EAD-Enfermagem a Distância-Material Do Curso[Fisiologia Geral]

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    FISIOLOGIA GERAL

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    Boa sorte!

     A fisiologia é o estudo de como o nosso corpo funciona. À medida que você aprende mais coma função de cada sistema, adquire elementos

     para entender o nosso complexo corpo humanoe conhecimento para interceder quando umevento fisiopatológico ocorre.

     A seguir, veremos alguns dos principais sistemasdo corpo humano.

    1.  Introdução à Fisiologia

    Fisiologia: do grego, physic- = natureza + logos =estudo, estudo da natureza. (GUYTON; HALL,2006).É a parte da ciência que estuda o funcionamentodos seres vivos. Assim, a fisiologia humana sededica ao estudo do funcionamento dosdiferentes sistemas que compõem o corpohumano. (LOPES, 2002).A Fisiologia Humana teve origem na Grécia porvolta do ano 420 A.C. com Hipócrates (460-370

    A.C.; o pai da medicina). É uma ciência queestuda os processos da vida, as funções dosdiferentes órgãos e sistemas do organismohumano. Seu objetivo é elucidar os processosresponsáveis pela origem, desenvolvimento econtinuação da vida do ser humano. (GUYTON;HALL, 2006).Todos os seres vivos são formados de células,que são compartimentos envolvidos pormembranas, preenchidos com uma soluçãoaquosa concentrada de substâncias químicas, e

    banhadas por líquido nutritivo. Assim, a unidadefuncional dos seres vivos é a célula. As célulasconstituem os tecidos, os quais formam osórgãos do nosso corpo. (JUNQUEIRA; CARNEIRO,1995).Os sistemas que vamos estudar são, por sua vez,constituídos desses órgãos e, em seu conjunto,formam o organismo. Assim, é importante quehaja um perfeito funcionamento de todos osórgãos e sistemas do corpo para o que oorganismo mantenha-se com saúde. (LOPES,2002).Qualquer problema ou limitação na atividade deum dos órgãos pode produzir alteração na suarespectiva função, comprometendo adesempenho do respectivo sistema e o estadode saúde do indivíduo.

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      Vejamos abaixo os principais sistemas

    do nosso corpo:

    2.  Sistema Cardiovascular

    O sistema cardiovascular ou circulatório é umavasta rede de tubos de vários tipos e calibres,que põe em comunicação todas as partes docorpo. Dentro desses tubos circula o sangue,impulsionado pelas contrações rítmicas docoração. (CÉSAR; CEZAR, 2002).

    2.1. 

    Esse sistema tem como principaisfunções

    Transporte de gases, nutrientes, resíduosmetabólicos, hormônios, calor;Intercâmbio de materiais;Distribuição de mecanismos de defesa;Coagulação sanguínea.

    2.2. 

    Componentes do SistemaCardiovascular

    Os principais componentes do sistemacirculatório são: coração, vasos sanguíneos,sangue, vasos linfáticos e linfa.

    2.2.1.  Coração

    O coração é um órgão muscular oco que selocaliza sob o osso esterno, ligeiramentedeslocado para a esquerda. Em uma pessoaadulta, tem o tamanho aproximado de umpunho fechado e pesa cerca de 400 gramas.O coração humano, como o dos demaismamíferos, apresenta quatro cavidades: duassuperiores, denominadas átrios e duasinferiores, denominadas ventrículos. O átriodireito comunica-se com o ventrículo direitoatravés da válvula tricúspide. O átrio esquerdo,por sua vez, comunica-se com o ventrículoesquerdo através da válvula bicúspide ou mitral.A função das válvulas cardíacas é garantir que o

    sangue siga uma única direção, sempre dos

    átrios para os ventrículos. (CÉSAR; CEZAR, 2002).As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-sealternadamente 70 vezes por minuto, em média.O processo de contração de cada câmara domiocárdio (músculo cardíaco) denomina-sesístole. O relaxamento, que acontece entre umasístole e a seguinte, é a diástole. (GUYTON;HALL, 2006).

    2.2.2. 

    A atividade elétrica do coração

    Sistema De Purkinje ou fascículo átrio-ventricular: embora o impulso cardíaco possapercorrer perfeitamente todas as fibrasmusculares cardíacas, o coração possui umsistema especial de condução denominadosistema de Purkinje, composto de fibrasmusculares cardíacas especializadas, ou fibrasde Purkinje (Feixe de Hiss ou miócitos átrio-ventriculares), que transmitem os impulsos comuma velocidade aproximadamente 6 vezesmaior do que o músculo cardíaco normal, cerca

    de 2 m por segundo, em contraste com 0,3 mpor segundo no músculo cardíaco.

    2.2.3.  Controle Nervoso do Coração

    O sistema nervoso é conectado com o coraçãoatravés de dois grupos diferentes de nervos, ossistemas parassimpáticos e simpáticos. Aestimulação dos nervos parassimpáticos causaos seguintes efeitos sobre o coração:

     

    Diminuição da frequência dosbatimentos cardíacos;

      Diminuição da força de contração domúsculo atrial; diminuição na velocidadede condução dos impulsos através donódulo AV (átrio-ventricular),aumentando o período de retardo entrea contração atrial e a ventricular;

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      Diminuição do fluxo sanguíneo através

    dos vasos coronários que mantêm anutrição do próprio músculo cardíaco.A estimulação parassimpática diminui todas asatividades do coração. Usualmente, a funçãocardíaca é reduzida pelo parassimpático duranteo período de repouso, juntamente com orestante do corpo. Isso ajuda a preservar osrecursos do coração.A estimulação dos nervos simpáticos apresentaefeitos exatamente opostos sobre o coração:

     

    Aumento da frequência cardíaca;  Aumento da força de contração;  Aumento do fluxo sanguíneo através dos

    vasos coronários visando a suprir oaumento da nutrição do músculocardíaco.

    A estimulação simpática aumenta a atividadecardíaca como bomba, algumas vezesaumentando a capacidade de bombear sangueem até 100 por cento. Esse efeito é necessário

    quando um indivíduo é submetido a situaçõesde estresse, tais como exercício, doença, calorexcessivo, ou outras condições que exigem umrápido fluxo sanguíneo através do sistemacirculatório. Por conseguinte, os efeitossimpáticos sobre o coração constituem omecanismo de auxílio utilizado numaemergência, tornando mais forte o batimentocardíaco quando necessário. (AMABIS; MARTHO,2002)Os neurônios pós-ganglionares do sistemanervoso simpático secretam principalmentenoradrenalina, razão pela qual são denominadosneurônios adrenérgicos. A estimulaçãosimpática do cérebro também promove asecreção de adrenalina pelas glândulas adrenaisou supra-renais. A adrenalina é responsável pelataquicardia (batimento cardíaco acelerado),aumento da pressão arterial e da frequênciarespiratória, aumento da secreção do suor, da

    glicose sanguínea e da atividade mental, além da

    constrição dos vasos sanguíneos da pele.O neurotransmissor secretado pelos neurôniospós-ganglionares do sistema nervosoparassimpático é a acetilcolina, razão pela qualsão denominados colinérgicos, geralmente comefeitos antagônicos aos neurônios adrenérgicos.Assim, a estimulação parassimpática do cérebropromove bradicardia  (redução dos batimentoscardíacos), diminuição da pressão arterial (PA) eda frequência respiratória, relaxamentomuscular e outros efeitos antagônicos aos da

    adrenalina. (AMABIS; MARTHO, 2002).A estimulação do hipotálamo posterior aumentaa PA e a frequência cardíaca, enquanto que aestimulação da área na porção anterior dohipotálamo acarreta efeitos opostos,determinando notável diminuição da frequênciacardíaca e da pressão arterial. Esses efeitos sãotransmitidos através dos centros de controlecardiovascular da porção inferior do troncocerebral, e daí passam a ser transmitidos atravésdo sistema nervoso autônomo. (GUYTON; HALL,

    2006).

    3.  O Sistema Digestório

    O sistema digestório é formado por um longotubo musculoso, ao qual estão associadosórgãos e glândulas que participam da digestão.Apresenta as seguintes regiões: boca, faringe,esôfago, estômago, intestino delgado, intestinogrosso e ânus. A parede do tubo digestivo, doesôfago ao intestino, é formada por quatrocamadas: mucosa, submucosa, muscular eadventícia. (CÉSAR; CEZAR, 2002).

