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Ano 90 - Nº 24.154 - São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 2014
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São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 2014Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.154R$ 1,40
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24154
Página 4
Ministro Afif anuncia naConvenção do PSD queex-prefeito é o candidatoao Senado na chapa deSkaf (PMDB). Pág. 5
PSD deKassab comPMDB de Skaf
Aviões israelenses bombardeiam Gaza desde amadrugada de hoje, vingando 3 israelenses (à esq.)que pediram carona a um carro de terroristas eforam executados horas depois, há 18 dias. Pág. 7
ISRAEL: HAMAS VAI PAGAR.HAMAS: ABRINDO AS PORTAS DO INFERNO.
Orlando Brito
Reuters
Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
Tucanos de olho nos11 milhões de votos
que Aloysio teve parao Senado. Pág. 5
A l oy s i oNunes é o
vice de Aécio
Messi:agora, éum novoMundial.
Argentina de Messiencara hoje a Suíça noItaquerão. Empurradapor uma supertorcida,que já toma conta daCidade (acima),promete se impor.Com o carisma desempre. Págs. 8, 9 e 10
Paul hanna/Reuters
Fra n ç asonha com14 Juillet
Se a França vencer em13/7 será mais festejada
que o dia Nacional. Pág. 9
Vitória sofridados alemãesO 1º gol (foto) dos 2 a 1que eliminou a Argélia(e a África) da Copa.
Edgard Garrido/Reuters
Juliana Knobel/Estadão Conteúdo
Câmara dá à luz Plano DiretorNove meses depois de
muitos embates na
Câmara, texto final do
Plano Diretor de São
Paulo é aprovado por
44 dos 55 vereadores.
Durante os próximos
16 anos, haverá
incentivo para
espigões perto de
estações de metrô e
corredores de ônibus.
Sem-teto festejaram
(foto). Pág. 8
Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
P á g s. 3 e 13
Caixa ePIB estãoencolhendo
Pág. 22
Fim dos robôsenganados
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
BRASIL NA CONTRAMÃO DO CRESCIMENTO
Financiar exportações para outros países não aumenta a produção de riqueza.Roberto Lacerda Barricelli
OS BILHÕES E OS GASTOS
Há uma expectativa de que o próximogoverno atacará o desequilíbriofiscal. Para tanto deverá dependermenos de receitas não recorrentes e,
principalmente, cortar gastos.
ROBERTO FENDT
Asenhora presidente
Dilma Rousseff reba-
teu as críticas de que
estaria utilizando a
Petrobras para gerar superá-
vit primário, afirmando que
“superávit primário se faz com
R$ 15 bilhões, R$ 2 bilhões não
dão nem para o gasto”.
A presidente foi censurada
por essa declaração. Contu-
do, a afirmação da presiden-
te é mera figura de lingua-
gem. Não dar para o gasto é
expressão corriqueira que
todos utilizamos quando nos
referimos a quantias de pe-
queno valor. Não deveria ser
levada ao pé da letra.
Mais importante, a senhora
presidente, talvez sem se dar
conta, fez a mais completa e
sucinta análise das contas pú-
blicas feita esse ano.
Em primeiro lugar, porque é
estritamente verdadeiro que
R$ 2 bilhões não dão para o
gasto (da União). O total dos
recursos aprovado pelo Con-
gresso e sancionado na lei or-
çamentária da União para
2014 pela senhora presidente
foi de mais de 2,4 trilhões de
reais. A esses quase dois e
meio trilhões de reais podem
ser acrescentados outros R$
218 bilhões de restos a pagar
vindos de anos anteriores.
Dois bilhões, portanto, é
uma gota d’água no mar de
gastos do governo fed eral –um
milésimo do total que poderá
ser gasto esse ano. O governo
federal, da mesma forma que
os governos estaduais e muni-
cipais, gastam muito. Dois bi-
lhões não é nada mesmo.
Também tem razão a senho-
ra presidente ao referir-se ao
superávit primário. Ele consis-
te na diferença entre o total de
receitas e despesas, exceto
aquelas referentes ao paga-
mento dos juros da dívida pú-
blica. No ano passado, o saldo
primário foi de R$ 75 bilhões
(1,55% do PIB). Foi obtido, em
parte, com a postergação de
algumas despesas que foram
realizadas em janeiro de 2014
– tornando pela primeira vez o
total de gastos de janeiro
maior que o total desembolsa-
do em dezembro.
Ameta para 2014 é atin-
gir um saldo primário
correspondente a 1,9%
do PIB. Até abril as coisas an-
daram bem nesse quesito. A
concentração de receitas no
mês permitiu que o superávit
alcançasse R$ 16,9 bilhões, o
suficiente para permitir que o
saldo acumulado em 12 me-
ses cravasse o centro da meta
de 1,9% do PIB.
A dúvida fica por conta do
restante do ano, especial-
mente levando em conta que
um montante expressivo de
despesas ocorrerá no segun-
do semestre.
O resultado de maio último
também não contribui para
muito otimismo. Os números
da execução orçamentária de
maio último, divulgado na últi-
ma sexta-feira, mostram que-
da de 28,8% na arrecadação
tributária líquida na compara-
ção com maio do ano passado.
O resultado mensal foi um for-
te déficit (R$ 10,5 bilhões) nas
contas fiscais. Esse déficit é o
maior para um mês de maio
desde 1977.
A expectativa da maioria
dos analisas é de que o resul-
tado fiscal desse ano depen-
derá em larga medida de re-
ceitas não recorrentes, entre
as quais se incluem um volu-
ROBERTO LACERDA BARRICELLI
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])
Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Ferdinando Ramos/Estadão Conteúdo
A presidente Dilma em uma das moradias do MInha Casa Minha Vida: espera-se queda nos subsídios ao programa.
me maior de receita de divi-
dendos. Para ajudar, do lado
da despesa espera-se tam-
bém que caiam os gastos com
subsídios, tanto ao setor elé-
trico como ao programa Minha
Casa Minha Vida.
Juntando expectativas po-
sitivas com relação à recei-
ta e negativas com relação
à despesa, há, entre os analis-
tas, consenso de que dificil-
mente o superávit primário ul-
trapassará 1,7% do PIB até o fi-
nal do ano.
Tem razão, portanto, a se-
nhora presidente ao afirmar
que dois bilhões de reais a
mais não trará qualquer modi-
ficação expressiva no resulta-
do da execução fiscal. Da mes-
ma forma, é questionável se
quinze bilhões serão suficien-
tes para colocar o saldo primá-
rio na meta estabelecida.
Está também certa a senho-
ra presidente ao preocupar-se
com a necessidade de ampliar
o saldo primário. Sua principal
função na gestão da política fis-
cal é evitar um crescimento ex-
plosivo da dívida pública, já que
é a geração de saldos primários
adequados que permite man-
ter estável a relação entre a dí-
vida e o PIB. Esse quociente é
acompanhado de perto pelos
detentores dos papéis do go-
verno e é o principal indicador
de solvência do governo.
Hoje o Plano Real completa
20 anos. Seu sucesso no com-
bate à inflação deveu-se mui-
to à possibilidade de combinar
duas das pernas do tripé ma-
croeconômico – as metas de
inflação e o câmbio flutuante –
com um controle das contas
públicas. Esse controle bene-
ficiou-se, entre outros, da cria-
ção do Fundo Social de Emer-
gência, que permitiu flexibili-
dade na execução de gastos
obrigatórios.
Há uma expectativa ge-
neralizada de que o
próximo governo ata-
cará o desequilíbrio fiscal. Pa-
ra tanto deverá depender me-
nos de receitas não recorren-
tes e, principalmente, cortar
gastos. É isso que gerará ex-
pectativas positivas nos agen-
tes econômicos e permitirá a
retomada do crescimento.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
OGoverno brasileiro
gosta de jogar
dinheiro pela janela
com o discurso de
crescimento econômico (?).
Como alguém pode
enriquecer tomando calote?
Se uma empresa ou
empreendedor não
conseguem, como uma
nação conseguiria?
Financiar exportações
para outros países não
aumenta a produção de
riqueza, pelo contrário. Cada
real que sai do Brasil via
Governo como linha de
crédito para outros países
pagarem pelos produtos que
compram de nós, significa
um real a menos nos bolsos
dos pagadores de impostos
b r a s i l e i ro s .
Quando, então, se trata de
financiar exportações para
países como Cuba,
Venezuela, Argentina,
Angola, Moçambique e
Zimbabwe, a situação é
ainda mais dramática, pois o
calote é uma certeza. O
Governo brasileiro empresta
o dinheiro tomado
coercivamente dos
pagadores de impostos aos
países que considera
“amigos” para que estes
paguem aos nossos
exportadores, ou seja, nós
pagamos a conta das nossas
vendas.
Claro que as empresas
que exportam e
recebem esses valores são
beneficiadas, no entanto,
todo o restante da sociedade
é prejudicado, pois fica com
menos dinheiro para
consumo interno e, devido
aos calotes, o Governo
precisa repor as perdas
através da única fonte de
renda fixa e garantida que
possui: os cidadãos.
Isso quer dizer que nós
pagamos as nossas próprias
exportações com nosso
próprio dinheiro e ainda
temos que pagar impostos
maiores depois para
amenizar as perdas do
Governo nessas operações.
Como, entã o, é possível ao
país enriquecer desta
maneira? Como enriquecer
se usamos nosso dinheiro
para pagar a dívida dos
outros e ainda temos que dar
mais dinheiro depois para
repor as perdas, ficando com
menos dinheiro em nossos
bolsos para nossas
necessidades? Estamos com
menos capital, mas estamos
mais ricos?
Éo mesmo que um
vendedor de
eletrodomésticos que
oferece uma máquina de
lavar roupas a R$ 600 para
um consumidor, sendo que
esses R$ 600 serão pagos
por ele através de um carnê
em 10 vezes. Contudo, o
custo desta máquina para a
loja foi de R$ 400 e o
consumidor paga só as três
primeiras e não paga mais.
Neste caso, a loja tomou
prejuízo, pois não conseguiu
recuperar sequer o custo do
produto. Então, obviamente,
não está mais rica só porque
vendeu o produto. Ora, se o
custo é R$ 400 e recebi R$
204, obviamente, estou com
menos capital, logo, “menos
r i c o”. No final, a loja terá que
repor a perda aumentando
os preços e limitando o
crédito a perfis de menor
risco. É a mesma lógica de
nossas exportações, pois
achamos que estamos mais
ricos porque vendemos os
produtos, mas não
percebemos que estamos
mais pobres, pois
emprestamos o dinheiro
para que essa conta seja
paga e não o recebemos de
volta. O produto e/ou serviço
saiu, mas o capital
emprestado não retornou.
Esse é o problema de
permitir ao Governo
financiar as exportações,
pois diferente de indivíduos
que emprestam seu dinheiro
assumindo os riscos e tendo
eles que absorver as perdas
(quando muito, cortando
custos e modificando preços
o mínimo possível para não
perder outros clientes), o
Governo utiliza o nosso
d i n h e i ro.
Na iniciativa privada o
empreendedor está
utilizando o dinheiro dele e
possíveis perdas serão de
responsabilidade dele, logo,
ele busca investir esse
dinheiro da melhor maneira
possível para evitar essas
perdas, que prejudicam seus
clientes com possível
aumento de preços, mas
prejudicam seus negócios
com perda de clientes
devido a esse aumento e
beneficia o concorrente que
investiu melhor e possui um
produto ou serviço tão bom
quanto a um preço menor.
OEstado utiliza o dinheiro
dos pagadores de
impostos para promover o
que ele (Estado) define
como de interesse desses
indivíduos e repõe as perdas
com mais impostos, logo,
por que se preocupará em
investir tais recursos da
melhor maneira possível, se
ele não terá que arcar com
nenhuma responsabilidade
por possíveis prejuízos?
RO B E RTO LAC E R DA BARRICELLI É
J O R N A L I S TA , ASSESSOR DE
IMPRENSA DO IN S T I T U TO LIBERAL E
D I R E TO R DE COMUNICAÇÃO DO
IN S T I T U TO PELA JUSTIÇA
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Preto nob ra n c o
SONHO MAU
UMA PROBABILIDADE, CALCULADA ATÉ OS CENTÉSIMOS MILIONÉSIMOS, NUNCA SERÁ UMA CERTEZA
Na semana passada,
o BC divulgou seu Relatório
de Inflação e surpreendeu a
muitos pela dureza dos seus
números. Tática eleitoral
que visa antecipar as
más noticias ou não, o
fato é que o BC escreveu e
assinou que o Brasil está
piorando – e muito!
OLAVO DE CARVALHO
Manuelito P. Magalhães Jr.
Nossa cultura é rica
em expressões po-
pulares, em espe-
cial aquelas que,
com uma dose de humor e
muita assertividade, conse-
guem lançar com exatidão
uma ideia e, por que não dizer,
dar concretude à mesma. As-
sim é com a expressão “p re t o
no branco”, que junta a tinta
(preta) e o papel (branco) para
dar ao leitor a certeza de que,
se uma informação foi escrita
e assinada, teria garantida a
sua veracidade.
Na semana passada o Banco
Central (BC) divulgou seu Rela-
tório de Inflação e surpreendeu
a muitos pela dureza dos seus
números. Tática eleitoral que
visa antecipar as más noticias
ou não, o fato é que o BC escre-
veu e assinou que o Brasil está
piorando – e muito!
O Banco Central vinha apos-
tando que o Brasil cresceria
2% neste ano. Revisou esse
número para 1,6%. Previu
também uma inflação de 6,1%
para 2014 e agora já trabalha
com um índice de 6,4%, bem
próxima do teto da meta, que é
de 6,5%, e muito acima das
promessas das autoridades
econômicas e da nossa man-
datária-mor. Pior: as proje-
ções do BC para a inflação de
2015 e de 2016 também subi-
ram para 5,7% e 5,1%, respec-
tivamente.
Portanto, escrito e assina-
do, o BC oficializou que o
governo não terá ne-
nhum mês, ao longo dos seus
48 meses de mandato, com a
inflação permanecendo no
centro da meta – fato, aliás, que
vários analistas já apontavam,
inclusive esta coluna. Em ou-
tras palavras, os efeitos da con-
troversa política econômica em
vigor estenderão seus efeitos e
danos ao longo dos próximos
dois anos pelo menos. Isso seja
quem for o novo titular do cargo
mais importante da República.
Ou velho titular, como preferi-
rem os (e)leitores...
Ora, o brasileiro, tão acostu-
mado às previsíveis ações da
nossa autoridade monetária,
tem o direito de perguntar se
não seria o caso do BC subir os
juros como forma de combate
à inflação. Tecnicamente seria
o correto, mas os dados mos-
tram uma economia tão fraca
e fragilizada que a subida de
juros iria agravar ainda mais o
combalido quadro nacional.
Prova disso é a ex-
pectativa con-
tida no rela-
tório quanto à ati-
vidade da indús-
tria: em vez de um
esperado cresci-
mento de 1 ,5%
em 2014, as
novas pro-
j e çõ e s
i n d i-
c a m
uma retração de 0,4% na pro-
dução industrial este ano.
Nem a agricultura, na ótica do
BC, salvará a lavoura, pois a
nova estimativa avalia o cres-
cimento do setor em 2,8% em
2014 contra 3,5% da previsão
anterior e ante um crescimen-
to de 7%, em 2013. Para o se-
tor de serviços a nova previsão
dos técnicos do BC é de 2%,
com pequena redução de
0,2%, já que a antiga estimati-
va era de 2,2%.
A conjuntura internacional
que tanto ajudou o Brasil de
2003 a 2008 deixou de nos ser
favorável. Estados Unidos e
Europa ainda lutam para rea-
quecer suas economias e a
China deixou para trás suas
taxas galopantes de cresci-
mento, causando forte im-
pacto nas exportações brasi-
leiras. De janeiro a maio, nos-
so déficit em conta corrente
bateu na casa dos US$ 40 bi-
lhões, recorde para o período.
E, na avaliação do BC este nú-
mero deverá dobrar até o fim
do ano, o que nos coloca dian-
te do seguinte dilema: se a
economia se recuperar e
crescer mais do que o previs-
to, a tendência nas contas ex-
ternas se torna explosiva, o
que está assustando o merca-
do financeiro.
Uma questão adicional, me-
nos quantitativa e mais quali-
Muitas previsões, dizia
Thomas Mann, são
enunciadas não
porque vão se realizar, mas
na esperança de que não se
realizem. Todas as que fiz,
especialmente as mais
alarmantes, foram assim.
Com uma diferença: as
previsões sempre se
realizaram, a esperança
nunca.
Nos assuntos humanos,
a certeza absoluta é
geralmente uma utopia. O
máximo que se alcança é
uma probabilidade razoável.
E o culto devoto que o homem
contemporâneo consagra
aos números não o levará
mais longe: uma
probabilidade, calculada
até os centésimos de
milionésimos, continuará
sempre sendo o que é -- uma
probabilidade, não uma
certeza.
No entanto, continua válido
o preceito de que a exatidão
de uma ciência se mede pela
sua capacidade de fazer
previsões corretas. Nas
ciências humanas, e
especialmente na
ciência política, a
previsão deve sempre
assinalar as variáveis que
podem modificá-la no curso
do processo. Muitas dessas
variáveis dependem da
criatividade, da iniciativa e da
coragem dos personagens
envolvidos. Se as previsões
mais deprimentes se
realizam com exatidão quase
matemática, isto se deve
mais à ausência desses
três fatores do que aos
méritos científicos de quem
as enuncia.
Numa apostila já velha,
que nunca tive a ocasião
de corrigir para publicação,
expliquei que a liberdade é
uma propriedade vital da
psique humana, mas que esta
não a possui como um dom
perfeito e acabado, e sim
apenas como uma
possibilidade que de certo
modo se cria e se amplia a si
mesma na medida em que se
assume e se exerce. Por isso é
que a famosa controvérsia de
determinismo e livre arbítrio
não tem solução geral
teórica: esses dois fatores
não pesam uniformemente
em todas as vidas, mas se
distribuem de
maneira desigual
conforme um jogo
dialético muito sutil
que varia de indivíduo
para indivíduo, de
situação para situação,
de caso para caso. Não há
como provar a liberdade
senão exercendo-a, mas
colocá-la em dúvida é já
abster-se de exercê-la,
provando portanto sua
inexistência mediante
uma profecia auto-
re a l i z á v e l .
Inversa e
c o m p l e m e n t a rm e n t e ,
a própria psique se
torna rala e
evanescente quando,
por abdicação
voluntária ou sob a
pressão de condições
adversas, a liberdade
cede o passo à
intervenção de fatores
“ex t e rn o s ”: a pura fisiologia,
os hábitos inconscientes, o
jogo das influências
ambientais, o acaso, etc.
Numa situação extrema, já
não há mais atividade
psíquica livre: a psique
torna-se o reflexo passivo
e mecânico de tudo quanto
lhe é estranho.
Essa distinção aplica-se
aos indivíduos como às
sociedades. Em qualquer
grupo social pode-se avaliar
sem muita
dificuldade se ali
predominam a
percepção alerta, a
presteza e
criatividade das
reações, ou o apego
indolente a chavões
e frases feitas que se repetem
como mantras enquanto a
realidade vai correndo,
mudando e passando como
um trator sobre a multidão
de sonsos.
De p re c i a n d o
instintivamente as
mudanças e diferenças, a
mente letárgica apega-se à
“heurística disponível”, que o
manual de psicologia forense
de Curtis R. Bartol, muito
usado nos EUA, define como
um atalho mental construído
com os fatos mais vulgares e
acessíveis – em geral os fatos
repetidos pela mídia --,
simulando uma
ex p l i c a ç ã o.
Éassim que os riscos
e ameaças mais
graves e iminentes
passam despercebidos
sob uma afetação de
segurança tranqüilizante.
E foi assim que os planos
do PT para a implantação do
comunismo no Brasil,
registrados nas atas de
assembléias do partido,
repetidos nas do Foro de São
Paulo e insistentemente
explicados nos meus artigos
e conferências, foram
solenemente ignorados como
se fossem meras tiradas
verbais sem a menor
conseqüência, até que agora
podem ser postos em prática
diante dos olhos de todos,
com a certeza de que a o povo
e as elites, degradados e
estiolados por décadas de
indolência mental e
repetitividade mecânica,
nem saberão como reagir.
Não é preciso dizer que,
deteriorada num grupo
humano a capacidade de
percepção rápida e reação
criativa, o curso das coisas
vai se tornando cada vez mais
previsível graças ao império
geral da passividade
mecânica. O que era apenas
uma probabilidade,
manejável pela livre vontade
humana, torna-se o cálculo
matemático de uma
fatalidade.
Pela milésima vez: Quando
um homem normal diz
“sociedade civil”, ele designa
com isso a totalidade das
pessoas dotadas de direitos
civis e políticos. Quando um
comunista usa o mesmo
termo, ele sabe que os
profanos o ouvirão
exatamente assim, mas que
os iniciados saberão
perfeitamente que se trata
apenas de um reduzido
círculo de organizações e
movimentos criados pelo
Partido para fazer a parte
suja do serviço sem
comprometê-lo diretamente.
Na estratégia comunista,
trocar a representação
eleitoral pelo governo direto
dessas organizações e
movimentos é, desde há mais
de um século, a virada
decisiva, o “salto qualitativo”
que, após uma longa
acumulação de subversões e
corrosões, marca a passagem
de qualquer regime para uma
ditadura socialista.
Para quem quer que
conheça a história do
comunismo, isso é uma
obviedade patente, mas
quem está acostumado a
pensar segundo a “heurística
disponível” da mídia usual,
quem se recusou por mais de
vinte anos a enxergar o que
se preparava, talvez não
venha a enxergá-lo nem
mesmo depois de realizado.
Muitos irão para o Gulag ou
para o “p a re d ó n” jurando que
é apenas um sonho mau.
OL AVO DE CA RVA L H O
É FILÓSOFO E J O R N A L I S TA
tativa, é que este déficit, que
vinha sendo financiado quase
que de maneira integral pelo
ingresso de investimento es-
trangeiro direto, o chamado
IED, agora precisa de expres-
sivo volume de recursos volá-
teis, basicamente aplicações
na bolsa de valores – cerca de
35% do volume total –para ga-
rantir seu financiamento, ra-
zão pela qual as autoridades
econômicas não só pararam
de criticar o “tsunami monetá-
ri o”, como também afrouxa-
ram as regras para a entrada
desse tipo de capital no País.
O que não faltou foram más
notícias em maio, fator que se-
guramente pesou para a revi-
são das previsões por parte do
Banco Central. Além do déficit
na nossa conta corrente, a ge-
ração de empregos em maio
também bateu recorde nega-
tivo de 22 anos, com a geração
de apenas 58,8 mil vagas for-
mais, contra mais de 100 mil
vagas abertas em abril.
Querem mais? as contas
do governo central
(que incluem governo
federal, BC e Previdência) ter-
minaram maio com déficit pri-
mário de mais de R$ 10 bi-
lhões. Com esses números de-
sanimadores, os primeiros
cinco meses do ano fecharam
com superávit primário de
apenas 0,9% do PIB. Ou seja, o
governo terá que se valer de
muito esforço ou de uma dose
extra de “contabilidade criati-
v a” para atingir o superávit
prometido de 1,9% do PIB.
Economia fraca significa ar-
recadação em queda –e os nú-
meros de maio também con-
firmam essa tendência. O go-
verno federal arrecadou qua-
se 6% menos que em maio de
2013. Enquanto isso as despe-
sas crescem em ritmo veloz
para atender ao calendário
eleitoral e estão 11% maiores
no período de janeiro a maio
deste ano, contra igual perío-
do de 2013. Já as receitas cres-
ceram 8% em comparação
com mesmo período (janeiro a
maio) do ano passado.
Despesas crescentes,
arrecadação em que-
da, retração na indús-
tria e na economia em geral,
déficit na conta corrente, su-
perávit primário difícil de ser
alcançado – ao menos, sem
recorrer às contabilidades
criativas – e, principalmente,
inflação em alta e baixa gera-
ção de empregos. Tudo isso
acontecendo ao mesmo tem-
po e exatos vinte anos depois
do Plano Real, comemorados
no dia 1º de julho.
Os dados estão aí, expostos
nos relatórios do Banco Cen-
tral e em tantos outros, produ-
zidos por diversas consulto-
rias. Abrir mão de um caminho
construído ao longo de vinte
anos por outro sem rumo defi-
nido será uma das maiores co-
branças que o atual governo
enfrentará ao longo da cam-
panha eleitoral. Pelo visto até
aqui, além da contabilidade, a
retórica do governo também
terá de ser muito criativa para
convencer o eleitor. Não estra-
nhe se, rapidamente, a presi-
dente substituir os economis-
tas pelos marqueteiros. Sim-
ples assim, preto no branco!
MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR
É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA
CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO
BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O
(SABESP). FOI PRESIDENTE DA
EMPRESA PAU L I S TA DE
PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O
(EMPLASA) E SECRETÁRIO DE
PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E
DE SÃO PAU L O.
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Aécio anunciaAloysio Nunes para
vice-pr esidente
Ocandidato do PSDB
à Presidência da Re-
pública, Aécio Ne-
ves, anunciou on-
tem o nome do senador Aloy-
sio Nunes Ferreira (PSDB) para
compor a chapa como vice.
A escolha do senador ocorre
no prazo limite determinado
pela Lei Eleitoral e foi baseada
na possibilidade de Nunes
conquistar votos para a cam-
panha presidencial do PSDB
em São Paulo, maior colégio
eleitoral do País. O senador
paulista tem como legado
uma votação histórica nas úl-
timas eleições, quando con-
quistou 11,1 milhões de votos
no Estado paulista.
A indicação passou pelo cri-
vo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso e pelo go-
vernador de São Paulo, Geral-
do Alckmin (PSDB).
"As razões para a escolha de
Aloysio, eu resumiria dizendo
que não foram as conveniên-
cias da campanha, mas sim os
interesses do Brasil. Aloysio
Nunes não é um homem pre-
parado apenas para ser vice-
presidente. É um homem que
em qualquer circunstância es-
tá preparado para presidir o
País", disse Aécio Neves.
CARGOS ANTIGOSAlém da votação expressiva
para o Senado em 2010, Aloy-
sio Nunes carrega em seu cur-
rículo atuação como deputa-
do estadual pelo PMDB em
duas ocasiões: de 1983 a
1987, quando foi líder do go-
vernador Franco Montoro na
Assembleia Legislativa e; de
1987 a 1991. Também foi elei-
to deputado federal pelo
PMDB de 1995 a 1999. Já pelo
PSDB, teve mandatos de 1999
a 2003 e de 2003 a 2007.
No Executivo, o tucano ocu-
pou entre 1991 a 1994 o cargo
de vice-governador de São
Paulo, no período em que o Es-
tado foi governado por Luiz
Antônio Fleury (PMDB). Na
ocasião, também comandou a
secretaria estadual dos Trans-
portes.
Na gestão do presidente
Fernando Henrique Cardoso
(PSDB), Aloysio Nunes atuou
como ministro-chefe da Se-
cretaria Geral da Presidência
da República de 1999 a 2001 e
ministro da Justiça, em 2001 e
2002. Três anos depois voltou
para São Paulo, onde foi secre-
tário de governo da prefeitura
em 2005 e 2006.
Considerado como uma
pessoa próxima a José Serra,
em 2010, o senador também
ocupou o cargo de secretário-
chefe da Casa Civil do governo
do Estado de São Paulo.
PT ODIOSOEm seu primeiro discurso
após ser escolhido vice do
candidato do PSDB Aécio Ne-
ves à Presidência, o senador
Aloysio disse ontem que o
"ódio" é o único discurso do
PT. "Tenho o couro duro. Mas o
ódio é contraproducente pa-
ra quem se utiliza dele como
arma política. Parece que não
sobra ao PT, não sobra à pre-
sidente Dilma, nenhum outro
argumento a oferecer a não
ser este, uma vez que ela não
tem mais nada de novo e de
relevante para oferecer ao
Brasil", afirmou o tucano. Em
discursos recentes, Lula acu-
sa a oposição de pregar o ódio
contra o PT. As investidas
contrárias, segundo ele, vi-
riam, além dos opositores,
"da elite conservadora e da
i m p re n s a " .
CASCA DE BANANAUngido por unanimidade
pela Executiva Nacional do
PSDB, Aloysio Nunes reconhe-
ceu ter pisado numa "casca de
banana" após ter sido vítima
do que considera como "pro-
vocação insolente" no início
de maio. Na ocasião, ele xin-
gou, nos corredores do Sena-
do, uma pessoa que o questio-
nou sobre o suposto envolvi-
mento com o cartel de Metrô
de São Paulo. "Alguém que es-
tava lá apenas para atirar uma
casca de banana no meu cami-
nho, eu pisei nessa casca de
banana", afirmou, ao dar o epi-
sódio como encerrado.
Aécio Neves negou que a es-
colha de Aloysio tenha ocorri-
do devido ao fracasso do PSDB
de buscar aliança com outros
partidos políticos. "Ao contrá-
rio, jamais nós buscamos
aliança que negociasse qual-
quer posto no governo. O que
houve foram manifestações
explícitas de outros partidos
políticos de disposição e von-
tade pessoal de participar da
nossa chapa", disse, ao desta-
car que a coligação do partido
contará com sete legendas.
O presidenciável do PSDB
fechou a aliança com DEM,
PTB, Solidariedade, PMN, PT-
doB e PTC. Os acordos devem
lhe render cerca de quatro mi-
Antonio Cruz/ABr
nutos na propaganda eleitoral
no rádio e na televisão.
Além da escolha de Aloysio
Nunes, que conquistou 11,1
milhões de votos nas últimas
eleições para o Senado em
São Paulo, Aécio Neves fez
questão de exaltar que o PSDB
está "mais unido do que nun-
ca" ao citar o ex-adversário
dentro do partido José Serra,
com quem Aécio conversou
antes da decisão.
AGRIPINO MAIAPara o presidente nacional
do DEM, senador Agripino
Maia (RN), a escolha de Aloy-
sio "passa pela perspectiva"
de uma boa votação. "A esco-
lha é uma peça importante. É
um homem de grandes quali-
dades, teve 11 milhões de vo-
tos. É uma perspectiva de bom
resultado." (Agências)
Aécio afaga Aloysio, mas vice avisa que tem 'couro duro', referindo-se às investidas de ódio do PT.
De olho nos 11 milhões de votos que Nunes teve em SP quando saiuao Senado, tucanos anunciam chapa com o crivo de FHC e Alckmin.
As razões para aescolha de Aloysionão foram asconveniências dacampanha, massim os interessesdo Brasil.AÉCIO NE VES, PSDB
Kassab (PSD)concorrerá ao Senado
em aliança com o PMDB
Oministro da Micro e
Pequena Empresa,
Guilherme Afif
Domingos, anunciou na
Convenção do PSD paulista,
ontem, que o ex-prefeito de
São Paulo, Gilberto Kassab,
será o candidato ao Senado
na chapa de Paulo Skaf
(PMDB) ao governo do
Estado. Com a composição,
o PSD ampliará em cerca de
1m15s o tempo de Paulo
Skaf em cada bloco de
propaganda na TV. O tempo
oficial ainda será calculado
pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE).
A decisão foi feita após o
ex-presidente do Banco
Central Henrique Meirelles
(PSD) recusar o convite de
Skaf para ocupar a vaga de
candidato ao Senado.
PMDB e PSD fecharam
aliança para a eleição
paulista na última sexta-feira
(27). No anúncio da aliança,
Kassab havia afirmado que
não seria candidato nas
eleições de 2014.
"Fiz tudo para que o
Meirelles pudesse ser
candidato, mas ontem [29] à
noite ele acabou decidindo
não aceitar o convite. De
manhã, quando eu trouxe
essa decisão para o partido,
começou uma movimentação
liderada pelo Afif Domingos,
pelo Cláudio Lembo [do PSD,
ex-governador de São Paulo].
Eles mostrando que eu
estava errado em não me
candidatar", explicou Kassab.
"A partir disso, num
trabalho feito pelos dois, eu
fui me convencendo, pela
manifestação de líderes,
amigos e parlamentares, de
que era correta a análise de
que, diante da desistência do
Meirelles, a postulação ao
Senado era legítima, em
função da minha
experiência", explicou.
Alda Marco Antônio (PSD),
ex-vice-prefeita na gestão
Kassab, será a primeira
suplente da vaga. A segunda
suplência será de Ricardo
Patah (PSD), presidente da
União Geral dos
Trabalhadores (UGT).
Meirelles discursou e
agradeceu o convite de Paulo
Skaf. "Fiquei muito honrado
com o convite ao Senado. No
entanto, meu perfil, minha
vocação é para o Executivo.
Nunca fui parlamentar", disse
o ex-presidente do BC. "Mas
estaremos juntos na
campanha, juntos no
governo", acrescentou.
FLERTE COM TUCANOSKassab também havia
flertado com o governador
Geraldo Alckmin (PSDB-SP),
quando ele lhe ofereceu para
também concorrer ao
Senado. As negociações
fracassaram após disputas
internas no PSDB envolvendo
o nome do ex-governador de
São Paulo, José Serra, que
seria o nome mais provável
para o Senado, mas foi
deixado de lado com este
convite a Kassab.
Com isso, Serra, que tinha
apoio do presidenciável Aécio
Neves e do ex-presidente
Fernando Henrique para o
Senado, no fim, acabou
decidindo se candidatar a
deputado federal.
Questionado se desistiria de
se candidatar ao Senado caso
Serra mudasse de ideia e
concorresse ao Senado,
Kassab desconversou. "É
uma pergunta inadequada
porque ele não é mais
candidato, ele já se definiu.
Até porque, se ele fosse, eu
não seria", disse. (Agências)
Skaf oferece Fazenda a MeirellesSob o coro de Kassab e Temer, peemedebista cochichou convite a ele.
Após a recusa do ex-pre-
sidente do Banco Cen-
tral, Henrique Meirelles
(PSD), de ocupar a vaga do Se-
nado em sua chapa, Paulo
Skaf, candidato do PMDB ao
governo de São Paulo, anun-
ciou que, se eleito, promoverá
o economista a secretário da
Fazenda de seu governo.
O anúncio foi feito ontem na
Convenção do PSD paulista.
Skaf fez o convite no palco
do evento, diante de Meirel-
les, que já havia discursado e
agradecido o convite do presi-
dente afastado da Fiesp. "Hen-
rique Meirelles vai cuidar da
grana de São Paulo! Só falta o
seu sim", disse Skaf.
Meirelles sorriu. O presiden-
te nacional do PSD e ex-prefei-
to de São Paulo, Gilberto Kas-
sab, respondeu por ele, no mi-
crofone: "Sim!".
Mais tarde, em entrevista a
jornalistas, o candidato do
PMDB disse que comunicou o
ex-presidente do Banco Cen-
tral da sua intenção de convi-
dá-lo ao posto quando já esta-
va no palco da convenção. "Eu
cochichei no ouvido dele: 'Mei-
relles, eu vou te convidar pra
ser secretário da Fazenda'",
contou Skaf. Após cochichar,
Skaf dizia: "Já temos o primei-
ro secretário anunciado".
A escolha foi apoiada pelo
vice-presidente da República,
Michel Temer. "Meirelles foi o
sustentáculo da economia na-
cional", disse Temer.
Quem também comentou
o convite foi Kassab. "Sou
testemunha de que ele acei-
tou", brincou o presidente
nacional do PSD.
C U R R Í C U LOHenrique Meirelles coman-
dou o Banco Central do Brasil
entre 2003 e 2010, além de ter
presidido a BankBoston Cor-
poration desde 1996.
Em seu currículo constam
também a atuação como pre-
sidente do conselho da J&F
Participações, presidente do
conselho da Lazard Americas
e membro do conselho da
companhia área Azul.
BOATOS E RECUSASHavia boatos em torno do
nome de Meirelles desde o co-
meço do ano, quando o ex-
presidente do BC era visto co-
mo alguém potencial para a vi-
ce-presidência na chapa do
tucano, Aécio Neves. Mas, lo-
go em seguida, o tucano ne-
gou dizendo que "não havia
poss ib i l idade" . Então , o
PMDB, com Skaf, convidou
Meirelles para o Senado. Mas
ele não aceitou, pois não con-
seguia se ver no Legislativo.
"Só me vejo no Executivo", co-
mentou. (Agências)
Nilton Fukuda/EC
HenriqueMeirelles vaicuidar da granade São Paulo! Sófalta o seu sim!PAU LO SK AF, C ANDIDATO DO
PMDB AO G OV E R N O DO
ES TA D O DE SÃO PAU LO
Diante da recusa de Meirelles para concorrer ao Senado, PMDB ofereceu a vaga ao presidente do PSD.
Maluf manda dizerque mudou de lado.Abandonou o PT.
Opresidente nacional do
PP, senador Ciro
Nogueira, confirmou ontem
que foi comunicado que o
diretório estadual da legenda
em SP apoiará a candidatura
de Paulo Skaf (PMDB) ao
governo paulista. Segundo
Nogueira, foi o próprio
presidente estadual do PP,
deputado Paulo Maluf, quem
avisou sobre a mudança. O
presidente não soube dizer,
porém, qual será o posto
ocupado pelo PP na
chapa peemedebista.
"Não conversamos sobre
isso, até porque eu sou contra
(aliança com o PMDB)", disse
Nogueira.
O apoio do PP paulista a
Skaf é uma reviravolta na
relação entre a legenda e o
candidato Alexandre Padilha
(PT). O presidente estadual
da legenda, deputado Paulo
Maluf, chegou a declarar
publicamente o apoio a
Padilha em um encontro
entre dirigentes das duas
siglas, no dia 30 de maio.
Na ocasião, Maluf chegou a
dizer que repetiria com
Padilha a foto da campanha
de 2012, com o então
candidato à prefeitura,
Fernando Haddad, e o ex-
presidente Lula da Silva. No
mesmo evento, Padilha disse
que a relação do PP com o PT
em SP era sólida. (EC)Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Maluf abandonou Padilha, do PT.
O HELICÓPTERO DE PERELLAO Ministério Público Estadual de Minas Gerais denunciouo deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) à Justiça por
enriquecimento ilícito. Ele é acusado de usar verba públicapara abastecer helicóptero flagrado com drogas.
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
Inflação não é, como afirma o governo e parte da imprensa, produto do climaZé Maria, presidenciável do PSTU
Dilma aproveitaos últimos dias
em inauguraçõesA partir de 5 de julho, Dilma não poderá fazer pronunciamento em cadeia de
rádio e televisão nem inaugurar obras públicas ou fazer publicidade institucional.
Na corrida contra o re-
lógio, a presidente
Dilma Rousseff deci-
diu intensif icar a
agenda de viagens Brasil afo-
ra, programando uma série de
inaugurações para os próxi-
mos dias no Rio de Janeiro, Es-
pírito Santo, Distrito Federal e
Rio Grande do Sul. Com as limi-
tações impostas pela legisla-
ção eleitoral, serão suspensos
a partir da próxima semana o
programa radiofônico "Café
com a Presidenta" e a coluna
semanal "Conversa com a Pre-
sidenta", distribuída atual-
mente a 213 jornais.
A partir de 5 de julho, Dilma
não poderá comparecer a
inaugurações de obras públi-
cas, realizar publicidade insti-
tucional nem fazer pronuncia-
mento em cadeia de rádio e te-
levisão fora do horário eleito-
ral gratuito – salvo se se tratar
de matéria urgente e relevan-
te, devidamente reconhecida
pela Justiça Eleitoral.
As condutas vedadas foram
estabelecidas pela Lei das
Eleições, de 1997, com o obje-
tivo de tentar garantir a igual-
dade de oportunidades entre
os candidatos e não permitir
que atuais ocupantes de car-
gos usem a máquina adminis-
trativa para fazer autopromo-
ção ou favorecer aliados.
I N AU G U R A Ç Õ E SOntem, Dilma inaugurou o
Hospital estadual dos Lagos,
em Saquarema, e as 998 uni-
dades habitacionais do pro-
grama Minha Casa, Minha Vi-
da construídas no local do an-
tigo presídio da Frei Caneca,
ao lado do governador do Rio,
Luiz Fernando Pezão.
Hoje, a presidente cumprirá
uma maratona de três even-
tos públicos, iniciada com a
inauguração do Arco Metropo-
litano do Rio de Janeiro, segui-
da pela cerimônia na sede de
Petrobras de comemoração
de 500 mil barris diários de pe-
tróleo do pré-sal e encerrada
no Palácio do Planalto às 17h,
com o lançamento do progra-
ma "Brasil de Todas as Telas",
que engloba um conjunto de
medidas para beneficiar o se-
tor audiovisual.
Amanhã, vai ao Espírito
Santo entregar unidades habi-
tacionais do Minha Casa Mi-
nha Vida em Vila Velha e pres-
tigiar a formatura de alunos do
Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec), programas consi-
derados carros-chefe de sua
campanha pela reeleição. No
Distrito Federal, também se-
rão entregues moradias do Mi-
nha Casa e em Porto Alegre
inaugura um hospital.
Do início do ano até o fim do
mês, Dilma terá feito 50 via-
gens pelo País. No período ela
participou de dez formaturas
de alunos do Programa Nacio-
nal de Acesso ao Ensino Técni-
mento Econômico e Social, em
16 de abril, o governo infor-
mou que está invest indo
R$ 143 bilhões em 303 empre-
endimentos de mobilidade ur-
bana em 109 cidades brasilei-
ras. "É natural que a presiden-
te intensifique o ritmo de via-
gens nessa reta final antes do
início de campanha. Tem mui-
ta coisa para inaugurar e o
tempo é curto", justificou Tho-
mas Traumann, da Secretaria
de Comunicação Social.
LU L AEm encontro com o ex-pre-
sidente Luiz Inácio Lula da Sil-
va ontem, um grupo de 34 sin-
dicalistas da Força Sindical
anunciou apoio à candidatura
de Dilma à reeleição.
Embora o presidente licen-
ciado da Força, Paulo Pereira
da Silva (SDD), o Paulinho, te-
nha se aliado a Aécio Neves
(PSDB), dirigentes ligados a
outras siglas decidiram apoiar
Dilma. Entre os 34 presentes à
reunião havia filiados ao PT,
PDT, PMDB e até ao PPS, que
integra a aliança de Eduardo
Campos (PSB).
