhares dc aa;l-naturas de patriotas e de-mocratas em todo o país.

Por outro lado, pede aComissão Nacional que lhesejam enviadas, com amaior urgência, as listanjáprenchidas, devidamente au-tenticadas pelos escrivãeseleitorais das respectivas zo-nas, cujas firmas devem serreconhecidas. Informa aln-da a Comissão que nâo hánecessidade de as listasse-rem autenticadas peloa jui-zes eleitorais.

A Comissão salienta oexemplo doe salineiros ede-mais trabalhadores e de-mocratas de Mossoró, noRio Grande do Norte, queem poucos dias recolherammais de 330 assinaturas,atendendo ao apelo publi-cado em NOVOS RUMOS,mesmo sem possuírem an-listas remetidas pela Co-missão.

'"-"- ir.lu. .,l,,t,..,r |..,|.(1* lrll.lt,¦., ,.¦ ,!,,,..!, I ,,

10 _ Allrmacio da l'r-troorá» turno empresa i >«Ira da Nação, ...... niuli-dade e v .i>.-.... , m..do n. . .i «ua ........ .|..i>....¦eonónilra, o l>rin-r«lar ge*ral do |. r •• lurMIccl-iiirnio ilo 1'mirr Nacional.1*

A r ¦ .'¦ • I .1 •- ..'.. Illll.• •¦o. ainda. ¦• .r I un.. ...Maiigabriiu palavra, ile¦ ..iiitni.1. .,„ , j|r r,i,, i rr\.ido ii i ao "llnkismo" ¦¦ assugeslors para qur n llra-.il»i explorar prlrolro no ex*lerlor. I)i»se. textualmente,que dará "combate Inexorà-vel ao detvlo de rerur-nspara exploração dr pelrntrnuu exlerinr. lilrla itrfrnill-da pelo «r Wallrr l.ink". eoue i.i.li.ni dr "Infantil".PROCIEMASIME0IATOS

Admillu lambem .. »rMangabeira, rm «ua» pri-tnrirax declarações a im-prrii-.i. qur algumas chefia*r ilrpartainrniiN. ria rmprr.sa solrrràii inndlfiracões. iai que rnlra uma qurslándr gravidade imli-iu..... I :rm farr das iipiniiirs ex-prndldas prin mun presi-dente, declara-se, rir-iie ja,uma forte Itirnmpalibilirin.rie rom um rins riirrtnrrs riaemprega, o ir. Irn.uk rioAmaral. Ora. sendo o Sr.Amaral "linklsta", romo irárxrrular a politica anil--"linkl»la" para drsonhrirprtrnlro no Hra>.il? Poissio prerlsnmcnte os srrvi.rns 'uhnnHn .rins a ilirrln-ria itn sr. Irn.irk dn Amaralaqurlrs a qurm calir a prs-iiin-1 rir petróleo. Aqui. rirduas uma: nu o St, Irnackr suhstlliiirin pnr um diretorqur afinr rum aqurlas opi-niiirs manifestadas nrln sr.Mangabeira,. mi tais opi-ninrs n---'-a Irrâo a cnrrrs-pniidí'-- » na atividade,daempresa. Porque não bastasubstituir o chrfr do l)r-partamrnto dr r-.xploração,sr. Frederico l.ange, u in avei que o sru superior componto.de-vista irirntiro, per-maneceria no cargo real-mente decisivo. Para que nsgenlngos qur confiam naPetrobrás- sintam-se anima-dns a atirar-se ao trabalhoé preriso que contem comtodo o apoio dos superiores.

Com a sairia do sr. LimaRocha, já linje um adentnrnnfesso do "llnkismo", de-pnis dr haver enganadamuita grntr, durante niiiitnlempo, abrlu.se uma vagana diretoria, que permane.ce sem ser preenchida. Seo_ problema ria presidêncianáo envolve necessária-mente, requisitos técnicospor parte de quem vai exer-

ré*Ia, •• ni. lua «* ri«rom ax diretoria*. Uai aenorme rsprrlalha rom que• •• > ¦ ».i» aguardada a no*mr. ... do dirrlor qu» irái....... i.. i o cargo drluadrir«|0 i-ii. xr. Lima llocita.Cmle-v afirmar qur «omen-Ir drpnis de resnhida r«laqur-iã» Irr.xe-à uma iilciaria gestão rio «r. Mangabel*ra: *r élr podrrã ou niotnn«foim*r •... >¦ i» »• l»n-v;i«e|x i ••!•!•. d- >i-ia quemantém

UMA OPIN'AOOFICIAI

Srconriü Ini ilhulgadope-l.i uni.... . rm. >i anlexde¦ ...l.ri '.!.. a l.rlcn.li li, AO»r Francisco Maruabeira, »sr \»-i iii.i lt.iii.iti». Con-Milli.r Crral ria Itenúhllea.p.iMirn ha Ia no e oue nossuleerla •i-.rrnrirnrla sobre osr. Jnàn fàonhrt) manlfe».loii.»r rinWcto dr a u e oprri.lrnir ria Itrnúbllca en-contraria "uma solução boatura o rnmo.-»--o de exnerarir uma -nlueln rtrflnlilva".Slrn"1ea*a. oue o *r. Man-gül.rlr^ r (ame r"msi»»n liee**»rr^ <tr oue fala o sr.Ralhlno? R «ue norianto. ai'ir»mri pni-liri «rrla arinta-da nu relaejo aos drmainprnMrmas ria rnmrfsa. In-clo»lee n ria esnlorarSo n»esirrlor. o ri-! nnmracão -Iorilrrior nu riirrlorrs e OU-tros?

O falo r qur. ao nnmraro sr. Fmnrivro Ve.ngibrlra,o sr. Jn'»n C.ni'art ronrriou.ou _ prrirn»ii-ii conciliar osinl!•rr•>.r^ ria Prlrnbrás eiln pais rnm sn dr certosgrupos pnlitieos regionalls-Ias ria Rahla — que nãopodem absolutamente, serconfundidos com o* Inte-rrsvrs dos trabalhadores riaPetrobrás, naquele Estado.

Entretanto, tal política •bastante inviável, senão im*pn-sivel no plano técnicodas diretorias. Nesse senti-do, multo irá C -rnder dopróprio sr. Francisco Man-gabeira, que só realizará apolitica nacionalista anan-riada w se cercar de ho.mens nacionalistas e técni-cos compclentes, a partirda diretoria. E, natural-mente, muito dependerá dasforças nacionalistas que ai-cam aram indiscutível vitó-ria afastando os srs. Bar-roso e Lima Rocha e tra-zendo para a discussão am.pia os problemas mais sé-rios da Petrobrás.

Fora de Rumo

Paulo Motta Lima

No fim da semana passada manteve o sr. João Gou-lart dois importantes encontros. O primeiro, com os tra-balhadores, na cerimonia da posse da nova diretoria doCNTI. O segundo, com dirigentes patronais da indústriac do comercio. No encontro com os trabalhadores o sr.Goulart prometeu a manutenção da politica de respeitoà soberania c á autodeterminação dos povos, o respeito aospostulados nacionalistas e sua concretização por meio demedidas práticas, a conservação da Petrobrás como órgãodestinado a ajudar o desenvolvimento de nossa indepen-dencia econômica, a realização da reforma agrária, a so-Jução do problema da remessa de lucros para o estrangei-ro e a estrututração dos órgãos da previdência social deacordo com as aspirações já manifestadas pelos trabalha-dores.

oOo —

Que disse o sr. João Goulart em seu encontro comos dirigentes patronais? Respondendo a uma espécie deinterpelação sobre suas vinculaçõcs com o; trabalhadores,disse que não poderia oferecer tranqüilidade às classesconservadoras sem que seu governo Lenha o apoio da cias-se operária.

oOo --

O entendimento dos rcprcscntanles das organizaçõespatronais com o presidente da República foi precedido,cm certos órgãos dc divulgação mais reacionários, de umacampanha agressiva. Algumas publicações que podem serconsideradas como porta-vozes dos interesses patronais eespecialmente dc seus lideres mais ligados à direita, che-garam a fazer uma apresentação insolente desse encontro,pintado como uma espécie dc sessão de tribunal de guer.ra rm que o sr. João Goulart deveria apresentar-se comouma cspiície de réu.

_ oOo —

Lemos num dos jornais maia vinculados ao que há depior ne; meios patronais K) Globo) um noticiário da reu-nião do presidente da República, no Palácio das Laranjei-ras, co:n os lideres das organizações industriais e comer-ciais. O tom desse noticiário é completamente diverso da-queln que dava anteriormente ;in encontro o sentido deprestação de satisfações do Gr João Goular aos Ilustresrepresentantes do honrado tubaronato desta c de outraspraças. Os tubarões, através de palavras que já não eramameaçadoras nem insolentcs, declaravam, em síntese, aber-to o caminho dc; entendimentos. Urna espécie de coexis-tência pacifica...

oOo —

Temos a impressão de que houve bastante chantagemna campanha publicitária em que se fêz uma preparaçãode artilharia para o encontro do sr. Goulart rom os lide-res dos tubarões. As diversas versões .jornalísticas do en-contro dão a entender que o intuito de conciliação foi bi-laterial. Acontece, porem, que qualquer concessão do sr.Goulart aos tubarões terá reflexo negativo para o govèr-no, entre os trabalhadores. A famosa politica de paz so-ciai está submetida a um leste O resultado dé'se testeserá favorável, nesse jogo ile cabo de guerra, aos que pu-xarem a corda com mais força.

Page 4: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

-*¦- 4 [Tmrn^^g^ NOVO*", QUMOS

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"ftOlO l llflni. ..!.'..*-r j.: .;«• ntM f**** ''rompwnder nn-Iliar multairoi«*» qur* no XX Congri*»•o nio riUvamo* rm roírd . ' ¦ d» -i'. -•'•«¦¦ Inteira*..¦:'« Rf»UÍUt >!:.-. .-...ntlra, qua a modifii-sçâo nai ..¦ .» t* r.o uaballio doPartido. .:•¦'•.:• «¦:.¦•.. ti-tesu d» ****r levada ã pra*tica »¦•«*¦' • dr uma lutarominua ¦ 'ra uti ttrupodr ,!:..»!.•-. que rra cont-árlo a ria. ob-urullrav»t«i<la mediria renovador*,ptrmanrrla «nado a» rrltia»roUai. r aot vrlhot mrio*do». mr*nto quando a rxpr•rlènria demonstrava qurrra r.< •«¦-...• • libertar**drlr» a lodo auto. O* aro»trcimrntor. da Polônia r dallunfria íoram provável*nT.tr explorado» prlo ,¦¦¦¦po para desenvolver sua-i..... retardadora r prorocara confutio. até qur. rmjunho lulho dr IM". %c chegou a uma vrrdadelra lenta-ti*.a dr i- •..¦«¦ dr mào paramodificar a ,...-¦•..¦• do Partido e -.rpultar a% decisõesdo XX «•....<•• Dianteduao o XXII i í.k-.< nâopodrrta deixar dr reamr como rratiu. O perigo que ¦*atravessou foi rfrtlvamcntrb.-> ¦•.;.;<* crave. Talvez seama Informação mau com*plrta .«ibrr rs«a tentativative«se sido fornecida Ime*diatamrnte. ou pouco depois,amdarla o movlmrnto co-munista internacional. Aclareza nes*** Questões Iamal.*. eau«a preluiros. Qunn*to mais luz existir. mrUiore mais ranld.imente íc atua.De Qualquer forma, a sub«*tánela politica do*, ataquesao chamado ej-upo antipar-tido está perfeitamente-ela-ra para nn* oue a eomnar*t'lhnmos inteiramente, tan*to mais que também nós.no Da«.«.idn. tivemos de to-ma* ooslcão aberta contrao doematísmo fo'*'li*:ado erontra o mérao ás coisasnova*.

O Partido Comunista daUnláo Soviética, fixando see> objetivo da passagem pa-ra uma sociedade comunis-ta. náo pode deixar de terdiante de ai tarefas e objetivos tais que levem a umarenovação radical de tória aaua atividade. Na constru-raio da sociedade comunistanio é somente a estruturaque »• transforma. Tam-Mm as Infra-estruturas devem modificar se. e. conse-qüentemente. o método d»trabalho do Partido, aa suaslipic.ões com a massa, o mo-do de exercer a sua funçãodirigente numa fase que de-ve ser de expansão da vidademocrática r da iniciativacriadora dos trabalhadores.Numa tal situação, o dog-matismo e o sectarismo, o»pê*go ao passado e o ódiopelo novo tornam-se o obs-táeulo principal. Nisso está.certamente, a verdadeiraconexão entre as decisõesfundamentais do XXII Con-gresso e a renovação da lu-ta contra o "grupo antipar-tido".

Quanto às novas denún-pias. náo acrescentam mui-to ao que se pode ler nofamoso "relatório secreto".Trata-se de novos episódios,esclarecidos, provàvelmen-te. através das pesquisasrealizadas pela comissão es-peclalmente designada peloXX Congresso, e em partede fatos já conhecidos. Po-de ocorrer que para nós es-tas novas denúncias nãofossem necessárias, podemesmo ocorrer que criem,aqui e ali. emoção e per-plexldade. Mas devemos fa-zer um esforço para com-preender a situação existen-te na União Soviética. Asviolações da legalidade e oscrimes cometidos no maisalto escalão do Partido, dasForcas Armadas •. do Esta-do «ob a responsabilidade deStálin constituem uma terrivel tragédia, que ainda r>e-sa sobre a alma seia dasvelhas cotio das novas pe-rações e da oual ainda nãoconseguimos libertar-nos. Ébastante provável que a exi-jrência do esclarecimento to-tal venha das bases, e oscomunistas não podem com-

^gortaija. oomo ecrtosj-jjto

Rio da Jonalio, tamono di \9 o 23 d» j-intír© dt 106J •*-*'

Comunistas de Todo o Mundo Debatem os Grandes lemas do XIII Congresso do PCUSSignificado Das Novas Denúncias

Contra o Culto da. Personalidade$

NOVOS--RUMOS'

DiretorMario -Mvei

Diretor ExecutivoOrlando Bnmfim Jfinlor

Kclator ClicToTmgmon Borst**

Ger*rit <¦OtUtnmbers Cavalcanti

RmUcSo: Av. Bi» IM.»n<".JffT, ÍW andar S/111! — Tel!'t-IS'*G«r»ncl«: At. Rio Ri-mio.

Ul, ** »nd»r S/tM•a-CetJBSAI. DE S. rA*CI/>T*.n» 15 í« Novivmbro, SSS

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«NOVOSBCMOSr.ASSINATURAS: .

Anual Cri MO. 00

Trimestral - "o™Número avul«o . » "O.ooNumero atrasado » ib.oo

AS8TKATIJBA AÈBKAAnual

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::*íuft. ratólico*. qur naícairna do* crande» |m|)íi»rotocam também Alrxítndrr*VI. requerendo dr dlwr o

Sur rir foi na rralldadr A

enuncia, poi*. r li«Jí*>»***n*?ave! quando ir trata deanrepor uma barreira :-¦-"¦»•làvrl ao rrtòrno de um pai«ado qur drvr »rr iroulia*do para irmprr. »r nao r*querido.

A remoção do rorno <*•*Statin do iu.v...... u de U-nin para o luRar ondr ja-rem os restos dr muro* di*riicrntrs comunltia» deirande valor era. subutan*rlalmrntr. uma medida nuesr* impunha desde o XX(¦.¦:¦¦.¦ r qur Íol adia-d.«. rrelo. sòmrnir porqureniào a opintAo pública nfio<•'..•.-i perfeii.-imeiiie e*r'arreida. Por nulro lado. w*.-'oalmrnte (l c o perplexodiante da decisão de mudaro nome da cidade de Sta-Itngrado. e não como umaatenção a Stnlin. mas por-que com aquele nome mlIhôes t milhões de homensindicaram. Indicam e conti*nuariam a Indicar dc*»n ma-neirn n famosa batalha ouemoiMflcou o rur*-o da ScRiui-da Guerra Mundial. Os ca-ü-.fr.id.i* soviéticos devemcompreender as condiçõesreais e a sensibilidade daa'-*w ivopular \v naises ca-pltAllStnt e nàoi'xieír roisa.-nue não selam absolutamen-te necessárias.

O problema de Stálin èum grave e profundo pro-bleina. que transcende os li-mltes de simples denúnciasde ato*i inumanos e envolvequestões de fundo do movi*mento operário e comunis-ta. a cujo exame não se pode fupir. Por isso nos consideramos errado e desedu-cativo tudo o iu" fa*em o«comunistas albaneses, sus-tentados em parte tambémpelos camaradas chineses.As denúncias dos câmara-das soviéticos, os albanesesoDóem uma simples exalta-cão. superficial, apenas depalavras, e ausente de qual-quer sentido critico. Isso de-ve ser repelido sem hesita-cão. Os méritos que Stálinteve não são negados porninguém, assim como seriaabsurdo negar a grandezade tudo o que a classe ope-rária e os povos da UniãoSoviética eonsreuiram rea-lizer quando Stálin se en-rontrava na direção do Par-tido e do Estado. Mas asua ação pessoal não foi,a partir de um certo momento. um obstáculo e umelemento neeativo em todaa situação? Esta é uma dasconclusões a que se devechecar, também no que serefere à elaboração doutri-nária.

Se ae reler hoie. por exem-pio. o seu último trabalhodedicado aos problemas daeconomia socialista, reco-lhe-fie a expressão de umconservadorismo que, parapossibilitar o avanço, deviaser despedaçado. Pense-seentão em quanto tudo issoera prejudicial, quando nacúpula do Partido èle se tor-nara o único que podia ex-primir uma opinião á qualtodos deviam, depois, su-bordinar-se. Este é um gra-?e perigo, para o qual é ne-necessário estar atento eque deve ser sempre evita-do. Um Partido político quese inspira no marxismo edeve desenvolver uma vastaação entre as massas nãopode reduzir-se a um orga-nismo monocéfalo. Deve es-timular nas suas fileiras, emesmo nos seus órgãos dirigentes. o debate, a forma-ção de personalidades diri-gentes diversas, a troca con-tinua de opiniões, sem quea cada divergência devamcorresponder rupturas esanções. Isto ê muito maisnecessário hoje, quandocrescemos tanto, quando étão complicada a situaçãoque temos diante de nós,quando surgem continua-mente problemas novos e ainiciativa política deve serininterrupta. A unid^de,^--a ürr^ja^j^^^frbs^õrnn--seâõ" devem ser ser comple-tas. mas só o debate sin-rero e aberto permite cria--Ias e mantê-las.

No último Congresso doPartido Albanês do Traba-

j lho o que mais particular-mente nos chorou foi a to-

Ital ignorâneia desse meto-j do. a trasformaeão das as-isembléias do Partido em'.exaltação constante dosmérite**' de uma só pessoa,unida ao desprezo por.qual-quer norma de democraciaInterna. Não é este o mo-délo marxista e leninistapelo qual o Partido Comu-nlsta deve organizar-se e

Ídesenvolver-se.