    3.1. Boca

    A abertura por onde passa o alimento indo aotubo digestivo, é a boca. Nela, encontram-se osdentes e a língua, que preparam o alimento paraa digestão, por meio da mastigação. (AMABIS;MARTHO, 2002)

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    pedaços, misturando-os à saliva, o que iráfacilitar a futura ação das enzimas.A língua movimenta o alimento empurrando-oem direção a garganta, para que seja engolido.Na superfície da língua existem dezenas depapilas gustativas, cujas células sensoriaispercebem os quatro sabores primários: amargo,azedo ou ácido, salgado e doce. De suacombinação resultam centenas de saboresdistintos. A distribuição dos quatro tipos dereceptores gustativos, na superfície da língua,

    não é homogênea. (AMABIS; MARTHO, 2002).

    3.1.1.  Glândulas Salivares

    A presença de alimento na boca, assim comosua visão e cheiro, estimulam as glândulassalivares a secretar saliva, que contém a enzimaamilase salivar ou ptialina, além de sais e outrassubstâncias. A amilase salivar digere o amido eoutros polissacarídeos, reduzindo-os emmoléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares

    de glândulas salivares lançam sua secreção nacavidade bucal:

      Glândula parótida;  Glândula submandibular;  Glândula sublingual.

    Os sais da saliva neutralizam substâncias ácidase mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) alevemente ácido (6,7), ideal para a ação daptialina. O alimento, que se transforma em boloalimentar, é empurrado pela língua para o fundoda faringe, sendo encaminhado para o esôfago,impulsionado pelas ondas peristálticas, levandoentre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago.(GUYTON; HALL, 2006).Através do peristaltismo, você pode ficar decabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimentochegará ao intestino. Entra em ação ummecanismo para fechar a laringe, evitando que oalimento penetre nas vias respiratórias. Quando

    a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa,

    permite a passagem do alimento para o interiordo estômago. (AMABIS; MARTHO, 2002)

    3.2. 

    Faringe e Esôfago

    A faringe, situada no final da cavidade bucal, éum canal comum aos sistemas digestório erespiratório: por ela passam o alimento, que sedirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago,localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e

    atravessa o músculo diafragma, que separa otórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a10 segundos para percorrê-lo. (AMABIS;MARTHO, 2002)

    3.3. 

    Estômago e Suco Gástrico

    O estômago é uma bolsa de parede musculosa,localizada no lado esquerdo abaixo do abdome,logo abaixo das últimas costelas. É um órgãomuscular que liga o esôfago ao intestino

    delgado.Sua função principal é a digestão de alimentosprotéicos. Um músculo circular, que existe naparte inferior, permite ao estômago guardarquase um litro e meio de comida, possibilitandoque não se tenha que ingerir alimento de poucoem pouco tempo. Quando está vazio, tem aforma de uma letra "J" maiúscula, cujas duaspartes se unem por ângulos agudos. (GUYTON;HALL, 2006).O estômago produz o suco gástrico, um líquidoclaro, transparente, altamente ácido, quecontêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. Oácido clorídrico mantém o pH do interior doestômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve ocimento intercelular dos tecidos dos alimentos,auxiliando a fragmentação mecânica iniciadapela mastigação.A pepsina, enzima mais potente do sucogástrico, é secretada na forma de pepsinogênio.Como este é inativo, não digere as células que o

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    pepsinogênio, ao ser lançado na luz doestômago, transforma-se em pepsina, enzimaque catalisa a digestão de proteínas. Aocatalisar a hidrólise de proteínas, promove orompimento das ligações peptídicas que unemos aminoácidos. Como nem todas as ligaçõespeptídicas são acessíveis à pepsina, muitaspermanece intacto. Portanto, o resultado dotrabalho dessa enzima são oligopeptídeos eaminoácidos livres. (AMABIS; MARTHO, 2002).A renina, enzima que age sobre a caseína, uma

    das proteínas do leite, é produzida pela mucosagástrica durante os primeiros meses de vida. Seupapel é o de flocular a caseína, facilitando a açãode outras enzimas proteolíticasA mucosa gástrica é recoberta por uma camadade muco, que a protege da agressão do sucogástrico, bastante corrosivo. Apesar de estaremprotegidas por essa densa camada de muco, ascélulas da mucosa estomacal são continuamentelesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Porisso, a mucosa está sempre sendo regenerada.

    Estima-se que nossa superfície estomacal sejatotalmente reconstituída a cada três dias.Eventualmente ocorre desequilíbrio entre oataque e a proteção, o que resulta eminflamação difusa da mucosa (gastrite) oumesmo no aparecimento de feridas dolorosasque sangram (úlceras gástricas).A mucosa gástrica produz também o fatorintrínseco, necessário à absorção da vitaminaB12.O bolo alimentar pode permanecer no estômagopor até quatro horas ou mais e, ao se misturarao suco gástrico, auxiliado pelas contrações damusculatura estomacal, transforma-se em umamassa cremosa acidificada e semilíquida, oquimo.Passando por um esfíncter muscular, o piloro, oquimo vai sendo, aos poucos, liberado nointestino delgado, onde ocorre a maior parte dadigestão. (GUYTON; HALL, 2006).

    3.4. Intestino Delgado 

    O intestino delgado é um tubo com pouco maisde 6 m de comprimento por 4 cm de diâmetro epode ser dividido em três regiões:

      Duodeno, com cerca de 25 cm;  Jejuno, tem cerca de 5m;  Íleo, com 1,5cm.

    A porção superior ou duodeno tem a forma deferradura e compreende o piloro, esfíncter

    muscular da parte inferior do estômago pelaqual este esvazia seu conteúdo no intestino.A digestão do quimo ocorrepredominantemente no duodeno e nasprimeiras porções do jejuno. No duodeno atuatambém o suco pancreático, produzido pelopâncreas, que contêm diversas enzimasdigestivas. Outra secreção que atua no duodenoé a bile, produzida no fígado e armazenada navesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5.Os sais biliares têm ação detergente,

    emulsificando ou emulsionando as gorduras.(GUYTON; HALL, 2006).O suco pancreático, produzido pelo pâncreas,contém água, enzimas e grandes quantidades debicarbonato de sódio. O pH do suco pancreáticooscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva éresponsável pela hidrólise da maioria dasmoléculas de alimento, como carboidratos,proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.A amilase pancreática fragmenta o amido emmoléculas de maltose. A lipase pancreáticahidrolisa as moléculas de um tipo de gordura, ostriacilgliceróis, originando glicerol e álcool.O suco pancreático contém ainda otripsinogênio e o quimiotripsinogênio, formasinativas em que são secretadas as enzimasproteolíticas tripsina e quimotripsina. Sendoproduzidas na forma inativa, as proteases nãodigerem suas células secretoras. Na luz doduodeno, o tripsinogênio entra em contato coma enteroquinase, enzima secretada pelas células

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    da mucosa intestinal, convertendo-se me

    tripsina, que por sua vez contribui para aconversão do precursor inativoquimiotripsinogênio em quimotripsina, enzimaativa.A tripsina e a quimiotripsina hidrolisampolipeptídios, transformando-os emoligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e aquimiotripsina rompem ligações peptídicasespecíficas ao longo das cadeias de aminoácidos.A mucosa do intestino delgado secreta o sucoentérico, solução rica em enzimas e de pH

    aproximadamente neutro.Uma dessas enzimas é a enteroquinase. Outrasenzimas são as dissacaridades, que hidrolisamdissacarídeos em monossacarídeos (sacarase,lactase, maltase). No suco entérico há enzimasque dão sequência à hidrólise das proteínas: osoligopeptídeos sofrem ação das peptidases,resultando em aminoácidos.No intestino, as contrações rítmicas e osmovimentos peristálticos das paredesmusculares, movimentam o quimo, ao mesmo

    tempo em que este é atacado pela bile, enzimase outras secreções, sendo transformado emquilo.A absorção dos nutrientes ocorre através demecanismos ativos ou passivos, nas regiões do

     jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa,dessas regiões, apresenta, além de inúmerosdobramentos maiores, milhões de pequenasdobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades,um traçado que aumenta a superfície deabsorção intestinal. As membranas das própriascélulas do epitélio intestinal apresentam, porsua vez, dobrinhas microscópicas denominadasmicrovilosidades. O intestino delgado tambémabsorve a água ingerida, os íons e as vitaminas.(GUYTON; HALL, 2006).Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneosdo intestino passam ao fígado para seremdistribuídos pelo resto do organismo. Osprodutos da digestão de gorduras chegam aosangue sem passar pelo fígado, como ocorre

    com outros nutrientes. Nas células da mucosa,

    essas substâncias são reagrupadas emtriacilgliceróis (triglicerídeos), transferidos paraos vasos linfáticos e, em seguida, para os vasossanguíneos, onde alcançam as célulasgordurosas (adipócitos), sendo, então,armazenados.