Os sindicalistas, porém,
aproveitaram o encontro com
Lula para criticar a falta de in-
terlocução com o governo e
cobrar canais de diálogo. "Vie-
mos mostrar para a sociedade
que a Força é suprapartidária
e também apoia a candidatura
da presidente Dilma e pedir
um compromisso em relação à
pauta trabalhista que consiste
em mudanças na previdência,
mais saúde, emprego e diálo-
go", disse o secretário-geral
da central sindical, João Carlos
Gonçalves, o Juruna.
Lula concordou com o diag-
nóstico e prometeu defender
os interesses dos sindicalistas
junto à coordenação da cam-
panha. O 1º passo será a cria-
ção de um comitê sindical de
apoio à Dilma com represen-
tantes das sete maiores cen-
trais sindicais, CUT, Força Sin-
dical, UGT, CTB, Nova Central
e CSB. A ideia reunir Dilma e as
centrais em agosto. (EC)
Marcos de Paula/EC
Dilma na inauguração do Hospital estadual dos Lagos, em Saquarema, com o governador do Rio, Pezão.
PR anuncia apoio à reeleição do PTTroca no Ministério dos Transportes rende apoio à Dilma Rousseff
Opresidente nacional
do PR, Alfredo Nasci-
mento, anunciou na
manhã de ontem que, em vo-
tação, 23 dos 24 membros de
Executiva do PP defenderam a
aliança com o PT pela reelei-
ção de Dilma Rousseff.
Em entrevista, ele reconhe-
ceu que a troca no Ministério
dos Transportes contribuiu pa-
ra a decisão.
"O gesto do governo, asfa-
tando e colocando um outro
ministro que também não é in-
dicação nossa, foi escolha da
presidenta, mas isso fez que o
partido entendesse a boa von-
tade do governo e fizesse a op-
ção para apoiá-la", disse Nas-
c i m e n t o.
Na semana passada, a pre-
sidente agiu para manter o PR
do seu lado. Dilma cedeu à
pressão do partido e substi-
tuiu César Borges por Paulo
Sérgio Passos no Ministério
dos Transportes.
Borges foi transferido para a
Secretaria de Portos, onde
tem status de ministro.
Paulo Sérgio Passos assu-
miu o cargo anteriormente
após a "faxina" do setor que ti-
rou do posto o senador Alfredo
Nascimento (PR-AM). Após
pressões do PR, Passos deixou
o ministério no ano passado
para seu lugar ser ocupado
por Borges, também como in-
dicação do partido. Insatisfei-
to com Borges, o PR agora
aceita a volta de Passos.
Considerando-se não re-
presentado pelo atual minis-
tro, a bancada do PR no Con-
gresso entregou o cargo à pre-
s idente Di lma Rousseff e
ameaçou abandonar a presi-
dente nas eleições. O ex-de-
putado Valdemar Costa Neto,
condenado pelo Mensalão, foi
quem comandou a revolta do
PR contra o Planalto.
Depois do encontro com Dil-
ma para anunciar a decisão de
apoiá-la, o senador Antônio
Carlos Rodrigues disse que a
presidente comemorou e
agradeceu, relembrando que
PT e PR estão juntos desde
2002, com a chegada do ex-vi-
ce presidente José Alencar.
"A conversa foi ótima e des-
contraída. A presidente co-
mentou até a tensão que viveu
no jogo (de sábado, entre Bra-
sil e Chile)", disse Rodrigues. O
ministro-chefe da Casa Civil,
Aloizio Mercadante, também
participou da audiência.
(Agências)
Pastor Everaldo define seu viceLeonardo Gadelha é ex-deputado federal e seu pai foi vice de Sílvio Santos
Osuplente de deputado
federal Leonardo Ga-
delha (PSC) não tenta-
rá retornar a Câmara de Depu-
tados nas eleições deste ano e
disputará o cargo de vice-pre-
sidente da República, na cha-
pa do PSC, encabeçada pelo
Pastor Everaldo (PSC).
Leonardo Gadelha, que as-
sumiu a titularidade por mais
de dois anos nesta legislatura,
em substituição a Aguinaldo
Ribeiro (PP), que comandou o
Ministério das Cidades, acei-
tou o convite do presidenciá-
vel Pastor Everaldo, no hotel
Verde Green, onde a cúpula do
PSC se preparava para realizar
a convenção na Paraíba, que
aconteceu ontem na Câmara
Municipal de João Pessoa.
O paraibano Leonardo Gade-
lha é ex-deputado federal e seu
pai, Marcondes Gadelha, foi
candidato a vice-presidente da
República na chapa de Sílvio
Santos na eleição de 1989, filia-
do à época ao extinto Partido
Municipalista Brasileiro (PMB).
Agora, os Gadelhas estudam o
nome da família que substituirá
a candidatura de Leonardo pa-
ra deputado federal.
Aos 39 anos, Leonardo teve
seu nome lembrado para uma
composição com o PMDB na
disputa para o governo do Es-
tado. Ele tem formação em ad-
ministração e foi deputado es-
tadual de 2007 a 2011. Tam-
bém assumiu o cargo de depu-
tado federal como suplente
entre dezembro de 2011 e 24
de março de 2014. (Agências)
ZÉ MARIA, DO PSTU, LARGA NA FRENTE!
OPartido Social DemocrataCristão (PSDC) vai
concorrer mais uma vez com acandidatura do ex-deputadofederal José Maria Eymael (fo toa b a i xo ) para a Presidência daRepública. Esta é a quarta vezque ele disputa o Palácio doPlanalto. Eymael concorreu parapresidente nas eleiçõesde 1998, 2006 e 2010.
"A maior bandeira do PSDC éfazer cumprir a Constituiçãobrasileira. [...] Nosso partidomostrará a sua força para aconstrução do Brasil quequeremos e podemos", disseEymael aos militantes do PSDCapós ser chancelado para adisputa presidencial.
Se for eleito, Eymael prometecriar o Ministério da Família,
EY,EY, EYMAEL... PELA QUARTA VEZ.
.Ó..R B I TA
para elaborar políticaspúblicas para as famíliasbrasileiras, além deinvestimentos naárea de educação.
"A educação é a ferramentamais preciosa para que oshumildes possam crescer, sesobressair e vencer na vida [...]Igualdade e oportunidade serãoa marca do meu governo",declara o candidato do PSDC.
Natural de Porto Alegre (RS),Eymael é fundador e presidentenacional do PSDC.
Advogado e empresário,Eymael tem 74 anos e se elegeudeputado constituinte em 1986.Na legislatura seguinte,reelegeu-se para mais ummandato na Câmarados Deputados.
Primeiro a registrara candidatura a
presidente, o metalúrgico JoséMaria de Almeida (PSTU),o Zé Maria, propôs no seuprograma de governoo aumento geral dos salários e ocongelamento de preços.Para o presidenciável - que jádisputou o cargo em 1998,2002 e 2010 -, as medidastêm por objetivo defender ostrabalhadores da corrosão dopoder de compra com a inflaçãoe os mais pobres do aumento dospreços, sobretudo dos alimentos.
"A inflação funciona,na prática, como umaredução salarial por parte dospatrões, uma espécie de confiscode parte dos salários dostrabalhadores através do preço dosprodutos. Não é, como afirma ogoverno e boa parte da imprensa,produto do clima, mas uma formade aumentar os lucros dasempresas", afirma Zé Maria noplano de governo de quatropáginas enviado ao TribunalSuperior Eleitoral (TSE).
Além do aumento salarial e docongelamento de preços, ocandidato do PSTU apresenta umaplataforma com outras 15propostas. Entre elas, ocalote no pagamento dadívida pública, a estatização dosistema financeiro, a anulação doleilão do pré-sal e a redução dajornada de trabalho das atuais 44horas para 36 horas semanais semredução nos salários.
No documento,o presidenciável (foto ao lado)critica o financiamentoprivado das campanhas,tido como ele um "jogode cartas marcadas,no qual ganha quem leva osmilhões destas grandes empresas,bancos e empreiteiras"."Uma vez eleitos, governampara aqueles que osfinanciaram. O PSTU, aocontrário, não joga qualquerilusão nesse processo. Nossascandidaturas estarão a serviço daslutas, assim como dofortalecimento de uma alternativasocialista, não só eleitoral, mas
principalmente paraa ação direta da classe, como asgreves e mobilizações",diz Zé Maria, na introdução doplano de governo.
O presidenciávelaproveita o documentopara elogiar a ação dosparlamentares do seu partido,citando o fato de que doisvereadores da legendavivem com os mesmossalários de antes de serem eleitos.Ele defende que todos osparlamentares recebam salárioequivalente ao de um operárioqualificado e se diz a favor derevogar os mandatosa qualquer momento."Ou seja, se algum político
prometeu algo e, uma vez eleito,fez outra coisa, apopulação deve ter o direito detirar o seu mandato", sustenta.
Como bens pessoais,Zé Maria diz ao TSE que tem umsaldo de R$ 20 mil,sem especificar se ovalor está em espécie oudepositado numaconta bancária. Ele terá comocolega de chapa a professora eassistente social Cláudia Durans,também filiada ao PSTU.A chapa diz que o limite de gastosda campanhaserá de R$ 400 mil. O pedido deregistro da candidatura foi feita nodia 20 de junho e ainda precisa seraprovado pela Justiça Eleitoral.
Marcos Fernandes/LUZ - 16.01.06
Paulo Pampolim/Hype- 20.07.10
É natural que elaintensifique o ritmode viagens antes doinício de campanha.Tem muita coisapara inaugurarTHOMAS TR AUMANN, DA SE C R E TA -RIA DE COMUNIC AÇÃO SOCIAL
co e Emprego (Pronatec),
prest ig iando um total de
11.454 alunos e suas famílias,
que geralmente também es-
tão presentes. E foi pessoal-
mente a 11 cidades fazer a en-
trega de unidades habitacio-
nais do programa Minha Casa
Minha Vida.
Nesses eventos, fez a entre-
ga simbólica a 16.300 famí-
lias. Os dois programas serão
as principais bandeiras de Dil-
ma em sua campanha de ree-
leição. No mesmo período, ela
viajou 33 vezes para promo-
ver eventos na área de mobili-
dade urbana, outro tema que
também será bastante explo-
rado pela candidata.
Na última reunião do Conse-
lho Nacional de Desenvolvi-
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
E G I TODuas bombas explodiram perto do
palácio presidencial no Cairo, ontem. Umdos artefatos matou um policial ao
explodir e feriu vários outros.
"O Hamas é oresponsável epagará." Guerrana Cisjordânia.Os três jovens sequestrados há 20 dias foram localizados.Estão mortos. Gaza volta a tremer diante da troca de ameaças: "Asportas do inferno se abrirão" para Israel, caso inicie uma guerra",prometeram os islamitas. E Netanyahu mandou atacar.
Gil-Ad Shaer, Naftali
Fraenkel, Eyal Yi-
frah. Em nome de
três adolescentes
entre 16 e 19 anos sequestra-
dos e mortos no mesmo dia, su-
postamente pelo Hamas, se-
gundo acusações formais do
primeiro-ministro Benjamin
Netanyahu, a Força Aérea de
Israel bombardeou 34 alvos
em Gaza, na madrugada de on-
tem, e ateou fogo na casa dos
responsáveis pelo rapto.
O ataque israelense sela a
promessa de revide contra o
movimento palestino, caso o
pior acontecesse aos jovens.
Depois de constatar o desa-
parecimento dos três semina-
ristas a caminho de casa, per-
to da colônia de Gush Etzion, no dia 12 de junho,
quando pegaram carona num Hyundai i35, o
estado de Israel transformou a busca dos ado-
lescentes numa verdadeira caçada aos mili-
tantes do Hamas, nas últimas semanas.
Ontem, depois de quase 20 dias de buscas
ininterruptas, vigílias e intensa troca de tiros
na faixa de Gaza, Israel anunciou ter localiza-
do os corpos dos rapazes perto da cidade de
Hebron, na Cisjordânia, e imediatamente pro-
meteu represálias. "O Hamas é o responsável
e o Hamas pagará", declarou o primeiro-mi-
nistro Netanyahu no início de uma reunião de
Ammar Awad/Reuters
emergência com seu conselho de ministros
para assuntos de Segurança.
Segundo o premiê israelense, os restos mor-
tais dos três jovens estavam enterrados sob
uma pilha de pedras. "Com grande pesar en-
contramos hoje três corpos e todos os indícios
apontam que são dos três adolescentes se-
questrados. Foram sequestrados e assassina-
dos a sangue frio", completou Netanyahu.
Ameaças mútuas – Minutos depois da confir-
mação da morte dos três estudantes – e antes
que os ministros israelenses se reunissem para
definir os próximos passos do governo em rela-
ção ao movimento islamita –,o
Hamas afirmou que conside-
rará Israel responsável por
qualquer aumento da violên-
cia na região: "As portas do in-
ferno se abrirão" para Neta-
nyahu, caso ele inicie uma
guerra em Gaza, ameaçou o
movimento islamita.
De seu lado, o presidente da
Autoridade Nacional Palestina
(ANP), Mahmoud Abbas, pron-
tamente convocou uma reu-
nião de emergência da lideran-
ça palestina, incluindo inte-
grantes do Conselho Executivo da Fatah, para
analisar a situação depois do fim do Ramadã.
"Eles vão analisar as possíveis medidas a se
tomar por causa do ocorrido", informou o por-
ta-voz oficial da presidência, Murad Al Shabi,
destacando se tratar de "medidas políticas" e
"independentes das que Israel adotar".
O desaparecimento dos adolescentes pro-
vocou tensões políticas entre o presidente Ab-
bas e o Hamas.
Desde o começo do caso, Abbas condenou o
sequestro e disse que ele era uma ameaça aos
interesses palestinos. Abbas também ordenou
que suas forças de segurança ajudassem Israel
a encontrar os garotos, medida esta que foi
condenada pelo Hamas, e advertiu que se a
participação do grupo se confirmasse, rompe-
ria o pacto de reconciliação com o Hamas, al-
cançado em maio.
No início de junho, a Fatah e o Hamas fizeram
o primeiro passo para uma aproximação, com a
formação de um governo de transição compos-
to por tecnocratas, cujo objetivo é a convoca-
ção de eleições no prazo de seis meses.
Condolências – Condenando o que chamou
de "ato terrorista sem sentido contra jovens
inocentes" no Oriente Médio, o presidente dos
EUA, Barack Obama, ofereceu ajuda norte-
americana para procurar os responsáveis pelo
assassinato dos três adolescentes.
"Como pai, eu não posso imaginar a indescri-
tível perda que os pais desses adolescentes es-
tão sentindo", disse Obama em comunicado di-
vulgado pela Casa Branca, ao oferecer suas
condolências às famílias.
Barack Obama também encorajou Israel e a
Autoridade Palestina a trabalharem juntos pa-
ra localizar os responsáveis pelo crime. E pe-
diu a todas as partes que "se abstenham de
medidas que poderiam desestabilizar ainda
mais a situação".
Naftali Fraenkel e Gil-Ad Shaer, de 16 anos, e
Eyal Yifrah, de 19 anos, foram vistos pela última
vez perto de um assentamento israelense pró-
ximo de Hebron, predominantemente palesti-
na, quando voltavam para casa após a aula em
um seminário. (Agências)
Abir Sultan/EFEClarões na Cisjordãnia
bombardeada e noite devigília à luz de velas: Israel
chora seus mortos.
Rússia e Ucrâniaa um passo denovo cessar-fogo
Horas depois do fim de um cessar-fogo
para abrir caminho para negociações
de paz com os rebeldes, o presidente
ucraniano Petro Poroshenko declarou que vai
retomar as operações contra os rebeldes pró-
Rússia a partir de hoje. "Vamos atacar e libertar
nossas terras. A decisão de não continuar com
o cessar-fogo é a nossa resposta aos terroris-
tas, militantes e saqueadores", disse ele.
O governo central em Kiev acusou os rebel-
des de numerosas violações do cessar-fogo e
uma declaração publicada no Twitter pelo Mi-
nistério das Relações Exteriores reportou que
27 soldados ucranianos foram mortos desde o
início da trégua, em 20 de junho.
A decisão de Poroshenko fere o anúncio do
gabinete de Fran-
çois Hollande, se-
gundo qual os líde-
res da Rússia e da
Ucrân ia hav iam
concordado em so-
mar forças para
buscar um cessar-
fogo entre os sepa-
ratistas e as autori-
dades ucranianas e
instituir formas de
controle de frontei-
ra eficazes.
O anúncio havia sido feito depois de uma
conversa telefônica entre a chanceler alemã
Angela Merkel e os presidentes da Rússia, Vla-
dimir Putin, da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da
França, François Hollande, no segundo contato
ocorrido entre eles nos últimos dias.
Depois da “longa conversa", Putin e Po-
roshenko também teriam concordado, segun-
do o gabinete de Hollande, em se empenhar
para libertar mais reféns e prisioneiros e orga-
nizar "negociações tripartites substanciais”.
O cessar-fogo, anunciado por Poroshenko
em 20 de junho para permitir negociações com
os rebeldes pró-Rússia, expirou ontem. A União
Europeia também havia instituído a segunda-
feira como data limite para que Moscou adotas-
se medidas para apaziguar suas relações com
os separatistas, do contrário poderia impor
mais sanções ao país.(Reuters)
Bagdá tenta frear sunitas ao Norte
Alaa Al-Marjani/Reuters
Militantes do ISIl e forças de segurança iraquianas medem forças na cidade de Tikrit
Tropas do Iraque lutavam
ontem para expulsar da
da cidade de Tikrit rebel-
des dissidentes da Al Qaeda li-
gados ao grupo Estado Islâmi-
co do Iraque e do Levante
(ISIL), depois que seu líder,
Abu Bakr al-Baghdadi, se au-
toproclamou califa de um no-
vo Estado islâmico nas terras
conquistadas ao longo deste
mês em uma grande área do
Iraque e da Síria.
Para conter os rebeldes, o
governo iraquiano apelou por
ajuda internacional e acusou
os vizinhos sunitas, em espe-
cial a Arábia Saudita, de terem
ajudado a militância islâmica
na Síria e no Iraque. O porta-
voz do Exército iraquiano,
Qassim Atta, disse que decla-
rar um califado poderia ser um
tiro no próprio pé para o grupo,
pois representa um risco para
outros países. “Essa declara-
ção é uma ameaça não só para
o Iraque e a Síria, mas para to-
da a região e o mundo todo. A
mensagem é que o Estado Is-
lâmico se tornou uma ameaça
para todos os países”, disse.
“E eu acredito que todos eles
vão mudar de atitude depois
de ler a declaração, pois ela or-
dena a lealdade de todos.”
Combatentes do ISIL toma-
ram em 12 de junho a cidade
de Mossul, ao norte do país, e
vêm avançando em direção a
Bagdá, o que levou os EUA a
enviar conselheiros militares
ao Iraque. Na Síria, o grupo to-
mou territórios no norte e no
leste, junto à desértica frontei-
ra com o Iraque.
Com a ajuda de milícias sec-
tárias xiitas, o governo do pri-
meiro-ministro do Iraque, Nuri
al-Maliki, tem conseguido im-
pedir os militantes de chega-
rem à capital, mas as forças de
segurança não foram capazes
de retomar as cidades que
elas haviam abandonado no
c o n f ro n t o.
O Exército tentou, na sema-
na passada, retomar Tikrit, on-
de uma batalha irrompeu on-
tem na sua fronteira sul, mas
não conseguiu.
Reforço -- Também ontem, a
Rússia chamou a atenção dos
Estados Unidos contra o au-
mento do apoio à oposição sí-
ria. Para Moscou, isso só refor-
ça o califado anunciado pelo
ISIL. "Os jihadistas têm desa-
fiado não só os seus grupos ri-
vais extremistas, escondidos
sob o lema do Islã, mas tam-
bém os países do mundo islâ-
mico", declarou o Ministério
das Relações Exteriores da
Rússia. (Reuters)
A Síria, rasgadapelas suas facções
Uma enxurrada de morteiros atingiu
áreas controladas pelo governo na ci-
dade de Idlib, no norte da Síria, on-
tem, matando 14 pessoas e ferindo pelo me-
nos 50, informou a mídia estatal síria.
Idlib é uma capital provincial no noroeste da
Síria e está sob o controle das tropas do presi-
dente Bashar Assad desde o começo do con-
flito sírio, em março de 2011. Os rebeldes que
tentam derrubar o governo de Assad contro-
lam as áreas em torno da cidade. Eles estão si-
tiando Idlib há mais de dois anos, disparando
morteiros contra as áreas controladas pelo
governo e entrando em confronto com tropas
de Assad nos arredores da cidade.
A agência de notícias estatal Sana infor-
mou quenumerosos morteiros caíram em
várias partes de Idlib na tarde de ontem, in-
cluindo uma área residencial e um mercado.
Segundo a TV estatal, contam-se crianças
entre os mortos e pelo menos 50 pessoas fi-
caram feridas. Nenhum grupo assumiu de
imediato a responsabilidade pelos ataques.
Também ontem, ativistas relataram pesa-
dos confrontos entre várias facções rebel-
des sírias e o Estado Islâmico do Iraque e do
Levante (ISIL) pelo controle de uma passa-
gem de fronteira com o Iraque no leste da Sí-
ria. O ISIL luta junto com outros grupos rebel-
des para derrubar Assad. Mas, ainda que ele
tenha sido inicialmente acolhido nas fileiras
dos rebeldes que desejam a queda do presi-
dente sírio, os sistemáticos abusos dos jiha-
distas fizeram com que a oposição ficasse
contra eles.
Segundo o Observatório Sírio para os Di-
reitos Humanos, com sede em Londres, até o
momento, cerca de 7 mil pessoas, na maio-
ria rebeldes que lutam para depor o presi-
dente Assad, perderam a vida durante con-
flitos entre grupos islâmicos rivais no norte
do país, controlado pela oposição.
Ainda de acordo com a organização, seus
ativistas levantaram os nomes de 5.641 re-
beldes que foram mortos nos confrontos,
mas a identidade de outros 1,2 mil comba-
tentes ainda não foi confirmada.
O total de vítimas fatais também inclui 650
civis mortos em meio a combates entre a Fren-
te Nusra, ligada à Al Qaeda, e o ISIL. (AE)
Alexey Nikolsky/EFE
Com o anúncio de um califado islâmico, avanço sunita preocupa o Iraque
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
SP: Câmara aprova novo Plano Diretor.Após ceder à pressão de vereadores e sem-teto, prefeito consegue aprovar o novo Plano Diretor de São Paulo. Espigões foram liberados nos eixos de transpor te.
São Paulo tem um novo
Plano Diretor. Depois
de nove meses de de-
bates na Câmara Mu-
nicipal, o texto final foi aprova-
do ontem, por 44 dos 55 verea-
dores. Durante os próximos 16
anos, será incentivada a cons-
trução de espigões no entorno
de estações de metrô e corre-
dores de ônibus.
O conceito principal é aproxi-
mar moradia e emprego, mas
também permitir a construção
de quase meio milhão de imó-
veis, espalhados por cerca de
250 novos prédios por ano.
Remendado por 26 emendas
parlamentares desde o fim de
abril, quando recebeu a primei-
ra aprovação em plenário, o
projeto definitivo sofreu algu-
mas alterações importantes
até obter o mínimo de 33 votos
favoráveis – apenas 8 votos fo-
ram contrários, de parlamenta-
res do PSDB, PV e PSOL.
Sem-teto–Prédios com mais
de oito andares foram libera-
dos no miolo dos bairros e igre-
jas evangélicas na periferia fo-
ram regularizadas, assim co-
mo ocupações de sem-teto. A
principal delas é a área da Co-
pa do Povo, em Itaquera, que
poderá ser destinada para a
construção de moradias po-
pulares, graças a um projeto
de lei aprovado ontem junto
com o Plano Diretor.
Uma brecha no texto passa
a cogitar a possibilidade da ci-
dade ganhar um novo aero-
porto, em área de manancial,
na zona sul da Capital.
O texto que segue para a san-
ção do prefeito Fernando Had-
dad (PT) traça as diretrizes para
os próximos 16 anos. Nesse pe-
ríodo, o mercado imobiliário
continuará podendo construir
cerca de 30 mil unidades por
ano, o que representa ao me-
nos 480 mil novos apartamen-
tos. Na lista de avenidas que de-
vem concentrar esse adensa-
mento estão a Chucri Zaidan,
na zona sul, a Inajar de Souza,
na zona norte, e a Jacu-Pêsse-
go, na zona leste. A permissão
também vale para bairros que
já estão bastante verticaliza-
dos, como Moema, Morumbi,
Lapa e Itaim-Bibi.
Ao redor dos eixos de trans-
porte público, as novas torres
oferecerão unidades com 80
metros quadrados, em média,
e comércio nos andares tér-
reos. Ao menos é essa a diretriz
para a liberação do potencial
máximo de construção, que é 4
(ou seja, a verticalização pode-
rá ser de até quatro vezes o ta-
manho do terreno). Com as no-
vas regras, a oferta de gara-
gens não será incentivada.
A liderança do PSDB reco-
mendou voto contrário da
bancada, seguido por seis dos
nove representantes. Segun-
do Floriano Pesaro, a preocu-
pação do partido diz respeito a
falhas no texto que, segundo
ele, não asseguram a prote-
ção dos mananciais paulista-
nos, liberam o adensamento
sem estudo prévio de viabili-
dade e favorecem movimen-
Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
tos de ocupação pela cidade.
Para somar o apoio neces-
sário, coube ao prefeito Fer-
nando Haddad assegurar a re-
presentantes da base aliada
maior participação nas sub-
prefeituras, além de contem-
plar no texto final grande par-
te das demandas regionais.
AC S P –Para o vice-presiden-
te da Associação Comercial de
São Paulo (ACSP) e coordena-
dor do Conselho de Política Ur-
bana (CPU) da ACSP, Antonio
Carlos Pela, a aprovação do
novo Plano Diretor Estratégi-
co é positiva para a cidade de
São Paulo.
“Mesmo não contemplando
tudo o que se faz necessário, te-
mos alguns pontos positivos
para identificar nessa mudan-
ça. O alargamento das calça-
das e a fachada ativa são bons
exemplos de inclusões bem-
vindas. São itens capazes de
dar uma cara nova à cidade",
explica Pela.
"A aprovação do Plano sig-
nifica que o próximo passo é
buscar esse objetivo, viramos
uma página para finalmente,
tirar essas ideias do papel. Por
isso, acho tão importante a so-
ciedade ter tomado conheci-
mento desse assunto e tê-lo
discutido de forma ativa. E, co-
mo era de se esperar, nem to-
das as parcelas da população
saíram satisfeitas porque um
Plano desse porte dificilmente
agradaria as propostas de to-
do s”, completou o vice-presi-
dente da ACSP. (Mariana Mis-siaggia, com agências)
Sem-teto comemoram aprovação do Plano Diretor em frente à Câmara: projeto permite a regularização de ocupações como a Copa do Povo.
Anhembi troca o samba pelo tangoMariana Missiaggia
OSambódromo do
Anhembi, na zona
n o r t e , t r o c o u o
samba pelo tango.
Os torcedores argentinos que
estão viajando de carro para
acompanhar os jogos da Copa
acamparam no espaço dispo-
nibilizado pela Prefeitura.
Setenta mil argentinos são
esperados em São Paulo para o
jogo de hoje, quando o país en-
frenta a Suíça, na Arena Corin-
thians. O médico Lazaro Bru-
nengo, 45 anos, de Córdoba,
embarcou nessa viagem com
outros seis amigos. Ele conta
que já passou por outras três ci-
dades-sede antes de chegar a
São Paulo: Belo Horizonte, Rio
de Janeiro e Porto Alegre.
Estacionados no Anhembi, o
grupo de amigos tem uma úni-
ca preocupação: conseguir in-
gressos para o jogo de hoje.
“Estão pedindo 1.600 dólares.
Isso é mais do que gastamos
em 20 dias de viagem. Acho
que o jeito será ir para a Fifa Fan
Fe s t ”, disse Brunengo.
Desde que chegaram ao Bra-
sil, Brunengo e seus amigos as-
sistiram aos três jogos da sele-
ção de Lionel Messi, mesmo
descontentes com os valores
pagos, que segundo eles, não
ultrapassou os 300 dólares.
Esta já é a terceira copa do
grupo, que também compare-
ceu à Alemanha (2006) e Áfri-
ca do Sul (2010). Com expe-
riência no assunto, eles não
poupam elogios ao Mundial
organizado no Brasil.
“Vocês (Brasil) se prepara-
ram muito bem e deveriam es-
tar orgulhosos. Viajamos por
suas estradas e não temos ne-
nhuma reclamação. Se mes-
mo com nossa rivalidade os
brasileiros estão sendo tão
gentis conosco, imagina com
os torcedores de outras sele-
ções?”, brincou o argentino.
A expectativa é que o grupo
siga a seleção até a final no
próximo dia 13, no Maracanã.
E eles já escolheram o adver-
sário: a Alemanha. “Seria de-
mais encontrar o Brasil nessa
final, mas o time não está con-
fiante e a torcida também não
acredita no título”.
Há nove dias, Eduardo Pe-
mán, 47 anos, comerciante,
dorme, faz refeições e toma
banho no motorhome, que foi
todo decorado em azul e bran-
co pelo filho. Junto com outros
dois amigos e seus filhos, Pe-
mán assistiu ao jogo em Belo
Horizonte e, em seguida, des-
viou um pouco seu trajeto do
caminho traçado pela seleção
argentina. “Fomos a Bombi-
nhas, em Santa Catarina, pe-
las crianças. Eles queriam co-
nhecer o mar brasileiro”, justi-
ficou. Agora, em São Paulo, o
destino de Pemán e seus com-
panheiros é o mesmo de gran-
de parte dos argentinos: a Fifa
Fan Fest, no Vale da Anhanga-
baú. A reclamação é geral. Os
preços elevados permitiram
que apenas 20 mil argentinos
comprassem os ingressos pa-
ra a partida contra a Suíça.
D an ça – Em outro ônibus
muito animado, seis amigos
de San Juan só querem saber
de festa. “Onde podemos sair
para dançar esta noite?”, per-
gunta o advogado Luis Quin-
tar, 34 anos, a todo paulistano
que encontra pela frente.
Para economizar, o grupo
trouxe uma grande quantida-
de de cerveja, salgadinhos e
macarrão. Com barracas e sa-
cos de dormir, eles improvi-
sam o descanso. Entusiasma-
dos, eles estão seguros de que
a vitória será deles.
Desde sábado, a Prefeitura
de São Paulo deixou 400 vagas
para carros e motorhomes à
disposição dos argentinos, no
Sambódromo do Anhembi, e
outras 110 no Autódromo de
Interlagos, na zona sul.
A SPturis informou que, até
as 19h de ontem, 300 torcedo-
res "hermanos" e 57 veículos
acampavam no Anhembi. Pa-
ra melhorar a infraestrutura
do local, banheiros com chu-
veiros foram disponibilizados
para os turistas.
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Abre-alas paraos argentinos:torcedoresacampam noS a m b ó d ro m opara assistira partidade hoje.
INVASÃO ARGENTINA
Eduardo Pemán com a família e amigos: visita ao mar do Brasil. Lazaro Brunengo e amigos, de Córdoba: ingressos estão muito caros.
Em crise declarada hácinco meses, o Sistema
Cantareira registrou emjunho novo recordenegativo. Foi o mês maisseco do principal manancialpaulista em 84 anos demedição, superando maiodeste ano. Dados do comitêanticrise que monitora aestiagem local mostram quea vazão afluente – volume deágua que chega aosreservatórios – foi de apenas6,6 mil litros por segundo,46% inferior à mínimahistórica para este mês,registrada em 2000: 14,3 millitros por segundo.
Ontem, o manancialestava com 20,6% dacapacidade, segundo aSabesp, já considerando os182,5 bilhões do chamado"volume morto" - reservaprofunda. (EC)
CANTAREIRA
Mais uma vez o rodízio deveículos será estendido
hoje na cidade de São Paulo.Veículos com placas de final3 e 4 não podem circular nocentro expandido entre 7h e20h, sob risco de multa.
A restrição foi ampliadapor causa da partida entreArgentina e Suíça na ArenaCorinthians, na zona leste daCapital. Como o jogo da Copado Mundo de futebol às 13hdemandará o fechamentoparcial da Radial Leste, aPrefeitura optou por proibir acirculação de um grupo decarros, como fez nos últimosconfrontos em Itaquera.
As faixas de ônibustambém funcionarão o diatodo. Algumas vias doCentro Velho e da VilaMadalena, na zona oeste,serão fechadas. (EC)
RODÍZIO
.Ó..R B I TA
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
ROY MILLER? NEM PENSAR.
SUÁREZ 'LARGA O OSSO'
ALEGRIA DOS CARDIOLOGISTAS
Con la pelota, los hermanos.
Três vitórias em três jogos nãoforam suficientes para aca-bar com a desconfiança so-bre a Argentina na Copa do
Mundo. Nem mesmo o técnico Ale-jandro Sabella acredita que a sua se-leção já justificou a condição de favo-rita no Brasil. Uma nova oportunidadepara tanto surgirá contra a Suíça noestádio Itaquerão, em São Paulo, às13h de hoje, quando os argentinostentarão conquistar, contra a Suíça,mais um triunfo, desta vez buscandoo tão almejado "equilíbrio" entre a li-mitada defesa e poderoso ataque.
Será o momento perfeito para a Ar-gentina mostrar que enfim pode tereficiência nos dois setores. Afinal, umrevés custará o fim da trajetória doscomandados de Sabella em solo bra-sileiro. E o duelo contra esta jovem ge-ração suíça será o mais complicadodos argentinos até agora na Copa. Pa-ra os europeus, um triunfo marcariaum das maiores conquistas da histó-ria da seleção, que não alcança asquartas de final desde 1954.
Favorita, a Argentina não nega quea sua principal arma é Lionel Messi,autor de quatro gols em três jogos naCopa. É justamente por causa da de-pendência do craque que Sabella ten-ta equilibrar seu time. "O futebol mo-derno exige que os times sejam maiscurtos, entre as linhas de defesa e ata-que. E é isso que vamos buscar", avi-sou o treinador. Sabella atribui essa di-ficuldade à velocidade dos seus ata-cantes. "Às vezes surge essa distânciaentre defesa e ataque porque temosatacantes muito rápidos. Os defenso-
res não conseguem acompanhar essavelocidade. O adversário tem que terdificuldade em se aproximar da nossadefesa e nosso ataque deve ter poderde fogo. É preciso ter equilíbrio".
Este objetivo pode ser alcançadohoje com uma mudança. SergioAgüero, machucado, vai dar lugar aEzequiel Lavezzi. O atacante deve darnovo fôlego ao meio de campo por termaior poder de marcação e por estarem melhor forma.
Deve ser a única alteração no ti-me em relação ao jogo passado,quando a Argentina venceu a Nigé-ria com sua melhor apresentação noMundial. E não deve alterar o estilode jogo mais ofensivo do time. Coma confiança do treinador, Lavezzi é o12.° jogador do time, opção quasecerta de Sabella no segundo tempodos jogos no Mundial.
"Lavezzi passou o todo tempo co-
nosco, desde as Eliminatórias. Qua-se sempre entrou no segundo tem-po e nunca fez cara feia por isso.Nunca reclamou, nunca falou algoerrado. E sempre animou o grupo.Tem um comportamento exem-plar", enumerou o treinador. Se forbem, garantirá seu lugar no time ti-tular, uma vez que a lesão pode tirarAgüero da Copa.
Se o poder ofensivo parece intac tocom a troca, a defesa segue preocu-pando. Contra os suíços, a zaga teráseu maior desafio nesta Copa. O prin-cipal alvo será Xherdan Shaqiri, autorde três gols sobre Honduras na roda-da final da fase de grupos. Reserva doBayern de Munique, o meia-atacantese destaca pela velocidade, boa mo-vimentação e finalização.
Além de Shaqiri, de apenas 22anos, a Suíça conta com o meia Xha-ka e o atacante Drmic, ambos com
21. Nesta Copa, Xhaka marcou umdos gols suíços na derrota por 5 a 2na primeira fase. Com rapidez e boastrocas de passe, os jovens suíçostêm tudo para atazanar os zagueirosGaray e Fernández.
A defesa suíça, por sua vez, terá amissão de parar Messi. Depois deuma fraca temporada no Barcelona,o atacante parece ter guardado to-do o seu arsenal para a Copa e estácarregando a Argentina nas costas.Dos seis gols da equipe (um delescontra), Messi marcou quatro, fa-zendo a torcida sonhar com a repe-tição da liderança de Maradona naconquista do título de 1986.
Para segurar o ímpeto de Messi, otécnico Ottmar Hitzfeld terá mudan-ças táticas na equipe. Sem dar deta-lhes sobre posicionamento ou escala-ção, ele apenas mostra confiança emsua estratégia antes da partida decisi-va. "Amanhã (hoje) vamos mostrar co-mo faremos isso", avisou.
ARGENTINA x SUÍÇAARGENTINA x SUÍÇAAR GENTINA - Romero; Zabaleta,
Garay, Fernández e Rojo;Mascherano, Gago e Di María;
Lavezzi, Messi e Higuaín. T é c n i co :Alejandro Sabella.
SUÍÇA - Benaglio; Lichtsteiner,Djourou, Schar e Rodriguez; Inler,
Behrami e Xhaka; Shaqiri eMehmedi; Drmic. T é c n i co :
Ottmar Hitzfeld.ÁRBITR O - Jonas Eriksson
(Fifa/S uécia).HORÁRIO - 13 horas.
LOC AL - Itaquerão.
Guilherme Dionizio/Estadão Conteúdo
O argentino Messi durante treino de reconhecimento no Itaquerão, onde pode marcar hoje, contra a Suíça, seu 400º gol em jogos oficiais.
Jogo de sensações em SalvadorPaulo Whitaker/Reuters-29/06/14
Dries Mertens durante treino da Bélgica em Mogi das Cruzes
Em uma Copa marcada porsurpresas, o confronto entreBélgica e Estados Unidos,hoje, às 17h, na Arena Fonte
Nova, em Salvador, não foge à regra.Não pelo lado dos belgas, apontadoscomo candidatos a sensação doMundial e líderes de sua chave, masforam poucos os que imaginavam osamericanos capazes de superar Por-tugal e Gana no Grupo G. Contagia-dos pela "febre" do futebol, eles no-vamente entram como azarões e es-peram continuar surpreendendo.
"Estamos famintos, o céu é o limi-te", afirmou um confiante JürgenKlinsmann. O otimismo d o treinadoralemão é compartilhado por jogado-res e, pelo que apresentou até aqui, imaginar umavitória dos EUA passa longe do absurdo. A equipemostrou consistência na fase de grupos e enter-rou o estigma de que o país é presa fácil para osadversários. Até a Alemanha, uma das favoritasao título, sofreu para vencer por 1 a 0 na últimapartida da primeira fase.
Mais que motivados pelo feito de chegar às oi-tavas, os jogadores entrarão em campo empurra-dos por um país que parece enfim começar a en-tender o futebol e que efetivamente estará deolho no que acontecerá na Arena Fonte Nova."Significa muito ver essas fotos da nossa torcida esabemos que eles estarão em todo o estádio etambém em suas casas", disse Klinsmann.
O otimismo americano vem na contramão dos
belgas, que nem de longe correspondem às expec-tativas de antes do torneio, quando eram aponta-dos como candidatos a sensação. Nem mesmo astrês vitórias na fase de grupos – fato inédito para opaís – ajudou a diminuir a decepção com jogos en-fadonhos e de placares magros. Os belgas marca-ram apenas quatro gols na primeira fase, dois deles(contra Argélia e Rússia) nos minutos finais.
A expectativa do grupo agora é apagar a máimpressão deixada na primeira fase e retomar ofutebol de velocidade. "Não significa que somosfavoritos, mas estamos acostumados a tomar ocontrole do jogo, é assim que gostamos", disse otreinador belga, Marc Wilmots. "Sempre temoscoisas a melhorar e temos uma estrutura e umaboa organização, nossa equipe está coesa", de-
fendeu-se o técnico, que ainda apro-veitou para criticar a imprensa. "An-tes de a Copa começar, a Espanhaera maravilhosa."
Os EUA terão o retorno de Altidore,que se machucou na estreia contraGana. A tendência é que comece jo-gando, mas Klinsmann não quis con-firmar. "Ele está liberado, isso é o maisimportante por enquanto". Se escalá-lo desde o início, Dempsey deve ser re-cuado para o meio. "O chefe define oesquema tático, faremos o que ele jul-gar melhor", disse o camisa 8.
A Bélgica faz mistério sobre a pre-sença de Kompany no miolo de zaga,mas a tendência é que o capitão nãotenha condições de jogo após sentir a
virilha. "Ele faz muita falta como desfalque porque éum pai para nosso time, está sempre tomando asdecisões", lamentou Vertonghen, que ocupará a va-ga na lateral esquerda no lugar de Vermaelen.
BÉLGICA x ESTBÉLGICA x ESTADOS UNIDOSADOS UNIDOSBÉLGIC A - Courtois; Alderweireld, Lombaerts,
Van Buyten e Vertonghen; Witsel, Fellaini,Mertens (foto), De Bruyne e Hazard; Lukaku.
T é c n i co : Marc Wilmots.E UA - Tim Howard; Fabian Johnson, Cameron,
Matt Besler e DaMarcus Beasley; KyleBeckerman, Jermaine Jones, Bedoya, Michael
Bradley e Graham Zusi; Clint Dempsey.T é c n i co : Jürgen Klinsmann.
ÁRBITR O - Djamel Halmoudi (Argélia).HORÁRIO - 17 horas.
LOC AL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
O uruguaio Luis Suárezadmitiu finalmente que
mordeu, pediu desculpas,prometeu que não vai maisrepetir o gesto e se disse"profundamente arrependido".Em uma carta publicada nasredes sociais, o jogador mudoude forma radical o tom decríticas contra a Fifa edesmentiu seus próprioscolegas, que haviam saído emsua defesa ao garantir que amordida não tinha acontecido.