Naquelascondições nenhuma pesqui-sa doutrinária e. por con-

(seguinte,

nenhum proures-so teórico são nwslvelsQuem auer oue dita uma.

I coisa nova ou diferente, é' considerado um herege. o

aue sifiiiflca nue sn tPrmi-. i-i nor admitir e an''e',,',t'| apenas a repetição de coi-

*4* já d.! CtMIM rvel «inquietar uma» iurç4*.para o iimixiciiu rnire o»oprrano*. o« ínteleetua •¦. o*jovens, se nn* . ¦ iu/s- .dr*ta maurlra, a uma «ri*ta dr fanáticos lalmudU-in**"' Um Partido "que r»iano poder como o albane*. e

*""«**u . qtM Milra e«a t»wfr*t*mn'í***' ramw «**«• tu» «uu*i.vt>i*>l.vkw, ... o. .....-.....:„. .i.i»r . -i. ..i. i..t aié ix pro**blema*, do Puder rm ter»mos puramente dr forçamatrrlal, o qur r um era-ve erro poliiVo. mas foi umdos « mm ,,'..,.. caiu o.•:• |... • : I....I.

Prosseguir a pesquisa e a análisecrítica iniciada em 56,solicitando a colaboraçãoe a ajuda dos camaradasdo PCUS e de outros partidos

Alem disso, o-...* itrandr*iulcrruKiiçõcs derivam d 11 **denúncia.* de ludo que du-r.inte muitos anos (oi fei-to -.oh n direção e a rea.um. a..>..;ci.>c de Stálin. vio-lando brutalmente a pro-pria Constituição e as leisque o Estado soviético ha-via solenemente promulga-do. Como se tornaram nos-sivels fatos tão craves e co-mo será po«sivrl assee.urarque o« mcimrn náo se re.pctlrão'"

Continuo a não achar sa-tisfatòria a resposta á pri-meira interrogação, queconsiste em reduzir tudo asqualidades pessoais negati.vas de Stálin, de resto rc-veladas e denunciadas emseu tempo por Lcnln Sa-be-se agora que em tornode Stálin havia outras pes.«oas. oue com éle colabora-ram na violação das leis.E. mai*. como ae explica queo Partido, que num de seusCongressos tomara conheci-

eontroladn- á base dosfa-tos, para dar a rada cri-tica e n ceda denuncia amu )u«ta proporção, con-trnpondo a chis a Imensaobra positiva dr edlfieaeAoecnnftmica realizada pelas¦"-.'..:.¦ trabalhadoras sob adlircão dn Partido e dnOo-v".rno soviético, a fundaçãoe a conMrurito de uma so-cSedade nova e. ao mesmolempo, uma política Inter-nadonal de paz que encon-trou na alma dos novos ainni.- ampla repercussão.

Estávamos empenhados,em 1056. em levnr avante(••sa pcsoul*'*. e alguma coi-.-a tvi feita através dos con-t .tos com os camnradas di-rigentes do Partido sovié-tico. do envio de delgacôesrir estudo, de amplos servi,ço* iornalisticos. da publi-carão de enouetes e livrossrta de cemornd-.* sovléll-(O*, seia de estudiosos dei -.tiros partidos, A nioreoi-sa. nara todo o nosso mo-vimento. seria cnn'en*nr-io

mento—ria advertéiv.*ia—de ,¦•:,, i-õnTrãnõr exaltações aLénin. não a tivesse leva- denúncias, semrio em conta'» ft nece-sárinIr mais an fundo, chegar áanalise das condições ob-.ictlvas de desenvolvimento'da sociedade soviética, enão para tustificar o quehoie se denuncia, afirman-do. o que é errado e deveser repelido, que "não do-dia deixar de ser assim",mas para compreender me-Ihor as coisas e extrair de-Ias o ensinamento nara to-dos. Em ÍOSG, de acordo comos camaradas da direção doPartido, mas sob minharesponsabilidade, fiz. na eo-nhrclda entrevista a NUO-VI AROOMENTI. uma t"n-iativa de enveredar nor i»-ir terreno e continuo aacreditar que as conc'usõesparciais a oue havia eheea-do então continuam nlena-menti* válidas. Prin menos,até aeora clasnári foíaliirepelidas eom , uma aruu-mentacâo adequado As no-vas revelações doXXftOon-gresso não contradizemaquelas conclusõr»;, mas nsconfirmam. Faz-se entãonecessário prosseguir naspesquisas, aprofundara aná-lise. e os camaradas sovié-tico; deveriam dar a ela asua grande contribuição,porque também no seu naiselas se fazem necessáriaspara resnonder às auestõesque indubitavelmente seanresenfnm na mente dasnovas gerações.

De tudo o que foi ditono XXII Congresso apare-ce agora, como ponto-dc--partida e de encaminha-mento para as sucessivas de-formações, o tenebroso de-lito Kirov. Estamos em ..1934 quando, náo obstanteexista ainda um determina-do grau de tensão econó-mica, a União Soviética po-de orgulhar-se diante detodo o mundo do sucessodo primeiro plano quinque-na! e da coletivlzação daaericullura. Como foi pos-sível. justamente a partirdesse momento, surgir agrosseira contradição de umaação que partia da cúpulado Partido para violar, ne-gar e destruir a legalidadesocialista? t neces-rrá^-rio' taniiã/ii3---Tro>Tmtii- que

--"PfflTTãmente naquele ino-mento surgiram, à base dossucessos, contradições obje-letivas e dificuldades cietipo novo. que a direção sia-linlsla náo checou a com-prender e acreditou oodprresolvê-las instaurando oregime da susDelção e darepressão injusta. Ê neces-sário admitir que Lénin ti-nha razão quando dizia oueos êxitos podiam ser umada.s causas da burocratlza-cão. É necessário tambémreferir-se aos fatos prece-dentes, aos longos anos daguerra civil, da intervençãoestrangeira e do terror, quetinham criado um costumee um método de trabalhoesoeclais e que nos expli-cam como uma parte do•C r u p o dirieente pudessetransformar-se. em tornode Ri.álin. num simules gru-do de Poder, para o o\ialcada questão se reduzia aum ehooue de forcas ma-terinis Est;i< -c.ím somente,¦ como c natural, observa-ções gerais, que deviam »*r

nreorupar-- .¦ (om os denn'*: esnectos".'"sino a contradição que(Aistp, a ('ssr resnelto. romns camaradas chineses deveser melhor definida, atra-vés dn nesnuisa. do estudoe do debate.

A questão das garantia*contra a repetição de tudoo que ocorreu nos tempos:ie Stálin foi. entretanto,tratada pelo Congresso demodo mais amDlo e convin-cente. A esta finalidade ten-0"m todas as medidas pro-nestas e adotadas para es-t«*!ider a democracia a to-rios os escalõr»; da organi-'-cão social as importan-tes modificações que se ve-rificaram nos Estatutos doPartido, a exigência de umaatividade mais intensa dos-o"'etes. dos sindicatos e."Vis.sim

por diante, a eritl-Meu das doutrinas de Direi,to Penal, errôneas, com asquais foram mascaradasgraves violações da legnli-dade r. por fim. a propns-ta de estudar-se a elabora-cão dc normas Jurídicas dedefesa da liberdade pes-Boal, A afirmação solene,mente repetida por todos,de que não se voltará atras,foi acomnanhada de medi-das precisas, políticas, iu-ridicas e de oreanizaeã'\

Entretanto, não é aceita-vel a posição mantida nelocamarada Nenni. segundo aqual seriam necessárias, co-mo únicas parantias contraa reptição do que ocorreunob a responsabilidade úr.Stálin e por culpa sua, mo-d.''.cações de caráter ins.titucional. As instituiçõessoviéticas são o resultadode um longo processo histó-:ieo. que não pode ser re-'(ito às avessos. A sua le-gitimidatíc, se ainda hou-vp?^ nucessidflde de pro-var está provada pela pró-pria existência e pelo con-tinuo_ progresso econômicoe político ria sociedade so-viética, por sua vitória naúltima guerra, pela suaatual política de paz e neloinicio da marcha em dire-ção ao cOTmjrjis'?Wr--i'r ah-

3ixds—contrapor de manei-ra abstrata, às instituiçõessoviéticas, as instituições doEstado democrático bureiié-e acreditai' nue se possa edeva retornar a elas. Aric.ni ais, as famosa.*' institui-ções do Estado demoeráti-'co. digamos asõim. ocirien-tal, o que asseguram, real-mente? Asseguram, porven-tura. o novo americano con.Ira a loucura dos generaisdo Pentágono? Assenuram,por acaso, suficientemente,o novo fi*aneés contra n ml.vento de um reerimp rir ti-rania pessoal, contra a cri-minosa guerra ria Areélja,conlra a aventura de Suez,,contra o atual massacre ripareelinos? A verdadeira ca-r^ntia ria liberdiide não es-lá lauto nus normas insft.tueionais. oiwito na vnn.lade democrática das ma^.sas p. nn sua eapeeldede r>movimento e de defesa con-'••« os ataour.: reacionários,T^-iihéiil nóc Iji-cmos evrni-n'os dí*-so. e"> Itmho dclo-n Num Fs'ado onde oPnrler psl-i nas mãos riada"" onera riu e rio < r uPartido, a verdadeira mjju-

nu ni de um ' -ii.iítu ur.niitc. ¦- • < de uma vidad üiorrátlra rm todas as¦i.•••>'•• - rxutcriler, *»¦u no í'-'.i .<¦--¦> econômico,di ln«miçao, da cultura,d.t atividade politica r m*riol dr lodot os cidadáot,A Unláo 8ovlri'ca |á é lio..¦e bftanie diferente do(,ue rra no começo, quan-do tudo drvla Irr conquis.tado r. defrndldo romba-r*nd*», e mullo diferente daaue era nos tampos deStá-lin, E mudará ainda, rom*o advento de novas será-cões. rom n anerfelcoa-men-to da sociedade socialistar eom a passagem nara uma(¦oelrdadr eomiit*.'*ta Maséí"hre a ba.«r e no âmbitodas iiutitittc&es soviéticasoue Isso ororrrrá. potoue«An ritns In-tiiuleõrs quetornar^ni e tornam nos*!-vei aqurla mudenea qus'1.tallva das relaci'**«« erop«"<-mlrns e íoelals oue con»M-tuem a oassagem para ocomunismo.

Para nós. que trahaüia.um- e combatemos parar-brlr á rla-i-c* operária e aonovo Italianos un «**»minlion..*«i> nara o -ocl»r*mo. oproblema das garantira..r.tra os desvios de umalinha democr*it;ra se en-con»ra no cen'ro da nossaCnbcraeào ooHtlca, foi ocultr. rins decisões do nos-sf»i VII e VIir congrenso<e do nosso IX Conerr.iso. Êiu-taniente para dar e leresta garantia, que nós aflr-ma mos a necessidade e apo ¦ lbilldade de nos orien-tarmos para o socialismoseguindo um caminho de-mocrático. de acordo comas condlçõc«s do nosso Paue a.s (••¦nqui.sta.s já realiza-"iliTs-pela ciasse operária •pelo povo na luta centra ofascismo. Ê para dar e teressa garantia que nós ti-vemos, sobretudo, o cuida-do de manter e descnvol-ver o caráter democráticodo noí.so Partido, promo-vendo continuamente o de-bate. o confronto de Idéias,

Palmiro TogliaHiTiachot do rtlotófio lóbie o

b.-e indr-trmitel para aunidade ideolosita e poli.lica de todo o nouo movi-mento.

Tudo o que sustentamose faremos t.no se ronirrdi/dr nenhuma man*lra romos princípios oo íntenu*clonalUmo proleúr.a e «...solidariedade internacionalentre todos os p**r.do rn>munUtas t operários. Pelorontrário. quanto melherforem comp-rendl'-*. aacondic«>s de cada pais. tan-to mais podec ter *u ¦ ••so na luta nela demwr'*ria. pelo **v!ali*mo • pilap / e tanto maior **«**p -contrlbulcén dada a ?aii*acomu*" N>n *cre.l'r*. -ruoue hala otilm P-rM'11 queirnha procurado mal* dooue o nosso no* i'ilt1mo*r-nn». o* cnn^eto* com mi*tros partido* comun'*tns.obieilvnndo um cnnhrel-mrnto reclnroco cada rermelhor, odebe'» o*ra o-«*i*».rr-er Ineomwen-iVs m»-tun« r di ••i*t>** mpientrnrtl.**n», Vm •***••»*•• *—ito

nf«eterreno foi r-*.n*.e«*u,',**< nare*,»***,*i d«> "flom». orKanl-7.*.'ia por nó« e p<*Ios etma-r*da« francese* em 10*.".. *•di qua] aalu umiplatafor.ma que ainda hoie ron«**rvao seu valor. Com o.» remara-das franceses, particular-mente, deselaww ler Pite-riorw e continuas contac-

XXII Congrttio do fCCS J

ios. lambem para que saí-bciiHHi t*jtii> t». icn« «•Iida*!r.i qur rabrm aos nos*«oi dou p*rudí}» inr- umajusta o Irntrr&a de «odu omurimento romunlMa. noiiom»*! -Lu., itiu ir lo-do «-.¦¦ii. o r;s<urttinien*to. e n¦•• tonos c*ntra'l»a ¦"o. d* una orfi.IwaoInternrcional ccnlraluada.tftt******o*nj f****»!!! tp. •••• *no» encontros pera o r •-. ••¦.d** lema*, douirnerio» r* «Itinl* prrt icAh da rriiiidiidc.e éises devcr&'i continuar.Neda existe de e«*i|i''*»in.n.acredll-m" nn fpin g-i-w*¦** po**a d • «m-nlver um.A» e...«no em tom «ere»» i»oblrtivo entr.e os pai'Pioscon*unl ta* O **os*n mn.'1.mento se io-ivh ho'e niocrf»"de oeii«>T t mr^hn e<-irei i> i'o dlvp*i**« no l-jesno mundn. que não se po-de «vnxir fr«*->-lhe m-*i or«*nfrn«*in enlr»> ronrellosnãn de fodn colneMentc*.d**«d«* qu« não se firamaoué1*". nue sin o« urinei-no? fundamentais **<• nos-si doutrina e di i*««-nB-cionalismo oroleté*!o Ooui*náo se oode oerdo-r poreomun'strs albanesr*-. alémda violação de todas a»norma* do eenlrallsmo de-mocrático. é o fato de »c-rem renendo. nas reineôe»<"om a União Soviética rcom os outros partidos so-

rialiaMi, a »oIidarteda4a*in*lemarional proletária. Ai>ti!»ção apresentada paioi.«inai'iila » i.u lu.Ui I .-r. •ura dos dinitnua albane-*e> feita pelo camarada>:¦¦ .-.;.:-» tinha tm vi=uapenaa a forma das relac".*»* •• r ..« partidos, nu»in*-.mo rom «• -• ¦> Itmliaçâo. ntarreiu que ;•-.*.«¦ areiiavel iaque a rnliea púbtira nr«u«isio veio depo*. que iodaiaa queiroei haviam «idorJUeutidas, «em resultado,rnervadamenir

Tlvemot e conilnuamoam*nte*ido rom o» romunli*ias "ie *•..«... rontarlos t•clsçí**** arp'*!«o«a« reeioro*ri**, isso pâu e *òmer*euma n*ce*«ldrde dl Ia Ca•««*h iui»*.*' r>o*leâ*- B»of'*i.f>**. ií »'«uma e*i'*fl mais.Criiiramot. «• mantemoa arrillea ao nrograme ppro-vsdo no último ron«re««oda üsa dos Comunista* Iu-frvlavn*. Ma.*, diante rtnre.alme hoje existente nalu--¦¦ -'.ie niio podem»* n^r-maneee* *em opr-iiplp'."****o que éle repreenta. Ki»né ;.!:;¦.¦« enU* pPá|0«**l «Ont;? ex'fte na Un!*n 8o\1é-lica ou n"« d«*mc-*rae|»apopulare*. r">« ""o * n«***aum ro-Tim» feudal, nem u*lrenlm» rnnllalls,'• e nem amrnepo*. no« narec. um r"-»l**i«* o»«** ''«>t>*i|*. *•* f«» r«<r

i.j->ii-.ii0 rr***'i*trp e«*«*»« »»»r\r"'-«*ee"o nir.a form*'* su.r«r'nr«*. r***f «» nee*"s'*,*i/,e>*•«» ennh',e''**i««*>'o, f*.» e«*n-d", di r"'!*****»., r»"ij t*<»vi.b«;m o é'rn At» tr"'*** a 7"-i»!*.*',*"'1*. *» n *».. re"'p»«» rn.mn são tra'«»d'**. n* ln'm!-SO«, rneu»".»" em '•**» rl|"0se fp? p«*e«,-i*.>*•.(*, oue n««*o-muni''-- (..«jo'1-"'.*! .•'«•-•rnnue nnd"«n e*!"»'» dl*'er-«•"•••(•l-t pn.«» j0.l*i>-r, p é'««»,pios nie nfn rv'«'» «.«.«Viu.pio •>o-*'l,«l*.í,«» n**e"nnpi.SI.fia Se»'^ h*"'l-**''A r-***n**.'*p)ou«* «* n n ii *• n • o nó* pro.(•ii|*»**imi« n rr»**e*i'A ep»»i n•**e*.|n*e»-l« iwl.l.|l(,mr.*'.»'— reOe'(-'e(T|^r rc r-,»r-.„A'n\rmlnt rem r<- entupir.ta* iu«*osipsm*. T"l .'**'. At»r«>»t« a nos*- iv*'eío' rarei*r>i*A dn f»i «A-..^„r ro_m..«.r»-( r- r.^--'*-»-.-. reali-<*nda no ano p.'«3*iado.

Tí¥erSãíeTã]i~~Antônio Maidana

ao mesmo tempo que acei-.tando v-empre o debate e oconfronto com qualquer ad-versa rio. convencidos de quea nossa força não consis-te em nos fecharmos numatorre de marfim, mas emenfrentar sem preconceitostodas as questões novajquehoie se apresentam: con-s:'ite em iamais ter medodo novo e também em nãoter medo de tomar nor ba-se sempre a realidade comode fato ela é. Se existenerros que devem ser corri-

__gj dos_e- r^ e nu sieiadosr-é-dewaapreciação que devem saíracorreção e a denúncia. Estalinha dc conduta nós se-guimos, por exemplo, de-pois dos acontecimentos daPolônia e da Hungria, o ouenos permitiu infligir u m aamarga drnilusân a todos osnue andavam dizendo queaqueles abalos nos levariama uma crise fatal. O mes-mo. estou convencido, ocor-rerá agora.

ft certo, e não podemosncíar. que essa forma deatuar deu ao nosso Parti-do uma fisionomia origi-nal e narticular, no caninohoje tão grande do movi-mento comunista mundial.Isso. porém, não nos preo-cupa o mínimo, muito pelocontrário. Não encontramosnada. em Marx. em Lênin,em Oramsei. que contradi-ga ou condene o modo eo-mo nos orientam1-*"-. Fomossempre tenazes defensores,inclusive a paHir de tem-pos bastante "distantes, rianecessidade de oue a tutada classe oneraria e o Par-lido de vanguarda da cbs-se operária tenham uma fi-sionomia própria, corres-oondente às Condições etradições dn pais. e umalinha de ação ooHtica cor-resvjondente. Também, porisso tiveram" bara: -nós um«""*nrip valor as deei-fie* rioXX Congresso e. rip nmnel-ra ('soe.einl, a eflriiaoJo daautonomia ooituea e oi-cf- .'nizativa de eada Pirtirio 1Comunista. Fomos entre os íprimeiros, fiétn dos cam?.- :rarias «ovi*tiros. a sust-en- 1t-'i- que n?n noriem existir 1hoie nem Fstarto nui'' nem !Pnrtido guia. e Isto é «on-ra aceito por to«'os. "y."la-p-ente a o-tensão r*.-. ii*n.vimento ("inmni.-in iio-nai-snc msjc dict".-'"?. a r"vpt--**'• ri o (i f ç\f> (• r»>**. «*t;" "o-c phi f H 'm

V***, p r*»s ri-ff*»'-»»**'-*'*!-! It-|**,*!-tá"ei<: fli aeón nn'.a'ea p H'i;p*.

