Degustação A Marca da Besta

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    r o b s o n p i n h e i r op e l o e s p r i t o n g e l o i n c i o

    t r i l o g i a

    O R e i n o d a s S o m b r a s v o l u m e i i i

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    Os direitos autorais desta obra foram cedidos gratuitamente pelo

    mdium Robson Pinheiro Casa dos Espritos, que apoia a SociedadeEsprita Everilda Batista, instituio de ao social e promoo humana,sem ns lucrativos.

    1 edio degustao | julho de 2010 | 70.000 exemplares

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    Coordenao, preparao de originais e notas

    leonardo mller

    Projeto grco e editorao

    andrei poles si

    Reviso

    laura martins

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    C a p t u l o 1

    Prlogo

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    O prenncio do m

    C a p t u l o 3

    Os tempos do m

    C a p t u l o 4

    Os maiorais do inferno

    C a p t u l o 5

    Matrix, o poder da mdia

    C a p t u l o 6

    Salto entre as dimenses

    C a p t u l o 7

    Obsesses modernasC a p t u l o 8

    Agnere

    C a p t u l o 9

    Esclarecimentos nais

    C a p t u l o 1 0

    Os daimons

    s u m r i o

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    o p r e n n c i o d o f i m

    ()Na regio central da metrpole, teve incio inten-sa atividade. O apartamento cava em um prdio aban-donado, nas imediaes de uma grande praa, em cujocentro se encontrava uma catedral conhecida. Um far-

    falhar, certo rebulio, um grito, talvez um rudo agudoe, a seguir, um som mais sinistro ressoava no ambiente.Movimento ligeiro, cada vez mais rpido, como se forauma sombra com vida prpria, esgueirava-se por entreas paredes do velho apartamento.

    O ser movia-se de um lugar a outro como se um

    felino fora, perseguido por seus predadores. Repentinosilncio se instalara; um silncio constrangedor, queincomodava os sentidos, as percepes. A sombra pare-cia agora irradiar uma luz embaada, quase uma emana-o de fuligem iluminada por ignota lamparina de uma

    vivenda tosca.

    Logo depois, barulho infernal sucedia ao silncioenganador. Luz muito forte, que lembrava um holofote,parecia perseguir a sombra em cada cmodo, de cada

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    apartamento daquele edifcio central. Algo como o re-luzir de uma espada ou um relmpago cuja luminosi-dade houvera sido congelada no tempo brandia de umlado a outro, enquanto a sombra se esgueirava tentandoescapulir de um destino quase certo.

    O estranho ente das trevas saiu correndo do prdioe dirigiu-se para o meio da multido de homens e de al-

    mas. Tentava dissipar seu rastro em meio aos transeun-tes, bbados e bomios que disputavam seus desejos in-quietos com outros tantos que se vendiam, se alugavam,ou simplesmente se davam a tantas outras criaturas dedesejos equivalentes. Junto daquele ser estranho, cria-turas da noite se alvoroaram; voavam atrs dela, quem

    sabe espantadas por algum sentido que fora acionado,percebendo o imperceptvel para a maioria dos mortais.Insetos, ratazanas, lacraias e alguns escorpies pare-ciam correr instintivamente pelos corredores do prdio

    vazio, em debandada diante do farfalhar produzido pelaestranha criatura. E atrs, alguma coisa, algum que lu-

    zia como as luzes de uma viatura, movimentando-se emintensa atividade, porm sem barulho, sem rudo, semincomodar. Outra presena, outro ser, movimentava-sepor entre as paredes, cruzando a barreira da matria

    O ser sombrio esgueirava-se por entre as pessoasque vagavam diante da catedral. Seu hlito mental cau-

    sava arrepios naqueles em quem tocava ou que lhe per-cebiam, ainda que instintivamente, a presena doentia.Ele tentava correr, quase na tentativa de levitar; mas

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    nada. No conseguiria, tamanha sua falta de imateriali-dade. Devido sua condio quase material, quem sabe? humana, ao menos no que concerne ao aspecto fsico.Ele simplesmente se arrastava num gorgorejo, uivan-do, sinistro como algum personagem de Stephen King.Sua aparncia esqueltica lembrava a de um vampiroque h muito no saciava sua sede de sangue. Porm, no

    seu caso, era sede de uidos, de energias, de um tipo dealimento no material. De perseguidor, agora era per-seguido; no completara seu mandato, no cumprira ointento para o qual fora convocado.