    3.5. Intestino Grosso

    É o local de absorção de água, tanto a ingeridaquanto a das secreções digestivas. Uma pessoa

    bebe cerca de 1,5L de líquidos por dia, que seune a 8 ou 9L de água das secreções. Glândulasda mucosa do intestino grosso secretam muco,que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito eeliminação pelo ânus.Mede cerca de 1,5m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso,cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Asaída do reto chama-se ânus e é fechada por ummúsculo que o rodeia, o esfíncter anal.Numerosas bactérias vivem em mutualismo no

    intestino grosso. Seu trabalho consiste emdissolver os restos alimentícios não assimiláveis,reforçar o movimento intestinal e proteger oorganismo contra bactérias estranhas, geradorasde enfermidades.As fibras vegetais, principalmente a celulose,não são digeridas nem absorvidas, contribuindocom porcentagem significativa da massa fecal.Como retêm água, sua presença torna as fezesmacias e fáceis de serem eliminadas. O intestinogrosso não possui vilosidades nem secreta sucosdigestivos, normalmente só absorve água, emquantidade bastante consideráveis. Como ointestino grosso absorve muita água, o conteúdointestinal se condensa até formar detritosinúteis, que são evacuados.

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    4.  Glândulas Anexas

    4.1. Pâncreas

    O pâncreas é uma glândula mista, de mais oumenos 15 cm de comprimento e de formatotriangular, localizada transversalmente sobre aparede posterior do abdome, na alça formadapelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas éformado por uma cabeça que se encaixa noquadro duodenal, de um corpo e de uma caudaafilada. A secreção externa dele é dirigida para o

    duodeno pelos canais de Wirsung e de Santorini.O canal de Wirsung desemboca ao lado do canalcolédoco na ampola de Vater. O pâncreascomporta dois órgãos estreitamente imbricados:pâncreas exócrino e o endócrino. (GUYTON;HALL, 2006).O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas,em estruturas reunidas denominadas ácinos. Osácinos pancreáticos estão ligados através definos condutos, por onde sua secreção é levadaaté um condutor maior, que desemboca no

    duodeno, durante a digestão.O pâncreas endócrino secreta os hormôniosinsulina e glucagon, já trabalhados no sistemaendócrino.

    4.1.1.  Fígado

    É o maior órgão interno, e um dos maisimportantes. É a mais volumosa de todas asvísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto,e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem corarroxeada, superfície lisa e recoberta por umacápsula própria. Está situado no quadrantesuperior direito da cavidade abdominal.O tecido hepático é constituído por formaçõesdiminutas que recebem o nome de lobos,compostos por colunas de células hepáticas ouhepatócitos, rodeadas por canais diminutos, oscanalículos, pelos quais passa a bile, secretadapelos hepatócitos. Estes canais se unem paraformar o ducto hepático que, junto com o ducto

    procedente da vesícula biliar, forma o ducto

    comum da bile, que descarrega seu conteúdo noduodeno.As células hepáticas ajudam o sangue a assimilaras substâncias nutritivas e a excretar osmateriais residuais e as toxinas, bem comoesteróides, estrógenos e outros hormônios.O fígado armazena glicogênio, ferro, cobre evitaminas. Produz carboidratos a partir delipídios ou de proteínas, e lipídios a partir decarboidratos ou de proteínas. Sintetiza tambémo colesterol e purifica muitos fármacos e muitas

    outras substâncias. O termo hepatite é usadopara definir qualquer inflamação no fígado,como a cirrose. (AMABIS; MARTHO, 2002)

      São funções do fígado

      Secretar a bile, líquido que atua noemulsionamento das gorduras ingeridas,facilitando, assim, a ação da lipase;

      Remover moléculas de glicose nosangue, reunindo-as quimicamente para

    formar glicogênio, que é armazenado;nos momentos de necessidade, oglicogênio é reconvertido em moléculasde glicose, que são relançadas nacirculação;

      Armazenar ferro e certas vitaminas emsuas células;

      Metabolizar lipídeos;  Sintetizar diversas proteínas presentes

    no sangue, de fatores imunológicos e decoagulação e de substânciastransportadoras de oxigênio e gorduras;

      Degradar álcool e outras substânciastóxicas, auxiliando na desintoxicação doorganismo;

      Destruir hemácias (glóbulos vermelhos)velhas ou anormais, transformando suahemoglobina em bilirrubina, o pigmentocastanho-esverdeado presente na bile.

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    4.2. Controle da Atividade Digestiva

    A presença de alimento na boca, a simples visão,pensamento ou o cheiro do alimento, estimulama produção de saliva. (GUYTON; HALL, 2006).Enquanto o alimento ainda está na boca, osistema nervoso, por meio do nervo vago, enviaestímulos ao estômago, iniciando a liberação desuco gástrico. Quando o alimento chega aoestômago, este começa a secretar gastrina,hormônio produzido pela própria mucosagástrica e que estimula a produção do suco

    gástrico. Aproximadamente 30% da produção dosuco gástrico é mediada pelo sistema nervoso,enquanto os 70% restantes dependem doestímulo da gastrina.Com a passagem do alimento para o duodeno, amucosa duodenal secreta outro hormônio, asecretina, que estimula o pâncreas a produzirsuco pancreático e liberar bicarbonato. Aomesmo tempo, a mucosa duodenal produzcolecistocinina (ou CCK), que é estimuladaprincipalmente pela presença de gorduras no

    quimo e provoca a secreção do suco pancreáticoe contração da vesícula biliar, que lança a bile noduodeno.Em resposta ainda ao quimo rico em gordura, oduodeno secreta enterogastrona, que inibe osmovimentos de esvaziamento do estômago, aprodução de gastrina e, indiretamente, de sucogástrico. (GUYTON; HALL, 2006).

    4.3. Controle da Gordura Corporal

    Quando o valor calórico dos alimentos ingeridosem um determinado tempo supera o total daenergia consumida no mesmo período, osalimentos excedentes são convertidos emgorduras corporais. Essa conversão acontecemais facilmente quando ingerimos gorduras doque quando ingerimos proteínas oucarboidratos. (GUYTON; HALL, 2006).Enquanto houver glicose disponível, ela seráusada, e o metabolismo das gorduras será

    interrompido. O estoque de glicose é

    representado pelo glicogênio, armazenado nofígado e nos músculos. Em um adulto em jejum,o estoque de glicogênio esgota-se dentro de 12às 24h. A seguir, são consumidas as reservas degordura e, se necessário, as de proteína,posteriormente. As células podem usar até 50%de suas proteínas como fonte de energia, antesque ocorra morte celular.

    5. 

    Sistema Endócrino

    Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjuntode órgãos que apresentam como atividadecaracterística a produção de secreçõesdenominadas hormônios, que são lançados nacorrente sanguínea e irão atuar em outra partedo organismo, controlando ou auxiliando ocontrole de sua função. Os órgãos que têm suafunção controlada e/ou regulada peloshormônios são denominados órgãos-alvo.(GUYTON; HALL, 2006).Os hormônios influenciam praticamente todas

    as funções dos demais sistemas corporais.Frequentemente o sistema endócrino interagecom o sistema nervoso, formando mecanismosreguladores bastante precisos. O sistemanervoso pode fornecer ao endócrino ainformação sobre o meio externo, ao passo queo sistema endócrino regula a resposta internado organismo a esta informação. Dessa forma, osistema endócrino, juntamente com o sistemanervoso, atuam na coordenação e regulaçãodas funções corporais.