".todOS de )i,ah"1hn Im-põem esta muitiriHeldcde^" centros de rii*-e"no. "**o.riem sir-Tir 1-iTibéni dife-rencas rie nns'e-io sóbr*í te-mi- part'culare.s. e is+oim.ii'"'" a eonfnjia íroe«( deo"'-i-iiões p n riobate. A renplãorios ivrfidns comun^t^s ponet-á*-ioc que se i-enlWm.iem ""'oscou. pi*l 1P57 p aeran^e conferência ri"- ".1n"i-tirios. em lifiO. eonlrl-bnii-am decisivamente narafXf"* O*? çlpnic^ín*! i'''»""^ria nossa política em 'ortno mundo, fornecendo ums

Antônio Maidana. segun-do.sccretárlo do Partido Co.munista Paraguaio, encon-tra.se encarcerado nas en-xovias da policia de Stroes-sner há mais de I anos. vi-tima da brutal repressáocom que o ditador íascistaesmaga todas as tentativasdas forças democráticas dopais vizinho visando á derru.bada de uma das mais san-grentas ditaduras da Ame.rica.

Antônio Maidana. liderpopular de longa tradlçàorevolucionária, surgiu no ce.nário político paraguaio coma geração de estudantes re-voluclonários que apareceuao terminar a guerra impe-riaüsta do Chaco 11932.351.A sua eliminação física fazparte de um plano crimlno-so dos agentes do FBI, quenão puderam ainda, em vir-tude da vigilância e da so.lldarledade internacional,dar consecução aos seus de-signios.

Em maio do ano passado.a esposa de Maidana foipresa e deportada, juntocom esposas de outros pri-sioneiros politlcos. Comoeram as únicas pessoas aquem era permitido visitar

1 os presos, estes se achamagora completamente isola.dos. A 19 de setembro, a po-

I licia transferiu Maidana da' prisão para um lugar des.i conhecido, juntamente comi os seus camaradas Júlio Ro.i .ias. Alfredo Acorta e Ana-i nias Maidana Palácios. Foi

dessa forma que também"desapareceram" da prisão.rm ocasião anterior, o te-nente José Pietro e os diri.gente camponeses Francis-

! co Gauto, Atilano ArroyoI (Colorado), cuia morte nasleàmaras de tortura foi con.Uirmada recentemente.

l Torna.se cada vez maispremente a realização de ummovimento de solidariedadeInternacional visando a con-jquistar a liberdade para An-ítonio Maidana. Tal movi.jmento já começou a ser fei-

to no Uruguai, na Argcntl.na e em outros paises.O Partido Comunista Pá.raguaio conclama os parti-do.s comunistas irmãos, tó.das as associações dc classedemocráticas, os sindicatos,as agremiações internado,nais de juristas c educado-res. as associações campo,nesas. estudantis, fcmlni.nas. etc. a reclamarem dogoverno paraguaio uma in-formação rápida e inequivo-ca sóbre o paradeiro e o es.tado de Antônio Maidana eseus companheiros, gara-i-tias para sua vida e sua li.berdade imediata, bem co.mo a de todos os presos po-litlcos. Os telegramas, car.tas e pronunciamentos dc.

se-ne.Pa.

vem ser dirigidos a0sguintes endereços; li Gral Alfredo Strocisncr. .„.láclo do Governo. Assunção;2' General Leodcjar Cabel.Io. Estado-Maior Geral. As-sunçâo. Paraguai: 3i Dr. Ed.gar Insfrán, Mi- stério doInterior. Assunção. Para-guai.

Cópias das cartas e tele.gr? mas remetidos ao govèr.no paraguaio e também re-cortes de jorna's e informa-côes sóbre esta camoanhainternacional de solidarle.dade podem ser enviadas áUnião do Magistério âoUruguai. Calle San José. en-tre Paraguai e Ybycui. Mon.tividéu, Uruguai.

Teoria e Prática

Apolónlo dt Carvalho

0 marxismo*•leninismoe o culto mpersonalidade

ii

ciasse e pela massa da popu-

Ajuda àNOVOSRUMOS

rtodovIArlos ,i;ri iiiii.unsm íi;h) . a 4oo.onLeopoldliin -«.'Bi :i nrjo.nijBancArloi ir;Bi . lSO.tHlSiHKlr' K;Pi .... SflO.DllKnei çíh fCíM i .... '-í CiOO.OnCarrli. íilRi .... I 01)0.00.Melei iHKi ... 'J riau ianr. c vii (c;bi ... i oon.nnMi-talüi-glro* i(!B) 1,(1(10.00C»lso Mnnofl Dn-min (os UlotiifoRo) 70.nnKí.» Vontade iS,.loÃe d» Meiitli1K1I. cio Rio. .... 100,00Ferroviários ris K.F-.C.B> iB. HorUon.te) (Minas) 400,00,lo«c Fcrreird Ro-mu ífiB) 'JOO.OOAmigos da IHih o,v

Blquoirâo (out.) .. 125.00Amigos da Ilha doBiquniiâo (OUt.) .. 5''5.00Amigos da Illis d,.Blqu*li'Bo i!i"v. i . ms noAmigos da IUih ,:¦,BiiHieiião idi*/i 405.00Dlolmlro (". Nuni"», Bi aullia) SOOlinTOTA1 20 :i:tn nn

A primeira tarefa do partido revolucionai io do pro-nirín

""• la Lenln ~ é "unir seus dirigentes à clas.seoperaria e as massas trabalhadoras, como um todo únicoe ndissoluvel". Para isso, dispõe de suas norma, de vidainterna e de seus ptinciplos de direção, que o enlacaíneomo um dirigente coletivo, ao conjunto da classe e do

nmr^°'flf° materialista, que vé a historia como umproduto da força transformadora das massas populares,complcta-se assim com a doutrina do partido político daclasse operaria: com sua democracia centiallzada. seuestilo c seus métodos de trabalho coletivo, que assegurama floração das iniciativas de seus organismos e de seusmilitantes: c com sua politica baseada na vida - e queso pode encarnar.se na vida se c compreendida, aceita eaplicada, pelo conjunto da '

lação.O marxismo-leninismo baseia, assim, sua teoria esua prática na forca e na riqueza da anão e da expeilència das massas trabalhadoras, comun.uas c não comunis-tas. Êle náo exclui, porém, o papel infinitamente impor-tante dos dirigentes. Ao contrário: chama-os a interore-tar. com o conhecimento das leis econóir.icas. os processosem curso na realidade social: a estudar e sistematizar osensinamentos da luta de classes: a velar pe'a lusteza dasdecisões do Partido, à base de sua elaboração coletiva- aestimular as ligações de todos os seus escalões com aciasse operaria e com o povo - e a multiplicar, assim,a potência do movimento de massas.A condlcáo para isso é que os dirigentes compreendamos limites, a natureza e as bases dc sua autoridade e deseu papel - e-, suas justas relações com o conjunto doPartido e com a.s aspiiações das massas populares E quesaibam ver. no respeito e na observância do.s princípiosleninistas de direção — que marcam o caráter profunda,mente democrático e o conteúdo necessário mente centra-lixado e revolucionário dos Partidos Comunistas - o únicocaminho de sua ligação com a cla-sse e com a vidacunseqüência, a base da justeza de .seu

reção.a vicia e, em

trabalho de di-A grandeza dos dirigentes está, assim indissolúvelmente ligada ao florescimento de um trabalho coletivo

que alie, á clara consciência do papel dos comunistas eao amplo florescimento das iniciativas, o estudo cons-tante da experiência rias massas e da vida. Por sua própria essência, a direção coletiva exclui a possibilidade dequalquer violação grave da democracia interna ou dodemorratismo socialista. E mesmo se fatores estranhos—_ como a vaidade pessoal, as incomprecnsões ou a re.nuncla momentânea de organismos e militantes ao cum-primento de parte de suas responsabilidades o afasta1''rn.tí.,.tLa ,clas;se "¦ d0 povo - abrem- eventualmente, apossibilidade do abandono dos princípios leninistas d<*direção e de manifestações do culto à personalidade éainda a força organizada do coletivo partidário, da mas.sa de seus militantes, que abre caminho ao reconheci-mento dos enos. á busca de suas causas, a seu combatee a sua extirpa ção.

É o que nos mostram as experiências recentes do mo-vimcnlo comunista - e. em boa parte, as lições de nossapmpria crise interna, em 1956.

'* n*T"i.r.r**nTr7*r*fT)Jins).>hf»-mm*~*rrT

^^^^^^»^l^^».Ü^.M^i.._. .

Page 5: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

a-*- Wo 4* Jontiro, itmono dt 19 o 25 dt (ontlro dt 1962 —-—— *———

Uma Leitura NecessáriaNOVOS RUMOS s -

A nviita "Problema*, daPm # do «oeialiimo** -•i>ic ao editar o mu nume,mero It, d» INI. rompidaum ano* de cin ulacàc tmnouo Pau _ imi»*.»* cadave* mai* como uma leituraneceturia nao io ao* mlli*tante* comum-ias, mas atoda* a* pessoa* que tenhaminiere&íe em compreenderot problnna* dr no«.. epo.ca. a ertMtntt ditado dePPS. tobretudo entre o« cir.culo* avançado* da claueoperaria e da Juventude,revela que e*-»* necruida**de vai »e tornando rrconhe.elda por um número dia adi» miiU veito il«* ii*-«'lro*. pertençam ou nao i»fileira* orsanlradaa do mo*vimento comunUta.

NImo reside um »i • indi.<¦<••• pelo* quau ne pode ve.rlfirar como *<• expande e¦* aprofunda rm no* o Pauo prestigio do marxlsmo-lc.nlnUmo. Apesar de toda aridícula fraieoloela com mieoi Ideólogo* a *ervlco dovmonooollos r du latifúndiose referem ao Mipoitn "en.velheelmento" do marxh.mo. apesar de todas a* ca-lúnins. tergiversações, ame.arns e vlolínclas. é Inevlta.vel que se voltem para adoutrina do socialismo cl«cnMflro. em número semnremaior, os trabalhadores es.pollado*. n< patriota- ho.nestos e os Intelectuais sin-eeramente interessados emcompreender, explicar e re.aolver os problemas de nos.aa época. Porque só o ma*--xi*mo. como concepção domundo e método de inter.prefacio dos fenômenos,permite o conhecimento ei.entifico dos processos que

se desenrolam na sociedadeassim como o encontro dassoluções iustas e adequn.das. a cada momento e emc*da lugar, para as quês.toes que desafiam a cons.ciência e o saber dos ho-

* mens. A superioridade domarxl«mo lá não é umaouesião puramente poleml.ea. Ela se traduz em rcnll.éndes palpíívels e indí*-rutivels: a existência de umpoderoso campo de Estados

Almir Matoinoewluut, o dMmorona.mrnto do M»i*ma colonialdo imperialismo, o inicio aaconstrução concreta do co.muniumo na lh.sh a dei.vantairm .irremediável docapitaliimo na emulaçãopacifica entre oa dol* -i*--->-¦¦*¦ enfim, o avanço, im.pottivel de Mr detido, aoproetno revolucionário emtodo o mundo. A »uperiari»dade do marxKmn *e com.prova na profunda revira,volta que muda, hole. a fi-üionomla do mundo: a pa*.

agem do eapitalítmo parao socialismo. Enquanto adecadência e a dei rota docapitalismo, em escala mun.dial. assinalam o ocaso daIdeologia tiiir.*iii *.. e de tó»das a* sua* doutrina* Idea.luta», o tranço r a vitoriado noclalUiiio representama confirmação e o triunfodo marxIsmo.lenlnismo.Nàohá nenhum artificio filosA-fico e nenhuma e-m-clc deviolência que con»lga -u.prlmlr essa verdade.

iv natural, nortanto. queaumente, a cada dia. o in.tere-te em torno de umarevista marxista como "Pro-blemna da Pe- e do 8ocia.li«mo" 0< militantes revo.lueloniWo* e. em geral, oshomens de pensamento pro-dresslsi» procuram e en-contram em suas náelnas aresposta dada pelos maneis,tas às ouestfies mais palnl-tantes de no>"o» dias. tanto«ob a forma de documentosoficiais do movimento co.munlcta e artigos de seusdfrl«"*ntrs. como «ob a for.mn de vivos e fecundos dchves de nontos.de.vista.fnbe ressaltar. ne«se senti-do. a ex-rnordlnftrla con"ri.bulçfin dnda oela revista,através dc dlscussõc* dessamiuTza. ncra a elabora,rão de prohlemas novos co-mo a** modarças na estru.tura *¦« cln«e oneraria, asalterações do cleio cool*a.li«'a. a altmiftenejio do ea-nl*aiumo de Esfrio, o na.pel ria* clames soe1?!» not4*ioi*ini«i^to (\* iih**r'*>**1o r»*»clnnnl e p« n<*r»í"'"''iv<>s t"«*s»»i desenvolvimento. p*r. Ariqueza de conteúdo dessas

A CRISE GERALDO CAPITALISMO

Encontra-se à venda em todas as livrarias do pais.a excelente obra de economia A CRISE GERAL DOCAPITALISMO, de autoria do economista soviético M.DRAGUILEV. professor da Universidade de Moscou, emprimorosa tradução do economteta JOSUt DE ALMEIDA.

Trata-se de um estudo paralelo do desenvolvi-mèn-to daa economias do campo socialista e capitalista.'comabundantes dados estatísticos, inclusive uma análisecompleta do plano qüinqüenal e suas conseqüênciasimediatas e futuras. O livro contém um posfáelo espe-ciai para a edição brasileira, analisando o problema atéjulho de 1981.

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na de janeiro, mais os seguinte*; livros:1. A CIBERNÉTICA E O CÉREBRO HUMANO, dos so-

viéticos Kolman e Frolov.S. A DIALÉTICA DA NATTREZA. de F.Engels.J. ÁLGEBRA RECREATIVA, de Y.Perelman.4. O HERÓI, O MITO E A EPOPÉIA, do Prof. Toledo

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Pedro Severlno—i

VETERANO DO VEXAME

Já em 1939, "O Globo" procurava manter os seus lei-tore* mal informados. Veja-se, por exemplo, esta notávelmanchete da edição de 3 de janeiro de 1939: "Acabarãoas 'favelas' no correr deste ano!"

MICHELINE VÉ FANTASMA

Noticia * revista "Manchete" que a atriz MichelinePresle foi assistir a uma reprise de "O Vermelho e o Negro"e, "ao ver-se na tela, contracenando com Gerard Phlllppe,deixou a sala de projeção, vitima de uma crise de choro".Í20.1-62*». Fica-se sem saber se o choro foi provocadopela saudade do falecido Gerard Pliilippe ou se foi pro.vocado pelo susto que a atriz deve ter tido ao se ver natela, contracenando com Ocrard Philippe, em um filmeno qual ela náo atuara!

GOA ERA UM MITO

Pra**** de Auguslo Meyer sóbre Goa. em artigo publi-cado no "Correio da Manhã" de 13.1-62: "Não era umapossessão, era um mito, e cedeu por inconsistência".

NAO VALIA NADA

Tamerlão,'o célebre conquistador tártaro. estava to-mando banho em seu palácio, na presença de alguns ami.gos, quando achou de perguntar ao poeta Akmedi quantoofereceria em dinheiro por êle, Tamerlão, se o visse em•*m mercado de escravos.

Akmedi olhou.o e disse:Trinta moedas.

Tamerlão, irritado, replicou-a,-.'És um imbecil. !3ó a toalha que me cobre vale

tsso.Mas o poeta não se convenceu. E acrescentou:

Já incluí a toalha.

POR QUE OS PADRES NAO CASAM

Explicação dada por Álvaro Morryra para n ceMhatocleriral: "A Igreja não admite o divórcio. Por isi»o, o.spadres não casam'.

polemica*, que to o mmu.mo podt piopielar, mourapor tua ve* qu» *»'.* no am.pio confronto de idéia* —e não no eitanramrnto u tmanco que predominou, wmtão funesto* reiuludo*, du»rante o* ano* de culto àpersonalidade de fSUIin - ocaminho para o martUmoafirmar plenamente o *eucaráter enador e a «ua '¦••.ea incomparável a in venci,vel.

Ampliar a dlfu«Ao, o et»tudo e o debate de "Proble.ma* di Pa* e do Roelalls.mo", sobretudo entre oicombatente! de vanguarda,e portanto nma tarefa dama'or «igníflcacào: é eoi»._tribul** oara a formaeào dejim numero eada ver ma'orde i-*.'.!i!-**i.•-•>..« ou* *al.!>¦•¦•-¦¦ aliar à «ua enmbatlvl.dade e à «ua fidelidade an*ln*e**ê«-e« -"a Pátria » donivn uma etara eon«e|êneiamarx'«la. cop*i|eáo paraeonoul«ta de *xl**-- «emnre!¦"''*•*» n* Hi'a ne'a UHe-.taeâo naeinnal e iocIM der.o*so povo.

L—í-l^*.1 4 *^*^^ ' - *Jâ^a^a^a^a^aW * *'»'*¦ ^^^^kj^L^mmW

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*lGtÊ**mÈm 'mm^e' * «*^/^H«V<^^^b_ «**H^B a^^^ *w '^ ^a.1' "rallVHfl ¦ *.' - -* - aáíaJ e^^iHfc-D I "1 1^XW^W W)-* , '.V ^*W» 1mm^^m^»^mmmmmm'' ' -MUt ^fave-am •"«¦'**• ji ^H L ^mmmst^^H^»^J '-"^B mT**"? ^Bi^ata^

¦ \esww.mm -amss^smmmrz^1^^ ^^**ébím_.m. r >fL*fl — *x ^^ m" msJmmÊmtMmmmmmWme»s, - - I *»«¦ .*»»¦ Waw^

•fflàfl WT9^ « *•> '****. I ¦-^mmts^mmWÊ— **¦ smrw^' . mmm^ i~— ., ,^~~- m^ammm

No melo do caminho, ao ar livre. Improvisa.•M a refrleAo. C* (mie o ramp* de iraba.lho Fumitlas lme.ra< *e Pramii m. peloEitado eatifornituo, * p.cuia ae trabaíiio

Quando encontram,de uma e*polia*aodot dono* de tetras,

e

Nos Campos da CalifórniaMi Aseria e n.mencana

de Ltwit Burneftexclusivo de PI para NR

SAO FRANCISCO 'GAL» -Acaboderegreasardo \aledeS .n Jonquln. um dos muitoslugnriw cm que a naturezase mostrou pió.lica. nciitiasférteis terras rallfornlana*.VI eampoi l>cm cultivados,cm tllver«as ton.ilMntles tleverde r e.\tcn>ÍK«*s de terraem que ai Arvore», rarre*-.-».tias. só esperavam a« mftondos homens que viriam ar.raii -ar o< frutos.