"Depois de alguns dias emcasa com minha família tive aoportunidade de recuperar acalma e refletir sobre a realidadedo que ocorreu na partida entreItália x Uruguai", escreveu. "Comindependência das polêmicas edas declarações contraditóriasque se produziram nestes dias,sempre sem querer interferir notrabalho de minha seleção, ocerto é que meu companheiro
de profissão Giorgio Chiellini(da seleção italiana) sofreu nolance que teve comigo osefeitos físicos de uma mordida",admitiu. "Por isso eu mearrependo profundamente.Peço perdão a Chiellini e a todaa família do futebol e mecomprometo publicamente anunca mais cometer umincidente como este."
A mordida na vitória (1 a 0)que desclassificou a Itália valeusua exclusão da Copa(suspensão de 9 jogos) e umafastamento de quatro mesesdo futebol. A delegaçãouruguaia negou que a mordidativesse ocorrido e Luganochegou a sugerir que isso faziaparte de um complô.
Suárez se recusara a pedirdesculpas pela mordida dianteda Fifa que, por ele não termostrado arrependimento,ampliou a pena. (EC)
Arjen Robben voltou a serprotagonista no jogo que
classificou a Holanda para asquartas de final da Copa doMundo. No último domingo, elesofreu o pênalti que acabouconvertido por Huntelaar já aos48 minutos do segundo tempo,definindo o placar de 2 a 1contra o México. Mas, após apartida, o craque do Bayern deMunique disse que haviasimulado um pênalti no primeirotempo, o que provocou muitascríticas. Ontem, ele se defendeu."Às vezes você acaba punido porser honesto, mas eu preferi serhonesto", disse Robben no Rio,onde a Holanda realiza os seustreinamentos. Ele afirmou que olance em que se atirou "não tevenenhuma influência noresultado". E também comentousobre a marcação que garantiu aclassificação holandesa no fim
do jogo: "O pênalti do segundotempo foi muito claro". Asperguntas sobre o pênaltidecisivo se repetiram naentrevista, mas, demonstrandomuita calma, o astro holandêsrespondeu a todas – inclusive àsafirmações do técnico mexicanoMiguel Herrera, que após apartida afirmou que Robbenhavia se atirado três vezes. "Cadaum pode ter sua opinião. Muitagente está vendo a Copa aoredor do mundo, mas acho quetemos que ser realistas um como outro." O jogador tambémbrincou quando foi questionadosobre a dificuldade emconseguir a vaga diante doMéxico, que surgiu após umavirada nos últimos minutos dojogo. "Acho que os cardiologistasda Holanda estão muito felizesconosco", comentou,arrancando risos dos jornalistas.
O zagueiro Roy Miller édesfalque certo da Costa
Rica para as quartas de final daCopa, sábado, contra a Holanda,em Salvador. A FederaçãoCostarriquenha de Futebolinformou ontem que o atleta temum estiramento de grau um nomúsculo adutor da pernaesquerda e não estará prontopara a próxima partida. Não háprevisão exata para que ele voltea jogar. Reserva, Miller sódisputou a terceira rodada doGrupo D do Mundial, no últimodia 24, no empate por 0 a 0 com aInglaterra. Em jogo em que aCosta Rica já chegou classificadapara as oitavas, o técnicocolombiano Jorge Luis Pinto
escalou o defensor para atuardesde o início e o mantevedurante toda a partida. Apesar denão ser titular, Miller poderia ser osubstituto de Oscar Duarte contraa Holanda (o zagueiro foi expulsono confronto contra a Grécia,no último domingo). Oscostarriquenhos venciam por1 a 0 quando o cartão vermelhofoi mostrado, sofreram um golaos 45 do 2º tempo e vencerampor 5 a 3 nos pênaltis, após oempate persistir na prorrogação.Substituto utilizado durante adisputa das oitavas contra aGrécia, Johnny Acosta é agora aopção mais provável para formaro trio de zaga com GiancarloGonzález e Michael Umaña .
FALA, MESSI." Fe l i z por termos nos classificado para as oitavas como 1º do grupo,mas, agora, começa outro Mundial. Queremos alcançar algogrande", postou Lionel Messi nas redes sociais. Em sua 1ª partidaem São Paulo – hoje, contra a Suíça –, ele pode marcar seu 400º golem jogos oficiais. Até agora, foram 354 pelo Barcelona, 42 pelaseleção principal e dois pela seleção olímpica. Precisou de 519 jogospara atingir essa marca (média de 0,77). Messi foi bem no Maracanã,onde ficou emocionado ao estrear no mítico estádio carioca. Depois,garantiu a vitória contra o Irã no Mineirão, onde havia sido aplaudidopelos brasileiros em um amistoso em 2008. Ele marcou quatro golsem três partidas na 1ª fase, empatado com Neymar e atrás apenasdo meia colombiano James Rodríguez, que anotou cinco e é oartilheiro do torneio, mas ambos já atuaram nas oitavas de final.
Lavandeira Jr./Efe-24/06/14Koen Van W
eel /Efe-29/06/14
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
A coisa aindaA coisa aindaestá nebulosaestá nebulosa
ASeleção brasileira deuinício ontem, na GranjaComary, região serranado Rio de Janeiro, ao trei-
namento para o jogo contra a Co-lômbia na sexta-feira em Fortaleza.Caso supere a Colômbia, a Seleçãovai enfrentar no dia 8 o vencedor deFrança e Alemanha. O treino ocor-reu em meio a neblina da região e aredução da visibilidade no campopareceu simbolizar as incertezasque tomam conta do técnico LuizFelipe Scolari. Há preocupaçãocom o estado físico de Neymar e dozagueiro David Luiz.
Neymar recebeu atenção espe-cial ontem do comando da seleçãobrasileira. O atacante sofreu umapancada na coxa esquerda, no co-meço do jogo contra o Chile, e devepassar por tratamento intensivo derecuperação para poder enfrentara Colômbia. Segundo o médico Jo-sé Luiz Runco, Neymar vai jogar. Fe-lipão conta com o craque e devepreparar uma fórmula para "desen-caixotar" seu principal jogador damarcação adversária. Runco disseque o problema de Neymar não ésério. "Ele recebeu um tostão, umapaulistinha na coxa. É claro que es-tá com dores. Mas nenhum atletapreocupa para o jogo de sexta."
O atacante tem sofrido umamarcação implacável dos adversá-
rios do Brasil. Nos três primeiros jo-gos da Copa, recebeu nove faltas.Contra o Chile, foram cinco faltas. Odesgaste físico e mental é inevitá-vel. E a pressão, maior ainda. Ney-mar acusou o golpe após a partidacontra o Chile. "Não poderíamosser eliminados nas oitavas. Esta-mos no meio do caminho. Percebi opeso que tem uma Copa do Mun-do", disse Neymar ao comentar osmotivos que o levaram a desabar,chorando, no gramado quandoacabou a decisão por pênaltis con-tra o Chile. Felipão, mesmo com to-da a pressão em cima de Neymar,garante que o jogador não vai se in-timidar. "Ele está pronto desde os16, 17 anos", disse.
No jogo contra o Chile, além de
sofrer muitas faltas, Neymar rece-beu forte marcação, sempre comtrês a quatro adversários. Mesmodiante dos problemas que Neymarenfrentou na marcação, Felipãonão dá pistas de que vai mexer naestrutura do meio de campo paraaliviar a carga sobre o craque. Ana-listas insistem com a possibilidadede Oscar trabalhar mais pelo meiopara aumentar o diálogo com Ney-mar no setor. Outra hipótese seria aentrada do meia William, na vagade Hulk, para trocar passes com Os-car e Neymar.
Ontem, os goleiros trabalharamcom o preparador Carlos Pracidelli,e oito jogadores de linha desceramao campo 2 para leve treinamentofísico. Os titulares fizeram trabalho
de recuperaçãofísica (veja fotona piscina). Noentanto, seguei n d e f i n i d o os u b s t i t u t o d eLuiz Gustavo nomeio de campo.O volante rece-beu o segundocartão amarelocontra o Chile eterá que cumprirsuspensão auto-mática diante daColômbia. A se-
leção treina hoje e amanhã naGranja, e segue para Fortaleza.
LÁGRIMAS – As lágrimas dos jo-gadores da Seleção que se torna-ram comuns durante a execuçãodo Hino Nacional se repetiram noestádio do Mineirão, mas em umcenário diferente. Afinal, vários de-les choraram antes do início da dis-puta de pênaltis contra o Chile.
O volante Fernandinho, porém,defendeu os seus companheiros egarantiu que ninguém precisa deajuda externa para manter o con-trole emocional. "As conversas quetivemos com as psicólogas foram
muito boas. Agora é entre nós, novestiário. Todos são experientes,cascudos, com condições de anali-sar as coisas e tentar mudar. O quepode fazer a diferença é a conversaentre nós. Todos sabem o que pre-cisam melhorar", disse Fernandi-nho. Antes do início da Copa, os jo-gadores foram avaliados pela psi-cóloga Regina Brandão, que já rea-lizou trabalhos anteriores com otécnico Luiz Felipe Scolari. E, deacordo com Fernandinho, isso foisuficiente para preparar um grupoclassificado como "cascudo" porele. (Estadão Conteúdo)
Alex Silva/EC
Tempo ruim: Luiz Felipe Scolari em meio à neblina que tomou conta ontem da Granja Comary, em Teresópolis. Estado emocional da equipe e dor de Neymar preocupam o técnico.
Heróis da resistência
David Gray/Reuters
Virou a batalha dos aflitos
Edgard Garrido/Reuters
AFrança sofreu diante da Nigéria, tevequase 80 minutos de muita dificuldade e
chegou a ver os adversários serem melhores.Mas bastaram 15 minutos de pressão paraque a seleção do técnico Didier Deschampsgarantisse vaga nas quartas de final da Copado Mundo. Em uma verdadeira blitz ofensivajá na segunda metade do segundo tempo, osfranceses chegaram à vitória por 2 a 0 ontemno estádio Nacional Mané Garrincha, em Bra-sília, e mantiveram-se vivos na briga pelo tí-tulo. Depois de grandes partidas contra Hon-duras e Suíça (vitória por 3 a 0 e 5 a 2, respec-tivamente) e de um jogo ruim contra o Equa-dor (empate por 0 a 0), a França alternou bonse maus momentos nesta segunda. Os ótimos15 minutos finais da equipe, no entanto, fo-ram suficientes para confirmar a vitória.
Os franceses ainda contaram com a ajudade Enyeama. O goleiro nigeriano fazia gran-de partida, mas errou no primeiro gol fran-cês ao sair mal após escanteio da esquerda esoltar a bola na cabeça de Pogba, que mar-cou. O gol, aliás, premiou a grande atuaçãodo jogador da Juventus, melhor da seleçãoem campo e responsável por ditar o ritmoao longo dos 90 minutos.
No fim, Yo-b o , c o n t r a ,marcou o se-g u n d o . O sfranceses vol-tam a campopara as quartasde final na sex-ta, no Maraca-nã, no Rio. Já aNigéria seguesem nunca terc h e g a d o à sq u a r t a s d euma Copa, de-pois de ir às oi-tavas em 1994,1998 e agoraem 2014.
A França co-meçou melhor, ficando com a posse, mas asduas equipes pareciam nervosas. Logo no iní-cio do segundo tempo, um lance muito durotirou Onazi de campo, depois que o atacanteda Nigéria recebeu um pisão no tornozelo es-querdo do francês Matuidi. O pisão quebrou otornozelo. Em cobrança de escanteio no se-gundo tempo, surgiu o primeiro gol. Valbue-na bateu pela esquerda, Enyeama saiu mal,deu apenas um tapa na bola, que parou na ca-beça de Pogba. O volante tocou de cabeça.
FRANÇA 2 x 0 NIGÉRIAFRANÇA 2 x 0 NIGÉRIAFR ANÇA - Lloris; Debuchy, Varane,
Koscielny e Evra; Cabaye, Matuidi e Pogba;Valbuena (Sissoko), Benzema e Giroud
(Griezmann). T é c n i co : Didier Deschamps.NIGÉRIA - Enyeama; Ambrose, Yobo,
Oshaniwa e Omeruo; Onazi (Gabriel),Mikel, Musa e Moses (Nwofor);
Odemwingie e Emenike.T é c n i co : Stephen Keshi.
GOLS - Pogba, aos 33, e Yobo (contra), aos45 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Matuidi (França).ÁRBITR O - Mark Geiger (Fifa/EUA).
RENDA - Não disponível.P Ú B L I CO - 67.882 torcedores.
LOCAL - Estádio NacionalMané Garrincha, em Brasília.
AAlemanha entrou como favorita parao confronto contra a Argélia pelas oi-tavas de final da Copa, no estádio Bei-
ra-Rio, em Porto Alegre, ontem, mas sofreu doinício ao fim do duelo, precisando da prorro-gação e de muita luta para superar o adversá-rio. Em um confronto angustiante, os alemãesvenceram por 2 a 1, com gols Schürrle e Özil, sóna prorrogação, e garantiram a sua vaga nasquartas de final. Djabou marcou para os arge-linos. Agora, a equipe alemã encara a França,sexta-feira, no Maracanã, às 13h.
O duelo trazia o retrospecto favorável pa-ra os argelinos, que venceram os únicosconfrontos entre os dois países até então –por 2 a 0, em 1964, e por 2 a 1, na Copa de1982, na Espanha.
P RO R RO G A Ç Ã O – O confronto começoucom a Alemanha dominando as ações doduelo, mas a Argélia logo mostrou que seriaum adversário difícil. Os alemães tentaramdiversas vezes o gol, mas o goleiro Mbolhi re-velou estar bem preparado. As duas seleçõesmostravam garra e cansaço quando a partidafoi para a prorrogação. Logo no primeiro mi-nuto, Schürrle derrubou a retranca argelinaapós boa jogada de Müller pela esquerda, ti-rando três zagueiros africanos. O atacantealemão cruzou rasteiro para a conclusão deletra do jogador doChelsea. Com a van-tagem, a Alemanharespirou mais e atécriou mais uma chan-ce com Müller. No se-g u n d o t e m p o d aprorrogação, os ar-gelinos jogavam to-das as suas forçascontra a frágil defesaalemã. Com vários jo-gadores sofrendocom cãibras nas duasequipes, a partida era
puro drama. Em jogadas claras de gol, a Ale-manha mantinha o martírio ao não definir oresultado, primeiro com Kramer e depoiscom Müller. Mas aos 14 minutos, Özil, com ogol sem goleiro, ampliou. A emoção não aca-bou e, nos acréscimos, Djabou fez o gol dehonra da brava Argélia.
ALEMANHA 2 x 1 ARGÉLIAALEMANHA 2 x 1 ARGÉLIAALEMANHA- Neuer; Mustafi (Khedira);
Mertesacker, Boateng e Höwedes; Lahm,Schweinsteiger (Kramer), Kroos e Özil;
Götze (Schürrle) e Müller.T é c n i co : Joachim Löw.
AR GÉLIA - Mbolhi; Mandi, Belkalem,Halliche (Bougherra) e Ghoulam; Taider
(Brahimi), Lacen, Fehgouli e Mostefa;Slimani e Soudani (Djabou).T é c n i co : Vahid Halilhodzic.
GOLS - Schürrle, a 1 minuto do primeirotempo da prorrogação; Özil, aos 14, e
Djabou, aos 16 minutos do segundotempo da prorrogação.
CARTÕES AMARELOS - Lahm(Alemanha); Halliche (Argélia).ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci
(Fifa/B rasil).RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOC AL - Estádio Beira-Rio,em Porto Alegre (RS).
Paiva punidopor briga
A Fifa anunciou ontemque o assessor de
imprensa da CBF, RodrigoPaiva, foi suspenso por umjogo da Copa do Mundopor causa do soco que deuno atacante chilenoMaurício Pinilla. Ele nãoestará, portanto, no jogocontra a Colômbia.Segundo a entidade, foiuma punição natural,porque ele foi expulso nojogo de sábado. Com baseem um vídeo da confusão, aFifa não descarta a puniçãode jogadores.
A ordem na Fifa é, porém,de silêncio total sobre ocaso. A entidade precisa sercoerente e manter puniçõesduras, depois da sançãocontra o atacante uruguaioLuis Suárez. Mas, ao mesmotempo, sabe do impacto queseria suspender jogadoresbrasileiros agora. Nodomingo, a Fifa apenasindicou que o ComitêDisciplinar estava avaliandoo caso. Mas a porta-voz daentidade, Delia Fischer,explicou que o assessor daCBF não era o únicoenvolvido na confusão. "Nãosingularizem ele",recomendou aos jornalistas.
"Respeito, como semprerespeitei, as decisões da Fifa.O Comitê Disciplinar daentidade já tem à suadisposição provas daconduta reprovável porparte de membros dadelegação chilena e quetrarão luz à verdade dosfatos", disse Rodrigo Paiva.
"O senhor Rodrigo Paiva,chefe de imprensa do Brasil,me agrediu com um soco notúnel sem razão. A Fifa nãopode acobertar essedelinquente", escreveuPinilla, numa rede social.
Fifa temeu opior: Brasil fora.A cúpula da Fifa
acompanhou no últimosábado o drama do jogoentre Brasil e Chile compreocupação. A entidadetemia que, sem o Brasil emcampo, o Mundial mudariade forma radical, inclusivecom a volta de protestos.Uma saída prematura eratida como o maior golpecontra um torneio que estábatendo recordes. "Quealívio foi a vitória do Brasil",disse Julio Grondona, vice-presidente da Fifa epresidente da Associaçãode Futebol da Argentina(AFA). "Teríamos um outroMundial sem o Brasil e nãoquero pensar opoderia ser. A eliminaçãoseria um desastre."
Carecadefende Fred
Com a experiência dequem disputou duas
Copas do Mundo, o ex-jogador Careca opinousobre o momento difícilvivido por Fred, o dono dacamisa 9 da equipe no atualMundial. Ele lamentou que oBrasil não possua umartilheiro de alto nível, masdefendeu Fred e o esquematático com um centroavante,que o técnico utiliza. "Nóstivemos na minha épocaRomário, Bebeto, Ronaldo,enfim, fazíamos a diferença.Nós temos que tirar muitascoisas boas do futeboleuropeu, mas a gente perderesse ponto forte nosso, nãopodemos. Sempre fizemos adiferença pelos matadores",disse o ex-jogador.
ASTROPOP –A atriz SusanaWerner, mulherdo goleiro JúlioCésar, fez umselfie em quemostra o maridoem uma feiralivre, dandoautógrafos. JúlioCésar evitou nosábado umvexame daSeleçãobrasileira contrao Chile.
2º tempo: Pogba cabeceia para marcar o 1º gol francês, após escanteio.
O jogador da Alemanha Andre Schuerrle abre o placar
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terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
JOGANDO NO QUINTALDois times de palhaços-atletas improvisam um racha.
Sesc Ipiranga - Arena. Rua Bom Pastor, 822.Tel.: 3340-2000. Domingo. 18h. R$ 2,40 a R$ 12. Até 6/7
COPA 2014. VEJA SEMIFINAIS E FINAIS NOS CINEMAS. ACESSE: WWW.CINEMARK.COM. B R.
GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana
G argarejo:Boca Livre – Am i z a d eGênero: MPB vocalizadaTeatro Sesc Belenzinho – Ru aPadre Adelino, 1000.Tel.: 2076.9700Dias 2 e 3, às 21hR$ 30Gustavo Dudamel e OrquestraSinfônica Simón BolívarGênero: mix de world music comtempero latinoSala São Paulo – Praça JúlioPrestes, 16. Tel.: 2092.4811Dia 6, às 21hR$ 50 – R$ 455Gustavo Dudamel e OrquestraSinfônica Simon BolívarGênero: romantismo alemãoSala São Paulo – Praça JúlioPrestes, 16. Tel.: 2092.4811Dia 7, às 21hR$ 50 – R$ 455Ira! – Núcleo BaseGênero: antologia dere co n c i l i a ç ã oTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 4 e 5, às 21h, e 6, às 18hR$ 40 (ingressos esgotados)Maria Alcina, part. Felipe
Cordeiro e Anastácia – DeNormal Bastam os OutrosGênero: pop-brazuca com confetee serpentinaAuditório Ibirapuera – Parque doIbirapuera, portão 3.Tel.: 3629.1075Dia 6, às 19hR$ 20Otto – Ac ú s t i coGênero: antologia pessoalTeatro Sesc Bom Retiro – Al .Nothmann,185. Tel.: 3332.3600Dias 4, Às 20h, 5, às 19h, e 6, às18h. R$ 24Vânia Bastos – Quatro VezesCay m m iGênero: tributo bem estudadoAuditório Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 3 e 4, às 20h30R$ 20 (os ingressos para o dia 3estão esgotados)Ventura Ramirez e seusChoristas, Izaías e seus Chorõese convidados - Chorando naG aroaGênero: choro paulistaTerra da Garoa – Av. São João, 555.Tel.: 3361.3538Dia 6, às 19hR$ 120 – R$ 250 (inclui coquetel)(Cotação AD)
Erudito e popular. Bem combinados.
Ian Douglas/The New York Times
Gustavo Dudamel na Cidade: dois concertos.
Bem mais do que o sucesso
da seleção brasileira na
Copa tem sido politizado o
sucesso do jovem maestro
venezuelano Gustavo Dudamel.
O talentoso regente, que se
apresenta em São Paulo nos
próximos dias junto à Orquestra
Sinfônica Simón Bolívar, fez a
música se tornar uma verdadeira
questão de Estado em seu país.
Acontece que, enquanto um
Felipão ou um Neymar Jr se
limitam a falar sobre os assuntos
da bola, ele não hesita em
propalar seu alinhamento e
vincular seus êxitos ao governo
populista da sucessão Chávez-
Maduro, alimentando grandes
simpatias e antipatias pelo
mundo afora. Na questão
estritamente musical, porém,
seu valor é inquestionável, como
se poderá conferir nos dois
concertos agendados. Na
primeira noite, ele executa um
programa mais colorido, com a
Sinfonia Fantástica, de Hector
Berlioz, Bachianas Brasileiras n° 2,
de Heitor Villa-Lobos, e
Margariteña, a obra mais famosa
do seu conterrâneo Inocente
Carreño. Já a segunda noite é
toda dedicada à complexa e
misteriosa Sinfonia n° 9, de
Gustav Mahler, obra que
possibilita medir a criatividade e
a desenvoltura de Dudamel no
trato com referências centrais da
tradição europeia.
Na praia da música
popular, por sua vez,
destacam-se na
programação musical da
semana os novos
trabalhos de artistas
marcantes revelados na
década de 70: a cantora
Maria Alcina, que
registra em DVD seu
disco De Normal Bastamos Outros, tendo
participações de Felipe
Cordeiro e Anastácia, e o
conjunto vocal Boca
Livre, que segue
apresentando o
repertório renovado do
álbum Amizade.
Mais um ponto forte do roteiro
de shows paulistano é a
diversidade das iniciativas ligada
à memória da MPB. De um lado,
tem duas revisões de carreira,
com Otto e a reconciliada banda
Ira!; de outro, dois projetos
especiais, com a cantora Vânia
Bastos prestando tributo ao
centenário de Dorival Caymmi e
os veteranos Ventura Ramirez e
Izaías Bueno comandando uma
homenagem ao choro paulista.
Neste último, haverá uma
atração a mais: o lançamento do
interessante livro
Chorando na Garoa: MemóriasMusicais de São Paulo, de José de
Almeida Amaral Jr.
MÚSICA
DEZ ANOS DE UM SELO PROMISSOR
Virgínia Rosa fez em Baita Negão(2008) ou a antologia pessoal
que Eduardo Gudin preparou no
DVD Eduardo Gudin & Notícias dumBrasil – 3 Tempos (2011).
Numa trilha semelhante, o Se-
lo Sesc também tem trabalhado
no relançamento organizado de
gravações antigas, tendo resul-
tados excelentes, por exemplo,
nos boxes Caixa Preta –Itamar As-sumpção e Mario de Andrade – M i s-são de Pesquisas Folclóricas (feito
em parceria com a Prefeitura de
São Paulo).
Nesses produtos e em outros
tantos se entrevê uma vocação
singular do selo para o mapea-
mento da musicalidade paulista-
na. Observando o catálogo é pos-
sível encontrar diversas propos-
tas valiosas nesse sentido, desde
as experiências de vanguarda,
como SM, XLS, de Juliana Amaral,
e O Fim da Canção, de Luiz Tatit, Zé
Miguel Wisnik e Arthur Nestrovs-
ki, até registros de samba tradi-
cional, como Tia Cida dos Terrei-ros, de Tia Cida, e Berço do Sambade São Mateus, do grupo de mes-
mo nome. São, sem dúvida, pas-
sos ainda pequenos, mas já signi-
ficativos de uma caminhada mui-
to promissora.
Esse início de século impri-
miu uma triste marca na
indústria fonográfica bra-
sileira: a da pior crise de sua his-
tória. Por conta disso, é um fato
extraordinário a atual celebra-
ção de 10 anos do Selo Sesc, que
além de ter nascido em tempos
cinzentos, vem crescendo ano
após ano. Esse crescimento não
se deve, porém, à descoberta de
alguma fórmula mágica para re-
vigorar o mercado. Ao contrário:
seu grande motivo é, justamen-
te, suprir algo que o mercado,
por si só, já não é mais capaz de
oferecer a contento: o disco.
Acontece que, em tempos de
consumo digital de música, incri-
velmente rápido e fluído, come-
çou a declinar aquele conceito de
álbum formado nos anos 50 com
os LPs, centrados na apresenta-
ção de uma série de canções es-
colhidas e interpretadas com
certa coerência interna. É justa-
mente aí que se sente a maior in-
tervenção do Selo Sesc. Seus
produtos costumam radicalizar
na coerência e deixar de lado os
chamados “discos de carreira”,
preferindo projetos especiais
tais como as regravações da
obra de Monsueto Menezes que
TELEVISÃO
Magia no arDivulgação
Jesse Eisenberg vive Daniel Atlas no filme Truque de Mestre.
Ana Barella
Durante esta semana, a
programação de TV está
repleta de atrações com
um toque de magia..
Para começar, a TV Cultura pre-
para o público paulista para a me-
ga exposição do MIS 20 Anos deCastelo Rá-Tim-Bum , que abre no
dia 16. O programa infantil dos
anos 90 irá ao ar nos seguintes ho-
rários: no período da manhã, de
segunda a sexta, às 11h30; à noi-
te, às segundas, quartas e sextas,
às 19h; e às terças e quintas, às
19h30.
É uma boa oportunidade para
quem quiser refrescar a memória
ou para os pequenos que nunca
assistiram ao mágico "Castelo".
Já a grande estreia da semana
do canal Telecine Premium é o fil-
me Truque de Mestre (2013), que
será exibido às 22h, no sábado (5).
No longa-metragem, um time de
peso: Jesse Eisenberg, Mark Ruffa-
lo, Woody Harrelson, Morgan Free-
man e Michael Caine. A história gi-
ra em torno do grupo de mágicos
midiáticos, The Four Horsemen. O
novo truque da trupe é roubar
bancos em outros continentes du-
rante os shows de ilusionismo, e
ainda por cima distribuir a quantia
roubada nas contas dos próprios
e s p e c t a d o re s .
Já o NatGeo transmitirá o pri-
meiro capítulo da série Os Ilusionis-tas – dividida em quatro partes –,
amanhã, às 23h15. A série retrata
dois ilusionistas que tentam reali-
zar o mesmo feitio de Orson Wel-
les, que em 1938 fez uma cidade
inteira acreditar em uma invasão
alienígena, ao ler o livro de H. G.
Wells Guerra dos Mundos em uma
r á d i o.
Desta vez, o meio de dissemi-
nação da calúnia não é o rádio,
mas redes sociais. O alvo são cida-
des pequenas do inteiror dos EUA
e do Reino Unido. Só assistindo pa-
ra ver se eles conseguirão trans-
formar vampiros, sereias e lobiso-
mens em seres "reais".
Castelo -Rá-Tim-Bum. TV Cultu-
ra. De segunda à sexta, Às 11h30.
Segundas, quartas e sextas, às
19h. Terças e quintas às 19h30.
Truque de Mestre .Telecine Pre-
mium. Sábado (5), às 22h. Domin-
go (6), às 20h.
Os Ilusionistas. NatGeo. Ama-
nhã, às 23h15.
V I S UA I S
Corese formas do
Japão
Divu
lgaç
ão
Abre neste sábado (5), #Diálogos, mostra da artista
plástica Marli Takeda.
Conhecida por suas intervenções
em estações de metrô e no
Mosteiro de São Bento, desta vez,
Marli expõe na Galeria de Arte do
Clube Hebraica.
A exposição fica em cartaz até
29 de julho e tem entrada
gratuita. São 25 pinturas que
fazem alusão a seis cidades japonesas: Yokohama,
Tóquio, Kioto, Shizuoka, Kamakura e Osaka.
Nas obras, referências às cores e sabores da
gastronomia local. As silhuetas das cidades são
contornadas em branco, como em um mapa, e o
local das cidades, evidenciado por um círculo
colorido, assinatura de Marli.
Além das pinturas, também
estará exposta uma instalação
colaborativa – na qual o público
ajuda a desenvolver a obra –
chamada Pomba da Paz. Outra
temática explorada na mostra é a
"Hiragana", caligrafia japonesa.
De acordo com Oscar D'
Ambrosio, da Associação
Internacional de Críticos de Arte,
Marli só pôde entender melhor a
diversidade cultural japonesa, mesmo tento sido
alfabetizada em japonês, depois de ter passado um
longo período no país. (AB)
#Diálogos. Galeria de Arte A Hebraica. Rua
Hungria, 1000. Jardim Paulistano. A partir de sábado
(5) até dia 29 de julho. De terça a domingo, das 8h
às 20h. Tel.: 3818-8888.
Obrasde Marli Takeda
na Hebraica.
André Dominguez
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
.M..EIO AMBIENTE
Plástico contamina88% dos oceanos
O plástico de sacolas,
garrafas e embalagens
já contaminou 88% da
superfície dos oceanos,
mostra um estudo
dirigido por Andrés
Cozar, da Universidade
de Cádiz, na Espanha. O
estudo se baseia em
mais de 3 mil amostras
oceânicas coletadas em
todo o mundo em 2010.
O lixo plástico coloca em
risco a vida marinha e a
cadeia alimentar.
.R..EDES SOCIAIS
Orkut chega ao fimem setembro
Após dez anos de
"serviços prestados", o
Orkut vai acabar. O
Google anunciou ontem
o fim de sua "primeira
incursão nas redes
sociais", afirmando que
pretende se concentrar
nos serviços YouTube,
Blogger e Google+. O
Orkut, que se tornou
especialmente popular
no Brasil, foi ofuscado
pelo Facebook há cerca
de dois anos e deixará
de existir no fim de
s e t e m b ro.
.C..ELEBRIDADES
Beyoncé no topo do poderA cantora pop Beyoncé
encabeçou a lista de
celebridades mais
poderosas do mundo da
revista Fo r b e s divulgada
ontem. Com ganhos
estimados em US$ 115
milhões nos últimos 12
meses, Beyoncé, de 32
anos, arrebatou a primeira
posição da lista anual. A
Forbes atribuiu a liderança
de Beyoncé à sua extensa
turnê. "A superstar fez 95
shows, arrecadando em
média US$ 2,4 milhões",
disse a revista. O rapper
Jay Z, marido da cantora,
aparece em sexto lugar no
ranking.s em 2013
.A..RQUEOLOGIA
No Egito, uma cidadegreco-romana.
Especialistas italianos e
egípcios descobriram as
ruínas de uma cidade da
época greco-romana na
província de Al Bahira, no
nordeste do Cairo, informou
ontem o ministro egípcio de
Antiguidades, Mamduh al
Damati. Os vestígios [na fotoao lado] foram achados sob
um grande camada de limo
na área de Al Kom al Ahmar,
cerca de 25 quilômetros ao
sul do Rashid, um afluente do
rio Nilo. A exploração
magnética do lugar revelou
que a zona contém várias
edificações de uso
administrativo e religioso
rodeadas por um enorme
muro. Al Damati disse que
"este achado tem grande
importância histórica, porque
reflete a vida diária dessa
época", entre 343 a. C. a 395
d. C. e, além disso, revela
"mais detalhes da natureza
arquitetônica dessas
cidades". (EFE)
.B..RINQUEDOS
Para os fãs de'Guerra nas Estrelas'
A série de bonecos do Sr.
Cabeça de Batata ganhou
uma versão em que o
personagem encarna o
pequeno robô R2-D2 da
saga Guerra nas Estrelas.
Vem com os acessórios e
custa US$ 25.
http://goo.gl/r vJtPr
.L..OTERIAS
Concurso 1075 da LOTOFÁCIL
01 02 06 09 10
12 15 16 17 18
21 22 23 24 25
Concurso 3522 da QUINA
01 40 47 50 62
.I..NTERNET
Você, uma experiência do Facebook.O
Facebook entrou em
mais uma polêmica ao
reconhecer que em
2012 utilizou os perfis de mais
de meio milhão de usuários
para realizar um experimento
científico sobre a influência
nas postagens no humor das
pessoas.
Para responder à pergunta
"Como os conteúdos do Face-
book influem nas emoções
dos usuários?", um grupo de
pesquisadores modificou du-
rante uma semana, em janeiro
de 2012, o tipo de conteúdo
mostrado no feed de notícias
de 689.003 pessoas.
"A razão pela qual fizemos
esta pesquisa é que o impacto
emocional do Facebook nas
pessoas que utilizam o produ-
to é importante para nós", pu-
blicou no Facebook Adam Kra-
s
.M..UNDO
Repr
oduç
ão
Imagine visualizar todos os países do mundo pela proporção de sua população e não pelo tamanho de seu
território. É exatamente essa a proposta desse mapa experimental desenvolvido pela organização
WorldMapper.Org. O mapa foi feito com base na população mundial de 2006.
.D..ESIGN
Bolsa futuristaO formato irregular da
bolsa Distortion faz da
peça um quebra-cabeça.
Antes de usar é preciso
montá-la.
http://goo.gl/CdNBRH
Degraus de arteO site Design You Trust
homenageia os artistas
de rua que criam obras
em escadarias, como o
retrato de Salvador Dalí
na Filadélfia, bandeiras
em Beirute, pássaros em
São Francisco e a
cantora em Seul.
http://goo.gl/lejllS
mer, um dos pesquisadores
que conduziram o estudo.
Através de um algoritmo, os
cientistas priorizaram para al-
guns usuários os conteúdos
com palavras de conotação
positiva, enquanto para ou-
tros fizeram o mesmo com as
mensagens de teor negativo.
Kramer admitiu o erro de di-
vulgar o experimento em um
artigo na revista científica Pr o -
ceedings of the National Acade-my of Science, em 17 de junho
sem "explicar claramente as
razões da pesquisa".
Nas redes sociais, usuários
acusaram o Facebook de utili-
zar seus usuários como co-
baias e inclusive se chegou a
especular o prejuízo que a mo-
dificação dos conteúdos pode
ter tido em pessoas com ten-
dências depressivas. (EFE)
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
DÍVIDA EM ALTAA dívida pública mobiliária federal interna subiu 3,57 % em maioe atingiu R$ 2,03 trilhões. O estoque da dívida, isto é, incluindo aexterna, subiu 3,43% no período, para R$ 2,12 trilhões, informouontem o Tesouro Nacional.
As contas públicas tiveram em maio o segundo pior desempenho da História, só perdendo para dezembro de 2008, durante a crise financeira mundial.
OBrasil gastou mais
do que economizou
em maio e teve um
déficit primário nas
contas públicas de R$ 11,05
bilhões. Foi o pior resultado já
registrado no mês desde
2001, quando o Banco Central
iniciou a série. Nunca houve
um saldo no vermelho em me-
ses de maio. Até este ano, o se-
tor público (União, estados,
municípios e empresas esta-
tais) sempre tinha feito um es-
forço fiscal para poupar recur-
sos e pagar juros da dívida pú-
blica (superávit) primário.
É ainda o segundo pior de-
sempenho para qualquer mês
na História: só perde para de-
zembro de 2008, quando o
mundo estava mergulhado na
crise financeira mundial. O dé-
ficit nominal (que inclui o pa-
gamento dos juros da dívida
pública) alcançou R$ 32,4 bi-
lhões em maio.
Um forte resultado negativo
já era esperado pelos analis-
tas do mercado financeiro
desde a sexta-feira da sema-
na passada, quando o Tesouro
Nacional divulgou as contas
do governo federal – Teso uro,
Previdência Social e BC. Com
receitas em queda devido à
debilidade da atividade eco-
nômica e despesas em desa-
celeração muito menor, o go-
verno gastou R$ 10,5 bilhões a
mais do que arrecadaram.
Com isso, os economistas
apostavam em um rombo de
cerca de R$ 9 bilhões em maio.
No entanto, há diferenças me-
todológicas entre o cálculo do
Antonio Cruz/ABr
Caixa do governo encolhe mais...
Mantega(acima)
minimiza oresultado demaio; Maciel(esq.) garanteque "uma série
de eventos"favorecerá odesempenho
fiscal nospróximos
meses.
Wilson Dias/ABr
Argentina inicia contagem regressiva
Banco Central e o do Ministério
da Fazenda. Por isso, o déficit do
governo central chegou a R$
11,05 bilhões nas contas do BC.
O ministro da Fazenda, Guido
Mantega, minimizou o déficit
"O que interessa sobre o pri-
mário é o resultado que tere-
mos em dezembro deste ano",
disse, referindo-se à meta con-
solidada do governo para o ano
cheio, que é de R$ 99 bilhões ,
ou 1,9% do Produto Interno
Bruto (PIB).
Nos cinco primeiros meses
do ano, o Brasil conseguiu eco-
nomizar R$ 31,5 bilhões para
pagar juros da dívida. Isso re-
presenta uma queda de 33%
em relação ao superávit pri-
mário feito no mesmo período
do ano passado.
Poupança menorO chefe do departamento
econômico do BC, Túlio Maciel,
garante que o governo é capaz
de cumprir a meta de econo-
mia. “Há uma série de eventos
que deve ocorrer como uma
série de concessões, dividen-
dos e receitas de Refis (progra-
ma de refinanciamento de dí-
vida para maus pagadores).
Isso tende a favorecer o de-
sempenho fiscal nos próximos
meses”, afirma.
No entanto, a piora do qua-
dro fiscal fica clara na compa-
ração dos dados acumulados
em 12 meses. Até abril, a pou-
pança feita pelo País fora de R$
92,8 bilhões, o equivalente a
1,87% do PIB; até maio, caiu
para R$ 76,1 bilhões, o equiva-
lente a 1,52%. Em um e outro
caso, abaixo daquela meta es-
tabelecida pelo governo para
o ano, de 1,9%.
Dos R$ 99 bilhões que o País
precisa economizar neste ano,
R$ 80,8 bilhões devem ser pou-
pados pela União. O objetivo,
considerado mais factível por-
que foi reduzido, foi definido pa-
ra resgatar a credibilidade do
governo e restaurar algum oti-
mismo
Nesses 12 últimos meses, o
Brasil tinha uma fatura de ju-
ros de nada menos que R$ 250
bilhões. Como poupou muito
menos que isso, faltaram R$
173,9 bilhões para zerar a con-
ta. O chamado déficit nominal
representa 3,48% do PIB.
Por isso, a relação entre a dí-
vida pública e o PIB aumentou
de 34,2% para 34,6% em maio.
O setor público deve R$ 1,73 tri-
lhão, já descontados os ativos.
A dívida bruta continuou em al-
ta. Passou de 57,8% do PIB para
58% do PIB, principalmente por
causa dos juros que incidem so-
bre a própria dívida. O endivida-
mento é de R$ 2,9 trilhões.
(Agência O Globo)
Os fundos de hedge que não
renegociaram na reestruturação da
dívida argentina e tentam receber na
Justiça, sempre qualificados de “a b u t re s ”
pela Casa Rosada, não se dispõem a
amolecer o jogo com Buenos Aires e
voltaram à carga. Com isso, a partir de hoje
começa a contagem regressiva para que se
evite o que os especialistas chamam de
"default técnico", ou seja, um calote.
Ontem, um dos principais fundos, o NML
Capital, do megainvestidor Paul Singer,
informou em nota, que não houve avanço nas
negociações ao longo do fim de semana. O juiz
distrital de Nova York Thomas Griesa, durante
uma audiência na última sexta-feira,
recomendara que argentinos e fundos se
sentassem diante do mediador apontado por
ele para tentar negociar um acordo até ontem.
“A disposição professada pela Argentina
para negociar com seus credores se provou
ser mais uma promessa quebrada”, diz no
comunicado Jay Newman, gerente sênior da
Elliott Management, dono do fundo. “O NML
está na mesa, pronto para conversar, mas a
Argentina se recusou a negociar qualquer
aspecto dessa disputa. Não há negociações
em ação, não houve negociações, e a
Argentina se recusa a se comprometer com
negociações no futuro. O governo argentino
escolheu levar o país à beira de um calote.
Sinceramente esperamos que reconsidere
esse caminho sem saída”.
Tecnicamente, a Argentina só entra em
default no dia 30 de julho. Mesmo não tendo
obedecido ao prazo terminado ontem os
credores que participaram da
reestruturação da dívida do país, em 2005 e
2010, tem carência de 30 dias para honrar o
Debate na OEACom os holdouts, a conversa é outra. Em
2012, esses fundos receberam uma decisão
favorável da Justiça dos Estados Unidos
determinando que a Argentina deveria
pagar-lhes US$ 1,33 bilhão. O governo
argentino recorreu, e o caso chegou à
Suprema Corte dos EUA, que decidiu manter
a condenação, derrubando uma medida
cautelar que suspendia os efeitos da
...e previsão do PIB desabaP
ela quinta semana
consecutiva, analis-
tas do mercado finan-
ceiro reduziram a pro-
jeção para o crescimento da
economia brasileira, de 1,16%
para 1,10%, segundo a pes-
quisa Focus do Banco Central
(BC). Isso ocorre depois de o
BC ter baixado suas previsões,
no Relatório Trimestral de In-
flação (RTI), de 2,00% para
1,60%. Para 2015, a estimativa
na Focus foi cortada em 0,10
ponto percentual, para 1,50%,
na sexta vez seguida de piora
da perspectiva. Já a estimativa
para à produção industrial, que
ficara negativa pela primeira
vez na semana passada, ficou
estável em -0,14%. Para o ano
que vem, os economistas con-
tinuam esperando crescimen-
to do setor de 2,2%.