    5.1. 

    Alguns dos principais órgãosprodutores de hormônios

    Alguns dos principais órgãos produtores dehormônios no homem são a hipófise, ohipotálamo, a tireóide, as paratireóides, assupra-renais, o pâncreas e as gônadas.

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    5.1.1.  Hipófise ou pituitária

    Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidadedo osso esfenóide chamada tela túrcica. Nosseres humanos tem o tamanho aproximado deum grão de ervilha e possui duas partes: o loboanterior, ou adeno hipófise e o lobo posterior,ou neuro hipófise.Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pelahipófise são denominados trópicos porqueatuam sobre outras glândulas endócrinas,

    comandando a secreção de outros hormônios.São eles:

      Tireotrópicos:  atuam sobre a glândulaendócrina tireóide.

      Adrenocorticotrópicos:  atuam sobre ocórtex da glândula endócrina adrenal.

      Gonadotrópicos:  atuam sobre asgônadas masculinas e femininas.

      Somatotrófico:  atua no crescimento,promovendo o alongamento dos ossos e

    estimulando a síntese de proteínas e odesenvolvimento da massa muscular.Também aumenta a utilização degorduras e inibe a captação de glicoseplasmática pelas células, aumentando aconcentração de glicose no sangue(inibe a produção de insulina pelopâncreas, predispondo ao diabetes).

    5.1.2.  Hipotálamo

    Localizado no cérebro diretamente acima dahipófise, é conhecido por exercer controle sobreela por meios de conexões neurais e substânciassemelhantes a hormônios chamados fatoresdesencadeadores, o meio pelo qual o sistemanervoso controla o comportamento sexual viasistema endócrino.O hipotálamo estimula a glândula hipófise aliberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH),que atuam sobre as gônadas, estimulando a

    liberação de hormônios gonadais na corrente

    sanguínea. Na mulher a glândula-alvo dohormônio gonadotrófico é o ovário; no homem,são os testículos. Os hormônios gonadais sãodetectados pela pituitária e pelo hipotálamo,inibindo a liberação de mais hormônio pituitário,por feedback. (GUYTON; HALL, 2006).Como a hipófise secreta hormônios quecontrolam outras glândulas e está subordinada,por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizerque o sistema endócrino é subordinado aonervoso e que o hipotálamo é o mediador entre

    esses dois sistemas.O hipotálamo também produz outros fatores deliberação que atuam sobre a adenohipófise,estimulando ou inibindo suas secreções. Produztambém os hormônios ocitocina e ADH(antidiurético), armazenados e secretados pelaneurohipófise.

    5.2. Tireóide

    Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre

    as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus doishormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4),aumentam a velocidade dos processos deoxidação e de liberação de energia nas célulasdo corpo, elevando a taxa metabólica e ageração de calor. Estimulam ainda a produçãode RNA e a síntese de proteínas, estandorelacionados ao crescimento, maturação edesenvolvimento.A calcitonina, outro hormônio secretado pelatireóide, participa do controle da concentraçãosanguínea de cálcio, inibindo a remoção docálcio dos ossos e a saída dele para o plasmasanguíneo, estimulando sua incorporação pelosossos.

    5.2.1.  Paratireóides

    São pequenas glândulas, geralmente em númerode quatro, localizadas na região posterior datireóide. Secretam o paratormônio, que

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    estimula a remoção de cálcio da matriz óssea,

    que passa para o plasma sanguíneo, a absorçãode cálcio dos alimentos pelo intestino e areabsorção de cálcio pelos túbulos renais,aumentando a concentração de cálcio nosangue. Neste contexto, o cálcio é importantena contração muscular, na coagulação sanguíneae na excitabilidade das células nervosas.

    5.2.2. 

    Adrenais ou supra-renais

    São duas glândulas localizadas sobre os rins,

    divididas em duas partes independentes  – medula e córtex - secretoras de hormôniosdiferentes, comportando-se como duasglândulas. O córtex secreta três tipos dehormônios: os glicocorticóides, osmineralocorticóides e os androgênicos.

    5.2.3.  Pâncreas

    Também faz parte do sistema endócrino. É umaglândula mista ou anfícrina, apresenta

    determinadas regiões endócrinas edeterminadas regiões exócrinas (da porçãosecretora partem dutos que lançam as secreçõespara o interior da cavidade intestinal) ao mesmotempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são aporção endócrina, onde estão as células quesecretam os dois hormônios: insulina eglucagon, que atuam no metabolismo da glicose.

      Principais hormônios humanos

     Adenohipófise ou lobo anterior dahipófise

    Adrenocorticotrófico (ACTH):  Estimula o córtexadrenal.Tireotrófico (TSH) ou tireotrofina:  Estimula atireóide a secretar seus principais hormônios.Sua produção é estimulada pelo hormônioliberador de tireotrofina (TRH), secretado pelohipotálamo.

    Somatotrófico (STH) ou Hormônio do

    Crescimento (GH):  Atua no crescimento,promovendo o alongamento dos ossos eestimulando a síntese de proteínas e odesenvolvimento da massa muscular. Tambémaumenta a utilização de gorduras e inibe acaptação de glicose plasmática pelas células,aumentando a concentração de glicose nosangue (inibe a produção de insulina,predispondo ao diabetes).Gonadotróficos:  sua produção é estimuladapelo hormônio liberador de gonadotrofinas -

    GnRH - secretado pelo hipotálamo. Podem ser:Folículo estimulante (FSH): Na mulher, estimulao desenvolvimento e a maturação dos folículosovarianos. No homem, estimula aespermatogênese.Luteinizante (LH):  Na mulher estimula aovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo.No homem, estimula a produção detestosterona pelas células intersticiais dostestículos.Prolactina ou hormônio lactogênico: Estimula a

    produção de leite pelas glândulas mamárias. Suaprodução acentua-se no final da gestação,aumenta após o parto e persiste enquanto duraro estímulo da sucção.Neurohipófise ou lobo posterior da hipófise: não produz hormônios; libera na circulação doishormônios sintetizados pelo hipotálamo.Antidiurético (ADH) ou vasopressina:  Regula ovolume de urina, aumentando a permeabilidadedos túbulos renais à água e, consequentemente,sua reabsorção. Sua produção é estimulada peloaumento da pressão osmótica do sangue e porhemorragias intensas. O etanol inibe suasecreção, tendo ação diurética.Ocitocina:  Na mulher, estimula a contração damusculatura uterina durante o parto e a ejeçãodo leite. No homem, provoca relaxamento dosvasos e dos corpos eréteis do pênis,aumentando a irrigação sanguínea.Hormônio melanotrófico ou melanocortinas(MSH) ou intermedinas:  Estimulam a

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    pigmentação da pele (aceleram a síntese natural

    de melanina) e a síntese de hormôniosesteróides pelas glândulas adrenal e gonadal.Ainda interferem na regulação da temperaturacorporal, no crescimento fetal, secreção deprolactina, proteção do miocárdio em caso deisquemia, redução dos estoques de gorduracorporal.

    5.2.4. 

    Tireóide

    Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3):  Regula o

    desenvolvimento e o metabolismo geral.Calcitonina: Regula a taxa de cálcio no sangue,inibindo sua remoção dos ossos, o que diminui ataxa plasmática de cálcio.

    5.2.4.1. 

    Paratireóides

    Paratormônio:  Regula a taxa de cálcio,estimulando a remoção de cálcio da matrizóssea (o qual passa para o plasma sanguíneo), aabsorção de cálcio dos alimentos pelo intestino

    e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais,aumentando a concentração de cálcio noplasma.

    5.3. Pâncreas

    Insulina (Ilhotas de Langerhans - células betas): Aumenta a captação de glicose pelas células e,ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidosgraxos e estimula sua deposição no tecidoadiposo. No fígado, estimula a captação daglicose plasmática e sua conversão emglicogênio. Portanto, provoca a diminuição daconcentração de glicose no sangue.Glucagon (Ilhotas de Langerhans - células alfa: Ativa a enzima fosforilase, que fraciona asmoléculas de glicogênio do fígado em moléculasde glicose, que passam para o sangue, elevandoa glicemia (taxa de glicose sanguínea).