O ouadro parece ser o deuma época tle prosperidade ealeeria*. Maa. no entanto. e<sa épo.*a só existe para osserhores da terr». para aqué.les que explor.-m nSn só ost-ampos mas também os ho.mens que neles trabalham.F. estes íiltimn». os Que tor.nam possível o verdor dasculturas de alfafa r a varie,dade de Arvores frutíferas, t-o.mn vivem? Que beneficio re.rebem de seu árduo iraba.lho?

. FAVELA ¦

Basta vep suas t-asa*. paraque se lenha uma idéia dopadrão de vida desses traba.lhadores agrícolas, onde, na.da há de vantajoso. Os ágio.mrratlos de barracos süocópia fiel das famosas HOO-VERV1LLES de algumas dé.cadas atrás quando milharesde homens, procedentes rieoutros Estados, emigrarampara a Califórnia em buscarie trabalho. Tiveram a opor.umidade. entSo. de compro,var pelos próprios olho*, quenem tudo era verdade na*propaganda que lhes apre.sentava o fértil Estado doOeste, como verdadeiro pa*.ralso.

As Hoovervtíle» eram for.madas por coletividade»desanimadas e tristf.". queviam desaparecer diàriamen*te as possibilidades de tra.balho. Os que tinham uma ve.lha tenda, levantavam.na.junto ao carro ou caminhãoque os havia transportado: osque não a possuíam, aluga,vam uma casa feita de umsem-número de materiais di-ferentos, conseguidos, na suamaioria, nos despejos daspovoações próximas.

Foi algo parecido qiip en-contrei agora em Three Ro-cks, no vale de San Joaquln.As casinholas, feitas de ma-deiras carcomidas, pedaços dpzinco, papelão velho, témtantos remendos nas pareries. quantos os que existemnos sobretudos vestidos peloshomens.

Em Three Rocks. há qua-renta e cinco desses barracos onde moram oitenta ocinco famílias, num total decerca de quinhentas pessoas.

São norte-americanos pro.cedentes de diversos Estados,mexicanos ou pôrto.riquenho* que . vieram alugar osseus braços, trabalhando noscampos, e que tiveram de sealojar nessas Hoorervlllesde agora, com mulheres efilhos amontoados nessesbarracos sem qualquer espécie de conforto.

PÁRIASMas venham de onde v íp.

rem estão todos marcadospor um traço comum: nãopassam de párias em tert;testranha. E a vida- que Irvam refletcse em seus rostos: os homens, sérios e calados: as mulheres entra-qnecidas. prematuramenteenvelhecidas; as criançasnão riem e só têm uma rou.pa. t o rebanho humanoexplorado pelos proprietáriosde terras, que «-abem quequanto mais famintos esti. Iverem os que buscam tra.balho, menos terão dc paga-los.

Levantam se antes de raiaro sol. e vão — procissão desombras — para os camposfazer a colheita ou irrigar osleiTcnos. Regressam tardeás casas, onde as mulheresflcnrrvin prenarcnilo :> pnm'rialavando roupas, icmaiulo

dar um pouca de raloi ao.ml*erc« lugares em que vi\em.

Porém k* Vi'*/**. ! -r.i-.--ra< mullieri'4 e até as ttian.ga* \.'*.i ileM*n»netihar st*.»parte no trahalhu. po|< t.Aa«-lm o orçamento familiarpoderá aumentar de algunf<!ólares.

De volta de*-a« i<*r--i m-de trabalho, ainda lhei so.b»am tempo e fórr.-*i paracontar auas rie«lit.-is ao repórier.-- "1'hamo.me Ocnrge Beuedlt dl*, um <lí*le.«. Trabalhoaqui há uns dois »no«. Vivonaquele barraco ali, com mi.nha mulher e filhos. Pagoquinze dólare-» por essa po.cilga e acabo de receber umanotificação em que me informam que devo pagar'rima.

Uma pequena chama derebeldia brilha, nor um momento. no seu olhar apagadoenouanto arrescenta*: .

NSo. meu amigo. nSo pagarei. N'flo ganho o suficiente.E. além disso, como queremque pague, s* nSo h* esgoto,se não recolhem o lixo. senão temos água?

E como fazem paraconseguir ág\ia?Temos de busca.Ia num

rancho que fica há mais oumenos duas milhas daqui:vamos nos nossos carros etemos qup fazer várias \ia-gens.

O repórter olha o« ro*.tos dos que o cercam, cpergunta:Quem mais lem ésseproblema?

E um róro de homensmacilentos responde unSnlmente:

Todos, todos!E é verdade, o problema

de um * o problema rie to.dos. A rida é igual para todos eles. sem exceção. Um vi.ve mais apertado por ter maisfilhos, mais bocas para ali.mentar. mas, os grandesproblemas, todos os tém. Todos ganham pouco, todo* so-frem da- falta de água:a todos se notificou que oaluguel das casas seria do-brado em pouco tempo.

Um tipo sisudo e pequeno,um mexicano, diz em espanhol:

Mas o principal é aágua. Veja o senhor, se tivéssemos água. meus fi-lhos poderiam limpar se e sesentiriam melhor. Veja òs aliem baixo do carro, à pro/cura dé uma sombra.

Outro explicava:Faz alguns dias. velo

o cobrador: Disse-lhe: "Nãoo posso pagar quinze pesos,queres dez?"

-- E que respondeu?—¦ Que lhe pagasse pelomenos doze e cinqüenta.Disse lhe que não poderia p.como outras vó/es. pergun-teilhe pela água; encolheuos ombros e me respondeu:"Não posso fazer narla: nãosou o dono. não passo dc umempregado".

Mudando de tema. o repor,te interroga:

O senhor, que fêz hoje?Estive carregando alfa*fa.

Quanlo lhP pagam'¦ Cinqüenta centavos porsulco. Sai a um dólar, ida evolla.

-- F! qu? mos sulcos podefazerHá quem consiga seis.

e então recebe seis dólares.Hoje fiz cinco.

Durante a entrevista ojornalista constata que nemtodos ganham por sulcos; háos que ganham por hora* deserviços. E observa, então,outra arbitrariedade.

Eu trabalho por hora.Ganho oitenta centavos porhora. mas tanto faz poi« nasemana passada me paga-ram noventa centavos pelomesmo trabalho.

Mas por que essa rii-minuiçfio?

O homem dá i|c omhros.Xão sabe poique o exploram.

K«irf arontumado a qur lherut-inm o *al.»tio.

O .•."iiluir itiTi-dii» como nasemena que vem. éle* pnj*n.r*»o »ó *.et**nt*i?

•- No mínimo,

ESPOLIAÇÃO' As reipoita*. *.io quase to

da- Igual». Uns trabalhamlicta* e lio: a» pi»r nma filariade oitenta centavoi; outros,por sulco, a clnqftenta renta.vos cala um. São meltnno:-*<4í ns que if-vn contratoP.-. *.i re*;ir ou realizar outrostrabalhos.

Uma ni"!hci Intcnompcpira dizer:

•-• Insista na questão tio»aluam*;» e tia água. í: |uslo<» que exigimos. Mal podemospagar os quin/p dólares, ecnmo vnm*< panar os Min.la? E sem água!

Tirando n rachinbo riahóca* desdenlada. um homempassando do« cinqüenta dl/:

— Necessitamos também deum esgoto decente. O lixo é denv:ius; se não querem reco.Ihê Io. nós o fazemos comnosso cario. Mas devemcumprir o que prometeram./\gora esquecem se de tudo:só náo se esquecem <le cò.brar o aluguel.

ALÊ.M DA CALIFÓRNIAIsto não acontece só ua

Califórnia, mas na maioriat os Estados da União NorteAmericana. No dia 17 tleacosto dp 1961. o ChicagoTribune publicava a cariadp um colono qup se a5sina.va "D\V" e na qual. rm linguagem clara, eram dentin.ciados os abusos a que eslàosubmetidos os trabalhadoresagrícolas. Aqui vão dois parágrafos da carta:

"Os salários dos trabalha*.flores rurais podem chegar aum minimo dç trinta <"n-tavoa a hora. Trabalham emmedia de 143 dias por Ãno. oque lhes proporciona uniarenda petr capit/i em média,de 910 dólares anuais.

Nossos camponeses se en.contram excluídos de r.uasetôdas as leis sociais p traba-lhistas que protejam os tra.balhadores da indústria nor.teamerican». Para eles nãoexiste salário.minimo. segu;ro de acidentes, ou aposentadorla na velhice."

Pouco antes, no dia 12 ,\rmaio, La Prensa, dè NovaYork. denunciava que

""ootrabalhadores agrícolas tra.hajhavam num quarteirão deNewark durante fl horas diarias a* $1.00 por hora. Descontavnm desse ordenado -8.0"quinzenals referente ã comida e a um alojamento quetinham de compartilhar commais 9 pessoas. E o jornal

botequimlestn riosalário*."

A história pode se repelirIntermlnàvclmontc, Mudamo« rostos, os nomes, oj lug.-iITs.

No mê« de abril. *o TMrio „> .Voi-n Vorj,* publica iaum !»ttico onde se lia:

"Ni» região de Farmind*.le vivem amor.i<-*"ln» ,.m He'l'on*loji barracos cente::,-»*de trabalhadores, dedicadosao cultivo e á rolheila da rr.vada e outros géneris. Numa sala de fi metros **e (Om.nrimento por - e reeio delirgurn. dormem » v;\*>meêrca de <o pessoas. ,\ higie.ne e ventilação prima**! uuiuma ausência eompl*>ta."

MISÉRIA NO PARAÍSO

T»'dn acontece nos E«tad isUnidos, "paraíso da dnm".cracia". Na douraria- Calif»'irnia. homens que vi»r.im rietodos os rincões desse imen.<o pais. em busca de trabalho. são explorados ar. m.'i.ximo. Nãn lhes salva a rnr-di(.*jo de norte americanos:Não passam ali de btaço.;alugados que devem propu.cionar n m;ixínio rie renri-».ria .

A< fotos loiiirtdaí em ThreeRo,-k demonstram que aindaha Hoovervdles na Callfór.nia. Ainda há o êxodo r|ehomem, de familia* inteirasque enchem os eaminhócscapengas qup mal servem pa.ia carregar os millambos quequp lhes sobraram, Precisamde trabalho *c vão à sua procura. ainda que este os oprima e cs explore. Fazem par.le dos •*> milhões rie desem-prgaclos que atualmenteexistem no país.

Ksta ê uma clara demonsttaçâo ile que pxistp pxploração p miséria nos lugares emqup a Natureza «e mostroupródiga, mas onde os privllc.giarlos e poderosos se valemrio suor e ria miséria dos quros procuram e lhes são irmãos. para saciar sua- sèclcrio lucro.

Canto de Página

IwW:

Alfabttiiiçit

è para «erem vitimi>de<cnfrcada por uatte

a»te'*centa\a: "O ,.ip,*explur* of mai* .niiMu num

onde flei.vimi oseu* miseráveis

na eeno* promemai brauleiroí qu» acompanham ae*nt» do D-ucimentq » mort»; um tm 4 ***r, o d. alfa»bfitiaçâo. A* e*iatuticai fritam: eu*ce o númeru ú*smiiffltKio-. ,o» jornal» bradam t.» tantas mil criança*h n r^olat. Beun*m-»ie comusóei, eWM eomi*»õ<»i mcracaoinha» que tomam café, falam bonito e no fim nio•<•*.•-¦:•. nada. I a analfabeliimo continua.' -¦•¦ ¦¦¦ prm-ando iiimo agora porqu« nada me como»veu mau do que o Governo dr Uuoa ur declarado qu»do> 14* munlnploi da República, apenra vinte e tre*ainda nao eitao totalmente livre» .Io anaifabeiu.m. rico,.-i..-..:. na grande e bela campanha qu* \\ nj Chli»a.*...<;., por lá andei, a* criança» tendo como urefa aa.taoeiuaeào que «omeçava em cau. peloi velho*, o*avoi. o» pau e depoi* e-rpandia-ie pelo» vliinhw. peioiconhecidos, pelo* amigos, Aa eilan;a* ehine»»* tào for.mo-.i* hoie. tao sadias, tio alecrr* -ii»ni«. >\> cim -iiuto

e alesrla o« maii velho» a ler e r-erever. Fico penurdonaquele ano rm que crlamoi o» Comitê* ücmocraUro* eru tive a ar-nilt* «iorla de minha vida: fui dlrii;r uma ei»cola dr allabetiraeao para adultot em Copacabana. Que In»lera! Funcionavamo» em prèdlci em coiutrucAo e chega»mo* a ter in-eiito» mil e duwnto* aluno». :¦»:- .pnsnc*em ¦ : -.ru. ío elvll.

Um dia preciso contar e**a hutorla longamenie Aded.caeao. a vontad» d» «aber que encontrei r-aquelet ho.men» qur trabalhavam o dia todo e vinham a noite. la.vado*. penteado*. e»tudar. Chamavam.me *» dtntora" ela/iam-me confidenciai: - 'Oo.sto muilo de uma eicuri.nha. diretora. Ontem ela me dluc que i.io *abc lerma» tem vergonha de vir para a escola. Quer falar comela? A »cnhora falando, ela vem."' E eu .......a eom amocinha. E a mocinha vinha aprenderlao lido do na.morado, envergonhada de começo, orgulhosa quando »en.tia que ia conquntando letras, .iliba», palavra*.Penso nisso tudo e penso no grur.de trabalha que oprefeito dr Natal - Ujalma Maranhão - esta fazendoeom uau campanha que ele Intitulou: -De p*$ de-calcoiumbem se aprende a ler." Fui ver de perto o trabalho.Sao *. -- ,-t abertas, rm barracas cobertas de sape. mmcartel-ar. quadror-negroi. funcionando tnlr.terrun-amen.te o dia todo. E o mais bonito: D.M. criou "a- proícs-un.nha»'. Jo.ci» que tem apena.- o curso primário, que vi.viam com fome e na miséria e hoje estão nio npena*ciHnt-ndo. mas c ud-mdo. Elas aorendem no "ibado ourosrema oue-<"rr.*io durante a irmana aos >ru^ alutiOi.O* are-fabctoi dc pc* deicalçoi sfio crs n**dosf*«* .»'— s de >eu nivel social e que. nort -a e—.«cei.T.nv.o dos problemas que sfio os alunos, sen.do seus.

Penso Isso tudo quando leio — e Isso é quase diária,mente - oue o ministro dn Educação e Cultura declanâque e pte-i-o .-icnb*r com o analfabefimo. Quando eunaícl ja ie falava ni«o. e já lá sc vão multoi ano*.

JOÃO RIBEIRO-CRÍTICO DE HISTÓRIA

por pio-«o me* «o.

Muno I.rão organizou ea Academia Brasileira deLetras acaba de publicarum volume contendo as no-tas criticas ou "registros",segundo o próprio autor,feitos, através da impren.sa. por João Ribeiro dcobras rsciltas pqr historia-dorrá brasileiros sóbre as.sumos históricos do Bra.sil. Faz parte esse volumeda coleção das "Obras dc.Toãn Ribeiro", sendo o s**Nto de "Critica". com o sub.titulo de "Historiadores ".

O organizador tem espe.ciai carinho pela obra c pe-Ia memória do poligrafosergipano, que foi. sem dú.vida. uma das figuras maisimportantes da Intclectua.'idade brasileira em s e utempo.

Não compreendemos, po-rc;n. o critério com que or.ganizou éste volume o tam-bem critico e historiador denossa liteiatura. M ú c I oLeão. um dos maiores co-nhecedores da literaturabrasileira.

As crônicas históricas deJoão Ribeiro, reunidas nes.te volume, abarcam um pc.riodo dc cerca de quarentae cinco anos. desde 1887 até1033, o que levou o organi-zador a não Incluir no vo.lume grande número de re-gistros esparsos em jornais,nara não aumentar multo obomclo volume.

Acontece, porém, que Mú-cio Leão não obedeceu àordem cronolóeica. não pa.recendo também qup. tpnhapreferido qualquer outraordem, a não ser em certoscasos, como quando colocouuma anos as outras. ,i me.dida que foram saindo, nsnotas i-pri|qifir.s nor .Toào Ri-beiro vòbrp livros referentesã revolução de 1930 e movi.mentos subseqüentes.

Esses registros jornalísti.cos de João Ribeiro mere-

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m\^jÈ m^ Mtémt m\iamw,íi^*ML^mmmmm mr*mimWw .mmsmjw HarKc n^**** *S Ban àa^^lmsssf^mum XemmW •^s\mW^*a^mmm^mw9^^^m^m^mmiú^y*ef*~ memm EmW^S^eWM mm\mm»mm

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Aos trabalhadores agrícolas dc Three Rockssão alugados èíses barracos, por preços cs-corchantes, c onde falta água, que icm de tristonha.

serbuacada rm local distante Os carrosnão ¦¦¦ão prova dc conforto na palsaRem

cem ainda hoje ser lidos, sebem que uma grande parte,fnão a maiort*. nfto possaser considerada de criticahistoriográfica, verdadeira,mente.

E' certo que. ao registraro aparecimento de obras co.mo a "Historia do Brasil",de Frei Vicente do Salva-dor. em 1889, as de Capts.trano de Abreu. Fulgcnelode Castro e algum outromais. o autor de "Fabor.dão" apresenta-se aqui eacolá como um verdadeirocritico da historiografia na.cional. Mas a não ser nessescasos ouase semore vai es.crevendo ao correr da nena.nnnuele fP\j pnilo simples eluminoso ns imnressôes quea leitura do livro rrelstradoou o seu nu'or lhe provocou.

Capistrano de Abreu, porexemplo, mereceu em diver-sas épocas largas referèn.elas de João Ribeiro, sóbresua pessoa, seus hábitos,suas esquisitices, sua.» irre.verencias. seus chistes.

Os volumes, e são muitos,sobre o período de nossahistória iniciado em 1030,servem dp pretexto paralú-ridas, brilhantes explana,eões do mestre, cuias idéiasem política, cujos juízos só.bre certos de nossos homensnúbllcos e cujos pensamen-tos sóbre a evolução nacio.nal vão sendo expostos emletra de fó-ma numa prosaencantadora.

Mas nada disso i própria,mente critica de livros his-tórlcos.