Na pesquisa Focus, a media-
na das estimativas para alta
do IPCA neste ano permane-
ceu em 6,46%, praticamente
no teto da meta de 4,5%, com
margem de 2 pontos percen-
tuais para mais ou para me-
nos. Fica assim alinhada à do
RTI, que foi de 6,40%, ante pre-
visão anterior (de março) de
6,10%. Ao mesmo tempo em
que piorou suas contas sobre a
inflação, o BC argumentou no
relatório argumentou que à
frente ela entrará em conver-
gência para a meta.
O Top-5 de médio prazo,
com as instituições que mais
acertam as projeções, tam-
bém não modificou sua pers-
pectiva para o IPCA em 2014,
de 6,33%. Para os próximos 12
meses, a estimativa permane-
ceu em 5,91%.
Na Focus, os economistas
mantiveram pela quarta se-
mana a perspectiva de que a
Selic não será elevada nova-
mente este ano, encerrando
no atual patamar de 11,00%.
No RTI, o BC reforçou a ideia de
que não deve mexer na taxa
básica de juros tão cedo. Boa
parte dos especialistas veem
isso como consequência da
preocupação do banco de não
afetar ainda mais a atividade.
Para eles, a Selic só voltará a
ser elevada novamente em ja-
neiro de 2015, em 0,25 ponto
percentual, perspectiva inal-
terada ante a semana ante-
r i o r.
O Top 5 de médio prazo,
também vê a taxa básica de ju-
ros em 11,00% este ano, sem
alteração ante a pesquisa da
semana passada. (Agências)
compromisso. Isso consta nos contratos de
reestruturação da dívida, ou seja, abrange o
grupo “amigável”, de detentores de um
título chamado Discount. Esse papel foi
emitido em 2005 para 90% dos credores da
dívida pública da Argentina – que era de
cerca de US$ 100 bilhões quando o país deu
o calote nos pagamentos, em 2001. Para
fazer o acordo os credores deram descontos
acima de 70%.
11,05bilhões de reais foiquanto alcançou odéficit primário emmaio, pondo emrisco a meta do
governo para 2014.
determinação judicial
a n t e r i o r.
Na quinta-feira passada,
o governo argentino
depositou cerca de US$ 1
bilhão em vários bancos
(US$ 539 milhões no Bank
of New York-Mellon) para
pagar a parcela devida aos
“amigáveis” que venceu
ontem. No dia seguinte, o
juiz Griesa, mandou que o
banco de Nova York
devolvesse o dinheiro à
Argentina, pois, segundo o
entendimento da Justiça
americana, o pagamento só
poderia ser feito se o
governo pagasse também
os holdouts. Griesa deu ao
governo um prazo de 30
dias para alcançar o acordo
com os "abutres".
Ontem, o governo
argentino levou a questão
da dívida à Organização dos
Estados Americanos (OEA).
Solicitou ali a convocação,
para depois de amanhã, dia
3, uma reunião de consultas de chanceleres
para discutir a batalha legal com os fundos.
O pedido foi debatido pelo Conselho
Permanente da organização, que o aprovou
por aclamação e agendou a reunião para a
data na sede da OEA. Embora o pedido tenha
sido aprovado por aclamação, a delegação
do Estados Unidos deixou claro que, se
houver votação na reunião, o país optaria
pela abstenção. (Agências)
Juan Manuel Herrera/OEA
Conselho Permanente da OEA: chanceleres discutirão a batalha legal entre Argentina e fundos.
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
De janeiro a maio, o índice de inadimplência das famílias brasileiras subiu2,3% em relação ao mesmo período de 2013.
Bolsa supera renda fixa em junhoNo acumulado do primeiro semestre, o campeão foram os títulos atrelados ao IPCA. Para o próximo semestre, a tendência ainda não está clara.
Karina Lignelli
OIbovespa fechou o
mês de junho no to-
po do ranking de
rentabilidade, com
aumento de 3,76%, segundo
ranking elaborado pelo admi-
nistrador de investimentos Fa-
bio Colombo. Mesmo operan-
do em baixa o dia todo, puxado
pela volatilidade dos papéis
da Petrobras e da Vale, após
uma virada positiva no fim da
tarde o índice encerrou o pre-
gão em 0,02%. O resultado de
junho é o segundo melhor do
ano, e só perde para o do mês
de março, quando fechou em
7,05%.
Na opinião de Colombo, a
decisão do governo de conce-
der à Petrobras o direito de ex-
plorar o volume extra do pré-
sal, que levaria a desembolsos
importantes do caixa da em-
presa, foi mal recebido pelo
mercado. Ontem, porém,
após Graça Foster, presidente
da estatal, negar a capitaliza-
ção da companhia, os papéis
da petrolífera subiram. "Daqui
em diante, é preciso acompa-
nhar como o mercado vai tra-
balhar essa questão", diz.
De modo geral, as bolsas se-
guem e iniciam o semestre
sem tendência clara: apesar
de o mercado internacional ter
se comportado de modo cal-
mo em junho, os conflitos no
Iraque e a decisão da Corte
americana de obrigar a Argen-
tina a pagar os credores anti-
gos fizeram os mercados acio-
nários oscilarem muito. "No
Brasil, o caso referente à Ar-
gentina nos tocou diretamen-
te, já que o relacionamento co-
mercial (com o país vizinho) é
muito importante", afirma Co-
l o m b o.
Para julho, o administrador
recomenda acompanhar o de-
bate sobre o aumento da taxa
de juros e o processo de retira-
da de estímulos pelo Fed (o
banco central americano) à
economia do país, assim como
a evolução das situações na
Ucrânia, Iraque e Argentina.
Internamente, é preciso ficar
atento ao crescimento do PIB e
da indústria, cotação do dólar
e índices de inflação na econo-
mia doméstica, política fiscal
e de juros do governo e novas
pesquisas sobre as eleições
presidenciais – que podem di-
recionar o comportamento do
mercado no semestre.
FUNDOS E OUTROSA despeito da ligeira queda
em junho ante maio, os fundos
continuam nas primeiras posi-
ções do ranking no semestre,
e devem continuar caso a in-
flação continue alta, explica
Inadimplência sinaliza maiscautela aos consumidores
Paula Cunha
O fantasma da perda do emprego
Apesar da euforia com a
realização da Copa da
Fifa no País, o brasileiro
está mais temeroso de perder
o emprego. O "Índice de Medo
do Desemprego" de junho
atingiu 76,1 pontos, ante 73,6
pontos em março, um aumen-
to de 3,4%. O dado está pre-
sente na pesquisa trimestral
"Termômetros da Sociedade
Brasileira", divulgada ontem,
pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI). Foi a quinta
alta consecutiva do indicador.
O sentimento de perder o
emprego apresentou a maior
alta percentual (5,76%) entre
as pessoas que estudaram até
a quarta série do ensino fun-
damental, atingindo 73,4 pon-
tos em junho, contra 69,4 pon-
tos de março. Entre as pessoas
com curso superior, o receio
de ficar desempregado ficou
em 80,9 pontos em junho, an-
te 78 pontos, em março, ou se-
ja, crescimento de 3,72%
O Sul do País foi a região on-
de o indicador mais cresceu
percentualmente (7,85%) en-
tre março e junho, passando
de 71,3 pontos para 76,9 pon-
tos no período. No Norte e no
Centro-Oeste, o medo do de-
semprego atingiu o maior va-
lor entre as regiões, com 82,4
pontos, em junho; frente 77
pontos, em março, elevação
de 7,01%.
Essa pesquisa da CNI foi di-
vulgada uma semana depois
de o Cadastro Geral de Empre-
gados e Desempregados (Ca-
ged) do Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE) apresentar o
pior desempenho em geração
de vagas para o mês de maio
desde 1992. Foram criadas
58,8 mil vagas com carteira no
período, uma queda de 18,3%
em relação a maio de 2013.
A CNI ouviu 2.002 pessoas
em 142 municípios entre os
dias 13 e 15 de junho para ela-
borar o estudo. Na semana
passada, a entidade já havia
divulgado outra pesquisa, o
Índice Nacional de Expectati-
va do Consumidor (INEC), so-
bre a expectativa do consumi-
dor, verificando que o brasilei-
ro teme o aumento do desem-
prego e a queda na renda
pessoal – foi o pior resultado
nesses itens desde 2005.
Satisfação maior–Na contra-
mão do medo com o desem-
prego, o Índice de Satisfação
com a Vida da CNI cresceu de
102,2 pontos, em março; para
103,1 pontos, em junho. Foi
uma alta de 0,9% em junho.
Entre brasileiros com curso su-
perior, o índice de satisfação
de junho foi de 104,9 pontos,
ante 103,7 pontos em março.
Já entre as pessoas que estu-
daram até a 4ª série do ensino
fundamental, o índice recuou
1,56%, de 102,7 pontos, em
março; para 101,1 pontos, no
mês de junho.
Considerando o critério de
porte do município analisado,
o índice de satisfação com a vi-
da é maior em localidades que
têm entre 20 mil e 100 mil ha-
bitantes (105,2 pontos). É
maior, também, entre aqueles
que ganham mais de dez salá-
rios mínimos (109,5 pontos).
(Estadão Conteúdo)
Fabio Colombo. Títulos inde-
xados ao IPCA, encerram ju-
nho com bons resultados, pu-
xados pela projeção de 0,38%
do índice no mês. "Seu cupom
de juros ficou na faixa de 5,5%
a 6% ao ano", destaca. Já os
fundos de renda fixa, que fica-
ram no topo do ranking em
maio, fecharam junho com
rendimento bruto mediano, e
a volatilidade deve continuar
a acompanhar os resultados
nos próximos meses. "Seu
comportamento dependerá
da política de juros do Banco
Central e da participação de tí-
tulos prefixados e indexados à
inflação em suas carteiras",
afirma. Mesmo assim, esses
fundos apresentaram rendi-
mento pouco menor que os
fundos DI – que por outro lado,
devem manter o desempenho
fraco, com juro real líquido en-
tre 0% e 2% ao ano, já que de-
pendem da política econômi-
ca do governo e da alíquota de
Imposto de Renda (IR).
Quanto aos fundos cam-
biais, os comportamentos si-
milares devem-se à desvalori-
zação de ambos frente ao real.
Mas continuam como opção
para diversificação de portfó-
lio, e servem como 'seguro'
para investidores conserva-
dores e moderados "caso o ce-
nário continue incerto e nossa
balança de pagamentos, pres-
sionada", afirma Colombo.
O ouro teve alta de 3,75%, pu-
xado pela sua valorização no
exterior devido ao conflito no
Iraque. Já a poupança, no caso
de cadernetas com aniversá-
rio em 1º de julho, rendeu
0,55% e continua a perder em
competitividade para os fun-
dos DI devido ao aumento da
taxa Selic.De janeiro a maio desteano, o índice deinadimplência das
famílias brasileiras subiu 2,3% emrelação ao mesmo período de2013 – marca que indica umsegundo semestre deinstabilidade na capacidade depagamento das dívidas.
Para evitar que o indicadornão se eleve além dos 3% –patamar esperado pela Boa VistaSCPC (Serviço Central deProteção ao Crédito) – seuseconomistas aconselham cautelaaos consumidores ao assumirnovos compromissos em curtop ra zo.
Para reforçar as campanhas deorientação, a Boa Vista SCPCoferece no endereço eletrônicoh t t p : / / w w w. b o a v i s t aservicos.com.br/consumidor-positivo/educacao -financeirauma cartilha para ajudar na
administração do
orçamento doméstico.
A primeira orientação é que oconsumidor avalie, se possívelcom a participação de toda afamília, a necessidade da compra
de bens de maior valor e quefaçam cortes de despesasdesnecessár ias.
Ao mesmo tempo, as famíliasdevem, na medida do possível,economizar parte de seussalários mensalmente. Ou seja,adiar uma compra e usar odinheiro para dar início a umapoupança ou a algum tipo deaplicação que possa ser utilizada,por exemplo, em uma situaçãoemergencial. É importante fazeresse esforço porque grandeparte dos inadimplentes alegaque deixou de pagar sua contaporque perdeu o emprego ouenfrenta problemas de saúdeem casa.
Fernando Cosenza, diretor deSustentabilidade da Boa VistaSCPC afirma que o uso do créditoé desejável, mas o consumidordeve se lembrar que tal práticagera um endividamento; parahonrar o pagamento é precisoplanejar, mantendo reservas parao caso de dificuldadesmomentâneas. "É precisoesclarecer que se o crédito ébom, as dívidas não sãonecessariamente más. Elas têmque ser bem administradas", diz.
De acordo com Cosenza, o
atual quadro econômico édiferente dos anos anteriores,quando a renda crescia e acriação de postos de trabalho eramais vigorosa. Os dois fatorespositivos, na avaliação dele,estimularam a oferta de crédito,que se expandiu a taxas de até22% (em relação aos 14%previstos para este ano). Naopinião do diretor, diante destequadro, o consumidor da novaclasse média amadureceu e estábem informado, pois sabe dasincertezas em relação aocrescimento baixo do ProdutoInterno Bruto (PIB). Ao mesmotempo, as instituições financeirasestão mais criteriosas e exigentesna oferta de crédito.
Na avaliação de Cosenza, anova classe média brasileiraacumulou prática no uso docrédito e as perspectivas são deequilíbrio no orçamento familiar.O economista vê indicações deque as famílias já planejam maisantes de comprar bens de maiorvalor e que tentam fugir das altastaxas de juros dosfinanciamentos oferecendovalores maiores de entrada nacompra parcelada de diversostipos de produtos.
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
Passivo NE 2013 2012Circulante 39.916.910 -Investimentos a realizar 6 39.916.910 -Não Circulante 20.519.162 -Exigível a Longo Prazo: Investim. a realizar 6 20.519.162 -Patrimônio Líquido 62.500.255 944Capital Social 7 130.000.032 1.000(-) Capital Social à Integralizar (60.109.395) -Lucros / Prejuízos Acumulados (56) (56)Resultado do Exercício (7.390.327) -Total do Passivo 122.936.327 944
Investimentos NE 2013Equivalência patrimonial positiva 100.034Equivalência patrimonial negativa (7.196.834)Resultado da equivalência patrimonial 8 (7.096.800)Despesas gerais e administrativas 9 (15.173)Resultado Operacional (7.111.973)Resultado financeiro, líquido 10 (278.354)Lair (7.390.327)Resultado do período (7.390.327)EBITDA Contábil (7.111.973)EBITDA Gerencial (7.111.973)
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2013(Prejuizo) Iucro líquido do exercício (7.390.327)Variações nos ativos e passivosRedução (aumento) em contas a receber circ. e não circ. (7)Disponibilidades líquidas (aplicadas) geradas pelas
atividades operacionais (7.390.334)Fluxos de caixa das atividades de investimentoslnvestimento em empresas coligadas e controladas (62.467.160)Aumento de Capital 69.889.638Disponibilidades líquidas aplicadas nas
atividades de investimentos 7.422.478Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 32.144Demonstração das variações nas disponibilidadesNo inicio do exercício 944No final do período 33.088Aumento (redução) nas disponibilidades 32.144
Capital social Capital a integralizar Prejuízos acumulados Lucro/Prejuízo do período TotalSaldos em 31/12/2012 1.000 - (56) - 944Aumento do Capital Social 129.999.032 (60.109.395) - - 69.889.638Resultado líquido do exercício - - - (7.390.327) (7.390.327)Saldos em 31/12/2013 130.000.032 (60.109.395) (56) (7.390.327) 62.500.255
Ativo NE 2013 2012Circulante 33.095 944Caixa e Equivalentes de Caixa 5 33.088 944Impostos a Compensar 7 -Não Circulante 122.903.232 -Ativo Permanente: Investimentos 122.903.232 -Investimentos-Natulab Laboratório S.A. 6 122.903.232 -Total do Ativo 122.936.327 944
1 Contexto Operacional - A Arriba Investimentos e Participações S.A., ou “Companhia”, comsede em São Paulo, Capital, foi constituída em 24/10/12 com denominação anterior SpecialOpportunities I Investimentos e Participações S.A., teve a denominação alterada para ArribaInvestimentos e Participações S.A. em 05/8/13. A “Cia.” tem por objetivo a participação nocapital de quaisquer outras sociedades, empresárias ou não, ou fundos de investimentos, naqualidade de sócia, acionista ou quotista, no Brasil e/ou no exterior, na forma de holding. Em05/8/13, foi aprovado pelo Conselho de Administração da “Cia.” a aquisição de 55,47% dasaçõesdaNatulabLaboratórioS.A., sociedadeanônimacomsedenaCidadedeSantoAntoniode Jesus/BA. 2 Base de Preparação das Demonstrações Financeiras: a) Declaração deconformidade (com relação às normas IFRS e às normas CPC) - As presentes demons-trações financeiras incluem: • As demonstrações financeiras individuais da Cia. os exercíciosfindos em 31/12/12 e 2013, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil com base nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC).As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordocom o CPC e, para o caso da Cia., essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demons-trações financeiras separadas em função da avaliação dos investimentos em controladas pelométodo de equivalência patrimonial no CPC, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ouvalor justo.Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado da Cia.em suasdemonstrações financeiras individuais.Assimsendo,asdemonstrações financeiras individuaisda controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único conjunto de demonstra-ções financeiras. A emissão das demonstrações financeiras individuais foi autorizada pelaDiretoria em 20/6/14. b) Base de mensuração - As demonstrações financeiras individuaisforam preparadas com base no custo histórico com exceção dos instrumentos financeirosmensurados pelo valor justo por meio do resultado. c) Moeda funcional e moeda de apre-sentação - Essas demonstrações financeiras individuais são apresentadas em Real, que é amoeda funcional da Cia.. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foramarredondadas para milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d) Uso deestimativas e julgamentos - A preparação das demonstrações financeiras individuais e con-solidadas de acordos com as normas IFRS e as normas CPC exigem que a Administraçãofaça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e osvalores reportados de ativos e passivos, receitas e despesas. Estimativas e premissas sãorevistas de uma maneira contínua. Revisões com relação as estimativas contábeis são reco-nhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futurosafetados. 3. Principais Políticas Contábeis - As políticas contábeis descritas em detalhesabaixo têm sido aplicadas de maneira consistente nessas demonstrações financeiras individu-ais e seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em relação àqueles adotados noencerramento do último exercício social findo em 31/12/13. (a) Base de consolidação - Asdemonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras indi-viduais a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa deexistir. As políticas contábeis das controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pelaCia.. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeirasdas controladas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.(b)Transa-ções em moeda estrangeira - Transações em moeda estrangeira são convertidas para asrespectivasmoedas funcionaisdaCia.pelas taxasdecâmbionasdatasdas transações.Ativose passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apre-sentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data.O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado damoeda funcional no começo do período, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante operíodo, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período deapresentação. (c) Instrumentos financeiros: i. Ativos financeiros não derivativos - A Cia.reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram origi-nados.Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negocia-ção na qual a Cia.se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.A Cia.deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa doativo expiram, ou quando a Cia. transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa con-tratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos ebenefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que sejacriada ou retida pela Cia. nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivoindividual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentadono balanço patrimonial quando, somente quando, a Cia. tenha o direito legal de compensar osvalores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar opassivo simultaneamente.A Cia.não designou nenhum ativo financeiro a valor justo por meiodo resultado no reconhecimento inicial.A Cia. tem os seguintes ativos financeiros não derivati-vos:Recebíveis - Recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos oudetermináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativosfinanceiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxade juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável.O custo amortizado é calcu-lado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custosincorridos.A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeirana demonstração do resultado.As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidascomodespesas financeirano resultado.Caixaeequivalentesdecaixa -Caixaeequivalentesde caixa abrangem saldos de caixa, bancos e aplicações financeiras com vencimento originalde três meses ou menos a partir da data da contratação. ii.Passivos financeiros não deriva-tivos - A Cia. reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente nadata em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicial-mente na data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuaisdo instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuaisretirada, cancelada ou vencida. A Cia. tem os seguintes passivos financeiros não derivativos:fornecedores, outros passivos e arrendamento mercantil a pagar.Tais passivos financeiros sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribu-íveis.Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amor-tizado através do método dos juros efetivos. iii. Instrumentos financeiros derivativos - A Cia.não possui nenhuma operação com instrumentos financeiros derivativos incluindo operaçõesde hedge. iv. Capital social - Ações ordinárias - Ações ordinárias são classificadas comopatrimônio líquido. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto sãoreconhecidos como passivo. A Cia. não mantém ações em tesouraria no exercício findo em31/12/13. (d) Passivo circulante e não circulante - Os passivos circulantes e não circulantessão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável doscorrespondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dobalanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registra-dos em valor presente, calculados transação a transação, com base em taxas de juros querefletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valorpresente é contabilizada contra as contas que deram origem ao referido passivo. A diferençaentreovalorpresentedeuma transaçãoeovalorde facedopassivoéapropriadaao resultadoao longo do prazo do contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de jurosefetiva. (e) Provisões - Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Cia.possuiumaobrigação legalouconstituídacomoresultadodeumeventopassado,eéprovávelque um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação.As provisões são registra-das tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.(f) Imobilizado:i.Reconhe-cimento e mensuração - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aqui-sição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valorrecuperável (impairment) acumuladas.Custos de empréstimo que são diretamente atribuíveisà aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos como parte docusto do imobilizado em construção.Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizadosão apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábildo imobilizado. ii. Custos subseqüentes - O custo de reposição de um componente do imo-bilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econô-micos incorporados dentro do componente irão fluir para a Cia. e que o seu custo pode sermedido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outroé baixado. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado são reconhecidos no resul-tado conforme incorridos. iii. Depreciação - A depreciação é calculada sobre o valor depreci-ável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação àsvidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o quemais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados noativo. Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo doarrendamento e as suas vidas úteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que a Cia.irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento.Terrenos não são depreciados.Asvidas úteis estimadas para o período corrente e comparativo são as seguintes:Edificações - imóveis 25 anosEdificações - outras construções e benfeitorias 25 anosMáquinas e equipamentos 10 anosMóveis e utensílios 10 anosVeículos 5 anosEquipamentos de informática 5 anosOs métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerra-mentodeexercício financeiroeeventuaisajustessão reconhecidoscomomudançadeestima-tivas contábeis. Ativos arrendados - Os arrendamentos em cujos termos a Cia. assume osriscos e benefícios inerentes a propriedade são classificados como arredamentos financeiros.No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre oseu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil.Após
o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável aoativo.Os bens reconhecidos como ativos são depreciados pelas taxas de depreciação aplicá-veis a cada grupo de ativo. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arrendamentofinanceiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no métododo custo amortizado e da taxa de juros efetiva. Os pagamentos mínimos de arrendamentoefetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e reduçãodo passivo em aberto.As despesas financeiras são alocadas a cada período durante o prazodo arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldoremanescente do passivo. Determinando se um contrato contém um arrendamento: Nocomeço de um contrato a Cia. define se o contrato é ou contém um arrendamento. Um ativoespecífico é o objeto de um arrendamento caso o cumprimento do contrato é dependente douso daquele ativo especificado. O contrato transfere o direito de usar o ativo caso o contratotransfira o direito a Cia. de controlar o uso do ativo subjacente. A Cia. separa, no começo docontrato ou no momento de uma eventual reavaliação do contrato, pagamentos e outras con-traprestações exigidas por tal contrato entre aqueles para o arrendamento e aqueles paraoutros componentes baseando-se em seus valores justos relativos. Caso a Cia. conclua quepara um arrendamento financeiro seja impraticável a separação dos pagamentos de umaforma confiável, um ativo e um passivo são reconhecidos por um valor igual ao valor justo doativo subjacente. (g) Redução ao valor recuperável (impairment): i. Ativos financeiros -Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cadadata de apresentação anual para apurar se há evidência objetiva que tenha ocorrido perda noseu valor recuperável.Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetivaindica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aqueleevento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem serestimados de uma maneira confiável.A Cia.considera evidência de perda de valor para rece-bíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e individual-mente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente sãoentão avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas nãotenha sido ainda identificada. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Cia.utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dosvalores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto aspremissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais prova-velmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Umaredução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizadoé calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos decaixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. Para os recebíveis, asperdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebí-veis.Quandoumeventosubsequente indica reversãodaperdadevalor,adiminuiçãonaperdade valor é revertida e registrada no resultado.ii.Ativos não financeiros - Os valores contábeisdos ativos não financeiros da Cia.são revistos a cada data de apresentação para apurar se háindicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperáveldo ativo é determinado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ativosintangíveis em desenvolvimento que ainda não estejam disponíveis para uso, o valor recupe-rável é estimado todo ano na mesma época. O valor recuperável de um ativo ou unidadegeradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda.Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seusvalores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condiçõesvigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicosdo ativo.Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testadosindividualmente são agrupados juntos no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa deuso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ougrupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste do valor recupe-rável do ágio, o montante do ágio é alocado à UGC ou ao grupo de UGC’s para o qual obenefício das sinergias da combinação é esperado.A Cia.utiliza-se de premissas para deter-minarovalor recuperáveldeativos,sendoqueseconsideracomoUnidadeGeradoradeCaixaexistente, conforme disposto no IAS 36 e o CPC 01(R1) - Redução ao valor recuperável deativos. Basicamente, a determinação do valor recuperável de um Imóvel é mensurado peloacompanhamento das projeções de rentabilidade futura, em comparação com o valor demercado atual do mesmo. Essa análise leva em consideração uma série de variáveis taiscomo, taxa média anual de crescimento da receita, ganho de margem. Caso a Cia. encontrealgum indicativo que represente a não recuperação de um ativo, uma provisão é reconhecida.Premissas adotadas pela Cia.: a. Levantamento das informações da performance de cadaempreendimento; b. Apuração do lucro bruto realizado, que é obtido pela receita bruta dedu-zida dos custos diretos, exceto o grupo de depreciação.c. Inicialmente, com base no recálculoda rentabilidade futura conforme plano da Unidade Geradora de Caixa é feita a comparaçãodo real x plano e caso ocorra perda do valor recuperável é realizada uma provisão. A Cia.avalia os ativos do imobilizado e do intangível com vida útil definida quando há evidênciaobjetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Na aplicação do teste deredução ao valor recuperável de ativos, o valor contábil de um ativo ou Unidade Geradora deCaixa é comparado com o seu valor recuperável. Considerando-se as particularidades dosativos da Cia., o valor recuperável utilizado para avaliação do teste de redução ao valor recu-perável é o valor em uso, exceto quando especificamente indicado. Este valor de uso é esti-mado com base no valor presente de fluxos de caixa futuros, resultado das melhores estima-tivas da Cia.. Os fluxos de caixa, decorrentes do uso contínuo dos ativos relacionados, sãoajustados pelos riscos específicos e utilizam a taxa de desconto pré-imposto.Esta taxa derivada taxa pós-imposto estruturada no Custo Médio Ponderado de Capital (WACC).As principaispremissas dos fluxos de caixa são: preços baseados no último plano estratégico divulgado,curvas de receita de acordo com as unidades operacionais da Cia., custos operacionais demercado e investimentos individuais nas unidades operacionais necessários para realizaçãodos projetos.Essas avaliações são efetuadas ao menor nível de ativos para os quais existamfluxos de caixa identificáveis.Os ativos vinculados as unidades geradoras de caixa são revisa-dos anualmente para identificação de possíveis perdas na recuperação, com base no fluxo decaixa futuro estimado. Durante o exercício não ocorreram eventos e na Cia. não ocorreunenhum indicativo que requeresse revisão do valor recuperável nos ativos financeiros e ativosnão financeiros.(h) Benefícios de curto prazo a empregados - Obrigações de benefícios decurto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridascomo despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.O passivo é reconhecido pelovaloresperadoaserpagosobosplanosdebonificaçãoemdinheiroouparticipaçãonos lucrosdecurtoprazoseaCia.temumaobrigação legalouconstrutivadepagaressevaloremfunçãode serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneiraconfiável. (i) Receita de aluguel - As receitas incluem mensalidades de alugueis de imóveispróprios e empreendimentos imobiliários. As receitas são registradas no recebimento do alu-guel. (j) Receitas e despesas financeiras - As receitas financeiras abrangem receitas dejuros sobre aplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida no resultado, através dométododos jurosefetivos.Asdistribuiçõesrecebidasde investidas registradasporequivalênciapatrimonial reduzem o valor do investimento. As despesas financeiras abrangem despesascom juros sobre empréstimos, debêntures, impostos parcelados e outros passivos financeiros,líquidas do desconto a valor presente das provisões, perdas por redução ao valor recuperável(impairment) reconhecidas nos ativos financeiros. Custos de empréstimo que não são direta-mente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensura-dos no resultado através do método de juros efetivos. (k) Imposto de renda e contribuiçãosocial - O imposto de renda e a contribuição social da controladora são calculados com basenas alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro real excedente de R$240mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro real para contribuição social sobre o lucro líquido.A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de rendacorrentes e diferidos.O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado amenos que estejam relacionados a combinação de negócios, ou itens diretamente reconheci-
dos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é oimposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, astaxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação dasdemonstrações financeirasequalquerajusteaos impostosapagarcomrelaçãoaosexercíciosanteriores. (l) Imposto de renda e contribuição social diferidos - O imposto diferido é reco-nhecidocomrelaçãoàsdiferenças temporáriasentreosvalorescontábeisdeativosepassivospara fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O impostodiferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias:o reconhecimento inicialdeativosepassivosemumatransaçãoquenãosejacombinaçãodenegóciosequenãoafetenem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a inves-timentos em subsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertamnum futuro previsível. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera seremaplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foramdecretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstraçõesfinanceiras. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos é reconhecido porperdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando éprovável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serãoutilizados.Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada datade relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal oucontratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos sãorelacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. (m) Infor-mação por segmento - Em função da concentração de suas atividades no ramo imobiliário,a Cia.está organizada em uma única unidade de negócio.As operações imobiliárias não sãocontroladas e gerenciadas pela administração como segmentos independentes.(n) Demons-trações de valor adicionado - A Cia. elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA)individuais nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicio-nado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras con-forme CPC aplicável. (o) Novas normas e interpretações ainda não adotadas - NovosStandards, emendas aos Standards e interpretações são efetivos para os períodos anuaisiniciados a partir de 2013, e não foram aplicados na preparação destas demonstrações finan-ceiras. É esperado que nenhum desses novos Standards tenha efeito material sobre asdemonstrações financeiras da Cia.exceto: IAS 1-Apresentação das Demonstrações Financei-ras - Apresentação de Itens de Outros Resultados Abrangentes. As revisões do IAS 1 altera-ram o agrupamento dos itens apresentados em outros resultados abrangentes. Itens quepoderiam ser reclassificados ao resultado em certo período no futuro deveriam ser apresenta-dos separadamente dos itens que nunca serão reclassificados. Estas revisões passam avigorar para exercícios fiscais iniciados em ou a partir de 1º/01/13, porém não terá impactosobre as demonstrações financeiras da Cia.. IFRS 9-Instrumentos Financeiros: Classificaçãoe Mensuração - refere-se à substituição da norma IAS39 e aplica-se à classificação e mensu-ração de ativos financeiros e passivos financeiros.A Cia.quantificará o efeito em conjunto comas outras fases quando for emitida a normal final, compreendendo todas as fases. IFRS 10 -Demonstrações Financeiras Consolidadas-substitui a parte do IAS27- Demonstrações Finan-ceiras Consolidadas e Separadas, que trata da contabilização das demonstrações financeirasconsolidadas. Não há expectativa de que a IFRS 10 tenha impacto sobre os investimentosatualmente mantidos pela Cia.para o exercício findo em 31/12/13. IFRS 11 - Empreendimen-tos Conjuntos - elimina a opção de contabilização de entidades controladas em conjunto(ECC) com base na consolidação proporcional. Em vez disso, as ECC que se enquadraremna definição de empreendimento conjunto (joint venture) deverão ser contabilizadas com baseno método da equivalência patrimonial. Não há expectativa de que a IFRS 11 tenha impactosobre os investimentos atualmente mantidos pela Cia. para o exercício findo em 31/12/13.IFRS 12 - Divulgação de Participação em Outras Entidades, está relacionada às participaçõesde uma entidade em controladas, empreendimentos conjuntos, associadas e entidades estru-turadas. Não há expectativa de que a IFRS 11 tenha impacto sobre os investimentos atual-mente mantidos pela Cia. para o exercício findo em 31/12/13. IFRS 13-Mensuração do ValorJusto, estabelece uma única fonte de orientação nas IFRS para todas as mensurações dovalor justo, não muda a determinação de quando uma entidade é obrigada a utilizar o valorjusto, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo de acordo com as IFRS.Estanorma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º/01/13.A Cia.não esperaadotar estes standards antecipadamente e o impacto de sua adoção ainda não foi mensurado.A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRS’s está condicionada à aprovação préviade legislação em vigor. 4. Determinação do Valor Justo - Diversas políticas e divulgaçõescontábeis da Cia.exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos finan-ceiros como para os não financeiros.Os valores justos têm sido apurados para propósitos demensuração e/ou divulgação baseados nos métodos, descritos na nota explicativa àsdemonstrações financeiras correspondentes a instrumentos financeiros (nota 17). Quandoaplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valoresjustos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. A seguir reportamos aspolíticas mais relevantes: i. Investimentos em instrumentos patrimoniais e títulos dedívida - O valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultadoé apurado por referência aos seus preços de fechamento apurado na data de apresentaçãodas demonstrações financeiras. ii. Contas a receber e outros créditos - O valor justo decontas a receber e outros créditos é estimado com base no seu valor líquido de realização. iii.Passivos financeiros não derivativos - O valor justo que é determinado para fins de divulga-ção é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descon-tados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstraçõesfinanceiras.5. Caixa e Equivalentes de Caixa
2013-R$ 2012-R$Saldos Bancários 6.770 944Aplicações Financeiras 26.318 -
33.088 944As aplicações financeiras referem-se principalmente a operações com fundo deações de média liquidez, sujeitas a um alto risco de mudança de valor e são feitasem investimentos de alto risco, sendo avaliadas pelo custo de aquisição. Bancos edisponíveis rendem juros e taxas flutuantes baseadas em taxas diárias de depósitosbancários. Os depósitos a curto prazo são efetuados por períodos que variam entreum dia e três meses, dependendo das necessidades imediatas de caixa, rendendojuros de acordo com as respectivas taxas de depósito de curto prazo. 6. Investimen-tos - A Companhia registrou perda com equivalência patrimonial em 31/12/2013 desua controlada Natulab Laboratório S.A. no montante de R$ 7.096.800.
31/12/2013Em reais - R$ Valor de Aquisição Valor ContábilNatulab Laboratório S.A. 130.000.032 122.903.232
130.000.032 122.903.2327. Capital - Em 30/9/2013, foi aprovado pelo Conselho de Administração, o aumentode capital social da “Companhia” conforme boletim de subscrição abaixo:
Reginaldo Angelo da Silva - Diretor-PresidenteMarcelo Santos Nogueira - Diretor-Financeiro
Daniel Rizardi Sorrentino - DiretorNorberto Whitaker Sobral Jannuzzi - Diretor
Melina Correa Lombardi - Contadora CRC/SP 1SP251344/O-3
Acionista Ações subscritas forma de integralização % Partic.Pátria Brazilian PrivateEquity Fund IV-FIP, CNPJ nº 12.461.751/0001-17 125.462.032 moeda corrente em até 2 anos 97%Brazilian Private Equity IV-FIP, CNPJ nº 13.328.665/0001-70 4.537.000 moeda corrente em até 2 anos 3%
129.999.032 100%
31/12/2013Em reais - R$ integralizado a integral. Total % Partic.Pátria Special
Opportunities I FIP 999 - 999 0,00077%Pátria Investimentos Ltda 1 - 1 0,00000%Pátria Brazilian Private
Equity Fund IV FIP 67.450.459 58.011.573 125.462.032 96,50923%Brazilian Private
Equity IV FIP 2.439.179 2.097.821 4.537.000 3,49000%69.890.638 60.109.395 130.000.032 100%
8. Equivalência Patrimonial 2013-R$ 2012-R$Equivalência patrimonial positiva 100.034 -Equivalência patrimonial negativa (7.196.834) -Resultado da equivalência patrimonial (7.096.800) -9. Despesas Gerais e Administrativas 2013-R$ 2012-R$Despesas Gerais e AdministrativasServiços Contratados (4.527) -Despesas com Impostos e Taxas (451) -Publicações e Jornais (9.119)
Outros (1.076) -Total (15.173) -10. Resultado Financeiro 2013-R$ 2012-R$Receitas Financeiras 343 -Despesas Financeiras (278.697) -Resultado Financeiro, líquido (278.354) -11. Eventos Subsequentes - Em fevereiro de 2014 houve integralização de capitalno montante de R$ 550.000 por parte do acionista Pátria Brazilian Private EquityFund IV - FIP. Em 28 março de 2014, houve integralização de capital no montante deR$ 21.273.061 por parte do acionista Pátria Brazilian Private Equity Fund IV - FIP,montante utilizado para pagamento da segunda parcela das ações adquiridas daNatulab Laboratório S.A.
Ainda é cedo para falarmos em recessão na indústriaAloísio Campelo, da FGV
IPI reduzido para automóveisé mantido até dezembroA decisão também vale para asalíquotas de móveis e luminárias
Oministro da Fazenda, Guido Mante-
ga, anunciou ontem a manutenção
da alíquota reduzida do Imposto so-
bre Produtos Industrializados (IPI).
Com isso, a alíquota do imposto para carros
com motor 1.0, que deveria voltar a 7%, vai
continuar em 3%. Para veículos como motor
flex até 2.0, a alíquota retornaria para 11%,
mas será mantida em 9%. As alíquotas deve-
riam voltar ao normal amanhã, 1º de julho. A
manutenção das atuais tarifas foi prorrogada
até dezembro.
A continuidade da tarifa menor foi anunciada
após o ministro se reunir com representantes
da Associação Nacional dos Fabricantes de Veí-
culos Automotores (Anfavea). As montadoras
têm sofrido com alto nível de estoques e redu-
ziram em 18% a produção de veículos nas li-
nhas de montagem em maio, na comparação
com o mesmo mês de 2013.
Segundo Mantega, na reunião, que também
contou com a participação da Fenabrave, foi
feito uma avaliação sobre o setor neste primei-
ro semestre. De acordo com o ministro, "uma
série de motivos, entre os quais, a questão do
crédito", influenciou negativamente. "Houve
uma diminuição de crédito e um encarecimen-
to nesse período e também no período mais
atual", disse Mantega.
Segundo Mantega, há uma certa semelhan-
ça entre o primeiro semestre do ano passado e
o deste ano. "Estamos trabalhando com uma
projeção que, este ano, seja semelhante ao
ano passado", completou.
"Com a manutenção, podemos ter um se-
gundo semestre melhor", disse o presidente da
Anfavea, Luiz Moan. Segundo o dirigente, ain-
da não há como antecipar os dados de junho,
que serão conhecidos no próximo dia 7.
Móveis – O governo também manteve redu-
zido o IPI de móveis, painéis e revestimentos
até o final deste ano. A alíquota foi mantida em
4%. A manutenção também ocorreu para a alí-
quota de luminárias, que ficou em 12% .
(Agências)
Demanda por veículoscontinuou fraca
em junho
As vendas de veículos
novos no Brasil em ju-
nho voltaram a recuar,
com a média de licenciamen-
tos de carros e comerciais le-
ves por dia útil caindo quase
11% ante igual mês do ano
passado, segundo revelou
uma fonte com acesso a nú-
meros preliminares de empla-
camentos.
Até sexta-feira, as vendas
de carros e comerciais leves
no Brasil em junho somaram
cerca de 236,13 mil unidades,
com os emplacamentos sen-
do influenciados por menos
dias úteis, num mês marcado
pela Copa do Mundo e pela fra-
queza da economia.
O volume vendido corres-
ponde a uma média por dia útil
de 12.428 unidades, ante mé-
dia de 13.920 em junho do ano
p a s s a d o.
Diante do fraco movimento
e da representatividade do se-
tor para a composição do Pro-
duto Interno Bruto (PIB) do
País, o ministro da Fazenda,
Guido Mantega decidiu pela
manutenção da alíquota redu-
zida do Imposto sobre Produ-
tos Industrializados (IPI)
A indústria brasileira de veí-
culos, que representa cerca de
um quarto do PIB industrial do
País, tem derrapado desde o
início do ano, diante de fra-
queza na confiança dos consu-
midores, crédito reduzido e
crescimento lento da econo-
mia. Além disso, as exporta-
ções do setor acumulam que-
da de 33% no ano até maio, em
unidades.
O setor tem ajustado a pro-
dução com medidas que in-
cluem antecipação de férias,
programas de demissão vo-
luntária e suspensão de con-
tratos de trabalho que já tive-
Com o ritmo dasvendas em queda,e pátios cheios, a
indústria automotivaconseguiu do
governo amanutenção de
medidas de estímulo.
Már
cio
Fern
ande
s/EC
Confiança da indústria voltaao patamar da crise de 2008
Onível de confiança da
indústria de transfor-
mação está similar ao
desempenho obtido durante
períodos recentes de reces-
são da economia brasileira,
como o da crise de 2008 ou ao
cenário negativo de 2001, por
conta do racionamento de
energia. A afirmação foi feita
ontem pelo superintendente
adjunto de Ciclos Econômicos
da Fundação Getúlio Vargas
(FGV), Aloísio Campelo, ao co-
mentar o resultado do Índice
de Confiança da Indústria
(ICI), que recuou 3,9% em ju-
nho ante maio, passando de
90,7 para 87,2 pontos. O resul-
tado representa a sexta queda
consecutiva do indicador.
"Ainda é cedo para falarmos
em recessão na indústria, pois
o conceito de recessão envol-
ve muitos fatores, como o em-
prego e a renda, e mesmo que
haja uma desaceleração forte
no ritmo de contratações ain-
da estamos no terreno positi-
vo", ponderou.
Apesar de descartar uma re-
cessão na indústria, Campelo
pondera que no caso da con-
fiança o nível dos indicadores
está em um patamar muito
baixo e cada vez mais distante
da média histórica (105,4 pon-
tos), além de ser o pior dado
desde maio de 2009 (86,4
pontos).
Para o economista, o cená-
rio não deve ter uma alteração
num futuro próximo, já que,
em junho ante maio, o Índice
de Expectativas (IE) também
registrou queda de 5,4%, para
84,4 pontos. "A piora persis-
tente das expectativas mos-
tra que o empresariado indus-
trial ainda não vê sinais de me-
lhora no curto prazo", diz.