    5.4. Adrenais ou Suprarrenais

    Córtex - Glicocorticóides (principal: Cortisol): Estimulam a conversão de proteínas e degorduras em glicose, ao mesmo tempo em quediminuem a captação de glicose pelas células,aumentando, assim, a utilização de gorduras.Essas ações elevam a concentração de glicose nosangue, a taxa metabólica e a geração de calor.Os  glicocorticóides também diminuem amigração de glóbulos brancos para os locaisinflamados, determinando menor liberação de

    substâncias capazes de dilatar as arteríolas daregião; consequentemente há diminuição dareação inflamatória.Mineralocorticóides (aldosterona):  Aumentama reabsorção, nos túbulos renais, de água e deíons sódio e cloreto, aumentando a pressãoarterial.Andrógenos:  Desenvolvimento e manutençãodos caracteres sexuais secundários masculinos.Adrenalina:  Promove taquicardia (batimentocardíaco acelerado), aumento da pressão

    arterial e das frequências cardíaca e respiratória,aumento da secreção do suor, da glicosesanguínea, da atividade mental e constrição dosvasos sanguíneos da pele.

    5.5. Testículos

    Testosterona (andrógeno):  Promove odesenvolvimento e o crescimento dos testículos,além do desenvolvimento dos caracteres sexuaissecundários masculinos, aumento da libido(desejo sexual), aumento da massa muscular eda agressividade.

    5.6. Ovários

    Estrógenos:  Promove o desenvolvimento doscaracteres sexuais femininos e da parede uterina(endométrio); estimula o crescimento e acalcificação óssea, inibindo a remoção desse íondo osso e protegendo contra a osteoporose;

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    protege contra a aterosclerose (deposição de

    placas de gorduras nas artérias).Progesterona:  Modificações orgânicas dagravidez, como preparação do útero paraaceitação do óvulo fertilizado e das mamas paraa lactação. Inibe as contrações uterinas,impedindo a expulsão do feto emdesenvolvimento.

    6. 

    Sistema Excretor

    O sistema excretor é formado por um conjunto

    de órgãos que filtram o sangue, produzem eexcretam a urina - o principal líquido deexcreção do organismo. É constituído por umpar de rins, um par de ureteres, pela bexigaurinária e pela uretra. (CÉSAR; CEZAR, 2002).Os rins situam-se na parte dorsal do abdome,logo abaixo do diafragma, um de cada lado dacoluna vertebral, nessa posição estão protegidospelas últimas costelas e também por umacamada de gordura. Têm a forma de um grão defeijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa,

    que protege o córtex - mais externo, e a medula- mais interna. (GUYTON; HALL, 2006).Cada rim é formado de tecido conjuntivo, quesustenta e dá forma ao órgão, e por milhares oumilhões de unidades filtradoras, os néfrons,localizados na região renal.O néfron é uma longa estrutura tubularmicroscópica que possui, em uma dasextremidades, uma expansão em forma de taça,denominada cápsula de Bowman, que seconecta com o túbulo contorcido proximal, quecontinua pela alça de Henle e pelo túbulocontorcido distal; este desemboca em um tubocoletor. São responsáveis pela filtração dosangue e remoção das excreções.O sangue chega ao rim através da artéria renal,que se ramifica muito no interior do órgão,originando grande número de arteríolasaferentes, onde cada uma ramifica-se no interiorda cápsula de Bowman do néfron, formando um

    enovelado de capilares denominado glomérulo

    de Malpighi. (GUYTON; HALL, 2006).O sangue arterial é conduzido sob alta pressãonos capilares do glomérulo. Essa pressão, quenormalmente é de 70 a 80 mmHg, temintensidade suficiente para que parte do plasmapasse para a cápsula de Bowman, processodenominado filtração. Essas substânciasextravasadas para a cápsula de Bowmanconstituem o filtrado glomerular, que ésemelhante, em composição química, ao plasmasanguíneo, com a diferença de que não possui

    proteínas, incapazes de atravessar os capilaresglomerulares.O filtrado glomerular passa em seguida para otúbulo contorcido proximal, cuja parede éformada por células adaptadas ao transporteativo. Nesse túbulo, ocorre reabsorção ativa desódio. A saída desses íons provoca a remoção decloro, fazendo com que a concentração dolíquido dentro desse tubo fique menor(hipotônico) do que do plasma dos capilares queo envolvem. Com isso, quando o líquido

    percorre o ramo descendente da alça de Henle,há passagem de água por osmose do líquidotubular (hipotônico) para os capilaressanguíneos (hipertônicos)  –  ao que chamamosreabsorção. O ramo descendente percorreregiões do rim com gradientes crescentes deconcentração. Consequentemente, ele perdeainda mais água para os tecidos, de forma que,na curvatura da alça de Henle, a concentraçãodo líquido tubular é alta.Esse líquido muito concentrado passa então apercorrer o ramo ascendente da alça de Henle,que é formado por células impermeáveis à águae que estão adaptadas ao transporte ativo desais. Nessa região, ocorre remoção ativa desódio, ficando o líquido tubular hipotônico. Aopassar pelo túbulo contorcido distal, que épermeável à água, ocorre reabsorção porosmose para os capilares sanguíneos. Ao sair donéfron, a urina entra nos dutos coletores, ondeocorre a reabsorção final de água.

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    Dessa forma, estima-se que em 24h são filtrados

    cerca de 180 litros de fluido do plasma; porémsão formados apenas 1 a 2 litros de urina pordia, o que significa que aproximadamente 99%do filtrado glomerular é reabsorvido. (AMABIS;MARTHO, 2002)Além desses processos gerais descritos, ocorre,ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa deaminoácidos e glicose. Desse modo, no final dotúbulo distal, essas substâncias já não são maisencontradas.Os capilares que reabsorvem as substâncias

    úteis dos túbulos renais se reúnem para formarum vaso único, a veia renal, que leva o sanguepara fora do rim, em direção ao coração.A regulação da função renal relaciona-sebasicamente com a regulação da quantidade delíquidos do corpo. Havendo necessidade de reterágua no interior do corpo, a urina fica maisconcentrada, em função da maior reabsorção deágua; havendo excesso de água no corpo, aurina fica menos concentrada, em função damenor reabsorção de água.

    O principal agente regulador do equilíbriohídrico no corpo humano é o hormônio ADH(antidiurético), produzido no hipotálamo earmazenado na hipófise. A concentração doplasma sanguíneo é detectada por receptoresosmóticos localizados no hipotálamo. Havendoaumento na concentração do plasma (poucaágua), esses osmorreguladores estimulam aprodução de ADH. Esse hormônio passa para osangue, indo atuar sobre os túbulos distais esobre os túbulos coletores do néfron, tornandoas células desses tubos mais permeáveis à água.Dessa forma, ocorre maior reabsorção de água ea urina fica mais concentrada. Quando aconcentração do plasma é baixa (muita água),há inibição da produção do ADH e,consequentemente, menor absorção de águanos túbulos distais e coletores, possibilitando aexcreção do excesso de água, o que torna aurina mais diluída.

    Certas substâncias, como é o caso do álcool,

    inibem a secreção de ADH, aumentando aprodução de urina.Além do ADH, há outro hormônio participantedo equilíbrio hidro-iônico do organismo: aaldosterona, produzida nas glândulas supra-renais. Ela aumenta a reabsorção ativa de sódionos túbulos renais, possibilitando maiorretenção de água no organismo. A produção dealdosterona é regulada da seguinte maneira:quando a concentração de sódio dentro dotúbulo renal diminui, o rim produz uma proteína

    chamada renina, que age sobre uma proteínaproduzida no fígado e encontrada no sanguedenominada angiotensinogênio (inativo),convertendo-a em angiotensina (ativa). Essasubstância estimula as glândulas supra-renais aproduzirem a aldosterona. (GUYTON; HALL,2006).Hormônio Antidiurético (ADH): Principal agentefisiológico regulador do equilíbrio hídrico,produzido no hipotálamo e armazenado nahipófise.