    Atrs de si, as luzes chamejantes, o relmpago quese locomovia com vida prpria, ou simplesmente um

    dos miserveis e abominveis guardies do Cordeiro,pelos quais nutria intenso dio, devido a sua impotn-cia ao enfrent-los. Enm, no divisara muito mais doque o ofuscar de um claro; uma aberrao da natureza,segundo pensava, a qual se movia perigosamente em di-reo a ele, impedindo-o de cumprir sua misso. Ser

    que existiam anjos, conforme ouvira falar certa ocasio?Seria aquele relmpago maldito uma espcie de anjo do

    juzo, que viera para cobrar-lhe os atos criminosos co-metidos em nome do seu sistema de vida? Ou os anjosseriam apenas os odiosos sentinelas do Cordeiro?

    ()

    Anton parecia brilhar mesmo sob a luz do sol, quenascia do outro lado do mundo. Seus cabelos reluziam

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    uma aura dourada, conferindo tom especial sua face,que exprimia rmeza e convico. A seu lado, Jamarardia internamente no fervor de seu trabalho e na ex-pectativa de acontecimentos que deniriam a polti-ca do novo mundo, que estava surgindo ou renascendodas cinzas da civilizao. Como guardio do alto esca-lo, Jamar tambm se envolvia numa luminosidade di-

    cilmente disfarada. E Watab, o africano, participavamentalmente da conversa, deixando seu psiquismo livrepara ser penetrado pela fora mental dos companheiros.

    Altivo, o guardio da cor de bano erguia-se, junto comos demais, observando a movimentao abaixo de si,mantendo a sintonia com os objetivos e incumbncias

    dos quais instncias superiores os encarregaram.Receberam, logo aps ter com outro emissrio, umagente da justia que estava de prontido naquele conti-nente. Algum que recebera a incumbncia de seguir deperto os ltimos acontecimentos do plano extrafsico.

    Ramn foi logo se pronunciando, pois trazia im-

    portantes observaes a seus superiores: Antigos opositores a nosso trabalho foram en-

    caminhados a locais de transio, onde so averiguadose catalogados enquanto aguardam novas determinaesde instncias superiores. Cientistas da escurido e al-guns magos de representatividade j foram atendidos

    por agentes no plano fsico, parceiros nossos no conti-nente sul-americano. Ao que tudo indica, em breve tere-mos um desfecho satisfatrio dos ltimos eventos. Julius

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    Hallervorden, o antigo cientista da escurido, est sendopreparado para reencarnar, e o especialista em hipnose,um dos espritos mais renitentes, tambm atendido emesfera prxima Crosta e dentro em pouco deve assumirroupagem fsica compatvel com sua necessidade.

    Porm continuou seu relatrio pessoal te-mos srias preocupaes no que concerne politica nas

    regies inferiores. Os sistemas de poder esto se re-congurando em face do que ocorreu com seus ltimoslderes. Parece que os poderosos drages tm reorgani-zado diligentemente o poder no submundo, e, com esseintuito, acabam de convocar uma reunio urgente entreos maiorais.

    Anton lanou signicativo olhar a Jamar e Watab,para em seguida deixar-se penetrar novamente pelopensamento do agente de segurana planetria Ramn:

    ()

    Tudo est perdido! Nossa misso falhou, com-

    prometi nossa posio Meus mais ecientes cola-boradores se foram, capturados pelos sentinelas queacompanhavam o odioso lho do Cordeiro. A esta altu-ra, por certo foram conquistados, encerrados em algumlugar ao qual no tenho acesso. Est tudo perdido, per-dido, perdido! gritou, nalmente.

    Um forte bofeto fez com que o esprito rodopias-se, sem se dar conta do que ocorria. Sua cabea deu re-

    viravoltas no ar, dando impresso de que o restante do

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    corpo semimaterial seguia a cabea, que recebera o gol-pe, quem sabe? desferido na tentativa de arranc-la do pescoo esqueltico.

    Deixe de reclamaes, seu miservel! Incompe-tente! Voc me causa repulsa; uma lstima para nossaorganizao.

    Mas, comandante, o senhor no viu de perto o

    que ocorreu. Deparei com um dos poderosos!Rascal, o esprito que governava a cidade do altode um dos seus morros, lembrava a gura de um animalescamoso, com uma cabeleira solta sobre os ombros, natentativa infrutfera de imitar os soberanos. Olhos inje-tados de vermelho, e a pele, mais amarela do que branca,

    como se fumaa de cigarros a tivesse manchado por in-teiro. Globos oculares pronunciados, que lhe conferiamaspecto ainda mais degradante, pareciam revolucionar-se em sua rbita, inquietos, indo de um lado a outro,talvez como sintoma de sua ansiedade. No era loucu-ra; apenas inquietao. Uma alma atormentada, dileto

    representante de outros seres mais truculentos, maisatormentados ainda, de comportamento insalubre.

    Indignado pelo bofeto que recebera de seu ime-diato, o lder do bando estava tambm frustrado, ame-drontado.