Além disso, Campelo expli-
ca que o fato de 12 dos 14 se-
tores apresentarem queda
nos índices de confiança tam-
bém corrobora a ideia de que
não há sinais de melhora no
curto prazo, uma vez que o
grau de difusão entre gêneros
costuma antecipar as viradas
dos índices de confiança. "An-
tes de termos uma virada nos
índices de confiança, costu-
mamos ter uma diminuição
dos setores em queda. Ou se-
ja, pelos sinais tradicionais, a
visão de que o ambiente de ne-
gócios piorou ou está piorando
se disseminou ainda mais em
junho", disse.
O economista diz ainda que
as estimativas já apontam que
a produção na indústria de
transformação esse ano deve
ter uma queda entre 1,5% e
2%. "O que os dados estão
mostrando é que a indústria
da transformação não tem si-
nais de recuperação e que o
caminho, depois de crescer
3% no ano passado, é de que-
da", afirmou. "Acho que a in-
dústria em geral deve ter uma
queda menor, em torno de
1%", completou.
Efeito Copa – Campelo diz
que a realização da Copa do
Mundo no Brasil criou uma si-
tuação "extraordinária" e que
alguns fatores pontuais po-
dem ter tido um impacto na
confiança de alguns setores
em junho, como feriados, fé-
rias antecipadas, greves e te-
mor de manifestações. "Tem
um efeito que parece ser pon-
tual, mas o resultado geral re-
flete uma continuidade da
queda de confiança", ponde-
ro u .
Segundo ele, o desempe-
nho da seleção brasileira na
Copa pode ter impacto positi-
vo na confiança. "Se a econo-
mia não der sinais de melhora,
a influência de uma vitória do
Brasil pode ser pequena, mas,
se ao terminar a Copa, o resul-
tado fora de campo for positi-
vo, com uma sensação de que
o Brasil 'entregou' tudo certo,
algumas empresas podem
melhorar sua imagem e con-
fiança", explicou. (EC)
ram efeito de redução sobre o
número de trabalhadores em-
pregados no setor, em ano
eleitoral. Até o final de maio, a
produção acumulava queda
de mais de 13% sobre o mes-
mo período de 2013.
Com as vendas de junho até
sexta-feira, os licenciamentos
em 2014 somam 1,57 milhão
de carros e comerciais leves,
queda de 8% sobre o mesmo
período do ano passado, ante
previsão do início do ano do se-
tor de chegar a um crescimen-
to de cerca de 1%.
Decisão JudicialO comprador de um veículo
importado para uso próprio
pediu na Justiça –mas não con-
seguiu – a liberação e a isen-
ção de pagamento do Imposto
sobre IPI para automóvel apre-
endido em 2009 no Porto de
Santos (SP). A Sexta Turma do
Tribunal Regional Federal da
3ª Região (TRF3) negou, por
unanimidade, provimento à
apelação em mandado de se-
gurança a pedido desse com-
prador para não recolher o va-
lor do imposto.
"Nesse caso, há a incidência
do tributo de uma única vez,
razão pela qual não se aplica a
técnica da não cumulativida-
de como forma de evitar a one-
ração da cadeia produtiva",
afirmou o desembargador fe-
deral Mairan Maia, relator do
processo. Ou seja, o proprietá-
rio de automóvel apreendido
deve recolher tributo como
destinatário final do bem.
A sentença de primeira ins-
tância já havia julgado impro-
cedente o pedido. O TRF3
alerta que o impetrante está
sujeito ao pagamento do IPI e
do ICMS.
(Reuters)
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
ATENTO BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 02.879.250/0001-79 - NIRE 35.300.172.884
ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 9 DE MAIO DE 2014
1. Data, Hora e Local: Realizada em 9 de maio de 2014, às 13h00, na sede social da Atento Brasil S.A.,localizada na Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre Ebony, 4º andar, Vila Gertrudes, São Paulo, SP,CEP 04794-000 (“Companhia”). 2. Presença: Presentes todos os membros do Conselho de Administração daCompanhia. 3. Mesa: Assumiu a presidência dos trabalhos a Sra. Maria Reyes Cerezo Rodríguez-Sedano, queconvidou como secretária a Sra. Luciana Maria Lopes Kapitaniec. 4. Ordem do Dia: Eleição dos membrosda Diretoria Executiva da Companhia. 5. Deliberação: O Conselho de Administração, por unanimidade,deliberou eleger os membros da Diretoria Executiva da Companhia, com mandato de 3 (três) anos até 8 demaio de 2017, como segue: Diretor Regional Brasil, o Sr. Nelson Armbrust, brasileiro, casado, engenheiro,portador da carteira de identidade RG nº 38.763.083-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 916.220.857-87,com endereço profissional na Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre Ebony, 4º andar, Vila Gertrudes, SãoPaulo, SP, CEP: 04794-000; Diretor Executivo Corporativo de Finanças, o Sr. Mauricio Teles Montilha,brasileiro, casado, contador, portador da carteira de identidade RG nº 11.785.317-3, inscrito no CPF/MF sobnº 048.273.028-55, com endereço profissional na Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre Ebony, 4º andar,Vila Gertrudes, São Paulo, SP, CEP: 04794-000; Diretora Executiva de Finanças, a Sra. Stephanie HelenaJerg Fazis, venezuelana, casada, economista, portadora do documento de identidade RNE V882845-S e inscritano CPF/MF sob nº 235.944.598-70, com endereço profissional na Avenida das Nações Unidas, 14.171, TorreEbony, 4º andar, Vila Gertrudes, São Paulo, SP, CEP: 04794-000. 6. Encerramento: Nada mais havendo a sertratado, os Conselheiros encerraram a reunião, da qual se lavrou a presente ata, que lida e achada conforme,foi por todos assinada. São Paulo, 9 de maio de 2014. Mesa: Presidente - Maria Reyes Cerezo Rodriguez-Sedano. Secretário - Luciana Maria Lopes Kapitaniec. Conselheiros: (a) Sra. Maria Reyes Cerezo Rodríguez-Sedano; (b) Sra. Maria Del Carmen Ingelmo de La Mata; (c) Sr. Nelson Armbrust; e (d) Sr. Francisco Tosta ValimFilho. Confere com o original lavrada em livro próprio. Luciana Maria Lopes Kapitaniec - OAB/SP 168.364- Secretária. JUCESP nº 220.549/14-0 em 10/06/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PEREIRA BARRETO/SP
TOMADA DE PREÇO Nº 010/2014 – PROCESSO 067/2014RERRATIFICAÇÃO AO EDITAL
A Prefeitura de Pereira Barreto-SP leva ao conhecimento de quem possainteressar, que o Processo supra epigrafado sofreu a seguinte rerratificação:a) Fica redesignada para o dia 16 de julho de 2014, às 14h30min, oencerramento para o recebimento dos envelopes, com abertura às 15h00mindo mesmo dia a Sessão Pública do Processo em epígrafe; b) Demaiscláusulas e condições permanecem inalteradas.
Pereira Barreto-SP, 30 de junho de 2014.ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO - Prefeito
Atento Brasil S.A.CNPJ/MF 02.879.250/0001-79 - NIRE 33.300.172.884
Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 19 de março de 20141. Data, Hora e Local: Realizada em 19/03/2014, às 14h00, na sede social da empresa. 2. Convocação: Dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme o disposto no artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de15/12/1976, em decorrência de estarem presentes os acionistas representando a totalidade do capital social. 3. Presença: Abertos os trabalhos pela Sra. Maria Reyes Cerezo Rodríguez-Sedano e secretariados por Luciana MariaLopes Kapitaniec. 4. Ordem do Dia: (i) Alterar a redação dos artigos 7º, 8º e 18º do Estatuto Social da Sociedade. (ii) Aprovar a consolidação das disposições dos Estatutos Sociais da Sociedade. 5. Deliberação: Os Acionistaspresentes deliberaram, por unanimidade: 5.1) Alterar a redação dos artigos 7º, 8º e 18 do Estatuto Social, passando referidas cláusulas a vigerem com a seguinte redação: (...) Art. 7º. O Conselho de Administração, eleito pelaAssembleia Geral, será composto de no mínimo 3 (três) e no máximo 7 (sete) Conselheiros, com mandato de 3 (três) anos, facultada a reeleição, sendo um Conselheiro designado Presidente, outro Vice-presidente, ConselheirosIndependentes e os demais sem designação específica. § primeiro - Os membros do Conselho de Administração permanecerão em seus cargos, mesmo após o fim do mandato, até investidura dos membros que os sucederão. §segundo - Exceto se de outra forma deliberado pela unanimidade dos acionistas, no mínimo 1 (um) dos membros do Conselho de Administração deverá ser Conselheiro Independente (conforme definido abaixo), expressamen-te declarado como tal na Assembleia Geral que o eleger. § terceiro - Para os fins deste Art., o termo “Conselheiro Independente” caracteriza-se por: (i) não ter qualquer vínculo com a Cia., exceto participação de capital; (ii)não ser Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não ser ou não ter sido, nos últimos 3 (três) anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao Acionista Controlador (pessoas vinculadasa instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição); (iii) não ter sido, nos últimos 3 (três) anos, empregado ou diretor da Cia., do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Sociedade;(iv) não ser fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Sociedade, em magnitude que implique perda de independência; (v) não ser funcionário ou administrador de sociedade ou entidade queesteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Cia.; (vi) não ser cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da Sociedade; (vii) não receber outra remuneração da Sociedade além da de conse-lheiro (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição). É também considerado Conselheiro Independente aquele que se caracteriza por reunir as condições pessoais e profissionaisadequadas aos padrões determinados pela Sociedade para dito cargo, bem como o cargo deverá ser ocupado por pessoa que não esteja condicionada, no exercício de suas funções, por relações com a Sociedade, seus AcionistasControladores ou administradores. § quarto - O Presidente e o Vice-presidente do Conselho serão indicados pela própria Assembleia Geral, dentre os Conselheiros eleitos, ato contínuo da sua eleição. § quinto - O Presidentedo Conselho será substituído, em suas ausências ou impedimentos temporários, pelo Vice-presidente do Conselho, e na falta ou impedimento deste, por outro Conselheiro escolhido pelos demais membros. Em caso de vacância,a substituição será feita, em caráter provisório, da mesma forma, até a primeira Assembleia Geral subsequente, a qual elegerá novo Presidente, ou Vice-presidente do Conselho, para o período remanescente do mandato. §sexto - Na ausência ou impedimento temporário de qualquer outro Conselheiro, ou no caso de vacância no cargo, o substituto será nomeado pelo Presidente do Conselho e servirá até a primeira Assembleia Geral. Se eleito, oConselheiro substituto exercerá tal cargo pelo período remanescente do mandato. § sétimo - A investidura no cargo de membro do Conselho de Administração dar-se-á pela assinatura de termo lavrado no livro de Atas respec-tivo. Art. 8º. O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que convocado por seu Presidente, ou por dois de seus membros, ou eventualmente pelo Diretor Regional Brasil. § primeiro - As convocações serão dispensadasem caso de presença da totalidade dos membros. § segundo - As reuniões de Conselho de Administração somente serão realizadas com a presença da maioria dos seus membros em exercício e poderão ser realizadas por inter-médio de conferência telefônica, videoconferência ou por qualquer outro meio que permita que todos os Conselheiros possam ver e/ou ouvir uns aos outros e, nesse caso, serão considerados presentes à mesma. § terceiro - Asdeliberações do Conselho de Administração, dentro dos limites de sua competência, serão tomadas mediante o voto da maioria dos membros do Conselho presentes à respectiva reunião, da qual serão lavradas atas no livropróprio. § quarto - O voto do Presidente do Conselho, ou de quem às vezes estiver substituindo-o, terá voto de qualidade, no caso de empate em qualquer votação. (...) Art. 18. As Assembleias Gerais serão instaladas na formada Lei e presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto, o qual escolherá o Secretário da Mesa. § único - Os acionistas poderão participar das Assembleias Gerais por meio de videoconferencia,conferência telefônica ou outro meio de comunicação que permita assegurar a identificação do acionista e a participação efetiva e a autenticidade do seu voto, que será considerado válido para todos os efeitos legais e incor-porado à ata da referida Assembleia. (...) 5.2) Aprovar, em virtude das alterações deliberadas nas Assembleias Gerais Extraordinárias de 21/03/2013, 26/09/2013 ambas registradas perante a Junta Comercial do Estado de SãoPaulo respectivamente sob números 263.610/13-5 e 446.350/13-8 e na presente deliberação, a Consolidação do Estatuto Social da Sociedade e seus devidos efeitos, o qual será submetido a registro em conjunto com a presen-te ata, a saber: 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, os Acionistas encerraram a assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos aprovada e assinada. São Paulo,19/03/2014. Assinaturas: Maria Reyes Cerezo Rodríguez-Sedano - Presidente da mesa; Luciana Maria Lopes Kapitaniec - Secretária; Maria Reyes Cerezo Rodríguez-Sedano - representante do acionista Atento Spain Holdco 4,S.A.U.; e Aurelien Vasseur - representante do acionista Atento Luxco 1; Nós certificamos que esta ata é cópia fiel da ata original registrada no livro de Assembleias Gerais da Cia.. Confere com o original, lavrada em livro próprio.Luciana Maria Lopes Kapitaniec - OAB/SP 168.364 - Secretária. Estatuto Social da Atento Brasil S.A. - Capítulo 1 - Denominação, Sede, Objeto Social e Duração da Sociedade: Art. 1º. A Atento Brasil S.A. é uma sociedadeanônima que se regerá pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º. A Sociedade tem sua sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 14.171,Torre Ebony, 4º andar, podendo abrir, manter, alterar e extinguir filiais, escritórios e representações em qualquer localidade do país ou do exterior, por deliberação do Conselho de Administração, que deverá ser lavrada em atae devidamente registrada perante os órgãos de registro de comércio competentes. Art. 3º. A Sociedade tem por objeto social as seguintes atividades: (a) prestação de serviços de teleatendimento ativo e receptivo, telesserviçose atendimento em geral, utilizando plataforma tecnológica Multicanal (rede de telecomunicações, telefone, fax, web, carta, celular, entre outros), bem como atendimentos personalizados e presenciais em lojas, vendas presenciais,representação, distribuição de produtos e atividades correlatas para sua consecução, pela Sociedade ou por qualquer empresa do Grupo Atento; (b) prestação de serviços de tecnologia da informação, tais como armazenagem dedados (back-up) e sistemas, gestão de dados, administração, gerenciamento (service desk) e desenvolvimento de sistemas, gerenciamento de redes de sistema e atividades de segurança de dados; serviços de áudio conferência, demonitoramento de qualidade, hospedagem de infra-estrutura (data center), suporte técnico e atividades correlatas para sua consecução; (c) prestação de serviços de atendimento pessoal virtual (APV) por meio da integração deelementos tecnológicos e operacionais de Contact Center, cujo conteúdo e disposição permitem o atendimento personalizado, visual e a distância ou a obtenção de um bem ou serviço, permitindo uma interação em tempo real, comdocumentos públicos ou privados e/ou transações com moeda e meios de pagamento de curso legal; (d) prestação de serviços de consultoria e assessoria técnica especializada em telemarketing e teleserviços, compreendendotreinamento e desenvolvimento de pessoal técnico, gestão e fornecimento de profissionais técnicos especializados, elaboração de projetos de atendimento, gestão de serviços de fullfilment e suas atividades correlatas; (e) locaçãoe projetos de arquitetura de infra-estrutura para serviços de telemarketing e telesserviços e administração de infra-estruturas; (f) prestação de serviços de valor adicionado relativos aos serviços de telecomunicações, especifica-mente quanto a serviço limitado especializado; (g) consultoria, assessoria técnica e gestão financeira em geral, bem como prestação de serviços de análises de crédito, gestão de recebíveis, pagamentos e cobrança; (h) prestaçãode serviços de correspondente bancário e atividades correlatas; (i) prestação de serviços de consultoria, assessoria técnica e gestão em recursos humanos, bem como a realização de treinamentos específicos; (j) consultoria empre-sarial para gestão de negócios e empresas; (k) prestação de serviços assemelhados de suporte para regulação e liquidação de sinistros, gestão e cadastro de sistemas de controles internos das sociedades seguradoras, capitalização,entidade de previdência complementar, no atendimento ao público e venda direta de seguro, capitalização e previdência complementar; (l) prestação de serviços de suporte técnico via teleatendimento e/ou presencial para manu-tenção preventiva ou corretiva, bem como reparo de equipamentos e serviços correlatos para sua consecução; (m) prestação de serviços de retaguarda (back office), envolvendo o controle, a análise e a automatizaçao de procedi-mentos e apoio, sejam estas atividades administrativas ou produtivas e serviços correlatos para sua consecução; (n) participação em sociedades civis ou comerciais, nacionais ou estrangeiras, na qualidade de sócia, acionista ouquotista, bem como a formação de joint venture e associações destinadas à implementação de serviços e projetos. Art. 4º. A Sociedade tem prazo de duração indeterminado. Capítulo 2 - Do Capital Social - Art. 5º. O capitalsocial da Sociedade é de R$447.915.144,06 (quatrocentos e quarenta e sete milhões, novecentos e quinze mil, cento e quarenta e quatro reais, e seis centavos), dividido em 583.733.675 (quinhentas e oitenta e três milhões,setecentas e trinta e três mil, seiscentas e setenta e cinco) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. § primeiro - A cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações da assembleia geral. § segundo - Aresponsabilidade dos acionistas é, na forma da legislação em vigor, limitada ao preço de emissão das ações subscritas. § terceiro - Nos aumentos de capital da Cia. efetuados com a emissão de novas ações, poderão ser emitidasações preferenciais sem guardar proporção com as espécies de ações existentes, mas respeitado o limite de 50% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas estabelecido no § 2º do Art. 15 da Lei 6.404/76, devendo serestabelecidos os direitos dessa espécie de ações quando da deliberação de sua emissão. Capítulo 3 - Da Administração e Representação da Sociedade - Art. 6º. A Administração da Sociedade competirá ao Conselho de Ad-ministração e à Diretoria, de acordo com as disposições deste Estatuto e da legislação vigente. Art. 7º. O Conselho de Administração, eleito pela Assembleia Geral, será composto de no mínimo 3 (três) e no máximo 7 (sete)Conselheiros, com mandato de 3 (três) anos, facultada a reeleição, sendo um Conselheiro designado Presidente, outro Vice-presidente, Conselheiros Independentes e os demais sem designação específica. § primeiro - Osmembros do Conselho de Administração permanecerão em seus cargos, mesmo após o fim do mandato, até investidura dos membros que os sucederão. § segundo - Exceto se de outra forma deliberado pela unanimidade dosacionistas, no mínimo 1 (um) dos membros do Conselho de Administração deverá ser Conselheiro Independente (conforme definido abaixo), expressamente declarado como tal na Assembleia Geral que o eleger. § terceiro - Paraos fins deste Art., o termo “Conselheiro Independente” caracteriza-se por: (i) não ter qualquer vínculo com a Cia., exceto participação de capital; (ii) não ser Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daque-le, ou não ser ou não ter sido, nos últimos 3 (três) anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao Acionista Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta res-trição); (iii) não ter sido, nos últimos 3 (três) anos, empregado ou diretor da Cia., do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Sociedade; (iv) não ser fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Sociedade, em magnitude que implique perda de independência; (v) não ser funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Cia.; (vi) nãoser cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da Sociedade; (vii) não receber outra remuneração da Sociedade além da de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão ex-cluídos desta restrição). É também considerado Conselheiro Independente aquele que se caracteriza por reunir as condições pessoais e profissionais adequadas aos padrões determinados pela Sociedade para dito cargo, bemcomo o cargo deverá ser ocupado por pessoa que não esteja condicionada, no exercício de suas funções, por relações com a Sociedade, seus Acionistas Controladores ou administradores. § quarto - O Presidente e o Vice-presi-dente do Conselho serão indicados pela própria Assembleia Geral, dentre os Conselheiros eleitos, ato contínuo da sua eleição. § quinto - O Presidente do Conselho será substituído, em suas ausências ou impedimentos tempo-rários, pelo Vice-presidente do Conselho, e na falta ou impedimento deste, por outro Conselheiro escolhido pelos demais membros. Em caso de vacância, a substituição será feita, em caráter provisório, da mesma forma, até aprimeira Assembleia Geral subsequente, a qual elegerá novo Presidente, ou Vice-presidente do Conselho, para o período remanescente do mandato. § sexto - Na ausência ou impedimento temporário de qualquer outro Conse-lheiro, ou no caso de vacância no cargo, o substituto será nomeado pelo Presidente do Conselho e servirá até a primeira Assembleia Geral. Se eleito, o Conselheiro substituto exercerá tal cargo pelo período remanescente domandato. § sétimo - A investidura no cargo de membro do Conselho de Administração dar-se-á pela assinatura de termo lavrado no livro de Atas respectivo. Art. 8º. O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que con-vocado por seu Presidente, ou por dois de seus membros, ou eventualmente pelo Diretor Regional Brasil. § primeiro - As convocações serão dispensadas em caso de presença da totalidade dos membros. § segundo - As reuni-ões de Conselho de Administração somente serão realizadas com a presença da maioria dos seus membros em exercício e poderão ser realizadas por intermédio de conferência telefônica, videoconferência ou por qualquer outromeio que permita que todos os Conselheiros possam ver e/ou ouvir uns aos outros e, nesse caso, serão considerados presentes à mesma. § terceiro - As deliberações do Conselho de Administração, dentro dos limites de suacompetência, serão tomadas mediante o voto da maioria dos membros do Conselho presentes à respectiva reunião, da qual serão lavradas atas no livro próprio. § quarto - O voto do Presidente do Conselho, ou de quem às vezesestiver substituindo-o, terá voto de qualidade, no caso de empate em qualquer votação. Art. 9º. Compete ao Conselho de Administração decidir sobre: (i) a orientação geral de diretrizes para os negócios sociais, bem comoaprovar abertura, alteração ou extinção de filiais, sucursais, agências ou escritórios de representação; (ii) a eleição, destituição, bem como a supervisão dos Diretores Executivos; (iii) a prestação de qualquer garantia pelasociedade a obrigações de terceiros, qualquer que seja o valor; (iv) a venda, hipoteca, disposição ou criação de qualquer gravame relacionado aos bens imóveis da Sociedade; (v) definir a política de dividendos ou qualqueroutra forma de distribuição de recursos aos acionistas, bem como deliberar sobre a distribuição de dividendos intercalares e intermediários, e sobre a aplicação de resultados propostos pela Diretoria; (vi) a apreciação e aemissão de parecer sobre o relatório da Diretoria Executiva e as demonstrações financeiras, podendo, para tal finalidade, solicitar dos Diretores Executivos quaisquer informações relativas a tais documentos; (vii) a convocaçãode Assembleia Geral quando julgar conveniente ou quando solicitado por qualquer acionista, na forma prevista neste Estatuto Social e na legislação aplicável; e (viii) a escolha e a destituição de auditores independentes. §único - Não terão eficácia e não obrigarão a Sociedade, pelo que dela não poderão ser exigidas, quaisquer obrigações assumidas com infração ou não atendimento das normas contidas neste artigo. Art. 10. São expressamentevedados, sendo nulos e inoperantes com relação à Sociedade, os atos de qualquer dos Conselheiros, Diretores, procuradores ou funcionários que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhos aosobjetivos sociais, tais como fianças, avais, endossos ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros, exceto se aprovadas prévia e expressamente de conformidade com o disposto no presente estatuto. Art. 11. Compete aoPresidente do Conselho de Administração: a) convocar e presidir reuniões do Conselho de Administração; e b) assinar o edital de convocação da Assembleia Geral e presidí-la. Art. 12. A Diretoria Executiva será constituída deno mínimo 2 (dois) e no máximo 9 (nove) diretores executivos, com mandato de 3 (três) anos, facultada a reeleição, sendo designados o Diretor Regional Brasil, o Diretor Executivo Corporativo de Finanças e o Diretor Execu-tivo de Finanças, pessoas físicas residentes e domiciliadas no Brasil, conforme previsão legal. § primeiro - Os membros da Diretoria Executiva serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração. §segundo - O Diretor Regional Brasil será substituído em suas funções, em ausências ou impedimentos temporários, pelo Diretor Executivo de Finanças, ou por qualquer Diretor Executivo, com poderes outorgados pela Socie-dade por meio de instrumento público lavrado em tabelião de notas, indicado pelo Diretor Regional Brasil ou, na sua impossibilidade, pelo Presidente do Conselho de Administração. Em caso de vacância, a substituição seráfeita em caráter provisório, da mesma forma, até a primeira Reunião do Conselho de Administração subsequente, a qual elegerá novo Diretor Regional Brasil para o período remanescente do mandato. § terceiro - No caso devacância em cargo da Diretoria Executiva, a Sociedade, ou o Diretor Regional Brasil, indicará substituto que o Conselho de Administração poderá eleger ou não. O novo membro da Diretoria Executiva assim escolhido exercerátal cargo pelo período remanescente do mandato. § quarto - A investidura no cargo de membro da Diretoria Executiva dar-se-á pela assinatura do termo lavrado no livro de Atas respectivo. § quinto - Expirado o prazo originaldo mandato para o qual foram eleitos os membros da Diretoria Executiva, o prazo de gestão se extenderá até a investidura dos novos administradores eleitos pelo Conselho de Administração. Art. 13. São atribuições da Dire-toria Executiva administrar e gerir os negócios sociais, dando fiel cumprimento ao presente Estatuto e às deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração, podendo executar todas as medidas necessárias àeficiente condução dos negócios da Sociedade, de modo a assegurar seu regular funcionamento. § único. Compete à Diretoria Executiva e aos Diretores Executivos com poderes outorgados pela Sociedade por meio de instru-mento público lavrado em tabelião de notas, a autorização para a venda e transferência, alienação, disposição ou criação de qualquer gravame relacionado aos bens do ativo não circulante da Sociedade, especificamente noque se refere aos veículos, móveis e utensílios, computadores, equipamentos de informática e equipamentos elétricos. Art. 14. A Diretoria Executiva é o órgão de representação ativa e passiva da Sociedade, cabendo aos seusmembros a prática de todos os atos necessários ou convenientes à gestão dos negócios sociais. § primeiro - Observadas as disposições contidas neste Estatuto Social, serão necessárias, para vincular a sociedade, respeitando--se os itens de aprovação específicos por parte do Conselho de Administração: (i) assinatura conjunta do Diretor Regional Brasil, com o Diretor Executivo Corporativo de Finanças, ou com o Diretor Executivo de Finanças oudestes entre si; (ii) assinatura de um dos membros da Diretoria Executiva em conjunto com um dos Diretores Executivos com poderes outorgados pela Sociedade por meio de instrumento público lavrado em tabelião de notas,ou de dois desses Diretores Executivos entre si; (iii) assinatura de um dos membros da Diretoria Executiva ou, ainda, de um dos Diretores Executivos com poderes outorgados pela Sociedade por meio de instrumento públicolavrado em tabelião de notas, em conjunto com um Procurador, desde que investido de poderes específicos; (iv) a assinatura de dois procuradores em conjunto, desde que investidos de poderes específicos. § segundo - Asprocurações outorgadas em nome da Sociedade o serão sempre mediante assinatura em conjunto do Diretor Regional Brasil com o Diretor Executivo Corporativo de Finanças, ou com o Diretor Executivo de Finanças, ou de umou outro em conjunto com um dos Diretores Executivos com poderes outorgados por instrumento público, devendo especificar os poderes conferidos, as quais deverão ter um período máximo de validade não superior a um ano.§ terceiro - As procurações outorgadas para fins judiciais ou similares não terão prazo máximo de validade sendo que os profissionais assim nomeados poderão representar a sociedade individualmente, independentementeda ordem de nomeação, podendo inclusive substabelecer, sendo ratificados todos os atos praticados e mandatos anteriormente outorgados pela Sociedade. § quarto - A Sociedade poderá ser representada por apenas 1 (um)membro da Diretoria Executiva ou 1 (um) procurador, nos casos que não crie obrigações para a Sociedade e ou nos casos que tenham poderes específicos para representá-la, de forma solidária. § quinto - A representação daSociedade através das procurações outorgadas por meio de instrumento público não suprime as atribuições e poderes conferidos por lei aos órgãos de administração da Sociedade. Art. 15. São competências dos membros daDiretoria Executiva: Diretor Regional Brasil: I) Representar a sociedade, em juízo ou fora dele, bem como delegar competência aos demais diretores para a prática de atos específicos; II) Supervisionar todas as atividades dasociedade e aprovar as propostas relativas as diretrizes sociais para o desenvolvimento estratégico da mesma; III) Acompanhar e fiscalizar a implementação das determinações do Conselho de Administração; IV) Supervisionare direcionar as atividades relacionadas à orientação ou assessoria e representação jurídica da sociedade; V) Supervisionar e orientar as atividades de política institucional e comunicação interna e externa, de comunicação coma imprensa de forma geral, de marketing inclusive publicidade, patrocínios e desenvolvimento da imagem relativas a sociedade; VI) Supervisionar e orientar as atividades da sociedade na área econômico-financeira, demons-trações contábeis e financeiras da Cia., na gestão financeira dos recursos e as atividades de auditoria interna; VII) Convocar as reuniões de diretoria; VIII) Decidir sobre matéria específica de sua área de competência. DiretorExecutivo Corporativo de Finanças: I) Organizar e dirigir as funções financeiras de gestão de Tesouraria, Contabilidade, Investimentos, Compras e Fiscal da companha assim como os processos de coordinação, controle e su-porte às atividades financeiras realizadas fora do âmbito nacional, conforme as políticas de negócio do grupo Atento, as estratégias emanadas dos órgãos de administração da organização e de acordo com as diretrizes do CEO,e a legalidade vigente. II) Participar, como membro permanente do Comitê de Direção Global, nas análises e definições estratégicas do Grupo Atento, traduzindo as mesmas Políticas relacionadas com a definição e planejamen-to financeiro, com o objetivo de estabelecer o marco de atuação que conduza ao desenvolvimento da Organização. III) Analizar e planejar as necessidades financeiras a curto, médio e longo prazo do Grupo Atento, definir epropor as políticas para sua cobertura, com o fim de estabelecer a estrutura financeira mais adequada. IV) Supervisionar a elaboração do reporte consolidado do Grupo Atento, coordenando e supervisionando o correto trata-mento dos processos contábeis por parte de cada uma das regiões e do Corporativo. Diretor Executivo de Finanças: I) Desenvolver políticas, diretrizes, supervisionar e gerir diretamente as atividades relativas às áreas decontrole e gestão, contabilidade e finanças, a responsabilidade operacional e funcional de intervenção, bem como atividades outras que se façam necessárias no que se refere ao apoio em geral à atuação das demais áreas daempresa; II) Acompanhar junto às áreas competentes a execução das atividades da sociedade na área econômico-financeira, no que se refere à contabilidade, à elaboração das demonstrações financeiras da Sociedade, balanços,balancetes e análises de resultados; bem como a gestão e administração dos compromissos financeiros, a captação e aplicação de recursos e o controle de gestão dos recursos da sociedade; III) Implementar as políticas, dire-trizes e estratégias relativas à gestão e administração de compras no território brasileiro; IV) Exercer outras atribuições que lhe sejam determinadas pelo Conselho de Administração, pelo Diretor Regional Brasil ou pelo DiretorExecutivo Corporativo de Finanças. Art. 16. As reuniões de Diretoria Executiva serão realizadas na sede social, com a presença da maioria dos Diretores em exercício, sendo as deliberações tomadas pela maioria dos presentes.§ único - No caso de empate nas deliberações de Diretoria Executiva, em relação a qualquer assunto, caberá ao Diretor Regional Brasil o voto decisório, podendo este, a seu critério, apresentar tais matérias para deliberação doConselho de Administração. Capítulo 4 - Das Assembleias Gerais - Art. 17. A Assembleia Geral, convocada na forma da lei, reunir-se-á na sede social, ordinariamente, dentro dos quatro meses seguintes ao encerramento decada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. Art. 18. As Assembleias Gerais serão instaladas na forma da Lei e presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ouseu substituto, o qual escolherá o Secretário da Mesa. § único - Os acionistas poderão participar das Assembleias Gerais por meio de videoconferencia, conferência telefônica ou outro meio de comunicação que permita asse-gurar a identificação do acionista e a participação efetiva e a autenticidade do seu voto, que será considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida Assembleia.Art. 19. As deliberações da AssembleiaGeral, ressalvadas as exceções previstas em lei, serão tomadas por maioria de votos dos acionistas presentes. Capítulo 5 - Do Conselho Fiscal - Art. 20. A Sociedade terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente,o qual será instalado, pela Assembleia Geral, a pedido dos acionistas, na forma da legislação vigente. § primeiro - No caso de instalação, a Assembleia Geral elegerá no mínimo 3 (três) membros e no máximo 5 (cinco) membrosefetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, para comporem o Conselho Fiscal, o qual terá as atribuições definidas em lei. § segundo - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela AssembleiaGeral que os eleger, respeitado o disposto no artigo 162, §3º da Lei nº 6.404/76. Capítulo 6 - Do Exercício Social, Demonstrações Financeiras, Lucros, Reservas e Dividendos - Art. 21. O exercício social terá início em 01de janeiro e término em 31 de dezembro. Ao fim de cada exercício e correspondente ao mesmo, será levantado um balanço e preparada a conta de lucros e perdas. Art. 22. Ao final de cada exercício social, serão elaboradas asdemonstrações financeiras previstas em lei. Poderão ser levantados balanços periódicos e distribuídos dividendos intermediários, a critério do Conselho de Administração. Art. 23. Do lucro assim apurado, deduzir-se-ão: a) 5%(cinco por cento) para a constituição da reserva legal, a qual não excederá a 20% do Capital Social; e b) a percentagem que a Assembleia Geral aprovar para ser distribuída como dividendos aos acionistas, observando o mínimode 25% (vinte e cinco por cento) de dividendos obrigatórios. Art. 24. O saldo de lucros terá a aplicação que for determinada pela Assembleia Geral, com base na proposta do Conselho de Administração contida nas demonstra-ções financeiras. § Único - Por deliberação do Conselho de Administração e, observadas as disposições legais, a Sociedade poderá pagar, aos seus acionistas, juros sobre o capital próprio, os quais poderão ser imputados aodividendo mínimo obrigatório, ad referendum da Assembleia Geral. Capítulo 7 - Da Liquidação da Cia. - Art. 25. A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei competindo à Assembleia Geral de Acionistasdeterminar o modo da liquidação e indicar o liquidante e o Conselho Fiscal que funcionará no período de liquidação. JUCESP nº 198.838/14-1 em 22/05/2014 - Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SPTermo de Homologação e Adjudicação
Processo Licitatório nº 20/14 - Concorrência nº 06/14Objeto: Contratação de empresa de engenharia especializada para execução de obras de construção deCreche, na Rua Benedito Rodrigues Matos, Conjunto Habitacional Alípio Aparecido de Oliveira; objeto doConvênio/Processo 3.166/2013, celebrado em 26 de dezembro de 2013, com o Estado de São Paulo, porintermédio da Secretaria da Educação e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE.Considerando a regularidade do procedimento, hei por bem, com base no inciso VI, do artigo 43, da LeiFederal nº 8.666/93, de 21/06/1993, Homologar e Adjudicar o item do objeto licitatório, à empresa abaixodelineada: Faben Construtora e Engenharia Ltda. Avenida Manoel Marques Rosa, 1.717 – Centro.Fernandópolis – SP. CNPJ (MF): 07.806.513/0001-33. Valor: R$ 1.628.432,57 (Um milhão, seiscentos evinte e oito mil, quatrocentos e trinta e dois reais e cinquenta e sete centavos). Castilho – SP, 27 de junhode 2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (01.07.14)
LEÃO FAMINTO–O Impostômetro atingiu R$ 800 bilhões ontem, considerando-se a arrecadação deimpostos por União, Estados e municípios desde o início do ano. O valor supera o arrecadado ao longode todo o ano de 2005 (R$ 730 bilhões), quando o painel foi implantado.
Renato Cerqueira/ECCarrinhos mais vazios
nos supermercadosPaula Cunha
tados das vendas do setor até
maio continuam positivos.
"Nossa expectativa é que as
vendas em junho e julho pos-
sam surpreender positiva-
mente. Portanto, continua-
mos com a nossa expectativa
de crescimento de vendas pa-
ra o ano em torno de 3%, ape-
sar da redução das projeções
de crescimento divulgadas
pelo Boletim Focus".
No acumulado do ano, de ja-
neiro a maio, foi observada al-
ta real de 1,62% nas vendas do
setor em relação aos cinco pri-
meiros meses de 2013. Em
termos nominais, a comercia-
lização durante o mês de maio
foi 4,01% inferior à do mesmo
mês do ano passado e avan-
çou 6,33% frente à maio de
2013. No acumulado deste
ano, o aumento nominal foi de
7,74% sobre os cinco primei-
ros meses do ano passado.
O Abrasmercado, índice da
Abras composto de 35 produ-
tos de largo consumo, regis-
trou variação positiva de ape-
nas 0,05% em maio sobre abril
ao situar-se em R$ 377,93.
Após Copa, vendas crescem, diz IDV.
Valéria Gonçalvez/EC
As vendasrecuaramcerca de 4,5%em maio anteabril. No ano,setor acumulaalta de 1,6%.
OInstituto para Desenvolvimento do
Varejo (IDV) avalia que as vendas em
junho tenham sido afetadas pelos
feriados durante a Copa do Mundo. Após
reunião em São Paulo com o ministro da
Fazenda Guido Mantega, o presidente do
IDV, Flávio Rocha, considerou que a perda de
horas trabalhadas tende a impactar os
números, mas ponderou que há expectativa
de aceleração das vendas após a Copa.
O Índice Antecedente de Vendas (IAV),
calculado pelo IDV, aponta crescimento de
3,9% nas vendas em junho deste ano ante
o mesmo mês do ano anterior. O ritmo é
menor do que aquele que o varejo vinha
reportando, de crescimento de 5,1% no
acumulado de janeiro a maio, de acordo
com o IDV. "Cada dia a menos de
funcionamento resulta em impacto de 3%
nas vendas", disse Rocha.
Apesar do efeito negativo, Rocha lembra
que junho de 2013 foi um período também
difícil para o varejo por causa de
manifestações de rua. A comparação,
portanto, é favorável. Ele considerou que a
realização da Copa sem problemas tem
superado as expectativas. Com isso,
acredita que a confiança do consumidor
tende a subir e favorecer as vendas no
segundo semestre.
"Com o sucesso da Copa, acho que pode
ser recuperado o soluço nos índices de
confiança, que é a variável que pode fazer
diferença", concluiu. (Estadão Conteúdo)
As vendas reais dos su-
permercados em to-
do o Brasil registra-
ram em maio recuo
de 4,45% em relação a abril e
caíram 0,05% ante igual mês
do ano passado. Os dados fo-
ram divulgados ontem pela
Associação Brasileira de Su-
permercados (Abras). Apesar
disso, a entidade avalia que o
desempenho continua positi-
vo e que estas retrações são
sazonais, pois ocorrem após o
período de Páscoa, comemo-
rada em abril, considerada a
segunda melhor data para o
segmento depois do Natal. As
perspectivas são de recupera-
ção em junho com as festas ju-
ninas em todo o País, com des-
taque para a região Nordeste,
e os jogos da Copa, que propi-
ciam o aumento das vendas
de refrigerantes, cerveja, car-
ne e salgadinhos.