Parecerá talvez que JoãoRibeiro, autor de uma "His.tórla do Brasil", obra dldá.tica rie muito valor, grandeconhecedor dos homens,coisas e fatos de nosso pas.sado. talvez por indulgên.cia, talvez cnierendo estlmu.lar n= novos escritores ouesurgiam no mundo das le.tuas históricas ou os antl.gos que nersp vera vam noduro caminho da pesaulsa eda internretneãn narecerátolyp7 nue Joio Pibe,ro.nre.feria ri^r um*i iri*:^ do voln-me cuia nubMccão reiris.t»-ava po invés r'e. nrmnn.do-*:r r'p nflo.Aricja e cxnnn.do.*:p a re-iHe**. entra*- a,cri»icar a funrto e'iras fali-i-eis enrro tódis ns obrashumanas.

E' oossivel que assim se-ja. Mas náo dpsaconsr'ha.mos a leitura des*as pe*»l-nas ressuscitadas da valacomum das colunas dp lor-nal. Pelo contrário, c^nmosem que o leitor, lendo ns,meditando.ns. enriqueceráa sua cultura, mais. muitomais do que se lesse asobra? de cprtoí critico- mn-çtidos que por al nnri""- aesmiuçar peouenlnos r>->ose enchendo lingüiça .«''-breninharias, enquanto a His.tórla tom*» um rumo nue rãtlhes convém, quando os no.vos coloniais e semicolo-niais quebram a< cadeiasem que o.s havia prpndidoo imperialismo, na A*ia, naÁfrica r na Am a.

M.C.F.•i

taaauàlMaaa-a-iÉa -aj>a**g*-gj*<»fl<i»JI»-B fifggmgg—m

Page 6: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

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~ «í NU VOS RUMOS ¦Bti Rio dt Jontlro, «mono do 19 o 23 de (onetre de 1962 -

¦flflfl^SflTO^ekjSS^*^- i Ij«j ln•¦ UNIDADE m\ II»-' ^ssssflfl^^fr«^-•KSTa vw**- '-l*|íj : ^ *» ¦¦r^*. T -> ij^H Ho^a^F *# w Úr¥¦¦¦¦-¦ . "àmmmmP§^B^^Ammm\ *• ™«es^w" * ** -» - * V¥ ss>B¦». * í f^^aP-*- f - * i' ^T™a£mwSm *> ¦Wi 'II íX«W'.- «<»tXM4HI —^ ;¦ . t BB2' 'L ártíl - - " *ZÊtf2L IB ^¦¦BeaafBt. *« •'. HIH

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UNIDADEfssb o »iino da unidade rralitou-se em Salvador, de 11 a Ire oulra*. coisas, aprovou moção solicitando a equipara-14 ulllmii». o VI Congresso Nacional dos Ferroviários. MftJa cão ao» ferroviários da Leopoldina. Na foin. a-pccto da«ie duientos deleitados participaram do conclave que, en- mesa que dirigiu o Congresso.

VI Congresso Foi Grande PassoPara a Unidade Dos Ferroviários

SALVADOR, janeiro <Docorrespondente i — O VICongresso Nacional dos Fei-rovtarios, realizado nesta•apitai, decidiu, por unar.i-midade, lutar pela extensãoda tabela de salário da Es-trada de Ferro Leopoldina atodas as ferrovias perten-tentes a Rede FerroviáriaFederal, concedendo ao pre.sidente João Goulart umprazo dc trinta dias paraaplicação da medida.

Para os contatos Iniciais,a Vi Congresso nomeou uma«mtiissão, integrada oo- li-deres ferroviários nacionais,que deverá manter entendi-mentos com o presidente daRepública e demais autoridades. A comissão é consti-tuida dos lideres ferroviáriosDemisthóclides Baptlsta. pre-sidente do Sindicato dosTrabalhadores da Leopoldl-na. Rafael Martinelli. predente da Federação Nacio-nal dos Ferroviários e CláudioBraga, presidente do Sindi.cato dos Ferroviários doNordeste.IXITO TOTAL

O VI Congresso dos Fcr-iDT/iárioa obteve o maior éxi-to, superando as mais oti-mistas expectativas. Os fer-revtárioe brasileiros deramama cabal demonstração deTtnidude. O exemplo com-provador está em que todasas moções apresentadas aoplenário, sem uma só exce-çio, foram aprovadas porunanimidade. Nada menosda 19 Estados fizeram-sepresentes ao conclave, re-peeeentados por 254 delega-dos, de 16 ferrovias, ondetrabalham 215 mil operários.Problemas fundamentais datíCi d«- Pais foram debati-dos pelos congressistas, queImprimiram ao certame uma«tentação nitidamente na-cionalista. A sessão de en-cerramento contou com apresença de representantestio presidente João Goulart(sr. Oswaldo Rios, superin.tendente da Leste Brasilei-so) e de várias outras auto-rtdaden federais e estaduais.Durante quatro dias os fer-rovlários brasileiros debate-mm seus problemas, apro-vando mais de 100 moções,todas de conteúdo reivindl-oatório ou nacionalista.OUERftA AOSKIEGOS

O VI Congresso Nacional,am uma de suas reuniõesplenárias, liquidou, de umavez ;»or todas, com o dlvi-rdonismo originado pelacriação da União dos Ferro-viários do Brasil, desmasca-ranau. por completo, o pele-go José Soares da Silva. Sen-tlndo-se derrotado, enviouao Congresso um cínico ofí-cio, pedindo a "pacificação":à UFB ficariam filiados to-dos os ferroviários que fés-aem Jiervidores públicos; osoutros continuariam filia-dos à Federação dos Ferro-viários do Brasil, entidadeque de fato, representa aelflsse.

Após a leitura do oficio daUFl». procedida por um dosenviados do pelego José .Soa-res da Silva, falou o ferro-?Jário Cláudio Braga, dePernambuco, desmascaran-do as traições do presklrn.te da UFB. Por fim, o lido-Demisthóclides Baptlsta, d»Leopoldina, propôs uma fór-mula Je unificação, condi-cionada a três itens: 1) batual diretoria da UFB se-ria destituída; 2) eleger-se--Ia nova diretoria; 3) a Fn-deração dos Ferroviários«sompareceria à festa deposse da ntva diretoria daÍTFB sabendo, de antemr-tjue esta svrglrla, realmente,«SM ferrovir" |(«. A prop-istajká aprovada pelo plenário..77- 1

RELATÓRIOFoi poi.to alto do Con-

Rrcsso o rfutorio do liderlerroviar-, íiafacl Martincl-II. presidente da FederaçãoNacional dos Ferroviários,que té/ um: análise deta-íhada da situação das fcr-ro/ias do Pais, apontandoas causas das deficiências uo.s nmlo» oc combaté-las. De-tendo-se no problema doschamedoa "ramais deficitá-rios", Rafael Martinelli afir-mou que, ao Invés de extln-gui.los. o governo deveriaestudar as causas do déficit,e, conseqüentemente, com-bale-tas. "A extinção dos ra-mais deficitários — disse acerta altura — é caminhopara a extinção das ferro-vias do Pais. A classe fer-tovlarla lança seu protestocontra a extinção, ao tempoem que propõe ao governoum estudo, em conjunto, dasorigens do problema, a fimde que seja encaminhadauma solução justa".outros líderes

Vários outros lideres ma-nílcstaram-se contra a ex-fnção das linhas deficitá-rias. Dentre estes, Demisthó.clides Baptlsta, afirmandoque o problema seria resol-vido corr. a reforma agráriac a industrialização do Pais.

— "Enquanto isto — disseDemisthóclides — os ramaisdeficitários prestarão umgrande serviço à Nação, con-trlbulndo para fixação dohomem ao solo. Combatemosa extinção destas linhasmesmo porque ferrovia nãoé empresa para proporcionarlucros". Também o deputado

. federal Hari Normantonmanifestou-se contrário àextinção destes ramais, con-siderando que o transporteferroviário é, ainda, o maisbarato e o mais eficiente.DENÚNCIA

Séria denúncia foi formu-lada pela delegação que re-presentou os ferroviários daRede Ferroviária Sorocaba-na. os trabalhadores daque-Ia empresa são submetidosa um desumano sistema deexploração, que consiste nanão regulamentação do ho-rárlo de trabalho. O plena-rio tomov conhecimento deque, naquela ferrovia, parapeiceber, apenas, o equiva-ients r- 8 horas de trabalho,o empregado é forçado a darmais de 15 horas por dia, ouseja, trabalhar mais umai ornada, gratuitamente. Cl-jntes da denúncia, os ferro-viários decidiram, por una-nimidade, deflagrar a lutapela regulamentação do ho-

rario Isto é. por tm» regimede oito horas de trabalhoaia.io* para todos os fcr-»¦ -v». rios do Brasil.r-JlVINDICAÇOES

Outras importantes mo-có*.». r.o campo das relvln-dicaçõcí ferroviárias, fo.ram aprovadas pe'° P'1"-nárlo do Congresso. No se-ior d» previdência social,por exemplo, os ferroviáriosdecidiram lutar pela apo-sentadorla aos 30 anos detrabalho, Independente daIdade do requerente, e 25anos para as mulheres.Aprovaram, também, a pro-posta de que seja estendidaa aposentadoria dupla aosferroviários do Nordeste. Ou-tra Importante decisão foi ada luta pela sindlcallzaçãode todos os trabalhadoresem estradas de ferro, sejamservidores públicos ou náo.No caso, estão inclusos osrervidores da Central doBrasil por cuja sindicaliza-çáo lutará a Federação dosFerroviários.REFORMA AGRARIA

Considerou, ainda, o VICongresso a necessidade deuma mobilização total demassas, no sentido de pres-slonar o Congresso Nacionala aprovar a lei de reformaagrária. Outra importantemoção, aprovada pelo pie-nárlo, foi a de que se exijado Senado a aprovação da leide limitação da remessa de.lucros para o exterior. Osferroviários • protesta ram,ainda contra a concorrênciaestrangeira à Fábrica Nacio-nal de Alcalls e contra osprivilégios de que gozam, noPais, as indústrias estran-gehas, em detrimento da In-dústria nacional. Na última.se&são plenária, o Congressovotou o EHtatuto do Ferro-viário, velha aspiração daclasse, constante da pautade todos os congressos ante-rir-res Ficou deliberado, ain-da, que o próximo Congres-so seris realizado no Recife,em 1963, em data a ser bre-vemente fixada,OUTRAS MOÇÕES

Várias outras moções ío-ra.n aprovadas, dentre asquais destacamos: incorpo-ração imediata da Estradade Ferro Nazaré à LesteBrasileiro; aplausos à atualdireção da Leste Brasileiroe da Rede Ferroviária Fe-dera], pelo apoio que deramao VI Congresso Nacionaldos Ferroviários; censura àDirotori» da Cooperativa tleConsumo dos Trabalhado-res da Rede Ferroviária doNordeste; homenagem pós-

tuma ac lider ferroviárioOrestes Glorgi, fundador doSinülcí«ti dos Trabalhado-rei nas Empresas Ferrovia-rias do Estado de São Paulo.EQUIPARAÇÃO

Oiianto ao problema daequiparação pelo qual «teci-otram lutar os ferroviárioscom tótíat as suas energias,é a seguinte a integra danoçuo aprovada:"O VI Congresso Nacional

dos Ferroviários decidiu:a) lutar pela extensão da

tabela de salário vigente naK trada de Ferro Leopoldl-na a todas as estradas deferro da Rede FerroviáriaFeder. I 8/A;

b) estipular o prazo má-yiir de 30 dias para aplica-ção da referida tabela asoutias ferrovias da RFFSA;

c; que os ferroviários ce-didos pele Ministério daVia» eo e Obras Públicas de-verão perceber a diferençaentre o seu nivel e a tabelada Leopoldina, através daverba da RFFSA, a exemplodo que ocorre com a Estradaae Ferro Central do Brasil;

d) aos ferroviários regi-dos pela CLT, deverá ser pa-ga a diferença através deverba própria da RFFCA;

e) designar uma comissãocompostas dos srs. Demis-thóclides Baptlsta (presidentedo Sindicato da Leopoldl-na), Cláudio Braga (presi.dente do Sindicato dos Fer-rovlários do Nordeste) e Ra-íael Martinelli (presidenteda Federação Nacional dosFerroviários), que entraráem entendimentos com asautoridade.* federais paraefetivação da presente pro-posta, dentro do prazo pre-visto, sem prejuízo da lutaconjunta encetada pelos fer-rovlários, portuários e ma-ritimos, pelo aumento de50% sobre os nivels da tabe-Ia proposta

Sala das sessões, 13 de ja-neiro de 1962.DENÚNCIA CONTRALACERDA

Na vitime sessão plenária,o sr. Demisthóclides Bapüstndenunciou, em plenário, asatividades terroristas doMAC, apontando ao VI Con-gresso como responsável pe-lo metralhamento à UNE,lançamento de bomba nojornal "última Hora" e ou-tros atentados, o sr, CarlosLacerda, governador daGuanabara. O plenário votou,também, uma moção de re-púdio ao empastelamento do

. jornal "O Binômio", de BeloHorizonte, levado a efeitopor um general fascista.

¦'JÊ MÊÈ sWMssmM —.^i^LW—V SUBI Bial- mMm^f^m um WÈ'. llm Si «fcj^l IHiiiM wm• '..y -MMmi mmi^mààmm)L:-iífWW^^m SSPI»V.eSSSat.~mT*ia^SI St»«».»f¦yjHMfc- spfH HlflBánffi W ¦¦ mê

tHv. Jk. «E-ssssssW.fi li JrliBS^ jfjlPi \ 1¦A Amm ^m»ji KlicgaJl ItajfrJ eCS*»»^.-¦•¦'-'IIN l?l lllrjlfyP:^W ^IPP-rm MMmWr^mm P*; *

lSí^^JSmLÀf¥V''^' ''iÊt^'Í.'vM mmW^Ê ¦¦¦¦ e^SsF^JM 7'. - íj&ÀmT

Hsr " ~m-~-TÍtm\' ''¦Ítmm^ *Sl-M Ü^B iW Àmwmmêmí'• ¦¦¦fiWmHmWtW-S-^&B nWÊÊ$ÊÊ®Ê!mw^*í'r''''':-ÁW i'>&mmkmw&i..f^ .. .i, -^MmW'''---F' m-M3mmmmmmmmmm£^'&*.i>>WW8»Wm\W AJ? v . í *-t Émmmmm<'- MlRJ n@Hr>:' .' ÁW \k9 nfiiHHfv'' mmW i

B.,^B^^^^*fc''^^iiTmi», Aw ¦ \mmÊÊmmmmmmwnmmmmi':^j.*í'.:v'm^ ¦¦A -f ¦!

Aumento Dos Transportes em Curitiba:Manobra do Prefeito (om os Tubarões

CURITIBA. Janeiro (DoCiirrvtpondeiitei — A popu*litçào deita capital encon>lra*se em lula contra oa tf-l-.i.v, dos traiupott»-* e or»-u lesiadeferro, o prelcitoti.ie de Matos, visando aderrubar o decreto baixadoi i < •!.• ultimo que maiurau tarifas dt» transportesrulrtivot.

Os *rabalhadorrs e c*tu-.' ¦ üi-i ten. liderada intensai ..iiii.niiu de desmascara*mento «>.«• manobras empre*rndldas i»elo« donos de em-presas qut usultaram emmali umi Investida contraa ooIm do povo.O CÔMICO

O ..iiiu.i..t. dos K.uipii> >-d m rm Traitsportcs Coletl-\ »s <*<. Curitiba reivindica*i» iiii.ii nto salarial à« cm-picsas. mu o sindicato pu-

. .ni m- recusou a assinarqualquer acãrdo salarial seuo meimv trmpo náo obtl-vwm aumento das tarifas.

Entretanto, em virtudedai argumrntaçijes do delei .<io regional do trabalho, o

CASCâVEL:VIOLÊNCIADE GRILEIROS

CASCAVEL, Snnin Caiarina. janeiro Mo Corre*;,pundente) — Grileiros daregião dc Ouarantaçu vémpraticando tãdn snrie de nr.i)i'rarlcdades contra passei-ros ocals, derrubando equeimando cercas e planta-ríies, desrespeitando as pró-prlas famílias dos lavrado-res, arrombando casas eprendendo seus moradores.

Os orlnclpals responsáveispor essas violências sãoagentes da firma Féllx Zila-tle it Filhos e mais algunsindlviduos que procuram portodos os meios, expulsar nsposseiros, alguns com maisde 10 anos naquelas terras.Os mais visados pelas vio-lendas são Pedro CallxtoCunha de Medeiros, Ante-nio ae Lima, Farias e Ma-noel.

A União Geral dos Traba-lhadores de Cascavel já dlri-glu mensagens, protestandoe exigindo medidas, ao go-vernador do Estado, chefede Policia, Assembléia Le-glslatlva, e ao Departamentode Terras e Colonização.

üindleato das Empresai »«¦comprometera em l«)das aareuniões havida* em lôrno«iu problema, lanto na Dele*uacia RfKional do Trabalhoquanta na Prefeitura Muni*eipal. a .«-íiiitn o acordonjriieado pelo Btndlraio do*l-.llipirii.llt..-A TRAIÇÃO DOPREFEITO

O prefeito lucre dr Mau»»assumira o compromisso drnão conceder qualqurr au*uKiit.i de tarifas .»t..» dcque ei'it esse assinado oi... in.» salarial No entanto.ti-iMiii a sua própria i<»-<vn. e indo dc «•««•«•ntro 4usi.i'<i. -r- da ii....'..-» opi »>!le concedei a major»¦».¦•• lurifurla srm a usina-f.fit uo aumentu dt- salar»«»s

K»n decorrência tíétae í«*lo, o deleitado rciiloiial doTraba ro rnvli.it exprdien en? pr« feito, solicitando t.«...: «..»<» do decreto que

• ¦¦:»-.¦• i i.i o aumento dc pasj>m'iis baseando st pura '->•to r.o* antecedentes do fa*Io. Md entanto.o prefeito n."mvnüntj atrás.APOIO DO POVO

Nu dia 4 do corrente, na¦¦i d. do Sindicato do* Con-d noii-N dc Veículos Rodovia-rios oo Estado do Paranu,mimbros da aliança opera-rln-ostudantll e represen-la.i.i-i dc associações dcclasse, e ainda com a parti-iii..icao das auulro ledera*cês de trabalhadores para-naen*Cf dcllberaiam lançarni.,11 'c&to publ."-. denun-cuido o prefeito c dando m-tccral apoio ao delegado re-gh um do Trabalhe no Esta-tio do Paraná. Nn ocasião,loi trmbém eleita uma co-ni: ;.";o que devera falar comú prefeito, a fim de exigira ..tu lação do aumento detarifar.PRESO O PRESIDENTEDOS EMPREGADOR

Na tarde do dia b, o sr. Ml-gue| Oaitchman, delegadoleglmal do Trabalho, cuca-nvnhot ao corrrs«-nor-geralda Justiça no Estude pedidode prisão preventiva contra1'erc.y Schwind. pi esldente•ii. Rindlcato das -nprcsasde liansportes et . .issagel-ros do Estado dn Paraná,com base no artigo 14, nú-mero 1, do Decrtto-Lel 9 070,de 15 de março de 1946.