    Aldosterona:  produzida nas glândulas supra-renais, aumenta a absorção ativa de sódio e asecreção ativa de potássio nos túbulos distal ecoletor.

    6.1. A Eliminação de Urina

    Ureter:  Os néfrons desembocam em dutoscoletores, que se unem para formar canais cadavez mais grossos. A fusão dos dutos origina umcanal único, denominado ureter, que deixa o rimem direção à bexiga urinária.Bexiga urinária:  A bexiga urinária é uma bolsade parede elástica, dotada de musculatura lisa,cuja função é acumular a urina produzida nosrins. Quando cheia, a bexiga pode conter maisde ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminadaperiodicamente através da uretra.Uretra: A uretra é um tubo que parte da bexigae termina, na mulher, na região vulvar e, nohomem, na extremidade do pênis. Sua

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    comunicação com a bexiga mantém-se fechada

    por anéis musculares - chamados esfíncteres.Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e amusculatura da parede da bexiga contrai-se,urinamos.

    7.  Sistema Nervoso

    O sistema nervoso, juntamente com o sistemaendócrino, capacitam o organismo a perceber asvariações do meio interno e externo, a difundiras modificações que essas variações produzem e

    a executar as respostas adequadas para que sejamantido o equilíbrio interno do corpo, ahomeostase. São os sistemas envolvidos nacoordenação e regulação das funções corporais.(BEAR; CONNORS, 2002)No sistema nervoso diferenciam-se duaslinhagens celulares: os neurônios e as células daglia (ou da neuróglia).Os neurônios são as células responsáveis pelarecepção e transmissão dos estímulos do meio,possibilitando ao organismo a execução de

    respostas adequadas para a manutenção dahomeostase. Para exercerem tais funções,contam com duas propriedades fundamentais:a irritabilidade, também chamada deexcitabilidade ou responsividade, e acondutibilidade. (BEAR; CONNORS, 2002)Irritabilidade é a capacidade que permite a umacélula responder a estímulos, sejam elesinternos ou externos. Portanto, não é umaresposta, mas a propriedade que torna a célulaapta a responder. Essa propriedade é inerenteaos vários tipos celulares do organismo. Noentanto, as respostas emitidas pelos tiposcelulares distintos também diferem umas dasoutras. A resposta emitida pelos neurôniosassemelha-se a uma corrente elétricatransmitida ao longo de um fio condutor: umavez excitados pelos estímulos, os neurôniostransmitem essa onda de excitação - impulsonervoso - por toda a sua extensão em grandevelocidade e em um curto espaço de tempo.

    Esse fenômeno deve-se à propriedade de

    condutibilidade. (GUYTON; HALL, 2006).O impulso nervoso: A membrana plasmática doneurônio transporta alguns íons ativamente, dolíquido extracelular para o interior da fibra, eoutros, do interior, de volta ao líquidoextracelular. Assim funciona a bomba de sódio epotássio, que bombeia ativamente o sódio parafora, enquanto o potássio é bombeadoativamente para dentro. Porém essebombeamento não é equitativo: para cada trêsíons sódio bombeados para o líquido

    extracelular, apenas dois íons potássio sãobombeados para o líquido intracelular.Sinapses: é um tipo de junção especializada emque um terminal axonal faz contato com outroneurônio ou tipo celular. As sinapses podem serelétricas ou químicas (maioria).

    7.1. Neurotransmissores

    A maioria dos neurotransmissores situa-se emtrês categorias: aminoácidos, aminas e

    peptídeos.Os neurotransmissores aminoácidos e aminassão pequenas moléculas orgânicas com pelomenos um átomo de nitrogênio, armazenadas eliberadas em vesículas sinápticas. (BEAR;CONNORS, 2002)Diferentes neurônios no SNC liberam tambémdiferentes neurotransmissores. A transmissãosináptica rápida na maioria das sinapses do SNCé mediada pelos neurotransmissoresaminoácidos glutamato (GLU), gama-aminobutírico (GABA) e glicina (GLI). A aminaacetilcolina medeia à transmissão sinápticarápida em todas as junções neuromusculares.(BEAR; CONNORS, 2002)As formas mais lentas de transmissão sinápticano SNC e na periferia são mediadas porneurotransmissores das três categorias. Omediador químico adrenalina, além de servircomo neurotransmissor no encéfalo, também é

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    O SNP  é formado por nervos encarregados de

    fazer as ligações entre o sistema nervoso centrale o corpo. NERVO é a reunião de várias fibrasnervosas, que podem ser formadas de axôniosou de dendritos. (GUYTON; HALL, 2006).As fibras nervosas, formadas pelosprolongamentos dos neurônios (dendritos ouaxônios) e seus envoltórios, organizam-se emfeixes. Cada feixe forma um nervo e é envolvidopor uma bainha conjuntiva denominadaperineuro. O nervo também é envolvido poruma bainha de tecido conjuntivo chamada

    epineuro. Em nosso corpo existe um númeromuito grande de nervos. Seu conjunto forma arede nervosa. Os nervos que levam informaçõesda periferia do corpo para o SNC são:

      Nervos sensoriais:  nervos aferentes ounervos sensitivos, que são formados porprolongamentos de neurônios sensoriais(centrípetos).

      Nervos mistos: formados por axônios deneurônios sensoriais e por neurônios

    motores.

    Quando partem do encéfalo, os nervos sãochamados de cranianos. Quando partem damedula espinhal são raquidianos. Os 31 pares denervos raquidianos  que saem da medularelacionam-se com os músculos esqueléticos. Oconjunto de nervos cranianos e raquidianosforma o SNP, que pode ser:SNP Voluntário ou Somático, que tem a funçãode reagir a estímulos provenientes do ambienteexterno.SNP Autônomo ou Visceral, como o próprionome diz, funciona independentemente denossa vontade e tem por função regular oambiente interno do corpo, controlando aatividade dos sistemas digestório,cardiovascular, excretor e endócrino. O sistemanervoso autônomo divide-se em SN Simpático eSN Parassimpático. De modo geral, esses doissistemas têm funções contrárias, ou seja, são

    antagônicas. Um corrige os excessos do outro.

    Por exemplo, se o sistema simpático acelerademasiadamente as batidas do coração, osistema parassimpático entra em ação,diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistemasimpático acelera o trabalho do estômago e dosintestinos, o parassimpático entra em ação paradiminuir as contrações desses órgãos. (BEAR;CONNORS, 2002)

     A acetilcolina e a noradrenalina têm acapacidade de excitar alguns órgãos e inibir

    outros, de maneira antagônica. Em geral,quando os centros simpáticos cerebrais setornam excitados, estimulam, simultaneamente,quase todos os nervos simpáticos, preparando ocorpo para a atividade.

    Além do mecanismo da descarga em massa dosistema simpático, algumas condiçõesfisiológicas podem estimular partes localizadasdesse sistema. Duas das condições são asseguintes:

    Reflexos calóricos:  o calor aplicado à peledetermina um reflexo que passa através damedula espinhal e volta a ela, dilatando os vasossanguíneos cutâneos. Também o aquecimentodo sangue que passa através do centro decontrole térmico do hipotálamo aumenta o graude vasodilatação superficial, sem alterar osvasos profundos.Exercícios:  durante o exercício físico, ometabolismo aumentado nos músculos tem umefeito local de dilatação dos vasos sanguíneosmusculares; porém, ao mesmo tempo, o sistemasimpático tem efeito vasoconstritor para amaioria das outras regiões do corpo. Avasodilatação muscular permite que o sangueflua facilmente através dos músculos, enquantoa vasoconstrição diminui o fluxo sanguíneo emtodas as regiões do corpo, exceto no coração eno cérebro. (GUYTON; HALL, 2006).

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    8.  Sistema Reprodutor

    Chamamos de sistema reprodutor o grupo deórgãos necessários ou acessórios aos processosde reprodução. As unidades básicas dareprodução sexual são as células germinaismasculinas e femininas.