Sussumu Honda, presiden-
te do Conselho Consultivo da
Abras, lembrou que "os resul-
18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.CNPJ/MF nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174
Data,Hora e Local: 23 de abril de 2014, às 10:00hs, na sede social da Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.(“Companhia”ou “Richard Saigh”),localizada na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na Rua Heloísa Pamplona, nº 842. Convocação: Convocação publicada noDiário Oficial Empresarial e no Diário do Comércio nos dias 15, 16 e 17 de abril de 2014, na forma do inciso I, parágrafo 1º do art. 124 da Lei nº6.404/76 e suas alterações posteriores (“Lei das Sociedades por Ações”). Presenças: Acionistas titulares de 100% (cem por cento) do capitalsocial com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas.Os acionistas Eurobristol S.A. (“Eurobristol”) e Bensde Raiz Participações S.A. (“Bens de Raiz”) encontram-se representados por procuração arquivada na sede da Companhia na forma legalestabelecida no art. 126, § 1º, da Lei das Sociedades por Ações, pelos advogados Drs. Sami Arap Sobrinho, OAB/SP 97.542, Luis GustavoHaddad, OAB/SP 184.147, Bruno Robert, OAB/SP 221.002 e Diego Billi Falcão, OAB/SP 286.521, respectivamente. O acionista Christian MattarSaigh (“Christian Saigh”) está presente pessoalmente no recinto. As procurações foram recebidas pela mesa e ficam arquivadas na sede daCompanhia como DOC. 01. Presentes, ainda, (i) os Srs. Edgard Nassif Saigh, Christian Saigh e Jorge Botossi de Figueiredo, Diretores daCompanhia, em atendimento ao disposto no §1º do art.134 da Lei das Sociedades por Ações;(ii) o Sr.AryWaddington, membro titular do ConselhoFiscal da Richard Saigh, em atendimento ao disposto no art.164 da Lei das Sociedades por Ações;e (iii) o Sr.Francisco de Paula dos Reis Júnior,representante da empresa de auditoria externa BDO RCS Auditores Independentes, para fins de atendimento ao disposto no §1º do art. 134 daLei das Sociedades por Ações. Composição da Mesa: Presidente, Edgard Nassif Saigh; Secretário, João Eduardo de Villemor Amaral Ayres.Ordem do Dia:em Assembleia Geral Ordinária: i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeirasrelativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; e ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuiçãode dividendos; e, em Assembleia Geral Extraordinária: i) fixar a remuneração global dos administradores da Companhia; ii) aprovar a Propostade Aumento de Capital mediante capitalização de parte da reserva de investimentos;e iii) caso seja aprovado o item (ii) da Ordem do Dia, aprovara alteração do art. 5º e a consolidação do Estatuto Social. Deliberações: Assuntos Preliminares: Dando início aos trabalhos da presenteassembleia geral, o Presidente da Mesa deu a palavra ao procurador do acionista Bens de Raiz que apresentou à mesa protesto escrito solicitandoa lavratura desta ata na sua forma integral de fatos ocorridos (DOC.02). A acionista Eurobristol se manifestou em favor da lavratura da presenteata em forma de sumário de fatos e acontecimentos, conforme dispõe o art. 130, § 1º da Lei das Sociedades por Ações. Colocado este assuntopreliminar em votação, por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, foi deliberado pela lavratura desta ata em forma de sumário defatos e eventos, conforme dispõe o art. 130, § 1º da Lei das Sociedades por Ações e de acordo com os procedimentos regularmente adotadospela Companhia em conclaves anteriores. Foi recebida pela Mesa a manifestação apresentada pelo acionista Bens de Raiz, para que eventuaismanifestações de voto sejam recebidas pela Mesa, numeradas e registradas na sede da Companhia (DOC.02). Na sequência, foi apresentadamanifestação preliminar de voto pelo acionista Bens de Raiz solicitando sejam entregues cópias integrais dos documentos da assembleia, querecebida e autenticada pela Mesa fica arquivada na sede da Companhia como DOC. 03. Ademais, foi recebida, ainda, manifestação de voto peloacionista Bens de Raiz acerca do acordo de acionistas da Companhia, que foi recebida e autenticada pela Mesa e fica arquivada na sede daempresa como DOC.04.Os acionistas Eurobristol e Christian, nesta oportunidade, rechaçam na íntegra o teor de todas as manifestações de votoapresentadas pelo acionista Bens de Raiz até o momento, conforme aplicável.Ordem do Dia da AGO: O Sr.Presidente informou que o Relatórioda Diretoria, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes e, ainda, o Parecer do Conselho Fiscal e a Proposta daAdministração sobre a destinação de resultados do exercício, todos referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, foramdisponibilizados para consulta e exame dos acionistas da Companhia, em atendimento ao disposto no caput do art. 133 da Lei das Sociedadespor Ações.O “Aviso aos Acionistas” - conforme previsto no dispositivo legal acima indicado - foi publicado no Diário Oficial Empresarial e no Diáriodo Comércio em suas edições dos dias 15, 18 e 19 de março de 2014. Adicionalmente, em cumprimento ao disposto no § 3º do art. 133 da Leidas Sociedades por Ações, o Relatório da Diretoria, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes foram publicadosno Diário Oficial do Estado de São Paulo, e no jornal “Valor Econômico”, em sua edição do dia 17 de abril de 2014, sendo sua leitura dispensadapelos presentes. Prosseguindo, o Sr. Presidente colocou em votação o item (i) da Ordem do Dia desta Assembleia. O representante do acionistaBens de Raiz solicitou diversos esclarecimentos sobre os investimentos e outros assuntos relacionados às Demonstrações Financeiras daCompanhia, que foi recebida e autenticada pela Mesa e fica arquivada na sede da empresa como DOC. 05. Referidos esclarecimentos einformações foram integralmente respondidos, neste ato e no entender da Administração, pelos administradores da Companhia e, também, pelosauditores independentes, informações estas de caráter confidencial e sigilosa a todos os presentes.Caso necessário, a Companhia irá apresentarconsiderações adicionais, por escrito, em relação à manifestação do acionista Bens de Raiz.Na sequência, de acordo com o estabelecido no art.129 da Lei das Sociedades por Ações, foram aprovados na íntegra e sem quaisquer ressalvas, por maioria absoluta de voto dos acionistaspresentes, considerando o pool de votação representado pelas participações detidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face daabstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação à matéria, o Relatório da Diretoria e as Demonstrações Financeiras referentes aoexercício social encerrado em 31.12.2013, incluindo o Parecer dos Auditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal. O acionista Bensde Raiz apresentou duas manifestações de voto sobre este tema: uma sobre alegado conflito de interesses e outra contrária à matéria referenteàs demonstrações financeiras, que ficam arquivadas na sede da Companhia como DOC.06 e DOC.07.Para cômputo de votos desta deliberaçãofoi observada a participação detida (a) pelo acionista Eurobristol S.A. e (b) pelo acionista Bens de Raiz no capital votante da Companhia, razãopela qual a participação detida pelo acionista Eurobristol corresponde à maioria absoluta do capital votante da Richard Saigh. (ii) Em relação aeste item da Ordem do Dia e de acordo com o estabelecido no art.129 da Lei das Sociedades por Ações, foi aprovada na íntegra e sem quaisquerressalvas, por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, considerando o pool de votação representado pelas participações detidaspelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação à matéria, a proposta daAdministração acerca da destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos relativos ao exercício social encerrado em31.12.2013, que fica arquivada na sede da Companhia e estabelece o quanto segue: (a) o valor de R$ 796.574,26 (setecentos e noventa e seismil, quinhentos e setenta e quatro Reais e vinte e seis centavos) destina-se à conta de reserva legal, na forma do artigo 193 da Lei das Sociedadespor Ações; (b) o valor de R$ 3.982.871,31 (três milhões, novecentos e oitenta e dois mil, oitocentos e setenta e um Reais e trinta e um centavos)destina-se ao pagamento de dividendos aos acionistas, correspondendo esse valor aos dividendos mínimos obrigatórios de 25% (vinte e cincopor cento) previstos no estatuto social; (c) o valor de R$ 8.762.316,88 (oito milhões, setecentos e sessenta e dois mil, trezentos e dezesseis Reaise oitenta e oito centavos) destina-se à conta de reserva de investimentos, correspondendo esse valor até o limite de 55% (cinquenta e cinco porcento) do lucro líquido apurado no exercício de 2013, na forma do art. 23 do estatuto social; (d) o valor de R$ 796.574,26 (setecentos e noventa eseismil,quinhentosesetentaequatroReaisevinteeseiscentavos)destina-seàcontadereservadepesquisaedesenvolvimento,correspondendoesse valor a 5% (cinco por cento) do lucro líquido apurado no exercício de 2013, com finalidade de subsidiar pesquisas para o desenvolvimentoe aprimoramento de produtos da Companhia, na forma do art. 23 do estatuto social; e (e) R$ 1.593.148,52 (um milhão, quinhentos e noventa etrês mil e cento e quarenta e oito Reais e cinquenta e dois centavos) destina-se à parcela de lucros para Diretoria conforme previsto no artigo 23,“(e)” do Estatuto Social da Companhia, no percentual de 10% (dez por cento). Ainda de acordo com a proposta apresentada pela Administraçãoe aprovada por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, considerando o pool de votação representado pelas participações detidaspelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação à matéria, foi registrado queos dividendos serão pagos na proporção da participação dos acionistas no capital social da Companhia em 07 (sete) parcelas mensais, iguais econsecutivas, sendo a primeira em 30 de maio de 2014 e a última em 28 de novembro de 2014, sendo consignado que os pagamentos serãosempre realizados no último dia útil de cada mês. O Acionista Bens de Raiz apresentou manifestação de voto contrária sobre a matéria, que ficaarquivada na sede da Companhia como DOC.08. Na sequência, ainda em relação ao item (ii) da Ordem do Dia, foi aprovada na íntegra e semquaisquer ressalvas, por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, considerando o pool de votação representado pelas participaçõesdetidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação à matéria, a propostaacerca da destinação do lucro líquido do exercício para a Diretoria, conforme previsto no artigo 23, “(e)” do Estatuto Social da Companhia, nopercentual de 10% (dez por cento), equivalente ao valor de R$ 1.593.148,52 (um milhão, quinhentos e noventa e três mil e cento e quarenta e oitoReais e cinquenta e dois centavos), que fica arquivada na sede da Companhia e é parte integrante da Proposta de Destinação do Resultado.Ainda de acordo com a proposta aprovada por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, considerando o pool de votação representadopelas participações detidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relaçãoà matéria, foi registrado que os lucros à Diretoria serão pagos em 02 (duas) parcelas iguais, nas seguintes datas:01 de agosto de 2014 e a segundaem 17 de dezembro de 2014. O Acionista Bens de Raiz apresentou manifestações de voto contrárias sobre a matéria, que ficam arquivadas nasede da Companhia como DOC. 09, DOC.10 e DOC. 11. (iii)Por fim, o acionista Bens de Raiz solicitou, por intermédio de manifestação de votopor escrito e nos termos do §1º do art. 161 da Lei das Sociedades por Ações (DOC. 12) e que fica arquivada na sede da Companhia, que sejainstalado o Conselho Fiscal da Richard Saigh, que funcionará até a próxima Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no exercício social de2015, solicitação essa que foi aceita pela unanimidade de votos dos acionistas presentes, considerando o pool de votação representado pelasparticipações detidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação àmatéria. A acionista Eurobristol reelegeu, neste ato, para os cargos de membro titular e suplente do Conselho Fiscal da Companhia,respectivamente: Membro Titular: Sr. JarbasT. Barsanti Ribeiro, brasileiro, casado, contador, inscrito no C.R.C./RJ sob o nº 42.819-5 e no CPF/MF sob o nº 272.271.707-72, com escritório na Avenida Rio Branco, 277, Grupo 1610, Centro, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio deJaneiro; Membro Suplente: Sr. Ronaldo Ferreira, brasileiro, divorciado, contador, portador da cédula de identidade RG nº 23.144.575-1- SP einscrito no Conselho Regional de Contabilidade sob nº 230.211/O-5 e no CPF/MF sob nº 148.557.388-24, residente e domiciliado na Rua MartimFrancisco, 62, apto. 52, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; Membro Titular: Sr. Ary Waddington, brasileiro, casado, economista,portador da cédula de identidade RG nº 01.139.777-5 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 004.469.397-49, com escritório na Rua Arandú, 205,cj.1109, Brooklin Novo, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo;Membro Suplente:Sr.Silvio Luiz Girotto, brasileiro, casado, administrador,portador da cédula de identidade RG nº 8.732.929-3 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 051.712.448-39, residente e domiciliado na RuaMarechal Barbacena, 911, Vila Regente Feijó, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. A acionista Bens de Raiz reelegeu, neste ato, porvoto em separado, recebido pela mesa na forma do DOC. 12, para os cargos de membro titular e suplente do Conselho Fiscal da Companhia,respectivamente: Membro Titular: Sra. Ana Lucia de Paiva Lorena, brasileira, casada, engenheira de produção, portadora da cédula deidentidade RG nº 067.138.19-8 - IFP/RJ e inscrita no CPF/MF sob o nº 051.490.757-60, residente e domiciliada na Av. Epitácio Pessoa nº 4446,bloco 01, apto. 1101, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro; Membro Suplente: Débora Anacleto da Silva, brasileira, bacharelem ciências contábeis, portadora da cédula de identidade RG nº 21.332.479 SSP-SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 146.708.418-23, residente edomiciliada na Rua Altaneira nº 40, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.Em decorrência das deliberações acima tomadas, o ConselhoFiscal que funcionará até a AGO de 2014 passa a ser composto da seguinte forma: (a) Sr. Jarbas T. Barsanti Ribeiro, acima qualificado, comomembro titular e como seu suplente o Sr. Ronaldo Ferreira, acima qualificado; (b) Sr. Ary Waddington, acima qualificado, como membro titulare como seu suplente o Sr. Silvio Luiz Girottto, acima qualificado; e (c) Sra. Ana Lucia de Paiva Lorena, acima qualificada, como membro titulare como sua suplente a Sra. Débora Anacleto da Silva, acima qualificada. Os acionistas, à unanimidade de votos dos presentes, considerando opool de votação representado pelas participações detidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionistaChristian Saigh em relação à matéria, aprovaram que a remuneração global mensal dos membros do Conselho Fiscal é fixada, em observânciaao disposto no §3º do Art.162 da Lei das Sociedades por Ações, em, no mínimo, 10% (dez por cento) da remuneração global mensal da Diretoria.Ordem do Dia da AGE:(i) Em relação a este item da Ordem do Dia da AGE, a acionista Eurobristol sugeriu, por manifestação de voto em separado,recebido pela mesa na forma do DOC. 13, a fixação da remuneração global mensal da Diretoria em até R$ 203.415,80 (duzentos e três mil,quatrocentos e quinze Reais e oitenta centavos).Na sequência, foi aprovada na íntegra e sem quaisquer ressalvas, por maioria absoluta de votos,considerando o pool de votação representado pela participação detida pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção devotodoacionistaChristianSaighemrelaçãoàmatéria, a fixaçãoda remuneraçãoglobalemensaldaDiretorianos termosdapropostaapresentadapelo acionista Eurobristol, no montante de até R$ 203.415,80 (duzentos e três mil, quatrocentos e quinze Reais e oitenta centavos).A distribuiçãodeste valor entre os membros da Diretoria será realizada oportunamente em Reunião de Diretoria. A acionista Bens de Raiz apresentou registropor escrito, no sentido de reprovar a proposta, que já foi anteriormente recebida e fica arquivada na sede da Companhia como DOC. 10. (ii) Emrelação a este item da Ordem do Dia da AGE, o Sr. Presidente informou que a Proposta de Aumento de Capital mediante capitalização de parteda reserva de investimentos foi disponibilizada para consulta e exame dos acionistas da Companhia, em atendimento ao disposto no caput doart. 135, §3º da Lei das Sociedades por Ações. O “Aviso aos Acionistas” - conforme previsto no dispositivo legal acima indicado - foi publicado noDiário Oficial Empresarial e no Diário do Comércio em suas edições dos dias 15, 18 e 19 de março de 2014. Ademais, o Sr. Presidente prestouinformação sobre o capital social da Companhia, que, nesta data é de R$ 38.842.203,00 (trinta e oito milhões, oitocentos e quarenta e dois mil,duzentos e três Reais), conforme devidamente contabilizado nas Demonstrações Financeiras, publicadas no Diário Oficial Empresarial e ValorEconômico na data de 17.04.2014.Nesse sentido, o aumento de capital social de R$ 4.744.405,00 (quatro milhões, setecentos e quarenta e quatromil e quatrocentos e cinco Reais) considera o atual valor do capital social de R$ 38.842.203,00 (trinta e oito milhões, oitocentos e quarenta e doismil, duzentos e três Reais), razão pela qual o capital social passará para R$ 43.586.608,00 (quarenta e três milhões, quinhentos e oitenta e seismil e seiscentos e oito Reais). De acordo com o estabelecido no art. 129 da Lei das Sociedades por Ações e considerando o pool de votaçãorepresentado pelas participações detidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saighem relação à matéria, foi aprovada na íntegra e sem quaisquer ressalvas, por maioria absoluta de votos dos acionistas presentes, com votocontrário do acionista Bens de Raiz, que fica arquivado na sede da Companhia como DOC. 14 o aumento do capital social da Companhia dosatuais R$ 38.842.203,00 (trinta e oito milhões, oitocentos e quarenta e dois mil, duzentos e três Reais) para R$ 43.586.608,00 (quarenta e três
milhões, quinhentos e oitenta e seis mil e seiscentos e oito Reais), mediante a capitalização de R$ 4.744.405,00 (quatro milhões, setecentos equarenta e quatro mil e quatrocentos e cinco Reais), correspondente a parte da reserva de investimentos. (iii) No que se refere a este item daOrdem do Dia, considerando a aprovação da matéria constante do item“(ii)”, acima, foi aprovada na íntegra e sem quaisquer ressalvas, por maioriaabsoluta de votos, considerando o pool de votação representado pelas participações detidas pelos acionistas Eurobristol e Bens de Raiz e emface da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação à matéria com voto contrário do acionista Bens de Raiz, que fica arquivado nasede da Companhia como DOC.14, a alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte e nova redação:“Artigo 5º - O capital social é de R$ 43.586.608,00 (quarenta e três milhões, quinhentos e oitenta e seis mil e seiscentos e oito Reais), totalmenteintegralizado, sendo dividido em 22.000.000 (vinte e dois milhões) ações ordinárias nominativas sem valor nominal. Parágrafo Primeiro - Cadaação ordinária confere a seu titular direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral.” Por fim, foi aprovada na íntegra e sem quaisquerressalvas, por maioria absoluta de votos, considerando o pool de votação representado pelas participações detidas pelos acionistas Eurobristole Bens de Raiz e em face da abstenção de voto do acionista Christian Saigh em relação à matéria e com o voto contrário do acionista Bens deRaiz, que fica arquivado na sede da Companhia como DOC. 14, a consolidação do Estatuto Social da Companhia, que passará a vigorar com aseguinte redação: “Estatuto Social - Richard Saigh Indústria e Comércio S.A. - Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Artigo1º - A Richard Saigh Indústria e Comércio S/A (a “Companhia”) é uma sociedade por ações fechada, que se rege por este Estatuto Social e pelasdisposições legais que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A Companhia tem foro na cidade de São Caetano do Sul, com sede na Rua HeloísaPamplona, nº 842, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, podendo, a critério e por deliberação da Diretoria, abrir, transferir ouencerrar filiais, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos em qualquer parte do território nacional e no exterior. Artigo 3º - ACompanhia tem por objeto: a) a indústria e comércio de produtos com a finalidade alimentícia e/ou nutricional, inclusive a moagem de trigo ou deoutros produtos agrícolas, compreendendo seus produtos e subprodutos; b) a indústria e comércio de rações, de complementos de alimentaçãoanimal e produtos afins; c) a importação, a exportação e o comércio de matérias primas e produtos em geral; d) a representação de produto doseu comércio, nacionais e estrangeiros, por conta própria e/ou de terceiros; e) a execução de empreendimentos imobiliários em geral, a comprae venda de imóveis, bem como a locação e exploração de imóveis próprios; e f) a participação em quaisquer outras sociedades na qualidade deacionista, sócia ou associada, a critério e por deliberação da Diretoria. Artigo 4º - A Companhia terá prazo indeterminado de duração. CapítuloII - Capital Social e Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 43.586.608,00 (quarenta e três milhões, quinhentos e oitenta e seis mil e seiscentose oito Reais), totalmente integralizado, sendo dividido em 22.000.000 (vinte e dois milhões) ações ordinárias nominativas sem valor nominal.Parágrafo único - Cada ação ordinária confere a seu titular direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Capítulo III - AssembleiaGeral - Artigo 6º - A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social,reunindo-se ainda extraordinariamente sempre que os interesses sociais ou a lei assim exigirem. Parágrafo Primeiro - A Assembleia Geral seráconvocada na forma da lei. Independentemente das formalidades de convocação, será considerada regular a Assembleia Geral a quecomparecerem todos os acionistas. Parágrafo Segundo - A Assembleia Geral por maioria de votos, elegerá seu presidente, a quem competiráescolher um dos presentes para secretariá-lo. Capítulo IV - Administração - Artigo 7º - A administração da Companhia compete à Diretoria.Artigo 8º - Os membros da Diretoria devem assumir seus cargos em até 30 (trinta) dias a contar das respectivas datas de nomeação, medianteassinatura de termo de posse no livro de atas da Diretoria, permanecendo em seus cargos até a investidura dos novos administradores eleitos.Artigo 9º - Em caso de impedimento ou vacância do cargo de Diretor, o substituto deverá ser eleito em Assembleia Geral dos Acionistas, a serimediatamente convocada. Parágrafo Único - O mandato do Diretor substituído coincidirá com o dos demais Diretores em exercício. Artigo 10- A Assembleia Geral deverá fixar a remuneração global da Diretoria, cabendo à própria Diretoria fixar a remuneração individual de seus membros,tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviçosno mercado, conforme estabelece o art. 152 da Lei nº 6.404/76. Capítulo V - Diretoria - Artigo 11 - A Diretoria é o órgão de representação daCompanhia, competindo-lhe praticar todos os atos de gestão dos negócios sociais, bem como zelar pela observância das leis, deste EstatutoSocial e das deliberações das Assembleias de Acionistas.Artigo 12 - A Diretoria é um órgão colegiado, podendo reunir-se a critério dos Diretorespara tratar de aspectos operacionais. Parágrafo Primeiro - A convocação das Reuniões da Diretoria deverá ser realizada sempre por quaisquerdois dos seguintes Diretores agindo em conjunto: o Diretor Presidente, o Diretor Vice-Presidente ou o Diretor Superintendente. ParágrafoSegundo - Observado o disposto no parágrafo primeiro acima, a convocação das Reuniões da Diretoria deverá ser realizada por escrito, comantecedência de 24 (vinte e quatro) horas da data de sua realização, e será considerada devidamente entregue aos membros da Diretoria e,portanto, validamente efetuada: (i) quando entregue em mãos, ou (ii) quando enviada através de fax (com comprovação de envio), ou, (iii) quandoenviada por e-mail (com comprovação de recebimento), ou, ainda, (iv) quando enviada por carta (com comprovação de recebimento).ParágrafoTerceiro - A Diretoria reunir-se-á validamente na sede da Companhia com a presença de quaisquer 2 (dois) Diretores e suas decisões serãotomadas por votos da maioria simples dos presentes às Reuniões.Artigo 13 - A Diretoria é composta por no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco)Diretores, dentre os quais um será designado Diretor Presidente, um será designado Diretor Vice-Presidente, um será designado DiretorSuperintendente e os demais não terão designação específica, sendo todos eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, com mandato de 3 (três)anos, sendo permitida a reeleição. Artigo 14 - Observado o disposto nos Parágrafos abaixo, a Companhia será representada e somente seráconsiderada validamente obrigada por ato ou assinatura: (a) de dois Diretores, sendo um deles obrigatoriamente o Diretor Presidente, ou o DiretorVice-PresidenteouoDiretorSuperintendente;(b)dequalquerDiretor,agindoemconjuntocomumprocurador,observadosos limitesestabelecidosna respectiva procuração; e (c) de dois procuradores agindo em conjunto, observados os limites estabelecidos nas respectivas procurações.Parágrafo Primeiro - Não obstante o disposto no caput do Artigo 14, qualquer documento referente aos atos abaixo indicados deverá ser assinadopor dois Diretores, sendo um deles obrigatoriamente o Diretor Presidente, o DiretorVice-Presidente ou o Diretor Superintendente: (a) a alienaçãoou oneração, inclusive instituição de hipoteca, de quaisquer bens imóveis da Companhia, mediante prévia autorização da Assembleia Geral; (b)a aquisição, alienação, oneração ou locação, inclusive operações de leasing, de quaisquer bens móveis do ativo fixo da Companhia, em umasimples operação ou em uma série de operações relacionadas entre si em um período de 12 (doze) meses, envolvendo valores que excedam omontante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), excetuadas as aquisições de matéria prima e as vendas de produtos realizadas no cursonormal dos negócios da Companhia; (c) a tomada de empréstimos em nome da Companhia, em uma única operação ou em uma série deoperações relacionadas em um período de 12 (doze) meses, envolvendo valores que excedam o montante de R$ 1.500.000,00 (um milhão equinhentosmil reais), salvoodescontode títulosdecréditonocursoordináriodosnegóciosdaCompanhia;(d)o licenciamentoousublicenciamentoa quaisquer terceiros de quaisquer direitos de propriedade ou de licença de que a Companhia seja titular, ou a celebração de qualquer instrumentocontratual relativo ao licenciamento ou sublicenciamento de quaisquer direitos de propriedade para a Companhia; (e) a aquisição e venda dequalquer participação acionária detida pela Companhia em outras sociedades, bem como o exercício do direito de voto decorrente de talparticipação acionária; (f) a outorga de qualquer garantia ou indenização pela Companhia para cobrir responsabilidades ou obrigações dequaisquer terceiros, vedada a concessão de garantia em favor de terceiros que não sejam no interesse da Companhia; (g) a aquisição pelaCompanhia de quaisquer debêntures, títulos, instrumentos de créditos em geral, ou quaisquer direitos a eles relativos; (h) a celebração pelaCompanhia de quaisquer contratos, em uma única operação ou em uma série de operações relacionadas em um período de 12 (doze) meses,envolvendo valores que, em conjunto, excedam o montante de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), excetuadas as aquisições de matériasprimas e as vendas de produtos realizadas no curso normal dos negócios da Companhia; e (i) a propositura de quaisquer ações judiciais, outrasque não as relativas à execução de direitos creditícios da Companhia. Parágrafo Segundo - Os valores constantes dos itens (b), (c) e (h) doparágrafo primeiro acima serão reajustados semestralmente, nos dias 1º de janeiro e 1º de julho de cada ano civil, pela variação do IGPM (Índice
( ), ( ) ( )
Geral de Preços de Mercado) divulgado pela FGV (Fundação GetúlioVargas), ou outro índice que o substitua, ocorrida no semestre imediatamenteanterior.Os valores serão corrigidos a partir do 2º semestre do ano de 2008, ocorrendo o primeiro reajuste no dia 1º de janeiro de 2009.ParágrafoTerceiro - Não obstante o disposto no caput do Artigo 14, o Diretor Presidente, o Diretor Vice-Presidente e o Diretor Superintendente, agindoisoladamente, terão poderes para convocar Assembleias Gerais da Companhia. Parágrafo Quarto - Não obstante o disposto no caput do Artigo14, qualquer Diretor ou qualquer procurador, agindo isoladamente, terá poderes para praticar os seguintes atos: (a) assinar correspondência derotina que não crie responsabilidade para a Companhia; ou (b) representar a Companhia em Juízo, ativa ou passivamente, bem como perantequalquer órgão público e autoridade governamental brasileira, seja Federal, Estadual ou Municipal. Artigo 15 - As procurações serão sempreoutorgadas por dois Diretores, sendo um deles obrigatoriamente o Diretor Presidente ou o Diretor Vice-Presidente ou, ainda, o DiretorSuperintendente, sendo que estabelecerão os poderes do procurador e, excetuando-se as procurações outorgadas para fins judiciais, não terãoprazo superior a 1 (um) ano. Artigo 16 - Nas ausências e impedimentos temporários de membros da Diretoria, observar-se-á a seguinteorientação: (a) o Diretor Presidente será substituído pelo Diretor Vice-Presidente; (b) o Diretor Vice-Presidente será substituído pelo DiretorSuperintendente; (c) o Diretor Superintendente será substituído por qualquer dos Diretores sem designação específica; e (d) os Diretores semdesignação específica substituir-se-ão um ao outro. Parágrafo Único -
p qNas substituições temporárias de Diretores não haverá acumulação de
cargos na Diretoria. Artigo 17 - Desde que atendida a distribuição prevista nos subitens “b”, “c” e “d” do Artigo 23, a Assembleia Geral poderáatribuir aos Diretores e aos funcionários da Companhia, participação nos lucros da Companhia, dentro do limite previsto no art. 152 do referidodiploma legal. Artigo 18 - A Diretoria poderá autorizar a Companhia a adquirir ações próprias para a permanência em Tesouraria, até o valor dosaldo de Lucros e/ou Reservas, exceto a legal, sem a redução do capital social.Parágrafo Único - As ações próprias adquiridas pela Companhia,enquanto em Tesouraria, não terão direito a dividendo, nem a voto. CapítuloVI - Conselho Fiscal - Artigo 19 - O Conselho Fiscal somente seráinstalado a pedido dos acionistas e possui as competências, responsabilidades e deveres definidos em lei. Parágrafo Primeiro - O ConselhoFiscal é composto por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral. Parágrafo Segundo - O ConselhoFiscal poderá reunir-se sempre que necessário mediante convocação de qualquer de seus membros, lavrando-se em ata suas deliberações.Artigo 20 - Competirá à Assembleia Geral fixar a remuneração do Conselho Fiscal, em que se atenderá ao disposto no art. 162, §3º, da Lei6.404/76.Artigo 21 - O Conselho Fiscal, quando instalado a pedido dos acionistas, funcionará até a primeira Assembleia Geral Ordinária que viera realizar-se após sua instalação.CapítuloVII - Exercício Social,Demonstrações Financeiras e Lucros - Artigo 22 - O exercício social coincidecom o ano calendário, e compreende o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro.Ao final de cada exercício será levantado Balanço Patrimonial,a Demonstração do Resultado e as demais Demonstrações Financeiras com observância das normas legais vigentes. Parágrafo Único - Antesda determinação do lucro líquido serão constituídas as provisões e fundos especiais autorizados pela legislação fiscal em vigor. Artigo 23 - Dolucro líquido apurado em cada exercício social, demonstrado no Balanço, serão destinados: (a) 5% (cinco por cento) para a formação da “ReservaLegal”até esta atingir o limite de 20% (vinte por cento) do capital social; (b) 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido, apurado em conformidadecom as disposições legais, para dividendos a serem distribuídos aos acionistas; (c) mínimo de 40% (quarenta por cento) e máximo de 65%(sessenta e cinco por cento) do lucro líquido para a constituição de Reserva de Investimentos, com a finalidade de financiar a expansão dasatividades e investimentos da Companhia e recompor capital de giro, se necessário, não podendo o saldo da reserva ultrapassar 70% (setentapor cento) do capital social.Atingido esse limite, caberá a Assembleia Geral deliberar sobre o saldo, procedendo à sua distribuição aos acionistasou ao aumento de capital social; (d) 5% (cinco por cento) para a formação de uma Reserva de Pesquisa e Desenvolvimento, com o objetivo desubsidiar pesquisas para o desenvolvimento e aprimoramento de produtos da Companhia, não podendo o saldo de reserva ultrapassar 10% (dezpor cento) do capital social; (e) desde que atendida a distribuição prevista nos subitens“b”, “c”e“d”, a Assembleia Geral poderá atribuir participaçãono lucro à Diretoria e aos funcionários da Companhia, até o limite previsto no §1º do art. 152, da Lei nº 6.404/76; e (f) o saldo remanescente teráa destinação que lhe venha a ser dada pela Assembleia Geral.Parágrafo Único - A Assembleia Geral poderá deliberar a distribuição de dividendosinferiores ao estabelecido no subitem “b”, ou a retenção de todo o lucro, com fundamento no art. 202, §3º da Lei nº 6.404/76. Artigo 24 - ACompanhia a qualquer tempo, por deliberação da Diretoria na forma do art. 12, parágrafo terceiro deste Estatuto Social, ad referendum daAssembleia Geral e observadas as prescrições legais, poderá promover a distribuição do dividendo antecipado, com base em resultadoefetivamente apurado em Balanço Parcial ou de dividendos intermediários à conta de reserva de lucros existente no último Balanço, semestralou anual. Artigo 25 - Os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos, contados da data da publicação em jornal oficial, da ata daAssembleia Geral que o tiver aprovado, reverterão em favor da Companhia.CapítuloVIII - Disposições Gerais - Artigo 26 - A Companhia poderá,independentemente de dissolução ou liquidação, transformar-se em sociedade de outro tipo que não sociedade anônima, assegurado o direitode retirada aos acionistas dissidentes. Artigo 27 - A incorporação, a fusão e a cisão da Companhia poderão ser deliberadas com a presença deacionistas que formem o quórum de mais de 2/3 (dois terços) do capital social em primeira convocação, e com qualquer número, em segundaconvocação.Artigo 28 - A Companhia se dissolverá e entrará em liquidação nos casos previstos em lei, cabendo a Assembleia Geral estabelecero modo de liquidação e eleger o liquidante, ou liquidantes, e o Conselho Fiscal, que deverão funcionar no período de liquidação, fixando-lhes ospodereseremuneração.Artigo29-OresponsávelporSeçãoTécnica,nosatosqueexijamhabilitaçãoprofissional,gozaráde inteira independêncianos trabalhos de sua especialidade, devendo figurar em todos os atos e expedientes que a ele se relacionarem, com a indicação do títuloprofissional e respectiva inscrição no órgão de classe. Capítulo IX - Foro - Artigo 30 - Os litígios relativos à Companhia serão solucionados noforo da Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, com renúncia expressa a qualquer outro foro por mais privilegiado que seja.”Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como ninguém quisesse fazer uso da palavra, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessárioà lavratura desta Ata. Reabertos os trabalhos, foi esta lida e aprovada por unanimidade pelos presentes, tendo sido assinada pelos integrantesda mesa e lavrada no livro próprio. São Caetano do Sul, 23 de abril de 2014. Edgard Nassif Saigh - Presidente da Mesa; João Eduardo deVillemor Amaral Ayres - Secretário da Mesa. Acionistas presentes: Eurobristol S.A. p.p. Sami Arap Sobrinho; Bens de Raiz ParticipaçõesLtda. p.p. Diego Bili Falcão, p.p. Bruno Robert, p.p. Luis Gustavo Haddad; Christian Mattar Saigh. JUCESP nº 216.394/14-4 em 03/06/2014.Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ 06.173.204/0019-30, I.E. 149.807.390.114, na Av. Prof. Abraãode Morais, 100 - Lj 326, 236A, 326B, 326C, PavmtoPq. da Independência - Jd. da Saúde, S. Paulo/SP,comunica que, após rever seus arquivos, identificouo extravio dos seguintes documentos fiscais: AIDFModelo 2 Nota Fiscal de venda ao consumidor, sériee sub-série D-1, da numeração 0001 a 0500 e AIDFmodelo 1, nota fiscal. Não há série/subsérie, da nu-meração 0001 a 0450.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0004-53, I.E. 116.926.195.115, na Av. Ibi-rapuera, 3103 - Suc 14 e SUC 14A, Indianópolis,São Paulo/SP, comunica que, após rever seusarquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0750 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não há serie/subsérie, da numeração 0001 a 1700.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0041-06, I.E.nº 148.827.110.112, na R. JoaquimFloriano, 451 - Itaim Bibi, S. Paulo/SP, comunicaque, após rever seus arquivos, identificou o extraviodos seguintes documentos fiscais: AIDF Modelo 2Nota Fiscal de venda ao consumidor, série e sub-sé-rie D-1, da numeração 0001 a 0250 e AIDF modelo1, nota fiscal. Não há série/ sub-série, da numera-ção 0001 a 0350.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0018-59, I.E. 149.718.972.110, na Av. das NaçõesUnidas, 22540 - Unid 09, 10 e 11 - Jurubatuba, SãoPaulo/SP, comunica que, após rever seus arquivos,identificou o extravio dos seguintes documentos fis-cais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal de venda ao con-sumidor, série e sub-série D-1, da numeração 0001a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal. Não há série/sub-série, da numeração 0001 a 0950.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0005-34, I.E. 117.046.310.111, na Avenidadas Nações Unidas, 4.777 - Loja 410 - Jd. Univer-sidade, São Paulo/SP, comunica que, após reverseus arquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não há série/subsérie, da numeração 0001 a 1050.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ 06.173.204/0013-44, I.E. 149.347.228.114, na Av. Rebouças,3970 Luc 40-C - 3 Piso, Pinheiros, S. Paulo/SP,comunica que, após rever seus arquivos, identificouo extravio dos seguintes documentos fiscais: TodasRedução Z, Leitura X e MFD do equipamentos emquestão. Data do extravio: 16/06/2014. Extravio:Emissor de cupom fiscal (ECF), Marca BEMA-TECH (autorização 105586897), Mod. MP-4000TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011312158, Nº do caixa 11 e AIDFModelo 2 Nota Fiscal de venda ao consumidor, sé-rie e sub-série D-1, da numeração 0051 a 0500 eAIDF modelo 1, nota fiscal. Não há série/sub-série,da numeração 0001 a 0850.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0063-03, I.E. nº 146.364.920.111, na Rodovia Ra-poso Tavares, KM 14,5 - Loja 204-B/2047 - Jd.Boa Vista, S. Paulo/ SP, comunica que, após reverseus arquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0250 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não há série/ sub-série, da numeração 0001 a 0050.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ 06.173.204/0011-82, I.E. 149.242.277.113, na Av. Roque Pe-troni Junior 1089 Luc 17-A/18-L, Nível Lazer V.Gertrudes, S. Paulo/SP, comunica que, após reverseus arquivos, identificou o extravio dos seguintesdoctos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal de vendaao consumidor, série e sub-série D-1, da numera-ção 0401 a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal. Nãohá série/sub-série, da numeração 0001 a 1300.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0006-15, I.E. 117.060.651.116, na R. Periquito, 55- Esq. c/ Av. Santo Amaro, Uberabinha, S. Paulo/ SP,comunica que, após rever seus arquivos, identificouo extravio dos seguintes documentos fiscais: AIDFModelo 2 Nota Fiscal de venda ao consumidor, sériee sub-série D-1, da numeração 0001 a 0900 e AIDFmodelo 1, nota fiscal, Não há série/ sub-série, danumeração 0001 a 1900 e 2001 a 2050.
COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0002-91, I.E. nº 116.931.357.110, na Av. In-terlagos, 2255 - Arcos 280 e 280 A - Jd. Umuara-ma- São Paulo/SP, comunica que, após rever seusarquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não háserie/sub-série, da numeração 0001 a 1450.
PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAEDITAL DEABERTURADO PREGÃO PRESENCIAL Nº 019/2014 - Processo nº 075/2014.
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE CIMENTO CP II F-32,PARA A SECRETARIA DE HABITAÇÃO, OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS – SISTEMA DEREGISTRO DE PREÇOS. Quantidade: 1.500 sacos (50Kg cada saco). Critério de Julgamento:menor preço POR ITEM (SACO). Encerramento: 15 de julho de 2014, às 09:00 Horas. LOCAL:sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal de Angatuba – térreo, Rua JoãoLopes Filho, nº 120. Maiores informações através do telefone: (15) 3255-9500 – Ramal 503 e514. O Edital completo está disponível no site: www.angatuba.sp.gov.br. Angatuba, 30 de junhode 2014. CARLOS AUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. PREFEITO MUNICIPAL.
Degas Empreendimentos e Participações S.ACNPJ/MF nº 12.383.792/0001-00 - NIRE JUCERJA 33.300.294.473 - NIRE JUCESP: Em fase de atribuição
Extrato da Ata da AGE de 24.06.2014Data, Hora, Local: 24.06.14, 11hs, sede da Cia, R. Minas de Prata, 30, 4º andar, sala 5, SP/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa: Carlos Alberto Pereira Martins - Presidente, GilbertoAlves Costa - Secretário. Deliberação Aprovada: Redução de capital social para até R$ 100,00 (cem reais), oque será definido após o transcurso do período regulamentar de 60 dias para pronunciamento de eventuaiscredores contrários ao ato, bem como a forma de pagamento dos recursos aos acionistas. Tendo em vista que arecente alteração da sede da Companhia para a capital do estado de São Paulo, este extrato está sendo publicadona localidade anterior (RJ), nova localidade (SP) e filial (BH/MG). Encerramento: Nada mais. RJ, 24.06.2014.Carlos Alberto Pereira Martins - Presidente da Mesa, Gilberto Alves Costa - Secretário da Mesa.
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado no
Sistema Eletrônico do Banco do Brasil, o Pregão Eletrônico nº 61/2014 - Processo Administrativo
nº 3.565/2014, destinado ao fornecimento de agente químico inibidor de gás sulfídrico (H2S).
SESSÃO PÚBLICA dia 17/07/2014, às 10h. Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos
telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de
Licitação e Contratos. Sorocaba, 30 de junho 2014. Cátia Regina Pereira Tardelli - Pregoeira.