    Voc se demonstrou incapaz de cumprir as or-

    dens que lhe transmiti. Voc no somente um miser-vel do escalo inferior, como tambm me comprometeua posio diante de nossos soberanos.

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    O esprito ensaiava uma objeo. Se tivesse cumprido sua tarefa, com certeza se-

    ria convocado para a reunio dos representantes do po-der. Estaria agora entre os comandantes da desordem!

    Eu falhei, meu senhor!O comandante bufava ao represar o dio. Se pu-

    desse, mataria ali mesmo o infame e desafortunado ser-

    vial. Mas ele j era morto; no saberia como lan-lo escurido mais profunda do que sua prpria alma jse encontrava. Tentou avaliar a situao, mensurar asimplicaes da derrota causada pelo maldito que repre-sentava a poltica superior.

    ()

    Mas vocs parecem amedrontados! tentava as-sim passar uma ideia de segurana a seus subordinados. A derrota de vocs foi um revs transitrio, mas, casopermaneam assim, o objetivo maior de nossa emprei-tada fatalmente rumar para a destruio! No podemos

    nos dar ao luxo de perder o foco central de nossa aoTudo isso por causa de um miservel lho do Cordeiro?

    O esprito sombrio, que correra da presena dosguardies, respondeu ao chefe tremendo, e em pranto:

    Acho que no podemos desconsiderar a impor-tncia do inimigo. Com certeza, meu senhor, o tal re-

    presentante do Cordeiro uma pessoa muito comum,mas as ideias por ele disseminadas, o trabalho que estpor trs de sua pessoa devem justicar o apoio que vem

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    recebendo dos guardiesRascal olhou furioso para o subalterno e depois

    fechou o punho, levantando-o, como a desaar algumser invisvel para ele. Conteve-se para no atir-lo ruaabaixo ou contra algum muro. Bradou de plena frustra-o e temor quanto ao futuro.

    Balbuciando, o esprito medroso, que trazia a no-

    tcia, preferiu arriscar mais uma vez: Nem sei como levar a mensagem dos guardiesat os maiorais; no fao ideia de como enfrentar a irados chefes de legio e dos soberanos

    Outro esprito, especializado em assassinato, er-gueu a voz quase melanclico:

    Se ousarmos enfrentar os chefes de legio e osmaiorais transmitindo-lhes a notcia trazida por estevndalo, com certeza seremos abatidos pelas mos po-derosas dos nossos superiores. Eles no perdoam a der-rota. E aqueles que sobreviveram inclumes persegui-o dos guardies podero ser abatidos pela espada dos

    chefes maiores.()

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    o s t e m p o s d o f i m

    Antes mesmo que inicissemos nossa tarefa, enquan-to ainda nos preparvamos em uma das bases de nossametrpole espiritual, junto aos guardies, surgiu o es-prito Edgar Cayce, envolto por uma multido de esp-ritos outros que queriam a todo custo um momento de

    conversa com ele. Ele era um dos espritos que partici-paria da incurso rea restrita dos drages, conformeconvocao de Anton e Jamar.

    Estranhei muito ao ver Cayce com esse ibope tododo lado de c, pois era algum muito tmido. Dedu-zi que a notoriedade que amealhou na Terra tornou-o

    conhecido e respeitado tambm em alguns recantos daespiritualidade.

    Ele olhou para mim como a pedir socorro, poisdiversos alunos da universidade local, junto com outrasequipes espirituais de planto, que futuramente inte-grariam o corpo de guardies, queriam muito tirar d-

    vidas relativas aos chamados eventos nais, de ordemescatolgica, ou seja, os acontecimentos que marcariamo incio da era de transio no planeta Terra. Edgard

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    Cayce caminhou em minha direo na esperana de queeu o livrasse da multido. Sinceramente, eu no saberiao que fazer, no fosse o aparecimento sbito de Ranierie de Voltz, que sugeriram nos reunssemos por algunsinstantes no auditrio da universidade antes de partir-mos na excurso. Essa ideia foi a salvao de Cayce, poissomente assim se esquivaria do grupo que se acotovela-

    va a seu redor, sedento por informaes.()

    Comecemos nossas consideraes disse ele fazendo uma passagem pelos escritos que so tidoscomo sagrados pelos cristos: a Bblia e, mais precisa-

    mente, o livro das revelaes ou Apocalipse. Talvez as-sim possamos compreender melhor a questo do sim-bolismo e da literalidade dos ensinamentos profticosque voc chama de antenais, conforme esto escritosprimariamente nesse livro.