A atitude do delegado re-gionul do Traballv decorreuda atitude do sr. Percy

H?nwind. qua nao cumpriu ai»r» uitf»sa frita em mr*a*re*. .-.:-»ciiirr as dlielorias dosd«u» smdlealui d<* que a »«•sinaiura do reanuir nunil;«» »'»- frita anos. aumen*

• daa tarifas,FUGIU

L eo após »er notiriada aprisão o *r. P*icy Schwmddeap.ireceu de cena n.'.ou ido sido possível localtea*-Io

O -ll.il..'.»:,. dos .;:.;¦:..rtorrs fechuu as pjr.as. mas.'10 »'•:. S. |,.-i|.i :: ..i ..-..•:..•tclpe i miiM o novo, vollan-d.» a lançar "valei" a j-uisade liiieo. taes "vales", pe-¦ ••!¦.¦ papehirhns distribui*de* ao* passa«trlr»»s. cintam.«>*ics aborrecimentos, Inclu-•*ve porque sôo t . .•-> asttnyríras que lhes dãu valor.

alem dr* ser Ucilnirnie per-dioo».INÜICI.ACAO

TMí a população curitl-hiina e»ia profundam.» eInd ?imda com os acuiilen-mcnlos ligados ao aumen»»»düt iiitMagcns. Ao mesmoi«inj>t vêem no prefeito Ite*-re tle Man» um deftword'«á tmeréínei dt» inimi«o»di< r«»vo, tendo sido apelida-du «te "prcicHc doi tuba-nn*".

He ná». fdr •... i.'i.ut.«iísim solução que se aitutoms irterèMN dos emprega-«!u«« dt, i» • rm geral, a po-|.i''aeAi. ameai • «lesencadearmorlnientM mais vigorososd** p:> texto, indo Inclusive ànnu psra smterir que oapa'ragelroi nAo paguem aaPIS".

'¦ :. ::.-•¦ i. .!.»

SERVIDORES DE ITAPERIJNACONQUISTAM AUMENTO:MÍNIMO FOI DE 511%

FTAPBRUKA, janeiro —( lio rorrrspondrnle) — Ohservidores municipais destacidade acabam de obleruma grande vitória em sualuta por aumento de sala-rios. campanha em que es.lavam empunhados há vá.rio* meses. 'A majoraçãoconquistada representa au-mentos superiores a Mi',para lodo o funcionalismomunicipal.

Depois de rejeitadas vá-rias propo"r». conrilialo.rias, fni aprovada a sr-guinte, com a concordânciailos servidores e do Prefei-to do município: pagamen.lo imediato de todo o atra-sado, na base de Cr ....4.600,00 (meses de seterrubro a derembro); CrS10.000,00 de 1° de janeiraaté 30 de junho deste ano;

A Cidode

Ari Montenegro

r. a partir «Ir I" de julho, osalário minhiiii vigente.

Segundo o acordo esta.tirlrrldo, nenhum servido-será punido por ler parti-ripado da campanha. Comose sabe, a lula rol iniciadahá alguns meses, de formaorganirada. lendo sido mestnn criada nesse pr*indo,uma seção da 1'nl.li» Naeftt,nal dos Srrvldores Ptihll-cos Civis (Já nnslderaria diutiPdade ptibllra por reto-liK.in da Câmara Munlri.pai).

Os servidores, durante acamnanha, levaram a efrl-lo varia»; m"»nlfe«tar«"ir«. cn.mo coniirio», psiveatns ech-e.ir.im a aprovar a pa-r.ifisarão tios trabalho.;, nodia 21 de de-»pm»»ro. n quenão ocorreu devido à vltó-ria ali-anrada.

FAVELAS

ARBORIZADAS

LATIFUNDIÁRIOS IMPEDEMEXIBIÇÃO DE FILMESSOBRE CUBA E CHINA

FALA O PRESIDENTE .rafael Martinelli, prrr'.lente r'a Fndcr?.';.7oNacional dos Ferrovia .ios, diiirrindo a sau-«Lição da entidade a todos os deiegados

pifcitcs ao VI Congresso, Rcsrr'.':ti rmseu iii L-urso. a unidade da categoria repre-sentada pelos delegados presentes.

ITAPERUNA, Janeiro (DoCorrespondente) — Foi proi.

bida a exibição de filmes do-cumentàrios cubanos e chi-neses, no último dia 30 dedezembro, sob a alegação deque a policia (quatro solda,dos) local não poderia con.ter meia dúzia de latifundiã.rios que pressionaram o De.legado, Sr. Diomedes Vinho-sa Muniz. O grupo era co.mandado pelo Sr. João Be.dim, candidato a deputado eassessor do Governador Cel-so Peçanha, e Integrado, en-tre outros, por ChiquitoMendes, Abdo Bussade, Moa.cyr de Paula, Rui Bicudo.

COMUNISTASDE VALEHÇA:PR0CRAMA

VALENCA, janeiro (Docorrespondente — Os co-munistas deste municípiofluminense deram à divul-gaçâo uma conclamação emque definem os princípios ereivindicações para a elabo-ração dé um programa co-mura, em torno do qual de-verão congregar-se os pa-triotas e democratas paranum?, frente única defende-rem os Interesses fundamen-tais da população e do mu-nicipio nas próximas elei-ções. Essa plataforma co-mum deverá ser aprovadaem convenção popular a serrealizada naquela cidade.

Na conclamação constam,entre outros, os seguintespontos para elaboração doPrograma: desenvolvimentoindustrial do município;normalização do abasteci-mento de água; junta decor.clliação e julgamento dotrabalho; permanência daIJFCB em Valcnça; paga-mento do salário mínimo re-glonal; construção de casaspara operários, pela Funda-ção da Casa Popular; térmi-no das obras da maternida-de; construção de matadou-ro-modêlo; construção deprédio para o Foruni; açãocontra a carestia de vida;amparo aos trabalhadoresdo campo com a extensãodos beneficiou das leis tra-balhistas; defesa do mono-p»!:o estatal do petróleo,reforma agrária radical;execução da política estatalda Eletrobrás; defesa e am-filiação das liberdades de-moctáticas; registro do Par-tido Comunista Brasileiro:encampação da Rio Light,frieuiiico.s e outras emprê-sas estrangeiras: estabeleci-níertrt imediato das relaçõesdip'om?ticas e comerciaisrom a China Popular: res-pei*o pela autodeterminaçãodos povos dr Cuba, Angola,Argélia e Conso,

JA HAVIACOMEÇADO

As dependências da Asso.ciação Comercial de Itape.runa estavam inteiramentelotadas, e a exibição já ha.via começado, quando o de.legado resolveu suspendê-la,alegando falta de garantiasdiante dos latifundiários.Estes, porém, não ficaramnisso. Exigiram, também,que a equipe encarregada daexibição saísse da cidade, oque íoi documente concedidopela policia local. Foram to.dos obrigados a retirar-separa Bom Jesus de Itaba.poana, onde pernoitaram.

O fato teve a maior reper-cussão em todo o município,onde a ação do grup de In-tifiimllárlos e a docilidaderio delegado, têm levantadoos mais veementes protestos.

As est 'NUcas informam que vivem nas favelas doRio de Ji 3 centenas de milhares de pessoas, nas maisprecária- -ões de higiene. Na mais degradante pro-mlscuídci i desde que começaram a Iormar.se essesaglomerai!-. .-.anos, no inicio do século, partlcularmen-te com a a. ura da Avenida Central, hoje Rio Branco,existem plano de urbanização das favelas. Esses planos,as entrevistas >bre esses planos, as campanhas de todo otipo dariam volumes de muitas promessas não cumpridase de uma demagogia que vai se tornando até ridícula. Averdade é que serviços públicos, Cruzadas, Fundações e ca.bos eleitorais continuam fazendo das favelas uma rendo,sa motivação para esses planos, essas campanhas, essaspromessas, essa demagogia. Com a alta dos aluguéis, como processo de encarecimento geral do custo de vida, como latifúndio que obriga os camponeses a procurarem meiosde sobrevivência nas cidades, com o empobrecimento, en-fim, das massas populares, as favelas vão crescendo e osseus problemas se agravando. Falta tudo. Da escola à água.Sobra lixo. Sobram valas abertas, por onde passam os de-tritos. Sobram doenças. E sobram crianças carentes deamparo, de cuidados, de proteção. Crianças que já, nem ca.bem mais nos barracos. E, por Isso, vão descendo para aspraças, as ruas, as estações. Associações e pessoas inte-ressadas em amenizar as condições de vida das favelas nãoencontram a menor ajuda, nem dos órgãos oficiais, nem dasFundações, nem das Cruzadas, mesmo para instalar umapequena escola. Disso tenho experiência própria, na praiada Moreninha, por exemplo. Ê que enquanto as favelas fo-rem como são haverá pretexto para planos, verbas, cam.panhas, promessas e demagogia. E haverá até caridadepara justificar os bons sentimentos cristãos da sociedade.Afinal de contas, a caridade é a maior de todas as "vir-tudes" capitalista.

E, dai, já houve até uma proposta para pintar os bar-racos de várias côrcs. Miséria social colorida, o que dariaum bom quadro realista. Agora pretende o governo plan.tar árvores nas favelas, num acinte às necessidades, derealizações mais urgentes e mais humanas. «E' que os re-presentantes dessa ordem social, às vezes, deixam de serdesesperados ou incapazes para tornarem-se ridículos.

... J^pf^^l ^^| :--'- fl^B •'.'^mMr-V<'**•'•' Í ¦ "*^*sru ¦"¦¦*,.,..-

A CONFERÊNCIANa noite do dia 12, como eslava profira-

mado, Prestes realizou uma conferência, nosalão das "Classes Laboriosas", com a pre-sença de centenas de pessoas, entre as qiiaisdirigentes sindicais, de São Paulo c ABC, di-retores dc Sociedades Amigos dos Bairros crepresentantes dc partidos políticos. O ex-senador discorreu sobre o XXII Congressoito PCUS c destacou o grande progresso con-quistado pela L'RSS nns últimos anos, dan-ilo ênfase ás morliffeaeõcs Introduzias nosmétodos de direção « na vida partidária da-

piiHe pais. Após a conferência foram rea-lizattos debates sobre o.s temas propostos.Na ocasião foi prestada uma homenagempóstuma ao comunista Lourival Pnrtela, ta-lecittü no dia 11 do corrente, cm Novo Hori-zonte.

Foram ainda realizadas conferências sô-bre o mesmo assunto cm Santo André eSorocaba. Na foto, um aspecto da assic'' .ela que compareceu á conferência de Pres-tes em São Paulo

I

Page 7: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

— lio dt Janeiro, tomona dt 19 o 25 dt |antlro dt 196? NUVO-i '-<U^OÍ>

Presos Terroristas Nf m

os Estad os:só Falta Carlanos L acer da C fonressar

Reportagem de Fabiano Gonzagi

M»U uniu «emana se ps*-mu. e com tia o prourgul-mento du atividade* do»¦rupoi lolpUiai-teiTorlil.iique vim. eom a areuide*.moralizada pnlawa-de.•ordem do anticomunismo,praticando atentado* (af-clatu à mio armada.

Oa dou ataquei mal» au.d«cio»o» doa ultimo» uetedias foram o lança-nento depetardo contra o JornalUltima Hora de Sio Pauloe o bombardeio no Interiorele Pernambuco por umavlio nio Identificado.

Em Sio Paulo, pela m».drugada do dia 13. foi ti-nalmente executada aameaça que de alium tem-po vinham fazendo ao Jor-nal. Apesar de haver can.nado alguna prejuízo» ma.tertali. os terrorista» niase deram por satlsfcltoj.polc ainda telefonara-n noir •¦mo dia para a redaçãode tlttma Hora nvliandooue "Nossos homens falha-ram desta vez. mas volta-remos para Incendiar o Jor-nal."

No município nernambu-cnno de Sao Lourenço da

Mata, um aviio lançou cér.ca de trinta bombas Ineen.diária», arrasando Inteira-mente o Engenho da Tabo-ca deítrulndo duas mil to-orladas de cana. casas doEngenho e a lavoura sub-fldlirla.

A.oiiu, os terrorista», quevinham há meses sondai),do o icrreno com Inscriçõeslasclstas not muros, nioncontrando pronta reaçioii.'t autoridades policiais,m uma semena mudaramde arma», pagando a ullll-zar metralhadoras drnPár-cm Armadas e bombas, cujaconfecção evidente-mente nio é caseira.

POLICIA I POUCIA

Os atentado» terrorista» Jáatingiram diverso» E»tado».principalmente Gu.inAb.ir»,líln Gr .mie ilo Sul. .Sio Pau.lo e Pernambuco. Embor» aicausas e o» objetivo» sejamn» mesmo* — desespero como ascenso democrático e ten.latlvs dt, alrjvé» rie um gol.|x*. Implantar uma ditaiturafascista --. n.lo coincidem »«Atitude» 'la« autoridades

respoasàvttt ptla raprwtio.it.\r. , nm-» o qut sen*ainda mal» ,wra caracltrloiro* mpwoáieU ptla Instau.r*eAo dt um cllnu ot (trrornu Ml».

No Rio tirnmtt do Sul 16.da a «utdrllha que armou tparticipou do assalto i IU.«ii«. Farroupilha foi de»b*ra.i-.iis e prtta. Em SAo Paulo,amea que »e pastassem tiei«lia», o» ttrrorlsias ji foramigualmente Wentlflcuilo». NtUuanabam, ono> «• <leu Ini.cio i onda lerrorlaia, rmdaainda.

Ouiro asptciu particular,mento significativo 4 .. iietodo* os implicados Ji Idcu.tlflctldos e presos seremmentores e «gentes da pa.Ihaçada qu* lem como sim.bolo o alquebrada e fama.mi almirante Pena BAto.l«so nos Estadoa onde osAcussdos JA confesunim.Na Ousn .b.ira. o governadore o chefe de policia, sem«descobrir» ninguém. Juramque h,\o o» mm uni his» otrosponsiveli pels» vlolén.tia»,

GUANAIARAAn col»/-.» mais cngrsçs.

Ar.* se pAsnmi ns Giisnsha.ra do menopAiiflco governs.

Ianques Não ConseguemEvitar Contradições

Puntã Del EsteemConvocada por Imposição

do Departamento de Estadonorte-americano atravésdos seus testas-de-ferro doPeru e da Colômbia, esta-ra reunida do dia 22 ao dia29. em Punta dei Este, no

i Uruguai, a chamada VIII, Reunião de Consulta dosChanceleres. A Conferência

Item um objetivo claro: at aprovaçio de medidas con-

tra o povo cubano, che-gando Inclviive à lnterven-<io armada. Os monopóliosimperialista» ianques e asoligarquias latlf undlirias daAmérica Latina nio se con-formam com a Revolução

.Cubana, que expulsou ostrustes norte-amerlea-nw, acabou com o mono-póllo da terra * abriu oscaminhos para a edlflca-ção de uma nova vida —livre, independente, próspe-ra e socialista — pela pri-melra vez na América. Du-rante todos é.ises anos derevolução vitoriosa, jamaiscessaram as ' tentativas doImperialismo de agredir opovo cubano e esmagar atua revolução. Em abril doano passado, o governo dosEstados Unidos preparou aInvasão armada por bandosde mercenários, repelida emmenos de 72 horas. A atual"reunião de consulta" é maisuma cínica e criminosa ten-tativa de intervir em Cuba,desta vez, procurando com-prometer "oficialmente" to-do o Continente.

CONTRADIÇÕESEntretanto, não hão pou.cas as dificuldades enfrenta-

das pelo Departamento deEstado. A revolução cubanaconta com o apoio maciço daopinião pública latlno-ameri.cana — o que foi tàcitamentereconhecido pelo ChancelerSan Tiago Dantas Pin recen.te entrevista à imprensa.Além disso, são evidentes ascontradições entre a políticados monopólios ianques e osInteresses do descnvnlvimento econômico dos países doContinente. Passou o tempo

em que os homens de \V;is.liinjjton punh|m e dispunham8 seu be| prazer acerca dnsdestino» rio» palse» e povo»americanos,

E»sa» contradições se teve.Iam nas atitudes assumidaspelos diferentes governos à»vésperas da Conferência. En.quanto a maioria dos palse»,dominados por camarilhasretrógrad.Ts e scrvls aos monopóllos Ianque», defendemabertamente a Intervenção emCuba. o» países mal» Influen.tes. representando dois tér.ços da população da AméricaLatina, assumem um» posl.cão de defesa do principio deautodeterminação e seopflem,com uma firmeza maior oumenor, a adoçflo de medidasque signifiquem uma Intervençflo nos negócios Internosde Cuba. O» diplomatas es.tadttnidenses procuram portodos os meios - pressãoJunto aos governos, chnnta-gens r promessa* de dólares— liquidar essa contradiçõese fazer eom que todas asdelegações compareçam aPunta' dei Este para aprovarttnânimente 'as exigênciasnorte americanas.

E' inevitável, entretanto,que as contradições sur.jam na chamada reuniãode consulta. O Méxicomantém uma atitude fir.me em defesa da autode-terminação. Essa posiçãodeverá ser reafirmada pelochanceler mexicano, Ma-nuel Tello, em seus enten.dimentos com o ministroSan Tiago Dantas. O Equa-dor tem se pronunciadotambém contra quaisquermedidas que signifiquemrompimento ou sançõescontra Cuba. A Bolívia, oChile e o Uruguai, emboramenos decisivamente, nãose mostram dispostos aconcordar eom resoluçõesque obriguem os paisesamericanos a novos ata-quês contra Cuba. A posi.cão que o Brasil e a Argen-tina venham a adotar, de.finltlvamente. em Puntadei Este terá grande in.

UM EXEMPLO DELIBERDADE DE IMPRENSA

Há poucos meses, nm gru-po de diretores e represen-tantes de Jornais brasileirosíoi à União Soviética, a con-vite da Unl&o dos Jornalls-tas da URSS. A "Manche-te" era então representadapelo seu diretor, sr. JttstlnoMartins, que de volta come •çou a contar o que viu naviagem. Saiu o primeiro tra.balho, inicio de uma se-ic.Reportagem nbtetiva. Ja ei-tava a segunda rodando pa-ra circular, quando o Dro-prietário da "Manchete" srAdolfo Bloch, recebeu intí-maçâo de -tlguns dos seusmelhores fregueses de anún.cios: as reportagens sobre aURSS não poderiam conti-nuar.

Morto o DIP do EstadoKôvo, outros sobrevivem.Dentre eles o das grandesagências de publicidade. Sãoelas três cu quatro, estran-geiras, ou fortemente liga-rias a empresas estrangeiras, em sua maioria nor.te-americanas. A publicida-de bem paga é o sangue da"grande Imprensa". E' suaparte lucrativa.