Edital de convocação de Audiências Públicas sobre o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, de responsabilidade daCPLA - Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. O Conselho Estadualdo Meio Ambiente, usando de sua competência legal, convoca cinco audiências públicas sobre o “Plano Estadual deResíduos Sólidos”, de responsabilidade da CPLA - Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado doMeio Ambiente. A primeira audiência se realizará no dia 17 de julho de 2014, às 17 horas, no Auditòrio de Ciência eTecnologia/UNESP, Rua Roberto Simonsen, nº 305, Presidente Prudente/SP. A segunda audiência se realizará no dia 24de julho de 2014, às 17 horas, no Auditório do Campus Experimental/UNESP, Avenida Três de Março, nº 511 Sorocaba/SP.A terceira audiência se realizará no dia 28 de julho de 2014, às 17 horas, no Anfiteatro Guilherme Rodrigues Ferraz/UNESP,Avenida Engenheiro Luís Edmundo Carrijo Coube, nº 1.000, Bauru/SP. A quarta audiência se realizará no dia 31 de julhode 2014, às 17 horas, no Auditório da Faculdade de Direito/USP, Avenida dos Bandeirantes, nº 3.900, Ribeirão Preto/SP. Aquinta audiência se realizará no dia 05 de agosto de 2014, às 17 horas, no Auditório Franco Montoro/AssembleiaLegislativa, Av. Pedro Alvares Cabral, nº 201, São Paulo/SP. Informa que a versão preliminar do Plano Estadual deResíduos Sólidos estará à disposição dos interessados, para consulta, a partir do dia 25 de junho até o dia 05 de agosto de2014, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, nos seguintes locais: CPLA – Coordenadoria dePlanejamento Ambiental Avenida Professor Frederico Hermann Junior, 345, Prédio 6, 2º andar, Alto de Pinheiros, CEP05459-900, São Paulo/SP. UNESP – Bibliotecas nas cidades de: Presidente Prudente - Rua Roberto Simonsen, nº 305,CEP 19.060-900, Presidente Prudente/SP; Sorocaba - Avenida Três de Março, nº 511, CEP 18.087-180, Sorocaba/SP;Bauru - Avenida Engenheiro Luís Edmundo Carrijo Coube, nº 1.000, CEP 17.033-360, Bauru/SP. USP Ribeirão Preto -Avenida dos Bandeirantes, nº 3.900 - CEP 14.040-906, Ribeirão Preto/SP. AGÊNCIAS DA CETESB Americana - RuaFlorindo Cibin, nº435, Vila Medon, CEP 13.465-230, Americana / SP; Araraquara - Av. Castro Alves, nº1.271, Carmo, CEP14.800-140, Araraquara / SP; Araçatuba - Rua Ten. Alcides Teodoro dos Santos, nº 100, Aviação, CEP 16.055-557,Araçatuba / SP; Assis - Via Chico Mendes, nº 75, Progresso, CEP 19.807-130, Assis / SP; Atibaia - Av. Nove de Julho, nº266, Centro, CEP 12.940-580, Atibaia / SP; Avaré - Av. Governador Mário Covas, nº 525, Vila Industrial, CEP 18705-851,Avaré / SP; Barretos - Rua Bolívia, nº 2255, Vila América, CEP 14.783-197, Barretos / SP; Bauru - Av. Rodrigues Alves,Quadra 38, nº138, V. Coralina, CEP 17.030-000, Bauru / SP; Botucatu - Rua João Morato da Conceição, nº 525, Vila Maria,CEP 18.611-358, Botucatu/ SP; Campinas - Rua São Carlos, nº 277, V. Industrial, CEP 13.035-420, Campinas / SP; CapãoBonito - Rua Denise, nº 131, Terras de Imbirucu, CEP 18.304-700, Capão Bonito / SP; Cubatão - Rua Salgado Filho, nº353, Jardim Costa e Silva, CEP 11.500-270, Cubatão / SP; Dracena - Rua Tomé de Souza, nº 438, Centro, CEP 17.900-000, Dracena / SP; Embu das Artes - Rua João Paulo I, nº 495, Jd. Santa Bárbara, CEP 06.816-100, Embu das Artes / SP;Franca - Av. Dr. Flávio Rocha, nº 4.551, Parque dos Pinhais, CEP 14.405-600, Franca / SP; Guarulhos - Avenida EmílioRibas, nº 1.120, Gopouva, CEP 07.020-010, Guarulhos / SP; Itapetininga - Rua General Carneiro, nº 196, Centro, CEP18.200-024, Itapetininga / SP; Itu - Rua Santa Rita, nº 1.165, Centro, CEP 13.300-065, Itu / SP; Jaboticabal - Av. ÂngeloMorello, nº 60, Jardim Santa Rosa, CEP 14.875-290, Jaboticabal/SP; Jales - Rua Nova Iorque, nº 1.016, Jardim Monte Rey,CEP 15.703-326, Jales/ SP; Jundiaí - Rua João Ferrara, nº 555, Jardim Pitangueiras II, CEP 13.206-714, Jundiaí / SP;Limeira – Avenida Vitório Bortolan, nº 1.450, Parque Abílio Pedro, CEP 13.483-132, Limeira / SP; Marília - Rua SantaHelena, nº 436, Jardim Alvorada, CEP 17.513-322, Marília / SP; Mogi Guaçu - Rua Hugo Pancieira, nº. 400, Pedregulhal,CEP 13.845-190, Mogi Guaçu / SP; Mogi das Cruzes – Av. João XXIII, nº 165, Socorro, CEP 88.300-000 Mogi das Cruzes/ SP; Osasco - Rua Anete Queiroz Lacerda, nº 80, Butantã, CEP 05.591-080, São Paulo/SP; Paulínia - Rua ÂngeloVarandas, nº 550, Jardim Santa Terezinha, CEP 13.140-802, Paulínia / SP; Piracicaba - Rua do Rosário, nº 566, Centro,CEP 13.400-183, Piracicaba / SP; Presidente Prudente - Rua João Gonçalves Foz, nº 1.738, Jd. das Rosas, CEP 19.060-050, Presidente Prudente / SP; Registro - Rua São Bento, nº 249 - Jardim São Nicolau, CEP 11.900-000, Registro / SP;Ribeirão Preto - Av. Presidente Kennedy, nº 1.760, - Ribeirânia, CEP 14.096-350, Ribeirão Preto / SP; Santos - Rua DelfimMoreira nº 56, Embaré, CEP 11.040-100, Santos / SP; Sorocaba - Avenida Américo de Carvalho nº 820, Jardim Europa,CEP 18.045-000, Sorocaba / SP; São Carlos – Avenida das Azaleias, nº 700, Cidade Jardim, CEP 13.566-500, São Carlos/ SP; São João da Boa Vista - Rua Marechal Deodoro, nº 345, Centro, CEP 13.870-223, São João da Boa Vista / SP; SãoJosé do Rio Preto - Av. Mário Andreazza, s/nº, Jardim São Marcos, CEP 15.081-490, São José do Rio Preto / SP; São Josédos Campos - Avenida Olívio Gomes, nº 100, Parque da Cidade/Santana, CEP 12.211-115, São José dos Campos / SP;São Sebastião - Rua Francisco da Cruz Maldonado, nº 132, Portal da Olaria, CEP 11.600-000, São Sebastião / SP;Taubaté - Av. Itambé, nº 38, Santa Luzia, CEP 12.091-200, Taubaté / SP; Votuporanga - Avenida Deputado Áureo Ferreira,nº 1.724, Vila Paes, CEP 15.500-112, Votuporanga / SP; Abc I – Avenida Redenção, nº 476, Jardim do Mar, CEP 09.725-680, São Bernardo do Campo / SP; Abc II - Avenida Redenção, nº 476, Jardim do Mar, CEP 09.725-680, São Bernardo doCampo / SP. POLÍCIA AMBIENTAL - 1º Batalhão 1ª Cia - São Paulo - Rua do Horto, 931, Casa 39 - Horto Florestal, CEP02.377-000, São Paulo/SP; 2ª Cia - São Paulo – Rua dos Etruscos, 41, Água Funda, CEP 04.317-015, São Paulo/SP; 3ªCia - Sorocaba – Av. Três de Março, 777, Alto da Boa Vista, CEP 18.087-180, Sorocaba/SP; 4ª Cia - Campinas - Avenidadas Amoreiras, nº 191 - Vila Industrial, CEP 13.036-120, Campinas/SP. 2º Batalhão 1ª Cia - Birigui - Rua Guanabara, 107– Jardim Clayton, CEP 16.203-030, Birigui/SP; 2ª Cia - Bauru – Av. Rodrigues Alves, 38-138 – Horto Florestal, CEP 17.030-000, Bauru/SP; 3ª Cia - Presidente Prudente - Rodovia Raposo Tavares, Km 563, Vila Nova Prudente, CEP19.055-020Presidente Prudente/SP; 4ª Cia - Marília - Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, nº 1.001, Jardim Alvorada, CEP17.514-000, Marília/SP. 3º Batalhão 1ª Cia - Guarujá - Avenida Manoel da Cruz Michael, 387, Santa Rosa, CEP 11430-090, Guarujá/SP; 2ª Cia - Registro - Rua Nelson Bhiri Badur, 490, Vila Tupi,CEP 11.900-000, Registro/SP; 3ª Cia -Caraguatatuba – Av. Horácio Rodrigues, 607, Martim de Sá, CEP 11.662-400, Caraguatatuba/SP; 4ª Cia - Taubaté – R.Marechal Arthur da Costa e Silva, 1.401, Jaboticabal, CEP 12.010-490, , Taubaté/SP. 4º Batalhão 1ª Cia - São José do RioPreto - Avenida Governador Adhemar Pereira Barros, 2.100, Vila Diniz, CEP 15.013-250, São José do Rio Preto/SP; 2ª Cia- Fernandópolis - Rua Pernambuco, 873, CEP 15.600-000, Vila Regina, Fernandópolis/SP; 3ª Cia - Franca - AvenidaDoutor Flávio Rocha, 4.511, Vila Imperador, CEP 14.405-600, Franca/SP; 4ª Cia - Ribeirão Preto – Rua Peru, 1.538, CEP14.075-310, Ribeirão Preto/SP. CBRN / CFA – Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais / Coordenadoriade Fiscalização Ambiental NRPP/CTRF I Campinas - Rua Geraldo de Castro Andrade, 255, Jardim Santa Marcelina, CEP13.100-111, Campinas/SP; NRPP/CTRF II Araçatuba - Rua Tenente Alcides Teodoro dos Santos, 100, CEP 16.055-557,Aviação, Araçatuba/SP; NRPP/CTRF III Registro/Santos - Rua República dos Estados Unidos da Venezuela, 75, Ponta daPraia, CEP 11.030-270, Santos/SP; NRPP/CTRF IV São José do Rio Preto - Av. América, 544, Vila Diniz, CEP 15.013-310,São José do Rio Preto / SP; NRPP/CTRF V Presidente Prudente - Rua Eufrásio de Toledo, 38, Jardim Marupiara, CEP19.060-100, Presidente Prudente / SP; NRPP/CTRF VI Bauru - Avenida Rodrigues Alves, Quadra, 38, 138, JardimCoralina, CEP 17.030-000, Bauru / SP; NRPP/CTRF VII Taubaté - Praça Santa Luzia, 25, Santa Luzia, CEP 12.091-200,Taubaté / SP; NRPP/CTRF VIII Sorocaba - Rua Gustavo Teixeira, 412, Mangal, CEP 18.040-323, Sorocaba / SP; NRPP/CTRF IX Ribeirão Preto - Avenida Presidente Kennedy, 1950, Ribeirânea, CEP 14.096-350, Ribeirão Preto / SP. De acordo.Publique-se. São Paulo,de junho de 2014. Germano Seara Filho - Secretário-Executivo do Consema.
AVISO DE EDITAL - PREGÃO PRESENCIAL N° 073/2014OBJETO: REFERENTE REGISTRO DE PREÇOS PELO PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES PARA CONTRATAÇÕES FUTURAS DE: LOTE 01 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO CIVIL E HIDRÁULICA PARA ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO INFANTIL, ENSINO BÁSICO E CRECHES MUNICIPAIS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDU-CAÇÃO E LOTE 02 – SERVIÇOS DE PINTURA PARA USO DAS UNIDADES DE SAÚDE: ESF XANGRILA, ESF RIBEIRÓPOLIS E SETOR DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. IMPORTANTE: RECEBIMENTO DA DECLARAÇÃO DE PLENO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO, DA DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (SE FOR O CASO) E ENVELOPES DE PROPOSTA E HABILITAÇÃO: ATÉ O DIA 15/07/2014. CREDENCIAMENTO: início às 14:00 horas do dia 15/07/2014. TÉRMINO DO CREDENCIAMENTO se dará com a abertura do primeiro Envelope – Proposta de Preços, com início previsto para as 14:30 horas. Este horário poderá ser dilatado, desde que haja licitantes presentes a serem credenciados. INÍCIO PREVISTO DA SESSÃO PÚBLICA: às 14:30 horas do dia 15/07/2014. FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS: Pelo telefone (13) 3828-1000 r. 1032 ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail [email protected]. O Edital completo poderá ser obtido pelos interessados na Seção Técnica de Compras, Material e licitações, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:30 às 17:00 horas, pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br, campo “Licitações” link “Editais”
Registro, 27 de junho de 2014. DÉBORA GOETZ - Secretária Municipal da Administração.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 170/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 170/14,referente à “Aquisição de material de consumo (medicação) odontológico paraas unidades odontológicas vinculadas às unidades de Saúde”, com encerramentodia 17/07/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de junho de 2014.
PREGÃO Nº 172/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 172/14,referente à “Contratação de empresa especializada para serviços de manutençãoem Motor Mercedes Benz OM-352 e serviços de recondicionamento completo embomba e bicos injetores, conforme especificações presentes no termo dereferência”, com encerramento dia 18/07/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O editalestará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderãoser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de junho de 2014.
PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 173/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº173/14, referente à “Aquisição de impressos de vários tipos para consumo devários departamentos”, com encerramento dia 18/07/2014, às 14h, e abertura às14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maioresinformações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.:(12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de junho de 2014.
TOMADA DE PREÇOS Nº 013/2014A Prefeitura torna público que está aberta no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, a TP nº 13/14,referente à “Contratação de empresa especializada, com fornecimento dematerial e mão de obra, para construção de pista de skate na Avenida AbelCorrea Guimarães, Campos Maia”, com encerramento dia 17/07/2014, às 15h, eabertura às 15h30. A garantia de proposta deverá ser feita até o dia 16/07/2014, às15h, na Tesouraria, no valor de R$ 2.510,00. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h00 às 17h00 ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de junho de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO - TOMADA DE PREÇOS Nº 015/2014
A Prefeitura torna público que está aberta no Depto. de Licitações e Compras, sito naAv. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, a TP nº 15/14, referenteà “Contratação de empresa especializada, com fornecimento de material e mãode obra, para execução de sistema de iluminação no Parque da Cidade”, comencerramento dia 18/07/2014, às 10h, e abertura às 10h30. A garantia de propostadeverá ser feita até o dia 17/07/2014, às 15h, na Tesouraria, no valor de R$ 3.529,00.O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maioresinformações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h00 às 17h00 ou através dotel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de junho de 2014.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 30 de junho de
2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extraju-
dicial e recuperação judicial:
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Requerente: AGK Sucefi Empreen-dimentos Imobiliários S/C Ltda. - Requerido: AGK Sucefi Empre-endimentos Imobiliários S/C Ltda. - Avenida Giovanni Gronchi, 3.480 - Vila Andrade - 1ª Vara de Falências
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃOEXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃOJUDICIAL
Orion S.A.CNPJ/MF nº 61.082.863/0001-40 - NIRE nº 3530003989-1
ConvocaçãoFicam os Srs. Acionistas da Orion S.A. convocados para a realização de AGE a ser realizada às 14:00 hs do dia 07/07/2014, na sede socialda empresa, na Rod. Pres. Dutra, Km 135,1, em S.J.Campos/SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovar arepactuação e formalização de Instrumento Particular de Assunção e Parcelamento de Dívida a ser celebrado entre Orion e Orius - AssociaçãoOrion de Seguridade Social, relativo à repactuação do empréstimo anteriormente tomado junto àquela entidade; b) Outorga de penhora,em garantia de cumprimento do instrumento acima, sobre o imóvel da companhia; e c) Outros assuntos de interesse da companhia.S.J.Campos, 28/06/2014. José Domiciano de Castro Filho - Diretor Superintendente.
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19
GENPRO ENGENHARIA S.A. - CNPJ nº 00.753.622/0001-90 - NIRE 35300350456 - Ata da Assembleia Geral Or-dinária, realizada em 29 de maio de 2014 - Data, hora e local: 29 de maio de 2014, às 10 horas, na sede social.Presenças: acionistas representando 100% (cem por cento) do capital social da Companhia. Convocação e Publica-ções: dispensada a prova da convocação, consoante o disposto no parágrafo 4º do artigo 124 da Lei das Sociedades porAções. As Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 foram publicadasno “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” no dia 21 de Maio de 2014. Composição daMesa: Presidente - Carlos Eduardo Pugliese, Secretário - Sergio Toshihico Miyamoto. Ordem do dia: deliberar sobre: (1)exame, discussão e votação do relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras, relativo ao exercício socialencerrado em 31/12/2013; (2) Exame, discussão e votação da proposta de destinação do lucro líquido do exercício socialencerrado em 31/12/2013; Deliberação: (1) Aprovados, sem quaisquer restrições ou ressalvas, por unanimidade de votos,o relatório da administração, o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras referente ao exercício socialencerrado em 31/12/2013, e (2) Aprovada, sem quaisquer restrições ou ressalvas, por unanimidade de votos, a destinaçãodo lucro líquido do exercício, no valor total de R$ 3.734.543,62 (Três milhões, setecentos e trinta e quatro mil e quinhentose quarenta e três reais e sessenta e dois centavos) da seguinte forma: a) O valor de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquentamil reais) destinam-se para a Reserva de Contingências. b) O valor de R$ 960.000,00 (Novecentos e sessenta mil reais)destinam-se à distribuição de dividendos conforme Estatuto Social da Cia. c) O valor de R$ 2.124.543,62 (dois milhões,cento e vinte e quatro mil, quinhentos e quarenta e três reais e sessenta e dois centavos), destinam-se à Reserva de Lucrosa Realizar. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foram os trabalhos encerrados, lavrando-se a presente ata que,após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Assinaturas Acionistas: Carlos Eduardo Pugliese; NelsonJosé Duarte Fernandes e Sergio Toshihico Miyamoto. Declaramos que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro deAtas de Assembleia Geral da Companhia, devidamente assinada pelos presentes acima mencionados. São Paulo/SP, 29 demaio de 2014. Carlos Eduardo Pugliese - Presidente da Mesa, Sergio Toshihico Miyamoto - Secretário. JUCESP nº243.809/14-1 em 20/06/2014.
Odebrecht Agroindustrial S.A.CNPJ/MF nº 08.636.745/0001-53 – NIRE 35.300.350.391
AVISO AOS ACIONISTASComunicamos aos Srs. Acionistas que se encontram à sua disposição, na sede social da Companhia,localizada na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 13º andar, Parte 2, Butantã, CEP 05501-050, São Paulo/SP,os documentos a que se refere o Artigo 133, incisos I, II e III da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercíciosocial encerrado em 31/03/2014.
São Paulo, 01º de julho de 2014.ODEBRECHT AGROINDUSTRIAL S.A.
Marcelo Bahia Odebrecht – Presidente do Conselho de Administração
INSTITUTO MARIANA – Grupo Especializado emTransplante de Medula ÓsseaCNPJ nº 11.879.809/0001-51EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Em conformidade ao Art. 12. Seção III do Estatuto, ficam convocados os senhores associados,para participarem da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada no dia 14 deJulho de 2014 (Segunda-Feira), às 18:00 horas, no salão de convenções do Edifício Campo BeloMedical Center, situado na AvenidaVereador José Diniz, nº 3457 – Campo Belo – São Paulo,Estado de São Paulo, em primeira convocação; e às 18:30 horas em segunda convocação,quando se dará início com a presença de qualquer número de associados, para apreciarem edeliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Aprovação das contas dos exercícios findosem 2010 até 2013; 2) Eleição e Reeleição para posse imediata aos cargos do Conselho Diretor,Conselho Fiscal e do Conselho de Gestão para o próximo biênio, na forma prevista pelo Artigo11 - Parágrafo “a” de seu Estatuto. 3) Outros assuntos do interesse social.
São Paulo, 01 de Julho de 2014.GERSONVIANNA AYUB - Presidente
A Regional de Transmissão de Rondônia – ORD, Comunica a abertura doprocesso licitatório na modalidade Pregão Eletrônico, menor preço por lote, paraaquisição de café e açúcar, conforme Planilha de Planejamento para Registro dePreços anexo ao Edital. O edital e seus anexos encontram-se disponível no sitedo Comprasnete e da Eletronorte www.comprasnet.gov.br/www.eln.gov.br/licitacao/portovelho/Processo PE.060.4.0018Data da Publicação 30.06.2014Data da Sessão de Abertura: 15.07.2014Hora da abertura: 09h00min (horário Brasília)OBSERVAÇÃO: Eletrobrás Eletronorte em Rondônia está adquirindoMateriais de expediente para serem entregues na Subestação da EletrobrásEletronorte no endereço: Rodovia Nelson Barbieri, km 11,5 – Zona Rural –Fazenda Bocaiuva 2 (Araraquara – São Paulo – SP.
Robinson Percy HolderGerente Regional
AVISO DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA FORMAÇÃODE REGISTRO DE PREÇOS N° PE.060.4.0018
Ministério deMinas e Energia
Pregão Eletrônico nº 336/2014Processo nº 23039.000130/2013-37
O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob onº 00.038.174/0006-58, torna público que realizará licitação, na modalidade dePREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 336/2014, do tipoMENOR PREÇOPOR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE CAPOTES DESCARTÁVEIS,BOWIE E DICK, INDICADOR BIOLÓGICO E KITS DESCARTÁVEIS PARAO CENTRO DE MATERIAL ESTERILIZADO DO HUB. A abertura da sessãopública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 09:00 horasdo dia 11/07/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir dodia 01/07/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN,Quadras 604/605 Anexo III sala 24 - Brasília-DF.
Brasília, 27 de junho de 2014MELISSA EMMANUELE ALEXANDRE MATOS
Pregoeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOSHOSPITALARES – EBSERH
VMSS Empreendimento Imobiliário SPE S.A.CNPJ/MF nº 09.231.462/0001-94 - NIRE – 35.300.356.535
Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoSão convidados os acionistas daVMSS Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (“Cia.”), a se reunirem emAGO/E, queserá realizada no dia 08/07/2014, às 15hs, na sede social da Cia., na Av. Engº Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sl. 1.001, parte,V. Leopoldina, SP/SP, para discutir e deliberar a seguinte ordem do dia: Em AGO: (i) aprovação das contas e dasdemonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31.12.2010, 31.12.2011 e 31.12.2012; (ii) destinação dosresultados do exercício; (iii) eleição da Diretoria. EmAGE: (i) homologação da aquisição, pelaAcionista Cyrela NordesteEmpreendimentos Imobiliários Ltda., de 500 ações ON de classe C daAcionistaMouraDubeux Engenharia Ltda.,e da Cessão dos Direitos sobre Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital Social, pelo preço total de R$ 104.972,41;(ii) aprovar a venda das Salas 1401, 1402, 1403 e 1404 do empreendimento “Ceo Salvador Shopping”, pelo preço deR$ 1.105.650,00, nos termos dos instrumentos particular celebrado em apartado. Informações Gerais: Encontram-se àdisposição dos acionistas na sede os documentos relacionados às deliberações constantes da ordem do dia. Cada acionistadeverá apresentar à Cia., com no mínimo 48hs de antecedência, documento de identidade e/ou atos societários quecomprovem a representação legal, bem como, conforme o caso, o acionista que desejar ser representado por procuradordeverá depositar o respectivo instrumento de mandato, com poderes especiais e reconhecimento de firma, até 48hs antes darealização daAssembleia. SP, 26/06/14. Diretores: Jaime de Queiroz Lima Filho e Cláudio Carvalho de Lima.
SSB Empreendimento Imobiliário SPE S.A.CNPJ/MF nº 09.231.097/0001-18 - NIRE - 35.300.354.982
Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoSão convidados os acionistas da SSB Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (“Cia.”) a se reunir em AGO/E, que serárealizada no dia 08/07/2014, às 16hs, na sede social da Cia., na Av. Engº Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sl. 88, parte, V.Leopoldina, em SP/SP, para discutir e deliberar acerca da seguinte ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas dosadministradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em31.12.2010, 31.12.2011 e 31.12.2012; (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dedividendos; (iii) eleger os administradores. Em AGE: (i) homologar a aquisição, pela Acionista Cyrela NordesteEmpreendimentos Imobiliários Ltda., de 500 ações ON de classe C de titularidade da Acionista Moura DubeuxEngenharia S.A., e da Cessão dos Direitos sobreAdiantamentos para FuturosAumentos de Capital Social, pelo preço totalde R$ 866.460,13, nos termos do instrumento particular celebrado em apartado; Informações Gerais: (a) encontram-se àdisposição dos acionistas, na sede, os documentos relacionados às deliberações constantes da ordem do dia acima; (b) cadaacionista deverá apresentar à Cia., com nomínimo 48hs de antecedência, documento de identidade e/ou atos societários quecomprovem a representação legal, bem como, conforme o caso, o acionista que desejar ser representado por procuradordeverá depositar o respectivo instrumento de mandato, com poderes especiais e reconhecimento de firma, até 48hs antes darealização daAssembleia. SP, 26/06/14. Diretores: Jaime de Queiroz Lima Filho e Cláudio Carvalho de Lima.
PETROCAMP AUTO POSTO LTDA torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licençade Operação N°36007639, válida até 30/06/2019, para COMBUSTÍVEIS P/ VEÍCULOS (POSTOREVENDEDOR), à AV ADHERBAL DA COSTA MOREIRA 238, CENTRO, CAMPO LIMPO PAULISTA
PREFEITURA MUNICIPAL DE
OURINHOS
REAVISO DE LICITAÇÃOProcesso nº 2162/2014 - Pregão Presencial nº 118/2014
Objeto: Contratação de serviços de administração, credenciamento, emissão e fornecimento decartões magnéticos com chip de identificação e/ou tarja magnética, para aquisição de gênerosalimentícios (auxílio alimentação). Sessão de processamento do Pregão, recebimento e abertura dosenvelopes “Proposta Comercial” e “Documentos de Habilitação”: 15 de julho de 2014, às 15:00horas. Local: Sala de Licitações da Prefeitura Municipal de Ourinhos, sito à Travessa VereadorAbrahão Abujamra, nº 70, fundos, Centro. O Edital completo poderá ser retirado gratuitamentena Diretoria de Suprimento da Prefeitura Municipal de Ourinhos, sito à Rua Euclides da Cunha,nº 522, Centro, no horário comercial, no site da Prefeitura (www.ourinhos.sp.gov.br) no linklicitações ou mediante requerimento da empresa enviado via e-mail [email protected] / [email protected], sendo que quaisquer esclarecimentosa respeito da presente licitação poderão ser obtidos na mencionada Diretoria ou através dotelefone (14) 3302-6000 – ramais 6076 / 6123 e pelo fax (14) 3324-7945. Ourinhos, 27 de junhode 2014. Belkis Gonçalves Santos Fernandes – Prefeita Municipal.
PRIN S.A.CNPJ nº 53.976.007/0001-00
Demonstrações Contábeis - Períodos Findos em 31 de Dezembro 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)
Balanço Patrimonial 2013 2012Ativo/Circulante 68 187Disponibilidades 57 42Rendas a receber – 135Outros créditos – 5Despesas antecipadas 11 5Não Circulante 7.366 7.163Realizável a Longo Prazo – –Permanente 7.366 7.163Investimento 97 97Imobilizado 7.269 7.065
Total Ativo 7.434 7.350
Balanço Patrimonial 2013 2012Passivo/Circulante 127 68Contas a pagar 54 22Obrigações fiscais e trabalhistas 73 46Passivo Não Circulante 7.307 7.282Exigível a longo prazo 7.808 6.844Conta-corrente sócios 7.607 6.664Outras obrigações 201 180
Patrimônio Líquido (501) 438Capital social 3.463 3.463Reservas de capital 151 151Prejuízos acumulados (4.115) (3.176)Total Passivo e Patrimônio Líquido 7.434 7.350
Demonstração de Resultado 2013 2012Receita Operacional Bruta 82 68Receitas de aluguéis 89 68(–) Impostos s/vendas e serviços (7) –Lucro Bruto 82 68Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.024) (2.129)Despesas de pessoal (441) (302)Despesas administrativas (342) (1.269)Despesas depreciação (168) (76)Receita (despesas) financeiras (2) (2)Gastos com filial FSV (256) (687)Resultado com participações societárias 185 125Lucro (prejuízos) na alienação de bens – 82Lucro Líquido do Exercício (942) (2.061)
Demonstração dos fluxos de caixa 2013 2012Das Atividades OperacionaisLucro (prejuízo) líquido do exercício (942) (2.063)Ajustes para Conciliar o Resultado às DisponibilidadesGeradas pelas Atividades Operacionais:Depreciações e amortizações 168 946Decréscimo (Acréscimo) em Ativos (1) 199(Decréscimo) Acréscimo em Passivos 59 30Disponibilidades Líquidas Geradaspelas Atividades Operacionais (716) (753)Das Atividades de InvestimentoDecréscimo (acréscimo) em imobilizado (35) (449)Caixa Líquido Utilizado pelas Atividadesde Investimento (35) (449)Das Atividades de Financiamento com AcionistasContas a pagar de partes relacionadas 964 1.307Caixa Líquido Utilizado pelas Atividadesde Financiamento com Acionistas 964 1.307Aumento (Redução) das Disponibilidades 15 (30)DisponibilidadesNo início do exercício 42 72No fim do exercício 57 42Aumento (Redução) das Disponibilidades 15 (30)
Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoCapitalSocial
Reservasde Capital
LucrosAcumulados Total
Saldos em 1º/01/2012 3.463 151 (1.113) 2.501Resultado líquido no exercício – – (2.063) (2.063)Saldos em 31/12/2012 3.463 151 (3.176) 438Saldos em 1º/01/2013 3.463 151 (3.176) 438Resultado líquido no exercício – – (942) (942)Saldos em 31/12/2013 3.463 151 (4.118) (504)
Notas Explicativas às Demonstrações ContábeisA PRIN S.A. foi constituída e iniciou suas atividades em 30 de novembro de1984, tendo por objeto social a participação no capital de outras pessoasjurídicas.Principais Práticas Contábeis: Ativo Circulante - São represen-tados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos eas variações monetárias auferidos ou, no caso de despesas do exercí-cio seguinte, ao custo. Permanente - O imobilizado está demonstrado aocusto de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. As deprecia-ções são calculadas pelo método linear, com base nas taxas que levam
em consideração a vida útil-econômica dos bens. Passivo Circulante - Sãodemonstrados por valores conhecidos e calculáveis, acrescidos, quandoaplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiaisincorridos.
Luiz A. P. BarrosDiretor Presidente
Carlos A. A. P. BarrosDiretor Executivo
Victor BrandãoTeixeiraDiretor Executivo
Maurício de AraújoCRC 1SP215426/O-4
Solví Participações S.A.CNPJ/MF Nº 02.886.838/0001-50 - NIRE: 35.300.158.903 - Sociedade Anônima sem Registro de Companhia Aberta
Ata de Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas Realizada em 18 de Junho de 20141. Data, Horário e Local: Em 18/06/2014, às 09hs, na sede social da Solví Participações S.A. (“Companhia” ou“Emissora”), na Cidade de São Paulo/SP, na R. Bela Cintra, nº 967, conjuntos 101 e 102. 2. Convocação: Dispensada aconvocação em virtude da presença da totalidade dos acionistas da Cia., na forma do art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. 3.Presença: Presentes todos os acionistas da Cia.. 4. Composição da Mesa: Presidente: Carlos Leal Villa, Secretário:Celso Pedroso.5.Ordem do Dia:Deliberar sobre (a) a realização da 1ª emissão de notas promissórias comerciais da Cia.,nos termos da Instrução CVM nº 134, de 01/11/1990 e da Instrução CVM nº 155, de 07/08/1991, para distribuição pública,com esforços restritos de colocação, conforme o procedimento descrito na Instrução CVM nº 476, de 16/01/2009,conforme alterada (“Instrução CVM nº 476/09”), e autorizado pelo inciso I do art. 1º, §1º, desta norma (“Emissão” e“Notas Promissórias”) e sobre as características da Emissão; e (b) a autorização aos diretores da Cia. para a contrataçãode prestadores de serviços da Emissão; e (c) a autorização aos diretores da Cia. para que estes adotem todas as medidasnecessárias para a formalização da Emissão. 6. Deliberações: Os acionistas da Cia. deliberaram, por unanimidade: (a)realizar a 1ª emissão pública de notas promissórias comerciais da Cia., para distribuição pública com esforços restritos decolocação, nos termos da Instrução CVM nº 476/09 (“Notas Promissórias”), com as seguintes características: (i)quantidade total deNotas Promissórias:Até 3Notas Promissórias; (ii) valor nominal unitário: R$10.000.000,00para cada Nota Promissória na respectiva Data de Emissão, conforme definida abaixo; (iii) número de séries: sérieúnica; (iv) valor total da emissão:Até R$30.000.000,00; (v) forma: as Notas Promissórias serão emitidas fisicamente,em forma cartular, e ficarão depositadas junto à instituição contratada para prestação dos serviços de banco mandatário.As Notas Comerciais emitidas fisicamente circularão por endosso em preto de mera transferência de titularidade; (vi)data de emissão: a data de emissão das Notas Promissórias será a data de sua efetiva subscrição e integralização(“Data de Emissão”); (vii) prazo de vencimento das Notas Promissórias: as Notas Promissórias vencerão em até180 dias contados da Data de Emissão; (viii) preço de subscrição: a subscrição das Notas Promissórias dar-se-á pelorespectivo Valor Nominal Unitário, na Data de Emissão; (ix) distribuição, integralização e negociação: a colocaçãodas Notas Promissórias será efetuada exclusivamente através do MDA - Módulo de Distribuição deAtivos administrado eoperacionalizado pela CETIP S.A. - Mercados Organizados (“CETIP”), sendo que concomitantemente à liquidação, asNotas Promissórias serão depositadas em nome do titular no Sistema de Custódia Eletrônica da CETIP. As NotasPromissórias serão integralizadas à vista, no ato de subscrição, emmoeda corrente nacional, de acordo com as normas deliquidação aplicáveis à CETIP. As Notas Promissórias serão registradas para negociação no CETIP21 - Títulos e ValoresMobiliários, administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo as negociações liquidadas e as Notas Promissóriascustodiadas eletronicamente pela CETIP. As Notas Promissórias somente poderão ser negociadas em mercadosregulamentados de valores mobiliários, entre Investidores Qualificados, conforme disposto nos artigos 13 e 15 daInstrução CVM nº 476/09, depois de decorridos 90 dias de sua subscrição ou aquisição pelo investidor, e desde queobservado o cumprimento das exigências, pela Companhia, dispostas no art. 17 da Instrução CVM nº 476/09; (x)remuneração das Notas Promissórias: as Notas Promissórias renderão juros correspondentes à variação percentualacumulada de 100% das taxas médias diárias de juros dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo,expressas na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, no informativodiário disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br), acrescida de spread ou sobretaxa de 2,4700% aoano, base 252 dias úteis, calculados de forma exponencial e cumulativa, pro rata temporis, desde a Data de Emissão atéa data da sua efetiva liquidação (“Juros Remuneratórios”), considerando os critérios estabelecidos no “Caderno deFórmulas Notas Comerciais e Obrigações - CETIP21” disponível para consulta no sítio eletrônico http://www.cetip.com.br;(xi) periodicidade de pagamento da remuneração: uma única vez, juntamente com o Valor Nominal Unitário, nadata do vencimento ordinário ou na ocorrência do vencimento antecipado das Notas Promissórias; (xii) atualização dovalor nominal: não haverá atualização do valor nominal das Notas Promissórias; (xiii) vencimento antecipado: asNotas Promissórias poderão ser declaradas vencidas antecipadamente, sendo exigível da Emissora o pagamento doValorNominal Unitário, acrescido dos Juros Remuneratórios e demais encargos, calculados pro rata temporis desde a Data deEmissão até a data do resgate das Notas Promissórias declaradas vencidas, na ocorrência das hipóteses a serem previstasnas respectivas cártulas, e observados os procedimentos nelas dispostos; (xiv) resgate antecipado: as NotasPromissórias não poderão ser resgatadas antecipadamente; (xv) regime de colocação: as Notas Promissórias serãoobjeto de colocação em regime de garantia firme de subscrição e integralização prestada pelo Banco Bradesco BBI S.A.,na condição de instituição intermediária líder da oferta restrita das Notas Promissórias; (xvi) colocação de loteadicional e lote suplementar: não haverá a colocação de lote adicional e de lote suplementar de Notas Promissórias;(xvii) encargos moratórios: em caso de impontualidade no pagamento de qualquer quantia devida sobre as NotasPromissórias, os débitos em atraso ficarão sujeitos (a) à multa moratória convencional, irredutível e de natureza nãocompensatória de 2% sobre o valor devido e não pago; e (b) aos juros de mora não compensatórios calculados desde adata do inadimplemento até a data do efetivo pagamento de 1% ao mês ou fração de mês, sobre o montante devido enão pago, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial; (xviii) prorrogação deprazos: considerar-se-ão automaticamente prorrogadas as datas de pagamento de qualquer obrigação da Cia. sob asNotas Promissórias até o primeiro dia útil subsequente, se a data de vencimento da respectiva obrigação coincidir com diaem que não houver expediente comercial ou bancário na Cidade de São Paulo/SP, ou na sede do escriturador mandatário,conforme o caso, sem qualquer acréscimo aos valores a serem pagos, ressalvados os casos cujos pagamentos devam serrealizados através da CETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data de pagamento da respectivaobrigação coincidir com sábado, domingo ou feriado declarado nacional; (xix) aval: a totalidade das obrigaçõesprincipais e acessórias da Emissora sob as Notas Promissórias serão garantidas pela Revita Engenharia S.A.; (xx)garantia real: a Emissão não contará com garantia real; (xxi) comprovação de titularidade: para todos os fins dedireito, a titularidade das Notas Promissórias será comprovada pela respectiva cártula. Adicionalmente, para as NotasPromissórias custodiadas eletronicamente na CETIP, a titularidade das Notas Promissórias será comprovada por extratoemitido pela CETIP em nome do respectivo titular das Notas Promissórias; (xxii) local de pagamento: os pagamentosreferentes às Notas Promissórias serão efetuados em conformidade com os procedimentos adotados pela CETIP, quandoa Nota Promissória estiver custodiada eletronicamente na CETIP, ou (1) na sede da Cia.; (2) na sede do escrituradormandatário, nos demais casos. (b) Ficam os diretores da Cia. autorizados a, em nome da Cia., (i) contratar instituiçãointegrante do sistema de distribuição de valores mobiliários para desempenhar a função de instituição intermediária líderda oferta pública com esforços restritos de colocação das Notas Promissórias; (ii) realizar a contratação de terceiros paraprestar serviços no âmbito da Emissão, como o Agente de Notas, os assessores legais e instituição prestadora do serviçode banco liquidante e de escriturador mandatário; e (iii) praticar todos os demais atos necessários à efetivação da emissãodas Notas Promissórias.7. Encerramento:Nadamais havendo a deliberar, o Presidente deu por encerrados e concluídosos trabalhos. Em seguida, suspendeu a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente ata sob forma de sumário.Reaberta a sessão, foi esta ata lida, aprovada e por todos os presentes assinada.Acionistas: Solví Environnement S.A.S eCarlos Leal Villa. A presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. Carlos Leal Villa - Presidente da Mesa e CelsoPedroso - Secretário. JUCESP nº 247.203/14-2 em 27.06.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Walbrax Auto Center Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença Previa e deInstalação n° 30001433 e requereu a Licença deOperação p/ Com. de Comb. e Lubrificantespara Veículos sito á RuaMelchiadesNeres deCampos, 514 - Pq. Santa Rita - São Paulo - SP.
SERCOL ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL LTDA., CNPJ nº 62.561.055/0001-28, CCM nº1092307-1, comunica o Extravio de 2 talões de notas fiscais série A de nº 01 a 100, Aidf nº 712 de 28/03/2003, utilizado até a nota fiscal nº 052 de 26/03/2003.
20 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
EDITAL DE LEILÃO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA1º LEILÃO: 22 de julho de 2014 às 14h30min.
2º LEILÃO: 06 de agosto de 2014 às 14h30min.Carlos Eduardo Luis Campos Frazão, leiloeiro oficial JUCESP nº 751, com escritório na Rua da Mooca, 3.508, Mooca, São Paulo/SP,autorizado pelo credor fiduciário, levará a PÚBLICO LEILÃO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei nº 9.514/97, artigo27 e parágrafos, devidamente autorizado pelo Credor Fiduciário BANCO SANTANDER BRASIL S/A, inscrito no CNPJ sob n°90.400.888/0001-42, com sede na Cidade de São Paulo/SP, à Av. Presidente Juscelino Kubistchek, 2041/2235, Vila Olímpia, nostermos do Instrumento Particular firmado em 21/10/2011, na qual figura comoFiduciante SIMONE LAUDARI, brasileira, divorciada,bancária, RG nº 21.360.036-5 – SSP/SP, CPF nº 127.799.588-55, no dia 22 de julho de 2014 às 14h30min, em PRIMEIROLEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 347.185,70 (Trezentos e Quarenta e Sete Mil Cento e Oitenta e Cinco Reaise Setenta Centavos), os imóveis matriculados sob o nº 125.325, 125.404 e 125.439 todos do 18º Oficial de Registro deImóveis de São Paulo, com a propriedade consolidada em nome do Credor Fiduciário, conforme Av.12/125.325, Av.11/125.404e Av.13/125.439 a seguir descritos: “OAPARTAMENTO número 143, localizado no 14º andar ou 16º pavimento do “Edifício CostaDourada”, situado à Rua Coronel Camisão, nº 420, na Vila Gomes, no 13º Subdistrito – Butantã, com área privativa de 66,9710m², aárea comum de 41,6103m², e a área total de 108,5813m², correspodendo-lhe a fração ideal de 0,012969 no terreno do condomínio.Contribuinte Municipal nº 101.110.0347-3 (Av.05/125.325)”; “A VAGA GS número 70, localizada no subsolo do “Edifício CostaDourada”, situado à Rua Coronel Camisão, número 420, na Vila Gomes, no 13º Subdistrito Butantã, com área útil ou privativa de9,9000m² e área comum de 4,2707m², e área total de 14,1707m², correspondendo-lhe a fração ideal de 0,001331 no terreno docondomínio. Contribuinte Municipal 101.110.0426-7 (Av.04/124.404)”; A VAGA GT número 15, localizada no andar térreo do“Edifício Costa Dourada”, situado à Rua Coronel Camisão, número 420, na Vila Gomes, no 13º Subdistrito Butantã, com área útilou privativa de 9,9000m² a área comum de 4,2707m², e área total de 14,1707m², correspondendo-lhe a fração ideal de 0,001331no terreno do condomínio. Contribuinte Municipal 101.110.0461-5 (Av.06/125.439).” Consta nas referidas matrículas, conformeR.11/125.325, R.10/125.404 e R.12/125.439 a Alienação Fiduciária dos referidos imóveis em favor do Credor FiduciárioBanco Santander (Brasil) S/A. Os Imóveis estão ocupados. A venda será efetuada em caráter “ad corpus” e no estado deconservação em que se encontram. Caso não haja licitante em primeiro leilão, fica desde já designado o dia 06 de agosto de2014 às 14h30min, no mesmo local, para realização do SEGUNDO LEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 206.039,47(Duzentos e Seis Mil e Trinta e Nove Reais e Quarenta e Sete Centavos). Os interessados em participar do leilão de modoon-line, deverão se cadastrar no site www.FrazaoLeiloes.com.br, encaminhar a documentação necessária para liberação docadastro 24 horas do início do leilão e se habilitar, acessando a página deste leilão, clicando na opção “HABILITE-SE AQUI”,com antecedência de até 01 (uma) hora, antes do início do leilão presencial/online. O envio de lances on-line se dará através dosite www.FrazaoLeiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mínimo estabelecido, em igualdade de condições comos participantes presentes no auditório do leilão, de modo presencial, na disputa pelo lote do leilão. O arrematante pagará, no atodo leilão, o valor da arrematação e o valor da comissão do leiloeiro, correspondente a 5 % do lance vencedor. O valor da comissãodo leiloeiro não compõe o valor do lance ofertado. Os pagamentos far-se-ão pela emissão de 02 (dois) cheques, sendo umde valor correspondente à comissão do leiloeiro e o outro referente à arrematação, que servirá como caução, para posteriorpagamento de boleto bancário emitido pelo Credor Fiduciário. O arrematante vencedor por meio de lance on-line terá oprazo de 24 horas para efetuar o pagamento da totalidade do preço e da comissão do leiloeiro, conforme este edital. No caso donão cumprimento da obrigação assumida no prazo estabelecido, estará o arrematante, sujeito a sanções de ordem judicial, a títulode perdas e danos. No 1º Leilão, o arrematante declara-se ciente e plenamente informado de que sobre os imóveis podem penderdébitos de natureza fiscal (IPTU e outros) e condominiais, se houver. No 2º Leilão, tais débitos gerados até a data da venda, são deresponsabilidade do Credor Fiduciário, Banco Santander Brasil S/A. Correrão por conta do arrematante todas as despesas relativasá arrematação do imóvel, tais como, taxas, alvarás, certidões, emolumentos cartorários, registros e etc. e ainda, despesas comregularização e encargos da área construída a maior, junto aos órgãos competentes (se houver), bem como a desocupação, nostermos do art. 30 da lei 9.514/97. Outras informações no site do leiloeiro: www.FrazaoLeiloes.com.br ou pelo tel. 11-3550-4066.Carlos Eduardo Luis Campos Frazão, JUCESP nº 751.
terça-feira, 1 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais mil)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais mil)
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais Mil)
Demonstrações dos resultadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais mil)
Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais mil)
Demonstrações dos resultados abrangentesExercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais mil)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
Ilmos. Srs. Conselheiros e Diretores daEscola Antonietta e Leon Feffer - São Paulo - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Escola Antonietta e Leon Feffer(“Entidade”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e asrespectivas demonstrações dos resultados, dos resultados abrangentes, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis: AAdministração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil para as Entidades sem finalidade de lucros e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeislivres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeisexpressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossaauditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que aauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de queas demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolvea execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvalores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada porfraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeisda Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação
das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaAdministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeistomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente eapropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião: Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daEscola Antonietta e Leon Feffer em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 21 de fevereiro de 2014.Alfredo Ferreira Marques FilhoContador CRC 1 SP 154954/O-3
BDO RCS Auditores Independentes SS Ismael Nicomédio dos SantosCRC 2 SP 013846/O-1 Contador CRC 1 SP 263668/O-4
ESCOLA ANTONIETTA E LEON FEFFER - CNPJ 62.113.485/0001-87
Parecer do Conselho DiretorO Conselho Diretor, no exercício de suas funções legais e estatutárias, examinou o RelatórioAnual da Administração e as Demonstrações Contábeis da Escola Antonietta e LeonFeffer (ex Escola Brasileira Israelita Chaim Nachman Bialik), compreendendo: BalançoPatrimonial,DemonstraçãodoResultado,DemonstraçãodasMutaçõesdoPatrimônioLíquido,
DemonstraçãodoFluxodeCaixa,NotasExplicativaseRelatóriodosAuditoresIndependentes,relativosaoexercícioencerradoem31dedezembrode2013.Combasenosexamesefetuados,considerando ainda o Relatório dos Auditores BDO RCS Auditores Independentes, oConselho Diretor opina favoravelmente à aprovação dos referidos documentos.