    No Apocalipse, emerge a imagem representati-

    va do drago, que, segundo arma o apstolo Joo, le-vou aps si a tera parte das estrelas do cu, e lanou-assobre a terra.1 Podemos entender esse elemento pelomenos de acordo com dois ngulos distintos, e nem porisso excludentes, uma vez que esta uma das proprieda-des da linguagem simblica: pode ser aplicada a diver-

    sas pocas e lugares.

    1 Ap 12:4. Outras referncias aos feitos do drago em Ap 12-13.

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    Primeiramente, vemos na gura do drago osespritos rebeldes que decaram de sua pretendida in-telectualidade, de seu den, de seu mundo de origem,e foram degredados para o planeta Terra2 em pocasimemoriais. Desse modo, o smbolo do drago torna-sealgo antigo, muito mais antigo do que a histria huma-na, pois que est presente desde a ocasio em que os es-

    pritos rebeldes vieram para nosso mundo, em pocasrecuadas no tempo e difceis de precisar.Porm, se quisermos trazer o simbolismo para

    algo contemporneo, podemos identicar no drago aimagem da China cuja tradio milenar fortementeassociada a esse animal mitolgico, em vrios aspectos

    e da maneira como tem galgado posies no cenrioglobal, tendendo brevemente sucesso na lideran-a econmica, em detrimento dos protagonistas que aexercem nos dias atuais. Esse fenmeno pode ser ex-presso como arrastar a tera parte das estrelas do cu.

    ()

    Podemos considerar, e eu creio nisso de maneiraliteral, que uma das formas como ocorrer a partida demilhares e possivelmente milhes de seres da esfera f-sica para a dimenso astral, no contexto de um expurgoplanetrio, atravs de um cataclismo de grandes pro-

    pores, talvez um cometa ou asteroide que ponha em

    2 Cf. Ap 12:9,13.

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    risco a vida na Terra. Quem sabe, em virtude de umaameaa comum a todos, os homens cessem suas vs lu-tas e guerras e se unam para proteger sua morada pla-netria? o que podemos depreender das palavras do

    Apocalipse, descritas h pouco, ao citarem a estrela denome Absinto. Eis apenas uma das maneiras pela qualse dar o ingresso de vasta poro da humanidade na

    esfera mais prxima da Terra.Outro mecanismo o recrudescimento de pra-gas e pestes no cenrio global, conforme prev o livroproftico ao discorrer sobre as sete ltimas pragas.3 Otexto sugere-nos a ao de algum agente patognico ca-paz de provocar o que Joo chama de praga, isto , um

    inimigo invisvel que ocasionar o desencarne de gran-de parte da populao, pronta a deixar a morada terrenapor meio de uma transmigrao.

    Como podemos imaginar que parcela signica-tiva o Apocalipse fala em um tero 4 da humanida-de abandone a indumentria carnal a no ser atravs de

    eventos drsticos? Por certo no se alcanar tal faanhapelos meios convencionais. E, por mais chocante queisso possa parecer ao homem encarnado, importantelembrar que a verdadeira civilizao a que se compe

    3 Ap 15:1. As sete ltimas pragas so objeto de Ap 15:6-8; 16.4 Assevera o texto bblico: () a m de matarem a tera parte dos

    homens; Por estas trs pragas foi morta a tera parte dos homens

    (Ap 9:15,18).

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    de espritos. Em cataclismos e mortes aparentementeviolentas e em massa, o que morre apenas o corpo, noo indivduo.

    Tambm entram em cena no Apocalipse gran-des abalos de ordem climtica, apontados quando ossete anjos derramam sobre a Terra as sete taas da irade Deus,5 simbolizando seu furor. Trata-se de eventos

    atmosfricos e geolgicos que assolariam o globo, taiscomo tempestades de granizo,6 contaminao das guasde rios e oceanos,7 terremotos, maremotos8 e outroseventos prprios da natureza terrestre. Tais modica-es que o planeta vem sofrendo so necessrias, a mde abrigar a nova humanidade, que surgir das cinzas

    da antiga, num perodo que ainda no se pode preci-sar, embora haja evidncias sucientes para inferir suaaproximao.

    5 Ap 16:1.6 Cf. Ap 16:21. Contudo, a stima trombeta, anterior stima das lti-Cf. Ap 16:21. Contudo, a stima trombeta, anterior stima das lti-

    mas pragas, j mencionava grande chuva de pedras (Ap 11:19).7 O segundo e o terceiro anjos derramam as respectivas taas sobre os

    mares (Ap 16:3) e, em seguida, rios e fontes (Ap 16:4).8 O Apocalipse aponta um grande terremoto, como nunca tinha ha-O Apocalipse aponta um grande terremoto, como nunca tinha ha-

    vido desde que h homens sobre a terra, tal foi o terremoto, forte e

    grande (Ap 16:18). Outras referncias a terremotos: Ap 6:12; 8:5;

    11:13,19.

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