    8.1. Sistema Reprodutor Masculino

    O sistema reprodutor masculino é formado por:

     Testículos ou gônadas;  Vias espermáticas: epidídimo, canaldeferente, uretra;

      Pênis;  Escroto;  Glândulas anexas: próstata, vesículas

    seminais, glândulas bulbouretrais.

    8.2. Puberdade

    Os testículos do menino permanecem inativos

    até que são estimulados entre 10 e 14 anospelos hormônios gonadotróficos da glândulahipófise ou pituitária.O hipotálamo libera Fatores Liberadores dosHormônios Gonadotróficos que fazem a hipófiseliberar:Hormônio folículo estimulante (FSH): estimula aespermatogênese pelas células dos túbulosseminíferos.Hormônio luteinizante (LH): estimula a produçãode testosterona pelas células intersticiais dostestículos à características sexuais secundárias,elevação do desejo sexual.

    8.2.1.  Testosterona

    Depois que um feto começa a se desenvolver noútero materno, seus testículos começam asecretar testosterona, quando tem poucassemanas de vida apenas. Essa testosterona,então, auxilia o feto a desenvolver órgãos

    sexuais masculinos e características secundárias

    masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis,da bolsa escrotal, da próstata, das vesículasseminais, dos ductos deferentes e dos outrosórgãos sexuais masculinos. Além disso, atestosterona faz com que os testículos desçamda cavidade abdominal para a bolsa escrotal, sea produção de testosterona pelo feto éinsuficiente, os testículos não conseguemdescer; permanecem na cavidade abdominal.Imediatamente após o nascimento da criança, aperda de conexão com a placenta remove esse

    feito estimulador, de modo que os testículosdeixam de secretar testosterona.Em consequência, as características sexuaisinterrompem seu desenvolvimento desde onascimento até a puberdade. Na puberdade, oreaparecimento da secreção de testosteronainduz os órgãos sexuais masculinos a retomar ocrescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e opênis crescem, então, aproximadamente mais10 vezes.Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a

    testosterona exerce outros efeitos gerais portodo o organismo para dar ao homem adultosuas características distintivas. Faz com que ospêlos cresçam na face, ao longo da linha médiado abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém,a calvície nos homens que tenham predisposiçãohereditária para ela. Estimula o crescimento dalaringe, de maneira que o homem, após apuberdade fica com a voz mais grave. Estimulaum aumento na deposição de proteína nosmúsculos, pele, ossos e em outras partes docorpo, de maneira que o adolescente do sexomasculino se torna geralmente maior e maismusculoso do que a mulher, nessa fase. Algumasvezes, a testosterona também promove umasecreção anormal das glândulas sebáceas dapele, fazendo com que se desenvolva a acnepós-puberdade na face. (GUYTON; HALL, 2006).Na ausência de testosterona, as característicassexuais secundárias não se desenvolvem e o

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    indivíduo mantém um aspecto sexualmente

    infantil.

    8.3. 

    Sistema Reprodutor Feminino

    O sistema reprodutor feminino está localizadono interior da cavidade pélvica. A pelve constituium marco ósseo forte que realiza uma funçãoprotetora. E é constituído por:

      Dois ovários;  Duas tubas uterinas, as trompas de

    Falópio;  Um útero;  Uma vagina;  Uma vulva.

    A pituitária (hipófise) anterior das meninas,como a dos meninos, não secreta praticamentenenhum hormônio gonadotrópico até a idade de10 a 14 anos. Também nessa época, começa asecretar dois hormônios gonadotrópicos. Noinicio, secreta principalmente o hormônio

    folículo estimulante (FSH), que inicia a vidasexual na menina em crescimento; mais tarde,secreta o hormônio luteinizante (LH), que auxiliano controle do ciclo menstrual.FSH: causa a proliferação das células folicularesovarianas e estimula a secreção de estrógeno,levando as cavidades foliculares adesenvolverem-se e a crescer.LH: aumenta ainda mais a secreção das células

    foliculares, estimulando a ovulação.

    8.3.1.  Hormônios Sexuais Femininos

    Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e aprogesterona, são responsáveis pelodesenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclomenstrual.

      Estrogênio

    O estrogênio induz as células de muitos locais doorganismo, a proliferar, isto é, a aumentar emnúmero. Provoca o aumento da vagina e odesenvolvimento dos lábios que a circundam,faz o púbis se cobrir de pelos, os quadris sealargarem e o estreito pélvico assumir a formaovóide, em vez de afunilada como no homem.Provoca o desenvolvimento das mamas e aproliferação dos seus elementos glandulares, e,finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-

    se, na mulher, em áreas como os quadris ecoxas, dando-lhes o arredondamento típico dosexo.Todas as características que distinguem amulher do homem são devido ao estrogênio e arazão básica para o desenvolvimento dessascaracterísticas é o estímulo à proliferação doselementos celulares em certas regiões do corpo.Também estimula o crescimento de todos osossos logo após a puberdade, mas promoverápida calcificação óssea, fazendo com que as

    partes dos ossos que crescem se "extingam"dentro de poucos anos, de forma que ocrescimento, então, para. A mulher, nessa fase,cresce mais rapidamente que o homem, maspara após os primeiros anos da puberdade. Já ohomem tem um crescimento menos rápido,porém mais prolongado, de modo que eleassume uma estatura maior que a da mulher, e,nesse ponto, também se diferenciam os doissexos. O estrogênio tem, outrossim, efeitosmuito importantes no revestimento interno doútero, o endométrio, no ciclo menstrual.(GUYTON; HALL, 2006).

      Progesterona

    A progesterona tem pouco a ver com odesenvolvimento dos caracteres sexuaisfemininos. Está principalmente relacionada coma preparação do útero para a aceitação doembrião e à preparação das mamas para a

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    secreção láctea. Em geral, a progesterona

    aumenta o grau da atividade secretória dasglândulas mamárias e, também, das células querevestem a parede uterina, acentuando oespessamento do endométrio e fazendo comque ele seja intensamente invadido por vasossanguíneos; determina, ainda, o surgimento denumerosas glândulas produtoras de glicogênio.Finalmente, a progesterona inibe as contraçõesdo útero e impede a expulsão do embrião quese está implantando ou do feto emdesenvolvimento.

    9.  Sistema Respiratório

    O sistema respiratório humano é constituído porum par de pulmões e por vários órgãos queconduzem o ar para dentro e para fora dascavidades pulmonares. Esses órgãos são asfossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, atraquéia, os brônquios, os bronquíolos e osalvéolos, os três últimos localizados nospulmões.

    9.1. 

    Ventilação pulmonar

    A inspiração, que promove a entrada de ar nospulmões, dá-se pela contração da musculaturado diafragma e dos músculos intercostais. Odiafragma abaixa e as costelas elevam-se,promovendo o aumento da caixa torácica, comconsequente redução da pressão interna (emrelação à externa), forçando o ar a entrar nospulmões.

    A expiração, que promove a saída de ar dospulmões, dá-se pelo relaxamento damusculatura do diafragma e dos músculosintercostais. O diafragma eleva-se e as costelasabaixam o que diminui o volume da caixatorácica, com consequente aumento da pressãointerna, forçando o ar a sair dos pulmões.(AMABIS; MARTHO, 2002)

    9.2. Transporte de gases respiratórios

    O transporte de gás oxigênio está a cargo dahemoglobina, proteína presente nas hemácias.Cada molécula de hemoglobina combina-se com4 moléculas de gás oxigênio, formando aoxihemoglobina. Nos alvéolos pulmonares o gásoxigênio do ar difunde-se para os capilaressanguíneos e penetra nas hemácias, onde secombina com a hemoglobina, enquanto o gáscarbônico (CO2) é liberado para o ar, processochamado hematose.

    Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gásoxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. Amaior parte do gás carbônico (cerca de 70%)liberado pelas células no líquido tissular penetranas hemácias e reage com a água, formando oácido carbônico, que logo se dissocia e dáorigem a íons H+ e bicarbonato, difundindo-separa o plasma sanguíneo, onde ajudam a mantero grau de acidez do sangue. Cerca de 23% do gáscarbônico liberado pelos tecidos associam-se à

    própria hemoglobina, formando acarboemoglobina. O restante dissolve-se noplasma. (GUYTON; HALL, 2006).