São Paulo, 24 de Abril de 2014.David Feffer Luis Stuhlberger Arthur Rotenberg
Jair Ribeiro da Silva Neto Renato FederMichel Isaac Harari Marcelo Maghidman
Passivo e patrimônio líquido Nota 2013 2012Passivo circulante 4.000 3.128Fornecedores 512 535Contas a pagar 6 386Títulos a pagar 5 12Pessoal, encargos e benefícios sociais 8 1.672 1.087Impostos e obrigações a recolher 9 27 22Receitas antecipadas 10 1.778 1.086Passivo não circulante 46 46Provisão para contingências 11 46 46Patrimônio líquido 24.611 22.747Patrimônio social 21.862 6.455Superávit do exercício 1.864 15.407Reserva de investimento 885 885Total do passivo e do patrimônio líquido 28.657 25.921
Ativo Nota 2013 2012Ativo circulante 15.358 13.044Caixas e equivalentes de caixa 4 353 79Aplicação financeira 4 13.830 10.771Contas a receber 5 1.038 2.113Outros créditos 137 81Ativo não circulante 13.299 12.877Depósitos judiciais 15 9Imobilizado líquido 6 11.214 10.698Intangível líquido 7 2.070 2.170
Total do ativo 28.657 25.921
Notaexplicativa 2013 2012
Receitas operacionais 12 25.669 32.786Mensalidades 17.090 11.206Doações 7.405 5.539Financeiras 972 1.542Alienação do imobilizado - 14.352Outras receitas 202 147Despesas operacionais 14 (19.008) (14.380)Despesas com pessoal (13.778) (9.927)Materiais de consumo (406) (957)Remunerações serviços de terceiros (734) (979)Aluguéis/arrendamentos (993) (287)Gerais (1.672) (1.060)Financeiras (256) (120)Tributárias - (18)Depreciações/amortizações (990) (494)Provisões para contingências - (10)Provisão para devedores duvidosos (179) (528)Superávit operacional 6.661 18.406Custo das gratuidades (4.797) (2.999)Custo com gratuidades educacionais 13 (4.797) (2.999)Resultado operacional 1.864 15.407Superávit do exercício 1.864 15.407As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
2013 2012Das atividades operacionaisSuperávit do exercício 1.864 15.407Ajustes para conciliar o resultado as disponibilidadesgeradas pelas atividades operacionais:Depreciação e amortização 990 494Provisão devedores duvidosos 179 -Resultado na venda de ativos permanentes - 5.561Contingências processuais - (10)Decréscimo/(acréscimo) em ativosContas a receber 896 203Créditos diversos (57) 45Depósitos judiciais (6) -(Decréscimo)/acréscimo em passivosFornecedores (23) 615Obrigações trabalhistas e tributárias 590 76Outros passivos (387) (114)Receitas antecipadas 692 (6.401)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 4.738 15.876Fluxo de caixa das atividades de investimentosAcréscimo de imobilizado (1.405) (13.202)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (1.405) (13.202)Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa 3.333 2.674Caixa e equivalente de caixaNo início do exercício 10.850 8.176No final do exercício 14.183 10.850Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa 3.333 2.674As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
Patrimônio Superávits (déficits)social acumulados Reservas Totais
Saldo em 1º de janeiro de 2012 3.655 2.986 885 7.526Absorção do déficit de 2011 2.986 (2.986) - -Ajustes de exercícios anteriores (186) - - (186)Superávit do exercício - 15.407 - 15.407Saldo em 31 de dezembro de 2012 6.455 15.407 885 22.747Mutação do exercício 2.800 12.421 - 15.221Saldo em 1º de janeiro de 2013 6.455 15.407 885 22.747Absorção do superávit de 2012 15.407 (15.407) - -Ajustes de exercícios anteriores - - - -Superávit do exercício - 1.864 - 1.864Saldo em 31 de dezembro de 2013 21.862 1.864 885 24.611Mutação do exercício 15.407 (13.543) - 1.864
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
2013 2012Superávit do exercício 1.864 15.407Outros resultados abrangentes - -Resultado abrangente do exercício 1.864 15.407As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
1. Contexto operacional: A Escola Antonietta e Leon Feffer (“Entidade”), com sede eforo na Cidade de São Paulo, é uma associação civil sem fins lucrativos, econômicos epolíticos, que tem por objeto exercer todas as atividades relacionadas com a cultura e oensino em geral e a promoção da cultura judaica e brasileira, mediante a instalação efuncionamento de escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio po-dendo, a qualquer tempo, abrir novas sedes, unidades ou cursos, possibilitando amplaoportunidade de instrução a quem solicitar, sem distinção de raça, cor, condição social,credo político ou religioso, além da promoção e da realização de projetos esportivos eculturais relacionados aos seus objetivos sociais, ao meio ambiente, ao patrimônio his-tórico e à cidadania. Cada unidade terá seu próprio regimento e ficará subordinada à le-gislação específica, sendo que, a par dos programas oficiais de ensino, serão ministra-dos cursos de cultura e tradição judaicas, sempre em rigorosa obediência às leis em vi-gor e estimulando o crescente aprimoramento das relações entre Brasil e Israel. A Enti-dade aplica integralmente no país a totalidade de suas rendas ou receitas provenientesde quaisquer fontes, destinando-as para suas atividades e a conservação e ampliaçãode seu patrimônio. Os Diretores e os membros do Conselho Deliberativo e do ConselhoFiscal exercerão seus cargos em caráter estritamente gratuito não lhes cabendo remu-neração a qualquer título. Em caso de dissolução da Entidade, os bens componentes deseu patrimônio serão destinados a outra entidade de objetivos congêneres com perso-nalidade jurídica, sede e atividades preponderantes no Estado de São Paulo e registra-da no Conselho Nacional de Assistência Social.2. Apresentação das demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis fo-ram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, incluindo as disposições da Resolução do Conselho Federal de Contabi-lidade nº 1.409/12, que aprovou a Interpretação Técnica ITG 2002 – “Entidades sem Fi-nalidade de Lucros” (ITG 2002), combinada com a NBC TG 1000 (CPC PME, Contabilida-de para Pequenas e Médias Empresas). Essas demonstrações contábeis foram prepara-das considerando o custo histórico como base de valor.3. Resumo das práticas contábeis: 3.1. Reconhecimento de receitas e bolsasde estudo concedidas: I) Prestação de serviços: A receita é reconhecida na exten-são em que for provável que benefícios econômicos futuros serão gerados e quandopossa ser mensurada de forma confiável. As receitas com mensalidades são apuradasem conformidade com o regime de competência dos exercícios, levando-se em conside-ração os períodos a que as mesmas possuem referência. II) Gratuidade: A Entidademantém programas próprios de cessão de bolsas de estudo (gratuidade), conforme pre-visto em seu Estatuto Social. Os benefícios concedidos como gratuidade são reconheci-dos pelo valor efetivamente praticado e de forma segregada das receitas a que se refe-rem. 3.2. Impostos e contribuições: 3.2.1. Imposto de Renda Pessoa Jurídica(IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSSL): Em virtude de ser umaentidade sem fins lucrativos, a Escola Antonietta e Leon Feffer goza do benefício deisenção do pagamento dos tributos federais incidentes sobre o resultado, de acordocom os artigos 167 a 174 do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decretonº 3.000, de 26 de março de 1999, e o artigo 195 da Constituição Federal. 3.2.2. Progra-ma para Integração Social (PIS): Em virtude de ser uma entidade sem fins lucrativos,a Escola Antonietta e Leon Feffer está sujeita ao pagamento da contribuição para o PIScalculada sobre a folha de salários à alíquota de 1% de acordo com a Lei nº 9.532/97.3.2.3. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS): Em vir-tude de ser uma entidade sem fins lucrativos, a Escola Antonietta e Leon Feffer goza dobenefício de isenção do pagamento da COFINS incidente sobre as receitas relativas àsatividades próprias da Entidade, de acordo com as Leis nºs 9.718/98 e 10.833/03, sujei-tando-se ao pagamento da mesma sobre suas demais receitas. 3.2.4. Certificações,registros e imunidades: A entidade mantém suas imunidades por meio de processosjudiciais com seus respectivos advogados, conforme Nota Explicativa nº 11. Existemhoje na Entidade processos de cobrança de débitos junto ao INSS e FGTS, podendo as-sim comprometer as imunidades da Entidade. 3.3. Instrumentos financeiros – reco-nhecimento inicial e mensuração: 3.3.1. Ativos financeiros – reconhecimentoe mensuração: Os ativos financeiros da Entidade são classificados como ativos finan-ceiros a valor justo por meio do resultado. A Entidade determina a classificação dosseus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Ativos financeirossão reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescido dos custos de transação que se-jam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os ativos financeiros da En-tidade incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber eoutras contas a receber. 3.3.2. Passivos financeiros – reconhecimento e mensu-ração: Os passivos financeiros da Entidade são classificados como passivos financeirosa valor justo por meio do resultado e empréstimos e financiamentos. A Entidade deter-mina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimentoinicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso deempréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente rela-cionado. Os passivos financeiros da Entidade incluem contas a pagar a fornecedores eoutras contas a pagar. 3.4. Moeda funcional e de apresentação das demonstra-ções contábeis: A moeda funcional da entidade é o Real, mesma moeda de prepara-ção e apresentação das demonstrações contábeis. 3.5. Outros ativos e passivos (cir-culantes e não circulantes): Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quandofor provável que seus benefícios econômicos-futuros serão gerados em favor da Entida-de e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconheci-do no balanço patrimonial quando a Entidade possui uma obrigação legal ou constituí-da como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômicoseja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentesencargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registra-das, tendo como base as melhores estimativas dos riscos envolvidos. Os ativos e passi-vos são classificados como circulante quando a sua realização ou liquidação é provávelque ocorra nos próximos 12 meses, caso contrário são classificados como não circulan-te. 3.6. Caixa e equivalentes de caixa: Caixas e equivalentes de caixa incluem subs-tancialmente depósitos a vista, denominados em Reais, sem restrição de uso e que sãomantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e nãopara investimentos ou outros fins. Aplicações financeiras incluem CDB com liquidezimediata. 3.7. Contas a receber: São apresentadas aos valores de realização. A Provi-são para Créditos de Liquidação Duvidosa é constituída com base na análise dos riscosde realização das contas a receber, em montante considerado suficiente para cobrireventuais perdas. 3.8. Imobilizado: Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido darespectiva depreciação acumulada, calculada pelo método linear, com base em taxasque contemplam a vida útil-econômica dos bens: instalações, móveis e equipamentos,10% a.a., veículos e equipamentos de processamento de dados, 20% a.a., benfeitoriasem imóveis de terceiros 6,7% a.a. e demais itens, 10% a.a. e pelas perdas para reduçãono valor recuperável (“impairment”), quando aplicável. 3.9. Intangível – software: Aslicenças de software são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir ossoftwares e fazer com que estejam prontos para sua utilização. Esses custos são amor-tizados ao longo de sua vida útil anual estimada, de acordo com as taxas informadas naNota Explicativa nº 7. 3.10. Anuidades antecipadas: As reservas de vaga para o anoletivo subsequente são recebidas de maneira antecipada ou no final do exercício socialem curso. Em decorrência dessa prática peculiar ao mercado de ensino, esses valoressão reconhecidos como anuidades antecipadas no passivo circulante, e serão reconhe-cidas ao resultado do exercício de acordo com o regime de competência nos meses emque ocorrer a prestação de serviços. 3.11. Provisões: Provisões são reconhecidasquando a Entidade tem uma obrigação presente em consequência de um evento passa-do, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação euma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. A despesa relativa aqualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado. 3.12. Contingências:O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas eobrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamen-to Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Técnicos, aprovado pela Resolução nº3.823/09 do Banco Central do Brasil: • Contingências ativas: não são reconhecidasnas demonstrações contábeis, exceto quando da existência de evidências que propi-ciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; • Contin-gências passivas: são reconhecidas nas demonstrações contábeis quando, baseadona opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o riscode perda. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assesso-res jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes, enquan-
to aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação;• Obrigações legais: ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de re-cursos para a liquidação das obrigações fiscais e tributárias, quando os montantes en-volvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. 3.13. Demonstrações dos flu-xos de caixa: As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método in-direto e estão apresentadas de acordo como o Pronunciamento Contábil aplicável a pe-quenas e médias empresas (NBC TG 1000). 3.14. Estimativas contábeis: A prepara-ção das demonstrações contábeis da Entidade requer que a Administração faça julga-mentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de recei-tas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes nadata-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premis-sas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo aovalor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.4. Caixa e equivalente de caixa: Representado por: 2013 2012Caixa 27 12Bancos 326 67Subtotal 353 79Aplicações financeiras - CDBBradesco 4.941 5.681Sofisa - 5.021Santander 3.839 69Itaú 5.050 -Subtotal 13.830 10.771Total 14.183 10.850As aplicações financeiras em Certificados de Depósito Bancário – CDB – possuem liquidezdiária e são remuneradas por uma taxa média de 100,3% do Certificado de DepósitoInterbancário - CDI.5. Contas a receber: Representado por: 2013 2012Mensalidades a receber 1.748 830Cheques em cobrança 74 141Cheques devolvidos 53 -Provisão para devedores duvidosos (837) (658)Even - SP - 1.800Total 1.038 2.1136. Imobilizado: Representado por:
2012 Adições Alienações 2013Veículos 15 - - 15Móveis e utensílios 610 188 - 798Instalações 144 3 - 147Benf. em bens terceiros 10.054 - - 10.054Obras em andamento - 951 - 951Equip. de informática 210 199 - 409
11.033 1.341 - 12.374Depreciação e perda por redução ao valor recuperável
2012 Depreciação 2013Móveis e utensílios (32) (77) (109)Instalações (8) (14) (22)Equip. informática (23) (63) (86)Benf. bens terceiros (272) (671) (943)
(335) (825) (1.160)A Entidade procedeu a avaliação dos bens do imobilizado e não identificou ativos quenecessitem de provisão para redução ao seu valor de recuperação em 31 de dezembrode 2013.Valor residual líquido 2013 2012Veículos 15 15Móveis e utensílios 689 578Instalações 125 136Benfeitorias em bens terceiros 9.111 9.782Obras em andamento 951 -Equipamentos de informática 323 187
11.214 10.6987. IntangívelCusto ou avaliação do intangível
2012 Adições Amortização 2013Licença de uso de software 80 16 (23) 73Marcas e patentes - 48 - 48Fundo de comércio 2.091 - (142) 1.949
2.171 64 (165) 2.0708. Pessoal, encargos e benefícios sociais: Representado por:
2013 2012Salários a pagar 597 370Provisão para férias e encargos sociais 649 316Imposto de renda retido na fonte 237 128Fundo de garantia por tempo de serviço 102 68INSS a recolher 68 42PIS a recolher 17 11Contribuição sindical 2 2Processo trabalhista a pagar - 150Total 1.672 1.0879. Impostos e obrigações a recolher: Representado por: 2013 2012INSS sobre serviços prestados 5 4IRF sobre aluguéis 1 -IRF sobre serviços de terceiros 8 7ISS na fonte sobre serviços 1 1COFINS conf. Lei 10.833/03 12 10Total 27 2210. Receitas antecipadas: Representado por: 2013 2012Mensalidades e anuidades antecipadas 1.778 1.086Total 1.778 1.086As mensalidades antecipadas referem-se aos valores já recebidos pela Entidade sobrea prestação de serviços (cursos regulares) do exercício seguinte. Esses valores referem--se ao pagamento da 1ª parcela da anuidade de 2013 e ao pagamento integral da anui-dade que foram adiantados pelas responsáveis financeiros dos alunos e serão reconhe-cidos no resultado de acordo com o regime de competência.11. Contingências: Representado por: 2013 2012Contingência Contribuição Social FGTS 46 46Total 46 46A provisão para contingências refere-se ao valor do adicional de 0,5% sobre o recolhi-mento do FGTS.Perdas possíveis, não provisionadas no balanço: A Entidade é parte envolvida emações de naturezas tributária, envolvendo riscos de perda classificados pela Administra-ção como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quaisnão há provisão constituída, conforme composição e estimativa atualizada a seguir:
2013 2012TributáriasNotificação fiscal da Receita Federal do Brasil (1) 2.086 2.086Notificação fiscal da Receita Federal do Brasil (2) 4.276 4.276Notificação fiscal da Receita Federal do Brasil (3) 6.557 6.557Auto de infração DRF São Paulo (4) 19 19Auto de infração ISS (5) 842 794Total 13.780 13.732(1) A Auditoria Fiscal da Receita Federal do Brasil lavrou a NFLD nº 37.045.248-8 ante aalegação de ocorrência de infração a legislação previdenciária. O relatório da NFLD afir-ma que a entidade não goza de isenção de contribuições previdenciárias, por ter tido seuCEAS cancelado. (2) A Auditoria Fiscal da Receita Federal do Brasil lavrou a NFLD nº37.045.249-6 ante a alegação de ocorrência de infração a legislação previdenciária. Orelatório da NFLD afirma que a entidade não goza de isenção de contribuições previden-ciárias, por ter tido seu CEAS cancelado. (3) A Auditoria Fiscal da Receita Federal do Bra-
sil lavrou a NFLD nº 36.136.616-0 ante a alegação de ocorrência de infração a legislaçãoprevidenciária. O relatório da NFLD afirma que a entidade não goza de isenção de con-tribuições previdenciárias. (4) A Auditoria Fiscal da Receita Federal do Brasil lavrou autode infração nº 37.136.617-8 ante a alegação de ocorrência de infração a legislação pre-videnciária. A RFB afirma que a entidade deixou de incluir em GFIP contribuições indivi-duais por ela remunerados, nos meses de 01/99 a 03/2003. (5) Auto de Infração lavra-do pela Secretaria Municipal de Finanças do Município de São Paulo visando à cobran-ça do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) incidente sobre os serviços de-finidos no item 08.01 da lista constante do artigo 1º da Lei Municipal nº 13.701/2003 (En-sino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.), supostamente prestados noano de 2006, além da multa prevista no artigo 13, inciso I da Lei nº 13.476/2002.12. Receitas operacionais: Representado por: 2013 2012Mensalidades 17.090 11.206Doações 7.405 5.539Financeiras 972 1.542Outras Receitas 202 147Alienação de imobilizado - 14.352Receitas operacionais 25.669 32.78613. Custo das gratuidades: Representado por: 2013 2012Bolsas filhos de funcionários 512 549Bolsas carentes 100% 1.857 1.125Bolsas parciais 50% 939 342Bolsas decreto 1.489 983Total 4.797 2.999Composição das gratuidades por custo
Número de Número deBeneficiados 2013 Beneficiados 2012
Gratuidades Educ. Infantil 13 150 18 178Gratuidades Ensino Fund. 1 87 1.267 74 1.002Gratuidades Ensino Fund. 2 72 1.304 60 900Gratuidades Ensino Médio 65 1.564 23 370Total Gratuidades 237 4.285 196 2.450Bolsas filhos funcionários 20 512 21 549Total Geral 257 4.797 217 2.999Concessão de Gratuidades e Beneficências: No cumprimento dos dispositivos queregulam a concessão de certificação como Entidade Beneficente de Assistência Social,no exercício de 2013, de acordo com a Lei 12.101/2009, as Receitas utilizadas comobase de cálculo são as mensalidades escolares efetivamente recebidas, demonstradoabaixo:
2013 2012Receita de Atividades Educacionais 11.446 7.491Receita Base de Cálculo 11.446 7.491Gratuidade 20% 2.289 1.498Gratuidade Filantrópica Concedida 2.796 2.450Porcentagem 24,4% 32,7%Suficiência 507 95214. Despesas operacionais: Representado por: 2013 2012Despesas com pessoal (13.778) (9.927)Materiais de consumo (406) (957)Remunerações de serviços de terceiros (734) (979)Aluguéis / arrendamentos (993) (287)Gerais (1.672) (1.060)Financeiras (256) (120)Tributárias - (18)Depreciações / amortizações (990) (494)Provisões para contingências - (10)Provisão para devedores duvidosos (179) (528)Despesas operacionais (19.008) (14.380)15. Isenções previdenciárias usufruídas: Representado por:INSS 2013 2012Isenções Usufruídas (Cota Patronal + SAT + Terceiros) 2.963 2.025Total 2.963 2.02516. CEAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social: A En-tidade possui o CEAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social,para o período de 2007 a 2009, conforme Resolução CNAS nº 0007/2009, publicada noDiário Oficial da União em 04 de fevereiro de 2009. Atualmente, encontra-se em trâ-mite seu pedido de renovação para o triênio 2010 a 2012, conforme processo nº71010.005200/2009-24, o qual teve seu período de validade estendido com a conver-são do PLV nº 11/2013 na Lei 12.868/2013 para 5 anos. Frise-se que o certificado an-teriormente concedido tem seus efeitos estendidos até o julgamento do processo sub-sequente de renovação da certificação.17. Cobertura de seguros: A administração da entidade efetua a contratação de segu-ros com valores considerados suficientes para a cobertura de eventuais sinistros dosimóveis e veículos, bem como morte e acidente de seus colaboradores e alunos.18. Gerenciamento de risco: a) Considerações sobre riscos: Riscos de crédi-tos: O risco de crédito encontra-se vinculado a potencial inadimplência de seus alunos,uma vez que a entidade depende das mensalidades para manter-se em funcionamento.A ficha financeira de cada aluno é monitorada periodicamente e existindo inadimplência,fica impedido de efetuar reserva de vaga no ano letivo subsequente, até que essa pen-dência financeira seja regularizada. Riscos de liquidez: A política de gerenciamentode riscos implica manter um nível seguro de disponibilidades de caixa ou acessos a re-cursos imediatos. Desta forma, a entidade possui recursos em conta corrente disponí-veis para utilização imediata. Gestão de risco de capital: Os objetivos da entidade aoadministrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade de suasoperações além de manter uma adequada estrutura de capital.19. Outras informações: A entidade não efetuou operações em caráter especulativo, sejaem derivativos, ou em quaisquer outros ativos de risco. Em 31 de dezembro de 2013 e de2012 não existiam saldos ativos ou passivos protegidos por instrumentos de derivativos.
Alexandre Ostrowiecki - Presidente Michel Harari - Tesoureiro José Salim Arbid Mitauy - Contador CRC 1SP091727/O-3
Há solução paraextravio debagagem?
Martha C. WhiteThe New York Times
David Deeble abriu a
mala e notou que o
facão sumira. Bem
como o desentupi-
dor de pia, o coelho de pelúcia
e os pinos para malabarismo –
sem mencionar suas roupas.
Malabarista cômico de um
cruzeiro, Deeble descobriu
seis horas antes de o navio
zarpar de Cingapura que pe-
gara a mala preta com rodi-
nhas errada ao sair do aero-
p o r t o.
À medida que a bagagem se
torna mais e mais indistinguí-
vel, os viajantes tentam novas
formas de diferenciá-la, como
amarrar fitas brilhantes na al-
ça ou colando adesivos fluo-
rescentes na lateral. Agora, al-
gumas empresas e compa-
nhias aéreas estão desenvol-
vendo uma alternativa digital
à etiqueta de papel, para en-
contrar malas perdidas e agili-
zar o check-in.
No ano passado, a British
Airways realizou testes com
uma etiqueta digital. A empre-
sa espera disponibilizá-la aos
clientes até o final deste ano,
afirmou a porta-voz por e-
mail. "O equipamento foi pro-
jetado para criar um check-in
mais rápido", ela disse. "Vai
poupar tempo no aeroporto. A
etiqueta digital muda com a
passada de um smartphone
para carregar o próximo desti-
no do viajante".
A Air France-KLM está traba-
lhando com a FastTrack Co.,
firma de tecnologia com bases
em Londres e Amsterdã, num
sistema de rastreio que fun-
ciona por meio de um aplicati-
vo para smartphone. "Nossa
meta é tirar o estresse da via-
gem e colocar você no contro-
le da sua mala", disse David
van Hoytema, cofundador da
Fa s t Tr a c k .
O sistema é composto por
dois aparelhos. Uma etiqueta
digital para mala substituirá a
versão em papel. Um equipa-
mento de rastreamento vai
dentro da mala e informa ao
proprietário sua localização
por meio de um aplicativo pa-
ra smartphone, utilizando
Bluetooth quando o telefone
do passageiro estiver perto da
mala, e GPS e tecnologia celu-
lar GSM quando o Bluetooth
estiver fora de alcance. Van
Hoytema afirmou que os via-
jantes seriam capazes de em-
pregar os equipamentos jun-
tos ou separados. Os passa-
geiros de qualquer empresa
aérea seriam capazes de usar
o equipamento de rastreio.
A Air France espera disponi-
bilizar o seu aos viajantes até o
final do ano.
A Airbus está trabalhando
numa maleta com etiqueta di-
gital para bagagem embutida
que usa conexão via celular e
GPS para o rastreio. Chamado
Bag2Go, o aparelho deve ser
lançado em breve.
O setor aeronáutico espera
que isso ajude a suavizar uma
das maiores dores de cabeça
da viagem aérea: a mala per-
dida. A Airbus estima que 26
milhões de malas sejam perdi-
das todos os anos. Embora a
maioria seja direcionada erro-
neamente, empresas e clien-
tes dizem que uma parte, ain-
da que pequena, é pega por
e n g a n o.
"Certamente recebemos
relatos de que isso ocorre",
afirmou Brian Parrish, porta-
voz da Southwest Airlines,
qualificando o índice de confu-
sões como uma porcentagem
muito pequena dos incidentes
de malas que não chegam ao
destino do viajante. A porta-
voz da JetBlue confirmou o co-
mentário. "Embora não possa-
mos divulgar números, fize-
mos pesquisas e descobrimos
que isso acontece de tempos
em tempos", escreveu Tama-
ra Young em e-mail.
Como isso acontece mes-
mo, as aéreas procuram for-
mas de reduzir a incidência
dessas confusões.
"Já que muitas malas são
parecidas, incentivamos os
clientes a verificar o número
de conferência ao pegá-las",
afirmou Charles Hobart, por-
ta-voz da United Airlines, por
e-mail. Porém, nem sempre o
conselho é seguido.
Outro passageiro levou a
mala de Ric Fleisher quando
ele ia a Londres para uma con-
ferência. Fleisher havia colo-
cado identificação em sua ma-
la bege, mas isso não evitou
que outro passageiro fosse
embora com ela. "Só vim com
as roupas do corpo, então tive
de ir à loja Marks and Spencer.
Comprei uma camisa barata e
uma muda de cueca. Fiquei
meio perturbado".
Agora, Fleisher não se arris-
ca. Logo após o incidente,
amarrou duas fitas coloridas –
uma vermelha e outra quadri-
culada feito bandeira de corri-
da de automóvel –à alça da ba-
gagem, e quando foi comprar
outra, escolheu uma azul-ce-
leste. A cor chamativa ajuda a
acelerar sua passagem pela
esteira de bagagens. "Quando
vejo minha mala saindo, pe-
go-a rapidamente; não quero
que seja confundida com a de
ninguém".
Às vezes, mesmo uma ba-
gagem bem diferente pode
sofrer uma identificação erra-
da. Steve Ward, diretor de um
serviço de encontros românti-
cos que viaja com frequência,
disse ter trocado sem querer
de mala enquanto viajava pa-
ra esquiar, apesar de a mala
em questão ter um formato es-
tranho para carregar o equipa-
mento de snowboard. "Era
uma mala tão especializada
que foi incrível alguém ter
uma idêntica".
Doug Howard, CEO de uma
empresa de segurança de tec-
nologia da informação que
viaja a trabalho toda semana,
poderia ter recorrido aos no-
vos experimentos ao se regis-
trar no hotel às 22h com o que
descrevia ser uma "mala preta
padrão usada em viagem por
90% dos norte-americanos".
Quando abriu a mala, ela esta-
va cheia de roupas femininas.
Com uma apresentação mar-
cada para o café da manhã às
7h do dia seguinte, Howard li-
gou para a empresa aérea,
que mandou uma pessoa até
seu hotel para desfazer a troca
de bagagens.
Howard recebeu roupas no-
vas a tempo da reunião no café
da manhã, mas o incidente im-
pressionou-o de tal forma que
ele decidiu que sua empresa
daria como brinde um invólu-
cro bastante chamativo para
alças de mala. "Quando se
sente a dor, percebe-se a ne-
cessidade. Sei que não era a
única pessoa no mundo com
aquele problema".
Tina Fineberg/The New York Times
Após ter tidosua bagagemlevada poro u t ropassageiro emviagem aLondres, RicFleishercomprou umamala azulceleste e a"decorou" comfitas coloridas.
A Airbus estima que cerca de 26 milhões de malas sejamperdidas todos os anos. Companhias aéreas testam tecnologias
para reduzir esse número. Algumas soluções também podemdiminuir as longas filas na hora do check-in.
22 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 1 de julho de 2014
Para ganhara primeira
páginado Google
Ferramentas foram atualizadaspara privilegiar sites
com conteúdos ricos e relevantes e punirquem tenta enganar o robô
Barbara Oliveira
• MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
• ADMINISTRAÇÃO DO RH
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CONTABILIDADE E ASSESSORIA
www.agenda-empresario.com.br ANO XXVIII APOIO: CENOFISCOTERÇA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2014
PAGAMENTO DE PRÓ-LABORE MENSALEmpresa é obrigada a pagar o pró-labore aos sócios? Saiba maisacessando a íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
ACIDENTE DURANTE O AVISO-PRÉVIODurante o cumprimento do aviso- prévio, funcionário sofreacidente de trabalho, qual data deverá ser suspensa o cum-primento do Aviso-Prévio? Saiba mais acessando a íntegra doconteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
GRAVIDEZ DURANTE O PERÍODO DE EXPERIÊNCIAFuncionária na experiência fica grávida, pode ser dispensada?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].
PRAZO PARA O EXAME DEMISSIONALQual o prazo que a empresa possui para realizar o exame médicodemissional no desligamento do funcionário? Saiba mais acessandoa íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DE MÃO DE OBRA, SENDO O FOR-NECEDOR OPTANTE PELO SIMPLES, DEVEMOS RETER O INSS?
Informamos que somente a empresa optante pelo SimplesNacional enquadrada no anexo IV estará sujeita à retençãoprevidenciária desde que o serviço prestado conste na relaçãodos arts.117 e 118 da IN RFB nº971/09. Base Legal – Art.191da IN RFB nº971/09.
RELAÇÃO DE SERVIÇOS COM RETENÇÃO DE INSSQuais serviços tomados devem haver retenção de INSS?Qual a base legal? Saiba mais acessando a íntegra doconteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
AVISO-PRÉVIO TRABALHADOFuncionário durante o aviso- prévio trabalhado pode sair duashoras mais cedo. No pedido de demissão ele tem o mesmo efeito?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].
AGENDA FISCAL® JULHO/ 14Acesse a íntegra no site: [www.agenda-fiscal.com.br].
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Principais áreas de atuação:
Empresarial • Familiar
Condominial • Escolar
[email protected]. 5081-4744(11)
Aparecer na principal
página do Google en-
tre os dez primeiros
co locados e l ogo
abaixo dos anúncios é o desejo
de todos, especialmente de
quem está ali para vender ou
oferecer algum tipo de servi-
ço. A exposição e agilidade na
busca também são importan-
tes para o consumidor. Mas
para ficar bem na tela é neces-
sário cumprir uma série de re-
gras exigidas pelo buscador lí-
der da Web e cujos algoritmos
estão ficando mais rígidos. Em
maio, foram anunciadas atua-
lizações importantes nessas
ferramentas de posiciona-
mento de sites, priorizando
conteúdos mais relevantes e
renegando a manipulação de
palavras-chave que tentam
enganar não só o Google mas
também o internauta.
A verdade é que o robô do
buscador está mais inteligen-
te e aperfeiçoado para detec-
tar quem está enganando e
manipulando resultados. Os
macetes antigos funcionam
cada vez menos, alertam os
especialistas. O Google usa
mais de 200 variáveis em seu
algoritmo para posicionar um
site, e isso inclui palavras-cha-
ve, links que apontam para es-
sa página, a qualidade dos
links, arquitetura da informa-
ção, entre outros.
Uma das mudanças anun-
ciadas pelo chefe da equipe de
qualidade de buscas da em-
presa, Matt Cutts, foi a atuali-
zação da ferramenta Panda
(4.0), responsável por classifi-
car os sites com base nos con-
teúdos. Com a nova versão, o
Google quer eliminar do ran-
king Top 10 sites ou blogs de
pouco interesse e de baixa
qualidade e privilegiar aqueles
com informações úteis, evitan-
do spam, links duplicados e
manipulação de resultados. A
primeira versão do Panda foi
lançada em 2011, e já naquele
ano muitas empresas foram
penalizadas e despencaram
no ranking, afirma Bruno Nar-
don, diretor de Marketing da
Kanui, e-commerce de artigos
esportivos. A Kanui está entre
as primeiras posições porque
atende às novas exigências e
adota práticas de otimização
de buscas como o SEO (Sear-
chEngineOptimization).
Queda do ebaySegundo Raphael Simoni,
analista de SEO da Conversion,
com 30 clientes no País, o Goo-
gle está aperfeiçoando a busca
orgânica, aquela cujos resulta-
dos são relevantes sobre o pro-
duto desejado e não só preço
ou características. Isso inclui
conteúdos editoriais sobre a
empresa, mercadoria ou servi-
ço, textos adicionais, algumas
informações que enriqueçam a
experiência do usuário, como a
criação de aplicativos relacio-
nado ao site ou ao artigo vendi-
do, páginas com fotos e descri-
tivos fáceis de serem encontra-
dos, comparações.
Simoni cita o exemplo de
uma marca de chuteira que
pode agregar conteúdo dizen-
do que é a mesma usada pelo
jogador Neymar ou oferecer
outros modelos similares. Mas
se a loja usar a palavra “c h u-
teira” no rodapé, nas imagens
e no menu do site e de forma
abusiva, corre o risco de ser
punida, pois o Panda 4.0 pode
entender que não se trata de
conteúdo natural em benefí-
cio do consumidor, mas mani-
pulação da empresa para apa-
recer em primeiro lugar. Estu-
dos de comportamento de in-
ternautas informam que 73%
deles preferem clicar num re-
sultado de busca orgânica do
que em links patrocinados.
O analista de SEO da Con-
version lembra que uma das
principais vítimas do Panda 4.0
foi o gigante de e-commerce
eBay (em sua versão em in-
glês), que, historicamente, re-
presentava 1% dos Top 10 do
Google, ou seja, estava em to-
das as pesquisas que apare-
cem nos 10 primeiros lugares.
E isso não é pouco. Pois, com o
algoritmo novo esse posicio-
namento foi prejudicado e teve
uma queda de 70% nas buscas
por palavras-chave que levam
ao site do eBay. “O principal
motivo para esse desempenho
foi o excesso de conexões (ou
“l i n ka g e n s ” ) internas de pala-
vras-chave relacionadas aos
itens vendidos ali, uma forma
encontrada pelo eBay de posi-
cionar milhares dessas pala-
vras mas sem beneficiar o
usuário. “O Google considera
que houve uma tendência ma-
nipulativa com essa tática,
uma espécie de spam”, avalia
Simoni. Mas esse posiciona-
mento tende a ser temporário,
à medida que a empresa con-
seguir adaptar seu portal às
novas estratégias.
Conteúdo relevanteSegundo e-mail da assesso-
ria de imprensa do Google,
que não dá entrevistas sobre o
assunto, “o Panda 4.0, afeta
diversos idiomas e em diferen-
tes graus. E, em inglês, por
exemplo, o impacto é de apro-
ximadamente 7,5% das con-
sul tas”. A empresa oferece a
webmasters e às empresas
ajuda e aconselhamento gra-
tuito sobre as melhores práti-
cas no seu site http://www.go-
ogle.com/webmasters/.
Nardon, da Kanui, observa
que investir em SEO, “um ca-
nal de marketing digital de
custo relativamente baixo, é
de extrema importância,
principalmente em sites de
vendas, pois garante uma óti-
ma visibilidade e um tráfego
qua lifica do”. Além disso, os
consultores de SEO são espe-
cialistas no assunto e estão
mais familiarizados com os
algoritmos e robôs de busca-
dores como o Google, Bing e
Yahoo! Mas, os resultados
costumam aparecer no longo
prazo, com flutuações de ran-
king semanais.
Uma das razões para o e-
commerce Caçula de Pneus
estar entre os 10 primeiros co-
locados no buscador é o uso
adequado desses mecanis-
mos de otimização cujos servi-
ços auxiliam o consumidor na
hora de trocar a peça do carro.
A loja virtual representa 40%
do faturamento da empresa
(que tem 30 unidades físicas
em São Paulo), e além da ven-
da de pneus foi criado um apli-
cativo para iPhone com fun-
ções para pesquisar preços,
calibragem, agenda da troca
de óleo, lojas mais próximas e
dados de consumo de com-
bustível. “Utilizamos palavras
relacionadas ao nosso negó-
cio (pneus, aro, calibragem) e
geramos conteúdos relevan-
tes, e é isso que o Google esti-
mula, precisamos ser semân-
ticos e orgânicos nas buscas e
re sp os ta s”, diz Renato Ros-
chel, diretor de e-commerce
da Caçula.
Outra atualização impor-
tante foi a da ferramenta Pay-
dayLoan 2.0, com foco espe-
cífico em sites oferecendo
empréstimos/crédito. Segun-
do Matt Cutts, havia muitas
reclamações dos usuários
(especialmente na Inglater-
ra) para buscas com essas
duas palavras (o termo pay-
dayloan refere-se a emprésti-
mos ou adiantamento de par-
te do salário para a quitação
de dívidas). As pesquisas in-
duziam o internauta (que
queria fazer um empréstimo)
a clicar em URLs duvidosas,
trazendo resultados irrele-
vantes e spam. “Alguns links
dessa categoria, mesmo no
Brasil, não têm nem telefone,
endereço ou material institu-
cional da empresa que está
oferecendo o empréstimo”,
diz Simoni, da Conversion. As
empresas sérias relaciona-
das a esse assunto precisarão
aperfeiçoar seus sites, as ou-
tras, com atitudes engano-
sas, devem ser punidas pelo
buscador, afirmam os analis-
tas. Existem diferentes graus
de punição, desde aquelas
que impedem os sites de apa-
recerem na primeira página
até as mais severas com a de-
sindexação no ranking (eles
somem do buscador).
O fim anunciado do OrkutA
primeira rede social de
sucesso do Brasil está
próxima do f im. Seu
proprietário, o Google, anun-
ciou ontem que "é hora de dar
adeus ao Orkut", marcando a
data de encerramento do site
para 30 de setembro. Até lá,
segundo o Google, usuários
poderão usar suas contas nor-
malmente. A transferência de
conteúdo poderá ser feita por
usuários do Orkut até setem-
bro de 2016, incluindo álbuns
de fotos (que podem ser mi-
grados para a rede social Goo-
gle Plus), dados de perfil, reca-
dos (os chamados scraps), de-
poimentos e posts de comuni-
dades, através da ferramenta
Google Takeout. Depois do fe-
chamento do Orkut, não será
mais possível entrar na rede,
exportar fotos, jogar games
ou utilizar aplicativos. As co-
munidades serão preserva-
das em um "arquivo de comu-
nidades" aberto ao público.
Mas só para visualizar.
O Orkut leva o nome de seu
fundado r , o t u rco O rku t
Büyükkökten, na época ge-
rente de produtos do Google, e
que resolveu desenvolver
uma rede para "conectar to-
dos os usuários da internet".
Conheceu níveis de populari-
dade enormes no Brasil na dé-
cada passada, chegando a 40
milhões de usuários. Conti-
nuava ativa apenas por aqui,
totalizando em 2013 cerca de
6 milhões de usuários, sendo a
quinta rede social do País. Em
2011, a maior parte dos usuá-
rios do Orkut já tinha migrado
para o Facebook. (Estadão Con-teúdo)