Bloch, intimado, raclo-cionou. Não poderia descon-tentar ;ào bons clientes. Onevo S.anto Oficio, que nãodispõe de fogueiras irias' dis-trioul contratos, meteu amao na içvista e arrancou areon-tagen.. * verdade sem-pre constituiu heresia. Bloch,humilde cristão novo, com-preendeu e cedeu. Mas nâopoderia ficar desmoralizadoperante os redatores. Issonão! Assim, deliberou reuni--los e pontificou, com arimensamente digno e severo:"Vamos acabar com essasreportagens sobre os paisessocailistas. Nesta casa nin-guém mais' viajará paraMoscou: "Manchete" seráuma revista de direita. Es-tou farto de me aborrecer ede ter prejuízo. Com dinhel-ro náo sé brinca".

Defendendo seus sagradosdireitos, Adolfo Bloch fêzdescer uma cortina de ier-ro. Nada com o socialismo!Nada com o livre acesso àsfontes de informações! Tudopela .iberdRde de imprensa—bem ocidental e bem crls-

ta!

fluéncia sobre hf.es países.Quanto á Ar^cnllnu, temsido alvo da mais intensaprcsào do Departamentode Estado. Embora desfeitndo violentos ataques an.llcomunistas e Investindocontra o Oovêmo Revolu.cionirio de Fidel Castro, ossrfentlnos temem o rompi-mento do sistema Inter-americano e a liquidaçãoda OEA, Insistindo na ne.cessldade de resoluções quepossam receber "apoio uni-nlme daa dtle|aç6*t^i' -

POSIÇÃO DO BRASIL

A posição mantida pelogoverno brasileiro é um in-dlce daa contradições crês-centes no Continente t noselo da OEA. Reiterando asua atitude de defesa daautodeterminação, empen-nha-se o governo brasileiroem encontrar uma fórmulaconciliatória, sob o pretex-to de neutralização de Cuba.O Departamento dt Esta-do repele, porém, qualquersolução que Implique o res-peito à Integridade dtCuba.Condenando a proposta bra.sllelra, o Departamento deEstado exige dos governoslatino-americanos qu* dêemum ultimato a Cuba: 30dias para "romper oa laçoscom o comunismo" e. apósèwe prazo, no caso dt niose dar o rompimento, a cri-térlo de uma comissão detiteres da OEA, medidasconcretas de intervenção,suprlmindo-se a soberaniado povo cubano, esmagan-do-se as conquistas revolu-clonárias e reotaurando-se oantigo Império dt» mono-póllos ianques e do latlfún-dio.

A' posição brasileira dedefesa da autodeterminaçãoconta com o apoio de nos-so povo, por ser uma posi-ção juridicamente acertadae refletir os verdadeiros in-terésses da Nação e do Con-tinente. O apoio popular aposição do Brasil vem sen-do manifestado por dlíe-rentes meios, de todo o pais.Na última terça-feira, nu-merosa delegação de diri-gentes sindicais e popularesda Guanabara esteve noItamarati, levando a ¦ soli-dariedade dos trabalhado-res cariocas à política de-fendlda pelo governo nwseparticular. Êsse apoio será,certamente, expresso commaior vigor ainda duranteesta semana e até o térml-no da Conferência, a fimde que não haja qualquerdúvida quanto à decLsâo dopovo brasileiro.

RÉPLICA

Antes de encerrar-se areunião em Punta dei Este, ,realizar-se-á em Havana.nodia 28, uma gigantesca ma-nlfestação de repúdio àconspiração do Uruguai. Li-deres populares de todos ospaíses latino-americanos es-tarão reunidos na capitalcubana, no que será umaesmagadora réplica dos po-vos do Continente aosagressores imperialistas nor-te-amerleanos.

Os povos da América re-pelem a trama criminosade Punta dei Este e reaflr-mam o seu apoio e a suasolidariedade ao povo cuba-no e ao go.'*rno Revolucio-nário de Cuba.

dor u.f ru» No dia atguln.it 4U mtiralhamtnio da st.de ds Unlio Nacional doaI »!.i iam», o rfteft dt poli.ria declarou ptlot Jornaisj '¦< r Pktranho que • l'NKlenha dltirlbubio nota «ft.-.ilimediatamente apto o f"'" •r além •!•«•> que • poll.-mestá atenta contra mUüff.i.t-..v. No «raso. • mUilfl.ração é o mttraihamtnto.embora lá e«itjnm paraquem qu>r \tr ot vidreimi im.., t at parede» ptrfu-radas.

Nr»M Unha de i-omlula. ochefe de |*>llda. antta mt».mo qtft houvesse alg0 «leconcreto no «Inquer.to»Instaurado na Guanabara,deitou í..ia..iio aoa mtmbroa

do floiaiy Clube, dia 11. dt.blsteramlo patético: <ConaUdero a UNE. UMES. AMESc 1'UES organlxaçAea dt agi.laçio. a serviço do comunit.mo. t ituno) dot estudantes..sua aiuaiio faz parto dopi-.no geral de cenvulaio do1'aI». l'ara mim, o atenu.doi sede deusa entidade» nio¦,>«--- de grosseira miatlfl.m«,.in .

K a»»im que age o própriochefe de policia, lii um cri.me. êle acha que * fantasia.Vai acabar querendo prenderas iliinTu».

IfAÇAO

Os estuilsntet. qut Ji têmopinião formada a .»»peí.to dos responsáveis ptlotatentados t quanto ao rasul-tado do «lnquértto>, rtagema essas falsiflcaçAts tórcas tdesmascaram as st ilude* domcnopiuslco t seus comamde los.

No editorial de O Metro,politano de 13 de JaneiroAs dlieii.is r o leg.mej

us jovens tia LME unaIU«am o Atentado e a po»lçílndo governador: ijue atitudefoi. com efílto. • do ar. Car.lo.s Lacerda, diante dos acon..teclmentos? Repetindo Hi-tler. proeuiti converter 6atentado à UNE em novo in.cêndio do Helchttag, paradai p.i»»Ai* i repressio vio.lenta do comunismo (no queestArt atendendo precisa,mente i reivindicação doMAC): mimetizamlo Chem.be. Acorragg nhfktãôo aaautoridades federais queaqui vloram apurar a na-ponsflbllldadt dot fatoa (como que impede que tm Identl.fiquem os autorea do aten.tado); expandindo atti r*t-sentimento, Insulta a entlds.de estudantil (Justificandoqttfilsquer atos de violênciaque contra ela vierem a sercometidos). Revela-se, as.sim. incapaz de exercer seucargo eom Isenção, e Indignoda ronílnnça que Iht mani-íestou na» urnas um terçodo eleitorado carloca>.

Aliás, essa atitude Imita.

Uva 4o paranóko tuhrnnio ? pnvativt do cfctfo d»r«r,iil|tn <li»r.»U»ni.o AUtwltlra dt «tua aattds»í«u. t.->. um a mttmt Agui»<W dus* . IMÇM qut »imu .luou a hlsttrla muista.

O prr*l<lenlt da Unlio N--cional om Estudantt» iam-bém repeliu enérgicamtnit— *ai cAluii.it t ieviamlA.tf • d» lAcno* i-..« •> not «.Un.

gem> — ** pérfVUs ln»lnua.*.-"«¦« do K-t. i.itiinr quanio áuiili/açio das veiHas qut aUNE rtctbe. Cm primeirolugsr. o líder #»i«i t.nt.l dmsKtroti • ftna dot •**./mllhits qut Lacerda «fir.mou itrnn tido rnirtgot» ientidade, cuja vtrka RMjor.conatguldaoano -a»*êá<i,toidt f mllhóea dt cnutlrot.Em atgulda, ainda rrvtlan.do a ma fé «lo governador.relembrou o qut qualqueradministrador dt provínciaconbeot perfeitamente: semum. dtulhada prestação dtcontas da vtrbn «nttrloi-,ninguém consegue rtetbetoutra. F. ot b* lancei tf d.entidade estio i dltpotlciode quem quiser examini.loino Ministério da Educação.

IOINIIOAOI

A I l-'lllc d* h.-.tl.llirii... iáii.. •.<.,*.!• de mrum ¦'¦< - i. i.'.».,.iii ¦• dm tertOtUlA» «im i.:«. i |at|o ;«,.qu.m i- :-t •«• :* in.. .).. La«vradlo que Inkiari um.4¦ j.*tiiM« t. vUando a mudan¦¦• t.. rNE e da I Hl , >T* ltrfl-li «

i r.trr a» ¦.«..-« aponiad**j. -i. . -«t mudança, a KJDafirma qu» l»*n dari sueté."i ri gmriiinilot. TW aotié.gn ... *rrta po**he| te lòlaa populatAo do Klo dt Ja.nelni. Infelicitada pelo me.pAuilco. alxndonaast a .ida.de, .ir,\.nt.|..... povoada ape.na» H.. k*i m*" que cerca ogovernador, a poHcla e oMAC.

Denisicíamlo a FJD comoenilhide fascitta, oa tstu.danie» garanitm que as ma.M.iiM» p^iiem do próprioI alicio g°* crnsmental.

A!..l.. confirmando essatre. o jornal dos Irmio»Marinho publicou dia 12uma entrevista com o pra-sidente da FJD. onde é>tte.

afirma: -lUumot do pttitu•córdo com a* aflrmaçótsdo gottmador Cario» u-ctrda. A UNB e o maiorfoco de penetração do co.munl«mo internacional taoBrasil."

A afinidade foi confessa-da. falia confr»tar o ae-tralhamento.

PIOVOCAÇAO

O "realltador' nao perdeun.» oportunidade para fa*ter provocações r Iruuliaroa que nio fasem parte dtseu bando. Na coluna "Oo*vêrno do Estado", publica,da no jornaleco da Uvra.dlo para dar cobertura aa"reaflaçóca" de seu dono,notlcla.se o seguinte:

"O governador recebeu oseguinte telegrama:

'Face gradual açio ter.rorlsta desenvolvida sob co.bertura criminosa associa-çio clandestina MAC, de*.-fechando ainda hoje sérioatentado contra gloriosaUNE. baluarte liberdadesdemocrática», vimos pre

«enca Vttoitncia tua ir ado>çio tntrdlcaa proviòéiuiaapreservação ttgvraoca bra*vo* lidert* t«tuoanu» t rta.tabeltcuatiito duna tran-qallidadt povo canoca.M'k- rtspondeu:

"Rejpoita teu telegramainforma nio reconheço tua...i'.iit.«j..iir para exigu cot-»a nenhuma c td re«pondopor i« tratar telegrama[uvsuo nomt honradarlastt baneirtos. Dt ouiraxn saiba comportar-se".

O menopiuslco fica fu-rioto quando falan contrao» .-.. -.iu», em defesa daaliuerdadea O bom compor-lamento para éle e defen-Cri u MAC. isto c. defen-delo. e atacar oa democrá-tas.

Farn que -r pou» intdlro odlo i.tii. rota a todos oarepri-ítiiiunte* dos traba-IhAdtrrs. assinalamoo quao autor do telegrama, aquem Lacerda nio reconhe-ce nenhuma autoridade ao prejtdtnte em exercíciodi Sindicato dos Bancáriosir. Antônio Pereira da 811-va Fiiho.

DUAS ATITUDESEnquanto noa outros Estado» o» terroristas Já foram

desmascarados t pretos, revelando-íf que todos «io anti-comunista», na Guanabara persiste a leviandade do gover-nador acusando exatamente ot comunistas, em evidente

.contradição eom todet oa demais interessados na punlçiodot responsáveis.

Mesmo ai se distinguem duas atitudes bem diferentes.Enquanto o governador t sua policia ficam nas dlvagaçóesestéreis, sem apontar ninguém, sem tomar nenhuma medidapara apurar a Tardada, oa que estio verdadeiramente Inte-restados em elucidar o "mistério" fazem denúncias conere-tai. dando i policia todas aa pistas c oportunidades.

Ela algumas das denúncias:

1— A ordem de assalto a UNE teria partido da própriapolicia. No dia do alentado o carro do famigerado

itv-petor Vasconcelos, do setor trabalhista do DOPS, foi vistoentrsr a grande velocidade na garagem da policia, na Ruada Relação, dele saltando os conhecidos alcagiietes Nilsonde tal, José Teixeira e Btlico. além do detetive Leite, atualmotorista do inspetor Vasconcelos. Nervosos, entraram emcontacto com o Inspetor, que falou várias vezes por telefonecom o ainda mala famigerado torturador de comunistas CecllBorer, policial da mais estrita confiança de Lacerda, tidocomo o chtft dt policia da fato. Aliás. Borer foi citado vá-riu vézaa no contraditório depoimento do "Metralha", At-crttirío do boquirroto Ptna Boto.

2— Um doa primeiree acusados pelos estudantes foi oeorontl Hélio Quareama, comandante do ¥> Batalhão

da Polida Militar do Estado da Ouanabara, que fés um dis-curso da "dtmaenta" na policia t foi dispensado.

3 — Bati desaparecido desde qut foi apontado ptlot ts-

tudantes o tal tenente Vicente, oficial reformado daMarinha, tsst Vicente é um antigo colaborador de Borer,tendo formado no bando que ajudava o delegado a perse-gulr os comunistas, grupo onde se destacavam perigosos ele-mentos como Procoplnno, Rosa Branca. Valdemlro Dlbo aCharles Borer, responsáveis pelo trucldamento de comunis-tas. entre eles Domlngoe da Conceição, chacinado em 1950na Avenida Brasil.

Jt — A participação de Joaquim "Metralha" já foi bem^ examinada. Joaquim Vieira Ferreira Neto, como tam-bém é conhecido, é tun dot principais suspeitos. No stu de-

polmento, confuso e nervoso, o "Mctrr.iha" fé/. Inúmeras dt-claraçóes de amor a Borer e a Pena Boto. (u-ando rm .ii;-..-luta liberdade.

5— Alguns endereços são apontados como locais de on-gem dos terrorista». Entre eles. a sede da FJD. da

Praça Pio X. 78, s/1018, e outro no sexto andar do edifícioBio Borja, Avenida Rio Branco. 277.

6— Finalmente, correm Insistentes rumores de qu? estaem pleno desenvolvimento uma camp_niia antlcu-

munista de grandes proporçcc-. Iltlciacla priu picjiden-eda Associação Brasileira de Rei- ie» Públicas, sr. Nci Píj:uiodo Vale. A campanha, largamemc financiada pur empresaanorte-americanas, onde se destaca a Llcht, vai desencadearvasta propaganda anticomunista atrave.i do» Jornais e dasemissoras de rádio. Ne! Peixoto do Vale. que seria um dcamentores do MAC. e*ta fazendo esforços no sentido de uni-ficar todas as organizações anticomunista» sob sua direção.Ainda não conseguiu porque a- demais, que também recebemverba» na embaixada e em companhia» norte-americanas.estio pulando para não perder o financiamento. Tendocomo ponto de apoio a Companhia Telefônica t aliciandocomo conselheiros políticos elementos expulsos do PCB naOuanabara t em São Paulo, Nel Peixoto do Vale p.vta cor-rendo aa redações part convencer os diretores dos jornaisda expulsar oa comunistas que iá trabalhem e oferecer odinheiro que este recebendo na Associação Brasileira deRalaeôea Públicas. Para que se tenha Idéia do vulto do ne-góclo. bast« dizer que a Rádio Cultura dr Ráo Paulo, con-sultada, pediu 300 milhões de cruzeiros para Iniciar a cam-penha, tendo recebido a contra-proposta de 200 milhões.

IDA!?

Os nomes e as atividades estão sendo fartamente de-nunciados. A policia guanabarina prendeu alguém? Visitoualgum dos endereços para apurar a verdade? Vai tomaralguma providência? Ninguém acredita.

Está mais que caracterizado o MAC. Seu objetivo tam-bém. que é o de criar um clima propicio à agitarão antlde-mocrátlca que possibilite a execução do golpe a tanto tem-po tio sonhado e tào fracassado dos fascistas nativos.

Lacerda é figura de proa nas hostes do golpismo. Vaitomar alguma medida contra éle próprio?

MESMO ARRECADANDO100 BILHÕES CP PRETENDEAUMENTAR IMPOSTOS

Toda a imprensa dt 8âoPaulo vem publicando, comgrande euforia, qut o govér-no d Estado arrecadou tm3901 importância superior a100 bilhões dt cnutlrot como imposto de vendas t con-signações. Ate novembro, aarrecadação havia atingidoa 92.5 bilhões e, no més dtdezembro, foram recolhidosmais de 10 bilhões, emboranáo exista ainda um levan-tamento concreto, Calcula--se, por outro lado, quê oexnesíi. de arrecadação irá amais or vinte por cento, ouseja,,mal» de 20 bilhões decruzeiros.

No entanto, como tt Jinio bastasst essa Importân-cia fabulosa, muito acima daprev.sta. arrancada das cos-tas do povo, na Capital t emtodos os municípios do Es*tado, o governador Carva-lho Pinto, por melo de suamaioria na Assembléia Le-gislativa, prepara, nos bas-tldores, a modificação daforma da cobrança, desse tri-buto visando, mallclosamen-t'3, como é do feitio do chefedo Executivo democrata--cristão, ao aumento, puro asimples, do aumento daqué-le imposto.

A arrccadsção do venda»e consignações, atualmente,é feita de conformidade coma circui&ç&o da mercadoria:cada escalão por que passa,do atacadista ao consumi-dor o imposto é recolhido àrepartição competente, comantecipação sobre as ven-das, Agora, o governador,vendo o precedente que des-tinou aos município» maiorporcentagem do imposto derenda, parte do impõtto deconsumo « o impõtto terrl-toriai rural — fato qut »irélar malore.- possibilidadesde pvogresse às comunas do

Interior e reforçar a sua au-tonomia política — preten-de alterar essa forma de ar-ípcatíação r tramar pelo au-nter.to flêrT imposto evitan-do, ao mesmo tempo, que dé-

Ia também venha ficar tunaboa porcentagem nas fonteaIteals da arrecadação.

Ao mesmo tempo, o gover-nador Carvalho Pinto ten-ta con/enetr — pagandomulto a multo bem aos ór-lios dt divulgação — quanto podo conceder mais doont 30 por cento dt aumentoao funcionalismo e nempreencher as Inúmera» va-gas existentes nas reparti-çôet, principalmente nos st-torts do ensino primário esecundário, onde nem ser-ventes existem maia, a a fal-ta dt materiais é assuntodebatido a todo o instante.

Portanto, Sr. CarvalhoPinto — que reclama a todoo momento a necessidade deum seu contlnuador t qutindica par* isso o latltun-

Governo de Alagoas DissolveViolentamente ComícioContra Terrorismo Fascista

Maceió, janeiro (Do oor-reipondentei — A arbitra-ria e violenta atitude dapolicia do governador LuteCavalcanti, dKtolvttMO ocpmiclo dos estudantes ala-goanos, na tarde do dia10 deste mês, esti levan-tando os mais veementesprotestos de entidades sin-dical», o.tudantls e popula-res,

A manifestação dos estu-dantes tiniu por objetivoprotestar contra o atenta-do terrorista sofrido pelaUNE. no Rio de Janeiro, testava sendo realizada na

diário José Bonifácio Couti-— rua do-Coméndo, nesta Ca-nho Nogueira — golpeia opovo tramando com o au-mento de imposto, submeteo funcionalismo a um regi-me de fome (todos os seto»res patronais vêm conceden-do de <0 a *.i por cento deAumento) e quer continuarsugando ot municípios.