    9.3. Controle da respiração

    Em relativo repouso, a frequência respiratória éda ordem de 14 a 20 movimentos por minuto. Arespiração é controlada automaticamente porum centro nervoso localizado no bulbo. Dessecentro partem os nervos responsáveis pelacontração dos músculos respiratórios (diafragmae músculos intercostais). Os sinais nervosos sãotransmitidos desse centro através da colunaespinhal para os músculos da respiração. O maisimportante músculo da respiração, o diafragma,recebe os sinais respiratórios através de umnervo especial, o nervo frênico, que deixa amedula espinhal na metade superior do pescoçoe dirige-se para baixo, através do tórax até odiafragma. Os sinais para os músculos

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    expiratórios, especialmente os músculos

    abdominais, são transmitidos para a porçãobaixa da medula espinhal, para os nervosespinhais que inervam os músculos. Impulsosiniciados pela estimulação psíquica ou sensorialdo córtex cerebral podem afetar a respiração.Em condições normais, o centro respiratório(CR) produz, a cada 5 segundos, um impulsonervoso que estimula a contração damusculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar. (GUYTON; HALL, 2006). O CR écapaz de aumentar e de diminuir tanto a

    frequência como a amplitude dos movimentosrespiratórios, pois possui quimiorreceptoresque são bastante sensíveis ao pH do plasma.Essa capacidade permite que os tecidosrecebam a quantidade de oxigênio quenecessitam, além de remover adequadamente ogás carbônico. Quando o sangue torna-se maisácido devido ao aumento do gás carbônico, ocentro respiratório induz a aceleração dosmovimentos respiratórios. Dessa forma, tanto afrequência quanto a amplitude da respiração

    tornam-se aumentadas devido à excitação doCR. Em situação contrária, com a depressão doCR, ocorre diminuição da frequência e amplituderespiratória.

    9.4. A respiração é ainda o principalmecanismo de controle do pH dosangue.

    A ansiedade e os estados ansiosos promovemliberação de adrenalina que, frequentementelevam também à hiperventilação, algumas vezesde tal intensidade que o indivíduo torna seuslíquidos orgânicos alcalóticos (básicos),eliminando grande quantidade de dióxido decarbono, precipitando, assim, contrações dosmúsculos de todo o corpo. Se a concentração degás carbônico cair a valores muito baixos, outrasconsequências extremamente danosas podemocorrer como o desenvolvimento de um quadrode alcalose que pode levar a uma irritabilidade

    do sistema nervoso, resultando, algumas vezes,

    em tetania (contrações musculares involuntáriaspor todo o corpo) ou mesmo convulsõesepilépticas. Existem algumas ocasiões em que aconcentração de oxigênio nos alvéolos cai avalores muito baixos. Isso ocorre especialmentequando se sobe a lugares muito altos, onde aconcentração de oxigênio na atmosfera é muitobaixa ou quando uma pessoa contrai pneumoniaou alguma outra doença que reduza o oxigênionos alvéolos. Sob tais condições,quimiorreceptores localizados nas artérias

    carótida e aorta são estimulados e enviam sinaispelos nervos vago e glossofaríngeo, estimulandoos centros respiratórios no sentido de aumentara ventilação pulmonar.

    9.5. 

    Capacidade e os volumes respiratórios

    O sistema respiratório humano comporta umvolume total de aproximadamente 5 litros de ar –  a capacidade pulmonar total. Desse volume,apenas meio litro é renovado em cada

    respiração tranquila, de repouso. Esse volumerenovado é o volume corrente.Se no final de uma inspiração forçada,executarmos uma expiração forçada,conseguiremos retirar dos pulmões umaquantidade de aproximadamente 4 litros de ar,o que corresponde à capacidade vital, e é dentrode seus limites que a respiração pode acontecer.(GUYTON; HALL, 2006). Mesmo no final de umaexpiração forçada, resta nas vias aéreas cerca de1 litro de ar, o volume residual. Os atletascostumam utilizar o chamado “segundo fôlego”.

    No final de cada expiração, contraem osmúsculos intercostais internos, que abaixam ascostelas e eliminam mais ar dos pulmões,aumentando a renovação.

    Bons estudos!

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    FISIOLOGIA GERAL 

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    1)  Quando ingerimos um alimento, entraem ação um mecanismo para fechar a

    laringe, evitando que o alimentopenetre nas vias respiratórias e assim,você pode até ficar de cabeça para baixoe mesmo assim o alimento chegará aointestino. Que nome se dá esseprocesso?

    a)  Reabsorção;b)

     

    Rejeição;c)

     

    Peristaltismo;d)  Peritônio.

    2)  Chamamos de sistema reprodutor ogrupo de órgãos necessários ouacessórios aos processos de reprodução.Em relação à puberdade masculina,marque a alternativa INCORRETA:

    a)  Os testículos do menino permaneceminativos até que são estimulados entre10 e 14 anos pelos hormônios

    gonadotróficos da glândula hipófise ou

    pituitária;b)  O  Hormônio folículo estimulante (FSH):estimula a espermatogênese pelascélulas dos túbulos seminíferos.

    c) 

    O hipotálamo libera Fatores Liberadoresdos Hormônios Gonadotróficos  quefazem a hipófise liberar: Glucagon,Calcitonina e Gonadotrofina Coriônica.

    d) 

    O Hormônio luteinizante (LH): estimula aprodução de testosterona pelas célulasintersticiais dos testículos à

    características sexuais secundárias,elevação do desejo sexual.

    3)  Assinale a alternativa que corresponde àredução e aumento dos batimentoscardíacos.

    a)  Bradicardia e taquicardia;b)  Taquicardia e bradicardia;c)  Taquipnéia e bradipnéia;d)

     

    Bradipneia e taquipnéia.

    4) 

    De acordo com o texto, em repouso, afrequência respiratória varia de:

    a)  10 a 15b)  12 a 17c)

     

    14 a 20d)

     

    16 a 22

    5)  O hipotálamo estimula a glândulahipófise a liberar que tipos dehormônios?

    a) 

    ACTH e TSH;b)  STH, LH e GH;c)  FSH e LH;d)  ADH e FSH.

    6)  O bolo alimentar pode permanecer noestômago por até quatro horas ou maise, ao se misturar ao suco gástrico,

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    auxiliado pelas contrações da

    musculatura estomacal, transforma-seem uma massa cremosa acidificada esemilíquida, que chamamos de:

    a) 

    Quimo;b)  Bile;c)  Casca;d)  Piloro.

    7) 

    A Fisiologia é a ciência que estuda:

    a) 

    Os seres vivos e os seres não vivos.b)  Como o nosso corpo funciona.c)  Apenas mamíferosd)  O cérebro das aves.

    8) 

    Que parte do Sistema Nervoso querecebe, analisa e integra informações eé o local onde ocorre a tomada dedecisões e o envio de ordens?

    a) 

    Sistema Nervoso Periférico

    b) 

    Sistema Nervoso Autônomo;c) 

    Sistema Nervoso Central;d)  Sistema Nervoso Voluntário.

    9)  A ansiedade e os estados ansiosospromovem liberação de adrenalina que,frequentemente provoca:

    a)  Bradipnéia;b)  Sonolência;c)  Cefaléia;d)  Hiperventilação.

    10) 

    O Sistema Nervoso Autônomo Simpáticoe Parassimpático têm funções:

    a)  Idênticas;b)  Contrárias;c)  Semelhantes;d)

     

    Iguais.

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    REFERÊNCIAS

    1-  AMABIS, JM; MARTHO, GR.Fundamentos da Biologia Moderna.Volume único. São Paulo, Ed.Moderna. 2002

    2-  BEAR, M.F., CONNORS, B.W. &PARADISO, M.A. Neurociências  – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto Alegre 2ª ed, Artmed Editora,2002.

    3-  CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo,Ed Saraiva, 2002.

    4-  GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado deFisiologia Médica.  11ª ed. Rio deJaneiro, Elsevier Ed., 2006.

    5-  JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J.Histologia Básica. 8ª Edição. Rio deJaneiro, Editora Guanabara Koogan.

    1995.

    6-  LOPES, S. Bio 1. São Paulo, Ed. Saraiva,2002.

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