Orla Marítima:fetta nasCharitas

A ftita organizada peruma etmliiõo dt trabalha-dorts da Orla Marítima,trantftrida tm virtudt dttragédia de circo, qut tnlu-tou a população niteroicnié,será realizada, conformeoriunda a eominSo promo-tora, no próximo dio 11 deftvtrtiro.

pltii. inicialmente foi se-qüestrado o carro de pro-paganda usado peios mam-ffstanttn, sendo presos va-rio» menores, entre os quaisou secundarlstas AnlvaldoP;nto e Walfrldo PedroBa.bem como o popular CélloCi.nerlno, dirigente do ser-riço de alto-falantes.TfIRORISMO ICOVARDIA

Logo depois, o carro dapolicia foi atirado contracompacta multidão que staglomerava nas imediaçõesdo antigo relógio oficiai,derrubando e ferindo deze-nas de populares. Pro-curando aterrorizar a a-wis-téncia, dezenas de policiais,comandado» pelos delega-dos do governo, L.CTernan-do Costa e Manoel Jarbas,agrediram covardemente ojornalista Nilson Miranda,derrubando-o e arraittan-do-o para o "tlnturclro".onde foi conduzido ale aprimeira delegacia de Ma-ceio. O jovem Laudo Bra-ga. jornalista, que prote»-tou contra t prisão cie «eucolega, fm igualmente tt-pancàdo e prt«jo.

INTINSA RIPMCUSSAOEm nota oficial, a ciasse

estudantil apresentou pro.testo contra as violênciasde agentea policiais coman-dados pelo dr. Fernandescosta, l.° Delegado e «obas ordens do major. JoáoMendes de Mendonça, se-cretário do Interior"Éste repúdio te faz ue-cessárlo — diz a nota -vez que foi Impedida, demaneira bárbara e violcn-ta, a realização de dois atospúblico» de protesto contrao metralhamento da UNE,mormente no último movi-mento, quando, além de serImpelido contra o povo o"tintureiro" «da DOPSIC, fo-ram agredidos e presos cs-tudantes secundarlstas tpopulares presentes".

O documento é assinadopor Agatànjalo Vasconce-lo», Josenlldo Ferreira, O»-waldo Rocha Ramos, Ogel-son Gama. Mário HumbertoLima e Pascoal SavastanoJr„ presidentes, reapectiva-mente, da UEEA, UESA, D.A. de Filosofia, D. A. da Es-cola de Engenharia. D.A.da Cconomls e DA. de Dl-relto.PROTISTO DOSJORNALISTAS

O Sindicato dos Jornalis-ta.í Profissional.» de Alagoastambém divulgou nota ofi-'ciai, protestando contra osacontecimentos e manifes-tando a solidariedade doórgfto ao radfalista e Jor-nalista Nilson Miranda."pelos abusos de qur foi vi-Uma. devido aos exccs.so.scia arãn policial".

Foi divulgado igualmenteum manifesto, firmado pp-los jornalistas Alv»ro Mendonça, Djalma Falcio, Teo-

filo Lins,. Hebel Ferreira bemcomo pelo presidente do Sin-dlcafo do» Oráfico», PauloSantana, de protesto contraau violências. Diz o documen-to que o» ato» policiai* consti-tuiram "um atestado fia-grante de desrespeito aos sa-grado* postulados democrá-ticos, consignados na Cons-tltulção da República". De-pois de consignar integralsolidariedade aos Jornalls-tas Nilson Miranda e Lau-do Braga, "vitimas da sa-nha pollcialesca'". terminaa nota reafirmando "noi ¦¦¦fé inquebrantável na llbrdade e na Democracia, o .náo podem aer.poítérgrdrssem-e-repúdlo daquele: ft_\como nós, crêem nini? p;-Jtrln forte t livre da r. .-• .sào".

ESTADO DO RIOFESTEJAA REVOLUÇÃO

Vários atos têm sido rerllzarios e outros se rna li.zaráo durante éste mf, noEstado do Rio, comemora,tlvos do terceiro atilversá.rio da revolução cubana.Nos ultimo» dias. foram pro-Jetados filmes e realizadaspalestras sobre Cuba emCampos «na sede do Slndl.(rato dos Ferroviários e emusinas de açúcar i, em Ma.eaé <n* praea pública' *Itaperuna. Atos serrlftihftn-tes foram nromovldc emVolta Redonda 'dia 12i eCachoelro do Macacu <dl»Mi

Em Engenhoca dia 20«\Niterói e Petróno!:? >rila 211'não realizada* tambémmanifestacõe» eom o mes.mo «*r*M*r.

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Page 8: DEFESI M SOBEUiR I DOS POVOS CONTRA GOLPE HNQUE Hfl …

Nova Diretoria da CNTI é Uma VitóriaDos Trabalhares e do Nacionalismo

A POM* «••>•.• '•¦¦•¦<! «'•»:'•-ri.-r: «1 A COtlf»4-Ht*U.-_¦-.!._: ao* I -_t,_.!.-.¦.¦¦!r» D» I !.l5-.1 J.i.» .- ..I!'..-«.l.a fc*dí 0O .•'_..-.: -í • 01».fc,_tatm_,r_ tt» »•••-1. da(iu_i(.|.»í i *• 19 !. ,'ai út-it*.;. ...!>¦¦!.. .aiutll-iuUm» :(..; !r-: ís»..'!- (!'._:....'.-..... tlr unidade ¦'.»rlaj>tr operana rm làmo <trsua- rel-inatc* .«V* própria»,nor um toda. bem romo pe.I» r< ..:.-..• - «fe um» peií*lir-i ru.elonalt.ia. de wlv.r»»flía e de re>neito a todu.iu povo» por outio lado T-,do> o* oroiitiiiriamt-ntfti V-varam H\t wntidu. alem drpairnirarem a nere**id»drde rar*_idr.s e nào mau pro.mota», atinriür» á* rrfor.p»i»« dr baw, Indlip-naáTfiiao ntm*e*1ar tio povo bra.4,l.:ru Fo* urra vremrnlrmfnlfra.r-ft'» dc que o pele.euUmo pó»»o a serviço «to«cl.vsr- oati».; e de fôr-e_« oollHca» vn: -tiladat an*tr.i*ttf Interna, tor*'!» e**a«nn ...«.(¦ namiel» ei*,fdad«,ti. r-c(. >n banido, avutn.n*> "nii ¦•» romn a Confrdr-r.-i-âo Naciona1 dn* Traba.lhadoie» no Comercio, aConfederarão Naeional dos

TV. nsrortc» T>rre«tr»>. eConfedrracAo NaCon*». dt».Trabalhadores rm Trans*portes A*r.i,s r Marítimos.

A serviço dostrabalr^ores

A solenidade Inrom a leitura, oelo asecretário da CNTI. m ...••nedlto Ccrquelra. de rente,nas de mensagens vindas d"todos os recantos do pai*._.nvlaram-na* lideres d.tptilltlca. dirigentes sindi.eits. estudantil, populares.Moiples operários, magístra."des e nci-onalldadc. dosPoderes Legislativo e Exc.rutivo federais e regionais.

Em >cguida. o ex.presl.dente da CNTI. Dlocleclanode Holanda Cavalcanti, pro-nunclou um discurso inex.presslvo. sem ter a audáciasequer de defender seuspontos-de-vista reacloná.rios. antloperárlos e entre,gulstas. Um silencio sepul-cral cobriu as palavras dovelho e derrotado pelego.

Sob constantes ovaçóes,fêz uso da palavra, em se.

gulda, o novo presidenteda CNTI. deputado Clods.mldt Rianl, ressaltando queessa entidade aerá trans-formada, agora, em órgãodestinado única e exclusi-

vãmente à defesa das In*trrf**f- das trabalhado... tda povo brasileiro.

Traçando um rápido pro,«rama de ação, o otrodurafirmou oue a CNTf ratararmpeiihada na campanha.- - 4-r.fi'.:-.a d_. tr.utit.tra . ..11..U _<•_*> reforma• _r-rt_ r*!.utouientaeia todireito de errve, cumpn.mrnto da Lei OigArtka de1'rrvldénrla ..¦:_!. refor*mat dr base alr.n de mui.tu outra*.

O pre_ld.nl. Riam foi ca.tf_oi.ro ao _i.tt.i_r qu> «•Conurewo Na.U4.1_J terá ieatender ks, iflviiidieaç-.".dn* trabalhador,.», atuai.»:-náo da maneis _ como vouuo pariamc.iaiMmo. n.n.mulio menos. oe»u nroeet-so sistemático dr engaveta,mento de Importantes pro.¦• ">. oue se acham rm ira*mltaçAo nas duas Casas,

Derrotar osterroristas

A seguir, o noto presiden.te ressaltou que a crise no.litlco.mllltar do ano pas.sado nio foi ainda *.upcra.da. sendo prova evltlm!"dl-«o a nnd* dr terrorismo:i;-«.r;. desencadeada no ;»_ ipcíi.s setorr/ mais reaeioná.nos. Deu An.ase à afirma-rio dr qur •• CNTI uxàpronta a ......... o gnvrrti"na luta pri.» efetivação dasreformas de ba.*. bem eo.mo para o esmug-imrnto dc.terroristas. Encerou as <__spalavras. irflrmar.do que aentidade combaterá toda equalquer manlfrstaçâo dc"tir-gul:rr.o. alem ..' rx'..gir do gov..:.o uma oolitl-ca lntcrn_-..nal ernsen.tànea com o ptlncipio deauto.determinação aos po-vos e nb<oluto respeito .àIndependência de c_da na-çâo.

Jango pede apoioVivamente aplaudido,

falou o presidente da Re-pública, sr. João Oouiart.Depois das saudações cos.tumeiras. afirmou que o go.vérno necessita do apoiodas fórçaa vivas da Nação,especialmente dos trabalha*dores organizados em i suasentidades sindicais, pam .aefetivação das reforma*reclamadas. Ressaltou qu*as reformas de base sio umimperativo do próprio po.vo, não podendo ser mais

retardada petos fórtaa q_*ii»-*. «io conuaru» Mam.fr.i.u o propóuto de rea*luar um Go.êrno popular,•ob todo» ot aiperio»

Manifr-tando sr __bre alimitação daa reme**** drlaeros. afirmou que '-> Or».sil i-itâ sendo sangrada porforças eronómlras rontra.na» aot Interêtaet nario.nal*". Ditsr que a supre»,sio dersa sangria r a es*tincio do latifúndio nao pq.drrio ser mau retardadas

Rrfetmdo.se à crise daPrtt-tbra*. salientou que *»provocada por corrente»coittrailas aot interesse* dartnprrta e á ptopria sobe-raivrt naeional Pronteteutiur terá dada uma wlu.rio nacionalista ao proble.ma,

Cuba! Coda l Caba!A seguir, o chefe de Es*

tado afirmou oue o go.vêrno continuará a pôr emprática uma política Inter.nacional fiel aos principio,dr n&o* intervenção nos aa.suntos Internos de outiospaises. com o respeito In.condicional k Independên.cia ne outras nações, ba-seaão na autodeterminaçãode rada povo. Nessa altura.!•¦: o seu discurso laierrom.p|:j« nor milhares 'de pes.soas. oue. de pe. bradavam:•Cuba! Cuba! Cuba!". Res-saltou o sr. Oouiart quea atual política internado,nal consulta aos !nteré.v:sdn Brasil, motivo por queserá mantida para a pró.•.ni.. dignidade de nossopovo.Após várias outras con-slderações. lembrou aue acrise na Petiobrás náo éinesperada, visto que ela Ji«¦urgiu banhada com o "prA.orlo sansur do presidenteCe...l>6 Vargas"

Verdadeiramente ovado,nado foi o ministro GabrielPauros. oue fèz uma rápidaexposição dor motivos dacrise da Petrobrás, confir-mando denúncias Já formu.lndas po- um manifesto dostrabalhado!es. Já divulgadorm r.o._BB colunas. Lem.brou. ..cm vigor, que o Bra-m! não i quintal dos tnis.tes Internacionais. Conda,meu us trabalhadores à lu-ta emdafesa da Petrobrás.Por. entro lado, agradeceuas manifestações de; apoiojá recebidas de numerosasentidades sindicais de todoo pais, á sua luta contraos éntréguistas e negociado.res do monopólio estatal.

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GOVERNO PRESENTE

O presidente do Repúblico, tr. João Goulart, o primelro-minlitro, tr. Tan-credo Nevet, ministros de Estado e autoridades federali •ifiveram pretentetà tolenidade de peste da nova diretoria da CNTI. O pr.iid.ul* Goulartfalou, dettacando em seu discurso a participação efetiva dos trabalhadores

na luta em defesa da liberdade e da democracia • em defesa dat teluçõetnacionalistas para ot probl.mat brotilelrot. No fote, » prtlH*"*'** -*"¦*¦Gcularl, lendo ao iado o novo" pretiãente da CNTI, o dirig.nt. sindical

mineiro Cledsmith Rianl.

Com respeito à posiçãodo Brasil diante do proble-ma cubano, disse "que o po-vo brasileiro deverá ficarco.n Cuba, mesmo que te.nha de ser sozinho". Kxal-tou o sr. Gabriel Passos aiiU-lig-ticl' revelada pelaclasse operai ia brasileira,que já atingiu Impressio.nante nivel de maturidad*política.

Congresso decamponeses

O orador s-guinte foi cdep-tado Francisco Jtilião.rjue íessaltou t. necessidadeInaoiávcl de uma reformangrá-ia ampia e democráli.ca. eotit o c.«tLimínio do la-tiffindjo c a. r-ntresn íriterra às nia.tas camuonê-sas. Sem •isto, cíísse, é im.profícua qua .uri outra re-forma de ba.e. Concluiusua .oração, conclamandotodos à luta pela unidade,dos operários, camponeses e 'estudantes.

O _ftudante Aido Aran-

tes. presidente da UNEc.OIlCllüu os traor.il adores àluta contra os tcncrisUs.o... têm como patrono cori.ntador o governador..(.nos Lacerda, nes.-cruene. as entidade, sindicaisnã. c&tão Isentas de sofreratentados como o de que

«.fo: alvo a ümii Nacionaluos Estudantes.

O professor Clay Araújo,representante do governa,dor Leonel Brizola. lembrouque o primeiro tiro foi dis-parado pelos terroristas,para Indagar, em seguida:"Quem dará o segundo e úl.tlmo tiro?".

Afirmou que os generaisfascistas nào mais darãogolpes pelo telefone. Emnome do governador gaú.cho. concitou os trabalha-dores à luta em defesa dasliberdades democráticas esindicais.

Outros oradoresAinda fizeram uso da pa.

lavra: Wilson Bastos Leal,em nome dos trabalhado.

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res do Norte e Nordeste;José César de Mesquita, emnome dos trabalhadores doSul; Floríano Francisco De-zch; Dan te Pellacani, naqualidade de vice-presidenteda CNTI; Maria Segóvia.em nome da mulher brasi.leira e Luiz Viegas da Mo-ta Lima, em nome dos ban.cárlos.

Milhares de . trabalhado,res acorreram ao. Paláciodos Metalúrgicos, a fim deassistir à posse dos novosdirigentes. Vieram delega-ções de quase todos os Es.cados. de dezenas de en.tidades sindicais de SãoPaulo Inclusive diversas fe.derações. De Minas. RioGrande do Sul. Bahia eEstado do Rio de Janeiroos trabalhadores se fizeramrepresentar. Aproximada-mente, 98% das entidadessindicais do Estado daGuanabara enviaram repre.sentantes. Compareceramrepresentantes da CNTC,CNTT, CONTEC. CNTTAM,federações nacionais degráficos, jornalistas, estiva-dores, portuários, telegráfl.cos, marítimos, ferroviários,além de dezenas de sindi.catos de., âmbito nacional e""federações interestaduaisde professores e metalúrgl-cos.

Ainda compareceram àsolenidade o prlmeiro-mi.nistro Tancredo Neves, opresidente da República,ministro de Minas e Ener-gia, deputado Gabriel Pas.

sos: o representante do se.nador Juscelino Klbitschek.general Oscar Silva, profes-sor Clay Araújo, represen.tante do governador LeonelBrizola. dr. Oodofredo Bo-telho, presidente da Cama.ra Municipal de Juiz dcFora; os deputados fede.rais José Raimundo, PadreNobre, Walter Atalde e Ga-brlel Gonçalves, os depu.tados estaduais FranciscoJtilião e Miguel Mendonça(Peinambuco», e HérculesCorrêa dos Reis tGuanabit-rai, ministro Fiúza Lima.presidente do TST, e os srs.Waldemar Luiz Alves eFrancisco Compani. presi-dentes do IAPI c IAPTEC,respectivamente.

Dois trisionhosO salão nobre do Sindi.

cato das Metalúrgicos es-tava engalanado com ban-deiras de diversos sindica,tos, além de cartazes alu.slvos às reivindicações dostrabalhadores. O ambienteera de vibração. Entretan-to, além do cabisbaixo Hol.landa CavalcctnHT—havTã "dois homens tristes, imen-samente tristes: o represen-tante da ORIT. sr. SamulPowel, e o adido de Im.prensa da embaixada dosEstados Unidos, mr, John T.Físhburn. O primeiro per.maneceu eternamente silen-cioso, bastante assustadoO segundo procurava cs.

boçar um desconcertado sor.riso. entre tímido e cínico.Mas uma coisa ficou pa-tente, com respeito aosdois: a absoluta falta deética, pois não baterampalmas uma ves sequer, nu.ma atitude de hostilidade,típica dos derrotados quenão querem submeter.se aofracasso inexorável.

ProvocaçãoHavia um grupo de pro-

vocadores nas imediaçõesdo Sindicato dos Metalúrgl.cos. com a intenção de en.cenar uma surra no "pe-lego" Hollanda Cavalcanti,quando deixasse a soleni.dade, para atribui-la àchapa vitoriosa e aos "co-munistas". A intervençãodos -rs. Heraclides Santose Benedito Cerqueira, po.rem. apoiados em bom nú-mero de trabalhadores, lm-pediu que se consumasse aprovocação.

EmpossadosForam empossados: pre.

sidente. Clodsmidt Riani:vice-presidente, Dante Pe-larani; 1.° secretário. Be.neciito Cerqueira; 2.° secre-tário, Júlio Marques, 1.°tesoureiro, Francisco Pláci-do da Cruz; 2.° tesoureiro,.Tíilio Jardim da Silva: e

Bibliotecário. Zacarias Fer-nandes da Silva.

APOIO TOTALCentenas de tabalhadores, dirigentes sindicais de diversas cctregorias, lide-res esludantis, parlamentotes e personalidades compareceram à solenidadede posse ^a rtiretor.a («a CNTI. A manifeslarão verificada no dia 13 último,no sede do Sindicato dos Metalúrgicos da Guanabara, conslituiu-te no reco-

nhècimento de falo do papel que os trabalhadores desempenham hoje noBras'l paia o encontro das grandes soluções que os problemas do país estãoa exigir, Na foto, um aspecto da assistência que lotou a casa do metaiúr-

gico guanobarino.

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